Enciclopédia de I Coríntios 1:1-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 1: 1

Versão Versículo
ARA Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes,
ARC PAULO (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes,
TB Paulo, chamado para ser apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, e Sóstenes, nosso irmão,
BGB Παῦλος κλητὸς ἀπόστολος ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃ διὰ θελήματος θεοῦ καὶ Σωσθένης ὁ ἀδελφὸς
BKJ Paulo, chamado para ser um apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e Sóstenes, nosso irmão,
LTT Paulo (chamado- ordenado para ser um apóstolo de Jesus Cristo, mediante a vontade de Deus) e Sóstenes (o nosso irmão),
BJ2 Paulo chamado a ser apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, e Sóstenes, o irmão,
VULG Paulus vocatus Apostolus Jesu Christi per voluntatem Dei, et Sosthenes frater,

1co 1: 2

Versão Versículo
ARA à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
ARC À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
TB à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor tanto deles como nosso:
BGB τῇ ἐκκλησίᾳ τοῦ θεοῦ, ⸂ἡγιασμένοις ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ, τῇ οὔσῃ ἐν Κορίνθῳ,⸃ κλητοῖς ἁγίοις, σὺν πᾶσιν τοῖς ἐπικαλουμένοις τὸ ὄνομα τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ ἐν παντὶ τόπῳ ⸀αὐτῶν καὶ ἡμῶν·
BKJ à igreja de Deus que está em Corinto, para os que são santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de Jesus Cristo nosso Senhor, tanto deles como nosso:
LTT À assembleia de Deus, aquela estando em Corinto; àqueles (já) tendo sido santificados em Cristo Jesus, os convidados- ordenados para serem santos, juntamente- com todos aqueles que, em todo o lugar, estão invocando o nome do nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor tanto deles como nosso:
BJ2 à Igreja de Deus,[a] que está em Corinto, àqueles que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos, com todos os que em qualquer lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.[b]
VULG ecclesiæ Dei, quæ est Corinthi, sanctificatis in Christo Jesu, vocatis sanctis, cum omnibus qui invocant nomen Domini nostri Jesu Christi, in omni loco ipsorum et nostro.

1co 1: 3

Versão Versículo
ARA graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
ARC Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
TB graça a vós e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
BGB χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς ἡμῶν καὶ κυρίου Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ Graça seja convosco, e paz, de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
LTT Graça e paz a vós outros, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
BJ2 Graça e paz a vós da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo!
VULG Gratia vobis, et pax a Deo Patre nostro, et Domino Jesu Christo.

1co 1: 4

Versão Versículo
ARA Sempre dou graças a [meu] Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus;
ARC Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
TB Sempre dou graças a Deus por vós, por causa da graça de Deus, que vos foi dada em Cristo Jesus;
BGB Εὐχαριστῶ τῷ θεῷ ⸀μου πάντοτε περὶ ὑμῶν ἐπὶ τῇ χάριτι τοῦ θεοῦ τῇ δοθείσῃ ὑμῖν ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ,
BKJ Eu sempre dou graças ao meu Deus por vós, pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo;
LTT Sempre expresso toda a gratidão ao meu Deus a vosso respeito, quanto à graça de Deus havendo-vos sido dada em Jesus Cristo #.
BJ2 Dou incessantemente graças a Deus a vosso respeito, em vista da graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus.
VULG Gratias ago Deo meo semper pro vobis in gratia Dei, quæ data est vobis in Christo Jesu :

1co 1: 5

Versão Versículo
ARA porque, em tudo, fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento;
ARC Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.
TB porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em toda a ciência;
BGB ὅτι ἐν παντὶ ἐπλουτίσθητε ἐν αὐτῷ, ἐν παντὶ λόγῳ καὶ πάσῃ γνώσει,
BKJ pois em todas as coisas fostes enriquecidos por ele, em toda a palavra e em todo o conhecimento.
LTT Porque em tudo fostes enriquecidos dentro dEle: em toda a palavra e em todo o conhecimento
BJ2 Pois fostes nele cumulados de todas as riquezas, todas as da palavra e todas as do conhecimento.
VULG quod in omnibus divites facti estis in illo, in omni verbo, et in omni scientia.

1co 1: 6

Versão Versículo
ARA assim como o testemunho de Cristo tem sido confirmado em vós,
ARC (Como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós).
TB assim como foi confirmado em vós o testemunho de Cristo,
BGB καθὼς τὸ μαρτύριον τοῦ Χριστοῦ ἐβεβαιώθη ἐν ὑμῖν,
BKJ Assim como o testemunho de Cristo foi confirmado em vós.
LTT (Assim como o testemunho de ① o Cristo foi mesmo confirmado em vós),
BJ2 Na verdade, o testemunho de Cristo tornou-se firme em vós,[c]
VULG Sicut testimonium Christi confirmatum est in vobis :

1co 1: 7

Versão Versículo
ARA de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo,
ARC De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
TB de maneira que não vos falta nenhum dom, aguardando vós a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo;
BGB ὥστε ὑμᾶς μὴ ὑστερεῖσθαι ἐν μηδενὶ χαρίσματι, ἀπεκδεχομένους τὴν ἀποκάλυψιν τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ·
BKJ De maneira que nenhum dom vos falta, esperando pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
LTT De maneira a vós outros não ficardes atrás em algum dom 1122, aplicadamente- esperando vós o aparecimento ① de o nosso Senhor Jesus Cristo,
BJ2 a tal ponto que nenhum dom vos falte, a vós que esperais a Revelação[d] de nosso Senhor Jesus Cristo.
VULG ita ut nihil vobis desit in ulla gratia, exspectantibus revelationem Domini nostri Jesu Christi,

1co 1: 8

Versão Versículo
ARA o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
ARC O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
TB o qual também vos confirmará até o fim, para serdes inculpáveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
BGB ὃς καὶ βεβαιώσει ὑμᾶς ἕως τέλους ἀνεγκλήτους ἐν τῇ ἡμέρᾳ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
LTT O Qual também vos confirmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia do nosso Senhor Jesus Cristo.
BJ2 É ele também que vos fortalecerá até o fim, para que sejais irrepreensíveis[e] no Dia[f] de nosso Senhor Jesus Cristo.
VULG qui et confirmabit vos usque in finem sine crimine, in die adventus Domini nostri Jesu Christi.

1co 1: 9

Versão Versículo
ARA Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
ARC Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
TB Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
BGB πιστὸς ὁ θεὸς δι’ οὗ ἐκλήθητε εἰς κοινωνίαν τοῦ υἱοῦ αὐτοῦ Ἰησοῦ Χριστοῦ τοῦ κυρίου ἡμῶν.
BKJ Deus é fiel, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
LTT Fiel é Deus, pelo Qual fostes chamados para dentro da comunhão de o Seu Filho Jesus Cristo, o nosso Senhor.
BJ2 É fiel[g] o Deus que vos chamou à comunhão[h] com o seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
VULG Fidelis Deus : per quem vocati estis in societatem filii ejus Jesu Christi Domini nostri.

1co 1: 10

Versão Versículo
ARA Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer.
ARC Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.
TB Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos digais a mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; mas que sejais inteiramente unidos no mesmo pensar e no mesmo parecer.
BGB Παρακαλῶ δὲ ὑμᾶς, ἀδελφοί, διὰ τοῦ ὀνόματος τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ ἵνα τὸ αὐτὸ λέγητε πάντες, καὶ μὴ ᾖ ἐν ὑμῖν σχίσματα, ἦτε δὲ κατηρτισμένοι ἐν τῷ αὐτῷ νοῒ καὶ ἐν τῇ αὐτῇ γνώμῃ.
BKJ Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja divisões entre vós; antes, sejais perfeitamente unidos, em uma mesma mente e em um mesmo julgamento.
LTT Rogo-vos, porém, ó irmãos, (solenemente) por- meio- de o nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que a mesma coisa faleis todos vós, e que não haja entre vós divisões 1123; mas sejais completamente tendo sido unidos no mesmo pensamento e no mesmo julgar.
BJ2 Eu vos exorto, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo: guardai a concórdia uns com os outros, de sorte que não haja divisões entre vós; sede estreitamente unidos no mesmo espírito e no mesmo modo de pensar.
VULG Obsecro autem vos fratres per nomen Domini nostri Jesu Christi : ut idipsum dicatis omnes, et non sint in vobis schismata : sitis autem perfecti in eodem sensu, et in eadem sententia.

1co 1: 11

Versão Versículo
ARA Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós.
ARC Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós.
TB Pois acerca de vós, irmãos meus, se me tem significado, pelos da casa de Cloe, que há contendas entre vós.
BGB ἐδηλώθη γάρ μοι περὶ ὑμῶν, ἀδελφοί μου, ὑπὸ τῶν Χλόης ὅτι ἔριδες ἐν ὑμῖν εἰσιν.
BKJ Pois me tem sido declarado a respeito de vós, irmãos meus, pelos que são da casa de Cloé, que há contendas entre vós.
LTT Porque me foi comunicado a vosso respeito (ó irmãos meus), pelos da família de Cloé, que contendas entre vós há.
BJ2 Com efeito, meus irmãos, pessoas da casa de Cloé[i] me informaram que existem rixas entre vós.
VULG Significatum est enim mihi de vobis fratres mei ab iis, qui sunt Chloës, quia contentiones sunt inter vos.

1co 1: 12

Versão Versículo
ARA Refiro-me ao fato de cada um de vós dizer: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
ARC Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolos, e eu de Cefas, e eu de Cristo.
TB Ora, o que quero dizer é que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, eu, de Apolo, eu, de Cefas, e eu, de Cristo.
BGB λέγω δὲ τοῦτο ὅτι ἕκαστος ὑμῶν λέγει· Ἐγὼ μέν εἰμι Παύλου, Ἐγὼ δὲ Ἀπολλῶ, Ἐγὼ δὲ Κηφᾶ, Ἐγὼ δὲ Χριστοῦ.
BKJ Agora digo isso, a cada um de vós que diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.
LTT E quero- dizer isto: que cada um de vós diz: "Eu, em verdade, sou de Paulo", e "Eu sou de Apolo," e "Eu sou de Cefas" ①, e "Eu sou de o Cristo."
BJ2 Explico-me: cada um de vós diz: "Eu sou de Paulo!", ou "Eu sou de Apolo!", ou "Eu sou de Cefas!"[j] ou "Eu sou de Cristo!"[l]
VULG Hoc autem dico, quod unusquisque vestrum dicit : Ego quidem sum Pauli : ego autem Apollo : ego vero Cephæ : ego autem Christi.

1co 1: 13

Versão Versículo
ARA Acaso, Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós ou fostes, porventura, batizados em nome de Paulo?
ARC Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
TB Está dividido o Cristo? Porventura, Paulo foi crucificado por amor de vós ou fostes batizados no nome de Paulo?
BGB μεμέρισται ὁ Χριστός; μὴ Παῦλος ἐσταυρώθη ὑπὲρ ὑμῶν, ἢ εἰς τὸ ὄνομα Παύλου ἐβαπτίσθητε;
BKJ Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
LTT Tem sido dividido o Cristo? Foi Paulo crucificado para- benefício- e- em- lugar- de vós, ou para dentro de o nome de Paulo fostes vós submersos?
BJ2 Cristo estaria dividido? Paulo teria sido crucificado em vosso favor? Ou fostes batizados em nome de Paulo?
VULG Divisus est Christus ? numquid Paulus crucifixus est pro vobis ? aut in nomine Pauli baptizati estis ?

1co 1: 14

Versão Versículo
ARA Dou graças [a Deus] porque a nenhum de vós batizei, exceto Crispo e Gaio;
ARC Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio.
TB Dou graças que a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio;
BGB ⸀εὐχαριστῶ ὅτι οὐδένα ὑμῶν ἐβάπτισα εἰ μὴ Κρίσπον καὶ Γάϊον,
BKJ Eu agradeço a Deus pois não batizei nenhum de vós, senão a Crispo e a Gaio;
LTT Expresso eu toda a gratidão a Deus 1124 porque a nenhum de vós submergi (exceto a Crispo e a Gaio),
BJ2 Dou graças a Deus por não ter batizado ninguém de vós a não ser Crispo e Caio.
VULG Gratias ago Deo, quod neminem vestrum baptizavi, nisi Crispum et Caium :

1co 1: 15

Versão Versículo
ARA para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
ARC Para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
TB para que ninguém diga que fostes batizados no meu nome.
BGB ἵνα μή τις εἴπῃ ὅτι εἰς τὸ ἐμὸν ὄνομα ⸀ἐβαπτίσθητε·
BKJ para que ninguém diga que em meu próprio nome fostes batizados.
LTT A fim de que ninguém diga que, para dentro de o meu próprio nome, eu vos tenha submergido.
BJ2 Assim ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome.
VULG ne quis dicat quod in nomine meo baptizati estis.

1co 1: 16

Versão Versículo
ARA Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro.
ARC E batizei também a família de Estéfanas; além destes, não sei se batizei algum outro.
TB Batizei também a família de Estéfanas; além desses, não sei se batizei algum outro.
BGB ἐβάπτισα δὲ καὶ τὸν Στεφανᾶ οἶκον· λοιπὸν οὐκ οἶδα εἴ τινα ἄλλον ἐβάπτισα.
BKJ E eu batizei também a família de Estéfanas; além destes, não sei se eu batizei algum outro.
LTT E submergi também a família de Estéfanas; quanto ao restante de vós ①, não tenho sabido se algum outro homem submergi.
BJ2 É verdade,[m] batizei também a família de Estéfanas; quanto ao mais, não me recordo de ter batizado algum outro de vós.
VULG Baptizavi autem et Stephanæ domum : ceterum nescio si quem alium baptizaverim.

1co 1: 17

Versão Versículo
ARA Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo.
ARC Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
TB Pois não me enviou Cristo a batizar, mas a pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para que não seja feita vã a cruz de Cristo.
BGB οὐ γὰρ ἀπέστειλέν με Χριστὸς βαπτίζειν ἀλλὰ εὐαγγελίζεσθαι, οὐκ ἐν σοφίᾳ λόγου, ἵνα μὴ κενωθῇ ὁ σταυρὸς τοῦ Χριστοῦ.
BKJ Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavras, para que não se faça vã a cruz de Cristo.
LTT Porque não enviou- me (- como- apóstolo) o Cristo ① (principalmente) para submergir, mas para pregar- as- boas- novas (o evangelho); não em sabedoria de palavras, a fim de que não seja tornada de nenhum efeito a cruz de o Cristo.
BJ2 Pois não foi para batizar que Cristo me enviou, mas para anunciar o Evangelho, sem recorrer à sabedoria[n] da linguagem, a fim de que não se torne inútil[o] a cruz de Cristo.
VULG Non enim misit me Christus baptizare, sed evangelizare : non in sapientia verbi, ut non evacuetur crux Christi.

1co 1: 18

Versão Versículo
ARA Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
ARC Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
TB Pois a palavra da cruz é uma estultícia para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
BGB Ὁ λόγος γὰρ ὁ τοῦ σταυροῦ τοῖς μὲν ἀπολλυμένοις μωρία ἐστίν, τοῖς δὲ σῳζομένοις ἡμῖν δύναμις θεοῦ ἐστιν.
BKJ Porque a pregação da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
LTT Porque a pregação da cruz loucura é para aqueles que, em verdade, estão perecendo; para nós, porém, aqueles (que estamos) sendo conservados- salvos 1125, o poder de Deus ela é.
BJ2 Com efeito, a linguagem da cruz é loucura[p] para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus.
VULG Verbum enim crucis pereuntibus quidem stultitia est : iis autem qui salvi fiunt, id est nobis, Dei virtus est.

1co 1: 19

Versão Versículo
ARA Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos instruídos.
ARC Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
TB Assim está escrito:
BGB γέγραπται γάρ· Ἀπολῶ τὴν σοφίαν τῶν σοφῶν, καὶ τὴν σύνεσιν τῶν συνετῶν ἀθετήσω.
BKJ Porque está escrito: Eu destruirei a sabedoria dos sábios e reduzirei a nada o entendimento do prudente.
LTT Porque tem sido escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e o entendimento dos entendidos aniquilarei." Is 29:14
BJ2 Pois está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes.[q]
VULG Scriptum est enim : Perdam sapientiam sapientium, et prudentiam prudentium reprobabo.

1co 1: 20

Versão Versículo
ARA Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?
ARC Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
TB Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde, o questionador deste mundo? Não mostrou Deus que a sabedoria do mundo é estulta?
BGB ποῦ σοφός; ποῦ γραμματεύς; ποῦ συζητητὴς τοῦ αἰῶνος τούτου; οὐχὶ ἐμώρανεν ὁ θεὸς τὴν σοφίαν τοῦ ⸀κόσμου;
BKJ Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste mundo? Não tem Deus feito insensata a sabedoria deste mundo?
LTT Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o questionador com- natureza- de ① este século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria com- natureza- de ① este mundo?
BJ2 Onde está o sábio? Onde está o homem culto? Onde está o argumentador deste século? Deus não tornou louca a sabedoria[r] deste século?
VULG Ubi sapiens ? ubi scriba ? ubi conquisitor hujus sæculi ? Nonne stultam fecit Deus sapientiam hujus mundi ?

1co 1: 21

Versão Versículo
ARA Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação.
ARC Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
TB Porquanto uma vez que, na sabedoria de Deus, o mundo pela sua sabedoria não o conheceu, aprouve a Deus, pela estultícia da pregação, salvar os que creem.
BGB ἐπειδὴ γὰρ ἐν τῇ σοφίᾳ τοῦ θεοῦ οὐκ ἔγνω ὁ κόσμος διὰ τῆς σοφίας τὸν θεόν, εὐδόκησεν ὁ θεὸς διὰ τῆς μωρίας τοῦ κηρύγματος σῶσαι τοὺς πιστεύοντας.
BKJ Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, agradou a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação.
LTT Porque, uma vez que, na sabedoria de Deus, não conheceu o mundo a Deus através da sabedoria (do mundo), agradou a Deus salvar, através da loucura da pregação, aqueles que estão crendo ①.
BJ2 Com efeito, visto que o mundo por meio da sabedoria não reconheceu a Deus na sabedoria de Deus,[s] aprouve a Deus pela loucura da pregação salvar aqueles que crêem.
VULG Nam quia in Dei sapientia non cognovit mundus per sapientiam Deum : placuit Deo per stultitiam prædicationis salvos facere credentes.

1co 1: 22

Versão Versículo
ARA Porque tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria;
ARC Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
TB Visto que tanto os judeus pedem milagres como os gregos buscam sabedoria;
BGB ἐπειδὴ καὶ Ἰουδαῖοι ⸀σημεῖα αἰτοῦσιν καὶ Ἕλληνες σοφίαν ζητοῦσιν·
BKJ Porque os judeus requerem um sinal, e os gregos buscam a sabedoria;
LTT Porque ① tanto os judeus um sinal pedem, como os gregos sabedoria buscam,
BJ2 Os judeus pedem sinais, e os gregos andam em busca de sabedoria;[t]
VULG Quoniam et Judæi signa petunt, et Græci sapientiam quærunt :

1co 1: 23

Versão Versículo
ARA mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios;
ARC Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
TB nós pregamos a Cristo crucificado, que é para os judeus, na verdade, uma pedra de tropeço e, para os gentios, uma estultícia;
BGB ἡμεῖς δὲ κηρύσσομεν Χριστὸν ἐσταυρωμένον, Ἰουδαίοις μὲν σκάνδαλον ⸀ἔθνεσιν δὲ μωρίαν,
BKJ mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é pedra de tropeço para os judeus, e para os gregos loucura;
LTT Nós, porém, estamos pregando o Cristo tendo sido crucificado (o Qual, para os judeus, em verdade, é escândalo; e, para os gregos, é loucura),.
BJ2 nós, porém, anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo, para os gentios é loucura,
VULG nos autem prædicamus Christum crucifixum : Judæis quidem scandalum, gentibus autem stultitiam,

1co 1: 24

Versão Versículo
ARA mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
ARC Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
TB mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
BGB αὐτοῖς δὲ τοῖς κλητοῖς, Ἰουδαίοις τε καὶ Ἕλλησιν, Χριστὸν θεοῦ δύναμιν καὶ θεοῦ σοφίαν.
BKJ mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus, e a sabedoria de Deus.
LTT Para estes, porém, os que são os chamados- convidados, tanto judeus como gregos, lhes estamos pregando o Cristo, o Qual é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.
BJ2 mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.[u]
VULG ipsis autem vocatis Judæis, atque Græcis Christum Dei virtutem, et Dei sapientia :

1co 1: 25

Versão Versículo
ARA Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
ARC Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
TB Pois a estultícia de Deus é mais sábia que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte que os homens.
BGB ὅτι τὸ μωρὸν τοῦ θεοῦ σοφώτερον τῶν ἀνθρώπων ἐστίν, καὶ τὸ ἀσθενὲς τοῦ θεοῦ ἰσχυρότερον τῶν ⸀ἀνθρώπων.
BKJ Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
LTT Porque a loucura de Deus mais sábia do que os homens é, e a fraqueza de Deus mais forte do que os homens é.
BJ2 Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.[v]
VULG quia quod stultum est Dei, sapientius est hominibus : et quod infirmum est Dei, fortius est hominibus.

1co 1: 26

Versão Versículo
ARA Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;
ARC Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
TB Vede, irmãos, a vossa vocação; que não muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres são chamados;
BGB Βλέπετε γὰρ τὴν κλῆσιν ὑμῶν, ἀδελφοί, ὅτι οὐ πολλοὶ σοφοὶ κατὰ σάρκα, οὐ πολλοὶ δυνατοί, οὐ πολλοὶ εὐγενεῖς·
BKJ Porque vedes o vosso chamado, irmãos, que não são muitos os homens sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados;
LTT Porque vós vedes o vosso chamamento, ó irmãos: que não muitos (de vós) sois sábios segundo a carne, nem muitos sois poderosos, nem muitos sois de nobre nascimento ①;
BJ2 Vede, pois, quem sois, irmãos, vós que recebestes o chamado de Deus; não há entre vós muitos sábios segundo a carne,[x] nem muitos poderosos, nem muitos de família prestigiosa.
VULG Videte enim vocationem vestram, fratres, quia non multi sapientes secundum carnem, non multi potentes, non multi nobiles :

1co 1: 27

Versão Versículo
ARA pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;
ARC Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.
TB pelo contrário, as coisas insensatas do mundo escolheu Deus para envergonhar os sábios, e as coisas fracas do mundo escolheu Deus para envergonhar as fortes;
BGB ἀλλὰ τὰ μωρὰ τοῦ κόσμου ἐξελέξατο ὁ θεός, ἵνα ⸂καταισχύνῃ τοὺς σοφούς⸃, καὶ τὰ ἀσθενῆ τοῦ κόσμου ἐξελέξατο ὁ θεός, ἵνα καταισχύνῃ τὰ ἰσχυρά,
BKJ mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as coisas que são poderosas;
LTT Mas às coisas loucas deste mundo escolheu Deus, a fim de que Ele aos homens sábios envergonhe; e às coisas fracas deste mundo escolheu Deus, a fim de que Ele envergonhe as coisas fortes;
BJ2 Mas o que é loucura no mundo, Deus o escolheu para confundir os sábios; e, o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte;
VULG sed quæ stulta sunt mundi elegit Deus, ut confundat sapientes : et infirma mundi elegit Deus, ut confundat fortia :

1co 1: 28

Versão Versículo
ARA e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;
ARC E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
TB e as coisas ignóbeis do mundo e as desprezadas, escolheu Deus, sim, aquelas que não são, para reduzir a nada coisas que são;
BGB καὶ τὰ ἀγενῆ τοῦ κόσμου καὶ τὰ ἐξουθενημένα ἐξελέξατο ὁ θεός, ⸀τὰ μὴ ὄντα, ἵνα τὰ ὄντα καταργήσῃ,
BKJ e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as coisas que são desprezíveis, sim, as coisas que nada são, para aniquilar a nada as coisas que são;
LTT E às coisas de desprezível nascimento deste mundo, e àquelas tendo sido desprezadas, escolheu Deus, e às que não são, a fim de que Ele, às coisas que são, aniquile;
BJ2 e, o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é,
VULG et ignobilia mundi, et contemptibilia elegit Deus, et ea quæ non sunt, ut ea quæ sunt destrueret :

1co 1: 29

Versão Versículo
ARA a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
ARC Para que nenhuma carne se glorie perante Ele.
TB a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus.
BGB ὅπως μὴ καυχήσηται πᾶσα σὰρξ ἐνώπιον τοῦ θεοῦ.
BKJ para que nenhuma carne se glorie em sua presença.
LTT Para que nenhuma carne se vanglorie perante Ele.
BJ2 a fim de que nenhuma criatura se possa vangloriar diante de Deus.
VULG ut non glorietur omnis caro in conspectu ejus.

1co 1: 30

Versão Versículo
ARA Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,
ARC Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
TB Mas dele sois vós em Cristo Jesus, o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
BGB ἐξ αὐτοῦ δὲ ὑμεῖς ἐστε ἐν Χριστῷ Ἰησοῦ, ὃς ἐγενήθη ⸂σοφία ἡμῖν⸃ ἀπὸ θεοῦ, δικαιοσύνη τε καὶ ἁγιασμὸς καὶ ἀπολύτρωσις,
BKJ Mas vós sois dele em Cristo Jesus, o qual por parte de Deus nos foi feito sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
LTT Provenientes- de- dentro- dEle, porém, vós sois, em Cristo Jesus. O Qual, proveniente- de- junto- de Deus, para nós foi feito sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
BJ2 Ora, é por ele que vós sois[z] em Cristo Jesus, que se tornou para nós sabedoria proveniente de Deus,[a] justiça, santificação e redenção,[b]
VULG Ex ipso autem vos estis in Christo Jesu, qui factus est nobis sapientia a Deo, et justitia, et sanctificatio, et redemptio :

1co 1: 31

Versão Versículo
ARA para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
ARC Para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
TB para que, como está escrito: O que se gloria, glorie-se no Senhor.
BGB ἵνα καθὼς γέγραπται· Ὁ καυχώμενος ἐν κυρίῳ καυχάσθω.
BKJ para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
LTT A fim de que, como tem sido escrito: "Aquele que está se gloriando, em o Senhor se glorie." Jr 9:24
BJ2 a fim de que, como diz a Escritura, aquele que se gloria, se glorie no Senhor.
VULG ut quemadmodum scriptum est : Qui gloriatur, in Domino glorietur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:1

Lucas 6:13 E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos:
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
Atos 1:2 até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
Atos 1:25 para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
Atos 18:17 Então, todos agarraram Sóstenes, principal da sinagoga, e o feriram diante do tribunal; porém, a Gálio nada destas coisas o incomodava.
Atos 22:21 E disse-me: Vai, porque hei de enviar-te aos gentios de longe.
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 6:16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
I Coríntios 9:1 Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor?
I Coríntios 15:9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
II Coríntios 11:5 Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.
II Coríntios 12:12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
Gálatas 1:1 Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos),
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Gálatas 2:7 antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da circuncisão
Efésios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Colossenses 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
I Timóteo 2:7 Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
II Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:2

Gênesis 4:26 E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então, se começou a invocar o nome do Senhor.
Gênesis 12:8 E moveu-se dali para a montanha à banda do oriente de Betel e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
Gênesis 13:4 até ao lugar do altar que, dantes, ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor.
Salmos 45:11 Então, o rei se afeiçoará à tua formosura, pois ele é teu senhor; obedece-lhe.
João 17:17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
Atos 9:14 e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
Atos 9:21 Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 15:9 e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.
Atos 18:1 Depois disto, partiu Paulo de Atenas e chegou a Corinto.
Atos 18:8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
Atos 22:16 E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 3:22 isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
Romanos 10:12 Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
Romanos 14:8 Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 6:9 Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?
I Coríntios 8:6 todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
Gálatas 1:2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
I Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 4:7 Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.
II Tessalonicenses 1:1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo:
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
I Timóteo 3:15 mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade.
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
II Timóteo 2:22 Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Hebreus 10:10 Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
Hebreus 13:12 E, por isso, também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta.
I Pedro 1:15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver,
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Apocalipse 19:16 E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:3

Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
II Coríntios 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Efésios 1:2 a vós graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:4

João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 14:14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 14:26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
Atos 11:23 o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.
Atos 21:20 E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da lei.
Romanos 1:8 Primeiramente, dou graças ao meu Deus por Jesus Cristo, acerca de vós todos, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé.
Romanos 6:17 Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
I Coríntios 1:3 graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:5

Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Romanos 11:12 E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Romanos 15:14 Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
I Coríntios 8:11 E, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.
I Coríntios 12:8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
I Coríntios 12:10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
I Coríntios 13:2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
I Coríntios 13:8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
I Coríntios 14:5 E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.
I Coríntios 14:26 Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
II Coríntios 8:7 Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nessa graça.
II Coríntios 9:11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 2:7 para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça, pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Efésios 6:19 e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 2:3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Colossenses 3:10 e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
Colossenses 4:3 orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual estou também preso;
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:6

Marcos 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Atos 11:17 Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quando cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era, então, eu, para que pudesse resistir a Deus?
Atos 11:21 E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor.
Atos 18:5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado pela palavra, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Atos 20:21 testificando, tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Atos 22:18 E vi aquele que me dizia: Dá-te pressa e sai apressadamente de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho acerca de mim.
Atos 23:11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
II Coríntios 12:12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
Gálatas 3:5 Aquele, pois, que vos dá o Espírito e que opera maravilhas entre vós o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
I Timóteo 2:6 o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
Hebreus 2:3 como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
Apocalipse 1:2 o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Apocalipse 1:9 Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 6:9 E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.
Apocalipse 12:17 E o dragão irou-se contra a mulher e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:7

Gênesis 49:18 A tua salvação espero, ó Senhor!
Mateus 25:1 Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Lucas 12:36 E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe.
Lucas 17:30 Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar.
Romanos 8:19 Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
II Coríntios 12:13 Porque, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo.
Filipenses 3:20 Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Colossenses 3:4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória.
I Tessalonicenses 1:10 e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
I Timóteo 6:14 que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
Hebreus 10:36 Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.
Tiago 5:7 Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva temporã e serôdia.
I Pedro 1:13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
I Pedro 4:13 mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis.
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
II Pedro 3:12 aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Judas 1:21 conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:8

Salmos 37:17 Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o Senhor sustém os justos.
Salmos 37:28 Porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada.
Lucas 17:24 porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.
Romanos 14:4 Quem és tu que julgas o servo alheio? Para seu próprio senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 5:5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus.
II Coríntios 1:14 como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus.
II Coríntios 1:21 Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
Efésios 5:27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
Filipenses 1:10 Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Colossenses 1:22 no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis,
I Tessalonicenses 3:13 para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
II Pedro 3:14 Pelo que, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:9

Números 23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos;
Deuteronômio 32:4 Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
Salmos 89:33 Mas não retirarei totalmente dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade.
Salmos 100:5 Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração.
Isaías 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.
Isaías 25:1 Ó Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.
Isaías 49:7 Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu.
Lamentações de Jeremias 3:22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
João 15:4 Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 8:30 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
Romanos 11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 10:13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
I Coríntios 10:16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?
II Coríntios 1:18 Antes, como Deus é fiel, a nossa palavra para convosco não foi sim e não.
Gálatas 1:15 Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça,
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 3:6 a saber, que os gentios são coerdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho;
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 2:14 para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 3:3 Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará do maligno.
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Hebreus 10:23 retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
Hebreus 11:11 Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I João 4:13 Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito,
Apocalipse 19:11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:10

Salmos 133:1 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Jeremias 32:39 E lhes darei um mesmo coração, e um mesmo caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos, depois deles.
Mateus 9:16 Ninguém deita remendo de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura.
Marcos 2:21 Ninguém costura remendo de pano novo em veste velha; porque o mesmo remendo novo rompe o velho, e a rotura fica maior.
João 7:43 Assim, entre o povo havia dissensão por causa dele.
João 9:16 Então, alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.
João 10:19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa dessas palavras.
João 13:34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
João 17:23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim.
Atos 4:32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Romanos 12:1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
Romanos 12:16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
Romanos 15:5 Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus,
Romanos 15:30 E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus,
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
I Coríntios 4:16 Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
I Coríntios 11:18 Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
I Coríntios 12:25 para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros.
II Coríntios 5:20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
II Coríntios 6:1 E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão
II Coríntios 10:1 Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
II Coríntios 13:11 Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.
Gálatas 4:12 Irmãos, rogo-vos que sejais como eu, porque também eu sou como vós; nenhum mal me fizestes.
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 4:31 Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós.
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 3:16 Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo.
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
I Tessalonicenses 5:13 e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.
II Tessalonicenses 2:1 Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,
I Timóteo 5:21 Conjuro-te, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que, sem prevenção, guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade.
II Timóteo 4:1 Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino,
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
I Pedro 2:11 Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma,
I Pedro 3:8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:11

Gênesis 27:42 E foram denunciadas a Rebeca estas palavras de Esaú, seu filho mais velho; e ela enviou, e chamou a Jacó, seu filho menor, e disse-lhe: Eis que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, propondo-se matar-te.
Gênesis 37:2 Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
I Samuel 25:14 Porém um dentre os jovens o anunciou a Abigail, mulher de Nabal, dizendo: Eis que Davi enviou mensageiros desde o deserto a saudar o nosso amo; porém ele se lançou a eles.
Provérbios 13:10 Da soberba só provém a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.
Provérbios 18:6 Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites.
I Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?
I Coríntios 6:1 Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos?
I Coríntios 11:18 Porque, antes de tudo, ouço que, quando vos ajuntais na igreja, há entre vós dissensões; e em parte o creio.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
Gálatas 5:15 Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros.
Gálatas 5:20 idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Gálatas 5:26 Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros.
Filipenses 2:14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;
I Timóteo 6:4 é soberbo e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas,
II Timóteo 2:23 E rejeita as questões loucas e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
Tiago 4:1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:12

Mateus 23:9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
João 1:42 E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).
Atos 18:24 E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, varão eloquente e poderoso nas Escrituras.
I Coríntios 3:4 Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu, de Apolo; porventura, não sois carnais?
I Coríntios 3:21 Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso:
I Coríntios 4:6 E eu, irmãos, apliquei essas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós, para que, em nós, aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.
I Coríntios 7:29 Isto, porém, vos digo, irmãos: que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que têm mulheres sejam como se as não tivessem;
I Coríntios 9:5 Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?
I Coríntios 15:5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
I Coríntios 15:50 E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção.
I Coríntios 16:12 E, acerca do irmão Apolo, roguei-lhe muito que fosse com os irmãos ter convosco, mas, na verdade, não teve vontade de ir agora; irá, porém, quando se lhe ofereça boa ocasião.
II Coríntios 9:6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Gálatas 2:9 e conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que se me havia dado, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios e eles, à circuncisão;
Gálatas 3:17 Mas digo isto: que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:13

Mateus 28:19 Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 8:16 (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus.)
Atos 10:48 E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.
Atos 19:5 E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
Romanos 14:9 Foi para isto que morreu Cristo e tornou a viver; para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos.
I Coríntios 1:15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
I Coríntios 6:19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
I Coríntios 10:2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
II Coríntios 11:4 Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis.
Gálatas 1:7 o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
Efésios 4:5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:14

Atos 18:8 E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
Romanos 16:23 Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto, procurador da cidade, e também o irmão Quarto.
I Coríntios 1:4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
I Coríntios 14:18 Dou graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.
II Coríntios 2:14 E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento.
Efésios 5:20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Colossenses 3:15 E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
I Tessalonicenses 5:18 Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
I Timóteo 1:12 E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério,
III Joao 1:1 O presbítero ao amado Gaio, a quem, na verdade, eu amo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:15

João 3:28 Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.
João 7:18 Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
II Coríntios 11:2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:16

Atos 16:15 Depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E nos constrangeu a isso.
Atos 16:33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
I Coríntios 16:15 Agora, vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia e que se tem dedicado ao ministério dos santos),
I Coríntios 16:17 Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, e de Fortunato, e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:17

João 4:2 (ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),
Atos 10:48 E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então, rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.
Atos 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, a quem agora te envio,
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
I Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
II Coríntios 10:3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
II Coríntios 10:10 Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível.
II Coríntios 11:6 E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós.
II Pedro 1:16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:18

Salmos 110:2 O Senhor enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
Atos 2:47 louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Atos 13:41 Vede, ó desprezadores, e espantai-vos e desaparecei; porque opero uma obra em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar.
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Atos 17:32 E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
I Coríntios 1:21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
I Coríntios 1:23 mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
I Coríntios 2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
I Coríntios 3:19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
I Coríntios 15:2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.
II Coríntios 2:15 Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
Gálatas 6:12 Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo.
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:19

Jó 5:12 Ele aniquila as imaginações dos astutos, para que as suas mãos não possam levar coisa alguma a efeito.
Isaías 19:3 E o espírito dos egípcios se esvaecerá dentro deles; eu destruirei o seu conselho, e eles consultarão os seus ídolos, e encantadores, e adivinhos, e mágicos.
Isaías 19:11 Na verdade, loucos são os príncipes de Zoã; o conselho dos sábios conselheiros de Faraó se embruteceu; como, pois, a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de antigos reis?
Isaías 29:14 eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo; uma obra maravilhosa e um assombro, porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá.
Jeremias 8:9 Os sábios foram envergonhados, foram espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, teriam?
I Coríntios 3:19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:20

II Samuel 15:31 Então, fizeram saber a Davi, dizendo: Também Aitofel está entre os que se conjuraram com Absalão. Pelo que disse Davi: Ó Senhor, transtorna o conselho de Aitofel.
II Samuel 16:23 E era o conselho de Aitofel, que aconselhava naqueles dias, como se a palavra de Deus se consultara: tal era todo o conselho de Aitofel, assim para com Davi como para com Absalão.
II Samuel 17:14 Então, disse Absalão e todos os homens de Israel: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel (porém assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, para que o Senhor trouxesse o mal sobre Absalão).
II Samuel 17:23 Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e pôs em ordem a sua casa, e se enforcou: e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai.
Jó 12:17 Aos conselheiros leva despojados e aos juízes faz desvairar.
Jó 12:20 Aos confiados tira a fala e toma o entendimento aos velhos.
Jó 12:24 Tira o coração aos chefes dos povos da terra e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho.
Isaías 19:11 Na verdade, loucos são os príncipes de Zoã; o conselho dos sábios conselheiros de Faraó se embruteceu; como, pois, a Faraó direis: Sou filho de sábios, filho de antigos reis?
Isaías 33:18 O teu coração considerará em assombro, dizendo: Onde está o escrivão? Onde está o pagador? Onde está o que conta as torres?
Isaías 44:25 que desfaço os sinais dos inventores de mentiras e enlouqueço os adivinhos; que faço tornar atrás os sábios e transtorno a ciência deles;
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Romanos 1:22 Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
I Coríntios 3:19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:21

Daniel 2:20 Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força;
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
Romanos 1:20 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 11:33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
I Coríntios 1:24 Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
Efésios 3:10 para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:22

Mateus 12:38 Então, alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.
Mateus 16:1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
Marcos 8:11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu.
Lucas 11:16 E outros, tentando-o, pediam-lhe um sinal do céu.
Lucas 11:20 Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, a vós é chegado o Reino de Deus.
João 2:18 Responderam, pois, os judeus e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isso?
João 4:28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens:
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:23

Isaías 8:14 Então, ele vos será santuário, mas servirá de pedra de tropeço e de rocha de escândalo às duas casas de Israel; de laço e rede, aos moradores de Jerusalém.
Mateus 11:6 E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.
Mateus 13:57 E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa.
Lucas 2:34 E Simeão os abençoou e disse à Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel e para sinal que é contraditado
Lucas 24:46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
João 6:53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.
Atos 7:32 dizendo: Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés, todo trêmulo, não ousava olhar.
Atos 10:39 E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judeia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro.
Romanos 9:32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço,
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 1:28 E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são;
I Coríntios 2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
I Coríntios 2:14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
II Coríntios 4:5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
Gálatas 3:1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?
Gálatas 5:11 Eu, porém, irmãos, se prego ainda a circuncisão, por que sou, pois, perseguido? Logo, o escândalo da cruz está aniquilado.
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
I Pedro 2:8 e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:24

Provérbios 8:1 Não clama, porventura, a Sabedoria? E a Inteligência não dá a sua voz?
Provérbios 8:22 O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas.
Lucas 7:35 Mas a sabedoria é justificada por todos os seus filhos.
Lucas 11:49 Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros;
Romanos 1:4 declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, ? Jesus Cristo, nosso Senhor,
Romanos 1:16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego.
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
I Coríntios 1:9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
Colossenses 2:3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:25

Êxodo 13:17 E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais perto; porque Deus disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tornem ao Egito.
Êxodo 14:2 Fala aos filhos de Israel que voltem e que acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o campo junto ao mar.
Josué 6:2 Então, disse o Senhor a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, e ao seu rei, e aos seus valentes e valorosos.
Juízes 7:2 E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar os midianitas em sua mão; a fim de que Israel se não glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.
Juízes 15:15 E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens.
I Samuel 17:40 E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e lançou mão da sua funda e foi-se chegando ao filisteu.
I Reis 20:14 E disse Acabe: Por quem? E ele disse: Assim diz o Senhor: Pelos moços dos príncipes das províncias. E disse: Quem começará a peleja? E disse: Tu.
Zacarias 4:6 E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.
Zacarias 12:7 E o Senhor primeiramente salvará as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não sejam exaltadas acima de Judá.
Romanos 11:33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
I Coríntios 1:18 Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
I Coríntios 1:27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.
II Coríntios 13:4 Porque, ainda que tenha sido crucificado por fraqueza, vive, contudo, pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele pelo poder de Deus em vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:26

Sofonias 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Lucas 1:3 pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
Lucas 18:24 E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!
João 4:46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galileia, onde da água fizera vinho. E havia ali um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.
João 7:47 Responderam-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados?
João 19:38 Depois disso, José de Arimateia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de Jesus.
Atos 13:7 o qual estava com o procônsul Sérgio Paulo, varão prudente. Este, chamando a si Barnabé e Saulo, procurava muito ouvir a palavra de Deus.
Atos 13:12 Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor.
Atos 17:34 Todavia, chegando alguns varões a ele, creram: entre os quais estava Dionísio, o areopagita, e uma mulher por nome Dâmaris, e, com eles, outros.
I Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
I Coríntios 2:3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.
I Coríntios 2:8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.
I Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Filipenses 4:22 Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
Tiago 1:9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
II João 1:1 O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:27

Salmos 8:2 Da boca das crianças e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e vingativo.
Isaías 26:5 Porque ele abate os que habitam em lugares sublimes, e a cidade exaltada humilhará até ao chão, e a derribará até ao pó.
Isaías 29:14 eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo; uma obra maravilhosa e um assombro, porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá.
Isaías 29:19 E os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.
Sofonias 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 9:9 E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem chamado Mateus e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 21:16 e disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
Lucas 19:39 E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
Atos 4:11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 7:35 A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Deus como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera no sarçal.
Atos 7:54 E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele.
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Atos 24:24 Alguns dias depois, vindo Félix com sua mulher Drusila, que era judia, mandou chamar a Paulo e ouviu-o acerca da fé em Cristo.
I Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 10:4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;
II Coríntios 10:10 Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:28

Deuteronômio 28:63 E será que, assim como o Senhor se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o Senhor se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e desarraigados sereis da terra, a qual passas a possuir.
Jó 34:19 Quanto menos àquele que não faz acepção da pessoa de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra de suas mãos.
Jó 34:24 Ele quebranta os fortes, sem que se possa inquirir, e põe outros em seu lugar.
Salmos 32:10 O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a misericórdia o cercará.
Salmos 37:35 Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
Isaías 2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 2:17 E a altivez do homem será humilhada, e a altivez dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 17:13 Bem rugirão as nações, como rugem as muitas águas, mas ele repreendê-las-á, e fugirão para longe; e serão afugentadas como a pragana dos montes diante do vento e como a bola diante do tufão.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Isaías 41:12 Buscá-los-ás, mas não os acharás; e os que pelejarem contigo tornar-se-ão nada, e como coisa que não é nada, os que guerrearem contigo.
Daniel 2:34 Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
II Coríntios 12:11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes; porque eu devia ser louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou.
Apocalipse 18:17 E todo piloto, e todo o que navega em naus, e todo marinheiro, e todos os que negociam no mar se puseram de longe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:29

Salmos 49:6 Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas,
Isaías 10:15 Porventura, gloriar-se-á o machado contra o que corta com ele? Ou presumirá a serra contra o que puxa por ela? Como se o bordão movesse aos que o levantam ou a vara levantasse o que não é um pedaço de madeira!
Jeremias 9:23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
Romanos 3:27 Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não! Mas pela lei da fé.
Romanos 4:2 Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
Romanos 15:17 De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.
I Coríntios 1:31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
I Coríntios 4:7 Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido?
I Coríntios 5:6 Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?
Efésios 2:9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:30

Salmos 71:15 A minha boca relatará as bênçãos da tua justiça e da tua salvação todo o dia, posto que não conheça o seu número.
Provérbios 1:20 A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz.
Provérbios 2:6 Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.
Provérbios 8:5 Entendei, ó simples, a prudência; e vós, loucos, entendei de coração.
Isaías 45:17 Mas Israel é salvo pelo Senhor, com uma eterna salvação; pelo que não sereis envergonhados, nem confundidos em todas as eternidades.
Isaías 45:24 De mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele.
Isaías 54:17 Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Jeremias 33:16 Naqueles dias, Judá será salvo, e Jerusalém habitará seguramente; e este é o nome que lhe chamarão: O Senhor É Nossa Justiça.
Daniel 2:20 Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força;
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Oséias 13:14 Eu os remirei da violência do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos.
Mateus 1:21 E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Lucas 21:15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 15:1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
João 17:8 porque lhes dei as palavras que me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste.
João 17:17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
João 17:26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 4:6 Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
Romanos 4:25 o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.
Romanos 5:19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
Romanos 5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 8:1 Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Romanos 8:23 E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Romanos 11:36 Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!
Romanos 12:5 assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
Romanos 16:7 Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos e que foram antes de mim em Cristo.
Romanos 16:11 Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor.
I Coríntios 1:2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
I Coríntios 1:24 Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
I Coríntios 12:8 Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
I Coríntios 12:18 Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
I Coríntios 12:27 Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.
I Coríntios 15:54 E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
II Coríntios 12:2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.
Gálatas 1:4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Efésios 1:14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 3:9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Filipenses 3:9 e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus, pela fé;
Colossenses 1:14 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Tiago 1:5 E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada.
I Pedro 1:2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
I João 5:6 Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 14:4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 1:31

I Crônicas 16:10 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o Senhor.
I Crônicas 16:35 E dizei: Salva-nos, ó Deus da nossa salvação, e ajunta-nos, e livra-nos das nações; para que louvemos o teu santo nome e nos gloriemos no teu louvor.
Salmos 105:3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor.
Isaías 41:16 Tu os padejarás, e o vento os levará, e o tufão os espalhará; mas tu te alegrarás no Senhor e te gloriarás no Santo de Israel.
Isaías 45:25 Mas no Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.
Jeremias 4:2 e jurarás: Vive o Senhor, na verdade, no juízo e na justiça; e nele se bendirão as nações e nele se gloriarão.
Jeremias 9:23 Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas.
II Coríntios 10:17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor.
Gálatas 6:13 Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 #

KJB e seus mss têm "Jesus Cristo".


 ①

"de": "procedente de" ou "a respeito de".


 1122

1Co 1:7 "dom": refere-se a "toda a palavra e todo o conhecimento" (v.1Co 1:5) com que foram enriquecidos pela graça de Deus (v.Dt 1:4) na salvação.


 ①

KJB: "a vinda".


 1123

1Co 1:10 "DIVISÕES" {4978 schisma}: a raiz é "heresia" {139 hairesis = "seita", deliberado desvio de doutrina e de alvos}; dela cresce o tronco, "sectarismo", espírito de dissensão; finalmente, deste nascem os frutos: "DIVISÕES" {4978 schisma} concretizadas, tão amargas.


 ①

 ①

"o restante de vós", na ATUAL assembleia de Corinto?


 ①

em Corinto?


 1125

1Co 1:18 Comp. 1Pe 1:5. O crente já FOI definitivamente salvo (da culpa e Penalidade do pecado Lc 7:50; 1Co 1:18; 2Co 2:15; Ef 2:5,Ef 2:8; 2Tm 1:9), ESTÁ SENDO salvo (do hábito e dominante Poder do pecado Rm 6:14; Fp 1:19; Fp 2:12,Fp 2:13; 2Ts 2:13; Rm 8:2; Gl 2:19,Gl 2:20; 2Co 3:18), e ainda espera quando SERÁ salvo (da Presença do pecado e para a completa conformidade a Cristo Rm 13:11; Hb 10:36; 1Pe 1:5; 1Jo 3:2). A salvação do espírito, no instante da conversão, é instantânea, completa, segura, PASSADA, e para sempre; a salvação da alma, isto é, a santificação do crente, é PRESENTE, progressiva, e não pode ser definitivamente interrompida nem frustrada; a salvação do corpo, isto é, o recebimento do corpo glorificado, ocorrerá no FUTURO, no arrebatamento dos salvos da dispensação das assembleias locais.


 ①

genitivo atributivo.


 ①

 ①

"porque": KJB


 ①

"de nobre nascimento": Almeida-1693, Reina-Valera Antigua, Young, Green, Darby em inglês e em francês, Diodati, Ostervald, Statenvertaling (Holanda) 1637, Vulgata, etc.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: ATENAS E CORINTO

49-52 d.C.
ATENAS
Em Atos dos Apóstolos, Lucas registra que Paulo, continuando a viagem pela Grécia sozinho, chegou a Atenas, uma cidade de passado ilustre, em 49 d.C. Atenas havia liderado a resistência grega as invasores persas em 490- 479 .C. Os grandes templos da Acrópole que os persas haviam destruído tinham sido reconstruídos e estavam de pé há quase cinco séculos quando Paulo chegou. A construção mais importante era o Parthenon. um templo com 69 m de comprimento e 31 m de largura dedicado à deusa Atena. As linhas verticais desse templo dórico tão famoso são, na verdade, ligeiramente curvas, um efeito conhecido como entasis, que resulta numa sensação de maior leveza. Atenas era a cidade que havia abrigado os grandes dramaturgos Ésquilo, Sófocles, Eurípides e Aristófanes, bem como os filósofos ilustres Platão e Aristóteles. Era conhecida como uma cidade universitária, Paulo ficou profundamente indignado com a idolatria dos atenienses. Um grupo de estóicos e epicures começou uma discussão com o apóstolo e ele foi levado ao famoso conselho do Areópago que, em outros tempos, havia governado a cidade. Na época de Paulo, o conselho não se reunia mais na colina do Areópago, a oeste da Acrópole e sul da ágora (mercado), mas no Pórtico Real, na extremidade noroeste da ágora, e sua autoridade se restringia a questões religiosas e morais. Paulo havia visto um altar com a inscrição AO DEUS DESCONHECIDO e usou-a como tema de seu discurso aos membros do conselho. O apóstolo parece ter escolhido esse tema de forma deliberada. Diógenes Laércio, um escritor grego do século III, registra uma praga que começou a assolar a cidade durante a quadragésima sexta Olimpíada. ou seja, em 595-592 a.C Imaginando que alum deus desconhecido estivesse irado, o poeta grego Epimênides (cuias palavras "pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" Paulo cita em At 17:28) tomou ovelhas pretas e brancas, levou-as ao Areóvago e as deixou andar por onde quisessem, instruindo seus aiudantes a marcar o lugar onde cada uma se deitasse e oferecer ali um sacrifício à divindade local. Altares sem um nome inscrito foram levantados. sacrifícios foram oferecidos e a praga foi detida de imediato. poupando a cidade.
Outros dois escritores se referem a "deuses desconhecidos" Pausânias, um escritor que relatou suas viagens no final do século Il d. C. afirma que Atenas possuía "altares a deuses de nome desconhecido", e Flávio Filostrato escreveu no início do século III d. C. que Atenas possuía "altares levantados em homenagem a divindades desconhecidas". Em ambos os casos, a palavra usada para "desconhecido(as)" é a mesma empregada por Lucas em Atos 17:23. Sem dúvida, Paulo estava se referindo à Acrópole, e talvez até pudesse vê-la de onde se encontrava, quando disse: "O Deus que fez o mundo [...] não habita em santuários feitos por mãos humanas" (At 17:24). Em Atos 17:34, Lucas observa que' "alguns homens se agregaram a ele [Paulo] e cream", dentre eles, Dionísio, um membro do Areópago. Fica claro, porém, que o impacto da visita de Paulo foi pequeno e discreto.

CORINTO
Paulo seguiu viagem para Corinto, onde "encontrou certo judeu chamado Aquila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher" (At 18:1-2). A cidade de Corinto ficava num lugar estratégico do istmo do Peloponeso. Possuía dois portos, Cencréia, no golfo Sarônico, 14 km a leste, e Lechaeum, no golfo de Corinto, 2,5 km a oeste. Os navios eram levados de um porto ao outro, através do istmo, sobre plataformas que passavam por um caminho calçado de pedras chamado Diolcos. Corinto era a capital da província romana da Acaia (região sul da Grécia), uma colônia romana e cidade portuária cosmopolita conhecida por sua imoralidade. Calcula-se que duzentas e cinquenta mil pessoas lives e quatrocentos mil escravos moravam em Corinto. Na topografia da cidade destaca-se o Acrocorinto, uma grande rocha plana com 556 m de altura que constituía a acrópole. De acordo com o registro de Lucas, Paulo passou um ano e meio em Corinto, trabalhando na confecção de tendas e ensinando a palavra de Deus. Sofreu oposição intensa dos judeus que o levaram à presença de Gálio, o procônsul romano da Acaia. Esse encontro permite datar a estadia de Paulo em Corinto de forma precisa por meio de uma inscrição encontrada em Delfos, na região central da Grécia, que menciona Gálio, o procônsul da Acaia.
Gálio (Lucius Junius Annaeus Gallo) nasceu em Córdoba, Espanha, e era irmão do filósofo Sêneca. A inscrição encontrada em Delfos é constituída de quatro fragmentos, mas é possível restaurar grande parte do seu texto através da analogia com inscrições semelhantes que seguem um estilo convencional. Contém a transcrição de uma carta em cuja sexta linha o imperador Cláudio descreve Gálio como "meu amigo e procônsul (da Acaia)". Gálio ocupou esse cargo na Acaia durante a vigésima sexta aclamação de Cláudio como imperador. Uma inscrição na Porta Maggiore em Roma indica que a vigésima sétima aclamação teve início em 1 de agosto de 52 d.C., de modo que a vigésima sexta aclamação corresponde os primeiros sete meses de 52 d.C. Uma vez que os pro cônsules eram empossados em 1 de julho, o mandato de Gálio teve início em 1 de julho de 51 d.C. Essa informação nos ajuda a situar a segunda viagem de Paulo dentro da cronologia de Atos dos Apóstolos e também a datar a redação das duas cartas de Paulo à igreja de Tessalônica, uma vez que ele escreveu 1 e II Tessalonicenses durante sua estadia em Corinto, em 51-52 d.C. Na ágora de Corinto, ainda se pode ver o tribunal do procônsul, diante do qual Paulo certamente compareceu, com uma inscrição que remonta ao século II d. C. Esse é o tribunal mencionado em Atos 18:12. Também se encontram preservados o odeão (auditório ao ar livre) e várias lojas antigas. Uma antiga verga de pedra com uma inscrição em grego encontrada na 5ia Lechaeum, em Corinto, diz: "Sinagoga dos hebreus". Suas letras apontam para uma data posterior ao tempo de Paulo, mas talvez a peça indique o local da sinagoga que Paulo visitou. Depois de passar um ano e meio em Corinto, Paulo navegou para Éfeso, na atual Turquia.

Paulo cita os filósofos gregos
Em seu discurso no Areópago, Paulo citou dois filósofos gregos: "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28) Atribuído a Epimênides pelo Bispo Ishodad (c. 850 d.C.)
"Porque dele também somos geração" (At 17:28)
Arato de Soli, Phenomena 5a

 

Referências:

Atos 17:16

Atos 17:22-23

Atos 18:11

Atos 18:4-7

Atos 18:19

Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Atenas Quando foi visita por Paulo em 49 d.C., Atenas era uma cidade famosa por sua cultura e centros de estudo. Seus muros cercavam uma área urbana de 223 hectares.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Planta urbana de Corinto No tempo de Paulo, Corinto era uma cidade portuária cosmopolita e capital da província romana da Acaia.
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Viagem de Paulo a Atenas e Corinto O mapa mostra o itinerário de parte da segunda viagem de Paulo a Atenas e Corinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
Vista das ruínas do templo de Apolo, datado do século VI a.C. Ao fundo, o Acrocorinto
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.
A Acrópole, vista do Areópago, era o centro religioso de Atenas na antiguidade, um lugar repleto de templos, incluindo o Partenom, dedicado à deusa Atena e construído entre 447 e 438 a.C.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1co 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

As cartas que Paulo escreve à comunidade em Corinto demonstram uma grande afeição do Apóstolo dos Gentios para com essa comunidade, que ele fundara e que visitara várias vezes, permanecendo ali longo período. Nenhuma outra comunidade recebe um conjunto tão extenso de escritos preservados. Apenas para comparação, enquanto as duas cartas destinadas aos tessalonicenses totalizam 136 versículos e as que se dirigem a Timóteo, 196, as endereçadas aos coríntios somam 693 versículos. Além disso, há quase um consenso entre estudiosos que, entre a primeira e a segunda carta, Paulo escreveu pelo menos mais uma carta aos coríntios, frequentemente referenciada como “a carta das lágrimas”, que não foi preservada na sua integridade e à qual o Apóstolo se refere em 2Cor 2:4.

Em 1 Coríntios também encontramos o registro da saudação de próprio punho (1co 16:21), 2 Coríntios é, sem dúvida, a carta mais pessoal de Paulo.

A importância das Cartas aos coríntios já é atestada, bem cedo, pela citação de Clemente (95 d.C.), que destaca as disputas no seio daquela comunidade, registradas em 1 Coríntios. Outros, como Inácio, Policarpo e Irineu, também fazem referência a uma ou às duas cartas.


Estrutura e temas


A primeira carta de Paulo aos coríntios

   Saudações e destinatários. | 1co 1:1
Exortação à união. | 1co 1:8
A sabedoria humana e a mensagem do Evangelho. | 1co 1:17
Divisões como sinal de infância espiritual. | 1co 3:1
A responsabilidade e o papel dos que ensinaM. | 2Cor 3:5
Advertência contra o orgulho. | 1co 3:18
Como Paulo espera ser reconhecido. | 1co 4:1
O exemplo de Paulo e Apolo. | 1co 4:6
Exortação a seguirem o exemplo de Paulo. | 1co 4:14
Problemas de imoralidade na comunidade. | 1co 5:1
Como resolver os conflitos dentro da comunidade. | 1co 6:1
O exercício da liberdade “tudo me é permitido, mas nem tudo convém”. | 1co 6:12
Esclarecimentos sobre casamento, celibato e virgindade. | 1co 7:1
Esclarecimentos sobre as carnes sacrificadas aos ídolos. | 1co 8:1
O uso que Paulo faz de sua liberdade e direitos. | 1co 9:1
As lições nos exemplos na história do povo hebreu. | 1co 10:1
Por que se deve evitar a idolatria. | 1co 10:14
A alimentação e o uso das coisas materiais. | 1co 10:23
A ordem espiritual explicada pela metáfora do homem e da mulher. | 1co 11:2
Alimentação, egoísmo e postura na convivência dentro da comunidade. | 1co 11:16
Sobre os dons espirituais. | 1co 12:1
O corpo como metáfora da relação de Cristo com a comunidade. | 1co 12:12
Hino ao amor. — Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos […]. | 1co 12:31
O uso dos dons espirituais (falar em línguas, profecias, etc.). | 1co 14:1
Lembrança do que Paulo ensinou sobre o Evangelho. | 1co 15:1
Esclarecimento sobre a ressurreição. | 1co 15:35
Recomendações e saudações finais. | 1co 16:1


A segunda carta de Paulo aos coríntios

   Destinatários e saudações. | 2Cor 1:1
Sofrimento e confiança no futuro. | 2Cor 1:9
Mudança nos planos da viagem. | 2Cor 1:12
Viagem de Trôade para a Macedônia. | 2Cor 2:12
A importância da comunidade para Paulo e para Jesus. | 2Cor 3:1
Nova e antiga aliança. | 2Cor 3:6
O Evangelho vivido na condição humana. | 2Cor 4:7
Fé e esperança. | 2Cor 4:13
A morada celeste. | 2Cor 5:1
O trabalho de esclarecimento e convencimento. | 2Cor 5:11
O tempo presente é favorável. | 2Cor 6:2
Advertências. | 2Cor 6:11
Relatos do que ocorreu na Macedônia. | 2Cor 7:5
Motivos para generosidade por parte dos coríntios. | 2Cor 8:1
Apresentação dos trabalhadores que Paulo está enviando. | 2Cor 8:16
Confiança na boa vontade dos coríntios. | 2Cor 9:1
Recompensas pelo apoio e doações. | 2Cor 9:6
Resposta em relação à acusação de fraqueza. | 2Cor 10:1
Resposta em relação à acusação de orgulho e ambição. | 2Cor 10:12
Esclarecimento sobre a posição de Paulo. | 2Cor 11:1
O relato do arrebatamento. | 2Cor 12:1
O esforço de Paulo para não ser pesado aos coríntios. | 2Cor 12:11
Apreensão quanto ao estado da comunidade em Corinto. | 2Cor 12:19
Recomendações. | 2Cor 13:5
Saudações finais. | 2Cor 13:11


A comunidade

A cidade de Corinto era uma das mais importantes da Grécia. Ela foi reconstruída por Júlio Cesar em 46 a.C., e, em 29 a.C., Augusto a torna capital da Acaia. Sua localização entre o continente grego e a Península do Peloponeso, bem como sua . proximidade de portos importantes, como o de Lechaion, que ficava a aproximadamente 2,5 km da cidade, e o de Cencreia, a 14 km, faziam com que ela se tornasse um local muito importante para o comércio, tanto da Grécia com o Peloponeso, como o que passava pelo istmo, então controlado pela cidade.
O comércio e a riqueza de Corinto juntavam-se ao culto à deusa do amor, Afrodite, para construir uma cultura de permissividade que fazia da imoralidade uma proverbial característica da cidade. Talvez, por isso, o tom da primeira carta de Paulo seja mais contundente, assim como seu apelo à caridade e à fraternidade entre os membros da comunidade.
Embora fundada por Paulo, isso não impediu que se tornasse palco de divergências e conflitos, alguns até mesmo contra o próprio fundador.
Se não a totalidade, pelo menos a grande maioria dos membros da comunidade inicial eram de origem pagã, o que se depreende de 1co 12:2.


Autoria e origem

Praticamente, não existem quaisquer controvérsias em torno da autoria das epístolas. Desde a mais remota antiguidade, as Cartas aos coríntios foram atribuídas a Paulo.

Em relação à integralidade das cartas, existem estudiosos que defendem a ideia de que elas representam uma junção de mais de uma carta. Isso porque sabemos que, pelo menos mais uma outra carta foi escrita por Paulo à comunidade de Corinto, como se pode depreender de 1co 5:9. Nesse versículo, Paulo refere-se a uma outra carta que teria escrito antes. Alguns estudiosos defendem que essa carta, que não sobreviveu sob nenhuma forma, teve seu conteúdo incorporado ao texto que hoje temos.

As propostas em relação às cartas serem uma fusão dos demais textos, embora tenham argumentos defendidos por estudiosos, fundam-se quase sempre na análise do conteúdo das cartas atuais. Contudo, a favor da integridade das cartas, pesam elementos muito sólidos. Em primeiro lugar, não existem quaisquer manuscritos que tragam as Cartas aos coríntios em conteúdo e forma diferente dos que temos hoje, salvo pequenas variantes textuais, que não suportam a hipótese de uma junção de conteúdo. Outro fator importante é que na Antiguidade não existiram registros de cartas combinadas ou reunidas em uma só. Quando existiam coleções de cartas, estas eram apresentadas cada uma na sua forma completa.

Em relação ao local em que as cartas foram escritas, 1 Coríntios claramente foi escrita em Éfeso, conforme 1co 16:8. Já em relação a 2 Coríntios, existem dúvidas se ela foi também escrita em Éfeso ou se na Macedônia, quando Paulo se dirigia para Corinto.


Possível datação

A datação das cartas depende grandemente do período a que se atribui a permanência de Paulo em Éfeso. Por essa razão, as datas sugeridas oscilam em um período relativamente grande. Para 1 Coríntios, as propostas de datas variam entre os anos de 51 a 55, com maior tendência para o ano de 54. Para 2 Coríntios, o período é de 53 a 57, com tendência para o ano 56.


Conteúdo e temática

A Primeira carta aos coríntios é, às vezes, vista como um manual de conduta, dado o extenso conteúdo que Paulo dedica para tratar de questões do cotidiano. Sabemos que pelo menos parte dessa carta é uma resposta às questões que foram endereçadas por escrito pelos membros da comunidade de Corinto (1co 7:1). Uma outra parte trata de notícias recebidas por intermédio de familiares de Cloé (1co 1:1). Nela são abordadas as divisões que começam a surgir dentro da comunidade, entre os que se diziam seguidores ou de Apolo, ou de Cefas, ou do próprio Paulo; e também o tema da ressurreição (αναστάσιος - anástasis) de Jesus, no 1co 15:1. Destaca-se o texto da caridade ou amor (Ágape), segundo Paulo, no capítulo 13.
A Segunda carta aos coríntios é de tom profundamente pessoal. Tanto a afeição de Paulo aos membros da comunidade, quando ele considera sua carta de recomendação escrita no coração (2Cor 3:2), quanto a autodefesa de sua posição como apóstolo estão marcadamente presentes. Os temas da coleta, da reconciliação e experiências pessoais surgem também como elementos de destaque.


Perspectiva espírita

Do ponto de vista histórico, os vínculos afetivos de Paulo com a comunidade de Corinto são bem explicados pela narrativa trazida por Emmanuel em Paulo e Estêvão, uma vez que a cidade fora berço de Abigail e Estêvão. O surgimento da comunidade, que se dera pelo apoio de Tito Justos e a colaboração de Áquila, Prisca, Loide e Eunice, sugere que, desde o princípio, a proposta do Evangelho foi aceita, principalmente pelos gentios, e que, em contrapartida, houve a rejeição por parte dos membros da sinagoga local à ideia de que Jesus era superior a Moisés. A experiência, ligeiramente referida em 2Cor 12:2, também é detalhadamente relatada em Paulo e Estêvão, o que torna possível entender a referência a ela feita na epístola.

As questões pessoais, que de início aparecem como pormenores, são reflexos de situações gerais que dizem respeito, não só a indivíduos em todos os tempos, como, também, às comunidades cristãs de todas as épocas. Temos, nessas cartas, as propostas, exemplos e experiências de como vivenciar o Evangelho dentro do mundo, sem dele se afastar, porque é, sobretudo, no cotidiano que a fé cristã se corporifica, fortalece e cresce. Conflitos, choques de ideias, divergências e condutas são fatores que devem permanecer sob o manto da fraternidade e da caridade.

Nessas cartas, temos também o desenvolvimento de questionamentos e reflexões de Paulo acerca de temas como: vida futura, corpo espiritual e ressurreição. Percebe-se uma profunda convicção acerca de pontos chaves, sem, contudo, uma exposição detalhada de processos e mecanismos, o que deu origem a diversas interpretações. Caberia à Doutrina Espírita, dezoito séculos mais tarde, o completo desenvolvimento de tais mecanismos e processos, demonstrando a profunda vinculação entre as Revelações, que vão se descortinando, no tempo certo, para a Humanidade, apontando os horizontes infinitos do progresso, baseado no amor e na sabedoria.



1co 1:17
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 138
Página: 287
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque o Cristo me enviou, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz do Cristo se não faça vã.” — PAULO (1co 1:17)


Geralmente, quando encarnados, sentimos vaidoso prazer em atrair o maior número de pessoas para o nosso modo de crer.

Somos invariavelmente bons pregadores e eminentemente sutis na criação de raciocínios que esmaguem os pontos de vista de quantos nos não possam compreender no imediatismo da luta.

No primeiro pequeno triunfo obtido, tornamo-nos operosos na consulta aos livros santos, não para adquirir mais vasta iluminação e, sim, com o objetivo de pesquisar as letras humanas das divinas escrituras, buscando acentuar as afirmativas vulneráveis de nossos opositores.

Se católicos romanos, insistimos pela observância de nossos amigos à frequência da missa e dos sacramentos materializados; se adeptos das igrejas reformadas, exigimos o compadecimento geral ao culto externo; e, se espiritistas, buscamos multiplicar as sessões de intercâmbio com o Plano invisível.

Semelhante esforço não deixa de ser louvável em algumas de suas características, todavia, é imperioso recordar que o aprendiz do Evangelho, quando procura sinceramente compreender o Cristo, sente-se visceralmente renovado na conduta íntima.

Quando Jesus penetra o coração de um homem, converte-o em testemunho vivo do bem e manda-o a evangelizar os seus irmãos com a própria vida e, quando um homem alcança Jesus, não se detém, pura e simplesmente, na estação das palavras brilhantes, mas vive de acordo com o Mestre, exemplificando o trabalho e o amor que iluminam a vida, a fim de que a glória da cruz se não faça vã.



1co 1:18
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 97
Página: 223
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus.” — PAULO (1co 1:18)


A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos.

Do Calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível.

No martirológio do Mestre situavam-se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta.

   O abandono completo dos mais amados.

   A sede angustiosa.

   Capitulação irremediável.

   Perdão espontâneo que expressava humilhação plena.

   Sarcasmo e ridículo entre ladrões.

   Derrota sem defensiva.

   Morte infamante.


Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da Ressurreição Eterna, demonstrando que o “eu” nunca se dirigirá para Deus, sem o aprimoramento e sem a sublimação de si próprio.

Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para os que permanecem interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo teor espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão mancomunar-se com a morte, exterminando as mais belas florações do sentimento. Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros que a imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes em que sucumbem, vezes sem conto, à maneira da aranha encarcerada nas próprias teias.

Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o Mestre, quanto o Mestre subiu para o Pai, na glória oculta da crucificação.



1co 1:19
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 164
Página: 343
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Porque está escrito: Destruirei a ciência dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.” — PAULO (1co 1:19)


Dezenas de séculos passaram sobre o Planeta, renovando a estruturação de todos os conceitos humanos.

A ciência da guerra multiplicou os Estados, entretanto, todos os gabinetes administrativos que lhe traçam os escuros caminhos sucumbem, através do tempo, pelas garras dos monstros que eles próprios criaram.

A ciência religiosa estabeleceu muitos templos veneráveis, contudo, toda vez que esses santuários se confiam ao conforto material desregrado, sobre o pedestal do dogma e do despotismo, caem, pouco a pouco, envenenados pelo vírus do separatismo e da perseguição que decretam para os outros.

A ciência filosófica erige sistemas sobre sistemas todavia, quando procura instalar-se no negativismo absoluto, perante a Divindade do Senhor, sofre humilhações e reveses, dentro dos quais atinge fins integralmente contrários aos  que se propunha realizar.

Em toda parte da História, vemos triunfadores de ontem arrojados ao pó da Terra, cientistas que semeiam vaidade e recolhem os frutos da morte, filósofos louvados pela turba invigilante, que plantam audaciosas teorias de raça e economia, conduzindo o povo à fome, à ignorância e à destruição.

Procura, pois, a fé e age, de conformidade com a lei de amor que ela te descortina ao coração, porque, acima de nós, infinito é o Poder  do Senhor e dia virá em que toda a mentira e toda a vaidade serão confundidas.




Francisco Cândido Xavier

1co 1:9
Ceifa de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 63
Página: 205
Francisco Cândido Xavier
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados…” — PAULO (1co 1:9)

Frequentemente, aparecem os companheiros que se dizem inabilitados para a tarefa que se lhes conferiu.

Assumiram compromissos de que se afastam nas primeiras dificuldades, alegando incompetência; iniciam empreendimentos de que se retiram, logo surjam certos empeços, declarando-se frágeis para o trabalho a fazer.

E retardam a execução de serviços que lhes carreariam paz e felicidade sem delonga maior.

Se te sentes na órbita de semelhante problema, persevera no dever que abraçaste e não temas.

As Leis Divinas jamais falham.

A Natureza não espera frutos de laranjeira nascente.

A Vida não senta a criança na cátedra do professor.

Se repontam horas de crise nos encargos que te competem, mantém-te firme no lugar de trabalho em que o mundo te colocou e cultiva a certeza de que não te faltará auxílio para a concretização do bem a que te dedicas.

Rememoremos as palavras do Apóstolo Paulo, quando nos assevera: “Fiel é Deus pelo qual fostes chamados”, (1co 1:9) conscientizando-nos de que Deus não nos deixará tentar empresa alguma, acima das forças de que possamos dispor. Com semelhante dedução, prossigamos nas tarefas em que fomos engajados, com vistas ao bem de todos, agindo e aprendendo, trabalhando e servindo, ante a bênção de Deus.




Wanda Amorim Joviano

1co 1:12
Colheita do Bem

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

27/12/1949


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde, paz e alegria.

Antes de tudo, sejam nossos pensamentos um cântico de louvor silencioso ao 27 que nos vê passar em de interesses imortais. Hoje, na data simbólica em que nos reunimos, cabe-nos exaltar a graça do lar, a graça da união e a graça do tempo.

O lar é o barco para a travessia no mar das experiências necessárias. Sem ele, seria difícil emergir nos cimos da onda revolta em que se debate a vida inferior. Dentro dele, selecionamos as nossas melhores tendências para que se elevem e se multipliquem a nosso favor, dentro da luz eterna.

A união é o clima de desenvolvimento e prosperidade desses impulsos nobres, compelindo-nos a cultivar o que é bom e sagrado na marcha para a frente. E o tempo é o tesouro de bênçãos do Senhor, tão divino e substancial para a nossa alma quanto é o solo para a semente. Sem a terra amorável, o embrião da vida não passaria de força frustrada e sem a riqueza das horas, imperceptível para todos os habitantes da crosta do mundo, o espírito não avançaria, quedando-se à margem da existência à maneira de seixo ressequido ou morto.

Em vocês, nós saudamos o lar e a união, e em nosso Pai celestial louvamos o tempo bendito que nos forma a esperança a cada dia, e nos intensifica o entendimento e a hora. Que Jesus nos conceda a felicidade de honrar essa trilogia luminosa com as nossas melhores energias. Haja o que houver, não percamos o nosso clima de paz e harmonia dentro do barco, porque o mar da luta humana guarda ciladas ameaçadoras na superfície. Neste instante em que oramos, podemos tomar a prece por mensagem dos navegantes expedida na direção do porto de chegada.

Traçamos ideogramas contendo as nossas necessidades e aspirações. E hoje, que marcamos com o júbilo festivo de aniversário da união de vocês o fim do ano de culto à fé e ao amor, a nossa palavra é de encorajamento, gratidão e ternura. Não se detenham no roteiro traçado. Atravessemos as correntes traçadas, que nos impelem a embarcação para trás. Raros se dispõem em duelar com esses poderes do imenso campo de que vocês se vão afastando progressivamente. Creiam que à partida, no momento “X” de começo, todos estávamos juntos, ainda que com diferenças de tempo para os reencontros individuais, e embora a heterogeneidade de sentimentos que nos assinalavam a posição espiritual, uns à frente de outros. Semelhante hora situou-se um pouco depois da metade do século que findou e, presentemente, nos encaminhamos para o centenário dos novos compromissos. Forçoso é confessar, porém, que muitos companheiros fascinados pelas ilhas do repouso não se atreveram a continuar na jornada. Embora acolhidos em lares felizes e tranquilos, é preciso situar que essas embarcações dormem encalhadas muitas delas “em águas rasas” para que os tripulantes passeiem através das regiões encantadas e obscuras da fantasia, que servem para atrasar a viagem. Oremos por eles e continuemos. Raro é o viajor que procura pouso em tais refúgios que não acaba defrontado pela tempestade a arrastá-lo para o oceano pleno. Não há mérito, nem vantagem e nem paradas arbitrárias e sinuosas, porque sempre chegará um dia em que o vento forte arrebata a embarcação de improviso. Mais vale seguir, pois, dia a dia, sem aflições e sem desalentos, mas amealhando sempre novos valores para o continente sublime da chegada. Vocês nunca se arrependerão de haver lutado juntos para o bem e de haver perseverado no caminho reto. Momento virá em que todas as preocupações construtivas dos instantes em que passam serão convertidas em júbilos divinos, em plena eternidade.

Glória, portanto, aos 26 anos abençoados de aproximação incessante, de comunhão santificadora, de luz pertinente e imperecível amor! Formulamos votos ardentes para que se renovem sempre viçosos de confiança e beleza esses anos divinos que não passam, que ficaram em nossa retentiva semeando felicidade para nós e para quantos nos rodeiam, em todos os círculos de nossas atividades. Ficaram, porque foram prodigiosamente vividos na compreensão recíproca, no trabalho em comum e na extensão do esforço edificante, a benefício de todos e de nós mesmos. De alma ajoelhada na emoção que esta hora me infunde, rogo ao eterno Pai lhes revigore as energias na Esfera física, abençoando-lhes os ideais, e que os “talentos” do Céu colocados nas mãos de vocês floresçam e frutifiquem, sempre mais intensamente, conduzindo-lhes as mais belas aspirações à realidade integral.

E enquanto partilhamos o pão luminoso dos entendimentos, que a prece de nosso amor se estenda em auxílio edificante a todos os nossos que repousaram. Antigamente, eu acreditava que “os mortos no corpo” baixavam ao descanso, mas, na atualidade, compreendo o assunto noutro aspecto. A “morte” deve estar na parada que se verifica como plano inclinado à ociosidade. O repouso só é razoável como condição de nova luta para a construção do infinito bem, através de todos os setores. Que Jesus envie o socorro a todos os “ilhados” e que eles acordem a tempo de não ser surpreendidos pela tormenta.

Meus caros filhos, procurarei acompanhá-los na viagem de amanhã, fazendo votos para que sejam bem-sucedidos em suas tarefas na missão de ordená-los no campo representativo. Antes, porém, de me retirar dos júbilos domésticos que me ditaram as considerações iniciais desta carta, desejo oferecer-lhes (já que Maria se lembrou de consultar algum versículo), o 1co 1:12 e o 1Jo 2:27, na tradução do Padre Matos, que, a meu ver, é sempre mais musicalizada.  Não sei se me reportei com propriedade aos versículos citados, mas retificarei se houver enganado. Que Deus os conserve na paz, na comunhão, no amor e na felicidade de sempre.

Conosco permanecem alguns amigos, dentre os quais destaco o Padre , que encerra em nossa companhia as atividades do ano, neste culto que tem sido para todos nós uma sementeira de bênçãos. Felicitamos, meu filho, os seus estudos dos dias últimos. É necessário que nossa alma se mantenha insaciada de luz e a luz nos visitará sempre por alvorada nova e bendita em que as mais santas realizações nos será lícito aguardar.

Aprendamos com a vida para administrar com eficiência nas atividades de cada dia. Quem acende uma luz para o caminho não sofre o conflito com as trevas. Deus nos conceda no tempo oportunidades sempre renovadas de fazer o bem e intensificá-lo. É o que peço, com muita sinceridade e muita confiança.

Sei que continuam em auxílio aos meus trabalhos, mais reitero a minha solicitação de preces e pensamentos de ajuda para o setor “Botafogo”.

Encerrando os serviços de 1949, com os nossos agradecimentos a Jesus pelas abençoadas portas que nos abriram as mãos e a mente, em todo o transcurso do ano findante, e com um abraço muito afetuoso em que reúno vocês e netos na mesma vibração de carinho, paz e amor, sou o papai muito amigo que não os esquece,




Nota da organizadora: 1 Coríntios, 1:12: “Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo; eu, de Cefas; eu, de Cristo.” 1 João, 2: 27: “Quanto a vós, a unção que dele recebestes permanece em vós. E não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas como a sua unção vos ensina todas as coisas, assim é ela verdadeira e não mentira. Permanecei nele, como ela vos ensinou.” Tradução da Bíblia Sagrada pelo Padre Matos Soares, Porto - Portugal - 1933.



Honório Abreu

1co 1:18
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Ninguém negará que, por efeito da presença de Espíritos nobres e mais iluminados, a vida na Terra alcança níveis melhores e mais consentâneos com os propósitos divinos estampados em a Natureza, que reflete o poder Criador. Esses "escolhidos" são os que se projetam pelo próprio esforço, sendo elementos que balizam o curso das experiências humanas, por educadores morais das massas: "E mandou mensageiros adiante de si; e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem pousada" (LC 9:52). Ainda por efeito dos vícios interpretativos dos homens, inclusive nas religiões que se pautam por política e convenções transitórias, o termo "escolhido" guarda um sentido de "privilegiado", de "destacado", para se impor aos demais com suas falsas credenciais intelectivas ou materiais... ("Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos" - MT 22:14).


Entretanto, se há "escolhidos" no plano social, a título de liderança, os há projetados das experiências somadas no campo interno da alma que jornadeia incansavelmente pela Terra através das reencarnações.


São esses "caracteres" de natureza moral que são pinçados pela sabedoria da Vida a fim de alavancarem o progresso das criaturas, dentro do determinismo da perfeição. Note-se que essas aquisições de ordem moral (regras de bem proceder) que emergem como raios de consciência da mente do indivíduo são como os "profetas" que antecedem o Cristo, por prepararem o seu caminho (alicerces): "Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" (MC 1:3). A partir disso, entendemos como se pode "abreviar aqueles dias" (MT 24:22), ou seja, os períodos primitivos em que o ego a tudo determina, quando a força é o direito e o "reino de Mamom" é disputado ferozmente. As sínteses, em todos os campos de trabalho e realização, respondem pelo fim dos ciclos, inaugurando outro patamar de experiências e projeções: "E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado" (JO 3:14); "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (I Coríntios 1:18).


Nos versículos de 22 a 27, do capítulo 24 de Mateus (MT 24:22-27), temos uma nova laçada do formoso Sermão Profético, mas é imperioso registrar que o despertamento moral, então evidente nos textos, pode não ter força suficiente de impedir aos que se inserem nessa crise de expansão de potenciais o engodo e a deserção, se não houver vigilância íntima e apuro na busca das conquistas efetivas. "Falsos cristos e falsos profetas" podem surgir e implementar nessas mentes a "cristalização" dogmática, em aspecto religioso, ou mesmo ideias de superioridade ou de inferioridade, preconceituosas e fechadas: "Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis" (MT 24:26). Se o deserto representa a transição entre terras férteis, uma que já foi e se esgotou e outra que é fruto de profecia, ainda imprecisa, ali se processa, pelo esvaziamento de propostas personalistas, os clamores genuínos da alma: "Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías" (JO 1:23). Ultrapassado o deserto pelo esforço de seguir a Verdade, imperioso não "sair" do contexto promotor de vida, por mais ele nos custe (fidelidade aos deveres morais). Já a referência ao interior da casa, dentro desse contexto, busquemos, a título de ilustração, na passagem registrada por Mateus, no capítulo 12, versículos de 43 a 45 (MT 12:43-45): "E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.


Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má".


O "Filho do Homem", como expressão genuína de nossa projeção moral através dos esforços reencarnatórios, lançando, por vibrações efetivas, manifestas em obras e realizações de melhor nível, as linhas essenciais de consciência e amor a Deus, em identidade com o Evangelho, funciona por "relâmpago" (clarão de consciência) que sai do âmago da criatura (símbolo do oriente) e se mostra nas últimas consequências do que ela faz por si e pelos semelhantes (dinamismo do ocidente): "Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente" (IS 43:5).



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1co 1:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas
1co 1:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:59-68


59. Mas os principais sacerdotes e o sinédrio todo procuravam um falso testemunho contra Jesus a fim de condená-lo à morte,

60. e não acharam (embora) muitas testemunhas falsas se tenham apresentado. Finalmente apareceram duas,

61. dizendo: Ele disse: posso destruir o Santuário de Deus e em três dias reedificá-lo.

62. E levantando-se o Sumo-Sacerdote disselhe: Nada respondes? Que testificam eles contra ti?

63. Mas Jesus calava. E O Sumo-Sacerdote disselhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

64. Disse-lhe Jesus: "Tu o disseste; além disso digo-vos: desde agora vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu".

65. Então o Sumo-Sacerdote rasgou seu manto dizendo: Blasfemou! Que ainda temos necessidade de testemunhas? Vedes que agora ouvistes a blasfêmia!

66. Que vos parece? Respondendo, eles disseram: É réu de morte.

67. Então cuspiram-lhe no rosto e deram socos e esbofetearam,

68. dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem te bateu?

LC 22:63-71


63. E os homens que o guardavam zombavam dele, batendo

64. e, pondo-lhe urna venda, perguntavam dizendo: Profetiza: quem é que te bateu?

65. E blasfemando diziam muitas (coisas) con-

Mar. 14:55-65
55. Mas os principais sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para condená-lo à morte e não acharam,

56. pois muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não eram concordantes.

57. E levantando-se davam falso testemunho contra ele, dizendo:

58. Nós lhe ouvimos dizer: eu destruirei este santuário manufaturado, e em três dias edificarei outro não manufaturado.

59. E nem assim era concordante o testemunho deles.

60. E levantando-se o Sumo-Sacerdote no meio, interrogou Jesus dizendo: Não respondes nada? Que testificam estes contra ti?

61. Mas ele calava e não respondeu nada De novo o Sumo-Sacerdote interrogou-o e disselhe: Tu és o Cristo o Filho do Bendito?

62. E Jesus disse: "Eu sou, e vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".

63. E o Sumo-Sacerdote, rasgando sua túnica, disse: Que temos ainda necessidade de testemunhas?

64. Ouvistes a blasfêmia. Que vos parece? E todos os julgaram ser réu de morte.

65. E Começaram alguns a cuspir nele e, cobrindolhe o rosto, a esbofeteá-lo, dizendolhe: Profetiza! E os guardas retiraram-no a pauladas.

67. dizendo: Se tu és o Cristo, dize-nos. Respondeu-lhes: "Se vos disser, não acreditareis,

68. e se vos interrogar, não me respondereis.

69. Desde agora estará o filho do homem sentaSABEDORIA DO EVANGELHO tra ele.

66. E quando se fez dia, reuniu-se o Conselho dos Anciãos do Povo, dos principais sacerdotes e dos escribas e o retiraram para o sinédrio deles do à direita do poder de Deus".

70. Disseram todos: Então tu és o Filho de Deus? E ele retrucou-lhes: "Vós dizeis que eu sou".

71. Então disseram: Ainda temos necessidade de testemunhas? Pois nós mesmos ouvimos de sua boca.



Mateus afirma que era procurada uma "testemunha falsa", mas a expressão de Marcos é mais fiel à realidade: era procurada uma testemunha contra Jesus, mas que, para eles, fosse verdadeira. Daí a dificuldade de encontrá-la. Muitos apareciam com as mais variadas afirmativas, embora fosse impossível colocá-las de acordo.


E o Deuteronômio (Deuteronômio 17:6) exigia textualmente: "Com a palavra de duas ou três testemunhas se fará matar quem deve morrer; não será morto com a palavra de uma só testemunha".


Finalmente surgiram duas, cujas acusações coincidiram basicamente, embora lhes diferisse a forma, conforme deduzimos dos textos de Mateus e Marcos. Dizia um: "posso destruir", revelando a capacidade de fazê-lo; o outro diz: "destruirei", afirmativa clara de intenção subversiva dolosa. O primeiro falava de reconstrução material: "posso destruir e reedificar"; o segundo distinguia o "Santuário manufaturado" (feito por mãos de homens) e a reconstrução de outro espiritualmente edificado. Portanto, a concordância não era absoluta: apenas coincidiam na ideia fundamental. A frase proferida por Jesus (JO 2:19) dizia: "se o destruirdes" ... e o evangelista assevera que se referia ao "santuário de seu corpo físico".


Instigado a pronunciar-se a respeito da acusação, Jesus permaneceu calado, o que causou admiração a Caifás, habituado a súbitos e raivosos gritos de protesto do réu, interessado em defender-se a qualquer preço.


Nada obtendo por esse caminho, coloca-se o Sumo-Sacerdote na posição de seu cargo e coage a vítim "pelo Deus vivo" a declarar se é, ou não, o "Cristo, o Filho de Deus".


FILHO DE DEUS


Aqui dividem-se os exegetas, afirmando uns (Loisy "Les Evangiles Sinoptiques", t. 2, pág. 604; M.


Maillet, "Jesus, Fils de Dieu", pág. 52; Strack e Billerbeck, o. c., pág. 1. 006, etc.), que a designação" Cristo" e "Filho de Deus" representam uma unidade, com o sentido único de "Messias".


Outros (Buzy, "Evangile selon Saint Marc", pág. 358; Durand, "Evangile selon Saint Matthieu", pág.,
444; Prat, "Jesus-Christ, sa vie, sa doctrine, son oeuvre", t. 2, pág. 349, etc.) acham que a pergunta é dupla:
1. ª se é o Cristo (Messias);
2. ª se é o Filho de Deus no sentido metafísico e teológico, ou seja, se é a "segunda pessoa da santíssima Trindade".

Estes últimos não observaram o anacronismo dessa interpretação, pois a teoria da Trindade só se foi plasmando lentamente, chegando ao ponto atual séculos mais tarde. Mas aqui só nos interessa estudar o sentido, na época, da expressão "Filho de Deus" e seu desenvolvimento nas primeiras décadas, a fim de provar que Caifás jamais pôde entender sua pergunta nesse segundo sentido.


O mosaísmo era estritamente monoteísta, não admitindo qualquer sombra de multiplicidade de "aspectos" na Divindade. Portanto é historicamente inadmissível que o Sumo-Sacerdote colocasse essa questão em termos teológicos, perguntando a um homem se era "Filho de Deus" sensu stricto.


O judaísmo aceitava essa expressão alegoricamente, isto é, era possível a qualquer um ser "Filho de Deus" por ADOÇÃO, inclusive quando a aplicavam ao Messias esperado, pois se baseavam no Salmo (2:7) que cantava: "Tu és meu filho, eu hoje te serei". E qualquer judeu, sem nenhum perigo de blasf êmia, podia declarar-se "Filho de Deus" em sentido amplo, como empregou Pedro (MT 16:16) para afirmar que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (cfr. vol. 4).


A partir daí temos, pois, três sentidos que se foram superpondo no decurso dos séculos:
a) FILHO DE DEUS em sentido metafórico ou alegórico, segundo o pensamento judaico: filho POR ADOÇÃO;
b) FILHO DE DEUS no sentido físico ou material (carnal), por influência do paganismo: um Deus fecundava uma mulher, produzindo um filho;
c) FILHO DE DEUS no sentido metafísico ou teológico: consubstancial com a Divindade.

I - FILHO POR ADOÇÃO


Nos "Atos dos Apóstolos" encontramos Jesus apresentado como "um homem de quem Deus deu testemunho e através do qual fez prodígios e sinais" (AT 2:22). Em Atenas, Paulo diz que Jesus é "o homem pelo qual Deus decidiu discriminar a humanidade" (AT 17:31). Era, pois, o Filho de Deus no sentido metafórico: "Sirvo a Deus, pregando seu Filho" (RM 1:9); "Deus vos chamou à sociedade de seu filho Jesus, o Cristo" (1CO 1:9): "o Cristo Jesus, Filho de Deus, que vos pregamos" (2CO

1:19), etc. ; tudo isso decorre do Salmo citado "Tu és meu filho, eu hoje te gerei", composto em homenagem de um príncipe macabeu (João Hircan?) mas atribuído a Jesus desde os primórdios por Seus discípulos (cfr. AT 13:33 e HB 1:5 e HB 5:5). Para os primeiros cristãos, esse Salmo foi a patente da realeza de Jesus como filho de David.


Mas essa filiação divina é encontrável em outros passos do Antigo Testamento, tendo sido sempre interpretada como filiação ADOTIVA, não sendo considerado blasfêmia dizer-se, nesse sentido, Filho de Deus, como não o era afirmar-se o "Messias".


No Êxodo 4:22-3 lemos "Assim diz YHWH: Israel é meu filho primogênito... deixa ir meu filho".


No Deuteronômio (Deuteronômio 14:1), falando a todo o povo, está: "Sois filhos de YHWH vosso Deus". Isaías (63:16) escreveu: "Pois tu és nosso Pai... agora, YHWH, és nosso Pai". Em Jeremias (Jeremias 31:9) YHWH assevera: "Tornei-me Pai de Israel". No livro da Sabedoria, de Salomão, o autor descreve vividamente, no capítulo 2, o comportamento das criaturas do Antissistema, que infalivelmente investem contra as do Sistema (então como agora), dizendo entre outras coisas: "Cerquemos o justo porque é inútil para nós e contrário às nossas obras... ele diz ter conhecimento de Deus e se diz Filho de Deus" 2:12-3.


E, logo a seguir: "Ele julga-nos de pouca valia e se afasta de nosso modo de viver como de coisas imundas e prefere as sendas dos bons, glorificando-se de ter Deus como Pai. Vejamos, pois, se são verdadeiras suas palavras e verifiquemos qual será seu fim, e saberemos o resultado: se, com efeito, é verdadeiro Filho de Deus, Ele o receberá e o livrará das mãos dos adversários" (Sab. 2:16-18). Tamb ém no Eclesiástico (4:11) lemos as palavras do mestre ao discípulo: "E tu serás obediente como um Filho do Altíssimo " e mais à frente (36:14): "Apiada-se de Israel, que igualaste a teu filho primogênito".


YHWH, pois, o Deus dos judeus, era Pai de todos os israelitas e, por extensão, de todos os homens, no pensamento de Paulo (cfr. RM 1:7; 1CO 1:3; 2CO 1:2; EF 1:2; Filp. 1:2; CL 1:3; 2. ª Tes. 1:2; GL 1:3; 1. ª Tim. 1:2; Tito, 1:4, etc.) Ainda em meados do 2. º século Justino escreve a Tryphon, o judeu (Diál. 48, 2; Patrol. Gr. vol. 6, col. 581; cfr. Lagrange, "Le Messianisme", pág. 218): "Entre vós reconhecem que Jesus é o Cristo (Messias), mesmo afirmando que ele é homem nascido de homens (ánthrôpon ex anthrôpôn genómenon).


II - FILHO CARNAL DE DEUS


Até o final do 1. º século, a maioria dos cristão provinha do judaísmo, mas a partir daí inverte-se a situa ção, e o número dos de origem "pagã" supera de muito o dos do judaísmo.


Ora, na mitologia do paganismo era comum encontrarem-se deuses que possuíam sexualmente mulheres mortais (geralmente virgens), dando origem a filhos: os semi-deuses, os heróis, os grandes vultos.


Facílimo foi adaptar essa concepção divina a Maria, supostamente possuída por um deus, para dar nascimento a um semi-deus, fato que Lucas (proveniente do paganismo e não do judaísmo) aceitou com facilidade, sendo reproduzida a cena com o seguinte diálogo (LC 1:34-35): "Como será, pois não conheço homem? - Um Espírito Santo virá sobre ti e o Poder do Altíssimo te cobrirá, POR ISSO o menino que nascerá de ti será chamado Filho de Deus".


Então Jesus passou a ser considerado fisicamente Filho de Deus, que nessa situação recebeu o nome d "Espírito-Santo".


Como se teria processado a concepção, a penetração do sêmen no útero de Maria? Na cena do mergulho ("Batismo") o Espírito Santo é apresentado numa forma semelhante a uma pomba, que afirma ser Jesus seu Filho. Teria sido essa forma apresentada também para a concepção de Jesus no ventre de Maria, à imitação da forma de cisne, assumida por júpiter para fecundar Leda’?


O mesmo Justino diz a Tryphon (1. ª Apol. 33, 4) que a concepção se deu sem que Maria perdesse a virgindade (kyophorêsai parthênon oúsan pepoiêkê).


Mas o judeu Tryphon objeta: "Nas fábulas gregas diz-se que Danae, ainda virgem, deu à luz Perseu, porque Júpiter a possuíra sob a forma de uma chuva de ouro. Devias envergonhar-te de narrar a mesma coisa. Seria melhor dizeres que teu Jesus era um homem como os outros e demonstrar, pelas Escrituras, se puderes, que ele é o Cristo, porque sua conduta conforme a lei e perfeita lhe mereceu essa dignidad " (Diál. 67,2).


A isso Justino responde (Apol. 54, 2) com argumento fraco e infantil: "Sabendo os demônios, pelos profetas, que o Cristo devia vir, apresentaram muitos pretensos filhos de Júpiter, pensando que conseguiriam fazer passar a história de Cristo como uma fábula semelhante à invenção dos poetas".


Então, para os pagãos que chegavam ao cristianismo, era fácil aceitar que, como Júpiter o fazia, tamb ém o Deus dos judeus podia ter relações sexuais com Maria para gerar Jesus. (Notemos que a raiz de Júpiter - IAO pater - é a mesma de IAU-hé).


Logicamente a interpretação pagã de filho carnal de Deus era superior à ideia de simples filho adotivo, defendida pelos judeus.


III - FILHO CONSUBSTANCIAL DE DEUS


O terceiro passo, que eleva Jesus a filho consubstancial de Deus é iniciado ainda pelo próprio Justino, figura que teve larga repercussão no segundo século da era cristã. Nasceu ele na cidade de Flávia Neápolis, a antiga e famosa cidade de Siquém, no ano 100, e aos trinta anos ingressou no cristianismo. Em suas obras (o "Diálogo" e as duas "Apologias", a l. ª, ou grande e a 2. ª ou pequena) assistimos a toda a elaboração da doutrina teológica que predominaria mais tarde na igreja cristã romana.


Para Justino, depois de certo tempo, Jesus passa a ser Filho de Deus no sentido metafísico, ainda não eterno, como o Pai, pois foi gerado em determinado momento da eternidade, quando então recebe, legitimamente, o título de "Filho" (2. ª Apol. 6,3): "Seu Filho, o único que deve ser chamado Filho; (ho mónos legómenos kyrios hyiós), o Verbo que estava com Deus antes das criaturas (ho lógos prò tôn poiematôn kaì synón), que foi gerado quando, no início, fez e elaborou todas as coisas por meio dele (kaì gennômenos hóte tên archên di"autoú pánta éktise).

Teófilo ("Ad Aulólicum", 2, 22 e 2, 10) tenta explicar como e quando foi o Verbo gerado, e diz que a voz ouvida por Adão só pode ter sido o Verbo de Deus, que também é Filho, e "existe de toda eterni dade, envolvido (endiathêton) no seio de Deus. Quando Deus quis criar o mundo, gerou o Verbo proferindoo (tòn lógon êgénnêse prophorikón) e fazendo dele o primogênito de toda a criação".


Mas tudo isso ocorria um século depois do interrogatório de Caifás, que jamais poderia compreender nem admitir o atributo de Filho de Deus, a não ser por adoção, como todo o povo israelita.


Concluindo, vemos que a pergunta do Sumo-Sacerdote NÃO PODE ser interpretada como filiação nem física nem metafísica do Inefável, mas apenas como filiação ADOTIVA, como aposto gramatical de MESSIAS.


* * *

Em Mateus a resposta é "Tu o disseste"; em Marcos é mais categórico: "Eu sou". Até aí, nada poderia ter ocorrido, nenhuma acusação poderia ser levantada, e o réu não apresentava motivos de condenação à morte.


Lucas registra o diálogo de modo diferente, com a pergunta que supõe pedido de esclarecimento: se Jesus é, ou não é, o Messias. E este responde com lógica que: se ele disser que é o Messias, eles não acreditarão; e se fizer perguntas esclarecedoras, eles não responderão.


Mas, de uma forma ou de outra, a frase acrescentada, e coincidente nos três sinópticos é que provocou celeuma e atraiu a condenação à morte como blasfêmia:

—"Desde agora vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".


Ao ouvir as ousadas assertivas daquele operário altivo, porque cônscio de sua realidade, mas na condição humilhante de prisioneiro algemado, a irritação e o despeito foram incontroláveis no Sumo-

Sacerdote, pois a vítima se dizia, com firmeza tranquila e segurança absoluta, muito superior a ele, autoridade máxima da religião israelita.


E sua reação foi a tradicional: "rasgou suas túnicas’, hábito que vigorava entre os judeus em sinal de protesto, de luto, de dor (cfr. NM 14:6; 2SM 13:19; Esd. 9:3; JÓ 1:20 e JÓ 2:12; JR 36:24 e AT 14:14).


As túnicas (em Mateus tà imátia, em Marcos toús chitônas, no plural porque era hábito vestirem duas ou três nos dias frios, uma por cima da outra), eram rasgadas pela costura (descosturadas violentamente) a partir da gola, por cerca de um palmo (30 cm).


Com a palavra do acusado, afirmando-se não apenas o Messias mas o "Senhor de David", pois fora convidado por YHWH a sentar-se à sua direita; e atribuindo que a ele se referia a visão de Daniel, perdiam valor as testemunhas trazidas. A confissão "blasfematória" era evidente. E triunfante, o Sumo-

Sacerdote aproveita a palavra do réu e consulta o Sinédrio: "Que vos parece"? A resposta veio, parece, unânime e pronta: "É réu de morte"!


Essa condenação não aparece em Lucas. Tendo-o apresentado, no início de seu Evangelho, segundo a concepção pagã, como filho carnal de Deus, podia chegar, neste ponto, à conclusão lógica. E depois da afirmativa de Jesus, de que "se sentaria à direita do Poder de Deus", fazem a indagação ilativa: " Então és Filho de Deus"? Ao que Jesus responde, confirmando-o, embora indiretamente: "Vós dizeis que eu sou"!


A expressão "desde agora" (em Mateus ap"árti, em Marcos apò toú nún) é a afirmação da dignidade que seria conquistada com seu sacrifício; "vereis" (ópsesthe) refere-se a uma visão espiritual; a alusão à sua vinda com as nuvens do céu não aparece em Lucas.

A citação de sentar-se à direita do Poder (isto é, de Deus), é baseada no Salmo (110:1) que reza: "Diz o Senhor ao meu Senhor, senta-se à minha direita, até que ponha teus inimigos como escabelo a teus pés". Essa assertiva era demais forte, pois assim igualava-se a YHWH, assegurando que tinha lugar de honra ao lado dele; já na Festa dos Tabernáculos, em outubro, escapara de ser apedrejado por ter dado a entender a mesma coisa (JO 10:33).


A segunda parte decalca as palavras de Daniel (Daniel 7:13) quando confessa: "Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do Homem, que se chegou até o Ancião dos Dias".


Essa mesma afirmativa já fora feita perante seus discípulos, quando o Mestre lhes falava das dores do "últimos tempos" (cfr. MT 24:30 e MC 13:26; ver vol. 7).


Depois da condenação, o ódio do Antissistema se derrama como metal liquefeito sobre ele, retirado do Sinédrio para aguardar sua ida ao palácio do Procurador Romano: só este tinha poder para ratificar e executar a sentença de morte.


Como fosse voz corrente de que se tratava de um profeta, os guardas (alguns comentadores dizem ter sido os próprios componentes do Sinédrio) cobrem-lhe os olhos com um pano e pedem que adivinhe quem bateu: confusão ainda hoje corrente entre profeta (médium) e adivinho. Nessas horas extravaza o violento e desumano instinto de sadismo dos seres ainda animalizados da humanidade, que batem, socam, cospem, maltratam, revelando a perversidade inata que ainda conservam.


Como sempre, descobrimos preciosa lição que, infelizmente, não é ainda bem compreendida por grande parte da humanidade, e de modo especial contra ela se rebelam os que se encontram a meio caminho da jornada evolutiva: os que já superaram quase toda a fase negativa do Antissistema e dele começam a destacar-se, mas ainda não se firmaram no campo do Sistema, que só agora penetram em passos ainda inseguros e hesitantes.


Dessa forma, negam-se a aceitar, e positivamente não entendem, por que os bons são encarniçadamente perseguidos neste planeta. A alegação baseia-se no escândalo de observar que os Espíritos Superiores não tomam a defesa dos bons, salvando-os das mãos dos maus. Gostariam que as virtudes celestiais fulminassem os perversos, tal como João e Tiago, os "Boanerges" (cfr. MC 3:17), queriam que Jesus fizesse descer fogo sobre a aldeia que se recusou recebê-lo! O próprio Jesus que PODIA solicitar doze legiões de defensores, preferiu submeter-se à Lei e ao que é natural no Antissistema, conforme está descrito no já citado cap. 2 do Livro da Sabedoria, cuja leitura e meditação aconselhamos.


Os dois pólos, negativo e positivo, que constituem respectivamente o Antissistema e o Sistema, encontramse emborcados, como dois funis, um ligado ao outro pela boca mais larga. Tudo o que num é bom, no outro é mau, e vice-versa, em posição absolutamente invertida e contrária.


E como as criaturas encarnam na Terra rigorosamente segundo sua tônica vibratória, pela Lei Universal de sintonia, a maioria da humanidade se encontra na zona intermediária entre Sistema e Anti-

Sistema. Os que, em seu íntimo, já renunciaram ao mal, mas ainda não atingiram degraus mais elevados do Sistema, encarnam nessa faixa em que predomina o divisionismo egoísta, e sofrem o atrito doloroso que arranca do ferro a ferrugem e o fogo consumidor que separa da ganga o ouro puro. E se alguém, dos degraus mais elevados, resolve sacrificar-se e imiscuir-se nas zonas mais baixas para qualquer trabalho regenerador, inevitavelmente terá que submeter-se à situação ambiental predominante, sofrendo os mesmos impactos, embora não no mereça.


Mas não poderia caminhar-se na Senda evolutiva pela trilha do AMOR, sem necessidade de mergulhar no negro abismo do sofrimento? Teoricamente, sim; mas cremos que somente nos planos mais elevados, onde reine o amor de modo absoluto, sem sombras sequer de egoísmo (nem pessoais, nem familiares, nem grupais), pois é o egoísmo que gera o sofrimento. Quem não se libertou totalmente do egoísmo, é automaticamente atraído para o ambiente egoísta, onde predominam ódio, concorrência desleal, violência, falsidade, engano, maldade, mentira, perseguições e destruição.


Descendo das altitudes sublimes, Jesus resolveu, voluntariamente, embrenhar-se no cipoal das paixões de uma humanidade ainda animalizada, a fim de indicar o caminho da libertação. Além dos ensinos teóricos, mister era-lhe dar o exemplo prático de como agir, e por isso resolveu viver e experimentar (páthein) em Si mesmo todas as dificuldades por que deveriam passar aqueles que O seguissem.


E como soara a hora de ascender mais um posto na escala evolutiva, e como para esse passo importante era indispensável sujeitar-se a fim exame rigoroso, a fim de comprovar sua coragem e avaliar sua força, aproveitou-se desse ensejo para executar os dois planos de uma vez; e baixando suas vibra ções o mais que pôde, revestiu o escafandro de carne, para permanecer pregado ao solo do planeta.


Ipso facto, caiu em cheio no ambiente do Antissistema, preparado para receber todo o choque que isso lhe provocaria. Para avaliarmos bem melhor o que passou, imaginemos que um de nós humanos, no ponto atual em que se encontra a humanidade, encarnasse conscientemente numa vara de porcos e agisse de modo diferente deles; que não sofreria? Muito, sem dúvida; mas de certo menos, do que sofreu Jesus na humanidade!


Entre as feras humanas do Antissistema Jesus prosseguiu tranquilamente sua trajetória, até chegar a hora aprazada, quando então se submeteu às provas previstas para sua ascensão. O "Alto-Comando" do Antissistema foi todo mobilizado para essa ocasião. E o exemplo que essa vítima do amor imenso que nos dedica deu a todos nós, mantendo a dignidade, foi dos mais sublimes, calando quando a pergunta era feita fora das normas legais, e corajosamente respondendo quando o indagante possuía autoridade para fazê-lo.


Mas diante do sofrimento, não abriu a boca, como previra Isaías 53:7-3: "Ele foi oprimido, contudo humilhou-se a si mesmo e não abriu a boca. Como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que as tosquiam, assim não abriu ele a boca. Pela opressão e pelo juízo foi ele arrebatado, e quanto à sua geração, quem considerou que ele foi cortado da terra dos viventes?


Por causa da transgressão de meu povo foi ele ferido. Deram-lhe a sepultura com os ímpios e com o rico esteve em sua morte, embora não tenha cometido violência nem houvesse dolo em sua boca".


No entanto, outra consideração que deduzimos dessa lição in artículo mortis (quase poderíamos dizer), é a coragem indômita de afirmar a Verdade acima de tudo. Não se utilizou da desculpa da modéstia, para negar Sua qualidade real. E isso causa tremenda irritação entre os homens ainda envolvidos pela atmosfera do pólo negativo, não só porque não podem dizer o mesmo de si mesmos, com porque não podem admitir que haja seres, iguais externamente a eles, e no entanto espiritual e culturalmente superiores. A inveja e o egoísmo não admitem superioridade nos outros.


E quando não existe a arma da violência, em virtude de maior evolução dos meios sociais humanos, outras armas talvez piores são utilizadas: a maledicência e a calúnia, as campanhas de arrasamento moral dos seres de fato superiores, a fim de desmoralizá-los perante a opinião pública.


O exemplo de Jesus, o Mestre incomparável, é claro e insofismável: à pergunta se era Filho de Deus, ou seja, se pertencia ao Sistema, responde altaneiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois a expressão EU SOU, em hebraico, é exatamente YHWH, o nome impronunciável, a não ser pelo próprio Sumo-Sacerdote uma vez por ano.


Paremos um instante em profunda meditação. De olhos fechados para a neiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois matéria que nos circunda, revejamos a cena: aquele operário cansado, algemado, simples, cercado de adversários ferrenhos, está diante do Sumo-Sacerdote, paramentado a rigor, no trono de sua gloriosa posição suprema. E o réu, cabeça erguida, pronuncia o Nome Indizível diante de todos, afirmando-se ser aquele que todos acreditavam ser o "Deus dos judeus", o Espírito-

Guia da raça, o Supremo Ser para eles, e acrescenta, além disso, as frases do Salmo - de que fora convidado para sentar-se à direita do Altíssimo - do grande profeta Daniel, de que viria, com as nuvens do céu. Que espanto inenarrável deve ter percorrido aquela assembleia, como um arrepio de medo, diante da inqualificável ousadia daquela figura já abatida pela noite indormida, mas, segundo eles, ridiculamente altiva, a proferir uma legítima blasfêmia, imperdoável e merecedora da imediata condenação à morte: "é réu de morte"!


Essa atuação teve numerosos imitadores: por muito menos que isso, a igreja romana queimou muitos homens nas fogueiras da inquisição de triste memória. Nenhuma autoridade humana pode admitir que um ser, socialmente inferior, se diga espiritualmente superior, com autoridade mais elevada que a concedida pelos homens. Nenhum elemento do Antissistema aceitará, jamais, que um homem igual a eles, confesse possuir categoria mais elevada, ainda que pelos exemplos de suas obras se possa deduSABEDORIA DO EVANGELHO zir a realidade da afirmativa. Isso porque o Antissistema não aprendeu a lição de Jesus: "Conhecereis as árvores pelos seus frutos: nenhuma árvore má produzirá bons frutos, e nenhuma árvore boa produzirá maus frutos" (MT 12:33). Até hoje, o Antissistema pretende julgar a árvore por ela mesma: se é alta ou baixa, frondosa ou raquítica, reta ou torta, lisa ou espinhosa, sem levar em consideração os frutos que produza. Essa maneira de julgar tem produzido numerosos hipócritas no seio da humanidade.


Estejamos todos preparados para dar testemunho certo daquilo que realmente somos, diante de quem quer que seja, empregando o mesmo método utilizado por Jesus diante do tribunal religioso dos judeus.


Quando acossados pela maledicência e pela calúnia, proferidas por aqueles que não possuem autoridade moral para fazê-lo, saibamos calar, pois o silêncio é a melhor resposta; soframos em silêncio, orando por aqueles que, mal informados, se deixam levar pelo ódio inato que os mina como chama oculta. Um dia, quando na mesma posição, experimentarão as mesmas acusações.


Quando interrogados por quem tenha o direito legal de fazê-lo, a respeito daquilo que realmente somos, respondamos corajosamente, de acordo com a consciência límpida que tivermos a nosso respeito, sem nos deixarmos levar pelo orgulho, mas também sem nos escondermos por trás da bandeira esfarrapada de uma falsa modéstia: quem sabe e tem consciência de saber, esse é sábio verdadeiro.


Mas, se a vida nos trouxer a felicidade de não sermos colocados no fogo cruzado dos adversários do polo negativo, caminhemos tranquilos, sem esquecer-nos de agradecer ao Pai por essa felicidade sem nome, de não sermos atacados e despedaçados.


De qualquer forma, em qualquer circunstância, recordemos que o que de fato vale, é o fruto que produzirmos em benefício da humanidade, são as lições escritas ou faladas, e sobretudo é a lição do exemplo de desprendimento e de bondade, de perdão e de amor para com todos. Poderão atingir nossa personagem terrena, mas nosso Eu verdadeiro jamais será atingido: foi maltratado, batido, cuspido, ridiculizado o corpo físico de Jesus, mas Seu Eu profundo, o Cristo, não foi tocado, nem até Ele chegaram as ofensas animalescas da violência e do despeito de homens involuídos cheios de ódio.


Essa lição, que Jesus nos ensinou com Seu exemplo sublime, é sempre oportuna para todos os que vivemos no ambiente do pólo negativo, e que, por vezes, acossados pela vaidade de nosso pequeno eu mesquinho, gostaríamos de ripostar aos que nos acusam, devolvendo ofensa por ofensa, e procurando defender-nos das acusações gratuitas: Jesus calava e em Seu coração suplicava que o Pai lhes perdoasse, "pois não sabiam o que diziam".


Obrigado, Mestre, pela lição do Teu exemplo!


1co 1:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 34
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 13:33-35


33. "Filhinhos, ainda um pouco estou convosco; procurar-me-eis e assim como disse aos judeus: aonde eu vou, vós não podeis chegar, - também vos digo agora.

34. Novo mandamento vos dou: que ameis uns aos outros; assim como vos amei, que também vós ameis uns aos outros.

35. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros".



O termo teknía, "filhinhos", exprime toda a ternura possível, tendo-se tornado usual em João (cfr. l. ª JO 2:1, JO 2:12, JO 2:28; 3:7, 18; 4:4; 5:21). O aviso de ter que seguir "só" fora dado aos judeus (cfr. João,

7:34 e 8:21).


O novo mandamento é o amor mais amplo, irrestrito, incondicional, acima das indiferenças, das ingratidões, das ofensas, das calúnias e até do suplício, do abandono, da morte.


Os primeiros cristãos o viveram, segundo lemos nos Atos dos Apóstolos (os 4:32): "Na comunidade dos fiéis, havia um só coração e uma só alma, e ninguém dizia possuir algo, pois tudo entre eles era comum".


Idêntico testemunho dá Tertuliano (Apologética, 39, 9; Patrol. Lat. vol. 1, col. 534): Sed ejúsmodi vel máxime dilectionis operatio nobis inurit penes quosdam. Vide, inquiunt, ut ínvicem se díligant (ipsi enim ínvicem óderunt) et ut pro altérutro mor i sint parati (ipsi enim ad occidendum altérutrum paratiores erint, ou seja; "Mas a prática desse nosso amor em grau máximo queima a alguns. Vê, dizem, como se amam mutuamente (mas eles mutuamente se odeiam) e como estão prontos a morrer um pelo outro (mas eles estão mais preparados a matar uns aos outros)". E, mais adiante: ítaque qui ánimo animáque miscemur, nihil de rei communicatione dubitamus: omnia indiscreta sunt apud nos, praeter uxores, isto é: "Por isso, nós que nos unimos pelo espírito e pela alma, não hesitamos em pôr tudo em comum; todas as coisas são, entre nós, de todos, exceto as esposas".


A interpretação profunda leva-nos ao extremo ilimitado, ao pelago abissal do AMOR TOTAL, sem a menor restrição, mesmo em relação àqueles que nos são ingratos, prejudiciais, perversos e caluniadores.


O amor é a "pedra de toque" que dará a conhecer ao mundo os verdadeiros discípulos do Cristo. São os que não agem, não falam, nem pensam com críticas a quem quer que seja. Não pode haver separatismo entre nações, religiões, partidos, centros, igrejas. Quem condena ou persegue criaturas, cristãs ou muçulmanas, católicas ou espíritas, protestantes ou materialistas, não é CRISTÃO: "nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros".


Mas o vício humano torceu tudo. Hoje, se duas criaturas se aborrecem, se uma fala mal de outra, se uma denigre a fama ou faz restrições a outros, todos acham normal e natural. No entanto, se um AMA outro, está armado o escândalo! Se um médium ataca outro, logo se formam os partidos: "eu sou de Paulo, eu sou de Apolo" (1CO 1:12). Se um sacerdote ataca violentamente e calunia um espírita, todos os católicos o aplaudem. Mas se qualquer um desses começa a AMAR uma moça, imediatamente, dizem todos: "caiu do pedestal!" Todos compreendem e justificam o ódio, as competições, as críticas, as acusações, até as calúnias. Mas o AMOR, não! Ninguém compreende o AMOR. E no entanto nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros".


Trata-se do amor, como o entendeu Paulo. O amor que está acima e que é mais importante e mais valioso, que o dom das línguas humanas e angélicas; acima da mediunidade por mais humilde ou espeta cular que seja; acima da gnose dos mistérios iniciáticos, acima ainda da ciência oculta, acima da própria fé mais atuante, que remove montanhas; acima da caridade mais generosa e sacrificial e do próprio marítimo que se deixa queimar em testemunho da fidelidade à crença...


AMAR é ter a alma grande, é ser benigno, é não ser ciumento nem invejoso; quem ama não se gaba, não se vangloria, não se ensoberbece, não se envaidece, não se comporta com inconveniências, não busca seus próprios interesses, por mais legítimos que sejam; quem ama não se irrita nem se magoa, não suspeita mal de ninguém, não se alegra com a dor alheia, mas apenas com a Verdade; suporta tudo, crê em tudo, preferindo ser enganado a enganar, espera com paciência, sofre tudo calado, perdoando e amando... Esse amor jamais terminará, jamais desaparecerá, pois é maior que a fé e que a esperança! (Cfr. 1CO 13:1-8).


No AMOR TOTAL, quando é real, absoluto, inclusivo, em todos os planos, não há exigências, nem distinções, nem limites, nem preconceitos, nem interesses: dá, sem nada pedir; perdoa, sem nada lembrar; sofre sem queixar-se; é pisado sem magoar-se; empresta sem exigir volta; abre a bolsa, os braços e o coração a todos, incluindo todos num só amplexo carinhoso e generoso e alegre e suave e sorridente

—pois esse é o sinal efetivo e real do discipulado do Cristo. E é "por seus frutos que os conheceremos" (MT 7:16).



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CORINTO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.933, Longitude:22.933)
Nome Atual: Corinto
Nome Grego: Κόρινθος
Atualmente: Grécia
Cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático. Atos 18:1
Mapa Bíblico de CORINTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de I Coríntios
A Primeira Epístola de Paulo aos

CORÍNTIOS

Donald S. Metz

Introdução

A. AUTORIA

Praticamente todos os estudiosos do Novo Testamento aceitam a autoria paulina de 1 Coríntios. A atribuição quase que unânime a Paulo é expressa por Robertson e Plummer da seguinte forma: "Tanto a evidência externa como a interna para a autoria de Paulo são tão fortes que aqueles que tentam mostrar que o Apóstolo não a escreveu são bem-sucedidos principalmente em provar a sua própria incompetência como críticos".1 Visto que há uma concordância geral, deve-se sugerir apenas brevemente a natureza da evi-dência interna e externa para a autoria paulina.

A evidência interna aponta para Paulo como o autor. A forma geral da carta, com as suas saudações de abertura, o tratamento de problemas práticos e doutrinários, e uma bênção calorosa no encerramento, seguem o padrão familiar das Epístolas de Paulo. O estilo também é paulino, combinando persuasão cortês, exortação apaixonante, confron-tação direta e afeição fraternal. A linguagem também é típica de Paulo. Frases como "Jesus Cristo, nosso Senhor", "em Cristo", "o homem espiritual", "justificado", e "o corpo de Cristo" são todas expressões paulinas. A carta também associa Paulo com a igreja de Corinto de uma forma que não é totalmente lisonjeira para com os coríntios. Portanto a carta deve ter sido uma descrição exata da situação em Corinto ou estas pessoas não teriam permitido que esta descrição permanecesse sem refutação.
A evidência externa também apóia a autoria paulina. Em 95 d.C., Clemente de Roma referiu-se a I Coríntios como uma carta do Apóstolo Paulo. Este é "o exemplo mais antigo na literatura de um escritor do Novo Testamento sendo mencionado pelo nome".2 O cânon Muratório, que provavelmente surgiu no final do século II, lista I Coríntios como uma das cartas de Paulo.' Tertuliano, o pai da teologia latina, em sua obra Prescriptions Against Heretics, usa I Coríntios como um apoio paulino para a doutrina da ressurrei-ção.' Orígenes, em uma discussão sobre a tentação, também cita 1 Coríntios, e de forma bastante natural se refere a Paulo como o autor.'

A autoria de Paulo de I Coríntios se coloca acima de qualquer desafio sério e pode ser aceita sem reservas. Nas palavras de um notável estudioso e historiador do Novo Testamento: "... I Coríntios formava o início das epístolas paulinas na coletânea mais antiga".'

B. A CIDADE DE CORINTO

Paulo foi a Corinto por volta de 50 d.C.' para iniciar uma campanha missionária de 18 meses nas casas. Ele se encontrava em um próspero centro comercial. Tanto o tráfego por terra como pelo mar convergiam para Corinto. A cidade foi construída sobre um estreito desfiladeiro de terra que unia o norte e o sul da Grécia (veja o mapa 1). Todo o tráfego do norte para o sul era afunilado através de uma estreita faixa de terra domina-da por Corinto. Além disso, Corinto tinha instalações portuárias naturais e uma locali-zação estratégica que a tornou um próspero centro de navegação. A maior parte do tráfego norte-sul vinha para a cidade para economizar tempo, ou para evitar uma viagem longa e perigosa perto das águas traiçoeiras do sul da Grécia. A carga podia ser carrega-da, arrastada através dos seis quilômetros e meio do estreito desfiladeiro de terra, recarregada, e enviada em um tempo muito mais curto do que viajar por várias centenas de quilômetros perto do pico sul da Grécia.

Cerca de 200 anos antes de Paulo chegar a Corinto, um general romano chamado' Lúcio Múmio havia pilhado e saqueado a cidade em 146 a.C. Em 46 a.C., Júlio César'a reconstruiu como um posto militar avançado e como um centro comercial do império. A cidade atraía negociantes, vagabundos, caçadores de dotes e os que buscavam prazer. Um escritor descreve a população nas seguintes palavras:

A gentalha do mundo estava lá... Canalhas que achavam a vida desconfortável em suas próprias cidades se dirigiam a Corinto. O porto agitado era notoriamente mais imoral do que qualquer outro no Império Romano; e esta tendência foi estimu-lada por causa do templo de Vênus (Afrodite), a deusa sensual grega que ainda dominava a nova cidade romana.'

Aqui Paulo outra vez enfrentou o pensamento grego, como havia feito em Atenas. Em Corinto, porém, "o intelecto grego não era dedicado à ciência, eloqüência ou literatu-ra... mas era dado à luxúria aberta e efeminada".9

O edifício mais destacado de Corinto era o templo de Vênus, "erigido em sua acrópole, e colocado no alto, acima da cidade, como representação do gosto e do caráter dos corintios".' Em Corinto, o cristianismo entrou em contato "com toda aquela arte que se poderia arquitetar para o prazer da vida; com tudo o que foi adaptado para nutrir os hábitos da volúpia, com tudo que era refinado ou indecente, que poderia servir aos pra-zeres dos sentidos".11 Corinto era uma das mais "luxuriantes, efeminadas, ostentadoras e dissolutas cidades do mundo".12 Era um lugar de imoralidade excepcional e licenciosi-dade aberta que eram estimuladas pelo culto a Afrodite, com uma centena de prostitutas do templo. Escavações recentes descobriram 33 tavernas atrás de uma colunata de ape-nas 30 metros de extensão." A cidade continha um teatro com capacidade para 18.000 pessoas sentadas.'

A depravação de Corinto era tão notória que o nome da cidade "tinha na verdade passado a fazer parte do vocabulário da língua grega; e a própria palavra `corintianizar' significava 'agir de forma leviana' "r Hoje, exceto por sete colunas dóricas que ainda estão de pé, e algumas ruínas de alvenaria espalhadas, não há nada (além de entulho) que tenha restado desta cidade que fora tão orgulhosa.' Ela possui um memorial perpé-tuo nas cartas que o Apóstolo Paulo lhe escreveu.

C. A IGREJA EM CORINTO

A graça de Deus é suficiente para redimir integralmente e sustentar continuamen-te. Muitas igrejas espirituais compostas de santos devotos e dedicados atingiram um alto grau de espiritualidade em ambientes pecaminosos e desfavoráveis. Mas, infeliz-mente, a igreja em Corinto não era uma igreja assim, porque "havia muitas complicações na tentativa dos primeiros cristãos de se separarem da sociedade pecadora".'' A igreja em Corinto era uma igreja problemática. Nesta carta, Paulo foi levado a "denunci-ar os pecados que haviam corrompido a igreja de Corinto, e quase anulado o seu direito de se intitular cristã"."

Ao escrever aos coríntios, Paulo os fez lembrar que eles foram separados, "chamados santos" (1,2) ; ele elogiou aqueles que foram enriquecidos "em toda a palavra e em todo o conhecimento" (1,5) ; o apóstolo os louvou por sua variedade de don( (1.7). Mas Paulo também expressou uma séria preocupação por eles. Ele lhes rogou que chegassem a um acordo entre si (1,10) ; ele estava angustiado pelas divisões ocorridas entre eles (1.11). O apóstolo desenhou um retrato minucioso da incapacidade do homem natural de enten-der os conceitos espirituais (1:18-26). Ele apresentou a Cristo como o objeto supremo da lealdade e da devoção cristãs (1:30-31). Paulo fez uma análise detalhada do estado espi-ritual deles. E este foi um retrato sórdido. A lista de acusações que Paulo dirigiu contra os coríntios ia desde divisões carnais até à negação da ressurreição de Cristo. Uma alma inferior à de Paulo teria abandonado a igreja em desespero ou a teria condenado com indignação. Paulo não fez nenhuma destas coisas — ele lhes pregou a Cristo.

Paulo podia ousadamente desafiar os coríntios, porque ele tinha sido o instrumento de Deus para fundar a igreja. A sua chegada a Corinto, perto da metade do século I, não foi uma questão de antecipação triunfante nem de confiança baseada em sucessos do passado. Ele havia fugido da Macedônia tendo a sua vida em perigo (At 17:13-14). De Tessalônica, na Macedônia, Paulo tinha ido para Atenas, onde alcançou pouco sucesso tanto entre os judeus como entre os gregos (At 17:16-33). Partindo de Atenas, Paulo viajou para Corinto (At 18:1), onde ficou por 18 meses (At 18:11).

Em Corinto, a fossa do mundo antigo, Paulo conseguiu ganhar vários convertidos importantes. Primeiro Áqüila e Priscila foram convencidos e convertidos. Timóteo e Silas vieram da Macedônia para ajudar Paulo, e logo Crispo, um principal da sinagoga, foi convertido. Sua mudança de vida espiritual foi seguida de várias outras conversões. Entre estes convertidos estavam algumas pessoas de elevada estatura social, como Tito Justo, cuja casa tornou-se um local de reuniões para a igreja. Áqüila e Priscila, já menci-onados, eram pessoas de caráter forte e imensa atividade. Também havia Gaio, "que era um homem de posses e grande hospitalidade, recebendo Paulo e toda a igreja"." Erasto,

  1. tesoureiro da cidade, converteu-se. Pode ter havido outros homens de nível elevado, mas como D. A. Hayes escreve: "... a maior parte da igreja era composta por pessoas pobres e incultas. Havia algumas da classe média, porém um grande número fazia parte da população de escravos".' Após 18 meses em Corinto, Paulo foi para Éfeso (At 18:19). Ele deixou para trás de si uma das maiores congregações da Igreja Primitiva.

D. OCASIÃO E PROPÓSITO DA CARTA

Depois que Paulo partiu de Corinto, o trabalho de edificar e consolidar a nova e próspera igreja foi dado a Apolo (At 19:1). Ele era um judeu de Alexandria, um homem eloqüente e culto (At 18:24). Ele havia tido o seu aprendizado em Éfeso, e havia pregado o batismo de João com notório fervor (At 18:25). Em Éfeso, a sua educação teológica foi destacada pelo ensino que recebeu de Áqüila e Priscila (At 18:26). Partindo de Éfeso, Apoio foi para Corinto. Sem dúvida alguma, ele retornou a Éfeso para relatar as condi-ções da igreja em Corinto.

Nos três anos que se passaram desde que Paulo deixara Corinto, os membros da igreja não se desenvolveram bem, em termos espirituais. O apóstolo havia escrito uma carta para a igreja anteriormente; em 1 Co 5.9 ele escreve: "Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem". Aparentemente a carta original, chama-da pelos estudiosos de "A Carta Anterior", se perdeu. Paulo recebeu a informação de que a situação em Corinto estava piorando. Ele mencionou várias fontes de informação.

  1. A família de Cloe. Em I Coríntios 1:11, Paulo declara: "Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós". Este relatório não foi solicitado ou autorizado, contudo era verdadeiro. Um es-critor se refere a ele como se segue: "Tanto pelo fato de ser dito que a informação vinha destas pessoas, em vez da igreja de Corinto... quanto por causa da natureza desfavorável desta notícia, é seguro presumir que estas pessoas não foram enviadas pelos coríntios para levar esta notícia, e que o seu relatório, portanto, não era ofici-ar.' Deissmann sugere que Cloe pode ter sido uma mulher que possuía alguns re-cursos financeiros."
  2. A notícia da situação em Corinto também chegou ao seu conhecimento como resul-tado de uma visita de Estéfanas, Fortunato e Acaico a Éfeso 1Co 16:17).
  3. A notícia mais direta veio da própria igreja. A situação de rápida deterioração alarmou alguns dos membros, e estes enviaram uma carta a Paulo. Em I Coríntios 7:1 ele escreveu: "Quanto às coisas que me escrevestes..." Portanto, uma combinação de fatores levou o apóstolo a escrever uma carta para a igreja. Ela foi redigida com a finalidade de lidar com seus problemas, e direcionar os seus membros a uma vida de santidade em Cristo.

Na carta enviada a Paulo pelos coríntios, havia questões sobre casamento e celibato, sobre alimentos oferecidos aos ídolos, sobre o culto público, e provavelmente algumas sobre dons espirituais. Mas Paulo também estava preocupado com outros problemas que atormentavam esta igreja, tais como divisões, um espírito de contenda, impureza sexual e um espírito não-cristão. Paulo escreveu uma carta em que apresentava as exigências do cristianismo de uma completa renovação de caráter e conduta — uma nova moralidade baseada no poder redentor de Cristo.
Como Hurd salientou: "Pode-se dizer agora que há uma clara evidência de que I Coríntios é o quarto estágio em uma troca que ocorreu entre Paulo e a igreja de Corinto"." Estas fases do relacionamento de Paulo com a igreja são as seguintes:

Fase 1: A primeira visita de Paulo a Corinto e o estabelecimento da igreja. Fase 2: A "Carta Anterior" de Paulo para a igreja em Corinto.

Fase 3: Esta fase consiste de duas partes. Primeiro, a informação relatada a Paulo sobre Corinto por Estéfanas, Fortunato e Acaico e pela família de Cloe.

Além dos relatórios verbais dos visitantes de Corinto havia a carta escri-ta a Paulo pela própria igreja. Esta carta pedia que ele os aconselhasse sobre alguns problemas que haviam ocorrido.

Fase 4: A composição de I Coríntios. Nesta primeira carta Paulo tratou das ques-tões que a igreja lhe havia dirigido. Mas ele foi além, e discutiu longamente as questões mais sérias que haviam sido levadas à sua atenção pelos relatórios verbais sobre a situação em Corinto.

  1. IMPORTÂNCIA DA CARTA

A importância de I Coríntios esteve muito em foco na segunda metade do século XX. Paulo tratou de vários problemas que tornam a carta relevante para os nossos dias. O primeiro destes problemas é que ele estava lidando com uma igreja em uma cultura secular e urbana. Deissmann escreve: "As cidades cosmopolitas eram a sua esfera espe-cial de trabalho. Paulo, um homem urbano, evangelizou nas grandes cidades"." Um ou-tro escritor diz: "... Diferentemente do caráter rural de boa parte do protestantismo con-temporâneo, a igreja do Novo Testamento era urbana"."

Uma segunda razão para a relevância de I Coríntios é a ênfase atual no ecumenismo. Nenhum homem possuiu um espírito mais tolerante do que Paulo, e nenhum homem enfatizou mais a unidade da igreja do que ele o fez. Mas Paulo foi também cuidadoso ao basear a unidade da igreja na doutrina de Cristo, e na mudança radical que resulta do relacionamento redentor "em Cristo". Uma terceira razão para esta carta ser significativa hoje é a ênfase atual em uma "nova moralidade". Mas a "nova moralidade" de Paulo veio diretamente de uma revelação de que "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mun-do". Uma razão final para o significado contemporâneo de I Coríntios é o aumento de interesse na obra do Espírito Santo e nos dons espirituais. Com estes temas vitais incluí-dos nos ensinos gerais e específicos desta carta para todas as igrejas de todas as gerações, a carta chamada de I Coríntios é tão relevante quanto o nascer do sol na manhã de hoje.

  1. DATA E LUGAR DE ORIGEM

O lugar da composição é claramente indicado pela declaração de Paulo: "Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes" 1Co 16:8). O período exato no qual Paulo escreveu a Corinto durante o seu ministério de três anos em Efeso não é evidente. Não há nenhu-ma indicação de que a igreja em Corinto estivesse em qualquer dificuldade quando Pau-lo terminou o seu ministério ali. E um grupo de Apolo não teria se desenvolvido durante o tempo em que Paulo esteve ali, porque este certamente não se considerava um rival de Paulo e de Pedro, muito menos de Cristo! Seria necessário tempo para que o espírito de divisão e orgulho se desenvolvesse.

Além disso, há menção de uma "carta anterior" 1Co 5:9). Evidentemente, esta pri-meira carta foi despachada quando os primeiros sinais de rebelião espiritual começaram a aparecer em Corinto.

Um outro item importante no estabelecimento de uma data para a carta é o fato de que Gálio foi procônsul da Acaia enquanto Paulo estava em Corinto (At 18:12-16). Uma inscrição mencionando um oficial civil chamado Gálio foi descoberta em Delfi, no lado oposto do estreito desfiladeiro de terra de Corinto. A inscrição pode ser datada, e sugere que Gálio veio a Corinto como procônsul em 51 ou 52 d.C.' Quando se considera o tempo necessário para a ocorrência dos eventos descritos em Atos 17:18 entre a partida de Paulo de Corinto e a época passada em Éfeso, pode ser declarado que a carta foi escrita durante o último ano da estadia de Paulo em Éfeso, ou "em algum momento na metade dos anos 50".27 Portanto, a carta seria um dos primeiros escritos do apóstolo.


Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 1

SEÇÃO I

PRÓLOGO

I Coríntios 1:1-9

Paulo foi um gênio no terreno da vida religiosa. No entanto, sua genialidade não era a de um homem com um talento notável e que foi utilizada implacavelmente para atingir um objetivo. Era multiforme. Ele combinou a genuína cortesia com convicções apaixona-das; ele uniu o brilho intelectual com uma profunda piedade; ele fundiu a habilidade da pregação poderosa com trabalhos missionários extraordinários; ele aliou uma profunda preocupação pelo presente com uma expectativa esmagadora pelo futuro. Muitos desses traços aparecem na introdução da carta.

A. SAUDAÇÕES APOSTÓLICAS, 1:1-3

As saudações apostólicas contêm três padrões familiares na abordagem de Paulo a uma delicada situação da igreja. Há a declaração de seu apostolado pessoal, a nota que lembra a igreja de seu relacionamento espiritual com Cristo, e a amável expressão da sua preocupação espiritual.

1. O Apostolado de Paulo (1,1)

Paulo não era um profeta relutante, nem possuía a "coceira do pregador". Ele não debatia com Deus sobre a sua habilidade de pregar e de liderar, como fez Moisés (Êx 3:11-4.17). Nem se esquivou da tarefa de pregar, como fez Jeremias (Jr 1:6). Para Pau-lo, conhecer a vontade de Deus era tentar praticá-la. A sua disposição para pregar pode ter refletido uma resposta de personalidade em particular no homem, mas, além disso, havia a sensação do imperativo divino, o reconhecimento do senhorio de Cristo e a sub-missão à vontade de Deus. Desde a época de sua conversão na estrada de Damasco até à sua morte, Paulo teve um propósito extraordinário — pregar a mensagem da redenção em Cristo. O historiador Lucas declara que se passaram poucos dias depois da aceitação de Paulo do senhorio de Cristo... "E logo... pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus" (At 9:20). Paulo nunca se desviou de sua missão divinamente designada.

  • O Imperativo Divino. Paulo foi chamado. O chamado divino é misterioso em sua escolha, mas real e reconhecível em sua expressão. Para uma alma espiritualmente sen-sível como Paulo, ser "escolhido e nomeado divinamente"' para o ministério da pregação era a maior das honras, bem como a mais elevada das obrigações. Paulo sempre foi cuidadoso em apresentar as suas credenciais apostólicas (Rm 1:1; Gl 1:1; Ef 1:1). Um apóstolo é alguém diretamente comissionado e enviado com uma mensagem, como um delegado, emissário, ou embaixador.' O título é às vezes usado em um sentido geral para incluir associados e assistentes, assim como Barnabé. Mas Lenski escreve que "este evi-dentemente não é o caso quando a palavra é usada na introdução de uma carta impor-tante. Somente os Doze e Paulo são 'apóstolos' no sentido estrito do termo".3
  • Referindo-se à sua tarefa apostólica, Paulo indicou que era a soberana vontade de Deus e não o mérito humano que qualificava os homens para pregar. No caso da igreja de Corinto, Paulo pode ter desejado também sugerir que a sua autoridade fora ordenada por Deus, e não assumida por ele próprio. Profetas que se autonomeiam não têm preocu-pações vitais para com a igreja. Mas alguém que é chamado para ser um apóstolo tem uma preocupação e uma compaixão que se tornam um imperativo divino transformador do curso de sua vida. Paulo considerava o seu apostolado como "uma intervenção expres-sa da vontade divina".4 Ele foi chamado "para ser um arauto e um despenseiro"' na obra redentora de Deus.

  • Comissão centralizada em Cristo. Paulo tornou a sua mensagem relevante em seus dias ao pregar a Cristo. Desviando-se do apelo racional e da abordagem oratória, Paulo anunciou, no início, que o fundamento de sua pregação era o Salvador crucificado e ressurrecto. Ele estava bem ciente do envolvimento do homem com o pecado. Mas Paulo também estava ciente de que nenhuma auto-análise humana e nenhum poder humano poderiam transformar a natureza do homem. Portanto, a sua mensagem era centralizada em Cristo; Paulo foi sempre um apóstolo de Jesus Cristo. Além disso, a sua tarefa veio da vontade de Deus, o que colocava toda a questão de seu apostolado além de qualquer desafio legítimo.
  • Comunhão Fraternal. Sóstenes estava incluído na saudação, porque Paulo in-cluía a todos em sua extensão, e sempre individualizava a sua preocupação religiosa. Ele se preocupava mais com as pessoas do que com as causas. Sóstenes era um judeu de nascimento e tinha sido um principal da sinagoga em Corinto (Atos18:12-17). Quando Paulo foi chamado a juízo diante de Gálio, Sóstenes defendeu Paulo ou declarou-se cristão. De qualquer maneira, ele foi agarrado e espancado por seus próprios compatri-otas na presença de Gálio (Atos 18:17). Ele provavelmente estava com Paulo em Éfeso quando o apóstolo escreveu a carta. Sóstenes era um célebre convertido ao cristianismo em Corinto e bem conhecido da congregação daquela cidade. Paulo se referiu a ele como nosso irmão ou "nosso companheiro".

  • Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 2 até o 31
    2. O Reconhecimento Espiritual (1Co 1:2)

    O senso que Paulo tinha do seu apostolado englobava sempre duas dimensões -vinha de Deus e era direcionado à igreja de Jesus Cristo. Ao mudar a ênfase de sua saudação de seu apostolado pessoal para uma área mais ampla, Paulo sugere quatro coisas sobre a igreja. Primeiro, ela é universal em sua abrangência — ela é a igreja de Deus. Segundo, a igreja é uma comunhão inigualável — ela é separada. Terceiro, a igreja possui um chamado ou vocação específica — ela deve ser santa. Finalmente, Cristo é o Objeto de adoração da igreja, e é o Senhor de toda a igreja.

    1. A Natureza Universal da Igreja (1.2). No NT a palavra igreja (ecclesia) significa "a comunidade dos redimidos".6 Em seu sentido primário a igreja é "toda a congrega-ção de todos os que são chamados por Cristo e para Cristo, que estão na comunhão de sua salvação": A idéia da universalidade da igreja é encontrada em Atos 2:47-9.31; e Romanos 16:23.

    Aqui Paulo fala da igreja de Deus que está em Corinto. Cada igreja individual é apenas uma parte da igreja universal dos redimidos — a igreja de Deus. A igreja de Corinto tinha a tendência de agir como uma lei para si mesma em questões de conduta e de doutrina. Mas Paulo deu uma orientação clara e precisa; ela é a igreja de Deus que está localizada em Corinto. Como tal, ela é membro de todo o corpo. As igrejas podem diferir em costumes, política, ou conduta, porém pertencem ao corpo de Cristo. Nenhum grupo pode se isolar da comunidade dos redimidos e continuar a fazer parte da igreja de Deus.

    1. A Igreja é Santificada — Separada (1.2). Quando Paulo se refere aos coríntios como os santificados em Cristo Jesus, ele indica um estado singular de dedicação e separação em vez de um estado de isolamento em autojustificação. Como é usado no contexto desta saudação, "o termo 'santificados' significa separados para Deus, e é uma designação aplicada a todos os crentes".8 Os coríntios, como todos os seguidores de Cris-to, eram o povo chamado por Deus. Eles foram chamados para a dedicação a Deus e para a separação do pecado. Como crentes, eles haviam recebido a graça da regeneração, ou a santificação inicial. Como em qualquer grupo misto de pessoas cristãs, alguns deles sem dúvida alguma tinham experimentado a completa santificação. Como declara um escri-tor: "Aqui está um evangelho para uma cidade com toda a sua corrupção e licenciosida-de, vício e ignorância — um evangelho que é bastante adequado para cada situação quan-do é inteligentemente pregado e inteligentemente compreendido".9
    2. A Vocação Cristã (1.2). A vocação cristã é a santidade. Paulo chama os coríntios de santos. Este é um uso bem generoso da palavra tendo em vista a baixa condição espiritual destas pessoas. No entanto, santos aqui é um termo geral significando "membros desta igre-ja". Contudo, ele significa mais que membros nominais da comunidade cristã. Quando Paulo chama o cristão de santo (hagios), ele quer dizer que este homem tem um chamado específico que o torna diferente porque ele pertence a Deus. Barclay escreve: "E esta diferença não deve ser marcada pela retirada da vida comunitária e das atividades comuns, mas mostrando na vivência diária uma diferença de qualidade e caráter que irá caracterizá-lo como um homem de Deus".1° Adam Clark interpreta as palavras chamados santos da seguinte maneira: "Santos constituídos, ou convidados, para se tornarem santos; este foi o plano do evangelho, porque Jesus Cristo veio para salvar os homens dos pecados deles? Estas pessoas da igreja foram dedicadas a Deus, foram separadas para Deus, e deveriam indicar a sua dedicação por um senso de vocação que culmine em santidade. Como Vme expressa: "A frase 'chamados santos', não atribui simplesmente o nome a eles; ela significa 'santos pelo chamado' "'2

    d) Cristo é o Senhor da Igreja (1.2). Toda a idéia de serem santificados e chamados de santos está ligada ao senhorio de Jesus. Porque todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo se prostram à sua autoridade e liderança. O título significativo "Senhor Jesus Cristo" é usado quatro vezes nos 10 primeiros versículos deste capítulo de abertura, e o título Jesus Cristo, nosso Senhor é usado duas vezes (vs. 2, 9). O freqüente lembrete do senhorio de Cristo era particularmente significativo para uma igreja que estava dividida em facções e que tinha fortes tendências de desconsiderar o governo soberano de Cristo em suas vidas.

    3. A Amável Preocupação Espiritual (1,3)

    A abordagem de Paulo a uma igreja carnal e rebelde foi expressa através de uma amável preocupação. Ele não evitou questões ou desvirtuou convicções pessoais. Ao con-trário, ele lidou com questões básicas e expressou fortes convicções com um espírito de amabilidade. O método de Paulo dizer "olá" era: Graça e paz.

    1. O Significado da Graça. A graça é definida como um favor gratuito e imerecido, ou a misericórdia de Deus. Em seu uso original, ela se refere a algo que é "conferido gratuita-mente, sem expectativa de retorno, algo que encontra o seu único motivo na generosidade e na liberalidade do doador"." Mas a graça é muito mais do que um mero favor ou boa vontade. A graça vem, como Paulo declara, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Deus é a Fonte, enquanto Jesus Cristo é o Canal ou Mediador através do qual ela vem. A graça é, portanto, a santidade e a pureza de Deus estendidas ao homem. É a disposição de Deus de compartilhar a si mesmo com um pecador não merecedor.
    2. A Presença da Paz. A antiga saudação hebraica era Shalom, Paz. Mas Paulo só encontrou a paz pessoal através do Senhor Jesus Cristo. Paz, no sentido paulino, não sugere indolência, inatividade, ou libertação das condições adversas. Ela implica segu-rança interior sem atrito. Ela também significa a paz interior e a postura exterior, uma sensação de harmonia e bem-estar porque a culpa se foi e o poder do pecado está destruído. A paz é um senso de significado e propósito que vem quando uma pessoa centraliza a sua vida na disposição de fazer a vontade de Deus.

    B. O APREÇO PESSOAL, 1Co 1:4-5

    Paulo tinha grande ânimo. Aparentemente sem quaisquer laços familiares pesso-ais e sem bens materiais, a sua fonte de satisfação estava em seus convertidos. Dessa forma, ele pôde escrever: Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo (4). Muito embora as pessoas na igreja em Corinto estivessem cercadas por uma lista espantosa de características carnais, a com-paração de sua nova vida em Cristo com a sua antiga vida no paganismo corrupto era uma fonte de satisfação para Paulo. Ele conhecia muito bem a glória, o poder e a natu-reza verdadeiramente revolucionária da graça redentora. Contudo, Paulo também era realista o bastante em seu pensamento para perceber que não havia nada como a "santificação imediata". Embora ele não tolerasse os pecados, os defeitos, e a falta de crescimento espiritual na igreja, ele expressou o seu apreço pelo grau de progresso espiritual que eles haviam alcançado. Além disso, ele pode ter desejado declarar a sua gratidão a fim de amenizar a severidade de suas discussões posteriores com relação aos problemas deles.

    Paulo também apreciava o enriquecimento e conhecimento espiritual dos coríntios. Ele escreve: Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento (5). O Bispo Lightfoot interpreta este enriquecimento da seguinte forma: "Os coríntios não eram apenas ricos no conhecimento das verdades do evangelho, mas eram também dotados do poder de expô-las de forma eficaz" 14 A referência sugere que os coríntios haviam sido totalmente destituídos espiritualmente, mas que agora ha-viam chegado a uma grande riqueza espiritual. A partir do contexto fica claro que Paulo tinha em mente em primeiro lugar o dom da graça, que é uma verdadeira riqueza.

    C. A CONFIRMAÇÃO DIVINA 1:6-9

    A pregação de Paulo havia prometido um modo de vida novo e revolucionário. Esta promessa foi cumprida com abundantes dons espirituais e poder.

    1. A Expectativa Espiritual Cumprida (1,6)

    O testemunho de Cristo foi a proclamação de que como o Filho de Deus ele iria conceder a paz, a alegria e o perdão. Agora este testemunho foi verificado e estabelecido pela aceitação deles do evangelho. O verbo confirmado (bebaioo) é um termo técnico significando a "garantia da entrega de algo cujo penhor já foi pago"." Portanto, quando os coríntios aceitaram o evangelho de Cristo pregado por Paulo, eles receberam um "pri-meiro pagamento" da riqueza espiritual que lhes foi entregue, conforme prometido. Quan-do Deus garante a entrega, podemos saber que os bens já estão em trânsito.

    1. Dons Espirituais Abundantes (1,7)

    Na expressão De maneira que nenhum dom vos falta, o verbo falta significa ser deficiente, ser insuficiente. Declarado em termos positivos, os coríntios tinham abun-dância de dons espirituais, ou seja, tinham tudo o que era necessário para a salvação. A palavra dom (charisma) é usada apenas por Paulo no NT (exceto 1 Pe 4.10). Paulo usou a palavra de duas formas. De forma geral, a palavra significa "o efeito das ações misericordiosas de Deus, a bênção positiva conferida aos pecadores através da graça"." Neste sentido geral ela inclui todas as graças espirituais e os atributos espirituais. Ela também é usada por Paulo, de uma maneira especial, para referir-se a atributos espirituais em particular que seriam usados no ministério do evangelho de Jesus Cristo. Tais dons são discutidos no final desta carta, 1Co 12:13-14.

    Neste primeiro capítulo Paulo usou a palavra dom em seu sentido mais geral. Com respeito ao uso da palavra aqui, o Bispo Lightfoot escreve: "Que ela é usada aqui em seu sentido mais amplo, fica claro a partir do contexto, o qual mostra que Paulo está se expressando especialmente sobre os dons morais, como por exemplo sobre a santidade de vida"." Deus havia enriquecido suas vidas para que não lhes faltasse nada que fosse necessário para a salvação.

    1. Expectativa Espiritual (1,7)

    Paulo, com os coríntios, esperava a manifestação de nosso Senhor Jesus Cris-to. O apóstolo combinou a vitalidade espiritual presente com a antecipação espiritual futura. Ele observou a vida de uma forma realista, sabendo dos pecados do homem e proclamando a graça redentora de Deus. Ele também buscou com expectativa, sabendo que a segunda vinda de Cristo era a resposta definitiva da graça a um mundo irremedi-avelmente enredado no pecado. O verbo traduzido como esperando transmite a idéia de uma expectativa forte e ardente, e uma vigilância bastante alerta. A palavra manifesta-ção (revelação, apocalypsis) significa literalmente descobrir, desvelar. "Aqui ela se refe-re ao retorno do Senhor para receber os seus santos para si mesmo em sua Parousia... Ela é usada em relação à sua vinda com seus santos e anjos para distribuir os juízos de Deus...".' Paulo tornou o evangelho relevante para as atuais necessidades do homem. Mas ele, juntamente com outros escritores do NT, sempre fez da expectativa da volta do Senhor Jesus Cristo um estímulo para a busca espiritual e um meio de enriquecimento espiritual e de poder espiritual (cf. 2 Pe 3:11-12; 1 Jo 3:2-3).

    1. Fortalecimento Espiritual (1,8)

    A redenção pessoal é uma questão de crise e processo. Assim, Paulo declara que o Cristo que inicialmente os transformou continuaria a confirmar (estabelecer e fortale-cer) a cada um. O propósito deste processo de nutrição e fortalecimento era apresentar os cristãos irrepreensíveis no Dia (da vinda) de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, a graça de Deus produz uma vida que será irrepreensível, ou incontestável, quando o indi-víduo se colocar diante de Cristo. Esta vida irrepreensível é a vida de santidade.

    1. A Fidelidade de Deus (1,9)

    O homem tende a duvidar, e precisa ser lembrado da fidelidade de Deus. Aqui Paulo declara: Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. Tais passagens, como o Salmo 89, onde a fidelidade de Deus é mencionada sete vezes, e Isaías 11:5; Hebreus 10:23; e I João 1:9, testificam esta verdade. Deus chamou o homem para uma comunhão (koinonia). Tal comunhão inclui o companheirismo, o compartilhamento comum, e a comunhão de espírito.

    O prólogo desta carta poderia ser chamado de "o evangelho em miniatura". Nele, Paulo apresenta os aspectos básicos de tudo o que está envolvido no relacionamento que redime o homem. Esta redenção vem de Deus através de Jesus Cristo.

    SEÇÃO II

    A NOVA FÉ E ALGUNS PROBLEMAS ANTIGOS

    I Coríntios 1:10-4.21

    Os coríntios haviam aceitado o evangelho como um novo e revolucionário modo de vida. Contudo, muitos problemas persistiram na igreja. Na vida cristã, alguns problemas, tais como pecados e transgressões reais, são resolvidos no novo nascimento (1 Jo 3:8-9). Outros problemas, como paixões e atitudes carnais, são resolvidos pelo poder purificador do Espírito Santo na crise da completa santificação 1Co 3:3-2 Co 7.1; Ef 5:25-26). Outros problemas não relacionados ao pecado ou à mente carnal são resolvidos pela maturidade espiritual, crescimento na graça e aumento do entendimento. Os problemas da igreja em Corinto se deviam, primeiramente, à mente carnal, embora alguns, tais como as questões do casamento e do celibato, podem ter ocorrido devido à falta de entendimento.

    Um dos problemas mais evidentes em Corinto era o das divisões espirituais. Durante a ausência de Paulo a igreja havia desenvolvido grupos fechados, conflitantes facções ego-ístas que ameaçavam despedaçar a sua comunhão. O problema era antigo. Paulo tentou mostrar a natureza não-cristã de um grupo rixoso, dividido e crítico de crentes professos. Ele afirmou que a nova experiência em Jesus Cristo poderia resolver este antigo problema. Ao defender a unidade cristã, Paulo apresentou vários contrastes, ou comparações, entre a vida dirigida pelo Espírito em Cristo, e a vida egoísta e carnalmente motivada dos coríntios.

    A. PREFERÊNCIA INDIVIDUAL VERSUS UNIDADE DIVINA, 1Co 1:10-17

    Um dos problemas em Corinto era a insistência na liberdade pessoal, até mesmo na libertinagem, em vez de na unidade em Cristo. O apóstolo exige a unidade na igreja.

    1. Exortação à Unidade (1,10)

    Paulo suplica aos coríntios em palavras fortes e persuasivas: digais todos uma mesma coisa. Esta é uma expressão clássica usada em relação às comunidades políti-cas que estão livres de tensões, ou em relação a nações diferentes que estabelecem cordi-ais relacionamentos diplomáticos e comerciais.

    A palavra para dissensões (schismata) significa "fenda", "fissura", ou "divisão". O termo é usado por Marcos (1Co 2:21) e por Mateus (1Co 9:16) para descrever um rasgo em uma vestimenta velha. João usa a palavra (1Co 7:43) para descrever uma divisão de opinião entre as pessoas com respeito a Jesus. Paulo usa a mesma palavra em referência aos grupos pretensiosos que faziam da observância da Ceia do Senhor uma zombaria (1Co 11:18). Na expressão sejais unidos, Paulo usa um termo médico. Barclay explica o termo como "uma palavra médica usada em relação à ligadura de ossos que foram fraturados, ou à ligadura de uma junta que foi deslocada".1 Paulo deseja que eles cheguem a um entendi-mento correto e a uma unidade de opinião, ou julgamento.

    1. Relatório da Dissensão (1,11)

    Paulo tinha recebido um relatório da família de Cloe: Me foi comunicado pelos da família de Cloe que há contendas entre vós. Cloe não é conhecida, exceto pela referência neste ponto. O fato de Paulo se referir a ela serve a três propósitos. Indica que este relatório não era constituído de rumores infundados ou burburinhos inconseqüentes no "campo eclesiástico". Isto também sugere que Cloe era uma mulher de caráter e de boa posição. Além disso, a referência sugere que a igreja tinha elevado mulheres a uma posição de dignidade e respeito.

    A palavra que Paulo usa para contendas significa discussões amargas. O grego (eris) é "um termo empregado por Homero para significar 'batalha' na obra Ilíada e 'con-tenda' ou 'rivalidade' na obra Odisséia".2 Um significado ainda mais forte desta palavra é apresentado na expressão "quando o ódio me domina".' As divisões em Corinto não eram leves divergências de opiniões. Eram disputas arraigadas que ameaçavam a exis-tência da igreja.

    1. As Divisões na 1greja (1,12)

    As divisões na igreja eram o resultado de uma associação carnal aos nomes de líde-res humanos. Não havia qualquer desacordo entre estes próprios líderes. Mas o desacor-do surgiu quando certas pessoas insistiram na autoridade de um líder sobre outro. Al-guns estavam dizendo: Eu sou de Paulo, e eu, de Apoio, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Portanto, parecia haver uma divisão quádrupla.

    a) O Grupo de Paulo. O grupo de Paulo era provavelmente uma combinação de cren-tes simples e sinceros e a "velha guarda", composta dos patriarcas fundadores, ou mem-bros fundadores. Sua preocupação pode ter sido basicamente espiritual. Mas o fato de eles exibirem o espírito faccioso também indicava que podem ter desejado usar a sua condição de mais velhos para exigir prioridade sobre a liderança da igreja. Ou podem ter tendido a fazer da liberdade em Cristo pregada por Paulo uma desculpa para uma liber-tinagem não autorizada. De qualquer maneira, Paulo não se deixou seduzir pela falsa lealdade desses coríntios em relação a ele.

    1. O Grupo de Apoio. De acordo com Atos 18:24, Apoio era um homem eloqüente, bem instruído nas Escrituras. Com a grande ênfase sobre a expressão verbal em Corinto, era natural que alguns tivessem preferido o eloqüente Apoio ao menos impressionante Paulo (2 Co 10.10). Apoio era de Alexandria, e pode ter tido uma formação intelectual interessante que, acrescida de sua habilidade oratória, teria feito dele um pregador que atraía muitas pessoas.
    2. O Grupo de Cefas. Aqueles que seguiam a liderança de Pedro eram judeus conver-tidos que insistiam na idéia de que os cristãos deviam observar a lei judaica, ou eram gentios convertidos que eram legalistas em sua abordagem da vida cristã.
    3. O Grupo de Cristo. Embora alguns estudiosos debatam a questão, parece válido acei-tar um quarto grupo chamado de "grupo de Cristo". William Baird declara três possíveis descrições deste grupo.

      1) O grupo de Cristo era uma facção judaizante composta por con-vertidos de Tiago, o irmão do Senhor;

      2) O grupo de Cristo era um grupo libertino, consis-tindo de pessoas que queriam completa liberdade ética e religiosa, sem que uma autorida-de apostólica fosse exercida sobre eles;

      3) O grupo de Cristo era uma facção de gnósticos que adoravam exibir seu conhecimento e exigiam a liberdade de pensamento e de ação.'

    4. Um Só Cristo e Um Só Batismo (1Co 1:13-17)

    Paulo considerava a igreja como o corpo de Cristo 1Co 12:12-27). Como tal, o corpo era unido e não devia ser despedaçado pela discussão carnal da igreja. Para comprovar o seu ensino, o apóstolo fez várias perguntas puramente retóricas que só poderiam ser respondidas na negativa.

    1. Está Cristo dividido? (13) A obra de Cristo como Senhor e Salvador está dividi-da "entre vários indivíduos, para que um possua um pedaço dele, e outro, possua algum outro?".5 Professar o nome de Cristo em meio a discórdias, rixas e divisões é, na realida-de, despedaçar a Cristo. As divisões na verdade negam o senhorio de Cristo. Como João Calvino declara: "Porque Ele só reina em nosso meio quando Ele é o meio de nos unir em uma união inviolável".6
    2. A primeira pergunta exaltava a Cristo. Em sua segunda pergunta, Paulo "sugere a sua própria insignificância comparativa': Foi Paulo crucificado por vós? Visto que ne-nhuma personalidade humana poderia conseguir a redenção do homem, era inútil discutir sobre a liderança humana. Somente a morte de Cristo poderia trazer a salvação pessoal do homem. Em vista da crucificação de Cristo, todas as discussões do homem deveriam cessar.
    3. Uma terceira pergunta concluiu o processo: Ou fostes vós batizados em nome de Paulo? " 'Em nome' sugere a entrada na comunhão e lealdade, como existe entre o Redentor e o redimido".8 Os coríntios tinham sido batizados como cristãos, não como seguidores de qualquer líder humano.
    4. O próprio Paulo só havia batizado algumas pessoas, 14-17. Ele não estava refle-tindo sobre o ato do batismo, nem sugeriu que tivesse evitado batizar livremente porque ele tinha previsto o que aconteceria em Corinto. Entretanto, ele estava feliz por não ter feito disto uma regra para batizar e, portanto, tinha evitado os perigos de fazer com que os seus convertidos se identificassem com ele. Ele foi comissionado para pregar, e o evan-gelho de fé e graça que ele proclamou estava livre dos rituais e cerimônias exteriores, e também desprovido de observâncias legais.

    Com a centralidade da Cruz em mente, Paulo pôde dizer: Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã (17). Ele pregou o evangelho sem qualquer orna-mento oratório estranho e sem nenhuma pretensão de exibição intelectual. Sua aborda-gem foi uma declaração direta da cruz de Cristo. Ele sabia que qualquer tentativa de evangelizar através da sabedoria do mundo, esvaziaria o evangelho de seu significado até que ele se "reduzisse a nada, desaparecesse sob o peso do ornamento retórico e da sutileza dialética".9 Para Paulo, a cruz (stauros) descrevia a morte de Cristo na humi-lhação mais profunda possível. A cruz era uma estaca ou uma viga transversal na qual eram pregados escravos condenados, ou os criminosos mais depravados ou desprezados. O apóstolo estava bem ciente de que um evangelho baseado em uma humilhação tão extrema era a oposição absoluta à sabedoria humana. Contudo, ele também sabia que pregar qualquer outra mensagem tornaria o evangelho vazio e inoperante.

    B. A SABEDORIA HUMANA VERSUS O PODER DIVINO, 1Co 1:18-31

    No parágrafo anterior (10-17) Paulo havia condenado as divisões na igreja que havi-am surgido devido a um falso conceito de lealdade a líderes humanos. Ele havia enfatizado o fato crucial de que a cruz de Cristo fez da unidade o resultado normal da verdadeira comunhão cristã. Agora, por uma referência casual à natureza da pregação, ele passa a uma ênfase diferente. O apóstolo deixa temporariamente o problema das divisões na igreja, e inicia uma discussão sobre a ênfase não-cristã na eloqüência humana, e na sabedoria humana. A idéia de divisões voltará a ser abordada no terceiro capítulo.

    1. Pregação — Loucura para os Descrentes (1Co 1:18-23)

    Sem qualquer equívoco, Paulo declara um princípio básico do evangelho redentor de Cristo: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (18). À primeira vista parece que Paulo está defendendo um anti-intelectualismo rígido. Mas ele não estava atribuindo um prêmio à ignorância. Ele não tinha a intenção de "basear o conhecimento religioso no absurdo, nem reduzir o aprendizado teológico a um mínimo"?' Na verdade, Paulo estava tentando mostrar que a verdadeira sabedoria, a sabedoria de Deus, é revelada na Cruz de Cristo e através dela. Porque "não conhecer nada além de Cristo, e este crucificado, é conhecer tudo o que é significativo"

    Para aqueles que ainda hoje estão no processo de perecimento, a palavra da cruz é loucura. A palavra loucura (moria) se refere àquilo que é irracional, estúpido ou sem valor. Por outro lado, para aqueles que crêem nela e a aceitam, a palavra da cruz torna-se o poder (dynamis) de Deus. Por ser poder, "a palavra da cruz é, afinal, a sabedoria mais verdadeira".12Para ilustrar a sua afirmação de que a sabedoria de Deus é na verdade um poder que opera nos assuntos humanos, Paulo usa várias ilustrações da história e da vida contemporânea.

    1. A primeira ilustração do poder de Deus quando contrastado com a sabedoria hu-mana é extraída de uma referência em Isaías 29:14: Destruirei a sabedoria dos sábi-os e aniquilarei a inteligência dos inteligentes (19). A alusão em Isaías é a uma aliança política com o Egito que foi considerada uma obra-prima da sabedoria e diploma-cia humanas. Mas aos olhos de Deus isto era rebelião. A invasão de Senaqueribe reduziu Judá à pobreza e ao desamparo. Deste modo, Deus mostrou que "a libertação concedida por Jeová ao seu povo seria a sua obra, não a dos hábeis políticos que dirigiam os assun-tos do reino"." Não só no passado, mas também no futuro, Deus coloca de lado as afirma-ções orgulhosas do homem que procura moldar o seu destino longe do poder divino.
    2. Uma segunda ilustração da contradição entre o poder divino e a sabedoria huma-na é extraída de Isaías 33:18. Paulo faz a penetrante pergunta: Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? (20) A referência geral é aos conquistadores assírios que vieram com poder militar para esmagar os judeus e levar as recompensas da conquista. O sábio provavelmente se refere ao orgulhoso e suposto intelectual — o sofista grego — que podia discutir sobre qualquer assunto com aparente sinceridade. O escriba seria o obstinado intérprete da lei judaica. Inquiridor é um termo que inclui tanto o filósofo autoconfiante como o judeu auto-satisfeito que confiavam na sabedoria humana para a salvação.

    Deus não olha com indiferença para as pretensões orgulhosas do homem: Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? (20) Ele faz com que toda a sabedoria ostentada pelo homem pareça loucura. O Bispo Lightfoot escreve que Deus torna vã a sabedoria do homem de duas maneiras: "
    1) exibindo a sua insignifi-cância intrínseca e seus resultados corruptos, e

    2) pelo poder da Cruz colocado em oposi-ção a ela, e triunfando sobre ela".'

    1. Uma terceira ilustração do fracasso da sabedoria humana é uma acusação impe-tuosa a toda a humanidade: Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não co-nheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela lou-cura da pregação (21). Formas anteriores de revelação tinham atraído o homem por meio da razão e do entendimento. A respeito do fracasso da razão humana em submeter-se a Deus, Godet escreve: "O homem... não tendo reconhecido a Deus... pelo uso saudável de seu entendimento, Deus manifesta a si mesmo a ele em uma outra revelação que possui a aparência de loucura".' A razão frustrada do homem se mostra fútil se for con-siderada como um meio para um relacionamento pessoal com Deus. Portanto, agra-dou a Deus resolver este problema por meio da aparente loucura da pregação (gr. kerygma, "a mensagem") para salvar aqueles que crêem.
    2. Um quarto contraste do poder divino e da sabedoria humana usado por Paulo foi a atitude contemporânea dos judeus e dos gregos (22-23). Os judeus exigiam sinais e evidências práticas em observâncias cerimoniais e em especificações legais. Os gregos insistiam em explicações racionais e buscavam sistemas especulativos.

    Em ambos os casos os judeus e os gregos estavam, de fato, exigindo que Deus se revelasse em harmonia com as suas idéias em particular.

    Mas em vez de reduzir Deus ao conceito do homem, Paulo disse: Mas nós prega-mos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos (23). A essência do evangelho é o anúncio de uma mensagem de Deus, não a acomodação de Deus à sabedoria do homem. A mensagem é a do Cristo crucificado. O termo crucificado está no particípio presente. O significado desta forma é declarado por Morris: "Não só Cristo foi uma vez crucificado, mas Ele continua a possuir o caráter do crucificado. A crucificação é permanente em sua eficácia e em seus efeitos".'

    As idéias nacionalistas dos judeus, que buscavam um líder político, não lhes permi-tiam aceitar um Messias crucificado. Portanto, Cristo tornou-se um escândalo, uma ocasião de insulto, trazendo uma situação espiritual perigosa. Os gregos buscavam um universo no qual a harmonia, a racionalidade e a beleza eram as forças dominantes. Dessa maneira, a Cruz, com a sua aparente feiúra, insensatez e tragédia, era para eles uma loucura absoluta.

    1. Pregação — O Poder de Deus aos Crentes (1Co 1:24-25)

    Para aqueles que conhecem por experiência pessoal o chamado de Deus, há um fato grandioso a respeito de Cristo — Ele é tanto a sabedoria como o poder de Deus. A partir da ordem da redação, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus (24), fica claro que devemos experimentar o poder redentor de Deus na salvação do pecado, antes de compreender a sabedoria de Deus. Jesus Cristo é o poder de Deus porque Ele salva do pecado. Ele é a sabedoria de Deus porque nele a natureza, os propósitos e os planos de Deus são revelados ao homem. Cristo pendurado na Cruz pode parecer um escândalo, um embaraço, uma loucura total. Mas este ato do clímax do amor, da graça e da miseri-córdia de Deus, embora pareça fraco, é mais poderoso do que qualquer sabedoria ou força que o homem possa produzir.

    Em 1Co 1:1-25 temos o retrato de "Uma Igreja Dinâmica em um Mundo Secular".

    1) Desafiada por um chamado santo, 1-2;

    2) Unida por um propósito comum, 10;

    3) Inspira-da por uma mensagem salvadora, 22-25.

    1. Pregação — O Método de Libertação de Deus (1:26-31)

    Para reforçar sua afirmação de que a sabedoria hu1Co mana se coloca em oposição ao poder divino, Paulo pede que o povo faça uma análise de seu grupo. Ao fazerem, descobri-riam que a maior parte deles veio da classe mais baixa da sociedade, porque não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados (26). Isto não significa que Deus não chame todos os ho-mens ao arrependimento e à redenção. Todos são chamados, e ocasionalmente uma pes-soa de alta posição irá responder.

    Como Barclay assinala, mesmo na época do NT, pessoas das mais altas classes da sociedade tornaram-se cristãs.'

    Houve Dionísio em Atenas (Atos 17:34) ; Sérgio Paulo, o procônsul de Creta (Atos 13:6


    12) ; as mulheres nobres em Tessalônica e Beréia (Atos 17:4-12) ; Erasto, procurador da
    cidade, provavelmente de Corinto (Rm 16:23). Na época de Nero, Pomponia Graecina, a mulher de Plautius, o conquistador da Bretanha, foi martirizada por seu cristianis-mo... Flávio Clemens, o primo do próprio imperador, foi martirizado como cristão. No final do século II, Plínio, o governador da Bitínia, escreveu a 'Praiano, o imperador romano, dizendo que os cristãos vinham de todas as classes da sociedade.'

    E em 312 d.C., o rei Constantino aceitou formalmente o cristianismo como sua religião.

    Mas tais pessoas eram a exceção. A grande massa de cristãos era composta por es-cravos, homens livres, gente simples e humilde. Barclay cita os escritos de Celso — que por volta de 178 d.C. descreveu os cristãos da seguinte forma: "Nós os vemos em suas próprias casas, os que vestiam lã, sapateiros e lavandeiros, as pessoas com menos instrução e mais vulgares [comuns]".' Desse modo, não muitos sábios, ou amantes da sabedoria e compreensão humanas, eram crentes; nem os poderosos, as pessoas principais e notá-veis, aceitaram a Cristo; nem os nobres, ou aqueles das classes altas ou os que nasce-ram nobres, se submeteram a Cristo, exceto em casos raros.

    Paulo enfatiza a posição social mais baixa da maioria dos convertidos três vezes em 27 e 28 — as coisas loucas deste mundo... as coisas fracas deste mundo... as coi-sas vis deste mundo. Adam Clarke sugere que as coisas loucas se referem aos ho-mens incultos que confundiam os maiores filósofos da Grécia; as coisas fracas se refe-rem àqueles que não possuíam poder ou autoridade secular; e as coisas vis àqueles "que eram considerados vis e desprezíveis aos olhos dos judeus, que não os consideravam melhores do que os cães"."

    Portanto, a própria natureza dos convertidos indicava que nenhuma carne pode-ria se gloriar perante ele (29). Os sábios, os poderosos e os bem-nascidos podem se gloriar das suas distinções sociais. Porém, os cristãos, ao contrário, podem se gloriar em Cristo porque nele eles experimentaram a verdadeira sabedoria, riqueza e poder. Eles podem ser considerados como pessoas sem importância, mas representam a mais eleva-da sabedoria e poder de Deus. Por estarem na verdade em Cristo, eles participam de tudo aquilo que Deus é.

    Dessa forma, Cristo é a sabedoria, e justiça, e santificação," e redenção dos cristãos (30). Cristo tornou-se tudo para os cristãos por causa da sua encarnação, morte e ressurreição. Cristo é sabedoria no sentido de que Ele revela e confere o conselho, o propósito e os efeitos da obra redentora de Deus. Um comentarista resumiu a totalidade do significado de Cristo nestas palavras: "O que somos e temos, somos e recebemos de Deus através de Cristo. Unidos a Cristo somos justos e santos, visto que todas estas bênçãos estão fundadas em sua obra... Redenção, palavra freqüentemente usada em re-lação à libertação de escravos através do pagamento de um resgate, indica a maneira pela qual Cristo nos liberta... por seu sacrifício, sua morte na cruz. Ao entregar a si mesmo, Ele nos traz conhecimento, justiça e santidade".22

    O grandioso Objeto de toda pregação é Jesus Cristo. Ele deve ser a Figura Central em toda a nossa adoração. Portanto, não pode haver nenhuma razão para ser orgulhoso ou presunçoso acerca de qualquer talento ou habilidade humana. As coisas que mais tinham entristecido o apóstolo eram as divisões, e a exaltação de nomes juntamente com o Nome de Cristo. O conhecimento de que "somos devedores ao Senhor por todas as coisas boas, deve nos impedir de glorificar a nós mesmos e a outros"? Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor (31).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de I Coríntios
    Introdução ao Livro Corinto A península do Peloponeso, no Sul da Grécia, é um território montanhoso unido ao resto do país por um istmo curto e estreito. Na época do Novo Testamento estava sob a administração romana, como parte da província da Acaia, cuja capital, Corinto, estava situada a poucos quilômetros a sudoeste do istmo. Ao longo da sua existência, Corinto conheceu o esplendor e a miséria. No ano 146 a.C., esteve a ponto de desaparecer, arrasada pelos romanos; mas, um século depois, no ano 44 a.C., Roma mesmo cuidou para que a cidade fosse reconstruída e constituída como a residência do governador da província. Esse último dado ficou registrado com exatidão em At 18:12-18, onde se diz que o procônsul Lúcio Júnio Gálio governava a Acaia quando Paulo chegou ali na sua segunda viagem missionária. Corinto tinha uma dupla saída para o mar: para o Adriático pelo porto de Lequeo, e para o Egeu pelo de Cencréia (conforme At 18:18 e Rm 16:1). Essa privilegiada situação geográfica trazia não poucos benefícios à cidade, pois os dois portos eram muito freqüentados pelos barcos que faziam as rotas comerciais através dos dois mares. A população de Corinto, estimada naquela época em cerca de 600.000 pessoas, incluía mercadores, marinheiros, soldados romanos aposentados e uma elevadíssima proporção de escravos (por volta de 400.000). Corinto era, além disso, um centro de incessante afluência de peregrinos, que vinham de lugares distantes para adorar às diversas divindades que tinham um santuário nela. A cidade, famosa pela sua riqueza e cultura, era conhecida também pela corrupção moral dos seus habitantes e pela libertinagem que dominava os costumes da sociedade. É possível que muitas das críticas que lhe faziam fossem exageradas, mas certamente a má reputação de Corinto, fomentada por causas tão conhecidas como a prostituição sagrada no templo de Afrodite, era notória em toda a bacia do Mediterrâneo. A igreja de Corinto Naquele ambiente, a existência de uma pequena comunidade cristã, composta na sua maior parte por pessoas simples, de origem gentia (1Co 1:26; 1Co 12:2) e de recente conversão, se via submetida a fortes tensões espirituais e morais. O anúncio do evangelho havia sido bem acolhido desde o princípio, quando Paulo, provavelmente no início da década de 50, chegou a Corinto vindo de Atenas. Durante “um ano e seis meses” (At 18:11), permaneceu na cidade, dedicado à proclamação da fé em Jesus Cristo (At 18:1-18). As primeiras atuações do apóstolo, segundo o seu costume, visavam travar relacionamento com os judeus residentes (At 18:2,At 18:4,At 18:6,At 18:8); mas a oposição de muitos deles logo o levou a dedicar os maiores esforços à população gentia (At 18:6). Parece que o trabalho do apóstolo, durante o tempo relativamente longo em que permaneceu na capital de Acaia, visava acima de tudo lançar os fundamentos para que outros depois dele, como Apolo (1Co 1:12), pudessem continuar anunciando o evangelho na região do Peloponeso (1Co 3:6-15; Ef 4:1-6; Fp 2:1-11); que a única verdadeira sabedoria é a que “Deus preordenou... para a nossa glória” (1Co 1:18-4) e que somente Cristo é o fundamento da nossa salvação (1Co 3:5-5; conforme 1Tm 2:5-6). Em seguida, trata de orientar os seus leitores sobre outros males que já estavam presentes na igreja, mas cujo progresso devia ser impedido sem perda de tempo: uma situação incestuosa consentida pela congregação (1Co 5:1-13), questões judiciais surgidas entre os crentes e promovidas perante juízes pagãos (1Co 6:1-11), comportamentos sexuais condenáveis (1Co 6:12-20) e atitudes indignas entre os participantes do culto, especialmente na Ceia do Senhor (1Co 11:17-22,1Co 11:27-34). Junto com todas essas instruções, a carta contém as respostas do apóstolo às perguntas dos coríntios relacionadas com o matrimônio cristão e o celibato (1Co 7:1-40), com o consumo de alimentos que antes de sua venda pública haviam sido consagrados aos ídolos (1Co 8:1-13; 1Co 10:25-31) ou com a diversidade e o exercício dos dons outorgados pelo Espírito Santo (1Co 12:1-40). Outros textos, relacionados com questões doutrinárias e de testemunho cristão, incluem admoestações contra a idolatria (1Co 10:1-1) e considerações sobre os enfeites das mulheres no culto (1Co 11:2-16) e sobre a instituição da Ceia do Senhor (1Co 11:23-26). Notáveis pela sua beleza e a sua profundidade de pensamento são o poema de exaltação do amor ao próximo (1Co 12:31) e a extensa declaração sobre a ressurreição dos mortos (1Co 15:1-58). O corpo central de I Coríntios, que tem como prólogo uma saudação e uma apresentação temática de caráter geral (1Co 1:1-9), conclui com um epílogo que contém breves indicações acerca da oferta para a igreja de Jerusalém, mais as saudações de costume e notas pessoais (1Co 16:1-24). Esboço: Prólogo (1Co 1:1-9) 1. Divisão e escândalo na igreja de Corinto (1Co 1:10-20) a. Divisões internas na igreja (1Co 1:10-23) b. Correta compreensão do ministério apostólico (1Co 4:1-21) c. Um caso de incesto (1Co 5:1-13) d. Questões judiciais entregues a juízes pagãos (1Co 6:1-11) e. Problemas de imoralidade (1Co 6:12-20) 2. Resposta às consultas da igreja de Corinto (1Co 7:1-58) a. Matrimônio e celibato (1Co 7:1-40) b. Alimentos consagrados a ídolos e a liberdade cristã (1Co 8:1-1) c. Desordem no culto público (1Co 11:2-34) d. A questão dos dons espirituais (1Co 12:1-40) e. A questão da ressurreição (1Co 15:1-58) Epílogo (1Co 16:1-24)

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 1
    A respeito da maneira de iniciar a epístola, ver Rm 1:1-7, e a Introdução às Epístolas.1Co 1:1-2 Pela vontade de Deus:
    2Co 1:1; Gl 1:1.1Co 1:1-2 Apóstolo:
    Ver Gl 1:1,

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 2
    Corinto:
    At 18:1; ver a Introdução.1Co 1:1-2, e conforme 1Co 6:11.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 3
    Conforme Rm 1:7.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 4
    À saudação segue, como de costume nas cartas da época, uma seção de ação de graças (ver Rm 1:8-15,).1Co 1:4 Em Cristo Jesus:
    Isto é, por meio de Cristo Jesus:
    Ver Rm 6:11,

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 7
    Conforme 1Co 15:23; Fp 3:20; 2Ts 1:7.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 8
    Fp 1:6; 1Ts 3:13; 1Ts 5:23. No Dia de nosso Senhor Jesus Cristo:
    Isto é, quando o Senhor Jesus Cristo regressar; ver Dia do Senhor na Concordância Temática.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 9
    Conforme Dt 7:9; 1Ts 5:24.1Co 1:9 À comunhão de seu Filho Jesus Cristo:
    Ver Rm 6:11,

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 10
    Na primeira parte da epístola, Paulo se refere a diversas situações irregulares existentes na igreja, das quais teve notícia por meio de pessoas que o haviam visitado. Nela, se refere à formação de partidos ao redor de determinadas pessoas, o que criou divisões. Isso lhe oferece oportunidade de instruir os fiéis sobre a unidade cristã (1Co 1:10-17), sobre a verdadeira sabedoria (1Co 1:18-4), sobre ser apóstolo (1Co 3:5-5) e sobre o orgulho (1Co 4:6-21).1Co 1:10 Rm 12:16; Fp 2:2.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 11
    Cloe:
    Mencionada somente aqui. Casa de Cloe, isto é, familiares ou escravos da mulher assim chamada.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 12
    Apolo:
    Cristão de destaque, procedente de Alexandria, que havia pregado em Corinto (At 18:24-19.1).1Co 1:12 Cefas:
    Forma aramaica do nome Pedro (ver Mt 16:18,), usada por Paulo em 1Co e em Gl.Gl 1:12 1Co 3:4.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 14
    Crispo:
    At 18:8.1Co 1:14 Gaio:
    Rm 16:23.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 16
    1Co 16:15.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 17
    A Bíblia louva com freqüência a verdadeira sabedoria (ver Jc 3:13-18,). Aqui, Paulo se refere à sabedoria do mundo. Conforme 1Co 1:19-21.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 18
    Loucura para os que se perdem:
    1Co 1:23,; conforme 2Co 4:3.1Co 1:18 Rm 1:16.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 19
    Is 29:14.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 20
    Is 19:12.1Co 1:20 Is 44:25.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 21
    O mundo não usou os conhecimentos que teve (conforme Rm 1:19-20) para reconhecer a verdadeira sabedoria de Deus, mostrada na morte de Jesus Cristo (v. 24).Rm 1:20-21 Mt 11:25; Lc 10:21.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 22
    Pedem sinais:
    Isto é, querem ver sinais espetaculares ou milagrosos. Conforme Mt 12:38-39; Mt 16:1-4.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 23
    Os judeus esperavam um messias glorioso, não um Cristo crucificado como um criminoso; além do mais, para eles, a crucificação significava maldição (Dt 21:22-23; conforme Gl 3:13). E aos gentios ou não-judeus parecia uma loucura a idéia de que a morte de um homem na cruz conduzisse à salvação.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 24
    Rm 1:16. Sobre Cristo como sabedoria de Deus, ver Jo 1:1,; conforme Cl 2:3.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 26
    Mt 11:25; Jc 2:5.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 28
    As desprezadas:
    Ou sem importância; lit. sem nascimento, em oposição aos nascidos de famílias nobres do v. 1Co 1:26. Aquelas que não são:
    Lit. as coisas que não são (ou que não existem); os cristãos de Corinto pertenciam, na sua maioria, às classes humildes.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 29
    Rm 3:27; Ef 2:9.

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 30
    Vós sois dele, em Cristo Jesus:
    Lit. Vos fez estar (ou existir) em Cristo Jesus, em contraste com aquelas que não são (1Co 1:28,).1Co 1:30 Justiça:
    2Co 5:21; conforme Jr 23:5-6; Jr 33:14-16.1Co 1:30 Redenção:
    Ou nossa libertação:
    Ver Rm 3:24,

    Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 31
    Jr 9:23-24; conforme 2Co 10:17.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de I Coríntios
    A primeira Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios

    Autor:

    Esta carta contém o nome de Paulo como sendo o autor. Não existe questionamento sério contrário à afirmação de que Paulo tenha sido o autor das cartas aos Coríntios. Estas epístolas são reconhecidas, por todos, como sendo fundamentais para o nosso entendimento do apóstolo Paulo, do seu ministério, e da sua mensagem.

    Data e Ocasião:

    Paulo esclarece no versículo 16.8 que escreveu esta carta quando estava em Éfeso, durante a terceira viagem missionária (53-57 d.C.). Tendo em vista que o apóstolo ficou em Éfeso por mais de dois anos (At 19:8-10), I Coríntios foi escrito em torno de 55 d.C.

    Embora Lucas não diga nada sobre esta correspondência no livro de Atos, ele fornece algumas informações importantes sobre a fundação da igreja, em Corinto, durante a segunda viagem missionária de Paulo (50-52 d.C.; At 18:1-11). Paulo chegou em Corinto depois de sua visita a Atenas (At 17:16-34), uma experiência que havia renovado em sua mente sua convicção da tolice da sabedoria humana. Evidentemente, este incidente com os filósofos atenienses havia aumentado a determinação de Paulo para com a pregação da mensagem simples da cruz, não importando quão ofensiva fosse considerada por alguns (2.1-5). Segundo, com o apoio de um casal cristão influente, Áquila e Priscila (16.19), Paulo pregou na sinagoga até que a oposição judaica lhe forçou a focalizar o seu ministério aos gentios. Terceiro, a congregação cristã em Corinto, composta de judeus e gentios, floresceu dramaticamente (At 18:8-10). Finalmente o ministério de Paulo em Corinto foi razoavelmente longo (durou mais do que dezoito meses conforme At 18:11-18). Paulo tinha razões para esperar que os cristãos coríntios tivessem um pouco de maturidade espiritual.

    Esta carta revela que a igreja de Corinto, em vez de amadurecer nesse período intermediário, desenvolveu uma quantidade espantosa de problemas sérios, tais como: Divisão, abuso dos sacramentos, desordem durante os cultos, problemas teológicos, e os extremos da falta de escrúpulos e um ascetismo doentio. O que aconteceu? Corinto era uma das maiores cidades do mundo romano e uma das mais corruptas (At 18:1, nota). Sendo um centro estratégico de comércio, a cidade buscava proporcionar prazeres internacionais. Nesse cenário os cristãos se polarizaram, alguns insistindo que a sua associação com os pecadores era permissível e necessária, e outros argumentando que um certo isolamento era essencial para preservar a santidade. Essas tendências opostas se descontrolaram em Corinto e ameaçaram o futuro daquela congregação.

    Podemos inferir, de 5.9, que Paulo tinha enviado uma carta anterior à igreja (que não sobreviveu ao passar do tempo) exortando os crentes coríntios para que se separassem dos cristãos imorais. Esta carta também deve ter contido um pedido de oferta (16.1-4), e provavelmente outras instruções relacionadas a problemas na congregação. Esses problemas não acabaram. Eventualmente, o apóstolo recebeu relatos de que a igreja em Corinto estava sendo despedaçada pelas divisões internas, especialmente como resultado da ação de alguns na congregação que viam a si mesmos como sendo mais espirituais ou inteligentes do que os outros irmãos (1.11, 12; 3:1-4; 8:1-3). Paulo também soube de outras coisas: críticas feitas a ele, imoralidade desenfreada, e processos judiciais entre cristãos (4.1-4; 5.1; 6:1-6). Além disso, a própria igreja havia escrito a Paulo pedindo instruções sobre tais questões como casamentos e divórcios, comida oferecida aos ídolos, dons espirituais, e o método que Paulo estava utilizando para a sua coleta (7.1, 25; 8.1; 12.1; 16.1). Eles também pediram uma visita de Apolo (16.12). O apóstolo havia sido confrontado com uma tarefa enorme, e esta longa carta aos Coríntios foi uma tentativa de tratar o problema.

    Características e Temas:

    O conteúdo da carta é determinado pelos tipos de problemas que apareceram em Corinto. Muitos estudiosos têm sugerido que ela seja entendida como um tratamento não sistemático baseado na distinção entre as questões que tinham sido relatadas a Paulo (caps. 1—
    6) e problemas que os coríntios tinham levantado na carta que enviaram a Paulo (caps. 7—16). Tal esboço nos fornece uma visão panorâmica valiosa. Atrás da grande diversidade de questões abordadas nesta carta existem alguns problemas profundos e recorrentes. Desafios à autoridade de Paulo, orgulho sobre a espiritualidade pessoal, e especialmente uma falta de amor eram questões fundamentais que o apóstolo precisava tratar. No decorrer deste tratamento, o apóstolo declara o seu ensino sobre doutrinas importantes incluindo a soberania de Deus, a natureza da igreja, a santificação, e a ressurreição corporal.

    Esboço de 1 Coríntios

    I.

    Introdução (1.1-9).

    II.

    O relato da casa de Cloé (1.10—6,20)

    A.

    Divisões na igreja (1.10-4.21)

    1.

    O relato (1.10-17)

    2.

    O evangelho e a sabedoria verdadeira (1.18-3.4)

    3.

    Ministério e apostolado (3.5-4.21)

    B.

    Problemas morais e éticos (capítulos 5:6)

    1.

    Um caso de incesto (capítulo 5)

    2.

    Processos de lei (6.1-11)

    3.

    Imoralidade sexual (6.12-20)

    III.

    Resposta à carta dos Coríntios (7.1-16.12)

    A.

    Casamento e divórcio (capítulo 7)

    1.

    O relacionamento conjugal (7.1-9)

    2.

    A questão do divórcio (7.10-24)

    3.

    O problema especial das "virgens" (7.25-40)

    B.

    Comida oferecida aos ídolos (8.1-11.1)

    1.

    O problema e sua solução básica (capítulo 8)

    2.

    A autoridade de Paulo para lidar com o problema (capítulo 9)

    3.

    Os israelitas como exemplo (10.1-22)

    4.

    Conclusões (10.23-11.1)

    C.

    O Culto (11.2-34)

    1.

    O véu (11.2-16)

    2.

    A Santa Ceia (11.17-34)

    D.

    Dons espirituais (capítulos 12:14)

    1.

    Unidade e diversidade (capítulo 12)

    2.

    A grandiosidade do amor (capítulo 13)

    3.

    Profecia e línguas (14.1-25)

    4.

    O princípio da ordem (14.26-40)

    E.

    A ressurreição (capítulo 15)

    1.

    A ressurreição de Cristo é essencial (15.1-11)

    2.

    A certeza da ressurreição (15.12-34)

    3.

    O corpo ressurreto (15.35-49)

    4.

    Conclusão (15.50-58)

    F.

    Sobre a coleta e outros assuntos (16.1-12)

    G.

    Conclusão (16.13-24)

    Um Caminho Mais Excelente (13 1:13)

    O Amor é...

    Sem Amor...

    O Amor é Maior Que...

    Paciente, benigno, altruísta, verdadeiro, cheio de esperança, duradouro (vs 4-7)
    Não é invejoso, orgulhoso, egoísta ou rude, nem aceita provocação (vs 4,5)

    As línguas são apenas barulho
    (v 1)
    Profecias, mistérios, ciência e fé nada valem (v 2)
    Boas obras são inúteis (v 3)

    Profecias, que desaparecerão
    (v 8)
    Línguas, que cessarão (v 8)
    Ciência, que passará (v 8)

    Amor é um dos termos mais dinâmicos que Paulo emprega Para referir-se à vida santa habilitada pela plenitude do Espírito. Inclue motivaçào e ação. O amor é característica do cristão maduro.

    Mapa da página 1820 em arquivo

    Paulo na Estrada de Damasco. Armado com cartas do sumo sacerdote, Saulo partiu de Jerusalém para Damasco a fim de perseguir os cristãos. Ao aproximar-se daquela cidade ele teve um encontro com o Cristo ressuscitado que o cegou (At 9:1-9). Saulo, que havia perseguido a igreja de Deus (1Co 15:9), tornou-se Paulo, que pregou de modo convincente ser Jesus o Messias.


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 1
    *

    1:1

    apóstolo. Alguém comissionado diretamente por Cristo como seu mensageiro autoritativo (2Co 1:1, nota). Paulo salienta a significação desse ofício apostólico em outros lugares (cap. 9; 15:1-11; 2Co 10—12 e Gl 1). Alguns dos problemas da igreja em Corinto envolviam desafios contra a autoridade de Paulo.

    Sóstenes. Talvez a mesma pessoa mencionada em At 18:17, dirigente da sinagoga de Corinto, no tempo da primeira visita de Paulo à cidade.


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 2
    *

    1:2

    aos santificados... chamados para ser santos. A palavra "santos" chama atenção para a posição distintiva do povo de Deus. Paulo com freqüência a usa para identificar os crentes para quem ele escrevia (p.ex., Rm 1:7). A descrição, "santificados" (ver referência lateral) sublinha esse aspecto da vida cristã. Os crentes de Corinto estavam sendo falhos quanto a problemas éticos, e esta epístola toca reiteradamente no assunto da santificação. Desde o início da epístola Paulo chama atenção para o fato. Significativamente, entretanto, ele os encoraja, de maneira tipicamente pastoral, relembrando-lhes o fato de que eles eram santificados (6.11). O alvo da santidade é realístico, porquanto Deus já havia transformado seus corações (Rm 6:1-14; Gl 5:24,25).


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 5
    *

    1:5

    em tudo, fostes enriquecidos nele. Os crentes coríntios estavam sendo tentados a se orgulharem de seus dons de "conhecimento" e do falar em "línguas" (8.1; 14.23). Paulo precisa repreendê-los por sua fraqueza moral e abuso desses dons, mas ele não nega e nem minimiza as bênçãos que eles tinham recebido (v. 7).


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 8
    *

    1:8

    confirmará. Paulo encoraja seus leitores assegurando-lhes que Deus, que tinha começado neles uma obra da graça, podia ser alvo da confiança deles, pois completaria essa obra. De fato, eles seriam apresentados "irrepreensíveis" por ocasião da volta de Cristo. Note as similaridades entre os vs. 8 e 9 e Fp 1:6,10 (conforme Ef 5:26,27; 1Ts 5:23,24).


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 10
    *

    1:10

    Rogo-vos, irmãos. Essa exortação começa o corpo da epístola e anuncia a preocupação primária de Paulo. Ele tinha ouvido (vs. 11,12) que a unidade da igreja em Corinto tinha sido quebrada. Muitos dos problemas tratados nesta epístola refletem o espírito de dissensão que havia na comunidade.


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 11
    *

    1:11

    pelos da casa de Cloe. Cloe deve ter sido uma cristã influente, talvez membro da igreja em Corinto, embora ela não seja mencionada em outros lugares.


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 12
    *

    1:12

    Apolo. Um eficiente pregador cristão de Alexandria, que tinha ministrado em Éfeso e em Corinto (At 18:24—19.1).

    Cefas. O nome aramaico de Simão Pedro. Ele era obviamente popular entre alguns grupos de crentes em Corinto (talvez os crentes judeus), mas não fica claro se Pedro tinha, realmente, visitado a igreja dali.



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 13
    *

    1:13

    Acaso Cristo está dividido? Com essa pergunta, Paulo antecipou um de seus ensinos fundamentais sobre a Igreja. Assim como o corpo físico é um só, embora formado de muitos membros, assim também se dá com a Igreja, que é o corpo de Cristo, a qual não pode ser dividida (10.16,17; 11.29; 12.12, nota).



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 14
    *

    1:14

    Crispo. O dirigente da sinagoga, cuja conversão ficou registrada em At 18:8.

    Gaio. Um nome comum. Talvez esse seja o mesmo Gaio descrito em At 19:29.



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 16
    *

    1:16

    a casa de Estéfanas. Os primeiros convertidos de Paulo em Corinto, respeitados por sua dedicação. O próprio Estéfanas foi um dos representantes da igreja, que trouxe uma comunicação escrita dos crentes de Corinto para Paulo (16.15-17). Ver "Batismo Infantil" em Gn 17:12.



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 17
    *

    1:17

    sabedoria de palavra. A igreja de Corinto tinha um interesse doentio pela exibição retórica. Paulo enfocará a sua atenção sobre o que é a verdadeira sabedoria (1.18—2.16; 3:18-23). Neste versículo ele relembra aos crentes de Corinto que o poder de sua própria prédica não dependia desse tipo de habilidade (2.1-5).

    cruz de Cristo. Na opinião daqueles que são sábios de acordo com o mundo, a proclamação do Senhor crucificado é uma insensatez. Paulo, por conseguinte, trata "a sabedoria" e "a cruz" como valores opostos (v. 23, nota).



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 18
    *

    1:18

    se perdem... somos salvos. De acordo com a Bíblia, haverá dois tipos de reação ao evangelho, que se originam no propósito eletivo de Deus (Is 6:9,10; Lc 2:34; Rm 9:10-12; 2Co 2:15,16). Essa verdade não torna Deus responsável pelos incrédulos que perecem; esses perecem por causa de seus próprios pecados e por causa de sua impenitência obstinada. Aqueles que crêem e são salvos, por outra parte, são aqueles que "foram chamados" (v. 24; Rm 9:16).



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 20
    *

    1.20

    sábio... escriba... inquiridor. Não fica claro se Paulo tenciona estabelecer uma aguda distinção entre essas três categorias. Talvez a primeira seja geral em seu caráter, ao passo que as outras duas sejam especificamente, os escribas judeus e os mestres gregos.

    deste século... do mundo? Grande parte da teologia de Paulo estava edificada sobre a oposição básica entre "este mundo perverso" (Gl 1:4), ou mundo, que se caracteriza pela "carne", e a era vindoura, que já raiou para aqueles que receberam o Espírito (10.11; Gl 5:16,17; Ef 1:13,14; 2:6; Fp 3:20).


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 21
    *

    1:21

    pela loucura da pregação. Esta passagem está eivada de intensa ironia. Aqueles que são sábios de acordo com os padrões do mundo pensam que o evangelho é uma loucura. Mas até mesmo a coisa mais "louca" acerca de Deus é mais sábia do que a sabedoria humana (vs. 25,27). Deus pode usar a simplicidade do evangelho para demonstrar que a real insensatez pertence àqueles que se opõem a ele (v. 27). A arrogância da sabedoria humana cega os incrédulos para com a verdade. Jesus agradeceu ao Pai por sua boa vontade em haver ocultado essas coisas aos sábios e entendidos e tê-las revelado às criancinhas (Mt 11:25,26).



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 23
    *

    1:23

    pregamos a Cristo crucificado. Paulo identificou aqui, precisamente, o que o mundo acha de ofensivo no evangelho (conforme o v. 17; 2,2) Talvez essas palavras também sejam um reflexo da razão da oposição de Paulo ao evangelho, antes de sua conversão. O pensamento que o Messias (o ungido de Deus) esteve pendurado em um madeiro, e que isso o fizera cair debaixo de uma maldição divina (Gl 3:13; Dt 21:23), era intolerável para muitos judeus.


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 24
    *

    1:24

    Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. A sabedoria e o poder de Deus não são forças abstratas, mas são qualidades pessoais que se manifestam plenamente na vida, nos ensinos, na morte e na ressurreição de Jesus Cristo (v. 30; Rm 1:4,16; Cl 2:3).



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 26
    *

    1:26

    reparai, pois, na vossa vocação. A salvação, por sua própria natureza, não depende dos valores humanos. Até mesmo os membros da igreja de Corinto que poderiam ser justamente admirados não poderiam reivindicar que tinham sido escolhidos por causa de suas boas qualidades. Antes, Deus tem misericórdia de todos quantos reconhecem sua pecaminosidade (Mc 2:17; Jo 9:39-41). Ver "Vocação Eficaz e Conversão", em 2Ts 2:14.



    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 29
    *

    1:29

    a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Esse princípio, que Paulo sublinhou no v. 31, ao citar Jr 9:24, provê o alicerce da doutrina bíblica da salvação; trata-se de um dom gracioso da parte de Deus, que neutraliza toda a jactância humana (Ef 2:8,9).


    Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 30
    *

    1:30

    o qual se nos tornou da parte de Deus sabedoria. Ver nota no v. 24.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de I Coríntios
    1 Corintios

    DADOS ESSENCIAIS

    PROPÓSITO:

    Identificar os problemas na igreja de Corinto, oferecer soluções e ensinar aos crentes a como viver por Cristo em uma sociedade corrupta

    AUTOR:

    Paulo

    DESTINATÁRIO:

    A igreja em Corinto e os cristãos em todas partes

    DATA:

    Perto de 55 D.C., quase ao final dos três anos de ministério do Paulo em éfeso, durante sua terceira viagem missionária

    MARCO HISTÓRICO:

    Corinto era uma cidade cosmopolita principal, contava com um porto e um centro comercial destacado; era a cidade mais importante na Acaya. Também se caracterizou por estar cheia de idolatria e imoralidade. A igreja estava composta principalmente por gentis. Paulo a estabeleceu em sua segunda viagem missionária

    VERSÍCULO CHAVE:

    < Os rogo, pois, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que falem todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós divisões, mas sim estejam perfeitamente unidos em uma mesma mente e em um mesmo parecer > (1.10).

    PESSOAS CHAVE:

    Paulo, Timoteo, membros da casa do Cloé

    LUGARES CHAVE:

    Reuniões de adoração em Corinto

    CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

    Esta é uma carta direta e enérgica.

    EM UM LEITO de pasto, a pele do camaleão se volta verde. Em cima da terra, transforma-se em marrom. O animal troca segundo o ambiente. Muitas criaturas se adaptam à natureza com a camuflagem que Deus lhes deu para ajudá-los a sobreviver. É natural adequar-se e adaptar-se ao meio ambiente. Mas os seguidores de Cristo são novas criaturas, nascidos de acima e trocados de dentro, com valores e estilos de vida que confrontam ao mundo e se chocam com a moral aceita. Os verdadeiros crentes não harmonizam muito com o meio.

    Os cristãos em Corinto lutavam com seu ambiente. Cercados de corrupção e de tudo pecado concebível, sentiam a pressão a adaptar-se. Sabiam que eram livres em Cristo, mas o que significava essa liberdade? Como deviam ver os ídolos ou à sexualidade? O que deviam fazer com respeito ao matrimônio, as mulheres na igreja e os dons do Espírito? Estas não eram só pergunta teológicas; a igreja estava sendo escavada com a imoralidade e a imaturidade espiritual. Sua fé era provada no crisol da Corinto imoral, e estavam falhando no exame.

    Paulo ouviu de suas lutas e escreveu esta carta para tratar seus problemas, sanear suas divisões e responder suas perguntas. Confrontou-os com seu pecado, com sua necessidade de correção e consagração a Cristo.

    depois de uma breve introdução (1.1-9), Paulo aponta imediatamente ao assunto da unidade (1.10-4.21). Enfatiza a claridade e a babeira da mensagem do evangelho ao redor do qual todos os crentes devessem reunir-se; explica o papel dos apóstolos e de outros líderes da igreja; e lhes urge a crescer em sua fé.

    Logo trata com a imoralidade de certos membros da igreja e o assunto dos pleitos entre cristãos (5.1-6.8). Lhes diz que pratiquem a disciplina na igreja e resolvam seus assuntos internos eles mesmos. Devido a muitos dos problemas na igreja de Corinto se relacionavam com o sexo, Paulo denuncia o pecado sexual nos termos mais fortes possíveis (6.9-20).

    A seguir Paulo responde algumas das perguntas que tinham os corintios. devido à prostituição e à imoralidade permitida, os matrimônios em Corinto se cambaleavam, e os cristãos não sabiam como reagir. Paulo dá seu ponto de vista e suas respostas práticas (7.1-40). Respeito ao assunto da carne sacrificada aos ídolos, Paulo sugere que mostremos uma consagração total a Cristo e sensibilidade a outros cristãos, especialmente aos irmãos e irmãs débeis (8.1-11.2).

    Paulo continua falando a respeito da adoração, e explica cuidadosamente o rol das mulheres, o Ceia do Senhor e os dons espirituais (11.3-14.39). Inserida no meio sua magnífica descrição do maior dos dons: o amor (capítulo 13). Então conclui com o tema da ressurreição de Cristo (15.1-58), com pensamentos finais, saudações e uma bênção (16.1-24).

    Nesta carta, Paulo confronta aos crentes de Corinto com seu pecado e negligência. Primeira Corintios é um alerta a todos os cristãos a ser cuidadosos e a não nos confundir com o mundo, aceitando seus valores e estilos de vida. Devemos viver enfocados em Cristo, irrepreensivelmente, amorosos, marcando a diferença por ele. Na medida que leoa 1 Corintios, examine seus valores à luz de uma consagração total a Cristo.

    Bosquejo

    A. Paulo ENFOCA OS PROBLEMAS DA IGREJA (1.1-6,20)

    1. Divisões na igreja

    2. Desórdenes na igreja

    Sem a presença do Paulo, a igreja de Corinto tinha cansado em divisão e desordem. Isto resultou em muitos problemas que Paulo deveu enfrentar energicamente. Devemos nos preocupar com a unidade e a ordem em nosso Iglesias locais, mas não confundir a inatividade com a ordem nem a cordialidade com a unidade. Também devemos enfrentar energicamente os problemas em nossas congregações.

    B. Paulo RESPONDE AS PERGUNTAS DA IGREJA (7.1-16,24)

    1. Instrução sobre o matrimônio cristão

    2. Instrução a respeito da liberdade cristã

    3. Instrução a respeito da adoração pública

    4. Instrução a respeito da ressurreição

    Os corintios tinham enviado ao Paulo uma série de perguntas, e ele as respondeu de modo que se corrigissem os abusos na igreja e para lhes mostrar quão importante é que vivessem respaldando o que acreditavam. Paulo nos dá pautas cristãs para resolver problemas. Analisa o assunto a fundo a fim de expor o fato fundamental, para logo mostrar os valores bíblicos que nos podem servir de guia em nossas ações.

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Lealdades

    Os corintios tinham tido contato com vários professores e líderes do Iglesias: Pedro, Paulo e Apolos. Estas preferências conduziram ao orgulho intelectual e criou um espírito de divisão na igreja.

    Nossa lealdade aos líderes humanos ou à sabedoria humana nunca devesse ser motivo de divisão entre os cristãos. Devemos nos preocupar com os outros crentes e não brigar com eles. Nossa lealdade deve ser com Cristo. Deixe que lhe guie.

    Imoralidade

    Paulo recebeu um relatório a respeito de um pecado sexual não corrigido na igreja de Corinto. A gente tinha crescido indiferente à imoralidade. Outros tinham conceitos errados sobre o matrimônio. Devemos viver moralmente guardando nossos corpos para que estejam preparados para servir a Deus em todo tempo.

    Os cristãos não devem comprometer-se com idéias e práticas pecaminosas. Não devemos nos confundir com a gente que nos rodeia. Você deve viver de acordo às normas morais de Deus e não passar por cima condutas imorais embora a sociedade as aceite.

    Liberdade

    Paulo se ocupou da liberdade de escolher quanto a práticas que não estão expressamente proibidas nas Escrituras. Alguns crentes consideravam que certas ações, como comer carne de animais usados em rituais pagãos, eram corruptas por associação. Outros se sentiam livres da lei para atuar dessa maneira sem sentir que tinham cometido pecado.

    Somos livres em Cristo, entretanto, não devemos abusar de nossa liberdade cristã para ser desconsiderados e insensíveis a outros. Nunca devemos motivar a que outros atuem mal com o que façamos. Permita que o amor guie suas atitudes.

    Adoração

    Paulo enfoca a desordem na adoração. A gente estava participando do Ceia do Senhor sem confessar seu pecado. estavam-se usando mal os dons espirituais e havia confusão quanto ao papel da mulher na igreja.

    A adoração deve efetuar-se apropiadamente e em uma forma ordenada. Tudo o que fazemos para adorar a Deus devesse fazer-se de uma maneira digna de sua alta honra. Assegure-se de que a adoração seja harmoniosa, útil e que edifique a todos os crentes.

    Ressurreição

    Algumas pessoas negavam que Cristo tivesse ressuscitado da morte. Outros consideravam que a gente não chegaria a ressuscitar fisicamente. A ressurreição de Cristo nos assegura que vamos ter corpos novos e vivificados depois de que tenhamos morrido. A esperança da ressurreição forma parte do segredo da confiança cristã.

    Como voltaremos a viver depois de mortos, nossa vida não é vã. Devemos permanecer fiéis a Deus em nossa moralidade e serviço. Devemos viver sabendo que passaremos a eternidade com Cristo.

    CORINTO E éFESO

    Peaulo escreveu esta carta aos corintios durante sua visita de três anos a éfeso, em sua terceira viagem missionária. Ambas se acham um frente ao outro no mar Egeu, eram cidades portuariasimportantes e ativas. Tito pôde ter levado estacarta de éfeso a Corinto(2Co 12:18).


    Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
    1:1 Paulo escreveu esta carta à igreja em Corinto enquanto visitava Efeso, em sua terceira viagem missionária (Feitos 19:1-20.1). Corinto e Efeso estavam frente a frente, cruzando o mar Egeu. Paulo conhecia muito bem à igreja em Corinto porque tinha permanecido dezoito meses ali durante sua segunda viagem missionária (At 18:1-18). Estando no Efeso, inteirou-se dos problemas em Corinto (At 1:11). Quase simultaneamente, uma delegação da igreja de Corinto visitou o Paulo para lhe pedir seu conselho em relação com as divisões (At 16:17). Paulo escreveu esta carta para lhes ajudar a corrigir aqueles problemas e também aproveitou a oportunidade para responder as perguntas que a igreja lhe tinha exposto em uma missiva anterior (At 7:1).

    1:1 Paulo tinha sido especialmente chamado Por Deus para pregar a respeito do Jesucristo. Cada cristão tem uma tarefa que cumprir, um papel que desempenhar ou uma contribuição que fazer. Qualquer atribuição pode parecer mais espetacular que outra, mas todas são necessárias para levar a cabo os planos grandiosos de Deus em favor do mundo (12.12-27). Seja útil a Deus, usando seus dons a seu serviço. À medida que descubra o que O quer para você, esteja preparado para lhe servir.

    1:1 Sóstenes pôde ter sido o secretário do Paulo, que escreveu a carta enquanto Paulo ditava. Foi possivelmente o líder da sinagoga judia em Corinto (At 18:17), que fora golpeado durante um ataque ao Paulo e que mais tarde chegou a ser crente. Sóstenes era muito conhecido pelos membros da igreja em Corinto, por isso, Paulo inclui seu nome no início de sua carta.

    1:2 Corinto era um depósito gigantesco de cultura, com uma grande diversidade de riqueza, religiões, intelecto e normas morais. Tinha a reputação de ser apaixonadamente independente e tão decadente como qualquer outra cidade no mundo. Os romanos destruíram Corinto em 146 a.C. depois de uma rebelião. Mas em 46 a.C., o imperador romano Julho César a reconstruiu por ser um porto marítimo estratégico. Nos dias do Paulo (50 D.C.) os romanos tinham feito de Corinto a capital da Acaya (atualmente a Grécia). Era uma cidade grande, oferecia a Roma ganhos importantes por meio do comércio assim como também pelo amparo militar de seus portos. Mas a prosperidade da cidade a fez presa de todo tipo de corrupção. A idolatria floresceu, portanto chegaram a existir mais de uma dúzia de templos pagãos que empregavam, pelo menos, mil prostitutas. A reputação foi tal que as prostitutas em outras cidades começaram a ser chamadas "garotas corintias"

    1:2 Um convite pessoal faz que alguém se sinta querido e bem-vindo. Nós somos chamados "a ser Santos". Deus nos tem feito chegar um convite pessoal para que sejamos cidadãos de seu reino eterno. Mas Jesucristo, o Filho de Deus, é o único que pode nos levar a seu reino glorioso, porque é o único que tira nossos pecados. Santificados significa que somos escolhidos e apartados por Cristo e para seu serviço. Aceitar o convite de Deus significa aceitar a seu Filho, Jesucristo, e confiar na obra que levou a cabo na cruz para perdoar nossos pecados.

    1:2 Paulo ao incluir em sua saudação a todos os que "em qualquer lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo" esclarece que esta carta não é privada. Apesar de que tem que ver com assuntos específicos que a igreja de Corinto estava enfrentando, todos os cristãos poderiam lê-la. A igreja de Corinto deveu ter incluído uma grande variedade de crentes: mercados ricos, operários comuns, as que tinham sido prostitutas no templo assim como famílias de classe média. Pelo fato de que existia tal variedade de gente e trasfondos, Paulo faz uma ênfase muito especial tanto na unidade espiritual como em assemelhar-se ao caráter de Cristo.

    1:3 Graça é o presente da salvação que nos é dado em Cristo. nos recebê-lo dá paz (Rm 5:1). Em um mundo de ruído, confusão e implacáveis pressione, a gente procura a paz. Muitos se rendem na busca, pensando que é impossível achá-la, mas a verdadeira paz de coração e mente está disponível por meio da fé no Jesucristo.

    1.4-6 Nesta carta Paulo usou palavras fortes para os de Corinto, mas preferiu começá-la com uma nota positiva. Afirmou o privilégio que tinham de pertencer ao Senhor e receber sua graça, o poder que Deus dá aos que falam do e entendem sua verdade, e a realidade dos dons espirituais. Quando tivermos que corrigir a outros, ajudaria começar refiriéndonos ao que Deus já obteve neles.

    1:7 Os membros da igreja em Corinto tinham todos os dons espirituais que necessitavam para praticar a vida cristã, atestar por Cristo e opor-se ao paganismo e à imoralidade de Corinto. Mas em vez de usar o que Deus lhes tinha dado, ficaram a discutir quanto a que dons eram mais importantes. Paulo enfoca este tema em profundidade nos capítulos 12 aos 14.

    1.7-9 Os crentes de Corinto tinham a garantia de que seriam considerados livres de culpa quando Cristo voltasse (veja-se Ef 1:7-10). Isto não se devia a que possuíssem dons especiais ou um trabalho brilhante, mas sim pelo que Cristo tinha obtido por meio de sua morte e ressurreição. Todos os que acreditam em Cristo Jesus serão considerados sem culpa quando Cristo volte (veja-se também 1Ts 3:13; Hb 9:28). Se tiver fé em Cristo você é e será salvo.

    1:10 Paulo fundou a igreja em Corinto em sua segunda viagem missionária. depois de sua saída, dezoito meses mais tarde, apareceram as divisões e alguns membros da igreja começaram a deslizar-se ao estilo de vida imoral que prevalecia na cidade. Paulo escreveu esta carta recomendando que se aplicasse um corretivo imediato para esclarecer sua confusão quanto ao correto ou incorreto e remover a imoralidade que se introduziu. os de Corinto tinham uma reputação, a de saltar de um capricho a outro, Paulo quis liberar os de degenerar em outro capricho.

    1:10 Ao dizer "irmãos", Paulo estava enfatizando que todos os cristãos formam parte da família de Deus e experimentamos uma unidade que é muito mais profunda que um vínculo sangüíneo.

    1.10, 11 "Que falem todos uma mesma coisa" permite "que não haja entre vós divisões" e "que estejam perfeitamente unidos em uma mesma mente e em um mesmo parecer". Isto não requer que todos pensem da mesma maneira. Há uma diferença entre ter pontos de vistas opostos e ser divisionistas. Um grupo de pessoas não chegará a estar de acordo em tudo mas podem trabalhar juntos, em harmonia, se estiverem de acordo no que realmente importa: Cristo Jesus como Senhor de tudo. Em sua igreja, fale e atue de tal maneira que reduza os argumentos e incremente a harmonia. Diferenças insignificantes não devessem dividir aos cristãos nunca.

    1.12ss Nesta igreja de Corinto, numerosa e diversa, os crentes se sentiam atraídos por diferentes pregadores. Como ainda não se escrito o Novo Testamento, dependiam grandemente da predicación e ensino para assuntos internos dentro do significado do Antigo Testamento. Alguns seguiam ao Paulo, que tinha baseado sua igreja; uns que tinham ouvido o Pedro (Cefas) em Jerusalém o seguiam, enquanto que outros só tinham escutado ao Apolos, um pregador eloqüente e popular que tinha tido um ministério dinâmico em Corinto (At 18:24; At 19:1). Apesar de que estes pregadores estavam unidos em sua mensagem, sua personalidade atraiu a pessoas diferentes. Agora a igreja estava ante o perigo de dividir-se. Ao mencionar ao Jesucristo dez vezes nos primeiros dez versículos, Paulo esclarece o que todo pregador deve enfatizar. A mensagem é mais importante que o mensageiro.

    1.12, 13 O argumento dos corintios tinha "dividido a Cristo", uma figura gráfica do que acontece quando a igreja (corpo de Cristo) divide-se. Com as muitas oportunidades para adorar hoje, poderíamos cair no mesmo jogo de "meu pregador é melhor que o teu". Mas isto dividirá a Cristo uma vez mais. Assegure-se de que sua avaliação por algum professor, pregador ou autor o guie a um orgulho espiritual. Nossa lealdade deve ser a Cristo e à unidade que A deseja.

    1:17 Quando Paulo diz que Cristo não o enviou a batizar, não estava invalidando a importância do batismo. Este foi ordenado por Cristo mesmo (Mt 28:19) e praticado pela igreja primitiva (At 2:41). Paulo estava enfatizando que ele não podia fazê-lo tudo. O dom do Paulo era pregar e isso é o que fez. O ministério cristão deve ser um esforço de equipe, nenhum pregador ou professor é um elo completo entre Deus e a gente, nenhuma pessoa pode pensar que é capaz de fazer tudo o que os apóstolos fizeram. Devemos nos sentir satisfeitos com a tarefa que Deus nos deu e levá-la a cabo. (Para aprofundar mais nos diversos dons, vejam-nos capítulos 12:13.)

    1:17 Alguns pregadores são eloqüentes, mas com pouco contido. Paulo enfatiza em um conteúdo sólido e na ajuda prática em favor de seus ouvintes. Queria impressioná-los com sua mensagem, não só com seu estilo (veja-se 2:1-5). Você não precisa ser um pregador famoso, com um amplo léxico, para anunciar o evangelho com efetividade. O poder persuasivo jaz na história, não no narrador. Paulo não falava contra aqueles que preparam cuidadosamente o que vão dizer (veja-se 2.6), mas sim daqueles que tentam impressionar a outros só com seu conhecimento ou habilidade para falar.

    1.22-24 Muitos judeus pensaram que as Boas Novas do Jesus eram tolice, porque lhes tinha ensinado que o Messías seria um rei conquistador, ao que acompanhariam sinais e milagres. Jesus não restaurou o trono do Davi como eles esperavam que o fizesse. Além disso, foi executado como um criminoso comum e, como um criminoso poderia ser um salvador? Os gregos também consideravam que o evangelho era néscio: não acreditavam na ressurreição corporal; não viam no Jesus as características poderosas dos deuses de sua mitologia, e pensavam que uma pessoa com reputação não devia ser crucificada. A morte era uma derrota, não uma vitória.

    As boas novas do Jesus ainda parecem parvas para muitos. Nossa sociedade rende culto ao poder, à influência e à riqueza. Jesus veio como um servo pobre e humilde, e oferece seu reino a aqueles que têm fé, que não dependem de suas obras. Isto parece loucura para o mundo, mas Cristo é nosso poder, o único caminho para ser salvo. Conhecer cristo pessoalmente é a sabedoria maior que alguém pode ter.

    1:25 A mensagem da morte de Cristo soa insensato aos que não acreditam. A morte parece ser o final do caminho, a debilidade suprema. Mas Jesus não permaneceu morto. Sua ressurreição demonstrou seu poder sobre a morte. E O nos salvará da morte eterna e nos dará vida eterna se confiarmos no como Salvador e Senhor. Isto sonha tão simples que muitos não o aceitam. Procuram outras maneiras de obter a vida eterna (ser bons, ser sábios, etc.). Mas todos seus intentos são em vão. Quão néscios simplesmente aceitam a oferta de Cristo resultam ser os verdadeiros sábios, porque solo eles viverão eternamente com Deus.

    1:27 Se opõe o cristianismo ao pensamento racional? Definitivamente os cristãos acreditam que devem usar a mente para pesar as evidências e chegar a conclusões corretas. Paulo está declarando que não há conhecimento humano que possa substituir nem passar por cima a obra de Cristo na cruz. Se fosse assim, Cristo seria acessível solo aos muito inteligentes e bem educados, e não às pessoas comum nem aos meninos.

    1.28-31 Paulo segue enfatizando que a maneira de obter salvação é tão simples que qualquer pessoa que o deseje o pode entender. A habilidade e a sabedoria não fazem que uma pessoa entre ao reino de Deus, uma fé singela sim o faz. Deus o planejou desta maneira para que ninguém se glorifique de que seus lucros lhe permitiram assegurar a vida eterna. Não há nada que possamos fazer para ganhar nossa salvação, só precisamos aceitar o que Jesus já fez por nós.

    1:30 Deus é a fonte e a razão de nosso pessoal e viva relação com Cristo. Nossa união e identificação com Cristo nos levou a alcançar sabedoria e conhecimento (Cl 2:3), boa posição ante Deus (justiça, 2Co 5:21) e santidade (1Ts 4:3-7), e a que Jesucristo pagasse nossas culpas (redenção, Mc 10:45).

    ASPECTOS SOBRESSALENTES DE 1 CORINTIOS

    O significado da cruz 1:18-2.16

    -- Ser considerados uns com outros pelo que Cristo tem feito por nós. Não há lugar para o orgulho ou a prepotência. Devemos ter a mente de Cristo.

    O última ceia 11:23-29

    -- O última ceia é um tempo de reflexão nas palavras finais de Cristo a seus discípulos antes de que morrera na cruz; devemos celebrá-la em uma forma ordenada e correta.

    O poema de amor 13 1:13

    -- O amor é a guia para tudo o que fazemos. Temos diferentes dons, habilidades, desejos, gostos mas somos chamados, sem exceção, a amar.

    O destino do cristão 15:42-58

    -- Temos a promessa de Cristo, que morreu por nós, que assim como ressuscitou, de igual maneira nossos corpos mortais serão transformados em corpos celestiales. Logo viveremos e reinaremos com Cristo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de I Coríntios
    A Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios

    por Charles W. Carter

    Prefácio do Editor de I Coríntios e Efésios

    O autor do comentário em I Coríntios e Efésios é Professor Charles W. Carter. Ele nasceu em Indianapolis 1ndiana, mas cresceu em Iowa ocidental e oriental Dakota do Sul.

    Ele recebeu o Th.B. e graus de AB Marion College, mestrado em Teologia pela Winona Lake School of Theology, BD do Seminário Teológico Asbury, MA da Universidade de Butler, e Th.M. da Butler University Graduate School of Religion. Ele também estudou na Universidade Estadual de Ohio e fez pós-graduação em Chicago Lutheran Theological Seminary. Professor Carter é um membro da Sociedade Evangélica Teológica, e está listada no Quem é Quem na educação americana e do Diretório de estudiosos americanos; ele é um membro da Associação Americana de Professores Universitários, de Phi Kappa Phi Phi Theta e, e várias outras organizações e sociedades de honra.

    Um ministro ordenado da Igreja Metodista Wesleyana da América, Charles W. Carter tem sido um missionário na Serra Leoa, na África Ocidental (1928-1945), e um pastor por nove anos em Ohio, Michigan e Indiana. Ele pregou amplamente em todo os Estados Unidos, assim como no Canadá, as Ilhas do Caribe e México. No presente momento, ele é professor de Filosofia e Religião, chefe do Departamento de Filosofia e presidente da Divisão de Filosofia e Religião na Universidade de Taylor.

    Professor Carter distinguiu-se não só como um educador, missionário e pregador, mas também como um autor. Ele já escreveu vários livros sobre missões e religião. Com o presente escritor foi co-autor do "Comentário Evangélica Bíblia," Os At (Zondervan, 1959). Por dois anos, ele foi autor e editor do Sunday School Comentários Higley . Ele é o editor-geral de Comentário Bíblico Wesleyana .

    Foi o privilégio deste escritor para ler comentários de Professor Carter em I Coríntios e Efésios. Ele tem feito um excelente trabalho em "expor" as ênfases centrais destas duas epístolas importantes. Sua compreensão destas cartas mostra longa convivência com eles no estudo e na sala de aula. Sua experiência missionária deu-lhe acrescentado insight sobre a natureza dos problemas discutidos nestas cartas missionárias do apóstolo Paulo. É um prazer de elogiar estas exposições para o público leitor.

    RALPH EARLE

    Editor do Novo Testamento

    Wesleyan Comentário Bíblico

    Esboço

    A Sabedoria de Deus Versus a sabedoria do homem

    I. INTRODUÇÃO (1Co 1:1)

    A. Apostolado de Paulo e Saudação (1: 1-3)

    B. Ação de Graças e Avaliação Preliminar de Paulo (1: 4-9)

    . II DO TRATAMENTO DE PAULO facções dentro da igreja (1Co 1:10)

    B. Evils das facções (13 3:23'>1: 13 3:23)

    . 1 Seus Factions Deslocadas Cristo com os líderes humanos (1: 13-17)

    . 2 Seus Factions Deslocados a Sabedoria de Deus com a sabedoria do homem (1: 18-2: 5)

    a. A Cruz Versus sabedoria humana (1: 18-25)

    . b A Sabedoria de Deus Versus A estultícia do homem (1: 26-31)

    . c O Poder de Deus Versus A escassez de sabedoria humana (2: 1-5)

    C. O fracasso das Facções de compreender o Evangelho (2: 6-3: 4)

    . 1 O Evangelho é para o incrédulo um mistério escondido (2: 6-9)

    . 2 O Evangelho é o Mistério de Deus Revelado para o crente (2: 10-13)

    . 3 O Evangelho é discernem espiritualmente pelo Believer (2: 14-3: 4)

    D. Igreja Factions em relação ao Ministério (3: 5-4: 21)

    . 1 Funções do Ministério (3: 5-17)

    . uma Ministros são agricultores companheiro com Cristo (3: 5-9a)

    . b Ministros são construtores companheiro com Cristo (1Co 3:9)

    . b ministros são Servos e Regentes de Deus (4: 1-5)

    . 3 Shame das Divisões da Igreja (4: 6-13)

    . uma Rivalidade Over the Ministry (4: 6-8)

    . b subordinação do Ministério (4: 9-13)

    . 4 Recurso de Paulo Fatherly pela Unidade da Igreja (4: 14-21)

    . III DO TRATAMENTO PAULO DE IRREGULARIDADES dentro da igreja (1Co 5:1)

    . 1 a responsabilidade da igreja para a Acção Disciplinar (5: 1-2)

    . 2 Os motivos adequados para a disciplina na 1greja (5: 3-5)

    . 3 da Igreja limitada Disciplinar Sphere (5: 6-13)

    B. caso de irregularidades Judiciais (6: 1-11)

    . 1 o erro de seus princípios Judiciário (6: 1-6)

    2. O errado, de suas práticas Judiciário (6: 7-10)

    C. As disposições de Cristo versus a contaminações dos Homens (6: 11-20)

    IV. 'S TRATAMENTO DE PAULO PERGUNTAS CERTAS CRISTÃS (1Co 7:1)

    . 1 Direitos e responsabilidades do casamento (7: 1-9)

    . 2 Problemas específicos Estado civil (7: 10-24)

    . a O problema do divórcio (7: 10-11)

    . b O Problema da Descrente Casamento Partners (7: 12-16)

    . c O Problema do Estado Inalterado dos Crentes (7: 17-24)

    . 3 problemas relativos à Unmarried (7: 25-40)

    . a O Casamento de Virgins 7: 25-38)

    . b The Marriage of Widows (7: 39-40)

    B. questões concernentes Idolatria (8: 1-13)

    . 1 Conhecimento Versus Love (8: 1-6)

    . 2 Consciência Versus Liberdade (8: 7-13)

    C. Questões relativas ao apoio Ministerial (9: 1-23)

    . 1 Defesa do Paulo do seu apostolado (9: 1-6)

    2. Defesa de Paulo de seu princípio de um ministério da igreja-Suportado (9: 7-14)

    . 3 Auto-Sacrifício de Paulo para a causa de Cristo (9: 15-23)

    D. questões concernentes Christian Autodisciplina (9: 24-10: 13)

    . 1 de exemplificação de Paulo da Autodisciplina (9: 24-27)

    . 2 Sad Exemplo de Israel do abandono da Autodisciplina (10: 1-13)

    E. questões concernentes Christian Concern Comunhão e Social (10: 14-33)

    . 1 idólatras Festas (10: 14-22)

    . 2 Egoísmo Versus Preocupação Social (10: 23-11: 1)

    F. Perguntas relativos culto cristão (11: 2-34)

    . 1 A boa conduta no culto (11: 2-16)

    . 2 Distúrbios da Ceia do Senhor (11: 17-22)

    a. A desaprovação de Paulo dos Transtornos Corinthian Fellowship (1Co 11:17)

    . b Causas dos Distúrbios da Ceia do Senhor (11: 18-22)

    . 3 Significado e boa administração da Ceia do Senhor (11: 23-26)

    . 4 Acórdão na Ceia do Senhor (11: 27-32)

    G. Questões respeito dos dons espirituais (1Co 12:14)

    . um preliminares Declaração de respeito dos dons espirituais (12: 1-3)

    . b Variedades de Dons Espirituais (12: 4-11)

    . c Unidade na diversidade de dons espirituais (12: 12-31)

    . 2 o dom espiritual superlativo, ou adorar o Summum Bonum do cristianismo (13 1:13'>13 1:13)

    . um a supremacia do amor sobre todos os outros dons espirituais (13 1:3'>13 1:3)

    . b The Character of Love (13 4:7'>13 4:7)

    (1) O amor Analisado Negativamente

    (A) O amor não é invejoso ou ciumento (v. 4)

    (B) O amor não é pretensioso ou arrogante (v. 4)

    (C) O amor não é descortês (v. 5)

    (D) O amor não é egoísta (v. 5)

    (E) O amor não é irritável (v. 5)

    (F) O amor não mantém Dezenas de Wrongs (v. 5)

    (G) O amor não Aprovar injustiça (v. 6)

    (2) O amor visto positivamente

    (A) O amor é paciente (v. 4)

    (B) o amor é bondoso (v. 4)

    (C) O amor é sincero (v. 6)

    (D) O amor é Tolerante (v. 1Co 13:7)

    (E) O amor é Trustful (v. 1Co 13:7)

    (F) O amor está otimista (v. 1Co 13:7)

    (G) o amor é duradouro (v. 1Co 13:7)

    c. A perpetuidade do Amor (13 8:12'>13 8:12)

    (1) A durabilidade do amor sobre as Grandes Coisas de tempo (1Co 13:8)

    d. A transcendência do amor (1Co 13:13)

    . 3 O exercício dos dons espirituais (14: 1-40)

    . a O Valor Instrumental da profecia e línguas Comparado (14: 1-25)

    (1) A utilidade comparativa de Profecias e Tongues à Igreja (14: 1-20)

    (2) A utilidade comparativa de profecia e línguas para o Mundo (14: 21-25)

    . b O emprego adequado da profecia e línguas na 1greja (14: 26-40)

    (1) O emprego adequado de línguas na igreja (14: 26-28)

    (2) O emprego adequado de Profecia na 1greja (14: 29-40)

    V. DO TRATAMENTO Paulo da doutrina da ressurreição (1Co 15:1)

    A. A Ressurreição de Jesus Cristo (15: 1-19)

    1. O fato da ressurreição de Cristo (15: 1-11)

    2. O significado da ressurreição de Cristo (15: 12-19)

    B. A ressurreição dos Crentes (15: 20-34)

    1. A certeza da ressurreição dos crentes "(15: 20-22)

    2. A Ordem da ressurreição dos crentes (15: 23-28)

    3. A lógica da ressurreição dos crentes (15: 29-34)

    C. corpo da ressurreição (15: 35-50)

    . 1 A variedade de Corpos (15: 35-41)

    . 2 o corpo espiritual (15: 42-50)

    D. o triunfo final da Ressurreição (15: 51-58)

    VI. MATÉRIA FINAIS (1Co 16:1)

    A. Coleção de Paulo para os santos de Jerusalém (16: 1-4)

    B. Planos de Paulo pessoal (16: 5-9)

    C. preocupação de Paulo com seus colegas de trabalho (16: 10-12)

    D. preocupação de Paulo com seus companheiros cristãos (16: 13-14)

    E. A preocupação de Paulo para Líderes da Igreja (16: 15-18)

    F. cumprimentos de companheiros de trabalho (16: 19-21)

    G. Avisos e Benediction (16: 22-24)

    Introdução

    I. A IMPORTÂNCIA DA PRIMEIRA CORINTHIANS

    I e II Coríntios, Gálatas e Romanos ter sido considerada por alguns estudiosos como a maior das epístolas de Paulo. Há duas razões principais para este julgamento. Primeiro, eles foram escritos no auge da carreira do apóstolo e, assim, refletir seu pensamento melhor e mais maduro. Em segundo lugar, eles tratam os maiores temas que se envolveram no pensamento e na prática da Igreja cristã ao longo da história. Eles dão o tratamento mais completo encontrado no Novo Testamento de tais grandes doutrinas como o pecado humano e da salvação, a justificação pelas obras da lei contra a justificação pela fé, a adoção divina e santificação, a pessoa e obra do Espírito Santo, o amor divino, a ressurreição dentre os mortos, a morte e os juízos de Deus, eo lugar de Israel no plano de Deus.

    Do ponto de vista prático como lidam com temas importantes como a ordem e organização, comportamento e disciplina, os sacramentos eo exercício dos dons espirituais, a liberdade pessoal e auto-sacrifício, o casamento, o celibato e divórcio, a mordomia cristã, e de responsabilidades civis.

    Dos quatro epístolas com o nome, I Coríntios, provavelmente, apresenta o balanço mais completo da doutrina e da prática. Os problemas que trata, tanto doutrinais e práticos, têm sido os problemas da Igreja cristã em todas as épocas e lugares. Assim, a mensagem de I Coríntios é, em princípio, tão moderno como amanhã.

    II. CIDADE CORINTHIAN E SITUAÇÃO

    A primeira cidade de Corinto, conhecido como "a Luz eo Ornamento da Grécia," tinha subido e caído antes do cristianismo chegou à Europa. Ele ficou famoso como a capital dos estados dóricas e o chefe da liga Achaean. Pindar cantaram os seus louvores e Thucydides descreveu sua grandeza e glória. Mas, em 146 AC que se rebelaram contra Roma e, conseqüentemente, caiu em ruínas sob o golpe militar do general romano Lucius Mummius, possivelmente por causa de ciúme comercial. Superestrutura da cidade foi queimada e apenas suas pedras e metais preciosos permaneceu (conforme 1Co 3:11) a ser utilizado na construção do novo Corinto, o Colonia Julia Corinthus , fundada por Júlio César em 46 AC , e colonizada em sua maior parte com os veteranos, libertos italianos, e escravos gregos despossuídos.

    A localização de Corinto era mais vantajosa para rápido crescimento e desenvolvimento da cidade. É muito cedo superou Atenas em tamanho e importância. As rotas mais populares de viagem de leste a oeste passado através de Corinto. A cidade foi localizado a meio caminho do istmo estreito (menos Dt 10:1 , uma carta escrita por Paulo de Corinto. Diz Paulo: "Caio meu anfitrião, e de toda a Igreja, vos saúdam."

    Neste contexto, é sugestivo que, quando Paulo foi forçado a deixar a sinagoga em Corinto por causa da hostilidade dos judeus, ele foi para a casa de um Justus, que foi localizado bem ao lado da sinagoga, e lá continuou seu ministério, provavelmente para os próximos 18 meses, onde testemunhou muitas conversões importantes (At 18:4 ). Assim, parece mais provável que a Igreja cristã de Corinto, também foi estabelecido diretamente junto ao mercado nessa cidade (At 18:4 ). Se esta dedução está correta, então a igreja em Corinto estava no centro direto da população transitória da cidade de Corinto, uma vez que o lugar de mercado nessas cidades antigos era o centro de gravidade para a aquisição de notícias, para as relações sociais, e para o discurso político, filosófico e religioso. Assim, a Igreja cristã de Corinto compartilharia na situação extremamente heterogêneo lá, tanto em relação aos colonos em Corinto de várias partes do mundo antigo, bem como para os marinheiros, soldados, comerciantes, professores, viajantes e funcionários do governo que passou por da cidade.

    Farrar afirma que Corinto foi caracterizado por uma

    multidão de escravos, o mercado de escravos real, a população mestiça e heterogêneo de judeus, gregos, romanos, asiáticos, e fenícios; a confluência de marinheiros e comerciantes de todas as partes do mundo civilizado, a ausência de tradições enobrecedores, o conhecimento superficial geral da filosofia popular, os gostos estéticos, a venda de antiguidades falsas, os jogos ístmicos, acima de tudo, a consagração de impureza no . culto de Afrodite Pandemos [e] a mil Hieroduli em seu templo em Acrocorinto ... Corinto era a Vanity Fair do Império Romano; de uma só vez a Londres e Paris do primeiro século depois de o cristianismo. No mundo Gentile era famoso infame-de desonestidade, devassidão e embriaguez. ... Mesmo em línguas modernas "Corinthians" significava ociosos perdulários.

    Corinto possuía uma bem merecida reputação e inigualável para libertinagem entre as cidades do mundo antigo. Crisóstomo disse que era "a cidade mais licencioso de tudo o que são ou já foram." Um escritor moderno comparou Corinto

    um amálgama de Newmarket, Chicago e Paris. Ele teve as piores características de cada um, todos misturados. À noite, as ruas eram horríveis com as brigas e canções lascivas de bebedeiras. Durante o dia os seus mercados e praças estavam repletas de vendedores ambulantes judeus, comerciantes estrangeiros, marinheiros, soldados, atletas em treinamento, pugilistas, lutadores, cocheiros, corridas de homens, homens de apostas, cortesãs, escravos, ociosos e parasitas de cada descrição-um verdadeiro pandemônio . Mesmo nesse velho mundo o nome do mal da cidade era proverbial. Acusar um homem de se comportar como "um Corinthian" foi a acusá-lo de levar uma vida baixa, sem-vergonha, e imoral. Diz-se que nenhum nome Corinthian celebrada na literatura, artes, ou filosofia, ocorre em todos os anais da Grécia.

    Três fatores parecem ter sido os principais contribuintes para o Corinthian prodigalidade. Primeiro e mais importante era a população flutuante ou transitória da cidade. Encabeçando a lista desta classe foram os marinheiros, notoriamente e proverbialmente dissoluta quando em terra saem do confinamento e da disciplina de bordo, com uma oportunidade e uma disposição para esbanjar seus salários acumulados em prazeres sensuais em uma espécie de desesperado grande farra.

    Em segundo lugar ficou a população escrava que em menor número os libertos 2:1. Aristóteles ensinou que os escravos eram sem alma. Ele havia dito que os escravos são instrumentos vivos, enquanto as ferramentas são escravos inanimados. Portanto escravos eram sem dignidade pessoal e pode ser usado para atender os caprichos de seus mestres ou qualquer um sob cujo poder que eles caíram. Hayes também diz:

    Sabemos o quanto essa situação na América levou naturalmente à licenciosidade. Nossos escravos eram negros, e preto não é uma cor atraente. No entanto, os inumeráveis ​​mulatos, quadroons e octoroons na América dar testemunho da influência degradante da instituição da escravidão sobre a moral da classe dominante. Medida em que os escravos estão se brutalizados seus hábitos e exemplos são vicioso. Até agora, como seus mestres explorá-los para a satisfação de suas próprias paixões senhores e escravos estão envolvidos em uma ruína moral Ct 1:1 . No primeiro, ele afirma:

    Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os abusadores de si mesmos com os homens, nem ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus. E é o que alguns de vocês (1Co 6:9a ). Certamente, a influência estóica disciplinado estava ausente da situação de Corinto.

    Apesar de Corinto atingiu o auge de seu poder, no primeiro século, ele não sabia nada sobre a glória da cidade original que Pindar elogiou. A cidade moderna também não apresentar vestígios de sua grandeza de uma única vez. Em meados do século XIX, que não tinha mais de quarenta ou cinqüenta casas miseráveis, embora mais recentemente tem crescido a cerca de oito mil habitantes. Algumas colunas dóricas massivas são tudo o que resta para lembrar o viajante da grandeza que era uma vez Corinto com mais de meio milhão de habitantes.

    III. A IGREJA CRISTÃ DE CORINTO

    Ele estava em sua segunda viagem missionária de Paulo invadiu a situação iníqua Corinthian com o poder transformador do evangelho de Cristo. Foi um dos efeitos dessa evangelho sobre a fossa moral de Corinto que Paulo pôde escrever aos Romanos: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16 ), Paulo chegou a Corinto. Ele provavelmente desembarcou em Cencréia e caminhou por terra para a cidade. Sua visão foi provavelmente recebidos pelo monumento do filósofo cínico Diógenes, cujos pontos de vista concedido bem com a vida superficial e dissoluta da cidade, assim como muitos outros símbolos do Corinthian luxúria e licença.

    Em sua busca por alojamento e emprego auto-sustentável, Paulo providencialmente descobriram um casal judeu, chegado recentemente da Roma, que estavam a jogar grande parte no futuro de sua vida e missionárias trabalhos. Este presumedly Christian judeu, Aquila, e sua eficiente e capaz esposa Priscilla, compartilhada comércio de tomada de tenda do Apóstolo. Com eles, ele tomou hospedagem e, juntos, eles exerciam o seu comércio, enquanto o apóstolo testemunhado e pregou na sinagoga nos sábados judaicos e de outra forma ", como oportunidade oferecida. Sua fama como um orador persuasivo cresceu rapidamente. Ele logo foi acompanhado por Silas e Timóteo, que retornou da Macedônia com notícias animadoras das igrejas lá. Este relatório constrangido Paulo para testemunhar com mais coragem para tanto judeus como gregos da messianidade de Jesus Cristo. Isto resultou em uma reação negativa da sinagoga com o resultado de que Paulo retirou-se e dirigiu seu ministério, mais particularmente, para os gentios. A casa de Tito Justus, um homem temente a Deus, foi diretamente ao lado da sinagoga. Aqui Paulo encontrou uma recepção calorosa e aqui ele continuou o seu trabalho de evangelização com o resultado que Crispo, chefe da sinagoga, e sua família, bem como muitas outras Corinthians, foram convertidos e batizados. Paulo foi incentivado por um de visão noturna especial de Deus para continuar corajosamente seu testemunho de Cristo na esperança de que muitos seriam convertidos ao cristianismo e do próprio apóstolo seria preservado de danos pessoais pela oposição. Consequentemente seu ministério mais frutífero continuou em Corinto durante dezoito meses.

    Na verdade, os judeus oponentes cobrado Paulo antes de Gálio, o procônsul romano da Acaia, com o ensino de uma religião que ameaçava a própria autoridade de Roma, em Corinto. Este oficial romano sagaz viu através de sua astúcia, no entanto, e com desdém rejeitou suas acusações como disputas puramente religioso com o qual ele tinha nenhuma preocupação, e, em seguida, rudemente os expulsaram de sua corte. Frustrado em seus fins maliciosos e planos, e concluindo que eles tinham sido humilhado pelo erro de julgamento de Sóstenes, que era, evidentemente, o sucessor do Crispus convertido que tinha sido obrigado a desistir de seu cargo de chefe da sinagoga, esses judeus enfurecidos caiu sobre Sóstenes e vencê-lo severamente na própria presença de Gálio.Gallio, no entanto, "se importava com nenhuma dessas coisas" (At 18:17 ). Por conseguinte, a adesão à igreja de Corinto era altamente heterogêneo. Foi dos cristãos de Corinto que Paulo disse que não são muitos os sábios ou nobres estavam entre seu número (1Co 1:26 ). Hayes acha que os membros da igreja de Corinto deve ter alcançado nas centenas em uma data muito cedo no seu desenvolvimento.

    Na sequência deste início mais promissor do cristianismo em Corinto, condições perturbadoras desenvolvido e maus tempos caiu sobre a igreja de Corinto.

    IV. OCASIÃO DA LETRA PRIMEIRA CORINTHIAN

    Apolo, o Alexandrino Christian judeu, desempenhou um papel importante no início da história da igreja de Corinto. Entre segunda e terceira viagens missionárias de Paulo, e ao mesmo tempo, o Apóstolo estava em Jerusalém e Antioquia, na Síria, Apolo, evidentemente, chegou a Éfeso, onde ele pregou (At 18:24 ), e foi mais perfeitamente instruído no caminho cristão por Priscila e Aquila quem Paulo havia deixado em Éfeso. Antes do retorno de Paulo a Éfeso, Apolo partiu, com cartas de recomendação, para Corinto (At 18:26 , At 18:27 ). Lá, ele foi muito bem sucedido na edificação da igreja (At 18:27 ), mas sua personalidade encantadora e vitórias logo fizeram dele o objeto de uma facção na igreja de Corinto (1Co 12:1 ), onde relatou a condição da igreja em Corinto, embora outros de Corinto, provavelmente, do mesmo modo trouxe relatórios semelhantes, mas não com o mesmo carimbo oficial como os de Apolo. Hayes comenta, em sua forma característica: ". Apolo tinha certeza de que havia alguns apóstatas e uma crescente tendência em direção a impureza da vida por parte dos outros" Esses relatórios desfavoráveis ​​movido Paulo a escrever uma carta para o Corinthians, que carta é desconhecida hoje exceto por implicações no e inferências tiradas conhecida correspondência coríntia de Paulo (1Co 5:9. ; 1Co 16:17 , 1Co 16:18 ). Na verdade, é possível que Paulo tinha pessoalmente pago uma curta visita ao Corinthians e aprendi muito em primeira mão sobre a sua situação.

    De qualquer modo, por ocasião do I Coríntios foi as condições desfavoráveis ​​então existente na igreja de Corinto, e objeto de Paulo por escrito era, como Scroggie afirma, "para repreender os distúrbios, e resolver as dificuldades."

    V. problemas enfrentados pela igreja de Corinto

    Tem-se observado que houve certos distúrbios e dificuldades na igreja de Corinto. Capítulos 1:6 estão preocupados principalmente com os distúrbios, enquanto capítulos 7-15 estão ocupados com a igreja de Corinto e as suas dificuldades.

    Nos capítulos 1-4 de I Coríntios, Paulo lida com três facções definidas (e, possivelmente, uma quarta) que surgiram dentro da igreja. O primeiro centrado em torno Apolo.

    Depois de deixar Corinto (At 18:27 ), Apolo visitou Corinto, onde ele ministrava aos cristãos lá com sucesso assinalável. Sua habilidade incomum no uso das Escrituras, seus prováveis ​​interpretações alegóricas (uma herança da escola de Alexandria), o seu conhecimento da filosofia, sua lógica convincente e sua eloqüência persuasiva todos tinham um apelo especial e natural aos Coríntios (1Co 1:22 ).

    Desde a polêmica e consequente espírito de festa surgiu durante as avaliações comparativas de Paulo e Apolo, era muito natural que um "Party of Paulo" deve ter surgido. Os membros deste partido o mais provável é composta principalmente de convertidos originais de Paulo e amigos pessoais, cuja lealdade a seu pai espiritual e conselheiro eliminados-los a ressentir-se a preeminência dada a Apolo.

    É muito duvidoso que Pedro já tinha sido a Corinto em pessoa. Que a sua polêmica com Paulo em Antioquia sobre o relacionamento cristão-judeu Gentile na igreja era conhecido em Corinto, no entanto, é possível e até provável. Talvez havia aqueles de seguidores e admiradores de Pedro em Corinto que haviam migrado de Antioquia e de outras cidades. Estas foram, provavelmente, judeus e prosélitos que haviam se convertido a Cristo, mas manteve sua lealdade e adesão aos costumes religiosos judaicos. É ainda mais provável que não estavam entre eles membros do partido judaizante. Em qualquer caso, eles formaram o "Partido de Pedro" dentro da igreja de Corinto.

    Parece muito provável que uma quarta pessoa tinha surgido que assumiu o nome de Christian e constituiu a "Festa de Cristo" (1Co 1:12 ). Se tal partido realmente existisse, os membros evidentemente basearam suas reivindicações à graça superior, em cima de seu conhecimento pessoal com Jesus Cristo. Parece haver evidências de que essa afirmação única da "Festa de Cristo" tornou-se o ponto principal de sua oposição a Paulo (2Co 10:7 ). Eles provavelmente foram os cristãos que vieram da Judéia para Corinto, as pessoas que se consideravam os sócios fundadores da Igreja Cristã (1Co 10:7 , 1Co 11:22 , 1Co 11:23 ). Eles, também, pode ter sido uma divisão do partido judaizante.

    Nos capítulos 1Co 5:1 e 6 de Paulo lida com certos problemas de conduta em causa com as relações matrimoniais. Especificamente ele lida com um caso de incesto dentro da igreja que tinha sido perdoada pelos membros. Um homem entre eles tinha realmente casados, ou pelo menos foi coabitar com, sua madrasta.

    Capítulo 7 está preocupado com os méritos do celibato contra casamento. Enquanto a posição de Paulo sobre estas questões serão tratadas na exposição deste capítulo, convém notar aqui que o conselho de Paulo fez muito para santificar o voto matrimonial e dignificar a posição das mulheres em Corinto e, posteriormente.

    Nos capítulos 8-10 Paulo lida com os problemas relacionados com o consumo de carne que tinha sido sacrificadas aos ídolos. Aqui ele faz uma distinção entre liberdade e licença, onde o bem-estar espiritual e moral dos outros podem ser causa cristã.

    Capítulos 11:14 estão ocupados com a realização de seus cultos religiosos. Muito especificamente, o autor está aqui em causa com o comportamento das mulheres (1Co 11:2 ), e com distúrbios na Ceia do Senhor (1Co 11:17 ).

    Capítulo 12 trata de dons espirituais, mas em que as questões Apóstolo certas corretivas de abusos e perversões do excesso de entusiastas que evidentemente foram emulando a prática oracular pagã de emitir sons ininteligíveis e sem sentido, enquanto eles estavam declaradamente possuída do Espírito. Esta prática é conhecida como Há um silêncio estranho em toda essa discussão de presentes sobre os frutos do Espírito "falar em línguas." (Conforme Gl 5:1f ). Muito evidentemente, a igreja de Corinto reivindicou muitos presentes, mas eram desprovidos dos frutos do Espírito.

    No capítulo 13, o apóstolo apresenta o amor como superior a todas as coisas na vida cristã. Na verdade, ele apresenta o amor como a própria essência da vida cristã. Este é um dos maiores capítulos de toda a Bíblia, se não o maior, e é considerado por alguns como o maior dissertação já escritos pelo homem.

    O apóstolo retoma o assunto dos dons espirituais no capítulo 14 . Aqui, ele exalta a profecia, ou pregação, para uma posição acima de todos os outros presentes, mas especialmente acima de falar em línguas (1Co 14:1 ). O principal princípio contida neste capítulo é que toda a conduta do serviço religioso deve ser projetado para a edificação de todos os presentes, e nunca para o prazer ou o engrandecimento pessoal do indivíduo.

    No capítulo 15, o apóstolo responde a perguntas que surgiram nas mentes dos membros da igreja sobre o estado dos mortos, mas especialmente a respeito da ressurreição. Como o capítulo 13 sobre o amor, capítulo 15 classifica como uma das maiores produções literárias do homem lidando com um dos maiores de todos os assuntos-a ressurreição dentre os mortos.

    VI. A PERSPECTIVA CORINTHIAN IGREJA EM

    A igreja cristã em Corinto, como em Éfeso e em outros locais, na verdade, teve o seu início na sinagoga judaica (At 18:4 ). A casa particular de um crente, Justus, perto da sinagoga, tornou-se o novo local da igreja para a assembléia cristã. Para este local só podemos desenhar sobre a prática habitual dos primeiros cristãos em seus cultos.

    Em geral, a igreja do primeiro século foi modelado em vez de perto após a sinagoga judaica. A grande sala, com freqüência um cenáculo na espaçosa casa particular, uma espécie de "sala de família" reservado para ocasiões sociais, foi utilizado (At 1:13 ; At 2:2 ; At 12:12 ). Em uma ocasião, um hall (At 20:8) ou um quarto vago negócio foi usado. Contrastado com essas acomodações humildes eram os templos elaborados e ornamentado dos pagãos (At 19:27 ).

    Tais igrejas do primeiro século não sabia nada de arquitetura eclesiástica ou de mobiliário de igrejas atuais. Estas salas de reuniões humildes seriam equipados com assentos para a congregação e com uma grande mesa, que pode ter sido usado por sua vez, como um stand púlpito e, em seguida, para a festa de amor que se seguiu ao serviço adequado.

    Ao contrário do que a, adoração atmosfera das manhãs de domingo tranquila de um culto de adoração moderna, os serviços da igreja do primeiro século foram realizados na noite do primeiro dia da semana. A cidade de Corinto não sabia nada de reverência para serviços religiosos e, consequentemente, o ruído e barulho do mercado, as brigas de rua, tráfego e folia que se deslocam teria disputavam a atenção dos adoradores se eles haviam se reunido durante o dia. A partir do trabalho cansativo do dia, as circunstâncias que distraem da vida diária em um ambiente grosseiramente pagão, e as excitações de uma cidade lucrativo e-prazer louco, esses novos crentes se reuniram para ouvir um sermão, cantar e orar juntos, e participar do festa de amor, talvez a única refeição que alguns dos membros mais pobres e escravos teria para esse dia. E se formos julgar a partir de tratamento de Paulo dos problemas de distúrbios e falar em línguas em Corinto, a confusão dentro da igreja foi muitas vezes tão ruim, se não pior, do que a das ruas da cidade fora. Hayes comenta: "Eles sair de um pandemônio de ruídos de Corinto em um serviço que pode ser um pandemônio de discursos entusiasmados em pouco tempo."

    Socialmente, a congregação de Corinto seria extremamente heterogênea, uma "variedade de estranho ... costumes e caráter." Os judeus com as cabeças cobertas, enquanto eles adoravam, os gregos com a cabeça descoberta, com véu e as mulheres open-faced, ricamente vestidas pessoas ricas, e os escravos e pobres em vestuário-talvez esfarrapadas frequentemente odoríferos com o suor e labuta do dia, enquanto os ricos perfumado a atmosfera com seus perfumes caros. Libertos romanos e gregos escravos misturavam livremente juntos. Havia as características refinadas e maneiras bruscas do culto e instruído, e havia as características grosseiras e comportamento bruto dos ignorantes e sem cultura. Marcas indicativas de ex-dissipação e cicatrizes e desfiguração de espancamentos e contusões anteriores marcaria os rostos e corpos de não poucas. Paulo sugere muito isso e muito mais quando ele escreve para os cristãos de Corinto:

    Você se esqueceu de que o reino de Deus nunca irá pertencer ao ímpio? Não tenhamos ilusões: nem os impuros, o idólatra ou o adúltero; nem os efeminados, o pervertido ou o ladrão; nem o vigarista, o bêbado, o boca-suja ou a voraz terá qualquer participação no reino de Deus. E esses homens, lembre-se, foram alguns de vocês ! Mas você tinha purificado-vos de tudo isso; você foi feito todo em espírito; você foi justificado diante de Deus, em nome do Senhor Jesus e no seu próprio Espírito (1Co 6:9. ; conforme Jo 17:15 ; Rm 12:1) .

    Na verdade, mesmo as irregularidades e distúrbios tão dolorosamente em evidência em Corinto pode ser considerada como sinais de esperança de vida e atividade espiritual. Eles foram, em parte, pelo menos, as dores do crescimento desses adolescentes espirituais e morais. Hayes diz: "A igreja tinha respondido ao trabalho do evangelista. É necessário agora a supervisão cuidadosa e formação de um pastor sábio ".

    É o grande mérito de Paulo que a igreja de Corinto, e outras de suas igrejas européias e asiáticas, foram salvos do fanatismo posto e ruína final, e que dessa vitória surgiu o cristianismo que, desde então, invadiu o mundo inteiro e transformou a compleição moral e espiritual da sociedade.

    Um líder de menor capacidade do que o apóstolo Paulo nunca poderia ter salvo a igreja de Corinto da ruína. Dods observa: "Não intelecto saner ou mais comandando nunca dirigiu um movimento mais complexo e difícil." Mais uma vez Dods cita o testemunho do observou Inglês juiz Paley para a grandeza de Paulo para a tarefa difícil que ele enfrentou como líder do primeiro século Cristianismo. Diz Paley:

    Suas cartas apresente provas da solidez e sobriedade de seu julgamento, e seu moral está em todo lugar calmo, puro e racional; adaptado para a condição, a atividade, e o negócio da vida social e das suas várias relações; livre do excesso de escrúpulos e austeridades da superstição, e pelo que foi mais talvez para ser apreendido, as abstrações de quietismo e os soarings e extravagâncias do fanatismo.

    Cone graficamente resume o caráter da igreja de Corinto.

    Um cristianismo de estranho que a igreja de Corinto deve ter sido na época o primeiro carta foi escrita, um cristianismo de que dificilmente pode formar uma concepção: uma mistura de idéias elevadas vagamente apreendidos com os rudimentos fracos e pobres do mundo, de judaica teologia, Pauline misticismo, e as especulações de Alexandria e allegorizing de Apolo, de noções conflitantes quanto à carne e do Espírito, continência e licença, casamento e celibato, circuncisão nem incircuncisão, a autoridade de Paulo e que de Jerusalém, o teísmo e politeísmo; um conflito de costumes e hábitos com novos princípios antigos metade compreendido, do espírito inchado de auto-afirmação e dogmatismo com a modéstia que aguarda para ser instruídos, do senso de decoro com a demanda alta para a profecia revelada das mulheres , de um som sentimento de adequação das coisas com alegria pagã e gula na Ceia do Senhor; e uma babel de um discurso muito-sonora com uma língua, o que levou o espectador a pensar que a igreja estava louco.

    Hayes também diz:

    Em caldeirão da bruxa em Corinto Paulo caiu esta carta, e seu ponto de ebulição e borbulhando gradualmente foi acalmado. A igreja em Corinto veio através de sua crise. ... A sanidade do julgamento do apóstolo afirmou-se. ... Seus princípios têm se justificado à luz dos séculos. Cristianismo Universal indorses-los-a-dia em toda a sua essência e em quase todos os seus detalhes.

    Cone diz que "Paulo ... deixou-nos a primeira Epístola aos Coríntios como uma evidência de sua habilidade e maestria."

    VII. DATA E AUTORIA DE PRIMEIRA CORINTHIANS

    Esta carta foi escrita a partir de Éfeso perto do fim do ministério de três anos aproximado de Paulo nessa cidade (1Co 16:8 , 1Co 16:19 ). A data era, Thiessen conclui, na primavera de AD 54 ou 55.

    A evidência externa para a autoria paulina de I Coríntios é provavelmente maior do que para qualquer livro do Novo Testamento que foi atribuído ao apóstolo. Esta evidência é cedo, abundante e contínua. Clemente de Roma (AD 95), em sua Epístola aos Coríntios , cap. XLVII , designou "Epístola do bendito apóstolo Paulo." A Epístola de Barnabé (cap. iv) parece conter uma alusão à I Coríntios. Da mesma forma o Didache (cap. x) parece aludir a 1Co 16:22 . Inácio reflete muitas das ideias e mesmo a linguagem de I Coríntios. Da mesma forma Policarpo, Hermas, Justino Mártir, e Atenágoras tudo ou citar diretamente, ou muito claramente aludem, I Coríntios em suas obras.

    Robertson e Plummer encontrar mais de sessenta citações de I Coríntios nos escritos de Irineu, mais de 130 nas obras de Clemente de Alexandria, e mais de 400 nos escritos de Tertuliano.

    Enquanto eu Corinthians segue em Gálatas Apostolicon de Marcião, que lidera a lista das epístolas de Paulo no Muratorian Canon. Foi no Antigo Latina e no Antigo Siríaco, se não a partir do primeiro, então muito em breve depois que apareceu na tradução.Assim, a evidência externa para a autoria paulina de I Coríntios parece ser mais do que suficiente.

    Da mesma forma as provas internas para a autoria de Paulo de I Coríntios é abundante. Várias vezes o escritor ou se identifica diretamente como Paulo ou assim faz alusão a si mesmo (1Co 1:1 , 1Co 3:22 ; 1Co 16:21 ). As relações dos acontecimentos da vida e ministério de Paulo em At com os de I Coríntios são muitas e inegáveis. Genuineness se reflete na epístola por toda parte. O conhecimento histórico de Corinto nos dias de Paulo corresponde bem com o que a epístola revela a situação de Corinto.Knowling observações: "Poucos, se algum, os livros do Novo Testamento veio a nós com melhores credenciais do que a primeira Corinthians."

    Concluímos, pois, com plena certeza de que o apóstolo Paulo escreveu I Coríntios de Éfeso, perto do fim de sua estada de três anos lá, provavelmente no ano AD 54 ou 55.


    Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
    I. INTRODUÇÃO (1Co 1:1)

    1 Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, eo irmão Sóstenes, 2 à igreja de Deus que está em Corinto, até mesmo os que são santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com tudo o que invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo em todos os lugares, a sua Senhor e nosso: 3 Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

    De acordo com o costume epistolar de sua época, Paulo abre sua Primeira Epístola aos Coríntios com uma fórmula comum que apresentou o nome do autor e identidade, bem como a identidade e localização do destinatário (conforme 2Co 1:1 ). Mas que autoridade apostólica mais e finalmente descansou com Deus, o Pai, a quem os judeus e gentios reconhecido tanto como final: ., pela vontade de Deus Não há mais reconfortante e factor de estabilidade na vida de qualquer pessoa do que a consciência de estar no vontade de Deus. Todos os fundadores das grandes religiões do mundo, os profetas, líderes religiosos e pregadores ter descansado suas causas na convicção de que eles foram chamados de acordo com a vontade divina para os escritórios eles cheios. Essa foi mesmo verdade de certos líderes políticos e sociais seculares notáveis, um exemplo de que é proporcionada por Sócrates.

    Todos os atestados precedentes do apostolado de Paulo são projetados para mostrar que ele era totalmente igual a Pedro e aos outros apóstolos que conheciam a Cristo na carne. Em outra conexão Paulo escreve a estes Corinthians, em apoio do seu apostolado: "Eu acho que eu não sou um pouco atrás aos mais excelentes apóstolos" (2Co 11:5 ).

    Nenhuma carta do Novo Testamento tem um destino mais definitiva, então eu Corinthians: . à igreja de Deus que está em Corinto ...com todos os que o invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo em todo lugar É evidente que esta carta é dirigida primeiro para que especial ramo da Igreja de Deus, que foi localizado em Corinto na época de Paulo, e segundo para o conjunto do corpo de crentes cristãos então existente em todos os lugares e que nunca iria existir em qualquer lugar em todo o mundo e em todos os tempos (conforme Ef 3:14 ). Assim, é tanto uma carta específica lidar com os problemas específicos de um povo específico, e uma carta universal em que o escritor trata, em princípio, os mesmos problemas de todos os cristãos em todos os tempos e lugares.

    Embora a palavra ecclesia (ekklesia ), aqui traduzida da igreja, pode ser usado de qualquer tipo de montagem humana (At 19:32 , At 19:39 ), é dado um significado religioso definitivamente, como Paulo usa, pelo modificador de Deus que ele atribui a ele. Na verdade, seu significado religioso, como tal, resultou da sua utilização na Septuaginta para traduzir a palavra hebraica qahal como "o povo de Deus." Vinte e duas vezes em I Coríntios, Paulo usa este termo e nove vezes em II Coríntios, mais frequentemente do que qualquer outro escritor do Novo Testamento.

    O termo "cristão" não parece ter sido usada por Paulo, neste momento, que ele deve ter sabido de sua associação com os discípulos cristãos em Antioquia (At 11:26 ). Poderia ter sido um termo de escárnio usado contra os crentes de Corinto que Paulo se abstiveram de emprego para evitar ofender? O termo santos parece ter sido a designação mais comum para os crentes neste momento (Rm 1:7 ). Mas esse é o propósito de Deus para plantar o seu povo, onde eles são mais necessários, e onde podem fazer o maior bem.

    Estes cristãos de Corinto foram santificados em Cristo Jesus. Assim, eles pertenciam à ecclesia, o chamado para fora ou separados uns, e foram consagrados ou santificados cristãos. Sem dúvida, Paulo foi no principal discurso ideologicamente ou idealmente aqui. Muitos na igreja em Corinto não foram consagrados, para não mencionar limpa. Mas tal era o propósito de Deus para eles, como para todos os crentes, e esse efeito deve ser realizado no plano de Deus antes de redenção para o homem é completa. Que a palavra santificado significava principalmente a sua consagração cristã, e que Santos era uma designação geral para os cristãos dos dias de Paulo vai sem argumento (Rm 15:25. ; 1Co 6:1 ; Ef 1:1 ; Phil . 1Co 1:1 , 1Ts 5:24 ).

    Isso mesmo alguns, pelo menos, um desses crentes de Corinto tinham entrado os portais da pureza de coração parece evidente a partir das palavras de Paulo: "mas fostes lavados, mas fostes santificados" (1Co 6:11. ). Totalmente correto Whedon observa: "Todo homem justificado também é, em algum grau, um homem santificado. Todo verdadeiro cristão é um santo. "Potencialmente e, inicialmente, isso é verdade. Na verdade, e, finalmente, ele deve ser realizado em experiência por todo verdadeiro crente.

    A unidade e universalidade da Igreja Cristã vem à vista no início desta epístola. Esses crentes de Corinto não ficar sozinho como santos ou cristãos, mas estão unidos na fé com todo aquele que invocar o nome do Senhor. Paulo teria eles percebem, como ele iria todos os crentes, que a sua é uma unidade viva abençoado com a Igreja Universal. A igreja em Corinto, como a própria cidade, foi heterogêneo, mas em Cristo, eles eram um com todos os crentes em todos os lugares. A mutualidade de seu relacionamento é mais implícito na declaração de Paulo de que a sua chamada à santidade é em comum com todos os que o invocam o nome do Senhor Jesus Cristo em todos os lugares, o seu Senhor e nosso. Whedon observa: "Portanto, há uma chamada mútuo ; Jesus Cristochama -los e eles invocam Jesus Cristo. "É evidente aqui que Paulo significa dizer que a resposta do homem ao chamado de Cristo para a salvação é uma resposta de oração. Para Paulo cristão era aquele que expressa sua dependência e devoção a Cristo por meio da oração para Ele. Tal oração, com todos os outros em todos os lugares que também pray, é o meio mais eficaz disponíveis para unificar a Igreja. Parece que Paulo, com estas palavras, foi muito tato abrindo o caminho para a tarefa difícil que ele enfrentou em sua tentativa de eliminar as barreiras que dividem a igreja em Corinto em três e, provavelmente, quatro facções distintas.

    Certamente não há meios mais eficazes de crentes unificadores em qualquer lugar que para cada segmento da igreja para perceber que Cristo é o seu Senhor e nosso. Assim como o monoteísmo e da soberania de Deus foram as bases de reivindicação de Israel a possuir a religião universal, para que haja sobre descansado a missão cristã universal (Mt 28:18 ; At 1:8 ). É completamente independente das circunstâncias externas.

    Os crentes de Corinto estava na necessidade de graça para entender e suportar uns com os outros, e de paz para viver em harmonia uns com os outros, no meio de todas as suas diferenças. Deus estava pronto para dispensar tanto graça e paz para satisfazer as suas necessidades, como Ele está sempre pronto para suprir as necessidades de seu povo.

    Ação de Graças e Avaliação Preliminar B. DE PAULO (1: 4-9)

    4 Dou graças a Deus sempre por vós, pela graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus; 5 porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, 6 assim como o testemunho de Cristo foi confirmado entre vós : 7 a fim de que vos falta nenhum dom; esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; 8 , que vos confirmará também até ao fim, para que não sejas . irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo 9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.

    Nas cartas paulinas thanksgiving geralmente segue as suas saudações. Assim, antes de lançar em seu tratamento de certos problemas que atormentavam a igreja em Corinto, Paulo sabiamente e com muito tato elogiou sobre as características favoráveis ​​de sua fé e experiência cristã. Ele fez isso por ação de graças sincero de Deus. Na verdade, qualquer situação deve ser extremamente escuro em que há para não ser encontrado aquelas coisas que constituam motivo de ação de graças. E sábio, de fato, é o líder cristão, que pode direcionar o seu povo em ação de graças por suas bênçãos mútuos.

    Certamente Paulo não está a ser acusado de bajulação insincera em suas comendas do Corinthians. Essas comendas são poucos e geral e, na maior parte, eles consistem de uma direção que Deus-ward de sua fé em louvor a Deus pela graça cristã que Cristo tem proporcionado, mas dos quais muitos têm ainda não estão suficientemente recorreram. Na verdade, Whedon observa que esses elogios "são meramente geral, permitindo que amplas exceções; e ele habita mais em seus dons carismáticos, e menos em suas graças santificadas, do que em qualquer outra de suas epístolas. "Mais uma vez, pode-se observar, o apóstolo parece estar escrevendo idealmente neste momento ao invés de realmente. Assim, ele considera como o potencial, se não o real, os destinatários da graça de Deus em Cristo. Eles eram, apesar de todos os seus defeitos e deficiências graves, a verdadeira Igreja cristã. O joio estavam crescendo entre e ameaçando sufocar a vida do trigo, mas o trigo, no entanto, foi lá e ainda está vivo com a promessa de uma colheita gratificante.

    Craig acha que há um toque de ironia em comendas de Paulo como ele expressa sua ação de graças por algumas das manifestações na igreja da qual ele é mais tarde muito crítico. Este parece ser especialmente em relação às suas presentes instrumentais professos. Pode ser, no entanto, que a abordagem diplomática de Paulo é concebida como um corretivo de suas noções errôneas a respeito dos dons de Deus, ao invés de condenatório dos seus erros. Eles pensam que são abundantemente dotado de dons instrumentais manifestam externamente. Paulo está dizendo, com efeito, que eles deveriam sim se juntar a ele em agradecimento sincero a Deus para o [Verão] graça de Deus que foi dada ... [eles] em Cristo Jesus. Esta é a segunda vez nesta introdução, que Paulo usa a prepositional frase em Cristo. No versículo 2 , ele diz que eles foram santificados em Cristo. Aqui, a graça de Deus foi fornecido por eles em Cristo.

    Parece haver duas visões gerais sobre o significado da frase em Cristo. Uma delas é a "visão mística", que se refere ao significado como consistindo na fé-união do crente com a pessoa de Cristo ressuscitado. A outra é a "visão escatológica", que vê o sentido da frase, nas palavras de Craig ", para ser, na nova situação escatológica provocada pela morte e ressurreição de Cristo. Graça foi dada por meio deste evento histórico. "A primeira vista parece considerar dom da graça de Deus para o homem em Cristo comotransmitido enquanto a segunda parece apontar para a graça de Deus como imputada ao homem em Cristo. Na verdade ambas as visões têm seus méritos e eles podem ser considerados como complementares e não contraditórias. Nem é capaz de ficar exclusivamente sozinho. Deissmann, de acordo com Craig, representa o primeiro e Lohmeyer e Bultmann o último ponto de vista do pensamento contemporâneo.

    A expressão de Paulo, dou graças a Deus sempre que lhe dizem respeito, sugere uma oração de agradecimento pelo Apóstolo. Com efeito, tais é característica de Paulo. Todos os sórdidos problemas igreja de Corinto são completamente banhado em oração de intercessão para que possam ser vestido com a justiça divina. O possessivo meu, embora a palavra é omitido por algumas autoridades, é intenso, e que expressa a fé e relacionamento do Apóstolo muito sincero e íntimo com Deus em suas ações de graças (conforme Fm 1:4. ; . Fp 4:19 ). O nome de Jesus tem especial importância nesta introdução, ocorrendo como ocorre nada menos que dez vezes nos dez primeiros versículos do capítulo1 . Craig observa que "Cristo é geralmente se juntou, não mais como um título, mas como um segundo nome. Ele é o Filho de Deus e Nosso Senhor (1Co 1:9 ; caps. 12-14 ).

    Duas coisas são certas, no entanto, o apóstolo parece dizer. Em primeiro lugar, a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo vai revelar a autenticidade, ou a falta dela, a respeito de seu conhecimento e presentes professo. A revelação de Cristo aqui parece evidente a Sua segunda vinda em juízo, o "dia de Cristo" (Fp 1:6 ; Fp 1:1 Tessalonicenses 3:13. ; 05:23 ), a contrapartida do Antigo Testamento de "o dia do Senhor "( Jl 5:18 ). Assim, esta revelação ou revelação de Cristo no dia da sua vinda irá revelar e julgar a autenticidade, ou não, dos seus dons e sua fé a partir do qual esses dons supostamente questão. Aqui é o teste final de todas as alegações de verdade a revelação do caráter justo de Deus em Cristo. Todas as coisas vão finalmente ser julgado pela justiça de Deus revelado em Cristo. Assim, Cristo é, em última instância, o juiz de todos. Mas, em segundo lugar, se a sua fé em Deus é genuíno e com alguns em Corinto certamente foi-que também será atestada no julgamento de Cristo revelação. fogo de Deus de julgamento que consome a palha também irá purificar o metal precioso. Esta verdade mais tarde é feita inequivocamente explícita e enfática pelo Apóstolo em 3: 10-15 , enquanto aqui ele simplesmente lhe dá uma introdução preliminar.

    II. TRATAMENTO DO PAULO das facções dentro da igreja (1Co 1:10)

    10 Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja dissensões entre vós; mas que sejais perfeitos juntos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 11 Pois tem sido significado para mim, relativa a vocês, meus irmãos, por eles que são da família de Chloe, que há contendas entre vós. 12 Agora, este Quero dizer, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo; e eu de Apolo; e eu de Cefas; e eu de Cristo.

    Agora que Paulo tenha completado a sua abordagem introdutória diplomático à igreja de Corinto, ele lança diretamente no problema central que assolou aquela igreja, ou seja, facções. Não tinha chegado a ele em Éfeso, de onde ele escreveu esta carta, certos membros da família de um proeminente senhora cristã com o nome de Chloe. Estes membros podem ter sido os escravos cristãos que foram enviados em um mercantil ou outra missão empresarial. Eles, como a maioria dos outros prováveis ​​também de Corinto, incluindo Apolo, tinha trazido Paulo a notícia triste e angustiante de divisões graves e desordem dentro da igreja lá.

    A manipulação do Apóstolo do problema é mais sutil, sábio e diplomático. Ele se aproxima deles não com um comando, mas um pedido: Rogo-vos (conforme Rm 12:1. ; 2Co 5:18. ). Cruden observa:

    Para a realização da reconciliação três coisas são necessárias naquele que é mediador do mesmo, (1) Que ele interceder para o infrator, (2) Que ele satisfazer o ofendido para o mal feito. (3) Para determinar que o infrator deve ofender não mais.

    Paulo cumpre bem os requisitos anteriores de um mediador para a reconciliação das facções de Corinto. Em seu discurso de irmãos, usado 3 vezes no cap. 1Co 1:1 (vv. 1Co 1:10 , 1Co 1:11 , 1Co 1:26 ), várias idéias do Apóstolo são claramente implícito. Em primeiro lugar, ele respeita-los como cristãos. Em segundo lugar, ele se identifica com eles na fraternidade cristã. Em terceiro lugar, ele suaviza a repreensão que ele está prestes a administrar. Em quarto lugar, ele envergonha-los para o subsídio das facções que separam e dissipar sua fraternidade em Cristo. Tudo isso o Apóstolo faz em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos aqueles que têm o nome de cristãos devem estar unidos em Cristo, pois, como Paulo pergunta: Está Cristo dividido? Se "nele subsistem todas as coisas [manter juntos] "( Cl 1:7 ).

    Especificamente Paulo nomes das facções envolvidas, e ele não omite a única que reúne em torno de seu próprio nome e ministério.

    Primeiro, houve o "Partido de Paulo." Esta festa provável consistia principalmente de crentes gentios, muitos dos quais haviam se convertido sob Paulo em seu ministério inicial em Corinto, alguns talvez em outros lugares que tinha posteriormente gravitou para Corinto. Eles provavelmente fez reivindicação de prioridade a ser a verdadeira igreja. Eles, ou pelo menos alguns deles, foram os charter membros da igreja de Corinto. Paulo tinha consistentemente pregou graça em oposição à lei, e liberdade em oposição à escravidão. Ele tinha sido o campeão persistente e constante dos cristãos gentios e seu direito à liberdade, ao contrário de servidão sob a lei como o partido farisaico judaizar insistiu. Em sua oposição aos judaizantes em Corinto, no entanto, parece que o "Partido de Paulo" empurrou sua posição além de seus limites pretendidos e convertido liberdade cristã em licenciosidade pagã, que eles procuraram para santificar o nome de Cristo e sob a bandeira professada da liderança de Paulo. Barclay observações:

    Bultmann disse que o indicativo Christian sempre traz o imperativo cristão. Eles tinham esquecido que o indicativo da boa notícia trouxe o imperativo da ética cristã. Eles tinham esquecido que eles foram salvos, para não ser livre para o pecado, mas para ser livre não pecar.

    Paulo descoberto na igreja de Corinto, como é frequentemente o caso, de que seus próprios pretensos seguidores mais leais tinha acabou por ser o seu maior problema e os piores inimigos da causa pela qual ele tão sinceramente se esforçaram (conforme Mq 7:6 ).

    Em segundo lugar, houve o "Partido de Apolo". O primeiro conhecido líder cristão para visitar Corinto e ministro lá depois que Paulo havia estabelecido a igreja naquela cidade foi Apolo (At 18:24 , At 18:26 , At 18:28 ). Homens de grandes talentos e capacidade de liderança sempre estar em grande perigo na vida pública. Apolo não era uma exceção a esta regra.

    Apolo tinha vindo de Alexandria, que foi um dos maiores centros intelectuais do mundo antigo. Egípcios, hindus, judeus, gregos, romanos e outros tinham juntaram seus recursos intelectuais na grande universidade de Alexandria há pelo menos três séculos antes de Cristo. Aqui, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego (a Septuaginta ), no segundo eo terceiro séculos AC E aqui desenvolvido na escola cristã primitiva que se especializou na interpretação alegórica das Escrituras em que professou para encontrar a verdade mais profunda em muitas vezes, bastante simples e matéria-de-fato declarações. Da mesma forma as graças literários eram uma especialidade dessa escola. Os alexandrinos, talvez para além de quaisquer outros, Cristianismo intelectualizada. Apolo, sem dúvida, tinha sido cultivadas na escola de Alexandria e sua maneira de pensar e interpretar as Escrituras tinha um apelo especial para o amor grega da sabedoria em Corinto. Talvez o "Partido de Apolo" abraçou o elemento mais intelectual na igreja de Corinto. Esta festa, provavelmente, desprezou as pessoas mais simplórias de fé na igreja de Corinto. Eles provavelmente tendem a substituir a filosofia para a fé em sua marca do cristianismo. O grande perigo que enfrenta este partido era o de substituir a sabedoria ou filosofia humano para a fé. Esta é uma forma mais insidiosa de humanismo.

    Em terceiro lugar, havia o "Partido de Cefas" na igreja de Corinto. Cephas é a forma judaica do nome de Pedro. Sem dúvida, Paulo tinha um propósito na utilização desta forma em sua carta a uma igreja predominantemente Gentile em uma grande cidade Gentile. Enquanto não há nenhuma evidência de que Pedro tinha sido a Corinto, neste momento, não havia, claro, uma sinagoga e, sem dúvida, muitos judeus na cidade. Alguns desses judeus haviam sido convertidos a Cristo sob o ministério de Paulo (ver At 18:1) não é conhecida. De qualquer forma este partido representado a legalização do cristianismo e foi necessário um apóstolo cristão reconhecido para autenticar a sua posição e do partido. No entanto, eles podem perverteram a posição de Pedro, no entanto, essas pessoas marcharam sob a bandeira do seu nome. Eles eram rigorosos eticistas judaicas em contraste com, e talvez em oposição, o libertino "Party of Paulo." O grande perigo do «partido de Pedro" foi o do legalismo que encarcera e sufoca a própria vida de fé cristã (2 Cor . 1Co 3:6)

    13 Está Cristo dividido? Paulo foi crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? 14 Dou graças a Deus que eu batizei nenhum de vós, senão a Crispo e Gaio; 15 para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. 16 E batizei também a família de Estéfanas; . Além disso, eu não sei se batizei algum outro 17 Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo deve ser anulada.

    Paulo, por implicação, baseia seu argumento para a unidade da Igreja sobre o fato de que a Igreja é o corpo de Cristo, do qual Ele é a cabeça. O corpo não tem existência de vida real se separado da cabeça. Em outras palavras, a Igreja tem a sua existência em Cristo, sua cabeça real. Supondo que isso seja evidente para os seus leitores, Paulo pergunta: Está Cristo dividido? Obviamente a resposta é que Ele não pode ser assim e ainda ser Cristo, e, portanto, a verdadeira Igreja não pode ser dividido e realmente existe.

    Foi Cristo, e não Paulo ou de outra, que foi crucificado, e por cuja expiação morte foi feito para o pecado. Assim, Cristo é a cabeça da Igreja, em virtude de Sua saviorship. Foi em nome de Cristo, e não de Paulo ou de outra, que tinham sido batizados na 1greja.Assim, Cristo é a cabeça da Igreja em virtude da sua batismo em seu corpo.

    Paulo usa a si mesmo e seu ministério em Corinto como seu principal exemplo a pressionar para casa seu argumento para a unidade da Igreja. Se ele tivesse usado Apolo ou Cefas ele poderia ter, mas ampliou a brecha através da alienação de seus seguidores.Seus próprios admiradores deve aceitar seu raciocínio, e os outros o farão. Se o que ele diz respeito a si mesmo e "Party of Paulo" é aceita por seus leitores, eles devem aplicar os mesmos argumentos para os outros partidos.

    Além disso, ainda utilizando-se, como exemplo, Paulo coloca a liderança da igreja na devida perspectiva. Apóstolos são servvants e não mestres: Cristo enviou-me ... para pregar o evangelho, ele argumenta. E isso ele não fez com tais dispositivos (sabedoria das palavras ), como foram concebidos para exaltar o mensageiro para um lugar de destaque acima da mensagem. Na verdade, o que Paulo aqui argumenta contra é a confusão de valores. O valor intrínseco é no Cristo salvífica da cruz. As palavras só têm valor instrumental para fazer o mérito da cruz conhecido por homens pecadores. Assim implicitamente Paulo significa dizer que quando as pessoas se reunir em torno de líderes e de seus méritos pessoais que eles têm-se centrado a sua atenção e até mesmo o seu culto em valores instrumentais e eles perdem o valor salvífico intrínseca da cruz. Este é, naturalmente, a própria essência da idolatria-a adoração dos meios, em vez de no final do próprio Deus, para que os meios são projetados para dirigir. Este foi o pecado milenar dos israelitas; e é o grande pecado de todos os homens. A conclusão inevitável do argumento do apóstolo é que nem a licença do enganados pretensos seguidores de Paulo, nem a sabedoria ou eloqüência de adoradores do "Partido de Apolo", nem os legalistasadeptos do "partido de Pedro", nem o auto-adoradores do partido farisaico, se tal existisse, estão no caminho certo. Todos eles erraram o alvo, exaltando os líderes humanos ou méritos para o lugar que pertence a Cristo, e por isso eles anularam a cruz e, consequentemente, o saviorship de Cristo.

    2. Seus Factions Deslocados a Sabedoria de Deus com a sabedoria do homem (1: 18-2: 5 ).

    18 Porque a palavra da cruz é para os que perecem loucura; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Dt 19:1)

    Aqui está uma das passagens mais profundas nos escritos de Paulo. Em uma palavra, ele define em contraste a sabedoria de Deus com a sabedoria do homem, o teísmo cristão, defronte humanismo gritante.

    Proposição primeiro-Paulo é que a cruz, Cristo ou a pessoa da cruz, é único meio de Deus para a salvação do homem. Há duas atitudes que os homens levam em direção à cruz. O primeiro é a incredulidade desdenhosa com a auto-destruição resultante. A outra é a fé submissa com a salvação resultante. A cruz é para os que perecem loucura; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (conforme Rm 1:16 ). Assim, a cruz de Cristo divide a raça humana em duas classes distintas, a saber, os salvos e não salvos.

    Paulo cita Is 29:14 e Is 33:18 para mostrar as limitações da sabedoria humana. Deus permitiu que os sábios pré-cristãos de todas as terras e as pessoas a esgotar os seus recursos intelectuais em tentativas fúteis de descobrir a realidade última do universo e se identificam com ele. O melhor que os egípcios podiam fazer era deificar Apis, o touro sagrado, e fazê-lo o representante de todo o seu gado, que eles consideravam como seus maiores benfeitores. O melhor que os romanos podiam fazer era deificar o imperador e, assim, torná-lo o representante de todos os homens. O melhor que o fenícios poderia fazer era criar um deus peixe-homem a quem chamavam de Dagon. O melhor os judeus poderiam fazer era deificar a lei, e, em contrapartida, condenado e preso-los. O melhor os gregos podiam fazer era deificar o intelecto (sabedoria) e não conseguia chegar a Deus (1Co 1:21 ). Não é de admirar que Paulo disse: "Na plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho" (Gl 4:4 ). Em nenhum dos casos são as palavras usadas de uma forma de cortesia. A palavra sophia , em suas diversas formas e usos ocorre cinqüenta e uma vezes no Novo Testamento, dezessete dos quais estão em I Coríntios. Enquanto os escritores inspirados tinha grande respeito por verdadeira sabedoria, como tal, eles tinham pouca consideração para que a filosofia ou os filósofos que fizeram oamor da busca da sabedoria seu objetivo em vez da própria sabedoria. Uma escola de filósofos, os sofistas (não mencionado na Bíblia) se consideravam os "sábios", ou os possuidores exclusivos da verdadeira sabedoria. Eles não eram estranhos para Corinto, mas pelo tempo de Paulo a escola como tal havia se desintegrado, embora elementos e influências do sistema permaneceu.

    Não tinha existido em Atenas próximas quatro principais escolas de filosofia grega, a saber, o epicurista, o estóico, a Academia de Platão e do Liceu de Aristóteles. Possivelmente, esta divisão de humano sophia em escolas rivais tiveram sua influência sobre as facções Corinthian cristãos. O termo sabedoria (sophia) é usado de várias maneiras diferentes por Paulo na passagem sob consideração.

    No versículo 20 , ele parece dizer, em uma pergunta retórica, que toda a sabedoria do homem não foi capaz de atingir o seu objetivo e agora está falido. Onde está o sábio? Na verdade, por dia de Paulo todas as grandes escolas de filosofia grega havia falecido .Nem uma escola respeitável permaneceu. Restos fragmentários Só frequentemente distorcidas de sua grandeza poderia ser encontrado.

    Mas a sabedoria dos judeus tinham sofrido um destino semelhante, Paulo parece dizer: Onde está o escriba? A glória ea grandeza que foi uma vez 1srael foi desaparecendo rapidamente no esquecimento nos dias de Paulo e em breve iria arder em ruínas sob o golpe de Roma .

    Deus esperou até que o homem tinha falhado completamente para descobrir o verdadeiro sentido da realidade ou resolver o problema da existência humana: Ele . louca a sabedoria deste mundo Que tolice deve pretensão aparecer quando ele falha completamente em alcançar sua meta ou cumprir as suas promessas. Foi em um momento tão embaraçoso na história da humanidade que Deus revelou a verdadeira sabedoria , que o homem não poderia buscar, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo (Gl 4:4 ). Declaração verbal ou pregação, tola que possa parecer à sabedoria do homem, é o método de dar a conhecer a revelação de Sua divina sabedoria ao homem e despertando, assim, a fé, para a sua aceitação como última e única esperança do pecador da salvação.

    Para os judeus que olhavam para milagres (sinais) para a salvação, a cruz era um obstáculo. O grande sinal de que eles procuravam era a de um Messias milagrosa que viria em glória, derrubar o governo romano, e restabelecer o reino de Davi. Um sofrimento Salvador na cruz maldita não cumpriu as suas expectativas materialistas. A cruz foi o tropeço da sua fé em Cristo como o Salvador.

    Os gregos, por outro lado, teve tanto orgulho nos poderes da razão humana, por que eles se julgavam capazes de compreender, entender e compreender os mistérios do universo, que a eles pregando a respeito de um Salvador foi tolice bobagem pura crucificado . Como poderia um derrotado e insuficiência crucificado, eventualmente, ser um Salvador?

    O que os judeus e os gregos falharam totalmente compreender era o poder ea vitória da ressurreição de Jesus Cristo. Eles rejeitaram a cruz e, consequentemente, nunca viu a ressurreição. Isso deixou-os fora do Reino de Deus na escuridão espiritual.

    Há um lado positivo para a imagem, no entanto, Paulo se apressa a nota. Essa imagem se transforma no pivô da conjunção contrastiva mas. Mas, para os que são chamados e na fé responder a cruz e ressurreição de Cristo, seja judeu ou gentio, Ele é o poder de Deus e sabedoria de Deus. Cristo é o poder de capacitação para a realização do divino sophia (sabedoria) , e é Ele mesmo que divina sophia (v. 1Co 1:30 ; conforme Jo 14:6. ); e, em seguida, ela proporciona a habilitação à sua realização (Rm 1:16 ). João representa Jesus Cristo como a resposta de Deus para as questões últimas do homem: "Eu sou o Alfa eo Ômega, diz o Senhor Deus, que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso" (Ap 1:8 ). Por isso Paulo pode dizer que mesmo o chamado loucura de Deus é mais sabedoria do que a maior sabedoria dos homens, porque responde às perguntas que eles só podem fazer. E afraqueza de Deus exibida em Sua supostamente derrotado e destruído Filho na cruz provou, através de Sua ressurreição, para ser um muito maior demonstração do poder do que o homem já conheceu.

    b. A sabedoria de Deus Versus A estultícia do homem (1: 26-31)

    Nestes versos Paulo deixa claro que para a maior parte dos crentes de Corinto estavam entre as classes-muitos escravos convertidos prováveis ​​mais humildes. Mas havia exceções a esta regra na igreja de Corinto. Havia Crispo, o ex-chefe da sinagoga e sua família; Tito Justus, Chloe, e Estéfanas, todos os proprietários e cidadãos estáveis; Gaius, um homem de fortuna e hospitalidade; Erasto, tesoureiro da cidade; e, talvez, Sóstenes, o sucessor convertido para Crispo como chefe da sinagoga. Assim Corinto não oferece suporte para a acusação, por vezes, feita por esses cínicos como Fredrich Nietzsche, que os cristãos sempre foram das classes pobres, ignorantes e desprezados. Um grande professor foi perguntado por um aluno por que Deus não escolher e usar mais líderes de entre os grandes e influentes homens. Sua resposta foi sábio que Deus usa o melhor que ele pode obter. Mas Deus não é prejudicado em Suas operações pelas limitações dos homens, se esses homens estão totalmente comprometidos com Ele e Sua vontade. Deus tem repetidamente confunde os sábios e poderosos deste mundo com seus servos humanamente limitados, mas totalmente consagradas e fiéis. Em ocasiões Ele poderosamente usado um pescador comum, como Pedro, um mineiro humilde como Evan Roberts, um funcionário sapato ignorante como DL Moody, um menino de um acampamento cigano desprezado como Gypsy Smith, um vaqueiro ignorante como Bud Robinson, para mencionar apenas alguns. Mas, para que não se pense que Deus já reservado aos membros mais humildes da sociedade, deve ser lembrado que havia o estadista Moisés, o rabino aprendeu Paulo, o grande reformador Lutero, o eminente teólogo Calvin, o evangelista-reformador aprendido Wesley e o erudito-pregador Edwards.Deus tem um lugar na Sua Igreja e de serviço para todos os que vão entrar em Seus termos e servir segundo a Sua vontade. O Reino de Cristo tem uma verdadeira "carta de direitos civis." Todos os verdadeiros crentes são cidadãos de que Unido com privilégios e oportunidades iguais, apesar de tudo, não tem talento ou realizações iguais. Assim, não são deixados há motivos para vangloriar-se. Todos são iguais em Cristo. Paulo conclui este grande capítulo introdutório com a declaração de clímax (v. 1Co 1:30) que os cristãos são identificados com a verdadeira realidade do universo (que, para que a sabedoria grega, procurou em vão), através de sua relação com Cristo. A leitura ASV, Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, tem uma renderização mais clara no NEB: ". Você está em Cristo Jesus, por ato de Deus" Assim, nas palavras de Whedon, "sendo incorporados em Cristo, são partícipes seu ser e triunfo. "

    O apóstolo apresenta os benefícios de Cristo para o Corinthians, ea todos os crentes, de forma quádrupla. Primeiro, Cristo é o fim e cumprimento de busca dos crentes. Ele é a verdadeira sabedoria (sophia) de Deus. Eles, e todos os crentes em Cristo, somos, com os cristãos de Colossos, "Complete nele [Cristo], que é a cabeça de todo principado e poder" (Cl 2:10 , KJV; conforme Cl 4:12) . Em Cristo não há nada querer e fora d'Ele não há nada a ser encontrado, que é, em última análise real. "Porque nele habita toda a plenitude da divindade" (Cl 2:9. ; Ef 3:19 ; Ef 4:19 ). Para perceber e acredito que este é para ser salvo, porque é a realização pessoal encontrado em Deus através de Cristo. Isso está bem expressa nas palavras de Francis Thompson em seu poema bem conhecido, "The Hound of Heaven".

    Agora daquela longa perseguição

    Vem sobre a mão ao sopro;

    Essa voz é redonda me como um mar de rebentamento:

    "E é a tua terra tão desfigurado,

    Quebrado em caco em caco?

    Lo, todas as coisas fogem de ti, pois tu fliest Me!

    Estranho, comovente, coisa inútil!

    Por que hão de qualquer conjunto te amo distante?

    Vendo nenhum, mas eu faço muito mais do que nada "(Ele disse),

    "E o amor humano precisa merecer humano:

    Como tens merited-

    De barro coagulado tudo do homem do coágulo dingiest?

    Alack, tu não o sabes

    Como pouco digno de qualquer amor tu és!

    Quem queres encontrar a amar-te ignóbil,

    Save Me, salvo apenas de mim?

    Tudo que eu tirei de ti eu fiz, mas tomar,

    Não é para os teus males,

    Mas, assim que tu might'st procurá-la em meus braços.

    Tudo o que o erro do teu filho

    Fancies como perdido, eu tenho guardados por ti em casa:

    Levanta-te, apertar minha mão, e vem! "

    Em segundo lugar, Cristo é o crente justiça. Wesley diz desta disposição que é "o único fundamento da nossa justificação, que estavam antes sob a ira e maldição de Deus." Craig afirma que a justiça aqui significa "a absolvição divina ou vontade de salvar , que Cristo revelou "( Rm 3:21 ). O termo parece envolver isto e muito mais, no entanto, parece incluir o endireitamento da relação do pecador com Deus, a fim de efetuar uma mudança total de atitude, outlook, e vida. Barclay observa: "Nos escritos de Paulo justiçasempre significa um relacionamento correto com Deus ... Isso vem somente através de Jesus Cristo, quando nos damos conta de que não vem do que podemos fazer por Deus, mas do que Deus fez por nós. "

    Em terceiro lugar, Cristo é o crente santificação. Whedon observa:

    Estas duas palavras [ justiça, santificação ] são, no grego, intimamente unidos como duas partes de uma mesma obra: justificação como o negativo, e santificação como o lado positivo.

    Wesley vê a palavra santificação como significando "um princípio de santidade universal, enquanto que antes estávamos completamente morto no pecado." Clarke fala de santificação ", como a aquisição por nós e trabalhar em nós, não só um externo e em relação a santidade , como foi a de a judeus, mas ... verdadeira e eterna santidade, Ef 4:24 , operada em nós pelo Espírito Santo. "Santificação significa tanto consagração (a responsabilidade humana) e limpeza interna (a realização divina). A santificação é tanto uma experiência crise subsequente à justificação e uma experiência contínua de limpeza e maturação pela presença interior do Espírito Santo em toda a vida do crente (Rm 12:1 ; Rm 1:1 Tessalonicenses 5: 22-24. ; Heb . He 13:12 ).

    Redenção parece ser um termo utilizado resumo aqui por Paulo de abraçar a totalidade da obra de salvação de Cristo por todo o caminho de Sua homem resgatar do pecado e Satanás para o crente última ressurreição e glorificação (08:21 Rom. , 23 ). Assim, Paulo mostra que o homem de si mesmo não possui nenhum bem que é agradável a Deus; que toda a sua verdadeira sabedoria, justiça, santificação e a totalidade de sua redenção , vindo de Deus através de Seu Filho Jesus Cristo. Portanto, todos jactância deve estar em Cristo, e não no homem. Whedon observações:

    Em face de todo o poder, aristocracia, a riqueza, a filosofia, e vice de Corinto, o crente é ensinado por Paulo calmamente para descansar na consciência que ele possui um dom e uma glória antes que estas eram as nulidades pomposos.

    A obra salvífica de Cristo, conforme estabelecido nesta passagem pode aparecer no contorno da seguinte forma:

    Tema: Cristo, único e todo-suficiente Salvador do homem .

    I. reconciliação com Deus em Cristo : "Você está em Cristo Jesus por ato de Deus" (NEB; conforme 2Co 5:19. ).

    . II Revelação de Deus em Cristo : que foi feito para nós sabedoria (true sabedoria ou o divino sophia ; conforme Jo 1:14 ).

    III. Justificação de Deus em Cristo : que foi feito para nós ... a justiça (conforme Rm 3:21. ).

    . IV Santificação por Deus por meio de Cristo : que é feito para nós ... santificação (conforme He 13:12. ; Rm 12:1 ; Rm 1:1 Tessalonicenses 5: 22-24. ).

    V. Redenção completa e final através de Cristo : que é feito para nós a redenção (conforme Rm 8:28. ; 2Tm 1:12. ).

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de I Coríntios
    I CORÍNTIOS

    Esboço

    Saudação (1:1 -3)

    1. Reprovação: o relato do pecado (1:4—6:20)
    2. Divisão na igreja (1:4—4:21)
    3. Não viver de acordo com o padrão deles (1:4-16)
    4. Não compreender o evangelho (1:1 7—2:16)
    5. Não compreender o ministério (3:1—4:21)
    6. Disciplina na igreja (5)
    7. Disputa nos tribunais (6:1-8)
    8. Profanação no mundo (6:9-20)
    9. Instrução: resposta à questão (7—16)
    10. A respeito do casamento (7)
    11. A respeito de ídolos (8—10)
    12. O exemplo de Cristo (8)
    13. O exemplo de Paulo (9)
    14. O exemplo de Israel (10)
    15. A respeito dos decretos da igreja (11)
    16. A respeito dos dons espirituais (12—14)
    17. Origem e propósito dos dons (12)
    18. Uso, em amor, dos dons (13)
    19. Princípios da adoração espiritual (14)
    20. A respeito da ressurreição (15)
    21. Provas da ressurreição (15:1 -34)
    22. Processo da ressurreição (15:35-49)
    23. Propósito da ressurreição (15:50-58)
    24. A respeito da oferta (16:1 -12)

    Despedida (16:13-24)

    Notas introdutórias

    1. A cidade

    Sem dúvida, Corinto era a cidade mais importante da Grécia. Era a ca-pital da província romana da Acaia e tinha uma localização ideal na rota mais importante do império, no sentido leste—oeste. Em tamanho, era a quarta cidade do Império Ro-mano. Corinto destacava-se no co-mércio, na cultura e na corrupção. Todos sabiam o que significava uma "moça coríntia" e como eram arrai-gadas a luxúria e a licenciosidade das "festas coríntias". Corinto era o centro de adoração a Vênus e de al-gumas religiões de mistério do Egito e da Ásia.

    1. A igreja

    Em sua segunda viagem missioná-ria, Paulo visitou Corinto depois de enfrentar uma aparente derrota na culta Atenas (At 18:1-44). Ele fez amizade com Áqüila e Priscila, dois judeus fabricantes de tendas, e ficou um ano e meio em Corinto. Semana após semana, ele debatia com os ju-deus na sinagoga, e Silas e Timóteo juntaram-se a ele depois de com-pletar o ministério em Beréia. Pau-lo converteu e batizou o dirigente da sinagoga (At 18:8; veja também 1Co 1:14-46). Cristo deu encora-jamento especial para que Paulo ficasse em Corinto (At 18:9), e ele, após um ano e meio, partiu para Éfeso. Ele deixou uma igreja muito bem dotada em coisas espirituais (1Co 1:4-46), mas extremamente ten-tada pela sabedoria mundana e a perversidade da própria cidade.

    1. A correspondência

    Paulo ficou três anos em Éfeso (At 19:0) a fim de corrigir alguns pro-blemas da igreja. De volta a Éfeso, escreveu-lhe uma carta pesada a respeito de fornicação (veja 1Co 5:9); porém, essa carta perdeu-se e não atemos. A seguir, a igreja de Co-rinto escreveu uma carta para Paulo, provavelmente levada por Estéfanas, Fortunato e Acaico, membros dessa igreja (1Co 16:17). Em I Coríntios, Paulo responde a importantes ques-tões sobre doutrina e prática levan-tadas nessa carta (como também os repreende por seus pecados). (Veja 1Co 7:1, 1Co 8:1, 1Co 11:17.) Ele também envia Timóteo para ajudar os líde-res a unificar e purificar a igreja (At 19:22; 1Co 4:1 1Co 4:7 e 16:10-11). É pro-vável que os três coríntios mencio-nados em 1Co 16:17 tenham levado com eles, para Corinto, a primeira epístola de Paulo a essa igreja.

    Timóteo relatou a Paulo que a igreja recebera sua carta, mas que algumas coisas não foram acer-tadas. Assim, Paulo despacha Tito para Corinto com a finalidade de verificar se os crentes obedeciam a suas ordens apostólicas (2Co 7:13-47. A seguir, Tito encontra-se com Paulo (2 Co 7:6-17) e transmite as boas notícias de que o ofensor (1Co 5:0), escreve para elogiar a igre-ja e para encorajá-la a ir em frente e concluir o bom trabalho. Tito levou essa carta e ajudou a igreja na ar-recadação de auxílio para os santos pobres de Jerusalém (2Co 12:17-47 e 8:6). Paulo faz uma última visita a Corinto (At 20:1-44).

    Ao escrever I Coríntios, Paulo tinha dois objetivos básicos: (1) re-preender os cristãos coríntios pelos pecados flagrantes que a igreja esta-va permitindo (1—6); e (2) respon-der às perguntas a respeito da vida e da doutrina cristãs. A casa de Cloe (1:
    11) e Estéfanas, Fortunato e Acai- co (16:
    17) informaram-no a respeito dos pecados. Em sua visita à cidade, saindo de Efeso, teve informações de primeira mão a respeito da divisão e das disputas na igreja. Nenhuma carta do Novo Testamento lida com tanta energia com os problemas da igreja local, e talvez nenhuma outra seja mais negligenciada hoje.


    Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
    1. Recomendação: a permanência em Cristo (1:1-9)

    Paulo, de forma muito diplomática, inicia essa carta lembrando os cren-tes das bênçãos maravilhosas que têm em Cristo. Ele faz isso antes de reprová-los por seus pecados, por-que não viviam de acordo com seus privilégios de ser cristãos. Eles não caminhavam de forma condizen-te com seu chamado em Cristo (Ef 4:1 ss). Ele enumera algumas bên-çãos espirituais que receberam e ignoravam, por isso privando-se de poder espiritual.

    1. O chamado de Deus (v. 2)

    Isso significa que eles eram santifi-cados (separados) e membros de um grupo eleito, a igreja! Eles eram san-tos, mas não viviam como santos!

    1. A graça de Deus (vv. 3-4)

    Graça quer dizer que Deus nos deu o que não merecemos; e misericór-dia, que ele não nos deu o que me-recíamos. Essa graça vem pela fé, por intermédio de Cristo.

    1. Os dons de Deus (vv. 5 e 7)

    Nos capítulos 12—14, Paulo discu-te os dons espirituais, mas fica claro que os coríntios foram muito aben-çoados com dons espirituais, prin-cipalmente os relacionados com os dons de expresão vocal (veja 14:26). Eles também tinham conhecimento. No entanto, faltava-lhes amor e não se davam bem uns com os outros, apesar de todos os dons e de todo o conhecimento que possuíam. Os dons espirituais não substituem as graças espirituais.

    1. O testemunho de Deus (v. 6)

    Aconteceu tudo o que Paulo disse que Cristo faria por eles. A Palavra de Deus tornou-se realidade na vida deles.

    1. A esperança em Deus (vv. 7-9)

    Eles aguardavam o retorno de Cristo, mas não viviam à luz de sua vinda (1Jo 2:28). Deus poderia apresentá- los sem culpa no céu, embora fos-sem pecadores na terra. Não deve-mos usar essa passagem como uma desculpa para pecar; antes, devemos vê-la como um encorajamento pela fidelidade de Deus mesmo quando fracassamos com ele.

    1. Acusação: a posição pecaminosa deles como cristãos (1:10-16)

    Paulo, depois de recomendá-los com diplomacia, inicia a discussão sobre os pecados deles em que primeiro lida com a divisão na igreja. A casa de Cloe e os amigos que o visitaram (16:17-18) transmitiram-lhe a triste notícia das "divisões" entre eles. Por que as notícias ruins a respeito de problemas da igreja se espalham com tanta rapidez, enquanto as boas-novas do evangelho nunca pa-recem se propagar tão depressa as-sim? Havia divisões e contendas na igreja (3:3; 11:18; 12:25), mesmo na ceia do Senhor (11:20-34)! Paulo roga para que sejam "inteiramente unidos" (v. 10); em grego, esse é o termo médico referente à fixação de um osso deslocado ou a ligadura de um osso quebrado.

    Paulo explica que estão dividi-dos porque voltaram os olhos para o homem, em vez de para Cristo. Eles confiam na sabedoria humana (2:5), se gloriam nas obras dos ho-mens (3:
    21) e comparam os servos uns com os outros e se orgulham dos homens (4:6). No capítulo 3, Paulo prova que essa obsessão pelos homens é um sinal de vida carnal, uma evidência de que, na verdade, esses "coríntios espiritualizados" eram crianças em Cristo.

    Havia quatro grupos na igreja. Um grupo seguia Paulo, provavel-mente composto em sua maioria de gentios, pois ele era o apóstolo dos gentios. Outro, seguia Apoio, o ora-dor instruído (At 18:24-44), talvez porque apreciassem sua magnífica oratória. O terceiro, provavelmente de judeus, tendia para Pedro, o após-tolo dos judeus (Gl 2:7), e o quarto queria provar que era mais espiri-tual que os outros ao seguir "apenas Cristo" e rejeitar os líderes humanos. Paulo explica que Cristo não está dividido: somos todos parte de um mesmo corpo (12:12-31). Cristo foi quem morreu por nós, não os líde-res humanos; somos batizados no nome de Cristo, não no dos líderes humanos! Paulo ainda declara que está feliz por não ter batizado mais crentes de Corinto do que fez, pois isso ajuda que a divisão não seja ain-da pior. Como a designação especial de Paulo era para a evangelização, seus companheiros de ministério é que batizavam. Isso não minimiza o batismo de forma alguma. Imagi-ne a dificuldade de um evangelista em arrumar tempo para examinar os candidatos e batizá-los. (Em 1:17, a palavra grega para "enviar" tem o sentido de "enviar com uma desig-nação especial".) At 18:18 informa que muitos coríntios creram e foram batizados, portanto Paulo praticou o batismo com água.

    1. Explicação: o motivo das divisões (1:17-31)

    Os crentes coríntios estavam dividi-dos e não viviam de acordo com sua posição em Cristo, porque: (1) mis-turavam o evangelho com a sabedo-ria dos homens e (2) gloriavam os homens e estavam confusos com o sentido do ministério do evangelho.

    Os capítulos 1—2 contrastam a sa-bedoria dos homens com a de Deus, e Paulo, nesses versículos, apresen-ta sete provas de que o evangelho é suficiente para todas as pessoas.

    1. A comissão de Paulo (v. 17)

    Ele foi enviado para pregar apenas o evangelho, sem acrescentar-lhe as filosofias do homem. Como de-vemos nos cuidar para não misturar nada com o evangelho!

    1. A experiência pessoal (v. 18)

    A igreja coríntia teve uma vivência pessoal do poder do evangelho.

    1. As Escrituras (vv. 19-20)

    Paulo cita Is 19:12, Is 29:14 e 33:18 a fim de provar que Deus não precisa da sabedoria do mundo; na verdade, ele a destrói!

    1. A história humana (vv. 20-21)

    O mundo, com toda a sua sabe-doria, não é capaz de encontrar a Deus, ou a salvação. No curso da história humana, vemos que os ho-mens adquirem mais e mais conhe-cimento, mas cada vez menos sa-bedoria verdadeira, principalmente em assuntos espirituais. Veja como o mundo deu as costas a Deus; para isso, revejaRm 1:18-45. O plano de Deus é tão simples e único que parece loucura para o mundo! Deus salva os que crêem no que ele diz a respeito de seu Filho.

    1. O ministério de Paulo (vv. 22-25)

    Paulo pregou para judeus e para gentios por todo o mundo romano. Ele sabia que os judeus buscavam sinais, e os gregos, sabedoria filo-sófica. Todavia, Deus pôs de lado esses dois caminhos e disponibi-lizou a salvação por intermédio do Cristo crucificado. Os judeus tinham uma idéia muito diferente do Messias, por isso a mensagem do Cristo crucificado era uma pe-dra de tropeço para eles; e loucura para os gregos, pois parecia con-trária aos seus sistemas filosóficos. Contudo, Paulo via que esse "louco evangelho" era a sabedoria e o po-der de Deus para aqueles judeus e gregos que foram chamados. Cristo é nossa sabedoria e nosso poder, ele é tudo o que precisamos.

    1. O chamado deles (vv. 26-29)

    Paulo declara: "Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados" (NVI). Na igreja de Corinto, não havia muitas pessoas poderosas, ou sábias, ou nobres. Todavia, Deus salvou-as! Na ver-dade, Deus deliberadamente es-conde sua mensagem dos "sábios" e dos "instruídos" e revela-a aos humildes. Reflita a respeito da his-tória da Bíblia e rememore como Deus chamou os zés-ninguém da história e transformou-os em gran-des líderes — Abraão, Moisés, Gi- deão, Davi, etc.

    1. A suficiência de Cristo (vv. 30-31)

    Todo santo está "em Cristo Jesus" (v. 30), e ele é tudo o que todos os santos precisam. Não precisamos do poder ou da sabedoria dos ho-mens nas coisas espirituais, porque temos Cristo. Ele é nossa redenção, nossa justiça, nossa sabedoria, nos-so tudo. Acrescentar qualquer coi-sa a Cristo, ou à cruz, representa diminuí-lo e à sua obra e tirar-lhes o poder.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de I Coríntios
    Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios Análise

    I Coríntios não é apenas uma carta onde o apóstolo Paulo apresenta conselho e instrução sobre questões importantes da fé e da conduta cristãs, mas igualmente projeta luz reveladora sobre problemas sérios enfrentados por uma igreja jovem, não muito depois de sua fundação, em meados do primeiro século de nossa era. Paulo havia levado a mensagem de Cristo a Corinto no decurso de sua segunda viagem missionária. Essa cidade apresentava um desafio tremendo ao evangelhos tanto por ser um dos principais centros comerciais cosmopolitas do mundo antigo, como por ser um lugar famoso por sua devassidão e licenciosidade. Se a_mensagem da Cruz tivesse o poder de atingir e transformar as vidas de homens e mulheres de tal ambiente, então é que era realmente poderosa! E foi exatamente isso o que aconteceu. Além disso, os membros daquela congregação haviam sido enriquecidos com grande variedade de dons espirituais -confirmação tanto para eles como para o mundo, de que Deus estava presente e agia poderosamente no meio deles.
    Não se passou muito tempo, entretanto, até que se levantassem erros sérios quanto à doutrina e a prática, que ameaçavam o bem estar e até mesmo a sobrevivência da comunidade cristã ali existente, e que infestavam até as próprias fileiras dos crentes. É principalmente à correção desses erros que I Coríntios se devota. Em primeiro lugar, deploráveis divisões haviam cindido a igreja em facções hostis, despedaçando a unidade em torno da qual todos os que professaram ser irmãos em Cristo deviam estar reunidos. Em segundo lugar, dentre seus próprios membros, um deles se tornara culpado de imoralidade grosseira e de gravidade tal que nem mesmo a devassa sociedade daquela cidade pagã teria tolerado, mas, não obstante, a congregação não impusera disciplina ao ofensor, expelindo-o de sua comunhão: Em terceiro lugar_membros da igreja viviam arrastando uns aos outros perante os tribunais seculares dos pagãos para solução de disputas que haviam surgido entre eles, em lugar de resolverem suas querelas no espírito do amor cristão, dentro da própria comunidade, ou em lugar de estarem dispostos, seguindo o exemplo de Cristo, a tolerar os danos sofridos sem retaliação. Em quarto lugar,_alguns deles vinham cometendo fornicação com prostitutas, procurando justificar tal conduta com o argumento de que apenas o corpo era envolvido e que os feitos do corpo são inconseqüentes para a alma. Em quinto lugar,_a Ceia do Senhor, que deveria ser uma expressão de amorosa harmonia, havia degenerado em irreverência, glutonaria e comportamento desatencioso. Em sexto lugar, havia cenas de desordem que nada edificavam quando os membros se reuniam para a adoração pública, especialmente no exercício dos dons espirituais com os quais haviam sido dotados. O apóstolo Paulo sentiu ser necessário relembrá-los de que o mais excelente de todos os dons, e que é o que mais deve ser cobiçado, é o dom do amor, à parte do qual, os demais dons são inúteis. Em sétimo lugar, um ensino herético que, por negar o fato da ressurreição de Cristo e por realmente negar a possibilidade de qualquer ressurreição dentre os mortos, feria a própria Pedra de Esquina da fé cristã, e que lamentavelmente conseguira muitos adeptos na igreja de Corinto. Essas questões, cada uma delas escandalosa, receberam cuidadosa e urgente atenção nessa epístola.
    O apóstolo Paulo igualmente apresentou instrução sobre certas outras questões que haviam sido levantadas pelos coríntios, numa carta que lhe haviam endereçado. Essas perguntas podem ser sumariadas como segue: Era aconselhável aos crentes se cassarem? Marido ou mulher, uma vez convertidos, deveriam continuar vivendo com o cônjuge impenitente? Qual deve ser a atitude do crente para com a ingestão de alimentos anteriormente oferecidos em sacrifício aos ídolos? As mulheres devem cobrir a cabeça ao freqüentarem a adoração pública? Qual é o significado real da variedade de dons
    espirituais? Que arranjos deveriam ser feitos no tocante à coleta para o alívio dos crentes empobrecidos de Jerusalém?
    Seria um engano imaginar que o conteúdo dessa epístola é relevante apenas para a situação particular da Igreja de Corinto no primeiro século, pois, embora as circunstâncias e à forma externa, os problemas da Igreja variem de época para época, quanto à sua essência, todavia, permanecem os mesmos, e os princípios que o apóstolo apresentou são aplicáveis aos nossos próprios dias e situações, não menos que aos seus dias e suas circunstâncias.

    Autor

    Tanto a evidência interna como a evidência externa de que o apóstolo Paulo foi o autor desta epístola são tão fortes que são conclusivas. Não é possível fixar a data da escrita com certeza, mas provavelmente foi na primavera de 55, 56 ou 57 d.C. Nessa ocasião Paulo se encontrava em Éfeso, durante o decurso de sua terceira viagem missionária.

    Esboço

    SAUDAÇÕES E AÇÕES DE GRAÇAS, 1:1-9 Saudação, 1:1-3
    Ação de Graças pelas Riquezas Espirituais da Igreja de Corinto, 1:4-9
    FALHAS SÉRIAS SÃO REPROVADAS, 1:10-6.20
    Divisões e Facções, 1:10-4.21
    Cristo não Está Dividido, 1:10-17
    A Pregação da Cruz, 1:18-31
    Pregação de Paulo em Corinto, 2:1-5
    A verdadeira Sabedoria, 2:6-16
    Divisões, Sinal de Falta de Espiritualidade, 3:1-4
    Concepção Certa dos Ministros Cristãos 3:5-9
    Edificação sobe o Único Fundamento, 3:10-15
    O Templo de Deus, 3.16,17
    Concepção Certa dos Ministros Cristãos (continuação), 3:18-4.17
    Aviso aos "Inchados", 4:18-21
    Tolerância a Grosseira Imoralidade, 5:1-13
    Litígio perante Tribunais Pagãos 6:1-11
    Fornicação com Prostitutas, 6:12-20
    PAULO RESPONDE A UMA CARTA DOS CORÍNTIOS A ELE, 7:1-14.40
    Perguntas sobre o Casamento, 7:1-40
    Limites da Liberdade Cristã, 8:1-11.1
    O Problema da Carne oferecida aos Ídolos 81:13
    A Necessidade da Tolerância e Auto-disciplina 9:1-27
    O Exemplo Admoestatório dos Filhos de Israel, 10:1-15
    A Mesa do Senhor e os Saltares Pagãos São Incompatíveis 10:16-20
    Aviso Prático sobre esse Problema Particular, 10:23-11.1
    O Véu da Mulheres na Adoração Pública, 11:2-16
    Desordem e Desconsideração à Mesa do Senhor, 11:17-34
    A Respeito dos Dons Espirituais 12:1-14.40
    Diversidade de Dons Originados num Único Espírito, 12:1-30
    Exaltação ao Amor, o Dom mais Excelente, 12:31-13.13
    O Uso Correto dos Dons Espirituais 14:1-40
    A RESSURREIÇÃO CORPORAL, 15:1-58
    A Ressurreição de Cristo, um Fato Central da Fé, 15:1-20
    Seqüência dos Acontecimentos 15:21-28
    A Ressurreição e o Sofrimento do Crente, 15:29-34 Distinção entre o Corpo Atual e o Corpo Ressuscitado, 15:35-49 Vitória Completa sobre a Morte, 15:50-58 CONCLUSÃO, 16:1-24
    Coleta para os Santos Pobres de Jerusalém, 16:1-4 Os Planos de Paulo de Visitar a Corinto, 16:5-9 Exortações, Orientações e Saudações, 16:10-24


    Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
    1.1 Apóstolo. Em sentido restrito, Os que viram Cristo ressuscitado e receberam dele a sua comissão apostólica (conforme 15.8ss).

    1.2 Igreja. Assembléia de cidadãos regularmente convocada (cf.At 19:39). No N.T., o povo convocado e dirigido por Deus. Santificados. Separados por Deus para um propósito especial. Em Cristo. Membros do Seu corpo que compartilham da Sua vida (conforme Jo 15:0; Rm 10:13.

    1.5 Palavra.. conhecimento. Capacidade de receber a verdade.

    1.6 Testemunho. O evangelho, confirmado na experiência pelo Espírito.

    1.7,8 Dom (gr charisma). Conforme 12.4; 7.7; 2Co 1:11. Revelação. Segunda vinda de Cristo. Ele promete cuidar daqueles a quem Ele dá o Espírito. Irrepreensíveis. Sem culpa perante a lei. No Dia, isto é, o dia da volta de Cristo.

    1.9 Comunhão (gr koinõnia), "participação". Os cristãos participam na vida, sofrimento e glória de Cristo. • N. Hom. Privilégios do Cristão.
    1) Eleição (vv. 2, 9);
    2) Recursos (vv. 57);
    3) Esperança (vv. 7, 8).

    1.10 Divisões (gr schismata), "rasgões em pano". Não cismas, mas partidos, baseados não em doutrinas, mas em personalidades (conforme 3.4ss; 11.18, 19). Unidos. Consertado a pano rasgado. Disposição.. parecer. Os cristãos, pelo amor, devem manter a mesma conclusão baseados nos mesmos princípios (conforme Fp 2:2, Fp 2:5).

    1.11 Casa de Cloe. Representantes de um cristão de Corinto que foram até Éfeso onde Paulo estava trabalhando nos anos 52:55 d.C.

    1:12-16 Cefas. Nome aramaico de Pedro. De Cristo. Esse partido, ao querer ser o melhor, criou mais uma facção. Apolo, conforme At 18:24. Crispo, Gaio, Estéfanas. 16.15; At 18:8; Rm 16:23; Jo 4:2).

    1.18 Poder (gr dunamis). Conforme Rm 1:16. O evangelho não somente informa, mas transforma pela ação do Espírito (At 1:8).

    1.19 Sabedoria. Não todo o conhecimento secular, como tal, mas somente as idéias filosóficas e religiosas que negam a verdade de Deus serão anuladas.

    1.20 Sábio. Havia dois tipos:
    1) O escriba (intérprete da lei judaica, Mt 5:29) e
    2) O inquiridor (filósofo grego).

    1.21 Pregação (gr kerugma). A mensagem e sua proclamação pública aos não convertidos. A salvação depende da revelação, não da razão somente. Crêem. No gr é presente contínuo, i.e., fé habitual.

    1.22,23 Os judeus esperavam um Messias com poderes sobrenaturais (Jo 7:31), não alguém que seria amaldiçoado por Deus (Gl 3:13). Os gregos escarneciam de uma divindade que não tinha nem a sabedoria, nem o poder para se salvar de tal morte.

    1.24,25 Sem a loucura e a fraqueza da crucificação, não poderia ter havido a sabedoria e o poder da ressurreição e os inumeráveis benefícios oriundos dessa.
    1.26,27 Vocação (gr klesis). Conforme 1.2, 9. Não muitos. Portanto alguns.

    1.28 Coisas. Enfatiza a insignificância dás pessoas. Os pobres não são necessariamente mais receptivos ao evangelho. Há mais pobres e Deus os chama para frustrar o orgulho humano. Aquelas que não são. A atividade de Deus é criadora; opera milagres (cf.Rm 4:17).

    1:29-31 Vanglorie. Confiar ou orgulhar-se em algo para honra e bem-aventurança própria (3.21; Gl 6:14). • N. Hom. Cristo, Maravilhoso Senhor.
    1) Ele é nossa sabedoria (Jo 1:18; Jo 14:6);
    2) Ele é nossa justiça (2Co 5:21; Fp 3:9);
    3) Ele é nossa santificação (Rm 6:22; 2Co 3:18);
    4) Ele é nossa redenção (He 9:12; Rm 8:23; Ef 4:30), nossa salvação passada, presente e futura.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de I Coríntios
    I Coríntios

    PAUL W. MARSH

    Corinto

    Situada no sul da Grécia num istmo que separa o golfo de Corinto do golfo Sarônico, Corinto se tornou naturalmente um centro de comércio e um bom ponto de parada para viajantes para o Leste ou para o Oeste.
    Embora destruída pelos romanos em 146 a.C., foi reformada como colônia romana sob Júlio César um século depois. A nova cidade foi primeiramente povoada por veteranos de César e cidadãos livres, mas gradualmente os gregos voltaram, helenizando os italianos e dando a sua língua à colônia. No entanto, a sua posição geográfica nas rotas do Oriente Médio a transformaram na mais cosmopolita das cidades, influenciada pela vida e pelos costumes de todas as nações da costa do Mediterrâneo. A partir de 27 a.C., tornou-se o centro administrativo da província romana da Acaia.
    Corinto era depravada. Ia além da licenciosidade de outras cidades e portos de comércio e prestava o seu nome como símbolo à zombaria e degradação. Como afirmam Robertson e Plummer: “O nome de Corinto tinha se tornado provérbio da devassidão mais grosseira, especialmente em conexão com a adoração ao Pandemos de Afrodite” (ICorinthians, ICC, p. xii). Essa monstruosidade — perversão sexual em nome da religião — obscurecia a vida da cidade como um cogumelo atômico de destruição moral.

    Paulo e Corinto

    No entanto, provavelmente não foi o grande mal dessa cidade que levou Paulo a trabalhar ali, mas, antes, a posição estratégica que ocupava. A sua sociedade comercial garantia que qualquer coisa que fosse pregada em Corinto logo se espalharia muito além da província da Acaia.
    A primeira visita de Paulo a Corinto foi durante a sua segunda viagem missionária (At

    18:1-18), e ele permaneceu aí durante 18 meses. No começo, estava só, mas depois Silas e Timóteo se juntaram a ele. O desânimo experimentado durante as suas atividades anteriores na Grécia se expressou na sua “fraqueza e temor”, enquanto caminhava pelas ruas de Corinto e argumentava na sinagoga (1Co 2:3). Ameaçado e ultrajado pela comunidade judaica, Paulo recebeu a promessa pessoal de Deus numa visão muito necessária de proteção da ira da multidão e de serviço frutífero (At 18:10). Os judeus, ainda mais inflamados pela conversão de Crispo e sua casa, iniciaram um ataque unido contra Paulo diante de Gálio, o procônsul da Acaia. A hostilidade, provavelmente, não diminuiu, pois parece, com base no tópico das cartas aos Coríntios, que a grande maioria dos convertidos vinha da comunidade pagã da cidade.

    Depois Dt 18:0). Essa notícia foi tão perturbadora que Paulo enviou Timóteo (1Co 4:17) e escreveu imediatamente, lidando ao mesmo tempo também com uma carta recebida dos próprios convertidos em Corinto concernente a problemas acerca dos quais necessitavam de orientação (1Co 7:1).

    Para os fins desta introdução, pressupõe-se que a segunda visita de Paulo a Corinto ocorreu agora. Essa é a “visita [da] tristeza” mencionada em 2Co 2:1. O leitor deveria consultar os comentários mais extensos para ver uma discussão mais detalhada dessa visita (e.g., ICorinthians, ICC, Robertson e Plummer). E suficiente registrar aqui que as palavras de Paulo: “Agora, estou pronto para visitá-los pela terceira vez” (2Co 12:14), “Esta será a minha terceira visita a vocês” (2Co 13:1) e “... quando estive com vocês pela segunda vez” (2Co 13:2) indicam claramente uma segunda visita antes de escrever II Coríntios. (V. p. 1967, 1971)

    Daí se sugere que a segunda carta de Paulo (lCoríntios) falhou na sua tentativa de corrigir e conciliar as facções em conflito, mas que a situação deteriorou ainda mais. Portanto, uma segunda visita a partir de Efeso, penosa ao extremo, tornou-se necessária. Essa segunda visita não é registrada em Atos, possivelmente em virtude de sua brevidade — uma breve ausência de Efeso durante os três anos do ministério de Paulo — e de sua natureza dolorosa.

    Ao retornar a Efeso, Paulo escreveu de novo. Referências à terceira carta em 2Co 2:4 registra a medida da alegria em virtude do arrependimento deles — “Não estou feliz porque vocês me entristeceram, mas porque a tristeza de vocês os conduziu ao arrependimento”.

    Será que essa terceira carta, como a primeira, não conseguiu sobreviver? Embora a discussão mais detalhada desse problema pertença especificamente à introdução de II Coríntios, podemos observar, em nome da inteireza de informação, que não poucos estudiosos, especialmente Strachan, argumentam fortemente a favor do ponto de vista de que a “carta severa” está preservada, em parte, em 2Co 10—13. A mudança de tom de elogio (caps. 1—
    9) para censura (10—13) é explicada com essa hipótese. Os defensores da unidade de II Coríntios explicam essa mudança abrupta ao sugerirem que em 1—9 Paulo estaria se dirigindo à maioria reconciliada, enquanto em 10—13 ele estaria se voltando à minoria recalcitrante.

    Preocupado com o efeito da “carta severa”, Paulo prosseguiu para Trôade esperando encontrar Tito, que supostamente a tinha levado a Corinto. Grandes foram o seu alívio e alegria ao finalmente localizar o seu colega na Macedônia, quando descobriu que os seus temores eram infundados e que a igreja estava restaurada (2Co 2:12ss; 7.6ss).

    Para expressar a sua gratidão a Deus, Paulo escreveu a quarta carta (II Coríntios), a ser seguida pouco tempo depois pela terceira visita.
    As três visitas e as quatro cartas de Paulo podem ser esboçadas, então, na seguinte ordem cronológica:
    1.    A igreja é fundada; primeira visita.
    2.    A primeira carta (mencionada em ICo
    5.9).
    3.    A segunda carta : lCoríntios.
    4.    A visita dolorosa.

    5.    A terceira carta: de tom severo (2Co 2:4).

    6.    A quarta carta: II Coríntios.
    7.    A terceira visita.

    Autenticidade

    Robertson e Plummer observam que “os estudiosos que tentam mostrar que o apóstolo não foi o autor da carta são bem-sucedidos principalmente em provar a sua própria incompetência como críticos” (ICorinthians, ICC, p. xvi). Evidências internas e externas a favor da autoria paulina são extremamente fortes.

    Ela é a primeira carta do NT a ser mencionada na literatura cristã antiga. Ao escrever para Corinto em aproximadamente 95 d.C.,
    Clemente de Roma a cita pelo nome e a chama de “a carta do abençoado Paulo, o Apóstolo”. Os escritos de Inácio fazem eco da epístola, assim como os de Policarpo. Nenhum livro do NT é mais citado do que essa carta pelos primeiros pais da Igreja; entre eles, Justino Mártir, Ireneu e Tertuliano. Ela encabeça a lista das cartas de Paulo no Fragmento Muratório e é incluída no cânon de Marcião.
    Internamente, o caráter, o estilo e a linguagem da carta estão em harmonia com o que sabemos do apóstolo e de seus escritos, enquanto historicamente ela está em conformidade com as exigências da narrativa de Atos.

    Motivo da composição

    Dois fatores levaram Paulo a escrever lCoríntios: (1) relatos de divisão recebidos dos membros da casa de Cloe e (2) uma carta recebida dos crentes de Corinto buscando orientação acerca de uma variedade de questões. Enquanto estivesse buscando, por meio dessa carta, restaurar a unidade que essas facções estavam ameaçando destruir e responder às questões acerca dos problemas que lhe tinham enviado, Paulo aproveitou para acrescentar o ensino detalhado acerca da ressurreição.

    Data

    Embora seja impossível datar a carta com precisão, foi claramente escrita de Efeso (ICo
    16,8) durante a terceira viagem missionária de Paulo, provavelmente em torno de 55 d.C.

    Em 1Co 16:8, temos a indicação de que Paulo estava planejando permanecer em Efeso até o Pentecoste e depois partir. Isso não poderia ser uma referência à sua visita muito breve a Efeso imediatamente após deixar Corinto pela primeira vez (At 18:19). Se dermos tempo para o ministério de Apoio, a composição da primeira carta (1Co 5:9) e o desenvolvimento de partidos rivais, encontraremos Paulo novamente em Efeso perto do final do ministério de três anos ali.

    At 18:12 revela que Gálio, o procônsul da Acaia, estava em Corinto durante a estada de Paulo ali. Uma inscrição encontrada em Delfos, registrando alguns privilégios concedidos à cidade pelo imperador Cláudio, menciona o nome de Gálio e também é datada. Com base nisso, então, sabemos que Gálio era procônsul da Acaia no início de 52 d.C. Com base na narrativa de Atos, é razoável concluir que Paulo deixou Corinto durante aquele ano. At 18:18 indica que, embora ele não tenha partido imediatamente, não passou muito tempo até ele partir.

    A formulação desse versículo na NVI é boa: “Paulo permaneceu em Corinto por algum tempo. Depois despediu-se...”. Se dermos espaço para a conclusão da segunda viagem missionária e a maior parte do ministério de três anos em Efeso, chegamos à metade da década de 50 antes que ICoríntios pudesse ser escrita.

    ANÁLISE

    I. INTRODUÇÃO (1:1-9)


    1)    Saudação (1:1-3)

    2)    Gratidão (1:4-9)

    II. DIVISÕES NA 1GREJA (1.10—4.21)


    1)    O fato da divisão (1:10-17)

    2)    A falsa sabedoria e o evangelho (1.18—2.5)

    3)    A verdadeira sabedoria e o Espírito (2:6-16)

    4)    Mal-entendido carnal acerca dos servos de Deus (3:1-9)

    5)    A verdadeira concepção da igreja local (3:10-23)

    6)    A atitude correta em relação aos servos de Deus (4:1-21)

    III. CONFUSÃO MORAL NA 1GREJA (5.1—6.20)


    1)    O caso de imoralidade (5:1-13)

    2)    Processos judiciais e o tribunal pagão (6:1-11)

    3)    Fornicação e pureza (6:12-20)

    IV    DIFICULDADES NA 6DA SOCIAL (7.1—11.1)


    1)    Casamento (7:1-40)

    2)    Alimentos oferecidos a ídolos (8.1—11.1)
    a)    Os ídolos não são nada (8:1-6)
    b)    O irmão fraco (8:7-13)
    c)    O exemplo de Paulo (9:1-27)
    d)    Os perigos da indulgência (10:1-22)
    e)    Orientações práticas (10.23—11.1)

    V    CONFUSÃO NA ADORAÇÃO PÚBLICA (11:2-34)


    1)    As mulheres e o véu (11:2-16)

    2)    A ceia do Senhor (11:17-34)

    VI. OS DONS ESPIRITUAIS (12.1—14.40)


    1)    Diversidade de dons (12:1-11)

    2)    Unidade na diversidade (12:12-31)

    3)    A supremacia do amor (13 1:13)

    4)    Profecia e línguas (14:1-40)

    VIL A RESSURREIÇÃO (15:1-58)


    1)    A ressurreição de Cristo (15:1-11)

    2)    As consequências de se negar a ressurreição (15:12-19)

    3)    As conseqüências da ressurreição de Cristo (15:20-28)

    4)    Argumentos com base nas atividades cristãs (15:29-34)

    5)    A natureza da ressurreição (15:35-49)

    6)    O resultado da ressurreição (15:50-58)

    VIII. CONCLUSÃO (16:1-24)


    1)    A coleta (16:1-4)

    2)    Questões pessoais (16:5-18)

    3)    Saudações finais (16:19-24)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31
    I. INTRODUÇÃO (1:1-9)


    1)    Saudação (1:1-3)
    A saudação de Paulo segue o padrão da maioria das cartas do século I, tendo três partes: o nome do autor (v. 1), os receptores (v. 2) e a saudação (v. 3).
    v. 1. chamado [...] apóstolo-, Paulo apresenta dois fatos acerca dele mesmo. A situação em Corinto requer o completo uso da missão e da autoridade dadas por Deus. Sóstenes é desconhecido, a não ser que seja identificado com o judeu coríntio de At 18:17, embora isso pressuponha a sua conversão e mudança de Corinto para Efeso. v. 2. igreja de Deus-, Eles eram uma igreja, apesar de suas divisões; era a igreja de Deus, e não de Apoio, de Cefas ou de Paulo, santificados [...] santos-, Duas palavras derivadas da mesma raiz, destacando o elevado padrão moral que deve caracterizar a igreja de Deus. Eles são separados (hêgiasmenois; um particípio perfeito que sugere um estado fixo), apesar de suas evidentes imperfeições, invocam o nome-, Uma frase pela qual os cristãos eram identificados na igreja primitiva; conforme At 9:14-21; 22.16; Rm

    10.12. v. 3. graça [...] paz\ Uma saudação ca-racteristicamente paulina, conjugando ambas as saudações, a grega e a hebraica.


    2)    Gratidão (1:4-9)
    Sem dúvida, havia dissensões, sem falar de imoralidade grosseira e uma infinidade de outros males brotando da carnalidade que havia capturado a igreja; mesmo assim, Paulo agradece! Por mais atacados por Satanás que eles estejam sendo, mesmo assim a sua vida espiritual é evidente. Eles são de Cristo, e em um contexto missionário, cercado de depravação pagã, isso é causa transbordante de louvor.
    v. 4. graça [...] dada [...] vocês foram enriquecidos (v. 5) [...] o testemunho [...] foi confirmado (v. 6). Os três verbos estão no aoristo, um tempo que demonstra a finalidade histórica da sua posição, graça [...] dada-, O favor amoroso de Deus, que com freqüência expressa a sua capacitação para a vida e o serviço. Acerca do seu uso com esse verbo, cf. 3.10; Rm 12:3,Rm 12:6; 2Co 6:1; Ef 4:7. v. 5. enriquecidos-, Conforme 2Co 6:10; 2Co 9:11 e um verbo cognato em 1Co 4:8. em toda palavra e em todo conhecimento-. Os pontos altos do enriquecimento espiritual deles, destacando a compreensão que tinham da verdade e a habilidade de expressá-la, qualidades valorizadas especialmente pelos coríntios e, sem dúvida, pelos gregos em geral. Paulo trata dos abusos carnais dessas qualidades nos três primeiros capítulos dessa carta. v. 6. confirmado-, O verbo significa estabelecer de forma durável, tornar real com as mais profundas convicções; um termo técnico da lei comercial grega, que significa dar garantia, garantir um título. Os seus dons eram evidência apropriada da obra de Cristo neles. Conforme Rm 15:8; He 2:3,He 2:4. v. 7,

    8. dom espiritual (charisma): A igreja não era deficiente em nenhum dos dons; temos aí a evidência de que os dons podem conviver com os males mais grosseiros. A questão é tratada em detalhes em 12.1—14.40. enquanto vocês esperam: A expectativa pela vinda de Cristo está constantemente com o apóstolo; é a única esperança que caracteriza cada igreja local numa sociedade pagã perseguidora; conforme 16.22; lTs 1.10. seja revelado (conforme Rm 8:19,1Pe 1:13; ljo 3:2) e o dia são sinônimos que significam aquele grande evento cataclísmico, o fim, a segunda vinda de Jesus Cristo, até a qual ele mesmo os manteráfirmes e irrepreensíveis-, inculpáveis, embora não impecáveis; nenhuma acusação poderá ser apresentada contra eles (conforme Rm 8:33; Cl 1:22,Cl 1:28). v. 9. Fiel é Deus: O que ele começou vai concluir (Fp 1:6), pois ele os chamou assim como chamou Paulo (1.1), e fez isso para a comunhão com seu Filho, a exata antítese da divisão. Os nove versículos dessa seção registram nove ocorrências do nome do Senhor Jesus Cristo. Em todo o ensino de Paulo, Cristo é de importância crucial, e, não importa se o problema é de divisão, de falha moral ou de erros doutrinários, ele é a resposta, e Paulo tem motivo para dar graças.

    II. DIVISÕES NA 1GREJA (1.10—4.21)

    1) O fato da divisão (1:10-17)
    Em desconsideração flagrante pela comunhão de Cristo para a qual haviam sido chamados (v. 10), as dissensões proliferam. Os fatos estão dolorosamente evidentes, pois por intermédio das pessoas da casa de Cloe as brigas mesquinhas mas amargas foram relatadas a Paulo (v. 11). Personalidades, métodos de pregação e, provavelmente, ênfases doutrinárias se tornam pontos de divisão. O apóstolo deixa bem claro que isso não era vontade dele, nem de Cristo (v. 13-17).
    v. 10. irmãos [...] suplico: Não importa a profundidade das divisões, ele insiste na unidade da família de Deus, os seus irmãos. Observe o uso constante dessa palavra. O instrumento de apelo é o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, um que não pode ser dividido; cf. v. 13. a todos vocês que concordem: Literalmente, que falem a mesma coisa; uma expressão tomada da vida política grega que poderia ser assim parafraseada: “Deixem de partidarismo”. divisões (schismata — “panelinhas”, e não cismas) podem resultar somente em “rixas” (v. 11, BJ), uma expressão das obras da carne e evidência da carnalidade da igreja de Corinto, conforme eris em G1 5.20, “discórdia”; v. tb. Rm 1:29-45; 2Co 12:20; lTm 6.4. Não está certo haver “discórdias” ou brigas, e em lugar algum elas são toleradas ou desculpadas. v. 12. Eu sou de Paulo: Um apego leal ao seu pai em Cristo, que ignorava as suas limitações na fala e na aparência, de Apoio: Atraídos pela retórica e, provavelmente, pela forma mais alegórica de pregar do sucessor de Paulo, de Pedro: O homem que andou com Cristo, o líder dos Doze; um apelo aos tradicionalistas. de Cristo: Possivelmente os ul-tralibertários, que destacavam a sua completa liberdade em Cristo, formavam o partido de Cristo e ou cunharam para si mesmos o lema “Todas as coisas são lícitas”, ou perverteram o uso paulino dele para desculpar os seus próprios excessos (v. 6.12ss; vestígios da mesma atitude são encontrados no cap. 8). Todos estão errados, e todos de igual forma recebem a repreensão de Paulo. v. 13. Acaso Cristo está dividido?: Ou: “Acaso Cristo foi loteado entre vocês?”: a propriedade de um pequeno grupo da igreja. Westcott e Hort, com Lightfoot, tornam a frase afirmativa, mas isso quebra a homogeneidade da tríplice interrogativa. Paulo reduz a situação a princípios básicos; outros líderes não podem tomar o lugar de Cristo. Foi Paulo crucificado...?: A idéia é ridícula. O seu ensino persistente precisa mostrar de forma irrefutável a falácia das facções; conforme 1.23; 2.2. batizados em nome de Paulo: O Filho, com o Pai e o Espírito Santo, foi o nome designado por Cristo, de acordo com Mt 28:19. Que a fórmula trinitária tenha sido usada por Paulo e seus colaboradores nesse estágio, não está claro. Antes, o registro de Atos sugere que somente o nome de Cristo foi usado. No entanto, o que Paulo quer dizer está claro; ninguém poderia acusá-lo de fazer prosélitos pessoais, v. 14-16. [não batizei] nenhum de vocês, exceto: Quase certamente para evitar fazer discípulos pessoais (v. 15). Os que ele de fato batizou foram os primeiros convertidos. Acerca de Estéfanas, v. 16.15; Crispo, At 18:8; e Gaio, possivelmente Rm 16:23 (talvez também possa ser identificado com o Tício Justo de At 18:7). A ministração das ordenanças, então, passou às mãos de líderes locais; um princípio missionário da maior importância, v. 17. não [...] para batizar...-. O apóstolo não está falando em termos absolutos, mas está destacando a prioridade do seu chamado, pregar o evangelho. sabedoria humana-, Essa sabedoria, “sophia logou — cultivando a expressão à custa da substância (v. 17) — é o dom do mero orador, cortejando os aplausos da platéia comum dos gregos” (Robertson e Plummer). Paulo decidiu que esse tipo de “linguagem de sabedoria mundana” (NEB) não deveria esvaziar a cruz de Cristo. Acerca de outros usos de kenoõ (vazio, vão, infrutífero), v. 9.15; Rm 4:14; 2Co 9:3,Fp 2:16.


    2) A falsa sabedoria e o evangelho (1.18—2.5)
    a) A mensagem da cruz (1:18-25)
    A sabedoria mundana, aquela expressão de carnalidade entre os crentes em Corinto, é a exata antítese da sabedoria de Deus revelada na cruz de Cristo. Essa seção está repleta de contrastes à medida que Paulo demonstra a alienação total de idéias entre aquela sabedoria mundana tão valorizada pelos coríntios e a sabedoria de Deus. O evangelho, a palavra da cruz, é loucura para os sábios desta era, mas Deus vai revelar a sua falsidade, mostrando que a sua loucura é superior à sabedoria deles! v. 18. Os homens reagem de maneiras diferentes à mesma mensagem — a mensagem da cruz — de acordo com a condição de cada um. Para os que estão perecendo, no processo ou a caminho de perecer {apollymenois é um particípio presente), é “pura loucura” (NEB); ao passo que para aqueles “que estão a caminho da salvação”, (NEB) é o poder de Deus. Usa-se novamente o particípio presente, sugerindo não a incerteza mas o resultado final. Não é somente a sabedoria de Deus, mas o poder, a sabedoria de Deus em ação.

    v. 19. Paulo mantém e desenvolve esse contraste. O homem mundano com sua sabedoria vai ser destruído em todo o seu ceticismo em relação aos caminhos de Deus. está escrito-. Uma formulação bastante livre da tradução de Is 29:14 na LXX, em que “o profeta, referindo-se ao fracasso da diplomacia em Judá diante do juízo da invasão assíria, formula o princípio segundo o qual o homem não é páreo para o poder de Deus. Paulo aproveita esse princípio e o aplica” (Robertson e Plummer).

    v. 20. Onde [...] Onde [...] Onde-, O desafio de fazer aparecer o sábio, o erudito ou o ques-tionador que consegue se equiparar a Deus reflete a cena de Is 33:18, quando todos os sinais do conquistador assírio aparentemente invencível são varridos do mapa pelo poder de Javé. A exata designação de sábio, erudito e questionador (talvez gentio, judeu, grego) não está clara. E mais provável que Paulo não esteja fazendo nenhuma referência específica a judeus ou gregos, mas os seus termos se refiram àqueles paladinos da sabedoria do mundo, a quem está não somente determinado a sobrepujar, mas a provar que são totalmente loucos, v. 21. agradou a Deus-. Indica a soberania da sua escolha de salvar os homens por meio da fé na mensagem da cruz e de nenhuma outra maneira, aqueles que creem-, Um particípio presente que indica fé habitual.

    V. o mesmo uso no v. 18. v. 22,23. judeus [...] sinais [...] gregos [...] sabedoria-. As características nacionais dos judeus e gregos somente aumentam as dificuldades em aceitar o que é pregado — Cristo crucificado. As exigências dos judeus por um sinal indicavam o seu padrão de pensamento; conforme Mt 12:38Mt 16:1,Mt 16:4; Mc 8:11ss; Jo 6:30. O sinal de Jonas se mostrou como a maior de todas as pedras de tropeço. A especulação grega não podia aceitar a doutrina de salvação baseada na loucura do Nazareno crucificado. A aceitação de Cristo crucificado, “Cristo pregado numa cruz” (NEB), exigia o abandono de todos os seus conceitos tão valorizados. Como em 2.2 (v.comentário), o tempo perfeito indica que o Cristo não pode ser separado da cruz.

    v. 24. Cristo é o poder de Deus-, Como ficou demonstrado nos milagres da encarnação, da morte e da ressurreição; conforme Rm 1:4. a sabedoria de Deus: A verdadeira sabedoria, pois traz a salvação, o ponto em que o pensamento grego é falho. O próprio Cristo é a personificação da sabedoria (v. 30). chamados: Referência a um chamado efetivo, como em Rm 8:30; Rm 9:11,Rm 9:24 etc. v. 25. a loucura de Deus: A cruz em toda a sua fraqueza e loucura, quando medida de acordo com os padrões humanos, é apresentada por Deus como o seu poder e sabedoria, ambos infinitamente mais poderosos na capacidade de salvação do que todos os maiores esforços humanos.

    b) Os mensageiros da cruz (1:26-31) Além disso, a mensagem da cruz não é somente loucura (v. 18-25); para apresentar essa mensagem, Deus escolhe pessoas co-mumente consideradas loucas, fracas e sem importância e, por meio delas, prova a superioridade da sua própria sabedoria como é vista no evangelho de Jesus Cristo (v. 2631). v. 26. pensem no que vocês eram...: As circunstâncias da igreja em Corinto ilustram o que Paulo quer dizer, foram chamados: Uma referência à conversão deles, e não à vocação, que veio para a maioria deles não como sábios, poderosos ou de nobre nascimento segundo os padrões humanos, poucos: Alguns eram de fato capacitados, influentes e cultos. Crispo era o líder da sinagoga (Rm 16:23). v. 27. Deus escolheu: Pobres e fracos, mas objetos da escolha de Deus por intermédio de quem ele se dispôs a envergonhar os sábios e o que é forte. Repetido três vezes, esse verbo aponta adiante para a certeza absoluta do cumprimento do seu propósito, não somente para reduzir a nada o que é (os sábios etc.; v. 28), assim excluindo todo o orgulho humano, mas para a exaltação completa e absoluta dele em Cristo como a fonte de toda a verdadeira sabedoria e salvação (v. 30,31). Com esse propósito, como meio da revelação do seu poder e sabedoria, ele usa o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, “meros nadas” (NEB). para reduzir a nada (katargeõ): Reduzir à ineficiência, tornar inoperante.

    O verbo tem um campo de significados muito amplo (conforme 2.6; 6.13 13:8-10,11; 15.24,26). v. 30,31. E [...] por iniciativa dele...: Da vileza humana, Paulo se volta agora para a grandeza da Divindade. “Vocês estão em Cristo Jesus por um ato de Deus” (NEB). Cristo é revelado como a personificação da sabedoria de Deus [...] isto é, justiça, santidade e redenção. Embora algumas versões traduzam essas últimas três características como coordenadas (ARA, ARC, ACF), é possível considerá-las definições da sabedoria, como faz a NVI. De todo modo, Cristo é todas essas coisas, o que elimina a possibilidade de qualquer jactância humana — a não ser no Senhor. A citação é de Jr 9:23, um exemplo de texto que no AT é uma referência a Javé, sendo aplicado aqui a Cristo; conforme 2.16.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 1

    1. Chamado apóstolo (gr. um apóstolo por vocação, força do adjetivo verbal) acentua a iniciativa divina na convocação de Paulo para o ofício. Esta frase, com o reforço, pela vontade de Deus, tem a intenção de atingir àqueles em Corinto, que possam ter duvidado do seu direito de falar com autoridade (cons. 1Co 9:1). Irmão Sóstenes (lit. o irmão) pode indicar o chefe da sinagoga mencionada em At 18:17, mas isto não se pode provar. O artigo definido pode significar nada mais que o fato de ser ele um cristão muito conhecido. Se, no entanto, este é o Sóstenes coríntio da narrativa de Lucas, então o espancamento que recebeu dos gregos foi uma bênção; tornou-se cristão!


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 3

    INTRODUÇÃO

    A cidade de Corinto. Corinto era um rico centro comercial, situado sobre o estreito istmo que liga o território da Grécia propriamente dita com o Peloponeso. Sua história pode ser convenientemente dividida em duas partes. A cidade, que de acordo com a lenda, era o lugar onde a Argo de Jasom foi construída, sendo destruída por Lúcio Múmio Acaico, o cônsul romano, em 146 a.C. Foi o fim do primeiro capítulo de sua história. Era inevitável, entretanto, que uma cidade tão favoravelmente localizada fosse ressuscitada. Por isso, em 46 a.C., a nova cidade foi construída por Júlio César, recebendo o "status" de colônia romana. Rapidamente readquiriu sua importância comercial e, em aditamento, tomou-se sob diversos aspectos a principal cidade da Grécia. A importância da cidade deve ter influenciado o apóstolo Paulo em seus esforços missionários. Sendo o ponto central do comércio norte-sul e leste-oeste e contendo uma população de caráter misto – romanos, gregos e orientais – Corinto era um centro estratégico. Na verdade, era chamada "o Império em miniatura"; – "o Império reduzido a um só Estado" (ICC, pág, xiii). Uma mensagem proclamada e ouvida em Corinto encontraria o seu carrinho, às mais distantes regiões do mundo habitado. Não foi por menos, então, que Paulo fosse "constrangido pela Palavra" (At 18:5) a testificar em Corinto. Com a pressão interna feita pelo Senhor e pela Palavra, poderia também haver uma pressão externa – a porta aberta na Corinto cosmopolita.

    E finalmente, o caráter moral de Corinto era solo fértil para as gloriosas boas novas do Messias. A velha cidade possuía o formoso Templo de Afrodite, onde mi prostitutas sagradas estavam à disposição dos seus devotos. O mesmo espírito, se não o mesmo templo, prevalecia na nova cidade. O provérbio, de significado sexual, "nem todos podem visitar Corinto", era voz corrente (cons. MNT, pág, xviii). A palavra grega Korinthiazomai, que literalmente significa, agir como um coríntio, passou a significar "fornicar" (cons. LSJ, pág. 981).

    "Todo grego" escreveu Moffat, "sabia o que significava a expressão - moça coríntia" (MNT, loc. cit.). O popular comentador escocês, William Barclay disse: "Aelian, o falecido escritor grego, conta-nos que sempre que um coríntio aparecia no palco, em uma peça grega, aparecia bêbado" (William Barclay, The Letters to the Corinthians, pág. 3). Não é necessário multiplicar referências e ilustrações; Corinto era conhecida por tudo o que fosse depravação, dissolução e devassidão. Foi providencial que Paulo se encontrasse em Corinto quando escreveu a Epístola aos Romanos. De nenhuma outra cidade ele teria recebido tal incentivo, para escrever sobre o pecado do homem, e em nenhuma outra cidade ele teria a oportunidade de ver melhor exemplo dele. Contemplando as pessoas enquanto esteve hospedado em casa de Gaio, ele teve ocasião de catalogar os pecados humanos apresentados em Rm 1:18-32. Com tal cenário por fundo, surgiu a Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, a epístola da santificação. É como se hoje em dia alguém enviasse uma carta sobre santidade para um grupo de crentes em Paris ou Singapura.

    Origem da Igreja. A história da organização da igreja em Corinto foi narrada por Lucas, em At 18:1-17. Paulo chegou à cidade em sua segunda viagem missionária, em 50 A.D., e logo foi o primeiro a pregar ali o evangelho. Enquanto morava e trabalhava com Áqüila e Priscila, começou o seu ministério na sinagoga, um ministério que se estendeu por dezoito meses. Um notável aspecto do método de pregação do apóstolo encontramos no texto ocidental de At 18:4, E entrando na sinagoga todos os sábados ele discursava, intercalando o nome do Senhor Jesus, e tentava persuadir não apenas os judeus mas também os gregos. Intercalando o nome do Senhor Jesus deve se referir à aplicação das Escrituras do Velho Testamento a Cristo. Em outras palavras, ele pregava Jesus de Nazaré como cumprimento da profecia messiânica. Ele, portanto, seguia a metodologia do próprio Senhor, o qual, na Estrada de Emaús, com os dois discípulos, começou em Moisés e todos os profetas e lhes expôs todas as Escrituras, que lhe diziam respeito (cons. Lc 24:27). A reação diante da pregação de Paulo foi diferente da reação diante do ensino de Jesus. Na maioria das vezes, os corações dos ouvintes de Paulo não queimavam com interesse pela verdade; queimavam com a oposição à verdade. E Paulo foi obrigado a partir (At 18:6). Mudando-se para a casa de Tito Justo (possivelmente o Gaio de 1Co 1:14 e Rm 16:23; William Ramsay, Structures of the Apostolic Church, pág. 205), Paulo continuou pregando "em fraqueza, temor, e grande tremor" (1Co 2:3). E quem não temeria naquelas circunstâncias? O lugar de reuniões da pequena assembléia ficava ao lado da sinagoga! O Senhor, entretanto, apareceu a Paulo em uma visão e o encorajou com a promessa que Ele tinha "muito povo" em Corinto (cons. At 18:9, At 18:10). Esta promessa deve ter constituído um grande conforto para o apóstolo nos anos subseqüentes, quando a frouxidão moral dos crentes devia ter-lhe dado motivos de duvidar da genuinidade do trabalho ali. Depois de concluir seu ministério em Corinto, Paulo retornou a Jerusalém e Antioquia.

    Autoria da Carta. As evidências externas e internas da autoria Paulina da carta são tão fortes, que realmente torna-se desnecessário dar ao assunto mais do que uma atenção superficial. Clemente de Roma, que escreveu em 95 A.D, mais ou menos, refere-se à epístola dizendo-a do "bendito Paulo, o apóstolo". Esta é a mais antiga citação de um escritor do Novo Testamento, identificado pelo nome (ICC, pág. xvii). Inácio, Policarpo e outros fornecem abundantes evidências externas adicionais. As evidências internas – de estilo, vocabulário e conteúdo – harmonizam-se com o que sabemos de ambos, Paulo e Corinto. Este é um genuíno produto do apóstolo Paulo.

    Lugar onde foi escrita. Paulo escreveu a carta em Éfeso (cons. 1Co 16:8), não de Filipos.

    Data quando foi escrita. A data não pode ser fixada com certeza absoluta, mas parece provável que a epístola foi escrita durante a última parte, da prolongada permanência de Paulo em Éfeso (cons. Atos 19:1 - 20:1). Isto seria em cerca de 55 A.D.

    Ocasião quando foi escrita. Antes de dar uma idéia da ocasião em que foi escrita a carta, seda sábio fazer um esboço da ordem dos contatos e correspondência que Paulo manteve com a assembléia de Corinto. Embora quase todos os pontos do esboço sejam discutíveis, a defesa não está dentro do propósito desta breve introdução.

    COMENTÁRIO

    I Coríntios 1

    I. Introdução. 1Co 1:1-9

    A. Saudação. 1Co 1:1-3.

    A introdução, formada de saudação e ação de graças, abre o caminho para i discussão a seguir e, no verdadeiro estilo paulino, contém importantes indicações quanto à responsabilidade da carta.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 2

    2. A igreja é a igreja de Deus, não de Cefas, ou Apolo, ou mesmo de Paulo (cons. 1Co 1:12).

    Santificados em Cristo Jesus introduz uma importante doutrina, ainda que muito mal-interpretada. O termo grego hagiazo significa "santificar", não no sentido de "tornar santo", mas no sentido de "separar" para posse e uso de Deus (cons. Jo 17:19). Os cristãos não são sem pecado, ainda que deveriam pecar menos. A santificação bíblica é quádrupla:
    1) primária, equivalente à "graça eficaz" da teologia sistemática (cons. 2Ts 2:13; 1Pe 1:2);
    2) posicional, uma posição perfeita na santidade, verdadeira para todos os crentes, desde o momento da conversão (cons. At 20:32; At 26:18);
    3) progressiva, equivalente ao crescimento diário na graça (cons. Jo 17:17; Ef 5:26; 2Co 7:1);
    4) prospectiva, para final semelhança com Cristo posicional e praticamente (cons. 1Ts 5:23). O uso do particípio perfeito aqui, refere-se à santificação posicional. Agora os crentes são santos, não por canonização humana, mas por operação divina. O alvo de Paulo na carta era despertar a vida prática dos coríntios, para uma conformação mais definida com sua posição em Cristo.

    Com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. Não estende a saudação a todos os cristãos, mas previne contra a tendência de confinar os ensinamentos apenas a Corinto (cons. 1Co 4:17; 1Co 7:17; 1Co 11:16; 1Co 14:33, 1Co 14:36), uma confirmação adicional da unidade do corpo.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 3

    3. As já familiares graça e paz referem-se à graça e paz na vida cristã. Não se referem à graça, que introduz um homem nesse tipo de vida, nem à paz que se lhe segue (cons. Jo 1:16; Jo 14:27).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 4

    4. Graças a meu Deus. Aquele que é o responsável pelos dons espirituais mais tarde mencionados.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 4 até o 9

    B. Ação de Graças. 1Co 1:4-9.

    A ação de graças não é irônica, nem foi dirigida apenas a uma certa parte da assembléia. Muito menos é simplesmente uma tentativa cortês de "ganhar amigos e influenciar pessoas", embora seja verdade que "a censura fica melhor quando vem depois do louvor" (MNT, pág. 7). É, antes, uma verdadeira estimativa da posição dos coríntios em Cristo, e forma a base para o apelo que Paulo faz em prol da conformidade prática com isto. O apóstolo destaca seus dons de palavra e conhecimento com ênfase especial.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 5

    5. Palavra. Provavelmente inclui mais do que o dom de línguas (cons. 1Co 12:8-10, 1Co 12:28-30). Os coríntios tinham uma grande coleção de dons da palavra (veja 1Co 14:26).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 7

    7. O resultado de seu enriquecimento é que de maneira que não nos falte nenhum dom. Enquanto a palavra karisma, traduzida para dom, tem uma grande variedade de significados, aqui provavelmente se refere aos dons espirituais no sentido técnico (cons. 12:1 - 14:40). Aguardando, uma palavra composta de forte sentido duplo, significando esperar ardentemente ou ansiosamente (Arndt, pág. 82), expressa a atitude dos crentes quando usam os dons no culto a Deus.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 8

    8. Confirmará foi usada no grego koinê, como termo legal técnico, referindo-se a uma segurança devidamente garantida (ibid, pág, 138).

    Eles tinham a garantia divina que compareceriam diante dEle na volta de Cristo. Irrepreensíveis. Literalmente, inacusáveis, ou "incontestáveis" (Leon Morris, The First Epistle of Paul to the Corinthians, pág. 37). "Isto implica não em simples absolvição, mas na ausência de qualquer gravame ou acusação contra uma pessoa" (W.E. Vine, Expository Dictionary of New Testament Words, 1, 131; Rm 8:33).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 9

    9. Tudo se baseia no fato de que fiel é Deus. Comunhão tem como seu primeiro impulso o conceito de uma participação em algo, e depois de uma participação comum. Assim, todos os crentes têm uma participação em Cristo e, conseqüentemente, uma participação de uns com os outros. Esse é o ponto principal sobre o qual Paulo ataca o espírito partidário, o clímax do ataque sendo alcançado em 1Co 3:21-23.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 10

    10. Porém (E.R.C.) (adversativa de "mas") que introduz o diagnóstico de Paulo. Suas palavras iniciais são um apelo para o bem da união. Sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental. Uma palavra grega versátil, usada com referência ao ajustamento de partes de um instrumento, na colocação dos ossos no lugar feita por um médico, no remendar de redes (Mc 1:19), como também com referência ao preparo de um navio para uma viagem. Ajustamento tendo em vista a união é o apelo.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 10 até o 17

    II. As Divisões na 1greja. 1:10 - 4:21.

    A. O Fato das Divisões. 1Co 1:10-17.

    A primeira e principal responsabilidade da carta, a dissensão na vai ser agora considerada. O não a abandonará até o momento que escrever as palavras, "Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?" (1Co 4:21). Os versículos introdutórios da passagem (1Co 1:10-17) declaram os fatos conforme trazidos pelos servos da casa de Cloe.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 11

    11. Pois. Introduzindo a razão para o apelo. Contendas. Uma obra da carne (cons. Gl 5:20), revelando a presença de divisões.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 12

    12. Refiro-me ao fato. Antes, o que eu quero dizer. O grupo de Apolo parece que era um grupo que preferia um estilo mais polido e retórico do talentoso alexandrino. Existem muitos membros modernos desse tipo de facção, tais como a mulher que confessou : "Eu quase choro, sempre que ouço meu pastor pronunciar essa bendita palavra Mesopotâmia!" O partido de Cefas ao que parece duvidava das credenciais de Paulo, preferindo manter o elo com Jerusalém através de Pedro. Aqueles que eram de Cristo desprezavam qualquer ligação com os outros, formando assim um partido isolado. As palavras que se seguem dão a entender que Paulo desaprovava este grupo (cons. ICC, pág. 12; 2Co 10:7).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 13

    13. As interrogações apelam para a unidade do corpo de Cristo e para a identificação dos crentes com ele. Barclay comenta sobre a expressão em nome de (lit., dentro do nome) assim: "Dar dinheiro dentro do nome de um homem era pagar algo para seu crédito, para sua posse pessoal. Vender um escravo dentro do nome de um homem era entregar este escravo à posse absoluta e indisputável dele. Quando um soldado jurava lealdade dentro do nome de César; ele pertencia absolutamente ao Imperador" (op. cit., pág. 18).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 14 até o 16

    14,16. Paulo dá graças a Deus pela providência que o levou a batizar tão poucos em Corinto. Está claro que aqui ele não pretende depreciar o batismo; ele apenas o coloca em seu devido lugar, como ato simbólico, que aponta o fato real da identificação com Cristo pela fé. Está claro também que Paulo batizava.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 17

    17. Porque. A razão que ele deu não enfatiza o batismo. Sua tarefa primária foi a de pregar as boas novas. Teria Paulo pronunciado estas palavras, se o batismo fosse necessário à salvação? (cons. 1Co 4:15; 1Co 9:1,1Co 9:22; 1Co 15:1, 1Co 15:2). Dificilmente. Sua incumbência também não envolvia embelezamento da verdade com palavras floreadas da retórica profissional (cons. ICC, pág. 15), esvaziando assim o Evangelho do seu conteúdo. A tradução seja feita sem nenhum efeito deixa muito a desejar. O verbo kenoo significa "esvaziar", isto é, despojar de sua substância. O Evangelho não apela para o intelecto do homem, mas aos seus sentimentos de culpa do pecado. A cruz revestida de sabedoria de palavras corrompe este apelo. O Evangelho não deve nunca ser apresentado como um sistema de filosofia humana; deve ser pregado como salvação. Sabedoria de palavra (lit. sabedoria de palavra) marca a transição para a análise de Paulo da causa da dissensão em Corinto, este amor à falsa sabedoria.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 18

    18. Porque (E.R.C.) introduz o motivo porque ele não veio em sabedoria do mundo. Para os que perecem, a cruz deve sempre parecer uma loucura. Pregação (lit. palavra) evidentemente faz contraste com palavra (v. 17, lit., palavra). Paulo considera a cruz como instrumento salvador de Deus. Perdem e salvos (tempos presentes, mais freqüentativos do que durativos) descrevem a corrente de perdidos caindo na eternidade sem Cristo, e o número menor, mas ainda constante, da corrente dos salvos entrando pela porta da comunhão eterna com Cristo.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 18

    B. As Causas das Divisões. 1:18 - 4:5.

    Em primeiro lugar, eles não entenderam a natureza e o caráter da mensagem cristã, a verdadeira sabedoria (1:18 - 3:4). Em segundo lugar, seu espírito sectário indica que eles não tinham compreensão real do ministério cristão, sua participação com Deus na propagação da verdade (3:5 - 4:5).


    1) Causa primeira: Falsa Interpretação da Mensagem. 1:18 - 3:4.

    Primeiro, o apóstolo mostra que o Evangelho não é uma mensagem para o intelectual (1Co 1:18-25). Essa verdade foi amplamente demonstrada pelo fato de que a igreja em Corinto continha poucas pessoas sábias segundo o mundo (1Co 1:26-31), e que Paulo não pregara uma mensagem assim quando estivera em Corinto (1Co 2:1-5). Então, o apóstolo expõe a verdadeira sabedoria de Deus, destacando seu caráter espiritual (1Co 2:6-12), e seu alcance espiritual (1Co 2:13-16); e conclui com uma declaração franca, dizendo que a carnalidade é o motivo das divisões(1Co 3:1-4).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 19 até o 20

    19,20. Pois está escrito. Um apelo às Escrituras para apoio. Boa prática paulina (cons. Is 29:14; Is 19:12; Is 33:18). As palavras são uma denúncia divina da política dos "sábios" em Judá, que procuraram uma aliança com o Egito quando foram ameaçados por Senaqueribe.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 21

    21. Aprouve é a mais do que uma declaração de boa-vontade; refere-se ao alegre propósito e plano divino (cons. Ef 1:5). Pregação refere-se ao conteúdo da proclamação não ao método de livramento (cons. 1Co 2:4); ela é a mensagem (E.R.C., pregação) que salva, a mensagem destinada àqueles que simplesmente crêem (crentes).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 22 até o 25

    22-25. Paradoxalmente Paulo proclama que os chamados (cons. v. 2) obtiveram o que os judeus, que buscavam sinais e os gregos, que amavam a sabedoria (v. 1Co 1:22), ou os gentios (v. 1Co 1:23; a E.R.C, diz gregos novamente, mas a confirmação é fraca) procuravam, o poder de Deus, e sabedoria de Deus. Cristo crucificado é o segredo. Judeus e gregos não reconhecem o seu pecado. O Cristo crucificado o expõe; portanto, Ele é o poder e a sabedoria de Deus. O uso da palavra crucificado sem o artigo, enfatiza fortemente o caráter no qual Paulo pregou Cristo, como crucificado (cons. 1Co 2:2; Gl 3:1). Um Cristo sem uma cruz não salvaria.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 26

    26. Porque (E.R.C.) introduz o "argumentum ad hominem irrespondível" (ICC, pág. 24). "Pois olhem para suas próprias fileiras, meus irmãos", como traduziu Moffatt (MNT, pág. 19). Um lançar de olhos para a sua própria igreja comprovada o ponto defendido por Paulo, pois ali não eram muitos os sábios e os poderosos. Vocação continua enfatizando a iniciativa de Deus na salvação do homem. Na tradição paulina encaixara-se as formosas últimas palavras de John Allen do Exército da Salvação: "Eu mereço o inferno; eu devia estar no inferno; mas Deus interferiu!"


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 27 até o 28

    27,28. O triplo Deus escolheu continua com a ênfase.


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 29

    29. O propósito da metodologia divina foi negativamente apresentada aqui e positivamente no último versículo do capítulo. Como Bengel disse certa vez, "Não se glorie diante dEle, mas nEle". Jonas estava absolutamente certo quando disse "Ao Senhor pertence a salvação" (Jn 2:9; cons. Jr 9:23, Jr 9:24).


    Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 30

    30. Mas introduz o bendito contraste. DEle e não da sabedoria eram os coríntios, em Cristo Jesus. Eis aí o único alicerce sólido para se gloriar. Devido à construção da sentença grega, está claro que sabedoria é a palavra dominante, e que as palavras justiça, santificação e redenção amplia o significado de sabedoria. A sabedoria, aqui, portanto, não é a sabedoria prática, mas a sabedoria posicional, o plano de Deus para nossa completa salvação. A justiça é argumentativa, a justiça que nos foi dada na justificação, ou aquela que Paulo expõe em Rm. 1:1 - 5:21. A santificação foi usada em seu sentido imediato e completo (cons. 1Co 1:2). A justiça capacita-nos a comparecermos diante de Deus no tribunal da justiça divina, enquanto a santificação equipa-nos a servi-Lo no templo do serviço divino. É o que Paulo esboça em Rm. 6:1 - 8:17. A redenção, à vista da ordem das palavras, é provavelmente a redenção final do corpo (cons. Rm 8:23), aquela de que se ocupou o apóstolo em Rm. 8:18-39. Rm 31:1. Para que. O alvo desta obra de Deus é o de glorificá-Lo na graça, um propósito que foi gloriosamente alcançado. Pois os que são sábios de conformidade com este mundo foram reduzidos a nada, e os chamados que creram, desfrutam agora de uma salvação soberanamente concedida suficiente para todas as exigências do tempo e da eternidade.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 versículo 17
    1Co 1:17 - Paulo se opôs ao batismo nas águas?


    PROBLEMA:
    Paulo declara que Cristo não o enviou para batizar. Contudo, Cristo comissionou os seus seguidores a fazer "discípulos de todas ag nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo)" (Mt 28:19). Então Paulo contradisse Cristo?

    SOLUÇÃO: Paulo não se opunha ao batismo, mas ele não cria ser o batismo uma condição para a salvação (veja os comentários de At 2:38). O próprio Paulo foi batizado nas águas (At 9:18; At 22:16) e ensinou sobre o batismo em suas epístolas (conforme Rm 6:3-4; Cl 2:12). De fato, nessa passagem (1Co 1:1,1Co 1:16), como o fez como carcereiro de Filipos depois de sua salvação (At 16:31-33). Conquanto acreditasse que o batismo com água fosse um símbolo da salvação, ele não cria que o batismo fizesse parte do Evangelho ou que fosse essencial para a salvação.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de I Coríntios
    AS EPÍSTOLAS AOS CORÍNTIOS

    INTRODUÇÃO

    (Veja também o artigo geral "As Epístolas de Paulo")

    I. CONTACTOS DE PAULO COM A CIDADE DE CORINTO

    O evangelho alcançou a cidade de Corinto, a principal da Acaia, cerca de vinte anos após a crucifixão de Jesus. A população era constituída de gregos nativos, colonos romanos e de judeus. A cidade estava situada na principal rota comercial entre o Leste e o Oeste, por isso havia uma corrente ininterrupta de comerciantes de espírito inquieto e vivaz. Nas próprias cartas aos coríntios descobre-se o efeito de tal atmosfera na vida dos crentes dali.

    Somos informados a respeito de duas visitas de Paulo a Corinto em At 18 e At 20:1-3. Ele também manteve correspondência com aquela igreja em várias ocasiões, como recebia também cartas e informações dos crentes. (Veja-se 1Co 7:1; 2Co 2:4). As relações do apóstolo com a Igreja de Corinto revelam um caráter muito íntimo e pessoal. Ele foi o pioneiro na evangelização da cidade, (1Co 3:6 e 1Co 4:15) e acompanhava o crescimento daquela igreja com vivo interesse. Ali existiam dificuldades peculiares. Havia muito entusiasmo de mistura com muita propensão ao erro, algumas vezes o espírito sectário tomava vulto e parece que o Apóstolo teve seus detratores que procuraram minar sua influência. Isto se constata muito facilmente na segunda epístola.

    A primeira visita a Corinto verificou-se no que chamamos de segunda viagem missionária de Paulo. Ali chegou ele após sua visita a Atenas, logo pregando na sinagoga (At 18:4). Paulo enfrentou tal oposição da parte dos judeus, que foi levado a declarar: "Sobre a vossa cabeça o vosso sangue! eu dele estou limpo, e desde agora vou para os gentios". (At 18:6). Tais palavras parecem sugerir controvérsia sobre a culpa da crucifixão de Jesus. Que o apóstolo fez da Cruz seu assunto fundamental em Corinto, prova-o o que encontramos na primeira carta: "Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado", (1Co 2:2). Talvez a experiência do apóstolo em Atenas o tivesse levado a esta decisão, o que é bem possível.

    Ao mesmo tempo houve alguns convertidos de entre os judeus. O primeiro foi Áquila e sua esposa Priscila. Não eram naturais de Corinto, mas residiam ali e Paulo morou com eles (At 18:1-3). Depois vem Crispo, principal da sinagoga. (At 18:8). Este creu no Senhor com toda sua família. A seguir, vem Sóstenes (1Co 1:1) que pode ser o mesmo referido em At 18:17, como o "principal da sinagoga". Se assim é, ele também recebeu a fé em Jesus Cristo. Mais tarde viajou com Paulo e esteve com ele em Éfeso, pois seu nome está na relação daqueles da Igreja de Corinto aos quais Paulo envia saudações na primeira carta (1Co 1:1). Todavia, o êxito mais importante de Paulo foi entre os próprios coríntios, a respeito dos quais se diz: "muitos dos coríntios... criam" (At 18:8). Também Deus lhe assegurou por meio de uma visão: "tenho muito povo nesta cidade" (At 18:10). Os judeus hostis continuaram a perseguir o apóstolo e, eventualmente, o trouxeram perante Gálio, lugar-tenente ou procônsul romano da Acaia (At 18:12). Gálio não deu atenção a esses judeus e o incidente refluiu sobre a cabeça de Sóstenes, que era o principal da sinagoga, isto através de uma demonstração antijudaica por parte da população grega (At 18:17). A menção do nome de Gálio como procônsul dá-nos razão de colocar a primeira visita de Paulo a Corinto entre os anos 50:55 do primeiro século, pois o consulado de Gálio é colocado no verão, ano 51, ou o mais tardar no ano 52. O apóstolo demorou-se ali cerca de dezoito meses (At 18:11), o que lhe deu excelente oportunidade para estabelecer a igreja naquela cidade. Não foi a sua maior permanência em um só lugar, pois lemos de sua estada por dois anos, mais tarde, em Éfeso (At 19:10).

    II. AS VISITAS DE PAULO A CORINTO

    Quantas vezes o apóstolo ainda visitou Corinto? Somente mais uma visita está registrada em At 20:1-3. Não há pormenores, mas foi uma visita anterior à sua última viagem a Jerusalém e, por isso, pode ser considerada como sua última visita a Corinto. Desse modo, temos em Atos o registro da primeira e da última visitas. Nas epístolas que ora estudamos, o apóstolo fala como se esta última visita fosse realmente uma terceira (2Co 13:1). Neste particular, não há dúvida que existe certa ambigüidade, visto como foi cancelada uma visita que havia sido prometida (2Co 1:23). Se outra visita foi realizada, não há referência explícita, o que torna difícil encontrar solução segura sobre a questão. O que sabemos é que Paulo teve de escrever com certo rigor aos coríntios sobre a conduta deles (2Co 2:4), e adiou sua prometida visita a fim de que não estivesse presente para repreendê-los mais severamente do que por meio da sua carta (2Co 1:23). Se a visita prometida não foi realizada, então não houve uma visita intermediária.

    III. A DATA DAS EPÍSTOLAS

    O valor da discussão deste assunto está simplesmente em reconstituir as circunstâncias que se relacionam com a redação Dt 1:0) e, em parte, para repreender os coríntios por motivo de um ato de baixa imoralidade cometido por um membro daquela igreja e contra quem eles não tomaram as medidas radicais que o caso exigia (1Co 5:1-46); e também foi escrita para responder a respeito de certas questões, sobre as quais lhe haviam solicitado conselhos (1Co 7:1). Parece que Timóteo já estava viajando para Corinto, quando Paulo escreveu esta carta (1Co 16:10) de modo que esta foi levada diretamente a Corinto por algum outro portador.

    Sabemos com segurança que pouco tempo após Paulo haver escrito esta carta (embora não fosse a primeira que escrevera aos coríntios, como vemos em 1Co 5:9), ele mesmo partiu para Corinto via Macedônia (1Co 16:5). Embora tenha sido este o plano que ele estabeleceu finalmente, já havia previamente falado em ir primeiro a Corínto e, então, à Macedônia, voltando após a Corinto. Faz referência a esta intenção declarada antes (2Co 1:15-47) porque parece que alguns ficaram ofendidos por causa da modificação do plano, e tentaram, fazendo referências aviltantes, solapar sua influência entre os coríntios. Poderíamos ainda supor que o portador que levou a primeira carta aos coríntios regressou logo a Éfeso, com informações sérias a respeito do estado daquela igreja. Em conseqüência disso, Paulo, em vez de visitar Corinto imediatamente escreveu às pressas uma carta (que não chegou até nós), na qual repreendeu os coríntios um pouco severamente, carta que enviou a Corinto pelas mãos de Tito. (Veja-se 2Co 2:3-47, 2Co 2:9 e 1Co 7:5-46). Isto deixou o apóstolo muito preocupado e muito ansioso por saber, logo que possível, como os coríntios tinham reagido a tal reprovação. Tito tinha de voltar pela Macedônia; e Paulo deixou Éfeso e foi primeiro a Trôade e, depois, à Macedônia, no intuito de encontrar Tito o mais breve possível. Quando o encontrou ficou muitíssimo alegre em saber, por intermédio dele, que aquela carta severa tivera efeito benéfico, e que os coríntios haviam reconhecido plenamente o ponto de vista do apóstolo (2Co 2:12-47). Em conseqüência disto escreveu a carta que chamamos 2 aos Coríntios e enviou Tito de volta com a mesma, juntamente com outros dois irmãos (2Co 8:16-47). Esses entregaram a epístola e também completaram o recolhimento de uma coleta que tinha sido levantada em Corinto para os crentes pobres em Jerusalém (2Co 8:11). II Coríntios foi portanto escrita da Macedônia e expressou a alegria de Paulo sobre os resultados alcançados em Corinto. Nela, todavia, o apóstolo também não hesitou em ministrar-lhes as lições a respeito da "discórdia" sobre a qual se deteve nos últimos quatro capítulos (1Co 10:1-46). Não temos bastante luz sobre este assunto para, com exatidão, traçar o curso dos acontecimentos.

    Tentemos chegar a uma conclusão até onde possível. Do livro de Atos sabemos que Apolo também visitou a Acaia (e certamente Corinto, a capital) e pregou ali com bastante aceitação (At 18:28). Ele é também mencionado por Paulo elogiosamente, em I Coríntios -"Apolo regou" -(1Co 3:6). E é interessante observar que o nome de Apolo foi um dos escolhidos para líder de um partido -"Eu sou de Apolo" -(1Co 1:12). Do que lemos a seu respeito em Atos, parece ter sido um judeu culto que se tornou cristão e orador eloqüente. Evidentemente não era responsável pela criação do partido que tinha o seu nome como bandeira, nem tampouco Paulo pelo outro que tinha o seu. Timóteo, Tito e Suas também trabalharam com Paulo em Corinto (Veja-se At 18:5-1 e II Coríntios, onde se fala deles).

    Tem-se especulado se Pedro fez alguma visita a Corinto, e isto por causa da referência ao "Partido de Cefas" (1Co 1:12). Em todo o Novo Testamento não se pode descobrir qualquer referência ou idéia de ter ocorrido tal visita. Que representaria, em particular, esse partido de Cefas? É um problema para o qual não se tem resposta certa; mas devido ao fato de o próprio Paulo em sua epístola aos Gálatas declarar: "Resisti a Pedro face a face" (Gl 2:11), é possível que notícias dessa desavença entre eles em assunto de tanta seriedade tivessem chegado a Corinto e ali alguns ficassem do lado de Pedro. O caso teria sido, então, a estrita observância da lei judaica por todos os cristãos.

    VI. PROPÓSITO DE PAULO EM ESCREVER

    A índole do povo de Corinto, devido à população ser constituída de raças diversas, prestava-se a divisões partidárias. Até mesmo os crentes foram atingidos por esse espírito sectarista, ostentando os nomes dos líderes mais destacados, até mesmo o do próprio Cristo, para fazer sobressair suas várias divisões. Contra isto o apóstolo tinha de escrever de maneira muito forte, e os primeiros quatro capítulos Dt 1:0).

    Todavia, temos apenas considerado os nomes dos partidos mencionados em I Coríntios. Todos esses nomes eram de homens genuinamente bons, e a dificuldade não foi causada por eles, mas pelos próprios coríntios que usavam os nomes deles para fins sectaristas. Em II Coríntios encontramos uma situação diferente, porque agora um grupo de outros "apóstolos" surgiu, solapando a influência de Paulo, que a eles se refere nos últimos quatro capítulos dessa epístola. Quando os menciona, é levado a usar de grande clareza de linguagem. Mostra a atitude deles. Diziam: "Suas cartas (de Paulo), com efeito, são graves e fortes, mas a presença dele é fraca, e a palavra, desprezível" (2Co 10:10). Contra estes Paulo tem de falar acerca de si próprio, de uma maneira que, obviamente, o fere. "Mas o que faço, e farei, é para cortar ocasião àqueles que a buscam" (2Co 11:12); e "o que falo, não o falo segundo o Senhor e, sim, como por loucura nesta confiança de gloriar-me" (2Co 11:17). E segue uma relação de experiências de sua própria vida, que não teríamos conhecido, se esses semeadores de desordens na igreja de Corinto não tivessem dado lugar a isso. Assim, do mal resultou o bem. O que nos inspira maior interesse, ao contemplarmos esses acontecimentos, é o fato de o apóstolo ter-se conservado em comunhão com tal grupo de crentes sectaristas. Não se separou deles, como se fossem gente intratável, mas cumpriu a ordem de nosso Senhor "não desesperando de ninguém" (ver Lc 6:35). E em meio a essas palavras de controvérsia pessoal, podemos sentir o espírito do amor cristão e a operação do princípio proclamado em 1Co 13:0).

    VII. DUAS CARTAS, OU TRÊS?

    Façamos aqui uma digressão a fim de considerar se esses capítulos (2Co 10:13). Isto indica que a reprimenda não está inteiramente fora do pensamento do autor, por isso o tom de advertência dos últimos quatro capítulos pode seguir apropriadamente a matéria dos nove primeiros. Demais disto, o tom ou linguagem Dt 10:13): "Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos". Quando se consideram essas qualidades de cada divisão, o teor geral de cada seção não é tão diferente que a última não possa vir em seguimento da primeira.

    Teria o apóstolo conseguido reatar suas boas relações cristãs com a Igreja de Corinto, e também entre os membros da própria Igreja? Aqueles que colocam os caps. 10 a 13 antes dos caps. 1 a 9 podem responder: Sim. Se achamos que a ordem desses capítulos deve ser como se apresenta na carta, podemos ainda crer que Paulo, pelo Espírito Santo, teria sido uma vez mais "consolado e confortado" como o fora nas ocasiões anteriores (veja-se 2Co 1:1-47).

    VIII. O ENSINO DESTAS EPÍSTOLAS

    A igreja de Corinto era, a um só tempo, fonte de alegria e de ansiedade para o apóstolo. As duas epístolas que estudamos são caracterizadas por um espírito de interesse pessoal intenso, da parte do autor, pelos crentes dali. Este interesse impediu-o de desenvolver uma linha de doutrina, como, por exemplo, na epístola aos Gálatas; ou uma apresentação sistemática do caminho da salvação em Cristo Jesus, como é o caso de Romanos (embora seja interessante recordar que a carta aos Romanos foi escrita em Corinto). Muitos tópicos doutrinários são abordados, alguns de capital importância para a compreensão da fé cristã. Certas divisões tratam da natureza da sabedoria humana e da sabedoria divina (1Co 1:4; 1Co 8:0; 1Co 9:0 e 11); o conceito cristão do casamento (1Co 7; cfr. 2Co 6:14-47). Ha também o ensino relativo à unidade da Igreja (1Co 12:13; 1Co 16:1-46 e 2Co 8 e 9); sobre os dons espirituais (1Co 14); sobre a Ressurreição (1Co 15) e o ministério cristão (2Co 3:1-6.10; 2Co 10:1-13.13). Desta relação pode se constatar que uma perda muito grande a Igreja teria sofrido se estas epístolas não tivessem sido escritas ou preservadas.


    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 3
    I. INTRODUÇÃO 1Co 1:1-9

    a) Saudações aos crentes de Corinto (1Co 1:1-3)

    O apóstolo adota a forma usual de saudação grega, na qual o nome do escritor vem no princípio. Apresenta-se ele como alguém que foi chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo (1). Estava bem cônscio de que Deus agira na sua chamada. Conhecendo a narrativa da conversão de Paulo (veja-se At 9:1-16), podemos apreciar por que ele constantemente a ela se refere, seja diretamente (veja-se v. g. At 22:1-16), seja indiretamente nas saudações de suas epístolas. Podemos também inferir que Paulo tinha interesse em sublinhar sua missão e autoridade apostólicas, de Deus recebidas, especialmente quando escrevia a igrejas onde, como no caso de Corinto, havia certa tendência da parte de alguns para desacreditá-las. O irmão Sóstenes (1). Tem prazer em juntar ao seu o nome de outro crente, pensando sempre em termos de companheirismo com outros no evangelho (cfr. 2Co 1:1 e as outras epístolas suas). (A respeito de Sóstenes, veja-se a Introdução). A Igreja de Deus, que está em Corinto (2) é a maneira notável como o apóstolo fala do grupo de crentes, homens e mulheres, de Corinto-os representantes locais da única Igreja de Deus. Santificados em Cristo Jesus (2), isto é, separados ou dedicados a Deus, por sua união com Cristo Jesus. O tempo do verbo no grego, correspondente à palavra "santificados", indica um estado contínuo, resultante de uma experiência anterior de santificação. Chamados para ser santos (2) mais uma vez indica que a posição do crente procede de Deus e não é ganha por méritos próprios (veja-se nota sobre Fp 1:1). Com todos os que, em todo lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo (2). A Igreja de Cristo é universal, "católica", e contudo há um sentimento íntimo entre as respectivas partes, entre todos os indivíduos e Cristo-Senhor deles e nosso (2). Podemos considerar as frases descritivas no vers. 2, que seguem as palavras igreja de Deus, como expositivas da doutrina da Igreja e como maneira de descrever os seus membros. Observe-se a seqüência-"de Deus", "santificados", "chamados", "invocam", "deles e nosso". A Igreja é criação de Deus, que Ele por Sua vontade criou para Si. Seus membros são santificados, postos à parte para uso de Deus; são chamados-também significando potenciados-para ser santos; e eles continuamente invocam o nome de Jesus Cristo, cientes de que outros, em outros lugares, fazem o mesmo, não se considerando eles, portanto, como sendo a Igreja toda, ou que somente eles estão de posse de Cristo. Graça... paz (3); a primeira é a fonte de onde emana a nossa salvação; a segunda é a recompensa da confiança pessoal em Deus. Deus nosso Pai, e... o Senhor Jesus Cristo (3). A associação do nome de Jesus com o de Deus o Pai, em frases incidentais como esta, oferece-nos uma garantia da fé apostólica na deidade de Jesus Cristo, mais do que o fariam declarações formais. A doutrina da Santíssima Trindade não decorre de textos isolados; cremos que ela subjaz a todo o Novo Testamento. Teremos outras ocasiões de lhe fazer referência, à medida que prosseguirmos (vejam-se especialmente as notas sobre o cap. 15).


    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 4 até o 7
    b) Gratidão pela graça que lhes fora dada (1Co 1:4-46.

    Agradecendo a Deus a graça concedida aos coríntios, notamos que o apóstolo refere a "palavra" e o "conhecimento" como dons especiais outorgados aos crentes daquela cidade. Isto é significativo à luz do que se lê adiante nesta epístola. Por exemplo, ficamos sabendo no cap. 14 o que entendia ele a respeito de falar línguas. Anima antes os coríntios a "profetizar", isto é, a dar expressão à mensagem do evangelho. Outrossim, nesta epístola discutem-se o verdadeiro e o falso "conhecimento" (vejam-se os vers. 18 e segs.). Os coríntios, pois, por sua atividade intelectual estavam provocando a discussão de novidades, sobre as quais havia necessidade de orientação apostólica.


    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 8 até o 9
    c) Confiante esperança neles (1Co 1:8-9)

    Jesus Cristo vos confirmará até ao fim (1Co 7:8). "Confirmar" significa fortalecer a graça já concedida, de modo a fazê-la durar até ao fim. O resultado será tornarem-se eles irrepreensíveis, inatacáveis, no dia de nosso Senhor Jesus Cristo (8), isto é, quando Cristo voltar como juiz. Fiel é Deus (9). Podemos confiar plenamente nas promessas divinas. Esta é a razão pela qual a confiança em Deus é a pedra de toque e a alegria do verdadeiro cristão. Fostes chamados (9). A certeza de que é Deus quem nos chama para a comunhão do Seu Filho Jesus Cristo (9) remove muitos temores oriundos da confiança própria. Este pensamento tem sido objeto da atenção de muitos mestres cristãos. A frase comunhão do Seu Filho é um modo de referir à Igreja, e seu uso aqui é significativo em vista dos sentimentos sectaristas que haviam surgido em Corinto, a respeito dos quais o apóstolo vai já tratar com seriedade. Os crentes devem estar em comunhão uns com os outros porque cada um deles está nessa relação para com Cristo.


    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 10 até o 17
    II. DIVISÕES NA 1GREJA (1Co 1:10; 4:21)

    a) Exposição dos fatos (1Co 1:10-46).

    >1Co 1:13

    O apóstolo enfrenta a situação de modo muito eficaz. Acaso Cristo está dividido? foi Paulo crucificado em favor de vós? (13). A união dos cristãos entre si está em Cristo, e nunca será conseguida por acordo em torno de teorias. Fostes porventura batisados em nome de Paulo? (13). O rito do batismo podia ser mal interpretado como algo que o seu ministro pudesse realizar por virtude própria (veja-se o vers. 15). O apóstolo rende graças (nas presentes circunstâncias) por haver batizado muito poucos. Não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho (17). O intuito destas palavras não é depreciar o batismo, mas dar ênfase ao fato de que a pregação de Cristo, levada a efeito por ele, Paulo, não podia dar ocasião a ninguém dizer que, por ela, o apóstolo granjeava convertidos para si. E tal pregação era desataviada de retórica mundana, sabedoria de palavras (17), que era, nos dias de Paulo, o critério pelo qual se reconhecia quem falava bem. Ele, porém, se absteve disso, porque a força salvadora de sua mensagem não estava em sabedoria de palavras, mas na cruz de Cristo (17).


    Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 18 até o 31
    b) A causa (raiz) das divisões: uma concepção errônea de sabedoria (1Co 1:18; 3:4) e do ministério cristão (1Co 3:5-46).

    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de I Coríntios

    1 Corintios

     

    Introdução

    Hoje Corinto é uma pequena cidade com pouco significado que não seja histórico. Mas nos tempos do Novo Testamento era uma cidade próspera, próspero e estrategicamente localizado.
    A Grécia está dividida geograficamente em duas partes. A parte sul, o Peloponeso, está ligado ao norte por um istmo de largura de quatro milhas muito estreita. No lado ocidental foi o Golfo de Corinto e na cidade portuária de Lecaion. No lado oriental era o Golfo de Salónica e na cidade portuária de Cencréia. No meio do istmo, ao sul, é Corinth, situada num planalto comandante. Nos tempos antigos, todos norte e tráfego terrestre ao sul, incluindo a de e para Atenas, teve que passar por Corinto.
    Mar de viagens ao redor do Peloponeso foi tanto demorado e perigoso. Era tão traiçoeiro que os marinheiros tinham o ditado "Um marinheiro nunca toma uma viagem ao redor Malea [a capa, no extremo sul da península] até que ele primeiro anota a sua vontade." A maioria dos capitães, portanto, escolheu para levar seus navios terrestre em patins ou rolos através do istmo estreito, directamente passado Corinto.Este procedimento foi mais rápido, mais econômico, e muito mais seguro do que navegava 250 milhas em torno da península. Na verdade, o istmo veio a ser conhecido como dialcos , que significa "o lugar de arrastar transversalmente." Corinto beneficiou de tráfego em todas as direções e, consequentemente, tornou-se um importante centro comercial.

    Hoje, um por Perisander no século VI imaginou-canal BC , iniciada pelo imperador romano Nero no primeiro século AD , mas não concluído até o final do século XIX-liga os dois golfos através do istmo, facilitando grandemente as viagens marítimas.

    Corinto também foi bem sucedido como um centro de entretenimento. Os dois grandes festivais atléticos daquele dia foram o atleta olímpico e os jogos ístmicos, e Corinto foi a cidade anfitriã para o posterior-homenagem e jogou no Istmo de Corinto.
    Corinto havia sido destruído pelos romanos em 146 AC e, em seguida, reconstruída por Júlio César de cem anos mais tarde. No início, era uma colônia romana, povoada em grande parte pelos romanos, e, eventualmente, tornou-se a capital da província romana da Acaia. Devido à sua localização em breve se tornou novamente um grande centro comercial, com a população cosmopolita resultante. Foi composta por gregos, romanos funcionários e empresários, e Perto povos orientais, incluindo muitos judeus.

    Como a maioria das cidades gregas, Corinto tinha uma acrópole (literalmente, "cidade alta"), chamado Acrocorinth, que foi usado como um lugar de defesa e para o culto pagão. Desde o seu início em um dia claro de Atenas pode ser visto, cerca de quarenta e cinco quilômetros de distância. Situado em um monte de 2.000 metros de granito, Acrocorinth era grande o suficiente para manter toda a população de Corinto e de suas fazendas vizinhas em tempo de cerco. Além disso, realizou um famoso templo de Afrodite, deusa do amor. O templo normalmente alojados cerca de mil sacerdotisas, prostitutas rituais, que cada noite desceria em Corinto e dobrar seu comércio entre os muitos viajantes estrangeiros e os homens locais.

    Mesmo para o mundo pagão a cidade era conhecida por sua corrupção moral, tanto que em grego clássico corinthiazesthai ("se comportar como um Corinthian") passou a representar imoralidade e deboche bêbado. O nome da cidade tornou-se sinônimo de depravação moral. Nesta carta à igreja de lá, Paulo lista algumas das característica pecados-prostituição da cidade ( porneia , de onde vem a nossa pornografia prazo), idolatria, adultério, effeminacy, a homossexualidade, o roubo, a cobiça, a embriaguez, injúria (linguagem grosseira), e burla (6: 9-10).

    Alguns dos crentes de Corinto tinha sido culpado de praticar esses pecados antes de sua conversão e que tinha sido limpa (06:11). Outros, na igreja, no entanto, foram ainda vivem de forma imoral, alguns envolvidos em pecados piores do que aquelas-pecados que Paulo lembra-los ainda gentios pagãos não cometeu, como o incesto (5: 1).

    Fundação da Igreja em Corinto

    Paulo veio pela primeira vez a Corinto em sua segunda viagem missionária. Ele estava pregando e trabalhando em cidades da Macedônia / Grego por algum tempo. De Filipepi (onde ministrou pela primeira vez na Europa), ele tinha ido a Tessalônica, Berea, Atenas, e, em seguida, Corinto (Atos 16:11-18: 1).

    Ao chegar em Corinto ele conheceu Áquila e Priscila, os judeus que haviam sido expulsos de Roma, e que estavam, como ele, fazedores de tendas. Ele ficou com eles por um tempo e começou a pregar regularmente na sinagoga todos os sábados. Silas e Timóteo se juntou a ele da Macedônia, e, como a pregação de Paulo se intensificou, o mesmo que fizeram resistência à sua mensagem. Logo, porém, muitas Corinthians, incluindo judeus, começaram a acreditar em Cristo. Mesmo Crispo, chefe da sinagoga, juntamente com a sua família, de confiança no Senhor (At 18:8). Oposição judaica tornou-se tão forte que ele foi levado perante um tribunal romano. Uma vez que as acusações eram puramente religiosa, no entanto, o procônsul Galião, recusou-se a ouvir o caso. Depois de ficar um tempo mais longo, Paulo deixou Corinto com Priscila e Aquila e foi para Éfeso. Deixando seus amigos lá, ele voltou para a Palestina (Atos 18:12-22).

    O segundo líder da igreja de Corinto era Apolo. Um judeu convertido eloquente de Alexandria, Apolo tinha chegado a Éfeso e começou a pregar enquanto Aquila e Priscila estavam lá. Embora "ele era poderoso nas Escrituras", ele tinha algumas deficiências doutrinárias, que Áquila e Priscila foram determinantes para corrigir. Quando ele queria pregar na Acaia, a igreja de Éfeso, não só o incentivou, mas deu-lhe uma carta de recomendação, e ele começou a ministrar em Corinto como seu próximo pastor (Atos 18:24-19: 1).

    Algum tempo entre de Paulo deixando Corinto e sua escrita o que chamamos de Primeira Carta aos Coríntios, Paulo tinha escrito a igreja outra carta (1Co 5:9). Eles não podiam ficar "decorinthianized." Em sua carta perdeu anterior, Paulo especificamente havia alertado eles "não devem associar-se com pessoas imorais" (1 Cor. 5: 9). Alguns dos cristãos pensavam que ele significava para eles não se associar com os incrédulos que estavam imoral. Mas o sexualmente corruptos, os avarentos, burla, e as pessoas idólatras a quem Paulo se refere eram membros da igreja que se recusaram a desistir, ou tinham caído de volta para o estilo de vida devassa de Corinto (5: 9-11). Os crentes fiéis não deviam associar tais como aqueles. Tais irmãos malvados foram, de fato, a ser posto para fora da bolsa, a fim de purificar a igreja (5:13).

    Como muitos cristãos hoje em dia, os crentes de Corinto tinha grande dificuldade em não imitar a sociedade descrente e corrupto em torno deles. Eles geralmente conseguiram ficar um pouco mais alto do que o mundo moralmente, mas eles estavam se movendo para baixo, na mesma direção que o mundo. Eles queriam estar no reino de Deus, mantendo um pé no reino deste mundo. Eles queriam ter as bênçãos da vida nova, mas preservar os prazeres da idade. Eles queriam ter o que eles pensavam que era o melhor dos dois mundos, mas Paulo claramente avisou que isso era impossível (6: 9-10).
    O Corinthians tinha conseguido os princípios confusos. Eles continuaram a associar-se com os membros da igreja abertamente e arrogantemente pecaminosas, com quem devem ter comunhão quebrada. E, por outro lado, eles imitaram, mas recusou-se a associar, seus vizinhos incrédulos, a quem eles deveriam ter vindo a assistir.
    No entanto, eles não tinham nenhuma recursos espirituais (1: 5-7) e tinha um grande potencial para o poder espiritual e bênção. Paulo ansiava por ver que o potencial de realização. Tal era a igreja a quem Paulo escreveu.

    Breve Resumo da Primeira Carta aos Coríntios

  • Chamando e benefícios de santidade (1: 1-9)
  • Erros e problemas na igreja (1: 10-16:
    4) a respeito:
  • Unidade (1: 10-3: 23)
  • Servanthood (4: 1-21)
  • Moralidade (5: 1-6: 20)
  • Casamento (7: 1-40)
  • Liberdade (8: 1-11: 1)
  • Homens e mulheres na igreja (11: 2-16)
  • A Ceia do Senhor (11: 17-34)
  • Os dons espirituais (12-14)
  • A ressurreição (15)
  • Modormia (16: 1-4)
  • Planos pessoais e saudações (16: 5-24)

  • John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31

    1. O Chamados dos Santos (I Coríntios 1:1-3)

    Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, eo irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, santos chamando, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. (1: 1-3)

    Ao invés de colocar seus nomes no final de uma carta, como é o costume moderno, antigos gregos colocaram seus nomes no início, permitindo que os leitores a identificar imediatamente o autor. Em uma carta conjunta, os nomes dos outros envolvidos no envio da mensagem também foram dadas. Paulo sempre deu o seu nome, no início de suas cartas e freqüentemente chamado outros líderes da igreja que, em algum grau ou outro, se uniram a ele por escrito. Em I Coríntios, ele menciona Sóstenes , e em II Coríntios, Timoteo (2Co 1:1; conforme Fp 1:1). Desse grupo original, um (Judas) foi desclassificado e mais tarde foi substituído por Matthias (Atos 1:21-26) —que, embora identificado por sorteio, foi escolhido por Deus (v 24).. Com a seleção de Matthias as fileiras apostólicos foram novamente completa. Começando no dia de Pentecostes, os apóstolos eram claramente a voz autorizada do evangelho. Quando Pedro deu a sua mensagem, nesse momento, ele o fez ", tendo a sua posição com os onze" (At 2:14;. Conforme v 37), e da Igreja infantil em Jerusalém-se a "doutrina dos apóstolos" dedicado (v . 42). Os apóstolos eram representantes terrestres supremos do Senhor, e eles pregado e ensinado com a Sua autoridade. Com Cristo como a "pedra angular", eram os apóstolos a fundação da igreja (Ef 2:20).

    Tanto quanto sabemos no entanto, Paulo nunca vi ou ouvi Jesus durante esse tempo. Paulo foi o primeiro conhecido para a igreja como um amargo inimigo e perseguidor, "ameaças de respiração e assassinato contra os discípulos do Senhor" (At 9:1,At 9:17; 22: 11-15; 1Co 9:11Co 9:1). Seus temores foram, é claro, também alimentada pelas acusações e detractions dos falsos mestres. Não era difícil acreditar que o pior sobre ele. Cristãos em outros lugares também tinha dúvidas. Judaizantes legalistas, por exemplo, tinha confundido muitos cristãos da Galácia, tanto sobre o evangelho (Gl 1:6) e sobre a autoridade de Paulo ao ensiná-la (1: 11-2: 10). Ele, portanto, cuidadosamente lembrou a igreja de Corinto de sua autoridade apostólica completo em escrever esta carta para eles, lembrando que, quando ele ministrou entre eles, ele fez isso no poder e sabedoria de Deus (1 Cor. 2: 1-7).

    Em quarto lugar, Paulo enfatizou o seu apostolado para apontar a sua relação especial com a igreja em si Corinto, que era "um selo de [sua] apostolado no Senhor" (9: 2). Eles, de todas as pessoas, deve reconhecer a sua vocação especial e posição. Sua própria existência como um corpo de crentes era uma prova do seu direito de tratá-los com autoridade divina. Ele havia sido o instrumento que Deus usou para trazer a salvação.
    Em quinto lugar, Paulo enfatizou o seu apostolado, a fim de mostrar a sua relação especial com Deus como seu emissário. Ele era um apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus . Ele estava dizendo, com efeito, "O que eu digo que é delegada por Deus. Eu sou seu apóstolo, e minha mensagem para vocês é a mensagem de Deus para você."

    Quando o supremo tribunal judaico, o Sinédrio, foi convidado a arbitrar uma disputa séria ou para dar uma interpretação sobre a lei judaica ou tradição, eles iriam enviar a sua decisão por um apostolos para as partes envolvidas, que muitas vezes eram representados através de uma sinagoga. Na medida em que a mensagem estava em causa, os apostolos possuía a plena autoridade do Sinédrio. Ele não falou para si mesmo, mas para o Sinédrio. No entanto, ele foi mais do que um mensageiro. Ele era um emissário, um enviado, um embaixador. Paulo foi embaixador enviado de Deus de Deus (conforme 2Co 5:20;.. Ef 6:20), de Deus apostolos Enquanto entre eles não havia pregado sua própria mensagem para o Corinthians, mas a mensagem de Deus. Ele não estava agora a escrever sua própria mensagem para eles, mas a mensagem de Deus.

    À luz dos doze, à luz dos falsos mestres, e à luz de sua relação com Cristo, à igreja de Corinto, ea Deus, o Pai, Paulo era totalmente um apóstolo. Ele teve o cuidado de estabelecer a legitimidade do seu apostolado, a fim de estabelecer a legitimidade de sua mensagem.

    Os objetivos e responsabilidades dos Apóstolos

    Apóstolos foram escolhidos por Deus para trabalhar na fundação e formação da igreja, após o que apostolado tempo cessou. Quando todos os apóstolos tinham morrido, o ofício de apóstolo não existia mais.Eles foram selecionados, enviou, e autorizados por Deus para esse período da história da igreja, que era sobre quando suas vidas tinham acabado. Como os fundadores humanos e fundação da igreja, os apóstolos tinham objetivos e responsabilidades específicas.

    Em primeiro lugar, como testemunhas, eles foram para pregar o evangelho, a verdadeira, completa e autoritária evangelho de expiação substitutiva de Cristo por Sua morte e ressurreição e da salvação pela fé Nele (1 Cor 1: 17-18; conforme 1Co 9:14 ("eu digo, não o Senhor"), por exemplo, simplesmente indica que Jesus, durante Seu ministério terreno, não deu nenhuma ensino específico sobre o assunto a ser discutido (a de um crente restante com um descrente cônjuge). Como apóstolo, Paulo estava qualificado para ensinar em nome de Cristo, e seu ensinamento era tão autoritária como se falado da própria boca de Jesus.

    Os apóstolos também estavam a ser dedicado à oração e ao ministério da palavra (At 6:4). Finalmente, eles foram para evidenciar seu apostolado por realizar milagres (2Co 12:12).

    Irmão Sóstenes pode ter sido amanuense de Paulo, ou o secretário, no momento em que esta carta foi escrita. O fato de que o seu nome está incluído na saudação, no entanto, indica que ele não só escreveu a carta, mas concordou plenamente com Paulo sobre sua mensagem.

    Este é sem dúvida o mesmo Sóstenes mencionado em Atos 18, alguém que conhecia bem a situação de Corinto. Ele tinha sido um líder da sinagoga em Corinto, provavelmente substituindo Crispo, o ex-líder, que havia se tornado um crente (At 18:8). Alguns manuscritos antigos do relatório de texto que os judeus vencê-lo e outros manuscritos relatam que os gregos vencê-lo. Se pelos judeus, que, sem dúvida, foi porque ele representou-los tão mal na corte. Se pelos gregos, foi porque eles se ressentiam da sua ocupando seu tempo quadra com um assunto que causa única religião judaica.

    Agora, no entanto, Paulo poderia se referir a Sóstenes como "nosso irmão", indicando que algum tempo após o incidente que acabamos de mencionar, e talvez em parte por causa disso, este ex-adversário do evangelho, como o próprio Paulo, tornou-se um cristão. Tendo provavelmente foi convertido sob a pregação de Paulo e de ter trabalhado com o apóstolo para talvez um ano ou mais em Corinto, Sóstenes foi conhecido e respeitado pelos crentes de Corinto a quem ele agora se uniram a Paulo por escrito.

    Santidade

    À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, santos chamando, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. (1: 2)

    A igreja a quem Paulo estava escrevendo não era a igreja do Corinthians, mas a igreja de Deus , que foi localizado em Corinto. A igreja é um corpo de pessoas que pertencem não para si mesmos ou para qualquer líder ou grupo, mas a Deus. Crentes, quer pastores, oficiais, ou membros comuns da igreja, juntamente compor o Corpo de Cristo na terra e todos são chamados a ser mordomos dele (Ef. 4: 11-13).Nós não somos o nosso próprio, individual ou coletivamente, mas foram todos comprados com o preço do sangue de Cristo (1Co 6:20).

    Posição e Prática

    Todos os crentes foram santificados em Cristo Jesus e são santos chamando . Um santo, como o termo é usado no Novo Testamento, não é um especialmente piedoso ou de auto-sacrifício cristão que foi canonizado por um concílio eclesiástico. A palavra grega traduzida santo é hagios , que significa "separado um", ou "um santo". Os crentes de Corinto estavam santo aos olhos de Deus, independentemente de sua vida pecaminosa e doutrina distorcida. Eles eram santos porque eles tinham sido santificados (de hagiazo ), separado do pecado, feito santo em Cristo Jesus . Segundo as Escrituras, todo verdadeiro crente em Jesus Cristo-se fiel ou infiel, conhecido ou desconhecido, líder ou seguidor-se separar uma pessoa, uma pessoa santa, um santo. No sentido bíblico, o crente mais obscuro hoje é tanto um santo como o apóstolo Paulo. Esta é a posição do crente em Cristo.

    Santidade, nesse sentido posicional, não é uma questão de boas obras, de uma vida santa. Como cristãos devemos viver vidas santas, mas uma vida santa não nos faz santos. Na medida em que a nossa vida é santa, é porque, em Cristo, que já são santos e têm o conselho e poder do Seu Espírito Santo. Somos santos porque o Santificador (Aquele que faz de santo) já nos santificou em resposta a nossa confiança nele (He 2:11). A obra de Cristo, não a nossa, nos faz santos. Nós somos "santos chamando." Isso refere-se ao chamado eficaz de Deus para a salvação (01:24, 26).

    Como todos os crentes, os coríntios eram santos porque Deus os chamou para ser santos (conforme Gl 1:6; 1Tm 6:121Tm 6:12; 1Pe 2:91Pe 2:9; 1Pe 3:9;. Conforme v. 14). Por Sua própria obra sacrificial na cruz, Jesus Cristo santifica aqueles que nEle crêem. Ele diferencia-los (a raiz do significado hagiazo ) para Si mesmo, limpa-los, e aperfeiçoa-los. Deus provê a santidade através do Seu Filho. A parte do homem é a alegação de santidade, para reivindicar a santidade, pela fé no Filho (At 26:18). Nós temos uma nova natureza, a natureza divina, e terem escapado das corrupções do mundo, possuindo todas as coisas relacionadas à vida e piedade (2 1 Animais de estimação: 3-4.).

    Declarar todos os crentes de Corinto a ser santos de Paulo foi uma declaração à luz das coisas, muito evidentes do resto desta carta-que caracterizou sua vida. A igreja de Corinto estava longe de ser santo, no sentido em que o termo é frequentemente utilizado. Eles estavam particularmente mundano e imoral, mas em suas palavras de abertura Paulo salientou que cada um deles, que tinham verdadeiramente acreditado em Jesus Cristo foi salvo e foi um santo. Não só são todos os santos salvos, mas todos os salvos são santos. Cada crente tem o direito de chamar-se um santo. Nenhum de nós é digno do título, mas Deus nos declarou a ser santos por causa da nossa confiança em seu Filho. Nossa prática, o nosso comportamento em nossa humanidade, precisa ser conformado com o nosso "santo" nova natureza divina.

    Paulo parece ter sido especialmente determinado a fazer que a verdade clara para o Corinthians. Praticamente toda a carta de 1 Coríntios, começando Ct 1:10, lida com a doutrina errada e comportamento errado. Parece que quase todos os sério erro doutrinário e moral que se possa imaginar poderia ser encontrado dentro dessa congregação. No entanto, Paulo começa a carta, chamando-os santos. Na prática, eles eram grandes pecadores, mas, na posição em que estavam santos puros. Devemos observar que houve, sem dúvida, alguns na igreja que não eram santos em todos os que estavam incrédulos (16:22).

    É importante que cada cristão tenha em mente a grande diferença entre a sua posição e sua prática, sua posição e seu estado. Deus nos vê como justo, porque Ele nos vê através do Seu Filho justo, que tomou o nosso lugar, e porque Ele plantou em nós uma nova natureza justa. Sem manter essa verdade importante e encorajador em mente, é impossível compreender claramente um Corinthians ou qualquer outra parte do Novo Testamento.
    Presidentes Nem sempre agem por seus presidentes, diplomatas nem sempre agir diplomaticamente, reis nem sempre agir real, mas eles ainda são presidentes, diplomatas e reis. Cristãos nem sempre agem como cristãos, mas eles ainda são cristãos.
    Alguns anos atrás, um rapaz, cujo pai era um pastor, foi preso por roubar alguma mercadoria de uma loja de departamento. Seu pai passou a ser jogar golfe com alguns dos líderes da igreja na época e recebeu uma chamada enquanto no campo de golfe de descer para a prisão para ter seu filho. Pensando que era um erro; o pastor levou os outros homens com ele para a delegacia, onde abundavam constrangimento. A impressão mais profunda do incidente à esquerda na mente do garoto foi feita pelos repetidos avisos que recebeu de aqueles homens, e de muitos outros depois, sobre quem era seu pai."Tendo um pai como o seu", eles perguntavam: "como você poderia ter feito o que você fez?" No entanto, como humilhante e dolorosa como a experiência foi, o menino sabia que ele ainda era filho de seu pai. Ele não agiu como um filho de seu pai deveria ter agido, mas ele ainda era um filho.
    Como cristãos uma das repreensões mais fortes que podemos ter quando pecamos é para ser lembrado de que nosso Pai é. E lembrando-nos de quem somos deve ser um dos nossos mais fortes impedimentos para o pecado. Lembrando a nossa posição pode obrigar-nos a melhorar a nossa prática.
    Além disso, Paulo maior senso de responsabilidade dos coríntios, lembrando-os de que eles estavam ligados na vida espiritual a todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso . Isso é adicionado para aumentar o seu sentido de identidade e responsabilidade com todos "os que tenham recebido uma fé da mesma espécie como a nossa" (2Pe 1:1; Gl 1:3). O mundo não tem e não pode dar esse tipo de paz. A "graça e paz" saudação é apropriado apenas para crente para crente, porque fala de bênçãos que só eles possuem.

    2. Os benefícios de ser um Santo (I Coríntios 1:4-9)

    Dou graças a Deus sempre por vós, pela graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus, que em tudo fostes enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre vocês, de modo que você não está faltando nenhum dom, aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. (1: 4-9)

    Como discutido no capítulo anterior, Paulo sempre usou a palavra santo para se referir aos cristãos, não para os mortos, mas para aqueles que vivem, não para alguns, mas para todos. Eu acho que deve ter sido sua palavra favorita para os cristãos, porque ele usou cerca de sessenta vezes em suas cartas. Nas palavras desta carta muito de abertura (1:
    2) Paulo assegurou aos crentes de Corinto, imoral e infiel como muitos deles eram, que eram todos os santos, juntamente com todos os outros que invocar o nome do Senhor Jesus Cristo.

    A ideia principal da carta é a exortação para pura vida, dos deuses. Mas a fundação de Paulo para esta exortação é o fato de santidade dos crentes, terem sido santificados por Cristo por causa de sua confiança nEle. Porque eles foram declarados santos e ter sido dada uma natureza santa, ele implora, eles devem agir santo. O indicativo você é "é a base para o imperativo" você deveria ", um princípio básico ensinado em todo o Novo Testamento. Como o apóstolo iria escrever aos crentes de Filipos, alguns anos depois, é o plano de Deus que" aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus "(Fp 1:6). Ele estava comandando uma mulher que tinha vivido uma vida vil como uma prostituta, e que tinha sido apanhada no ato de adultério, a abandonar sua vida de pecado. Para pedir a ela para mudar seu jeito tão radicalmente teve que assumir que ela havia experimentado uma mudança não só em sua posição, mas em seu coração e mente, na própria natureza de sua vida. É óbvio, embora João não mencioná-lo explicitamente, que a mulher havia confiado em Cristo, e que ela foi salva. Instruções de Jesus a deixar de pecar, dada a ninguém, mas um crente, teria sido uma farsa, uma vez que não poderia ter sido obedecida. Jesus tinha concedido à mulher uma nova vida, e agora Ele exortou-a a seguir uma nova maneira de viver. Primeiro ele disse: "Nem eu te condeno." Só então ele diz: "Siga seu caminho. De agora em diante não peques mais." O Senhor estava dizendo a ela: "De agora em diante eu segurar nenhum pecado contra você. Você é santo em meus olhos, aos olhos de Deus. Ide e viver uma vida santa."

    Essa mesma verdade é proclamada em todo o Novo Testamento. Como cristãos, não estão condenados, mas são declarados santos. Nossos pecados são perdoados, retiradas para sempre. E uma vez que a nossa nova natureza em Cristo é santo, nossa vida também deve ser santo. "Portanto, considerar os membros do seu corpo terreno como morto à impureza imoralidade, paixão, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria", ensina Paulo (Cl 3:5). No entanto, este mesmo verso que declara penalidade do pecado também declara o caminho da sua remoção, a sua expiação: "O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor."Por Sua obra na cruz, Cristo cumpriu as exigências da justiça de Deus, tendo a pena dos nossos pecados sobre si mesmo. Nesta era disposição supremo da graça de Deus. Quando Jesus Cristo tornou-se culpado pelo nosso pecado, o preço foi pago em sua morte. E uma vez que Deus age soberanamente na graça de perdoar o pecado de uma pessoa por causa da confiança na obra de Seu Filho, que a pessoa é totalmente e para sempre livre de culpa. Ele permanece na graça, que é continuamente dispensado a ele (Rom. 5: 1-3). Toda a culpa é removido e nunca pode voltar. Graça é dom de Deus que completa e permanentemente anula a culpa.

    Eu tenho conversado com os cristãos que são tão absolutamente perturbada com a culpa que eles não são mais capazes de lidar com a vida. Eles não podem aceitar a realidade do perdão. Eles têm muito antes confiou em Cristo como Salvador e entendeu a verdade da graça teologicamente e teoricamente. Mas eles não entendem isso praticamente. Isso é muitas vezes porque eles não conseguem separar os sentimentos de culpa que resultam do pecado da condenação final do culpado. O pecado não só produz sentimentos de culpa, mas a culpa real, para nós são culpados pelos pecados que cometemos. No entanto, essa é a verdadeira culpa que Cristo suportou na cruz e que a graça de Deus em Cristo remove. Sentimo-lo, nós pode ser castigado por isso (Heb. 12: 3-11), mas nunca será condenado por ele. A dor que segue o pecado não é uma marca de condenação ou rejeição por Deus, mas é um lembrete de que pecamos e também deve ser um impedimento para mais pecado.

    Para ter o benefício de ser um santo, mas não será capaz de experimentar a sua bênção completa por causa da dúvida é trágico. Ainda assim, alguns cristãos, aparentemente, não posso acreditar que Deus poderia ser tão completamente gracioso. No entanto, a graça incompleto ou temporário não seria graça. É claro que não podemos ganhá-lo. É claro que não podemos nunca merece. É claro que nós nunca pode pagá-lo. Isso é o que faz a graça graça.
    Que maior motivação para se tornar um cristão poderia ter um incrédulo, e que maior consolo poderia um crente tem, do que saber que em Cristo todos os pecados, passado, presente e futuro, estão perdoados para sempre? Em Cristo toda a culpa e toda pena são removidos permanentemente. Nele nós estaremos totalmente inocente e santo para o resto da eternidade. Quando Deus salva, Ele finalmente tira todo o pecado, toda a culpa, todos os castigos. Essa é a graça.

    Graça não pode coexistir com Obrigação Humano

    Em segundo lugar, a graça não pode coexistir com a obrigação humana. Não estamos a dizer: "Bem, Deus teve misericórdia de mim e Ele me salvou, e agora eu tenho que pagar de volta." A graça é um dom gratuito, não um empréstimo. Graça nos faz totalmente grato a Deus, mas porque o custo é tão grande que não pode pagá-lo, e por Sua graça é tão grande que não precisa pagá-lo. Em outras palavras, estamos completamente endividado, mas não temos nenhuma dívida. Nós não podemos pagar para a nossa salvação, antes ou depois de sermos salvos.
    Ao discutir a relação entre fé e obras para a graça de Deus, Paulo escreve: "Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor [ charis , a graça], mas como o que é devido "(Rm 4:4). Devemos a ele tudo de gratidão; que devemos a Ele nada por obrigação.

    Graça não pode coexistir com o mérito humano

    Em terceiro lugar, a graça não pode coexistir com o mérito humano. A graça não é oferecido apenas para pessoas "boas". Em relação uns aos outros, algumas pessoas são obviamente melhores do que outros moralmente. Mas em relação à justiça de Deus, o nosso melhor é "como trapo da imundícia" (Is 64:6). Lucas 18:9-14 dá o relato clássico de um homem moralmente bom condenado ao inferno e um homem moralmente ruim dirigiu-se para o céu.

    Durante séculos 1srael acreditavam que Deus os havia escolhido como Seu povo especial da aliança porque eles eram melhores do que outros. Eles acreditavam firmemente este, apesar do fato de que Deus lhes havia dito de outra forma no início. "O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez aos seus antepassados "(Deut. 7: 7-8).

    Paulo ressalta que, embora os judeus tinham muitas bênçãos e muitas vantagens, especialmente como destinatários da revelação especial de Deus de Si mesmo, eles não foram escolhidos porque eram merecedores. Em muitos aspectos, eles foram especialmente indignos (Rom. 2: 17-3: 20). Para gentios, ele deu a mesma advertência. Eles não eram melhores ", pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado" (3: 9). Entre nós, podemos distinguir entre aqueles que são humanamente melhor e aqueles que estão pior, mas diante de Deus todas as pessoas espiritualmente ergue-se o mesmo pecaminoso e condenado em relação ao seu próprio mérito, a sua própria justiça. "Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (3: 22-23). Mesmo em si mesmo, na verdade, especialmente em se-Paulo reconheceu nenhuma justiça, nenhum mérito diante de Deus. Em seus próprios olhos que ele era o principal dos pecadores (1Tm 1:15.) E "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8). Em outra carta, ele instrui Tito que Cristo "se entregou por nós, que nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" (Tt 2:14). Mais tarde, na epístola ele explica: "Esta é uma declaração de confiança;. E respeito destas coisas que eu quero que você fale com confiança, de modo que aqueles que acreditavam que Deus pode ter o cuidado de envolver-se em boas ações Essas coisas são boas e proveitosas para os homens" (3: 8). Deus nos salvou para fazer boas obras, porque as boas obras beneficiar homens. Deus quer que seus filhos para tocar todo o mundo com a sua bondade, tornada possível por meio de Seu Filho.

    Em segundo lugar, a graça salvadora se destina a trazer bênçãos para os crentes. "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, ... nos deu vida juntamente com Cristo, ... a fim de que nos séculos vindouros, mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco em Cristo Jesus "(Ef. 2: 4-7). Deus graciosamente nos salva, a fim de que Ele possa derramar Seus grandes bênçãos sobre nós para sempre.

    Terceiro, e mais importante, Deus nos salva pela graça, a fim de glorificar a Si mesmo. Graça é dado ", a fim de que a multiforme sabedoria de Deus pode agora ser feito por meio da igreja" e que "a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre" (Ef 3:10, Ef 3:21). Jesus ensinou que o objetivo principal para deixar nossa luz brilhar diante dos homens, tornada possível pela nossa salvação, é o de "glorificar o [nosso] Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Própria Proposito primária de Jesus em ir para a cruz, o que fez a nossa salvação possível, era glorificar o Pai e para ser glorificado Ele mesmo (Jo 12:28; Jo 17:1;. Conforme v 24), se o seu testemunho foi aceito ou não (22:18 ). O Senhor garantiu Paulo que ele não morreria até que o seu testemunho para Ele estava completa, a última testemunha de estar em Roma (23:11).

    O contexto indica que o significado mais profundo de marturion (ou maraturia ), no entanto, está em sua representação do próprio evangelho, e não apenas a sua proclamação. O testemunho de que Paulo aconselhou Timóteo não ter vergonha era o "testemunho de nosso Senhor" (2Tm 1:8). O maior testemunho não é sobre a mensagem da salvação, mas é a mensagem da salvação. Não é quando ouvimos o testemunho a respeito de Cristo, mas quando nós temoso testemunho a respeito de Cristo ... confirmada em nós, que nos tornamos participantes da graça de Deus.

    Em 1Co 1:4). "Todas as coisas pertencem a [nós]" (1Co 3:21).

    Entre os mais importantes das coisas que temos em Cristo são tudo fala e todo o conhecimento . Mais uma vez a todos é qualificado. Temos todo o discurso e os conhecimentos necessários para realizar tudo o que Deus quer que façamos. Nós sempre será capaz de dizer tudo o que Deus nos quer dizer e saber tudo o que Ele quer que saibamos Sua vontade é concomitante com sua capacitação.

    All Speech

    O especial fala em mente aqui é que de contar a verdade de Deus. Deus dá a cada crente a capacidade de falar por Ele. Nós não têm todos eloqüência, um vocabulário impressionante, ou uma personalidade cativante. Mas todos nós temos a habilidade dada por Deus necessário, a mesma capacidade ea mesma capacidade, para falar por Ele na forma única que Ele quer nos dizer.

    Além de falta de santidade, eu acredito que a falha mais comum dos cristãos está em não falar para o seu Senhor. As desculpas mais frequentes são "Eu não sei o que dizer" ou "Eu não sei como dizer isso" ou "Eu só não acho que posso fazer isso." Paulo quebra essas desculpas. Nós são enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento . Testemunhar não é mais opcional para os crentes "comuns" do que para os apóstolos. "Você deve receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e você deve ser minhas testemunhas "(At 1:8). Deus foi rápido a responder e fornecer, e "eles estavam todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia" (v. 31).Como crentes, nós também temos o Espírito Santo, e Ele nos permitirá, como eles, para falar em nome do Senhor com confiança e ousadia.

    Apesar de todo o crente tem acesso ao testemunho corajoso, é óbvio que nós todos não aproveitá-lo confiante e fiel testemunho não só exige de Deus capacitando mas nossa disposição. Paulo perguntou a igreja de Éfeso: "Ore em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho" (Ef 6:19). Como um rio ártica no inverno profundo, nossas bocas estão congelados. É tão fácil de falar-nos de falar com os outros sobre o evangelho.

    Quando alguns cristãos levar uma pessoa ao Senhor, eles são mais espantado que Deus realmente usou-os de que o milagre do novo nascimento ocorreu. Eles estão chocados que eles são capazes de testemunhar de forma eficaz.

    Como um jovem estudante ministerial fui enviado a pregar às multidões no terminal de ônibus. Depois de cerca de duas semanas eu decidi que isso não foi muito eficaz, por causa das muitas distrações. As pessoas esperam em uma linha do bilhete ou subir ou descer de um ônibus não eram os mais atentos. Então eu comecei a andar para cima e para baixo da rua falando com as pessoas individualmente e descobriu que esta abordagem é muito mais proveitoso. Um dia como outro estudante e eu fomos para testemunhar, nos deparamos com dois companheiros em seu caminho para uma dança YMCA e cada um de nós pegou um deles para conversar. Depois de apresentar brevemente o evangelho a minha ouvinte nervoso, eu perguntei-lhe se ele queria confessar Jesus como Senhor e recebê-lo em sua vida, ao que ele respondeu: "Sim." No começo eu estava mais surpreso do que satisfeito. O Senhor tinha realmente usado me trazer alguém para Si! Que bênção que sempre é.
    Muitos anos mais tarde, depois de muito treinamento e experiência na proclamação do evangelho, um homem se aproximou de mim fora da igreja um dia e disse: "Eu sou judeu e eu quero saber como ser cristão." Tudo o que eu precisava fazer era dizer a ele. Depois que tinha olhado para Escritura e oraram juntos, ele recebeu do Senhor. Mesmo quando nós confiantemente esperar que o Senhor nos usar, ele ainda não é menos surpreendente e maravilhoso quando ele faz. Se nós somos experientes ou inexperientes, a nossa vontade de testemunho é a chave para Deus nos usar.

    Quando estamos dispostos a abrir a boca para falar por ele, podemos ter certeza de que Ele nos dará a coisa certa a dizer. Não é que nós colocamos nossas mentes em ponto morto, mas que nos submetemos nossas mentes a Ele para usar como Ele vê o ajuste e para capacitar como prometeu. Precisamos estar preparados, no conhecimento da Palavra de Deus, na oração, na limpeza, e até mesmo em técnicas de testemunhar. Devemos "ser diligente para apresentar [nos] a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15) e estamos sempre a ser "pronto para fazer uma defesa a todo aquele que pede [us] para dar conta da esperança que está em [nós] "(1Pe 3:15). Estamos a ser paciente, diligente e suave em nossa apresentar a fé (2 Tim. 2: 24-25).Mas com todo o nosso estudo e fidelidade e oração, somente o Espírito de Deus pode trazer uma pessoa para Si mesmo.

    Todos Conhecimento

    Apesar de sua autorização, Deus não espera que falemos de um vácuo. Com disposição de todo o discurso necessário Ele também fornece todo o conhecimento necessário. Não é que nós sabemos tudo, até mesmo sobre o evangelho. Agora só sabemos "em parte" (1Co 13:12). Mas estamos deu tudo o que precisa saber para falar de forma eficaz para o Senhor. Deus nos deu a revelação suficiente e nos dará entendimento suficiente para falar a sua verdade ao mundo. Temos a Sua Palavra e nós o Seu Espírito para interpretá-lo. "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito;. Para o Espírito sonda todas as coisas , até mesmo as profundezas de Deus "(1Co 2:9). Apenas para os crentes é que ele dá "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" (2Co 4:6). Da mesma forma, ele orou para a igreja de Colossos que eles iriam "ser preenchido com o conhecimento de Sua vontade em toda a sabedoria e entendimento espiritual, ... frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" (Colossenses 1:9-10) . Temos de interiorizar o conhecimento que Deus dá, a fim de torná-lo verdadeiramente nossa.

    Deus tem nos dado todo o discurso, mas temos de abrir a boca, a fim de usá-lo. Deus tem nos dado todo o conhecimento, mas temos de apropriar-se dela. Assim como nós graciosamente salvos, estamos também graciosamente presenteado. Deus nos fez apto para o reino ", idôneos para participar da herança dos santos na luz" (Cl 1:12).

    Todos os presentes

    Paulo se move a partir das disposições específicas do discurso e conhecimento para disposição geral de Deus de todos os dons que o crente precisa para servi-Lo. Um cristão nunca é desprovido de qualquer presente que ele precisa para viver uma vida plena e fiel.

    Não falta é no tempo presente e, portanto, é ainda referindo-se a apresentar os benefícios de se acreditar. À luz da corrupção na igreja de Corinto, pode parecer estranho que Paulo iria afirmar categoricamente que eles não tinham nada. Ao contrário das igrejas de Tessalônica e Filipos, a igreja de Corinto foi excepcionalmente não atingiram a maturidade espiritual e na pureza moral. Mas eles não faltaram, diz Paulo, em qualquer dom espiritual. Eles não têm a mesma maturidade espiritual e caráter moral, como crentes nessas outras igrejas, mas eles tiveram todos os mesmos recursos.

    Paulo estava falando de provisões de Deus, e não o uso de Suas provisões. Deus já tinha fornecido com tudo e continuou a fornecer-lhes tudo, apesar do fato de que eles eram tão infiel e perversa em usar seus dons e em ser grato por eles. (E eles procuraram presentes que eles não têm, como vemos em 1 Cor. 14) O apóstolo parecia estar enfatizando duas coisas nesta declaração. Em primeiro lugar, os crentes de Corinto, como crentes em todos os lugares, não precisa procurar, e não deve tentar olhar para, bênçãos ou dons especiais adicionais. Deus já providenciou todos os dons espirituais Seus filhos precisam ou podem ter. Em segundo lugar, os crentes devem reclamar e começar a usar os dons que o Senhor lhes deu. As Corinthians faltava prendas, somente a vontade de usá-los.

    A palavra dom é o grego carisma , que é especificamente um dom da graça, derivado do termo de graça ( charis ) usado nos versículos 3:4. Os presentes de que eles não tinham falta foram presentes fornecidos por "a graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus" (1: 4). As bênçãos particulares de expressão e conhecimento parecem referir-se principalmente ao apresentar o evangelho ao mundo; os presentes gerais do versículo 7 parecem referir-se principalmente para ministrar a outros crentes. Os recursos de Deus dispensados ​​às igrejas são adequados para alcançar o mundo e adequado para construir a igreja.

    Nossa palavra Inglês carismático vem do plural ( charismata ) do termo usado aqui, e refere-se à doação por Deus de graciosas presentes ao Seu povo para ministrar a Sua igreja. Não se refere à dotação de especiais, extraordinários dons àqueles que são supostamente mais espiritual ou mais avançado na fé, como afirmam muitos em que é geralmente conhecido como o movimento carismático. Deus dota todos os crentes com carismas , embora, como com a outra bênçãos, esses dons são muitas vezes ignorados ou mal utilizado.

    Como crentes que todos nós temos dons espirituais, dado desde que o Senhor nos redimiu, e nós tê-los, tanto quanto precisamos deles e pode tê-los. Por causa da indiferença ou ignorância pode levar anos para reconhecê-los e muitos mais anos para desenvolvê-los, mas nós já possuí-las. Muitos de nós, como o Corinthians (1Co 12:1). Já foi dado tudo o que precisamos para a saúde espiritual, vitalidade, crescimento e reprodução. Um cristão nunca pode dizer. "Eu preciso esta bênção espiritual, ou que dom espiritual ou capacidade" Precisamos de mais nada de Deus. Deus tem sido fiel em abundância; Ele nos deu tudo. Falha nunca está do lado de Deus, mas sempre na nossa. A única falta, o único defeito, está em nosso compromisso de utilizar os nossos recursos divinos.

    Benefícios futuros da Graça

    Esperando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Deus é fiel, pelo qual fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo nosso Senhor. (1: 7b-9)

    A graça de Deus não só proporciona benefícios do passado e presente, mas também benefícios futuros. Deus nos salvou por Sua graça; Atualmente, ele nos capacita com dons de Sua graça; e Ele garante o cumprimento final da Sua graça. O melhor ainda está por vir. O crente fiel não pode deixar de ser escatológica. Estamos gratos pela graça passado, buscamos ser responsável no uso de presente graça, mas a nossa maior alegria está ansioso para futuro graça. Nós assistimos, esperamos, e esperamos para a próxima vinda do Senhor, sua vinda final. Temos trabalho a fazer na terra, presentes para empregar para o Senhor. E enquanto Ele trabalha para nós aqui, "é mais necessário" para nós para permanecer. Mas para entrar na vida futura, para ser para sempre com Cristo "é muito melhor" (Filipenses 1:23-24.) Porque o nosso verdadeiro lar, a nossa verdadeira pátria está nos céus (3:20). Estamos constantemente a sentir o puxão de que o mundo por vir. Estamos aguardando ansiosamente a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo . Estamos à procura de Jesus para vir. Estamos confiantes Ele está chegando, e nós sabemos que poderia ser em breve.

    A palavra grega apekdechomenous ( aguardando ansiosamente ) significa que esperar com grande expectativa e também com a atividade. Não é ocioso, espera passiva, como quando sentado em uma esquina da rua esperando por um ônibus. Trata-se de trabalhar, enquanto esperamos e assistir e esperança. Sabemos que Deus cuida dos Seus. Aguardamos ansiosamente, mas não ansioso. Vivemos em um mundo sem esperança, e muitas vezes não podemos deixar de luto por ele, como Jesus sofreu por causa de Jerusalém (Lc 13:34). Mas desesperança do mundo não roubar a nossa esperança. Podemos dizer com Paulo: "Eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" (2Tm 1:12). É nesse mesmo dia , que é a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo . A revelação se refere à Sua manifestação sem o véu da humanidade. Ele usava em sua encarnação. Em Sua próxima vinda Ele será totalmente revelado em ardência esplendor.

    Nós olhamos para a vinda de nosso Senhor por pelo menos cinco razões.

    É Meios exaltação de Cristo

    manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo trará Sua exaltação longo devido e merecido eternamente. Ele vai finalmente ser coroado "Senhor dos senhores e Rei dos reis" (Ap 17:14). Ele tem sido geralmente negligenciado, humilhado, desprezado, e rejeitado por 2.000 anos desde a sua primeira vinda. Sua segunda vinda vai acabar que, para então "todo joelho [vontade] arco dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra" (Fm 1:2.), Mas em toda a sua glória, honra e majestade (Ap 4:11; Ap 5:12).

    Que significa a derrota de Satanás

    A volta do Senhor trará última derrota, humilhação e punição de Satanás, que ele merece, assim como Cristo merece e vai então receber a exaltação. Satanás já não será "o governante do mundo" (Jo 14:30) ou "o príncipe do poder do ar" (Ef 2:2; Ap 20:10).

    É Meios Justiça para os mártires

    A volta do Senhor trará vingança contra todos os que têm perseguido e oprimido povo fiel de Deus. Em sua visão dos juízos dos selos, João "vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, queres abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Ap 6:9-10). Vengeance pertence ao Senhor (Dt 32:35;.. Rm 12:19), e quando o filho retorna, Deus tomará que a vingança de comprimento merecia e demorada. "Porque, afinal de contas, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo" (II Tessalonicenses 1:6-7.). Eles merecem-lo totalmente.

    Isso significa que a morte de Cristo Rejectors

    O retorno de Cristo trará a morte de todos os que rejeitaram. "Quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo," Ele vai lidar out "retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. E estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder "(II Tessalonicenses 1:7-9.). O Senhor vem para julgar aqueles que têm odiado e rejeitado, pois eles merecem.

    Que significa céu para aqueles que acreditam

    Para todos os que creram no Senhor Jesus Cristo, Sua vinda vai significar o céu por toda a eternidade. Ao contrário da derrota de Satanás, justiça para os mártires, e morte para que rejeitam Cristo, nosso presente dos céus será totalmente imerecida. Isso é porque estamos sob a graça de Deus. Em nós mesmos merecem o mesmo destino que eles; mas em Cristo nos é concedido o perdão, redenção, santidade e vida eterna na presença da glória imperecível de nosso Senhor.
    Quando Cristo voltar, Ele vai confirmar , ou estabelecer, nós como irrepreensíveis diante do Pai celestial. Quando entrar no céu não teremos todos os nossos pecados e falhas passou diante de nós para que todos possam ver, como às vezes ouvimos na teologia popular. Cristo se afirmar diante do trono eterno de Deus que agora estamos contado irrepreensível. Só então será confirmada irrepreensível, feita sem culpa, na verdade, ser irrepreensível-resolvida e fixada em blamelessness por toda a eternidade.

    Quando o dia do Senhor Jesus Cristo vier, Ele vai apresentar ao Pai "a igreja em toda a sua glória, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas ela deve ser santa e irrepreensível" (Ef 5:1) . Foi uma oração que ele sabia com toda a certeza seria respondida, a oração não do pedido, mas de reconhecimento, como resulta do seguinte verso: "Fiel é o que vos chama, e ele também vai fazê-la."

    3. Divisões e brigas na 1greja ( I Coríntios 1:10-17 )

    Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam, e não haja divisões entre vós, mas você ser feita completa em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. Por eu ter sido informado a respeito de vós, meus irmãos, por pessoas de Chloe, que há contendas entre vós. Agora eu quero dizer isto, que cada um de vocês está dizendo: "Eu sou de Paulo", e "Eu de Apolo", e "Eu sou de Cefas", e "Eu de Cristo." Cristo está dividido? Paulo não foi crucificado para você, não é? Ou você foram batizados em nome de Paulo? Eu agradeço a Deus que eu batizei nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio, para que ninguém deve dizer que você foram batizados em meu nome. Agora eu fiz batizar também a família de Estéfanas; além disso, eu não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza do discurso, que a cruz de Cristo não deve ser anulada. ( 1: 10-17 )

    Uma das principais razões que os cultos em nossos dias têm tido um impacto tão grande sobre o mundo é a sua unidade. Desarmonia não é tolerada. Embora equivocada, mal utilizado, e muitas vezes totalitário, essa unidade é atraente para muitas pessoas que estão cansadas de incerteza religiosa, ambiguidade e confusão.
    Poucos de nós, que freqüentava a igreja para um número de anos não foram em ou conhecido de uma congregação onde havia uma divisão ou, pelo menos, brigas sérias. O problema já existia na igreja desde os tempos do Novo Testamento. Os crentes de Corinto ficou aquém dos padrões do Senhor, em muitos aspectos, ea primeira coisa para a qual Paulo chamou a tarefa foi brigar.
    Brigas são uma parte da vida. Nós crescemos com eles e ao redor deles. Os bebês são rápidos para expressar desagrado quando não é dado algo que eles querem ou quando algo que eles gostam é tirado.Filhinhos chorar, lutar, e acessos de raiva, porque eles não podem ter seus próprios caminhos. Defendemos e lutar por um chocalho, em seguida, um brinquedo, em seguida, uma bola de futebol, então uma posição no time de futebol ou na torcida, então no negócio, o PTA, ou da política. Amigos lutar, maridos e esposas lutar, lutar contra as empresas, cidades lutar, mesmo nações lutar, às vezes ao ponto de guerra. E a fonte de toda a luta é a mesma: depravada, egoísta, natureza egoísta do homem.
    Escritura ensina nada mais claramente do que a verdade de que o homem é basicamente e, naturalmente, pecadora, e que o coração de sua pecaminosidade é auto-vontade. Desde o nascimento até a morte a inclinação natural de cada pessoa é de olhar para fora "número um" —para ser, fazer e ter o que quer. Até mesmo os crentes são continuamente tentados a cair de volta na vida de auto-vontade, auto-interesse, e egocentrismo geral. No coração do pecado é o ego, o "eu" Egocentrismo é a raiz da depravação do homem, a depravação em que cada pessoa desde Adão e Eva, senão a Jesus Cristo nasceu. Mesmo os cristãos ainda são pecadores justificados, mas ainda pecado em si. E quando que o pecado é permitido ter o seu caminho em nossa carne, o conflito é inevitável. Quando duas ou mais pessoas estão empenhados em ter seus próprios caminhos, que em breve estará brigando e discutindo, porque os seus interesses, preocupações e prioridades cedo ou mais tarde entrarão em conflito. Não pode, eventualmente, ser harmonia em um grupo, até mesmo um grupo de crentes, cujos desejos, objetivos, propósitos e ideais são geradas por seus egos.

    ? Escrever para outros cristãos, Tiago pergunta: "Qual é a fonte de brigas e conflitos entre você Você não é a fonte vossos deleites, que fazem guerra em seus membros luxúria e não tem;? Para que você cometer um assassinato E você é invejoso e. não é possível obter, por isso você lutar e brigar "( Tiago 4:1-2 ). A causa para todos os conflitos, brigas, e luta é o desejo egoísta.

    Tragicamente, embora é proibido por Deus, é totalmente fora do personagem com a nossa natureza resgatados, e está em completa oposição a tudo o que o nosso Senhor orou e destina-se a Sua igreja de combate a ocorrer entre os crentes, entre aqueles que são chamados a ser um no Senhor Jesus Cristo.
    O que o Senhor lamenta e se opõe, Satanás aplaude e estimula. Poucas coisas desmoralizar, desanimar, e enfraquecer a igreja tanto quanto brigas, calúnia, e os combates entre os seus membros. E algumas coisas de forma tão eficaz minar sua testemunho perante o mundo.
    Disputar é uma realidade na igreja porque egoísmo e outros pecados são realidades na igreja. Por causa da briga, o Pai é desonrado, o Filho é desonrado, seu povo estão desmoralizados e desacreditado, eo mundo está desligado e confirmado na incredulidade. Comunhão fraturado rouba cristãos de alegria e eficácia, rouba de Deus a glória, e rouba o mundo do verdadeiro testemunho do evangelho. Um preço alto para uma viagem de ego!

    Entre os muitos pecados da igreja de Corinto e deficiências, brigas é a que Paulo escolheu para lidar com a primeira. Na unidade encontra-se a alegria do ministério cristão e a credibilidade do testemunho cristão. Em Sua oração sacerdotal do Senhor orou repetidamente que sua igreja seria um ( Jo 17:11 , 21-23 ). A implicação da unidade da natureza e comunhão com Deus para que Ele orou por seus discípulos era um "concretizada" unidade na vida. Imediatamente depois de Pentecostes os crentes recém-habilitadas estavam em perfeita harmonia uns com os outros de partilha, regozijando-se, adorando e testemunhando juntos ", dia a dia perseveravam unânimes no templo ... louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos "( Atos 2:46-47 ). Sua unidade deu grandes frutos no seu ministério para o outro, em seu testemunho para o mundo, e em seu agradar a Deus e glorificar.

    A primeira necessidade de a igreja de Corinto era para esse tipo de harmonia. É também a necessidade de muitas igrejas hoje. Com essa discussão, Paulo muda para a exortação e instrução que ocupa o resto da epístola.
    Em versos 10:17 ele lida com quatro áreas básicas que se relacionam com a unidade: o fundamento para um acordo doutrinal, os partidos que eram leais aos homens, o princípio da unidade em Cristo, eaprioridade da pregação.

    Um apelo: Acordo Doutrinário

    Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam, e não haja divisões entre vós, mas você ser feita completa em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. ( 01:10 )

    Exortar vem do grego parakaleo , a raiz do verbo de parakletos , o "ajudante" (ou Consolador) de Jo 14:16 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ). Palavra de Cristo, o que reflete perfeitamente o Seu caráter e Sua vontade, forma a base suprema para todo comportamento cristão. O que nós pensamos, dizemos e fazemos é certo ou errado não principalmente por causa do seu efeito sobre nós ou sobre os outros, mas porque ele faz ou não se conforma a Cristo e trazer honra para Ele. Nosso comportamento, como crentes tem a sua relação mais direta de Jesus Cristo.Quando pecamos ou reclamar ou briga, nós prejudicar a igreja e seus líderes e nossos irmãos. Também colocamos uma barreira entre incrédulos e do evangelho. Mas o pior de tudo, nós trazer desonra para nosso Senhor.

    Quando os anciãos de Éfeso a Mileto para atender Paulo em seu caminho para Jerusalém, ele advertiu-os a "estar em guarda para vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue "( At 20:28 ). Ele estava dizendo-lhes: "Não perca de vista de quem você é e de quem eles são. Vocês todos pertencem a Jesus Cristo e são preciosos para Ele. Está superintendentes em nome do Senhor."

    A ênfase nesta passagem, escrita a uma igreja local, está na unidade da assembléia local de crentes, não na unidade mística da igreja universal, como é a ênfase, por exemplo, em Efésios, que era uma carta geral, sem referência local. Paulo também não está falando sobre a unidade denominacional. Ele está dizendo que deve haver unidade no seio da congregação local, que tudo o que você deve concordar .

    Esse parece ser um padrão impossível. No entanto, o próprio Senhor ordenou a seus seguidores a "sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito" ( Mt 5:48 ), e que poderia ser mais humanamente impossível que isso? Em nome e no poder de Cristo que a norma é possível. Então, é um presente. Deus não dá Seus padrões com base na capacidade humana, mas com base na provisão divina. Ele não acomodá-los às limitações humanas, muito menos para inclinações e desejos humanos. Não importa o quão impossível a ideia possa parecer, todos os crentes em uma igreja local devem estar de acordo com as coisas de Deus.

    No grego, que todos concordam é, literalmente, "de que todos falam a mesma coisa", como na Rei Tiago 5ersion. Nada é mais confuso para os novos cristãos, ou para os incrédulos que estão considerando as afirmações de Cristo, do que ouvir supostamente madura e informou cristãos dizer coisas contraditórias sobre o evangelho, a Bíblia, ou a vida cristã. E poucas coisas são mais devastador para uma igreja do que todo mundo que tem suas próprias idéias e interpretações sobre a fé, ou da congregação a ser dividido em várias facções, cada um com seus próprios pontos de vista.

    Para uma igreja local para ser espiritualmente saudável harmoniosa e eficaz, é preciso, acima de tudo, ser unidade doutrinária. O ensinamento da Igreja não deve ser uma miscelânea de que os membros podem escolher. Nem deve haver vários grupos, cada um com suas próprias características e líderes. Mesmo que os grupos se dão bem uns com os outros e tolerar opiniões uns dos outros, a confusão doutrinária e fraqueza espiritual são inevitáveis. Infelizmente algumas igrejas hoje, e até mesmo alguns seminários, temos apenas esse tipo de seletividade doutrinal e ético. Eles têm muitas vezes a unidade em um nível, mas social e organizacional doutrinariamente, ética e espiritualmente eles estão confusos e confuso. Eles sustentam a não certezas, incluindo as certezas e absolutos das Escrituras. Eles não têm compromissos duradouros ou de ligação. Uma coisa não assumir compromissos permanentes às crenças temporários. Muitas pessoas, é claro, incluindo alguns cristãos professos, não quer absolutos na doutrina ou ética, simplesmente porque verdades absolutas e normas exigem aceitação absoluta e obediência.

    Na medida em que a verdade de Deus está em causa, não pode haver duas opiniões contraditórias que têm razão. Obviamente, não podemos saber o que dogmaticamente não é totalmente ou claramente revelada ( Dt 29:29 ). Mas Deus não é confusa ou contraditória. Ele não discorda com Ele e Sua Palavra não discordar de si mesma. Consequentemente Paulo insiste que o Corinthians, e todos os crentes, têm doutrinária unidade, não apenas qualquer unidade doutrinária, mas a unidade que é clara e completamente baseado na Palavra de Deus. Ele agrada a eles em nome de nosso Senhor Jesus Cristo . Ou seja, deve haver um acordo nEle, em Sua vontade, na Sua Palavra.

    Muitas das facções na igreja de Corinto, como em algumas partes da igreja de hoje, teve a unidade dentro de seus próprios grupos, mas não a união com outros crentes em Jesus Cristo. Chamada de Paulo para acordo não era apenas um acordo sobre qualquer base, mas acordo em verdade revelada de Deus, dada por e consumado em Jesus Cristo e concluída através do ensino de seus apóstolos. "Vamos, portanto, a todos quantos somos perfeitos, temos essa atitude, e se em alguma coisa você tem uma atitude diferente, Deus irá revelar que também para você, no entanto, vamos continuar a viver por esse mesmo padrão a que temos alcançado" ( Fp 3:15-16. ). A norma foi a doutrina apostólica que Paulo tinha pessoalmente com elas relacionadas e exemplificado entre eles ( v. 17 ), assim como o ensino que ele tinha dado o Corinthians era como "um apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus" e "em demonstração do Espírito e de poder "( 1Co 1:1 ("tear"). Metaforicamente que significa ter uma diferença de opinião, uma divisão de julgamento, a dissensão. Certa vez, quando Jesus estava pregando em Jerusalém as pessoas ouvi-Lo não poderiam concordar com quem Ele era. Alguns pensavam que Ele era o grande profeta, alguns que Ele era o Cristo, e alguns que Ele era apenas um homem comum fazendo afirmações extraordinárias. Por isso, João relata: "Há uma dissensão [ schisma ] no povo por causa dele "( Jo 7:43 ). Ainda hoje há divisões por causa de divergências quanto a quem é Cristo, mesmo entre aqueles que vão pelo seu nome.

    As divisões mais graves uma igreja pode ter são os que envolvem doutrina. Ao encerrar sua carta aos Romanos, Paulo advertiu: "Rogo-vos, irmãos, manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles" ( Rm 16:17 ). Aqueles que ensinam qualquer coisa contrária às Escrituras não estão servindo a Cristo, mas a si mesmos e seus próprios interesses. Nas matérias em que a Escritura não é explícita que há espaço para a diferença de opinião. Mas nos ensinos claros da Bíblia, não há espaço para a diferença, porque a divergir com a Escritura é para ser diferente com Deus. Por essas coisas de uma igreja deve concordar.

    Creio que existem até mesmo algumas coisas, embora não especificamente ensinado nas Escrituras, sobre a qual a igreja deve ser de uma mente quando os presbíteros e pastores chegaram a um acordo sobre isso. Caso contrário, não haverá confusão na igreja local e, muitas vezes divisão e facções. Os membros tendem a se alinhar com os professores e líderes com os quais concordamos, e que em breve tornar-se como o Corinthians, que eram de Paulo, Apolo, Pedro, ou Cristo ( 1Co 1:12 ). Não houve discordância doutrinal entre os professores; a divisão foi uma das personalidade ou preferência de estilo por parte do Corinthians-a concurso de popularidade. Porque Paulo classificou-los com as outras facções, sabemos que mesmo aqueles que afirmam ser leal apenas a Cristo foram realmente leal apenas para suas próprias opiniões.

    Eu também acredito que deve haver um acordo no processo da liderança da igreja local de tomada de decisão e que as suas decisões devem ser aceitas e seguido por outros membros da igreja, especialmente por aqueles que, como os professores, que estão em posições de responsabilidade e influência. Estas decisões não, é claro, tem a mesma autoridade que a Escritura. Mas se eles estão de acordo com o que a Escritura ensina e são procurados em oração, eles devem ser seguidos por todos na igreja por causa da harmonia e unidade. Uma boa palavra para aqueles que buscam a unidade na liderança da vida e da prática da Igreja é encontrada em Fp 1:27 , onde Paulo exorta os crentes a ficar "firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé do evangelho."

    Obviamente, a chave para a unidade na doutrina e decisões é ter líderes piedosos que estão se unidos na vontade do Espírito. Homens que não estão perto do Senhor e bem ensinado em Sua Palavra não pode reconhecer ou concordar com a sã doutrina ou tomar decisões sensatas. Sem conhecer a Palavra de Deus, eles não podem perceber erro, mesmo quando eles querem. A única maneira segura de identificar uma nota falsa é compará-lo com um conhecido para ser genuíno. Só ensinou-Escritura, homens guiados pelo Espírito são capazes de guiar uma igreja na unidade da verdade e protegê-lo de erro. Se a igreja não tem esse tipo de homens, nenhuma forma de liderança vai trabalhar espiritualmente. Tais homens são homens de Deus e eles representam Jesus Cristo. Cristo governa a igreja por meio deles, e as suas decisões devem ser acordados com e seguido. Tais homens são capazes de levar a Igreja na unidade da fé e prática que o Novo Testamento de forma consistente exige (cf. He 13:7 ). Somente quando a sua liderança é certo pode ser uma congregação direita. Eles nunca será perfeito ou infalível, mas os homens piedosos são instrumentos de Cristo para liderar e pastorear o Seu povo. Eles têm o direito de conduzir a congregação e para tomar decisões para eles no Senhor, e eles devem ser respeitados, amado e seguido no Senhor. "Obedeçam aos seus líderes", lemos em Hebreus ", e submeter-se a eles;. Pois eles velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não seria rentável para you "( 13:17 ).

    O povo de Deus a seguir não tergiversar com e pergunta, líderes piedosos que são um só na mente como a Palavra ea vontade de Deus. Em ordem de Deus de uma congregação é estar sob o domínio de seus líderes, assim como as crianças devem estar sob a regra de seus pais. Esse é o caminho de Deus.
    Sendo do mesmo pensamento e ... o mesmo julgamento exclui unidade relutante ou hipócrita. Unidade deve ser genuíno. Nós não estamos simplesmente a falar a mesma coisa, ao mesmo tempo manter as nossas divergências e objeções a nós mesmos, fazendo com que uma pretensão de unidade. Unidade que não é da mesma opinião e julgamento não é verdadeira unidade. Hipócritas irá adicionar ao tamanho de uma congregação, mas eles vão tirar de sua eficácia. Um membro que discorda fortemente com a sua liderança da igreja e política para não mencionar a doutrina, não pode ser feliz ou produtivo em Sua própria vida cristã ou ser de qualquer serviço de positivo para a congregação.

    Não é que os crentes devem ser cópias carbono uma da outra. Deus nos fez individual e única. Mas devemos ser da mesma opinião em relação à doutrina cristã, padrões e estilo de vida básico. Os próprios apóstolos eram diferentes uns dos outros em temperamento personalidade, capacidade e presentes; mas eram unânimes na doutrina e política da igreja. Quando as diferenças de compreensão e interpretação surgiu, a primeira ordem de trabalhos foi conciliar essas diferenças. Ego não tinha lugar, apenas a vontade de Deus.

    Quando, por exemplo, a controvérsia judaizar tornou-se sério em Antioquia ", os irmãos resolveram que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre esta questão" ( At 15:2 ). Paulo encorajou os filipenses a fazer a sua "alegria completa por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, inspirit unida, com a intenção de um propósito ( 2: 2 ). Entre os presentes maravilhosos de Deus para Seu povo é a união em mente, amor, harmonia , voz, propósito e espírito.

    objetivo da unidade antes de tudo é para glorificar a Deus. Unidade será sempre abençoar uma congregação e ser uma alegria para os seus líderes ( 13:17 Heb. ), o seu principal objectivo é a glória de Deus. Assim como Cristo nos aceitou, para a glória de Deus, nós aceitar uns aos outros e do Estado de nossos líderes para Sua glória. Nós sempre deve, portanto, ser "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" ( Ef 4:3 ; Ef 4:11. ; . 2Tm 1:112Tm 1:11 ; etc.).

    Cada grupo foi vocal em suas opiniões e teve seu próprio shibboleth, o seu próprio slogan da identidade e da superioridade implícita "Eu sou de Paulo", "Eu, de Apolo", "Eu sou de Cefas", e "Eu de Cristo." Estas foram as grandes professores dos primeiros anos, em torno do qual as pessoas se reuniram e através de quem eles receberam a mensagem salvífica. Pessoas agarrou-se ao homem que tinha evangelizado e ensinou-lhes, em seguida, sem caroço seu grupo contra os grupos leais a outros líderes. Muitas vezes, como acontece com a igreja de Corinto, os líderes sobre quem tais facções centro não são responsáveis ​​pela divisão. Muitas vezes eles nem sequer estão conscientes disso. Quando, porém, os líderes sabem e até mesmo de incentivar os grupos que têm uma lealdade especial para eles, esses líderes são duplamente culpado. Eles não só participar de partidarismo, mas deixe-a centrar-se em si mesmos.

    O resultado inevitável de tal espírito de festa é de contenção, brigas, disputas e litígios uma igreja dividida. É natural ter carinho especial para a pessoa que nos levou a Cristo, por um pastor que nos alimentou da Palavra, durante muitos anos, para um professor capaz domingo, ou para um presbítero ou diácono que aconselhou e nos consolou. Mas tal afeto torna-se equivocada e carnal quando é permitido para nos separar de outros na igreja ou para diminuir a nossa lealdade para com os outros líderes. Torna-se então, uma exclusividade obstinado egocêntrico que é a antítese da unidade.
    Espiritualidade produz humildade e união; carnalidade produz orgulho e divisão. A única cura para brigas e divisão é renovada espiritualidade. Na minha experiência, o meio mais eficaz de corrigir, uma pessoa facciosa contencioso é compartilhar com ele passagens bíblicas selecionadas em carnalidade e suas evidências, para confrontá-lo diretamente com a causa do seu pecado.

    O Princípio: Unidade em Cristo

    Cristo está dividido? Paulo não foi crucificado para você, não é? Ou você foram batizados em nome de Paulo? ( 01:13 )

    O princípio central do argumento de Paulo é que os crentes são um em Cristo e nunca deve fazer nada que perturbe ou destrói aquela unidade. Nenhum líder humano, não importa o quão talentoso e eficaz, deve ter a lealdade que pertence somente ao Senhor. Paulo começou sua carta ao estabelecer a sua autoridade como apóstolo. Mas ele não queria fazer parte da facção nomeado para ele. Ele nunca tinha sidocrucificado para qualquer um. Ninguém nunca foi batizado em seu nome. Sua autoridade foi delegada a ele e não era seu, e seu propósito era levar os homens a Cristo, não a si mesmo.

    A igreja cristã que se divide é uma contradição. "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" ( 1Co 6:17 ). "Porque, assim como o corpo é um e ainda tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora sendo muitos, formamos um só corpo, assim é Cristo também. Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito "( 12: 12-13 ). "Nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros" ( Rm 12:5 ).

    Quando as pessoas briga e disputa e luta do Senhor, eles refletem contra o Senhor diante do mundo, eles enfraquecem Sua igreja, eo pior de tudo que lamentar e envergonhados Aquele que os-que morreram para torná-los um Nele comprado. O Pai é um só, o Filho é um, o Espírito é um, e a igreja é uma delas.

    A Prioridade: Pregar o Evangelho

    Eu agradeço a Deus que eu batizei nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio, para que ninguém deve dizer que você foram batizados em meu nome. Agora eu fiz batizar também a família de Estéfanas; além disso, eu não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não na esperteza do discurso, que a cruz de Cristo não deve ser anulada. ( 1: 14-17 )

    Crispus era o líder da sinagoga em Corinto, quando Paulo primeiro ministrou lá e foi convertido sob a pregação do apóstolo. Sua conversão levou ao de muitos outros na cidade ( At 18:8 . O apóstolo estava grato por ele pessoalmente batizado apenas os dois e alguns outros.

    Jesus não batizou ninguém pessoalmente ( Jo 4:2 ). Seu chamado foi para pregar o evangelho e levar os homens a unidade em Cristo, não em batizar para criar uma facção em torno de si.

    Como cada um de nós tem o direito de prioridade em nossas vidas, nós também será determinado a servir o Senhor na verdade e na unidade que não vive na carnalidade e confusão de dissensão e divisão.

    4. A loucura de Deus — parte 1 (I Coríntios 1:18-25)

    Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." onde está o sábio? Onde está o escriba? onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem. Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1: 18-25)

    Primeira Carta aos Coríntios 1:18-25 continua a lidar com o problema de divisão na igreja, incidindo sobre o que Paulo chama de "loucura de Deus" (v 25).. É um contraste entre a loucura dos homens, o que eles acham que é a sabedoria, e na sabedoria de Deus, o que eles acham que é loucura. É um contraste entre a verdadeira sabedoria de Deus e suposta sabedoria do homem, entre suposta loucura de Deus e verdadeira loucura do homem.

    A inferioridade da sabedoria humana

    Os antigos gregos estavam no amor com a filosofia, em torno do qual a sua cultura foi construída. Eles tinham talvez até cinqüenta identificáveis ​​partidos ou movimentos, que disputavam a aceitação e influência filosóficas. Cada um tinha seu ponto de vista da origem do homem, o significado, o destino, e sua relação com os deuses-dos quais eles tinham muitos. Algumas das filosofias tinha esquemas detalhados para a ordem religiosa, política, social, econômica e educacional da sociedade. Os gregos foram no amor com sabedoria humana. Eles acreditavam que a filosofia ( philosophia , "amor à sabedoria") era o mais importante. Filosofia forneceram uma visão, inventada pelo homem, do sentido da vida, valores, relacionamentos, propósito e destino. Assim, havia tantas filosofias como havia filósofos, e as pessoas tendem a se alinhar atrás de seu favorito. Eles amplamente discordaram a respeito de que a filosofia foi a mais verdadeira e confiável, e, inevitavelmente, muitas facções desenvolveram, cada um com seus próprios líderes e adeptos. Sem um padrão absoluto da verdade, as idéias de certo e errado foram inteiramente baseado em parecer humano.

    Infelizmente muitos dos convertidos de Corinto realizado o seu espírito de partidarismo filosófico para a igreja. Alguns deles ainda segurei crenças de sua antiga filosofia pagã. Eles foram divididos não só em relação a líderes cristãos (1:12), mas também em relação a pontos de vista filosóficos. Eles não poderiam sobre seu amor pela sabedoria humana. Eles tinham confiança em Cristo e reconhecido a sua redenção pela graça por meio da cruz, mas queria acrescentar a sabedoria humana para o que Ele havia feito por eles.

    Embora seja verdade que os homens têm reconhecido tanto que é verdade sobre a vida, o cristão não tem necessidade da filosofia humana. É desnecessário e, na maioria das vezes, enganosa. Onde ele passa a ser certo que irá concordar com as Escrituras, e é, portanto, desnecessário. Onde é errado ele vai discordar com as Escrituras, e por isso é enganoso. Não tem nada necessário ou confiável para oferecer. Por natureza é especulação, com base em conhecimentos e compreensão limitados e falíveis do homem. É sempre confiável e sempre divisiva. "Veja por que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Cl 2:8 até o final do capítulo 3, ele continua a mostrar a superioridade do primeiro sobre o segundo. Nessa passagem, ele usa sophia (sabedoria) 13 vezes, às vezes se referem a verdadeira sabedoria de Deus (como em 1:24, 30; 2: 6-7) e, por vezes, a sabedoria presumida do homem (como em 1:17, 19, 22; 2: 4-5). A Palavra de Deus é a única sabedoria verdadeira e é toda a sabedoria que é confiável e necessário. Toda a verdade que Deus quer que nós temos e que nós precisamos é de lá. Ela não precisa de adição de sabedoria humana, que sempre fica aquém da Sua Palavra e na maioria das vezes contradiz ou distorce. Escritura está sozinho-confiável, suficiente, e completa.

    A sabedoria humana, simbolizadas em filosofia sempre foi uma ameaça para a revelação. Martyn Lloyd-Jones comentou: "Toda a tendência ao modernismo que tem arruinado a igreja de Deus e quase destruiu a sua vida evangélica pode ser atribuída a uma hora, quando os homens começaram a virar de revelação para a filosofia." Mas a confiança na sabedoria humana que chamamos de modernismo é mal moderno. Tudo começou com Adão e Eva, quando definiu seu próprio julgamento acima de Deus, e estava em plena floração nos dias de Paulo. Sempre que a sabedoria humana, seja um sistema filosófico definitiva ou não, se confunde com a revelação divina, revelação perde.
    A Bíblia, por exemplo, afirma que seus primeiros cinco livros foram escritos por Moisés. Em muitos lugares na Escritura esses livros são referidos como "a lei de Moisés", usando "lei" em seu sentido mais amplo. A partir do final do século 18, no entanto, e chegando a um pico de cerca de cem anos depois, os estudiosos racionalistas desenvolveu a "hipótese documentária". Eles não concordam com todos os detalhes, mas a ideia principal era que o Pentateuco (os cinco primeiros livros) foi escrito por um certo número de homens diferentes durante um período de tempo considerável. Alguns desses homens fortemente afirmou que códigos sofisticados de lei nem sequer existia nos dias de Moisés e que ele não poderia ter escrito qualquer do Pentateuco. (Aliás arqueologia há muito tempo já provou que a lei era altamente desenvolvida no Oriente Próximo séculos antes de Moisés.) Algumas partes do Pentateuco, eles mantida, não foram escritos ou finalmente editado até depois do Exílio babilônico. Eles dividiram os livros da Bíblia em várias subpartes chamado J, E, D, e P (representando o suposto Jahwist, Elohist, deuteronomista, e fontes Sacerdotais das peças).

    Por trás dessa teoria foi o pressuposto de que somente o que é compreensível para a mente humana (racional) é verdadeira e confiável. Também por trás dele era a noção específica de evolução, em seguida, entrar em voga entre muitos intelectuais. Eles argumentaram que, porque o homem e suas idéias evoluem, as partes do Pentateuco que refletem mais histórias "primitivas" e crenças foram obviamente escrito mais cedo do que aqueles que são mais "avançado". Mais tarde, os editores ou redatores, juntar tudo em sua forma atual. Eles ensinaram que o monoteísmo (a crença em um único Deus) não tinha evoluído como uma teoria da divindade no início do período Pentateuco, de modo que parte da Escritura deve ser datado mais tarde. Assim, a filosofia tornou-se o juiz de autoridade bíblica e Escritura foi declarado não confiável.
    A parte mais difícil do Pentateuco para racionalistas para aceitar é o seu relato da criação. Não há espaço na evolução para o tipo de imediato e adulta da criação descrito em Gênesis 1:2. Alguns estudiosos, tentando permitir algum tipo de criação, bem como algum tipo de evolução, sustentam que Deus tem tudo começou criando os elementos brutos, ou talvez formas primitivas de vida, e que a evolução em seguida, assumiu, com Deus interjecting o alma no momento adequado. Mas tal "evolução teísta" ou "criacionismo progressivo" também contradiz as Escrituras. Ele impõe uma filosofia e um processo sobre a criação que a interpretação literal das Escrituras não permite. Novamente revelação foi forçado a ceder à ego humano.
    A psicologia é uma outra forma de sabedoria humana que freqüentemente contradiz ou é usado para modificar ou "melhorar" a Palavra de Deus. Não é uma ciência exata, mas verdadeira ou é basicamente filosófica. Procura-se compreender e modificar seu funcionamento-do homem interior mente, emoções e espírito, através de observações e teorias humanas. Mas toda a forma de psicologia tem um subjacente, filosofia preconcebida de que, as cores e, em grande medida predetermina, seus métodos e sua interpretação dos resultados. Como qualquer outra forma de filosofia, ele vê o homem e para o mundo através da lente da razão humana e compreensão. Por sua própria natureza, psicologia nunca poderia descobrir e compreender o pecado, porque o pecado é ofensa a Deus, cuja natureza e vontade são âmbito da psicologia totalmente fora. A psicologia pode entender os homens ofensivos dos homens e tentar lidar com uma pessoa sentimento de pecado e culpa. Mas a razão ea sabedoria humana não pode identificar, muito menos determinar, o que o pecado contra Deus é ou dar um remédio para qualquer uma delas. Somente a Palavra de Deus pode identificar o pecado e só Seu perdão pode removê-lo. Porque o pecado é ofensa a Deus, somente Deus pode determinar o que é pecado ou fornecer perdão por isso. A Bíblia é clara que o coração dos problemas físicos de todo o homem, mentais, sociais, econômicos e espirituais-é pecado. E uma verdadeira compreensão do pecado é completamente fora do reino de psicologia. Mas Cristo não só pode remover sentimentos de culpa; Ele pode remover a culpa em si, na verdade, o próprio pecado.

    Mesmo alguns teólogos (cujo nome significa "estudante ou studier de Deus") tentar melhorar na Palavra de Deus por seus próprios entendimentos. Porque a sua própria filosofia não permitia o miraculoso, o muito influente teólogo alemão Rudolph Bultmann, por exemplo, decidiu "desmistificar" a Bíblia, para identificar os supostos mitos e considerar apenas o que restava para ser a Palavra de Deus. Ou seja, ele decidiu de antemão o que a Palavra de Deus podia e não podia ser. Ele confiou em sua própria sabedoria para determinar a sabedoria de Deus. Ao fazer isso ele tentou fazer de Deus à sua imagem humana.Quando o homem tenta por conta própria para determinar como é Deus, o que é a Sua vontade, e que Ele pode e não pode fazer, a criatura apenas cria um deus imaginário, um ídolo em sua própria imagem e para sua própria satisfação egoísta. Quando a filosofia humana é de qualquer forma imposta a revelação de Deus, a revelação perde.
    Sem exceção, a sabedoria do homem se eleva e abaixa Deus. É sempre, não importa o quão aparentemente sincero e objetivo e acadêmica, atende a auto-vontade do homem, orgulho, inclinações carnais, e independência. Essas são as características básicas do homem natural, e eles sempre dirigir e determinar o do homem natural de pensamento, desejos e conclusões. Os homens da razão amor, filosofias e religiões elaboradas complexas é porque estes apelar para ego humano. Eles oferecem o desafio de compreender e fazer algo complexo e difícil. Pela mesma razão, alguns homens zombam do evangelho. Ele exorta-os a não fazer nada, pois permite-lhes para não fazer nada, mas acolher na fé simples que Deus tem feito. A cruz esmaga o pecado do homem e esmaga o orgulho do homem. Ele também oferece a libertação do pecado e libertação de orgulho.

    Em sua própria sabedoria humana inevitavelmente troca a verdade de Deus em mentira, e adora a criatura do que o Criador (Rm 1:25). A sabedoria do homem é fundada em sua própria vontade e é sempre voltada para o cumprimento da sua própria vontade. Por isso, é sempre contra a sabedoria de Deus e vontade de Deus. A sabedoria humana ("esperteza de expressão") fará sempre a sabedoria de Deus ("o evangelho" e "a cruz de Cristo") void (1Co 1:17).

    Os homens têm, é claro, fez descobertas notáveis ​​e realizado proezas incríveis ao longo dos séculos, especialmente nos últimos 50 anos mais ou menos. A ciência ea tecnologia têm desenvolvido inúmeros produtos, máquinas, instrumentos, medicamentos e procedimentos que fizeram grandes contribuições para o bem-estar humano.
    Também é verdade que se tornar um cristão não nos dá todas as respostas para tudo, certamente não nas áreas de ciência, eletrônica, matemática, ou qualquer outro domínio da aprendizagem estritamente humano. Muitos descrentes são mais educados, brilhante, talentoso e experiente do que muitos crentes. Se queremos que o nosso carro fixo vamos para o melhor mecânico, podemos encontrar, mesmo que ele não é um cristão. Se precisarmos de uma operação que vamos para o melhor cirurgião. Se quisermos ter uma educação que vamos tentar ir a escola que tem o melhor corpo docente na área em que deseja estudar.
    Enquanto eles são usados ​​corretamente e com sabedoria, medicina e da tecnologia e da ciência e todos os campos do saber humano e realização pode ele de grande valor. Os cristãos devem agradecer a Deus por eles.
    Mas se queremos respostas para o que a vida é de cerca de-respostas sobre de onde viemos, para onde vamos, e por isso que estamos aqui, sobre o que é certo eo que é errado, então a aprendizagem humana não pode nos ajudar. Se queremos saber o significado último e Proposito da vida humana, e a fonte da felicidade, alegria, satisfação e paz, temos de olhar para além do que até mesmo as melhores mentes humanas pode descobrir. Tentativas do homem para encontrar essas respostas por conta própria estão fadadas ao fracasso. Ele não tem os recursos até mesmo para encontrar as respostas sobre si mesmo, muito menos sobre Deus. Em relação aos mais importantes verdades-os sobre a natureza humana, o pecado, Deus, moralidade e ética, o mundo espiritual, a transformação e futuro da filosofia da vida humana é falível.

    A superioridade da sabedoria de Deus

    Porque a palavra da cruz é para os que estão perecendo loucura, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. (1:18)

    Quando o homem eleva sua própria sabedoria, ele automaticamente tenta diminuir a sabedoria de Deus, que se parece com ele como tolice, porque está em conflito com seu próprio pensamento. Que Deus assumir a forma humana, seja crucificado, e levantou a fim de proporcionar o perdão do homem do pecado e da entrada no céu é uma idéia muito simples, tolo e humilhante para o homem natural para aceitar. Que um homem (mesmo o Filho de Deus) poderia morrer em um pedaço de madeira em uma colina indefinido em uma parte anódino do mundo e, assim, determinar o destino de cada pessoa que já viveu parece estúpido. Ele permite que não há lugar para o mérito do homem, a realização do homem, a compreensão do homem, ou o orgulho do homem. Esta palavra da cruz é loucura ( Moria da qual nós temos idiota ). É imbecil, um disparate absoluto, para os incrédulos, que contam com sua própria Sabedoria para os que estão perecendo . Essa frase é uma descrição gráfica do que rejeitam Cristo, que estão em vias de ser destruída em juízo eterno.

    Palavra no versículo 18 é do mesmo termo grego ( logos ) como "fala" no versículo 17. Paulo está contrastando a palavra do homem, o que reflete a sabedoria do homem, ea Palavra de Deus, o que reflete a sabedoria de Deus. Consequentemente a palavra da cruz inclui toda a mensagem do evangelho e de trabalho, o plano de Deus e provisão para a redenção do homem. Em seu sentido mais amplo, é revelação completa de Deus, para os centros de Sua revelação na cruz. Redenção história toda de Deus e toda a Sua processo de resgate parecem tolos aos incrédulos. E porque a obra de Cristo na cruz é o pináculo da Palavra revelada de Deus e de trabalho, para rejeitar a cruz é rejeitar Sua revelação, e exterminados.

    Quando Paulo chegou a Corinto, ele continuou a enfrentar o turbilhão de filosofias com o qual ele alegou em Atenas (Atos 17:18-21). Mas ele tinha "decidi nada saber entre [eles], senão a Jesus Cristo e este crucificado" (1Co 2:2). Mas Paulo não mudou sua mensagem para atender seus ouvintes. O Corinthians, como os atenienses e a maioria dos outros gregos, tinha mais de filosofia suficiente. Eles não precisavam de pareceres de Paulo adicionado ao seu próprio, e o apóstolo estava determinado a não dar-lhes suas opiniões, mas a palavra da cruz . Ele lhes daria nada, mas, a verdade não-especulações profundamente simples, mas históricas e objetivas de outro homem de Deus complexos e subjetivos.

    A sabedoria humana não pode entender a cruz. Pedro, por exemplo, não entendia a cruz quando ouviu pela primeira vez Jesus falar disso. Na verdade Pedro tomou Jesus "à parte, começou a repreendê-lo, dizendo: 'Deus me livre, Senhor! Isso nunca deve acontecer com você" (Mt 16:22). Próprio entendimento de Pedro sobre o Messias não tinha lugar para a cruz. Ele pensou que o Messias iria logo criou um reino terreno e que tudo seria agradável para os seus seguidores. Mas a sabedoria de Pedro foi ao contrário da sabedoria de Deus, e qualquer coisa contrária à sabedoria de Deus trabalha para Satanás. A resposta de Jesus a Seu discípulo foi rápida e afiada: "Arreda, Satanás Você é uma pedra de tropeço para mim, porque você não está definindo sua mente os interesses de Deus, mas do homem!" (V 23)..Quando os soldados chegaram ao jardim para prender Jesus, Pedro ainda não entendeu. Ele ainda tentou interferir com o plano de Deus. Desenho sua espada, ele cortou um escravo de orelha para que Jesus repreendeu-o de novo (João 18:10-11). Só depois da ressurreição e ascensão fez Pedro compreender e aceitar a cruz (Atos 2:23-24; 13 44:3-15'>3: 13-15). Ele agora tinha sabedoria e Espírito de Deus de Deus, e não mais confiou em sua própria. Anos mais tarde ele escreveria: "Ele mesmo os nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados" (1Pe 2:24.).

    Para a mente natural, se judeu ou gentio, a cruz é ofensiva e inaceitável. Mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus . Todos os homens são ou no processo de ser salvo (a salvação presente não está completo até que o resgate do corpo-Rm 8:23;. Rm 13:11) ou de ser destruído. Um de vista da cruz determina quais.

    Paulo procede (1: 19-25), para dar cinco razões pelas quais a sabedoria de Deus é superior ao do homem: a sua permanência, o seu poder, seu paradoxo, sua Proposito, e sua apresentação.

    A permanência da Sabedoria de Deus

    Pois está escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e a esperteza do inteligente I deixará de lado." onde está o sábio? onde está o escriba? onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? (1: 19-20)

    Paulo usa uma citação de Is 29:14 para enfatizar que a sabedoria dos homens serão destruídos. Ensino de Isaías terá seu cumprimento final, nos últimos dias, quando as filosofias e acusações de todos os homens para o evangelho será varrido. Cristo vai reinar sem oposição e sem obstruções como Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14), e todos da sabedoria do homem se tornará cinzas.

    Mas a profecia também tinha um significado mais imediato e cumprimento, o que serve para ilustrar o seu futuro e cumprimento final. Quando Isaías fez a profecia, Senaqueribe, rei da Assíria, estava planejando para conquistar Judá. O Senhor disse a Seu profeta não se preocupar ou temer, porque o plano do rei seria um fracasso. Mas não seria um fracasso por causa da força do exército de Judá, ou por causa da estratégia do rei Ezequias e seus assessores. "A sabedoria dos seus sábios [seria] perecer, e o discernimento de seus homens mais exigentes [seria] oculto" (Is 29:14). Judá seriam salvos unicamente pelo poder de Deus, sem a ajuda humana. Ele destruiu 185 mil homens do exército assírio com apenas um anjo (37:36). O relato completo é dado em II Reis 17.

    Deus continuamente disse a Israel que Ele iria lutar por ela. Tudo o que tinha a fazer era confiar e obedecer. É por isso que, quando Israel entrou na batalha, um coro cantando louvores do Senhor muitas vezes precedido do exército.

    Os homens são todos inclinados a tentar resolver os seus problemas e lutar suas batalhas pela sua própria ingenuidade e em seu próprio poder. Mas a engenhosidade humana e poder apenas ficar no caminho de Deus. Próprios esforços dos homens atrapalhar Deus em Sua obra, em vez de ajudá-lo. "Há um caminho que parece certo ao homem," Salomão nos diz: "mas o seu fim são os caminhos da morte" (Pv 14:12). Uma das coisas que mantém muitas pessoas longe de Cristo, longe da Bíblia, e longe da salvação é o seu desacordo com o evangelho. Ele simplesmente não se encaixa a sua maneira de pensar.Mesmo quando sabem que a sua própria filosofia ou a sua própria religião é instável, muitas vezes eles preferem colocar a cabeça na areia e esperar o melhor do que simplesmente tomar a Deus em Sua palavra. Esta é a ignorância voluntária da descrença descrito por Paulo em Romanos 1:18-23. Fingindo ser sábio, esses homens são tolos.

    Jeremias perguntou: "Os sábios são envergonhados, eles estão consternados e capturado;? Eis que rejeitaram a palavra do Senhor, e que tipo de sabedoria que eles têm" (8, 9). Se os homens rejeitam a revelação de Deus, o que é verdade para a esquerda, que tipo de sabedoria que eles têm? "Não é aquele que desce do alto, mas é terrena, natural, demoníaca" (Jc 3:15). Sendo terrena, ele nunca fica para além do que o homem pode ver, tocar e medir. Ser natural, que se baseia em desejos e padrões humanos. Sendo demoníaco, sua fonte real é Satanás. Essa é a sabedoria humana. "Mas a sabedoria de cima", Tiago continua a dizer, "é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia" (3:17).

    Onde está o sábio? onde está o escriba? onde está o debatedor desta idade? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? (1:20)

    Este versículo ensina especificamente que a sabedoria humana não só não é confiável, mas impermanente Para continuar esse pensamento, Paulo faz várias perguntas, realmente uma questão em três partes.Em forma ligeiramente diferente que cada perguntar: "Onde estão todas as pessoas inteligentes que têm as respostas?" Quanto mais perto da paz é o homem que ele era um século atrás, ou há um milênio?Quanto mais perto estamos a eliminar a pobreza, a fome, a ignorância, o crime ea imoralidade do que os homens eram na época de Paulo? Nossos avanços do conhecimento e da tecnologia e da comunicação realmente não tenho nos avançados. É a partir de entre aqueles que são inteligentes e espertos que os piores exploradores, enganadores, e opressores vir. Nós somos mais educados do que os nossos antepassados, mas não estamos mais moral. Nós temos mais meios de ajudar uns aos outros, mas não somos menos egoístas. Nós temos mais meios de comunicação, mas não se entendem melhor. Temos mais de psicologia e educação, e mais crime e mais guerra. Nós não mudamos, exceto em encontrar mais maneiras de expressar e desculpem a nossa natureza humana. Ao longo da história a sabedoria humana nunca basicamente mudou e nunca resolveu os problemas básicos do homem.
    Ao perguntar sobre o homem sábio Paulo parafraseou Isaías, que escreveu: "Bem, então, onde estão os seus sábios?" (Is 19:12). O profeta estava se referindo aos sábios do Egito, os adivinhadores, médiuns e assistentes-que sempre prometidas mas nunca produziram bons conselhos. "Eles levaram o Egito extraviados em tudo o que ele faz, como um homem bêbado cambaleia no seu vômito" (14 v.). O escribaprovavelmente se refere aos assírios, que enviaram escribas junto com seus soldados para gravar o espólio tomado na batalha. Mas Deus iria fazer com que eles não tinham nada para gravar, nada para contar ou pesar (Is 33:18).

    O debatedor desta idade não parece ter uma contrapartida no Testamento. Old Debater era uma palavra muito grego ( suzētētēs ) e referiu-se a discutir sobre filosofia, de que os gregos eram tão apaixonados. "Onde está a debater agora?" Paulo pede quase sarcasticamente "Para onde foram todos os argumentos inteligentes e retórica impressionante trouxe você? Você está melhor por causa deles, ou simplesmente mais auto-satisfeito e complacente? Você não vê que toda a sabedoria dos seus sábios, os seus escribas e seus debatedores é loucura? " Nada realmente muda. A vida tem os mesmos problemas;os homens têm as mesmas lutas.

    Poderia o apóstolo escreveu nada mais apropriado para o nosso próprio dia? Para onde foram nossos grandes pensadores nossos filósofos, sociólogos, psicólogos, economistas, cientistas, estadistas e trouxe-nos? Nunca antes a humanidade tem sido tão temerosos de auto-destruição ou sido tão auto-consciente perplexo, confuso e corrupto. Sabedoria humana moderna falhou tão antiga sabedoria humana falhou, exceto que seus fracassos vêm mais rápido e se espalhou mais longe. A vida exterior melhora de uma forma material, enquanto a vida interior parece ter correspondentemente menos significado. Os verdadeiros problemas não são resolvidos.
    A sabedoria humana, por vezes, vê a causa imediata de um problema, mas ele não vê a raiz, que sempre é pecado. Pode ver que o egoísmo é uma causa da injustiça, mas não tem nenhuma maneira de remover o egoísmo. Pode ver que o ódio provoca sofrimento, dor e destruição, mas não tem cura para o ódio. Ele pode ver claramente que o homem não se dá bem com o homem, mas não vê que a causa real é que o homem não se dá bem com Deus. A sabedoria humana não pode ver porque ele não vai ver. Enquanto ele olha para a sabedoria de Deus como loucura, a sua própria sabedoria será insensato. Em outras palavras, o próprio sabedoria humana é uma parte de base do problema.

    Paz, alegria, esperança, harmonia, fraternidade, e todos os outros aspiração do homem está fora de seu alcance, desde que ele segue o seu próprio caminho na tentativa de alcançá-los. Aquele que vê a cruz como loucura está condenado a sua própria loucura.

    O poder da sabedoria de Deus

    Visto que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem.Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1: 21-25)

    Com todos os seus supostos homens de sabedoria nunca foram capazes de conhecer a Deus, e muito menos chegar a um relacionamento pessoal com Ele. Aumento do homem no conhecimento e filosofias tende a aumentar os seus problemas, não resolvê-los. Aumenta o ódio, incompreensão aumentos, conflitos e guerras aumento, embriaguez aumenta, o aumento da criminalidade, aumento repartições mental, problemas de família aumentar. Eles não só aumentar em número, mas também na medida e na gravidade. Quanto mais o homem olha para si mesmo e depende de si o pior sua situação se torna. Como sua dependência de sua sabedoria aumenta, o mesmo acontece com os seus problemas.
    Este é o plano de Deus, como as palavras de sabedoria de Deus indicam. Deus sabiamente estabelecido desta forma, que o homem não poderia vir a conhecê-Lo pela sabedoria do mundo. O homem não pode resolver os seus problemas, porque ele não vai reconhecer a sua origem, que é o pecado, ou a sua solução, que é a salvação. Própria natureza pecaminosa do homem é a causa de seus problemas, e ele não pode mudar sua natureza. Mesmo que a sabedoria humana poderia reconhecer o problema ele não tem o poder de mudá-lo. Mas Deus tem o poder. Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem . Ele optou por usar o que a sabedoria do mundo conta como imbecil, como loucura , para salvar os do mundo que simplesmente acreditar . Acreditando implica completo assentimento a todos a verdade do evangelho salvador. Para quem vai trocar a sua sabedoria para a Sua, Deus oferece transformação, regeneração, novo nascimento e nova vida através do poder da cruz de Jesus Cristo, Seu Filho. Esta "loucura" é a única esperança do homem.

    Quando a sabedoria humana reconhece a sua própria falência e um homem se transforma em fé para Jesus Cristo, cuja obra de salvação é a mensagem pregada , ele pode trocar de pobreza para a riqueza, o pecado para a justiça, desespero para a esperança, a morte para a vida. A simplicidade do evangelho dá o que a complexidade das promessas sabedoria humana, mas nunca cumpre. "Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós pensa que é sábio neste mundo, faça-se louco para que ele possa tornar-se sábio" (3:18). Quando descemos (aos olhos do mundo) para a cruz, Deus nos ressuscitará para a vida eterna.

    Mesmo cercado por evidências de homens a sabedoria de Deus optar por confiar em seu próprio. Eles "suprimir a verdade em injustiça, porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder como a sua divindade, claramente se reconhecem. , sendo percebidos por meio do que tem sido feito, de modo que eles fiquem inescusáveis ​​"(Romanos 1:18-20.). A sabedoria dos homens é totalmente indiciado. Sua sabedoria não é simplesmente ignorante da sabedoria de Deus, mas é de desprezo dela. Sua ignorância é intencional, porque se recusam a reconhecer o que é "evidente", o que pode ele "claramente visto."

    Toda vez que uma pessoa olha para uma montanha que ele deve pensar da grandeza de Deus. Toda vez que ele vê um pôr do sol, ele deve pensar da glória de Deus. Toda vez que ele vê uma nova vida veio ao mundo, ele deve ver a mão criadora de Deus no trabalho. No entanto, um astrônomo pode olhar através de seu telescópio e vê uma centena de milhares de estrelas, e não ver a grandeza de Deus. Um cientista natural pode olhar através de seu microscópio e ver meandros da vida além da descrição, ainda não ver a criação de Deus. Um físico nuclear pode produzir mil megatons de destruição, ainda não reconhecer o poder de Deus.

    Quando Paulo chegou a Atenas, ele notou um santuário escrito: "Ao Deus desconhecido". Ele passou a declarar à aqueles ao redor dele em Mars Hill (Areópago), "o que, portanto, vocês adoram na ignorância, isso que eu vos anuncio" (At 17:23). Com toda a sua aprendizagem e filosofias e debater tinham vindo a reconhecer inúmeros deuses, mas não o Deus verdadeiro. Eles fizeram para si muitos deuses, mas o Deus que fez a eles que não sabia. O mundo pela sua sabedoria não veio para conhecer a Deus .

    Deus não espera que os homens venham a Ele através de sua própria sabedoria; Ele sabe que não pode. Mas eles podem vir a Ele através de Sua sabedoria. Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem . A frase mensagem pregada é uma palavra no grego ( kērugmatos ) e pode, também ele traduziu "proclamação". Não se refere ao ato de declarar uma mensagem, mas com o conteúdo da mensagem. O conteúdo da mensagem de Deus é o evangelho ", a palavra da cruz" e "o poder de Deus" (v. 18). O conteúdo, na verdade, é o próprio Jesus Cristo, que é "o poder de Deus e sabedoria de Deus" (v. 24).

    Paulo não está falando sobre pregação insensato, de que há sempre foi mais do que suficiente. Ele está falando sobre a pregação de que é tolice nos olhos-o sem adornos verdade do mundo simples, descomplicada da cruz de Jesus Cristo, que permite que não há lugar para a sabedoria do homem ou o trabalho do homem ou a glória do homem. A sabedoria e trabalho e glória são todos de Deus. Mas a bênção que ele pode dar homem.
    Não é por meio da filosofia, a compreensão intelectual, ou a sabedoria humana que a salvação vem, mas através da fé. Deus salva apenas aqueles que acreditam . Os homens não podem "descobrir" a salvação; eles só podem aceitá-la na fé.

    Porque, na verdade judeus pedem sinais e os gregos procurar a sabedoria; mas nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios tolice. (1: 22-23)

    A incredulidade é sempre a razão básica por não aceitar a vontade de Deus e da maneira de Deus, mas a descrença é expressa de várias maneiras. Os judeus queriam sobrenaturais sinais antes que iria crer no evangelho. Os gentios, representados por gregos , queria uma prova através humana sabedoria , através de idéias que poderiam propor e poderia debater.

    Desejo para a prova com mais freqüência é uma evasão, uma desculpa para não acreditar. Jesus operou milagre após milagre no coração do Judaísmo, a maioria deles em público. No entanto, a maioria dos que testemunharam os milagres, os sinais sobrenaturais, não acreditava nele. Um homem a quem Jesus curou em Jerusalém tinha sido cego desde o nascimento e era um mendigo bem conhecido na cidade.Depois que ele foi curado, no entanto, alguns de seus vizinhos se recusaram a acreditar que ele era a mesma pessoa, mesmo que ele lhes disse a si mesmo (Jo 9:9.). Como os acontecimentos provaram, a maioria dos judeus não acreditam mesmo que o maior de todos os sinais quando foi dado.

    A maioria dos judeus de Jesus 'e dias de Paulo não podia aceitar a ideia de um Messias crucificado. Essa foi uma pedra de tropeço para eles (conforme Rom. 9: 31-33). Para eles, Ele estava para vir em poder terreno e esplendor e estabelecer um trono terreno e reino. Tais ensinamentos messiânicos claras como as encontradas no Salmo 22 e Isaías 53 foram explicados ou ignorado. Escritura que não se conformava com as suas noções preconcebidas foi reinterpretado ou simplesmente esquivou.

    Os gregos , por outro lado, queria uma prova intelectual, algo que eles pudessem meditar sobre e descobrir com suas próprias mentes. Eles também estão sendo sinceros. Como Paulo havia descoberto em Atenas, os filósofos gregos não estavam interessados ​​em descobrir a verdade, especialmente não a verdade sobre Deus. Eles estavam interessados ​​apenas em ouvir e discutir sobre novas idéias e problemas (At 17:21) emocionantes. Eles não tinham nenhum interesse em buscar a verdade eterna de acreditar e aceitar e seguir. A sabedoria que procuravam não era divina e eterna sabedoria, mas a sabedoria humana e temporário. A sabedoria buscavam, como ilustrado pelos filósofos atenienses, não era verdade divina, mas a novidade intelectual.

    Como os judeus, eles também tinham idéias preconcebidas sobre o que um deus poderia e não poderia, ou seria e não quis, fazer. Gregos geralmente acreditavam que toda matéria era mau e que tudo espiritual era bom. Foi, portanto, inconcebível para eles que um deus poderia vir à Terra como um homem. Foi ainda mais inconcebível que ele iria querer . Para eles, os deuses eram indiferentes aos homens. Eles foram totalmente apático às coisas que ocorreram na Terra.

    O filósofo Celso segundo século, que fez uma carreira fora de atacar o cristianismo, escreveu: "Deus é bom e belo e feliz, e se no que há de mais bonito e melhor, se, em seguida, ele desceu para o homem que envolve a mudança para ele, e uma mudança de bom a teve, de bonito para feio, da felicidade para a infelicidade, a partir do que é melhor para o que é pior, e Deus jamais aceitaria tal mudança. " A idéia da encarnação, para não mencionar a crucificação, era uma loucura absoluta ao pensamento grego. Para aqueles racionalistas nada poderia ser mais absurdo do que a idéia de um Deus encarnado dando-se para ser crucificado, a fim de assegurar a salvação, santidade e vida eterna para um mundo decaído.
    Os dois grupos Paulo menciona aqui são representativos de toda a humanidade descrente. Quer; como o judeu típico, eles exigem a prova por um sinal sobrenatural, ou, como o típico grego, eles querem a prova pela sabedoria natural, incrédulos vai encontrar uma desculpa para rejeitar o evangelho.
    Paulo muito acreditava no sobrenatural; e ele foi, por qualquer padrão, altamente inteligente. Ele era tanto um Sobrenaturalist e um racionalista nos melhores sentidos. Mas acima de tudo ele era um crente, um crente em Deus. O evangelho é tanto sobrenatural e sensata. Mas não pode ser descoberto através de sinais sobrenaturais ou apropriação através da sabedoria natural para além de um coração disposto. Ele só vai salvar aqueles que crêem.
    Paulo só pregamos a Cristo crucificado, o único sinal verdadeira e única sabedoria verdadeira. Aqueles que não acreditam que o sinal ou aceitar que a sabedoria não aceitará Deus. Para aqueles que procuram outros sinais da cruz é uma pedra de tropeço , e para aqueles que procuram outra sabedoria é loucura .

    A única mensagem cristã tem de dizer é a mensagem do Deus Filho se homem-da cruz, do seu morrer para pagar a pena pelos nossos pecados, e do seu ser ressuscitado dentre os mortos, a fim de elevar-nos para a vida.

    Mas, para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. (1: 24-25)

    Paulo deixa claro que ele estava usando os termos judeus e gregos de uma maneira geral para representar incrédulos judeus e gentios. Chamados de povo de Deus também incluem tanto judeus como gregos . Para aqueles que crêem no Seu Filho, o crucificado Cristo é tanto o poder de Deus e sabedoria de Deus . Ele, que é escândalo para os judeus incrédulos é Salvador do crente, e Aquele que é loucura para os gentios incrédulos é Redentor para o crente.

    Ao mencionar de Deus loucura e fraqueza , o apóstolo é, claro, falando do ponto de vista do incrédulo. Ironicamente, e tragicamente, a própria parte do plano e obra de Deus que parece mais ridícula e inútil do ponto de vista natural do homem, na verdade, exibe sua maior potência e maior sabedoria.

    Paulo também está dizendo que, mesmo que Deus poderia possuir qualquer tipo de loucura, seria mais sábio do que maior sabedoria do homem. E se Deus fosse capaz de ter qualquer fraqueza, seria mais forte do que os maiores homens de força poderia reunir.

    O poder de Deus é o poder real, o poder que isso significa alguma coisa e realiza algo. Não é de homens, mas ele é oferecido para os homens. É o poder da salvação do pecado, da libertação de Satanás, da vida em muito a presença de Deus por toda a eternidade.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de I Coríntios

    ÍNDICE

    Prefácio

    Introdução Geral Introdução às Cartas Paulinas Introdução às Cartas aos Coríntios

    Capítulo

    1

    Capítulo

    5

    Capítulo 9

    Capítulo

    13

    Capítulo

    2

    Capítulo

    6

    Capítulo 10

    Capítulo

    14

    Capítulo

    3

    Capítulo

    7

    Capítulo 11

    Capítulo

    15

    Capítulo

    4

    Capítulo

    8

    Capítulo 12

    Capítulo

    16

    PREFÁCIO

    Lanço este volume da coleção The Daily Study Bible com uma pergunta em minha mente a respeito de como será recebido.

    Nos dois volumes que escrevi anteriormente, o de Atos e o de Lucas, o material bíblico oferecia uma história grandiosa e emocionante para entusiasmar o leitor. Nem o comentarista mais incompetente poderia arruinar os livros escritos por Lucas. Mas com Paulo o assunto muda. Faz muito tempo, o autor da Segunda Epístola de Pedro disse que nas epístolas de Paulo havia algumas coisas difíceis de entender (2Pe 3:16). Sem dúvida alguma, as cartas de Paulo são difíceis. Ninguém pode lê-las com a mesma facilidade com que se lê o evangelho de Lucas ou os At. Pela mesma razão é muito necessário estudá— las com cuidado e sistematicamente.

    No mundo antigo, os partos tinham um costume — não davam de comer a seus jovens até que não transpiravam. Com respeito às cartas de Paulo, podemos dizer com certeza que não alimentarão o homem que as estuda, a não ser que esteja preparado para transpirar mentalmente. Se estivermos dispostos a nos esforçar e estudar, as cartas de Paulo não serão uma simples comida, mas um banquete, De modo que ao pretender publicar este livro, pergunto-me quanta gente, em nossas igrejas ou fora delas está preparada para fazer o esforço de estudar a Paulo. Posso dar testemunho da gloriosa experiência que tive ao viver com Paulo durante os meses em que escrevi estes estudos.

    Ao escrever sobre as Cartas aos Coríntios, devo agradecer ao "Comentário sobre Primeira Coríntios" de T. C. Edwards, aos de Robertson e Plummer no International Criticai Commentary, e ao valiosíssimo trabalho de A. Menzies sobre Segunda Coríntios. Não que respeita a versões da Bíblia, acompanharam-me sempre a American Revised Standard Version e "Letters to Young Churches" de J. B. Phillips.

    William Barclay

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO GERAL ÀS CARTAS DE PAULO As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227).

    Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita um dito do Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas. Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapi [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem —três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho do Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1; 2Co 1:12Co 1:1; Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas Fp 1:1-2; Colossenses 4:12-15; 1 Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo." Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve: "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam, Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2 Tessalonicenses 1Co 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS AOS CORÍNTIOS

    A grandeza de Corinto

    Um olhar ao mapa da Grécia nos mostrará que Corinto foi feita para ser grande. O sul da Grécia era virtualmente uma ilha. No Oeste o golfo da Salônica penetra profundamente na terra, e no Este o golfo de Corinto. Tudo o que une às duas partes da Grécia é um pequeno istmo de só seis quilômetros de largura. Nessa estreita bandagem de terra está Corinto. Tal localização fazia inevitável que a cidade fora um dos centros comerciais maior do mundo antigo. Todo o comércio do Norte e do Sul da Grécia devia passar por ela; não havia nenhum outro caminho. Todo o comércio de Atenas e do norte da Grécia a Esparta e o Peloponeso tinha que passar por ali, devido ao fato de Corinto estar no pequeno cabo de terra que unia os dois.
    Mas acontecia que não só o comércio do Norte e do Sul da Grécia passava por Corinto, mas sim grande parte do comércio Deste ao Oeste do Mediterrâneo devia passar por ela. O extremo Sul da Grécia se chamava Cabo Malea, ou como se chama agora, Cabo Matapán. Era muito perigoso, e costeá-lo nos tempos antigos era mais ou menos o mesmo que bordejar o Cabo de Fornos até há pouco tempo. Os gregos tinham dois provérbios que demonstravam o que pensavam a respeito de uma viagem pelo lugar: "Quem navegar costeando Malea deve esquecer-se de seu lar", e "Quem navegar costeando Malea deve primeiro fazer o testamento." O resultado era que os marinheiros seguiam por um de dois caminhos. Navegavam pelo golfo de Salônica, e, se seus barcos eram o suficientemente pequenos, tiravam-nos da água, punham-nos sobre paus de macarrão, e os levavam através do istmo, e voltavam a jogá-los do outro lado. O istmo se chamava Diolkos, o lugar pelo qual se arrastam as coisas. Se não fosse possível seguir por esse caminho porque o barco era muito grande, desembarcava-se o carregamento, os estivadores o levavam através do istmo, e o reembarcavam em outro barco do outro lado. Esta viagem de seis quilômetros através do istmo, onde agora corre o canal de Corinto, economizava uma viagem de mais de trezentos quilômetros em torno do Cabo Malea, o mais perigoso do Mediterrâneo.

    É fácil imaginar o enorme centro comercial que deve ter sido Corinto. Todo o tráfico da Grécia passava por ela; a maior parte do comércio entre o Este e o Oeste do Mediterrâneo escolhia passar por ela. Ao redor de Corinto havia outras três pequenas cidades, Leconio, a oeste do istmo, Cencréia ao este e Escoeno um pouco mais longe.
    Farrar escreve: "Os objetos de luxo encontravam logo seu caminho aos mercados que eram visitados por todas as nações do mundo civilizado — Bálsamo árabe, tâmaras da Fenícia, marfim da Líbia, tapetes de Babilônia, cabelo de cabra de Cilícia, lã de Liconio, escravos da Frígia." Corinto, como a chama Farrar, era a Feira de Vaidades do mundo antigo. Os homens a chamavam a Ponte da Grécia; alguém a chamou o Salão da Grécia.
    Tem-se dito que se um homem fica por bastante tempo no Piccadilly Circus mais cedo ou mais tarde poderá encontrar-se com todos os habitantes do país. Corinto era o Piccadilly Circus do Mediterrâneo. Para aumentar os visitantes de Corinto, esta era a sede dos Jogos ístmicos, que ocupavam no mundo antigo o segundo lugar depois dos Olímpicos. Era uma cidade rica e populosa com um dos centros comerciais maiores do mundo antigo.

    A maldade de Corinto

    Mas Corinto tinha outra cara. Tinha reputação por sua prosperidade material, mas era também sinônimo de pecado e imoralidade. A mesma palavra korinthiazesthai, corintianizar, tinha chegado a ser parte do idioma grego, e significava viver ébrio e na corrupção moral. Alio, um escritor grego, conta-nos que sempre que se imitava um coríntio no cenário era representado como ébrio. A própria palavra Corinto era sinônimo de corrupção. Mas na antiguidade havia uma fonte do mal em Corinto que era conhecida em todo mundo civilizado. Sobre o istmo havia uma colina chamada Acrópoles, e sobre ela estava o grande templo de Afrodite, a deusa do amor. A ele pertenciam mil sacerdotisas que eram prostitutas sagradas, e que ao entardecer desciam do Acrópoles e se ofereciam nas ruas de Corinto, até que surgiu um provérbio grego: "Nem todos os homens podem custear uma viagem a Corinto."

    Além destes pecados mais ásperos, floresciam em Corinto vícios muito mais recônditos, que tinham chegado com os comerciantes e os marinheiros de todas partes do mundo, até que Corinto não só foi sinônimo de riqueza e luxo, de alcoolismo e corrupção, mas também de imundície.

    A história de Corinto

    Divide-se em duas partes. Era uma cidade muito antiga. Tucídides, o historiador grego, sustenta que os primeiros trirremes, os barcos de guerra gregos, construíram-se em Corinto. A lenda diz que em Corinto se construiu o Argo, o barco em que Jasom navegou pelos mares, buscando o velo de ouro. Mas no ano 146 A. C. suportou um grande desastre. Nessa época os romanos estavam decididos a conquistar o mundo. Quando pensaram em reduzir a Grécia, Corinto encabeçou a posição e foi a defensora dos gregos. Mas os gregos não puderam resistir aos disciplinados romanos, e nesse ano Lúcio Múmio, o general romano, capturou a Corinto e a saqueou e devastou tão completamente que a converteu em um desolado montão de ruínas. Mas nenhum lugar com a localização de Corinto podia permanecer devastado por muito tempo. Quase exatamente cem anos depois, no 46 A. C. Júlio César a reconstruiu, e Corinto surgiu de suas ruínas. Converteu-se em uma colônia romana. O que é mais, chegou a ser capital, a metrópole da província romana de Acaia, que incluía virtualmente toda a Grécia.

    Nesses dias, que eram os de Paulo, sua população era muito heterogênea.

    1. Havia os veteranos romanos que César tinha enviado ali. Quando um soldado romano tinha servido por um tempo determinado, era-lhe outorgada a cidadania e era enviado a alguma cidade recém fundada e recebia terra para que ali se tornasse colono. Estas colônias romanas existiam em todo mundo, e sempre a espinha dorsal das mesmas era um contingente de soldados veteranos cujo serviço fiel lhes tinha levado a ganhar a cidadania.
    2. Quando se reconstruiu Corinto, voltaram os mercadores, devido ao fato de que sua localização ainda lhe dava supremacia no comércio.
    3. Havia muitos judeus na população. A nova cidade lhes oferecia oportunidades de comércio que não foram lentos em aproveitar.
    4. Havia um grupo de fenícios e frígios e gente do Oriente, com seus estranhos costumes exóticos e suas modalidades histéricas. Farrar fala desta "população de raça indefinida e heterogênea de aventureiros gregos e burgueses romanos, com uma pequena mescla de fenícios; essa massa de judeus, ex-soldados, filósofos, mercadores, marinheiros, libertos, escravos, marreteiros, e agentes de todo tipo de vícios". Ele a caracteriza como uma colônia "sem aristocracia, sem tradições e sem cidadãos bem estabelecidos".

    Lembremos os antecedentes de Corinto, recordemos seu renome por sua riqueza e seu luxo, pelo alcoolismo, a imoralidade e o vício, pelos atos vergonhosos e depois leiamos I Coríntios 6:9-11.

    "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós”.

    Nesta sede do vício, no lugar menos apropriado de todo o mundo grego. Paulo realizou uma de suas maiores obras, e se obteve um dos maiores triunfos do cristianismo.

    Paulo em Corinto

    Paulo permaneceu mais em Corinto que em qualquer outra cidade, com a única exceção de Éfeso. Tinha deixado a Macedônia com sua vida em perigo e tinha cruzado Atenas. Ali teve pouco êxito e seguiu a Corinto, onde permaneceu por dezoito meses. Damo-nos conta do pouco que conhecemos da tarefa de Paulo quando vemos que toda a história destes meses está resumida em 17 versículos (Atos 18:1-17). Quando chegou a Corinto, Paulo foi viver com Áqüila e Priscila. Pregou na sinagoga com grande êxito. Com a chegada de Timóteo e Silas da Macedônia redobrou seus esforços, mas os judeus eram tão teimosos e hostis, que tiveram que deixar a sinagoga. De modo que se estabeleceu na casa de Justo que vivia ao lado da mesma. A pessoa mais notável que se converteu foi Crispo, que era o principal da sinagoga, e teve muito êxito com o público em geral.

    No ano 52 d. C. Gálio foi nomeado novo governador de Corinto. Era famoso por sua simpatia e amabilidade. Os judeus trataram de aproveitar-se de sua posição como recém-chegado e de seu bom caráter e levaram perante ele a Paulo, para que o julgasse, acusando o de ensinar contra sua lei. Mas Gálio, com a imparcial justiça romana, negou-se a intervir no caso ou a tornar medidas. De modo que Paulo completou sua tarefa em Corinto e viajou a Síria.

    A correspondência com Corinto

    Estando em Éfeso no ano 55 d C. Paulo se inteirou de que nem tudo ia bem em Corinto e decidiu escrever à igreja do lugar. Há muitas possibilidades de que a correspondência com Corinto que possuímos esteja desordenada. Devemos recordar que as cartas de Paulo só se recolheram depois do ano 90 d. C. Em muitas das igrejas deve ter existido somente partes de papiro e certamente foi um problema uni-los; e parece que, quando se recolheram as cartas aos coríntios, não se descobriram todas e não foram ordenadas corretamente. Vejamos se podemos reconstruir o que aconteceu.

    1. Houve uma carta anterior a I Coríntios. Em 1Co 5:9 Paulo escreve: “Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros.” Isto se refere obviamente a uma cada anterior. Alguns eruditos crêem que essa carta se perdeu sem deixar rastros. Outros pensam que se encontra compreendida em II Coríntios 6:14—7:1. Em realidade essa passagem coincide com o que Paulo diz ter escrito. Não está de acordo com seu contexto, e se o saltemos e lemos diretamente desde 2Co 6:13 Am 7:2, vemos que o sentido da passagem é excelente e coerente. Os eruditos chamam a esta passagem a Carta Anterior e tudo o que podemos dizer é que é possível que se perdeu, ou que quando se recolheram as cartas, foi inserida erroneamente nessa passagem. (Devemos lembrar que as cartas originais não estavam divididas em capítulos nem em versículos. A divisão em capítulos se realizou só no século XIII e em versículos no XVI, e devido a isso o acerto da coleção de cartas se faria muito mas difícil.)
    2. Paulo recebeu notícias de várias fontes a respeito dos problemas em Corinto.
    3. Chegaram notícias daqueles que pertenciam à casa de Cloé (1Co 1:11 [Cloe = RA e RC; mas Cloé em BJ, TB, NTLH]), que relatavam as contendas que dividiam a igreja.
    4. Estéfanas, Fortunato e Acaico também levaram notícias em seu visita (1Co 16:17). Por meio do contato pessoal puderam completar a informação que Paulo tinha;
    5. Também recebeu notícias em uma carta na qual a igreja de Corinto pedia a direção de Paulo em distintos problemas. Em 1Co 7:1 Paulo começa dizendo “Quanto ao que me escrevestes.” Em resposta a ela Paulo escreveu I Coríntios A enviou a essa cidade ao que parece por meio de Timóteo (1Co 4:17)
    6. O resultado da carta foi que as coisas pioraram, e, embora não temos um relato direto das coisas, podemos deduzir que Paulo teve que fazer uma visita pessoal a Corinto. Em 2Co 12:14, Paulo escreve “Eis que, pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco.” Em 2Co 13:1, 2Co 13:2, diz mais uma vez que irá visitar os pela terceira vez. Logo, já que se menciona uma terceira visita, deve ter havido uma segunda. Temos o relato de só uma visita, a que encontramos em Atos 18:1-17. Não temos nenhuma informação da segunda. Mas Corinto estava a apenas dois ou três dias de viagem por mar desde Éfeso e Paulo deve ter feito uma visita relâmpago a Corinto,
    7. A visita não teve bom resultado. As questões se exacerbaram e o resultado foi uma carta terrivelmente severa. Certas passagens de 2 Coríntios falam dessa carta. Em 2Co 2:4 Paulo escreve: “Porque, no meio de muitos sofrimentos e angústias de coração, vos escrevi, com muitas lágrimas”. Em 2Co 7:8, diz: “Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a carta, não me arrependo; embora já me tenha arrependido (vejo que aquela carta vos contristou por breve tempo).” A carta foi produto de uma grande angústia mental, foi tão severa que Paulo estava quase arrependido de havê-la enviado. Os eruditos a chamaram A Carta Severa. Temos a carta? Obviamente não pode tratar— se de 1 Coríntios, devido ao fato de que esta não é uma carta angustiada, e manchada pelas lágrimas. Quando Paulo a escreveu é evidente que a situação já estava controlada. Se lermos II Coríntios nos encontramos com uma divisão estranha. II Coríntios Dt 1:9; 2Co 7:13)
    8. Paulo se preocupava com esta carta. Não pôde esperar Tito voltar com a resposta, assim viajou para encontrá-lo (2Co 2:13; 2Co 7:5, 2Co 7:13). Encontrou-o em algum lugar da Macedônia e se inteirou de que tudo ia bem, e, provavelmente em Filipos, dedicou-se a escrever II Coríntios capítulos 1Co 1:1 a 9, a carta da reconciliação

    Stalker disse que as cartas de Paulo tiraram o teto das igrejas primitivas, permitindo ver tudo o que acontecia dentro delas. De nenhuma delas isto é tão certo como em relação às cartas a Corinto. Aqui vemos o que significava para Paulo "o cuidado de todas as igrejas". Nelas vemos os problemas e as desilusões, as tristezas e as alegrias. Vemos Paulo, o pastor de seu rebanho, levando as tristezas e os problemas de sua gente em seu coração

    AS SEIS CARTAS DE PAULO AOS CORÍNTIOS

    Antes de ler as cartas em detalhe, assinalemos a ordem das mesmas em forma tabulada

    1. A carta prévia que bem poderia estar contida no texto de 2 Coríntios 6:14—7:1.
    2. A chegada da gente de Cloé, Estéfano, Fortunato e Acaico e da carta que a igreja do Corinto envia a Paulo
    3. I Coríntios foi escrita em resposta, e foi enviada por meio de Timóteo.
    4. A situação piora e Paulo faz uma visita pessoal a Corinto, cujo fracasso é tão completo que quase lhe destroça o coração.
    5. A conseqüência desta visita é A carta severa que quase certamente está contida em II Coríntios 10:13, e que se envia por meio do Tito.
    6. Sem poder esperar a resposta, Paulo viaja para encontrar-se com Tito. Se reúne com ele na Macedônia, se inteira de que tudo está bem e, provavelmente desde Filipos, escreve 2 Coríntios 1:9, A carta da reconciliação.

    Os primeiros quatro capítulos de 1 Coríntios tratam sobre o estado de divisão que existia na igreja de Deus em Corinto. Em lugar de ser uma em Cristo estava dividida em seitas e partidos que se identificavam com os nomes de vários líderes e professores.

    Paulo considera que estas divisões surgiram devido ao fato de que os Coríntios pensavam muito a respeito da sabedoria e os conhecimentos humanos e muito pouco na pura graça de Deus. Em realidade, com toda sua pretendida sabedoria, encontram-se realmente em estado de imaturidade. Crêem que são inteligentes, mas em realidade não são mais capazes que meninos.


    Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 1 do versículo 1 até o 31

    I Coríntios 1

    Uma introdução apostólica — 1Co 1:1-3

    Nos primeiros dez versículos desta carta se menciona não menos de dez vezes a Jesus Cristo. Tratava-se de uma carta difícil, que tinha que enfrentar uma situação também difícil, e em tal situação o pensamento de Paulo estava posto em primeiro lugar e em forma recorrente em Jesus Cristo. Às vezes na 1greja tentamos solucionar os momentos difíceis por meio de leis, normas ou regulamentos; às vezes tentamos tratá-los com espírito de justiça humana; outras vezes em nossos assuntos pessoais tentamos enfrentar uma situação difícil com nosso poder mental e espiritual. Paulo não fazia nenhuma destas coisas; apoiava-se em Cristo, e à luz de sua Cruz e de seu amor buscava solucionar tudo.
    Esta introdução nos fala de duas coisas.

    1. Diz-nos algo a respeito da Igreja. Paulo fala da Igreja de Deus que está em Corinto. Não se tratava da Igreja de Corinto; era a Igreja de Deus. Para Paulo, em qualquer lugar que estivesse a congregação individual, tratava-se de uma parte, de um fragmento da Igreja de Deus. Não teria falado nunca da igreja da Inglaterra ou da de Escócia; jamais teria dado à Igreja uma designação local; tampouco teria identificado a congregação com nenhuma seita ou comunhão em especial. Para Paulo a Igreja era a Igreja de Deus. Se pensássemos nela desta maneira lembraríamos mais a realidade que nos une e menos as diferenças locais que nos dividem.
    2. Esta passagem nos diz algo do cristão individual. Paulo diz três coisas sobre o cristão.

    (a) Está consagrado em Jesus Cristo. O verbo consagrar (hagiazo) significa apartar um lugar para Deus, fazê-lo sagrado, oferecendo sacrifício nEle. O cristão foi dedicado e consagrado a Deus por meio do sacrifício de Jesus Cristo. Ser cristão é ser um homem ou uma mulher por quem Jesus Cristo morreu, e sabê-lo, e dar-se conta de que esse sacrifício de uma maneira muito especial nos faz pertencer a Deus,

    1. Descreve os cristãos como aqueles que foram chamados para ser o povo dedicado a Deus. Traduzimos com toda esta frase uma só palavra grega. A palavra é hagios, que geralmente se traduz santos. Em nossos dias isto não nos dá a figura correta. A palavra hagios descreve uma coisa ou uma pessoa que foi dedicada à possessão e ao serviço de Deus. É a palavra por meio da qual se descreve um templo ou um sacrifício que foi afastado para Deus. Se uma pessoa tiver sido se separada dessa maneira, deve demonstrar que sua vida e seu caráter são aptos para esse serviço. Dessa maneira hagios passa a significar santo, sagrado. Mas a idéia radical da palavra é separação. Uma coisa ou uma pessoa que é hagios é diferente de todas as outras coisas ou pessoas, devido ao fato de que foram separadas do comum para pertencer especialmente a Deus. Esse era o adjetivo que usavam os judeus para descrever-se a si mesmos, era os hagios laos, o povo santo, a nação que estava separada e era diferente das outras devido ao fato de que em uma forma muito especial pertenciam a Deus e foram separados para seu serviço. Quando Paulo chama os cristãos hagios quer dizer que o cristão é um homem que difere de outros porque pertence a Deus especialmente e está a seu serviço. E essa diferença não deverá ser assinalada por meio do afastamento da vida e atividades comuns, mas sim mostrando na vida e atividades ordinárias uma diferença em qualidade e caráter que o assinale como homem de Deus.
    2. Paulo dirige sua carta àqueles que foram chamados a ser santos com todos os que em qualquer lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo. O cristão foi chamado para fazer parte de uma comunidade cujos limites abrangem toda a terra e todo o céu. Pertence a uma grande companhia. Far-nos-ia muitíssimo bem olhar de vez em quando além de nossa pequena comunidade, círculo, comunhão e seita e pensar em que somos parte da Igreja de Deus que é tão vasta como todo mundo.
    3. Esta passagem nos diz algo a respeito de Jesus Cristo. Paulo se refere a nosso Senhor Jesus Cristo, e logo, por assim dizer, corrige-se e adiciona Senhor deles e nosso. Nenhum homem nem nenhuma igreja tem a possessão exclusiva de Cristo. Ele é nosso Senhor, mas também o é de todos os homens. O maravilhoso e surpreendente sobre o cristianismo é que todos os homens possuem todo o amor de Jesus, que Deus ama a cada um de nós como se houvesse um só de nós para amar.

    A NECESSIDADE DE AGRADECER

    I Coríntios 1:4-9

    Nesta passagem de ação de graças se destacam três coisas:

    1. Uma é a promessa que se fez realidade. Quando Paulo pregou o cristianismo aos coríntios disse que Cristo podia fazer determinadas coisas por eles, e agora assinala orgulhosamente que tudo o que ele tinha prometido que Cristo podia fazer se realizou.

    Um dos antigos missionários disse a um dos reis pictios. "Se aceitar a Cristo, encontrará maravilha após maravilha — e cada uma delas será verdadeira. Em realidade não podemos converter a ninguém ao cristianismo por meio de palavras: só podemos dizer "Tentem e vejam o que acontece", com a segurança de que, se o fizerem, o que assinalamos a seu favor será certo.

    1. Outra é o dom que foi outorgado. Paulo utiliza aqui uma de suas palavras favoritas. Trata-se da palavra charisma. Charisma significa um dom outorgado livremente ao homem, um dom que não merecia e que jamais poderia ter obtido por si mesmo. Esse dom de Deus, conforme o via Paulo, assumia duas formas:
    2. A salvação é o dom, o charisma de Deus. Obter uma correta relação com Deus é algo que o homem nunca poderia conseguir por si mesmo. Trata-se de um dom que lhe foi outorgado e que provém da mera generosidade do amor de Deus (conforme Rm 6:23).
    3. Outorga ao homem todos os dons especiais que possui e todo o equipamento necessário para toda a vida. Todos os dons pessoais provêm de Deus (1Co 12:4,1Co 12:9; 1Tm 4:111Tm 4:11; 1 Pedro 410). Se um homem tiver o dom da palavra ou o dom de cura, se possuir o dom da música ou de qualquer arte, se for hábil com suas mãos, deve considerar que todos esses dons provêm de Deus. Se nos déssemos conta disso plenamente, isso outorgaria uma nova atmosfera e caráter à vida. As habilidades que possuímos, os ofícios que dominamos, os dons que temos, não foram obtidos por nós mesmos, são dons de Deus, e, portanto, temo-los em custódia. Não devemos usá-los como nós queremos, mas sim como Deus o deseja; não devemos usá-los para nosso proveito e prestígio, mas sim para a glória de Deus e para o bem dos homens. O ser possuidor de um dom especial não significa ter uma fonte de lucros para nós mesmos, mas um instrumento de serviço para Deus.
    4. Existe um fim último. No Antigo Testamento a frase, o Dia do Senhor, aparece várias vezes. Era o dia no qual vos judeus esperavam que Deus interviria, irrompendo diretamente na história, o dia em que o velho mundo desapareceria e nasceria um novo mundo, o dia em que seriam julgados todos os homens. Os cristãos tomaram esta idéia, com a diferença de que o chamam Dia do Senhor, com a idéia de que se trata do dia do Senhor Jesus, e o consideravam o dia em que Jesus voltaria com todo seu poder e glória. Esse, sem lugar a dúvidas, seria um dia de juízo.

    Cadmon, o antigo poeta inglês, desenhou um quadro em um de seus poemas sobre o dia do juízo. Imaginou que a Cruz estava localizada no meio do mundo e dela provinha uma estranha luz que tinha as qualidades penetrantes dos raios 10 e que tirava os disfarces das coisas e as mostrava tal qual eram.
    A crença de Paulo é que quando chegar o juízo final o homem que viva em Cristo poderá enfrentá-lo sem temor devido ao fato de que estará vestido não de seus próprios méritos, mas sim dos de Cristo, de maneira que ninguém poderá acusá-lo.

    UMA IGREJA DIVIDIDA

    I Coríntios 1:10-17

    Aqui Paulo começa a tarefa de solucionar a situação que se produziu na 1greja de Corinto. Escrevia de Éfeso. Alguns escravos cristãos que pertenciam a uma dama chamada Cloé tiveram a oportunidade de visitar Corinto e retornaram com a triste noticia da desunião e a discórdia.
    Nesta passagem Paulo se refere aos coríntios como irmãos em duas oportunidades. Como o assinalou Beza, o velho comentarista: "Nessa palavra também está escondida a discussão." Paulo, ao usar a palavra, realiza duas coisas. Primeiro, suaviza a reprimenda; esta não provém de um professor com uma varinha, mas sim de alguém que não sente outra coisa senão amor. Segundo, o mesmo uso da palavra teria que ter mostrado quão erradas estavam suas discórdias e divisões. Eram irmãos e teriam que ter vivido no encanto do amor fraternal.
    Ao tratar de uni-los Paulo usa duas frases interessantes. Pede-lhes que solucionem suas diferenças. A frase que utiliza é a que se usa regularmente para que duas nações hostis cheguem a um acordo. Pede— lhes que formem uma frente único. Deseja que estejam bem unidos. A palavra que usa é o termo médico empregado para designar a união dos ossos quando houve fratura, ou quando se deslocou uma articulação. A desunião não é natural e deve curar-se pela saúde e a eficiência do corpo da Igreja.

    Paulo identifica quatro partidos na igreja de Corinto. Não se separaram dela; são divisões que existem dentro da igreja. A palavra que utiliza para descrevê-las é schismata, que significa rasgos num vestido. A igreja de Corinto está em perigo de converter-se em algo tão desagradável como um vestido quebrado. Devemos notar que as grandes figuras da igreja que se nomeiam não têm nada que ver com estas divisões. Não havia desunião entre eles. Sem seu conhecimento e sem seu consentimento estas frações coríntias deram procuração de seus nomes. Ocorre muitas vezes que os chamados seguidores de um homem são um problema maior que seus inimigos. Consideremos esses partidos e vejamos se podemos encontrar o que era o que defendiam.

    1. Havia aqueles que diziam pertencer a Paulo. Sem dúvida este era um partido formado principalmente por gentios. Paulo tinha pregado sempre o evangelho da liberdade cristã e do fim da lei. É muito provável que este partido queria converter a liberdade em licença e utilizasse seu cristianismo como desculpa para fazer o que queria, e assinalasse a liberdade cristã como justificativo. Bultmann disse que o indicativo cristão sempre traz junto o imperativo cristão. Tinham esquecido que o indicativo das boas novas trazia consigo o imperativo da ética cristã. Esqueceram-se de que tinham sido salvos, não para ser livres para pecar, mas sim para não fazê-lo,
    2. Havia o partido que sustentava que pertencia a Apolo. Em At 18:24 há um pequeno esboço da personalidade de Apolo. Era um judeu de Alexandria, homem eloqüente e conhecedor das Escrituras. Alexandria era o centro da atividade intelectual. Ali os eruditos tinham criado a ciência de alegorizar as Escrituras, encontrando os significados mais recônditos nas passagens mais simples. Eis aqui um exemplo do que faziam. A epístola de Barnabé, uma obra alexandrina, saca de uma comparação de Gn 14:14 e Gn 18:23 a conclusão de que Abraão tinha a sua acusação 318 pessoas que circuncidou. Agora, em grego o número 18 — os gregos usavam letras para simbolizar os números — é iota seguido por eta que são as primeiras duas letras do nome Jesus, e 300 em grego é a letra tau, que tem a forma de uma cruz, portanto este velho incidente está predizendo a crucificação de Jesus! A erudição alexandrina estava cheia deste tipo de coisas. O que é pior, os alexandrinos eram muito entusiastas pelas elegâncias literárias. Foram em realidade os que intelectualizaram o cristianismo. Os que diziam pertencer a Apolo eram, sem dúvida, os intelectuais que estavam fazendo com que o cristianismo se convertesse rapidamente em uma filosofia em lugar de uma religião.
    3. Havia os que diziam pertencer a Cefas. Este é o nome judeu de Pedro. O mais provável é que se tratasse de judeus que tentavam ensinar que o homem devia ainda observar a lei judia. Eram legalistas que exaltavam a lei, e que ao fazê-lo, diminuíam a graça,
    4. ainda os que diziam que pertenciam a Cristo. Isto pode ter significado uma de duas coisas:
    5. Nos manuscritos gregos não existe pontuação nem espaço entre as palavras. Pode ser que não se esteja descrevendo a nenhum partido. Pode ser que se trate de um comentário do próprio Paulo. Possivelmente teríamos que particularizá-lo da seguinte maneira "Eu sou de Paulo; eu sou de Apolo; eu sou de Cefas — mas eu pertenço a Cristo." Bem pode ser que se trate de um comentário de Paulo a respeito da desgraçada situação.
    6. Se não é assim, e se em realidade descreve um partido, deve ter existido uma pequena seita rígida e farisaica cujos membros pretendiam ser os únicos cristãos verdadeiros de Corinto. Sua verdadeira falta não estava em dizer que pertenciam a Cristo, mas em agir corno se este lhes pertencesse. Possivelmente seja a descrição de um pequeno grupo intolerante e santarrão.

    Não devemos pensar que Paulo esteja diminuindo o batismo. As pessoas que ele tinha batizado eram conversos muito especiais. Estéfanas provavelmente tinha sido o primeiro de todos (1Co 16:15); Crispo foi nada menos que o principal da sinagoga de Corinto (At 18:8). Gaio foi provavelmente o anfitrião de Paulo (Rm 16:23). O assunto é o seguinte — o batismo era em o nome de Jesus. Esta frase em grego implica a relação mais íntima possível. Dar dinheiro em nome de alguém era pagá-lo em seu conta, em sua possessão pessoal. Vender um escravo em nome de alguém era entregá-lo em sua possessão absoluta e indiscutível. Um soldado jurava lealdade em nome de César, pertencia absolutamente ao Imperador. Esta frase em nome de implica uma possessão absoluta e total. No cristianismo implicava ainda mais, implicava que o cristão não só pertencia a Cristo, mas também de alguma estranha maneira estava identificado com Ele, estava literalmente nEle. O que Paulo quer dizer é. "Estou muito contente de ter estado ocupado com a pregação, porque se tivesse batizado teria dado a alguns de vocês uma desculpa para dizer que tinham sido batizados como minha possessão, e não de Cristo." Não está menosprezando o batismo, simplesmente se alegra de que um ato seu não possa ter sido mal interpretado como uma anexação dos homens a si mesmo e não a Cristo.

    Paulo afirmava que lhes tinha apresentado a cruz de Cristo na forma mais simples. Adornar a história da cruz com retórica e inteligência teria sido levar os homens a pensarem mais na linguagem que nos fatos, mais no dissertador que na mensagem. O objetivo de Paulo era apresentar aos homens não a si mesmo, mas a Cristo com toda sua solitária grandeza.

    PEDRA DE TROPEÇO PARA OS JUDEUS
    E INSENSATEZ PARA OS GENTIOS

    I Coríntios 1:18-25

    A história que o cristianismo tinha para contar parecia uma tolice aos gentios cultos e aos judeus piedosos. Paulo começa utilizando livremente duas citações de Isaías (Is 29:14; Is 33:18) para demonstrar como a sabedoria meramente humana está destinada a falhar. Cita o fato indiscutível de que com toda sua sabedoria o mundo jamais encontrou a Deus e ainda, tateando, o estava buscando cegamente. O próprio Deus tinha planejado essa busca para demonstrar aos homens sua própria incapacidade e assim preparar o caminho para a aceitação dAquele que é o único caminho a Deus.

    De que se tratava, pois, esta mensagem cristã? Se estudarmos os quatro grandes sermões do Livro de Atos (Atos 2:14-39, 3:12-26; 4:8-12; 1036-43), encontramos que na pregação cristã há certos elementos constantes. (1) Destaca-se que chegou o grande momento prometido por Deus. (2) Faz-se um resumo da vida, morte e ressurreição de Jesus. (3) Destaca-se que tudo isto correspondeu aos profetas (4) Assegura-se que

    Cristo voltará. (5) Convida-se urgentemente os homens ao arrependimento e a receber o dom prometido do Espírito Santo.

    1. Para os judeus essa mensagem era uma pedra de tropeço por que? Havia duas razões:
    2. Não podiam crer que alguém que tinha morrido sobre uma cruz pudesse ser o Ungido de Deus. Assinalavam a sua própria lei que dizia inequivocamente: “Pois aquele que é pendurado, é maldito de Deus” (Dt 21:23). Para os judeus o fato da crucificação, em lugar de provar que Jesus era o filho de Deus, negava-o. Pode parecer um fato extraordinário, mas até com Isaías 53 perante seus olhos, os judeus não tinham sonhado nunca com um Messias que sofresse. A cruz para os judeus era e é uma barreira insuperável para crer em Cristo.
    3. Os judeus buscavam sinais. Esperavam que junto com a idade de ouro de Deus se produzissem atos maravilhosos. A época em que Paulo estava escrevendo produziu uma série de falsos Messias, e todos eles tinham enganado as pessoas com a promessa de que ocorreriam atos grandiosos. No ano 45 d.C. um homem chamado Teudas tinha persuadido a milhares de pessoas para que abandonassem seus lares e o seguissem até o Jordão, prometendo que a uma ordem sua, o rio se dividiria e poderiam atravessá-lo sobre terra seca. No ano 54 d.C. chegou a Jerusalém um homem do Egito, dizendo-se profeta. Persuadiu a trinta mil pessoas para que o seguissem ao Monte das Oliveiras com a promessa de que à sua ordem cairiam os muros de Jerusalém. Os judeus esperavam esse tipo de coisas. Em Jesus viam um homem manso e humilde, que evitou deliberadamente o espetacular, que esteve entre os homens como servo, e que terminou em uma cruz — e esta era para eles uma imagem impossível do Ungido de Deus.
    4. Para os gregos a mensagem era uma tolice. Mais uma vez existem duas razões:

    (a) Para a mentalidade grega a primeira característica de Deus era a apatheia. Esta palavra significa mais que apatia, significa incapacidade total de sentir. Os gregos sustentavam que Deus não podia sentir. Se Ele pudesse sentir alegria ou tristeza, irritação ou tristeza significava que nesse momento alguém o havia afetado. Se assim fosse isto significava que o homem tinha influenciado em Deus e que portanto era mais poderoso que Ele. Assim pois, sustentavam que Deus deve ser incapaz de todo sentimento e que nada pode afetá-lo jamais. Um Deus que sofria era para os gregos uma contradição. Mas foram mais adiante. Plutarco declarou que era um insulto envolver a Deus nos assuntos humanos. Deus estava necessariamente desligado e remoto. A própria idéia da encarnação, de que Deus se transformasse em homem, repugnava à mentalidade grega.

    Agostinho, quem foi um grande erudito antes de converter-se ao cristianismo, podia dizer que nos filósofos gregos encontrava um paralelo de quase todos os ensinos do cristianismo; mas uma coisa — dizia — nunca tinha achado: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós."
    Celso que atacou aos cristãos com muito vigor pelo fim do século II, escreveu: "Deus é bondade, beleza e felicidade, e nisso justamente reside sua formosura e magnitude. Se então ‘desce aos homens’ há uma mudança nEle, do bom ao mau, do belo ao feio, da felicidade à falta dela, do melhor ao pior. Quem escolheria tal mudança? Porque a mortalidade é só uma natureza para ser alterada e mudada; mas a imortalidade é permanecer para sempre. Deus nunca aceitaria tal mudança. Para os intelectuais gregos a encarnação era uma impossibilidade total. Para as pessoas que assim pensavam era incrível que alguém que tinha amado e sofrido pelos homens como o tinha feito Jesus pudesse ser o Filho de Deus.
    (b) Os gregos buscavam a sabedoria. Originalmente a palavra grega sofista significava sábio em um bom sentido; mas chegou a significar um homem com uma mente inteligente e uma língua ardilosa, um acrobata mental, um homem que com uma retórica brilhante e persuasiva podia fazer com que o pior parecesse o melhor. Um homem que podia passar o tempo discutindo trivialidades, que não tinha interesse real em encontrar soluções mas apenas se glorificava no estímulo de "uma ginástica mental". Referia-se ao homem que se glorificava em ter uma mente sagaz e veloz, uma língua de prata e um auditório que o admirasse. Crisóstomo descreve os sábios gregos assim: "Coaxam como rãs em um pântano, são os homens mais indesejáveis devido ao fato de que, apesar de serem ignorantes, crêem-se sábios, são como perus reais, que fazem notar sua reputação e o número de seus alunos como aqueles desdobram suas caudas."

    É impossível exagerar a habilidade quase fantástica que os retóricos de língua de prata tinham na Grécia.
    Plutarco diz: "Adoçavam suas vozes com ritmos musicais, modulações do tom e ressonâncias." Nunca pensavam no que diziam, mas em como o diziam. Seu pensamento podia ser venenoso sempre e quando estivesse envolto em palavras doces.
    Filostrato nos conta que Adriano o sofista tinha grande reputação em Roma, e quando apareceu seu mensageiro com a notícia de que ia dissertar, o senado se esvaziou e até o povo que assistia aos jogos o abandonou tudo para congregar-se a seu ao redor.
    Crisóstomo descreve o quadro dos assim chamados homens sábios e suas competições em Corinto mesma, nos chamados Jogos ístmicos.

    "Podia-se ouvir a muitos pobres miseráveis sofistas gritando e insultando-se entre si, e a seus discípulos, como os chamam, brigando; a muitos escritores lendo suas estúpidas composições, a muitos poetas cantando seus poemas, a muitos histriões exibindo suas maravilhas, a muitos adivinhos dando o significado de prodígios, a dez mil retóricos tergiversando demandas judiciais, e a um não pequeno número de comerciantes realizando seus diferentes negócios "

    Os gregos estavam intoxicados de formosas palavras, e o pregador cristão com sua tosca mensagem lhes parecia um personagem cru e inculto do qual podiam mofar-se e ridicularizar em lugar de ouvi-lo e respeitá-lo.

    Parecia que a mensagem cristã tinha poucas oportunidades de obter êxito no contexto da vida grega e judia; mas, como disse Paulo: "O que parecería ser uma insensatez por parte de Deus é mais sábio que a sabedoria humana, e o que pareceria ser uma fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem,"

    A GLÓRIA DA VERGONHA

    I Coríntios 1:26-31

    Aqui Paulo se gloria no fato de que, em sua maior parte, a Igreja estava composta pelas pessoas mais simples e humildes. Não devemos pensar que a igreja primitiva estava composta por escravos em sua totalidade. Até na época do Novo Testamento vemos que muitas pessoas das altas classes sociais se estavam convertendo ao cristianismo. Encontramos a Dionísio em Atenas (At 17:34); Sérgio Paulo, o procônsul de Creta (13 6:44-13:12'>Atos 13:6-12); as mulheres nobres de Tessalônica e Beréia (At 17:4,At 17:12); Erasto, o tesoureiro, provavelmente da cidade de Corinto (Rm 16:23). Nos tempos de Nero, Pomponia Gracina, a mulher do Plautio, conquistador de Bretanha, sofreu o martírio por ser cristã. Na época do Domiciano, na segunda metade do primeiro século, foi martirizado como cristão Flávio Clemens, primo do mesmo imperador. Pelo fim do século II Plínio, o governador de Bitínia, escreveu ao imperador Trajano dizendo que os cristãos provinham de todas as classes sociais. Mas é certo que a grande massa de cristãos estava composta por gente simples e humilde.

    Ao redor do ano 178 d. C. Celso escreveu um dos ataques mais agudos contra o cristianismo. Ridicularizou precisamente essa atração que o cristianismo exercia sobre o povo comum. Assinalou que o ponto de vista cristão era o seguinte: "Não deixem que se aproxime nenhuma pessoa culta, nem sábia, nem sensata, porque cremos que tudo isso é pecado, mas deixem que se aproximem livremente os ignorantes, os desprovidos de sentido e de cultura, e os parvos." A respeito dos cristãos escreveu: ''Vemo-los em suas próprias casas, tecedores, sapateiros e lavadeiros, pessoas sem educação e vulgares." Disse que os cristãos eram: "como uma nuvem de morcegos — ou de formigas saindo de seus esconderijos — ou de rãs participando de um simpósio ao redor de seu pântano — ou de lombrigas em um conciliábulo em uma esquina barrosa."
    Esta era precisamente a glória do cristianismo. No império havia sessenta milhões de escravos. Para a lei um escravo era uma "ferramenta viva", uma coisa e não uma pessoa. Um amo podia desfazer-se de um escravo velho tal como podia fazê-lo com uma pá ou uma enxada velha. Podia entreter-se torturando a seus escravos, podia chegar a matá-los. Para os escravos não existia o casamento, até seus filhos pertenciam ao amo, como os cordeiros das ovelhas pertenciam ao pastor e não à ovelha. A glória do cristianismo foi converter estas pessoas que eram coisas em homens e mulheres verdadeiros, e ainda mais, em filhos e filhas de Deus, àqueles que não eram respeitados outorgou o respeito próprio; aos que não tinham vida, vida eterna; disse aos homens que se não eram importantes para os homens, eram-no para Deus. Disse aos homens que aos olhos do mundo não tinham valor, que aos olhos de Deus, valiam a morte de seu único Filho. O cristianismo foi, e ainda é, literalmente o que mais eleva em todo o universo.

    A citação com que Paulo termina esta passagem pertence a Jr 9:23,Jr 9:24. Como o assinala Bultmann, o pecado básico é crer-se com direitos, ou o desejo de reconhecimento. Só quando nos damos conta de que não podemos fazer nada e que Deus pode fazer e fará tudo, começa a verdadeira religião. O fato surpreendente e verdadeiro da vida é que a pessoa que se dá conta de sua própria fraqueza, de seu falta de sabedoria, de sua própria incapacidade e falta de poder, é a que no final é forte e sábia. É um fato corroborado pela experiência que o homem que crê que pode valer-se na vida por si só, terminará naufragando.

    Devemos notar que Paulo insiste em que Cristo significa para nós quatro grandes coisas.

    1. É sabedoria. Só seguindo a Cristo caminhamos corretamente e só ouvindo-o, ouvimos a verdade. É o perito na vida.
    2. É justiça. Nos escritos de Paulo justiça significa sempre uma relação correta com Deus. Algo que nunca poderemos obter por nossos próprios esforços. Provém só de Jesus Cristo quando nos damos conta de que não surge do que podemos fazer por Deus, mas sim do que Ele tem feito por nós.
    3. É consagração. Só em presença de Cristo a vida pode ser o que deve ser. Epicuro costumava dizer a seus discípulos: "Vivam como se Epicuro sempre os visse." Não existe esse "como" em nossa relação com Cristo. O cristão caminha com Ele e só nessa companhia o homem pode manter suas roupas sem mancha do mundo.
    4. É redenção. Diógenes estava acostumado a queixar-se de que os homens iam ao oculista e ao dentista mas nunca ao homem (referia-se ao filósofo) que podia curar suas almas. Jesus Cristo pode redimir o homem de seus pecados passados, de sua fraqueza presente e de seu medo futuro. É aquele que nos emancipa da escravidão do eu e do pecado.

    Dicionário

    Além

    Dicionário Comum
    advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
    Muito adiante: o mar permanece além.
    Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
    Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
    substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
    Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Aniquilar

    Dicionário Etimológico
    A palavra aniquilar vem do latim annihilare, que significa destruir até ser nada.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Reduzir a nada; destruir, nulificar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aniquilar Destruir (Sf 2:11); (1Co 1:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    aniquilar
    v. tr. dir. e pron. Reduzir(-se) a nada; destruir(-se), nulificar(-se).
    Fonte: Priberam

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Apolo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apolo [Destruidor]

    Judeu de Alexandria, muito eloqüente, instruído na fé cristã por Áqüila e Priscila. Tornou-se poderoso pregador do evangelho em Éfeso e em Corinto (At 18:24-28; 1Co 1:12-13; 3:4-6; 16.12; Tt 3:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Eloqüente judeu de Alexandria, que veio a Éfeso durante a ausência de S. Paulo, sendo aí mais perfeitamente instruído na doutrina de Jesus Cristo por Áqüila e Priscila. Por conselho destes foi a Corinto, onde foi bem sucedido no seu trabalho, especialmente nas discussões com os judeus (At 18:24-28). Quando Paulo escreveu a sua primeira epístola aos Coríntios, a igreja de Corinto estava dividida em diversas parcialidades – uns cristãos eram do partido de Apolo em oposição a outros que arrogavam a si próprios os nomes de Paulo, de Cefas, e de Cristo 1Co 1:12 – 3.4 a 6, 22 – 4.6). Apolo não era, de modo algum, responsável por aquele cisma, pois é certo que Paulo tinha inteira confiança nele 1Co 16:12). A não ser a referência que lhe é feita em Tito 3:13, nada mais se sabe a seu respeito.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: O mais belo dos deuses.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Era um importante obreiro da igreja primitiva. Nasceu e foi educado na “segunda Atenas”, isto é, a cidade de Alexandria, no Egito, e figurou entre o limitado número de judeus que possuíam cidadania alexandrina. O fato de que pertencia ao mais elevado quadro social daquela famosa cidade é indicado nos termos selecionados por Lucas em sua breve mas altamente informativa descrição em Atos 18:24-28. Como homem “instruído”, recebeu formação de “nível universitário” em retórica, na grandemente valorizada educação grega. Era um ensino disponível apenas para a elite, devido aos seus elevados custos. Lucas diz que Apolo era “poderoso” no uso das Escrituras. “Poderoso” era um termo retórico para lógica e persuasão. Ele aprendeu a arte da habilidade nos debates em sua educação secular e usava isso de maneira excelente, “demonstrando” (outro termo retórico) pelo Antigo Testamento que Jesus era o Messias prometido (At 18:24). Pelos padrões do primeiro século, é apresentado como um formidável judeu cristão, apologista e debatedor, e combinava seu conhecimento exaustivo do AT com sua educação secular na arte da retórica (compare Apolo com outros pregadores, os quais, em termos de educação formal, eram descritos como “sem letras e indoutos” At 4:13).

    Sua chegada a Éfeso abriu as portas para os judeus. Sua vinda fortaleceu claramente o testemunho cristão na cidade, que era ao mesmo tempo receptiva e antagônica ao cristianismo. Ele fora “instruído no caminho do Senhor” (cf. Mc 1:2, onde Is 40:3 é citado), presumivelmente pelos discípulos de João Batista, cuja pregação resumia-se em preparar o caminho para Jesus. A mensagem do Batista tinha se espalhado além das fronteiras da Judéia, até o Egito e Ásia Menor. Inicialmente, Apolo pregava na sinagoga de Éfeso, onde foi ouvido por Priscila e Áqüila, dois grandes ministros da igreja primitiva e implementadores do ministério cristão. Provavelmente, usavam a própria residência como “igreja local” e convidaram Apolo para visitá-los. Embora este ensinasse sobre Jesus “diligentemente”, os dois preencheram as lacunas do conhecimento dele. Como qualquer discípulo de João que não tomou parte do grupo apostólico, provavelmente ele precisava entender as implicações teológicas dos eventos finais na vida de Jesus, inclusive sua morte, ressurreição e volta à Terra para reinar.

    Apolo queria exercer seu ministério do outro lado do mar Egeu, na província da Acaia, cuja capital era Corinto; a igreja em Éfeso o encorajou a ir. Escreveram uma carta de recomendação para os cristãos coríntios, pedindo que o recebessem. Nessa época, Priscila e Áqüila eram o elo entre as duas igrejas (At 18:2). Apolo fortaleceu grandemente a comunidade cristã de Corinto e colaborou na discussão com os judeus que haviam trazido uma acusação criminal contra Paulo diante do governador Gálio. Esse julgamento havia colocado os cristãos debaixo de um guarda-chuva judaico e parece que Apolo cumpriu a ordem do governador, talvez não intencionalmente, usando as Escrituras para “cuidar do assunto” (At 18:15). Num debate público, ele refutou as acusações dos judeus e provou pelo crivo das Escrituras Sagradas que a afirmação dos cristãos de Jesus ser o Messias era verdadeira (At 18:28).

    Apolo permaneceu algum tempo em Corinto e engajou-se numa obra promissora. Os que se converteram por meio desse ministério, quando começaram a surgir divisões após o retorno dele a Éfeso, viam a si mesmos como pertencentes a Apolo, em termos seculares. Seu nome seria usado comparativamente nos tristes problemas em I Coríntios caps. 1 a 4; seria mencionado como cabeça, quando os coríntios o convidaram para trabalhar ali, em detrimento de Paulo, embora este tivesse exercido um ministério eficiente na cidade por 18 meses (At 18:11). O uso dos termos “acerca do irmão Apolo” (1Co 16:12) indica que o apóstolo respondia a uma questão que fora apresentada na carta que recebeu dos coríntios (1Co 7:1). Dado o amor que tinham pela oratória secular, o lobby de Apolo foi capaz de convencer a igreja de que seus interesses seriam mais bem atendidos se ele retornasse. Nos dias que se seguiram, a opinião de alguns sobre o ministério de Paulo foi expressa em linguagem retórica, quando foi acusado de que não possuía nem a presença carismática de Apolo, pois sua presença física era fraca, nem o estilo eloqüente, pois sua apresentação carecia das qualidades consideradas aceitáveis para uma audiência bem-educada e sofisticada como a dos coríntios (2Co 10:10).

    Paulo não demonstrou qualquer ressentimento contra Apolo, quando respondeu às cartas dos coríntios. Ele apenas se recusou a envolver-se nos métodos seculares do pensamento dos crentes daquela igreja. Em I Coríntios 4:6, o apóstolo condena a competição entre o lobby dele e o de Apolo, ao chamar tal atitude de “imatura” e “mundana”. Ciúmes e rivalidades entre professores era exatamente o que mestres e discípulos seculares faziam, com seu espírito competitivo, na luta pela reputação de suas escolas e por maior influência nas assembléias políticas (1Co 3:1-3; cf 1:11). Os coríntios demonstravam muita preocupação sobre quem eram Paulo e Apolo. Paulo, ao contrário, revela as funções distintas de cada um, destacando que um plantava e outro regava, cooperando conjuntamente para o crescimento da igreja, porque apenas Deus pode criar uma congregação e fazê-la crescer (1Co 3:5-6). Tanto Paulo como Apolo eram de tal estatura espiritual, que nenhum dos dois reagiu ao jogo de poder dos coríntios, mas continuaram empenhados em prol do bem da igreja. O texto de I Coríntios 16:12 indica que Apolo recusou o convite para retornar a Corinto, pois julgou que não seria “boa ocasião”, embora considerasse que em outra oportunidade aceitaria.

    Em Tito 3:13, Apolo — cuja educação o qualificava para trabalhar como advogado — estava envolvido com Zenas, “doutor da lei” (talvez melhor entendido como “assistente legal”) em Creta. Paulo pediu a Tito que providenciasse tudo de que precisassem para a jornada, isto é, as finanças necessárias. Isso indica que Apolo ainda estava engajado no ministério cristão em tempo integral e, por esse motivo, necessitava de sustento (1Co 9:14). Ele poderia assegurar para si mesmo uma vida opulenta, devido à sua educação, trabalhando como orador e advogado; entretanto, escolheu usar seus talentos e privilégios em favor do reino de Deus e, ao fazer isso, contribuiu grandemente para o testemunho cristão e a defesa da fé. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Aprouve

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de aprazer

    a·pra·zer |ê| |ê| -
    (a- + prazer)
    verbo intransitivo

    1. Agradar, ser aprazível.

    2. Dar gosto.

    verbo pronominal

    3. Contentar-se, sentir-se satisfeito.


    Ver também dúvida linguística: aprazer / aprouver.
    Fonte: Priberam

    Apóstolo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Batizar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Religião Conferir o sacramento do batismo a alguém: ninguém sabe quem a batizou; na ausência dos pais, os avós batizaram-na.
    Religião Servir de padrinho ou de madrinha a alguém (criança ou adulto).
    Abençoar um objeto e, geralmente, dar-lhe uma designação.
    [Por analogia] Lançar água ou molhar alguma coisa com; ensopar: batizaram os clientes com cerveja.
    Colocar água de modo a adulterar um líquido: batizar o leite.
    Começar um leilão dando o primeiro lance.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Atribuir nome a alguém no ato do batismo: batizaram-na (de) Maria; ainda não escolhemos como batizá-lo.
    Figurado Atribuir nome; nomear ou designar: batizar um barco; a empresa batizou-a (de) Melhor Vendedora.
    Etimologia (origem da palavra batizar). Do latim baptizare.
    Fonte: Priberam

    Carne

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Cefas

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pedro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Aram. “rocha”). Nome dado por Jesus a Simão, filho de João (Jo 1:42). Ele é geralmente citado como Pedro (Petros é a tradução grega para Cefas). O apóstolo Paulo ocasionalmente refere-se a ele como Cefas, em vez de Pedro (1Co 1:12-1Co 3:22; 1Co 9:5). Veja Pedro.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Vocábulo do aramaico (língua semítica falada pelos arameus. É a língua em que Jesus e seus discípulos pregaram, e nela se acha escrita uma parte da Bíblia). Cefas significa rocha ou pedra: O mesmo que Pedro, nome dado por Jesus a Simão, que se tornou o apóstolo Simão Pedro. O termo designa firmeza. Quando Pedro se mostrava fraco ou vacilante, Jesus dirigia-se a ele pelo nome original, Simão, antes do nome que significa Rocha.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - Glos•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cefas [Pedra]

    Nome ARAMAICO que Jesus deu a PEDRO (Jo 1:42).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cefas Literalmente, pedra. Cognome dado a Pedro (Jo 1:42-43) e mantido no cristianismo posteriormente

    (1Co 1:12; 3,22; 9,5; 15,5; Gl 1:18; 2,9.11.14).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Cloé

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “grama verde”). Membros da família dessa mulher levaram informações a Paulo sobre a situação da igreja em Corinto (1Co 1:11). Ela provavelmente era cristã e enviou um de seus escravos ou empregados para falar com Paulo. Certamente havia muitas mulheres ricas no Império Romano que tinham seus negócios e seus próprios empregados. Cloé informou que havia contenda entre os coríntios. Parece que estavam preocupados com a posição social; portanto, alegavam que seguiam diferentes líderes da igreja, para assim formar “panelinhas” e até mesmo causar divisões. Nada é conhecido sobre a própria Cloé.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    folhagem viçosa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Clóe

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Comunhão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de comungar, de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto.
    Harmonia no modo de sentir, pensar, agir; identificação: comunhão de pensamentos.
    Em que há união ou ligação; compartilhamento.
    Religião Refere-se ao sacramento da Eucaristia; o próprio sacramento da Eucaristia.
    Religião Durante a missa, momento em que os católicos recebem a Eucaristia ou a hóstia sagrada.
    [Jurídico] Compartilhamento ou posse entre duas ou mais pessoas de uma só coisa; comunhão de propriedades.
    [Jurídico] Acordo de sociedade que, estabelecido através do casamento, firma um contrato entre os cônjuges: acordo de comunhão de bens.
    Etimologia (origem da palavra comunhão). Do latim communio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    do Latim communione

    comunidade de crenças, de opiniões; sacramento da Eucaristia; recepção do sacramento da Eucaristia; antífona que o coro entoa enquanto o sacerdote comunga.

    – de bens: comparticipação de bens entre os esposos.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] O termo comunhão significa mesmo correspondência íntima entre dois ou mais indivíduos identificados num determinado propósito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Comunhão
    1) Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sentimentos, nas suas experiências e na sua vivência (1Co 1:9; 10.16; 2Co 13:13; Fp 2:1; 3.10, RA; 1Jo 1:3-6,7).


    2) Relacionamento que envolve propósitos e atividades comuns; parceria (At 2:42; 2Co 6:14; Gl 2:9; Fm 6, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Comunicado

    Dicionário Comum
    comunicado adj. Que recebeu comunicação; participado. S. .M Aviso transmitido oficialmente.
    Fonte: Priberam

    Confirmado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se confirmou; tornado certo, seguro; comprovado.
    [Popular] Que teve sua presença garantida: ator confirmado para a novela.
    Que teve sua validade certificada; sancionado, validado.
    Com comprovação; cuja hipótese foi comprovada: teoria confirmada.
    Etimologia (origem da palavra confirmado). Particípio de confirmar.
    Fonte: Priberam

    Confundir

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Confundir
    1) Atrapalhar (Gn 11:7).


    2) Causar confusão entre (Sl 2:5).


    3) Envergonhar (Sl 97:7).


    4) Decepcionar; desiludir (Rm 5:5, RA; 10.11).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Assumir uma coisa por outra; não se distinguir; não diferenciar uma pessoa de outra; baralhar-se: confundiu os carros dos clientes; não confunda liberdade com libertinagem; alguns alunos mais velhos confundem-se com os mais novos.
    verbo transitivo direto e pronominal Fazer com que não se consiga distinguir; misturar-se por completo: o professor confundiu as provas; alguns animais se confundem com a floresta.
    Provocar ou sentir embaraço (constrangimento): o excesso de elogios confundia a atendente; confundiu-se com tantos elogios.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pouco Usual. Misturar tão completamente que se torna inviável a sua separação; fundir-se: confundir sal e água numa mesma solução; confundiu com água o álcool etílico que estava sobre a mesa; muitas variáveis confundiram-se para originar esta solução.
    verbo pronominal Expressar-se de maneira prolixa; ser excessivamente incansável; estender-se: confundia-se em justificativas.
    Cometer engano(s); equivocar-se: confundiu-se e respondeu incorretamente a ficha de inscrição.
    verbo transitivo direto Causar ruína; estragar ou arruinar: aquela conversa confundiu seus objetivos.
    Etimologia (origem da palavra confundir). Do latim condundere.
    Fonte: Priberam

    Conhecimento

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Corinto

    Dicionário Bíblico
    Famosa cidade grega, edificadasobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do benefício de dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente. Recebe de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra parte as da itália e de outros países ocidentais. Foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial, bem como terra de grande luxo e licenciosidade, sendo ali o culto prestado à deusa Vênus acompanhado de ritos vergonhosos. Em Corinto escreveu o Apóstolo Paulo a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (Rm 1:21-32). A verdadeira Corinto grega já não existia quando o Apóstolo ali esteve, mas, sim, aquela cidade reedificada por Júlio César, e que foi a capital da província romana de Acaia. Paulo ali trabalhou na obra de evangelização, quando imperava Cláudio, pelo espaço de dezoito meses, no fim da sua segunda viagem missionária (At 18:1-18) – ali foram escritas as duas epístolas aos Tessalonicenses – aos seus trabalhos nesta cidade há referências em At 18:27 – 19.1 – 1 Co 3.6. Foi à igreja de Corinto, composta de gentios e judeus convertidos (At 18:4-8 – 2 Co 1.1,23), que Paulo dirigiu duas epístolas, uma de Éfeso e a outra da Macedônia. E ali voltou durante a sua terceira viagem missionária, permanecendo então na Grécia por três meses (At 20:3) – foi durante esse tempo que ele escreveu a epistola aos Romanos. Residência de Estéfanas 1Co 1:16 – 16.15,17) – de Crispo (At 18:8 – 1 Co 1.14), de Gaio (Rm 16:23 – 1 Co 1.14), e de Erasto (Rm 16:23 – 2 Tm 4.20). Corinto não é hoje mais que uma simples vila, situadas no antigo sitio e com o mesmo nome, que muitas vezes é corrompido em Gorto. Ainda ali se observam algumas notáveis relíquias do seu primitivo esplendor, como as ruínas do Posidônio, ou Santuário de Netuno, o campo dos jogos ístmicos aonde Paulo foi buscar algumas das suas mais belas imagens, que se lêem nas epístolas aos Coríntios e em outras. Estas ruínas compreendem o estádio, onde se efetuaram as corridas pedestres 1Co 9:24). Abundantes na praia são os pequenos pinheiros verdes, com que se faziam as coroas para os vitoriosos nos jogos 1Co 9:25).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corinto Cidade da Grécia, cheia de pecado e corrupção, destruída pelos romanos em 146 a.C. e reconstruída em 46 d.C. “Coríntio” era sinônimo de “imoral”, “depravado”. Em Corinto havia um templo dedicado ao culto de Afrodite, deusa do amor. Nesse templo havia mil prostitutas CULTUAIS, que atraíam adoradores de todo o mundo antigo. Em Corinto Paulo fundou uma igreja (At 18:1-18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Crentes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de crente

    cren·te
    (latim credens, -entis)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que crê.DESCRENTE

    2. Que tem fé religiosa.

    nome de dois géneros

    3. Pessoa que crê em algo.

    4. Religião Pessoa que segue uma religião.

    5. Pessoa que acredita facilmente em alguma coisa ou em alguém. = CRÉDULO, INGÉNUO

    Fonte: Priberam

    Crispo

    Dicionário Bíblico
    de cabelo crespo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos líderes da sinagoga em Corinto, quando Paulo começou sua missão na cidade (At 18). Depois de “discutir” regularmente com os judeus aos sábados sobre a fé em Cristo, o apóstolo foi expulso por eles. No entanto, muitos deles continuaram a ouvir, juntamente com os gentios; “Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor, com toda a sua casa” (At 18:8). O apóstolo posteriormente referiu-se a essa primeira conversão em I Coríntios 1:14.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Crispo [Cabelo Crespo] - Chefe da SINAGOGA de Corinto (At 18:8); (1Co 1:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cristo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Crucificado

    Dicionário Comum
    crucificado adj. Pregado na cruz; crucifixo. S. .M 1. O que padeceu o suplício da cruz. 2. Em sentido restrito, Jesus Cristo.
    Fonte: Priberam

    Cruz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
    Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
    Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
    Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
    Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
    Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
    Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
    Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
    interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
    substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
    Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
    Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cruz
    1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


    2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


    3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

    Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

    Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

    O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dada

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
    Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
    Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
    Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
    Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
    pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
    Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
    adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
    Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
    substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
    [Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
    Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
    Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
    Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: inclinado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Diga

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. conj. de dizer
    3ª pess. sing. imp. de dizer
    3ª pess. sing. pres. conj. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dividido

    Dicionário Comum
    dividido adj. 1. Que se dividiu. 2. Separado em partes ou pedaços. 3. Partido. 4. Diviso.
    Fonte: Priberam

    Diz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dom

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualidade inata, natural; aptidão, talento: tem o dom da pintura.
    Aptidão natural para algo ruim; tinha o dom de ser chato!
    Presente oferecido por alguém; dádiva.
    Religião Graça que se recebe de um santo ou entidade espiritual.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim donum.i, "oferenda aos deuses".
    substantivo masculino História Título honorífico colocado antes do nome dos monarcas e o dos membros do alto clero e da nobreza; geralmente se escreve só com a abreviatura D: Dom João 6.
    Religião Título ou denominação dado a certos eclesiásticos: Dom Helder Câmara.
    Etimologia (origem da palavra dom). Do latim dominus, "senhor".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Donativo, dádiva, presente
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios. O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, à inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o ho mem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o dom de Deus.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dom
    1) Capacidade ou talento que o Espírito Santo concede aos servos de Deus para uso em favor dos outros (He 2:4), RC; (1Pe 4:10). No NT há duas listas de dons: (Rm 12:6-8) e (1Co 12:4-10:2) Presente (Ef 2:8). 3 Oferta (He 5:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Escriba

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escriba
    1) Homem que copiava e interpretava a lei de Moisés (Ed 7:6). Os escribas criaram aos poucos um sistema complicado de ensinamentos conhecido como “a tradição dos ANCIÃO” (Mt 15:2-9). Jesus os censurou (Mt 23). Os escribas tiveram parte na morte de Cristo (Mt 26:57) e perseguiram a Igreja primitiva (At 4:5); 6.12). Eles eram chamados também de “doutores da lei” (Lc 5:17), RC; RA, mestres).

    2) Oficial do exército (
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pessoa responsável por ler e interpretar as leis dos judeus.
    Figurado Funcionário que apenas copia textos; escrivão.
    Antigo Na Antiguidade, pessoa encarregada de escrever aquilo que lhe ditavam ou copiava textos manuscritos; copista, secretário, redator.
    substantivo masculino e feminino [Pejorativo] Mau escritor; autor medíocre; escrevinhador.
    Etimologia (origem da palavra escriba). Do latim scriba,ae, “escrivão público”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Escritor. Antes do cativeiro empregava-se esta palavra para significar a pessoa que tinha certos cargos no exército (Jz 5:14 – 2 Rs 25.19 – is 33:18Jr 52:25) – e também se chamava escriba o secretário do rei, constituindo este emprego, junto das pessoas reais, uma alta posição (2 Sm 20.25 – 1 Rs 4.3 – 2 Rs 12.10). Na história judaica dos tempos mais modernos os escribas são os intérpretes ou copistas da lei. Esdras é descrito como ‘escriba versado na lei de Moisés’ (Ed 7:6) – e proclamavam os escribas os seus direitos, dizendo: ‘Somos sábios, e a lei do Senhor está conosco’ (Jr 8:8). Quando o povo começou a falar o aramaico, a língua hebraica lhes era familiar. Eram eles de profissão os estudantes da Lei, escrita ou oral, e no tempo de Jesus tinham de tal forma obscurecido a primeira com as suas explicações e adições que foram acusados pelo Divino Mestre de transgredir os mandamentos de Deus por causa da sua tradição, e de ensinar ‘doutrinas que são preceitos de homens’ (Mt 15:1-9Mc 7:7). A maior parte das vezes eles são mencionados juntamente com os fariseus, certamente pelo fato de mostrarem a mesma atitude para com a lei e o mesmo formalismo na vida religiosa (Mt 5:20 – 12.38 – etc.). Mas, embora os escribas possam, na maior parte das vezes, ter sido fariseus, não pertenciam todos eles àquela seita (*veja Mc 2:16Lc 5:30At 23:9). A sua influência é manifesta pelas suas estreitas relações com os principais sacerdotes e anciãos (Mt 16:21 – 20.18 – 26.3 – Mc 10:33 – 14.53 – At 6:12). os ensinamentos de Jesus eram de tal modo opostos ao formalismo dos escribas, que não admira a sua hostilidade para com o nosso Salvador (Lc 5:30 – 6.7, etc.) – e essa hostilidade continuou a manifestar-se contra os apóstolos (At 4:5 – 6.12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Escândalo

    Dicionário da FEB
    No sentido vulgar, escândalo se diz de toda ação que de modo ostensivo vá de encontro à moral ou ao decoro. O escândalo não está na ação em si mesma, mas na repercussão que possa ter. A palavra escândalo implica sempre a idéia de um certo arruído. [...] No sentido evangélico, a acepção da palavra escândalo, tão amiúde empregada, é muito mais geral, pelo que, em certos casos, não se lhe apreende o significado. Já não é somente o que afeta a cons ciência de outrem, é tudo o que resulta dos vícios e das imperfeições humanas, toda reação má de um indivíduo para outro, com ou sem repercussão. O escândalo, neste caso, é o resultado efetivo do mal moral.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escândalo Aquilo que leva alguém a se ofender, se revoltar ou pecar (Mt 13:41; Rm 14:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Coisa indecorosa, contrária aos bons costumes.
    Estado de perplexa indignação suscitado por palavra ou ato reprovável: com grande escândalo do auditório.
    Procedimento desabrido que causa vexame ou constrangimento; altercação, querela; algazarra, tumulto: dar escândalo em público.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escândalo Armadilha colocada no caminho com a intenção de fazer cair. Jesus considera que se deve afastar da vida todas as situações que possam levar uma pessoa a cair, porque a condenação é um mal muito maior do que qualquer perda (Mt 5:29-30).

    Nos últimos tempos, muitos que acreditavam tropeçaram e apostataram (Mt 24:10). Tanto antes como agora, os que não se escandalizam com Jesus são objeto de uma bênção especial (Mt 11:6). A idéia de Jesus renunciar à sua morte sacrifical na cruz foi considerada uma armadilha própria de Satanás (Mt 16:23). Os escândalos são inevitáveis (Lc 17:1), mas deve-se fazer o possível para evitá-los (Mt 18:7). Em harmonia com essa visão, muitas vezes Jesus não hesitou em aceitar comportamentos estabelecidos que não comprometiam, porém, a essência de sua missão, para evitar que as pessoas recusassem o evangelho (Mt 17:27).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Estéfanas

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “coroa”). Cristão bem conhecido na igreja em Corinto; ele e sua casa foram os primeiros convertidos na província da Acaia (1Co 16:15) e eram conhecidos pela devoção com que serviam outros cristãos na igreja. Paulo exortou os coríntios a ter estima à família de Estéfanas, que trabalhava tão diligentemente no serviço cristão.

    Sabemos que Estéfanas foi batizado por Paulo. Ao que parece, algumas pessoas na igreja em Corinto dividiam-se em grupos em torno das figuras proeminentes. Talvez algumas dessas divisões fossem causadas pelo orgulho que sentiam pelo líder que as batizara. Paulo afirmou que havia batizado apenas três pessoas, entre as quais Estéfanas. O apóstolo argumentou que a unidade cristã estar centralizada no Evangelho do Cristo crucificado e não em quem batizara alguém (1Co 1:23).

    Estéfanas é mencionado em I Coríntios 16:17-18 junto com Fortunato e Acaico. Tais homens eram “dignos de reconhecimento” pelo serviço prestado ao Senhor, principalmente por terem levado notícias da igreja em Corinto a Paulo, quando este se encontrava em Éfeso. Talvez os três tenham sido os portadores da carta dos cristãos coríntios ao apóstolo e, no regresso, os condutores da epístola que conhecemos como I Coríntios. O serviço fiel deles era “um refrigério para o espírito” de Paulo. Esse é um aspecto regular em suas cartas: reconhecer os cristãos que tinham um ministério de encorajamento.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    que usa coroa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Evangelizar

    Dicionário da FEB
    O Consolador é o Espiritismo, e evangelizar outra coisa não significa que transmitir o conhecimento dos seus princípios à luz do Evangelho cristão. Jesus e a Doutrina Espírita são, pois, indissociáveis. Daí ser necessário que se instruam, mas sobretudo que se eduquem todas as gerações, isto é, o homem em todas as faixas etárias desta existência terrena. E o Espiritismo aqui está, no mundo, para atender a esse objetivo.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - Apresentação

    Evangelizar é, mais do que antes, a palavra de ordem. Evangelizar pelo exemplo, pela palavra, no lar e fora dele, em qualquer parte, em qualquer circunstância. Essa a tarefa dos espíritas conscienciosos de que nos fala Kardec. [...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Necessidade de evangelização

    Evangelizar quer dizer traduzir em espírito e verdade os ensinamentos do Amado Mestre, derramando-os no coração, na alma das pobres criaturas; evangelizar é dar exemplos de humildade, é fugir às pompas e grandezas, às riquezas e honrarias.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Do calvário ao apocalipse• Pelo Espírito Bittencourt Sampaio• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] evangelizar alguém, e principalmente crianças, é trabalho delicadíssimo, próprio de quem se acha bastante seguro dos conhecimentos adquiridos no Evangelho e de quem possa receber orientações muito claras do Espaço.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso

    Evangelizar é dar, é repartir com o próximo a alegria, a paz, a vida que encontramos no Cristo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Em torno do Mestre• Prefácio do Dr• Romeu A• Camargo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ouvindo Stanley Jones

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelizar Anunciar o EVANGELHO 1, (Lc 4:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo e intransitivo Pregar o Evangelho, sobretudo em país de missões; catequizar.
    Fonte: Priberam

    Faca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
    A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
    Fonte: Priberam

    Falta

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Falta
    1) Pecado (RA: Sl 19:12; Gl 6:1).


    2) Privação; necessidade (Dt 28:48).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] As faltas são quedas.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 6

    A fama é tuba comprida. / De curto discernimento / Que toca mais à fortuna / Que ao justo merecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    falta s. f. 1. Ato ou efeito de faltar. 2. Carência, penúria, privação. 3. O fato de não existir. 4. Infração leve contra o dever. 5. Esp. Transgressão de uma regra.
    Fonte: Priberam

    Família

    Dicionário da FEB
    Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14, it• 8

    [...] A família deve ser considerada como alavanca poderosa que auxilie o Espírito, elevando-o às divinas aspirações, reconduzindo de modo permanente ao caminho do bem os pobres desgarrados dele pelos seus maus instintos sempre funestos, se não houvesse guias visíveis e invisíveis para sustá-los à borda do abismo.
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A família

    [...] A família é o estado natural de uma existência honesta e regular. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 52

    A família é a base da sociedade, que não pode ficar relegada a plano secundário. Viver em família com elevação e dignidade, é valorização da vida, na oportunidade que Deus concede ao Espírito para crescer e atingir as culminâncias a que está destinado.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

    Grupamento de raça, de caracteres e gêneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação. Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contrato, dando origem à genitura da mesma espécie. Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação. [...] A família [...] é o grupo de espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória. [...] [...] A família é mais do que o resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    [...] oficina onde se forjam os lídimos heróis da renúncia e os apóstolos da abnegação para os tempos atuais [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Antelóquio

    A verdadeira família, não o esqueçamos, compõe-se das almas puras que se compreendem e atraem, sentindo-se feitas para se amarem. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 31a efusão

    [...] A família é, pois, um grupo que caminha, oferecendo mútuo amparo, revezando-se aqui na Terra e no Além, uns na carne, outros em espírito. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o símbolo dos laços eternos do amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] A família consangüínea na Terra é o microcosmo de obrigações salvadoras em que nos habilitamos para o serviço à família maior que se constitui da Humanidade inteira. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    A família consangüínea é uma reunião de almas em processo de evolução, reajuste, aperfeiçoamento ou santificação. O homem e a mulher, abraçando o matrimônio por escola de amor e trabalho, honrando o vínculo dos compromissos que assumem perante a Harmonia Universal, nele se transformam em médiuns da própria vida, responsabilizando-se pela materialização, a longo prazo, dos amigos e dos adversários de ontem, convertidos no santuário doméstico em filhos e irmãos. A paternidade e a maternidade, dignamente vividas no mundo, constituem sacerdócio dos mais altos para o Espírito reencarnado na Terra, pois, através delas, a regeneração e o progresso se efetuam com segurança e clareza. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] O instituto da família é cadinho sublime de purificação e o esquecimento dessa verdade custa-nos alto preço na vida espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    A família é uma reunião espiritual no tempo, e, por isto mesmo, o lar é um santuário. Muitas vezes, mormente na Terra, vários de seus componentes se afastam da sintonia com os mais altos objetivos da vida; todavia quando dois ou três de seus membros aprendem a grandeza das suas probabilidades de elevação, congregando-se intimamente para as realizações do espírito eterno, são de esperar maravilhosas edificações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da família universal, sob a Direção Divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 6

    Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo seres amados à condição de professores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - A escola do coração

    De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 17

    Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    O estudo da família pertence ao âmbito da Sociologia e estudiosos dessa ciência consideram a fase atual como um processo de transformação por que passa esse agrupamento humano, para adequar-se a um novo contexto social. Enquanto, no passado, a família era vista como agrupamento de pessoas ligadas pelos laços da consangüinidade, o conceito hoje se ampliou, considerando os sociólogos que se podem aceitar como família um casal e seus filhos, um casal sem filhos, ou mesmo pessoas que se unem por afinidade [KOENING, Samuel. Elementos da Sociologia, cap. 11. “A Família”]. O conceito atual aproxima-se bastante da idéia espírita, já que em O Evangelho segundo o Espiritismo, aprendemos que os verdadeiros laços de família não são os da consangüinidade, mas os da afinidade espiritual. [Cap. 14, it. 8] Devemos tranqüilizar, pois, os nossos corações, porque a família não está em extinção, o processo é de transformação. A vulnerabilidade do bebê humano e sua dependência dos cuidados do adulto são indícios muito fortes de que a família é uma necessidade psicofísica do homem e, portanto, será difícil imaginar um sistema social sem essa instituição básica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Juventude – tempo de fazer escolhas

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Grupo das pessoas que compartilham a mesma casa, especialmente os pais, filhos, irmãos etc.
    Pessoas que possuem relação de parentesco.
    Pessoas cujas relações foram estabelecidas pelo casamento, por filiação ou pelo processo de adoção.
    Grupo de pessoas que compartilham os mesmos antepassados.
    Figurado Grupo de indivíduos ligados por hábitos, costumes, comportamentos ou interesses oriundos de um mesmo local.
    Grupo de indivíduos com qualidades ou particularidades semelhantes.
    [Biologia] Uma das categorizações científicas dos organismos vegetais, animais ou minerais, composta por inúmeros gêneros que compartilham características semelhantes: a violeta é da família das violáceas.
    [Gráficas] Reunião de tipos em que o desenho demonstra qualidades básicas iguais.
    [Química] Localização dos elementos que compõem as colunas, sendo reunidos pela semelhança de suas propriedades; grupo.
    expressão Em família. Em casa, entre os seus, na intimidade.
    Família de palavras. Grupo de palavras que procedem de uma raiz comum.
    Família real. O rei, a rainha, seus filhos e parentes do mesmo sangue.
    Santa Família. Quadro que representa a Virgem Maria, São José e o Menino Jesus.
    Etimologia (origem da palavra família). Do latim familia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Família No judaísmo, a preocupação com a família revestia-se de relevante importância. Honrar pai e mãe é um dos Dez mandamentos e constitui até mesmo o primeiro que apresenta junto uma promessa de bênção divina (Ex 20:12; Dt 5:16).

    Esse mandamento implicava a obrigação de sustentar economicamente os pais quando necessitassem. Considerava-se gravíssima ofensa injuriar os pais (Lv 20:9). O matrimônio era considerado o estado ideal do ser humano. A esterilidade era vista como uma grande desgraça (1Sm 1:5ss.), enquanto a fecundidade era considerada uma bênção (Sl 127:3; 128,3). Os primogênitos

    deviam ser consagados a Deus (Ex 13:1ss.) e todos os filhos tinham de submeter-se aos pais e obedecer-lhes (Pv 13:1), sendo que o filho rebelde poderia ser até mesmo executado (Dt 21:18ss.), o que se julgava uma terrível desventura (Pv 17:25). Os pais tinham a obrigação de instruir seus filhos espiritualmente (Dt 4:9ss.; 6,7ss.) e educálos, aplicando, se preciso fosse, um castigo corporal moderado (Pv 19:18; 29,17). Deviam também se mostrar compassivos com os filhos (Sl 103:13). Os irmãos deviam ajudar-se mutuamente, principalmente em meio às dificuldades (Pv 17:17; 18,19) e, em caso de um irmão falecer sem deixar descendência, a instituição do levirato (Dt 25:5ss.) era aplicada. O judaísmo rabínico jamais chegou a aplicar a norma contida em Dt 21:18ss. e até expressou suas dúvidas quanto à existência de algum filho que merecesse esse castigo. Mas, em termos gerais, foi fiel às normas apresentadas pelo Antigo Testamento, embora se saiba de alguns recursos jurídicos — o corban, por exemplo — para esquivar-se da obrigação de sustentar economicamente os pais. Jesus manifestou uma visão da vida familiar que é, em boa parte, herdeira do pensamento judeu.

    As exceções mais enfatizadas foram sua negação da poligamia — que, por outro lado, já era muito excepcional na época — e sua oposição ao divórcio. De acordo com o pensamento do Antigo Testamento, Jesus expressou sua contrariedade diante do mecanismo jurídico do corban, que permitia aos filhos eximirem-se de ajudar os pais, se os bens tivessem sido consagrados a Deus (Mt 15:1ss. e par.). Contudo, relativizou consideravelmente os vínculos familiares ao antepor a relação com ele a qualquer outra (Mt 8:21; 10,37 e par.). Parece ter tido uma clara atitude de distanciamento de sua mãe e de seus irmãos, a ponto de considerar como tais somente aqueles que escutavam a Palavra de Deus e obedeciam a ela (Lc 8:19-21 e par.; Jo 2:1-4). Jesus previu que aqueles que o seguissem enfrentariam problemas causados por seus familiares (Mc 13:12ss.). É possível que o círculo íntimo de seus seguidores igualmente tenha deixado seus familiares mais próximos para seguir Jesus (Mc 10:28ss.), embora esse fato não seja totalmente seguro. Também parece que adveio do ensinamento de Jesus o costume de os primeiros cristãos tratarem-se entre si por irmãos (Mt 23:8), simbolizando uma nova relação familiar — de sentido espiritual — na qual se recebe como Pai o próprio Deus, quando se aceita seu Filho Jesus (Jo 1:12). Nem todos os seres humanos serão, porém, filhos de Deus, mas somente aqueles que receberam o Cristo como seu Salvador e Senhor.

    P. Bonnard, o. c.; K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; Y. Kaufmann, o. c.; H. W. Wolf, Antropología del Antiguo Testamento, Salamanca 1975.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Feito

    Dicionário Comum
    adjetivo Realizado, consumado; constituído.
    Adulto: homem feito.
    conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
    locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Feito Ato; obra (Sl 9:11; Cl 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Forte

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui força; que é resistente e vigoroso.
    Musculoso; cujos músculos são bem desenvolvidos: é um homem forte.
    Por Extensão Gordo; de corpo rechonchudo: criança forte.
    Figurado Resistente; em que há firmeza e resistência: pernas fortes.
    Corajoso; que não demonstra medo diante de situações difíceis: minha mãe é muito forte.
    Duro; que não estraga com facilidade: telhado forte.
    Entusiasmado; em que há intensidade, calor ou vigor: um abraço forte.
    Convincente ou valoroso; de valor reconhecido: opinião forte; gênio forte.
    Estável; cujas bases são firmes: Estado forte.
    Que tem talento ou vocação para: é forte em ciências.
    De cheiro ou sabor intenso: essência forte; condimento forte.
    Com alto teor alcoólico: bebida forte.
    Financeiramente estável: moeda forte.
    Pesado; diz-se do que contém temas adultos: filme forte.
    substantivo masculino Fortaleza; construção feita para defender uma cidade, região.
    substantivo masculino e feminino Pessoa corajosa: este jogo é para os fortes.
    advérbio De maneira intensa e vigorosa; vigorosamente: bateu forte o carro.
    Etimologia (origem da palavra forte). Do latim fortis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Forte – é o que sabe esperar no trabalho pacífico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Fortes

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).

    Fonte: Priberam

    Fracas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de fraco

    fra·co
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não é forte.

    2. Que tem menos força que a regular.

    3. Que não tem as condições necessárias de robustez.

    4. Débil; sem vigor; debilitado, combalido.

    5. Que tem pouca consistência ou pouca solidez; frágil; quebradiço.

    6. Sem forças (para atacar ou defender-se).

    7. Brando, frouxo; insignificante.

    8. Que tem pouco volume.

    9. Pusilânime; falto de energia; cobarde.

    10. Que vai diminuindo ou esmorecendo; que tem pouco alcance.

    11. Mau; reles.

    12. Ineficaz.

    nome masculino

    13. O que há menos forte ou resistente.

    14. Tendência, balda, propensão.

    15. Vício predominante.

    16. Paixão.

    17. No voltarete, parceiro que compra as cartas em último lugar.


    moeda fraca
    A que tem maior valor nominal que intrínseco.

    o lado fraco
    O defeito habitual, a balda.

    Fonte: Priberam

    Fraqueza

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Característica da pessoa fraca, sem vigor físico.
    Fragilidade; que não é forte; que é fraco.
    Que está abatido; que apresenta desânimo.
    Vulnerabilidade; que não é capaz de se defender; que é vulnerável.
    Defeito ou vício: o álcool é sua fraqueza.
    Sem rigidez de caráter: sua fraqueza é a mentira.
    Ver também: fraquezas.
    Etimologia (origem da palavra fraqueza). Fraco -c + qu + eza.
    Fonte: Priberam

    Gaio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nome comum a diversas aves da família dos corvídeos, de penas castanho-claras, salpicadas de azul, branco e preto, comumente encontradas nos bosques. (Compr.: 35 cm.) Os gaios são menores que as gralhas e têm geralmente a plumagem mais colorida. Quanto aos costumes, são aves daninhas e ladras. Vivem na Europa e na América do Norte.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Natural da Macedônia, foi um dos “companheiros de viagem” do apóstolo Paulo. Em Atos 19:29, juntamente com Aristarco, foi agarrado pelos moradores de Éfeso — os quais eram na maioria violentamente antagônicos ao Evangelho — e levado ao teatro da cidade, onde se realizou uma manifestação anticristã. Muito tempo depois a multidão finalmente se acalmou e os dois foram soltos. A fé de Gaio e o seu compromisso com Cristo eram muito fortes. No tumulto em Éfeso, ele e Aristarco foram presos no lugar de Paulo (veja Alexandre). Homens como este, que exibiam tamanha fé cristã em tempos de perseguição, tornaram-se exemplos para todos os cristãos, nas épocas em que a perseguição se manifestava.


    2. Natural de Derbe, é mencionado em Atos 20:4 como um dos que saíram antes de Paulo de Filipos e foram esperá-lo em Trôade (v. 5). Provavelmente foi um dos escolhidos pelas igrejas locais para acompanhar o apóstolo até Jerusalém, quando levou o dinheiro que havia coletado para os pobres daquela cidade. (Se um texto grego variante for adotado, Derbe é substituída por Doberus, uma cidade da Macedônia. Isso significaria que este Gaio talvez seja o mesmo personagem do item nº 1. Desde que Aristarco é mencionado nos dois textos, isso é bem possível. Gaio, entretanto, era um nome popular; portanto, tal hipótese não é muito confiável.)


    3. Natural de Corinto, é citado na saudação de Romanos 16:23. Paulo hospedou-se em sua casa, enquanto viveu nesta cidade, de onde escreveu a carta aos irmãos de Roma. O fato do apóstolo dizer “meu hospedeiro, e de toda a igreja” sugere que uma das congregações provavelmente se reunia na casa de Gaio. É quase certo que se tratava do mesmo personagem que Paulo batizou, após iniciar a pregação do Evangelho em Corinto (1Co 1:14). Obviamente, tal batismo foi um fato muito raro, pois o apóstolo preocupava-se mais em pregar do que em batizar. Paulo não desejava que alguém se sentisse como se lhe “pertencesse”, simplesmente por ter sido batizado por ele. O único desejo do apóstolo era que o nome de Cristo fosse glorificado. A tradição diz que esse Gaio posteriormente tornou-se bispo de Tessalônica.


    4. Em III João 1, Gaio era um ancião da igreja para a qual o apóstolo escreveu e um amigo muito querido. João demonstra claramente que o tinha em alta consideração (vv. 2,3). Provavelmente converteu-se por meio do ministério do apóstolo, pois este o classifica como um de seus filhos (v. 4). Gaio permanece como um exemplo para a igreja, através dos séculos, pois destacou-se como alguém que anda na verdade. Foi recomendado por sua hospitalidade para com os outros e ainda é incentivado nesta prática por João.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    1. Gaio, da Macedônia. Foi companheiro de Paulo na viagem. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (At 19:29). 2. Gaio, de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém as contribuições das igrejas gentílicas (At 20:4). 3. Gaio, de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Rm 16:23 – 1 Co 1.14). 4. Gaio, a quem S. João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 Jo 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos. o nome era vulgar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Glória

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Graça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Graças

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
    Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
    [Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
    interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
    Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Gregos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de grego

    gre·go |ê| |ê|
    (latim graecus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Relativo à Grécia ou o seu natural, habitante ou cidadão. = HELENO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Relativo à Grécia antiga. = HELENO

    3. Figurado Atrapalhado.

    nome masculino

    4. [Linguística] [Linguística] Língua indo-europeia falada na Grécia.

    5. Membro da Igreja Ortodoxa grega.

    6. [Informal, Figurado] Coisa obscura, difícil de compreender ou sobre a qual não se sabe nada.


    agradar a gregos e troianos
    Achar um termo de conciliação para agradar a todos.

    gregos e troianos
    Conjunto dos que têm partidos ou opiniões contrários.

    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Haja

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de haver, de existir, de possuir uma existência real ou abstrata: que haja esperança para vencermos os obstáculos da vida.
    Gramática Na acepção acima citada, o verbo haver é impessoal e não possui sujeito.
    Etimologia (origem da palavra haja). Forma regressiva de haver.
    Fonte: Priberam

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Igreja

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Igreja
    1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm 16:16)

    2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Igreja Palavra oriunda do termo grego ekklesia ou assembléia de cidadãos reunidos com determinado propósito (At 19:32.41). Na Bíblia dos LXX, o termo grego ekklesia foi empregado, em várias ocasiões, para traduzir o hebraico qahal. Dessa maneira, equivale ao povo de Deus chamado para constituir assembléia (Ex 12:16).

    A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt 16:18; 18,17), embora seja indiscutível que seu emprego, em termos históricos, não é posterior à morte de Jesus, mas anterior a ele. Mesmo que se repita com freqüência a afirmação de que Jesus não veio para fundar uma Igreja (A. Loisy), as fontes indicam justamente o contrário. A Jesus deve-se atribuir a reunião de um grupo de discípulos, denominado pequeno rebanho (Lc 12:23), e do qual participava significativamente o conjunto dos doze apóstolos.

    Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt 18:17. Ver também Mt 5:23ss.). É essa Igreja, fundamentada na autoridade de Jesus e com o poder do Espírito Santo, que recebeu a missão de anunciar o Evangelho até os confins da terra (Lc 24:45-49), fazendo discípulos e batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28:18-20).

    A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] é a assembléia dos adoradores, dos justos e dos que amam.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
    Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23

    A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3

    [...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão

    Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais

    [...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Quando se realiza a união entreJesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é a sociedade de todos aqueles que estão em direta relação com Ele próprio. Esta sociedade é designada de várias maneiras no N.T. – mas o seu mais importante título, o mais característico na presente idade, é o de ‘igreja’. ocorre para cima de cem vezes no N.T. A palavra grega que está traduzida por igreja (ecclesia), significa uma assembléia ou congregação, e por este termo se acha vertida na Bíblia de Lutero. Quando começou a igreja? Geralmente se fala do dia de Pentecoste como sendo o do nascimento da igreja, porque foi então que, pela primeira vez, constituíram os crentes um corpo espiritual pela presença íntima do Espírito Santo. Mas em certo sentido começou realmente a igreja cristã quando dois dos discípulos de João Batista, ouvindo falar o seu mestre do Cordeiro de Deus, se uniram a Jesus (Jo 1:37). E já antes havia a igreja judaica ou congregação, por todo o tempo do Antigo Testamento. o termo ‘igreja’ acha-se, pela primeira vez nos lábios do Salvador, em Mt 16:18, e logo depois em Mt 18:17 – e são estas as únicas ocasiões em que se menciona a palavra nos Evangelhos. E isso mostra que foi intenção de Jesus fundar uma sociedade de caráter permanente. Como começou a igreja? Querendo servir-nos do dia de Pentecoste como uma ilustração típica, pode-se dizer que a igreja começou pela aceitação da Palavra de Deus, pregada pelo apóstolo Pedro. Deste modo ficaram os crentes unidos a Cristo, e uns aos outros Nele. A ordem precisa dos acontecimentos devia ter sido cuidadosamente observada. Cristo era pregado, depois era aceito pela fé, e em seguida pela sua influência eram os arrependidos crentes filiados à igreja. Havia um determinado contato de cada crente com Deus, pela obra da fé, no que respeita ao homem, e pela operação do Espírito Santo no que respeita a Deus. Em seguida vinha o ato ministerial do batismo. A narrativa, que se acha em At 2, dá no N.T. uma idéia da igreja, nas suas linhas essenciais. Qual a razão da existência da igreja? Geralmente, foi para glorificar a Deus (Ef 3:10 – 1 Pe 2.9), mas especialmente para manter a fraternidade entre os cristãos, para dar testemunho ao mundo em nome de Cristo, e para maior extensão dos princípios evangélicos. E desta forma a igreja satisfez o instinto social, e ao mesmo tempo o proveu dos meios a empregar para estabelecer o Cristianismo no mundo. E nisto está o grande valor da igreja: ao passo que cada crente se salva pela sua união com Cristo, é, também, santificado, não isoladamente, mas em associação com outros. o lar, a escola, a aldeia, a vila, a cidade, o país, são ilustrações da vida social, que tem religiosamente a sua expressão na igreja. o termo ‘igreja’ acha-se no N.T. em três diferentes acepções, embora estejam associadas. o mais antigo emprego da palavra refere-se aos cristãos de uma casa, ou de uma cidade, isto é, aos crentes de um só lugar. Em seguida nota-se um sentido mais vasto, significando um agregado de igrejas por certo tempo em diferentes lugares 1Co 10:32 – 12,28) – e alarga-se a significação do termo até ao ponto de abranger de um modo universal os cristãos de todos os tempos e de todos os lugares, constituindo o ‘Corpo de Cristo’ (At 20:28Ef 1:22Cl 1:18). A igreja deve, portanto, ser encarada nos seus aspectos de vida interior e de vida exterior. Esta distinção faz-se, algumas vezes, por meio dos termos ‘invisível e visível’, segundo é considerada a igreja quanto à sua Cabeça espiritual, ou à sua organização terrena – ou segundo a sua vida espiritual e a sua existência temporal. A igreja é invisível pelo que respeita ao seu Chefe Divino e à sua vida espiritual – mas é visível em relação àqueles que a formam. os dois aspectos, se os relacionarmos, não se harmonizam sempre de um modo exato. Um homem pode pertencer à igreja visível, sem que por esse fato pertença à igreja invisível. Pode ser membro da sociedade exterior, sem que isso signifique que esteja espiritualmente unido a Cristo. Tendo a vida da igreja tomado diversas formas na sua existência de 20 séculos, somente podemos aceitar como absolutamente necessário para o seu bem estar o que se acha no N.T. importa observar que nunca se empregou o termo ‘igreja’ no N.T. para significar um edifício, mas sempre em relação com o povo crente em Jesus Cristo. Uma estrita exatidão nos levará a evitar a expressão ‘igreja de Cristo’ – porquanto o singular nunca é usado. Usa-se o plural desta maneira – ‘igrejas de Cristo’. É, também, muito importante ter em vista a idéia da igreja Universal como primitivamente espiritual, sendo mais um organismo do que uma organização. É esta idéia espiritual da igreja a que predomina na epístola aos Efésios, e por ela devíamos ser orientados a respeito da igreja local, da universal, e do ministério. A verdadeira doutrina da igreja pode resumir-se nas bem conhecidas palavras: ‘onde está Cristo, ali está a Sua igreja.’ E se nos perguntarem: ‘onde está Cristo?’ a resposta deve ser: ‘Cristo está onde opera o Espírito Santo, porque é somente esta força divina que realmente apresenta Cristo aos homens.’ E se ainda formos interrogados de outra maneira: ‘onde está o Espírito Santo?’ a resposta é óbvia: ‘o Espírito Santo se mostra pela Sua graça e poder nas vidas das pessoas.’ Devemos ter muito cuidado em não dar valor excessivo à posição e importância da igreja. A expressão ‘por meio de Cristo para a igreja’ é inteiramente certa – ‘da igreja para Cristo’ é somente certa em parte. Nunca devemos colocar a igreja entre o pecador e o Salvador – mas se, por outro lado, exaltarmos e honrarmos a Cristo, terá sempre a igreja o seu próprio lugar, e será apreciada como deve ser. Devemos, também, ser cuidadosos em não depreciar a posição da igreja. o cristão precisa da igreja para tudo aquilo que está relacionado com o culto – a fraternidade, a evangelização, e a edificação. Devemos cultivar a unidade da igreja e s fraternidade da maneira mais prove
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    A origem da nossa palavra "igreja" está na palavra grega "ekkyesia" que significava simplesmente um ajuntamento do povo, convocado geralmente para fins políticos ou militares. Mas, segundo o dicionário etimológico de José Pedro Machado, já na antiga Grécia, podia também designar o local onde eles se reuniam. Dessa palavra grega "ekkyesia", resultou a palavra latina "ecclesia" que significava também um ajuntamento de pessoas e foi utilizada pelo primitivo cristianismo para designar o grupo de crentes, podendo também designar o edifício onde se reuniam, segundo consta no terceiro volume do citado dicionário etimológico.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O templo que acolhe os cristãos; local ou edifício onde os cristãos se reúnem para as celebrações ou cultos.
    Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
    Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
    Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
    Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
    Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
    Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
    Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
    Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
    Fonte: Priberam

    Inquiridor

    Dicionário Comum
    inquiridor (ô), adj. Que inquire. S. .M O que inquire.
    Fonte: Priberam

    Inteligência

    Dicionário Etimológico
    Do latim intelligencia
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inteligência
    1) Competência (Ex 36:1).

    2) Compreensão (Sl 119:144); (Lc 2:47). 3 Conhecimento (1Co 1:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Faculdade de conhecer, de compreender; intelecto: a inteligência distingue o homem do animal.
    Conhecimento profundo em; destreza, habilidade: ter inteligência para os negócios; cumprir com inteligência uma missão.
    Habilidade para entender e solucionar adversidades ou problemas, adaptando-se a circunstâncias novas.
    Função psíquica que contribuí para uma pessoa consiga entender o mundo, as coisas e situações, a essência dos fatos.
    Boa convivência; união de sentimentos: viver em perfeita inteligência com alguém.
    Relações secretas; ajuste, conluio: ter inteligência com o inimigo.
    Etimologia (origem da palavra inteligência). Do latim intelligentia.ae, "entendimento".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 12

    A inteligência é um atributo essencial do Espírito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 24

    A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 71

    I I [...] é uma faculdade própria de cada ser e constitui a sua individualidade moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 72a

    [...] é um atributo, que tanto mais livremente se manifesta no Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 237

    [...] A Doutrina Espírita explica que inteligência é saber acumulado. Na medida em que passam por nós os séculos, vamos juntando um acervo considerável de experiências e de conhecimentos. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 28

    [...] A nossa inteligência é dotada de forças reveladoras de fatos que não puderam ser revelados nem pela visão, nem pela audição, nem pelo tato.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 1

    [...] é a essência da alma e até com ela se confunde num princípio comum e, ainda, que o pensamento é a própria inteligência em ato. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

    [...] A inteligência é o poder de compreensão, captação e de incorporação dos valores éticos: o progresso moral decorre do progresso intelectual. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Cada inteligência é um centro gerador de vida. Não te canses de criar a felicidade e o amor, trabalhando e cooperando, amando e servindo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A inteligência sem amor é o gênio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abis mo. O cérebro sublime não encontra socorro no coração embrutecido.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o valor das inteligências é interior e independe de grande saber e de grandes ambientes sociais preparatórios.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    Fonte: febnet.org.br

    Irmão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judeus

    Dicionário Bíblico
    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Justiça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
    O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
    Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
    Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
    Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
    Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

    Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    [...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

    [...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

    Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] é fundamento do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

    [...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

    [...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justiça
    1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

    2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

    1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

    2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

    9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

    3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

    Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

    K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Loucas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de louco
    Será que queria dizer louças?

    lou·co
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem perdeu a razão; que ou quem apresenta distúrbios mentais. = ALIENADO, DEMENTE, DOIDO, MALUCO, ORATE, TOLO

    2. Que ou quem tem um comportamento absurdo, exagerado, contrário ao bom senso ou ao que é considerado razoável. = INSENSATO, MALUCO, ORATE, TEMERÁRIO, TOLO

    adjectivo
    adjetivo

    3. Que é considerado fora do habitual. = ABSURDO, ESTRANHO

    4. Que revela falta de sensatez. = DOIDO, IMPRUDENTE, MALUCOPRUDENTE, RAZOÁVEL

    5. Que está fora de si, descontrolado. = DESNORTEADO, DOIDO, MALUCO, PERTURBADO, TRANSTORNADO, TRESLOUCADO

    6. Que é excessivo. = DESMESURADO

    7. Que está dominado por sentimento de grande paixão. = APAIXONADO, ARREBATADO

    8. [Portugal: Minho] O mesmo que viçoso (falando-se de plantas).

    Fonte: Priberam

    Loucura

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Loucura Comportamento anormal oriundo de um transtorno psíquico. Jesus foi acusado de loucura, como conseqüência de suas pretensões pessoais (Jo 10:20). Ele considerava esses insultos de especial gravidade e indignos de seus discípulos (Mt 5:22). Na realidade, para Jesus a loucura mais perigosa não era a mental (de fato, curou alguns loucos, denominados lunáticos), mas a moral, uma falta de juízo que considerava pecado (Mc 7:22) e que se evidenciava na incredulidade diante da Escritura (Lc 24:25), no apego às leis rituais sobre alimentos impuros que se sobrepunha à essência da Lei (Mt 15:16; Mc 7:18), na negativa de edificar a vida sobre o ensinamento de Jesus (expondo-se assim aos maiores desastres) (Mt 7:24ss.) e na negligência ante o Juízo final de Deus sobre os homens (Mt 25:2-8).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Loucura
    1) Perda do JUÍZO 7, (Dt 28:28)

    2) Estilo de vida de quem não está num relacionamento correto com Deus (Pv 13:16). 3 Ação de alguém que deliberadamente peca contra Deus (Jr 29:23); (Mc 7:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    o epíteto de louco aplica-se nas Sagradas Escrituras:
    (1). a um indivíduo privado da sua razão (At 26:24 – 1 Co 14,23) –
    (2). à pessoa que esteja pervertida e dominada pelas suas paixões (At 26:11) – também àquele cuja mente está confusa e desorientada, sendo tão grande a sua perturbação que ele procede de um modo incerto, extravagante e irregular (Dt 28:34Ec 7:7) – e, além disso, a todos os que se acham transtornados pela veemência dos seus desejos, com respeito a ídolos, vaidades, doidices, fraudes e falsidades (Jr 50:38os 9:1). No oriente olham para os loucos com certa reverência, considerando-os possuídos de uma espécie de caráter sagrado. Seja exemplo disto o tratamento que recebeu Davi, quando ele se mostrou como doido na corte de Aquis (1 Sm 21.13 a 15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] provém de um certo estado patológico do cérebro, instrumento do pen samento; estando o instrumento desorganizado, o pensamento fica alterado. A loucura é, pois, um efeito consecutivo, cuja causa primária é uma predisposição orgânica, que torna o cérebro mais ou menos acessível a certas impressões; e isto é tão real que encontrareis pessoas que pensam excessivamente e não ficam loucas, ao passo que outras enlouquecem sob o influxo da menor excitação.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    A loucura é tempestade que estala no cérebro por efeito de uma paixão chegada ao apogeu. [...]
    Referencia: BOURDIN, Antoinette• Memórias da loucura• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 6

    A loucura, propriamente dita, faz-se acompanhar sempre de um estado mórbido dos órgãos, que se traduz, as mais das vezes, por uma lesão. A alienação será, pois, uma enfermidade física quanto à sua causa, embora mental quanto à maioria dos seus efeitos. Pode a loucura transmitir-se por via hereditária, mas às vezes se transforma, quando manifesta nos descendentes.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Efetivamente, mesmo quando a alma esteja no pleno exercício daquela faculdade [pensante], uma vez que o cérebro padeça de lesão orgânica que o torne instrumento incapaz da boa transmissão, dar-se-á o caso da loucura, como dar-se-á o da cegueira, quando o olho, instrumento da visão, sofrer lesão, que tolha a passagem do raio luminoso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] pode-se dar e dá-se, mesmo, em larga escala sem a mínima lesão cerebral [...]. L L [...] a loucura pode ser também resultante da ação fluídica de Espíritos inimigos sobre a alma ou Espírito encarnado num corpo.
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Vida e obra de Bezerra de Menezes• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ensaio biográfico

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade de louco, desprovido de razão.
    [Medicina] Distúrbio mental grave que impede alguém de viver em sociedade, definido pela incapacidade mental de agir, de sentir ou de pensar como o suposto; insanidade mental.
    Ato ou comportamento próprio de louco; insensatez: rasgar dinheiro é uma ação de loucura.
    Ato de extravagância; imprudência: fazer uma loucura.
    Amor excessivo ou exagerado por: ele tem verdadeira loucura pelo filho.
    Etimologia (origem da palavra loucura). Louco + ura.
    Fonte: Priberam

    Louça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Produtos e/ou objetos feitos em cerâmica, barro ou porcelana para servir refeições; esses utensílios: serviu o jantar com a louça antiga.
    Produto de cerâmica esmaltada, usado de diversas maneiras, normalmente na confecção de objetos domésticos: bule de louça.
    [Informal] Os utensílios domésticos usados na cozinha: preciso lavar a louça.
    Por Extensão Xícara usada em bares e botequins; o café que se serve nessa xícara.
    Desuso. Penico; objeto ou recipiente usado para urinar ou defecar.
    Etimologia (origem da palavra louça). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Produtos e/ou objetos feitos em cerâmica, barro ou porcelana para servir refeições; esses utensílios: serviu o jantar com a louça antiga.
    Produto de cerâmica esmaltada, usado de diversas maneiras, normalmente na confecção de objetos domésticos: bule de louça.
    [Informal] Os utensílios domésticos usados na cozinha: preciso lavar a louça.
    Por Extensão Xícara usada em bares e botequins; o café que se serve nessa xícara.
    Desuso. Penico; objeto ou recipiente usado para urinar ou defecar.
    Etimologia (origem da palavra louça). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Louças

    Dicionário Comum
    fem. pl. de louco
    Será que queria dizer louças?

    lou·co
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem perdeu a razão; que ou quem apresenta distúrbios mentais. = ALIENADO, DEMENTE, DOIDO, MALUCO, ORATE, TOLO

    2. Que ou quem tem um comportamento absurdo, exagerado, contrário ao bom senso ou ao que é considerado razoável. = INSENSATO, MALUCO, ORATE, TEMERÁRIO, TOLO

    adjectivo
    adjetivo

    3. Que é considerado fora do habitual. = ABSURDO, ESTRANHO

    4. Que revela falta de sensatez. = DOIDO, IMPRUDENTE, MALUCOPRUDENTE, RAZOÁVEL

    5. Que está fora de si, descontrolado. = DESNORTEADO, DOIDO, MALUCO, PERTURBADO, TRANSTORNADO, TRESLOUCADO

    6. Que é excessivo. = DESMESURADO

    7. Que está dominado por sentimento de grande paixão. = APAIXONADO, ARREBATADO

    8. [Portugal: Minho] O mesmo que viçoso (falando-se de plantas).

    Fonte: Priberam

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Manifestação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de tornar público; ato de expressar um pensamento, ideia, ponto de vista etc; revelação: manifestação do pensamento.
    Ação de se expressar publicamente; ato de tornar público.
    [Brasil] Conjunto de várias pessoas que, geralmente, se juntam para expressar publicamente uma opinião, reivindicação, ideia, sentimento etc.
    [Medicina] Revelação de uma doença e/ou perturbação através de um sintoma ou da associação dos mesmos.
    Religião Maneira com a qual Deus se utiliza para se comunicar com seu povo.
    Religião Ação por meio da qual um iniciado e/ou médium recebe uma entidade espiritual.
    Etimologia (origem da palavra manifestação). Do latim menifestatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manifestação Revelação; demonstração (1Co 12:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Nobres

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de nobre

    no·bre
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que pertence à nobreza.

    2. Figurado Principal.

    3. Excelente.

    4. Ilustre, distinto.

    5. Honroso e apreciável.

    6. Magnânimo.

    7. Elevado, sublime.

    nome de dois géneros

    8. Indivíduo que pertence à nobreza.

    Superlativo: nobilíssimo ou nobríssimo.
    Fonte: Priberam

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavras

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

    Fonte: Priberam

    Parecer

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
    [Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
    Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
    Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
    verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
    verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
    verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
    verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
    Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.
    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Porventura

    Dicionário Comum
    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
    Fonte: Priberam

    Pregação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de pregar, de discursar sobre um tema religioso; sermão.
    Esse discurso de conteúdo religioso; prédica.
    Por Extensão Discurso que busca convencer alguém sobre determinado assunto.
    Por Extensão Conversa muito demorada ou enfadonha; lenga-lenga.
    [Popular] Ato de repreender; em que há censura, repreensão, admoestação; reprimenda.
    Etimologia (origem da palavra pregação). Pregar + ção.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] pregar o Evangelho do Reino dos Céus aos simples era pôr ao alcance de todos o conhecimento da imortalidade e do Pai comum. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O nobre cumprimento do dever com Jesus e com os homens é a melhor pregação. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pregação Anúncio da mensagem divina, tanto no AT (Is 53:1) como no NT (1Co 1:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quero

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de querer

    que·rer |ê| |ê| -
    (latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
    verbo transitivo

    1. Ter a vontade ou a intenção de.

    2. Anuir ao desejo de outrem.

    3. Ordenar, exigir.

    4. Procurar.

    5. Poder (falando de coisas).

    6. Requerer, ter necessidade de.

    7. Fazer o possível para, dar motivos para.

    8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

    9. Admitir, supor.

    verbo intransitivo

    10. Exprimir terminantemente a vontade.

    11. Amar, estimar.

    verbo pronominal

    12. Desejar estar, desejar ver-se.

    13. Amar-se.

    nome masculino

    14. Desejo, vontade.


    queira Deus!
    Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

    Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

    querer bem
    Amar.

    querer mal
    Odiar.

    queira
    Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

    sem querer
    Não de propósito.


    Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
    Fonte: Priberam

    Redenção

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Redenção Nos evangelhos, Jesus aparece como cumprimento da redenção que Israel esperou durante séculos (Lc 1:68; 2,38). Jesus a consuma não como um político (Jo 6:15), mas como o Servo de YHVH (Is 53), isto é, dando sua vida para redenção ou resgate de todos (Mt 20:28; Mc 10:45; Lc 24:21-27). Essa redenção será definitivamente manifestada na Parusia (Lc 21:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] O caminho da nossa redenção é sorver o cálice das amarguras da vida sem revoltas, aceitando os sucessos por fatos indiscutíveis, sofrendo, com inabalável resignação, todos os tormentos, sem odiar os adversários, sabendo perdoá-los, tal qual Jesus o fez a seus perseguidores.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 1

    A palavra redenção tem, em nosso meio, o significado de transformação moral plena, exprimindo o estado daquele que conseguiu superar as próprias provações, que conseguiu vencer a si mesmo conquistando méritos apreciáveis. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Preconceito – redenção

    A obra messiânica de redenção é obra de educação.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Redenção Libertação (Sl 111:9):
    1) No AT, Deus, o REDENTOR, liberta o povo de situações de cativeiro (Is 43:14), sofrimentos (Jr 14:8), morte (19:25), pecado (Is 44:22); 59.20).

    2) No NT, Deus, por meio do pagamento de um preço, isto é, da morte de Cristo na cruz, compra para uma vida de nova liberdade a pessoa que era escrava do pecado e da LEI 2, (Mc 10:45); (Rm 3:24); (Gl 4:5); (Ef 1:7). Essa redenção será completada no final dos tempos (Rm 8:21-23). V. REMIR, REMISSÃO, SALVAÇÃO e V
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Libertação e livramento – apresentada no NT como libertação da pena do pecado mediante o pagamento de um resgate. Jesus, por sua morte na cruz, pagou o resgate a nosso favor e nos libertou (Rm 3:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de redimir; ato de se redimir; salvação.
    Figurado Amparo que auxilia em circunstâncias muito difíceis; salvação.
    [Teologia] Salvação da humanidade por Jesus Cristo.
    Antigo Esmola que se ofertava ao indivíduo que estava preso.
    Etimologia (origem da palavra redenção). Do latim redemptio.onis.
    Fonte: Priberam

    Respeito

    Dicionário da FEB
    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

    Fonte: febnet.org.br

    Rogo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rogo SÚPLICA (2Co 8:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sabedoria

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sabedoria
    1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
    8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

    2) Conhecimento secular, humano
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
    62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    [...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

    [...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

    [...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
    Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
    Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
    Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
    Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
    [Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
    Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
    Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Sabia

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Conhecia; ação de saber, de possuir conhecimento ou de se manter informado sobre: você sabia que o Brasil é o maior país da América do Sul?
    Suspeitava; ação de pressentir ou de suspeitar algo: sabia que ele venceria!
    Ação de expressar certos conhecimentos: ele sabia cantar.
    Não confundir com: sabiá.
    Etimologia (origem da palavra sabia). Forma regressiva de saber.
    Fonte: Priberam

    Sabiá

    Dicionário Comum
    sabiá s. .M 1. Ornit. Designação mais comum dos pássaros da família dos Turdídeos; algumas espécies são muito apreciadas pelo seu canto. Embora a este gênero pertençam os verdadeiros sabiás, recebem também esse nome alguns pássaros das famílias dos Mimídeos, Fringilídeos, Traupídeos e Cotingídeos. 2. Designação vulgar da inflamação dos cantos da boca; boqueira. 3. Bot. Planta leguminosa-mimosácea.
    Fonte: Priberam

    Sabiás

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pret. imperf. ind. de saber
    Será que queria dizer sábias ou sabiás?

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Salvar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Tirar ou livrar do perigo ou da ruína; pôr a salvo: salvar a vida de um náufrago.
    Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
    Conservar intacto: salvar a honra.
    Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
    Reservar alguma coisa para uso posterior.
    Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    salvar
    v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
    Fonte: Priberam

    Salvos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de salvar
    masc. pl. de salvo

    sal·var -
    (latim salvo, -are)
    verbo transitivo

    1. Tirar ou livrar de um perigo.

    2. Dar saúde a (um doente).

    3. Transpor, vencer (espaços ou distâncias).

    4. Passar por cima, saltando. = GALGAR

    5. Preservar.

    6. [Informática] Registar dados num suporte (ex.: salvar o ficheiro num CD). = GRAVAR, GUARDAR

    7. Livrar da morte.

    8. Religião Livrar do Inferno ou do Purgatório.

    9. Saudar.

    verbo intransitivo

    10. Dar salvas de artilharia, etc.

    verbo pronominal

    11. Livrar-se.

    12. Obter a salvação eterna.

    13. Acoitar-se; abrigar-se.


    Ver também dúvida linguística: duplo particípio do verbo salvar.

    sal·vo
    adjectivo
    adjetivo

    1. Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc.

    2. Que obteve a bem-aventurança.

    3. Que não sofreu dano.

    preposição

    4. À excepção de, excepto, afora, senão, salvante.


    a salvo
    Em lugar seguro, sem risco.

    salvo seja
    Locução com que se indica que não se deseja que o mal de que se está falando ataque a quem fala ou a quem ouve.

    Confrontar: calvo.
    Fonte: Priberam

    Santificação

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santificação Ato, estado e processo de se tornar SANTO (Rm 6:19-22; 1Ts 4:1-7). É realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2Ts 2:13; 1Pe 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A santificação em alicerces do saber e da virtude é obra de crescimento, de esforço, de luta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conheçamo-nos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    As palavras do A.T. que se traduzem por santificação, santificar, e santo, implicam uma separação. o fato fundamental, indicado pelo uso destas palavras, é a santidade do próprio Deus. Ele é santo, é o Santo de israel (2 Rs 19.22 – Sl 71:22is 1:4), e é requerida a santidade em todos aqueles que são Dele (Lv 11:44-45 – 19.2 – 21.8 – Js 24:19Sl 22:3is 6:3). E da mesma forma tanto as pessoas como as coisas que estão associadas com o Santíssimo Deus, tendo sido separadas para o Seu serviço, adquirem uma relativa santidade. São pessoas, e coisas santas, estão santificadas. Estas mesmas palavras são do mesmo modo aplieadas ao sétimo dia (Gn 2:3Ne 8:11), ao lugar da sarça ardente (Êx 3:5), ao tabernáculo (Êx 29:44), a Arão e seus filhos (Êx 28:41Lv 8:30), aos seus vestidos (Êx 28:2), ao óleo da unção (Êx 30:25), à convocação (Êx 12:16), ao templo (2 Cr 7.16), ao jejum (Jl 1:14 – 2.15), etc. Este pensamento de separação mostra no A.T. que aqueles objetos e pessoas foram aprovados, quer dizer, santificados, como representando a operação do Espírito Santo dentro do homem (is 62:12Ez 37:28). No N.T. fala Jesus Cristo de Si próprio como sendo Aquele ‘a quem o Pai santificou’ (Jo 10:36), isto é, a quem o Pai consagrou, separou para a Sua obra de redenção – e a Si mesmo Se santificou para que os Seus discípulos fossem santificados na verdade (Jo 17:17-19). Todo o Seu ensinamento está em oposição às formas de justiça, expressas na exterior obediência à Lei. No ensino dos apóstolos a palavra santificar tem o sentido não somente de pôr de parte, ou consagrar (como no caso da mulher ou do marido incrédulo 1 Co 7.14), mas também o de purificação e direção do homem pela obra do Espírito Santo (Rm 15:16 – 2 Ts 2.13 – 1 Pe 1.2). os resultados desta obra são expostos por S. João nas palavras ‘andar na luz’ (1 Jo 1:7), ‘guardar os mandamentos’ de Deus (1 Jo 2:3) – e por S. Paulo nas expressões ‘agradar a Deus’ (1 Ts 4.1), ‘viver de modo digno do Senhor’ (Cl 1:10), ‘corações confirmados em santidade, na presença de nosso Deus’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus’ (2 Co 7.1), etc. (*veja Justificação, Santos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Processo solene em que o papa declara alguém já falecido como santo, concedendo-lhe o culto sem restrições; esse processo chamado de canonização.
    Exaltação; atribuição de valor ou elevação a algo ou alguém.
    Ação de celebrar algo por meio de rituais religiosos: santificação de um apartamento.
    Ação ou efeito de santificar ou de se santificar.
    Etimologia (origem da palavra santificação). Do latim sanctificatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Santos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Seculo

    Dicionário Comum
    século | s. m.
    seculo | s. m.
    Será que queria dizer século?

    sé·cu·lo
    (latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
    nome masculino

    1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

    2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

    3. Tempo em que se vive.

    4. Época que ficou célebre.

    5. A posteridade.

    6. Tempo que parece muito comprido.

    7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

    8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


    no século
    Antes de fazer votos monásticos.

    Confrontar: seculo.

    se·cu·lo
    (quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
    nome masculino

    1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

    2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

    Confrontar: século.
    Fonte: Priberam

    Segundo

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Sentido

    Dicionário Comum
    sentido adj. 1. Magoado, melindrado. 2. Sensível, suscetível. 3. Contristado, pesaroso, triste. 4. Lamentoso, plangente. S. .M 1. Cada uma das funções pelas quais o homem e os animais recebem a impressão de objetos externos por meio dos órgãos apropriados: visão, audição, olfato, gosto e tato. 2. Faculdade de sentir. 3. Maneira de ser compreendido. 4. Interpretação dada a uma palavra ou frase. 5. Lado, direção. 6. Razão de ser, significação. 7. Posição regulamentar (de pé, imóvel, calcanhares unidos, mãos coladas às coxas) tomada pelos militares em certas ocasiões. S. .M pl. 1. Faculdade de experimentar o prazer; concupiscência, sensualidade. 2. As faculdades intelectuais.
    Fonte: Priberam

    Senão

    Dicionário Comum
    preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
    conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
    Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
    substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
    Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
    Fonte: Priberam

    Sinal

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinal Ver Milagre.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
    Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
    Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
    Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
    Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
    Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
    Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
    Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
    Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
    Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
    Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
    Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
    [Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
    [Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
    [Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
    [Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
    Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
    [Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
    expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
    Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
    Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
    Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
    Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
    Fonte: Priberam

    Sois

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ser; ato de expressar permanentemente uma condição, característica ou capacidade particular: vós sois o melhor amigo que tenho; sois o único Deus acima de todos os outros.
    Não confundir com: sóis.
    Etimologia (origem da palavra sois). Forma Der. de ser.
    Fonte: Priberam

    Sábio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.
    Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
    Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
    Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
    adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
    Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
    Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7

    O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv 8:33; Jc 3:13) ou SABEDORIA 2, (1Co 1:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    São

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Século

    Dicionário Comum
    século | s. m.
    seculo | s. m.
    Será que queria dizer século?

    sé·cu·lo
    (latim saeculum, -i, geração, raça, espécie, sexo, época, tempo, século)
    nome masculino

    1. Período de cem anos. = CENTÉNIO, CENTÚRIA

    2. Figurado Período de tempo indeterminado mas muito longo.

    3. Tempo em que se vive.

    4. Época que ficou célebre.

    5. A posteridade.

    6. Tempo que parece muito comprido.

    7. O mundo, a sociedade civil, a vida secular.

    8. [Por extensão] As vaidades, os prazeres, as seduções do mundo.


    no século
    Antes de fazer votos monásticos.

    Confrontar: seculo.

    se·cu·lo
    (quimbundo sekulu, ancião, chefe de casa ou sanzala)
    nome masculino

    1. [Angola] Cada um dos indivíduos que constituem o conselho do soba.

    2. [Angola] São velhos ou senhores de aldeias (libatas), dependentes da embala, capital onde reside o soba.

    Confrontar: século.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Século
    1) Mundo; tempo (Ec 1:10; 2Tm 4:10).


    2) “Pelos séculos dos séculos” quer dizer “eternamente”, “para sempre” (Ap 1:6, RA).


    3) Cem anos (Cl 1:26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Século Equivalente ao olam hebraico, no sentido de mundo, seja o presente, seja o futuro (Mt 12:32; 28,20).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sóstenes

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. o principal da sinagoga deCorinto, que foi maltratado pelos gregos quando Gálio recusou aceitar as acusações dos judeus contra Paulo, por ocasião da segunda viagem missionária deste apóstolo (At 18:17). 2. outra pessoa do mesmo nome. Um cristão que era companheiro de Paulo em Éfeso 1Co 1:1). Mas pensam muitos que ele é o mesmo do nº 1, o qual se tornou cristão depois dos acontecimentos mencionados em At 18:17.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Era o líder da sinagoga em Corinto, quando Paulo esteve naquela cidade, a fim de pregar o Evangelho de Cristo (At 18:17). De acordo com seu costume usual, ao chegar à cidade, o apóstolo primeiro procurou a sinagoga e a visitou “todos os sábados”, a fim de persuadir os judeus e arrazoar com eles a respeito da verdade eterna. Finalmente seus patrícios começaram a resistir e a blasfemar (At 18:6), de tal maneira que Paulo afastou-se deles, a fim de concentrar sua pregação aos gentios. Transferiu-se para a casa ao lado da sinagoga, “de um homem temente a Deus, chamado Tito Justo” (v. 7). Por meio da pregação de Paulo, “Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor, com toda a sua casa” (v. 8).

    Paulo permaneceu na cidade de Corinto durante 18 meses; finalmente, os judeus se uniram e o atacaram, a fim de levá-lo ao tribunal, à presença de Gálio, procônsul da Acaia. Este se recusou a julgar o caso, por considerar as acusações questões de menor importância concernentes à fé judaica, com as quais as autoridades romanas não se preocupavam. Os judeus foram expulsos do tribunal e “todos agarraram a Sóstenes, chefe da Sinagoga, e o espancaram diante do tribunal” (v. 17). Provavelmente os judeus o espancaram por ter fracassado em obter uma condenação contra Paulo, mas o texto talvez implique que os gregos [e não os judeus], os quais estavam do lado de fora do tribunal, o espancaram porque ele era judeu (vv. 14-17). Paulo ficou ainda algum tempo em Corinto, acasião em que muitos se converteram a Cristo.

    2. Um “irmão” Sóstenes (1Co 1:1) é citado como um dos que escreviam aos coríntios junto com Paulo. Há quem diga que, ao referir-se a ele pelo nome, o apóstolo mostrava que o usava como escriba ou redator. O fato de ser mencionado e chamado de “irmão” sugere que era conhecido em Corinto; portanto, é provável que seja o referido no item 1, agora convertido; talvez tenha sido o encarregado de levar a carta a essa cidade. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sóstenes [Força Que Salva ? Força Invencível ?] - Chefe da SINAGOGA de Corinto (At 18:17), que alguns pensam ser o cristão mencionado em (1Co 1:1:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Testemunho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Unidos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de unir
    masc. pl. de unido

    u·nir -
    (latim unio, -ire)
    verbo transitivo

    1. Tornar um, confundir num só (dois ou mais objectos).DESUNIR

    2. Figurado Associar; ligar; juntar; aproximar; tornar unidos (falando das pessoas).AFASTAR, SEPARAR

    3. Estabelecer comunicação entre.

    4. Aliar; reunir.AFASTAR, DESUNIR, SEPARAR

    5. Aconchegar; aproximar.

    6. Ligar pelo amor.

    7. Ligar por meio de matrimónio.

    verbo intransitivo

    8. Ligar-se, ajustar-se; aderir.

    9. Fazer liga ou ligação.

    verbo pronominal

    10. Juntar-se, reunir-se.

    11. Associar-se.

    12. Figurado Casar-se.SEPARAR-SE

    13. [Química] Combinar-se.


    u·ni·do
    (particípio de unir)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se uniu.

    2. Reunido com outro ou outros de modo a confundirem-se; que forma um todo com outro ou outros. = COESO, JUNTO, LIGADO, PEGADO

    3. Que tem proximidade física.AFASTADO, SEPARADO

    4. Que vive em harmonia ou companheirismo com outro ou outros (ex.: família unida; são irmãos muito unidos). = AMIGO, COESO, JUNTO, LIGADO


    unido de facto
    Que, não sendo casado, mantém uma união com outro semelhante ao casamento civil.


    Antónimo Geral: DESUNIDO

    Fonte: Priberam

    Vis

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino, plural Desprezíveis; coisas ou pessoas insignificantes, que demonstram desdém, falta de consideração.
    Adj.pl. Ordinário; de valor reduzido, pequeno; que se pode comprar sem gastar muito dinheiro: colares vis.
    Etimologia (origem da palavra vis). Plural de vis.
    Fonte: Priberam

    Visto

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Vocação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de chamar, de invocar, de denominar(-se).
    Tendência ou inclinação natural que direciona alguém para uma profissão específica, para desempenhar determinada função, para um trabalho etc: vocação literária.
    Orientação ou apelo ao sacerdócio ou à vida religiosa.
    Capacidade ou interesse natural por quaisquer coisas - talento: vocação para música; vocação para o canto; vocação para a escrita.
    Aptidão natural: um médico de vocação.
    [Jurídico] Convocação feita à alguém para que esta pessoa tome posse daquilo que lhe pertence por direito.
    Vocação hereditária. Convocação feita aos herdeiros legítimos à sucessão, na sequência determinada por lei, de alguém que evidentemente tenha morrido.
    plural Vocações.
    Etimologia (origem da palavra vocação). Do latim vocatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Escolha, chamamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A vocação é o impulso natural oriundo da repetição de análogas experiências, através de muitas vidas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 50

    A vocação é a soma dos reflexos da experiência que trazemos de outras vidas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vocação Chamada (Ef 4:1);
    v. CHAMAR 1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vocação Ver Apóstolos, Discípulos, Fé, Salvação.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vontade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Determinação; sentimento que leva uma pessoa a fazer alguma coisa, a buscar seus objetivos ou desejos.
    Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
    Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
    Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
    Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
    Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
    Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
    Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A vontade é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante. Com o auxílio dessa alavanca, ele atua sobre a matéria elementar e, por uma ação consecutiva, reage sobre os seus compostos, cujas propriedades íntimas vêm assim a ficar transformadas.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131

    A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3

    [...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32

    [...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    [...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5

    [...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5

    [...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6

    [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••

    [...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda

    [...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames

    [...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113

    A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Coríntios 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo (chamado- ordenado para ser um apóstolo de Jesus Cristo, mediante a vontade de Deus) e Sóstenes (o nosso irmão),
    I Coríntios 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G2307
    thélēma
    θέλημα
    o que se deseja ou se tem determinado que será feito
    (will)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2822
    klētós
    κλητός
    escuridão, obscuridade
    (and darkness)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4988
    Sōsthénēs
    Σωσθένης
    judeu de Corinto que foi preso e espancado na presença de Gálio
    (Sosthenes)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    θέλημα


    (G2307)
    thélēma (thel'-ay-mah)

    2307 θελημα thelema

    da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n

    1. o que se deseja ou se tem determinado que será feito
      1. do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
      2. do que Deus deseja que seja feito por nós
        1. mandamentos, preceitos

          vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλητός


    (G2822)
    klētós (klay-tos')

    2822 κλητος kletos

    do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

    1. chamado, convidado (para um banquete)
      1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
      2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
        1. selecionado e designado divinamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    Σωσθένης


    (G4988)
    Sōsthénēs (soce-then'-ace)

    4988 σωσθενης Sosthenes

    da raiz de 4982 e de 4599; n pr m

    Sóstenes = “salvador de sua nação”

    judeu de Corinto que foi preso e espancado na presença de Gálio

    certo cristão companheiro de Paulo


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    I Coríntios 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    À assembleia de Deus, aquela estando em Corinto; àqueles (já) tendo sido santificados em Cristo Jesus, os convidados- ordenados para serem santos, juntamente- com todos aqueles que, em todo o lugar, estão invocando o nome do nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor tanto deles como nosso:
    I Coríntios 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1577
    ekklēsía
    ἐκκλησία
    Igreja
    (church)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2822
    klētós
    κλητός
    escuridão, obscuridade
    (and darkness)
    Substantivo
    G2882
    Kórinthos
    Κόρινθος
    antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de
    (Corinth)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G37
    hagiázō
    ἁγιάζω
    entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    (hallowed be)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκκλησία


    (G1577)
    ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

    1577 εκκλησια ekklesia

    de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

    1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
      1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
      2. assembléia dos israelitas
      3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
      4. num sentido cristão
        1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
        2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
        3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
        4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
        5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

    Sinônimos ver verbete 5897


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλητός


    (G2822)
    klētós (klay-tos')

    2822 κλητος kletos

    do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

    1. chamado, convidado (para um banquete)
      1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
      2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
        1. selecionado e designado divinamente

    Κόρινθος


    (G2882)
    Kórinthos (kor'-in-thos)

    2882 Κορινθος Korinthos

    de derivação incerta; n pr loc Corinto = “saciado”

    1. antiga e famosa cidade da Grécia, no Istmo de Corinto, e a cerca de 65 Km ao oeste de Atenas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ἁγιάζω


    (G37)
    hagiázō (hag-ee-ad'-zo)

    37 αγιαζω hagiazo

    de 40; TDNT 1:111,14; v

    1. entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    2. separar das coisas profanas e dedicar a Deus
      1. consagrar coisas a Deus
      2. dedicar pessoas a Deus
    3. purificar
      1. limpar externamente
      2. purificar por meio de expiação: livrar da culpa do pecado
      3. purificar internamente pela renovação da alma

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Coríntios 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Graça e paz a vós outros, provenientes- de- junto- de Deus (o nosso Pai) e de o Senhor Jesus Cristo.
    I Coríntios 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    I Coríntios 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sempre expresso toda a gratidão ao meu Deus a vosso respeito, quanto à graça de Deus havendo-vos sido dada em Jesus Cristo #.
    I Coríntios 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3842
    pántote
    πάντοτε
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πάντοτε


    (G3842)
    pántote (pan'-tot-eh)

    3842 παντοτε pantote

    de 3956 e 3753; adv

    1. em todos os tempos, sempre, constantemente

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    I Coríntios 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque em tudo fostes enriquecidos dentro dEle: em toda a palavra e em todo o conhecimento
    I Coríntios 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1108
    gnōsis
    γνῶσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4148
    ploutízō
    πλουτίζω
    disciplina, castigo, correção
    (the chastisement)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γνῶσις


    (G1108)
    gnōsis (gno'-sis)

    1108 γνωσις gnosis

    de 1097; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento que significa em geral inteligência, entendimento
      1. conhecimento geral da religião cristã
      2. conhecimento mais profundo, mais perfeito e mais amplo desta religião, que caracteriza os mais avançados
      3. esp. de coisas lícitas e ilícitas para os cristãos
      4. sabedoria moral, tal como é vista em uma vida correta

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πλουτίζω


    (G4148)
    ploutízō (ploo-tid'-zo)

    4148 πλουτιζω ploutizo

    de 4149; TDNT - 6:318,873; v

    1. tornar-se rico, enriquecer
      1. de riquezas espirituais
    2. estar ricamente suprido

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Coríntios 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Assim como o testemunho de ① o Cristo foi mesmo confirmado em vós),
    I Coríntios 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G3142
    martýrion
    μαρτύριον
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G950
    bebaióō
    βεβαιόω
    ()


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    μαρτύριον


    (G3142)
    martýrion (mar-too'-ree-on)

    3142 μαρτυριον marturion

    de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n

    1. testemunho


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    βεβαιόω


    (G950)
    bebaióō (beb-ah-yo'-o)

    950 βεβαιοω bebaioo

    de 949; TDNT - 1:600,103; v

    1. comprovar, estabalecer, confirmar, assegurar

    I Coríntios 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    De maneira a vós outros não ficardes atrás em algum dom 1122, aplicadamente- esperando vós o aparecimento ① de o nosso Senhor Jesus Cristo,
    I Coríntios 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5302
    hysteréō
    ὑστερέω
    atrás
    (lack I)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G5486
    chárisma
    χάρισμα
    cessar, chegar ao fim
    (of them perish)
    Verbo
    G553
    apekdéchomai
    ἀπεκδέχομαι
    ser forte, alerta, corajoso, bravo, resoluto, audacioso, sólido, duro
    (shall be stronger)
    Verbo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G602
    apokálypsis
    ἀποκάλυψις
    chorar, gemer
    (shall groan)
    Verbo


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑστερέω


    (G5302)
    hysteréō (hoos-ter-eh'-o)

    5302 υστερεω hustereo

    de 5306; TDNT - 8:592,1240; v

    1. atrás
      1. vir mais tarde ou com bastante atraso
        1. ser deixado para trás na corrida e falhar em alcançar o objetivo, não chegar até o fim
        2. metáf. falhar em tornar-se um participante, voltar atrás de
      2. ser inferior em poder, influência e posição
        1. da pessoa: ser inferior a
      3. falhar, estar ausente
      4. estar em falta de, faltar

        sofrer necessidade, estar destituído de, faltar (ser inferior) em excelência, valor


    χάρισμα


    (G5486)
    chárisma (khar'-is-mah)

    5486 χαρισμα charisma

    de 5483; TDNT - 9:402,1298; n n

    favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio

    dom da graça divina

    dom da fé, conhecimento, santidade, virtude

    economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé

    graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo


    ἀπεκδέχομαι


    (G553)
    apekdéchomai (ap-ek-dekh'-om-ahee)

    553 απεκ-δεχομαι apekdechomai

    de 575 e 1551; TDNT - 2:56,146; v

    1. esperar assídua e pacientemente por

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἀποκάλυψις


    (G602)
    apokálypsis (ap-ok-al'-oop-sis)

    602 αποκαλυψις apokalupsis

    de 601; TDNT - 3:563,405; n f

    1. ato de tornar descoberto, exposto
    2. uma revelação de verdade, instrução
      1. concernente a coisas antes desconhecidas
      2. usado de eventos nos quais coisas, estados ou pessoas até agora não presentes na mente das pessoas se tornam parte da sua realidade
    3. manifestações, aparecimento

    I Coríntios 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    O Qual também vos confirmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no dia do nosso Senhor Jesus Cristo.
    I Coríntios 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G410
    anénklētos
    ἀνέγκλητος
    deus, semelhante a deus, poderoso
    (unto God)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G950
    bebaióō
    βεβαιόω
    ()


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀνέγκλητος


    (G410)
    anénklētos (an-eng'-klay-tos)

    410 ανεγκλητος anegkletos

    de 1 (como partícula negativa)e um derivado de 1458; TDNT - 1:356,58; adj

    1. que não pode ser julgado, irreprovável, não acusado, irrepreensível

    Sinônimos ver verbete 5887


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    βεβαιόω


    (G950)
    bebaióō (beb-ah-yo'-o)

    950 βεβαιοω bebaioo

    de 949; TDNT - 1:600,103; v

    1. comprovar, estabalecer, confirmar, assegurar

    I Coríntios 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Fiel é Deus, pelo Qual fostes chamados para dentro da comunhão de o Seu Filho Jesus Cristo, o nosso Senhor.
    I Coríntios 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2842
    koinōnía
    κοινωνία
    fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
    (in fellowship)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    κοινωνία


    (G2842)
    koinōnía (koy-nohn-ee'-ah)

    2842 κοινωνια koinonia

    de 2844; TDNT - 3:797,447; n f

    1. fraternidade, associação, comunidade, comunhão, participação conjunta, relação
      1. a parte que alguém tem em algo, participação
      2. relação, comunhão, intimidade
        1. a mão direita como um sinal e compromisso de comunhão (em cumprimento ao ofício apostólico)
      3. oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de de comunhão

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Coríntios 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Rogo-vos, porém, ó irmãos, (solenemente) por- meio- de o nome do nosso Senhor Jesus Cristo, que a mesma coisa faleis todos vós, e que não haja entre vós divisões 1123; mas sejais completamente tendo sido unidos no mesmo pensamento e no mesmo julgar.
    I Coríntios 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1106
    gnṓmē
    γνώμη
    um rei de Edom
    (of Bela)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2675
    katartízō
    καταρτίζω
    restituir, i.e. preparar, examinar, completar
    (mending)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3563
    noûs
    νοῦς
    cálice n m
    (And the cup)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4978
    schísma
    σχίσμα
    rasgão
    (tear)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γνώμη


    (G1106)
    gnṓmē (gno'-may)

    1106 γνωμη gnome

    de 1097; TDNT - 1:717,119

    1. faculdade do conhecimento, mente, razão
    2. aquilo que é pensado ou conhecido, a mente de alguém
      1. visão, julgamento, opinião
      2. discernimento em relação ao que deve ser feito
        1. por si mesmo: determinação, propósito, intenção
        2. por outros: julgamento, conselho
        3. decreto

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταρτίζω


    (G2675)
    katartízō (kat-ar-tid'-zo)

    2675 καταρτιζω katartizo

    de 2596 e um derivado de 739; TDNT - 1:475,80; v

    1. restituir, i.e. preparar, examinar, completar
      1. emendar (o que estava quebrado ou rachado), reparar
        1. completar
      2. preparar, equipar, colocar em ordem, arranjar, ajustar
        1. preparar ou ajustar para si mesmo
      3. eticamente: fortalecer, aperfeiçoar, completar, tonar-se no que se deve ser

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νοῦς


    (G3563)
    noûs (nooce)

    3563 νους nous

    provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m

    1. mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
      1. faculdades mentais, entendimento
      2. razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
      3. o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente

        um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos

    Sinônimos ver verbete 5917



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σχίσμα


    (G4978)
    schísma (skhis'-mah)

    4978 σχισμα schisma

    de 4977; TDNT - 7:963,1130; n n

    rasgão

    metáf. divisão, dissensão

    Sinônimos ver verbete 5916


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Coríntios 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque me foi comunicado a vosso respeito (ó irmãos meus), pelos da família de Cloé, que contendas entre vós há.
    I Coríntios 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1213
    dēlóō
    δηλόω
    fazer manifesto
    (it was shown)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2054
    éris
    ἔρις
    culpa, carregado de culpa, estranho adj
    (strange)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G5514
    Chlóē
    Χλόη
    a montanha onde Moisés recebeu a lei de Javé; localizada no extremo sul da península do
    (Sinai)
    Substantivo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δηλόω


    (G1213)
    dēlóō (day-lo'-o)

    1213 δηλοω deloo

    de 1212; TDNT - 2:61,148; v

    1. fazer manifesto
    2. fazer conhecido por associação, declarar
    3. dar-se a entender, indicar, significar

    Sinônimos ver verbete 5831


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔρις


    (G2054)
    éris (er'-is)

    2054 ερις eris

    de afinidade incerta; n f

    1. contenda, disputa, discussão


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    Χλόη


    (G5514)
    Chlóē (khlo'-ay)

    5514 Ξλοη Chloe

    de uma palavra aparentemente primária, “verde”; n pr f Cloé = “erva verde”

    1. mulher cristã de Corinto

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    I Coríntios 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Eu, em verdade, sou de Paulo", e "Eu sou de Apolo," e "Eu sou de Cefas" ①, e "Eu sou de o Cristo."">E quero- dizer isto: que cada um de vós diz: "Eu, em verdade, sou de Paulo", e "Eu sou de Apolo," e "Eu sou de Cefas" ①, e "Eu sou de o Cristo."
    I Coríntios 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1538
    hékastos
    ἕκαστος
    cabeça, eleição, crânio
    (for every man)
    Substantivo
    G2786
    Kēphâs
    Κηφᾶς
    Peter
    (Peter)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G625
    Apollōs
    Ἀπολλῶς
    um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e
    (Apollos)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἕκαστος


    (G1538)
    hékastos (hek'-as-tos)

    1538 εκαστος hekastos

    como se um superlativo de hekas (longe); adj

    1. cada, todo

    Κηφᾶς


    (G2786)
    Kēphâs (kay-fas')

    2786 κηφας Kephas

    de origem aramaica, cf 3710 כיפא; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Cefas = “pedra”

    1. outro nome para o apóstolo Pedro

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    Ἀπολλῶς


    (G625)
    Apollōs (ap-ol-loce')

    625 Απολλως Apollos

    provavelmente do mesmo que 624; n pr m Apolos = “dado por Apolo”

    1. um judeu instruído da Alexandria e poderoso nas escritura que tornou-se cristão e professor do cristianismo

    I Coríntios 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tem sido dividido o Cristo? Foi Paulo crucificado para- benefício- e- em- lugar- de vós, ou para dentro de o nome de Paulo fostes vós submersos?
    I Coríntios 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G3307
    merízō
    μερίζω
    dividir
    (having divided)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) passivo - Feminino no Singular nominativo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4717
    stauróō
    σταυρόω
    fixar, fincar com estacas
    (to crucify)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5228
    hypér
    ὑπέρ
    direito
    (right)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    μερίζω


    (G3307)
    merízō (mer-id'-zo)

    3307 μεριζω merizo

    de 3313; v

    1. dividir
      1. separar em partes, cortar em pedaços
        1. dividir em partes, i.e. ser separado em facções
      2. distribuir
        1. uma coisa entre pessoas
        2. dar, conceder

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    σταυρόω


    (G4717)
    stauróō (stow-ro'-o)

    4717 σταυροω stauroo

    de 4716; TDNT - 7:581,1071; v

    1. fixar, fincar com estacas
    2. fortificar com estacas fincadas
    3. crucificar
      1. crucificar alguém
      2. metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπέρ


    (G5228)
    hypér (hoop-er')

    5228 υπερ huper

    preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

    em benefício de, para a segurança de

    acima, além, mais que

    mais, além, acima


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    I Coríntios 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Expresso eu toda a gratidão a Deus 1124 porque a nenhum de vós submergi (exceto a Crispo e a Gaio),
    I Coríntios 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1050
    Gáïos
    Γάϊος
    macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
    (Gaius)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G2168
    eucharistéō
    εὐχαριστέω
    aparar, podar
    (you shall prune)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2921
    Kríspos
    Κρίσπος
    remendar, manchar, ser malhado, ser colorido
    (and spotted)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    Γάϊος


    (G1050)
    Gáïos (gah'-ee-os)

    1050 γαιος Gaios

    de origem latina; n pr m Gaio = “senhor”

    1. macedônio que acompanhou Paulo em suas viagens
    2. pessoa de Derbe que partiu com Paulo de Corinto em sua última viagem a Jerusalém
    3. pessoa de Corinto que hospedou Paulo em sua segunda viagem missionária
    4. cristão desconhecido para quem a terceira epístola de João é endereçada

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εὐχαριστέω


    (G2168)
    eucharistéō (yoo-khar-is-teh'-o)

    2168 ευχαριστεω eucharisteo

    de 2170; TDNT - 9:407,1298; v

    ser grato, sentir gratidão

    dar graças, agradecer


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Κρίσπος


    (G2921)
    Kríspos (kris'-pos)

    2921 Κρισπος Krispos

    de origem latina; n pr m Crispo = “encaracolado”

    1. o principal da sinagoga dos judeus em Corinto, batizado por Paulo

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    I Coríntios 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A fim de que ninguém diga que, para dentro de o meu próprio nome, eu vos tenha submergido.
    I Coríntios 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1699
    emós
    ἐμός
    pastagem
    (as in their pasture)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐμός


    (G1699)
    emós (em-os')

    1699 εμος emos

    do caso oblíquo de 1473 (1698, 1700, 1691); pron

    1. meu, etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    I Coríntios 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E submergi também a família de Estéfanas; quanto ao restante de vós ①, não tenho sabido se algum outro homem submergi.
    I Coríntios 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3063
    loipón
    λοιπόν
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4734
    Stephanâs
    Στεφανᾶς
    ()
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λοιπόν


    (G3063)
    loipón (loy-pon')

    3063 λοιπον loipon

    singular neutro do mesmo que 3062; adv n

    1. remanescente, o resto
      1. daqui por diante, no futuro, doravante
      2. finalmente, já
      3. demais, além de, além do mais


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Στεφανᾶς


    (G4734)
    Stephanâs (stef-an-as')

    4734 στεφανας Stephanas

    provavelmente forma contraída de stephanotos (coroado, de 4737); n pr m Estefanas = “coroada”

    1. cristã convertida em Corinto

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    I Coríntios 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque não enviou- me (- como- apóstolo) o Cristo ① (principalmente) para submergir, mas para pregar- as- boas- novas (o evangelho); não em sabedoria de palavras, a fim de que não seja tornada de nenhum efeito a cruz de o Cristo.
    I Coríntios 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2097
    euangelízō
    εὐαγγελίζω
    Esse
    (this)
    Pronome
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2758
    kenóō
    κενόω
    esvaziar, tornar vazio
    (has been made void)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4716
    staurós
    σταυρός
    cruz
    (cross)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G907
    baptízō
    βαπτίζω
    mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    (were baptized)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    εὐαγγελίζω


    (G2097)
    euangelízō (yoo-ang-ghel-id'-zo)

    2097 ευαγγελιζω euaggelizo

    de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v

    1. trazer boas notícias, anunciar boas novas
      1. usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
        1. de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
      2. usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
      3. boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
      4. proclamar boas notícias
        1. instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    κενόω


    (G2758)
    kenóō (ken-o'-o)

    2758 κενοω kenoo

    de 2756; TDNT - 3:661,426; v

    1. esvaziar, tornar vazio
      1. de Cristo, que abriu mão da igualdade com Deus ou da forma de Deus
    2. anular
      1. privar de força, tornar vão, inútil, sem efeito
    3. anular, esvaziar
      1. fazer com que algo seja visto como vazio, oco, falso

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σταυρός


    (G4716)
    staurós (stow-ros')

    4716 σταυρος stauros

    da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

    1. cruz
      1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
      2. crucificação à qual Cristo foi submetido

        “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    βαπτίζω


    (G907)
    baptízō (bap-tid'-zo)

    907 βαπτιζω baptizo

    de um derivado de 911; TDNT - 1:529,92; v

    1. mergulhar repetidamente, imergir, submergir (de embarcações afundadas)
    2. limpar megulhando ou submergindo, lavar, tornar limpo com água, lavar-se, tomar banho
    3. submergir

      Não confundir com 911, bapto. O exemplo mais claro que mostra o sentido de baptizo é um texto do poeta e médico grego Nicander, que viveu aproximadamente em 200 A.C. É uma receita para fazer picles. É de grande ajuda porque nela o autor usa as duas palavras. Nicander diz que para preparar picles, o vegetal deveria ser primeiro ‘mergulhado’ (bapto) em água fervente e então ‘batizado’ (baptizo) na solução de vinagre. Ambos os verbos descrevem a imersão dos vegetais em uma solução. Mas o primeiro descreve uma ação temporária. O segundo, o ato de batizar o vegetal, produz uma mudança permanente.

      Quando usada no Novo Testamento, esta palavra refere-se com maior freqüência à nossa união e identificação com Cristo que ao nosso batismo com água. P.e. Mc 16:16. ‘Quem crer e for batizado será salvo’. Cristo está dizendo que o mero consentimento intelectual não é o bastante. Deve haver uma união com ele, uma mudança real, como a do vegetal em relação ao pickle!

      (Bible Study Magazine, James Montgomery Boice, Maio 1989).


    I Coríntios 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque a pregação da cruz loucura é para aqueles que, em verdade, estão perecendo; para nós, porém, aqueles (que estamos) sendo conservados- salvos 1125, o poder de Deus ela é.
    I Coríntios 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3472
    mōría
    μωρία
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4716
    staurós
    σταυρός
    cruz
    (cross)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μωρία


    (G3472)
    mōría (mo-ree'-ah)

    3472 μωρια moria

    de 3474; TDNT - 4:832,620; n f

    1. loucura, tolice


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σταυρός


    (G4716)
    staurós (stow-ros')

    4716 σταυρος stauros

    da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

    1. cruz
      1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
      2. crucificação à qual Cristo foi submetido

        “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    I Coríntios 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Is 29:14">Porque tem sido escrito: "Destruirei a sabedoria dos sábios, e o entendimento dos entendidos aniquilarei." Is 29:14
    I Coríntios 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G114
    athetéō
    ἀθετέω
    pôr de lado, desprezar, negligenciar
    (to refuse)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G4907
    sýnesis
    σύνεσις
    ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
    (understanding)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G4908
    synetós
    συνετός
    lugar de habitação, tabernáculo
    (of the tabernacle)
    Substantivo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἀθετέω


    (G114)
    athetéō (ath-et-eh'-o)

    114 αθετεω atheteo

    de um composto de 1 (como partícula negativa) e derivado de 5087; TDNT - 8:158,1176; v

    1. pôr de lado, desprezar, negligenciar
    2. opor-se à eficácia de alguma coisa, anular, tornar sem efeito, frustrar
    3. rejeitar, recusar, fazer pouco caso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    σύνεσις


    (G4907)
    sýnesis (soon'-es-is)

    4907 συνεσις sunesis

    de 4920; TDNT - 7:888,1119; n f

    1. ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
    2. conhecimento
      1. entendimento
      2. o entendimento, i.e., a mente, na medida em que compreende

    Sinônimos ver verbete 5826


    συνετός


    (G4908)
    synetós (soon-et'-os)

    4908 συνετος sunetos

    de 4920; TDNT - 7:888,1119; adj

    1. inteligente, que tem entendimento, sábio, instruído

    Sinônimos ver verbete 5872


    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    I Coríntios 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o questionador com- natureza- de ① este século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria com- natureza- de ① este mundo?
    I Coríntios 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1122
    grammateús
    γραμματεύς
    escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e
    (scribes)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3471
    mōraínō
    μωραίνω
    ser tolo, agir tolamente
    (becomes tasteless)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3780
    ouchí
    οὐχί
    não
    (not)
    Partícula negativa
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G4804
    syzētētḗs
    συζητητής
    arrancar, puxar fora
    (thereof were plucked)
    Verbo


    γραμματεύς


    (G1122)
    grammateús (gram-mat-yooce')

    1122 γραμματευς grammateus

    de 1121; TDNT - 1:740,127; n m

    1. escrituário, escriba, esp. um servidor público, secretário, arquivista cujo ofício e influência não é a mesma em cada estado
    2. na Bíblia, pessoa versada na lei mosaica e nas sagradas escrituras, intérprete, professor. Os escribas examinavam as questões mais difíceis e delicadas da lei; acrescentavam à lei mosaica decisões sobre vários tipos, com a intenção de elucidar seu significado e extensão, e faziam isto em detrimento da religião. Como o conselho de homens experimentados na lei era necessário para o exame de causas e a solução de questões difíceis, eles tornavam-se membros do Sinédrio; são mencionados em conexão com os sacerdotes e anciãos do povo. Consultar um Dicionário Bíblico para mais informações a respeito dos escribas.
    3. professor religioso: tão instruído que da sua erudição e capacidade de ensinar podem redundar benefícios para o reino dos céus

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μωραίνω


    (G3471)
    mōraínō (mo-rah'-ee-no)

    3471 μωραινω moraino

    1. de 3474; TDNT - 4:832,620; v
    2. ser tolo, agir tolamente
      1. fazer tolo
        1. provar que uma pessoa é tola ou algo é tolice
      2. tornar insípido e sem sabor
        1. do sal que perdeu sua força e sabor


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    οὐχί


    (G3780)
    ouchí (oo-khee')

    3780 ουχι ouchi

    intensivo de 3756; partícula

    1. não, de nenhum modo, de forma alguma

    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    συζητητής


    (G4804)
    syzētētḗs (sood-zay-tay-tace')

    4804 συζητητης suzetetes

    de 4802; TDNT - 7:748,1099; n m

    1. disputador, i.e., contestante hábil, sofista

    I Coríntios 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque, uma vez que, na sabedoria de Deus, não conheceu o mundo a Deus através da sabedoria (do mundo), agradou a Deus salvar, através da loucura da pregação, aqueles que estão crendo ①.
    I Coríntios 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1894
    epeidḗ
    ἐπειδή
    quando agora, desde agora
    (And when)
    Conjunção
    G2106
    eudokéō
    εὐδοκέω
    parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
    (I was well pleased)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2782
    kḗrygma
    κήρυγμα
    cortar, afiar, decidir, decretar, determinar, mutilar, mover, ser decisivo, ser mutilado
    (will move)
    Verbo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3472
    mōría
    μωρία
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4982
    sṓzō
    σώζω
    um sacerdote, filho de Joiaribe, na época de Joiaquim
    (Mattenai)
    Substantivo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπειδή


    (G1894)
    epeidḗ (ep-i-day')

    1894 επειδη epeide

    de 1893 e 1211; conj

    1. quando agora, desde agora
      1. de tempo: quando agora, depois que
      2. de causa: desde, visto que, porque

    εὐδοκέω


    (G2106)
    eudokéō (yoo-dok-eh'-o)

    2106 ευδοκεω eudokeo

    de 2095 e 1380; TDNT - 2:738,273; v

    1. parecer bom para alguém, ser a satisfação de alguém
      1. achar bom, escolher, determinar, decidir
      2. fazer de boa vontade
      3. estar pronto a, preferir, escolher

        estar satisfeito, ter prazer em, estar inclinado em favor de alguém


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    κήρυγμα


    (G2782)
    kḗrygma (kay'-roog-mah)

    2782 κηρυγμα kerugma

    de 2784; TDNT - 3:714,430; n n

    aquilo que é proclamado por um arauto ou clamador público, uma proclamação por arauto

    no NT, mensagem ou proclamação dos arautos de Deus ou Cristo


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μωρία


    (G3472)
    mōría (mo-ree'-ah)

    3472 μωρια moria

    de 3474; TDNT - 4:832,620; n f

    1. loucura, tolice


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σώζω


    (G4982)
    sṓzō (sode'-zo)

    4982 σωζω sozo

    de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v

    1. salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
      1. alguém (de dano ou perigo)
        1. poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
        2. preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
      2. salvar no sentido técnico usado na Bíblia
        1. negativamente
          1. livrar das penalidade do julgamento messiânico
          2. livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico

    I Coríntios 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque ① tanto os judeus um sinal pedem, como os gregos sabedoria buscam,
    I Coríntios 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G1894
    epeidḗ
    ἐπειδή
    quando agora, desde agora
    (And when)
    Conjunção
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo


    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    ἐπειδή


    (G1894)
    epeidḗ (ep-i-day')

    1894 επειδη epeide

    de 1893 e 1211; conj

    1. quando agora, desde agora
      1. de tempo: quando agora, depois que
      2. de causa: desde, visto que, porque

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    I Coríntios 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Nós, porém, estamos pregando o Cristo tendo sido crucificado (o Qual, para os judeus, em verdade, é escândalo; e, para os gregos, é loucura),.
    I Coríntios 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1484
    éthnos
    ἔθνος
    multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    (Gentiles)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2784
    kērýssō
    κηρύσσω
    laço, corrente, tormento, mãos
    ([there are] bands)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3472
    mōría
    μωρία
    ()
    G4625
    skándalon
    σκάνδαλον
    a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
    (causes of sin)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G4717
    stauróō
    σταυρόω
    fixar, fincar com estacas
    (to crucify)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἔθνος


    (G1484)
    éthnos (eth'-nos)

    1484 εθνος ethnos

    provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

    1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
      1. companhia, tropa, multidão
    2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
      1. a família humana
    3. tribo, nação, grupo de pessoas
    4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
    5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

    Sinônimos ver verbete 5927


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    κηρύσσω


    (G2784)
    kērýssō (kay-roos'-so)

    2784 κηρυσσω kerusso

    de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v

    1. ser um arauto, oficiar como um arauto
      1. proclamar como um arauto
      2. sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida

        publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito

        usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato

    μωρία


    (G3472)
    mōría (mo-ree'-ah)

    3472 μωρια moria

    de 3474; TDNT - 4:832,620; n f

    1. loucura, tolice

    σκάνδαλον


    (G4625)
    skándalon (skan'-dal-on)

    4625 σκανδαλον skandalon (“escândalo”)

    provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n

    1. a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
      1. armadilha, cilada
      2. qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
      3. fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação

        qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado


    σταυρόω


    (G4717)
    stauróō (stow-ro'-o)

    4717 σταυροω stauroo

    de 4716; TDNT - 7:581,1071; v

    1. fixar, fincar com estacas
    2. fortificar com estacas fincadas
    3. crucificar
      1. crucificar alguém
      2. metáf. crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está ligada a dor intensa)

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    I Coríntios 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Para estes, porém, os que são os chamados- convidados, tanto judeus como gregos, lhes estamos pregando o Cristo, o Qual é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.
    I Coríntios 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1672
    Héllēn
    Ἕλλην
    temer, estar ansioso, estar preocupado, estar com medo, ser cuidadoso
    (and take thought)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2822
    klētós
    κλητός
    escuridão, obscuridade
    (and darkness)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    Ἕλλην


    (G1672)
    Héllēn (hel'-lane)

    1672 ελλην Hellen

    de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

    1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
    2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλητός


    (G2822)
    klētós (klay-tos')

    2822 κλητος kletos

    do mesmo que 2821; TDNT - 3:494,394; adj

    1. chamado, convidado (para um banquete)
      1. convidado (por Deus na proclamação do Evangelho) a obter eterna salvação no reino por meio de Cristo
      2. chamado a (o desempenho de) algum ofício
        1. selecionado e designado divinamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Coríntios 1: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque a loucura de Deus mais sábia do que os homens é, e a fraqueza de Deus mais forte do que os homens é.
    I Coríntios 1: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3474
    mōrós
    μωρός
    ser correto, ser direito, ser plano, ser honesto, ser justo, estar conforme a lei, ser suave
    (pleases me well)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G772
    asthenḗs
    ἀσθενής
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μωρός


    (G3474)
    mōrós (mo-ros')

    3474 μωρος moros

    provavelmente da raiz de 3466; TDNT - 4:832,620; adj

    tolo

    ímpio, incrédulo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    ἀσθενής


    (G772)
    asthenḗs (as-then-ace')

    772 ασθενης asthenes

    de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 4599; TDNT - 1:490,83; adj

    1. fraco, frágil, delicado

    I Coríntios 1: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque vós vedes o vosso chamamento, ó irmãos: que não muitos (de vós) sois sábios segundo a carne, nem muitos sois poderosos, nem muitos sois de nobre nascimento ①;
    I Coríntios 1: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1415
    dynatós
    δυνατός
    capaz, forte, poderoso, potente
    (possible)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G2104
    eugenḗs
    εὐγενής
    bem nascido, de família nobre
    (of noble birth)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2821
    klēsis
    κλῆσις
    ser ou tornar-se escuro, tornar obscuro, ser escurecido, ser preto, estar oculto
    (so that was darkened)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δυνατός


    (G1415)
    dynatós (doo-nat-os')

    1415 δυνατος dunatos

    de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

    1. capaz, forte, poderoso, potente
      1. poderoso em riqueza e influência
      2. forte na alma
        1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
        2. firme nas virtudes cristãs
    2. ser capaz (de fazer algo)
      1. poderoso, que se sobresai em algo
      2. ter poder para algo

    εὐγενής


    (G2104)
    eugenḗs (yoog-en'-ace)

    2104 ευγενης eugenes

    de 2095 e 1096; adj

    bem nascido, de família nobre

    de mente nobre


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κλῆσις


    (G2821)
    klēsis (klay'-sis)

    2821 κλησις klesis

    de uma forma reduzida de 2564; TDNT - 3:491,394; n f

    1. chamado, chamado a
    2. convocação, convite
      1. para uma festa
      2. do convite divino para abraçar a salvação de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    I Coríntios 1: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas às coisas loucas deste mundo escolheu Deus, a fim de que Ele aos homens sábios envergonhe; e às coisas fracas deste mundo escolheu Deus, a fim de que Ele envergonhe as coisas fortes;
    I Coríntios 1: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1586
    eklégomai
    ἐκλέγομαι
    o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
    (Gomer)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2478
    ischyrós
    ἰσχυρός
    uma cidade num monte nas montanhas de Judá à esquerda da estrada de Jerusalém para
    (Halhul)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2617
    kataischýnō
    καταισχύνω
    bondade, benignidade, fidelidade
    (your goodness)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3474
    mōrós
    μωρός
    ser correto, ser direito, ser plano, ser honesto, ser justo, estar conforme a lei, ser suave
    (pleases me well)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4680
    sophós
    σοφός
    drenar, escorrer
    (and thereof shall be wrung out)
    Verbo
    G772
    asthenḗs
    ἀσθενής
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    ἐκλέγομαι


    (G1586)
    eklégomai (ek-leg'-om-ahee)

    1586 εκλεγομαι eklegomai

    voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v

    1. selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
      1. escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
      2. escolher alguém para um ofício
      3. de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
        1. i.e. os israelites
      4. de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    ἰσχυρός


    (G2478)
    ischyrós (is-khoo-ros')

    2478 ισχυρος ischuros

    de 2479; TDNT - 3:397,378; adj

    1. forte, poderoso
      1. de seres vivos
        1. forte, física ou mentalmente
        2. de alguém que tem um espírito forte para resistir os ataques de Satanás, e desta fortaleza procedem muitas excelências
      2. sobre coisas inanimadas
        1. forte, violento, firme, seguro

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταισχύνω


    (G2617)
    kataischýnō (kat-ahee-skhoo'-no)

    2617 καταισχυνω kataischuno

    de 2596 e 153; TDNT - 1:189,29; v

    1. desonrar, humilhar
    2. envergonhar, tornar envergonhado
      1. ser humilhado, corar de vergonha
      2. diz-se que alguém é envergonhado quando sofre uma repulsa, ou quando alguma esperança termina em desilusão

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μωρός


    (G3474)
    mōrós (mo-ros')

    3474 μωρος moros

    provavelmente da raiz de 3466; TDNT - 4:832,620; adj

    tolo

    ímpio, incrédulo



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σοφός


    (G4680)
    sophós (sof-os')

    4680 σοπφος sophos

    semelhante a saphes (claro); TDNT - 7:465,1056; adj

    1. sábio
      1. hábil, experto: de artífices
      2. sábio, hábil nas letras, cultivado, instruído
        1. de filósofos e oradores gregos
        2. de teólogos judeus
        3. de mestres cristãos
      3. que elabora os melhores planos e que usa os melhores meios para a sua execução

    Sinônimos ver verbete 5872


    ἀσθενής


    (G772)
    asthenḗs (as-then-ace')

    772 ασθενης asthenes

    de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 4599; TDNT - 1:490,83; adj

    1. fraco, frágil, delicado

    I Coríntios 1: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E às coisas de desprezível nascimento deste mundo, e àquelas tendo sido desprezadas, escolheu Deus, e às que não são, a fim de que Ele, às coisas que são, aniquile;
    I Coríntios 1: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1586
    eklégomai
    ἐκλέγομαι
    o filho mais velho de Jafé e neto de Noé; o progenitor dos antigos cimerianos e outros
    (Gomer)
    Substantivo
    G1848
    exouthenéō
    ἐξουθενέω
    ()
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2673
    katargéō
    καταργέω
    dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
    (and he divided)
    Verbo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G36
    agenḗs
    ἀγενής
    ()


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκλέγομαι


    (G1586)
    eklégomai (ek-leg'-om-ahee)

    1586 εκλεγομαι eklegomai

    voz média de 1537 e 3004 (em seu sentido primário); TDNT - 4:144,505; v

    1. selecionar, escolher, selecionar ou escolher para si mesmo
      1. escolher entre muitos, como Jesus que escolheu seus discípulos
      2. escolher alguém para um ofício
      3. de Deus que escolhe quem ele julga digno de receber seus favores e separa do resto da humanidade para ser peculiarmente seu e para ser assistido continuamente pela sua graciosa supervisão
        1. i.e. os israelites
      4. de Deus Pai que escolhe os cristãos como aqueles que ele separa da multidão sem religião como seus amados, aos quais transformou, através da fé em Cristo, em cidadãos do reino messiânico: (Tg 2:5) de tal forma que o critério de escolha arraiga-se unicamente em Cristo e seus méritos

    ἐξουθενέω


    (G1848)
    exouthenéō (ex-oo-then-eh'-o)

    1848 εξουθενεω exoutheneo

    uma variação de 1847; v

    1. tornar sem importância, desprezar completamente

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταργέω


    (G2673)
    katargéō (kat-arg-eh'-o)

    2673 καταργεω katargeo

    de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

    1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
      1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
      2. privar de força, influência, poder
    2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
      1. cessar, morrer, ser posto de lado
      2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
      3. terminar todo intercurso com alguém

    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀγενής


    (G36)
    agenḗs (ag-en-ace')

    36 αγενης agenes

    de 1 (como partícula negativa) e 1085; adj

    1. desprezível, covarde, indigno, ordinário, vil, sem família, que não é nobre de nascimento, ou humilde de nascimento.

    I Coríntios 1: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Para que nenhuma carne se vanglorie perante Ele.
    I Coríntios 1: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2744
    kaucháomai
    καυχάομαι
    gloriar-se (seja com ou sem razão)
    (boast)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo


    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καυχάομαι


    (G2744)
    kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

    2744 καυχαομαι kauchaomai

    de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

    gloriar-se (seja com ou sem razão)

    gloriar-se por causa de algo

    gloriar-se em algo


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    I Coríntios 1: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Provenientes- de- dentro- dEle, porém, vós sois, em Cristo Jesus. O Qual, proveniente- de- junto- de Deus, para nós foi feito sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
    I Coríntios 1: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1343
    dikaiosýnē
    δικαιοσύνη
    justiça
    (righteousness)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G38
    hagiasmós
    ἁγιασμός
    consagração, purificação
    (sanctification)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4678
    sophía
    σοφία
    coluna, estela, toco
    (a pillar)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G629
    apolýtrōsis
    ἀπολύτρωσις
    completamente
    (fast on)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δικαιοσύνη


    (G1343)
    dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

    1343 δικαιοσυνη dikaiosune

    de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

    1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
      1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
      2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
    2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἁγιασμός


    (G38)
    hagiasmós (hag-ee-as-mos')

    38 αγιασμος hagiasmos

    de 37; TDNT 1:113,14; n m

    1. consagração, purificação
    2. o efeito da consagração
      1. santificação de coração e vida

    σοφία


    (G4678)
    sophía (sof-ee'-ah)

    4678 σοφια sophia

    de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

    1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
      1. a sabedoria que pertence aos homens
        1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
        2. a ciência e o conhecimento
        3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
        4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
        5. habilidade na administração dos negócios
        6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
        7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
      2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
        1. a Cristo
        2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

    Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀπολύτρωσις


    (G629)
    apolýtrōsis (ap-ol-oo'-tro-sis)

    629 απολυτρωσις apolutrosis

    de um composto de 575 e 3083; TDNT - 4:351,*; n f

    1. uma libertação efetuada pelo pagamento de resgate
      1. redenção, libertação
      2. liberação obtida pelo pagamento de um resgate

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Coríntios 1: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    que está se gloriando, em o Senhor se glorie." Jr 9:24">A fim de que, como tem sido escrito: "Aquele que está se gloriando, em o Senhor se glorie." Jr 9:24
    I Coríntios 1: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    54 d.C.
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G2744
    kaucháomai
    καυχάομαι
    gloriar-se (seja com ou sem razão)
    (boast)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    καυχάομαι


    (G2744)
    kaucháomai (kow-khah'-om-ahee)

    2744 καυχαομαι kauchaomai

    de alguma raiz (absoleta) semelhante àquela de aucheo (jactanciar-se) e 2172; TDNT - 3:645,423; v

    gloriar-se (seja com ou sem razão)

    gloriar-se por causa de algo

    gloriar-se em algo


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.