Enciclopédia de Atos 25:1-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 25: 1

Versão Versículo
ARA Tendo, pois, Festo assumido o governo da província, três dias depois, subiu de Cesareia para Jerusalém;
ARC ENTRANDO pois Festo na província, subiu dali a três dias de Cesareia a Jerusalém.
TB Tendo, pois, entrado Festo na província, depois de três dias subiu de Cesareia a Jerusalém,
BGB Φῆστος οὖν ἐπιβὰς τῇ ἐπαρχείᾳ μετὰ τρεῖς ἡμέρας ἀνέβη εἰς Ἱεροσόλυμα ἀπὸ Καισαρείας,
HD Festo, assumindo a província, subiu de Cesareia para Jerusalém, três dias depois.
BKJ Ora, tendo Festo vindo para a província, após três dias ele subiu de Cesareia para Jerusalém.
LTT Festo, pois, havendo entrado (assumido como governante) na província (da Judeia), depois de três dias subiu para dentro de Jerusalém, proveniente- de- junto- de Cesareia.
BJ2 Três dias depois de sua chegada à província,[e] Festo subiu de Cesaréia a Jerusalém.
VULG Festus ergo cum venisset in provinciam, post triduum ascendit Jerosolymam a Cæsarea.

at 25: 2

Versão Versículo
ARA e, logo, os principais sacerdotes e os maiorais dos judeus lhe apresentaram queixa contra Paulo e lhe solicitavam,
ARC E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo, e lhe rogaram,
TB e os principais sacerdotes e os mais eminentes judeus deram-lhe informações contra Paulo
BGB ἐνεφάνισάν ⸀τε αὐτῷ ⸂οἱ ἀρχιερεῖς⸃ καὶ οἱ πρῶτοι τῶν Ἰουδαίων κατὰ τοῦ Παύλου, καὶ παρεκάλουν αὐτὸν
HD Os sumos sacerdotes e os principais dos judeus apresentaram-lhe {acusações} contra Paulo, e rogaram-lhe –
BKJ Então o sumo sacerdote e os principais dos judeus o informaram contra Paulo e lhe pediram,
LTT E o sumo sacerdote e os principais homens dos judeus se manifestaram perante ele (Festo) contra Paulo, e lhe rogavam,
BJ2 Logo os chefes dos sacerdotes e os mais notáveis dentre os judeus fizeram-lhe representação contra Paulo.[f] E ao mesmo tempo solicitaram-lhe,
VULG Adieruntque eum principes sacerdotum et primi Judæorum adversus Paulum : et rogabant eum,

at 25: 3

Versão Versículo
ARA pedindo como favor, em detrimento de Paulo, que o mandasse vir a Jerusalém, armando eles cilada para o matarem na estrada.
ARC Pedindo como favor contra ele que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
TB e, em detrimento dele, pediram a Festo, como um favor, que o mandasse vir a Jerusalém, armando-lhe uma cilada para o matarem no caminho.
BGB αἰτούμενοι χάριν κατ’ αὐτοῦ ὅπως μεταπέμψηται αὐτὸν εἰς Ἰερουσαλήμ, ἐνέδραν ποιοῦντες ἀνελεῖν αὐτὸν κατὰ τὴν ὁδόν.
HD pedindo um favor contra ele – que o enviasse para Jerusalém, preparando uma cilada para eliminá-lo no caminho.
BKJ desejando o favor, contra ele, que o enviasse a Jerusalém, preparando eles uma emboscada para matá-lo no caminho.
LTT Pedindo um favor contra ele (contra Paulo): que (Festo) enviasse (emissários) para o trazerem para dentro de Jerusalém, uma emboscada fazendo (os judeus) para o matarem ao longo do caminho.
BJ2 pedindo como especial favor, mas em detrimento de Paulo, que o transferisse para Jerusalém: é que preparavam uma emboscada para matarem-no durante o trajeto.
VULG postulantes gratiam adversus eum, ut juberet perduci eum in Jerusalem, insidias tendentes ut interficerent eum in via.

at 25: 4

Versão Versículo
ARA Festo, porém, respondeu achar-se Paulo detido em Cesareia; e que ele mesmo, muito em breve, partiria para lá.
ARC Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesareia, e que ele brevemente partiria para lá.
TB Festo, porém, respondeu que Paulo se achava detido em Cesareia;
BGB ὁ μὲν οὖν Φῆστος ἀπεκρίθη τηρεῖσθαι τὸν Παῦλον ⸂εἰς Καισάρειαν⸃, ἑαυτὸν δὲ μέλλειν ἐν τάχει ἐκπορεύεσθαι·
HD Festo, então, respondeu que Paulo era mantido {na prisão} em Cesareia; ele próprio estando para partir {para lá} em breve.
BKJ Mas Festo respondeu que Paulo deveria ser guardado em Cesareia, e que ele brevemente partiria para lá.
LTT Festo, em verdade, pois, respondeu dever ser Paulo preservado em Cesareia, e ele mesmo (Festo) estar para em breve partir (para Cesareia)
BJ2 Mas Festo respondeu que Paulo encontrava-se preso em Cesaréia, e que ele mesmo partiria muito em breve para lá.
VULG Festus autem respondit servari Paulum in Cæsarea : se autem maturius profecturum.

at 25: 5

Versão Versículo
ARA Portanto, disse ele, os que dentre vós estiverem habilitados que desçam comigo; e, havendo contra este homem qualquer crime, acusem-no.
ARC Os que pois, disse, dentre vós têm poder, desçam comigo e, se neste varão houver algum crime, acusem-no.
TB portanto, disse ele, os que entre vós têm prestígio desçam comigo e, se há naquele homem algum crime, acusem-no.
BGB Οἱ οὖν ⸂ἐν ὑμῖν, φησίν, δυνατοὶ⸃ συγκαταβάντες εἴ τί ἐστιν ἐν τῷ ἀνδρὶ ⸀ἄτοπον κατηγορείτωσαν αὐτοῦ.
HD Assim, diz: Os que dentre vós são poderosos, após descerem comigo, o acusem, se há algo impróprio neste varão.
BKJ Portanto, disse-lhe, os que entre vós são capazes, desçam comigo e acusem este homem, se há alguma maldade nele.
LTT "Aqueles, pois, de entre vós, tendo poder- autoridade," diz (Festo) "então, (depois de) havendo descido comigo, se algum qualquer crime # há neste varão, acusem-no."
BJ2 E completou: "Aqueles dentre vós que detêm o poder desçam comigo. E se há algo de irregular nesse homem, apresentem acusação contra ele".
VULG Qui ergo in vobis, ait, potentes sunt, descendentes simul, si quod est in viro crimen, accusent eum.

at 25: 6

Versão Versículo
ARA E, não se demorando entre eles mais de oito ou dez dias, desceu para Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, ordenou que Paulo fosse trazido.
ARC E, não se demorando entre eles mais de dez dias, desceu a Cesareia; e no dia seguinte assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo.
TB Tendo-se demorado entre eles cerca de oito ou dez dias, desceu a Cesareia; e, no dia seguinte, sentando-se no tribunal, mandou trazer a Paulo.
BGB Διατρίψας δὲ ἐν αὐτοῖς ἡμέρας ⸂οὐ πλείους ὀκτὼ⸃ ἢ δέκα, καταβὰς εἰς Καισάρειαν, τῇ ἐπαύριον καθίσας ἐπὶ τοῦ βήματος ἐκέλευσεν τὸν Παῦλον ἀχθῆναι.
HD E, permanecendo entre eles não mais que oito ou dez dias, desceu para Cesareia. No dia seguinte, assentando-se sobre o estrado , ordenou que Paulo fosse conduzido.
BKJ E, tendo estado com eles por mais de dez dias, desceu a Cesareia; e no dia seguinte, assentando-se no tribunal, ordenou que trouxessem Paulo.
LTT E, havendo (Festo) se demorado entre eles mais de dez dias ①, (e depois) havendo descido para dentro de Cesareia, no dia seguinte, havendo-se assentado sobre a cadeira- de- juiz (sobre- plataforma), ordenou Paulo ser trazido.
BJ2 Tendo, pois, passado entre eles não mais de oito ou dez dias, desceu a Cesaréia. No dia seguinte, sentando-se no tribunal, mandou trazer Paulo.
VULG Demoratus autem inter eos dies non amplius quam octo aut decem, descendit Cæsaream, et altera die sedit pro tribunali, et jussit Paulum adduci.

at 25: 7

Versão Versículo
ARA Comparecendo este, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo muitas e graves acusações contra ele, as quais, entretanto, não podiam provar.
ARC E, chegando ele, o rodearam os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
TB Comparecendo este, rodearam-no os judeus que tinham descido de Jerusalém, trazendo contra ele muitas e graves acusações, que não podiam provar.
BGB παραγενομένου δὲ αὐτοῦ περιέστησαν ⸀αὐτὸν οἱ ἀπὸ Ἱεροσολύμων καταβεβηκότες Ἰουδαῖοι, πολλὰ καὶ βαρέα αἰτιώματα ⸀καταφέροντες ἃ οὐκ ἴσχυον ἀποδεῖξαι,
HD Quando ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e pesadas acusações que não podiam provar.
BKJ E, tendo ele chegado, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo muitas e graves acusações contra Paulo, as quais eles não podiam provar.
LTT E, havendo ele (Paulo) chegado, postaram-se ao redor dele os judeus tendo descido provenientes- de- junto- de Jerusalém, também muitas e graves acusações trazendo contra Paulo, as quais não podiam provar.
BJ2 Quando este compareceu, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, aduzindo muitas e graves acusações, as quais, porém, não podiam provar.
VULG Qui cum perductus esset, circumsteterunt eum, qui ab Jerosolyma descenderant Judæi, multas et graves causas objicientes, quas non poterant probare :

at 25: 8

Versão Versículo
ARA Paulo, porém, defendendo-se, proferiu as seguintes palavras: Nenhum pecado cometi contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
ARC Mas ele, em sua defesa, disse: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
TB Então, Paulo, defendendo-se, disse: Não tenho pecado em coisa alguma, nem contra a Lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César.
BGB ⸂τοῦ Παύλου ἀπολογουμένου⸃ ὅτι Οὔτε εἰς τὸν νόμον τῶν Ἰουδαίων οὔτε εἰς τὸ ἱερὸν οὔτε εἰς Καίσαρά τι ἥμαρτον.
HD Paulo defendia-se: Nem contra a Lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra César pequei {em} algo.
BKJ Mas ele respondeu por si mesmo: Eu não ofendi coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem ainda contra César.
LTT Disse- em- sua- própria- defesa, ele (Paulo): "Nem contra a Lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra César, em coisa alguma pequei eu."
BJ2 Paulo, defendendo-se, dizia: "Não cometi falta alguma contra a Lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra César".
VULG Paulo rationem reddente : Quoniam neque in legem Judæorum, neque in templum, neque in Cæsarem quidquam peccavi.

at 25: 9

Versão Versículo
ARA Então, Festo, querendo assegurar o apoio dos judeus, respondeu a Paulo: Queres tu subir a Jerusalém e ser ali julgado por mim a respeito destas coisas?
ARC Todavia Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres tu subir a Jerusalém, e ser lá perante mim julgado acerca destas coisas?
TB Festo, querendo alcançar o favor dos judeus, perguntou a Paulo: Queres subir a Jerusalém e ser aí julgado dessas coisas perante mim?
BGB ὁ Φῆστος δὲ ⸂θέλων τοῖς Ἰουδαίοις⸃ χάριν καταθέσθαι ἀποκριθεὶς τῷ Παύλῳ εἶπεν· Θέλεις εἰς Ἱεροσόλυμα ἀναβὰς ἐκεῖ περὶ τούτων ⸀κριθῆναι ἐπ’ ἐμοῦ;
HD Festo, porém, querendo prestar um favor aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres, depois de subir a Jerusalém, ali ser julgado por mim acerca dessas coisas?
BKJ Mas Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Tu queres subir para Jerusalém e ser julgado por estas coisas ali diante de mim?
LTT Todavia Festo, para com os judeus querendo um favor mostrar, (nisso) havendo respondido a Paulo, disse: "Queres tu, (depois de) para dentro de Jerusalém havendo subido, lá a respeito destas coisas seres julgado perante mim?"
BJ2 Então Festo, querendo agradar aos judeus, dirigiu-se a Paulo: "Queres subir a Jerusalém, para lá, em minha presença,[g] seres julgado a respeito destas coisas?"
VULG Festus autem volens gratiam præstare Judæis, respondens Paulo, dixit : Vis Jerosolymam ascendere, et ibi de his judicari apud me ?

at 25: 10

Versão Versículo
ARA Disse-lhe Paulo: Estou perante o tribunal de César, onde convém seja eu julgado; nenhum agravo pratiquei contra os judeus, como tu muito bem sabes.
ARC Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
TB Mas Paulo respondeu: Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não tenho feito mal algum aos judeus, como tu bem sabes.
BGB εἶπεν δὲ ὁ Παῦλος· ⸂Ἐπὶ τοῦ βήματος Καίσαρος ἑστώς⸃ εἰμι, οὗ με δεῖ κρίνεσθαι. Ἰουδαίους οὐδὲν ⸀ἠδίκησα, ὡς καὶ σὺ κάλλιον ἐπιγινώσκεις.
HD Disse Paulo: Estou de pé diante da tribuna de César, onde devo ser julgado; nenhuma injustiça fiz aos judeus, como tu muito bem sabes.
BKJ Então, Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que eu seja julgado; não fiz mal algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
LTT Disse, porém, Paulo: "Perante a cadeira- de- juiz (sobre- plataforma) de César estou eu tendo me postado, onde me é necessário ser julgado. Aos judeus, nem mesmo uma só vez lhes fiz mal, como, também tu, muito bem sabes.
BJ2 Paulo, porém, replicou: "Estou perante o tribunal de César, e é aqui que devo ser julgado. Nenhum crime pratiquei contra os judeus, como tu perfeitamente reconheces.
VULG Dixit autem Paulus : Ad tribunal Cæsaris sto : ibi me oportet judicari : Judæis non nocui, sicut tu melius nosti.

at 25: 11

Versão Versículo
ARA Caso, pois, tenha eu praticado algum mal ou crime digno de morte, estou pronto para morrer; se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César.
ARC Se fiz algum agravo, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles; apelo para César.
TB Se, pois, sou malfeitor e tenho praticado alguma coisa que mereça a morte, não recuso morrer; mas, se não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém pode entregar-me a eles; apelo para César.
BGB εἰ μὲν ⸀οὖν ἀδικῶ καὶ ἄξιον θανάτου πέπραχά τι, οὐ παραιτοῦμαι τὸ ἀποθανεῖν· εἰ δὲ οὐδέν ἐστιν ὧν οὗτοι κατηγοροῦσίν μου, οὐδείς με δύναται αὐτοῖς χαρίσασθαι· Καίσαρα ἐπικαλοῦμαι.
HD Portanto, se cometi injustiça ou pratiquei algo digno de morte, não {me} recuso {a} morrer, mas se nada há das {coisas} que me acusam, ninguém pode me entregar a eles. Apelo para César.
BKJ Porque se sou um ofensor, ou cometi alguma coisa digna de morte, eu não me recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, nenhum homem pode me entregar a eles. Eu apelo para César.
LTT Porque, em verdade, se eu faço algum mal e tenho cometido qualquer coisa digna de morte, então eu não recuso morrer. Se, porém, nada há dessas coisas de que estes me acusam, então nenhum homem pode me entregar a eles: a César apelo."
BJ2 Mas, se de fato cometi injustiça, ou pratiquei algo que mereça a morte, não recuso morrer. Se, ao contrário, não há nada daquilo de que me acusam, ninguém pode entregar-me a eles. Apelo para César!"[h]
VULG Si enim nocui, aut dignum morte aliquid feci, non recuso mori : si vero nihil est eorum quæ hi accusant me, nemo potest me illis donare. Cæsarem appello.

at 25: 12

Versão Versículo
ARA Então, Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Para César apelaste, para César irás.
ARC Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: Apelaste para César? para César irás.
TB Então, Festo, tendo conferenciado com o conselho, respondeu: Para César apelaste, a César irás.
BGB τότε ὁ Φῆστος συλλαλήσας μετὰ τοῦ συμβουλίου ἀπεκρίθη· Καίσαρα ἐπικέκλησαι, ἐπὶ Καίσαρα πορεύσῃ.
HD Festo, então, depois de falar com o conselho, respondeu: Apelaste para César, para César irás.
BKJ Então Festo, tendo conferenciado com o conselho, respondeu: Tu apelaste para César? Para César irás.
LTT Então Festo, havendo conferenciado com o (seu) grupo- para- conselho- deliberativo, respondeu: "Para César tens apelado, para César irás."
BJ2 Então Festo, depois de ter conferenciado com o seu conselho, respondeu: "Para César apelaste, a César irás!"
VULG Tunc Festus cum concilio locutus, respondit : Cæsarem appellasti ? ad Cæsarem ibis.

at 25: 13

Versão Versículo
ARA Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia a fim de saudar a Festo.
ARC E, passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesareia, a saudar Festo.
TB Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia, para saudar a Festo.
BGB Ἡμερῶν δὲ διαγενομένων τινῶν Ἀγρίππας ὁ βασιλεὺς καὶ Βερνίκη κατήντησαν εἰς Καισάρειαν ἀσπασάμενοι τὸν Φῆστον.
HD Passados alguns dias, o Rei Agripa e Berenice chegaram em Cesareia para saudar a Festo.
BKJ E após alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesareia para saudar Festo.
LTT E, (depois de) certos dias havendo se passado, o rei (Herodes) Agripa (II) e Berenice desceram para dentro de Cesareia, indo saudar Festo.
BJ2 Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice[i] vieram a Cesaréia e foram saudar Festo.
VULG Et cum dies aliquot transacti essent, Agrippa rex et Bernice descenderunt Cæsaream ad salutandum Festum.

at 25: 14

Versão Versículo
ARA Como se demorassem ali alguns dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: Félix deixou aqui preso certo homem,
ARC E, como ali ficassem muitos dias, Festo contou ao rei os negócios de Paulo, dizendo: Um certo varão foi deixado por Félix aqui preso,
TB Como se demorassem ali muitos dias, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: Félix deixou aqui um homem preso,
BGB ὡς δὲ πλείους ἡμέρας ⸀διέτριβον ἐκεῖ, ὁ Φῆστος τῷ βασιλεῖ ἀνέθετο τὰ κατὰ τὸν Παῦλον λέγων· Ἀνήρ τίς ἐστιν καταλελειμμένος ὑπὸ Φήλικος δέσμιος,
HD Como permaneciam ali muitos dias, Festo apresentou ao rei as {coisas} relativas a Paulo, dizendo: Há um varão que foi deixado preso por Félix,
BKJ E, tendo permanecido ali por muitos dias, Festo declarou o caso de Paulo ao rei, dizendo: Um certo homem foi deixado preso aqui por Félix;
LTT E, como muitos dias permaneciam ali, Festo expôs ao rei as coisas relativas a Paulo, dizendo: "Um certo varão há aqui tendo sido deixado por Félix, um prisioneiro- acorrentado,
BJ2 Como se demorassem ali por mais tempo, Festo expôs ao rei o caso de Paulo: "Há um homem aqui, disse ele, a quem Félix deixou detido.
VULG Et cum dies plures ibi demorarentur, Festus regi indicavit de Paulo, dicens : Vir quidam est derelictus a Felice vinctus,

at 25: 15

Versão Versículo
ARA a respeito de quem os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram queixa, estando eu em Jerusalém, pedindo que o condenasse.
ARC Por cujo respeito os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus estando eu em Jerusalém, compareceram perante mim, pedindo sentença contra ele.
TB a respeito do qual, quando estive em Jerusalém, os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus deram-me informações, pedindo que o condenasse.
BGB περὶ οὗ γενομένου μου εἰς Ἱεροσόλυμα ἐνεφάνισαν οἱ ἀρχιερεῖς καὶ οἱ πρεσβύτεροι τῶν Ἰουδαίων, αἰτούμενοι κατ’ αὐτοῦ ⸀καταδίκην·
HD a respeito de quem, estando eu em Jerusalém, se manifestaram os sumos sacerdotes e anciãos dos judeus, pedindo contra ele uma condenação.
BKJ a respeito de quem, estando eu em Jerusalém, os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus me informaram, pedindo julgamento contra ele.
LTT Concernente a quem, (quando) havendo eu estado em Jerusalém, se manifestaram perante mim os principais dos sacerdotes e os anciãos (do Sinédrio) dos judeus, pedindo contra ele sentença de condenação.
BJ2 Estando eu em Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e anciãos dos judeus representaram contra ele, pedindo a sua condenação.
VULG de quo cum essem Jerosolymis, adierunt me principes sacerdotum et seniores Judæorum, postulantes adversus illum damnationem.

at 25: 16

Versão Versículo
ARA A eles respondi que não é costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
ARC Aos quais respondi não ser costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores, e possa defender-se da acusação.
TB A eles respondi que não é costume dos romanos condenar homem algum antes de o acusado ter presentes os acusadores e ter tido oportunidade de se defender do que lhe é imputado.
BGB πρὸς οὓς ἀπεκρίθην ὅτι οὐκ ἔστιν ἔθος Ῥωμαίοις χαρίζεσθαί τινα ⸀ἄνθρωπον πρὶν ἢ ὁ κατηγορούμενος κατὰ πρόσωπον ἔχοι τοὺς κατηγόρους τόπον τε ἀπολογίας λάβοι περὶ τοῦ ἐγκλήματος.
HD Respondi para eles que não é costume dos Romanos entregar algum homem antes que o acusado tenha presentes os acusadores e possa defender-se da acusação.
BKJ A eles eu respondi que não é costume dos romanos entregar algum homem à morte, antes que o acusado tenha os seus acusadores face a face, e tenha autorização para responder por si mesmo acerca do crime apresentado contra ele.
LTT Aos quais respondi que não é costume dos romanos entregar homem algum para dentro da morte, antes que aquele homem sendo acusado tenha os acusadores face a face, e receba oportunidade de defesa concernente à acusaçãO.
BJ2 Respondi-lhes, porém, que não é costume dos romanos entregar um homem antes que ele, quando acusado, possa confrontar seus acusadores e tenha meios de defender-se da acusação.
VULG Ad quos respondi : Quia non est Romanis consuetudo damnare aliquem hominem priusquam is qui accusatur præsentes habeat accusatores, locumque defendendi accipiat ad abluenda crimina.

at 25: 17

Versão Versículo
ARA De sorte que, chegando eles aqui juntos, sem nenhuma demora, no dia seguinte, assentando-me no tribunal, determinei fosse trazido o homem;
ARC De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem.
TB Portanto, tendo-se eles reunido aqui, sem me demorar, no dia seguinte sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem;
BGB συνελθόντων ⸀οὖν ἐνθάδε ἀναβολὴν μηδεμίαν ποιησάμενος τῇ ἑξῆς καθίσας ἐπὶ τοῦ βήματος ἐκέλευσα ἀχθῆναι τὸν ἄνδρα·
HD Assim, reunindo-se eles aqui, sem fazer dilação alguma, no {dia} seguinte, assentando-me na tribuna , ordenei que fosse trazido o varão;
BKJ Portanto, chegado eles aqui, no dia seguinte, sem atraso algum, assentado no tribunal, mandei que o homem fosse apresentado.
LTT (Depois de alguns dias), havendo eles (os judeus), pois, se ajuntado aqui, no dia seguinte, nenhum adiamento havendo eu feito, havendo-me assentado sobre a cadeira- de- juiz (sobre- plataforma), ordenei ser trazido o varão.
BJ2 Vindo eles junto comigo para cá, já no dia seguinte sentei-me no tribunal, sem dilação alguma, e mandei trazer o homem.
VULG Cum ergo huc convenissent sine ulla dilatione, sequenti die sedens pro tribunali, jussi adduci virum.

at 25: 18

Versão Versículo
ARA e, levantando-se os acusadores, nenhum delito referiram dos crimes de que eu suspeitava.
ARC Acerca do qual, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava.
TB e, levantando-se os acusadores, não apresentaram contra ele alguma acusação dos crimes que eu supunha,
BGB περὶ οὗ σταθέντες οἱ κατήγοροι οὐδεμίαν αἰτίαν ⸀ἔφερον ὧν ⸂ἐγὼ ὑπενόουν⸃ ⸀πονηρῶν,
HD a respeito do qual, levantando-se os acusadores, nenhum motivo {de condenação} trouxeram das {coisas} más que eu suspeitava.
BKJ Contra ele, estando presentes os acusadores, não trouxeram acusação alguma das coisas que eu suspeitava;
LTT A respeito do qual, havendo-se posto- de- pé os acusadores, nenhuma acusação traziam daquelas que eu supunha.
BJ2 Comparecendo perante ele, seus acusadores não aduziram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar.
VULG De quo, cum stetissent accusatores, nullam causam deferebant, de quibus ego suspicabar malum.

at 25: 19

Versão Versículo
ARA Traziam contra ele algumas questões referentes à sua própria religião e particularmente a certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo.
ARC Tinham, porém, contra ele algumas questões acerca de sua superstição, e de um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver.
TB mas tinham com ele certas questões sobre a sua religião e sobre um Jesus defunto, que Paulo afirmava estar vivo.
BGB ζητήματα δέ τινα περὶ τῆς ἰδίας δεισιδαιμονίας εἶχον πρὸς αὐτὸν καὶ περί τινος Ἰησοῦ τεθνηκότος, ὃν ἔφασκεν ὁ Παῦλος ζῆν.
HD Mas tinham contra ele algumas questões a respeito da própria religião e acerca de um certo Jesus, morto, que Paulo afirmava estar vivo.
BKJ mas tinham certas questões contra ele acerca de sua superstição e de um tal Jesus, que estava morto, e que Paulo afirmava estar vivo.
LTT Mas (somente) tinham contra ele certos debates a respeito do seu próprio sistema de superstição ① e concernentes a um tal Jesus tendo estado morto, a Quem Paulo afirmava (novamente) viver.
BJ2 Tinham somente certas questões sobre sua própria religião e a respeito de um certo Jesus, já morto, e que Paulo afirmava estar vivo.
VULG Quæstiones vero quasdam de sua superstitione habebant adversus eum, et de quodam Jesu defuncto, quem affirmabat Paulus vivere.

at 25: 20

Versão Versículo
ARA Estando eu perplexo quanto ao modo de investigar estas coisas, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém para ser ali julgado a respeito disso.
ARC E, estando eu perplexo acerca da inquirição desta causa, disse se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas coisas.
TB Eu, perplexo, quanto ao modo de investigar essas coisas, perguntei-lhe se queria ir a Jerusalém e ser ali julgado sobre essas questões.
BGB ἀπορούμενος δὲ ἐγὼ τὴν περὶ ⸀τούτων ζήτησιν ἔλεγον εἰ βούλοιτο πορεύεσθαι εἰς ⸀Ἱεροσόλυμα κἀκεῖ κρίνεσθαι περὶ τούτων.
HD Estando eu em dúvida a respeito desta investigação , perguntava se {ele} queria ir a Jerusalém e ali ser julgado acerca destas {coisas}.
BKJ E, porque eu duvidava de tais assuntos, perguntei-o se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas questões.
LTT E, estando eu perplexo quanto ao debate a respeito disto, perguntava se ele (Paulo) queira ir para dentro de Jerusalém, e lá ser julgado a respeito destas coisas.
BJ2 Estando eu perplexo quanto à investigação dessas coisas, perguntei-lhe se preferia ir a Jerusalém, para lá ser julgado.
VULG Hæsitans autem ego de hujusmodi quæstione, dicebam si vellet ire Jerosolymam, et ibi judicari de istis.

at 25: 21

Versão Versículo
ARA Mas, havendo Paulo apelado para que ficasse em custódia para o julgamento de César, ordenei que o acusado continuasse detido até que eu o enviasse a César.
ARC E, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
TB Mas, havendo Paulo apelado para que o reservassem ao julgamento do imperador, mandei que fosse detido até que eu o enviasse a César.
BGB τοῦ δὲ Παύλου ἐπικαλεσαμένου τηρηθῆναι αὐτὸν εἰς τὴν τοῦ Σεβαστοῦ διάγνωσιν, ἐκέλευσα τηρεῖσθαι αὐτὸν ἕως οὗ ⸀ἀναπέμψω αὐτὸν πρὸς Καίσαρα.
HD Mas, havendo Paulo apelado para ser mantido sob guarda para a decisão do Augusto, ordenei que {assim} fosse mantido até eu mesmo enviá-lo a César.
BKJ Mas, apelando Paulo para ser submetido à audiência de Augusto, mandei que o guardassem até que eu o envie a César.
LTT Paulo, porém, havendo apelado para ser ele reservado para dentro da examinação- decisória de Augusto 1022, (então) ordenei ser ele guardado até que eu o envie até César."
BJ2 Mas Paulo interpôs apelação, para que sua causa fosse reservada ao juízo de Augusto.[j] Ordenei, pois, que ficasse detido, até que eu possa enviá-lo a César".
VULG Paulo autem appellante ut servaretur ad Augusti cognitionem, jussi servari eum, donec mittam eum ad Cæsarem.

at 25: 22

Versão Versículo
ARA Então, Agripa disse a Festo: Eu também gostaria de ouvir este homem. Amanhã, respondeu ele, o ouvirás.
ARC Então Agripa disse a Festo: Bem quisera eu ouvir também esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
TB Disse Agripa a Festo: Eu também desejava ouvir esse homem. Amanhã, respondeu ele, o ouvirás.
BGB Ἀγρίππας δὲ πρὸς τὸν ⸀Φῆστον· Ἐβουλόμην καὶ αὐτὸς τοῦ ἀνθρώπου ἀκοῦσαι. ⸀Αὔριον, φησίν, ἀκούσῃ αὐτοῦ.
HD Agripa disse para Festo: Gostaria também de ouvir este homem. Amanhã, o ouvirás, disse {ele}.
BKJ Então, Agripa disse a Festo: Eu também gostaria de ouvir este homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
LTT Então Agripa para Festo dizia: "Eu desejava também, eu mesmo, a esse homem ouvir." E ele (Festo) diz: "Amanhã o ouvirás."
BJ2 Disse então Agripa a Festo: "Eu também quisera ouvir este homem".[l] E Festo: "Amanhã o ouvirás".
VULG Agrippa autem dixit ad Festum : Volebam et ipse hominem audire. Cras, inquit, audies eum.

at 25: 23

Versão Versículo
ARA De fato, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, tendo eles entrado na audiência juntamente com oficiais superiores e homens eminentes da cidade, Paulo foi trazido por ordem de Festo.
ARC E, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com muito aparato, entraram no auditório com os tribunos e varões principais da cidade, sendo trazido Paulo por mandado de Festo.
TB No dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, e, depois de entrarem na audiência com os tribunos e homens principais da cidade, foi Paulo ali trazido por ordem de Festo.
BGB Τῇ οὖν ἐπαύριον ἐλθόντος τοῦ Ἀγρίππα καὶ τῆς Βερνίκης μετὰ πολλῆς φαντασίας καὶ εἰσελθόντων εἰς τὸ ἀκροατήριον σύν ⸀τε χιλιάρχοις καὶ ἀνδράσιν τοῖς κατ’ ⸀ἐξοχὴν τῆς πόλεως καὶ κελεύσαντος τοῦ Φήστου ἤχθη ὁ Παῦλος.
HD Assim, no {dia} seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa , depois de entrarem na sala de audiências com os quiliarcas e varões eminentes da cidade, Paulo foi conduzido por ordem de Festo.
BKJ E no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, e entrando na sala de audiência, com os tribunos e os principais homens da cidade, por ordem de Festo, foi trazido Paulo.
LTT No dia seguinte, pois, havendo Agripa e Berenice vindo com grande pompa, e havendo (estes) entrado para o auditório juntamente tanto com os comandantes- de- milhares como também com os varões de eminência sendo da cidade, e Festo havendo ordenado, (então) Paulo foi trazido.
BJ2 De fato, no dia seguinte, Agripa e Berenice vieram com grande pompa e foram à sala de audiências, junto com os tribunos e as personalidades importantes da cidade. A uma ordem de Festo, trouxeram Paulo.
VULG Altera autem die cum venisset Agrippa et Bernice cum multa ambitione, et introissent in auditorium cum tribunis et viris principalibus civitatis, jubente Festo, adductus est Paulus.

at 25: 24

Versão Versículo
ARA Então, disse Festo: Rei Agripa e todos vós que estais presentes conosco, vedes este homem, por causa de quem toda a multidão dos judeus recorreu a mim tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convinha que ele vivesse mais.
ARC E Festo disse: Rei Agripa, e todos os varões que estais presentes conosco: aqui vedes um homem de que toda a multidão dos judeus me tem falado, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais.
TB Então, disse Festo: Rei Agripa e todos vós que estais presentes conosco, vedes este homem, por causa de quem toda a comunidade dos judeus recorreu a mim, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convinha que ele vivesse mais.
BGB καί φησιν ὁ Φῆστος· Ἀγρίππα βασιλεῦ καὶ πάντες οἱ συμπαρόντες ἡμῖν ἄνδρες, θεωρεῖτε τοῦτον περὶ οὗ ⸀ἅπαν τὸ πλῆθος τῶν Ἰουδαίων ⸀ἐνέτυχόν μοι ἔν τε Ἱεροσολύμοις καὶ ἐνθάδε, ⸀βοῶντες μὴ δεῖν ⸂αὐτὸν ζῆν⸃ μηκέτι.
HD E Festo diz: Rei Agripa e todos os varões que estais presentes conosco, vede este acerca de quem toda a multidão dos judeus recorreu a mim, tanto em Jerusalém quanto aqui, clamando que não deve ele viver mais.
BKJ E Festo disse: Rei Agripa e todos os homens que estais presentes conosco, aqui vedes um homem de quem toda a multidão dos judeus recorreu a mim, tanto em Jerusalém como também aqui, clamando que não convém que ele viva mais.
LTT E diz Festo: "Ó rei Agripa, e ó todos os varões estando aqui presentes conosco; aqui vedes este varão concernente a quem toda a multidão dos judeus me fez- exigência, tanto em Jerusalém como aqui, clamando ser necessário ele não mais viver.
BJ2 Festo disse então: "Rei Agripa, e vós todos conosco aqui presentes, estais vendo este homem, por causa do qual toda a comunidade dos judeus recorreu a mim tanto em Jerusalém como aqui, clamando que ele não deve continuar a viver.
VULG Et dicit Festus : Agrippa rex, et omnes qui simul adestis nobiscum viri, videtis hunc de quo omnis multitudo Judæorum interpellavit me Jerosolymis, petentes et acclamantes non oportere eum vivere amplius.

at 25: 25

Versão Versículo
ARA Porém eu achei que ele nada praticara passível de morte; entretanto, tendo ele apelado para o imperador, resolvi mandá-lo ao imperador.
ARC Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
TB Porém eu achei que ele nada havia praticado que merecesse a morte, mas, tendo ele apelado para o imperador, determinei remeter-lho.
BGB ἐγὼ δὲ ⸀κατελαβόμην μηδὲν ἄξιον ⸂αὐτὸν θανάτου⸃ πεπραχέναι, ⸀αὐτοῦ δὲ τούτου ἐπικαλεσαμένου τὸν Σεβαστὸν ἔκρινα ⸀πέμπειν.
HD Eu, porém, descobri que ele nada fez digno de morte; no entanto, tendo ele apelado ao Augusto, decidi enviá-lo.
BKJ Mas, achando eu que nada digno de morte fizera, e apelando ele mesmo para Augusto, eu determinei enviá-lo.
LTT Eu, porém, coisa nenhuma digna de morte havendo encontrado ter ele feito, e também havendo ele mesmo apelado para Augusto ①, determinei enviá-lo (para Augusto).
BJ2 Eu, porém, averigüei que nada fez que mereça a morte. Contudo, como ele mesmo apelou para Augusto, decidi enviá-lo.
VULG Ego vere comperi nihil dignum morte eum admisisse. Ipso autem hoc appellante ad Augustum, judicavi mittere.

at 25: 26

Versão Versículo
ARA Contudo, a respeito dele, nada tenho de positivo que escreva ao soberano; por isso, eu o trouxe à vossa presença e, mormente, à tua, ó rei Agripa, para que, feita a arguição, tenha eu alguma coisa que escrever;
ARC Do qual não tenho coisa alguma certa que escreva ao meu senhor, e por isso perante vós o trouxe, principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, depois de interrogado, tenha alguma coisa que escrever.
TB Dele nada tenho de positivo que escreva ao soberano; pelo que vo-lo tenho apresentado a vós e mormente a ti, ó rei Agripa, para que, depois de feito o interrogatório, tenha eu alguma coisa que escrever;
BGB περὶ οὗ ἀσφαλές τι γράψαι τῷ κυρίῳ οὐκ ἔχω· διὸ προήγαγον αὐτὸν ἐφ’ ὑμῶν καὶ μάλιστα ἐπὶ σοῦ, βασιλεῦ Ἀγρίππα, ὅπως τῆς ἀνακρίσεως γενομένης σχῶ τί ⸀γράψω·
HD {Contudo}, a respeito dele, não tenho algo seguro para escrever ao Senhor; por isso o conduzi até vós, e especialmente até ti, rei Agripa, a fim de que, ocorrendo a investigação, {eu} tenha o que escrever.
BKJ No entanto, nada tenho de positivo que escreva sobre ele ao meu senhor e, por isso, o trouxe perante vós, especialmente perante ti, ó rei Agripa, para que, após verificação, eu possa ter alguma coisa que escrever.
LTT Concernente a quem (Paulo), eu não tenho coisa alguma certa- segura para escrever ao meu senhor (Nero); por causa disso, eu o trouxe perante vós e, principalmente, perante ti, ó rei Agripa, para que, (depois de) a investigação- preliminar havendo ocorrido, eu tenha alguma coisa para escrever.
BJ2 Acontece que nada tenho de concreto, sobre ele, para escrever ao Soberano.[m] Por isso, faço-o comparecer diante de vós, sobretudo diante de ti, rei Agripa, a fim de que, feita a argüição, eu tenha o que escrever.
VULG De quo quid certum scribam domino, non habeo. Propter quod produxi eum ad vos, et maxime ad te, rex Agrippa, ut interrogatione facta habeam quid scribam.

at 25: 27

Versão Versículo
ARA porque não me parece razoável remeter um preso sem mencionar, ao mesmo tempo, as acusações que militam contra ele.
ARC Porque me parece contra a razão enviar um preso, e não notificar contra ele as acusações.
TB porque não me parece razoável remeter um preso, sem mencionar também as acusações que há contra ele.
BGB ἄλογον γάρ μοι δοκεῖ πέμποντα δέσμιον μὴ καὶ τὰς κατ’ αὐτοῦ αἰτίας σημᾶναι.
HD Pois não me parece razoável não indicar os motivos {de condenação} ao enviar um prisioneiro.
BKJ Porque me parece irracional enviar um prisioneiro, e não notificar os crimes apresentados contra ele.
LTT Porque contra a razão me parece, enviando eu um prisioneiro, também não notificar as acusações contra ele."
BJ2 Pois me parece irrazoável enviar um detido sem também indicar as acusações movidas contra ele".
VULG Sine ratione enim mihi videtur mittere vinctum, et causas ejus non significare.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:1

Atos 8:40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Atos 18:22 E, chegando a Cesareia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja, desceu a Antioquia.
Atos 21:15 Depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém.
Atos 23:34 E o governador, lida a carta, perguntou de que província era; e, sabendo que era da Cilícia,
Atos 25:5 Os que, pois, disse, dentre vós têm poder desçam comigo e, se neste varão houver algum crime, acusem-no.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:2

Jó 31:31 se a gente da minha tenda não disse: Ah! Quem se não terá saciado com a sua carne!
Provérbios 4:16 Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém.
Atos 24:1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote, Ananias, desceu com os anciãos e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o governador contra Paulo.
Atos 25:15 a respeito de quem os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus, estando eu em Jerusalém, compareceram perante mim, pedindo sentença contra ele.
Romanos 3:12 Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:3

I Samuel 23:19 Então, subiram os zifeus a Saul, a Gibeá, dizendo: Não se escondeu Davi entre nós nos lugares fortes do bosque, no outeiro de Haquila, que está à mão direita de Jesimom?
Salmos 37:32 O ímpio espreita o justo e procura matá-lo.
Salmos 64:2 Esconde-me do secreto conselho dos maus e do tumulto dos que praticam a iniquidade,
Salmos 140:1 Livra-me, ó Senhor, do homem mau; guarda-me do homem violento;
Jeremias 18:18 Então, disseram: Vinde, e maquinemos projetos contra Jeremias; porquanto não perecerá a lei do sacerdote, nem o conselho do sábio, nem a palavra do profeta; vinde, e firamo-lo com a língua e não escutemos nenhuma das suas palavras.
Jeremias 38:4 E disseram os príncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele, assim, enfraquece as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade e as mãos de todo o povo, dizendo-lhes tais palavras; porque este homem não busca a paz para este povo, senão o mal.
Marcos 6:23 E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino.
Lucas 23:8 E Herodes, quando viu a Jesus, alegrou-se muito, porque havia muito que desejava vê-lo, por ter ouvido dele muitas coisas; e esperava que lhe veria fazer algum sinal.
João 16:3 E isso vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim.
Atos 9:2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
Atos 9:24 Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e, como eles guardavam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida,
Atos 23:12 Quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração e juraram dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.
Atos 26:9 Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos,
Romanos 3:8 E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:4

Atos 24:23 E mandou ao centurião que o guardassem em prisão, tratando-o com brandura, e que a ninguém dos seus proibisse servi-lo ou vir ter com ele.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:5

I Samuel 24:11 Olha, pois, meu pai, vê aqui a orla do teu manto na minha mão; porque, cortando-te eu a orla do manto, te não matei. Adverte, pois, e vê que não há na minha mão nem mal nem prevaricação nenhuma, e não pequei contra ti; porém tu andas à caça da minha vida, para ma tirares.
Salmos 7:3 Senhor, meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
João 18:29 Então, Pilatos saiu e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem?
Atos 18:14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria;
Atos 23:30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Atos 24:8 mandando aos seus acusadores que viessem a ti; e dele tu mesmo, examinando-o, poderás entender tudo o de que o acusamos.
Atos 25:16 A eles respondi que não é costume dos romanos entregar algum homem à morte, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação.
Atos 25:18 Acerca dele, estando presentes os acusadores, nenhuma coisa apontaram daquelas que eu suspeitava.
Atos 25:25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:6

Mateus 27:19 E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.
João 19:13 Ouvindo, pois, Pilatos esse dito, levou Jesus para fora e assentou-se no tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, e em hebraico o nome é Gabatá.
Atos 18:12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo e o levaram ao tribunal,
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Atos 25:17 De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem.
II Coríntios 5:10 Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
Tiago 2:6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura, não vos oprimem os ricos e não vos arrastam aos tribunais?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:7

Esdras 4:15 para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então, acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos antigos; pelo que foi aquela cidade destruída.
Ester 3:8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.
Salmos 27:12 Não me entregues à vontade dos meus adversários, pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
Salmos 35:11 Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia.
Mateus 5:11 bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Mateus 26:60 e não o achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, mas, por fim, chegaram duas
Marcos 15:3 E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas, porém ele nada respondia.
Lucas 23:2 E começaram a acusá-lo, dizendo: Havemos achado este pervertendo a nossa nação, proibindo dar o tributo a César e dizendo que ele mesmo é Cristo, o rei.
Lucas 23:10 E estavam os principais dos sacerdotes e os escribas acusando-o com grande veemência.
Atos 21:28 clamando: Varões israelitas, acudi! Este é o homem que por todas as partes ensina a todos, contra o povo, e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos e profanou este santo lugar.
Atos 24:5 Temos achado que este homem é uma peste e promotor de sedições entre todos os judeus, por todo o mundo, e o principal defensor da seita dos nazarenos;
Atos 24:13 nem tampouco podem provar as coisas de que agora me acusam.
Atos 25:24 E Festo disse: Rei Agripa e todos os varões que estais presentes conosco, aqui vedes um homem de quem toda a multidão dos judeus me tem falado, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais.
I Pedro 4:14 Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:8

Gênesis 40:15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova.
Jeremias 37:18 Disse mais Jeremias ao rei Zedequias: Em que tenho pecado contra ti, e contra os teus servos, e contra este povo, para que me pusésseis na prisão?
Daniel 6:22 O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum.
Atos 6:13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;
Atos 23:1 E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência.
Atos 24:6 o qual intentou também profanar o templo; e, por isso, o prendemos e, conforme a nossa lei, o quisemos julgar.
Atos 24:12 e não me acharam no templo falando com alguém, nem amotinando o povo nas sinagogas, nem na cidade;
Atos 24:17 Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas.
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Atos 28:17 E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo ou contra os ritos paternos, vim, contudo, preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos,
Atos 28:21 Então, eles lhe disseram: Nós não recebemos acerca de ti cartas algumas da Judeia, nem veio aqui algum dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse de ti mal algum.
II Coríntios 1:12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:9

Marcos 15:15 Então, Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhes Barrabás, e, açoitado Jesus, o entregou para que fosse crucificado.
Atos 12:3 E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.
Atos 24:27 Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
Atos 25:3 pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém, armando ciladas para o matarem no caminho.
Atos 25:20 E, estando eu perplexo acerca da inquirição desta causa, perguntei se queria ir a Jerusalém e lá ser julgado acerca destas coisas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:10

Mateus 27:18 Porque sabia que por inveja o haviam entregado.
Mateus 27:23 O governador, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado!
Atos 16:37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
Atos 22:25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
Atos 23:29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei, mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
Atos 25:6 E, não se demorando entre eles mais de dez dias, desceu a Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo.
Atos 25:17 De sorte que, chegando eles aqui juntos, no dia seguinte, sem fazer dilação alguma, assentado no tribunal, mandei que trouxessem o homem.
Atos 25:25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Atos 26:31 E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
Atos 28:18 os quais, havendo-me examinado, queriam soltar-me, por não haver em mim crime algum de morte.
II Coríntios 4:2 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:11

Josué 22:22 O Deus dos deuses, o Senhor, o Deus dos deuses, o Senhor, ele o sabe, e Israel mesmo o saberá; se foi em rebeldia ou por transgressão contra o Senhor, hoje não nos preserveis.
I Samuel 12:3 Eis-me aqui, testificai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido: a quem tomei o boi? A quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei.
I Samuel 27:1 Disse, porém, Davi no seu coração: Ora, ainda algum dia perecerei pela mão de Saul; não há coisa melhor para mim do que escapar apressadamente para a terra dos filisteus; para que Saul perca a esperança de mim e cesse de me buscar por todos os termos de Israel; e assim escaparei da sua mão.
Jó 31:21 se eu levantei a mão contra o órfão, porque na porta via a minha ajuda,
Jó 31:38 Se a minha terra clamar contra mim, e se os seus regos juntamente chorarem;
Salmos 7:3 Senhor, meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
Atos 16:37 Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados, sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora, encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham eles mesmos e tirem-nos para fora.
Atos 18:14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: Se houvesse, ó judeus, algum agravo ou crime enorme, com razão vos sofreria;
Atos 22:25 E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Atos 25:21 Mas, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
Atos 25:25 Mas, achando eu que nenhuma coisa digna de morte fizera, e apelando ele mesmo também para Augusto, tenho determinado enviar-lho.
Atos 26:32 E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
Atos 28:19 Mas, opondo-se os judeus, foi-me forçoso apelar para César, não tendo, contudo, de que acusar a minha nação.
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:12

Salmos 76:10 Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera, tu o restringirás.
Isaías 46:10 que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade;
Lamentações de Jeremias 3:37 Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande?
Daniel 4:35 E todos os moradores da terra são reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?
Atos 19:21 E, cumpridas estas coisas, Paulo propôs, em espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia, dizendo: Depois que houver estado ali, importa-me ver também Roma.
Atos 23:11 E, na noite seguinte, apresentando-se-lhe o Senhor, disse: Paulo, tem ânimo! Porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim importa que testifiques também em Roma.
Atos 25:21 Mas, apelando Paulo para que fosse reservado ao conhecimento de Augusto, mandei que o guardassem até que o envie a César.
Atos 26:32 E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
Atos 28:16 E, logo que chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general dos exércitos; mas a Paulo se lhe permitiu morar por sua conta, com o soldado que o guardava.
Romanos 15:28 Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.
Filipenses 1:12 E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho.
Filipenses 1:20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:13

I Samuel 13:10 E sucedeu que, acabando ele de oferecer o holocausto, eis que Samuel chegou; e Saul lhe saiu ao encontro, para o saudar.
I Samuel 25:14 Porém um dentre os jovens o anunciou a Abigail, mulher de Nabal, dizendo: Eis que Davi enviou mensageiros desde o deserto a saudar o nosso amo; porém ele se lançou a eles.
II Samuel 8:10 mandou Toí seu filho Jorão ao rei Davi, para lhe perguntar como estava e para lhe dar os parabéns por haver pelejado contra Hadadezer e por o haver ferido (porque Hadadezer de contínuo fazia guerra a Toí); e na sua mão trazia vasos de prata, e vasos de ouro, e vasos de bronze,
II Reis 10:13 Jeú achou os irmãos de Acazias, rei de Judá, e disse: Quem sois vós? E eles disseram: Os irmãos de Acazias somos; e descemos a saudar os filhos do rei e os filhos da rainha.
Marcos 15:18 E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos judeus!
Atos 8:40 E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.
Atos 25:22 Então, Agripa disse a Festo: Bem quisera eu ouvir também esse homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
Atos 26:1 Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Atos 26:27 Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:14

Atos 24:27 Mas, passados dois anos, Félix teve por sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:15

Ester 3:9 Se bem parecer ao rei, escreva-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.
Lucas 18:3 Havia também naquela mesma cidade uma certa viúva e ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
Lucas 23:23 Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos e os dos principais dos sacerdotes redobravam.
Atos 24:1 Cinco dias depois, o sumo sacerdote, Ananias, desceu com os anciãos e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o governador contra Paulo.
Atos 25:1 Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesareia a Jerusalém.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:16

Deuteronômio 17:4 e te for denunciado, e o ouvires; então, bem o inquirirás; e eis que, sendo verdade e certo que se fez tal abominação em Israel,
Deuteronômio 19:17 então, aqueles dois homens, que tiverem a demanda, se apresentarão perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver naqueles dias.
Provérbios 18:13 Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
Provérbios 18:17 O que primeiro começa o seu pleito justo parece; mas vem o seu companheiro e o examina.
João 7:51 Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?
Atos 23:30 E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Atos 25:4 Mas Festo respondeu que Paulo estava guardado em Cesareia e que ele brevemente partiria para lá.
Atos 26:1 Depois, Agripa disse a Paulo: Permite-se-te que te defendas. Então, Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu:
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:17

Atos 25:6 E, não se demorando entre eles mais de dez dias, desceu a Cesareia; e, no dia seguinte, assentando-se no tribunal, mandou que trouxessem Paulo.
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:18

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:19

Atos 1:22 começando desde o batismo de João até ao dia em que dentre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 17:22 E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Atos 18:15 mas, se a questão é de palavras, e de nomes, e da lei que entre vós há, vede-o vós mesmos; porque eu não quero ser juiz dessas coisas!
Atos 18:19 E chegou a Éfeso e deixou-os ali; mas ele, entrando na sinagoga, disputava com os judeus.
Atos 23:29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei, mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
Atos 25:7 Chegando ele, o rodearam os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
Atos 26:22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
I Coríntios 15:3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
I Coríntios 15:14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
Apocalipse 1:18 e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:20

Atos 25:9 Todavia, Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres tu subir a Jerusalém e ser lá perante mim julgado acerca destas coisas?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:21

Lucas 2:1 E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
Atos 25:10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
Atos 26:32 E Agripa disse a Festo: Bem podia soltar-se este homem, se não houvera apelado para César.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:22

Isaías 52:15 Assim, borrifará muitas nações, e os reis fecharão a boca por causa dele, porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.
Mateus 10:18 e sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios.
Lucas 21:12 Mas, antes de todas essas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e às prisões e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por amor do meu nome.
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:23

Ester 1:4 para mostrar as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber, cento e oitenta dias.
Eclesiastes 1:2 Vaidade de vaidades! ? diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade.
Isaías 5:14 Por isso, a sepultura aumentou o seu apetite e abriu a boca desmesuradamente; e a glória deles, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles folgavam a ela desceram.
Isaías 14:11 Já foi derribada no inferno a tua soberba, com o som dos teus alaúdes; os bichinhos, debaixo de ti, se estenderão, e os bichos te cobrirão.
Ezequiel 7:24 E farei vir os piores de entre as nações, e possuirão as suas casas; e farei cessar a arrogância dos valentes, e os seus lugares santos serão profanados.
Ezequiel 30:18 E em Tafnes se escurecerá o dia, quando eu quebrar ali os jugos do Egito, e nela cessar a soberba da sua força; uma nuvem a cobrirá, e suas filhas cairão em cativeiro.
Ezequiel 32:12 Farei cair a multidão com as espadas dos valentes, que são todos os mais terríveis das nações; e eles destruirão a soberba do Egito, e toda a sua multidão será perdida.
Ezequiel 33:28 E tornarei a terra em assolação e espanto, e cessará a soberba da sua força; e os montes de Israel ficarão tão assolados, que ninguém passará por eles.
Daniel 4:30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência?
Atos 9:15 Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.
Atos 12:21 E, num dia designado, vestindo Herodes as vestes reais, estava assentado no tribunal e lhes dirigiu a palavra.
Atos 25:13 Passados alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesareia, a saudar Festo.
Atos 26:30 Dizendo ele isto, se levantou o rei, e o governador, e Berenice, e os que com eles estavam assentados.
I Coríntios 7:31 e os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa.
Tiago 1:11 Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
I Pedro 1:24 Porque toda carne é como erva, e toda a glória do homem, como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor;
I João 2:16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:24

Lucas 23:21 Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o!
Atos 22:22 E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva!
Atos 25:2 E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo e lhe rogaram,
Atos 25:7 Chegando ele, o rodearam os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:25

Lucas 23:4 E disse Pilatos aos principais dos sacerdotes e à multidão: Não acho culpa alguma neste homem.
Lucas 23:14 Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem.
João 18:38 Disse-lhe Pilatos: Que é a verdade? E, dizendo isso, voltou até os judeus e disse-lhes: Não acho nele crime algum.
Atos 23:9 E originou-se um grande clamor; e, levantando-se os escribas da parte dos fariseus, contendiam, dizendo: Nenhum mal achamos neste homem, e se algum espírito ou anjo lhe falou, não resistamos a Deus.
Atos 23:29 E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei, mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão.
Atos 25:11 Se fiz algum agravo ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles. Apelo para César.
Atos 26:31 E, apartando-se dali, falavam uns com os outros, dizendo: Este homem nada fez digno de morte ou de prisões.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:26

Atos 26:2 Tenho-me por venturoso, ó rei Agripa, de que perante ti me haja, hoje, de defender de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 25:27

Provérbios 18:13 Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.
João 7:51 Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 25 : 1
assumindo
Lit. “colocar os pés sobre (sentido literal); entrar, chegar em; assumir, entrar”.

Atos 25 : 5
impróprio
Lit. “fora de lugar (sentido literal); impróprio, inadequado”.

Atos 25 : 6
estrado
Lit. “lugar elevado acessível por meio de degraus; plataforma, estrado; tribuna do julgador”.

Atos 25 : 7
provar
Lit. “demonstrar, exibir; provar”.

Atos 25 : 9
prestar
Lit. “depositar, colocar”.

Atos 25 : 10
tribuna
Lit. “lugar elevado acessível por meio de degraus; plataforma, estrado; tribuna do julgador”.

Atos 25 : 10
praticar injustiça
Lit. “fazer/praticar injustiça; proceder ilegalmente; tratar mal, molestar, prejudicar”.

Atos 25 : 11
cometi injustiça
Lit. “fazer/praticar injustiça; proceder ilegalmente; tratar mal, molestar, prejudicar”.

Atos 25 : 11
entregar
Lit. “entregar, dar (gratuita ou graciosamente)”.

Atos 25 : 16
entregar
Lit. “entregar, dar (gratuita ou graciosamente)”.

Atos 25 : 16
acusado
Lit. “o acusado tenha face a face os acusadores e a defesa receba um lugar a respeito da acusação”.

Atos 25 : 17
tribuna
Lit. “lugar elevado acessível por meio de degraus; plataforma, estrado; tribuna do julgador”.

Atos 25 : 20
investigação
Lit. “inquirição, pesquisa, investigação; debate, discussão (investigativa, filosófica)”.

Atos 25 : 20
perguntava
Lit. “dizia”.

Atos 25 : 23
pompa
Lit. “fantasia (esplendor, fausto, pompa)”.

Atos 25 : 23
quiliarcas
χιλιαρχος - (chiliarchos) Lit. “líder/comandante de mil”. Trata-se de um cargo relacionado ao exército romano, que dava ao titular a responsabilidade de comandar mil homens (uma coorte).

Atos 25 : 26
Senhor
Referência ao imperador romano.

Atos 25 : 26
investigação
Lit. “ação de avaliar; investigação, audiência preliminar, exame judicial (termos legais)”.


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 #

Beza.


 ①

TR.


 ①

"deisidaimonia" literalmente é "sistema de reverência/ temor a deuses- demônios".


 1022

At 25:21 AUGUSTO: Título que se refere a Nero, o imperador da época. Do mesmo modo que, depois do primeiro imperador romano (Júlio César), os seguintes eram às vezes chamados de César, também, depois do segundo, Otávio Augusto, os seguintes eram às vezes chamados de Augusto (que significa "digno de veneração e até de adoração").


 ①


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dez (10)

Moisés esteve ali com Iahweh quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. Ele escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras.

(Êxodo 34:28)

 


Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?

(Lucas 15:8)

 


Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos,

(Mateus 25:28)

A gematria é uma técnica cabalística que atribui a cada letra do alfabeto hebraico um valor numérico. A letra Yod, a décima do alfabeto, tem o valor de 10.

O significado da palavra Yud pode ser "Judeu",  mão (a mão de Deus), impulsionar, dar continuidade.

Ele representa a perfeição, a plenitude, a totalidade. É o número da criação, da ordem, da lei. O número 10 representa, também, a obra de Deus, criado pelas mãos de Deus, usando o homem como ferramenta, o homem como sendo as mãos de Deus.

Na Bíblia, o número 10 aparece em muitas passagens importantes, como:

A Yod é a letra menor do alfabeto hebraico, com apenas um traço. Ela é frequentemente associada à ideia de essência, de potencialidade, de potência.

O nome do Mestre Yoda, do universo Jedi, é inspirado na letra Yod. Yoda é um personagem pequeno, mas sábio e poderoso. Sua estatura reflete a sua essência, que é pequena e compacta, mas que contém uma grande sabedoria e poder.

No livro de Mateus, no versículo Mt 5:18:"pois amém vos digo: até que passem o céu e a terra, não passará um iota ou traço da Lei, até que tudo se realize". Isso significa que a lei de Deus é perfeita e completa, e que nenhuma parte dela pode ser ignorada ou alterada.

No livro de Lucas, em Lc 15:8: "Ou qual mulher que, tendo dez dracmas , se perder uma dracma, não acende uma candeia, varre a casa e procura diligentemente até que encontre?". Neste versículo, a parábola destaca a importância da única dracma perdida em um conjunto de dez, simbolizando a totalidade e a atenção cuidadosa de Deus por cada indivíduo.

Em Mateus 25:28 temos: "Tirai, portanto, dele o talento e dai ao que tem dez talentos". Este trecho faz parte da parábola dos talentos, onde o número 10 é usado para representar uma quantidade significativa. O servo recebeu dez talentos como uma medida de grande responsabilidade.

A letra Yad (יד), por outro lado, é a palavra hebraica para "mão" ou "braço". A mão é um símbolo poderoso em muitas culturas, representando a ação, a realização e a força. A associação com os 10 dedos é uma extensão lógica, visto que os dedos são instrumentos fundamentais para realizar tarefas e agir sobre o mundo ao nosso redor.

Portanto, a interpretação sugere que a letra Yod, com seu valor numérico de 10, está simbolicamente ligada à ideia de totalidade e realização. A relação com a letra Yad (mão) e os 10 dedos enfatiza a ideia de ação e poder associados à plenitude simbolizada pelo número 10. Esses conceitos são frequentemente explorados na interpretação simbólica e mística das Escrituras hebraicas.

Além de "Israel", "YHWH", "Judá" e "Jesus", outras palavras importantes que começam com a letra Yod são:


Aqui está uma lista de 10 nomes significativos da Bíblia que começam com "Yod," incluindo Jesus e João, com seus equivalentes em português, em hebraico e a pronúncia aproximada:

O número 10 ainda pode aparecer oculto nos versículos

Em Mateus 17:1, temos: "E depois de seis dias, Jesus toma consigo a Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os leva em particular a um alto monte.".

Neste contexto, temos "depois de 6 dias", o que indica "no sétimo" e temos 3 discípulos.

 

A Gematria desse versículo é, então, 7 + 3 = 10.

 



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

JERUSALÉM NO TEMPO DO NOVO TESTAMENTO

JERUSALÉM E SEUS ARREDORES
Jerusalém fica no alto da cadeia de montes que forma a espinha dorsal da Judeia, cerca de 750 m acima do Mediterrâneo e 1.150 m acima do mar Morto. É protegida pelo vale do Cedrom a leste e pelo vale de Hinom ao sul e a leste. Para os judeus, a cidade de Jerusalém é o umbigo da terra, situada no meio dos povos, com as nações ao seu redor.! Uma vez que é completamente cercada de montes, quem deseja chegar a Jerusalém tinha de subir? Apesar da cidade ficar próxima de uma rota que, passando pelo centro da Palestina, se estendia de Hebrom, no sul, até Samaria, ao norte, essa via só era usada para o comércio interno. Outra via se estendia de leste a oeste, saindo de Emaús, passando por Jerusalém e chegando até Jericó. Como a parábola do bom samaritano contada por Jesus deixa claro, além de outros perigos, os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Os recursos naturais da região ao redor de Jerusalém eram limitados. Havia pedras em abundância, mas nenhum metal, e a argila era de qualidade inferior. Lá e couro eram produzidos graças à criação de ovelhas e gado, mas a maior parte dos cereais de Jerusalém tinha de ser trazida de fora. A cidade possuía apenas uma fonte importante de água, a fonte de Siloé, na parte sul. A água tinha de ser coletada em cisternas ou trazida de lugares mais distantes por aquedutos. Um desses aquedutos, com cerca de 80 km de extensão, foi construído por Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, que usou recursos do templo, provocando uma revolta popular. Uma vez que a maioria dos produtos agrícolas vinha de fora, o custo de vida em Jerusalém era alto. Animais domésticos e vinho eram mais caros na cidade do que no campo e as frutas custavam seis vezes mais em Jerusalém.

UM CENTRO RELIGIOSO
O elemento principal da cidade de Jerusalém no primeiro século era o templo do Senhor, reconstruído por Herodes, o Grande, de 19 a.C em diante. Somas consideráveis de dinheiro eram injetadas na economia da cidade, especialmente durante as principais festas religiosas, a saber, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos, quando Jerusalém ficava abarrotada de peregrinos. Além de trazerem ofertas para o templo e manterem o comércio de souvenires, os peregrinos enchiam as hospedarias, dormiam em tendas armadas fora da cidade ou se hospedavam em vilarejos vizinhos. Muitos judeus se mudavam para Jerusalém a fim de ficarem perto do templo e serem sepultados nas imediações da cidade santa Além disso, um imposto de duas dramas para o templo era cobrado anualmente de todos os judeus. Quando as obras do templo finalmente foram concluídas em c. 63 d.C., mais de dezoito mil operários ficaram desempregados.
As autoridades do templo usaram essa mão de obra para pavimentar Jerusalém com pedras brancas. Acredita-se que Jerusalém também tinha cerca de quatrocentas sinagogas, junto às quais funcionavam escolas para o estudo da lei. Uma inscrição de origem incerta sobre um chefe de sinagoga chamado Teódoto foi descoberta em 1913 na extremidade sul da colina de Ofel. Teódoto construiu não apenas uma sinagoga, mas também uma hospedaria para visitantes estrangeiros.

PALÁCIOS
Os governantes hasmoneus haviam construído um palácio chamado de Acra ou cidadela a região a oeste do templo. Mas Herodes, o Grande, construiu um palácio novo na Cidade Alta, na extremidade oeste da cidade, onde hoje fica a Porta de Jafa. Continha salões de banquete grandiosos e vários quartos de hóspedes. O muro externo tinha 14 m de altura, com três torres chamadas Hippicus, Fasael e Mariamne, os nomes, respectivamente, do amigo, do irmão e da (outrora favorita) esposa de Herodes. As torres tinham, respectivamente, 39, 31 e 22 m de altura. Parte da torre de Fasael ainda pode ser vista nos dias de hoje, incorporada na atual "Torre de Davi"

A FORTALEZA ANTÔNIA
Na extremidade noroeste, Herodes construiu uma fortaleza chamada Antônia em homenagem ao general romano Marco Antônio. A fortaleza possuía três torres imensas com 23 m de altura e outra com 30 m de altura. Uma coorte, isto é, uma unidade de infantaria romana com seiscentos homens, guardava o templo e podia intervir rapidamente caso ocorresse algum tumulto (como em At 21:30-32). Os romanos mantinham as vestes do sumo sacerdote nesse local, liberando-as para o uso apenas nos dias de festa. É possível que o pavimento de pedra conhecido como Gabatá, onde Pilatos se assentou para julgar Jesus, fosse o pátio de 2.500 m dessa fortaleza Antônia.

OUTRAS CONSTRUÇÕES EM JERUSALÉM
Na Cidade Baixa, Herodes mandou construiu um teatro e um hipódromo. O tanque de Siloé, onde Jesus curou um cego de nascença, ficava no sopé do monte sobre o qual estava edificada a cidade de Davi. Os Evangelhos também mencionam o tanque de Betesda, um local cercado por cinco colunatas cobertas. Crendo que, de tempos em tempos, um anjo agitava as águas e realizava um milagre, muitos enfermos se reuniam ali à espera da oportunidade de serem curados. Jesus curou um homem paralítico havia 38 anos.° Os dois tanques descobertos no terreno da igreja de Sta. Ana, ao norte da área do templo, parecem ser o local mais plausível. Ao norte do segundo muro e, portanto, fora da cidade antiga, fica a Igreja do Santo Sepulcro, um possível local do túmulo vazio de Jesus.
Herodes Agripa I (41-44 d.C.) começou a construir mais um muro ao norte da cidade, cercando essa área. Com mais de 3 km de extensão e 5,25 m de espessura, o muro foi concluído em 66 d.C.

TÚMULOS
No vale do Cedrom foram preservados vários túmulos datados do período anterior à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. O assim chamado "Túmulo de Absalão", adornado com colunas jônicas e dóricas, tinha uma cobertura em forma cônica. Um monumento relacionado ao assim chamado "Túmulo de Zacarias" tinha uma torre de pedra quadrada com uma pirâmide no alto. Entre 46 e 55 d.C., a rainha Helena de Adiabene, originária da Assíria (norte do Iraque) e convertida ao judaísmo, erigiu um mausoléu cerca de 600 m ao norte de Jerusalém. Com uma escadaria cerimonial e três torres cônicas, esse túmulo, conhecido hoje como "Túmulo dos Reis", era o mais sofisticado de Jerusalém. Jesus talvez estivesse se referindo a monumentos como esses ao condenar os mestres da lei e fariseus por edificarem sepulcros para os profetas e adornarem os túmulos dos justos. Túmulos mais simples eram escavados na encosta de colinas ao redor da cidade, e muitos destes foram descobertos nos tempos modernos.

FORA DA CIDADE
A leste da cidade ficava o monte das Oliveiras, cujo nome indica que essas árvores eram abundantes na região em comparação com a terra ao redor. Na parte mais baixa defronte a Jerusalém, atravessando o vale do Cedrom, ficava o jardim do Getsêmani, onde Jesus foi preso. Getsêmani significa "prensa de azeite". E possível que azeitonas trazidas da Peréia, do outro lado do rio Jordão, também fossem prensadas nesse local, pois era necessária uma grande quantidade de azeite para manter acesas as lâmpadas do templo. Na encosta leste do monte das Oliveiras ficava a vila de Betânia onde moravam Maria, Marta e Lázaro, e onde Jesus ficou na semana antes de sua morte. De acordo com os Evangelhos, a ascensão de Jesus ao céu ocorreu perto desse local.

A HISTÓRIA POSTERIOR DE JERUSALÉM
Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. e ficou em ruínas até a revolta de Bar Kochba em 132 d.C. Em 135 d.C., foi destruída novamente durante a repressão dessa revolta e reconstruída como uma cidade romana chamada Aelia Capitolina, da qual os judeus foram banidos. Depois que Constantino publicou seu édito de tolerância ao cristianismo em 313 d.C., os cristãos começaram a realizar peregrinações à cidade para visitar os lugares da paixão, ressurreição e ascensão de Cristo. Helena, mãe de Constantino, iniciou a construção da igreja do Santo Sepulcro em 326 .C. Em 637 d.C., a cidade foi tomada pelos árabes, sendo recuperada pelos cruzados que a controlaram entre 1099 e 1244. Os muros vistos hoje ao redor da Cidade Antiga são obra do sultão turco Suleiman, o Magnífico, em 1542.

Jerusalém no período do Novo Testamento
Jerusalém tornou-se um canteiro de obras durante o começo do século I d.C.. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) construiu um terceiro muro no norte da cidade.

 

Referências

Ezequiel 5:5-38.12

Salmos 122:4-125.2

Lucas 10:30

Mateus 17:24

João 19.13

João 9.7

João 5:2-9

Mateus 23:29

Marcos 11:11;

Mateus 21:17:

Lucas 24:50

Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalem no período do Novo Testamento
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.
Jerusalém nos dias de hoje, vista do monte das Oliveiras O muro de Haram esh-Sharif acompanha o muro do templo de Herodes.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A VIAGEM DE PAULO A ROMA

57-60 d.C.
PAULO EM JERUSALÉM
Ao chegar a Jerusalém, Paulo e seus companheiros se encontraram com Tiago, o irmão de Jesus e líder da igreja da cidade. Tiago se regozijou com o relato de Paulo do seu trabalho entre os gentios, mas o instou a pagar pelas despesas de quatro homens que haviam feito um voto segundo a tradição do judaísmo. De acordo com Tiago, isso mostraria aos judeus como eram infundados os boatos de que Paulo estava instigando os judeus a abandonar a lei. Paulo teve de entrar em contato com os sacerdotes do templo para avisar quando as ofertas pelos quatro homens seriam realizadas. De acordo com o relato de Lucas, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e, incitando a multidão, o prenderam, gritando: "Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar; ainda mais, introduziu até gregos no templo e profanou este recinto sagrado" (At 21:28).
O ruído da multidão irada que estava tentando matar Paulo levou Cláudio Lísias, o comandante dos soldados romanos da fortaleza Antônia, a tomar uma providência e prender Paulo. O comandante atendeu ao pedido de Paulo para se dirigir à multidão. O apóstolo descreveu em detalhes sua experiência no caminho para Damasco por meio da qual veio a crer em Cristo. Quando a multidão exigiu que Paulo fosse açoitado, o comandante descobriu que o prisioneiro era um cidadão romano. Além do fato dos cidadãos romanos não poderem ser sujeitados a castigos degradantes, Paulo ainda não havia sido considerado culpado. Na tentativa de descobrir quais eram, exatamente, as acusações contra o prisioneiro, o comandante enviou Paulo ao Sinédrio, a suprema corte dos judeus. Ao falar de sua educação como fariseu e sua esperança na ressurreição dos mortos, Paulo gerou uma discussão violenta entre os fariseus e saduceus. O comandante interveio e escoltou Paulo de volta à fortaleza.

CESARÉIA
Quando o comandante ficou sabendo de uma conspiração para matar Paulo, providenciou guardas armados para escoltá- lo no percurso de quase 100 km até Cesaréia, junto ao mar Mediterrâneo, onde se encontrava o governador romano Antônio Félix. O governador manteve Paulo preso durante dois anos na esperança de receber um suborno do apóstolo. Em seguida, Paulo se viu sob a jurisdição de Pórcio Festo, sucessor de Félix. Ao ser perguntado se estava disposto a ser julgado em Jerusalém, Paulo respondeu: "Se, pelo contrário, não são verdadeiras as coisas de que me acusam, ninguém, para lhes ser agradável, pode entregar-me a eles. Apelo para César" (At 25:11b).
Festo conferenciou com seu conselho e resolve atender ao pedido de Paulo. Todo cidadão romano tinha o direito de apresentar sua causa perante o imperador, o mais alto tribunal de apelação. A comprovação da inocência de Paulo teria resultado, então, no reconhecimento oficial do cristianismo. Posteriormente, o apóstolo também teve uma audiência com o rei Herodes Agripa I, o qual comentou com Festo que Paulo poderia ter sido liberto caso não houvesse apelado a César (At 26:32).

A CAMINHO DE ROMA
Em Atos 27:1, o relato volta a ser feito na primeira pessoa do plural, sugerindo que Lucas acompanhou Paulo em sua viagem a Roma. Paulo fazia parte de um grupo de prisioneiros sob a jurisdição de um centurião chamado Júlio. O grupo embarcou num navio de Adramítio (atual porto de Edremit na Turquia) e chegou a Sidom antes de navegar para o norte de Chipre em direção à costa da Turquia. Em Mirra (atual Deme) na Lícia, os prisioneiros foram colocados num navio alexandrino com destino à Itália. Era setembro e as condições do tempo se tornaram desfavoráveis.
Depois de passar Cnido, na extremidade da península de Datca, o navio rumou pata Creta, chegando a "Bons Portos" (atual Kali Limenes) na costa sul da ilha. Não obstante as advertências de Paulo, não permaneceram ali, pois o centurião desejava aportar em Fenice, um local mais apropriado para invernar.

A TEMPESTADE
Pouco depois da partida de Bons Portos, um furacão vindo da direção do monte Ida, em Creta, fez a embarcação passar a ilha de Cauda (atual Gavdos) e levou-a para mar aberto. Um pequeno barco que estava sendo rebocado pelo navio foi içado e colocado dentro da embarcação maior para não ser despedaçado pela força das águas que o jogavam contra o casco do navio.
Cordas foram passadas por baixo do casco para reforçá-lo. Temendo que o navio fosse levado para os bancos de areia de Sirte, junto à costa do Líbano, a tripulação baixou a âncora flutuante e jogou ao mar a carga e os equipamentos do navio. Na décima quarta noite, quando ainda estavam sendo levados de um lado para o outro no mar Adriático, os marinheiros lançaram a sonda e descobriram que estavam perto da terra. (Convém observar que na antiguidade o termo "Adriático" era usado para o mar ao sul da Itália, e não apenas a leste, como hoje). Paulo conseguiu evitar que os marinheiros fugissem do navio, usando o bote salva-vidas. Paulo também instou todos a se alimentar, pois soube por uma revelação de Deus que nenhum dos 276 passageiros morreria. Por fim, naquela mesma noite, o restante da carga foi lançado ao mar para aliviar ainda mais o peso do navio.
Quando clareou o dia, o navio encalhou num banco de areia numa baía. Todos chegaram à praia em segurança, nadando ou usando tábuas do navio como boias. Só então perceberam que estavam em Malta. A baía de São Paulo, no nordeste da ilha ou a baía adjacente chamada Mellicha são os locais mais prováveis do naufrágio.

MALTA
A ilha de Malta, cujo nome significa "refúgio" em fenício, havia sido colonizada pelos fenícios no século VII a.C.e passado às mãos dos romanos em 218 a.C.Lucas registra dois milagres ocorridos na ilha. No primeiro, Paulo não sofreu nenhum mal depois que uma víbora se prendeu à sua mão. No segundo, o apóstolo curou o pai de Públio, o principal oficial da ilha. A designação "homem principal" usada por Lucas aparece numa inscrição grega encontrada na ilha. Os náufragos passaram três meses em Malta antes de serem colocados num navio alexandrino com destino a Siracusa na Sicília, levando consigo provisões em abundância fornecidas pelos habitantes da ilha.

ENFIM, EM ROMA
De Siracusa, Paulo e seus companheiros navegaram para Régio (atual Reggio di Calabria), na 1tália continental, do lado do estreito de Messina, defronte a Sicília. Seguiram viagem por mar, desembarcaram em Putéoli (atual Pozuoli) e rumaram para o norte, em direção a Roma, pela Via Apia, a estrada que se estendia de Brindisi no extremo sul da Itália até a capital do império. Lucas observa que ao longo do caminho, na Praça de Apio e nas Três Vendas, o grupo foi recebido por "irmãos" de Roma que saíram ao seu encontro. Atos termina mostrando Paulo em prisão domiciliar em Roma, numa casa alugada pelo próprio apóstolo, onde recebia todos que iam visitá-lo e onde permaneceu durante dois anos "pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo" (At 28:31).

 

Referências:

Atos 21:18

Atos 22:25

Atos 23:23-35

Atos 27:14

Atos 28:1

Atos 28:13-14

Viagem de Paulo a Roma
Viagem de Paulo a Roma
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Mosaico mostrando navios mercantes romanos e um farol. Encontrado na tumba 43, na necrópole da ilha sagrada, Ostia, Itália.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.
Estátua de Paulo na baía de São Paulo, em Malta, onde provavelmente ocorreu o naufrágio do navio que o transportava.

ROMA

56 d.C.
PAULO E PEDRO EM ROMA
Em 57 d.C., durante sua estadia em Corinto, Paulo escreveu aos cristãos de Roma. Passaram-se mais três anos até que ele pudesse visitá-los. O apóstolo permaneceu dois anos em Roma (60-62 d.C.) sob prisão domiciliar' e é provável que tenha ficado preso novamente durante o governo do imperador Nero (66-67 d.C.), quando escreveu II Timóteo, sua última carta. De acordo com a tradição, Paulo foi decapitado em Roma, junto à Via Ostia. A Igreja das Três Fontes, próxima ao terceiro marco miliário, indica o local de sua execução, e a Basílica de São Paulo fora dos Muros, cerca de 1,5 km mais próxima da cidade, marca o local de seu sepultamento. A tradição também afirma que Pedro teve um fim semelhante, mas foi crucificado.° A Basílica de São Pedro, igreja mundialmente famosa no monte do Vaticano, marca o lugar tradicional de seu sepultamento.

ROMA NO TEMPO DE PAULO
Roma se desenvolveu nas imediações do primeiro ponto de travessia do rio Tibre, a cerca de 20 km do mar. Sete colinas - Capitolina, Palatina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celia e Aventina- foram circundadas pelo "muro de Sérvio", datado do século IV a.C., encerrando uma área de 426 hectares. Apesar de um incêndio ter destruído metade do centro de Roma em 64 d.C., vários monumentos existentes no tempo de Paulo sobreviveram, ainda que nem sempre em sua forma original.
O foro de Roma, antigo mercado da cidade, com cerca de 175 m de comprimento por 60 m de largura, ficava num vale entre cinco das sete colinas. A medida que a cidade foi crescendo, as lojas foram transferidas para outros lugares e o foro adquiriu um papel cerimonial. Foi ornamentado com estátuas e colunas comemorativas de vitórias e cercado de pórticos e colunatas. O primeiro foro foi expandido com o acréscimo dos foros de César e Augusto. Ruínas de vários templos ainda podem ser vistas. O mausoléu de Augusto, um cilindro de pedra gigantesco com 88 m de diâmetro e 44 m de altura, com árvores ao redor e uma estátua de bronze de Augusto no alto, se encontra parcialmente preservado junto ao rio Tibre, no norte da cidade. Augusto se gabou de ter encontrado Roma construída com tijolos e tê-la deixado construída com mármore.
O teatro de Marcelo, datado de 23-13 a.C. tinha capacidade para cerca de onze mil espectadores. Dois de seus três andares ainda se encontram parcialmente preservados. O Circus Maximus ocupava o espaço entre as colinas Palatina e Aventina. Construído por Júlio César em 46 a.C., recebeu ampliações posteriores e chegou a ter mais de 600 m de comprimento, mais de 200 m de largura e capacidade para duzentas e cinquenta e cinco mil pessoas. No final da pista de corrida ficava a spin ao redor da qual quatro quadrigas percorriam sete voltas (8,4 km). No século IV, o centro da spina recebeu o obelisco de granito vermelho de Ramsés II (1279-1213 a.C.), um monumento com 32 m de altura, hoje na Piazza del Popolo. Algumas pontes romanas construídas sobre o rio Tibre, como Sublicius, Fabricius e Mulvius, ainda estão em uso hoje em dia.
Catorze aquedutos traziam para a cidade diariamente cerca de um bilhão de litros de água. O grande Aqua Claudia, iniciado em 38 d. C., trazia para Roma água de Subiaco, a 72 km da cidade. Alguns dos arcos que ainda restam dessa construção têm mais de 30 m de altura. Um enorme alojamento de tijolos foi construído para a guarda pretoriana na parte nordeste da cidade. De acordo com registros do início do século IV, Roma possuía 1.797 casas particulares e 46.602 conjuntos habitacionais ou insulae. Partes de vários deles ainda podem ser vistos hoe em dia. Os prédios desses conjuntos eram construídos com cinco ou mais andares, até que Augusto limitou sua altura em 20 m e Nero baixou essa altura máxima para 18 m.° Construídos em concreto revestido com tijolos, muitos dos prédios tinham sacadas em todo o seu redor. Várias janelas grandes se abriam para a rua e para um átrio ou abertura central que permitia a entrada de luz. Uma vez que o vidro era um material raro, é provável que as janelas fossem fechadas com venezianas de madeira. Os moradores dos andares superiores não tinham água e os banhos e latrinas eram comunitários. Em geral, o nível térreo era ocupado por lojas e, como não é de surpreender, os incêndios não eram uma ocorrência rara. Vários túmulos fora da cidade foram preservados. Talvez o mais notável seja a pirâmide de Gaio Céstio, datado de 12 a.C., uma estrutura de concreto revestida de mármore branco.

ROMA DEPOIS DE PAULO
Muitas das construções mais importantes de Roma, como os balneários de Caracala, Diocleciano e Constantino, o mausoléu de Adriano (Castelo de Santo Ângelo), as colunas de Trajano e Marco Aurélio e os arcos de Tito, Septímio Severo e Constantino, são posteriores à visita de Paulo à cidade. Três dessas construções são dignas de comentários mais detalhados. O Coliseu, um enorme anfiteatro elíptico medindo 189 m por 156 m no vale entre as colinas Esquilina e Celia, foi construído entre 70 e 80 d.C. e podia abrigar mais de cinquenta mil pessoas. O anfiteatro possuía 76 entradas e foi inaugurado com cem dias de jogos, nos quais, em apenas um dia, foram usados cinco mil animais para entreter os espectadores. Também era palco de competições de gladiadores e simulações de batalhas navais. O fato de muitos cristãos term sido martirizados nesse local garantiu sua preservação pela igreja católica. O Panteão, datado de 120-124 d.C., era um templo circular dedicado a todos os deuses, construído em concreto revestido de tijolos, com 43 m de altura e diâmetro. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra por uma abertura circular com 8 m de diâmetro no meio da cúpula. Durante o império, Roma se expandiu muito além dos muros de 10 km de extensão construídos no século IV a.C. Mas foi só em 271 .C., depois de uma incursão de tribos germânicas no vale do Pó, que o imperador Aureliano ordenou a construção de muros novos. Com 3,5 m de espessura e construídos em concreto revestido com tijolos, esses muros levaram dez anos para serem concluídos. Com uma extensão total de 19 km, possuíam dezoito portas principais e uma torre quadrada a cada 30 m. Esses muros cercavam uma área de 1.372 hectares.

A CAPITAL DO IMPÉRIO
Roma era a capital de um império que, no século II d.C., se estendia da muralha de Adriano, no norte da Inglaterra, até o rio Eufrates, no leste da Turquia, e do rio Danúbio ao deserto do Saara. Calcula-se que o império possuía 50 a 60 milhões de habitantes, talvez um quinto ou um sexto da população do mundo na época. Em seu auge, a população de Roma pode ter chegado a um milhão, dos quais quatrocentos mil eram escravos. Em 20 a.C., Augusto colocou um marco de miliário dourado no foro romano. Na realidade, o marco era uma coluna de pedra decorada com placas de bronze banhado a ouro com inscrições
registrando a distância entre Roma e as principais cidades do império. Roma era o centro de um sistema viário cont mais de 85.000 km de estradas. Produtos de todas as partes do império e de outros lugares podiam ser encontrados em Roma. Silos gigantescos foram construídos a região sul da cidade, junto ao rio Tibre, para armazenar cereais do Egito. Calcula-se que Roma consumia, por ano, cerca de 150.000 toneladas de cereais, 75 milhões de litros de vinho e 20 milhões de litros de azeite que era usado para fins alimentares e para iluminação. Perto do Tibre, uma oitava colina (Monte Testaccio) com 30 m de altura e 800 m de diâmetro foi criada com ânforas (recipientes de azeite) quebradas. Calcula-se que a colina é formada por 53 milhões de ânforas despedaças, com capacidade total para 2 bilhões de litros de azeite.

ALÉM DE ROMA: A NOVA JERUSALÉM
O apóstolo João foi exilado na ilha grega de Patmos, provavelmente durante o governo do imperador romano Domiciano (81-96 d.C.). No livro de Apocalipse, João fornece uma descrição detalhada de produtos comercializados em Roma: "Mercadoria de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho finíssimo, de púrpura, de seda, de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, todo gênero de objeto de marfim, toda qualidade de móvel de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela de cheiro, especiarias, incenso, unguento, bálsamo, vinho, azeite, flor de farinha, trigo, gado e ovelhas; e de cavalos, de carros, de escravos e até almas humanas" (Ap 18:12-13).
A cidade em sua descrição é chamada de "Babilônia", da qual o juízo vem em uma só hora. Não se sabe ao certo se João estava se referindo especificamente a Roma, porém uma referência às sete colinas (ou "montes") em Apocalipse 17:9 dá espaço para esta suposição. Pode ser mais provável que, em última análise, o apóstolo esteja antevendo a queda de todo o sistema mundial. Não há dúvida que João olha além de Roma e vislumbra a substituta da Babilônia, a Nova Jerusalém. "Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21:22-23).

 

Referências:

Atos 28:16-30

Apocalipse 18:10

Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
Planta urbana de Roma Capital do império, Roma tinha cerca de um milhão de habitantes.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.
O fórum romano; ao fundo, o Coliseu.

AS VIAGENS NO MUNDO ROMANO

A PAZ ROMANA
Ao derrotar Marco Antônio e sua aliada, Cleópatra, a rainha do Egito, na batalha naval de Actium, em 31 a.C., Augusto trouxe paz a um mundo cansado de guerras. Quando Jesus nasceu, em 5a.C., quase toda a costa do Mediterrâneo estava sob o domínio de Roma, desfrutando prosperidade e paz sem precedentes: a Par Romana (paz romana). O comércio se desenvolveu e as viagens se tornaram mais fáceis.

AS ESTRADAS ROMANAS
O Império Romano possuía aproximadamente 85.000 km de estradas. As estradas mais importantes tinham de 6 a 8 m de largura e eram pavimentadas com pedras assentadas sobre uma base de concreto, cascalho e argamassa. À medida do possível, se estendiam em linha reta e serviram de base para a malha rodoviária de grande parte da Europa até o século XX. Marcos colocados a intervalos de mil passos (1,48 km ou quase 1 milha) registravam a distância até a cidade mais próxima. A Palestina só foi incluída no sistema de estradas do império quando os romanos reprimiram a revolta de 70 d.C. As estradas eram usadas pelo exército e pelos mensageiros do correio imperial, mas um cidadão comum que desejasse enviar cartas tinha de usar seus próprios mensageiros, como Paulo fez em várias ocasiões. Sua carta aos romanos, por exemplo, foi entregue por Febe, e sua carta aos filipenses, por Epafrodito. Carroções puxados por cavalos percorriam 40 km por dia carregando mensageiros e oficiais e passavam a noite em áreas de descanso oficiais. Além dessas paradas, havia postos para troca de cavalos aproximadamente a cada 13 km. Os viajantes comuns ficavam em hospedarias particulares que ofereciam refeições e alojamento, ou apenas alojamento. Uma vez que muitos desses lugares não passavam de bordéis e, portanto, não ofereciam um ambiente adequado para os viajantes mais conscienciosos, o Novo Testamento exorta os cristãos a praticarem a hospitalidade. A maioria das viagens por terra era feita a pé, porém os mais abastados possuíam pequenas carruagens. Os cavalos eram usados principalmente por mensageiros e soldados.' Pelos padres modernos, a viagem por terra era lenta. Em 37 a.C, o poeta romano Horácio levou quinze dias para percorrer 500 km de Roma a Brindisi. Em 333 d.C., um peregrino cristão de Bordeaux que fosse a Jerusalém pelo norte da Itália, passando pelos Bálcãs e Constantinopla, levava 170 dias para completar sua viagem de 5.000 km.

VIAGENS MARÍTIMAS
Os romanos preferiam realizar suas viagens marítimas entre 26 de maio e 15 de setembro. Fora desse período, o céu podia ficar coberto de nuvens, I o que impedia a navegação pela observação do sol e das estrelas. Sem dúvida, Paulo ficou apreensivo com a perspectiva de partir de Bons Portos, em Creta, depois do Dia do Jejum (isto é, o Dia da Expiação) no final de setembro ou início de outubro. A maioria dos navios mercantes era a vela, mas alguns levavam remos para casos de emergência. Dois remos grandes usados na popa serviam de leme e podiam ser amarrados numa posição fixa durante tempestades. Em geral, as embarcações pesavam entre 70 e 300 toneladas, mas as excepcionalmente grandes chegavam a pear 1.300 toneladas. Paulo realizou grande parte de suas viagens marítimas em pequenas embarcações costeiras, mas foi levado a Roma em dois navios cargueiros que levavam cereais do Egito para a Itália. O navio que naufragou em Malta levava 276 passageiros.
Os naufrágios eram relativamente comuns e Paulo já havia naufragado três vezes antes de sua viagem a Roma. Em geral, os navios carregados de cereais levavam três semanas para ir de Alexandria a Ostia, o porto de Roma, porém navios mais rápidos podiam percorrer essa distância em nove dias. Em condições favoráveis as viagens marítimas eram relativamente rápidas. Levava-se cinco dias para percorrer os cerca de 950 km de Corinto a Putéoli, na 1tália, ou os 900 km de Tarraco, na Espanha, até Ostia. Levava-se três dias para percorrer os cerca de 500 km de Cartago, no norte da África, até Ostia. Documentos enviados de Tessalônica, no norte da Grécia, chegavam em Asquelom, na costa da Palestina (c. 1.100 km de distância), em doze dias.
O conhecimento geográfico no período do Novo Testamento É difícil determinar o conhecimento geográfico dos escritores do Novo Testamento, uma vez que não sabemos até que ponto conheciam e aceitavam as descobertas da ciência grega. Podemos resumir as mesmas da seguinte forma:
Ao que parece, a esfericidade da Terra foi proposta pela primeira vez por Pitágoras, famoso pelo "quadrado da hipotenusa". Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos e, em 530 a.C., mudou-se para Crotone, uma cidade no sul da Itália.
Eratóstenes (c. 275-194 a.C.), natural de Cirene, no norte da África, e diretor da biblioteca de Alexandria, calculou a circunferência da Terra ao comparar o ângulo do sol ao meio-dia durante o solstício de verão entre as cidades de Siena (Assua) e Alexandria. Eratóstenes computou uma circunferência de 252.000 estádios, o que equivalia a 39.690 km, pouco menos do que a media verdadeira, de 40.075 km. No entanto, Eratóstenes não sabia que a Terra era achatada nos polos. Ficou evidente que a Terra era muito maior do que se imaginava.
Em c. 150 a.C., Crates de Malos postulou a existência de outras três porcões terrestres até então desconhecidas. A América do Norte, a América do Sul e a Austrália se encaixam perfeitamente em sua hipótese! A comissão de Jesus para seus discípulos, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28:19) era muito mais ampla do que se imaginava.
Cláudio Ptolomeu (c. 90-168 d.C.), considerado o escritor mais famoso sobre geografia antiga, viveu depois que o Novo Testamento foi escrito. Contatos com a China (indiretos, por meio da Ásia central ou diretos) iá haviam sido estabelecidos na época, como atesta a presença de seda mencionada em Apocalipse 18:12. Registros chineses do ano 166 d.C. relatam que os romanos haviam estabelecido comércio marítimo com a China levando marfim, chifres de rinocerontes e cascos de tartaruga de volta para a Europa.

Rotas de viagem e comércio do Império Romano
Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes e permitiu o desenvolvimento do comércio através da construção de uma ampla malha rodoviária e rotas regulares de navios cargueiros.

 

Referências

Romanos 16:1

Filipenses 2:25

Romanos 12:13

I Pedro 4:9

Atos 8:28

Atos 23:23

Atos 27:9

Atos 27:37

2Coríntios 11:25

Marco miliário na estrada para Jerusalem, próximo a Bete-Jubrim.
Marco miliário na estrada para Jerusalem, próximo a Bete-Jubrim.
Como esta rua em Éfeso mostra, as estradas romanas costumam ter bastante tráfego e eram suscetíveis a desgaste pelo uso.
Como esta rua em Éfeso mostra, as estradas romanas costumam ter bastante tráfego e eram suscetíveis a desgaste pelo uso.
Rotas de viagem e comércio do Império Romano Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes.
Rotas de viagem e comércio do Império Romano Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes.

OS ROMANOS

753 a.C - 1453 d.C.
OS PRIMÓRDIOS DE ROMA
A península extensa e montanhosa conhecida hoje como Itália é, até certo ponto, de importância secundária em relação ao mundo bíblico, mas ocupa o centro de um império que teve um papel fundamental no Novo Testamento. Entre os séculos 7 e IV a.C., grande parte da região central da Itália era governada pelos etruscos que podem ser identificados com os filhos de Tiras em Gênesis 10:2. As origens dos etruscos são envoltas em mistério. Sua língua não faz parte da família indo- europeia e, na verdade, foram encontrados paralelos claros com apenas uma língua que também não era indo-europeia, falada na ilha grega de Lemnos. O historiador grego Heródoto sugere (em suas Histórias, 1,94) que uma escassez severa de alimentos obrigou um grupo de lídios (do oeste da Turquia) a navegar até Ombriki (talvez a Ümbria, na 1tália). Não se sabe se há algo de verdadeiro nessa sugestão, mas, sem dúvida, várias características, especialmente das práticas religiosas, indicam que os etruscos eram originários da parte leste do Mediterrâneo. De acordo com a tradição, a cidade de Roma foi fundada pelo lendário Rômulo em 21 de abril de 753 a.C.A cidade se desenvolveu ao redor do primeiro ponto onde o rio Tíber podia ser atravessado, a cerca de 20 km do mar. Três dos sete primeiros reis de Roma eram etruscos, mas, em 509 a.C., Roma se livrou do domínio etrusco e estabeleceu a república romana.

O DOMÍNIO DE ROMA SOBRE A ITÁLIA
Em 499 a.C., Roma já era a principal cidade da região do Latium (Lácio). Destruiu a cidade etrusca vizinha de Veii em 396 a.C.e continuou a expandir sua influência para o interior da Itália. Em 290 a.C., depois de muito esforço, Roma exterminou os samnitas da região central da Itália, estendendo o domínio romano do mar Tirreno ao Adriático. Em 272 a.C., todo o sul da Itália já era controlado por Roma.

AS GUERRAS COM CARTAGO
Entre 264 e 241 a.C., Roma fez a primeira de três guerras com Cartago, uma cidade do norte da África que, de acordo com a tradição, foi fundada por fenícios de Tiro em 814 .C. Parte do conflito girava em torno da posse da Sicília. Em 218 .C., Roma dominava sobre quase toda a Itália ao sul do rio Pó e também sobre as ilhas da Sardenha e Córsega. As hostilidades com Cartago se reacenderam quando Aníbal, um general cartaginés, atravessou os Alpes com um exército apoiado por elefantes e entrou na 1tália, derrotando os romanos em várias batalhas no lago Trasimeno em 217 aC. e em Canas, em 216 a.C.Por fim, Roma se recuperou o suficiente para guerrear no norte da África e, em 202 a.C., Cipião Africano (Publius Cornelius Scipio Africans) derrotou os cartagineses em Zama, na região central da Tunísia.

ROMA CONTINUA SUA EXPANSÃO
Nos anos subsequentes, Roma tomou o território cartaginês e expandiu sua influência para grande parte da região mediterrânea. Em 168 a.C., Roma ordenou que Antíoco IV da Síria suspendesse sua campanha contra Alexandria e se retirasse do Egito (um acontecimento mencionado em Daniel 11:29-30, onde os romanos são chamados de "Quitim" provavelmente um nome derivado da cidade de Citium, atual Larnaca, em Chipre). Em 146 a.C., os romanos destruíram Cartago completamente e estabeleceram uma província na África. No mesmo ano, conquistaram a Grécia e devastaram Corinto. De todas as conquistas romanas, esta foi, provavelmente, a mais importante, pois colocou Roma em contato com a maior sofisticação cultural dos gregos. Estátuas, elements arquitetônicos e métodos educacionais gregos foram levados para a Itália. Conforme o poeta romano Horácio observou: "A Grécia conquistada cativou seus conquistadores ferozes e levou as artes ao Lácio rústico" (Horácio, Epístolas, 2.1.156-1570). Quando o rei Átalo Ill de Pérgamo faleceu em 133 a.C. deixou seu reino para Roma, que o transformou na província da Asia. Outras províncias foram constituídas a Cilícia em 102 a.C, Bitínia, Ponto e Cirenaica em 74 a.C., Creta em 67 a.C. e Chipre em 58 a.C.

ROMA CONQUISTA A PALESTINA
Em 63 a.C., a Síria se tornou uma província romana. O general romano Pompeu tomou Jerusalém depois de um cerco de três meses à área do templo, massacrou os sacerdotes que estavam ministrando no local e entrou no Santo dos Santos. Este sacrilégio iniciou o governo romano de uma forma que os judeus jamais perdoaram ou esqueceram.

GUERRA CIVIL
A expansão territorial exerceu forte pressão sobre a república romana. Grande parte do século I a.C. foi marcada por uma rivalidade intensa entre os principais generais que resultou em mais expansão territorial. Gaius Julius Caesar (Júlio César) conquistou a Gália (a maior parte da atual França) entre 58 e 51 .C. e foi duas vezes à Grà Bretanha (55 e 54 a.C.), mas Marcus Licinius Crassus foi morto enquanto lutava contra os partos em Carrhae (Harran) no flanco leste do Império Romano em 53 a.C. Em 49 a.C., César levou seu exército da Gália à Itália atravessando o rio Rubicão. Esse avanço desafiou abertamente a Pompeu que fugiu para a Grécia onde, no ano seguinte, foi derrotado por César em Farsália (região central do território grego). O triunfo de César durou pouco, pois em 15 de março de 44 a.C ele foi assassinado no Senado de Roma, caindo, por ironia, aos pés de uma estátua de Pompeu. A morte de César serviu apenas para dar início a um novo capítulo da guerra civil, desta vez entre Marco Antônio, um antigo aliado de César, e Otaviano, que era seu sobrinho-neto. Otaviano colocou um ponto final na guerra civil com sua vitória naval sobre Marco Antônio e sua aliada Cleópatra, a rainha do Egito, em Actium, na parte oeste da Grécia, em 2 de setembro de 31 a.C. O Egito se tornou uma província romana em 30 a.C. Otaviano voltou a Roma onde, em 29 a.C., fechou o templo de Janus, sinalizando que o mundo estava em paz e, em 27 a.C., recebeu do Senado romano o título de Augusto ("majestoso, digno de honra"), tornando-se o primeiro imperador romano. Quando Jesus nasceu, em c. 5 a.C, quase toda a costa do Mediterrâneo estava sob domínio romano, desfrutando prosperidade e paz como nunca antes, a chamada Pax Romana (paz romana).

O REINO QUE JAMAIS SERÁ DESTRUÍDO
E preciso lembrar que essa paz romana foi estabelecida com séculos de guerras. O quarto reino que aparece no sonho de Nabucodonosor (Daniel 2:40), que é forte como o ferro que quebra, esmiúça e despedaça todos os outros reinos, é uma descrição adequada do poderio militar de Roma. Depois de dominar sobre a bacia do Mediterrâneo durante mais de quatro séculos, o Império Romano entrou em declínio e passou a sorer pressão crescente dos "bárbaros" de fora. O imperador Diocleciano (284-305 d.C. dividiu o império em duas partes, um ato que, em última análise, levou o imperador Constantino a fundar em 11 de maio de 330 cidade de Constantinopla (atual Istambul), segunda Roma. Roma foi tomada por Alarico, o Godo, em 410 d.C. Constantinopla, a capital do Império Bizantino, sobreviveria por mais de mil anos, até ser conquistada pelos turcos em 29 de maio de 1453. Depois da queda de Roma, os cristãos se consolaram com outras palavras de Daniel: "Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre" (Dn 2:44).
A expansão do Império Romano Depois de se impor na Itália, Roma criou um império que acabou dominando todas as regiões ao redor do mar Mediterrâneo.
A expansão do Império Romano Depois de se impor na Itália, Roma criou um império que acabou dominando todas as regiões ao redor do mar Mediterrâneo.
Busto de Augusto (27 a.C.-14 d.C.), imperador na época em que Jesus nasceu.
Busto de Augusto (27 a.C.-14 d.C.), imperador na época em que Jesus nasceu.
Cena da coluna de Trajano, Roma, 113 d.C., mostra o exército romano atacando uma fortaleza dácia.
Cena da coluna de Trajano, Roma, 113 d.C., mostra o exército romano atacando uma fortaleza dácia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

at 25:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 128
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

1 Festo, assumindo a província, subiu de Cesareia para Jerusalém, três dias depois. 2 Os sumos sacerdotes e os principais dos judeus apresentaram-lhe [acusações] contra Paulo, e rogaram-lhe - 3 pedindo um favor contra ele - que o enviasse para Jerusalém, preparando uma cilada para eliminá-lo no caminho. 4 Festo, então, respondeu que Paulo era mantido [na prisão] em Cesareia; ele próprio estando para partir [para lá] em breve. 5 Assim, diz: os que dentre vós são poderosos, após descerem comigo, o acusem, se há algo impróprio neste varão. 6 E, permanecendo entre eles não mais que oito ou dez dias, desceu para Cesareia. No dia seguinte, assentando-se sobre o estrado, ordenou que Paulo fosse conduzido. 7 Quando ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e pesadas acusações que não podiam provar. 8 Paulo defendia-se: nem contra a Lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra César pequei [em] algo. 9 Festo, porém, querendo prestar um favor aos judeus, respondendo a Paulo, disse: queres, depois de subir a Jerusalém, ali ser julgado por mim acerca dessas coisas? 10 Disse Paulo: estou de pé diante da tribuna de César, onde devo ser julgado; nenhuma injustiça fiz aos judeus, como tu muito bem sabes. 11 Portanto, se cometi injustiça ou pratiquei algo digno de morte, não [me] recuso [a] morrer, mas se nada há das [coisas] que me acusam, ninguém pode me entregar a eles. Apelo para César. 12 Festo, então, depois de falar com o conselho, respondeu: apelaste para César, para César irás. — (At 25:1)


[…] Jerusalém não poderia esquivar-se às homenagens políticas e, tão logo assumira o poder, o ilustre patrício foi visitar a grande cidade dos rabinos. O Sinédrio aproveitou o ensejo para requisitar, instantemente, o velho inimigo de tantos anos. Um grupo de doutores da Lei Antiga buscou avistar-se, cerimoniosamente, com o generoso romano, solicitando a restituição do prisioneiro para julgamento do Tribunal religioso. Festo recebeu a comissão, cavalheirescamente, e mostrou-se inclinado a atender, mas, prudente por índole e por dever do cargo, declarou que preferia solucionar a questão em Cesareia, onde se lhe facultava conhecer o assunto com os detalhes imprescindíveis. Para esse fim, convidava os rabinos a acompanhá-lo no seu regresso. Os israelitas exultaram de contentamento. Espalharam-se os mais sinistros projetos, para a recepção do Apóstolo em Jerusalém.


O governador ali ficou dez dias, mas, antes que regressasse, alguém se encaminhava a Cesareia, de coração oprimido e ansioso. Era Lucas, que, esforçado e solícito, propunha-se informar o prisioneiro de todas as singulares ocorrências. Paulo de Tarso ouvia-o com atenção e serenidade; mas, quando o companheiro passou a relatar os planos do Sinédrio, o amigo do gentilismo fez-se pálido. Estava definitivamente assentado que o trânsfuga seria crucificado, como o Divino Mestre, no mesmo local da Caveira. Havia preparativos para encenar fielmente o drama do Calvário. O acusado carregaria a cruz até lá, arrostando os sarcasmos da populaça e havia até quem falasse no sacrifício de dois ladrões, para que se repetissem todos os detalhes característicos do martírio do Carpinteiro.

Poucas vezes o Apóstolo manifestara tamanha impressão de espanto. Por fim, acrimonioso e enérgico, exclamou:

— Tenho experimentado açoites, apedrejamentos e insultos por toda parte, mas, de todas as perseguições e provações, esta é a mais absurda…


O próprio médico não sabia como interpretar esse conceito, quando o ex-rabino prosseguiu:

— Temos de evitar isso, por todos os meios ao nosso alcance. Como encarar essa deliberação extravagante de repetir a cena do Calvário? Qual o discípulo que teria a coragem de submeter-se a essa falsa paródia com a ideia mesquinha de atingir o plano do Mestre, no testemunho aos homens? O Sinédrio está enganado. Ninguém no mundo logrará um Calvário igual ao do Cristo. Sabemos que em Roma os cristãos começam a morrer no sacrifício, tomados por escravos misérrimos. Os poderes perversos do mundo desencadeiam a tempestade de ignomínias sobre a fronte dos seguidores do Evangelho. Se eu tiver de testificar de Jesus, fá-lo-ei em Roma. Saberei morrer junto dos companheiros, como um homem comum e pecador; mas não me submeterei ao papel de falso imitador do Messias prometido. Destarte, já que o processo vai ser novamente debatido pelo novo governador, apelarei para César.


O médico fez um gesto de assombro. Como a maioria dos cristãos eminentes de todas as épocas, Lucas não conseguia compreender aquele gesto, interpretado, à primeira vista, como negativa do testemunho.

— Entretanto — objetou com certa hesitação — Jesus não recorreu para as altas autoridades no sacrifício da cruz, e eu receio que os discípulos não saibam interpretar tua atitude, como convém.

— Discordo de ti — respondeu Paulo, resoluto —; se as comunidades cristãs não puderem compreender minha resolução prefiro passar a seus olhos como pedante e desatento, nesta hora singular de minha vida. Sou pecador e devo desprezar o elogio dos homens. Se me condenarem não estarão em erro. Sou imperfeito e preciso testemunhar nessa condição verdadeira de minha vida. De outro modo seria perturbar minha consciência, provocando um falso apreço humano.

Muito impressionado, Lucas guardou a lição inesquecível.


Três dias depois dessa entrevista, o governador regressava à sede do Governo provincial, acompanhado de numeroso séquito de israelitas dispostos a conseguir a entrega do famoso prisioneiro.

Pórcio Festo, com a serenidade que lhe marcava as atitudes políticas, procurou conhecer imediatamente a situação. Reviu o processo meticulosamente, inteirando-se dos títulos de cidadania romana do acusado, de acordo com a legislação em vigor. E notando a insistência dos rabinos que denotavam enorme ansiedade pela solução do assunto, convocou uma reunião para novo exame das declarações do acusado, no intuito de satisfazer a política regional de Jerusalém.

O convertido de Damasco, alquebrado de corpo, mas sempre revigorado de espírito, compareceu à assembleia sob os olhares rancorosos dos irmãos de raça, que pleiteavam sua remoção a todo custo. O Tribunal de Cesareia atraía grande multidão, ansiosa de conhecer o novo julgamento. Discutiam os israelitas, os cristãos comentavam os debates em atitude defensiva. Mais de uma vez, Pórcio Festo foi obrigado a levantar a voz, reclamando atenção e silêncio.


Abertos os trabalhos da assembleia singular, o governador interrogou o acusado, com energia cheia de nobreza.

Paulo de Tarso, entretanto, respondeu a todas as arguições com a serenidade que lhe era peculiar. Não obstante a manifesta animosidade dos judeus, declarou que em nada os havia ofendido e não se recordava de qualquer ato de sua vida no qual houvesse atacado o Templo de Jerusalém ou as leis de César.


Festo percebeu que tratava com um espírito culto e eminente, e que não seria tão fácil entregá-lo ao Sinédrio, conforme julgara a princípio. Alguns rabinos haviam insistido para que ordenasse a remoção para Jerusalém, pura e simplesmente, à revelia de quaisquer preceitos legais. O governador não hesitaria, nesse particular, fazendo valer sua influência política; mas, não quis praticar um ato arbitrário antes de conhecer as qualidades morais do homem focalizado pelas intrigas judaicas. No íntimo, considerava que, se se tratasse de uma personagem vulgar, poderia entregá-lo sem receio à autoridade tirânica do Sinédrio que, certo, o liquidaria; mas, outro tanto não aconteceria, caso verificasse nobreza e inteligência no prisioneiro, porquanto, com o seu acurado senso político, não desejava adquirir um inimigo capaz de prejudicá-lo a qualquer tempo. Tendo reconhecido os altos dotes intelectuais e morais do Apóstolo, modificou inteiramente a sua atitude. Passou logo a considerar com mais severidade o interlocutor, chegando à conclusão de que seria crime agir com parcialidade no feito. Além da cultura que o acusado exibia, tratava-se de um cidadão romano por títulos legitimamente adquiridos. Formulando novas conjeturas e com imensa surpresa para os representantes confiados do Sinédrio, Pórcio Festo perguntou ao prisioneiro se consentia em voltar a Jerusalém, a fim de lá ser julgado, perante ele próprio, pelo Tribunal religioso da sua raça. Paulo de Tarso, compreendendo a cilada dos israelitas, replicou tranquilamente, enchendo a assembleia de assombro:

— Senhor governador, estou diante do Tribunal de César, a fim de ser definitivamente julgado. Há mais de dois anos espero a decisão de um processo que não posso compreender. Como sabeis, a ninguém ofendi. Minha prisão derivou, tão só, das intrigas religiosas de Jerusalém. Desafio, neste particular, o conceito dos mais exigentes. Se pratiquei algum ato indigno, peço, eu mesmo, a sentença de morte. Convocado a novo julgamento, acreditei tivésseis a coragem necessária para romper com as aspirações inferiores do Sinédrio, fazendo justiça à vossa longanimidade de administrador consciencioso e reto. Continuo confiando na vossa autoridade, na vossa imparcialidade, isenta de favor, que ninguém poderá exigir dos vossos encargos honrosos e delicados. Examinai detidamente as acusações que me retêm no cárcere de Cesareia! Verificareis que nenhum poder provincial poderá entregar-me à tirania de Jerusalém! Reconhecendo essa valiosa circunstância e invocando meus títulos, embora creia sinceramente em vossas deliberações sábias e justas, apelo, desde já, para César!…


A atitude inesperada do Apóstolo dos gentios provocou geral espanto. Pórcio Festo, muito pálido, engolfou-se em sérias cogitações. De sua cátedra de juiz ensinara, generosamente, o caminho da vida a muitos acusados e malfeitores; entretanto, naquela hora inolvidável de sua existência, encontrava um réu que lhe falava ao coração. A resposta de Paulo valia um programa de justiça e de ordem. Com imensa dificuldade pedia o restabelecimento da calma, no recinto. Os representantes do judaísmo discutiam acaloradamente entre si; alguns cristãos, mais apressados, comentavam desfavoravelmente a atitude do Apóstolo, apreciando-a superficialmente, como se constituísse uma negação do testemunho. O governador reuniu, à pressa, o pequeno conselho dos rabinos mais influentes. Os doutores da Lei antiga insistiram pela adoção de medidas mais enérgicas, no pressuposto de que Paulo se modificaria com algumas bastonadas. Entretanto, sem desprezar a oportunidade de mais uma prestigiosa lição para sua vida pública, o governador cerrou ouvidos às intrigas de Jerusalém, afirmando que de modo algum podia transigir no cumprimento do dever, naquele significativo instante de sua vida. Desculpou-se, desapontado, com os velhos políticos do Sinédrio e do Templo, que o fixavam com olhos rancorosos e pronunciou as célebres palavras.

— Apelaste para César? Irás a César!


Com essa antiga fórmula ficaram encerrados os trabalhos do novo julgamento. Os representantes do Sinédrio retiraram-se extremamente irritados, exclamando um deles, em voz alta, para o prisioneiro que recebeu o insulto serenamente:

— Só os desertores malditos apelam para César. Vai-te para os gentios, indigno intrujão!…

O Apóstolo fixou-o com benignidade, enquanto se preparava para voltar ao cárcere. […]




(Paulo e Estêvão, FEB Editora., pp. 427 a 431. Indicadores 56 a 65)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 25:9
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 24:3-14


3. Estando ele sentado no monte das Oliveira, chegaram a ele os discípulos em particular, dizendo: Dizenos quando serão essas coisas e qual o sinal de tua vinda e do término do eon.

4. E respondendo, disse-lhes Jesus: "Vede que ninguém vos desvie (do caminho certo),

5. porque muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e desviarão muitos.

6. Haveis de ouvir guerras e boatos de guerras; cuidado, não vos assusteis, pois é mister que isso ocorra, mas ainda não é o fim,

7. porque se levantarão povos contra povos e reino contra reino, e haverá fome e terremotos em cada lugar.

8. Tudo isso, porém, é um princípio das dores de parto.

9. Então vos entregarão à opressão e vos matarão e sereis odiados de todos os povos por causa do meu nome.

10. E então muitos serão derrubados e mutuamente se entregarão e se odiarão mutuamente,

11. e muitos falsos profetas se levantarão e desviarão muitos;

12. e, por crescer a ilegalidade, se resfriará o amor de muitos;

13. Mas o que perseverar até o fim, esse será salvo.

14. E será pregada esta Boa Nova do Reino em toda a terra habitada, em testemunho a todos os povos, e então virá o fim".

MC 13:3-13 3. Estando ele sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaramlhe em particular Pedro, e Tiago, e João e André;


4. Dize-nos quando ocorrerá isso e qual o sinal quando tudo isso está para consumarse.

5. Jesus, porém, começou a dizer-lhes; "Vede que ninguém vos desvie (do caminho certo).

6. Muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo que sou eu, e desviarão muitos.

7. Todas as vezes, porém, que ouvirdes guerras e boatos de guerras, não vos assusteis: isso deve acontecer, mas ainda não é o fim,

8. pois se levantará povo contra povo e reino contra reino, haverá terremotos em cada lugar, haverá fome; isso é um princípio das dores de parto.

9. Cuidai de vós mesmos: entregarvos-ão aos tribunais e nas sinagogas sereis açoitados e comparecereis diante de governadores e reis por minha causa, em testemunho para eles. 10. E a todo povo, primeiro, deve ser pregada a Boa Nova.

11. E todas as vezes que vos levarem para entregar, não vos preocupeis do que direis, mas o que vos for ensinado naquela hora, dizei, pois não sereis vós que falais, mas o Espírito Santo.

12. E um irmão entregará o irmão à morte, e um pai o filho, e se levantarão os filhos contra os pais e os matarão.

13. E sereis odiados de todos por causa de meu nome. O que perseverar até o fim, esse será salvo".

LC 21:5-19


5. Falando alguns a respeito do templo, porque era ornado de belas pedras e donativos, disse:

6. "Isso que vedes, dias virão em que não será deixada pedra sobre pedra que não seja arrasada".

7. Perguntaram-lhe, pois, dizendo: Mestre, quando, então, será isso? E qual o sinal quando estiver para acontecer?

8. Ele disse: "Vede que não sejais desviados (do caminho certo), pois muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo: "Eu sou", e: "o tempo chegou"; não sigais atrás deles.

9. Todas as vezes que ouvirdes guerras e revoluções, não vos assusteis, pois é necessário que primeiro ocorram essas coisas, mas não (será) imediatamente o fim".

10. Então disse-lhes: "Levantarse-á povo contra povo e reino contra reino;

11. haverá grandes terremotos em cada lugar, fome e peste, haverá terrores também e grandes sinais do céu.

12. Antes de tudo isso, porém, lançarão suas mãos sobre vós e perseguirão, entregandovos às sinagogas e prisões, conduzindo-vos aos reis e governadores, po causa de meu nome.

13. Sairá (isto) para vós como testemunho.

14. Ponde, então, em vossos corações não premeditar como defender-vos,

15. pois eu vos darei eloquência e sabedoria, às quais não poderão resistir nem responder todos os vossos opositores.

16. Sereis entregues até por pais e irmãos e parentes e amigos, e matarão alguns de vós.

17. E sereis odiados de todos por causa de meu nome,

18. mas um cabelo de vossa cabeça não se perderá:

19. em vossa perseverança, adquirireis vossas almas".



Na opinião unânime dos comentadores, este trecho é reputado um dos mais difíceis dos Evangelhos.


Sabemos pela narrativa de Marcos que os quatro discípulos, que foram os primeiros a ser admitidos na Escola (JO 1:14-20) - Pedro e André (irmãos) Tiago e João (irmãos) - fizeram a Jesus a pergunta de esclarecimento a respeito da previsão da destruição do templo; em Mateus, porém, a indagação tem duas fases:
a) quais os sinais que precederão a destruição do templo;
b) quais os que assinalarão o término do eon ou ciclo (que as traduções vulgares interpretam com "fim do mundo").

Observemos que no original não está escrito télos toú kósmou (fim do mundo), mas synteleía toú aiônos (término do eon ou ciclo). Os israelitas opunham ôlâm hazzêh ("este eon") a ólâm habbâ ("o outro ou o próximo eon").


Entre as primeiras comunidades ("centros") cristãs, teve muita voga a crença de que a mudança de eon se daria muito breve, com a "chegada" (parusia) de Jesus (cfr. vol. 3, vol. 4 e vol. 6).


A palavra parusia (grego parousía) tem o sentido preciso de "presença" ou "chegada". Já desde três séculos antes de Cristo designava as visitas triunfais de reis e imperadores às cidades de seus domínios ou não: "chegavam" tornando-se "presentes". Os cristãos aplicavam o termo ao "retorno de Jesus à Terra, que era aguardado para aquela época tanto que a demora desanimou a muitos que, por isso, abandonaram o cristianismo.


As interpretações deste trecho são várias:

  • 1 - Trata-se apenas do fim do ciclo, dizem, entre outros, Irineu, Hilário, Apolinário, Teodoro de Mopsuesto, Gregório o Grande, etc .

  • 2 - Tem duas fases distintas, uma referente à destruição de Jerusalém (vers. 4 a 22), outra ao término do ciclo (verss. 23 a 51), é a opinião de Borsa, João Crisóstomo e muitos modernos.

  • 3 - As duas referências se misturam, sem divisão nítida, pensam Agostinho, Beda, Knabenbauer, Battifol, Lagrange, Durand e muitos outros modernos.


Maldonado (o. c. pág. 475) afirma que os apóstolos fizeram as duas perguntas confuse (confusamente) e que Jesus respondeu também confusamente, para que ninguém soubesse quando seria o "fim do mundo". O raciocínio peca pela base, já que as perguntas foram nitidamente duas e em sequência lógica.


Em segundo lugar, não é digno de um "mestre" esclarecer "confusamente a seus discípulos, ainda que esses fizessem confusão nas perguntas, o que não é o caso: isso revelaria falsidade no ensino, hipótese que não pode sequer ser aventada em relação a Jesus. Eis as palavras do jesuíta: existimabant apostoli haec esse conjuncta: finem templi et finem mundi; noluit Christus hunc illis errore erípere, isto é, "julgaram os apóstolos serem simultâneos esses dois acontecimentos: o fim do templo e o fim do mundo; Cristo não quis tirá-los desse erro".


Preferimos aceitar a explicação mais lógica, de que a "mistura" foi feita pelos narradores, dentro do estilo profético clássico, que encontramos em Isaías (8:21; 13:13; 19:2, etc.), em Ezequiel (5:12, etc.), em muitos outros apocalipses e até, modernamente, em Nostradamus.


Analisemos o trecho, dentro da interpretação generalizada, respigando alguns tópicos: Vers. 5 - "Muitos virão (apoiados) sobre meu nome", e não apenas "muitos virão em meu nome". Não se refere somente aos que se apresentam como representantes do Cristo, "em nome dele", mas daqueles que falam dizendo-se "O Cristo", fundamentados na autoridade desse nome. O grego não diz en onómatí, mas claramente epi tôí onómati mou. Encontramos exemplos dessa mesma época: Simão o Mago (AT 8:9-11); Teudas, sob o procurador Fadus (Fl. Josefo, Ant. Jud., 20. 5. 1); outros cujos nomes não nos foram conservados (Bell. JD 2. 13. 4); outro sob o procurador Félix (Bell. JD 2. 13. 5 e Ant. JD 20. 8. 6 e 10).


Vers. 6 e 7- Guerras e lutas entre nações. Nessa época sabemos de muitas: nas Gálias (Víndex e Virginius), no Danúbio, na Germânia, na Bretanha, com os Partos (Tácito, Annales, 12, 13; 13, 6 a 8; Suetônio, Nero, 39). Lutas em 68 entre Galba, Oton, Vitélia e Vespasiano (Tácito, Historiae, 1, 2,1); lutas na Palestina (Bell. JD 2. 12. 1 e Ant. JD 18. 9. 1); revoluções sob Cumano (entre 48 e 52), sob Gessio Floro (entre 64 e 66); massacres entre gregos e judeus em Cesareia, em Ascalon, em Ptolemaida, em Tiro, em Hipos, em Gadara, em Damasco, em Alexandria: "cada cidade parecia dividida em dois campos inimigos" (Bell. JD 2. 17. 10 e 18, e 1 a 8). A opinião de Tácito também é valiosa e insuspeita (1).


(1) Tácito (Historiae, I, 2, 1-6) assim descreve essa época: Opus adgredior opímum cásibus, atrox proeliis, discors seditiónibus, ipsa etiam pace saevum: quattuor príncipes ferro interempti trina bella civilia, plura externa ac plerumque permixta; prosperae in oriente, adversae in occidente res; turbatum llyricum, Galliae nutantes, perdómita Britannia et statim missa; coortae in nos Sarmatarum ac Sueborum gentes, nobilitatus cládibus mutuis Dacus, mota prope etiam Parthorum arma falsi Neronis ludibrio. Iam vero Italia novis cladibus vel post longam saeculorum seriem repetitis adflicta: haustae aut óbrutae urbes, fecundissima Campaniae ora; et urbs incendiis vastata, consumptis antiquissimis delubris, ipso Capitólio civium manibus incenso" Pollutae caerimoniae, magna adulteria; plenum exiliis mare, infecti caedibus scopuli. Atrocius in urbe saevitum: nobilitas, opes, omissi gestique honores pro crimine et ob virtutes certissimum exitium. Nec minus praemia delatorum invisa quam scelera, cum alii sacerdotia et consulatus ut spolia adepti, procurationes alii et interiorem potentiam, agerent verterem cuncta odio et terrore. Corruptl in dominos servi, in patronos liberti; et quibus deeral inimicus per amicos oppressi.


Para os poucos treinados em latim, eis a tradução: "Empreendo uma obra fecunda em catástrofes, atroz de combates, discordante pelas sedições, sendo cruel a própria paz: quatro príncipes mortos pela Espada, três guerras civis, muitas estrangeiras e outras mistas; êxitos no oriente, derrotas no ocidente; perturbada a Ilíria, cambaleantes as Gálias, a Bretanha dominada e logo perdida; Suevos e Sármatas revoltadas contra nós; o Dácio celebrado pelas nossas derrotas e pelas deles; os próprios Partos quase pegando em armas por engano de um falso Nero. Além disso, a Itália afligida por novas calamidades, que se repetiam após longa série de séculos; cidades engolidas ou arrasadas no litoral tão fértil da Campânia; Roma desolada por incêndios, vendo consumir-se os mais antigos santuários; o próprio Capitólio queimado pela mão dos cidadãos; a religião profanada, adultérios escandalosos, o mar coberto de exilados, os rochedos tintos de sangue.


Mais atroz na cidade a crueldade: a nobreza, a fortuna, as honras, a recusa mesmo das honras tida como crimes, e a morte como preço da virtude. Os prêmios dos delatores tão odiosos quanto os crimes, pois uns tomavam como despojos o sacerdócio ou o consulado, outros a procuradoria e o poder palaciano, tudo derrubando pelo ódio ou pelo terror. Os escravos corrompidos contra seus senhores, os libertos contra seus protetores, e os que não tinham inimigos, opressos por seus amigos".


Todo esse aparato de horrores não denota, entretanto, o fim: é apenas "o princípio das dores de parto" (no original: archê ôdínôn), não simples "dores". O termo é técnico, exprimindo uma dor que tem, como resultado, um evento feliz: uma dor que provoca um avanço, uma criação física ou mental.


As acusações entre cristãos são atestadas por Tácito (2).


(2) Também aqui Tácito (Annales, XV, 44, 4-6) nos esclarece com os seguintes palavras após descrever o incêndio de Roma: Ergo abolendo rumori Nero súbdidit reos et quaesitissimis poenis adfecit quos per flagitia invisos vulgus Christianos appellabat.


Auctor nominis ejus Christus, Tiberio imperitante per procuratorem Pontium Pilatum supplicio adfectus erat; repressaque in praesens exitiabilis superstitio rursvm erumpebat, non modo per Judaeam, originem ejus mali, sed per urbem etiam quo cuncta úndique atrocia aut pudenda confluunt celebranturque. Igitur primum correpti qui fatebantur, deinde indicio corum multitudo ingens haud proinde in crimine incendii quam odio humani generis convicti sunt. Isso significa: "Assim para abolir os boatos, Nero supôs culpados e infligiu tormentos refinados àqueles que, odiados por suas ações, o povo chamava Cristãos. O autor desse nome, Cristo, fora supliciado pelo procurador Pôncio Pilatos no império de Tibério. Reprimida no presente, a detestável superstição novamente irrompia, não só na Judeia, onde nascera, mas pela própria Roma, aonde chegam de todas as partes e são celebrados os cultos mais horrorosos e vergonhosos. Foram primeiro presos os que confessavam, depois, por indicação deles, enorme multidão, acusados não tanto pelo crime do incêndio, como de ódio pelo gênero humano".


Quanto à divulgação da Boa Nova, Paulo escreveu (RM 10:18): "Sua voz espalhou-se por toda a Terra e suas palavras às extremidades do mundo habitado". Realmente, no texto não é dito que o Evangelho será pregado "em todo o mundo" (hólôi tôi kósmôi) mas em "toda a Terra habitada" (hólêi têi oikouménêi). Essa palavra (donde deriva "ecumênico") era usada entre os gregos para exprimir o território deles, em oposição ao dos bárbaros; entre os romanos, era o império romano, em oposição aos demais povos.


Nessa mesma época, entre 30 e 70, temos notícias de tremores de terra na Ásia menor, na Assíria, na Macedônia, em Creta, na Itália: em 61 e 62 na Laodicéia, Colosso e Hierápolis; em 63, com a erupção do Vesúvio, em Nápoles, Herculanum e mais três cidades menores; o incêndio de Roma em 64 (cfr. Tácito, Annales, 14,16; Sêneca, Quaestiones Naturales, 6, 1; Fl. Josefo, Bell. JD 4. 4. 5). A fome, sob Cláudio, assolou Roma e Palestina (cfr. At 11:28 e Ant. JD 20. 5. 2).


O comparecimento ante os tribunais também é abundantemente citada não só pelos autores profanos, como no Novo Testamento: discípulos presos (AT 4:3 e AT 5:18-40); citados perante o Sinédrio (AT 8:1-3 ; 9:1, 2, 21; 26:10; 28:22; RM 15:30-31); Tiago é condenado e decapitado (AT 12:2); Pedro é preso e condenado (AT 12:3-17); Paulo é apedrejado em Listra (AT 14:18), é açoitado e preso em Filipos (AT 16:22-24); fica preso quatro anos em Jerusalém (AT 21:33) em Cesareia (AT 24:27) em Roma (AT 28:23, AT 28:30-31); é levado diante do procônsul Gálio (AT 18:14), do Sinédrio de Jerusalém (AT 23), de Félix (AT 24:25), de Festus (AT 25:9) do rei Agripa (AT 26) e de Nero (2TM 4:17-19).


Aí temos, pois, um apanhado que justifica a interpretação corrente do trecho, de que os acontecimentos previstos se referem ao mundo exterior da personagem, às ações que vêm de fora.


O segundo comentário ainda é bem mais difícil. Que sentido REAL está oculto, sob essas palavras enigmáticas?


O aviso inicial é de uma clareza ofuscante: "Vede que ninguém vos desvie do caminho certo" (1). O comentarista sente-se perplexo e assustado, temeroso de incorrer nesse aviso prévio de cuidar-se, para não se deixar levar por fantasias.


(1) Não podemos considerar errada a tradução que fazem as versões vulgares do verbo planáô, po "enganar"; mas o sentido preciso desse verbo, "desviar do caminho certo" é muito mais expressivo e corresponde bem melhor ao que se diz no contexto.


Oremos, suplicando que a inspiração não nos falte, e que não distorçamos a luz que nos vem do Alto, a fim de não nos desviarmos nem tirarmos os outros do caminho certo.


Assistimos ao trabalho da Individualidade para fazer evoluir a personagem, com seus veículos rebeldes, produto do Antissistema. A figuração do Cristo diante da multidão simboliza bem a individualidade a falar através da Consciência, para despertar a multidão de pequenos indivíduos, representados pelo governo central, que é o intelecto. Imbuído de todo negativismo antagônico, o intelecto leva a personagem a rejeitar as palavras da Verdade que para ela, basicamente situada no polo oposto, soam falsas e absurdas. O Espírito esforça-se por explicar, responde às dúvidas: esclarece os equívocos, todavia nada satisfaz ao intelecto insaciável de noções de seu plano, onde vê tudo distorcido pela refração que a matéria confere à ideia espiritual, quando esta penetra em seu meio de densidade mais pesada. Quando verifica que não tem argumentos capazes para rebater o que ouve, rebela-se definitivamente e interrompe qualquer ligação com o Eu interno, voltando-se para as coisas exteriores, supondo que a matéria (as pedras) possam anular a força do Espírito. Diante de tal atitude violenta e inconquistável, a Individualidade esconde-se, isto é, volta a seu silêncio, abandonando a si mesma a personagem, e sai do templo, ou seja, larga a personagem e passa a viver no Grande-Todo, no UNO, indivisível, sem deixar contudo de vivificar e sustentar a vida daquela criatura mesma que a rejeitou com a violência. Um dos casos, talvez, em que, temporária ou definitivamente, a Individualidade pode desprender-se da personagem que, por não querer aceitar de modo algum o ensino, continuará sozinha a trajetória (cfr. vol. 4), tornando-se "psíquica", mas "não tendo Espírito" (Judas, 19).


NOTA DO AUTOR


A partir deste ponto, podemos oferecer a nossos leitores bases mais seguras em nossa tradução do texto original grego.


Até a página anterior, seguimos o NOVUM TESTAMENTUM GRAECE, de D. Eberhard Nestle e D. Erwin Nestle; o NOVI TESTAMENTI BIBLIA GRAECA ET LATINA, de J . M. Bover; a "S. Bible Poliglotte" de Vigouroux; as versões da Escola Bíblica de Jerusalém, da Abadia de Maredsous, a "Versão Brasileira" a Vulgata de Wordsworth e White, e a Análise de Max Zerwick, que eram os textos mais bem informados (só nos faltava o texto de Merck, mas a edição de Bover o colaciona).


Agora, todavia, conseguimos receber o recentíssimo volume THE GREEK NEW TESTAMENT, de Kurt Aland (da Univ. de Munster, Westfalia), Matthew Black (da Univ. de St. Andrews), Bruce M. Metzger (do Univ. de Princeton) e Allen Wikgren (da Univ. de Chicago), com larga colaboração de especialistas de cada setor, de forma a ser um texto realmente autorizado.


A publicação foi feita em 1967, pela United Bible Societies, de Londres (que reúne as Soc.


Bíblicas Americana, Inglesa estrangeira, Escocesa, Neerlandesa e de Wurttemberg). Traz todas as variantes dos papiros, dos códices unciais, dos minúsculos, da ítala e da vulgata, dos lecionários, das versões antigas (siríacas, coptas, góticas, armênias, etiópicas, georgionas, núbias) dos Pais do Igreja, e de todos os editores, trazendo até as descobertas mais recentes nesse campo. Isso permite ao tradutor apoiar-se com maior segurança em seu trabalho, podendo analisar as variantes e avaliar os pesos de cada manuscrito ou tradução, tirando conclusões mais fiéis ao original.


Daqui em diante, pois, seguiremos o texto grego cessa edição. E como prometemo-nos o REVER, à sua luz, e com os dados mais recentes, tudo o que até agora foi traduzido e publicado qualquer novo testemunho que nos leve a modificar nossa opinião expendida, honestamente a divulgaremos oportunamente, para que continue, neste trabalho audaciosamente iniciado, a mesma qualidade básica essencial: honestidade sincera.


A tradução que sozinho empreendemos do original grego, sob nosso responsabilidade pessoal única, não se filia a nenhuma corrente religioso antiga ou moderna. O que pretendemos é conseguir penetrar o sentido reaI, dentro do grego, transladando-o para o português, sem preocupação de concordar nem de discordar com quem quer que seja.


Também não pretendemos ser dogmáticos nem saber mais que outros, mas honestamente dizemos o que pensamos, como estudiosos, trazendo mais uma achega depois de quase cinquenta anos de estudos especializados nesta existência. Mas estamos dispostos a aceitar qualquer crítica e rever qualquer ponto que nos seja provado que foi mal interpretado por nós.


Só pedimos uma coisa: que nos seja reconhecida a honestidade com que trabalhamos e a sinceridade pessoal com que sentimos e nos expressamos.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CESARÉIA

Atualmente: ISRAEL
Capital da província romana da Judeia. Cidade portuária
Mapa Bíblico de CESARÉIA


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO


CESAREIA

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:32.5, Longitude:34.883)
Nome Atual: Cesareia
Nome Grego: Καισάρεια
Atualmente: Israel
Mapa Bíblico de CESAREIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
2. Paulo Perante Festo (Atos 25:1-22)

Paulo era, por justiça, responsabilidade de Félix. Mas aquele governador tinha fra-cassado em cumprir a sua obrigação, e agora Festo era deixado com um prisioneiro cujo destino cabia a ele decidir.

  • A Acusação contra Paulo (25:1-5). Entrando, pois, Festo na província pode ser interpretado como "quando Festo assumiu o seu cargo como governador" (cf. NEB) ou "quando Festo assumiu a província" que iria governar. "Mas a questão é apenas de im-portância lingüística, pois neste caso não existe uma diferença real entre o cargo de Festo e o distrito no qual ele atuaria. Quando assumisse um deles, também estaria assu-mindo o outro".'
  • Ainda existe uma discussão quanto à ocasião exata em que Festo se tornou procu-rador da Judéia. Os autores mais antigos normalmente fixavam esta data em 60 d.C. Kirsopp Lake"' foi para o outro extremo, como também o fez Harnack,476 colocando o início da administração de Festo no ano 56 d.C. (Lake inclusive admitiria 55). Uma data entre estes pontos de vista opostos seria provavelmente melhor. No seu famoso artigo sobre a Cronologia do Antigo Testamento, no Dictionary of the Bible de Hastings, C. H. Turner mantém a data de 58 d.C., o que fixa a chegada de Paulo em Roma na primavera de 59 d.C.' Bruce sugere "58 ou 59" como a época em que Festo se tornou procurador."' G. B. Caird, no seu artigo sobre a Cronologia do Antigo Testamento, na obra The Interpreter's Dictionary of the Bible, prefere 59 d.C."' Mas o ano 58 d.C. nos parece ser o mais razoável.

    De acordo com a maneira judaica de calcular o tempo, subiu dali a três dias de Cesaréia a Jerusalém pode significar que ele chegou a Cesaréia em um dia, passou ali o dia seguinte e então subiu a colina até Jerusalém no terceiro dia (ver o mapa 1). O importante é que ele não perdeu tempo em fazer uma visita à capital judaica depois de chegar à sede romana em Cesaréia.

    E o sumo sacerdote e os principais dos judeus compareceram — sobre o significado deste verbo, ver os comentários sobre Atos 24:1perante ele contra Paulo (2). Este era o principal assunto que eles tinham em mente. Eles lhe rogaram, pedindo como favor, contra ele, que o fizesse vir a Jerusalém (2-3) — lit., "eles estavam pedindo, como um favor contra ele, para que fosse convocado a comparecer em Jerusa-lém". O uso do imperfeito "pedindo" sugere que eles eram insistentes e persistentes. A versão NASB apresenta: "faziam-lhe uma solIicitação, pedindo uma concessão, em detri-mento de Paulo".

    Mas eles estavam armando ciladas para o matarem no caminho, lit., "fazendo emboscadas para matá-lo no caminho". É provável que os quarenta conspiradores origi-nais, tendo sido anteriormente privados da sua presa, estivessem determinados a apanhá-lo desta vez.

    Felizmente para Paulo, Festo negou-se a atender o pedido. Ele afirmou categorica-mente que o prisioneiro "estava guardado" (lit.) em Cesaréia, para onde ele planejava retornar em breve (4). E acrescentou: Os que, pois... dentre vós têm poder desçam comigo (5). Isto dá a impressão de que os anciãos dos judeus que fossem capazes de fazer a viagem deveriam ir com ele. Mas isto não é o que diz o texto grego. Na verdade, é "aqueles que têm o poder entre vocês","° ou "os homens influentes" (NASB). Josefo usa este termo para designar "os principais" dos judeus.' Estes poderiam acusar Paulo, se houvesse algum crime — lit., "alguma coisa fora de lugar" ou "imprópria" — nele.

  • A Acusação de Paulo (Atos 25:6-12). Festo permaneceu em Jerusalém mais de dez dias (6). Mas o melhor texto grego diz: "não mais de oito ou dez dias", o que faz mais sentido. No dia seguinte à sua chegada a Cesaréia, ele se sentou no tribunal — "assu-miu o seu lugar" ou "assentando-se" — e mandou que trouxessem Paulo a sua presença.
  • Sobre o significado de tribunal, Schuerer escreve: "Sentar-se sobre o sella era uma formalidade necessária ao juiz, sem a qual a decisão não teria efeito legar.'

    Quando o prisioneiro foi trazido, os judeus de Jerusalém o rodearam (7) — o me-lhor texto grego adicionou "o", tornando a cena mais vívida — trazendo contra Paulo muitas e graves — lit., "pesadas" acusações, que não podiam provar. Enquanto isto, Paulo, em sua defesa (8) — lit., "estava se defendendo" — fazia a afirmação direta: Eu não pequei em coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César — lit., "não cometi nenhum pecado". Ele não era culpado de infrin-gir as leis dos judeus nem as dos romanos. Portanto, não existia uma acusação verdadei-ra contra ele. O caso deveria ter sido encerrado.

    Mas Festo queria comprazer aos judeus (9). Esta expressão, em grego, é quase a mesma que foi usada no caso de Félix: "Querendo Félix comprazer aos judeus" (Atos 24:27). Estes governadores romanos eram basicamente políticos preocupados com os seus pró-prios interesses. Assim, Festo perguntou ao prisioneiro se ele desejava ir a Jerusalém e ser julgado ali.

    Paulo já tinha tido suficientes mentiras dos judeus e adiamentos dos romanos. Ele tinha uma rota de fuga aberta para si, e aproveitou-a. Ele não pretendia deixar que Festo o atirasse aos lobos que estavam esperando para devorá-lo. Assim, agarrou-se firmemente aos seus direitos de cidadão romano. Seria interessante saber como o gover-nador, agindo como juiz, sentiu-se quando o seu prisioneiro declarou, firmemente e tal-vez rispidamente: Estou perante o tribunal de César — lit., "encontro-me [enfático no texto grego] perante o tribunal de julgamento de César". "Paulo quer dizer que ele é um cidadão romano perante um tribunal romano".483 Aqui convém que seja julgado, e não em Jerusalém. Não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes (10). Lenski afirma: "Festo se enganou com este homem. Aqui está um homem que olha para ele diretamente nos olhos e não tem medo do seu julgamento injusto" 484 O governa-dor recuou? Se não o fez, deveria tê-lo feito. Ele sabia que Cesaréia era o lugar adequado para julgar o caso de Paulo. E também sabia perfeitamente (epiginosko) que o seu prisi-oneiro era inocente. O apóstolo lembrou-o destas coisas bruscamente. Uma vez mais, Lenski comenta: "Festo teve de receber estas censuras em corte aberta. Podemos imagi-nar como os judeus olharam para ele e apreciaram os seus méritos quando ele ouviu estes simples fatos ditos por Paulo".455

    O apóstolo não tinha medo da morte. Se culpado de algum crime digno de morte, ele não se recusava a morrer (11). Mas sendo todas as acusações falsas, ninguém me pode entregar a eles. Como estas palavras devem ter atingido Festo! Nelas, Paulo revelava que sabia qual era o objetivo do governador. Festo estava ficando rapidamente propenso a atender a exigência dos judeus. Para Paulo, isto quase certamente significaria a morte. Mas ninguém, nem mesmo o procurador romano, poderia entregar este cidadão romano à multidão judaica. Paulo posicionou-se sem meias palavras.

    Ele concluiu o seu desafio com a declaração: apelo para César. Schuerer diz: "Nos primeiros tempos do império, parece que um cidadão romano acusado de algum crime que fosse punível com a morte tinha o importante privilégio de apelar ao imperador... no início do julgamento ou em qualquer ocasião subseqüente do mesmo, pedindo que a investigação fosse realizada em Roma e que o julgamento fosse proferido pelo próprio imperador".486

    Festo... tendo falado com o conselho (12) — não synedrion, o Sinédrio, mas symboulion. O seu primeiro significado é "conselho", e então "concílio". Bruce escreve: "Eram os assessores do governador, em cujos conselhos ele sempre poderia confiar, em-bora a decisão estivesse somente nas suas mãos".' Depois de falar com eles, Festo vol-tou-se para Paulo e disse: Apelaste para César? Para César irás. Bruce comenta: "Se interpretarmos o apelo de Paulo da maneira usual, como um apelo à pessoa do impera-dor, podemos concluir que ele não foi feito tanto em nome da sua segurança pessoal, mas sim por um desejo de obter o reconhecimento das igrejas pelo império, praticando um religio licita distinto do judaísmo".'

    c. O Apelo a Agripa (Atos 25:13-22). "Depois de alguns dias" (grego lit.), o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, a saudar Festo (13), i.e., "oferecer os seus respeitos" a ele. Este Agripa era Herodes Agripa II, filho de Herodes Agripa I (Atos 12:1), que era neto de Herodes, o Grande (Mt 2:1). Era o irmão de Berenice, e também de Drusila (Atos 24:24).

    Herodes Agripa tinha somente dezessete anos de idade quando seu pai morreu em 44 d.C. Por causa disto, não recebeu o reino do seu pai, mas ficou em Roma como um favorito do imperador Cláudio. Finalmente, em 50 d.C., ele recebeu o pequeno reino de Calcis, que posteriormente trocou por um território maior.

    A sua irmã Berenice tinha sido esposa do seu tio, o rei de Calcis. Quando ele morreu, em 48 d.C., ela passou a viver com seu irmão, Agripa. Schuerer diz que "logo ela tinha o homem fraco completamente aprisionado nas tramas da sua rede, de modo que, a respeito dela, mde de duas crianças, as piores histórias corriam. Quando o es-cândalo tornou-se público, Berenice, para eliminar as oportunidades de quaisquer co-mentários maldosos, decidiu casar-se com Polemon da Cilícia".' Este casamento não durou muito tempo, e ela em breve estava de volta à casa do seu irmão, onde "pareceu ter retomado as suas antigas relações com ele. Pelo menos, posteriormente, era isto o que se dizia em Roma"."'

    O imperador Cláudio tinha dado a Herodes Agripa II o direito de indicar os sumos sacerdotes judeus e de supervisionar o Templo. Assim, Festo estava particularmente feliz por vê-lo nesta ocasião. O primeiro julgamento no seu novo domínio tinha termina-do de modo embaraçoso para o governador, com o prisioneiro apelando para César. Como Rackham diz, "A chegada de Agripa foi uma sorte para Festo".' Por outro lado, Agripa estava "plenamente familiarizado com os costumes judaicos e a sua teologia"; e era "com-pletamente romano nos seus gostos e nas suas simpatias".492

    Assim, depois de muitos dias de festejos (14), Festo mencionou o caso de Paulo ao rei. Os judeus tinham pedido que o governador proferisse de uma vez a sentença -palavra forte que significa "condenação" (somente aqui no NT) — contra ele (15).

    O versículo 16 expressa bem os altos princípios da justiça romana, que fizeram dela o principal fundamento da jurisprudência moderna. Mas infelizmente até mesmo o me-lhor dos sistemas se rompe devido à fragilidade do fator humano. O Novo Testamento dá um eloqüente testemunho do fato de que a justiça romana freqüentemente falhava e se tornava uma farsa. "Pilatos 'entregou Jesus' aos judeus; Félix esperava um suborno de Paulo e o deixou na prisão para obter uma opinião favorável dos judeus; o mesmo Festo, embora convencido da inocência do apóstolo, manteve-o na prisão, também para agradar aos judeus — um motivo que ele naturalmente omite do relato que faz a Agripa".'

    Entregar (16) significa literalmente "entregar espontaneamente" ou "fazer um presente" (ver o parágrafo anterior). À morte não está nos manuscritos mais antigos. Possa, lit., "tenha lugar", pode ser traduzido como "dando a este a oportunidade" (ASV). Acusação é uma única palavra em grego, e significa exatamente isso. A última frase inteira significa literalmente "receba um lugar para a defesa (apologia) a respeito da acusação".

    O modo optativo é raro no Novo Testamento, e completamente ausente no grego moderno, embora relativamente comum no clássico. Mas aparece duas vezes no versículo 16, e uma vez no 20. Isto deve estar de acordo com a cultura e a educação do governador.

    Festo narrou aAgripa como ele tinha prontamente — sem fazer dilação alguma (cf.
    6) — levado Paulo a julgamento (17). Mas ao invés da acusação que Festo teria esperado ouvir em uma corte romana (18), os acusadores levantaram algumas questões acerca de sua superstição (19) —deisidaimonias. Este substantivo tem relação com o adjetivo traduzido.como "um tanto supersticiosos" em 17.22 (ver os comentários ali). Originalmente, significava "temor dos deuses". Liddell e Scott primeiramente dão este significado, e a seguir "superstição".' Os melhores léxicos gregos do Novo Testamento (Thayer, Abbott-Smith, Arndt e Gingrich) dão três significados: (a) um bom significado, "temor dos deuses" ou "piedade"; (b) um mau significado, "superstição"; e (c) um significado objetivo, "religião" — com exemplos literários dos três usos. Cremer fornece somente esta definição: "temente aos deuses, usualmente em um sentido de condenação ou de desprezo = superstição".' Mas Moulton e Milligan escrevem: "É com este sentido geral de 'religião', sem qualquer indicação de ser certo ou errado, que o termo deve ser inter-pretado".' De acordo com isto, porém de alguma maneira um pouco mais específica, temos a conclusão de Thayer: "Festo, na presença do rei judeu Agripa, usa a palavra ambígua e cuidadosamente, em Atos 25:19, sobre a religião judaica, para deixar o seu próprio julgamento sobre esta verdade em suspenso".497 Esta parece ser uma explicação sensata do assunto.

    Festo disse que havia questões também sobre um tal Jesus, defunto, que Paulo afirmava viver. Rackham observa que estas palavras "representam com exatidão a idéia que um romano teria sobre o Senhor".' Os gregos (e os romanos) zombavam da idéia de uma ressurreição (cf. Atos 17:32). Se Cristo tinha morrido, somente um tolo iria dizer que Ele estava vivo.

    "Estando... perplexo acerca da inquirição desta causa" (20), Festo perguntou a Paulo se ele desejava ir até Jerusalém e ser julgado ali. Mas o prisioneiro apelou para que fosse reservado (21) —"mantido em custódia" — ao conhecimento — grego, diagnosis, "decisão", um termo legal — de Augusto ("o mais venerável", um título adotado por Otávio César e copiado pelos seus sucessores). O governador tinha então ordenado que ele fosse mantido sob custódia até que pudesse "enviá-lo" (assim consta no melhor texto grego) a César — outro título para o imperador (cf. Czar, Kaiser).

    Em resposta a este discurso de Festo, Agripa disse: Bem quisera eu ouvir tam-bém esse homem (22). A expressão quisera não é uma tradução adequada. Burton escreve: "Em Atos 25:22, o uso do imperfeito eboulomen em lugar de um presente suaviza o pedido, por razões de polidez, e pode ser bem traduzido como eu gostaria".' Festo respondeu que haveria uma audiência no dia seguinte.

    3. Paulo Perante Agripa (Atos 25:23-26.
    32)

    Muitos comentaristas chamam a atenção para o quadro dramático mostrado pelo autor aqui. Por exemplo, Winn escreve: "Este é o último grande discurso do livro de Atos, e Lucas deseja que ele seja o clímax. Ele retrata a cena cuidadosamente"." Rackham observa: "É uma das mais perfeitas passagens do livro de Atos, adornada com palavras raras (treze das quais só são encontradas aqui no NT) e com um estilo elaborado, para não dizer com grande eloqüência".'

    a. A Apresentação de Festo (25:23-27). Agripa e Berenice vieram com muito apa-rato (23). A palavra grega é phantasia, que significa "exibição, aparência exibicionista, pompa".' Bruce comenta: o termo "fantasia ainda é usado no árabe da Palestina para referir-se a uma procissão"."

    O casal real entrou no auditório — uma palavra grega equivalente à latina auditorium, lugar da audiência — com os tribunos — havia cinco quiliarcos ou tribunos (cf. Atos 21:31) estacionados em Cesaréia, cada um deles encarregado de uma coorte — e varões principais da cidade, cuja maioria, se não a totalidade, seria de gentios."'

    O contraste entre Agripa e Paulo é vividamente indicado no versículo 23. Podería-mos falar de "potentado e prisioneiro": 1. Agripa veio, Paulo foi trazido; 2. Agripa entrou com grande pompa, Paulo entrou acorrentado; 3. Agripa entrou acompanhado por Berenice, Paulo permanecia sozinho. Mas havia ainda outro aspecto: 1. Agripa era um escravo do pecado, ao passo que Paulo era um homem livre em Cristo; 2. Agripa estava acompanhado por uma mulher pecadora, ao passo que Paulo estava acompanhado pelo seu Senhor invisível; 3. O contraste seria ainda mais agudo no julgamento final.

    Depois que Paulo tinha sido trazido, Festo apresentou-o à multidão. A respeito do prisioneiro, a frase toda a multidão dos judeus (24) — deve ser interpretada com o sentido político, oficial de "povo"" — tem falado — "tem feito pedidos" — ao governa-dor, tanto em Jerusalém como em Cesaréia, clamando que não convém que Paulo viva mais. Eles estavam desesperados para conseguir a sua morte.

    Mas quando Festo interrogou o prisioneiro, ele não achou nenhuma coisa digna de morte (25). Paulo tinha apelado para Augusto, e Festo tinha determinado — "deci-dido" — enviá-lo a Roma. Alexander comenta: "Foi porque Festo, embora convencido da sua inocência, ao invés de dar o julgamento a seu favor, com fraqueza e irracionalmente pediu-lhe que se submetesse a um novo julgamento — perante outro tribunal, ainda mais preconceituoso... — que Paulo sentiu-se obrigado a obter a libertação de ambos, através de uma afirmação dos seus direitos civis".'

    O dilema no qual Festo se encontrava era que, a respeito de Paulo, não tinha coisa alguma certa que escrevesse ao seu senhor (26). O título meu senhor era usado para o imperador, e aplicado a Nero (54-68 d.C.). Esse título tinha sido recusado por Augusto e Tibério, mas foi aceito por Calígula (37-41).' Deissman observa, a respeito do uso de senhor (kyrios) nos papiros e inscrições gregos, que na época de Nero "o número de exemplos de modo repentino cresce tremendamente".508 Esta é uma evidência indireta da precisão do relato de Lucas aqui.

    Como Festo não sabia o que escrever ao imperador, ele tinha trazido Paulo para ser interrogado. A palavra grega é anakrisis. Thayer assim a define: "Uma investigação; como um termo legal entre os gregos, a investigação preliminar realizada com o objetivo de reunir evidências para a informação dos juízes... parece ser o sentido da palavra em Atos 25:26"." Lumby diz: "Assim Festo utiliza o termo técnico no seu sentido adequa-do".51° Por outro lado, Rackham escreve: "Esta investigação preliminar não era uma au-diência legal, mas sim informar.' Esta parece ser a interpretação correta do caso. Apa-rentemente Paulo só poderia ser julgado perante César.

    Festo sentiu a ironia da sua situação. Obviamente era contra a razão enviar um preso (27) sem indicar quaisquer acusações contra ele. O governador esperava que Agripa pudesse ser capaz de lhe esclarecer o assunto.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 1
    Pórcio Festo sucedeu a Félix e foi procurador da Judéia, provavelmente do ano 60 d.C. até a sua morte em 62 d.C.At 25:1 De Cesaréia, capital administrativa, Festo foi quase de imediato para Jerusalém, a capital religiosa, para estabelecer relacionamento com os judeus.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 3
    Conforme o complô narrado em At 23:12-15; agora, como não haviam podido matar Paulo, queriam que, pelo menos, fosse devolvido à jurisdição judaica.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 7
    Conforme Mc 14:55-59; Lc 23:13-15.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 11
    Paulo, sabendo que em Jerusalém não teria um julgamento imparcial por causa da pressão dos judeus, apela a César (na pessoa do governador, ou na do próprio imperador); era este um direito que lhe cabia como cidadão romano.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 12
    Festo ordena que o caso se julgue diante do próprio César, o que levará Paulo até Roma (At 27:28).

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 13
    Agripa:
    Herodes Agripa II ou Marco Júlio Agripa, filho de Herodes Agripa I (ver At 12:1,); havia recebido de César o título de rei sobre alguns territórios situados no Norte da Palestina e autoridade para nomear o sumo sacerdote judeu. Apesar de a família de Herodes ser de ascendência judaica, Agripa havia se colocado do lado dos romanos e quase não praticava a sua própria religião; no entanto, Paulo fala-lhe como a judeu (At 26:3-8,At 26:27).At 25:13 Berenice, irmã de Agripa e de Drusila (At 24:24), teve diferentes maridos e amantes de alto nível e agora vivia com o próprio irmão.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 16
    Princípio básico da lei romana.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 21
    César:
    Nero, imperador entre os anos 54:68 d.C.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 23
    Com grande pompa:
    Uma procissão ostentosa, típica daquele casal real.

    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 25
    Conforme At 18:14-15; At 23:29.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    *

    25:4 Félix tinha que proteger Paulo enquanto ele estivesse sob custódia romana, e recusou o pedido dos judeus, salvando Paulo da conspiração deles.


    *

    25.11 Apelo para César. Temendo que Festo fosse conceder aos judeus os seus pedidos, Paulo exercitou seu direito, como cidadão romano, de ser julgado perante César (Nero) em Roma. Nesta época, Nero estava sob a benevolente influência do filósofo estóico Sêneca, e ainda não havia mostrado sua hostilidade ao cristianismo. Paulo podia ter esperança de ser inocentado por César.

    *

    25.13 rei Agripa. Este era Herodes Agripa II, filho de Agripa I e bisneto de Herodes o Grande (26.3 nota).

    Berenice. Filha mais velha de Herodes Agripa I, Berenice ficou viúva duas vezes antes de entrar numa relação incestuosa com seu irmão Herodes Agripa II. Apesar do escândalo deste relacionamento, ela era freqüentemente apresentada como a rainha de Herodes em ocasiões oficiais (p. ex., vs. 13,23).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    25.1-9 Apesar de que passaram dois anos, os líderes judeus ainda procuravam matar ao Paulo. Falaram com o Festo sobre o Paulo e trataram de convencê-lo para que dilatasse o julgamento em Jerusalém (assim teriam tempo para preparar alguma armadilha). Mas Deus e Paulo frustraram seus planos de novo.

    25:10, 11 Cada cidadão romano tinha o direito de apelar ao César, isto não significava que este ia escutar o caso, mas devia tratar-se nos tribunais superiores do império. Festo viu a apelação do Paulo como o meio para enviá-lo fora do país e assim acalmar aos judeus. Paulo queria ir a Roma a pregar o evangelho (Rm 1:10) e sabia que sua apelação lhe daria a oportunidade. Ao fim e ao cabo, ir ali como prisioneiro era melhor que não ir.

    25:11 Paulo sabia que era inocente dos cargos que se levantavam em seu contrário e podia apelar ao julgamento do César. Conhecia seus direitos coro cidadão romano e como pessoa inocente. Paulo cumpria suas responsabilidades como romano, de maneira que tinha a oportunidade de pedir amparo de Roma. A boa reputação e a poda conscientiza vêm como resultado de andar com Deus e pode nos ajudar a permanecer não só livres de culpa ante Deus, mas também livres de recriminações diante do mundo.

    25:13 Este foi Herodes Agripa II, filho do Herodes Agripa I e descendente do Herodes o Grande. Tinha poder sobre o templo, controlava seus tesouros e podia nomear e trocar ao supremo sacerdote. Berenice era a irmã do Herodes Agripa II. casou-se com seu tio Herodes Calcis e se converteu na concubina de seu irmão Agripa II e mais tarde na concubina do filho do imperador Vespasiano: Tito. Aqui Agripa e Berenice faziam uma visita oficial ao Festo. Agripa, de descendência judia, podia ajudar a esclarecer o caso do Paulo ao governador romano. Agripa e Festo ansiavam cooperar em reger seus territórios vizinhos.

    25:19 Apesar de que Festo sabia pouco sobre o cristianismo, entendia que a ressurreição era a crença central do cristianismo.

    25.23ss Paulo estava na prisão, mas isto não lhe impedia de fazer a maioria de seu encargo. Tribunos e principais homens da cidade se encontravam na sala do palácio com a Agripa para ouvir este caso. Paulo viu esta nova audiência como outra oportunidade para apresentar o evangelho. Em lugar de queixar-se de sua situação presente, procure formas para usar cada oportunidade em servir a Deus e anunciá-lo a outros. Seus problemas podem ser oportunidades mascaradas.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    XXI. DA DEFESA APÓSTOLO ANTES Festo e Agripa II (At 25:1)

    1 Festus, portanto, depois de ter entrado na província, depois de três dias subiu de Cesaréia a Jerusalém. 2 E os principais sacerdotes e os principais dos judeus compareceram perante ele contra Paulo; e rogaram-lhe, 3 Pedindo como favor contra ele, que ele iria mandar a Jerusalém; que estabelece um plano para matá-lo no caminho. 4 Todavia Festo respondeu que Paulo foi mantido no comando em Cesaréia, e que ele mesmo estava prestes a partir para lá em breve . 5 Os que, pois, diz ele, que são de poder entre você ir -se comigo, e se há algo errado no homem, que eles acusam.

    6 E quando ele tinha demorado entre eles não mais de oito ou dez dias, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte ele se sentou na cadeira de juiz, e ordenou que trouxessem Paulo. 7 E, quando chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo contra Paulo muitas e graves acusações, que não podiam provar; 8 ., enquanto Paulo disse em sua defesa, Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César, tenho pecado em tudo 9 Todavia Festo, querendo ganhar o favor dos judeus, respondendo a Paulo, disse: Queres subir a Jerusalém e ali ser julgado acerca destas coisas antes de mim? 10 Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado; aos judeus que eu fiz nada de errado, como tu também muito bem sabes. 11 Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas se nenhuma dessas coisas é verdade que estes me acusam, ninguém pode me dar-se-lhes. . Eu apelar para César 12 Então Festo, quando ele tinha conferido com o conselho, respondeu: Tu apelou para César: a César irás.

    Três dias depois de tomar seu escritório Festus subiu de Cesaréia, a sede romana de governo, a Jerusalém (v. At 25:1 ), a capital religiosa dos judeus, os quais ele era para governar. Foi uma visita conciliatória para a capital e corte deste povo incômodos, bem como uma visita informativa para Festus. Conhecimento precoce com os dirigentes judeus da Judéia era desejável e sábio por parte Festus '.

    Embora Ananias tinha sido substituído por um novo sumo sacerdote, Ismael ben Phabi, não tinha havido nenhuma mudança na política do Sinédrio.

    Os sumos sacerdotes e os principais dos judeus (v. At 25:2) contra o prisioneiro deixado por Felix, renovando a sua acusação de Paulo. Bruce afirma: "Eles não perderam tempo em explorar o favor que Felix lhes tinha feito em deixar Paulo na prisão em Cesaréia." Rackham identifica os principais dos judeus (v. At 25:2 ), ou "líderes do Sinédrio" com "o Primeiro Ten [que] eram um conselho de magistrados nas cidades gregas do Oriente. Em colônias romanas na 1tália, o nome tinha sido dado aos dez, que ficou em primeiro lugar no rolo do Senado. "Parece que eles tentaram tirar vantagem de chegada e falta de experiência na Judéia recente Festus ', solicitando como um favor oficial que ele iria conceder a custódia Sinédrio do prisioneiro cuja infracção em causa a lei e jurisdição judaica. Macgregor afirma: "O ponto seria que os judeus pediram a Festus para emitir uma" ordem "oficial entregar Paulo para sua própria jurisdição em Jerusalém." É mais provável que eles tentaram intimidar Festus impressionando-o com a sua influência em ter efectuado o recall de Felix.

    A declaração de Lucas a respeito dos judeus complô para matá-lo [Paulo] no caminho (v. At 25:3-B pode indicar que este foi ou um renascimento do plano frustrado de que os "mais de quarenta homens") (At 23:12-A ). Ele próprio estava prestes a voltar para Cesaréia (v. At 25:4 , At 25:23 ). Portanto, se eles achavam que eles tinham um caso contra Paulo que deve selecionar uma delegação de homens responsáveis ​​e influentes (conforme 1Co 1:26) para proferir as acusações e produzir provas substanciais (v. At 25:5 ), e não enviar algum contratado "retórico" e "defensor", como Tertullus tinha sido antes Felix (conforme At 17:5 ). Bruce observa: "O caso inteiro contra Paulo foi aberto agora de novo, graças à negligência de Felix pronunciar sua absolvição e liberá-lo.

    A muitas e graves acusações (v. At 25:7) que foram feitas contra Paulo pelos judeus antes Festus era provável uma reiteração das acusações anteriores feitas contra ele por Tertullus antes Felix, com algumas variações e adições (ver At 24:5 com notas). No entanto, todos eles foram totalmente sem apoio (v. At 25:7). Plumptre observa:

    A linha de defesa de São Paulo indica as três acusações de acusação. Ele tinha quebrado, foi alegado, a lei de Israel, que Roma reconhecida como a religião da província, e, portanto, sujeita à jurisdição espiritual do Sinédrio; ele profanou o Templo; ele era um perturbador da paz do império, e ensinou que havia um outro rei de Nero.

    A última acusação foi claramente um revival da segunda acusação contra Paulo por Tertullus (conforme At 21:27 , At 21:28 ; At 24:5 ).

    Paulo passou a negar categoricamente todos os três dos encargos na ordem: Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César, tenho pecado em tudo (v. At 25:8 ). Como não havia nenhuma evidência de apoio para os encargos (v. At 25:7 ), ofereceu uma proposta contra a absolvição definitiva de Paulo. " Queres [Paulo] subir a Jerusalém e ali ser julgado dessas coisas antes de mim? " (v. At 25:9 ), estava em uma perda para entender o caso entre as alegações dos judeus e as negações de Paulo. A principal acusação que causa o Sinédrio era a profanação do templo. Qualquer violação dos direitos de César havia preocupação dos judeus e deve ser tratado pelo tribunal romano. Portanto uma investigação perante o Sinédrio em Jerusalém com Festus Presidente parecia o método lógico de resolver todo o problema. E, assim, Festus favoreceria os judeus e ganhar seu favor em troca, para que ele esperava. Festus certamente não tinha conhecimento da tentativa abortada semelhante feita por Lysias (At 22:30-A ). Macgregor afirma: "O tribunal provincial, antes que ele já está de pé, deriva seu poder por delegação do próprio César, e como cidadão romano, ele deveria ser julgado . por César representante e nenhum outro "Rackham afirma:" Mas Paulo era um cidadão romano, e seu caso não poderia ser submetido a um tribunal provincial sem o seu próprio consentimento. Isso ele se recusou a dar. "

    Paulo fez um apelo final ao sentido de justiça Festus ", quando ele declarou, para os judeus que eu fiz nada de errado, como muito bem sabes (v. At 25:10 ). No entanto, na ausência de tal prova e confrontados com uma escolha entre duas alternativas, julgamento perante o Sinédrio traiçoeiro injusto ou o tribunal secular supremo de César em Roma, ele aceitou o último e declarou: I apelar para César (v. At 25:11 ]. Isso ele de uma vez por todas feitas impossível proferindo as duas palavras, Caesarem appello, faço um apelo para César .

    Rackham afirma ainda:

    ... Foi com grande relutância que São Paulo fez seu apelo. Foi a afirmação final e completa de sua cidadania romana e aceitação de César como seu rei, para os judeus significava repúdio da teocracia e apostasia de Moisés. Mas o apóstolo nos últimos dois anos, deve ter cuidadosamente ponderado a questão. O próprio Senhor na visão em Jerusalém (XIII,
    11) quase poderia ser dito ter sugerido; pois parecia no momento o único método possível de alcançar Roma.

    No que diz respeito ao apelo de Paulo César, Bruce observa:

    O direito de recurso ao imperador (prouocatio anúncio Caesarem) tomou o lugar do direito anterior de recurso para o povo soberano de Roma (prouocatio ad populum ), que os cidadãos romanos haviam desfrutado desde tempos imemoriais. Foi normalmente exercida por apelar contra o veredicto de um tribunal inferior, mas pode ser exercido em qualquer fase do processo, o réu alegando que o caso seja julgado em Roma e que o veredicto pronunciado pelo imperador. Assuntos provinciais Ordinária do Império Romano não teve tal privilégio.

    O apelo de Paulo a César deve ter suscitado a partir de Festus misturado reações emocionais. Primeiro , o seu orgulho pessoal e oficial provavelmente teria sido ferido em ter tido o primeiro processo no tribunal (conhecida) de seu novo governo recorreu da sua corte para o de César. Rackham vê uma indicação desse descontentamento em resposta Festus ', Tu apelou para César: a César irás (v. At 25:12. ; 1Co 7:18 , 1Co 7:21 , 1Co 7:27 ).

    Em segundo lugar , o apelo depois de alguma reflexão de Paulo César deve ter sido um alívio para Festus, uma vez que o livrou da responsabilidade indesejável e irritante de decidir o caso de Paulo quer na despesa de favor dos judeus ou a justiça romana.Consequentemente, depois de uma breve conferência com o seu conselho, ele aderiu apelo de Paulo. Este apelo para sempre levou o caso para fora do alcance do Sinédrio. Rackham graficamente coloca: "Por estas palavras solenes e decisivas os judeus, que tinham sido lotando Paulo como lobos famintos, foram empacou de suas presas." A partir daí Paulo ia para Roma.

    Segundo Macgregor o direito de um cidadão romano de apelar contra a sentença de um magistrado datada a partir de uma hora mais cedo e foi ratificado pelo Lex 5aleria de 509 AC O recurso tinha sido originalmente para o povo e, em seguida, para os "tribunos do povo" e de daí para o próprio imperador que, em virtude de seu poder tribunitial constituído o tribunal mais alto e final de apelação. Assim, a partir do instante de recurso, todos os processos judiciais mais baixas foram presos. Apesar de tal direito de recurso tinha sido a primeira limitada à cidade e arredores imediatos (dentro de uma milha das paredes), por dia de Paulo parece ter se estendido a todos os cidadãos em todo o império.

    A autoridade anterior sustenta que o motivo de Paulo em apelar para César foi principalmente para escapar da jurisdição injusta do Sinédrio para que Festus parecia disposto a libertá-lo. Na verdade, é permitido, Paulo provável considerou providencial que ele deveria ter esta oportunidade de chegar ao seu destino cobiçado, Roma (conforme At 19:21 ; At 23:11 ; Rm 1:7 ). No entanto, neste ponto de vista, Paulo é motivada pela constatação de que Festus está inclinando-se para uma visão desfavorável de seu caso, possivelmente influenciada, em parte, por relatos depreciativos deixadas por Felix em deferência aos judeus, cujas acusações de que procuraram mitigar em vista de sua recordar e julgamento em Roma. Caso Paulo ser condenado pelas acusações religiosas pelo Sinédrio, que era inevitável, então suas chances de absolvição antes Festus sobre as acusações políticas, reservados para o julgamento por Roma, seria magro, de fato, uma vez que para absolver Paulo sobre a segunda acusação equivaleria para vetar veredicto de culpado do Sinédrio sobre a primeira carga. Assim Festus perderia o favor dos judeus. Única alternativa de Paulo era apelar para César.

    CASE B. PAULO REFERIDO Agripa II (25: 13-21)

    13 Agora, quando determinados dias foram passados, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e saudou a Festo. 14 E, como se demorassem ali muitos dias, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: Há um certo homem foi deixado preso por Félix ; 15 sobre quem, quando estive em Jerusalém, os principais sacerdotes e os anciãos dos judeus me , pedindo sentença contra ele. 16 Aos quais respondi, que não é costume dos romanos entregar algum homem, antes de que o acusado tem os acusadores cara a cara, e tiveram oportunidade de fazer sua defesa quanto ao assunto acusação. 17 Quando, pois, que se haviam reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte se sentou na cadeira de juiz e ordenou ao homem para ser trazido. 18 Acerca do qual, os acusadores, levantando-se, não apresentaram acusação de tais coisas más, como eu supunha; 19 mas tinha contra ele algumas questões de sua própria religião e de um tal Jesus, que era morto, que Paulo afirmava estar vivo. 20 E, estando eu perplexo acerca da inquirição a respeito destas coisas, perguntei se não queria ir a Jerusalém e ali julgava a estas matérias. 21 Mas apelando Paulo para ser mantido para a decisão o imperador, mandei que fosse detido até que o enviasse a César.

    Festo expôs o caso de Paulo diante do rei , (v. At 25:14 ). Esta não é a primeira, apesar de ser a última aparição, conhecida de um cristão antes de um membro da dinastia de Herodes. Rackham observa significativamente a ocasião:

    E agora o apóstolo Paulo é colocada em contato com a família mundana e filo-romana dos Herodes. É impressionante como as fortunas de família que estavam ligadas às origens da igreja, mas foi uma conexão com a malfadada para os Herodes. Seu fundador, Herodes, o Grande, tinha tentado destruir o menino Jesus. Seu filho Antipas, tetrarca da Galiléia, decapitou João Batista, e ganhou do Senhor o título de "fox". Seu neto Agripa I matou Tiago, filho de Zebedeu, com a espada. Agora vemos Paulo levado perante o filho de Agripa. Como o Senhor diante de Herodes Antipas, por isso, Paulo está diante de Herodes Agripa II; e em cada ocasião do julgamento serviu para cimentar a amizade entre o príncipe de Herodes e do governador romano. S. Pedro também teve a honra de ser preso por um Herodes: a pompa e dessa cena é uma contra-imagem evidente para a ostentação feita em Cesaréia pelo primeiro Agripa [ Mt 2:1 ; Mt 14:1 ; Lc 3:19 , Lc 3:20 ; Lc 9:9 ; Lc 23:7 ; At 4:27 ; At 12:21 ]. De todos esses Herodes Agripa II sai o melhor. O Senhor não iria abrir os lábios antes de Antipas; nem que Paulo dar uma exposição de sua fé antes de Drusilla. Mas diante de Agripa II, o apóstolo faz a sua mais elaborada "apologia pro Vita Sua"; ele dá testemunho da fé judaica do rei; Ele até havia esperanças de ganhar dele ao cristianismo. É verdade que Agripa um pouco cinicamente repelido avanços de S. Paulo, mas ele tinha sido tão moralmente desprezível como o outro Herodes, temos certeza que o apóstolo teria adotado um tom diferente.

    Herodes Agripa II era filho de Herodes Agripa I, que morreu sob julgamento divino em Cesaréia em AD 44 (At 12:23 ). Naquela época Agripa II estava em Roma, no tribunal de Cláudio César no treinamento para o futuro serviço governamental palestino.Agripa II era apenas 17 anos de idade no momento da morte de seu pai; e por causa de sua juventude e os problemas governamentais inerentes na Judéia era alguns anos mais tarde, tendo em conta os antigos tetrarchies de Felipe e Lisânias, que mais tarde incluídas determinadas localidades da Galiléia e Perea, em vez de o reino de seu pai. Foi-lhe dada a responsabilidade para o tesouro do templo e da nomeação do sumo sacerdote judeu, bem como a guarda dos paramentos sacerdotais cerimoniais altos que foram usados ​​no Grande Dia da Expiação. Assim, ele era uma espécie de co-príncipe dos judeus, com Festus como procurador da Judéia. Sua maior conhecimento e experiência em assuntos judaicos (sendo ele próprio parte judeu) disposto Festus para se referir caso exasperante de Paulo a Agripa II em sua chegada a Cesaréia. Rackham sustenta que Agripa II foi dado pela primeira vez o pequeno reino de Chalcis após a morte do irmão de seu pai, Herodes Rei of Chalcis (AD
    48) quatro anos após a morte de seu pai, e, em seguida, em AD 53 Claudius trocadas Chalcis para os reinos maiores antes referidos para, momento em que Agripa II foi dado o título de Rei . Para estes favores Agripa II renomeado Cesaréia de Filipe, a capital da tetrarquia de Filipe Dt 4:1 ). Bernice havia se casado com o irmão de seu pai, Herodes de Chalcis, e ficou viúva após a sua morte. Ela, então, passou a viver com seu irmão, Herodes Agripa II. Macgregor diz sobre ela:

    Ela era uma mulher fascinante, mas totalmente devassa, e, eventualmente, tornou-se amante do imperador Tito. No entanto, uma vez que ela exibido magnanimidade real, aparecendo como um suplicante com os pés descalços para interceder para os judeus, e escapou por pouco com a sua vida a partir do procurador brutal Gessius Florus.

    Relatórios escandalosos de relações incestuosas penal entre Bernice e Herodes II spread, e ela deixou Herodes para se casar com um potentado Cilician pelo nome de Polemo que professavam a religião judaica e foi circuncidado por causa dela. Mas ela logo o abandonaram (e ele imediatamente abandonou a religião judaica) e ela voltou para seu irmão com quem ela apareceu por ocasião do julgamento de Paulo.

    A chegada de Agripa em Cesaréia foi extremamente sorte para Festus desde Agripa era um judeu, um administrador de autoridade, e completamente familiarizado com os costumes judeus e administração, bem como a religião. No entanto, na cultura e lealdade ele estava completamente Roman. Ele parece ter sido fora de favor com os governantes judeus, neste momento, talvez devido ao fato de que ele havia deposto Ananias. (Aliás, foi Agripa II, que mais tarde deposto do sumo sacerdote Anás, depois de ter ilegalmente condenado à morte Tiago, o pastor da igreja de Jerusalém.) Ele também tinha construído uma torre em seu palácio Jerusalém que esquecida no pátio do templo, mas que vista era obstruída por uma parede balcão construído pelo sumo sacerdote. A discussão que se seguiu foi liquidada em Roma. Tudo isso pode ter contribuído para o interesse de Agripa, e simpatias com prováveis, caso de Paulo (conforme v. At 25:22 ). Festus »relativa do caso de Paulo a Agripa II acrescenta pouco ao nosso conhecimento de todo o caso.Festus parece especialmente preocupado em obter ajuda de Agripa em compor acusações contra Paulo inteligíveis para enviar a ele a Roma (conforme vv. At 25:14 , At 25:20 , At 25:26 ).

    Festus relata sua herança de caso de Paulo de Felix (v. At 25:14 ); sua recusa em aderir à sua demanda, com a explicação de que a política romana é julgamento justo para todos (v. At 25:16 ); sua acusação posterior de julgamento por Paulo em Cesaréia (v. At 25:17 ); fracasso dos judeus para produzir quaisquer encargos de preocupação para o governo romano (v. At 25:18 ); e sua introdução de certas questões religiosas que incidiu sobre um Jesus que estava morto, que Paulo afirmava estar vivo (v. At 25:19 ). Festus então admite sua perplexidade pessoal e oficial a respeito de como obter evidência clara e correta no caso de que ele poderia justamente julgar o homem. Pensando, como Lysias tinha feito anteriormente, que essas provas pode ser obtido através de uma investigação do grande júri de toda a questão à apreciação do sinédrio de Jerusalém, Festus tinha proposto a Paulo que a questão seja submetida ao Tribunal de Justiça (v. At 25:20 ). Ele concluiu sua narração a Agripa II com a informação de que Paulo tinha apelado para César em vez de voltar a Jerusalém, e que ele tinha ordenado a ele mantido sob custódia até que ele poderia ser enviado para Roma (v. At 25:21 ). Assim, o caso é resumido por Agripa II. Agripa com seu maior conhecimento do judaísmo, cristianismo e, provavelmente, também, ler muito entre as linhas no caso em que não foi evidente a Festo. Sua curiosidade foi despertada e seu apetite aguçado para saber mais sobre este caso incomum e do homem incomum envolvidos.

    CASE C. PAULO REEXAME por Agripa II (25: 22-27)

    22 Então Agripa disse a Festo: Eu também poderia querer ouvir esse homem. Amanhã, diz ele, o ouvirás.

    23 Então, no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, e eles entraram no auditório com os chefes militares e os homens principais da cidade, sob o comando de Festus Paulo foi trazido. 25 E disse Festus, o rei Agripa, e todos os homens que estão aqui presentes conosco, vedes este homem, de quem toda a multidão dos judeus feita terno para mim, tanto em Jerusalém como aqui, clamando que não convém que viva mais . 25 Mas eu achei que ele tinha cometido nada digno de morte, e como ele mesmo apelou para o imperador, resolvi mandá- Lv 26:1 Do qual não tenho coisa certa que escreva a meu senhor. Por isso eu trouxe-o diante de vós, e principalmente perante ti, ó rei Agripa, que depois de interrogado, pode ter alguma coisa que escrever. 27 Para não me parece razoável enviar um preso, e não notificar para significar as acusações contra ele .

    E Agripa disse a Festo: Eu também poderia querer ouvir esse homem (v. At 25:22 ), não podemos dizer; mas que ele sentiu a garantia da divina sabedoria e força para esta ocasião, como prometido nessas palavras, parece evidente a partir de sua forma confiante. Este não era apenas para ser sua última oportunidade de declarar sua inocência das acusações que os judeus tinham instaurado contra ele, mas também foi uma oportunidade desafiadora para testemunhar de Cristo antes de realeza e funcionalismo romano (conforme At 25:23 e 26: 30 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
  • Paulo faz apelo a César (25:1-12)
  • Agora, passaram-se dois anos dos eventos do capítulo 24. Como o objetivo de Lucas é explicar como, por fim, Paulo foi de Jerusalém para Roma, ele não relata as atividades de Paulo em Cesaréia. Festo, o novo governador, era um homem honra-do que não estava disposto a sub-meter Paulo a um falso julgamento (veja v. 16). Festo encontrou uma "multidão d[e] judeus" (v. 24), em uma visita oficial que fez a Jerusa-lém, a qual insistia em que ele fi-zesse alguma coisa com Paulo. Até os principais sacerdotes e os diri-gentes judeus mentiram a respei-to de Paulo e pediram que Festo o levasse a Jerusalém para ser julga-do. Mais uma vez, eles pretendiam matar Paulo na viagem para Jerusa-lém (veja 23:12ss). Deus protegeu seu servo ao fazer com que Festo recusasse a sugestão dos judeus. O homem propõe, mas Deus dispõe. Admiramos esse governador pagão por sua honestidade e integridade.

    Festo retornou a Cesaréia de-pois de uma visita de dez dias aos judeus e presidiu outro julgamento para Paulo. De novo, os judeus com-pareceram com suas acusações que não podiam provar. Paulo foi muito paciente na espera do cumprimento da promessa de Deus de enviá-lo a Roma! Paulo, como José na prisão egípcia, foi testado e passou por provações à espera do cumprimento da Palavra (SI 105:17-20).

    Agora, o Festo político entra em cena quando ele pergunta a Paulo se quer ir a Jerusalém para ser julgado. Ele, como Félix, quer agradar os ju-deus e causar uma boa impressão como novo governador (24:27). To-davia, Paulo agarra-se à promessa de Cristo de que deve ir para Roma. Anos atrás, Cristo lhe dissera que não ficasse em Jerusalém (22:17-18). Ago-ra, Paulo era cuidadoso em manter-se afastado de Jerusalém, pois Deus, so-beranamente, já desconsiderara sua decisão anterior. Dessa forma, Deus protegeu seu servo de novo e levou-o a Roma para os anos finais de seu mi-nistério. Paulo usou o direito que todo cidadão romano tem de apelar a Cé-sar e de ser julgado em Roma.

  • Paulo deixa Festo perplexo (25:13-22)
  • Agora, o novo governador tinha um verdadeiro problema nas mãos. Paulo era um prisioneiro célebre, e seu jul-gamento envolvia os líderes judeus e toda a nação deles. Festo ganharia o ódio dos judeus se fizesse a coisa certa e soltasse Paulo, e ele, como novo governador, precisava muito da boa vontade dos judeus. A chegada de Agripa e Berenice, dois dirigentes e políticos maduros, parecia a solu-ção do problema de Festo. Agripa era filho do Agripa de Atos 12, e Be-renice, a irmã mais velha de Drusila, a esposa de Félix. Durante anos, a dinastia herodiana casou em família e viveu em pecado.

    Festo esperou o momento cer-to para apresentar o caso de Paulo a Agripa. Ele explicou a situação a seu convidado como se o problema fosse demais para ele e precisasse da ajuda de alguém mais experiente. Festo chamou o caso de "algumas questões acerca de [...] superstição" (v. 19, ARC)! A pessoa não-salva vê pouca distinção entre uma religião e outra, pois não compreende os assuntos espirituais. Festo também comenta o fato de que o caso envol-via Jesus: Paulo dizia que ele estava vivo, e os judeus, que estava morto.

    A seguir, Festo apresenta a ver-dadeira razão por que esperou Agri-pa para ouvir Paulo: ele tinha de enviar Paulo até César, porém não tinha nenhuma acusação real con-tra ele! Veja o versículo 27.

  • Paulo enfrenta a realeza (25:23-27)
  • No dia seguinte, o grupo real en-tra com grande pompa e cerimônia na sala de julgamento. O mundo não traz satisfação interior, então é preciso ter "a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (1Jo 2:15-62) para ser feliz. O cristão não precisa de nenhuma dessas coisas. Na verdade, o crente sente- se pouco à vontade diante de tal pompa e orgulho.

    Veja como Festo apresenta Pau-lo: "Vedes este homem" (v. 24). Não obstante, Paulo era a pessoa mais nobre na reunião! Ele era o apósto-lo, o embaixador preso, o rei e o sa-cerdote de Jesus Cristo! Os cristãos nunca devem achar que o mundo tem mais que eles. Cristo nos fez ri-cos e deu-nos o chamado celestial e a esperança de glória!
    O julgamento de Paulo é se-melhante ao de Cristo em relação a todos admitirem que não me-rece morrer e que devia ser sol-to. O comandante Lísias admitiu que não tinha nenhum caso con-tra ele (23:29); nessa passagem, Festo admite que Paulo não fez nada que mereça a pena de morte (25:25); até Agripa concorda com esse veredicto (26:31). Festo co-menta: "Não me parece razoável remeter um preso [a César] sem mencionar, ao mesmo tempo, as acusações que militam contra ele". A seguir, Agripa permite que Paulo fale.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    25.5 Habilitados. Melhor, "...que estão em posições de poder".

    25.7 Graves acusações. Os judeus novamente acusam Paulo de:
    1) heresia - pecado "contra a lei dos judeus";
    2) sacrilégio - profanação do templo (8);
    3) sedição - rebelião contra Roma. Á primeira acusação teria base, admitindo-se a interpretação judaica, da vida de Cristo, mas as outras duas eram mentiras forjadas, A falta de coerência entre as posições dos acusadores logo tornou isto evidente (10). Lucas deseja frisar a inocência do movimento cristão.

    25.9 Queres tu subir a Jerusalém. Festo faz esta sugestão para agradar os judeus; ao mesmo tempo absolve Paulo de qualquer crime que ele poderia julgar. Quer remeter o caso novamente para o Sinédrio que tinha direito de julgar casos religiosos. O apóstolo sabe muito bem que seria impossível esperar justiça do Sinédrio.

    25.10 Tribunal de César. Festo, representante do Imperador, podia julgar o caso em nome de César, já que Festo demonstra estar com evasivas, Paulo não tem outra saída senão apelar para César (11).

    25.11 Paulo não teme a morte, mas não admite injustiça nem o desprezo das leis de Roma apenas para agradar os líderes dos judeus. Percebendo que Festo queria dar concessões aos judeus, pronunciou as palavras solenes Apelo para César (prouocatio ad Coesarem). Era um dos direitos mais antigos do cidadão romano (iniciado em 509 a.C.). O imperador era Nero que sucedeu a Cláudio em 54 d.C e governou até 68. Seus primeiros anos, sob a influencia de Sêneca; ficaram conhecidos como uma pequena Era Dourada.

    25.13 Rei Agripa II, filho de Agripa I (conforme At 12:0; Lc 23:8).

    25.23 Oficiais. Eram os comandantes das cinco cortes sediadas em Cesaréia (conforme 10.1).

    25.25 Três vezes Festo declara a inocência do réu (conforme 18 e 10).
    25.26 Nada tenho... Festo está com uma dificuldade séria. Não tem uma acusação substancial que Nero aceitaria. Espera que Agripa o possa ajudar. Soberano. Lit. "Senhor". Mais um título do Imperador. Significa um rei com poder absoluto e universal, quase divino.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    2) Paulo diante de Festo (25:1-12)
    Festo e o Sinédrio (v. 1-5). Só podemos julgar o caráter de Festo com base em breves referências nos escritos de Lucas e Josefo, e ele nos impressiona como um oficial honrado mas limitado da classe dos eqüestres, que não está à altura dos fatos quando é confrontado com a complicada e explosiva situação na Judéia, que se tornou ainda mais perigosa com o impacto do cristianismo em surgimento. Ele não poderia evitar uma visita oficial a Jerusalém quase imediatamente após tomar posse do governo, e foi logo cercado pelos líderes judaicos, que reivindicaram
    Paulo como prisioneiro “religioso”, embora por trás dessa fachada de legalidade estivessem planejando pegá-lo numa emboscada e matá-lo (v. 2,3). Festo, que certamente sabia da cidadania romana de Paulo, insistiu num julgamento em Cesaréia.
    O julgamento diante de Festo (v. 6-9). Depois do período citado no v. 6, Festo sentou-se no tribunal (gr. bêmd) — símbolo da autoridade judicial romana — e ouviu os gritos confusos e mal-intencionados dos que-relantes, os judeus (v. 24). O conteúdo das acusações pode ser concluído da breve defesa de Paulo: ele não tinha cometido ofensa nem contra a lei (as Escrituras do AT) nem contra o templo, nem contra César (v. 8; conforme 24:10-21). Como no julgamento diante de Félix, as vagas acusações não foram fundamentadas em nenhuma evidência válida diante de um tribunal romano (conforme v. 17-19). Festo estava preocupado em não provocar os furiosos líderes judaicos e perguntou a Paulo se ele estaria disposto a ser entregue novamente ao Sinédrio, certamente ignorando a conspiração para matá-lo.

    O apelo a César (v. 10-12). Paulo se encontrou numa situação pior do que quando Lísias o tinha enviado a Cesaréia e percebeu que a pressão forte e persistente dos líderes judaicos obstruiria a sua soltura de qualquer prisão na Palestina. Por isso, a sua dramática declaração Apelo a César (v. 11), em que reafirmou os seus direitos como cidadão romano. Visto que os judeus argumentaram que o delito era político, Paulo pôde declarar com firmeza que precisava ser julgado pela justiça romana. Ele pode ter sido influenciado por duas outras considerações ponderadas durante o seu encarceramento: (a) Tinha certeza de que precisava ministrar em Roma, e o seu apelo o levaria para lá (19.21; 23.11). (b) Um veredicto favorável diante do tribunal de César estabeleceria um precedente, na prática equivalente à declaração do cristianismo como religio licita, que era algo a ser grandemente almejado, visto que a brecha entre o judaísmo e o cristianismo estava se tornando cada vez mais visível. Um apelo a

    César era um processo longo e custoso, mas a sorte estava lançada.

    3) Agripa e Berenice em Cesaréia (25.13—26.1)
    O rei e sua irmã (v. 13). O Herodes Agripa II desse texto era o filho de Herodes Agripa I do cap. 12, mas não tinha conseguido obter de Roma o vasto domínio do seu pai e teve de se contentar com Cálcis, um pequeno reino nas montanhas do Líbano, mais tatde trocado por Traconites e territórios adjacentes do nordeste da Galiléia. Ele recebeu o privilégio de designar o sumo sacerdote em Jerusalém, mas representava uma casa que com freqüência tinha servido bem a Roma no tratamento com os judeus. Berenice, uma jovem irmã, era viúva de um outro Herodes (o irmão do seu pai), que também tinha sido rei de Cálcis. A sua ligação próxima com o seu irmão era suspeita. Ambos tentaram sem sucesso repelir a grande rebelião, e ambos foram finalmente obrigados pelo fanatismo judaico a arriscar a sua sorte com Roma. Esses foram os últimos da família de Herodes a influenciar a história judaica ou a cruzar o caminho triunfante do testemunho cristão. Herodes Agripa II não parece ter herdado a política anticristã de seu pai. Era conveniente tanto para o rei quanto para o governador manter boas relações, o que explica a imediata e prolongada visita a Cesaréia (v. 13,14).
    O problema de Festo (v. 14-21). Festo não conseguiu entender as acusações dos judeus contra Paulo, mas não o tinha soltado e havia concordado com o apelo de Paulo a Roma. Daí o seu problema: como formularia a acusação oficial (v. 26)? A formulação, obviamente, era também de grande importância para o preso, visto que um relato favorável lhe daria um bom começo nos procedimentos em Roma. Festo percebeu que o seu visitante real — judeu de religião e profundamente versado na política da Palestina — era o homem que poderia resolver o seu problema. Ao mesmo tempo, a audiência destinada à investigação poderia ser transformada em um ato de homenagem dos seus hóspedes, e em uma demonstração conveniente da sua autoridade e seus recursos como representante de Roma.
    Em geral, a explicação dada em particular a Festo nos v. 14-21 é um resumo correto da situação, com alguns enfeites a seu favor (v. 16,17), mas o interesse principal está no v. 19, em que é revelada a reação de um romano razoavelmente honesto e culto à mensagem cristã. A expressão sua própria religião (dos judeus) não é necessariamente depre-ciadora, pois os significados de “superstição” e “religião” se encontram em deisidaimonia, a palavra usada. Mas tudo que Festo havia percebido no testemunho de Paulo era que se tratava de um certo Jesus, já morto, o qual Paulo insiste que está vivo. Esse bem-intencionado pagão não conseguiu captar o significado da ressurreição.

    A explicação pública dada ao nobre grupo reunido (v. 24-27) naturalmente era mais formal e destacou a necessidade da investigação de Agripa a fim de formular a acusação que acompanhasse o envio do prisioneiro ao imperador. Agripa, a essa altura, já tinha um conhecimento razoável do “Caminho” cristão e, provavelmente, estava familiarizado com o nome de Paulo. Daí vem o seu interesse em concluir a investigação (v. 22). Por isso, foi providencial que a nata da aristocracia palestina, além de altos oficiais romanos, fosse reunida para ouvir o testemunho do “em-baixador em correntes”, e, devido às circunstâncias especiais, ninguém estava com pressa (v. 23).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 21 do versículo 18 até o 31

    V. Expansão da Igreja para Roma. 21:18 - 28:31.

    Lucas narrou a expansão da igreja desde Jerusalém, através da Judéia e Samaria, até que uma igreja gentia semi-independente fosse organizada em Antioquia. De Antioquia o Evangelho foi levado por Paulo, em três viagens missionárias, pela Ásia e Europa. Trabalho evangelístico e missionário foi sem dúvida efetuado durante esse tempo pelos outros apóstolos. Não temos, por exemplo, nenhum registro da evangelização do Egito, com Alexandria, seu grande centro. Lucas estava apenas preocupado em traçar as linhas principais do que ele considerava a mais significativa linha da expansão - na direção de Roma. Ali está apenas a necessidade de registrar a missão de Paulo em levar o Evangelho à Roma.

    É evidente que não foi propósito de Lucas registrar o início da evangelização de Roma nem os primórdios da igreja de lá, pois ele conta como os irmãos cristãos deram a Paulo as boas-vindas quando chegou à capital (At 28:15). Sabemos que Paulo escreveu uma carta à igreja de Roma (Rm 1:7), mas Lucas não nos dá nenhum registro de como o Evangelho originalmente chegou à Cidade Imperial.

    Uma vez que o propósito de Lucas não foi descrever o início da evangelização de Roma, possivelmente foi mostrar que, embora Paulo primeiramente pregasse o reino de Deus aos judeus, voltou-se para os gentios quando os judeus rejeitaram sua mensagem (At 28:24-31). A expansão geográfica da igreja não era o interesse principal de Lucas; era antes o movimento da história redentora dos judeus aos gentios. Mantendo esse propósito, Lucas dedica espaço considerável ao registro da última visita de Paulo a Jerusalém, não porque a visita fosse importante em si mesma, mas porque provou a final rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém.

    A. A Rejeição do Evangelho da parte de Jerusalém. 21:18 - 26:32.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 2 até o 3

    2, 3. Os chefes judeus pensaram ver nessa visita uma oportunidade para pressionar um governador novo e inexperiente. Por isso pedindo como favor: que enviasse o prisioneiro Paulo a Jerusalém. Talvez os mesmos quarenta judeus que antes conspiraram para matar Paulo tornassem a planejar para fazê-lo a caminho de Jerusalém.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 4 até o 5

    4, 5. Festo não viu motivos para lhes conceder esse favor. Pretendia logo retornar à Cesaréia e convidou os que dentre vós estiverem habilitados, ou homens de capacidade a acompanharem-no em seu retorno para acusarem Paulo na capital.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 6 até o 8

    6, 8. Uns dez dias mais tarde, quando a audiência se realizava em Cesaréia, os líderes judeus fizeram graves acusações contra o apóstolo para as quais, entretanto, não podiam apresentar provas tangíveis. Paulo negou categoricamente que tivesse cometido alguma ofensa contra a Lei, contra o Templo, ou contra César.


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 14 até o 21

    14-21. Estando Agripa em Cesaréia, ocorreu a Festo que essa era uma admirável oportunidade de receber ajuda na formulação do relatório que devia enviar a César explicando o caso de Paulo e os motivos de seu apelo ao imperador. Agripa, que estava familiarizado com a religião judia, seria capaz de analisar exatamente a natureza do problema que Festo não conseguia entender. Por isso ele esboçou o caso, indicando que as acusações não pareciam envolver nenhum crime (v. At 25:18) mas apenas algumas questões sobre pontos delicados da religião judaica (superstição) e sobre um tal Jesus que Paulo afirmava ter ressuscitado. A palavra traduzida para investigar (v. At 25:20) tornou-se mais tarde um termo técnico legal. Augusto é uma tradução enganosa. A palavra, que é uma tradução do latim, Augustus, significa "o venerado" ou "o augusto"; era aplicado a todos os imperados romanos. Augusto foi o primeiro governador romano; nessa época o imperador era Nero. O termo moderno equivalente a Augusto seria "sua majestade".


    Moody - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 24 até o 27

    24-27. Festo explicou o propósito dessa audiência. Ele não encontrava motivos porque ceder às exigências dos líderes judeus para condenar Paulo à morte; mas, uma vez que o prisioneiro apelara para o imperador, Festo tinha de escrever uma carta explicando o caráter das acusações que não entendia. Soberano (v. At 25:26) aqui se refere ao imperador. Este título era usado nas províncias romanas da Ásia para designar os imperadores e tinha uma conotação divina. O imperador Calígula (A.D. 12-
    41) era o primeiro a se intitular Dominus, e à prática mais tarde se tornou comum.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27
    At 25:1

    2. PAULO APELA PARA CÉSAR (At 25:1-12) -Festo, mais íntegro do que Félix, chegou à sua província em algum dia do ano 59 A. D.; poucos dias depois subiu de Cesaréia, sede do governo, a Jerusalém, a fim de encontrar-se com o Sumo-Sacerdote e o Sinédrio. Estes não perderam tempo em referir o caso de Paulo, na esperança de que Festo, em sua inexperiência, haveria de permitir que eles levassem a efeito o que tencionavam relativamente ao apóstolo. Festo não acedeu ao pedido deles, de enviar Paulo de volta a Jerusalém, mas convidou-os a descer a Cesaréia e aí apresentar sua queixa contra ele. Isto fizeram, depois de oito ou dez dias; formularam acusações que não puderam provar, às quais Paulo retrucou, rebatendo-as com firmeza. Então Festo, perplexo e desejando agradar aos judeus no início de sua gestão, perguntou se Paulo queria subir a Jerusalém e lá, perante ele, ser julgado. O apóstolo, temendo que a fraqueza de Festo viesse expô-lo outra vez ao perigo de cair nas garras dos seus rancorosos inimigos, tomou uma decisão de longo alcance: prevalecendo-se de seu privilégio de cidadão romano, apelou do tribunal provincial para César, a fim de ser julgado perante a suprema corte do Império. A experiência que já tinha da justiça romana provavelmente fê-lo confiar que lá em Roma seria ouvido com imparcialidade. Festo jubilosamente aproveitou esta oportunidade de evitar a responsabilidade de tomar uma decisão difícil; sua única dificuldade agora era saber como redigir o relatório que devia acompanhar Paulo a Roma.

    Tendo Festo assumido o governo da província (1). Nenhuma informação temos sobre Festo, fora dos escritos de Lucas e Josefo. Sua gestão não foi assinalada pelos excessos do seu predecessor e sucessores; teve curta duração, terminando com sua morte em 61 A. D. Nem contra César (8). Além de refutar as cediças acusações de ofensas à lei judaica em geral, e de profanação do templo em particular, rebate igualmente a acusação de agir contra os interesses do Imperador (veja-se At 24:5). Queres tu subir a Jerusalém? (9). A sugestão parecia bastante razoável; como o crime alegado fora cometido em Jerusalém, esta cidade podia parecer o lugar mais apropriado para nele se examinar a denúncia, e Festo mesmo propunha-se funcionar como juiz. Paulo, no entanto, receava que esta concessão ao Sinédrio levasse a outras. Estou perante o tribunal de César (10), sendo o procurador o representante do Imperador. Apelo para César (11). O direito de apelar para o Imperador, de que todo cidadão romano gozava, surgira do primitivo direito de apelo ao soberano povo romano desde 509 A. C., conforme tradição. Tal direito era comumente exercido apelando-se da decisão de um magistrado, mas podia ser exercido em qualquer fase inicial dos processos, "requerendo-se que a investigação se efetuasse em Roma e a sentença fosse proferida pelo Imperador" (Schürer). No presente caso o Imperador era Nero (A. D. 54-68).

    >At 25:13

    3. AGRIPA, O MOÇO, VISITA FESTO (At 25:13-27) -Não tardou que se apresentasse a Festo uma salda da dificuldade em que se encontrava. Sua província limitava com o pequeno reino de Herodes Agripa II (filho do Herodes de At 12:1), cuja capital era Cesaréia de Filipe, famosa nos Evangelhos. Ele e sua irmã Berenice, sendo esta a irmã mais velha de Drusila, estavam para apresentar seus cumprimentos ao novo representante imperial, acontecendo que Agripa era conhecido como versado em todas as questões pertinentes à religião judaica. Entre outras coisas, cabia-lhe por direito nomear os sumos sacerdotes judeus, estando sob sua guarda as vestes cerimoniais por eles usadas uma vez por ano, no grande dia da expiação, vindo daí ter sido chamado algumas vezes, não muito precisamente, "o cabeça secular da Igreja Judaica". Por isso, quando ele e a irmã vieram a Cesaréia, Festo procurou que Agripa o ajudasse a redigir o relatório a respeito de Paulo; era-lhe necessário entender o ponto essencial da acusação do Sinédrio, para comunicá-lo ao Imperador, porém tudo quanto pudera descobrir era que a dificuldade girava em torno de "certo morto, chamado Jesus, a quem Paulo afirmava estar vivo". O apóstolo deixava bastante claro o alvo de suas atividades, apesar da falta de compreensão do procurador! Agripa ficou interessado e manifestou o desejo de ver esse homem. Assim, no dia seguinte, Festo, Agripa e Berenice apresentaram-se em grande gala, com a comitiva do procurador e os principais personagens de Cesaréia. Paulo foi trazido à presença deles e Festo apresentou-o a Agripa. Este deu permissão ao apóstolo de expor o seu caso.

    Agripa e Berenice (13). Este Agripa tinha somente dezessete anos, em 44 A.D., quando o pai morreu; por isso Cláudio foi dissuadido de nomeá-lo sucessor no reino da Judéia. Poucos dias depois, porém, lhe deu um reino ao nordeste do Lago da Galiléia, ampliado mais tarde por Nero. Berenice figura mais adiante na história dos romanos, quando Tito, príncipe herdeiro, desejou desposá-la (cerca de 75 A. D.), mudando, entretanto, de idéia em vista da desaprovação popular em Roma. Acerca de sua superstição (19); ARA "sua própria religião". Como Agripa professava a religião judaica, Festo não iria referir-se a ela, diante dele, em termos depreciativos. Augusto (21). Era título de honra, equivalente a "Sua Majestade". Tribunos (23), isto é, "oficiais superiores". Havia cinco coortes em Cesaréia, cada qual sob o comando de um tribuno militar. Meu senhor (26); isto é, o Imperador.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    49. Paulo Sobre a provação 2: Antes Festus ( Atos 25:1-12 )

    Festus, portanto, tendo chegado na província, três dias depois subiu de Cesaréia a Jerusalém. E os príncipes dos sacerdotes e os principais dos judeus trouxe acusações contra Paulo;e eles estavam pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo, que ele poderia tê-lo levado a Jerusalém (ao mesmo tempo, a criação de uma emboscada para matá-lo no caminho).Festus então respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve. "Portanto", disse ele, "deixar que os homens influentes entre você ir lá comigo, e se há alguma coisa errada sobre o homem, que eles processá-lo." E depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte, ele tomou o seu lugar no tribunal e ordenou que trouxessem Paulo. E depois que ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele, que não podiam provar; enquanto Paulo disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus ou contra o templo ou contra César". Mas Festo, querendo fazer aos judeus, respondendo a Paulo e disse: "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Mas Paulo disse: "Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nada de errado com os judeus, como você também sabe muito bem. Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, Eu não recuso morrer;. mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles Apelo para César ". Então, quando Festus havia conferido com o seu conselho, ele respondeu: "Você tem apelado para César, para César irás." ( 25: 1-12 )

    A última parte de Atos encontra Paulo um prisioneiro de Roma. Por causa de sua fidelidade, ele tinha feito um impacto incomparável para Jesus Cristo no mundo. Ele havia evangelizado os perdidos, corajosamente enfrentou a religião falsa, fundada igrejas e discipulado homens fiéis para a tarefa de pregar o evangelho.

    Mas diligentes, fiéis e incansáveis ​​esforços de Paulo provocou um rastro de ódio e oposição dos inimigos do evangelho. Pouco depois de sua conversão, ele "continuou a aumentar em força e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que este Jesus é o Cristo" ( At 9:22 ). Chocado e indignado com a sua mudança surpreendente de perseguidor do evangelista ( 09:21 ), "os judeus conspiraram juntos para acabar com ele" ( 09:23 ). Mas Paulo descobriu seu plano e conseguiu escapar ( 09:24 ).

    Esse incidente cedo estabeleceu o padrão para o ministério de Paulo; , começou assim e ficou assim. Aparentemente onde quer que fosse, ele enfrentou a hostilidade, a oposição, mesmo verdadeiras perseguições. A maioria dos que a oposição veio de incrédulos judeus, fato que profundamente entristecido ele ( Rm. 9: 1-3 ). Outras vezes, como em Éfeso ( 19: 21-41 ), que veio de Gentil seguidores da religião falsa.

    Nós já aprendemos que os inimigos judeus de Paulo conseguiu tê-lo preso pelos romanos em acusações forjadas ( 21: 27-33 ). Para os próximos anos, ele permaneceu um prisioneiro, primeiro em Jerusalém, em seguida, em Cesaréia, por último, em Roma. Durante esse tempo, ele repetidamente se defendeu contra as falsas acusações feitas contra ele. Pouco depois de as tropas romanas resgatou-o da multidão enfurecida no terreno do templo, Paulo defendeu-se das etapas de Fort Antonia ( 21: 37-22: 21 ). Não foi possível determinar crime de Paulo, Cláudio Lísias, o comandante romano em Jerusalém, levou-o perante o Sinédrio ( 22: 30-23: 11 ). Mas o mais alto tribunal de Israel não conseguiu convencê-lo de qualquer delito. Aprender de um complô contra a vida de Paulo, Lísias mandou para Cesaréia, o quartel-general romano na Judéia ( 23: 12-33 ). Lá, ele foi julgado perante o governador, Felix, e novamente foi exonerado ( 24: 1-27 ). Felix, no entanto, temendo as autoridades judaicas (e na esperança de um suborno de Paulo), rendeu nenhum veredicto mas manteve Paulo preso durante os dois anos restantes de seu mandato como governador.

    Este texto registra a quarta defesa de Paulo, antes de Pórcio Festo, o sucessor de Felix como governador. Prazo brutal de Felix no escritório havia culminado na subjugação impiedosa de um motim em Cesaréia. Quando os judeus indignados enviou uma delegação a Roma para protestar contra as ações de Felix, o Imperador Nero lembrou o governador a Roma em desgraça. Festus logo chegou na Judéia para substituí-lo.
    Ao contrário de Felix, que era um ex-escravo, Festus era um membro da nobreza romana. Pouco se sabe de sua breve mandato como governador (ele morreu cerca de dois anos após assumir o cargo). Desde historiador judeu do primeiro século, Josephus descreveu-o como melhor do que seu antecessor (Felix) e seu sucessor (Albinus), ele parece ter sido um líder capaz.
    Julgamento de Paulo diante de Festo se desdobra em quatro cenas: o assassinato plotados, as acusações apresentadas, a ausência de prova, e ao recurso proposto.

    O homicídio plotados

    Festus, portanto, tendo chegado na província, três dias depois subiu de Cesaréia a Jerusalém. E os príncipes dos sacerdotes e os principais dos judeus trouxe acusações contra Paulo;e eles estavam pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo, que ele poderia tê-lo levado a Jerusalém (ao mesmo tempo, a criação de uma emboscada para matá-lo no caminho).Festus então respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve. "Portanto", disse ele, "deixar que os homens influentes entre você ir lá comigo, e se há alguma coisa errada sobre o homem, que eles processá-lo." ( 25: 1-5 )

    Quando Festus, o novo governador, chegou na província da Judéia, ele herdou os problemas políticos deixados por regra inepta do seu predecessor. Insensibilidade e crueldade de Felix tinha deixado um legado de profundo ódio em direção a Roma pelos judeus. Sua hostilidade e desconfiança focada agora em Festus, o seu novo soberano romano na Palestina ocupada.

    Ao contrário de Felix, Festus não era um procrastinador. Ele moveu-se rapidamente para familiarizar-se com a situação; uns meros três dias depois de chegar na Judéia, ele subiu de Cesaréia a Jerusalém.Seu primeiro objetivo era reunir os líderes judeus (o sumo sacerdote e do Sinédrio) e, tanto quanto possível, conciliá-los. Esses líderes, Festus sabia, eram a chave para estabelecer a paz na Judéia. E manter a paz era a maior prioridade de um governador provincial romana.

    Festus enfrentou um desafio difícil, pois os judeus tinham provado ser hábeis em manipular seus governadores. Capitalizando sobre erros de Pilatos, que o havia chantageado para a execução de Jesus. E embora eles não conseguiram pressionar Felix em execução Paulo, o haviam forçado a manter o apóstolo inocente preso e fora de circulação.
    Somando-se a esse desafio foi a constante ameaça de revolução. Dois séculos antes, sob os macabeus, os judeus tinham jogado fora o jugo da Grécia. Tempos mais recentes, já tinha visto o surgimento de movimentos ultranacionalistas, como os zelotes. A revolta, que foi sempre latente finalmente iria entrar em erupção em AD 66. Festus, como seus predecessores, enfrentou o dilema de manter o controle sem provocar uma revolta.

    Não só Festus herdar problemas políticos do Félix, ele também herdou seu prisioneiro mais célebre. Embora Paulo tinha sido preso em Cesaréia para os últimos dois anos, as autoridades judaicas em Jerusalém não tinha esquecido dele. Uma das primeiras coisas que os chefes dos sacerdotes e os principais dos judeus fizeram após Festus chegou a Jerusalém foi reviver as acusações contra Paulo. Talvez eles temiam que o novo governador que, como muitas vezes aconteceu, rapidamente descartar os casos deixados por seu predecessor e liberação Paulo. Na esperança de capitalizar sobre a inexperiência de Festus e desejam aplacá-los, eles foram repetidamente pedindo-lhe, pedindo uma concessão contra Paulo.

    Sua solicitação parecia bastante inocente, apenas que Festus pode encomendar Paulo a ser levada a Jerusalém para julgamento. Mas , ao mesmo tempo, Lucas observa, eles pretendiam definir uma emboscada para matá-lo no caminho. O enredo emboscada velho, frustrado, dois anos antes por Cláudio Lísias, foi revivida, desta vez pelo próprio Sinédrio.

    Festus não era para ser tão facilmente enganados, no entanto. Para o pedido dos líderes judeus, ele cautelosamente respondeu que Paulo estava sendo mantido sob custódia em Cesaréia e que ele mesmo estava prestes a sair em breve para voltar lá. Assim, ele não viu nenhuma razão para transportar o prisioneiro para Jerusalém. Ele defendeu que o lugar apropriado para Paulo, um cidadão romano, a ser julgado foi em Cesaréia, sede do governo romano na Judéia. Se os homens influentes da nação judaica acreditava não foi nada de errado sobre Paulo, eles poderiam processá-lo lá. Embora Festus era inexperiente, tinha um desejo evidente de conciliar as autoridades judaicas, e faltava conhecimento pessoal de Paulo, Deus o usou, como Ele tinha outros, para proteger providencialmente Paulo de outra conspiração contra sua vida.

    As acusações Apresentado

    E depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceu a Cesaréia; e, no dia seguinte, ele tomou o seu lugar no tribunal e ordenou que trouxessem Paulo. E depois que ele chegou, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele ( 25: 6-7 a)

    Fiel à sua palavra, Festus, depois que ele passou não mais de oito ou dez dias entre eles, desceram de Jerusalém a Cesaréia. Provando-se de novo para ser um homem de ação, no dia seguinte, ele sentou-se no tribunal ( o Bema ou tribunal, cf. Mt 27:19. ; Jo 19:13 ; At 18:12 ; At 25:10 , At 25:17 ), tornando-se assim um julgamento oficial romano, e ordenou que Paulo fosse trazido diante dele.

    Após o réu tinha chegado, os judeus que haviam descido de Jerusalém o rodearam, trazendo muitas e graves acusações contra ele. Eles se juntaram ao redor Paulo como uma matilha de lobos atacam uma ovelha. Mas esses lobos eram desdentados; as muitas acusações graves que trouxeram foram os mesmos (sedição, sectarismo e sacrilégio, cf. 24: 5-6 ) que tinham sido incapazes de provar dois anos antes, antes de Felix. Não tinham mais chances de convencer Festus do que tinham Felix Essas acusações não fundamentadas.

    A ausência de provas

    que não podiam provar; enquanto Paulo disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus ou contra o templo ou contra César". Mas Festo, querendo fazer aos judeus, respondendo a Paulo e disse: "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Mas Paulo disse: "Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado. Não fiz nada de errado com os judeus, como você também sabe muito bem. Se eu sou um malfeitor, ou cometi alguma coisa digna de morte, Eu não recuso morrer; mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles ". ( 25: 7 b-11-A)

    Embora o Sinédrio tinha feito acusações muito graves contra Paulo não podiam provar -los. Dois anos se passaram desde o julgamento de Paulo antes de Felix, mas eles ainda não tinha testemunhas, nenhuma evidência, e, portanto, nenhum caso. Isso argumenta convincentemente para a inocência do apóstolo e para seu ódio tendenciosa de Jesus e do evangelho.

    Aqui, como ele faz todo Atos, Lucas salienta que os cristãos são inocentes, cumpridores da lei, as pessoas. O secretário municipal de Éfeso reconheceu que ( 19:37 ), como fez Gálio, procônsul da Acaia ( 18: 12ff .). As alegações frequentes de judeus incrédulos que os cristãos eram revolucionários políticos eram falsas. Ironicamente, foi esses mesmos judeus, nem os cristãos, que finalmente subiu em revolta aberta contra Roma. Quando Roma, em última instância fez tomar medidas contra os cristãos, não era porque eles eram revolucionários. Os romanos perseguiram e mataram-los por se recusar, por motivos religiosos, para participar do ritual império-unificador de culto ao imperador.

    Uma vez que os judeus tinham apresentado nenhuma prova contra ele, Paulo simplesmente disse em sua própria defesa, "Eu não cometi nenhum crime ou contra a Lei dos judeus (sectarismo) ou contra o templo (sacrilégio) ou contra César (sedição). " Ele negou, assim, ponto por ponto as acusações contra ele.

    Festus encontrou-se sobre as pontas do mesmo dilema que tinha empalado Felix. Paulo era um cidadão romano, acusado falsamente e, obviamente, inocente. Mas, para libertá-lo seria contrariar os líderes-os mesmos líderes judeus Festus desesperAdãoente necessários para conciliar a manter a paz.
    Para seu crédito, Festus, ao contrário Felix, não varrer o problema para debaixo do tapete. Buscando uma saída para o seu dilema, ele propôs um compromisso. Desejando fazer os judeus a favor, Festus perguntou Paulo, "Você está disposto a subir a Jerusalém e ser julgado antes de me sobre estas acusações?" Para que a prova era para ser diante de Festo, não o Sinédrio, foi, sem dúvida, a intenção de tranquilizar Paulo de que seus direitos como cidadão romano seriam protegidos.

    Para o Festus inexperiente, que, sem dúvida parecia um compromisso aceitável. Mas Paulo sabia que os líderes judeus muito melhor do que ele fez. O "compromisso", na verdade, deu-lhes tudo o que eles queriam. Os membros do Sinédrio não se importava que presidiu ao julgamento-se de Paulo nunca pretendeu que houvesse um. Eles planejavam assassiná-lo no caminho para Jerusalém ( v. 3 ).

    Até agora, compreensivelmente frustrados com sua incapacidade de obter justiça, Paulo rejeitou imediatamente compromisso de Festus. Uma vez que, como governador, Festus foi representante do imperador, Paulo podia se gabar, eu estou em pé diante do tribunal de César. Como cidadão romano, que era onde ele deveria ser julgado; não havia nenhuma razão para ir a Jerusalém. A referência aotribunal de César , também serviu como um lembrete sutil de Festus de seu dever como agente oficial do imperador.

    Paulo novamente afirmou sua inocência, afirmando, "Não fiz nada de errado com os judeus." Porque eles apresentaram nenhuma prova contra ele, os líderes judeus não poderiam disputar com sucesso essa reivindicação. Palavras em negrito de Paulo a Festus ", como você também sabe muito bem" foi uma reprimenda e uma chamada à integridade, já que ele sabia que Paulo era inocente ( vv. 18-19 ). Os elevados padrões de justiça romana, e seu dever como um juiz romano, exigiu que ele solte o apóstolo.

    Paulo, então, esclareceu os motivos dele. "Se eu sou um criminoso", disse a Festo: "ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer." Ele não estava tentando escapar à justiça; em vez disso, ele exigiu que, declarando, "mas se nenhuma dessas coisas é verdade de que esses homens me acusam, ninguém me pode entregar a eles." Como cidadão romano, Paulo tinha o direito de esperar que a justiça de um tribunal romano . Uma vez que não houve nenhum caso contra ele, ele não tinha a obrigação de colocar-se nas mãos das autoridades judaicas (cf. v. 16 ).

    Prontidão óbvia de Festus para apaziguar os judeus colocar Paulo em uma situação difícil e perigosa. Ele não tinha ilusões (mesmo que Festus fez) sobre o que o seu destino seria se ele fez sobreviver a uma trama de assassinato e ser julgado em Jerusalém. Ele sabia como habilmente os líderes judeus teriam capitalizar sobre a inexperiência de Festus. Para retornar a Jerusalém significava a morte quase certa.Paulo, portanto, escolheu um curso de ação ousada.

    O Recurso Proposto

    "Apelo para César." Então, quando Festus havia conferido com o seu conselho, ele respondeu: "Você tem apelado para César, para César irás." ( 25:11 b-12)

    A disposição de Festus de compromisso não augura nada de bom para o Paulo da obtenção de um julgamento justo, em Jerusalém. Exercer o seu direito como cidadão romano, Paulo anunciou sua decisão deapelar seu caso a César . Tais apelos poderia vir após o veredicto ( appellatio ) ou, como no caso de Paulo, antes de ele ( provocatio ). Uma vez concedido, o recurso levou o caso fora das mãos do governador e transferiu-o para o imperador. O apelo de Paulo parece à primeira vista ser uma loucura, uma vez que o imperador na época era o Nero infame. No entanto, os primeiros anos do reinado de Nero (durante as quais o apelo de Paulo ocorreu) não foram marcados pela crueldade e insanidade de seus últimos anos.

    O apelo de Paulo ofereceu Festus uma forma conveniente para o impasse. Assim, não é surpresa que, depois de Festus havia conferido com o seu conselho e obteve a sua assessoria jurídica, ele concedeu o apelo de Paulo. Sem dúvida, aliviado por ter este problema espinhoso retirado de suas mãos, ele informou o apóstolo, "Você tem apelado para César, para César irás."

    Quando Festus anunciou que seu recurso tivesse sido concedido, Paulo deve ter sentido uma sensação de alegria. O Senhor tinha mantido sua promessa ( 23:11 ), e Paulo foi finalmente ir a Roma.

    A partir dessa passagem várias lições importantes emergir. Primeiro, é outro exemplo trágico de hostilidade judaica ao evangelho-um tema que funcionam durante todo Atos ( 4: 1-31 ; 5: 17-42 ; 6: 9-15 ; 8: 1-4 ; 09:23 ; 13: 6 , 45 ; 14: 2 , 19 ; 17: 1-9 , 13 ; 18: 5-17 ; 19: 8-9 ; 20: 3 ; 21: 27ff .; 23: 12ff ).. Jesus predisse que a oposição em suas palavras aos seus discípulos registrados em João 15:18-25 :

    Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia. Lembre-se da palavra que eu disse a você, "O escravo não é maior que seu senhor." Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas todas estas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não tivesse vindo e falado com eles, eles não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez, não teriam pecado; mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também. Mas eles têm feito isso, a fim de que a palavra pode ser cumprido o que está escrito na sua lei: "Eles odiavam-me sem causa."
    A referência do Senhor para "sua Lei" mostra que Ele tinha os judeus incrédulos (em particular os seus líderes) em mente.

    Nenhuma religião é neutro a respeito de Jesus Cristo; todas as religiões não-cristãs são abertamente ou sutilmente oposição a Ele. Como ele mesmo disse, "Quem não é comigo é contra mim" ( Mt 12:30 ).Perseguição aos cristãos por falsa religião é sempre baseada em duas premissas: que se baseia em falsas acusações, e é por amor de Cristo. Os crentes devem viver vidas inocentes e assim revelar as acusações de seus críticos de ser falso ( Tito 2:2-8 ; . 1Pe 2:121Pe 2:12 , 1Pe 2:15 ; 1Pe 3:16 ).

    A segunda verdade este texto ilustra é o poder de ligação do pecado. Apesar de ter sido fora do mainstream, preso em Cesaréia por dois anos, o ódio do Sinédrio de Paulo não tinha diminuído. "Em verdade, em verdade vos digo que," Jesus disse em Jo 8:34 , "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado." Em Rm 6:16 , Paulo perguntou retoricamente: "Você não sabe que quando você se apresentar para alguém como escravos para obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça ? " Pedro escreveu em 2Pe 2:19 , "Por que um homem é vencido, por isso, ele é escravo." Os líderes judeus foram escravizados pelo seu ódio venenoso de Paulo, um homem inocente.

    Em terceiro lugar, esta passagem revela a soberania de Deus nos assuntos humanos (cf. Gn 45:7-8 ; Dn 4:17. ; Lc 22:53 ; Jo 7:30 ; 19: 10-11 ; At 2:23 ) . O pedido do Sinédrio para trazer Paulo a Jerusalém para ser julgado parecia bastante inocente. Festus necessário o apoio dos líderes judeus, por isso era essencial para ele conciliá-los. Conceder esse pedido aparentemente inócua teria sido, do ponto de vista da Festo, uma concessão fácil. Mas Deus providencialmente interveio para proteger Seu servo.

    Em quarto lugar, uma relação adequada do crente para o governo também aparece nesta passagem. Paulo se submeteu voluntariamente para o governo romano, mesmo tal como consagrado na pessoa de Nero.Ele praticou o princípio ele determinou em 13 1:45-13:5'>Romanos 13:1-5 :

    Que todo homem esteja sujeito às autoridades superiores. Pois não há autoridade venha de Deus; e os que existem são estabelecidas por Deus. Por isso quem resiste autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são motivo de temor para o bom comportamento, mas para o mal. Você quer ter nenhum medo da autoridade? Faça o que é bom, e terás louvor do mesmo; pois é ministro de Deus para teu bem. Mas se você fizer o que é mal, teme; pois não traz a espada para nada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. Portanto, é necessário ser sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência.
    Compreensão e aplicação desses princípios ajudaram a vida de Paulo têm o forte impacto sobre o mundo que ele fez.

    50. Paulo sobre a provação 3: Antes de Agripa ( 13 44:26-32'>Atos 25:13-26: 32 )

    Agora, quando vários dias se passaram, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e prestaram homenagem a Festo. E, enquanto eles estavam passando muitos dias lá, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: "Há um certo homem foi deixado preso por Félix, e quando eu estava em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxe acusações contra ele, pedindo sentença de condenação sobre ele. E eu respondi-lhes que não é o costume dos romanos entregar algum homem antes de o acusado se reúne seus acusadores cara a cara, e tem a oportunidade de fazer a sua defesa contra as acusações . E assim, depois de terem reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte tomou o meu lugar no tribunal, e ordenou que o homem para ser trazido. E quando os acusadores, levantando-se, eles começaram a trazer acusações contra ele não desse crimes como eu estava esperando;. mas eles simplesmente tinham alguns pontos de divergência com ele sobre a sua própria religião e de um tal homem morto, Jesus, a quem Paulo afirma estar vivo e estar em uma perda como investigar tais assuntos, perguntei se ele estava disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado sobre esses assuntos. Mas quando Paulo apelou a ser realizada em custódia para a decisão do Imperador, eu pedi-lhe para ser mantido sob custódia até que eu enviasse a César ". E Agripa disse a Festo:" Eu também gostaria de ouvir esse homem. "" Amanhã ", disse ele," você deve ouvi-lo. "E assim, no dia seguinte, quando Agripa tinha vindo junto com Bernice, em meio a grande pompa, e tinha entrado no auditório acompanhado dos comandantes e os homens proeminentes da cidade, na ordem de Festo, Paulo foi trazido. E Festo disse: "o rei Agripa, e todos os senhores aqui presentes conosco, vedes este homem sobre o qual todo o povo dos judeus me atraiu, tanto em Jerusalém como aqui, em voz alta, que declara que não convém que viva mais. Mas eu achei que ele tinha cometido nada digno de morte; e uma vez que ele apelado para o imperador, resolvi mandá-lo. No entanto, eu não tenho nada definido sobre ele para escrever a meu senhor. Por isso eu o trouxe, antes de tudo e principalmente perante ti, ó rei Agripa, para que, após a investigação teve lugar, eu posso ter algo para escrever. Pois parece-me absurdo enviar um preso, e não para indicar também as acusações contra ele "E Agripa disse a Paulo:" Você está autorizado a falar por si mesmo "Então Paulo, estendendo a mão e começou a fazer a sua defesa..: "No que diz respeito a todas as coisas de que sou acusado pelos judeus, Considero-me feliz, ó rei Agripa, que estou prestes a fazer a minha defesa diante de vocês hoje;especialmente porque você é um perito em todos os costumes e questões que há entre os judeus; portanto, peço-lhe para me ouvir pacientemente. Então, todos os judeus sabem o meu modo de vida desde a minha juventude, que desde o início foi gasto entre o meu povo e em Jerusalém; uma vez que eles sabem sobre mim por um longo tempo antes, se eles estão dispostos a testemunhar, que eu vivi como um fariseu de acordo com a mais severa seita da nossa religião. E agora eu estou de pé julgamento pela esperança da promessa feita por Deus a nossos pais; a promessa de que as nossas doze tribos esperam alcançar, pois sinceramente servir a Deus noite e dia. E por esta esperança, ó rei, que estou sendo acusado pelos judeus. Por que é considerado incrível entre vocês, pessoas que Deus ressuscite os mortos? Então, eu pensei para mim mesmo que eu tinha que fazer muitas coisas hostis ao nome de Jesus de Nazaré. E este é apenas o que eu fiz em Jerusalém; Não só eu trancar muitos dos santos nas prisões, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, mas também quando eles estavam sendo condenado à morte dei o meu voto contra eles. E como, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, eu tentei forçá-los a blasfemar; e sendo furiosamente furioso com eles, eu ficava perseguindo-os até nas cidades estrangeiras. Enquanto assim contratado como eu estava viajando a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes, ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, mais brilhante que o sol, que brilha ao redor de mim e dos que iam com me. E quando todos nós tínhamos caído no chão, ouvi uma voz que me dizia em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? É difícil para você chutar os aguilhões. " E eu disse: 'Quem és tu, Senhor? E o Senhor disse: "Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Mas levanta-te e põe-te em pé; para este fim eu apareci para você, para te fazer ministro e testemunha, não só para as coisas que tens visto, mas também para as coisas em que eu vou lhe aparecem; livrando-te deste povo judeu e dos gentios, a quem eu vos envio a vós, para abrir seus olhos, para que se convertam das trevas à luz, e do domínio de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim '.Consequentemente, o rei Agripa, eu não desobediente à visão celestial, mas manteve-se declarar tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para arrependimento. Por esta razão, alguns judeus me prenderam no templo e tentaram me colocar à morte. E assim, tendo obtido a ajuda de Deus, ainda até ao dia dando testemunho tanto a pequenos e grandes, afirmando nada, mas o que os profetas e Moisés disseram que ia ter lugar; que o Cristo devia sofrer, e que, em virtude da sua ressurreição dos mortos, Ele deve ser o primeiro a anunciar a luz a este povo e aos gentios. "E, enquanto Paulo estava dizendo isso em sua defesa, Festo disse em um voz ", Paulo, você está fora de sua mente! Seu grande aprendizado está te enlouquecendo. "Mas Paulo disse:" Eu não estou fora da minha mente, mais excelente Festus, mas eu proferir palavras de verdade sóbrio. Para o rei sabe sobre esses assuntos, e eu falo com ele também com confiança, uma vez que estou convencido de que nenhuma dessas coisas escapar de sua notificação; por isso não foi feito no canto. O rei Agripa, você acredita os Profetas? Eu sei que você faz. "E Agripa respondeu a Paulo:" Em pouco tempo você vai me convencer de se tornar um cristão. "E Paulo disse:" Eu iria para Deus que, ou em um curto ou longo período de tempo, não só você , mas também todos os que hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias. "E o rei se levantou e o governador e Berenice, e os que estavam sentados com eles, e quando eles tinham tirado de lado, eles começaram conversando entre si, dizendo: E Agripa disse a Festo, ("Este homem não está fazendo nada digno de morte ou prisão." "Este homem poderia ter sido posto em liberdade, se não tivesse apelado para César." 25: 13 26:32 )

    O apelo de Paulo de seu caso ao imperador ( 25:11 ) tinha resolvido um impasse difícil para Festus. Tal como o seu antecessor, Felix, ele sabia Paulo era inocente das acusações levantadas contra ele pelos líderes judeus. Mas, para liberar o apóstolo irritaria os líderes e possivelmente provocar tumultos entre os judeus. Buscando acima de tudo para manter a paz na Judéia, Felix e Festus perceberam que precisavam de cooperação dos líderes judeus.

    A solução de Felix era evitar tomar uma decisão, em vez permitindo que Paulo a definhar na prisão por dois anos ( 24: 22-27 ). Herdando o caso de Paulo de Felix, Festus tentou comprometer por aplacar as autoridades judaicas. Ele propôs uma audiência em Jerusalém, prometendo Paulo ele iria presidir ( 25: 9 ). Percebendo que ele não iria receber um julgamento justo sob quaisquer circunstâncias, Paulo exercido o seu direito como cidadão romano de apelar seu caso ao imperador.

    Esse recurso, embora a resolução de um impasse, apresentou Festus com uma nova dificuldade. Como governador, ele foi obrigado a enviar um relatório, juntamente com Paulo a Roma, detalhando as acusações contra ele. Mas no caso de Paulo, essas acusações eram teológica e de natureza geral. Festus, apenas duas semanas em seu mandato como governador, não estava familiarizado com as nuances da teologia judaica. Desde que ele não entendia as acusações (cf. vv. 18-19 ), ele não poderia escrever um relatório coerente explicá-los para o imperador. Felizmente, a ajuda chegou na pessoa de Herodes Agripa.

    A Consulta sobre o testemunho de Paulo

    Agora, quando vários dias se passaram, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesaréia, e prestaram homenagem a Festo. E, enquanto eles estavam passando muitos dias lá, Festo expôs o caso de Paulo diante do rei, dizendo: "Há um certo homem foi deixado preso por Félix, e quando eu estava em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxe acusações contra ele, pedindo sentença de condenação sobre ele. E eu respondi-lhes que não é o costume dos romanos entregar algum homem antes de o acusado se reúne seus acusadores cara a cara, e tem a oportunidade de fazer a sua defesa contra as acusações . E assim, depois de terem reunido aqui, sem me demorar, mas no dia seguinte tomou o meu lugar no tribunal, e ordenou que o homem para ser trazido. E quando os acusadores, levantando-se, eles começaram a trazer acusações contra ele não desse crimes como eu estava esperando;. mas eles simplesmente tinham alguns pontos de divergência com ele sobre a sua própria religião e de um tal homem morto, Jesus, a quem Paulo afirma estar vivo e estar em uma perda como investigar tais assuntos, perguntei se ele estava disposto a ir a Jerusalém e ali ser julgado sobre esses assuntos. Mas quando Paulo apelou a ser realizada em custódia para a decisão do Imperador, eu pedi-lhe para ser mantido sob custódia até que eu enviasse a César ". E Agripa disse a Festo:" Eu também gostaria de ouvir esse homem. "" Amanhã ", disse ele," você deve ouvi-lo "(. 25: 13-22 )

    Vários dias após o apelo de Paulo a César, o rei Agripa (Herodes Agripa II) e sua consorte Berenice vieram a Cesaréia. Eles tinham vindo para pagar seus respeitos ao novo governador, Festus. O último na linha de Herodes que figuraram com destaque no Novo Testamento história, Agripa II governou a parte norte da Palestina durante a ocupação romana. Seu pai, Agripa I, foi a Herodes que matou Tiago, prendeu Pedro, e teve um final prematuro, sendo comido pelos vermes depois de não conseguir dar glória a Deus ( Atos 12:1-23 ). Seu tio-avô, Herodes Antipas, figurou com destaque nos evangelhos (Lc 3:1 ), procurou a vida de Jesus ( 13 31:42-13:33'>Lucas 13:31-33 ), e depois tentou Ele ( Lucas 23:7-12 ). Seu bisavô era Herodes, o Grande, que governou na época do nascimento de Jesus ( Matt. 2: 1-19 ; Lc 1:5 ). Murmúrios de surpresa deve ter recebido sua aparência; muitos na multidão provavelmente achava difícil acreditar que este homem aparentemente inexpressivo foi a causa de tanta controvérsia. Mas as aparências podem enganar. A história tem julgado Paulo para ser um dos homens mais nobres e poderosos que já viveram e a multidão para ser uma coleção de tolos pomposos.

    O palco estava montado, e Festus abertura do processo através da introdução de Paulo: "o rei Agripa, e todos os senhores aqui presentes conosco, vedes este homem sobre o qual todo o povo dos judeus me atraiu, tanto em Jerusalém como aqui, em voz alta declarando que ele não deveria viver por mais tempo. " Ele, então, honestamente admitiu seu problema. Festus tinha ouvido acusações dos judeus contra Paulo e concluiu que ele havia cometido nada digno de morte. Assim, mais uma vez, este oficial romano afirmou inocência de Paulo. Mas Paulo, pelas razões observado anteriormente, tinhaapelado para o imperador, e Festus tinha decidiu enviá-lo. O governador, então chegamos ao ponto crucial de seu dilema, admitindo, "Eu não tenho nada definido a respeito dele para escrever a meu senhor." Festus não entendia as questões religiosas em jogo. Ele esperava que os resultados desta investigação lhe proporcionaria algo coerente para escrever em seu relatório oficial. Era obviamente um absurdo (se não perigoso) para enviar um prisioneiro a César para o julgamento e não indicam as acusações contra ele. O imperador não seria favorável a governador provincial que assim o tempo perdido de sua corte.

    Paulo foi provavelmente não legalmente obrigados a participar da investigação. Ele já tinha apelado seu caso ao imperador, levando-o, portanto, fora da jurisdição de Festus. Mas Paulo não pensaria em passar-se uma oportunidade para pregar o evangelho em um cenário tão importante. Aqui ainda é outro exemplo de seu compromisso corajoso para servir ao Senhor Jesus Cristo, em todas as circunstâncias. O veículo para a sua proclamação do evangelho era para ser o poderoso, dramático testemunho de sua conversão no caminho de Damasco.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    Atos 25

    “Apelo a César” — At 25:1-12

    Festo era diferente de Félix; não sabemos muito a respeito dele, mas o que sabemos nos indica que se tratava de um homem justo e reto. Morreu quando apenas fazia dois anos que estava na acusação, mas o fez com seu nome limpo. Os judeus tentaram aproveitar-se dele; tentaram persuadi-lo para que enviasse Paulo a Jerusalém; mais uma vez tinham planejado assassiná-lo no caminho. Mas Festo era romano, com instinto de justiça; disse que eles viessem a Cesaréia e advogassem ali o seu caso. Da resposta de Paulo podemos deduzir as acusações irresponsáveis e maliciosas que se levantaram contra ele. Acusaram-no de heresia, de sacrilégio e de rebelião. De seu ponto de vista a primeira acusação era certa, mas para a lei romana carecia de peso; mas as duas seguintes eram mentiras deliberadas e calculadas.
    Festo não desejava confrontar os judeus durante os primeiros dias de seu governo e portanto propôs um acordo. Perguntou se Paulo estava disposto a ir a Jerusalém e ser julgado enquanto ele vigiava se era feita justiça. Mas Paulo sabia que para ele não haveria justiça em Jerusalém e portanto tomou esta grande decisão. Se um cidadão romano sabia que não o estavam tratando com justiça em um tribunal provincial, podia apelar diretamente ao imperador. Só se fosse o caso de um assassino, um pirata ou um bandido pego em flagrante, não podia apelar. Em todos os outros casos tinha que abandonar o procedimento local e o apelante tinha que ser enviado a Roma para que o imperador decidisse pessoalmente a respeito dele.

    De modo que Paulo pronunciou as palavras fatais: "Apelo a César". Festo não pôde intervir; a apelação era válida; e assim foi como Paulo, em circunstâncias muito distintas às que tinha sonhado, deu o primeiro passo sobre o caminho que levava a Roma.

    FESTO E AGRIPA

    13 44:25-21'>Atos 25:13-21

    Agripa ainda reinava sobre uma pequena parte da Palestina, que incluía Galiléia e Peréia; mas sabia muito bem que governava sobre esse limitado reino graças aos romanos. Eles o tinham posto ali e da mesma maneira podiam tirá-lo da acusação. Portanto tinha como costume fazer uma visita de cortesia ao governador romano quando entrava em sua província. Berenice era a irmã de Drusila, que era esposa de Félix, e era ao tempo irmã do próprio Agripa. Festo sabia que Agripa tinha um conhecimento íntimo da fé, da crença e das práticas judias e portanto era muito natural que propor discutir com ele o caso de Paulo. Apresentou— se um relatório caracteristicamente imparcial da situação tal qual como se apresentava no momento; e dessa maneira se preparou a cena para que Paulo advogasse por seu caso e desse testemunho diante do rei. Jesus havia dito: “Por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis” (Mt 10:18). A dura profecia se converteu em realidade; mas a promessa de ajuda (Mt 10:19) também se cumpria em abundância.

    FESTO BUSCA MATERIAL PARA SEU RELATÓRIO

    Atos 25:22-27

    Festo se encontrava em dificuldades. A lei romana estabelecia que se alguém apelava ao César e o enviava a Roma, devia fazer-lhe com um relatório escrito do caso e das acusações contra ele; e o problema do

    Festo era que, segundo ele o considerava, não existia nenhuma acusação. Esta reunião se conveio para encontrar alguma. trata-se de uma das cenas mais dramáticas de todo o Novo Testamento. Agripa e Berenice tinham chegado com grande pompa. Certamente estavam revestidos com os mantos reais de púrpura e levavam sobre suas cabeças as coroas de ouro. Sem dúvida alguma, para a ocasião Festo teria vestido a túnica escarlate que todo governador luzia em ocasiões desse tipo. O séquito da Agripa deveu ter estado próximo, como assim também as figuras judias de mais influencia. Perto do Festo estariam os capitães que comandavam as cinco coortes apostadas em Cesaréia; e no fundo devia haver uma sólida falange de legionários romanos de grande estatura, como guarda cerimonioso.

    Paulo entrou em uma cena como esta, o pequeno fabricante de lojas judeu com as mãos encadeadas; e entretanto, desde a primeira palavra que pronunciou, dominou a cena. Alguns homens têm o dom do poder.

    Julián Duguid nos conta que uma vez cruzo o Atlântico no mesmo barco que Sir Wilfred Grenfell. Não tinha uma figura que chamasse a atenção; mas Duguid nos relata que quando Grenfell entrava em um dos salões do barco se podia dizer que estava presente, sem necessidade de voltar-se devido à onda de poder que emanava dele.

    Quando um homem tem a Cristo em seu coração e a Deus à mão direita, tem o segredo do poder. A quem temerá, então?


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 1
    à província: Ou seja, a província romana da Judeia. A residência do governador dessa província ficava em Cesareia. Entende-se que a expressão grega traduzida aqui como chegar à . . . e assumir o governo se refere a Festo tomar posse como governador da província.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 8
    César: Ou: “o Imperador”. Nessa época, o imperador romano era Nero. O governo dele começou em 54 d.C. e terminou em 68 d.C., quando Nero, que tinha uns 31 anos, cometeu suicídio. Nos capítulos 25:28 de Atos, o título César sempre se refere a Nero. — Veja as notas de estudo em Mt 22:17; At 17:7 e o Glossário.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 11
    Apelo para César!: Esta é a terceira ocasião registrada na Bíblia em que Paulo usou seus direitos de cidadão romano. (Para as outras duas ocasiões, veja as notas de estudo em At 16:37-22:25.) A pessoa não precisava esperar pelo proferimento da sentença para apelar para César. Se desejasse, ela podia apelar em qualquer momento do julgamento. Festo tinha dado sinais de que não queria decidir o caso de Paulo, e um julgamento em Jerusalém muito provavelmente não seria justo. Por isso, Paulo fez esse pedido formal para ser julgado pelo tribunal mais alto do império. Parece que, em alguns casos, a apelação podia ser negada, como no caso de um ladrão, um pirata ou alguém incentivando rebelião contra o governo que fossem apanhados em flagrante. Foi provavelmente por isso que Festo consultou “o grupo de conselheiros” antes de aceitar a apelação. (At 25:12) Festo aproveitou a visita de Herodes Agripa II para apresentar o caso de Paulo a ele e conseguir informações mais claras para enviar ao “Augusto”, ou seja, a Nero. (At 25:12-27; 26:32; 28:
    19) A apelação de Paulo também serviu para levá-lo a Roma, um local para onde ele já tinha dito que pretendia ir. (At 19:21) A promessa profética que Jesus tinha feito a ele e a mensagem que ele recebeu mais tarde de um anjo mostram que Deus estava dirigindo os assuntos. — At 23:11-27:23, 24.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 13
    Agripa: Ou seja, Herodes Agripa II, bisneto de Herodes, o Grande. Ele era filho de Herodes Agripa I com sua esposa, Cipros. — At 12:1; veja o Glossário, “Herodes”.

    Berenice: Esta mulher era irmã de Herodes Agripa II. Havia boatos de que ela vivia em um relacionamento incestuoso com ele. Berenice mais tarde se tornou amante de Tito, antes de ele se tornar o imperador romano.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 15
    anciãos: Neste versículo, a palavra “anciãos” se refere a homens de autoridade entre os judeus. Muitas vezes eles são mencionados junto com outros dois grupos: os principais sacerdotes e os escribas. — Veja a nota de estudo em Mt 16:21.


    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 25 versículo 21
    Augusto: Este era um dos títulos do imperador romano. A palavra grega que aparece aqui, Sebastós, é uma tradução do título Augustus, em latim, e significa “digno de reverência; venerável; augusto”. Algumas Bíblias traduzem esse título como “Sua Majestade o Imperador” ou “Sua Majestade Imperial”. Neste versículo, o título se refere a Nero, o quinto imperador romano, que governou de 54 a 68 d.C. O primeiro a ter o título “Augusto” foi o imperador Otávio (Otaviano). — Veja a nota de estudo em Lc 2:1.


    Dicionário

    Acusado

    Dicionário Comum
    acusado adj. Que sofreu acusação; incriminado. S. .M Pessoa sobre quem recai a acusação (réu).
    Fonte: Priberam

    Acusação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de acusar, imputar uma falta, um erro, um crime a alguém; incriminação.
    [Jurídico] Declaração de um crime à justiça para que seja punido; denúncia; exposição das culpas do réu.
    [Jurídico] Atribuição de uma ação repreensível: acusação grave, leve.
    [Jurídico] Ato voluntário de se declarar culpado; confissão.
    Demonstração dos próprios sentimentos, pensamentos, conhecimentos: confissão de ideais.
    Religião Designação de organizações religiosas ou da prática da fé cristã.
    expressão Religião Sacramento da Confissão. Sacramento em que o pecador revela seus pecados, buscando o perdão ou a absolvição divina.
    Etimologia (origem da palavra acusação). Do latim confissio.onis, "ato de reconhecer seus próprios pecados".
    Fonte: Priberam

    Agravo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Comportamento ou discurso ofensivo; injúria, afronta.
    Aumento da intensidade de; agravamento.
    Prejuízo sofrido; perda, dano, prejuízo.
    [Jurídico] Recurso que, interposto por uma instância superior, solicita a alteração de um despacho, proferido por uma instância ou tribunal inferior.
    [Jurídico] Recurso judicial que permite ao juiz, em certos casos, rever sua decisão anterior.
    expressão Agravo de instrumento. Recurso judicial contrário a decisões interlocutórias, ou seja, refere-se ao recurso que se opõe à decisão de um juiz, em relação a uma questão incidental no decorrer do processo.
    Etimologia (origem da palavra agravo). Forma regressiva de agravar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ofensa, injúria, afronta, dano.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Agravo
    1) Prejuízo (Pv 12:21).


    2) Ofensa; mal (At 25:10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Agripa

    Dicionário Comum
    adjetivo [Medicina] Diz-se da criança que ao nascer apresenta primeiro os pés.
    Etimologia (origem da palavra agripa). Do latim agrippa.
    substantivo masculino e feminino Criança que ao nascer apresenta primeiro os pés.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    que nasceu com os pés para frente
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado como rei Agripa em atos 25:13-26:32, chamava-se Herodes Agripa II, filho de Agripa I. Ele ouviu a defesa de Paulo durante sua prisão em Cesaréia, ficou atento ao testemunho do apóstolo e até mesmo arriscou dizer: “Pensas que em tão pouco tempo podes persuadir-me a fazer-me cristão?” (At 26:28). Veja Herodes.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Agripa V. HERODES 5, e 6.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Agripa Ver Herodes Agripa.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Amanhã

    Dicionário da FEB
    Amanhã, invariavelmente, é o dia de resultado de nossas próprias ações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Será o amanhã segundo idealizamos hoje [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amanhã será o que hoje projetamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Um dia

    Amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam; é procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las; é considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontrareis, dentro de certo período, em mundos mais adiantados [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 10

    Amar é também compreender o estado espiritual de cada criatura, buscando não perturbar de modo algum sua vida íntima, fazendo sempre o melhor em palavras e atos como nos ensinou Jesus.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Amar é sentir-se viver em todos e por todos, é consagrar-se ao sacrifício, até a morte, em benefício de uma causa ou de um ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] Amar é o segredo da felicidade. Com uma só palavra o amor resolve todos os problemas, dissipa todas as obscuridades. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 25

    [...] Amar é plantar a felicidade na Terra! Ama e seguirás fielmente os luminosos passos de Jesus.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Recordações

    [...] Amar, no mais puro sentido, é um programa de ação, é um roteiro de lutas, porque implica, em primeiro lugar, o combate ao nosso comodismo e às tendências egoísticas, incrustadas em nosso espírito através dos milênios. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    O termo amar, tratando-se do Criador, se entende do ponto de vista da purificação do Espírito e em relação ao grau de pureza já por este atingido. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    [...] Amar é fazer a doação de nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    Presa à altura terrestre / Jamais olvides, porém, / De que amar com Jesus Cristo / É a chave de todo bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    amanhã adv. No dia seguinte ao atual. S. .M 1. O dia seguinte. 2. A época vindoura.
    Fonte: Priberam

    Anciãos

    Dicionário Bíblico
    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Aparato

    Dicionário Comum
    aparato s. .M 1. Fausto na indumentária de uma pessoa, ou na ornamentação de uma cerimônia; esplendor, magnificência, pompa. 2. Conjunto de elementos materiais específicos para demonstração de poder, força, erudição etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aparato Luxo (1Pe 3:3, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    pompa, sumptuosidade, magnificência, grandeza, majestade, ostentação, esplendor, alardo, fausto, luxo. – Aparato é o movimento pomposo, o modo solene, a grandiosa disposição com que se celebra algum ato extraordinário. Quando se diz: “o aparato daquela cena” – quer-se dar ideia, não só das proporções dela, como do brilho, da grandiosidade excepcional que ela vai ter ou que apresenta. – Pompa é o aparato ostentoso, é o esplendor exagerado de um ato solene, e que sugere ideia de deslumbrar, de fazer sucesso, de produzir sensação. Não há pompa sem grandeza exuberante, sem opulência de formas, sem majestade de encenação. – Sumptuosidade, como indica a própria origem latina, é a qualidade daquilo em que se faz ostentação de riqueza: sumptuosidade do templo, do palácio, do festim; e também, figuradamente – sumptuosidade do estilo, das cores que um artista empregou no seu quadro, etc. – Magnificência é o esplendor, a pompa que maravilham, que “engrandecem” (aos que a contemplam). Diz mais que sumptuosidade, porque acrescenta à noção de grandeza a ideia de excelência, brilho e formosura. – Grandeza (segundo Lacerda, que repete, quase pelas mesmas palavras, o que escrevera Roquete), no sentido em que se 196 Rocha Pombo toma aqui o vocábulo, significa extensão, tamanho de alguma coisa, e figuradamente, poder. – Majestade indica magnificência, ostentação (de grandeza e poder); e em sentido translato – seriedade, gravidade de alguma pessoa. – Grandeza indica luxo, poderio, soberania. – Majestade indica decoro, dignidade, seriedade. Grandeza refere-se “à parte material das coisas; e majestade ao ideal das mesmas coisas”. – Ostentação é o brilho e aparato, o exagero calculado com que se exibe alguma coisa. Tanto se faz ostentação de riqueza ou de força muscular, como de talentos e virtudes. – Esplendor, aqui, é brilho, excelência, lustre, de alguma coisa ou ação. O esplendor da natureza, da corte, de um panorama; o esplendor da mocidade, do espírito, de uma civilização etc. – Alardo (ou alarde) é ostentação mais estrondosa, dando ideia da ufania de quem alardeia. Há criaturas que fazem alardo de fortuna, de beleza, de poder, etc. – Fausto é luxo custoso, grandeza, quase sumptuosidade. É de notar que se diria: “Ele vive com certo fausto” (isto é – com alguma pompa de quem deseja ser tido como rico); mas, impróprio seria, ou pelo menos não perfeitamente lídimo, dizer: “...com ‘certa’ sumptuosidade”. – Luxo é toda manifestação exagerada do desejo de conforto, ou do desejo de agradar ou de fazer figura. Luxo no trajar, nos modos, no viver; luxo de sapiência, de erudição, de poderio, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    apresto, preparativo, aparelho. – Segundo Roq. – “quando se reúnem, dispõem e arranjam diversos materiais ou coisas para a execução de qualquer obra, dizemos que se fazem preparativos; assim como à reunião deles se chama aprestos ou aparelhos. Dizemos, pois – os preparativos de uma função, ou de um banquete; os preparativos de uma guerra, de um assédio. Às disposições para qualquer faustosa cerimônia ou festividade se lhes dá o nome de aparatos, pois que a significação desta palavra se estende a tudo o que se executa com pompa e ostentação... A significação da palavra aparelho é muito mais extensa que a das anteriores, pois não só as compreende todas, mas abrange os instrumentos, operações, materiais, disposições para todo exercício, trabalho ou obra, desde o mais elevado até o mais ínfimo; estende-se desde a ciência e manobras náuticas, desde o exercício e arte da pintura até o mais baixo ofício mecânico. Chamam-se, portanto, aparelhos aos arreios necessários para montar, ou para carregar cavalgaduras; e dizia-se antigamente aparelhos para dizer missa...”
    Fonte: Dicio

    Apelo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ação ou efeito de apelar, de rogar, de pedir auxílio; rogo.
    Pedido de auxílio, de providências; convocação: dirigir um apelo às autoridades.
    [Jurídico] Ato de não aceitar um decisão jurídica; apelação, recurso.
    Qualificação chamativa feita com o intuito de atrair o consumidor: os acessórios da boneca tem apelo comercial.
    Gramática Função em que o falante interpela o ouvinte, especialmente usando vocativos; vocativo.
    Etimologia (origem da palavra apelo). Forma derivada de apelar.
    Fonte: Priberam

    Aqui

    Dicionário Comum
    advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.
    A este lugar: jamais voltarei aqui.
    Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
    locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
    v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
    Fonte: Dicio

    Assentado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se assentou; que tomou assento; sentado.
    Disposto ou colocado de modo fixo e estável: piso assentado.
    Resolvido com convicção; decidido: prazos assentados para este ano.
    Que demonstra equilíbrio; prudente: personalidade assentada.
    Que é membro de um assentamento, local onde estão acampados trabalhadores rurais.
    Terreno sem desníveis no alto de uma montanha, morro, serra.
    substantivo masculino Aquele que faz parte de um assentamento.
    Religião Em algumas religiões afro-brasileiras, algo ou alguém que recebeu o axé de um orixá.
    Etimologia (origem da palavra assentado). Particípio de assentar.
    Fonte: Priberam

    Auditório

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Recinto para a audição de uma obra musical ou teatral, para os programas radiofônicos ou televisivos.
    Reunião de pessoas para ouvirem um discurso ou assistirem a uma sessão.
    Fonte: Priberam

    Augusto

    Dicionário Comum
    adjetivo Sagrado; que recebeu consagração; que se refere à santidade: augusta Santa Maria.
    Venerável; merecedor de respeito, de veneração.
    Magnífico; de nobreza e majestade reconhecidas.
    Expressão usada para se referir a certos membros da família real.
    substantivo masculino Título atribuído a determinados imperadores romanos.
    Uso Antigo. Designação antiga do mês de agosto.
    Etimologia (origem da palavra augusto). Do latim augustus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    majestoso, imponente, soberano, solene, pontifical, grandioso, glorioso, magnífico, pomposo, esplêndido, ostentoso. – Augusto é o que é tão grande, solene, sumptuoso e magnífico ao ponto de sugerir a ideia de coisa sagrada e divina, e em cuja presença se sente um como religioso temor. A augusta fronte do pontífice; a figura augusta do patriarca. – Majestoso é o que esplende pela sua aparência grandiosa e sublime. O ar majestoso da rainha; a majestosa cerimônia da sagração do bispo. Porte, andar, semblante majestoso. – Imponente é o que, pela sua grandeza, poder, ou majestade, se impõe ao respeito ou à admiração de todos. Préstito imponente; gesto, postura imponente. – Soberano é o que está no mais alto grau de poder, e portanto acima de todos os do seu gênero, ou da sua classe. O soberano olhar da princesa; o gesto soberano de desdém. – Solene = “que tem caráter de formal e brilhante autenticidade”. – Pontifical = “que tem aparência de pompa religiosa; que é augusto e venerando como as coisas sagradas”. – Grandioso = “aquilo cuja pompa e mag- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 223 nificência excedem à grandeza comum”. – Glorioso = “que ascendeu à elevação do que se fez ilustre e excelente, digno de honras sobre-humanas. – Magnífico sugere ideia do que chegou ao máximo esplendor e grandeza. – Pomposo = “que tem mais que o aparato de solenidades usuais; que tem o brilho ostentoso da riqueza”. – Esplêndido = “sereno e brilhante, excelente e augusto”. – Ostentoso = “que, além de esplêndido e aparatoso, ainda mostra ostentação, isto é, orgulho e ufania”.
    Fonte: Dicio

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome que aparece apenas em Lucas 2:1. Veja César.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Augusto [Sagrado; Venerável; Real] - Sobrinho de Júlio CÉSAR e imperador romano, chamado no NT de César Augusto (Lc 2:1). Governou o Império Romano de 29 a.C. até 14 d.C.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Augusto Título imperial conferido, em 16 de janeiro de 27 a.C., a Caio Júlio César Otaviano (63 a.C. - 14 d.C.), sobrinho-neto de Júlio César (Lc 2:1).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Berenice

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Berenice [Vitoriosa] - Filha mais velha de Herodes Agripa I. Viveu uma vida bastante irregular e foi amante de Vespasiano e de Tito, imperadores romanos (At 25:13—26:) 30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Filha de Herodes Agripa I e irmã de Herodes Agripa II. Em Atos 25:13, lemos que foi a Cesaréia com seu irmão “a saudar Festo”. O apóstolo Paulo tinha acabado de ser julgado por este governante romano e apelado para o imperador. Esse interessante caso judicial tornou-se assunto de discussão entre Festo e seus convidados. Conseqüentemente, Agripa pediu para ouvir Paulo, o qual foi trazido à sua presença e de Berenice, bem como de todos os chefes militares e dos principais da cidade (At 25:23). Em sua explanação sobre a fé em Cristo, o apóstolo fez um apelo para que Agripa se tornasse cristão. Depois que se retiraram, concordaram que Paulo nada tinha feito que merecesse sua prisão ou execução (At 25:30-31).

    Berenice e Agripa eram aristocratas romanos, mas judeus de nascimento. Eram tidos em alta consideração, tanto por Festo como por Paulo. Com o passar do tempo, o companheirismo muito próximo entre os dois irmãos suscitou boatos sobre um relacionamento incestuoso. Berenice arriscou a própria vida, ao tentar impedir o massacre de judeus pelo procurador romano Géssio Floro, em 66 d.C. Seus soldados quase a mataram e, segundo o historiador Josefo, seu palácio foi queimado na guerra que se seguiu.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: A vitoriosa.
    Fonte: Priberam

    Caminho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Cesareia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Cesaréia

    Dicionário Bíblico
    (Não se deve confundir com Cesaréia de Filipe.) Chama-se hoje Kaisarich, cidade situada na costa do mar Mediterrâneo, cerca de trinta e três quilômetros ao sul do monte Carmelo, precisamente acima da linha que separa a Samaria da Galiléia, na estrada principal, que vai de Tiro ao Egito. Foi edificada por Herodes, o Grande, com muita beleza e magnificência, sendo-lhe dado pelo seu fundador o nome de Cesaréia em honra do César de Roma. Era a metrópole romana da Judéia, e foi a residência oficial dos reis herodianos, e de Félix, e de Festo, e de outros procuradores romanos. Foi nesta cidade que Herodes Agripa i, neto de Herodes, o Grande, foi ferido de repugnante enfermidade (At 12:19 – 23.23 – 25.1,4,6,13 – 12.21 a 23). Cesaréia era a terra de residência de Filipe, o evangelista, e diácono (At 8:40 – 21,8) – foi o porto em que Paulo embarcou para Tarso, quando foi obrigado a sair de Damasco (At 9:30) – nesta cidade vivia Cornélio, o centurião romano, sendo também ali que se deu o fato da sua conversão (At 10:1-24 – 11,11) – e foi também neste lugar que Paulo desembarcou, na volta da sua segunda e terceira viagens missionárias (At 18:22 – 21,8) – dali partiu para Jerusalém (At 21:15) – e para ali voltou, já preso, sendo guardado em cadeias por Félix, pelo espaço de dois anos, antes de ser mandado para Roma pelo governador Festo (At 23:23-33 – 24.27 – 25.4). Cesaréia possuía um grande e esplêndido porto. Vendo-se do mar, havia um templo dedicado a César e a Roma, contendo estátuas colossais do imperador romano.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cesaréia Porto que Herodes, o Grande, construiu em honra a César Augusto na costa do Mediterrâneo, a 40 km de Samaria. Cornélio, o CENTURIÃO, era de lá (At 10). Paulo esteve preso 2 anos ali (At 23:31—26.32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cesaréia 1. C. Palestina ou marítima. Local situado a uns 30 km ao sul da atual Haifa. Construída entre 20 e 9 a.C. por Herodes, o Grande, no lugar onde estavam as torres de Estraton, que lhe foram presenteadas por Augusto. Era o porto mais importante da Palestina e servia de residência aos governadores romanos. 2. C. de Filipos. Local próximo às nascentes do Jordão, ao norte da Palestina. Seu nome original Panéias ou Panias foi mudado por Herodes no ano 3 a.C. Nas proximidades dessa cidade Pedro reconheceu Jesus como messias e Filho de Deus (Mc 8:27; Mt 16:33ss.).

    f. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Cidade

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Ciladas

    Dicionário Bíblico
    Lugar escondido apropriado para esperar o inimigo; emboscada.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Coisa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
    O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
    O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
    O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
    [Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
    O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
    O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
    [Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
    Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Comprazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto e intransitivo Demonstrar cordialidade com; realizar o desejo de; servir: cozinhou para comprazer; cantou para comprazer as vontades de sua mulher.
    verbo intransitivo Ceder por vontade própria; anuir de maneira voluntária: comprazer a um.
    Pedido.
    Manifestar ou expressar indulgência; agir de modo condescendente diante de algo ou alguém: comprazer com erros; comprazer com falhas.
    Entregar-se ao prazer ou à satisfação pessoal; deleitar-se: comprazer-se com a observação de uma beleza extraordinária.
    Etimologia (origem da palavra comprazer). Do latim complacere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Fazer o gosto, a vontade; ser agradável; deleitar-se, regojizar-se.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Comprazer
    1) Agradar (At 24:27), RC).

    2) Ter alegria (Sl 51:16); (Mt 3:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Conhecimento

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Conselho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Costume

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Costume
    1) Hábito (Jr 10:3; At 16:21).


    2) MENSTRUAÇÃO (Gn 18:11).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    hábito, uso, rotina. – Consiste o hábito em fazer ordinariamente, ou frequentemente uma mesma coisa, ou uma coisa do mesmo modo, como se isso nos fosse natural, em consequência de, à força de atos reiterados, nos havermos amoldado ou afeito a ela; ou em virtude de se haver o nosso espírito constituído na necessidade de a procurar, proporcionando-se, cada vez que a repete, um gosto ou prazer mais ou menos vivo. É termo subjetivo, pois exprime um fato pessoal e peculiar ao sujeito. Com o termo hábito tem grande analogia a palavra rotina, que significa propriamente o trilho que inconscientemente se segue em virtude de uma prática habitual, ou que se segue apenas porque vemos que outros o seguem. Diferem, porém, as duas palavras em ser o hábito, como dissemos, subjetivo; enquanto que a rotina é objetiva, pois este vocábulo sugere a ideia de que se quer obter o resultado por um meio quase irrefletido. – Hábito pode tomar-se à boa ou à má parte, segundo o sentido que tem na frase, ou segundo o sentido que lhe dá o qualificativo que o acompanha. – Rotina toma-se quase sempre a má parte, por indicar que se opera maquinalmente, por desídia ou por ignorância, preferindo-se adotar e seguir um método ou processo mau ou sediço a aperfeiçoar os meios de ação. Fazer uma coisa por hábito será louvável quando o hábito for bom, e censurável se ele for mau. Fazer uma coisa seguindo a rotina é sempre censurável, porque é obrar como sempre se tem visto obrar, sem esforço por fazer melhor o que se faz. – Costume, propriamente, encerra ideia de coletividade, porque designa um modo de obrar, ou de usar segundo o que é geralmente adotado por todos ou por muitos. É também vocábulo objetivo, predominando nele, não a ideia do sujeito, mas sim a da coisa, ou do objeto a que a vontade do agente se submete, ou ao qual o seu espírito obedece para conformar-se ao modo geral de obrar ou de usar. Seguimos um costume, não em virtude de uma especial modificação que nos distinga dos outros, mas precisamente por não nos diferençarmos deles. Cada um de nós tem os seus hábitos, uns contraídos por gosto, outros por fraqueza, outros por negligência; a força da vontade pode fazer-nos perder os hábitos de que nos queremos livrar. Cada terra tem os seus costumes, mais ou menos geralmente seguidos; podemos resistir, e até opor-nos a esses costumes, mas não podemos fazer que outros os percam por um esforço da nossa vontade. O hábito está em nós, e por isso o dominamos; o costume está fora de nós: podemos adotá-lo, mas não podemos destruí-lo. Mesmo em sentido mais pessoal, costume indicará sempre um fato exterior. “Tenho o hábito de tomar café depois de jantar” – é uma expressão de alcance muito diferente ao da – “tenho o costume de tomar café depois de jantar”: aquela indica um ato que nos é agradável e de que faremos questão, porque se nos tornou por assim dizer necessário, e cuja privação nos seria penosa; esta indica apenas a ação que fazemos todos os dias. – Uso é vocábulo menos extensivo que costume; não deixa, no entanto, por isso de encerrar ideia de coletividade. Se o costume é de todos, ou quando menos de muitos, o Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 323 uso é apenas peculiar a determinado grupo da totalidade. Se numa terra é costume ir aos ofícios da igreja, nem por isso fazem todos uso do livro de missa: esse uso é quase exclusivo às senhoras. (Segundo Bruns.)
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Maneira de pensar ou de se comportar própria de uma pessoa ou sociedade: costumes brasileiros.
    Prática comum aos membros de um grupo social; hábito.
    Modo de agir habitual; rotina: tenho o costume de me levantar cedo.
    O que está sendo usado; moda: é normal o costume dos celulares?
    Traço característico; comportamento: tinha o costume de falar alto.
    Roupa própria para ser utilizada em espetáculos de teatro.
    Por Extensão Traje masculino ou feminino; indumentária, vestimenta.
    Etimologia (origem da palavra costume). Do latim con/s/tuetumen.inis; forma alte. de consuetudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Crime

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Delito; qualquer violação grave da lei por ação ou por omissão, dolosa ou culpável; ação ilícita.
    Por Extensão Toda ação cujas consequências são desastrosas, condenáveis ou desagradáveis; o que se opõe à moral, à ética; aquilo que é socialmente condenável.
    Figurado O que traz resultados ruins para si mesmo ou para outra
    (s): pessoa(s).

    Por Extensão Reunião de pessoas que cometem infrações.
    Por Extensão O modo de vida de quem pratica ações ilegais.
    [Jurídico] De acordo com o conceito material, qualquer ação que ofende um bem que está sob tutela jurídica.
    adjetivo Criminal; que se relaciona com ações ilícitas, com infrações ou delitos: ato crime.
    Etimologia (origem da palavra crime). Do francês crime.
    Fonte: Priberam

    César

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Figurado Déspota, tirano.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    César Título oficial do imperador de Roma (Mt 22:17; Mc 12:14; Lc 20:22; Lc 2:1; 3,1; Jo 19:15). Jesus — determinando uma regra repetida pelo cristianismo primitivo (At 5:28-29) — ensinou que se devia obedecer às ordens do imperador, na medida em que elas não ferissem a Lei de Deus. O termo “amigo de César” (Jo 19:12) parece indicar uma especial intimidade com o imperador.

    J. Comby - J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; C. Saulnier - B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; H. Cousin, Los textos...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    No N.T. é o imperador de Roma. os judeus pagavam-lhe tributo e tinham o direito de para ele apelar, se eram cidadãos romanos. Era o nome de família de Júlio César, e foi adotado como título por todos os imperadores romanos. Ha referências a quatro ‘Césares’ no N.T.: Augusto (Lc 2:1) – Tibério (Mt 22:17 e lugares paralelos – Jo 19:12). Cláudio (At 17:7) – e Nem (At 25 – Fp 4:22). Também se encontra no N.T. a expressão casa de César, significando todos os que faziam serviço no palácio, incluindo os escravos. ‘os santos da casa de César’ (Fp 4:22) eram, provavelmente, alguns dos mais humildes servos. Alguns que tinham sido convertidos antes da chegada de Paulo são mencionados no cap. 16 da epístola aos Romanos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    César Nome de uma família romana, da qual Caio Júlio César foi o membro mais famoso. Com o tempo, “César” se tornou o título oficial dos imperadores romanos (Lc 20:25). No NT são mencionados quatro césares: AUGUSTO, TIBÉRIO, CLÁUDIO e NERO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Nome de uma dinastia de líderes romanos, que se iniciou com a família juliana. O César mais famoso foi Caio Júlio César (102-44 a.C.). Otávio foi seu herdeiro adotado (não teve filhos legítimos). César Augusto é citado em Lucas 2:1 e Tibério César em 3:1. Provavelmente era Tibério quem os discípulos dos fariseus tinham em mente quando perguntaram a Jesus se era certo pagar impostos a César (Mt 22:17-21; Mc 12:14-17; etc.). A resposta de Cristo foi deliberadamente distorcida por seus oponentes, que depois o acusaram de sedição contra o Império Romano (Lc 23:2). A sugestão, por parte dos líderes religiosos, de que Jesus se opunha a César, era uma política determinada para forçar os romanos a matá-lo, ou pelo menos o prenderem, pois desafiar César era opor-se ao Império Romano (Jo 19:12-15).

    Quando perseguido pelos judeus e julgado diante de seus tribunais, Paulo apelou para César e foi levado a Roma, a fim de ser julgado (At 25:12-21; At 26:32). O César na época do julgamento do apóstolo provavelmente era Nero, o que em si já seria suficiente para deixar qualquer pessoa temerosa. Um anjo do Senhor, contudo, falou com Paulo, dizendo-lhe que não tivesse medo (At 27:24). É digno de nota que, num estágio relativamente recente da vida da Igreja, o apóstolo já sabia de cristãos que faziam parte “da casa de César” (Fp 4:22). Se eram escravos ou pessoas de posição mais elevada, ou mesmo parentes de César, não sabemos. O que entendemos, contudo, é que Paulo levou o Evangelho ao coração do império e ao próprio imperador (2Tm 4:16-17). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dali

    Dicionário Comum
    contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
    A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
    Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
    Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.
    Fonte: Priberam

    Defender

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Proteger; prestar socorro ou auxílio a: defender a pátria.
    Justificar; interceder por.
    Patrocinar ou advogar a causa de.
    Abrigar; resguardar: as roupas defendem do frio.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    justificar. – Defender é impedir que se ataque, proteger alguém rebatendo ou destruindo as acusações que se lhe fazem. – Justificar é mostrar como a ação ou a conduta de uma pessoa não discrepou do justo, do moral. Pode-se, portanto, defender sem conseguir justificar. Sempre que se justifica também se defende, pois não há necessidade de justificar senão quando há acusação. Defende-se um réu provando como ele está inocente de quanto contra ele se articula. Justifica-se alguém de uma falta mostrando como não a cometeu.
    Fonte: Dicio

    Dicionário de Sinônimos
    proibir, vedar, impedir, inibir, obstar, interdizer, interditar, estorvar, embaraçar, dificultar, tolher, impossibilitar. – “Concordam estes verbos”, diz Bruns., referindo-se aos cinco primeiros do grupo – “em exprimir que se quer que outrem não faça uma ação, ou simplesmente que se ordena uma certa abstenção. Defender sugere a ideia de autoridade superior e cordata, que tem em vista evitar um mal, que ou redundaria em prejuízo de quem o praticasse, ou ofenderia a quem o recebesse. A disciplina militar defende o sono às sentinelas. – Proibir manifesta, como defender, ordem de autoridade que não quer que se faça alguma coisa, ou que se use dela. Este verbo não diz se a ordem é justa ou injusta. Quem proíbe não justifica o seu mandado, mas exige obediência. A Igreja Católica proíbe a leitura dos livros que podem fazer duvidar da sua autoridade. Proibir é mais usual que defender. – Vedar significa propriamente tolher, impedir o passo, e, extensivamente, opor-se a alguma coisa por arbitrariedade. A entrada nos templos católicos é vedada, em determinadas solenidades, aos fiéis que não podem apresentar-se senão com andrajos. – Impedir é opor-se a que um ato se realize. A autoridade deve adotar medidas para impedir a alteração da ordem pública. – Inibir só deve dizer-se quando o ato, sendo ilegal, ou reputado como pouco legítimo, deve ser reprimido, ou pelo menos circunscrito a determinados limites. O único casamento válido ante a lei devera ser o civil, sem que, porém, se inibisse o religioso”. – Obstar é “impedir materialmente (opondo obstáculo) que se faça alguma coisa”. Obstaram à passagem da ponte. É preciso obstar a que se invada a praça. – Interdizer é proibir por ato público, suspender funções, uso de algum direito. Hoje é mais frequentemente empregado interditar – pôr interdito, isto é, proibição formal. – Estorvar, embaraçar, dificultar avizinham-se pela significação comum de “não deixar livre a passagem, a ação de alguma coisa”. Mas estorva-se, não só concorrendo, ou disputando o passo, como opondo estorvo, entrave material; embaraça-se tornando, de qualquer modo, penoso conseguir o que outrem quer, ou perturbando a ação ou o livre funcionamento de algu- 338 Rocha Pombo ma coisa. – Dificulta-se fazendo-se difícil, trabalhoso. Estorva-se a entrada de alguém por uma porta que se encheu de barricas. Embaraça-se essa entrada com porção de móveis que é preciso ir desviando ou arredando para que se possa entrar. Dificulta-nos essa entrada a compacta multidão que ali se aperta. – Tolher é “impedir de passar, de mover-se, de agir – quer proibindo ou inibindo pela autoridade, quer constrangendo pela força”. Tolhe-se o movimento dos braços prendendo-os; tolhe-se a voz tapando a boca; e também um grande susto ou uma forte emoção pode bem tolher-nos a palavra. Na ação de tolher há sempre violência. – Impossibilitar é propriamente “fazer impossível”, isto é, “impedir que se realize, reduzir à impossibilidade de...”
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Defender não é gritar. É prestar mais intenso serviço às causas e às pessoas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    Fonte: febnet.org.br

    Defesa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de defender, de proteger: tomar a defesa do mais fraco.
    Resistência a um ataque; guarda: o exército se mantém na defesa.
    Aquilo que serve para proteger, usado como estrutura de proteção: arma de defesa.
    Conservação de algo no seu estado original; proteção: defesa do meio ambiente.
    [Militar] Medidas contra os ataques das armas inimigas: defesa antiaérea.
    [Jurídico] Exposição dos fatos e produção de provas em favor de um réu.
    [Jurídico] Advogado ou procurador de um réu em juízo: a defesa pediu a absolvição.
    Demonstração do conteúdo de uma pesquisa: defesa da tese.
    Argumento usado para justificar uma ação ou comportamento: em sua defesa, ele era jovem.
    [Zoologia] Cada um dos longos dentes caninos que se projetam para fora da boca de certos animais: as defesas do elefante, do javali.
    [Popular] Coisa obtida de maneira hábil ou pouco escrupulosa.
    Etimologia (origem da palavra defesa). Do latim defensam.
    Fonte: Priberam

    Defunto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pessoa falecida; morto, falecido, cadáver.
    Aquilo que caiu no esquecimento, que deixou de ser lembrado.
    adjetivo Relativo à pessoa ou coisa que deixou de existir; extinto.
    Etimologia (origem da palavra defunto). Do latim defunctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pessoa falecida; morto, falecido, cadáver.
    Aquilo que caiu no esquecimento, que deixou de ser lembrado.
    adjetivo Relativo à pessoa ou coisa que deixou de existir; extinto.
    Etimologia (origem da palavra defunto). Do latim defunctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    O defunto é aquele que deixou de cumprir sua missão no mundo, é aquele que não exerce mais a sua função (functio, em latim), e já está em outra. A expressão latina usada era functus morte, aquele que já experimentou a morte, ou simplesmente functus.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Depois

    Dicionário Comum
    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.
    Fonte: Dicio

    Determinado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se pode determinar; que foi estabelecido, resolvido ou decidido; aprazado ou estabelecido: valor determinado.
    Que demonstra decisão ou resolução; decidido: um sujeito determinado.
    Que foi estipulado com antecedência; estabelecido.
    Sem hesitação; resoluto.
    adjetivo, substantivo masculino Gramática Numa frase, oração etc., o elemento ou palavra que contém a ideia geral.
    [Linguística] Diz-se do elemento que constitui (constituinte), que faz parte de um sintagma e sofre alteração de seu determinante.
    pronome Quando colocado numa posição anterior a do substantivo, designa algo que não se pode especificar; qualquer, certo: ganhou um determinado carro.
    Etimologia (origem da palavra determinado). Do latim determinatus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dez

    Dicionário Comum
    numeral O número cardinal que está acima do nove (10); a quantidade que representa a somatória dos dedos das mãos ou dos pés.
    Representado pelo número 10: sapato de número dez.
    Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
    Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
    substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
    Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
    Fonte: Priberam

    Dia

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dias

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
    Fonte: Priberam

    Dilação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de transferir para um outro momento; adiamento: a deliberação do juiz teve uma dilação de dois dias.
    Tempo que se espera; prazo: conseguiu uma dilação de um mês para entregar o trabalho final.
    Período de tempo que corresponde ao atraso; delonga: exigiu que o livro fosse entregue sem dilação.
    [Fonética] Propagação de traços de um fonema sobre o outro que ocasiona uma alteração entre dois fonemas não contíguos.
    Ação de dilatar, de aumentar o volume pelo aumento da temperatura.
    Etimologia (origem da palavra dilação). Do latim dilatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Entregar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.
    Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
    Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
    Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
    Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
    verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
    Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
    Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
    Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.
    Fonte: Priberam

    Então

    Dicionário Comum
    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
    Fonte: Priberam

    Enviar

    Dicionário de Sinônimos
    remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
    Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
    Arremessar, lançar: enviar a bola.
    Fonte: Priberam

    Escrever

    Dicionário Comum
    verbo transitivo e intransitivo Representar pela escrita, com palavras, caracteres, sinais gráficos: escrevia um livro por mês; escreveu pelo trauma passado; escrevia lindamente.
    Criar ou compor alguma coisa: escrevia crônicas; uma poetisa que escreve raramente.
    verbo transitivo direto Compor a narração, a descrição de algo pela escrita: escreveu o holocausto.
    Enviar textos para um jornal ou trabalhar como escritor, redator: escrevia na Folha de São Paulo.
    Compor musicalmente: escreveu mais de 200 músicas.
    verbo bitransitivo Gravar, inscrever em; fazer a inscrição sobre: o escultou escrevia a frase sobre o túmulo.
    Mandar uma correspondência para: escreveu um bilhete ao chefe; escreviam-se todos os dias.
    verbo intransitivo Praticar o ofício de compositor ou escritor: tinha a vontade de escrever.
    Etimologia (origem da palavra escrever). Do latim scribere.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Scribere, em latim, quer dizer "traçar, marcar com estilo".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Estou

    Dicionário Comum
    estou | interj.
    1ª pess. sing. pres. ind. de estar

    es·tou
    (forma do verbo estar)
    interjeição

    [Portugal] Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada telefónica. = ALÔ, ESTÁ


    es·tar -
    (latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
    verbo copulativo

    1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).

    2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE

    3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).

    4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).

    5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).

    6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).

    7. Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a 2 euros; a despesa está em 1000 euros). = ATINGIR, CUSTAR, IMPORTAR

    verbo transitivo

    8. Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano lectivo; estávamos na rua e ouvimos o estrondo; vou estar por casa; estou em reunião).

    9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE

    10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).

    11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER

    12. Ter uma relação afectiva ou sexual (ex.: estou com um namorado novo).

    13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER

    14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR

    15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).

    16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR

    17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).

    18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).

    19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR

    20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).

    21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR

    22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).

    23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).

    24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).

    25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR

    26. Ser próprio do caráter ou da natureza de (ex.: está nele ajudar as pessoas).

    27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR

    28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR

    verbo auxiliar

    29. Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da acção (ex.: estavam a descansar; a reunião está decorrendo; não sei o que estarão a pensar; estava espalhando um boato; estariam a enganar alguém).

    30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).

    31. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo acto dentro de pouco tempo (ex.: ele hoje não está para brincadeiras; estou para ir ver a exposição há 2 meses).

    32. Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a acção não se realizou ainda (ex.: o trabalho está por fazer).

    33. Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja acção sofrida é geralmente permanente (ex.: o texto está escrito, agora é só rever; a derrota estava prevista).

    nome masculino

    34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO

    35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.


    está bem
    Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair). = SIM

    não estar nem aí
    [Informal] Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).


    Ver também dúvidas linguísticas: tá-se; tou/tô.
    Fonte: Priberam

    Falado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é exprimido pela palavra: o inglês falado difere muito do inglês escrito.
    Jornal falado, informações difundidas em horas certas pelo rádio, ou pela televisão.
    Fonte: Priberam

    Favor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquilo que se faz de maneira voluntária a alguém; sem imposição; gentileza, obséquio.
    Pedido de misericórdia atribuído por indulgência; mercê: favor espiritual.
    Auxílio oferecido a alguém; proveito: vivia em favor da mãe.
    Defesa, proteção: vive dos favores do padrinho.
    Encantamento, simpatia, respeito: almejava o favor do gerente.
    Graça, obséquio: pedir um favor.
    Retribuição dada a alguém por uma relação de preferência ou de influência exercida sobre a pessoa que retribui: nunca se esforçava porque sabia que ele lhe devia um favor; tudo o que conseguiu foi lhe dado de favor.
    Etimologia (origem da palavra favor). Do latim favor.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Favor
    1) Serviço; obséquio (Gn 20:13), RA).

    2) Misericórdia, bondade, GRAÇA 5, (Sl 30:5). 3 Proteção (Ed 9:9), RA).

    4) Em favor: em benefício, no interesse (36:2); (2Co 9:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Benefício; bondade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fazer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Desenvolver algo a partir de uma certa ação; realizar.
    Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
    Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
    Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
    Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
    Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
    Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
    Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
    Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
    Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
    Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
    Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
    Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
    Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
    Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
    Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
    Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
    Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
    verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
    verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
    Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
    Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
    Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
    Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
    Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
    Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
    Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
    Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
    Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
    Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
    Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
    Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
    verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
    verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
    verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
    verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
    Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
    Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
    Fonte: Priberam

    Festo

    Dicionário Bíblico
    latim: festivo, alegre, jubiloso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    O procurador romano da Judéia que sucedeu Félix em 58 d.C. (At 24:27). Fora do Novo Testamento, é mencionado apenas por Josefo, que o considerava um nobre líder, o qual tentou restaurar um pouco da ordem legal e administrativa na região, depois da fraquíssima administração de Félix. No Novo Testamento, Festo aparece como o governador romano que se encarregou dos procedimentos legais contra Paulo, os quais ficaram parados por mais de dois anos sob o governo de Félix, que esperava receber algum tipo de suborno antes de pronunciar a inocência do apóstolo das acusações que os judeus faziam contra ele.

    Festo rapidamente tomou as rédeas da liderança e “três dias depois de entrar na província, subiu de Cesaréia a Jerusalém” (At 25:1). Ali ele ouviu dos líderes judeus as acusações contra Paulo, os quais pediam que fosse reconduzido a Jerusalém para ser julgado. A intenção deles era fazer uma emboscada e matar o prisioneiro. Festo convidou os líderes para o acompanharem a Cesaréia, onde apresentariam suas acusações contra o apóstolo. Paulo então apelou para César, a fim de não ser levado a Jerusalém, onde seria morto (At 25:2-12). Por ele ser cidadão romano, Festo atendeu a tal apelo e o manteve em Cesaréia até o seu envio a Roma, para ser julgado.

    Alguns dias depois, Agripa II, acompanhado de sua irmã Berenice, chegou à cidade e teve um encontro com Festo, quando, demonstrando claramente ser bons amigos, discutiram juntos sobre o caso de Paulo. O apóstolo foi convocado para falar diante do rei. Paulo então aproveitou a oportunidade para proclamar o Evangelho aos dois descendentes de Herodes, o Grande, que claramente eram simpatizantes do judaísmo, pois também eram judeus.

    Quando Paulo chegou ao ponto da descrição da morte e ressurreição de Cristo, Festo demonstrou seus princípios religiosos romanos, ao dizer que o apóstolo estava “louco” (At 26:24). Paulo replicou, ao apelar para o conhecimento de Agripa sobre os recentes acontecimentos que envolviam os judeus e o entendimento dele sobre os profetas. O rei sensibilizou-se e disse a Paulo: “Pensas que em tão pouco tempo podes persuadir-me a fazer-me cristão?” (At 26:28). O apóstolo então respondeu ser o seu desejo que todos os que estavam presentes se tornassem cristãos, como ele.

    Agripa e Festo desejaram libertá-lo, mas o apelo para César precisava ser obedecido; assim, Paulo, o prisioneiro, foi colocado num navio e conduzido a Roma (At 26:32). O plano de Deus era que o apóstolo testemunhasse dele na capital do Império Romano (cf. At 21:11; At 27:24).

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Festo [Alegre]

    Governador que sucedeu a Félix na Judéia, de 60 a 62 d.C. (At 24:27). Presidiu o julgamento em que Paulo apresentou sua defesa perante Herodes Agripa II (At 24:27—26.32).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Félix

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “feliz”). O “governador Félix” era o procurador romano da Judéia de 52 a 58 d.C. Chama nossa atenção Atos 23:23-24:27, pois foi diante dele, em Cesaréia, que Paulo enfrentou seu primeiro julgamento, por causa da fé cristã que o apóstolo defendia. Félix fora nomeado pelo imperador Cláudio e mais tarde foi chamado a Roma por Nero.

    Esta provação de Paulo começou em Atos 21, quando voltava de Éfeso para Jerusalém. Logo foi acossado por alguns judeus procedentes da Ásia, que o acusaram de suscitar antagonismo contra o judaísmo. Criou-se um tumulto, durante o qual o apóstolo foi capturado pela multidão, que ameaçava matá-lo (At 21:31). O destacamento romano na cidade interferiu e os soldados protegeram Paulo. Atos 22 então narra como o apóstolo foi autorizado pelo comandante romano a dirigir-se à multidão e falar sobre a fé cristã. O povo ouviu em silêncio até que ele mencionou sua missão de pregar o Evangelho aos gentios (At 22:22). Isso fazia parte da acusação contra ele, que estava pronto a levar os “incircuncisos” para dentro do Templo (At 21:28). A fim de protegê-lo, o comandante romano, chamado Cláudio Lísias (At 23:26), levou-o preso sob custódia.

    Paulo apelou para sua cidadania romana, o que o protegeu de ser açoitado e também deu-lhe direito a uma proteção adicional, quando foi levado para ser julgado pelo Sinédrio (At 23). Depois dessa audiência, alguns judeus planejaram matar o apóstolo, quando fosse levado novamente diante do Supremo Tribunal. O comandante romano então decidiu enviá-lo para Cesaréia, para ser julgado diante de Félix.

    O sumo sacerdote e mais alguns judeus levaram suas acusações contra Paulo diante de Félix, o qual permitiu que ele fizesse sua própria defesa. O julgamento durou vários dias. A Bíblia diz que Félix “era bem informado acerca do Caminho” (At 24:22). Ele ouviu, juntamente com sua esposa judia Drusila, enquanto o apóstolo falava sobre a fé em Cristo, “discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e juízo vindouro” (24:25). Félix ficou “apavorado”, talvez devido à ideia do juízo vindouro. Retardou ao máximo o julgamento, na esperança de receber algum suborno para liberar Paulo (24:26).

    Esse menosprezo pela lei talvez fosse uma característica de Félix, mencionado tanto por Josefo como por Tácito, que o consideravam um governador abominável e extremamente cruel. Manteve Paulo em algum tipo de prisão domiciliar por dois anos, embora aparentemente as condições de vida do apóstolo fossem bem favoráveis. Durante esse tempo, o apóstolo e Félix tiveram conversas regulares (At 24:26-27). Paulo ainda estava preso quando Félix foi substituído por Pórcio Festo (At 24:27).

    Esse tempo de prisão sob o governo de Félix aparentemente trouxe pouquíssimo benefício na continuação do ministério de Paulo. Foi, entretanto, o primeiro estágio nos procedimentos legais que no final permitiriam que testemunhasse de Cristo na própria cidade de Roma. Fica muito claro, nestes capítulos, que tudo isso era parte do plano de Deus (cf. At 21:11; At 27:24). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Félix [Feliz] - GOVERNADOR romano da Judéia, de 52 a 60 d.C. Era cruel e perverso. Casou-se com DRUSILA. Paulo foi preso durante a sua administração (At 23:24—25:) 14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Antônio Félix foi governador da Judéia no tempo dos apóstolos, desde o ano 52 a 58 A.D. Ele tinha a sua residência em Cesaréia, quando Paulo foi levado a salvo por uma escolta de soldados romanos (At 23:26-27 – 24.1). o Apóstolo proferiu um notável discurso perante o governador e sua mulher Drusila. Por causa de sua crueldade e mau governo, foi chamado a Roma, talvez em 58 d.C. (não mais tarde que o ano 60), e por pouco se livrou de ser castigado pelo imperador. Foi para ser agradável aos judeus que, segundo ele sabia, o queriam acusar perante o imperador, que Félix deixou S. Paulo na prisão por dois anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Latim - Significado: Feliz.
    Fonte: Priberam

    Graves

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de grave
    masc. pl. de grave
    2ª pess. sing. pres. conj. de gravar

    gra·ve
    (latim gravis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. [Física] Sujeito às leis da gravidade; que tem peso. = PESADO

    2. Que tem muita importância ou que pode trazer consequências negativas (ex.: temos um assunto grave a tratar). = IMPORTANTEINSIGNIFICANTE

    3. Que mostra reserva ou austeridade (ex.: ar grave; tom grave). = AUSTERO, CIRCUNSPECTO, RESPEITOSO, SÉRIO, SISUDOBRINCALHÃO, DESCONTRAÍDO, LIGEIRO, RISONHO, SORRIDENTE

    4. Que apresenta solenidade ou rebuscamento (ex.: usa um estilo grave e cheio de retórica). = DIGNO, ELEVADO, SOLENELIGEIRO

    5. Que envolve grande perigo, gera preocupação ou inspira grandes cuidados (ex.: acidente grave; falha grave). = PERIGOSO, PREOCUPANTEINÓCUO, INOFENSIVO

    6. Que apresenta dificuldades ou exige esforço (ex.: problema grave). = CUSTOSO, MOLESTO, PENOSO, SÉRIOFÁCIL, LEVE, LIGEIRO

    7. Que tem intensidade ou profundidade (ex.: sentia uma grave mágoa). = INTENSO, PROFUNDO, VIVOSUPERFICIAL

    8. [Acústica] Que é produzido por ondas de baixa frequência (ex.: som grave; voz grave). = BAIXOAGUDO, ALTO

    9. Gramática Que tem o acento tónico na penúltima sílaba (ex.: palavra grave). = PAROXÍTONO

    10. [Versificação] Que termina em palavra com acento tónico na penúltima sílaba (ex.: rima grave; verso grave).

    11. [Ortografia] Diz-se do acento ortográfico (`), representado por um traço oblíquo da esquerda para a direita e de cima para baixo, que, em português, assinala a vogal a quando corresponde à preposição a contraída com o artigo a ou com alguns determinantes e pronomes demonstrativos começados pela vogal a, como em à; àquele; àquilo.

    12. [Militar] Diz-se do passo demorado e cadente da marcha em continência.

    nome masculino

    13. [Física] Corpo que tem peso e obedece à gravidade.

    14. [Música] Nota ou som ou produzido no registo inferior de qualquer voz ou instrumento (ex.: o ponto fraco do intérprete foram os graves). = BAIXO

    15. [Numismática] Moeda de prata, do valor de 20 réis, no tempo de D. Fernando.

    16. [Portugal: Alentejo] Indivíduo trajado cerimoniosamente.


    gra·var 2 -
    (latim gravo, -are, pesar sobre, sobrecarregar, carregar, aumentar)
    verbo transitivo

    1. Causar opressão; tornar gravoso. = MOLESTAR, ONERAR

    2. Sujeitar a encargos, custos ou impostos. = ONERAR


    gra·var 1 -
    (francês graver)
    verbo transitivo

    1. Esculpir (com cinzel ou buril).

    2. Estampar ou marcar.

    3. Perpetuar.

    4. Fixar na memória. = MEMORIZAR

    5. Registar som, imagem ou outros dados num suporte (ex.: gravar os ficheiros num CD).DESGRAVAR

    verbo pronominal

    6. Imprimir-se; fixar-se.

    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Homem

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Inquirição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de inquirir, de indagar, de fazer perguntas.
    Averiguação detalhada; pesquisa rigorosa; indagação.
    [Jurídico] Questionário para a testemunha que, feito por uma autoridade competente, busca averiguar as características de um fato por ela presenciado.
    Etimologia (origem da palavra inquirição). Inquirir + ção.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Inquérito, sindicância, inquisição.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Ir

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
    Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
    Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
    Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
    verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
    verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
    Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
    Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
    verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
    Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
    Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
    Obter certo resultado: foi mal na prova.
    Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
    verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
    Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
    Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
    Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
    Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
    Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
    Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
    verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
    Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
    Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
    verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
    Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vigilante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
    v. 7. Veja Iri.

    Autor: Paul Gardner

    Irás

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de irar
    fem. pl. de ira
    Será que queria dizer irás?

    i·rar -
    verbo transitivo

    1. Encolerizar, irritar.

    verbo pronominal

    2. Encher-se de ira.


    i·ra
    nome feminino

    1. Cólera; raiva, indignação; fúria, violência.

    2. Castigo, vingança (da divindade).

    Fonte: Priberam

    Jerusalém

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Judeus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

    2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de judeu

    ju·deu
    (latim judaeus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

    2. O mesmo que israelita.

    adjectivo
    adjetivo

    3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

    4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

    5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

    6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

    7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

    nome masculino

    8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

    9. [Popular] Enxergão.

    10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

    11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


    judeu errante
    Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

    Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


    Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.
    Fonte: Priberam

    Julgado

    Dicionário Comum
    julgado adj. 1. Condenado ou absolvido por sentença; sentenciado. 2. Que foi objeto de julgamento. 3. Reputado. 4. Decidido pelo juiz ou tribunal. S. .M Sentença pronunciada pelo juiz.
    Fonte: Priberam

    Juntos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de junto

    jun·to
    (latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo). = LIGADO, PEGADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHOAFASTADO, DISTANTE

    3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    advérbio

    4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE

    5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado).LONGE


    junto com
    Acompanhado de ou em conjunto com. = JUNTAMENTE COM

    por junto
    Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.

    Fonte: Priberam

    Lei

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Lei Ver Torá.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Lho

    Dicionário Comum
    lho | contr.

    lho
    (lhe + o)
    contracção
    contração

    Contracção de lhe ou lhes e o.

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Os 2:9). Por causa de sua brancura, a lã tornou-se símbolo de pureza e de santidade (Is 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
    Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
    Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim lana.
    Fonte: Priberam

    Mandado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ordem ou despacho; prescrição escrita por uma autoridade judicial ou administrativa: mandado de prisão.
    Mandamento; ordem dada por quem tem o poder para mandar.
    Obrigação; aquilo que se deve fazer.
    adjetivo Enviado; diz-se da pessoa ou coisa que se enviou.
    Ordenado; que está sob o domínio de alguém ou de alguma coisa.
    Ver também: mandato.
    Etimologia (origem da palavra mandado). Do latim mandatus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mandado Ordem (Gn 26:5; At 9:32).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Mesmo

    Dicionário Comum
    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.
    Fonte: Priberam

    Morrer

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.
    Fonte: Priberam

    Morte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Multidão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
    Fonte: Priberam

    Notificar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e bitransitivo Comunicar; fazer com que uma notícia, um aviso, um informe se torne conhecido: o diretor notificou a contratação do professor; o banco notificou os empregados sobre o corte salarial; notificou-a de suas obrigações.
    Anunciar; fazer um aviso solene: a universidade notificou os alunos sobre o novo anfiteatro; o padre notificou, aos fiéis, o nome do novo santo.
    verbo bitransitivo [Jurídico] Comunicar judicialmente; fazer uma notificação sobre uma ação judicial: o juiz notificou o juri sobre o dia da audiência.
    Etimologia (origem da palavra notificar). Do latim notificare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Notificar Avisar (At 17:30), RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    O

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.
    Fonte: Priberam

    Ouvir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Entender ou perceber os sons pelo sentido do ouvido, da audição: ouvir músicas.
    Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
    Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
    [Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
    Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
    verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
    Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
    Fonte: Priberam

    Parece

    Dicionário Comum
    3ª pess. sing. pres. ind. de parecer
    2ª pess. sing. imp. de parecer

    pa·re·cer |ê| |ê| -
    (latim tardio *parescere, do latim pareo, -ere, aparecer)
    verbo transitivo

    1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.

    2. Afigurar-se.

    3. Levar a crer.

    verbo pronominal

    4. Assemelhar-se, ser conforme (ex.: ele parece-se com o pai; esta música parece-se a outra que já ouvi).

    nome masculino

    5. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDER, ENTENDIMENTO, OPINIÃO

    6. Forma de pensar ou de avaliar. = JUÍZO, OPINIÃO, VOTO

    7. Opinião baseada em argumentos (ex.: parecer favorável, parecer técnico).

    8. Fisionomia e disposição do corpo (ex.: ele tinha bom parecer). = ASPECTO, PRESENÇA


    ao parecer
    O mesmo que ao que parece.

    ao que parece
    Segundo as aparências. = APARENTEMENTE

    parecer bem
    Ser agradável à vista; ser conveniente ou decente.

    parecer mal
    Ser desagradável à vista; não ser conveniente ou não ser decente.

    tomar parecer
    Receber ou pedir conselho.


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de parecer.
    Fonte: Priberam

    Passados

    Dicionário Comum
    passado | adj. | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. part. pass. de passar

    pas·sa·do
    (particípio de passar)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que passou ou decorreu.

    2. Que se passou (ex.: roupa passada).

    3. Que secou ao sol ou a que se retirou humidade (ex.: figos passados). = PASSO, SECO

    4. Que está demasiado maduro.

    5. Trespassado.

    6. Surpreendido, atordoado.

    7. Que é um pouco doido ou está sob efeito de estupefacientes.

    8. Culinária Que se fritou ou grelhou durante determinado tempo (ex.: bife bem passado; ovo mal passado).

    9. [Portugal, Informal] Que é doido, maluco (ex.: ele é completamente passado). = PASSADO DA CABEÇA, PASSADO DA MARMITA

    nome masculino

    10. Conjunto de factos ocorridos antes do momento presente.

    11. Tempo antes do presente.

    12. Gramática Conjunto de tempos verbais que designa acção ou estado anterior. = PRETÉRITO


    passados
    nome masculino plural

    13. Antepassados.


    pas·sar -
    (latim vulgar *passare, de passus, -us, passo)
    verbo transitivo

    1. Atravessar, transpor.

    2. Deixar atrás.

    3. Exceder.

    4. Empregar.

    5. Gastar.

    6. Traspassar ou vender.

    7. Utilizar um ferro de engomar para alisar a roupa (ex.: passou 5 camisas). = ENGOMAR

    8. Filtrar, coar.

    9. Transmitir ou ser transmitido; divulgar ou ser divulgado (ex.: a rádio passou o falecimento, mas a televisão não; isso passou nas notícias).

    10. Propagar-se.

    11. Pôr em circulação.

    12. Fazer secar ao sol ou ao calor.

    13. Sofrer.

    14. Omitir.

    verbo intransitivo

    15. Atravessar determinado ponto.

    16. Mudar de situação.

    17. Mudar de lugar.

    18. Ir mais longe.

    19. Transitar.

    20. Decorrer.

    21. Correr por.

    22. Resvalar, deslizar.

    23. Tocar; parar; fazer escala.

    24. Ter curso; circular.

    25. Ser aprovado (em exame).

    26. Não ficar; desaparecer; não ser permanente.

    27. Cessar, acabar; morrer.

    28. Perder (por excesso de pontos, no jogo, etc.).

    verbo pronominal

    29. Suceder, decorrer.

    30. Mudar (deixando um lugar, partido, etc., por outro).

    31. [Portugal, Informal] Perder a calma ou o tino.

    verbo auxiliar

    32. Usa-se seguido da preposição a e infinitivo, para indicar início de acção, processo ou estado (ex.: vou passar a andar mais vezes de transportes públicos).

    nome masculino

    33. Passagem do tempo (ex.: com o passar dos dias, habituaram-se ao clima).


    passar de
    Exceder.

    passar em claro
    Omitir.

    Não dormir.

    passar o tempo
    Divertir-se.

    passar pelas armas
    Espingardear.

    passar por alto
    Tratar de leve.

    passar por cima de
    [Informal] Atropelar.

    [Informal] Desrespeitar, transgredir.

    [Informal] Omitir, inadvertida ou voluntariamente. = PULAR, SALTAR

    [Informal] Não considerar, não levar em conta. = IGNORAR

    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Perplexo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não sabe se comportar diante de algo sem explicação: suas ofensas deixaram-no perplexo.
    Que fica sem reação, repleto de dúvidas; indeciso, irresoluto.
    Que demonstra pasmo, perplexidade: não sei o que dizer, estou perplexo com tamanha injustiça!
    Que está repleto de espanto; atônito: viu a aranha e ficou perplexo!
    Etimologia (origem da palavra perplexo). Do latim perplexus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Perplexo Admirado; cheio de incerteza (Gl 4:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Poder

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Poder Nos evangelhos, encontra-se a afirmativa de que este mundo é campo de batalha entre dois poderes, não humanos, mas espirituais: o de Deus e o de Satanás e seus demônios. Ante essa realidade espiritual, as demais análises são superficiais e fora de foco. Jesus manifesta o poder de Deus nos milagres (Mt 12:22-30; Lc 19:37). É um poder que reside nele e dele sai (Mc 5:30; Lc 4:14), que vence o mal (Mc 3:26ss.; Lc 10:19) e que ele confia a seus discípulos (Mc 16:17).

    Quanto ao poder político, os evangelhos consideram-no controlado pelo diabo — que o ofereceu a Jesus (Lc 4:5-8) — e afirmam que esse poder é incompatível com a missão de Jesus. Este o repudiou (Jo 6:15) e claramente declarou que seu Reino não era deste mundo (Jo 18:36-37). Os discípulos não devem copiar os padrões de conduta habituais na atividade política e sim tomar como exemplo a conduta de Jesus como Servo de YHVH (Lc 22:24-30).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Poder
    1) Força física (Dn 8:6), RA).

    2) Domínio (Jz 13:5), RA).

    3) Autoridade para agir (Sl 62:11); (Rm 9:22).

    4) Força espiritual (Mq 3:8), RA; (At 1:8).

    5) Espírito, seja bom ou mau (Ef 1:21); (1Pe 3:22), RA).

    6) Espírito mau (1Co 15:24), RA). V. POTESTADE e PRINCIPADO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O poder, na vida, constitui o progresso. O poder é um atributo da sabedoria; a sabedoria a resultante da experiência; a experiência o impulsor de aperfeiçoamento; o aperfeiçoamento o dinamismo do progresso.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e intransitivo Possuir a capacidade ou a oportunidade de: podemos fazer o trabalho; mais pode o tempo que a pressa.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Ter habilidade (física, moral ou intelectual) de; exercer influência sobre: ele pode nadar muitos quilômetros; o diretor pensa que pode.
    verbo transitivo direto Ser autorizado para; ter permissão para: os adolescentes não podem beber.
    Possuir o necessário para: eles podiam trabalhar.
    Estar sujeito a: naquele temporal, o atleta pode se machucar.
    Ter possibilidade
    (s): para alcançar (alguma coisa); conseguir: com a queda do adversário, o oponente pôde ganhar.

    Demonstrar calma e paciência para: ele está sempre agitado, não se pode acalmar nunca?
    Possuir excesso de vigor para: eles puderam vencer os obstáculos.
    Estar autorizado moralmente para; ter um pretexto ou justificação para: tendo em conta seu excesso de conhecimento, podia conseguir o emprego.
    Possuir características necessárias para aguentar (alguma coisa): nunca pôde ver acidentes.
    Possuir a chance ou a vontade de: não puderam entrevistar o presidente.
    Demonstrar controle acerca de: o professor não pode com os alunos desobedientes.
    substantivo masculino Autorização ou capacidade de resolver; autoridade.
    Ação de governar um país, uma nação, uma sociedade etc.: poder déspota.
    Esse tipo de poder caracterizado por seus efeitos: poder presidencial.
    Capacidade de realizar certas coisas; faculdade: nunca teve o poder de fazer amigos.
    Superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou administrar, através do uso de influência ou de obediência.
    Ação de possuir (alguma coisa); posse.
    Atributo ou habilidade de que alguma coisa consiga realizar certo resultado; eficácia: o poder nutritivo do espinafre é excelente.
    Característica ou particularidade da pessoa que se demonstra capaz de; perícia: o palestrante tinha o poder de encantar o público.
    Excesso de alguma coisa; abundância: um poder de tiros que se alastrou pelo bairro.
    Força, energia, vitalidade e potência.
    Etimologia (origem da palavra poder). Do latim possum.potes.potùi.posse/potēre.
    Fonte: Priberam

    Preso

    Dicionário Comum
    preso (ê), adj. (p. irr. de prender). 1. Amarrado, atado, ligado. 2. Recluso em prisão; encarcerado. 3. Manietado. 4. Pop. Casado. S. .M Indivíduo encarcerado; prisioneiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se prendeu; ligado a outra coisa; amarrado, unido, ligado.
    Que está numa prisão; encarcerado, detento.
    Dentro de um lugar fechado; enjaulado.
    Figurado Que mantém uma relação afetiva, psicológica, espiritual: preso ao avô.
    Figurado Que se deixou impressionar por algo ou por alguém: preso por amor.
    Figurado Que expressa um interesse intenso em; interessado: preso aos acontecimentos.
    substantivo masculino Aquele que se encontra numa penitenciária, numa prisão.
    Quem foi detido por suspeita de ter cometido algum crime; detido.
    Etimologia (origem da palavra preso). Prehensus; prensus.a.um, "agarrado".
    Fonte: Priberam

    Principais

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de principal

    prin·ci·pal
    (latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

    2. Fundamental, essencial.

    3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

    nome masculino

    4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

    5. O que há de mais considerável, de mais importante.

    6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

    7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


    oração principal
    Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

    Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.

    Fonte: Priberam

    Provar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Demonstrar a verdade, a realidade, a autenticidade de uma coisa com razões, fatos, testemunhos, documentos etc.
    Dar testemunho de; mostrar; demonstrar; submeter a prova; dar prova de.
    Conhecer por experiência própria; experimentar; sofrer, padecer: provar as fadigas da guerra.
    Vestir antes de estar pronto para ver se fica bem: provar um vestido.
    Comer ou beber para saber se é bom: provar o vinho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Provar
    1) Testar (Jr 20:12; 1Ts 2:4).


    2) Mostrar a verdade (At 24:13).


    3) Experimentar (Sl 34:8; Hc 6:4).


    4) Comer ou beber (Jo 2:9; Lc 14:24).


    5) Passar por (Jo 8:52).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Provar Em sentido literal, provar o sabor dos alimentos (Mt 27:34; Jo 2:9), alimentar-se (Lc 14:24). Provar a morte significa morrer (Lc 9:27; Mc 9:1; Mt 16:28). Aquele que guarda a palavra de Jesus não provará a morte — condenação — eterna (Jo 8:52).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Província

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
    História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
    Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
    História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
    [Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
    Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
    Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (At 1:1). Os atuais Estados do Brasil correspondem mais ou menos às províncias do tempo do Império.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Questões

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Razão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Capacidade para resolver (alguma coisa) através do raciocínio; aptidão para raciocinar, para compreender, para julgar; a inteligência de modo abrangente: todo indivíduo é dotado ou faz uso da razão.
    Raciocínio através do qual se consegue induzir ou deduzir (alguma coisa).
    Habilidade para fazer avaliações de maneira correta; em que há juízo; bom senso: o álcool acabou com a sua razão.
    Por Extensão Desempenho normal das funções intelectuais: nunca perdeu a razão.
    Aquilo que é a causa ou marca o início de (alguma coisa); origem: a razão do câncer foi o cigarro.
    Aquilo sobre o que se conversa ou se faz alguma coisa; motivo: quais foram as suas razões para deixar o emprego?
    Aquilo que rege a conduta moral; justiça: condenação que se baseou na razão.
    O que se utiliza para informar; informação: não tinha razão sobre as circunstâncias do crime.
    [Matemática] Quociente composto por dois números.
    [Matemática] Numa progressão aritmética, a diferença observada entre os termos consecutivos e o seu quociente.
    [Filosofia] Habilidade para raciocinar de maneira discursiva, combinando conceitos e proposições; pensamento lógico.
    [Filosofia] Capacidade intelectual que distingue o indivíduo de outros animais.
    [Filosofia] Cartesianismo. Conhecimento definido pela capacidade de discernir entre o bem e o mal, ou entre verdadeiro e o falso.
    substantivo masculino Tipo de livro utilizado para registro num sistema mercantil.
    substantivo feminino plural Razões. Discurso (oral ou escrito) utilizado para argumentar a favor de certa causa.
    Etimologia (origem da palavra razão). Do latim ratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A razão é um atributo, um dom, concedido aos homens pelo Altíssimo. [...] é a vista da alma, nos foi concedida para buscarmos a luz da verdade, que é o pão do espírito.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é de fato o instrumento mais seguro que o homem recebeu de Deus para descobrir a verdade. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é Deus dentro de nós, e o seu santuário é a nossa consciência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas. [...] A razão humana é um reflexo da Razão eterna. É Deus em nós, disse São Paulo. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A razão é uma conquista do ser humano através dos milênios, quando este alcança o patamar do discernimento e da lógica, sendo a faculdade de raciocinar discursivamente, selecionando aquilo que se lhe apresenta como portador de legitimidade, depois de ajuizado o verdadeiro do falso, o bem do mal, etc. Existem igualmente outras acepções que são atribuídas à razão. Com a contribuição valiosa de Kant a razão pode ser conceituada como pura e prática. A primeira, é o conjunto de princípios aprioristicamente estabelecidos, cuja verdade dispensa a contribuição da experiência, podendo ser formulados pela lógica, e que se alcança através da reflexão. A segunda, é resultado do princípio da ação mediante uma regra moral. Ele considerava também uma concepção mais restrita, através da qual essa faculdade de pensar leva a uma conceituação superior envolvendo as idéias de Deus, da alma e do mundo. [...] Na atualidade, a razão representa de certo modo o pensamento de Ortega y Gasset quando se refere a uma razão vital, que funciona na vida, não se submetendo à razão pura e abstrata, mas à que atinge o nível concreto das coisas e dos fatos, tornando-se razão histórica.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ética e razão

    Finalmente, verificamos que a razão longe de ser uma forma definitivamente fixa do pensamento é uma incessante conquista. [...] na Filosofia Espírita, a razão aparece definida como a capacidade de entender, de discernir, de escolher, de optar, de agir conscientemente e, portanto, de assumir responsabilidade – condição sine qua non de progresso espiritual.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A razão é uma faculdade superior, destinada a esclarecer-nos sobre todas as coisas e que, como todas as outras faculdades, se desenvolve e se aumenta pelo exercício. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Fé

    [...] A razão sem o sentimento é fria e implacável como os números, e os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. A razão é uma base indispensável, mas só o sentimento cria e edifica. [...] A razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198

    [...] A razão, de fato, é uma luz na consciência humana, mas, por vezes, converte-se num cérbero feroz, a exercer terrível controle sobre o coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Rei

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Reservado

    Dicionário Comum
    reservado adj. 1. Em que há reservas. 2. Que reserva ódio a quem o ofendeu. 3. Calado, cauteloso, discreto. 4. Oculto. 5. Que sabe guardar segredo; confidencial. S. .M Em certos restaurantes ou bares, compartimento especial.
    Fonte: Priberam

    Respeito

    Dicionário da FEB
    Respeito: É o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais.
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    Olvide a discussão intempestiva. Recorde que o respeito ao semelhante é o alicerce da paz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 90

    Fonte: febnet.org.br

    Reí

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.

    Autor: Paul Gardner

    Romanos

    Dicionário Bíblico
    habitantes de Roma (carta de Paulo)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de romano

    ro·ma·no
    (Roma, topónimo + -ano)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ou pertencente a Roma, capital de Itália. = ROMÂNICO

    2. Relativo à Roma antiga ou ao Império Romano (ex.: exército romano).

    3. Diz-se das letras que entre os antigos romanos expressavam os números (I, V, X, L, C, D, M) ou do sistema de numeração que usa essas letras (ex.: números romanos; numeração romana).

    4. Religião Relativo à igreja católica.

    nome masculino

    5. Natural ou habitante de Roma.

    6. História Cidadão da antiga República de Roma.

    7. História Soldado do Império Romano.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    8. [Linguística] [Linguística] Diz-se de ou língua falada na Roma antiga.

    9. [Tipografia] Diz-se de ou carácter tipográfico com as hastes perpendiculares à base. = REDONDO

    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Romanos EPÍSTOLA

    Carta em que o apóstolo Paulo apresenta, de modo completo e ordenado, aos fiéis de Roma o seu entendimento do evangelho, que é o poder de Deus para a salvação dos que o aceitam (1.16-17). Na primeira parte da carta (1.18—11.36), Paulo mostra que todos, judeus e GENTIOS, são pecadores e precisam de salvação. Pela fé em Cristo, as pessoas começam uma vida nova, dirigida pelo Espírito Santo (cap. 8). Na segunda parte (12.1—15.13), Paulo diz como os cristãos devem tratar uns aos outros e como agir em relação às autoridades. A carta termina com saudações e com uma oração de louvor a Deus (15.14—16.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sacerdote

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sacerdotes

    Dicionário Comum
    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Levitas.

    Autor: Paul Gardner

    Saudar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Dar cumprimentos a alguém; cumprimentar: saudar um amigo.
    verbo transitivo direto Oferecer felicitações; demonstrar simpatia em relação a; aclamar, felicitar: saudar os atletas pela vitória.
    Estar repleto de alegria; louvar: saudar a vida!
    substantivo masculino Saudação oferecida a alguém; cumprimentos.
    Etimologia (origem da palavra saudar). Do latim salutare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    saudar
    v. 1. tr. dir. Dar a saudação a; cortejar, cumprimentar. 2. tr. dir. Dar as boas-vindas a. 3. tr. dir. Aclamar, ovacionar. 4. tr. dir. Enviar cumprimentos a. 5. tr. dir. Alegrar-se com o aparecimento de. 6. pron. Dirigir-se recíprocas saudações. Conjugação: Pres. do ind.: saúdo, saúdas, saúda, saudamos (a-u), saudais (a-u), saúda.M Pres. do subj.: saúde, saúdes, saúde; saudemos (a-u), saudeis (a-u), saúde.M
    Fonte: Priberam

    Seguinte

    Dicionário Comum
    adjetivo Que segue; que vem logo depois; imediato, subsequente.
    Assinala o que será citado ou mencionado: o pastor fez o seguinte comentário Deus está em todo lugar.
    O que se realiza ou se desenvolve imediatamente após a: a fase seguinte do projeto é ligar o computador à Internet.
    substantivo masculino Aquilo ou aquele que vem depois do outro; próximo.
    Etimologia (origem da palavra seguinte). Seguir + nte.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    seguinte adj. .M e f. 1. Que segue ou se segue; imediato, subseqüente, próximo. 2. Que se segue, se cita ou se dita depois. S. .M O que se segue, se cita ou se dita depois.
    Fonte: Priberam

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sentença

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Decisão final proferida por um juiz, autoridade: sentença de morte.
    Resolução da autoridade que julga uma questão, um crime: o réu cumprirá sua sentença em liberdade.
    Por Extensão Decisão tomada por alguém: tinha como sentença ser feliz.
    Religião Julgamento de Deus a respeito dos homens: cada um sabe sua sentença.
    Figurado Frase que traz uma resolução inquestionável.
    Frase de valor moral; pensamento que expressa uma opinião geral; provérbio.
    [Lógica] Qualquer declaração que independe de seu teor verdadeiro ou falso; proposição.
    Antigo Construção sintática com sentido completo, composta por uma ou mais palavras; frase.
    Etimologia (origem da palavra sentença). Do latim sententia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Mensagem ou proclamação da parte de Deus. O termo em geral transmite a idéia de notícias ou condenação indesejadas.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sentença Declaração de PENA 3, imposta por um juiz ou por um tribunal (1Rs 3:28; 2Co 1:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Sorte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
    Fonte: Priberam

    Subir

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Transportar-se para um plano mais elevado: os hóspedes subiram para o quarto; os meninos amigos subiram à árvore.
    Aumentar em altura, crescer de nível: durante a noite as águas subiram dois metros.
    Ir para cima, elevar-se: o terreno, aqui, sobe muito.
    Passar do grave ao agudo: a voz subia em tons e meios-tons.
    Figurado Apresentar avanços, progressos: ele tem subido muito na vida.
    Alcançar taxas ou preços mais elevados: o preço dos alimentos subiu muito.
    Assomar a um lugar preeminente: o orador subiu à tribuna.
    Alastrar-se para cima: assim como a seiva, as parasitas sobem pelos ramos.
    Estar muito alto ou elevado: os tetos subiam a grande altura.
    Seguir os devidos trâmites até chegar a uma autoridade ou repartição superior: o papel subiu a despacho do ministro.
    Subir ao trono, tornar-se rei, receber o poder.
    Subir ao cadafalso, morrer no cadafalso, na forca.
    Subir à cabeça, perturbar-se, embriagar-se (diz-se geralmente das bebidas alcoólicas: o vinho subiu-lhe à cabeça).
    Subir ao céu, morrer na graça de Deus.
    verbo transitivo Galgar: rápido, o homem subiu a escada.
    Fonte: Priberam

    Sumo

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sumo Grande (RA: (Sl 119:138); (Is 36:4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    -
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
    Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
    adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
    Fora do comum; extraordinário.
    O ponto mais alto de; cume.
    substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Suco feito de diversas formas.
    Líquido que se extrai de frutas: sumo de laranja.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do grego zomós.
    adjetivo De extrema importância; proeminente, supremo: sumo sacerdote.
    Fora do comum; extraordinário.
    O ponto mais alto de; cume.
    substantivo masculino Figurado Momento mais importante de; ápice.
    Etimologia (origem da palavra sumo). Do latim summus.
    Fonte: Priberam

    Superstição

    Dicionário Etimológico
    substantivo feminino Crendice; crença sem fundamento racional e lógico que, normalmente, se baseia situações recorrentes ou coincidências eventuais.
    Crença que faz com que alguém crie certas regras ilógicas, tenha medo de coisas inofensivas ou acredite em coisas sem fundamento.
    Por Extensão Ação de atribuir sorte ou azar a ações ou coisas.
    Figurado Crença excessiva e sem fundamento em alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra superstição). Do latim superstitio.onis.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Superstição Crendice ou prática resultante de ignorância, medo do desconhecido ou confiança em MAGIA (At 25:19, RC).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Crendice; crença sem fundamento racional e lógico que, normalmente, se baseia situações recorrentes ou coincidências eventuais.
    Crença que faz com que alguém crie certas regras ilógicas, tenha medo de coisas inofensivas ou acredite em coisas sem fundamento.
    Por Extensão Ação de atribuir sorte ou azar a ações ou coisas.
    Figurado Crença excessiva e sem fundamento em alguma coisa.
    Etimologia (origem da palavra superstição). Do latim superstitio.onis.
    Fonte: Priberam

    Tal

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
    Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
    pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
    Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
    Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
    Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
    advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
    Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
    Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
    De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
    Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.
    Fonte: Priberam

    Tem

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
    Fonte: Priberam

    Templo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Tribunal

    Dicionário da FEB
    O tribunal é um santuário para a manifestação da justiça; no entanto, se o magistrado que lhe preside as ações não se honra no culto da reta consciência, inultimente surgirão leis e processos para a exaltação do equilíbrio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tribunal
    1) O lugar onde são oficialmente resolvidas as questões de justiça (Mt 27:19).


    2) Os juízes (Dn 7:10, RA; At 25:10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A acusação que fizeram a Jesus Cristo foi a de traição, que era punível com a morte (Lc 23:2-38Jo 19:12-15). Paulo e Silas foram em Filipos acusados de inovações na religião judaica, e isso era considerado crime para desterro, ou caso de morte (At 16:19-21). os autores judaicos do processo contra Paulo, no tribunal de Cesaréia, diante de Félix, empregaram um advogado romano para fazer a acusação. (*veja Tértulo.) Paulo, apelando para César, no tribunal, em presença de Festo, fez logo passar a sua causa para a jurisdição do imperador. o direito de apelação para a suprema autoridade era um dos privilégios do cidadão romano (At 24:25-26). o fato de se empregar o plural, falando daqueles a quem Demétrio e os artífices expuseram o seu caso, encontra melhor explicação na maneira geral de descrever os acontecimentos. Porquanto a palavra significa ‘procônsules’, e havia um só procônsul. É possível que a referência seja feita aos seus assessores nos tribunais (At 19:38). (*veja Juiz, Sinédrio.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Jurisdição de um ou de vários juízes que julgam conjuntamente.
    Os magistrados que compõem um tribunal: o tribunal declarou-se suficientemente esclarecido.
    O lugar em que funciona o tribunal.
    Figurado O que se considera capaz para emitir decisão, julgamento: tribunal da consciência.
    Fonte: Priberam

    Trouxe

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
    Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
    Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
    Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
    Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.
    Fonte: Priberam

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Varão

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.
    Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
    Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
    adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
    substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
    Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
    Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn 2:23; Jo 1:30).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Vindo

    Dicionário Comum
    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Viva

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
    interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.
    Fonte: Priberam

    Viver

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Ter vida ou existência; existir: o doente ainda vive.
    Durar, perdurar, subsistir: vive a arte grega, atravessando séculos e padrões estéticos.
    Aproveitar a vida: com tanto dinheiro, não sabe viver.
    Comportar-se em vida: viver santamente.
    Habitar, residir, morar: vive na Europa há dez anos.
    Estar frequentemente (em algum lugar ou em companhia de alguém): a beata vive na igreja; vive com os amigos.
    verbo transitivo Passar (a vida): vive uma vida tranquila.
    Viver de, alimentar-se, sustentar-se de: vive exclusivamente de vegetais; obter a subsistência exclusiva ou principalmente de: vive de rendas.
    Viver com, ser amasiado com: vive com fulana.
    Viver para, fazer de uma atividade ou de uma pessoa o objetivo de sua vida: vive para a música; viver para os filhos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] no sentido elevado da palavra, é entrar, gradualmente, na posse de Deus, por uma luz sempre mais viva, por um amor sempre mais ardente; é crescer em potencialidade, avançar na alegria, pelo desenvolvimento indefinido da nossa indestrutível personalidade; é encaminhar-nos para o êxtase pelo enlevo. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    Viver é escolher e por isso é que, em nosso caso, os roteiros da evolução espiV V ritual estão pontilhados de testes. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, pt• 1, cap• 5

    Ah, viver é sorrir nas próprias dores, / Chorar – na luz dos próprios esplendores, / E não saber que o faz. / É lutar cada hora, cada instante, / Guardando, na batalha esfuziante, / O coração em paz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nova luz

    [...] no sentido exato, é evolver, e ninguém evoluirá sem esforço.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Dinâmica da resignação

    Fonte: febnet.org.br

    º

    Dicionário Comum
    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἐπιβαίνω οὖν Φῆστος ἐπιβαίνω ἐπαρχία τρεῖς ἡμέρα μετά ἀναβαίνω ἀπό Καισάρεια εἰς Ἱεροσόλυμα
    Atos 25: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Ora, tendo Festo vindo para a província, após três dias ele subiu de Cesareia para Jerusalém.
    Atos 25: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1885
    eparchía
    ἐπαρχία
    um líder rubenita, filho de Eliabe, o qual, junto com seu irmão Abirão, juntou-se à
    (and Dathan)
    Substantivo
    G1910
    epibaínō
    ἐπιβαίνω
    um lugar no vale de Megido onde uma lamentação nacional foi proferida por causa da
    (of Hadadrimmon)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G5140
    treîs
    τρεῖς
    fluir, destilar, escorrer, gotejar, pingar
    (the floods)
    Verbo
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπαρχία


    (G1885)
    eparchía (ep-ar-khee'-ah)

    1885 επαρχια eparchia

    de um composto de 1909 e 757 (significando um governo de um distrito, “eparca”); n f

    1. ofício de um governador ou prefeito
    2. região sujeita a um prefeito
      1. província do império romano, seja uma província mais extensa, ou um anexo a uma província mais extensa, como a Palestina em relação à Síria

    ἐπιβαίνω


    (G1910)
    epibaínō (ep-ee-bah'-ee-no)

    1910 επιβαινω epibaino

    de 1909 e a raíz de 939; v

    1. subir, montar
      1. embarcar em
      2. ir à bordo de (um navio)

        colocar os pés em, entrar


    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    τρεῖς


    (G5140)
    treîs (trice)

    5140 τρεις treis neutro τρια tria ou τριων trion

    número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f

    1. três

    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    δέ ἀρχιερεύς καί πρῶτος Ἰουδαῖος ἐμφανίζω κατά Παῦλος καί αὐτός παρακαλέω
    Atos 25: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então o sumo sacerdote e os principais dos judeus o informaram contra Paulo e lhe pediram,
    Atos 25: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1718
    emphanízō
    ἐμφανίζω
    mover-se lentamente
    (I went)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἐμφανίζω


    (G1718)
    emphanízō (em-fan-id'-zo)

    1718 εμφανιζω emphanizo

    de 1717; TDNT - 9:7,1244; v

    manifestar, exibir, tornar visível

    mostrar-se, vir para ver, aparecer, ser manifesto

    indicar, divulgar, declarar, tornar conhecido

    Sinônimos ver verbete 5831


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    αἰτέω χάρις κατά αὐτός ὅπως αὐτός μεταπέμπω εἰς Ἱερουσαλήμ ποιέω ἐνέδρα ἀναιρέω κατά ὁδός
    Atos 25: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    desejando o favor, contra ele, que o enviasse a Jerusalém, preparando eles uma emboscada para matá-lo no caminho.
    Atos 25: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G1747
    enédra
    ἐνέδρα
    ()
    G2419
    Hierousalḗm
    Ἱερουσαλήμ
    um nativo de Betel que reconstruiu Jericó no reinado de Acabe e em quem se cumpriu a
    (did Hiel)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3343
    metapémpō
    μεταπέμπω
    יקבצאל Yeqabtse’el
    (and at Jekabzeel)
    Substantivo
    G337
    anairéō
    ἀναιρέω
    Ai
    (Woe)
    Interjeição
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3598
    hodós
    ὁδός
    propriamente
    (route)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἐνέδρα


    (G1747)
    enédra (en-ed'-rah)

    1747 ενεδρα enedra

    de 1722 e a raíz de 1476; n f

    1. conspiração, emboscada

    Ἱερουσαλήμ


    (G2419)
    Hierousalḗm (hee-er-oo-sal-ame')

    2419 Ιερουσαλημ Hierousalem

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2414; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μεταπέμπω


    (G3343)
    metapémpō (met-ap-emp'-o)

    3343 μεταπεμπω metapempo

    de 3326 e 3992; v

    enviar atrás de outro

    mandar chamar, mandar trazer

    enviar-se, fazer-se enviar


    ἀναιρέω


    (G337)
    anairéō (an-ahee-reh'-o)

    337 αναιρεω anaireo

    de 303 e (o ativo de) 138; v

    1. erguer, levantar (do chão)
      1. tomar para mim mesmo com meu
      2. ter (uma criança abandonada); adotar
    2. tirar, abolir
      1. pôr de lado ou anular costumes e ordenanças
      2. tirar do caminho, matar, assassinar um homem.


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁδός


    (G3598)
    hodós (hod-os')

    3598 οδος hodos

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:42,666; n f

    1. propriamente
      1. caminho
        1. caminho transitado, estrada
      2. caminho dos viajantes, excursão, ato de viajar
    2. metáf.
      1. curso de conduta
      2. forma (i.e. modo) de pensar, sentir, decidir

    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Φῆστος μέν οὖν ἀποκρίνομαι τηρέω Παῦλος τηρέω ἔν Καισάρεια δέ ἑαυτού τάχος ἔν μέλλω ἐκπορεύομαι
    Atos 25: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Festo respondeu que Paulo deveria ser guardado em Cesareia, e que ele brevemente partiria para lá.
    Atos 25: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1607
    ekporeúomai
    ἐκπορεύομαι
    balançar, tremer
    (shook)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G5034
    táchos
    τάχος
    ser insensato, ser tolo
    (surely)
    Verbo
    G5083
    tēréō
    τηρέω
    נדן
    (your gifts)
    Substantivo
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκπορεύομαι


    (G1607)
    ekporeúomai (ek-por-yoo'-om-ahee)

    1607 εκπορευομαι ekporeuomai

    de 1537 e 4198; TDNT - 6:578,915; v

    1. ir embora, sair, partir
    2. metáf.
      1. sair, escapar, proceder
        1. de sentimentos, afeições, ações, dizeres
      2. fuir
        1. de um rio
      3. projetar, da boca de alguém
      4. espalhar, de um rumor

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar

    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    τάχος


    (G5034)
    táchos (takh'-os)

    5034 ταχος tachos

    do mesmo que 5036; n n

    1. velocidade, rapidez

    τηρέω


    (G5083)
    tēréō (tay-reh'-o)

    5083 τηρεω tereo

    de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

    1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
      1. guardar
      2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
      3. observar
      4. reservar: experimentar algo

    Sinônimos ver verbete 5874


    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    οὖν φημί ἔν ὑμῖν δυνατός συγκαταβαίνω εἰ τίς ἐστί αὐτός ἀνήρ εἰ τίς κατηγορέω ἔν τούτῳ
    Atos 25: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, disse-lhe, os que entre vós são capazes, desçam comigo e acusem este homem, se há alguma maldade nele.
    Atos 25: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1415
    dynatós
    δυνατός
    capaz, forte, poderoso, potente
    (possible)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4782
    synkatabaínō
    συγκαταβαίνω
    primo e pai adotivo da rainha Ester; filho de Jair, da tribo de Benjamim; por providência
    (Mordecai)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G824
    átopos
    ἄτοπος
    fora de lugar, inadequado
    (wrong)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δυνατός


    (G1415)
    dynatós (doo-nat-os')

    1415 δυνατος dunatos

    de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

    1. capaz, forte, poderoso, potente
      1. poderoso em riqueza e influência
      2. forte na alma
        1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
        2. firme nas virtudes cristãs
    2. ser capaz (de fazer algo)
      1. poderoso, que se sobresai em algo
      2. ter poder para algo

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συγκαταβαίνω


    (G4782)
    synkatabaínō (soong-kat-ab-ah'-ee-no)

    4782 συγκαταβαινω sugkatabaino

    de 4862 e 2597; v

    1. descer com
      1. daqueles que descem de um lugar mais alto para um lugar mais baixo como de Jerusalém para Cesaréia

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    ἄτοπος


    (G824)
    átopos (at'-op-os)

    824 ατοπος atopos

    de 1 (como partícula negativa) e 5117; adj

    1. fora de lugar, inadequado
    2. impróprio, pernicioso
    3. injusto
    4. inconveniente, pernicioso

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ διατρίβω ἔν αὐτός πλείων ἤ δέκα ἡμέρα καταβαίνω εἰς Καισάρεια ἐπαύριον καθίζω ἐπί βῆμα κελεύω Παῦλος ἄγω
    Atos 25: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo estado com eles por mais de dez dias, desceu a Cesareia; e no dia seguinte, assentando-se no tribunal, ordenou que trouxessem Paulo.
    Atos 25: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1176
    déka
    δέκα
    ()
    G1304
    diatríbō
    διατρίβω
    esfregar entre, esfregar duramente
    (he stayed)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1887
    epaúrion
    ἐπαύριον
    ()
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3638
    oktṓ
    ὀκτώ
    ()
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G968
    bēma
    βῆμα
    um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    (judgment seat)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέκα


    (G1176)
    déka (dek'-ah)

    1176 δεκα deka

    número primário; TDNT - 2:36,143; n indecl

    1. dez

    διατρίβω


    (G1304)
    diatríbō (dee-at-ree'-bo)

    1304 διατριβω diatribo

    de 1223 e a raíz de 5147; v

    1. esfregar entre, esfregar duramente
    2. desgastar, consumir
    3. gastar, passar tempo

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπαύριον


    (G1887)
    epaúrion (ep-ow'-ree-on)

    1887 επαυριον epaurion

    de 1909 e 839; adv

    1. pela manhã, o dia seguinte

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra



    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀκτώ


    (G3638)
    oktṓ (ok-to')

    3638 οκτω okto

    numeral primário; n indecl

    1. oito

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βῆμα


    (G968)
    bēma (bay'-ma)

    968 βημα bema

    da raíz de 939; n n

    1. um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    2. um lugar elevado no qual se sobe por meio de degraus
      1. plataforma, tribuna
        1. assento oficial de um juíz
        2. o lugar de julgamento de Cristo
        3. Herodes construiu uma estrutura semelhante a um trono na Cesaréia, do qual ele via os jogos e fazia discursos para o povo

    παραγίνομαι αὐτός περιΐστημι Ἰουδαῖος καταβαίνω ἀπό Ἱεροσόλυμα φέρω πολύς βαρύς αἰτίαμα κατά αὐτός ὅς οὐ ἰσχύω ἀποδείκνυμι
    Atos 25: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo ele chegado, rodearam-no os judeus que haviam descido de Jerusalém, trazendo muitas e graves acusações contra Paulo, as quais eles não podiam provar.
    Atos 25: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G157
    aitíama
    αἰτίαμα
    amar
    (you love)
    Verbo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2480
    ischýō
    ἰσχύω
    ser forte
    (it is potent)
    Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2597
    katabaínō
    καταβαίνω
    descer, vir para baixo, abaixar
    (descending)
    Verbo - particípio atual ativo - neutro acusativo singular
    G2702
    kataphérō
    καταφέρω
    forçar para baixo, trazer para baixo, abaixar
    (overpowered)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3854
    paragínomai
    παραγίνομαι
    estar presente, aproximar-se, abordar
    (arrived)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G4026
    periḯstēmi
    περιΐστημι
    torre
    (and a tower)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G584
    apodeíknymi
    ἀποδείκνυμι
    (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
    (and sighed)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G926
    barýs
    βαρύς
    perturbar, alarmar, aterrorizar, apressar, estar perturbado, estar ansioso, estar com medo,
    (they were troubled)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    αἰτίαμα


    (G157)
    aitíama (ahee-tee'-am-ah)

    157 αιτιαμα aitiama

    de um derivado de 156; n n

    1. acusar, trazer uma acusação contra, apresentar queixa

    Sinônimos ver verbete 5803


    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    ἰσχύω


    (G2480)
    ischýō (is-khoo'-o)

    2480 ισχυω ischuo

    de 2479; TDNT - 3:397,378; v

    1. ser forte
      1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
    2. ter poder
      1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
        1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
      2. ser uma força, ser eficaz
      3. ser útil
      4. ser capaz, poder

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καταβαίνω


    (G2597)
    katabaínō (kat-ab-ah'-ee-no)

    2597 καταβαινω katabaino

    de 2596 e a raiz de 939; TDNT - 1:522,90; v

    1. descer, vir para baixo, abaixar
      1. o lugar do qual alguém desceu
      2. descer
        1. como do templo de Jerusalém, da cidade de Jerusalém
        2. dos seres celestiais descendo à terra
      3. ser lançado para baixo
    2. de coisas
      1. vir (i.e. ser enviado) para baixo
      2. vir (i.e. cair) para baixo
        1. das regiões superiores

          metáf. (ir, i.e.) ser lançado ao estágio mais baixo da miséria e vergonha


    καταφέρω


    (G2702)
    kataphérō (kat-af-er'-o)

    2702 καταφερω kataphero

    de 2596 e 5342 (incluindo seu substituto); v

    1. forçar para baixo, trazer para baixo, abaixar
      1. lançar uma pedra ou cálculo na urna
        1. dar o voto a alguém, aprovar
      2. nasçer, cair (da janela até o calçamento)
      3. metáf.
        1. ser pesado por, superar, arrebatar
        2. cair no sono, dormir-se


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παραγίνομαι


    (G3854)
    paragínomai (par-ag-in'-om-ahee)

    3854 παραγινομαι paraginomai

    de 3844 e 1096; v

    estar presente, aproximar-se, abordar

    surgir, aparecer publicamente


    περιΐστημι


    (G4026)
    periḯstēmi (per-ee-is'-tay-mee)

    4026 περιιστημι periistemi

    de 4012 e 2476; v

    1. colocar ao redor de si mesmo
    2. permanecer ao redor
      1. mover-se para o lado com o propósito de evitar, esquivar-se
      2. evitar, afastar-se com determinação

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποδείκνυμι


    (G584)
    apodeíknymi (ap-od-ike'-noo-mee)

    584 αποδεικνυμι apodeiknumi

    de 575 e 1166; v

    1. apontar para fora de si mesmo, apontar para fora, anunciar, expor para observação, exibir
    2. declarar, mostrar, provar que tipo de pessoa alguém é, provar por argumentos, demonstrar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βαρύς


    (G926)
    barýs (bar-ooce')

    926 βαρυς barus

    do mesmo que 922; TDNT - 1:556,95; adj

    1. peso pesado
    2. metáf.
      1. muito pesado, duro de carregar
      2. severo, rigoroso
      3. importante e sério
        1. de um grande momento
      4. violento, cruel, impiedoso

    Παῦλος ἀπολογέομαι ἀπολογέομαι αὐτός ὅτι οὔτε τίς ἀμαρτάνω εἰς νόμος Ἰουδαῖος οὔτε εἰς ἱερόν οὔτε εἰς Καίσαρ
    Atos 25: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ele respondeu por si mesmo: Eu não ofendi coisa alguma contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem ainda contra César.
    Atos 25: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2411
    hierón
    ἱερόν
    líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
    (of Hattil)
    Substantivo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G264
    hamartánō
    ἁμαρτάνω
    não ter parte em
    (sins)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3777
    oúte
    οὔτε
    nenhum
    (neither)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G626
    apologéomai
    ἀπολογέομαι
    defender-se, apresentar defesa própria
    (you shall reply in defense)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἱερόν


    (G2411)
    hierón (hee-er-on')

    2411 ιερον hieron

    de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

    1. lugar sagrado, templo
      1. usado do templo de Artemis em Éfeso
      2. usado do templo em Jerusalém

        O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

    Sinônimos ver verbete 5878


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    ἁμαρτάνω


    (G264)
    hamartánō (ham-ar-tan'-o)

    264 αμαρτανω hamartano

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 3313; TDNT - 1:267,44; v

    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho da retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὔτε


    (G3777)
    oúte (oo'-teh)

    3777 ουτε oute

    de 3756 e 5037; adv

    1. nem, e não

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀπολογέομαι


    (G626)
    apologéomai (ap-ol-og-eh'-om-ahee)

    626 απολογεομαι apologeomai

    voz média de um composto de 575 e 3056; v

    1. defender-se, apresentar defesa própria
    2. defender uma pessoa ou uma coisa
    3. prestar relatório completo de
      1. calcular ou considerar bem

    δέ Φῆστος θέλω κατατίθημι χάρις Ἰουδαῖος ἀποκρίνομαι ἔπω Παῦλος θέλω ἀναβαίνω εἰς Ἱεροσόλυμα κρίνω ἐκεῖ κρίνω ἐπί ἐμοῦ περί τούτων
    Atos 25: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas Festo, querendo comprazer aos judeus, respondendo a Paulo, disse: Tu queres subir para Jerusalém e ser julgado por estas coisas ali diante de mim?
    Atos 25: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2309
    thélō
    θέλω
    querer, ter em mente, pretender
    (willing)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2698
    katatíthēmi
    κατατίθημι
    depositar, armazenar
    (to acquire for himself)
    Verbo - Infinitivo Médio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação)
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G305
    anabaínō
    ἀναβαίνω
    ascender
    (went up)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    θέλω


    (G2309)
    thélō (thel'-o)

    2309 θελω thelo ou εθελω ethelo

    em tempos certos θελεω theleo thel-eh’-o e εθελεω etheleo eth-el-eh’-o que são normalmente absoletos aparentemente reforçada pela forma alternativa de 138; TDNT - 3:44,318; v

    1. querer, ter em mente, pretender
      1. estar resolvido ou determinado, propor-se
      2. desejar, ter vontade de
      3. gostar
        1. gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
      4. ter prazer em, ter satisfação

    Sinônimos ver verbete 5915


    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    κατατίθημι


    (G2698)
    katatíthēmi (kat-at-ith'-ay-mee)

    2698 κατατιθημι katatithemi

    de 2596 e 5087; v

    depositar, armazenar

    guardar ou armazenar para si mesmo, para uso futuro

    conquistar a boa vontade de alguém, obter favor (fazer algo para alguém, o que poder levar a ganhar o seu favor)


    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    ἀναβαίνω


    (G305)
    anabaínō (an-ab-ah'-ee-no)

    305 αναβαινω anabaino

    de 303 e a raiz de 939; TDNT - 1:519,90; v

    1. ascender
      1. subir
      2. elevar, escalar, ser sustentado, surgir


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἔπω Παῦλος εἰμί ἵστημι βῆμα ἐπί Καίσαρ οὗ δεῖ μέ κρίνω οὐδείς ἀδικέω Ἰουδαῖος ὡς ἀδικέω σύ καλλίον καλῶς ἐπιγινώσκω
    Atos 25: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que eu seja julgado; não fiz mal algum aos judeus, como tu muito bem sabes.
    Atos 25: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1921
    epiginṓskō
    ἐπιγινώσκω
    honrar, adornar, glorificar, ser alto
    (shall you be partial to)
    Verbo
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2566
    kallíon
    καλλίον
    ()
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3757
    hoû
    οὗ
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G91
    adikéō
    ἀδικέω
    absolutamente
    (I do wrong)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular
    G968
    bēma
    βῆμα
    um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    (judgment seat)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπιγινώσκω


    (G1921)
    epiginṓskō (ep-ig-in-oce'-ko)

    1921 επιγινωσκω epiginosko

    de 1909 e 1097; TDNT - 1:689,119; v

    1. tornar-se completamente conhecido, saber totalmente
      1. conhecer exatamente, conhecer bem
    2. conhecer
      1. reconhecer
        1. pela visão, audição, ou por certos sinais, reconhecer quem é a pessoa
      2. saber, i.e., perceber
      3. saber, i.e., descobrir, determinar
      4. saber, i.e., entender

    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    καλλίον


    (G2566)
    kallíon (kal-lee'-on)

    2566 καλλιων kallion

    neutro do comparativo (irregular) de 2570; comparativo

    1. melhor

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗ


    (G3757)
    hoû (hoo)

    3757 ου hou

    caso genitivo de 3739 como advérbio; pron

    1. onde

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀδικέω


    (G91)
    adikéō (ad-ee-keh'-o)

    91 αδικεω adikeo

    de 94; TDNT 1:157,22; v

    1. absolutamente
      1. agir injustamente ou perversamente, pecar,
      2. ser um criminoso, ter violado as leis de alguma forma
      3. fazer errado
      4. fazer mal
    2. transitivamente
      1. fazer algo errado ou pecar
      2. ser injusto para com alguém, agir perversamente
      3. ferir, prejudicar, causar dano

    βῆμα


    (G968)
    bēma (bay'-ma)

    968 βημα bema

    da raíz de 939; n n

    1. um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    2. um lugar elevado no qual se sobe por meio de degraus
      1. plataforma, tribuna
        1. assento oficial de um juíz
        2. o lugar de julgamento de Cristo
        3. Herodes construiu uma estrutura semelhante a um trono na Cesaréia, do qual ele via os jogos e fazia discursos para o povo

    μέν εἰ γάρ ἀδικέω καί πράσσω τίς ἄξιος θάνατος ἀποθνήσκω δέ εἰ παραιτέομαι οὐ οὐδείς ἐστί οὗτος μοῦ κατηγορέω οὐδείς δύναμαι χαρίζομαι μέ αὐτός ἐπικαλέομαι Καίσαρ
    Atos 25: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque se sou um ofensor, ou cometi alguma coisa digna de morte, eu não me recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, nenhum homem pode me entregar a eles. Eu apelo para César.
    Atos 25: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1410
    dýnamai
    δύναμαι
    sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
    (Gad)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3868
    paraitéomai
    παραιτέομαι
    apartar-se, desviar-se
    ([they] and fraudulent)
    Verbo
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G5483
    charízomai
    χαρίζομαι
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G91
    adikéō
    ἀδικέω
    absolutamente
    (I do wrong)
    Verbo - presente indicativo ativo - 1ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δύναμαι


    (G1410)
    dýnamai (doo'-nam-ahee)

    1410 δυναμαι dunamai

    de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

    1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
    2. ser apto para fazer alguma coisa
    3. ser competente, forte e poderoso

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    παραιτέομαι


    (G3868)
    paraitéomai (par-ahee-teh'-om-ahee)

    3868 παραιτεομαι paraiteomai

    de 3844 e a voz média de 154; TDNT - 1:195,30; v

    1. pedir, suplicar para estar próximo de alguém
      1. obter pela súplica
      2. pedir de, pedir para, suplicar
    2. impedir pela súplica ou procurar impedir, deprecar
      1. implorar que ... não
      2. recusar, declinar
      3. afastar-se, evitar
      4. impedir desprazer pela súplica
        1. pedir perdão, rogar indulgência, excusar
        2. de alguém desculpando-se por não aceitar um convite para uma festa de casamento

    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    χαρίζομαι


    (G5483)
    charízomai (khar-id'-zom-ahee)

    5483 χαριζομαι charizomai

    voz média de 5485; TDNT - 9:372,1298; v

    1. fazer algo confortável ou agradável (a alguém), fazer um favor a, agradar
      1. mostrar-se generoso, bom, benevolente
      2. conceder perdão, perdoar
      3. dar graciosamente, dar livremente, entregar
        1. perdoar
        2. graciosamente restaurar alguém a outro
        3. cuidar de uma pessoa em perigo para alguém

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀδικέω


    (G91)
    adikéō (ad-ee-keh'-o)

    91 αδικεω adikeo

    de 94; TDNT 1:157,22; v

    1. absolutamente
      1. agir injustamente ou perversamente, pecar,
      2. ser um criminoso, ter violado as leis de alguma forma
      3. fazer errado
      4. fazer mal
    2. transitivamente
      1. fazer algo errado ou pecar
      2. ser injusto para com alguém, agir perversamente
      3. ferir, prejudicar, causar dano

    τότε Φῆστος συλλαλέω μετά συμβούλιον ἀποκρίνομαι Καίσαρ ἐπικαλέομαι ἐπί Καίσαρ πορεύομαι
    Atos 25: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então Festo, tendo conferenciado com o conselho, respondeu: Tu apelaste para César? Para César irás.
    Atos 25: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G4814
    syllaléō
    συλλαλέω
    ()
    G4824
    symboúlion
    συμβούλιον
    alguém nativo de um lugar provavelmente chamado ’Meronote’
    (Meronothite)
    Adjetivo
    G5119
    tóte
    τότε
    então
    (Then)
    Advérbio
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    συλλαλέω


    (G4814)
    syllaléō (sool-lal-eh'-o)

    4814 συλλαλεω sullaleo

    de 4862 e 2980; v

    1. conversar com

    συμβούλιον


    (G4824)
    symboúlion (soom-boo'-lee-on)

    4824 συμβουλιον sumboulion

    de um suposto derivado de 4825; n n

    1. conselho, que é dado, tomado, aceito
      1. consulta, deliberacão
    2. concílio
      1. assembléia de conselheiros ou pessoas em conselho (os governadores e procuradores de províncias tinham uma junta de assessores e consultores com os quais eles tomavam conselho antes fazer julgamento)

    τότε


    (G5119)
    tóte (tot'-eh)

    5119 τοτε tote

    do (neutro de) 3588 e 3753; adv

    então

    naquele tempo


    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    διαγίνομαι τίς ἡμέρα βασιλεύς Ἀγρίππας καί Βερνίκη καταντάω εἰς Καισάρεια ἀσπάζομαι Φῆστος
    Atos 25: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E após alguns dias, o rei Agripa e Berenice vieram a Cesareia para saudar Festo.
    Atos 25: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1230
    diagínomai
    διαγίνομαι
    passar, continuar
    (having been past)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Médio - Genitivo Neutral Singular
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2542
    Kaisáreia
    Καισάρεια
    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em
    (of Caesarea)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G2658
    katantáō
    καταντάω
    cavar, procurar por
    (I have dug)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G67
    Agríppas
    Ἀγρίππας
    Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo
    (Agrippa)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G782
    aspázomai
    ἀσπάζομαι
    aproximar-se
    (you greet)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) subjuntivo médio - 2ª pessoa do plural
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo
    G959
    Berníkē
    Βερνίκη
    desprezar, menosprezar, desdém
    (and despised)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διαγίνομαι


    (G1230)
    diagínomai (dee-ag-in'-om-ahee)

    1230 διαγινομαι diaginomai

    de 1223 e 1096; v

    1. passar, continuar
    2. estar entre, intervir, usado em referência a tempo, ter decorrido, expirado, ou passado entretanto

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καισάρεια


    (G2542)
    Kaisáreia (kahee-sar'-i-a)

    2542 Καισερεια Kaisereia

    de 2541; n pr loc

    Cesaréia = “separado”

    Cesaréia de Filipe estava situada ao pé do Líbano, próximo às nascentes do Jordão em Gaulanites. Anteriormente chamada de Panéias, foi posteriormente reconstruída por Felipe, o tetrarca, e chamada por ele de Cesaréia, em honra a Tibério César; subseqüentemente chamada Neronias por Agripa II, em honra a Nero.

    Cesaréia da Palestina foi construída próximo ao Mediterrâneo por Herodes, o grande, no lugar da Torre de Estrabo, entre Jope e Dora. Foi provida com um porto magnífico e recebeu o nome Cesaréia em honra a Augusto. Foi a residência de procuradores romanos, e a maioria de seus habitantes eram gregos.


    καταντάω


    (G2658)
    katantáō (kat-an-tah'-o)

    2658 κατανταω katantao

    de 2596 e um derivado de 473; TDNT - 3:623,419; v

    1. vir a, chegar
      1. chegar a um lugar oposto a outro, do outro lado; alcançar
      2. metáf. obter algo


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    Ἀγρίππας


    (G67)
    Agríppas (ag-rip'-pas)

    67 Αγριππας Agrippas

    Aparentemente de 66 e 2462; n pr m

    Agripa = “como Herói”

    1. Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo Ver 2264 para debate sobre a família Herodes

    ἀσπάζομαι


    (G782)
    aspázomai (as-pad'-zom-ahee)

    782 ασπαζομαι aspazomai

    de 1 (como partícula de união) e uma suposta forma de 4685; TDNT - 1:496,84; v

    1. aproximar-se
      1. saudar alguém, cumprimentar, dar cumprimentos de boas vindas, desejar o bem a
      2. receber alegremente, dar boas vindas

        De pessoa que vai ao encontro de outra; daqueles que visitam alguém para vê-lo por um pouco, partindo logo depois; pagar respeitos a um pessoa distinta ao visitá-la; daqueles que cumprimentam alguém que encontram no caminho (apesar de que no Oriente, cristãos e muçulmanos não se cumprimentavam um ao outro); uma saudação era feita não meramente por um pequeno gesto e poucas palavras, mas geralmente por abraços e beijos, uma viagem freqüentemente atrasava por causa das saudações.


    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    Βερνίκη


    (G959)
    Berníkē (ber-nee'-kay)

    959 βερνικη Bernike

    de uma forma provinciana de 5342 e 3529; n pr f Berenice = “que traz vitória”

    1. a filha mais velha de Herodes Agripa I. At 12:1

      Primeiro casada com seu tio Herodes, rei de Calquis, depois da morte deste (48 D.C.), viveu sob circunstâncias de grande suspeita com seu próprio irmão, Agripa II, junto com quem é mencionada como tendo visitado Festo após a sua designação como procurador da Judéia.


    δέ ὡς διατρίβω ἐκεῖ πλείων ἡμέρα Φῆστος ἀνατίθεμαι βασιλεύς κατά Παῦλος λέγω ὑπό Φῆλιξ ἐστί καταλείπω δέσμιος τίς ἀνήρ
    Atos 25: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, tendo permanecido ali por muitos dias, Festo declarou o caso de Paulo ao rei, dizendo: Um certo homem foi deixado preso aqui por Félix;
    Atos 25: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1198
    désmios
    δέσμιος
    ()
    G1304
    diatríbō
    διατρίβω
    esfregar entre, esfregar duramente
    (he stayed)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1563
    ekeî
    ἐκεῖ
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    G2250
    hēméra
    ἡμέρα
    [os] dias
    ([the] days)
    Substantivo - Dativo Feminino no Plural
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2641
    kataleípō
    καταλείπω
    deixar para trás
    (having left)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G394
    anatíthemai
    ἀνατίθεμαι
    ()
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4119
    pleíōn
    πλείων
    maior em quantidade
    (above [that])
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G5344
    Phēlix
    Φῆλιξ
    furar, perfurar, abrir, determinar
    (Appoint me)
    Verbo
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δέσμιος


    (G1198)
    désmios (des'-mee-os)

    1198 δεσμιος desmios

    de 1199; TDNT - 2:43,145; adj

    1. amarrado, em grilhões, cativo, prisioneiro

    διατρίβω


    (G1304)
    diatríbō (dee-at-ree'-bo)

    1304 διατριβω diatribo

    de 1223 e a raíz de 5147; v

    1. esfregar entre, esfregar duramente
    2. desgastar, consumir
    3. gastar, passar tempo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκεῖ


    (G1563)
    ekeî (ek-i')

    1563 εκει ekei

    de afinidade incerta; adv

    1. lá, em ou para aquele lugar

    ἡμέρα


    (G2250)
    hēméra (hay-mer'-ah)

    2250 ημερα hemera

    de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

    1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
      1. durante o dia
      2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
    2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
      1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

        do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

        usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    καταλείπω


    (G2641)
    kataleípō (kat-al-i'-po)

    2641 καταλειπω kataleipo

    de 2596 e 3007; TDNT - 4:194,523; v

    1. deixar para trás
      1. partir de, deixar
        1. ser abandonado
      2. ordenar (alguém) a permanecer
      3. desistir de, deixar uma pessoa ou coisa à sua própria sorte pelo cessar de cuidá-la, abandonar, desamparar
      4. fazer sobrar, reservar, deixar permanecer
      5. como o nosso “deixar para trás”, usado de alguém que ao ser chamado não pode trazer outro consigo
        1. especialmente dos moribundos (deixar para trás)
      6. deixar para trás, desconsiderar
        1. daqueles que navegam e passam por um lugar sem parar

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνατίθεμαι


    (G394)
    anatíthemai (an-at-ith'-em-ahee)

    394 ανατιθημι anatithemi

    de 303 e a voz média de 5087; TDNT - 1:353,57; v

    1. mostrar (em palavras), comunicar

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πλείων


    (G4119)
    pleíōn (pli-own)

    4119 πλειων pleion neutro πλειον pleion ou πλεον pleon

    comparativo de 4183; adj

    1. maior em quantidade
      1. a maior parte, muito mais

        maior em qualidade, superior, mais excelente


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    Φῆλιξ


    (G5344)
    Phēlix (fay'-lix)

    5344 φηλιξ Phelix

    de origem latina; n pr m Félix = “feliz”

    1. procurador romano da Judéia, nomeado pelo imperador Cláudio em 53 d.C. Governou a província de um modo cruel e corrupto. Seu período de governo foi repleto de conflitos e sedições. Paulo foi trazido diante de Félix na Cesaréia. Colocou-o na prisão, e o manteve lá por dois anos na esperança de extorquir dinheiro dele. At 24:26-27. No fim daquele tempo, Pórcio Festo foi nomeado para substituir Félix, que, no seu retorno a Roma, foi acusado pelos judeus da Cesaréia, e teria sofrido as conseqüências das suas atrocidades, não tivesse seu irmão Pallas convencido o imperador Nero a poupá-lo. A esposa de Félix era Drusila, filha de Herodes Agripa I, que era sua terceira esposa e a quem ele persuadiu a deixar seu marido e casar-se com ele.

    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    περί ὅς ἀρχιερεύς καί πρεσβύτερος Ἰουδαῖος ἐμφανίζω γίνομαι γίνομαι μοῦ εἰς Ἱεροσόλυμα αἰτέω κατά αὐτός δίκη
    Atos 25: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    a respeito de quem, estando eu em Jerusalém, os principais dos sacerdotes e os anciãos dos judeus me informaram, pedindo julgamento contra ele.
    Atos 25: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G154
    aitéō
    αἰτέω
    pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer
    (asking of)
    Verbo - particípio no presente Ativo - Dativo Masculino no Singular
    G1718
    emphanízō
    ἐμφανίζω
    mover-se lentamente
    (I went)
    Verbo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2613
    katadikázō
    καταδικάζω
    trazer julgamento contra (alguém), anunciar ser culpado
    (you would have condemned)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G749
    archiereús
    ἀρχιερεύς
    (CLBL) (Peal) ser longo, alcançar, encontrar adj v
    (do meet)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰτέω


    (G154)
    aitéō (ahee-teh'-o)

    154 αιτεω aiteo

    de derivação incerta; TDNT - 1:191,30; v

    1. pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer

    Sinônimos ver verbete 5802 e 5920


    ἐμφανίζω


    (G1718)
    emphanízō (em-fan-id'-zo)

    1718 εμφανιζω emphanizo

    de 1717; TDNT - 9:7,1244; v

    manifestar, exibir, tornar visível

    mostrar-se, vir para ver, aparecer, ser manifesto

    indicar, divulgar, declarar, tornar conhecido

    Sinônimos ver verbete 5831


    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    καταδικάζω


    (G2613)
    katadikázō (kat-ad-ik-ad'-zo)

    2613 καταδικαζω katadikazo

    de 2596 e um derivado de 1349; TDNT - 3:621,418; v

    trazer julgamento contra (alguém), anunciar ser culpado

    condenar



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    ἀρχιερεύς


    (G749)
    archiereús (ar-khee-er-yuce')

    749 αρχιερευς archiereus

    de 746 e 2409; TDNT - 3:265,349; n m

    1. sumo-sacerdote. Ele era honrado acima de todos com título de sacerdote, chefe dos sacerdotes. Era lícito para ele realizar os deveres comuns do sacerdócio; mas seu principal dever era, uma vez por ano no dia da expiação, entrar no Santo dos Santos (dever do qual os outros sacerdotes estavam excluídos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelos pecados do povo, e presidir sobre o Sinédrio, ou Concílio Supremo, quando convocado para deliberações. De acordo com a lei mosaica, ninguém podia aspirar ao sumo sacerdócio a menos que fosse da tribo de Arão e descendente de uma família de sumos sacerdotes; e aquele a quem o ofício era conferido, ocupava este cargo até a morte. Mas a partir de Antíoco Epifanes, quando os reis Selêucidas e mais tarde os príncipes herodianos e os romanos arrogaram para si mesmos o poder de nomear os sumos sacerdotes, o ofício não mais permanecia fixo na família pontifical nem era conferido a alguém por toda a vida; mas tornou-se venal, e podia ser transferido de um para outro de acordo com a vontade dos governos civis e militares. Isto explica por que vinte e oito pessoas ocuparam a dignidade pontifical durante os cento e sete anos que separam Herodes, o grande e a destruição da cidade santa.
    2. Os sumo-sacerdotes. Inclui-se nesta categoria, além daquele que detinham o ofício sumosacerdotal, tanto aqueles que foram previamente depostos, e mesmo depostos, continuavam exercendo um grande poder no estado, quanto os membros das famílias

      das quais procediam os sumo-sacerdotes, dado que tinham grande influência am assuntos públicos.

    3. Usado em referência a Cristo. Ao sofrer uma morte sangrenta, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício expiatório para Deus, e entrou no santuário celeste onde continuamente intercede em nosso favor.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    πρός ὅς ἀποκρίνομαι ὅτι οὐ ἐστί ἔθος Ῥωμαῖος χαρίζομαι τίς ἄνθρωπος εἰς ἀπώλεια πρίν ἤ κατηγορέω ἔχω κατά πρόσωπον κατήγορος λαμβάνω τόπος ἀπολογία περί ἔγκλημα
    Atos 25: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A eles eu respondi que não é costume dos romanos entregar algum homem à morte, antes que o acusado tenha os seus acusadores face a face, e tenha autorização para responder por si mesmo acerca do crime apresentado contra ele.
    Atos 25: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1462
    énklēma
    ἔγκλημα
    acusação: o crime do qual alguém é acusado
    (accusation)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G1485
    éthos
    ἔθος
    um lugar no qual habitaram árabes; provavelmente localizado entre a Palestina e a
    (Gur-baal)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2723
    katēgoréō
    κατηγορέω
    desolado
    (desolate)
    Substantivo
    G2725
    katḗgoros
    κατήγορος
    acusador
    (accuse)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G2983
    lambánō
    λαμβάνω
    descendentes do terceiro filho de Canaã que vivia em ou próximo ao local de Jebus, o
    (the Jebusites)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4250
    prín
    πρίν
    ()
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4383
    prósōpon
    πρόσωπον
    um tropeço, meio ou ocasião para tropeço, pedra de tropeço
    (a stumbling block)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G4514
    Rhōmaîos
    Ῥωμαῖος
    ()
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5117
    tópos
    τόπος
    repousar
    (And rested)
    Verbo
    G5483
    charízomai
    χαρίζομαι
    andorinha, andorinhão
    (in exchange for the horses)
    Substantivo
    G611
    apokrínomai
    ἀποκρίνομαι
    respondendo
    (answering)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G627
    apología
    ἀπολογία
    defesa verbal, discurso em defesa
    (defense)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo


    ἔγκλημα


    (G1462)
    énklēma (eng'-klay-mah)

    1462 εγκλημα egklema

    de 1458; TDNT - 3:496,394; n n

    1. acusação: o crime do qual alguém é acusado

    Sinônimos ver verbete 5803


    ἔθος


    (G1485)
    éthos (eth'-os)

    1485 εθος ethos

    de 1486; TDNT - 2:372,202; n n

    1. costume
    2. prática prescrita pela lei, instituição, prescrição, rito

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κατηγορέω


    (G2723)
    katēgoréō (kat-ay-gor-eh'-o)

    2723 κατηγορεω kategoreo

    de 2725; TDNT - 3:637,422; v

    1. acusar
      1. diante de um juiz: fazer uma acusação
      2. de uma acusação extra-judicial

    Sinônimos ver verbete 5803


    κατήγορος


    (G2725)
    katḗgoros (kat-ay'-gor-os)

    2725 κατηγορος kategoros ou κητηγορ ketegor

    de 2596 e 58; TDNT - 3:636,422; n m

    1. acusador
      1. nome dado ao diabo pelos rabinos

    λαμβάνω


    (G2983)
    lambánō (lam-ban'-o)

    2983 λαμβανω lambano

    forma prolongada de um verbo primário, que é usado apenas como um substituto em certos tempos; TDNT - 4:5,495; v

    1. pegar
      1. pegar com a mão, agarrar, alguma pessoa ou coisa a fim de usá-la
        1. pegar algo para ser carregado
        2. levar sobre si mesmo
      2. pegar a fim de levar
        1. sem a noção de violência, i.e., remover, levar
      3. pegar o que me pertence, levar para mim, tornar próprio
        1. reinvindicar, procurar, para si mesmo
          1. associar consigo mesmo como companhia, auxiliar
        2. daquele que quando pega não larga, confiscar, agarrar, apreender
        3. pegar pelo astúcia (nossa captura, usado de caçadores, pescadores, etc.), lograr alguém pela fraude
        4. pegar para si mesmo, agarrar, tomar posse de, i.e., apropriar-se
        5. capturar, alcançar, lutar para obter
        6. pegar um coisa esperada, coletar, recolher (tributo)
      4. pegar
        1. admitir, receber
        2. receber o que é oferecido
        3. não recusar ou rejeitar
        4. receber uma pessoa, tornar-se acessível a ela
        5. tomar em consideração o poder, nível, ou circunstâncias externas de alguém, e tomando estas coisas em conta fazer alguma injustiça ou negligenciar alguma coisa
      5. pegar, escolher, selecionar
      6. iniciar, provar algo, fazer um julgamento de, experimentar
    2. receber (o que é dado), ganhar, conseguir, obter, ter de volta

    Sinônimos ver verbete 5877



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρίν


    (G4250)
    prín (prin)

    4250 πριν prin

    de 4253; adv

    1. antes, outrora, antigamente

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    πρόσωπον


    (G4383)
    prósōpon (pros'-o-pon)

    4383 προσωπον prosopon

    de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n

    1. face
      1. a fronte da cabeça humana
      2. semblante, expressão
        1. o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
      3. aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
        1. circunstâncias e condições externas
        2. usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas

          aparência externa de coisas inanimadas


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    Ῥωμαῖος


    (G4514)
    Rhōmaîos (hro-mah'-yos)

    4514 Ρωμαιος Rhomaios

    de 4516; adj

    1. residente da cidade de Roma, cidadão romano

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τόπος


    (G5117)
    tópos (top'-os)

    5117 τοπος topos

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:187,1184; n m

    1. lugar, qualquer porção ou espaço separado, como se delimitado
      1. lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito
      2. um lugar (passagem) num livro
    2. metáf.
      1. a condição ou posição mantida por alguém numa companhia ou assembléia
      2. oportunidade, poder, ocasião para agir

    Sinônimos ver verbete 5875


    χαρίζομαι


    (G5483)
    charízomai (khar-id'-zom-ahee)

    5483 χαριζομαι charizomai

    voz média de 5485; TDNT - 9:372,1298; v

    1. fazer algo confortável ou agradável (a alguém), fazer um favor a, agradar
      1. mostrar-se generoso, bom, benevolente
      2. conceder perdão, perdoar
      3. dar graciosamente, dar livremente, entregar
        1. perdoar
        2. graciosamente restaurar alguém a outro
        3. cuidar de uma pessoa em perigo para alguém

    ἀποκρίνομαι


    (G611)
    apokrínomai (ap-ok-ree'-nom-ahee)

    611 αποκρινομαι apokrinomai

    de 575 e krino; TDNT - 3:944,*; v

    1. responder a uma questão proposta
    2. começar a falar numa situação onde algo já aconteceu (dito ou feito) e a cujo acontecimento a fala se refere

    ἀπολογία


    (G627)
    apología (ap-ol-og-ee'-ah)

    627 απολογια apologia

    do mesmo que 626; n f

    1. defesa verbal, discurso em defesa
    2. uma afirmação ou argumento raciocinado

    οὖν συνέρχομαι αὐτός ἐνθάδε ποιέω μηδείς ἀναβολή ἑξῆς καθίζω ἐπί βῆμα κελεύω ἄγω ἀνήρ
    Atos 25: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, chegado eles aqui, no dia seguinte, sem atraso algum, assentado no tribunal, mandei que o homem fosse apresentado.
    Atos 25: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1759
    entháde
    ἐνθάδε
    aqui
    (from here)
    Advérbio
    G1836
    hexēs
    ἑξῆς
    Esse
    (This)
    Pronome
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2523
    kathízō
    καθίζω
    fazer sentar
    (having sat down)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - Masculino no Singular genitivo
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G311
    anabolḗ
    ἀναβολή
    ()
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4905
    synérchomai
    συνέρχομαι
    reunir-se
    (coming together)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G968
    bēma
    βῆμα
    um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    (judgment seat)
    Substantivo - neutro genitivo singular


    ἐνθάδε


    (G1759)
    entháde (en-thad'-eh)

    1759 ενθαδε enthade

    de uma forma prolongada de 1722; adv

    aqui

    para cá


    ἑξῆς


    (G1836)
    hexēs (hex-ace')

    1836 εξης hexes

    de 2192 (no sentido de segurar, i.e. adjacente); adv

    sucessivamente em ordem

    o seguinte, o próximo em sucessão


    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    καθίζω


    (G2523)
    kathízō (kath-id'-zo)

    2523 καθιζω kathizo

    outra forma (ativa) para 2516; TDNT - 3:440,386; v

    1. fazer sentar
      1. colocar, apontar, conferir um reino a alguém
    2. intransitivamente
      1. sentar-se
      2. sentar
        1. ter residência de alguém fixa
        2. permanecer, assentar, estabelecer-se

    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844


    ἀναβολή


    (G311)
    anabolḗ (an-ab-ol-ay')

    311 αναβολη anabole

    de 306; n f

    1. atraso, adiamento

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    συνέρχομαι


    (G4905)
    synérchomai (soon-er'-khom-ahee)

    4905 συνερχομαι sunerchomai

    de 4862 e 2064; TDNT - 2:684,257; v

    1. reunir-se
      1. juntar-se em assembléia
      2. de coabitação conjugal

        ir (partir) ou vir com, acompanhar alguém


    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βῆμα


    (G968)
    bēma (bay'-ma)

    968 βημα bema

    da raíz de 939; n n

    1. um degrau, um passo, o espaço que um pé cobre
    2. um lugar elevado no qual se sobe por meio de degraus
      1. plataforma, tribuna
        1. assento oficial de um juíz
        2. o lugar de julgamento de Cristo
        3. Herodes construiu uma estrutura semelhante a um trono na Cesaréia, do qual ele via os jogos e fazia discursos para o povo

    περί ὅς ἵστημι κατήγορος οὐδείς αἰτία ἐπιφέρω ὅς ἐγώ ὑπονοέω
    Atos 25: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Contra ele, estando presentes os acusadores, não trouxeram acusação alguma das coisas que eu suspeitava;
    Atos 25: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G156
    aitía
    αἰτία
    causa
    (cause)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2725
    katḗgoros
    κατήγορος
    acusador
    (accuse)
    Substantivo - nominativo Masculino no Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4190
    ponērós
    πονηρός
    cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
    (evil)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G5282
    hyponoéō
    ὑπονοέω
    ()
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    αἰτία


    (G156)
    aitía (ahee-tee'-a)

    156 αιτια aitia

    do mesmo que 154; n f

    1. causa, razão
    2. motivo por que alguém merece punição, crime
    3. indiciação, acusação

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    κατήγορος


    (G2725)
    katḗgoros (kat-ay'-gor-os)

    2725 κατηγορος kategoros ou κητηγορ ketegor

    de 2596 e 58; TDNT - 3:636,422; n m

    1. acusador
      1. nome dado ao diabo pelos rabinos


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πονηρός


    (G4190)
    ponērós (pon-ay-ros')

    4190 πονηρος poneros

    de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj

    1. cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
      1. pressionado e atormentado pelos labores
      2. que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
    2. mau, de natureza ou condição má
      1. num sentido físico: doença ou cegueira
      2. num sentido ético: mau, ruim, iníquo

        A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.

    Sinônimos ver verbete 5908


    ὑπονοέω


    (G5282)
    hyponoéō (hoop-on-o-eh'-o)

    5282 υπονοεω huponoeo

    de 5259 e 3539; TDNT - 4:1017,636; v

    1. supor, pensar, suspeitar

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    ἔχω πρός αὐτός τίς ζήτημα περί ἴδιος δεισιδαιμονία καί περί τίς θνήσκω Ἰησοῦς ὅς Παῦλος φάσκω ζάω
    Atos 25: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas tinham certas questões contra ele acerca de sua superstição e de um tal Jesus, que estava morto, e que Paulo afirmava estar vivo.
    Atos 25: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1175
    deisidaimonía
    δεισιδαιμονία
    ()
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2213
    zḗtēma
    ζήτημα
    questão, debate
    (question)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G2348
    thnḗskō
    θνήσκω
    morrer, estar morto
    (they have died)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5335
    pháskō
    φάσκω
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δεισιδαιμονία


    (G1175)
    deisidaimonía (dice-ee-dahee-mon-ee'-ah)

    1175 δεισιδαιμονια deisidaimonia

    do mesmo que 1174; TDNT - 2:20,137; n f

    1. em um bom sentido
      1. reverência a deus ou aos deuses, piedoso, religioso
    2. em um mau sentido
      1. superstição
    3. religião

    Sinônimos ver verbete 5895


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    ζήτημα


    (G2213)
    zḗtēma (dzay'-tay-mah)

    2213 ζητημα zetema

    de 2212; n n

    1. questão, debate
      1. a respeito da lei

    θνήσκω


    (G2348)
    thnḗskō (thnay'-sko)

    2348 θνησκω thnesko

    uma forma enfática da palavra primária mais simples θανω thano (que é usada para este fim apenas em determinados tempos); TDNT - 3:7,312; v

    morrer, estar morto

    metáf. estar espiritualmente morto


    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    φάσκω


    (G5335)
    pháskō (fas'-ko)

    5335 φασκω phasko

    prolongação do mesmo que 5346; v

    1. afirmar, alegar, anunciar ou declarar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἀπορέω ἐγώ ἀπορέω εἰς τούτου περί ζήτησις λέγω εἰ βούλομαι πορεύομαι εἰς Ἱερουσαλήμ κρίνω κἀκεῖ κρίνω περί τούτων
    Atos 25: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, porque eu duvidava de tais assuntos, perguntei-o se queria ir a Jerusalém, e lá ser julgado acerca destas questões.
    Atos 25: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G2214
    zḗtēsis
    ζήτησις
    um debate
    (a debate)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2546
    kakeî
    κἀκεῖ
    um tipo de lagarto, somente na lista dos animais impuros
    (and the snail)
    Substantivo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4198
    poreúomai
    πορεύομαι
    conduzir, transportar, transferir
    (Having gone)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - Nominativo Masculino no Plural
    G639
    aporéō
    ἀπορέω
    narina, nariz, face
    (into his nostrils)
    Substantivo


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ζήτησις


    (G2214)
    zḗtēsis (dzay'-tay-sis)

    2214 ζητησις zetesis

    de 2212; TDNT - 2:893,300; n f

    procura

    investigação

    questionamento, debate

    assunto de questinamento ou debate, tema de controvérsia


    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    κἀκεῖ


    (G2546)
    kakeî (kak-i')

    2546 κακει kakei ou και εκει

    de 2532 e 1563; adv

    e lá

    lá também


    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πορεύομαι


    (G4198)
    poreúomai (por-yoo'-om-ahee)

    4198 πορευομαι poreuomai

    voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v

    1. conduzir, transportar, transferir
      1. persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
      2. partir desta vida
      3. seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
        1. achar o caminho ou ordenar a própria vida

    Sinônimos ver verbete 5818


    ἀπορέω


    (G639)
    aporéō (ap-or-eh'-o)

    639 απορεω aporeo

    de um composto de 1 (como partícula negativa) e a raiz de 4198; v

    1. estar sem recursos, estar em dificuldades, ser deixado em necessidade, estar embaraçado, estar em dúvida, não saber que caminho tomar
    2. achar-se perdido, estar em dúvida
    3. não saber o que decidir ou o que fazer, estar perplexo

    δέ ἐπικαλέομαι Παῦλος ἐπικαλέομαι τηρέω αὐτός εἰς διάγνωσις σεβαστός κελεύω αὑτοῦ τηρέω ἕως αὐτός πέμπω πρός Καίσαρ
    Atos 25: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, apelando Paulo para ser submetido à audiência de Augusto, mandei que o guardassem até que eu o envie a César.
    Atos 25: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1233
    diágnōsis
    διάγνωσις
    ()
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2193
    héōs
    ἕως
    extinguir, estar extinto, ser extinguido
    (are extinct)
    Verbo
    G2541
    Kaîsar
    Καῖσαρ
    sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores
    (to Ceasar)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G375
    anapémpō
    ἀναπέμπω
    onde
    (where)
    Advérbio
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G4575
    sebastós
    σεβαστός
    digno de reverência, venerável
    (Emporer)
    Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
    G5083
    tēréō
    τηρέω
    נדן
    (your gifts)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διάγνωσις


    (G1233)
    diágnōsis (dee-ag'-no-sis)

    1233 διαγνωσις diagnosis

    de 1231; n f

    1. distinguir
    2. num sentido legal, exame, opinião, decisão

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    ἕως


    (G2193)
    héōs (heh'-oce)

    2193 εως heos

    de afinidade incerta; conj

    1. até, até que

    Καῖσαρ


    (G2541)
    Kaîsar (kah'-ee-sar)

    2541 Καισαρ Kaisar

    de origem latina; n m César = “separado”

    1. sobrenome de Júlio César, que adotado por Otávio Augusto e seus sucessores posteriormente tornou-se um título, e foi utilizado pelos imperadores romanos como parte de seu título

    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ἀναπέμπω


    (G375)
    anapémpō (an-ap-em'-po)

    375 αναπεμπω anapempo

    de 303 e 3992; v

    1. mandar para
      1. um lugar mais alto
      2. uma pessoa com ofício, autoridade, ou poder maior
    2. mandar de volta

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    σεβαστός


    (G4575)
    sebastós (seb-as-tos')

    4575 σεβαστος sebastos

    de 4573; TDNT - 7:174,1010; adj

    1. digno de reverência, venerável
    2. título dos imperadores romanos
      1. Augusto, i.e., tomando seu nome do imperador
      2. título de honra que costumava ser dado a determinadas legiões, ou coortes, ou batalhões, “de valor”

    τηρέω


    (G5083)
    tēréō (tay-reh'-o)

    5083 τηρεω tereo

    de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

    1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
      1. guardar
      2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
      3. observar
      4. reservar: experimentar algo

    Sinônimos ver verbete 5874


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    δέ Ἀγρίππας φημί πρός Φῆστος καί βούλομαι ἀκούω ἄνθρωπος αὐτός αὔριον δέ φημί αὐτός ἀκούω
    Atos 25: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Então, Agripa disse a Festo: Eu também gostaria de ouvir este homem. E ele disse: Amanhã o ouvirás.
    Atos 25: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1014
    boúlomai
    βούλομαι
    querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    (purposed)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G191
    akoúō
    ἀκούω
    ser idiota, louco
    (the foolish)
    Adjetivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G67
    Agríppas
    Ἀγρίππας
    Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo
    (Agrippa)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G839
    aúrion
    αὔριον
    ()
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    βούλομαι


    (G1014)
    boúlomai (boo'-lom-ahee)

    1014 βουλομαι boulomai

    voz média de um verbo primário; TDNT - 1:629,108; v

    1. querer deliberadamente, ter um propósito, estar disposto
    2. da vontade vinculada ao afeto: querer, desejar

    Sinônimos ver verbete 5915


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀκούω


    (G191)
    akoúō (ak-oo'-o)

    191 ακουω akouo

    uma raiz; TDNT - 1:216,34; v

    1. estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
    2. ouvir
      1. prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
      2. entender, perceber o sentido do que é dito
    3. ouvir alguma coisa
      1. perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
      2. conseguir aprender pela audição
      3. algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
      4. dar ouvido a um ensino ou a um professor
      5. compreender, entender

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    Ἀγρίππας


    (G67)
    Agríppas (ag-rip'-pas)

    67 Αγριππας Agrippas

    Aparentemente de 66 e 2462; n pr m

    Agripa = “como Herói”

    1. Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo Ver 2264 para debate sobre a família Herodes

    αὔριον


    (G839)
    aúrion (ow'-ree-on)

    839 αυριον aurion

    de um derivado do mesmo que 109 (significa uma brisa, i.e. o ar da manhã); adv

    1. amanhã, manhã, em seguida

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    ἐπαύριον οὖν ἔρχομαι Ἀγρίππας καί Βερνίκη μετά πολύς φαντασία εἰσέρχομαι εἰς ἀκροατήριον σύν τέ χιλίαρχος καί ἀνήρ ἐξοχή ὤν πόλις κατά Παῦλος ἄγω κελεύω καί Φῆστος
    Atos 25: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E no dia seguinte, vindo Agripa e Berenice, com grande pompa, e entrando na sala de audiência, com os tribunos e os principais homens da cidade, por ordem de Festo, foi trazido Paulo.
    Atos 25: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1525
    eisérchomai
    εἰσέρχομαι
    veio
    (came)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G1851
    exochḗ
    ἐξοχή
    fino, pequeno, magro, mirrado
    (and skinny)
    Adjetivo
    G1887
    epaúrion
    ἐπαύριον
    ()
    G201
    akroatḗrion
    ἀκροατήριον
    ()
    G2064
    érchomai
    ἔρχομαι
    vir
    (are come)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2753
    keleúō
    κελεύω
    um horeu, filho de Lotã, o filho de Seir
    (Hori)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3767
    oûn
    οὖν
    portanto / por isso
    (therefore)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4862
    sýn
    σύν
    com / de / em
    (with)
    Preposição
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5325
    phantasía
    φαντασία
    ()
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G5506
    chilíarchos
    χιλίαρχος
    chiliarca, comandante de mil soldados
    (chief captians)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G67
    Agríppas
    Ἀγρίππας
    Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo
    (Agrippa)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G71
    ágō
    ἄγω
    guiar, conduzir
    (you will be brought)
    Verbo - futuro do indicativo passivo - 2ª pessoa do plural
    G959
    Berníkē
    Βερνίκη
    desprezar, menosprezar, desdém
    (and despised)
    Verbo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    εἰσέρχομαι


    (G1525)
    eisérchomai (ice-er'-khom-ahee)

    1525 εισερχομαι eiserchomai

    de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v

    1. ir para fora ou vir para dentro: entrar
      1. de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
      2. de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
      3. de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
    2. metáf.
      1. de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
        1. aparecer, vir à existência, começar a ser
        2. de homens, vir perante o público
        3. vir à vida
      2. de pensamentos que vêm a mente

    ἐξοχή


    (G1851)
    exochḗ (ex-okh-ay')

    1851 εξοχη exoche

    1. de um composto de 1537 e 2192 (significando sobressair); n f

      qualquer proeminência ou projeção, como um pico ou cume de uma montanha

      1. na escrita médica, uma protuberância, inchação, excrecência, etc.

        metáf. eminência, excelência, superioridade


    ἐπαύριον


    (G1887)
    epaúrion (ep-ow'-ree-on)

    1887 επαυριον epaurion

    de 1909 e 839; adv

    1. pela manhã, o dia seguinte

    ἀκροατήριον


    (G201)
    akroatḗrion (ak-ro-at-ay'-ree-on)

    201 ακροατηριον akroaterion

    de 202; n n

    1. um lugar reservado para ouvir e decidir casos; auditório; sala de audiência

    ἔρχομαι


    (G2064)
    érchomai (er'-khom-ahee)

    2064 ερχομαι erchomai

    voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

    1. vir
      1. de pessoas
        1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
        2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
    2. metáf.
      1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
      2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
    3. ir, seguir alguém

    Sinônimos ver verbete 5818


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κελεύω


    (G2753)
    keleúō (kel-yoo'-o)

    2753 κελευω keleuo

    da palavra primária kello (incitar); v

    1. comandar, ordenar

    Sinônimos ver verbete 5844


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὖν


    (G3767)
    oûn (oon)

    3767 ουν oun

    aparentemente, palavra raiz; partícula

    1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    σύν


    (G4862)
    sýn (soon)

    4862 συν sun

    preposição primária que denota união; TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    φαντασία


    (G5325)
    phantasía (fan-tas-ee'-ah)

    5325 φαντασια phantasia

    de um derivado de 5324; n f

    1. exibição, aparência esplendorosa, espetáculo, glória

    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    χιλίαρχος


    (G5506)
    chilíarchos (khil-ee'-ar-khos)

    5506 χιλιαρχος chiliarchos

    de 5507 e 757; n m

    chiliarca, comandante de mil soldados

    comandante de uma coorte romana (tribunal militar)

    comandante militar


    Ἀγρίππας


    (G67)
    Agríppas (ag-rip'-pas)

    67 Αγριππας Agrippas

    Aparentemente de 66 e 2462; n pr m

    Agripa = “como Herói”

    1. Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo Ver 2264 para debate sobre a família Herodes

    ἄγω


    (G71)
    ágō (ag'-o)

    71 αγω ago

    uma palavra primária; v

    1. guiar, conduzir
      1. conduzir segurando com as mãos, levando deste modo ao destino final: de um animal
      2. seguir acompanhando até um lugar
      3. comandar com a personalidade de alguém, nomear alguém como um ajudante
      4. conduzir, trazer
      5. levar para a corte de justiça, magistrado, etc.
    2. guiar, conduzir
      1. conduzir, guiar, dirigir
      2. guiar através, conduzir para algo
      3. mover, impelir: pela força e influência da mente
    3. passar um dia, guardar ou celebrar uma festa, etc.
    4. ir, partir

    Βερνίκη


    (G959)
    Berníkē (ber-nee'-kay)

    959 βερνικη Bernike

    de uma forma provinciana de 5342 e 3529; n pr f Berenice = “que traz vitória”

    1. a filha mais velha de Herodes Agripa I. At 12:1

      Primeiro casada com seu tio Herodes, rei de Calquis, depois da morte deste (48 D.C.), viveu sob circunstâncias de grande suspeita com seu próprio irmão, Agripa II, junto com quem é mencionada como tendo visitado Festo após a sua designação como procurador da Judéia.


    καί φημί Φῆστος βασιλεύς Ἀγρίππας καί πᾶς ἀνήρ ὁ συμπάρειμι ἡμῖν θεωρέω τοῦτον περί ὅς πᾶς πλήθος Ἰουδαῖος ἐντυγχάνω μοί τέ ἔν Ἱεροσόλυμα καί ἐνθάδε ἐπιβοάω μή δεῖ ζάω μηκέτι
    Atos 25: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E Festo disse: Rei Agripa e todos os homens que estais presentes conosco, aqui vedes um homem de quem toda a multidão dos judeus recorreu a mim, tanto em Jerusalém como também aqui, clamando que não convém que ele viva mais.
    Atos 25: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1759
    entháde
    ἐνθάδε
    aqui
    (from here)
    Advérbio
    G1793
    entynchánō
    ἐντυγχάνω
    pó adj
    (such as be of a contrite)
    Adjetivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2334
    theōréō
    θεωρέω
    algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
    (Havoth-jair)
    Substantivo
    G2414
    Hierosólyma
    Ἱεροσόλυμα
    denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    (Jerusalem)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2453
    Ioudaîos
    Ἰουδαῖος
    pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (a hachmonite)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3371
    mēkéti
    μηκέτι
    uma cidade no território baixo de Judá listada próxima a Laquis
    (and Joktheel)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4128
    plēthos
    πλῆθος
    multidão
    (multitude)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4840
    sympáreimi
    συμπάρειμι
    ()
    G5037
    τέ
    um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
    (Nabal)
    Substantivo
    G5346
    phēmí
    φημί
    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar
    (Said)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G5347
    Phēstos
    Φῆστος
    fêmea
    (and female)
    Substantivo
    G537
    hápas
    ἅπας
    tudo
    (all)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G67
    Agríppas
    Ἀγρίππας
    Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo
    (Agrippa)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo
    G994
    boáō
    βοάω
    se possível, por favor, ai!, com licença por favor
    (Please)
    Partícula


    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐνθάδε


    (G1759)
    entháde (en-thad'-eh)

    1759 ενθαδε enthade

    de uma forma prolongada de 1722; adv

    aqui

    para cá


    ἐντυγχάνω


    (G1793)
    entynchánō (en-toong-khan'-o)

    1793 εντυγχανω entugchano

    de 1722 e 5177; TDNT - 8:242,1191; v

    iluminar uma pessoa ou algo, encontrar, afetar uma pessoa ou algo

    ir ao ou encontrar uma pessoa, esp. com o propósito de conversar, consultar, ou suplicar

    1. orar, pedir
    2. fazer intercessões por alguém

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεωρέω


    (G2334)
    theōréō (theh-o-reh'-o)

    2334 θεωρεω theoreo

    de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

    1. ser um espectador, ver, observar
      1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
        1. ver mentalmente, considerar
    2. ver
      1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
      2. discernir, distinguir
      3. averiguar, descobrir pela procura

    Sinônimos ver verbete 5848


    Ἱεροσόλυμα


    (G2414)
    Hierosólyma (hee-er-os-ol'-oo-mah)

    2414 Ιεροσολυμα Hierosoluma

    de origem hebraica 3389 ירושלימה, cf 2419; TDNT - 7:292,1028; n pr loc

    Jerusalém = “habita em você paz”

    1. denota tanto a cidade em si como os seus habitantes
    2. “a Jerusalém que agora é”, com suas atuais instituições religiosas, i.e. o sistema mosaico, assim designada a partir de sua localização externa inicial
    3. “Jerusalém que está acima”, que existe no céu, de acordo com a qual se supõe será construída a Jerusalém terrestre
      1. metáf. “a Cidade de Deus fundamentada em Cristo”, hoje se apresenta como igreja, mas depois da volta de Cristo se apresentará como o pleno reino messiânico

        “a Jerusalém celestial”, que é a habitação celestial de Deus, de Cristo, dos anjos, dos santos do Antigo e Novo Testamento e dos cristãos ainda vivos na volta de Cristo

        “a Nova Jerusalém”, uma cidade esplêndida e visível que descerá do céu depois da renovação do mundo, a habitação futura dos santos


    Ἰουδαῖος


    (G2453)
    Ioudaîos (ee-oo-dah'-yos)

    2453 ιουδαιος Ioudaios

    de 2448 (no sentido de 2455 como um país); TDNT - 3:356,372; adj

    judeu, que pertence à nação dos judeus

    judeu de nascimento, origem, religião


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μηκέτι


    (G3371)
    mēkéti (may-ket'-ee)

    3371 μηκετι meketi

    de 3361 e 2089; adv

    1. não mais; já não; a partir de agora, não mais


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    πλῆθος


    (G4128)
    plēthos (play'-thos)

    4128 πληθος plethos

    de 4130; TDNT - 6:274,866; n n

    1. multidão
      1. grande número, de homens ou coisas
      2. o número inteiro, multidão inteira, assembléia
        1. multidão de pessoas

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    συμπάρειμι


    (G4840)
    sympáreimi (soom-par'-i-mee)

    4840 συμπαρειμι sumpareimi

    de 4862 e 3918; v

    1. estar presente com

    τέ


    (G5037)
    (teh)

    5037 τε te

    partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

    não apenas ... mas também

    tanto ... como

    tal ... tal


    φημί


    (G5346)
    phēmí (fay-mee')

    5346 φημι phemi

    propriamente, o mesmo que a raiz de 5457 e 5316; v

    tornar conhecido os pensamentos de alguém, declarar

    dizer


    Φῆστος


    (G5347)
    Phēstos (face'-tos)

    5347 φηστος Phestos

    de derivação latina, ver 4201; n pr m

    [Pórcio] Festo = “festivo”

    1. sucessor de Félix como procurador da Judéia

    ἅπας


    (G537)
    hápas (hap'-as)

    537 απας hapas

    de 1 (como partícula de união) e 3956; TDNT - 5:886,795; adj

    1. todo, inteiro, todos juntos, completo

    Ἀγρίππας


    (G67)
    Agríppas (ag-rip'-pas)

    67 Αγριππας Agrippas

    Aparentemente de 66 e 2462; n pr m

    Agripa = “como Herói”

    1. Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo Ver 2264 para debate sobre a família Herodes

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    βοάω


    (G994)
    boáō (bo-ah'-o)

    994 βοαω boao

    aparentemente uma forma prol. de uma palavra primária; TDNT - 1:625,108; v

    1. gritar de alegria, de dor etc.
    2. chorar, falar com uma voz alta e forte
    3. clamar por ajuda, implorar ajuda

    Sinônimos ver verbete 5823


    δέ ἐγώ καταλαμβάνω μηδείς πράσσω ἄξιος θάνατος καί δέ αὐτός τούτου ἐπικαλέομαι σεβαστός κρίνω πέμπω αὐτός
    Atos 25: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, achando eu que nada digno de morte fizera, e apelando ele mesmo para Augusto, eu determinei enviá-lo.
    Atos 25: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2288
    thánatos
    θάνατος
    a morte do corpo
    (of death)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2638
    katalambánō
    καταλαμβάνω
    obter, tornar próprio
    (it seizes)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Active - 3ª pessoa do singular
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3367
    mēdeís
    μηδείς
    Ninguém
    (no one)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4238
    prássō
    πράσσω
    exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
    (collect)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G4575
    sebastós
    σεβαστός
    digno de reverência, venerável
    (Emporer)
    Adjetivo - Masculino no Singular genitivo
    G514
    áxios
    ἄξιος
    que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale
    (worthy)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    θάνατος


    (G2288)
    thánatos (than'-at-os)

    2288 θανατος thanatos

    de 2348; TDNT - 3:7,312; n m

    1. a morte do corpo
      1. aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina
      2. com a idéia implícita de miséria futura no inferno
        1. o poder da morte
      3. como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
    2. metáf., a perda daquela única vida digna do nome,
      1. a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno

        o estado miserável do ímpio no inferno

        no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno


    καταλαμβάνω


    (G2638)
    katalambánō (kat-al-am-ban'-o)

    2638 καταλαμβανω katalambano

    de 2596 e 2983; TDNT - 4:9,495; v

    1. obter, tornar próprio
      1. dominar ao ponto de incorporar como seu, obter, alcançar, tornar próprio, tomar para si mesmo, apropriar-se
      2. apoderar-se de, tomar posse de
        1. de males que assolam surpresivamente, do último dia surpreendendo o perverso com destruição, de um demônio pronto para atormentar alguém
        2. num bom sentido, de Cristo que pelo seu santo poder e influência apropria-se da mente e vontade humana, a fim de ajudá-la e governá-la
      3. detectar, capturar
      4. capturar com a mente
        1. entender, perceber, aprender, compreender

    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente

    μηδείς


    (G3367)
    mēdeís (may-dice')

    3367 μηδεις medeis

    incluindo o feminino irregular μηδεμια medemia, e o neutro μηδεν meden

    de 3361 e 1520; adj

    1. ninguém, nenhum, nada


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    πράσσω


    (G4238)
    prássō (pras'-so)

    4238 πρασσω prasso

    palavra raiz; TDNT - 6:632,927; v

    1. exercitar, praticar, estar ocupado com, exercer
      1. empreender, fazer
    2. executar, realizar
      1. comprometer-se, perpetrar
    3. administrar assuntos públicos, efetuar os negócios públicos
      1. cobrar tributos, impostos, débitos
    4. agir

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σεβαστός


    (G4575)
    sebastós (seb-as-tos')

    4575 σεβαστος sebastos

    de 4573; TDNT - 7:174,1010; adj

    1. digno de reverência, venerável
    2. título dos imperadores romanos
      1. Augusto, i.e., tomando seu nome do imperador
      2. título de honra que costumava ser dado a determinadas legiões, ou coortes, ou batalhões, “de valor”

    ἄξιος


    (G514)
    áxios (ax'-ee-os)

    514 αξιος axios

    provavelmente de 71; TDNT - 1:379,63; adj

    1. que é pesado, que tem peso, que tem o peso de outra coisa de valor semelhante, que vale tanto quanto
    2. adequado, próprio, conveniente, comparável a algo
    3. de alguém que mereceu algo de valor
      1. tanto em sentido bom com mal

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    περί ὅς οὐ ἔχω ἀσφαλής τίς γράφω κύριος διό αὐτός προάγω ἐπί ὑμῶν καί μάλιστα ἐπί σοῦ βασιλεύς Ἀγρίππας ὅπως γίνομαι ἀνάκρισις ἔχω τίς γράφω
    Atos 25: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    No entanto, nada tenho de positivo que escreva sobre ele ao meu senhor e, por isso, o trouxe perante vós, especialmente perante ti, ó rei Agripa, para que, após verificação, eu possa ter alguma coisa que escrever.
    Atos 25: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1352
    dió
    διό
    portanto / por isso
    (Therefore)
    Conjunção
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3122
    málista
    μάλιστα
    um filho de Recabe, líder dos recabitas, na época de Jeú e Acabe
    (Jonadab)
    Substantivo
    G351
    anákrisis
    ἀνάκρισις
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3704
    hópōs
    ὅπως
    faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
    (pillows)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4254
    proágō
    προάγω
    apresentar, trazer para fora
    (went before)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G67
    Agríppas
    Ἀγρίππας
    Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo
    (Agrippa)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G804
    asphalḗs
    ἀσφαλής
    da Assíria
    (of Assyria)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G935
    basileús
    βασιλεύς
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    διό


    (G1352)
    dió (dee-o')

    1352 διο dio

    de 1223 e 3739; conj

    1. portanto, por esse motivo, por causa de

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μάλιστα


    (G3122)
    málista (mal'-is-tah)

    3122 μαλιστα malista

    plural neutro do superlativo do advérbio aparentemente primário “mala” (muito); adv superlativo

    1. especialmente, principalmente, acima de tudo

    ἀνάκρισις


    (G351)
    anákrisis (an-ak'-ree-sis)

    351 ανακρισις anakrisis

    de 350; TDNT - 3:943,469; n f

    1. investigação
    2. como um termo legal entre os gregos, a investigação preliminar que tinha o propósito de reunir evidências para informar os juízes


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅπως


    (G3704)
    hópōs (hop'-oce)

    3704 οπως hopos

    de 3739 e 4459; partícula

    1. como, para que

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    προάγω


    (G4254)
    proágō (pro-ag'-o)

    4254 προαγω proago

    de 4253 e 71; TDNT - 1:130,20; v

    1. apresentar, trazer para fora
      1. alguém de um lugar no qual estava escondido à visão, como de uma prisão
      2. num sentido forense, levar alguém à julgamento
    2. ir adiante
      1. que precede, anterior no tempo, prévio
      2. proceder, prosseguir
        1. num mau sentido, ir além do que é correto, ou próprio

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Ἀγρίππας


    (G67)
    Agríppas (ag-rip'-pas)

    67 Αγριππας Agrippas

    Aparentemente de 66 e 2462; n pr m

    Agripa = “como Herói”

    1. Nome de uma predominate família em Israel no tempo de Cristo Ver 2264 para debate sobre a família Herodes

    ἀσφαλής


    (G804)
    asphalḗs (as-fal-ace')

    804 ασφαλης asphales

    de 1 (como partícula negativa) e sphallo (“falhar”); TDNT - 1:506,87; adj

    1. firme (aquilo que é de confiança)
    2. certo, verdadeiro
    3. apropriado para confirmar

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασιλεύς


    (G935)
    basileús (bas-il-yooce')

    935 βασιλευς basileus

    provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m

    1. líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei

    γάρ ἄλογος μοί δοκέω ἄλογος πέμπω δέσμιος μή σημαίνω καί αἰτία κατά αὐτός
    Atos 25: 27 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque me parece irracional enviar um prisioneiro, e não notificar os crimes apresentados contra ele.
    Atos 25: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    62 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1198
    désmios
    δέσμιος
    ()
    G1380
    dokéō
    δοκέω
    uma cidade marítima da Fenícia próxima a Tiro (atual ’Jebeil’) conhecida pelos gregos
    (of Gebal)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G156
    aitía
    αἰτία
    causa
    (cause)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G249
    álogos
    ἄλογος
    nativo (nascendo do solo)
    (or born)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3992
    pémpō
    πέμπω
    enviar
    (having sent)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G4591
    sēmaínō
    σημαίνω
    ser ou tornar-se pequeno, ser pouco, ser diminuído
    (be too little)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δέσμιος


    (G1198)
    désmios (des'-mee-os)

    1198 δεσμιος desmios

    de 1199; TDNT - 2:43,145; adj

    1. amarrado, em grilhões, cativo, prisioneiro

    δοκέω


    (G1380)
    dokéō (dok-eh'-o)

    1380 δοκεω dokeo

    uma forma prolongada de um verbo primário, δοκω doko (usado apenas como substituto em certos tempos; cf a raíz de 1166) do mesmo significado; TDNT - 2:232,178; v

    1. ser da opinião de, pensar, supor
    2. parecer, ser considerado, reputado
    3. parece-me
      1. Penso, julgo
      2. Parece bom para, agradou a mim, eu determinei

    Sinônimos ver verbete 5837


    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    αἰτία


    (G156)
    aitía (ahee-tee'-a)

    156 αιτια aitia

    do mesmo que 154; n f

    1. causa, razão
    2. motivo por que alguém merece punição, crime
    3. indiciação, acusação

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἄλογος


    (G249)
    álogos (al'-og-os)

    249 αλογος alogos

    de 1 (como partícula negativa) e 3056; TDNT - 4:141,505; adj

    1. destituído de razão
    2. contrário à razão, absurdo

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πέμπω


    (G3992)
    pémpō (pem'-po)

    3992 πεμπω pempo

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 1:398,67; v

    1. enviar
      1. ordenar que algo seja levado a alguém
      2. enviar (empurrar ou inserir) algo para outro

    Sinônimos ver verbete 5813


    σημαίνω


    (G4591)
    sēmaínō (say-mah'-ee-no)

    4591 σημαινω semaino

    de sema (marca, de derivação incerta); TDNT - 7:262,1015; v

    dar um sinal, significar, indicar

    tornar conhecido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo