Enciclopédia de João 20:1-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 20: 1

Versão Versículo
ARA No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.
ARC E NO primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
TB No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi cedo ao túmulo, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida.
BGB Τῇ δὲ μιᾷ τῶν σαββάτων Μαρία ἡ Μαγδαληνὴ ἔρχεται πρωῒ σκοτίας ἔτι οὔσης εἰς τὸ μνημεῖον, καὶ βλέπει τὸν λίθον ἠρμένον ἐκ τοῦ μνημείου.
HD E no primeiro {dia} da semana, Maria Magdalena veio cedo, estando ainda escuro, para o sepulcro, e vê a pedra removida do sepulcro.
BKJ E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro cedo, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora retirada do sepulcro.
LTT Ora, no primeiro dos sete- dias- da- semana, Maria (a madalena) vem ao sepulcro de madrugada, escuro ainda sendo, e vê a pedra ① tendo sido levantada- e- carregada para- fora- do sepulcro.
BJ2 No primeiro dia da semana,[m] Maria Madalena vai ao sepulcro, de madrugada, quando ainda estava escuro, e vê que a pedra fora retirada do sepulcro.
VULG Una autem sabbati, Maria Magdalene venit mane, cum adhuc tenebræ essent, ad monumentum : et vidit lapidem sublatum a monumento.

jo 20: 2

Versão Versículo
ARA Então, correu e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram.
ARC Correu pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
TB Correu ela, e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o puseram.
BGB τρέχει οὖν καὶ ἔρχεται πρὸς Σίμωνα Πέτρον καὶ πρὸς τὸν ἄλλον μαθητὴν ὃν ἐφίλει ὁ Ἰησοῦς, καὶ λέγει αὐτοῖς· Ἦραν τὸν κύριον ἐκ τοῦ μνημείου, καὶ οὐκ οἴδαμεν ποῦ ἔθηκαν αὐτόν.
HD Então {ela} corre e se dirige a Simão Pedro e ao outro discípulo, que Jesus amava, e lhes diz: Removeram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o colocaram.
BKJ Então, ela correu e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Eles levaram o Senhor do sepulcro, e nós não sabemos onde eles o puseram.
LTT Corre ela, pois, e vem até Simão Pedro e até ao outro discípulo (João) (a quem Jesus (mais) amava), e lhes diz: "Levantaram- e- levaram o Senhor (Jesus) para- fora- do sepulcro, e não temos sabido onde O puseram!"
BJ2 Corre então e vai a Simão Pedro e ao outro discípulo, que Jesus amava, e lhes diz: "Retiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o colocaram".
VULG Cucurrit ergo, et venit ad Simonem Petrum, et ad alium discipulum, quem amabat Jesus, et dicit illis : Tulerunt Dominum de monumento, et nescimus ubi posuerunt eum.

jo 20: 3

Versão Versículo
ARA Saiu, pois, Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro.
ARC Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
TB Então, saíram Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo.
BGB ἐξῆλθεν οὖν ὁ Πέτρος καὶ ὁ ἄλλος μαθητής, καὶ ἤρχοντο εἰς τὸ μνημεῖον.
HD Então saiu Simão Pedro e outro discípulo, e chegaram ao sepulcro.
BKJ Então, Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
LTT Saiu, pois, Pedro, e também o outro discípulo, e vinham para dentro do sepulcro.
BJ2 Pedro saiu, então, com o outro discípulo e se dirigiram ao sepulcro.
VULG Exiit ergo Petrus, et ille alius discipulus, et venerunt ad monumentum.

jo 20: 4

Versão Versículo
ARA Ambos corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro;
ARC E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
TB Corriam ambos juntos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo;
BGB ἔτρεχον δὲ οἱ δύο ὁμοῦ· καὶ ὁ ἄλλος μαθητὴς προέδραμεν τάχιον τοῦ Πέτρου καὶ ἦλθεν πρῶτος εἰς τὸ μνημεῖον,
HD Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu adiante de Pedro, apressadamente, e chegou primeiro ao sepulcro.
BKJ Assim os dois corriam juntos, mas o outro discípulo ultrapassou a Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
LTT E corriam os dois juntos, mas o outro discípulo (João) correu- adiante mais- velozmente que Pedro, e chegou primeiro para dentro do sepulcro.
BJ2 Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.
VULG Currebant autem duo simul, et ille alius discipulus præcucurrit citius Petro, et venit primus ad monumentum.

jo 20: 5

Versão Versículo
ARA e, abaixando-se, viu os lençóis de linho; todavia, não entrou.
ARC E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou.
TB tendo-se abaixado e olhando para dentro, viu os panos de linho postos no chão, porém não entrou.
BGB καὶ παρακύψας βλέπει κείμενα τὰ ὀθόνια, οὐ μέντοι εἰσῆλθεν.
HD E, inclinando-se para frente, viu as bandagens de linho depostas, contudo não entrou.
BKJ E, ele curvando-se, olhou para dentro, e viu os panos de linho postos ali; todavia, ele não entrou.
LTT E, havendo-se abaixado para olhar, ele (João) vê repousando- deitadas as faixas- de- linho- para- enrolar- cadáver; todavia, em verdade, ele não entrou (logo).
BJ2 Inclinando-se, viu os panos de linho por terra, mas não entrou.[n]
VULG Et cum se inclinasset, vidit posita linteamina : non tamen introivit.

jo 20: 6

Versão Versículo
ARA Então, Simão Pedro, seguindo-o, chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis,
ARC Chegou pois Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis,
TB Chegou Simão Pedro, que o seguia, e entrou no túmulo. Ele também viu os panos de linho e o lenço
BGB ἔρχεται οὖν ⸀καὶ Σίμων Πέτρος ἀκολουθῶν αὐτῷ, καὶ εἰσῆλθεν εἰς τὸ μνημεῖον· καὶ θεωρεῖ τὰ ὀθόνια κείμενα,
HD Então Simão Pedro, seguindo-o, também chega, entra no sepulcro, observa as bandagens de linho depostas,
BKJ Então, chegou Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu os panos de linho caídos,
LTT Chega, então, Simão Pedro, seguindo-o, e entrou para o sepulcro, e vê as faixas- de- linho- para- enrolar- cadáver, repousando- deitadas,
BJ2 Então, chega também Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra
VULG Venit ergo Simon Petrus sequens eum, et introivit in monumentum, et vidit linteamina posita,

jo 20: 7

Versão Versículo
ARA e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte.
ARC E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte.
TB que estivera sobre a cabeça de Jesus e que não estava com os panos, mas dobrado num lugar à parte.
BGB καὶ τὸ σουδάριον, ὃ ἦν ἐπὶ τῆς κεφαλῆς αὐτοῦ, οὐ μετὰ τῶν ὀθονίων κείμενον ἀλλὰ χωρὶς ἐντετυλιγμένον εἰς ἕνα τόπον·
HD e o sudário que estivera sobre a cabeça dele, {o qual} não {estava} com as bandagens de linho depostas, mas enrolado num lugar à parte.
BKJ e que o lenço, que estivera sobre a sua cabeça, não estava caído com os panos de linho, mas enrolado, em um lugar à parte.
LTT E que o lenço (que antes estava sobre a cabeça dEle (Jesus)) não estava repousando- deitado (juntamente) com as faixas- de- linho- para- enrolar- cadáver, mas estava em um lugar à parte, tendo sido (bem e totalmente) enrolado.
BJ2 e o sudário que cobrira a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte.
VULG et sudarium, quod fuerat super caput ejus, non cum linteaminibus positum, sed separatim involutum in unum locum.

jo 20: 8

Versão Versículo
ARA Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
ARC Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
TB Então, entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, e viu, e creu.
BGB τότε οὖν εἰσῆλθεν καὶ ὁ ἄλλος μαθητὴς ὁ ἐλθὼν πρῶτος εἰς τὸ μνημεῖον, καὶ εἶδεν καὶ ἐπίστευσεν·
HD Sendo assim, o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, entrou também, viu e creu.
BKJ Então, foi também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e ele viu, e creu.
LTT Naquele momento, pois, entrou também o outro discípulo (João), aquele havendo chegado primeiramente para dentro do sepulcro. E viu, e creu ①.
BJ2 Então, entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: e viu e creu.
VULG Tunc ergo introivit et ille discipulus qui venerat primus ad monumentum : et vidit, et credidit :

jo 20: 9

Versão Versículo
ARA Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos.
ARC Porque ainda não sabiam a Escritura: que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
TB Pois ainda não compreendiam a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos.
BGB οὐδέπω γὰρ ᾔδεισαν τὴν γραφὴν ὅτι δεῖ αὐτὸν ἐκ νεκρῶν ἀναστῆναι.
HD Pois ainda não haviam entendido o escrito, segundo o qual é necessário ele se levantar dos mortos.
BKJ Pois, como eles ainda não entendiam a escritura, que diz que ele deveria ressuscitar dos mortos.
LTT (Porque eles ainda não tinham compreendido a Escritura: que é necessário Ele (Jesus) ressuscitar para- fora- de- entre os mortos.)
BJ2 Pois ainda não tinham compreendido que, conforme a Escritura,[o] ele devia ressuscitar dos mortos.
VULG nondum enim sciebant Scripturam, quia oportebat eum a mortuis resurgere.

jo 20: 10

Versão Versículo
ARA E voltaram os discípulos outra vez para casa.
ARC Tornaram pois os discípulos para casa.
TB E voltaram os discípulos para casa.
BGB ἀπῆλθον οὖν πάλιν πρὸς ⸀αὑτοὺς οἱ μαθηταί.
HD Então os discípulos partiram novamente para casa.
BKJ Então, os discípulos retornaram para a sua própria casa.
LTT Aqueles Seus (dois) discípulos, pois, foram embora para trás, até às casas deles próprios (em Jerusalém).
BJ2 Os discípulos, então, voltaram para casa.
VULG Abierunt ergo iterum discipuli ad semetipsos.

jo 20: 11

Versão Versículo
ARA Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo,
ARC E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela pois chorando, abaixou-se para o sepulcro;
TB Maria, porém, estava junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se, e olhou para dentro do túmulo,
BGB Μαρία δὲ εἱστήκει πρὸς ⸂τῷ μνημείῳ ἔξω κλαίουσα⸃. ὡς οὖν ἔκλαιεν παρέκυψεν εἰς τὸ μνημεῖον,
HD Maria, porém, permanecia de pé junto à saída do sepulcro, chorando. Assim, enquanto chorava, inclinou-se para frente do sepulcro,
BKJ Mas Maria ficou parada e chorando do lado de fora da sepultura, e, enquanto ela chorava, curvou-se, e olhou dentro do sepulcro,
LTT  869 Maria (de Madgdala), porém, tinha-se postado- de- pé junto ao sepulcro, chorando fora da porta (do sepulcro); e, enquanto ela chorava, abaixou-se para olhar para dentro do sepulcro.
BJ2 Maria estava junto ao sepulcro, de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para o interior do sepulcro
VULG Maria autem stabat ad monumentum foris, plorans. Dum ergo fleret, inclinavit se, et prospexit in monumentum :

jo 20: 12

Versão Versículo
ARA e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés.
ARC E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
TB e viu dois anjos com vestes brancas, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés.
BGB καὶ θεωρεῖ δύο ἀγγέλους ἐν λευκοῖς καθεζομένους, ἕνα πρὸς τῇ κεφαλῇ καὶ ἕνα πρὸς τοῖς ποσίν, ὅπου ἔκειτο τὸ σῶμα τοῦ Ἰησοῦ.
HD e observa dois anjos em {vestes} brancas, sentados onde estivera deposto o corpo de Jesus, um junto à cabeça e um junto aos pés.
BKJ e viu dois anjos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
LTT E ela vê dois anjos vestidos em roupas brancas, estando eles assentados, exatamente um em direção a (onde estivera) a cabeça (Jesus) e (outro) exatamente um em direção a (onde estiveram) os pés (Jesus), onde antes repousava- deitado ① o corpo de Jesus.
BJ2 e viu dois anjos, vestidos de branco, sentados no lugar onde o corpo de Jesus fora colocado, um à cabeceira e outro aos pés.
VULG et vidit duos angelos in albis sedentes, unum ad caput, et unum ad pedes, ubi positum fuerat corpus Jesu.

jo 20: 13

Versão Versículo
ARA Então, eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
ARC E disseram-lhe eles: Mulher, porque choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
TB Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Respondeu ela: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
BGB καὶ λέγουσιν αὐτῇ ἐκεῖνοι· Γύναι, τί κλαίεις; λέγει αὐτοῖς ὅτι Ἦραν τὸν κύριόν μου, καὶ οὐκ οἶδα ποῦ ἔθηκαν αὐτόν.
HD E eles dizem a ela: Mulher, por que choras? {Ela} lhes diz: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o colocaram.
BKJ E disseram-lhe eles: Mulher, por que tu choras? Ela lhes disse: eles levaram o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram.
LTT E dizem eles a ela: "Ó mulher, por que choras?" Ela lhes diz: "Porque levantaram- e- levaram o meu Senhor, e não tenho sabido onde O puseram."
BJ2 Disseram-lhe então: "Mulher, por que choras?" Ela lhes diz: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram!"
VULG Dicunt ei illi : Mulier, quid ploras ? Dicit eis : Quia tulerunt Dominum meum : et nescio ubi posuerunt eum.

jo 20: 14

Versão Versículo
ARA Tendo dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus.
ARC E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
TB Tendo dito isso, virou-se para trás e viu a Jesus em pé, mas sem saber que era ele.
BGB ⸀ταῦτα εἰποῦσα ἐστράφη εἰς τὰ ὀπίσω, καὶ θεωρεῖ τὸν Ἰησοῦν ἑστῶτα, καὶ οὐκ ᾔδει ὅτι Ἰησοῦς ἐστιν.
HD Ao dizer essas {coisas}, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus.
BKJ E quando ela havia dito assim, ela voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, e não sabia que era -Jesus.
LTT E ela, estas coisas havendo dito, voltou-se para trás, e vê Jesus tendo Se postado em pé; mas ela não tinha percebido que Ele é Jesus.
BJ2 Dizendo isso, voltou-se e viu Jesus de pé. Mas não sabia que era Jesus.
VULG Hæc cum dixisset, conversa est retrorsum, et vidit Jesum stantem : et non sciebat quia Jesus est.

jo 20: 15

Versão Versículo
ARA Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
ARC Disse-lhe Jesus: Mulher, porque choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
TB Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
BGB λέγει ⸀αὐτῇ Ἰησοῦς· Γύναι, τί κλαίεις; τίνα ζητεῖς; ἐκείνη δοκοῦσα ὅτι ὁ κηπουρός ἐστιν λέγει αὐτῷ· Κύριε, εἰ σὺ ἐβάστασας αὐτόν, εἰπέ μοι ποῦ ἔθηκας αὐτόν, κἀγὼ αὐτὸν ἀρῶ.
HD Jesus lhe diz: Mulher, por que choras? A quem buscas? Ela, supondo ser o jardineiro, lhe diz: Senhor, se tu o carregaste, dizei-me onde o colocaste, e eu o levarei.
BKJ Disse-lhe Jesus: Mulher, por que tu choras? A quem procuras? Ela, supondo que fosse o jardineiro, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde tu o puseste, e eu o levarei.
LTT Diz-lhe Jesus: "Ó mulher, por que choras? A Quem buscas?" Ela, supondo que Ele é o superintendente do jardim, Lhe diz: "Ó senhor, se Tu O levantaste- e- levaste daqui, dize-me onde O puseste, e eu O levarei."
BJ2 Jesus lhe diz: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Pensando ser ele o jardineiro, ela lhe diz: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar!"
VULG Dicit ei Jesus : Mulier, quid ploras ? quem quæris ? Illa existimans quia hortulanus esset, dicit ei : Domine, si tu sustulisti eum, dicito mihi ubi posuisti eum, et ego eum tollam.

jo 20: 16

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)!
ARC Disse-lhe Jesus: Maria! Ela voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre).
TB Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, lhe disse em hebraico: Rabôni! (que quer dizer, Mestre).
BGB λέγει ⸀αὐτῇ Ἰησοῦς· ⸀Μαριάμ. στραφεῖσα ἐκείνη λέγει αὐτῷ ⸀Ἑβραϊστί· Ραββουνι (ὃ λέγεται Διδάσκαλε).
HD Jesus lhe diz: Maria! Voltando-se, ela lhe diz em hebraico “Rabbuni”, que se diz “Mestre”.
BKJ Disse-lhe Jesus: Maria. Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer, Mestre.
LTT Diz-lhe Jesus: "Ó Maria!" Havendo ela se voltado, ela Lhe diz 870: "Raboni!" (Que quer dizer "Ó Professor- Mestre!")
BJ2 Diz-lhe Jesus: "Maria!" Voltando-se,[p] ela lhe diz em hebraico: "Rabbuni!",[q] que quer dizer "Mestre".
VULG Dicit ei Jesus : Maria. Conversa illa, dicit ei : Rabboni (quod dicitur Magister).

jo 20: 17

Versão Versículo
ARA Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.
ARC Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.
TB Disse-lhe Jesus: Não me toques; porque ainda não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.
BGB λέγει ⸀αὐτῇ Ἰησοῦς· Μή μου ἅπτου, οὔπω γὰρ ἀναβέβηκα πρὸς τὸν ⸀πατέρα· πορεύου δὲ πρὸς τοὺς ἀδελφούς μου καὶ εἰπὲ αὐτοῖς· Ἀναβαίνω πρὸς τὸν πατέρα μου καὶ πατέρα ὑμῶν καὶ θεόν μου καὶ θεὸν ὑμῶν.
HD Jesus lhe diz: Não me toques, pois ainda não subi ao Pai. Vai aos meus irmãos e dize a eles: “Subo para o meu Pai e vosso Pai, {para} meu Deus e vosso Deus”.
BKJ Disse-lhe Jesus: Não me detenhas porque eu ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com meus irmãos, e dize-lhes: Eu subo para meu Pai, e vosso Pai; e para meu Deus, e vosso Deus.
LTT Diz-lhe Jesus: "Não Me toques, porque ainda não tenho subido até o Meu Pai. Vai, porém, até os Meus irmãos 871, e dize-lhes que Eu subo até o Meu Pai e vosso Pai, e o Meu Deus e vosso Deus."
BJ2 Jesus lhe diz: "Não me retenhas[r] pois ainda não subi ao Pai. Vai, porém, a meus irmãos[s] e dize-lhes: Subo a meu Pai[t] e vosso Pai; a meu Deus e vosso Deus".
VULG Dicit ei Jesus : Noli me tangere, nondum enim ascendi ad Patrem meum : vade autem ad fratres meos, et dic eis : Ascendo ad Patrem meum, et Patrem vestrum, Deum meum, et Deum vestrum.

jo 20: 18

Versão Versículo
ARA Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas.
ARC Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto.
TB Maria Madalena foi contar aos discípulos: Vi o Senhor, e ele disse-me essas coisas.
BGB ἔρχεται ⸀Μαριὰμ ἡ Μαγδαληνὴ ⸀ἀγγέλλουσα τοῖς μαθηταῖς ὅτι ⸀Ἑώρακα τὸν κύριον καὶ ταῦτα εἶπεν αὐτῇ.
HD Maria Magdalena sai anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E que lhe dissera essas {coisas}.
BKJ Maria Madalena foi e contou aos discípulos que ela vira o Senhor, e que ele lhe falara essas coisas.
LTT Chega Maria (a madalena) anunciando aos discípulos que ela tem visto o Senhor (Jesus), e que estas coisas Ele lhe disse.
BJ2 Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Vi o Senhor", e as coisas que ele lhe disse.
VULG Venit Maria Magdalene annuntians discipulis : Quia vidi Dominum, et hæc dixit mihi.

jo 20: 19

Versão Versículo
ARA Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!
ARC Chegada pois a tarde de aquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
TB Nesse dia, que era o primeiro da semana, à tarde, trancadas as portas da casa onde se achavam os discípulos, por medo que tinham dos judeus, veio Jesus, e pôs-se no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco!
BGB Οὔσης οὖν ὀψίας τῇ ἡμέρᾳ ἐκείνῃ τῇ ⸀μιᾷ σαββάτων, καὶ τῶν θυρῶν κεκλεισμένων ὅπου ἦσαν οἱ ⸀μαθηταὶ διὰ τὸν φόβον τῶν Ἰουδαίων, ἦλθεν ὁ Ἰησοῦς καὶ ἔστη εἰς τὸ μέσον, καὶ λέγει αὐτοῖς· Εἰρήνη ὑμῖν.
HD Então, sendo tarde naquele primeiro dia da semana, e estando fechada a porta do lugar onde os discípulos estavam, por medo dos judeus, veio Jesus, pôs de pé no meio deles e lhes diz: Paz convosco!
BKJ Então, naquele mesmo dia à tarde, sendo o primeiro dia da semana, estando fechadas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, estavam reunidos, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
LTT Consequentemente, (depois de) sendo chegado o anoitecer daquele mesmo dia (o primeiro dos sete- dias- da- semana), e tendo sido fechadas as portas de onde estavam os discípulos (de Jesus) tendo sido ajuntados por causa do medo que tinham dos judeus ①, (então) chegou Jesus, e Se pôs no meio deles, e lhes diz: "Paz dou a vós outros."
BJ2 À tarde desse mesmo dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas onde se achavam os discípulos,[u] por medo dos judeus, Jesus veio e, pondo-se no meio deles, lhes disse: "A paz esteja convosco!"
VULG Cum ergo sero esset die illo, una sabbatorum, et fores essent clausæ, ubi erant discipuli congregati propter metum Judæorum : venit Jesus, et stetit in medio, et dixit eis : Pax vobis.

jo 20: 20

Versão Versículo
ARA E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor.
ARC E, dizendo isto, mostrou-lhes as suas mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
TB Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao verem o Senhor.
BGB καὶ τοῦτο εἰπὼν ⸀ἔδειξεν τὰς χεῖρας καὶ τὴν πλευρὰν ⸀αὐτοῖς. ἐχάρησαν οὖν οἱ μαθηταὶ ἰδόντες τὸν κύριον.
HD Ao dizer isto, mostrou-lhes as mãos e a pleura. Alegraram-se, então, os discípulos ao verem o Senhor.
BKJ E, dizendo isso, mostrou-lhes as suas mãos e o seu lado. Então, os discípulos se alegraram ao verem o Senhor.
LTT E, (depois de) isto havendo Ele dito, lhes mostrou as mãos dEle e o lado dEle. Alegraram-se, então, os Seus discípulos, (quando) havendo visto o Senhor (Jesus).
BJ2 Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, então, ficaram cheios de alegria por verem o Senhor.
VULG Et cum hoc dixisset, ostendit eis manus et latus. Gavisi sunt ergo discipuli, viso Domino.

jo 20: 21

Versão Versículo
ARA Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.
ARC Disse-lhes pois Jesus outra vez: Paz seja convosco, assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
TB Jesus, de novo, disse-lhes: Paz seja convosco! Como o Pai me enviou a mim, assim eu vos envio a vós.
BGB εἶπεν οὖν αὐτοῖς ⸂ὁ Ἰησοῦς⸃ πάλιν· Εἰρήνη ὑμῖν· καθὼς ἀπέσταλκέν με ὁ πατήρ, κἀγὼ πέμπω ὑμᾶς.
HD Disse-lhes novamente: Paz convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.
BKJ Então, disse Jesus novamente: Paz seja convosco; assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio.
LTT Disse-lhes, pois, Jesus, novamente: "Paz dou a vós outros. Assim como Me tem enviado o Meu Pai, também Eu vos envio."
BJ2 Ele lhes disse de novo: "A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, também eu vos envio".
VULG Dixit ergo eis iterum : Pax vobis. Sicut misit me Pater, et ego mitto vos.

jo 20: 22

Versão Versículo
ARA E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
ARC E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
TB Dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
BGB καὶ τοῦτο εἰπὼν ἐνεφύσησεν καὶ λέγει αὐτοῖς· Λάβετε πνεῦμα ἅγιον·
HD Ao dizer isto, soprou {neles} e lhes diz: Recebei o Espírito Santo.
BKJ E, tendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
LTT  ① E, isto havendo Ele dito, assoprou para dentro deles, e lhes diz: "Recebei vós o Espírito Santo.
BJ2 Dizendo isso, soprou sobre eles[v] e lhes disse: "Recebei o Espírito Santo.
VULG Hæc cum dixisset, insufflavit, et dixit eis : Accipite Spiritum Sanctum :

jo 20: 23

Versão Versículo
ARA Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos.
ARC Àqueles a quem perdoardes os pecados lhe são perdoados: e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.
TB Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos.
BGB ἄν τινων ἀφῆτε τὰς ἁμαρτίας ⸀ἀφέωνται αὐτοῖς· ἄν τινων κρατῆτε κεκράτηνται.
HD Se perdoardes os pecados de alguns, {os pecados} lhes são perdoados; se retiverdes de alguns, estão retidos.
BKJ Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e àqueles a quem os pecados retiverdes, lhes são retidos.
LTT A todo- e- qualquer homem de quem vós perdoardes os pecados (dele), é que eles lhes estão perdoados; e a todo- e- qualquer homem de quem os pecados (dele) vós retiverdes, é que eles já lhes têm sido retidos. 872"
BJ2 Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos".
VULG quorum remiseritis peccata, remittuntur eis : et quorum retinueritis, retenta sunt.

jo 20: 24

Versão Versículo
ARA Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
ARC Ora Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
TB Porém Tomé, chamado Dídimo, um dos doze, não estava com eles quando veio Jesus.
BGB Θωμᾶς δὲ εἷς ἐκ τῶν δώδεκα, ὁ λεγόμενος Δίδυμος, οὐκ ἦν μετ’ αὐτῶν ὅτε ⸀ἦλθεν Ἰησοῦς.
HD Tomé, chamado Dídimo , um dos doze, não estava com eles quando veio Jesus.
BKJ Mas Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
LTT Tomé, porém (exatamente um proveniente- de- entre os doze (apóstolos), aquele sendo chamado de Dídimo), não estava com eles quando veio Jesus.
BJ2 Um dos Doze, Tomé, chamado Dídimo, não estava com eles, quando veio Jesus.
VULG Thomas autem unus ex duodecim, qui dicitur Didymus, non erat cum eis quando venit Jesus.

jo 20: 25

Versão Versículo
ARA Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.
ARC Disseram-lhe pois os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
TB Disseram-lhe os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de modo algum hei de crer.
BGB ἔλεγον οὖν αὐτῷ οἱ ἄλλοι μαθηταί· Ἑωράκαμεν τὸν κύριον. ὁ δὲ εἶπεν αὐτοῖς· Ἐὰν μὴ ἴδω ἐν ταῖς χερσὶν αὐτοῦ τὸν τύπον τῶν ἥλων καὶ βάλω τὸν δάκτυλόν μου εἰς τὸν τύπον τῶν ἥλων καὶ βάλω ⸂μου τὴν χεῖρα⸃ εἰς τὴν πλευρὰν αὐτοῦ, οὐ μὴ πιστεύσω.
HD Diziam-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes disse: Se {eu} não vir em suas mãos a marca dos cravos, {não} puser o meu dedo na marca dos cravos e {não} puser a minha mão em sua pleura, não crerei.
BKJ Portanto, os outros discípulos diziam-lhe: Nós vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: A não ser que eu veja em suas mãos a marca dos cravos, e não puser o meu dedo na marca dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, eu não crerei.
LTT Diziam-lhe, pois, os outros discípulos: "Temos visto o Senhor (Jesus)!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir nas Suas mãos a marca doS SeuS cravoS 873, e não empurrar o meu dedo para dentro da marca doS cravoS, e não empurrar a minha mão para dentro do Seu lado, de maneira alguma crerei nisto!"
BJ2 Os outros discípulos,[x] então, lhe disseram: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei".
VULG Dixerunt ergo ei alii discipuli : Vidimus Dominum. Ille autem dixit eis : Nisi videro in manibus ejus fixuram clavorum, et mittam digitum meum in locum clavorum, et mittam manum meam in latus ejus, non credam.

jo 20: 26

Versão Versículo
ARA Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!
ARC E oito dias depois estavam outra vez o seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
TB Oito dias depois, estavam outra vez ali reunidos seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se em pé no meio deles e disse: Paz seja convosco!
BGB Καὶ μεθ’ ἡμέρας ὀκτὼ πάλιν ἦσαν ἔσω οἱ μαθηταὶ αὐτοῦ καὶ Θωμᾶς μετ’ αὐτῶν. ἔρχεται ὁ Ἰησοῦς τῶν θυρῶν κεκλεισμένων, καὶ ἔστη εἰς τὸ μέσον καὶ εἶπεν· Εἰρήνη ὑμῖν.
HD Depois de oito dias, novamente os discípulos estavam dentro {da casa}, e Tomé com eles. Estando fechadas as portas, veio Jesus, ficou de pé no meio deles e disse: Paz convosco!
BKJ E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé; então chegou Jesus, estando as portas fechadas, e ficou no meio, e disse: Paz seja convosco.
LTT  874 E, depois de oito dias, outra vez estavam os discípulos dEle (Jesus) dentro- de- casa ①, e Tomé estava com eles. Então chega Jesus, as portas tendo sido fechadas, e postou-se de pé no meio deles, e disse: "Paz dou a vós outros."
BJ2 Oito dias depois, achavam-se os discípulos, de novo, dentro de casa, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco!"
VULG Et post dies octo, iterum erant discipuli ejus intus, et Thomas cum eis. Venit Jesus januis clausis, et stetit in medio, et dixit : Pax vobis.

jo 20: 27

Versão Versículo
ARA E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
ARC Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
TB Em seguida, disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo e olha as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
BGB εἶτα λέγει τῷ Θωμᾷ· Φέρε τὸν δάκτυλόν σου ὧδε καὶ ἴδε τὰς χεῖράς μου, καὶ φέρε τὴν χεῖρά σου καὶ βάλε εἰς τὴν πλευράν μου, καὶ μὴ γίνου ἄπιστος ἀλλὰ πιστός.
HD Então diz a Tomé: Traz o teu dedo aqui e vê as minhas mãos; traz também a tua mão e põe na minha pleura; não te tornes incrédulo, mas crente.
BKJ Então, ele disse para Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; põe aqui a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
LTT Então diz Ele a Tomé: "Traz o teu dedo aqui, e vê tu as Minhas mãos. E traz a tua mão, e a empurra para dentro do Meu lado. E não sejas tu incrédulo, mas crente!"
BJ2 Disse depois a Tomé: "Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e põe-na no meu lado[z] e não sejas incrédulo, mas crê!"
VULG Deinde dicit Thomæ : Infer digitum tuum huc, et vide manus meas, et affer manum tuam, et mitte in latus meum : et noli esse incredulus, sed fidelis.

jo 20: 28

Versão Versículo
ARA Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!
ARC Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
TB Respondeu Tomé: Senhor meu e Deus meu!
BGB ⸀ἀπεκρίθη Θωμᾶς καὶ εἶπεν αὐτῷ· Ὁ κύριός μου καὶ ὁ θεός μου.
HD Em resposta, disse-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!
BKJ E Tomé respondeu e disse-lhe: Meu Senhor e meu Deus.
LTT E respondeu Tomé, e Lhe disse: "O Senhor meu, e o Deus meu ①!"
BJ2 Respondeu-lhe Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!"
VULG Respondit Thomas, et dixit ei : Dominus meus et Deus meus.

jo 20: 29

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.
ARC Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
TB Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste? Bem-aventurados os que não viram e creram.
BGB λέγει αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Ὅτι ἑώρακάς με πεπίστευκας; μακάριοι οἱ μὴ ἰδόντες καὶ πιστεύσαντες.
HD Jesus lhe diz: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.
BKJ Disse-lhe Jesus: Tomé, porque me viste, tu creste; abençoados são os que não viram, e creram.
LTT Diz-lhe Jesus: "Porque Me tens visto, ó Tomé 875, tens crido. Bem-aventurados são aqueles não havendo visto, e, mesmo assim, havendo crido."
BJ2 Jesus lhe disse: "Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!"[a]
VULG Dixit ei Jesus : Quia vidisti me, Thoma, credidisti : beati qui non viderunt, et crediderunt.

jo 20: 30

Versão Versículo
ARA Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro.
ARC Jesus pois operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
TB Jesus fez na presença dos discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro;
BGB Πολλὰ μὲν οὖν καὶ ἄλλα σημεῖα ἐποίησεν ὁ Ἰησοῦς ἐνώπιον τῶν ⸀μαθητῶν, ἃ οὐκ ἔστιν γεγραμμένα ἐν τῷ βιβλίῳ τούτῳ·
HD Assim, Jesus realizou muitos sinais diante dos discípulos que não estão escritos neste livro.
BKJ E muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro, verdadeiramente Jesus fez na presença de seus discípulos.
LTT Em verdade, pois, também muitos outros sinais operou Jesus em presença dos Seus discípulos, os quais (sinais) não estão tendo sido escritos neste livro- rolo.
BJ2 Jesus fez ainda, diante de seus discípulos, muitos outros sinais, que não se acham escritos neste livro.
VULG Multa quidem et alia signa fecit Jesus in conspectu discipulorum suorum, quæ non sunt scripta in libro hoc.

jo 20: 31

Versão Versículo
ARA Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
ARC Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
TB estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
BGB ταῦτα δὲ γέγραπται ἵνα ⸀πιστεύητε ὅτι Ἰησοῦς ἐστιν ὁ χριστὸς ὁ υἱὸς τοῦ θεοῦ, καὶ ἵνα πιστεύοντες ζωὴν ἔχητε ἐν τῷ ὀνόματι αὐτοῦ.
HD Esses foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
BKJ Mas estes estão escritos, para que possam crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida através do seu nome.
LTT Estes (sinais), porém, têm sido escritos a fim de que creiais 876 que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. E a fim de que, (a partir de) crendo, a vida tenhais dentro de o Seu nome.
BJ2 Esses, porém, foram escritos para crerdes que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
VULG Hæc autem scripta sunt ut credatis, quia Jesus est Christus Filius Dei : et ut credentes, vitam habeatis in nomine ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:1

Mateus 27:60 e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rolando uma grande pedra para a porta do sepulcro, foi-se.
Mateus 27:64 Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia; não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.
Marcos 15:46 o qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha, e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
Marcos 16:1 E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo.
Marcos 16:9 E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
Lucas 24:1 E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
João 19:25 E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
João 20:18 Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera isso.
João 20:26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
Atos 20:7 No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite.
I Coríntios 16:2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar.
Apocalipse 1:10 Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:2

Mateus 27:63 dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias, ressuscitarei.
João 13:23 Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no seio de Jesus.
João 19:26 Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
João 20:9 Porque ainda não sabiam a Escritura, que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos.
João 20:13 E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
João 20:15 Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
João 21:7 Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
João 21:20 E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
João 21:24 Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:3

Lucas 24:12 Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lenços ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:4

Levítico 13:30 e o sacerdote, examinando a chaga, e eis que, se ela parece mais funda do que a pele, e pelo amarelo, fino nela há, o sacerdote o declarará imundo: tinha é; lepra da cabeça ou da barba é.
II Samuel 18:23 Seja o que for, disse Aimaás, correrei. E Joabe lhe disse: Corre. E Aimaás correu pelo caminho da planície e passou ao cuxita.
I Coríntios 9:24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
II Coríntios 8:12 Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:5

João 11:44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.
João 19:40 Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer na preparação para o sepulcro.
João 20:11 E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:6

Mateus 16:15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
Lucas 22:31 Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo.
João 6:67 Então, disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
João 18:17 Então, a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.
João 18:25 E Simão Pedro estava ali e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou e disse: Não sou.
João 21:7 Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:7

João 11:44 E o defunto saiu, tendo as mãos e os pés ligados com faixas, e o seu rosto, envolto num lenço. Disse-lhes Jesus: Desligai-o e deixai-o ir.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:8

João 1:50 Jesus respondeu e disse-lhe: Porque te disse: vi-te debaixo da figueira, crês? Coisas maiores do que estas verás.
João 20:4 E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.
João 20:25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
João 20:29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:9

Salmos 16:10 Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
Salmos 22:15 A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.
Salmos 22:22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Isaías 25:8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
Isaías 26:19 Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Isaías 53:10 Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Oséias 13:14 Eu os remirei da violência do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua perdição? O arrependimento será escondido de meus olhos.
Mateus 16:21 Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.
Mateus 22:29 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.
Marcos 8:31 E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria.
Marcos 9:9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse dos mortos.
Marcos 9:31 porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens e matá-lo-ão; e, morto, ele ressuscitará ao terceiro dia.
Lucas 9:45 Mas eles não entendiam essa palavra, que lhes era encoberta, para que a não compreendessem; e temiam interrogá-lo acerca dessa palavra.
Lucas 18:33 e, havendo-o açoitado, o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará.
Lucas 24:26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse essas coisas e entrasse na sua glória?
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 2:22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito.
Atos 2:25 Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, porque está à minha direita, para que eu não seja comovido;
Atos 13:29 E, havendo eles cumprido todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do madeiro, o puseram na sepultura.
I Coríntios 15:4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:10

João 7:53 E cada um foi para sua casa.
João 16:32 Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só, mas não estou só, porque o Pai está comigo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:11

João 20:5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia, não entrou.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:12

II Crônicas 5:12 e quando os levitas, cantores de todos eles, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum, seus filhos e seus irmãos, vestidos de linho fino, com címbalos, e com alaúdes e com harpas, estavam em pé para o oriente do altar, e com eles até cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas,
Daniel 7:9 Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; a sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã; o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente.
Mateus 17:2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
Mateus 28:2 E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
Marcos 16:5 E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida e branca; e ficaram espantadas.
Lucas 24:3 E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
Lucas 24:22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
Atos 1:10 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco,
Apocalipse 3:4 Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:13

I Samuel 1:8 Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
Salmos 43:3 Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos.
Eclesiastes 3:4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar;
Jeremias 31:16 Assim diz o Senhor: Reprime a voz de choro, e as lágrimas de teus olhos, porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor; pois eles voltarão da terra do inimigo.
Lucas 24:17 E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós e por que estais tristes?
João 2:4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:6 Antes, porque isso vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
João 19:26 Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
João 20:2 Correu, pois, e foi a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
João 20:15 Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
Atos 21:13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:14

Cântico dos Cânticos 3:3 Acharam-me os guardas, que rondavam pela cidade; eu perguntei-lhes: Vistes aquele a quem ama a minha alma?
Mateus 28:9 E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés e o adoraram.
Marcos 16:9 E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
Marcos 16:12 E, depois, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo.
Lucas 4:30 Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se.
Lucas 24:16 Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
Lucas 24:31 Abriram-se-lhes, então, os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
João 8:59 Então, pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.
João 21:4 E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:15

I Samuel 1:16 Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
Cântico dos Cânticos 3:2 Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o e não o achei.
Cântico dos Cânticos 6:1 Para onde foi o teu amado, ó mais formosa entre as mulheres? Para onde virou a vista o teu amado, e o buscaremos contigo?
Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.
Mateus 28:5 Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado.
Marcos 16:6 Porém ele disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.
Lucas 24:5 E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
João 1:38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?
João 18:4 Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e disse-lhes: A quem buscais?
João 18:7 Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus, o Nazareno.
João 20:13 E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:16

Gênesis 22:1 E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Gênesis 22:11 Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Gênesis 45:12 E eis que vossos olhos veem, e os olhos de meu irmão Benjamim, que é minha boca que vos fala.
Êxodo 3:4 E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui.
Êxodo 33:17 Então, disse o Senhor a Moisés: Farei também isto, que tens dito; porquanto achaste graça aos meus olhos; e te conheço por nome.
I Samuel 3:6 E o Senhor tornou a chamar outra vez a Samuel. Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te.
I Samuel 3:10 Então, veio o Senhor, e ali esteve, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
Cântico dos Cânticos 2:8 Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
Cântico dos Cânticos 3:4 Apartando-me eu um pouco deles, logo achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, até que o introduzi em casa de minha mãe, na câmara daquela que me gerou.
Cântico dos Cânticos 5:2 Eu dormia, mas o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que estava batendo: Abre-me, irmã minha, amiga minha, pomba minha, minha imaculada, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite.
Isaías 43:1 Mas, agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome; tu és meu.
Mateus 14:27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu; não temais.
Mateus 23:7 e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: ? Rabi, Rabi.
Lucas 10:41 E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
João 1:38 E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras?
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:2 Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
João 5:2 Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
João 6:25 E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui?
João 10:3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas e as traz para fora.
João 11:28 E, dito isso, partiu e chamou em segredo a Maria, sua irmã, dizendo: O Mestre está aqui e chama-te.
João 13:13 Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou.
João 20:28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
Atos 9:4 E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
Atos 10:3 Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:17

Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
II Reis 4:29 E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes; e, se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
II Reis 7:9 Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, algum mal nos sobrevirá; pelo que agora vamos e o anunciemos à casa do rei.
Salmos 22:22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Salmos 43:4 Então, irei ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
Salmos 48:14 Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte.
Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Salmos 89:26 Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação.
Isaías 41:10 não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
Jeremias 31:33 Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Jeremias 32:38 E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Ezequiel 36:28 E habitareis na terra que eu dei a vossos pais, e vós me sereis por povo, e eu vos serei por Deus.
Ezequiel 37:27 E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 12:50 porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, este é meu irmão, e irmã, e mãe.
Mateus 25:40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
Mateus 28:7 Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.
Mateus 28:9 E, indo elas, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés e o adoraram.
Marcos 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
Lucas 10:4 E não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho.
Lucas 24:49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 7:33 Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou.
João 13:1 Ora, antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.
João 13:3 Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus, e que ia para Deus,
João 14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 14:28 Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu.
João 16:28 Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.
João 17:5 E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim.
João 20:27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
Romanos 8:14 Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
II Coríntios 6:18 e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
Gálatas 3:26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
Gálatas 4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
Hebreus 2:11 Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Hebreus 8:10 Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Hebreus 11:16 Mas, agora, desejam uma melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Apocalipse 21:3 E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus.
Apocalipse 21:7 Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:18

Mateus 28:10 Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galileia e lá me verão.
Marcos 16:10 E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes e chorando.
Lucas 24:10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos.
Lucas 24:22 É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
João 20:1 E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:19

Neemias 6:10 E, entrando eu em casa de Semaías, filho de Delaías, o filho de Meetabel (que estava encerrado), disse ele: Vamos juntamente à Casa de Deus, ao meio do templo, e fechemos as portas do templo; porque virão matar-te; sim, de noite virão matar-te.
Salmos 85:8 Escutarei o que Deus, o Senhor, disser; porque falará de paz ao seu povo e aos seus santos, contanto que não voltem à loucura.
Isaías 57:18 Eu vejo os seus caminhos e os sararei; também os guiarei e lhes tornarei a dar consolações e aos seus pranteadores.
Mateus 10:13 e, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.
Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Marcos 16:14 Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
Lucas 24:36 E, falando ele dessas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles e disse-lhes: Paz seja convosco.
João 7:13 Todavia, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.
João 14:19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
João 20:26 E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco!
Romanos 15:33 E o Deus de paz seja com todos vós. Amém!
I Coríntios 15:5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos e amor com fé, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.
Filipenses 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
II Tessalonicenses 3:16 Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda maneira. O Senhor seja com todos vós.
Hebreus 7:2 a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
Apocalipse 1:4 João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete Espíritos que estão diante do seu trono;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:20

Isaías 25:8 Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o Senhor o disse.
Mateus 28:8 E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.
Lucas 24:39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.
João 16:20 Na verdade, na verdade vos digo que vós chorastes e vos lamentareis, e o mundo se alegrará, e vós estareis tristes; mas a vossa tristeza se converterá em alegria.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 19:34 Contudo, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
João 20:27 Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:21

Isaías 63:1 Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar.
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.
Mateus 10:40 Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 3:17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
João 13:20 Na verdade, na verdade vos digo que se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim recebe aquele que me enviou.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 17:18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 1:8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
II Timóteo 2:2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
Hebreus 3:1 Pelo que, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:22

Gênesis 2:7 E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
Jó 33:4 O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
Salmos 33:6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca.
Ezequiel 37:9 E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize ao espírito: Assim diz o Senhor Jeová: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
João 7:39 E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.
João 14:16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre,
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
João 16:7 Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
Atos 2:4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 4:8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel,
Atos 8:15 os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.
Atos 10:47 Respondeu, então, Pedro: Pode alguém, porventura, recusar a água, para que não sejam batizados estes que também receberam, como nós, o Espírito Santo?
Atos 19:2 disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
Gálatas 3:2 Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:23

Mateus 16:19 E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Mateus 18:18 Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
Marcos 2:5 E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
Atos 2:38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
I Coríntios 5:4 em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo,
II Coríntios 2:6 basta ao tal esta repreensão feita por muitos.
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
I Timóteo 1:20 E entre esses foram Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:24

Mateus 10:3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
Mateus 18:20 Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
João 6:66 Desde então, muitos dos seus discípulos tornaram para trás e já não andavam com ele.
João 11:16 Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele.
João 14:5 Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais e como podemos saber o caminho?
João 21:2 estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia, e os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
Hebreus 10:25 não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:25

Jó 9:16 Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz.
Salmos 78:11 E esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver,
Salmos 78:32 Com tudo isto, ainda pecaram e não deram crédito às suas maravilhas.
Salmos 95:8 não endureçais o coração, como em Meribá e como no dia da tentação no deserto,
Salmos 106:21 Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera grandes coisas no Egito,
Mateus 16:1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu.
Mateus 27:42 Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele;
Marcos 16:11 E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:34 os quais diziam: Ressuscitou, verdadeiramente, o Senhor e já apareceu a Simão.
João 1:41 Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
João 6:30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?
João 20:14 E, tendo dito isso, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.
João 21:7 Então, aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
Atos 5:30 O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro.
Atos 10:40 A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e fez que se manifestasse,
I Coríntios 15:5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze.
Hebreus 3:12 Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.
Hebreus 3:18 E a quem jurou que não entrariam no seu repouso, senão aos que foram desobedientes?
Hebreus 10:38 Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:26

Isaías 26:12 Senhor, tu nos darás a paz, porque tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras.
Isaías 27:5 Ou que se apodere da minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.
Isaías 54:10 Porque as montanhas se desviarão e os outeiros tremerão; mas a minha benignidade não se desviará de ti, e o concerto da minha paz não mudará, diz o Senhor, que se compadece de ti.
Mateus 17:1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte.
Lucas 9:28 E aconteceu que, quase oito dias depois dessas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago e subiu ao monte a orar.
João 14:27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 20:19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
João 20:21 Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:27

Salmos 78:38 Mas ele, que é misericordioso, perdoou a sua iniquidade e não os destruiu; antes, muitas vezes desviou deles a sua cólera e não deixou despertar toda a sua ira,
Salmos 103:13 Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.
Mateus 17:17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
Marcos 9:19 E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
Lucas 9:41 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei ainda convosco e vos sofrerei? Traze-me cá o teu filho.
Lucas 24:40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.
João 20:20 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. De sorte que os discípulos se alegraram, vendo o Senhor.
João 20:25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
Romanos 5:20 Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:28

Salmos 45:6 O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade.
Salmos 45:11 Então, o rei se afeiçoará à tua formosura, pois ele é teu senhor; obedece-lhe.
Salmos 102:24 Dizia eu: Deus meu, não me leves no meio dos meus dias, tu, cujos anos alcançam todas as gerações.
Salmos 118:24 Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos e alegremo-nos nele.
Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 25:9 E, naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação, exultaremos e nos alegraremos.
Isaías 40:9 Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 14:33 Então, aproximaram-se os que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
Lucas 24:52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 5:23 para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.
João 9:35 Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?
João 20:16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 7:59 E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:29

Lucas 1:45 Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas!
João 4:48 Então, Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e milagres, não crereis.
João 20:8 Então, entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
II Coríntios 5:7 (Porque andamos por fé e não por vista.).
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
Hebreus 11:27 Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
Hebreus 11:39 E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:30

Lucas 1:3 pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio,
João 2:11 Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
João 21:25 Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e, se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém!
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
I Coríntios 10:11 Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
II Pedro 3:1 Amados, escrevo-vos, agora, esta segunda carta, em ambas as quais desperto com exortação o vosso ânimo sincero,
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.
I João 5:13 Estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creiais no nome do Filho de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 20:31

Salmos 2:7 Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Mateus 4:3 E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
Mateus 16:16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Mateus 27:54 E o centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e as coisas que haviam sucedido, tiveram grande temor e disseram: Verdadeiramente, este era o Filho de Deus.
Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Lucas 1:4 para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado.
Lucas 24:47 e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
João 1:49 Natanael respondeu e disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel.
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
João 3:36 Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 9:35 Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?
João 10:10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.
João 19:35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
João 20:28 Tomé respondeu e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
Atos 3:16 E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
Atos 8:36 E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
Atos 9:20 E logo, nas sinagogas, pregava a Jesus, que este era o Filho de Deus.
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Romanos 1:3 acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
I Pedro 1:9 alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma.
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
I João 4:15 Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele e ele em Deus.
I João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
I João 5:10 Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
II João 1:9 Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo não tem a Deus; quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto o Pai como o Filho.
Apocalipse 2:18 E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
João 20 : 1
E no primeiro {dia} da semana
Lit. “primeiro {dia} dos sábados”. A palavra “sábados” neste versículo é uma tradução do hebraico/aramaico “shabatot” que significa semanas, razão pela qual a tradução pode ser “no primeiro {dia} da semana”. É preciso considerar que o “dia” para os hebreus começa no pôr-do-sol (18h), de modo que o primeiro dia da semana inclui a noite de sábado. Nesta passagem, o evangelista, ao que tudo indica, está se referindo ao “entardecer” de uma semana e ao “raiar” de outra semana. Desse modo, o objetivo é fazer referência à manhã de domingo, que representa o raiar do primeiro dia da semana, ou seja, o primeiro amanhecer da semana.

João 20 : 1
Magdalena
Lit. “magdalena (habitante feminina da cidade de Magdala)”.

João 20 : 1
cedo
Lit. “de madrugada/manhã cedo; na última (4ª) vigília da noite”. O período entre 18h e 6h da manhã, do dia seguinte, era dividido em quatro vigílias de três horas (1ª – 18h – 21h; 2ª – 22h – 24h; 3ª – 1h – 3h; 4ª – 4h – 6h). Esta passagem faz referência a algum momento entre 4h e 6h da manhã.

João 20 : 5
bandagens
Lit. “faixa, pano, bandagem de linho (utilizadas para envolver o cadáver)”.

João 20 : 7
sudário
Lit. “sudário”. Vocábulo proveniente do latim, que significa pano utilizado para limpar a face ou enxugar o suor do rosto, equivalente ao nosso lenço.

João 20 : 9
levantar
Lit. “erguer-se, levantar-se”. Expressão idiomática semítica que faz referência à ressurreição dos mortos. Para expressar a morte e a ressurreição, utilizavam as expressões “deitar-se” (morte) e “levantar-se” (ressurreição).

João 20 : 10
para casa
Lit. “para eles mesmos”. Expressão idiomática que significa “para casa”, “para suas próprias coisas”, “para seus afazeres”.

João 20 : 18
Magdalena
Lit. “magdalena (habitante feminina da cidade de Magdala)”.

João 20 : 19
primeiro dia da semana
Lit. “primeiro dia dos sábados”. A palavra “sábados” neste versículo é uma tradução do hebraico/aramaico “shabatot” que significa semanas, razão pela qual a tradução pode ser “no primeiro dia da semana”. É preciso considerar que o “dia” para os hebreus começa no pôr-do-sol (18h), de modo que o primeiro dia da semana inclui a noite de sábado. Nesta passagem, o evangelista, ao que tudo indica, está se referindo ao “entardecer” do domingo.

João 20 : 24
Dídimo
Lit. “dídimo (gêmeo)”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

comp. Mt 27:60. A pesada pedra fazia o papel de porta, fechando a entrada do sepulcro.


 ①

 869

Jo 20:11-17 Jo 1:1A APARIÇÃO DE O CRISTO (APÓS SUA RESSURREIÇÃO), na manhã do 1o domingo após Sua ressurreição, a Maria (ex endemoninhada), que voltara ao sepulcro e chorava Jo 20:11-17 (= Mc 16:9). Aqui, o Cristo proíbe ser segurado.
- Na 2:1.
- Esta mudança (de não permitir, depois permitir ser segurado) é entendida à luz da tipologia do Dia da Expiação. Lembremos que todos os detalhes REALMENTE importantes, duma tipologia, correspondem PERFEITAMENTE àquilo tipificado. Para cada sacrifício feito no pátio do Tabernáculo/ Templo, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote tinha que comparecer na presença de Deus, no Santo dos Santos (onde só ele podia entrar, uma só vez por ano, devidamente purificado). Lá ele apresentava o sangue do sacrifício, o aspergia sobre o propiciatório (a tampa da arca), sendo aceito se tudo tivesse sido feito de acordo com o mandamento de o Senhor. O Sacerdote não podia ter contato com ninguém. Estude todo Lv 16. O sumo sacerdote, entrando no Santo dos Santos, tipifica o Cristo em que Ele entrou no 3º céu, a diferença sendo que o Cristo o fez pelo seu próprio sangue Hb 9:11-12. CONCLUSÃO: Como o sumo sacerdote ia ao Santo dos Santos e só depois podia alguém podia lhe tocar, assim também o Cristo foi ao 3º céu e apresentou ao Pai o Seu sangue, aspergido sobre Si próprio. Somente após isto a dívida do pecado estava oficialmente paga, o pagamento aceito, e o Senhor permitiu que pessoas O tocassem e segurassem. O Cristo é o nosso celestial sumo sacerdote, e o nosso Cordeiro- propiciação, e o propiciatório, e o trono de misericórdia e graça, no Tabernáculo celestial.


 ①

imperfeito do indicativo, mas KJB tem "havia repousado- deitado."


 871

Jo 20:17; Jo 13:13; Jo 15:15 Oh, notemos a PROGRESSIVA INTIMIDADE ENTRE CRISTO E SEUS DISCÍPULOS: à medida que estes aprendem e crescem, são chamados de "ESCRAVOS" (Jo 13:13), de "AMIGOS" (Jo 15:15) e de "MEUS IRMÃOS" (Jo 20:17)! Onde estamos você e eu?


 ①

"medo dos judeus": dos anciãos, escribas, principais sacerdotes, Sinédrio.


 ①

 872

Jo 20:23 "É QUE ELES JÁ LHES ESTÃO PERDOADOS; ..., É QUE ELES JÁ LHES TÊM SIDO RETIDOS":
(1) Mesmo que tivesse sido dado o poder de CAUSAR ou IMPEDIR o perdão de pecados, este poder só teria sido dado aos 13 apóstolos e 70 discípulos (adultos, machos, judeus, DIRETA, PESSOALMENTE escolhidos pelo Cristo antes da Diáspora e da conclusão do Novo Testamento, testemunhas OCULARES de todo o ministério de o Cristo, e da Sua ressurreição; ver notas 2Co 12:12; At 2:4), não sendo transferível para alguns poucos e privilegiados dos seus sucessores diretos e indiretos.
(2) Mesmo aos 13 apóstolos e 70 discípulos, o poder dado foi o de DISCERNIR o que tinha sido feito por Deus, não foi o poder de homens CAUSAREM ou IMPEDIREM o perdão de outros homens.


 873

Jo 20:25 CRAVOS (plural): Se Jesus tivesse sido posto em uma estaca (como querem os TJ), então exatamente um prego teria sido colocado através de Suas duas mãos. Mas foram dois pregos (plural), portanto Ele morreu numa cruz. Compare nota Mt 27:37.


 874

Jo 20:26-29 - 6ª APARIÇÃO APÓS SUA RESSURREIÇÃO, aos 11 apóstolos (esta é uma 2ª vez, e Tomé está presente) [noite do domingo, 2 semanas após ressurreição] (= 1Co 15:5)


 ①

provavelmente a mesma casa do v. Jo 20:19.


 ①

comp. Jo 1:49.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

Doze (12)

 


E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a orla do seu vestido;

(Mateus 9:20)

 



Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(Lucas 8:42)

 



Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.

(Mateus 10:1)

No alfabeto hebraico as letras têm correspondentes numéricos e vice-versa. O número 12 possui um correspondente alfabético: uma letra chamada "Lamed" (ל).

O som dessa letra equivale ao nosso "ele".

O Lamed é a décima segunda letra do alfabeto hebraico, e tem um valor 12.

Na antiguidade, as letras hebraicas eram mais pictóricas, representavam alguma coisa do dia-a-dia, eram mais esquemáticas. Quando os Hebreus criaram o desenho das suas letras, basearam-se em coisas palpáveis e concretas do dia a dia, logo atribuíam a letra não só um som mas também um sentido, um significado próprio.

O lamed, no proto-hebraico da antiguidade remota, era o desenho de um cajado.

Cajado este que era utilizado conduzir, ou seja, para guiar o rebanho. Quem conhecia o trabalho de um pastor, liderando e conduzindo as ovelhas, associava este símbolo, o cajado, a liderança.

Sabendo que os escritores da época não desperdiçavam nem tinta e nem papel e levando em conta que o livro de Mateus foi escrito para a comunidade hebraica, logo entendemos que estes símbolos eram colocados para facilitar o entendimento.

Quando um entendido do assunto, alguém que dominava essa literatura, encontra esse 12 no meio do versículo, sabe que o texto está falando sobre o governo perfeito, o governo espiritual. O Lamed representa a liderança espiritual de Israel em conduzir os povos até Deus. Conduzir para a espiritualização da humanidade.

Temos a mulher que estava doente há 12 anos (Lucas 8:43), a menina, filha de Jairo tinha 12 anos (Lucas 8:42), Jesus tinha 12 discípulos (Mateus 10:1), tinhas as 12 tribos de Israel (Gênesis 49:28).

Cada número da Cabala possui um sentido espiritual.

Na gematria da Cabala temos também um valor associado para cada palavra.

 

Dalet (ד), Vav (ו) e Bet (ב) formam a palavra "Dob" (דוב), sendo que Dalet equivale ao 4, o Vav equivale a 6 e o Bet equivale a 2.

Dob vale doze, porque a soma dos valores de suas letras é doze, o valor numérico dela é doze.

Dob, num dicionário de hebraico, significa fluir, escorrer, jorrar, esvair, quando está associado a água, vinho ou leite.

Quando está associado a sangue, é associado a definhar, debilitar-se, extenuar-se, enfraquecer.

Na passagem da mulher com fluxo de sangue (Mateus 9:20), lembramos que 12 significa liderança e na gematria, Dob, então estamos falando de uma liderança enferma, doente, que está definhando. Israel sangrava. O povo todo.

Logo, o pastor que está definhando, debilitado, perde sua capacidade de liderança.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A MORTE DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

33 d.C.
JESUS É PRESO
Os quatro evangelistas descrevem em detalhes os acontecimentos que antecederam a morte de Jesus. Na noite de quinta-feira, Jesus e seus discípulos saíram da cidade de Jerusalém, atravessaram o vale do Cedrom e se dirigiram ao bosque de oliveiras conhecido como jardim do Getsêmani. Foi nesse local que uma grande multidão armada com espadas e porretes, enviada pelos principais sacerdotes, prendeu Jesus depois de Judas tê-lo identificado!

JESUS É JULGADO
Jesus foi levado a Anás, o sogro de Caifás, o sumo sacerdote, e, em seguida, ao próprio Caifás e ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Decidiu-se que Jesus devia receber a pena capital, mas como não tinham autoridade para executar a sentença de morte em casos desse tipo, os líderes judeus enviaram Jesus a Pôncio Pilatos, o governador romano da Judéia de 26 a 36 d.C. Ao ficar sabendo que Jesus era da Galiléia, Pilatos se deu conta que o prisioneiro estava sob a jurisdição de Herodes Antipas e, assim, o enviou a Herodes, que se encontrava em Jerusalém na ocasião. Em 196l, arqueólogos italianos que estavam escavando um teatro construído por Herodes, o Grande, em Cesaréia, ao norte da atual Tel Aviv, encontraram um bloco de pedra calcária reutilizado, medindo 82 por 68 por 20 cm. No bloco, havia uma inscrição em latim, onde se podia ler na segunda linha:
...TIVSPILATVS"
e, na linha seguinte, o seu título:
Prefeito da Judeia. Ficou claro de imediato que a maior parte do nome de Pôncio Pilatos em latim havia sido preservada por acaso.

JESUS É CRUCIFICADO
Em resposta às exigências dos líderes judeus, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. O local escolhido foi o Gólgota ("caveira" em aramaico). Os evangelistas consideram suficiente declarar: "Então, o crucificaram"." Não procuram descrever em detalhes a dor lancinante sofrida pelas vítimas da crucificação. Sem dúvida, seus leitores já haviam visto os condenados serem pregados pelos pulsos e pés a duas traves de madeira. A crucificação, talvez de origem fenícia, era uma forma de execução usada com frequência pelos romanos desde 200 a.C. m 71 a.C., o general romano Marco Lucínio Crasso mandou crucificar seis mil escravos rebeldes ao longo da via Ápia de Cápua até Roma.
Na cruz de Jesus havia uma inscrição em aramaico, latim e grego, informando que ele era o "Rei dos Judeus". De acordo com Mateus 27:37, essa placa foi colocada acima da sua cabeça, dando a entender que a forma tradicional da cruz é, de fato, correta.
Escavações realizadas em 1968 num cemitério antigo em Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, revelaram algumas arcas de pedra calcária ou "ossuários" contendo os restos mortais de trinta e cinco indivíduos. Num dos ossuários, inscrito com o nome Yehohanan, havia restos do esqueleto de uma pessoa que morreu provavelmente com vinte e poucos anos de idade, vítima de crucificação no primeiro século d.C. Nos calcanhares de Yehohanan ainda estava cravado um único prego com 18 cm de comprimento. Quem remove Yehohanan da cruz concluiu que era mais fácil cortar os pés com o prego do que arrancar o prego cravado nos pés. Parece que Yehohanan foi pregado na cruz pelo antebraço, e não pela mão. Assim, sugere-se que a palavra normalmente traduzida por "mãos" em Lucas 24:39-40 e João 20.20,25,27 deve ser traduzida por "braços".
"Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito."
João 19:28-30 Assim, nesta primeira Sexta-Feira Santa - provavelmente 14 de nisã, ou seja, sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. - por volta das 15 horas, no exato momento que os cordeiros pascais estavam sendo imolados, Jesus morreu. No caso de Yehohanan, o osso de sua canela direita foi estilhaçado por um golpe desferido para apressar sua morte. Com referência a Jesus, João registra: "Então, os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados (...] chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. João 19.316 33-34a

A IMPORTÂNCIA DA MORTE DE JESUS
Os evangelistas registram um período de escuridão durante as últimas três horas que Jesus passou na cruz e descrevem em detalhes vários fenômenos ocorridos imediatamente depois da sua morte. O véu do templo se rasgou de alto a baixo em duas partes, a terra tremeu e as rochas se partiram, túmulos se abriram, e os corpos de muitos santos que haviam morrido foram ressuscitados. Os escritores das epístolas do Novo Testamento focalizam mais a teologia da morte de Jesus, seu lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado lugar no plano preordenado de Deus para tratar do pecado dos seres humanos e poder restaurá-los a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1Pe 3:18).

JESUS É SEPULTADO
Mateus 27:57-56 relata como, no fim da tarde de sexta-feira, José de Arimatéia obteve permissão de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus. José era um dos discípulos ricos de Jesus. Ele possuía um túmulo no qual sepultou o corpo de Jesus. O corpo foi envolvido num pano limpo de linho e uma pedra foi colocada na entrada do túmulo. Mateus enfatiza que os romanos levaram a sério a declaração de Jesus de que ressuscitaria e, portanto, montaram guarda na entrada do túmulo e a selaram.

JESUS RESSUSCITA
No domingo começaram a circular relatos de que o túmulo estava vazio e Jesus estava vivo. Os líderes judeus pagaram aos guardas uma grande soma em dinheiro para dizer que os discípulos tinham vindo durante a note e levado o corpo." Porém, os boatos persistiram e os líderes judeus não conseguiram contê-los, pois para isso seria preciso mostrar o corpo de Jesus. Os discípulos desmoralizados foram transformados. Sete semanas depois da ressurreição de Jesus, Pedro estava proclamando a ressurreição de Cristo ousadamente no dia de Pentecostes: "Ao qual [...] Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela" (At 2:24). Esses relatos se transformaram no cerne da fé dos milhões de cristãos ao longo de quase dois milênios. Nunca foram refutados de forma satisfatória nem receberam uma explicação lógica incontestável. Para alguns, uma inscrição supostamente de Nazaré, a cidade onde Jesus passou sua infância, pode ter sido a resposta de um imperador romano anônimo as acontecimentos subseqüentes à crucificação de Jesus e dita ressurreição. A pedra com 60 por 37,5 cm traz uma tradução do latim para o grego e a forma das letras indica uma data do século I. "Decreto de César. É minha vontade que túmulos e sepulturas [.….] permaneçam intocados para sempre [.…..] O respeito pelos que se encontram sepultados é de suma importância; ninguém deve perturbá-los de nenhum modo. Se alguém o fizer, exijo que seja executado por saquear túmulos" (linhas 1-2,5-6,17-22).
O texto não parece ser um decreto imperial, mas sim, uma resposta oficial a um governador local que havia relatado ao imperador um caso específico de saque em túmulos. Ou esse tipo de crime havia acontecido em escala tão grande que era considerado digno da atenção do imperador, ou o acontecimento do qual o imperador foi informado foi extremamente incomum. A ameaça de aplicação da pena de morte, sem precedentes para esse crime no século I, mostra a gravidade da resposta do imperador.
Memo que a inscrição de Nazaré não tenha nenhuma relação com a morte e dita ressurreição de Jesus, torna muito menos provável a hipótese de que os discípulos removeram o corpo. O que os levaria a correr o risco de serem executados por saquearem um túmulo, num momento em que se encontravam profundamente desalentados com a morte de Jesus? E se os discípulos haviam roubado o corpo, por que as autoridades romanas não os julgaram e aplicaram a pena de morte?

O TÚMULO VAZIO DE JESUS
Sabemos pelo Novo Testamento que tanto o lugar onde Tesus foi crucificado quanto o lugar onde foi sepultado ficavam foram dos muros de Jerusalém, pois a lei judaica não permitia sepultamentos dentro da cidade. Os dois lugares propostos com mais freqüência para o túmulo vazio de lesus ficam ao norte da Terusalém do século I. O local chamado de "túmulo do jardim" só foi identificado no final do século XIX pelo general Charles Gordon. Usando como indicação a designação "lugar da caveira" e observando que duas cavernas num morro próximo pareciam as órbitas dos olhos de uma caveira, ele propôs 'um novo lugar para a crucificação que ficou conhecido como "Calvário de Gordon" O túmulo do iardim fica perto do Calvário de Gordon e fora do muro da Jerusalém moderna. A popularidade desse local se deve, em grande parte, à sua simplicidade serena. Porém, esse não pode ser o local do sepultamento de Jesus, pois não é um túmulo do século I. Na verdade, é bem mais antigo; pode ser datado do século VIII ou VIl a.C. Desde 326 d.C., o local do túmulo de lesus é marcado pela Igreja do Santo Sepulcro. Não há praticamente nenhum vestígio do túmulo original, pois este foi destruído em 1009 .C. pelo califa Hakim, considerado um louco. Porém, uma descrição feita por um peregrino francês chamado Arculf por volta de 680 .C., dando conta de que havia uma bancada que ia de uma extremidade à outra sem divisões, sobre a qual havia espaço suficiente para estender uma pessoa de costas, condiz com a forma dos túmulos mais sofisticados do século I. Um aspecto controverso é a posicão desse local, a saber, se ficava, de fato, fora do segundo muro no norte de Jerusalém. Nenhum vestígio desse segundo muro foi descoberto nessa parte da cidade, mas uma pedreira encontrada 40 m ao sul da Igreja do Santo Sepulcro e várias sepulturas nos arredores da igreja parecem indicar que esse lugar ficava ao norte do segundo muro de Terusalém e, portanto, fora da cidade. É possível, então, que o local seja autêntico.

A última semana da vida de Jesus

Os números referem-se, em ordem cronológica, aos acontecimentos da última semana da vida de jesus.

Referências

Mateus 26:47-50;

Marcos 14:43-46;

Lucas 22:47-54;

João 18:2-12

Mateus 27:33

Marcos 15:22

João 19.17

Marcos 15:24

Lucas 23:33

João 19.18

Mateus 27:51-52

Mateus 28:13

João 19.17

Hebreus 13:12

A última semana da vida de Jesus
A última semana da vida de Jesus
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
O assim chamado calvário de Gordon, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Interior da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Bloco de pedra com 82 × 68 × 20 cm. Faz referência a Pôncio Pilatos, Prefeito da Judéia. Proveniente de um teatro em Cesaréia.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.
Interior do túmulo do jardim, em Jerusalém.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Últimos dias do ministério de Jesus em Jerusalém (Parte 2)

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

14 de nisã

Jerusalém

Jesus identifica Judas como traidor e o dispensa

Mt 26:21-25

Mc 14:18-21

Lc 22:21-23

Jo 13:21-30

Institui a Ceia do Senhor (1Co 11:23-25)

Mt 26:26-29

Mc 14:22-25

Lc 22:19-20, Lc 24:30

 

Profetiza que Pedro o negaria e que os apóstolos o abandonariam

Mt 26:31-35

Mc 14:27-31

Lc 22:31-38

Jo 13:31-38

Promete ajudador; ilustração da videira; ordena que se amem; última oração com apóstolos

     

Jo 14:1Jo 17:26

Getsêmani

Angustiado no jardim; traído e preso

Mt 26:30, Mt 36:56

Mc 14:26, Mc 32:52

Lc 22:39-53

Jo 18:1-12

Jerusalém

Interrogado por Anás; julgado por Caifás no Sinédrio; Pedro o nega

Mt 26:57Mt 27:1

Mc 14:53Mc 15:1

Lc 22:54-71

Jo 18:13-27

O traidor Judas se enforca (At 1:18-19)

Mt 27:3-10

     

Perante Pilatos, depois perante Herodes e de novo perante Pilatos

Mt 27:2, Mt 11:14

Mc 15:1-5

Lc 23:1-12

Jo 18:28-38

Pilatos quer libertá-lo, mas judeus preferem Barrabás; sentenciado à morte numa estaca

Mt 27:15-30

Mc 15:6-19

Lc 23:13-25

Jo 18:39Jo 19:16

(Sexta-feira, c. 3 h da tarde)

Gólgota

Morre na estaca de tortura

Mt 27:31-56

Mc 15:20-41

Lc 23:26-49

Jo 19:16-30

Jerusalém

Seu corpo é tirado da estaca e sepultado

Mt 27:57-61

Mc 15:42-47

Lc 23:50-56

Jo 19:31-42

15 de nisã

Jerusalém

Sacerdotes e fariseus solicitam que o túmulo seja lacrado e vigiado

Mt 27:62-66

     

16 de nisã

Jerusalém e proximidades; Emaús

Jesus é ressuscitado; aparece cinco vezes aos discípulos

Mt 28:1-15

Mc 16:1-8

Lc 24:1-49

Jo 20:1-25

Após 16 de nisã

Jerusalém; Galileia

Aparece outras vezes aos discípulos (1Co 15:5-7; At 1:3-8); dá instruções; comissão de fazer discípulos

Mt 28:16-20

   

Jo 20:26Jo 21:25

25 de íiar

Monte das Oliveiras, perto de Betânia

Jesus sobe aos céus, 40 dias depois de sua ressurreição (At 1:9-12)

   

Lc 24:50-53

 

A última semana de Jesus na Terra (Parte 2)

12 de nisã
PÔR DO SOL (Dias judaicos começam e terminam ao pôr do sol)NASCER DO SOL

Dia tranquilo com os discípulos

Judas combina a traição

Mateus 26:1-5, Lc 14:16

Marcos 14:1-2, Mc 10, 11

Lucas 22:1-6

PÔR DO SOL
13 de nisã
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pedro e João preparam a Páscoa

Jesus e os outros apóstolos chegam no final da tarde

Mateus 26:17-19

Marcos 14:12-16

Lucas 22:7-13

PÔR DO SOL
14 de nisã
PÔR DO SOL

Celebra a Páscoa com os apóstolos

Lava os pés dos apóstolos

Dispensa Judas

Estabelece a Ceia do Senhor

Mateus 26:20-35

Marcos 14:17-31

Lucas 22:14-38

João 13:1–17:26

É traído e preso no jardim de Getsêmani

Apóstolos fogem

Julgado pelo Sinédrio na casa de Caifás

Pedro nega Jesus

Mateus 26:36-75

Marcos 14:32-72

Lucas 22:39-65

João 18:1-27

NASCER DO SOL

Perante o Sinédrio pela segunda vez

Levado a Pilatos, depois a Herodes e de novo a Pilatos

Sentenciado à morte e executado em Gólgota

Morre por volta das 3 h da tarde

O corpo é tirado da estaca e sepultado

Mateus 27:1-61

Marcos 15:1-47

Lucas 22:66Lc 23:56

João 18:28– jo 19:42

PÔR DO SOL
15 de nisã (sábado)
PÔR DO SOLNASCER DO SOL

Pilatos autoriza colocar soldados de guarda no túmulo de Jesus

Mateus 27:62-66

PÔR DO SOL
16 de nisã
PÔR DO SOL

Aromas são comprados para sepultamento

Marcos 16:1

NASCER DO SOL

É ressuscitado

Aparece aos discípulos

Mateus 28:1-15

Marcos 16:2-8

Lucas 24:1-49

João 20:1-25

PÔR DO SOL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

jo 20:1
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 168
Página: 347
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro, de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida do sepulcro.” — (Jo 20:1)


Não devemos esquecer a circunstância em que Maria de Magdala recebe a primeira mensagem da ressurreição do Mestre.

No seio de perturbações e desalentos da pequena comunidade, a grande convertida não perde tempo em lamentações estéreis nem procura o sono do esquecimento.

Os companheiros haviam quebrado o padrão de confiança. Entre o remorso da própria defecção e a amargura pelo sacrifício do Salvador, cuja lição sublime ainda não conseguiam apreender, confundiam-se em atitudes negativas. Pensamentos contraditórios e angustiados azorragavam-lhes os corações.

Madalena, contudo, rompe o véu de emoções dolorosas que lhe embarga os passos. É imprescindível não sucumbir sob os fardos, transformando-os, acima de tudo, em elemento básico na construção espiritual, e Maria resolve não se acovardar, ante a dor. Porque o Cristo fora imolado na cruz, não seria lícito condenar-lhe a memória bem-amada ao olvido ou à indiferença.

Vigilante, atenta a si mesma, antes de qualquer satisfação a velhos convencionalismos, vai ao encontro do grande obstáculo que se constituía do sepulcro, muito cedo, precedendo o despertar dos próprios amigos e encontra a radiante resposta da Vida Eterna.

Rememorando esse acontecimento simbólico, recordemos nossas antigas quedas, por havermos esquecido o “primeiro dia da semana”, trocando, em todas as ocasiões, o “mais cedo” pelo “mais tarde”.



jo 20:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 216
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E no primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro, de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida do sepulcro.” — (Jo 20:1)


Não devemos esquecer a circunstância em que Maria de Magdala recebe a primeira mensagem da ressurreição do Mestre.

No seio de perturbações e desalentos da pequena comunidade, a grande convertida não perde tempo em lamentações estéreis nem procura o sono do esquecimento.

Os companheiros haviam quebrado o padrão de confiança. Entre o remorso da própria defecção e a amargura pelo sacrifício do Salvador, cuja lição sublime ainda não conseguiam apreender, confundiam-se em atitudes negativas. Pensamentos contraditórios e angustiados azorragavam-lhes os corações.

Madalena, contudo, rompe o véu de emoções dolorosas que lhe embarga os passos. É imprescindível não sucumbir sob os fardos, transformando-os, acima de tudo, em elemento básico na construção espiritual, e Maria resolve não se acovardar, ante a dor. Porque o Cristo fora imolado na cruz, não seria lícito condenar-lhe a memória bem-amada ao olvido ou à indiferença.

Vigilante, atenta a si mesma, antes de qualquer satisfação a velhos convencionalismos, vai ao encontro do grande obstáculo que se constituía do sepulcro, muito cedo, precedendo o despertar dos próprios amigos e encontra a radiante resposta da Vida Eterna.

Rememorando esse acontecimento simbólico, recordemos nossas antigas quedas, por havermos esquecido o “primeiro dia da semana”, trocando, em todas as ocasiões, o “mais cedo” pelo “mais tarde”.



jo 20:16
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 92
Página: 199
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Disse-lhe Jesus: Maria! — Ela, voltando-se, disse-lhe: Mestre!” — (Jo 20:16)


Dos fatos mais significativos do Evangelho, a primeira visita de Jesus, na ressurreição, é daqueles que convidam à meditação substanciosa e acurada.

Por que razões profundas deixaria o Divino Mestre tantas figuras mais próximas de sua vida para surgir aos olhos de Madalena, em primeiro lugar?

Somos naturalmente compelidos a indagar por que não teria aparecido, antes, ao coração abnegado e amoroso que lhe servira de mãe ou aos discípulos amados…

Entretanto, o gesto de Jesus é profundamente simbólico em sua essência divina.

Dentre os vultos da Boa Nova, ninguém fez tanta violência a si mesmo, para seguir o Salvador, como a inesquecível obsidiada de Magdala. Nem mesmo Paulo de Tarso faria tanto, mais tarde, porque a consciência do apóstolo dos gentios era apaixonada pela Lei, mas não pelos vícios. Madalena, porém, conhecera o fundo amargo dos hábitos difíceis de serem extirpados, amolecera-se ao contato de entidades perversas, permanecia “morta” nas sensações que operam a paralisia da alma; entretanto, bastou o encontro com o Cristo para abandonar tudo e seguir-lhe os passos, fiel até ao fim, nos atos de negação de si própria e na firme resolução de tomar a cruz que lhe competia no calvário redentor de sua existência angustiosa.

É compreensível que muitos estudantes investiguem a razão pela qual não apareceu o Mestre, primeiramente, a Pedro ou a João; à sua mãe ou aos amigos. Todavia, é igualmente razoável reconhecermos que, com o seu gesto inesquecível, Jesus ratificou a lição de que a sua doutrina será, para todos os aprendizes e seguidores, o código de ouro das vidas transformadas para a glória do bem. E ninguém, como Maria de Magdala, houvera transformado a sua, à luz do Evangelho redentor.



jo 20:19
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 47
Página: 111
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Paz seja convosco.” — JESUS (Jo 20:19)


Rujam tempestades em torno de teu caminho, tranquiliza o coração e segue em paz na direção do bem.

Não carregues no pensamento o peso morto da aflição inútil.

Refugia-te na cidadela interior do dever retamente cumprido e entrega à Sabedoria Divina a ansiedade que te procura, à feição de labareda invisível.

Se alguém te recusa, aquieta-te e ora em favor dos irmãos desorientados e infelizes.

Se alguma circunstância te contraria, asserena tua alma e espera que os acontecimentos te favoreçam.

Lembra-te de que és chamado a viver um só dia de cada vez, sempre que o Sol se levante.

E por mais amplas se te façam as possibilidades, tomarás uma só refeição e vestirás um só traje de cada vez nas tarefas de cada dia.

Embora te atormentes pela claridade diurna, a alvorada não brilhará antes da hora prevista, e embora te interesses pelo fruto de determinada árvore, não chegarás a colhê-lo, antes do justo momento.

A pretexto, porém, de garantir a própria serenidade, não te demores na inércia.

Mentaliza o bem e prossegue na construção do melhor, como quem sabe que a colheita farta pede terra abençoada pela charrua.

Sejam quais forem as tuas dificuldades, lembra-te de que a paz é a segurança da vida.

Não nos esqueçamos de que, na hora da Manjedoura, as vozes celestiais, após o louvor a Deus, expressaram votos de paz à Terra e, depois da ressurreição, voltando, gloriosamente, ao convívio das criaturas, antes de qualquer plano de trabalho disse Jesus aos discípulos espantados: — “A paz seja convosco.”




(Reformador, dezembro 1958, p. 268)


jo 20:19
Antologia Mediúnica do Natal

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 72
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


jo 20:19
Justiça Divina

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 35
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 2-6-1961.

.


Se não admites a sobrevivência, depois da morte, interroga aqueles que viram partir os entes mais caros.

Inquire os que afagaram as mãos geladas de pais afetuosos, nos últimos instantes do corpo físico;

   sonda a opinião das viúvas que abraçaram os esposos, na longa despedida, derramando as agonias do coração, no silêncio das lágrimas;

informa-te com os homens sensíveis que sustentaram nos braços as companheiras emudecidas, tentando, em vão, renovar-lhes o hálito na hora extrema;

   procura a palavra das mães que fecharam os olhos dos próprios filhos, tombados inertes, nas primaveras da juventude ou nos brincos da infância…

   Pergunta aos que carregaram um esquife, como quem sepulta sonhos e aspirações no gelo do desalento, e indaga dos que choram sozinhos, junto às cinzas de um túmulo, perguntando por quê…


Eles sabem, por intuição, que os mortos vivem, e reconhecem que, apenas por amor deles, continuam igualmente a viver.

Sentem-lhes a presença, no caminho solitário em que jornadeiam, escutam-lhes a voz inarticulada com os ouvidos do pensamento e prosseguem lutando e trabalhando, simplesmente por esperarem os supremos regozijos do reencontro.


Se um dia tiveres fome de maior esperança, não temas, assim, rogar a inspiração e a assistência dos corações amados que te precederam na grande viagem. Estarão contigo, a sustentarem-te as energias, nas tarefas humanas, quais estrelas no céu noturno da saudade, a fim de que saibas aguardar, pacientemente, as luzes da alva.

Busca-lhes o clarão de amor, nas asas da prece, e, se nos templos veneráveis do Cristianismo, alguém te fala de Moisés, reprimindo as invocações abusivas de um povo desesperado, (Dt 18:9) lembra-te de Jesus, ao regressar do sepulcro para a intimidade dos amigos desfalecentes, exclamando, em transportes de júbilo: “A paz seja convosco.” (Jo 20:19)



jo 20:19
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 29 de Fevereiro de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Se entre as vidas magnificentes da Terra uma existe, na qual a mediunidade comparece com todas as características, essa foi a vida gloriosa do Cristo.

Surge o Evangelho do contato entre dois mundos.

Zacarias, o sacerdote, faz-se clarividente de um instante para outro e vê um mensageiro espiritual que se identifica pelo nome de Gabriel, anunciando-lhe o nascimento de João Batista. (Lc 1:8)

O mesmo Gabriel, na condição de embaixador celestial, visita Maria de Nazaré e saúda-lhe o coração lirial, notificando-lhe a maternidade sublime. (Lc 1:26)

Nasce, então, Jesus sob luzes e vozes dos Espíritos Superiores.

Usando o magnetismo divino que lhe é próprio, o Excelso Benfeitor transforma a água em vinho, nas bodas de Caná. (Jo 2:1)

Intervém nos fenômenos obsessivos de variada espécie, nos quais as entidades inferiores provocam desajustes diversos, seja na alienação mental do obsidiado de Gadara (Mc 5:1) ou na exaltação febril da sogra de Pedro. (Mc 1:29)

Levanta corpos cadaverizados e regenera as forças vitais dos enfermos de todas as procedências.

Apazigua elementos desordenados da Natureza e multiplica alimentos para as necessidades do povo.

Sonda os ideais mais íntimos da filha de Magdala, quanto lê na samaritana os pensamentos ocultos.

Conversa, ele mesmo, com desencarnados ilustres, no cimo do Tabor, (Lc 9:28) ante os discípulos espantados.

Avisa a Pedro que Espíritos infelizes procurarão induzi-lo à queda moral, (Lc 22:31) e faz sentir a Judas que não desconhece a trama de sombras de que o apóstolo desditoso está sendo vítima.

Ora no horto, antes da crucificação, assinalando a presença de enviados divinos. (Jo 18:1)

E, depois da morte, volta a confabular com os amigos, fornecendo-lhes instruções quanto ao destino da Boa-Nova. (Jo 20:19)

Reaparece, plenamente materializado, diante dos aprendizes, no caminho de Emaús, (Lc 24:13) e, mais tarde, em Espírito, procura Saulo de Tarso, nas vizinhanças de Damasco, para confiar-lhe elevada missão entre os homens. (At 9:1)

E porque o jovem perseguidor do Evangelho nascente se mostre traumatizado, ante o encontro imprevisto, busca ele próprio a cooperação de Ananias para socorrer o novo companheiro dominado de assombro.

É inútil, assim, que cristãos distintos, nesse ou naquele setor da fé, se reúnam para confundir respeitosamente a mediunidade em nome da metapsíquica ou da parapsicologia — que mais se assemelham a requintados processos de dúvida e negação —, porque ninguém consegue empanar os fatos mediúnicos da vida de Jesus, que, diante de todas as religiões da Terra, permanece por Sol indiscutível, a brilhar para sempre.




Essa é a 72ª lição do livro “Antologia Mediúnica do Natal”, editado pela FEB em 1966.


jo 20:20
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 179
Página: 397
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“…Mostrou-lhes as suas mãos…” — (Jo 20:20)


Reaparecendo aos discípulos, depois da morte, eis que Jesus, ao se identificar, lhes deixa ver o corpo ferido, mostrando-lhes destacadamente as mãos…

As mãos que haviam restituído a visão aos cegos, levantado paralíticos, curado enfermos e abençoado velhinhos e crianças, traziam as marcas do sacrifício. Traspassadas pelos cravos da cruz, lembravam-lhe a suprema renúncia.

As mãos do Divino Trabalhador não recolheram do mundo apenas calos do esforço intensivo na charrua do bem. Receberam feridas sanguinolentas e dolorosas…

O ensinamento recorda-nos a atividade das mãos em todos os recantos do Globo.

O coração inspira. O cérebro pensa. As mãos realizam.

Em toda parte, agita-se a vida humana pelas mãos que comandam e obedecem.

Mãos que dirigem, que constroem, que semeiam, que afagam, que ajudam e que ensinam… E mãos que matam, que ferem, que apedrejam, que batem, que incendeiam, que amaldiçoam…

Todos possuímos nas mãos antenas vivas por onde se nos exterioriza a vida espiritual.

Reflete, pois, sobre o que fazes, cada dia. Não olvides que, além da morte, nossas mãos exibem os sinais da nossa passagem pela Terra. As do Cristo, o Eterno Benfeitor, revelavam as chagas obtidas na divina lavoura do amor. As tuas, amanhã, igualmente falarão de ti, no mundo espiritual, onde, interrompida a experiência terrestre, cada criatura arrecada as bênçãos ou as lições da vida, de acordo com as próprias obras.



jo 20:21
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 165
Página: 345
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” — JESUS (Jo 20:21)


Todo cristão sincero sabe como o Senhor Supremo enviou à Terra o Embaixador Divino.

Fê-lo nascer na manjedoura singela.

Deu-lhe trabalho construtivo na infância.

Conferiu-lhe deveres pesados, na preparação, com prece e jejum no deserto.

Inspirou-lhe vida frugal e simples.

Não lhe permitiu o estacionamento em alegrias artificiais.

Conduziu-o ao serviço ativo no bem de todos.

Inclinou-lhe o coração para os doentes e necessitados.

Enviou-o ao círculo de pecadores contumazes.

Induziu-o a banquetear-se com pessoas consideradas de má vida, para que o seu amor não fosse uma joia de luxo e sim o clima abençoado para a salvação de muitos.

Fê-lo ensinar o bem e praticá-lo entre os paralíticos e cegos, leprosos e loucos, de modo a beneficiá-los.

E, ao término de sua missão sublime, deu-lhe a morte na cruz, entre ladrões, com o abandono dos amigos, sob perseguição e desprezo, para que as criaturas aprendessem o processo de sacrifício pessoal, como garantia de felicidade, a caminho da ressurreição do homem interior na vida eterna.

Foi assim que o Supremo Pai enviou à Terra o Filho Divino e, nesse padrão, podemos entender o que Jesus desejava dizer quando asseverou que expediria mensageiros ao mundo nas mesmas normas.

Assim, pois, o cristão que aspira a movimentar-se entre facilidades terrestres, certamente ainda não acordou para a verdade.



jo 20:21
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 68
Página: 185
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.” — JESUS (Jo 20:21)


“Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque principalmente entre os mártires do trabalho, nas privações terrenas, encontrareis fervor e fé. Ide; esses receberão com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina.” —


Todos nós, em Doutrina Espírita, desaprovamos qualquer inclinação ao exclusivismo e à intransigência.

Nenhuma religião existe órfã da Providência Divina.

Nenhuma parcela da verdade reponta na Terra, endereçada ao desapreço.

Por outro lado, não ignoramos que a transmissão dos nossos princípios começa na reforma individual.

Chamados, porém, a colaborar na seara da Nova Revelação, é necessário consagrar o melhor de nós mesmos à ideia espírita, de modo a prestigiá-la e desenvolvê-la.

Nada fácil adquirir escritórios e rotativas da grande imprensa, mas todos, sem exceção, dispomos de meios, ainda que modestos, a fim de apoiar essa ou aquela folha doutrinária que a divulgue [a ideia espírita].

Muito difícil senhorear integralmente as atividades de emissora moderna, contudo, ninguém aparece tão desvalido que não possa ofertar pequeno esforço para que ela seja mantida em minutos breves pela onda radiofônica ou pelos canais da televisão.

Nem sempre manejaremos a tribuna coroada pela retórica perfeitamente unida à gramática, no entanto, a humildade é acessível a todos, a fim de que a frase sincera consiga expô-la com franqueza e carinho, edificando a quem ouve.

Muito raramente, lograremos organizar editoras para o lançamento de obras em massa, todavia, nenhum de nós está impedido de oferecer um livro que a contenha [a ideia espírita] para consolo e esclarecimento a quem lê.

Em toda parte, surge o impositivo da ideia espírita: na interpretação religiosa para que a fé não se converta em fanatismo; nos estudos filosóficos, para que a exposição verbal não seja discurso infrutífero; nas realizações científicas, para que a experimentação não se faça loucura; nas empresas da arte, para que o sentimento não se desprimore no vício.

O mundo tem sede de raciocínio, em torno da imortalidade da alma, do intercâmbio espiritual, da reencarnação, da morte física, dos valores mediúnicos, da desobsessão, das incógnitas da mente, dos enigmas da dor e, sobretudo, ao redor das Leis Divinas a funcionarem, exatas, na consciência de cada um. Para que obtenhamos solução a semelhantes problemas, urge saibamos trabalhar pela difusão da ideia espírita, na construção da Era Nova, irradiando-a com todos os recursos lícitos ao nosso alcance, com base no veículo do exemplo.




Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em janeiro de 1964 pela FEB no Reformador e é também a 222ª lição do 4º volume do  livro “” . Acreditamos sinceramente que a mensagem acima, antes de ter sido publicada no Reformador, foi devidamente revisada pelo autor espiritual e pelo médium.


jo 20:27
Mediunidade E Sintonia

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Não procures o médium dos Espíritos Benfeitores, qual se fosses defrontado por um ser sobrenatural.

Quem se empenha a semelhante adoração, copia a atitude dos companheiros de Moisés, quando se devotavam aos ídolos inativos, com a diferença de que a nossa fantasiosa adoração estaria centralizada em torno de um ídolo animado e naturalmente falível.

O médium é um companheiro. É um trabalhador. É um amigo.

E é sobretudo nosso irmão, com dificuldades e problemas análogos àqueles que assediam a mente de qualquer Espírito encarnado.

O nosso objetivo é buscar a luz do Espírito, que flui da lição que se derrama da Vida Maior, e não o garimpo de fenômenos superficiais, que brilham quais foguetes de artifício, impressionando a imaginação sem proveito real para ninguém.


Lembremo-nos de que nós outros, os aprendizes do Evangelho, estamos em torno do Médium de Deus, que é Jesus, há quase dois mil anos, não mais qual Tomé, sondando-lhe as chagas, (Jo 20:27) mas na posição de discípulos redivivos, que procuram e encontram, não a figuração material do Senhor, mas a sua palavra de vida eterna, estruturada no espírito imperecível em que se lhe gravaram os ensinamentos imortais.




Cairbar Schutel

jo 20:1
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3756
Capítulo: 110
Página: -
Cairbar Schutel

“Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé compraram aromas para ir embalsamá-lo. Muito cedo, no primeiro dia da semana, foram ao túmulo, tendo já saído o Sol. E diziam entre si: Quem nos há de remover a pedra da entrada do túmulo? E olhando notaram que a pedra já estava removida; pois era muito grande. Entrando no túmulo, viram um moço sentado ao lado direito, vestido de um alvo manto e ficaram atemorizadas. Ele lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu, não está aqui; vede o lugar onde o puseram. Mas ide dizer a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse. E saindo, fugiram do túmulo porque o temor e o espanto as tinham acometido, e não disseram nada a ninguém porque estavam possuídas de medo. Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual havia expelido sete demônios.


Ela foi noticiá-lo aos que haviam andado com ele, os quais estavam em lamento e choro. Estes, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e que tinha sido visto por ela não acreditaram. "


(Marcos, XVI, 1-11.)


“No fim do sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria Madalena e outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que tinha havido um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do Céu e, chegando-se ao sepulcro, removera a pedra e sentara-se sobre ela. A sua aparência era como relâmpago, e a sua veste branca como a neve. E os guardas, receosos dele, temeram e ficaram como mortos. Mas o anjo disse às mulheres: Não temais; porque sei procurais a Jesus, que foi crucificado: ele não está aqui;


vinde e vede o lugar onde ele jazia. Ide depressa dizer a seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos, e vai diante de vós para a Galileia; lá o vereis. Olhai que vo-lo tenho dito. Elas deixaram apressadamente o túmulo, tomadas de medo e grande gozo e foram correndo avisar os discípulos. Eis que Jesus as encontrou e lhes disse: Salve! E elas, aproximando-se abraçaram-lhes os pés e adoraram-no. "


(Mateus, XXVIII, 1-9.)


“No primeiro dia da semana foram elas muito cedo ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E acharam n pedra removida do túmulo, e, entrando ali, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Ficando perplexas por causa disto, eis que apareceram ao lado delas dois varões com vestes resplandecentes; e como estivessem amedrontadas e olhassem para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como ele vos falou, quando estava ainda na Galileia, dizendo: O filho do Homem deve ser entregue às mãos dos pecadores e ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia. Então se lembraram das suas palavras e voltando do túmulo, contaram todas essas coisas aos onze e a todos os mais. E eram Maria Madalena, Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas, relataram estas coisas aos apóstolos. Estas palavras pareceram-lhes um delírio, e não acreditaram nelas. Mas Pedro, levantando-se, correu ao túmulo;


abaixando-se, viu somente os panos de linho que ali ficaram; e retirou-se para casa, maravilhado do que havia acontecido. "


(Lucas, XXIV, 1-12.)


“No primeiro dia da semana Maria Madalena foi cedo ao túmulo, sendo ainda escuro, e viu a pedra removida. Correu ela e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: Tiraram do túmulo o Senhor e não sabemos onde o puseram. Então saíram Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam ambos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo;


e tendo-se abaixado e olhando para dentro, viu os panos de linho postos no chão, porém não entrou. Chegou Simão Pedro, que o seguia e entrou no túmulo; ele também viu os panos de linho e o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os panos, mas dobrado em lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, e viu e creu; porque ainda não compreendiam a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos. E voltaram os discípulos para casa.


Maria, porém, estava junto à entrada do túmulo, chorando. E enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro do túmulo, e viu dois anjos com vestes brancas, sentados onde o corpo de Jesus fora posto, um à cabeceira e outro aos pés. Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? A quem procuras? Respondeu ela: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram, Tendo dito isto, virou-se para trás e viu a Jesus em pé, mas sem saber que era ele, Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela supondo ser ele o jardineiro, respondeu; Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela virando-se disse em hebraico: Raboni! (que quer dizer Mestre). Disse-lhe Jesus: Não me toques, porque ainda não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus, Maria Madalena foi contar aos discípulos: Vi o Senhor, e ele disse-me estas coisas. "


(João, XX, 1-18)


O Cristianismo é a Religião da Imortalidade. Sem esta não se compreende a Missão de Jesus, não se pode absolutamente compreender seu pensamento íntimo.


Em Jesus não se vêem só palavras, mas também os exemplos, e fatos que alicerçam a sua Doutrina.


Estes trechos dos Evangelhos provam exuberantemente nossa afirmação.


Já perguntamos: que seria o Cristianismo sem as aparições de Jesus?


Será possivel que a incomparável Doutrina que ele fundou tivesse por epílogo a morte?


Neste caso, teriam razão aqueles que não crêem no Além-túmulo.


Mas, não é assim; a Imortalidade resplandece da sua Palavra, que é luz a nos iluminar o futuro!


A perda irreparável do Mestre consternava o coração de seus discípulos, quando as potestades superiores rasgam o véu da morte e aparecem a Madalena a lhe desvendar os mistérios da Vida do Além em sua pujança!


Seguindo esta aparição, manifesta-se também o recém-morto, que, demonstrando assim o prosseguimento da sua existência, recomenda, à sua mediadora, dar conta aos seus discípulos daquela manifestação, para que também eles assim fizessem, porque, como já havia dito, “o discípulo deve ser como o Mestre".


A ressurreição é a Vida, e a Vida se manifesta no homem e ao homem.


Jesus é a Vida porque se manifesta vivo aos homens, para que os homens compreendam que o túmulo não é o fim: Jesus é a ressurreição.


O Espírito vive, insistamos, e a morte não é mais que uma transformação para um estado melhor.



Humberto de Campos

jo 20:1
Boa Nova

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Humberto de Campos

As águas alegres do Tiberíades se aquietavam, lentamente, como tocadas por uma força invisível da Natureza, quando a barca de , conduzindo o Senhor, atingiu docemente a praia.

O velho apóstolo, abandonando os remos, deixava transparecer nos traços fisionômicos as emoções contraditórias de sua alma, enquanto Jesus o observava, adivinhando-lhe os pensamentos mais recônditos.

— Que tens tu, Simão? — perguntou o Mestre, com o seu olhar penetrante e amigo.

Surpreendido com a palavra do Senhor, o velho Cefas deu a perceber, por um gesto, os seus receios e as suas apreensões, como se encontrasse dificuldade em esquecer totalmente a lei antiga, para penetrar os umbrais da ideia nova, no seu caminho largo de amor, de luz e de esperança.

— Mestre — respondeu com timidez —, a lei que nos rege manda lapidar a mulher que perverteu a sua existência. (Dt 22:20)

Conhecendo, por antecipação, o pensamento do pescador e observando os seus escrúpulos em lhe atirar uma leve advertência, Jesus lhe respondeu com brandura:

— Quase sempre, Simão, não é a mulher que se perverte a si mesma: é o homem que lhe destrói a vida.

— Entretanto — tornou o apóstolo, respeitosamente —, os nossos legisladores sempre ordenaram severidade e rispidez para com as decaídas. Observando os nossos costumes, Senhor, é que temo por vós, acolhendo tantas meretrizes e mulheres de má vida, nas pregações do Tiberíades…

— Nada temas por mim, Simão, porque eu venho de meu Pai e não devo ter outra vontade, a não ser a de cumprir os seus desígnios sábios e misericordiosos.

Assim falou o Mestre, cheio de bondade, e, espraiando o olhar compassivo sobre as águas, levemente encrespadas pelo beijo dos ventos do crepúsculo, continuou, num misto de energia e doçura:

— Mas, ouve, Pedro! A lei antiga manda apedrejar a mulher que foi pervertida e desamparada pelos homens; entretanto, também determina que amemos os nossos semelhantes, como a nós mesmos. (Lv 19:18) E o meu ensino é o cumprimento da lei, pelo amor mais sublime sobre a Terra. Poderíamos culpar a fonte, quando um animal lhe polui as águas? De acordo com a lei, devemos amar a uma e a outro, seja pela expressão de sua ignorância, seja pela de seus sofrimentos. E o homem é sempre fraco e a mulher sempre sofredora!…

O velho pescador recebia a exortação com um brilho novo nos olhos, como se fora tocado nas fibras mais íntimas do seu espírito.

— Mestre — retrucou, altamente surpreendido —, vossa palavra é a da revelação divina. Quereis dizer, então, que a mulher é superior ao homem, na sua missão terrestre?

— Uma e outro são iguais perante Deus — esclareceu o Cristo, amorosamente — e as tarefas de ambos se equilibram no caminho da vida, completando-se perfeitamente, para que haja, em todas as ocasiões, o mais santo respeito mútuo. Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia. Em todas as realizações humanas, há sempre o traço da ternura feminina, levantando obras imperecíveis na edificação dos Espíritos. Na história dos homens, ficam somente os nomes dos políticos, dos filósofos e dos generais; todos eles são filhos da grande heroína que passa, no silêncio, desconhecida de todos, muita vez dilacerada nos seus sentimentos mais íntimos ou exterminada nos sacrifícios mais pungentes. Mas, também Deus, Simão, passa ignorado em todas as realizações do progresso humano e nós sabemos que o ruído é próprio dos homens, enquanto que o silêncio é de Deus, síntese de toda a verdade e de todo o amor.

Por isso, as mulheres mais desventuradas ainda possuem no coração o gérmen divino, para a redenção da humanidade inteira. Seu sentimento de ternura e humildade será, em todos os tempos, o grande roteiro para a iluminação do mundo, porque, sem o tesouro do sentimento, todas as obras da razão humana podem parecer como um castelo de falsos esplendores.

Simão Pedro ouvia o Mestre, tomado de profundo enlevo e santificado fervor admirativo.

— Tendes razão, Senhor! — murmurou, entre humilde e satisfeito.

— Sim, Pedro, temos razão — replicou Jesus, com bondade. — E será ainda à mulher que buscaremos confiar a missão mais sublime na construção evangélica dentro dos corações, no supremo esforço de iluminar o mundo.

O apóstolo do Tiberíades ouvira as derradeiras palavras do Divino Mestre, tomado de surpresa. Conservou-se, no entanto, em silêncio, ante o sorriso doce do Messias.

Muito distante, o último beijo do Sol punha um reflexo dourado no leque móvel das águas que as correntes claras do Jordão enriqueciam. Simão Pedro, fatigado do labor diário, preparou-se para descansar, com sua alma clareada pelas novas revelações da palavra do Senhor, as quais, cheias de luz e esperança divinas, dissipavam as obscuridades da .




Dois dias eram passados sobre o doloroso drama do Calvário, em cuja cruz de inominável martírio se sacrificara o Mestre, pelo bem de todos os homens. Penosa situação de dúvida reinava dentro da pequena comunidade dos discípulos. Quase todos haviam vacilado na hora extrema. O raciocínio frágil do homem lutava por compreender a finalidade daquele sacrifício. Não era Jesus o poderoso Filho de Deus que consolara os tristes, ressuscitara mortos, sarara enfermos de doenças incuráveis? Por que não conjurara a traição de Judas com as suas forças sobrenaturais? Por que se humilhara assim, sangrando de dor, nas ruas de Jerusalém,  submetendo-se ao ridículo e à zombaria? Então, o emissário do Pai Celestial deveria ser crucificado entre dois ladrões?!

Enquanto essas questões eram examinadas, de boca em boca, a lembrança do Messias ficava relegada a plano inferior, olvidada a sua exemplificação e a grandeza dos seus ensinamentos. O barco da fé não soçobrara inteiramente, porque ali estavam as lágrimas do coração materno, trespassado de amarguras.

O Messias redivivo, porém, observava a incompreensão de seus discípulos, como o pastor que contempla o seu rebanho desarvorado. Desejava fazer ouvida a sua palavra divina, dentro dos corações atormentados; mas, só a fé ardente e o ardente amor conseguem vencer os abismos de sombra entre a Terra e o Céu. E todos os companheiros se deixavam abater pelas ideias negativas.

Foi então, quando, na manhã do terceiro dia, a ex-pecadora de Magdala se acercou do sepulcro com perfumes e flores. (Jo 20:1) Queria, ainda uma vez, aromatizar aquelas mãos inertes e frias; queria, uma vez mais, contemplar o Mestre adorado, para cobri-lo com o pranto do seu amor purificado e ardoroso. No seu coração estava aquela fé radiosa e pura que o Senhor lhe ensinara e, sobretudo, aquela dedicação divina, com que pudera renunciar a todas as paixões que a seduziam no mundo. Maria Madalena ia ao túmulo com amor e só o amor pode realizar os milagres supremos.

Estupefata, por não encontrar o corpo, já se retirava entristecida, para dar ciência do que verificara aos companheiros, quando uma voz carinhosa e meiga exclamou brandamente aos seus ouvidos:

— Maria!…

Ela se supôs admoestada pelo jardineiro; mas, em breves instantes reconhecia a voz inesquecível do Mestre e lhe contemplava o inolvidável sorriso. Quis atirar-se-lhe aos pés, beijar-lhe as mãos num suave transporte de afetos, como faziam nas pregações do Tiberíades; porém, com um gesto de soberana ternura, Jesus a afastou, esclarecendo:

— Não me toques, pois ainda não fui a meu Pai que está nos Céus!… (Jo 20:17)

Instintivamente, Madalena se ajoelhou e recebeu o olhar do Mestre, num transbordamento de lágrimas de inexcedível ventura. Era a promessa de Jesus que se cumpria. A realidade da ressurreição era a essência divina, que daria eternidade ao Cristianismo.

A mensagem da alegria ressoou, então, na comunidade inteira. Jesus ressuscitara! O Evangelho era a verdade imutável. Em todos os corações pairava uma divina embriaguez de luz e júbilos celestiais. Levantava-se a fé, renovava-se o amor, morrera a dúvida e reerguera-se o ânimo em todos os espíritos. Na amplitude da vibração amorosa, outros olhos puderam vê-lo e outros ouvidos lhe escutaram a voz dulçorosa e persuasiva, como nos dias gloriosos de Jerusalém ou de Cafarnaum.

Desde essa hora, a família cristã se movimentou no mundo, para nunca mais esquecer o exemplo do Messias. A luz da ressurreição, através da fé ardente e do ardente amor de Maria Madalena, havia banhado de claridade imensa a estrada cristã, para todos os séculos terrestres.




É por isso que todos os historiadores das origens do Cristianismo param a pena, assombrados ante a fé profunda dos primeiros discípulos que se dispersaram pelo deserto das grandes cidades para pregação da Boa Nova, e, observando a confiança serena de todos os mártires que se têm sacrificado na esteira infinita do Tempo pela ideia de Jesus, perguntam espantados, como Ernest Renan, numa de suas obras:

— Onde está o sábio da Terra que já deu ao mundo tanta alegria quanta a carinhosa Maria de Magdala?


(.Irmão X)


Irmão X

jo 20:1
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

Quando Jesus ressurgiu do túmulo, a negação e a dúvida imperavam no círculo dos companheiros.

Voltaria Ele? perguntavam, perplexos. Quase impossível. Seria Senhor da Vida Eterna quem se entregara na cruz, expirando entre malfeitores?

Maria Madalena, porém, a renovada, vai ao sepulcro de manhãzinha. (Jo 20:1) E, maravilhosamente surpreendida, vê o Mestre, ajoelhando-se-lhe aos pés. Ouve-lhe a voz repassada de ternura, fixa-lhe o olhar sereno e magnânimo. Entretanto, para que a visão se lhe fizesse mais nítida, foi necessário organizar o quadro exterior. O jardim recendia perfumes para a sua sensibilidade feminina, a sepultura estava aberta, compelindo-a a raciocinar. Para que a gravação das imagens se tornasse bem clara, lavando-lhe todas as dúvidas da imaginação, Maria julgou a princípio que via o jardineiro. Antes da certeza, a perquirição da mente precedendo a consolidação da fé. Embriagada de júbilo, a convertida de Magdala transmite a boa nova aos discípulos confundidos. Os olhos sombrios de quase todos se enchem de novo brilho.

Outras mulheres, como Joana de Khouza e Maria, mãe de Tiago, dirigem-se, ansiosas, para o mesmo local, conduzindo perfumes e preces gratulatórias. Não enxergam o Messias, mas entidades resplandecentes lhes falam do Mestre que partiu.

Pedro e João acorrem, pressurosos, e ainda veem a pedra removida, o sepulcro vazio e apalpam os lençóis abandonados.

No colégio dos seguidores, travam-se polêmicas discretas.

Seria? Não seria?

Contudo, Jesus, o Amigo Fiel, mostra-se aos aprendizes no caminho de Emaús, (Lc 24:13) que lhe reconhecem a presença ao partir do pão e, depois, aparece aos onze cooperadores, num salão de Jerusalém. As portas permanecem fechadas e, no entanto, o Senhor demora-se, junto deles, plenamente materializado. Os discípulos estão deslumbrados, mas o olhar do Messias é melancólico. Diz-nos João Marcos que o Mestre lançou-lhes em rosto a incredulidade e a dureza de coração. Exorta-os a que o vejam, que o apalpem. Tomé chega a consultar-lhe as chagas para adquirir a certeza do que observa. O Celeste Mensageiro faz-se ouvir para todos. E, mais tarde, para que se convençam os companheiros de sua presença e da continuidade de seu amor, segue-os, em Espírito, no labor da pesca. Simão Pedro registra-lhe carinhosas recomendações, ao lançar as redes, e encontra-o nas preces solitárias da noite.

Em seguida, para que os velhos amigos se certifiquem da ressurreição, materializa-se num monte, aparecendo a quinhentas pessoas da Galileia.

No Pentecostes, (At 2:1) a fim de que os homens lhe recebam o Evangelho do Reino, organiza fenômenos luminosos e linguísticos, valendo-se da colaboração dos companheiros, ante judeus e romanos, partos e medas, gregos e elamitas, cretenses e árabes. Maravilha-se o povo. Habitantes da Panfília e da Líbia, do Egito e da Capadócia ouvem a Boa-Nova no idioma que lhes é familiar.

Decorrido algum tempo, Jesus resolve modificar o ambiente farisaico e busca Saulo de Tarso para o seu ministério; entretanto, para isso, é compelido a materializar-se no caminho de Damasco, à plena luz do dia. O perseguidor implacável, para convencer-se, precisa experimentar a cegueira temporária, após a claridade sublime; e para que Ananias, o servo leal, dissipe o temor e vá socorrer o ex-verdugo, é imprescindível que Jesus o visite, em pessoa, lembrando-lhe o obséquio fraternal.

Todos os companheiros, aprendizes, seguidores e beneficiários solicitaram a cooperação dos sentidos físicos para sentir a presença do Divino Ressuscitado. Utilizaram-se dos olhos mortais, manejaram o tato, aguçaram os ouvidos…

Houve, contudo, alguém que dispensou todos os toques e associações mentais, vozes e visões. Foi Maria, sua Divina Mãe. O Filho Bem-Amado vivia eternamente, no infinito mundo de seu coração. Seu olhar contemplava-o, através de todas as estrelas do Céu e encontrava-lhe o hálito perfumado em todas as flores da Terra. A voz d’Ele vibrava em sua alma e para compreender-lhe a sobrevivência bastava penetrar o iluminado santuário de si mesma. Seu Filho — seu amor e sua vida — poderia, acaso, morrer? E embora a saudade angustiosa, consagrou-se à fé no reencontro espiritual, no Plano divino, sem lágrimas, sem sombras e sem morte!…


Homens e mulheres do mundo, que haveis de afrontar, um dia, a esfinge do sepulcro, é possível que estejais esquecidos plenamente, no dia imediato ao de vossa partida, a caminho do Mais Além. Familiares e amigos, chamados ao imediatismo da luta humana, passarão a desconhecer-vos, talvez, por completo. Mas, se tiverdes um coração de mãe pulsando na Terra, regozijar-vos-eis, além da escura fronteira de cinzas, porque aí vivereis amados e felizes para sempre!


(.Humberto de Campos)


Diversos

jo 20:1
Luz no Lar

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Quando Jesus ressurgiu do túmulo, a negação e a dúvida imperavam no círculo dos companheiros.

Voltaria Ele? perguntavam, perplexos. Quase impossível. Seria Senhor da Vida Eterna quem se entregara na cruz, expirando entre malfeitores?

Maria Madalena, porém, a renovada, vai ao sepulcro de manhãzinha. (Jo 20:1) E, maravilhosamente surpreendida, vê o Mestre, ajoelhando-se-lhe aos pés. Ouve-lhe a voz repassada de ternura, fixa-lhe o olhar sereno e magnânimo. Entretanto, para que a visão se lhe fizesse mais nítida, foi necessário organizar o quadro exterior. O jardim recendia perfumes para a sua sensibilidade feminina, a sepultura estava aberta, compelindo-a a raciocinar. Para que a gravação das imagens se tornasse bem clara, lavando-lhe todas as dúvidas da imaginação, Maria julgou a princípio que via o jardineiro. Antes da certeza, a perquirição da mente precedendo a consolidação da fé. Embriagada de júbilo, a convertida de Magdala transmite a boa nova aos discípulos confundidos. Os olhos sombrios de quase todos se enchem de novo brilho.

Outras mulheres, como Joana de Khouza e Maria, mãe de Tiago, dirigem-se, ansiosas, para o mesmo local, conduzindo perfumes e preces gratulatórias. Não enxergam o Messias, mas entidades resplandecentes lhes falam do Mestre que partiu.

Pedro e João acorrem, pressurosos, e ainda veem a pedra removida, o sepulcro vazio e apalpam os lençóis abandonados.

No colégio dos seguidores, travam-se polêmicas discretas.

Seria? Não seria?

Contudo, Jesus, o Amigo Fiel, mostra-se aos aprendizes no caminho de Emaús, (Lc 24:13) que lhe reconhecem a presença ao partir do pão e, depois, aparece aos onze cooperadores, num salão de Jerusalém. As portas permanecem fechadas e, no entanto, o Senhor demora-se, junto deles, plenamente materializado. Os discípulos estão deslumbrados, mas o olhar do Messias é melancólico. Diz-nos João Marcos que o Mestre lançou-lhes em rosto a incredulidade e a dureza de coração. Exorta-os a que o vejam, que o apalpem. Tomé chega a consultar-lhe as chagas para adquirir a certeza do que observa. O Celeste Mensageiro faz-se ouvir para todos. E, mais tarde, para que se convençam os companheiros de sua presença e da continuidade de seu amor, segue-os, em Espírito, no labor da pesca. Simão Pedro registra-lhe carinhosas recomendações, ao lançar as redes, e encontra-o nas preces solitárias da noite.

Em seguida, para que os velhos amigos se certifiquem da ressurreição, materializa-se num monte, aparecendo a quinhentas pessoas da Galileia.

No Pentecostes, (At 2:1) a fim de que os homens lhe recebam o Evangelho do Reino, organiza fenômenos luminosos e linguísticos, valendo-se da colaboração dos companheiros, ante judeus e romanos, partos e medas, gregos e elamitas, cretenses e árabes. Maravilha-se o povo. Habitantes da Panfília e da Líbia, do Egito e da Capadócia ouvem a Boa-Nova no idioma que lhes é familiar.

Decorrido algum tempo, Jesus resolve modificar o ambiente farisaico e busca Saulo de Tarso para o seu ministério; entretanto, para isso, é compelido a materializar-se no caminho de Damasco, à plena luz do dia. O perseguidor implacável, para convencer-se, precisa experimentar a cegueira temporária, após a claridade sublime; e para que Ananias, o servo leal, dissipe o temor e vá socorrer o ex-verdugo, é imprescindível que Jesus o visite, em pessoa, lembrando-lhe o obséquio fraternal.

Todos os companheiros, aprendizes, seguidores e beneficiários solicitaram a cooperação dos sentidos físicos para sentir a presença do Divino Ressuscitado. Utilizaram-se dos olhos mortais, manejaram o tato, aguçaram os ouvidos…

Houve, contudo, alguém que dispensou todos os toques e associações mentais, vozes e visões. Foi Maria, sua Divina Mãe. O Filho Bem-Amado vivia eternamente, no infinito mundo de seu coração. Seu olhar contemplava-o, através de todas as estrelas do Céu e encontrava-lhe o hálito perfumado em todas as flores da Terra. A voz d’Ele vibrava em sua alma e para compreender-lhe a sobrevivência bastava penetrar o iluminado santuário de si mesma. Seu Filho — seu amor e sua vida — poderia, acaso, morrer? E embora a saudade angustiosa, consagrou-se à fé no reencontro espiritual, no Plano divino, sem lágrimas, sem sombras e sem morte!…


Homens e mulheres do mundo, que haveis de afrontar, um dia, a esfinge do sepulcro, é possível que estejais esquecidos plenamente, no dia imediato ao de vossa partida, a caminho do Mais Além. Familiares e amigos, chamados ao imediatismo da luta humana, passarão a desconhecer-vos, talvez, por completo. Mas, se tiverdes um coração de mãe pulsando na Terra, regozijar-vos-eis, além da escura fronteira de cinzas, porque aí vivereis amados e felizes para sempre!


(.Humberto de Campos)


Essa mensagem foi originalmente publicada em 1945 pela FEB e é a 12ª lição do livro “”


jo 20:19
Através do Tempo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 44
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Quem hoje ironiza a mediunidade, em nome do Cristo, esquece-se, naturalmente, de que Jesus foi quem mais a honrou neste mundo, erguendo-a ao mais alto nível de aprimoramento e revelação, para alicerçar a sua eterna doutrina entre os homens.

É assim que começa o apostolado divino, santificando-lhe os valores na clariaudiência e na clarividência entre Maria e Isabel, (Lc 1:8) José e Zacarias, (Mt 1:18) Ana e Simeão, (Lc 2:25) no estabelecimento da Boa Nova.

E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração junto dos doutores do Templo; (Lc 2:41)

  exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao transformar a água em vinho, nas bodas de Caná; (Jo 2:1)

   sublimando-a, nas atividades da cura, ao transmitir passes de socorro aos cegos e paralíticos, desalentados e aflitos, reconstituindo-lhes a saúde;

  ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas (Mt 14:22)

  dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores ligados aos alienados mentais que lhe surgem à frente;

  glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, (Mt 17:1)

  e elevando-a sempre, no magnetismo sublimado, ao aliviar os enfermos com a simples presença, ao revitalizar corpos cadaverizados, (Jo 11:1) ao multiplicar pães e peixes para a turba faminta (Mc 6:30) ou ao apaziguar as forças da natureza. (Lc 8:22)


E, confirmando o intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Eternidade, reaparece, Ele mesmo, ante os discípulos espantados, (Jo 20:19) traçando planos de redenção que culminam no dia de Pentecostes (At 2:1) — o momento inesquecível do Evangelho —, quando os seus mensageiros convertem os Apóstolos em médiuns falantes, na praça pública, para esclarecimento do povo necessitado de luz.


Como é fácil de observar, a mediunidade, como recurso espiritual de sintonia, não [se confunde com] a Doutrina Espírita que expressa atualmente o Cristianismo Redivivo, mas, sempre [que] enobrecida pela honestidade e pela fé, pela educação e pela virtude, é o veículo respeitável da convicção na sobrevivência.

Assim, pois, não nos agastemos contra aqueles que a perseguem, através do achincalhe — tristes negadores da realidade cristã, ainda mesmo quando se escondam sob os veneráveis distintivos da autoridade humana —, porquanto os talentos medianímicos estiveram, incessantemente, nas mãos de Jesus, o nosso Divino Mestre, que deve ser considerado, por todos nós, como sendo o Excelso Médium de Deus.




(Psicografada em 8/4/1959 no Centro Espírita Casa do Cinza, na cidade de Uberaba, M. G.)

Esta mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi originalmente publicada em 1961 pela FEB e é a 67ª lição do livro “”


jo 20:19
Vozes do Grande Além

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Quando entregamos à Federação Espírita Brasileira, em 1955, o primeiro livro de mensagens psicofônicas obtidas em nosso grupo, não esperávamos a satisfação de recolher nova cópia de material para a constituição de um livro semelhante.

Dignaram-se, porém, nossos Instrutores Espirituais trazer-nos novos avisos, advertências e instruções e, com esses recursos, formamos o presente volume que ofertamos ao estudo e à reflexão dos nossos companheiros de ideal e de fé, na certeza de que assimilarão o ensinamento e receberão o consolo com que fomos, por nossa vez, agraciados.

Após haver explicado, em documento anterior,  o funcionamento e as finalidades do nosso templo de fraternidade e oração, em cujas atividades foi, ainda, o médium Francisco Cândido Xavier o instrumento das mensagens que apresentamos, mensagens essas que foram sempre por ele transmitidas depois das tarefas que lhe cabem nos serviços de desobsessão, ao lado dos outros médiuns de nossa casa, dispensamo-nos de mais amplos esclarecimentos, para somente agradecer aos Benfeitores do Alto a generosa proteção que invariavelmente nos dispensaram, rogando a Nosso Senhor Jesus nos conserve a felicidade de continuar trabalhando e aprendendo, em nosso núcleo de ação, com o amparo de sua Infinita Bondade e com o socorro de sua Bênção.



Pedro Leopoldo, 30 de maio de 1957.



Documento anterior — “”, Edição da FEB, 1956.



Amélia Rodrigues

jo 20:1
…Até o Fim dos Tempos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 24
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

Permaneciam as densas trevas embrulhando em tecidos espessos de medo e desespero as mentes e os corações aturdidos.

 

A tragédia do Gólgota tomara-os de surpresa, não obstante soubessem, desde há muito, que ocorreria assim ou de forma equivalente.

 

Ele a anunciara várias vezes, mas não a levaram em conta, com o significado profundo que merecia, já que se manifestaria de maneira brutal.

 

Semelhou-se a uma tempestade sem aviso prévio, que os assustou, impelindo-os à fuga.

 

Em uma semana ocorreram a glória e a cruel realidade, num caleidoscópio de primavera e de terrível invernia.

 

Como pudera aquele povo transformar-se num salto, a partir da entrada triunfal em Jerusalém até às sórdida alucinação no pretório, que culminou na Cruz?!

 

Como aquela gente preferira Barrabás, o malfeitor, a Jesus, o Pacificador?!

 

Incapazes de assimilar as ocorrências em relâmpagos voluptuosos com raios devastadores, encontravam-se reunidos, a portas trancadas, apavorados ante a possibilidade de trucidamento por parte dos fariseus hediondos e da turbamulta que lhes atendia aos desmandos carniceiros.

 

* * *

 

A notícia chegou-lhes como uma ode cantada de longe, quase irreal.

 

—Eu O vi - declarou, esfogueada e ofegante, Maria Madalena, ao retornar do sepulcro cedido por José de Arimateia, para onde fora, a fim de embalsamá-lo.

 

Espanto, alegria e dúvida desenhavam-se-lhes nas faces antes contraídas pela tristeza e decepção.

 

—Vai - impôs-me, Ele - e informa aos meus discípulos que retornei, conforme prometera.

 

As palavras atropelavam-se, e ela irradiava estranha luz.

 

Mas eles, que o viram morrer e ser sepultado, não podiam crer naquela impossivel informação.

 

Haviam-no acompanhado por longos dias de convivência, mas não esperavam aquele desfecho - a cruz ! -, aquele resultado: a morte!

 

Ele não os iludira; entretanto, aguardavam que o Pai O poupasse para a glória de Israel.

 

Essa notícia não se enquadrava no roteiro do desastre acontecido há poucos dias. Não seria possivel.

 

Ademais, a informação chegava-lhes por uma mulher não credenciada.

 

A primeiro impulso de esperança, logo no novo delíquio na crença.

 

Ainda hoje, vitória é o tripudiar sobre outrem, acumular farrapos e metais, aos que se atribuem valor, títulos e honrarias mentirosos que amarelecem e o fogo consome.

 

Ele viera ensinar o significado real do triunfo, que é a auto-superação que constitui a autoliberação de tudo.

 

Apesar disso, o apelo à forma, às garantias para o futuro - qual futuro? - predominam na economia social dos homens terrestres.

 

Jesus veio dar testemunho, vier a total entrega a Deus.

 

Não poderia então ser compreendido.

 

Só, a pouco e pouco, através dos tempos, é que vem sendo descoberto.

 

Logo após o primeiro dia da semana, enquanto dez deles estavam reunidos a portas fechadas, e ei-lo de retorno outra vez.

 

À surpresa do acontecimento inusitado, a alegria incomum, o retorno aos tempos primeiros, o esquecimento das dores. . .

 

—Paz seja convosco ! Por que duvidastes? Eu não vos disse, que volveria ao Terceiro Dia?


" Exultai, e porfiai pelos caminhos da esperança, em uma boa nova sem fim. "

Passados alguns minutos Ele desapareceu, e a sala voltou ao silêncio de antes, nunca mais, porém, truanesco e aterrorizante.


Quando Tomé, também chamado de Dídimo, que não estava presente, retornou, e foi informado, recalcitrou:

—Não o posso crer. Delirais!


"Somente acreditarei se colocar as minhas mãos nas Suas chagas, o meu dedo na lancetada do peito. "
"Ele abandonou-nos. . . "

Havia amargura na voz e desencanto na conduta, uma quase ira. . .

 

Os irmãos, entreolharam-se, desencantados.

 

Oito dias depois, enquanto meditavam na mesma sala com as portas trancadas, uma aragem perfumadas invadiu o recinto e uma claridade diamantina vestiu as sombras que ali pairavam com delicada luz, dentro da qual, esplendente e nobre, Ele surgiu.

 

A voz, mais doce-profunda do que nunca, penetrou os ouvidos de todos os onze apóstolos sobreviventes, que tremiam de emoção, como se fosse uma balada envolvente de despertar, que os enternecia.

 

Não havia censura, nem reproche, somente compaixão.

 

—Vinde, Tomé, e tocai.

 

Os pulsos dilacerados derramavam sulferina luz, que também jorrava da cabeça antes coroada de espinhos, do peito ferido e dos pés destroçados. . .


O Dídimo acercou-se, transfigurado, e O tocou, exclamando:

—Creio! Eu agora creio. Perdoai a minha incredulidade!

 

—Credes - Ele ripostou, suave - porque vistes. Bem- aventurados, porém, aquele que não viu e creu.

 

Fez uma pausa.

 

Tinha-se a sensação de que as paredes da sala afastaram-se e a praia de Cafarnaum ali se fizera presente, enquanto o chilrear de pássaros e as vozes da Natureza cantavam em boca fechada uma sinfonia.


A Sua voz, emoldurada de luz cambiante, dissertou:

—Ide e amai, espalhando o Evangelho por toda parte e para todos os povos.


Soprando sobre eles o Seu hálito, aduziu:

—Eu vos concedo a inspiração e o poder para submeterdes os demônios perturbadores, falardes em outros idiomas, curardes os enfermos. . .


" . . . As serpentes se vos submeterão, e qualquer substância letal que ingerirdes, não vos farão mal. . . "
Houve um novo silêncio de eternidade, num átimo de tempo, e Ele prosseguiu:

—Nunca temais. Tendes os recursos para a transformação do mundo, iniciando-a em vossa modificação interior.


" Amai em qualquer circunstância, esse é o dever. "

Diluiu-se em suavidade tal, que permanecia indelevelmente as lembranças daquele momento inigualável. . .

 

O homem vem conquistando o Universo de fora, a ciência e a tecnologia desobrigam-se nobremente dos programas a que se destinam; a ética desvaira e o amor consome em volúpia incomum.

 

No báratro das alucinações renascem aqueles que o ouviram, buscando alterar o roteiro, a marcha da Humanidade.

 

Esplendem como estrelas no velário das noites dos tempos, e atraem milhares para Ele.

 

Deixam pegadas em luz, para que a posteridade siga em segurança.

 

. . E embora ainda permaneçam algumas sombras teimosas, Ele continua guardando-nos até o fim dos tempos. . .

 

Tende coragem, despertai e segui adiante, ao Seu encontro, haja o que houver.

 

João 20:1-31






FIM



jo 20:17
Primícias do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues
A emoção desbordava em lágrimas, enquanto sentada entrada do sepulcro aberto na rocha, conjecturava: que acontecera? Para onde O teriam levado e por que O trasladaram daqueles sítios, no silêncio da noite? [38]

A inquietação assumia proporções de desespero que a dominava lentamente.


O Sol irisava as nuvens pardacentas, e o vento frio sacudia as poucas anêmonas e raras rosas por entre os arbustos.


Na mente ecoavam, sonoras, as vozes dos mancebos de vestes alvas, que lhe disseram: — Não tenhas medo, pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou. . .


Ela cria que o Mestre, conforme dissera, ressuscitaria dos mortos.


Temia, no entanto, que os judeus houvessem roubado o corpo.


Atemorizadas, Joana de Cusa, Maria, mãe de Marcos, e as outras companheiras desceram à cidade para anunciar o desaparecimento do corpo do Rabi.


Pedro e João subiram o monte ansiosos e constataram os fatos: os lençóis com as substâncias aromáticas do embalsamamento no túmulo vazio, o lenço, a pedra afastada. . .


Estarrecidos, os dois discípulos retornaram à cidade, com as tristes novas; ela ficara chorando.


Os acontecimentos daqueles últimos dias foram muito dolorosos e surpreendentes. Não conseguia compreender nem concatenar os sucessos.


Uma saudade feita de pungente dor estrangulava-lhe o peito.


Foi muito rápido. Teve a impressão de uma aragem que perpassou levemente perfumada.


Voltou-se para trás e por entre as lágrimas viu, a poucos metros, um homem que lhe perguntou:

— Mulher, por que choras? Quem buscas? . . .


Aquela voz, aquele perfil! Não pôde concluir o raciocínio.


— Maria! . . .


— Raboni!


O deslumbramento dominou-a. O Mestre vivia e ali estava, radioso como a madrugada nascente!


— Não me detenhas! . . . vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu sigo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus!


A luz de ouro do amanhecer incidia sobre as suas vestes, que fulguravam, e miríades de pequeninos sóis pareciam incrustadas n’Ele.


Ficou esmagada de felicidade. Desejou traduzir com palavras as impressões incomparáveis como as dores vividas até há pouco. Não pôde fazê-lo; a voz estava morta na garganta hirta e constringida. — Vai para meus irmãos e dize-lhes. . . Reboava-lhe nos refolhos do Espírito.


Pôs-se de pé. Sorriu e, sem mais delongas, tomou o rumo da cidade que despertava, com a alma em cânticos de excelsa alegria.


O leve ar da manhã embalsamada com os últimos perfumes da quadra, o verde dos campos de Acra e Bezeta, a paisagem emoldurada de Sol com o píncaro dos montes debruado a ouro - eis a tela sublime em que Ele volvera.


Venceu a distância com febricidade e atingiu o cenáculo onde os companheiros se acolhiam constrangidos e receosos.


Pairavam no ambiente triste as sombras do desgosto.


Ela disse, logo que atravessou a porta, e sua voz cantava:

— Eu O vi, vi o Rabi! O Mestre voltou aos que O amam!


Sorria e chorava. Tartamudeando, com o rosto rubro pela emoção, prosseguiu:

— Mandou-me anunciá-lO aos seus irmãos. Elevar-se-á ao Pai.


Ouvi bem: Jesus vivei Todas as suas fibras tremiam, como se fossem disjuntar.


Sua voz vibrava harmonias que não encontravam receptividade no coração dos companheiros. Àqueles ela conhecia da convivência diária naquelas últimas semanas.


— Conta-me, filha — falou Maria, ansiosa, aquela que era mãe d’Ele. — Fala-me, tudo. Meu filho voltou?


A voz tremia de compreensível emotividade.


— Não o creio — bradou alguém dentre eles. — O Mestre morreu e deixou-nos nesta dificuldade, a sós. . . . Não creio na sua volta. Só mesmo vendo-O. . . .


Ela relanceou os olhos muito brilhantes pelo recinto, procurando o contraditor.


Ele avançou na sua direção, face contraída num rictos de ira e desencanto. Antes que ela dissesse algo, ele interpor-se, frente ao auditório perplexo, atônito e vociferou:

— Mesmo que Ele viesse. . .


Interrompeu-se numa pausa.


— . . . iria apresentar-se a quem? Certamente que a Simão que Ele elegera para conduzir-nos; ou a João, a quem sempre distinguiu com o Seu amor; ou à Sua mãe. . .


Transparecia no tom sarcástico e zombeteiro da palavra cortante todo o azedume do seu Espírito atormentado e infeliz.


E depois de pausa maior, ante a estupefação de todos:

— . . ., mas a ti Ele apareceu? Não, não o creio. Não creiamos. Não é possivel que Ele tenha aparecido exatamente a ela. Não estiveram outras no sepulcro? João e Pedro lã não foram? Por que a ela? . . .


Foi como uma chuva de gelo e mal-estar que caísse sobre todos.


Um silêncio incômodo invadiu a sala.


Ela recuou.


As indagações finais foram cruéis punhaladas. "A ti? " "Por que a ela? " Eram ácidos queimando e requeimando.


Mesmo assim, com grande esforço, vencendo o próprio sofrimento, retrucou com voz débil:

— E verdade! Mesmo que não o creias, eu O vi. Apesar da minha antiga e infeliz condição — balbuciou humilhada — a mim me apareceu há pouco o Rabi. . .


— Eu o creio, filha — acentuou a Sua saudosa mãe. — Secreto pressentimento diz-me que meu filho vive. Eu o creio, porque sei que a nossa dor e saudade estão com Ele, como a Sua saudade se demora em nós.


Envolveu-a docemente e procurou ouvi-la com atencioso carinho.


Mentalmente ela refez os caminhos percorridos — longos e tortuosos!


Muitas vezes a bofetada lhe estrugiria em plena face. Era mesmo natural que lhe duvidassem da palavra. Ela se sentia toda podridão.


Não fora o chamado do Rabi e estaria, talvez, na enxerga da infinita descompostura ou na total destruição. E muitas vezes, no futuro, verteria o pranto da recuperação, até às fezes, por ter sido louca.


E comum proclamar-se virtude, meditava, e impedir-lhe a propagação.


Quantas novas tentações procurava sublimar, só ela o sabia.


Facilmente se impreca contra o erro, mas bem poucos são aqueles que alongam as mãos convertidas em alavancas de soerguimento para ampararem as vítimas da ignorância e da criminalidade.


Não que desejasse justificar-se.


Sua conduta fora inclassificável. Ela fora abjeta, sim, reconhecia-o.


Em Magdala, seu nome e sua vila faziam parte integrante do roteiro de degradação da cidade.


Ali se estabelecera. . .


* * *

Magdala era um centro de comércio e indústria de muita prosperidade. Para lá acorriam mercadores e aventureiros de todo o Oriente. Reclinada sobre as bordas do mar, gozava de clima ameno e desfrutava de águas piscosas privilegiadas.


Estação de repouso, recebia viajantes ilustres e nobres gregos, romanos, babilônios, fenícios, medos, que lhe disputavam as amenidades, conseguindo negócios rendosos e prazeres fáceis.


Compreensivelmente afluíam, também, aventureiros e cortesãs de corpos cansados que exibiam em luxuosas residências a mercadoria do próprio sofrimento, em noites de orgia e loucura, no caminho da queda total nas valas morais.


Depois de dolorosas e rudes experiências, ela conseguira adquirir, na cidade famosa, luxuoso palacete, favorecido com jardins e pomar imenso onde sicômoros antigos e vetustos confraternizavam com plátanos, roseiras e madressilvas pequeninas.


Em sua casa recepcionava os homens mais requestados que transitavam pela urbe agitada.


Era muito jovem; o licor da mocidade corria capitoso e sedutor, atraindo compradores ricos que se disputavam a vaidade de consegui-lo.


A noite sempre lhe fora comparsa discreta, pois que, ao cair das sombras e ao acender das lâmpadas e tocheiros, a velha porta de carvalho, nos muros externos, dava acesso àqueles que, na via pública, por preconceitos e hipocrisia, exibiriam a honra de apedrejá-la logo houvesse ocasião. . .


Possuía na sua vivenda de linhas gregas, sóbrias, tudo quanto a ambição pode cobiçar: joias exóticas de alto preço, perfumes raros e essências originais em vasilhames de alabastro trabalhado, tapetes persas e babilônios, arcas abarrotadas de sedas e damascos, móveis de mogno artisticamente lavrados, moedas de todas as procedências, servos originários de vários países. . . . Tudo quanto a vaidade diz que produz felicidade. Mas não se sentia feliz nem ditosa.


Na imensa residência rica, cheia de preciosidades, sentia-se vazia, vulgar e atormentada.


A sua condição de mulher rica não lhe mudava o caráter infame de pobre meretriz, mercadora dos perfumes da ilusão.


Sofria indizível amargura.


Em longas e tristes noites de soledade, parecia escutar vozes zombeteiras que lhe chicanavam a desdita e quase sempre experimentava os incomparáveis tormentos da obsessão pertinaz na mente e carnes cansadas e doloridas.


Diziam-na endemoninhada e temia sê-lo.


As mulheres, talvez mais felizes, além de seus muros, invejavam-na, detestando-a ao mesmo tempo e os homens inquietavam-na, perseguindo-a.


Tinha ânsia de paz no imenso cairei do abismo das paixões aniquiladoras e desejava o amor - um estranho amor - um estranho amor que ambicionava secretamente, sem que o encontrasse.


O amor que conhecia era, em verdade, luxúria e dissabor.


Acreditava no amor que fosse feito de paz e ternura, doação plena e tranquilizante. Não esperava fruí-lo, todavia. Era sumamente infeliz e aguardava, um dia não muito longe, a selvajaria de algum guerreiro déspota impiedoso ou as pedras da falsa pudicícia, na praça. . .


De coração generoso, gostava de ajudar e por ser infeliz compreendia a dor dos sofredores e se apiedava da aflição dos desditosos. Suas mãos e dedos adereçados derramavam moedas e ofertavam pães, e se as portas da sua casa se fechavam frequentemente aos servos do prazer, seus servos tinham severas ordens de abri-las à dor e ao sofrimento que buscasse ajuda ou guarida.


Quando a serenidade lhe possuía a mente, voltava à infância risonha, como em sonhos e enlevos festivos, surpreendendo-se, depois, com a realidade causticante.


O nome d’Ele soava na acústica dos corações como a melodia suave de uma harpa tangida ao longe.


A dor foge, ao contato das suas mãos, e a luz dilata pupilas mortas; uma alegria espiritual invade aqueles que convivem com Ele e uma esperança estranha e doce empolga os corações, onde Ele se encontra — comentavam todas as vozes.


As servas falavam sobre Ele com estranho fascínio no olhar, antes mortiço e sem vitalidade. Chamavam-nO Libertador e completavam que não era um libertador comum, quais aqueles que prometem quebrar as algemas de ferro da escravidão política e social, mas um singular salvador, que oferecia paz perene e libertação total: tranquilidade e segurança íntima, independentes da situação física em que transitassem.


Nas praças ou nas praias, pelos caminhos as multidões seguiam-nO fascinadas, como se Ele exalasse felicidade, naqueles dias rudes de provanças e misérias.


Numa noite de perfumes primaveris, instada por uma serva de confiança, dedicada e fiel, permitiu um diálogo sobre Ele.


Trazia o coração opresso e sentia a álgida constrição das forças ignotas que lhe atenazavam o Espírito, perturbando-lhe a razão e amargurando-lhe as horas.


A jovem, que O escutara às vésperas, falou com desembaraço:

— Senhora, hoje Ele pernoita perto daqui, em Cafarnaum. Ide vê-lO, senhora!


A voz era quase súplice.


Dançavam-lhe na mente as fantasias do seu desespero, e assim mesmo, considerou:

— Receber-me-á, o teu Rabi? — Dissera com desprezo de si mesma. — Os Rabis são puros e detestam os infelizes, levantando a voz para ameaçar com castigos e punições aqueles que, iguais a mim, tombaram nas rampas da desgraça. . .


— O Rabi — esclareceu a jovem, entusiasta, — ama os sofredores e confabula com todos, informando que as impurezas muitas vezes estão ocultas e ninguém as vê, dignos todos, no entanto, de compreensão e ajuda.


— Mas, eu sou diferente. Tu sabes que sou. . . . Lágrimas fluíram quentes e confortadoras como há muito não expunha.


— Senhora, Ele diz que veio encontrar o que estava perdido.


— Sou uma condenada. . . dominada por Espíritos imundos!


— Ele é a Porta de redenção.


— Hã?. . .


— Vamos, senhora! Ele vos receberá!


A noite balouçava luzes miúdas no firmamento escuro, quando uma embarcação singrou as águas, no rumo de Cafarnaum.


O diálogo fora breve. Toda uma vida, porém, perpassou nele. . .


Ao retornar não era a mesma.


Estranha e poderosa transformação imprimira no seu íntimo, esperanças e ideais novos, dantes jamais sonhados.


Sentira-se morrer enquanto O ouvia e sentira-se viver enquanto retornava.


Na manhã seguinte Magdala soube, pasmada, a notícia da conversão da pecadora. Distribuíra tudo quanto possuía e, com o estritamente necessário, iniciara vida nova.


— Retornará — zombavam uns.


— Sempre foi louca! —, mofavam outros.


— A cidade não a perderá; voltará às noites de prazer! —, arrematavam os mais cínicos.


Transcorridos poucos dias. . .


* * *

Magdala era uma cidade paradoxal.


Rica e deslumbrante, hospedava esses caracteres exóticos e atrabiliários que pululam em todas as cidades de luxo e lazer, em todos os tempos.


Havia em Magdala um homem de hábitos estranhos. Chamava-se Simão e permitia-se o devaneio de recepcionar pessoas ilustres que transitavam pela urbe famosa. Simão era fariseu, tendo o orgulho de zelar pelas tradições e exibir a fortuna pessoal.


Pelo seu palacete passaram respeitáveis figuras das artes e do pensamento, gênios das guerras e das leis, sacerdotes e magos itinerantes. E os banquetes com que os homenageou, homenageando a si mesmo, foram comentados por toda a cidade dias a fio.


Simão, como todas as pessoas de Magdala, ouvira falar sobre Jesus. Empolgado com a notoriedade do Galileu, teve a ideia de recebê-lO em seu lar, apresentá-lO aos amigos, dialogar com Ele.


Talvez, pensava Simão, Ele fosse o Esperado Libertador, conforme lhe afiançara um rico mercador, e seria prudente ser-Lhe amigo para estar em triunfo à hora do seu triunfo; se fosse um Rabi autêntico, ser-lhe-ia honroso receber um homem santo, naqueles dias de franco profetismo em Israel.


Sabendo que o Mestre se encontrava perto de Magdala, enviou emissários com o convite auspicioso.


Tendo-o aceitado, no dia aprazado, o Rabi e dois discípulos, ante a curiosidade dos que acorreram à estrada por onde deveriam passar, chegaram à casa engalanada e foram recebidos com risos de júbilo e mal disfarçado motejo.


Introduzidos à intimidade doméstica, o repasto teve início.


Os divãs espalhados receberam os convidados confortavelmente e os servos, que conduziam as pequenas mesas com iguarias e frutos secos, puseram-se, obsequiosos, a servir.


Harpas dedilhadas suavemente enchiam a sala ampla, entre colunas esguias, de melodia triste.


O ar, porém, pesava.


Simão olhava de esguelha o Estranho que parecia distante.


Silêncio incômodo entre os convidados tornava a festa insípida, desagradável.


As motivações de palestras redundavam em respostas monossilábicas, sem interesse.


Quase ao fim do banquete, ouviram-se gritos e vozes em altercação violenta, quando, subitamente, irrompeu sala a dentro a figura desgrenhada e chorosa de estranha mulher.


Os cabelos desnastrados colavam-se à larga testa banhada de suor; os olhos brilhavam com intensidade, fora das órbitas; os zigomas salientes, corados, pareciam maçãs maduras; as vestes desalinhadas. . .


Ela olhou em derredor, como se procurasse alguém e, semienlouquecida, arrojou-se aos pés do Rabi, que permaneceu, impassível, na posição em que se encontrava.


Tudo fora tão rápido, que Simão hão tivera tempo de tomar qualquer atitude.


Estava estupefato! Conhecia, sim, aquela mulher. Visitara antes sua casa e lá participara de alguma noite orgíaca. . .


Estranha sensação visitou-o num átimo.


Suor frio e abundante começou a escorrer, desagradável.


Seu lar honrado acolhia uma mulher de má vida.


Desejou expulsá-la. Intentou mesmo fazê-lo. Temeu, porém.


Conhecia a coragem dela, a sua audácia, pois que se atrevera a chegar até ali. . .


Era Maria!


Transtornada pela vitória que experimentara desde o encontro com o Rabi, sentira-se liberta dos sete Espíritos demoníacos que a infelicitavam. Era outra, inteiramente renovada.


Quanto sofrerá sob o jugo deles!


Mortificações, desesperos sem nome, crises terríveis de languidez e pavor experimentara nas suas malhas cruéis.


Desde, porém, que os Seus olhos claros incidiram sobre ela, na noite que O fora ver, que se sentia libertada.


Uma alegria nova, como jamais dantes experimentara, dominou-lhe o Espírito aturdido e sofredor.


Sentia-se esperançada, embora recém-saída do pantanal.


Conjecturando, recordava-se das palavras d’Ele, no encontro inolvidável: "Há flores perfumadas e de brancura imaculada que espalham aroma sobre o lodo que lhes segura as raízes. . . " Refaria os caminhos. Lutaria!


Após libertar-se da canga da posse, desejou, publicamente, apresentar os sinais inequívocos do seu renascimento.


O banquete na casa de Simão, que ela conhecia, significava sua oportunidade.


Não trepidou. Poderia ser expulsa ou mesmo lapidada. Não tinha de que recear. Mesmo que fosse necessário resgatar com sangue suas culpas, estava disposta a lavar a própria vergonha.


Animada por tais pensamentos, seguiu arrebatada com a mente em febre de esperanças.


Ei-la, agora, ali. Todos a fitavam com desagrado.


As lágrimas saltavam-lhe dos olhos e caíam sobre os pés d’Ele.


Enxugava-os com a basta cabeleira. Quebrou o gargalo do vaso de alabastro que conduzia e derramou o unguento nos pés do Rabi, que foram balsamizados com piedoso carinho. O perfume de rara essência invadiu o recinto e ela prosseguiu repetindo generoso gesto.


Ele não dizia nada, como se nada sentisse.


O almoço foi encerrado friamente. Os demais convidados faziam questão de não ocultar o falso constrangimento.


Entre dentes e irado, Simão resmungava:

— Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que o tocou, pois é uma pecadora.


Jesus relanceou tranquilamente os olhos muito puros, e com serena entonação de voz, indagou:

— Simão, uma coisa tenho a dizer-te.


— Dize-a, Mestre.


Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos e outro cinquenta dinares. Não tendo eles com que pagar a dívida, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?


Simão sorriu pela primeira vez. Era astuto, hábil nos negócios.


Instado à conversação direta, respondeu com alegria:

— Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou.


— Julgaste bem.


O Rabi dirigiu à mulher sofredora e inquiriu Simão, outra vez:

— Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento. . . . Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.


Simão estava estarrecido. Não compreendia aquelas palavras claras, talvez pelo impacto das desordenadas emoções que estrugiam no seu Espírito atormentado e pusilânime.


Abriu desmesuradamente os olhos e fitou o Rabi.


O Mestre pôs-se de pé e oferecendo as mãos à pecadora, falou com doçura:

— Os teus pecados te são perdoados. . . vai-te em paz!


Ela levantara-se de um salto, exuberante de felicidade, explodiu sonora gargalhada saiu, como chegara: a correr.


Desapareceu de Magdala.


Todas as tardes, porém, na multidão, ajudava crianças enfermas, oferecendo olhos a cegos e mãos a trôpegos, arrependida e ansiosa pela própria renovação total, pôs-se a seguir Jesus de cidade em cidade, por onde Ele fosse. . .


Há poucos dias entrara com os demais galileus, jubilosa, em Jerusalém.


Havia, porém, tanta tristeza n’Ele, ao cavalgar com o jumento, que se entristecera, também.


* * *

Continuou repassando os acontecimentos pela mente atribulada.


A denúncia de Judas, a prisão d’Ele, o julgamento arbitrário, a caminhada para o monte da Caveira. . .


Daria a vida para ter-Lhe diminuído os sofrimentos.


Quando, com as outras mulheres que O seguiam, O vira cair, correra a sustentá-lO.


Ele, estoico e sublime como sempre, lhes falou por entre lábios macerados e feridos:

— Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Direis aos montes: caí sobre nós; e aos outeiros: cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?


Gargalhadas zombeteiras estrugiram na multidão. . .


Por fim a dolorosa hora da Cruz.


Ante as lágrimas de Sua Mãe, fizera o legado da fraternidade universal, entregando-a a João e este àquela.


Ele ficara no madeiro da infâmia.


Fitando-o exangue, já exânime, nos instantes extremos, receara enlouquecer de dor, ao lado de Sua Mãe, quando notou que a cruz, símbolo tradicional de punição, se tornava rota eloquente de sublimação, após Ele: uma ponte para a Imortalidade.


Quando a cabeça d’Ele pendeu, desejou cingir-lhe outra vez os pés e osculá-los com ternura, mas se sentiu imobilizada. . .


Abriu os olhos doridos de chorar ante as recordações.


— Bom ânimo, filha! — Falou ternamente a Mãe sublime. — As nossas dores estão com Ele.


— Eu O vi, mãe! —, gaguejou.


— Creio-o, filha. Creio, sim. Sei que meu filho vivei
* * *

Os dias passavam agora feitos de saudade e recordações. Voltou com os companheiros à Galileia franca e generosa, às águas inquietas do mar que Ele tanto amara.


A frase terrível, com que o companheiro invigilante a satirizara, continuava a persegui-la mentalmente.


Lá Ele reapareceu e falou longamente a todos, quase quinhentos, e concitando-os à pregação dos seus "ditos" e à edificação do Reino da Luz nas fronteiras do espírito.


Ide e pregai a todas as gentes. . .


No mundo só tereis aflições. . .


Lembrai-vos de mim, eu venci o mundo. . .


Eu vos mando como ovelhas mansas. . . " Soavam no ar os novos ensinos. . .


Ontem foram as notícias trazidas pelos jornaleiros dos caminhos de Emaús; hoje é a pesca incomparável. . . Ausente, Ele jamais estivera tão próximo, e continuava a inundar os corações com sua presença inconfundível.


Era o ministério que para eles começava. . .


Quarenta dias depois dos terríveis acontecimentos, Ele apareceu à sua Mãe e aos Onze, que estavam em Jerusalém, e levou-os até a Betânia. Todos O seguiram ansiosos, felizes, como nos dias idos. . .


Não era porém, a jornada, como outrora. Entre eles havia felicidade e também temor. A felicidade do reencontro e o temor da fraqueza de que deram mostras.


Chegando ao cume da montanha, com a cidade resplandecente aos seus pés, os companheiros perguntaram:

— Senhor, restaurarás Tu, neste tempo, o reino a Israel?


O Mestre olhou-os com aquela tristeza do passado.


Os amigos ainda não compreendiam qual era o Seu Reino, Reino sem dimensão geográfica nem política, a perder-se nas galáxias do firmamento. . .


Respondeu-lhes com o acento de excelsa compreensão:

— Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.


E, ante a muda interrogação de todos, acrescentou:

— Recebereis as virtudes do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia, Samaria, e até aos confins da Terra.


Todos estavam com os olhos fitos n’Ele e, só então, perceberam que Ele ascendia lentamente, as mãos voltadas para eles num gesto de afago, as vestes luminosas, até desaparecer nas alturas. . .


Depois de lutas tiranizantes consigo mesma, experimentou a soledade e o abandono, quando todos se foram a pregar e viver a Mensagem.


Estando a sós, a pervagar pelas praias longas que O recordavam, encontrou leprosos que vinham de longe a buscar socorro nas mãos d’Ele e, como chegassem tarde, abraçou-os como irmãos e partiu para o vale dos imundos, cantando salmodias de felicidade. . .


* * *

Rediviva desde quando O conhecera, ao morrer às portas da cidade de Éfeso, demandou a Vida nos braços de Jesus aquela, cuja experiência e amor total ao Mestre são lições vivas vencendo os séculos. . .






jo 20:24
Mensagem do Amor Imortal (A)

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Divaldo Pereira Franco
Amélia Rodrigues

João 20:24-29


Somente angústia ressumava Tomé, o Dídimo, após os acontecimentos trágicos que culminaram na maldita Colina da Caveira, quase às portas de Jerusalém. . .


Toda a sinfonia de esperanças que lhe enchia a alma sensível transformara-se em melodia fúnebre de dor e de morte.


Sentia-se ludibriado nos seus sentimentos, traído na confiança que depositara n’Ele.


Acreditara até o último instante, com fé abrasadora, certo de que aquele Deus Todo Amor a que Ele se referia com emoção e beleza impediria as armadilhas da perversidade contra o Seu Filho, inclusive, retirando-O da cruz em momentosa demonstração de poder celestial.


Que pai não o faria, mesmo submetendo-se a qualquer sacrifício?!


Ele se entregara como um cordeiro manso e submisso, sem qualquer reclamação, certamente aguardando que os Seus anjos viessem em Seu auxílio, o que não ocorrera.


Ele fizera tanto!


Os fenômenos realizados comprovavam a Sua procedência, demonstravam-Lhe a grandeza. Todavia, no momento culminante, tudo falhara, acontecendo o sinistro da morte, o inesperado. . .


Tomé não conseguia entender aquelas ocorrências de significado transcendental, pois que, para elas viera Jesus.


A noite moral, em consequência, que se abateu sobre o discípulo, era povoada por sombras densas e fantasmas apavorantes.


Tomé não se interessava anteriormente pelos tesouros espirituais.


A sua existência simplória desenrolava-se relativamente tranquila. Era quase um céptico em relação à sobrevivência espiritual, ou melhor, não conseguia compreender essa realidade.


Não constituíra família, no entanto, ao ser chamado por Jesus, tudo se modificou na sua vida, aceitando, inclusive, os companheiros como se fossem membros do seu mesmo sangue.


Jesus conseguira enriquecê-lo de fé, de esperança no Seu Reino, de alegria de viver.


Evidentemente, adaptou o conceito à sua concepção de gozo terreno, de justiça em relação aos infelizes, de oportunidades iguais para todos, porém, na Terra. . .


As sutilezas espirituais escapavam-lhe por serem inabituais ao seu raciocínio.


Pensava que todos aqueles fatos produzidos por Jesus e que O tornavam maior do que todos os profetas eram para demonstrar o Seu poder, fazendo tremer Caifás, Pilatos e o pusilânime Herodes Antipas, os governantes arbitrários e indignos, que Lhe deveriam ceder o lugar em que se encontravam.


Aquelas autoridades sandias teriam que ser substituídas desde as primeiras horas da revolução preparatória do Reino. . .


Aguardara aquele momento com ansiedade, uma quase desesperação, e tudo acontecera exatamente ao contrário.


Desde o terrível lance no Jardim das Oliveiras, quando Ele se rendeu sem nenhuma resistência àquela matilha humana, pois eram cães alucinados, que o medo o dominou.


Tudo o mais foi imaginação, foram narrativas que lhe chegaram, porque ele não teve coragem para acompanhar o desdobramento das ocorrências. Quis fugir, refugiar-se na solidão em que permanecia. . .


Nada obstante, disfarçando-se, adentrou-se na multidão e O seguiu até o momento último.


Nesse estado de espírito foi que tomou conhecimento da ressurreição, cujas testemunhas eram a ex-obsidiada e os companheiros saudosos, quase em delírio de expectativa para vê-lO.


Ao receber a notícia, fremiu de ira. Acontecera exatamente quando ele se encontrava ausente, o que lhe confirmara a ilegitimidade do fato.


Não podia acreditar, mesmo que O visse. . . - reflexionava em amargura.


Os olhos enganam e, muitas vezes, as pessoas veem o que querem enxergar.


Para ele deveria acontecer de maneira palpável, mediante o contato físico.


Além de ver-Lhe as feridas dos pregos, deveria colocar a mão na chaga produzida pela certeira lança arrasadora. . .


Tomé era vítima da cegueira mais grave: a da alma, que dilacera o coração.


O cego dos olhos pode imaginar e conceber na mente, mas o cego do espírito nega-se a pensar, sequer, na remota possibilidade de algo existir ou acontecer, conforme se narrava.


O primeiro, às vezes, nega porque não visualiza, mas o outro não pretende enxergar, nega-se a ver.


O mundo está repleto de cegos do espírito, aqueles que apalpam e apertam coisas, que abarcam as posses, que se comprazem com o vinho do prazer espúrio que lhes corre nas veias e artérias do sentimento. . .


Há também a cegueira dos néscios e dos que se jactam de sábios, dos esbirros dos poderosos e dos que se apresentam como tal, e que se enganam em relação à precariedade das suas forças. . . Há, ainda, os insolentes e astutos que se acreditam portadores de recursos que se lhes escasseiam, dos soberbos e fátuos que a tudo negam, quando não lhes convém acreditar, ou simplesmente não desejam que se caracterize pela realidade.


Sobejam religiosos hipócritas, literatos presunçosos, artistas embriagados pela fantasia, que também são vítimas dessa estranha cegueira, gritando alto a sua recusa, a sua descrença na ressurreição de Jesus.


Acreditam, isto sim, que o Seu corpo foi roubado pelos aturdidos discípulos, como fora propalado por testemunhas compradas pelo Sinédrio, para evitar que surgisse o mito do Seu retorno. . .


Não têm provas e creem. No entanto, o testemunho daqueles que O viram não lhes é válido.


Passaram-se oito dias desde a sua aparição aos amigos e todos estavam reunidos novamente, inclusive Tomé, o gêmeo.


Subitamente, como uma aragem perfumada que se adentrou na sala, embora a porta estivesse trancada, ouviu- -se também a Sua doce voz saudando:

— Paz seja convosco!


Era Jesus redivivo!


Ante o assombro, explodindo em todos a alegria, o Amigo abandonado e quase desprezado relanceou o olhar pelo recinto e deteve-o em Tomé.


Acercou-se-lhe e, suavemente, propôs-lhe:

— Vê as chagas, toca-as. . .


Abrindo a túnica alvinitente, acrescentou:

— Põe toda a tua mão dentro da ferida no meu peito.


Atordoado, afogando-se em convulsivo e inestancável pranto, Tomé, o cego de espírito, rendeu-se, exclamando:

— Eu creio, meu Senhor!


— Crês porque viste — respondeu-lhe o Mestre: — Bem-

-aventurado, no entanto, é aquele que não viu e creu. . .


Bem-aventurado! Ele dissera. . .


Somente agora ficava concluída a sinfonia do monte, seria essa a última bem-aventurança. . .


Despertando para a verdade, o Dídimo renovou-se, compreendeu qual era o Seu Reino e deu-se-Lhe integralmente a partir de então.


Após a terrível noite em que se debatera em pesadelos hórridos, surgira a madrugada do interminável dia da ressurreição.


* * *

Tomé, o Dídimo, consciente da necessidade de espalhar a Mensagem da imortalidade ao mundo, entregou-se a Jesus de tal maneira, que o levou à Pérsia e à índia.


Na índia, iniciou o ministério sobre o Reino incomparável que se encontrava ao alcance de todos que o desejassem conquistar.


Assassinado a flechadas, tornou-se um exemplo de abnegação e de amor. No entanto, ficou imortalizado como aquele que somente acredita se vir, se tocar.


Felizes, porém, são todos aqueles que se inebriam nos aromas do amor que se exteriorizam de Jesus e vitalizam as vidas.


Ele estava na sombra e saiu à luz, então enxergou a verdade.


Salvador-BA, em 14. 01. 2008.


AMÉLIA RODRIGUES



Eliseu Rigonatti

jo 20:1
O Evangelho dos Humildes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 28
Eliseu Rigonatti
(Mt 28:1-20; Mc 16:1-8; Lc 24:1-10; Jo 20:1-10)

1 Mas na tarde do sábado, ao amanhecer o primeiro dia da semana, vieram Maria Madalena e a outra Maria ver o sepulcro.


2 E eis que tinha havido um grande terremoto. Porque um anjo do Senhor desceu do céu, e chegando revolveu a pedra, e estava sentado sobre ela.


3 E o seu aspecto era como um relâmpago, e a sua vestidura como a neve.


4 E de temor dele se assombraram os guardas, e ficaram como mortos.


Certas de que o corpo do Mestre ainda se encontrava no sepulcro, as mulheres o foram visitar. E não sabendo explicar o fato de estar a pedra fora do lugar, atribuíram a sua remoção a um terremoto. Para que elas pudessem testemunhar que o corpo já não se achava no túmulo, e assim mais facilmente acreditassem no Mestre redivivo, a pedra foi removida mediunicamente, pela mediunidade de efeitos físicos. Quanto ao anjo, era um espírito que se tinha materializado ali, para avisar as mulheres que reunissem os discípulos dispersos e desorientados, e partissem para a Galileia, onde receberiam as últimas instruções do Senhor.


5 Mas o anjo, falando primeiro, disse às mulheres: Vós outras não tenhais medo; porque sei que vindes buscar a Jesus que foi crucificado.


6 Ele já aqui não está; porque ressuscitou, como tinha dito; vinde e vede o lugar onde o Senhor estava posto.


7 E ide logo, e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou, e ei-lo aí vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis; olhai que eu vo-lo disse antes.


Se o emissário do Senhor fosse explicar a ambas as mulheres como é que os fatos se tinham passado com referência ao corpo de Jesus, e lhes dissesse que o Mestre vivia, embora sem aquele corpo, é fora de dúvida que elas não o entenderiam, e lançariam a confusão entre os discípulos, ainda sem saberem que rumo e resolução tomar. Por isso, foi mais fácil ao mensageiro celeste mostrar-lhes o sepulcro vazio e dizer-lhes que o Mestre tinha ressuscitado, e que deveriam ir encontrá-lo na Galileia.


8 E sairam logo do sepulcro com medo, e ao mesmo tempo com grande gozo, e foram, correndo, dar a nova aos seus discípulos.


9 E eis que lhes saiu Jesus ao encontro dizendo: Deus vos salve. E elas se chegaram a ele, e se abraçaram com os seus pés, e o adoraram.


10 Então lhes disse Jesus: Não temais; ide, dai as novas a meus irmãos para que vão a Galileia, que lá me verão.


Ao verem a sepultura vazia e ao ouvirem as palavras da boca de uma criatura angélica, a certeza de que o Mestre era vivo se apodera das mulheres, que se apressam, cheias de júbilo, a desempenhar a incumbência. Para reforçar-lhes mais a convicção com que deveriam falar aos discípulos, aparecelhes Jesus para confirmar as palavras de seu mensageiro.


A MENTIRA DOS JUDEUS


11 Ao témpo que elas iam, eis que vieram à cidade alguns guardas, e noticiaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que havia sucedido.


12 E tendo-se congregado com os anciãos, depois de tomar em conselho eram uma grande soma de dinheiro aos soldados.


13 Intimando-lhes esta ordem: Dizei que vieram de noite os seus discípulos, e o levaram furtado, enquanto nós estávamos dormindo;


14 E se chegar isto aos ouvidos do governador, nós lha faremos crer, e atenderemos à vossa segurança.


15 Eles, porém, depois de receberem o dinheiro, o fizeram conforme as instruções que tinham. E esta voz, que se divulgou entre os judeus, dura até ao dia de hoje.


Os israelitas julgavam que o Messias viria na pessoa de um poderoso príncipe, que libertaria a nação do jugo dos romanos, dando-lhes a primazia entre os povos. Por isso, grande número deles não acreditou que aquele Humilde Sacrificado na cruz fosse o Salvador.


E os sacerdotes, desapontados por não possuírem mais o corpo com o qual queriam confundir os discípulos, fizeram com que circulasse o boato de que o corpo tinha sido furtado enquanto os soldados dormiam.


JESUS APARECE AOS SEUS DISCÍPULOS NA GALILEIA


(Mc 16:9-20; Lc 24:13-53; Jo 20:11-23; At 1:6-11)

16 Partiram pois os onze discípulos para Galileia, para cima de um monte onde Jesus lhes havia ordenado que se achassem.


Na Galileia, onde Jesus começara o seu apostolado, e onde ministrara as primeiras lições a seus discípulos, queria o Mestre tê-los junto de si, pela última vez, para transmitir-lhes as derradeiras instruções sobre o futuro do Evangelho.


17 E vendo-o o adoraram; ainda que alguns tiveram sua dúvida.


Conquanto o tivessem visto, ainda houve incrédulos. Idêntico fato se passa atualmente com o Espiritismo: apesar de todas as provas, ainda há quem o negue.


O aparecimento de Jesus a seus discípulos, depois do seu desencarne, foi necessário para solidificar-lhes a fé, que até então era vacilante. Seus discípulos receberam seus ensinamentos; testemunharam-lhe as obras; depois assistiram à sua prisão e ao seu suplício; viram-no expirar, pregado na cruz; ajudaram carregar seu cadáver para o túmulo; não podiam alimentar dúvidas: O Mestre tinha morrido. Em seguida, no dia predito pelo Mestre, ele lhes aparece radiante de vida; fala com eles; dá-lhes ordens; na verdade, o Mestre Amado tinha ressuscitado. E depois, diante deles, parte para a elevada esfera espiritual donde viera, e donde continuaria a zelar pelos seus ensinamentos.


Então era bem certo o que ele lhes tinha ensinado: não havia a morte; todos deixariam o corpo de carne e reviveriam no corpo espiritual, e ascenderiam aos céus. A morte tinha sido vencida; a imortalidade da alma estava comprovada.


Eis porque foi preciso que Jesus expirasse na cruz. Era mister que todos os discípulos o vissem realmente morto, e que o vissem triunfar da morte para crerem em seus ensinamentos, e se disporem a evangelizar a humanidade. E uma vez que os fatos provaram a Verdade, com a certeza absoluta gravada nos corações, partiram os discípulos a espalhar a Boa Nova por todos os caminhos da terra.


18 E chegado Jesus, lhes falou, dizendo: Tem-se-me dado todo o poder no céu e na terra;


O sacrifício de Jesus em prol do esclarecimento espiritual de seus irmãos pequeninos, assegurou-lhe o cargo de Protetor Espiritual do nosso globo.


19 Ide pois e ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;


Ensinai a todos em nome do Pai, isto é, em nome de Deus, nosso Pai comum. E do Filho, isto é, em meu nome, porque sou o Mestre. E em nome do Espírito Santo, isto é, em nome dos espíritos do bem. Batízai a todos, isto é, fazei com que o maior número possível de criaturas tome conhecimento do Evangelho, e se redimam aplicando minhas lições no viver de cada dia.


20 Ensinando-as a observar todas as coisas que vos tenho mandado; e estai certos de que eu estou convosco todos os dias, até a consuma ção dos séculos.


Quando Jesus diz a seus discípulos que devem ensinar a todas as gentes a observar os seus preceitos, recorda-lhes os seguintes pontos: primeiro — Pregar e praticar. Jamais desmentir com os atos, o que se pregar com as palavras. O exemplo é o melhor dos mestres e o mais eloquente dos pregadores. segundo — Jamais pregar o Evangelho com segundas intenções, isto é, procurando, por meio dele, explorar o próximo. Mas que o pregador seja impulsionado apenas pelo amor aos pequeninos ignorantes da terra, e pelo sentimento do Bem. terceiro — Todos os que pregam têm o dever de se fortificarem pela oração e pela vigilância, a fim de exemplificarem o que pregam por meio de uma ação construtiva. quarto — Não se iludam os pregadores sinceros; dificilmente terão amigos; lembrem-se de que são os divulgadores da Verdade, a qual nem sempre agrada aos nossos irmãos terrenos. quinto — Através dos séculos, nos dias luminosos ou no meio das trevas da ignorância, onde quer que se encontre um discípulo sincero, por mais humilde e pequenino que seja, junto a ele estará um Mensageiro de Jesus, animando, amparando, fortificando e inspirando o trabalhador de boa vontade, o discípulo fiel.


Fim




FIM




Wesley Caldeira

jo 20:6
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11468
Capítulo: 28
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Desde as mais antigas tumbas da Mesopotâmia, até as pirâmides e as gigantescas câmaras subterrâneas do Vale dos Reis; e os túmulos em forma de calotas do famoso templo budista Borobudur, em Java; passando pelos túmulos cartagineses e pelo monumento exuberante construído por Artemisa II para Mausolo;23 até o Taj Mahal, palácio funerário que o imperador Shan Jahan ergueu em homenagem à sua favorita, Mumtaz Mahal; sem esquecer os túmulos renascentistas, que transformaram as tumbas em obras de escultores e não mais de arquitetos; os sepulcros e outras estruturas funerárias, de ricos ou de pobres, de ontem e de hoje, marcaram e marcam a preocupação do homem para com os restos mortais do homem, a fim de protegê-los da ação dos elementos naturais, e sobrenaturais, ou perpetuar a memória dos mortos.
Os povos da Antiguidade atribuíram extraordinária importância à sepultura e às honras fúnebres. Dominic Crossan (1995b, p. 189) registrou que a “hierarquia do horror era a perda da vida, das posses e do sepultamento, isto é, a destruição do corpo, da família, da identidade”. Por isso, as penas mais graves do direito romano eram a fogueira, o lançamento às feras e a crucificação, pois nas três circunstâncias normalmente nada restava para ser sepultado: a incineração destruía os corpos, os animais os devoravam e os crucificados alimentavam os corvos, os abutres e cães carniceiros.

O homem moderno não pode compreender a desonra máxima que significava a ausência de sepultamento. A tragédia grega de Antígone, de Sófocles, retrata essa cultura. A filha do rei Édipo, de Tebas, é condenada à morte por haver enterrado o cadáver de seu irmão rebelde, Polinices, e lhe prestado ritos funerários, em exemplo de comovente amor fraternal, embora afrontando a proibição do cruel rei Creonte. Há um instante em que o diálogo entre a ré e o rei beira o sublime.
Creonte:
— Não é justo dar ao criminoso tratamento igual ao do homem de bem.
Antígone:
— Quem nos garante que esse preceito seja consagrado na mansão dos mortos?
Creonte:
— Ah! Nunca! Nunca um inimigo me será querido, mesmo após sua morte.
Antígone:
— Eu não nasci para partilhar de ódios, mas somente de amor! (SÓFOCLES, 1985, p. 88.)
Entre as consequências da pena de morte no direito romano advinha ao infrator a privação do sepultamento.
Dominic Crossan (1995b, p. 198) relatou:
Da prática romana, espera-se que o corpo crucificado seja deixado na cruz para os abutres e os animais. Os sítios das crucificações, tais como os do Gólgota, em Jerusalém, ou do Campo Esquilino, em Roma, com seus postes permanentes, esperando as vítimas que levavam as suas próprias travessas para o local, eram focos horríveis para predadores atraídos pelo cheiro de suor e sangue, urina e fezes. O próprio local, com as moscas, corvos e cães, era um aviso duradouro contra a subversão das classes inferiores.

Após a morte de Jesus, um notável entre os judeus interveio para que o corpo do Nazareno tivesse sepultamento: José de Arimateia, discípulo secreto de Jesus (JOÃO, 19:38), foi aquele que requereu a Pilatos autorização para retirar o corpo da cruz.
O texto joanino observou: “[...] muitos chefes creram nele (Jesus), mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga”. (JOÃO, 12:42.)
Mais um notável participou das atenções dadas ao corpo de Jesus, Nicodemos, fariseu e integrante do Sinédrio, aquele que ouviu Jesus falar sobre a ciência do “nascer de novo”, e que durante a Festa dos Tabernáculos começou a defendê-lo (JOÃO, 7:51): “Acaso nossa Lei condena alguém sem primeiro ouvi-lo e saber o que fez?”
Nicodemos auxiliou no sepultamento, fornecendo 100 libras — cerca de 33 quilos, à época — de uma mistura de mirra e aloés.
Foram os antes vacilantes que se tomaram de coragem para proporcionar um sepultamento digno.
O corpo de Jesus foi envolvido em linho perfumado e conduzido rapidamente para um jardim próximo, onde um sepulcro novo o receberia.
LUCAS, 23:50 a 53 relatou que José de Arimateia era integrante do Sinédrio. Justo e bom, ele discordara da sentença de seus pares. O texto lucano informou que José de Arimateia foi acompanhado, além de Nicodemos, pelas mulheres vindas da Galileia, até um túmulo talhado na pedra, que ainda não abrigara corpo algum.
O texto marcano salientou que o túmulo de Jesus foi selado por uma pedra, tendo Maria de Magdala e Maria de Cléofas, irmã de Maria, a mãe de Jesus, presenciado o momento em que o corpo foi guardado.
Somente MATEUS, 27:62 a 66 fez alusão à guarda militar do túmulo, reivindicada pelos chefes dos sacerdotes e fariseus a Pilatos, sob o argumento de que os discípulos poderiam subtrair o corpo, a fim de sustentarem a predição da ressurreição.

José, da cidade de Arimateia (Haramathaim), situada entre Jerusalém e o Mar Mediterrâneo, era rico o suficiente para fruir do raro privilégio de possuir, ao norte de Jerusalém, um jardim com um túmulo de família recém-talhado na rocha e um jardineiro que cuidasse do local. (JOÃO, 20:15) O nobre judeu ousou entrar na residência de Pilatos (MARCOS, 15:42 a 45), casa pagã, especialmente na Páscoa, transgredindo a regra de pureza, mas colocando o dever referente ao corpo do amigo acima das formalidades. Foi ele que disputou a honra de descer o corpo de Jesus da cruz, aspergi-lo com expressiva quantidade de essências aromáticas e o envolver em precioso lençol novo e, enfim, guardá-lo em seu próprio sepulcro.
Sem a intervenção de José de Arimateia, Jesus teria uma sepultura comunitária, utilizada, na época, para duas categorias de pessoas: os pobres e os condenados; aqueles por ausência de recursos, estes por imposição da lei judaica. Os condenados só mais tarde poderiam ter os ossos transferidos para um sepulcro familiar. As carnes dos malfeitores e pagãos não deveriam macular as carnes dos justos, nem no túmulo.
Não há razão para se estranhar a concordância de Pilatos com o pedido de José de Arimateia. O governador não estaria necessariamente ofendendo ao direito romano. Já havia mesmo posicionamentos mais humanitários em sua interpretação. A medida também não ofendia ao direito judaico; nas circunstâncias religiosas do momento, era até conveniente.
A ossada de Iokanan ben Há’galgol, descoberta próximo de Jerusalém em 1968, única de pessoa crucificada, com um prego de ponta torta ligando os calcanhares, demonstra que um sentenciado à crucificação poderia receber sepultamento, inclusive no túmulo da família.
Durante o julgamento, Pilatos não hesitou em dar mostras de simpatia pelo inocente feito réu. O prestígio de José de Arimateia pode ter sido outro elemento significativo para a liberação do corpo, já que o procurador romano se viu na contingência de atendê-lo em audiência.

Dominic Crossan (1995b, p. 202) sugeriu que José de Arimateia nunca existiu; foi criado pelo evangelista Marcos, diante da necessidade de uma figura intermediária entre os discípulos de Jesus e os representantes do poder, que pudesse, plausivelmente, reivindicar o corpo de Jesus.
Jacques-Noël Pérès, professor de Patrística24 na Faculdade de Teologia Protestante de Paris, propôs que José de Arimateia foi apenas um zeloso membro do Sinédrio, cuja preocupação com o corpo de Jesus se deveu apenas ao interesse de preservar a regra do DEUTERONÔMIO, 21:22 e 23, que ordenava o sepultamento antes do crepúsculo. Nenhuma ligação com o condenado orientou suas ações. José de Arimateia foi “simplesmente um judeu piedoso que não conseguia admitir que um corpo supliciado permanecesse suspenso na madeira da cruz quando começava o sabat”. (PÈRÉS, 2003, p. 95.)
Seria então razoável perguntar: Por que José de Arimateia não sepultou os três condenados, em vez de um, Jesus? Por que ele não destinou o corpo de Jesus a uma sepultura comunitária, antes preferiu depor o corpo de um condenado no jazigo de sua própria família?
Nicodemos era muito rico, a se considerar a quantidade de mirra e aloés que forneceu para ungir Jesus, digna de um rei. O pó de mirra, obtido de caríssima resina que se solidificava nas árvores da Arábia e Abissínia, associado ao aloés, formava um bálsamo utilizado no sepultamento de aristocratas. (DUQUESNE, 2005, p. 157.)
A preparação de bálsamos e resinas, utilizando-se óleo de oliva e especiarias aromáticas, constituía atividade famosa em Jerusalém. MARCOS, 16:1 registra que Maria de Magdala, Maria de Cléofas e Salomé compraram aromas para ungir Jesus.
Giuseppe Ghiberti (1986, p. 692) relacionou os procedimentos aplicados a um corpo para sepultá-lo na Palestina do século I, possivelmente empregados no de Jesus. Era lavado e ungido; cabelo e barba, aparados. Os olhos eram fechados, e as mandíbulas, atadas; às vezes, os pés e os braços também, para que ficassem junto ao corpo ao longo do transporte. Os orifícios eram vedados. Um sudário envolvia o corpo, que permanecia deitado de costas, sobre um estrado, não em caixão. Possivelmente, com Jesus, foram omitidas algumas dessas e outras providências, diante das circunstâncias adversas.
Há quem desmereça a informação de Mateus quanto à guarda do túmulo requerida pelos sacerdotes a Pilatos.
Desde Hermann Samuel Reimarus (1694–1768)25 — que iniciou o moderno debate em torno de Jesus, procurando reconstruir racionalmente sua história, dentro do clima do iluminismo alemão —, ele mesmo e outros estudiosos se esforçaram por demonstrar, por argumentos variados, que Mateus inventou a lacração da tumba e sua guarda por soldados. Mateus estaria preocupado em refutar a suspeita de que a ressurreição de Jesus foi simulada, por causa do furto de seu corpo, que seria o fato histórico.
Entre os argumentos explorados, alguns questionam por que as autoridades judaicas deixaram passar uma noite antes de providenciar a vigilância do sepulcro. Outros estranham que os sacerdotes se recordaram da profecia da ressurreição, enquanto os discípulos precisaram da mensagem da entidade angélica para lembrá-la. Há quem alegue que, no sábado, a caminhada até a casa do governador seria impraticável, pela norma obrigatória de descanso.
Essas conjecturas não procedem. A avançada hora da morte de Jesus limitou ações. O fim do dia era iminente, com as implicações rituais para o Shabat e a Páscoa. Os evangelhos não afirmam que os discípulos se esqueceram da promessa de regresso da morte após o terceiro dia; deixam implícito que o grave abatimento e o medo das autoridades judaicas corromperam as esperanças. E a distância dentro de Jerusalém até a residência que hospedava Pilatos não ultrapassava a extensão da caminhada facultada para o sábado. Se os compatriotas de Jesus mobilizaram a autoridade romana na Judeia para levá-lo à morte, por que não seria admissível que tivessem reclamado à mesma autoridade precauções quanto à guarda de seu túmulo?

O furto do corpo será a impostura com que os sacerdotes justificarão sua ausência no túmulo lacrado.
MATEUS, 28:11 a 15 destaca que os legionários romanos foram noticiar aos sacerdotes do Templo o desaparecimento do corpo de Jesus (já que Pilatos subordinou a guarda aos sacerdotes) e receberam vultosa quantia para sustentarem que dormiram durante a vigilância, permitindo que o corpo fosse levado pelos seguidores do Nazareno.
— “Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e o roubaram. Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e vos deixaremos sem complicação”.
Mateus, aliás, reconhece que essa foi a história que se espalhou entre os judeus céticos no curso das décadas futuras.
Não houve, evidentemente, furto do corpo de Jesus, e o pedido de vigiar o túmulo não foi inventado por Mateus, pois corria entre os judeus a versão dos próprios soldados, esta, sim, muito pouco plausível: no correr da noite de sábado para domingo, os legionários teriam dormido de forma tão profunda que os discípulos de Jesus removeram a pesada pedra e retiraram o corpo sem nenhum deles perceber.
Escavações arqueológicas demonstraram que a região do Gólgota e do sepulcro de Jesus foi uma pedreira, na qual mesmo hoje se percebem marcas de corte nas rochas.
Em Israel, os mortos normalmente eram enterrados no chão, em fossas ou poços. Todavia, os integrantes das classes sociais superiores construíam nos montes e vales que cercavam Jerusalém câmaras sepulcrais abertas nas rochas ou a partir de grutas naturais. Formavam-se necrópoles, túmulos de família, a partir dessas câmaras, em cujas paredes escavavam-se compartimentos quadrados e estreitos, como prateleiras. Os compartimentos eram chamados kokhim, isto é, fornos, organizados para ocupar pouco espaço. Depois que terminava a decomposição, os ossos eram recolhidos em caixas, os ossuários.

O relato evangélico propõe que o sepulcro de Jesus tinha a forma de câmara e se fechava com uma pedra redonda, semelhante à de moinho, que deslizava sobre um trilho. De acordo com MARCOS, 16:3, no domingo, enquanto caminhavam para o túmulo, as mulheres questionavam-se: “Quem rolará a pedra da entrada do túmulo para nós?” O deslocamento dessa rocha, mesmo sobre o trilho, exigia a força de homens.
O corpo de Jesus não foi inserido num kokhim, num nicho da parede. João conta que, após ter visto o túmulo vazio, com Pedro, voltaram para casa. Entretanto, Madalena permaneceu no sepulcro, do lado de fora, chorando. “Enquanto chorava, inclinou-se para o interior do sepulcro e viu dois anjos, vestidos de branco, sentados no lugar onde o corpo de Jesus fora colocado, um à cabeceira e outro aos pés”. (JOÃO, 20:11 e 12.) Pela descrição, Jesus foi estendido sobre algo parecido com um banco lavrado na rocha.
O Calvário e a área do túmulo de Jesus compõem atualmente a complexa Basílica do Santo Sepulcro, com diversas capelas dedicadas a vários personagens da epopeia evangélica e mártires cristãos.
MARCOS, 15:46 informou que José de Arimateia, “comprando um lençol, desceu-o, enrolou-o no lençol”.
O quarto evangelho (JOÃO, 20:6 e 7), a certa altura da narrativa dos acontecimentos do domingo, mencionou:
Então, chega também Simão Pedro [...] e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobrira a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte.
Há, nessa descrição, uma evidência histórica. Caso o corpo de Jesus tivesse sido furtado, os autores da subtração não se dariam ao trabalho de retirar as faixas de linho que o cobriam, ou enrolar cuidadosamente o sudário “em um lugar, à parte”.
23 N.E.: Monumento sepucral construído no séc. IV a.C., em Halicarnasso em honra a Mausolo, rei de Cária, por sua irmã e esposa, Artemisa II. É considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo, as suas dimensões eram colossais.
24 N.E.: Filosofia cristã formulada pelos padres da Igreja nos primeiros cinco séculos de nossa Era, buscando combater a descrença e o paganismo por meio de uma apologética da nova religião, calcando-se frequentemente em argumentos e conceitos procedentes da filosofia grega.
25 N.E.: Filósofo alemão. Como deísta refutou a maior parte dos conteúdos dogmáticos da religião católica e atacou as concepções materialistas dos intelectuais franceses.


Maria Dolores

jo 20:11
Coração e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Maria Dolores

   A Madalena fora ao túmulo querido (Jo 20:11)

  Entre pedras de extremo desconforto…

  Levava flores para o Mestre morto,

  Tinha o peito magoado e enternecido.


   O Sol reaparecia, resplendente,

  A névoa da manhã fundia-se no ar,

  Na dourada invasão das flamas do Nascente,

  Maria estava ali, unicamente,

  A fim de estar a sós, recolher-se e chorar.


   A desfazer-se em pranto, ela arguia:

  — “Por que, por que Senhor?

  Tanta saudade e tanta dor?!…

  Toda a felicidade que eu sentia

  Jaz aqui sepultada…

  Transformou-se-me a vida em sombra e nada

  No ermo deste pouso derradeiro…”


   Nisso, ela viu alguém… Seria um jardineiro?

  Um zelador daquele campo santo?

  Mas tomada de espanto,

  Viu-se à frente do Mestre Nazareno,

  O excelso benfeitor ressuscitado,

  A envolver-lhe de paz o coração cansado…


   Ela gritou: “Senhor!”

  Ele disse: “Maria!”

  Ela era a expressão da perfeita alegria,

  Ele, o perfeito amor.


   Madalena ajoelhou-se e quis beijar-lhe os pés…

  — “Maria, por quem és” — explicou-se Jesus —

  “Não me toques, porquanto

  Não te esperava aqui neste recanto,

  E ainda não fui ao Pai revestir-me de luz…”


   Maria, surpreendida,

  Indagou em seguida:

  — “Senhor, onde estiveste?

  Em que jardim celeste

  Encontraste o descanso necessário,

  Que vem de Deus, nos dons da paz completa?

  Perdoa-me, Senhor, a pergunta indiscreta,

  Dói-me, porém, pensar na angústia do Calvário,

  Revolto-me, padeço, mas não venço

  A mágoa de lembrar-te o sacrifício imenso”


   Mas Jesus respondeu:

  — “Não, Maria, não fui ainda ao Alto,

  Nem me elevei sequer um palmo à luz do firmamento

  Quem ama não consegue achar o Céu de um salto…

  Ao invés de subir aos Altos Resplendores

  Desci, mas desci muito aos reinos inferiores…

  Despertando no túmulo, escutei

  Os gritos da aflição de alguém que muito amei

  E que muito amo ainda…

  Embora visse Além, a Luz sempre mais linda

  Sentia nesse alguém um amado companheiro,

  Em crises de tristeza e de loucura…

  Fui à sombra abismal para a grande procura

  E ao reencontrá-lo amargurado e louco,

  A ponto de não mais me conhecer,

  Demorei-me a afagá-lo e, pouco a pouco

  Consegui que ele, enfim, pudesse adormecer…”


   — “Senhor” — interrogou a Madalena —

  “Quem é o amigo que te fez descer,

  Antes de procurar a luz do Pai?”

  Mas Jesus replicou, em voz clara e serena:

  — “Maria

  Um amigo não esquece a dor de outro amigo que cai…

  Antes de me altear à Celeste Alegria,

  Ao sol do mesmo amor a Deus, em que te enlevas,

  Vali-me, após a cruz, das grandes horas mudas,

  E desci para as trevas,

  A fim de aliviar a imensa dor de Judas”.




Léon Denis

jo 20:15
Cristianismo e Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Léon Denis

Os primeiros cristãos comunicavam-se com os Espíritos dos mortos e deles recebiam ensinamentos. Nenhuma dúvida é possível sobre esse ponto, porque são abundantes os testemunhos. Resultam dos próprios textos dos livros canônicos, textos que conseguiram escapar às vicissitudes dos tempos e cuja autenticidade é indubitável. (Nota xvii: Ver nota complementar nº 6.) O Cristianismo repousa inteiramente em fatos de aparição e manifestação dos mortos e fornece inúmeras provas da existência do mundo invisível e das almas que o povoam.


Essas provas são igualmente abundantes no Antigo e Novo Testamento. Num como noutro, encontram-se aparições de anjos (Nota xviii: Em hebraico, o verdadeiro sentido da palavra anjo, melach, é mensageiro.) dos Espíritos dos justos, avisos e revelações feitos pelas almas dos mortos, o dom de profecias (Nota xix: O dom de profecia não consistia simplesmente em predizer o futuro, mas, de um modo mais extenso, em falar e transmitir ensinos sob a influência dos Espíritos.) e o dom de curar. (Nota xx: Ver, quanto ao conjunto desses fenômenos, a nota complementar n° 7, sobre "Os fatos espíritas na Bíblia".) Em o Novo Testamento são referidas as aparições do próprio Jesus, depois do seu suplício e sepultura.


A existência do Cristo havia sido uma constante comunhão com o mundo invisível. O filho de Maria era dotado de faculdades que lhe permitiam conversar com os Espíritos. Estes, muitas vezes, tornavam-se visíveis ao seu lado. Seus discípulos o viram, assombrados, conversar um dia no Tabor com Elias e Moisés. (Nota xxi: Jesus tinha escolhido discípulos, não entre homens instruídos, mas entre sensitivos e videntes, dotados de faculdades mediúnicas.) Nos momentos críticos, quando uma questão o embaraça, como no caso da mulher adúltera, ele evoca as almas superiores e com o dedo traça na areia a resposta a dar, do mesmo modo que em nossos dias o médium, movido por força estranha, traça caracteres na ardósia.


Esses fatos são conhecidos, relatados, mas outros muitos, relacionados com essa permuta assídua com o invisível, permaneceram ignorados dos homens, mesmo daqueles que o cercavam.


As relações do Cristo com o mundo dos Espíritos se afirmam pelo constante amparo que do Além recebia o divino mensageiro.


Por vezes, apesar da sua coragem, da abnegação que inspira todos os seus atos, perturbado pela grandeza da tarefa, ele eleva a alma a Deus; ora, implora novas forças e é atendido. Grandioso sopro lhe bafeja a mente. Sob um impulso irresistível, ele reproduz os pensamentos sugeridos; sente-se reconfortado, socorrido.


Nas horas solitárias, seus olhos distinguem letras de fogo que exprimem as vontades do céu; (Nota xxii: Estes pormenores, que talvez surpreendam o leitor, não são um produto de nossa imaginação. Foram-nos comunicados por alto Espírito, cuja vida esteve envolvida com a do Cristo. O mesmo se dá em muitas passagens deste livro.) soam vozes aos seus ouvidos, trazendo-lhe resposta às suas ardentes preces. É a transmissão direta dos ensinos que deve divulgar, são preceitos regeneradores para cuja propagação baixara à Terra. As vibrações do supremo pensamento que anima o Universo lhe são perceptíveis e lhe incutem esses eternos princípios que espalhará e que jamais se hão de apagar da memória dos homens. Ele percebe celestes melodias e seus lábios repetem as palavras escutadas, sublimes revelações, mistério ainda para muitos seres humanos, mas para ele confirmação absoluta dessa constante proteção e das intuições que lhe provêm dos mundos superiores.


E quando essa grande vida terminou, quando se consumou o sacrifício, depois que Jesus foi pregado à cruz e baixou ao túmulo, seu Espírito continuou a afirmar-se por novas manifestações. Essa alma poderosa, que em nenhum túmulo poderia ser aprisionada, aparece aos que na Terra havia deixado tristes, desanimados e abatidos. Vem dizer-lhes que a morte nada é. Com a sua presença lhes restitui a energia, a força moral necessária para cumprirem a missão que lhes fora confiada.


As aparições do Cristo são conhecidas e tiveram numerosos testemunhos. Apresentam flagrantes analogias com as que em nossos dias são observadas em diversos graus, desde a forma etérea, sem consistência, com que aparece a Maria Madalena e que não suportaria o mínimo contacto, até a completa materialização, tal como a pôde verificar Tomé, que tocou com a própria mão as chagas do Cristo. (Nota xxiii: João, XX, 15-17 e 24-28.) Daí esse contraste nas palavras de Jesus: "Não me toques" - diz ele à Madalena - ao passo que convida Tomé a pôr o dedo nos sinais dos cravos: "Chega também a tua mão e mete-a no meu lado".


Jesus aparece e desaparece instantaneamente. Penetra numa casa a portas fechadas. Em Emaús conversa com dois dos discípulos, que o não reconhecem, e desaparece repentinamente. Acha-se de posse desse corpo fluídico, etéreo, que há em todos nós, corpo sutil que é o invólucro inseparável de toda alma e que um alto Espírito como o seu sabe dirigir, modificar, condensar, rarefazer à vontade. (Nota xxiv: Ver nota complementar nº 9, sobre "O perispírito ou corpo fluídico".) E a tal ponto o condensa, que se torna visível e tangível aos assistentes.


As aparições de Jesus depois da morte são mesmo a base, o ponto capital da doutrina cristã e foi por isso que São Paulo disse: "Se o Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé. " No Cristianismo não é uma esperança, é um fato natural, um fato apoiado no testemunho dos sentidos. Os apóstolos não acreditavam somente na ressurreição; estavam dela convencidos.


E é por essa razão que a sua prédica adquiria aqueles tons veementes e penetrantes, que incutia uma convicção robusta. Com o suplício de Jesus o Cristianismo era ferido em pleno coração. Os discípulos, consternados, estavam prestes a se dispersarem.


O Cristo, porém, lhes apareceu e a sua fé se tornou tão profunda que, para a confessar, arrostaram todos os suplícios. As aparições do Cristo depois da morte asseguraram a persistência da ideia cristã, oferecendo-lhe como base todo um conjunto de fatos.


Verdade é que os homens lançaram a confusão sobre esses fenômenos, atribuindo-lhes um caráter miraculoso. O milagre é uma postergação das leis eternas fixadas por Deus, obras que são da sua vontade, e seria pouco digno da suprema Potência exorbitar da sua própria natureza e variar em seus decretos.


Jesus, conforme a Igreja, teria ressuscitado com o seu corpo carnal. Isso é contrário ao primitivo texto do Evangelho. Aparições repentinas, com mudanças de forma, que se produzem em lugares fechados, não podem ser senão manifestações espíritas, fluídicas e naturais. Jesus ressuscitou, como ressuscitaremos todos, quando nosso espírito abandonar a prisão de carne.


Em Marcos e Mateus, e na descrição de Paulo (l Coríntios, XV), essas aparições são narradas do modo mais conciso. Segundo Paulo, o corpo do Cristo é incorruptível; não tem carne nem sangue. Essa opinião procede da mais antiga tradição. A materialidade só veio mais tarde, com Lucas. A narrativa se complica então e é enfeitada com particularidades maravilhosas, no intuito evidente de impressionar o leitor. (Nota xxv: Clemente de Alexandria refere uma tradição que circulava ainda no seu tempo, segundo a qual João enterrara a mão no corpo de Jesus e o atravessara sem encontrar resistência. ("Jesus de Nazareth", por Albert Réville, 2°- vol., nota à pág. 470).) Esse modo de ver, como em geral toda teoria do milagre, resulta de uma falsa interpretação das leis do Universo. O mesmo sucede com a ideia do sobrenatural, que corresponde a uma concepção deficiente da ordem do mundo e das normas da vida. Na realidade, nada existe fora da Natureza, que é a obra divina em sua majestosíssima expansão. O erro do homem provém da acanhada ideia que ele faz da Natureza e das formas da vida, limitadas para ele à esfera traçada pelos seus sentidos. Ora, nossos sentidos apenas abrangem porção muitíssimo restrita do domínio das coisas. Além desses limites que eles nos impõem, a vida se desdobra sob aspectos ricos e variados, sob formas sutis, quintessenciadas, que se graduam, se multiplicam e renovam até ao infinito.


A esse domínio do invisível pertence o mundo fluídico, povoado pelos Espíritos dos homens que viveram na Terra e se despojaram do seu grosseiro invólucro. Subsistem eles sob essa forma sutil de que acabamos de falar, forma ainda material posto que etérea, porque a matéria afeta muitos estados que não nos são familiares.


Essa forma é a imagem, ou antes, o esboço dos corpos carnais que esses Espíritos animaram em suas vidas sucessivas. Passam eles, mas a forma permanece, como a alma, de que é o organismo indestrutível.


Os Espíritos ocupam diferentes posições em harmonia com a sua elevação moral. Sua irradiação, brilho, poder, são tanto maiores quanto mais alto houverem subido na escala das virtudes, das perfeições, e quanto maior tiver sido a sua dedicação em servir à causa do bem e da Humanidade. São esses seres, ou Espíritos, que se manifestam em todas as épocas da História e em todos os meios, tendo como intermediários sensitivos especialmente dotados e que, conforme os tempos, se denominam adivinhos, sibilas, profetas ou médiuns.


As aparições que assinalam os primeiros tempos do Cristianismo, como as bíblicas épocas mais longínquas, não são fenômenos isolados, mas a manifestação de uma lei universal, eterna, que sempre presidiu às relações entre os habitantes dos dois mundos, o mundo da matéria grosseira, a que pertencemos, e o mundo fluídico invisível, povoado pelos Espíritos dos que denominamos, tão impropriamente, os mortos. (Nota xxvi: Ver minhas outras obras, especialmente "Depois da Morte" e "No Invisível" - "Espiritismo e Mediunidade".) Apenas em época recente foi que essa ordem de manifestações pôde ser estudada pela Ciência. Graças às observações de numerosos sábios, a existência do mundo dos Espíritos foi positivamente estabelecida e as leis que o regem foram determinadas com certa precisão.


Conseguiu-se reconhecer a presença, em cada ser humano, de um duplo fluídico que sobrevive à morte, no qual foi reconhecido o envoltório imperecível do Espírito. Esse duplo, que já se desprende durante o êxtase e o sono, que se transporta e opera à distância durante a vida, torna-se, depois da separação definitiva do corpo carnal, e de um modo mais completo, o instrumento fiel e o centro das energias ativas do Espírito.


Mediante esse invólucro fluídico é que o Espírito preside a tais manifestações de além-túmulo, que já não são segredo para ninguém, desde que comissões científicas lhe estudaram os múltiplos aspectos, chegando a pesar e fotografar os Espíritos, como o fizeram W Crookes com o Espírito de Katie King, Russell Wallace e Aksakof com os de Abdullah e John King. (Nota xxvii: W Crookes - "Pesquisas sobre os fenômenos espíritas"; Russell Wallace - "O moderno espiritualismo"; Aksakof - "Animismo e Espiritismo". Relativamente a uma série de fenômenos análogos e mais recentes, ver também Léon Denis - "No Invisível" - "Espiritismo e Mediunidade", cap. XX.)

É provável que o dom das línguas, conferido aos apóstolos, oferecesse analogias com o fenômeno que, sob o nome de xenoglossia, atualmente conhecemos. A luz ódica de Reichenbach e a matéria radiante explicam a auréola dos santos; as chamas ou "línguas de fogo", que apareceram no dia de Pentecostes, reproduzem-se hoje em dia nos fatos comunicados ao Congresso Espiritualista de 1900 pelo Doutor Bayol, senador pelo Distrito das Bocas do Ródamo, (Nota xxviii: Ver "No Invisível""-Espiritismo e Mediunidade", pág. 332.) e finalmente as visões dos mártires são fenômenos da mesma ordem que os em nosso tempo observados no momento da morte de certas pessoas. (Nota xxix: Ver a morte de Estevão: Atos, VII, 55 e 56.) Assim, também, o desaparecimento do corpo de Jesus do sepulcro em que fora depositado, pode explicar-se pela desagregação da matéria, observada há alguns anos em sessões de experimentação psíquica. (Nota xxx: Ver "No Invisível", pág. 346.) Durante muito tempo não viram nisso os homens senão fatos miraculosos, provocados pelo próprio Deus ou por seus anjos, opinião cuidadosamente alimentada pelos padres, a fim de impressionar a imaginação das massas e torná-las mais submissas ao seu poder.


Nas Escrituras encontramos frequentes exemplos dos erros de que foram objeto esses fenômenos. Em Patmos, João vê aparecer um gênio que, a princípio, ele quer adorar, mas que lhe afirma ser o Espírito de um dos profetas seu irmão. (Nota xxxi: Apocalipse, XIX, 10.) Nesse caso, foi dissipado o erro; o Espírito deu a conhecer a sua personalidade; em quantos outros casos, porém, não foi ele mantido? É o mesmo que se dá com a intervenção, tão frequente, dos anjos da Bíblia. É preciso nos pôr em guarda contra as tendências dos judeus e dos cristãos no sentido de atribuir a Deus e aos seus anjos fenômenos produzidos pelos Espíritos dos mortos, e a cujo respeito competia à nossa época fazer a luz, restabelecendo-os em sua verdadeira categoria.


Na época de Jesus, a crença na imortalidade estava enfraquecida. Os judeus achavam-se divididos a respeito da vida futura. Os cépticos saduceus aumentavam em número e influência.


Vem Jesus. Torna mais amplas as vias de comunicação entre o mundo terrestre e o mundo espiritual. Aproxima a tal ponto os invisíveis dos humanos, que eles se podem novamente corresponder. Com mão possante levanta o véu da morte e surgem visões do âmago da sombra; no meio do silêncio fazem-se ouvir vozes; e essas visões e essas vozes vêm afirmar ao homem a imortalidade da vida.


O Cristianismo primitivo afeta, pois, esse caráter particular de ter aproximado as duas humanidades, terrestre e celeste; tornou mais intensas as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Efetivamente, em cada grupo espírita, as pessoas se entregavam a evocações; havia médiuns falantes, inspirados, de efeitos físicos, como está escrito no capítulo XII da primeira epístola de Paulo aos Coríntios. Então, como hoje, certos sensitivos possuíam o dom da profecia, o dom de curar, o de expelir os maus Espíritos. (Nota xxxii: Apocalipse, XIX, 10.) Na Epístola citada, S. Paulo fala também do corpo espiritual, imponderável, incorruptível: "O homem é colocado na terra como um corpo animal, e ressuscitará como um corpo espiritual; do mesmo modo que há um corpo animal, há um corpo espiritual. " (I Coríntios, XV, 44) Fora um fenômeno espírita, a aparição de Jesus no caminho de Damasco, o que havia feito de S. Paulo um cristão; (Nota xxxiii: Idem.) Paulo não conhecera o Cristo e, no momento dessa visão, que decidiu do seu destino, bem longe estava de achar-se preparado para a sua ulterior tarefa. "Respirando sempre ameaças de morte contra os discípulos do Senhor", munido contra eles de ordens de prisão, seguira para Damasco a fim de os perseguir. Nesse caso, não cabe invocar, como a respeito dos apóstolos se poderia fazer, um fenômeno de alucinação, provocado pela constante recordação do Mestre. Essa visão, ao demais, não foi isolada; em todo o subsequente curso de sua vida, Paulo entreteve assíduas relações com o invisível, particularmente com o Cristo, de quem recebia as instruções indispensáveis à sua missão. Ele mesmo declara que haure inspirações nos colóquios secretos com o filho de Maria.


S. Paulo não foi apenas assistido por Espíritos de luz, de que se fazia o porta-voz e o intérprete. (Nota xxxiv: Idem.) Espíritos inferiores por vezes o atormentavam, e era-lhe necessário resistir à sua influência. (Nota xxxv: Apocalipse, XIX, 10.) É assim que, em todos os meios, para educação do homem e desenvolvimento da sua razão, a luz e a sombra, a verdade e o erro se misturam. O mesmo se dá no domínio do moderno Espiritualismo, em que se encontram todas as ordens de manifestações, desde as comunicações do mais elevado caráter até os grosseiros fenômenos produzidos por Espíritos atrasados. Mas esses também têm a sua utilidade, do ponto de vista dos elementos de observação e dos casos de identidade que fornecem à Ciência.


S. Paulo conhecia estas coisas. Lecionado pela experiência, ele advertia os profetas, (Nota xxxvi: Denominavam-se então os médiuns profetas.) seus irmãos, a fim de se conservarem em guarda contra tais ciladas. E acrescentava em consequência: "Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Coríntios, XIV, 32), isto é, é preciso não aceitar cegamente as instruções dos Espíritos, mas submetê-las ao exame da razão.


No mesmo sentido, dizia S. João: "Caríssimos, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus. " (I Epístola, IV, 1) Os "Atos dos Apóstolos" fornecem numerosas indicações acerca das relações dos discípulos de Jesus com o mundo invisível. Aí se vê como, observando as instruções dos Espíritos, (Nota xxxvii: Na versão grega dos Evangelhos e dos Atos, a palavra espírito está muitas vezes isolada. S. Jerônimo acrescenta-lhe a de santo; e foram os tradutores franceses da Vulgata que daí fizeram o Espírito-Santo, (Ver Bellemare - "Espírita e Cristão", págs. 270 e segs.) os apóstolos adquirem maior amplitude de visão das coisas; chegaram a não fazer mais distinções entre as carnes, a suprimir a barreira que separava dos gentios os judeus, a substituir a circuncisão pelo batismo. (Nota xxxviii: Atos dos Apóstolos, X, 10-16, 28, 29, 44-48; XVI, 6-10; XXI, 4; Ep. Romanos - XIV, 14,1 Cor. - XII e XIV. - Ver também nota complementar nº 6.) As comunicações dos cristãos com os Espíritos dos mortos eram tão frequentes nos primeiros séculos, que instruções positivas circulavam entre eles a esse respeito.


Hermas, discípulo dos apóstolos, o mesmo que São Paulo manda saudar de sua parte em sua Epístola aos Romanos (XVI, 14), indica, em seu "Livro do Pastor",xxxix os meios de distinguir os bons dos maus Espíritos.


Nas linhas seguintes, escritas há mil e oitocentos anos, julgarse-ia ter a descrição fiel das sessões de evocações, tais como, em muitos centros, se praticam em nossos dias: "O espírito que vem da parte de Deus é pacífico e humilde; afasta-se de toda malícia e de todo vão desejo deste mundo e paira acima de todos os homens. Não responde a todos os que o interrogam, nem às pessoas em particular, porque o espírito que vem de Deus não fala ao homem quando o homem quer, mas quando Deus o permite. Quando, pois, um homem que tem um espírito de Deus vem à assembleia dos fiéis, desde que se fez à prece, o espírito toma lugar nesse homem, que fala na assembleia como Deus o quer. " (É o médium falante.) "Reconhece-se, ao contrário, os espíritos terrestres, frívolos, sem sabedoria e sem força, no que se agita, se levanta e toma o primeiro lugar. É importuno, tagarela e não profetiza sem remuneração. Um profeta de Deus não procede assim. " Os Espíritos manifestavam, então, sua presença de mil modos, quer tornando-se visíveis, (Nota xl: Atos, XII, 55, 56; IX, 10, 12; XVI, 9 etc.) ou produzindo a desagregação da matéria, como o fizeram para libertar Pedro das cadeias que o prendiam e retirá-lo da prisão, (Nota xli: Atos, XII, 7-10. Ver também v. 19 e XVI, 26.) quer ainda provocando casos de levitação. (Nota xlii: Ibid., VIII, 39, 40.) Esses fenômenos eram, às vezes, tão impressionastes que até mágicos sentiam-se abalados, a ponto de se converterem. (Nota xliii: Atos, VIII. 9-13.) Penetrados desse espírito de caridade e abnegação, que lhes transfundia o Cristo, os primeiros cristãos viviam na mais íntima solidariedade. "Tudo possuíam em comum" e "eram queridos de todo o povo". (Nota xliv: Ibid., II, 44-47; IV, 32-36.) A revelação dos Espíritos continua muito tempo além do período apostólico. Durante os séculos II e III, os cristãos se dirigiam diretamente às almas dos mortos para decidir pontos de doutrina.


S. Gregório, o taumaturgo, bispo de Neo-Cesareia, declara "ter recebido de João Evangelista, em uma visão, o símbolo da fé pregado por ele na sua igreja". (Nota xlv: Resumo da história eclesiástica, pelo abade Racine. São Gregório de Nissa, em sua Vida de São Gregório, o taumaturgo, refere essa visão. Ver Obras de São Gregório de Nissa, edição de 1638, t. III, págs. 545 e 546.) Orígenes, esse sábio que S. Jerônimo considerava o grande mestre da Igreja, depois dos apóstolos, fala muitas vezes, em suas obras, da manifestação dos mortos.


Em sua controvérsia com Celso, diz ele: "Não duvido de que Celso escarneça de mim; as zombarias, porém, não me impedirão de dizer que muitas pessoas têm abraçado o Cristianismo a seu pesar, tendo sido de tal modo seu coração repentinamente transformado por algum espírito, quer numa aparição, quer em sonho, que, em lugar da aversão que nutriam pela nossa fé, adotaram-na com amor até a ponto de morrer por ela. Tomo Deus por testemunha da verdade do que digo; Ele sabe que eu não pretendo recomendar a doutrina de Jesus Cristo por meio de histórias fabulosas, mas com a verdade de fatos incontestáveis". (Nota xlvi: Orígenes, edição beneditina de 1733, t. I, págs. 361 e 362.) O imperador Constantino era pessoalmente dotado de faculdades mediúnicas e sujeito à influência dos Espíritos. Os principais sucessos de sua vida - sua conversão ao Cristianismo, a fundação de Bizâncio, etc. - assinalam-se por intervenções ocultas, do que se pode ter a prova nos seguintes fatos que vamos buscar à narrativa do Sr. Alberto de Broglie, imparcial e severo historiador, pouco inclinado ao misticismo: (Nota xlvii: Alb. de Broglie, A Igreja e o Império romano no século quarto, t. I, págs. 214 e seguintes.) "Quando planejava apoderar-se de Roma, um impulso interior o induziu a se recomendar a algum poder sobrenatural e invocar a proteção divina, com apoio das forças humanas. Grande era, porém, o embaraço para um piedoso romano dessa época... A si mesmo ansiosamente perguntava de que Deus iria implorar a assistência.


Caiu, então, em absorta meditação das vicissitudes políticas de que fora testemunha. " Reconhece que depositar confiança na multidão dos deuses traz infelicidade, ao passo que seu pai Constancio, secreto adorador do Deus único, terminara seus dias em paz. "Constantino decidiu-se a suplicar ao Deus de seu pai que prestasse mão forte à sua empresa". "A resposta a essa prece foi umas visões maravilhosas, que ele próprio referia, muitos anos depois, ao historiador Eusébio, afirmando-a sob juramento e com as seguintes particularidades: Uma tarde, marchando à frente das tropas, divisou no céu, acima do sol que já declinava para o ocaso, uma cruz luminosa com esta inscrição: Com este sinal vencerás. Todo o seu exército e muitos espectadores que o rodeavam viram como ele, estupefato, esse prodígio. Ficou intrigado com o que poderia significar essa aparição. A noite o surpreendeu ainda na mesma perplexidade.


Durante o sono, porém, o próprio Cristo lhe apareceu com a cruz com que fora visto no céu e lhe ordenou que mandasse fazer, por aquele modelo, um estandarte de guerra que lhe serviria de proteção nos combates. Ao alvorecer, Constantino levantou-se e transmitiu aos confidentes a revelação. Logo foram chamados ourives e o Imperador lhes deu instruções para que a cruz misteriosa fosse reproduzida em ouro e pedras preciosas. " Mais adiante, acerca da escolha de Bizâncio para capital do Império, refere o mesmo autor: Quando os olhos de Constantino se detiveram em Bizâncio, não a apresentava mais que os destroços de uma grande cidade. Na escolha que fez, acreditava ele não estar desamparado da intervenção divina. Dizia-se que, por uma confidência miraculosa, fora informado de que em Roma não estaria em segurança o Império. Relativamente a essa escolha, falava-se também de um sonho, etc. Filostórgio refere que:

... na ocasião em que ele (Constantino) traçava com a espada em punho o novo recinto da cidade, os que o acompanhavam vendo que ele se adiantava sempre, de modo a abranger uma área imensa, perguntaram-lhe respeitosamente até onde pretendia ir. - Até o lugar em que pare quem vai adiante de mim - respondeu. (Nota xlviii: Filostórgio, II, 9. Ver A Igreja e o Império Romano no século quarto, por Alb de Broglie, t. II, pá.g. 153.) E provável que, sem o saber, padecesse Constantino a influência dos invisíveis, em tudo o que devia favorecer o estabelecimento da nova religião, em detrimento muitas vezes do bem do Estado e de seus próprios interesses. Seu caráter, sua vida íntima, não sofreram com isso modificação alguma. Constantino se manteve sempre cruel e astucioso, refratário à moral evangélica, o que demonstra ter sido, em tudo mais, um instrumento nas mãos das eminentes Entidades cuja missão era fazer triunfar o Cristianismo.


Sobre a questão que nos ocupa, o célebre bispo de Hipona, Santo Agostinho, não é menos afirmativo. Em suas "Confissões" (Nota xlix: Confissões, livro. VIII, cap. XII.), alude aos infrutíferos esforços empenhados por deixar a desregrada vida que levava. Um dia em que rogava com fervor a Deus que o iluminasse, ouviu subitamente uma voz que repetidas vezes lhe dizia: Tolle, lege (toma, lê). Tendo-se certificado de que essas palavras não provinham de um ser vivo, ficou convencido de ser uma ordem divina, que lhe determinava abrisse as santas Escrituras e lesse a primeira passagem que sob os olhos lhe caísse. Foram exortações de S. Paulo sobre a pureza dos costumes, o que leu.


Em suas cartas menciona o mesmo autor "aparições de mortos", indo e vindo em sua morada habitual - fazendo predições que os acontecimentos vêm mais tarde confirmar. l Seu tratado De cura pro mortuis, fala das manifestações dos mortos, nestes termos: "Os espíritos dos mortos podem ser enviados aos vivos, podem desvendar-lhes o futuro, cujo conhecimento adquiriram, quer por outros espíritos, quer pelos anjos, quer por uma revelação divina. " (Nota li: De cura pro mortuis, edição beneditina, t. VI, col. 527.) Em sua Cidade de Deus, a propósito do corpo lúcido, etéreo, aromal, que é o perispírito dos espíritas, trata das operações teúrgicas, que o tornam apropriado a comunicar com os Espíritos e os anjos e obter visões.


S. Clemente de Alexandria, S. Gregório de Nissa em seu Discurso catequético, o próprio S. Jerônimo em sua famosa controvérsia com Vigilantius, o gaulês, pronunciam-se no mesmo sentido.


S. Tomás de Aquino, o anjo da escola, no-lo diz o abade Poussin, professor no Seminário de Nice, em sua obra O Espiritismo perante a Igreja (1866), "comunicava-se com os habitantes do outro mundo, com mortos que o informavam do estado das almas pelas quais se interessava ele, com santos que o confortavam e lhe patenteavam os tesouros da ciência divina". (Nota lii: Lê-se na Suma (1, qu. 89, 8 2.m): "o espírito (anima separata) pode aparecer aos vivos".) A Igreja, pelo órgão dos concílios, entendeu dever condenar as práticas espíritas, quando, de democrática e popular que era em sua origem, se tornou despótica e autoritária. Quis ser a única a possuir o privilégio das comunicações ocultas e o direito de as interpretar.


Todos os leigos, provado que mantinham relações com os mortos, foram perseguidos como feiticeiros e queimados.


Mas esse monopólio das relações com o mundo invisível, apesar dos seus julgamentos e condenações, apesar das execuções em massa, a Igreja nunca o pôde obter. Ao contrário, a partir desse momento, as mais brilhantes manifestações se produzem fora dela.


A fonte das superiores inspirações, fechada para os eclesiásticos, permanece aberta para os hereges. A História o atesta. Aí estão as vozes de Joana d"Arc, os gênios familiares de Tasso e de Jerônimo Cardan, os fenômenos macabros da Idade Média, produzidos por Espíritos de categoria inferior; os convulsionários de S. Medard, depois os pequenos profetas inspirados de Cavennes, Swedenborg e sua escola. Mil outros fatos ainda formam uma ininterrupta cadeia, que, desde as manifestações da mais remota antiguidade, nos conduz ao moderno Espiritualismo.


Entretanto, numa época recente, no seio da Igreja, alguns raros pensadores investigavam ainda o problema do invisível. Sob o título Da distinção dos Espíritos, o cardeal Bona, esse Fenelon da Itália, consagrava uma obra ao estudo das diversas categorias de Espíritos que podem manifestar-se aos homens. "Motivo de estranheza - diz ele - é que se pudessem encontrar homens de bom senso que tenham ousado negar em absoluto as aparições e comunicações das almas com os vivos, ou atribuí-las a extravio da imaginação, ou ainda a artifício dos demônios. " Esse cardeal não previa os anátemas dos padres católicos contra o Espiritismo. (Nota liii: Ver nota complementar no 6.) Forçoso é, portanto, reconhecê-lo: os dignitários da Igreja que, do alto de sua cátedra, têm anatematizado as práticas espíritas, desnortearam completamente. Não compreendem que as manifestações das almas são uma das bases do Cristianismo, que o movimento espírita é a reprodução do movimento cristão em sua origem. Não se lembram de que negar a comunicação com os mortos, ou mesmo atribuí-la à intervenção dos demônios, é por em contradição com os padres da Igreja e com os próprios apóstolos. Já os sacerdotes de Jerusalém acusavam Jesus de agir sob a influência de Belzebu. A teoria do demônio fez sua época; agora já não é admissível.


A verdade é que o Espiritismo se encontra hoje por toda parte, não como superstição, mas como lei fundamental da Natureza.


Sempre existiram relações entre homens e Espíritos, com maior ou menor intensidade. Por esse meio, contínua revelação se propagou no mundo. Flui, através dos tempos, uma grande corrente de energia espiritual cuja fonte é o mundo invisível. Por vezes, essa corrente se oculta na penumbra; vai-se encontrar dissimulada sob a abóbada dos templos da Índia e do Egito, nos misteriosos santuários da Gália e da Grécia; só dos iniciados e dos sábios é conhecida. Mas, também às vezes, em épocas determinadas pela vontade de Deus, surge dos lugares ocultos, reaparece em pleno dia, à vista de todos; vem oferecer à Humanidade esses tesouros, essas magnificências esquecidas, que a vêm embelezar, enriquecer, regenerar.


É assim que as verdades superiores se revelam através dos séculos, para facilitar, estimular a evolução dos seres. Com o concurso de poderosos médiuns, se patenteiam entre nós, pela intervenção dos Espíritos geniais, que viveram na Terra e que nela sofreram pela Justiça e pelo Bem. Esses Espíritos de escol foram restituídos à vida do espaço, mas não cessaram de velar pela Humanidade e com ela corresponder-se.


Em certos momentos da História, um sopro do Alto perpassa pelo mundo; as brumas que envolviam o pensamento humano se dissipam; as superstições, as dúvidas, as quimeras se desvanecem; as grandes leis do destino se revelam e a verdade reaparece.


Felizes, então, os que a sabem reconhecer e agasalhar!



Honório Abreu

jo 20:18
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Mais do que se possa imaginar, há um impressionante entrosamento entre a Mulher Samaritana e Maria de Magdala, ambas sedentas da "água viva" que o Senhor veio ofertar ao Mundo (JO 4:10).


As anotações de João dão às mulheres um contorno especial, mais terno, de reconhecida valorização. No capítulo 4, versículos de 1 a 42, em que a Samaritana, junto ao Poço de Jacó, enseja ao Mestre discorrer sobre o significado das águas - a da Lei e a do Amor –, encontramos fecundas elucidações sobre "vinculação" e "desvinculação", para fins evolutivos.


O famoso Poço, sem dúvida um marco das lutas do passado em que os profetas e os homens dedicados a Deus consolidaram referências morais para saciarem os anseios de vida e de triunfo dos seus semelhantes na Terra, fala da água que simboliza a reencarnação ("E a sua voz [era] como a voz de muitas águas" - Apocalipse 1:15). Simbolizando renovação, as "águas de baixo" (Gênesis 1:6-7) proporcionam refrigério na aridez dos desertos e lutas pela sobrevivência, como, por exemplo, o "esquecimento do passado", para novos investimentos em reencarnações expiatórias e provacionais de recomposição íntima ("Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste" - Hebreus 10:4-5).


A água, em seu aspecto físico, elemento do reino mineral, foi, no processo de formação do Globo (nosso universo relativo), após a luz, a segunda providência, mas note-se que, nos relatos bíblicos, as águas são bipartidas, em águas que estavam debaixo da expansão e águas que estavam sobre a expansão, esta denominada "céus" (Gênesis 1:8).


As "águas de cima" astralizam, dotam de recursos espirituais as "águas de baixo", de modo que os movimentos de evaporação e em seguida de chuvas mantêm a fecundação dos propósitos evolutivos do Globo em termos espirituais, pois os Princípios Inteligentes ou "mônadas celestes" transitam por esse fluxo aquoso-gasoso, para fomento da vida terrena. As águas bipartidas são sempre mediadoras dos processos reencarnatórios no Globo (JO 3:5).


Se a água do Poço de Jacó opera o retempero e a hidratação dos que dele necessitam, no sentido de seguir a Lei e cumpri-la para não cair nos abismos das culpas e dos remorsos ("E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" - MC 9:43-44), a "água viva" sacia para sempre, numa clara referência à capacidade de amar, superando cálculos e jogos personalistas, dos quais surgem as iniquidades e os crimes de lesa-consciência em si e nos outros. Em aspectos morais, a "água viva" é a expressão pura da caridade que, em resumindo todas as virtudes, converte-se numa "fonte de água que salte para a vida eterna" (JO 4:14). Essa "água de cima" enfeixa toda a moral que a Boa Nova de Jesus encerra e que o Espiritismo incorpora com harmonia ao seu conjunto doutrinário, como consequência natural dos ensinos dos Espíritos, já que se trata da expressão mais pura da Lei de Deus à disposição dos homens na Terra.


Interpretado como profeta pela Samaritana, pelo fato de Jesus terlhe revelado os cinco varões com quem ela estabelecera vínculos, a par do último que ela mesma reconhece não ser de seu domínio, reconhecemos aí algo peculiar à "Mensageira da Ressurreição", Maria de Magdala (JO 20:18). A pluralidade das vinculações denuncia a sede de comunhão, que não se processa pela variedade indiscriminada de propostas (ao contrário, isso define o adultério). Não estamos aqui fazendo julgamento das escolhas sexuais e afetivas das pessoas; tratamos o tema, que tem expressão social, como sendo o nosso sentimento de alma, na feição da Samaritana ou mesmo de Maria de Magdala, a primeira mantendo de algum modo a formalidade religiosa, e a segunda declaradamente rompida com sua origem judaica (Boa Nova, capítulo 20). Curiosamente, as duas se curvam ante a majestade daquele Amor desconhecido, em sua feição salvadora e fecunda de infinitas possibilidades. Ambas se convertem em mensageiras do Cristo, em aspecto de redenção, de imortalidade gloriosa.


A virtude da Samaritana ao vencer o preconceito de sua condição, mulher e habitante da Samaria (prisão mental, oportuna para criminosos morais, até que se retemperem e sintam a necessidade de romper o claustro fundamentalista que lhe impuseram em nome da Lei, para reinserção no plano cósmico da vida), se estampa na identificação do Cristo que passa a anunciar publicamente. Tanto ela, quanto a filha de Magdala, transcendem na percepção de que a "água viva" não se restringe ao monte e nem a Jerusalém, porque o amor puro e santificado a tudo santifica, tornando todas as coisas puras e sagradas. A "desvinculação" é um processo de amadurecimento interno, operado pelas propostas mais elevadas de vida e de realização. As palavras são condutoras de ideias, mas os testemunhos descerram horizontes dadivosos à visão, à percepção dos que remanescem atados a caprichos e crenças, culpas e fobias. O Evangelho não se ocupa com o castigo e as penas, que são atribuições da Lei. A mensagem de Jesus é o afago divino, a compreensão irrestrita e o amor sem condições, enlevando a alma em provas a patamares de vida - e "vida em abundância" (JO 10:1-11).



André Luiz

jo 20:19
Missionários da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Em virtude do meu interesse, no estudo dos fenômenos de materialização, não hesitei em solicitar o prestigioso concurso de Alexandre, que se colocou gentilmente ao lado de meus desejos.

— Nosso grupo, — informou, atencioso, — não realiza trabalhos dessa espécie, mas não teremos dificuldade em recorrer a outros amigos. Temos companheiros devotados cooperando em núcleos de atividades dessa natureza.

E porque revelasse minha profunda curiosidade científica, o orientador prosseguiu:

— Trata-se de serviço de elevada responsabilidade, porquanto, além de exigir todas as possibilidades do aparelho mediúnico, há que movimentar todos os elementos de colaboração dos companheiros encarnados, presentes às reuniões destinadas a esses fins. Se houvesse perfeita compreensão geral, respeito aos dons da vida, e se pudéssemos contar com valores morais espontâneos e legitimamente consolidados no espírito coletivo, essas manifestações seriam as mais naturais possíveis, sem qualquer prejuízo para o médium e assistentes. Acontece, porém, que são muito raros os companheiros encarnados dispostos às condições espirituais que semelhantes trabalhos exigem. Por isso mesmo, na incerteza de colaboração eficiente, as sessões de materialização efetuam-se com grandes riscos para a organização mediúnica e requisitam número dilatado de cooperadores do nosso Plano.

— Compreendo, — intervim, valendo-me de pequena pausa do generoso instrutor. — Muitas vezes, quando envolvidos na carne, não sabemos conduzir a pesquisa intelectual!…

— Certíssimo! — Exclamou o meu interlocutor, benevolente, — se a indagação científica estivesse acompanhada de seguros valores do sentimento, do caráter, da consciência, outras seriam as realizações em vista da luz de espiritualidade acesa para o caminho, mas quase sempre somos assediados pela exigência repleta de pretensões e daí os fracassos inevitáveis.

O orientador amigo continuou a série de esclarecimentos morais, belos e edificantes, e esperei, ansioso, o instante de observar esses serviços prodigiosos dos trabalhadores espirituais, os quais se realizam com grande surpresa para os estudiosos da Crosta.

Alexandre, delicado como sempre, obsequiou-me com todas as providências necessárias. Amigos atenciosos incumbiram-se de atender-me à curiosidade sadia e fui notificado de todas as medidas levadas a efeito.


Na noite aprazada, Alexandre, que me proporcionava a satisfação de seguir-me de perto, conduziu-me à casa residencial, onde teria lugar uma assembleia diferente.

A reunião seria iniciada às vinte e uma horas, mas, com antecedência de cinquenta minutos, estávamos ambos, ali, na sala íntima, acolhedora e confortável, onde grande número de servidores do nosso Plano iam e vinham.

Os trabalhos eram superintendidos pelo Irmão Calimério, entidade superior à condição hierárquica de Alexandre, que, recebido carinhosamente por ele, assim se externou, depois de apresentar-me:

— Venho até aqui no propósito de atender ao aprendizado do companheiro. André desejava inteirar-se quanto aos serviços de materialização e tomei a liberdade de apresentá-lo; entretanto, não nos encontramos aqui, como simples observadores. Se possível, trabalharemos também.

— Alexandre, — replicou Calimério, muito gentil, evidenciando extrema delicadeza de trato, — a tarefa é de todos nós. Proporcione ao nosso novo amigo todos os valores de que possamos dispor e desculpem-me se não posso assisti-los pessoalmente. A supervisão dos trabalhos da noite permanece a meu cargo; todavia, estejam à vontade.

E, fixando em mim os olhos muito lúcidos, acentuou:

— Observar para realizar é serviço divino.

Demandamos, respeitosos, o interior doméstico. Admiradíssimo, notei a enorme diferenciação do ambiente. Não havia, ali, como em outras reuniões a que assistira, a grande comunidade de sofredores às portas. A residência particular, onde se efetuariam os trabalhos, chegava a ser isolada por extenso cordão de trabalhadores de nosso Plano, num círculo de vinte metros em derredor.

Percebendo-me a estranheza, Alexandre explicou:

— Aqui, é indispensável o máximo cuidado para que os princípios mentais de origem inferior não afetem a saúde física dos colaboradores encarnados, nem a pureza do material indispensável aos processos fenomênicos. Em vista disso, torna-se imprescindível insular o núcleo de nossas atividades, defendendo-o contra o acesso de entidades menos dignas, através de fronteiras vibratórias.


Observando a extensão dos cuidados postos em prática, perguntei:

— Se é preciso tamanho zelo, no que se refere ao nosso campo de serviço, não se fará a mesma exigência aos companheiros encarnados, com a função de assistentes?

Alexandre sorriu, compreendendo a sutileza de minha interrogação, e respondeu:

— Todo o perigo desses trabalhos está na ausência de preparo dos nossos amigos da Crosta, os quais, na maioria das vezes, alegando impositivos científicos, se furtam a comezinhos princípios de elevação moral. Quando não se verifica o devido cuidado por parte deles, o fracasso pode assumir características terríveis, porque os irmãos que estabelecem as fronteiras vibratórias, no exterior do recinto, não podem impedir a entrada das entidades inferiores, absolutamente integradas com as suas vítimas terrenas. Há obsidiados que se sentem tão bem na companhia dos perseguidores, que imitam as mães terrestres agarradas aos filhos pequeninos, penetrando recintos consagrados a certos serviços, com que não se compadece ainda o espírito infantil. Quando os amigos menos avisados ingressam na tarefa em tais condições, as ameaças são verdadeiramente inquietantes.

— Então, aqui, — considerei, — não devem entrar as vítimas do vampirismo…

— A rigor, não deveriam entrar, — falou o instrutor, sorrindo, — mesmo porque há outros centros onde podem ser socorridas; mas, algumas vezes, a caridade fraternal aconselha a tolerância, mesmo em ambientes como este.

E, após ligeira pausa, acentuou:

— Por isso mesmo, as reuniões para serviços de materialização aparecem raramente; a homogeneidade, aqui, deve ser muito mais intensa. Consagra-se a maioria de nossas atividades ao esforço da caridade cristã. Neste ambiente, porém, limita-se o trabalho a certas demonstrações da sabedoria espiritual. Os homens, contudo, em sentido geral, não sabem, por enquanto, compreender a essência divina de tais demonstrações e, quase sempre, acorrem a elas com o raciocínio acima do sentimento. Pelas inquietudes da investigação, perdem, muitas vezes, os valores da cooperação, e os resultados são negativos. No dia, porém, em que conseguirem trazer o coração iluminado, receberão alegrias iguais àquela que desceu sobre os discípulos de Jesus, quando, de portas cerradas, em sublime comunhão de amor e fé, receberam a visita do Mestre, perfeitamente materializado, depois da ressurreição, em casa humilde de Jerusalém, de conformidade com a narrativa dos Evangelhos. (Jo 20:19)


Em virtude de haver Alexandre entrado em silêncio, por alguns instantes, intensifiquei as minhas observações.

Surpreendido, notei o esforço de vinte entidades de nobre hierarquia que movimentavam o ar ambiente. Em seus gestos rítmicos, semelhavam-se a sacerdotes antigos que estivessem executando operações magnéticas de santificação interior do recinto.

Atendendo-me ao espírito de pesquisa, Alexandre esclareceu:

— Não se trata de hierofantes em gestos convencionais. Temos ali esclarecidos cooperadores do serviço, que preparam o ambiente, levando a efeito a ionização da atmosfera, combinando recursos para efeitos elétricos e magnéticos. Nos trabalhos deste teor reclamam-se processos acelerados de materialização e desmaterialização da energia. As entidades manifestantes, no campo visual de nossos amigos encarnados, quase sempre são criaturas eminentemente ligadas à Crosta e aos seus Planos de sensações, mas os organizadores legítimos da tarefa em curso são verdadeiros e competentes orientadores dos Planos espirituais, com grandes somas de conhecimento e responsabilidade.

Não decorreram muitos instantes e alguns trabalhadores de nossa Esfera compareceram, trazendo pequenos aparelhos que me pareceram instrumentos reduzidos, de grande potencial elétrico, em virtude dos raios que movimentaram em todas as direções.

Minha curiosidade não tinha limites.

— Estes amigos, — explicou o meu generoso instrutor, — estão encarregados de operar a condensação do oxigênio em toda a casa. O ambiente para a materialização de entidade do Plano invisível aos olhos dos homens requer elevado teor de ozônio e, além disso, é indispensável semelhante operação, a fim de que todas as larvas e expressões microscópicas de atividade inferior sejam exterminadas. A relativa ozonização da paisagem interior é necessária como trabalho bactericida.

E, depois dum gesto significativo, acrescentou:

— O ectoplasma, ou força nervosa, que será abundantemente extraído do médium, não pode sofrer, sem prejuízos fatais, a intromissão de certos elementos microbianos.

Logo após, reparei, surpreendido, o trabalho de várias entidades que chegavam do exterior, trazendo extenso material luminoso.

— São recursos da Natureza, — informou-me o instrutor solicito, — que os operários de nosso Plano recolhem para o serviço. Trata-se de elementos das plantas e das águas, naturalmente invisíveis aos olhos dos homens, estruturados para reduzido número de vibrações.

— E serão aproveitados nos trabalhos da noite? — Perguntei.

— Sim, — esclareceu Alexandre, paciente, — serão mobilizados pela ação dos orientadores.


Nesse instante, pessoas familiarizadas com a reunião penetraram a sala, tomando os lugares que lhes eram habituais.

Estabeleceu-se, entre os encarnados, ligeira conversação, na qual se comentavam os trabalhos levados a efeito anteriormente.

Não se passaram muitos minutos e a jovem médium, afável e simpática, deu entrada no recinto, acompanhada por diversas entidades, dentre as quais se destacava um amigo de elevada condição, que parecia chefiar o grupo de servidores. Esse exercia considerável controle sobre a moça, que a ele se ligava através de tênues fios de natureza magnética.

Sentindo-me a insopitável curiosidade, o orientador esclareceu:

— O controlador mediúnico é o Irmão Alencar, que também foi médico na Terra. Calimério é o dirigente legítimo, encarregado da supervisão dos trabalhos, em nosso Círculo.

Como notasse minha estranheza, Alexandre reiterou:

— Alencar é orientador do aparelho mediúnico para as atividades de materialização propriamente ditas. Aproximemo-nos dele.

Muito sensibilizado, recebi a saudação do novo amigo, que nos acolheu afetuosamente:

— Ser-nos-á muito útil a presença de ambos, — disse-nos, fixando meu instrutor, em particular, — porquanto necessitamos de colaboradores para o auxílio magnético ao organismo mediúnico.

— Estamos à sua disposição, — acentuou Alexandre, satisfeito, — tomaremos lugar entre os seus assistentes.

Alencar agradeceu num gesto expressivo de sincero contentamento.

Entre os colaboradores figurava uma criatura muito querida ao meu orientador. Tratava-se de Verônica, que havia sido exímia enfermeira na Crosta, e que me colocou à vontade, conversando amavelmente.

— Irmão Alexandre, — disse ela, depois de rápidos momentos de palestra carinhosa, — iniciemos o auxílio magnético. Precisamos incentivar os processos digestivos para que o aparelho mediúnico funcione sem obstáculos.

Não tive ensejo para interpelações verbais. Alexandre, porém, endereçou-me significativo olhar, convidando-me a incentivar observações.

Ele, Verônica e mais três assistentes diretos de Alencar colocaram as mãos, em forma de coroa, sobre a fronte da jovem, e vi que as suas energias reunidas formavam vigoroso fluxo magnético que foi projetado sobre o estômago e o fígado da médium, órgãos esses que acusaram, imediatamente, novo ritmo de vibrações. Concentraram-se as forças emitidas, gradualmente, sobre o plexo solar, espalhando-se por todo o sistema nervoso vegetativo e, com espanto, observei que se acelerava o processo químico da digestão. As glândulas do estômago começaram a segregar pepsina e ácido clorídrico, em maior quantidade, transformando rapidamente o bolo alimentar. Admirado, reconheci a elevada produção de enzimas digestivas e vi que o pâncreas trabalhava ativamente, lançando grandes porções de tripsina, na parte inicial dos intestinos, que figuravam grande hospedaria de bacilos acidificantes. Valendo-me da oportunidade, analisei o fígado, que parecia sofrer especial influenciação, notando-lhe a condição de órgão intermediário, não somente com funções definidas na produção da bile, mas também exercendo importante papel nos fenômenos nutritivos, relacionado com a vida dos glóbulos do sangue. As células hepáticas esforçavam-se, apressadas, armazenando recursos da nutrição ao longo das veias interlobulares, que se assemelhavam a pequeninos canais de luz.

Em poucos minutos, o estômago permanecia inteiramente livre.

— Agora, — exclamou Verônica, serviçal, preparemos o sistema nervoso para as saídas da força.

Reparei na diferenciação dos fluxos magnéticos, diante da nova operação posta em prática. Separaram-se os assistentes de algum modo e, enquanto Alexandre projetava a energia que lhe era peculiar sobre a região do cérebro, Verônica e os companheiros lançavam os recursos que lhes eram próprios sobre todo o sistema nervoso central, encarregando-se cada um de determinada zona dos nervos cervicais, dorsais, lombares e sacros.

As forças projetadas sobre a organização mediúnica efetuavam limpeza eficiente e enérgica, porquanto via, espantado, os resíduos escuros que lhes eram arrancados dos centros vitais.

Sob o fluxo luminoso da destra de Alexandre, o cérebro da jovem alcançava brilho singular, como se fora espelho cristalino. Todas as glândulas mais importantes resplandeciam, à maneira de núcleos vigorosos, excitados por elementos sublimes. Debaixo da chuva de raios espirituais em que se encontrava, a médium deixava perceber o trabalho divino de que era objeto, na intimidade de todas as células orgânicas, que pareciam restaurar o equilíbrio elétrico.

Terminada a tarefa, Alexandre acercou-se de mim, observando, ante a minha indisfarçável curiosidade:

— O aparelho mediúnico foi submetido a operações magnéticas destinadas a socorrer-lhe o organismo nos processos de nutrição, circulação, metabolismo e ações protoplásmicas, a fim de que o seu equilíbrio fisiológico seja mantido acima de qualquer surpresa desagradável.

Prosseguindo o exame dos trabalhos em curso, reparei que Verônica alçava, agora, a destra sobre a cabeça da jovem, demorando-a no centro da sensibilidade.

— Nossa irmã Verônica, — explicou o meu amável orientador, — está aplicando passes magnéticos como serviço de introdução ao desdobramento necessário.


Nesse momento, porém, algo aconteceu de estranho no Círculo de nossas atividades espirituais. Percebeu-se grande choque de vibrações no recinto. Dois servidores aproximaram-se de Alencar e um deles explicou, espantadiço:

— O senhor P… aproxima-se, porém, em condições indesejáveis…

— Que aconteceu? — Indagou o controlador, seguro de si.

— Bebeu alcoólicos em abundância e precisamos providenciar-lhe o insulamento.

O controlador esboçou um gesto de contrariedade e murmurou, encaminhando-se para a porta de entrada:

— É muito grave! Neutralizemos a sua influenciação, sem perda de tempo.

Alexandre convidou-me a observar o caso de mais perto. Em vista da estupefação que me tomava de assalto, esclareceu:

— Nestes fenômenos, André, os fatores morais constituem elemento decisivo de organização. Não estamos diante de mecanismos de menor esforço e, sim, ante manifestações sagradas da vida, em que não se pode prescindir dos elementos superiores e da sintonia vibratória.

Nesse instante, o senhor P… transpunha a porta.

Bem posto, evidenciando excelentes disposições, não parecia ameaçar o equilíbrio geral, mesmo porque não revelava, exteriormente, qualquer traço de embriaguez.

Satisfazendo, porém, as determinações de Alencar, diversos operários dos serviços cercaram-no à pressa, como enfermeiros a se encarregarem de doente grave.

Incapaz de guardar minha própria impressão, indaguei:

— Que ocorre, afinal? Esse homem parece calmo e normal.

— Sim, — elucidou Alexandre, benevolente, — parecer não é tudo. A respiração dele, em semelhante estado, emite venenos. Noutro núcleo poderia ser tratado caridosamente, mas aqui, atendendo-se à função especializada do recinto, os princípios etílicos que exterioriza pelas narinas, boca e poros são eminentemente prejudiciais ao nosso trabalho. Como vemos, há necessidade de preparação moral para qualquer trato. A viciação, em qualquer sentido, antes de tudo, deprime o viciado, mas perturba igualmente os outros.

Recordei a função do álcool no organismo humano, mas bastou que a lembrança me aflorasse, de leve, para que o instrutor me esclarecesse, imediatamente:

— Você compreende que as doses mínimas de álcool intensificam o processo digestivo e favorecem a diurese, mas o excesso é tóxico destruidor. As emanações de álcool de cana, ingerido pelo nosso irmão, em doses altas, são altamente nocivas aos delicados elementos de formação plástica que serão agora conferidos ao nosso esforço, além de constituírem sério perigo às forças exteriorizadas do aparelho mediúnico.

De fato, pouco a pouco se sentia, embora vagamente, o cheiro característico de fermentação alcoólica.

Reparei que o Sr. P… foi cercado pelas entidades operantes e neutralizado pela influenciação delas, à maneira do detrito anulado por abelhas laboriosas, em plena atividade na colmeia.


Prosseguiram os serviços normalmente.

Entre os votos de êxito dos companheiros encarnados semiconfiantes, a médium foi conduzida a pequeno gabinete improvisado, fazendo-se, em seguida, ligeira oração. Via-se, no entanto, que, como acontecia em outras reuniões, os amigos terrestres emitiam solicitações silenciosas, entrando as vibrações mentais em conflito ativo, desservindo ao invés de auxiliar no trabalho da noite, o qual requisitava a mais elevada percentagem de harmonia. À claridade fraca e suave da luz vermelha que substituíra a forte lâmpada comum, notavam-se as emissões luminosas do pensamento dos amigos encarnados. Francamente, não havia na pequena comunidade o espírito de entendimento divino do serviço em curso. Ninguém ponderava a expressão do fato para a Humanidade terrena, sequiosa de revelação celeste. Via-se que a reunião era profundamente dominada pelo “eu”. Enquanto uns exteriorizavam exigências, outros determinavam as criaturas desencarnadas que deveriam comparecer nos fenômenos de materialização. Procurei, contudo, coibir minhas impressões de desagrado, porque todos os trabalhadores de grande elevação, no recinto, portavam-se calmamente, tratando os companheiros carnais com desvelado carinho, quais sábios em face de crianças queridas ao coração.

Diversos servidores espirituais começaram a combinar as radiações magnéticas dos companheiros terrenos, a fim de constituírem material de cooperação, enquanto Calimério, projetando seu sublime potencial de energias sobre a médium, operava-lhe o desdobramento que durou alguns minutos. Verônica e outras amigas amparavam a jovem, parcialmente libertada dos veículos físicos, mas algo confusa e inquieta ao lado do corpo, já mergulhado em profundo transe.

Em seguida notei que, sob a ação do nobre orientador da tarefa, se exteriorizava a força nervosa, à maneira dum fluxo abundante de neblina espessa e leitosa.

Notando a perturbação vibratória do ambiente, em vista da atitude desaconselhável dos companheiros encarnados, disse Calimério ao controlador mediúnico:

— Alencar, é necessário extinguir o conflito de vibrações. Nossos amigos ignoram ainda como auxiliar-nos, harmonicamente, através das emissões mentais. É mais razoável se abstenham da concentração por agora. Diga-lhes que cantem ou façam música de outra natureza. Procure distrair-lhes a atenção deseducada.


Alencar, porém, que se encontrava sob preocupações fortes, diante das múltiplas obrigações que deveria desempenhar no momento, pediu a colaboração de Alexandre, que se colocou à disposição dele, imediatamente:

— André, — falou o meu orientador, em tom grave, — improvisemos a garganta ectoplásmica. Não podemos perder tempo.

E, identificando-me a inexperiência, acrescentou:

— Não precisa inquietar-se. Bastará ajudar-me na mentalização das minúcias anatômicas do aparelho vocal.

Estava aturdido, mas o instrutor considerou:

— A força nervosa do médium é matéria plástica e profundamente sensível às nossas criações mentais.

Logo após, Alexandre tomou pequena quantidade daqueles eflúvios leitosos, que se exteriorizavam particularmente através da boca, narinas e ouvidos do aparelho mediúnico, e, como se guardasse nas mãos reduzida quantidade de gesso fluido, começou a manipulá-lo, dando-me a impressão de estar completamente alheio ao ambiente, pensando, com absoluto domínio de si mesmo, sobre a criação do momento.

Aos poucos, vi formar-se, sob meus olhos atônitos, um delicado aparelho de fonação. No íntimo do esqueleto cartilaginoso, esculturado com perfeição na matéria ectoplásmica, organizavam-se os fios tenuíssimos das cordas vocais, elásticas e completas na fenda glótica e, em seguida, Alexandre experimentava emitir alguns sons, movimentando as cartilagens aritenóides.

Formara-se, ao influxo mental e sob a ação técnica de meu orientador, uma garganta irrepreensível.

Com assombro, verifiquei que através do pequeno aparelho improvisado e com a cooperação dos sons de vozes humanas, guardados na sala, nossa voz era integralmente percebida por todos os encarnados presentes. Parecendo-me satisfeito com o êxito de seu trabalho, Alexandre falou pela garganta artificial, como quem utilizava um instrumento vocal humano:

— Meus amigos, a paz de Jesus seja convosco! Ajudem-nos, cantando! Façam música e evitem a concentração!…


Fez-se música no ambiente e vi que o Irmão Alencar, depois de ligar-se profundamente à organização mediúnica, tomava forma, ali mesmo, ao lado da médium, sustentada por Calimério e assistida por numerosos trabalhadores.

Aos poucos, valendo-se da força nervosa exteriorizada e de vários materiais fluídicos, extraídos no interior da casa, aliados a recursos da Natureza, Alencar surgiu aos olhos dos encarnados, perfeitamente materializado.

Surpreendido, reconheci que a médium era o centro de todos os trabalhos. Cordões tenuíssimos ligavam-na à forma do controlador e, quando tocávamos levemente na organização mediúnica, o amigo corporificado demonstrava evidentes sinais de preocupação, o mesmo acontecendo à jovem médium em relação a Alencar. Os gestos incontidos de entusiasmo dos assistentes, que tentavam cumprimentar diretamente o mensageiro materializado, repercutiam desagradavelmente no organismo da intermediária.

O Irmão Alencar entreteve pequena palestra, diante dos companheiros terrestres extasiados. Não eram, todavia, as palavras trocadas entre ele e os assistentes que me impressionavam o coração, e, sim, a beleza do fato, a realidade da materialização, dando ensejo a dilatadas esperanças no futuro humano, quanto à fé religiosa, à filosofia confortadora da imortalidade e à ciência enobrecida, a serviço da razão iluminada.

Alexandre aproximou-se de mim e considerou:

— Repare na grandeza do acontecimento. O médium desempenha o papel de entidade maternal, enquanto Alencar, sob a influência positiva de Calimério, permanece em temporária filiação ao organismo mediúnico. Todas as formas que se materializarem serão “filhas provisórias” da força plástica da intermediária. O amigo que conversa com os encarnados é Alencar, mas os seus envoltórios do momento são nascidos das energias passivas da médium e das energias ativas de Calimério, o mais elevado diretor desta reunião. Se forçarmos o médium em nosso Plano, feriremos Alencar em processo de materialização; se os companheiros terrenos violentarem o mensageiro, repentinamente corporificado, esfacelarão a médium, acarretando consequências funestas e imprevisíveis.


Perplexo, ante o fenômeno, indaguei:

— Mas esta força nervosa é apenas propriedade de alguns privilegiados na Terra?

— Não, — replicou Alexandre, — todos os homens a possuem com maior ou menor intensidade; entretanto, é preciso compreender que não nos encontramos, ainda, no tempo de generalizar as realizações. Você sabe que este domínio exige santificação. O homem não abusará no setor do progresso espiritual, como vem fazendo nas linhas de evolução material, onde se transformam prodigiosas dádivas divinas em forças de destruição e miséria. Meu amigo: neste campo de realizações sublimes, a que nos sentimos ligados, a ignorância, a vaidade e a má-fé permanecem incapacitadas por si próprias, traçando fronteiras de limitação para si mesmas.

Impressionado com as maravilhas sob meus olhos, notei que, ao apelo de Alencar e com o concurso generoso de Calimério, materializaram-se mãos e flores, à maneira de mensagens afetuosas para os assistentes da reunião.

Reinava grande alegria entre todos, com exceção do Sr. P…, que revelava intraduzível mal-estar, sob o controle direto de vários trabalhadores espirituais que lhe neutralizavam a nociva influência.

Depois de maravilhosos minutos de serviço e júbilo, com significativas demonstrações de agradecimento a Deus, terminaram os trabalhos da noite, cooperando todos nós para que a médium fosse perfeitamente reintegrada no seu patrimônio psicofísico.

Meu coração transbordava de contentamento e esperança; todavia, era forçoso confessar que, para tamanhas manifestações de serviço e tão sublimes bênçãos, era muito reduzido o entendimento dos encarnados. Semelhavam-se a crianças afoitas, mais interessadas no espetáculo inédito que desejosas de consagração ao serviço divino. Francamente, estava desapontado. Tantos emissários celestes a se esforçarem por meia dúzia de pessoas que pareciam distantes do propósito de servir à causa da Verdade e do Bem?!

Expus minha opinião ao devotado instrutor, mas Alexandre respondeu, tranquilo:

— E Jesus? Considera você que Ele tenha trabalhado somente para os galileus que o não compreendiam? Julga que tenha ensinado tão só no templo de Jerusalém? Não, meu amigo: convença-se de que todos os nossos atos, no bem ou no mal, estão sendo praticados para a Humanidade inteira. Por agora, os nossos companheiros terrestres não nos entendem, nem cresceram devidamente para a completa consagração a Jesus, mas a semeadura é viva e produzirá a seu tempo. Nada se perde.

E, sorrindo, rematou, depois de longa pausa:

— É verdade que você, no mundo, foi médico sempre interessado em ver o resultado de seu trabalho, mas não se esqueça do esforço silencioso dos semeadores do campo e recorde que as sementes depositadas nos sarcófagos egípcios, há alguns milhares de anos, estão começando a produzir maravilhosamente no solo da Terra.




[O capítulo 28 do livro “”, descreve uma reunião de efeitos físicos.]


jo 20:22
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Depois de interessantes considerações relativamente à situação dos Círculos carnais, Aniceto voltou a examinar nossas necessidades de serviço.

Muito amável, Alfredo ponderou:

— Em virtude da tormenta iminente, poderiam demorar conosco algumas horas, seguindo amanhã, ao alvorecer.

E, com profunda surpresa, ouvi-o afirmar:

— Poderão utilizar meu carro, até à zona em que se torne possível. Fornecerei condutor adestrado e ganharão muito tempo com a medida.

Não podia caber em meu espanto. Embora conhecendo as operações dos Samaritanos em “Nosso Lar”, que empregavam grandes veículos de tração animal, em trabalhos de salvamento nas regiões inferiores e considerando as dificuldades de vulto que defrontáramos na caminhada longa, rumo ao Posto de Socorro, não supunha possível semelhante condução naquele instituto de auxílio.

Soube, mais tarde, que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da Crosta, são muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases transcendentes do eletromagnetismo.


Nosso orientador, que parecia meditar gravemente a situação, observou preocupado:

— Entretanto, temos serviços urgentes nos Círculos carnais. Vicente e André precisam iniciar aprendizado ativo.

Alfredo sorriu, bondoso, asseverando:

— Quanto a isso, não necessitaremos de maiores cuidados. Há sempre quefazeres em toda a parte. Onde houver espírito de cooperação da criatura, existe igualmente o serviço de Deus. Nossos amigos poderiam colaborar conosco, ainda hoje, nas atividades de assistência. Acompanhar-nos-iam, por exemplo, nos trabalhos da prece, nos quais há sempre muita coisa a fazer e muita lição a aprender.

— Excelente sugestão! — Exclamou nosso instrutor. — A oração individual, ou coletiva, é sempre vasto reservatório de ensinos edificantes.

— Aliás, — falou Ismália, afetuosa, — não devemos demorar. Estamos quase na hora.

Nesse momento, como se fora chamado, de súbito, à lembrança de grave compromisso de trabalho, falou o administrador, dirigindo-se à companheira:

— É preciso prevenir Olívia e Madalena das providências que se fazem imperiosas para a noite. Necessitaremos a colaboração de mais alguns técnicos do sopro. Temos alguns irmãos em estado grave, tomados de impressões físicas mais fortes.

— Técnicos do sopro? — Indaguei, assombrado, antes que Ismália pudesse fazer qualquer observação referente aos serviços.

— Sim, meu amigo, — respondeu Alfredo, atenciosamente, — o sopro curador, mesmo na Terra, é sublime privilégio do homem. No entanto, quando encarnados, demoramo-nos muitíssimo a tomar posse dos grandes tesouros que nos pertencem. Comumente, vivemos por lá, perdendo tempo com a fantasia, acreditando em futilidades ou alimentando desconfianças. Quem pudesse compreender, entre as formas terrestres, toda a extensão deste assunto, poderia criar no mundo os mais eficientes processos soproterápicos.

— Mas, semelhante patrimônio está à disposição de qualquer Espírito encarnado? — Perguntou Vicente, compartilhando minha surpresa.

Nosso interlocutor pensou alguns instantes e respondeu, atencioso:

— Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, com benefícios apreciáveis, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Entretanto, precisamos acrescentar que, em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. Toda realização nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se em ação, exige a boa vontade humana. Nossos técnicos do assunto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, adquiriram experiências a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganham remunerações de vulto e gozam enorme acatamento, mas, para isso, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções.

Compreendendo o interesse que suas palavras despertavam, continuou o administrador, depois de pequena pausa:

— Nos Círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha o estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e a mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida.

E, como Vicente e eu não pudéssemos ocultar a perplexidade, Alfredo considerou:

— Isto não é novo. Jesus, além de tocar naqueles a quem curava, concedia-lhes, por vezes, o sopro divino. (Jo 20:22) O sopro da vida percorre a Criação inteira. Toda página sagrada, comentando o princípio da existência, refere-se a isso. Nunca pensaram no vento, como sopro criador da Natureza? Quanto a mim, desde o ingresso em Campo da Paz, quando fui ali recolhido em péssimas condições espirituais, tenho aprendido maravilhosas lições nesse particular. Tanto assim que, chefiando este Posto, tenho incentivado, com as possibilidades ao meu alcance, a formação de novos cooperadores nesse sentido, oferecendo compensações aos que se decidam iniciar a tarefa de especialização, nem sempre fácil para todos.

A esse tempo, Ismália recebia algumas colaboradoras de importância, que se preparavam para a tarefa.

Impressionado com o que ouvira, acompanhei de perto as providências que se organizavam. Encontrando-me, porém, mais a sós com Aniceto, transmiti-lhe minha enorme surpresa, respondendo-me ele em tom confidencial:

— Esquecem-se vocês de que a própria Bíblia, aludindo aos primórdios do homem, narra que o Criador assoprou na forma criada, comunicando-lhe o fôlego da vida. (Gn 2:7) Referindo-nos aos nossos irmãos encarnados, faz-se preciso reconhecer, André, que, mesmo partindo de homens imperfeitos, mas de boa vontade, todo sopro com intenção de aliviar ou curar tem relevante significação entre as criaturas, porque todos nós somos herdeiros diretos do Divino Poder. Aliás, é necessário observar também que não estamos diante de uma exclusividade. Você, por certo, passou muito ligeiramente pelo nosso Ministério do Auxílio. Temos, ali, grande instituto especializado nesse sentido, onde nobres colegas se votam a essa modalidade de cooperação. No Plano carnal, toda boca, santamente intencionada, pode prestar apreciáveis auxílios, notando-se, porém, que as bocas generosas e puras poderão distribuir auxílios divinos, transmitindo fluidos vitais de saúde e reconforto.

Esperava que Aniceto prosseguisse, mostrando-me as qualidades magnéticas do sopro, mas Alfredo acercara-se de nós, operoso e solícito, exclamando:

— Estamos no momento destinado aos trabalhos de assistência e oração.

— Segui-lo-emos com prazer, — respondeu nosso instrutor, sorrindo.

Era necessário interromper a lição, atendendo a deveres diferentes.



jo 20:26
Opinião espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 16
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
O Evangelho segundo o Espiritismo —

Afirma Allan Kardec “que se reconhece o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as tendências inferiores”. ()

Quem se transfigura por dentro, no entanto, pensa por si e quem raciocina por si desata as amarras dos preconceitos e escala renovações, no rumo do conhecimento superior pelas vias do espírito.

É por isso que o raciocínio claro te arrancou ao ninho da sombra.

Não mais para nós o claustro nebuloso da fé petrificada em que se nos desenvolvia o entendimento, em multimilenária gestação.

Cessou para nós a nutrição mental por endosmose, no bojo dos pensamentos convencionais.

Todavia, porque te transferes incessantemente de nível, quase sempre, despertas no mais doloroso tipo de solidão — a solidão dos que trabalham no mundo, a benefício do mundo; mas desajustados no mundo, sem que o mundo os reconheça.

Falas — e, frequentemente, as tuas palavras voam sem eco.

Ages — e as tuas ações nobres sofrem, não raro, o menosprezo dos mais queridos.

Emancipas a própria alma — escravizando-te a deveres maiores.

Auxilias — desprezado. 

Compreendes — desdenhado.

Trabalhas — padecente.

Edificas — por entre lágrimas.

Consola — e vergastam-te os sentimentos.

Cultivas o bem — e arrasam-te o campo.

Urge perceber, porém, que quantos consomem as próprias energias, na exaltação do bem, se fazem clarão, e aos que se fazem clarão as sombras não mais oferecem lugar em meio delas.

Segue, assim, trilha adiante, erguendo a luz para que as trevas não amortalhem, indefinidamente, os valores do espírito.

Se temes a extensão das dificuldades, reflete na semente, a morrer em refúgio anônimo para que a vida se garanta; mas, se o exemplo de um ser pequenino te não satisfaz, medita no ensinamento do maior e mais glorioso Espírito que já pisou caminhos terrestres. Ele também transitou, na estância dos homens, sem pouso certo. Para nascer, socorreu-se da hospitalidade dos animais; enquanto esteve diretamente no mundo, não reteve uma pedra em que resguardar a cabeça; transmitiu a sua mensagem libertadora em recintos de empréstimo e, em vista das sombras não lhe suportarem as eternas fulgurações, já que não poderiam devolvê-lo ao Céu e nem lhe desejavam a presença, junto delas, no chão, deram-se pressa em suspendê-lo na cruz, para que se extinguisse, entre um e outro. Ele, no entanto, não se agastou, de leve, e qual ocorre à semente que regressa da retorta escura a que foi relegada, convertendo abandono em pão redivivo, Jesus também, ao terceiro dia, contado sobre o desprezo extremo, voltou, em plenitude de amor, e ao transformar sacrifício em luz renascente, retomou a construção da concórdia e da fraternidade, na Terra, afirmando aos companheiros fracos e espantados: — “A paz seja convosco.” (Jo 20:26)




(Psicografia de Francisco C. Xavier)

[No livro impresso, por erro de digitação, está escrito “desdenhado”]



Espíritos Diversos

jo 20:19
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 67
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Quem hoje ironiza a mediunidade, em nome do Cristo, esquece-se, naturalmente, de que Jesus foi quem mais a honrou neste mundo, erguendo-a ao mais alto nível de aprimoramento e revelação, para alicerçar a sua eterna doutrina entre os homens.

É assim que começa o apostolado divino, santificando-lhe os valores na clariaudiência e na clarividência entre Maria e Isabel, (Lc 1:8) José e Zacarias, (Mt 1:18) Ana e Simeão, (Lc 2:25) no estabelecimento da Boa Nova.

E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração junto aos doutores do Templo; (Lc 2:41)

  exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao transformar a água em vinho, nas bodas de Caná; (Jo 2:1)

  honorificando-a, nas atividades da cura, em transmitindo passes de socorro aos cegos e paralíticos, desalentados e aflitos, reconstituindo-lhes a saúde;

  ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas (Mt 14:22)

  dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores por intermédio dos alienados mentais que lhe surgem à frente;

  glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, (Mt 17:1)

  e elevando-a sempre, no magnetismo sublimado, seja aliviando os enfermos com a simples presença, revitalizando corpos cadaverizados, (Jo 11:1) multiplicando pães e peixes para a turba faminta (Mc 6:30) ou apaziguando as forças da natureza. (Lc 8:22)


E, confirmando o intercâmbio entre os vivos da Terra e os vivos da Eternidade, reaparece, Ele mesmo, ante os discípulos espantados, (Jo 20:19) traçando planos de redenção que culminam no dia de Pentecostes (At 2:1) — o momento inesquecível do Evangelho —, quando os seus mensageiros convertem os Apóstolos em médiuns falantes, na praça pública, para esclarecimento do povo necessitado de luz.


Como é fácil de observar, a mediunidade, como recurso espiritual de sintonia, não se confunde com a Doutrina Espírita que expressa atualmente o Cristianismo Redivivo, mas, sempre que enobrecida pela honestidade e pela fé, pela educação e pela virtude, é o veículo respeitável da convicção na sobrevivência.

Assim, pois, não nos agastemos contra aqueles que a perseguem, através do achincalhe — tristes negadores da realidade cristã, ainda mesmo quando se escondam sob os veneráveis distintivos da autoridade humana —, porquanto os talentos medianímicos estiveram, incessantemente, nas mãos de Jesus, o nosso Divino Mestre, que deve ser considerado, por todos nós, como sendo o Excelso Médium de Deus.




(Psicografia de Francisco C. Xavier)



Vinícius

jo 20:24
Na Seara do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3398
Capítulo: 28
Vinícius

Uma das grandes conquistas do neo-espiritualismo está na harmonia que veio estabelecer entre a razão e a fé, que, como é sabido, permaneciam, quais forças antagônicas, em perene conflito.


Como resultado dessa anomalia verificava-se outra, de não menos importância: o divórcio entre a Religião e a Ciência, cujas atividades se entrechocavam escandalosamente, dando mão forte ao materialismo, de um lado, e contribuindo, de outro, para o fomento de superstições e fanatismo.


A razão malsinada pelos crentes, e a fé ridicularizada pelos pensadores, determinavam um estado de confusão, do qual advinham funestas consequências atingindo todas as camadas sociais.


O Espiritismo veio pôr termo a essa perturbação, demonstrando o perfeito ajuste, os liames indissolúveis que unem a fé à razão, e, consequentemente, a Religião à Ciência.


Kardec, compilando e concatenando os postulados espiritualistas à luz da revelação, estabeleceu este belo aforismo: "Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade".


Nem pode deixar de ser assim. A fé que teme confrontos não é fé, pois o caráter desta virtude, tão encarecida nas páginas evangélicas, é, precisamente, o destemor, a energia latente que encerra e transmite àqueles que a cultivam. Tal valor deriva da natureza íntima da fé que percebe e sente a sua própria força. Ora, perceber é ato de raciocínio, portanto, não pode afastar-se da razão que é o instrumento do qual o Espírito se serve para investigar e assimilar a Verdade.


Por isso, na zona luminosa em que o novel espiritualismo pontifica, a razão e a fé acham-se irmanadas, caminham juntas como amigas inseparáveis que mutuamente se auxiliam, compreendendo as condições de interdependência em que se encontram. A relação natural entre ambas é de colaboração, e não de rivalidade. Tal é, de fato, a posição em que se acham aquelas duas expressões de energias anímicas, visto que Deus não dotou o Espírito de faculdades que reciprocamente se combatessem e anulassem. Não nos deu o sentimento para crer e o entendimento para repelir a crença. O coração não tem por função combater o cérebro; todos os órgãos agem para o mesmo fim, por isso que a vida física ou corpórea depende da sinergia, isto é, da simultaneidade ou concurso de ação de todos os instrumentos e aparelhos orgânicos.


O mesmo fenômeno se verifica no que respeita à vida psíquica. A fé que o sentimento aninha deve ser controlada pela razão. Deus, em seu amor e onipotência, equipou os Espíritos de modo que nada lhes faltasse para saírem vitoriosos na luta a sustentar contra tudo quanto possa embaraçar-lhes a caminhada pela senda gloriosa do progresso, na consumação do senso próprio da vida. Basta que se disponham à peleja com perseverança e denodo, para que a vitória lhes sorria. Através da luz alcançada pelo esforço pessoal, o caminho da redenção abre-se diante deles acenando-lhes com a liberdade, justo galardão dos que porfiam manejando a armadura espiritual: inteligência, vontade e sentimento.


* * *

Alega-se que a razão humana é falha, sujeita às conturbações passionais, conduzindo, como sói acontecer, o homem ao erro. Semelhante critério, assaz capcioso, faz que muita gente veja um perigo no uso da razão em se tratando de questões espirituais. É curiosa a exceção. Aconselha-se o raciocínio e a meditação em todas as circunstâncias, exceto no que concerne ao problema do destino e das altas finalidades da vida, quando tal matéria é precisamente aquela que mais de perto nos interessa, reclamando a mais ponderada reflexão e estudo, por isso que dela decorrem efeitos que nos atingem no presente, com reflexos seguros no porvir.


Com relação às falhas da razão humana, cumpre indagar: como sabemos disso, senão pela própria razão? Ora, se a nossa razão erra, é mediante o seu mesmo concurso que reconheceremos o erro e poderemos repará-lo. Logo, a razão é o instrumento que empregamos, tateando embora nas trevas da nossa ignorância, para descobrirmos a luz.


Demais, os poderes anímicos se desenvolvem pelo uso, qual acontece com os membros e os músculos da nossa estrutura física. A função faz o órgão — reza a sabedoria do prolóquio. A razão, pois, quanto mais utilizada, maior capacidade aquisitiva e poder de discernimento adquirirá.


Inversamente, quanto menos empregada, menores serão as suas possibilidades. A quem tem muito, mais ainda se lhe dará — ensina o Divino Mestre em linguagem alegórica, na "Parábola dos talentos".


Portanto, nada de temores vãos. Submetamos ao cadinho da razão todas as questões que nos afetam, especialmente as que se referem aos destinos do nosso "ser". A fé cega, baseada em alheia autoridade, precisa e deve ser substituída pela fé lúcida apoiada e alicerçada na legítima autoridade da razão própria de cada crente.


Racionalismo não é sinônimo de ateísmo como erroneamente se imagina. A moral racionalista ressuma de todos os livros evangélicos. Jesus jamais pretendeu fazer prosélitos passivos que aceitassem sem exame nem provas as doutrinas que predicava. A confirmação tácita do que ora dizemos ressalta do processo de ensino empregado pelo Excelso Educador. Seu método, eminentemente pedagógico, tem por escopo despertar e desenvolver nos educandos as faculdades psíquicas latentes. Basta considerarmos estas frases, por Ele várias vezes repetidas no remate das suas prédicas, para nos certificarmos deste asserto: "Quem tiver ouvidos de ouvir, ouça. Quem tiver olhos de ver, veja". Tais sentenças, bem expressivas, constituem veemente apelo ao raciocínio dos ouvintes; pode-se mesmo considerá-las como um cartel de desafio lançado à inteligência do auditório a que o Mestre se dirigia. Há ainda a consignar outras comprovações em abono do racionalismo cristão, destacando-se dentre elas a série de parábolas ensinadas pelo Senhor, encerrando, por meio das formas simples e sugestivas em que foram vazadas, as mais transcendentes moralidades, os mais edificantes ensinamentos. O sistema parabólico é essencialmente racionalista. Se Jesus fosse partidário do fideísmo, teria imposto por autoridade os princípios doutrinários que professava e difundia. Porém, jamais o fez. As muitas alegorias e semelhanças que imaginou para ilustrar os seus discursos, sobre o problema do "ser" e do destino, atestam cabalmente o seu processo racional de educação.


O racionalismo não colide absolutamente com a revelação, fonte preciosa que é de aprendizagem e fator destacado na obra da evolução humana. Ao contrário, serve-se dela como valiosíssimo subsídio na aquisição e conquista das virtudes que formam e consolidam os caracteres. É pela razão que podemos aquilatar do alto valor e importância das revelações. Sem o seu concurso, as revelações não seriam aproveitadas devidamente como propulsoras do progresso.


Sucederia com elas o que acontece com as sementes caídas em terreno estéril. Para os que raciocinam, um relâmpago que fende o negrume do presídio terreno é o bastante para fazer descortinar sublimes maravilhas até então ignoradas.


Newton, descobrindo a lei da atração universal, e Kardec, codificando e coordenando a consoladora Doutrina Espírita, são exemplos marcantes de duas mentalidades racionalistas habituadas a observar, deduzir e concluir, tirando de fenômenos banais e corriqueiros consequências e ilações extraordinárias. Que viu Newton? A queda duma maçã. Que viu Kardec? Uma pequena mesa acionada por inteligências do Espaço. No entanto, porque tiveram olhos de ver, da observação de ambos resultou verdadeira revolução no mundo da Física e no da Filosofia moral e religiosa.


A luz projetada por esses dois gênios espancou as trevas da ignorância, libertando o homem de velhas erronias e superstições, descortinando-lhe vastos e imensos horizontes, jamais imaginados.


* * *

Ainda em abono das nossas asserções, vamos citar uma passagem evangélica bem característica. Queremos reportar-nos ao caso de Tomé: Quando os apóstolos contaram a Tomé, que, durante sua ausência, o Senhor, redivivo, lhes aparecera conforme havia prometido, aquele retrucou:


"Só acreditarei vendo e tocando o seu corpo". Dias após, de novo Jesus se manifesta no meio deles, e, dirigindo-se ao discípulo incrédulo, então presente, disse-lhe: "Vem, apalpa-me e verifica se sou eu mesmo; um fantasma não tem carne nem ossos como eu tenho". Tomé, emocionado e confuso, cai de joelhos em terra, deixando escapar dos seus lábios a seguinte exclamação: "Meu Senhor! e meu Deus!". E Jesus acrescenta: "Agora crês, por que viste? Bem-aventurados os que não viram e creram". (João, 20:24 a 29.) Os fideístas pretendem ver no episódio acima referido, e particularmente na frase de Jesus ora citada, o preconício da fé incondicional, da crença fundada no princípio de autoridade. Enganam-se, porém, redondamente. Precisamente o oposto é o pensamento do insigne Mestre. Bem-aventurados os que não viram e creram — é uma sentença profundamente sábia, que encerra a apologia do raciocínio em matéria de crença. Ensina que não é com os olhos que se crê, mas com a razão. Os que se louvam exclusivamente no testemunho dos sentidos são, em geral, crentes superficiais cuja fé não tem base sólida. Encarnam a figura exata daquela semente a que se refere a Parábola do semeador, que germinou no pedregulho, vindo a fenecer aos primeiros raios solares, porque não tinha raízes bastante profundas. Os sentidos nos levam a enganos e decepções sempre que desacompanhados do exame refletido e ponderado da razão.


Se Tomé fosse homem habituado ao raciocínio, tendo seguido e observado Jesus em sua peregrinação terrena, teria armazenado, em sua mente, dados e elementos mais que suficientes para não duvidar da promessa, sobretudo, do poder do Mestre para cumpri-la em seu devido tempo. A razão e a fé são forças morais que agem concomitantemente.


S. Paulo definiu a fé como — "a dedução do que não conhecemos através do que conhecemos". Portanto, a fé nasce da observação. É fruto de dedução e indução, processos estes de investigações genuinamente pedagógicas, porque racionais. Esta operação mental é que Tomé não soube fazer. A fé que resulta dos sentidos, e só nos sentidos se apoia, é ilusória, é uma espécie de miragem que se vai desvanecendo à medida que a inteligência firma o seu império. Daí o motivo do ceticismo e da incredulidade reinantes em nossa época.


No estado vigente de evolução intelectual, torna-se necessário mostrar as grandes realidades da vida imortal por meio de comprovações e testemunhos compatíveis com o grau de desenvolvimento atingido pela Humanidade contemporânea. A época das imposições, do autoritarismo, das ameaças e terrores passou, para não mais voltar, em que pese aos seus partidários. O magister dixit [O mestre falou] não encontra eco na mentalidade nova do século. Os velhos métodos, ora caducos, precisam ser, e serão fatalmente substituídos, para que se consiga fazer luz no que respeita aos magnos problemas da vida e do destino, de cuja ignorância decorrem a rebelião, a intranquilidade e as perturbações sociais, hoje espalhadas por toda a face do nosso orbe.


Bem-aventurados os que não viram e creram — isto é, bem-aventurados os que fundam a sua crença não no prestígio tumultuário dos sentidos exaltados, mas na força serena e calma da razão. É sabido que a constante exaltação sensorial determina o eclipse da razão. Por isso, a fé cega produz efeito diametralmente oposto àquele que resulta da fé iluminada e racional. Esta aproxima o homem de Deus e da sua justiça, gera convicção e otimismo, enquanto aquela produz fanatismo e descrença.


Quando Jesus fez que Pedro afirmasse três vezes que o amava, anulando assim as três negativas com que aquele apóstolo, em tempo, o renegaria, acrescentou: "Se realmente me amas, apascenta as minhas ovelhas".


Esta expressão do Senhor, com relação aos pecadores, deve ser tomada no sentido afetivo e carinhoso, nunca, porém, na acepção de irracionais, de seres passivos que se movem tangidos pelo cajado de um ovelheiro ou zagal. A Humanidade não é um rebanho, mas uma família de Espíritos, embora de relativa evolução, cônscios, todavia, das suas responsabilidades, no uso e gozo das nobres faculdades herdadas do Pai celestial, dentre as quais se sobreleva a razão.


Sempre que o Evangelho se reporta à fé, encarecendo o valor desta virtude, fá-lo considerando-a como a manifestação dum poder, duma força indómita capaz de obrar prodígios. "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis aos sicômoros: transplantai-vos daí, e eles vos obedecerão.


Direis às montanhas: arredai-vos dos vossos fundamentos, e elas atenderão ao vosso apelo".


Tais expressões figuradas revelam a natureza da fé preconizada pelo Mestre. Trata-se duma potência íntima, apta a remover dificuldades insuperáveis aos olhos do vulgo. Ora, essa máscula energia não é produto de geração espontânea.


Há de ser, e realmente é, fruto de convicções muito profundas que constituíram objeto de prolongados estudos e de meditações acuradas.


"Tudo é possivel àquele que crê" — eis outro aforismo evangélico de grande alcance filosófico. É preciso, porém, não julgar a priori tais sentenças, emprestando-lhes um significado miraculoso ou fantasmagórico. Crer não se resume em aceitar. Entre estes dois verbos há um abismo de distância.


Aceitar é um ato de vontade mais ou menos discricionário.


Crer é perceber, é sentir uma realidade; é função do raciocínio, é, numa palavra, ato de assimilação consciente. Notemos bem esta diferença. Quem se dispõe a aceitar uma doutrina qualquer pode fazê-lo independente da aquiescência da razão e até do bom senso. Motivos de ordem vária induzem, por vezes, o indivíduo a aceitar ou rejeitar este ou aquele postulado, esta ou aquela asserção. A autoridade alheia, por exemplo, leva muita gente a adotar princípios sobre esta ou aquela matéria. O espírito de imitação e as sugestões do meio são fatores que, a seu turno, contribuem para tal.


Crer, no seu sentido real, é coisa muito diversa. Ninguém pode crer no que não entende, naquilo que não passou pelo cadinho da sua razão, recebendo, por meio dessa faculdade, a devida confirmação. Crer é compenetrar-se, é saturar-se da evidência das coisas concebidas e estruturadas na retorta duma razão trabalhada e afeita aos processos de discernimento e julgamento. Quanto mais racional é a crença, tanto mais profundas e radicadas são as convicções que gera no Espírito. Quem realmente crê está certo da veracidade daquilo que constitui objeto da sua crença. Não vacila, não titubeia, mantém-se firme, coerente e consequente em sua conduta, quaisquer que sejam as emergências e conjunturas da vida.


A crença é resultado de esforço intelectual, nasce das meditações, das experiências por vezes amargas e dolorosas, do recolhimento e da concentração de esforços dos poderes anímicos na pesquisa e investigação dos fatos que nos interessam.


Aceitar não é crer, assim como comer não é o mesmo que digerir. Podemos aceitar dez, vinte, cem mistérios ou dogmas, tidos como infalíveis, mas não podemos crer em nenhum. Aceitar é ato passivo, não demanda esforço mental; é tudo quanto pode haver de mais fácil e vulgar. Na sociedade em que vivemos, aceita-se muita coisa por mera convenção, comodismo ou interesse. O fim visado não é encontrar a verdade: é satisfazer às variadas formas do orgulho humano e gratificar os sentidos. Proliferam, por isso, os elementos acomodatícios que procuram ajustar-se à máquina social, simulando o que são e dissimulando o que na realidade não podem deixar de ser. Em aceitar, pode haver ou não haver sinceridade. Aceita-se de boa ou de má-fé. Quem crê está invariavelmente convencido, há sempre sinceridade na crença veraz, por isso que resulta do entendimento pessoal, portanto, do foro íntimo onde pontifica a consciência.


Meditemos nestas particularidades. O homem pode ser forçado a aceitar, nunca, porém, a crer. O aceitar é dos lábios, o crer procede das profundezas da alma.


Mais um pormenor importante: Há notável diferença nos efeitos que resultam do crer e do aceitar. Os que crêem reformam-se e se transformam continuamente. A fé é força incoercível que supera e remove todos os obstáculos, por maiores que sejam. Os que aceitam permanecem estacionários e petrificados, sem nenhuma alteração em seu estado e condições anteriores.


Tais são os motivos que justificam plenamente a sentença já comentada, do Divino Instrutor da Humanidade: Bem-aventurados os que não viram e creram.


Veneremos, pois, a razão, bendizendo a Deus por nos haver outorgado tão preciosa quão extraordinária faculdade. A luz do corpo são os olhos. A luz do Espírito é a razão.


Aqueles, os órgãos visuais, veem o exterior que nos cerca;


aquela, mediante a inteligência, vê o interior. E a verdade, como judiciosamente disse Flammarion, não está no que distinguimos com os sentidos. O que se observa no plano exterior são apenas reflexos e miragens. As realidades da Vida permanecem no interior, isto é, no invisível. O que vemos são efeitos cujas causas estão ocultas. Só a razão as pode perceber, só o coração as pode sentir. A razão é instrumento de Deus, para libertar e engrandecer as criaturas; a força e a astúcia são aprestos dos Césares de todos os tempos, que escravizam e envilecem os povos.


Proclamamos, com todo o entusiasmo e ardor que nos comunica a fé consciente que professamos e propagamos: Salve, Razão! Três vezes salve! Farol brilhante, foco potentíssimo cujo esplendor e majestade procedem do Céu como a própria luz dos astros, como a mesma luz do Sol que ilumina, aquece e vivifica a Humanidade!


Ave Razão — guia da nossa inteligência, escudo de nossa vontade, reguladora do nosso sentimento!



Referências em Outras Obras


Huberto Rohden

jo 20:2
Nosso Mestre

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 189
Huberto Rohden
Foram Pedro e João ao sepulcro. Viram as mortalhas bem dobradinhas no seu lugar. Um ladrão não faria isto. Levaria tudo. E os guardas que estavam de plantão? Mistérios e mais mistérios!...
Na madrugada do primeiro dia da semana, ainda noite, dirigiu-se Maria Madalena ao sepulcro e viu que a pedra estava revolvida do túmulo. Foi às pressas ter com Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: "Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram.
Ao que Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao sepulcro. Corriam os dois à porfia, mas aquele outro discípulo corria mais depressa que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu aí colocados os lençóis, como também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus; não estava com os outros lençóis, mas dobrado num lugar à parte. Nisto entrou também o discípulo que chegara primeiro ao sepulcro; viu, e creu. É que ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual devia ele ressuscitar dentre os mortos.
Voltaram os discípulos para casa (Jo. 20, 1-10).

CARLOS TORRES PASTORINO

jo 20:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


jo 20:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 9
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 14:27-31


27. "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não como o mundo a dá, eu vos dou. Não se turbe vosso coração nem se atemorize.

28. Ouvistes o que eu vos disse: vou e volto a vós. Se me amásseis, vos alegraríeis, porque eu vou ao Pai, pois o Pai é maior que eu.

29. E agora vos disse, antes que aconteça, para que, todas as vezes que acontecer, acrediteis.

30. Já não falarei muitas coisas convosco, porque vem o príncipe do mundo, e em mim ele não tem nada,

31. mas para que saiba o mundo que amo o Pai e faço assim como o Pai me mandou. Levantaivos, vamo-nos daqui".



Aqui ficou registrada a despedida de Jesus a Seus discípulos, após o encontro daquela memorável noite.


O encaixe deste trecho após o versículo 26 do capítulo 17 apresenta sequência perfeita.


Terminada a prece, as últimas palavras do Mestre constituem um augúrio, para que os discípulos tenham paz, e uma reafirmação de sua volta para junto dos discípulos. Estávamos numa quinta-feira, e logo no domingo seguinte eles novamente O veriam, depois da prova duríssima por que deveria passar, com derramamento do próprio sangue e torturas cruéis.


Feita a prece, de coração pacificado, Jesus volta-se para o pequeno grupo de iniciados e derrama sobre todos ondas de paz, da Sua paz, que é a interna, que vem da Individualidade, do Cristo, do Pai. E Ele salienta que não se trata da paz que o mundo dá: a Sua é diferente e permanece mesmo quando o discípulo se encontra envolvido pelo barulho físico, batido pelas vicissitudes morais ou atacado pelas trevas temporárias do espírito.


Era comum, nessa época, e prossegue até hoje em uso constante, em todas as saudações entre judeus, quando se encontram e ao despedir-se, o emprego da mesma expressão augurando paz (shalôm).


Mas quando as forças da oposição se derramassem sobre eles, que não temessem. Esse imperativo ordenando que "não temam" (mê deiliátô) já fora ouvido, quando YHWH o diz a Josué (JS 1:9 e JS 8:1) e quando este o repete aos israelitas (JS 10:38). E F. M. Braun comenta: "No exército do Cristo não há lugar para os medrosos".


Ainda uma vez salienta que, quando há amor, resulta em alegria até mesmo o afastamento do ser amado, se se tratar de uma melhoria para ele. E não resta dúvida de que terá grande avanço o afastamento de Jesus, pois Ele irá ao Pai.


E aqui aparece a frase que constitui argumento irrespondível contra todos os que, enceguecidos pela vaidade, afirmam dogmaticamente que Jesus é o Deus Supremo e Absoluto, totalmente idêntico ao Pai e ao Espírito Santo. Como pode sê-lo, se Jesus declara categoricamente que "o Pai é maior que Ele"?


Muitos sofismas foram criados para torcer o sentido real dessa afirmativa, mas nenhum deles chega a convencer. Já falamos sobre esse assunto no vol. 6.


Dizemos "enceguecidos pela vaidade", pois é ela que leva os homens a pretender que o "seu" Deus seja maior que "os outros" Deuses. Essa vaidade atinge tanto homens como espíritos desencarnados, mesmo na posição de espíritos-guias. YHWH diz a Moisés, explicando Sua posição com clareza, jamais pretendendo SER o Deus absoluto: "Eu sou YHWH e apareci a Abraão, a Isaac e a Jacob COMO Deus todo-poderoso, mas eles não conheceram esse meu nome" (EX 6:2); e, confirmando o que dissemos no vol. 1 e no vol. 5, temos as palavras de YHWH a Moisés, delegando-lhe poderes sobre o Faraó: "Vê que te coloquei COMO DEUS diante de Faraó, e teu irmão Aarão será o teu profeta" (Êx 7:1). Quanto à vaidade dos homens, para só citar um exemplo antigo, vemos Elias a provar que YHWH é maior que Baal (1RS, 18:24). Mas não nos delonguemos. Essa, pois, a razão por que os cristãos romanos não ficaram satisfeitos em ter como Chefe e Patrono um simples profeta e Manifestante divino, mas procuraram elevá-lo à categoria de Deus máximo e Absoluto: eles próprios refletiriam em si mesmos essa supremacia sobre os demais povos e suas religiões.


No entanto, Jesus é taxativo: "o Pai é maior que eu", e por isso, "Se me amardes, ficareis alegres pelo fato de eu ir para junto do Pai".


Logo a seguir vem outra ordem: "Levantai-vos, vamo-nos daqui", o que prova que só então se levantaram os discípulos dos reclinatórios, não havendo necessidade, pois, de tecer suposições a respeito dos capítulos 16 e 17.


Aqui encontramos o epílogo da grande lição do cenáculo. Outras vezes ainda falou eom eles, tanto Jesus, quanto o Cristo, mas em fugazes momentos, até Sua imolação da cruz. E das lições dadas após esse drama iniciático, nada ficou escrito no plano físico (pelo menos, até hoje, nenhum manuscrito foi encontrado pelos homens).


Revigorado em Seu Espírito pelo contato que teve com o Pai, em Sua prece por Si, pelos discípulos e pelo próprio mundo que ainda não tinha capacidade para entendê-Lo, o Mestre volta-Se para Seu grupo de escolhidos e profere mais algumas palavras a modo de conforto e despedida. Acreditamos que não apenas Jesus, mas também os discípulos, se encontravam então em profundo estado de misticismo, Ele a preparar-Se para o grande passo, e o colegiado na expectativa tensa de não saber ao certo o que viria no minuto seguinte. Apesar de todos os esclarecimentos, não entendiam plenamente, em seus intelectos personalísticos, o que se estava passando. Disso teremos prova no próximo capítulo.


Daí as palavras de Jesus, derramando sobre eles a Sua paz do Cristo, e salientando que não era a paz do mundo; era a paz interior, não o silêncio da inatividade externa; era a paz dinâmica, não a estática; era a paz cheia de energia, não a da fraqueza timorata; era a paz do amor que embevece, não a do despeito que cala; a paz que nada teme, porque no meio da tempestade conturbadora dos elementos, sabe que o navio está ancorado no porto seguro, ao abrigo das ventanias ululantes, e das vagas violentas.


E insiste: "Não se turbe vosso coração nem se atemorize".


Exatamente no Eu profundo, no coração, é que deve residir essa paz inalterável, que nada teme, que se mantém firme e confiante, fiel à sintonia crística, a união divina: "se Deus é por nós, quem será contra nós"? (RM 8:31). Mesmo que a personagem terrena, em sua fraqueza, trema e se angustie, o coração deve permanecer intimorato e valente, confiante e calmo, imperturbado e tranquilo, mergulhado na Divindade que o sustenta e lhe dá vida.


Sim, eu irei, "mas volto a vós". E por que não sentir até alegria, com a partida do Mestre, se o afastamento temporário consistirá numa promoção? Esse afastamento será a maior aproximação com o Pai, depois desse passo decisivo em Sua carreira evolutiva, e depois dele, não poderá ser tocado por criatura humana alguma, nem mesmo pelo amor imenso da mulher amada (cfr, JO 20:17), por mais puro e elevado que seja. Promovido, terá que, primeiro, apresentar-se diante do trono do Ancidão dos Dias, para receber a confirmação plena (AP 5:12-13): "Digno é o cordeiro que foi imolado, de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e a bênção".


O amor e o carinho pelos discípulos fez que o Mestre lhes avisasse com antecedência tudo o que iria ocorrer, para que, mais tarde, verificando os fatos, pudessem ter certeza de que Ele era realmente o enviado do Pai.


Depois anuncia a chegada do "Príncipe do mundo", da força unificada e didaticamente personificada do Anti-sistema, a agir por meio de criaturas que sintonizam com seu atraso evolutivo, "inocentesúteis" a serviço do erro, embora muitas vezes supondo estar a servir à Verdade. Nenhum poder contra Jesus tem essa força e muito menos contra o Cristo, que a sustenta e vivifica. Daí a ação destruidora das forças negativas ser permitida e alimentada pelas Forças positivas, pois é por meio dessa destruição do inferior, que se pode construir o superior, é por meio da dor que se edifica a felicidade, é pela fricção do sofrimento que se acende a luz.


Então, a imolação de Jesus no altar do holocausto como vítima, Lhe proporcionará um avanço na subida espiritual; mas é preciso que o próprio mundo do Antissistema veja, para crer: necessário o sacrifício de um Avatar para que seja o Antissistema sacudido em seus alicerces e, refletindo, observe qual o caminho verdadeiro e certo para a ascensão espiritual.


SALVAÇÃO


Nesse sentido, o sacrifício de Jesus na Cruz - embora tendo sido olhado e considerado dum ponto de vista diferente do real - constituiu verdadeiramente uma "salvação" para muitos espíritos que, por meio dele, e impressionados com ele, conseguiram destacar-se do Antissistema e passar a viver no ambiente sintônico do Sistema. Milhões foram os espíritos que, no decorrer destes últimos dois mil anos, se "saltaram". Justifica-se, pois o título de SALVADOR (sôtêr) atribuído a Jesus desde os primórdios, apesar de essa palavra não ter o sentido que a teologia lhe empresta.


De fato, o pensamento teológico é que a imolação de Jesus teve o efeito de apagar ou "redimir os pecados", por própria força intrínseca, em vista da grandeza de Seu Espírito divino, ou melhor, em vista de ser o próprio Deus que "morreu" (!).


Em decorrência disso, teve que fatalmente ser abandonado e combatido o fato da reencarnação, conhecido e comprovado desde a antiguidade, pois se um espírito foi "redimido" e está "salvo", não poderia mais voltar à condição antiga de sua capacidade de errar ou "pecar".


Então, uma interpretação unilateral de um fato, obriga esse intérprete a negar outro fato real. A dedução empírica e cerebrina, que constrói uma teoria improvada (e negada pela prática), tenta destruir um acontecimento comprovado pela maioria.


Esqueceram-se, todavia, de importante pormenor: se o sacrifício de Jesus foi de efeito tão forte e irresistível que "redimiu os pecados da humanidade", como explicar que os homens continuaram - salvo raríssimas exceções - a cometer seus "pecados", obtendo absolvição e voltando de novo aos pecados?


Ao observar a história da humanidade, verificamos uma mudança fundamental na direção de sua caminhada, mas não descobrimos, absolutamente, uma diminuição dos desvios da rota, nem de erros, nem de crimes, coisa que seria de esperar de tão grande e infinito impacto.


A razão disso é que Jesus de fato SALVOU, como disseram os primeiros discípulos, mas não com a remissão dos pecados (tradução tradicional mas imprópria e até falsa) e sim com o DESATAR DOS ERROS (aphesis tôn hamartíôn, vol. 6), que exprime precisamente o que estamos dizendo: desatou os laços que prendiam os homens aos erros do Antissistema, isto é, à ilusão da personagem.


Nesse sentido, realmente SALVOU (sôzein) a humanidade, pois com sua força vibratória incomensurável, porque crística, interrompeu a caminhada do Espírito que descia cada vez mais para a personagem, e fê-la dar uma volta de 180º, mudando o rumo errado em que caminhava, para levá-la a prosseguir seus passos na direção do Espírito, para o Sistema, para a Individualidade.


Observemos e estudemos com atenção, e verificaremos que milhões de pessoas, depois de Jesus, aprenderam a renunciar "ao mundo, às suas pompas e às suas obras" - ou seja, desdenharam as honras, as glórias, a fama e a grandeza da personagem, para buscar dentro de si a felicidade espiritual, o encontro com o Cristo interno, servindo-se, em muitos casos, do magnífico e insuperável símbolo da recepção da hóstia consagrada, com a qual "entrava" no coração o Cristo, ainda vindo "de fora".


Mas, com o tempo, Ele passou a "morar" dentro do coração permanentemente.


Então, Jesus SALVOU a humanidade, por mostrar-lhe a direção certa de sua caminhada e "desatá-la dos erros" da personagem (da ilusão do mundo transitório), e não por te-la "redimido do pecado", coisa que em absoluto foi atingida até hoje.


Com essa interpretação lógica e acorde com o texto, verificamos que tudo se coloca em seus lugares e passa a ser indispensável o fato da reencarnação.


Pois não basta reconhecer o caminho certo e voltar-se na direção correta: é necessário palmilhar essa estrada, pois em Sua vida o próprio Jesus a percorreu, dando-nos o exemplo vivo. E essa jornada é muito longa, não sendo conseguida em uma só vida, de modo algum: é estrada cheia de percalços, embora a meta seja nítida, clara e inconfundível no fim da viagem.


Naquela ocasião, não havia mais tempo de muitas explicações, porque se aproximava a hora da ação, e o Antissistema cumpriria a tarefa que lhe competia.


E embora nada tivesse com Jesus, que descera voluntariamente ao Antissistema, mas a ele não pertencia mais, no entanto ainda agia com eficiência sobre a humanidade toda, e portanto devia atingir Jesus em Sua humanidade. E isso para que todos nós pudéssemos ver, saber e compreender, que o Espírito ama o Pai e faz como Ele manda, mas a personagem precisa receber os impactos dolorosos que nos impulsionam na subida evolutiva.


A hora, a partir daí, é de AÇÃO: "Levantai-vos, vamo-nos daqui", enfrentemos as forças adversárias que se erguem, e cumpramos as determinações superiores com inquebrantável coragem, a fim de superarmos e vencermos os impactos do mundo.


jo 20:21
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 20:20-28


20. Então veio a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com os filhos dela, prostrando-se e rogando algo.

21. Ele disse-lhe, pois: "Que queres"? Respondeu-lhe: "Dize que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e outro à tua esquerda em teu reino"

22. Retrucando, Jesus disse: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que estou para beber"? Disseram-lhe: "Podemos"! 23. Disse-lhes: "Sem dúvida bebereis o meu cálice; mas sentar à minha direita ou esquerda, não me compete concedê-lo, mas àquele para quem foi preparado por meu Pai".

24. E ouvindo os dez, indignaram-se contra os dois irmãos.

25. Chamando-os, porém, Jesus disse: "Sabeis que os governadores dos povos os tiranizam e os grandes os dominam.

26. Assim não será convosco; mas quem quiser dentre vós tornar-se grande, será vosso servidor,

27. e quem quiser dentre vós ser o primeiro, será vosso servo,

28. assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio-de-libertação para muitos".

MC 10:35-45


35. E aproximaram-se dele Tiago e João os filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: "Mestre, queremos que, se te pedirmos, nos faças".

36. Ele disse-lhes: "Que quereis que vos faça"?

37. Responderam-lhe eles: "Dá-nos que nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda na tua glória".

38. Mas Jesus disse-lhes: "Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"? 39. Eles retrucaram-lhe: "Podemos"! Então Jesus disse-lhes: "O cálice que eu bebo, bebereis, e sereis mergulhados no mergulho em que sou mergulhado,

40. mas o sentar à minha direita ou esquerda, não me cabe concedê-lo, mas a quem foi dado".

41. E ouvindo isso, os dez começaram a indignarse contra Tiago e João.

42. E chamando-os, disse-lhes Jesus: "Sabeis que os reconhecidos como governadores dos povos os tiranizam e seus grandes os dominam.

43. Não é assim, todavia, convosco: mas o que quiser tornar-se grande dentre vós, será vosso servidor,

44. e o que quiser dentre vós ser o primeiro, será servo de todos.

45. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua alma como meio de libertação para muitos".



Lucas (Lucas 18:34) salientara que os discípulos "nada haviam entendido e as palavras de Jesus permaneciam ocultas para eles, que não tiveram a gnose do que lhes dizia". Mateus e Marcos trazem, logo depois, a prova concreta da verdade dessa assertiva.


Mateus apresenta o episódio como provocado pela mãe de Tiago e de João, com uma circunlocução típica oriental, que designa a mãe pelos filhos: "veio a mãe dos filhos de Zebedeu com os filhos dela", ao invés do estilo direto: "veio a esposa de Zebedeu com seus filhos". Trata-se de Salomé, como sabemos por Marcos (Marcos 15:40) confrontado com Mateus (Mateus 27:56). Lagrange apresenta num artigo (cfr. "L’Ami du Clergé" de 1931, pág. 844) a hipótese de ser Salomé irmã de Maria mãe de Jesus, portanto sua tia.


Sendo seus primos, o sangue lhe dava o direito de primazia. Em nossa hipótese (vol. 3), demos Salomé como filha de Joana de Cuza, esta sim, irmã de Maria. Então Salomé seria sobrinha de Maria e prima em 1. º grau de Jesus (sua "irmã"), sendo Tiago e João "sobrinhos de Jesus", como filhos de sua "irmã"

Salomé. Então, sendo seus sobrinhos, a razão da consanguinidade continuava valendo. Além disso, Salomé como sua irmã, tinha essa liberdade, e se achava no direito de pedir, pois dera a Jesus seus dois filhos e ainda subvencionava com seu dinheiro as necessidades de Jesus e do Colégio apostólico (cfr. LC 8:3 e MC 15:41).


Como na resposta Jesus se dirige frontalmente aos dois, Marcos suprimiu a intervenção materna: realmente eles estavam de pleno acordo com o pedido, tanto que, a seu lado, aguardavam ansiosos a palavra de Jesus. A interferência materna foi apenas o "pistolão" para algo que eles esperavam obter.


Como pescadores eram humildes; mas elevados à categoria de discípulos e emissários da Boa-Nova, acende-se neles o fogo da ambição, que era justa, segundo eles, pois gozavam da maior intimidade de Jesus, que sempre os distinguia, destacando-os, juntamente com Pedro, dos demais companheiros, nos momentos mais solenes (cfr. Mat, 9:1; 17:1; MC 1:29; MC 5:37; MC 9:12; MC 14:33; LC 8:51). Tinham sido, também, açulados pela promessa de se sentarem todos nos doze "tronos", julgando Israel (MT 19:28), então queriam, como todo ser humano, ocupar os primeiros lugares (MT 23:6 e LC 14:8-10).


A cena é descrita com pormenores. Embora parente de Jesus, Salomé lhe reconhece o valor intrínseco e a grandeza, e prostra-se a Seus pés, permanecendo silenciosa e aguardando que o Mestre lhe dirija a palavra em primeiro lugar: "que queres"?


Em Marcos a resposta é dos dois: "Queremos" (thélomen) o que exprime um pedido categórico, não havendo qualquer dúvida nem hesitação quanto à obtenção daquilo que se pede: não é admitida sequer a hipótese de recusa : "queremos"!


Jesus não os condena, não os expulsa da Escola, não os apresenta à execração pública, não os excomunga; estabelece um diálogo amigável, em que lhes mostra o absurdo espiritual do pedido, valendose do episódio para mais uma lição. Delicadamente, porém, é taxativo na recusa. Sabe dizer um NÃO sem magoar, dando as razões da negativa, explicando o porquê é obrigado a não atender ao pedido: não depende dele. Mas não titubeia nem engana nem deixa no ar uma esperança inane.


Pelas expressões de Jesus, sente-se nas entrelinhas a tristeza de quem percebe não estar sendo entendido: "não sabeis o que pedis" Essa resposta lembra muito aquela frase proferida mais tarde, em outras circunstâncias: "Não sabem o que fazem"! (LC 23:34).


Indaga então diretamente: "podeis beber o cálice que estou para beber ou ser mergulhado no mergulho em que sou mergulhado"? A resposta demonstra toda a presunção dos que não sabem, toda a pretensão dos que que ignoram: "podemos"!


Jesus deve ter sorrido complacente diante dessa mescla de amor e de ambição, de disposição ao sacrif ício como meio de conquistar uma posição de relevo! Bem iguais a nós, esses privilegiados que seguiram Jesus: entusiasmo puro, apesar de nossa incapacidade!


Cálice (em grego potêrion, em hebraico kôs pode exprimir. no Antigo Testamento, por vezes, a alegria (cfr. SL 23:5; SL 116:13; Lament 4:21); mas quase sempre é figura de sofrimento (cfr. SL 75:8; 1s.


51:17,22; EZ 23:31-33).


Baptízein é um verbo que precisa ser bem estudado; as traduções correntes insistem em transliterar a palavra grega, falando em batismo e batizar, que assume novo significado pela evolução semântica, no decorrer dos séculos por influência dos ritos eclesiásticos e da linguagem litúrgica. Batismo tomou um sentido todo especial, atribuído ao Novo Testamento, apesar de ignorado em toda a literatura anterior e contemporânea dos apóstolos. Temos que interpretar o texto segundo a semântica da época, e não pelo sentido que a palavra veio a assumir séculos depois, por influências externas.


Estudemos o vocábulo no mais autorizado e recente dicionário ("A Greek English Lexicon", de Liddell

& Scott, revised by Henry Stuart Jones, Londres, 1966), in verbo (resumindo): "Baptizô, mergulhar, imergir: xíphos eis sphagên, "espada mergulhada na garganta" (Josefo Rell. Jud.


2. 18. 4): snáthion eis tò émbryon "espátula no recém-nascido" Soranus, médico do 2. º séc. A. C. 2. 63); na voz passiva: referindo-se à trepanação Galeno, 10, 447. Ainda: báptison seautòn eis thálassau e báptison Dionyson pros tên thálassan, "mergulhado no mar" (Plutarco 2. 166 a e 914 d); na voz passiva com o sentido de "ser afogado", Epicteto, Gnomologium 47. Baptízô tinà hypnôi, "mergulho algu ém no sono" (Anthologia Graeca, Evenus elegíaco do 5. º séc. A. C.) e hynnôi bebantisméns "mergulhado no sono letárgico" (Archígenes, 2. º séc., apud Aécio 63); baptízô eis anaisthesían kaì hypnon," mergulhado na anestesia e no sono " (Josefo, Ant. JD 10, 9, 4); psychê bebaptisménê lypêi" alma mergulhada na angústia" (Libânio sofista, 4. º séc. A. D., Orationes, 64,115)".


Paulo (Rom, 6:3-4) fala de outra espécie de batismo: "porventura ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, fomos mergulhados em sua morte? Fomos sepultados com ele na morte pelo mergulho, para que, como Cristo despertou dentre os mortos pela substância do Pai, assim nós andemos em vida nova".


Até agora tem sido interpretado este trecho como referente aos sofrimentos físicos de Tiago, decapitado em Jerusalém por Herodes Agripa no ano 44 (cfr. AT 12:2) e de João, que morreu de morte natural, segundo a tradição, mas foi mergulhado numa caldeira de óleo fervente diante da Porta Latina (Tertuliano, De Praescriptione, 36 Patrol. Lat. vol. 2, col, 49) e foi exilado na ilha de Patmos (Jerônimo, Patrol. Lat. vol. 26, col. 143).


As discussões maiores, todavia, se prendem à continuação. Pois Jesus confirma que eles beberão seu cálice e mergulharão no mesmo mergulho, mas NÃO CABE a Ele conceder o lugar à sua direita ou esquerda! Só o Pai! Como? Sendo Jesus DEUS, segundo o credo romano, sendo UM com o Pai, NÃO PODE resolver? Só o Pai; E Ele NÃO SABE? Não tem o poder nem o conhecimento do que se passaria no futuro? Por que confirmaria mais uma vez aqui que o Pai era maior que Ele (JO 14:28)?


Como só o Pai conhecia "o último dia" (MT 24:36). Como só o Pai conhecia "os tempos e os momentos" (AT 1:7). Como resolver essa dificuldade? Como uma "Pessoa" da Trindade poderá não ter conhecimento das coisas? Não são três "pessoas" mas UM SÓ DEUS?


Os comentadores discutem, porque estão certos de que o "lugar à direita e à esquerda" se situa NO CÉU. Knabenbauer escreve: neque Messias in terra versans primas in caelo sedes nunc petentibus quibusque assignare potest, ac si vellet Patris aeterni decretum mutare vel abrogare (Cursus Sacrae Scripturae, Paris, 1894, pág. 281), ou seja: "nem o Messias, estando na Terra, pode dar os primeiros lugares no Céu aos que agora pedem, como se pretendesse mudar ou ab-rogar o decreto do Pai eterno".


Outros seguem a mesma opinião, como Loisy, "Les Évangiles Synoptiques", 1908, tomo 2, página 238; Huby, "Êvangile selon Saint Marc", 1924, pág. 241; Lagrange, "L’Évangile selon Saint Marc", 1929,pág. 280, etc. etc.


Os séculos correram sobre as discussões infindáveis, sem que uma solução tivesse sido dada, até que no dia 5 de junho de 1918, após tão longa perplexidade, o "Santo Ofício" deu uma solução ao caso.


Disse que se tratava do que passaria a chamar-se, por uma "convenção teológica", uma APROPRIAÇÃO, ou seja: "além das operações estritamente trinitárias, todas as obras denominadas ad extra (isto é, "fora de Deus") são comuns às pessoas da Santíssima Trindade; mas a expressão corrente - fiel à iniciativa de Jesus - reserva e apropria a cada uma delas os atos exteriores que tem mais afinidade com suas relações hipostáticas".


Em outras palavras: embora a Trindade seja UM SÓ DEUS, no entanto, ao agir "para fora", ao Pai competem certos atos, outros ao Filho, e outros ao Espírito Santo. Não sabemos, todavia, como será possível a Deus agir "para fora", se Sua infinitude ocupa todo o infinito e mais além!


Os dois irmãos, portanto, pretendem apropriar-se dos dois primeiros lugares, sem pensar em André, que foi o primeiro chamado, nem em Pedro, que recebeu diante de todos as "chaves do reino". Como verificamos, a terrível ambição encontrou terreno propício e tentou levar à ruína a união dos membros do colégio apostólico, e isso ainda na presença física de Jesus! Que não haveria depois da ausência Dele?


Swete anota que os dez se indignaram, mas "pelas costas" dos dois, e não diante deles; e isto porque foi empregada pelo narrador a preposição perí, e não katá, que exprimiria a discussão face a face.


Há aqui outra variante. Nas traduções vulgares diz-se: "não me pertence concedê-lo, mas será dado àqueles para quem está destinado por meu Pai". No entanto, o verbo hetoimózô significa mais rigorosamente" preparar ". Ora, aí encontramos hétoímastai, perfeito passivo, 3. ª pessoa singular; portanto," foi preparado".


Jesus entra com a sublime lição da humildade e do serviço, que, infelizmente, ainda não aprendemos depois de dois mil anos: é a vitória através do serviço prestado aos semelhantes. O exemplo vivo e palpitante é o próprio caso Dele: "Vim" (êlthen) indica missão especial da encarnação (cfr. MC 1:38 e 2:17; e IS 52:13 a 53:12). E essa vinda especial foi para SERVIR (diakonêsai), e não para ser servido (diakonêthênai), fato que foi exaustivamente vivido pelo Mestre diante de Seus discípulos e em relação a eles.


O serviço é para libertação (lytron). Cabe-nos estudar o significado desse vocábulo. "Lytron" é, literalmente" meio-de-libertação", a que também se denomina "resgate". O resgate era a soma de dinheiro dada ao templo, ao juiz ou ao "senhor" para, com ela, libertar o escravo. O termo é empregado vinte vezes na Septuaginta (cfr. Hatche and Redpath, "Concordance to the Septuagint", in verbo) e corresponde a quatro palavras do texto hebraico massorético: a kôfer, seis vezes; a pidion e outros derivados de pâdâh, sete vezes; a ga"al ou ge"ullah, cinco vezes, e a mehhir, uma vez; exprime sempre a compensa ção, em dinheiro, para resgatar um homicídio ou uma ofensa grave, ou o preço pago por um objeto, ou o resgate de um escravo para comprar-lhe a liberdade. E a vigésima vez aparece em Números (Números 3:12) quando o termo lytron exprime a libertação por substituição: os levitas podiam servir de lytron, substituindo os primogênitos de Israel no serviço do Templo.

Temos, portanto, aí, a única vez em que lytron não é dinheiro, mas uma pessoa humana, que substitui outra, para libertá-la de uma obrigação imposta pela lei.


Em vista disso, a igreja romana interpretou a crucificação de Jesus como um resgate de sangue dado por Deus ao Diabo (!?), afim de comprar a liberdade dos homens! Confessemos que deve tratar-se de um deus mesquinho, pequenino, inferior ao "diabo", e de tal modo sujeito a seus caprichos, que foi constrangido a entregar seu próprio filho à morte para, com o derramamento de seu sangue, satisfazerlhe os instintos sanguinários; e o diabo então, ébrio de sangue, abriu a mão e permitiu (!) que Deus pudesse carregar para seu céu algumas das almas que lhe estavam sujeitas... Como foi possível que tantas pessoas inteligentes aceitassem uma teoria tão absurda durante tantos séculos? ... Isso poderia ocorrer com espíritos inferiores em relação a homens encarnados, como ainda hoje vemos em certos" terreiros" de criaturas fanatizadas, e como lemos também em Eusébio (Patrol. Graeca, vol. 21, col. 85) que transcreve uma notícia de Philon de Byblos, segundo o qual os reis fenícios, em caso de calamidade, sacrificavam seus filhos mais queridos para aplacar seu "deus", algum "exu" atrasadíssimo.


Monsenhor Pirot (o. c. vol. 9, pág. 530) diz textualmente: "entregando-se aos sofrimentos e à morte, é que Jesus pagará o resgate de nossa pobre humanidade, e assim a livrará do pecado que a havia escravizado ao demônio"!


Uma palavra ainda a respeito de polloí que, literalmente, significa "’muitos". Pergunta-se: por que resgate" de muitos" e não "de todos"? Alguns aduzem que, em vários pontos do Novo Testamento, o termo grego polloí corresponde ao hebraico rabbim, isto é, "todos" (em grego pántes), como em MT 20:28 e MT 26:28; em MC 14:24; em RM 5:12-19 e em IS 53:11-12).


Sabemos que (MT 1:21) foi dado ao menino o nome de Jesus, que significa "Salvador" porque libertar á "seu povo de seus erros"; e Ele próprio dirá que traz a libertação para os homens (LC 4:18).


Esta lição abrange vários tópicos:

  • a) o exemplo a ser evitado, de aspirar, nem mesmo interior e subconscientemente, aos primeiros postos;

  • b) a necessidade das provas pelas quais devem passar os candidatos à iniciação: "beber o cálice" e "ser mergulhados";

  • c) a decisão, em última instância, cabe ao Pai, que é superior a Jesus (o qual, portanto, não é Deus no sentido absoluto, como pretendem os católicos romanos, ortodoxos e reformados);

  • d) a diferença, mais uma vez sublinhada, entre personagem e individualidade, sendo que esta só evolui através da LEI DO SERVIÇO (5. º plano).


Vejamo-lo em ordem.


I - É próprio da personagem, com seu "eu" vaidoso e ambicioso, querer projetar-se acima dos outros, em emulação de orgulho e egoísmo. São estes os quatro vícios mais difíceis de desarraigar da personagem (cfr. Emmanuel, "Pensamento e Vida", cap. 24), e todos os quatro são produtos do intelecto separatista e antagonista da individualidade.


O pedido de Tiago (Jacó) e de João, utilizando-se do "pistolão" de sua mãe, é típico, e reflete o que se passa com todas as criaturas ainda hoje. Neste ponto, as seitas cristãs que se desligaram recentemente do catolicismo (reformados e espiritistas) fornecem exemplos frisantes.


Entre os primeiros, basta que alguém julgue descobrir nova interpretação de uma palavra da Bíblia, para criar mais uma ramificação, em que ele EVIDENTEMENTE será o primeiro, o "chefe".


O mesmo se dá entre os espiritistas. Pululam "centros" e "tendas" que nascem por impulso vaidoso de elementos que se desligam das sociedades a que pertenciam para fundar o SEU centro ou a SUA tenda: ou foram preteridos dos "primeiros lugares à direita e à esquerda" do ex-chefe; ou se julgam mais capazes de realização que aquele chefe que, segundo eles, não é dinâmico; ou discordam de alguma interpretação da doutrina; ou querem colocar em evidência o SEU "guia", que acham não estar sendo bastante "prestigiado" (quando não é o próprio "guia" (!) que quer aparecer mais, e incita o seu" aparelho" a fundar outro centro PARA Ele!); ou a criatura quer simplesmente colocar-se numa posição de destaque de que não desfrutava (embora jamais confesse essa razão); ou qualquer outro motivo, geralmente fútil e produto da vaidade, do orgulho, do egoísmo e da ambição. Competência? Cultura?


Adiantamento espiritual? Ora, o essencial é conquistar a posição de "chefe"! Há ainda muitos Tiagos e Joões, e também muitas Salomés, que buscam para seus filhos ou companheiros os primeiros lugares, e tanto os atenazam com suas palavras e reclamações, que acabam vencendo. Que se abram os olhos e se examinem as consciências, e os exemplos aparecerão por si mesmos.


Tudo isso é provocado pela ânsia do "eu" personalístico, de destacar-se da multidão anônima; daí as" diretorias" dos centros e associações serem constituídas de uma porção de NOMES, só para satisfazer à vaidade de seus portadores, embora estes nada façam e até, por vezes, atrapalhem os que fazem.


O Antissistema é essencialmente separatista e divisionista, e por isso o dizemos " satânico" (opositor).


II - As "provas" são indispensáveis para que as criaturas sejam aprovadas nos exames. E por isso Jesus salienta a ignorância revelada pelo pedido de quem queria os primeiros postos, sem ter ainda superado a" dificuldades do caminho: "não sabeis o que pedis"!


O cálice que deve beber o candidato é amargo: são as dores físicas, os sofrimentos morais, as angústias provocadas pela aniquilação da personalidade e pela destruição total do "eu" pequeno, que precisa morrer para que a individualidade cresça (cfr. JO 3:30); são as calúnias dos adversários e: , sobretudo, dos companheiros de ideal que o abandonam, com as desculpas mais absurdas, acusandoo de culpas inexistentes, embora possam "parecer" verdadeiras: mas sempre falando pelas costas, sem dar oportunidade ao acusado de defender-se: são os martírios que vêm rijos: as prisões materiais (raramente) mas sobretudo as morais: por laços familiares; as torturas físicas (raras, hoje), mas principalmente as do próprio homem, criadas pelo "eu" personalístico, que o incita a largar tudo e a trocar os sacrifícios por uma vida fácil e tranquila, que lhe é tão simples de obter...


Mas, além disso, há outra prova: o MERGULHO na "morte".


Conforme depreendemos do sentido de baptízô que estudamos, pode o vocábulo significar: mergulhar ou imergir na água; mergulhar uma espada no corpo de alguém; mergulhar uma faca para operar cirurgicamente; mergulhar alguém no sono letárgico, ou mergulhar na morte.


Podemos, pois, interpretar o mergulho a que Jesus se refere como sendo: o mergulho no "coração" para o encontro com o Cristo interno; o mergulho que Ele deu na atmosfera terrena, provindo de mundos muito superiores ao nosso; o mergulho no sono letárgico da "morte", para superação do quinto grau iniciático, do qual deveria regressar à vida, tal como ocorrera havia pouco com Lázaro; ou outro, que talvez ainda desconheçamos. Parece-nos que a referência se fez à iniciação.


Estariam os dois capacitados a realizar esse mergulho e voltar à vida, sem deixar que durante ele se rompesse o "cordão prateado"? Afoitamente responderam eles: "podemos"! Confiavam nas próprias forças. Mas era questão de tempo para preparar-se. João teve tempo, Tiago não... Com efeito, apenas doze anos depois dessa conversa, (em 42 A. D.) Tiago foi decapitado, não conseguindo, pois, evitar o rompimento do "umbigo fluídico". Mas João o conseguiu bem mais tarde, quando pode sair com vida (e Eusébio diz "rejuvenescido") da caldeira de óleo fervente, onde foi literalmente mergulhado.


A esse mergulho, então, parece-nos ter-se referido Jesus: mergulho na morte com regresso à vida, após o "sono letárgico" mais ou menos prolongado, que Ele realizaria pouco mais tarde.


Esse mergulho é essencial para dar ao iniciado o domínio sobre a morte (cfr. "a morte não dominará mais além dele", RM 6:9; "por último, porém, será destruída a morte", 1CO 15:26; "a morte foi absorvida pela vitória; onde está, ó morte, tua vitória? onde está, ó morte, teu estímulo"?, 1CO

15:54-55; "Feliz e santo é o que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele durante os mil anos": AP 20:6). De fato, a superação do quinto grau faz a criatura passar ao sexto, que é o sacerdócio (cfr. vol. 4).


Modernamente o sacerdócio é conferido por imposição das mãos, com rituais específicos, após longa preparação. No catolicismo, ainda hoje, percebemos muitos resquícios das iniciações antigas, como podemos verificar (e o experimentamos pessoalmente). Em outras organizações que "se" denominam" ordens iniciáticas", o sacerdócio é apenas um título pro forma, simples paródia para lisonjear a vaidade daqueles de quem os "Chefes" querem, em retribuição, receber também adulações, para se construírem fictício prestígio perante si mesmos.


O sacerdócio REAL só pode ser conferido após o mergulho REAL, efetivo e consciente, plenamente vitorioso, no reino da morte. Transe doloroso e arriscado para quem não esteja à altura: "podeis ser mergulhados no mergulho em que sou mergulhado"?


A morte, realizada em seu simulacro, no sono cataléptico era rito insubstituível no Egito, onde se utilizava, por exemplo, a Câmara do Rei, na" pirâmide de Quéops, para o que lá havia (e ainda hoje lá está), o sarcófago vazio, onde se deitavam os candidatos. Modernamente, Paul Brunton narra ter vivido pessoalmente essa experiência (in "Egito Secreto"). Também na Grécia os candidatos passavam por essa prova, sob a proteção de Hades e Proserpina, nos mistérios dionisíacos; assim era realizado em Roma (cfr. Vergílio, Eneida, canto VI e Plotino, Enéadas, sobretudo o canto V); assim se, fazia em todas as escolas antigas, como também, vimo-lo, ocorreu com Lázaro.


Superada essa morte, o vencedor recebia seu novo nome, o hierónymos (ou seja, hierós, "sagrado";


ónymos, "nome"), donde vem o nome "Jerônimo"; esse passava a ser seu nome sacerdotal, o qual, de modo geral, exprimia sua especialidade espiritual, intelectual ou artística; costume que ainda se conserva na igreja romana, sobretudo nas Ordens Monásticas (cfr. vol. 5, nota) (1). O catolicismo prepara para o sacerdócio com cerimônias que lembram e "imitam" a morte, da qual surge o candidato, após a "ordenação", como "homem novo" e muitas vezes com nome diferente.


(1) Veja-se, também, a esse respeito: Ephemerides Archeologicae, 1883, pág. 79; C. I. A., III, 900; Luciano, Lexiphanes, 10; Eunapio, In Maximo, pág. 52; Plutarco, De Sera Numinis Vindicta, 22.


III - Já vimos que Jesus, cônscio de Sua realidade, sempre se colocou em posição subalterna e submissa ao Pai, embora se afirmasse "unido a Ele e UNO com Ele" (JO 10:30, JO 10:38; 14:10, 11, 13;


16:15, etc. etc.) .


Vejamos rapidamente alguns trechos: "esta é a vontade do Pai que me enviou" (JO 6:40), logo vontade superior à Sua, e autoridade superior, pois só o superior pode "enviar" alguém; "falo como o Pai me ensinou" (JO 8:28), portanto, o inferior aprende com o superior, com quem sabe mais que ele; "o Pai me santificou" (JO 10. 36), o mais santo santifica o menos santo; "O Pai que me enviou, me ordenou" (JO 12:49), só um inferior recebe ordens e delegações do superior; "falo como o Pai me disse" (JO 12:50), aprendizado de quem sabe menos com quem sabe mais; "o Pai, em mim, faz ele mesmo as obras" (JO 14:11), logo, a própria força de Jesus provém do Pai, e reconhecidamente não é sua pessoal; "o Pai é maior que eu" (JO 14:28), sem necessidade de esclarecimentos; "como o Pai me ordenou, assim faço" (JO 14:31); "não beberei o cálice que o Pai me deu"? (JO 18:11), qual o inferior que pode dar um sofrimento a um superior? "como o Pai me enviou, assim vos envio" (JO 20:21); e mais: "Quem me julga é meu Pai" (JO 8:54); "meu Pai, que me deu, é maior que tudo" (JO 10:29); "eu sou a videira, meu Pai é o viticultor" (JO 15:1), portanto, o agricultor é superior à planta da qual cuida; "Pai, agradeço-te porque me ouviste" (JO 11:41), jamais um superior ora a um inferior, e se este cumpre uma "ordem" não precisa agradecer-lhe; "Pai, salva-me desta hora" (JO 12:27), um menor não tem autoridade para "salvar" um maior: sempre recorremos a quem está acima de nós; e mais: "Pai, afasta de mim este cálice" (MC 14:36); "Pai, se queres, afasta de mim este cálice" (LC 22:42); "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (LC 23:34), e porque, se fora Deus, não diria: "perdoo-lhes eu"? e o último ato de confiança e de entrega total: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito" (LC 23:46), etc.


Por tudo isso, vemos que Jesus sempre colocou o Pai acima Dele: "faça-se a tua vontade, e não a minha" (MT 26:42, LC 22:42). Logo, não se acredita nem quer fazer crer que seja o Deus Absoluto, como pretendeu torná-Lo o Concílio de Nicéia (ano 325), contra os "arianos", que eram, na realidade, os verdadeiros cristãos, e dos quais foram assassinados, em uma semana, só em Roma, mais de 30. 000, na perseguição que contra eles se levantou por parte dos "cristãos" romanos, que passaram a denominar-se "católicos".


Natural que, não sendo a autoridade suprema, nem devendo ocorrer as coisas com a simplicidade suposta pelos discípulos, no restrito cenário palestinense, não podia Jesus garantir coisa alguma quanto ao futuro. Daí não poder NINGUÉM garantir "lugares determinados" no fabuloso "céu", como pretenderam os papas católicos ao vender esses lugares a peso de ouro (o que provocou o protesto veemente de Lutero); nem mesmo ter autoridade para afirmar que A ou B são "santos" no "céu", como ainda hoje pretendem com as "canonizações". Julgam-se eles superiores ao próprio Jesus, que humilde e taxativamente asseverou: "não me compete, mas somente ao Pai"! A pretensão vaidosa dos homens não tem limites! ...


IV - A diferença entre a personagem dominadora e tirânica, representada pelo exemplo dos "governadores de povos" e dos "grandes", e a humildade serviçal da individualidade" é mais uma vez salientada.


Aqueles que seguem o Cristo, têm como essencial SERVIR ATRAVÉS DO AMOR e AMAR ATRAVÉS

DO SERVIÇO.


Essa é a realidade profunda que precisa encarnar em nós. Sem isso, nenhuma evolução é possível.


O próprio Jesus desceu à Terra para servir por amor. E esse amor foi levado aos extremos imagináveis, pois além do serviço que prestou à humanidade, "deu sua alma para libertação de muitos".


Esta é uma das lições mais sublimes que recebemos do Mestre.


Quem não liquidou seu personalismo e passou a "servir", em lugar de "ser servido", está fora da Senda.


DAR SUA ALMA, que as edições vulgares traduzem como "dar sua vida", tem sentido especial. O fato de "dar sua vida" (deixar que matem o corpo físico) é muito comum, é corriqueiro, e não apresenta nenhum significado especial, desde o soldado que "dá sua vida" para defender, muitas vezes, a ambição de seus chefes, até a mãe que "dá sua vida" para colocar mundo mais um filho de Deus; desde o fanático que "dá sua vida" para favorecer a um grupo revolucionário, até o cientista que também "dá sua vida" em benefício do progresso da humanidade; desde o mantenedor da ordem pública que "dá sua vida" para defender os cidadãos dos malfeitores, até o nadador, que "dá sua vida" para salvar um quase náufrago; muitas centenas de pessoas, a cada mês, dão suas vidas pelos mais diversos motivos, reais ou imaginários, bons ou maus, filantrópicos ou egoístas, materiais ou espirituais.


Ora, Jesus não deu apenas sua vida, o que seria pouca coisa, pois com o renascimento pode obter-se outro corpo, até bem melhor que o anterior que foi sacrificado.


Jesus deu SUA ALMA, Sua psychê, toda a Sua sensibilidade amorosa, num sacrifício inaudito, trazendoa de planos elevados, onde só encontrava a felicidade, para "mergulhar" na matéria grosseira de um planeta denso e atrasado, imergindo num oceano revolto de paixões agudas e descontroladas, tendo que manter-se ligado aos planos superiores para não sucumbir aos ataques mortíferos que contra Ele eram assacados. Sua aflição pode comparar-se, embora não dê ainda ideia perfeita, a um mergulhador que descesse até águas profundas do oceano, suportando a pressão incomensurável de muitas toneladas em cada centímetro quadrado do corpo. Pressão tão grande que sufoca, peso tão esmagador que oprime. Nem sempre o físico resiste. E quando essa pressão provém do plano astral, atingindo diretamente a psychê, a angústia é muito mais asfixiante, e só um ser excepcional poderá suportá-la sem fraquejar.


Jesus deu Sua psychê para libertação de muitos. Realmente, muitos aproveitaram o caminho que ele abriu. Todos, não. Quantos se extraviaram e se extraviam pelas estradas largas das ilusões, pelos campos abertos do prazer, aventurando-se no oceano amplo de mâyâ, sem sequer desconfiar que estão passeando às tontas, sem direção segura, e que não alcançarão a pleta neste eon; e quantos, também, despencam ladeira abaixo, aos trambolhões, arrastados pelas paixões que os enceguecem, pelos vícios que os ensurdecem, pela indiferença que os paralisa; e vão de roldão estatelar-se no fundo do abismo, devendo aguardar outras oportunidades: nesta, perderam a partida e não conseguiram a liberdade gloriosa dos Filhos de Deus.


Muitos, entretanto, já se libertaram. São os que se esquecem de si mesmos, os que deixam de existir e se transformam em pão, para alimentar a fome da humanidade: a fome física, a fome intelectual, a fome espiritual; e transubstanciam seu sangue em vinho de sabedoria, em vinho de santidade, em vinho de amor, para inebriar as criaturas com o misticismo puro da plenitude crística, pois apresentam a todos, como Mestre, apenas o Cristo de Deus, e desaparecem do cenário: sua personalidade morre, para surgir o Cristo em seu lugar; seu intelecto cala, para erguer-se a voz diáfana do Cristo; suas emoções apagam-se, para que só brilhe o amor do Cristo. E através deles, os homens comem o Pão Vivo descido do céu, que é o Cristo, e bebem o sangue da Nova Aliança, que é o Cristo, e retemperam suas energias e se alçam às culminâncias da perfeição, porque mergulham nas profundezas da humildade e do amor.


Essa é a libertação, que teve como lytron ("meio-de-libertação") a sublime psychê de Jesus. Para isso, Ele deu Sua psychê puríssima e santa; entregando-a à humanidade que O não entendeu... e quis assassiná-Lo, porque Ele falava uma linguagem incompreensível de liberdade, a linguagem da liberdade, a linguagem da paz, a linguagem da sabedoria e do amor.


Deu sua psychê generosa e amoravelmente, para ajudar a libertar os que eram DELE: células de Seu prístino corpo, que Lhe foram dadas pelo Pai, ao Qual Ele pediu que, onde Ele estivesse, estivessem também aqueles que Lhe foram doados (JO 17:24), para que o Todo se completasse, a cabeça e os membros (cfr. 1CO 12:27). A esse respeito já escrevemos (cfr. vol. 1 e vol. 5).


jo 20:22
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 12:1-12


1. Nesse ínterim, tendo-se reunido dezenas de milhares de pessoas, de tal forma que pisavam uns sobre os outros, começou a dizer a seus discípulos primeiro: "Precatai-vos contra o fermento que é a hipocrisia dos fariseus.

2. Nada existe encoberto que não se descubra, nem oculto que não se conheça.

3. Por isso, tudo o que dissestes nas trevas, será ouvido na luz; e o que falastes ao ouvido, na adega, será proclamado dos terraços.

4. Digo-vos, a vós meus amigos, não temais os que matam o corpo, e depois disso nada mais conseguem fazer.

5. Mostrar-vos-ei a quem temer; temei o que, depois de matar, tem o poder de lançar na geena; sim, digo-vos, temei a esse.

6. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? E nem um deles está esquecido diante de Deus.

7. Mas até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais: valeis mais que muitos passarinhos.

8. Digo-vos mais: todo o que me confirmar perante os homens, também o Filho do Homem o confirmará perante os mensageiros de Deus;

9. mas o que me negar diante dos homens, será renegado diante dos mensageiros de Deus.

10. Todo aquele que proferir um ensino contra o Filho de Homem, ser-lhe-á relevado; mas o que blasfemar contra o santo Espírito, não lhe será relevado.

11. Todas as vezes que vos levarem perante as sinagogas, os magistrados e as autoridades, não vos preocupeis como ou com que vos defendereis ou o que falareis;

12. porque o santo Espírito vos ensinará nessa mesma hora o que deveis dizer".



Aqui temos uma série de exortações do Mestre a Seus discípulos, para que não temam os perigos, quando se trata de anunciar a boa-nova do "Reino de Deus" dentro dos homens.


O evangelista fala de dezenas de milhares de pessoas (myria = 10. 000) dizendo literalmente: episynachtheisõn tõn myriádõn toú ochlóu, isto é, "se superajuntavam às dezenas de milhares de povo", a tal ponto que pisavam uns sobre os outros em torno de Jesus para ouvir-Lhe a voz. Os comentaristas julgam isso uma hipérbole. A própria Vulgata traduz multis turbis circumstantibus, "estando em redor muito povo", não obedecendo ao original.


Há uma enumeração de percalços, que são encontrados quando alguém acorda esse assunto vital e decisivo para a espiritualização da humanidade.


1) "O fermento que é a hipocrisia dos fariseus". O fermento que permanece oculto, que ninguém vê, e no entanto tem ação tão forte que "leveda a massa toda" (cfr. MT 13:33; MC 13:21; 1CO 5:6 e GL 5:9). A comparação do fermento com a hipocrisia aparece em outros pontos (cfr. MT 16:6-11, 12; MC 8:15). Não acreditar, portanto, de boa-fé, "abrindo o jogo" nas aparências dos que se dizem ou fingem, mas NÃO SÃO. Muitos exteriorizarão piedade, fé, santidade, mas são apenas "sepulcros caiados". Cuidado com eles!, adverte-nos o Mestre.


2) O segundo princípio vale para essa admoestação que acabou de ser dada e também para o que se segue: tudo o que estiver escondido e oculto virá a luz. Os hipócritas serão vergonhosamente des mascarados ao desvestir-se da matéria, única que lhes permite enganar, pois o "espírito" se encaminhará automaticamente, por densidade, por peso atômico ou por sintonia vibratória, para o local que lhe seja afim.


Doutra parte, todos os segredos iniciáticos ou não, aprendidos de boca a ouvido, serão divulgados a seu tempo. O que foi dito a portas fechadas, será proclamado de cima dos terraços, às multidões. É o que está ocorrendo hoje: tudo está sendo dito. Não mais adiantam sociedades ou fraternidades "secretas": a imprensa divulga todos os segredos. Quem tem ouvidos de ouvir ouve: quem não os tem, nada percebe...


3) Prossegue o terceiro aviso, de que há dois perigos que precisam ser bem distinguidos:

a) os que "matam o corpo", que é coisa sem importância. que qualquer pessoa pode sofrer sem lhe causar transtorno maior, como o próprio Jesus o demonstraria em Sua pessoa, deixando que assassinassem com requintes de crueldade Seu corpo - e com isso até conquistando o amor de toda a humanidade - e depois reaparecendo vivo e glorioso, como vencedor da morte;


b) e o perigo real, que vem "daquele" que tem o poder (exousía) de lançar na "geena". Já vimos que" geena" (vol. 2) é o "vale dos gemidos", ou seja, este planeta, em que "gememos" (cfr. 2. ª Cor. 5:4 e 2PE 1:13-14). Portanto, só devemos temer a volta constante e inevitável às reencarnações compulsórias, que nos fazem sofrer neste "vale de lágrimas", dores morais e físicas indescritíveis e desoladoras. E quem pode lançar-nos nas reencarnações é nosso Eu Profundo. Isso é revelado com especial carinho, de pai a filhos: "eu vou mostrar o que deveis temer". Mas, matar o corpo, crucificálo. Queimá-lo, torturá-lo? Outro melhor será construído!


Depois é dada a razão por que não devemos temer. O Pai, que está EM TUDO e EM TODOS, mesmo nas mínimas coisas, está também DENTRO de cada um. Se cuida dos passarinhos, que cinco deles custam "dois vinténs", como não cuidará muito mais carinhosamente dos homens. "Seus amigos"? É a argumentação a minore ad majus. Se até todas os fios de cabelo de nossa cabeça estão contados (coisa que a criatura humana não consegue fazer), porque o Pai está inclusive dentro de cada um deles, muito mais saberá com antecedência, o que conosco se passa e "o de que necessitamos" (MT 6:8).


4) Segue um ensino de base: só quem confirmar o Cristo perante os homens, será por Ele confirmado perante os mensageiros divinos. Volta aqui o verbo homologein (veja atrás) que já estudamos. A interpretação comum até hoje, de "confessar o Cristo", trouxe no decorrer dos séculos enorme série de criaturas que não temeram confessar o Cristo e por Ele dar a vida, em testemunho de sua crença, tornando-se "mártires" (testemunhas) diante dos verdugos e perseguidores.


5) A advertência seguinte é urna repetição do que foi dito atras (MT 12:32; MC 3:29), embora lá se refira a quem atribua ao adversário uma obra divina, e aqui venha em outro contexto. Mas o sentido é o mesmo. Em nossa evolução estamos caminhando entre dois pólos: o negativo, reino do adversário, a matéria, do qual nos vamos afastando aos poucos: e o positivo, reino de Deus, o Espirito, do qual lentamente nos aproximamos. A quem ensinar contra o Filho do Homem (Jesus ou qualquer outro Manifestante Crístico), lhe será relevado o erro: isso embora possa atrasar-lhe a caminhada, não o faz regredir; mas quem, ao invés de caminhar para o Espírito já puro (livre da matéria, porque o adversário também é Espírito embora revestido de ou transformado em matéria), esse não terá como ser relevado, pois virou as costas ao ponto de chegada e passou a caminhar na direção contrária, mergulhando mais na matéria (Antissistema). Os agravos das personagens constra as personagens não têm gravidade. Mas quando atingem o Espírito, assumem graves características cármicas.


Há uma observação a fazer. Neste trecho (vers. 10 e 12) não aparece pneuma hágion, mas hágion pneuma; isto é, não "Espírito Santo", mas "Santo Espírito". Abaixo, voltaremos ao assunto.


6) A última advertência transforma-se numa garantia de que, quando diante das autoridades, eles não devem preocupar-se com a defesa nem com as respostas "porque o santo Espírito lhes ensinará nessa mesma hora, o que devem dizer". Trata-se de uma inspiração direta, da qual numerosos exemplos guardou a história, bastando-nos recordar, além dos ocorridos com os discípulos daquela época (cfr. AT 4:5-21; AT 7:1-53; 22:1-21; 23:1-7; 24:10-21 e 26:2-29) as respostas indiscutivelmente inspiradas de Joana d"Arc, diante do tribunal de bispos que a condenou à fogueira.


Note-se que em Mateus (Mateus 10:18) e Marcos (Marcos 13:9) fala-se em governadores e reis, termos que Lucas substitui por "magistrados" (archaí), e autoridades" (exousíai) expressões que também aparecem reunidas em Paulo (EF 3:10; CL 1:16 e TT 3:1).


De tudo se deduz que não devem temer os discípulos: a vitória espiritual está de antemão garantida, embora pereça o corpo físico.


PNEUMA HAGION


Trata-se de uma observação de linguística: o emprego do adjetivo hágion, ao lado do substantivo pneuma. Sistematicamente, o substantivo precede: pneuma hágion ("Espírito santo"). No entanto, Lucas, e só Lucas, inverte nove vezes, contra 41 vezes em que segue a construção normal. Qual a razão?


Para controle dos estudiosos, citamos os passos, nos quatro autores dos Evangelhos, dando os diversos textos em que aparece a palavra pneuma com suas diversas construções:

1 - tò pneuma tò hágion = o Espírito o santo.


MT 12:32; MC 3:29; MC 12:36; MC 13:11; LC Ev. 3:22; 10:21; AT 1:16; AT 2:33; AT 5:3, AT 5:32; 7:51:10:44, 47; 11:15; 13:2; 15:8, 28; 19:6; 20:28; 21:4; 28:25.


Em João aparece uma só vez, e assim mesmo em apenas alguns códices tardios, havendo forte suspeição de haver sido acrescentado posteriormente (em14:26).


2 - Pneuma hágion (indefinido, sem artigo) = um espírito santo: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; MC 1:8; LC Ev. 1:15, 41, 67; 2:25; 3:16; 4:1; 11:13: AT 1:2, AT 1:5:2:4; 4:8, 25; 7:55; 8:15, 17, 19; 9:17; 10:38; 11:16, 24; 13:9, 52; 19:2 (2 vezes); JO 20:22.


3 - tò hágion pneuma = o santo Espírito (inversão): MT 28:19, num versículo indiscutivelmente apócrifo; LC Ev. 12:10, 12; AT 1:8:2:38; 4:31; 9:31:10:45; 13:4; 16:6. E em todo o resto do Novo Testamento, só aparece essa inversão uma vez mais, em Paulo (1CO 6:19), onde, assim mesmo, alguns códices trazem a ordem comum.


Para completar o estudo da palavra pneuma nos Evangelhos, mesmo sem acompanhamento do adjetivo hágion, damos mais os seguintes passos.


4 - tò pneuma = o espírito: MT 4:1; MT 10:20; MT 12:18, MT 12:31; MC 1:10, MC 1:12; LC Ev. 2:27; 4:14; AT 2:17, AT 2:18; 6:10; 8:18, 29; 10:19; 11:12, 28; 16:7; 20:22; 21:4; JO 1:32, JO 1:33; 3:6, 8, 34; 6:63; 7:39; 14:17; 15:26; 16:13.


5 - pneuma (indefinido, sem artigo) = um espírito: MT 3:16; MT 12:28; MT 22:43; LC Ev. 1:17; 4:18; AT 6:3:8:39; 23:89; JO 3:5, JO 3:6; 4:23, 24; 6:63; 7:39.


Resumindo:









































































Mat.Marc.Luc.Luc.João
Ev.Ev.Ev.At.Ev.Totais
1. tò pneuma tò hágion1321521
2. pneuma hágion31717129
3. tò hágion pneuma279
4. tò pneuma422111029
5. pneuma324615
totais116155417103

* * *

O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.


No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.


A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".


A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.


No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.


Seguem se as instruções dadas aos iniciados:

1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.


Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.


2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos

—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.


Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.


3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.


Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.


E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.


Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.


4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?


Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?


5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.


Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.


6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.


Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.


7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.


* * *

Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.


Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.


Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:

1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;


2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;


3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;


4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.


Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;


5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;


6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.


Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
SEÇÃO VIII

A RESSURREIÇÃO E AS APARIÇÕES
João 20:1-21.25

A. A EVIDÊNCIA DA RESSURREIÇÃO, Jo 20:1-10

Os séculos cristãos retinem com as palavras: E, no primeiro dia da semana, Ma-ria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro (túmulo, 1; cf. Mac 16:1-2). Assim tem início a narrativa de João sobre a ressurreição. Se o seu relato "da Paixão é a história da queda do egoísmo à apostasia, a sua história da ressurreição é a história da elevação do amor à fé absoluta".' É altamente apropriado que ele comece o seu relato com a experiência de Maria Madalena (Lc 8:2).2 Muito lhe havia sido perdoado, e o seu amor pelo Senhor era tão grande quanto esta história demonstra. O que Maria viu foi de tremenda importância — a primeira evidência visual da ressurreição. "A pedra tinha sido removida" (Weymouth) da abertura do sepulcro.'

Sem demora, Maria voltou-se e correu a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava com a perturbadora notícia: Levaram o Senhor do sepulcro, e4 não sabemos onde o puseram (2). Maria, "o grande exemplo do amor desnorteado",' tinha a prova, mas havia chegado à conclusão errada.

Quando Pedro e o outro discípulo (João) ouviram isto, correram juntos: mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro e chegou primeiro ao se-pulcro (4). Houve muitas conjeturas a respeito do motivo por que João venceu a corrida. A explicação mais plausível é a agilidade. João era o mais jovem dos dois, e estava ape-nas registrando um fato interessante através do seu testemunho ocular.

João foi surpreendido por uma visão impressionante. Quando se inclinou (parakupsas) 6 para olhar o interior, viu no chão os lençóis [panos]; todavia, não entrou (5). A recompensa por haver vencido a corrida era mais que ampla, pois ele vira a segunda evidência da ressurreição, os lençóis. Quando Pedro chegou, mantendo-se fiel à sua natureza impulsiva, imediatamente entrou no sepulcro. No interior, Pedro e João, que o seguiu (8), puderam ver algo mais. Não viram apenas os lençóis, mas também que o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus não estava com os lençóis, mas enrola-do, num lugar à parte (7). Macgregor diz que a palavra "enrolado" significa "torcido como um turbante, como se tivesse sido colocado ao redor da cabeça".7

Qual foi o significado de todas estas coisas? Havia três evidências da ressurreição que eram cumulativamente convincentes. Primeiro, a pedra fora removida da entrada (1). Em segundo lugar, a maneira ordenada com que estavam dispostos os lençóis. Na verdade, se a primeira suspeita de Maria, de que alguém tivesse levado o Senhor (2), tivesse sido correta, não haveria nenhum lençol ali, porque todos teriam sido levados com o corpo. Macgregor observa: "Toda a linguagem parece ter sido cuidadosamente escolhida para sugerir que o corpo físico de Jesus havia se tornado um corpo ressuscita-do e 'glorificado' sem mover os lençóis, que simplesmente ficaram dentro do sepulcro em suas posições originais".' A terceira evidência, não mencionada especificamente, mas evidente em todas as partes, era a ausência do corpo do Senhor — o sepulcro vazio.

Quando João viu essas coisas, ele creu (episteusen, 8). O verbo está no tempo aoristo, que indica um ato decisivo, e não um processo. "Ele não teve a visão do Cristo ressuscita-do, mas a visão dos lençóis abandonados foi suficiente para lhe dar a certeza de que Jesus havia ressuscitado dos mortos" 9 (cf. Jo 16:16; Lc 24:12). Fica evidente, a partir dos versículos 25:27-29, que "creu representa a fé na ressurreição do Senhor".7° De fato, Hoskyns sustenta que "a importância da fé do discípulo amado é o clímax da narrativa"»

A esta altura, João descreve a compreensão muito limitada que ele e Pedro tinham a respeito da ressurreição, mesmo quando confrontados com estas evidências aparen-temente inconfundíveis. Ele escreve: Porque ainda não sabiam a Escritura [S1 16.10], que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos (9). Evidente-mente, eles "não tinham lido o ensino do Antigo Testamento, mesmo com o auxílio dos ensinos do Senhor".12

B. A APARIÇÃO PESSOAL A MARIA MADALENA, Jo 20:11-18

Parece que os dois discípulos deixaram o sepulcro (10) antes que Maria conseguisse voltar ao horto, depois de ter-lhes dado a notícia sobre a pedra (2). Assim, deixada sozinha com sua tristeza e angústia, ela chorava fora, junto ao sepulcro ("soluçando", Moffatt"). Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro (11). Não há menção de que ela tenha visto os lençóis ou o lenço que estava "enrolado, num lugar à parte" (6-7). Ao invés disso, ela viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés (12). Os quatro Evangelhos falam das aparições de anjos no sepulcro: "o anjo" (Mt 28:5) ; "um jovem" (Mc 16:5) ; "dois va-rões" (Lc 24:4; cf. Ap 3:4-5; 4.4). Estes mensageiros vestidos de branco se sentavam "mar-cando o lugar onde o corpo tinha estado, testemunhando o mistério da ressurreição'

Foi feita a seguinte pergunta a Maria: Mulher, por que choras? (13) Ela não se mostrou assustada nem surpresa com a sua aparição, nem com as suas palavras, porque somente uma coisa preocupava a sua mente — o Senhor. Ela tinha uma razão mais do que suficiente para a sua tristeza: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Ela ainda não percebia a incoerência da sua conclusão. As roupas no sepulcro vazio, que tinham sido evidências suficientes para levar João a uma fé ativa e completa (ele "creu";
8) não tinham chamado a atenção de Maria. É importante lembrar que Deus vem até os homens de várias maneiras, segundo os seus diferentes temperamentos e as suas capacidades distintas para entender e reagir. Neste sentido, o que está representa-do aqui é um Evangelho universal. Cristo é o Senhor ressuscitado para todos os homens.

Como se estivesse indo embora, Maria voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus (14). A pergunta que os anjos fizeram a Maria foi repeti-da por Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? (15) Mas ela não reconheceu Jesus! Ela julgou que era o hortelão. Por que ela não o reconheceu? Barclay sugere dois motivos: "O fato simples e pungente é que ela não podia vê-lo através das suas lágri-mas... ela não conseguia tirar os olhos do sepulcro, e estava de costas para Jesus. Ela insistia em ficar olhando para o lado errado".'

Há comentários sobre três motivos por que Maria não reconheceu Jesus. Em uma forma esquemática, eles fundamentam um sermão baseado em 20:11-18. 1. Maria es-tava procurando um Cristo morto (11-13) ; 2. Não foi Maria Madalena que encontrou Cristo, mas Cristo a encontrou (14-16) ; 3. Embora ela o estivesse procurando com todo o seu ser, Maria não reconheceu Cristo quando ela o viu (14).15 Ele vem de maneiras inesperadas.

O versículo 16 é o registro daquilo que tem sido chamado de "a maior cena de reco-nhecimento da história"." Quando Jesus lhe disse: Maria!, ela o reconheceu imediata-mente. "Aquilo que a palavra de uso comum (mulher) não pôde fazer, a palavra da sim-patia individual fez imediatamente".' Ou, como diz Hoskyns: "O verdadeiro Governador do Paraíso (Jardim) de Deus, aquele que dá a vida, chamou a sua própria ovelha pelo nome, e ela reconheceu a sua voz" (10:3-4).18 Ela reconheceu a sua voz chamando o seu nome. Ela o encarou: Voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre) (16). Hoskyns argumenta, de acordo com a autoridade de Strack-Billerbeck, "que Raboni, na literatura judaica antiga, é um termo diferente de Rabi. É raramente usado para referir-se aos homens, e nunca para dirigir-se a eles. A palavra é reservada para dirigir-se a Deus". Hoskyns comenta a seguir: "O uso da palavra por Maria aqui, portanto, deve provavelmente ser interpretado como uma declaração de fé, correspondente àquela de Tomé (v. 28) ".19

Embora isto não seja especificamente afirmado por João, parece que Maria, em adoração e com profunda emoção, abraçou os pés de Jesus (cf. Mt 28:9), e em resposta Ele lhe disse: Não me detenhas ("Deixe de me agarrar", Moffatt; "Não me segure agora", Phillips, 17). À luz do versículo 27, quando Tomé foi convidado pelo Senhor ressuscitado a "chegar" a sua mão e colocá-la no seu lado perfurado, este versículo tem deixado leitores e comentaristas igualmente perplexos. O que Jesus disse a Maria foi: porque ainda não subi para meu Pai (17; cf. Jo 16:10; também Jo 7:33-16.5; também Jo 14:12-28; 16.28). Compreensivelmente, Maria não queria deixá-lo ir embora novamen-te. A palavra traduzida como "deter" (haptou) significa "agarrar-se a algo com o desejo de conservar a posse disso" ". Mas este relacionamento íntimo, precioso, do qual ela e os seguidores de Cristo desfrutavam agora, assumiria uma nova forma e um novo sig-nificado. No entanto, ainda não (cf. Jo 2:4-7.6,8,30,39; 8,20) seria consumado, assim como Ele havia dito sobre a promessa do Consolador (Paracleto) que viria (Jo 16:7-8). Com uma aguda visão, Hoskyns afirma:

Ele agora declara a Maria, e por meio dela aos discípulos, que chegou a hora da sua ascensão ao Pai e, portanto, da inauguração da nova ordem. A ordem para que Maria deixasse de detê-lo se refere ao período intermediário entre a ressurreição e a ascensão — e unicamente a esse período. Tão íntimo será o relacionamento com Jesus que, embo-ra Maria precise por enquanto deixar de tocá-lo, por que Ele precisa ascender e ela pre-cisa transmitir a sua mensagem, ainda assim, depois da ascensão, tanto ela quanto os discípulos estarão concretamente unidos com Ele de uma maneira que pode verdadeira-mente ser descrita como "tocando-o", e daí comer do corpo de Cristo e beber do seu san-gue (6:51-58) como a ilustração mais comovente.'

Sem colocar ênfase na Ceia do Senhor, como faz Hoskyns, Macgregor vê esta passa-gem como um ensino de que "as verdadeiras provas da ressurreição e da posse verdadei-ra do Cristo ressuscitado devem... ser interpretadas na experiência espiritual normal de cada crente"."

As próximas palavras de Jesus a Maria foram: Vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus (17). Assim como o relacionamento de Maria com Jesus, daqui por diante, não deveria "ser dependente da percepção dos sentidos"," isto também se aplicava aos discípulos — meus irmãos (adelphous), com quem Ele tinha se unido e identificado na sua encarnação. A sua perfei-ta humanidade se reflete não apenas na expressão meus irmãos, mas também em meu Deus. Strachan comenta: "Jesus é agora a escada que une o céu e a terra (cf. Jo 1:51), participando dos dois mundos (a luz e a escuridão, ou a falta de fé), e capacitando os homens a entrar no mundo superior. A ascensão é a partida final de Jesus da vida huma-na normal dos homens, para ir estar com o Pai. A partir de agora, Ele está em comunhão com a sua igreja por meio do seu alter ego, o Espírito".'

Por ordem de Jesus, Maria Madalena foi ["saiu Maria de Magdala", Moffatt] e anun-ciou aos discípulos que vira o Senhor e que ele lhe dissera isso (18).

C. A APARIÇÃO PESSOAL AOS DEZ, Jo 20:19-23

Era de manhã bem cedo (1) quando Jesus conversou com Maria, "no primeiro dia da semana" — o Dia da Ressurreição. Na tarde daquele dia (19), os discípulos, dez deles (24) estavam reunidos em uma sala, talvez o lugar da Última Ceia (ver o mapa 2). Esta-vam cerradas as portas...com medo dos judeus (19). "Os líderes dos judeus suspei-tavam, sem dúvida, de qualquer reunião dos discípulos de Jesus"." Neste cenário, che-gou Jesus, e pôs-se no meio (19). João não comenta, e nem precisa fazê-lo, como Jesus entrou, estando todas as portas fechadas. Ele apenas observa o fato, como fez no caso dos lençóis arrumados no sepulcro. Deve-se observar, neste ponto, que a pedra removida da entrada do sepulcro deveu-se ao testemunho ocular de Maria e dos discípulos, e não à saída do Senhor ressuscitado.

As palavras de Jesus, ao entrar, foram: Paz seja convosco!, uma saudação hebraica normal. Mas neste contexto (21,26), e à luz da promessa de 14.27, parece ser um lembre-te da "sua paz como um presente de despedida para os seus discípulos".26 Também é um lembrete, como diz Strachan, de que "esta paz não está em conflito com as dificuldades da vida, mas é a paz alcançada através da luta contra um mundo hostil, e da vitória contra este".'

Como testemunhos da intensidade da batalha e da certeza da vitória, Ele lhes mos-trou as mãos e o lado (20).28 Tendo ouvido a saudação de Jesus, e visto as evidências da sua ressurreição, os discípulos se alegraram ("se encheram de alegria", Weymouth).

Nesta aparição aos discípulos, o Senhor não veio somente para lhes dar a garantia da paz (repetida no versículo 21), mas também uma comissão, baseada na autoridade do relacionamento entre Ele e o Pai. Ele disse: Assim como o Pai me enviou [apestalken], também eu vos envio [pempo] a vós (21). A primeira frase "é o tema constante do Cristo de João, quando fala sobre a sua autoridade".' Em que sentido Jesus está, aqui, dando uma comissão aos seus discípulos? É instrutivo observar que os verbos enviou e envio são palavras e tempos diferentes no texto grego. O primeiro verbo, apestalken, está no tempo perfeito e fala da missão de Cristo nos seus aspectos eternos. O segundo, pempo, está no presente, e assim enfatiza a atividade contínua que é designada aos discípulos. Westcott comenta: "Nesta tarefa, o Senhor apresenta a sua própria missão como a missão permanente do Pai; Ele a cumpre através da sua igreja. Os seus discípu-los não recebem uma nova comissão, mas desempenham a dele"."

A tarefa dos discípulos de assumir a obra de Jesus é compatível com a sua garantia de concessão de autoridade para a tarefa, através da vinda do Espírito. Ele assoprou [enephysesen] sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo [pneuma hagion, 22]. Surgem imediatamente as perguntas: Qual é a relação entre esta dádiva do Espírito e o seu derramamento no Pentecostes? As duas ocasiões se referem à mesma vinda do Espírito? Há muitas e diversas respostas para estas perguntas." Hoskyns interpreta esta dádiva do Espírito aos discípulos sob a mesma luz que outras cenas da ressurreição, i.e., como "preparatória para a grande comissão". O derramamento do Espírito no Pente-costes está relacionado com a "missão em público, pelo poder do Espírito que vem do Pai e do Filho, que estão no céu".'Westcott chama esta ocasião (22) de avivamento do Espí-rito (cf. Gn 1:7; Ez 37:9), e o advento do Pentecostes, de "revestimento" no Espírito.

Este derramamento do Espírito (22) não é o mesmo descrito em Atos 2:4. O primei-ro ocorreu enquanto Jesus estava com os seus discípulos, e o último depois da sua ascen-são ao céu. O primeiro foi uma doação aos discípulos, que eram certamente filhos de Deus (Jo 17:9), "um depósito", ao passo que o segundo foi "a sua vinda manifesta e a sua permanência duradoura neles, pelo seu representante, o Paracleto"." O primeiro não foi o cumprimento das promessas de Jesus, a respeito da vinda do Consolador (7.39; 16.7), mas foi uma concessão verdadeira, uma concessão antecipada do Pentecostes.

A comissão dos discípulos — também eu vos envio (21) — também foi acompanha-da pela autoridade específica a respeito do perdão ou não dos pecados. Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes [kratete], lhes são retidos (23; cf. Mt 16:19-18.18). Qual é a natureza desta autoridade, e a quem ela é conferida? Não existe uma indicação de que ela se limitasse apenas aos dez discípulos. Robertson diz: "O que ele comissiona aos discípulos e a nós é o poder e o privilégio de dar a certeza do perdão dos pecados por Deus, pelo anúncio correto dos termos do perdão".34 Strachan diz que estas palavras se aplicam a "qualquer discípulo de Cristo e a todo membro da comunidade cristã que permaneça em íntima comunhão com o seu Senhor, que mantenha a sua consciência pura e esclarecida pelo conhecimento de outras consciências cristãs, e que compartilhe a sua fé e adoração na comunidade"."

Sob o título "A comissão e o dom do Senhor ressuscitado" (19-23), podemos ver: 1. A missão cristã (21) ; 2. A capacitação cristã (22) ; 3. O poder cristão sobre o pecado (23). (Alexander Maclaren)

D. A APARIÇÃO PESSOAL AOS ONZE, Jo 20:24-29

Somente João registra este episódio, que está relacionado com a fé — ou a falta de fé — de Tomé. O seu outro nome, Dídimo, significa "o gêmeo". João parece ter especial interesse neste companheiro (Jo 11:16-14.5), que é apresentado como um homem de tempe-ramento pessimista. Os acontecimentos dos últimos dias pareciam ter confirmado os piores medos de Tomé. Chegou Jesus (19), e por alguma razão desconhecida, Tomé... não estava com os demais discípulos (24). Ele cometeu um grande erro. "Tomé se retirou da companhia cristã. Ele procurou a solidão, ao invés da união"."

Quando Tomé voltou, e ouviu o relato dos dez, Vimos o Senhor (25; cf. 18), a sua atitude normal em relação à vida fechou a porta para a fé. O fato da morte de Jesus era real para ele. Era um fato difícil e indiscutível. Antes de poder acreditar no relato de que Jesus estava vivo, ele teria de ter uma prova que se equiparasse ao fato de uma cruz e de um sepulcro. Assim, definiu o seu próprio critério para uma prova: Se eu não vir o sinal dos cravos [pregos] em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei (lit., "nunca, jamais crerei", 25). Evidentemente, os dez lhe haviam dito que tinham visto os ferimentos dos pregos e da lança, mas Tomé exigiu a experiência pessoal sensorial, tanto da visão, quanto do toque.

A oportunidade chegou oito dias mais tarde — que significam "uma semana" depois. Outra vez (cf.
19) estavam... os seus discípulos dentro ("na sala", NEB), e, desta vez, estava com eles Tomé. Chegou Jesus... e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! (26) Jesus imediatamente dirigiu as suas palavras a Tomé, repetindo quase literalmente a exigência que Tomé tinha feito diante dos dez discípulos. A seguir, o nosso Senhor acrescentou à exortação: não sejas [ginou, lit., "não se torne"] incrédulo, mas crente [lit., "cheio de fé, 27]. "Ele conhece as palavras que usamos para expressar as nossas dúvidas"." Tomé deve ter ficado chocado por ver que o seu Senhor ressuscitado tinha estado presente (Jo 14:23-28), embora não pudesse ser visto nem por eles, nem pelos demais, naquela ocasião específica (cf. Jo 2:25). Não há nenhuma indicação de que Tomé tenha aplicado os testes que havia exigido. Ao contrário, a fé foi ativada, e Tomé excla-mou: Senhor meu, e Deus meu! (28). "A idéia central com que se iniciou o Evangelho (1,1) ocorre novamente no seu final: para o cristão fiel, Cristo é o próprio Deus" .38 Westcott afirma que "as palavras, sem dúvida, são dirigidas a Cristo e são uma confissão de sua pessoa... as palavras que se seguiram mostraram que o Senhor aceitou a declaração da sua divindade, como uma verdadeira expressão de fé".'

A resposta de Jesus a Tomé indica que existem níveis de fé na vida cristã. Alguns confiam em evidências visíveis, e não conseguem perceber a bênção que vem sobre aque-les que crêem nele por quem Ele é, e não pelo que Ele faz por eles. Aqueles que somente confiam nas evidências visíveis vivem a sua fé cristã em um pequeno mundo de valores espirituais rodeados pelas limitações de ordem temporal. Aqueles que crêem em Cristo por quem Ele é, pela fé expandem os seus horizontes a um vasto mundo de valores espi-rituais onde desfrutam as bênçãos que pertencem àqueles que não viram e creram (29).

  • UM PREFÁCIO POSTERGADO, Jo 20:30-31
  • Embora na 1ntrodução, Seção D, haja um comentário detalhado sobre esta passa-gem, é apropriado dedicar um pouco de atenção a ela aqui. Estes versículos são uma declaração do objetivo da escrita do livro. Nesse sentido, eles têm a mesma função do prefácio de um livro moderno.

    No entanto, existem alguns comentaristas, por exemplo, Hoskyns, que opinam que os muitos outros sinais (30) e estes (31, sinais) se referem somente ao período poste-rior à ressurreição. Outros, por exemplo, Westcott, interpretam estas frases como refe-rindo-se a todo o livro, e assim consideram os versículos 30:31 como a conclusão do escri-to original.

    Também houve a sugestão de que 30-31 estão fora de lugar, e deveriam aparecer depois de Jo 21:23, no lugar de 24-25. Mas não há evidências textuais para tal desloca-mento. Além disso, palavras de estilo similar aparecem em 1 Jo 5:13, indicando assim que este estilo de descrição pode ter sido simplesmente a maneira como João pensava e se expressava.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 1
    O primeiro dia da semana:
    Isto é, o domingo.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 2
    Sobre este discípulo, ver Jo 13:23,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 7
    O fato de os lençóis estarem ali indicava que o corpo não havia sido roubado. Conforme Mt 27:62-64; Mt 28:11-15.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 9
    Conforme Jo 2:22; Jo 12:16. Não é citada nenhuma passagem específica. Em outros lugares, cita-se Sl 16:8-11; Jn 1:17 (conforme Mt 12:40; At 2:25-28 e também Lc 24:25-27,Lc 24:44-46; 1Co 15:4).

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 17
    Subi para meu Pai:
    Ver 13 1:21-23'>Jo 13:1-21.23,Jo 20:17 Os meus irmãos:
    Isto é, os seus discípulos. Conforme Mt 28:10; Rm 8:29; He 2:11-12.Jo 20:17 Para meu Pai e vosso Pai:
    Ver Jo 1:13,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 18
    Lc 24:9.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 19
    Daquele dia... semana:
    Ver Jo 20:1,; conforme Mt 28:1; Mc 16:2,Mc 16:9.Jo 20:19 Os judeus:
    Ou as autoridades judaicas:
    Ver Jo 1:19,Jo 20:19 Paz:
    Ver Jo 14:27,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 20
    Conforme vs. 25-27; Lc 24:39.Jo 20:20 Jo 16:20-22; Jo 17:13.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 21
    Jo 17:18.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 22
    Tanto em hebraico como em grego, a mesma palavra significa espírito e sopro (ou alento). Conforme Ez 37:1-14; Jo 3:6-8; At 2:2-4.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 23
    Conforme Mt 9:2-8; Mt 16:19; Mt 18:18.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 24
    Tomé... Dídimo:
    Ver Jo 11:16,

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 28
    Alusão a textos do AT (conforme Sl 35:23; Sl 88:1; porém conforme também Jo 1:1; Jo 5:18; Jo 10:33-36; Cl 1:19).

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 29
    A fé dos que crêem sem terem visto se baseará no testemunho dos discípulos. Conforme Jo 17:20; 1Pe 1:8,1Pe 1:12; 1Jo 1:2-3.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 30
    Sinais:
    Sinais milagrosos. Ver Jo 2:11,Jo 20:30 Jo 21:25.

    Champlin - Comentários de João Capítulo 20 versículo 31
    Crendo, tenhais vida em seu nome:
    Ver Jo 1:12,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    *

    20.1-31

    Os quatro Evangelhos têm o registro de vários aparecimentos depois da ressurreição; junto com At 1:3-8 e 1Co 15:5-8 há o registro de doze aparições: as primeiras seis ocorreram em Jerusalém, quatro na Galiléia, uma no monte das Oliveiras e uma no caminho de Damasco.

    * 20:2

    Simão Pedro... outro discípulo. Pedro e João. Ver nota em 13.23.

    e não sabemos. O plural indica que algumas mulherem estavam ali, como registrado nos outros Evangelhos. Eram as mesmas mulheres que estiveram ao pé da cruz, talvez com exceção de Maria, mãe de Jesus, que não é mencionada.

    onde o puseram. Nem Maria nem os discípulos esperavam a ressurreição, a despeito daquilo que Jesus lhes tinha dito (conforme v.9).

    * 20.5-8

    Ele também viu os lençóis. João deu a primeira olhadela, e viu que só os panos do sepultamento estavam ali. Pedro e João, então, fizeram um exame mais acurado. Os panos do sepultamento estavam em boa ordem (v.7). Se alguém tivesse violado a sepultura e removido o cadáver, os lençóis de linho não estariam tão bem arranjadas e o lenço (ver referência lateral) do mesmo modo não estaria dobrado.

    * 20:9

    não tinham compreendido a Escritura. Mais tarde, como resultado da instrução de Jesus, eles entenderam a ressurreição como um cumprimento necessário das profecias (Lc 24:26,27,44-47; At 2:25-32; 13 35:37). Claramente, os discípulos não esperavam a ressurreição, nem tentaram inventar uma, para encaixar-se na sua própria idéia religiosa. Ver "A Ressurreição de Jesus", em Lc 24:2.

    * 20:12

    dois anjos vestidos de branco. Mt 28:2 registra "um anjo"; Mc 16:5 refere "um jovem"; e Lc 24:4 "dois homens" (chamada "uma visão de anjos", em Lc 24:23). Não há necessariamente contradição, uma vez que os anjos devem ter aparecido em forma humana e um deles pode ter se destacado por ser o que falava. O que Maria viu pode diferir daquilo que as outras mulheres viram, uma vez que ela permaneceu sozinha diante do túmulo, depois que Pedro e João se retiraram.

    * 20:14

    e viu Jesus em pé. Mateus revela que Jesus já tinha aparecido uma vez a um grupo de mulheres, quando iam para Jerusalém, para contar as novas do túmulo vazio (Mt 28:8-10).

    mas não reconheceu que era Jesus. Jesus, com frequência, não era imediatamente reconhecível depois da ressurreição (v.20; 21.4). Em algumas ocasiões, isto pode ter sido devido ao ceticismo ou ao desgosto; em Lucas é às vezes devido a um impedimento sobrenatural (Lc 24:16,31). Além disso, a ressurreição envolve uma mudança na aparência (1Co 15:35-49).

    * 20:16

    Rabôni. A voz de Jesus, chamando Maria, revelou claramente que era ele. "Rabôni" é uma forma extensa de "Rabi", ocorrendo apenas uma outra vez no Novo Testamento (Mc 10:51).

    * 20:17

    Não me detenhas. Não há impropriedade em tocar um corpo ressurreto; no v. 17, Jesus diz a Tomé para tocá-lo (ver também Mt 28:9). Jesus lembra a Maria que ele não tinha simplesmente se recuperado, mas tinha ressuscitado. Ela não precisava abraçar Jesus como um ser terreno que tinha sido curado; pelo contrário, ela devia reconhecê-lo como Aquele cuja ressurreição o distingue como Senhor e Cristo. A espécie de relacionamento que tinha sido desfrutada por seus amigos até agora, não pode continuar nos mesmos moldes. Há uma íntima comunhão, sem dúvida, mas não da mesma forma anterior. Não há razão para supor que Jesus ascendeu ao Pai entre seus encontros com Maria e Tomé. Ver "A Ascensão de Jesus", em Lc 24:51.

    meus irmãos. Os discípulos de Jesus; a mesma linguagem é usada em Mt 28:10.

    meu Pai e vosso Pai... meu Deus e vosso Deus. Jesus distingue com precisão sua filiação única da filiação dos discípulos. O relacionamento de Jesus com a Deidade é diferente da dos humanos redimidos; Ele é o Senhor dos céus (1.18; 3.13,31).

    * 20:19

    os discípulos. Provavelmente inclui mais do que os dez apóstolos (doze menos Judas e Tomé). Em At 1:14, as mulheres, a mãe e os irmãos de Jesus, e, provavelmente, outros (At 1:23) estavam juntos no cenáculo, depois da ascensão de Jesus.

    trancadas as portas da casa. A impressão é a de que Jesus ressurreto passou através das portas da casa (também v.26), e não que elas estivessem sido abertas de algum modo (compare At 12:10). Isto mostra a transformação envolvida no corpo ressurreto (1Co 15:35-49).

    Paz seja convosco. Palavras de todo dia, porém a mais bem vinda saudação, uma vez que eles podiam estar esperando uma repreensão, por terem abandonado Jesus por ocasião de Sua prisão.

    * 20:20

    mostrou as mãos e o lado. As marcas de seus ferimentos indentificariam Jesus, e provariam também que ele não era um fantasma.

    * 20:21

    Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. Esta é uma breve afirmação da comissão que Jesus deu aos seus discípulos. Uma declaração mais completa é encontrada em Mt 28:18-20 e em Lc 24:44-53. Jesus é o supremo exemplo de evangelismo e missão. Ver nota teológica "A Missão da Igreja no Mundo", índice.

    * 20:22

    Recebei o Espírito Santo. O dom é essencial para a realização da tarefa dada aos discípulos. A ocasião é uma prefiguração da plenitude do Espírito, que seria dado à igreja no Pentecoste.

    * 20:23

    Se de alguns perdoardes os pecados. Os apóstolos, como fundadores da igreja e agindo por ela, receberam a autoridade para declarar o juízo de Deus sobre os pecados. Fundamentalmente, a declaração é feita na pregação do Evangelho. Ver "Disciplina Eclesiástica e Excomunhão", em Mt 18:15.

    * 20:28

    Senhor meu e Deus meu. Esta é provavelmente a mais clara e simples confissão da divindade de Cristo encontrada no Novo Testamento. As duas mais elevadas palavras, "Senhor" (usada na tradução grega do Antigo Testamento para o nome divino "Yahweh"), e "Deus" estão juntas e dirigidas a Jesus, em reconhecimento de sua glória. Jesus aceita este culto sem hesitação. Este é um forte contraste com os anjos que foram erradamente cultuados em Ap 19:10; 22:9.

    * 20:29

    Bem-aventurados os que não viram e creram. Conquanto aceitasse a fé demonstrada por Tomé, Jesus abençoa aqueles que virão a crer pelo testemunho dos discípulos (17.20; conforme 1Pe 1:8,9). Esta bênção apresenta a razão para o Evangelho ser escrito (vs. 30,31).

    * 20:30

    muitos outros sinais. Nenhum dos Evangelhos procura dar um registro completo ou estritamente cronológico, tal como ocorre numa biografia moderna (conforme 21.25). Ver "Introdução a Mateus: Dificuldades de Interpretação".

    * 20:31

    Estes... foram registrados para que creiais. Esta expressão afirma o propósito deste Evangelho. Através dos sinais narrados, o leitor virá à fé em Jesus, como mais do que um operador de milagres. Ele é o Cristo, a Palavra encarnada, com o Pai e o Espírito, como Deus Triúno. Através da crença, encontramos vida nele, que é a fonte da vida (6.32-58).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    20:1 Outras mulheres foram à tumba junto com a María Madalena. Os outros Evangelhos dão seus nomes. se desejar mais informação sobre a María Madalena, veja-se seu perfil no capítulo 19.

    20:1 Não se tirou a pedra da entrada da tumba para permitir que Jesus saísse. Pôde fazê-lo com facilidade sem que a movessem. ficou a um lado para que outros entrassem e vissem que Jesus já não estava.

    20.1ss As pessoas que ouvem falar da ressurreição pela primeira vez necessitam tempo para compreender esta maravilhosa história. Como no caso da María e os discípulos, pudessem passar por quatro etapas de fé. (1) Ao princípio podem pensar que tudo é uma fabricação, impossível de acreditar (20.2). (2) Como Pedro, pode que analisem os fatos e mesmo assim permaneçam perplexos quanto ao acontecido (20.6). (3) Solo quando têm um encontro pessoal com o Jesus podem aceitar a realidade da ressurreição (20.16). (4) Logo, ao encomendar-se ao e lhe dedicar suas vidas para lhe servir, começam a compreender toda a realidade de sua presença neles (20.28).

    20:7 A mortalha ficou como se o corpo a tivesse atravessado. O sudário com a forma da cabeça estava enrolado à parte. A pedra do sepulcro estava tirada e se encontrava a uma boa distância dos tecidos que tinham envolto o corpo do Senhor. Não era possível roubar o corpo do Jesus e deixar os tecidos como se estes estivessem ainda envolvendo-o.

    20:9 Como prova maior de que os discípulos não inventaram esta história, vemos que Pedro e João se surpreenderam de que Jesus não estivesse na tumba. Quando João viu os tecidos que pareciam um casulo vazio do qual Jesus emergiu, acreditou que o Senhor tinha ressuscitado. Não foi mas sim até que viram a tumba vazia que recordaram o que as Escrituras e Jesus haviam dito: O morreria, mas também ressuscitaria!

    20:9 A ressurreição do Jesus é a chave da fé cristã. por que? (1) Tal como o disse, levantou-se da morte. portanto, podemos ter a segurança de que cumprirá todo o prometido. (2) A ressurreição corporal do Jesus mostra que o Cristo vivente, não um falso profeta nem um impostor, é o soberano do reino eterno de Deus. (3) Podemos estar seguros de nossa ressurreição porque O ressuscitou. A morte não é o final: há uma vida futura. (4) O poder divino que devolveu à vida ao Jesus está agora ao alcance para dar vida a nossa morte espiritual. (5) A ressurreição é a base do testemunho da Igreja ao mundo.

    20:17 María não queria perder ao Jesus outra vez. Incluso no tinha entendido a ressurreição. Talvez pensou que se tratava de sua Segunda Vinda (14.3). Mas Jesus não tinha querido que a tumba o detivera. Se não tivesse subido aos céus, o Espírito Santo não tivesse vindo. Tanto Jesus como María tinham uma missão importante que cumprir.

    20:18 Ao princípio, María não reconheceu ao Jesus. A dor a deixava cega. Não o reconheceu porque não o esperava. Logo O a chamou por seu nome e imediatamente o reconheceu. Imagine o amor que emanou de seu coração quando ouviu seu Salvador pronunciar seu nome. Jesus está muito perto de você e o chama por seu nome. Pode, como María, lhe responder lhe chamando Professor?

    20:18 María não teve um encontro com o Jesus ressuscitado até que descobriu a tumba vazia. Reagiu com alegria e obediência dando a notícia aos discípulos. Não podemos ter um verdadeiro encontro com Cristo enquanto não descubramos que vive, que sua tumba está vazia. Está tão contente com estas boas novas que o quer dizer a outros?

    20:21 Jesus outra vez se identifica com seu Pai. Declarou a seus discípulos com que autoridade levava a cabo sua obra. Encomendou então a tarefa a seus discípulos para que difundissem as boas novas de salvação ao redor do mundo. Quando Deus lhe encarregue fazer qualquer tarefa, recorde: (1) sua autoridade vem de Deus, e (2) Jesus nos mostrou com palavras e feitos como levar a cabo a tarefa que lhe encomendou. Como o Pai enviou ao Jesus, Jesus envia a seus seguidores... e a você.

    20:22 Isto pode ter sido uma experiência especial dos discípulos com o Espírito Santo, um adiantamento do que todos os crentes experimentariam do Pentecostés (Feitos
    2) e por sempre. Para fazer a obra de Deus necessitamos a direção e o poder do Espírito Santo. Falharemos se tratarmos de fazer o trabalho com nossas forças.

    20:22 O sopro de Deus dá vida. Deus criou ao homem, mas este não teve vida até que O lhe soprou fôlego de vida (Gn 2:7). Aquele primeiro sopro fez que o homem fora diferente a outros seres criados. Aqui, mediante o sopro do Jesus, Deus reparte vida eterna e espiritual. Com esta inspiração veio o poder para fazer a vontade de Deus na terra.

    20:23 Jesus detalha a missão dos discípulos: pregar as boas novas do Jesus de modo que os pecados da gente pudessem perdoar-se. Os discípulos não tinham o poder para perdoar pecados (só Deus pode perdoá-los, mas Jesus lhes deu o privilégio de dizer aos novos crentes que seus pecados foram perdoados por aceitar a mensagem do Jesus (vejam-nas notas a Mt 16:19 e 18.18). Todos os crentes têm este mesmo privilégio. Podemos anunciar o perdão de pecados quando com certeza encontramos o arrependimento e a fé.

    20.24-29 desejou alguma vez ver o Jesus na atualidade, tocá-lo e escutar suas palavras? Há momentos nos que quer estar perto do e seu conselho? Tomam queria a presença física do Jesus, mas o plano de Deus é mais sábio. Ao não o limita um só corpo físico, quer estar com você sempre. Embora O está com você na pessoa do Espírito Santo, também pode lhe falar e achar suas palavras nas páginas da Bíblia. O pode ser tão real para você como foi tomam.

    20.25-28 Jesus não foi duro com Tomam apesar de suas dúvidas. Apesar de seu cepticismo, Tomam seguia sendo fiel aos irmãos na fé e ao Jesus mesmo. Alguns precisam duvidar antes de acreditar. Se a dúvida motivar perguntas e estas provocam respostas e se aceitam as respostas, a dúvida cumpriu um trabalho positivo. Em troca, quando a dúvida se converte em teima e esta se volta crônica, a dúvida danifica a fé. Quando duvidar, não se detenha ali. Deixe que a dúvida aprofunde sua fé à medida que busca a resposta.

    20:27 O corpo ressuscitado do Jesus foi uma classe única de corpo físico. Não era do mesmo tipo de carne e sangue que Lázaro teve quando voltou para a vida. O corpo do Jesus já não estava sujeito às mesmas leis da natureza como o esteve antes de sua morte. Pôde aparecer em uma habitação fechada, apesar de que não era um fantasma nenhuma aparição; puderam-no tocar e pôde comer. A ressurreição do Jesus foi literal e física. Não se tratava de um espírito imaterial.

    20:29 Algumas pessoas pensam que acreditariam no Jesus se vissem um milagre ou um sinal categórico. Mas Jesus diz que são ditosos os que acreditam sem ver. Temos todas as provas que necessitamos nas palavras da Bíblia e no testemunho dos crentes. Uma aparição física não faria ao Jesus mais real do que agora é.

    20.30, 31 Para compreender a vida e missão do Jesus com maior amplitude, tudo o que temos que fazer é estudar os Evangelhos. João nos diz que em seu Evangelho há solo algumas dos muitos sinais que fez Jesus na terra. Mas o que está escrito é tudo o que nos faz falta saber para acreditar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, por meio do qual recebemos vida eterna.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    E. A RESSURREIÇÃO (cap. 20)

    1 Ora, no primeiro dia da semana, Maria Madalena cedo, enquanto ainda estava escuro, ao sepulcro, e viu que a pedra do sepulcro. 2 Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro, e ao outro discípulo quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. 3 Saíram então Pedro eo outro discípulo e foram ao túmulo. 4 E Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; 5 e, abaixando-se, viu somente os panos de linho ali; Ainda que ele não entrou no. 6 , portanto, Simon Pedro vem também, que o seguia, e entrou no sepulcro; e se contempla no chão os lençóis, 7 e que o lenço, que estava sobre a sua cabeça, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. 9 Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos. 10 Então os discípulos partiram novamente para sua própria casa.

    11 Maria, porém, estava em pé, sem ao choro túmulo: assim, enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo; 12 e ela contempla dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus tinha ficado. 13 E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. 14 Quando, tendo dito isto, voltou-se para trás, e está vendo a Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. 15 Jesus disse-lhe: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, diz-me onde o puseste, e eu o levarei. 16 Disse-lhe Jesus, Maria. Ela virou as costas, e disse-lhe em hebraico: Raboni; o que quer dizer, Mestre.17 Disse-lhe Jesus, Não me detenhas; porque ainda não subi para o Pai;. mas vai a meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus 18 Maria Madalena vem e fala com os discípulos, eu vi o Senhor; e que ele tinha dito estas coisas a ela.

    19 Quando, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro dia da semana, e quando as portas foram fechadas onde os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja a vós. 20 E, havendo dito isto, mostrou-lhes as mãos eo lado.Então os discípulos se alegraram quando viram o Senhor. 21 , portanto, Jesus disse-lhes outra vez: Paz seja convosco;.como o Pai me enviou, assim também eu vos envio 22 E, havendo dito isto, soprou sobre eles , e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo: 23 cujos pecados soever perdoardes, eles são perdoados-lhes; Àqueles a quem perdoardes os pecados vos reter, são retidos.

    24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Os outros discípulos, pois, disse-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e não meter o dedo no sinal dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei.

    26 Oito dias depois outra vez os seus discípulos estavam reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja . vos 27 Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chegar a tua mão, e colocá-lo no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. 28 Tomé respondeu, e disse-lhe: Meu Senhor e meu Dt 29:1 ). A reunião, nesta ocasião, foi realizada a portas fechadas , por medo dos judeus (v. Jo 20:19 ). Não que os discípulos tinham medo de ser visto em público individualmente, mas eles estavam com medo de que as autoridades judaicas seria suspeito de suas reuniões se descobriu. Eles tinham razão para temer, porque a história da igreja primitiva revela que as perseguições iniciais veio do judeu, não o Roman, as autoridades. Testemunhe as "ameaças e assassinato" de Saulo de Tarso (At 9:1 ), e podemos supor que ele iria incluir o corpo ressuscitado de Jesus. Após fazer a sua aparição, Jesus saudou os participantes do evento com uma saudação habitual, Paz seja convosco (v. Jo 20:19 ), provavelmente um desejo de bem-estar para quem se dirige. Mas, como em tudo o que tocava, Jesus colocou um novo significado para a frase. Sua importância deve ser entendida em relação à Ressurreição. E quando ele tinha dito isto, mostrou-lhes as mãos eo lado (v. Jo 20:20 ), que havia sido perfurado durante a crucificação. Ao contrário do que Docética Gnosticismo, aqui era a prova da realidade da Sua Pessoa e evidência de Sua Ressurreição. Não é de admirar que os discípulos se alegraram quando viram o Senhor . Sob tais circunstâncias, a bênção da paz estava cheio de significado. A segunda vez Jesus disse : Paz seja convosco (v. Jo 20:21 ), desta vez relacionando-a com o Seu enviá-los para o mundo como Seus representantes, seguida de uma nova bênção, Recebei o Espírito Santo . O Pai enviou o Filho, e em obediência do Filho tinha encontrado a paz. Agora, o Filho estava enviando os discípulos, e em obediência eles também encontrar a paz. Mas este tipo de paz não é a paz de quietude ou de inatividade. Pelo contrário, é a paz no meio de intensa atividade e até mesmo conflito com o mundo pecaminoso. É a paz de uma boa consciência, de adequação às exigências da vida, de atividade coordenada, e de dependência de a direção do Espírito Santo. A tarefa dos discípulos seria continuar o trabalho que Jesus tinha começado. Jesus era um filho enquanto eles estavam embaixadores-contudo embaixadores com a autoridade do próprio Jesus. pecados seja de quem for perdoardes, eles são perdoados-lhes; seja de quem for pecados vos reter , são retidos (v. Jo 20:23 ). Esta é uma autoridade que nem os apóstolos, nem a Igreja do Novo Testamento poderia presumir a reivindicação. No entanto, é uma autoridade conferida à Igreja pelo batismo do Espírito Santo, e não é dado à Igreja por si só . A Igreja não tem essa autoridade, porque é a Igreja, mas porque é residida e pelo poder do Espírito Santo. A posse de uma carta Igreja não garante a posse do Espírito Santo. O Espírito deve ser recebido pela Igreja como um conjunto de pessoas dedicadas que optaram por aceitar o desafio de Cristo do discipulado e tenham cumprido as condições para o seu próprio Pentecostes. A autoridade, então, é a autoridade do Espírito e não da Igreja.

    Muitos comentários tomar a posição de que Jesus concedeu o Espírito sobre os discípulos, neste momento, a ocasião ser "para João quase certamente a contrapartida de Pentecostes." Jesus soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo . Este falou sobre a doação de uma nova vida após a forma da criação original (Gn 2:7 ). Foi a ressurreição que o incomodava. Tomé tornou-se tão profundamente marcado um cético que é difícil pensar nele em qualquer outra luz. Mas alguns dos maiores céticos são também os maiores crentes, porque os seus poderes de percepção são mais penetrante do que aqueles do crente média. O pior que se pode dizer de Tomé é que ele era um honesto doubter-que duvidava que só ele poderia garantir mais evidência para o seu entendimento. Se alguém permite que ele tinha sido convencido de que Jesus era o caminho, ea verdade, ea vida , e que as próximas palavras foram ditas diretamente para Tomé- Se vós me conhecêsseis a mim, vós teria conhecido a meu Pai; de agora em diante vós o conheceis, e tê-lo visto (Jo 14:7 ). Jesus não estava sugerindo que Tomé tinha sido infiel antes deste horário; Ele estava incitando-o a responder com fé e não com incredulidade. A resposta de Tomé é um dos grandes cristas de montanhas do Evangelho de João: Meu Senhor e meu Deus . "A disciplina de auto-questionamento, seguido pela revelação de terna compaixão, permitiu Tomé de subir para a vista mais sublime do Senhor dada nos Evangelhos." Essas cinco palavras abrangeu a totalidade de sua fé em Cristo; eles não eram as palavras de um incrédulo crônico, mas aqueles de um crente com uma fé cada vez maior; e eles melhor expressa a fé que o próprio João veio a saber. Na verdade, João pode ser indiretamente reconhecer sua dívida para com Tomé para a fé que ele mesmo realizou.

    Sabendo que poucos, se houver, seria capaz de satisfazer as suas dúvidas na forma que Tomé fez, Jesus respondeu-lhe com uma bem-aventurança que é ao mesmo tempo uma bênção e uma promessa: Bem-aventurados os que não viram e creram (v. Jo 20:29 ).Ele poderia ter dito: Bem-aventurados aqueles que lêem a história de Tomé e, assim, acredito em mim.

    Este é o episódio final do Evangelho de João. Os dois versos que se seguem constituem sua declaração de encerramento. Ele não tinha procurado para escrever uma vida de Jesus, mas tinha escolhido apenas alguns itens como indicações para a finalidade que ele tinha em mente para escrever o Evangelho. Ele havia escrito que os homens podem acreditar que Jesus é o Cristo -mais certamente para seus leitores judeus e que Ele é o Filho de Deus, talvez deseje recorrer especialmente aos leitores gentios. E que, crendo, tenhais vida em seu nome : eterna vida, a vida de cima, o novo nascimento, a vida em Cristo, a vida através da habitação do Espírito Santo. Todos que lêem deve concordar que João fez uma peça convincente de trabalho.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    Esse capítulo registra três aparições de Cristo pós-ressurreição. Cada aparição trouxe um resultado dife-rente na vida dos envolvidos.

    1. Maria viu o Senhor (20:1-18)

    Cristo expulsou sete demônios de Maria Madalena (Lc 8:2), e ela o amava com ternura. Maria Madale-na, em sua confusão e desaponta-mento, apressou-se em tirar conclu-sões e pensou que alguém roubara

    1. corpo de Cristo. Ela correu para contar a Pedro e João, que, por sua vez, foram até a sepultura.

    O que fez João passar à fren-te de Pedro (v. 4)? Talvez houves-se uma razão física: João era mais jovem que Pedro. Contudo, tam-bém há uma lição espiritual aqui: Pedro ainda não reafirmara sua devoção a Cristo, e, por isso, sua "energia espiritual" estava baixa. Is 40:31 afirma que os que es-peram no Senhor "correm e não se cansam"; todavia, Pedro correra à frente do Senhor e lhe desobedece-ra. O pecado de Pedro afetou seus pés (Jo 20:4), seus olhos Oo 21:7), seus lábios (ele negou o Senhor) e até a temperatura de seu corpo (Jo

    1. 8:1 8; e veja Lc 24:32).

    O que os homens viram na sepultura? Eles viram os lençóis fú-nebres com a forma do corpo, no entanto o corpo sumira! As vestes fúnebres repousavam como um ca-sulo vazio. O lenço (para o rosto) estava separado do resto. Não era a cena de uma sepultura roubada, pois nenhum ladrão conseguiría ti-rar o corpo das vestes sem rasgá-las nem desarrumar as coisas. Jesus re-tornara à vida em glória e em poder e passara através das vestes fúnebres e da própria sepultura! O versícu-lo 8 relata que os homens acredita-ram na ressurreição por causa das evidências que encontraram. Mais tarde, eles encontram Cristo pesso-almente e crêem também nos tes-temunhos das Escrituras. Assim, em relação aos assuntos espirituais, há três tipos de provas em que se fun-damentar: (1) a evidência que Deus fornece em sua Palavra; (2) a Pala-vra do Senhor; e (3) a experiência pessoal. Como o homem sabe que Cristo é real? Ele pode ver as evi-dências na vida dos outros, ler a Pa-lavra e, se crer em Cristo, vivenciará isso pessoalmente. No versículo 10, observe que eles voltam para casa sem proclamar a mensagem da ressurreição de Cristo. Apenas as simples evidências intelectuais não mudam as pessoas. Precisamos en-contrar Cristo pessoalmente.

    Foi isso que aconteceu com Maria Madalena: ela demorou-se e encontrou Cristo. Muitas vezes, vale a penas esperar! (Veja Pv 8:1 Pv 8:7.)

    Ela viu dois anjos na sepultura, mas estava muito tomada pela dor para deixá-los confortá-la. No versícu-lo 12, a descrição dos anjos lem-bra-nos o propiciatório do Santo dos Santos (Êx 25:17-19); agora, a ressurreição de Cristo é nosso pro-piciatório no céu. Maria Madalena deu as costas aos anjos, pois procu-rava Cristo; ela preferia ter o corpo de Cristo à visão dos anjos! A seguir, ela viu uma pessoa, mas seus olhos estavam cegos, e não reconheceu Cristo. No versículo 15, a palavra "supondo" explica toda a dor que ela sentia. Hoje, muitos cristãos são infelizes porque "supõem" algo que de forma alguma é verdade. Ela reconheceu Jesus quando ele disse seu nome. Ele chama os seus pelo nome (Jo 10:3-43), e eles conhecem sua voz. Veja Is 43:1.

    O versículo 17 sugere que, no início da manhã do domingo de Pás-coa, Cristo ascendeu ao céu a fim de apresentar sua obra terminada ao Pai. Essa ascensão secreta cum-pre o tipo de sacrifício discutido em Levítico 23:1-14, o movimento das "primícias" no dia seguinte ao sá-bado (veja 1Co 15:23). O encon-tro de Maria Madalena com Cristo transformou-a em uma missionária.

    1. Os discípulos vêem o Senhor (20:19-25)

    Essa é a segunda menção ao "pri-meiro dia da semana" (20:1,19). O primeiro dia da semana é o domin-go, não o sábado (o sabá judeu, o sétimo dia da semana). O sábado destina-se ao descanso após o tra-balho e pertence à dispensação da Lei. O domingo é o Dia do Se-nhor, o primeiro dia da semana, e fala de vida e de descanso antes do trabalho. Lembra-nos a graça de Deus. Cristo atravessou a porta fechada em seu corpo glorificado e levou paz aos homens amedron-tados. Observe que ele fala de paz duas vezes (vv. 19,21). A primeira "paz" refere-se à paz com Deus, fundamentada no sacrifício dele na cruz. Por isso, ele mostrou a eles suas mãos e o lado de seu corpo. A segunda trata-se da paz de Deus que vem da presença dele conosco (veja Fp 4:0, em que Deus soprou vida em Adão, e 2 Timó-teo 3:1 6, em que "inspirada" sig-nifica "sopro de Deus". Essa ação foi pessoal e individual e deu-lhes a força e o discernimento espiritu-ais que precisariam para cumprir seu comissionamento. Em Pen- tecostes, a vinda do Espírito foi corporativa e capacitou-os para o serviço e o testemunho. No versí-culo 23, o poder de perdoar pe-cados, dado aos discípulos, não se aplica aos cristãos de hoje, a não ser no sentido de que retemos ou impedimos o pecado à medi-da que apresentamos o evangelho ao pecador. No Novo Testamento, não há nenhum exemplo de per-doar pecado feito por qualquer apóstolo. Pedro (At 10:43) e Paulo (At 13:38) falam sobre a autorida-de de Cristo. Não há dúvida de que os discípulos tinham privilé-gios especiais, mas nós não temos esses direitos hoje.

    1. Tomé viu o Senhor (20:26-31)

    Tomé não estava presente no pri-meiro encontro com o Senhor. Quantas coisas perdemos ao não irmos à congregação local. Obser-ve a afirmação de Tomé: "Se eu não vir [...] de modo algum acreditarei" (v. 25). Chamavam-no Dídimo, que significa "gêmeo". Ele tem muitos pares hoje!

    No Dia do Senhor, o seguin-te após a ressurreição, "passados oito dias", Jesus apareceu quando os discípulos estavam reunidos e dirigiu-se a Tomé. Que amor per- doador demonstrou por ele! Tomé viu o Senhor e esqueceu-se de to-das as suas exigências de prova! O testemunho dele é emocionante: "Senhor meu e Deus meu!". A vi-são das feridas de Cristo ganhou seu coração. Cristo afirma que você e eu temos a mesma garan-tia e bênção, pois estamos entre os que crêem nele, embora não o tenhamos visto.

    Você vê os diferentes resulta-dos dessas três aparições de Cristo à medida que as revê. Com Maria Madalena, a questão era seu amor por Cristo. Ela sentia saudades dele e queria cuidar de seu corpo. Com os discípulos, trata-se da esperança deles. Eles perderam toda a espe-rança e se trancaram em uma sala com medo! Com Tomé, o proble-ma era a fé: ele não acreditaria sem ver as provas. Nossa fé está segura porque Jesus Cristo está vivo hoje. "E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé" (1Co 15:17). Mantemos a esperança viva por causa de sua ressurreição. Primeira aos Corín- tios 15:19 afirma: "Se a nossa es-perança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens".

    Nos versículos 30:31, João afir-ma o objetivo de seu evangelho: os pecadores devem crer e ter vida eterna por intermédio de Cristo. À medida que lemos esse evangelho, encontramos muitas pessoas que creram e ganharam vida eterna: (1) Natanael (1:50); (2) os discípulos (2:11); (3) os samaritanos (4:39); (4) o oficial do rei (4:50); (5) o cego que foi curado (9:38); (6) Marta (11:27); (7) os judeus que viram Lázaro res-suscitar (12:11); e (8) Tomé (20:28). Todos eles deram o mesmo testemu-nho: "Eu creio".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    20.1 Primeiro dia. O domingo ("dia do Senhor” Ap 1:10) substituiu o sábado judeu como dia de adoração ao Senhor porque Cristo ressuscitou nesse dia. Conforme At 20:7; 1Co 16:1,1Co 16:2. 20.7,1Co 16:8 Viu, e creu. Conforme 20.29; 9:36-41. Não existe e real sem fatos e acontecimentos reais.

    0 que convenceu os dois discípulos da realidade da ressurreição foram os lençóis (Lc 24:12; Mc 9:9, Mc 9:31; Mc 10:34; Jo 2:19) • N Hom. Fundamentos da Fé:
    1) A morte (19,34) e a ressurreição (20,8) de Cristo. O filho de Deus (20.31).
    2) Depende de fatos reais e visíveis (19.35; 20.8, 14, 25, 29).
    3) Para crentes que não puderam presenciar os eventos, a fé depende do testemunho verídico (19,35) preservado no Nt e na história (20.29ss).

    20.9 Compreendido a Escritura. Conforme Sl 16:8-19; Sl 2:7; At 2:24-44; At 13:32-44, 1Co 15:4. O Espírito logo mostraria aos discípulas o significado das passagens da Bíblia que predisseram a ressurreição.

    20.16 Maria foi incapaz de reconhecer a Jesus pela mudança de Sua aparência e as lágrimas. Chamada pelo nome (10,3) percebeu que era Jesus.

    20.19 Pôs-se no meio. O corpo glorificado do Cristo ressurreto não foi impedido por portas fechadas (conforme vv. 7, 8n). • N. Hom. Cristo abre as portas trancadas por causa do medo e incredulidade, quando Ele se apresenta:
    1) vivo,
    2) visível,
    3) compartilhando Sua paz, (19, 21).
    4) Sua missão (21b),
    5) junto com o poder e autoridade do Espírito (22b, 23). Cf.

    1 Co 16.9;Ap 3:7.

    20.21 Enviou (gr apostellõ)... Envio (gr pempo). Cristo, o Apóstolo do Pai. (He 3:1) foi comissionado para trazer o dom da salvação pelo sacrifício de Si mesmo (3.17). Seus discípulos são enviados para continuar e levar a termo essa missão no mundo ajuntando os convertidos na 1greja de Cristo. Paz surge da convicção que Cristo está vivo e que Ele pagou toda a divida do pecado (14.27; 16.33).

    20.22 Soprou. Lembra-nos do começo da vida humana em Éden (Gn 2:7). Vida natural e espiritual dependem do sopro (o Espírito) de Deus.

    20.23 Perdoados... retidos. No grego ambas estão no tempo perfeito. O discípulo não pode perdoar ou reter pecados (1Tm 2:5), mas pela revelação profética e pelas Escrituras pode assegurar ao pecador que já foi perdoado ou condenado Por Deus (conforme At 5:4; At 8:23).

    20.24 Dídimo, i.e., gêmeo (11.16). Tomé era homem moderno, cientista e bem consciente da possibilidade de ser enganado por uma visão ou alucinação. Para ele a ressurreição precisava ser confirmada pelos sentidos.

    20.26 Pôs-se no meio. Mesmo depois da ascensão, a presença espiritual de Cristo se espera na reunião dos crentes (1Co 16:22; Ap 1:13; Ap 2:1; Ap 3:20).

    20.27 As marcas da cruz revelam quem Jesus realmente era (8.28).
    20.28,29 Deus meu! Estas palavras vão muito além da mera identificação de Cristo com o Mestre que Tomé seguira anteriormente. A fé de outras gerações partirá não da vista mas do testemunho dos discípulos.

    20.31 A finalidade do evangelho é dupla:
    1) intelectual, i.e., convencer o leitor que Jesus, Homem perfeito, é o Messias que cumpriu as promessas, e esperanças de Israel, e o Filho de Deus que cumpriu o destino da humanidade;
    2) espiritual, compartilhar por essa fé a vida eterna pelo Seu nome.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    III. RESSURREIÇÃO E APARIÇÕES (20:1-31)
    v. 1. No primeiro dia da semana, bem cedo [...] Maria Madalena chegou ao túmulo: Cf. 19.25; Lc 23:56. i.e., no domingo de manhã, v. 2. Tiraram o Senhor. As mulheres ficaram com medo, visto que ladrões de corpos podiam estar em ação. A primeira pessoa do plural, em “[nós] sabemos”, lembra a narrativa sinóptica (conforme Mc 16:1-41; Mt 28:1-40; Lc

    24:1-12), em que ficamos sabendo que diversas visitantes mulheres foram ao sepulcro. v. 4. o outro discípulo foi mais rápido que Pedro: Conforme o v. 2; 13 23:19-26; 21.20. Isso é um toque natural, mostrando como é vívida a lembrança do discípulo amado, provavelmente o mais jovem dos dois. v. 6. Simão Pedro [...] entrou no sepulcro: Aquela impulsividade que marcou Simão ao longo dos anos do ministério de Jesus ainda está aí. E o que ele viu (conforme versículo seguinte) parece descrever o que as faixas de sepultamento pareceriam se Jesus tivesse deixado o túmulo sem revolvê-las. v. 8. Depois o outro discípulo [...] viu e creu: A aparência das faixas foi suficiente para ele. Mas ele precisava desse tanto de evidência, pois até então nenhum dos dois homens entendia as Escrituras com relação à ressurreição (conforme Sl 16:10; At 2:2932), que a mesma necessidade divina que determinou a morte de Jesus também determinava sua ressurreição dos mortos, v. 10. Evidentemente a fé no discípulo amado foi suficiente para despertar a fé em Pedro, de forma que ambos deixaram o sepulcro.

    Maria, no entanto, tinha seguido os outros para o sepulcro e agora chegou, esperando do lado de fora e chorando (v. 11). v. 16. Maria\ Ouvir o seu nome foi suficiente para ela saber quem era que estava falando. Era a mesma voz poderosa que tinha levantado essa mulher anteriormente da sua vida possuída por demônios (Lc 8:2). Então, voltando-se para ele, Maria exclamou em aramako: “Rabônil”: Há evidências, especialmente com base na consideração de um possível pano de fundo aramaico do evangelho, que voltando-se aqui significa “reconheceu”; isso tem apoio no Sinaítico Siríaco e é sugerido também por M. Black. (O aramaico é uma língua próxima do hebraico, que usa a mesma escrita; conforme “Linguagem do Antigo Testamento”, NBD.) v. 17. Não me segure-, O “Não me toque” da VA é fraco. A atitude expressa na emoção de Maria seria tal que impediria Jesus, se não de entrar na sua glória, ao menos de transmitir aquela manifestação vital de que tinha falado aos seus discípulos (cf. 14.15ss). Mas Jesus diz: Estou voltando. A aparição de Jesus a Maria agora é para assegurar a ela que ele está voltando para o Pai. João não apresenta a ascensão como um evento físico que aconteceu depois do intervalo de quarenta dias desde a ressurreição, mas como algo que já estava acontecendo. Em João, a morte de Cristo é sua exaltação — seu “ser levantado”. Nunca antes Jesus falou de meus irmãos-, mas, mesmo agora, ele distingue sua filiação da filiação deles ao dizer: meu Deus e Deus de vocês.

    v. 19. medo dos judeus-. Cada uma das aparições pós-ressurreição de Jesus cumpriu um propósito especial. Para Pedro e o discípulo amado, foi a proclamação da vitória; para Maria, foi a satisfação do amor; agora, para o restante dos discípulos, é o acalmar dos medos, v. 20. mostrou-lhes as mãos e o lado: Não tinha havido nenhuma substituição; ele era o mesmo Jesus. Como ele podia passar por portas trancadas é um mistério para nós, embora à luz do que é conhecido acerca da natureza da matéria, esse tipo de fenômeno “desnaturai” de forma alguma é tão inconcebível como já foi no passado, v. 22. Recebam o Espírito Santo: O sopro de Deus é uma metáfora regular nas Escrituras para se referir ao Espírito Santo (conforme Gn 2:7; Ez 37:9,10). A primeira efusão do sopro de Deus fez do homem um ser vivente. Aqui o sopro do Cristo ressurreto transforma os medrosos discípulos em novos homens. Não há razão para supor que o Espírito Santo não tenha sido completamente transmitido nesse momento. Uma comparação com o relato de Lucas (conforme Lc 24:33) sugere que, além dos dez discípulos, havia outras pessoas presentes aqui. O que é descrito mais tarde em Atos (conforme At 2:1-4) foi um derramamento do Espírito compreendido especialmente à luz do ministério internacional dos apóstolos no dia de Pentecoste. Que eles foram vivificados aqui, está além de qualquer dúvida. (Mas v. H. B. Swete, The Holy Spirit in the NT [London, 1909], p. 164-8.) v. 23. Se perdoarem os pecados de alguém: Essas palavras, quando compreendidas corretamente, se referem aos discípulos como o primeiro núcleo da sociedade cheia do Espírito. Seu ministério no evangelho vai ser eficiente. Alguns serão perdoados; outros vão rejeitar sua mensagem e serão endurecidos. Se estamos inclinados a duvidar do poder da Igreja de cumprir tal responsabilidade, é porque sabemos (como sabiam os apóstolos) que o “espírito do mundo” ainda está ativo na vida dos membros. Mas quando a Igreja funciona como o verdadeiro Corpo de Cristo, ela pode fazer pronunciamentos acerca do pecado com a mesma segurança que Jesus quando deu essa ordem, 

    v. 25. Se eu não vir [...] não crerei: Tomé (conforme 11,6) de fato exigiu a evidência básica da ressurreição, i.e., a identidade daquele corpo que ele tinha conhecido antes de Jesus morrer, e com isso a evidência de continuidade. A apresentação daquela evidência aqui é, portanto, fundamental para a natureza cumulativa dos trechos da ressurreição, e Tomé não consegue se conter e clama: Senhor meu e Deus meu! (v. 28). Assim, ao discípulo que de forma mais firme exigiu evidência factual, foi dada a honra de fazer a primeira confissão de fé na plenitude da revelação resumida na ressurreição de Jesus Cristo, v. 29. Felizes os que não viram e creram'. Provavelmente estamos enganados se entendemos essas palavras como censura. Outros podem se considerar felizes (embora não mais felizes) por crerem com menos evidências palpáveis. O Senhor abarcou e aceitou todos os que tinham vindo à fé antes da sua morte sem qualquer dessas evidências convincentes de sua divindade, como também aqueles que depois creriam nele com base na evidência da Palavra escrita e falada. Mas a fé e a confiança de todos serão iguais em posição, v. 31. estes foram escritos para que vocês creiam-, Nossas autoridades textuais divergem entre o tempo aoristo (sugerindo o alvorecer da fé) e o presente (sugerindo persistência na fé). Nem todos os fatos da vida de Jesus estão registrados. Os Evangelhos não são biografias. São Evangelhos, que, como escreve C. H. Dodd, “declaram a glória de Deus ao revelar o que ele fez”. Comentar esta última frase significaria reler ou re-expor o evangelho. Dar fundamento à fé e à posse da vida foi o objetivo do evangelista em todo o livro, que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus: Cristo não é restrito à concepção judaica do Messias, mas deve ser entendido no sentido de o Filho de Deus apresentado nesse evangelho como o que revela o Pai.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 29

    Jo 20:1 inclui a ressurreição além do sofrimento e morte. O teste supremo das proclamações de Jesus de Nazaré estava por acontecer.


    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 3 até o 4

    3, 4. A preocupação levou os dois discípulos a correr, deixando Maria para trás. A mesma preocupação levou João a correr rapidamente à frente de Pedro, apesar de ambos terem partido à mesma hora. João devia ser o mais jovem.


    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 6 até o 7

    6, 7. Com sua característica ousada, Pedro não parou na entrada para olhar, mas entrou, e pôde por isso ver melhor do que João a disposição das vestes no sepulcro. Observou que não estavam todas amontoadas, mas que o lenço que estivera na cabeça estava bem dobrado e colocado num lugar ao lado. Se o corpo fosse removido, seria estranho terem deixado os lençóis, e mais estranho ainda que o lenço estivesse tão cuidadosamente arrumado. Estivera sobre a cabeça. Este verbo se usou com referência ao ato do enrolamento das vestes funerais à volta do corpo de Jesus antes do sepultamento (Mt 27:59; Lc 23:53). Talvez signifique que a cabeça passou através do lenço, deixando-o em seu formato circular, ou que Jesus deliberadamente o dobrou antes de deixar a sepultura.


    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 14 até o 15

    14, 15. Do mesmo modo não se sentiu interessada na outra forma que assomou diante dela quando se voltou na direção do jardim. Sua única preocupação era insistir na busca do corpo, e havia uma possibilidade deste homem ser o jardineiro e tê-lo removido para outro lugar.


    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 24 até o 25

    24, 25. João conta a ausência de Tomé mas não a explica. Considerando que Jesus não repreendeu Tomé por causa da perda de interesse no seu discipulado, também não podemos fazê-lo. Talvez ele preferisse ficar sozinho na sua tristeza por causa da morte do Salvador. A narrativa dos outros dizendo que estiveram com Jesus enfatizava que viram as mãos e o lado feridos do Salvador. Além de querer vê-los, Tomé exigiu tacá-los como condição para crer que Jesus estava vivo.


    Moody - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 30 até o 31

    F. O Propósito deste Evangelho. Jo 20:30, Jo 20:31.

    30, 31. Os sinais que abundam na narrativa de João chegaram ao clímax no maior de todos eles, a Ressurreição. Para que o leitor não pense de modo diferente, o escritor apressa-se a observar que os sinais foram muitos. Só alguns poucos foram incluídos neste livro. Mas o escritor espera que estes capacitem o leitor a crer que Jesus é o Cristo (o objeto da expectativa judia, baseada na profecia do V.T., quando essa expectativa não é pervertida por falsos aspectos do messiado) e o Filho de Deus, revelando o Pai através de palavras e obras e culminando na obediência à vontade do Pai até à morte. Creiais inclui as idéias do ato inicial da fé, como também da fé progressiva. Vida em seu nome, isto é, em união com a Sua pessoa.

    Uma vez que esta parece ser a conclusão natural do Evangelho, alguns mestres concluíram que o capítulo seguinte foi acrescentado mais tarde, ou por João ou por outra pessoa. Mas nada há que exija a aceitação de tal ponto de vista sobre o capítulo final. Ele está cheio de sugestões sobre como a contínua presença do Senhor e Seu poder capacitaram a Igreja a cumprir seu ministério no mundo.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 20 versículo 17
    Jo 20:17 - Se Jesus não tinha ainda ascendido até o Pai, como foi que ele entregou antes o seu Espírito ao Pai?


    PROBLEMA:
    Jesus disse: "Ainda não subi para meu Pai". Mas anteriormente, na cruz, ele dissera: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!" (Lc 23:46). Se ele já estava com o Pai, então por que disse que não tinha ainda ascendido ao Pai?

    SOLUÇÃO: No dia em que Jesus morreu, o espírito dele foi estar com o Pai (como Lc 23:43, Lc 23:46 registra). Dessa forma, o seu espírito tinha ido para o Pai, mas o seu corpo ainda não tinha ascendido até o céu quando ele falava com Maria. A ascensão corporal ocorreu cerca de quarenta dias depois (conforme At 1:3, At 1:9-10).


    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 20 versículo 19
    Jo 20:19 - Como podia Jesus passar por uma porta fechada tendo um corpo físico?


    PROBLEMA:
    Alguns críticos chegaram à conclusão de que o fato de Jesus ter aparecido dentro de um quarto que estava com as portas fechadas (Jo 20:19) prova que seu corpo tinha que ter sido desmaterializado, para que isso fosse possível, e que portanto o seu corpo ressurreto não era essencial ou continuamente material. Entretanto, muitas outras passagens das Escrituras indicam que o corpo ressurreto de Jesus era literalmente "carne e ossos"(Lc 24:39), que podia comer alimentos físicos e que tinha, inclusive, as cicatrizes da crucificação (Lc 24:40-43).

    SOLUÇÃO: O corpo ressurreto de Jesus era em essência continuamente material (veja os comentários de Lc 24:34). O fato de que Jesus podia entrar num quarto fechado de modo algum prova que ele tinha que se desmaterializar para poder fazer isso. Isto está claro por várias razões.

    Primeira, o texto não diz na verdade que Jesus passou pela porta fechada. Ele simplesmente diz que: "Ao cair da tarde daquele dia, ... trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio [deles]" (Jo 20:19). A Bíblia não disse como Jesus entrou dentro daquela casa.

    Segunda, se assim Jesus tivesse desejado, ele poderia ter realizado este mesmo milagre antes de sua morte, com o seu corpo físico não-ressuscitado. Como Filho de Deus, seus poderes miraculosos eram de igual forma extraordinários antes da ressurreição.

    Terceira, mesmo antes da sua ressurreição Jesus realizou milagres com o seu corpo material que transcenderam as leis naturais, tais como andar sobre as águas (Jo 6:16-20). Esse ato, porém, não prova que o seu corpo antes da ressurreição fosse imaterial. De outro modo, o fato de Pedro ter andado sobre as águas (Mt 14:29) significaria que o seu corpo se desmaterializou por um momento e depois rapidamente materializou-se!

    Quarta, embora físico, o corpo ressurreto de Jesus é por sua própria natureza um corpo sobrenatural (veja os comentários de 1Co 15:44), seria de se esperar que ele pudesse fazer coisas sobrenaturais, tal como aparecer dentro de um quarto trancado.

    Quinta, de acordo com a física moderna, não é impossível um objeto material passar por uma porta; é apenas estatisticamente improvável. Os objetos físicos são mais espaço vazio do que matéria. Tudo o que é necessário para que um objeto físico passe por outro meio físico é o correto alinhamento das partículas nos dois objetos. E isto não é problema para aquele que criou o corpo, em primeiro lugar.


    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 20 versículo 22
    Jo 20:22 - O Espírito Santo foi dado aos discípulos antes do Pentecostes?

    PROBLEMA: Em Atos, os apóstolos foram informados de que deveriam esperar até que recebessem o Espírito Santo, o que aconteceu no dia de Pentecostes (At 1:4-8; conforme At 2:1-2). Contudo, mesmo antes de sua ascensão, Jesus soprou sobre os seus discípulos e disse: "Recebei o Espírito Santo"(Jo 20:22). Foi então que eles receberam o Espírito Santo, e não nb dia de Pentecostes?

    SOLUÇÃO: Primeiro, a passagem de João é uma daquelas difíceis, que não possui outras paralelas, e não é fácil saber exatamente o seu significado. Como deve ser com toda passagem obscura, não devemos basear nela nenhum ensino importante.

    Segundo, alguns eruditos acreditam que o imperativo "recebei" tem a intenção de denotar um futuro "recebereis". Sendo assim, não há conflito algum.

    Terceiro, mesmo que Jesus estivesse dizendo que eles estariam recebendo o Espírito Santo naquele momento (em Jo 20:22), aparentemente havia um sentido diferente nesse recebimento. O Espírito estava sendo dado para que eles perdoassem os pecados (conforme v. 23). Mas depois o Espírito seria dado para capacitá-los com "poder", para serem "testemunhas" de Jesus "até os confins da terra" (At 1:8).

    Quarto, a promessa em João era de que o Espírito viria habitar neles (conforme Jo 14:16), não que os estivesse batizando (At 1:5; conforme 1Co 12:13), que é um ato diferente do Espírito Santo. Nesse sentido, então não há conflito algum entre as duas passagens, já que elas falam de diferentes atividades do Espírito, que os discípulos receberam em tempos diferentes.


    Dúvidas - Comentários de João Capítulo 20 versículo 23
    Jo 20:22-23 - Essa passagem dá suporte à posição católica de que os seus sacerdotes têm o poder de perdoar pecados?


    PROBLEMA:
    Os católicos romanos declaram que Jesus deu aos seus discípulos o poder de perdoar pecados, e que esse poder passou para os sacerdotes católicos através dos séculos. Esse texto dá suporte a tal posição?

    SOLUÇÃO: Jesus de fato deu aos seus discípulos o poder para perdoar pecados, e esse poder ainda permanece até hoje. Entretanto, ele não é exclusivo dos sacerdotes católicos. Todo crente em Jesus possui o mesmo poder com base em sua confiança na obra completa realizada por Cristo. Observe o contexto da passagem.

    Primeiro, muitos vêem isso como uma extensão do poder prometido em Mt 18:18 de ligar e desligar com "as chaves do reino dos céus" (Mt 16:19). Esse poder é dado a todos os apóstolos, e não somente a Pedro (veja os comentários de Mt 16:19). À medida que a missão da Igreja se estende "até a consumação do século" (Mt 28:20), Cristo está "presente" para perdoar pecados com todos aqueles que pregarem o Evangelho, em qualquer tempo ou lugar.

    Além disso, é nesse versículo que está a passagem paralela de João à respeito da grande comissão. Jesus a introduz com as palavras: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio"(Jo 20:21). Mas não são apenas os clérigos (oficiais da igreja) que são comissionados a servir a Cristo; cada crente é chamado para ser uma testemunha (conforme Mt 28:18-20; 2Co 4:1: "Recebei o Espírito Santo" e novamente em At 1:8: disse depois: "Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". Todos os crentes, portanto, têm esse mesmo poder de pronunciar o perdão de pecados, como testemunhas das boas novas de Cristo por todo o mundo. Nesse versículo não há absolutamente nenhuma menção de que esse poder fosse ficar residente em apenas um grupo sacerdotal ou num determinado grupo de clérigos. É apenas o equivalente da passagem de João que se refere à grande comissão, dada a todos os crentes, para que proclamem a mensagem do perdão de Jesus Cristo a todo o mundo (conforme Lc 24:47).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31
    b) A ressurreição (Jo 20:1-43; Mc 16:1-41; Lc 24:1-42. As aparições de Jesus ressurreto são concentradas em Jerusalém. O evangelista seleciona algumas cenas que oferecem um palco mais apropriado para essas manifestações. As cenas são episódicas em forma.

    1. O SEPULCRO VAZIO (Jo 20:1-43) -O trabalho de embalsamento é suspenso durante o sábado, de modo que Maria Madalena chega ao sepulcro no primeiro dia da semana, na primeira páscoa cristã, e descobre a pedra removida da entrada. Conclui que o corpo foi retirado dali. É possível que ela tenha sido acompanhada por outras mulheres, e que se afastou delas mais tarde. Apressa-se por dar informações a Pedro e ao discípulo amado, que vêm correndo ao sepulcro. Os pormenores citados na narrativa sugerem as reminiscências de uma testemunha ocular. Quando Pedro entra no sepulcro, encontra os lençóis ainda conservando sua forma, devido aos bálsamos, mas o lenço usado com turbante na cabeça de Cristo deixado como invólucro, cuidadosamente dobrado e posto ao lado. João também entra e compreende que Jesus já ressuscitou. Nenhum ladrão teria deixado os lençóis naquele estado. O prodígio máximo já ocorreu.

    >Jo 20:11

    2. JESUS APARECE A MARIA MADALENA (Jo 20:11-43) -Maria volta ao sepulcro e permanece ali, chorando. Dois anjos se sentam onde o corpo jazia e perguntam-lhe: por que choras? Ela dá suas razões (13). Fala de maneira semelhante a outro que pensa ser o jardineiro. Ouvindo a menção do seu nome, ela reconhece o Senhor (16). Toca os Seus pés, mas o Senhor não permite nenhum outro contato. Não me detenhas (17). O original grego significa "não me toques mais". O Senhor explica a proibição no fato de Ele não ter subido ao Pai. Maria Madalena deve preparar-se para aquele evento e deixar de desejar uma aproximação apenas física com o Mestre. Com isto, Ele a encarrega com a responsabilidade de declarar aos discípulos Sua próxima glorificação, a qual será o penhor da dos Seus discípulos também. Quando Cristo convida aos onze que O toquem (Lc 24:39) o original grego usa outro verbo, que significa "apalpar" mais do que "apegar". O motivo para tocar Cristo nos dois casos é bem diferente.

    >Jo 20:19

    3. APARIÇÃO AOS DISCÍPULOS (Jo 20:19-43) -Os discípulos escondem-se em Jerusalém. O Senhor vem ao seu encontro, traspassando portas fechadas e se apresenta no meio deles, saudando-os com palavras de paz (19). Não era fantasma. Possuía o que Paulo chama de "um corpo glorificado" (1Co 15:44). O relato é contado de tal maneira que o leitor reconhece o acontecimento como cumprimento das promessas de Jesus, feitas nos seus últimos discursos. Ele proporciona a prometida paz (Jo 14:27) e torna realidade o gozo perfeito (Jo 15:11). Envia-os para sua missão mundial e sopra sobre eles o Espírito Santo. O ato antecipa a descida real do Espírito no dia de Pentecostes. Se de alguns perdoardes o pecado... (23). Os comentaristas discordam se esta comissão se aplica somente aos discípulos ou a outros, também. Jesus confere-lhes o poder de perdoar ou de reter os pecados. Em virtude da sua íntima comunhão com Cristo, eles têm autoridade de agir em Seu nome; tornaram-se veículos do perdão divino e agentes ou da remissão, ou da retenção, do pecado. Este poder que lhes foi outorgado consiste em proclamar, com autoridade, o perdão mediante a morte vicária de Cristo. A autoridade de Cristo lhes é concedida pelo Espírito que mora neles. Esta autoridade não se limita aos ministros consagrados da Igreja mas abrange toda a Igreja, que deriva sua autoridade do Espírito que vive nela e dos ensinos do Cabeça da Igreja.

    >Jo 20:24

    4. JESUS APARECE A TOMÉ (Jo 20:24-43) -Jesus aparece outra vez aos seus discípulos e os saúda com Sua paz. Nesta ocasião, Tomé está presente. Este já anunciou que recusa crer na ressurreição sem ver o sinal dos cravos e da lança nas mãos e lado de Jesus. Jesus se manifesta, revelando os sinais da Sua paixão e convida Tomé que ponha o dedo nas Suas mãos e a mão no Seu lado. Desta feita, Tomé confessa com ardor sua fé, fazendo sua nobre declaração: Senhor meu e Deus meu! (28). A expressão não é dirigida ao Pai, como afirmam os unitarianos. Ao contrário, é a confissão de fé na divindade de Cristo, da parte de um cético famoso. A narrativa focaliza esta magnífica confissão e, em prosseguimento, anuncia a fé que nem precisa das evidências tangíveis da paixão. Jesus declara que a evidência registrada pelos sentidos é inadequada para sustentar fé: Bem-aventurados os que não viram e creram (29). O evangelista remata, declarando qual o propósito que inspira a obra (31), a saber, o de trazer o leitor, embora entre aqueles que "não o viram", à fé em Cristo. É vão o estudo deste Evangelho que não leve o leitor à fé na divindade de Cristo e à aceitação da vida eterna.


    John Gill

    Adicionados os Comentário Bíblico de John Gill, Ministro Batista
    John Gill - Comentários de João Capítulo 20 versículo 1

    O primeiro dia da semana,... No sexto dia da semana, para o encerramento do mesmo, Cristo foi enterrado; ele ficou na sepultura todo o sétimo dia, e no primeiro dia da semana levantou-se dos mortos: assim as mulheres, depois delas terem observado onde o corpo foi colocado, foram para as suas casas e prepararam especiarias e unguentos, para ungi-lo; mas o sábado vindo, eles foram impedidos; em que elas descansaram, segundo a lei judaica: mas logo que se tinha terminado.

    Veio Maria Madalena;… Não sozinha, mas uma outra mulher com ela; que tinha servido Cristo na cruz, observou onde ele foi enterrado, e tinha preparado especiarias para ungi-lo, e agora veio com esse propósito; pois não apenas para ver o sepulcro, e chorar na cova, assim como ele e o restante fizeram, mas para realizar esse serviço fúnebre:

    Cedo, enquanto ainda estava escuro;… Foi quando ela saiu, o dia começando a nascer; embora nesse momento que ele chegou no sepulcro, o sol estava se levantando:

    No sepulcro;… Onde ela viu o corpo de Jesus colocado por José, em sua tumba, e em seu jardim; por cuja permissão, é provável, sendo pedida durante a noite, ela com suas companheiras foram permitidas:

    E viu a pedra retirada do sepulcro: Que José havia rolado até lá, e os Fariseus tendo selado e colocado um sentinela para observá-lo. Esta foi removida por um anjo, apesar de o próprio Cristo pudesse facilmente ter feito isso, era próprio que deve ser feito por um mensageiro do céu, pela ordem da justiça divina, que ele tinha o estabelecido como um prisioneiro lá. O fato de Maria ter vindo tão cedo para o túmulo mostra seu grande amor e afeto a Cristo, seu zelo, coragem, e diligência, em manifestar o seu respeito com ele: e, geralmente, por isso é, que os maiores pecadores, quando convertidos, são os mais eminentes pela graça, particularmente pela fé, amor e humildade, e são mais diligentes no cumprimento do dever.[1]

    ____________
    Notas
    [1] Conforme 1Co 15:9-46. N do T.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 2 até o 3

    20:2 - Então ela correu e veio a Simão Pedro,... Ou seja, depois de ter não só visto que a pedra havia sido removida, mas que olhou para o sepulcro, e viu que o corpo de Cristo foi removido; pois caso contrário, ela não teria dito que ele havia sido removido do lugar: sobre o qual ela se apressou velozmente para encontrar Pedro; que ela sabia onde ele estava; e ela foi particularmente solicitada pelo anjo no sepulcro para ir até ele:

    E ao outro discípulo a quem Jesus amava;… João, o escritor desse Evangelho; pois esses dois estavam sempre juntos; nem estavam eles as sois, pois o restante dos discípulos estava com eles:

    E diz-lhes, eles têm tirado o Senhor do túmulo, e nós não sabemos onde o puseram. As versões orientais, assim como Siríaca, Árabe, Persa, e Etíope leem, “não sei onde o puseram”, quem eram os que haviam tomado o corpo de Cristo, se foram seus amigos ou inimigos, ela não poderia dizer, nem ela, ou qualquer uma das mulheres que estavam com ela, sabiam onde ele foi colocado, se em alguma outra sepultura, ou foi exposto aos insultos dos homens, ou as aves e animais de rapina, se ele foi colocado em uma sepultura mais adequada e conveniente, ou em uma escandalosa, e se esta mudança foi para a sua maior honra, ou reprovação; pois saber isso, deu-lhe uma grande preocupação e mal-estar, pois nem ela sabia e nem os discípulos também: assim Cristo, em sentido espiritual, pode ser retirado do seu povo por um tempo, e eles não sabem onde ele está, às vezes, ele remove-se, para castigá-los, para tentar exercer sua graça, para inflamar seu amor a ele, e aguçar os seus desejos por dele, e para que eles demonstrem que sentem falta da sua presença, e depois eles usufruem de novo; às vezes, ele é retirado por pregadores, quando eles omitem Cristo de seus discursos, e por seus próprios pecados e transgressões, que separam ele deles, com respeito à comunhão, e que, por um tempo, eles não sabem onde encontrá-lo: e para a orientação desses pode-se observar que ele encontra-se no ministério da sua palavra e ordenanças em seu igrejas.

    20:3 - Pedro, portanto, saiu,… Da casa onde ele estava, depois que ouviu o relato que Maria lhe deu

    E aquele outro discípulo;… João, o evangelista e apóstolo; o restante de seus discípulos ficando na casa e continuando juntos, esperando ouvir que relato esses dois iriam trazer:

    E vieram ao sepulcro;… Para ver com os seus próprios olhos o que aconteceu, e se as coisas tinham sido assim como Maria tinha relatado; e e para fazer uma investigação mais cabal, e um exame deles.




    John Gill - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 4 até o 7

    20:4 - Assim eles correram ambos juntos,… Sairam correndo; não satisfeitos com andar, eles sairam correndo estando extremamente desejosos de saber a verdade das coisas:

    E esse outro discípulo passou de Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro;... João era um homem mais jovem do que Pedro, e, portanto, mais ágil, rápido para correr, e chegou no sepulcro antes dele; e além disso, não tinha essa preocupação de ultrapassá-lo, Pedro podia ter; como, supondo que Cristo foi ressuscitado, e ele desejava ver-lhe, como ele poderia ser capaz de olhar na face dele, a quem ele tinha tão vergonhosamente negado.

    20:5 - E ele abaixou-se e olhando para dentro,... Ou seja, João; quando ele veio ao sepulcro, abaixou-se para analisá-lo e ver o que ele podia ver; e ele só entrou na parte da frente, onde os carregadores utilizavam para estabelecer o ataúde, antes que eles colocassem o corpo em um dos túmulos no sepulcro, que eram quatro cúbitos mais baixo; Ver Gill sobre Mc 16:5.

    E viu as roupas de linho no chão;... Assim como João viu, e como pela boca de duas ou três testemunhas tudo deve ser confirmado, assim aconteceu;[1] ambos viram a roupa em que o corpo foi embrulhado, mas que tinha desaparecido, e que foi um sinal que o corpo não foi roubado, caso contrário, o linho não teria sido deixado e, além disso, teria levado algum tempo, e dado muito trabalho para terem despedido o corpo, quando se considera as muitas dobras que os Judeus usavam para envolver o cadáver deles.

    20:7 - E o pano que estava sobre sua cabeça,... A palavra σουδαριον, traduzida “pano”, pensa-se que é originalmente latina, e significa um lenço, com que o suor é tirado do rosto, e assim é usado em At 19:12, mas Nonnus diz que é uma palavra comum com o sírios, e a palavra סודרא é usada na versão Siríaca, e que ela traduz, κεφαλης ζωστηρα, “atadura da cabeça”, pois com isto era colocado na cabeça e no rosto do morto; ver Jo 11:44 . Agora, Pedro, por ir ao túmulo, e olhar nele, e examinar as coisas de forma mais rigorosa e estrita, observou o que nem ele nem João tinham tomado conhecimento, quando apenas se inclinaram para ver: ou seja, o lenço da cabeça havia sido tirado.

    Não estava com as roupas de linho, mas embalados juntos em um lugar à parte: E era claramente o efeito do pensamento, cuidadoso e calma; e mostrou claramente que o corpo não foi levado às pressas, ou por ladrões, já que tudo estava em tal ordem e decência, e que foi feito, quer pelo nosso Senhor, ou pelos anjos.

    ______________
    Notas
    [1] Conforme Jo 8:17. N do T.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31

    Poder de Cristo sobre a morte foi manifestado na Sua Ressurreição

    Ora, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi cedo para o túmulo, enquanto ainda estava escuro, e viu a pedra já retirado do túmulo. Então, ela correu e foi ter com Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram." Então Pedro eo outro discípulo saíram, e eles estavam indo para o túmulo. Os dois foram correndo juntos; mas o outro discípulo correu à frente mais rápido do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os panos de linho ali; mas ele não ir E assim Simão Pedro também veio, o seguia, e entrou no túmulo.; e viu os panos de linho ali, ea toalha de rosto que tinha sido sobre a sua cabeça, não estava com os panos de linho, mas enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, em seguida, também entrou, e viu e creu. Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos. Então os discípulos partiram novamente para suas próprias casas. (20: 1-10)

    A manifestação definitiva do poder de Cristo sobre a morte, e, portanto, a prova de sua divindade era a Sua ressurreição. É, também, foi o cumprimento da profecia do Antigo Testamento Falando profeticamente do Messias, Davi escreveu: "Você não vai a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção." (Sl 16:10; conforme Atos 2:25-28; At 13:35).

    O primeiro dia da semana, domingo, para sempre depois de ser os crentes dia reservado para comemorar a ressurreição maravilhosa de seu Senhor (At 20:7), e nessa primeira manhã do dia do Senhor, Maria Madalena chegou cedo ao túmulo. Os recordes Evangelhos Sinópticos várias mulheres que foram ao sepulcro naquela manhã (Mt 28:1; Marcos 16:5-7; Lucas 24:4-7). Ela então voltou sozinho para o túmulo, viu os anjos, e se encontrou com o Senhor ressuscitado (ver a exposição de 20: 11-18, no capítulo 33 do presente volume).

    Apesar de serem inicialmente cético dos relatórios das outras mulheres do túmulo vazio (Lc 24:11) Maria e, eventualmente, Pedro eo outro discípulo (João, que, caracteristicamente, não revelou o nome próprio) foi ... para o túmulo. Os dois começaram fora correndo juntos, mas . o outro discípulo correu mais rápido à frente do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro João parado do lado de fora, e, abaixando-se, viu os panos de linho ali; mas ele não entrou. O medo, ou do desconhecido, ou que algo terrível tinha acontecido com o corpo do Senhor, como Maria temido, o impediu de entrar. Simão Pedro, no entanto, não tinha tais temores. Impetuoso como sempre, ele veio, na sequência de João, e prontamente entrou no túmulo.

    O que ele viu foi surpreendente. Jesus 'corpo estava longe de ser visto, mas os panos de linho em que Ele havia sido enterrado estavam ali. Ao contrário de Lázaro, que precisou de ajuda para sair de seus graves roupas depois de sua ressurreição (11:44), o corpo de Jesus ressurreição glorificado simplesmente passou pelas panos de linho, uma vez que em breve iria passar por uma parede para entrar em uma sala trancada (20:19, 26). Mesmo o facecloth que tinha sido na cabeça, foi não estava com os panos de linho, mas enrolado num lugar à parte. Isso aparentemente menor detalhe mostra que o túmulo foi deixado em um estado ordenado arrumado. Em contraste, os ladrões de túmulos dificilmente teria tido tempo para enrolar a toalha de rosto, e na sua pressa eles teriam dispersado as roupas graves em todo o túmulo. O mais provável, ainda assim, eles não teriam removido-los a todos, uma vez que teria sido mais fácil para transportar o corpo se ele ainda estivesse envolvido. Nem os ladrões provavelmente não deixaram os invólucros, contendo especiarias caros, por trás. A presença das roupas graves também mostra que a história os líderes judeus inventada, que os discípulos roubaram o corpo de Cristo (Mat. 28: 11-15), é falsa. Se tivessem roubado o corpo, por que os discípulos desonrar-lo arrancando as roupas da sepultura e especiarias que cobriam-lo?

    João , em seguida, também entrou no sepulcro, e viu e creu que Jesus tinha realmente ressuscitado. A tumba vazia, as roupas da sepultura não perturbadas, eo facecloth perfeitamente enrolado foram suficientes para João-mesmo que ele e Pedro não entendeu a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos (conforme Sl 16:10). Se Pedro também acreditava neste momento não está claro, no entanto Lc 24:12 pode sugerir que ele não o fez (a frase "maravilhado com o que tinha acontecido" [ NVI ] também poderia ser traduzido, "perguntando o que tinha acontecido"). Seja na crença ou perplexidade, os discípulos partiram novamente para suas próprias casas.

    O palco estava montado para as aparições do Senhor ressuscitado, o que apagará todos os dúvida se a ressurreição tinha acontecido. É a primeira dessas aparições, a Maria Madalena, que a narrativa de João vira-se agora.

    74. O Cristo Ressuscitado (João 20:11-31)

    Maria, porém, estava em pé do lado de fora do túmulo chorando; e assim, enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo; e viu dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus tinha sido deitado. E eles disseram-lhe: "Mulher, por que choras?" Ela disse-lhes: "Porque levaram o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram." Quando ela disse isso, ela se virou e viu Jesus, de pé, e não sabia que era Jesus. Jesus disse-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Julgando que fosse o jardineiro, ela disse-lhe: "Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei." Jesus lhe disse: "Maria!" Ela virou-se e disse-lhe em hebraico: "Raboni!" (O que significa, Professor). Jesus disse-lhe: "Pare agarrado a mim, pois eu ainda não subi para o Pai; '. Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus", mas vai a meus irmãos e diz-lhes: " Maria Madalena foi, anunciando aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e que Ele tinha dito essas coisas para ela. Então, quando já era noite, naquele dia, o primeiro dia da semana, e quando as portas foram fechadas onde os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco . " E, havendo dito isto, mostrou-lhes as duas mãos eo lado. Os discípulos, em seguida, se alegraram por verem o Senhor. Então Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco; assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo a quem perdoardes os pecados, ser seus pecados foram perdoados;. Se você reter os pecados, ser-lhes, foram mantidos. " Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Então os outros discípulos estavam dizendo-lhe: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei". Após oito dias Seus discípulos estavam novamente dentro, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". Depois disse a Tomé: "Põe aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado;. E não sejas incrédulo, mas crente" Tomé respondeu, e disse-lhe: "Meu Senhor e meu Deus!"Jesus disse-lhe: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram." Portanto, muitos outros sinais de Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (20: 11-31)

    A ressurreição do Senhor Jesus Cristo era a afirmação divina de Sua expiação realizada na cruz. Quando Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos, ele declarou que foi propiciado pelo sacrifício de Jesus, e tinha o aceitou como pagamento integral pelos pecados de Seu povo, satisfazendo completamente as demandas de sua santa justiça. Jesus era, Paulo escreveu: "entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4:25). A ressurreição também demonstrou que, onde o pecado é expiado, a morte é conquistado e vida eterna é dada.

    É impossível acreditar no Jesus da Bíblia sem acreditar que Ele ressuscitou corporalmente dentre os mortos. Para rejeitar a Sua ressurreição é inventar um outro Jesus, um pseudo-Cristo da imaginação descrente (2Co 11:4.)

    Em outra ocasião,

    Os judeus ... disse-lhe: "Que sinal Você nos mostra como a sua autoridade para fazer essas coisas? [Sua purificação do templo]" Jesus lhes respondeu: "Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei . "Os judeus, em seguida, disse: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias?" Mas ele falava do templo do seu corpo. Então, quando ele foi ressuscitado dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso; e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito. (João 2:18-22)

    Portanto, para negar a ressurreição de Cristo é fazer dele um mentiroso.
    Além disso, uma vez que a ressurreição é essencial para o evangelho e salvação cristã, negando que Cristo ressuscitou dos mortos presta qualquer crença professada nEle sem sentido e absurdo. Para o Corinthians, que está sendo seduzida pelas mentiras malditos de-negando ressurreição falsos mestres, Paulo escreveu:

    Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã a vossa fé também é vã .... Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou; E, se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados. Em seguida, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se a nossa esperança em Cristo só nesta vida, somos de todos os homens os mais dignos de lástima. (1Co 15:14). Seu comandante relatou a Pilatos que Jesus estava morto (Marcos 15:44-45). Obviamente, o centurião teria feito certo desse fato antes de fazer seu relatório ao governador. Além disso, o golpe de lança para o lado de Jesus que trouxe sangue e água mostrou claramente que ele estava morto (veja a discussão sobre 19:34 no capítulo anterior deste volume).

    A teoria do desmaio também não explica como Jesus, enfraquecido pela flagelação brutal ele recebeu e punir os efeitos de ser crucificado, poderia ter sobrevivido por três dias sem comida, água e cuidados médicos. Também não explica como um homem em tal estado de fraqueza poderia ter se libertado das roupas da sepultura em que seu corpo foi envolto (algo Lázaro era incapaz de fazer, Jo 11:44), mudou-se a pesada pedra que selou o túmulo, overpowered o destacamento guarda romana, e andou vários quilômetros de Emaús nos pés unha-perfurada. O mais importante de tudo, a teoria do desmaio não posso explicar como tal indivíduo meio morto, precisando desesperAdãoente de triagem, poderia ter persuadido os discípulos que Ele era o Senhor ressuscitado, vencedor da morte e sepultura. Essa teoria também blasfemar Jesus, fazendo-o em um enganador e uma fraude, que é de rejeitar o testemunho do Pai e da Escritura que Ele viveu uma vida sem pecado (Lc 1:35; Lc 3:22; Jo 8:46; Jo 14:30 ; Jo 15:10; 2Co 5:212Co 5:21;.. He 4:15; He 7:26; 1Pe 2:221Pe 2:22).

    Não menos rebuscado é a teoria da alucinação. Seus defensores argumentam que os seguidores de Jesus, abatidos pela dor e tristeza, queria desesperAdãoente por Ele para ser ressuscitado que eles tinham alucinações de vê-lo vivo. Alucinações são, experiências individuais privados. Jesus, no entanto, apareceu a vários indivíduos e grupos em pelo menos dez ocasiões diferentes, incluindo mais de cinco centenas de pessoas ao mesmo tempo (1Co 15:6). Essa teoria também não consegue explicar por que, em pelo menos três ocasiões as pessoas supostamente ter alucinações de Jesus não o reconheceram (13 42:24-31'>Lucas 24:13-31; Jo 20:15; Jo 21:4), apontam um cardume de peixes (Jo 21:6). E enquanto ela pretende explicar aparições da ressurreição de Cristo, ele não consegue explicar o túmulo vazio eo corpo desaparecido.

    Outra liberal acadêmica, Kirsopp Lake, argumentou que as mulheres erroneamente foram ao túmulo errado (mesmo que dois deles tinham visto Jesus ser enterrado, Mc 15:47). Encontrá-lo vazio, eles erroneamente do princípio de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Mas isso significa que Pedro e João também deve ter ido ao túmulo errado. E, certamente, José de Arimatéia e Nicodemos, que enterrou Jesus, sabia que o túmulo que tinha colocado seu corpo. Obviamente os líderes judeus também sabia que o túmulo era o caminho certo, uma vez que havia selado e postou uma guarda romana fora dela. Por que alguém não simplesmente ir para o túmulo direita e produzir o corpo de Jesus?

    Ainda outros pseudoscholars argumentam que o túmulo estava vazio porque Jesus nunca foi enterrado nela. Em vez disso, eles postulam, Seu corpo foi descido da cruz e jogados em uma vala criminoso comum. Esta teoria não explica por que os Evangelhos dizem que Jesus foi enterrado no túmulo de José de Arimatéia, e porque a história registra nenhuma outra história do enterro. Nem poderiam os discípulos inventaram a história de que um membro do Sinédrio havia enterrado Jesus, se de fato ele não tinha; José teria prontamente desmentida-lo. E os discípulos, começou a proclamar que Jesus tinha ressuscitado dos mortos, por que quem quer que tivesse descartado Seu corpo simplesmente não recuperá-lo?

    A negação mais antiga da ressurreição de Cristo foi inventada pelas autoridades judaicas. Como Mateus 28:11-15 registros, alegaram que os discípulos roubaram o corpo de Jesus do túmulo. Deve notar-se em primeiro lugar que o seu pedido é uma admissão tácita de que o túmulo estava vazio, e que não sabia onde estava o corpo. William Lane Craig escreve:

    O ponto é que os judeus não respondeu à pregação da ressurreição, apontando para o túmulo de Jesus ou exporem o cadáver, mas se enredaram em uma série sem esperança de absurdos, tentando explicar seu túmulo vazio. O fato de que os inimigos do cristianismo se sentiu obrigado a explicar o túmulo vazio pela hipótese de roubo não só mostra que o túmulo era conhecido (confirmação da história do sepultamento), mas que estava vazia .... O fato de que a polêmica judaica nunca negou que o túmulo de Jesus estava vazio, mas apenas tentou explicá-la é uma evidência convincente de que o túmulo estava vazio, na verdade. ("A historicidade do sepulcro vazio de Jesus," http://www.leaderu.com/offices/billcraig/ docs / tomb2.html; acessado em 11 de outubro de 2007)

    Apesar de sua antiguidade, esta teoria tarifas não melhor do que as outras tentativas de explicar a ressurreição. Em primeiro lugar, uma vez que os discípulos não estavam esperando Cristo para ressuscitar dentre os mortos (Jo 20:9), por que ter falsificado sua ressurreição? Além disso, eles tinham fugido quando Jesus foi preso (Mt 26:56.); seu líder, Pedro, negou-Lo, e eles tinham se escondido por medo das autoridades judaicas (Jo 20:19). Para ter assumido um destacamento guarda romana e cometeu o grave crime de roubar um túmulo teria exigido muito mais coragem do que esta desmoralizada, a dúvida cheia, grupo temível possuía. É difícil ver como os discípulos, se eles roubaram o corpo de Jesus e fabricou a história de Sua ressurreição, beneficiado com isso. Para assumir teriam perseguição voluntariamente suportou e sofreu o martírio (como a maioria deles fez) para o que eles sabiam ser uma mentira é ridículo.

    Se os discípulos não roubar o corpo, então, talvez, alguns argumentam, os romanos, judeus ou ladrões de túmulos desconhecidos fez. Mas os romanos não teria tido qualquer motivo concebível para tirar o corpo de Cristo; Pilatos não teria corria o risco de antagonizar os judeus ao fazê-lo. Nem os judeus tomaram o corpo; a última coisa que queria era alimentar a especulação de que Jesus tinha ressuscitado dos mortos (conforme Mt 27:1), a outras mulheres que estavam no túmulo (Mat. 28: 8-10), a dois discípulos na estrada de Emaús (13 42:24-32'>Lc 24:13-32), a Pedro (Lc 24:34), a dez dos onze apóstolos restantes, Tomé estar ausente (Lucas 24:36-43; João 20:19-25), a todos os onze apóstolos, com presente Tomé (João 20:26-31), a sete dos Apóstolos, na costa do Mar da Galiléia (João 21:1-25), a mais de quinhentos discípulos, provavelmente em uma montanha na Galiléia (1Co 15:7). Além disso, o Cristo ressuscitado mais tarde apareceu a Saulo de Tarso na estrada de Damasco (Atos 9:1-9), e diversas ocasiões subsequentes (At 18:9; At 23:11).

    É importante notar que todas as aparições pós-ressurreição do Senhor fosse para os crentes (exceto Paulo, que ainda não era um crente quando ele lhe apareceu pela primeira vez). Seu método normal de alcançar o perdido não é através de realizar milagres espetaculares, como pessoalmente, aparecendo-lhes, mas através do testemunho da Sua igreja no poder do Espírito Santo (Mat. 28: 19-20; At 1:8).

    Fora de todos aparições pós-ressurreição de Cristo, João selecionados três que dão visão especial para a pessoa de Jesus Cristo: a Maria Madalena, para os dez apóstolos (sem Tomé), e para todos os onze apóstolos (especificamente para Tomé).

    Aparência de Cristo com Maria Madalena

    Maria, porém, estava em pé do lado de fora do túmulo chorando; e assim, enquanto ela chorava, ela inclinou-se e olhou para dentro do túmulo; e viu dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus tinha sido deitado. E eles disseram-lhe: "Mulher, por que choras?" Ela disse-lhes: "Porque levaram o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram." Quando ela disse isso, ela se virou e viu Jesus, de pé, e não sabia que era Jesus. Jesus disse-lhe: "Mulher, por que choras? A quem procuras?" Julgando que fosse o jardineiro, ela disse-lhe: "Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei." Jesus lhe disse: "Maria!" Ela virou-se e disse-lhe em hebraico: "Raboni!" (O que significa, Professor). Jesus disse-lhe: "Pare agarrado a mim, pois eu ainda não subi para o Pai; '. Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus", mas vai a meus irmãos e diz-lhes: " Maria Madalena foi, anunciando aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e que Ele tinha dito essas coisas para ela. (20: 11-18)

    A aparência do Senhor a Maria, a mulher da aldeia de Magdala, na margem ocidental do Mar da Galiléia, perto de Tiberias, simboliza o Seu amor especial e fidelidade a todos os crentes, não importa quão aparentemente insignificante que possa ser. Maria não era uma figura proeminente nos relatos evangélicos; antes da crucificação, ela apareceu apenas como um nome na lista de mulheres que viajavam com Jesus e os apóstolos (Lc 8:2).

    Depois de Pedro e João esquerda (20:10), Maria retornou e estava do lado de fora do túmulo. Como observado na discussão Dt 20:1), viu dois anjos vestidos de branco sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde o corpo de Jesus estava mentindo. Ela não podia reconhecê-los como anjos, uma vez que tinha assumido a forma humana (Mc 16:5).

    Repetindo a pergunta feita pelos anjos, Jesus disse-lhe: "Mulher, por que choras? seguida, acrescentou: "A quem você está procurando?" Refletindo sua confusão contínuo, ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu-lhe: " Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. " Em sua devoção sincera, Maria simplesmente queria garantir que o corpo de Jesus tinha um bom enterro, mesmo que isso significasse Seu corpo se movendo sozinha.

    Com uma única palavra, Jesus abriu os olhos de Maria. Ele apenas falou o nome dela (conforme 10: 3-4,27), "Maria!" e num piscar de olhos toda a sua dúvida, confusão e tristeza desapareceu. Reconhecendo Jesus naquele momento, ela virou-se e disse-lhe em hebraico: "Raboni!" (O que significa, Professor). Raboni é uma forma reforçada de "Rabi", e foi usado como um título para expressar grande honra e reverência supremo (conforme Mc 10:51). Superados com uma profunda mistura de alegria e alívio, Maria caí a seus pés. Tal como as outras mulheres tinham feito (Mt 28:9; Ef 1:5.). Como resultado, Jesus "não se envergonha de lhes chamar irmãos" (He 2:11), e tornou-se "o primogênito entre muitos irmãos" (Rm 8:29). Refletindo essa nova relação, a mensagem do Senhor aos seus discípulos que se refere o meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

    Entusiasmada, Maria Madalena foi, anunciando aos discípulos: "Eu vi o Senhor", e que Ele tinha dito essas coisas para ela. Previsivelmente, eles responderam com a mesma dubiedade com que haviam recebido o testemunho das outras mulheres que tiveram estado na tumba. Lucas relata que considerou o relatório como "absurdo" e que "não iria acreditar neles" (24:11).

    Aparência de Cristo para Ten dos Discípulos

    Então, quando já era noite, naquele dia, o primeiro dia da semana, e quando as portas foram fechadas onde os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco . " E, havendo dito isto, mostrou-lhes as duas mãos eo lado. Os discípulos, em seguida, se alegraram por verem o Senhor. Então Jesus disse-lhes de novo: "A paz esteja convosco; assim como o Pai me enviou, eu também vos envio". E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo a quem perdoardes os pecados, ser seus pecados foram perdoados;. Se você reter os pecados, ser-lhes, foram mantidos. " (20: 19-23)

    A cena agora se desloca para a noite em que muito ressurreição domingo (para uma discussão do significado de o primeiro dia da semana, ver a exposição Dt 20:1; conforme Mt 14:26), uma vez que era a Sua obra na cruz que trouxe a paz entre Deus e Seu povo (Rm 5:1.). Para tranquilizá-los de que era realmente Ele, Jesus mostrou-lhes ambas as mãos eo lado. Lucas registra que Ele lhes disse: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho "(Lc 24:39). Reconhecendo-o, por fim, os discípulos, em seguida, se alegraram por verem o Senhor -mas não antes que ele ofereceu uma prova conclusiva de que Ele não era um espírito comendo um pedaço de peixe assado (Lucas 24:41-43).

    Com os discípulos na última convencido de que Ele tinha ressuscitado dos mortos, o Senhor começou a dar-lhes instruções e prometer-lhes capacitação. Em uma pré-visualização da Grande Comissão que lhes daria mais tarde na Galileia (Mat. 28: 19-20), Jesus declarou aos seus discípulos, "como o Pai me enviou, eu também vos envio" (conforme 17:18). Tendo formalmente encomendou os discípulos, Cristo cerimonialmente habilitada -los como uma promessa do poder que eles eram, na verdade, para receber no dia de Pentecostes 40 dias mais tarde (Atos 2:1-4). Significando que a vinda realidade, soprou sobre eles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo." Este foi um ato puramente simbólico e profético, que lembra as lições objetivas vivas freqüentemente empregadas pelos profetas do Antigo Testamento para ilustrar suas mensagens (conforme 13 1:24-13:9'>Jer 13 1:9; 19: 1-11.; Ez 4:1-4).. Em outras palavras, Cristo não fez por este sopro de ar, na verdade, e, literalmente, dar o Espírito em sua plenitude a eles; ao contrário, Ele declarou em uma figura visível o que lhes aconteceria no dia de Pentecostes.

    Ten do original Doze estavam presentes. Judas já estava morto por sua própria mão traiçoeira (Mt 27:5), com poderes (At 1:8) pelo Espírito Santo. Sob o antigo pacto, o ministério do Espírito Santo para santos individuais não era tão universalmente pessoal e proeminente. Ações de Jesus aqui indicado o derramamento do Espírito Santo que estava prestes a ocorrer, completando a transição entre os dois convênios.

    Os Evangelhos são claros de que até agora "o Espírito não foi ainda dado" (conforme Jo 7:39) significando que a nova era ainda não havia sido inaugurada. É igualmente claro que a nova obra aliança do Espírito Santo não chegou a iniciar até ao Pentecostes. Toda a Escritura afirma a cronologia. O próprio Jesus disse que o Espírito expressamente não seria dada até depois de Sua ascensão (Jo 16:17). Mas "Quando ele subiu às alturas ... Ele deu dons aos homens" (Ef 4:8.). O Espírito foi "derramado sobre nós do alto" (Is 32:15). De fato, no mesmo dia de sua ascensão, Jesus disse aos apóstolos paraesperar para que o Espírito veio sobre eles (At 1:8).

    Quando Jesus soprou sobre eles neste momento, no entanto, era uma ilustração poderosa, rica em significado, porque o Espírito Santo é representado em Ezequiel 37:9-14 como o sopro de Deus. Assim, o gesto foi uma afirmação enfática da divindade de Cristo, fazendo sua própria respiração emblemática do sopro de Deus. Foi também uma reminiscência da maneira como Deus em primeiro lugar "soprou em [Adão] narinas o fôlego da vida" (Gn 2:7). O simples ato de respirar sobre os discípulos era, portanto, um emblema significativo em vários níveis. Desde então, todo o cristão recebeu o Espírito Santo no momento da salvação (Rm 8:9). O que Cristo estava realmente dizendo é que qualquer cristão pode declarar que aqueles que verdadeiramente se arrepender e crer no evangelho terão seus pecados perdoados por Deus. Por outro lado, eles podem advertir que aqueles que rejeitam Jesus Cristo vai morrer em seus pecados (8.24; Hb 10:26-27.).

    Isso não era nova informação aos discípulos, já que o Senhor tinha falado palavras muito semelhantes muito antes em Cesaréia de Filipe: "Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligares na terra terá sido desligado nos céus "(Mt 16:19).

    Aqui Jesus falou da autoridade delegada de crentes. Ele disse a Pedro, os Doze, e por extensão a todos os crentes, que tinham a autoridade para declarar que está vinculado no pecado e que está livre do pecado. Ele disse que os crentes têm as "chaves do reino", o reino da salvação, porque eles têm a verdade do evangelho que salva (Rm 1:16; 1 Cor. 1: 18-25.). Os cristãos podem declarar que um pecador é perdoado ou não perdoado com base em como pecador que responde ao evangelho da salvação.

    A autoridade da igreja para dizer a alguém que ele está perdoado ou que ele ainda está em pecado vem diretamente da Palavra de Deus. Em Mateus 18:15-20, o Senhor ensinou a Seus discípulos (e, por extensão, todos os crentes) que se um crente professo se recusa a virar a partir de seu pecado, mesmo depois de ser confrontado privada (vv 15-16.) E publicamente repreendidos (v. 17), então a igreja é ordenado a tratar o indivíduo como um incrédulo. Aqueles dentro da igreja tem tanto a autoridade quanto a obrigação de chamar o irmão pecador de volta ao arrependimento (vv. 18-20), e deixá-lo saber que por causa de sua flagrante desrespeito para com a Palavra de Deus, ele tem se consideram perdidas comunhão com o povo de Deus. A realidade é que ele pode não ser um filho de Deus em tudo (Jo 8:42; Jo 14:15; 2Co 13:52Co 13:5).

    Os crentes têm a autoridade para fazer isso, porque Deus lhes deu a Sua Palavra como o padrão supremo pelo qual julgar. Sua autoridade não vem do nada dentro deles; não se baseia em sua própria justiça pessoal, dons espirituais, ou a posição eclesiástica. Em vez disso, vem a autoridade da Palavra de Deus.
    Aquilo que as Escrituras afirmam, os cristãos podem dogmaticamente e, sem hesitar, afirmar; o que as Escrituras denunciar, os cristãos podem autoridade e assumidamente denunciar. Os crentes não decidir o que é certo ou errado, mas eles são a declarar com ousadia o que Deus claramente revelada em Sua Palavra. Porque as Escrituras apresentam o pecado como uma afronta a Deus, o Seu povo deve ser fiel a enfrentá-lo. Na medida em que o seu julgamento corresponde com as Escrituras, eles podem ter certeza de que se harmoniza com o julgamento de Deus no céu.

    Quando as pessoas rejeitam a mensagem salvífica do Evangelho, negando a pessoa e obra de Jesus Cristo, a igreja tem autoridade divina, baseada na Palavra revelada de Deus, para dizer-lhes que eles vão perecer no inferno se não se arrependerem (13 1:42-13:5'>Lucas 13:1 —5; conforme Jo 3:18; 1Co 16:221Co 16:22).. Por outro lado, quando as pessoas professam a fé em Cristo como seu Salvador e Senhor, a igreja pode-se afirmar que a profissão, se é genuíno, com base-confiança igual em passagens como Rm 10:9;. Ef 5:23), a Palavra de Cristo (Cl 3:16) é a autoridade suprema dentro da igreja. Quando os crentes agir e falar de acordo com a Sua Palavra, eles podem fazê-lo sabendo que Ele está em acordo com eles.

    Aparência de Cristo de Tomé

    Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Então os outros discípulos estavam dizendo-lhe: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão no seu lado, não acreditarei". Após oito dias Seus discípulos estavam novamente dentro, e Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco". Depois disse a Tomé: "Põe aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado;. E não sejas incrédulo, mas crente" Tomé respondeu, e disse-lhe: "Meu Senhor e meu Deus!" Jesus disse-lhe: "Porque me viste, você acredita? Bem-aventurados os que não viram e creram." Portanto, muitos outros sinais de Jesus também realizada na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro; mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (20: 24-31)

    Nem todos os apóstolos estiveram presentes na primeira aparição de Jesus. Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Tomé foi apelidado de Dídimo, ("gêmeo") pela razão óbvia de que ele tinha um irmão gêmeo (que não aparece nas Escrituras). Os Evangelhos Sinópticos mencioná-lo apenas nas listas dos doze apóstolos; os detalhes de seu personagem vem do Evangelho de João.

    Tomé foi o eterno pessimista. Como Bisonho nas Winnie O Pooh histórias, ele era uma pessoa melancólica, com uma habilidade fantástica para encontrar a nuvem escura em cada fresta de esperança.Tomé aparece pela primeira vez no Evangelho de João em conexão com a história da ressurreição de Lázaro. Aghast que Jesus planejava voltar para a vizinhança de Jerusalém, onde os judeus tinham recentemente tentou matá-lo (11: 8), Tomé exclamou fatalista, "Vamos nós também, para que possamos morrer com Ele" (v. 16) . Mas o pessimismo de Tomé não deve ser permitido para obscurecer a sua coragem; embora ele pensou que a situação era desesperadora, ele, no entanto, estava disposto a colocar sua vida em risco para o Senhor. Seu amor por Jesus foi tão forte que ele teria preferido morrer com Ele, em vez de ser separados de Deus.
    Tomé seguinte aparece no cenáculo. Jesus tinha acabado de anunciar sua partida iminente (14: 2-3), e lembrou os discípulos que sabia onde ele estava indo. Desolado que Jesus estava indo embora, Tomé prontamente o contradisse, dizendo desanimado: "Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos saber o caminho?" (14: 5), sugerindo tal devoção que ele parecia pensar que seria melhor morrer com o seu Senhor que para tentar encontrá-lo mais tarde. Tal era seu amor por Cristo.
    É muito ruim que Tomé perdeu a aparência do Senhor. Por que ele não existe? Foi devido ao seu ser negativo, pessimista, mesmo melancolia? Será que ele estava em algum lugar de sentir pena de si mesmo, porque o seu pior medo se tornou realidade?
    Tomé pode ter se sentido sozinho, traído, abandonado. Suas esperanças podem ter sido esmagado. O que ele tinha amado tão grandemente tinha ido embora e seu coração estava irremediavelmente rasgada. Ele não pode ter sido em um modo de socialização. Talvez a ser sozinho parecia melhor. Ele não poderia estar em uma multidão, mesmo com seus amigos.
    Mas quando Tomé voltar de onde quer que ele tinha sido, os outros discípulos foram exuberantemente e ansiosamente dizendo-lhe: "Nós vimos o Senhor!" Mas ele não queria nada com ele. Tomé estava certo de que ele nunca iria ver Jesus novamente. Ele se recusou a colocar suas esperanças, apenas para tê-los correu mais uma vez, então ele anunciou com ceticismo, "Se eu não vir nas suas mãos a marca dos pregos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e coloquei minha mão em Seu lado, não acreditarei ". Foi essa observação que lhe rendeu o apelido de "São Tomé". Mas o histórico dos outros dez apóstolos não era melhor; eles também haviam zombado os relatórios iniciais da ressurreição (Marcos 16:10-13; Lucas 24:9-11) e não crer nas Escrituras, que predisseram-lo (20: 9; Lucas 24:25-26). O que fez Tomé diferente não era que sua dúvida foi maior, mas que sua tristeza era maior.

    Tomé logo seria retomado em sua oferta cético. Após oito dias os discípulos estavam novamente dentro, mas desta vez Tomé estava com eles. Mais uma vez, as portas foram fechadas, e uma vez mais que provado ser qualquer impedimento para o Senhor ressuscitado . Como tinha feito oito dias antes, Jesus veio em e ficou no meio deles. Ele imediatamente destacou Tomé. Sempre o simpático Sumo Sacerdote (He 4:15), Jesus delicAdãoente com amor, com compaixão disse a ele, "Reach aqui com o dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão e põe-na no Meu lado; e não ser incrédulo, mas crente. " O Senhor encontrou Tomé no ponto de sua fraqueza e dúvida, sem repreensão porque sabia erro de Tomé foi conectado ao seu profundo amor. Em compaixão paciente, Ele deu Tomé a prova empírica que ele havia exigido.

    Isso foi o suficiente para o que duvida; seu ceticismo melancolia dissolvido para sempre à luz da evidência irrefutável na pessoa de confrontá-lo. Oprimido, ele fez talvez a maior confissão de qualquer dos apóstolos, rivalizando apenas com a confissão de Pedro de Jesus como o Messias (Mt 16:16.), Exclamando: "Meu Senhor e meu Deus!" Significativamente, Jesus não corrigi-lo, mas aceitou a afirmação de Sua divindade de Tomé. De fato, Ele elogiou Tomé por sua fé, dizendo -lhe: "Porque me viste, você acredita?" Mas, olhando em frente para o momento em que a evidência tangível, físico Tomé tinha testemunhado já não estar disponível, o Senhor pronunciou as "abençoado ... que não viram e creram" (conforme 2Co 5:7). Aqueles que nunca vai ver a evidência física de subir, terá um maior grau de Cristo do Espírito Santo para capacitar a fé na ressurreição. Esta é a segunda beatitude neste evangelho (conforme 13:17). Blessed não apenas transmitir uma condição de felicidade, mas também declara o destinatário para ser aceito por Deus.

    Deve-se notar que as palavras do Senhor não indicam qualquer coisa defeituosa sobre a fé de Tomé.
    A fé de Tomé não são depreciados ... ", mas para o fato de que Tomé e os outros apóstolos viram o Cristo encarnado não teria havido nenhuma fé cristã em tudo Conforme 1:18, 50f .; 02:11;. 4:45; 6: 2; 09:37; 14: 7, 9; 19:35 "(. Barrett, p
    573) .... crentes mais tarde vir a fé através da palavra dos crentes anteriores (17:20). Bem-aventurados, então, são aqueles que não podem compartilhar "experiência de visão, mas que, em parte porque eles lêem de Tomé Tomé experiência, vir a partilhar a fé de Tomé. (DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary (Grand Rapids: Eerdmans, 1991), 660)

    A confissão de Tomé e resposta de Cristo são uma vantagem de montagem no mapa recapitulativo de João de sua meta e objetivo ao escrever seu evangelho: Portanto, muitos outros sinais Jesus também realizadas na presença dos discípulos, que não estão escritos neste livro (conforme 12: 37; 21:25). Aqueles que não tem e não vai ver o Senhor ressuscitado dependerá este evangelho escrito por João (assim como os outros três) para fornecer a palavra a respeito de Cristo, através da qual o Espírito pode dar-lhes a regeneração e fé (Rm 10:17) .

    E há muitos mais milagrosos sinais que Jesus fez para além dos milagres registrados nos capítulos 2:12 (e os outros Evangelhos), incluindo o maior sinal-da Sua ressurreição, mas elas não são necessárias porque o que foi escrito é suficiente. Esta declaração estabelece que este evangelho de João é sobre os sinais miraculosos que apontam para Jesus Cristo como Senhor e-para efeitos João expressa explicitamente na próxima declaração.

    Mas estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Como já foi dito, para expandir este versículo só precisa voltar através de todo o evangelho. Esta é a declaração sumária. Para acreditar que Jesus Cristo é Deus encarnado (1: 1,14), o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (1:29), e a ressurreição ea vida (11:
    25) é acreditar que a verdade que quando aceitou fornece perdão dos pecados e da vida eterna (3:16). O propósito de João é claramente evangelística. Mais uma vez, Carson apropriAdãoente unifica o pensamento:

    O propósito de João não é acadêmico. Ele escreve a fim de que homens e mulheres podem acreditar certa verdade proposicional, a verdade de que o Cristo, o Filho de Deus, é Jesus, o Jesus cujo retrato é desenhado neste Evangelho. Mas essa fé não é um fim em si mesmo. Ele é direcionado para o objetivo de, a salvação escatológica pessoal: . para que, crendo, tenhais vida em seu nome . Isso ainda é o propósito deste livro hoje, e no coração da missão cristã (v.21) ( João, 663. itálico no original.)


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 20 do versículo 1 até o 31

    João 20

    O amor surpreendido — Jo 20:1-10

    Ninguém amou tanto a Jesus como Maria Madalena. Lucas nos diz que sete demônios saíram dela. Jesus fazia algo por Maria que nenhum outro pôde fazer e Maria jamais o esqueceu. A tradição sempre afirmou que Maria era uma pecadora empedernida a quem Jesus recuperou, perdoou e purificou.
    Henry Kingsley tem um poema muito belo sobre Maria Madalena.

    Madalena na porta de Miguel Atada ao madeiro;
    No espinheiro de José cantava o pássaro,

    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    'Viu as feridas?', disse Miguel,

    'Conheces teu pecado?'

    'Chegou a tarde, a tarde', cantou o pássaro,

    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    'Se, vi as feridas,

    E conheço meu pecado.'

    'Conhece-o bem, bem, bem', cantou o pássaro.

    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    'Não trazes ofertas', disse Miguel,

    'Só trazes pecados.'

    E o pássaro cantou,

    'Arrepende-se, arrepende-se, arrepende-se.'
    'Deixa-a entrar. Deixa-a entrar.'

    Quando cantou até dormir,

    E chegou a noite,

    Veio alguém e abriu a porta de Miguel,

    E entrou Madalena.

    Maria tinha pecado muito e amava muito: a única coisa que podia oferecer era amor.
    Na Palestina era costume visitar a tumba dos seres queridos durante os três dias posteriores a seu enterro. Criam que durante três dias o espírito da pessoa morta dava voltas e esperava perto do sepulcro e que só depois desse tempo ia embora porque o corpo se tornou irreconhecível pela decomposição. Os amigos de Jesus não podiam aproximar-se do sepulcro durante o sábado pois se viajassem nesse dia teriam desobedecido a Lei. O sábado corresponde a nosso sábado de maneira que Maria chegou pela primeira vez ao sepulcro no domingo. Chegou muito cedo. A palavra que se usa para dizer cedo éproi. Esse era o termo técnico para referir-se à última dos quatro vigílias nas quais se dividia a noite: a vigília que ia das três às seis da manhã, Ainda era escuro quando Maria se aproximou do lugar porque não podia tolerar permanecer longe.

    Quando chegou ao sepulcro se sentiu surpreendida e maravilhada. Na antiguidade não se fechavam os sepulcros com portas. Diante da entrada havia uma fenda sobre o solo e se fazia correr uma pedra que fazia as vezes de porta. Por outro lado, Mateus nos diz que as autoridades tinham selado a pedra para assegurar-se de que ninguém a moveria (Mt 27:66). Maria se sentiu esmagada ao ver que alguém tinha movido a pedra. Ela deve ter imaginado duas coisas. Pode ter pensado que os judeus levaram o corpo de Jesus: que, longe de estar satisfeitos havendo-o matado na cruz, estavam infligindo mais profanações a seu cadáver. Também devemos levar em conta que um dos rasgos mais lúgubres do crime na antiguidade era que havia seres indignos que se ocupavam de assaltar sepulcros. Maria pode ter pensado que alguém tinha violado a tumba tirando o corpo de Jesus.

    Tratava-se de uma situação que Maria se sentiu incapaz de enfrentar sozinha. De maneira que voltou para a cidade para buscar a Pedro e João. Maria é o maior exemplo do amor surpreendido. É o exemplo supremo de alguém que continuou amando e crendo apesar de sua incapacidade de compreender. E esses são o amor e a crença que encontram sua glória.

    O GRANDE DESCOBRIMENTO

    João 20:1-10 (continuação)

    Um dos elementos esclarecedores deste relato é que Pedro continuava sendo o líder reconhecido do grupo de apóstolos. Maria se dirigiu a ele. Apesar de sua negação, que já se devia ter difundido por toda parte, Pedro continuava sendo o líder. Estamos acostumados a falar da fraqueza e instabilidade de Pedro mas deve ter havido algo fora do comum em alguém que pôde enfrentar a seus companheiros depois dessa queda desastrosa na covardia. Deve ter tido algo especial esse homem a quem todos estavam dispostos a aceitar como líder inclusive depois de sua ação. A fraqueza de um momento não deve nos impedir de ver a força e a estatura moral de Pedro e o fato de que era um líder nato.
    De maneira que Maria foi buscar a Pedro e João e estes saíram imediatamente em direção ao sepulcro. Foram correndo e João deve ter sido mais jovem que Pedro pois viveu até fins de século, de maneira que ganhou nesta carreira frenética. Quando chegaram ao sepulcro, João olhou para dentro mas não deu mais um passo. Pedro, com sua impulsividade característica, não só olhou mas também entrou. Nesse momento. Pedro agora se sentia esmagado pelo sepulcro vazio. Logo, João começou a imaginar algumas coisas. Se alguém tirou o corpo de Jesus ou se entraram ladrões de sepulcros por que teriam que deixar os tecidos? E imediatamente algo mais lhe chamou a atenção: os tecidos não estavam desordenados: jaziam ainda em suas dobras, esse é o significado das palavras gregas, as roupas do corpo onde ele esteve: o sudário onde esteve a cabeça. O sentido da descrição aponta para o fato de que os tecidos não estavam postos como se alguém os tivesse tirado. Estavam dispostos com as dobras primitivas como se o corpo de Jesus se evaporou e os tivesse deixado ali. Tudo isto penetrou de repente na mente de João: deu-se conta do que tinha acontecido e creu. Não foi o que tinha lido nas Escrituras o que o convenceu de que Jesus tinha ressuscitado: convenceu-se pelo que viu com seus próprios olhos.

    É extraordinário o papel que desempenha o amor neste relato. Foi Maria, que amava tanto a Jesus, quem chegou em primeiro lugar ao sepulcro. João, o discípulo a quem Jesus amava e que amava a Jesus, foi o primeiro em crer na ressurreição. Essa sempre será a grande glória de João. Foi o primeiro em compreender e crer. O amor lhe deu olhos para ler os sinais e uma mente para compreender.
    Aqui temos a grande lei da vida. É certo que em qualquer tipo de trabalho não podemos interpretar por completo a mente de outra pessoa a menos que haja uma corrente de simpatia entre ambos. Ninguém pode falar, ensinar ou escrever com efetividade sobre a vida e a obra de outra pessoa por quem não sente nada. Alguém se dá conta imediatamente quando o diretor de uma orquestra sente simpatia pela obra do compositor cuja música dirige. O amor é o grande intérprete. O amor pode captar a verdade quando o intelecto permanece inseguro. O amor pode entender o sentido de algo sobre o qual a investigação não pode descobrir nada.
    Conta-se que em uma oportunidade um jovem artista levou a Dore um quadro de Jesus que pintor para que o mestre lhe desse sua opinião. Dore demorou para pronunciar-se mas por fim deu seu veredicto em uma só frase: "Você não o ama, do contrário o pintaria melhor".

    Não podemos entender a Jesus ou ajudar a outros a que o compreendam a menos que lhe entreguemos tanto nossos corações como nossas mentes.

    O GRANDE RECONHECIMENTO

    João 20:11-18

    Alguém disse que este relato é a cena de reconhecimento mais sublime de toda a literatura. A Maria pertence a glória de ter sido primeira a ver o Cristo Ressuscitado. Todo o relato está imbuído de sinais do amor de Maria. Tinha voltado ao sepulcro, levou a mensagem a Pedro e João e logo estes a devem ter deixado atrás em sua carreira rumo ao sepulcro. Quando Maria chegou, os outros dois já não deviam estar ali. De maneira que ficou chorando.
    Não há necessidade de buscar razões muito complicadas para entender por que Maria não reconheceu a Jesus. O fato muito singelo e emocionante é que ela não o podia ver através das lágrimas. Toda sua conversação com a pessoa a quem tomou pelo jardineiro manifesta seu amor. “Se tu o tiraste, dize-me onde o puseste”. Jamais mencionou o nome de Jesus; pensava que qualquer um saberia de quem estava falando. Sua mente estava tão ocupada com Jesus que não havia outra pessoa no mundo para ela. “Eu o levarei”. Como poderia fazer isso com seu força de mulher? Onde o ia levar? Nem sequer tinha pensado nestes problemas. Seu único desejo era chorar seu amor sobre o corpo morto de Jesus. Logo que respondeu à pessoa a quem confundiu com o jardineiro deve ter retornado ao sepulcro pois não podia tirar os olhos dele, de maneira que deu as costas a Jesus. Logo chegou a única palavra de Jesus, "Maria!" e sua resposta, "Mestre!" (Raboni não é mais que a forma aramaica de Rabino; não há nenhuma diferença entre as duas palavras).

    De modo que vemos que houve duas razões muito simples e, não obstante, muito profundas, pelas quais Maria não reconheceu a Jesus.

    1. Não o pôde reconhecer pelas lágrimas. Estas lhe cegavam os olhos de maneira tal que não podia ver. Quando perdemos um ser amado, alguém a quem queríamos, sempre há dor em nosso coração e lágrimas em nossos olhos, embora não as derramemos.

    Entretanto, há algo que sempre devemos ter em mente: nesse momento nossa dor é essencialmente egoísta. Pensamos em nossa solidão, nossa dor, nossa perda e desolação. Não podemos chorar por alguém que foi viver com Deus; não podemos chorar por alguém que depois da febre enlouquecedora da vida, dorme em paz. Choramos por nós mesmos. É natural e inevitável. Não obstante, jamais devemos permitir que nossas lágrimas nos ceguem à glória do céu e da vida eterna. Deve haver lágrimas mas através delas devemos vislumbrar a glória.

    1. Não pôde reconhecer a Jesus porque insistia em dirigir seu olhar na direção equivocada. Não podia tirar os olhos do sepulcro e dava as costas a Jesus. Isto também nos acontece com freqüência. Nesses momentos, nossos olhos estão fixos na terra fria do sepulcro. Mas devemos arrancar os olhos dali. Não é ali onde estão nossos seres queridos; aí estão seus corpos cansados mas o corpo não é a pessoa. A verdadeira pessoa está nos lugares celestiais em companhia de Jesus e na glória de Deus.

    Quando nos chega a dor não devemos permitir que as lágrimas ceguem nossos olhos e lhes impeçam de ver a glória. Tampouco devemos atar nossos olhos à tumba e nos esquecer do céu.

    Alan Walker no Everybody's Calvary (O calvário de todos) conta— nos que uma vez oficiou um funeral para gente que só o via como uma formalidade e que careciam tanto de fé como de relações cristãs. "Quando terminou o serviço, um jovem olhou para dentro da tumba e disse, com o coração destroçado, 'Adeus, papai'. Para os que não têm a esperança cristã, esse é o fim. Para nós, pelo contrário, nesse momento é 'Até logo!' e, literalmente significa 'Até que nos voltemos a encontrar'.

    COMPARTILHANDO AS BOAS NOVAS

    João 20:11-18 (continuação)

    Nesta passagem há uma dificuldade muito concreta. Quando termina a cena de reconhecimento pelo menos à primeira vista, Jesus diz a Maria: “Não me toques; porque ainda não subi ao Pai” (Jo 20:17, TB). Uns poucos versículos mais adiante o encontramos convidando a Tomé a tocá-lo (Jo 20:27). Em Lucas lemos que Jesus convida os discípulos aterrados: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24:39). No relato do Mateus lemos que “elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram” (Mt 28:9). Inclusive a forma da afirmação de João é difícil. Faz Jesus dizer: "Não me toques, porque ainda não subi a meu Pai", para dizer que ele o podia tocar depois da ascensão. Não há uma explicação totalmente satisfatória desta frase.

    1. Tem sido dado um sentido espiritual. Foi sustentado que o único contato real com Jesus chega, em realidade, só depois de sua ascensão. Afirma-se que o que importa não é o contato físico de uma mão com a outra mas o contato que chega através da fé com o Senhor ressuscitado e vivo. O que interessa não é que se possa tocar um corpo mas sim um espírito se possa encontrar com outro. Sem dúvida isso é certo e muito valioso mas não parece ser o sentido desta passagem.
    2. Sugere-se que a versão grega é uma tradução errônea do original aramaico. Jesus, é obvio, falaria a aramaico, não o grego e o que nos dá João é uma tradução ao grego das palavras de Jesus. Sugere-se que o que Jesus disse foi: "Não me toques, mas antes de eu subir a meu Pai vai a meus irmãos e lhes diga..." Seria como se Jesus houvesse dito: "Não ocupe tanto tempo em me adorar na alegria de seu novo descobrimento. Vai e dá a boa nova aos outros discípulos." Pode ser que esta seja a explicação. No idioma grego o imperativo é um presente imperativo. O sentido estrito das palavras seria: "Deixa de me tocar". Pode ser que Jesus dissesse a Maria: "Não continue ficando comigo de maneira egoísta, pois dentro de pouco tempo voltarei a meu Pai. Quero me encontrar com meus discípulos tantas vezes quanto possível antes que isso ocorra. Vai dar-lhes a boa nova para não perder nem um momento do tempo que podemos estar juntos." Pode tratar-se de uma ordem a Maria de que solte a Jesus, que não se aferre a Ele sozinha mas sim vá dar as santas notícias a outros. Isso faria sentido e foi o que Maria fez.
    3. Há outra possibilidade. Nos outros três Evangelhos sempre se acentua o medo daqueles que reconheceram repentinamente a Jesus. Em Mt 28:10 as palavras de Jesus são: “Não temais!” Em Lc 24:5 se diz que estavam “possuídas de temor". Em Mc 16:8 o relato termina “porque estavam possuídas de medo" (TB). Tal como aparece no relato de João não se menciona este temor profundo. Agora, às vezes os olhos dos escribas que copiavam os manuscritos cometiam enganos pois não eram fáceis de ler. Alguns especialistas crêem que o que João escreveu originariamente não foi Me Aptou, “Não me toques", mas Me ptou, “Não temas". O verbo ptoein significa tremer de medo. Nesse caso, Jesus haveria dito a Maria: "Não temas; ainda não subi a meu Pai, ainda estou contigo."

    Nenhuma explicação desta frase de Jesus é completamente satisfatória mas possivelmente a segunda seja a mais conveniente das três que consideramos. Seja o que for que tenha ocorri, Jesus enviou Maria e os discípulos com a mensagem de que o que Ele lhes disse tantas vezes estava por acontecer: estava para ir ao seu Pai. E Maria chegou com a notícia: “Vi o Senhor!”

    Nessa mensagem de Maria está contida a própria essência do cristianismo. Um cristão é alguém que pode dizer: "Vi o Senhor." O cristianismo não significa saber coisas sobre Jesus, significa conhecer a Jesus. Não significa discutir sobre Jesus, significa encontrá-lo. Significa a certeza da experiência de que Jesus vive.

    A COMISSÃO DE CRISTO

    João 20:19-23

    O mais provável é que os discípulos continuassem reunindo-se no cenáculo, onde tinham celebrado a Última Ceia. Mas se reuniam com um sentimento semelhante ao terror. Tinham medo; conheciam o rancor amargo dos judeus, tinham planejado a morte de Jesus e os discípulos temiam que o fizessem com eles. De maneira que se reuniam com temor, ouviam com atenção para descobrir um passo na escada ou um golpe na porta pensando que os emissários do Sinédrio pudessem ir prendê-los. Enquanto estavam sentados, Jesus apareceu de repente no meio deles. Pronunciou a saudação comum e cotidiana dos orientais: “Paz seja convosco!” Significa muito mais que: "Desejo que vocês não tenham problemas." Quer dizer: "Que Deus lhes outorgue todo o bem." Logo Jesus deu aos discípulos a ordem que a Igreja jamais deve esquecer.

    1. Disse-lhes que tal como Deus o enviou, Ele os enviava. Isto é o que Westcott denominou "A missão da Igreja." Significa três coisas.
    2. Significa que Jesus Cristo precisa da Igreja. Isto é exatamente o que quis dizer Paulo ao referir-se à Igreja como "o corpo de Cristo" (Ef 1:23; 1Co 12:121Co 12:12). Jesus tinha vindo com uma mensagem para todos os homens: agora voltava ao Pai; não se podia levar essa mensagem aos homens a menos que a Igreja o fizesse. A Igreja devia ser a boca que falasse por Jesus, os pés que levassem suas mensagens, as mãos que fizessem seu trabalho. A mensagem de Cristo foi entregue nas mãos da Igreja. Jesus não podia converter-se em posse e Salvador do mundo a menos que a Igreja levasse seu história a todo o inundo. Portanto, o primeiro sentido desta passagem é que Jesus depende de sua Igreja.
    3. Significa que a Igreja precisa de Jesus. A pessoa a ser enviada precisa de alguém que o envie; precisa de uma mensagem; precisa de uma força e uma autoridade que apóiem sua mensagem; precisa de alguém para a quem dirigir-se quando duvida ou tem dificuldades. A Igreja precisa de Jesus. Sem Ele não há mensagem, não há poder; sem Ele não há a quem dirigir-se quando há problemas, não há ninguém que a ilumine, que dê poder a seu braço e que alente seu coração. De modo que isto significa que a Igreja depende de Jesus.
    4. Entretanto, há algo mais: O fato de enviar a Igreja da de Jesus corre paralelo ao envio de Jesus da parte de Deus. Mas ninguém pode ler a história do Quarto Evangelho sem perceber que a relação entre Jesus e Deus dependia continuamente da obediência, da submissão e do amor perfeitos de Jesus para com Deus. Jesus só podia ser o mensageiro de Deus porque lhe oferecia essa obediência e esse amor perfeitos. Disso se deduz que a Igreja só pode ser a mensageira e o instrumento de Cristo quando o ama e lhe obedece de maneira perfeita. A Igreja jamais ocupar— se em proclamar sua própria mensagem mas a mensagem de Cristo. Jamais deve ocupar-se em seguir sua política elaborada pelos homens; deve ocupar-se em seguir a vontade de Cristo. A Igreja fracassa quando tenta resolver algum problema a partir de sua própria sabedoria e força e não busca a vontade e a guia de Jesus Cristo.
    5. Jesus soprou sobre seus discípulos e lhes deu o Espírito Santo. Não há dúvida de que quando João falava deste modo pensava no antigo relato da criação do homem. O autor daquele passagem diz: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gn 2:7).

    Esta foi a mesma imagem que Ezequiel viu ao vislumbrar o vale dos ossos mortos e secos e ouviu que Deus dizia ao vento: “Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam” (Ez 37:9). A vinda do Espírito Santo é como uma nova criação; é como o despertar da morte para a vida. Quando o Espírito Santo vem sobre esta Igreja é despertada e recriada para sua tarefa.

    1. Jesus disse aos discípulos: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidos.” Trata-se de uma frase que devemos nos esforçar por compreender com cuidado. Há uma coisa segura: ninguém pode perdoar os pecados de outro. Mas há outra coisa que também é certa: o grande privilégio da Igreja é comunicar a mensagem, o anúncio e o fato do perdão de Deus aos homens.

    Agora, suponhamos que alguém nos traz uma mensagem de outra pessoa, nossa aceitação e valorização da mensagem dependerá de quão bem o portador conheça a pessoa que o enviou. Se alguém se oferecer para interpretar o pensamento de um terceiro, sabemos que o valor da interpretação depende de sua intimidade com essa pessoa.
    Os apóstolos tinham o maior direito de levar a mensagem de Jesus aos homens porque eram aqueles que melhor o conheciam. Se sabiam que alguém era realmente penitente, podiam lhe anunciar com absoluta certeza o perdão de Cristo. Do mesmo modo, se sabiam que no coração de uma determinada pessoa não existia o menor sentimento de penitência ou que brincava com o amor e a misericórdia de Deus, podiam lhe dizer que a menos que mudasse seu coração não receberia o perdão. Esta frase não significa que alguma vez se confiou a alguém o perdão dos pecados. Significa que foi confiado o poder de proclamar tal perdão assim como o poder de advertir que esse perdão não está à disposição daqueles que não se arrependem. Esta frase estabelece o dever da Igreja de levar o perdão aos de coração arrependido e de advertir àqueles que não o estão que brincam com a misericórdia de Deus.

    O INCRÉDULO CONVENCIDO

    João 20:24-29

    Para Tomé a cruz não foi nenhuma surpresa; era o que esperava. Quando Jesus propôs ir a Betânia depois de receber a notícia da enfermidade de Lázaro, a reação de Tomé foi: “Vamos também nós para morrermos com ele.” (Jo 11:16). Tomé nunca teve falta de coragem mas era pessimista por natureza. Não se pode duvidar de que Tomé amava a Jesus. Amava-o o suficiente para ir a Jerusalém para morrer com Ele quando os outros discípulos titubearam e sentiram medo. Tinha sucedido o que Tomé previu mas, apesar disso, sentia-se destroçado. Tinha o coração tão pesaroso que não podia encontrar-se com outras pessoas, só queria estar a sós com sua dor.

    O rei Jorge V costumava dizer que um dos lemas de sua vida era: "Se tiver que sofrer, espero ser como um animal bem educado e sofrer a sós."
    Tomé devia enfrentar seu sofrimento e sua dor a sós. De maneira que quando Jesus voltou, Tomé não estava presente e a notícia de que Jesus retornou lhe parecia muito boa para ser verdade. pelo que se negou a crê-la. Sendo belicoso em seu pessimismo, afirmou que jamais creria que Jesus ressuscitou dentre os mortos até que ver e tocar na marca dos pregos em suas mãos e até que pusesse o dedo na ferida que fez a lança em seu lado. (Não se menciona alguma ferida nos pés de Jesus porque na crucificação não se cravavam os pés, simplesmente eram atados à cruz).
    De maneira que passou outra semana e Jesus retornou e desta vez Tomé estava presente. E Jesus conhecia o coração de Tomé. Repetiu suas próprias palavras e o convidou a fazer a prova que tinha proposto. E o coração de Tomé se encheu de amor e devoção; tudo o que atinou a dizer foi: “Senhor meu e Deus meu!” De modo que Jesus lhe disse: "Tomé, você precisou dos olhos físicos para crer, mas virá o dia quando os homens verão com os olhos da fé e crerão."
    Neste relato, aparece com toda clareza a personalidade de Tomé.

    1. Tomé cometeu um engano. Afastou-se da comunidade cristã. Buscou a solidão antes que a união com os outros. E como não estava junto com seus irmãos cristãos perdeu a primeira aparição de Jesus. Perdemos muitas coisas quando nos separamos da comunidade cristã e buscamos estar sozinhos. Podem-nos acontecer certas coisas dentro da comunidade da Igreja de Cristo que não nos podem passar quando estamos sozinhos. Quando experimentamos a dor e a tristeza nos embarga costumamos nos encerrar em nós mesmos e nos negamos a ver outras pessoas. Esse é o momento quando, apesar da dor, deveríamos buscar a companhia das pessoas de Cristo porque ali é onde o encontraremos face a face com maior probabilidade.
    2. Mas Tomé tinha duas grandes virtudes. Negava-se por completo a dizer que cria quando não fosse verdade. Jamais diria que entendia quando não entendia ou que cria quando não cria. Há uma certa honestidade sem rodeios em Tomé. Jamais acalmaria as dúvidas simulando que não existiam. Não era o tipo de homem que repetiria um credo como se fosse um papagaio sem entender o que dizia. Tinha que estar seguro e tinha razão.

    Tennyson escreveu:

    Há mais fé na dúvida honesta,
    Creiam-me, que na metade dos credos.

    Há mais fé verdadeira no homem que insiste em certificar-se que naquele que repete bobamente coisas que jamais pensou e nas quais não crê. Esse é o tipo de dúvida que, no fim das contas, conduz à certeza.

    1. A outra grande virtude de Tomé é que quando esteve seguro continuou até o fim. “Senhor meu e Deus meu!” disse. Não havia meias tintas para ele. Não ventilava suas dúvidas para praticar uma espécie de acrobacia mental. Duvidava a fim de estar seguro e quando o esteve sua entrega à certeza foi total. Se alguém lutar com suas dúvidas até chegar à convicção de que Jesus Cristo é Senhor, chega a uma certeza que nunca alcançará aquele que aceita as coisas sem refletir sobre elas.

    TOMÉ NOS DIAS POSTERIORES

    João 20:24-29 (continuação)

    Não sabemos com certeza o que aconteceu com Tomé nos dias posteriores. Entretanto, há um livro apócrifo chamado Os Atos de Tomé que, conforme afirma, dá-nos a história deste apóstolo. É obvio que não é mais que uma lenda mas pode ser que haja algo de verdade nela. Sem dúvida, Tomé responde às características de sua personalidade. Esta é parte do relato que conta.

    Depois da morte de Jesus os discípulos dividiram o mundo a fim de que cada um fosse a um país para pregar o evangelho. Coube a Tomé a Índia. Esta parte é verdade: a Igreja tomista do sul da Índia se origina em Tomé. A princípio se negou a ir. Dizia que não era o suficientemente forte para fazer essa longa viagem. Disse: "Sou um homem hebreu; como posso ir entre os índios e pregar a verdade?" Jesus lhe apareceu durante a noite e lhe disse: "Não temas Tomé, vai à a Índia e prega a palavra ali pois minha graça está contigo." Mas Tomé continuou não querendo ir pondo dificuldades.. "Envie-me aonde quiser", disse, "mas a outro lugar porque à Índia não irei."
    Agora, aconteceu que chegou a Jerusalém um comerciante da Índia chamado Abbanes. Foi enviado pelo rei Gundaphoros para buscar um perito carpinteiro e levá-lo à Índia. Tomé era carpinteiro. Jesus apareceu a Abbanes no mercado e lhe disse: "Quer comprar um carpinteiro?" Abbanes respondeu, "Sim". Jesus lhe disse: "Tenho um escravo que é carpinteiro e desejo vendê-lo" e apontou aonde estava Tomé. De maneira que ficaram de acordo sobre o preço e Tomé foi vendido. O acordo dizia assim: "Eu, Jesus, filho de José o carpinteiro, dou fé de que vendi a meu escravo, de nome Tomé, a Abbanes, um mercado do Gundaphoros, rei dos índios". Quando foi assinado o acordo, Jesus buscou Tomé e o levou perante Abbanes. Este lhe perguntou: "É este seu amo?" Tomé respondeu, "Por certo que sim". Abbanes disse: "Comprei-te." Tomé não disse nada, porém no dia seguinte se levantou cedo e orou. Depois da oração disse a Jesus: "Irei onde tu queiras, Senhor Jesus; faça-se a tua vontade". É o mesmo Tomé, lento mas seguro, lento para render-se mas uma vez que o faz, sua entrega é total.
    O relato prossegue contando que Gundaphoros ordenou a Tomé que construísse um palácio e este respondeu que era capaz de fazê-lo. O rei lhe deu suficiente dinheiro para comprar os materiais e contratar operários mas Tomé deu tudo aos pobres. Sempre dizia ao rei que o palácio ia muito bem. O rei começou a suspeitar. Por último mandou chamar Tomé: "Você construiu o meu palácio?" perguntou-lhe. Tomé respondeu: "Agora não pode vê-lo mas quando abandonar esta vida o verá". No princípio o rei se sentiu muito zangado e a vida de Tomé corria perigo mas por último também ele foi conquistado para Cristo. E assim foi como Tomé levou o cristianismo à Índia.

    Há algo muito amável e digno de admiração em Tomé. A fé nunca lhe foi fácil; tampouco lhe surgia espontaneamente a obediência. Era um homem que tinha que estar seguro. Tinha que avaliar os custos. Mas uma vez que estava seguro e que tinha avaliado o preço, chegava até o limite da fé e da obediência. Uma fé como a de Tomé é melhor que qualquer afirmação sem sentido e uma obediência como a de Tomé é melhor que uma aceitação fácil que faz qualquer um sem avaliar o custo e que logo não cumpre sua palavra.

    O OBJETIVO DO EVANGELHO

    João 20:30-31

    É evidente que segundo o plano original do evangelho, termina com este versículo. Aqui temos o final natural e o capítulo 21 deve ser visto como um apêndice e agregado depois.
    Nenhum outra passagem dos Evangelhos resume com maior clareza o objetivo de seus autores.

    1. É evidente que os Evangelhos nunca se propuseram nem afirmaram dar uma versão completa da vida de Jesus. Não seguem seus passos dia após dia nem hora após hora. Fazem uma seleção. Não nos dão um relatório exaustivo de tudo o que Jesus disse ou fez mas uma seleção de acontecimentos característicos que nos mostram como era e o tipo de coisas que fazia.
    2. Por outro lado, é evidente que os Evangelhos não têm como objetivo ser biografias de Jesus. São chamados ou convites a receber a Jesus como Salvador, Mestre e Senhor. Seu objetivo não era proporcionar informação mas Vida. Seu propósito era pintar uma imagem tal de Jesus que o leitor se visse obrigado a ver que a pessoa que podia falar, ensinar, agir e curar desse modo não podia ser outro senão o Messias e o Filho de Deus e que, ao crer nEle, encontrasse o segredo da vida verdadeira.

    Quando nos aproximamos dos Evangelhos como se fossem uma história ou uma biografia, aproximamo-nos com um ânimo equivocado. Não devemos lê-los principalmente como historiadores que buscam informação mas sim como homens e mulheres que buscam a Deus.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 1
    No primeiro dia da semana: Veja a nota de estudo em Mt 28:1.

    túmulo: Ou: “túmulo memorial”. — Veja o Glossário, “Túmulo memorial”.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 2
    do outro discípulo, a quem Jesus amava: Ou: “do outro discípulo, por quem Jesus tinha afeição”. Ou seja, aquele a quem Jesus amava especialmente. Esta é a terceira das cinco vezes que este Evangelho menciona um discípulo “a quem Jesus amava”. (Jo 13:23-19:26; 20:2; 21:7,
    20) Acredita-se que esse discípulo seja o apóstolo João. (Veja as notas de estudo em Jo 13:23-18:15.) Em quatro das cinco vezes, a palavra grega traduzida como “amava” é agapáo. Este versículo usa um sinônimo, filéo, que passa a ideia de carinho e afeto e aparece em textos como Mt 10:37; Jo 11:3-36; 16:27; 21:15-17; 1Co 16:22; Tt 3:15 e Ap 3:19. — Veja as notas de estudo em Jo 5:20-16:27; 21:15.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 9
    a passagem das Escrituras: A passagem mencionada aqui é provavelmente o Sl 16:10 ou Is 53:10. Nem mesmo os discípulos de Jesus entendiam algumas das profecias sobre o Messias, especialmente as que tinham a ver com ele ser rejeitado, sofrer, morrer e ser ressuscitado. — Is 53:3-5, 12; Mt 16:21-23; 17:22, 23; Lc 24:21; Jo 12:34.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 16
    hebraico: Veja a nota de estudo em Jo 5:2.

    Rabôni!: Palavra semítica que significa “meu instrutor”. É possível que a palavra “Rabôni” originalmente fosse considerada mais respeitosa ou carinhosa do que sua forma mais simples, “Rabi”. Mas, aqui e em Jo 1:38, João disse que essas duas palavras significavam simplesmente instrutor. Pode ser que, quando João escreveu seu Evangelho, o significado especial da forma “Rabôni” já tivesse se perdido.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 17
    Pare de me segurar: O verbo grego que aparece aqui, háptomai, pode ter o sentido de “tocar” ou de “segurar; agarrar”. Algumas Bíblias traduzem as palavras de Jesus como: “Não me toque.” Mas Jesus não estava proibindo Maria de tocar nele, senão ele teria feito o mesmo com as mulheres que “abraçaram os pés dele” quando viram que tinha sido ressuscitado. (Mt 28:9) Tudo indica que Maria Madalena achava que Jesus estava prestes a subir ao céu. Ela queria tanto continuar na companhia do Senhor Jesus que tentou impedir que ele partisse. Jesus pediu a Maria que parasse de segurá-lo e que, em vez disso, fosse contar aos discípulos que ele tinha sido ressuscitado. Assim, ele mostrou a Maria que ele ainda não estava indo para o céu.

    o meu Deus e Deus de vocês: Esta conversa entre Jesus e Maria Madalena, no dia 16 de nisã de 33 d.C., mostra que Jesus continuava considerando o Pai como o seu Deus, assim como Maria Madalena considerava o Pai como o Deus dela. Dois dias antes, quando estava na estaca de tortura, Jesus se dirigiu a seu Pai com as palavras: “Deus meu, Deus meu.” Ao fazer isso, ele cumpriu o Sl 22:1 e reconheceu que o Pai era o seu Deus. (Mt 27:46; Mc 15:34; Lc 23:46) Em Ap 3:2-12, Jesus também chama o Pai de “meu Deus”. Esses relatos mostram que, mesmo depois de ressuscitado e glorificado, Jesus continua adorando ao Pai como seu Deus, assim como os discípulos dele fazem.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 19
    dos judeus: Aqui, a palavra “judeus” pelo visto se refere às autoridades judaicas, os líderes religiosos dos judeus. — Veja a nota de estudo em Jo 7:1.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 24
    Gêmeo: Veja a nota de estudo em Jo 11:16.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 20 versículo 28
    Meu Senhor e meu Deus!: Lit.: “O Senhor de mim e o Deus [ho theós] de mim!” Alguns estudiosos acreditam que, embora estas palavras de espanto de Tomé tenham sido ditas a Jesus, elas se dirigiam a Deus, o Pai. Outros dizem que o texto grego não abre essa possibilidade e que essas palavras se dirigiam ao próprio Jesus. Mesmo que isso seja verdade, o sentido da expressão “meu Senhor e meu Deus” precisa estar de acordo com o restante das Escrituras inspiradas. O relato mostra que, antes disso, Jesus tinha enviado a seus discípulos a mensagem: “Eu vou subir para o meu Pai e Pai de vocês, para o meu Deus e Deus de vocês.” Assim, não existe motivo para acreditar que Tomé achasse que Jesus era o Deus Todo-Poderoso. (Veja a nota de estudo em Jo 20:17.) Além disso, Tomé tinha ouvido Jesus orar ao “Pai” e chamá-lo de “o único Deus verdadeiro”. (Jo 17:1-3) Levando isso em conta, Tomé pode ter chamado Jesus de “meu Deus” por um dos seguintes motivos: Ele acreditava que Jesus era “um deus”, mas não o Deus Todo-Poderoso. (Veja a nota de estudo em Jo 1:1.) Ou Tomé pode ter imitado o modo como alguns servos fiéis do passado tinham se dirigido a anjos que estavam representando a Deus, conforme registrado nas Escrituras Hebraicas. Tomé com certeza conhecia relatos em que o próprio escritor do livro bíblico, ou outra pessoa, se dirigia a um anjo enviado por Deus como se o anjo fosse o próprio Jeová Deus. (Compare com Gn 16:7-11, 13 18:1-5, 22-33; 32:24-30; Jz 6:11-15; 13 20:22.) Dessa forma, Tomé pode ter chamado Jesus de “meu Deus” porque reconhecia que Jesus era o representante ou porta-voz do verdadeiro Deus.

    No texto grego, o artigo definido aparece antes das palavras “senhor” e “deus”, e alguns dizem que isso indica que essas palavras se referem ao Deus Todo-Poderoso. Mas, neste contexto, o artigo definido pode ter sido usado apenas para deixar essas palavras no vocativo, uma forma usada para chamar uma pessoa ou dirigir a palavra a ela. Alguns exemplos de textos em que uma pessoa se dirige a alguém dessa forma são Lc 12:32 (onde no texto grego o artigo definido aparece antes de “pequeno rebanho”) e Cl 3:18–4:1 (onde no texto grego o artigo definido aparece antes de “esposa”, “marido”, “filhos”, “pais”, “escravos” e “senhores”). De modo parecido, no texto grego de 1Pe 3:7, o artigo definido aparece antes da palavra “marido” (lit.: “os maridos”). Assim, o uso do artigo definido talvez não seja suficiente para determinar o que Tomé queria dizer com essas palavras.


    Dicionário

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Anjos

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Apressadamente

    Dicionário Comum
    advérbio De modo apressado; em que há pressa ou precipitação: ela precisava sair apressadamente.
    Etimologia (origem da palavra apressadamente). Apressad
    (o): + mente.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Assim

    Dicionário Comum
    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
    Fonte: Priberam

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Branco

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Branco Cor da luz (Mt 17:2), ligada às festas. O branco também está relacionado com seres gloriosos e angélicos (Mt 28:3; Mc 16:5; Jo 20:12; Mt 17:2; Jo 4:35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Diz-se da impressão produzida no órgão visual pelos raios de luz não decomposta.
    Da cor da neve, da cal, do leite.
    Pálido: ficou branco de medo.
    Figurado Puro, inocente: os sonhos brancos que não são da Terra.
    substantivo masculino A cor branca: o branco e o azul são as suas cores prediletas.
    Homem da raça branca.
    Espaço entre linhas escritas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é símbolo de pureza, segundo algumas tradições e em determinados povos. Superstição destituída de base racional, porque, embora seja um tom mais higiênico, que absorve menos raios caloríferos, nenhuma influência vibratória exerce em relação aos Espíritos, que sintonizam com as emanações da mente, as irradiações da conduta. Talvez que, desencarnados, igualmente supersticiosos, se afeiçoem àqueles que trajam com essa cor, sendo, no entanto, ainda atrasados. Tivesse fundamentação e seria cômodo para os maus e astutos manterem a sua conduta interior irregular, enquanto ostentariam trajes alvinitentes que os credenciariam a valores que não possuam, atribuindo-lhes méritos que estão longe de conseguir.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

    B B
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Cabeceira

    Dicionário Comum
    cabeceira s. f. 1. Parte superior do leito em que se deita a cabeça. 2. Dianteira, frente, vanguarda. 3. Lugar ocupado à mesa pelo chefe de família. 4. Nas igrejas, o altar-mor. 5. Num edifício, a parte oposta à entrada. 6. Nascente de rio ou riacho.
    Fonte: Priberam

    Cabeça

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Casa

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Chamado

    Dicionário Comum
    chamado adj. 1. Que se chamou. 2. Denominado, apelidado. S. .M Chamada.
    Fonte: Priberam

    Chega

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação do verbo chegar; ato de se aproximar, de atingir, de passar, de regressar: campanha contra a pobreza chega ao Brasil.
    interjeição Basta; não é necessário ou preciso; demonstra que algo já é o suficiente: chega! Não aguento mais!
    substantivo masculino e feminino Repreensão; chamada de atenção ou repreensão.
    [Jurídico] Chegamento; citação enviada ao devedor para que ele se apresente em juízo; o valor que se paga.
    Etimologia (origem da palavra chega). Forma regressiva de chegar.
    Fonte: Priberam

    Chegada

    Dicionário Comum
    chegada s. f. 1. Ato ou efeito de chegar. 2. Termo do movimento de ida ou vinda.
    Fonte: Priberam

    Chão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino A superfície do solo que pisamos; o pavimento da casa; piso, solo: cair ao chão; limpar o chão.
    Superfície plana, lisa; terra plana.
    Pequena propriedade de terra: vou para o meu chão.
    adjetivo Desprovido de saliências; plano, liso.
    Figurado Que expressa tranquilidade; franco, simples, singelo.
    Sem enfeites; simples.
    Pouco alto; rasteiro.
    Etimologia (origem da palavra chão). Do latim planu, plano.
    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Corpo

    Dicionário da FEB
    [...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

    [...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

    [...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

    [...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

    [...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

    [...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

    Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

    [...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    [...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

    [...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

    Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    [...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

    Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    [...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

    [...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    [...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    [...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

    O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

    O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

    [...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

    Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

    O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    [...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

    [...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

    A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

    [...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

    [...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
    Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

    [...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

    O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

    O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

    [...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    [...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

    [...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

    [...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

    [...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
    Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
    Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
    Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
    Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
    Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
    Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
    [Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
    [Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
    [Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
    expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
    Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
    Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
    Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
    [Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
    [Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
    De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
    locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
    Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
    Fonte: Priberam

    Corréu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é acusado de conduta criminosa em conjunto com outro ou outros acusados no mesmo processo penal; coacusado.
    Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.
    Fonte: Priberam

    Cravos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de cravo

    cra·vo 2
    (francês clavier)
    nome masculino

    [Música] Instrumento musical de cordas e teclado. [O piano sucedeu ao cravo nos finais do século XVIII.]


    cra·vo 1
    (latim clavus, -i, prego, cravo, cavilha, leme)
    nome masculino

    1. Prego de ferradura.

    2. Prego com que se fixavam os supliciados na cruz.

    3. [Medicina] Pequeno cilindro de matéria sebácea que se forma na abertura de algumas glândulas sebáceas. = COMEDÃO, PONTO NEGRO

    4. [Medicina] Verruga, geralmente nas mãos ou nos pés.

    5. [Veterinária] Tumor duro junto aos cascos dos equídeos. (Também se diz cravo passado ou repassado.)

    6. Botânica Flor do craveiro.

    7. Botânica Planta herbácea (Dianthus caryophyllus) da família das cariofiláceas (ex.: plantei cravos no canteiro). = CRAVEIRO

    8. Botânica Botão da flor do craveiro-da-índia, usado como especiaria depois de seco. = CRAVINHO, CRAVO-DA-ÍNDIA, GIROFLE

    9. [Encadernação] Cada um dos pregos de metal colocados nos ângulos da capa e da contracapa.

    Fonte: Priberam

    Crente

    Dicionário Comum
    adjetivo Que crê no que a sua religião ensina.
    Que acredita ingênua e facilmente em algo; persuadido, crédulo, ingênuo.
    Por Extensão Que tem convicção ou certeza de que algo vai acontecer: estou crente na vitória do meu time!
    Que cumpre seus afazeres ou leva muito a sério suas responsabilidades.
    Religião Que segue o protestantismo; protestante.
    substantivo masculino Pessoa que crê na sua religião.
    Religião Pessoa protestante.
    Religião Da religião muçulmana, o chefe dos crentes (o califa).
    Etimologia (origem da palavra crente). Do latim credente, de credere, "crer, confiar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Crente
    1) Aquele que crê no EVANGELHO (At 16:1).


    2) Aquele que, nos tempos do AT, cria na PROMESSA (Gl 3:8-9).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cristo

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dedo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos prolongamentos distintos e articulados que terminam a mão e o pé do homem, e os membros de outros animais.
    Cada uma das partes da luva correspondente a um dedo.
    Dedo anular, aquele em que habitualmente se usa anel, sobretudo a aliança.
    Dedo auricular, o menor dos dedos da mão; O mesmo que dedo mínimo (pop., mindinho ou minguinho).
    Dedo índex ou indicador, o que está entre o polegar e o médio (assim chamado porque é com ele que habitualmente se aponta ou se indica alguma coisa).
    Dedo médio, o que está no meio.
    Dedo polegar (pólex ou pólice), o primeiro, o mais grosso dos dedos da mão (pop.: mata-piolho).
    Cheio de dedos, confuso, embaraçado.
    Pôr o dedo na ferida, indicar ou reconhecer o ponto vulnerável.
    Contar pelos dedos, fazer cálculos com muito vagar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dedo Medida de comprimento igual a um pouco menos de dois centímetros (1,85 cm). É um quarto da MÃO Ex 25:25, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dentro

    Dicionário Comum
    advérbio Interiormente; localizado no interior de; de modo interno: lá dentro está melhor.
    Adentro; em direção ao interior de: entrou mato adentro.
    interjeição [Marinha] Ordem dada aos marinheiros para que as vergas sejam recolhidas.
    expressão Estar por dentro. Saber do que acontece: estou por dentro do assunto.
    Dentro de. Na parte interna; de modo íntimo; com o passar do tempo: passou o dia dentro do escritório; guardei seu nome dentro da minha cabeça; o ônibus sairá dentro de minutos.
    Dentro em. Intimamente; de maneira íntima e particular: o amor está dentro em mim.
    Etimologia (origem da palavra dentro). Do latim de + intro.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Discipulo

    Dicionário Bíblico
    É discípulo o que aprende dealguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jo 9:28), ou de João Batista (Mt 9:14), ou dos fariseus (Mt 22:16) – mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10:42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10:1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9:36). (*veja Escolas, Apóstolo.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Discípulo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem recebe disciplina ou instrução de outra pessoa; aluno.
    Quem segue as ideias ou imita os exemplos de outro: discípulo de Hegel.
    Religião Cada um dos apóstolos de Jesus que propagaram seus ensinamentos.
    Pessoa que adota uma doutrina, filosofia, ideal: discípulos do capitalismo.
    Aquele que dá continuidade ao trabalho de outra pessoa: discípulos de Saussure.
    Etimologia (origem da palavra discípulo). Do latim discipulus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Os seguidores do Cristo, por serem a luz do mundo, devem constituir-se em veículo da revelação divina a todos os povos e nações. Cada discípulo do Mestre, individualmente, deve ser um facho de luz a iluminar os homens no caminho para o céu, sendo necessário que, por seu intermédio, resplandeça a bondade e a misericórdia do Pai, pois é desígnio da Providência que a Humanidade receba as suas bênçãos através de instrumentos humanos.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois a luz do mundo

    [...] Os discípulos de Jesus, hoje, são aqueles que lhe seguem as pegadas e que, esclarecidos pelo facho do Espiritismo, isto é, assistidos pelos Espíritos do Senhor, por essas virtudes dos céus, que se abalaram de lá e vieram à Terra, e por eles guiados, buscam a verdade nas suas palavras. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Os discípulos fiéis de Jesus eram Espíritos elevados, que se não deixavam dominar pelo sentimento da animosidade pessoal, que, com segurança, julgavam do espírito e não do homem, visto que se achavam em condições de apreciar, pela inspiração que recebiam sob a influência e ação espíritas, o valor daqueles a quem se dirigiam. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Os discípulos de Jesus, como já dissemos, eram Espíritos elevados, encarnados em missão, que aceitaram as condições rigorosas da primeira fase de suas existências humanas, da fase que lhes precedeu à vocação, a fim de concorrerem para a obra de redenção. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor [de Jesus], nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 127

    E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de muito tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 94

    O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 138

    [...] O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Discípulo Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se refere tanto aos APÓSTOLOS (Mt 10:1) como aos cristãos em geral (At 6:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Discípulos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Discípulos O conceito de discípulo — aquele que aprende de um mestre — surgiu no judaísmo do Segundo Templo. De fato, no Antigo Testamento a palavra só aparece uma vez (1Cr 25:8).

    Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc 3:13 Lc 6:13; 10,1), para segui-lo (Lc 9:57-62), fazendo a vontade de Deus a ponto de aceitar a possibilidade de enfrentar uma morte vergonhosa como era a condenação à cruz (Mt 10:25.37; 16,24; Lc 14:25ss.).

    Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo 13:35; 15,13). A fidelidade ao chamado do discípulo exige uma humildade confiante em Deus e uma disposição total para renunciar a tudo que impeça seu pleno seguimento (Mt 18:1-4; 19,23ss.; 23,7).

    Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt 10:1; 11,1; Lc 12:1) tenham recebido a designação de discípulos, o certo é que não pode restringir-se somente a esses grupos. Discípulo é todo aquele que crê em Jesus como Senhor e Messias e segue-o (At 6:1; 9,19).

    E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dito
    1) Palavra (Nu 24:4)

    2) PROVÉRBIO (Hc 2:6). 3 Notícia; rumor (Jo 21:23).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se disse; mencionado, referido.
    substantivo masculino Expressão; frase; sentença; conceito; mexerico.
    Dar o dito por não dito, considerar sem efeito o que se disse.
    Fonte: Priberam

    Diz

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dize

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Dizer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Falar, discursar usando palavras; expressar ideias, pensamentos: disse o discurso; disse o discurso ao professor.
    Comunicar, fazer uma afirmação, oral ou escrita: os vereadores disseram que a cidade iria mudar; disse aos filhos que deixaria a mulher.
    Fazer uma narração, relato ou descrição sobre algo ou alguém; narrar: diz a lenda que Saci-Pererê não tinha uma perna.
    verbo bitransitivo Falar alguma coisa diretamente; expressar: disse ofensas escabrosas ao pai; precisava lhe dizer algumas verdades.
    Fazer uma afirmação de modo imperativo; oferecer recomendação, conselho; aconselhar: disse-lhe para fazer o trabalho corretamente.
    Dar uma advertência; fazer uma crítica; advertir: é preciso disser-lhe boas verdades! Disse-lhe que não era bem-vindo.
    Falar de modo reprovativo, censurando; condenar: dizia julgamentos.
    Fazer uma explicação; explicar: disse as circunstâncias do acontecimento.
    verbo transitivo direto Exprimir ou exprimir-se através de gestos, expressões faciais; comunicar-se sem o uso da voz: seu sorriso dizia muito sobre sua felicidade.
    Recitar ou declamar algo de teor poético: dizer uma poesia.
    Religião Fazer uma celebração; ministrar a missa; celebrar: dizer a missa.
    Religião Começar um cântico, uma oração de teor religioso.
    verbo transitivo indireto Adequar, ajustar; combinar: suas palavras não dizem com suas ações.
    Ter importância para; importar: seus comentários não dizem nada para mim.
    verbo pronominal Caracterizar-se; definir-se: diz-se um exímio poeta.
    substantivo masculino Exprimir por escrito: os dizeres numa carta antiga.
    Modo de pensar exposto por algo ou por alguém: os dizeres cristãos.
    Gramática Verbo com particípio irregular: dito.
    Etimologia (origem da palavra dizer). Do latim dicere.
    Fonte: Priberam

    Dois

    Dicionário Comum
    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
    Fonte: Priberam

    Doze

    Dicionário Comum
    numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
    Que representa essa quantidade: fila número doze.
    Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
    Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
    substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
    Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
    Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doze OS DOZE

    V. APÓSTOLO (Mt 26:14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dídimo

    Dicionário Comum
    adjetivo [Biologia] 1 Que cresce aos pares.
    Que se divide em dois lobos.
    Que tem duas partes simétricas.
    Etimologia (origem da palavra dídimo). Do grego dídymos.
    substantivo masculino Variação de didímio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    gêmeo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Gr. “gêmeo”). Nome sempre associado com Tomé no NT (Jo 11:16; Jo 20:24; Jo 21:2) (veja Tomé).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dídimo [Gêmeo] - V. TOMÉ (Jo 11:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Enrolado

    Dicionário Comum
    enrolado adj. 1. Que forma rolo. 2. Envolto. 3. Confuso, emaranhado.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Envio

    Dicionário Comum
    envio s. .M Ato de enviar.
    Fonte: Priberam

    Era

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    outro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Erã

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

    Autor: Paul Gardner

    Escritos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de escrever
    masc. pl. de escrito

    es·cre·ver |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Pôr, dizer ou comunicar por escrito.

    2. Encher de letras.

    3. Compor, redigir.

    4. Ortografar.

    5. Figurado Fixar, gravar.

    6. [Brasil] Passar uma multa a. = MULTAR

    verbo transitivo e pronominal

    7. Dirigir-se por escrito a alguém.

    verbo intransitivo

    8. Representar o pensamento por meio de caracteres de um sistema de escrita.

    9. Formar letras.

    10. Ser escritor.

    11. [Brasil] Cambalear ou ziguezaguear.

    verbo pronominal

    12. Corresponder-se, cartear-se.


    es·cri·to
    (particípio de escrever)
    nome masculino

    1. Papel em que há letras manuscritas.

    2. Bilhete.

    3. Ordem por escrito.

    4. Pedaço de papel branco colado em porta ou janela para indicar que o espaço está para alugar (ex.: o primeiro andar do prédio da esquina tem escritos nas janelas). [Mais usado no plural.]

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que se escreveu.

    6. Representado em caracteres de escrita.

    7. Determinado.

    8. [Portugal: Trás-os-Montes] Receita de curandeiro ou de bruxo.


    estava escrito
    Tinha de ser.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escritos V. HAGIÓGRAFA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Escritura

    Dicionário Bíblico
    Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn 10:21). No N.T. usa-se o plural, geralmente referindo-se aos escritos do A.T. (Mt 21:42Mc 12:24Jo 5:39At 17:11, etc.) – o singular é usualmente empregado, tratando-se no contexto de uma passagem particular (Mc 12:10Jo 7:38, etc.)(*veja Cânon das Santas Escrituras, Novo Testamento, Apócrifos (Livros), e Antigo Testamento.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Escritura
    1) ESCRITA (Ex 32:16).


    2) Documento de registro de um contrato (Jr 32:10, RA).


    3) Aquilo que está escrito (Dn 5:8).


    4) Parte do texto inspirado (Mc 12:10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt 21:42; 22,29; Mc 12:10; Lc 4:21; Jo 2:22), como ao Antigo Testamento em sua totalidade (Mt 26:54; Lc 24:32.45; Jo 5:39). A mesma expressão alude também às profecias relacionadas com o messias e cumpridas em Jesus (Lc 16:16; 24,25ss.). É este que proporciona o cumprimento e interpretação profundos da Escritura (Mt 5:18; Jo 10:35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Escuro

    Dicionário Comum
    adjetivo Obscuro, falto de luz.
    Tirante a negro: roupa escura.
    Figurado Pouco inteligível; oculto; misterioso.
    Monótono, triste: canto escuro.
    Sem lustre, sem brilho.
    Pouco distinto: voz escura.
    Pouco lícito: negócio escuro.
    substantivo masculino Negrume, escuridão: ter medo do escuro.
    Às escuras, sem luz, às apalpadelas; com ignorância do assunto.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    obscuro, sombrio, tenebroso, caliginoso. – Diz Roq. muito bem destes vocábulos: Todos exprimem falta de luz em corpos ou lugares, mas com diferente grau, ou a diversos respeitos. No que é escuro falta a luz ordinária, mas resta ainda alguma claridade. Dia escuro é o em que se não vê o sol, que está coberto, anuviado, mas em que se vê o suficiente para se distinguir os objetos. No que é obscuro falta a claridade indispensável; é o escuro cerrado, ou carregado. Dia obscuro é o em que há névoa espessa, que impede ver os objetos, a não ser muito de perto. No sombrio falta a plenitude do dia. Um bosque é sombrio quando a espessura do arvoredo impede que nele penetre toda a luz do dia, e não dá passo senão a débeis reflexos. O que é tenebroso carece de toda luz. O inferno é tenebroso porque não penetra ali nenhuma luz. – Caliginoso é palavra poética e latina (caliginosus) e exprime não só o último grau de escuridade como a extrema cegueira no órgão visual; por isso se diz: olhos caliginosos, por escurecidos, cegos, física ou moralmente; e não se poderia dizer escuros62, nem sombrios, nem tenebrosos. – No sentido figurado, escuro dizemos comumente do que se não entende ou ouve bem, do que é triste: pensamento, texto escuro; voz, palavras escuras. – Obscuro dizemos particularmente do que não tem lustre, nem nobreza: nascimento, lugar obscuro; nome obscuro. Sombrio não se diz senão do ar e feições do rosto do homem triste, e 62 Aliás, escuros ainda se diz. É muito usual – escureceu a vista. 390 Rocha Pombo do caráter e dos pensamentos das pessoas que vivem fora de alegria. – Tenebroso dizemos com propriedade das ações, dos projetos, das empresas odiosas e secretas, envoltas em véus impenetráveis. – Caliginoso dizemos acertadamente da grande cegueira de entendimento, da grande obscuridade do que escapa à nossa perspicácia e previsão. Em bons autores pode ler-se: “Olhos caliginosos dos sectários, da malevolência; o caliginoso polo do futuro”.
    Fonte: Dicio

    Espírito

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Estado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    nação, povo. – “Estado é a nação considerada como entidade sujeita a governação e administração. Frequentemente considera-se o estado com relação aos outros estados. (Estado – define Clovis Bevilaqua – é um agrupamento humano, estabelecido em um território, e submetido a um poder público soberano, que lhe dá unidade orgânica. São elementos constitutivos do estado: o povo, o território e o poder público soberano. Quando se tem mais particularmente em vista o povo distribuído em classes sociais, o agrupamento denomina-se nação. Quando se considera esse agrupamento organizado pelo poder público, e representado pelos funcionários, que o exercem, tem-se o estado.) – Nação (do latim natio, derivado de nasci “nascer”) é o conjunto de indivíduos de uma mesma raça, habituados aos mesmos usos, costumes e língua. – Povo (do latim populus “multidão”) é o conjunto de homens que vivem sob a mesma lei e o mesmo governo. Assim dizemos: o povo português é de boa índole; o povo espanhol tem muito de godo e de árabe. Dos dois povos reunidos dizemos que – o fanatismo e a crendice têm dificultado o progresso da nação ibera. Do sentido primitivo de nação e povo procedem todas as distinções que convém estabelecer entre estes vocábulos. Nação indicou em primeiro lugar uma aglomeração natural de homens, fundada na origem comum a todos eles e nas suas comuns qualidades características. Povo indicou uma aglomeração, artificial ou natural, estabelecida em vista de interesses comuns, tais como leis, governo, habitat, etc. Assim é que a nação pode compreender vários povos; pois, formando a península Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 395 ibérica a nação ibera, existem nela os povos português e espanhol. Por outro lado, e como consequência da primitiva significação destas palavras, várias nações submetidas ao mesmo governo podem formar um único povo. Assim as nações mongólica, tártara, etc. formam o povo chinês. Extensivamente dizemos nação por povo, com uma diferença análoga. Nação dizemos com relação à índole, costumes, usos, culto, língua, etc. Povo diremos com relação ao estado político ou social, instituições, leis, governo etc.: nação civilizada, nação fanática; povo guerreiro, povo nômada, povo livre, povo escravizado, etc. Duas nações são rivais; dois povos aliam-se para se defenderem mutuamente de um terceiro. Nação tem um sentido geralmente mais extenso, e marca uma relação mais íntima que povo. Na península ibérica viu-se que vários povos (catalães, aragoneses, castelhanos, navarros, vasconsos, lusitanos, galegos, etc.) acabaram por constituir uma nação, porque, os laços que os uniram são tão íntimos que quase podem fazer considerá-los como descendentes de uma mesma origem. Povo tem ainda mais acepções, pois pode designar uma parte, ou uma das classes de uma nação. Assim se diz: “o povo das cidades; o povo das aldeias; o povo e a classe média, etc.” (Bruns.) – “No sentido literal e primitivo” – diz Roq. – “a palavra nação indica uma relação comum de nascimento, de origem; e povo, uma relação de número e de reunião. A nação é uma dilatada família; o povo uma grande reunião ou agregado de seres da mesma espécie. A nação consiste nos descendentes de um mesmo pai; e o povo, na multidão de homens reunidos num mesmo sítio”...
    Fonte: Dicio

    Fechadas

    Dicionário Comum
    fem. pl. part. pass. de fechar
    fem. pl. de fechado

    fe·char -
    (fecho + -ar)
    verbo transitivo

    1. Fazer cessar o estado de aberto.

    2. Tornar fixo por meio de chave, aldraba, tranca, etc. (uma porta, uma gaveta, etc.).

    3. Cercar.

    4. Não deixar ir ou ver mais além.

    5. Encerrar.

    6. Deixar encerrado.

    7. Terminar, rematar.

    8. Ir no último lugar de.

    9. Concluir.

    10. Cicatrizar.

    verbo intransitivo

    11. Unir as bordas de uma abertura.

    12. Tolher a entrada e a saída.

    13. [Arquitectura] [Arquitetura] Colocar a última pedra em (abóbada ou arco).

    14. Unir-se.

    15. Tapar-se.

    16. Terminar.

    verbo pronominal

    17. Cerrar-se, encerrar-se.

    18. Condensar-se.

    19. Terminar.

    20. Calar.

    Confrontar: fichar.

    fe·cha·do
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não está aberto; cercado de muros.

    2. Unido, compacto.

    3. Reservado; retraído.

    4. Insensível.

    5. Ultimado.

    nome masculino

    6. Acabamento de meia ou peúga; parte fechada, em trabalhos de croché.

    7. [Brasil] Mato cerrado.

    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fora

    Dicionário Comum
    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
    Fonte: Priberam

    Hortelão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que trata de uma horta. (Fem.: horteloa.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hortelão Jardineiro (Jo 20:15), RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Incrédulo

    Dicionário Comum
    incrédulo adj. Que não crê; descrente, ímpio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Incrédulo
    1) Aquele que não crê; ateu (Ap 21:8).


    2) Duvidoso (Jo 20:27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Irmãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jazera

    Quem é quem na Bíblia?

    Levita, listado como ancestral de Masai, o qual serviu entre os sacerdotes que viviam em Jerusalém, depois do retorno do exílio na Babilônia (1Cr 9:12). Provavelmente trata-se do mesmo Azai mencionado em Neemias 11:13.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Quem Deus traz de volta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Judeus

    Dicionário Comum
    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Junto

    Dicionário Comum
    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.
    Fonte: Priberam

    Juntos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de junto

    jun·to
    (latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo). = LIGADO, PEGADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHOAFASTADO, DISTANTE

    3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    advérbio

    4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE

    5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado).LONGE


    junto com
    Acompanhado de ou em conjunto com. = JUNTAMENTE COM

    por junto
    Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.

    Fonte: Priberam

    Lado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte direita ou esquerda de um corpo, de um objeto, de um lugar: tem uma mancha no lado esquerdo.
    Sítio, lugar, banda: vai para aquele lado?
    Partido, facção, fileira: houve.
    Fonte: Priberam

    Lenço

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Peça de tecido que serve, principalmente, para assoar o nariz: lenço de bolso.
    Peça de tecido que serve para vários usos: lenço de cabeça.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lenço Tecido geralmente feito de linha ou lã, que era utilizado como vestimenta ou véu. Às vezes corresponde a lençol (Mc 14:51ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Peça de tecido que serve, principalmente, para assoar o nariz: lenço de bolso.
    Peça de tecido que serve para vários usos: lenço de cabeça.
    Fonte: Priberam

    Livro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
    Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
    Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
    [Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
    Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
    Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
    Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

    Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro cristão é alimento da vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

    Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

    O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

    [...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

    O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    Livro dos Espíritos
    (O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    [...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

    O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

    O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

    [...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

    Livro dos Médiuns
    (O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Lugar

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
    Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
    Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
    Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
    Qualquer local; localidade: lugar fresco.
    Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
    Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
    Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
    expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
    Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
    Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
    Fonte: Priberam

    Madalena

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Madalena Ver Maria Madalena.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Nome de origem hebraica e significa “A que vive só na torre, a magnífica”
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Madalena Natural de MAGDALA (Lc 8:2). V. MARIA 3.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Figurado Mulher que chora de arrependimento.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Maria.

    Autor: Paul Gardner

    Madrugada

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Madrugada Últimas horas da noite antes do nascer do sol (Gn 22:3).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] ocasião em que o ambiente terreno apresenta menores dificuldades para a ação dos trabalhadores espirituais. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O fim da noite ou o começo do dia; alvorada, aurora.
    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maria

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Maria [Gorda ? Forte ?]


    1) Mãe de Jesus e esposa de JOSÉ 2, (Mt 1:18-25), da LINHAGEM de Davi (Lc 1:27; Rm 1:3). Ela é “bendita entre as mulheres” (Lc 1:28-42,48). Após o anúncio do anjo (Lc 1:26-38), Maria engravidou pelo poder do Espírito Santo (Mt 1:18) e deu à luz a Jesus, em Belém (Lc 2:4-7). Ela guardou em seu coração os fatos extraordinários relacionados com o nascimento de Jesus (Lc 2:15-19,51). Ela esteve com Jesus no casamento em Caná (Jo 2:1-12). Quando Jesus foi crucificado, ela estava presente, e então ele a confiou aos cuidados de João (Jo 19:25-27). Finalmente, ela é mencionada com os primeiros cristãos (At 1:14).


    2) Irmã de Marta e de Lázaro, de Betânia (Lc 10:38-42; Jo 11:12-1-8).


    3) Madalena, talvez a mulher mencionada em Lc 7:37-50 (v. Mc 16:9; Lc 8:2), foi testemunha da morte e do sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    4) Esposa de Clopas (Jo 19:25) e mãe de Tiago e José. Ela testemunhou a crucificação e o sepultamento de Jesus (Mt 27:56-61) e o viu ressuscitado (Mt 28:1-9).


    5) Mãe de João Marcos e irmã de Barnabé (Cl 4:10). Ela cedeu sua casa para as reuniões dos cristãos em Jerusalém (At 12:12).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Maria 1. Forma greco-latina do hebraico Miryam e do aramaico Maryam. Não é exato seu significado.

    2. A mãe de Jesus de Nazaré. Mateus e Lucas apresentam-na como mãe virgem de Jesus (Mt 1:18ss.; Lc 1:26ss.), que engravidou antes de contrair matrimônio, mas já comprometida com José. Essa circunstância específica — a de sua maternidade messiânica — converte-a numa pessoa cuja bem-aventurança será contada pelas gerações futuras (Lc 1:48) e sobre quem a graça de Deus manifestou-se de uma maneira absolutamente especial (Lc 1:28).

    Desde o século XVIII, criticam-se os relatos da Natividade de serem um transcrito de lendas mitológicas referentes a partos virginais. O certo é que Mateus vê o episódio como um cumprimento da profecia de Is 7:14, considerada messiânica em várias fontes judias da época. Tem-se objetado também que Mateus deturpou o sentido do texto original ao interpretar a palavra hebraica “almah” como virgem. Na realidade, esse argumento não tem base fatual real. No Antigo Testamento, a palavra “almah” aparece sete vezes, sempre se referindo a uma virgem, de forma explícita ou implícita (mulher solteira de boa reputação). Disso temos exemplo em Gn 24:43; Ex 2:8; Sl 68:25; Pv 30:19; Ct 1:3; 6,8. De fato, não deixa de ser bastante revelador que a Bíblia judaica dos LXX traduzisse o termo hebraico pela palavra grega “parzenos” (virgem). Não menos significativo é que o comentarista judeu medieval Rabi Shlomo Yitsjaki, “Rashi”, (1040-1105), ao realizar a exegese da passagem de Is 7:14, escrevesse: “Este é o sinal: a que conceberá é uma jovem (na-arah), que jamais tivera, em sua vida, relações sexuais com algum homem. Sobre ela o Espírito Santo terá poder” (Mikra’ot Guedolot sobre Is 7:14). Longe, portanto, de deturpar o texto de Isaías e de mostrar influências pagãs e antijudaicas, a passagem mateana — que afirma a condição virginal da mãe de Jesus — apóia-se categoricamente no texto hebraico literal de Is 7:14, na sua tradução para a Bíblia dos LXX e até mesmo na interpretação de exegetas judeus de renome como o medieval Rashi. Do encontro com sua parenta Isabel, a mãe de João Batista, procede-se o Magnificat, um belo cântico de gratidão ao Deus salvador, impregnado de espiritualidade judaica. Lucas demonstra um interesse especial por Maria no período do nascimento e infância de Jesus. Assim, afirmanos que as várias circunstâncias que cercaram o nascimento de seu Filho foram guardadas em seu coração (Lc 2:19) ou que durante a apresentação do Menino no Templo, Simeão profetizou que uma espada transpassaria sua alma (Lc 2:34-39).

    Junto com José e Jesus, Maria exilou-se no Egito, fugindo de Herodes, regressando mais tarde e fixando sua residência em Nazaré (Mt 2:13-23). Quando Jesus tinha 12 anos, perdeu-se no Templo de Jerusalém, onde o encontraram Maria e seu pai (Lc 2:41-50).

    São muito escassas as referências a Maria durante o ministério público de Jesus. Em primeiro lugar, vemos sua intervenção nas bodas de Caná (Jo 2:1-11), um episódio muitas vezes empregado para apoiar o poder intercessor de Maria mas que, na realidade, manifesta a disposição de Jesus em não permitir orientações em seu ministério. Depois, encontramos Maria com os irmãos de Jesus, tentando dissuadi-lo de continuar seu ministério (o que motivou o ensinamento de Jesus acerca da supremacia do relacionamento espiritual sobre o carnal) (Mc 3:31-35 e par.) e finalmente (Jo 19:25ss.) ao pé da cruz, em companhia do Discípulo amado, numa cena profundamente comovedora. O Novo Testamento não faz referências a alguma aparição do Ressuscitado à sua mãe, a não ser que a consideremos incluída anonimamente na lista coletiva de 1Co 15:1ss. (D. Flusser). Já se estabeleceu, porém, que fazia parte, junto com os irmãos de Jesus, da comunidade de Jerusalém (At 1:14). Nada mais sabemos de sua vida posterior, e o mais possível — se aceitamos alguns restos arqueológicos do século I — é que foi sepultada em Jerusalém, tendo seu túmulo sido profanado no início do século II, d.C. A história de sua estada em Éfeso, acompanhando João, o filho de Zebedeu, carece realmente de base histórica.

    Essa falta de dados históricos sobre Maria, sua família, sua vida anterior e posterior ao ministério de Jesus foi suprida pelo surgimento de lendas piedosas que teriam uma enorme influência na arte e no pensamento posteriores — principalmente durante a Idade Média —, mas cuja autenticidade histórica é extremamente duvidosa. Uma carência de veracidade bem semelhante a essa, mesmo de significado diametralmente oposto, é a que encontramos na visão de Maria que aparece em algumas fontes judaicas. No início do século II, no mínimo, já era acusada de adúltera e de ter tido Jesus como fruto das relações sexuais mantidas com um soldado estrangeiro chamado Pantera ou Pandera (Tosefta Hul.lin II 22-3; TJ Aboda Zara 40d e Sabbat 14d). A Mishnah Yebanot 4:13 contém a informação de um rabino do início do século II, Simeón ben Azzai, de que Jesus era “ilegítimo, nascido de uma mulher casada”. Tal tradição persistiu no período amoraítico e nas lendas medievais judaicas do Toledot Yeshú.

    Fica a possibilidade de que semelhantes acusações já surgissem durante a vida de Jesus (Jo 8:41), embora os autores judeus contemporâneos (J. Klausner etc.) reconheçam que não existe nenhuma base histórica para elas e atribuem a origem dessas afirmações à controvérsia teológica. Esses ataques judeus tiveram, presumivelmente, uma enorme relevância na hora de serem redigidos os escritos apócrifos em que se afirmava a virgindade perpétua de Maria (Proto-Evangelho de Tiago). De fato, é nessa literatura que encontramos, pela primeira vez, referências a crenças como as da Assunção.

    Maria não aparece mencionada apenas nas fontes cristãs (neotestamentárias ou apócrifas) ou judaicas. O Corão refere-se a ela, em repetidas ocasiões, como mãe de Jesus (3,33-63; 4,156.171; 5,17-72.116; 19,16-40; 21,91; 23,50; 66,12) e defende ardorosamente sua concepção virginal diante de seus detratores (4,156). Opõe-se a seu culto — dentro de uma lógica própria do monoteísmo — e manifesta-se contrário à sua inclusão no seio da Trindade, detalhe que evidencia a errônea compreensão que tinha Maomé dessa doutrina e, ao mesmo tempo, aspecto idolátrico que o profeta percebia na veneração que os cristãos, conhecidos por ele, tributavam a Maria.

    2. Maria de Betânia. Irmã de Marta e de Lázaro. Os evangelhos apresentam-na especialmente voltada para o ensinamento de Jesus (Lc 10:38-40), em contraste com sua irmã. É de especial relevância sua conversa com Jesus, antes de ele ressuscitar Lázaro (Jo 11:1-44), assim como a maneira com que ungiu os pés de Jesus (Jo 12:1-11). Este último episódio não deve ser confundido — como às vezes acontece — com o relatado em Lc 7:36-50.

    3. Maria de Cléofas. Personagem citada em Jo 19:25. O texto é obscuro e não é fácil saber, com certeza, se se refere a ela como “Maria, a mulher de Cléofas” ou simplesmente como “a mulher de Cléofas”. Alguns autores identificam-na com a mãe de Tiago e de José (Mt 27:55ss.; Mc 15:40) e com a “outra Maria” de Mt 27:61, a que comunicou a Ressurreição de Jesus em companhia de Maria Madalena (Mt 28:1ss.). Todos os extremos dessa identificação não são, contudo, totalmente seguros.

    4. Maria Madalena. Possivelmente assim denominada por proceder da região de Mágdala, uma pequena cidade às margens do mar da Galiléia. Jesus libertou-a de vários demônios (Lc 8:2-3), o que a levou a segui-lo e a servi-lo com seus bens. Provavelmente, essa referência a uma possessão demoníaca contribuiu nos séculos seguintes para identificá-la com uma prostituta e até mesmo com a personagem citada em Lc 7:36-50, mas não existe base real para essa teoria. Foi testemunha da crucifixão (Mt 27:56) e sepultamento de Jesus (Mt 27:61). Também recebeu o anúncio da ressurreição de Jesus dado pelo anjo (Mt 28:1ss.) e para quem, possivelmente, foi a primeira aparição de Jesus ressuscitado (Jo 20:1-18).

    5. Maria, mãe de João Marcos. Provavelmente, mulher abastada, em cuja casa reunia-se a comunidade judeu-cristã de Jerusalém. C. Vidal Manzanares, “La figura de María en la literatura apócrifa judeo-cristiana de los dos primeros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 191-205; Idem, “Maria en la arqueología judeo-cristiana de los tres primeiros siglos” em Ephemerides mariologicae, vol. 41, Madri 1991, pp. 353-364; Idem, “La influencia del judeocristianismo de los dos primeros siglos en la liturgia mariana” em Ephemerides mariologicae, vol. 42, Madri 1992, pp. 115-126; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Warner, o. c.; R. E. Brown e outros, o. c.; A. T. Khoury, o. c.; J. P. Michaud, María de los Evangelios, Estella 21993; C. Perrot, Los relatos de la infancia de Jesús, Estella 71993; J. Zumstein, Mateo el teólogo, Estella 31993; C. Bernabé, Las tradiciones de María Magdalena en el cristianismo primitivo, Estella 1989.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Maria, mãe de Jesus.


    2. Maria, mãe de Tiago e de José. Provavelmente era irmã da outra Maria, mãe de Jesus, e esposa de Clopas (Jo 19:25; veja Clopas). Foi testemunha da crucificação de Cristo (Mt 27:56; Mc 15:40-47) e estava presente no túmulo, na manhã depois da ressurreição. Junto com outras mulheres, levou a notícia da ressurreição para os discípulos (Mt 28:1; Mc 16:1; Lc 24:10). K.MCR.


    3. Maria Madalena, discípula de Jesus Cristo. Não se sabe se “Madalena” era seu nome de família, ou se representava sua cidade natal (Maria, de Magdala). A segunda possibilidade é mais provável.

    Jesus expeliu sete demônios dela (Mc 16:9; Lc 8:2). Durante o ministério terreno de Cristo, Maria, junto com outras mulheres, também o seguia e cuidava de suas necessidades (Mt 27:55; Mc 15:41). Acompanhou o julgamento e os sofrimentos de Cristo (Mt 27:45-56) e estava perto dele na hora de sua morte na cruz (Jo 19:25). Também foi a primeira a vê-lo depois da ressurreição (Jo 20:15-16).

    A devoção de Maria Madalena pelo Senhor fica evidente pelo serviço constante dedicado a Ele. Cuidou de Jesus até mesmo depois da morte. Enquanto os discípulos fugiam e se escondiam, ficou para trás para observar onde José de Arimatéia o sepultaria. Depois do descanso do sábado, planejava voltar ao túmulo, para ungir o corpo de Cristo com especiarias e perfumes (Lc 23:56).

    No terceiro dia após a crucificação, Maria e as outras mulheres retornaram ao local onde Jesus fora sepultado e ficaram surpresas, ao ver que a pedra, a qual bloqueava a entrada da gruta, estava distante (Jo 20:1). Madalena e as outras correram de volta para a cidade, a fim de contar aos discípulos (Jo 20:2).

    Maria Madalena voltou sozinha ao túmulo e chorou pelo Senhor. Dois anjos apareceram e lhe perguntaram qual a razão das lágrimas (Jo 20:11-13). Subitamente, no momento de seu maior desespero, Cristo apareceu, mas ela não foi capaz de reconhecê-lo. Ao pensar que se tratava do jardineiro, perguntou-lhe sobre o corpo de Jesus (Jo 20:14-15). Cristo, então, gentilmente chamou-a pelo nome e Madalena o reconheceu (Jo 20:16). Ela voltou aos discípulos e confirmou o que tinha visto: “Vi o Senhor” (Jo 20:18).

    Maria Madalena era uma mulher extraordinária, amável e dedicada ao Senhor em sua vida, morte e ressurreição. K.MCR.


    4. Maria, a mãe de João Marcos, é mencionada pelo nome apenas em Atos 12:12. Pedro fora lançado na prisão por Herodes, mas um anjo do Senhor interveio e o libertou miraculosamente. O apóstolo então dirigiu-se à casa dessa irmã em Cristo. O fato de que havia um bom número de cristãos reunidos ali que oravam pela libertação de Pedro e de que foi o primeiro lugar para onde ele se dirigiu depois que foi solto sugere que provavelmente tratava-se de uma casa espaçosa, que possivelmente era o local de reuniões regulares de uma das “igrejas” em Jerusalém. A soberania de Deus, ao cuidar de Pedro e protegê-lo daquela maneira, com certeza foi motivo de muita alegria. Esta casa pertencia a Maria, o que talvez indique que nem todos os cristãos aderiram ao movimento depois do Pentecostes de vender os bens e ter tudo em comum (At 2:44-45). Por outro lado, essa senhora de família rica (seus servos são mencionados no
    v. 13) colocara sua residência à disposição dos irmãos, a despeito do grande perigo que ela e sua família corriam, por causa das autoridades (Veja também Marcos, João e Rode).


    5. Maria, de Betânia, era irmã de Marta e Lázaro (Jo 11:1). Os três irmãos estavam entre os amigos mais próximos de Jesus. A Bíblia descreve três eventos nos quais ela esteve envolvida. O primeiro encontra-se em Lucas 10:38-42. Maria e Marta receberam Cristo em sua casa e a Bíblia diz que Maria, “assentando-se aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (v. 39). Isso deixou sua irmã preocupada, pois Marta encarregara-se sozinha de todo o trabalho na cozinha e dos preparativos para receber os hóspedes. Quando ela sugeriu a Cristo que mandasse Maria ajudá-la no trabalho doméstico, Ele respondeu: “Marta, Marta, estás ansiosa e preocupada com muitas coisas, mas uma só é necessária. Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (vv. 41,42). Essa forte declaração do direito da mulher de ouvir o ensino do Senhor e de interessar-se por assuntos espirituais dá uma clara indicação de que o Reino de Deus pertence a todo o que ouve e crê em Jesus. O evangelho de Lucas freqüentemente menciona que pessoas de todos os tipos e de diferentes origens — inclusive grupos minoritários — precisavam ouvir o Evangelho do Reino de Deus. Aqui está uma das mais claras declarações de que Cristo tencionava que as mulheres também recebessem de seu ensino e senhorio.

    O segundo incidente é narrado em João 11:1-47. Lázaro, irmão de Maria, ficou gravemente enfermo e as duas irmãs enviaram uma mensagem a Jesus para que fosse a Betânia, a fim de curá-lo. Cristo então declarou que a enfermidade de Lázaro era “para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (v. 4).

    Os mensageiros com certeza retornaram sozinhos, pois Jesus ainda esperou dois dias antes de se dirigir a Betânia. No caminho, disse aos discípulos: “Lázaro está morto, e me alegro, por vossa causa, de que lá não estivesse, para que possais crer” (v. 14). Os líderes religiosos daquela região buscavam um pretexto para matar Jesus e por isso Tomé respondeu ironicamente: “Vamos nós também para morrer com ele” (v. 16). Jesus e os discípulos chegaram a Betânia e descobriram que Lázaro já estava morto há quatro dias. Maria saiu para encontrar-se com Ele e lançou-se aos seus pés, para adorá-lo. Demonstrou sua fé, quando disse que, se Jesus estivesse presente, seu irmão não teria morrido. Obviamente ela e seus irmãos eram queridos e respeitados na comunidade, pois havia “muitos judeus” presentes, com o propósito de confortar a família. Todos choravam e a Bíblia diz que “Jesus chorou” (v. 35).

    Jesus foi ao túmulo e ordenou que removessem a pedra. Houve algumas objeções, pois determinadas pessoas alegaram que o corpo já estava em estado de decomposição. A pedra, entretanto, foi removida, e Jesus orou ao Pai celestial para que as pessoas que estavam presentes cressem. Então ele disse: “Lázaro, vem para fora!” (v. 43) e “o morto saiu, tendo as mãos e os pés enfaixados, e o rosto envolto num lenço. Disse Jesus: Desataio e deixai-o ir” (v. 44). A oração de Cristo foi respondida, de maneira que “muitos dos judeus que tinham ido visitar a Maria, e tinham visto o que Jesus fizera, creram nele” (v. 45).

    Pouco tempo depois deste grande milagre, o evangelho de João conta outro incidente que envolveu Maria de Betânia. Um jantar foi oferecido em homenagem a Cristo, ocasião em que Marta o servia; Lázaro estava à mesa com Jesus. “Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume” (Jo 12:1-3; cf. 11:2). A despeito da crítica feita por Judas sobre o desperdício de dinheiro, Cristo calmamente recebeu o gesto de bondade e o identificou como um sinal de sua morte iminente na cruz, quando seu corpo seria ungido com perfumes e colocado no túmulo. De fato, a passagem termina com a menção de que os judeus buscavam não somente a morte de Jesus, mas também a de Lázaro, pois acreditavam que por sua influência muitas pessoas acreditavam em Cristo (vv. 7-11).

    Maria é descrita na Bíblia como uma mulher muito dedicada ao ministério de Jesus, que sem dúvida era um amigo muito chegado de sua família. Era também uma discípula com uma profunda fé no Senhor. Embora seja mencionada apenas nesses três incidentes, é vista como uma ouvinte atenta dos ensinos de Cristo e que se prostrou a seus pés em adoração, em duas ocasiões. Jesus afirmou que seu ensino e trabalho eram dirigidos a pessoas como Maria, que criam e confiavam nele. Veja também Marta e Lázaro.


    6. Às vezes conhecida como Maria de Roma, foi saudada por Paulo no final de sua carta aos Romanos. O apóstolo declarou: “Saudai a Maria, que trabalhou muito por nós” (Rm 16:6), talvez a fim de indicar que ela trabalhava fora de Roma pela causa do Evangelho. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    l. A mãe de Jesus Cristo. Pouco tempo antes da DATA designada para o seu casamento com José, apareceu-lhe o anjo Gabriel, e anunciou-lhe que por um milagre de Deus seria ela a mãe do Messias (Lc 1:26-56 – 2.1 a 52, cp.com Mt 1:2). os únicos acontecimentos em que, durante o ministério do Salvador, se manifesta Maria, são o casamento em Caná de Galiléia (Jo 2:1-11), e a sua tentativa de, com os outros irmãos, procurar restringir a ação de Jesus, que eles julgavam estar fora de Si (Mc 3:21-31 a
    35) e lugares paralelos. Segundo o quarto evangelho ela acompanhou seu Filho ao Calvário, e ali esteve junto à Cruz. Vendo Jesus ali a Sua mãe e o discípulo a quem Ele amava, disse para a mãe: ‘Mulher, eis aí o teu filho’, e volvendo os olhos para o discípulo: ‘Eis aí a tua mãe’. E desde aquela hora o discípulo cuidou dela, levando-a para sua casa. os evangelhos sinópticos não falam dela em conexão com a cena do Calvário, mas por Lucas sabemos que Maria era uma das mulheres que estavam com os discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1:14). E não há mais nenhuma referência ao seu nome no N. T. 2. Maria Magdalena. o seu nome lhe vem de Magdala, cidade de Galiléia donde era natural, ou onde tinha residido durante os primeiros tempos da sua vida. Sete demônios Jesus expulsou dela (Mc 16:9Lc 8:2). Era do número daquelas mulheres que, seguindo a Jesus desde a Galiléia, foram testemunhas da crucifixão (Mt 27:56Mc 15:40Lc 23:49Jo 19:25), e do funeral (Mt 27:61Mc 15:47Lc 23:55). Do Calvário voltou a Jerusalém para comprar e preparar, com outros crentes, certos perfumes, a fim de ser embalsamado o corpo de Jesus, quando o sábado tivesse passado. Todo o dia de sábado ela se conservou na cidade – e no dia seguinte, de manhã muito cedo, indo ao sepulcro, achou-o vazio, e recebeu de um anjo a notícia de que Jesus Nazareno tinha ressuscitado. (Mt 28:1-10Mc 16:1 a S, [10,11] – Lc 24:1-10Jo 20:1-2: cp.com Jo 20:11-18). Em S. Lucas 8:2 faz-se menção, pela primeira vez, de ‘Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios’ – e esta referência vem logo depois do caso da pecadora, que ungiu os pés de Jesus (Lc 7:36-50). Não há, contudo, razão para identificar as duas, baseando-se a moderna conclusão com respeito ao termo ‘Madalena’ numa tradição de nenhum valor. Também ‘Maria de Betânia’, que, como se lê em Jo 12:3, ungiu os pés de Jesus seis dias antes da Páscoa, não se deve confundir com a hipotética Maria do diferente caso de Lucas (7). 3. Pelo que nos dizem os três primeiros evangelhos, sabemos que entre aquelas mulheres que seguiram a Jesus desde a Galiléia, e presenciaram no Calvário a crucifixão, estava ‘Maria mãe de Tiago, o menor (Me.), e de José’ (Mt 27:56Mc 15:40Lc 24:10). Na correspondente passagem do quarto evangelho (Jo 19:25) é essa mulher quase certamente a mesma Maria que é chamada ‘Maria, mulher de Clopas’, ou de Cleopas, possivelmente Filha de Clopas. Diversas questões interessantes se levantam sobre este assunto.
    (1). É Clopas o mesmo que Alfeu? (*veja Alfeu.) Se for assim, é possível que ‘Tiago, o menor’ seja o apóstolo ‘Tiago, filho de Alfeu’ (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). 4. Maria, a irmã de Marta. A única referência sinóptica acha-se em Lc 10:38-42 – e pelo que aí se lê parece que Marta era a dona da casa numa certa povoação. A sua irmã Maria, tendo segundo parece, a sua parte nas hospitaleiras preparações, ‘quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos’ deixando que Marta fosse sobrecarregada de tanto trabalho. Marta queixa-se, então, e Jesus lhe responde ternamente. É o quarto evangelho que nos diz viverem estas mulheres em Betânia, relacionando Lázaro com elas, e nos mostra que esses três membros da casa eram estimados amigos de Jesus. As partes desempenhadas por Marta e Maria, no fato da morte e ressurreição de Lázaro (Jo 11:1-46), estão em notável concordância com o que delas afirma S. Lucas no cap. 10. João também atribui a esta Maria o ato narrado por Mateus
    (26). e Marcos (14). Ele, evidentemente, procura descrever o ato como um impulso de gratidão pela volta de Lázaro a sua casa (Jo 11:2 – 12.1,2). 5. A mãe de João Marcos, e tia de Barnabé (Cl 4:10), a qual tinha uma casa em Jerusalém. Depois da prisão de Pedro, estando reunidos nesta casa os fiéis, e orando, bateu à porta o mesmo Apóstolo, que tinha saído da prisão pelo ministério de um anjo (At 12:12). 6. Uma cristã de Roma, louvada por Paulo pelo seu grande trabalho na igreja (Rm 16:6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cristianismo Designação de origem hebraica, atribuída à mãe de Jesus Cristo; grafar com inicial maiúscula.
    Nome usado para indicar uma pessoa indeterminada; alguém: quem é essa Maria?
    Culinária Bolacha de formato arredondado e espessura fina.
    Etimologia (origem da palavra maria). Do antropônimo Maria, talvez do hebraico Myriam.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Medo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; aquilo que provoca essa consciência.
    Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; receio: medo de tomar manga com leite.
    Grande inquietação em relação a alguma desagradável, a possibilidade de um insucesso etc.; temor: tinha medo de perder o emprego.
    Por Extensão Comportamento repleto de covardia: correu por medo de apanhar.
    Etimologia (origem da palavra medo). Do latim metus.us.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O medo, que é uma construção mental do intelecto, apresenta-se com todo o séquito de imagens cultivadas largamente e jamais enfrentadas, que se transformam em mecanismos tormentosos de pavor, sem favorecerem as energias capazes de superá-lo. Sendo resultado da ignorância da realidade, consome valiosos recursos de forças emocionais que poderiam ser canalizadas para o equilíbrio e a coragem, facultando melhor compreensão da oportunidade de desenvolvimento do ser integral. Vivenciado emocionalmente, somente quando desestruturado através da reflexão e da meditação profunda dilui-se, cedendo lugar a um estado de paz interior, que estimula ao contínuo avanço e busca de experiências iluminativas. Toda a corte que o segue, formando os estados de terror decorrentes das perdas: do trabalho, do afeto, da família, da saúde, do dinheiro, da traição e da morte, desfaz-se como neblina ante o sol da realidade espiritual que se é, em detrimento da aparência orgânica em que se encontra. Somente através de uma análise bem direcionada é que se pode compreender que o medo não tem sentido, mas exerce terrível pressão sobre o indivíduo, conduzindo-o, em determinadas situações, a estados paroxísticos e alucinantes. Tem-se medo pelo que se ignora, especialmente se a tradição o envolveu nos mitos que remanescem no inconsciente, tomando forma de fantasma destruidor, sempre em busca de mais recentes vítimas para devorá-las. A sua psicologia aturde a organização fisiológica, que dispara hormônios e neuropeptídeos na corrente sangüínea, invadindo todo o corpo que lhe cede à presença transformadora. O medo desencadeia a violência que jaz adormecida como herança animal, aguardando o ensejo de desvelar-se e agredir, mesmo que gerando mecanismos autodestrutivos também naquele que se faz rebelde ou agressor. Criado pelo intelecto, sim, porquanto a criança, que ainda não foi intimidada, não havendo construído imagens mentais afligentes, não tem medo. Quando os adultos lhe apresentam as idéias afligentes, desenhando-lhe nos painéis mentais os clichês que caracterizam o medo, ei-lo que se lhe instala. Pode-se considerar esse sentimento como fundamental, no que concerne a impedir o desenvolvimento espiritual do ser, porquanto é diluente de muitos valores que estimulam o crescimento interior.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O medo é verdugo impiedoso dos que lhe caem nas mãos. Produz vibrações especiais que geram sintonia com outras faixas na mesma dimensão de onda, produzindo o intercâmbio infeliz de forças deprimentes, congestionantes. À semelhança do ódio, aniquila os que o cultivam, desorganizando-os de dentro para fora. Alçapão traiçoeiro, abre-se, desvelando o fundo poço do desespero, que retém demoradamente as vítimas que colhe...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] é inimigo traiçoeiro e forte: esmaga os poderosos e enfurece os fracos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 5

    M [...] O medo é algoz impenitente que destrói, seguro de si, estilhaçando tudo, tudo transformando em maior razão de pavor: pequenos ruídos semelham trovões, o cicio do vento parece voz de fantasma, a própria respiração soa como estertor de gigante, prestes a desferir golpe fatal. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 7

    O medo é agente de males diversos, que dizimam vidas e deformam caracteres, alucinando uns, neurotizando outros, gerando insegurança e timidez ou levando a atos de violência irracional. Originário no Espírito enfermo, pode ser examinado como decorrência de três causas fundamentais: a
    Referencia:

    conflitos herdados da existência passada, quando os atos reprováveis e criminosos desencadearam sentimentos de culpa e arrependimento que não se consubstanciaram em ações reparadoras; b
    Referencia:

    sofrimentos vigorosos que foram vivenciados no além-túmulo, quando as vítimas que ressurgiam da morte açodaram as consciências culpadas, levando-as a martírios inomináveis, ou quando se arrojaram contra quem as infelicitou, em cobranças implacáveis; c
    Referencia:

    desequilíbrio da educação na infância atual, com o desrespeito dos genitores e familiares pela personalidade em formação, criando fantasmas e fomentando o temor, em virtude da indiferença pessoal no trato doméstico ou da agressividade adotada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Medo e responsabilidade

    [...] é um adversário terrível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    [...] é tão contagioso como qualquer moléstia de perigosa propagação. Classificamos o medo como dos piores inimigos da criatura, por alojar-se na cidadela da alma, atacando as forças mais profundas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 42

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Medo Habitante da MÉDIA (Et 1:19); (Is 13:17); (At 2:9). (Pronuncia-se médo.)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Meio

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
    Fonte: Priberam

    Mestre

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mestre 1. “Epistates” (o que está por cima). No evangelho de Lucas, é equivalente a rabie, por definição, um título apropriado para Jesus (Lc 5:5; 8,24.45; 9,33.49; 17,13).

    2. “Didaskalos” (o que ensina). Por antonomásia, Jesus, o único que merece receber esse tratamento (Mt 8:19; Mc 4:38; Lc 7:40; Jo 1:38), proibido até mesmo a seus discípulos (Mt 23:8).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mestre
    1) Professor; instrutor (Sl 119:99; Mt 10:24).


    2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12:14).


    3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Ex 35:35).


    4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24:8; Ez 21:31, RA).


    5) Capitão (Jn 1:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Professor de grande saber.
    Perito ou versado em qualquer ciência ou arte.
    Quem obteve esse grau por concluir um mestrado: mestre em Letras.
    Oficial graduado de qualquer profissão: mestre pedreiro.
    Figurado Aquilo que serve de ensino ou de que se pode tirar alguma lição: o tempo é um grande mestre.
    [Marinha] Comandante de pequena embarcação.
    [Marinha] Oficial experiente de um navio que orienta o trabalho dos demais.
    Chefe ou iniciador de um movimento cultural.
    O que tem o terceiro grau na maçonaria.
    adjetivo De caráter principal; fundamental: plano mestre.
    Figurado Com grande proficiência; perito: talento mestre.
    De tamanho e importância consideráveis; extraordinário: ajuda mestra.
    Etimologia (origem da palavra mestre). Do latim magister.
    Fonte: Priberam

    Mortos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Mão

    Dicionário Bíblico
    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Mãos

    Dicionário Comum
    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
    Fonte: Priberam

    Necessário

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente importante; essencial.
    Que não se pode dispensar; indispensável: alimentação necessária à vida.
    Que não pode ser evitado; que não se pode prescindir; inevitável: a separação foi necessária.
    Que precisa ser realizado: foi necessário mudar de escola.
    [Filosofia] Diz-se daquilo que não se pode separar por uma hipótese, essência ou proposição.
    [Filosofia] Segundo os estoicos, diz-se da premissa que, caracterizada como verdadeira, não pode ser considerada falsa.
    [Linguística] Diz-se da essência do signo linguístico que une, de modo arbitrário, a coisa ao nome, o significante ao significado e, se estabelecendo de modo imutável ao falante, pode impedir a ocorrência de alterações ao signo.
    Etimologia (origem da palavra necessário). Do latim necessarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    preciso, forçoso, conveniente, indispensável, útil, urgente. – “Necessitar indica maior urgência que precisar”; daí a diferença entre necessário e preciso. – Necessário exprime necessidade; e preciso exprime pouco mais que conveniente, pouco menos que necessário. Conveniente diz apenas – “que é de desejar, que será acertado, que está no interesse de...” – Forçoso sugere ideia da força, do império com que se impõe a coisa, de que se trata. – É necessário trabalhar para viver. É preciso que se não falte à repartição amanhã. – É forçoso dispensar um empregado tão pouco assíduo. – É conveniente não sair sem necessidade quando chove. – Indispensável = “que é absolutamente necessário; aquilo sem que não é possível passar”. “Tenho menos que o necessário, pois conto apenas com o indispensável para não morrer de fome” – Útil = “que convém no momento; que serve para alguma coisa; que em certo caso é de proveito”. – Urgente = “que convém, que é necessário e até indispensável no instante preciso”.
    Fonte: Dicio

    Nome

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Oito

    Dicionário Comum
    numeral cardinal Sete mais um.
    substantivo masculino O algarismo que exprime o número oito.
    A carta do baralho marcada com oito pontos.
    A pessoa ou objeto que numa série ocupa o oitavo lugar.
    Ou oito ou oitenta, ou tudo ou nada.
    Fonte: Priberam

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pedra

    Dicionário Bíblico
    Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31:46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4:5-7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedra Jesus é a pedra rejeitada, pedra de tropeço, é a pedra angular sobre a qual se sustenta o edifício de Deus (Mt 21:42). As passagens evangélicas que se referem a Jesus como pedra rejeitada ou de tropeço (Mt 21:42-44; Mc 12:10; Lc 20:17-18) têm origem veterotestamentária (Sl 118:22) e podem mesmo referir-se ao próprio YHVH (Is 8:14). Essa identificação das passagens como referências messiânicas aparece também no judaísmo. Assim, o Targum Jonatan usa “pedra” como título messiânico e o mesmo podemos constatar no Midraxe sobre Nu 13:14, no qual o messias é denominado também Filho do homem (Dn 7:14).

    Neste último caso, a “pedra” é, mais concretamente, a que destruiu os reinos gentios (Dn 2:35). Embora nessas passagens não apareça a idéia de rejeição ao messias pelo povo de Israel, ela aparece no Talmude (Sanh 38a). Nessa referência, o messias, filho de Davi, é descrito como aquele que — conforme Is 8:14 — será pedra de tropeço e rocha de escândalo para as duas casas de Israel.

    Também a identificação da “pedra de tropeço” com a “pedra de ângulo” conta com paralelos no judaísmo. Temos exemplo no Testamento de Salomão 22:7-23,4, no qual a pedra do Sl 118:22 já é “cabeça de ângulo”; o mesmo se pode dizer das referências no Manual de Disciplina 8:4 e em Yoma 54a. Em harmonia com essa visão, Jesus é a pedra de ângulo (Mt 21:42) e pedra de escândalo, que despedaçará os incrédulos (Lc 20:18).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Corpo duro, sólido, da natureza rochosa geralmente usada em construções.
    Calhau, seixo ou outro corpo sólido da mesma natureza.
    [Medicina] Concreção que se forma em certos órgãos do corpo (bexiga, rins, vesícula biliar etc.); cálculo, litíase.
    Figurado Algo ou alguém duro; insensível: coração de pedra.
    Figurado Alguém ignorante, desprovido de inteligência; burro.
    Botânica Dureza que se encontra em alguns frutos.
    Precipitação atmosférica formada por glóbulos pequenos de gele, gotas de água congelada; granizo.
    Peça nos jogos de tabuleiro (dama, gamão etc.).
    Quadro escolar; lousa.
    expressão Pedra de afiar ou amolar. Arenito duro usado para afiar ferramentas cortantes; rebolo, esmeril.
    Pedra de ara. Pedra de altar.
    Pedra angular ou pedra fundamental. Marco inicial de uma construção, que é costume lançar-se solenemente, e que, em geral, encerra medalhas ou documentos comemorativos.
    Pedra britada. Pedra quebrada, pequena.
    Figurado Pedra de escândalo. Pessoa ou coisa que é motivo de murmuração, de escândalo, de discórdia.
    Pedra filosofal. Substância procurada pelos alquimistas da Idade Média, e que, segundo acreditavam, poderia transformar em ouro os metais vis, e curar ou remoçar o corpo humano; elixir; coisa preciosa, milagrosa, mas difícil ou impossível de encontrar.
    Pedra fina ou semipreciosa. Gema não preciosa (como a ametista, a granada, a água-marinha, o topázio) usada em joalheria.
    Pedra de fogo ou de isqueiro. Sílex muito duro, que produz centelhas quando atritado; pederneira.
    Pedra lascada, pedra polida. Diz-se das épocas pré-históricas em que os instrumentos usados pelo homem eram constituídos por pedras apenas lascadas, ou já polidas.
    Figurado No tempo da pedra lascada. Tempo remoto, muito antigo.
    Pedra litográfica. Carbonato de cálcio, de porosidade finíssima, em que se pode gravar com tinta gorda um texto, ou desenho, para dele se tirarem várias cópias.
    Pedra preciosa. Mineral duro, transparente ou translúcido, às vezes opaco, raro, de alto valor, e usado em joalheria e indústria.
    Etimologia (origem da palavra pedra). Do latim petra.
    Fonte: Priberam

    Pedro

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Portas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de porta
    2ª pess. sing. pres. ind. de portar

    por·ta
    (latim porta, -ae)
    nome feminino

    1. Abertura para entrar ou sair.

    2. Peça que fecha essa abertura.

    3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

    4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

    5. Solução, expediente.

    6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

    7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

    8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

    9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

    10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

    adjectivo feminino e nome feminino
    adjetivo feminino e nome feminino

    11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


    bater à porta de
    Pedir auxílio a alguém.

    Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

    porta traseira
    A que está na parede oposta à fachada.

    fora de portas
    Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

    pela porta dianteira
    Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

    pela porta do cavalo
    Usando de meios pouco lícitos.

    porta de homem
    Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

    porta de inspecção
    O mesmo que porta de visita.

    porta de visita
    Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

    porta do cavalo
    Porta traseira de um edifício.

    porta falsa
    A que está disfarçada na parede.


    por·tar 1 -
    (latim porto, -are, levar, transportar)
    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

    2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

    verbo pronominal

    3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


    por·tar 2 -
    (porto + -ar)
    verbo intransitivo

    O mesmo que aportar.

    Fonte: Priberam

    Presença

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
    Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
    Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
    Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
    Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
    Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
    Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.
    Fonte: Priberam

    Primeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.
    Fonte: Priberam

    Pés

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

    2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

    3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

    4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

    5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

    6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    V. ALFABETO HEBRAICO 17.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pós

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
    Fonte: Priberam

    Quando

    Dicionário Comum
    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
    Fonte: Priberam

    Raboni

    Dicionário Bíblico
    hebraico: meu mestre
    Fonte: Dicionário Adventista

    Rabôni

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rabôni RABI (Jo 20:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sabia

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Conhecia; ação de saber, de possuir conhecimento ou de se manter informado sobre: você sabia que o Brasil é o maior país da América do Sul?
    Suspeitava; ação de pressentir ou de suspeitar algo: sabia que ele venceria!
    Ação de expressar certos conhecimentos: ele sabia cantar.
    Não confundir com: sabiá.
    Etimologia (origem da palavra sabia). Forma regressiva de saber.
    Fonte: Priberam

    Sabiá

    Dicionário Comum
    sabiá s. .M 1. Ornit. Designação mais comum dos pássaros da família dos Turdídeos; algumas espécies são muito apreciadas pelo seu canto. Embora a este gênero pertençam os verdadeiros sabiás, recebem também esse nome alguns pássaros das famílias dos Mimídeos, Fringilídeos, Traupídeos e Cotingídeos. 2. Designação vulgar da inflamação dos cantos da boca; boqueira. 3. Bot. Planta leguminosa-mimosácea.
    Fonte: Priberam

    Santo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sei

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pres. ind. de saber

    sa·ber |ê| |ê| -
    (latim sapere, ter sabor, conhecer)
    verbo transitivo

    1. Possuir o conhecimento de. = CONHECERDESCONHECER

    2. Não ignorar. = CONHECERDESCONHECER, IGNORAR

    3. Estar habilitado para.

    4. Ser capaz de. = CONSEGUIR

    5. Ter experiência.

    6. Ter consciência de.

    verbo intransitivo

    7. Ter conhecimento.IGNORAR

    8. Estar certo.

    9. Ter sabor ou gosto.

    verbo pronominal

    10. Ter consciência das suas características (ex.: o professor sabe-se exigente).

    11. Ser sabido, conhecido.

    nome masculino

    12. Conjunto de conhecimentos adquiridos (ex.: o saber não ocupa lugar). = CIÊNCIA, ILUSTRAÇÃO, SABEDORIA

    13. Experiência de vida (ex.: só um grande saber permite resolver estes casos).

    14. Figurado Prudência; sensatez.

    15. Malícia.


    a saber
    Usa-se para indicar em seguida uma lista ou um conjunto de itens. = ISTO É

    sabê-la toda
    [Informal] Ter artes e manhas para enganar qualquer um ou ter resposta para tudo; ser astucioso, habilidoso.

    Confrontar: caber.

    Ver também dúvida linguística: regência do verbo saber.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Semana

    Dicionário Bíblico
    A divisão do tempo em semana baseia-se na Bíblia, por motivo da instituição do sábado (Gn 2:2) – mas, sem dúvida, tem alguma relação com as fases da Lua. (*veja Tempo.) Sob a designação de ‘sete dias’, o termo acha-se já mencionado no tempo do dilúvio (Gn 7:4-10 – 8.10,12, e pelo seu usual nome de Shabua em Gn 29. 27,28). os dias da semana eram numerados – dizia-se o primeiro dia, o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto e o sétimo, que era o sábado ou o dia de descanso. Pela circunstância de ser o sábado o principal dia da semana, era todo o período de sete dias chamado algumas vezes Shabat, talvez mesmo no hebreu do A.T. (Lv 23:15 – 25,8) – em siríaco Shabbtha – e no N.T. Sabbaton, Sabata (Mc 16:2-9Lc 24:1Jo 20:1-19). Além da semana de dias, tinham os judeus três outros períodos de tempo, denominados ‘semanas’ (Lv 25.k a 17 – Dt 16:9-10). A semana de semanas era um período de sete semanas ou 49 dias, após os quais vinha o qüinquagésimo, o dia de Pentecoste, em que se celebrava a ‘festa de Semanas’. (*veja Festa, Pentecoste.) A semana de anos era um período de sete anos, no último dos quais não se cultivava a terra, gozando o povo um sábado, uma estação de descanso. A semana de 49 anos era a semana sabática, sendo o ano seguinte o do jubileu (Lv 25:1-22 – 26.34). (*veja Jubileu.) Depois da ressurreição de Cristo principiou a ser observado pelos cristãos o dia seguinte ao sábado judaico, e pouco a pouco ficou esse dia considerado o sábado cristão, atualmente chamado domingo, isto é, o dia do Senhor (At 20:7 – 1 Co 16.2). (*veja Sábado.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Período composto por sete dias que se inicia no domingo e termina no sábado.
    Período de sete dias ininterruptos: precisava de uma semana de férias.
    Os dias úteis que se antecedem o domingo; os dias de trabalho: a semana de trabalho; esta semana não vou trabalhar.
    Por Extensão O trabalho que se realiza nesses dias úteis: a semana foi muito cansativa.
    Etimologia (origem da palavra semana). Do latim septimana.ae.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Sepulcro

    Dicionário Etimológico
    o Sânscrito sapati, "ele serve" gerou o Grego hepein, "cuidar, providenciar". Descende daqui a palavra latina sepelire, "fazer desaparecer, enterrar", a qual gerou sepulchrum, que não precisamos traduzir. A palavra sepélio era bastante usada até uns tempos atrás, mas agora parece estar restrita apenas ao falar culto. Na época em que os enterros eram anunciados por cartazes muito sérios, em preto e branco, colados nos postes do bairro do falecido, era comum ler-se que "o sepélio se dará a tais horas..." O particípio passado de sepelire era sepultus, "enterrado", de onde temos sepultura.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sepulcro SEPULTURA (Ex 14:11; Mt 23:29).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Simão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Popular] Macaco.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ouvindo. l. irmão de Jesus (Mt 13:55Mc 6:3). (*veja irmãos do Senhor.) 2. (Mt 4:18, etc.). (*veja Pedro.) 3. o Zelote, um apóstolo de Jesus Cristo. Nada sabemos dos seus atos como apóstolo (Mt 10:4Mc 3:18Lc 6:15At 1:13). *veja Cananita. 4. Leproso que vivia em Betânia, e em cuja casa foi a cabeça do Salvador ungida com óleo (Mt 26:6Mc 14:3). Como ele estava vivendo na sua própria casa e entre o povo, devia já estar livre da lepra, sendo, provavelmente, um dos curados por Jesus Cristo. Lázaro, Maria e Marta estavam presentes como hóspedes (Jo 12:2). 5. Um cireneu, que foi obrigado a prestar auxílio ao Redentor, levando também a cruz ao lugar da crucificação (Mt 27:32Mc 15:21Lc 23:26), pois Jesus, pela Sua fadiga, não a podia levar para mais longe. Era pai de Alexandre e Rufo (Mc 15:21) – e talvez o cristão de Roma, de quem se fala em Rm 16:13. 6. Um fariseu, em cuja casa foi ungido Jesus pela mulher, que era uma pecadora (Lc 7:36-50). 7. o pai de Judas iscariotes (Jo 6:71 – 12.4 – 13 2:26). (*veja Judas iscariotes.) 8. Um mágico de Samaria, geralmente chamado Simão Mago, o qual procurou comprar por dinheiro o dom do Espírito Santo (At 8:9-24). Ao seu ímpio oferecimento de dinheiro, para receber o dom do Espírito Santo, chamou-se ‘simonia’. A posterior tradição cristã encontra muito que dizer da sua vida depois daquele acontecimento. 9. Simão, o curtidor, um cristão de Jope em cuja casa esteve Pedro hospedado (At 9:43 – 10.6,17,32).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Usado como forma grega do nome hebraico Simeão, que significa “ouvindo”. Existem nove personagens com esse nome no Novo Testamento.


    1. Irmão de André, um dos doze discípulos e apóstolos de Jesus. Veja Pedro.


    2. Irmão de Jesus, é mencionado pelo nome apenas em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Nessa narrativa, Cristo havia chegado à cidade de Nazaré, onde fora criado, e começou a pregar na sinagoga. Ambos os evangelhos revelam a surpresa da multidão em face da sabedoria que Jesus manifestava. As pessoas ficaram particularmente espantadas, porque todos conheciam sua família, que estivera presente na cidade o tempo todo. Numa bela retórica, perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu próprio povo.

    Em outro texto os irmãos de Jesus manifestam o desejo de que Ele fosse mais explícito em seu ministério público, sem de fato acreditar nele (Jo 7:3-5). Mais tarde, porém, claramente passaram a crer no Senhor e foram mencionados no grupo que “orava constantemente” antes do dia de Pentecostes, em Atos 1:14. Pelo menos alguns tornaram-se missionários na 1greja primitiva e são mencionados em I Coríntios 9:5.

    Durante toda a história da Igreja, a palavra “irmão”, referente aos irmãos de Jesus, tem sido interpretada de várias maneiras. Alguns argumentam que deveriam ser filhos apenas de José, de um casamento anterior, a fim de manter a ideia que mais tarde tornou-se conhecida como a doutrina da virgindade perpétua de Maria. Agostinho e outros notáveis escritores católicos romanos argumentavam que a palavra significava simplesmente “parentes” ou “primos”. Os textos onde a frase aparece, entretanto, dão muito mais a ideia de referir-se a irmãos literais de Jesus, nascidos de Maria, depois que teve seu filho “primogênito”, Jesus (Lc 2:7; cf. Mt 1:25).


    3. Simão, um fariseu, é mencionado apenas em Lucas 7. Jesus aceitou um convite para jantar em sua casa. Quando estavam à mesa, uma mulher que morava na mesma cidade, “uma pecadora”, entrou na casa e “estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas. Então os enxugava com os próprios cabelos, beijava-os e os ungia com ungüento” (v. 38). Claramente ela reconhecia seus pecados e buscava seu perdão e sua bênção. Como fariseu, Simão logo ficou preocupado com o fato de uma “pecadora” tocar em Jesus, deixando-o, desta maneira, cerimonialmente contaminado. Desde que Cristo parecia não se preocupar com isso, Simão concluiu que ele não era um verdadeiro profeta, pois se assim fosse entenderia o que ocorria naquela atitude da pecadora. Jesus respondeu aos pensamentos silenciosos de Simão com uma parábola, na qual contrastou duas pessoas que tinham uma dívida com um agiota. Uma devia uma grande soma e a outra, pouco dinheiro; ambos os débitos foram perdoados. Jesus perguntou a Simão qual das duas pessoas amaria mais o agiota. Desta maneira o fariseu foi apanhado pela parábola, ao ter de aplicá-la aos seus próprios pensamentos. Respondeu que a pessoa que fora perdoada do maior débito. Cristo então aplicou a parábola a Simão e à mulher. Ele cumprira suas obrigações legais de hospitalidade para com Jesus, mas ela mostrara seu amor pelo Senhor desde que entrara na casa dele. “Ela amou mais” porque seus “muitos pecados” foram perdoados. Por outro lado, por implicação, Simão amava menos, pois tinha experimentado pouco do perdão de Deus (v. 47).

    Lucas enfatiza dois pontos importantes neste incidente nos vv. 49 e 50. Primeiro, prossegue com um tema de seu evangelho, a fim de mostrar como os outros convidados foram forçados a perguntar: “Quem é este que até perdoa pecados?” Queria que seus leitores também fizessem essa mesma pergunta, pois assim conheceriam melhor a Jesus Cristo (veja também Lc 4:22-41; Lc 5:21; Lc 7:16-19; Lc 8:26-9:18-20; etc.). Segundo, Lucas conclui a seção, a fim de revelar que a resposta da mulher a Cristo foi fundamental para o seu perdão: “A tua fé te salvou; vai-te em paz”. Portanto, por implicação, essa deveria ser a resposta dos leitores a Jesus, a qual os levaria ao perdão e à salvação. P.D.G.


    4. Simão, o zelote, é um dos apóstolos menos conhecidos de Jesus. Seu nome é registrado na Bíblia somente nas listas dos apóstolos nos três primeiros evangelhos e na cena do Cenáculo, em Atos 1.

    Provavelmente existem duas razões pelas quais o nome dele é sempre especificado como “o zelote”, ou uma palavra semelhante. A primeira razão seria para que não houvesse confusão com Simão Pedro. Ambos tinham o mesmo nome e, assim, era necessário fazer uma distinção entre eles. Jesus deu ao mais proeminente deles o apelido de Pedro (Mt 10:2; Mt 16:18). Não sabemos quem começou a chamar o outro de “zelote”.

    A segunda razão, sem dúvida, é que esse nome descrevia seu caráter ou sua lealdade, tanto no passado como no presente. Além dos nomes de família, tais designações eram comuns entre os apóstolos. Tiago e João, os filhos de Zebedeu, eram conhecidos como “filhos do trovão” (Mc 3:17), claramente um comentário sobre suas personalidades impetuosas. Mateus era chamado de “o publicano” (Mt 10:3), para lembrar seu passado antes de tornar-se discípulo de Cristo.

    Provavelmente a melhor explicação a respeito de Simão, o zelote, seja devido à sua personalidade — caráter ou atividades passadas. A descrição dele como “o zelote” numa passagem que relata uma situação posterior à ressurreição de Cristo (At 1:13) implica que qualquer que fosse o motivo da designação, ele continuou o mesmo. Se essa ideia estiver correta, seria entendido como “o zeloso”, talvez pelo seu zelo geral ou especificamente em relação a Jesus Cristo.

    Por outro lado, as passagens nos evangelhos sinópticos (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15) ocorrem exatamente no início do ministério de Jesus. Nesse aspecto, é muito mais provável que “zelote” refira-se ao partido político nacionalista que existia no judaísmo, naquela época. Essa hipótese é apoiada pela palavra grega traduzida como “zelote”, em Mateus 10:4 e Marcos 3:18. A palavra é cananaios, que é outro termo para a seita judaica dos zelotes. É claro que é bem possível que o antigo zelo nacionalista de Simão tenha-se transformado numa lealdade intensa a Jesus, caso em que ambos os nomes estariam presentes. Qualquer que seja o motivo, o papel de Simão, o zelote, como apóstolo de Cristo é um exemplo magnífico da graça transformadora de Deus e também como o Senhor usa pessoas drasticamente diferentes para realizar seus propósitos.

    A.B.L.


    5. Simão, o leproso, é mencionado apenas em Mateus 26:6 e Marcos 14:3. É a única pessoa acometida de lepra citada pelo nome, no Novo Testamento. Veja Lepra. Ele nos proporciona um interessante exemplo de como Jesus era totalmente capaz de aceitar aquelas pessoas marginalizadas pela sociedade. Em Marcos 14, Cristo fora à casa de Simão, em Betânia, para uma refeição. Enquanto alimentavam-se, uma mulher entrou e derramou um perfume caríssimo sobre a cabeça dele. Alguns na sala consideraram a ação dela um grande desperdício de dinheiro e “murmuravam contra ela” (Mc 14:5). Jesus lembrou aos presentes que os pobres sempre estariam com eles, mas o Filho de Deus não se encontraria entre eles por muito tempo. Tomou o perfume como um indicador profético de sua morte, quando seu corpo seria preparado com essências aromáticas para o sepultamento (v. 8). João 12:1-8 aparentemente relata o mesmo evento ocorrido em Betânia. A mulher é identificada como Maria, mas nenhuma menção é feita a Simão, o leproso.


    6. Simão Iscariotes é mencionado apenas no evangelho de João. Era pai de Judas 1scariotes, o discípulo que traiu Jesus (Jo 6:71; Jo 13:2-26). Veja Judas 1scariotes.


    7. Simão de Cirene foi forçado pelos guardas romanos a carregar a cruz para Jesus até o Gólgota, local onde Cristo foi crucificado (Mt 27:32; Lc 23:26). Marcos 15:21 acrescenta que ele era “pai de Alexandre e de Rufo” e que “por ali passava, vindo do campo”. Isso pode significar que seus filhos posteriormente aderiram à fé em Cristo e eram conhecidos na 1greja primitiva.

    Cirene ficava no norte da África (moderna Líbia) e parece que ali havia uma grande comunidade judaica (At 6:9). É possível que Simão estivesse em Jerusalém para a festa da Páscoa. Posteriormente, no dia de Pentecostes, visitantes de Cirene ouviram o evangelho em sua própria língua e se converteram (At 2:10). Pessoas desse país também são mencionadas em conexão com a pregação do evangelho aos gentios (At 11:20) e um certo Lúcio de Cirene era mestre na igreja em Antioquia (At 13:1).


    8. Simão, o mágico, vivia em Samaria e suas artes mágicas eram bem conhecidas na comunidade (At 8:9). Ele tinha prazer na aclamação do povo da cidade, o qual achava que ele tinha poderes divinos (vv. 10,11). Filipe, o evangelista, pregou a palavra de Deus em Samaria e muitas pessoas creram e foram batizadas. Ele realizou milagres em nome de Jesus e expeliu os demônios; toda a cidade foi afetada (vv. 4-8). O próprio Simão ficou maravilhado com o que acontecia por intermédio de Filipe e ele mesmo creu e foi batizado (v. 13). Pedro e João foram a Samaria para ver por si mesmos quantas pessoas tinham crido em Cristo e impuseram as mãos sobre os novos convertidos, para que recebessem o Espírito Santo (vv. 14-17). “Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (vv. 18,19).

    Acostumado a ser pago por seus serviços de magia, provavelmente Simão nada viu de errado em oferecer dinheiro para adquirir um pouco do poder que os apóstolos possuíam. O pedido, entretanto, revelou seu pecado e sua falta de entendimento. Pedro o olhou fixamente e lhe disse sem preâmbulos: “O teu coração não é reto diante de Deus”. Exortou-o então a se arrepender, a buscar perdão e uma mudança no coração: “Pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade”. Simão pediu a Pedro que orasse por ele, para que não sofresse o juízo de Deus (vv. 23,24).

    O texto não deixa claro até que ponto a conversão de Simão foi genuína. Certamente ele foi atraído pela operação de sinais e maravilhas, como acontece com tantas pessoas através dos séculos. Pedro precisou de maturidade espiritual para ver que a atração aos sinais e a crença neles não representava uma conversão genuína. A implicação no final da passagem é que, embora a fé de Simão não fosse genuína no princípio, no final ele realmente buscou o perdão do Senhor.


    9. Simão, o curtidor, vivia perto do mar, em Jope (At 9:43;10:6-32). Sua casa provavelmente ficava à beira-mar, para que o curtume das peles de animais não causasse contaminação cerimonial à comunidade judaica. Pedro permaneceu em sua casa “por muitos dias”. O apóstolo chegara a Jope procedente de Lida, chamado por alguns discípulos, pois Tabita, uma discípula conhecida por suas boas obras, havia morrido. Pedro orou e ela ressuscitou dentre os mortos (At 9:40). Quando estava no terraço, na casa de Simão, o curtidor, Pedro teve a visão na qual foi encorajado a comer dos assim chamados animais “impuros”. Por meio desta revelação, o Senhor o preparava para o trabalho entre os gentios e especificamente para encontrar-se com o centurião Cornélio, cujos empregados já estavam a caminho de Jope, para pedir-lhe que os acompanhasse a Cesaréia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simão [Ouvinte] -

    1) PEDRO (Mt 4:18)

    2) Iscariotes, pai de JUDAS 1, (Jo 13:26), RA).

    3) O leproso (Mc 14:3).

    4) CIRENEU (Mt 27:32).

    5) CURTIDOR (At 10:6).

    6) FARISEU (Lc 7:40).

    7) MÁGICO (At 8:9-24).

    8) ZELOTE ou CANANEU 3, (Mt 10:4).

    9) Ir
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Simão 1. O apóstolo Pedro (Mt 16:17; Jo 1:42; 21,15).

    2. O zeloso. Um dos discípulos de Jesus. Não se deve equivocar e identificá-lo, como já se fez, com um zelote (Mt 10:4; Mc 3:18; Lc 6:15).

    3. Um dos irmãos de Jesus (Mt 13:55; Mc 6:3).

    4. Um fariseu (Lc 7:40.43);

    5. Um personagem de Betânia, afligido pela lepra (Mt 26:6; Mc 14:3). Às vezes, é identificado com o 4.

    6. O Cireneu. Personagem — possivelmente gentio — que foi obrigado a ajudar Jesus a levar a cruz (Mt 27:32; Mc 15:21; Lc 23:26);

    7. Simão Iscariotes, pai de Judas 1scariotes (Jo 6:71; 13 2:26).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Sinais

    Dicionário Comum
    sinal | s. m. | s. m. pl.

    si·nal
    (latim tardio *signalis, -e, que serve de sinal, de signum, -i, sinal)
    nome masculino

    1. Coisa que chama outra à memória, que a recorda, que a faz lembrar.

    2. Indício, vestígio, rastro, traço.

    3. Qualquer das feições do rosto.

    4. Gesto convencionado para servir de advertência.

    5. Manifestação exterior do que se pensa, do que se quer.

    6. Rótulo, letreiro, etiqueta.

    7. Marca de roupa.

    8. Ferrete.

    9. Marca distintiva.

    10. Firma (principalmente a de tabelião).

    11. O que serve para representar.

    12. Mancha na pele.

    13. Presságio.

    14. Anúncio, aviso.

    15. Traço ou conjunto de traços que têm um sentido convencional.

    16. Placa ou dispositivo usado para regular ou orientar a circulação de veículos e de peões (ex.: sinal de trânsito; sinal luminoso).

    17. Dispositivo provido de sinalização luminosa, automática, que serve para regular o tráfego nas ruas das cidades e nas estradas. = SEMÁFORO

    18. O que revela causa oculta ou ainda não declarada.

    19. Penhor, arras.

    20. Dinheiro ou valores que o comprador dá ao vendedor, para segurança do contrato.

    21. [Marinha] Combinações de bandeiras com que os navios se comunicam entre si ou com a terra.


    sinais
    nome masculino plural

    22. Dobre de sinos por finados.

    23. Antigo Pedacinhos de tafetá preto que as senhoras colavam no rosto para enfeite.


    sinal da cruz
    Gesto feito com a mão direita, tocando a testa, o peito, o ombro esquerdo e o direito ou com o polegar direito, fazendo uma pequena cruz na testa, na boca e no peito.

    sinal de diferente
    [Matemática] Símbolo matemático (≠) que significa "diferente de".

    sinal de igual
    [Matemática] Símbolo matemático (=) que significa "igual a".

    sinal de impedido
    Sinal sonoro que indica que o telefone está ocupado.

    sinal de vídeo
    Sinal que contém os elementos que servem para a transmissão de uma imagem.

    sinal verde
    Autorização para fazer algo. = LUZ VERDE

    Fonte: Priberam

    Sinal

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex 4:30); (1Co 1:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.
    Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
    Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
    Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
    Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
    Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
    Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
    Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
    Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
    Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
    Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
    Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
    [Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
    [Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
    [Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
    [Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
    Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
    [Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
    expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
    Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
    Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
    Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
    Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sinal Ver Milagre.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sorte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Tarde

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte do dia que vai do meio-dia ao começo da noite: a tarde está linda.
    advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
    A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
    locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
    Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
    Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
    Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tarde adv. 1. Fora do tempo ajustado, conveniente ou próprio. 2. Próximo à noite. S. f. Parte do dia entre as 12 horas e o anoitecer.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tarde Começo da noite ou fim da primeira vigília (Mt 28:1; Mc 11:19; 13,35).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tinha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tirada

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Exposição oratória ou escrita de certa extensão, geralmente feita de lugares-comuns.
    Teatro Fala de uma personagem, com certa extensão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rasgo, ímpeto, no falar, escrever, etc.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tomé

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tomé Forma abreviada de um termo procedente do hebraico tô’am (gêmeo), equivalente ao grego Dídimo. Era o nome de um dos Doze apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15; Jo 11:16; 14,5; 20,24-28; 21,2).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Este termo deriva da palavra aramaica para “gêmeo” (gr. “Dídimo”: Jo 11:16; Jo 20:4; Jo 21:2). No Novo Testamento, Tomé era um dos doze apóstolos de Jesus. Em Mateus, Marcos e Lucas a única vez em que é mencionado pelo nome é na lista com os nomes dos doze discípulos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:15). Em cada passagem faz par com Mateus, talvez para refletir a prática de Jesus de enviar os discípulos de dois em dois (Mc 6:7). Em sua única aparição em Atos, Tomé faz par com Filipe (At 1:13).

    No evangelho de João, Tomé aparece com um pouco mais de freqüência. No cap 11:16, impulsivamente exortou seus companheiros a ir todos para Jerusalém com Jesus, a fim de morrer junto com o Mestre. No cap 14:5, demonstrou estar confuso, quando perguntou a Jesus sobre o caminho que conduz ao Pai. No cap 21:2, era simplesmente um membro do grupo de pescadores. A única passagem de relevância teológica, que valeu a Tomé o rótulo de “incrédulo”, encontra-se no cap 20:24-28. Por não estar presente nas aparições anteriores do Cristo ressurrecto, Tomé recusou-se a acreditar até que pudesse ver e tocar em Jesus. Quando teve oportunidade de fazer isso, reconheceu a divindade de Cristo com as impressionantes palavras (principalmente para um judeu monoteísta): “Senhor meu e Deus meu!” (v. 28). O testemunho de Tomé é uma das mais fortes evidências sobre a ressurreição de Cristo, mas João preocupou-se em enfatizar a resposta de Jesus: “Porque me viste, creste. Bem-aventurados os que não viram, e creram” (v. 29).

    Certas lendas cristãs apresentam várias possibilidades históricas sobre o ministério de Tomé; uma, provavelmente a verdadeira, é que fundou igrejas na Índia. Pelo menos três escritos apócrifos são falsamente atribuídos a ele. Nada mais se sabe sobre esse apóstolo. C.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tomé [Gêmeo]

    Nome hebraico do apóstolo também conhecido por Dídimo, nome grego que também quer dizer “gêmeo”. É mencionado em Mc 3:18; Jo 11:16; 14.5; 20:24-29; 21.2.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pop 1 Finta, negaça.
    Cessação súbita do jogo por parte de um dos jogadores. Dar o tomé, pop: retirar-se do jogo inesperadamente.
    Etimologia (origem da palavra tomé). Tomé, nome próprio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20:24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.
    Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21:2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.
    Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    Gêmeo. Tomé, chamado Dídimo, em grego, (Jo 11:16 – 20.24: 21,2) era um dos doze apóstolos (Mt 10:3Mc 3:18Lc 6:15). A lealdade para com o seu Mestre (Jo 11:16) coexistia nele com uma certa incredulidade (Jo 14:5 – 20.25), a qual, de um modo especial, se manifestou a propósito da ressurreição. A sua mente tinha-se fixado muito na crucifixão (cp.com a sua pormenorizada declaração em Jo 20:25) – e a prova que ele propôs estava em conformidade com as palavras anteriores de Jesus Cristo (Lc 24:39-40). Cristo ressuscitado deu a Tomé a prova que ele tinha requerido – e ele então exprimiu a sua crença desta maneira: ‘Senhor meu e Deus meu’ (Jo 20:26-29). Depois disto viu ele outra vez a Jesus no mar de Tiberíades (Jo 21:2). Diz uma lenda que Tomé foi pregar o Evangelho ‘aos índios, sos chineses, e aos cusitas, e às ilhas de perto e de longe’. os cristãos da igreja de S. Tomé sobre a Costa de Malabar consideram-no como o seu fundador.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vai

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
    2ª pess. sing. imp. de Ir

    Ir 2
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do irídio.


    ir 1 -
    (latim eo, ire)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

    verbo transitivo

    2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

    3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

    4. Andar, caminhar, seguir.

    5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

    6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

    7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

    8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

    9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

    10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

    11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

    12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

    13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

    14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

    15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

    verbo pronominal

    16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

    17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

    verbo intransitivo e pronominal

    18. Morrer.

    19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

    verbo intransitivo

    20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

    verbo copulativo

    21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

    22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

    verbo auxiliar

    23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

    24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


    ir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

    ir-se abaixo
    Ficar sem energia ou sem ânimo.

    ir dentro
    [Portugal, Informal] Ser preso.

    ou vai ou racha
    [Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

    Fonte: Priberam

    Veio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vestidos

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de vestir
    masc. pl. de vestido

    ves·tir -
    verbo transitivo

    1. Pôr no corpo uma peça de roupa.

    2. Pôr no corpo de outrem a roupa que o deve cobrir; ajudar alguém a vestir-se.

    3. Dar roupa a.

    4. Cobrir, adornar, revestir.

    5. Usar como vestuário.

    6. Trazer ordinariamente.

    7. Fazer roupa para.

    8. Figurado Cobrir, revestir, atapetar, alcatifar, forrar.

    9. Adornar.

    10. Assumir.

    11. Encobrir, disfarçar.

    12. Dar realce a; embelecer.

    13. Tingir; tingir-se de.

    verbo intransitivo

    14. Trajar.

    verbo pronominal

    15. Cobrir-se com roupa.

    16. Pôr trajo de sair; preparar-se para.

    17. Comprar roupa para seu uso.

    18. Cobrir-se, revestir-se, encobrir-se.

    19. Imbuir-se, impregnar-se.

    20. Disfarçar-se.


    ves·ti·do
    (latim vestitus, -us, traje, veste)
    nome masculino

    1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa, geralmente feminina, com ou sem mangas, de comprimento e formato variável, que cobre o tronco e as pernas (ex.: vestido curto; vestido de noiva).

    2. Objecto que serve para vestir. = VESTE, VESTUÁRIO

    adjectivo
    adjetivo

    3. Coberto com roupa. = ENROUPADO

    4. [Linguagem poética] Atapetado, alcatifado.

    Fonte: Priberam

    Vez

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Vira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tira estreita de couro que se cose ou prega entre as solas e junto às bordas destas.
    Antigo Tira de couro com que os besteiros amarravam as mãos para armarem a besta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação da letra v ou V: vassoura se escreve com vê.
    Etimologia (origem da palavra ). Com origem na pronúncia da letra v.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    μία σάββατον Μαριάμ Μαγδαληνή ἔρχομαι εἰς μνημεῖον πρωΐ ὤν ἔτι σκοτία καί βλέπω λίθος αἴρω ἐκ μνημεῖον
    João 20: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro cedo, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora retirada do sepulcro.
    João 20: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30. Cedo no domingo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2089
    éti
    ἔτι
    ainda
    (any longer)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3037
    líthos
    λίθος
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (Jaddua)
    Substantivo
    G3094
    Magdalēnḗ
    Μαγδαληνή
    um calebita descendente de Judá
    (of Jehaleleel)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4404
    prōḯ
    πρωΐ
    molde de tijolo, forma de tijolo, quadrângulo
    (the brick kiln)
    Substantivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4653
    skotía
    σκοτία
    Trevas
    (darkness)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔτι


    (G2089)
    éti (et'-ee)

    2089 ετι eti

    talvez semelhante a 2094; adv

    1. ainda
      1. de tempo
        1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
        2. de uma coisa que continua no presente
          1. até, agora
        3. com negativas
          1. não mais, já não
      2. de grau e crescimento
        1. até, ainda
        2. além, mais, além disso

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λίθος


    (G3037)
    líthos (lee'-thos)

    3037 λιθος lithos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:268,534; n m

    1. pedra
      1. de pequenas pedras
      2. de pedras para construção
      3. metáf. de Cristo

    Μαγδαληνή


    (G3094)
    Magdalēnḗ (mag-dal-ay-nay')

    3094 Μαγδαλνη Magdalene

    de um derivado de 3093; n pr f Madalena = “uma torre”

    1. nome dado à Maria Madalena, identificando-a com proveniente de Magdala

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6


    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρωΐ


    (G4404)
    prōḯ (pro-ee')

    4404 πρωι proi

    de 4253; adv

    de manhã, cedo

    a quarta vigília da noite, das 3 horas da manhã até as 6 horas aproximadamente


    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    σκοτία


    (G4653)
    skotía (skot-ee'-ah)

    4653 σκοτια skotia

    de 4655; TDNT - 7:423,1049; n f

    escuridão

    escuridão causada pela ausência de luz

    metáf. usado da ignorância das coisas divinas, e sua associada perversidade, e a miséria resultante no inferno


    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὖν τρέχω καί ἔρχομαι πρός Σίμων Πέτρος καί πρός ἄλλος μαθητής ὅς Ἰησοῦς φιλέω καί λέγω αὐτός αἴρω ἐκ μνημεῖον κύριος καί οὐ εἴδω ποῦ αὐτός τίθημι
    João 20: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, ela correu e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Eles levaram o Senhor do sepulcro, e nós não sabemos onde eles o puseram.
    João 20: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5143
    tréchō
    τρέχω
    correr
    (having run)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G5368
    philéō
    φιλέω
    amar
    (they love)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    τρέχω


    (G5143)
    tréchō (trekh'-o)

    5143 τρεχω trecho

    aparentemente, verbo primário (propriamente, θρεχω threcho, cf 2359), que usa δρεμω dremo (a raiz de 1408) como substituto de determinados tempos; TDNT - 8:226,1189; v

    1. correr
      1. de pessoas com pressa
      2. daqueles que correm numa pista de corrida
    2. metáf.
      1. de doutrina que se propaga rapidamente
      2. por uma metáfora empregado para corredores numa competição, esforçar-se, tentar duramente
      3. gastar as energias em executar ou realizar algo
      4. a palavra aparece na literatura grega denotando incursão em risco extremo, que requer o uso de todas as habilidades de alguém para alcançar vitória

    φιλέω


    (G5368)
    philéō (fil-eh'-o)

    5368 φιλεω phileo

    de 5384; TDNT - 9:114,1262; v

    1. amar
      1. aceitar
      2. gostar
      3. sancionar
      4. tratar carinhosamente ou cuidadosamente, dar as boas-vindas, favorecer
    2. mostrar sinais de amor
      1. beijar
    3. gostar de fazer
      1. estar acostumado, habituado a fazer

    Sinônimos ver verbete 5914


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐξέρχομαι οὖν Πέτρος καί ἄλλος μαθητής καί ἔρχομαι εἰς μνημεῖον
    João 20: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro.
    João 20: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1831
    exérchomai
    ἐξέρχομαι
    ir ou sair de
    (will go forth)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐξέρχομαι


    (G1831)
    exérchomai (ex-er'-khom-ahee)

    1831 εξερχομαι exerchomai

    de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v

    1. ir ou sair de
      1. com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
        1. daqueles que deixam um lugar por vontade própria
        2. daqueles que são expelidos ou expulsos
    2. metáf.
      1. sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
      2. proceder fisicamente, descender, ser nascido de
      3. livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
      4. deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
      5. de coisas
        1. de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
        2. tornar-se conhecido, divulgado
        3. ser propagado, ser proclamado
        4. sair
          1. emitido seja do coração ou da boca
          2. fluir do corpo
          3. emanar, emitir
            1. usado de um brilho repentino de luz
            2. usado de algo que desaparece
            3. usado de uma esperança que desaparaceu

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    δύο τρέχω ὁμοῦ καί ἄλλος μαθητής προτρέχω τάχιον Πέτρος καί ἔρχομαι πρῶτος εἰς μνημεῖον
    João 20: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Assim os dois corriam juntos, mas o outro discípulo ultrapassou a Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
    João 20: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3674
    homoû
    ὁμοῦ
    junto: de pessoas reunidas
    (together)
    Advérbio
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4390
    protréchō
    προτρέχω
    encher, estar cheio
    (and fill)
    Verbo
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5032
    táchion
    τάχιον
    um filho de Ismael
    (Nebajoth)
    Substantivo
    G5143
    tréchō
    τρέχω
    correr
    (having run)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμοῦ


    (G3674)
    homoû (hom-oo')

    3674 ομου homou

    caso genitivo de homos (o mesmo, semelhante a 260) como adv; adv

    1. junto: de pessoas reunidas

    Sinônimos ver verbete 5807


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    προτρέχω


    (G4390)
    protréchō (prot-rekh'-o)

    4390 προτρεχω protrecho

    de 4253 e 5143 (que inclue seu substituto); v

    1. correr adiante, correr mais que outrem

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    τάχιον


    (G5032)
    táchion (takh'-ee-on)

    5032 ταχιον tachion

    neutro singular do comparativo de 5036 (como advérbio); adv

    1. mais rapidamente, mais depressa

    τρέχω


    (G5143)
    tréchō (trekh'-o)

    5143 τρεχω trecho

    aparentemente, verbo primário (propriamente, θρεχω threcho, cf 2359), que usa δρεμω dremo (a raiz de 1408) como substituto de determinados tempos; TDNT - 8:226,1189; v

    1. correr
      1. de pessoas com pressa
      2. daqueles que correm numa pista de corrida
    2. metáf.
      1. de doutrina que se propaga rapidamente
      2. por uma metáfora empregado para corredores numa competição, esforçar-se, tentar duramente
      3. gastar as energias em executar ou realizar algo
      4. a palavra aparece na literatura grega denotando incursão em risco extremo, que requer o uso de todas as habilidades de alguém para alcançar vitória

    καί παρακύπτω βλέπω ὀθόνιον κεῖμαι μέντοι οὐ εἰσέρχομαι
    João 20: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, ele curvando-se, olhou para dentro, e viu os panos de linho postos ali; todavia, ele não entrou.
    João 20: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2749
    keîmai
    κεῖμαι
    deitar
    (is applied)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G3305
    méntoi
    μέντοι
    uma cidade na costa sudoeste da Palestina, no território de Dã; tornou-se o porto
    (Japho)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3608
    othónion
    ὀθόνιον
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3879
    parakýptō
    παρακύπτω
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (and the Levites)
    Substantivo
    G991
    blépō
    βλέπω
    ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    (looking upon)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεῖμαι


    (G2749)
    keîmai (ki'-mahee)

    2749 κειμαι keimai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

    1. deitar
      1. de um infante
      2. de alguém sepultado
      3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
        1. de uma cidade situada sobre um monte
      4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
        1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
    2. metáf.
      1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
      2. de leis, serem feitas, decretadas
      3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

    μέντοι


    (G3305)
    méntoi (men'-toy)

    3305 μεντοι mentoi

    de 3203 e 5104; partícula

    1. mas, apesar disso, no entanto


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀθόνιον


    (G3608)
    othónion (oth-on'-ee-on)

    3608 οθονιον othonion

    de um suposto derivado de 3607; n n

    pedaço de linho, pequeno tecido de linho

    tiras de tecido de linho para enfaixar o morto


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παρακύπτω


    (G3879)
    parakýptō (par-ak-oop'-to)

    3879 παρακυπτω parakupto

    de 3844 e 2955; TDNT - 5:814,784; v

    1. inclinar-se a algo a fim de olhar para ele
    2. olhar com a cabeça reclinada para frente
    3. examinar com o corpo curvado
    4. inclinar-se e examinar
    5. metáf. examinar cuidadosamente, inspecionar com curiosidade
      1. de alguém que seria informado sobre algo

    βλέπω


    (G991)
    blépō (blep'-o)

    991 βλεπω blepo

    um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
      1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
      2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
      3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
      4. perceber pelos sentidos, sentir
      5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
    2. metáf. ver com os olhos da mente
      1. ter (o poder de) entender
      2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
      3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
    3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὖν Σίμων Πέτρος ἀκολουθέω αὐτός ἔρχομαι καί εἰσέρχομαι εἰς μνημεῖον θεωρέω ὀθόνιον κεῖμαι
    João 20: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, chegou Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu os panos de linho caídos,
    João 20: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G190
    akolouthéō
    ἀκολουθέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2749
    keîmai
    κεῖμαι
    deitar
    (is applied)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3608
    othónion
    ὀθόνιον
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4613
    Símōn
    Σίμων
    Pedro era um dos apóstolos
    (Simon)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἀκολουθέω


    (G190)
    akolouthéō (ak-ol-oo-theh'-o)

    190 ακολουθεω akoloutheo

    de 1 (como partícula de união) e keleuthos (caminho);

    TDNT - 1:210,33; v

    1. seguir a alguém que precede, juntar-se a ele como seu assistente, acompanhá-lo
    2. juntar-se a alguém como um discípulo, tornar-se ou ser seu discípulo
      1. apoiar o seu partido

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεῖμαι


    (G2749)
    keîmai (ki'-mahee)

    2749 κειμαι keimai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

    1. deitar
      1. de um infante
      2. de alguém sepultado
      3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
        1. de uma cidade situada sobre um monte
      4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
        1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
    2. metáf.
      1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
      2. de leis, serem feitas, decretadas
      3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀθόνιον


    (G3608)
    othónion (oth-on'-ee-on)

    3608 οθονιον othonion

    de um suposto derivado de 3607; n n

    pedaço de linho, pequeno tecido de linho

    tiras de tecido de linho para enfaixar o morto


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    Σίμων


    (G4613)
    Símōn (see'-mone)

    4613 σιμων Simon

    de origem hebraica 8095 שמעון; n pr m

    Pedro = “rocha ou pedra”

    Pedro era um dos apóstolos

    Simão, chamado Zelote ou Kanaites

    Simão, pai de Judas, o traidor de Jesus

    Simão Mago, o mágico samaritano

    Simão, o curtidor, At 10

    Simão, o fariseu, Lc 7:40-44

    Simão de Cirene, que carregou a cruz de Cristo

    Simão, o primo de Jesus, o filho de Cleopas

    Simão, o leproso, assim chamado para distingui-lo dos outros do mesmo nome


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί σουδάριον ἦν ἐπί κεφαλή οὐ κεῖμαι μετά ὀθόνιον ἀλλά ἐντυλίσσω εἰς τόπος εἷς χωρίς
    João 20: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e que o lenço, que estivera sobre a sua cabeça, não estava caído com os panos de linho, mas enrolado, em um lugar à parte.
    João 20: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1794
    entylíssō
    ἐντυλίσσω
    esmagar, ser esmagado, estar contrito, estar quebrantado
    (He crouches)
    Verbo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2749
    keîmai
    κεῖμαι
    deitar
    (is applied)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3608
    othónion
    ὀθόνιον
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4676
    soudárion
    σουδάριον
    coluna, estela, toco
    ([for] a pillar)
    Substantivo
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5565
    chōrís
    χωρίς
    separado, a parte
    (without)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐντυλίσσω


    (G1794)
    entylíssō (en-too-lis'-so)

    1794 εντυλισσω entulisso

    de 1722 e tulisso (torcer, enrolar provavelmente semelhante a 1507); v

    1. enrolar, envolver

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεῖμαι


    (G2749)
    keîmai (ki'-mahee)

    2749 κειμαι keimai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

    1. deitar
      1. de um infante
      2. de alguém sepultado
      3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
        1. de uma cidade situada sobre um monte
      4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
        1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
    2. metáf.
      1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
      2. de leis, serem feitas, decretadas
      3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀθόνιον


    (G3608)
    othónion (oth-on'-ee-on)

    3608 οθονιον othonion

    de um suposto derivado de 3607; n n

    pedaço de linho, pequeno tecido de linho

    tiras de tecido de linho para enfaixar o morto


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σουδάριον


    (G4676)
    soudárion (soo-dar'-ee-on)

    4676 σουδαριον soudarion

    de origem latina; n n

    lenço

    tecido para secar o suor do rosto e para limpar o nariz e também usado para enfaixar a cabeça de um cadáver


    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    χωρίς


    (G5565)
    chōrís (kho-rece')

    5565 χωρις choris

    de 5561; adv

    1. separado, a parte
      1. sem algo
      2. ao lado

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τότε οὖν εἰσέρχομαι καί ἄλλος μαθητής ὁ ἔρχομαι πρῶτος εἰς μνημεῖον καί εἴδω καί πιστεύω
    João 20: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, foi também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e ele viu, e creu.
    João 20: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    γάρ οὐδέπω εἴδω γραφή ὅτι δεῖ ἀνίστημι ἐκ νεκρός
    João 20: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Pois, como eles ainda não entendiam a escritura, que diz que ele deveria ressuscitar dos mortos.
    João 20: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1124
    graphḗ
    γραφή
    construir
    (building)
    Verbo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3764
    oudépō
    οὐδέπω
    ()
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    γραφή


    (G1124)
    graphḗ (graf-ay')

    1124 γραφη graphe

    de afinidade incerta; TDNT - 1:749,128; n f

    1. escritura, coisa escrita
    2. a Escritura, usado para denotar tanto o livro em si como o seu conteúdo
    3. certa porção ou seção da Sagrada Escritura

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐδέπω


    (G3764)
    oudépō (oo-dep'-o)

    3764 ουδεπω oudepo

    de 3761 e 4452; adv

    1. ainda não, já não mais

    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀπέρχομαι μαθητής πάλιν πρός ἑαυτού
    João 20: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, os discípulos retornaram para a sua própria casa.
    João 20: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G565
    apérchomai
    ἀπέρχομαι
    declaração, discurso, palavra
    (to my speech)
    Substantivo
    G848
    hautoû
    αὑτοῦ
    dele mesmo, deles mesmos, eles
    (themselves)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Acusativo Masculino 3º pessoa do plural


    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀπέρχομαι


    (G565)
    apérchomai (ap-erkh'-om-ahee)

    565 απερχομαι aperchomai

    de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v

    1. ir embora, partir
      1. partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
    2. passar, terminar, abandonar
      1. de deixar maldades e sofrimentos
      2. de coisas boas roubadas de alguém
      3. de um estado transitório das coisas

    αὑτοῦ


    (G848)
    hautoû (how-too')

    848 αυτου hautou

    contrata de 1438; pron

    1. dele mesmo, deles mesmos, eles

      Wigram, J.B. Smith, e Strong incorretamente listaram estes números para 846.


    Μαριάμ δέ ἵστημι ἔξω πρός μνημεῖον κλαίω οὖν ὡς κλαίω παρακύπτω εἰς μνημεῖον
    João 20: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Maria ficou parada e chorando do lado de fora da sepultura, e, enquanto ela chorava, curvou-se, e olhou dentro do sepulcro,
    João 20: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1854
    éxō
    ἔξω
    esmagar, pulverizar, esmigalhar
    (very small)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3419
    mnēmeîon
    μνημεῖον
    objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo
    (tombs)
    Substantivo - neutro genitivo plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3879
    parakýptō
    παρακύπτω
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (and the Levites)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔξω


    (G1854)
    éxō (ex'-o)

    1854 εξω exo

    de 1537; TDNT - 2:575,240; adv

    1. fora, do lado de fora

    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6


    μνημεῖον


    (G3419)
    mnēmeîon (mnay-mi'-on)

    3419 μνημειον mnemeion

    1. de 3420; TDNT - 4:680,596; n n

      objeto visível para preservar ou recordar a memória de alguém ou algo

      1. memorial, monumento, especificamente, um monumento sepulcral

        sepúlcro, tumba



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    παρακύπτω


    (G3879)
    parakýptō (par-ak-oop'-to)

    3879 παρακυπτω parakupto

    de 3844 e 2955; TDNT - 5:814,784; v

    1. inclinar-se a algo a fim de olhar para ele
    2. olhar com a cabeça reclinada para frente
    3. examinar com o corpo curvado
    4. inclinar-se e examinar
    5. metáf. examinar cuidadosamente, inspecionar com curiosidade
      1. de alguém que seria informado sobre algo

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    καί θεωρέω δύο ἄγγελος ἔν λευκός καθέζομαι ὅπου σῶμα Ἰησοῦς κεῖμαι εἷς πρός κεφαλή καί εἷς πρός πούς
    João 20: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    e viu dois anjos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
    João 20: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1417
    dýo
    δύο
    alguma coisa cortada, sulco, corte
    (the furrows)
    Substantivo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2516
    kathézomai
    καθέζομαι
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2749
    keîmai
    κεῖμαι
    deitar
    (is applied)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G2776
    kephalḗ
    κεφαλή
    uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
    (Heres)
    Substantivo
    G3022
    leukós
    λευκός
    claro, brilhante, luminoso
    (white)
    Adjetivo - feminino acusativo singular
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G4228
    poús
    πούς
    pé, pata
    (foot)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4983
    sōma
    σῶμα
    o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
    (Mattaniah)
    Substantivo


    δύο


    (G1417)
    dýo (doo'-o)

    1417 δυο duo

    numeral primário; n indecl

    1. dois, par

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καθέζομαι


    (G2516)
    kathézomai (kath-ed'-zom-ahee)

    2516 καθεζομαι kathezomai

    de 2596 e a raíz de 1476; TDNT - 3:440,386; v

    1. assentar, sentar-se, estar

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κεῖμαι


    (G2749)
    keîmai (ki'-mahee)

    2749 κειμαι keimai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 3:654,425; v

    1. deitar
      1. de um infante
      2. de alguém sepultado
      3. de coisas que passivamente cobrem algum lugar
        1. de uma cidade situada sobre um monte
      4. de coisas colocadas em qualquer lugar, em ref. ao que freqüentemente usamos “permanecer”
        1. de vasos, de um trono, da posição de uma cidade, de grãos e outras coisas colocadas sobre uma fundação ou base
    2. metáf.
      1. ser colocado (pela vontade de Deus), i.e. destinado, apontado
      2. de leis, serem feitas, decretadas
      3. estar sob poder do mal, i.e., ser mantido em submissão pelo diabo

    κεφαλή


    (G2776)
    kephalḗ (kef-al-ay')

    2776 κεφαλη kephale

    da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

    1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
    2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
      1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
      2. de Cristo: Senhor da Igreja
      3. de coisas: pedra angular

    λευκός


    (G3022)
    leukós (lyoo-kos')

    3022 λευκος leukos

    de luke (“brilhante”); TDNT - 4:241,530; adj

    1. claro, brilhante, luminoso
      1. brilhante de brancura, branco (ofuscante)
        1. das vestimentas de anjos, e daqueles exaltados ao esplendor do estado celestial
        2. vestes brilhantes ou brancas usadas em ocasiões festivas ou pomposas
        3. de vestes brancas como sinal de inocência e pureza da alma
      2. branco sem brilho
        1. da cor esbranquiçada da grão amadurecido

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    πούς


    (G4228)
    poús (pooce)

    4228 πους pous

    palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m

    1. pé, pata
      1. freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
      2. dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σῶμα


    (G4983)
    sōma (so'-mah)

    4983 σωμα soma

    de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

    1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
      1. corpo sem vida ou cadáver
      2. corpo vivo
        1. de animais
    2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
    3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
      1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

        aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


    καί ἐκεῖνος αὐτός λέγω γυνή τίς κλαίω λέγω αὐτός ὅτι αἴρω μοῦ κύριος καί οὐ εἴδω ποῦ αὐτός τίθημι
    João 20: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E disseram-lhe eles: Mulher, por que tu choras? Ela lhes disse: eles levaram o meu Senhor, e eu não sei onde o puseram.
    João 20: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔπω ταῦτα στρέφω εἰς ὀπίσω καί θεωρέω Ἰησοῦς ἵστημι καί οὐ εἴδω ὅτι ἐστί Ἰησοῦς
    João 20: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E quando ela havia dito assim, ela voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, e não sabia que era ­Jesus.
    João 20: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3694
    opísō
    ὀπίσω
    Depois de
    (after)
    Preposição
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4762
    stréphō
    στρέφω
    virar, girar
    (turn)
    Verbo - Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Ativo - 2ª pessoa do singular


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀπίσω


    (G3694)
    opísō (op-is'-o)

    3694 οπισω opiso

    do mesmo que 3693 com enclítico de direção; TDNT - 5:289,702; adv

    1. atrás, depois, após, posteriormente
      1. de lugar: coisas que estão atrás
      2. de tempo: depois

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    στρέφω


    (G4762)
    stréphō (stref'-o)

    4762 στρεφω strepho

    reforçado da raiz de 5157; TDNT - 7:714,1093; v

    1. virar, girar
    2. virar-se (i.e., voltar as costas para alguém

      2a) de alguém que não mais se importa com o outro)

      1. metáf. mudar a conduta de, i.e., mudar a mente de alguém

    λέγω αὐτός Ἰησοῦς γυνή τίς κλαίω τίς ζητέω ἐκεῖνος δοκέω ὅτι ἐστί κηπουρός λέγω αὐτός κύριος εἰ σύ αὐτός βαστάζω ἔπω μοί ποῦ αὐτός τίθημι καγώ αὐτός αἴρω
    João 20: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Jesus: Mulher, por que tu choras? A quem procuras? Ela, supondo que fosse o jardineiro, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde tu o puseste, e eu o levarei.
    João 20: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G142
    aírō
    αἴρω
    ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
    (has become majestic)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2212
    zētéō
    ζητέω
    purificar, destilar, coar, refinar
    (refined)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2780
    kēpourós
    κηπουρός
    ()
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4226
    poû
    ποῦ
    onde
    (Where)
    Advérbio
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5087
    títhēmi
    τίθημι
    fazer um voto
    (And vowed)
    Verbo
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G941
    bastázō
    βαστάζω
    pegar com as mãos
    (to carry)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    αἴρω


    (G142)
    aírō (ah'-ee-ro)

    142 αιρω airo

    uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

    1. levantar, elevar, erguer
      1. levantar do chão, pegar: pedras
      2. erguer, elevar, levantar: a mão
      3. içar: um peixe
    2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
    3. levar embora o que foi levantado, levar
      1. mover de seu lugar
      2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
      3. remover
      4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
      5. apropriar-se do que é tomado
      6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
      7. levar e utilizar para alguma finalidade
      8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
      9. motivo para parar

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ζητέω


    (G2212)
    zētéō (dzay-teh'-o)

    2212 ζητεω zeteo

    de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v

    1. procurar a fim de encontrar
      1. procurar algo
      2. procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
      3. procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
    2. procurar, i.e., requerer, exigir
      1. pedir enfaticamente, exigir algo de alguém

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    κηπουρός


    (G2780)
    kēpourós (kay-poo-ros')

    2780 κηπουρος kepouros

    de 2779 e ouros (guardião); n m

    1. aquele que cuida de um jardim, jardineiro

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ποῦ


    (G4226)
    poû (poo)

    4226 που pou

    caso genitivo de um pronome interrogativo pos (o que) de outra forma arcaica (talvez do mesmo que 4225 usado com o ato de levantar indagação); adv

    algum lugar

    aproximadamente, quase

    com numerais: mais ou menos, cerca de


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τίθημι


    (G5087)
    títhēmi (tith'-ay-mee)

    5087 τιθημι tithemi

    forma prolongada de uma palavra primária θεω theo (que é usada somente como substituto em determinados tempos); TDNT - 8:152,1176; v

    1. colocar, pôr, estabelecer
      1. estabelecer ou colocar
      2. pôr em, deitar
        1. curvar
        2. dispensar ou colocar de lado, não usar ou levar mais
        3. guardar, economizar dinheiro
      3. servir algo para comer ou beber
      4. apresentar algo para ser explicado pelo discurso
    2. tornar
      1. fazer (ou colocar) para si mesmo ou para o uso de alguém
    3. colocar, fixar, estabelecer
      1. apresentar
      2. estabelecer, ordenar

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαστάζω


    (G941)
    bastázō (bas-tad'-zo)

    941 βασταζω bastazo

    talvez remotamente derivado da raíz de 939 (através da idéia de remoção); TDNT - 1:596,102; v

    1. pegar com as mãos
    2. pegar a fim de carregar ou levar, colocar sobre a si mesmo (algo) para ser carregado
      1. levar o que é duro de suportar
    3. levar, carregar
      1. levar consigo
      2. sustentar, i.e. apoiar, suportar
    4. levar, tirar

    λέγω αὐτός Ἰησοῦς Μαριάμ ἐκεῖνος στρέφω αὐτός λέγω ῥαββονί ὅς λέγω διδάσκαλος
    João 20: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Jesus: Maria. Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer, Mestre.
    João 20: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1320
    didáskalos
    διδάσκαλος
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    G1447
    Hebraïstí
    Ἑβραϊστί
    a parede / o muro
    (the wall)
    Substantivo
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4462
    rhabboní
    ῥαββονί
    mestre, chefe, príncipe
    (Rabboni)
    Substantivo - vocativo masculino singular
    G4762
    stréphō
    στρέφω
    virar, girar
    (turn)
    Verbo - Imperativo aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Ativo - 2ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διδάσκαλος


    (G1320)
    didáskalos (did-as'-kal-os)

    1320 διδασκαλος didaskalos

    de 1321; TDNT - 2:148,161; n m

    1. professor
    2. no NT, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem
      1. alguém que é qualificado para ensinar, ou que pensa desta maneira
      2. os mestres da religião judaica
      3. daqueles que pelo seu imenso poder como mestres atraem multidões, i.e., João Batista, Jesus
      4. pela sua autoridade, usado por Jesus para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação
      5. dos apóstolos e de Paulo
      6. daqueles que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito
      7. de falsos mestres entre os cristãos

    Ἑβραϊστί


    (G1447)
    Hebraïstí (heb-rah-is-tee')

    1447 εβραιστι Hebraisti

    de 1446; TDNT - 3:356,372; adv

    1. em hebreu, i.e. em aramaico

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ῥαββονί


    (G4462)
    rhabboní (hrab-bon-ee')

    4462 ραββονι rhabboni ou ραββουνι rhabbouni

    de origem aramaica רבני, ver 4461; TDNT - 6:962,982; n m

    mestre, chefe, príncipe

    Raboni é um título de honra que Maria usou para se dirigir a Jesus


    στρέφω


    (G4762)
    stréphō (stref'-o)

    4762 στρεφω strepho

    reforçado da raiz de 5157; TDNT - 7:714,1093; v

    1. virar, girar
    2. virar-se (i.e., voltar as costas para alguém

      2a) de alguém que não mais se importa com o outro)

      1. metáf. mudar a conduta de, i.e., mudar a mente de alguém

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός Ἰησοῦς μή μοῦ ἅπτομαι γάρ οὔπω ἀναβαίνω πρός μοῦ πατήρ δέ πορεύομαι πρός μοῦ ἀδελφός καί ἔπω αὐτός ἀναβαίνω πρός μοῦ πατήρ καί ὑμῶν πατήρ καί μοῦ θεός καί ὑμῶν θεός
    João 20: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Jesus: Não me detenhas porque eu ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com meus irmãos, e dize-lhes: Eu subo para meu Pai, e vosso Pai; e para meu Deus, e vosso Deus.
    João 20: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3768
    oúpō
    οὔπω
    não
    (not)
    Advérbio
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G680
    háptomai
    ἅπτομαι
    separar, reservar, retirar, reter
    (reserved)
    Verbo
    G80
    adelphós
    ἀδελφός
    O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
    (small dust)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὔπω


    (G3768)
    oúpō (oo'-po)

    3768 ουπω oupo ou ου πω

    de 3756 e 4452; adv

    1. ainda não

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἅπτομαι


    (G680)
    háptomai (hap'-tom-ahee)

    680 απτομαι haptomai

    reflexivo de 681; v

    1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
      1. tocar
      2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
      3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
      4. tocar, assaltar ou atacar alguém

    ἀδελφός


    (G80)
    adelphós (ad-el-fos')

    80 αδελφος adelphos

    de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

    TDNT 1:144,22; n m

    1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
    2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
    3. qualquer companheiro ou homem
    4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
    5. um associado no emprego ou escritório
    6. irmãos em Cristo
      1. seus irmãos pelo sangue
      2. todos os homens
      3. apóstolos
      4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔρχομαι Μαριάμ Μαγδαληνή ἀπαγγέλλω μαθητής ὅτι ὁράω κύριος καί αὐτός ἔπω ταῦτα
    João 20: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Maria Madalena foi e contou aos discípulos que ela vira o Senhor, e que ele lhe falara essas coisas.
    João 20: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    3 09 de Abril de 30
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3094
    Magdalēnḗ
    Μαγδαληνή
    um calebita descendente de Judá
    (of Jehaleleel)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3137
    María
    Μαρία
    Maria, mãe de Jesus
    (of Mary)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G518
    apangéllō
    ἀπαγγέλλω
    se
    (If)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    Μαγδαληνή


    (G3094)
    Magdalēnḗ (mag-dal-ay-nay')

    3094 Μαγδαλνη Magdalene

    de um derivado de 3093; n pr f Madalena = “uma torre”

    1. nome dado à Maria Madalena, identificando-a com proveniente de Magdala

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    Μαρία


    (G3137)
    María (mar-ee'-ah)

    3137 Μαρια Maria ou Μαριαμ Mariam

    de origem hebraica 4813 מרים; n pr f

    Maria = “sua rebelião”

    Maria, mãe de Jesus

    Maria Madalena, uma mulher de Magdala

    Maria, irmã de Lázaro e Marta

    Maria de Clopas, a mãe de Tiago, o menor

    Maria, mãe de João Marcos, irmã de Barnabé

    Maria, cristã romana que é saudada por Paulo em Rm 16:6



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἀπαγγέλλω


    (G518)
    apangéllō (ap-ang-el'-lo)

    518 απαγγελλω apaggello

    de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

    1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
    2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ὄψιος ἐκεῖνος ἡμέρα ὤν μία σάββατον καί κλείω θύρα ὅπου ἦν συνάγω μαθητής διά φόβος Ἰουδαῖος ἔρχομαι Ἰησοῦς ἵστημι εἰς μέσος καί λέγω αὐτός εἰρήνη ὑμῖν
    João 20: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, naquele mesmo dia à tarde, sendo o primeiro dia da semana, estando fechadas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, estavam reunidos, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.
    João 20: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1565
    ekeînos
    ἐκεῖνος
    duro, estéril, ríspido, frio
    (solitary)
    Adjetivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2374
    thýra
    θύρα
    vidente
    (seer)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2808
    kleíō
    κλείω
    fechar, trancar
    (having shut)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3319
    mésos
    μέσος
    (S
    (and was finished)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3699
    hópou
    ὅπου
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3798
    ópsios
    ὄψιος
    noite
    (evening)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G4521
    sábbaton
    σάββατον
    sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
    (Sabbath)
    Substantivo - neutro neutro no Plural
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5401
    phóbos
    φόβος
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκεῖνος


    (G1565)
    ekeînos (ek-i'-nos)

    1565 εκεινος ekeinos

    de 1563; pron

    1. ele, ela, isto, etc.

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θύρα


    (G2374)
    thýra (thoo'-rah)

    2374 θυρα thura

    aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

    1. porta
      1. vestíbulo
      2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
      3. em uma parábola ou metáfora
        1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
        2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
        3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλείω


    (G2808)
    kleíō (kli'-o)

    2808 κλειω kleio

    verbo primário; v

    1. fechar, trancar
    2. metáf.
      1. fazer os céus reterem a chuva
      2. negar-se a mostrar compaixão, assim que é como algo inacessível para alguém; estar destituído de pena por alguém
      3. obstruir a entrada no reino do céu

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μέσος


    (G3319)
    mésos (mes'-os)

    3319 μεσος mesos

    de 3326; adj

    meio

    centro

    no meio de, entre



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπου


    (G3699)
    hópou (hop'-oo)

    3699 οπου hopou

    de 3739 e 4225;

    1. onde, enquanto que

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ὄψιος


    (G3798)
    ópsios (op'-see-os)

    3798 οψιος opsios

    de 3796; adj

    1. tardio
    2. vespertino
      1. entre três e seis horas da tarde
      2. das seis horas da tarde até o começo da noite

    σάββατον


    (G4521)
    sábbaton (sab'-bat-on)

    4521 σαββατον sabbaton

    de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

    1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
      1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
      2. sábado, dia de sábado

        sete dias, uma semana


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φόβος


    (G5401)
    phóbos (fob'-os)

    5401 φοβος phobos

    da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

    1. medo, temor, terror
      1. aquilo que espalha medo

        reverência ao próprio marido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔπω τοῦτο αὐτός δεικνύω χείρ καί αὑτοῦ πλευρά χαίρω οὖν μαθητής εἴδω κύριος
    João 20: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, dizendo isso, mostrou-lhes as suas mãos e o seu lado. Então, os discípulos se alegraram ao verem o Senhor.
    João 20: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1166
    deiknýō
    δεικνύω
    casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
    (is married)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4125
    pleurá
    πλευρά
    um cidadão de Moabe
    (but the Moabites)
    Adjetivo
    G5463
    chaírō
    χαίρω
    (Peal) fechar
    (and has shut)
    Verbo
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δεικνύω


    (G1166)
    deiknýō (dike-noo'-o)

    1166 δεικνυω deiknuo

    forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v

    1. mostrar, expor aos olhos
    2. metáf.
      1. fornecer evidência ou prova de algo
      2. mostrar pelas palavras ou ensino

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πλευρά


    (G4125)
    pleurá (plyoo-rah')

    4125 πλευρα pleura

    de afinidade incerta; n f

    1. o lado do corpo

    χαίρω


    (G5463)
    chaírō (khah'-ee-ro)

    5463 χαιρω chairo

    verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

    regozijar-se, estar contente

    ficar extremamente alegre

    1. estar bem, ter sucesso
    2. em cumprimentos, saudação!
    3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἔπω αὐτός οὖν Ἰησοῦς πάλιν εἰρήνη ὑμῖν καθώς πατήρ μέ ἀποστέλλω καγώ ὑμᾶς πέμπω
    João 20: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, disse Jesus novamente: Paz seja convosco; assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio.
    João 20: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2504
    kagṓ
    κἀγώ
    lombos
    (from your loins)
    Substantivo
    G2531
    kathṓs
    καθώς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    κἀγώ


    (G2504)
    kagṓ (kag-o')

    2504 καγω kago

    ou και εγω também o caso dativo καμοι kamoi, e acusativo καμε kame de 2532 e 1473; conj

    e eu

    eu também, bem como eu, eu da mesma forma, eu do mesmo modo

    1. até eu, até mesmo eu

    καθώς


    (G2531)
    kathṓs (kath-oce')

    2531 καθως kathos

    de 2596 e 5613; adv

    1. de acordo com
      1. justamente como, exatamente como
      2. na proporção que, na medida que

        desde que, visto que, segundo o fato que

        quando, depois que


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    καί ἔπω τοῦτο ἐμφυσάω καί λέγω αὐτός λαμβάνω πνεῦμα ἅγιος
    João 20: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
    João 20: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G1720
    emphysáō
    ἐμφυσάω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐμφυσάω


    (G1720)
    emphysáō (em-foo-sah'-o)

    1720 εμφυσαω emphusao

    de 1722 e phusao (soprar) [cf 5453]; TDNT - 2:536,232; v

    1. assoprar ou respirar sobre

      Esta palavra foi usada apenas uma vez pelos tradutores da LXX, em Gn 2:7, onde Deus soprou em Adão e ele tornou-se alma vivente. Assim como a criação original foi completada por um ato de Deus, assim também a nova criação foi completada por um ato do cabeça da nova criação. (AWP Jo 20:22)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    τίς ἄν ἀφίημι ἀμαρτία ἀφίημι αὐτός τίς ἄν κρατέω κρατέω
    João 20: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e àqueles a quem os pecados retiverdes, lhes são retidos.
    João 20: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    9 de Abril de 30
    G266
    hamartía
    ἁμαρτία
    pecados
    (sins)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G2902
    kratéō
    κρατέω
    espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
    (and shall plaster)
    Verbo
    G302
    án
    ἄν
    um conselheiro de Davi, avô de Bate-Seba (cf 2Sm 11.3; 23.34), que uniu-se a Absalão
    (the for Ahithophel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G863
    aphíēmi
    ἀφίημι
    um comandante geteu procedente de Gate no exército de Davi
    (the Ittai)
    Substantivo


    ἁμαρτία


    (G266)
    hamartía (ham-ar-tee'-ah)

    266 αμαρτια hamartia

    de 264; TDNT - 1:267,44; n f

    1. equivalente a 264
      1. não ter parte em
      2. errar o alvo
      3. errar, estar errado
      4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
      5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
    2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
    3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

    Sinônimos ver verbete 5879


    κρατέω


    (G2902)
    kratéō (krat-eh'-o)

    2902 κρατεω krateo

    de 2904; TDNT - 3:910,466; v

    1. ter poder, ser poderoso
      1. ser o chefe, ser mestre de, governar
    2. ter a posse de
      1. tornar-se mestre de, obter
      2. segurar
      3. segurar, pegar, apoderar-se
        1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
    3. segurar
      1. segurar na mão
      2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
        1. manter cuidadosamente e fielmente
      3. tornar a segurar, reter
        1. da morte que continua a reter alguém
        2. controlar, reter

    ἄν


    (G302)
    án (an)

    302 αν an

    uma partícula primária; partícula

    1. não tem um equivalente exato em Português


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀφίημι


    (G863)
    aphíēmi (af-ee'-ay-mee)

    863 αφιημι aphiemi

    de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v

    1. enviar para outro lugar
      1. mandar ir embora ou partir
        1. de um marido que divorcia sua esposa
      2. enviar, deixar, expelir
      3. deixar ir, abandonar, não interferir
        1. negligenciar
        2. deixar, não discutir agora, (um tópico)
          1. de professores, escritores e oradores
        3. omitir, negligenciar
      4. deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
      5. desistir, não guardar mais
    2. permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
    3. partir, deixar alguém
      1. a fim de ir para outro lugar
      2. deixar alguém
      3. deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
      4. desertar sem razão
      5. partir deixando algo para trás
      6. deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
      7. deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
      8. partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
      9. abandonar, deixar destituído

    δέ Θωμᾶς εἷς ἐκ δώδεκα λέγω Δίδυμος οὐ ἦν μετά αὐτός ὅτε ἔρχομαι Ἰησοῦς
    João 20: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
    João 20: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1324
    Dídymos
    Δίδυμος
    בת
    (baths)
    Substantivo
    G1427
    dṓdeka
    δώδεκα
    doze
    (twelve)
    Adjetivo - neutro acusativo plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2381
    Thōmâs
    Θωμᾶς
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3753
    hóte
    ὅτε
    quando
    (when)
    Advérbio
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    Δίδυμος


    (G1324)
    Dídymos (did'-oo-mos)

    1324 διδυμος Didumos

    prolongação de 1364; n pr m Dídimo = “duplo ou par”

    1. sobrenome do apóstolo Tomé

    δώδεκα


    (G1427)
    dṓdeka (do'-dek-ah)

    1427 δωδεκα dodeka

    de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

    1. doze
      1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    Θωμᾶς


    (G2381)
    Thōmâs (tho-mas')

    2381 θωμας Thomas

    de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

    Tomé = “gêmeo”

    1. um dos apóstolos

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτε


    (G3753)
    hóte (hot'-eh)

    3753 οτε hote

    de 3739 e 5037; partícula

    1. quando, sempre que, enquanto, contanto que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός οὖν ἄλλος μαθητής ὁράω κύριος δέ ἔπω αὐτός ἐάν μή εἴδω ἔν αὐτός χείρ τύπος ἥλος καί βάλλω μοῦ δάκτυλος εἰς τύπος ἥλος καί βάλλω μοῦ χείρ εἰς αὐτός πλευρά οὐ μή πιστεύω
    João 20: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, os outros discípulos diziam-lhe: Nós vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: A não ser que eu veja em suas mãos a marca dos cravos, e não puser o meu dedo na marca dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, eu não crerei.
    João 20: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1147
    dáktylos
    δάκτυλος
    ()
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1437
    eán
    ἐάν
    se
    (if)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2247
    hēlos
    ἧλος
    esconder, ocultar, esconder-se
    (you and hide yourselves)
    Verbo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4125
    pleurá
    πλευρά
    um cidadão de Moabe
    (but the Moabites)
    Adjetivo
    G5179
    týpos
    τύπος
    marca de uma pancada ou golpe, impressão
    (mark)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    δάκτυλος


    (G1147)
    dáktylos (dak'-too-los)

    1147 δακτυλος daktulos

    provavelmente de 1176; TDNT - 2:20,140; n m

    1. dedo

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐάν


    (G1437)
    eán (eh-an')

    1437 εαν ean

    de 1487 e 302; conj

    1. se, no caso de

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἧλος


    (G2247)
    hēlos (hay'-los)

    2247 ηλος helos

    de afinidade incerta; n m

    1. prego

    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    πλευρά


    (G4125)
    pleurá (plyoo-rah')

    4125 πλευρα pleura

    de afinidade incerta; n f

    1. o lado do corpo

    τύπος


    (G5179)
    týpos (too'-pos)

    5179 τυπος tupos

    de 5180; TDNT - 8:246,1193; n m

    1. marca de uma pancada ou golpe, impressão
    2. figura formada por um golpe ou impressão
      1. de uma figura ou imagem
      2. da imagem dos deuses
    3. forma
      1. ensino que expressa a essência e a substância da religião e que a representa para a mente, modo de escrever, os conteúdos e a forma de uma carta
    4. exemplo
      1. no sentido técnico, modelo de acordo com o qual algo deve ser feito
      2. num sentido ético, exemplo dissuasivo, padrão de advertência
        1. de eventos destrutivos que servem como admoestação ou advertência a outros
      3. exemplo a ser imitado
        1. de homens que merecem imitação
      4. num sentido doutrinal
        1. de um tipo, i.e., uma pessoa ou coisa que prefigura algo ou alguém (messiânico) futuro

    Sinônimos ver verbete 5919


    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    μετά ὀκτώ ἡμέρα ἦν πάλιν ἔσω αὐτός μαθητής καί Θωμᾶς μετά αὐτός κλείω θύρα κλείω ἔρχομαι Ἰησοῦς ἵστημι εἰς μέσος καί ἔπω εἰρήνη ὑμῖν
    João 20: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé; então chegou Jesus, estando as portas fechadas, e ficou no meio, e disse: Paz seja convosco.
    João 20: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2080
    ésō
    ἔσω
    em, para dentro de
    (within)
    Advérbio
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2374
    thýra
    θύρα
    vidente
    (seer)
    Substantivo
    G2381
    Thōmâs
    Θωμᾶς
    ()
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2808
    kleíō
    κλείω
    fechar, trancar
    (having shut)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3319
    mésos
    μέσος
    (S
    (and was finished)
    Verbo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3638
    oktṓ
    ὀκτώ
    ()
    G3825
    pálin
    πάλιν
    Seu coração
    (his heart)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἔσω


    (G2080)
    ésō (es'-o)

    2080 εσω eso

    de 1519; TDNT - 2:698,265; adv

    1. em, para dentro de
    2. dentro
      1. alma, interior da pessoa
      2. alma, consciência

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    θύρα


    (G2374)
    thýra (thoo'-rah)

    2374 θυρα thura

    aparentemente, uma palavra raiz de [cf “porta”]; TDNT - 3:173,340; n f

    1. porta
      1. vestíbulo
      2. usado de qualquer abertura como uma porta, entrada, caminho ou passagem
      3. em uma parábola ou metáfora
        1. porta através da qual as ovelhas entram e saem, nome daquele que traz salvação para aqueles que seguem a sua orientação
        2. “uma porta aberta”: expressão usada para referir-se à oportunidade de fazer algo
        3. a porta do reino do céu (semelhante a um palácio) denota as condições que devem ser cumpridas a fim de ser recebido no reino de Deus

    Θωμᾶς


    (G2381)
    Thōmâs (tho-mas')

    2381 θωμας Thomas

    de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

    Tomé = “gêmeo”

    1. um dos apóstolos

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλείω


    (G2808)
    kleíō (kli'-o)

    2808 κλειω kleio

    verbo primário; v

    1. fechar, trancar
    2. metáf.
      1. fazer os céus reterem a chuva
      2. negar-se a mostrar compaixão, assim que é como algo inacessível para alguém; estar destituído de pena por alguém
      3. obstruir a entrada no reino do céu

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μέσος


    (G3319)
    mésos (mes'-os)

    3319 μεσος mesos

    de 3326; adj

    meio

    centro

    no meio de, entre


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀκτώ


    (G3638)
    oktṓ (ok-to')

    3638 οκτω okto

    numeral primário; n indecl

    1. oito

    πάλιν


    (G3825)
    pálin (pal'-in)

    3825 παλιν palin

    provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv

    1. de novo, outra vez
      1. renovação ou repetição da ação
      2. outra vez, de novo

        outra vez, i.e., mais uma vez, em adição

        por vez, por outro lado


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    εἶτα λέγω Θωμᾶς φέρω ὧδε σοῦ δάκτυλος καί εἴδω μοῦ χείρ φέρω σοῦ χείρ καί βάλλω εἰς μοῦ πλευρά μή γίνομαι ἄπιστος ἀλλά πιστός
    João 20: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, ele disse para Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; põe aqui a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
    João 20: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1147
    dáktylos
    δάκτυλος
    ()
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1534
    eîta
    εἶτα
    roda, remoinho, redemoinho, girar
    (in the heaven)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2381
    Thōmâs
    Θωμᾶς
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4125
    pleurá
    πλευρά
    um cidadão de Moabe
    (but the Moabites)
    Adjetivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5495
    cheír
    χείρ
    mão
    (hand)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G5602
    hōde
    ὧδε
    aqui
    (here)
    Advérbio
    G571
    ápistos
    ἄπιστος
    firmeza, fidelidade, verdade
    (and his truth)
    Substantivo
    G906
    bállō
    βάλλω
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δάκτυλος


    (G1147)
    dáktylos (dak'-too-los)

    1147 δακτυλος daktulos

    provavelmente de 1176; TDNT - 2:20,140; n m

    1. dedo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἶτα


    (G1534)
    eîta (i'-tah)

    1534 ειτα eita

    de afinidade incerta; adv

    1. então
    2. próximo, depois disto

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    Θωμᾶς


    (G2381)
    Thōmâs (tho-mas')

    2381 θωμας Thomas

    de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

    Tomé = “gêmeo”

    1. um dos apóstolos

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    πλευρά


    (G4125)
    pleurá (plyoo-rah')

    4125 πλευρα pleura

    de afinidade incerta; n f

    1. o lado do corpo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    χείρ


    (G5495)
    cheír (khire)

    5495 χειρ cheir

    talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f

    1. pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
    2. fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
      1. em criar o universo
      2. em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
      3. em castigar
      4. em determinar e controlar os destinos dos seres humanos

    ὧδε


    (G5602)
    hōde (ho'-deh)

    5602 ωδε hode

    da forma adverbial de 3592; adv

    1. aqui, para este lugar, etc.

    ἄπιστος


    (G571)
    ápistos (ap'-is-tos)

    571 απιστος apistos

    de 1 (como partícula negativa) e 4103; TDNT - 6:174,849; adj

    1. infiel, incrédulo, (que não é confiável, desleal)
    2. incrível
      1. de coisas
    3. incrédulo, descrente
      1. sem confiança (em Deus)

    βάλλω


    (G906)
    bállō (bal'-lo)

    906 βαλλω ballo

    uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v

    1. lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
      1. espalhar, lançar, arremessar
      2. entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
      3. de fluidos
        1. verter, lançar aos rios
        2. despejar
    2. meter, inserir

    ἀποκρίνομαι καί ἔπω αὐτός Θωμᾶς κύριος μοῦ καί θεός μοῦ
    João 20: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Tomé respondeu e disse-lhe: Meu Senhor e meu Deus.
    João 20: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2381
    Thōmâs
    Θωμᾶς
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Θωμᾶς


    (G2381)
    Thōmâs (tho-mas')

    2381 θωμας Thomas

    de origem aramáica, cf 8380 תומא; n pr m

    Tomé = “gêmeo”

    1. um dos apóstolos

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    λέγω αὐτός Ἰησοῦς Θωμᾶς ὅτι μέ ὁράω πιστεύω μακάριος μή εἴδω καί πιστεύω
    João 20: 29 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Disse-lhe Jesus: Tomé, porque me viste, tu creste; abençoados são os que não viram, e creram.
    João 20: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    16 Abril de 30. Domingo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3107
    makários
    μακάριος
    um levita coreíta, o segundo filho de Obede-Edom, e um dos porteiros do templo e dos
    (and Josabad)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    μακάριος


    (G3107)
    makários (mak-ar'-ee-os)

    3107 μακαριος makarios

    forma prolongada do poético makar (significando o mesmo); TDNT - 4:362,548; adj

    1. bem-aventurado, feliz

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    μέν οὖν ποιέω Ἰησοῦς ἐνώπιον αὑτοῦ μαθητής πολύς ἄλλος σημεῖον ὅς οὐ ἐστί γράφω ἔν τούτῳ βιβλίον
    João 20: 30 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro, verdadeiramente Jesus fez na presença de seus discípulos.
    João 20: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d. C
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1799
    enṓpion
    ἐνώπιον
    ante, perante / na frente de
    (before)
    Preposição
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G243
    állos
    ἄλλος
    outro, diferente
    (another)
    Adjetivo - Feminino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3101
    mathētḗs
    μαθητής
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G4592
    sēmeîon
    σημεῖον
    pequenez, pouco, um pouco
    (a little)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G975
    biblíon
    βιβλίον
    pequeno livro, rolo, documento escrito
    (a certificate)
    Substantivo - neutro acusativo singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνώπιον


    (G1799)
    enṓpion (en-o'-pee-on)

    1799 ενωπιον enopion

    neutro de um composto de 1722 e um derivado de 3700; prep

    1. na presença de, diante
      1. de um lugar ocupado: naquele lugar que está diante, ou contra, oposto, a alguém e para o qual alguém outro volta o seu olhar

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἄλλος


    (G243)
    állos (al'-los)

    243 αλλος allos

    uma palavra primária; TDNT - 1:264,43; adj

    1. outro, diferente

    Sinônimos ver verbete 5806


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαθητής


    (G3101)
    mathētḗs (math-ay-tes')

    3101 μαθητης mathetes

    de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

    1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    σημεῖον


    (G4592)
    sēmeîon (say-mi'-on)

    4592 σημειον semeion

    de um suposto derivado da raiz de 4591; TDNT - 7:200,1015; n n

    1. sinal, marca, símbolo
      1. aquilo pelo qual uma pessoa ou algo é distinto de outros e é conhecido
      2. sinal, prodígio, portento, i.e., uma ocorrência incomum, que transcende o curso normal da natureza
        1. de sinais que prognosticam eventos notáveis prestes a acontecer
        2. de milagres e prodígios pelos quais Deus confirma as pessoas enviadas por ele, ou pelos quais homens provam que a causa que eles estão pleiteando é de Deus

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βιβλίον


    (G975)
    biblíon (bib-lee'-on)

    975 βιβλιον biblion

    um diminutivo de 976; TDNT - 1:617,106; n n

    1. pequeno livro, rolo, documento escrito
    2. folha no qual algo foi escrito
      1. uma carta de divórcio

    ταῦτα δέ γράφω ἵνα πιστεύω ὅτι Ἰησοῦς ἐστί Χριστός υἱός θεός καί ἵνα πιστεύω ἔχω ζωή ἔν αὐτός ὄνομα
    João 20: 31 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas estes estão escritos, para que possam crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida através do seu nome.
    João 20: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d. C
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G5207
    huiós
    υἱός
    filho
    (son)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    υἱός


    (G5207)
    huiós (hwee-os')

    5207 υιος huios

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m

    1. filho
      1. raramente usado para filhote de animais
      2. generalmente usado de descendente humano
      3. num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
      4. num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
        1. os filhos de Israel
        2. filhos de Abraão
      5. usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
        1. aluno
    2. filho do homem
      1. termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
      2. filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
      3. usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
    3. filho de Deus
      1. usado para descrever Adão (Lc 3:38)
      2. usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
      3. daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
        1. no AT, usado dos judeus
        2. no NT, dos cristãos
        3. aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
      4. aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo