Enciclopédia de Colossenses 2:1-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

cl 2: 1

Versão Versículo
ARA Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face;
ARC PORQUE quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
TB Pois quero que saibais quão grandemente me esforço por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não têm visto o meu rosto em carne,
BGB Θέλω γὰρ ὑμᾶς εἰδέναι ἡλίκον ἀγῶνα ἔχω ⸀ὑπὲρ ὑμῶν καὶ τῶν ἐν Λαοδικείᾳ καὶ ὅσοι οὐχ ἑόρακαν τὸ πρόσωπόν μου ἐν σαρκί,
BKJ Porque quero que saibais quão grande luta tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
LTT Porque desejo vós terdes sabido quão grande luta ① tenho em- prol- de ② vós, e daqueles que estão em Laodiceia, e de quantos não têm visto o meu rosto em carne;
BJ2 E quero que saibais como é grande a luta em que me empenho por vós e pelos de Laodicéia, e por todos quantos não me conhecem pessoalmente,
VULG Volo enim vos scire qualem sollicitudinem habeam pro vobis, et pro iis qui sunt Laodiciæ, et quicumque non viderunt faciem meam in carne :

cl 2: 2

Versão Versículo
ARA para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo,
ARC Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
TB para que os seus corações sejam confortados, estando unidos em amor e para conseguir todas as riquezas da plena certeza do entendimento, para reconhecerem o mistério de Deus, Cristo,
BGB ἵνα παρακληθῶσιν αἱ καρδίαι αὐτῶν, ⸀συμβιβασθέντες ἐν ἀγάπῃ καὶ εἰς ⸂πᾶν πλοῦτος⸃ τῆς πληροφορίας τῆς συνέσεως, εἰς ἐπίγνωσιν τοῦ μυστηρίου τοῦ ⸀θεοῦ, Χριστοῦ,
BKJ Que seus corações sejam confortados, e estejam unidos no amor, e para todas as riquezas da plena certeza de entendimento, para o reconhecimento do mistério de Deus, e do Pai, e de Cristo.
LTT A fim de que sejam encorajados os seus corações (em havendo eles sido juntamente- unidos em amor e para toda a riqueza da plena segurança do entendimento) para o pleno- conhecimento do mistério ① de o Deus (isto é, o Pai) e de o Cristo,
BJ2 para que sejam confortados os seus corações, unidos no amor, e para que eles cheguem à riqueza da plenitude do entendimento e à compreensão do mistério de Deus,[p]
VULG ut consolentur corda ipsorum, instructi in caritate, et in omnes divitias plenitudinis intellectus, in agnitionem mysterii Dei Patris et Christi Jesu :

cl 2: 3

Versão Versículo
ARA em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.
ARC Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
TB no qual existem escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
BGB ἐν ᾧ εἰσιν πάντες οἱ θησαυροὶ τῆς σοφίας ⸀καὶ γνώσεως ἀπόκρυφοι.
BKJ Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.
LTT Em Quem (em o Cristo) estão, todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento, escondidos.
BJ2 no qual[q] se acham escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento!
VULG in quo sunt omnes thesauri sapientiæ et scientiæ absconditi.

cl 2: 4

Versão Versículo
ARA Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes.
ARC E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
TB Digo isso para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
BGB ⸀τοῦτο λέγω ἵνα ⸀μηδεὶς ὑμᾶς παραλογίζηται ἐν πιθανολογίᾳ.
BKJ E isto eu digo para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
LTT E isto digo a fim de que não (possa acontecer que) algum homem vos engane com palavras persuasivas. 1384
BJ2 Digo isto para que ninguém vos engane com argumentos capciosos,[r]
VULG Hoc autem dico, ut nemo vos decipiat in sublimitate sermonum.

cl 2: 5

Versão Versículo
ARA Pois, embora ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, alegrando-me e verificando a vossa boa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
ARC Porque ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo em espírito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem, e a firmeza da vossa fé em Cristo.
TB Pois, embora eu esteja ausente na carne, estou, contudo, presente convosco no espírito, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
BGB εἰ γὰρ καὶ τῇ σαρκὶ ἄπειμι, ἀλλὰ τῷ πνεύματι σὺν ὑμῖν εἰμι, χαίρων καὶ βλέπων ὑμῶν τὴν τάξιν καὶ τὸ στερέωμα τῆς εἰς Χριστὸν πίστεως ὑμῶν.
BKJ Porque ainda que esteja ausente quanto ao corpo, ainda estou convosco em espírito, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
LTT Porque, mesmo se, quanto à carne, estou ausente, contudo, em o espírito ①, juntamente- convosco estou eu, regozijando-me e vendo a vossa boa- ordem, e a firmeza da vossa fé para dentro de o Cristo.
BJ2 pois, embora eu esteja ausente no corpo, no espírito estou convosco, alegrando-me ao ver a vossa boa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
VULG Nam etsi corpore absens sum, sed spiritu vobiscum sum : gaudens, et videns ordinem vestrum, et firmamentum ejus, quæ in Christo est, fidei vestræ.

cl 2: 6

Versão Versículo
ARA Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele,
ARC Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele.
TB Como, portanto, recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim nele andai,
BGB Ὡς οὖν παρελάβετε τὸν Χριστὸν Ἰησοῦν τὸν κύριον, ἐν αὐτῷ περιπατεῖτε,
BKJ Como, portanto, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim andai nele,
LTT Do (mesmo) modo, pois, como recebestes o Cristo Jesus, o Senhor, assim também nEle andai,
BJ2 Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim nele andai,
VULG Sicut ergo accepistis Jesum Christum Dominum, in ipso ambulate,

cl 2: 7

Versão Versículo
ARA nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças.
ARC Arraigados e sobre-edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças.
TB arraigados, e edificados nele, e confirmados na vossa fé, como fostes ensinados, abundando em ações de graças.
BGB ἐρριζωμένοι καὶ ἐποικοδομούμενοι ἐν αὐτῷ καὶ ⸀βεβαιούμενοι τῇ πίστει καθὼς ἐδιδάχθητε, ⸀περισσεύοντες ἐν εὐχαριστίᾳ.
BKJ enraizado e edificado nele, e estabelecido na fé, assim como fostes ensinados, abundando nela com ação de graças.
LTT (Já) tendo vós sido enraizados e estando sendo sobre- edificados nEle, e estando sendo confirmados em a Fé ①, assim- como fostes ensinados, abundando nela (a Fé) em expressões de toda a gratidão (a Deus).
BJ2 arraigados nele, sobre ele edificados, e apoiados na fé, como aprendestes, e transbordando em ação de graças.
VULG radicati, et superædificati in ipso, et confirmati fide, sicut et didicistis, abundantes in illo in gratiarum actione.

cl 2: 8

Versão Versículo
ARA Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
ARC Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo:
TB Cuidai que não haja ninguém que vos faça de vós presa sua, por meio da sua filosofia e vão engano, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo.
BGB Βλέπετε μή τις ὑμᾶς ἔσται ὁ συλαγωγῶν διὰ τῆς φιλοσοφίας καὶ κενῆς ἀπάτης κατὰ τὴν παράδοσιν τῶν ἀνθρώπων, κατὰ τὰ στοιχεῖα τοῦ κόσμου καὶ οὐ κατὰ Χριστόν·
BKJ Tende cuidado para que nenhum homem vos deteriore pela filosofia e vaidade, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
LTT Montai- vigilante- guarda para que não acontecerá algum homem vos ① assaltando- e- levando- como- escravo por meio de filosofias e vazios sutis- enganar, segundo a tradição dos homens, segundo os primeiros- e- mais- fundamentais- princípios do mundo, e não segundo o Cristo.
BJ2 Tomai cuidado para que ninguém vos escravize[s] por vãs e enganosas especulações da "filosofia", segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo, e não segundo Cristo.
VULG Videte ne quis vos decipiat per philosophiam, et inanem fallaciam secundum traditionem hominum, secundum elementa mundi, et non secundum Christum :

cl 2: 9

Versão Versículo
ARA porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade.
ARC Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade;
TB Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.
BGB ὅτι ἐν αὐτῷ κατοικεῖ πᾶν τὸ πλήρωμα τῆς θεότητος σωματικῶς,
BKJ porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
LTT Porque nEle (em o Cristo) habita, em- natureza- de- corpo, toda a plenitude da Pessoa- da- Divindade ①.
BJ2 Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade[t]
VULG quia in ipso inhabitat omnis plenitudo divinitatis corporaliter :

cl 2: 10

Versão Versículo
ARA Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade.
ARC E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;
TB E estais cheios nele, que é a cabeça de todo principado e potestade;
BGB καὶ ἐστὲ ἐν αὐτῷ πεπληρωμένοι, ὅς ἐστιν ἡ κεφαλὴ πάσης ἀρχῆς καὶ ἐξουσίας,
BKJ E estais completos nele, que é a cabeça de todo principado e poder;
LTT E vós estais tendo sido completados dentro dEle ① (o Cristo), o Qual é o cabeça de todo principado e potestade;
BJ2 e nele fostes levados à plenitude. Ele é a Cabeça de todo Principado e de toda Autoridade.[u]
VULG et estis in illo repleti, qui est caput omnis principatus et potestatis :

cl 2: 11

Versão Versículo
ARA Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo,
ARC No qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo;
TB no qual também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mãos no despir do corpo da carne, a saber, na circuncisão de Cristo;
BGB ἐν ᾧ καὶ περιετμήθητε περιτομῇ ἀχειροποιήτῳ ἐν τῇ ἀπεκδύσει τοῦ ⸀σώματος τῆς σαρκός, ἐν τῇ περιτομῇ τοῦ Χριστοῦ,
BKJ nele também fostes circuncidados com uma circuncisão não feita por mão no despojo do corpo dos pecados da carne, mediante a circuncisão de Cristo.
LTT Em Quem (em o Cristo) também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mão, no vosso completo- lançamento- para- fora do corpo dos pecados da carne, (isto é) na (superior) circuncisão de o ① Cristo;
BJ2 Nele fostes circuncidados, por uma circuncisão não feita por mão de homem, mas pelo desvestimento da vossa natureza carnal:[v] essa é a circuncisão de Cristo.[x]
VULG in quo et circumcisi estis circumcisione non manu facta in expoliatione corporis carnis, sed in circumcisione Christi :

cl 2: 12

Versão Versículo
ARA tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos.
ARC Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
TB tendo sido sepultados juntamente com ele no batismo, no qual fostes também ressuscitados por meio da vossa fé na operação de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.
BGB συνταφέντες αὐτῷ ἐν τῷ ⸀βαπτισμῷ, ἐν ᾧ καὶ συνηγέρθητε διὰ τῆς πίστεως τῆς ἐνεργείας τοῦ θεοῦ τοῦ ἐγείραντος αὐτὸν ⸀ἐκ νεκρῶν·
BKJ Sepultados com ele no batismo, onde também ressuscitastes com ele pela fé na operação de Deus, quem o ressuscitou dos mortos.
LTT (E já) havendo vós sido sepultados juntamente com Ele dentro da (vossa) submersão, dentro de Quem (o Cristo) ① também fostes juntamente ressuscitados com Ele através da fé (a respeito) DE ② a efetiva- ação- de Deus, Aquele O havendo ressuscitado para- fora- de- entre os mortos.
BJ2 Fostes sepultados com ele no batismo, também com ele ressuscitastes, pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos.
VULG consepulti ei in baptismo, in quo et resurrexistis per fidem operationis Dei, qui suscitavit illum a mortuis.

cl 2: 13

Versão Versículo
ARA E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;
ARC E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
TB A vós, estando mortos pelos vossos delitos e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, tendo-nos perdoado todos os nossos delitos;
BGB καὶ ὑμᾶς νεκροὺς ὄντας ⸀ἐν τοῖς παραπτώμασιν καὶ τῇ ἀκροβυστίᾳ τῆς σαρκὸς ὑμῶν, συνεζωοποίησεν ὑμᾶς σὺν αὐτῷ· χαρισάμενος ἡμῖν πάντα τὰ παραπτώματα,
BKJ E, quando vós estáveis mortos nos vossos pecados e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,
LTT E a vós outros (mortos estando nos vossos pecados ① e na incircuncisão da vossa carne) Ele (Deus) vivificou conjuntamente com Ele (o Cristo), vos # havendo perdoado todas as vossas transgressões ①,
BJ2 Vós estáveis mortos pelas vossas faltas e pela incircuncisão da vossa carne e ele[z] vos[a] vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou[b] todas as nossas faltas:
VULG Et vos cum mortui essetis in delictis, et præputio carnis vestræ, convivificavit cum illo, donans vobis omnia delicta :

cl 2: 14

Versão Versículo
ARA tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;
ARC Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
TB tendo cancelado o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o inteiramente, cravando-o na cruz;
BGB ἐξαλείψας τὸ καθ’ ἡμῶν χειρόγραφον τοῖς δόγμασιν ὃ ἦν ὑπεναντίον ἡμῖν, καὶ αὐτὸ ἦρκεν ἐκ τοῦ μέσου προσηλώσας αὐτὸ τῷ σταυρῷ·
BKJ apagando a escrita de ordenanças que era contra nós, a qual nos era contrária, e tirou-a do meio de nós, cravando-a na sua cruz.
LTT Havendo Ele riscado a cédula- de- dívida ① (que era contra nós nas Suas ordenanças) a qual nos era contrária, e Ele a tem levantado- e- carregado para- fora- do meio do caminho, a havendo cravado na cruz.
BJ2 apagou, em detrimento das ordens legais, o título de dívida que existia contra nós; e o suprimiu, pregando-o na cruz,[c]
VULG delens quod adversus nos erat chirographum decreti, quod erat contrarium nobis, et ipsum tulit de medio, affigens illud cruci :

cl 2: 15

Versão Versículo
ARA e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.
ARC E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
TB e, tendo despojado os principados e potestades, os exibiu abertamente, triunfando deles na mesma cruz.
BGB ἀπεκδυσάμενος τὰς ἀρχὰς καὶ τὰς ἐξουσίας ἐδειγμάτισεν ἐν παρρησίᾳ, θριαμβεύσας αὐτοὺς ἐν αὐτῷ.
BKJ E, despojando os principados e potestades, os expôs abertamente, triunfando sobre eles em si mesmo.
LTT E, havendo Ele despojado ① os principados e as potestades, fez- deles- exemplo- público, publicamente havendo Ele triunfado sobre eles nisso (a cédula- de- dívida).
BJ2 na qual ele despojou os Principados e as Autoridades, expondo-os em espetáculo em face do mundo, levando-os em cortejo triunfal.[d]
VULG et expolians principatus, et potestates traduxit confidenter, palam triumphans illos in semetipso.

cl 2: 16

Versão Versículo
ARA Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados,
ARC Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados.
TB Ninguém, portanto, vos julgue pelo comer, nem pelo beber, nem a respeito de um dia de festa ou de lua nova, ou de sábado,
BGB Μὴ οὖν τις ὑμᾶς κρινέτω ἐν βρώσει ⸀ἢ ἐν πόσει ἢ ἐν μέρει ἑορτῆς ἢ νουμηνίας ἢ σαββάτων,
BKJ Portanto, nenhum homem vos julgue pelo alimento, ou pela bebida, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos shabats;
LTT Não, pois, algum homem vos julgue em relação ao comer ①, ou em relação ao beber ①, ou a respeito de festa ①, ou lua nova, ou sábadoS,
BJ2 Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de lua nova ou de sábados,
VULG Nemo ergo vos judicet in cibo, aut in potu, aut in parte diei festi, aut neomeniæ, aut sabbatorum :

cl 2: 17

Versão Versículo
ARA porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.
ARC Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
TB as quais coisas são sombras das vindouras, mas o corpo é de Cristo.
BGB ἅ ἐστιν σκιὰ τῶν μελλόντων, τὸ δὲ σῶμα ⸀τοῦ Χριστοῦ.
BKJ que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.
LTT Os quais são uma sombra das coisas que estão vindo; mas o corpo ① é de o Cristo.
BJ2 que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o corpo de Cristo.[e]
VULG quæ sunt umbra futurorum : corpus autem Christi.

cl 2: 18

Versão Versículo
ARA Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal,
ARC Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,
TB Ninguém, à sua vontade, vos tire o vosso prêmio com humildade e culto aos anjos, firmando-se nas coisas que tem visto, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal,
BGB μηδεὶς ὑμᾶς καταβραβευέτω θέλων ἐν ταπεινοφροσύνῃ καὶ θρησκείᾳ τῶν ἀγγέλων, ⸀ἃ ἑόρακεν ἐμβατεύων, εἰκῇ φυσιούμενος ὑπὸ τοῦ νοὸς τῆς σαρκὸς αὐτοῦ,
BKJ Que nenhum homem vos engane de vossa recompensa com uma falsa humildade e adoração de anjos, intrometendo-se em coisas que ele não viu, em vão inflado por sua mente carnal.
LTT Nenhum homem a vós fraudulentamente- roube- o- vosso- prêmio ①, deleitando-se em falsa- humildade ② e em exteriorização- de- adoração dos anjos, invadindo- e- metendo- os- pés- dentro- daquelas coisas que não 1385 tem visto, sem- razão- nem- efeito inchando- de- soberba debaixo da (sua) mente (que é) com- natureza- da ③ sua própria carne,
BJ2 Ninguém vos prive do prêmio, com engodo[f] de humildade, de culto dos anjos,[g] indagando de coisas que viu,[h] inchado de vão orgulho em sua mente carnal,
VULG Nemo vos seducat, volens in humilitate, et religione angelorum, quæ non vidit ambulans, frustra inflatus sensu carnis suæ,

cl 2: 19

Versão Versículo
ARA e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem-vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.
ARC E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus.
TB e não retendo a cabeça, de quem todo o corpo, suprido e unido por meio das juntas e ligamentos, cresce com o crescimento de Deus.
BGB καὶ οὐ κρατῶν τὴν κεφαλήν, ἐξ οὗ πᾶν τὸ σῶμα διὰ τῶν ἁφῶν καὶ συνδέσμων ἐπιχορηγούμενον καὶ συμβιβαζόμενον αὔξει τὴν αὔξησιν τοῦ θεοῦ.
BKJ E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, tendo alimento ministrado, e unido pelas juntas e ligaduras, cresce em aumento de Deus.
LTT E não se ligando à Cabeça (Cristo), proveniente- de- dentro- da Qual todo o corpo (através das juntas e ligaduras sendo ele nutrido e sendo juntamente- unido) cresce com o crescimento procedente- de Deus.
BJ2 ignorando a Cabeça,[i] pela qual todo o Corpo, alimentado e coeso pelas juntas e ligamentos, realiza o seu crescimento em Deus.
VULG et non tenens caput, ex quo totum corpus per nexus, et conjunctiones subministratum, et constructum crescit in augmentum Dei.

cl 2: 20

Versão Versículo
ARA Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças:
ARC Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo,
TB Se morrestes com Cristo aos rudimentos do mundo, porque, como se vivendo no mundo, vos sujeitais a ordenanças:
BGB Εἰ ἀπεθάνετε σὺν Χριστῷ ἀπὸ τῶν στοιχείων τοῦ κόσμου, τί ὡς ζῶντες ἐν κόσμῳ δογματίζεσθε·
BKJ Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais às ordenanças,
LTT Se, pois, morrestes juntamente- com o Cristo para- longe- dos primeiros- e- mais- fundamentais- princípios do mundo, por que (como se vivendo vós no mundo) vos sujeitais às ordenanças (do mundo)
BJ2 Se morrestes com Cristo para os elementos do mundo, por que é que vos sujeitais, como se ainda vivêsseis no mundo, a proibições como
VULG Si ergo mortui estis cum Christo ab elementis hujus mundi : quid adhuc tamquam viventes in mundo decernitis ?

cl 2: 21

Versão Versículo
ARA não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro,
ARC Tais como: não toques, não proves, não manuseies?
TB não manuseies, nem proves, nem toques
BGB Μὴ ἅψῃ μηδὲ γεύσῃ μηδὲ θίγῃς,
BKJ (não toques, não proves, não manuseies;
LTT ("Que não manuseies, não proves- o- gosto, nem mesmo toques",
BJ2 "não pegues, não proves, não toques"?!
VULG Ne tetigeritis, neque gustaveritis, neque contrectaveritis :

cl 2: 22

Versão Versículo
ARA segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem.
ARC As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
TB (as quais coisas são todas para destruição pelo uso), conforme os mandamentos e doutrinas dos homens?
BGB ἅ ἐστιν πάντα εἰς φθορὰν τῇ ἀποχρήσει, κατὰ τὰ ἐντάλματα καὶ διδασκαλίας τῶν ἀνθρώπων;
BKJ as quais coisas todas perecem pelo uso), segundo os mandamentos e doutrinas dos homens?
LTT As quais ordenanças são todas para perecimento pelo uso delas), segundo as imposições e doutrinas dos homens? Is 29:13
BJ2 Tudo isso está fadado ao desaparecimento por desgaste, como preceitos e ensinamentos dos homens.
VULG quæ sunt omnia in interitum ipso usu, secundum præcepta et doctrinas hominum :

cl 2: 23

Versão Versículo
ARA Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade.
ARC As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.
TB Elas têm, sem dúvida, certa aparência de sabedoria em culto voluntário, e humildade, e severidade para com o corpo; mas não têm valor algum e só servem para satisfazer a carne.
BGB ἅτινά ἐστιν λόγον μὲν ἔχοντα σοφίας ἐν ἐθελοθρησκίᾳ καὶ ταπεινοφροσύνῃ καὶ ἀφειδίᾳ σώματος, οὐκ ἐν τιμῇ τινι πρὸς πλησμονὴν τῆς σαρκός.
BKJ Que tais coisas, de fato, mostram uma sabedoria na adoração, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de honra alguma, senão para a satisfação da carne.
LTT As quais ordenanças estão, em verdade, alguma aparência tendo de sabedoria (em culto de si mesmo, e em falsa- humildade ①, e em severo tratamento do corpo), mas não são de valor algum, são para a supersaciação da carne.
BJ2 Têm na verdade aparência de sabedoria pela religiosidade afetada, pela humildade e mortificação do corpo, mas não têm valor algum senão para satisfação da carne.[j]
VULG quæ sunt rationem quidem habentia sapientiæ in superstitione, et humilitate, et non ad parcendum corpori, non in honore aliquo ad saturitatem carnis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:1

Gênesis 30:8 Então, disse Raquel: Com lutas de Deus, tenho lutado com minha irmã e também venci; e chamou o seu nome Naftali.
Gênesis 32:24 Jacó, porém, ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia.
Oséias 12:3 No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão e, pela sua força, como príncipe, se houve com Deus.
Lucas 22:44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.
Atos 20:25 E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
Atos 20:38 entristecendo-se muito, principalmente pela palavra que dissera, que não veriam mais o seu rosto. E acompanharam-no até ao navio.
Gálatas 4:19 Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;
Filipenses 1:30 tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.
Colossenses 1:24 Regozijo-me, agora, no que padeço por vós e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;
Colossenses 1:29 e para isto também trabalho, combatendo segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.
Colossenses 2:5 Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
Colossenses 4:12 Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.
Colossenses 4:15 Saudai aos irmãos que estão em Laodiceia, e a Ninfa, e à igreja que está em sua casa.
I Tessalonicenses 2:2 mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Apocalipse 3:14 E ao anjo da igreja que está em Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:2

Salmos 133:1 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Isaías 32:17 E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre.
Isaías 40:1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Isaías 53:11 O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.
Jeremias 9:24 Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Lucas 10:21 Naquela mesma hora, se alegrou Jesus no Espírito Santo e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 5:17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.
João 5:23 para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.
João 6:69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus.
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 10:38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.
João 14:9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
João 16:15 Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
João 17:3 E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Atos 4:32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 2:12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.
Gálatas 3:28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 3:9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
Efésios 6:22 o qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações.
Filipenses 2:1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 1:15 o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
Colossenses 3:14 E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
Colossenses 4:8 o qual vos enviei para o mesmo fim, para que saiba do vosso estado e console o vosso coração,
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
I Tessalonicenses 3:2 e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus, e nosso cooperador no evangelho de Cristo, para vos confortar e vos exortar acerca da vossa fé;
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
II Tessalonicenses 2:16 E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 6:11 Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança;
Hebreus 10:22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
II Pedro 1:10 Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
I João 3:19 E nisto conhecemos que somos da verdade e diante dele asseguraremos nosso coração;
I João 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
I João 5:7 Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:3

Jó 28:21 Porque está encoberta aos olhos de todo vivente e oculta às aves do céu.
Provérbios 2:4 se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Mateus 10:26 Portanto, não os temais, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.
Romanos 11:33 Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!
I Coríntios 1:24 Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 2:6 Todavia, falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam;
Efésios 1:8 que Ele tornou abundante para conosco em toda a sabedoria e prudência,
Efésios 3:9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
Colossenses 1:19 porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Colossenses 3:16 A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Apocalipse 2:17 Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:4

Mateus 24:4 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
Mateus 24:24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Marcos 13:22 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
Atos 20:30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
I Coríntios 2:4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder,
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
II Coríntios 11:11 Por quê? Porque vos não amo? Deus o sabe.
Gálatas 2:4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Colossenses 2:8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
Colossenses 2:18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,
II Tessalonicenses 2:9 a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
II Timóteo 2:16 Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Tito 1:10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
I Pedro 2:1 Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,
I João 2:18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.
I João 2:26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
II João 1:7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 20:3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.
Apocalipse 20:8 e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:5

Rute 1:18 Vendo ela, pois, que de todo estava resolvida para ir com ela, deixou de lhe falar nisso.
II Crônicas 29:35 E houve também holocaustos em abundância, com a gordura das ofertas pacíficas e com as ofertas de vinho para os holocaustos. Assim, se estabeleceu o ministério da Casa do Senhor.
Salmos 78:8 e não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi fiel para com Deus.
Salmos 78:37 Porque o seu coração não era reto para com ele, nem foram fiéis ao seu concerto.
Atos 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
I Coríntios 5:3 Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou,
I Coríntios 11:34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.
I Coríntios 14:40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
I Coríntios 16:13 Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.
Colossenses 2:1 Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodiceia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
I Tessalonicenses 2:17 Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por um momento de tempo, de vista, mas não do coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto.
I Tessalonicenses 3:8 porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor.
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hebreus 6:19 a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu,
I Pedro 5:9 ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.
II Pedro 3:17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:6

Isaías 2:5 Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor.
Miquéias 4:2 E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém.
Mateus 10:40 Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 13:20 Na verdade, na verdade vos digo que se alguém receber o que eu enviar, me recebe a mim, e quem me recebe a mim recebe aquele que me enviou.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
II Coríntios 5:7 (Porque andamos por fé e não por vista.).
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Efésios 4:1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
Efésios 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
I Tessalonicenses 4:1 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
Hebreus 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
I João 2:6 Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:7

Salmos 1:3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Salmos 92:13 Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Jeremias 17:8 Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto.
Ezequiel 17:23 No monte alto de Israel, o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo dele todas as aves de toda sorte de asas e à sombra dos seus ramos habitarão.
Mateus 7:24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Lucas 6:48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha.
João 15:4 Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
Romanos 11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
I Coríntios 3:9 Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.
I Coríntios 15:58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
II Coríntios 1:21 Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus,
Efésios 2:20 edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Efésios 3:17 para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
Efésios 4:21 se é que o tendes ouvido e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus,
Efésios 5:20 dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,
Colossenses 1:12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
Colossenses 3:17 E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
I Tessalonicenses 5:18 Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
II Tessalonicenses 2:17 console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
Hebreus 13:15 Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
I Pedro 2:4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
II Pedro 3:17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Judas 1:20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo,
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:8

Deuteronômio 6:12 guarda-te e que te não esqueças do Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.
Cântico dos Cânticos 2:15 Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor.
Jeremias 29:8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais.
Mateus 7:15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Mateus 10:17 Acautelai-vos, porém, dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas;
Mateus 15:2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.
Mateus 16:6 E Jesus disse-lhes: Adverti e acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus.
Marcos 7:3 Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes;
Atos 17:18 E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece que é pregador de deuses estranhos. Porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.
Atos 17:32 E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: Acerca disso te ouviremos outra vez.
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
I Coríntios 1:19 Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
I Coríntios 15:35 Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?
II Coríntios 10:5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
Gálatas 1:14 E, na minha nação, excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais.
Gálatas 4:3 Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
Gálatas 4:9 Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Efésios 4:20 Mas vós não aprendestes assim a Cristo,
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Filipenses 3:2 Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!
Colossenses 2:18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,
Colossenses 2:20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo,
Colossenses 2:22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
I Timóteo 6:20 Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência;
II Timóteo 2:17 E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto;
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
I Pedro 1:18 sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais,
II Pedro 3:17 Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza;
II João 1:8 Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganhado; antes, recebamos o inteiro galardão.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:9

Isaías 7:14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Mateus 1:23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. (Emanuel traduzido é: Deus conosco).
Lucas 3:22 e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 2:21 Mas ele falava do templo do seu corpo.
João 10:30 Eu e o Pai somos um.
João 10:38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.
João 14:9 Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
João 14:20 Naquele dia, conhecereis que estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
Colossenses 1:19 porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
I João 5:7 Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:10

João 1:16 E todos nós recebemos também da sua plenitude, com graça sobre graça.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
Gálatas 3:26 Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus;
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Efésios 3:19 e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.
Efésios 4:15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
Colossenses 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
Colossenses 3:11 onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:11

Deuteronômio 10:16 Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz.
Deuteronômio 30:6 E o Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua semente, para amares ao Senhor, teu Deus, com todo o coração e com toda a tua alma, para que vivas.
Jeremias 4:4 Circuncidai-vos para o Senhor e tirai os prepúcios do vosso coração, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém, para que a minha indignação não venha a sair como fogo e arda de modo que não haja quem a apague, por causa da malícia das vossas obras.
Marcos 14:58 Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derribarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
Lucas 2:21 E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
Atos 7:48 mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:
Atos 17:24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
Romanos 2:29 Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
Romanos 6:6 sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado.
II Coríntios 5:1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Gálatas 5:24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Efésios 2:10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.
Efésios 4:22 que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano,
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Colossenses 3:8 Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.
Hebreus 9:11 Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
Hebreus 9:24 Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:12

Lucas 17:5 Disseram, então, os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.
João 1:12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
João 3:3 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
Atos 2:24 ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Romanos 4:24 mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor,
Romanos 6:3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
Romanos 6:8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
I Coríntios 12:13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
I Coríntios 15:20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
Gálatas 3:27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
Efésios 1:19 e qual a sobre-excelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Efésios 3:7 do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder.
Efésios 3:17 para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
Efésios 4:5 um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
Efésios 5:14 Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
Filipenses 1:29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,
Colossenses 3:1 Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Hebreus 6:2 e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,
Tiago 1:16 Não erreis, meus amados irmãos.
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:13

Salmos 32:1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
Salmos 71:20 Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra.
Salmos 119:50 Isto é a minha consolação na minha angústia, porque a tua palavra me vivificou.
Isaías 1:18 Vinde, então, e argui-me, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.
Isaías 55:7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Jeremias 31:34 E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
Lucas 9:60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu, vai e anuncia o Reino de Deus.
Lucas 15:24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.
Lucas 15:32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.
João 5:21 Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
Atos 13:38 Seja-vos, pois, notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
Romanos 4:17 (como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem.
Romanos 6:13 nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Romanos 8:11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.
I Coríntios 15:36 Insensato! O que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer.
I Coríntios 15:45 Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
II Coríntios 5:19 isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Efésios 2:5 estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),
Efésios 2:11 Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;
Efésios 5:14 Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
I Timóteo 5:6 mas a que vive em deleites, vivendo, está morta.
I Timóteo 6:13 Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão,
Hebreus 6:1 Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,
Hebreus 8:10 Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Tiago 2:17 Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.
Tiago 2:20 Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?
Tiago 2:26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I João 2:12 Filhinhos, escrevo-vos porque, pelo seu nome, vos são perdoados os pecados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:14

Números 5:23 Depois, o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro e com a água amarga as apagará.
Neemias 4:5 E não cubras a sua iniquidade, e não se risque diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram defronte dos edificadores.
Ester 3:12 Então, chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e conforme tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
Ester 8:8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.
Salmos 51:1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Salmos 51:9 Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.
Isaías 43:25 Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Isaías 44:22 Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi.
Isaías 57:14 E dir-se-á: Aplainai, aplainai, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do meu povo.
Daniel 5:7 E ordenou o rei, com força, que se introduzissem os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei e disse aos sábios de Babilônia: Qualquer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será, no reino, o terceiro dominador.
Lucas 1:6 E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.
Atos 3:19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
Gálatas 4:1 Digo, pois, que, todo o tempo em que o herdeiro é menino, em nada difere do servo, ainda que seja senhor de tudo.
Efésios 2:14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio,
Colossenses 2:20 Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo,
II Tessalonicenses 2:7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
Hebreus 7:18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
Hebreus 8:13 Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar.
Hebreus 9:9 que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço,
Hebreus 10:8 Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:15

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Salmos 68:18 Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.
Isaías 49:24 Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente escapariam?
Isaías 53:12 Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.
Mateus 12:29 Ou como pode alguém entrar em casa do homem valente e furtar os seus bens, se primeiro não manietar o valente, saqueando, então, a sua casa?
Lucas 10:18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
Lucas 11:22 Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.
Lucas 23:39 E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós.
João 12:31 Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo.
João 16:11 e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.
João 19:30 E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
II Coríntios 4:4 nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
Efésios 4:8 Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens.
Efésios 6:12 porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Colossenses 1:16 porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele.
Hebreus 2:14 E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo,
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
Apocalipse 20:10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:16

Levítico 11:2 Falai aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais que comereis de todos os animais que há sobre a terra:
Levítico 16:31 É um sábado de descanso para vós, e afligireis a vossa alma; isto é estatuto perpétuo.
Levítico 17:10 E qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer algum sangue, contra aquela alma que comer sangue eu porei a minha face e a extirparei do seu povo.
Levítico 23:1 Depois, falou o Senhor a Moisés, dizendo:
Números 10:10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus.
Números 28:1 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Deuteronômio 14:3 Nenhuma abominação comereis.
Deuteronômio 16:1 Guarda o mês de abibe e celebra a Páscoa ao Senhor, teu Deus; porque, no mês de abibe, o Senhor, teu Deus, te tirou do Egito, de noite.
I Samuel 20:5 Disse Davi a Jônatas: Eis que amanhã é a lua nova, em que costumo assentar-me com o rei para comer; deixa-me tu ir, porém, e esconder-me-ei no campo, até à terceira tarde.
I Samuel 20:18 E disse-lhe Jônatas: Amanhã é a lua nova, e não te acharão no teu lugar, pois o teu assento se achará vazio.
II Reis 4:23 E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
I Crônicas 23:31 e para cada oferecimento dos holocaustos do Senhor, nos sábados, e nas luas novas, e nas solenidades, por conta, segundo o seu costume, continuamente perante o Senhor;
Neemias 8:9 E Neemias (que era o tirsata), e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam ao povo disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor, vosso Deus, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei.
Neemias 10:31 e de que, trazendo os povos da terra no dia de sábado algumas fazendas e qualquer grão para venderem, nada tomaríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e livre deixaríamos o ano sétimo e toda e qualquer cobrança.
Neemias 10:33 para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, e para as festas solenes, e para as coisas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para reconciliar a Israel, e para toda a obra da Casa do nosso Deus.
Salmos 42:4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
Salmos 81:3 Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova, no tempo marcado para a nossa solenidade.
Isaías 1:13 Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene.
Ezequiel 4:14 Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que a minha alma não foi contaminada, porque nunca comi coisa morta, nem despedaçada, desde a minha mocidade até agora, nem carne abominável entrou na minha boca.
Ezequiel 45:17 E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, e em todas as solenidades da casa de Israel; ele fará a expiação pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.
Ezequiel 46:1 Assim diz o Senhor Jeová: A porta do átrio interior, que olha para o oriente, estará fechada durante os seis dias, que são de trabalho; mas, no dia de sábado, ela se abrirá; também no dia da lua nova se abrirá.
Amós 8:5 dizendo: Quando passará a lua nova, para vendermos o grão? E o sábado, para abrirmos os celeiros de trigo, diminuindo o efa, e aumentando o siclo, e procedendo dolosamente com balanças enganadoras,
Mateus 15:11 o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem.
Marcos 2:27 E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado.
Marcos 7:19 porque não entra no seu coração, mas no ventre e é lançado fora, ficando puras todas as comidas?
Atos 11:3 dizendo: Entraste em casa de varões incircuncisos e comeste com eles.
Atos 15:20 mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Romanos 14:2 Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes.
Romanos 14:5 Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio ânimo.
Romanos 14:10 Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
Romanos 14:13 Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.
Romanos 14:20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
I Coríntios 8:7 Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
I Coríntios 10:28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude.
Gálatas 2:12 Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
Gálatas 4:10 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.
I Timóteo 4:3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Hebreus 9:10 consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
Tiago 4:11 Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:17

Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
João 1:17 Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Hebreus 4:1 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.
Hebreus 8:5 os quais servem de exemplar e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.
Hebreus 9:9 que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço,
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:18

Gênesis 3:13 E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isso? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.
Números 25:18 porque eles vos afligiram a vós outros com os seus enganos com que vos enganaram no negócio de Peor e no negócio de Cosbi, filha do maioral dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga no negócio de Peor.
Deuteronômio 29:29 As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém as reveladas são para nós e para nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei.
Jó 38:2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
Salmos 138:1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; na presença dos deuses a ti cantarei louvores.
Isaías 57:9 E vais ao rei com óleo e multiplicas os teus perfumes; envias os teus embaixadores para longe e te abates até aos infernos.
Ezequiel 13:3 Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e coisas que não viram!
Daniel 11:38 Mas ao deus das fortalezas honrará em seu lugar; e a um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e com prata, e com pedras preciosas, e com coisas agradáveis.
Mateus 24:24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Romanos 1:25 pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
Romanos 8:6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
I Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?
I Coríntios 4:18 Mas alguns andam inchados, como se eu não houvesse de ir ter convosco.
I Coríntios 8:1 Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.
I Coríntios 8:5 Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
I Coríntios 9:24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.
I Coríntios 13:4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece,
II Coríntios 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.
II Coríntios 12:20 Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;
Gálatas 5:19 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Filipenses 3:14 prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Colossenses 2:4 E digo isto para que ninguém vos engane com palavras persuasivas.
Colossenses 2:8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
Colossenses 2:23 as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.
I Timóteo 1:7 querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
I Timóteo 4:1 Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,
Tiago 3:14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
Tiago 4:1 Donde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
II Pedro 2:14 tendo os olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;
I João 2:26 Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
II João 1:7 Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Apocalipse 12:9 E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 13:14 E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Apocalipse 22:8 E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:19

Jó 19:9 Da minha honra me despojou; e tirou-me a coroa da minha cabeça.
Salmos 139:15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.
João 15:4 Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Atos 4:32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
Romanos 11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira,
Romanos 12:4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
I Coríntios 1:10 Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer.
I Coríntios 3:6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.
I Coríntios 10:16 Porventura, o cálice de bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é, porventura, a comunhão do corpo de Cristo?
I Coríntios 12:12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
Gálatas 1:6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho,
Gálatas 5:2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.
Efésios 1:22 E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja,
Efésios 4:3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
Efésios 4:15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Efésios 5:29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 2:2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa.
Colossenses 1:10 para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus;
Colossenses 1:18 E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência,
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
Colossenses 2:6 Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele,
I Tessalonicenses 3:12 E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco;
I Tessalonicenses 4:10 porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto continueis a progredir cada vez mais,
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
I Timóteo 2:4 que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
I Pedro 3:8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis,
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:20

João 15:19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece.
João 17:14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
Romanos 6:2 De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
II Coríntios 10:3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
Gálatas 2:19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Gálatas 4:3 Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo;
Gálatas 4:9 Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Gálatas 6:14 Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo.
Efésios 2:15 na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz,
Colossenses 2:8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
Colossenses 2:14 havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.
Colossenses 2:16 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Hebreus 13:9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça e não com manjares, que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.
Tiago 4:4 Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
I Pedro 4:1 Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este pensamento: que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado,
I João 5:19 Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:21

Gênesis 3:3 mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
Isaías 52:11 Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor.
II Coríntios 6:17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;
I Timóteo 4:3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:22

Isaías 29:13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;
Isaías 29:18 E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos.
Daniel 11:37 E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem terá respeito ao amor das mulheres, nem a qualquer deus, porque sobre tudo se engrandecerá.
Mateus 15:3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?
Marcos 7:7 Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
Marcos 7:18 E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,
João 6:27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará, porque a este o Pai, Deus, o selou.
I Coríntios 6:13 Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
Tito 1:14 não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.
Apocalipse 17:18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Colossenses 2:23

Gênesis 3:5 Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
Mateus 23:27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
II Coríntios 11:13 Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
Efésios 5:29 Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Colossenses 2:8 Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;
Colossenses 2:18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão,
Colossenses 2:22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
I Timóteo 4:3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
I Timóteo 4:8 Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

luta atlética, nos jogos de arena, não batalha militar.


 ②

KJB.


 ①

"musterion": algo do propósito- decreto eterno de Deus que era desconhecido até dos profetas e anjos, e nesta passagem foi revelado e registrado.


 1384

Cl 2:4,Cl 2:8,Cl 2:18: à luz do contexto local (e de toda a Bíblia), nada afeta o verdadeiro salvo, da dispensação das assembleias locais, quanto à segurança da salvação: a passagem se refere a um salvo sendo influenciado por falsas doutrinas - carne - mundo - Diabo, sofrendo disciplina, mas sem perder a salvação.


 ①

comp. 2Rs 5:26.


 ①

fé no sentido de confiança pessoal apoiada sobre Deus, Sua Palavra Viva e Sua Palavra Escrita; e no sentido do corpo de toda a doutrina da Bíblia, notas Lc 18:8 e Jd 3.


 ①

nota v. Cl 2:4.


 ①

"θεότητος": Deidade, que é a qualidade, a natureza de o Deus único e verdadeiro, não apenas Seus atributos.


 ①

KJB.


 ①

"do" no sentido de "pertencente ao tipo espiritual instituído por e identificatório com", não no sentido de "a que Ele se submeteu", nem no sentido de nenhuma circuncisão física sobre o crente.


 ①

Meyer.


 ②

genitivo subjetivo. Nota Rm 3:22.


 #

"vos": Beza.


 ①

KJB.


 ①

nota escrita pelas mãos do devedor e por ele assinada, em que ele reconhece uma dívida a ser paga em certo tempo.


 ①

"despojar": tirar as armas, enfeites, vestes, e todos os bens.


 ①

os aspectos cerimoniais religiosos do Velho Testamento.


 ①

"corpo": aquilo que é real e verdadeiro, causador da sombra e do reflexo ou imagem refletida.


 ①

nota v. Cl 2:4.


 ②

ou "mortificação- do- corpo" [por jejum, etc.].


 ③

genitivo atributivo.


 ①


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS SETE IGREJAS DA ASIA: TIATIRA, SARDES, FILADÉLFIA E LAODICÉIA

Final do século I a.C.
TIATIRA
Passamos agora à cidade onde ficava a quarta igreja: Tiatira, atual Akhisar, na Turquia. De certa forma, é irônico que a mais long das sete cartas seja endereçada à cidade sobre a qual sabemos menos. Na antiguidade, Tiatira era conhecida pela manufatura de tecido de cor púrpura. A tintura, obtida de uma planta chamada garança, ainda era usada em Akhisar no final do século XIX. Em Filipos, no norte da Grécia, Paulo conheceu uma mulher de Tiatira chamada Lídia que era comerciante de tecido púrpura. "Lídia" provavelmente era seu apelido em função de sua região de origem na província da Ásia. Outra atividade econômica importante da cidade era a manufatura de bronze polido, mencionado em Apocalipse 2:18. Com exceção desse versículo de Apocalipse, o termo não ocorre em nenhum outro texto conhecido da literatura grega, mas parece referir-se a uma liga refinada de core ou bronze com uma pequena quantidade de zinco metálico. Várias atividades comerciais eram desenvolvidas a cidade e a filiação a uma associação profissional normalmente implicava a participação em cultos pagãos e seus rituais imorais. O Senhor ressurreto parece tratar dessa questão ao repreender a igreja de Tiatira por tolerar uma mulher perversa chamada Jezabel. Os ensinamentos dessa mulher que se dizia profetisa levaram membros da igreja à imoralidade sexual e ao consumo de alimentos sacrificados a ídolos.
Há poucos vestígios da cidade antiga de Tiatira. As únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

SARDES
A quinta igreja ficava em Sardes, atual vila turca de Sart, junto à estrada de Izmir a Ankara, perto de Salinli, na província de Manisa. Uma inscrição em lídio e aramaico encontrada em Sardes e datada do século IV .C. traz o nome Sefarade, mencionado em Obadias 20. Esse termo deu origem à designação "sefárdico", usada para os judeus da península Ibérica e norte da África que, como Sardes, eram considerados lugares a noroeste de Jerusalém.
Sardes era a capital do reino antigo de Lídia. Durante o reinado de Giges (c. 680-644 a.C.), um soberano lídio, descobriu-se ouro no rio Pactolus (Sart Cayi) que atravessa Sardes e os lídios foram o primeiro povo do mundo a cunhar moedas de ouro, prata e electro (liga composta de ouro e prata).
João registra as palavras do Senhor ressurreto à igreja em Sardes: "Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti" (Ap 3:3). Talvez se trate de uma alusão à captura inesperada da acrópole supostamente inexpugnável de Sardes pelo rei persa Ciro II em 547 a.C.Os persas subiram à cidadela usando uma trilha quase fechada pela qual tinham visto um soldado lídio descer à procura de um capacete que havia rolado morro abaixo. A "Estrada Real" persa com 2.680 km de extensão começava em Susã, no Irá, e terminava em Sardes, onde uma parte dessa estrada ainda pode ser vista. Nos dois últimos séculos a.C, um número considerável de judeus se assentou nessa região. A sinagoga em Sardes, a maior sinagoga antiga da qual se tem conhecimento, foi restaurada com donativos de judeus dos Estados Unidos. Provavelmente foi fundada c. 166 d.C. e reformada entre 220 e 250 d.C. Uma inscrição na parede de mármore da sinagoga diz: "Eu [nome indecifrável] e minha esposa Regina e meus filhos ofertamos das dádivas generosas do Deus Todo- Poderoso o revestimento de mármore e a pintura".

FILADÉLFIA
A sexta igreja à qual o Senhor se dirige ficava em Filadélfia, atual cidade turca de Alasehir. Filadélfia foi fundada como posto avançado de Pérgamo em 189 a.C.Seu nome significa "amor fraternal", em homenagem ao amor de Eumenes Il (197-159 a.C.) de Pérgamo por seu irmão mais novo, Atalo. Como em Tiatira, as únicas testemunhas de seu passado cristão são as ruínas de uma igreja bizantina.

LAODICÉIA
A última igreja é a de Laodicéia. As ruínas de Laodicéia ficam próximas da vila de Goncali, ao norte de Denizli. O rei selêucida Antíoco II deu esse nome à cidade em homenagem à sua esposa Laodice, da qual ele se divorciou em 253 a.C. As ruínas se encontram em péssimo estado de conservação. O Senhor repreendeu a igreja em Laodicéia, dizendo: "Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca" (Ap 3:15-16).
A repreensão por ser uma igreja morna, nem quente nem fria, pode ser uma referência específica à dificuldade de Laodicéia em obter água potável na antiguidade.
Ao norte de Laodicéia, a uns 10 km da cidade, é possível enxergar os espetaculares: travertinos brancos das fontes termais de Hierápolis. Hoje em dia, a cortina formada por estalactites e as poças rasas são uma atração turística conhecida como o "Castelo de Algodão" de Pamukkale. A referência de Jesus a algo "quente" pode ser associada às fontes termais de Pamukkale onde, atualmente, a água jorra do solo a uma temperatura de 36°C. A sudeste fica o imponente monte Honaz, que fornecia água "fria" à cidade de Colossos. Uma vez que Laodicéia que não possuía abastecimento natural, a água tinha de ser trazida por um aqueduto das fontes termais de Denizli, cerca de 8 km de distância. Quando chegava a Laodicéia, essa água estava "morna" Dentro da cidade, a água era distribuída por canos de pedra quadrados medindo um metro de lado, perfurados no centro longitudinalmente e cimentados uns aos outros. Vários deles ainda podem ser vistos hoje.
Na antiguidade, Laodicéia possuía uma importante escola de farmácia, daí a referência a "colírio para ungires os olhos" em Apocalipse 3:18.


Referências:

Atos 16:14
Apocalipse 2:20
Colossenses 4:13

Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Termas de Hierapolis (atual Pamukkale) refletem o pôr-do-sol.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Templo de Artemis em Sardes. Embora sua construção tenha sido iniciada em c. 300 a.C., a maior parte da edificação que foi preservada é romana.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.
Mosaico do pátio da sinagoga de Sardes, datado do século IV d.C.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

cl 2:6
Pão Nosso

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 73
Página: 157
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Como, pois, recebestes o Senhor Jesus-Cristo, assim também andai nele.” — PAULO (Cl 2:6)


Entre os que se referem a Jesus-Cristo podemos identificar duas grandes correntes diversas entre si: a dos que o conhecem por informações e a dos que lhe receberam os benefícios. Os primeiros recolheram notícias do Mestre nos livros ou nas alheias exortações, entretanto caminham para a situação dos segundos, que já lhe receberam as bênçãos. A estes últimos, com mais propriedade, dever-se-á falar do Evangelho.

Como encontramos o Senhor, na passagem pelo mundo? Às vezes, sua divina presença se manifesta numa solução difícil de problema humano, no restabelecimento da saúde do corpo, no retorno de um ente amado, na espontânea renovação da estrada comum para que nova luz se faça no raciocínio.

Há muita gente informada com respeito a Jesus e inúmeras pessoas que já lhe absorveram a salvadora caridade.

É indispensável, contudo, que os beneficiários do Cristo, tanto quanto experimentam alegria na dádiva, sintam igual prazer no trabalho e no testemunho de fé.

Não bastará fartarmo-nos de bênçãos. É necessário colaborarmos, por nossa vez, no serviço do Evangelho, atendendo-lhe o programa santificador.

Muitas recapitulações fastidiosas e muita atividade inútil podem ser peculiares aos espíritos meramente informados; todavia, nós, que já recebemos infinitamente da Misericórdia do Senhor, aprendamos, quanto antes, a adaptação pessoal aos seus sublimes desígnios.



cl 2:6
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



cl 2:8
Palavras de Vida Eterna

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 58
Página: 133
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo o Cristo.” — PAULO (Cl 2:8)


Se alcançaste um raio de luz do Evangelho, avança na direção do Cristo, o Divino Libertador.

Não julgues seja fácil semelhante viagem do espírito.

Encontrarás, em caminho, variados apelos à indisciplina e à estagnação.

Serás surpreendido a cada passo pelos sofistas da Religião, pelos falsários da Filosofia, pelos paranoicos da Ciência e pelos dilapidadores da História, empavesados nas engenhosas criações mentais em que encarceram a própria vida, buscando atrelar-te o pensamento ao carro da argumentação filauciosa a que se acolchetam, famintos de louvor e da vassalagem.

Mutilando a revelação divina, desfigurando preceitos da verdade, abusando da inteligência ou fantasiando episódios furtados ao registro fiel do tempo, armam ciladas ou levantam castelos teóricos, em que a sugestão menos digna te inclina a existência à rebelião e ao pessimismo, à viciação e à inutilidade.

Atendendo, quase sempre, a interesses escusos, lisonjeiam-te a insipiência, incensando-te o nome, quando não se desmandam na vaidade, aliciando-te a decisão para que lhes engrosses o séquito de loucura.

Acompanhando-os, porém, não te farás senão presa deles, fâmulo desditoso das ideias desequilibradas que emitem, no temerário propósito de se anteporem ao próprio Deus.

Querem escravos para os sistemas falaciosos que mentalizam, quando Jesus deseja te faças livre para a conquista da própria felicidade.

Acautela-te no trato com todos os que tudo te pedem, no campo da independência espiritual, limitando-te a capacidade de sentir e pensar, empreender e construir, porquanto, em nos fazendo tributários da falsa glória em que se encasulam, relegam-nos a existência a planos de subnível, quando o Cristo de Deus, tudo nos dando em amor e sabedoria, nos ampliou a emoção e o conhecimento, a iniciativa e o trabalho, convertendo-nos em filhos emancipados da Criação, para que tenhamos não apenas a vida, mas Vida Santificada e Abundante.




(Reformador, agosto 1959, página 170)



André Luiz

cl 2:7
Conduta Espírita

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Página: 23
Waldo Vieira
André Luiz

Ser atencioso, sereno e compreensivo no trato com os enfermos encarnados e desencarnados, aliando humildade e energia, tanto quanto respeito e disciplina na consecução das próprias tarefas.


Somente a forja do bom exemplo plasma a autoridade moral.


Observar rigorosamente o horário das sessões, com atenção e assiduidade, fugindo de realizar sessões mediúnicas inopinadamente, por simples curiosidade ou ainda para atender a solicitação sem objetivo justo.


Ordem mantida, rendimento avançado.


Em favor de si mesmo e dos corações que se lhe associam à experiência, não se deixar conduzir por excessiva credulidade no trabalho direcional, nem alimentar, igualmente, qualquer prevenção contra pessoas ou assuntos.


Quem se demora na margem, sofre atraso em caminho.


Interdizer a participação de portadores de mediunidade em desequilíbrio nas tarefas sistematizadas de assistência mediúnica, ajudando-os discretamente no reajuste.


Um doente-médium não pode ser um médium-sadio.


Colaborar para que se não criem situações constrangedoras para qualquer assistente, seja ele médium, enfermo ou acompanhante, procurando a paz de todos em todas as circunstâncias.


O proveito de uma sessão é fruto da paz Impedir, sem alarde, a presença de pessoas alcoolizadas ou excessivamente agitadas nas assembleias doutrinárias, excetuando-se nas tarefas programadas para tais casos.


A caridade não dispensa a prudência.


Esclarecer com bondade quantos se apresentem sob exaltação religiosa ou com excessivo zelo pela própria Doutrina Espírita, à feição de fronteiriços do fanatismo.


O conselho fraterno existe como necessidade mútua.


Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos de qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a simplicidade da prática do Espiritismo.


Mais vale um sentimento puro que centenas de manifestações exteriores.


Rejeitar sempre a condição simultânea de dirigente e médium psicofônico, por não poder, desse modo, atender condignamente nem a um nem a outro encargo.


Em qualquer atividade, a disciplina sedimenta o êxito.


Fugir de julgar-se superior somente por estar na cabina de comando.


Não é a posição que exalta o trabalhador, mas sim o comportamento moral com que se conduz dentro dela.



Wesley Caldeira

cl 2:8
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11456
Capítulo: 16
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Para que o pensamento de Jesus fosse ambientado no planeta, a Terra viveu verdadeira revolução por volta do século VI a.C., recebendo, entre seus grandes povos, a reencarnação de missionários incumbidos de organizar o pensamento religioso e filosófico, de iniciar o homem na investigação da natureza e torná-lo um cultor de diversas artes.
Várias das grandes religiões e sistemas de comportamento ético floresceram nesse período.
Novas atitudes e crenças, visando a uma vida melhor ou a uma compreensão mais ampla da vida, borbulhavam em muitas partes do mundo. Era como se a humanidade estivesse sendo impelida no sentido de aspirar a coisas maiores, um plano de existência mais elevado. (HYSLOP, 1991, p. 10.)
A “elevação do espírito” — proporcionada por meio do refinamento intelectual, da purificação do sentimento religioso e do desenvolvimento do senso estético — foi essencial para que surgissem condições vibratórias e espaços mentais e emocionais apropriados nos seres humanos, sem o que a mensagem do Cristo não ressoaria.
Na Índia, os quatro livros do Saber, os Vedas, convidaram o homem a meditar no sentido profundo da vida, um milênio e meio antes de Jesus, embora para as massas a ênfase estivesse na prática dos sacrifícios de seres vivos, nos gestos e palavras rituais, que obrigariam os próprios deuses a distribuir saúde e prosperidade.
Séculos após, o desenvolvimento filosófico do Vedismo conduziu ao pensamento clássico do Bramanismo, que sistematizou liturgicamente a tradição védica e cantou a força e a generosidade do deus Varuna, o luminoso e justo conservador da ordem. “O Canto do Bem-aventurado”, o Bhagavad-Gita, surgiu como o coração do Hinduísmo, convocando à ascensão por meio das sucessivas reencarnações. O Upanishad contém textos que enriqueceram a filosofia indiana em torno do século VII a.C., mediante elaborada doutrina filosófico-religiosa, acentuando a importância do conhecimento para dissipar a ilusão e preceituando uma moral ascética, que exerceria imensa sedução sobre a alma indiana, numa febre de renúncia ao mundo material. (PADOVANI, 1990, p. 69.)
Pouco depois, o príncipe Siddharta Gautama (VI a.C.), o Buda, faria de sua vida um modelo de iluminação destinado a influenciar a humanidade milênios afora, propondo a superação dos desejos, das ilusões e do individualismo, que, ao lado da ignorância, seriam as raízes do sofrimento. Para ele, a vida era um curso tormentoso e trágico, e todos tinham o direito de se libertar dela, devendo-se calcar, para isso, no papel do conhecimento contra a escravidão dos sentidos, na renúncia ao mundo, na despreocupação acerca de Deus como caminho para a quietação no nada, o nirvana.
A filosofia indiana, não obstante sempre ligada à tradição religiosa, acabaria resvalando para o ateísmo, ou por confundir o mundo com Deus ou por se concentrar no problema da libertação da vida material, desinteressando-se de Deus.
Nessa fase recuada da história, o I Ching — Livro das mutações — sugeria a existência de duas forças opostas e complementares no cosmo, o yin e o yang, que seriam fundamentais para as duas grandes correntes religiosas chinesas: o Taoísmo, organização das antigas crenças pelo Velho mestre, isto é, Lao-Tsé (VI a.C.), que procurava oferecer ao homem um caminho de harmonia com a natureza, enfatizando a alegria existente na aceitação dos ritmos naturais; e o Confucionismo, sistema religioso- político-familiar de Confúcio (Kong-fu-tze – VI a.C.), cuja pretensão, ao inverso, era harmonizar a natureza com o homem.
Zoroastro (VII a.C.) havia depurado o complexo panteão de deuses e crenças da Mesopotâmia, dando à Pérsia um único deus, Ahura-Masda, que viveria na mente de cada homem. A Pérsia marchava para seu apogeu, nos séculos VI e V a.C., com Ciro, o Grande, Cambises e Dario, conformando um império de 5 milhões de quilômetros quadrados, 10 milhões de súditos e uma das mais assombrosas riquezas de todos os tempos.
A poderosa civilização grega micênica, do período épico cantado por Homero, havia se desintegrado, fazendo dos séculos IX, VIII e VII a Idade das Trevas da Grécia.
Mas um novo surto de progresso, com o desenvolvimento das cidades-estados da civilização grega jônica, introduziu conceitos novos: instituição, democracia e cidadania, cuja vivência na praça pública desafiava a palavra, o discurso e a razão (ABRÃO, 2004, p. 17), desenvolvendo um novo modo de pensar, agora racional, opostamente ao pensamento antigo, mitológico. À medida que o pensamento racional ocupava o cenário político, essa metodologia de pensar se difundia para outras áreas do saber, voltando-se para outras questões da vida humana e ensejando o nascimento da filosofia clássica, que teve em Sócrates (469– 399 a.C.), o maior expoente, considerado, mesmo hoje, o grande nome da filosofia do Ocidente.
Até a aparição de Sócrates, o pensamento racional grego estava inquieto com dois campos de indagação: de um lado, a política; de outro, o universo e a natureza.
Rompendo com a concepção mitológica, os pensadores jônicos propuseram uma explicação puramente racional do universo.
A partir de Sócrates, a filosofia passa a se ocupar mais com as questões humanas, originando o período antropológico, cuja preocupação central era o homem e o espírito no sistema do mundo.

Sócrates, filho de um escultor e de uma parteira, iniciou o cumprimento da missão que afirmou ter recebido do mundo invisível por volta de seus 40 anos. Havia aprendido a arte paterna, mas “seguiu” a profissão da mãe, procurando, com o método da maiêutica, auxiliar os “partos” do espírito. A pergunta “O que é?” constituía a base do exercício mental dos investigadores do universo e da natureza, os pré-socráticos. Sócrates transpôs essa questão para o mundo dos homens. (ABRÃO, 2004, p. 44.) Andava por Atenas, com vestes simples e rústicas, interrogando seus contemporâneos: O que é a sabedoria? O que é a verdade? O que é a justiça? O que é a virtude? Com isso, procurava levar seus interlocutores a perceber a ignorância que se ocultava nos seus supostos saberes. Então, ele empregava a maiêutica, ou arte de dar à luz, para despertar em suas mentes saberes que estavam adormecidos.
Só pratica o mal quem ignora a verdade, pensava ele. Conhecimento e virtude são forças idênticas. A mais grave das ignorâncias é a ignorância da própria ignorância. Daí seu lema: conhece-te a ti mesmo, isto é, torna-te consciente de tua ignorância.
Desde Sócrates, as questões morais não mais são tratadas como meras convenções oportunistas de cada época, mas como uma nova ciência. Surge a Ética.
Voltando-se para as causas primárias, Sócrates perguntou-se: o que é Deus? E respondeu: é a Razão Perfeita.
Platão (V a.C.), discípulo de Sócrates, e aquele que deu à filosofia sua primeira grande sistematização, compreendeu Deus como o artesão que modelou todas as coisas e seres do mundo a partir da matéria-prima do caos, tendo a Ideia do Bem por paradigma na obra universal, que é perfeita, ressalvada apenas a imperfeição da matéria-prima empregada.
Sócrates e Platão defendiam a concepção reencarnacionista, introduzida na filosofia grega por Pitágoras.
Platão propunha que o espírito é peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo (PADOVANI, 1990, p. 115), bem como prisioneiro do senso comum, das opiniões prevalecentes e constituídas com base na ordem material. A alma não encontraria no corpo seu complemento adequado, e seu intelecto seria impedido pelos sentidos de ter a visão do mundo das ideias, uma realidade originária e invisível, da qual o mundo material é uma cópia.
Aprender (mathesis) é recordar (anámnesis), para Platão. Em Fédon, ele situa Sócrates dialogando com Cebes sobre a morte, na prisão, à espera da cicuta:
— Cebes, reputo que nada pode se opor a estas palavras e que não nos enganamos ao admiti-las. Porque é certo que há um retorno à vida,11 que os vivos nascem dos mortos, que as almas dos mortos existem, que a sorte das boas almas é melhor e das más, pior.
— Isso que estás dizendo, Sócrates, é consequência necessária de outro princípio que te ouvi expor: que nosso conhecimento é somente recordação. Se este princípio é exato, temos de ter aprendido em outro tempo as coisas de que nos recordamos. E isso não é possível se nossa alma não existir antes de receber esta forma humana. Esta é mais uma prova de que nossa alma é imortal. (PLATÃO, 2004, p. 135.)
As almas seriam classificadas em quatro categorias: aquelas que cometeram faltas inexpiáveis, destinadas à condenação eterna; as que cometeram faltas expiáveis; as que viveram conforme a justiça; e, por fim, as almas filósofas, videntes das ideias. A segunda e a terceira categorias renasceriam após mergulharem no rio Letes (palavra que significa “esquecimento”), cujas águas faziam esquecer o passado, recebendo suas penas e prêmios para realizar a sabedoria — conquistar a liberdade real —, representada pela quarta categoria, com o homem livre, para sempre, da vida temporal.
Aristóteles (IV a.C.), o criador da Lógica, necessitou admitir uma causa primeira, iniciadora do ciclo infindável das coisas, a força que pôs em movimento o universo. Se tudo tem causa, é preciso supor uma causa para o mundo, um motor incausado, imóvel, imutável e autossuficiente, na formação do cosmo.

O deus de Aristóteles não interfere no curso do mundo. Para ele, Deus estaria prisioneiro em uma eterna autocontemplação, incomunicável e alheio, absolutamente imóvel e satisfeito com isso.
Aristóteles concebia uma espécie de alma para cada ser vivente, mas só o homem, o animal político, possuiria alma racional. A alma, porém, só existiria no corpo, e não seria imortal.
Vê-se, por esse breve contraste, como foi grande e impróprio o esforço da Igreja medieval para consagrar Aristóteles como o filósofo patrono da Antiguidade e afastar as influências reencarnacionistas de Platão, que era o filósofo mais admirado entre os primeiros pais da Igreja. São Tomás de Aquino (XIII d.C.), o “Doutor Angélico”, aristotélico, foi alçado à condição de mais importante teólogo, deslocando Santo Agostinho (IV–V d.C.), platônico, para plano menor.
O pensamento mitológico do tempo de Homero concebia Destino como uma divindade terrível, que não apenas comandava a vida dos homens, como também a existência dos próprios deuses, o que ensejava um destino cego e implacável aos homens.
“Nada, certamente, é mais desventurado que o homem, entre todas as coisas que respiram e caminham na Terra”— disse Zeus em A Ilíada de Homero (1987, p. 194), a narrativa épica da Guerra de Troia.
Com o colapso da civilização micênica e a Idade das Trevas, a sensação de que os deuses abandonaram os homens projetou uma sombra ainda maior de pessimismo sobre a alma dos gregos, pessimismo desesperado (como se vê na literatura trágica de Sófocles, com o rei Édipo e Antígone), influenciando sobremaneira a concepção grega da vida, mesmo na madureza de seu desenvolvimento cultural. (PADOVANI, 1990, p. 93.)
Por razões distintas, as civilizações do Extremo Oriente Asiático e do Oriente Europeu estavam contaminadas por uma visão catastrófica da vida, e, em ambas, a questão fundamental era: qual é o remédio a este mal da existência?

Se o Bramanismo apontava a esperança do paraíso no absoluto, após a morte, e o Budismo a esperança do paraíso no nada, a mitologia grega, até o século VI a.C., oferecia o Hades, lugar de trevas e de silêncio, onde os mortos vagueariam exangues e inconscientes, invejando o último dos mortais sobre a Terra. (PADOVANI, 1990, p. 94.)
Na Odisseia, Homero relata no capítulo “Evocação dos mortos” o complicado ritual que Ulisses realiza para fazer a alma de Aquiles recuperar por instantes a razão, pois no Hades se encontrava sem entendimento, inconsciente. Tendo procurado consolar Aquiles de sua morte em idade moça, afirmando que ele fora o mais feliz dos homens, honrado por seus contemporâneos qual se fosse um deus, Aquiles respondeu ao ex-companheiro, transmitindo-lhe uma opinião melancólica sobre a “outra vida” (HOMERO, 1981, p. 109):
Ilustre Ulisses, não tentes consolar-me a respeito da morte; preferiria trabalhar, como servo da gleba, às ordens de outrem, de um homem sem patrimônio e de parcos recursos, do que reinar sobre os mortos, que já nada são!
Para um príncipe do feitio de Aquiles, viver como um servo lavrador seria a pior humilhação; preferível, contudo, a ser rei no Hades.
A opção do retorno, a reencarnação, só se introduziu na Grécia séculos mais tarde, com Pitágoras, mesmo assim sob perspectiva também trágica: sofrer e morrer de novo.
O pensamento racional não eliminou dos gregos a sensação de abandono. Entretanto, mostrou-lhes que, justamente por esse abandono, poderiam ser livres. As cidades-estados são frutos dessa liberdade física dos homens, e a filosofia é a consequência da liberdade de pensar sem a preocupação com os deuses.
A busca pela construção de uma sociedade livre e melhor para os homens (entenda-se os indivíduos do sexo masculino, gregos, com título de cidadania) e de um pensamento emancipado da mitologia e da religião originou, respectivamente, a democracia e a filosofia. A democracia almeja um sistema jurídico mais perfeito; a filosofia anseia desvendar a lei que está acima de todas as coisas, a lei universal.
Mas derrotas militares desagregaram a Grécia aos poucos, após o período áureo.
O ideal do homem, que era ser “animal político” no seio da “pólis”,12 foi, então, inviabilizado, porque o homem grego agora era súdito dos bárbaros, seus dominadores. Sem cidade livre para o grego livre, não podia haver cidadania, cuja essência é a igualdade e o bem comum. Sem cidadania, não há realização exterior e não pode haver felicidade coletiva, senão individual.
A investigação das causas primárias e das coisas gerais perde o sentido, e a filosofia se retrai. O homem ficou só, e apenas lhe restava a possibilidade da realização interior, a felicidade na intimidade. E a filosofia grega passa ao pragmatismo, questionando o que é mais eficiente para fazer o homem viver bem e ter uma vida íntima harmoniosa, ou seja, sem sofrimento.
As respostas sugeridas fizeram surgir escolas filosóficas como o Cinismo, o Ceticismo, o Epicurismo e o Estoicismo.
O Cinismo, corrente filosófica fundada por Antístenes (V–IV a.C.),13 e seguida por seu discípulo Diógenes, o Cínico (IV a.C.),14 propôs que o conhecimento é sempre incerto, inseguro, duvidoso, como a vida e as pessoas, e o melhor a fazer é se afastar do convívio dos homens e viver à margem, isolado na natureza, fora das cidades, livre das injunções sociais e vícios. Os cínicos procuravam a felicidade por meio da libertação dos desejos, do medo, da raiva e de outras emoções; da libertação do controle religioso e público, da opinião pública e da propriedade material. Tudo o que seria preciso para viver caberia num alforje; aquele que nada tem e nada quer é realmente livre. Por isso, Diógenes vivia num tonel de madeira e, quando viu, certa vez, uma criança bebendo água com as mãos, ele retirou sua caneca do alforje e a quebrou, repreendendo a si mesmo: “Como fui idiota, carregando um peso inútil todo esse tempo!”

A essência do Ceticismo também está na vulnerabilidade e na falibilidade do conhecimento. A verdade seria inacessível. Por essa razão, Pirro de Élida (IV–III a.C.), o fundador dessa corrente, recomendava a imobilidade — nenhum movimento que trouxesse preocupação em torno da verdade e da falsidade das coisas.
Epicuro (IV–III a.C.), por sua vez, sustentou que o prazer sensível é a fonte da felicidade do homem, porque nada existiria além das coisas físicas. Todavia, o autêntico prazer é inseparável da tranquilidade interior. Nenhum prazer deve ser recusado, a não ser que seus efeitos sejam danosos. Deve-se conquistar a faculdade de gozar e não permanecer na necessidade de gozar. A filosofia é que dará a justa medida entre o prazer e a conservação da paz, evitando as doenças e os sofrimentos. O homem deve se libertar das ideias de destino e de deuses. A morte significa ausência de sensações. Sem sensações não há sofrimento. “Nunca nos encontraremos com a morte, porque quando nós somos, ela não é, quando ela é nós não somos mais”. (PADOVANI, 1990, p. 153.) Epicuro chegou a venerar os deuses, não para obter-lhes o auxílio, mas para imitá-los.
A apatia, a ausência de paixão, era o ideal ético do Estoicismo, idealizado por Zenão de Cítio (III a.C.), radicalmente materialista. (PADOVANI, 1990, p. 147.) A felicidade consistiria em viver de acordo com a razão, dedicando-se à disciplina intelectual. Desviar-se das paixões, que são sempre perturbadoras da razão, liberta o homem, mesmo que ele continue socialmente escravo ou submetido. O prazer é mórbida vaidade da alma. O suicídio é justificável. Paradoxalmente, a política e a moral estoica valorizavam a igualdade entre todos os seres, inspirando o sentimento de perdão, de caridade, para os escravos, os estrangeiros e os inimigos, originando instituições voltadas para ações humanísticas junto aos pobres e enfermos.
Ao tempo de Jesus, Sêneca impulsionará em Roma uma forma de Estoicismo transfigurada, que admitirá a existência de Deus, transcendente e acima do universo. Moralizante, esse Estoicismo romano preceituará, por razões utilitárias, que o homem deveria praticar o bem, pois assim Deus o ajudaria.

Enquanto a filosofia, nesse período, abria mão dos grandes porquês, para buscar consolo individual à frustração coletiva do homem grego, o pensamento racional, dirigido para além do animal político, lançava o homem à exploração da natureza e do universo outra vez.
Assim como Atenas estava para a filosofia, Alexandria, no Egito, estava para as ciências.
Em Alexandria, Eratóstenes de Cirene (III a.C.), analisando a incidência do Sol sobre os objetos, bem como a projeção, a partir deles, de sombras com diferentes ângulos, cujos graus variavam na proporção da distância, espantosamente consegue demonstrar a esfericidade da Terra e calcular sua circunferência, com insignificante margem de erro.
Euclides (III a.C.) dedica a vida a sistematizar as descobertas matemáticas anteriores a ele, bem como suas próprias descobertas.
Arquimedes (III a.C.), um dos maiores gênios científicos de todos os tempos, traz avanços para a Matemática, a Física e a Engenharia, além de inventos fundamentais.
Herófilo e Erasístrato (III a.C.) avançam na descrição dos órgãos do corpo humano, estudando o cérebro, o nervo óptico, o sistema vascular etc.
Ptolomeu (II a.C.) elabora a teoria geocêntrica, colocando a Terra no centro do cosmo, apesar de Aristarco de Samos (III a.C.) ter defendido a teoria heliocêntrica, pela qual o centro é o Sol, e a Terra é que gira em torno dele.
Em outra vertente, no campo da ciência jurídica, Roma, embora pobre de originalidade intelectual em outras áreas, consegue desenvolver o Direito. Se a Filosofia não falava Latim, o Direito, sim.
Nessa conjuntura global, marcada por desesperanças, contradições, misérias e desilusões, por dominadores e dominados, pode-se imaginar o efeito das palavras de Jesus incendiando as almas, antes rendidas pelo sopro frio do pessimismo.

Jesus superou as concepções anteriores sobre o homem, seu papel no mundo e seu destino, reformulando a ideia de Deus e designando-o por uma forma altamente racional e, ao mesmo tempo, sensível à emoção: Pai.
O deus dos filósofos não é Deus como Jesus vê.
Paulo de Tarso compreendeu isso (COLOSSENSES, 2:8):
Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganosas especulações da “filosofia”, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo, e não segundo Cristo.
Uma das realizações mais meritórias da doutrina de Jesus foi libertar os homens do destino, refutando o fatalismo e ensinando que, livres para definir seus caminhos, os homens apenas se encontram enredados por dois determinismos: um pessoal, o das próprias obras, pois que cada um colherá aquilo mesmo que semear; outro divino, a evolução preconizada pelo “sede perfeitos”. Nem as criaturas humanas caminham a sós, nem foram abandonadas; estão sob o amparo da Providência divina.
— “Olhai as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. E, no entanto, vosso Pai celeste as alimenta. Ora, não valeis vós mais do que elas?” (MATEUS, 6:26.)
A Providência divina é solicitude, desvelo, expressão soberana de dedicação aos seres. Sua delicadeza favorável ampara todas as criaturas.
— “Não se vendem dois pardais por um asse?15 E, no entanto, nenhum deles cai em terra sem o consentimento do vosso Pai!” (MATEUS, 10:29.)
Dois pardais. Aparentemente tão insignificantes! Dois asses. Tão baratos! Mas tudo encontra significado e valor na obra de Deus e, portanto, recebe sua atenção: nenhum deles vem ao solo sem sua aquiescência.
— “Quanto a vós, até mesmo os vossos cabelos foram todos contados!” (MATEUS, 10:30.)

Não que Deus enumere os cabelos de seus filhos. É apenas uma expressão proverbial, terna e cativante, a dizer a quem chora: aguarde, tudo está sob o cuidado de Deus, Ele vela por todas as coisas. Onipresente, está em toda parte, silenciosamente, suprindo as necessidades de suas criaturas.
E Jesus concluiu:
— “Não tenhais medo, pois valeis mais do que muitos pardais”. (MATEUS, 10:31.)
A Providência divina não é geral, é específica. Não é uma única visão sobre todas as criaturas, é uma visão única para cada criatura. Por isso, provê sem assumir as necessidades, a fim de não anular o esforço individual.
— “Pedi e vos será dado; buscai e achareis; batei e vos será aberto. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, acha; e ao que bate, se abrirá”. (LUCAS, 11:9 e 10.)
É o princípio da lei do trabalho. Cada um está conforme suas obras, que definem o mérito e o progresso.
A Providência divina, porém, nem sempre se apresenta com a rutilância da luz.
Muitas vezes a ausência de um bem desejado é o modo do amor de Deus estar presente, ensinando a medida do necessário, ontem desrespeitada, a dizer que o supérfluo é ornamento com que a aflição se disfarça para se aproximar dos invigilantes.
Se a carência vem, o amor de Deus também, apenas assumindo outras expressões, mas sempre apoiando íntima e exteriormente o necessitado.
Aguardar sem exasperar!
— “Quem de vós, sendo pai, se o filho lhe pedir um peixe, em vez do peixe lhe dará uma serpente?” (LUCAS, 11:11.)
Jesus admitiu que seu reino ainda não é deste mundo e até salientou que a vida material tende sempre a oferecer tribulações, não para que a vida seja um vale de sombras, trágico e fatídico, mas porque a justiça reclama a reparação do delito, e a dificuldade constitui precioso estímulo para o desabrochar da virtude.
A ciência do comportamento que Jesus ensinou, se vivida, favorece uma paz predominante, mesmo na vida física, a traduzir-se muito mais profunda e bela na vida espiritual.
A ideia do reino dos céus abriu uma nova perspectiva ao além- túmulo: morrer é se transferir para um mundo que reflete o mundo que se traz por dentro.
Mas tudo é mudança; perene, só a ascensão.
Os desafios existenciais, sejam os da vida terrestre, sejam os da vida espiritual, são as estratégias pedagógicas que impulsionam o homem ao progresso, sugerindo sempre um passo acima.
Quando Allan Kardec (2013a, q. 920) questionou aos Espíritos superiores se o homem pode gozar de completa felicidade na Terra, responderam eles: “Não, porque a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Depende dele, porém, amenizar os seus males e ser tão feliz quanto possível na Terra”.
A paz íntima é a felicidade certa e realizável na Terra, como mundo de expiações e provas.
Construir a paz no campo interior apenas requer um refúgio consciencial ampliado pela legenda do amor ao próximo, e isso só depende de cada um.
11 Nota do autor: A tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa, para a coleção “Os Pensadores”, da Nova Cultural, em vez de um “retorno à vida” preferiu “reviver”.
12 N.E.: Na Grécia Antiga, a pólis (cidade-estado) era um pequeno território localizado geograficamente no ponto mais alto da região, e cujas características eram equivalentes a uma cidade.
13 N.E.: Filósofo grego, discípulo de Górgias e Sócrates. É considerado o fundador da Escola Cínica.
14 N.E.: Filósofo grego, seguidor de Antístenes, de costumes excêntricos, opôs-se às convenções e pretendeu libertar-se das obrigações sociais e das necessidades materiais.
15 N.E.: Unidade que servia de termo de comparação para as moedas, pesos e medidas de Roma; moeda romana.


Honório Abreu

cl 2:8
O Caminho do Reino

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Wagner Gomes da Paixão
Honório Abreu

Jesus Cristo enfeixa, para a Humanidade terreal, todo o "modelo" de servidor consciente que, na condição de filho, por retratar com pureza as vontades do Pai e Criador, opera em nome d’Ele nas mais mínimas circunstâncias, fomentando vida - e "vida em abundância": "Faloulhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida" (JO 8:12); "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo" (JO 6:51); "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (JO 10:11).


Por retratar o Absoluto ("Eu e o Pai somos um" - JO 10:30), o Cristo se projeta no Mundo ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" - JO 1:14) como o máximo "gestor" da obra que o Criador leva a efeito no Planeta, que de Sua Vontade surgiu por palco de trabalhos múltiplos, visando as sementeiras de vida e a potencialização das individualidades - todas essas potências guiadas por Jesus, que, com sua evolução e grau de pureza, as domina e as dirige em todos os prováveis caminhos que possam eleger, de si mesmas (livre-arbítrio), para alcançarem aquele fim: a pureza do Mestre ("Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" - Romanos 8:29).


Há quem questione a autoridade de Jesus quando lê suas afirmativas de que é "a luz do mundo", "o pão que desceu do céu", "o pastor das ovelhas" etc. No entanto, nesse plano de relatividade em que os homens vivem - e também os Espíritos ainda não depurados –, a ideia que geralmente se faz de humildade tange à subserviência ou à pusilanimidade, quando, em verdade, o Ser consciente e efetivamente desperto fala do que lhe é próprio, no vigor da sua consciência cósmica, que jamais negará o serviço que lhe é pertinente, frente aos que se candidatam à iluminação. A positividade de Jesus é o selo de sua fidedignidade ao Pai, a quem servia sem reservas, porque plenamente imerso n’Ele, para dinâmica da obra universal em termos de evolução: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus" (MT 10:32).


É a partir dessa visão mais clara do Mestre e Senhor da comunidade humana que poderemos melhor compreender o que se registra em Mateus, no capítulo 9, versículos de 35 a 38 (MT 9:35-38), abordando a "multidão", a qual vive em cidades e aldeias e se vale de suas "sinagogas" para cultuar Deus, mas vive maltratada, abandona e perdida...


A multidão, sociologicamente, se constitui das populações que existem em todos os quadrantes da Terra - seja no plano físico, seja na Erraticidade, nesses múltiplos domínios vibratórios que constituem a população terrena. Temo-la, igualmente, em nosso íntimo, em plano individual, pois, egressos de incontáveis reencarnações, animamos diversas personalidades que se somam por dentro de nós, apresentando, todas elas, notas mais acentuadas ou não tanto de experiências e necessidades nem sempre harmônicas ou bem resolvidas, carentes, por isso mesmo, de cuidados e de valores que possam torná-las, em seus aspectos psicológico-emocionais, expressões de sentimento nobre ou de valores morais devidamente consolidados: "Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes" (JO 12:8).


Quanto às cidades e aldeias, elas representam, de acordo com o progresso alcançado pela individualidade, um aglomerado mais complexo e mais desafiador de experiências (cidades) ou um singelo agrupamento de iniciativas e vivências (aldeias), de modo que, na linguagem do Evangelho, são condições existenciais, "ambientes" psíquicos que acrisolam, por tempo maior ou menor, as almas carentes de experimentação e fixação de valores próprios a cada condição desse aprendizado cósmico, denominado "evolução espiritual": "E percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém"(LC 13:22).


O papel de Jesus, como "guia e modelo" da Humanidade, é exatamente esse de percorrer aldeias e cidades, para suprir deficiências e apontar rumos promissores. Embora, no sentido religioso tradicional, a mensagem do Evangelho e o papel de Jesus tenham sido deformados, caricaturados e desviados de sua essencialidade, a missão crística não será outra, senão renovar, depurar, regenerar, desatar, instruir, promover, libertar, sublimar, conectar, comungar, sem dogmas ou qualquer expressão sectária puramente humana e preconceituosa, porque toda aldeia e toda cidade têm sua importância e seu peso vibracional na economia de valores que as almas somam pelas reencarnações, a fim de desvendarem, no seu íntimo, a Verdade e o Amor: "Quando pois vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem" (MT 10:23).


A proclamação do Evangelho do Reino é a revelação do futuro dadivoso, da vida sem fim, da evolução que soma em processos depuradores, mas nunca excludentes ou malsinadores, como as teologias dos homens pretenderam, em nome de um inferno que é circunstâncial e não efetivo (quimismo psíquico, depurando sentimentos humanos, tendo em vista as ilusões que o indivíduo entronizou em seu íntimo): "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8). Por isso, Jesus, que enfeixa toda a revelação do Amor de Deus, percorre as mais díspares e variadas condições de existência da família humana para curar enfermidades (desvios conscienciais, morais), cuidar dos maltratados, acolher os abandonados, apontando rumos novos e promissores: "Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (MT 11:5).


Quanto à colheita, que é grande, sendo poucos os trabalhadores, basta refletir na expressa humildade consciente de Jesus, que ensina aos discípulos que Ele é "o semeador": "E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho do Homem" (MT 13:37).


Dessa forma, não compete a quem "semeia" a tarefa da "colheita", pois esta, em tudo o que representa, pertence a Deus, o Pai e Criador: "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos"(MT 19:17).



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

cl 2:2
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


cl 2:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO
JOÃO 1:1-18

Neste preâmbulo do Evangelho de João, o mais altaneiro e Inspirado, temos revelada, em poucas mas profundas palavras, a teologia que Jesus ensinou a discípulos.


Não temos um tratado completo, mas as noções básicas para. que a humanidade possa compreender o assunto.


O evangelista define, desde o início, o que pretende: falar de Deus através de suas manifestações. Não só do ABSOLUTO (no sentido que os hindus emprestam à palavra BRAHMAN).


A única ideia que nossa imperfeição pode fazer de Deus, é que o Absoluto, sem princípio nem fim, sem limitação alguma. Não uma pessoa, mas uma Força Infinita, uma Razão Ilimitada, a Mente Universal.


Falando a respeito dessa Força (de Deus), Jesus assim se expressa (JO 4:24) : "Deus é ESPÍRITO" . Então, ESPÍRITO é a palavra que pode exprimir essa Inteligência Divina, essa Inteligência Universal, essa Força Cósmica, que está em toda parte, permeando e impregnando tudo: o Absoluto, o TODO inteligente, que faz brotar as plantas e impele ao nascimento os seres, e ao mesmo tempo, que regula o movimento dos astros nos espaços infinitos.


Mas, desde o princípio (e poderíamos dizer, desde o principio sem princípio), esse ESPÍRITO era ATIVO. Ora, a atividade fundamental da Inteligência é o pensamento, ou a PALAVRA (em grego Logos, em latim Verbo).


Então, a primeira manifestação da Divindade é a PALAVRA, ou seja, o PODER CRIADOR, o PAI.


Mas, toda palavra produz seu efeito, toda criação produz o ser no qual o criador se transforma. E isto está dito no versículo 14: "o Verbo se tornou carne", isto é, produziu seu efeito, e apareceu o FILHO.


Eis, portanto, esboçada a teologia joanina, que, sem dúvida, devia representar a que Jesus lhe ensinou: DEUS, o Absoluto, junto ao qual e no qual se encontrava a própria manifestação que é sua PALAVRA, e logo a seguir o efeito dessa palavra, o FILHO. Daí a concepção da Trindade como DEUS ou ESPÍRITO - o VERBO ou PAI - o FILHQ ou CRISTO.


Em outras palavras, poderíamos dizer: DEUS - o Amor.


O PAI - o Amante.


O FILHO - o Amado.


Por causa da aproximação do versículo 1 com o 14, houve confusão, e acreditou-se que o Verbo era o Filho, não se reparando na contradição dos termos: Verbo é palavra ativa, ao passo que Filho é palavra passiva. Verbo é o Criador, Filho é o Criado.


Então, o Filho é o resultado do Verbo, o produto do Pai, embora esteja perfeitamente certo dizer-se que o "Verbo se tornou carne". Isto - porque em Deus não há "pessoas" nem divisões possíveis: é o Absoluto, o Infinito, o Todo. Quer o denominemos Espírito, Pai ou Filho, tudo constitui o UM, o único.


Desde O princípio incriado existe em Deus o Poder Criador, o Verbo.


Por isso tem razão o evangelista quando diz: "no princípio havia o Verbo, ou Pai, que estava em Deus e que era o próprio Deus". Esse Verbo, ao ser emitido, produziu o som, o seu efeito, a manifestação divina, que é o Espírito Divino (o Espírito Santo) em todos os Universos, ao qual chamamos o CRISTO, o FILHO UNIGÊNITO DE DEUS.


O homem, feito à imagem e semelhança de Deus, tem em si as mesmas propriedades: ele, o homem, "centelha divina", o "raio de luz que emanou da Fonte da Luz", possui em si a Palavra Criadora" o Pensamento, que constitui a individualidade perene; mas esta, ao produzir seu efeito, torna-se a personalidade que busca a matéria para aperfeiçoar-se, surgindo então a personalidade, que é o Filho.


Deus é a Fonte da Luz, O ESPÍRITO; sua emissão é o VERBO ou PAI CRIADOR, que ilumina os raios luminosos que da Fonte partem constituem o Filho, o CRISTO, O Filho Unigênito do Pai. Então, CRISTO é a manifestação sensível de Deus, é a Força Divina que impregna tudo.


Tudo provém de Deus, tudo está EM Deus, e Deus está EM tudo, por sua manifestação cristônica. No entanto, erram os panteístas, quando afirmam que todas as coisas reunidas e somadas formariam Deus.


Jamais poderia isto ocorrer. Mas tem razão o Monismo quando afirma que Deus está em todos e em tudo, conforme diz Paulo em EF 4:5 e em 1CO 14:28. Deus é o substractum, a substância última de todas as coisas, de tudo o que existe, porque tudo o que existe, existe em Deus.


No versículo 3 esta dito: "tudo foi feito por ele". Logicamente, tudo promana do Verbo, do Pai Criador, que é o Pai "nosso", cujo poder é emprestado ao homem, imagem de Deus e centelha divina. " Nele estava a Vida", porque a Vida é Deus, a Vida é a manifestação da Divindade. A Luz resplandece nas trevas, e contra ela as trevas não prevaleceram". O sentido literal é de absoluta clareza"; por maiores que sejam as trevas, elas não prevalecem nem mesmo contra um pequenino palito de fósforo que se acenda. Entretanto, observamos que há outro sentido, que pode deduzir-se das palavras anteriores. No versículo 4 está explicado: "A Vida é a Luz dos homens". Se a Vida é a Luz dos homens, então as trevas exprimem a morte. Compreendemos, pois: a morte não prevalece contra a vida. Tudo o que nos parece morte, é apenas o desfazimento dos veículos materiais de que está revestido o espírito.


Nos versículos 6 a 8, encontramos uma pequena intromissão, falando a respeito de João Batista: "houve um homem, chamado João, ENVIADO por Deus". A dedução lógica é evidente: se ele foi ENVIADO, é porque já existia. Com efeito, o evangelista não diz: houve um homem CRIADO por DEUS"

mas ENVIADO por Deus... Observe-se: bem o sentido certo das palavras. Se foi enviado, é porque existia antes de nascer, e não apenas existia, como devia sei um espírito de rara inteligência, de grande elevação moral e de muito adiantamento espiritual, com profundo conhecimento da Luz, da qual devia dar testemunho. Deus o ENVIOU para que ele dissesse aos homens aquilo que ele conhecia, que havia visto, que podia testemunhar por experiência própria e direta.


Não estranhemos o modo de expressar-se do evangelista: quase a cada passo do Novo Testamento, encontramos uma referência clara ou velada à vida do espírito anterior ao nascimento na Terra, ao que chamamos reencarnação.


João Batista conhecia a Luz ANTES DE NASCER NA TERRA, porque tinha existência plenamente consciente, era dotado de inteligência, e podia testificar aquilo que vira. Podia, pois, afirmar: "eu sei, eu vi". E os outros podiam crer nas palavras dele. Mas o evangelista não deixa de chamar a atenção dos leitores: "ele NÃO ERA a Luz", apenas a conhecia.


Depois de falar nisso, o evangelista alça-se a falar na Luz Verdadeira, na Verdadeira Vida, que vivifica toda criatura, Vida que é uma das manifestações da Divindade nos seres criados. Essa manifestação divina está no mundo, mas o mundo não a reconhece, embora tire dela sua própria origem.


E dessa Luz, passa logo a falar na Luz que se materializou na Terra: a figura ímpar de Jesus, aquele de quem justamente João viera para dar testemunho. E o apóstolo diz que Jesus era "a verdadeira Luz que ilumina todos os homens que vêm à Terra". E Jesus estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, ele estava entre "os seus" e "os seus não o reconheceram"...


Precisamos distinguir aqui entre JESUS, o homem, e o CRISTO, a força divina que impregna todas as coisas, todos os seres.


JESUS é um espírito humano, com uma evolução incalculável à nossa dianteira. Foi ele quem criou este globo terráqueo (senão todo o sistema solar). Ele mesmo, Jesus - habitante elevadíssimo de algum planeta divino - ("na casa de meu Pai há muitas moradas", JO 14:2) teve o encargo de criar mais um planeta no Universo infinito.


Assim como determinamos a uma criança que, de um pedaço de madeira, faça uma espátula; ou encarregamos a um mestre de obras a construção de uma casa; ou solicitamos de um engenheiro a construção de uma máquina eletrônica; assim Jesus foi o encarregado de construir um planeta. E ele o fez.


Não num abrir e fechar d’olhos, como num passe de mágica; nem sozinho, mas com auxiliares diretos seus arquitetos divinos e de força transcendente. A Bíblia, no Gênesis, confirma isso, quando diz que o mundo (a Terra) foi feita pelos "elohim". A palavra hebraica "elohim" é o plural de "elohá", e exprime os espíritos. Todos os "elohim" estavam sob a direção de um Espírito-Chefe, que o Velho Testamento chama "Jeová" (YHVH).


Esse espírito Jeová foi o construtor ou criador da Terra; ele agora estava na Terra, a Terra foi feita por ele, e "os seus" não o reconheceram"... Vemos uma semelhança entre Jeová e Jesus; Jeová, o Espírito diretor das atividades da Terra, tomou o nome de Jesus quando reencarnou em nosso (melhor, em SEU planeta). Leia-se o que está escrito em Isaías, quando esse profeta fala ao povo israelita: "EM TI NASCERÁ JEOVÁ" (IS 60:2). Além disso, se dividirmos ao meio o tetragrama sagrado (YHVH), e no centro acrescentarmos um schin, a leitura será exatamente o nome YEH-SH-UAH, ou seja, JESUS em hebraico: ׳תות - . ׳תשות

"Ele veio entre os seus, e os seus não o receberam". Realmente, todos nós, na Terra, pertencemos a ele, que nos veio trazendo desde o início da evolução, acompanhando nossos passos com carinho e amor.


E o apóstolo prossegue: "deu o poder de tornar-se filhos de Deus a todos os que o receberam e acreditaram em seu nome". Não por causa de privilégios, mas por evolução própria, veremos mais abaixo.


A expressão "filho de", muitíssimo usada na Bíblia, é um hebraísmo que exprime o ser, que possui a qualidade do substantivo que se lhe segue. Por exemplo: "filho da paz" é o pacifico; "filho da luz" é o iluminado; então, "filho de Deus" é o ser que se divinizou, que se tornou participante da Divindade, que conseguiu ser "um com o Pai". E todos os que nele acreditam e obedecem a seus preceitos, tornamse divinos: "eu e o Pai viremos e NELE faremos morada" (JO 14:23).


Aí reside o segredo de a criatura tornar-se divina.


Mas esses seres que se divinizaram, "não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus". São três expressões claras: o sangue, a carne, o homem. Desses três não depende o tornar-se divino. O sangue exprime a alma, ou corpo astral, ou perispírito, conforme se lê "a alma da carne é o sangue" (LV 17:11); a carne representa o corpo físico, a matéria densa, acompanhada logicamente do duplo etérico; o homem simboliza o intelecto. Essas são as partes constituintes da PERSONALIDADE. E realmente não depende da personalidade o encontro com Deus, e sim da INDIVIDUALIDADE SUPERIOR. Tornam-se unidos a Deus aqueles que já vivem na individualidade, embora ainda encarcerados na matéria, presos à personalidade inferior e transitória da carne.


Continua o evangelista a explanar o mesmo assunto: "o Verbo se fez carne e construiu seu tabernáculo dentro de nós (verifique-se o sentido do original grego: έσиήуωσЄу ‘EN ήµτу . Precisamente o grande mistério revelado: o CRISTO, em que se transformou o Verbo, reside DENTRO de cada um de nós, dentro de nossa matéria, de nossa carne: o Verbo se tornou carne. E espera que vamos ao encontro dele, que nele acreditemos, porque ele aí está, "cheio de graça e de verdade", ou seja, cheio da verdadeira graça que é a benevolência (хαρις) e o amor.

A glória do CRISTO dentro de cada um de nós ainda não se manifesta exteriormente, por causa de nossa imperfeição: somos como lâmpadas poderosíssimas e acesas, mas revestidas de grossa camada de lama, que não deixa transparecer a luz que existe internamente. Em Jesus, não: a limpeza era absoluta, sua transparência era mais límpida que a do mais puro cristal imaginável, e a luz interna do CRISTO era totalmente visível, a tal ponto que Paulo pôde escrever: "nele habitava TODA A PLENITUDE DA DIVINDADE " (CL 2:9) . Por isso foi Jesus chamado "O CRISTO", e dele disse o evangelista: " nós contemplamos a sua glória, glória IGUAL A DO FILHO UNIGÊNITO DO PAI", ou seja, a glória de Jesus era igual à glória do Cristo Eterno, Filho de Deus, terceiro aspecto da Divindade.


Não podemos, pois, condenar aqueles que, durante tantos séculos, adoraram e adoram a Jesus como Deus: sim, Jesus é a manifestação plena da Divindade. Em todas as criaturas reside Deus no mesmo grau, mas em nós, imperfeitos, Deus se acha encoberto por nossa personalidade vaidosa; em Jesus, todavia, perfeitíssimo como era, o Cristo Eterno transparecia com assombrosa pureza. E todos os qu "tinham olhos de ver", reconheceram essa manifestação cristônica.


Não viram Deus EM SI, ou seja, o ESPÍRITO ABSOLUTO. O próprio evangelista esclarece: "Ningu ém jamais viu Deus". Mas "o Filho Unigênito (o Cristo), que está no seio do Pai" o revelou, manifestandose em Jesus. E está conclamando todos os homens para que o revelem. Paulo o descreve com palavras sentidas: "o Espirito vem em auxílio de nossa fraqueza... e intercede por nós com gemidos indizíveis" (RM 8:26).


João Batista reconhecia que Jesus era maior e anterior a ele, Mas assim como em Jesus. ’habitava toda a plenitude da Divindade". assim também NÓS TODOS recebemos de sua plenitude. Deus não faz acepção de pessoas. Dá tudo a todos igualmente. Mas cada um recebe de acordo com sua capacidade receptiva, com sua evolução. Isto também afirma o evangelista: "De sua plenitude TODOS NÓS recebemos, e GRAÇA POR GRAÇA". Sem dúvida, a cada passo que damos, aumentamos nossa capacidade evolutiva, ao que corresponde um acréscimo da manifestação divina em nós: a cada aumento do recipiente corresponde um pouco mais de conteúdo. Assim conosco: "todos nós recebemos DE SUA PLENITUDE, mas GRAÇA POR GRAÇA".


Chegando ao fim desse introito sublime, o evangelista acrescenta mais uma pérola: "porque a Lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a Verdade vieram por Jesus, o Cristo". Não percamos de mira que Graça (em grego charis... ) exprime o sentido de "benevolência, boa vontade". Nem nos esqueçamos de que a construção grega "graça e verdade" pode formar uma hendíades. Então, o sentido que, legitimamente, pode deduzir-se daí é o seguinte: "A LEI foi revelada por Moisés" (a Lei de Causa e Efeito = dente por dente), mas a VERDADEIRA BENEVOLÊNCIA veio com Jesus o Cristo", que nos ensinou a "misericórdia, isto é, o segredo para libertar-nos dessa Lei.


Realmente, Moisés foi o Legislador para a personalidade humana, estabelecendo numerosas restrições e proibições. Jesus foi o Legislador divino para a individualidade eterna, estabelecendo as bases para o contato do homem insignificante com o Cristo, da criatura com o Criador, na "gloriosa liberdade dos Filhos de Deus" (RM 8:21), porque ’onde há o Espirito de Deus, aí há liberdade" (2CO 3:17).


Em todos os capítulos, em todas as palavras dos Evangelhos, encontramos chamamentos angustiosos do Cristo, para que o homem siga seu caminho infinito ao encontro do Pai.


E além das palavras, encontramos o magnífico exemplo de Jesus, nosso irmão primogênito, que segue à nossa frente, indicando-nos o caminho com sua própria vida, com seus atos, com seu amor, ensinandonos que só no AMOR, semelhante ao dele, podemos encontrar a rota definitiva: "um novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros TANTO, QUANTO eu vos amei" (JO 34:13).


Como fecho sublime do introito, a frase lapidar: "Ninguém jamais viu a Deus: O Filho Unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou. " Na realidade. Deus, o Pensamento ou Mente Universal, é invisível: é uma Força, é a Vida, é o Amor, é a Substância e a Essência de todas as coisas que existem. Ningu ém pode vê-lo no sentido do verbo grego oráo (...), ou seja, "contemplar com os olhos".


O "Filho Unigênito é o CRISTO, o terceiro aspecto da Divindade, o "produto do pensamento divino, que se encontra em todas as coisas". O evangelista esclarece: "que está no seio do Pai", o que é lógico: assim como o Pai (o Verbo) está com Deus, está em Deus e é Deus (vers, 1), assim também o Filho (Cristo) está com o Pai, está no Pai, e é o Pai (cfr. : "eu e o Pai SOMOS UM", JO 10:30; e "Eu estou NO Pai e o Pai está EM mim", JO 14:11). São apenas ASPECTOS (não "pessoas") de UM SÓ DEUS, de UMA SÓ FORÇA CÓSMICA.


Então, o FILHO ou CRISTO, que está em todos e em tudo, é que revela, "ensina, explica" (grego exegésato,

...) o que seja DEUS. Sua Manifestação, por intermédio de Jesus, veio trazer-nos a verdadeira benevolência " de Deus em relação a nós, seus filhos, para convidar-nos a voltar a ser UM com Ele.


cl 2:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO
AS BEM-AVENTURANÇAS

MT 5:1-12


31. Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e depois de sentar-se, aproximaram-se dele seus discípulos,


32. e, abrindo a boca, ele lhes ensinava, dizendo:


33. felizes os mendigos do Espírito, porque deles é o reino dos céus;


34. felizes os que choram, porque serão consolados;


35. felizes os mansos, porque eles herdarão a Terra;


36. felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque eles serão satisfeitos;


37. felizes os misericordiosos, porque eles obterão misericórdia;


38. felizes os limpos de coração, porque eles verão Deus;


39. felizes os pacificadores, porque eles serão chamados Filhos de Deus.


40. Felizes os que forem perseguidos por causa da perfeição, porque deles é o reino dos céus.


41. Felizes sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós minha causa;


42. alegrai-vos e exultai, porque é grande vosso prêmio nos céus, pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós.


Luc- 6:20-26

20. E tendo erguido os olhos para seus discípulos, disse: felizes os pobres, porque vosso é o reino de Deus


21. Felizes os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Felizes os que agora chorais, porque rireis.


22. Felizes sois, quando os homens vos odiarem e quando vos excomungarem, vos ultrajarem e rejeitarem vosso nome como indigno, por causa do Filho do Homem


23. alegrai-vos e exultai nesse dia, pois grande é vosso prêmio no céu, porque assim seus pais fizeram aos profetas.


24. Mas ai de vós que sois ricos, porque já recebestes vossa consolação.


25. Ai de vós os que agora estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque haveis de lamentar-vos e chorar,


26. Ai de vós quando vos louvarem os homens, porque assim seus pais fizeram aos falsos profetas.


Penetramos, agora, num capítulo da Boa Nova, que todo cristão deveria ler, de joelhos, diariamente, vivendo-o intensamente. Constitui um dos mais perfeitos, elevados e completos cursos de iniciação profunda. Se todos os livros de espiritualidade do mundo se perdessem, mas restasse apenas este trechos, bastaria ele para levar as criaturas à perfeição mais extremada, ao adeptado mais avançado, levandonos - se vivido integralmente - à libertação total dos ciclos reencarnatórios.


* * *

Diz-nos Mateus que Jesus "subiu ao monte" e lá falou: é a tradição de Jerusalém. Lucas, tradição de Antióquia, afirma que Jesus "desceu da montanha a um lugar plano" e aí ensinou o Contradição apenas aparente. Lucas dá-nos os pormenores, que Mateus resume. E absolutamente não se diz, no 3. º Evangelho, que Jesus desceu à planície mas apenas a "um lugar plano", provavelmente na encosta do monte ainda, onde deparou a multidão que o esperava. Atendeu-a, e depois falou.


O sentido profundo justifica plenamente as duas escrituras. Em Mateus, onde todo o discurso é dado seguidamente, Jesus fala no monte, elevadamente, para as individualidades, ao Espírito. Em Lucas, dirige-se Jesus às personalidades, facilita Seu ensino, DESCE a "um lugar plano". Observamos que as bem-aventuranças em Lucas se referem ao plano físico: os pobres, os que choram, os que têm fome, que sentem essas angústias na carne, no corpo denso, e o Mestre se refere exatamente à pobreza de dinheiro, às lágrimas das dores, à fome de comida. E logo a seguir, condena os ricos, os que estão fartos, os que riem, tudo na parte material, coisa que não vemos em Mateus. Este dá-nos a parte espiritual, com elevação (monte) extra-terrena: cada um interpreta o ensinamento segundo seu diferente ponto de vista: Mateus, segundo o Espírito, segundo a individualidade; Lucas segundo o corpo, a personalidade.


Daí ter escrito que Jesus DESCEU a um lugar plano.


Bastaria essa observação atenta, para convencer-nos, mesmo se não houvesse outras provas, que a linguagem dos Evangelhos tem profundo sentido simbólico e místico, embora os fatos narrados tenham realmente ocorrido no mundo físico; mas além da letra (que mata) temos que entender o Espírito (que vivifica).


Interpretemos, primeiro, o trecho de Lucas, subindo, em seguida, ao de Mateus.


LUCAS


Lucas apresenta-nos quatro bem-aventuranças e quatro condenações em paralelo, visando unicamente à personalidade humana em suas vidas sucessivas. Sabemos, com efeito, que, de modo geral, as encarna ções oferecem alternância de situações: os ricos renascem pobres, e vice-versa (cfr. 1SM 2:7-8), os caluniados renascem louvados e vice-versa. Essa ideia foi bem apreendida por Lucas, quando transcreveu em seu Evangelho o Cântico de Maria (Lc. 1:52-53).


Que não se referia a esta mesma vida de um só transcurso está claro, porque em uma mesma existência não se dão, absolutamente, tais transformações. E também não podia referir-se à vida "celestial" de um paraíso ou "céu" de espíritos, porque, uma vez lá, ninguém pensará em fartar-se de iguarias para vingarse da fome que aqui passou; e mesmo que aqui se tenha fartado, não ligará a menor importância à falta de alimentos físicos, desnecessários ao espírito. Logo, a única conclusão lógica aceitável racionalmente é a recompensa ou castigo que nos virão NESTA MESMA TERRA, numa vida posterior, com um corpo novo. E o ambiente antioqueno, todo ele reencarnacionista, compreenderia bem essas realidades.


As quatro oposições são as seguintes:

1) Felizes vós os mendigos, porque vosso é o reino de Deus.


Ai de vós os ricos, porque já fostes consolados.


2) Felizes vós que tendes fome sereis fartos. Ai de vós os fartos, porque tereis fome.


3) Felizes vós que chorais, porque rireis. Ai de vós que rides, porque chorareis.


4) Felizes quando fordes perseguidos, porque assim fizeram aos profetas Ai de vós quando vos louvarem porque assim fizeram aos falsos-profetas Se não entendêramos o sentido real da reencarnação, teríamos nesse resumo uma tirada demagógica, para conquistar simpatizantes e adeptos, pois são declarados felizes exatamente os da massa explorada e escravizada, enaltecendo-se como coisas ótimas a pobreza, a fome, a dor (doença) e a rejeição dos homens. E as ameaças atingem precisamente os elementos exploradores e gozadores: os ricos, os de mesa farta, os alegres (sadios) e os famosos.


De qualquer maneira, é uma versão personalística expressa para aqueles que ainda se apegam a seu eu pequenino e passageiro, julgando-o seu Eu real. É uma consolação interesseira, para aqueles que ainda dão valor ao que é externo a si mesmos: o consolo dos outros, a posse dos bens materiais ou não, uma boa mesa, e os elogios dos homens.


Para Lucas, neste passo, Deus é a Lei Justiceira que premia e pune, que dá e tira, tal como O concebem as personalidades presas ao transitório irreal de um mundo passageiro, do qual eles se acreditam "partes integrantes". Personalidades que ainda não se libertaram do apego à Terra, às condições exteriores de bem-estar financeiro, físico, emocional ou de apoio das outras criaturas.


Acredite ou não na reencarnação, a massa humana se encontra nesse estágio e busca ansiosamente essas mesmas coisas, por todos os meios, materiais e espirituais. Nada interessa ao rebanho senão, em primeiro lugar a saúde, depois o dinheiro para viver, a seguir a tranquilidade emocional (amores) e enfim a "boa cotação" na opinião pública. Esses são os pedidos mais frequentes e angustiosos, feitos nas preces dos crentes de todas as religiões.


MATEUS


Muito diferentes as palavras de Mateus. Transcrevendo os ensinamentos profundos de Jesus, relativos à individualidade - que não dá a menor importância a coisa alguma que venha de fora, que seja externo, quem presta a mínima atenção ao que dizem "os outros".


Os exegetas e hermeneutas buscam o número 7 nas bem-aventuranças, não conseguindo reduzi-las a esse número, nem mesmo reunindo duas em uma. Mas, realmente, as bem-aventuranças são apenas 7, já que as duas últimas vezes em que aparece a palavra "bem-aventurados" (felizes), estão fora da série, tratam de coisas externas, que não dependem da evolução interna da criatura. As sete primeiras referemse à evolução do homem, as duas últimas são acidentes que podem ocorrer e que também podem não ocorrer, o que nada tira nem acrescenta à evolução do indivíduo: representam elas provações exteriores, que experimentam e provam a legitimidade da evolução genuína.


PRIMEIRA - Uma variedade imensa de traduções tem sido dada às palavras de Mateus ptôchoi tôi pnéumati. Vamos analisá-las. O primeiro elemento, ptôchos, significa exatamente "aquele que caminha humilde a mendigar". Sua construção normal com acusativo de relação poderia significar o que costumam dar as traduções correntes: "mendigos (pobres, humildes) no (quanto ao) espírito".


Acontece, porém, que aí aparece construído com dativo, à semelhança de tapeinous tôi pnéumati (Salmo 34:18), "submissos ao Espírito"; ou zéôn tôi pneúmati (AT 18:25), "fervorosos para com Espírito"; ou hagía kai tôi sômati kai tôi pnéumati (1CO 7:34), "santos tanto para o corpo, como para com o espírito".


Após havermos considerado numerosas traduções, aceitamos a que propôs José de Oiticica. MENDIGOS DE ESPÍRITO, por ser mais conforme ao original grego, e por ser a mais lógica e racional; pois realmente são felizes aqueles que mendigam o Espírito; aqueles que, algemados ainda no cárcere da carne, buscam espiritualizar-se por todos os meios ao seu alcance, pedem, imploram, mendigam esse Espírito que neles reside, mas que tão oculto se acha.


SEGUNDA - Felizes os que choram, ansiosos em obter esse Espírito, embora presos às sensações. E choram porque sentem a dificuldade de libertar-se das provações e tentações a que os sentidos os arrastam.


Não se trata de chorar por chorar, que isso de nada adiantaria à evolução. Fora assim, os que vivem a lamentar-se da vida seriam os mais perfeitos... e aqueles que criam doenças e males imaginários, leva dos pela auto compaixão, para sobre si atraírem alheias atenções, palavras de conforto, estariam como elevados na linha evolutiva... Nada disso: as lágrimas enchem os olhos e sobretudo o coração diante do próprio atraso, diante da verificação de quanto ainda somos involuídos. E isso trar-nos-á a consolação de ver-nos finalmente libertados.


Não podemos admitir más interpretações em textos de tão alta espiritualidade, que trazem incontestável clareza na exposição de seu pensamento.


TERCEIRA - Salienta-se, a seguir, a mansidão ou humildade. a paciência ou doçura (pralís); e aos que assim forem é prometida, como herança, a Terra.


Já dizia Davi (Salmo 37:11) "os mansos herdarão a Terra e se deleitarão na abundância da paz". E mais tarde Isaías (Isaías 65:9) "meus escolhidos herdarão a Terra e meus servos nela habitarão". Também nos Provérbios 2:21-3 se diz: "porque os homens retos habitarão a Terra e os íntegros nela permanecer ão; mas os ímpios serão suprimidos da Terra e os pérfidos dela serão arrancados".


Há, pois, uma constante no pensamento do Antigo e do Novo Testamentos, nesse sentido: a Terra será o prêmio dos justos, que aí encontrarão a paz perfeita. Não se fala em herdar o "céu", no sentido moderno, mas A TERRA (tên gên), sem a menor possibilidade de interpretações malabaristas.


Que prêmio será esse? Será o apego à personalidade? ao corpo físico e às coisas físicas? Cremos que não.


Não é, evidentemente, nesta nossa vida atual, em pleno pólo negativo; mas num renascimento futuro ou, como disse Jesus textualmente, na reencarnação - en têi paliggenesía -, quando o Filho do Homem se sentar em seu trono de glória (MT 19-28).


A Terra, este mesmo planeta, transformado em planeta de paz (depois que dele tiverem sido expulsos todos os que buscam e causam guerras), conservará como seus habitantes, na evolução, aqueles que, com ela, tiverem também evoluído por meio da mansidão, da paciência, da doçura e da humildade.


QUARTA - Nesta bem-aventurança fala-se dos famintos e sequiosos de perfeição. Geralmente dikaios únê é traduzido por "justiça". Essa palavra, entretanto, permite uma incompreensão que falsearia o sentido original: como podem ser louvados os que exigem justiça, se logo após são ditos felizes os misericordiosos ? Uma coisa exclui a outra: ou justiça, ou misericórdia! Como teria podido Jesus contradizerse a tão curto intervalo ? Há de haver algum engano.


Ora, realmente o termo grego dikaiosúnê é derivado de dikaios, que exprime precisamente "o observador da regra, o justo, o reto, o honesto, ou, numa expressão mais exata ainda "o que se adapta às regras e conveniências", pois o termo primitivo dikê, donde todos os outros derivaram, significa REGRA.


Compreendemos, então, que o sentido (para coadunar-se com a bem-aventurança seguinte) só pode referir-se aos que aspiram ardente e sequiosamente à PERFEIÇÃO, ao AJUSTAMENTO de si mesmos às Leis divinas. Então é justiça no sentido de JUSTEZA (tal como o francês justice, no sentido de JUSTESSE).


Esses que são famintos desse ajustamento, hão de ser saciados em suas aspirações ardentes.


QUINTA - Nesta quinta, fala Jesus dos misericordiosos, daqueles que, segundo Paulo (CL 3:12) "se revestem das entranhas da misericórdia". É o oposto da "justiça". É o SERVIÇO no sentido mais amplo.


O serviço de quem se compadece daquele que erra, porque nele não vê maldade: vê apenas ignor ância e infantilidade.


Esses obterão misericórdia, porque sabem distribuir servindo sempre, sem jamais cogitar de merecimentos ou prêmios. É a misericórdia que tudo entrega à Vontade do Pai, e vai distribuindo bênção a mancheias sobre todos, indistintamente, incondicionalmente, ilimitadamente, amorosamente.


SEXTA - Fala-nos esta da limpeza do coração. Muitos interpretam-na como limpeza ou pureza no sentido de castidade, de não-contato sexual, atribuindo, a um acidente secundário, uma condição fundamental.


Não é isso: é pureza e limpeza no sentido de renúncia, de ausência total de apego, de nudez, porque nada possuímos de nosso: tudo pertence ao Pai, e nos é concedido por empréstimo temporário ("nada trouxemos para este mundo, e nada poderemos dele levar", 1TM 6:7); estamos limpos, estamos livres, estamos nus de posses, de apegos, e até mesmo de desejos, desligados inclusive de nossa própria personalidade.


A palavra Katharós tem um significado bem claro em grego: é tudo aquilo que é puro por não ter mistura, que é isento, desembaraçado, livre, limpo de qualquer agregação.


A expressão Katharoí têi Kardíai já aparece no Salmo 24:4 (que também traz o adjunto em dativo) e aí aparece no seguinte sentido: "quem subirá ao monte de YHVW e quem estará no santo lugar"? ou seja," quem obterá a realização elevada do encontro com o Cristo"? e a resposta diz: "aquele que é inocente (sem culpa) nas mãos (nos atos) e LIMPO DE CORAÇÃO", isto é, que em seus atos (mãos) e pensamentos (coração) não tem apego nem culpa, que não trai o amor de Deus (individualidades), desviandoo para amar as personalidades externas, passageiras e enganosas.


Essa mesma expressão é usada por Platão, no diálogo Crátilo (405 b), de que traduziremos o texto: "a purgação e a limpeza, seja da medicina seja da mediunidade, as fumigações de enxofre, seja por drogas medicinais ou por mediunismo, e também os banhos desse tipo e as aspersões, tudo isso tem um só e único poder: tornar o homem limpo, quer seja do corpo, quer seja de alma (Katharós katà sôma tò kai katà tên psuchén) ... Assim, esse espírito é o limpador, o lavador e libertador de semelhantes sujeiras (ou agregações que enfeiam)".


Nada se acena à castidade nem ao sexo, cuja união é uma ordem taxativa de Deus e da Natureza, sem o qual a obra divina não sobreviveria; logo é um ato SANTO e PURO.


Esses, que se libertaram até do eu pequenino, verão Deus (futuro de horáô), que é VER não só física, mas sobretudo espiritualmente: sentir, experimentar.


SÉTIMA - Ensina-nos a respeito dos pacificadores, ou, literalmente, dos "fazedores de paz", eirênopoi ós (substantivo que é um hapax na Bíblia); trata-se daquele que não somente TEM a paz, como também a distribui com suas vibrações de amor.


Esses serão chamados, porque realmente o são, Filhos de Deus, desse "Deus de Paz" de que nos fala Paulo (2CO 13:11), isto é, atingiram não apenas o encontro com o Cristo, mas a unificação permanente com Deus.


Passemos, agora, ao comentário esotérico, onde procuraremos penetrar não apenas o sentido profundo das palavras de Jesus, como também meditar a respeito de algumas das correspondências das bem-aventuranças com outros ensinamentos do próprio Jesus e de outros conhecimentos da realidade da vida. Será um resumo de estudo comparativo, que poderá ser multiplicado pelos leitores em suas meditações a respeito.


Vamos verificar que as sete bem-aventuranças dão os sete passos essenciais da evolução íntima de todas as criaturas, para atingir aquilo que Paulo afirma que TODOS DEVERÃO alcançar "até que todos cheguemos à unidade da convicção e do pleno conhecimento (pela vivência) do Filho de Deus, ao estado de Homem Perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo (EF 4:13), ou seja, até que consigamos que o Cristo viva plenamente em nós, e nossa vida seja UNIFICADA à Dele.


1. º PASSO Plano: físico (mineral) Lei: Amor (coesão-repulsão) - Efeito: Consciência única.


Estado de consciência: sono profundo.


Expansão: apenas vibração.


Forças: materiais Cor: marron - Efeito: dinheiro, bens materiais, pompas.


Bem-aventurança: "Felizes os mendigos de espírito, porque deles é o reino do céus".


Cristo em relação ao plano: "Eu sou o Pão vivo" (JO 6:51) Prece: "Liberta-nos do mal" (da matéria, que é o pólo negativo, o satanás, o adversário do Espírito.


Todos aqueles que, mesmo ainda presos à matéria, já atingiram um grau evolutivo que os faz compreender a necessidade de passar do negativo ao positivo, da matéria ao Espirito (5º plano), começam a aborrecer a materialidade, com todo o seu cortejo de bens materiais, sensações, emoções; e então, mendigam o Espírito ansiosa e insistentemente, sentindo que, para eles, o único Pão vivo que vem do céu é o Cristo Interno, o Deus que habita em nós.


Ainda estão sujeitos às forças materiais, mas pedem para delas ser libertados, pois constituem elas "mal" para eles, o maior adversário (satanás ou diabo) do desenvolvimento interior espiritual.


Esses, não há dúvida, são os candidatos mais sérios ao "reino dos céus", que é justamente o "reino espiritual" acima do reino mineral, do reino vegetal, do reino animal, do reino hominal. E o reino espiritual ou celestial ou reino dos céus, quando atingido conscientemente, mesmo na permanência da criatura na matéria, traz a realização do objetivo máximo da evolução passar de um reino ao outro, desenvolvendo em si as forças superiores, pelo domínio das inferiores. Todo ensinamento de Jesus visou e visa a ensinar aos homens como abandonar o reino hominal para atingir o reino espiritual (ou dos céus ou de Deus): lição de como dar um passo a mais na estrada evolutiva, que Ele nos ensinou com palavras e sobretudo com Seu exemplo.


2. º PASSO Plano: etérico (vegetal) Lei: Verdade. - Efeito: Existência única.


Estado de consciência: sono sem sonhos.


Expansão: sensibilidade, sensações.


Forças: etéricas.


Cor: vermelho. - Efeito: fascinação, propaganda-hipnotismo" elementais, obsessões.


Bem-aventurança: "Felizes os que choram, porque serão consolados".


Cristo no plano: "Eu sou a Luz do mundo" (JO 8:12).


Prece: "Não nos induzas às provações".


Além da prisão na matéria, o "espírito", que compreendeu sua necessidade imperiosa de evoluir, procura libertar-se, também, das sensações causadas por forças externas; e chora pelo fato de ver-se ainda prisioneiro dos cincos sentidos limitadores, cinco portas por onde entram as "tentações", as provações, os sofrimentos que ainda lhe ferem a sensibilidade.


Para todos, as tentações ou provações, as dores e sofrimentos "físicos", são causados pelas forças etéricas (no sistema nervoso). Ora, todo esse complexo de forças em choques violentos traz lágrimas de angústia, na verificação da dificuldade (ou até, por vezes, da impossibilidade) de libertação imediata.


Nesse plano etérico manifestam-se os elementais, as obsessões tenazes, os assédios do hipnotismo coletivo de forças que vivem a sugestionar a humanidade, quer pela propaganda, quer pelas ideiasmatrizes que procuram amoldar a elas nosso intelecto, provenientes de elementos encarnados ou desencarnados.


Toda a humanidade, atualmente, se acha hipnotizada ou pelo menos sugestionada pela leitura, pela audição (de rádios), pela visão de imagens nas TVs, que impõem ideias, produtos, "slogans", pontos de vista, buscando desviar a criatura (tentá-la) para fazê-la sair da estrada certa da interiorização que a levaria à felicidade do encontro com o Cristo Interno, ao mergulho na Consciência Cósmica. Sente-se o homem "em trevas", sem saber por onde fugir a esse impiedoso cerco de forças violentas. E para estes é que o Cristo se apresenta: "Eu sou a Luz do mundo", desse mundo conturbado.


Então a prece que mais natural se expande de nosso coração, consiste nas palavras "Não nos induzas às provações", não nos leves, Pai a uma permanência demasiadamente longa nesse plano; e ao proferir essas palavras, as lágrimas saltam do coração para os olhos.


Mas ainda felizes os que choram essas lágrimas, porque ao menos compreenderam seu estado e, com essa compreensão, tem os meios de sair dele: esses, pois, serão consolados com a libertação dessas angústias torturantes mas, ao mesmo tempo, purificadoras.


3. º PASSO Plano: astral (animal) Lei : Justiça - Efeito: Exação única Estado de consciência : sono com sonhos.


Expansão: emoções.


Forças: animais.


Cor: amarelo - Efeito: concretização da Lei de Causa e Efeito (Carma).


Bem-aventurança: "Felizes os mansos, porque herdarão a Terra".


Cristo no plano: "Eu sou a Porta das ovelhas" (JO 10:9).


Prece: "desliga-nos de nossos débitos (cármicos), assim como desligamos aqueles que nos devem".


Além do corpo, além das sensações, o aspirante sente - à proporção que evolui - o atraso que lhe causam as emoções, manifestação puramente animal da alma. As emoções são movimentos anímicos entre os dois pólos extremos, o positivo (amor) e o negativo (ódio), com todos os matizes intermediários.


O que mais prende o "espírito" ao ciclo reencarnatório é exatamente a faixa emocional, que os nãoevolu ídos confundem com evolução, quando a experimentam em relação ao pólo positivo.


Explicamo-nos. O devoto, que sente emoção e chora ao orar; aquele que se emociona ao ver a dor alheia, sentindo-a em si; o amoroso que vibra emocionalmente diante da pessoa ou das pessoas amadas; o orador que derrama lágrimas emotivas ao narrar os sofrimentos de Jesus, e que comove o audit ório, arrastando-o à reforma mental; todos esses estão agindo no plano puramente animal, que é o das emoções. O amor, a caridade, a prece que Jesus ensinou não são manifestações emotivas: são espirituais, e só poderão ser puras, elevadas, divinas, quando nada mais tiverem de emotividade.


A libertação dessa emotividade, que tanto mal causa à humanidade, é obtida quando a criatura conquista a mansidão, a paciência, a resignação ativa, a conformação com tudo o que com ela ocorre.


Cristo, em relação a este plano, é a Porta das ovelhas, porque só através Dele podemos sair do plano animal (das ovelhas) e penetrar no reino hominal, subindo daí até o reino celestial ou divino.


A prece coincide perfeitamente: a lei do plano é a da Justiça, portanto Lei do Carma, de Causa e Efeito, que só age, (e só pode agir) no plano emocional. E por isso, a prece que Jesus ensinou é esta: "desliga-nos de nossos débitos (cármicos), assim como nós desligamos os que nos devem". O termo grego exprime: "resgatar, soltar, desligar, libertar". Mas a condição de obtermos isso (crf. MT 6:15)


é que de nossa parte também nos desliguemos dos outros. A tradução comum é "perdoar", que ainda supõe a emoção; o perdão dá a entender que a pessoa se sentiu "ofendida" e, depois, reagindo, vencendose a si mesma superiormente, concede com generosidade o perdão. Tudo no campo emotivo.


Nada disso ensinou Jesus. Mas era natural que a humanidade, que tantos séculos viveu e ainda vive às expensas das emoções, só pudesse entender nesse plano. Vendo melhor hoje, compreendemos que não é isso. Trata-se do desligamento, como tão bem exprime a palavra original grega. Nem a criatura se sente ofendida (porque nada atinge nosso Eu real), nem precisa perdoar, porque não se julga magoada: simplesmente SE DESLIGA, como se as ocorrências se tivessem passado com pessoas totalmente estranhas. O perdão ainda supõe, da parte de quem o dá, o sentimento emocional da vaidade. Ora, de fato, qualquer coisa que atinja nosso "eu" pequeno, só fere exatamente uma criatura "estranha", passageira e ilusória: porque se importar com isso o Eu Real inatingível? O que tem que fazer é DESLIGAR-

SE totalmente, para subir de plano, e não ficar preso a emoções várias, que só trazem perturbação.


Aqueles que, vencidas as emoções (todas, boas e más), conseguirem a mansidão mais absoluta, a inalterabilidade, esses herdarão a Terra, após sua "reencarnação".


4. º PASSO Plano: intelectual (homem) Lei: Liberdade. - Efeito: Poder de condicionamento Estado de consciência: semi-vigília.


Expansão: oposição entre eu e "não-eu"

Força: humanas.


Cor: verde. - Efeito: ensino intelectual.


Bem-aventurança: "Felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque serão fartos".


Cristo no plano: "Eu sou o Bom Pastor" (JO 10:11).


Prece: "dá-nos hoje nosso pão supersubstancial".


No plano intelectual já a criatura começa a ter capacidade de raciocínio, de discernimento, de escolha, de condicionamento da própria vida. Já opõe, pela divisão "satânica", o eu contra todo o resto do mundo, que é o não-eu. Entra no intelectualismo cerebral, querendo provas de tudo, indagando o porquê de tudo, e só aceitando o que o próprio cérebro tenha capacidade de compreender. Uma coisa evidente a um cérebro desenvolvido, pode constituir insondável mistério para outro que ainda se não desenvolveu.


Uma integral luminosidade clara a um matemático, é um emaranhado de letras escuras para o cérebro virgem nesse ramo (e muita gente nem mesmo entende o que significa á palavra "integral" que escrevemos acima...) . Então, há infinidade de estágios também neste plano.


A bem-aventurança explica-se perfeitamente: "felizes os famintos e sequiosos de perfeição, porque serão saciados". No plano em que vige a lei da Liberdade, são felizes precisamente os que buscam a perfeição, do caminho, e não a tortuosidade dos enganos; os que se esforçam em conformar-se, em ajustar-se ao Espírito reto, e não à matéria sinuosa (observe-se que a natureza física tem horror à linha reta perfeita).


Cristo, nesse plano, diz: "Eu sou o Bom Pastor", aquele que pode guiar seu rebanho com segurança e amor.


A prece é a mais necessária: "dá-nos hoje nosso pão supersubstancial, ou seja, o alimento básico que está acima da substância, que está no Espírito: a iluminação do intelecto.


5. º PASSO Plano: "espírito" (super-homem) Lei: Serviço - Efeito: Aperfeiçoamento contínuo.


Estado de consciência: vigília.


Expansão: compreensão do Eu real.


Forças: super-humanas.


Cor: azul. - Efeito: dedicação a Deus e às criaturas.


Bem aventurança: "Felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia".


Cristo no plano: "Eu sou a ressurreição da vida" (JO 11:25).


Prece: "seja feita a Tua vontade".


No quinto plano, a criatura já superou o intelecto, já ascendeu acima da personalidade dividida (egoísta), já compreendeu que seu Eu Real não é o quaternário inferior - pura manifestação temporária e ilusória de um Espírito eterno.


Logicamente, em vendo isso, percebe que só tem um caminho: o aperfeiçoamento contínuo, sem paradas, sem retrocessos.


Com essa percepção, dedica-se a Deus nas criaturas, e às criaturas de Deus, servindo-as com todas as suas forças.


Por isso a bem-aventurança diz: "felizes os misericordiosos, porque obterão misericórdia": quanto mais misericordioso na ajuda aos outros, mais as forças super-humanas o ajudarão.


A esse plano, Cristo revela-se: "Eu sou a ressurreição da vida". Por isso, os que estão nesse plano sabem que a vida não termina com o desfazimento da personalidade transitória; sabem que esta atual, sobre a Terra, não é vida, mas prisão, e que apenas estão manifestados temporariamente na matéria; sabem que no Cristo Interno eles têm o reerguimento da verdadeira vida, que temporariamente se encontra eclipsada pelo encarceramento no corpo denso. A vida real, que existe potencialmente em nós (embora abafada) se reerguerá porque o Cristo Interno, que somos Nós, é substancialmente o reerguimento, a ressurreição, o ressurgimento dessa vida.


A prece: "seja feita Tua vontade na Terra, tal como é feita nos céus" constitui uma aceitação plena e incondicional de nosso estágio terreno na cruz da carne. Pois a criatura já SABE qual seu Eu Real, e conhece a ilusão de seu eu terreno: pede, pois, que nesse eu terreno se realize em cheio, sem nenhuma limitação, tal como se realiza no plano espiritual (celeste).


6. º PASSO Plano: mental.


Lei: Perfeição. - Efeito: Harmonia integral.


Estado de consciência: visão direta.


Expansão: eu único em todos: fraternidade absoluta.


Forças: angélicas.


Cor: violeta. - Efeito: compreensão total, auto-sacrifício.


Bem-aventurança: "Felizes os limpos de coração, porque verão Deus".


Cristo no plano: "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida" (JO 14:6) Prece: "Venha a nós T eu reino".


Neste sexto plano, o mental, a criatura já está iluminada (daí chamarem os hindus a este plano, "búdico"). O homem conquistou a perfeita paz interna, a harmonia integral no corpo e no espírito.


E compreendeu que seu Eu Real é único em todas as criaturas, pouco importando a manifestação externa e transitória que esse Eu Real assuma. As forças angélicas estão "a serviço" e com elas sintonizam aqueles que o atingiram: os místicos, de qualquer corrente, os verdadeiros vedantas. A cor violeta, representativa da mistura entre o rosa (devoção) e o azul claro (espiritualização), assinala a aura dessas criaturas que superaram a personalidade e vivem na individualidade.


Aí a compreensão da Vida é total. A verdade é sentida em toda a Sua amplitude. E o homem entregase ao sacrifício de si mesmo em benefício da coletividade, na maior das harmonias internas.


"Felizes os limpos de coração" corresponde exatamente a esse plano, já que a criatura que atingiu esse ponto está desapegada de tudo, tem o coração totalmente "limpo" e vazio, para nele abrigar apenas o Cristo Interno. Superou as emoções e ama sem mistura de emoção: ama integralmente, sem distinções, a todos e a tudo, pois sabe, por experiência pessoal, que o Eu é o mesmo em todos e em tudo, e portanto, todas as criaturas são um único Espírito (cfr. Ef. 4:4): Disse Cristo aos desse plano: Eu sou o caminho da Verdade e da Vida. Indicou-nos, com Seu exemplo, o caminho que todos temos que seguir para atingir a Vida e a Verdade, que Ele conhece porque já percorreu todos os estágios vitoriosamente. E só Ele, que sobrepujou todos os planos, pode trazer-nos essas elucidações com toda a segurança, não apenas com Suas palavras, como com Sua vivência perfeita, sublinhada pelo sacrifício total em benefício da humanidade.


Por isso pode bem dizer ser Ele, o Cristo Interno, manifestado em toda a Sua plenitude em Jesus, o Caminho da Verdade e da Vida.


A prece, "venha a nós Teu reino", expressa bem a ânsia que temos de penetrar nesse plano do reino espiritual, que é o reino do Pai, o reino divino.


7. º PASSO Plano: divino (átmico) Lei: Beleza. - Efeito: Contemplação absoluta.


Estado de consciência: integração e unificação (transubstanciação).


Expansão: fusão total em Deus e em Suas criaturas.


Forças: divinas.


Cor: dourada. - Efeito: Vida.


Bem-aventurança: "Felizes os pacificadores, porque serão Filhos de Deus".


Cristo no plano: "Eu sou a Videira e vós os ramos" (JO 15:1).


Prece: "Santificado seja Teu Nome".


Neste sétimo plano, divino; a lei que vige é a beleza (daí tanto atrair a todos a Beleza, em qualquer de seus graus e planos).


Neste ponto, já a união não é mais intermitente, sendo superada mesmo a visão direta. Já existe a contempla ção absoluta, constante, numa integração perfeita: é a unificação ("Eu e o Pai somos um", João,

10:30) e a criatura, através da vivência em Cristo, unifica-se e funde-se em todas as criaturas de qualquer plano.


A cor dourada exprime o resplendor da beleza, (daí exercer o ouro tanta atração em todos), onde agem forças divinas, que atuam e são atuadas pelos seres cristificados do sétimo plano. O efeito de tudo é a Vida em Deus, porque Deus passa a viver plenamente na criatura "nele habita toda a plenitude da Divindade" (CL 2:9) e "já não sou mais eu que vivo: é Cristo que vive em mim" (GL 2:20).


A bem-aventurança enaltece esses, que são os pacificadores, os que com sua simples presença, com a ação benéfica de sua aura, irradiam a paz, pacificando corações e pessoas. Esses pacificadores serão os chamados Filhos de Deus, pois só os Filhos de Deus são capazes de pacificar realmente, não com a paz externa, mas com a paz de Cristo: "a minha paz vos deixo, a minha paz vos dou: não a dou como a dá o mundo. Não se perturbe vosso coração" (JO 14:27).


Diz-nos Cristo nesse plano: "Eu sou a Videira e vós os ramos". E afirma a seguir que só podem ter Vida os ramos, enquanto estiverem "unidos" à videira. O vinho exprime, no simbolismo esotérico, o Espírito. Cristo faz aqui a revelação total: que é a Videira, senão a reunião total do tronco e dos ramos?


Cristo só estará integralizado quando a humanidade, de que Ele é a cabeça (EF 4:15) estiver toda unida a Ele, na unidade total e fundamental.


O nome é a representação externa da substância. Quando a humanidade, em todas as suas partes - que são a manifestação externa no Cristo Cósmico - estiver "santificada", então poderá o Cristo dizer realmente: " completei a obra que me confiaste para realizar" (JO 17:4), pois "não perdi nenhum dos que me deste" (JO 18:9). Esse é portanto o pedido da prece deste plano: que Teu nome, que Tuas manifesta ções, sejam santificadas.


* * *

Após a enumeração dos diversos passos no Caminho da Perfeição, o texto continua no mesmo tom.


Nada exige, no entanto, que estas últimas bem-aventuranças tenham sido proferidas na mesma ocasião, e nessa ordem: podem ter sido ensinadas em outro momento e acrescentadas aqui pelo evangelista, para continuar a série. Mas também podem ter sido ditadas em seguida às outras, sem que isso influa nos sete passos que atrás estudamos.


Firmemos, todavia, que as duas vezes seguintes, em que se repete a palavra "felizes", não fazem parte dos Sete Passos do Caminho da Perfeição: representam, porém, um corolário, um resultado fatal, inexor ável, que advirá a todos os que seguirem por essa estrada.


Todos, sem exceção, todos os que perlustrarem, ainda que apenas os primeiros passos na senda, serão perseguidos por causa da retidão de vida que assumiram. Felizes, contudo, serão; pois embora perseguidos

—e até mesmo porque perseguidos - mais depressa atingirão a meta. E também serão felizes os que forem injuriados, perseguidos e caluniados, já que isso ocorreu sistematicamente a todos os profetas (médiuns) que passaram pela Terra. Portanto, é normal que, no pólo negativo em que nos encontramos, recebamos malevolência em troca do bem que pretendamos distribuir.


Interessante observar que o termo grego traduzido por "injuriar" é oneidísôsin, formado de ónos, "burro" e de eídos, "figura", ou seja, "chamar de burro" . Realmente na grafite encontrada no Monte Palatino (e hoje conservada no Museu Kirscher, em Roma), vemos pregada à cruz uma personagem com cabeça de burro...


A interpretação profunda não difere muito da comum. Realmente, todos os que entram ou procuram entrar, pela estrada do aperfeiçoamento em busca do Cristo interior, encontram grandes dificuldades de todos os lados: da parte de outras criaturas (externas) e da parte de seus próprios veículos físicos inferiores. As dificuldades parecem, por vezes, insuperáveis. Daí ser chamada de "estrada estreita", porque realmente difícil: todos os atropelos investem contra aqueles que buscam destacar-se da craveira comum da humanidade, que forcejam por sair do pólo negativo, onde estamos presos há milênios.


cl 2:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 3

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 34
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 6:26-34


26. Respondeu-lhes Jesus e disse: "Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais não porque vistes demonstrações, mas porque comestes dos pães e vos saciastes.


27. Trabalhai não pelo alimento transitório, mas pelo alimento estável para a vida imanente, que vos dará o filho do homem, pois o Pai o confirmou".


28. Eles lhe perguntaram: "Que faremos para realizar as obras de Deus"?


29. Respondeu Jesus e lhes disse: "Esta é a obra de Deus, que acrediteis naquele que ele enviou".


30. Perguntaram-lhe então: "Que demonstrações fazes para que as vejamos e acreditemos em ti? Que realizas tu?


31. Nossos pais comeram o maná no deserto, como foi escrito: "Deu-lhes a comer o pão do céu".


32. Replicou-lhes então Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés que vos deu o pão do céu: mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu,


33. porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo".


34. "Disseram-lhe então: "Senhor, dá-nos sempre esse pão".


A aula teórica que Jesus dá sobre o Pão da Vida, e que constitui uma parte de seu "ensino" (de seu lógos), é uma explicação da aula prático-experimental que foi a multiplicação dos pães e peixes. Trecho dos mais profundos que o Evangelho nos conservou.


Estudá-lo-emos cuidadosamente, dando os comentários linguísticos primeiro, e a seguir a interpretação impressa em grifo. Veremos cada versículo separadamente, porque cada palavra é importante.


26. "Respondeu" (apekríthe) é fórmula genérica no sentido de "tomou a palavra" ou "prosseguiu". A repetição "em verdade, em verdade" traduz a locução hebraica amén amén (transliterada no grego) e exprime uma espécie de juramento sobre a veracidade do que é afirmado, uma "afirmativa categórica" (ver vol. 1). Traduzimos sêmeia por "demonstrações" (ver vol. 1), que é o sentido real da palavra: "sinal, prova, demonstração", só lhe sendo atribuído o sentido de "prodígio, milagre" (tradução que lhe é dada sistematicamente nas edições comuns) quando a demonstração é fora do comum, acima do normal. Só não aceitamos essa tradução porque hoje a palavra "milagre" variou de tal forma de sentido, que passou a significar outra coisa.


27. "Trabalhai" traduz ergázesthe, no sentido de "esforçar-se ou trabalhar com esforço, arduamente".


O "alimento" recebe dois adjetivos opostos: "transitório" (apolluménen, "que perece") e "estável" (menousan, "que permanece"). São dois particípios presentes com valor adjetivo, "Vida imanente" é zôê aiônos, que estudamos exaustivamente no vol. 2. "Que vos dá" (presente dídôsin segundo os mss. aleph e D) repetido no vers. 32. O sentido de "filho do homem" foi estudado no vol. 1. Traduzimos" o Pai confirmou", sentido do verbo esphrágisen, que também pode significar "selar, marcar com selo" ou "carimbar", depois que se aprova ou confirma o documento.


28/30 "Obra" é a tradução de érgon, que exprime um trabalho realizado, isto é, produzido pelo esforço da criatura. Daí termos traduzido o verbo ergázomai como "realizar", no sentido de "produzir". O verbo "confiar. crer, acreditar" é pistéuô, donde o substantivo pístis, "confiança, fé".


#fonte 31 O verbo "comer" apresenta neste trecho dois sinônimos gregos: esthíô (no qual alguns tempos tomam as formas do defectivo phágomai) e que tem o sentido normal de "comer"; e trôgô que é mais especialmente empregado com o significado de "comer alimentos crus", ou "regalar-se com acepipes"; preferimos, para distinguir em português os dois sinônimos, traduzir o primeiro por "comer" e o segundo por "saborear ". O "maná", palavra hebraica, formado de man’hu, que significa "que é isto"?, é a denominação dada ao "pão que caiu do céu" no deserto (cfr. EX 16:4, EX 16:8, EX 16:12-15). A expressão" pão do céu" só poderia ser fielmente traduzida por uma perífrase: "pão VINDO do céu", já que o grego ho ártos ek toú ouranoú dá o ponto de partida (latim em ablativo) e não a qualidade (do céu = celeste, que seria dado em latim pelo genitivo). É indispensável fixar bem na mente esse pormenor, para que não haja confusão de sentido: quando se ler "pão do céu", entenda-se sempre" pão VINDO do céu".


32. "Verdadeiro" aqui é tradução de alêthinón, adjetivo.


33. "Dar vida" é o grego zôén didoús. "Descer do céu" é katabaínô, que se opõe a anabaínô, "subir".


Aqui começa mais precisamente a aula teórica, o "ensino (tòn lógon, vers. 60) de Jesus, a respeito do Pão da Vida, um dos mais importantes e profundos textos dos Evangelhos. Examinemos atentamente cada frase, acompanhando o desenvolvimento didático, com todas as suas oportunas repetições esclarecedoras.


Aproveitando-se da busca ansiosa que Dele fizeram os que se haviam saciado com os pães e peixes, salienta que era para isso que O procuravam: para ter garantido o sustento sem trabalhar; e não por causa da demonstração prática que lhes dera, como antecipação da explicação que agora seria dada de Sua doutrina da unificação da criatura com o Criador.


27. Jesus começa esclarecendo que há duas espécies de alimento: o que refocila temporariamente apenas o corpo perecível, e que portanto é transitório (porque "perece": brôsin apolluménen) e o que sustenta perenemente o espírito, e portanto é estável (porque "permanece": brósin ménousan). Este segundo dá vida, não por acréscimo exterior, mas por crescimento interior: é a "Vida Imanente" de união com o Pai que habita em todos. Os dois alimentos, representados figurativamente pelo pão comum (que os antigos "comeram" no deserto, mas apesar disso "morreram") e pelo Pão "sobressubstancial" (MT 6:11; ver. vol. 2).


E é este Pão, afirma o Mestre em Sua aula magistral, que nos será dado pelo "filho do homem", isto é, pela Individualidade já evoluída, e portanto desperta e vigilante, porque a este (filho do homem) o Pai já "confirmou", isto é, "já lhe colocou Seu Selo" (esphrágisen) com a unificação do Encontro Místico.


Justamente por este segundo alimento estável é que precisamos "trabalhar com esforço", e não pelo pão comum e transitório, que nutre por algumas horas o corpo perecível.


28. Os ouvintes idagam "que fazer para realizar as obras de Deus". A pergunta que, em português, parece não condizer com a explicação anterior, tem perfeita consonância no original grego, pois é repetido o mesmo verbo empregado por Jesus (ergázomai), com seu objeto da mesma raiz (ergaz ômetha tà érga), tanto que a tradução literal é "que faremos para trabalhar os trabalhos de Deus"?


29. A resposta é simples e pouco exigente: para realizar as obras de Deus, basta confiar (crer) naquele que foi enviado à Terra pelo Pai. E deixa entrever que o "Enviado do Pai" é exatamente Ele, o Cristo, que estava então a falar através da personalidade de Jesus. O Cristo Cósmico, teceira manifestação divina, o Filho (o Amado) que proveio do Pai, foi enviado à Terra e habita em todos.


Confiando em Sua voz silenciosa no âmago de nosso ser, nós "realizaremos as obras de Deus".


30. Diante dessa afirmativa solene, e sem perceber que não era a personalidade de Jesus que falava, indagam qual a prova que Ele pode dar, a fim de confirmar Sua missão de Embaixador. Querem uma "demonstração"; teriam esquecido a maravilhosa comprovação realizada havia menos de vinte e quatro horas, na multiplicação dos pães e peixes? Eles insistem: "Que realizas" empregando o mesmo verbo ergázomai.


31. E prossegue a argumentação dos ouvintes: "Moisés deu a nossos pais o pão vindo do céu, no deserto


... está escrito"! ... Mas calam a principal razão, que já fora percebida e veladamente denunciada por Jesus: "o sustento foi dado por Moisés anos a fio, sem que ninguém precisasse "fazer força" (ergázomai) ... então, que demonstração é essa que fizeste, que apenas distribuis alimento uma vez"?


32. Jesus protesta quanto à expressão "pão vindo do céu", dizendo que esse, Moisés não havia dado: esse, o verdadeiro pão vindo do céu (é usado o adjetivo alêthinós em lugar de destaque, no fim da frase), só o Pai o dá, ninguém mais. Porque "o verdadeiro pão vindo do céu" é a Centelha Divina; o Cristo Interno ("Eu sou o Pão vivo que desci do céu") e que habita (diríamos com a deliberada ênfase de Paulo, CL 2:9) que habita corporalmente em todas as coisas.


33. Não satisfeito ainda, Jesus esclarece mais: "O Pão de Deus (não o humano), esse é o que desce do céu", e seu efeito é maravilhoso, porque "dá, vida ao mundo". Ora, está bastante claro que nossa interpretação está correta; não se trata aqui do pão vulgar de trigo (tomado apenas como símbolo), nem mesmo do pão sobressubstancial que alimenta o Espírito; mas de algo mais profundo, daquilo que realmente DÁ VIDA ao mundo. Se, no mundo, a vida é dada pelo "Pão descido do céu"; se, no mundo, a vida é dada pela Centelha Divina, que é a substância última de todas as coisas; então podemos corretamente concluir que o "’Pão descido do céu"’ é a Centelha Divina, o Cristo Interno, que provém diretamente do Pai, que nasce de Deus, e portanto "vem do céu".


Concorda com isso o que ensina Agostinho (Confissões, 10, 28, 39): Cum inhaésero tibi ex omni me...


VIVA erit vita mea, tota plena de te, ou seja: "Quando eu aderir a ti com todo o meu eu... minha vida será VIVA, toda cheia de ti". (Cfr Salmo 23:24: "Eu encho o céu e a Terra"). E, é confirmado por Tom ás de Aquino (Summa Theologica, I, q. 8, art. 3, ad primum) Deus dícitur esse in ómmbus PER ESSENTIAM: non quidem rerum quasi sit de essentia earum; sed per essentiam SUAM: quia SUBSTANTIA SUA adest ómnibus ut causa essendi, ou seja: "diz-se que Deus está em todas as coisas PELA ESSÊNCIA não, de certo, das coisas, como se fora da essência retas, mas pela Sua essência (de Deus); porque SUA SUBSTÂNCIA (de Deus) está em todas as coisas como a causa da existência".


Então, nossa conclusão está certa, confirmada por dois dos maiores luminares humanos na interpreta ção do pensamento evangélico: a VIDA DO MUNDO é o CRISTO CÓSMICO, que é, na realidade, o PÃO VIVO QUE DESCE DO CÉU, constituindo, por meio da Centelha Divina que habita em todas as coisas, a VIDA do mundo.


34. Evidentemente os ouvintes hão entenderam o esclarecimento, e repetem o mesmo pedido que fez a Samaritana (JO 4:18) da "água viva": querem recebê-lo sem esforço, com a mesma inconsciência com que uma criança pede balas... Depois de tão elevada exposição, é chocante o pedido: demonstra a total incompreensão do auditório.


cl 2:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 11:25


25. Naquela ocasião Jesus disse: "Abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios intelectuais e as revelaste aos pequeninos;

26. Sim, Pai, pois assim se torna bom perante ti.

27. Todas as coisas me foram transmitidas por meu Pai; e ninguém tem a gnose do Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho quer revelar.

28. Vinde a mim todos os fatigados e sobrecarregados, e eu vos repousarei.

29. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou doce e modesto de coração e achareis repouso para vossas almas,

30. porque meu jugo é benéfico e meu fardo é leve".

MT 13:16-17


16. Mas felizes são vossos ouvidos porque ouvem.

17. pois em verdade vos digo, que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvis, e não ouviram.

LC 10:17-24


17. Voltaram os setenta e dois com alegria, dizendo: "Senhor, até os espíritos se nos submetem em teu nome".

18. Respondeu-lhes Jesus: "Eu via o adversário cair, como relâmpago do céu.

19. Atenção: dei-vos poder para pisardes sobre serpentes e escorpiões e sobre toda a força do inimigo, e nada, de modo algum, vos fará mal.

20. Mas não vos alegreis de que os espíritos se vos submetam: alegrai-vos antes de que vossos nomes estão inscritos nos céus".

21. Nessa hora Jesus alegrou-se em espírito e disse: "Abençôote, Pai, senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios intelectuais e as revelaste aos pequeninos.

Sim, Pai, pois assim se torna bom diante de ti.


22. Tudo me foi transmitido por meu Pai, e ninguém tem a gnose do Filho, senão o Pai, e ninguém tem a gnose do Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar".

23. E voltando-se para seus discípulos, disse: "Felizes os olhos que vêem o que vedes,

24. pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram".



Não nos foi esclarecido quanto tempo demorou o trabalho da segunda leva, dos setenta e dois Emissários.


Nem se sabe se todo chegaram no mesmo dia, por ter sido antecipadamente marcado um término a essa excursão, ou se foram regressando aos poucos. O fato comprovado pelas anotações de Lucas, é que chegaram "alegres", por haverem realizado com êxito a tarefa missionária recebida.


A impressão causada é que, todos reunidos, foi estabelecida uma assembleia ("igreja", ekklêsia), tendo o evangelista resumido, numa frase, a impressão e o relatório deles, salientando a surpresa de terem conseguido "até" dominar os Espíritos desencarnados obsessores.


Jesus responde com uma frase para nós enigmática: ethéôroum tòn satanãs hôs astrapên ek toú ouranoú pesónta, cuja tradução pode ser dupla, conforme prendamos ek toú ouranoú a astrapén (l. ª) ou a pesónta (2. ª):

1. ª - eu via o adversário caindo, como relâmpago do céu;


2. ª - eu via o adversário caindo do céu, como relâmpago.


Alguns autores, aceitando a segunda, vêem na frase uma alusão à "queda dos anjos" (cfr. AP 10:7-9) . Nada, porém, justifica tal afirmação. Dizem outros que Jesus "via" as vitórias de Seus discípulos, como derrota e queda dos espíritos atrasados.


Observamos claramente repetido que o "poder" (exousía) dado aos setenta e dois foi o mesmo que aos primeiros doze, embora lá (cfr. vol 3) não se tenha acenado a esse poder: "de caminhar sobre serpentes e escorpiões e sobre a força (dynamis) inimiga". Sabemos que, de fato (cfr. MC 16:18) segundo palavras do Mestre, os que crerem expulsarão espíritos, falarão línguas novas (que não conheçam por outras vias), pegarão em serpentes, nenhum veneno mortal lhes causará danos e, com a simples imposição das mãos curarão enfermos. Os verdadeiros enviados não são atingidos por males externos.


O Mestre afirma que o domínio sobre espíritos obsessores pode causar a alegria da vitória do bem.


Mas a alegria profunda e íntima deve ser proporcionada, quando sabemos que temos os "nomes inscritos nos céus". Esta é uma expressão antiga entre os israelitas. Deparamo-la pela primeira vez, proferida por Moisés, quando diz a YHWH: "perdoa-lhes o erro, ou senão risca-me do livro que escreveste" (EX 32:32-33). E aparece ainda em IS 4:3; DN 12:1; Salmo 68:29; Filp. 4:3 e Apo. 20:15. A expressã "ter o nome escrito ou inscrito nos céus" ou "no livro da Vida", significa "estar salvo".


Logo após, Jesus dirige-se ao Pai, numa oração de "ação de graças" (eucharistía) em termos que merecem análise. " Naquela hora (en autéi têi hôrai) alegrou-se (égalliásato, cfr. LC 1:47, vol. 1) em espírito (tôi pneúmati)".


Alguns manuscritos acrescentam "santo", que é omitido no papiro 45, nos códices E, F, G e H, em muitíssimos minúsculos e em Clemente de Alexandria. Suprimimo-lo, porque o sentido não o pede, já que a alegria é do próprio Espírito da criatura, e o de Jesus (cfr. LC 1:35) era um Espírito Santo. Nessa suprema alegria espiritual, fala Jesus: exomologoúmai soi, páter, kyrie toú ouranoú kaì tês gês, "abençoo-te, Pai, senhor do céu e da Terra", hóti apekrypsas tauta, "porque ocultaste estas coisas" apò sophôn kaì synetôn, "dos sábios intelectuais", kaì apekalypsas autà nêpíois "e as desvelaste aos pequeninos".


Preferimos considerar sophôn kai synetôn como uma hendíades (ver vol. 1) e traduzir "sábios intelectuais", ao invés de "sábios e inteligentes", ou "sábios e hábeis". Com efeito, a dificuldade de aceitar a revelação, reside nos sábios do intelecto, que só atribuem valor aos raciocínios horizontais, recusando a intuição a inspiração, as revelações e o mergulho interno. Os "pequeninos" traduz nêpíois, que literalmente significa "infantes", isto é, as criancinhas que ainda não falam: são os humildes que aceitam as coisas espirituais sem pretender falar por si mesmos nem querendo expender suas próprias opiniões personalistas. E continua: " Sim, ó Pai, porque assim se torna agradável diante de ti " (naí, ho pater, hótí hoútôs eudokía egéneto émprosthen sou). É a conformação plena e explícita com a vontade do Pai, que se manifesta sempre através dos acontecimentos que nos ocorrem, independentemente de nossa atuação voluntária. E prossegue: " tudo (pánta = todas as coisas) me foi transmitido (moi paredóthê) por meu Pai (hypó toú pa trós mou)", numa declaração explícita de iniciação natural e divina (cfr. JO 3:35). E depois a frase mais reveladora: "e ninguém tem a gnose (kaì oudeís ginóskei - em Mateus, epiginôskei) quem é o Filho (tís estin hyiós) senão o Pai (ei mê ho patêr), e quem é o Pai senão o Filho (kaì tis estin ho patêr ei mê ho hyiós) e aquele a quem o Filho quer revelar (kaì hôi eán boúlêtai ho hyiós apokalypsai)". O verto usado por Mateus é mais forte: "reconhecer" ou melhor, "aprender a conhecer", o que supõe "ter a gnose", o conhecimento pleno ou a plenitude do conhecimento (cfr. JO 6:46). Esse trecho foi classificado como "a revelação do mistério essencial da fé cristã", por Cirilo de Jerusalém (Patrol. Graeca, v, 35, c. 464) e por João Crisóstomo) (Patrol, Graeca, v. 58, c. 534).


Voltando-se, depois, para Seus discípulos em particular (os 12 mais os 72), continua a manifestação de alegria plena, numa frase em que os felicita pela imensa ventura de ali conviverem com Ele, na intimidade da vida diária: "felizes vossos olhos por verem o que vedes, que tão ansiosamente foi desejado por profetas e reis, que quiseram ver e ouvir e não no conseguiram". Essa frase acha-se, em Mateus, em outro local, mas trouxemo-la para cá pelo indiscutível paralelismo com Lucas.


A seguir aparecem mais alguns conceitos, só em Mateus. São belíssimos, justificando o que a respeito deles escreveu Lagrange ("L"Évangile selon St Matthieu", Paris, 1923, pág. 226): "é a pérola mais preciosa de Mateus". E prossegue (id. ib.) : "O principal mérito do estudo de Norden (Agnostos Theos pág. 227-308) é o de ter mostrado que um convite ao estudo da sabedoria seguia normalmente os elogios da sabedoria, isto é, o conhecimento de Deus". E seguem-se os exemplos: "E agora, meus filhos, escutaime: felizes os que guardam meus caminhos" (PV 8:32); "Vinde a mim, vós que me desejais, e saciaivos de meus frutos" (EC 24:18); "Aproximai-vos de mim, ignorantes, e estabelecei vossa morada em minha escola" (EC 51:23); e sobretudo: "Dobrai vosso pescoço sob o jugo e que vossa alma receba a instrução. Vede com vossos olhos que, com pouco trabalho, conquistei grande repouso" (EC 51:34 e EC 51:35).

Mas as frases de Jesus são mais belas que essas e que todas as posteriores que lemos no Talmud: "Efraim, nosso justo messias, possa teu espírito encontrar repouso, pois o trouxeste ao espírito do Criador e ao nosso" (Pesiq, 163a); "Bendita a hora em que nasceu o Messias! Feliz a geração que o viu!


Felizes os olhos julgados dignos de contemplá-lo! Pois seus lábios abrem-se em bênçãos e paz e suas palavras são repouso ao espírito" (Pesiq, 140a); "Possa teu espírito repousar, pois repousaste o meu" (Sabbat, 152b).


A expressão "jugo" era comum. No sema (oração diária), o israelita dizia, duas vezes por dia, o "jugo do reino dos céus" e ainda falava no "jugo da Torah", no jugo dos Mandamentos", no "jugo do Santo" ou do "céu", no "jugo da carne e do sangue" (a encarnação), etc. Assim também quanto à palavra "fardo": o "fardo da Lei" (cfr. MT 23:4). Por aí vemos como Jesus se servia de palavras e expressões já conhecidas e correntes, mas apresentando-as em conceitos novos e originais. Por isso, todos compreendiam seu ensino externo, mas de tal forma era nova a maneira de dizer, que afirmavam: "ninguém jamais falou como esse homem" (JO 7:46).


Vejamos, pois, os maravilhosos conceitos do Mestre: "Vinde a mim (deúte pròs me) todos os fatigados (pántes hoi kopiôntes) e sobrecarregados (kaì pephortisménoi) e eu vos repousarei (kagô anapáúsô hymãs). Tomai sobre vós o meu jugo (árate tòn zygòn mou eph"hymãs) e aprendei de mim (kai máthete ap"emoú, no sentido de "tornai-vos meus discípulos"), porque sou doce e modesto de coração (hóti prays eimi kaì tapeinòs têi kardíai) e achareis repouso para vossas almas (kai eurêsete anápausin tais psychaís hymõn). Porque meu jugo é benéfico (ho gàr zygòs mou chrêstós) e meu fardo é leve (kaì to phortíon mou elaphròn estin)".

A tradução que fizemos, conforme acatamos de demonstrar, é a que mais se aproxima do texto original, palavra por palavra, embora diferindo das traduções correntes.


Muito temos que aprender neste trecho. Acompanhemos seu desenvolvimento.


Inicialmente o regresso da segunda leva dos novos iniciados, que voltam da sua primeira missão. A comprovação de que se tratava de verdadeiros iniciados, embora ainda no primeiro plano (veja vol.


4) e de que o processo criado por Jesus continuou em expansão, tanto em número quanto em ascensão, são os numerosíssimos "mártires" (testemunhas) que, nos primeiros séculos inundaram com seu sangue a superfície da Terra, tendo sido "o sangue deles, no dizer de Tertuliano, a semente de novos cristãos".


A felicidade dos que iniciaram o "Caminho" (nome da Escola iniciática cristã) sob a orientação de Jesus, é imensa e extravasa de seus corações: verificaram que realmente possuíam os "poderes" externos, que a verdadeira iniciação propícia naturalmente: domínio da matéria na cura das enfermidades, domínio dos espíritos na libertação dos obsidiados.


A frase de Jesus é uma afirmativa de alcance e profundidade incomensuráveis: "eu via o adversário cair, como o relâmpago do céu", ou seja, eu via a vitória do espírito, como emissão fúlgida de luz, provocando a queda e o aniquilamento das personagens (adversárias da individualidade). O Espírito iluminado brilha com fulgor invulgar, aos experimentados olhos do Mestre Vidente, que percebe as mais abscônditas reações de Seus discípulos. A manifestação crística luminosa abafa todos os veículos físicos inferiores, derrubando-os inexoravelmente: caem por terra definitivamente derrotados e consumidos na fulgurante e enceguecedora luz espiritual do Cristo-que-em-todos-habita. Nesse sentido, percebemos o significado real e profundo dessas palavras "enigmáticas". A meta a atingir é a união com o Cristo Interno. Nessa união, dá se a iluminação do espírito (da individualidade). Essa luz" queima" e ajuda a aniquilar os veículos da personagem (o "adversário"). Ora, diz Jesus, enquanto vocês agiam, eu via o adversário cair (as personagens serem anuladas, cfr. "negue-se a si mesmo"), superadas pela luz interna do Cristo, que se expandia "como um relâmpago do céu".


Logo após, entretanto, chega o aviso, com a instrução correspondente: "Atenção! (idou) Dei-vos o poder (exousía) para caminhar sobre serpentes e escorpiões e para vencer a força (dynamis) dos inimigos, nada de mal podendo atingir-vos. MAS não vos alegreis por isso: são coisas secundárias e transitórias; não é o domínio da matéria nem dos espíritos que significa evolução nem libertação do plano terreno: é ter o nome inscrito nos céus".


Segundo as Escolas Iniciáticas, todo aquele que atingia os graus da iniciação maior (sobretudo o 7. º passo), entrava a fazer parte da família do "deus" e, em muitos casos, chegava a abandonar os nomes terrenos da família carnal, para assumir os nomes específicos de suas atividades, isto é, nomes iniciáticos, costume ainda hoje usado em certas ordens monásticas do ocidente e nos ashrams orientais.


Isso era comum na Grécia.


Dos filósofos e escritores gregos, chegaram a nós exatamente os nomes iniciáticos, como, a título de exemplo: Aristoclês (a melhor chave) que recebeu, mais tarde, o apelido de Platão (o "largo") pela larga e vasta amplitude de seus conhecimentos (interessante observar que os autores profanos dizem que o apelido lhe foi imposto "por ter ombros largos... "), Aristóteles (o melhor fim); Pitágoras (o anunciador da revelação); Sócrates (senhor seguro, ou infalível); Demóstenes (a força do povo); Demócrito (escolhido pelo povo); Isócrates (senhor equânime); Anaxágoras (poderoso em público);


Epicuro (o socorro); Arquimedes (primeiro inventor), etc. etc.


Esse mesmo fato de passar a pertencer à "família do Deus" é assinalado por João (João 1:12) "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se filho de Deus", por Paulo (RM 8:16) "somos filhos de Deus; se filhos, herdeiros", e por Pedro (2PE 1:3) "participamos da natureza divina. "

Fica bem claro, portanto que os "poderes" (siddhis) de pouco valem, sejam eles de que natureza forem: domínio de animais traiçoeiros ou venenosos, de espíritos ignorantes ou rebeldes, do próprio corpo e das sensações, das emoções, e até do intelecto vaidoso. Tudo isso é apenas a limpeza do terreno, a desbravarão da mata, a desinfecção do ambiente, indispensáveis a uma caminhada tranquila.


Mas não exprime, ainda, a caminhada em si. Mister aprontar todos os preparativos para a viagem, sem o que esta não poderá ser feita; mas, efetuada a total preparação, nem por isso começou a jornada: só tem ela início quando nos pomos a caminho. E só à chegada, no final da estrada, poderemos ter a garantia de estar nosso nome "inscrito no livro da Vida", no registro dos viajantes que chegaram a bom termo, sabendo que Alguém nos espera no pórtico da entrada da cidade.


Tivemos, pois, na escala iniciática, o conferimento de poderes (exousía) para ajudar os outros. E quando a ajuda foi eficiente, comprovada a metánoia, alegra-se o Hierofante Divino em Seu Espírito e entra em êxtase (samadhi) unindo-se ao Pai, pronto para fazer a revelação do mistério máximo da iniciação, ensinando a todos a unificação final com o Verbo (Pai). É então que lhes anuncia que seus nomes foram inscritos nos céus, isto é, que foram aceitos como "familiares de Deus" (EF 2:19) e que, portanto, poderão dar o passo supremo, atingindo a cristificação.


Em oração de louvor e ação de graças (no mistério augusto da "eucaristia"), alegra-se por ver cumprirse a vontade do Pai, que oculta os mistérios do reino (cfr. 13:11) aos "sábios intelectuais" das personagens vaidosas, e os revela ou "desvela" (apokálypsai) aos que são pequeninos no mundo (nêpíois = infantes) e nem sequer sabem "falar" a linguagem do mundo. Esse é o modo agradável ao Pai: "seja feita Sua vontade"!


Passa, então, ao ensino secreto, ao mistério propriamente dito. Confessa, antes, que foi o próprio Pai (o Verbo Divino, o Som Incriado e Criador) que diretamente transmitiu (parédothê) a Ele (Cristo Interno) todas as coisas, todos os ensinos e revelações. Nenhum ser humano Lhe serviu de Mistagogo nem de mestre. E revela: "Ninguém tem a gnose (o conhecimento pleno e experimental) do Filho (do Cristo) senão o Pai (o Verbo): e vice-versa, só o Cristo Interno, em cada um, pode ter a gnose (a plenitude experimental do conhecimento) de quem é o Pai. E só o Cristo Interno tem a capacidade, ou poder (exousía), a força (dynamis) e a energia (érgon) de revelá-Lo, a quem Ele julga apto a receber essa gnose do mistério.


Portanto, conforme vemos, nenhum mestre humano, nem mesmo Jesus, pode propiciar-nos, de fora, esse contato divino, essa gnose, essa plenitude: só nós mesmos, em nossos próprios corações, unidos ao Cristo Interno, poderemos, através Dele, encontrar e unir-nos ao Pai. A união ou fusão (que produz a transubstanciação) é que lhes dará o pleno conhecimento experimental (gnose), que só chega precisamente por meio da experiência vivida (páthein). "Conhecer" é unir-se e fundir-se. Daí a expressão bíblica, usando o verbo conhecer para exprimir a união sexual. Só quando se une intimamente ao ser amado é que realmente o Amante o "conhece", e vice-versa. Só quem se unifica com o Pai, com Ele fundindo-se e transubstanciando-se Nele, é que verdadeiramente o conhece. E a união só pode realizar-se entre Pai e Filho, entre o Verbo e o Cristo, entre o Amante e o Amado. Nessa união, incendiando-se e iluminando, é que se manifesta a Luz Incriada, o Deus-Amor-Concreto, que cria e sustenta todas as coisas com seu aspecto de Pai ou Verbo Criador, e que impregna e permeia tudo com seu aspecto de Filho ou Cristo.


Após essa revelação beatifica os novos promovidos com o título de "Felizes" (Bem-Aventurados) e declara que muitos profetas (os iniciantes da escala, na evolução consciente, quando ainda permanecem no uso dos poderes); muitos justos (aqueles que iniciaram o exercício real da própria espiritualização, conquistando mais alguns passos iniciáticos, cfr. vol. 3 e vol. 4); e muitos reis (aqueles que haviam atingido o 6. º passo da iniciação, já tendo todo o conhecimento intelectual dos mistérios e suficiente conhecimento experimental dos mesmos), tinham desejado ver e ouvir esse mistério último, mas não no haviam conseguido.


A iniciação real (régia) ou hierofântica conferia ao iniciado, o título de REI (basileus). Plotino dedica sua 5. ª Enéada a essa iniciação. Cfr. também Victor Magnien, "Les Mysteres d"Eleusis", Payot, Paris,

1929, pág 193 a 216. Sinésio (Patrol. Graeca, v. 66, c. 1144) no Tratado "Dion", descreve os planos iniciáticos: 1. º, pequenos mistérios (purificação) ; 2. º grandes mistérios (confirmação e metánoia); 3. º epoptía (contemplação); 4. º holocleria ou coreutía (participantes); 5. º dadukía (portador da tocha, ou iluminado); 6. º hierofante ou REI; do sétimo passo, união divina, só fala em seu Tratado "De providentia".


Com efeito, após a consagração do iniciado como "rei", havia mais um passo a dar: a deificação (cfr. Plotino, Enéada 6. ª, 9 e 11). Essa deificação é aqui revelada pelo Mestre, que utiliza exatamente as expressões iniciáticas dos mistérios gregos: ver e ouvir (epoptía e Akouein lógon). Todos haviam sido profetas, justos e conquistado o título de "reis" (ou hierofantes). Mas o último passo, a cristificação pela unificação com a Divindade, só o Filho, o Cristo Interno, poderia dá-lo em cada criatura, e concedêlo aos que Ele julgasse aptos ao "reino dos céus".


Após essa revelação sublime, o Mestre se cala, apagando a personagem, e deixa que Nele se manifeste plenamente o Cristo Interno, pois "nele habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E o Cristo, tomando a palavra convoca os novos hierofantes, convoca a todos nós Seus discípulos de todos os séculos, para que seja dado o último passo: "Vinde a mim"! É o dramático apelo do Amante ao Amado: "Vinde a mim"! Unificai-vos comigo! E especifica: todos aqueles que estiverem cansados do mundo, sobrecarregados de aflição, fatigados das dores, exaustos das lutas, aniquilados pelo sofrimento, unam-se a MIM, e se sentirão aliviados, repousados, pacificados e felizes, no reduto inatingível da Paz Íntima, na Paz do CRISTO (cfr. JO 14:27).


Convida-os insistente: "Tomai sobre vós meu jugo, porque sou doce e modesto de coração, e achareis repouso para vossas almas". O Cristo é, realmente, o Grande Escondido por Sua modéstia e pequenez (sentido literal da palavra grega tapeinós, cfr. LC 1:48, vol. 1) e precisa ser ardentemente desejado e ardorosa e permanentemente procurado, até ser encontrado.


Para experimentar se realmente O amamos, Ele coloca em nosso caminho evolutivo centenas de coisas amáveis, para experimentar-nos, se de fato as amamos mais do que a Ele: conforto, bens, riquezas, prazeres, fama, intelectualismo, glória, arte, religiões, cultos, etc. Só quando, desiludidos de tudo, tudo abandonamos para dedicar-nos só a Ele, é que positivamente comprovamos nosso amor por Ele.


Só então o Cristo nos atende e Se revela a nós.


Mas, uma vez que O descobrimos, e a Ele nos unimos, nunca mais nos "perdemos": conquistamos a Paz Absoluta e Indestrutível, porque, sem engano, Seu jugo é grandemente benéfico (chrêstós), é útil a nós, é bom de suportar-se, é confortador, faz-nos bem e faz-nos bons. E o fardo que nos impõe é leve e fácil de transportar, dá alegria carregá-lo, inunda-nos de felicidade levá-lo pelo mundo: é o jugo suave e sublime do AMOR a Ele, o Deus em nós, e o fardo leve e altamente compensador do AMOR ao próximo, que somos nós mesmos com outras aparências externas, e que é Ele mesmo, manifestado sob outras formas.


cl 2:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 8
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 17:1-26


1. Jesus falou essas coisas e, levantando seus olhos para o céu, disse: "Pai, chegou a hora: transubstancia teu filho, para que o filho te transubstancie.

2. Do mesmo modo que lhe deste poder sobre toda carne, para que dê vida imanente a todos os que lhe deste.

3. A vida imanente, porém é esta: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e quem enviaste. Jesus Cristo.

4. Eu te transubstanciei sobre a Terra, completando a ação que me deste para fazer.

5. E agora transubstancia-me tu. Pai, em ti mesmo, com a substância que (eu) tinha em ti antes de o mundo ser.

6. Manifestei tua essência aos homens que me deste do mundo. Eram teus e mos deste e realizaram teu Logos.

7. Agora conheceram que todas as coisas que me deste estão em ti.

8. Pois as palavras que me deste, dei a eles, e eles receberam e souberam verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste.

9. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus.

10. E tudo o que é meu é teu, e o que é teu é meu; e neles sou transbustanciado.

11. Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo; eu vou para ti. Pai Santo, guardaos em tua essência que me deste, para que sejam um assim como nós.

12. Quando eu estava com eles, eu os guardava em tua essência que me deste e eu os protegi, e nenhum deles se aboliu senão o filho da abolição, para que a Escritura se cumprisse.

13. Agora, porém, vou para ti e falo estas coisas no mundo, para que tenham a minha alegria, que se plenificará neles.

14. Eu dei a eles teu Logos, e o mundo os odiou porque não são do mundo, como eu não sou do mundo.

15. Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do mal.

16. Do mundo não são, com eu não sou do mundo.

17. Santifica-os na verdade: o teu Logos é a Verdade.

18. Como me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

19. E sobre eles me santifico a mim mesmo, para que sejam também eles santificados verdadeiramente.

20. Não somente por eles rogo, mas também pelos que, por meio do Logos deles, forem fiéis a mim.

21. Para que todos sejam um, como tu, Pai, em mim e eu em ti, para que também eles sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.

22. A substância que me deste, eu dei a eles, para que sejam um como nós (somos) um.

23. Eu neles e tu em mim, para que sejam completados em um, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, corno amaste a mim.

24. Pai, os que me deste, quero que onde eu estou, estejam também eles comigo, para que vejam a substância que me deste, porque me amaste antes da materialização do mundo.

25. Pai Justo, também o mundo não te conheceu, mas eu te conheci e estes conheceram que tu me enviaste.

26. E eu lhes dei a conhecer tua essência, e darei a conhecer, para que o amor que me amaste esteja neles, e eu (esteja) neles".



Eis-nos chegados a um dos pontos mais sublimes do Evangelho, numa elevação mística ainda não igualada, e cuja sintonia nos alça aos páramos das altitudes indizíveis em que o intelecto tonteia e a mente se infinitiza, mergulhando nas imponderáveis vibrações da Divindade em nós e ofuscando-nos com a Luz Incriada que nos impregna o Espírito.


O capítulo 17 é conhecido, desde o século XVI, como "Oração Sacerdotal", título dado pelo luterano Chytraeus (Kochhafe, 1600), embora Lagrange tenha proposto "Oração pela Unidade". Nela verificamos a expressão das mais íntimas aspirações do Cristo em relação às individualidades humanas. Diz Cirilo de Alexandria (Patrol. Gr. vol. 74, col. 505-508), que transparece neste trecho a figura nítida do Sumo Sacerdote que intercede pelos espíritos sacerdotais que vieram ao mundo.


Façamos uma análise rápida, deixando os comentários para a segunda parte.


A expressão "toda carne" (pãs sárx em grego e KOL BAZAR em hebraico) expressa tudo o que possui corpo físico denso (cfr. GN 7:21).


O nome "Jesus Cristo" ainda não era usado no tempo de Jesus, tendo aparecido pela primeira vez nas epístolas de Paulo, devendo notar-se, entretanto, que o Evangelho de João lhes é posterior em data.


Alguns comentadores (como Huby, ’Le Discours après la Cène", Paris, 1932, pág. 130) julgam, com razão, que se trata de um acréscimo tardio, e que no original devia estar apenas "o Cristo". Na época o Mestre encarnado era denominado Kyrios lêsous, "Senhor Jesus", ou "O Cristo", atributo que se acrescentava a Seu nome como predicativo (cfr. "Todo o que crer que Jesus é o Cristo", 1JO, 5:1 e 2:22).


Traduzimos apóllymi por "abolir", e não "perder". A ideia de "perdição" está hoje, por efeito de uma tradição milenar, dirigida às personagens, muito ligada à ideia de "inferno". E aqui não se trata disso absolutamente. Adotamos o verbo ABOLIR porque é derivado direto de APOLLYMI, através do latim ABOLIRE (cfr. AP+OLLYMI com AB+OLIRE, conforme testemunho de Liddell

& Scott, Greek English Lexicon, 1966, pág. 207; Boisacq, Dictionnaire Etymologique de la Langue Crecque, 1950, pág. 698 e 696; Juret, Dictionnaire Etymologique Grec et Latin, 1942, pág. 195).


A expressão "filho de" já foi bem estudada (vol. 1).


O aceno ao cumprimento da Escritura só é encontrado nos salmos 41 e 109, no Antigo Testamento.


Traduzimos toú poneroú, por "do Mal" (neutro), como em MT 6:13, e como encontramos em outros passos do próprio João (3:19; 7:7; 1JO, 2:14; 3:12 e 5:19). Essa interpretação é aceita por Agostinho, João Crisóstomo, Tomás de Aquino, Zahn, Knabenbauer, Lagrange, Lebreton, Huby e outros. Há quem prefira o masculino ("do mau" ou maligno) como Loisy, Bauer, Tillemann, Durand, Bernard.


De acordo com o que explicamos em nossos comentários do trecho, a seguir, resolvemos traduzir diretament "nome" por "essência", a fim de facilitar desde logo o sentido real da frase.


Procuremos penetrar mais profundamente o significado verdadeiro e místico dessa prece, na qual sentimos patente a alma de Jesus, o ser humano chegado à perfeição concebível na escala da humanidade terrena neste ciclo: é Ele, JESUS, quem ora ao Pai, nos últimos momentos antes de caminhar para o terrível sacrifício que tanto O elevaria na escalada evolutiva. Aqui temos, pois, palavras do Jesus Homem.


Lendo com atenção o texto, verificamos que possui três partes:
1. º - Jesus ora por Si mesmo (vers. 1 a 5)
2. º - Jesus ora por Seus discípulos (vers. 6 a 19)
3. º - Jesus ora pela humanidade toda (vers. 20 a 24).

A isso é acrescentada uma conclusão (vers. 25-26) que resume a prece. Caminhemos devagar.


1. ª PARTE (vers. 1 a. 5)


Sentindo em Si o Cristo e o Pai, mas experimentando também a atuação de Sua consciência "atual" centrada na personagem, dirige Jesus Sua mente para as altas vibrações sonoras do Logos, o que nos é revelado com a expressão "levantando os olhos ao céu" (cfr. JO 11:41). Com esse gesto, demonstra ter entrado em contato sintônico com o Logos e a Ele se dirige, invocando-o, com o Nome de Pai, e a Ele confessando que sabe ter chegado Sua hora de experimentação dolorosa, para total aniquilação de Seu Eu humano, a fim de plenificar Sua absorção na substância do Pai: abandonaria apenas a expressão visível para as criaturas, Sua forma física, mas Se transformaria em Som.


Esse o primeiro pedido: que o Logos transubstancie em Si o Filho, a fim de que este absorva o Logos: que o Filho possa transformar-se em som, para que o Som possa substituir a substância do Filho.


E esse pedido é plenamente justificado por Jesus: é indispensável que essa transubstanciação se efetue Nele, do mesmo modo que Ele recebeu do Pai o poder sobre todas as criaturas, para dar-lhes também a elas todas a Vida Imanente, a vida crística divina.


Aí encontramos, pois, uma gradação: Jesus, o Espírito antiquíssimo (vê-lo-emos) e de evolução plena, recebeu do Pai um grupo de seres, a fim de que se incumbisse de providenciar a evolução deles. A todos esses que Lhe foram dados, Ele devia dar a Vida Imanente, fazendo despertar neles a Centelha Crística adormecida, de forma a que pudesse nascer o Cristo em cada um. Assim como tinha essa missão, do mesmo modo Ele precisa, para realizá-la, estar totalmente transubstanciado no Pai. E aqui, mais uma vez, compreendida a profundidade desse ensino, verificamos a leviandade de traduzir dox ázô por "glorificar": que importa a glória a um Espírito superior?


Logo a seguir, mais para conhecimento dos discípulos ali presentes que como parte da prece, Jesus abre um parênteses e explica: "a vida imanente consiste nisso: que Te conheçam (que tenham a gnose plena) a Ti, que és o único Deus verdadeiro, e que conheçam Jesus, o Cristo que enviaste à Terra".


Mais uma vez aparece a declaração taxativa de Jesus, que afirma que não é Deus. Os intérpretes torcem o sentido, afirmando ter Jesus dito que só YHWH é Deus, e não os ídolos. Mas não é isso que se deduz do contexto, onde não haveria razão para falar de outras crenças. Ao contrário: é feita aqui, com toda a clareza possível, a distinção absoluta entre o Pai e o Filho: só terá a vida imanente quem tiver a gnose de que só há um único Deus verdadeiro para a humanidade: é o Pai; mas que o Filho, Jesus Cristo, que foi enviado pelo Pai, não é Deus nesse sentido estrito e filosófico (embora em sentido metafísico todos sejam Deus, já que a Divindade está imanente em todos e em tudo). Na Terra, o único que verdadeiramente manifesta a plenitude da Divindade em Si - e que portanto merece o título real de Deus - é o Pai, o plenamente transubstanciado pelo SOM, que o Antigo Testamento denomina Melquisedec, expressão absoluta do Logos Planetário.


Essa missão de Jesus, de conceder vida imanente, está condicionada à fidelidade sintônica de cada um (cfr. JO 3:15, JO 3:16, JO 3:36; 5:24, 30; 6:33ss; 7:28 e 20:31), embora aqui não venha citada essa necessidade de "fé" ou seja, de fidelidade.


A seguir, declara o que realizou: "Eu Te transubstanciei sobre a Terra", trazendo fisicamente à alma e ao corpo do planeta e a todos os seus habitantes, a vibração do Som Divino; e "completando a ação" (tò érgon teleiôsas) "que me deste para fazer".


Nesta expressão teleiôsas to érgon entrevemos não apenas a complementação ou aperfeiçoamento da ação, nem tampouco a finalização do trabalho que Lhe fora dado, já que chegara ao fim de Sua tarefa como encarnado entre os homens; mas descobrimos, no sentido espiritual, qual a realidade da encarnação de Jesus, que foi "tornar perfeita, para chegar aos homens, a energia de Deus". Poderíamos ler: "Eu Te transubstanciei sobre a Terra, fazendo ter ação perfeita a energia que me deste para espalhar em todos. " Como tenha sido isso obtido, lemos em Paulo: "Jesus Cristo, sendo rico, tornou-se pobre por amor de vós, para que, por Sua própria pobreza fôsseis enriquecidos" (2CO 8:9); e ainda: "Cristo Jesus, que subsistia em forma de Deus, não julgou dever apegar-Se a isso, mas esvaziou-

Se tomando a forma de escravo, tornando-Se semelhante aos homens" (FP 2:6-7). Tudo isso foi realizado de acordo e para obedecer à Vontade divina (cfr. JO 4:34; JO 5:36; JO 8:29; JO 9:4 e LC 2:49).


Tendo realizado Sua tarefa nada fácil, vem o pedido final para Si mesmo: Agora, transubstancia-me Tu, Pai, em Ti mesmo (parà seautôi), com a substância que (eu) tinha (têi dóxei hêi eichon) em ti (parà soi) antes de o mundo ser (prò toú tòn kósmon eínai).


Em unificação perfeita com o Pai, vivia Jesus, o Espírito humano - de outro planeta do Sistema de Sirius - de onde foi convocado para cuidar carinhosamente da humanidade que um dia habitaria o planeta Terra (cfr. vol. 1).


Conhecendo isso, entendemos plenamente o sentido desse versículo: trata-se do veemente desejo de voltar àquele estado batífico, ao lado de Seu Pai, em Sua mesma substância, tal como ocorria antes que o planeta Terra existisse, Desejo esse que ainda não pôde ser realizado, já que Jesus permanecerá conosco até o fim do eon (cfr, Mat, 28:20), não obstante o sacrifício que isso constitui para Ele (cfr. MT 17:16; MC 9:18; LC 9:41; vol. 4).


2. ª PARTE (vers. 5-19)


Inicia declarando que conseguiu "manifestar-Te a Essência (o nome) aos homens que me deste (tirandoos) do mundo". Essa manifestação foi a revelação da substância do Pai (já vimos o que significa filosoficamente o termo "nome"). Essa substância ou essência foi revelada àqueles que, tendo sido retirados do mundo (extraídos do Antissistema) ingressaram sintonicamente no Sistema, ao serem admitidos na Escola Iniciática Assembleia do Caminho.


Todos esses, que foram dados pelo Pai a Jesus, conseguiram "realizar o Logos" em si mesmos, no Espírito, embora em suas personagens não houvessem conseguido ainda certos graus "iniciáticos" superiores, e por isso ainda fraquejavam na parte emocional e intelectual. A expressão "realizar o Logos", acreditamos, poderia ser traduzida em linguagem científica moderna, em "sintortizar o Som" em si mesmos, captando perfeitamente a onda emitida, em alta fidelidade.


Esses é que teriam que agir, doravante, em lugar de Jesus. Era justo, por isso, orar por eles, por quatro motivos:
1) tinham sido tirados do Antissistema (ek toú kósmou) espiritualmente, mas nele permaneciam com suas personagens;
2) pertenciam ao Pai (soi êsan);
3) foram dados ao Filho (k’amoi autoús édokas); e
4) não reagiram ao chamamento, mas obedeceram prontamente em boa-vontade, dispondo-se aos sacrifícios requeridos pela missão árdua que lhes era cometida, tendo realizado o Logos planetário em seus corações.

Portanto, já SABEM, já tem a gnose, de que tudo o que foi dado ao Filho, "está no Pai" (parà soú eisin). E isso porque receberam (élabon) as palavras (tà rhêmata) que, recebida" do Pai, Jesus lhes revelou (cfr. JO 8:40; JO 12:49; JO 15:15 e JO 17:14), e por isso tiveram conhecimento pleno de que Jesus, o Cristo, era Aquele que saíra do Pai (parà soú exêlthon) e que pelo Pai fora enviado (sú me apésteilas).


Em Sua prece Jesus explica, então, porque roga por eles e não pelo mundo, embora tenha vindo para salvar o mundo (cfr. JO 3:16) e embora ainda esteja preocupado com o mundo (adiante, vers. 21).


São três as razões citadas:
1. ª - porque pertenciam ao Pai, posto que tudo o que é do Cristo é do Pai, e tudo o que é do Pai é do Cristo, já que ambos constituem uma unidade perfeita;
2. ª - porque Ele se transubstanciou neles; portanto, já agora eles constituem um prolongamento de Si mesmo;

3. ª - porque Jesus já não ficará mais no turbilhão negativo do Antissistema, mas eles aí permanecerão em trabalho árduo. Jesus vai deixá-los em Sua forma visível (cfr. JO 13:33-36 e JO 16:16) retirando-Se para a Casa do Pai (Shamballa).


Aparece a invocação "Pai Santo" (Páter hágie). O adjetivo "hágios" exprime uma ideia dupla: a separação do que é profano (sentido negativo) e a consagração a Deus (sentido positivo). A expressão "Pai Santo" é proferida, porque Jesus ora pela santificação de Seus discípulos, a fim de que não sejam envolvidos pelo negativismo nem pela rebeldia do mundo, mas conservem a fidelidade sintônica com Ele e com o Pai, e sejam protegidos contra a contaminação mundana, e sejam consagrados ao Bem na Verdade.


Pede, então, Jesus, que eles sejam guardados na essência do Pai. No original está "em Teu nome".


Mas sendo o nome, como vimos, a manifestação externa da essência íntima, o "nome do Pai" é a "essência do Pai" manifestada externamente.


E a súplica prossegue: "guarda-os na Tua essência, essa essência que me deste, para que eles sejam UM, em natureza (como já são, pois têm em si a Centelha divina que é da mesma natureza que a Fonte Emissora da Centelha) e em essência (aprendendo a sintonizar com o Som do Logos), assim como nós já somos UM. Não há distinção, pois, entre a unidade de natureza e essência que há do Pai com o Filho, e a unidade de natureza e essência que deve haver do homem com o Filho e o Pai.


Há quem não aceite que essa unidade seja tão profunda. Dizem que a unidade entre Pai e Filho é, realmente, de "natureza e essência", ao passo que a unidade dos homens com o Pai é apenas de "adoção pela graça". O texto e o contexto afirmam a primeira interpretação, pois a comparação é total: "Que eles sejam UM, "ASSIM COMO" (do mesmo modo e na mesma profundidade) nós somos UM". Não são feitas distinções nem diferenças entre uma unidade e a outra: uma é igual à outra, tudo é uma só unidade, de essência e de natureza: "em Deus vivemos, nos movemos e existimos e somos gerados por Ele" (AT 17:28). A asserção de sermos "geradas" (não criados externamente, mas gerados, tal como a mulher gera o filho), prova que a natureza é a mesma; então todas as coisas existentes são "homoúsias" da Divindade.


Além de todos os outros que aparecem esparsos, este trecho vem provar à saciedade que a doutrina crística está plenamente dentro do MONISMO mais absoluto, e Paulo confirma que compreendeu bem tudo isso, quando diz: "esforçando-vos por guardar diligentemente a unidade do Espírito no vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito (como também fostes chamados em uma só esperança de vosso chamamento); um só Senhor, uma só fidelidade, um só mergulho, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, e por todos, e EM (dentro de) todos" (EF 4:3-6).


O pedido para que o Pai os guarde (têrêson) é justificado, já que Jesus - que faz a prece - vai afastar-

Se visivelmente. No entanto, dá testemunho de que os guardava (etêroun) enquanto estava fisicamente presente em corpo. E guardou-se de tal forma que os protegeu (ephylaxa) de modo completo, tanto que nenhum dos que Lhe foram confiados teve que afastar-se. E aqui entra um trecho que merece meditado.


Um só "se aboliu" (apôleto), isto é, se aniquilou, pela renúncia voluntária, riscando seu nome do Colégio Iniciático terreno: era ele o "filho da abolição", ou seja, o "abolido" ou o "aniquilado" voluntário, aquele que renunciou totalmente, durante milênios, a seu personalismo vaidoso.


Mais uma vez verificamos que o sacrifício de Judas, o Iscariotes, foi voluntário, para que se cumprisse a Escritura". Tendo sua posição garantida como sacerdote na Escola Iniciática Assembleia do Caminho, e podendo assegurar-se, com isso, uma posição de relevo entre os seguidores da doutrina nos séculos seguintes, atraindo a si bons pensamentos e amor da parte das criaturas, ele aceitou "abolirse", aniquilar-se ou esvaziar-se (cfr. FP 2:7), atraindo o desprezo e o ódio da humanidade, para que seu Mestre fosse amado e engrandecido, brilhando em Luz diáfana, em contraste com a sombra que sobre Jesus se projetaria partindo desse ato heroico de Seu discípulo, interpretado como "traidor infame". Além de Jesus, nesse drama, foi Judas o único que aceitou aniquilar seu eu personalístico, a fim de que o Mestre fosse exaltado. Agora chegou a hora de fazer justiça e revelar a verdade que ficou tanto tempo oculta na letra, para que a humanidade, no terceiro milênio, compreenda a realidade espiritual do ocorrido.


A Escritura a que Se refere Jesus é o Salmo (41:9) que fora por Ele citado (cfr. vol. 7) e que diz; "Até meu amigo íntimo, em quem confiava, que comia meu pão, levantou contra mim seu calcanhar"; e outro salmo 109:4-3 que prevê, em espírito, o que Judas sofreria durante milênios, como efeito de sua aniquilação ou abolição voluntária:
4. ª - "Em troca de seu amor tornam-se meus adversários, mas eu me dedico à oração
5. ª - Retribuiram-me o mal pelo bem, e o ódio pelo amor que lhes tenho.
6. ª - Coloca sobre ele um homem perverso, e esteja à sua direita um adversário.
7. ª - Quando ele for julgado, saia condenado, e em pecado se lhe torne sua súplica.
8. ª - Sejam poucos os seus dias, e tome outro seu ofício.
9. ª - Fiquem órfãos seus filhos, e viúva sua mulher.
10. ª - Andem errantes seus filhos e mendiguem, e esmolem longe de suas residências arruinadas.
11. ª - Que um credor arme laço a tudo quanto tem, esbulhem-no estranhos do fruto de seu trabalho.
12. ª - Não haja quem lhe estenda benignidade, nem haja quem se compadeça de seusórfãos.
13. ª - Seja extirpada sua posteridade, na próxima geração se apague seu nome.
14. ª - Seja recordada por YHWH a iniquidade de seus pais e não seja apagado o pecado de sua mãe.
15. ª - Estejam eles sempre diante de YHWH, para que ele faça desaparecer da terra a memória deles,
16. ª - porque não se lembrou de usar de benignidade, mas perseguiu o aflito e o necessitado e o desencorajado, para lhes tirar a vida.
17. ª - Amou a maldição, e ela veio ter com ele; não teve prazer na bênção, e ela afastou-se dele.
18. ª - Vestiu-se também de maldição como dum vestido, dentro dele, ela penetrou como água, e nos seus ossos como azeite.
19. ª - Seja-lhe ela como a veste com que se cobre, e como o cinto com que sempre anda cingido".

... Como vemos, a situação que Judas viria a ter, estava descrita com pormenores, e ele bem conhecia o que viria sobre ele. E, apesar de tudo, para que a Lei se cumprisse, e para que seu Mestre amado pudesse arrostar o supremo sacrifício sangrento e infamante que "O tornaria Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedec" (Heb 5:7-10), Judas aboliu sua personagem terrena e aceitou a terrível incumbência de funcionar como "sacerdote que oferecia a vítima do holocausto no altar do sacrifício".


Tudo isso é falado, porque Jesus vai retirar-Se em Seu corpo físico; mas antes quer, com Suas palavras, proporcionar conforto espiritual e dar a Seus amados discípulos, "a minha alegria que se plenificará neles".


E diz mais: "a eles dei o Teu Logos", servindo de diapasão. Com Sua presença, elevou-lhes o Eu profundo de forma a perceberem as vibrações sonoras do Logos Planetário, qual música sublime das esferas a renovar-lhes a tônica, alteando-lhes a frequência até o grau máximo da harmonia e da beleza.


Portanto, fê-los penetrar em Espírito no "Sistema", atingindo o pólo positivo do amor. Todavia, o mundo os odiava. O Antissistema, pólo negativo do ódio, não pode suportar a vibração do amor, tal como as trevas repelem a luz que as destrói.


Os discípulos, elevados ao "Sistema" já não mais pertencem ao Antissistema, tal como o próprio Jesus: "não são do mundo, como eu não sou do mundo". No entanto, não pede que sejam tiradas suas personagens do Antissistema, pois aí terão que atuar: o raio de sol tem que mergulhar no pântano para secá-lo e destruir os miasmas. Mas pede e suplica que, embora mergulhadas suas personagens no pólo negativo do Antissistema, sejam eles "guardados" e protegidos contra o mal, pois seus Espíritos, como o de Jesus, não mais pertencem ao mal, isto é, à matéria do mundo.


O mal (ausência do bem, trevas, matéria) é a tônica do Antissistema, é o pólo oposto do Bem, a extremidade negativa da barra imantada e aí são consideradas grandes virtudes o que constitui erro no pólo positivo: ambição, orgulho, convencimento, domínio, materialismo; ao invés, constituem covardia e frouxidão no Antissistema o que é tido como qualidade positiva no Sistema: desprendimento, humildade, autoconhecimento, obediência, espiritualismo. Desgraçadamente, ao aliar-se ao "poder temporar", ao tornar-se "aliada do mundo", no 4. º século, a "igreja" dita de Cristo mudou de pólo, tornando-se anticristã. E embora pregando com os lábios as qualidades do Sistema, passou a praticar sub-repticiamente as "virtudes" do Antissistema.


Pede; então, Jesus, ao "Pai Santo" que os "santifique na Verdade". Já vimos o que significa "santificar": separar do Antissistema e mergulhar no Sistema ou, como dissemos acima, separar do profano e consagrar a Deus.


E aqui, mais uma das grandes afirmativas, que já vimos glosando há muito nesta obra, sobretudo quando afirmamos que a tradução correta da frase de Jesus é "Eu sou o caminho da Verdade e da Vida" (JO 14:6). Aqui encontramos o testemunho de que não andamos por atalhos falsos, pois Jesus declara: "O Teu Logos é a Verdade"! Perfeito: a Divindade, o Absoluto, é a Vida (LUZ); o Logos ou Pai é a Verdade (SOM): o Filho ou Cristo é o caminho que conduz à Verdade (Pai) e à Vida (Espírito).


E Paulo (1CO 14:7-11) ensina a respeito da necessidade absoluta de "Verdade no som", exemplificando assim, para quem compreenda, a lição contida nessa frase: "o Teu Logos é a Verdade". E se não sintonizarmos com esse Som, que é a Verdade, sairemos do reto caminho; e se os que ensinam, não ensinarem a Verdade, como conseguirão ser seguidos pela estrada certa, na luta pela conquista da Verdade? "Se a trombeta der um som incerto, quem se preparará para a batalha"?


Os discípulos já venceram pela adesão total à fidelidade (1JO, 5:4) e já estão limpos (JO 13:10 e 15:3), ou seja, já superaram o aspecto negativo da santidade, já foram tirados do "mundo", já se destacaram do Antissistema. Agora terão que consagrar-se totalmente a Deus, renunciando ao mundo, tal como YHWH já ensinara a Moisés, quando determinou que os que ingressavam no "ofício sacerdotal" deviam vestir-se com túnica (auras) de qualidades elevadas e cores harmoniosas, ter a cabeça mergulhada numa tiara de bons pensamentos e serem ungidos (cristificados), consagrados pela prece e santificados (EX 28:41). Já antes de encarnar era Santo o Espírito de Jesus: "um Espírito santo virá sobre ti" (LC 1:35), tal como havia ocorrido com Jeremias: "antes que eu te formasse no centre te conheci e antes que saísses da madre te santifiquei (JR 1:5).


A santificação dos discípulos virá "na Verdade" ("en têi alêtheíai"), que é um dativo de instrumento; então, "por meio da Verdade". O dominicano François-Marie Braun, professor na Faculdade de Friburgo (in Pirot, o. c., tomo 10 pág. 450) chegou a escrever uma frase preciosa, dizendo que a verdade seria "a atmosfera espiritual da alma". Realmente. Apenas acrescentaríamos que essa atmosfera (ou aura) espiritual atingirá a santificação em seu aspecto positivo, quando atingir a sintonia vibratória perfeita com a tônica da Verdade do Logos (SOM).


Passa Jesus a outro ponto, revelando que da mesma maneira que Ele foi enviado ao mundo, também agora envia ao mundo os discípulos, quais ovelhas em meio a lobos (MT 10:16 e LC 10:3); mas logo a seguir vem a garantia da assistência protetora: "sobre eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados verdadeiramente". Notamos que no vers. 17 está "santificar na Verdade" (en têi alêtheíai), ao passo que aqui falta o artigo (en alêtheíai), o que podemos interpretar como advérbio, talvez: para que sejam verdadeiramente ou realmente santificados. Trata-se da sintonia de Jesus que envolve os cristãos "verdadeiros", a fim de facilitar-lhes a tarefa: uma vez atingida a sintonia com Jesus, será mais fácil, por meio Dele, atingir a sintonia crística e depois a do Logos, como fazia Teresa d’Ávila, que chegou ao Cristo e ao Pai, através da figura humana de Jesus.


3. ª PARTE (vers. 20 a 24)


Agora amplia-se a prece de Jesus em favor de todos os que - nos séculos e milênios posteriores, por meio do ensino dos emissários legado à humanidade, oralmente ou por escrito - conseguirem a fidelidade sintônica com Jesus.


A prece é para que TODOS SEJAM UM.


Não se trata, portanto, da pregação de uma doutrina, mas da criação de uma unidade monística. E lemos conceitos significativos no dominicano Braun, aos quais acrescentamos apenas duas palavras entre parênteses: "A fidelidade (sintônica) aos mistérios (iniciáticos) da Boa-Nova, e o amor que o Pai e o Filho têm em comum, os introduz na sociedade das pessoas divinas" (in Pirot, t. 10 pág. 451).


É a linguagem das Escolas gregas e egípcias: o iniciado passa a fazer parte da família do Deus.


Se houver perfeita e indestrutível união com a Divindade e com os irmãos, esse fato convencerá o mundo separatista e dividido do Anti-sistema, de que existe uma realidade crística superior a tudo. E Paulo pede isso a seus discípulos: "Rogo... que andeis... com toda humildade e mansidão, com longanimidade suportando-vos uns aos outros com amor, esforçando-vos diligentemente para guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (EF 4:2-3). E repete os mesmos conceitos, estendendo-os mais, aos fiéis de Colossos: "Vós, portanto, como escolhidos de Deus, SANTOS E AMADOS, revestivos de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente se alguém tiver queixa contra outro... E acima de tudo isso, revesti-vos do "amor que é o vínculo da perfeição". Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual também fostes chamados "em um só corpo", e sede sempre gratos" (CL 2:12-15).


De que isso ocorria realmente na primeira geração de iniciados cristãos, mesmo após o afastamento físico de Jesus, temos testemunhos: "Todos os que tinham fidelidade, estavam unidos e tinham tudo em comum, e vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, conforme a necessidade de cada um; e diariamente perseveravam unânimes no templo (judaico) e, partindo o pão em suas casas, comiam com alegria e singeleza de coração" (AT 2:43-47). E mais adiante: "Na comunidade dos que eram fiéis, havia um só coração e uma só alma, e nenhum deles dizia que alguma coisa que possuísse era sua própria, mas tudo entre eles era comum" (AT 4:32).


Como explicar essa união total entre os iniciados do primeiro século? Sem dúvida, resultava da transubstanciação do Cristo naqueles discípulos, comunicando-lhes a vida divina que recebera do Pai: "A todos os que O receberam (pela transubstanciação), aos que mantiveram fidelidade (sintônica) com Sua essência, Ele deu o direito de se tornarem Filhos de Deus (pertencentes à família divina) e esses novos seres não nasceram do sangue (etérico), nem da vontade da carne (das sensações), nem da vontade do homem (intelecto, raciocínio) mas sim de Deus (do Espírito)", é o que lemos em João 1:12-3.


O Cristo, sem deixar de estar no Pai, vive em cada um dos Que se unem a Ele, em fidelidade absoluta; nesses casos, o Logos e o Cristo (o Pai e o Filho) vêm juntos habitar permanentemente nessas criaturas, e não mais são eles (personalisticamente) que vivem, mas é o Cristo que vive neles, em sua individualidade.


E mais uma vez alegramo-nos ao ler estas palavras do dominicano F. M. Braun (in Pirot, o. c. T. 10, pág. 451): "Essa união é a meta à qual quer fazer-nos chegar... Não pode conceber-se outra mais perfeita. Já se viu a impressão que isso deve causar no mundo (vers. 21). Já que o Cristo é o princípio vivo e ativo, [essa união] manifestará externamente a potência de Sua força. A esse sinal as almas de boa-vontade reconhecerão que não se trata de um pregador qualquer, mas que Ele vinha da parte do Pai, que O encarregou dessa missão e que ama os homens aos quais O enviou a fim de salvá-los (JO 3:16). No cap. 13:35, o amor recíproco dos apóstolos era o sinal pelo qual se reconheceriam como discípulos de Jesus. Aqui deve a união servir para provar a origem divina de Jesus e o amor do Pai. É o grande sinal exterior do mistério evangélico. " O texto de João, mesmo em sua letra fria, revela mistérios profundos. Vejamos.


Os versículos 21 e 22 trazem a revelação da aspiração de Jesus, o Cristo, e traduz em Suas palavras o pensamento do Cristo, que é a expressão da vontade do Pai: "para que TODOS sejam UM", já que a humanidade toda constitui o corpo visível do Cristo neste planeta.


Paulo o afirma categoricamente, sem ambages: "Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo" (1CO 6:15). E mais adiante: "Ora, vós sois o corpo de Cristo e, individualmente, cada um de Seus membros" (1CO 12:27). Diz ainda o mesmo Paulo que TODOS caminhamos para a unidade absoluta, "tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos (separados, iniciados, em oposição a nãoseparados ou profanos), para edificação do corpo de Cristo, até que cheguemos a Ele, Cristo, que é a cabeça" (EF 4:12, EF 4:15), pois somos "membros do corpo de Cristo" (EF 5:30).


Então é indispensável que o corpo esteja unido em seus membros e com a cabeça, formando um só ser, da mesma natureza e com a mesma essência: "para que TODOS sejam UM, tal como Tu, Pai, és em mim e eu em Ti: assim sejam eles UM em nós. " Para isso, descendo à Terra e vestindo o corpo físico de Jesus, a fim de poder ter um elo também da mesma natureza que nós, Cristo nos deu a substância que recebeu do Pai, a fim de que toda a unidade se constituísse num só ser, sendo Cristo a cabeça, o Pai a alma e nós as cédulas conscientes desse corpo místico, mas REAL: mais real que nosso corpo físico, que é transitório e perecível. Exatamente isso: "Tu em mim, e eu neles, a fim de que sejam completados num TODO único, numa unidade total e completa. Quando isso ocorrer, todos verão a substância que me deste. " Também está declarado o momento em que Cristo recebeu essa substância: "Antes da constituição do mundo. " Os teólogos querem provar, com esta frase que Jesus é um dos três aspectos divinos, uma "pessoa da Trindade absoluta". No entanto, não é isso, absolutamente, o que ressalta do contexto, nem da declaração de Jesus, de que "há uma única Divindade" e, distinto dela, há um Homem, que é Ele, o Filho, que é menor que o Pai (vamos vê-lo a seguir, no próximo capítulo).


Pelo que deduzimos do trecho, está dito que Jesus, o ser humano, a criatura - embora originária de outro planeta muito mais antigo que o nosso (provavelmente do Sistema de sírius) - já havia conquistado e se revestido da substância do Pai muito antes que o "mundo" (isto é, a Terra) "fosse lançada para baixo" (katabolês), isto é, fosse materializada em seus elementos físicos. O Espírito humano de Jesus já estava misticamente unificado com o Pai, quando Dele recebeu a missão de encarregar-Se do trabalho da instrução da humanidade deste globo terráqueo. Aqui encontraria Ele, chegadas ao estágio hominal aquelas células que O ajudaram a evoluir durante o período de Sua evolução (humana em Seu planeta de origem. Confirma-se, assim, com as próprias palavras de Jesus, a hipótese que formulamos no vol. 1).


E é por esse motivo, porque durante milênios vivemos todos formando uma unidade com ele, sendo o corpo Dele que era nossa Alma-Grupo, que tão vivo Lhe aparece o desejo de reconstituir essa unidade, já não mais num corpo físico, mas num corpo místico, em que as antigas células já tenham atingido a evolução suficiente para se unificarem com o Cristo Cósmico, tal como Jesus o fizera; e o corpo se reconstitua em sua unidade primordial e em sua integridade espiritual.


Aqui aparece uma expressão de autoridade inconteste: não é mais "rogo", mas a afirmativa da vontade resoluta e firme: diz "QUERO" (thélô).


Quem poderá contrariar essa vontade? Ele quer sempre o mesmo que o Pai quer (cfr. JO 4:34; JO 5:30 e 6:38-40). Então, também essa é a vontade do Pai.


Para nós, por conseguinte, existe a certeza metafísica de que Sua vontade será realizada, e TODOS, isto é, a humanidade TODA, alcançará essa união plena. Consequentemente, não haverá "perdidos"!


...

No original há uma variante: alguns códices trazem "o que me deste" (hó dédôkas moi, como em 6:37, 39 e em 10:29) e é melhor que a correção posterior para "os que me deste" (hoús dédôkas moi), pois exprime a totalidade coletiva de tudo, o quinhão total do Cristo, recebido do Pai e aceito pelo Cristo. Com essa expressão, vemos que tudo o que está na Terra, inclusive minerais, vegetais, animais, pertence ao Cristo, e não apenas os homens, que não constituem, assim, uma classe privilegiada à parte: TODOS e TUDO somos UM, irmãos reais. E o próprio Jesus já havia dito: "Poderoso é Deus para destas pedras suscitar filhos de Abraão" (Mat, 3:9 e LC 3:8).


Voltando à expressão "antes da constituição do mundo", vemos que a palavra katabolê fora empregada em MT 13:35, em Efésios 1:4 e em Hebrel 11:11. Essa ideia de "lançada para baixo" lembra muito aquilo que Pietro Ubaldi, utilizando velha expressão bíblica, denomina "A Queda".


Há um trecho de Hermes Trismegisto (Corpus Herméticum, 9:6), bem anterior à época de Jesus, que procura explicar o mecanismo desse "lançamento para baixo", como sendo uma semeadura, exataSABEDORIA DO EVANGELHO mente no sentido que estamos dando: "Com efeito, a sensação e a intelecção do mundo constituem um só ato: fazer todas as coisas e desfazê-las em si, como órgão da vontade de Deus. Pois o mundo foi realmente feito como instrumento para que, guardando as sementes que recebeu de Deus (que foram lançadas para baixo) produza em si mesmo todas as coisas pela energia; e depois, diluindo-as, as torne a renovar, tal como um bom semeador de vida. E por seu próprio movimento fornece a todas as coisas um renascimento. O mundo não gera para a vida (não a dá), mas por seu movimento vivifica todos os seres: é, ao mesmo tempo, o lugar e o dispensador da vida".


Aí temos um ensinamento que nos mostra o mundo (a Terra) a receber as sementes que vieram de outros planos e aqui "caíram" ou "foram lançadas para baixo" (katabolê). Mas compreendamos bem, que não é um "baixo" quanto a local ou geográfico, mas um baixo que exprime degradação de vibrações, que da energia passa à matéria. No planeta, realizando-se a vontade de Deus, tudo vai evoluindo pelas transformações constantes e pela Lei de causa e efeito, de vida e morte de desfazimento e renascimento. Mas a sensação e a intelecção são uma coisa só, pois expressa a Mente crística que dirige e governa tudo, CONCLUSÃO (Vers. 25-26).


Aqui novamente aparece um adjetivo ligado à inovação: PAI JUSTO. É salientada a qualidade que o peticionário deseja ver manifestada no assunto de que trata. Sendo justos os pedidos, mister que se faça sentir a Justiça para o atendimento.


A situação real, de fato, é demonstrada nesses dois versículos: "o mundo ainda não Te conheceu, mas eu Te conheci, e estes conheceram que Tu me enviaste".


Neste passo, cremos que não se trata apenas de conhecimento intelectual, mas da gnose mística, pela união de seres. O verbo "conhecer", entre as personagens físicas, nas Escrituras, exprime a união sexual dos corpos físicos. Na Individualidade, exprime o matrimonio espiritual, pelo qual um Espírito se unifica ao outro. No físico, serão "dois corpos num só corpo" por meio da penetração do pênis na vagina, ficando, porém, todo o resto dos corpos exteriorizados, embora abraçados, mas sem penetrarse; no Espírito, entretanto, a penetração é total, de todo o corpo (de todas as vibrações energéticas que se fundem e confundem) e os dois Espíritos passam a constituir real e integralmente UM SÓ ESPÍRITO.


O mundo ainda não fez essa unificação, diz Jesus, mas eu a fiz e estes a fizeram comigo, pois sabem que Tu me enviaste. Com essa união comigo, eu os unifiquei com Tua essência, para que o amor, a vibração divina da união, que comunicaste a mim, esteja neles e portanto eu esteja totalmente dentro deles.


Se o Cristo está dentro de nós com esse amor total da união espiritual completa, "é justo" que minha prece pela unificação de tudo o que me deste seja realizada.


Numa palavra poderia resumir-se a prece de Jesus: "Que se reintegre hoje, na unidade, o meu corpo do passado, sendo eu ainda a Alma-Grupo de todos (psichê), e Tu, Pai, a Cabeça (Noús)".


Feita a união total com um grupo, aos poucos se conseguirá a união com todo o restante, que ainda permanece de fora, mas que virá unificar-se aos poucos até reconstituir-se a unidade perdida pelo separatismo divisionista do Antissistema. Quando isso for conseguido, teremos reconstituído o Sistema, em relação ao nosso mundo e todos seremos UM COM A DIVINDADE.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

LAODICÉIA

Atualmente: TURQUIA
Cidade próspera da Frígia, perto de Hierápolis e de Colossos no vale do Lico. A carta do Apocalipse 3:14- 22, menciona alguns fatores de sua riqueza. Possuia uma escola de medicina, e ficou conhecida pelo colírio desenvolvido para oftalmia. Era também um centro financeiro.
Mapa Bíblico de LAODICÉIA


LAODICEIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:37.83, Longitude:29.1)
Nome Atual: Denizli (próx.)
Nome Grego: Λαοδίκεια
Atualmente: Turquia

História:

Originalmente chamada de Dióspole (Diospolis) e Roa (Rhoas), foi chamada de Laodiceia em homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade. Era uma das mais importantes cidades da Ásia Menor, e foi a capital da província romana tardia da Frígia Pacaciana.

Estava situada na encruzilhada de duas importantes rotas comerciais, cerca de 40 milhas a sudeste de Filadélfia. A estrada de Pérgamo até o porto mediterrâneo de Atália passava por Tiatira, Sardes e Filadélfia antes de chegar a Laodiceia. A cidade foi construída em um platô quase quadrado com várias centenas de metros de altura, com vista para o vale do rio Lico.

Laodiceia era a cidade mais rica da Frígia, conhecida por sua produção de lã preta e brilhante, por seus serviços bancários e por produtos feitos de pó frígio misturado com óleo - pomada para os ouvidos e colírio. Os aquedutos forneciam água mineral de fontes termais situadas 10 quilômetros ao sul. As águas chegavam a Laodiceia com uma temperatura morna, e seu sabor, devido ao alto teor de minerais, era sempre nauseante.



Tornou-se uma das primeiras sedes do cristianismo, sendo a Epístola aos Colossenses também escrita para a igreja de Laodiceia (Colossenses 2 e Colossenses
4) e para a igreja de Hierápolis, além do destino principal que era a cidade de Colossos, pois as três cidades eram bem próximas.

Mas ela é mais famosa por ser citada no Livro do Apocalipse (Apocalipse 1 e Apocalipse
3) como uma das sete igrejas da Ásia.

Mapa Bíblico de LAODICEIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO III

O COMBATE

Colossenses 2:1-23

Paulo pôs a base para confrontar a heresia recentemente surgida na igreja colossense. Declarou sua confiança na experiência cristã dos crentes colossenses (1:1-8). Expôs o coração e o tema de suas orações por eles (1:9-14). Apresentou os elementos precisamen-te essenciais da revelação do mistério de Cristo (1:15-20). E mostrou seu próprio envolvimento inevitável no confronto com estes inimigos de Cristo, por causa do compro-misso que assumiu com Cristo e da subseqüente comissão que recebeu. Chegou a hora de os pontos de controvérsia serem acareados. A luz se opõe às trevas, a liberdade se opõe à escravidão, a moralidade se opõe ao vazio ritual.

Na seção da carta agora sob análise a concepção paulina e a concepção pagã são mantidas em contínuo contraste. A luta se centraliza em duas áreas — doutrina e práti-ca. De entremeios estão as repetidas advertências para que os crentes não sejam seduzi-dos e, assim, fiquem privados de sua herança em Cristo. É conveniente que Paulo esteja preocupado, pois todos os benefícios da graça de Deus para com os colossenses estão em perigo, por causa dos esquemas ardilosos de Satanás.

A. DOUTRINA 2:1-15

1. A Encarnação (2:1-7)

a) A doutrina concebida (2:1-3). A luta na qual Paulo se acha envolvido diz respeito àqueles a quem ele conhece em Colossos e Laodicéia,' cidade vizinha (ver Mapa 1), e àqueles a quem ele não conhece (1). Com as palavras quero que saibais quão, Paulo os ressegura do seu profundo amor e preocupação (Rm 1:13). Ausente por força maior (2.5; 4.10), ele tem de se contentar com esta comunicação por intermédio de companheiros de trabalho fidedignos.'

Paulo está em grande combate pelas almas dos colossenses e por todos os que não viram sua face ao longo destes séculos. É possível que a ilustração tenha sido retirada das competições atléticas ou da ação militar. O combate deve ter sido travado primeira-mente no recôndito do seu coração na presença do Senhor. Agora é apresentado publica-mente por meio desta carta. A força e incentivo de Paulo para a luta não eram meramen-te humanos. Ele fora abastecido com a força divina (1.29; 2 Co 5,14) ; unido com o seu Senhor numa "grande luta" (RA; cf. BJ).

Os crentes devem entender plenamente as questões e as conseqüências. Os méto-dos da luta e os frutos da vida revelam quem é digno de confiança: os falsos mestres ou Paulo e seus companheiros. Satanás atrai pela satisfação carnal mediante tentações diversas (4,23), ao passo que Cristo atrai pela justiça ética mediante a aceitação da verdade do evangelho.
A luta gira em torno de doutrinas principais: a encarnação e a expiação. Estas são cruciais, pois delas depende o destino da redenção e salvação do homem.

A experiência confirma a fé na doutrina da encarnação de Deus em Jesus Cristo. Paulo se empenha pelo fortalecimento dos crentes no amor cristão. Consolados (2) significa "fortalecidos" (NVI) e não somente "confortados". A palavra grega é deriva-da de parakaleo, "chamar para o lado de",3 daí, "advogado", "defensor". Nos capítulos 14:16 do Evangelho de João, a palavra é usada para descrever o ministério do Espírito Santo. O fortalecimento vem da unidade: estejam unidos (cf. Ef 4:16). O "amor" (ACF, AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA; caridade) é o princípio pelo qual a conduta ética é determinada e realizada (G1 5.14). É o laço ético (3.14). Os seus corações não limita a extensão da solicitude de Paulo àqueles que não o viram, mas inclui a todos.

O fortalecimento em amor conduz ao fim desejado: o conhecimento do mistério de Deus — Cristo (2), que é o significado da palavra grega eis (para). Enriquecidos é igual a "estando convictos" ou "tendo insight",4 condição que dá plenitude e inteligên-cia na íntegra e ocasiona o conhecimento do mistério. Em vez de conhecimento, outras traduções têm "compreensão" (NTLH; cf. RA).5 O amor cristão é o laço ético que conduz à convicção da verdade da encarnação de Deus em Cristo Jesus. Em seguida, vem o passo da fé (conhecimento) que torna o fato real.' Em outras palavras: "Este enriquecimento proveniente da convicção é alcançado vivendo no amor de Deus" (Ef 3:17-19).' Repare nesta tradução do versículo 2: "Para que o coração deles se encha de cora-gem, seja unido em amor e alcance toda a riqueza que vem da plena segurança da com-preensão, resultando em verdadeiro conhecimento do mistério de Deus, a saber, o pró-prio Cristo" (NASB).

O mistério de Deus, como indicado acima, é o próprio Cristo. Depois da palavra Deus, alguns manuscritos trazem a frase "e do Pai"' (cf. ACF). Se a frase for retida, a doutrina da encarnação é amplificada. A ênfase recai sobre Cristo como o Filho de Deus. Se for omitida, o mistério ainda diz respeito à pessoa de Jesus Cristo, conforme reve-lam os versículos 3:9 e a passagem de Cl 1:15-19.

Em quem (3), ou seja, em Jesus Cristo, estão escondidos todos os atributos da deidade. É este o mistério. Escondidos significa "contidos, que aguardam ser revela-dos no tempo certo"' (2 Co 4.3,4). Todos (sem exceção) os tesouros (divinos) da sabe-doria e da ciência têm sua origem em Cristo. Ele é o caminho para o perdão, a santificação, a sabedoria, Deus. Não há outra fonte de poder ou conhecimento fora de Cristo. Os métodos gnósticos de alcançar conhecimento sem ele e por mera especulação humana são todos falsos. O versículo 3 é reprimenda pungente contra as declarações dos falsos mestres. O verdadeiro conhecimento do modo de salvação encontra-se so-mente na compreensão de Cristo como a mais plena revelação de Deus, como se fosse o próprio Deus Pai. Qualquer coisa menos que isso Paulo chama de "vãs sutilezas" (8). "Cristo é tudo" (3.11). O argumento de Paulo é que a persistência no amor cristão fortalece a percepção deste mistério.' Ele mostra o caminho para o conhecimento da doutrina do Deus encarnado, que é Jesus Cristo (Gl 4:4-7; 1 Tm 3.16). Nele está arma-zenada toda ciência, servindo-lhe de fonte, e toda sabedoria, que é o meio de aplicar essa ciência (Rm 11:33-1 Co 1.30).

O fato há pouco declarado dá significado à doutrina da expiação, que ele declarará mais adiante (2.8ss.).

b) A doutrina recebida (Cl 2:4-7). Doutrina é mais que um conceito a ser entendido; é a fonte de um novo estilo de vida. Porque isso é verdadeiro, a vida cristã está em perigo.

  1. Vida cristã ameaçada (2.4). O Maligno é potente. Os crentes colossenses estão em perigo de serem enganados (lit., "atraídos"; cf. CH) a fazer um erro de cálculo. Se não pelo pecando, então pela falsa religião, a vida cristã seria destruída.' As palavras para que "não" (4; cf. BAB, NTLH) servem de alerta de que o pecado, embora um inimigo terrível, não precisa nos dominar. E digo isto se refere ao que acabou de ser escrito. Paulo redeclara sua grande preocupação por eles e pela fé deles na revelação há pouco declarada 1Co 2:4ss.). Palavras persuasivas ("argumentos capciosos", BJ; cf. NTLH, NVI, RA) indica os métodos dos falsos mestres, em contraste com não o método de persuasão e demonstração racional de Paulo. Hoje, como então, não deve-mos permitir que a verdade da encarnação se perca em meio aos argumentos prolixos de raciocínios humanos.
  2. Vida cristã sustentada (2.5). Paulo está ali para ajudar. A frase em espírito, estou convosco revela que a presença espiritual do apóstolo era muito real para eles (Fp 1:7-1 Ts 2.17), embora ele fosse forçado a estar ausente, por ser prisioneiro de Roma (4.10). Ordem e firmeza, diz Moule, são termos militares ou metáforas.' Observe estas traduções: "Eu me alegro em ver a vossa formação disciplinada" (NEB) ; "vossa boa disci-plina" (NASB). A palavra grega stereoma (firmeza, "fidelidade") significa "a coisa sólida que constituía a base da igreja deles"' (lit., "a firme fundação").' A firme fundação dos colossenses é a fé em Cristo, a que eles exerceram no momento em que entrarem na graça salvadora. Este tema é repetido e ampliado no próximo versículo.
  3. Fé cristã efetivada (6,7). O verbo grego traduzido por recebestes (6) está no tempo aoristo, denotando um ato decisivo e definitivo. É Jesus Cristo que é recebido, e não só a mensagem sobre ele. Senhor "faz vir à memória o nome pessoal 'Jeová' do Antigo Testamento",' e aqui aplica-se a Jesus. O artigo definido o é usado para eliminar todos os rivais (Act 2:36; Ef 3:11) ; identifica a quem eles receberam. Assim também andai significa "assim vivei". O que eles começaram numa decisão em momento de cri-se, agora eles devem vivenciar na conduta diária. Eles têm de viver nele, em união com Cristo, numa atmosfera nova e celeste. Em vez de viver de acordo com meras normas e regulamentos, agora eles têm de viver de acordo com Cristo. Questões sobre sábados, festas e regras perdem a importância diante de Cristo, como se dá com a sombra diante do sol. Quando temos verdadeiramente a mente e o espírito de Cristo, o resultado tem de ser a verdadeira ética (Cl 1:10-3.7ss.; Cl 4:5). O significado e propósito da encarnação se cum-prem quando os crentes se unem a Cristo pela fé. Como diz Moule: "O evangelho cristão é essencialmente um relato histórico do que aconteceu no passado; mas também essenci-almente, significa incorporação agora na Pessoa que ainda vive e de quem o relato fala — o Cristo contemporâneo".'

Arraigados e edificados (7) são duas metáforas distintas — uma de uma árvore, a outra de uma casa. Arraigados está no tempo passado; é um fato completo. Edificados está no tempo presente, dando a entender um processo contínuo de construção e desen-volvimento. A árvore corretamente plantada (arraigados, ou "enraizados", BAB, NTLH, NVI) dá frutos, retirando nutrientes do solo natural da alma — Jesus Cristo. Como ilustrado pela segunda imagem (edificados, ou "sobreedificados", ACF; cf. NTLH), o ato que lança o crente no caminho santo tem de ser elaborado, construído pedra sobre pedra como um edifício, na vida diária. Na fé significa o corpo de doutrinas cristãs; mais espe-cificamente, a doutrina a qual Paulo expusera (2,3). Esta verdade é a fundação na qual eles devem ser confirmados ("firmados", NVI).

Assim como fostes ensinados (7) é outra indicação da confiança que Paulo coloca-va no pastor dos crentes colossenses, Epafras (1.7). De acordo com a gramática grega, crescendo modifica a vida em Cristo e a ação de graças. Paulo tinha o hábito de enfatizar a gratidão, e isso porque nossas bênçãos são todas da graça. A ação de graças é o fruto de uma vida próspera em Cristo.

2. A Expiação (2:8-15)

Bem ao lado do mistério da entrada de Cristo no mundo temos o mistério da sua partida e o que significa para o mundo dos homens. Nestas duas doutrinas, a encarnação e a expiação, estão reveladas o mistério de Deus em Cristo. A verdade aqui diz respeito a quem é Cristo e o que ele fez.

O surgimento de Cristo na história por meio do nascimento virginal (Is 7:10ss.; Mt 1:18-20,23; Lc 1:26ss.) não tem significado ou propósito se não existir a expiação feita por ele (Rm 3:24-25; 6:6-10). Toda afirmação que diz que Cristo é nosso Salvador e Redentor é invalidada se a manifestação de Deus em Jesus não for recebida. É nestes dois pontos que o evangelho recebe os maiores ataques. Isso é tão verdadeiro hoje quanto era na situação colossense. Mas a Bíblia declara estas duas doutrinas de modo claro e ousado.

a) A base da doutrina (2:8-10). Tende cuidado (8) são palavras que proclamam cautela. Analisemos, pois, estas verdades.

(1) O aviso (8). Faça presa significa, provavelmente, "seqüestre", e não "saqueie", "prive" ou "roube".' Moule sugere: "vos arrebate o corpo e a alma".18Eis de novo a exorta-ção sobre a possibilidade de apostasia (1.21). O texto mostra que o crente é pessoalmente responsável, é participante de seu próprio engano. Filosofias, quando é sabedoria humana que se opõe à revelação, nos afastam de Cristo. Este é o único versículo bíblico onde ocorre a palavra grega philosophia.19 Vãs sutilezas é "especulação ilusória" (NEB; cf. "argumentos sem valor", NTLH). O que Paulo está a ponto de dizer não se alcança por mera reflexão profunda, filosofia sublime ou aprendizagem exaustiva, mas por revelação simples (Gl 1:12). O apóstolo não é contra a sabedoria e o conhecimento em si, mas contra a arrogância humana enquanto fonte dessas coisas. É extremamente comum que as pessoas queiram "um Cristo de acordo com o sistema de pensamento, e não um siste-ma de pensamento de acordo com o Cristo santificado"?'

Paulo mostra duas armadilhas:
a) a tradição dos homens, ou a mera sabedoria humana, que sempre é inferior à revelação divina (1 Pe 1,18) ; e
b) os rudimentos do mundo (stoicheia), os poderes demoníacos ou os espíritos elementares. Percy afirma que são "noções" ou, mais provavelmente, "seres", partes constituintes de uma série, contrá-rios ao cristianismo e suficientemente pessoais para manter as pessoas em sujeição.' Tratam-se de poderes influentes, mas não são supremos. No fim, todos eles serão sujei-tos a Cristo. Estes "deuses" não são absolutamente deuses (Gl 4:8-9). A verdadeira ado-ração se contrapõe às tradições humanas que culminam em cerimonialismo, rituais, for-mas, sinais e dias especiais. Semelhante adoração atribui valor somente a Deus. "O cristianismo que prima excessivamente por formas e cerimônias é um retrocesso e queda fenomenais."' É o substituto humano de uma religião santa e mortífera ao pecado. Pelo fato de tal prática religiosa estar de acordo com os homens, não é segundo Cristo.'

(2) Cristo é Deus (9,10). Temos aqui uma reiteração da doutrina da encarnação. O antecedente para nele é "Cristo" (8), em quem habita ou "está presente" (NTLH; tempo presente; agora) todos os elementos essenciais da deidade. Toda a plenitude da divin-dade (theotetos) não significa apenas as características da deidade, mas a própria natu-reza de Deus (Cl 1:19-2.3).24 Esta é a única ocorrência de theotetos no Novo Testamento.' Toda não admite falta. Corporalmente significa "em carne humana", "realmente"; não tipicamente ou figurativamente, mas "substancialmente ou pessoalmente, pela mais ri-gorosa união, como a alma mora no corpo; de forma que Deus e homem são um Cristo"." Só nos resta admirar e cantar a maravilha de todas essas coisas! Que infalibilidade arrogante é declarar Cristo falível! O docetismo dizia que Cristo só parecia homem. O gnosticismo enfatizava que a deidade se distribuía a muitos seres, entre os quais Cristo era um.' Mas Paulo está dizendo que Jesus Cristo é Deus em carne. No Filho estão os atributos da deidade. A deidade realmente mora inteiramente em Cristo. O verdadeiro "conhecimento" (gnosis) é Cristo; não há revelação mais completa nem mais inclusiva de Deus que Cristo. Para Paulo, Cristo não é apenas um integrante de uma ordem de seres superiores aos homens, mas inferiores a Deus, como diziam os mestres do gnosticismo. Jesus Cristo é "[Deus] que se manifestou em carne" (1 Tm 3.16).

O resultado do ensino de Paulo é a salvação dos homens: E estais perfeitos nele (10; ou "e fostes cheios dele"). Temos estas opções tradutórias: "E nele fostes levados à plenitude da vida" (RSV; cf. BJ) ; "e, por estarem nele, [...] vocês receberam a plenitude" (NVI). Tudo que é necessário à salvação vem por Jesus Cristo. Não há necessidade de mais ninguém 1Co 1:30). Nele mostra como essa vida é dada; é pela união com Cristo, pela fé nele e em seu modo de salvação.

Nas palavras a cabeça (10), vemos a preeminência de Cristo exaltada para fortale-cer o ensino da suficiência de Cristo como nosso Salvador (1.18). Sua supremacia se estende sobre a igreja, que voluntariamente o serve, e sobre todas as forças que se lhe opõem (Fp 2:10-11). Principado e potestade podem ser traduzidos por "poder" (NVI) e "autoridade" (BJ, NVI; cf. NTLH). Quando temos Cristo, não reconhecemos nenhuma outra autoridade no mundo espiritual.

b) Os benefícios da doutrina (2:11-13). Duas ilustrações e uma declaração objetiva manifestam os benefícios da expiação.

(1) As ilustrações (11,12). Duas metáforas ilustram a salvação pela expiação: a, cir-cuncisão (11) e o batismo (12). No qual tem Cristo (8) por seu antecedente e significa união com ele. Aqui, circuncidados se refere a um ato espiritual rememorativo ao rito físico da fé judaica. É senão símbolo do ato real: o despojo do corpo da carne. "Esta é uma purificação interior, que para Paulo era a verdadeira circuncisão"' (Dt 10:16-30.6). É ilustração de nossa purificação moral pela circuncisão (morte) de Cristo (cf. Is 53:8). A ilustração dá a entender claramente que a experiência é um ato conclusivo e não um processo longo. Não feita por mão, quer dizer, é realizada espiritualmente (cf. BV). Certos manuscritos" têm as palavras "dos pecados" na frase despojo do corpo "dos pecados" da carne (ACF; cf. CH) ; a inclusão ou omissão dessas palavras não mudam o significado essencial do versículo.

É enganoso entender que o corpo da carne (11) seja o corpo humano," como suge-rem certos expositores." Barclay também não tem razão quando afirma: "Por carne, Paulo quis dizer a parte da natureza humana que dá uma cabeça de ponte para o peca-do"." Paulo está dizendo que o corpo da carne é algo contrário à natureza humana, algo que pode ser despojado (3.8,9). Paulo está falando em termos morais e espirituais. Carson resvala ainda mais quando declara que despojar o corpo da carne é repudiá-lo." Muitos escravos do pecado repudiam a velha vida, mas nunca podem despojá-la.

Pelo visto, o corpo da carne (11) não é alguma parte do "nosso corpo de humilha-ção", que, de acordo com as Escrituras, não pode ser aperfeiçoado até a ressurreição 1Co 15:53-54; Fp 3:21 [RA]). É um mal, visto como uma totalidade (corpo), completa-mente distinto do corpo humano e estranho a ele. O princípio dominante desse corpo, a carne, opera no homem em situação oposta e em vontade contrária à "lei do Espírito de vida" (Rm 8:2-7; Ef 2:16). Esse mal contamina o espírito como também o corpo do homem. Não devemos confundir o corpo da carne com o espírito essencial ou o corpo humano. Ele pode ser despojado agora (nesta vida), descartado pela circuncisão (morte) de Cristo em nosso favor. Circuncisão é uma ilustração da graça de nossa santificação. "Na circuncisão espiritual, por Cristo, toda a natureza carnal corrupta é descartada como uma peça de roupa que é tirada e posta de lado.' Está claro que o que é despoja-do nesta experiência em um ato definitivo e conclusivo deve ser rejeitado em atos diá-rios de renúncia (Cl 3:5-8,9).

Paulo vê a salvação pela expiação de Cristo sob a ilustração da circuncisão como uma mudança moral no coração e na vida do homem através da adoção de um novo princípio de conduta: a "lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus", no lugar da "lei do pecado e da morte" (Rm 8:2), ou do espírito de "inimizade contra Deus" (Rm 8:7). Temos aqui o ensino da graça imputada e concedida.

A expressão circuncisão de Cristo (11) proporciona interpretações diversas:
a) A morte de Cristo, quando ele tirou o pecado dos homens (o ato da expiação) ;
b) a morte de Cristo, quando ele despojou o seu próprio corpo físico;
c) a própria circun-cisão de Cristo quando ele era criança. Das três opções, a primeira é a mais signifi-cativa (Cl 1:13-21,22; 2.15).

Sepultados com ele no batismo (12) é outra ilustração do que significa ser li-berto da velha vida de pecado e entrar na nova vida de salvação. É símbolo da morte e ressurreição. Este versículo é paralelo ao anterior. No batismo morremos simbolica-mente para a velha vida, fomos enterrados e ressuscitamos com Cristo para a nova vida. Pela fé no é tradução correta. Poder fala da força e "operação" (RSV) de Deus. A fé do homem é inspirada pelo poder que havia para ressuscitar Cristo dos mortos. Os poderes de Satanás revelaram-se insuficientes para manter Cristo cativo, e o mes-mo acontece com relação a nós.

(2) A declaração objetiva (13). As palavras e, quando vós nos levam de volta ao trecho de Cl 1:21ss. e destacam a comprovação pessoal dos próprios crentes colossenses acerca da suficiência de Cristo. Se eles permitirem que o amor (a ética cristã) opere, eles sempre terão mais entendimento (2,2) sobre a certeza de salvação (1.27). Mortos nos pecados descreve a condição natural do homem em relação a Deus — moralmente morto, mas fisicamente vivo. A incircuncisão da vossa carne é outro modo de des-crever a condição depravada. Pelo visto, Paulo não está falando da circuncisão feita fisicamente, mas da fé em Cristo que é o meio de despojar a velha vida e começar a nova vida. É uma transformação da morte concernente a Deus para a nova vida em Cristo. Vos vivificou juntamente com ele mostra que a união com Cristo é o meio da nova vida. Se a "cabeça" está viva, o "corpo" também está. Estar unido com Cristo é vida. Se a incircuncisão se refere ao ato feito fisicamente, então Paulo está declaran-do o que ele já disse (Act 15; Rm 2:25-28,29; Gl 5:6-11; 6.15). Esse tipo de circuncisão mostra-se desnecessário e inútil para a salvação. A evidência da graça salvadora é sermos vivificados, levados para a nova vida de justiça ética, pelo fato de nos terem sido perdoadas as ofensas ("pecados", BV, CH; "transgressões", NVI; "delitos", AEC, RA; "faltas", BV). Uma condição segue logicamente a outra, como o calor vem com o sol, embora sejam coincidentes. A vivificação fala de nossa santificação começada, da mes-ma forma que o perdão fala de nossa justificação. Todas as ofensas mostra que o perdão é total. Cristo é Salvador suficiente (3.11).

c) O campo de batalha da doutrina (2.14,15). O campo de batalha da expiação é a cruz do Calvário. As acusações contra o homem foram, pregadas com Cristo na rude cruz. A cédula... nas suas ordenanças ("escrito de dívida", AEC, RA; "título de dívi-da", BJ; "dívida", NTLH; "acusações confirmadas", BV) é um contrato assinado, um reco-nhecimento de dívida feito com Deus e assinado (ou aceito) pela humanidade.' Todos os homens responsáveis admitem o fato do pecado, e concordam com a justiça da pena de morte por causa disso. A acusação é contra nós. A cédula é a lei e a consciência. A obrigação legal nos é contrária. Agora Paulo declara o modo no qual Deus retirará a pena de morte. Havendo riscado significa que a acusação foi "lambuzada" como se dá quando se aplica cera.' "Outro modo de dizer é que, considerando que Cristo morreu e que fomos mortos com ele pelo batismo 'na sua morte', então o título de dívida não é mais válido; nossa morte (com Cristo) nos liberta da obrigação.73' Cristo é a propiciação por nossa dívida (Rm 3:24-25). O verbo grego traduzido por cravando-a está no tempo aoristo, significando um trabalho acabado. Aqui e em João 20:25 estão as únicas referências aos cravos na crucificação.' Poderíamos levantar a questão sobre quem perdoa ou crava as acusações, o Pai ou Cristo. As duas Pessoas são usadas intercambiavelmente como sujei-tos das ações tomadas; isso nos leva a concluir que o Pai e o Filho estão envolvidos na obra do Calvário.

O perdão é o resultado glorioso do conflito terrível, cuja descrição é tão expres-siva. O verbo grego traduzido por despojando (15) está na voz média. O significa-do disso é que Cristo se despiu de todos os principados e potestades. Na morte, ele se submeteu a eles para então triunfar sobre eles. Ele confronta estas forças demoníacas e mostra que estão em oposição total a ele. Ao se submeter à cruz, ele os expôs publicamente. Ele revela em público a verdadeira natureza desses se-res. Todos temos livre acesso ao texto narrativo de como eles se opuseram a Cristo e o mataram (Is 53).

E nosso Senhor deles triunfou (15), conduzindo-os como um general vitorioso conduz seus prisioneiros em procissão de vitória.' A cruz é o campo de batalha cósmi-co, onde Cristo derrotou sozinho todos os poderes do inferno (Ef 2:15-16), desmasca-rando-os, mostrando o que realmente são — inimigos de Deus e de todo o bem. Estes poderes religiosos e pagãos pensavam que estavam acabando com Cristo para sem-pre. Mas o que realmente aconteceu foi que Cristo os tirou do caminho. Pela res-surreição, ele fugiu e mostrou que era superior a eles. Então, pergunta Paulo, por que ficarmos presos a estes poderes mundanos, sermos julgados por autoridades de menor importância e permanecermos enganados por inimigos comprovados de Cris-to? O apóstolo exorta que todos circuncidem a inimizade do coração para renderem-se a Deus somente (Rm 12:1-2).

Há dúvidas relativas às palavras finais do versículo 15. É em si mesmo ou nela que a vitória foi ganha? Se a significação correta for em si mesmo, então Deus triunfou em Cristo. Se as palavras gregas significam nela, então Paulo está se referindo à cruz' (cf. AEC, BV, NTLH, NVI, RA).

Sua morte é nossa morte, simbolizada pelo batismo nas águas. Sua circuncisão (ser "cortado", Is 53:8) é nossa circuncisão. Cristo é pessoalmente responsável por nossa re denção. Ele conquistou todas as forças adversárias no Calvário e na sepultura. Foi esta a batalha cósmica decisiva entre Deus e todas as forças satânicas.

Cristo, em tua cruz há glória,

Dominando o caos maior; Toda a luz da sacra história

Se concentra ao seu redor."

B. DEVER, 2:16-23

O combate de Paulo com os falsos mestres colossenses tem a ver com doutrina, mas este combate é levado para o âmbito da conduta humana. Como disse alguém, para Pau-lo, "a doutrina é a semente do dever". Sua preocupação com o dever envolve duas áreas principais: rituais e regulamentos.

1. Rituais (2:16-19)

  1. Questões de calendário (2.16,17). Portanto refere-se ao que acabou de ser apre-sentado e leva à conclusão: Ninguém vos julgue ("dê seu parecer sobre vós"). Todas as outras religiões envolvem atos e práticas de reconciliação inferiores e inúteis: pelo co-mer, ou pelo beber (alimentos), dias de festa (festividades anuais), lua nova (obser-vância mensal), sábados (observância semanal) (Nm 28:9).42 Embora não haja no origi-nal grego o artigo definido os antes de sábados, seu uso esclarece o significado. Paulo estava resistindo aos judaizantes que insistiam na observância legalista do sábado.' Estas eram questões nas quais os inimigos de Cristo tiveram sucesso em crucificá-lo (Rm 14:1ss.; 1 Tm 4.3; Tt 1:14; Hb 9:10ss.; 13 9:10).

Que são sombras (17) é explicado no versículo 18 e posto em contraste no versículo 19. O termo sombras caracteriza os sistemas ritualistas do judaísmo. As sombras são indicativas da realidade, Cristo. No Antigo Testamento, viam-se apenas as sombras. No Novo Testamento, o corpo (soma, "substância"), que é Cristo, está presente. Mas mes-mo hoje temos aqueles que seriam "escravos de sombras": tipos, formas e rituais. A base da exortação de Paulo aqui é a obra de Cristo; questões de calendário não têm valor como meio de salvação (Rm 14:17). Sua função mostra o sacrifício de Cristo. Que tolice chamar as sombras de realidade!

  1. Questões intermediárias (Cl 2:18-19). O versículo 18 é difícil de traduzir. Temos de "fazer nossa escolha de emendas conjeturais ambíguas, ou fazer o melhor que pudermos com o texto"." Ninguém vos domine é igual a "ninguém vos prive" (AEC; ver RC em nota de rodapé). Moule diz: "Ninguém vos declare desqualificados"' (cf. BV), e assim prive o crente do seu legítimo prêmio ou recompensa. Paulo está dizendo: "Não permitais que o ato ritualista aja como árbitro em vós" (cf. RA). Com pretexto de humildade significa auto-humilhação (23).' Wahl diz que é, literalmente, "deleitando-se em humil-dade" (cf. NVI), como os escribas (Mc 12:38).' Tal atitude não é proveniente da graça, mas trata-se de realização humana. Levando em conta o versículo 23, esta mortificação é esforço puramente humano para "debilitar a natureza material do homem [...] e abrir caminho para a visão celestial e o pleno conhecimento místico".' Neste caso, a salvação é uma ascensão humana por meio de estágios em vez de ser um passo de fé em Cristo pelo que ele fez por nós. Aqui, a humildade é um defeito; em 3.12, é uma virtude. É o motivo que faz a diferença.

Culto dos anjos (18; angelolatria) chama novamente a atenção à futilidade de im-plorar aos seres intermediários para chegar ao trono de Deus. Essas implorações envol-vem auto-humilhação e tortura auto-imposta. Mas mesmo assim, é "falsa humildade" (NTLH). Estas práticas presumem que os intermediários são necessários para seme-lhantes privilégios sublimes. Paulo está tentando mostrar que há acesso imediato a Deus.

Metendo-se em coisas que não viu é traduzido por "baseando-se em visões" (AEC, RA; cf. BJ, BV, NTLH). A palavra não deve ser omitida com base em evidências nas textos gregos originais.' Pelo visto, a frase pode ser entendida com ou sem o advérbio de negação. O significado é, possivelmente, tomar posição em coisas que não viu ou perce-beu (i.e., em mera suposição), ou tomar posição em visões ou experiências místicas de coisas que se mostram contrárias a Cristo, conforme estão reveladas nas Escrituras. A. D. Nock traduz a frase assim: "sempre investigando"." O verdadeiro cristão não tem de ver ou saber de tudo; ele anda por fé quando não vê (2 Co 5.7). O ritualista preocupa-se principalmente (e no final das contas) apenas com o que vê.

Estando debalde inchado (18) deve ser unido com a falsa "humildade" do versículo 23. Carnal compreensão é, realmente, "mente carnal" (AEC, BJ, NVI, RA; Rm 8:5-8,13; GI 3.3). Significa a perspectiva materialista e sensual, na qual os valores estão somente nas aparências exteriores. Considerando que é Deus que qualifica (1.12), ne-nhum poder de menor importância desqualifica o crente da sua recompensa legítima, insistindo ter acesso ao trono de Deus por qualquer outra agência. Cristo é suficiente.

E não ligado (19) deve ser "e não mantendo firmemente".5' "Quem não mantém Cristo supremamente acima de todos os outros, não mantém nada."" À cabeça rememora 1.18. Este é, então, o resultado final daqueles que privam o crente de sua recompensa; terão o corpo separado da cabeça. As juntas são os pontos de união entre os membros do corpo; ligaduras são os ligamentos, nervos e tecidos pelos quais esta mesma união é mantida e nutrida. Dificilmente provido é referência aos ministros e funcionários da igreja.' Trata-se de ilustração da relação de Cristo com a igreja e dos membros da igreja uns com os outros. Organizado significa "firmemente unido" (cf. Cl 2:2-3.14; Ef 4:4-6). Em aumento de Deus não é, literalmente, aumento de Deus, mas proveniente de Deus, "o crescimento que procede de Deus" (RA; cf. AEC, NVI; cf. tb. Cl 1:10-2.7).

As "vãs sutilezas" (8) primam por mediadores, asceticismo e autopunição — coisas que podem ser "vistas" (18, viu) e são temporais — em troca do que é não-visto e eterno. Mas temos de andar pela fé e não por vista; temos acesso imediato a Deus pela fé (Rm 5:1; Hb 11:1).

2. Regulamentos (2:20-23)

Pois não ocorre nos manuscritos mais antigos,' mas a transição propõe sua valida-de. Em sentido espiritual, mortos com Cristo significa morte para o mundo do mal. Não levanta dúvidas sobre a experiência cristã dos colossenses. Paulo quer que esses crentes ponham em prática cotidiana o que experimentaram quando conheceram Cristo, morreram com ele (12) e ressuscitaram para uma nova vida nele (13). Os cristãos devem ser ensinados; têm de aprender, aprimorar e crescer. A direção da nova vida é dada num momento, mas o modo da nova vida é um processo implementado dia a dia. Os crentes têm de estar mortos aos rudimentos (stoicheia, os poderes adversários espirituais me-nos importantes) e às suas demandas, que são temporais e externas (22). Deixar-se car-regar de ordenanças (20; escravidão passiva; cf. AEC, BJ, CH, NVI, RA) é viver no mundo dos sentimentos e do tempo e não no mundo que é "de cima" (3.1). Estas orde-nanças têm origem na sabedoria terrena e inferior. Tratam-se de doutrinas produzi-das por homens e não são de Deus. Quem pôs sua confiança em Cristo não confia em regulamentos propostos por poderes inferiores. O versículo 21 deve ser traduzido com ênfase ascendente. Não assim: Não toques, não proves, não manuseies, mas assim: "Não manuseies, nem proves, nem [mesmo] toques' (cf. BJ, BV, RA). Nas ordenanças, as coisas que podem ser tocadas e manuseadas são temporais; elas perecem ao serem usadas, como ocorre com o urânio na produção de energia nuclear. Tais ordens são impo-tentes para auxiliar a verdadeira justiça. O que pode auxiliá-la? A união do crente com Cristo. Não alcançamos a moralidade fazendo negações ou cumprindo regulamentos, mas estando unidos com Cristo. Somente ele é o padrão e a inspiração para a conduta ética. É pela renúncia de regras humanas que são contrárias ao amor de Cristo que alcançamos a mais sublime ética. A fundação disso acha-se em nosso amor por Cristo, em virtude do que ele fez no Calvário. Aquele que renuncia as regras a favor de Cristo nada perde em termos de ética. Não há licença para o erro quando aceitamos uma inspiração suprema para nossas escolhas morais (3.12ss.; Rm 6:1).

Certos expositores declaram que o versículo 23 é "desesperadamente ambíguo",' mas esta é afirmação exagerada. Devoção voluntária (ethelothreskia) transmite a idéia de afetação. O versículo mostra que este sistema com seus trabalhos, mediadores e tor-tura auto-imposta dá a falsa aparência de humildade" (cf. AEC, NTLH, RA). Este mé-todo parece negar a carne pecaminosa, mas na realidade deixa mais intensa a influên-cia do princípio da carne e torna ineficaz o forte incentivo moral que advém de morrer com Cristo. Phillips traduz assim o versículo: "Sei que esses regulamentos aparentam sabedoria com seus esforços piedosos auto-inspirados, com sua prática de auto-humilha-ção e com a negligência deliberada do corpo. Na prática, porém, eles não têm nenhum valor, mas apenas afagam a carne" (CH).

Goodspeed resume esta seção, declarando que Paulo refuta o erro gnóstico:

Eles afirmavam que podíamos alcançar um estágio mais sublime da experiên-cia cristã pela adoração de certos seres angelicais e pela comunhão com eles do que pela mera fé em Cristo. Eles reconheciam o valor da comunhão com Cristo, mas apenas como fase elementar nesta iniciação mística, a qual diziam ter. Segundo declaravam, era somente pela comunhão com estes seres ou princípios que subiría-mos a uma experiência da plenitude divina para alcançar o mais alto desenvolvi-mento religioso. [...] Esse movimento ameaçava [...] degradar Jesus de sua verda-deira posição, colocando-o numa posição subordinada, como a dos seres imaginários das especulações colossenses.58

Todas as falsas religiões e todas as falsas interpretações do cristianismo colocam Cristo nesta posição inferior em seus programas esquemáticos. Mas, para Paulo, Cristo é supremo: "Cristo é tudo em todos" (3.11).

Esta seção que começa com: "Se [...] estais mortos com Cristo" (2.20), tem seu correlativo em 3.1: "Se já ressuscitastes com Cristo". Tendo concluído a parte polêmica da carta, Paulo expõe com mais clareza o resultado natural de uma concepção e experi-ência correta da graça divina, qual seja, a santidade ética. Ele declara categoricamente que só a graça de Deus e não a força da vontade humana pode deter a prática da satisfa-ção da carne. Agora ele passa a desenvolver esta verdade.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 1
Laodicenses:
Laodicéia era um povoado situado a cerca de 17 km de Colossos (Cl 4:13,Cl 4:15-16). Não há indicações de que Paulo a tivesse visitado.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 2
Ef 3:4; ver Cl 1:26-27, e conforme Cl 4:3. Mistério:
Ver Ef 1:9, e a Concordância Temática.Ef 2:2 De Deus, Cristo:
Outros manuscritos dizem:
de Deus, que é Cristo.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 3
1Co 1:24,1Co 1:30; Ef 3:19; conforme Pv 2:4-6; Is 45:3. Os colossenses estavam em risco de preferir um suposto conhecimento humano especial no lugar daquele que procede de Cristo (ver Cl 2:8,).

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 5
Conforme 1Co 5:3.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 7
Conforme Ef 2:20-22.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 8
Enredar:
Lit. seqüestro ou captura, como se aqui se tratasse de fazer escravos.Cl 2:8 Vãs sutilezas:
Conforme 1Tm 6:20.Cl 2:8 Os colossenses tratavam de mesclar a sua fé em Cristo com algumas crenças estranhas, especialmente a de que deviam prestar culto aos rudimentos (ou elementos) do mundo (ver Gl 4:3,), considerando Cristo como mais um entre vários intermediários perante Deus.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 9
Corporalmente:
Palavra que também pode aludir à Igreja, corpo de Cristo (ver Ef 1:23,).Ef 2:9 Conforme Jo 1:14.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 10
Conforme Jo 1:16; Ef 3:19; Ef 4:13.Cl 2:10 Ef 1:21-22.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 11
Ver Ef 2:11, e Circuncisão na Concordância Temática. Aqui, é usado em sentido figurado, para indicar uma transformação espiritual; conforme Dt 10:16; Dt 30:6; Jr 4:4; Rm 2:28-29.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 12
A circuncisão espiritual, da qual se fala no v. Cl 2:11, é explicada aqui pela nossa união com Cristo ao sermos sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fomos ressuscitados para uma vida nova (Cl 3:1; conforme Rm 6:3-4).

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 13
Pela incircuncisão da vossa carne:
Isto é, por serem pagãos (não-judeus), separados do povo de Deus.Dt 2:13 Ef 2:1-5.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 14
Usa-se a imagem de um escrito de dívida ou de uma nota promissória que foi anulada (conforme Mt 6:12).Cl 2:14 Encravando-o na cruz:
A imagem é pouco clara. De todo modo, faz alusão à morte de Cristo na cruz. Ef 2:15-16; 1Pe 2:24; conforme 2Co 5:21; Gl 3:13.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 15
Os principados e as potestades:
Ver Cl 1:16,Cl 2:15 Publicamente os expôs:
Aqui, temos a imagem do desfile triunfal de um exército (ver 2Co 2:14-17,).

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 16
A doutrina difundida em Colossos incluía a proibição de comer certos alimentos e a consideração de que alguns dias do calendário tinham valor especial. Ver Gl 4:3,; conforme Rm 14:1-6.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 17
Sombra:
Conforme He 8:5; He 10:1.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 18
Culto dos anjos:
Parte do erro mencionado em Cl 2:8,

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 19
Ver Ef 4:16, Em Ef, a imagem literária do corpo, que é a Igreja, destaca a conexão dos membros entre si; aqui, se sublinha a conexão deles com Cristo, a cabeça.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 20
Se morrestes com Cristo:
Conforme v. Cl 2:12, e Rm 6:6-11; Gl 2:19.Gl 2:20 Rudimentos do mundo:
Ver Cl 2:18, conforme Gl 4:3-5,Gl 4:9.

Champlin - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 22
Preceitos... de homens:
Conforme Is 29:13; Mt 15:9; Mc 7:7.Cl 2:22 Todas estas coisas, com o uso, se destroem:
Como as comidas e as bebidas (v. Cl 2:16). Conforme Mc 7:18-19.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
*

2.1 laodicenses. Ver Introdução: Data e Motivo. Embora Paulo também não tivesse visitado essa igreja, esperava que esta carta fosse lida lá (4.16).

* 2:6-7 Um bom exemplo do vocabulário pastoral de Paulo, no qual o "deve" da vida cristã fundamenta-se sobre o “é” do ter recebido o dom da vida em Cristo. Embora Paulo algumas vezes descreva as boas novas de Jesus Cristo como uma tradição que pode ser recebida, ele não emprega o termo “tradição” para costume humano ou opinião histórica mas para a “entrega” de uma mensagem divina da parte de Deus (1Co 11:2; 2Ts 3:6). Como o progresso dos colossenses se dará com base no que já chegaram a conhecer de Cristo, sua obediência a partir de agora estará baseada em gratidão (3,17) e não em frustrada e penosa culpa (3.1, nota).

* 2.8 os rudimentos do mundo. Ver Introdução: Dificuldades de Interpretação.

* 2.9, 10 Uma notável refutação dos falsos mestres que encorajam a submissão aos “rudimentos” (v. 8) como um meio de vencer temores de não ser aceitável perante Deus. Conforme esboçado nos versículos seguintes, a “plenitude” de Deus que os falsos mestres presumem oferecer reside em Cristo e é obtida somente por meio dele (1.19, 20). Ver “Jesus Cristo, Deus e Homem” em Jo 1:14.

*

2.11 circuncisão. Imagina-se com freqüência que Paulo menciona aqui a circuncisão porque os falsos mestres em Colossos a estivessem recomendando, como estavam os da Galácia. Entretanto, nessa carta não há argumento algum dirigido contra a circuncisão, como há em Gálatas. É melhor supormos que Paulo introduz o tema para mostrar que parte do que os falsos mestres prometiam aos colossenses — poder sobre a carne (v. 23) — já era deles em seu relacionamento com Cristo.

Como rito de iniciação da antiga aliança, a circuncisão significara a remoção do pecado, mudança de coração e inclusão na família da fé (Dt 10:16; 30:6; Jr 4:4; 9:25, 26; Ez 44:7, 9). Dramaticamente, Paulo diz que no batismo dos gentios em Cristo e em seu corpo, os mesmos já tinham sido circuncidados. Batismo é “a circuncisão de Cristo” e significa o lavar que remove o pecado, a renovação pessoal pelo Espírito de Deus e a participação como membro no corpo de Cristo (conforme v. 13; At 2:38; Rm 6:4; 1Co 12:13; Tt 3:5; 1Pe 3:21). A passagem ressalta de forma especial a unidade da aliança da graça em ambas as eras, a do Antigo e a do Novo Testamento: não se espera dos crentes gentios que sigam a forma da antiga aliança de identificação com Deus e seu povo (At 15). Mas sua fé em Cristo fez deles, independentemente disso, tão filhos de Abraão como se fossem judeus étnicos crentes (Rm 2:28, 29; Gl 3:26-29; Fl 3.3). O batismo não é idêntico à circuncisão mas lhe corresponde em essência (Rm 4:11) e a substituiu como sinal da aliança.

* 2.13 perdoando todos os nossos delitos. É mais característico de Paulo falar de justificação do que de perdão e de pecado no singular do que de pecados no plural (Rm 5:12-21). Seu propósito aqui pode ser enfatizar que Deus não só venceu o pecado como um poder em geral, mas que ele também eliminou a culpa proveniente de atos particulares. Ver “Regeneração: O Novo Nascimento” em Jo 3:3.

* 2.14 cancelado o escrito. A lei é comparada a um certificado de dívida escrito de próprio punho pelo devedor. Jesus nasceu “sob a lei", sujeito às suas exigências e maldições (Gl 4:4). Na cruz, tornou-se “pecado por nós” (2Co 5:21) e sofreu a maldição da lei contra a injustiça (Gl 3:13). Na execução da sentença de morte sobre Jesus enquanto ele esteve pregado no madeiro, Paulo vê o cancelamento da sanção de morte que havia contra transgressores da lei. O crente não está mais sujeito à ameaça da condenação da lei.

* 2.15 publicamente os expôs. A imagem é a de um general romano vencedor desfilando com seus inimigos vencidos e humilhados seguindo o seu carro. Uma luta cósmica invisível ocorreu na cruz e o príncipe deste século foi “expulso” (Jo 12:31), “atirado para a terra” (Ap 12:9) e “preso” (Ap 20:2; ver também Mt 12:29; Lc 10:18). Através da morte de Jesus pelos pecadores, foi tirado de Satanás o poder que tinha de intimidar e controlar as pessoas através da ameaça de morte e de eterna separação de Deus (Ez 18; Rm 5:12; 6:23; Hb 2:14,15). A luta com Satanás e suas legiões não verá desfecho até o retorno do Senhor em glória (2Co 4:4; Ef 6:10-18; 1Pe 5:8) mas o poder do diabo foi vencido. Como cantava Lutero, “sua ruína é certa”. Destruída a base de suas constantes acusações, as forças hostis de Satanás perderam sua superioridade para sempre. Ver “Demônios” em Dt 32:17.

*

2:16-17 Em Colosso, haviam mantido a observância do sábado e das festas com o propósito de aplacar os poderes sobrenaturais ou anjos que, segundo acreditavam, guiavam o curso das estrelas, regulavam o calendário e determinavam o destino humano. Essa, diz Paulo, é uma forma de escravidão da qual Cristo veio para libertar os homens e as mulheres.

* 2.18 culto dos anjos. Pode se entender como uma referência a práticas encontradas entre alguns místicos judeus, cujo objetivo era tomar parte na adoração dos anjos perante o trono de Deus e chegar à oração extática por meio de asceticismo e estrita observância da Torá. Nesse caso, “culto dos anjos” significaria “adoração junto com os anjos". Essa linha de interpretação pressupõe que os falsos mestres de fato praticavam um judaísmo mais ou menos ortodoxo e queriam adorar a Deus. Mas a idéia que transparece em Colossenses é de que a igreja estava sendo tentada a adorar não a Deus mas a espíritos intermediários entre Deus e os seres humanos (Introdução: Dificuldades de Interpretação).

* 2:19 Buscar o favor das criaturas angélicas é deixar de honrar a Cristo pelo que ele é como a plenitude da divindade (v. 9;1.19); e, em segundo lugar, não usufrurir da totalidade da redenção que foi conquistada através de sua morte e ressurreição (vs. 10-15; 1:20-22).

cabeça... corpo. Esta linguagem recorda 1.18 e antecipa o modo como Paulo desenvolve a idéia da vida cristã sob o senhorio de Cristo no contexto da filiação à Igreja em 3.1—4.6.

* 2.20 rudimentos. Ver Introdução: Dificuldades de Interpretação; nota teológica “Cristãos no Mundo”, índice.

*

2.23 culto de si mesmo. Deus aceita o culto prestado de acordo com sua vontade revelada na Escritura, não exercícios religiosos realizados segundo os ditames do arrogante capricho humano (Mt 15:9). A idéia de que Deus deve ser adorado somente da maneira que ele mesmo instituiu tem tido uma profunda influência nas igrejas reformadas.

não têm valor algum. O grego deste versículo é muito difícil. Aparentemente não é dito apenas que as disciplinas ascéticas a que Paulo se opõe são sem valor mas que são efetivamente nocivas, estimulando seu próprio tipo de “indulgência da carne”. Precisamente isso os reformadores — preeminentemente Lutero — denunciaram em sua crítica aos rituais extra-bíblicos que haviam surgido na igreja medieval.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2:1 Laodicea se achava a poucos quilômetros ao noroeste do Colosas. Como a igreja do Colosas, a da Laodicea talvez foi fundada por um dos convertidos do Paulo enquanto este último esteve no Efeso (At 19:10). A cidade era um rico centro comercial, mas mais tarde o apóstolo João criticaria aos crentes por seu tibieza quanto a sua consagração a Cristo (Ap 3:14-22). O fato de que Paulo quisesse que esta carta passasse à igreja na Laodicea (Ap 4:16) indica que a falsa doutrina tinha chegado até ali. Paulo desejava que as Iglesias fossem unidas por laços de amor para enfrentar-se a esta heresia e para que se animassem uns aos outros a permanecer fiéis ao plano de salvação de Deus em Cristo. Nosso Iglesias deveriam ser comunidades unidas que animem, consagradas a cumprir a obra de Cristo.

2.4ss O problema que Paulo combatia na igreja do Colosas era similar ao gnosticismo (conhecimento, em grego). Esta heresia (um ensino contrário à doutrina cristã), atacava ao cristianismo em várias formas: (1) Insistia em que o importante conhecimento secreto estava escondido para a maioria dos crentes; Paulo, em troca, manifestava que Cristo nos provê todo o conhecimento que necessitamos. (2) Ensinava que o corpo era maligno; Paulo declarava que Deus mesmo se fez carne, ou seja, encarnou-se em Cristo Jesus. (3) Diziam que Cristo só parecia ser humano, mas que não o era; Paulo insistia em que Jesus é completamente humano e divino.

O gnosticismo se estabeleceu no segundo século. Até nos dias do Paulo, estas idéias foram atrativas para muitos e a exposição de tais ensinos podia seduzir a uma igreja que não conheciam bem a doutrina de Cristo. Ensinos similares ainda são um problema. O antídoto para as idéias heréticas é um conhecimento consciencioso da Palavra de Deus mediante o estudo pessoal e o ensino são da Bíblia.

2:6, 7 Aceitar a Cristo como Senhor de sua vida é o começo da vida com Cristo. Mas deve continuar seguindo a suas líderes para arraigar-se, edificar-se e fortalecer-se em sua fé. Cristo deseja guiá-lo e ajudá-lo cada dia em seus problemas. Você pode viver para Cristo ao: (1) dedicar sua vida e submeter-se a sua vontade (Rm 12:1-2); (2) procurar aprender do, de sua vida e de seus ensinos (Rm 3:16); e (3) reconhecer o poder do Espírito Santo em você (At 1:8; Gl 5:22).

2:7 Paulo usa a ilustração de estar arraigados a Cristo. Assim como as novelo recebem nutrição do chão através de suas raízes, recebemos fortaleza de Cristo. quanto mais dependam nossas vidas do, menos serão as possibilidades de que sejamos enganados por aqueles que falsamente clamam ter respostas para a vida. Se Cristo for nossa fortaleza, seremos livres das regulações humanas.

2:8 Paulo escreve contra qualquer filosofia de vida apoiada sozinho em idéias humanas. O mesmo era um filósofo dotado, portanto não condenava a filosofia. Condenava os ensinos que dão maior crédito à humanidade, não a Cristo, como a resposta para os problemas da vida, ao grau que se convertam em uma falsa religião. Há muitas propostas do homem para enfrentar os problemas que não tomam em conta a Deus. Para resistir a heresia você deve usar sua mente, fixar seus olhos em Cristo e estudar a Bíblia.

2:9 Uma vez mais Paulo enfatiza a deidade de Cristo. "No habita corporalmente toda a plenitude da Deidade" significa que a totalidade de Deus estava no corpo humano do Jesucristo. Quando temos a Cristo temos tudo o que necessitamos para nos salvar e viver corretamente. Veja-a nota a 1.15, 16 para mais informação a respeito da natureza divina de Cristo.

2:10 Quando conhecemos o Jesucristo, não precisamos procurar deus por meio de outras religiões, cultos ou filosofias não bíblicas como o estavam fazendo os do Colosas. Cristo só tem as respostas para o verdadeiro significado da vida, porque O é vida. É a única fonte de conhecimento e poder para a vida cristã. Os crentes não necessitam nenhum agregado ao que Cristo já há provido para nossa salvação. Estamos completos no.

2:11 Os judeus varões eram circuncidados em sinal de seu pacto com Deus (Gn 17:9-14). Com a morte de Cristo, a circuncisão já não era necessária. Nossa entrega a Deus está escrita em nossos corações, não no corpo. Cristo nos fez livres dos maus desejos através de uma operação espiritual, não uma operação física. Deus tira nossa velha natureza e nos dá uma nova.

2:11, 12 Nesta passagem a circuncisão está relacionada com o batismo, portanto, alguns o vêem no Novo Testamento como um sinal do pacto, identificando à pessoa com o pacto da comunidade. O batismo é um paralelo com a morte, sepultura e ressurreição de Cristo, e também uma biografia da morte e sepultura de nossa velha maneira de viver em pecado seguida pela ressurreição a uma nova vida em Cristo. Recordar nossa vida passada e pecaminosa como morta e sepultada com Cristo nos dá uma motivação poderosa para resistir ao pecado. Ao rechaçar a perversa vida passada, podemos conscientemente escolher tratá-la como morta. Logo seguimos desfrutando de nossa maravilhosa vida com o Jesus (vejam-se Gl 3:27 e Cl 3:1-4).

2.13-15 antes de acreditar em Cristo, nossa natureza era má. Desobedecíamos, rebelávamo-nos e ignorávamos a Deus (não podíamos amá-lo com todo o coração. O cristão, não obstante, tem uma nova natureza. Deus crucificou a antiga natureza rebelde (Rm 6:6) e a substitui com uma nova natureza amorosa (Rm 3:9-10). O pagamento do pecado se cumpriu com Cristo na cruz. Deus nos declara não culpados e não precisamos viver sob o poder do pecado. Deus não nos tira do mundo para nos converter em robôs, ainda nos seguiremos sentindo pecadores e algumas vezes pecaremos. A diferença radica em que antes de que fôssemos salvos fomos escravos de nossa natureza pecaminosa, mas agora somos livres de viver para Cristo (veja-se Gl 2:20).

2:14 A ata dos decretos que foi cancelada tratava da demanda das leis do Antigo Testamento. A Lei imposta demandava o pagamento de nossos pecados. Embora nenhum podia ser salvo por guardar meramente esses decretos, a verdade moral e os princípios do Antigo Testamento ainda hoje nos ensinam e guiam.

2:14 Podemos desfrutar de nossa vida em Cristo porque unimos ao em sua morte e sua ressurreição. Nossos maus desejos, nossa escravidão ao pecado e nosso amor pelo pecado morreram com O. Unidos com Cristo em sua ressurreição, podemos desfrutar de companheirismo inquebrável com Deus e liberdade do pecado. Nossa dívida pelo pecado foi paga completamente, nossos pecados foram postos a um lado e esquecidos Por Deus; e podemos ser limpos e novos. Para ampliar o relacionado com a diferença entre a nova vida em Cristo e a velha natureza pecaminosa, vejam-se Ef 4:23-24 e Cl 3:3-15.

2:15 Os quais são estes principados e potestades? feito-se várias sugestões, como são: (1) poderes demoníacos, (2) os deuses das nações poderosas, (3) anjos (muito bem conceituado pelos professores heréticos), ou (4) os governantes de Roma. Estes principados e potestades possivelmente não sejam as forças demoníacas de 2.10. assemelha-se mais aos anjos mediadores da lei (Gl 3:19). Os falsos professores do Colosas incentivaram a adoração aos anjos. Mas em sua morte, Cristo ultrapassou a autoridade e posição de qualquer anjo. Assim, antes que nos assustar ou adorá-los, devemos vê-los como governantes depostos. Paulo não quis faltar o respeito aos anjos, mas demonstrou que não são comparáveis com o Jesucristo. Alguns estudiosos pensam que estes poderes se referem a Roma. Por sua ressurreição, Cristo tirou o poder a um império mundial que pareceu poder vencê-lo temporalmente.

2:16 "Em comida ou em bebida" provavelmente se refira à dieta das leis judias. Os festivais mencionados são festas judias santas que se celebravam cada ano, mês (lua nova) e semana (o dia de repouso). Estes rituais diferenciavam aos judeus de seus vizinhos pagãos. Falhar em sua observância poderia ser notado com facilidade por aqueles que seguiam a pista do que os outros faziam. Mas não deveríamos nos deixar julgar pelas opiniões de outros porque Cristo nos tem feito livres.

2.16, 17 Paulo admoesta aos cristãos no Colosas a não permitir que outros os critiquem por sua dieta ou cerimônias religiosas. Em vez de enfatizar em sua observância, devessem enfocar sua atenção em Cristo sozinho. Nossa adoração, tradições e cerimônias nos podem ajudar a nos aproximar de Deus, mas nunca devemos criticar a aqueles cristãos cujas cerimônias e tradições difiram das nossas. É mais importante adorar a Cristo que a forma em que se faz. Não permita que ninguém o julgue. Você é responsável ante Deus.

2:17 O propósito das leis do Antigo Testamento e as festividades era simplesmente assinalar a Cristo. Paulo as chama "sombra do que tem que vir": Cristo mesmo. Uma vez que Cristo veio, as sombras se dissiparam. Se tivermos a Cristo, possuímos o que precisamos conhecer e agradamos a Deus.

2:18 Os falsos professores estavam orgulhosos de sua humildade! Esta falsa humildade centrou a atenção e louvor para eles mesmos antes que a Deus. A humildade verdadeira é nos ver nós mesmos tal como em realidade somos da perspectiva de Deus e atuar segundo ela. A gente de hoje pratica a falsa humildade quando fala em forma negativa de si mesmo, procurando que outros pensem que são espirituais. A falsa humildade é egocêntrica, a verdadeira humildade tem a Deus como centro.

2:18 Os falsos professores proclamavam que Deus estava muito longe e que poderiam aproximar-se só através de vários níveis de anjos. Ensinavam que o povo tinha que adorar aos anjos progressivamente até alcançar a Deus. Isto não é bíblico, a Bíblia ensina que os anjos são servos de Deus e está proibido adorá-los (Ex 20:3-4; Ap 22:8-9). Na medida que você cresça em sua fé cristã, permita que a Palavra de Deus seja seu guia, não a opinião da gente.

2:18 A expressão "memore carnal" significa que eles tinham uma religião feita pelo homem. Os falsos professores tratavam de marginar ao corpo manifestando que era maligno mas seu desejo por ganhar a atenção de outros mostrava que estavam obcecados por este.

2:19 O problema fundamental com os falsos professores radicava em que não estavam relacionados com Cristo, a cabeça do corpo dos crentes. Se o tivessem estado, não teriam ensinado doutrinas falsas ou vivido em forma imoral. Qualquer pessoa que ensina a respeito de Cristo sem haver-se relacionado com O pela fé, não é confiável.

2:20 Os "rudimentos do mundo" são as crenças dos pagãos. Veja-se 2.8 para mais informação sobre o ponto de vista do Paulo dos filósofos não cristãos.

2:20; 3:1 Como morremos com Cristo e como ressuscitamos com O? Quando uma pessoa se converte em cristã, recebe vida nova por meio do poder do Espírito Santo. Vejam-nas notas a 2.11, 12 e 2:13-15 para ampliar a informação.

2.20-23 A gente deveria ver uma diferença entre a forma em que vivem os cristãos e os incrédulos. Entretanto, não devêssemos esperar uma maturidade foto instantânea nos cristãos novos. O crescimento espiritual é um processo de por vida. Embora tenhamos uma nova natureza, não chegamos a adquirir automaticamente todos as atitudes e pensamentos bons quando devemos ser novas criaturas em Cristo. Mas se nos mantemos atentos a Deus, trocaremos todo o tempo. Ao pensar no ano passado, que mudanças positivas notou em si mesmo relacionados com seus pensamentos e atitudes? As mudanças podem ser lentos, mas sua vida trocará significativamente se confiar em Deus para que o troque.

2.20-23 Não podemos nos aproximar de Deus por seguir normas e rituais ou por praticar uma religião. Paulo não diz que todas as normas são más (veja-a nota a Gl 2:15-16). Mas não obteremos salvação por guardar leis ou normas. As boas novas dizem que Deus procurou o homem e nós respondemos. As religiões feitas pelo homem enfatizam o esforço humano. O cristianismo destaca a obra de Cristo. Os crentes devem pôr a um lado seus desejos pecaminosos, mas isto é o produto de nossa vida nova em Cristo, não sua causa. A salvação não depende de nossa auto-disciplina ou a observância de normas, mas sim do poder da morte e a ressurreição de

2:22, 23 Podemos nos proteger de qualquer grupo religioso criado pelo homem, nos expondo as seguintes pergunta: (1) Destaca normas humanas e proibições antes que a graça de Deus? (2) Respira um espírito crítico a respeito de outros ou exercitam disciplina com discrição e amabilidade? (3) Enfatiza fórmulas, conhecimento secreto ou visões especiais mais que a Palavra de Deus? (4) Exalta a justiça própria, dando honra aos que guardam as regras, antes que a Cristo? (5) Menospreza a Igreja universal, ao declarar que é um grupo especial? (6) Insígnia a humilhação da carne ou do corpo como um meio para obter um crescimento espiritual antes que enfocar o desenvolvimento total da pessoa? (7) Menospreza a família em lugar de tê-la em alta estima, como o faz a Bíblia?

2:23 Para os colosenses, a disciplina exigida pelos falsos professores parecia boa, e o legalismo ainda atrai a muitas pessoas hoje. Seguir uma larga lista de normas religiosas requer uma firme auto-disciplina e pode fazer que uma pessoa aparente ser moral, mas as normas religiosas não podem trocar o coração da pessoa. Solo o Espírito Santo o pode fazer.

SALVACION POR FÉ

Meta

Agradar a Deus com nossas boas obras

Confiar em Cristo e logo viver para lhe agradar

Médios

Prática, serviço diligente, disciplina e obediência, em espera da recompensa

Confesse, submeta-se e sujeite-se ao controle de Cristo

Poder

Esforço bom e sincero por meio da auto-determinação

O Espírito Santo em nos ajuda a fazer boas obras para o reino de Cristo

Controle

Auto motivação; autocontrol

Cristo em mim; eu em Cristo

Resultados

Culpa crônica, apatia, depressão, fracassos, desejo constante de aprovação

Gozo, gratidão, amor, direção, serviço, perdão

A salvação por fé parece muito fácil para muita gente. Pensarão que precisam fazer algo de sua parte para salvar-se. Sua religião deve ser um auto esforço que conduz já seja ao desalento ou ao orgulho e por último à morte eterna. O caminho simples de Cristo é a única via que conduz à vida eterna.

DE MORTE A VIDA

A Bíblia usa muitas ilustrações para nos ensinar o que acontece quando decidimos permitir que Jesus seja o Senhor de nossas vidas. A seguir achará algumas das figuras mais vívidas:

1. devido a que Cristo morreu por nós, fomos crucificados com O.

cf11\ul Rm 6:2-13; 7.4-6; cf11\ul 2Co 5:14; cf11\ul Gl 2:20; 5:24; 6:14; cf11\ul Cl 2:20; 3.3-5; cf11\ul 1Pe 2:24

2. Nossa velha e rebelde natureza morreu com Cristo.

cf11\ul Rm 6:6; 7.4-6; cf11\ul Cl 3:9, 10

3. A ressurreição de Cristo nos garante uma nova vida agora e uma vida eterna com O depois.

cf11\ul Rm 6:4, 11; cf11\ul Cl 2:12, 13; 3:1, 3

Este processo é representado no batismo (Cl 2:12), apoiado em nossa fé em Cristo: (1) A velha natureza pecaminosa morre (crucificado); (2) Estamos preparados para receber uma nova vida (sepultado); (3) Cristo nos dá nova vida (ressuscitado).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
F. as necessidades de Colossenses (2: 1-7)

1 Por que eu gostaria que você soubesse como eu me esforço muito para você, e para eles em Laodicéia, e por quantos não viram o meu rosto em carne; 2 que os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e a todas as riquezas da plenitude da inteligência, para que possam conhecer o mistério de Deus, mesmo Cristo, 3 no qual estão todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento oculto. 4 Digo isto, para que ninguém vos engane com presuasiveness de expressão . 5 Porque ainda que eu esteja ausente quanto ao corpo, contudo estou convosco no espírito, joying e vendo a vossa ordem ea firmeza da vossa fé em Cristo.

6 Portanto, assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim também nele andai, 7 arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando em ação de graças.

1. A necessidade de estabelecer em Grace (2: 1-3)

Paulo está ansioso para que eles saibam a profundidade e sinceridade de sua preocupação para eles. Seu humor aqui é semelhante ao que, quando ele se dirigiu aos Romanos a respeito de sua preocupação para os judeus (Rm 9:1 ; Rm 10:1 onde o Apóstolo exorta-os a verdadeiros cristãos são como plantas tenras "andar no Espírito."; eles precisam ser enraizado, estabelecido, e tornar-se vigoroso. Para isso, eles são estimulados constantemente para levar a Cristo como seu exemplo, como eles já tomaram-no como o objeto de sua fé.

II. Advertência contra pseudo-ciência (Cl 2:8)

8 Olhai que não haverá qualquer um que faz da estragar de você através de sua filosofia e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo: 9 para nele habita toda a plenitude da Divindade corporal,10 e nele fostes feito pleno, que é a cabeça de todo o principado, e poder;

Paulo agora retorna ao tema de aviso de que ele havia expressado no versículo 4 . Desta vez, ele elabora o perigo em maior detalhe. O perigo é soletrado para fora em quatro termos descritivos: ". Filosofia, vãs sutilezas, a tradição do homem, os rudimentos do mundo" A palavra "para fazer despojo" é um significado pitoresca prazo para sequestrar ou raptar corporal. O suposto seqüestrador é aquele que desfila seu conhecimento. Antiga Atenas do dia de Sócrates foi visitado por sofistas, homens que professavam mais sabedoria do que realmente possuía. Aqui, Paulo tem em mente professores sofisticados que professam o cristianismo, mas tentam transformá-lo em um culto filosófica ao invés de uma forma de fé e retidão.

Pela tradição do homem (v. Cl 2:8) Paulo está se referindo à doutrina moral que não desce direto dos círculos apostólicos, mas sim de outros professores que professam ensinar algo melhor. Esta tradição é equiparado com os rudimentos do mundo . Esses rudimentos (stoicheia ), a parte componente da série, portanto, os "elementos". O mesmo termo aparece em Gl 4:3 , onde aparentemente designa os costumes pagãos e ensinamentos para que os Gálatas estavam no cativeiro antes da sua conversão a Cristo. O Gálatas aparentemente tinha dois perigos; um era o de judaizantes e da ameaça de uma reversão para o judaísmo, o outro foi a inclusão do paganismo em sua profissão cristã. Alguns comentaristas pensam stoicheia é uma referência para os anjos, outros a astrologia. As pessoas que estão em Colossos foram expostos a três influências: a influência dos evangelistas do Novo Testamento, dizendo-lhes de Cristo, a influência judaica, ea influência do paganismo. O perigo aos Colossenses foi a de que eles teriam uma religião eclética, em vez de o cristianismo puro. Paulo procura desviar-los desse ecletismo bastante fascinante para Cristo. As pessoas aparentemente são monoteístas firmes e agora Paulo quer assegurar-lhes que é em Cristo que toda a plenitude de Deus habita.

O versículo 9 é, provavelmente, o versículo chave desta carta, ea palavra chave é plenitude (Pleroma ). Essa plenitude está em Deus e em Cristo. A mesma plenitude está disponível para o crente, mas somente através de Cristo (conforme Cl 1:24 ; Cl 2:2)

1. Em Death (Cl 2:12)

Paulo quer que o problema a ser resolvido na sombra da cruz. Contra a reivindicação dos judaizantes que os crentes em Cristo precisam ser circuncidados como os judeus, Paulo diz que eles não precisam este circuncisão física, uma vez que eles já têm uma circuncisão espiritual quando aceitam Cristo. Aqui Paulo tem em mente passagens em Deuteronômio e dos profetas que se refere à circuncisão do coração.

O ponto é que esses crentes sempre foram incorporados à Igreja de Cristo, como membros de pleno direito; daí a circuncisão da carne não é essencial. Após ter eliminado o rito judaico distintivo de iniciação Paulo passa para o rito de iniciação cristã, o sacramento do batismo (v. Cl 2:12 ). Como fez em escrevendo aos Romanos e aos Efésios, Paulo compara o batismo para ser sepultado com Cristo. O modo de batismo mais apropriado para essa analogia é a imersão. O batismo representa, portanto, um repúdio do mundo, uma renúncia de Satanás e tudo que diz respeito ao mal. Ela representa uma morte da vida velha.

b. Na vida (Cl 2:13)

Mas, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, e uma pessoa batizada a partir da água, assim o crente sobe para uma vida ressuscitada. O essencial na morte e ressurreição é o perdão dos pecados (conforme Ef 2:1 ).

c. Compartilhamos triunfo sobre a morte de Cristo (Cl 2:14 , 15)

Novamente olhando para a cruz, Paulo descreve seu significado na linguagem semelhante ao Ef 2:14 , Ef 2:15 . Essencialmente, a morte de Cristo na cruz anula a sentença de morte veiculada na lei contra os malfeitores. Os benefícios desta morte são, portanto, disponível para todos os que crêem em Cristo. Por este ato de fé que escapar de uma pena de morte imposta pela lei. Paulo fala dele como um triunfo sobre os principados e potestades (archas e exousias ). A identidade destas entidades demoníacas não específica é feita. Essencialmente, é o diabo e seus anjos. Eles são vistos como espíritos hostis a Deus, a bondade, e verdade. Este é trazido para fora claramente no Manual de Disciplina encontrado entre os Manuscritos do Mar Morto. Os essênios de Qumran foram convidados a alinhar-se com Deus e para repudiar os espíritos das trevas. O mesmo dualismo se reflete também em tais escritos cristãos como a Didaqué ea Epístola aos Barnabas escrito quase um século depois de Colossenses. Em linguagem pictórica Paulo fala do triunfo de Cristo como tendo sido pregado na cruz para fazer propaganda de sua vitória para o mundo, como sinal de Pilatos anunciado a morte de Jesus.

2. Aviso contra o legalismo (Cl 2:16 , 17)

A natureza do risco é explicitado especificamente aqui e toma a forma de legalismo. Os pagãos celebravam determinadas festas sagradas. Os judeus da mesma forma tiveram seus dias santos. Alguns dias foram dias de jejum, outros dias dias de festa. Foi considerado como de extrema importância que o dia ser observado corretamente; daí a importância de calendários precisos. O Colossenses com a sua nova fé seria naturalmente acham difícil relacionar-se com as práticas pagãs ao seu redor. Paulo chama para uma proclamação de emancipação. Ele insiste que eles não se tornem escravizados por aqueles que os acusam de negligência com referência a esses rituais. Paulo não condenar o atacado ordenanças, mas ele se desvaloriza-los, contrastando-os com Cristo e com a verdade. O contraste entre sombra e substância. Por essa analogia descritivo Paulo deixa claro que esses decretos são sombras em que eles não têm nenhuma realidade para além da substância eles refletem. Então, novamente Paulo chama a atenção para longe da escravidão para a cerimônia de liberdade em Cristo.

3. Aviso contra o gnosticismo (Cl 2:18 , 19)

É extremamente difícil de identificar a natureza desta perigo. Aqui, Paulo protesta contra a falsa humildade provavelmente sustentada por ascetismo. O termo humildade é um termo para o jej1.

A advertência contra a adoração de anjos reflete a importância exagerada dada aos anjos durante o período intertestamental, especialmente nos escritos apocalípticos. É bastante provável que a hierarquia dos seres intermediários proeminentes no sistema gnóstico de Valentino, está aqui casado com a doutrina hebraica de anjos como espíritos ministradores. Assim como um ídolo é adorado como representando divindade, de modo que os anjos eram adorados porque eles são os mensageiros do Altíssimo. Mais tarde, os mártires eram adorados como santos eram em geral. O participante em tais ações começaram a adquirir um orgulho espiritual. Ele se considerava uma pessoa de piedade extraordinária. A idéia parece ser que a religião mais, melhor. Paulo está pedindo-lhes para avaliar a religião. Eles não precisam de mais do mesmo, eles precisam de uma melhor qualidade.

Assim como a adoração de ídolos impeditivo do culto do verdadeiro Deus, por isso a preocupação com a astrologia, ritual, ea filosofia podem desviar a mente e a fidelidade de Cristo. Mais uma vez o apóstolo ressalta o fato de que Cristo é o único representante de Deus e que, se tivermos Cristo temos tudo que é necessário, ao passo que sem Cristo não temos nada essencial. A relação da Igreja a Cristo, Paulo continua a dizer, é análoga à do corpo à cabeça. Como cada parte do corpo está diretamente conectada ao cérebro, de modo que todo verdadeiro cristão está diretamente relacionado com Cristo. A Igreja, Paulo enfatiza, não é tanto uma organização, pois é um organismo. A relação da Igreja com Cristo é muito análogo ao do corpo à cabeça.

4. emancipa da Morte (2: 20-23)

Paulo reverte novamente para a analogia de sepultamento e ressurreição. Ele está tentando ajudá-los a pensar através da implicação de seu compromisso com Cristo. Isso significa, ele explicita, uma separação dos rudimentos do mundo , ou a partir dos "elementos do universo" (stoicheiōn ). Aqui ele fala de tabus contra degustação e tocantes, práticas que, segundo ele, têm apenas origem humana e única autoridade humana. A partir desta bondage tolo Cristo entregou-los. Parece haver aqui novamente ecoa de uma combinação de legalismo judaico e ascetismo grego. Ele diz que o único valor possível de tais práticas é disciplinar o corpo e para melhorar a auto-estima.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
Nesse capítulo, Paulo vai ao cerne do problema e denuncia os falsos mestres. Ele assegura com clareza a suficiência de Cristo para todas as necessidades. Ele faz três advertên-cias, tão necessárias hoje como na época dele.

  1. Cuidado com as vãs filosofias (2:1-10)

Paulo estava muito oprimido, en-frentava luta espiritual de oração contra Satanás que tentava desviar os crentes. Ele sabia como derrotar Satanás — com oração e com a Pala-vra de Deus (Ef 6:17-49). Ele ansiava por ver os santos unidos em Cristo para que usufruíssem das bênçãos maravilhosas que tinham nele. Em Cristo, temos "todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" (v. 3), mesmo que os falsos mestres tenham filosofias fascinantes. Não vale a pena levar em consideração nenhuma filosofia feita pelo homem que não tenha espaço para Cristo. Por que nos rebaixarmos ao seguir doutrinas feitas pelo homem, se so-mos ricos em Cristo? Deixe que os líderes religiosos desenvolvam suas "doutrinas secretas"; temos toda sa-bedoria escondida em Cristo, pois estamos "ocultos juntamente com Cristo, em Deus" (3:3).

As filosofias do homem são atraentes. Eles dão um show de sa-bedoria e de inteligência, e, muitas vezes, os cristãos jovens são "enga-nados" pelos "raciocínios falazes" (v. 4). É triste quando jovens cristãos vão para escolas seculares e são ví-timas das filosofias feitas pelo ho-mem que negam Jesus Cristo e a Bí-blia. O apóstolo adverte: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar" (destruí-lo; v. 8). Como o crente der-rota essas filosofias?

  1. Ande em Cristo (v. 6)

Você é salvo pela fé, portanto ande pela fé. Como é salvo pela Palavra, ande de acordo com ela. Como é salvo pela obra do Espírito, ande nele. A continuação da vida cris-tã é como seu início — pela fé em Deus.

  1. Cresça em Cristo (v. 7)

Tenha raízes que se aprofundem na riqueza da Palavra. Tenha um firme fundamento, assentado sobre Jesus Cristo. Como é importante aprender a Palavra do Senhor! Se o crente não estiver firmado em Cristo, funda-mentado na Palavra e edificado na verdade da Bíblia, ele cai nas arma-dilhas das filosofias religiosas.

  1. Faça de Cristo o teste (v. 8)

Teste todo sistema religioso altis- sonante com a pergunta: "Cristo tem a supremacia nesse sistema?". Quase todos os sistemas religiosos de hoje dão um lugar de destaque para ele, mas apenas o verdadeiro cristianismo bíblico dá a suprema-cia a ele.

  1. Aproxime-se da plenitude dele (vv. 9-10)

Perceba que não há substituto para Cristo e que nele temos tudo de que precisamos. Em geral, os crentes sentem falta de alguma coisa que Jesus Cristo não pode suprir quan-do mergulham na vida mundana ou se deixam apanhar pelos sistemas feitos pelo homem. "Recebemos a plenitude" nele! Temos uma posi-ção maravilhosa em Cristo!

  1. Cuidado com o legalismo religioso (2:11-17)

Os falsos mestres fizeram uma mis-celânea e tanto, misturaram mis-ticismo oriental com as filosofias gregas e com o legalismo judeu. Mas a carne ama ser religiosa, con-tanto que a religião não tenha uma cruz para crucificá-la. Os crentes colossenses estavam envolvidos no legalismo judeu — nos rituais, nas dietas, nos dias santos e assim por diante. Paulo clama: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de co-mida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo" (vv. 16,17). Esses cristãos se volta-ram da plenitude de Cristo para o conhecimento superficial ("rudi-mentos"; 2:8,20) do mundo, como a criança que admira a foto do pai, mas ignora a presença dele.

Na cruz, Cristo realizou tudo de que precisamos. O versículo 11 não se refere à circuncisão física dele em criança (Lc 2:21), mas à sua morte na cruz. Da mesma for-ma que o batismo de Cristo com água simbolizava seu batismo de sofrimento na cruz (Lc 12:50), tam-bém sua circuncisão na infância antecipava seu "despojamento do corpo" quando, no Calvário, ele tomou sobre si os pecados. Paulo afirma: "Nele, também fostes cir- cuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circunci-são de Cristo". Ele lhes pergunta por que querem substituir Cristo por Moisés. Por que fazer um cor-te físico na carne, em vez de uma operação espiritual no coração? E afirma que a circuncisão remove um pedaço de carne, mas nossa identificação com Cristo retira toda a natureza carnal.

Tudo isso se torna verdade por meio de nossa união com Cristo, quando o Espírito nos batiza no cor-po dele. Morremos e ressuscitamos com ele. Agora, as leis da antiga aliança foram postas de lado, Sata-nás foi totalmente derrotado (v. 15), portanto usufrua a liberdade que você tem em Cristo. Paulo incita: "Ninguém, pois, vos julgue" (v. 16).

  1. Cuidado com as disciplinas criadas pelo homem (2:18-23)

Como a carne ama o legal ismo: je-jum, regras alimentares, disciplina corporal! As pessoas sentem-se "espi-rituais" com suas regras de observân- cias religiosas especiais. "Ninguém se faça árbitro contra vós outros" (julgá- lo; v. 18). Cuidado com a humildade aparente, a imitação que tenta imitar a humildade espiritual genuína. Não há nada de errado em exercitar a disci-plina no Espírito de Deus para a glória do Senhor, mas isso se torna pecado quando é feito na carne para a exal-tação de nós mesmos. Nem por um minuto cremos que o fato de o crente desistir de certos hábitos e prazeres o torne automaticamente espiritual, embora acreditemos de coração que os crentes não devem abusar de sua liberdade e tornar-se pedra de tropeço (1Co 8:9-46).

Nosso relacionamento com Cris-to é uma união viva — ele é o cabe-ça, nós somos os membros do corpo. O corpo funciona com alimento, não com leis. Quem pode ordenar ao es-tômago: "Comece a digerir! Pare de doer!"? Quanta insensatez! Contu-do, as pessoas pensam que tornam a vida cristã, a pessoal, e a igreja, o conjunto, espirituais por meio de re-gras e disciplinas carnais. Nós cremos em padrões ("Não ameis o mundo"), porém rejeitamos a noção de que a obediência exterior a padrões traz ne-cessariamente espiritualidade interior.

Estamos mortos para os elementos do mundo, estamos vivos em Cristo, e ele é tudo de que precisamos. Paulo afirma com clareza que a obediência às regras religiosas feitas pelo homem (vv. 21 -23) não controlam nem derro-tam a carne, embora algumas pesso-as tenham a impressão de que essas práticas sejam espirituais. Sim, essas regras nos tocam, além de também parecer que nos ajudam a desenvol-ver a piedade e uma espiritualidade superior, mas, no que diz respeito a Deus, são inúteis.

Esse é o tema central de Colos-senses: Jesus Cristo é tudo de que o crente precisa. Os sistemas e as regras feitos pelo homem parecem muito espirituais, mas são meros princípios mundanos (rudimentos, v. 20). Eles são o "jardim da infância" do viver; precisamos nos formar no grau mais alto do cristianismo. A car-ne não pode controlar, nem melhorar e, tampouco, aperfeiçoar a si mesma por mais atraentes que as disciplinas (asceticismos) feitas pelo homem possam parecer. Gl 3:3 pergun-ta: "Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, ago-ra, vos aperfeiçoando na carne?".

Nossa união com Cristo é uma união viva. A vida não pode ser con-trolada pelas leis do homem, mas apenas pelos princípios que Deus estabeleceu para o corpo. Apenas outra vida pode controlar a vida, e temos a vida dele em nós.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1 Grande luta (gr agõna), descreve a vida de oração do apóstolo.

2.3 Tesouros... ocultos. Os gnósticos se orgulhavam nas doutrinas secretas reservadas aos iniciados. Não, diz Paulo, "Toda verdadeira sabedoria está oculta em Cristo e por isso acessível a todos (conforme 1.28).

• N. Hom. 2-6,7 Figuras de progresso e firmeza:
1) A vereda - trilhada por fé (vv. 5, 7; cf. Gl 3:2, Gl 3:3);
2) A árvore - arraigada em Cristo (v. 7; conforme Jo 15:1-43);
3) O edifício - fundado nele (1Co 3:10-46) e construído em volta dEle, a Pedra angular (v. 7; 1Pe 2:4-60).

2.8 Filosofia, não legítima, mas o tipo de raciocínio humano que não faz caso da revelação de Deus e seduz por sutileza. Sua fonte - tradição humana (v. 22; conforme Mc 7:3, Mc 7:5, Mc 7:8), seu conteúdo - noções rudes ou elementos (gr stoicheia, conforme 20; Cl 4:3, Cl 4:9; He 5:12) do mundo.

2.10 O cabeça. Aquilo que Cristo é para a Igreja em amor (1.18), Ele é em primazia e autoridade sobre toda criatura no universo.

2.11,12 Circuncidados. A perfeição (v. 10) concedida pela circuncisão espiritual (cf.Dt 10:16; Dt 30:6; Jr 4:4) que Cristo experimentou e fornece, vem através da Sua morte, sepultamento e ressurreição. Tudo isto é simbolizado pelo batismo (conforme Rm 6:1-45) e apropriado pela fé (v. 12). O batismo toma o lugar da circuncisão na nova aliança.

2.13 Variados sentidos de "morte" em Colossenses:
1) Morte literal (de Cristo) (v. 11; cf. Fp 2:8);
2) Morte em pecado (v. 13; conforme Ef 2:1);
3) Morte e sepultamento junto com Cristo no ano 30 d.C. (v. 12, 2Co 5:14);
4) Morte da vida velha marcada exteriormente pelo batismo (v. 20; 3.9; 1Pe 2:24);
5) Morte por esforço e fé no presente (3.5; Rm 6:11).

2.14 O escrito é o contrato de obrigação de guardar a lei junto com a penalidade pronunciada contra aqueles em falta (conforme Gl 3:13).

2.15 "O paradoxo da cruz está posto na mais forte luz - triunfo em desamparo e glória em vergonha" (Lightfoot). Em despojar o corpo (v. 11), Cristo triunfou sobre todo inimigo. 2:16-19 A liberdade do cristão é condicionada pela sua relação a Cristo como Cabeça controlador e ao Corpo (i.e., a Igreja) como membro (v. 19; conforme Rm 12:3-45; 1Co 12:12-46). Não se submeter a Cristo garante a introdução de erro e pecado na fraternidade.

2.20 Como a morte com Cristo corta o vínculo do pecado (Rm 6), igualmente, tira o laço de serviço com as potestades que Cristo conquistou.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2:1-7. O apóstolo, que em Mileto instou os anciãos efésios a cuidar da igreja, mostra o seu próprio cuidado profundo por esses convertidos que não conhecia pessoalmente. O erro causa divisão, mas o objetivo de Paulo em oração é o encorajamento e a harmonia deles, pois o amor fraternal é uma condição indispensável para o desenvolvimento espiritual (conforme Ef 3:18,Ef 3:19; Ef 4:16). Dessa forma, eles podem ser conduzidos à riqueza da compreensão plena da sabedoria divina, um conhecimento mais amplo do mistério revelado de Deus, até do próprio Cristo, em quem a sabedoria divina está contida. Este é o propósito da sua carta: que eles sejam protegidos de ser desviados por argumentos plausíveis. Até mesmo ao escrever para estranhos, Paulo consegue se sentir espiritualmente presente com eles, alegrando-se com a solidez da sua fé centrada em Cristo, uma associação mais feliz do que quando teve de tratar a questão da disciplina de um irmão faltoso na igreja de Corinto (1Co 5:0) enquanto o segundo talvez faça eco de um termo gnóstico denotando a barreira entre os domínios superior e inferior (assim F. F. Bruce citando H. Chadwick). Este ocorre também na LXX com o significado de “firmamento”.

v. 7. na fé-, Lightfoot prefere “por meio da sua fé”, nesse caso significando “confiança”, e não “convicções”.

III. SALVAGUARDAS CONTRA O ERRO (2.8—3.4)

1) A plenitude de Cristo (2:8-10)
Aqui em linguagem vívida e ilustrativa Paulo os adverte a não permitirem que ninguém os seduza e conduza como cativos por meio de filosofias ilusórias e fantasiosas (vãs e enganosas). O apóstolo claramente condena a filosofia falsa, embora certamente também teria condenado qualquer ensino que se fundamentasse na razão humana, inadequada como fonte de verdades espirituais. A sua mensagem não era “de origem humana” (G1

1.11), mas a deles dependia de tradições humanas que eram o seu padrão no lugar de Cristo. Ela estava de acordo com os espíritos elementares do Universo, e não de acordo com Cristo, e isso era fatal para essa filosofia, pois nele, em Cristo, reside toda a plenitude da divindade e, como tal, ele precisa ser a fonte do significado e da verdade. Em Cristo, eles possuíam essa plenitude, uma correção evidente do ensino falso que inclui degraus de iniciação ou a necessidade de rituais ou poderes de mediação para que se possa compartilhar desse plérõma. Cristo é a cabeça, não somente o soberano, mas a fonte de todo o poder e autoridade, não somente precedendo outros poderes (1.17), mas triunfando sobre eles (2.15), e isso deve anular toda exigência de sujeição a eles.

v. 8. princípios elementares deste mundo-, a palavra stoichea significava originariamente coisas em uma série, e.g., o alfabeto, e, portanto, os rudimentos do conhecimento (e.g., o á-bê-cê) e é assim usada em He 5:12. Depois passou a significar “os elementos do mundo” na LXX e em 2Pe 3:10, e finalmente, no sincretismo helenístico, “espíritos cósmicos”. Ocorre aqui, 2.20, e em G14.3,9. Com base numa referência a dias e estações (G1

4.10), parece possível que tenham conduzido a vida religiosa deles por meio da observação das estrelas, às quais associavam certos poderes angelicais, daí a interpretação aceita anteriormente, mas C. F. D. Moule prefere “ensinos elementares”, como está no significado posterior, exceto essas possíveis referências do NT. Se interpretarmos G1 4 como significando simplesmente dias sagrados judaicos, então uma recaída a ensinos elementares faz sentido. V. mais detalhes em Hendriksen, p. 135-7, que aceita o ponto de vista de Moule.
v. 9. habita corporalmente-. Lightfoot parece ter apoio gramatical para interpretar “corporalmente” como referência à encarnação, e o tempo presente de “habita” não apresenta necessariamente nenhuma dificuldade à sua aplicação também ao corpo glorificado de Cristo (Fp 3:21). Outras interpretações incluem “corporativamente”, em vez de “cor-poralmente” ou “na totalidade”, a incorporação completa em contraste com a suposta distribuição entre os intermediários (C. H. Dodd e F. F. Bruce), ou “na realidade” em oposição à sombra (Arndt-Gingrich). Talvez a intenção seja o duplo sentido. Mas v. Lightfoot, p. 182, Moule, p. 92-4, Hendriksen, p. 112.


2) A circuncisão espiritual (2.11,12)

O tema do restante do capítulo é o da realidade contrastada com a sombra. Para o judeu, a circuncisão era o sinal exterior da união, o estabelecimento da aliança, embora Paulo (Rm 2:28,Rm 2:29) esteja em harmonia com o AT quando ressalta que a verdadeira circuncisão é a interior, a do coração. Assim, na morte de Cristo, a sua verdadeira “circuncisão” (como também era um “batismo”, Mc 10:38,Rm 2:15). Cristo tomou essa escrita de dívidas e a cancelou, pregando-a na cruz como um desafio aos principados e poderes que ele havia derrotado e conduzido em vitória, assim evitando que usassem essa escrita de dívidas cancelada para intimidar a sua consciência.

v. 13. Deus os vivificou-, a regeneração é uma nova vida moral e espiritual agora e que continua após a morte, portanto é presente e futura.

v. 14. pregando-, não há nenhuma evidência do costume mencionado com fre-qüência nesse contexto de se cancelar títulos de dívidas ao furá-los com um prego. Visto que não há nenhuma mudança evidente de sujeito de “Deus” para “Cristo”, entende-se que Deus estava agindo em Cristo. O verbo apekdysamenos poderia significar “despiu-se de” poderes hostis que o atacaram (assim os pais gregos e Lightfoot), ou “despiu” o seu corpo na cruz (assim os pais latinos e alguns autores atuais), ou simplesmente despojando ou “frustrando”, e a voz média sugere o seu interesse nessa ação, o que parece mais adequado para o contexto.


4)    A liberdade cristã (2:16-19)
Aqui Paulo fornece brevemente algumas indicações das crenças e práticas dos falsos mestres. Primeiro ele discute a questão de alimentos e festividades religiosas e nega a necessidade do asceticismo. A lei levítica, de fato, proibia alguns alimentos, mas não bebidas, e a observância de determinadas épocas era obrigatória. Mas Cristo, por meio de sua morte, anulou essas exigências legais, e olhar para elas significa preferir a sombra à essência que é o próprio Cristo. A carta aos Hebreus é, na verdade, um comentário detalhado deste versículo (v. 17). A segunda advertência é dirigida contra a adoração de anjos, poderes mediadores, o que significa que se prestava respeito ao inferior, em vez de à cabeça. Os cristãos não devem ser condenados por não observarem regras e rituais por aqueles que insistem na sujeição a anjos com base nas suas supostas visões, às quais dedicam consideração elevada demais. Apesar de toda a sua exibição oficial de humildade, uma humildade em que a pessoa tem prazer não é nada mais do que orgulho excessivo que brota de uma natureza não espiritual. Ao agirem assim, não aderem à cabeça que é Cristo, e assim promovem desintegração, em vez de unidade (conforme Ef 4:16). Nessa verdadeira unidade, há crescimento divino, à medida que cada um faz a sua parte em amor.

v. 18. ninguém [...] os impeça (gr. katabrabeuetõ)-. “impedir”, provavelmente, deveria ser traduzido por “condenar” ou “decidir contra”. A negação (VA) precisa ser omitida como na NVI. embateuõn: conta detalhadamente [suas visões], A formulação “toma sua posição acerca de”, como na RSV, embora questionada por C. F. D. Moule, de fato parece admissível (conforme F. F. Bruce citando sir William Ramsay).


5) Nossa morte com Cristo (2:20-23)

Se de fato esses colossenses estão mortos com Cristo, suas vidas já não devem ser condicionadas por interesses neste mundo, restritos por aquilo que afinal existe somente na “categoria do que é perecível” (Lightfoot). Aqui a proibição religiosa atingiu o seu clímax: esses crentes receberam a instrução de não manusear, experimentar nem mesmo tocar certas coisas, mas isso são regras de origem humana, do tipo mais adequado para o desenvolvimento de crianças do que para a conduta de homens livres. Superficialmente, isso pode parecer ter a forma de sabedoria na sua humildade aparente, embora tradições humanas possam significar que o coração está distante de Deus (Is 29:13). Aliás, esse asce-ticismo, longe de ser de algum valor, serve somente para entregar-se à carne, a antiga natureza não-regenerada.

v. 23. Nesse versículo difícil, logos tem sido interpretado como “exibição” ou aparência de sabedoria, pros como “contra”, i.e., agir contra ou combater os desejos da carne.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 3

1-3. A luta. A figura sugerida pelo grego foi extraída de uma competição atlética. A palavra, primariamente, descreve, como o versículo acima, a guerra espiritual do apóstolo em oração contra os principados e potestades (cons. Ef 6:12). Paulo não ordena que desça fogo do céu como juízo (Lc 9:54), mas, positivamente, orou para que os colossenses e laodicenses, que ao que parece estavam ameaçados pela mesma heresia, fossem confortados (v. Cl 2:2), isto é, fortalecidos, pela exortação, pela renovação ética (amor) e percepção espiritual (compreenderem). A ortodoxia sem o amor é estéril, e o amor sem a verdade "vira papa"; mas juntos resultam em percepção espiritual, conhecimento do mistério de Deus. Se há algum segredo, diz Paulo, Cristo é esse segredo – Cristo, a encarnação da sabedoria de Deus (Moule, op. cit.), Cristo como o exclusivo mediador do dom de Deus aos homens (cons. Pv 2:3-9).


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 4 até o 7

4-7. Como membro do corpo de Cristo, presente com eles em espírito, Paulo esclarece agora o propósito dos comentários precedentes. Ele teme que raciocínios falazes, isto é, raciocínio persuasivo (pithanologia), viessem alterar a ordem e a firmeza deles. Essas palavras emparelhadas são termos militares traduzindo o pensamento de um inimigo abrindo uma brecha em uma antes sólida formação de tropas. O apelo dos enganadores para a filosofia e sabedoria (cons. Cl 2:8,Cl 2:23), é uma via de acesso não de todo desconhecida atualmente. Paulo não respondia aos falsos raciocínios com obscurantismo, nem com uma ordem a que os crentes fechassem seus ouvidos, mas com um pedido razoável a que retomassem a sua positiva tradição cristocêntrica pela qual receberam o Evangelho (cons. Cl 2:8). Desse ponto de partida a vacuidade do raciocínio gnóstico tornar-se-lhes-ia aparente.


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 8 até o 15

III. O Senhorio de Cristo e a Falsa Doutrina em Colossos. 2:8 - 3:4.

A. A Suficiência Exclusiva de Cristo. Cl 2:8-15.

O apóstolo começa seu argumento com uma reafirmação da raridade de Cristo e do relacionamento do crente com Ele. Como cabeça e dominador de toda autoridade e como a própria esfera da existência da nova dispensação do cristão, o lugar de Cristo na vida cristã é todoinclusiva, e exclusiva de todos os outros.


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 9 até o 10

9,10. A palavra grega para divindade ou deidade é o nome abstrato de Deus (Arndt) e inclui, além dos atributos divinos, também a natureza divina (Beng). Opondo-se à idéia docética de que a matéria é má, está a afirmação bíblica de que a própria divindade manifestou-se corporalmente (somatikos) ou em realidade material (Lightfoot; cons. Jo 1:14). Outros (Moule, por exemplo) interpretam somatikos com o significado de:
1) um organismo de Cristo em contraste com o pleroma múltiplo de poderes cósmicos; ou, menos provavelmente,
2) o Corpo de Cristo, isto é, a Igreja. A plenitude (pleroma; cons. nota sobre Cl 1:19) que é inerente a Cristo, impregna aqueles que estão em união com Ele para aperfeiçoá-los (pepleromenoi) ou dar-lhes a plenitude (cons. Ef 1:23). União com Cristo somente é suficiente, pois Ele é o cabeça de todas as outras autoridades; elas nada podem acrescentar à santidade ou à redenção.


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 11 até o 12

11,12. No N.T. não por intermédio de mãos é um termo quase técnico usado em relação às realidades da nova dispensação comunitária em contraste às instituições e rituais da antiga aliança. Refere-se com muita freqüência à Igreja na qualidade do verdadeiro templo de Deus dado à luz na morte e ressurreição de Cristo (Mc 14:58; Jo 2:19, Jo 2:22; At 7:48; 2Co 5:1; He 9:11, He 9:24). Aqui identifica a morte e ressurreição de Cristo como sendo a verdadeira circuncisão (cons. Fp 3:3), na qual os cristãos, na qualidade de Corpo de Cristo, participaram. Ambos os conceitos são, para Paulo, expressões da realidade comunitária implícita na fé dos cristãos – união com a morte e ressurreição do Salvador (veja Introdução).

No despojamento do corpo da carne. Veja comentário sobre Cl 2:15.

Batismo pode se referir primeiramente ao batismo da morte de Cristo (cons. Mc 10:38; Lc 12:50), embora o batismo cristão não deve ser excluído (cons. Rm 6:4). Não há uma analogia direta entre o batismo cristão e o rito da circuncisão da "velha dispensação". Circuncisão aqui é a morte de Cristo, pela qual Ele operou o rompimento da velha dispensação, purificando do pecado e reconciliando com Deus (cons. Dt 30:6; Jr 4:4; Jr 9:25, Jr 9:26). É com isso que o batismo cristão tem de ser relacionado.


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 16 até o 17

16,17. Pois. Paulo bate com força na mesa e tira as conclusões a partir de seu argumento. As práticas censuráveis, que evidentemente foram impostas pelos falsos mestres, além de se invalidarem diante da liberdade cristã (cons. Rm. 14; Gl. 5), também, como acontecia entre os gálatas (Cl 3:1-12). Paulo aponta que os simbolismos ilusórios e as proibições se desvaneceram diante de Cristo, à luz da realidade. Impor tais leis (hoje nós a chamamos por nomes diferentes) a outros como testes de sua maturidade espiritual é o mais evidente sinal de imaturidade cristã e erro. Corpo é geralmente interpretado como "realidade" ou "substância", em contraste com o "tipo" do V.T. (Lightfoot), mas corpo de Cristo não pode se limitar a isso. "Substância", "Igreja" e "último sacrifício perfeito", todas podem ser idéias que se amontoaram na mente do escritor. . . " (Moule).


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 18 até o 19

18,19. A descrição reflete uma competição atlética na qual o competidor é desqualificado ou impedido de receber o prêmio (cons. 1Co 9:24; Fp 3:14; 2Tm 4:7). Os falsos mestres ou
1) impediam os colossenses em sua carreira cristã, ou
2) os intimidavam, declarando-os desqualificados se não seguissem a orientação prescrita. Humildade, a qual em Cl 3:12 é uma virtude, foi aqui condenada por causa do objeto para o qual essa atitude submissa e atividade foi dirigida. Adoração dos anjos (ton aggelon). Seja qual for a função mediadora que os anjos tiveram na velha dispensação (cons. Gl 3:19), agora está obstada pela habitação de Cristo. Para Paulo, os anjos ainda podiam ter alguma função ministerial (1Co 11:10; cons. Mt 18:10; He 1:14; 2Pe 2:11; Jd 1:8), mas a doutrina herética parecia ter ido além da reverência do V.T. e dos judeus para com os anjos – mais além até do que as extravagantes especulações rabínicas – dedicando-se a um culto que, tal como a devoção hodierna dos católicos romanos à Virgem Maria, deslocavam a centralidade de Cristo. Ernst Percy (Die hobleme der Kolosser und Epheserbdefe, pág. 168, 169), destacando a identidade virtual do culto dos anjos com humildade (cons. Cl 2:23), vê Paulo a dizer: "Suas práticas legalistas chegam até à adoração de anjos". Mas algo mais do que isto estava envolvido (cons. Bruce).

A base do erro é a mente egoísta ou carnal (veja coment. sobre Cl 2:15) que passa o tempo elucidando visões que teve. (Uma cláusula difícil. Veja Bruce, Moule.) Tal mente deixa de se apegar a Cristo, a Cabeça, da qual o corpo, isto é, a Igreja, se nutre para crescimento verdadeiro e piedoso. Em contraste com o uso anterior, cabeça aqui reflete não tanto autoridade quanto origem ou fonte da saúde e vida da Igreja.


Moody - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 20 até o 22

C. As Práticas Colossenses Contradizem Sua Vida Comunitária em Cristo. Cl 2:20-4.

20-22. Os rudimentos (stoicheia) ou espíritos elementares são identificados
1) com poderes demoníacos aos quais foi delegada autoridade no cosmos e, portanto, sobre os homens (cons. Cl 2:15), ou
2) com poderes angélicos que geralmente eram os intermediários da lei e exerciam na velha dispensação uma certa soberania sobre os homens. (O leitor deve consultar a cuidadosa dissertação de E.D. Burton, em Galatians, pág. 510-518 Ed.) Alguns poucos comentadores (Moule, por exemplo) traduzem a frase para ensinamento elementar, isto é, um ritualismo judeu ou pagão que se coloca contra a liberdade do espírito. No Calvário o cristão morreu com Cristo para a velha dispensação, e portanto ele não deve viver como se o mundo (kosmos) ou suas ordenanças ainda tivessem algum direito sobre ele (cons. Rm. 6). Submeter-se às coisas que se destroem é admitir que pertence à velha dispensação perecente, à mortal raça adâmico (cons. 1Co 15:45-50); e é uma negação da vida da nova dispensação à qual, no corpo ressuscitado de Cristo, o cristão foi incorporado.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 8
Cl 2:8 - Esse versículo quer dizer que os cristãos não devem estudar filosofia?


PROBLEMA:
Paulo nos adverte: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas" (Cl 2:8). Isso significa que os cristãos não deveriam estudar filosofia? Se for assim, por que Deus nos deu uma mente e nos ordenou que pensássemos (Mt 22:37) e que raciocinássemos (1Pe 3:15)?

SOLUÇÃO: Primeiro, a Bíblia não é contra a filosofia, da mesma forma que não é contra a religião. Ela não é contra a filosofia, mas é contra a filosofia, que Paulo chama de "vãs sutilezas" (v. Cl 2:8). De igual modo, a Bíblia não se opõe à religião, mas apenas à vã religião (conforme Jc 1:26-27).

Paulo não está falando de filosofia em geral, mas de uma filosofia em particular, geralmente entendida como sendo uma forma primitiva do gnosticismo. Isso se evidencia por ter Paulo usado o artigo definido (no grego), que poderia ser traduzido por "a filosofia" ou "esta filosofia". Paulo estava se referindo a essa filosofia em particular, da linha do gnosticismo, que havia invadido a igreja em Colossos, e que envolvia o legalismo, o misticismo e o ascetismo (conforme Cl 2:1; T: Cl 1:12). Ele com sucesso "arrazoou" com os filósofos gregos no Areópago, ganhando até mesmo alguns para Cristo (At 17:17, At 17:34).

Em outras passagens ele disse que um bispo deve ser capaz de "exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem" (Tt 1:9), e que ele tinha sido "incumbido da defesa do Evangelho" (Fp 1:16). Pedro exortou os crentes, dizendo: "estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós" (1Pe 3:15). Com efeito, Jesus disse que o grande mandamento é amar "o Senhor teu Deus de todo ... o teu pensamento" (Mt 22:37, SBTB).

Finalmente, Deus não premia a ignorância. De fato, ele sabe que nós não podemos ter "cuidado" em relação a uma filosofia, se nós não a conhecemos. Ninguém irá consultar um médico que não estudou medicina. Mas é aqui que está o perigo. O cristão deve aproximar-se das falsas filosofias deste mundo da mesma maneira como um pesquisador da Medicina se aproxima do vírus da AIDS. O cientista deve estudá-lo objetivamente e com todo cuidado, para descobrir todo o mal que ele traz, mas não subjetivamente e de forma pessoal, a ponto de ser contaminado por essa doença.


Dúvidas - Comentários de Colossenses Capítulo 2 versículo 16
Cl 2:16 - Os cristãos são obrigados a guardar o Shabbath?

(Veja os comentários de Ex 20:8-11 e Mt 5:17-18.)


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 3
Cl 2:1

Por quantos não viram o meu rosto (2.1). O apóstolo torna claro que o seu ministério e cuidado abrangem aqueles que ainda não encontrou. Provavelmente a carta estava destinada a ser lida também para as outras igrejas do Lico-Laodicéia e Hierápolis (veja a Introdução). Os vers. 2 e 3 introduzem a discussão de Paulo sobre a heresia colossense. O segredo do poder para os colossenses, consiste numa harmonia de espírito (corações... vinculados em amor), e a apropriação real do seu tesouro em Cristo. Não existe, tesouro secreto de sabedoria (3) que não esteja em Cristo mesmo.


Francis Davidson - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 4 até o 23
VI. ADVERTÊNCIA É REFUTAÇÃO DO FALSO ENSINAMENTO Cl 2:4-51 e Ef 1:21).

>Cl 2:11

O rito da circuncisão como administrada em Israel representa o que nos aconteceu (11). A circuncisão física era um corte da carne; a circuncisão espiritual é da mesma sorte uma operação pela qual é cortada toda a natureza carnal, descrita aqui como "o despojamento do corpo da carne" (Cfr. Rm 6:6).

A transição da idéia da circuncisão espiritual para aquela do batismo é uma coisa natural. Aqui temos outro quadro da experiência do crente. A figura usada é aquela da imersão. Houve um sepultamento do crente com cristo e uma ressurreição para novidade de vida. (Cfr. Rm 6:4). Não se deve supor que o apóstolo considera que o simples ato do batismo faz isto, ex opere operato. É "mediante a fé no poder de Deus" (12) que o rito ganha significação e eficácia. Mortos nos pecados e na incircuncisão da vossa carne (13). Estamos a concluir desta declaração que Paulo apresenta a incircuncisão como símbolo da perversidade natural? O teor geral do seu ensino se opõe a esta opinião. Parece que a figura é usada apenas para ressaltar o contraste entre o estado anterior deles e a posição atual em Cristo. É como se dissesse: "Estáveis moral e espiritualmente mortos e nem tínheis o sinal racial para vos dar esperança. Mas agora...". O perdão (13) é a grande bênção inicial que nos é outorgada em Cristo. Paulo introduz no vers. 14 duas figuras para descrever o que Deus tem feito com o pecado e a culpa. Primeiro, Ele cancelou o escrito de dívidas (14). A lei é aqui contemplada como débito do homem pelo que ele é responsável. É contra nós porque permanece como testemunho da nossa falência, mas Deus, em Cristo, cancelou o título da dívida. Segundo, Ele fez ainda mais. Ele a tomou e a jogou fora (14). Lightfoot parafraseia "a lei de... ordenanças foi cravada na cruz, rasgada com o corpo de Cristo, e destruída com a sua morte". A sugestão de que se refere ao cancelamento de uma dívida por ser cravada num lugar público não é convincente. Não há nenhuma evidência de tal costume.

>Cl 2:15

No vers. 15 há uma súbita mudança de figura. Um fato surge com nitidez. Cristo despojou principados e potestades. A metáfora é militar. Ele combateu poderes invisíveis, despojou-os de suas armas e os exibiu à maneira do triunfo romano. (Cfr. Ef 4:8, onde este pensamento se relaciona com a ascensão do Nosso Senhor). Por esta razão não há poderes a que devamos temer. Não estamos mais submetidos à escravidão, seja da lei ou de poderes angélicos.

Esta afirmação prossegue para o importante aspecto da crítica de Paulo à heresia. Os colossenses são advertidos contra o perigo de confundir a sombra e a substância. Os mestres heréticos queriam que observassem as práticas e ritos ascéticos, que seriam de nenhum proveito para o homem que está em Cristo.

>Cl 2:16

Pelo comer ou pelo beber (16). Embora a Lei levítica silenciasse sobre o assunto da bebida, esta regra ascética tinha provavelmente uma íntima relação com o Judaísmo, particularmente quando associada como aqui, com a observância de dias santos, luas novas, dias de sábado, e as cerimônias anuais, mensais e semanais do Judaísmo (cfr. Gl 4:10). A objeção a estas práticas é que elas são, antecipadamente, uma sombra das coisas futuras (17; cfr. He 10:1). Em cada caso "a realidade, o antítipo, é encontrado na dispensação cristã" (Lightfoot). O corpo (17), isto é, "a substância". O vers. 18 é notoriamente difícil de interpretação. Em 1912, Sir William Ramsay descobriu uma inscrição em Klaros contendo a palavra aqui traduzida por "metendo-se" (ARC). Nesta inscrição o mesmo verbo é usado de um neófito que, depois de completar o seu curso de iniciado, ingressa num movimento. Isto sugere que neste verso o apóstolo usa a grandiosa linguagem destes cultos misteriosos num tom de desdém. Coisas que não viu (ARC). A negativa deve ser omitida. A frase então se refere às visões executadas diante do adorador. Compare a ARA. Tais pessoas não se firmam em Cristo que, como Cabeça do corpo, lhes dá unidade e vitalidade (19). Delas vem a tendência, portanto, para desintegração. Note a implicação nesta figura de uma relação direta entre cada crente e o próprio Cristo, sem uso de intermediários.

>Cl 2:20

Pois se estais mortos (20). Os que morreram com Cristo para as coisas do mundo, não devem experimentar uma nova escravidão à tradição humana. As proibições propostas pelos hereges (21) mostram que ainda estão sobre o domínio da matéria. O vers. 23 participa da dificuldade do vers. 18. Suspeita-se uma corrupção do texto original. Aparência de sabedoria: sugere que as práticas não tinham base doutrinal sã. A paráfrase de Lightfoot dá provavelmente a significação tão exatamente quanto possível: "Todas estas coisas têm ares de sabedoria; reconheço isto. Há uma ostentação oficiosa de devoção religiosa, uma afetada aparência de humildade; há uma severa disciplina ascética que maltrata o corpo; porém, não há nada de valor real para deter a indulgência da carne".


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

7. O amor de Paulo pela Igreja ( Colossenses 2:1-7 )

Porque eu quero que você saiba como é grande a luta que eu tenho em seu nome, e para aqueles que estão em Laodicéia, e para todos aqueles que não tenham visto pessoalmente o meu rosto, que os seus corações sejam consolados, tendo sido unidos em amor, e realização de toda a riqueza que vem da plenitude da inteligência, resultando em um verdadeiro conhecimento do mistério de Deus, isto é, o próprio Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Digo isso para que ninguém vos engane com o argumento persuasivo. Pois, embora eu esteja ausente no corpo, no entanto, eu estou com vocês em espírito, regozijando-se para ver a sua boa disciplina e a estabilidade da sua fé em Cristo. Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, tendo sido firmemente arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, abundando com gratidão. ( 2: 1-7 )

Se alguém lhe perguntasse para sugerir as qualidades mais importantes que um ministro pode possuir, você pode argumentar para a inteligência, a educação, a capacidade de liderança, ousadia, santidade, ou falar capacidade. Apesar de todos os que são componentes essenciais, talvez o ingrediente mais necessário na vida de qualquer ministro de Jesus Cristo é o amor para a igreja. Ninguém pode realmente servir a Deus na igreja, sem que a motivação.

Jesus amou a igreja, tanto que Ele deu a vida por ele. Paulo cobrados os anciãos de Éfeso a "pastorear a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" ( At 20:28 ). Em Ef 5:25 , ele disse que os maridos devem amar suas esposas "como também Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou por ela."

Paulo também tinha um profundo amor pela Igreja e deu a sua vida no serviço a ele. Ele frequentemente expressa o seu amor em suas epístolas. Para o Corinthians, ele escreveu: "Você é a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens" ( 2Co 3:2. ); "Eu vou muito boa vontade gastarei e ser despendido para as vossas almas" ( 2 Cor. 0:15 ). Ele disse aos filipenses: "Eu tenho você no meu coração" ( Fp 1:7 : "Este mandamento dele temos, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão." Foi o seu amor por Cristo e Sua igreja que permitiu Paulo para aguentar o sofrimento físico, ele passou por (cf. 2 Cor. 11: 23-27 ). Ele também lhe permitiu suportar "a pressão diária ... de preocupação para todas as igrejas" ( 2Co 11:28 ). Por causa do que o amor que ele poderia aguentar deserções, falsos mestres, e abuso de pessoal. Na verdade, ele poderia "suportar todas as coisas para o bem daqueles que são escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus e com ele a glória eterna" ( 2Tm 2:10 ).

O amor de Paulo para a igreja o levou a escrever esta carta para as igrejas do Vale do Lico (cf. 4: 15-16 ). Ele queria que eles soubessem da grande luta que ele tinha em seu nome e sua igreja irmã em Laodicéia, mesmo que eles não tinham estado todos pessoalmente visto o rosto dele. O amor de Paulo não foi seletivo; ele amava toda a igreja, não apenas aqueles conhecido pessoalmente por ou perto dele.Esse tipo de amor altruísta deve caracterizar cada líder espiritual. Struggle traduz Agon , da qual nós temos a nossa palavra Inglês agonia. É uma forma diferente da mesma palavra que ele usou em 01:29para falar de sua luta no ministério. O profundo amor de Paulo, mesmo para aqueles que nunca tinham se encontrado reflete seu amor por Cristo, Cabeça da Igreja.

Assim como os pais amorosos têm metas para os seus filhos, de modo que Paulo tinha metas para a igreja. Ele enumera cinco deles para o qual ele havia lutado. Ele desejou aos Colossenses que ser forte de coração, unidos no amor, estabeleceu-se em entendimento, andando em Cristo, e transbordando de gratidão.

Forte no Coração

que os seus corações sejam consolados, ( 2: 2 a)

O significado básico de parakaleo ( encorajado ) é "chamar ao lado." Como uma pessoa pode ser chamado para o lado para muitas Propositos, a palavra tem uma ampla gama de significados. Eles incluem a suplicar, apelar para, chame, conforto, exortar ou incentivar. No presente contexto, no entanto, poderia ser traduzido como "fortalecer" porque os Colossenses foram assolada por falsos mestres e precisava de reforço ao invés de conforto.

Comentador William Barclay cita um exemplo de parakaleo do grego clássico, que se assemelha a sua utilização aqui.

Houve um regimento grega que tinha perdido o coração e estava completamente desanimado. O general enviou um líder para falar com ele para essa Proposito que a coragem renasceu e um corpo de homens desanimados tornou-se apto novamente para a ação heróica. Isso é o que [ parakaleo ] significa aqui. É a oração de Paulo de que a Igreja possa ser preenchido com essa coragem que pode lidar com qualquer situação. ( As Cartas aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses [Louisville, Ky .: Westminster, 1975], p. 129)

Quando Paulo expressou seu desejo de que seus corações ser reforçado, ele não estava se referindo apenas às suas emoções. Os escritores bíblicos associados as emoções com o que a Rei Tiago 5ersion picturesquely chama de "entranhas" (cf. Sl 22:14. ; Canção do Ct 5:4. ; 1Jo 3:171Jo 3:17 ). Fizeram-no porque fortes emoções produzem reações físicas na parte inferior do abdômen. Ainda hoje alguém que está ansioso sente o que são chamados de borboletas no estômago. O conceito abstrato de emoções foi visto em termos de efeitos físicos concretos que produziram.

Quando usado em sentido figurado na Bíblia, a palavra coração é geralmente mais geral e refere-se genericamente à pessoa interior, o centro da vida. É muitas vezes equivale especificamente para a mente.Em Ap 2:23 o Senhor descreve a si mesmo como "aquele que sonda as mentes e os corações, e ... vai dar a cada um de vós segundo as suas obras." O coração aqui é um sinônimo para a mente.Usando o termo coração como o termo geral para a faculdade de pensar, Jr 17:9. ; Mt 24:48. ).

As emoções responder ao que se passa no coração, para que a mente percebe. A maneira de controlar as emoções, então, é através da mente. Quando a mente está cheia de verdade bíblica, as emoções responder corretamente. Por essa razão, a Bíblia aconselha a "zelar seu coração com toda a diligência, porque dele procedem as fontes da vida" ( Pv 4:23 ). Escritura também diz para "direcionar o seu coração no caminho" ( Pv 23:19 ). Os crentes devem orientar seus corações, para que possam seguir o caminho de agradar a Deus. Para isso precisamos de sua ajuda. "Examina-me, Senhor, e prova-me; testar a minha mente e meu coração" ( Sl 26:2. ). O que enche o coração, inevitavelmente emitir no comportamento. "Porque a boca fala do que está cheio o coração O homem bom, do seu bom tesouro tira o bem, eo homem mau do seu mau tesouro tira o mal." ( Mateus 12:34-35. ).

Qual é o meio de uma mente forte? Ef 3:16 diz: "Que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior." O Espírito fortalece os corações daqueles que se entregam suas vidas para o Seu controle. Um dos Seus nomes é Helper (cf. Jo 14:16 , Jo 14:26 ; Jo 15:26 ; Jo 16:7 ). Como ele viveu a sua vida no poder do Espírito, ele experimentou a força. Eventualmente, ele poderia dizer: "Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos" ( 2 Cor 4: 8-9. ). Ele poderia suportar tudo isso porque ele era forte no coração.

Embora o Espírito é o fortalecedor divina, Ele também usa instrumentos humanos. Jesus disse a Pedro: "Uma vez que você, uma vez convertido, confirma os teus irmãos" ( Lc 22:32 ). "Judas e Silas, também sendo eles mesmos profetas, incentivado e fortalecido os irmãos com muitas palavras" ( At 15:32 ). Paulo enviou Timóteo para os tessalonicenses para fortalecer a sua fé ( 1Ts 3:2 registra seu "viajando pela Síria e Cilícia, fortalecendo as igrejas" (cf. Atos 14:21-22 ; At 18:23 ). Deus usa homens dotados de ensinar e fortalecer a Igreja (cf. Ef. 4: 11-14 ).

Corações fortes resultar em um poderoso vida cristã. Quando os crentes são fortalecidos pelo Espírito, Cristo habite em seus corações, eles serão arraigados e alicerçados em amor, eles vão conhecer o amor de Cristo e ser cheios de toda a plenitude de Deus ( Ef. 3: 16-19 ). Então Cristo, através deles, vai fazer "muito mais abundantemente além de tudo [podem] pedimos ou pensamos" ( Ef 3:20 ).

Unido in Amor

tendo sido unidos em amor, ( 2: 2 b)

Ardente amor é o equilíbrio necessário para uma mente forte. O cristianismo não é entusiasmo irracional, mas também não é sem vida ortodoxia intelectual. Paulo afirma eloquentemente a centralidade do amor em 13 1:46-13:3'>I Coríntios 13:1-3 :

Se eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, eu me tornei um gongo ruidoso ou como o címbalo que retine. E se eu tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada serei. E se eu der todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitaria.

Sumbibazō ( unidos ) significa unir, ou reunir. Este particípio aoristo explica o verbo principal ( pode ser encorajado ), definindo ainda mais o coração fortalecido como um cheio de amor. Refere-se emEf 4:16 e Cl 2:19 às várias partes que se unem para formar o corpo humano. Crentes compartilhar uma vida em comum com o amor como sua base. Todos os crentes possuem a mesma vida eterna, todos vêm a Cristo, da mesma forma, e todos foram colocados dentro do Corpo de Cristo pelo mesmo Espírito (cf. 1 Cor. 12: 11-13 ). A unidade da Igreja não é organizacional, mas orgânica. Os crentes são "todos um em Cristo Jesus" ( Gl 3:28. ; cf. Rm 10:12 ).

Certamente esta oração de Jesus foi respondida na unidade do Corpo:

Eu não peço em nome de [meus discípulos] sozinho, mas também por aqueles que crêem em mim, por intermédio da sua palavra; que todos sejam um; até mesmo como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles sejam um em nós; que o mundo creia que tu me enviaste. E a glória que Tu me deste eu tenho dado a eles; que eles sejam um, como nós somos um; Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste a eles, assim como Tu Me ama. ( João 17:20-23 )

O falecido Francis Schaeffer chamou a unidade da Igreja "na final de desculpas" para o mundo assistindo ( O Marcos da O Cristão [Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1970], 15 p.). Ele passou a escrever,

Em João 13 o ponto é que, se um indivíduo cristão não mostrar o amor para com os outros verdadeiros cristãos, o mundo tem o direito de julgar que ele não é um cristão. Aqui [em Jo 17:21 ] Jesus está dizendo outra coisa que é muito mais corte, muito mais profunda: Não podemos esperar que o mundo creia que o Pai enviou seu Filho, para que declarações de Jesus são verdadeiras, e que o cristianismo é verdadeiro, a menos que o mundo vê alguma realidade da unidade de verdadeiros cristãos.

 
Agora que é assustador. Não deveríamos sentir alguma emoção neste momento? ( O Marcos da O Cristão , 15 p.)

Que os cristãos exibem sua unidade na prática era constante preocupação de Paulo. Ele escreveu aos Coríntios briguento ", Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam, e não haja divisões entre vocês, mas você ser feita completa na mesma mente e na mesma juízo "( 1Co 1:10 ). Mais uma vez, no final de sua segunda carta a eles, ordenou-lhes que "ser like-minded, viver em paz" ( 2Co 13:11 ). Ele advertiu os filipenses a "comportar-vos de modo digno do evangelho de Cristo, de modo que se eu vir vê-lo ou permanecer ausente, ouça dizer que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos para a fé do evangelho "( Fp 1:27. ) e para "completem a minha alegria por ser da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito" ( Fp 2:2 ).

Esse tipo de amor humilde, prático "é o perfeito vínculo de unidade" ( Cl 3:14 ). O amor está sempre ligada com humildade, porque somente pessoas humildes podem amar. Após instando os filipenses a buscar a unidade na Fp 2:2 ). Mas desde que a maioria dos cristãos não terão a oportunidade de morrer por outros, João dá um teste mais prático do amor: "Quem tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração contra ele, como é que o amor de Deus permanecer ? nele Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade "( I João 3:17-18 ).

Amar alguém não é definida por ter sentimentos calorosos em relação a eles, mas pela satisfação das suas necessidades. A última vez que você fez um sacrifício para que alguém foi a última vez que você amava ele ou ela. O amor é a primeira ação, em seguida, siga as emoções. Assim, o coração fortalecido é um coração que aprendeu a amar.

Estabeleceu-se em Understanding

e realização de toda a riqueza que vem da plenitude da inteligência, resultando em um verdadeiro conhecimento do mistério de Deus, isto é, o próprio Cristo, no qual estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Digo isso para que ninguém vos engane com o argumento persuasivo. Pois, embora eu esteja ausente no corpo, no entanto, eu estou com vocês em espírito, regozijando-se para ver a sua boa disciplina e a estabilidade da sua fé em Cristo. ( 2: 2 de c-5)

Paulo deseja que os Colossenses também experimentar toda a riqueza que vem da plena certeza. Sem essa garantia, os crentes não podem desfrutar de todas as bênçãos que são deles em Cristo. Por exemplo, ninguém pode olhar para a frente com esperança para as bênçãos do céu que duvida se ele está indo para lá. Por essa razão, Pedro diz: "Seja muito mais diligente para ter certeza sobre sua vocação e eleição" ( 2Pe 1:10 ). Como?

Aplicando toda a diligência, no seu abastecimento de fé excelência moral, e em sua excelência moral, o conhecimento; e no seu conhecimento, auto-controle, e em sua auto-controle, a perseverança, e em sua perseverança, a piedade; e em sua piedade, bondade fraternal, e em sua fraternidade, o amor. Porque, se essas qualidades são suas e estão aumentando, eles torná-lo nem inútil, nem infrutíferos no verdadeiro conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. ( 2 Pe 1: 5-8. )

Sunesis ( entendimento ) refere-se a aplicar os princípios bíblicos para a vida cotidiana. Ela é propriedade exclusiva dos cristãos, porque "o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura, e ele não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" ( 1Co 2:14 ) . Porque "os que são segundo a carne cogitam das coisas da carne" ( Rm 8:5. ).

Quando o crente experimenta a verdade espiritual vivendo-a, torna-se verdadeiramente entendido e leva a certeza da sua salvação. O Novo Testamento, então, conclui que o conhecimento da verdade e agindo sobre ele leva à plenitude da inteligência. As pessoas costumam manifestar-me dúvidas sobre a sua salvação, mesmo que não tenham livros lidos sobre a garantia. Seu principal problema não é a falta de conhecimento, mas uma falha de aplicar as verdades que eles conhecem. Verdade que encontra fundamento sólido em um coração forte e funciona no próprio amor de irmãos na fé resulta em profunda convicção. Essa é a base para a garantia.

À luz da heresia que assola-los, Paulo salienta a necessidade de compreensão Colossenses "para incluir um verdadeiro conhecimento do mistério de Deus, isto é, o próprio Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. No coração desse entendimento , eles precisam ter uma firme convicção sobre divindade e suficiência de Cristo. Em Cristo , o Deus oculto se manifestou para a humanidade. Nesse sentido, ele é o mistério de Deus. Primeiro Timóteo 3:16 registra o que pode ser um hino do primeiro século:

E pela confissão comum grande 
é o mistério da piedade:

Ele, que foi revelado na carne,
Foi justificado no Espírito,
Contemplado por anjos,
Proclamado entre as nações,
Crido no mundo,
Recebido na glória.
Todas essas frases referem-se a Cristo. Na igreja primitiva, como em nossos dias, foi de vital importância para ter uma idéia sobre a divindade de Cristo. Nenhuma pessoa pode ser um cristão em tudo sem este verdadeiro conhecimento de Jesus Cristo como o Deus encarnado. No entanto, muitos cristãos que afirmam a divindade de Cristo vivem como se Ele não fosse Aquele em quem toda a suficiência espiritual reside.
Mas Jesus é Aquele em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. Ele sozinho é suficiente. Invisível é de apokruphos, da qual nós temos a nossa palavra Inglês apócrifos. Ele foi usado pelos hereges para se referir aos escritos que contenham seu conhecimento secreto. Mas lá não está escondido conhecimento espiritual necessária para a salvação e santificação fora de Cristo. Os tesouros da sabedoria e do conhecimento em Cristo, no entanto, estão escondidos de todos, mas os cristãos.
Porque Cristo é suficiente, não há necessidade de os escritos de qualquer culto, filosofia ou psicologia para complementar a Bíblia. Ele é a fonte de todo o verdadeiro conhecimento espiritual. Esse conhecimento também é crucial para a garantia, porque as dúvidas sobre a suficiência de Cristo trazer dúvidas sobre a sua capacidade de fazer o que prometeu.
Paulo expressa o motivo de sua preocupação com a conhecer a Cristo no versículo 4 : Eu digo isso para que ninguém vos engane com o argumento persuasivo. Lightfoot parafraseia o pensamento de Paulo da seguinte forma: "Eu gostaria de avisá-lo contra qualquer um que vos querem enganar pelo argumento capcioso e retórica persuasiva "( Epístolas de São Paulo aos Colossenses e aos Filemon[1879; reimpressão, Grand Rapids: Zondervan, 1959], p 175.). O ataque básico de todos os sistemas de falsas ao longo da história tem sido a de negar nem a divindade de Cristo, a sua suficiência para salvar e santificar, ou ambos. Qualquer grupo ou pessoa que faz isso é culpado de ensino "doutrinas de demônios" ( 1Tm 4:1 ; . Fp 1:13 ). Taxis refere-se a uma linha de soldados elaborados para a batalha, enquanto stereōma refere-se a solidez de uma formação de soldados. Tomados em conjunto, expressam a alegria de Paulo que, individual e colectivamente os Colossenses estavam de pé firme contra os ataques de falso ensino. Sua meta para eles é que eles continuam se estabeleceram em seu presente verdadeira compreensão, e não ceder a duvidar de tais ataques.

Andar em Cristo

Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, tendo sido firmemente arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes instruídos, ( 2: 6-7a)

Por isso constrói a exortação conclusiva sobre o que Paulo disse em versos 2:5 . O Colossenses receberam a Cristo Jesus, o Senhor, eles se instalaram convicções sobre a Sua divindade e suficiência, e continuam firmes contra os ataques dos falsos mestres, assim que deve continuar a andar nele. O familiar prazo caminhada refere-se a conduta diária. Neste contexto, significa principalmente a continuar acreditando que a verdade sobre Cristo, não permitindo a sua cristologia a vacilar.

Em termos mais amplos, no entanto, caminhando em Cristo significa estar em união com Ele. Isso significa que para manter um estilo de vida modelado após a Sua. "Aquele que diz que permanece nele", o apóstolo João escreve: "deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou" ( 1Jo 2:6 ), os crentes "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 2Pe 3:18 ). E eles virão "à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo" ( Ef 4:13 ).

Sendo firmemente enraizados em Cristo e em crescimento no resultado de ele em crentes sendo estabelecido em sua fé. A voz passiva do particípio bebaioumenoi ( estabelecida ) indica que é Deus quem vai estabelecer os crentes. Tendo uma base sólida para tal fé baseado em caminhadas em Cristo é imperativo para uma vida cristã saudável (cf. Rm 16:25. ; 2 Tessalonicenses 2: 16-17. ; 1Pe 5:101Pe 5:10. ; Jd 1:24 ). Um coração grato por tudo o que Deus nos deu em Cristo irá fortalecer ainda mais o nosso domínio sobre a verdade.

Praise completa o círculo em que as bênçãos que fluem para nós de Deus voltar a Ele na forma de nosso louvor e adoração. Ao tomar na verdade da Palavra, os crentes ter uma mente forte. Por viver essas verdades, eles recebem plena certeza de que Cristo é quem Ele afirmava ser. A certeza de que, eles podem se apropriar das riquezas que são seu legado para os crentes, e andai nele. Enquanto andam Nele, eles vão crescer em Deus e se estabeleceu em sua fé. Como resultado, eles vão dar louvor a Deus.

8. Filosofia ou Cristo? ( Colossenses 2:8-10 )

Veja por que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo. Porque nele toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea, e nele você tem sido feita completa, e Ele é a cabeça de todo governo e autoridade; ( 2: 8-10 )

Desde os primórdios da história registrada, o homem tem ponderou as questões da realidade última. Ele procurou uma explicação para o universo ao seu redor e o sentido de sua própria existência. As perguntas "Quem sou eu?", "Por que estou aqui?" E "Para onde vou?" são universais na espécie humana. Filosofias do mundo ineptly tentar responder a essas perguntas.
A palavra filosofia vem de duas palavras gregas, phileo ", para amar", e sophia , "sabedoria". A filosofia é o amor ea busca da sabedoria. Porque todo mundo tem uma visão de mundo, em certo sentido, toda a gente é um filósofo. Ao longo da história houve também aqueles que se especializou na disciplina acadêmica da filosofia. O pensador grego Thales, um contemporâneo do profeta Jeremias, é geralmente considerado como o primeiro filósofo no último sentido. Desde o seu tempo aos nossos dias, tem havido milhares de filósofos, cada um com sua própria explicação do universo.

Lembro-me de fazer um curso universitário em filosofia européia. A maioria dos filósofos que estudaram ou negou a existência de Deus ou realizou uma visão anti-bíblica Dele, como deísmo ou panteísmo.Foi uma experiência frustrante, estudando as reflexões de homens não regenerados desesperAdãoente tentando determinar a verdade última à parte de Deus. Mas, como Francis Schaeffer em nossa própria geração enfatizou, o homem não pode começar com ele e chegar a realidade última (cf. O Deus que está lá , Escape from Reason , e Ele está lá e Ele Não Está Calado ). O apóstolo Paulo concordou com a avaliação. Ele escreveu em 1Co 2:9 ). Ao eliminar Deus e Sua revelação da imagem, a filosofia moderna mergulhou homem no abismo da escuridão ignorante e desespero sem esperança.

A cidade de Colossos também teve seus filósofos. A igreja não enfrentou o perigo de ser infiltrada por falso ensino, como fazemos em nossos dias. A igreja tem toda a sua história lutou para manter a sua pureza doutrinária. Que os Colossenses fazê-lo era grande a preocupação de Paulo, e 2: 8-23 torna-se, assim, o coração da epístola. Neste, a seção polêmico de Colossenses, ele ataca os falsos mestres na cabeça.

A heresia específica ameaçando a Colossenses é desconhecida, em que Paulo não nomeá-lo. Podemos, no entanto, reconstruir alguns dos seus princípios de 2: 8-23 . Ele continha elementos da filosofia ( 2: 8-15 ), o legalismo ( 2: 16-17 ), o misticismo ( 2: 18-19 ), e ascetismo ( 2: 20-23 ). Porque essas crenças foram compartilhadas pela seita judaica do primeiro século, conhecido como os essênios, observamos na introdução, é possível que eles (ou um grupo segurando crenças similares) foram as que ameaçam os crentes de Colossos. Essa heresia também tinha componentes que foram as primeiras formas de gnosticismo, a crença de que havia uma espécie de conhecimento transcendente além doutrina cristã conhecida apenas para os iniciados de elite que tinha ascendido a esse nível. Mais contundentes, porém, foi o ensinamento de que Jesus não era nem Deus, nem a fonte de toda a verdade. Esse foi o ataque frontal à Sua divindade e suficiência.

Em 2: 1-7 , Paulo exorta os colossenses a manter sua fidelidade a tanto a divindade e suficiência completa de Jesus Cristo. Ele lembra-los de que, em contraste com as reivindicações dos falsos mestres, em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento" ( 2: 3 ). Essa declaração é uma profunda somatório da suficiência do Senhor Jesus. Esse ensinamento positivo é contrabalançado com um tratamento negativo em 2: 8-23 , onde Paulo diz-lhes o que evitar. Ao fazê-lo, ele refuta totalmente as reivindicações dos errorists de Colossos. Contra a sua pretensão de um conhecimento secreto, superior, ele já assinalou que não há conhecimento oculto à parte de Cristo ( 2: 3 ). Contra o seu ensino de que uma série de seres menores emana de Deus, Paulo enfatiza que "toda a plenitude da Divindade habita" em Cristo ( 2: 9 ). Eles adoravam essas emanações, que Paulo descreve em 2:15 como seres demoníacos, a quem Cristo já conquistados. Ele fala contra a falsidade de cerimonial, ritualística legalismo e misticismo em 2: 16-19 . Finalmente, em 2: 20-23 Paulo rejeita seu ascetismo, uma vez que é "de nenhum valor contra a indulgência carnal" ( 02:23 ).

Paulo dá aqui um modelo para lidar com a heresia. Ele não amargamente denunciar a heresia pelo nome. Na verdade, ele nem sequer dar-lhe um nome. Ele também não apresentam uma forma exaustiva o que os hereges acreditava. Ele lida com a heresia, enfatizando aquelas verdades que refutam as suas reclamações e reivindicações semelhantes por todas as outras heresias não importa o que os seus nomes.Comentador Charles R. Erdman escreveu: "Quando ele agora atinge o próprio coração de sua carta, o apóstolo habita de forma tão eloquente sobre a divindade de Cristo e da dignidade e da integridade dos crentes que o leitor é deixado em alguma incerteza quanto ao sistema exata do erro contra o qual a Colossenses estavam a estar sobre a sua guarda "( As epístolas de Paulo aos Colossenses e Filemom[Filadélfia: Westminster, 1956], p 73).. Qualquer sistema de falsa entrará em colapso em face da verdade.

Em 2: 8-10 , Paulo começa a atacar o primeiro elemento da heresia de Colossos: falsa filosofia. Por meio de um aviso, ele contrasta a deficiência de filosofia com a suficiência de Cristo.

A deficiência de Filosofia

Veja por que ninguém vos faça presa por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo. ( 2: 8 a)

Paulo está preocupado que aqueles que foram transferidos do domínio de Satanás para o reino de Cristo não se tornar escravizados novamente. Ele expressou preocupação semelhante em Gl 5:1 : "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." Em Mt 16:6 ). Aos filipenses ele escreveu: "Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da falsa circuncisão" ( Fp 3:2 ) que os membros assalto rebanho em um esforço para raptá-las.

Paulo descreve o meio dos falsos mestres usaria para raptar a Colossenses como filosofias e vãs sutilezas. Philosophia ( filosofia ) aparece somente aqui no Novo Testamento. Como já mencionado, que significa "amar a sabedoria." Ele é usado aqui em um sentido muito mais amplo do que a disciplina acadêmica, uma vez que "a filosofia não é redutível às especulações judaico-gnóstico sobre o qual Paulo advertiu os cristãos de Colossos" (Marcos M. Hanna, perguntas cruciais na apologética [Grand Rapids: Baker, 1981], p. 11). Historiador Adolf Schlatter observou que "tudo o que tinha a ver com as teorias a respeito de Deus e do mundo e do sentido da vida humana foi chamado de" filosofia ", nesse momento, não só nas escolas pagãs, mas também nas escolas judaicas das cidades gregas" ( A Igreja no Período Novo Testamento [reimpressão, São Paulo: SPCK de 1955], pp 150-54.).

O historiador judeu do primeiro século Josephus escreveu: "Há três seitas filosóficas entre os judeus. Os seguidores do primeiro dos quais estão os fariseus, da segunda os saduceus, ea terceira seita que finge ser uma disciplina mais severa são chamados essênios "( Guerras Judaicas 2.8.2). Assim, o termo filosofia era suficientemente ampla para abranger seitas religiosas. O uso do artigo definido comphilosophia mostra que Paulo estava se referindo aqui às crenças específicas dos errorists de Colossos. O mais provável é que eles usaram para se referir ao transcendente maior conhecimento, que supostamente tinha alcançado através da experiência mística.

Paulo passa a descrever essa filosofia como vão engano. Lightfoot escreveu: "A ausência de ambos preposição e artigo na cláusula segunda mostra que Kenes apatēs [vãs sutilezas] descreve e qualifica philosophia "( Epístolas de São Paulo aos Colossenses e aos Filemon [1879; reimpressão, Grand Rapids: Zondervan, 1959], p 178).. Ele traduziu a frase: "Por meio de sua filosofia, que é um engano vazio" (p. 178). Embora os falsos mestres em Colossos considerada sua opinião, a epítome da sabedoria, Paulo descarta por sua decepção vazio.

Apatēs ( engano ) significa "um engano, fraude ou truque." A filosofia dos falsos mestres colossenses não era o que parecia ser. Parecia bom e seduziu as mentes daqueles enganadas por ele, mas era uma ilusão insípida. Não existe um valor de tal filosofia humana especulativa, não importa quão profundamente e profundamente religioso que parece.

Comentador Herbert Carson soa um aviso apropriado:
Com Paulo ele seria sem dúvida verdade dizer que a filosofia, no sentido simples de um amor ao conhecimento e um desejo pela verdade, seria bastante compatível com a sua posição. Mas a filosofia no sentido desenvolvido com sua ênfase na primazia da razão humana que ele seria, obviamente, totalmente contrário .... Assim, enquanto o cristão pode ver um certo valor negativo na filosofia especulativa, ele vai estar constantemente em guarda para que ele não vêm para estudar a revelação, e não como um crente, mas como um humanista. Isso não significa que ele deve vir com uma fé irracional cego. Mas isso não significa que, em vez de trazer pressupostos filosóficos que irá colorir o estudo das Escrituras e assim prejudicar a sua interpretação, ele vem como uma consciência da finitude de seu intelecto, e consciente de que a sua mente também é afetada por sua natureza pecaminosa. Assim, ele está disposto a ser ensinado pelo Espírito Santo, e reconhece que ela é a Palavra de Deus, em vez de sua própria razão, que é o árbitro final da verdade. ( As epístolas de Paulo aos Colossenses e Filemom [Grand Rapids: Eerdmans, 1976]., p 62)

Paulo, então, dá duas fontes para tais especulações vão. A tradição dos homens é a primeira. A tradição é paradosis , aquele que é dado a partir de um para outro. Só porque as pessoas acreditaram algo e entregou-o ao longo dos anos não significa que seja verdade. Tradição geralmente serve apenas para perpetuar erro.

Um estudo da história da filosofia serve para ilustrar esse ponto. A maioria dos filósofos têm construído sobre a obra de filósofos anteriores, seja para aperfeiçoar o seu sistema, ou refutá-la. Francis Schaeffer comentou: "Um homem se desenhar um círculo e dizer: 'Você pode viver dentro deste círculo." O próximo homem iria atravessá-la para fora e seria desenhar um círculo diferente. O próximo homem viesse e, cruzando o círculo anterior, desenhe seu próprio infinitum-ad "( O Deus que está lá [Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1973], p. 17).

Do primeiro século judaísmo é mais um exemplo dos efeitos da tradição. Os líderes e professores judeus tinham incrustado a Palavra de Deus com tantos costumes, rituais e ensinamentos que eles já não eram capazes de distingui-la das tradições dos homens. Marcos 7 registra um intercâmbio entre os escribas e fariseus e Jesus sobre este assunto . No versículo 5 , eles perguntaram a Jesus: "Por que os teus discípulos não andam segundo a tradição dos anciãos?" Jesus respondeu em versos 8:9 , "Negligenciar o mandamento de Deus, você mantém a tradição dos homens .... Você bem anular o mandamento de Deus, a fim de manter sua tradição."

Os gentios também tinham tradições. Pedro usou a mesma palavra grega de uma forma diferente, quando escreveu aos gentios em 1Pe 1:18 : "Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro da vossa vã maneira de vida herdado [que por tradição recebestes] a partir do seu antepassados ​​". Em nossos dias, um argumento comum para a evolução é a falsa afirmação de que é "o que os cientistas sempre acreditaram." Em todos os exemplos acima, a tradição não era nada mais do que a ignorância ea mentira, transmitida de geração em geração. Foi a tradição dos homens, não a tradição de Deus ( 2Ts 3:6 )

Esta mesma frase também é encontrado em Gl 4:3 ). O pretérito perfeito do particípio peplērōmenoi indica que os resultados de nosso tendo sido preenchidos são eternos.

Como resultado da queda, o homem está em um triste estado de incompletude. Ele é espiritualmente incompleto porque Ele está totalmente fora de comunhão com Deus. Ele é moralmente incompleta porque vive fora da vontade de Deus. Ele é mentalmente incompleta porque ele não sabe verdade suprema.

Na salvação, crentes se tornam "participantes da natureza divina" ( 2Pe 1:4 )

e Nele você também foram circuncidados com a circuncisão não feita por mãos, na remoção do corpo da carne, a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados com Ele através da fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. E, quando vós estáveis ​​mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, nos ter todas as nossas transgressões perdoadas, tendo cancelado o escrito de dívida que consiste em decretos contra nós e que era hostil a nós; e Ele o tirou do caminho, cravando-a na cruz. Quando Ele desarmou os principados e potestades, ele fez uma exibição pública deles, tendo triunfado sobre eles por meio dele. ( 2: 11-15 )

Curas eram um elemento essencial do ministério terreno de nosso Senhor. Eles estabeleceram Suas credenciais messiânicas, mostrou a terna compaixão de Deus, e prenunciou o reino milenar, quando Ele irá banir a doença. Curas de Nosso Senhor também ilustram um princípio importante a respeito da salvação. Quando Jesus curou alguém, Ele fez-los completamente saudável. Em Mt 9:22 , lemos: "Jesus, porém, voltando-se e vendo-a, disse:" Filha, tomar coragem;. a tua fé te salvou " . E, uma vez que a mulher foi feita bem " Mt 15:28 registra a cura da filha de uma mulher cananéia: "Então Jesus respondeu, e disse-lhe:" Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja. ' E sua filha foi curada de uma vez. " Quando os servos do centurião voltou para a casa ", eles encontraram o servo de boa saúde" ( Lc 7:10 ). Jesus disse à multidão no templo: "Se um homem recebe a circuncisão no sábado que a lei de Moisés não seja violada, como vos com raiva de mim porque eu fiz um homem todo bem no sábado?" ( Jo 7:23 ). O nosso ministério de cura do Senhor pode ser resumido nas palavras de Mt 15:31 : "A multidão ficou maravilhado quando viram mudos a falar, os aleijados restaurada, ea curta coxos e os cegos a ver; e glorificavam ao Deus de Israel."

Assim como Jesus fez as pessoas completamente bem quando Ele curou fisicamente, por isso também que Ele prover a salvação completa quando Ele cura espiritualmente. Que a salvação não precisa ser complementada por falsa filosofia humana ou psicologia, ritualismo, o misticismo, a auto-negação, ou qualquer outro trabalho humano. Em Cristo, "foram feitas completa" ( Cl 2:10 ; cf. 2Pe 1:32Pe 1:3 ; cf. . Gl 6:15 ).

Tendo declarado a verdade que os cristãos são completos em Cristo em 02:10 , Paulo dá três aspectos dessa integralidade em 2: 11-15 . Em Cristo temos salvação completa, completo perdão e vitória completa.

A salvação completa

e Nele você também foram circuncidados com a circuncisão não feita por mãos, na remoção do corpo da carne, a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados com ele no batismo, no qual também fostes ressuscitados com Ele através da fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos. ( 2: 11-12 )

Como já mencionado, a heresia de Colossos era uma mistura de filosofia pagã com o legalismo judaico. Não surpreendentemente, os falsos mestres de Colossos, como os judaizantes Paulo confrontados na Galácia, estavam ensinando que a circuncisão era necessária para a salvação.

Todo menino judeu foi circuncidado ao oitavo dia após o seu nascimento ( Lev. 12: 2-3 ). Era o sinal de que ele pertencia à nação da aliança ( Gn 17:10-14 ). Ao longo da história de Israel havia duas escolas de pensamento sobre a circuncisão. Alguns sustentavam que a circuncisão era suficiente para salvar, uma vez que acolhe a adesão do país aliança. Este ponto de vista foi errado, já que "eles não são todos os israelitas que são descendentes de Israel" ( Rm 9:6 , Rm 2:28 : "Porque, na verdade a circuncisão é de valor, se você praticar a lei, mas se você é um transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão .... Porque ele não é um judeu que é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne ".

O segundo parecer reconheceram que a circuncisão era apenas a manifestação externa de que o homem nasceu limpeza pecaminoso e necessário. O corte de distância do prepúcio masculino no órgão reprodutor foi uma forma gráfica para demonstrar que o homem precisava de limpeza no nível mais profundo do seu ser. Nenhuma outra parte da anatomia humana, de modo que demonstra a profundidade do pecado, na medida em que é a parte do homem que produz e vida tudo o que ele produz é pecaminosa. Essa é a visão bíblica. Desde o início, a circuncisão foi usada para ilustrar simbolicamente o homem teve necessidade desesperada para a limpeza do coração. Em Dt 10:16 Moisés ordenou ao povo de Israel, dizendo: "Circuncidai, em seguida, o seu coração, e endurecer o seu pescoço não mais."Dt 30:6 que Abraão "recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso." Abraão não foi circuncidado até muitos anos depois ", ele acreditou no Senhor, e [Deus] imputou-lhe isto como justiça" ( Gn 15:6 ). Paulo definiu verdadeira circuncisão em Rm 2:29 : "Ele é um judeu que é no interior, e circuncisão, a que é do coração."

Para os cristãos, o rito da circuncisão física é desnecessária porque já foram circuncidados com a circuncisão não feita por mãos. O objeto de a circuncisão de Cristo é a remoção do corpo da carne. Ocorpo da carne refere-se ao pecador, caídos natureza crentes totalmente dominantes humanos antes de salvação. Os cristãos foram purificados de que o domínio pecaminoso e foi dada uma nova natureza criada em justiça, tendo sido circuncidados com a circuncisão não feita por mãos, isto é, não física, mas espiritual. Na salvação, "o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, para que não devemos mais ser escravos do pecado" ( Rm 6:6 ).Em nenhum lugar é expressa melhor do que nas palavras de Paulo, quando escreveu: "Nós somos a verdadeira circuncisão, que adoram no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" ( Fp 3:3 :

O que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que ele é bom. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está em meu membros.

A nova disposição, o que deseja fazer o bem e obedecer a Deus, reside no unredeemed carne-humanidade. Que a carne ainda está sujeita à tentação de "tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida" ( 1Jo 2:16 ). Novo auto de Paulo quis obedecer a Deus, mas, segundo ele, "Eu vejo uma lei diferente nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros . " ( Rm 7:23 ). A nova criação é puro e santo. Como crentes aguardamos apenas a redenção do nosso corpo ( Rm 8:23) para torná-los totalmente apto para o céu. (Um tratamento mais completo desta verdade maravilhosa é dado em um dos meus outros comentários desta série, Romanos 1:8 , na seção sobre capítulos 6:8 .)

Quando visto como um rito necessário para a salvação, o batismo é tão supérfluo como a circuncisão. Alguns vêem apoio em 02:12 para a regeneração batismal, mas Paulo dificilmente iria substituir um rito com outro (cf. 13 46:1-17'>1 Cor 1: 13-17. ). Argumentando que a mudança da morte espiritual para a vida espiritual é realizada pelo batismo em água faria Paulo tanto de um ritualista como aqueles que ele estava condenando. O batismo na água não mais em vista é em 2:12 do que a circuncisão física estava em 2:11 . Ambos os versos falam de realidades espirituais.

União Batismo imagens dos crentes com Cristo. Eles foram sepultados com ele no batismo, a união espiritual do crente com Cristo que ocorre na salvação (cf. 1Co 12:13 ). O batismo na água é apenas um retrato do que a realidade. Ele simboliza a identificação do crente com a morte, sepultamento e ressurreição de Cristo (cf. Rm 6:3-4. ).

Tal transformação espiritual só pode ser alcançado por meio da fé no poder de Deus. Trabalho traduz energeia , da qual nós temos a nossa palavra Inglês energia. Refere-se ao poder, a mesma potência ativa de Deus que levantou Jesus dos mortos. Aqueles que acreditam que Deus ressuscitou Jesus dentre os mortos também serão ressuscitados com Ele. "Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo" ( Rm 10:9 : "Lembre-se, que antigamente você, os gentios na carne, que são chamados" incircuncisão "pela chamada" Circuncisão ", que é realizada na carne por mãos— humano lembre-se que você estava naquele tempo separado de Cristo, excluídos da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo ". Os gentios eram, portanto, em um estado muito pior do que os judeus incrédulos, que, pelo menos, eram uma parte da comunidade do pacto que possuía a lei de Deus. Não é de admirar, então, que Paulo descreve-os como "não tendo esperança e sem Deus no mundo" ( Ef 2:12 ).

Felizmente, a história não termina aí. Porque Deus é "rico em misericórdia" ( . Ef 2:4. ). Em Is 1:18 , lemos: "Vinde então, e argüi-me", diz o Senhor: "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles serão como lã. " Isaías diz em Is 55:7 ).

O perdão de Deus é também um tema de destaque no Novo Testamento. Nosso Senhor disse aos discípulos na Última Ceia: "Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados" ( Mt 26:28 ). Pedro disse que estavam reunidos na casa de Cornélio que "por meio [de Jesus] nome todos os que nele crê recebe o perdão dos pecados" ( At 10:43 ). Em 13 38:44-13:39'>Atos 13:38-39 Paulo disse: "Faça-se-vos saber, irmãos, que por meio dele o perdão dos pecados é proclamada a você, e por ele, todo aquele que crê é libertado de todas as coisas, a partir do qual você não poderia ser libertados por meio da Lei de Moisés. " Aos Efésios Paulo escreveu: "Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" ( Ef 1:7 o Senhor diz: "Eu serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados."

Quais são as características do perdão de Deus? Primeiro, ele é gracioso. Não se ganha, mas é um dom gratuito. Rm 3:24 diz que as pessoas são "justificados como um presente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus." Paulo ecoa esse pensamento em Tito 3:4-7 : "Quando a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não em virtude de obras de que nós temos feito em justiça, mas segundo a sua misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou sobre nós abundantemente através de Jesus Cristo, nosso Salvador, que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. "

Em segundo lugar, o perdão de Deus é completo. Perdão, Ef 1:7 ). O apóstolo João afirma categoricamente: "Eu vos escrevo, filhinhos, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome" ( 1Jo 2:12 ).

Em terceiro lugar, o perdão de Deus está ansioso. "'Eu tenho prazer na morte do ímpio, diz o Senhor Deus," em vez de que ele se converta dos seus caminhos, e viva?' "( Ez 18:23. ; cf. Ez 33:11 ). "Tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam" ( Sl 86:5 Paulo diz que Deus o enviou para os gentios "para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre aqueles que foram santificados pela fé em [Jesus] ". O perdão é certo, porque se baseia na promessa de Deus.

Em quinto lugar, o perdão de Deus é inigualável. O profeta Miquéias disse: "Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniqüidade e passa sobre o ato de rebelião do restante da tua herança?" ( Mq 7:18 ).A resposta à sua pergunta é que não há nenhuma. Nenhum dos deuses da religião falsa oferece tal perdão.

Em sexto lugar, o perdão de Deus é motivador. Ef 4:32 nos ordena a "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou." Deus nos perdoou a dívida enorme, impagável que lhe devia. Como podemos fazer menos do que perdoar os outros as dívidas triviais que nos devem (cf. Mt 18:1 ). Todos os povos (incluindo os gentios, cf. Rm 2:14-15. ) devemos a Deus uma dívida porque violaram Sua lei. O certificado foi hostil a nós, isto é, foi o suficiente para nos condenar ao julgamento e do inferno, porque "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las" ( Gl 3:10 diz: "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida ".

Para adorar tais seres derrotados e humilhados seria o cúmulo da loucura. A cruz é a resposta à insistência dos errorists colossenses adorando seres angélicos. Através do Senhor Jesus e Sua obra na cruz (cf.Ef 1:20-23. ; Ef 3:10 ), Deus cancelou a dívida do crente, derrotar Satanás e seus anjos caídos. É por isso que Paulo pode afirmar em Romanos 8:37-39 . "Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem coisas presentes, nem coisas por vir, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. " Apesar de ainda lutar contra as forças do mal ( Ef 6:12 ), eles não podem ser vitorioso. Cristo, o Senhor crucificado, ressuscitado de tudo, reina supremo no universo. Para estar unidos com Ele é ser livre do domínio de Satanás.

A morte de Cristo traz transformação, perdão, e vitória. Isso acrescenta-se para completar a salvação com o perdão completo e triunfo. Não admira que Paulo disse: "De maneira nenhuma que eu me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" ( Gl 6:14 ).



10. Intimidação Espiritual ( Colossenses 2:16-23 )

Portanto, que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou uma lua nova ou um sábado dia-coisas que são uma mera sombra do que está por vir;mas a substância pertence a Cristo. Que ninguém se manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos, tendo a sua posição sobre as visões que ele viu, inflados sem justa causa pelo seu entendimento carnal, e não retendo a cabeça, de quem o corpo inteiro, sendo fornecido e realizada em conjunto pelas articulações e ligamentos, cresce com um crescimento que vem de Deus. Se já morremos com Cristo para os princípios elementares do mundo, por que, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se a decretos, tais como, "Não mexa, não gosto, não toque!" (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os mandamentos e ensinamentos de homens? Estas são questões que têm, com certeza, a aparência de sabedoria, em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, mas não são de nenhum valor contra indulgência carnal. ( 2: 16-23 )

 
Hoje, com capacidade de mídia avançada, há um ataque de falso ensino de proporções sem precedentes. Por todos os lados, a suficiência de Jesus Cristo é abertamente ou implicitamente negado. Falsa filosofia tem se infiltrado na igreja sob o disfarce de psicologia, que é muitas vezes visto como um complemento necessário à Palavra de Deus. Muitos se inclinam para o misticismo, alegando a receber visões e revelações extra-bíblicas. Outros são legalistas, o que equivale a santidade em observar uma lista de tabus culturais. Outros ainda exortar a prática do ascetismo, argumentando que a pobreza ou privação física é o caminho para a piedade. Os pastores, anciãos e outros líderes da igreja, que são responsáveis ​​para alertar a igreja contra o falso ensino, muitas vezes são as próprias pessoas que proclamam esses erros.
As igrejas do Vale do Lico também enfrentou o perigo de intimidação espiritual. Os falsos mestres estavam dizendo-lhes que Jesus Cristo não era suficiente, que eles precisavam de algo mais. Essas pessoas acreditavam que estavam a par de um maior nível de conhecimento espiritual e os segredos da iluminação espiritual. Essa maior, a verdade escondida foi além Jesus Cristo e da Palavra. Esses hereges formado um grupo de elite, exclusivo que desdenhava "ignorantes" e "simplistas" cristãos. Eles efetivamente enganou alguns cristãos e desenhou-los longe de confiança em Cristo. O "algo mais" que os falsos mestres oferecido foi um sincretismo da filosofia pagã, legalismo judaico, misticismo e ascetismo. Como observado anteriormente, Paulo escreveu aos Colossenses para refutar que o falso ensino e apresentar a suficiência absoluta de Jesus Cristo para a salvação e santificação. Porque os Colossenses teve Cristo, e Ele é suficiente, eles não precisam de ser intimidado pelos falsos mestres.
Em 2: 8-23 , Paulo monta um ataque frontal contra a heresia de Colossos. Ele já tem lidado com a filosofia ( 2: 8-10 ) e suficiência apresentado de Cristo ( 2: 11-15 ). Ele continua sua refutação da heresia de Colossos por lidar com o legalismo ( 2: 16-17 ), o misticismo ( 2: 18-19 ), e ascetismo ( 2: 20-23 ).


Legalismo
Portanto, que ninguém agir como seu juiz em relação a alimentos ou bebida, ou em relação a um festival ou uma lua nova ou um sábado dia-coisas que são uma mera sombra do que está por vir;mas a substância pertence a Cristo.
 ( 2: 16-17 )

 
O legalismo é a religião da realização humana. Ele argumenta que a espiritualidade se baseia em Cristo mais as obras humanas. Faz conformidade às regras feitas pelo homem a medida de espiritualidade. Os crentes, no entanto, são completos em Cristo, que tem proporcionado completa salvação, perdão e vitória. Portanto, Paulo diz aos Colossenses, que ninguém agir como seu juiz. Não sacrificar sua liberdade em Cristo para um conjunto de regras feitas pelo homem . Na medida em que "Cristo é o fim da lei para justiça de todo aquele que crê" ( Rm 10:4 ). Ele não era desonesto, nem falsa; ele não era impuro nem maligna; e não poucos dos mandamentos divinos que ele havia observado externamente. Não, ele diz: "Tudo isso tenho guardado." Também não era sua a mera bondade esporádica, mas constante e uniforme. Ele tinha realizado estes serviços "desde a sua mocidade." E isso não foi tudo. Professou uma vontade de se familiarizar com todo o seu dever. "O que me falta ainda?" E ainda assim, quando trouxe para o teste, este pobre juventude viu que, com toda a sua moralidade alardeada, não podia negar a si mesmo, tome a sua cruz e seguir a Cristo. ( As distintivas traços de caráter cristão [Phillipsburg, NJ:.. Presby & Ref, nd]., pp 7-8)

Para que os cristãos não se deixe intimidar por tais legalismo foi preocupação constante de Paulo. Ele comandou Tito não prestar atenção a "mitos e mandamentos de homens que se desviam da verdade, judeu", porque "o puro, todas as coisas são puras, mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas "( Tito 1:14-15 ).Romanos 14:15 e I Coríntios 8:10 também discutir a liberdade cristã ea única razão legítima para contê-lo: para proteger um irmão cristão mais fraco ou irmã.

Os falsos mestres estavam dizendo aos Colossenses que não era o suficiente para ter a Cristo; eles também necessário para manter a lei cerimonial judaica. Proibições Os falsos de professores sobre comida ebebida , provavelmente, foram baseadas nas leis dietéticas do Antigo Testamento (cf. Lev. 11 ). Essas leis foram dadas para marcar Israel como povo distinto de Deus e para desencorajá-los a se misturando com as nações vizinhas.

Porque os Colossenses estavam sob a Nova Aliança, as leis dietéticas da Antiga Aliança já não estavam em vigor. Jesus deixou isso bem claro em Marcos 7 :

Depois Ele chamou a multidão para ele novamente, ele começou a dizer-lhes: "Ouça-me, todos vocês, e entender: não há nada fora do homem que, entrando nele, possa contaminá-lo; mas as coisas que sai do homem é o que contamina o homem. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça ". E quando deixando a multidão, Ele tinha entrado na casa, os seus discípulos o interrogaram acerca da parábola. E Ele lhes disse: "Você está tão carente de compreensão também que não compreendeis que tudo o que vai para o homem do lado de fora não pode contaminar,? Porque ele não entra em seu coração, mas em seu estômago, e é eliminado" (Assim Ele declarou puros todos os alimentos.) ( vv. 14-19 )

Paulo lembrou aos Romanos que "o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" ( Rm 14:17 ). Que as leis dietéticas não está mais em vigor são foi ilustrado pela visão de Pedro ( Atos 10:9-16 ) e formalmente ratificada pelo Concílio de Jerusalém ( Atos 15:28-29 ).

Um festival foi uma das celebrações judaicas anuais, como a Páscoa, Pentecostes, a Festa dos Tabernáculos, ou a Festa das Luzes (cf. Lev. 23 ). Sacrifícios também foram oferecidos na lua nova, ou o primeiro dia do mês ( Num. 28: 11-14 ).

Contrariamente às alegações de alguns hoje, os cristãos não são obrigados a adorar no dia de sábado. Ele, como os outros da Antiga Aliança dias santos Paulo menciona, não é vinculativa sob a Nova Aliança. Há provas convincentes para que na Escritura. Em primeiro lugar, o sábado era o sinal para Israel da Antiga Aliança ( Ex. 31: 16-17 ; Ne 9:14. ; Ez 20:12. ). Porque nós somos agora sob a Nova Aliança ( Heb. 8 ), que não são mais necessários para manter o sinal da Antiga Aliança.

Em segundo lugar, o Novo Testamento em nenhum lugar ordena aos cristãos que observam o sábado.

Em terceiro lugar, em nosso único vislumbre de um culto de adoração da igreja no início do Novo Testamento, encontramos a reunião da igreja, no domingo, o primeiro dia da semana ( At 20:7 ).

Em nono lugar, Paulo ensinou que guardar o sábado era uma questão de liberdade cristã ( Rm 14:5 ). Não há necessidade de os cristãos a observar a Páscoa também, porque "Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado" ( 1Co 5:7 )? Qualquer preocupação contínua com as sombras uma vez que a realidade veio é inútil.

O ponto de Paulo é simples: a verdadeira espiritualidade não consiste apenas de manter regras externas, mas de ter uma relação interior com Jesus Cristo.

Misticismo

Que ninguém se manter fraudar você de seu prêmio por deliciando-se com auto-humilhação e da adoração dos anjos, tendo a sua posição sobre as visões que ele viu, inflados sem justa causa pelo seu entendimento carnal, e não retendo a cabeça, de quem o corpo inteiro, sendo fornecido e realizada em conjunto pelas articulações e ligamentos, cresce com um crescimento que vem de Deus. ( 2: 18-19 )

O misticismo pode ser definida como a busca de uma experiência religiosa mais profunda subjetiva ou superior. É a crença de que a realidade espiritual é percebido além do intelecto humano e os sentidos naturais. Parece de verdade internamente, pesando sentimentos, intuição, e outras sensações internas mais fortemente que os observáveis ​​dados objetivos, externos. Misticismo, em última instância recebe sua autoridade de, uma luz de auto-autenticado auto-realizado subindo de dentro. Esta abordagem irracional e anti-intelectual é a antítese da teologia cristã. Os falsos mestres reivindicou uma união mística com Deus. Paulo exorta os colossenses a não permitir que esses falsos mestres para manter defraudar -los de seu prêmio. Era como se os hereges assumiu o papel de árbitros espirituais e desqualificado Colossenses por não cumprir as suas regras.

Auto-humilhação traduz tapeinophrosunē , que normalmente é traduzida como "humildade". O NASB tradução enfatiza o uso negativo do termo no presente contexto. A humildade dos errorists Colossos era uma falsa humildade. Eles foram deliciando na mesma, ou seja, sua suposta humildade era nada, mas o orgulho feio. Era como que de Uriah Heep, um dos personagens mais desprezíveis da literatura Inglês, que disse: "Eu estou bem ciente que eu sou o 'pessoa umblest indo" (capítulo 16 de Charles Dickens Davi Copperfield ).

Os falsos mestres tinha um problema muito mais grave do que a falsa humildade, no entanto. Eles também se envolveram no culto dos anjos, negando assim a verdade que há "um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" ( 1Tm 2:5 , escreveu: "A doença que São Paulo denuncia, continuou por um longo tempo na Frígia e Pisídia" (citado em Hendriksen, p. 126). O arcanjo Michael era adorado na Ásia Menor tão tarde quanto UM . D . 739. Ele também foi dado o crédito para curas milagrosas.

A Bíblia proíbe estritamente a adoração dos anjos. "Está escrito:" Jesus disse a Satanás: "Você deve adorar o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás" ( Mt 4:10 ).

Os próprios anjos adoram a Deus, como Isaías observou em sua visão:

No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor sentado num trono, elevado e exaltado, com o trem de seu manto enchiam o templo. Seraphim estava em cima dele, cada um com seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava. E um chamado para o outro e disse: "Santo, Santo, Santo, é o Senhor dos exércitos, toda a terra está cheia da sua glória." E as bases dos limiares tremeu na voz daquele que chamou, enquanto o templo foi se enchendo de fumaça. ( Is 6:1-4. )

Em Apocalipse 5:11-12 , João escreve: "E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória."

Quando João tentou adorar um anjo, que foi repreendido por fazê-lo: "Eu caí a seus pés para adorá-lo, ele me disse: 'Não faça isso, eu sou um companheiro servo de vocês e vossos irmãos que possuem o. testemunho de Jesus; adora a Deus '"( Ap 19:10 ; cf. Ap 22:9 , grifo do autor).

Paulo avisa aos Colossenses para não ser intimidado por alegações falsas dos professores. Longe de ser a elite espiritual que eles próprios pensado para ser, eles foram inflados sem causa por suas mentes carnais. Ser culpado de orgulho espiritual bruta, eles eram desprovidos do Espírito Santo. Tendo ido além do ensino de Cristo (cf. 2Jo 1:9 ).Ele é o único de quem todo o corpo, provido e realizada em conjunto pelas articulações e ligamentos, cresce com um crescimento que vem de Deus. O crescimento espiritual vem de união com Cristo.Jesus diz em João 15:4-5 : "Permanecei em mim e eu em ti Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim que eu sou o.. videira, vós sois os ramos; quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto;. pois sem mim, nada podeis fazer "

Há uma tendência na natureza humana para se deslocar de objetividade para a subjetividade-a mudar o foco de Cristo a experiência. Isso sempre intimidado os crentes fracos e ameaçou a igreja.
Hoje este tipo de misticismo é mais comumente visto no movimento carismático, onde a Escritura é um distante segundo lugar em importância às visões e revelações.
Quando tal intimidação veio dos carismáticos místicos do século XVI do dia de Martin Luther, o grande reformador era muito firme com eles, agarrando-se a revelação bíblica e da centralidade e da suficiência de Cristo. Em particular, os seguidores de Tomé Münzer e os anabatistas radicais deu grande destaque ao trabalho e presentes do conhecimento Espírito e mística. O seu clamor, expressando sua experiência suprabiblical, foi "O Espírito, do Espírito!" Lutero respondeu: "Eu não seguirei para onde seu espírito leva." Quando eles receberam o privilégio de uma entrevista com Lutero, que deram o seu clamor "O Espírito, do Espírito!" O grande reformador não ficou impressionado e trovejou: "Eu tapa o seu espírito no focinho."

Nós, como o Colossenses, não devem ser intimidados por aqueles que querem fazer algo diferente de conhecer a Cristo através da Sua Palavra um requisito para a maturidade espiritual. Cristo é todo-suficiente ", vendo que o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude" ( 2Pe 1:3 ). Muitos dos servos escolhidos de Deus no Antigo Testamento, como Abraão, Jó, e Salomão, foram extremamente rico.

Se já morremos com Cristo para os princípios elementares do mundo, por isso, Paulo pergunta, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se a decretos, tais como, "Não mexa, não gosto, não toque " Através de sua união com Cristo, os remidos são libertados das regras feitas pelo homem destinadas a promover a espiritualidade. Para praticar o ascetismo, Paulo escreve, é a adoção de um sistema mundano da religião, com base em princípios elementares.

Como já mencionado, os falsos mestres ensinaram uma forma de dualismo filosófico. Eles praticavam o ascetismo em uma tentativa de libertar o espírito da prisão do corpo.
A visão de que o corpo era mau finalmente encontrou o seu caminho para a igreja. De acordo com a igreja Padre Atanásio, Anthony, o fundador do monaquismo cristão, nunca mudou seu colete ou lavou os pés ( Vida da Anthony , para. 47). Ele foi superado, no entanto, por Simeão (c. 390-459), que passou os últimos 36 anos de sua vida em cima de um pilar de quinze metros. Simeon erroneamente pensou que o caminho para a espiritualidade laical em expor seu corpo aos elementos e retirar-se do mundo. Seus feitos foram emuladas por monges ao longo da história da igreja. Mesmo Martin Luther, antes de descobrir a verdade da justificação pela fé, quase destruiu sua saúde através de ascetismo.

Deus pode chamar alguns a uma vida de abnegação. Muitos missionários, por exemplo, têm por necessidade levavam uma vida ascética. Eles não fazê-lo, no entanto, como uma tentativa de ganhar a espiritualidade.
O ascetismo é inútil na medida em que se concentra a atenção em coisas destinadas a perecer com o uso. "A comida é para o estômago eo estômago para os alimentos;" escreve Paulo aos Coríntios, "mas Deus vai acabar com os dois" ( 1Co 6:13 ). Não há um valor espiritual em manter os mandamentos e ensinamentos de homens.

A razão para a impotência do ascetismo é visto em 2:23 . Embora tenha a aparência de sabedoria, em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, que é de nenhum valor contra a indulgência carnal. O ascetismo pode fazer uma pessoa parecer espiritual, por causa de sua ênfase na humildade e pobreza, mas serve apenas para satisfazer a carne. É uma vã tentativa de parecer mais santo do que os outros. Jesus advertiu Seus discípulos contra ele: "Quando vocês jejuarem, não mostrem uma aparência triste como os hipócritas, pois eles negligenciam a sua aparência, a fim de ser jejuando verdade vos digo que eles já receberam sua plena recompensa. . Mas tu, quando jejuardes, unge a tua cabeça, e lava o rosto, para que você não pode ser jejuando, mas a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará "( Matt. 6: 16-18 ).

Comentando sobre a futilidade de ascetismo, o pregador escocês grande do século XIX Alexander McClaren escreveu: "Qualquer ascetismo é muito mais ao gosto dos homens de abandonar self. Eles vão ficar um pouco ganchos em suas costas e fazer o 'poojah balançando" do que dar —se de seus pecados e abandonam as suas vontades. Há apenas uma coisa que vai colocar a coleira no pescoço do animal dentro de nós e que é o poder de Cristo que habita. religião ascética é ateu, para os seus praticantes, essencialmente adorar a si mesmos. Como tal, não estamos a ser intimidado por ele.

A mensagem de Paulo aos Colossenses também é um aviso para nós. Nós não estamos a ser intimidados por falsa filosofia humana, o legalismo, misticismo, ou ascetismo. Essas são, mas "cisternas rotas, que não retêm as águas" ( Jr 2:13 ). Temos de agarrar-se a Cristo, em quem nós "foram feitas completa" ( Cl 2:10 ).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Colossenses Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

Colossenses 2

A luta do amor — Cl 2:1-2). E no Novo Testamento encontramos a imagem de pagãos que não têm a Lei escrita

e a revelação escrita de Deus, como os judeus, mas sim uma lei não escrita em seus corações e uma voz da consciência que lhes fala de dentro (Romanos 2:14-15). Os homens estavam em dívida para com

Deus por causa de seus pecados, e sabiam. Não tinham mais remédio que admitir este fato. Tratava-se de uma acusação contra si mesmos; de uma

lista de acusações que eles mesmos tinham assinado e reconhecido como exata.

  1. Agora vem a segunda palavra importante. Deus anulou ou apagou a lista de acusações. A palavra para apagar é o verbo grego

exaleitein. Entender esta palavra significa compreender a misericórdia maravilhosa de Deus. O material em que se escreviam os antigos documentos no papiro: uma espécie de papel feito da medula de um junco; ou o pergaminho, que era o couro de animais especialmente

tratado. Ambos eram em extremo caros e de maneira nenhuma podiam desperdiçar-se. Agora, a tinta antiga não possuía ácidos. Depositava-se na superfície do papel sem que penetrasse no mesmo como acontece com

a tinta moderna. Algumas vezes para economizar papel um escriba usava um papiro ou um pergaminho sobre aquele que já se escrevera. Neste caso apagava com uma esponja a escritura anterior. Naquela época isto

podia ser feito. A tinta era indelével enquanto não fosse tocada; mas por estar só na superfície do papel a escritura podia ser completamente apagada. É como se Deus, em sua admirável misericórdia, tivesse

anulado o documento de nossos pecados em forma tão completa como se jamais tivesse existido. Isto se levou a cabo de tal maneira que não ficou rastro algum.

  1. Mas Paulo prossegue. Deus tomou esta acusação e a cravou na cruz de Cristo. Dizia-se que no mundo antigo quando uma lei, decreto ou prescrição se cancelavam, era fixada a uma tábua onde era perfurada com um prego. Mas é duvidoso que seja este o caso nesta imagem.

Antes, significa que na cruz de Cristo foi crucificada nossa própria acusação. A acusação foi, por dizê-lo assim, executada. Foi eliminada como se nunca tivesse existido. Tirou-a do caminho de tal maneira que

jamais será vista novamente. Paulo parece ter indagado na atividade humana para achar uma série de imagens que mostrassem quão perfeitamente Deus em sua misericórdia destruiu, proscreveu e eliminou

em Cristo a condenação que nos acusava.

Nesta imagem vê-se a graça. E esta nova era de graça fica sublinhada ademais com outra frase que é, no melhor dos casos, obscura. A condenação, a acusação e a lista de acusações tinham estado baseados nos decretos da Lei. Antes de Cristo, os homens estavam sob a Lei e a quebrantavam, porque ninguém podia observá-la perfeitamente. A acusação adquiria sua força e poder das prescrições e decretos da Lei. Mas agora a Lei está proscrita e chegou a graça. O homem já não é um criminoso que quebrantou a Lei e que está à mercê do juízo de Deus; é um filho que se tinha perdido, que pode voltar para o lar e que está amparado pela graça de Deus.

  1. Até outra vívida imagem cobra expressão na mente de Paulo. Jesus despojou os poderes e autoridades e os fez cativos. Como vimos o

mundo antigo cria em toda classe de categorias e graus de anjos, espíritos elementares e demônios. Muitos desses demônios e espíritos

tratavam de arruinar os homens. Eles eram os responsáveis pelas posses demoníacas e coisas semelhantes. Eram hostis, maliciosos e malignos com respeito aos homens. Jesus os derrotou definitivamente. Despojou-

os. A palavra usada aplica-se ao despojo de armas e armadura de um inimigo derrotado. Jesus quebrantou seu poder uma vez para sempre. Ele os expôs à vergonha pública e os levou cativos em sua carreira triunfal.

A imagem descreve o triunfo de um general romano.

Quando um general romano tinha obtido um triunfo notável podia partir vitoriosamente com seu exército pelas ruas de Roma seguido pelo desventurado cortejo de reis, chefes e povos derrotados e conquistados.

Publicamente eram marcados a fogo como suas vítimas e despojos. Paulo pensa em Jesus como um conquistador triunfal que leva a cabo uma espécie de vitória cósmica; em sua marcha triunfal os poderes do

mal sofreram um golpe definitivo que todos podem contemplar.

Em todas estas imagens Paulo afirma a suficiência total da obra de Cristo. O pecado está perdoado; o mal está vencido. Que mais se requer?

Não há absolutamente nada que o conhecimento gnóstico ou os intermediários gnósticos possam fazer pelos homens. Cristo já fez tudo.

O RETROCESSO

Colossenses 2:16-23

Através de toda esta passagem se entrelaçam e misturam certas idéias gnósticas fundamentais. Paulo admoesta os colossenses a não

adotar certas práticas gnósticas porque agindo desta maneira não progredirão, mas sim, antes, retrocederão na fé. Atrás disto podem-se discernir quatro práticas gnósticas

  1. O ascetismo gnóstico (versículos 16:21). Há uma doutrina que inclui toda uma série de prescrições sobre o que se pode e não se pode comer e beber. Em outras palavras, há um retorno a todas as leis judias dos mantimentos, com suas listas de coisas puras e impuras. Como

vimos, os gnósticos pensavam que toda matéria era essencialmente má. Se a matéria é má, também o corpo é mau. Se o corpo for mau, cabem duas conclusões opostas.

  1. Não interessa o que se faça com o corpo. Dá no mesmo desfrutar e saciar seus apetites ou tratá-lo com desprezo. Sendo mau pode-se usar ou abusar dele sem que haja diferença alguma.
    1. Se o corpo for mau, deve ser vencido, golpeado e reduzido à fome: cada uma de suas necessidades deve ser ignorada e cada impulso encadeado. Isto significa que o gnosticismo podia resultar, quer numa

imoralidade total, quer num ascetismo rígido. Paulo trata aqui com o ascetismo rígido. Diz efetivamente: "Não se relacionem com aqueles que identificam a religião com as leis sobre o que se pode ou não se pode

comer ou beber". O próprio Jesus havia dito que tanto faz o que o homem come ou bebe (Mateus 15:10-20; Marcos 7:14-23). Pedro mesmo tinha aprendido a deixar de falar sobre mantimentos puros e impuros (Atos 10). Paulo usa uma frase quase crua que repete com

palavras diferentes o que Jesus tinha dito. Chama-as: "coisas que todas

se destroem com o uso" (versículo 22). Pensa exatamente o que Jesus pensava quando dizia que o alimento e a bebida se ingeriam, digeriam, eliminavam e eram expelidos (Mt 15:17; Mc 7:19). A comida e a bebida têm tão pouca importância que estão destinadas a decompor-se e deteriorar-se logo que se ingerem. Os gnósticos, pois, queriam transformar a religião em questão de regras e prescrições sobre comidas e bebidas. E ainda existem aqueles que se preocupam mais pelas regras sobre comidas que pela caridade do evangelho.

  1. Tanto os gnósticos como os judeus observavam certos dias (versículo 16): festas anuais, mensais, luas novas e dias de repouso semanais. Confeccionavam listas de dias que pertenciam particularmente a Deus: dias em que deviam fazer-se determinadas coisas e outras não. Identificavam religião com ritual e com a observância do sábado.

A crítica de Paulo a este ascetismo e essa ênfase nos dias é muito clara e lógica. Diz: "Vocês foram libertados e resgatados de toda essa

tirania de regras e prescrições legais. Por que desejam voltar de novo à escravidão? Por que desejam retroceder ao legalismo judeu e abandonar

a liberdade cristã?" O espírito que faz do cristianismo questão de regras e prescrições ainda não morreu.

  1. Os gnósticos tinham visões especiais. No versículo 18 faz-se

referência ao falso mestre que "intromete-se no que não viu". A tradução correta seria "indagando das coisas que viu" (Bíblia de Jerusalém). A versão Hispano-Americana tem uma nota: "Apoiando-se em visões".

O gnóstico se gloriava de visões, revelações especiais e coisas

secretas que não estavam abertas aos olhos do homem ou da mulher comuns. Ninguém negará as visões dos místicos, mas sempre existe um perigo quando o homem começa a pensar que alcançou certo grau de santidade que o faz capaz de ver o que o homem comum — como o chamam — não pode ver. E o perigo está em que os homens verão freqüentemente não o que Deus os envia, mas sim o que eles querem ver.

  1. Havia o culto aos anjos (versículo 18 e 20). Como vimos, os judeus possuíam uma doutrina muito evoluída sobre os anjos e os

gnósticos criam em todo tipo de intermediários. E os adoravam. Para o cristão, pelo contrário, só devia tributar-se culto a Deus e a Jesus Cristo.

Paulo faz quatro críticas a tudo isto.

  1. Diz que toda esta classe de coisas é só uma sombra da verdade; a verdade real está em Cristo (versículo 17). Isto equivale a dizer que a

religião fundada em comer e beber certo tipo de mantimentos e bebidas e em abster-se de outros, a religião fundada na observância do sábado e coisas afins, é só uma sombra da religião verdadeira; a religião

verdadeira é ter comunhão com Cristo.

  1. Diz que há algo assim como uma falsa humildade (vv. Cl 2:18 e 23). Quando falam do culto dos anjos, tanto gnósticos como judeus

argumentam dizendo que Deus é tão grande, sublime e santo que não podemos ter acesso direto a Ele; devemos contentar-nos orando aos anjos sem ir diretamente a Deus. Mas a grande verdade que o

cristianismo prega é precisamente o contrário: o caminho a Deus está

aberto aos homens mais humildes e singelos porque foi aberto por Jesus Cristo e ninguém pode fechá-lo.

  1. Diz que isto pode conduzir a um orgulho pecaminoso (vv. Cl 2:18 e 23). O homem meticuloso na observância de dias especiais, e atento a todas as leis e prescrições sobre a comida, que pratica uma abstinência

ascética, encontra-se no grave perigo de considerar-se particularmente bom e de olhar a outros com desprezo. E é uma verdade básica do cristianismo que ninguém que se considere bom é bom, muito menos aquele que se crê melhor que os outros.

  1. Diz que tudo isso constitui um retrocesso em direção de uma escravidão anticristã em vez de liberdade cristã (versículo
    10) e que de toda maneira não liberta o homem dos apetites carnais. Só o mantém

dominado (versículo 23). A liberdade cristã não provém da repressão dos desejos mediante regra e prescrições, mas sim da morte aos desejos maus e o ressurgimento de desejos bons, porque Cristo está no cristão e o cristão em Cristo.


Dicionário

Ainda

Dicionário Comum
advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Fonte: Priberam

Amor

Dicionário Comum
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Do latim, amare, amor.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Amor Ver Ágape, Sexo.
Autor: César Vidal Manzanares

Anjos

Dicionário Comum
masc. pl. de anjo

an·jo
(latim angelus, -i)
nome masculino

1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

2. Figurado Criancinha.

3. Pessoa de muita bondade.

4. Figura que representa um anjo.

5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

6. Mulher formosa.


anjo custódio
Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

Os anjos no Antigo Testamento

A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


Os anjos como executores do juízo de Deus
Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


Anjos interlocutores
Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


Os anjos e o louvor a Deus
Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

Os anjos no período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

Os anjos no Novo Testamento

No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


Os anjos e a tentação de Jesus
Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


Os anjos e o tema do testemunho
Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


Os anjos e o dia do Senhor
Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


Os anjos em cenas de morte e ressurreição
Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


Os anjos em outras referências nos evangelhos
Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


Os anjos no livro de Atos
Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


Os anjos nas cartas de Paulo
Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


Os anjos no livro de Hebreus
Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


Os anjos no livro de Apocalipse
Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

Sumário

A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

Autor: Paul Gardner

Aparência

Dicionário Comum
substantivo feminino O que se mostra à primeira vista; exterioridade, aspecto: casa de bela aparência; é bom desconfiar das aparências.
Aspecto exterior que se parece com; probabilidade, verossimilhança: o fato contradiz todas as aparências.
O que se usa como disfarce; engano, ilusão: aparência de altruísmo.
[Filosofia] Aquilo que percebemos, por oposição à realidade em si, que nos escapa.
Etimologia (origem da palavra aparência). Do latim apparentia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
ar (ares), exterior, exterioridade, visos, mostra, aspeto, semblante. – Segundo Roq. – “a aparência é o efeito que produz a vista de uma coisa, e a ideia que nos resulta dela, pelo que é às vezes enganosa. Exterior é o que cada corpo mostra pela parte de fora: aplicado às pessoas, é o aspeto, maneiras, porte ou conduta que ela mostra exteriormente, e então se lhe chama exterioridade”. – O ar (ou os ares) com que uma pessoa se nos apresenta é o conjunto de tudo quanto da parte dessa pessoa nos impressiona à primeira vista: o semblante, os modos, os gestos, a voz, etc. – Visos quer dizer – aparência não clara, ou não definida: “o que ela diz tem visos de verdade” (tem aparências vagas, imprecisas de verdade): – Mostra, diz Lacerda, “é manifestação de uma coisa presente, da qual nos deixa ver apenas uma parte”. – Aspeto é a exterioridade que nos impressiona ao primeiro relance de olhos. – Semblante é o modo de ser da fisionomia humana: é, por assim dizer, o que quer que seja de acento espiritual que distingue uma fronte humana.
Fonte: Dicio

Assim

Dicionário Comum
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Fonte: Priberam

Aumento

Dicionário Comum
aumento s. .M 1. Ato ou efeito de aumentar; acréscimo. 2. Melhoria de fortuna, de salário. 3. Ópt. Ampliação.
Fonte: Priberam

Ausente

Dicionário Comum
ausente adj. .M e f. 1. Que não está presente. 2. Afastado do lugar em questão. 3. Distante. S. .M dir. 1. Pessoa que deixou o seu domicílio. 2. Pessoa cuja ausência se declara em juízo.
Fonte: Priberam

Ação

Dicionário Comum
substantivo feminino Resultado do fato de agir; tudo aquilo que se faz: fez uma boa ação.
Manifestação de uma força agente: a ação do remédio; a ação das leis sobre a sociedade.
Sequência dos acontecimentos numa narrativa: ação acelerada.
Comportamento ou modo como alguém se comporta: ação desonesta.
Influência ou efeito que algo ou alguém exerce sobre outra coisa ou pessoa: ação do tempo.
Acontecimento ou o que acontece: o bandido fugiu do local da ação.
[Jurídico] Meio legal para obter um direito em juízo: intentar uma ação.
Economia Parcela de capital que se toma de uma sociedade, título que representa os direitos de um associado: comprar, vender ações.
[Filosofia] Ato encarado do ponto de vista de seu valor moral: a deliberação precede necessariamente a ação.
interjeição Comando dito pelo diretor para anunciar o início da gravação de uma cena: ação!
expressão Ação de graças. Ato de piedade ou devoção com que se agradecem benefícios recebidos; agradecimento, reconhecimento.
Ação entre amigos. Rifa; sorteio de algo para fins beneficentes.
Etimologia (origem da palavra ação). Do latim actio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
ato, fato. – Segundo Lac., ação é “um vocábulo abstrato; ato é um vocábulo concreto. A ação é o exercício de uma potência; ato é o resultado da ação dessa mesma potência. A potência, quando emprega a sua energia, está em ação e produz o ato”. – Fato designa “ato de certa importância, consumado e reconhecido”. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 67
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
combate, batalha, peleja, pugna, lide, luta, prélio, duelo, desafio, rixa, briga, pendência, contenda, pleito, litígio, conflito, recontro, refrega, campanha, guerra. – Ação é o mais genérico do grupo: seriam raríssimos os casos em que não pudesse substituir a qualquer dos outros. Ação aqui é “o exercício da atividade hostil entre duas ou mais forças em conflito”. – Combate – diz Bruns. – “é o encontro de ordinário imprevisto, de troços de exércitos inimigos que travam luta entre si. Além dessa acepção, aplica-se o termo combate para designar qualquer luta em que a vida está exposta: o combate dos Horácios e Coriáceos terminou em combate entre dois homens”. – Batalha é combate de vastas proporções; é peleja formal e de resultados decisivos quase sempre, ou pelo menos de grande importância. – Peleja designa a luta encarniçada e corpo a corpo. Dois inimigos separados por um rio ou por outro qualquer acidente, combatem- -se, lutam, mas não pelejam. – Pugna significa propriamente “luta a punho, sem armas”. – Duelo é “a luta entre duas (ou mesmo mais) pessoas, luta convencionada, regulada e solene, por questões de pundonor”. – Desafio é “o ato de provocar outra pessoa para duelo”. – Lide e luta tomamse ordinariamente quase como sinônimos perfeitos; convém, no entanto, não esquecer que lide (ou lida)vem de lis... litis “pleito, processo, questão judiciária”; e só por extensão se aplica no sentido de luta. Lide será, aliás, uma luta caracterizada pela elevação dos motivos. Dizemos – “as lutas políticas” –; mas é muito mais próprio dizer – “as lides acadêmicas”. “As lides do jornalismo” – diz uma coisa; “as lutas da imprensa ou do jornalismo” – diz outra. Em – “lutas da imprensa” há a sugestão de que os trabalhos do jornalista amargaram no embate das intrigas e das perfídias; em – “lides da imprensa” sugere-se o afã nobilíssimo com que se trata das altas questões, com que se empenham devotamentos pelas grandes ideias de que se presume que trata sempre um jornalista cônscio da sua missão. – No latim prœlium figura como radical o verbo eo... ire, que significa, entre outras coisas, “marchar contra, atacar”; e pode assim apanhar-se no português prélio a significação de “luta em que os lutadores se adiantem, se apressam a investir um contra o outro”. – Briga e rixa são termos vulgares que significam “disputa escandalosa, pequenina, por motivos fúteis, e sem graves consequências”; diferençando- -se em que a rixa pode ficar só na disputa de palavras ou degenerar em briga. – Litígio, aqui, é a fase, ou “o estado de conflito em que se põem duas ou mais pessoas, ou mesmo duas ou mais nações que não puderam chegar a acordo em relação a algum reclamo ou intento”. – Pleito é quase o mesmo que litígio: pode, como este, significar também questão judicial propriamente; mas sugere melhor a ideia da correção dos que pleiteiam, discutindo sem má-fé, só defendendo a sua causa, e esperando pela sentença (placitum) ou pelo desenlace favorável. Pleito, portanto, exprime “nobre questão em que alguém se empenha confiante na justiça”. – Contenda e pendência aproximam-se bastante: ambos sugerem mais ideia de controvérsia e discussão que de luta material: se bem que se não lhes recuse esta última acepção. Mas a contenda parece uma gradação da pendência. Esta é o “litígio ou a questão em que se empenham duas ou mais partes trocando razões e argumentos, ou medindo forças e destrezas com capricho, mas sem leviandades”; contenda é “a fase a que pode chegar a pendência tornando-se mais viva, mais apaixonada, intensa, violenta”. – Conflito é “o encontro hostil, o choque, a oposição ativa em que se põem duas ou mais pessoas ou coisas”. Pode dar-se entre 68 Rocha Pombo nações, entre poderes públicos, entre indivíduos, entre interesses, desejos, pretensões, entre animais, entre seres inanimados. É forma geral e extensa que pode abranger quase todos os casos em que figurem as outras do grupo. – Recontro é “combate ligeiro, casual, indeciso entre inimigos”. – Refrega é “recontro violento, furioso como tormenta, produzindo debandada, e deixando também indecisa a luta”. – Campanha exprime “todas as batalhas, combates, e todas as vicissitudes de uma guerra, ou de certa fase de uma guerra”; devendo notar-se que o primeiro termo só se aplica para designar a guerra terrestre.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
demanda, litígio, processo, pleito, questão, querela. – Escreve Roq.: “Com muita razão diz um autor que a demanda dá origem e princípio ao litígio, e que este se trata e se desenvolve no processo. Ao ato de pedir ou requerer em direito se chama demandar. À controvérsia judicial que se suscita quando o demandado não consente no que o demandante requer se chama com razão litígio. Os feitos que correm em juízo, os autos judiciais e termos que se fazem por escrito em qualquer litígio se chamam processo. Note-se, porém, que no uso ordinário a palavra demanda não significa só o ato de intentar o litígio, mas ainda a ação proposta e disputada contenciosamente em juízo – o que vale o mesmo que litígio judicial ou pleito. Os que neste caso usam a palavra processo cometem um galicismo, porque o que nós chamamos processo é em francês procédure, e avoir un procès quer dizer em português – ter uma demanda. Pleito é palavra castelhana, e neste caso diz o mesmo que litígio judicial”. – Ação é termo genérico ainda neste sentido: é o “próprio ato de requerer ou demandar em juízo, o uso do direito de pleitear perante um tribunal”. – Questão designa “toda espécie de dúvida em que ficam duas ou mais pessoas e que deve ser dirimida em juízo, ou perante uma autoridade superior”. – Querela é equivalente quase a ação, sendo este apenas mais lato: é “a denúncia ou queixa que se dá contra alguém para reparação de agravo ou ofensa”. Fora da acepção jurídica, querela se emprega para designar questões e dissídios de pequena monta.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
[...] A ação inteligente do homem é um contrapeso que Deus dispôs para restabelecer o equilíbrio entre as forças da Natureza e é ainda isso o que o distingue dos animais, porque ele obra com conhecimento de causa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 693

[...] a ação edificante é geratriz da mecânica do progresso e da felicidade dos povos. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

As ações humanas são resultantes do pensamento. Pensar em desacordo com o que se faz é um contra-senso. Nossas experiências exteriores passam antes por nossa mente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

A boa ação é sempre aquela que visa ao bem de outrem e de quantos lhe cercam o esforço na vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 185

Ação é voz que fala à razão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O argumento

Fonte: febnet.org.br

Batismo

Dicionário Comum
substantivo masculino Sacramento que, segundo o cristianismo, retira o pecado original de quem o recebe, sendo a partir de então considerado cristão.
Religião Batizado; a cerimônia em que alguém recebe esse sacramento.
Religião Ablução; ritual que consiste na lavagem dos pés para purificação ou iniciação.
Cerimônia através da qual um objeto é benzido, atribuindo-lhe geralmente um nome.
Admissão; ação de ser admitido em qualquer religião, seita, organização ou partido.
Capoeira. Cerimônia em que os alunos combatem publicamente com seus mestres ou colegas, passando a fazer parte daquela irmandade, confraria.
Por Extensão Adulteração; ação de adulterar, modificando o conteúdo de algo, geralmente falsificando ou cometendo fraude: batismo da gasolina.
De batismo. Indica, geralmente, o nome que alguém recebeu ao nascer: nome de batismo.
Etimologia (origem da palavra batismo). Do latim baptismus.i; pelo grego batptismós.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Rito cristão que simboliza a purificação do pecado e a identificação com Jesus. A aspersão, a imersão e a efusão são as três modalidades do batismo com água praticado hoje pelos cristãos.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
João batizava os homens na água, e Jesus no Espírito – e o batismo de Jesus é a vida do Espírito, porque seu batismo é a palavra – e as palavras de Jesus são espírito e vida.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

Esse batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do Cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 42

O batismo com o Espírito Santo é a comunhão com os Espíritos elevados que velam por vós; mas, para chegar a essa comunhão, era preciso, ao tempo da missão terrena de Jesus, e o é ainda, ser puro, cheio de zelo, de amor e de fé, como o eram os apóstolos fiéis.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

O batismo em Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidas pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção das mediunidades que lhes são outorgadas. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

O batismo por meio da água, que João Batista administrou e que Jesus recebeu para ensinar pelo exemplo, comprovando assim que esse batismo não passava de uma figura, era, a um tempo, material e simbólico; material pela ablução do corpo; simbólico pelo arrependimento e pela humildade que a ablução consagrava e que tinham a proclamá-los a confissão pública que, diante de todos, cada uma fazia, em voz alta, dos seus pecados, isto é, de suas faltas, de suas torpezas, de todas as infâmias que podem germinar no coração humano. O batismo pela água era, pois, uma preparação para o batismo pelo Espírito Santo e pelo fogo, batismo este que vem de Deus e que o Cristo defere aos que dele se tornam dignos, concedendo-lhes a assistência e o concurso dos Espíritos purificados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos. [...] Ser batizado [...] é colocar-se a criatura, verdadeiramente, sob a proteção de Deus, sob a do Mestre, protetor e governador do planeta, e sob a influência, a inspiração dos bons Espíritos do Senhor. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 298

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Batismo Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de uma igreja cristã. O batismo é sinal de arrependimento e perdão (At 2:38) e união com Cristo (Gl 3:26-27), tanto em sua morte como em sua ressurreição (Rm 6:3-5).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Batismo Rito de imersão em água, que simbolizava a consagração espiritual. Essa prática, igual à da ablução que às vezes é definida com esse mesmo termo, era comum entre os judeus (Ex 29:4; 30,20; 40,12; Lv 16:26.28; 17,15; 22,4.6).

No tempo de Jesus, batizava-se em água corrente o prosélito procedente do paganismo, significando sua purificação da impureza idolátrica. Da mesma forma, os sectários do Mar Morto praticavam ritos relacionados com a imersão, ligados também a um simbolismo de purificação. Como no caso dos prosélitos, os essênios de Qumrán consideravam que a pessoa abandonava uma situação de perdição para entrar numa de salvação, embora a pertença a uma ou outra não estivesse definida em termos raciais ou nacionais, mas exclusivamente espirituais. Algo semelhante encontramos em João Batista. Este pregou um batismo como sinal de arrependimento para perdão dos pecados (Mc 1:4), isto é, o batismo não perdoava os pecados, todavia era sinal de que se realizara a conversão que precedia o perdão. Nesse sentido, João opôs-se aos que, sem a conversão anterior necessária, pretendiam receber o batismo (Mt 3:7ss.). Uma vez mais, a condição para a salvação não era pertencer a um grupo — os “filhos de Abraão” — mas a mudança no relacionamento com Deus.

Jesus recebeu o batismo de João, passando no curso do mesmo por uma experiência do Espírito Santo, que reafirmou sua autoconsciência de filiação divina e de sua messianidade (Mc 1:10 e par.). Conforme o quarto evangelho, esse episódio foi compartilhado com o próprio Batista (Jo 1:29-34).

Quanto a Jesus assumir o batismo de João, parece haver uma identificação simbólica do messias sofredor com os pecadores chamados à conversão. Parece que os discípulos de João que começaram a seguir Jesus também batizaram (Jo 4:1-2), embora Jesus não o tivesse praticado.

Os relatos sobre a ressurreição de Jesus mostram-no ordenando a seus discípulos a pregação do evangelho, cuja aceitação deve simbolizar-se mediante o batismo administrado com uma fórmula trinitária, que atribui um só nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt 28:19), posterior à pregação do evangelho de salvação (Mc 16:15-16). É, portanto, indiscutível que as primeiras Igrejas cristãs recorreram ao batismo como rito de entrada nelas, que simbolizava a conversão e a adesão a Jesus como messias e Senhor (At 2:38; 8,12.38; 9,18; 10,48; 10,48; 1Co 1:14.16 etc.).

G. Barth, El bautismo en el tiempo del cristianismo primitivo, Salamanca 1986; L. f. Badia, The Qumran Baptism and John the Baptist’s Baptism, Lanham 1980; G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament, Grand Rapids 1962; J. W. Dale, Baptizo, Bauconda 1991; J. Jeremias 1nfant Baptism in the First Four Centuries, Filadélfia 1962; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Diccionario de las tres religiones monoteístas...

Autor: César Vidal Manzanares

Beber

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Engolir ou ingerir líquido
Fonte: Dicionário Adventista

Bel

Dicionário da Bíblia de Almeida
Bel [Senhor] - Deus da Babilônia, também chamado de Marduque ou MERODAQUE (Is 46:1); (Jr 50:2); 51.44). Equivale ao cananeu BAAL.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
hebraico: Senhor
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Unidade de potência de vibrações sonoras, correspondente ao mais fraco som audível.
Fonte: Priberam

Quem é quem na Bíblia?

Deus babilônico também identificado como Merodaque (Jr 50:2; veja também Is 46:1 e Jr 51:44). Este termo também é visto no prefixo do nome que foi dado a Daniel na Babilônia — Beltessazar.

Autor: Paul Gardner

Cabeça

Dicionário Comum
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Carnal

Dicionário Comum
adjetivo Relativo à carne, à natureza ou ao instinto animal.
Que diz respeito à carne (corpo), em oposição ao espírito: laços carnais.
Característico do que é sensual: lascivo: prazer carnal.
Com ligações consanguíneas; de parentesco próximo.
Religião Período em que se pode comer carne, especialmente durante a Páscoa.
Etimologia (origem da palavra carnal). Carne + al.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carnal O que pertence à natureza humana deixada à vontade nos seus pensamentos e desejos em contraste com os pensamentos e desejos espirituais, que vêm de Deus. Quando não está sujeito a Deus, o ser humano tem inclinação para o pecado. O salvo pode ser “carnal” ou “espiritual” (1Co 2:14—3.1; 1Pe 2:11). Algumas coisas que a natureza humana produz são mencionadas em Gl 5:19-21; o que o Espírito produz é referido nos vers. 22 e 23.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Carne

Dicionário da FEB
A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Carne
1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
v. CARNAL).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
O corpo humano: mortificar a carne.
A polpa das frutas.
Cor de carne, branco rosado.
Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
Fonte: Priberam

Causa

Dicionário Comum
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário de Sinônimos
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
Fonte: Dicio

Dicionário da FEB
A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Circuncisão

Dicionário Comum
substantivo feminino Retirada completa do prepúcio, da pele que protege a ponta, glande, do pênis, geralmente por razões religiosas ou por higiene; circuncisão masculina.
Religião Cerimônia religiosa que, sendo tradicional em determinadas culturas ou povos, tem a finalidade de remover o prepúcio como sinal de inclusão.
Religião A cerimônia em que se festeja a circuncisão de Jesus Cristo.
Por Extensão Em algumas culturas consideradas primitivas, a supressão ou retirada do clitóris e dos pequenos lábios do órgão genital de mulheres jovens; circuncisão feminina.
Etimologia (origem da palavra circuncisão). Do latim circuncisio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
do latim Circum, em redor, e Caedere, cortar. Cortar ao redor
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
Esta cerimônia foi ordenada por Deus a Abraão e seus descendentes, como sinal do Pacto estabelecido entre o Senhor e o povo escolhido. o rito fazia parte da herança comum a hebreus, cananeus e outras nações da antigüidade, constituindo uma notável exceção os filisteus, que são expressamente designados como incircuncisos (em 1 Sm freqüentes vezes). Era condição necessária na nacionalidade judaica. Toda criança de sexo masculino devia receber a cincuncisão, quando chegasse ao oitavo dia do seu nascimento. igualmente os escravos, quer nascidos em casa ou comprados tinham de ser circuncidados. Nenhum estrangeiro podia comer o cordeiro na celebração da Páscoa, a não ser que todos os varões da sua família fossem circuncidados, tornando-se então, de fato, judeu (Êx 12:48). A obrigação de serem circuncidados os gentios que se convertiam ao Cristianismo foi uma questão que se levantou na igreja apostólica, dando causa a grandes inquietações. A paz da igreja de Antioquia foi perturbada pelos mestres judaizantes, que diziam aos gentios convertidos: ‘Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos’ (At 15:1) – mas os apóstolos e presbíteros decidiram, em Jerusalém, que os gentios estavam inteiramente livres de toda obrigação a respeito de qualquer rito judaico (At 15:22-29). A maneira de pensar do Apóstolo Paulo, neste assunto, pode ver-se em Gl 5:6Rm 3:30-4.9 a 12 – 1 Co 7.18,19 – Fp 3:2 – e também em At 16:3 e Gl 2:3. Todavia, o Cristianismo apoderou-se do significado espiritual da circuncisão. A qualificação de ‘incircunciso’ era, no Antigo Testamento, aplicada aos lábios, aos ouvidos e aos corações (Êx 6:12Jr 6:10 – e Lv 26:41). Declara-se, no Novo Testamento, que a verdadeira circuncisão é ‘do coração, no espírito, não segundo a letra’ (Rm 2:29). São os cristãos que pela sua fé constituem a circuncisão no sentido espiritual (Fp 3:3, cp com Gl 2:11).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Circuncisão Cerimônia religiosa em que é cortada a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino. Os meninos israelitas eram circuncidados no oitavo dia após o seu nascimento. A circuncisão era sinal da ALIANÇA que Deus fez com o povo de Israel (Gn 17:9-14). No NT o termo às vezes é usado para designar os israelitas (Gl 2:8); (Cl 4:11);
v. NTLH). Outras vezes significa a circuncisão espiritual, que resulta numa nova natureza, a qual é livre do poder das paixões carnais e obediente a Deus (Jr 4:4); (Rm 2:29); (Cl 2:11); (Fhp
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Circuncisão Remoção do excesso de prepúcio. Essa prática, conhecida em hebraico como “berit miláh” (aliança da circuncisão), é um dos mandamentos essenciais do judaísmo. Deve realizar-se no oitavo dia após o nascimento. Concluída a circuncisão, o menino recebia seu nome (ou nomes) hebraico. Os convertidos ao judaísmo deviam circuncidar-se e, em caso de já tê-lo feito, somente se lhes fazia brotar uma simbólica gota de sangue. Jesus foi circuncidado (Lc 1:21), mas o cristianismo posterior eximiu os convertidos desse rito e do cumprimento da Lei mosaica (At 15).
Autor: César Vidal Manzanares

Ciência

Dicionário Comum
substantivo feminino Conhecimento profundo sobre alguma coisa.
Utilização desse conhecimento como fonte de informação; noção: não tive ciência dos acontecimentos.
Conhecimento ou saber excessivo conseguido pela prática, raciocínio ou reflexão.
Reunião dos saberes organizados obtidos por observação, pesquisa ou pela demonstração de certos acontecimentos, fatos, fenômenos, sendo sistematizados por métodos ou de maneira racional: as normas da ciência.
Por Extensão Análise, matéria ou atividade que se baseia numa área do conhecimento: a ciência da matemática.
Por Extensão Saber adquirido através da leitura; erudição.
Etimologia (origem da palavra ciência). Do latim scientia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O conjunto dos raciocínios sobre os quais se apóiam os fatos constitui a Ciência, Ciência ainda muito imperfeita, é verdade, cujo apogeu ninguém pretende ter atingido; enfim, uma Ciência em seus primórdios, e vossos estudos se dirigem para a pesquisa de tudo quanto possa alargá-la e constituí-la. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] a Ciência procura demonstrar a relatividade do conhecimento em torno da verdade que está além do campo da percepção finita do ser humano.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Incerteza

[...] é fonte de luz para o desenvolvimento da nossa inteligência, fator importante de progresso intelectual. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a Ciência não é mais que o conjunto das concepções de um século, que a Ciência do século seguinte ultrapassa e submerge. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] A Ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza, que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperar tenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação, cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Ciência Na Bíblia, soma de conhecimentos práticos da vida; SABEDORIA 1, (Dn 1:4); (21:22); (At 7:22); (1Co 8:1); 13.8).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Coisas

Dicionário Comum
coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA

Fonte: Priberam

Combate

Dicionário Comum
substantivo masculino Luta armada: sustentar um combate.
Figurado Luta contra obstáculos de qualquer natureza: a vida é um eterno combate.
Fonte: Priberam

Comer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.
Fonte: Priberam

Como

Dicionário de Sinônimos
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Fonte: Priberam

Compreensão

Dicionário Comum
substantivo feminino Capacidade de entender o significado de algo; entendimento.
Faculdade de compreender, de entender usando a intelectualidade; inteligência: ter a compreensão lenta.
Condição, característica ou predisposição para aceitar e respeitar opiniões ou comportamentos alheios.
Expressão de benevolência, indulgência: falta de compreensão.
[Lógica] Totalidade dos caracteres encerrados numa ideia geral, num conceito, num conjunto; por oposição à extensão.
[Filosofia] De acordo com Dilthey, filósofo alemão, ação de utilizar a intuição ou a empatia como principio básico para analisar os processos sociais, ideológicos, culturais, históricos etc.
Ação, efeito ou possibilidade de compreender: compreensão de um texto.
Etimologia (origem da palavra compreensão). Do latim comprehensionis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Essas palavras: Que entre vós haja compreensão, encerram todo um ensinamento. Devemos compreender, e procuramos compreender, porque não queremos crer como cegos: o raciocínio é o facho luminoso que nos guia. Mas o raciocínio de uma só pessoa pode transviar-se, razão por que quisemos nos reunir em sociedade, a fim de nos esclarecer mutuamente pelo concurso recíproco de nossas idéias e observações. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Fonte: febnet.org.br

Confirmados

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de confirmar
masc. pl. de confirmado

con·fir·mar -
(latim confirmo, -are, consolidar, fortificar, encorajar, animar, corroborar, afirmar)
verbo transitivo

1. Afirmar de modo insuspeito o que já se tinha por verdadeiro ou que já se sabia vagamente.

2. Sustentar.

3. Manter firme.

4. Revalidar.

5. Crismar.

verbo pronominal

6. Tornar-se mais firme.

7. Verificar-se.

8. Adquirir certeza.


con·fir·ma·do
(particípio de confirmar)
adjectivo
adjetivo

1. Que se confirmou.

2. Que se demonstrou ser verdadeiro ou válido.INFIRMADO

Fonte: Priberam

Conhecimento

Dicionário Etimológico
Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da FEB
O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

[...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

Fonte: febnet.org.br

Dicionário Comum
conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
Fonte: Priberam

Corações

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Corpo

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Constituição ou estrutura física de uma pessoa ou animal, composta por, além de todas suas estruturas e órgãos interiores, cabeça, tronco e membros.
Qualquer substância material, orgânica ou inorgânica: corpo sólido.
Parte material do animal, especialmente do homem, por oposição ao espírito; materialidade.
Pessoa morta; cadáver: autópsia de um corpo.
Parte principal e central de certos objetos: corpo central de um edifício.
Conjunto de pessoas que exercem a mesma profissão: corpo docente.
Tamanho de; estatura, robustez: corpo de atleta.
[Anatomia] Designação de certos órgãos de constituição especial: corpo cavernoso.
[Tipografia] Medida dos caracteres tipográficos, expressa em pontos: livro composto em corpo 7.
[Militar] Conjunto de militares que compõem um quadro, uma arma, um exército: corpo de infantaria.
expressão Corpo da guarda. Local onde estacionam os soldados que formam a guarda, exceto o sentinela.
Corpo de baile. Conjunto de dançarinos em um teatro.
Corpo de Deus. A festa do Santíssimo Sacramento, que se celebra na quinta-feira imediata ao domingo da Trindade.
Corpo diplomático. Conjunto de funcionários que representam os Estados estrangeiros junto a um governo ou a uma organização internacional (analogamente, diz-se corpo consular).
[Popular] Fechar o corpo. Fazer orações e benzeduras para tornar o corpo invulnerável a facadas, tiros, feitiços etc.; ingerir bebida alcoólica para tornar o corpo imune a doenças.
[Brasil] Tirar o corpo fora. Esquivar-se habilmente de algum encargo.
De corpo e alma. Completamente, inteiramente.
locução adverbial Corpo a corpo. Em luta corporal, sem uso de armas: enfrentaram-se corpo a corpo.
Etimologia (origem da palavra corpo). Do latim corpus.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] O corpo é o invólucro material que reveste o Espírito temporariamente, para preenchimento da sua missão na Terra e execução do trabalho necessário ao seu adiantamento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 5

[...] O corpo é apenas instrumento da alma para exercício das suas faculdades nas relações com o mundo material [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8, it• 10

[...] os corpos são a individualização do princípio material. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] é a máquina que o coração põe em movimento. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 156

[...] O corpo não passa de um acessório seu, de um invólucro, uma veste, que ele [o Espírito] deixa, quando usada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 3

[...] invólucro material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] apenas um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado aos fenômenos a que tem de prestar-se e do qual o Espírito se despoja por ocasião da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, it• 10

[...] o corpo não é somente o resultado do jogo das forças químicas, mas, sim, o produto de uma força organizadora, persistente, que pode modelar a matéria à sua vontade.
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Um caso de desmaterialização parcial do corpo dum médium• Trad• de João Lourenço de Souza• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 5

Máquina delicada e complexa é o corpo humano; os tecidos que o formam originam-se de combinações químicas muito instáveis, devido aos seus componentes; e nós não ignoramos que as mesmas leis que regem o mundo inorgânico regem os seres organizados. Assim, sabemos que, num organismo vivo, o trabalho mecânico de um músculo pode traduzir-se em equivalente de calor; que a força despendida não é criada pelo ser, e lhe provém de uma fonte exterior, que o provê de alimentos, inclusive o oxigênio; e que o papel do corpo físico consiste em transformar a energia recebida, albergando-a em combinações instáveis que a emanciparão à menor excitação apropriada, isto é, sob ação volitiva, ou pelo jogo de irritantes especiais dos tecidos, ou de ações reflexas.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

O corpo de um animal superior é organismo complexo, formado por um agregado de células diversamente reunidas no qual as condições vitais de cada elemento são respeitadas, mas cujo funcionamento subordina-se ao conjunto. É como se disséssemos – independência individual, mas obediente à vida total.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o invólucro corporal é construído mediante as leis invariáveis da fecundação, e a hereditariedade individual dos genitores, transmitida pela força vital, opõe-se ao poder plástico da alma. É ainda por força dessa hereditariedade que uma raça não produz seres doutra raça; que de um cão nasça um coelho, por exemplo, e mesmo, para não irmos mais longe, que uma mulher de [...] raça branca possa gerar um negro, um pele-vermelha, e vice-versa. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é um todo, cujas partes têm um papel definido, mas subordinadas ao lugar que ocupam no plano geral. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 3

[...] não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

[...] O corpo material é apenas o instrumento ao agente desse corpo de essência espiritual [corpo psíquico]. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 1

[...] Nosso corpo é o presente que Deus nos deu para aprendermos enquanto estamos na Terra. Ele é nosso instrumento de trabalho na Terra, por isso devemos cuidar da nossa saúde e segurança física.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] Em o nosso mundo físico, o corpo real, ou duradouro, é um corpo etéreo ou espiritual que, no momento da concepção, entra a cobrir-se de matéria física, cuja vibração é lenta, ou, por outras palavras, se reveste dessa matéria. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 9

Neste mundo, são duais os nossos corpos: físico um, aquele que vemos e tocamos; etéreo outro, aquele que não podemos perceber com os órgãos físicos. Esses dois corpos se interpenetram, sendo, porém, o etéreo o permanente, o indestrutível [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

[...] O corpo físico é apenas a cobertura protetora do corpo etéreo, durante a sua passagem pela vida terrena. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 14

Esse corpo não é, aliás, uma massa inerte, um autômato; é um organismo vivo. Ora, a organização dum ser, dum homem, dum animal, duma planta, atesta a existência duma força organizadora, dum espírito na Natureza, dum princípio intelectual que rege os átomos e que não é propriedade deles. Se houvesse somente moléculas materiais desprovidas de direção, o mundo não caminharia, um caos qualquer subsistiria indefinidamente, sem leis matemáticas, e a ordem não regularia o Cosmos.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

[...] O nosso corpo não é mais do que uma corrente de moléculas, regido, organizado pela força imaterial que nos anima. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 2, cap• 12

[...] complexo de moléculas materiais que se renovam constantemente.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

[...] é toda e qualquer quantidade de matéria, limitada, que impressiona os sentidos físicos, expressando-se em volume, peso... Aglutinação de moléculas – orgânicas ou inorgânicas – que modelam formas animadas ou não, ao impulso de princípios vitais, anímicos e espirituais. Estágio físico por onde transita o elemento anímico na longa jornada em que colima a perfeição, na qualidade de espírito puro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo humano [...] serve de domicílio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra, cujas condições próprias para as suas necessidades fazem que a pouco e pouco abandone as construções grosseiras e se sutilize [...] serve também de laboratório de experiências, pelas quais os construtores da vida, há milênios, vêm desenvolvendo possibilidades superiores para culminarem em conjunto ainda mais aprimorado e sadio. Formado por trilhões e trilhões de células de variada constituição, apresenta-se como o mais fantástico equipamento de que o homem tem notícia, graças à perfei ção dos seus múltiplos órgãos e engrenagens [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

[...] Vasilhame sublime, é o corpo humano o depositário das esperanças e o veículo de bênçãos, que não pode ser desconsiderado levianamente.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 5

O corpo é veículo, portanto, das pro-postas psíquicas, porém, por sua vez,muitas necessidades que dizem respei-to à constituição orgânica refletem-se nocampo mental.[...] o corpo é instrumento da aprendi-zagem do Espírito, que o necessita paraaprimorar as virtudes e também paradesenvolver o Cristo interno, que gover-nará soberano a vida quando superar osimpedimentos colocados pelas paixõesdesgastantes e primitivas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cor-po e mente

O corpo é sublime instrumento elabo-rado pela Divindade para ensejar odesabrolhar da vida que se encontraadormecida no cerne do ser, necessitan-do dos fatores mesológicos no mundoterrestre, de forma que se converta emsantuário rico de bênçãos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto aosofrimento

[...] Constituído por trilhões de célulasque, por sua vez, são universos minia-turizados [...].[...] Um corpo saudável resulta tambémdo processo respiratório profundo,revitalizador, de nutrição celular.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conquista interna

Abafadouro das lembranças, é também o corpo o veículo pelo qual o espírito se retempera nos embates santificantes, sofrendo-lhe os impositivos restritivos e nele plasmando as peças valiosas para mais plena manifestação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] é sempre para o espírito devedor [...] sublime refúgio, portador da bênção do olvido momentâneo aos males que praticamos e cuja evocação, se nos viesse à consciência de inopino, nos aniquilaria a esperança da redenção. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Sobre o corpo físico, o que se pode dizer logo de início é que ele constitui mecanismo extremamente sofisticado, formado de grande número de órgãos, que em geral trabalham em grupo, exercendo funções complementares, visando sempre a atingir objetivos bem determinados. Estes agrupamentos de órgãos são denominados aparelhos ou sistemas que, por sua vez, trabalham harmonicamente, seguindo a diretriz geral de manter e preservar a vida do organismo.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1

O corpo carnal é feito de limo, isto é, compõe-se dos elementos sólidos existentes no planeta que o Espírito tem que habitar provisoriamente. Em se achando gasto, desagrega-se, porque é matéria, e o Espírito se despoja dele, como nós nos desfazemos da roupa que se tornou imprestável. A isso é que chamamos morte. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] o corpo físico é mero ponto de apoio da ação espiritual; simples instrumento grosseiro de que se vale o Espírito para exercer sua atividade física. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

[...] O corpo físico nada é senão um instrumento de trabalho; uma vez abandonado pelo Espírito, é matéria que se decompõe e deixa de oferecer condições para abrigar a alma. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 16

[...] O nosso corpo – além de ser a vestimenta e o instrumento da alma neste plano da Vida, onde somente nos é possível trabalhar mediante a ferramenta pesada dos órgãos e membros de nosso figurino carnal – é templo sagrado e augusto. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O corpo é o escafandro, é a veste, é o gibão que tomamos de empréstimo à Vida para realizarmos o nosso giro pelo mundo das formas. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

A bênção de um corpo, ainda que mutilado ou disforme, na Terra [...] é como preciosa oportunidade de aperfeiçoamento espiritual, o maior de todos os dons que o nosso planeta pode oferecer.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 17

[...] o corpo humano é apenas um aparelho delicado, cujas baterias e sistemas condutores de vida são dirigidos pelas forças do perispírito, e este, por sua vez, comandado será pela vontade, isto é, a consciência, a mente.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

O corpo carnal, ou corpo material terreno, o único a constituir passageira ilusão, pois é mortal e putrescível, uma vez, que se origina de elementos exclusivamente terrenos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap 8

[...] [no corpo] distinguimos duas coisas: a matéria animal (osso, carne, sangue, etc.) e um agente invisível que transmite ao espírito as sensações da carne, e está às ordens daquele.
Referencia: ROCHAS, Albert de• A Levitação• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1980• - Os limites da Física

[...] Tradicionalmente visto pelas religiões instituídas como fonte do pecado, o corpo nos é apresentado pela Doutrina Espírita como precioso instrumento de realizações, por intermédio do qual nos inscrevemos nos cursos especializados que a vida terrena nos oferece, para galgarmos os degraus evolutivos necessários e atingirmos as culminâncias da evolução espiritual. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Adolescência – tempo de transformações

O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 34

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Museu de cera

[...] é passageira vestidura de nossa alma que nunca morre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

O veículo orgânico para o espírito reencarnado é a máquina preciosa, capaz de ofertar-lhe às mãos de operário da Vida Imperecível o rendimento da evolução.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

O corpo nada mais é que o instrumento passivo da alma, e da sua condição perfeita depende a perfeita exteriorização das faculdades do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

[...] O corpo de carne é uma oficina em que nossa alma trabalha, tecendo os fios do próprio destino. Estamos chegando de longe, a revivescer dos séculos mortos, como as plantas a renascerem do solo profundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

O corpo é um batel cujo timoneiro é o espírito. À maneira que os anos se desdobram, a embarcação cada vez mais entra no mar alto da experiência e o timoneiro adquire, com isto, maior responsabilidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

O corpo físico é máquina viva, constituída pela congregação de miríades de corpúsculos ativos, sob o comando do espírito que manobra com a rede biológica dentro das mesmas normas que seguimos ao utilizar a corrente elétrica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Mentalismo

[...] o corpo físico na crosta planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. [...] [...] O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 12

[...] O corpo carnal é também um edifício delicado e complexo. Urge cuidar dos alicerces com serenidade e conhecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] o corpo do homem é uma usina de forças vivas, cujos movimentos se repetem no tocante ao conjunto, mas que nunca se reproduzem na esfera dos detalhes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 29

[...] O corpo humano é campo de forças vivas. Milhões de indivíduos celulares aí se agitam, à moda dos homens nas colônias e cidades tumultuosas. [...] esse laboratório corporal, transformável e provisório, é o templo onde poderás adquirir a saúde eterna do Espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

No corpo humano, temos na Terra o mais sublime dos santuários e uma das supermaravilhas da Obra Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra-prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 55

Fonte: febnet.org.br

Corporalmente

Dicionário da Bíblia de Almeida
Corporalmente Em corpo (Cl 2:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Crescendo

Dicionário Comum
crescendo s. .M 1. Mús. Aumento progressivo de sonoridade. 2. Progressão, gradação.
Fonte: Priberam

Cristo

Dicionário Comum
substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Ungido , (hebraico) – Messias.
Fonte: Dicionário Adventista

Quem é quem na Bíblia?

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

Autor: César Vidal Manzanares

Cruz

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento de tortura que, composto por dois pedaços grandes de madeira unidos de modo transversal, era utilizado para pregar as vítimas.
Religião Instrumento usado para torturar Jesus Cristo até a morte, tornando-se símbolo da religião cristã.
Religião Modo de benzedura feito com a mão cujos movimentos descrevem a forma de uma cruz.
Por Extensão Em que há excesso de sacrifício ou de dificuldade; experiência árdua e dificultosa.
Por Extensão O que se forma pela ação de cruzar uma coisa com outra; o que se pode assemelhar à cruz ou possuir esse formato.
Por Extensão Qualquer objeto que representa a cruz em que Jesus foi morto, sendo utilizado como forma de adoração.
Religião Designação da paixão e morte de Jesus Cristo.
Religião Designação do próprio cristianismo; geralmente grafado com a inicial maiúscula: o padre transmite a verdade da Cruz aos fiéis.
interjeição Modo de expressão que designa espanto, medo, asco, susto; neste sentido, deve ser utilizado somente no plural: cruzes, que horror!
substantivo feminino plural Designação comum dos quadris de alguém.
Gramática Forma Diminutiva Irregular: cruzeta.
Etimologia (origem da palavra cruz). Do latim crux.crucis.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra cruz, em grego staurós, designa o poste, o pau cravado verticalmente no chão, essa espécie de coluna à qual se prendiam os criminosos, expondo-os a ignomínia pública. A mesma raiz forma a palavra latina stipes crucis: o tronco da cruz. Em latim, a palavra stipes significa o tronco da árvore ou ainda estaca pontiaguda. No staurós era colocado o madeiro transversal dos supliciados, que Jesus carregou nos ombros.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Bíblico
A crucificação era um método romano de execução, primeiramente reservado a escravos. Neste ato se combinavam os elementos de vergonha e tortura, e por isso este processo de justiçar os réus era olhado com o mais profundo horror. o castigo da crucificação começava com a flagelação, depois de o criminoso ter sido despojado dos seus vestidos. No azorrague muitas vezes os soldados fixavam pregos, pedaços de osso, e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em conseqüência dos açoites. Geralmente a flagelação era efetuada estando o réu preso a uma coluna. No caso de Jesus, parece ter sido esse castigo infligido de modo brando, antes da sentença, com o fim de provocar a compaixão e conseguir isenção do novo atormentamento (Lc 23:22 – e Jo 19:1). Colocava-se, em geral, uma inscrição por cima da cabeça da pessoa (Mt 27:37Mc 15:26Lc 23:38Jo 19:19), em poucas palavras, exprimindo o seu crime. o criminoso levava a sua cruz ao lugar da execução. Jesus Cristo foi pregado na cruz, mas algumas vezes o paciente era apenas atado a esse instrumento de suplício, sendo certo que este último processo era considerado o mais penoso, visto como a agonia do criminoso era extraordinariamente prolongada. Entre os judeus, algumas vezes o corpo de um criminoso era dependurado numa árvore – mas não podia ficar ali durante a noite, porque era ‘maldito de Deus’, e contaminaria a terra (Dt 21:22-23). Paulo aplica esta passagem a Jesus na sua epístola aos Gl 3:13, e dela podem achar-se ecos em At. 5.30 e 10.39 etc.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cruz
1) Antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em que eram pregados ou amarrados os condenados. As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15:30).


2) A morte de Cristo na cruz (1Co 1:17; Gl 6:14).


3) Disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16:24).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Cruz Instrumento de execução, que consistia em um madeiro transversal colocado sobre uma estaca. Colocava-se o condenado com as mãos e os pés presos (bem amarrados, bem pregados) até que ocorresse a morte. Os romanos acrescentaram à estaca vertical um madeiro transversal denominado “patibulum”, podendo a cruz ser commissa (as estacas formavam um T) ou “immisa” (as estacas encontravam-se e fixavam-se em um encaixe adquirindo a forma de ?). Como símbolo religioso, a cruz foi usada antes de Jesus, como a cruz anj dos egípcios e, de fato, nenhuma igreja cristã cultuou-a antes do século V.

Em sentido simbólico, embora não plástico, o cristianismo primitivo concedeu-lhe imenso valor espiritual na medida em que refletia que a crucifixão de Jesus era o meio pelo qual toda a humanidade podia alcançar a redenção (1Co 1:77ss.; Gl 6:14). Essa doutrina retrocede ao próprio Jesus (Mc 10:45) que anunciara, em repetidas ocasiões, sua própria morte. Alguns autores consideram que a mencionada profecia realmente não foi formulada por Jesus, mas por seus seguidores após a sua execução (seria um vaticínio “ex eventu”), mas o caráter das fontes e a análise do texto em sua forma original obrigam a refutar esse ponto de vista.

Jesus previu sua morte, dotou-a de um significado de expiação e assim a enfrentou. Tomar a cruz diariamente (Lc 9:23) é condição indispensável para ser discípulo de Jesus.

O sentido dessa expressão — contra uma opinião errônea bastante generalizada — não é o cristão aceitar com resignação os infortúnios que lhe sobrevenham, mas, ao contrário, estar diariamente disposto a sacrificar sua vida para ser fiel a Jesus.

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; A. Toynbee (ed.), El crisol del cristianismo, Madri 1988; H. Schürmann, ¿Cómo entendió y vivió Jesús su muerte?, Salamanca 1982; J. Klausner, o. c.

Autor: César Vidal Manzanares

Cuidado

Dicionário Comum
cuidado adj. Pensado, meditado, refletido. S. .M 1. Desvelo, solicitude. 2. Precaução, atenção. 3. Pessoa ou coisa objeto de desvelos. Interj. Atenção! Cautela!
Fonte: Priberam

Culto

Dicionário da Bíblia de Almeida
Culto ADORAÇÃO (Rm 9:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo masculino Homenagem prestada ao que é considerado sagrado ou divino; a maneira através da qual uma divindade é adorada.
Religião Prática religiosa das igrejas protestantes.
Religião Religião com princípios, regras ou normas específicas e próprias.
Liturgia. Demonstração religiosa feita exteriormente.
Figurado Excesso de paixão por algo ou alguém: culto ao cantor.
adjetivo Que tem muito conhecimento e cultura; instruído: professor culto.
[Linguística] Que se pauta na variante formal da língua; erudito.
Que está num patamar avançado de civilização; civilizado: morava numa região culta.
Que se conseguiu cultivar; cultivado: território culto.
Etimologia (origem da palavra culto). Do latim cultus.a.um.
Fonte: Priberam

Cédula

Dicionário Comum
substantivo feminino Papel representativo de dinheiro de curso legal; nota: uma cédula de cem reais.
Papel com nome de candidato a cargo eletivo; voto; chapa eleitoral.
Texto escrito; apontamento, anotação, bilhete.
Documento oficial, geralmente escrito: cédula de identidade.
Confissão de dívida, escrita mas não legalizada.
Cada um dos itens referentes aos ganhos, lançados em declaração de renda: os ganhos de salários são especificados na cédula C.
Etimologia (origem da palavra cédula). Do latim schedula; pelo francês cédule.
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
Vem do latim schedula, "pequena tira de papiro"; por extensão, passou a significar "folheto; bilhete; escrito breve". Este vocábulo entrou com significados diferentes em várias línguas modernas. No francês, aparece como cedule, designando inicialmente as pequenas folhas de papel com anotações adicionais que eram coladas a documentos; por isso mesmo, os franceses que evitam palavras estrangeiras propõem o nome de cedule para aqueles papeizinhos auto-adesivos patenteados pelos americanos, que os denominam de post-it. No inglês, o termo latino aparece como schedule, "planilha de horário, agenda". No português, cédula é um vocábulo que pressupõe sempre um formalismo oficial, presente na cédula de papel-moeda, na cédula de identidade e na cédula eleitoral.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Cédula Conta de dívida (Cl 2:14), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Debalde

Dicionário Comum
advérbio De modo inútil; que não apresenta resultado; que ocorre em vão; sem utilidade; inutilmente: todo aquele esforço para salvar o país foi debalde.
Etimologia (origem da palavra debalde). De + balde.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Em vão; inútil
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Debalde Em vão; inutilmente (1:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Despojo

Dicionário Comum
substantivo masculino Revestimento, enfeite ou cobertura, que se retirou, arrancou ou caiu: as folhas que caem são despojos; a pele e as penas dos animais são despojos.
[Militar] Aquele que se considera adversário numa disputa; inimigo.
Ação ou efeito de despojar, de retirar o adorno, a proteção; despojamento.
substantivo masculino plural Os restos, sobras; fragmentos: despojos mortais.
Etimologia (origem da palavra despojo). Do espanhol despojo.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Presa de guerra; roubar; saquear
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Despojo Aquilo que se tirou do inimigo depois da vitória (Sl 119:162; Lc 11:22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Deus

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

==========================

NOMES DE DEUS

Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


2) DEUS (Gn 1:1);


3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


12) REDENTOR (19:25);


13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


18) Pastor (Gn 49:24);


19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Quem é quem na Bíblia?
Introdução

(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

A existência do único Deus

A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

O Deus criador

A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

O Deus pessoal

O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

O Deus providencial

Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

O Deus justo

A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

O Deus amoroso

É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

O Deus salvador

O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

O Deus Pai

Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

Os nomes de Deus

Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


A Trindade

O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

Conclusão

O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

P.D.G.

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico

i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Etimológico
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Fonte: Priberam

Devoção

Dicionário Comum
substantivo feminino Afeição intensa a Deus e aos santos demonstrada por práticas religiosas; sentimento religioso; piedade: devoção por Santa Rita de Cássia.
Por Extensão Afeição, dedicação, amor ou afeto demonstrado em relação a: a sua devoção ao teatro era sincera.
Por Extensão O que se adora ou venera: devoção pelo Brasil.
Por Extensão Cumprimento das práticas religiosas de adoração: tinha sempre as mesmas devoções.
[Pejorativo] Expressão de uma falsa religiosidade; afetação.
Etimologia (origem da palavra devoção). Do latim devotio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Devoção Adoração; afeto; veneração (15:4), RA; (Cl 2:23), RC).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dias

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Fonte: Priberam

Disciplina

Dicionário da FEB
Disciplina é alma da eficiência.
Referencia: BOZZANO, Ernesto• Xenoglossia: mediunidade poliglota• Traduzido do italiano por Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A disciplina é a guardiã de tua riqueza interior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

A disciplina é como que a faixa de luta em que nos cabe entesourar as bênçãos daquela humildade que Jesus exemplificou.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não acredita você, porém, que a disciplina é a melhor maneira de educar-nos e dignificar os nossos sentimentos?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• E a vida continua• Pelo Espírito André Luiz• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

A disciplina, em tempo de fartura e liberdade, é distinção nas criaturas que a seguem; mas a contenção que nos é imposta, na escassez ou na dificuldade, converte-se em martírio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 66

Como em qualquer outra atividade, no passe a disciplina é importantíssima para todo aquele que pretenda exercê-la de modo sério e responsável. Em primeiro lugar, porque, para podermos contar sempre com a assistência de uma determinada entidade espiritual que se afinize conosco, é necessário que exerçamos o serviço regularmente, se possível com dia, hora e local determinados. Só nestas condições, o nosso companheiro espiritual poderá incluir essa atividade na sua agenda de compromissos e, assim, garantir sua presença ao nosso lado.
Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 3, cap• 3

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Disciplina
1) Correção (Pv 23:13); (He 12:11), RA).

2) Obediência a normas e ordens (RA: (Ez 20:37); (Ef 6:4).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
disciplina s. f. 1 Conjunto das obrigações que regem a vida em certas corporações, em assembléias etc. 2 Submissão a uma regra, aceitação de certas restrições. 3 Ensino, instrução, educação. 4 Matéria de estudo.
Fonte: Priberam

Divindade

Dicionário Comum
substantivo feminino Ser sagrado, que provém de Deus ou a Ele se refere.
Essência divina; o próprio Deus.
O que serve de culto religioso, de acordo com as crenças que admitem mais de um Deus: a divindade da natureza.
Por Extensão O que pode ser alvo de veneração: ela é uma divindade.
Característica ou estado de divido, sagrado, do que provém de Deus ou dos deuses.
[Pouco Uso] Mulher excessivamente bonita: ela é uma divindade.
Etimologia (origem da palavra divindade). Do latim divinitas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Qualidade de divino; natureza divina; que tem deidade.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Vede a própria Divindade. Ela é toda amor e não pode amar mais do que ama, porque o amor que prodigaliza é toda a infinita imensidade do amor que nela existe.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Divindade
1) Deus (At 17:29)

2) Natureza divina (Rm 1:20); (Cl 2:9).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

E

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fonte: Priberam

Era

Dicionário Comum
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Bíblico
outro
Fonte: Dicionário Adventista

Erã

Quem é quem na Bíblia?

Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.

Autor: Paul Gardner

Espírito

Quem é quem na Bíblia?

Veja Espírito Santo.

Autor: Paul Gardner

Dicionário da FEB
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Espírito Ver Alma.
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Bíblico
Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
Fonte: Priberam

Estou

Dicionário Comum
estou | interj.
1ª pess. sing. pres. ind. de estar

es·tou
(forma do verbo estar)
interjeição

[Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


es·tar -
(latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
verbo copulativo

1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

verbo transitivo

8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

verbo auxiliar

29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

nome masculino

34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


está bem
Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

não estar nem aí
[Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
Fonte: Priberam

Faca

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Instrumento cortante, provavelmente a mais útil das ferramentas usadas pelo homem.
A faca foi uma das primeiras ferramentas desenvolvidas pelo homem primitivo. Apontando e afiando finos fragmentos de pedra, o homem acabou por criar a faca, que utilizava para tirar a pele de animais e cortar a carne.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22:6 – L*veja 7.33,34 – 8.15,20,25 – 9.13 – Nm 18:18 – 1 Sm 9.24 – Ed 1:9Ez 24:4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4:25Js 5:2-3).
Fonte: Dicionário Adventista

Feita

Dicionário Comum
substantivo feminino Ato, ação, obra.
Data, ocasião, vez.
Gramática Usado na locução adverbial dessa, desta ou daquela feita: desta feita não escapou.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Feita Vez; ocasião (Jo 8:21, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Festa

Dicionário Comum
substantivo feminino Solenidade, cerimônia em comemoração de qualquer fato ou data.
Figurado Expressão de alegria; júbilo: sua chegada foi uma festa!
Conjunto de pessoas que se reúne por diversão, geralmente num lugar específico com música, comida, bebida etc.
Figurado Expressão de contentamento (alegria, felicidade) que um animal de estimação demonstra ao ver seu dono.
substantivo feminino plural Brinde, presente (por ocasião do Natal).
expressão Fazer festas. Procurar agradar; fazer carinho em: fazer festas ao cão.
Etimologia (origem da palavra festa). Do latim festa, plural de festum, dia de festa.
Fonte: Priberam

Firmeza

Dicionário Comum
substantivo feminino Característica ou particularidade do que é firme; que apresenta consistência estável; que é sólido; solidez.
Que está repleto de segurança: a firmeza de suas ideias; nunca perdeu a firmeza para dançar.
Figurado Característica ou particularidade do que não se consegue abalar; determinação.
Figurado Capacidade rigorosa para decidir; segurança.
Figurado Particularidade do que persiste; em que há constância; persistente.
Estado daquilo que pode ser considerado esclarecido (sábio).
Dança. Tipo de dança de origem argentina.
Etimologia (origem da palavra firmeza). Firme + eza.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida

1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
v. CONVERSÃO).


3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário Comum
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
Fonte: Priberam

Grande

Dicionário Comum
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Fonte: Priberam

Graças

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino plural Agradecimento de quem reconhece o bem feito por outra pessoa: dou graças por sua generosidade.
Religião Ajuda que Deus envia aos homens para a salvação: graças divinas.
[Informal] Comportamento engraçado, divertido: ele gosta de fazer graças!
interjeição Por bem; indica que algo deu certo: graças, consegui o emprego!
Etimologia (origem da palavra graças). Plural de graça, do latim gratia.ae.
Fonte: Priberam

Homens

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.
Fonte: Priberam

Humildade

Dicionário de Sinônimos
humilhação. – “A humildade – diz Roq. – é uma virtude cristã que nos inspira o conhecimento da nossa baixeza em comparação de Deus, ou daqueles que exercem sua autoridade. A humilhação (ou humiliação) é o ato de humilhar-se, e também toda demonstração externa de humildade. Aquela, a humildade, consiste nos sentimentos habituais da alma; esta, a humilhação, nos atos externos por que se manifesta, como disse Vieira: ‘A humildade é o interior da humilhação; assim como a humilhação é o exterior da humildade.’ (Serm. do Roz. I, 225). Mas, como o exterior nem sempre concorda com o interior do homem, pode muitas vezes a humilhação encobrir grande soberba e orgulho, e outras vezes degenerar em baixeza e abjeção; porém, será sincera e verdadeira quando for a legítima expressão da humildade do ânimo, que é sempre singela, e não conhece artifícios”.
Fonte: Dicio

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade de quem é modesto, simples, humilde; simplicidade.
Qualidade de quem tem consciência de suas limitações; modéstia.
Em que há ou demonstra fraqueza diante de algo ou alguém; inferioridade.
Que expressa submissão em relação aos seus superiores; acatamento.
Escassez de luxo; falta de brilho; sobriedade: a humildade de suas vestes.
Que não possui uma boa condição financeira; pobreza.
Etimologia (origem da palavra humildade). Do latim humilitas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Uma humilde disposição espiritual. o paganismo não tinha qualquer palavra para significar a graça e beleza da humildade. os termos correspondentes queriam dizer fraqueza e baixeza da alma. A humildade é preciosa aos olhos de Deus (1 Pe 3,4) – revela que mais graça será dada a quem a possuir (Sl 25:9Tg 4:6) – conserva a alma na tranqüilidade e contentamento (Sl 69:32-33), e gera a paciência e resignação nos momentos de grandes infelicidades (1:21). Jesus nos deu o grande exemplo de humildade (Fp 2:6-8). As maiores promessas de felicidade são feitas aos humildes (Sl 147:6is 57:15Mt 5:5 – 1 Pe 5.5).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Humildade O oposto ao orgulho. Nesse sentido, é a atitude vital que Deus vê, com agrado, nos homens (Mt 23:12; Lc 1:52; 14,11; 18,14). Jesus identifica essa atitude não como um estado penitencial, mas como uma profunda confiança do discípulo em Deus (Mt 18:4). Em outras palavras, a humildade não repousa na mortificação, mas na fé confiante. Foi nesse sentido que com ela se identificaram Maria (Lc 1:48) e Jesus (Mt 11:29).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] ato de submissão a Deus [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7, it• 2

[...] humildade e desprendimento [são] virtudes que, reiteradas vezes, [Jesus] apresentou como características essenciais do verdadeiro cristão.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

Por outro lado, a humildade sincera é o melhor agente de nossa reforma íntima, de nosso progresso espiritual. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola do fariseu e do publicano

A humildade, – a doçura que tem por companheiras a afabilidade e a benevolência [...] a humildade, que é o princípio e a fonte de todas as virtudes, de todos os progressos, abre ao homem a estrada que leva à luz e às moradas felizes [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] é a fonte de todas as virtudes, de todo o progresso e de toda a elevação moral e intelectual [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a humildade é a maior prova de sabedoria humana e eis por que carecemos a ciência de tudo, de doar o perdão incondicional, a fim de merecê-lo conforme as nossas próprias necessidades.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nossas vítimas

Humildade não é omitir-nos e sim conservar-nos no lugar de trabalho em que fomos situados pela Sabedoria Divina, cumprindo os nossos deveres, sem criar problemas, e oferecendo à construção do bem de todos o melhor concurso de que sejamos capazes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A humildade é chave de nossa libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 49

Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 24

[...] é atitude da alma que olvida a própria luz para levantar os que se arrastam nas trevas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus e humildade

A humildade cristã nada tem de pejorativo. Não é abjeção, pois é feita de amor, respeito, tolerância, indulgência, paciência, cordura; é imune a insultos e ofensas, pois estes sempre permanecem presos à sua origem. Ser verdadeiH ramente humilde é estar forrado da coragem evangélica, é não ter ambigüidades e ser capaz de atitudes definidas, sempre que necessário. Jesus foi ao Calvário, mas não renunciou a nenhum dos seus sublimes postulados. Esse foi também o exemplo de Allan Kardec, que se apagou “no anonimato de um pseudônimo, renunciou à gratidão popular, deixou à margem os preconceitos da época para sorver, em silêncio, a taça de fel e de amargura da incompreensão dos corações mais caros, sem perturbar, por um momento sequer, a própria integridade ante as ondas avassaladoras da bajulação, da sordidez e das imposições sub-repticiamente apresentadas pelos que desejavam a mensagem espírita para, apagando-a, brilharem”. (Mensagem de Bezerra de Menezes, médium Divaldo P. Franco: “Kardec, o conquistador diferente”, in Reformador, agosto de 1969.)
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Humildade sempre

Vem a pêlo a palavra humildade. Em seu sentido estritamente etimológico, humilde provém de humus – rente com a terra. Entretanto, muitos interpretam o vocábulo como sinônimo de baixeza, servilismo, falta de brio, ausência de dignidade pessoal, etc. Ora, é claro que Jesus jamais desejaria que um cristão se tornasse sem dignidade e fosse capaz de rebaixar a condição humana, tornando-se servil. É preciso, portanto, que se entenda humildade e humilde como a condição da pessoa modesta, sóbria, recatada, discreta, moderada nas atitudes e nas palavras. Nunca, porém, como baixo de caráter, sem dignidade, moralmente rasteiro. [...] a humildade, tal como a devemos compreender e praticar, é atributo apenas das criaturas realmente fortes, porque somente os fortes são capazes de suportar com coragem e grandeza d’alma, sem perderem a cabeça, sem se deixarem arrastar pelo desvario, pelas seduções e provocações deste mundo materializado e corrompido pelo egoísmo.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Somente os fortes são humildes

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Humildade Sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho (Pv 18:12; Fp 2:3).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Inchado

Dicionário Comum
adjetivo Que contém inchação (aumento de volume); intumescido.
Cujo volume foi aumentado; que se encontra dilatado; volumoso: joelho inchado; fígado inchado.
Figurado De intensidade ampliada; que acabou por se intensificar (ficar mais forte): indignação inchada.
Figurado Que expressa um orgulho excessivo; que demonstra presunção; presunçoso: inchado, alegrou-se com os prêmios que recebeu.
Figurado Repleto de pompa; em que há fausto; empolado: texto inchado.
[Brasil] Diz-se do fruto que não está completamente maduro: banana inchada.
Etimologia (origem da palavra inchado). Part. de inchar.
Fonte: Priberam

Inteligência

Dicionário Etimológico
Do latim intelligencia
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Faculdade de conhecer, de compreender; intelecto: a inteligência distingue o homem do animal.
Conhecimento profundo em; destreza, habilidade: ter inteligência para os negócios; cumprir com inteligência uma missão.
Habilidade para entender e solucionar adversidades ou problemas, adaptando-se a circunstâncias novas.
Função psíquica que contribuí para uma pessoa consiga entender o mundo, as coisas e situações, a essência dos fatos.
Boa convivência; união de sentimentos: viver em perfeita inteligência com alguém.
Relações secretas; ajuste, conluio: ter inteligência com o inimigo.
Etimologia (origem da palavra inteligência). Do latim intelligentia.ae, "entendimento".
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Inteligência
1) Competência (Ex 36:1).

2) Compreensão (Sl 119:144); (Lc 2:47). 3 Conhecimento (1Co 1:19).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias. É incontestavelmente um atributo exclusivo da alma.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 12

A inteligência é um atributo essencial do Espírito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 24

A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 71

I I [...] é uma faculdade própria de cada ser e constitui a sua individualidade moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 72a

[...] é um atributo, que tanto mais livremente se manifesta no Espírito, quanto menos entraves tenha que vencer.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 237

[...] A Doutrina Espírita explica que inteligência é saber acumulado. Na medida em que passam por nós os séculos, vamos juntando um acervo considerável de experiências e de conhecimentos. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 28

[...] A nossa inteligência é dotada de forças reveladoras de fatos que não puderam ser revelados nem pela visão, nem pela audição, nem pelo tato.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 1

[...] é a essência da alma e até com ela se confunde num princípio comum e, ainda, que o pensamento é a própria inteligência em ato. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 1

[...] A inteligência é o poder de compreensão, captação e de incorporação dos valores éticos: o progresso moral decorre do progresso intelectual. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

Cada inteligência é um centro gerador de vida. Não te canses de criar a felicidade e o amor, trabalhando e cooperando, amando e servindo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A inteligência sem amor é o gênio infernal que arrasta os povos de agora às correntes escuras e terrificantes do abis mo. O cérebro sublime não encontra socorro no coração embrutecido.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o valor das inteligências é interior e independe de grande saber e de grandes ambientes sociais preparatórios.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

Fonte: febnet.org.br

Jesus

Dicionário Comum
interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

Autor: César Vidal Manzanares

Juntas

Dicionário Comum
fem. pl. de junto
2ª pess. sing. pres. ind. de juntar
fem. pl. de junta

jun·to
(latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
adjectivo
adjetivo

1. Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo). = LIGADO, PEGADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHOAFASTADO, DISTANTE

3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

advérbio

4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE

5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado).LONGE


junto com
Acompanhado de ou em conjunto com. = JUNTAMENTE COM

por junto
Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.


jun·tar -
(junto + -ar)
verbo transitivo

1. Colocar em contacto pessoas ou coisas. = REUNIR, UNIRDESUNIR, SEPARAR

2. Aproximar ou deixar muito perto.

3. Acrescentar (algo) a. = ADICIONAR, ADIR

4. Acasalar animais.

5. Coser as peças superiores e laterais do calçado.

6. [Técnica] Alisar com junteira (as extremidades das tábuas que se hão-de sobrepor).

7. [Regionalismo] Recolher do chão. = APANHAR

8. [Brasil] Agarrar ou agredir.

verbo transitivo e intransitivo

9. Acumular economias; fazer pé-de-meia (ex.: juntar dinheiro; estamos a juntar para a entrada da casa). = AMEALHAR, ECONOMIZAR, POUPAR

verbo transitivo e pronominal

10. Reunir ou reunir-se em grande número ou em muita quantidade. = ACUMULAR, AMONTOAR

11. Deixar ou ficarem duas ou mais coisas ligadas ou misturadas. = MESCLAR, MISTURAR

12. Ter ou acontecer simultaneamente ou no mesmo espaço.

verbo pronominal

13. Formar grupo ou sociedade com partilha de interesses, objectivos ou actividades. = ASSOCIAR-SE, LIGAR-SE, UNIR-SE

14. Viver maritalmente, sem contrato de casamento. = AMANCEBAR-SE, AMASIAR-SE, AMIGAR-SE

15. Encontrar-se num mesmo espaço. = REUNIR-SE

16. Vir ao mesmo tempo.


Ver também dúvida linguística: ajuntar / juntar.

jun·ta
(feminino de junto)
nome feminino

1. [Anatomia] Ponto onde se articulam dois ou mais ossos. = ARTICULAÇÃO

2. Costura.

3. Ponto ou superfície em que duas ou mais coisas aderem ou se juntam. = ARTICULAÇÃO, JUNÇÃO, JUNTURA

4. Conjunto de dois animais de carga (ex.: junta de bois). = PAR, PARELHA

5. Ajuntamento, companhia.

6. Conferência de médicos.

7. Comissão, corporação.

8. Reunião dos membros de uma comissão.

9. O mesmo que junta de freguesia.

10. [Carpintaria] Extremidade de tábua lavrada com junteira.

11. Botânica Nome de várias plantas do Brasil.


junta de dilatação
Espaço ou dispositivo entre duas peças ou dois elementos de uma estrutura destinado a absorver as vibrações ou a variação de volume dos materiais com as mudanças de temperatura (ex.: junta de dilatação vertical; juntas de dilatação horizontais).

junta de freguesia
Órgão executivo eleito pelos membros da assembleia de freguesia para a governar. = JUNTA

Local onde funciona esse órgão. = JUNTA

junta médica
Grupo de médicos reunidos para deliberar sobre o estado de saúde de um doente (ex.: o funcionário foi convocado para se apresentar a uma junta médica).

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Parelha; par de alguns animais; casal
Fonte: Dicionário Adventista

Laodiceia

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Laodicéia

Dicionário Bíblico
Era uma florescente e rica cidade da Ásia Menor, nas margens do rio Lico, perto de Colossos, sobre a estrada principal, que, de grande movimento comercial, punha em comunicação o oriente com o ocidente da Ásia – a sede de uma importante igreja cristã, que não foi visitada por S. Paulo (Cl 2:1 – 4.13,15 – Ap 1:11 – 3.14).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Laodicéia Cidade da PROVÍNCIA romana da ÁSIA. Ficava próxima de Colossos e de Éfeso. Era uma cidade muito rica, na qual havia uma igreja (Cl 4:13-16; Ap 3:14-22).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Ligado

Dicionário Comum
adjetivo Que se conseguiu ligar, unir, prender: corrente ligada ao carro.
Em que há conexão ou corrente elétrica; conectado: fios ligados.
Que mantém uma relação; relacionado: teoria ligada à prática.
[Informal] Extremamente concentrado ou atento: aluno ligado na aula.
[Informal] Que está sob o efeito de entorpecentes; drogado.
Figurado Com relações ou vínculos que deixam alguém preso a algo.
Cuja consistência se tornou homogênea: substância ligada.
substantivo masculino [Música] Modo de reproduzir uma melodia sem interrupções.
Etimologia (origem da palavra ligado). Do latim ligatus.a.um.
Fonte: Priberam

Lua

Dicionário Comum
substantivo feminino Satélite em órbita (ao redor) de um planeta: as luas de Saturno.
Satélite natural do planeta Terra cuja órbita dura cerca de 27 dias, 7 horas e 43 minutos (com maiúsculas): gosto de olhar a Lua.
Por Extensão Face deste satélite que pode ser observada da Terra.
Por Extensão Luz que, durante a noite, irradia desse satélite pela reflexão da luz do Sol.
Por Extensão Imagem ou objeto que possui a aparência da Lua, normalmente em suas fases cheia e crescente.
Por Extensão Período mensal contado seguindo as fases da Lua.
[Informal] Menstruação ou cio dos animais.
[Alquimia] Elemento químico, metálico e valioso; prata.
Parte arqueada localizada na frente de uma sela.
expressão Estar de lua. Apresentar um péssimo humor; estar mal-humorado.
Ser de lua. Possuir uma personalidade inconstante.
Etimologia (origem da palavra lua). Do latim luna.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo feminino Satélite em órbita (ao redor) de um planeta: as luas de Saturno.
Satélite natural do planeta Terra cuja órbita dura cerca de 27 dias, 7 horas e 43 minutos (com maiúsculas): gosto de olhar a Lua.
Por Extensão Face deste satélite que pode ser observada da Terra.
Por Extensão Luz que, durante a noite, irradia desse satélite pela reflexão da luz do Sol.
Por Extensão Imagem ou objeto que possui a aparência da Lua, normalmente em suas fases cheia e crescente.
Por Extensão Período mensal contado seguindo as fases da Lua.
[Informal] Menstruação ou cio dos animais.
[Alquimia] Elemento químico, metálico e valioso; prata.
Parte arqueada localizada na frente de uma sela.
expressão Estar de lua. Apresentar um péssimo humor; estar mal-humorado.
Ser de lua. Possuir uma personalidade inconstante.
Etimologia (origem da palavra lua). Do latim luna.ae.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o luar é muito mais claro nos países orientais do que nos ocidentais, e por isso, de noite, à luz da lua, faz-se uma grande parte das viagens. As palavras do Sl 121:6 ‘não te molestará… nem de noite, a lua’ dizem respeito ao mal que, segundo se julgava, faziam os raios da Lua nos olhos daqueles que dormiam sob o céu aberto. os paroxismos da epilepsia eram relacionados com o crescente e o minguante da Lua. Refere-se a este estado o evangelho de S. Mateus (4.24 – 17,15) empregando o termo ‘lunático’. A Lua era adorada no Egito, Síria e Babilônia, com particularidade Ur da Caldéia, e Harã. A mais antiga referência a esta forma de idolatria acha-se em 31:26-21. *veja também o aviso de Moisés (Dt 4:19). Manassés ‘se prostrou diante de todo o exército dos céus’ (2 Rs 21,3) – e os sacerdotes que queimavam incenso à lua foram postos de parte por Josias (2 Rs 23.4,5).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] âncora do equilíbrio terrestre nos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno da sede do sistema; o manancial de forças ordenadoras da estabilidade planetária e, sobretudo, o orbe nascente necessitaria da sua luz polarizada, cujo suave magnetismo atuaria decisivamente no drama infinito da criação e da reprodução de todas as espécies, nos variados reinos da Natureza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Lua Satélite que gira em torno do planeta Terra. Na linguagem do Apocalipse sinótico, fa-Zse referência à perda de sua claridade antes do Dia do Senhor (Mt 24:29; Mc 13:24; Lc 21:15). Passagens como a de At 2:20 fazem pensar que essas expressões não contêm um sentido literal, mas um significado simbólico de mudança espiritual.
Autor: César Vidal Manzanares

Maneira

Dicionário Comum
substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
Fonte: Priberam

Meio

Dicionário Comum
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Fonte: Priberam

Mesmo

Dicionário Comum
adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
Fonte: Priberam

Mistério

Dicionário Bíblico
Três vezes se encontra esta palavra nos evangelhos, quatro vezes no Apocalipse, mas vinte vezes nas epístolas de S. Paulo. Nunca significa somente qualquer coisa estranha e inexplicável, mas sempre um segredo, revelado ou não revelado, conforme o caso. Em tempos do Novo Testamento estava o mundo pagão crivado de sociedades que tinham por fim ensinar os ‘mistérios’, isto é, os segredos relacionados com a religião, nos quais eram solenemente iniciados os aderentes. Provavelmente este fato sugeria muitas vezes a S. Paulo tanto o uso da palavra mistério, como o de alguns termos em conexão com os ‘mistérios’. Assim em Fp 4:12 diz-se, segundo umas versões, ‘eu estou instruído’, e segundo outras, ‘tenho aprendido o segredo’. Em Cl 1:26, o mistério é a presença do Cristo nos crentes. Em Ef3.4 a 8, há referências aos privilégios comuns aos cristãos saídos do judaísmo e do gentilismo.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Tudo cuja causa é oculta, desconhecida, incompreensível, inexplicável; enigma.
O que a ninguém deve ser dito; confidência, segredo.
Religião Na religião cristã, dogma, verdade de fé inacessível à razão: o mistério da Trindade.
Religião Grupo composto por dez ave-marias e um padre-nosso que compõe o rosário, representando 15 passagens da vida de Jesus Cristo.
[Teatro] Nome dado às peças de teatro da Idade Média, inspiradas em assuntos religiosos e nas quais havia a intervenção de Deus, dos santos, dos anjos e do diabo.
Antigo Conjunto de doutrinas ou práticas que apenas os iniciados podiam conhecer: os mistérios de Elêusis.
Etimologia (origem da palavra mistério). Do laim mysterium.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] Na Grécia, no Egito e na Índia, consistiam os Mistérios em uma mesma coisa: o conhecimento do segredo da morte, a revelação das vidas sucessivas e a comunicação com o mundo oculto. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 4

[...] é tudo aquilo que exige conhecimento especial para ser explicado: o que se apresenta como secreto ou obscuro para os não iniciados; o que se afigura um enigma. Aquilo para cuja interpretação se faz necessário uma chave, uma cifra que desvende os segredos de um código, que é um conjunto sistemático e ordenado de sinais secretos, representativos de idéias vedadas aos estranhos. É o saber peculiar, cuja compreensão depende de acesso a conhecimentos especiais.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Notícias do cotidiano – Símbolos

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mistério
1) Segredo desconhecido até que seja manifestado por Deus através de algum meio (Dn 2:18-19:27-30,47, RA; Mt 13:11).


2) O plano de Deus revelado no evangelho para a salvação de toda a humanidade (Fp 3:3-9).


3) Conhecimento secreto que só Deus pode tornar conhecido (2Ts 2:7; Ap 1:20).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Mortos

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

V. NECROMANCIA.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.
Fonte: Priberam

Mundo

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da FEB
[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
Fonte: Dicio

Dicionário Bíblico
Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Fonte: Priberam

Mão

Dicionário Bíblico
As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).
Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Nova

Dicionário Comum
substantivo feminino Novidade; notícia ou informação recente.
O que ocorreu há pouco tempo: nova licitação.
De pouca idade, tempo, uso: camisa nova.
Sem experiência: funcionária nova no cargo.
Estrela Nova. Designação da estrela cujo brilho se torna maior durante um tempo e depois volta ao brilho inicial.
Etimologia (origem da palavra nova). Feminino de novo.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Nova Notícia; NOVIDADE 1, (Lc 2:10).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Não

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Fonte: Priberam

Ordem

Dicionário Comum
substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.
Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
[Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
[Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

A ordem é atestado de elevação. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22

Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Ordenanças

Dicionário Bíblico
Regulamentos.
Fonte: Dicionário Adventista

Organizado

Dicionário Comum
organizado adj. 1. Constituído de órgãos. 2. Ordenado, disposto com método.
Fonte: Priberam

Palavras

Dicionário Comum
fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

Fonte: Priberam

Dicionário Comum
fem. pl. de palavra

pa·la·vra
(latim parabola, -ae)
nome feminino

1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

3. Afirmação ou manifestação verbal.

4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

6. Doutrina, ensinamento.

7. Capacidade para falar ou discursar.

interjeição

8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.

de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

palavra gramatical
Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

palavra primitiva
Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

retirar a palavra
Retractar-se.

Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE

Fonte: Priberam

Perfeitos

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de perfazer
masc. pl. de perfeito

per·fa·zer -
(per- + fazer )
verbo transitivo

1. Acabar de fazer. = CONCLUIR, REMATAR

2. Tornar completo determinado número ou valor. = COMPLETAR

3. Preencher.

4. Executar, fazer.


per·fei·to
adjectivo
adjetivo

1. Acabado, rematado, completo.

2. Sem defeito.

3. Magistral.

4. Primoroso.

5. Magistral, notável, destro.

6. [Informal] Que não deixa muitas dúvidas (ex.: sinto-me uma perfeita idiota). = CHAPADO, COMPLETO, REMATADO

7. Gramática Diz-se do tempo dos verbos que exprime que no momento em que se passa já está completamente realizado o que o verbo significa. = PERFECTIVO

8. [Música] Diz-se do acorde que é formado por três ou mais notas.

9. [Matemática] Diz-se do número que é igual à soma das suas partes alíquotas.

nome masculino

10. O que é perfeito.

Confrontar: prefeito.
Fonte: Priberam

Plenitude

Dicionário Comum
substantivo feminino Condição de pleno, daquilo que está completo, inteiro, sem espaço.
Estado do que se apresenta total ou integralmente; completude.
expressão Em plenitude. No grau máximo de: expressava sua fé em plenitude.
Etimologia (origem da palavra plenitude). A palavra plenitude deriva do latim plenitudinis, inis, com o sentido de robustez, espessura, grossura.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Qualidade ou estado de pleno.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Plenitude
1) Abundância (Sl 16:11, RA; Jo 1:16).


2) Presença completa (Fp 1:23; 3.19).


3) Estatura completa (Fp 4:13, RA).


4) Do
(s): tempo(s): o tempo certo para Deus agir, libertando as pessoas do peso da LEI 2, e da escravidão do pecado (Gl 4:4).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Poder

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
Ter possibilidade
(s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
Ação de possuir (alguma coisa); posse.
Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
Força, energia, vitalidade e potência.
Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Poder
1) Força física (Dn 8:6), RA).

2) Domínio (Jz 13:5), RA).

3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

Autor: César Vidal Manzanares

Potestade

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade ou condição de quem manda, de quem exerce domínio sobre algo; potência, força, poder.
Indivíduo cujo poder e riqueza o tornam soberano de uma nação; potentado.
Religião Ser de poder absoluto, supremo: as potestades gregas; Deus, divindade.
substantivo feminino plural Postestades. Os anjos que fazem parte da sexta hierarquia.
Etimologia (origem da palavra potestade). Do latim potestas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Poder, potência.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Potestade
1) Espírito, seja bom ou mau (Fp 1:21; 3.10; Cl 1:16; 2.10; 1Pe 3:22).


2) Espírito mau (1Co 15:24; Fp 2:2; 6.12; Cl 2:15). V. PODER e PRINCIPADO.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Prazer

Dicionário Comum
substantivo masculino Sensação agradável de contentamento ou de alegria, normalmente relacionada à satisfação de um desejo, vontade ou necessidade; divertimento, diversão.
Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
Sensação de satisfação sexual.
Ação de se divertir; em que há divertimento.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
[...] neste mundo é a fonte copiosa do sofrimento.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

Fonte: febnet.org.br

Preceitos

Dicionário Bíblico
Mandamentos, em geral injunções divinas, que definem obrigações humanas.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
substantivo masculino plural Mandamentos; normas religiosas: seguia os preceitos da igreja.
Prescrições ou regras; ação de prescrever, dar ordens: nunca obedeceu aos preceitos da lei.
Etimologia (origem da palavra preceitos). Plural de preceito.
Fonte: Priberam

Presa

Dicionário Bíblico
São os despojos tomados na guerra (Nm 31:27-32). Segundo a lei de Moisés, a presa devia ser igualmente dividida entre aqueles que estiveram no campo de batalha e os que ficaram em casa e no campo Davi resolveu que, no exército, as tropas que guardavam a bagagem deviam ter parte igual à daqueles que entravam na luta (1 Sm 30.24). Mas mesmo no tempo de Abraão era reservada uma porção dos despojos para fins religiosos, com o nome de dízimo (Gn 14:20). Neste particular exemplo mostra Abraão o seu edificante desinteresse, recusando a sua parte do que havia sido tomado ao inimigo. Pela leitura de Dt 20:14-17 achamos que, embora os prisioneiros de guerra fossem considerados legitimo despojo, contudo esses aprisionamentos não se deviam fazer na própria terra de Canaã. (*veja Dizimo.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Presa
1) Animal caçado por um carnívoro (Am 3:4).


2) VÍTIMA 3, (Cl 2:8, RC).


3) DESPOJO (Nu 31:32-35).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação de retirar (algo) do inimigo; apresamento.
P. metonímia. Aquilo que foi retirado e/ou capturado; espólio: presa de troca.
P. metáfora. Algo ou alguém que se encontra sob o efeito ou a influência de outra coisa ou pessoa: ele era uma presa fácil da fama.
Por Extensão Aquilo que animal procura caçar para se alimentar.
Por Extensão Designação comum de dente canino.
[Anatomia] Zoologia. Dente (canino ou incisivo) de maior proeminência em relação aos demais, encontrado em certos mamíferos; defesa.
[Anatomia] Zoologia. Dente maior encontrado em algumas espécies de serpentes (cobras) e utilizado para inocular o veneno em seus alvos.
[Zoologia] Presas. Garra encontrada na ave de rapina.
Etimologia (origem da palavra presa). Feminino de preso.
Fonte: Priberam

Pretexto

Dicionário da Bíblia de Almeida
Pretexto Razão falsa que é dada para esconder o motivo real; desculpa (1Pe 2:16), RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Principado

Dicionário Comum
substantivo masculino Dignidade de príncipe.
Território cujo governo pertence a um príncipe ou a uma princesa.
[Teologia] Terceiro coro dos anjos.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
Dignidade de príncipe.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Principado
1) Espírito, seja bom ou mau (Fp 1:21; 3.10; Cl 1:16; 2.10).


2) Espírito mau (1Co 15:24, RA; Fp 6:12; Cl 2:15). V. PODER e POTESTADE.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Provido

Dicionário Comum
provido adj. 1. Que tem abundância do que é necessário. 2. Cheio.
Fonte: Priberam

Próvido

Dicionário Comum
adjetivo Que providencia; providente.
Que apresenta prudência; precavido.
Etimologia (origem da palavra próvido). Do latim providus.a.um.
Fonte: Priberam

Publicamente

Dicionário Comum
advérbio De modo público; em público; à vista de todos: criticou o juiz publicamente.
Etimologia (origem da palavra publicamente). De público + mente.
Fonte: Priberam

Quando

Dicionário Comum
quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.
Fonte: Priberam

Quero

Dicionário Comum
1ª pess. sing. pres. ind. de querer

que·rer |ê| |ê| -
(latim quaero, -ere, procurar, buscar, perguntar, informar-se, procurar obter, pedir)
verbo transitivo

1. Ter a vontade ou a intenção de.

2. Anuir ao desejo de outrem.

3. Ordenar, exigir.

4. Procurar.

5. Poder (falando de coisas).

6. Requerer, ter necessidade de.

7. Fazer o possível para, dar motivos para.

8. Permitir, tolerar (principalmente quando acompanhado de negação).

9. Admitir, supor.

verbo intransitivo

10. Exprimir terminantemente a vontade.

11. Amar, estimar.

verbo pronominal

12. Desejar estar, desejar ver-se.

13. Amar-se.

nome masculino

14. Desejo, vontade.


queira Deus!
Designativa de ameaça ou intimação para que alguém não pratique qualquer acto.

Expressão que traduz um desejo, uma ansiedade, uma súplica.

querer bem
Amar.

querer mal
Odiar.

queira
Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, em fórmulas de cortesia; faça o favor de (ex.: queira dizer ao que vem).

sem querer
Não de propósito.


Ver também dúvida linguística: regência dos verbos gostar e querer.
Fonte: Priberam

Quão

Dicionário Comum
advérbio Que expressa intensidade; quanto, como: Quão triste é não sentir amor?
Linguagem Formal. Que expressa equiparação, comparação: tão bela quão complicada.
Etimologia (origem da palavra quão). Do latim quam.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
quão adj. 1. Quanto, como. 2. Emprega-se também como correlativo de tão.
Fonte: Priberam

Riscado

Dicionário Comum
adjetivo Que se riscou ou que tem riscos.
Marcado com riscos para fins de realce ou de exclusão.
[Brasil: Nordeste] Pop. Tocado, meio embriagado.
Pontos riscados, sinais cabalísticos feitos no chão dos terreiros nas sessões de umbanda.
substantivo masculino Tecido barato de algodão com riscos de cores.
[Brasil] Fam. Entender do riscado, saber o que está fazendo, conhecer bem um assunto, ser competente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
riscado adj. 1. Que se riscou. 2. Que tem riscos. 3. Meio ébrio. S. .M Pano de algodão, com listas de cor.
Fonte: Priberam

Rosto

Dicionário Comum
substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.
Fonte: Priberam

Rudimentos

Dicionário da Bíblia de Almeida
Rudimentos
1) Os primeiros ensinamentos ou as primeiras lições (RC: (He 5:12); 6.1).

2) Espíritos de anjos ou de demônios, que as pessoas acreditavam que controlavam o mundo (Gal 4:3,8-9); (Cl 2:8-20);
v. NTLH). Outros entendem que “rudimentos” quer dizer a LEI 2.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Sabedoria

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Sabedoria Hipóstase de Deus. Já em Pv 8:22ss. Aparece esta personagem como filho amado de Deus, nascido antes de todas as criaturas e artífice da criação. Essa figura alcançará no judaísmo posterior uma considerável importância (Ec 1:9ss.; 24,3ss.). O Livro da Sabedoria descreve-a como “sopro da força de Deus”, “efusão pura do fulgor do Todo-Poderoso” e “imagem de sua bondade” (Sb 7:7-8,16), “companheira de sua vida” (a de Deus) (8,3), companheira de seu trono (9,4), enviada sob a figura do Espírito de Deus (9,10; 7,7) e protagonista ativa no curso da história de Israel (7,27). Em Filón, a Sabedoria é a “filha de Deus” (Fuga 50ss.; Virt
62) e “filha de Deus e mãe primogênita de tudo” (Quaest. Gn 4:97). Em alguns textos rabínicos, será identificada com a Torá preexistente, “filha de Deus”, mediadora da criação e hipóstase. Em Q — e como aparece no evangelho de Lucas — Jesus se apresenta como essa Sabedoria. Isso explica, pelo menos em parte, por que se declarou como alguém maior do que Salomão (Mt 12:42).

C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; m. Gilbert e J. N. Aletti, La sabiduría y Jesucristo, Estella 51990; E. “Cahiers Evangile”, En las raíces de la sabiduría, Estella 51990.

Autor: César Vidal Manzanares

Dicionário da Bíblia de Almeida
Sabedoria
1) Qualidade que inclui bom senso e atitudes e ações corretas (Pv 4:7); (Jc 1:5); 3.17). Em (Pro
8) a Sabedoria é uma pessoa, apontando para Cristo (1Co 1:30)

2) Conhecimento secular, humano
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário da FEB
[...] significa [...] tanto a superioridade intelectual quanto moral. Indica, ainda, que, na ausência desse valor nos investidos de autoridade, a subordinação estaria comprometida, não seria legítima e, por isso mesmo, não exigível [...].
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

[...] é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 197

[...] Toda sabedoria, sem a bondade, é como luz que não aquece, ou como flor que não perfuma [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 23

[...] [A sabedoria espiritual] é filha das grandes e abençoadas revelações das almas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Fonte: febnet.org.br

Dicionário de Sinônimos
-
Fonte: Dicio

Dicionário Etimológico
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
substantivo feminino Qualidade da pessoa sábia, com muitos conhecimentos: a sabedoria das suas ações aos demais comovia.
Excesso de conhecimento; erudição: o físico foi premiado por sua sabedoria.
Conhecimento adquirido pela experiência: não frequentou a escola, mas tinha a sabedoria do trabalho.
Em que há ou demonstra sensatez, reflexão: o líder era a expressão da sabedoria.
Excesso de conhecimento que se acumula; ciência.
[Popular] Habilidade excessiva; artimanha ou esperteza.
Religião Capacidade de compreender as revelações divinas: a sabedoria do bispo.
Etimologia (origem da palavra sabedoria). Sabedor + ia.
Fonte: Dicionário Adventista

Satisfação

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de satisfazer ou satisfazer-se.
Contentamento; prazer resultante da realização daquilo que se espera ou do se deseja.
Reparação, desculpa, indenização por ofensa, mal ou dano causado a alguém.
[Teologia] Ação de reparar um mal ocasionado a alguém; desculpa por um ato injurioso direcionado a Deus.
Valor pago por algum serviço prestado; indenização ou recompensa.
Informação sobre algo que foi realizado: prestar satisfação de todos os impostos pagos.
substantivo feminino plural Explicação dada a alguém para justificar uma ação cometida por si mesmo ou por outra pessoa: não tenho que lhe dar satisfações.
Etimologia (origem da palavra satisfação). Do latim satisfactio.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
satisfação s. f. Ato ou efeito de satisfazer (-se); contentamento. 2. Prazer, alegria. 3. Pagamento. 4. Conta que se dá a outrem de uma incumbência. 5. Reparação de uma ofensa. 6. Explicação, justificação, desculpa.
Fonte: Priberam

Segundo

Quem é quem na Bíblia?

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

Autor: Paul Gardner

Dicionário Bíblico
hebraico: o segundo
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário Comum
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
Fonte: Priberam

Senhor

Dicionário Comum
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da FEB
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

Autor: César Vidal Manzanares

Senão

Dicionário Comum
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.
conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Fonte: Priberam

Sombras

Dicionário Comum
fem. pl. de sombra

som·bra
(origem duvidosa)
nome feminino

1. Claridade atenuada pela interposição de um corpo entre ela e a fonte de luz.

2. Silhueta que um corpo desenha numa superfície quando ele se interpõe entre ela e o sol ou uma fonte de luz.

3. Em estádios, praças de touros, anfiteatros, etc., conjunto dos assentos da parte onde não dá o sol.

4. Ausência de luz. = ESCURIDÃO, TREVAS

5. Peça de candeeiro ou de vela para diminuir ou desviar a intensidade da luz. = BANDEIRA, PANTALHA

7. Figurado Leve defeito. = MÁCULA, NÓDOA, SENÃO

8. Feição que um objecto apresenta à vista. = APARÊNCIA, ASPECTO, VISO

9. Leve noção. = IDEIA, TINTURAS

10. Segredo; mistério.

11. Corpo magro, esquelético.

12. Pessoa que acompanha outra constantemente ou a persegue.

13. O que entristece o espírito.

14. Vislumbre do que perdeu o seu antigo brilho, a sua antiga grandeza ou influência.

15. Alma de um morto. = ESPECTRO, FANTASMA

16. [Cosmetologia] Produto destinado a dar cor à zona das pálpebras.

17. [Pintura] Conjunto das tintas escuras que representam a sombra.

18. [Informal] Prisão.


à sombra da bananeira
Numa posição de inacção ou de conformismo.

à sombra de
Sob a protecção de; ao amparo de.

estar à sombra
Estar em lugar onde não se é incomodado ou onde não se corre perigo; estar na cadeia.

na sombra
Sem ser identificado. = ANONIMAMENTE

nem por sombra(s)
De modo nenhum.

sombra e água fresca
[Informal] Vida despreocupada e ociosa (ex.: enquanto isso, os culpados continuam na sombra e água fresca).

sombra espúria
Penumbra de eclipse.

ter boa sombra
Ser simpático.

ter má sombra
Trazer consigo a infelicidade.

Fonte: Priberam

Sábados

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

São

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Fonte: Priberam

Tais

Dicionário Comum
substantivo masculino e feminino, plural Pessoas sobre as quais se fala, mas de nomes não mencionados: estava falando das tais clientes grosseiras.
[Informal] Aqueles que se destacam em relação aos demais; usado no sentido irônico: esses daí pensam que são os tais!
pronome Estes, esses, aqueles: nunca se recordava daqueles tais momentos.
Etimologia (origem da palavra tais). Plural de tal.
Fonte: Priberam

Tem

Dicionário Comum
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Fonte: Priberam

Tesouros

Dicionário Comum
masc. pl. de tesouro

te·sou·ro
(latim thesaurus, -i)
nome masculino

1. Grande quantidade de ouro, prata, coisas preciosas, posta em reserva.

2. Lugar onde se guardam esses objectos.

3. Erário.

4. Ministério das Finanças.

5. Preciosidade.

6. Riqueza.

7. Apuro.

8. Pessoa ou coisa por que se tem profunda afeição ou a que se liga grande apreço.

9. Manancial, fonte de bens, graças, virtudes.

10. [Linguística] [Linguística] Compilação do léxico de uma língua ou de uma área do saber. = TESAURO

11. Obra de referência importante ou que tem grande abrangência. = TESAURO

Fonte: Priberam

Toques

Dicionário Comum
2ª pess. sing. pres. conj. de tocar
masc. pl. de toque

to·car -
(origem onomatopaica)
verbo transitivo e intransitivo

1. Pôr a mão ou o dedo em. = APALPAR

2. Roçar por.

3. Pôr-se em contacto.

4. Atingir.

5. Fazer soar; saber tirar harmonias de um instrumento ou repicar (sinos). = TANGER

6. Executar determinada peça.

7. Chegar a.

8. Fazer andar depressa. = APRESSAR

9. Comover.

10. Falar de, tratar de mencionar.

11. Chamar.

12. Bater, fustigar, açoitar, castigar.

13. Instigar, excitar, obrigar.

14. Aproximar-se de.

15. Confinar com.

16. Dar toques ou pinceladas em.

17. Garantir o funcionamento ou o rendimento de (ex.: ela toca o negócio sozinha). = CARREGAR

verbo intransitivo

18. Caber por sorte.

19. Pertencer.

20. Dar um sinal por meio de toque.

21. Fazer escala em.

22. Bulir.

23. Comer pouco.

24. Ferir, ofender.

25. Ser tão alto como.

26. Ser ocasião própria para.

27. Ser parente.

28. Ir de encontro a. = ABALROAR

29. [Náutica] Dar em baixo (o navio).

30. Interessar.

verbo pronominal

31. Ter um ponto de contacto.

32. Figurado Aproximar-se, identificar-se, ter semelhança.

33. Magoar-se, ofender-se, melindrar-se.

34. Começar a apodrecer.

35. Ferir-se em virtude de roçar uma perna pela outra ou com a roupa.

36. Meter os pés para dentro (a besta).

37. [Informal] Embriagar-se.

Confrontar: tosar, toucar.

to·que 2
(francês toque)
nome masculino

1. Chapéu de senhora sem abas.

2. Chapéu cilíndrico, de altura variável, usado por cozinheiros, pasteleiros, etc.


to·que 1
(derivação regressiva de tocar)
nome masculino

1. Acto ou efeito de tocar.

2. Contacto.

3. Maneira como se toca.

4. Pancada ou choque.

5. Som produzido por pancada ou choque.

6. Acto de tocar um instrumento de música.

7. Som que se tira de um instrumento musical.

8. Sinal dado por meio de cornetas ou clarins de um regimento (ex.: toque de alvorada, toque de recolher).

9. Aviso ou sinal feito habitualmente através do mesmo som (ex.: toque de entrada, toque de saída).

10. Aviso sonoro de um telefone (ex.: mudou o toque do telemóvel).

11. Aperto de mão, em sinal de cortesia.

12. [Informal] Advertência ou sugestão discreta feita a alguém.

13. Mancha que, nos frutos, indica começo de putrefacção.

14. Sabor ou cheiro particular de certos vinhos.

15. Figurado Vestígio, resto.

16. Inspiração.

17. Esmero artístico.

18. Título (de liga de metais).

19. [Pintura] Acção de tocar levemente com o pincel em certos pontos da tela, para corrigir ou modificar algum pormenor da pintura.

20. Meio de conhecer ou de experimentar.

21. [Medicina] Exame a uma cavidade corporal feito com os dedos (ex.: toque rectal).

22. Alusão mordaz. = PICUINHA, REMOQUE

23. [Pouco usado] Moeda da costa oriental da África.


a toque de caixa
A toda a pressa (ex.: o acordo foi feito a toque de caixa).

À pancada, à força.

dar um toque
Telefonar, normalmente para deixar o telefone tocar, mas sem ser atendido.

Avisar ou sugerir algo discretamente.

toque das almas
O último toque diário dos sinos nas pequenas localidades.

toque de recolher
[Militar] Toque que indica a hora em que os soldados têm de voltar ao quartel.

Proibição, determinada como medida excepcional por governo ou autoridade, de os civis permanecer na rua a partir de determinada hora.

toque rasgado
[Música] Aquele em que se arrastam as unhas pelas cordas da viola.

Fonte: Priberam

Tradição

Dicionário Comum
substantivo feminino Costume transmitido de geração a geração ou aquilo que se faz por hábito; costume: as tradições de uma região.
Herança cultural, legado passado de uma geração para outra: não concordava com tradições que violavam os direitos dos animais.
Transmissão oral de doutrinas, de lendas, de costumes etc., durante longo espaço de tempo, de geração para geração.
Religião.Transmissão oral, às vezes registrada por escrito, dos fatos ou das doutrinas religiosas.
[Jurídico] Entrega material de um bem móvel, objeto de uma transferência de propriedade.
Ação ou efeito de transmitir, de fazer a transferência entre uma coisa e outra.
Etimologia (origem da palavra tradição). Do latim traditio.onis, "ato de entregar".
Fonte: Priberam

Dicionário Etimológico
A palavra tradição é mais dinâmica do que parece à primeira vista. Traditio, em latim, é a ação de entregar, de transmitir algo a alguém, de confiar algo valioso a outra pessoa. Uma pessoa tradicional é aquela que recebeu (e precisar transmitir depois) um conhecimento, uma herança ou uma responsabilidade do passado.
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário da Bíblia de Almeida
Tradição
1) Informações, costumes, crenças e práticas religiosas transmitidas oralmente de GERAÇÃO 2, a geração. Os fariseus davam mais valor às tradições do que à LEI 2, (Mt 15:1-20).


2) Crenças e práticas religiosas das pessoas em geral, isto é, dos não-judeus (Cl 2:8).


3) As verdades ensinadas pelo apóstolo Paulo (1Co 11:2, RA; 2Ts 2:15; 3.6).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Tradição Os evangelhos evidenciam uma atitude de Jesus claramente contrária às tradições da lei oral, porque considerava que elas desvirtuavam o conteúdo das Escrituras (Mt 15:2-6; Mc 7:3ss.). Isso foi motivo de conflito com os escribas e fariseus.

C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

Autor: César Vidal Manzanares

Unidos

Dicionário Comum
masc. pl. part. pass. de unir
masc. pl. de unido

u·nir -
(latim unio, -ire)
verbo transitivo

1. Tornar um, confundir num só (dois ou mais objectos).DESUNIR

2. Figurado Associar; ligar; juntar; aproximar; tornar unidos (falando das pessoas).AFASTAR, SEPARAR

3. Estabelecer comunicação entre.

4. Aliar; reunir.AFASTAR, DESUNIR, SEPARAR

5. Aconchegar; aproximar.

6. Ligar pelo amor.

7. Ligar por meio de matrimónio.

verbo intransitivo

8. Ligar-se, ajustar-se; aderir.

9. Fazer liga ou ligação.

verbo pronominal

10. Juntar-se, reunir-se.

11. Associar-se.

12. Figurado Casar-se.SEPARAR-SE

13. [Química] Combinar-se.


u·ni·do
(particípio de unir)
adjectivo
adjetivo

1. Que se uniu.

2. Reunido com outro ou outros de modo a confundirem-se; que forma um todo com outro ou outros. = COESO, JUNTO, LIGADO, PEGADO

3. Que tem proximidade física.AFASTADO, SEPARADO

4. Que vive em harmonia ou companheirismo com outro ou outros (ex.: família unida; são irmãos muito unidos). = AMIGO, COESO, JUNTO, LIGADO


unido de facto
Que, não sendo casado, mantém uma união com outro semelhante ao casamento civil.


Antónimo Geral: DESUNIDO

Fonte: Priberam

Uso

Dicionário da FEB
O uso é o bom senso da vida e o metroda caridade. [...]Uso é moderação em tudo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

Fonte: febnet.org.br

Vai

Dicionário Comum
3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR

Fonte: Priberam

Valor

Dicionário Comum
valor (ô), s. .M 1. O preço atribuído a uma coisa; estimação, valia. 2. Relação entre a coisa apreciável e a moeda corrente no país. 3. Talento. 4. Coragem, intrepidez, valentia. 5. Merecimento, préstimo. S. .M pl. Quaisquer títulos de crédito.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
substantivo masculino O preço que se paga ou se recebe por alguma coisa.
Que pode ser útil; valia: conselho de valor.
Indicação numérica que corresponde ao resultado de; número.
O prestígio, a qualidade, a relevância ou importância de; mérito.
Que é legítimo e verdadeiro; legitimidade: moeda antiga sem valor.
Qualidade que faz com que algo se torne importante para alguém.
Atributo pessoal que incita respeito: admiro o seu valor.
Expressão de consideração e zelo; estima.
Numa comparação, aquilo que se destaca.
Figurado Excesso de relevância; importância.
Importância estabelecida por determinação.
Poder de compra variável de uma moeda, de uma ação ou de um título.
[Jurídico] Capacidade que uma ação jurídica tem de produzir determinados resultados.
Economia Característica que atribui a um objeto o caráter de propriedade econômica: com o tempo, o móvel adquiriu valor.
[Música] Tempo que se refere à duração de uma nota ou de uma pausa.
[Filosofia] Conceito que determina aquilo que deve ser pela influência de argumentos opostos ao que, atualmente, é.
substantivo masculino plural Fundamentos éticos que norteiam o comportamento humano.
Aquilo que se possui; bens, riquezas.
Designação dos títulos de crédito que, sendo públicos ou particulares, representam dinheiro.
Etimologia (origem da palavra valor). Do latim valore.
Fonte: Priberam

Verdade

Dicionário Comum
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Fonte: Priberam

Dicionário da FEB
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Fonte: febnet.org.br

Dicionário da Bíblia de Almeida
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário de Jesus e Evangelhos
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
Autor: César Vidal Manzanares

Vãs

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Colossenses 2: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque desejo vós terdes sabido quão grande luta ① tenho em- prol- de ② vós, e daqueles que estão em Laodiceia, e de quantos não têm visto o meu rosto em carne;
Colossenses 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2245
hēlíkos
ἡλίκος
tão velho quanto, tão alto quanto
(how great)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2993
Laodíkeia
Λαοδίκεια
cidade da Frígia, situada às margens do rio Lico, não distante de Colossos. Foi destruída
(Laodicea)
Substantivo - dativo feminino no singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3745
hósos
ὅσος
(A
(and made a proclamation)
Verbo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4383
prósōpon
πρόσωπον
um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
(a stumbling block)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo
G73
agṓn
ἀγών
faixa, cinto
(and a sash)
Substantivo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

ἡλίκος


(G2245)
hēlíkos (hay-lee'-kos)

2245 ηλικος helikos

de helix (companheiro, i.e., alguém da mesma idade); adj

  1. tão velho quanto, tão alto quanto
    1. quão grande
    2. quão pequeno

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

Λαοδίκεια


(G2993)
Laodíkeia (lah-od-ik'-i-ah)

2993 λαοδικεια Laodikeia

de um composto de 2992 e 1349; n pr loc Laodicéia = “justiça do povo”

  1. cidade da Frígia, situada às margens do rio Lico, não distante de Colossos. Foi destruída por um terremoto em 66 d.C. e reconstruída por Marcos Aurélio. Era a sede da igreja cristã.


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅσος


(G3745)
hósos (hos'-os)

3745 οσος hosos

pela reduplicação de 3739; pron

  1. tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πρόσωπον


(G4383)
prósōpon (pros'-o-pon)

4383 προσωπον prosopon

de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

  1. face
    1. a fronte da cabeça humana
    2. semblante, expressão
      1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
    3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
      1. circunstâncias e condições externas
      2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

        aparência externa de coisas inanimadas


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima


ἀγών


(G73)
agṓn (ag-one')

73 αγων agon

de 71; TDNT 1:135,20; n m

  1. uma assembléia,
    1. um lugar de assembléia: especialmente uma assembléia reunida para ver jogos
    2. o lugar de competição, a arena ou estádio
  2. a reunião dos gregos em seus jogos nacionais
    1. derivado daí, a competição por um prêmio nos jogos
    2. geralmente, qualquer luta ou competição
    3. uma batalha
    4. uma ação legal, julgamento, processo

Colossenses 2: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

A fim de que sejam encorajados os seus corações (em havendo eles sido juntamente- unidos em amor e para toda a riqueza da plena segurança do entendimento) para o pleno- conhecimento do mistério ① de o Deus (isto é, o Pai) e de o Cristo,
Colossenses 2: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1922
epígnōsis
ἐπίγνωσις
conhecimento
(knowledge)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2588
kardía
καρδία
coração
(in heart)
Substantivo - dativo feminino no singular
G26
agápē
ἀγάπη
esposa de Nabal, depois esposa de Davi
(Abigail)
Substantivo
G3466
mystḗrion
μυστήριον
algo escondido, secreto, mistério
(mysteries)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3870
parakaléō
παρακαλέω
o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
([was called] Luz)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4136
plērophoría
πληροφορία
ou מואל mow’l (Ne
(representative before)
Substantivo
G4149
ploûtos
πλοῦτος
riquezas, fortuna
(of riches)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G4822
symbibázō
συμβιβάζω
um sacerdote, filho de Urias, da família de Coz, ativo na reconstrução do muro de
(of Meremoth)
Substantivo
G4907
sýnesis
σύνεσις
ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
(understanding)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπίγνωσις


(G1922)
epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

1922 επιγνωσις epignosis

de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

  1. conhecimento preciso e correto
    1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

Sinônimos ver verbete 5894


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καρδία


(G2588)
kardía (kar-dee'-ah)

2588 καρδια kardia

forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

  1. coração
    1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
    2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

    1. o vigor e o sentido da vida física
    2. o centro e lugar da vida espiritual
      1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
      2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
      3. da vontade e caráter
      4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
    3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado

ἀγάπη


(G26)
agápē (ag-ah'-pay)

26 αγαπη agape

de 25; TDNT 1:21,5; n f

  1. amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
  2. banquetes de amor

μυστήριον


(G3466)
mystḗrion (moos-tay'-ree-on)

3466 μυστηριον musterion

de um derivado de muo (fechar a boca); TDNT - 4:802,615; n n

  1. algo escondido, secreto, mistério
    1. geralmente mistérios, segredos religiosos, confiado somente ao instruído e não a meros mortais
    2. algo escondido ou secreto, não óbvio ao entendimento
    3. propósito ou conselho oculto
      1. vontade secreta
        1. dos homens
        2. de Deus: os conselhos secretos com os quais Deus lida com os justos, ocultos aos descrentes e perversos, mas manifestos aos crentes
  2. nos escritos rabínicos, denota o sentido oculto ou místico
    1. de um dito do AT
    2. de uma imagem ou forma vista numa visão
    3. de um sonho


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παρακαλέω


(G3870)
parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

3870 παρακαλεω parakaleo

de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

  1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
  2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
    1. admoestar, exortar
    2. rogar, solicitar, pedir
      1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
    3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
      1. receber consolação, ser confortado
    4. encorajar, fortalecer
    5. exortando, confortando e encorajando
    6. instruir, ensinar

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πληροφορία


(G4136)
plērophoría (play-rof-or-ee'-ah)

4136 πληροφορια plerophoria

de 4135; TDNT - 6:310,867; n f

  1. completa segurança, plena confiança

πλοῦτος


(G4149)
ploûtos (ploo'-tos)

4149 πλουτος ploutos

da raiz de 4130; TDNT - 6:318,873; n m

  1. riquezas, fortuna
    1. abundância de possessões materiais
    2. abundância, plenitude
    3. bem, i.e., aquilo com o qual alguém é enriquecido

συμβιβάζω


(G4822)
symbibázō (soom-bib-ad'-zo)

4822 συμβιβαζω sumbibazo

de 4862 e bibazo (forçar, causativo [pela reduplicação] da raiz de 939); TDNT -

7:763,1101; v

  1. levar a coalescer, juntar, agregar
    1. unir ou ligar: em afeição
  2. unir na própria mente
    1. comparar
    2. reunir, concluir, considerar
  3. levar uma pessoa a unir-se comigo numa conclusão, vir ter a mesma opinião, provar, demonstrar
    1. ensinar, instruir, alguém

σύνεσις


(G4907)
sýnesis (soon'-es-is)

4907 συνεσις sunesis

de 4920; TDNT - 7:888,1119; n f

  1. ato de correr junto com, ato de fluir ao mesmo tempo que
  2. conhecimento
    1. entendimento
    2. o entendimento, i.e., a mente, na medida em que compreende

Sinônimos ver verbete 5826


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Em Quem (em o Cristo) estão, todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento, escondidos.
Colossenses 2: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1108
gnōsis
γνῶσις
conhecimento
(knowledge)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2344
thēsaurós
θησαυρός
lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
(treasures)
Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4678
sophía
σοφία
coluna, estela, toco
(a pillar)
Substantivo
G614
apókryphos
ἀπόκρυφος
escondido, secreto
(a secret thing)
Adjetivo - neutro nominativo singular


γνῶσις


(G1108)
gnōsis (gno'-sis)

1108 γνωσις gnosis

de 1097; TDNT - 1:689,119; n f

  1. conhecimento que significa em geral inteligência, entendimento
    1. conhecimento geral da religião cristã
    2. conhecimento mais profundo, mais perfeito e mais amplo desta religião, que caracteriza os mais avançados
    3. esp. de coisas lícitas e ilícitas para os cristãos
    4. sabedoria moral, tal como é vista em uma vida correta

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θησαυρός


(G2344)
thēsaurós (thay-sow-ros')

2344 θησαυρος thesauros

de 5087; TDNT - 3:136,333; n m

  1. lugar no qual coisas boas e preciosas são colecionadas e armazenadas
    1. porta-jóias, cofre, ou outro receptáculo, no qual valores são guardados
    2. tesouro
    3. depósito, armazém,

      coisas armazenadas em um tesouro, coleção de tesouros


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σοφία


(G4678)
sophía (sof-ee'-ah)

4678 σοφια sophia

de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

  1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
    1. a sabedoria que pertence aos homens
      1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
      2. a ciência e o conhecimento
      3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
      4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
      5. habilidade na administração dos negócios
      6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
      7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
    2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
      1. a Cristo
      2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


ἀπόκρυφος


(G614)
apókryphos (ap-ok'-roo-fos)

614 αποκρυφος apokruphos

de 613; TDNT - 3:957,476; adj

  1. escondido, secreto
  2. guardado

Colossenses 2: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E isto digo a fim de que não (possa acontecer que) algum homem vos engane com palavras persuasivas. 1384
Colossenses 2: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2443
hína
ἵνα
para que
(that)
Conjunção
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3884
paralogízomai
παραλογίζομαι
.......
(.. .. ..)
Prepostos
G4086
pithanología
πιθανολογία
()
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἵνα


(G2443)
hína (hin'-ah)

2443 ινα hina

provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

  1. que, a fim de que, para que

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

παραλογίζομαι


(G3884)
paralogízomai (par-al-og-id'-zom-ahee)

3884 παραλογιζομαι paralogizomai

de 3844 e 3049; v

  1. considerar errado, contar mal
  2. iludir com opinião falsa
    1. enganar com falso raciocínio

      enganar, iludir, lograr


πιθανολογία


(G4086)
pithanología (pith-an-ol-og-ee'-ah)

4086 πιθανολογια pithanologia

de um composto de um derivado de 3982 e 3056; n f

discurso adaptado para persuadir, discurso no qual os argumentos prováveis são fornecidos

num mal sentido, persuasão da fala, discurso ilusório que leva outros ao erro


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

Colossenses 2: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque, mesmo se, quanto à carne, estou ausente, contudo, em o espírito ①, juntamente- convosco estou eu, regozijando-me e vendo a vossa boa- ordem, e a firmeza da vossa fé para dentro de o Cristo.
Colossenses 2: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4151
pneûma
πνεῦμα
terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
([the] Spirit)
Substantivo - neutro genitivo singular
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4733
steréōma
στερέωμα
()
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4862
sýn
σύν
com / de / em
(with)
Preposição
G5010
táxis
τάξις
arranjo, disposição
(order)
Substantivo - dativo feminino no singular
G5463
chaírō
χαίρω
(Peal) fechar
(and has shut)
Verbo
G548
ápeimi
ἄπειμι
fé, apoio, segurança, certeza
(a sure)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

πνεῦμα


(G4151)
pneûma (pnyoo'-mah)

4151 πνευμα pneuma

de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

  1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
    2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
    3. nunca mencionado como um força despersonalizada
  2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
    1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
    2. alma
  3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
    1. espírito que dá vida
    2. alma humana que partiu do corpo
    3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
      1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
      2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
  4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
    1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
  5. um movimento de ar (um sopro suave)
    1. do vento; daí, o vento em si mesmo
    2. respiração pelo nariz ou pela boca

Sinônimos ver verbete 5923


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


στερέωμα


(G4733)
steréōma (ster-eh'-o-mah)

4733 στερεωμα stereoma

de 4732; TDNT - 7:609,1077; n n

  1. aquilo que foi feito firme
    1. o firmamento, o arco do céu, que nos tempos antigos se pensava que era sólido
      1. lugar fortificado
    2. aquilo que fornece uma fundação
      1. no qual algo descansa firmemente, suporte
    3. firmeza, estabilidade
      1. metáf. num sentido militar: linha de frente

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

σύν


(G4862)
sýn (soon)

4862 συν sun

preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com

τάξις


(G5010)
táxis (tax'-is)

5010 ταξις taxis

de 5021; n f

  1. arranjo, disposição
  2. ordem
    1. uma sucessão fixa que observa um tempo fixo
  3. ordem justa ou correta, condição ordenada
  4. posto, nível, ou posição que alguém mantém em afazeres cívicos ou outros
    1. como esta posição geralmente depende dos talentos de alguém, experiência, recursos
      1. caráter, costume, qualidade, estilo

χαίρω


(G5463)
chaírō (khah'-ee-ro)

5463 χαιρω chairo

verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v

regozijar-se, estar contente

ficar extremamente alegre

  1. estar bem, ter sucesso
  2. em cumprimentos, saudação!
  3. no começo das cartas: fazer saudação, saudar

ἄπειμι


(G548)
ápeimi (ap'-i-mee)

548 απειμι apeimi

de 575 e 1510; v

  1. partir, deixar alguém

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


Colossenses 2: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Do (mesmo) modo, pois, como recebestes o Cristo Jesus, o Senhor, assim também nEle andai,
Colossenses 2: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2424
Iēsoûs
Ἰησοῦς
de Jesus
(of Jesus)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G2962
kýrios
κύριος
antes
(before)
Prepostos
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G3880
paralambánō
παραλαμβάνω
tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
(to receive)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
G4043
peripatéō
περιπατέω
caminhar
(walking)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἰησοῦς


(G2424)
Iēsoûs (ee-ay-sooce')

2424 Ιησους Iesous

de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

Jesus = “Jeová é salvação”

Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


κύριος


(G2962)
kýrios (koo'-ree-os)

2962 κυριος kurios

de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

  1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
    1. o que possue e dispõe de algo
      1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
      2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
    2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
    3. título dado: a Deus, ao Messias

Sinônimos ver verbete 5830



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

παραλαμβάνω


(G3880)
paralambánō (par-al-am-ban'-o)

3880 παραλαμβνω paralambano

  1. de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v

    tomar a, levar consigo, associá-lo consigo

    1. um associado, companheiro
    2. metáf.
      1. aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
      2. não rejeitar, não recusar obediência
  2. receber algo transmitido
    1. ofício a ser cumprido ou desempenhádo
    2. receber com a mente
      1. por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
      2. pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)

περιπατέω


(G4043)
peripatéō (per-ee-pat-eh'-o)

4043 περιπατεω peripateo

de 4012 e 3961; TDNT - 5:940,804; v

  1. caminhar
    1. fazer o próprio caminho, progredir; fazer bom uso das oportunidades
    2. viver
      1. regular a própria vida
      2. conduzir a si mesmo, comportar-se
      3. conduzir-se pela vida

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(Já) tendo vós sido enraizados e estando sendo sobre- edificados nEle, e estando sendo confirmados em a Fé ①, assim- como fostes ensinados, abundando nela (a Fé) em expressões de toda a gratidão (a Deus).
Colossenses 2: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1321
didáskō
διδάσκω
carne
(flesh)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2026
epoikodoméō
ἐποικοδομέω
matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
(and slew him)
Verbo
G2169
eucharistía
εὐχαριστία
carneiro montês, cabra montesa, muflão, gazela, corço (significado incerto)
(and the chamois)
Substantivo
G2531
kathṓs
καθώς
como / tão
(as)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4052
perisseúō
περισσεύω
exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida
(shall abound)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4492
rhizóō
ῥιζόω
fendas, ravinas, rachaduras na montanha, covil, buracos escavados
(the dens)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G950
bebaióō
βεβαιόω
()


διδάσκω


(G1321)
didáskō (did-as'-ko)

1321 διδασκω didasko

uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

  1. ensinar
    1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
    2. ser um professor
    3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
  2. ensinar alguém
    1. dar instrução
    2. instilar doutrina em alguém
    3. algo ensinado ou prescrito
    4. explicar ou expor algo
    5. ensinar algo a alguém

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐποικοδομέω


(G2026)
epoikodoméō (ep-oy-kod-om-eh'-o)

2026 εποικοδομεω epoikodomeo

de 1909 e 3618; TDNT - 5:147,674; v

  1. construir sobre, edificar

    Para terminar a estrutura da qual a fundação já foi colocada, para incrementar constantemente o conhecimento cristão e uma vida que se conforma a ele.


εὐχαριστία


(G2169)
eucharistía (yoo-khar-is-tee'-ah)

2169 ευχαριστια eucharistia

de 2170; TDNT - 9:407,1298; n f

gratidão

ação de graças

Sinônimos ver verbete 5883


καθώς


(G2531)
kathṓs (kath-oce')

2531 καθως kathos

de 2596 e 5613; adv

  1. de acordo com
    1. justamente como, exatamente como
    2. na proporção que, na medida que

      desde que, visto que, segundo o fato que

      quando, depois que


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


περισσεύω


(G4052)
perisseúō (per-is-syoo'-o)

4052 περισσευω perisseuo

  1. 4053; TDNT - 6:58,828; v

    exceder um número fixo previsto, ter a mais e acima de um certo número ou medida

    1. ter em excesso, sobrar
    2. existir ou estar à mão em abundância
      1. ter muito (em abundância)
      2. algo que vem em abundância, ou que transborda, algo que cae no campo de alguém em grande medida
      3. contribuir para, despejar abundantemente para algo
    3. abundar, transbordar
      1. ser abundantemente suprido com, ter em abundância, abundar em (algo), estar em afluência
      2. ser preeminente, exceder
      3. exceder mais que, superar
  2. fazer abundar
    1. fornecer ricamente a alguém de modo que ele tenha em abundância
    2. tornar abundante ou excelente

      “Abundância” é usado de uma flor florescendo de um botão até abrir completamente.


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ῥιζόω


(G4492)
rhizóō (hrid-zo'-o)

4492 ριζοω rhizoo

de 4491; TDNT - 6:990,985; v

  1. fazer surgir raiz, fortalecer com raízes, tornar firme, fixar, estabelecer, fazer uma pessoa ou uma coisa ser totalmente fundamentada

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βεβαιόω


(G950)
bebaióō (beb-ah-yo'-o)

950 βεβαιοω bebaioo

de 949; TDNT - 1:600,103; v

  1. comprovar, estabalecer, confirmar, assegurar

Colossenses 2: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Montai- vigilante- guarda para que não acontecerá algum homem vos ① assaltando- e- levando- como- escravo por meio de filosofias e vazios sutis- enganar, segundo a tradição dos homens, segundo os primeiros- e- mais- fundamentais- princípios do mundo, e não segundo o Cristo.
Colossenses 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G2756
kenós
κενός
líder de uma família de exilados que retornou com Zorobabel
(of Hariph)
Substantivo
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3862
parádosis
παράδοσις
tradição
(tradition)
Substantivo - feminino acusativo singular
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G4747
stoicheîon
στοιχεῖον
qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto
(basic principles)
Substantivo - neutro acusativo plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4812
sylagōgéō
συλαγωγέω
avô de Aitube, descendente de Eleazar, o filho de Arão, e o líder de uma família
(Meraioth)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5385
philosophía
φιλοσοφία
()
G539
apátē
ἀπάτη
apoiar, confirmar, ser fiel
(And he believed)
Verbo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G991
blépō
βλέπω
ver, discernir, através do olho como orgão da visão
(looking upon)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


κενός


(G2756)
kenós (ken-os')

2756 κενος kenos

aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:659,426; adj

  1. vazio, vão, destituído de verdade
    1. de lugares, vasos, etc. que nada contém
    2. de homens
      1. de mãos vazias
      2. sem um dom
    3. metáf. destituído de riqueza espiritual, de alguém que se vangloria de sua fé como uma posse transcendente, ainda que seja sem os frutos da fé
    4. metáf. de esforços, diligências, ações, que resultam em nada, vão, infrutífero, sem efeito
      1. sem propósito

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

παράδοσις


(G3862)
parádosis (par-ad'-os-is)

3862 παραδοσις paradosis

de 3860; TDNT - 2:172,166; n f

  1. entrega, dádiva
    1. ato de entregar
    2. rendição de cidades
  2. dádiva que é entrege pela palavra falada ou escrita, i.e., tradição pela instrução, narrativa, preceito, etc.
    1. objetivamente, aquilo que é proferido, a substância de um ensino
    2. do corpo de preceitos, esp. rituais, que na opinião dos judeus tardios foram oralmente proferidos por Moisés e oralmente transmitidos em íntegra sucessão para gerações subseqüentes. Esses preceitos, que tanto ilustravam como expandiam a lei escrita, deviam ser obedecidos com igual reverência

ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

στοιχεῖον


(G4747)
stoicheîon (stoy-khi'-on)

4747 στοιχειον stoicheion

de um suposto derivado da raiz de 4748; TDNT - 7:670,1087; n n

  1. qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto inteiro se originam, elemento, primeiro principal
    1. as letras do alfabeto como elementos da fala; não, no entanto, os caracteres escritos, mas os sons falados
    2. os elementos dos quais todos os outros vieram, a causa material do universo
    3. os corpos celestes, seja como componentes dos céus ou porque supunha-se residir neles (como outros pensavam) os elementos da humanidade, vida e destino do homem
    4. os elementos, rudimentos, princípios fundamentais e primários de uma arte, ciência ou disciplina
      1. i.e., da matemática, geometria de Euclides

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συλαγωγέω


(G4812)
sylagōgéō (soo-lag-ogue-eh'-o)

4812 συλαγωγεω sulagogeo

da raiz de 4813 e (a forma reduplicado de) 71; v

  1. levar a recompensa
    1. levar alguém como cativo (e escravo)
    2. desviar da verdade e sujeitá-lo ao poder de alguém

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

φιλοσοφία


(G5385)
philosophía (fil-os-of-ee'-ah)

5385 φιλοσοφια philosophia

de 5386; TDNT - 9:172,1269; n f

  1. amor à sabedoria
    1. usado do zelo ou da habilidade em qualquer arte ou ciência, qualquer ramo do conhecimento. Usado uma vez no NT para teologia, ou antes para teosofia, de certos judeus cristãos ascéticos, que ocupavam-se com investigações refinadas e especulativas sobre a natureza e as classes dos anjos, sobre o ritual da lei mosaica e os regulamentos da tradição judaica com respeito à vida prática

ἀπάτη


(G539)
apátē (ap-at'-ay)

539 απατη apate

de 538; TDNT - 1:385,65; n f

  1. engano, falsidade

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


βλέπω


(G991)
blépō (blep'-o)

991 βλεπω blepo

um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver, discernir, através do olho como orgão da visão
    1. com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
    2. perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
    3. voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
    4. perceber pelos sentidos, sentir
    5. descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
  2. metáf. ver com os olhos da mente
    1. ter (o poder de) entender
    2. discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
    3. voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
  3. sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando

Sinônimos ver verbete 5822


Colossenses 2: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Porque nEle (em o Cristo) habita, em- natureza- de- corpo, toda a plenitude da Pessoa- da- Divindade ①.
Colossenses 2: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2320
theótēs
θεότης
no mês
(in the month)
Substantivo
G2730
katoikéō
κατοικέω
habitar, residir
(he dwelt)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4138
plḗrōma
πλήρωμα
parentesco, nascimento, filho, parentes
(of his birth)
Substantivo
G4985
sōmatikōs
σωματικῶς
ser ou tornar-se doce ou agradável
(and were made sweet)
Verbo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θεότης


(G2320)
theótēs (theh-ot'-ace)

2320 θεοτης theotes

de 2316; TDNT - 3:119,322; n f

  1. divindade
    1. o estado de ser Deus, Deus

Sinônimos ver verbete 5849


κατοικέω


(G2730)
katoikéō (kat-oy-keh'-o)

2730 κατοικεω katoikeo

de 2596 e 3611; TDNT - 5:153,674; v

  1. habitar, residir
    1. metáf. poderes divinos, influências, etc., são ditas habitarem na alma, permear, impelir, governar
  2. habitar em, morar
    1. diz-se que Deus habita no templo, i.e. está sempre presente para os seus adoradores

Sinônimos ver verbete 5854



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πλήρωμα


(G4138)
plḗrōma (play'-ro-mah)

4138 πληρωμα pleroma

de 4137; TDNT - 6:298,867; n n

  1. aquilo que é (tem sido) preenchido
    1. um navio, na medida em que está cheio (i.e. tripulado) com marinheiros, remadores, e soldados
    2. no NT, o corpo dos crentes, que está cheio da presença, poder, ação, riquezas de Deus e de Cristo
  2. aquilo que enche ou com o qual algo é preenchido
    1. aquelas coisas com as quais um navio está cheio, bens e mercadorias, marinheiros, remadores, soldados
    2. consumação ou plenitude do tempo

      plenitude, abundância

      cumprimento, realização


σωματικῶς


(G4985)
sōmatikōs (so-mat-ee-koce')

4985 σωματικως somatikos

de 4984; adv

  1. córporeo, corporalmente
    1. do corpo espiritual exaltado, visível apenas para os habitantes do céu

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E vós estais tendo sido completados dentro dEle ① (o Cristo), o Qual é o cabeça de todo principado e potestade;
Colossenses 2: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2776
kephalḗ
κεφαλή
uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
(Heres)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4137
plēróō
πληρόω
tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
(might be fulfilled)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
G746
archḗ
ἀρχή
o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
(Arioch)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κεφαλή


(G2776)
kephalḗ (kef-al-ay')

2776 κεφαλη kephale

da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

  1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
  2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
    1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
    2. de Cristo: Senhor da Igreja
    3. de coisas: pedra angular


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


πληρόω


(G4137)
plēróō (play-ro'-o)

4137 πληροω pleroo

de 4134; TDNT - 6:286,867; v

  1. tornar cheio, completar,i.e., preencher até o máximo
    1. fazer abundar, fornecer ou suprir liberalmente
      1. Tenho em abundância, estou plenamente abastecido
  2. tornar pleno, i.e., completar
    1. preencher até o topo: assim que nada faltará para completar a medida, preencher até borda
    2. consumar: um número
      1. fazer completo em cada particular, tornar perfeito
      2. levar até o fim, realizar, levar a cabo, (algum empreendimento)
    3. efetuar, trazer à realização, realizar
      1. relativo a deveres: realizar, executar
      2. de ditos, promessas, profecias, fazer passar, ratificar, realizar
      3. cumprir, i.e., fazer a vontade de Deus (tal como conhecida na lei) ser obedecida como deve ser, e as promessas de Deus (dadas pelos profetas) receber o cumprimento

ἀρχή


(G746)
archḗ (ar-khay')

746 αρχη arche

de 756; TDNT - 1:479,81; n f

  1. começo, origem
  2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
  3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
  4. a extremidade de uma coisa
    1. das extremidades de um navio
  5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
    1. de anjos e demônios

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Em Quem (em o Cristo) também fostes circuncidados com a circuncisão não feita por mão, no vosso completo- lançamento- para- fora do corpo dos pecados da carne, (isto é) na (superior) circuncisão de o ① Cristo;
Colossenses 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4059
peritémnō
περιτέμνω
(Piel) fazer extensão, continuar
(and be gone)
Verbo
G4061
peritomḗ
περιτομή
circunciso
(circumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G555
apékdysis
ἀπέκδυσις
()
G886
acheiropoíētos
ἀχειροποίητος
()


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

περιτέμνω


(G4059)
peritémnō (per-ee-tem'-no)

4059 περιτεμνω peritemno

de 4012 e a raiz de 5114; TDNT - 6:72,831; v

  1. cortar ao redor
  2. circuncidar
    1. cortar o prepúcio (usado daquele bem conhecido rito pelo qual não apenas os filhos masculinos dos israelitas, ao oitavo dia após o nascimento, mas subseqüentemente também “prosélitos da justiça” eram consagrados ao Senhor e acrescentados ao número de seu povo)
    2. fazer-se cirncuncidar, apresentar-se para ser circuncidado, receber a circuncisão
    3. como pelo rito da circuncisão um homem era separado do mundo impuro e dedicado a

      Deus, a palavra passa a denotar a extinção de luxúria e a remoção de pecados


περιτομή


(G4061)
peritomḗ (per-it-om-ay')

4061 περιτομη peritome

de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

  1. circunciso
    1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
      1. de cristãos congregados de entre os judeus
      2. estado de circuncisão
    2. metáf.
      1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
      2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ἀπέκδυσις


(G555)
apékdysis (ap-ek'-doo-sis)

555 απεκδυσις apekdusis

de 554; TDNT - 2:321,192; n f

  1. ato de despir-se, despojo

ἀχειροποίητος


(G886)
acheiropoíētos (akh-i-rop-oy'-ay-tos)

886 αχειρο-ποιητος acheiropoietos

de 1 (como partícula negativa) e 5499; TDNT - 9:436,1309; adj

  1. não feito com mãos

Colossenses 2: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

(E já) havendo vós sido sepultados juntamente com Ele dentro da (vossa) submersão, dentro de Quem (o Cristo) ① também fostes juntamente ressuscitados com Ele através da fé (a respeito) DE ② a efetiva- ação- de Deus, Aquele O havendo ressuscitado para- fora- de- entre os mortos.
Colossenses 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1453
egeírō
ἐγείρω
despertar, fazer levantar
(having been awoken)
Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1753
enérgeia
ἐνέργεια
habitar
(dwell)
Verbo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3498
nekrós
νεκρός
ser deixado, sobrar, restar, deixar
(the remainder)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G4891
synegeírō
συνεγείρω
levantar, fazer levantar
(raised [us] up together)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4916
syntháptō
συνθάπτω
alcance, envio, remessa
(that you put)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G909
baptismós
βαπτισμός
retirar-se, estar separado, estar isolado
(alone)
Verbo


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐγείρω


(G1453)
egeírō (eg-i'-ro)

1453 εγειρω egeiro

provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

  1. despertar, fazer levantar
    1. despertar do sono, acordar
    2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
    3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
    4. levantar, produzir, fazer aparecer
      1. fazer aparecer, trazer diante do público
      2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
      3. levantar i.e. fazer nascer
      4. de construções, levantar, construir, erigir

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐνέργεια


(G1753)
enérgeia (en-erg'-i-ah)

1753 ενεργεια energeia

de 1756; TDNT - 2:652,251; n f

  1. ato de trabalhar, eficiência
    1. no NT usado apenas para poder sobre-humano, seja de Deus ou do diabo

Sinônimos ver verbete 5820


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

νεκρός


(G3498)
nekrós (nek-ros')

3498 νεκρος nekros

aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

  1. propriamente
    1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
    2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
    3. destituído de vida, sem vida, inanimado
  2. metáf.
    1. espiritualmente morto
      1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
      2. inativo com respeito as feitos justos
    2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

συνεγείρω


(G4891)
synegeírō (soon-eg-i'-ro)

4891 συνεγειρω sunegeiro

de 4862 e 1453; TDNT - 7:786,1102; v

levantar, fazer levantar

levantar juntamente da morte para uma nova e abençoada vida dedicada a Deus


συνθάπτω


(G4916)
syntháptō (soon-thap'-to)

4916 συνθαπτω sunthapto

de 4862 e 2290; TDNT - 7:786,1102; v

  1. enterrar com

    Pois todos os que no rito do batismo cristão são mergulhados na água, declaram que depositaram a fé na morte expiatória de Cristo para perdão de seus pecados passados; por esta razão, Paulo compara o batismo a um sepultamento, por meio do qual a anterior iniqüidade é sepultada, i.e., totalmente tirada.


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

βαπτισμός


(G909)
baptismós (bap-tis-mos')

909 βαπτισμος baptismos

de 907; TDNT - 1:545,92; n m

  1. lavagem, purificação efetuada por meio de água
    1. da lavagem prescrita pela lei mosaica (Hb 9:10) que parece significar uma exposição da diferença entre as lavagens prescritas pela lei mosaica e o batismo cristão

Colossenses 2: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E a vós outros (mortos estando nos vossos pecados ① e na incircuncisão da vossa carne) Ele (Deus) vivificou conjuntamente com Ele (o Cristo), vos # havendo perdoado todas as vossas transgressões ①,
Colossenses 2: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G203
akrobystía
ἀκροβυστία
ter a prepúcio, incircunciso
(uncircumcision)
Substantivo - feminino acusativo singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3498
nekrós
νεκρός
ser deixado, sobrar, restar, deixar
(the remainder)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3900
paráptōma
παράπτωμα
cair ao lado ou próximo a algo
(trespasses)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G4806
syzōopoiéō
συζωοποιέω
tornar alguém vivo, com vida
(made alive [us] with)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4862
sýn
σύν
com / de / em
(with)
Preposição
G5483
charízomai
χαρίζομαι
andorinha, andorinhão
(in exchange for the horses)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἀκροβυστία


(G203)
akrobystía (ak-rob-oos-tee'-ah)

203 ακροβυστια akrobustia

de 206 e provavelmente uma forma modificada de posthe (o pênis ou orgão sexual masculino); TDNT - 1:225,36; n f

  1. ter a prepúcio, incircunciso
  2. um gentil, aquele que não pertence ao judaísmo
  3. uma condição na qual os desejos corruptos arraizados na carne não foram ainda extintos

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

νεκρός


(G3498)
nekrós (nek-ros')

3498 νεκρος nekros

aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

  1. propriamente
    1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
    2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
    3. destituído de vida, sem vida, inanimado
  2. metáf.
    1. espiritualmente morto
      1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
      2. inativo com respeito as feitos justos
    2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παράπτωμα


(G3900)
paráptōma (par-ap'-to-mah)

3900 παραπτωμα paraptoma

de 3895; TDNT - 6:170,846; n n

  1. cair ao lado ou próximo a algo
  2. deslize ou desvio da verdade e justiça
    1. pecado, delito

Sinônimos ver verbete 51


πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

συζωοποιέω


(G4806)
syzōopoiéō (sood-zo-op-oy-eh'-o)

4806 συζωοποιεω suzoopoieo

de 4862 e 2227; TDNT - 7:787,1102; v

  1. tornar alguém vivo, com vida
    1. de cristão, com Cristo

σύν


(G4862)
sýn (soon)

4862 συν sun

preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com

χαρίζομαι


(G5483)
charízomai (khar-id'-zom-ahee)

5483 χαριζομαι charizomai

voz média de 5485; TDNT - 9:372,1298; v

  1. fazer algo confortável ou agradável (a alguém), fazer um favor a, agradar
    1. mostrar-se generoso, bom, benevolente
    2. conceder perdão, perdoar
    3. dar graciosamente, dar livremente, entregar
      1. perdoar
      2. graciosamente restaurar alguém a outro
      3. cuidar de uma pessoa em perigo para alguém

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Havendo Ele riscado a cédula- de- dívida ① (que era contra nós nas Suas ordenanças) a qual nos era contrária, e Ele a tem levantado- e- carregado para- fora- do meio do caminho, a havendo cravado na cruz.
Colossenses 2: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1378
dógma
δόγμα
doutrina, decreto, lei
(a decree)
Substantivo - neutro neutro no Singular
G142
aírō
αἴρω
ser grande, ser majestoso, largo, nobre (poético)
(has become majestic)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1813
exaleíphō
ἐξαλείφω
ungir ou limpar as várias partes
(blotting out)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3319
mésos
μέσος
(S
(and was finished)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4338
prosēlóō
προσηλόω
()
G4716
staurós
σταυρός
cruz
(cross)
Substantivo - acusativo masculino singular
G5227
hypenantíos
ὑπεναντίος
estar na frente de adv
(on behalf of)
Advérbio
G5498
cheirógraphon
χειρόγραφον
()
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δόγμα


(G1378)
dógma (dog'-mah)

1378 δογμα dogma

da raíz de 1380; TDNT - 2:230,178; n n

  1. doutrina, decreto, lei
    1. de decretos públicos
    2. do Senado Romano
    3. de regras
  2. as regras e requerimentos da lei de Moisés; que sugere severidade e julgamento ameaçador
  3. de certos decretos dos apóstolos relativos a uma vida correta

Sinônimos ver verbete 5918


αἴρω


(G142)
aírō (ah'-ee-ro)

142 αιρω airo

uma raíz primária; TDNT - 1:185,28; v

  1. levantar, elevar, erguer
    1. levantar do chão, pegar: pedras
    2. erguer, elevar, levantar: a mão
    3. içar: um peixe
  2. tomar sobre si e carregar o que foi levantado, levar
  3. levar embora o que foi levantado, levar
    1. mover de seu lugar
    2. cortar ou afastar o que está ligado a algo
    3. remover
    4. levar, entusiasmar-se, ficar exaltado
    5. apropriar-se do que é tomado
    6. afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força
    7. levar e utilizar para alguma finalidade
    8. tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência
    9. motivo para parar

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐξαλείφω


(G1813)
exaleíphō (ex-al-i'-fo)

1813 εξαλειφω exaleipho

de 1537 e 218; v

  1. ungir ou limpar as várias partes
    1. lambuzar: i.e. cobrir com visgo (caiar ou emplastar)
  2. limpar esfregando,
    1. obliterar, apagar, remover, destruir

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de


μέσος


(G3319)
mésos (mes'-os)

3319 μεσος mesos

de 3326; adj

meio

centro

no meio de, entre



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

προσηλόω


(G4338)
prosēlóō (pros-ay-lo'-o)

4338 προσηλοω proseloo

de 4314 e um derivado de 2247; v

  1. prender com pregos a, cravar a

σταυρός


(G4716)
staurós (stow-ros')

4716 σταυρος stauros

da raiz de 2476; TDNT - 7:572,1071; n m

  1. cruz
    1. instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado pelos gregos e romanos dos fenícios. À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos
    2. crucificação à qual Cristo foi submetido

      “estaca” reta, esp. uma pontiaguda, usada como tal em grades ou cercas


ὑπεναντίος


(G5227)
hypenantíos (hoop-en-an-tee'-os)

5227 υπεναντιος hupenantios

de 5259 e 1727; adj

  1. oposto a
    1. posicionar-se contra

      oposto a, contrário a, um adversário


χειρόγραφον


(G5498)
cheirógraphon (khi-rog'-raf-on)

5498 χειρογραφον cheirographon

de um composto de 5495 e 1125; TDNT - 9:435,1309; n n

manuscrito, o que alguém escreveu por sua própria mão

nota manuscrita na qual alguém reconhece que recebeu dinheiro como depositário ou por empréstimo, e que será devolvido no tempo determinado


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E, havendo Ele despojado ① os principados e as potestades, fez- deles- exemplo- público, publicamente havendo Ele triunfado sobre eles nisso (a cédula- de- dívida).
Colossenses 2: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1165
deigmatízō
δειγματίζω
()
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1849
exousía
ἐξουσία
bater, bater em ou a
(and if men should overdrive them)
Verbo
G2358
thriambeúō
θριαμβεύω
triunfar, celebrar um triunfo
(leading in triumph)
Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3954
parrhēsía
παῤῥησία
liberdade em falar, franqueza na fala
(plainly)
Substantivo - dativo feminino no singular
G554
apekdýomai
ἀπεκδύομαι
forte
(bay)
Adjetivo
G746
archḗ
ἀρχή
o antigo rei de Elasar, aliado de Quedorlaomer
(Arioch)
Substantivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


δειγματίζω


(G1165)
deigmatízō (digh-mat-id'-zo)

1165 δειγματιζω deigmatizo

de 1164; TDNT - 2:31,141; v

  1. tornar um exemplo, mostrar como exemplo

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐξουσία


(G1849)
exousía (ex-oo-see'-ah)

1849 εξουσια exousia

de 1832 (no sentido de abilidade); TDNT - 2:562,238; n f

  1. poder de escolher, liberdade de fazer como se quer
    1. licença ou permissão
  2. poder físico e mental
    1. habilidade ou força com a qual alguém é dotado, que ele possui ou exercita
  3. o poder da autoridade (influência) e do direito (privilégio)
  4. o poder de reger ou governar (o poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros)
    1. universalmente
      1. autoridade sobre a humanidade
    2. especificamente
      1. o poder de decisões judiciais
      2. da autoridade de administrar os afazeres domésticos
    3. metonimicamente
      1. algo sujeito à autoridade ou regra
        1. jurisdição
      2. alguém que possui autoridade
        1. governador, magistrado humano
        2. o principal e mais poderoso entre os seres criados, superior ao homem, potestades espirituais
    4. sinal de autoridade do marido sobre sua esposa
      1. véu com o qual a mulher devia propriamente cobrir-se
    5. sinal de autoridade real, coroa

Sinônimos ver verbete 5820


θριαμβεύω


(G2358)
thriambeúō (three-am-byoo'-o)

2358 θριαμβευω thriambeuo

de um composto prolongado da raiz de 2360; TDNT - 3:159,337; v

triunfar, celebrar um triunfo

levar alguém a triunfar

Da raiz que significa um hino cantado em procissões festivas em honra ao deus Baco.


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


παῤῥησία


(G3954)
parrhēsía (par-rhay-see'-ah)

3954 παρρησια parrhesia

de 3956 e um derivado de 4483; TDNT - 5:871,794; n f

  1. liberdade em falar, franqueza na fala
    1. abertamente, francamente, i.e, sem segredo
    2. sem abigüidade ou circunlocução
    3. sem o uso de figuras e comparações

      confiança aberta e destemida, coragem entusiástica, audácia, segurança

      comportamento pelo qual alguém se faz conspícuo ou assegura publicidade


ἀπεκδύομαι


(G554)
apekdýomai (ap-ek-doo'-om-ahee)

554 απεκ-δυομαι apekduomai

voz média de 575 e 1562; TDNT - 2:318,*; v

  1. despojar-se inteiramente de si mesmo
    1. denotando separação do que é despojado
  2. despir-se inteiramente por si mesmo (para proveito próprio)
  3. despojar, desarmar

ἀρχή


(G746)
archḗ (ar-khay')

746 αρχη arche

de 756; TDNT - 1:479,81; n f

  1. começo, origem
  2. a pessoa ou coisa que começa, a primeira pessoa ou coisa numa série, o líder
  3. aquilo pelo qual algo começa a ser, a origem, a causa ativa
  4. a extremidade de uma coisa
    1. das extremidades de um navio
  5. o primeiro lugar, principado, reinado, magistrado
    1. de anjos e demônios

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Não, pois, algum homem vos julgue em relação ao comer ①, ou em relação ao beber ①, ou a respeito de festa ①, ou lua nova, ou sábadoS,
Colossenses 2: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1035
brōsis
βρῶσις
Belém
(Bethlehem)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1859
heortḗ
ἑορτή
celebração
(feast)
Substantivo - dativo feminino no singular
G2228
um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
(Zerahiah)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2919
krínō
κρίνω
separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
(to sue)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
G3313
méros
μέρος
brilhar, resplandecer, fazer brilhar, enviar raios de luz
(he shined forth)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3561
noumēnía
νουμηνία
()
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4213
pósis
πόσις
um pouco, bagatela, alguns
(For in a very)
Substantivo
G4521
sábbaton
σάββατον
sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se
(Sabbath)
Substantivo - neutro neutro no Plural
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular


βρῶσις


(G1035)
brōsis (bro'-sis)

1035 βρωσις brosis

da raíz de 977; TDNT - 1:642,111; n f

  1. ato de comer
    1. em sentido amplo: corrosão
  2. aquilo que é comido, alimento, mal estar
    1. da comida da alma: tanto o que refresca a alma, como o que a nutre e sustenta

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἑορτή


(G1859)
heortḗ (heh-or-tay')

1859 εορτη heorte

de afinidade incerta; n f

  1. dia de festa, festival


(G2228)
(ay)

2228 η e

partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

  1. ou ... ou, que

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρίνω


(G2919)
krínō (kree'-no)

2919 κρινω krino

talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

  1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
  2. aprovar, estimar, preferir
  3. ser de opinião, julgar, pensar
  4. determinar, resolver, decretar
  5. julgar
    1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
      1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
    2. julgar, sujeitar à censura
      1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
  6. reinar, governar
    1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
  7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
    1. disputar
    2. num sentido forense
      1. recorrer à lei, processar judicialmente

μέρος


(G3313)
méros (mer'-os)

3313 μερος meros

de um absoleto, mas uma forma mais primária de meiromai (obter uma seção ou divisão); TDNT - 4:594,585; n n

  1. parte
    1. parte devida ou designada a alguém
    2. sorte, destino
  2. uma das partes constituintes de um todo
    1. em parte, até certo grau, em certa medida, até certo ponto, com respeito a uma parte, severamente, individualmente
    2. algum particular, com referência a isto, a este respeito

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

νουμηνία


(G3561)
noumēnía (noo-may-nee'-ah)

3561 νουμηνια noumenia ou νεομηνια neomenia

de um composto de 3501 e 3376 (como substantivo por implicação de 2250); TDNT - 4:638,*; n f

  1. lua nova
    1. da festa judaica da lua nova

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πόσις


(G4213)
pósis (pos'-is)

4213 ποσις posis

do substituto de 4095; TDNT - 6:145,841; n f

  1. bebida, ato de beber

σάββατον


(G4521)
sábbaton (sab'-bat-on)

4521 σαββατον sabbaton

de origem hebraica 7676 שבת; TDNT - 7:1,989; n n

  1. sétimo dia de cada semana. Era uma festa sagrada, na qual os Israelitas deviam abster-se de todo trabalho
    1. instituição do sábado, a lei para santificar todo o sétimo dia da semana
    2. sábado, dia de sábado

      sete dias, uma semana


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

Colossenses 2: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Os quais são uma sombra das coisas que estão vindo; mas o corpo ① é de o Cristo.
Colossenses 2: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G3195
méllō
μέλλω
um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
(Jetur)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4639
skiá
σκιά
feito, trabalho
(from our work)
Substantivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

μέλλω


(G3195)
méllō (mel'-lo)

3195 μελλω mello

forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

  1. estar prestes a
    1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
    2. intentar, ter em mente, pensar


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

σκιά


(G4639)
skiá (skee'-ah)

4639 σκια skia

aparentemente, palavra primária; TDNT - 7:394,1044; n f

  1. sombra
    1. sombra causada pela intercepção da luz
    2. imagem projetada por um objeto e representando a forma daquele objeto
    3. rascunho, esboço, sombreamento

σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


Colossenses 2: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Nenhum homem a vós fraudulentamente- roube- o- vosso- prêmio ①, deleitando-se em falsa- humildade ② e em exteriorização- de- adoração dos anjos, invadindo- e- metendo- os- pés- dentro- daquelas coisas que não 1385 tem visto, sem- razão- nem- efeito inchando- de- soberba debaixo da (sua) mente (que é) com- natureza- da ③ sua própria carne,
Colossenses 2: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1500
eikē
εἰκῆ
que não vale a pena ser tomado em consideração, sem propósito, sem justa causa
(in vain)
Advérbio
G1687
embateúō
ἐμβατεύω
o santo dos santos, a parte mais interna do templo ou tabernáculo
(and of the oracle)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2309
thélō
θέλω
querer, ter em mente, pretender
(willing)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2356
thrēskeía
θρησκεία
adoração religiosa
(religion)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2603
katabrabeúō
καταβραβεύω
ser gracioso, mostrar favor, ser misericordioso
(has graciously given)
Verbo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3367
mēdeís
μηδείς
Ninguém
(no one)
Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
G3563
noûs
νοῦς
cálice n m
(And the cup)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3708
horáō
ὁράω
ira, irritação, provocação, aflição
(of the provocation)
Substantivo
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5012
tapeinophrosýnē
ταπεινοφροσύνη
profetizar
(and they prophesied)
Verbo
G5259
hypó
ὑπό
por / através / até
(by)
Preposição
G5448
physióō
φυσιόω
tornar natural, fazer algo parte natureza
(you be puffed up)
Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 2ª pessoa do plural
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


εἰκῆ


(G1500)
eikē (i-kay')

1500 εικη eike

provavelmente de 1502 (pela idéia de falha); TDNT - 2:380,203; adv

  1. que não vale a pena ser tomado em consideração, sem propósito, sem justa causa
  2. em vão
    1. sem sucesso ou esforço

ἐμβατεύω


(G1687)
embateúō (em-bat-yoo'-o)

1687 εμβατευω embateuo

de 1722 e um suposto derivado da raíz de 939; TDNT - 2:535,232; v

  1. entrar, freqüentar, aparecer
    1. várias vezes de deuses que freqüentam esportes favoritos
    2. muitas vezes entrar em posse de algo
    3. invadir, fazer incursão hostil em
  2. entrar
    1. entrar em detalhes na narração
    2. investigar, pesquisar, examinar minuciosamente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

θέλω


(G2309)
thélō (thel'-o)

2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

  1. querer, ter em mente, pretender
    1. estar resolvido ou determinado, propor-se
    2. desejar, ter vontade de
    3. gostar
      1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
    4. ter prazer em, ter satisfação

Sinônimos ver verbete 5915


θρησκεία


(G2356)
thrēskeía (thrace-ki'-ah)

2356 θρησκεια threskeia

de um derivado de 2357; TDNT - 3:155,337; n f

  1. adoração religiosa
    1. esp. externo, aquilo que consiste de cerimônias
      1. disciplina religiosa, religião

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

καταβραβεύω


(G2603)
katabrabeúō (kat-ab-rab-yoo'-o)

2603 καταβραβευω katabrabeuo

de 2596 e 1018 (no seu sentido original); v

como árbitro, decidir contra alguém

defraudar ou enganar sobre o prêmio da vitória

metáf. privar da salvação


ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

μηδείς


(G3367)
mēdeís (may-dice')

3367 μηδεις medeis

incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

de 3361 e 1520; adj

  1. ninguém, nenhum, nada

νοῦς


(G3563)
noûs (nooce)

3563 νους nous

provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m

  1. mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
    1. faculdades mentais, entendimento
    2. razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
    3. o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente

      um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos

Sinônimos ver verbete 5917



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὁράω


(G3708)
horáō (hor-ah'-o)

3708 οραω horao

propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

  1. ver com os olhos
  2. ver com a mente, perceber, conhecer
  3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
  4. ver, olhar para
    1. dar atênção a, tomar cuidado
    2. cuidar de, dar atênção a

      Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

Sinônimos ver verbete 5822


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ταπεινοφροσύνη


(G5012)
tapeinophrosýnē (tap-i-nof-ros-oo'-nay)

5012 ταπεινοφροσυνη tapeinophrosune

de um composto de 5011 e a raiz de 5424; TDNT - 8:1,1152; n f

ter uma opinião humilde de si mesmo

senso profundo de insignificância (moral)

modéstia, humildade, submissão de mente

Sinônimos ver verbete 5898


ὑπό


(G5259)
hypó (hoop-o')

5259 υπο hupo

preposição primária; prep

  1. por, sob

φυσιόω


(G5448)
physióō (foo-see-o'-o)

5448 φυσσιοω phusioo

de 5449 no sentido primário de soprar; v

  1. tornar natural, fazer algo parte natureza
  2. inflamar, encher, fazer cresçer
    1. inchar, tornar arrogante
    2. estar cheio de si, comportar-se de modo orgulhoso, ser arrogante

αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

Colossenses 2: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

E não se ligando à Cabeça (Cristo), proveniente- de- dentro- da Qual todo o corpo (através das juntas e ligaduras sendo ele nutrido e sendo juntamente- unido) cresce com o crescimento procedente- de Deus.
Colossenses 2: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1223
diá
διά
Através dos
(through)
Preposição
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2023
epichorēgéō
ἐπιχορηγέω
a montanha na qual Arão morreu; situada no lado oriental do vale do Arabá, o mais alto
(Hor)
Substantivo
G2316
theós
θεός
Deus
(God)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2776
kephalḗ
κεφαλή
uma montanha habitada por amorreus em Moabe; o lugar de onde Gideão retornou após
(Heres)
Substantivo
G2902
kratéō
κρατέω
espalhar, revestir, cobrir, emplastrar, cobrir com camada, rebocar
(and shall plaster)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G4822
symbibázō
συμβιβάζω
um sacerdote, filho de Urias, da família de Coz, ativo na reconstrução do muro de
(of Meremoth)
Substantivo
G4886
sýndesmos
σύνδεσμος
untar, ungir, espalhar um líquido
(you anointed)
Verbo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G837
auxánō
αὐξάνω
fazer cresçer, aumentar
(they grow)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
G838
aúxēsis
αὔξησις
()
G860
haphḗ
ἁφή
()


διά


(G1223)
diá (dee-ah')

1223 δια dia

preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

  1. através de
    1. de lugar
      1. com
      2. em, para
    2. de tempo
      1. por tudo, do começo ao fim
      2. durante
    3. de meios
      1. atrave/s, pelo
      2. por meio de
  2. por causa de
    1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
      1. por razão de
      2. por causa de
      3. por esta razão
      4. consequentemente, portanto
      5. por este motivo

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐπιχορηγέω


(G2023)
epichorēgéō (ep-ee-khor-ayg-eh'-o)

2023 επιχορηγεω epichoregeo

de 1909 e 5524; v

fornecer, suprir, dar

estar suprido, assistido, atendido


θεός


(G2316)
theós (theh'-os)

2316 θεος theos

de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

  1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
  2. Deus, Trindade
    1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
    2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
    3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
  3. dito do único e verdadeiro Deus
    1. refere-se às coisas de Deus
    2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
  4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
    1. representante ou vice-regente de Deus
      1. de magistrados e juízes

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κεφαλή


(G2776)
kephalḗ (kef-al-ay')

2776 κεφαλη kephale

da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f

  1. cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
  2. metáf. algo supremo, principal, proeminente
    1. de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
    2. de Cristo: Senhor da Igreja
    3. de coisas: pedra angular

κρατέω


(G2902)
kratéō (krat-eh'-o)

2902 κρατεω krateo

de 2904; TDNT - 3:910,466; v

  1. ter poder, ser poderoso
    1. ser o chefe, ser mestre de, governar
  2. ter a posse de
    1. tornar-se mestre de, obter
    2. segurar
    3. segurar, pegar, apoderar-se
      1. agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
  3. segurar
    1. segurar na mão
    2. manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
      1. manter cuidadosamente e fielmente
    3. tornar a segurar, reter
      1. da morte que continua a reter alguém
      2. controlar, reter


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


συμβιβάζω


(G4822)
symbibázō (soom-bib-ad'-zo)

4822 συμβιβαζω sumbibazo

de 4862 e bibazo (forçar, causativo [pela reduplicação] da raiz de 939); TDNT -

7:763,1101; v

  1. levar a coalescer, juntar, agregar
    1. unir ou ligar: em afeição
  2. unir na própria mente
    1. comparar
    2. reunir, concluir, considerar
  3. levar uma pessoa a unir-se comigo numa conclusão, vir ter a mesma opinião, provar, demonstrar
    1. ensinar, instruir, alguém

σύνδεσμος


(G4886)
sýndesmos (soon'-des-mos)

4886 συνδεσμος sundesmos

de 4862 e 1199; TDNT - 7:856,1114; n m

  1. aquilo com o que se amarra, atadura, laço
    1. dos ligamentos pelos quais os membros do corpo humano são unidos

      aquilo que é amarrado junto, pacote


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


αὐξάνω


(G837)
auxánō (owx-an'-o)

837 αυξανω auxano

uma forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 8:517,*; v

  1. fazer cresçer, aumentar
  2. ampliar, tornar grande
  3. cresçer, aumentar
    1. de plantas
    2. de crianças
    3. de uma multidão de pessoas
    4. do crescimento interior do cristão

αὔξησις


(G838)
aúxēsis (owx'-ay-sis)

838 αυξησις auxesis

de 837; n f

  1. progresso, crescimento

ἁφή


(G860)
haphḗ (haf-ay')

860 αφη haphe

de 680; n f

  1. laço, conecção

Colossenses 2: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se, pois, morrestes juntamente- com o Cristo para- longe- dos primeiros- e- mais- fundamentais- princípios do mundo, por que (como se vivendo vós no mundo) vos sujeitais às ordenanças (do mundo)
Colossenses 2: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1379
dogmatízō
δογματίζω
demarcar, limitar
(And you shall set bounds)
Verbo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2198
záō
ζάω
viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
(shall live)
Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
G2889
kósmos
κόσμος
puro, limpo
(clean)
Adjetivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4747
stoicheîon
στοιχεῖον
qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto
(basic principles)
Substantivo - neutro acusativo plural
G4862
sýn
σύν
com / de / em
(with)
Preposição
G5101
tís
τίς
Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
(who)
Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G5613
hōs
ὡς
como / tão
(as)
Advérbio
G575
apó
ἀπό
onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
(and where)
Advérbio
G599
apothnḗskō
ἀποθνήσκω
estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
(was angry)
Verbo


δογματίζω


(G1379)
dogmatízō (dog-mat-id'-zo)

1379 δογματιζω dogmatizo

de 1378; TDNT - 2:230,178; v

  1. decretar, ordenar, exigir, estabelecer uma lei

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ζάω


(G2198)
záō (dzah'-o)

2198 ζαω zao

um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

  1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
  2. gozar de vida real
    1. ter vida verdadeira
    2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
  3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
    1. de mortais ou caráter
  4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
  5. metáf. estar em pleno vigor
    1. ser novo, forte, eficiente,
    2. como adj. ativo, potente, eficaz

κόσμος


(G2889)
kósmos (kos'-mos)

2889 κοσμος kosmos

provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

  1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
  2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
  3. mundo, universo
  4. o círculo da terra, a terra
  5. os habitantes da terra, homens, a família humana
  6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
  7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
    1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
  8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
    1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
    2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

Sinônimos ver verbete 5921



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


στοιχεῖον


(G4747)
stoicheîon (stoy-khi'-on)

4747 στοιχειον stoicheion

de um suposto derivado da raiz de 4748; TDNT - 7:670,1087; n n

  1. qualquer primeira coisa, do qual os outros que pertencem a uma série ou composto inteiro se originam, elemento, primeiro principal
    1. as letras do alfabeto como elementos da fala; não, no entanto, os caracteres escritos, mas os sons falados
    2. os elementos dos quais todos os outros vieram, a causa material do universo
    3. os corpos celestes, seja como componentes dos céus ou porque supunha-se residir neles (como outros pensavam) os elementos da humanidade, vida e destino do homem
    4. os elementos, rudimentos, princípios fundamentais e primários de uma arte, ciência ou disciplina
      1. i.e., da matemática, geometria de Euclides

σύν


(G4862)
sýn (soon)

4862 συν sun

preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com

τίς


(G5101)
tís (tis)

5101 τις tis

τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


ὡς


(G5613)
hōs (hoce)

5613 ως hos

provavelmente do comparativo de 3739; adv

  1. como, a medida que, mesmo que, etc.

ἀπό


(G575)
apó (apo')

575 απο apo apo’

partícula primária; preposição

  1. de separação
    1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
    2. de separação de uma parte do todo
      1. quando de um todo alguma parte é tomada
    3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
    4. de um estado de separação. Distância
      1. física, de distância de lugar
      2. tempo, de distância de tempo
  2. de origem
    1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
    2. de origem de uma causa

ἀποθνήσκω


(G599)
apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

599 αποθνησκω apothnesko

de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

  1. morrer
    1. de morte natural do ser humano
    2. de morte violenta de seres humanos ou animais
    3. perecer por meio de algo
    4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
    5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

Colossenses 2: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Que não manuseies, não proves- o- gosto, nem mesmo toques",">("Que não manuseies, não proves- o- gosto, nem mesmo toques",
Colossenses 2: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1089
geúomai
γεύομαι
provar, testar o sabor de
(shall taste)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo - 3ª pessoa do plural
G2345
thingánō
θιγγάνω
tocar, apalpar
(You should touch)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 2ª pessoa do singular
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G3366
mēdé
μηδέ
preço, valor, preciosidade, honra, esplendor, pompa
(the honor)
Substantivo
G680
háptomai
ἅπτομαι
separar, reservar, retirar, reter
(reserved)
Verbo


γεύομαι


(G1089)
geúomai (ghyoo'-om-ahee)

1089 γευομαι geuomai

palavra raíz; TDNT - 1:675,117; v

  1. provar, testar o sabor de
  2. saborear
    1. i.e. sentir o sabor de, tomar uma refeição, apreciar
    2. sentir, provar de, experimentar
  3. servir-se, comer, nutrir-se

θιγγάνω


(G2345)
thingánō (thing-gan'-o)

2345 θιγγανω thiggano

uma forma prolongada de uma palavra primária absoleta thigo (tocar com os dedos); v

  1. tocar, apalpar
    1. ser violento com, injuriar

μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

μηδέ


(G3366)
mēdé (may-deh')

3366 μηδε mede

de 3361 e 1161; partícula

  1. e não, mas não, nem, não

ἅπτομαι


(G680)
háptomai (hap'-tom-ahee)

680 απτομαι haptomai

reflexivo de 681; v

  1. firmar-se em, aderir a, apegar-se
    1. tocar
    2. relações sexuais com uma mulher, coabitação
    3. prática levítica de não ter comunhão com práticas pagãs. Mulheres e certos tipos de comida parecem ter sido as coisas que não deveriam ser tocadas, por isso o celibato e abstinência de certos tipos de comida e bebida eram recomendadas.
    4. tocar, assaltar ou atacar alguém

Colossenses 2: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

As quais ordenanças são todas para perecimento pelo uso delas), segundo as imposições e doutrinas dos homens? Is 29:13
Colossenses 2: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1319
didaskalía
διδασκαλία
trazer novas, dar notícia, publicar, pregar, anunciar
(the messenger)
Verbo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G1778
éntalma
ἔνταλμα
(Peal) julgar
(judge)
Verbo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2596
katá
κατά
treinar, dedicar, inaugurar
(do dedicated)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G444
ánthrōpos
ἄνθρωπος
homem
(man)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G5356
phthorá
φθορά
inocência
(and innocence)
Substantivo
G671
apóchrēsis
ἀπόχρησις
(CLBL) um cargo desconhecido
(and the Apharsathchites)
Substantivo


διδασκαλία


(G1319)
didaskalía (did-as-kal-ee'-ah)

1319 διδασκαλια didaskalia

de 1320; TDNT - 2:160,161; n f

  1. ensino, instrução
  2. ensino
    1. aquilo que é ensinado, doutrina
    2. ensinamentos, preceitos

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἔνταλμα


(G1778)
éntalma (en'-tal-mah)

1778 ενταλμα entalma

de 1781; n n

  1. preceito

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κατά


(G2596)
katá (kat-ah')

2596 κατα kata

partícula primária; prep

abaixo de, por toda parte

de acordo com, com respeito a, ao longo de



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


ἄνθρωπος


(G444)
ánthrōpos (anth'-ro-pos)

444 ανθρωπος anthropos

de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

  1. um ser humano, seja homem ou mulher
    1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
    2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
      1. de animais e plantas
      2. de Deus e Cristo
      3. dos anjos
    3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
    4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
    5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
    6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
    7. com referência ao sexo, um homem
  2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
  3. no plural, povo
  4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

φθορά


(G5356)
phthorá (fthor-ah')

5356 φθορα phthora

de 5351; TDNT - 9:93,1259; n f

  1. corrupção, destruição, aquilo que perece
    1. aquilo que está sujeito à corrupção, que é perecível
    2. no sentido cristão, sofrimento eterno no inferno

      no NT, num sentido ético, corrupção, i.e., decadência moral


ἀπόχρησις


(G671)
apóchrēsis (ap-okh'-ray-sis)

671 αποχρησις apochresis

de um composto de 575 e 5530; n f

  1. abusar, fazer mau uso

Colossenses 2: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

As quais ordenanças estão, em verdade, alguma aparência tendo de sabedoria (em culto de si mesmo, e em falsa- humildade ①, e em severo tratamento do corpo), mas não são de valor algum, são para a supersaciação da carne.
Colossenses 2: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

62 d.C.
G1479
ethelothrēskeía
ἐθελοθρησκεία
fechar, trancar
(let them shut)
Verbo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3056
lógos
λόγος
do ato de falar
(on account)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G3303
mén
μέν
realmente
(indeed)
Conjunção
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3748
hóstis
ὅστις
quem
(who)
Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4140
plēsmonḗ
πλησμονή
()
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G4561
sárx
σάρξ
carne
(flesh)
Substantivo - Feminino no Singular nominativo
G4678
sophía
σοφία
coluna, estela, toco
(a pillar)
Substantivo
G4983
sōma
σῶμα
o nome original do último rei de Judá antes do cativeiro; também conhecido como
(Mattaniah)
Substantivo
G5012
tapeinophrosýnē
ταπεινοφροσύνη
profetizar
(and they prophesied)
Verbo
G5092
timḗ
τιμή
lamento, lamentação, cântico de lamentação
(and wailing)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G857
apheidía
ἀφειδία
vir, chegar
(and he came)
Verbo


ἐθελοθρησκεία


(G1479)
ethelothrēskeía (eth-el-oth-race-ki'-ah)

1479 εθελοθρησκεια ethelothreskeia

de 2309 e 2356; TDNT - 3:155,337; n f

  1. adoração voluntária, arbitrária
    1. adoração que alguém prescreve e impõe sobre si mesmo, contrária à essência e natureza da fé que deve ser dirigida a Cristo
    2. dito do zelo mal orientado e prática dos ascéticos

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

λόγος


(G3056)
lógos (log'-os)

3056 λογος logos

de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

  1. do ato de falar
    1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
    2. o que alguém disse
      1. palavra
      2. os ditos de Deus
      3. decreto, mandato ou ordem
      4. dos preceitos morais dados por Deus
      5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
      6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
    3. discurso
      1. o ato de falar, fala
      2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
      3. tipo ou estilo de fala
      4. discurso oral contínuo - instrução
    4. doutrina, ensino
    5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
    6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
    7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
  2. seu uso com respeito a MENTE em si
    1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
    2. conta, i.e., estima, consideração
    3. conta, i.e., cômputo, cálculo
    4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
    5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
      1. razão
    6. razão, causa, motivo

      Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


μέν


(G3303)
mén (men)

3303 μεν men

partícula primária; partícula

  1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅστις


(G3748)
hóstis (hos'-tis)

3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

de 3739 e 5100; pron

  1. quem quer que, qualquer que, quem

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πλησμονή


(G4140)
plēsmonḗ (place-mon-ay')

4140 πλησμονη plesmone

de um suposto derivado de 4130; TDNT - 6:131,840; n f

  1. plenitude, fartura, para a satisfação da carne, saciar os desejos da carne
    1. indulgência da carne

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


σάρξ


(G4561)
sárx (sarx)

4561 σαρξ sarx

provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

  1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
  2. corpo
    1. corpo de uma pessoa
    2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
      1. nascido por geração natural
    3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
      1. sem nenhuma sugestão de depravação
      2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
      3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

        criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

        a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


σοφία


(G4678)
sophía (sof-ee'-ah)

4678 σοφια sophia

de 4680; TDNT - 7:465,1056; n f

  1. sabedoria, inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos
    1. a sabedoria que pertence aos homens
      1. espec. conhecimento variado de coisas humanas e divinas, adquirido pela sutileza e experiência, e sumarizado em máximas e provérbios
      2. a ciência e o conhecimento
      3. o ato de interpretar sonhos e de sempre dar os conselhos mais sábios
      4. inteligência evidenciada em descobrir o sentido de algun número misterioso ou visão
      5. habilidade na administração dos negócios
      6. seriedade e prudência adequada na relação com pessoas que não são discípulos de Cristo, habilidade e discrição em transmitir a verdade cristã
      7. conhecimento e prática dos requisitos para vida devota e justa
    2. inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus
      1. a Cristo
      2. sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos seus planos na formação e governo do mundo e nas escrituras

Sinônimos ver verbete 5826 e 5894


σῶμα


(G4983)
sōma (so'-mah)

4983 σωμα soma

de 4982; TDNT - 7:1024,1140; n n

  1. o corpo tanto de seres humanos como de animais
    1. corpo sem vida ou cadáver
    2. corpo vivo
      1. de animais
  2. conjunto de planetas e de estrelas (corpos celestes)
  3. usado de um (grande ou pequeno) número de homens estreitamente unidos numa sociedade, ou família; corpo social, ético, místico
    1. usado neste sentido no NT para descrever a igreja

      aquilo que projeta uma sombra como distinta da sombra em si


ταπεινοφροσύνη


(G5012)
tapeinophrosýnē (tap-i-nof-ros-oo'-nay)

5012 ταπεινοφροσυνη tapeinophrosune

de um composto de 5011 e a raiz de 5424; TDNT - 8:1,1152; n f

ter uma opinião humilde de si mesmo

senso profundo de insignificância (moral)

modéstia, humildade, submissão de mente

Sinônimos ver verbete 5898


τιμή


(G5092)
timḗ (tee-may')

5092 τιμη time

de 5099; TDNT - 8:169,1181; n f

  1. avaliação pela qual o preço é fixado
    1. do preço em si
    2. do preço pago ou recebido por uma pessoa ou algo comprado ou vendido
  2. honra que pertence ou é mostrada para alguém
    1. da honra que alguém tem pela posição e ofício que se mantém
    2. deferência, reverência

τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ἀφειδία


(G857)
apheidía (af-i-dee'-ah)

857 αφειδια apheidia

de um composto de 1 (como partícula negativa) e 5339; n f

  1. grande severidade