Enciclopédia de I Crônicas 3:1-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 3: 1

Versão Versículo
ARA Estes foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnom, de Ainoã, a jezreelita; o segundo, Daniel, de Abigail, a carmelita;
ARC E ESTES foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amom, de Abinoã, a jezreelita; o segundo Daniel, de Abigail, a carmelita;
TB Ora, estes foram os filhos de Davi que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito Amom, de Ainoã, jezreelita; o segundo Daniel, de Abigail carmelita;
HSB וְאֵ֤לֶּה הָיוּ֙ בְּנֵ֣י דָויִ֔ד‪‬ אֲשֶׁ֥ר נֽוֹלַד־ ל֖וֹ בְּחֶבְר֑וֹן הַבְּכ֣וֹר ׀ אַמְנֹ֗ן לַאֲחִינֹ֙עַם֙ הַיִּזְרְעֵאלִ֔ית שֵׁנִי֙ דָּנִיֵּ֔אל לַאֲבִיגַ֖יִל הַֽכַּרְמְלִֽית׃
BKJ Ora, estes foram os filhos de Davi, os quais lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnom, de Ainoã, a jezreelita; o segundo, Daniel, de Abigail, a carmelita;
LTT E estes foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnom, de Ainoã, a jizreelita; o segundo, Daniel, de Abigail, a carmelita;
BJ2 Eis os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebron: Amnon, o primogênito, filho de Aquinoam de Jezrael; Daniel, o segundo, de Abigail de Carmel;
VULG Similiter et mulieres subditæ sint viris suis : ut etsi qui non credunt verbo, per mulierem conversationem sine verbo lucrifiant :

1cr 3: 2

Versão Versículo
ARA o terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite;
ARC O terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite;
TB o terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite;
HSB הַשְּׁלִשִׁי֙ לְאַבְשָׁל֣וֹם בֶּֽן־ מַעֲכָ֔ה בַּת־ תַּלְמַ֖י מֶ֣לֶךְ גְּשׁ֑וּר הָרְבִיעִ֖י אֲדֹנִיָּ֥ה בֶן־ חַגִּֽית׃
BKJ o terceiro, Absalão, o filho de Maaca, a filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, o filho de Hagite;
LTT O terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite;
BJ2 Absalão, o terceiro, filho de Maaca, filha de Tolmai, rei de Gessur; Adonias, o quarto, filho de Hagit;
VULG considerantes in timore castam conversationem vestram.

1cr 3: 3

Versão Versículo
ARA o quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão, de Eglá, sua mulher.
ARC O quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão, de Eglá, sua mulher.
TB o quinto, Sefatias, de Abital; e o sexto, Itreão, de Eglá, sua mulher.
HSB הַחֲמִישִׁ֥י שְׁפַטְיָ֖ה לַאֲבִיטָ֑ל הַשִּׁשִּׁ֥י יִתְרְעָ֖ם לְעֶגְלָ֥ה אִשְׁתּֽוֹ׃
BKJ o quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão, de Eglá, a sua esposa.
LTT O quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão, de Eglá, sua esposa.
BJ2 Safatias, o quinto, de Abital; Jetraam, o sexto, de Egla, sua esposa.
VULG Quarum non sit extrinsecus capillatura, aut circumdatio auri, aut indumenti vestimentorum cultus :

1cr 3: 4

Versão Versículo
ARA Seis filhos lhe nasceram em Hebrom, porque ali reinou sete anos e seis meses; e trinta e três anos reinou em Jerusalém.
ARC Seis lhe nasceram em Hebrom, porque ali reinou sete anos e seis meses: e trinta e três anos reinou em Jerusalém.
TB Seis filhos lhe nasceram em Hebrom; ali, reinou sete anos e seis meses e, em Jerusalém, reinou trinta e três anos.
HSB שִׁשָּׁה֙ נֽוֹלַד־ ל֣וֹ בְחֶבְר֔וֹן וַיִּ֨מְלָךְ־ שָׁ֔ם שֶׁ֥בַע שָׁנִ֖ים וְשִׁשָּׁ֣ה חֳדָשִׁ֑ים וּשְׁלֹשִׁ֤ים וְשָׁלוֹשׁ֙ שָׁנָ֔ה מָלַ֖ךְ בִּירוּשָׁלִָֽם׃ ס
BKJ Estes seis lhe nasceram em Hebrom; e ali ele reinou sete anos e seis meses; e em Jerusalém ele reinou trinta e três anos.
LTT Estes seis filhos lhe nasceram em Hebrom, porque ali reinou sete anos e seis meses; e trinta e três anos reinou em Jerusalém.
BJ2 Foram, pois, seis os que lhe nasceram em Hebron, onde reinou sete anos e seis meses. Reinou, depois, trinta e três anos em Jerusalém.
VULG sed qui absconditus est cordis homo, in incorruptibilitate quieti, et modesti spiritus, qui est in conspectu Dei locuples.

1cr 3: 5

Versão Versículo
ARA Estes lhe nasceram em Jerusalém: Simeia, Sobabe, Natã e Salomão; estes quatro lhe nasceram de Bate-Seba, filha de Amiel.
ARC E estes lhe nasceram em Jerusalém: Simeia, e Sobabe, e Natã, e Salomão: estes quatro lhe nasceram de Bate-Sua, filha de Amiel.
TB Estes lhe nasceram em Jerusalém: Simeia, Sobabe, Natã e Salomão, quatro filhos, de Bate-Sua, filha de Amiel;
HSB וְאֵ֥לֶּה נוּלְּדוּ־ ל֖וֹ בִּירוּשָׁלָ֑יִם שִׁ֠מְעָא וְשׁוֹבָ֞ב וְנָתָ֤ן וּשְׁלֹמֹה֙ אַרְבָּעָ֔ה לְבַת־ שׁ֖וּעַ בַּת־ עַמִּיאֵֽל׃
BKJ E estes lhe nasceram em Jerusalém: Simeia, e Sobabe, e Natã, e Salomão; quatro, de Bate-Sua, a filha de Amiel.
LTT E estes lhe nasceram em Jerusalém: Simeia, e Sobabe, e Natã, e Salomão; estes quatro lhe nasceram de Bate-Sua, filha de Amiel.
BJ2 São estes os filhos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, Sobab, Natã, Salomão, todos os quatro filhos de Batsua,[n] filha de Amiel;
VULG Sic enim aliquando et sanctæ mulieres, sperantes in Deo, ornabant se, subjectæ propriis viris.

1cr 3: 6

Versão Versículo
ARA Nasceram-lhe mais 1bar, Elisama, Elifelete,
ARC Nasceram-lhe mais 1bar, e Elisama, e Elifelete.
TB e Ibar, Elisama e Elifelete;
HSB וְיִבְחָ֥ר וֶאֱלִישָׁמָ֖ע וֶאֱלִיפָֽלֶט׃
BKJ Ibar também, e Elisama, e Elifelete.
LTT Nasceram-lhe mais 1bar, Elisama, Elifelete,
BJ2 Jebaar, Elisama, Elifalet,
VULG Sicut Sara obediebat Abrahæ, dominum eum vocans : cujus estis filiæ benefacientes, et non pertimentes ullam perturbationem.

1cr 3: 7

Versão Versículo
ARA Nogá, Nefegue, Jafia,
ARC E Nogá, e Nefegue, e Jafia,
TB Nogá, Nefegue e Jafia;
HSB וְנֹ֥גַהּ וְנֶ֖פֶג וְיָפִֽיעַ׃
BKJ E Nogá, e Nefegue e Jafia,
LTT Nogá, Nefegue, Jafia,
BJ2 Noge, Nafeg, Jáfia,
VULG Viri similiter cohabitantes secundum scientiam, quasi infirmiori vasculo muliebri impartientes honorem, tamquam et cohæredibus gratiæ vitæ : ut non impediantur orationes vestræ.

1cr 3: 8

Versão Versículo
ARA Elisama, Eliada e Elifelete; nove ao todo.
ARC E Elisama, e Eliade, e Elifelete, nove.
TB Elisama, Eliada e Elifelete, nove.
HSB וֶאֱלִישָׁמָ֧ע וְאֶלְיָדָ֛ע וֶאֱלִיפֶ֖לֶט תִּשְׁעָֽה׃
BKJ e Elisama, e Eliada, e Elifelete; nove.
LTT Elisama, Eliada, e Elifelete, nove ao todo.
BJ2 Elisama, Eliada, Elifalet: nove.
VULG In fine autem omnes unanimes, compatientes fraternitatis amatores, misericordes, modesti, humiles :

1cr 3: 9

Versão Versículo
ARA Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas; e Tamar, irmã deles.
ARC Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas, e Tamar irmã deles.
TB Todos estes foram os filhos de Davi, afora os filhos das concubinas; e Tamar foi irmã deles.
HSB כֹּ֖ל בְּנֵ֣י דָוִ֑יד מִלְּבַ֥ד בְּֽנֵי־ פִֽילַגְשִׁ֖ים וְתָמָ֥ר אֲחוֹתָֽם׃ פ
BKJ Todos estes foram os filhos de Davi, salvo os filhos das concubinas, e Tamar, sua irmã.
LTT Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas e afora Tamar, irmã deles.
BJ2 Todos esses eram filhos de Davi, sem contar os filhos das concubinas. Tamar era irmã deles.
VULG non reddentes malum pro malo, nec maledictum pro maledicto, sed e contrario benedicentes : quia in hoc vocati estis, ut benedictionem hæreditate possideatis.

1cr 3: 10

Versão Versículo
ARA O filho de Salomão foi Roboão, de quem foi filho Abias, de quem foi filho Asa, de quem foi filho Josafá;
ARC E filho de Salomão foi Roboão; e seu filho Abias; e seu filho Asa; e seu filho Josafá;
TB O filho de Salomão foi Roboão, de quem foi filho Abias, de quem foi filho Asa, de quem foi filho Josafá;
HSB וּבֶן־ שְׁלֹמֹ֖ה רְחַבְעָ֑ם אֲבִיָּ֥ה בְנ֛וֹ אָסָ֥א בְנ֖וֹ יְהוֹשָׁפָ֥ט בְּנֽוֹ׃
BKJ E o filho de Salomão foi Roboão; Abias, seu filho; Asa, seu filho; Josafá, seu filho,
LTT E filho de Salomão foi Roboão; de quem foi filho Abias; de quem foi filho Asa; de quem foi filho Jeosafá;
BJ2 Filhos de Salomão: Roboão; Abias, seu filho; Asa, seu filho; Josafá, seu filho;
VULG Qui enim vult vitam diligere, et dies videre bonos, coërceat linguam suam a malo, et labia ejus ne loquantur dolum.

1cr 3: 11

Versão Versículo
ARA de quem foi filho Jeorão, de quem foi filho Acazias, de quem foi filho Joás;
ARC E seu filho Jorão; e seu filho Acazias; e seu filho Joás;
TB de quem foi filho Jorão, de quem foi filho Acazias, de quem foi filho Joás;
HSB יוֹרָ֥ם בְּנ֛וֹ אֲחַזְיָ֥הוּ בְנ֖וֹ יוֹאָ֥שׁ בְּנֽוֹ׃
BKJ Jeorão, seu filho; Acazias, seu filho; Joás, seu filho;
LTT De quem foi filho Jorão; de quem foi filho Acazias; de quem foi filho Joás;
BJ2 Jorão, seu filho; Ocozias, seu filho; Joás, seu filho;
VULG Declinet a malo, et faciat bonum : inquirat pacem, et sequatur eam :

1cr 3: 12

Versão Versículo
ARA de quem foi filho Amazias, de quem foi filho Azarias, de quem foi filho Jotão;
ARC E seu filho Amasias; e seu filho Jotão;
TB de quem foi filho Amazias, de quem foi filho Azarias, de quem foi filho Jotão;
HSB אֲמַצְיָ֧הוּ בְנ֛וֹ עֲזַרְיָ֥ה בְנ֖וֹ יוֹתָ֥ם בְּנֽוֹ׃
BKJ Amazias, seu filho; Azarias, seu filho; Jotão, seu filho;
LTT De quem foi filho Amazias; de quem foi filho Azarias; de quem foi filho Jotão;
BJ2 Amasias, seu filho; Azarias, seu filho; Joatão, seu filho;
VULG quia oculi Domini super justos, et aures ejus in preces eorum : vultus autem Domini super facientes mala.

1cr 3: 13

Versão Versículo
ARA de quem foi filho Acaz, de quem foi filho Ezequias, de quem foi filho Manassés;
ARC E seu filho Acaz; e seu filho Ezequias; e seu filho Manassés;
TB de quem foi filho Acaz, de quem foi filho Ezequias, de quem foi filho Manassés;
HSB אָחָ֥ז בְּנ֛וֹ חִזְקִיָּ֥הוּ בְנ֖וֹ מְנַשֶּׁ֥ה בְנֽוֹ׃
BKJ Acaz, seu filho; Ezequias, seu filho; Manassés, seu filho;
LTT De quem foi filho Acaz; de quem foi filho Ezequias; de quem foi filho Manassés;
BJ2 Acaz, seu filho; Ezequias, seu filho; Manassés, seu filho;
VULG Et quis est qui vobis noceat, si boni æmulatores fueritis ?

1cr 3: 14

Versão Versículo
ARA de quem foi filho Amom, de quem foi filho Josias.
ARC E seu filho Amom; e seu filho Josias.
TB de quem foi filho Amom, de quem foi filho Josias.
HSB אָמ֥וֹן בְּנ֖וֹ יֹאשִׁיָּ֥הוּ בְנֽוֹ׃
BKJ Amom, seu filho; Josias, seu filho.
LTT De quem foi filho Amom; de quem foi filho Josias.
BJ2 Amon, seu filho; Josias, seu filho.
VULG Sed et si quid patimini propter justitiam, beati. Timorem autem eorum ne timueritis, et non conturbemini.

1cr 3: 15

Versão Versículo
ARA Os filhos de Josias foram: o primogênito, Joanã; o segundo, Jeoaquim; o terceiro, Zedequias; o quarto, Salum.
ARC E os filhos de Josias foram: o primogênito, Joanã; o segundo, Joaquim; o terceiro, Zedequias; o quarto, Salum.
TB Os filhos de Josias: o primogênito Joanã; o segundo, Jeoaquim; o terceiro, Zedequias; e o quarto, Salum.
HSB וּבְנֵי֙ יֹאשִׁיָּ֔הוּ הַבְּכוֹר֙ יוֹחָנָ֔ן הַשֵּׁנִ֖י יְהוֹיָקִ֑ים הַשְּׁלִשִׁי֙ צִדְקִיָּ֔הוּ הָרְבִיעִ֖י שַׁלּֽוּם׃
BKJ E os filhos de Josias foram, o primogênito Joanã, o segundo Jeoaquim, o terceiro Zedequias, o quarto Salum.
LTT E os filhos de Josias foram: o primogênito, Joanã; o segundo, Jeoiakim; o terceiro, Zedequias; o quarto, Salum.
BJ2 Filhos de Josias: Joanã,[p] o mais velho; Joaquim, o segundo; Sedecias, o terceiro; Selum, o quarto.
VULG Dominum autem Christum sanctificate in cordibus vestris, parati semper ad satisfactionem omni poscenti vos rationem de ea, quæ in vobis est, spe.

1cr 3: 16

Versão Versículo
ARA Os filhos de Jeoaquim: Jeconias e Zedequias.
ARC E os filhos de Joaquim: Jeconias seu filho, e Zedequias, seu filho.
TB Os filhos de Jeoaquim: Jeconias, seu filho, e Zedequias, seu filho.
HSB וּבְנֵ֖י יְהוֹיָקִ֑ים יְכָנְיָ֥ה בְנ֖וֹ צִדְקִיָּ֥ה בְנֽוֹ׃
BKJ E os filhos de Jeoaquim: Jeconias, seu filho; Zedequias, seu filho.
LTT E os filhos de Jeoiakim foram: Jeconias, seu filho, cujo filho foi Zedequias.
BJ2 Filhos de Joaquim: Jeconias, seu filho; Sedecias, seu filho.
VULG Sed cum modestia, et timore, conscientiam habentes bonam : ut in eo, quod detrahunt vobis, confundantur, qui calumniantur vestram bonam in Christo conversationem.

1cr 3: 17

Versão Versículo
ARA Os filhos de Jeconias, o cativo: Sealtiel,
ARC E os filhos de Jeconias: Assir, e seu filho Sealtiel.
TB Os filhos de Jeconias, o cativo; Sealtiel, seu filho,
HSB וּבְנֵי֙ יְכָנְיָ֣ה אַסִּ֔ר שְׁאַלְתִּיאֵ֖ל בְּנֽוֹ׃
BKJ E os filhos de Jeconias: Assir; Sealtiel, o seu filho;
LTT E os filhos de Jeconias (o mesmo que Assir ‹Cativo›) incluíram Sealtiel, seu filho,
BJ2 Filhos de Jeconias, o cativo: Salatiel, seu filho;
VULG Melius est enim benefacientes (si voluntas Dei velit) pati, quam malefacientes.

1cr 3: 18

Versão Versículo
ARA Malquirão, Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama e Nedabias.
ARC Os filhos deste foram: Malquirão, e Pedaías, e Senazar, Jecamias, Hosama, e Nedabias.
TB e Malquirão, Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama e Nedabias.
HSB וּמַלְכִּירָ֥ם וּפְדָיָ֖ה וְשֶׁנְאַצַּ֑ר יְקַמְיָ֥ה הוֹשָׁמָ֖ע וּנְדַבְיָֽה׃
BKJ Malquirão também; e Pedaías, e Senazar, Jecamias, Hosama e Nebadias.
LTT E também Malquirão, Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama, e Nedabias.
BJ2 depois Melquiram, Fadaías, Senasser, Jecemias, Hosama, Nadabias.
VULG Quia et Christus semel pro peccatis nostris mortuus est, justus pro injustis, ut nos offerret Deo, mortificatus quidem carne, vivificatus autem spiritu.

1cr 3: 19

Versão Versículo
ARA Os filhos de Pedaías: Zorobabel e Simei; os filhos de Zorobabel: Mesulão e Hananias; e Selomite, irmã deles;
ARC E os filhos de Pedaías: Zorobabel e Simei; e os filhos de Zorobabel: Mesulão, e Hananias, e Selomite, sua irmã,
TB Os filhos de Pedaías: Zorobabel e Simei; e os filhos de Zorobabel: Mesulão e Hananias; e Selomite foi irmã deles;
HSB וּבְנֵ֣י פְדָיָ֔ה זְרֻבָּבֶ֖ל וְשִׁמְעִ֑י וּבֶן־ זְרֻבָּבֶל֙ מְשֻׁלָּ֣ם וַחֲנַנְיָ֔ה וּשְׁלֹמִ֖ית אֲחוֹתָֽם׃
BKJ E os filhos de Pedaías foram: Zorobabel e Simei; e os filhos de Zorobabel: Mesulão e Hananias; e Selomite, sua irmã;
LTT E os filhos de Pedaías foram: Zorobabel e Simei; e os filhos de Zorobabel foram 111: Mesulão, Hananias, e Selomite (irmã deles),
BJ2 Filhos de Fadaías: Zorobabel[r] e Semei. Filhos de Zorobabel: Mo-solam e Hananias. Salomit era irmã deles.
VULG In quo et his, qui in carcere erant, spiritibus veniens prædicavit :

1cr 3: 20

Versão Versículo
ARA e Hasuba, Oel, Berequias, Hasadias e Jusabe-Hesede; cinco ao todo.
ARC E Hasuba, e Obel, e Berequias, e Hasadias, e Jusabe-Hesede, cinco.
TB e Hasuba, Oel, Berequias, Hasadias e Jusabe-Hesede, cinco.
HSB וַחֲשֻׁבָ֡ה וָ֠אֹהֶל וּבֶרֶכְיָ֧ה וַֽחֲסַדְיָ֛ה י֥וּשַׁב חֶ֖סֶד חָמֵֽשׁ׃
BKJ e Hasubá, e Oel e Berequias e Hasadias, Jusabe-Hesede; cinco.
LTT E Hasubá, Oel, Berequias, Hasadias, Jusabe-Hesede, cinco ao todo.
BJ2 Filhos de Mosolam:[s] Hasaba, Ool, Baraquias, Hasadias, Josab-Hesed: cinco.
VULG qui increduli fuerant aliquando, quando exspectabant Dei patientiam in diebus Noë, cum fabricaretur arca : in qua pauci, id est octo animæ, salvæ factæ sunt per aquam.

1cr 3: 21

Versão Versículo
ARA Os filhos de Hananias: Pelatias e Jesaías; os filhos de Refaías, os filhos de Arnã, os filhos de Obadias, os filhos de Secanias.
ARC E os filhos de Hananias: Pelatias e Jesaías: os filhos de Refaías, os filhos de Arnã, os filhos de Obadias, e os filhos de Secanias.
TB Os filhos de Hananias: Pelatias e Jesaías; os filhos de Refaías, os filhos de Arnã, os filhos de Obadias, os filhos de Secanias.
HSB וּבֶן־ חֲנַנְיָ֖ה פְּלַטְיָ֣ה וִישַֽׁעְיָ֑ה בְּנֵ֤י רְפָיָה֙ בְּנֵ֣י אַרְנָ֔ן בְּנֵ֥י עֹבַדְיָ֖ה בְּנֵ֥י שְׁכַנְיָֽה׃ ס
BKJ E os filhos de Hananias: Pelatias e Jesaías; os filhos de Refaías; os filhos de Arnã, os filhos de Obadias, os filhos de Secanias.
LTT E os filhos de Hananias foram: Pelatias e Jesaías; os filhos de Refaías, os filhos de Arnã, os filhos de Obadias, e os filhos de Secanias.
BJ2 Filhos de Hananias: Faldas, Jeseías, seu filho; Rafaías, seu filho; Arnã, seu filho; Abdias, seu filho; Sequenias, seu filho.[t]
VULG Quod et vos nunc similis formæ salvos fecit baptisma : non carnis depositio sordium, sed conscientiæ bonæ interrogatio in Deum per resurrectionem Jesu Christi.

1cr 3: 22

Versão Versículo
ARA O filho de Secanias foi Semaías; os filhos de Semaías: Hatus, Igal, Barias, Nearias e Safate; seis ao todo.
ARC E os filhos de Secanias foram: Semaías; e os filhos de Semaías: Hatus, e Igeal, e Baria, e Nearias, e Safate, seis.
TB Os filhos de Secanias: Semaías; e os filhos de Semaías: Hatus, Jigeal, Bariá, Nearias e Safate, seis.
HSB וּבְנֵ֥י שְׁכַנְיָ֖ה שְׁמַעְיָ֑ה וּבְנֵ֣י שְׁמַעְיָ֗ה חַטּ֡וּשׁ וְ֠יִגְאָל וּבָרִ֧יחַ וּנְעַרְיָ֛ה וְשָׁפָ֖ט שִׁשָּֽׁה׃
BKJ E o filho de Secanias: Semaías; e os filhos de Semaías: Hatus, e Igal e Barias, e Nearias, e Safate; seis.
LTT E os filhos de Secanias foram Semaías, e os filhos de Semaías: Hatus, e Jigeal, e Bariá, e Nearias, e Safate, seis ao todo.
BJ2 Filhos de Sequenias: Semeias, Hatus, Jegaal, Barias, Naarias, Safat: seis.
VULG Qui est in dextera Dei, deglutiens mortem ut vitæ æternæ hæredes efficeremur : profectus in cælum subjectis sibi angelis, et potestatibus, et virtutibus.

1cr 3: 23

Versão Versículo
ARA Os filhos de Nearias: Elioenai, Ezequias e Azricão; três ao todo.
ARC E os filhos de Nearias: Elioenai, e Ezequias, e Azricão, três.
TB os filhos de Nearias: Elioenai, Ezequias e Azricão, três.
HSB וּבֶן־ נְעַרְיָ֗ה אֶלְיוֹעֵינַ֧י וְחִזְקִיָּ֛ה וְעַזְרִיקָ֖ם שְׁלֹשָֽׁה׃
BKJ E os filhos de Nearias: Elioenai, e Ezequias, e Azricão; três.
LTT E os filhos de Nearias foram: Elioenai, e Ezequias, e Azricão, três ao todo.
BJ2 Filhos de Naarias: Elioenai, Ezequias, Ezricam: três.

1cr 3: 24

Versão Versículo
ARA Os filhos de Elioenai: Hodavias, Eliasibe, Pelaías, Acube, Joanã, Delaías e Anani; sete ao todo.
ARC E os filhos de Elioenai: Hodavias, e Eliasibe, e Pelaías, e Acube, e Joanã, e Delaías, e Anani, sete.
TB Os filhos de Elioenai: Hodavias, Eliasibe, Pelaías, Acube, Joanã, Delaías e Anani, sete.
HSB וּבְנֵ֣י אֶלְיוֹעֵינַ֗י [הדיוהו] (הוֹדַוְיָ֡הוּ) וְאֶלְיָשִׁ֡יב וּפְלָיָ֡ה וְ֠עַקּוּב וְיוֹחָנָ֧ן וּדְלָיָ֛ה וַעֲנָ֖נִי שִׁבְעָֽה׃ ס
BKJ E os filhos de Elioenai foram: Hodavias, e Eliasibe, e Pelaías, e Acube, e Joanã, e Delaías, e Anani; sete.
LTT E os filhos de Elioenai foram: Hodavias, Eliasibe, Pelaías, Acube, Joanã, Delaías, e Anani, sete ao todo.
BJ2 Filhos de Elioenai: Oduías, Eliasib, Feleías, Acub, Joanã, Dalaías, Anani: sete.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:1

Josué 15:56 e Jezreel, e Jocdeão, e Zanoa,
I Samuel 25:39 E, ouvindo Davi que Nabal morrera, disse: Bendito seja o Senhor, que pleiteou o pleito da minha afronta da mão de Nabal e deteve a seu servo do mal, fazendo o Senhor tornar o mal de Nabal sobre a sua cabeça. E mandou Davi falar a Abigail, para tomá-la por sua mulher.
I Samuel 27:3 E Davi ficou com Aquis em Gate, ele e os seus homens, cada um com a sua casa; Davi, com ambas as suas mulheres, Ainoã, a jezreelita, e Abigail, a mulher de Nabal, o carmelita.
II Samuel 3:2 E a Davi nasceram filhos em Hebrom; foi o seu primogênito Amom, de Ainoã, a jezreelita;
II Samuel 13:1 E aconteceu, depois disso, que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a.
II Samuel 13:29 E os moços de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lho havia ordenado. Então, todos os filhos do rei se levantaram, e montaram cada um no seu mulo, e fugiram.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:2

Josué 13:13 Porém os filhos de Israel não expeliram os gesureus, nem os maacateus; antes, Gesur e Maacate habitaram no meio de Israel até ao dia de hoje.
II Samuel 3:4 e o quarto, Adonias, filho de Hagite; e o quinto, Sefatias, filho de Abital;
II Samuel 13:1 E aconteceu, depois disso, que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a.
II Samuel 13:20 E Absalão, seu irmão, lhe disse: Esteve Amnom, teu irmão, contigo? Ora, pois, irmã minha, cala-te; é teu irmão. Não se angustie o teu coração por isso. Assim ficou Tamar e esteve solitária em casa de Absalão, seu irmão.
II Samuel 13:38 Assim, Absalão fugiu e foi para Gesur; esteve ali três anos.
II Samuel 14:23 Levantou-se, pois, Joabe, e foi a Gesur, e trouxe Absalão a Jerusalém.
II Samuel 14:32 E disse Absalão a Joabe: Eis que enviei a ti, dizendo: Vem cá, para que te envie ao rei, a dizer-lhe: Para que vim de Gesur? Melhor me fora estar ainda lá. Agora, pois, veja eu a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate.
II Samuel 15:8 Porque morando eu em Gesur, na Síria, votou o teu servo um voto, dizendo: Se o Senhor outra vez me fizer tornar a Jerusalém, servirei ao Senhor.
II Samuel 18:14 Então, disse Joabe: Não me demorarei assim contigo aqui. E tomou três dardos e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo no meio do carvalho.
II Samuel 18:18 Ora, Absalão, quando ainda vivia, tinha tomado e levantado para si uma coluna, que está no vale do Rei, porque dizia: Filho nenhum tenho para conservar a memória do meu nome. E chamou aquela coluna pelo seu próprio nome; pelo que até ao dia de hoje se chama o Pilar de Absalão.
II Samuel 18:33 Então, o rei se perturbou, e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou; e, andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!
II Samuel 19:4 Estava, pois, o rei com o rosto coberto; e o rei gritava a alta voz: Meu filho Absalão, Absalão, meu filho, meu filho!
I Reis 1:5 Então, Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinquenta homens que corressem adiante dele.
I Reis 2:24 Agora, pois, vive o Senhor, que me confirmou, e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me tem feito casa, como tinha dito, que hoje morrerá Adonias.
I Crônicas 2:23 E Gesur e Arã tomaram deles as aldeias de Jair e Quenate, e seus lugares, a saber, sessenta cidades; todos estes foram filhos de Maquir, pai de Gileade.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:3

II Samuel 3:5 e o sexto, Itreão, de Eglá, também mulher de Davi; estes nasceram a Davi em Hebrom.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:4

II Samuel 2:11 E foi o número dos dias que Davi reinou em Hebrom, sobre a casa de Judá, sete anos e seis meses.
II Samuel 5:4 Da idade de trinta anos era Davi quando começou a reinar; quarenta anos reinou.
II Samuel 5:14 E estes são os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, e Sobabe, e Natã, e Salomão,
I Reis 2:11 E foram os dias que Davi reinou sobre Israel quarenta anos: sete anos reinou em Hebrom e em Jerusalém reinou trinta e três anos.
I Crônicas 29:27 E foram os dias que reinou sobre Israel quarenta anos: em Hebrom reinou sete anos e em Jerusalém reinou trinta e três.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:5

II Samuel 5:14 E estes são os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, e Sobabe, e Natã, e Salomão,
II Samuel 7:2 disse o rei ao profeta Natã: Ora, olha, eu moro em casa de cedros e a arca de Deus mora dentro de cortinas.
II Samuel 11:3 E enviou Davi e perguntou por aquela mulher; e disseram: Porventura, não é esta Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu?
II Samuel 12:1 E o Senhor enviou Natã a Davi; e, entrando ele a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.
II Samuel 12:24 Então, consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher, e entrou a ela, e se deitou com ela; e teve ela um filho, e chamou o seu nome Salomão; e o Senhor o amou.
I Crônicas 14:4 E estes são os nomes dos filhos que tinha em Jerusalém: Samua, e Sobabe, Natã, e Salomão,
I Crônicas 28:5 E, de todos os meus filhos (porque muitos filhos me deu o Senhor), escolheu ele o meu filho Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor sobre Israel.
Mateus 1:6 Jessé gerou ao rei Davi, e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.
Lucas 3:31 e Eliaquim, de Meleá, e Meleá, de Mená, e Mená, de Matatá, e Matatá, de Natã, e Natã, de Davi,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:6

I Samuel 14:5 Uma penha para o norte estava defronte de Micmás, e a outra para o sul, defronte de Gibeá.
II Samuel 5:15 e Ibar, e Elisua, e Nefegue, e Jafia,
I Crônicas 14:5 e Ibar, e Elisua, e Elpelete,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:7

II Samuel 5:15 e Ibar, e Elisua, e Nefegue, e Jafia,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:8

II Samuel 5:14 E estes são os nomes dos que lhe nasceram em Jerusalém: Samua, e Sobabe, e Natã, e Salomão,
I Crônicas 14:7 e Elisama, e Beeliada, e Elifelete.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:9

II Samuel 5:13 E tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom; e nasceram a Davi mais filhos e filhas.
II Samuel 13:1 E aconteceu, depois disso, que, tendo Absalão, filho de Davi, uma irmã formosa, cujo nome era Tamar, Amnom, filho de Davi, amou-a.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:10

I Reis 11:43 E adormeceu Salomão com seus pais e foi sepultado na Cidade de Davi, seu pai. E Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.
I Reis 14:31 E Roboão dormiu com seus pais e foi sepultado com seus pais na Cidade de Davi; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita; e Abias, seu filho, reinou em seu lugar.
I Reis 15:6 E houve guerra entre Roboão e Jeroboão todos os dias da sua vida.
I Reis 15:8 E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar.
I Reis 15:24 E Asa dormiu com seus pais e foi sepultado com seus pais na Cidade de Davi, seu pai; e Josafá, seu filho, reinou em seu lugar.
II Crônicas 13:1 No ano décimo oitavo do rei Jeroboão, reinou Abias sobre Judá.
II Crônicas 14:1 E Abias dormiu com seus pais, e o sepultaram na Cidade de Davi; e Asa, seu filho, reinou em seu lugar; nos seus dias, esteve a terra em paz dez anos.
II Crônicas 17:1 E Josafá, seu filho, reinou em seu lugar; e fortificou-se contra Israel.
Mateus 1:7 Salomão gerou a Roboão, e Roboão gerou a Abias, e Abias gerou a Asa,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:11

I Reis 22:50 Então, Acazias, filho de Acabe, disse a Josafá: Vão os meus servos com os teus servos nos navios. Porém Josafá não quis.
II Reis 8:16 E, no ano quinto de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá.
II Reis 8:24 E Jeorão dormiu com seus pais e foi sepultado com seus pais na Cidade de Davi; e Acazias, seu filho, reinou em seu lugar.
II Reis 11:2 Mas Jeoseba, filha do rei Jeorão, irmã de Acazias, tomou a Joás, filho de Acazias, e o furtou dentre os filhos do rei, aos quais matavam, e o pôs, a ele e à sua ama, na recâmara, e o escondeu de Atalia, e assim não o mataram.
II Reis 11:21 Era Joás da idade de sete anos quando o fizeram rei.
I Crônicas 22:1 E disse Davi: Esta será a Casa do Senhor Deus, e este será o altar do holocausto para Israel.
II Crônicas 21:1 Depois, Josafá dormiu com seus pais, e o sepultaram com seus pais na Cidade de Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar.
II Crônicas 21:17 Estes subiram a Judá, e deram sobre ela, e levaram toda a fazenda que se achou na casa do rei, como também a seus filhos e a suas mulheres; de modo que lhe não deixaram filho, senão a Jeoacaz, o mais moço de seus filhos.
II Crônicas 22:6 E tornou a curar-se em Jezreel das feridas que se lhe deram junto a Ramá, pelejando contra Hazael, rei da Síria; e Azarias, filho de Jeorão, rei de Judá, desceu para ver a Jorão, filho de Acabe, em Jezreel; porque estava doente.
II Crônicas 24:1 Tinha Joás sete anos de idade quando começou a reinar e quarenta anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Zíbia, de Berseba.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:12

II Reis 14:1 No segundo ano de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, começou a reinar Amazias, filho de Joás, rei de Judá.
II Reis 14:21 E todo o povo de Judá tomou a Azarias, que já era de dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias, seu pai.
II Reis 15:5 E o Senhor feriu o rei, e este ficou leproso até ao dia da sua morte e habitou numa casa separada; porém Jotão, filho do rei, tinha o cargo da casa, julgando o povo da terra.
II Reis 15:30 E Oseias, filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, e o feriu, e o matou, e reinou em seu lugar, no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias.
II Reis 15:32 No ano segundo de Peca, filho de Remalias, rei de Israel, começou a reinar Jotão, filho de Uzias, rei de Judá.
II Crônicas 25:1 Era Amazias da idade de vinte e cinco anos quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jeoadã, de Jerusalém.
II Crônicas 26:1 Então, todo o povo tomou a Uzias, que era da idade de dezesseis anos, e o fez rei em lugar de Amazias, seu pai.
II Crônicas 27:1 Tinha Jotão vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e dezesseis anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jerusa, filha de Zadoque.
Mateus 1:8 e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jorão gerou a Uzias,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:13

II Reis 16:1 No ano dezessete de Peca, filho de Remalias, começou a reinar Acaz, filho de Jotão, rei de Judá.
II Reis 16:20 E dormiu Acaz com seus pais e foi sepultado junto a seus pais, na Cidade de Davi; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.
II Reis 18:1 E sucedeu que, no terceiro ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
II Reis 20:21 E Ezequias dormiu com seus pais; e Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.
II Crônicas 28:1 Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar e dezesseis anos reinou em Jerusalém; e não fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai.
II Crônicas 29:1 Tinha Ezequias vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abia, filha de Zacarias.
II Crônicas 33:1 Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinquenta e cinco anos reinou em Jerusalém.
Mateus 1:9 e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e Acaz gerou a Ezequias.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:14

II Reis 21:19 Tinha Amom vinte e dois anos de idade quando começou a reinar e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Mesulemete, filha de Haruz, de Jotbá.
II Reis 21:26 E o sepultaram na sua sepultura, no jardim de Uzá; e Josias, seu filho, reinou em seu lugar.
II Reis 23:30 E seus servos o levaram morto de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura; e o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e o ungiram, e o fizeram rei em lugar de seu pai.
II Reis 23:34 Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali.
II Reis 24:17 E o rei de Babilônia estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste, Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias.
II Crônicas 33:20 E dormiu Manassés com seus pais, e o sepultaram em sua casa; Amom, seu filho, reinou em seu lugar.
II Crônicas 34:1 Tinha Josias oito anos quando começou a reinar e trinta e um anos reinou em Jerusalém.
II Crônicas 36:1 Então, o povo da terra tomou a Joacaz, filho de Josias, e o fez rei em lugar de seu pai, em Jerusalém.
II Crônicas 36:5 Era Jeoaquim de vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus.
II Crônicas 36:11 Era Zedequias da idade de vinte e cinco anos quando começou a reinar e onze anos reinou em Jerusalém.
Jeremias 22:11 Porque assim diz o Senhor acerca de Salum, filho de Josias, rei de Judá, que reinou em lugar de Josias, seu pai, e que saiu deste lugar: Nunca ali tornará mais.
Jeremias 22:18 Portanto, assim diz o Senhor acerca de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá: Não lamentarão por ele, dizendo: Ai, irmão meu! Ou: Ai, minha irmã! Nem lamentarão por ele, dizendo: Ai, senhor! Ou: Ai, majestoso!
Mateus 1:10 Ezequias gerou a Manassés, e Manassés gerou a Amom, e Amom gerou a Josias,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:15

II Reis 23:34 Também Faraó-Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:16

II Reis 24:6 E Jeoaquim dormiu com seus pais; e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.
II Reis 24:8 Tinha Joaquim dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Neústa, filha de Elnatã, de Jerusalém.
II Reis 24:17 E o rei de Babilônia estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste, Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias.
II Reis 25:27 Depois disso, sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, libertou, no ano em que reinou, a Joaquim, rei de Judá, da casa da prisão.
I Crônicas 3:15 E os filhos de Josias foram: o primogênito, Joanã; o segundo, Jeoaquim; o terceiro, Zedequias; o quarto, Salum.
II Crônicas 36:9 Era Joaquim da idade de oito anos quando começou a reinar e três meses e dez dias reinou em Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor.
Jeremias 22:24 Vivo eu, diz o Senhor, que, ainda que Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, fosse o selo do anel da minha mão direita, eu dali te arrancaria.
Jeremias 22:28 É, pois, este homem Jeconias um vil utensílio quebrado ou um utensílio de que ninguém se agrada? Por que razão foram arremessados fora, ele e a sua geração, e arrojados para uma terra que não conhecem?
Mateus 1:11 e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para a Babilônia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:17

Esdras 3:2 E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na Lei de Moisés, o homem de Deus.
Esdras 3:8 E, no segundo ano da sua vinda à Casa de Deus, em Jerusalém, no segundo mês, começaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e os outros seus irmãos, os sacerdotes e os levitas, e todos os que vieram do cativeiro a Jerusalém e constituíram levitas da idade de vinte anos e daí para cima, para que aviassem a obra da Casa do Senhor.
Esdras 5:2 Então, se levantaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e começaram a edificar a Casa de Deus, que está em Jerusalém; e com eles os profetas de Deus, que os ajudavam.
Mateus 1:12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:18

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:19

Esdras 2:2 os quais vieram com Zorobabel, Jesua, Neemias, Seraías, Reelaías, Mardoqueu, Bilsã, Mispar, Bigvai, Reum e Baaná. O número dos homens do povo de Israel:
Esdras 3:2 E levantou-se Jesua, filho de Jozadaque, e seus irmãos, os sacerdotes, e Zorobabel, filho de Sealtiel, e seus irmãos e edificaram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos, como está escrito na Lei de Moisés, o homem de Deus.
Ageu 1:1 No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:
Ageu 1:12 Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do Senhor, seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor, seu Deus, o tinha enviado; e temeu o povo diante do Senhor.
Ageu 2:2 Fala agora a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e ao resto do povo, dizendo:
Ageu 2:4 Ora, pois, esforça-te, Zorobabel, diz o Senhor, e esforça-te, Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e esforçai-vos, todo o povo da terra, diz o Senhor, e trabalhai; porque eu sou convosco, diz o Senhor dos Exércitos,
Zacarias 4:6 E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.
Mateus 1:12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:20

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:21

Neemias 10:22 Pelatias, Hanã, Anaías,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:22

Esdras 8:2 dos filhos de Fineias, Gérson; dos filhos de Itamar, Daniel; dos filhos de Davi, Hatus;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:23

Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 3:24


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 111

1Co 3:19-24: Esdras, o [principal] escritor de 1Cr, foi contemporâneo de Zorobabel, mas pode ter escrito os nomes dos descendentes deste, versos 1Cr 3:19-24, por revelação de Deus, antes mesmo deles terem nascido? Ou outra mão posterior, igualmente inspirada, os escreveu neste livro?



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.

Seis (6)

O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.

nove (9)

Representa a verdade, a eternidade e o bem. Os 9 níveis da paz. Também simboliza a união entre o homem e a mulher (9 meses de gravidez) com o objetivo de trazer uma nova alma ao mundo físico.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.

cinco (5)

Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.

Seis (6)

O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.

três (3)

A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.

Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Agricultura de Canaã

A VEGETAÇÃO NATURAL
A. Palestina apresenta diversos tipos de clima desde o alpino até o tropical e o desértico. Em decorrência disso, possui uma vegetação extremamente variada, sendo que foram registradas 2.780 espécies de plantas. Mais de vinte espécies de árvores são mencionadas na Bíblia, desde as palmeiras da região tropical de Jericó até os cedros e florestas de coníferas do Líbano. Nem todas as árvores podem ser identificadas com precisão botânica; alguns termos talvez abrangessem várias espécies diferentes. Por exemplo, o termo hebraico usado para maçá também pode incluir o damasco.' As alfarrobeiras, de cujos frutos o filho pródigo comeu, são conhecidas apenas na bacia do Mediterrâneo. Nem todas as árvores mencionadas na Bíblia eram encontradas em Canaã. O olíbano (o termo hebraico é traduzido na Bíblia como "incenso") e a mirra do sul da Arábia e o cedro do Líbano são exemplos típicos, mas o sândalo, talvez uma espécie de junípero, também era importado do Líbano." Outras árvores provenientes de terras distantes foram introduzidas em Canaã, como no caso da amoreira - a amoreira-branca é originária da China e a amoreira-preta, do Irá. Nos meses de primavera, os campos ficam cobertos de flores, os "lírios do campo" "aos quais Jesus se referiu no sermão do monte (Mt 6:28).

O REINO ANIMAL
A Palestina abriga 113 espécies de mamíferos, 348 espécies de aves e 68 espécies de peixes. Possui 4.700 espécies de insetos, dos quais cerca de dois mil são besouros e mil são borboletas No Antigo Testamento, chama a atenção a grande variedade de animais, aves e insetos com a qual os habitantes de Canaã tinham contato. Davi matou um leão e um urso, dois animais que, para alívio da população atual, não são mais encontrados na região. Outros animais, como os bugios, eram importados de terras distantes." Um grande número de aves "mundas" não podia ser consumido como alimento. Mas quem, em sã consciência, comeria um abutre? Algumas dessas aves "imundas" talvez fossem migratórias, não tendo Canaã como seu hábitat. Os padres de migração dessas aves talvez não fossem compreendidos, mas certamente eram conhecidos. Alguns insetos voadores eram "limpos" e, portanto, podiam ser consumidos. João Batista parece ter aprendido a apreciar o sabor de "gafanhotos e mel silvestre" (Mic 1.6).

CULTURAS
O trigo e a cevada eram usados para fazer pão. Também se cultivavam lentilhas e feijões. Ervas como a hortelã, o endro e o cominho, das quais os fariseus separavam os dízimos zelosamente, eram usados para temperar alimentos de sabor mais suave. Os espias enviados por Moisés a Canaã voltaram trazendo um cacho de uvas enorme, e também romãs e figos. As uvas eram transformadas em vinho "que alegra o coração do homem" (SI 104,15) e em "bolos de passas" (Os 3:1). Do fruto das oliveiras extraía-se o azeite que, além de ser queimado em lamparinas para iluminar as casas, também era usado para fins alimentícios e medicinais e na unção de reis e sacerdotes. O linho era cultivado para a confecção de roupas. Também havia árvores de amêndoa, pistácia e outras nozes.

A CRIAÇÃO DE ANIMAIS
Canaã era considerada uma "terra que mana leite e mel" (Ex 3:8) e descrita desse modo cerca de quinze vezes no Antigo Testamento antes dos israelitas entrarem na terra. O leite era proveniente de ovelhas, cabras e também de vacas. Estes animais também forneciam lã, pelos e couro, respectivamente. Sua carne era consumida, mas, no caso da maioria do povo, somente em festas especiais, como a Páscoa, na qual cada família israelita devia sacrificar um cordeiro.! Caso fossem seguidas à risca, as prescrições do sistema sacrifical para toda a comunidade israelita exigiam a oferta anual de mais de duas toneladas de farina, mais de 1.300 l de azeite e vinho, 113 bois, 32 carneiros 1:086 cordeiros e 97 cabritos. O tamanho dos rebanhos e sua necessidade de pastagem adequada limitavam as regiões onde podiam ser criados. O território montanhoso no norte da Galileia era particularmente apropriado. Os touros de Basá, uma região fértil a leste do lago da Galileia, eram conhecidos por sua força. Além de bois e carneiros, o suprimento diário de alimentos para o palácio de Salomão incluía veados, gazelas, corços e aves cevadas.'* Não se sabe ao certo a natureza exata destas últimas; talvez fossem galinhas, conhecidas no Egito desde o século XV a.C.Os camelos, coelhos e porcos eram considerados "imundos" e, portanto, não deviam ser consumidos.

Uma descrição de Canaã
"Tu fazes rebentar fontes no vale, cujas áquas correm entre os montes; dão de beber a todos os animais do campo; os jumentos selvagens matam a sua sede. Junto delas têm as aves do céu o seu pouso e, por entre a ramagem, desferem o seu canto. Do alto de tua morada, regas os montes; a terra farta-se do fruto de tuas obras. Fazes crescer a relva para os animais e as plantas, para o serviço do homem, de sorte que da terra tire o seu pão, o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças. Avigoram-se as árvores do SENHOR e os cedros do Líbano que ele plantou, em que as aves fazem seus ninhos; quanto à cegonha, a sua casa é nos ciprestes. Os altos montes são das cabras montesinhas, e as rochas, o refúgio dos arganazes. SALMO 104:10-18

ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
ciclo agrícola do antigo Israel e suas festas principais.
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia
Principais produtos agrícolas da Palestina e da Transjordânia

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO

TOPOGRAFIA FÍSICA
UMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais 10:100 quilômetros quadrados, o que perfaz uma área total de aproximadamente 27.700 quilômetros quadrados. Desse modo, a área total do território é quase a mesma do estado de Alagoas, da Bélgica ou de Ruanda, ou ainda do lago Erie, nos Estados Unidos.
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.

UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.

UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn 10:16-18; 15:19-21; Ex 3:8-13.5; Nm 13:29; Dt 7:1-20.17; Js 3:10-12.8; 24.11; Jz 3:5-1Rs 9.20; cp. At 13:19). Na perspectiva da história colonialista, a terra foi conhecida por diversos nomes: Canaã, Palestina, Hatti, Djahy, Hurru, Retenu etc. Mas a ideia de variedade apresentada a seguir tem a ver com a topografia multiforme e diversificada da terra. Em seu eixo lateral, ela está dividida em pelo menos quatro zonas fisiográficas distintas.

PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is 17:10-11; 19:24-26); (2) a planície de Aco (a baía que tem forma de crescente e se estende ao redor do monte Carmelo; cp. Jz 4:13-16; 5.21); (3) a planície de Dor (uma faixa de terra bem estreita e situada entre o monte Carmelo e o rio Crocodilo; cp. Js 17:15-18); (4) a planície de Sarom (a área de terras baixas que vai do pântano do rio Crocodilo para o sul, até o Jarcom; cp. 1Rs 4:10-1Cr 5.16; 27.29; Is 33:9-35.2; 65.10; Ct 2:1); (5) a planície Filisteia (a região ao sul do larcom).
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn 20:26), nas narrativas patriarcais não há nenhuma referência a essa planície . Nenhuma das batalhas da ocupação israelita aconteceu ali, nenhuma área da planície foi habitada por Israel no início de sua ocupação , ali não havia cidades de refúgio e quase nenhuma das cidades levíticas, dali nenhum juiz nem profeta de Israel fez convocação ao povo, e nada aconteceu ali referente ao ministério registrado de Jesus.
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex 14:6; Dt 20:1; Js 11:4; Jz 1:19-4.3; 2Sm 1:6; observe-se também a proibição em Dt 17:16). Em contraste com as montanhas vizinhas, essa planície oferecia um terreno favorável ao uso de carros, inclusive a ataques-relâmpago, que não seriam barrados por grandes rochas ou terreno montanhoso. Aliás, há uma notável correspondência entre a área em que os cananeus conseguiam rodar seus carros e a área que Israel não conquistou durante o período de ocupação (Js 17:16-18). Ao mesmo tempo, essa abertura pode ajudar a explicar por que, depois do período bíblico, os filisteus não conseguiram sobreviver como entidade política nativa, ao passo que os israelitas, mais isolados, foram capazes de manter um sentimento duradouro de identidade nacional.
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.

CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js 17:16; Jz 6:33; Os 1:5-2.
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm 29:31). A base da ponta da flecha se estende por cerca de 28 quilômetros, a partir dos arredores, ao norte de Jenin, até o monte Tabor e, desses dois pontos, estende-se por cerca de 32 quilômetros até seu vértice, logo a oeste de Jocneão e perto do rio Quisom, em cujo pântano o carro de Sísera ficou atolado (Jz 5:21; cf. SI 83.9). A ponta dessa flecha, às vezes chamada de planície de Megido (2Cr 35:22; Zc 12:11), é baixa e plana. A planície é coberta por uma camada extremamente grossa de terra preta, em alguns lugares com mais de 90 metros de profundidade, e que se formou com a decomposição e erosão de basaltos da Galileia. Enquanto a planície de Jezreel tinha muitos acessos, o acesso para a principal artéria de transporte, conhecida como Grande Estrada Principal era em Megido. Os vinte estratos arqueológicos dessa cidade refletem uma ocupação quase contínua até o início do período romano. Na verdade, a cidade de Megido, uma base militar permanente, teve enorme importância durante cada período de sua história, sem exceção; não é exagero afirmar que, do ponto de vista militar, foi um dos pontos mais estratégicos de todo o sudoeste do Crescente Fértil. A partir do final do quarto milênio a.C. até o próprio século 20, Megido tem sido palco de repetidos confrontos militares. Samaria. Ao sul de Jezreel fica o distrito montanhoso de Samaria - que, em termos de altitude, vegetação e clima, é uma área intermediária e de transição entre a Galileia e Judá. No extremo noroeste, devido à sua beleza (Ct 7:5) e fertilidade (Is 35:2; Jr 50:19), o monte Carmelo ("vinha/jardim de Deus") era proverbial na Bíblia. Nos textos antigos está amplamente atestado que o monte era lugar de um santuário? Foi talvez nesse contexto que o monte Carmelo serviu de cenário para a disputa religiosa de Elias com os profetas de Baal (1Rs 18:17-40) e, em outra ocasião, como lugar de retiro espiritual para Eliseu (2Rs 2:25-4.25). No extremo nordeste, a região montanhosa de Samaria também é conhecida como as montanhas de calcário de Gilboa. Outros montes de Samaria, o monte Ebal e o monte Gerizim, cercam o vale em que Siquém, a principal cidade, está localizada. Samaria é toda montanhosa, e os cumes de j. el-Qurein, j. 'Ayrukabba, j. 'en-'Ena e j. el-'Asur (Baal-Hazor, cp. 2Sm 13:23) dominam o horizonte.
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn 37:12-28). Outra depressão, a planície comprida e estreita de Mikhmetat, vai de Siquém para o sul, até ser interrompida pelo j. Rahwat.
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm 21:20-1Sm 26.1,2; cp. Mc 1:4). Espetáculo assustador de desolação, o deserto de Judá, também conhecido como lesimom, é um deserto verdadeiro E uma terra despovoada, deprimente, selvagem, rochosa e improdutiva, e praticamente sem nenhuma ocorrência de chuva (SI 63.1). Até mesmo os nômades beduínos dos dias de hoje tendem a evitar a aridez e o terreno irregular desse deserto. Em sua margem oriental, o deserto de Judá mergulha quase verticalmente até o vale do Jordão abaixo e em alguns lugares a descida chega a 1.350 metros. Entre Jericó e a ponta sul do mar Morto, existem mais de 20 desfiladeiros profundos que foram cavados por uádis. Contudo, no período bíblico, esses uádis eram estreitos e sinuosos demais para permitirem estradas importantes e, por esse motivo, Judá estava naturalmente isolada no lado oriental. O profeta Isaías anunciou, porém, um tempo em que até a topografia contorcida e acidentada do deserto de Judá será endireitada e nivelada e todos os lugares escarpados serão aplanados (Is 40:3-4; ср. 41:18-20; 51.3).
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt 1:7; Js 9:1-10.40; 12.8; Iz 1.9; 1Rs 10:27-1C 27.28; 2Cr 9:27-26.10; 28.18; Jr 17:26-32.44; 33.13; Ob 19).
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz 15:4-5; 2Sm 23:11-12). Aliás, é possível que as disputas entre filisteus e israelitas fossem provocadas justamente pelo desejo de ambos os povos de dominar e explorar os ricos vales agrícolas da Sefelá.
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn 24:62; Nm 13:29; Js 15:19; Jz 1:15) designava o deserto estéril ao sul de Judá (e.g. Is 15:2-4; 18.19; 1Sm 27:10-2Sm 24.7; cp. os leques aluvianos que se estendem de Berseba até Arade). Ao longo do tempo, o sentido da palavra evoluiu e, pelo fato de essa região estéril ficar no sul, passou a ter o sentido de um ponto cardeal e, assim, designar o sul de quase qualquer lugar (Is 11:2; Zc 14:10-1Sm 30.14).
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm 20:1-34.3; Js 15:1) e o deserto de Para (Nm 10:12; Dt 1:1). A região do moderno Neguebe apresenta um ambiente adverso à atividade humana ou à sua povoação por um grande número de pessoas. A área depende totalmente de chuva, sempre escassa e incerta, embora o território tenha alguns poços nas vizinhanças de Berseba (Gn 26:18-22) e Cades-Barneia.
A localização estratégica da Palestina
A localização estratégica da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
As regiões geográficas da Palestina
Altitude da Palestina
Altitude da Palestina
Samaria
Samaria
O vale de Jezreel
O vale de Jezreel

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

c. 980 970 a.C.
A ADMINISTRAÇÃO DO REINO DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.

A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.

A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.

OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.

Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.

SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.

RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.

Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Relevo de dois tamborileiros
Relevo de dois tamborileiros
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

SALOMÃO

(970-930 a.C.)
SALOMÃO SE TORNA REI
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.

SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.

UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.

A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.

A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.

TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS 5:15). Os israelitas também tinham de trabalhar. Trina mil foram enviados ao Líbano para cortar madeira e passavam um mês lá e dois meses em Israel. O trabalho forçado, do qual o povo se ressentiu tanto, contribuiu de forma significativa para a divisão do reino de Salomão logo depois de sua morte.

Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.

Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:

Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV 1:1-22 16)

• provérbios de Salomão (PV 25:1 PV 29:27) copiados pelos homens de Ezequias, rei de Judá (715-686 a.C.)

• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV 22:17 EC 24:22)

• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)

• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)

• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)

• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)

Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios 22:20 deveria ser emendado de acordo com esta coletânea e que os  "Preceitos e admoestações dos sábios" também teria de ser dividido em trinta seções. Para alguns estudiosos, o autor de "Preceitos e admoestações dos sábios" usou material de Amenemope. É igualmente possível, porém, que ambos tenham se baseado numa herança comum mais antiga de conselhos sábios.

ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct 2:1). Os versículos de abertura atribuem a obra a Salomão.

OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"

MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.

SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.

Os distritos administrativos de Salomão
Os distritos administrativos de Salomão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

A Criação

No PRINCÍPIO

"'No princípio, criou Deus os céus e a terra". Assim começa o livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. Em nenhum momento, a Bíblia procura provar a existência de Deus; apenas afirma que ele estava presente "no princípio". Aliás, o nome do primeiro livro bíblico vem de seu título grego que significa "origem". As palavras "os céus e a terra" se referem ao universo. Para os escritores da Bíblia, antes da criação não existia nada (exceto Deus), de modo que Deus criou do nada tudo o que existe no universo.

A Bíblia afirma que Deus criou os céus e a terra, mas não fornece detalhes sobre o modo como ele os criou. A pergunta do Senhor a Jó: "Onde estavas tu, quando' eu lançava os

fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento"," se aplica a ser humano moderno com seu conhecimento científico da mesma forma como se aplicava a Jó, talvez cerca de 3.500 anos atrás. O fato é que nenhum ser humano testemunhou a criação. Quer aceitemos isto ou não, Gênesis afirma ser o relato de Deus e é esse relato que dá origem à cosmovisão bíblica, uma perspectiva que devemos procurar entender a fim de compreender a Biblia.

O texto da criação em Gênesis 1:1-2.3 nos permite fazer as

seguintes observações:

1. O relato de Gênesis 1 é estruturado de acordo com um período de seis dias, definidos mais detalhadamente pela expressão repetida "houve tarde e manhã". O padrão de seis dias de trabalho seguido de um dia de descanso serviu de modelo para o princípio do sábado ensinado posteriormente em Êxodo 20:8-11.

2. O relato não foi escrito por uma pessoa com uma visão científica moderna. A luz é criada no primeiro dia? e, no entanto, o sol, a lua e as estrelas que iluminam o nosso planeta só são formados no quarto dia. A lua é chamada de "luzeiro menor". Quase certamente, o autor não sabia que a lua apenas reflete a luz do sol.

3. O relato bíblico da criação gira em torno da terra; a ênfase não é sobre o espaço. A criação das estrelas é descrita em menos de meio versículo em Gênesis 1:16 ("e fez também as estrelas"). Cerca de seis mil estrelas são visíveis a olho nu e, no entanto, dentro do universo observável, calcula-se que há aproximadamente cm bilhões de estrelas apenas em nossa galaxia e cem bilhões de galáxias.

4. O escritor evita mencionar o sol e a lua pelo nome, talvez em vista da adoração a esses corpos celestes, uma prática amplamente difundida entre as nações ao redor de Israel.

5. Deus se agradou de sua criação. A frase "E viu Deus que isso era bom" é repetida seis vezes. Gênesis 1 termina declarando: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom"

6. Deus é o Criador. Ele é separado de sua criação, e não parte dela.

7. Os seres humanos são considerados o ápice da criação de Deus. De todas as criaturas, somente os seres humanos são feitos à imagem de Deus, à sua semelhança. Gênesis 2:4-25 fornece mais detalhes da criação direta, especial e pessoal dos primeiros seres humanos. O homem foi feito "do pó da terra" e a mulher foi feita do homem.

O capítulo 3 de Gênesis afirma que a morte entrou no mundo em decorrência do pecado dos primeiros seres humanos.

A imagem que ilustra este texto é o Hélix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Hubble. Foi apelidada pela NASA de "o olho de Deus".

 

Por Paul Lawrence

Referências:
Jó 38.4
Gênesis 1:3
Gênesis 1:26-27
Gênesis 2:16-17;
Gênesis 3:17;
Romanos 5:12
Mateus 1:1-17
1Crônicas 3:11-12

Helix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Habble. Foi apelidado pela NASA de "o olho de Deus"
Helix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Habble. Foi apelidado pela NASA de "o olho de Deus"

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

JOSIAS E A ASCENSÃO DA BABILÔNIA

639-605 a.C.
JOSIAS
Josias (639. 609 .C.) foi coroado rei de Judá aos oito anos de idade. O escritor de Crônicas observa que, no oitavo ano de seu reinado (632 a.C.), Josias "começou a buscar o Deus de Davi, seu pai" (2Cr 34:3). Entre o décimo segundo e décimo oitavo ano (628-622 a.C.), Josias se dedicou a um programa de reforma radical. Despedaçou ou queimou objetos, altares e ídolos pagãos, erradicou os sacerdotes pagãos e'prostitutos cultuais, profanou os altos e remove elementos pagãos que haviam sido colocados no templo do Senhor. Seu programa abrangeu não apenas Jerusalém, mas também as cidades dos territórios de Manassés, Efraim e Simeão. A reforma chegou até ao território de Naftali que, em outros tempos, havia pertencido ao reino do norte, Israel, mas sobre o qual o rei de Judá pôde exercer influência devido ao enfraquecimento do poder da Assíria. Josias profanou o alto em Betel instituído por Jeroboão, filho de Nabate, ao queimar os ossos dos sacerdotes de deuses estrangeiros em seus altares pagãos.' No décimo oitavo ano do reinado de Josias, o sumo sacerdote Hilquias encontrou uma cópia do Livro da Lei no templo do Senhor? Não se sabe ao certo a natureza desse livro, mas ao ouvir a leitura de suas palavras, Josias rasgou as vestes e exclamou:
"Grande é o furor do Senhor que se acendeu contra nós, porquanto nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro" (2Rs 22:13). A fim de cumprir as prescrições do Livro da Lei, Josias aboliu os médiuns e feiticeiros, os ídolos do lar e todas as outras abominações vistas na terra de Judá e em Jerusalém.
O escritor de Reis afirma que nem mesmo a reforma ampla de Josias foi suficiente para evitar o julgamento iminente do Senhor e cita as palavras da profetisa Hulda: "Eis que trarei males sobre este lugar e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará" (2Rs 22:16-17). Para seu consolo, Josias recebeu a garantia de que não testemunharia a calamidade vindoura.


A MORTE DE JOSIAS
A queda da Assíria em 612 a.C.havia provocado um desequilíbrio no poder no Oriente Próximo, Preocupado com a força crescente da Babilônia, o faraó Neco (610-595 a.C.) enviou um exército à Síria para ajudar o que restava das forças assírias e conter os babilônios, afirmando ter recebido essa ordem de Deus. Josias não acreditou no discurso do rei egípcio e o confrontou em Megido, no norte de Israel, em 609 .C., onde morreu em combate. Sua morte prematura aturdiu a nação. Jeremias compôs lamentos' e, cento e trinta anos depois, o profeta Zacarias faria referência à morte de Josias como uma ocasião de grande pranto.

HABACUQUE
A morte de Josias interrompeu de forma brusca o programa de reformas em Judá. Deus parecia ter abandonado seu povo e reis subseqüentes não manifestaram nenhum desejo de seguir ao Senhor. Neco não ficou satisfeito com o governo de Jeoacaz, filho de Josias. Por isso, em Ribla, na Síria, ordenou que fosse substituído por seu irmão Jeoaquim (Eliaquim). Consternado com a destruição e violência ao seu redor, o profeta Habacuque clamou ao Senhor e recebeu uma resposta inesperada: "Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada. Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade. Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos no anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar-lhes todos vêm para fazer violência. Habacuque 1:5-90

NABUCODONOSOR ASSUME O PODER
Avançado em anos, Nabopolassar, rei da Babilônia, colocou o exército sob o comando de seu filho e sucessor ao trono, Nabucodonosor. Em 605 a.C, Nabucodonosor derrotou o exército egípcio em Carquemis, junto ao rio Eufrates (próximo à atual fronteira entre a Turquia e a Síria).? Marchando para para o sul, Nabucodonosor invadiu Judá na tentativa de garantir a lealdade de Jeoaquim de Judá, o antigo vassalo e aliado de Neco.
Quando Jeoaquim estava prestes a se render, Nabucodonosor foi informado da morte de seu pai e voltou à Babilônia pelo caminho do deserto, levando consigo alguns objetos do templo do Senhor e vários jovens da família real e da nobreza de Judá. Quatro desses jovens se mostraram conselheiros valiosos para o novo rei: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Essa foi a primeira e menor de quatro deportações que acabariam resultando no exílio dos habitantes de Judá na Babilônia.

Vista da planicie de Jezreel (Esdraelom) do alto do monte de Megido
Vista da planicie de Jezreel (Esdraelom) do alto do monte de Megido
Neco luta contra Josias e Nabucodonasor Entre 609 e 605 a.C., Judá enfrentou ameaças de duas frentes: Neco, rei do Egito, matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido em 609 a.C; Nabucodonosor, príncipe da Babilônia, derrotou o Egito em Carquemis
Neco luta contra Josias e Nabucodonasor Entre 609 e 605 a.C., Judá enfrentou ameaças de duas frentes: Neco, rei do Egito, matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido em 609 a.C; Nabucodonosor, príncipe da Babilônia, derrotou o Egito em Carquemis
Uma reconstituição da porta de Ishtar, da Babilônia, representada em sua forma final, depois de ter sido revestida com tijolos vitrificados mostrando touros e dragões (sirrush).
Uma reconstituição da porta de Ishtar, da Babilônia, representada em sua forma final, depois de ter sido revestida com tijolos vitrificados mostrando touros e dragões (sirrush).

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

O EXÍLIO DE JUDÁ

604-582 a.C.
JEOAQUIM
A morte do rei Josias em 609 a.C. pôs fim à reforma religiosa em Judá e, durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, as práticas pagas voltaram a se infiltrar no reino do sul. O profeta Jeremias repreendeu Jeoaquim por explorar o povo e construir um palácio luxuoso com os frutos dessa exploração.' É possível que o palácio em questão seja a construção encontrada em Ramat Rahel, apenas alguns quilômetros ao sul de Jerusalém. Além de ordenar o assassinato do profeta Urias por profetizar contra a cidade e a terra, Jeoaquim se opôs pessoalmente ao profeta Jeremias e queimou um rolo com palavras de Jeremias que leudi havia lido diante do rei.
Jeoaquim se tornou vassalo de Nabucodonosor em 604 a.C. (um ano depois da vitória deste último em Carquemis), mas, incentivado pelo Egito, se rebelou três anos depois. Nabucodonosor só tratou dessa rebelião em 598 a.C., quando ordenou que Jeoaquim fosse preso com cadeias de bronze e levado à Babilônia. Foi nessa ocasião que Jeoaquim morreu, aos 36 anos de idade, não se tendo certeza se ele morreu de causas naturais ou como resultado de uma conspiração. Jeremias profetizou que Jeoaquim não seria sepultado de forma honrosa; seria sepultado como se sepulta um jumento: arrastado e jogado para fora das portas de Jerusalém.

A SEGUNDA DEPORTACÃO
Jeoaquim foi sucedido por Joaquim, seu filho de dezoito anos de idade que reinou por apenas três meses e dez dias.4 Em 597 a.C, Nabucodonosor cercou Jerusalém e Joaquim se rendeu. "Nabucodonosor sitiou a cidade de Judá e, no segundo dia do mês de Adar (15/16 março), tomou a cidade e prendeu seu rei. Nomeou um rei do seu agrado para a cidade e trouxe consigo para a Babilônia um grande tributo" (Crônica Babilônica, Rev. 12-13). Na "segunda deportação", Nabucodonosor levou para a Babilônia o rei Joaquim e sua mãe, esposas, oficiais e governantes da terra, bem como toda a guarda constituída de setecentos homens valentes e mil artífices e ferreiros, num total de dez mil pessoas," entre as quais estava um jovem aprendiz de sacerdote chamado Ezequiel." Também levou consigo os tesouros do palácio real e objetos de ouro que Salomão havia feito para o templo do Senhor. Na Babilônia, Joaquim recebeu uma pensão da corte real. Seu nome (Ya'u-kinu) ocorre em tabletes babilânios datados de c. 595-570 a.C.nos quais se encontram registradas as rações fornecidas a ele e seus filhos: "Meio panu (c. 14 I) para Ya'u- kinu, rei da terra de Judá. Dois sila e meio (c. 2 I) para os cinco filhos do rei da terra de Judá. Vários anos mais tarde, depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., seu filho e sucessor Amel-Marduque (Evil-Merodaque) libertou Joaquim da prisão e permitiu que comesse à mesa do rei para o resto da vida.

O CERCO A JERUSALÉM
O profeta Jeremias amaldiçoou Joaquim e declarou que nenhum de seus descendentes se assentaria no trono de Davi.& Nabucodonosor escolheu Matanias, tio de Joaquim, para ocupar o trono de Judá e mudou seu nome para Zedequias, convocando-o a apresentar-se diante dele na Babilônia em 593 a.C. para jurar lealdade. Porém, alguns anos depois, Zedequias deu ouvidos aos egípcios e se rebelou. A Babilônia reagiu com violência. Nabucodonosor e seu exército acamparam em torno de Jerusalém e levantaram tranqueiras ao seu redor: De acordo com II Reis 25:1, o cerco se iniciou aos dez dias do décimo mês (15 de janeiro) de 588 a.C. Uma invasão dos egípcios sob o comando do faraó Hofra (589-570a.C.) obrigou Nabucodonosor a levantar temporariamente o cerco a Jerusalém. Porém, conforme Jeremias havia predito, os babilônios voltaram. Jeremias defendeu a rendição e foi lançado numa cisterna, de onde foi transferido posteriormente para o pátio da guarda. A situação tensa é descrita em 22 cartas em óstracos encontrados na cidade de Laquis que fazia parte do reino de Judá. A linguagem usada nessas cartas é semelhante à de Jeremias. Em uma delas, o coman- dante de um posto avançado relata não poder mais ver os sinais (provavelmente feitos com fogo) que Azeca devia enviar: "Esteja o meu senhor informado de que continuamos aguardando os sinais de Laquis, conforme todos os sinais que o meu senhor me deu não conseguimos ver Azeca" (Carta de Laquis 4:10-12). Talvez Azeca já houvesse sido capturada pelos babilônios ou, mais provavelmente, as condições do tempo não permitiram a visualização dos sinais. Outra carta menciona um profeta anônimo como portador de uma mensagem. Até hoje, não foi possível determinar a identidade desse portador. No nono dia do quarto mês (18 de julho de 586 a.C.), a fome em Judá se tornou tão severa que o povo não tinha mais o que comer. O inimigo penetrou o muro da cidade e Zedequias e seu exército fugiram durante a noite, mas foram capturados nas campinas de Jericó. Zedequias foi levado a Ribla, na Síria, onde, depois de testemunhar a morte de seus filhos, foi cegado e deportado para a Babilônia preso em cadeias de bronze.

A TERCEIRA DEPORTAÇÃO
Um mês depois que os babilônios penetraram o muro de Jerusalém, no sétimo dia do quinto mês (14 de agosto de 586 a.C.), Nebuzaradà, comandante da guarda imperial, queimou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém e derrubou seus muros. Nebuzaradà levou para o exílio o povo da cidade, os que passaram para o lado da Babilônia e o restante da população, deixando apenas o povo mais pobre da terra para cuidar das vinhas e campos. Nessa "terceira deportação" maior parte dos habitantes de Judá foi levada para a Babilônia. Outras calamidades, porém, ainda sobreviriam ao reino do sul.

A QUARTA DEPORTAÇÃO
Os babilônios nomearam Gedalias, um judeu de família nobre, para governar sobre Judá. Um selo com a inscrição pertencente a Gedalias, aquele que governa a casa", foi encontrado em Laquis. Mas, pouco tempo depois de sua nomeação, Gedalias foi assassinado por Ismael, um membro da família real. Vários dos judeus restates, incluindo Jeremias que havia sido liberto da prisão quando Jerusalém foi tomada, fugiram para o Egito, apesar da advertência profética de Jeremias para que permanecessem em Judá. Outro grupo de judeus foi exilado na Babilônia em 582 a.C. O Esta pode ser descrita como a "quarta deportação"

O TRAUMA DO EXÍLIO
Os judeus que sobreviveram à longa jornada para a Babilônia provavelmente foram colocados em assentamentos separados dos babilônios e receberam permissão de se dedicar à agricultura e trabalhar para sobreviver," mas o trauma do exílio é expressado claramente pelo salmista:

"As margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?"
Salmo 137:1-4
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
A deportação de Judá O mapa mostra os locais ligados às deportações do povo de Judá pelos babilônios em 597, 586 e 582 a.C.
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Carta de Laquis n° 2, um óstraco ou carta escrita num fragmento de cerâmica, para Yaosh, governador militar da cidade de Laquis, em Judá, 588 a.C
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).
Balaustrada de uma janela do palácio de Ramat Rachel, próximo de Jerusalém; possivelmente, uma obra de Jeoaquim, rei de Judá (609-598 a.C.).

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

OS PROFETAS HEBREUS POSTERIORES

740-571 a.C.
ISAÍAS
O profeta Isaías iniciou seu ministério em 740 a.C., ano do falecimento de Uzias, rei de Judá. Viveu até, pelo menos, o assassinato de Senaqueribe, rei da Assíria, em 681 a.C.1 De acordo com a tradição judaica posterior, Isaías foi serrado ao meio durante o reinado de Manassés (686-641 a.C.), um acontecimento possivelmente mencionado em Hebreus 11:37. A obra extensa de Isaías é divida em duas partes por um interlúdio histórico (capítulos 36:39). Nos capítulos da primeira parte (1--35), Isaías se dirige a Judá e várias das nações vizinhas. Os capítulos da segunda parte (40--66) trazem uma mensagem para o povo de Judá no exílio. Uma vez que Isaías não viveu até o exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. e fez uma previsão específica acerca de Ciro,° o qual autorizou a volta dos judeus do exílio em 583 a.C., muitos estudiosos afirmam que os capítulos da segunda parte foram escritos posteriormente por outro Isaías. Porém, vários paralelos verbais claros entre a primeira e a segunda seção especialmente a expressão "o Santo de Israel" que ocorre doze vezes na primeira parte e quatorze na segunda, mas somente seis vezes no restante do Antigo Testamento são considerados evidências de que a obra foi escrita por apenas um autor.
Isaías vislumbra uma era messiânica futura. Um rei da linhagem de Davi reinará com justiça. O servo justo do Senhor será ferido por Deus e oprimido, mas, depois de sofrer, "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si" (Is 53:11).

JEREMIAS
O profeta Jeremias iniciou seu ministério em 626 a.C., o décimo terceiro ano de Josias, rei de Judá, e continuou a profetizar até depois do exílio de Judá na Babilônia em 586 a.C. O livro de Jeremias, o mais longo da Bíblia, segue uma ordem temática, e não cronológica. Originário de uma família sacerdotal de Anatote, próximo a Jerusalém, Jeremias descreve a sua vida e conflitos pessoais em mais detalhes do que qualquer outro profeta do Antigo Testamento. Estava convicto de que, por não haver cumprido suas obrigações para com Deus, Judá não veria o cumprimento das promessas do Senhor. O juízo de Deus repousava sobre Judá. Em outras palavras, o reino do sul estava condenado. Entretanto, ainda havia esperança: "Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá [….] Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo [….] Todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (r 31.31,336,34b).

EZEQUIEL
Ezequiel que, como Jeremias, era de uma família sacerdotal, estava entre os dez mil judeus exilados na Babilônia em 596 a.C.Treze datas fornecidas no livro desse profeta permitem reconstituir seu ministério com exatidão. No dia 31 de julho de 593 a.C., Ezequiel, talvez com cerca de trinta anos de idade na época, foi chamado para ser profeta através de uma visão espantosa da glória do Senhor junto ao canal de Quebar, perto de Nipur, no sul da Babilônia. Ele viu a glória do Senhor deixar o templo de Jerusalém e se dirigir aos exilados na Babilônia. Enquanto Ezequiel estava no exílio, Jerusalém foi tomada pelos babilônios. De acordo com o relato de Ezequiel, sua esposa faleceu em 14 de agosto de 586 a.C. no dia em que o templo foi queimado, mas o profeta só soube da destruição de Jerusalém em 8 de janeiro de 585 a.C. Ezequiel continuou a profetizar até, pelo menos, 26 de abril de 571 a.C. Também ele viu que havia uma luz de esperança ao fim do túnel da tragédia do exílio. O Senhor daria nova vida aos ossos secos de sua nação extinta, fazendo-a levantar-se novamente como um exército poderoso. Conduziria o povo de volta à terra, faria uma aliança de paz com ele e colocaria seu santuário no meio de Israel para sempre. Os últimos nove capítulos de sua profecia descrevem em detalhes um templo restaurado numa terra restaurada.

PROFECIAS CONTRA AS NAÇÕES
Os profetas do Antigo Testamento não profetizaram apenas contra Israel e Judá. Jonas recebeu ordem de ir a Nínive, a capital da Assíria. Sua profecia é a mais curta de todo o Antigo Testamento: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (n 3.4). Sem dúvida, também é a que teve mais resultado, pois a cidade inteira se vestiu de pano de saco, clamou a Deus com urgência e, desse modo, para decepção de Jonas, evitou o castigo divino. Amós profetizou contra seis nações vizinhas (Am 1:3-2.3). Seus ouvintes certamente aplaudiram a condenação explícita das atrocidades desses povos, mas esta satisfação durou pouco, pois o profeta também condenou a perversidade do seu próprio povo. Judá foi condenada por rejeitar a lei do Senhor, e Israel, por oprimir os pobres. Em geral, não há registro de que as nações em questão chegaram a ouvir as palavras do profeta e, muito menos, compreendê-las, mas a longa profecia escrita de Jeremias contra a Babilônia foi levada para lá por um dos exilados. Depois que as palavras do profeta foram lidas, supostamente em hebraico, e não em babilônico, uma pedra foi amarrada ao rolo contendo a profecia e este foi lançado no rio Eufrates. Dentre as nações estrangeiras às quais os profetas se referiram, as que mais recebem destaque são os filisteus, Edom e Moabe, que são mencionados em cinco pronunciamentos proféticos.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
: Vista aérea das ruínas da Babilônia. Após ser reconstruída por Nabucodonosor (606-562 a.C.), a cidade tinha uma área de 1.012 hectares.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Planta do templo de Ezequiel Em 28 de abril de 573 a.C. o profeta Ezequiel recebeu uma visão de um enorme templo restaurado, cuja planta ele descreve em pormenores nos capitulos 40-43 de sua profecia.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.
Profecias contra as nações Vários profetas hebreus profetizaram contra as nações vizinhas. As referências mostram em que passagens bíblicas essas predições foram feitas.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Wesley Caldeira

1cr 3:10
Da Manjedoura A Emaús

Categoria: Livro Espírita
Ref: 11445
Capítulo: 5
Wesley Caldeira
Wesley Caldeira
Quando desciam o Monte Tabor, após a transfiguração, os apóstolos perguntaram a Jesus (MATEUS, 17:10 e 11):
— “Por que razão os escribas dizem que é preciso que Elias venha primeiro?”
A indagação surge inspirada na aparição de Elias, pouco antes, ao lado de Moisés.
Respondeu-lhes Jesus:
— “Certamente Elias terá de vir para restaurar tudo”.
Joachim Jeremias, notável pesquisador alemão, esclareceu que o profeta Elias deveria anteceder ao Messias para pôr em ordem o povo e para restaurar em Israel a linhagem dos descendentes de Abraão. A função de Elias seria declarar a pureza ou a impureza genealógica das famílias, afastando aquelas que, erroneamente, foram declaradas legítimas. Somente as famílias israelitas puras poderiam ter certeza de participar da salvação messiânica, pois só a elas o mérito da legitimidade de origem ajudaria. (JEREMIAS, 2005, p. 401.)
O profeta Elias, segundo se pensava, estava incumbido de anotar num livro o casamento no qual um dos cônjuges não se mostrasse semelhante ao outro em termos de pureza, constituindo uma descendência ilegítima.

Acreditava-se que apenas aos filhos legítimos de Abraão estava reservada a conquista do reino de Deus.
João Batista alertava quanto a esse engano:
Produzi, então, fruto digno de arrependimento e não penseis que basta dizer: “Temos por pai a Abraão”. Pois eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. O machado está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não produzir bom fruto será cortada e lançada ao fogo. (MATEUS, 3:8 a 10.)
João quis dizer que todos os seres humanos estão submetidos às mesmas leis, sendo o mérito pessoal (o bom fruto) o critério certo de se alcançar o reino de Deus.
A concepção dominante, porém, ensinava que os méritos de Abraão e dos demais patriarcas se transmitiriam a todos os descendentes puros. Cada israelita possuiria, além dos próprios méritos, o mérito de seus antepassados.
Nos textos do profeta Jeremias há abundantes promessas sobre a restauração de Israel. Entre elas se destaca: “Naquele tempo — oráculo de Iahweh — eu serei o Deus de todas as famílias de Israel, e elas serão o meu povo”. (JEREMIAS, 31:1.) Note-se que a profecia não se refere a “todos os israelitas”, e sim a “todas as famílias de Israel”, o que é diferente.
Intensa preocupação, por isso, dominava as famílias israelitas quanto à perpetuação da pureza de sangue. A seleção de genros e noras era austera.
Tradições genealógicas orais, arquivos públicos e particulares facultavam pesquisas minuciosas.
Sob a perspectiva do futuro, a legitimidade da origem fornecia o mérito para a salvação. Porém, a legítima filiação produzia outro efeito igualmente importante, mas imediato: definia a posição social do indivíduo.

A descendência legítima gerava a cidadania israelita, com os direitos civis decorrentes. O clero — sacerdotes e levitas — e os outros indivíduos de sangue puro constituíam o Israel íntegro, isto é, o Israel verdadeiro. (JEREMIAS, 2005, p. 368.)
Receber as dignidades, alcançar os postos públicos — seja para a condição de simples funcionário da administração pública, seja para oficiar nos tribunais regulares ou no tribunal supremo, o Sinédrio — dependia de provas da origem pura.
Em Séforis, a demonstração da pureza era predicado até para se obter uma vaga na guarnição militar.
A respeito da pessoa com imperfeições na série de seus antepassados, dizia-se que possuía presa a si uma cesta de répteis.
Num contexto assim, o mais comum dos israelitas procurava conhecer a linha de seus ancestrais, pelo menos quanto às últimas gerações, bem como buscava identificar de qual das doze tribos provinha. A genealogia representava um dos assuntos mais sérios da vida judaica no período pós-exílio na Babilônia. (GHIBERTI, 1986, p. 2.)
Das tribos, destacava-se a de Judá. Das famílias de Judá, a mais prestigiosa, naturalmente, era a gens davídica. Desse meio surgiria o príncipe da libertação e supremacia de Israel.
Compreensível é, diante de tudo isso, que os evangelhos atribuídos a MATEUS, 1:1 a 17 e a LUCAS, 3:23 a 38 tenham-se esmerado em relacionar os ancestrais de Jesus. Ambos procuravam, pelo direito de família israelita, ligar o filho do carpinteiro José, residente em Nazaré, ao maior dos reis judeus, Davi, que nasceu em Belém. E Lucas, apresentando os ancestrais de Jesus até Adão, procurou ainda ligar Jesus a todos os seres humanos.
As genealogias de Jesus oferecidas pelos evangelhos são procedentes?
É desconcertante, mas as genealogias de Mateus e Lucas não coincidem. Não apenas em virtude de Mateus descer a árvore genealógica de Abraão a Jesus, numa lista de 41 nomes, e Lucas, em ordem inversa, subi-la de Jesus até Adão e Deus, relacionando 77 nomes. Há mais que isso: elas são conflitantes, diferem substancialmente.
De Abraão a Davi, elas se equiparam, porque ambas acompanham o Antigo Testamento (Rt 4: 12,18-22; 1Cr 2: 1-14). A seguir, aparecem as diferenças: 1o – Mt continua a genealogia por Salomão, Lc por Natã, filho de Davi. 2o – De maneira admirável, as listas estão de acordo no momento do exílio da Babilônia quanto ao nome de Salatiel, mas atribuem-lhe pais diferentes (Mt 1: 12: Jeconias [cf. 1
CRÔNICAS, 3: 17]; Lc 3: 27: Néri). 3o – A partir de Zorobabel, que as duas listas indicam como filho de Salatiel, divergem, de novo, totalmente. Continuam por dois filhos diferentes de Zorobabel (Mt
1:13: Abiud; Lc 3:27: Ressa). 4o – As listas só se encontram novamente no momento de citar o carpinteiro José; divergem, pois, desde já quanto ao avô de Jesus: chama-se Jacó segundo Mt 1:16, Eli, segundo Lc 3:23. (JEREMIAS, 2005, p. 389.)
Na relação de Lucas estão 77 nomes. Nela, de Abraão a Jesus são citados 57 nomes, enquanto Mateus menciona 41 nomes para essa etapa. Em LUCAS, capítulo 3, Matat e Levi são repetidos duas vezes, nos versículos 24 e 29, num engano de copista, talvez.
Algumas pequenas discordâncias puderam ser explicadas. Outras permaneceram insolúveis.
Um erro grave em MATEUS, 1:17 reside em apontar 14 gerações entre Abraão e Davi, mais 14 gerações entre Davi até o exílio na Babilônia, e outras 14 do exílio na Babilônia até Jesus. Seriam 42 nomes, numa estrutura de três partes: a primeira e a última de pessoas comuns; e a parte do meio, composta por reis. Cada parte seria dividida em 14 elos genealógicos. Mateus quer salientar um planejamento divino, como se houvesse um significado numerológico na descendência de Jesus, porque 14 é o criptograma (código) do nome hebraico de Davi.

Bart D. Ehrman, renomado especialista em Novo Testamento, esclareceu que nas línguas arcaicas, as letras do alfabeto também funcionavam como numerais, de modo que a primeira letra do alfabeto hebraico, o alefe, também era o numeral 1; a segunda, beta, era 2; a terceira, guímel, era 3, e assim por diante. O hebraico arcaico também não empregava vogais. Então, o nome Davi era escrito D-V-D. Em hebraico, a letra D (dálete) é o número 4, e o V (vau) é o 6. Se você somar as letras do nome de Davi em hebraico, o resultado é 14. (EHRMAN, 2010, p. 52.)
Ocorre, todavia, que Mateus não listou 42 nomes, e sim 41. A terceira parte não contém 14 gerações, somente 13.
Como se não bastasse, para organizar seu arranjo 14-14-14, o evangelho atribuído a Mateus omitiu gerações de Davi até o exílio na Babilônia.
Bart D. Ehrman informou:
Mateus deixou alguns nomes de fora das 14 gerações de Davi à tragédia babilônica. Em 1:8, ele indica que Jorão é pai de Ozias. Mas sabemos por 1Cr 3:10-12 que Jorão não era pai de Ozias, e sim seu trisavô. Em outras palavras, Mateus retirou três gerações de sua genealogia. Por quê? A resposta é óbvia. Se ele incluísse todas as gerações, não poderia alegar que algo significativo acontece a cada 14 gerações. (EHRMAN, 2010, p. 51.)
Tese muito investigada sugeriu que uma das genealogias seria de Maria, mas LUCAS, 3:23 e MATEUS, 1:16 textualmente afirmaram que a linhagem familiar que eles apresentam é referente a José.
Não faltaram historiadores interpretando as duas listas como ficção.
Joachim Jeremias (2005, p. 387) descobriu alguns casos de falsificações na história das genealogias em Israel. Apesar disso, chamou a atenção para a dificuldade de se “construir genealogias imaginárias” em face dos meios de controle então disponíveis. Jeremias se revelou favorável à origem davídica de José, fundamentando-se na perseguição que os filhos de Judas, “irmão” de Jesus, sofreram do Império Romano, por pertencerem à descendência de Davi. Apoiou-se também no testemunho unânime dos evangelhos e ainda na ausência de contestação à origem davídica de Jesus, pois seus opositores não deixariam de explorar tão influente argumento.
Joachim Jeremias (2005, p. 388-396), então, partindo da hipótese de que uma genealogia seria preferível à outra, concluiu que a de Lucas seria mais segura ou confiável, não obstante conter erros (se comparada ao Antigo Testamento) e, às vezes, surpreendentemente, corrigir equívocos do Antigo Testamento.
Não significa invalidar a lista de Mateus, somente reconhecer que ela empregou para sua organização fonte genealógica dos descendentes de Davi distinta daquela elegida por Lucas, que teria conservado mais elementos autênticos, pelo menos para as últimas gerações antes de José.
Para Renan (2003, p. 258), não há grande fundamento que não repouse sobre uma lenda: “Nenhum grande acontecimento da história se passou sem que desse motivo para um ciclo de fábulas. Jesus não pôde, mesmo querendo, interromper essas criações populares”.
Daí, os erros e contradições das genealogias informadas por Mateus e Lucas parecem demonstrar que elas foram elaboradas e reelaboradas aos poucos, com base em tradições populares.


Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AMOM

Atualmente: JORDÂNIA
Região dos amonitas a leste do Mar Morto. Estas terras não pertenciam aos israelitas no tempo da conquista. Os amonitas foram incorporados no império assírio, babilônico e persa. Posteriormente, nos períodos de independência, constituíram ameaça para Israel até o tempo dos Macabeus.
Mapa Bíblico de AMOM


GESUR

Atualmente: SÍRIA
Comarca dentro dos limites do território de Israel, situada perto do Hermon e Basã, cujos habitantes foram feitos tributários pelos hebreus: Deuteronômio 3:14
Mapa Bíblico de GESUR


HEBRON

Atualmente: ISRAEL
Significa confederação. Última moradia de Abrão, por volta de 1850 a.C. Situada a 48 Km ao norte de Berseba e 32 ao sul de Jerusalém. O Monte Hebros fica a 909 metros acima do nível do mar. Principais acontecimentos registrados na Bíblia: Abrão edificou um altar ao Senhor Gn 13:18; de Hebron Abraão saiu para libertar Ló Gn 14:13-24; em Hebron nasceu Ismael Gn 16; Abrão hospedou mensageiros celestiais Gn 17:1-18:1-15; Sara morreu. Abrão comprou a Efron, o hiteu, o campo e a gruta de Macpela e sepultou Sara. Gn 23; Outras pessoas foram sepultadas em Macpela Gn 25:7-11,49:29-31 e 50:13; Abrão, Isaque e Jacó viveram nesta cidade Gn 35:27-37:1; Isaque viveu muitos anos em Hebron Gn 35:37; José viveu em Hebron, Jacó e sua família são levados ao Egito Gn 46:1; Os doze espias passam por Hebron Nm13 22:24; Horão, rei de Hebron, foi vencido por Josué Js 10:3; Calebe herda Hebron e alarga seus termos Js 14:6-15, 15:14-19; tornou-se cidade levita pertencente a Judá, Js15:54,21:13; cidade refúgio, Js 20:7; em Hebron Davi foi ungido rei sobre Judá e veio a ser a primeira capital de Judá, 2Sm2:11,5:1-5; Abner é morto à traição por Joabe, 2 Sm3:6-39; Davi matou os assassinos de Isbosete, 2Sm4:5-12; Absalão rebelase contra o pai, 2Sm15:12; Fortificada por Roboão, 2Cr11:5-12; Colonizada por Judeus que voltaram do exílio babilônico. A cidade ficou abandonada, até a conquista árabe em 634 d.C. Foi transformada, em honra a Abrão, numa das quatro cidades sagradas do islamismo. Foi ocupada por algum tempo, pelos Cruzados. Atualmente é uma cidade grande.
Mapa Bíblico de HEBRON


JERUSALÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.783, Longitude:35.217)
Nome Atual: Jerusalém
Nome Grego: Ἱεροσόλυμα
Atualmente: Israel
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo) Invasões: cercada por Senequaribe em 710 a.C.; dominada pelo Faraó Neco em 610, foi destruída por Nabucodonosor em 587. Depois do Cativeiro na Babilônia, seguido pela restauração do templo e da cidade, Jerusalém foi capturada por Ptolomeu Soter em 320 a.C., e em 170 suas muralhas foram arrasadas por Antíoco Epifânio. Em 63 a.C. foi tomada por Pompeu, e finalmente no ano 70 de nossa era foi totalmente destruída pelos romanos.

Localizada em um planalto nas montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo e o mar Morto, é uma das cidades mais antigas do mundo. De acordo com a tradição bíblica, o rei Davi conquistou a cidade dos jebuseus e estabeleceu-a como a capital do Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei Salomão, encomendou a construção do Primeiro Templo.
Mapa Bíblico de JERUSALÉM


JEZRAEL

Jezrael, vale ou planície de Esdrelon
Mapa Bíblico de JEZRAEL


HEBROM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.533, Longitude:35.083)
Abraão seguiu para Hebrom, onde estabeleceu profundas raízes (Gênesis 13:18). Abraão, Isaque e Jacó ali viveram e foram enterrados.
Mapa Bíblico de HEBROM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
  1. A Família de Davi (1Cron 3:1-9)

O cronista dirigiu-se apressadamente a este ponto. A sua narrativa, condensada, resultou em algumas omissões que pressupõem um conhecimento, por parte do leitor, dos materiais registrados nos livros históricos anteriores. Esta seção começa a genealogia — através de Rão, o segundo filho de Hezrom — que tinha sido interrompida em Jéter, em 1Cron 2.17. Agora continua com Davi até uma época posterior ao cativeiro. O restante destes dois livros tratará dos homens mencionados neste capítulo.

Aqui se afirma que Davi teve seis filhos, nascidos de seis diferentes esposas durante os sete anos e meio em que ele governou em Hebrom (1-4). Em Jerusalém, ele governou trinta e dois anos e meio, e teve nove filhos nascidos de outras esposas, além dos quatro de Bate-Seba Também se menciona que ele teve outras concubinas (9) e filhos, além da sua filha, Tamar (2 Sm 13.1). Assim, ele teve um total de dezenove filhos de suas esposas, pelo menos uma filha e outros filhos com as suas concubinas, e talvez outras filhas também (5-9). Em II Samuel 15:16, existe uma menção a dez concubinas (cf. 9). Há mais variações dos nomes dos filhos nascidos em Jerusalém do que dos nascidos em Hebrom (cf. 1Cron 14:4-7; 2 Sm 5:14-16). No versículo 5, Bate-Sua é obviamente Bate-Seba.

  1. A Linhagem de Davi através de Salomão (3:10-24)

A rapidez na enumeração da descendência real aqui reanima, porque os nomes são mais familiares Os livros de Samuel e de Reis têm o mesmo conteúdo, com a adição dos reis do norte de Israel.
É de se esperar que o cronista ignore Atalia, que usurpou o trono e que reinou du-rante seis anos. De Davi a Josias há dezesseis gerações de sucessões ao trono do tipo pai-para-filho. Depois surgem quatro sucessões ao trono que representam quatro irmãos, filhos de Josias; então aparecem um neto e um bisneto, através de Jeoaquim.
No versículo 15, os nomes não se encaixam no mesmo tipo de sucessão de pai-para-filho que consta nos versículos precedentes. O reino efetivamente terminou com Josias, porque os quatro reis remanescentes eram vassalos do Egito ou da Babilônia. Joanã não é conhecido nas outras fontes e não deve ser identificado com Joacaz. Salum e Joacaz são a mesma pessoa (cf. II Reis 23:30-2 Cron 36.1; Jr 22:11). Se compararmos II Reis 23:31 ; 24.18, descobriremos que Salum não é o mais jovem, mas é colocado por último por causa do seu curto reinado e do fato de que ele e Zedequias eram filhos da mesma mãe'.

O Zedequias do versículo 16 não é o mesmo mencionado no versículo 15. Uma vez que não é registrado novamente, ele deve ter morrido em Judá antes de ser levado cati-vo, porque a genealogia que se segue retoma a linhagem somente através de Jeconias. Dos quatro últimos reis, três eram irmãos, e Jeconias ou Joaquim é um filho de Jeoaquim, o que faz dele um sobrinho do seu sucessor, Zedequias, o último rei conhe-cido de Judá (cf. II Reis 24:17ss.; 2 Cron 36.10).

A genealogia dos versículos 17:24 contém muitos nomes que não são usados em outro lugar. Os dois que aparecem em outras passagens são Sealtiel (17) (ou Salatiel) e Zorobabel (19). Em Edras 3.2; Ageu 1:1; Mateus 1:12; Lucas 3:27, afirma-se que Zorobabel era o filho de Sealtiel, uma palavra que pode significar neto'. Mas aqui se deduz que ele era um sobrinho de Sealtiel e um filho de Pedalas (17,18). Keil tenta solucionar a apa-rente discrepância, ao mostrar que, segundo a lei de casamento dos levitas (Dt 25:5-10), Pedalas poderia ter se casado com a sua cunhada depois da morte de Sealtiel, e criado um filho em nome de seu irmão. Desta forma, Ageu, Esdras e Mateus estariam corretos ao dizerem que Zorobabel era filho de Sealtiel e não de Pedalas'.

A principal importância deste quadro genealógico está em ajudar a definir as datas dos livros de Crônicas por meio do número de gerações a partir de Zorobabel, que liderou o primeiro retorno a Jerusalém, em 536 a.C. O esforço da maioria dos comentaristas é o de determinar se existem duas ou onze gerações listadas, o que altera a última data possível dos escritos, de aproximadamente o ano 400 a.C. para 270 a.C. Embora os dis-tintos pontos de vista sejam defendidos por aqueles que os afirmam, não há uma razão conclusiva para evitar que mantenhamos a idéia de que Esdras foi o autor das Crônicas


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 1
Daniel:
Chamado Quileabe em 2Sm 3:3.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 4
2Sm 2:11; 2Sm 5:4-5; 1Rs 2:11; 1Cr 29:27.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 5
Siméia:
Chamado Samua em 2Sm 5:14.1Cr 3:5 Bate-Seba:
Conforme 2Sm 11:3.1Cr 3:5 Amiel:
Chamado Eliã em 2Sm 11:3.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 9
2Sm 13:1-2.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 10
Mt 1:7-12.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 14
Conforme 1Rs 11:43; 1Rs 14:31; 1Rs 15:1,1Rs 15:8,1Rs 15:24; 1Rs 22:51; 2Rs 12:21; 2Rs 15:7,2Rs 15:38; 2Rs 16:20; 2Rs 20:21; 2Rs 21:18,2Rs 21:26; 2Cr 9:31; 2Cr 12:16; 2Cr 17:1; 2Cr 21:1; 2Cr 22:1; 2Cr 24:1,2Cr 24:27; 2Cr 25:1; 2Cr 27:1; 2Cr 28:1,2Cr 28:27; 2Cr 32:33; 2Cr 33:20,2Cr 33:25. Azarias:
Ou Uzias; conforme 2Rs 14:21; 2Cr 26:1,2Cr 26:23.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 15
2Rs 24:17; 2Cr 36:4,2Cr 36:10.1Cr 3:15 Salum:
Trata-se de Joacaz, sucessor de Josias (conforme 2Rs 23:30; Jr 22:11).

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 16
2Rs 23:31-34; 2Rs 24:6,2Rs 24:17; 2Cr 36:8,2Cr 36:10.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 18
Senazar:
Presume-se que se trate do mesmo Sesbazar que foi o primeiro governador de Judá depois do exílio (Ed 1:8,Ed 1:11; Ed 5:14-16).

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 19
Zorobabel figura aqui como filho de Pedaías, enquanto que, segundo outros textos, é filho de Salatiel (Ag 1:12,Ag 1:14; Ag 2:2,Ag 2:23; Sealtiel em Ed 3:2,Ed 3:8; Ed 5:2; Ne 12:1). Essa última forma pode significar simplesmente que Zorobabel sucedeu a Salatiel como chefe da família de Davi. Ver também Ed 3:2,1Cr 3:17-19; Lc 3:27.

Champlin - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 22
Ne 3:29.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
*

3:1

filhos de Davi. Essa narrativa a respeito da linhagem de Rão, antepassado de Davi (2.3—4.23, nota), mostra que Zorobabel (3,19) foi o legítimo herdeiro da linhagem de Davi. O registro da família de Davi cobre os seus filhos nascidos em Hebrom e Jerusalém (3.1-9); os descendentes de Salomão (3.10-16) e os descendentes de Jeoaquim (3.17-24). A lista desses filhos foi derivada de 2Sm 3:2-5; 13 10:5-16'>5.13-16; 13:1.

* 3:10

filho de Salomão. Os demais filhos de Davi são negligenciados e o enfoque recai sobre Salomão, o descendente escolhido. A linhagem real passa de Davi a Salomão sem ser ameaçada (23.1, nota). Azarias (3,12) é o mesmo homem que mais tarde passa a ser chamado de Uzias (2Cr 26:1, nota).

* 3:15

filhos de Josias. O primogênito de Josias, Joanã (desconhecido por outras fontes) não o sucedeu no trono. Salum (Jeoacaz) sucedeu a Josias (2Cr 36:1; 2Rs 23:30,31). Faraó-Neco retirou Salum do poder e o substituiu por seu irmão, Eliaquim (Jeoaquim, 2Cr 36:3,4; 2Rs 23:32-34). Jeoaquim foi sucedido por seu filho, Joaquim (2Cr 36:9,10; 2Rs 24:8-16), mas Nabucodonosor substituiu Joaquim pelo terceiro filho de Josias, Zedequias (2Cr 36:10-14; 2Rs 24:18-20).

* 3:17

Jeconias. Também era chamado Joaquim ou Conias (referência lateral). O profeta Jeremias, cuja vida e palavras eram conhecidas pelo autor sagrado (2Cr 35:25; 36:12,21,22), anunciou que Deus removeria a família de Jeconias do trono (Jr 22:30 e nota). Em sua misericórdia, entretanto, Deus retirou a sua maldição e estabeleceu novamente a linhagem de Jeconias. Jeconias foi solto da prisão, na Babilônia (2Rs 25:27-30). Sesbazar (cujo nome é escrito Senazar em 3,18) trouxe os tesouros do templo de volta a Judá (Ed 1:11; 5.14-16). Zorobabel (3,19) foi governador sobre a comunidade judaica restaurada, terminado o exílio babilônico, e reconstruiu o templo (Ed 3:1-13). Deus declarou que Zorobabel era seu "anel de selar" (Ag 2:23), revertendo assim a maldição lançada sobre Jeconias (Jr 22:24). Zorobabel nunca se tornou rei, mas a sua linhagem representava as esperanças reais da comunidade judaica. Tanto Mateus (Mt 1:12,13) quanto Lucas (Lc 3:27) identificaram Jesus, o Rei supremo, com essa linhagem.

* 3:19

Pedaías... Zorobabel. Zorobabel é chamado filho de Sealtiel (3.17), (ver também Ed 3:2,8; Ne 12:1; Ag 1:12,14; 2:2,23; Mt 1:12; Lc 3:27). Isso pode significar que Zorobabel sucedeu a Pedaías. Podemos presumir que Pedaías pode ter-se tornado o chefe da família, após a morte de Sealtiel, adotando Zorobabel como seu filho.

* 3:21

filhos de Refaías... Secanias. Provavelmente não descendentes de Zorobabel, mas de outras famílias davídicas contemporâneas de Zorobabel. Se esse parecer está correto, esta genealogia só avança duas gerações para além de Zorobabel (Introdução: Data e Ocasião).

* 3:22

Seis ao todo. Na verdade, este versículo menciona apenas cinco nomes. Um dos nomes pode ter-se perdido por ocasião da cópia posterior do texto. Mas também é possível que "seis" inclua Semaías com os cinco filhos como descendentes de Secanias.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
3:1 Para mais informação a respeito do Abigaíl, a esposa do Davi, veja-se 1 Smamuel 25. Seu perfil se encontra em 1 Smamuel 26.

3:2 A história do Absalón, o filho do Davi, encontram-se em 2 Smamuel 13-18. Seu perfil se encontra em 2 Smamuel 15.

3:5 A história do Betsabé se encontra em 2 Smamuel 11; 12; 2 Rsseis 1. Seu perfil está em 2 Rsseis 1. A história de seu filho Salomão, quem chegou a ser o terceiro rei do Israel, encontra-se em 2 Rsseis 1:11 e II Crônicas 1:9. O perfil do Salomão se encontra em 2 Rsseis 4.

3:9 A trágica história do Tamar, filha do Davi, encontra-se em 2 Smamuel 13, 14.

3.10-14 Muitos dos descendentes do rei Salomão governaram a nação do Judá. Para mais informação a respeito da história e o perfil do Roboam veja-se II Crônicas 10:12. Para mais informação a respeito da história e o perfil do Josafat veja-se II Crônicas 17:20. A história e o perfil de Assaria (Uzías) encontram-se em II Crônicas 26. A história e o perfil do Ezequías estão em 2 Rseis 18:20. Para a história do Josías veja-se 2 Rseis 22:23. Seu perfil está em 2 Rseis 24.

3:15 A história do Joacím se encontra no Jeremías 22-28; 35; 36. A história do Sedequías se encontra no Jeremías 21-39.

3.19, 20 Zorobabel foi o líder do primeiro grupo de cativos que retornaram de Babilônia. Sua história e seu perfil se encontram no livro do Esdras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
3. Os descendentes de Davi (3: 1-24)

1 Ora, estes foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnon, de Ainoã, a jizreelita; o segundo, Daniel, de Abigail, a carmelita; 2 o terceiro, Absalão, filho de Maacá, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite; 3 o quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão Eglá, sua mulher: 4 de seis lhe nasceram em Hebron; e ali reinou sete anos e seis meses. E em Jerusalém reinou trinta e três anos; 5 e estes lhe nasceram em Jerusalém: Siméia, Sobabe, e Natã, Salomão, quatro, de Bathshua a filha de Amiel; 6 e Ibar, Elisama, Elifelete, 7 e Nogah, Nefegue, Jafia, 8 Elisama, Eliada, e Elifelete, nove. 9 Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas; e Tamar, sua irmã.

10 E o filho de Salomão foi Roboão, Abias, seu filho, Asa, seu filho, Jeosafá, seu filho, 11 Jorão seu filho, Acazias, seu filho, Jeoás, seu filho, 12 Amazias, seu filho, Azarias seu filho, Jotão, seu filho, 13 Acaz, seu filho, Ezequias, seu filho, Manassés, seu filho,14 Amom, seu filho, Josias, seu filho. 15 E os filhos de Josias: o primogênito Joanã, o segundo Jeoiaquim, o terceiro Zedequias, o quarto Sl 1:1 E os filhos de Jeoiaquim: Jeconias seu filho, e Zedequias, seu filho. 17 E os filhos de Jeconias, o cativo: Sealtiel, seu filho, 18 e Malquirão, e Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama e Nedabias. 19 E os filhos de Pedaías: Zorobabel e Simei. E os filhos de Zorobabel: Mesulão, e Ananias; e Selomite, irmã deles; 20 e Hashubah e Ohel, e Berequias, e Hasadias, Hesede, cinco. 21 E os filhos de Hananias: Pelatias e Jesaías; os filhos de Refaías, os filhos de Arnan, os filhos de Obadias, e os filhos de Secanias. 22 E os filhos de Secanias: Semaías. E os filhos de Semaías:. Hatus, Igal, e Bariá, e Nearias, e Safate, seis 23 E os filhos de Nearias:. Elioenai, e Ezequias, e, Azricão, três 24 E os filhos de Elioenai: Hodavias, e Eliasibe, Pelaías, Acube, Joanã, Delaías e Anani, sete.

Existem três fases na lista genealógica dos descendentes de Davi: (vv. (1) os filhos de Davi 1-9) (. vv, (2) os descendentes reais de Davi de Salomão a Zedequias, 10-16 ), e (3) os descendentes de Davi da queda do reino (vv. 1Cr 3:17-24 ). A primeira fase tem referência à família real de Davi, a segunda fase dá a sucessão da dinastia real, e a terceira fase lista descendentes de Davi do tempo do cativeiro.

Zorobabel foi feito o primeiro governador de Jerusalém pelos persas durante o retorno do restante do exílio. Ele é mencionado no versículo 19 . Este descendente de Davi que rege o remanescente em Jerusalém deu alguma esperança de uma restauração da linhagem real de Davi.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
  • Amnom, o impuro (3:1)
  • Ele violou sua meia-irmã Tamar, e, no fim, foi assassinado por Absalão (2 Sm 13—14). Alguns dos filhos pri-mogênitos apresentados nesse capí-tulo não são modelos de virtude. Er foi morto pelo Senhor (2:3); Amnom, pelo irmão (3:1); e Rúben perdeu a primogenitura porque violou a con-cubina do pai (5:1-2). Em Israel, o primogênito tinha privilégios espe-ciais, mas esses três homens jogaram fora seus privilégios pelos "prazeres transitórios do pecado".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    3.1 Davi. Em I Crônicas, Davi é a figura central (ver 5.2), cujo reino seria eterno (17.1114). Portanto, a genealogia de Davi se estende até o exílio, inclusive. Eram pessoas importantíssimas, embora a dinastia de Davi não tivesse sido restaurada após o exílio. Jesus Cristo era descendente de Davi (Lc 3:23-42; Mt 1:6-40). Há três listas dos filhos de Davi, nascidos em Jerusalém:

    2Sm 5:14-10:

    1Cr 3:5-13:

    1Cr 14:4-13. Foi um dos líderes na volta dos judeus à Palestina, após o exílio, em 538 a.C., e herdeiro do trono de Davi.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24

    3) A linhagem de Davi (3:1-24)

    E surpreendente que essa seção não siga imediatamente a lista dos ancestrais de Davi em 2:10-17. Se, no entanto, toda a seção das genealogias é simplesmente material de arquivo que o cronista acrescentou à sua obra com um mínimo de editoração, então a posição é compreensível. As listas diferem ligeiramente das de Reis e Lc 3:0. Mais interessantes são as variantes posteriores: Azarias (v. 12) recebe o seu outro nome, Uzias, em 2Cr 26:0) torna-se Jeoacaz. E possível que esses sejam nomes de coroação. Outros exemplos disso são: Jedidias-Salomão, Eliaquim-Jeoaquim e Matanias-Zedequias. E possível que até Davi seja um nome de coroação, sendo Elanã o seu nome familiar de origem (v. mais em lCr 20.5).

    Os v. 15,16 são versículos difíceis. Joanã, filho de Josias, não é mencionado em outro lugar, e a sugestão é que ele tenha morrido antes do seu pai. O problema gerado pela sucessão de Salum-Jeoacaz no lugar dos seus irmãos mais velhos é discutido no comentário de 2Cr 36:0,Ag 1:14; Ag 2:2,Ag 2:23; Ed 3:2Ne 12:1 etc.). Uma explicação possível é que Sealtiel tenha morrido antes e que o seu irmão mais novo, Pedaías, tenha se casado com a viúva sem filhos. Nesse caso, Zorobabel teria sido considerado o filho de Sealtiel de acordo com as leis do levirato (assim W. Rudolph). Os nomes da linhagem pós-exílica são todos comuns nos séculos 6 e V a.C.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 2 do versículo 1 até o 3

    B. Judá. 2:1 - 4:3.

    A terra ocupada pelos judeus que retornaram do Exílio consistia primeiramente dos territórios de Judá e Benjamim. Os elementos líderes, além do mais, na comunidade de Esdras, foram igualmente representantes dessas duas tribos (Ed 1:5; Ed 10:9), das quais o antigo reino do sul era composto. Em sua tentativa, portanto, de estabelecer a pureza nacional, o cronista enfatizou principalmente Judá (a maior parte dos capítulos 2-4) e Benjamim (grande parte dos capítulos 1Cr 7:1). Foi Judá que se destacou particularmente (Ed 4:4, Ed 4:6), da qual o próprio nome "judeu" se deriva.


    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24

    1Cr 3:1, Zc 12:8), inclusive Zorobabel, o governador da primeira restauração, através da casa de Davi levantar-se-ia a derradeira esperança de Israel. Eles esperavam pelo maior Filho de Davi, um homem, mas mais do que um homem, "companheiro" de Deus (Zc 13:7). Através desse Messias, a Divindade traspassada (Zc 12:10), viria a redenção (Zc 13:1) e o reino de Deus sobre a terra (Zc. 14: 9).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 versículo 19
    1Cr 3:19 - Qual o grau de parentesco de Zorobabel com Pedaías e com Sealtiel?
    PROBLEMA:
    Segundo o que 1Cr 3:19 afirma, Zorobabel era filho de Pedaías. Entretanto, de acordo com Ed 3:2, Zorobabel era filho de Sealtiel. Qual O correto?

    SOLUÇÃO: Em 1Cr 3:16-19 encontramos a seguinte genealogia:

    Esta genealogia mostra que Zorobabel era filho de Pedaías e sobrinho de Sealtiel, que era irmão mais velho de Pedaías. Embora a Bíblia não registre a morte de Pedaías, é razoável presumir que ele tenha morrido logo após o nascimento de Simei, tendo Sealtiel, o mais velho dos filhos de Jeconias, adotado Zorobabel como seu próprio filho.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 3 do versículo 1 até o 24
    1Cr 3:1

    6. OS FILHOS DE DAVI (1Cr 3:1-13). Com a lista dos filhos de Davi nos versículos 1:9, comparar 2Sm 3:2-10; 2Sm 5:14-10. Daniel (1), Quileabe (2Sm 3:3); Siméia (5), * Samua (1Cr 14:4; 2Sm 5:14); Bate-Sua (5), * Bate-Seba (em II Samuel e I Reis). O nome do pai dela, Amiel, constitui possivelmente apenas uma variante de Eliã (2Sm 11:3). Elisama e Elifelete (6), * Elisua e Elpelete (1Cr 14:5; ver 2Sm 5:15). Em ambos estes casos a segunda versão é, evidentemente, a versão correta, de outro modo haveria dois pares de irmãos com o mesmo nome. Ver o versículo 8. Eliade (8); em 2Sm 5:16, Eliada; * Beeliada em 1Cr 14:7. Consultar a nota referente a 1Cr 8:33.

    >1Cr 3:10

    7. DE SALOMÃO AO CATIVEIRO (1Cr 3:10-13). Abias (10), forma que ocorre noutros pontos de Crônicas; em I Reis, Abião. Azarias (12), que ocorre comumente em II Reis; mas, em outras partes de Crônicas, em 2Rs 15:13, 2Rs 15:32, 2Rs 15:34 e nos profetas, "Uzias". Joanã (15) acerca do qual nada mais se sabe. Zedequias, seu filho (16); parece tratar-se de um descuido de copista; era tio de Jeconias, e foi já mencionado no versículo 15.

    >1Cr 3:17

    8. A CASA DE DAVI DESDE O CATIVEIRO (1Cr 3:17-13). Deve-se salientar que nenhuma das genealogias de Nosso Senhor incluídas no Novo Testamento apresenta estes nomes, exceto os de Sealtiel e Zorobabel. Segundo Ed 3:2; Ag 1:1; Mt 1:12; Lc 3:27, Zorobabel era filho-o que pode significar neto-de Sealtiel. A dedução natural dos versículos 17:19 é que ele era seu sobrinho. Uma antiga interpretação judaica vê no versículo 18 uma lista dos filhos de Sealtiel. Outra explicação seria que era neto simultaneamente de Sealtiel e de Pedaías. Senazar (18), muito provavelmente o Sesbazar de Ed 1:8, cuja nota respectiva convém consultar.

    Este trecho, tão importante para determinar a data de Crônicas, não pode ser interpretado com absoluta certeza. A dificuldade reside na ligação entre as duas metades do versículo 21. A interpretação usual é que es versículos 21:24 mencionam vários outros ramos da casa de Davi, cuja ligação com Zorobabel não vem explicada, sendo-nos dados apenas pormenores com respeito a um desses ramos. Baseado nesta hipótese, Young (Introduction to the Old Testament) argumenta que nos são referidas apenas duas gerações a contar de Zorobabel, não existindo, portanto, qualquer obstáculo à autoria de Esdras. Este argumento é de peso, mas não pode ser aceito tal como se apresenta, pois, mesmo que Secanias não fosse contemporâneo de Hananias, dificilmente pertenceria a uma geração anterior à de Zorobabel, e temos as nossas gerações contadas a partir dele. Também não podemos rejeitar de ânimo leve a lição da Septuaginta, da Vulgata e da Siríaca: "E o filho de Hananias foi Pelatias e Jesaías, seu filho, e Arnã, seu filho, e Obadias, seu filho, e Secanias seu filho". Se esta lição for correta, temos onze gerações desde Zorobabel.


    Dicionário

    Abias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abias [Javé É Pai]

    Segundo rei de Judá, que reinou 3 anos (913-911 a.C.), depois de Roboão, seu pai (2Cr 13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    o Senhor é pai. 1. Filho de Roboão e rei de Judá depois de seu pai (1 Rs 14.31; 2 Cr 12.16). É chamado Abias no Livro das Crônicas e Abião no livro dos Reis. Abias esforçou-se em recuperar o reino das dez tribos (israel), e fez guerra a Jeroboão. Foi bem sucedido, e tomou as cidades de Betel, Jesana e Efrom, com as suas respectivas vilas. Depois da sua vitória fortificou-se, e casou com quatorze mulheres (2 Cr 13.21). Reinou somente três anos, sendo iníqua a última parte do seu reinado. Seguiu os maus passos de seu pai Roboão, caindo no pecado da idolatria e imoralidades afins. Sua mãe chamava-se Maaca; era neto de Salomão (1 Rs 15; 2 Cr 11.20). 2. o segundo filho de Samuel (1 Sm 8.2). 3. Filho de Jeroboão, primeiro rei de israel; foi aquele, de toda a casa de Jeroboão, que teve algumas boas inclinações para com o Senhor Deus de israel, sendo, por isso, o único da família a quem foi concedido morrer em paz. Era ainda jovem, quando morreu, justamente na ocasião em que a mulher de Jeroboão, sob disfarce, tinha ido ao profeta Aías a fim de procurar auxílio para a doença de Abias (1 Rs 14). 4. Um descendente de Eleazar, que deu o seu nome ao oitavo dos vinte e quatro turnos em que Davi dividiu os sacerdotes (1 Cr 24.10). 5. *veja Nm 10:7. 6. A filha de Zacarias, mulher de Acaz e mãe de Ezequias (2 Cr 29.1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu pai é o Senhor”).


    1. Era o filho mais novo de Samuel e foi escolhido pelo pai para ser o juiz de Berseba, juntamente com seu irmão Joel (1Sm 8:2-1Cr 6:28). Ambos eram ímpios e tomavam decisões injustas, de maneira que o povo pediu a Samuel um rei. O velho sacerdote ficou com o coração partido, tanto pelo comportamento dos filhos, como pelo pedido dos israelitas (1Sm 8:1-22).


    2. Os filhos de Arão foram separados em 24 divisões, que exerciam diferentes tarefas no serviço do Tabernáculo e do Templo. Abias, um deles, era o responsável pela oitava divisão, a mesma que mais tarde foi servida por Zacarias, o pai de João Batista (1Cr 24:10; Lc 1:5).


    3. Filho e sucessor de Roboão, Abias reinou em Judá durante três anos. Sua mãe era Micaía (2Cr 13:2). Houve guerra entre Judá e Israel no decorrer de seu reinado. A declaração de Abias, antes da batalha, lembrava aos judeus que era a casa de Davi que Deus prometera abençoar. Ele e seu povo dependeram do Senhor e por isso venceram o exército de Jeroboão e reconquistaram várias cidades para Judá (2Cr 13:1Re 15:1-8). A guerra, contudo, prosseguiu durante todo seu reinado. Abias teve 14 esposas, 22 filhos e 16 filhas.


    4. Jeroboão I, rei de Israel, tinha um filho chamado Abias que ficou doente durante a infância. Esse monarca então enviou sua esposa secretamente ao profeta Aías, o mesmo que predissera seu reinado. Apesar do disfarce, o homem de Deus reconheceu a mulher do rei e pronunciou uma sentença contra a casa de Jeroboão, o que resultou na morte imediata do menino (1Rs 14:1-8). Abias foi lembrado apenas como o único membro honrado da família de Jeroboão (v. 13).


    5. I Crônicas 7:6-11 apresenta uma lista com os nomes dos descendentes dos três filhos de Benjamim. Abias era filho de Bequer.


    6. Abias foi mulher de Hezrom. Ela deu à luz um filho chamado Asur, logo depois da morte de Hezrom (1Cr 2:18-24).


    7. Abias era filha de Zacarias e mãe do rei Ezequias, de Judá (2Rs 18:2-2Cr 29:1).


    8. Para demonstrar sua posição de liderança em Israel durante a reconstrução do muro da cidade, Abias colocou seu selo sobre a aliança que os israelitas, liderados por Neemias, fizeram com Deus (Ne 9:10). Devido à semelhança entre as listas apresentadas nos capítulos 10:12, muitos estudiosos crêem que o Abias mencionado em Neemias 10:7 seja o mesmo sacerdote mencionado em Neemias 12:4-17. S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Abigail

    Dicionário Bíblico
    Meu pai é alegria. 1. Formosa mulher de Nabal, rico possuidor de cabras e carneiros no monte Carmelo. Quando os mensageiros de Davi foram desconsiderados por Nabal, tomou Abigail sobre si a culpa de seu marido, e levou a Davi e aos seus homens os solicitados mantimentos, apaziguando-o desta maneira. Passados dez dias morreu Nabal; casou-se a viúva com Davi. Teve dela um filho, chamado Quileabe, em 2 Sm 3.3, mas Daniel, em 1 Cr 3.1. 2. Uma irmã de Davi, casada com Jeter, o ismaelita, e mãe de Amasa, a quem Absalão nomeou capitão em lugar de Joabe (2 Sm 17.25; 1 Cr 2.17).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o pai alegra-se).


    1. Abigail era uma mulher linda e muito sábia. O escritor de I Samuel deixa subentendido que sua verdadeira beleza encontrava-se no seu amor ao Senhor e em sua dedicação ao serviço dele (1Sm 25:26). O relato de sua hospitalidade diplomática para com Davi contrasta com a ríspida hostilidade de seu marido Nabal, que insensatamente pagou as saudações polidas do futuro rei com insultos. Ele falhou por não oferecer a Davi a costumeira hospitalidade e demonstrou que não tinha conhecimento do Senhor, a quem sua esposa servia (veja 1Sm 25:2Sm 2:2; Sm 3:3; 1Cr 3:1). A bondade e presença de espírito de Abigail evitaram uma inevitável explosão de vingança. A morte de Nabal, pouco tempo depois, é descrita por Davi como castigo de Deus, por ele ter insultado o novo líder de Israel. O filho de Jessé então tomou Abigail como sua esposa. Alguns destacam a polêmica literária em torno desta história, para criar uma alegoria moral e mostrar a superioridade de Abigail sobre Bate-Seba. O texto, contudo, não faz nenhum comentário nesse sentido, limitando-se a registrar a ação de Davi de acordo com um costume social, ao tomar essa viúva como esposa.


    2. Diz-se que essa Abigail era irmã de Davi (1Cr 2:16-2Sm 17:25). Portanto, não era a mesma com quem Davi se casou. Existem, entretanto, dificuldades textuais não resolvidas, para identificála claramente. S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Abigail [Fonte de Alegria] - Esposa de Nabal. Depois da morte dele, ela casou-se com Davi (1Sm 25:2-44).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Abital

    Dicionário Bíblico
    hebraico: meu pai é orvalho
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    A mãe do quinto filho de Davi, Sefatias, nascido em Hebrom (2Sm 3:4).

    Autor: Paul Gardner

    Absalão

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Meu pai é paz. Terceiro e favorito filho de Davi – nasceu em Hebrom, sendo Maaca sua mãe (2 Sm 8.3). Ele deseja, primeiramente, ser o vingador de sua irmã Tamar, que tinha sido violada por seu irmão Amnom, o filho mais velho de Davi e de Ainoã, a jizreelita. Depois do assassinato de Amnom, fugiu Absalão para a corte de Talmai, em Gesur. Três anos depois pediram a Davi que permitisse a volta de seu filho para Jerusalém, no que ele anuiu – mas não quis vê-lo senão passados mais dois anos, dando-lhe, no fim desse tempo, o beijo da reconciliação. Era agora Absalão, entre os filhos sobreviventes, o mais velho de Davi, mas receando ser suplantado pelo filho de Bate-Seba, procurou obter popularidade, mantendo ao mesmo tempo uma esplêndida corte. Por fim, revoltou-se contra seu pai, e a princípio foi bem sucedido – mas depois foi capturado e morto por ,Joabe, apesar da proibição de Davi, que ainda muito amava a seu filho (2 Sm 8 e 18 a 18).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “pai de paz”). Era o terceiro dos seis filhos de Davi. Sua mãe chamava-se Maaca e ele nasceu em Hebrom. Seu temperamento passional aparece no assassinato de Amnom (veja Amnom), ao descobrir que ele violentara sua irmã Tamar (2Sm 13). Absalão era famoso por sua beleza e seus longos cabelos (2Sm 14:25-27).

    A instabilidade no vacilante reinado de Davi foi marcada por diversos fatores, em conseqüência do adultério de Davi (1Sm 11:12) e pela ocorrência da violência, como assassinato e estupro dentro da própria família real. A vida de Absalão serve para ilustrar que os resultados do pecado permanecem, mesmo quando há sincero arrependimento. Apesar de Davi ter-se arrependido de sua transgressão e ser perdoado por Deus, não escapou das turbulentas conseqüências em sua própria família. A sua relutância em intervir e punir Amnom, pelo estupro da irmã de Absalão (2Sm 13:22), fez com que perdesse a credibilidade aos olhos deste filho. Ele se consumiu pela raiva e pelo ressentimento, até que surgiu a oportunidade de vingar-se e ele matou Amnom (2Sm 13:28-29). Absalão ficou eLivros por três anos, até que Joabe diplomaticamente forçou Davi a perdoar seu erro. Posteriormente, pai e filho tiveram uma reconciliação parcial (cf. 2Sm 14).

    A tensão, entretanto, nunca se dissipou totalmente. Desse momento em diante, Absalão gastou todas as suas energias, a fim de subverter o reinado de Davi. O conflito não resolvido entre pai e filho afligia o rei e, a despeito da séria ameaça que Absalão representava ao seu governo, Davi relutava em reconhecer que sua autoridade estava seriamente ameaçada. Este filho conspirou para destronar seu pai e foi bem-sucedido em conseguir apoio dos seguidores descontentes de Davi (2Sm 15). Joabe percebeu a hesitação do rei em ordenar a morte do próprio filho. Absalão ficou pendurado pelos cabelos em uma árvore e foi imediatamente morto por Joabe e seus soldados (2Sm 18:1-18).

    Davi lamentou profundamente a morte de Absalão, até que Joabe o persuadiu a ver a vida de seu filho sob a perspectiva da confusão e instabilidade que causara.

    Os três filhos de Absalão não são mencionados depois de II Samuel 14:27. De acordo com II Samuel 18:18, parece que somente sua filha sobreviveu, a quem ele dera o mesmo nome de sua irmã Tamar. S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Absalão [Pai de Paz]

    Terceiro filho de Davi. Tornou-se inimigo do pai. Foi morto por Joabe (2Sm 13—18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Acaz

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    possuidor
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Forma abreviada de Jeoacaz. Heb. “o Senhor tem possuído”).


    1. O rei Acaz foi sucessor de seu pai Jotão, e reinou por 16 anos em Judá, durante o final conturbado do reino de Israel, no Norte (742-727 a.C.). Seu governo foi caracterizado por muitos problemas e ele mesmo recebeu esse epitáfio: “Não fez o que era reto aos olhos do Senhor seu Deus, como Davi, seu pai” (2Rs 16:2).

    Acaz conquistou essa reputação por aprovar a colocação das imagens dos ídolos assírios no Templo de Jerusalém (2Rs 16:10-16). II Crônicas 28:23 diz que ele ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco — o que significa que criou um sincretismo tão profundo com outras religiões que essas assumiram uma forma peculiar em Judá. Apesar das reformas que foram feitas posteriormente por seu filho Ezequias, Acaz havia lançado o reino do Sul no mesmo caminho pelo qual o do Norte tinha andado antes. A queda de Judá finalmente aconteceu em 587 a.C.

    O profeta Isaías estava em atividade nessa época e os capítulos 7:10 de seu livro nos dão uma visão do estado do governo de Acaz; ele já começara seu reinado diante de alguns problemas consideráveis (havia um certo tipo de coalizão entre a Síria e Israel contra Judá). Uma promessa, contudo, foi feita por meio do profeta Isaías, que seria suficiente para fortalecer sua confiança: “Se não o crerdes, certamente não ficareis firmes” (Is 7:9b). A verdade, contudo, é que, com essa confiança já comprometida, a queda de Judá tornou-se inevitável e Deus usou a Babilônia como seu instrumento para trazer o juízo divino. Para mais detalhes, veja também Peca, Rezim e Tiglate-Pileser.


    2. Descendente do rei Saul, bisneto de Jônatas (1Cr 8:35s; 9:41s). S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acaz [Ele Sustenta] - Décimo segundo rei de Judá, que reinou 4 anos junto com Jotão, seu pai; e depois, sozinho, mais 16 anos (736-716 a.C.). Foi um dos piores reis de Judá (2Ch 28).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Acazias

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem sustentado”).


    1. Acazias reinou de 850 a 849 a.C. em Israel. Embora seu reinado seja curto, o relato está registrado a partir de I Reis 22 até o início de II Reis 2, para explicar a relação entre Acazias e o profeta Elias. Ele continuou com a infame política religiosa de seus pais, Acabe e Jezabel (1Rs 22:51).

    Seu reinado de dois anos foi marcado pela tragédia. Acazias tentou fazer uma aliança com Jeosafá, mas o rei de Judá não concordou (1Rs 22:50); ele caiu pela janela de um quarto em Samaria e machucou-se gravemente (2Rs 1:2); quando mandou mensageiros consultar BaalZebube, deus de Ecrom, para saber se ficaria curado, Elias os interceptou no meio do caminho e os enviou de volta a Acazias com a mensagem de que Deus havia decretado sua morte (2Rs 1:4).

    A marca de seu reinado foi a sua suprema insensatez, muito mais do que o seu infortúnio. Ele enviou dois grupos de soldados para prender Elias, os quais foram mortos pelo fogo que caiu do céu (2Rs 1:9ss). Finalmente, o profeta resolveu ir com o terceiro capitão ao encontro de

    Acazias e repetiu a profecia de que ele morreria sob o juízo de Deus. O texto bíblico deixa claro que o confronto entre Elias e Acazias é considerado uma disputa entre o Deus verdadeiro e as assim chamadas divindades dos filisteus, tais como Baal-Zebube, o deus de Ecrom (2Rs 1:2-3).


    2. Sobrinho de Acazias, também era conhecido como Jeoacaz. Ele sucedeu seu pai Jeorão como rei de Judá; reinou, contudo, por menos de um ano (por volta de 844 a.C.); ele “andou nos caminhos da casa de Acabe, e fez o que era mau aos olhos do Senhor...” (2Rs 8:27). Devido à influência de sua mãe, Atalia, filha do perverso rei Acabe, de Israel, sua conduta não surpreendeu a ninguém. Acazias foi morto pelos homens de Jeú, enquanto visitava seu tio Jorão (também chamado Jeorão), rei de Israel, que estava doente. Seu corpo foi levado para Jerusalém e enterrado nas sepulturas dos reis (2Rs 9:27-29). O conflito permanente na família de Acabe, predito por Elias em I Reis 21, finalmente foi consumado com a morte de Jezabel, vista como a causadora da imoralidade e da idolatria na linhagem de Acabe (1Re 18; 2Re 9:36s). Veja também Jeoacaz. S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Acazias [Javé Sustenta]


    1) Oitavo rei de Israel, que reinou 2 anos (853 e 852 a.C.), depois de Acabe, seu pai (1Rs 22:52-54; 2Rs 1).


    2) Sexto rei de Judá, que reinou 1 ano, em 841 a.C., depois de Jeorão, seu pai (2Cr 22:1-9).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    1. Filho de Acabe e Jezabel, eoitavo rei de israel. Estava para partir numa expedição contra o rei de Moabe, que, sendo seu vassalo, se tinha revoltado, quando adoeceu por haver caído pelas grades de um quarto no seu palácio de Samaria. Quando tinha saúde prestava culto aos deuses de sua mãe, mas agora mandou saber ao pais dos filisteus, por meio dos seus oráculos e de Baal-Zebube, se restabeleceria. Elias censurou-o por esta impiedade e anunciou-lhe a sua morte próxima. Reinou uns dois anos (1 Rs 22.51 a 53 – .2 Rs 1). 2. Quinto rei de Judá, filho de Jeorão e de Atalia, filha de Acabe, e, portanto, sobrinho do precedente Acazias. É chamado Jeocaz em 2 Cr 21.17. Acazias, idólatra, foi feliz na aliança com seu tio Jorão, rei de israel, contra Hazael, rei da Síria. Era tão estreita a união entre tio e sobrinho, que houve grande perigo de que o gentilismo se propagasse com grande força pelos reinos dos hebreus. Este mal foi evitado por uma grande revolução, movida em israel por Jeú, sob a direção de Eliseu. Quando Acazias visitava o seu tio em Jezreel, aproximou-se Jeú da cidade. os dois reis saíram ao seu encontro, mas a seta de Jeú penetrou o coração de Jorão, sendo Acazias perseguido e mortalmente ferido. Tinha reinado apenas um ano (2 Rs 8.25 a 29, e 9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Acube

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    fraudulento
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?


    1. Filho de Elioenai e faz parte da linhagem real de Judá após o exílio; portanto, um descendente do rei Davi (1Cr 3:24).


    2. Um dos cabeças do clã levita dos porteiros do Templo; viveu em Jerusalém depois do cativeiro babilônico (1Cr 9:17; Ne 8:7; Ne 11:19; Ne 12:25). Seus descendentes exerceram a mesma função (Ed 2:42; Ne 7:45), a qual também incluía a guarda dos depósitos do Templo próximos aos portões. Provavelmente esse é o mesmo Acube que também é relacionado entre os levitas que ajudaram a instruir o povo na Lei de Deus, depois que Esdras a leu publicamente. O trabalho deles era idêntico ao dos sacerdotes e ministros através dos séculos: tornar claro o significado da revelação de Deus na Palavra, para que as pessoas possam responder em fé e obediência (Ne 8:7-8). O resultado do ministério sacerdotal foi que todo o povo chorou, pois reconheceu a desobediência e a necessidade do perdão. Neemias animou a todos, lembrando-lhes a “alegria do Senhor” (v. 10).


    3. Esse Acube era um “servidor do Templo”, cujos descendentes retornaram do exílio babilônico com Zorobabel e Neemias (Ed 2:45). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Adonias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o SENHoR é o Senhor. 1. Quartofilho de Davi, nascido em Hebrom, quando seu pai era rei de Judá (2 Sm 3.4). Nos últimos anos do reinado de Davi, formou Adonias em volta de si um partido forte, e começou a manifestar suas pretensões, aspirando a ser sucessor de seu pai. Mas Davi tinha prometido a Bate-Seba que seu filho Salomão havia de ser o rei de israel, e deu ordens para que Salomão se dirigisse, montado na mula real, a Giom, ao ocidente de Jerusalém. Foi ali ungido e proclamado rei por Zadoque e alegremente reconhecido pelo povo. Esta resolução infundiu terror no partido contrário, e Adonias fugiu para junto do altar. Foi perdoado por Salomão, sob a condição de mostrar-se como homem digno, sendo também ameaçado de morte se alguma maldade fosse por ele praticada (1 Rs 1). Depois da morte de Davi, pretendeu Adonias o consentimento de Salomão para o seu casamento com Abisague, que tinha vivido com Davi, quando já muito avançado em idade. Pensou Salomão que havia nele intenção de reivindicar o trono e ordenou que fosse morto (1 Rs 2.25). 2. Um dos levitas, a quem Josafá mandou para ensinar a lei ao povo (2 Cr 17.8). 3. Um chefe judaico, que com Neemias assinou o pacto (Ne 10:16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é meu Senhor”).


    1. Seguidor das pegadas de Absalão, seu irmão mais velho, Adonias, o quarto filho de Davi, também ameaçou trazer problemas ao reinado do pai (2Sm 3:4-1Rs 1 e 2). Sua amargura, devido à suspeita de que Salomão, e não ele, seria o sucessor de Davi, levou-o a planejar um golpe político, que falhou mediante a hábil intervenção de Natã. Salomão demonstrou-lhe tolerância, que se esgotou, quando ele pediu para casar-se com Abisague, a camareira de Davi; isso resultou em sua execução (1Rs 2:19-25). Para mais detalhes, veja Abisague e Natã.


    2. Um dos nove levitas que ensinaram a Lei ao povo, durante o terceiro ano do reinado de Jeosafá, na época em que houve um grande desejo pelo livro da Lei (2Cr 17:8).


    3. Um dos homens que testemunharam e selaram a promessa que o povo fez de obedecer à Palavra de Deus, sob a influência de Neemias, durante as reformas de Esdras (Ne 10:16). S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Adonias [Javé É Meu Senhor]

    Filho de Davi que tentou, mas não conseguiu, tomar dele o reino (1Rs 1:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Afora

    Dicionário Comum
    advérbio Continuamente; de modo a seguir adiante; em frente: viva seguindo pela vida afora; viajava pelo mundo afora.
    Para o lado externo, para o exterior: correu porta afora.
    preposição Salvo; com exceção de: afora três alunos, o resto permaneceu na sala.
    Além de; muito adiante: afora a crise emotiva, ainda ficou doente.
    Etimologia (origem da palavra afora). A + fora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    exceto. – É ainda de Bruns: Exceto e afora empregam-se indistintamente; não obstante, exceto se diz melhor do que se exclui; e afora, do que não se inclui. Nos dois exemplos seguintes nota-se essa particularidade: “Afora o mais novo, todos os irmãos são uns vadios”. “Todos os irmãos são vadios, exceto o João que é trabalhador”.
    Fonte: Dicio

    Ainoã

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Meu irmão é gracioso. 1. Mulher de Saul, primeiro rei de israel (1 Sm 14.50). 2. Uma mulher de Jezreel, que veio a ser mulher de Davi, quando este andava errante (1 Sm 25,43) – com esta e com a outra sua mulher Abigail foi Davi à corte de Aquis, rei de Gate (1 Sm 27.3). Foi mãe de Amnom, o filho mais velho de Davi (2 Sm 3.2).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu irmão é bom”).


    1. Filha de Aimaás, esposa de Saul (1Sm 14:50).


    2. Uma mulher de Jezreel, com quem Davi se casou, quando Saul deu Mical para outro homem. Ela esteve com o filho de Jessé em sua jornada na Filístia, onde, juntamente com Abigail, foi tomada cativa. Ambas sobreviveram ao cativeiro e Ainoã deu à luz o primeiro filho de Davi, Amnom (1Sm 25:43-1Sm 27:3; 1Sm 30:5-2Sm 2:2; Sm 3:2; 1Cr 3:1).

    Autor: Paul Gardner

    Ali

    Dicionário Comum
    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.
    Fonte: Dicio

    Amazias

    Dicionário Bíblico
    Fortaleza do SENHoR. l. oitavorei de Judá, que, tendo vinte e cinco anos de idade, sucedeu a seu pai Joás, que tinha sido assassinado pelos seus servos (2 Rs 12 e 14). Declarou guerra aos edomitas, derrotou-os no vale do Sal, ao sul do mar Morto, e tomou-lhes a sua capital, Sela ou Petra g Cr 25). Amazias realizou cerimônias religiosas em honra dos deuses deste último país e por causa deste ato de idolatria principiaram os infortúnios no seu reinado. Foi inteiramente derrotado na batalha de Bete-Semes por Jeoás, rei de israel, a quem tinha provocado, e por quem foi preso e conduzido às portas de Jerusalém, que caiu sem resistência (2 Rs 14.13). No 27º ano do seu reinado foi Amazias assassinado por conspiradores em Laquis, para onde se tinha retirado, fugindo de Jerusalém (2 Cr 26.27). 2. Sacerdote de Betel, que mandou a Jeroboão acusações contra o profeta Amós, e esforçou-se em levá-lo de israel para Judá (Am 7:10 – *veja 1 Rs 12.25 a 33). 3. Um dos ‘filhos de Simeão’, mencionado em 1 Cr 4.34. 4. Um levita (1 Cr 6.46).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é poderoso”).


    1. Filho de Joás e o nono rei de Judá. Seu reinado de 29 anos é resumido em II Reis 12:21; eis 14:1-3 e II Crônicas 25:1: “Fez o que era reto aos olhos do Senhor, ainda que não como seu pai Davi” (2Rs 14:3). Do ponto de vista positivo, Amazias executou os assassinos de seu pai; porém, poupou a vida dos filhos deles em obediência à Lei de Deus (2Rs 14:6). Atacou os edomitas e capturou Petra, a capital (Am 1:11). Ele, contudo, não seguiu inteiramente seu ancestral Davi: “Tão-somente os altos se não tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos” (2Rs 14:4). Essa tolerância pecaminosa para com a religião pagã mais tarde levou-o a ofender ainda mais a Deus, quando aceitou os deuses edomitas em Jerusalém (2Cr 25:14). Essa atitude foi condenada pelo profeta (2Cr 25:15): “Por que buscaste deuses que a seu povo não livraram das tuas mãos?” No final, Amazias tornouse escravo, quando Deus o entregou nas mãos de Jeoás, rei de Israel; além de Amazias e seu povo serem capturados, Jeoás também saqueou o Templo e levou todos os utensílios de ouro e de prata (2Cr 25:20-24).

    A queda de Amazias é atribuída ao desafio presunçoso e insensato que lançou ao rei Jeoás, o qual, ao executar o juízo de Deus, saqueou Jerusalém e levou vários reféns para Samaria. Posteriormente, os próprios oficiais de Amazias conspiraram contra ele, perseguiram-no até Laquis e o mataram (2Rs 14:19-20; 2Cr 25:27-28).

    Foi sepultado em Jerusalém.


    2. Levita, descendente de Merari, fazia parte do grupo de músicos nomeados por Davi (1Cr 6:45).


    3. Sacerdote de Jeroboão II, opôs-se ao profeta Amós e tentou silenciá-lo, usando a autoridade do rei (Am 7:10-17).


    4. Membro da tribo de Simeão, um dos príncipes que se estabeleceram em Gedor (1Cr 4:34-39). S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amazias [Fortaleza de Javé]


    1) Nono rei de Judá, que reinou 14 ou 15 anos (796-781 a.C.), depois de Joás, seu pai (2Rs 14). Os 15 anos de 2Rs 14:17 completam os 29 anos do vers. 1.


    2) Sacerdote idólatra de Betel no reinado de Jeroboão II (Am 7:10-17).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Amiel

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus é meu parente”).


    1. Um dos doze espias enviados por Moisés do deserto de Parã, para espiar a terra de Canaã (Nm 13:12). Foi escolhido um príncipe de cada tribo e Amiel, filho de Gemali, representou Dã. Para mais detalhes sobre a missão deles, veja Samua.


    2. Pai de Maquir, veio de Lo-Debar, região de Gileade. Maquir acolheu Mefibosete, o filho aleijado de Jônatas (neto de Saul), na época em que Davi subiu ao trono (2Sm 9:4-5; 2Sm 17:27).


    3. Pai de Bate-Seba, esposa de Davi (1Cr 3:5, onde é chamada de Bate-Sua).


    4. Sexto filho de Obede-Edom, descendente de Coré; esse Amiel era responsável pelo serviço nos portões do Tabernáculo, na administração do rei Davi (1Cr 26:5). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Amnom

    Dicionário Bíblico
    fiel
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “fiel”).


    1. Amnom, cuja mãe chamava-se Ainoã, natural de Jezreel, foi o primeiro filho de Davi nascido em Hebrom (2Sm 3:2-1Cr 3:1). Quando tornou-se adulto, apaixonou-se por Tamar, irmã de Absalão e sua meia-irmã. Amnom fingiu estar doente e pediu a Tamar que cuidasse dele e lhe servisse comida no quarto. Quando ela entrou naquele aposento, ele a violentou e depois expulsou-a de casa. Tamar fugiu e passou a viver desoladamente na companhia de seu irmão (2Sm 13). Dois anos mais tarde Absalão vingou-se, ao mandar que seus homens matassem Amnom (v. 29).


    2. Citado em I Crônicas 4:20, como filho de Simeão, da tribo de Judá. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amnom [Fiel]

    Filho primogênito de Davi. Praticou incesto e foi morto por Absalão (2Sm 13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Amom

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o nome de um povo (1 Sm 11.11 – Sl83,7) – mais geralmente amonitas, filhos de Amom. Segundo se lê em Gn 19:38, eles descendiam de Ben-Ami, o filho de L6. os amonitas eram uma raça de terríveis salteadores, tão cruéis que chegavam a vazar os olhos aos seus inimigos (1 Sm 11.2), e rasgavam o ventre das mulheres grávidas (Am 1:13). o território amonita ficava ao oriente do Jordão e nordeste do mar Morto, estando o país de Moabe ao sul. A sua principal cidade era Rabá (2 Sm 11.1 – Ez 2L5 – Am 1:14). Eles nunca obtiveram um palmo de terreno do lado ocidental do rio Jordão, apesar das suas incursões. os israelitas não podiam ver os amonitas, porque estes não os auxiliaram, quando do Egito se dirigiam para Canaã (Dt 23:4), e porque tomaram parte no caso de Balaão (Dt 23:4, e Ne 13:1). A animosidade entre os dois povos continuou em numerosas lutas, de que reza a sua história. Todavia, certa mulher amonita, Naamá, foi uma das mulheres de Salomão, e mãe de Roboão (1 Rs 14.21). o deus da tribo era Milcom (uma semelhança do ídolo Moloque), a abominação dos filhos de Amom (1 Rs 11.5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Manassés (2Rs 21:18-19; 2Cr 33:20-21) e décimo quinto rei de Judá, reinou por dois anos. Prosseguiu com as práticas idólatras do pai — a adoração de Moloque e a continuação dos rituais da fertilidade que eram tão abomináveis para o amor zeloso de Deus. O próprio Manassés arrependeu-se tarde demais, num momento de desespero que se seguiu à derrota nas mãos dos assírios (2Cr 33). Evidentemente, sua conversão foi muito demorada, para ter alguma influência sobre o filho Amom, que “não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara” (2Cr 33:22-23). Amom era odiado pelo povo, que já suportara o suficiente da tirania de seu pai; foi assassinado por seus servos, com 24 anos de idade (2Cr 33:24). Em seu lugar, o povo colocou Josias, seu filho, como rei.


    2. Deus egípcio, de segunda classe, adorado pelos sacerdotes de Amom, sobre o qual Jeremias pronunciou a destruição (Jr 46:25).


    3. Governador de Samaria que colocou Micaías na prisão, a fim de obedecer às ordens de Acabe. O rei não gostara da mensagem do profeta concernente à morte dele (1Rs 22:26-2Cr 18:25).


    4. Um dos cativos que retornaram do exílio babilônico no tempo de Neemias (Ne 7:59; Ed 2:57 onde é chamado de Ami). Descendente de um dos servos de Salomão. S.V.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amom [Compatriota ? Povo ?] -

    1) Filho de Ló e pai dos amonitas, também chamado de Ben-Ami (Gn 19:38)

    2) Décimo quinto rei de Judá, que reinou 2 anos (642 a 640 a.C.), depois de Manassés, seu pai (2Rs 21:18-26).

    3) Prefeito de SAMARIA 2, (1Rs 22:15-28).

    4) Deus de NÔ (Jr 46:25).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Anani

    Dicionário Bíblico
    nuvem – encoberto – proteção
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Elioenai e integrante da linhagem real de Judá depois do exílio babilônico; era, portanto, um descendente de Davi (1Cr 3:24).

    Autor: Paul Gardner

    Anos

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.

    Fonte: Priberam

    Arnã

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    ágil, veloz
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?
    Um dos descendentes de Zorobabel, na linhagem do rei Davi (1Cr 3:21).
    Autor: Paul Gardner

    Asa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Órgão do voo das aves, dos morcegos e dos insetos.
    [Zoologia] Membros anteriores das aves.
    [Aeronáutica] Cada um dos planos de sustentação do avião.
    Apêndice em forma de argola, ou semicircular, de certos utensílios, que serve para os segurar; alça: a asa da xícara.
    Botânica As duas pétalas laterais da flor das papilionáceas; apêndice sedoso de certas sementes que permite ao vento disseminá-las.
    Figurado Tudo o que é rápido; ligeiro, veloz: nas asas do pensamento.
    Qualquer objeto ou peça que se assemelha a uma asa.
    Ala lateral de um prédio.
    Nave lateral de uma edificação religiosa.
    Botânica Prolongamento de sementes e frutos.
    Conjunto dos braços ou ombros.
    expressão Asas do nariz. Partes laterais das narinas.
    Asas de um edifício. Suas partes laterais.
    Figurado Arrastar a asa. Fazer a corte, galantear.
    Bater asa ou as asas. Distanciar rapidamente de; fugir.
    Ter asas. Ser muito veloz.
    Etimologia (origem da palavra asa). Do latim ansa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Médico. 1. Filho de Abias e rei deJudá, que se distinguiu pela sua dedicação ao verdadeiro culto do SENHoR e pela sua ativíssima hostilidade à idolatria (1 Rs 15.9 a 24 – 2 Cr 15.1 a 19). Sua avó Maaca prestava culto a certo ídolo num bosque, mas Asa queimou esse símbolo religioso, e mandou lançar as suas cinzas no ribeiro de Cedrom, despojando depois Maaca da sua dignidade de rainha-mãe. Asa fortificou cidades na fronteira e levantou um grande exército, com o qual derrotou inteiramente o invasor Zerá. Voltando a Jerusalém, convocou uma grande assembléia, na qual foi renovado, com impressiva solenidade, o concerto de buscar a nação o Senhor Deus de israel (2 Cr 15). Aliando-se com Ben-Hadade, rei de Damasco, Asa obrigou Baasa, rei de israel, a abandonar o seu projeto de fortificar Ramá, e firmou as fortalezas de Geba e Mispa em Benjamim com a intenção de evitar a emigração de Judá, ou a imigração para este reino. Asa morreu, muito estimado e honrado pelo seu povo, no ano quarenta e um do seu reinado. 2. *veja 1 Cr 9.16.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Bisneto de Salomão, sucedeu seu pai Abias no trono de Judá e reinou em Jerusalém de 911 a 870 a.C. “Fez Asa o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi, seu pai” (1Rs 15:8-11; 1Cr 3:10). O escritor de I Reis enfatiza especialmente seu trabalho de remoção dos ídolos da terra e a expulsão dos prostitutos cultuais: “Embora ele não tenha tirado os altos, o coração de Asa foi reto para com o Senhor todos os seus dias” (1Rs 15:14).

    Durante seu reinado, o rei Baasa, de Israel, declarou guerra contra Judá, sitiou toda a região e não permitiu que alguém entrasse naquele território. Asa juntou os tesouros remanescentes no Templo e enviou como presente ao rei da Síria, para que o ajudasse contra Israel. O monarca sírio concordou e atacou Baasa, destruindo muitas cidades.

    O livro de Crônicas traz maiores detalhes sobre o reinado de Asa (2Cr 14:15), onde a fidelidade deste rei para com Deus é enfatizada. Ele clamou ao Senhor, para que o ajudasse na batalha, reconhecendo que podia confiar em Deus para obter ajuda e que o Senhor era o Todopoderoso (2Cr 14:11). Deus ajudou-o a derrotar Zerá, o etíope, a despeito do exército inimigo, procedente do norte, ser muito mais numeroso. Quando encontrou-se com Asa, o profeta Azarias assim transmitiu sua mensagem: “O Senhor está convosco, quando vós estais com ele. Se o buscardes, o achareis; porém, se o deixardes, ele vos deixará” (2Cr 15:2). Azarias prosseguiu, prometendo recompensas e bênçãos de Deus, se o rei permanecesse fiel. Essa mensagem foi de grande valia para Asa, que continuou seu trabalho de fé na destruição de mais ídolos, não só em Judá como também nas partes de Efraim que estavam sob seu controle, na região de Efraim (2Cr 15:8).

    Tal era a luz de Deus na nação durante o reinado de Asa que pessoas do reino do Norte foram atraídas para o Sul e vieram a Judá, ao verem a bênção de Deus sobre a nação. Asa liderou todo o povo num ato de renovação do pacto, no qual “entraram em aliança de buscarem o Senhor, Deus de seus pais, de todo o seu coração, e de toda a sua alma” (2Cr 15:12).

    Assim, houve grande progresso no reino. A nação era abençoada e a paz foi estabelecida. A prova de que o Senhor honra os que confiam nele não poderia ser mais clara. Por um breve tempo os povos que viviam ao redor tiveram uma pequena amostra da “luz” que uma Judá fiel a Deus demonstrava para as nações vizinhas.

    O sucesso de Asa, entretanto, subiu-lhe à cabeça. O cronista então nos mostra o quanto foi errado ele estabelecer um pacto com o rei da Síria. Deveria ter aprendido, depois da experiência com os etíopes, que Deus podia protegê-lo de Baasa sem tais alianças (2Cr 16). Apesar de Asa ter vencido o rei de Israel, o profeta Hanani foi enviado pelo Senhor para lhe dizer que, devido à sua falta de fé, ele e seu povo estariam em constante guerra. O próprio rei adoeceu; mas, apesar da enfermidade, não se voltou para Deus (2Cr 16:12).

    Vemos claramente nessa passagem que a doença que Asa experimentou e as guerras que enfrentou foram designadas por Deus, para levá-lo ao arrependimento e de volta à fidelidade que demonstrou tão bem e por tanto tempo em seu reinado. Até onde sabemos, entretanto, Asa não se arrependeu, e sua história fica como um alerta de que o compromisso com Deus deve ser total e completo, de todo coração e alma e em todas as circunstâncias.

    Em I Reis 16 os governos de vários reis de Israel são datados em relação ao de Asa, de Judá. Quando ele finalmente morreu, com idade bem avançada, seu filho Jeosafá tornou-se rei (1Rs 15:24-1Rs 22:41; etc.). Asa é mencionado na genealogia de Jesus, em Mateus 1:7-8.

    2. Mencionado em I Crônicas 9:16, era pai de Berequias, um dos levitas citados entre os que retornaram para Jerusalém, depois do cativeiro babilônico.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Asa [Médico] - Terceiro rei de Judá, que reinou 41 anos (911-870 a.C.), depois de Abias, seu pai. Asa promoveu uma reforma religiosa (1Rs 15:9-24); (2Ch 14—16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Assir

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos descendentes de Coate e líder de um dos clãs dos coatitas (Ex 6:24-1Cr 6:22).

    2. Filho de Ebiasafe e bisneto do personagem anterior [n 1] (1Cr 6:23-37).

    Ambos eram ancestrais de Samuel.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Prisioneiro. Freqüente nome na família de Coré. 1. Filho de Coré (Êx 6:24 – 1 Cr 6.22). 2. Filho de Ebiasafe, filho de Coré (1 Cr 6.37). 3. Filho de Ebiasafe, filho de Elcana, sendo, deste modo, Assir sobrinho de Samuel (1 Cr 6.23).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Azricão

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “minha ajuda tem-se levantado”).


    1. Um dos descendentes do rei Davi, é citado como um dos três filhos de Nearias, em I Crônicas 3:23. Essa lista proporciona uma linhagem real para a tribo de Judá depois do exílio babilônico.


    2. Benjamita, o primeiro de seis filhos de Azel (1Cr 8:38-1Cr 9:44). Era descendente de Saul.


    3. Mordomo do palácio durante o reinado de Acaz, rei de Judá. Foi morto por Zicri, comandante do exército de Israel que lutava por Peca, filho de Remalias (2Cr 28:7).


    4. Levita do clã dos meraritas, cujo neto, Semaías, estabeleceu-se em Jerusalém após o exílio babilônico (1Cr 9:14; Ne 11:15).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Azrição

    Dicionário Bíblico
    hebraico: auxílio contra o inimigo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bate

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variação de batimento.
    Etimologia (origem da palavra bate). De bater.
    substantivo masculino Raqueta com cabo, própria para receber a bola, em certos jogos.
    Fonte: Priberam

    Berequias

    Dicionário Bíblico
    o Senhor abençoa. 1. Filho de Zorobabel, e descendente de Joaquim, rei de Judá (1 Cr 3.20). 2. Pai de Asafe, o principal dos cantores (1 Cr 15.17). 3. Levita que viveu perto de Jerusalém (1 Cr 9.16 e 15.23). Era filho de Asa. 4. Um efraimita (2 Cr 28.12). Foi um dos principais da sua tribo, no tempo de Acaz. 5. o pai de Mesulão, estando na lista dos que reedificaram os muros de Jerusalém (Ne 3:4-30 e 6.18). 6. o pai do profeta Zacarias (Zc 1:1-7).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Carmelita

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carmelita Natural de CARMELO 1, (1Cr 11:37).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cinco

    Dicionário Comum
    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
    Fonte: Priberam

    Daniel

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Daniel [Deus É Juiz]

    Profeta de Judá. Foi levado para o CATIVEIRO na Babilônia, onde ocupou alta posição no governo (Dn 1:2-6; 2.48). V. DANIEL, LIVRO DE.

    =======================

    LIVRO DE DANIEL

    Livro escrito em tempos de perseguição e sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor procura explicar aos judeus as razões por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a continuarem fiéis a Deus. O livro se divide em duas partes. A primeira (caps. 1—
    6) conta histórias a respeito de Daniel e dos seus companheiros. A segunda (caps. 7—
    12) relata visões de vários impérios que aparecem e depois desaparecem. Elas mostram que os perseguidores serão derrotados e que a vitória final será do povo judeu.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Daniel Livro do Antigo Testamento que, em hebraico, está entre os Escritos e, na versão grega, entre os LXX. Escrito em hebraico e aramaico (2,4 a 7:28), conta com adições posteriores que judeus e protestantes consideram não-canônicas (3,24-50; 3,51-90; 13 1:64-14,1-22; 14,23-42). Continua sendo objeto de controvérsia o final de sua redação, que foi fixado no séc. II a.C., no séc. VI a.C. (como o próprio livro registra) e em um arco cronológico que iria do séc. VI a.C. ao séc. III a.C., sendo, nesse caso, as passagens apocalípticas as mais recentes da obra. Jesus cita freqüentemente o Livro de Daniel, especialmente em relação à figura do Filho do homem (Dn 7:13ss.) o qual, em harmonia com o judaísmo da época, identifica com o messias e consigo mesmo (Mt 16:13ss.; 17,22-23 etc.). A figura da abominação da desolação a que Daniel se refere (Antíoco IV Epífanes no sentido original? O anticristo dos últimos tempos?) aparece também nos denominados “apocalipses sinóticos” (Mc 13, Mt 24 e Lc 21). Também Jesus utilizava os ensinamentos de Dn 12:2 que fala de uma ressurreição de salvos e condenados: os primeiros para receber a felicidade eterna; os segundos, para o castigo igualmente eterno.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Deus é meu Juiz. 1. Segundo filho de Davi, que lhe nasceu em Hebrom, de Abigail, a carmelita (1 Cr 3.1). Mas em 2 Sm 3.3 o seu nome é Quileabe. 2. o profeta Daniel, de cuja vida pouco se sabe, a não ser o que pode ser colhido do livro que tem o seu nome. Ele não foi sacerdote, como Jeremias e Ezequiel – mas era como isaías, da tribo de Judá, e provavelmente membro da família real (1.3 a 6). Foi levado para Babilônia, quando ainda jovem (1,4) no terceiro ano de Jeoaquim (605 a.C.), oito anos antes da ida de Ezequiel. Quando chegou à Babilônia foi colocado na corte de Nabucodonosor – ali tornou-se conhecedor da ciência dos caldeus, alcançando uma sabedoria superior à deles. o primeiro acontecimento que tornou conhecido Daniel, e que lhe deu grande influência, foi o ter revelado e explicado o sonho de Nabucodonosor. Este fato ocorreu no segundo ano do exclusivo reinado daquele monarca, isto é, em 603. Depois disso foram os seus companheiros salvos de morrer na fornalha de fogo, em que tinham sido lançados por se terem recusado a prestar culto a uma imagem – e alguns anos mais tarde sucedeu o segundo sonho de Nabucodonosor. os acontecimentos registrados no cap. 5 do livro de Daniel, isto é, o banquete de Belsazar e as palavras escritas na parede parece terem ocorrido no ano 538 a. C., pelo fim do reinado de Nabonido, representado em Babilônia pelo seu filho Belsazar. Naquela noite foi assassinado o jovem príncipe (que tinha a denominação de ‘rei’) e mudada a dinastia. Daniel tinha sido elevado por Nabucodonosor a alta posição e poder: e ele ocupou lugar honroso, embora com interrupção, durante o governo da dinastia babilônia e da persa. No reinado de Dario foi aquele servo de Deus lançado numa cova de leões, pela sua fidelidade para com a religião de Moisés, mas viu-se miraculosamente salvo. Ele profetizou durante o cativeiro (1.21), sendo a sua última profecia revelada dois anos mais tarde, no terceiro ano do reinado de Ciro (10.1). Foi um modelo de fidelidade na religião do Senhor, mesmo numa terra estranha. Ezequiel menciona Daniel, e também Noé e Jó, como homens justos (14.14,20), e dotados de especial sabedoria (28.3). Se for este o mesmo Daniel, é muito notável ter sido posto um jovem contemporâneo na mesma classe de grandes homens da antigüidade. Jesus Cristo cita-o como profeta (Mt 24:15). 3. Um descendente de itamar, que voltou do exílio com Esdras (Ed 8:2), e selou o pacto traçado por Neemias (Ne 10:6).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu juiz é Deus”). Três pessoas no Antigo Testamento são chamadas de Daniel:
    (1). Um filho do rei Davi;
    (2). um eLivros de Judá, que se tornou um oficial do alto escalão nos governos dos impérios babilônico e medo-persa, bem como profeta de Deus; e
    (3). um líder judeu que retornou da Babilônia com Esdras.


    1. Daniel, filho de Davi, é citado apenas em I Crônicas 3:1. Era o segundo filho de Davi. Sua mãe era Abigail e ele nasceu durante os sete anos e meio em que seu pai reinou em Hebrom (1Cr 3:1-4). Parece que também era chamado de Quileabe, pois este é o nome dado ao segundo filho de Davi e Abigail, nascido em Hebrom, em II Samuel 3:3.


    2. Daniel, o eLivros e profeta, é citado apenas no livro de Daniel (tanto nas partes em hebraico como em aramaico), no AT; e em Mateus 24:15, no NT. Há também a possibilidade de que seja o mesmo nome mencionado no livro de Ezequiel. Na última parte do século XIX houve considerável ceticismo com respeito aos aspectos históricos da vida de Daniel, principalmente quanto à própria existência de personagens como Belssazar e Dario, o Medo. Além disso, a tendência de menosprezar a possibilidade da previsão profética sobrenatural contribuiu imensamente para uma notável hesitação sobre a confiabilidade do retrato bíblico de Daniel. Novas evidências históricas, entretanto, bem como o estudo mais aprofundado, reforçaram a exatidão histórica do livro; também, em muitos setores da teologia, há uma consideração renovada na viabilidade das profecias bíblicas diante dos fatos.

    A reconstrução da seqüência dos fatos na vida de Daniel, partindo do livro que leva seu nome, é um grande desafio. O texto desenvolve-se em tópicos, não ordenados cronologicamente em seus movimentos mais amplos; por exemplo, os episódios citados em Daniel 7 são bem anteriores aos citados nos capítulos 5:6. O fato mais notável, entretanto, é a escassez de informações sobre o próprio Daniel, quando tinha de 20 a 25 anos (antes de 600 a.C., v.1), até os incidentes datados em Daniel 5:10 (por volta de 553-536 a.C.).

    O único evento registrado em que Daniel é visto, durante o período agitado de 50 anos, é sua interpretação da segunda visão do rei Nabucodonosor, no cap 4. Não é possível estabelecer a data dos eventos deste registro de forma mais precisa; sabe-se apenas que foi em alguma época antes do final do reinado de Nabucodonosor, em 562 a.C. Assim, tudo o que se sabe de um período de quase meio século da vida de Daniel é a informação reduzida proporcionada por esse capítulo.

    O local e a data tanto do nascimento como da morte de Daniel não são citados explicitamente nas Escrituras. Desde que este livro enfoca a invasão inicial de Jerusalém por Nabucodonosor (Dn 1:1-2), ocasião em que este jovem foi levado para a Babilônia (Dn 1:3-6), é muito provável que tenha nascido e crescido em Jerusalém. Além disso, se a invasão aconteceu em 605 a.C., quando foi colocado na categoria de “jovem” que seria educado (Dn 1:4), provavelmente tivesse entre 15 e 20 anos de idade. Isso colocaria a data de seu nascimento por volta de 625 a 620 a.C., pela metade do reinado de Josias, o último rei piedoso que governou Judá (640 a 609 a.C.; 2Cr 34:35).

    O último evento datado no livro de Daniel é a revelação dada ao profeta “no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia” (Dn 10:1), às margens do rio Tigre (Dn 10:4). Como o Império Babilônico caiu diante da aliança medo-persa, em 539 a.C., isso significaria que o último evento cronológico no livro de Daniel aconteceu em 537 e 536 a.C. No final da profecia, entretanto, um ser celestial (12:
    7) disse a Daniel: “vai-te até que chegue o fim” (isto é, até sua morte; 12:13). Isso poderia indicar que o profeta ainda viveria por mais algum tempo. Assim, é quase certo que Daniel viveu bem mais de 80 anos, provavelmente até passou dos 90. Por não ter acompanhado a primeira leva de eLivross judeus que retornaram “no primeiro ano de Ciro” (Ed 1:1), parece que Daniel morreu na Pérsia, e passou assim 70 anos (ou mais) de sua vida longe de sua terra natal.

    Não é possível determinar mais nenhum dado específico sobre os antecedentes familiares de Daniel, a não ser que estava entre os (Dn 1:6) da “linhagem real e dos nobres” (Dn 1:3). Se ele passou os anos de sua infância na presença da corte real em Jerusalém, seu sentimento com relação à trágica queda de Judá e o exílio na Babilônia seria ainda maior. Sua experiência anterior em tais círculos, contudo, pode ter sido de grande valia nas posições que ocupou mais tarde no governo da Babilônia e da Pérsia.

    Quando Daniel iniciou o estudo de três anos, pelo qual passavam os que entravam para o serviço do rei Nabucodonosor (Dn 1:5), recebeu o nome babilônico (assim como aconteceu com seus companheiros) de Beltessazar (v.7), que significa algo como “Bel (um deus babilônico) protege sua vida”. O nome não é simplesmente a forma babilônica para Daniel e incorpora especificamente o nome de uma divindade pagã, em lugar do Deus dos judeus (o sufixo “El”); por isso, parece que o novo nome fazia parte de uma orientação sistemática para que os estudantes abraçassem completamente todos os aspectos da nova sociedade da qual faziam parte, o que era compreensível.

    Não se sabe com clareza qual a plena natureza do processo educacional no qual Daniel foi colocado ao chegar à Babilônia, embora conheçamos bem seu rigor e sua amplitude. Ele e seus companheiros foram treinados entre os melhores e mais brilhantes jovens do império (Dn 1:4). Capacitados por Deus (Dn 1:17), provaram ser muito superiores não somente aos outros estudantes (1:19), como também a “todos os magos e encantadores que havia em todo o reino” (v. 20).

    As matérias estudadas são citadas em Daniel 1:4 como as letras e a língua dos caldeus. O
    v. 17, entretanto, amplia o quadro e inclui “cultura e sabedoria”, a fim de abranger também “todas as visões” e “todos os sonhos”. No final dos três árduos anos de treinamento (o primeiro e o último poderiam ser frações, considerados como um ano completo na contagem do tempo daquela cultura) havia um exame oral feito por Nabucodonosor, no qual a sabedoria e o entendimento eram medidos e comparados com “todos os magos e encantadores” que já estavam a serviço do rei (Dn 1:20). Essas declarações indicam fortemente que o programa incluía instrução em magia, adivinhação e provavelmente astrologia como parte do estudo da venerada literatura babilônica. Depois de um furioso decreto feito por Nabucodonosor, que ordenava a execução de “todos os sábios da Babilônia” (Dn 2:12), devido ao fracasso dos conselheiros em detalhar e interpretar o sonho do rei (vv 1-11), Daniel e seus companheiros entraram em cena. Arioque, chefe da guarda real, informou-os sobre o incidente e a ordem de execução (vv. 14-16), na qual eles também estavam incluídos (v. 13); os jovens judeus puseram-se diante de Deus e oraram juntos durante toda a noite (vv.17-23) e “então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite” (v. 19). A explicação do profeta sobre o sonho e o seu significado não somente salvou a vida dos sábios como também levou o rei Nabucodonosor a louvar ao Deus de Daniel (Dn 2:47) e a elevá-lo, juntamente com seus companheiros, às mais altas posições do governo da Babilônia (v. 48,49).

    É extremamente difícil determinar quando esse incidente aconteceu na vida de Daniel. Por um lado, a referência ao segundo ano do reinado de Nabucodonosor (Dn 2:1) colocaria o fato dentro do período inicial dos três anos de treinamento, citados no
    v. 5. Se assim for, Daniel 2 funcionaria como um tipo de retrospectiva, usada para demonstrar a habilidade especial do profeta para entender as visões e os sonhos (Dn 1:17). Esse entendimento é levemente preferível, embora resulte na conclusão de que Daniel foi nomeado para um alto cargo por Nabucodonosor, antes mesmo de completar seu período de treinamento (Dn 2:48-49). Isso não explicaria melhor, entretanto, a conclusão um tanto exagerada do rei em Daniel 1:20 (considerando-os dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores) e a descrição do profeta como meramente “um dentre os filhos dos cativos de Judá” (Dn 2:25), em vez de um honorável sábio que já se encontrava a serviço do rei (Dn 1:19-20).

    Daniel 3 é o único capítulo do livro em que o profeta não é mencionado, e o cap 4 começa com Nabucodonosor aparentemente no auge de seu poder. Os eventos que se seguem inferem que o capítulo também registra a elevada influência de Daniel no governo. Depois que o profeta interpreta uma visão que adverte severamente o rei sobre as conseqüências de sua auto-exaltação, em lugar de glorificar o Deus verdadeiro (Dn 4:9-27), Nabucodonosor só é capaz de controlar seu orgulho por um ano (vv. 28-32). Sua auto-exaltação imediatamente resultou no castigo que fora predito: receberia a mente de um animal e viveria como um irracional por “sete tempos” (Dn 4:16-23,32,33).

    O significado dos “sete tempos” não está claro; a forma como o Império Babilônico foi governado durante o período em que o rei permaneceu mentalmente incapacitado é ainda mais obscura! A expressão “sete tempos” pode simplesmente referir-se a um período indefinido ou significar a um ciclo do calendário, como um mês ou um ano. Se o entendimento comum de que “um tempo” era uma estação anual de colheita estiver correto, então o rei ficou impossibilitado de governar por sete anos.

    Desde que Daniel fora nomeado conselheiro-chefe da corte real (Dn 2:49), e é chamado de “chefe dos magos” (Dn 4:9), é bem provável que tenha desempenhado um papel fundamental na manutenção da estabilidade do governo enquanto Nabucodonosor esteve afastado de sua função. Mesmo que o período tenha sido de poucas semanas ou meses e embora o império estivesse em paz, seria de se esperar que o vácuo causado pela ausência de uma figura tão inteligente e imponente como Nabucodonosor fosse rapidamente notada. Assim, desde que não existe nenuma indicação de uma luta interna pelo poder ou declínio durante sua ausência, é provável que oficiais altamente respeitáveis, como Daniel, tenham tratado dos assuntos cotidianos do império até que o rei recuperasse a sanidade e voltasse ao trono (Dn 4:37).

    Os próximos eventos registrados da vida de Daniel acontecem no início do reinado de Belsazar, o último monarca (553 a 539 a.C.) do período babilônico. “No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia” (Dn 7:1), o profeta teve um sonho, que se tornou sua primeira visão registrada no livro. O cap 8 descreve a segunda visão de Daniel, que ocorreu cerca de dois anos mais tarde, “no terceiro ano do reinado do rei Belsazar” (Dn 8:1). As duas visões descreviam circunstâncias difíceis para o povo de Deus no futuro; por isso, não é de estranhar que o profeta tenha ficado espantado e com o semblante mudado depois da primeira (Dn 7:28) e “enfraquecido e enfermo alguns dias” depois da segunda visão (Dn 8:27).

    Durante a década entre a morte de Nabucodonosor (562 a.C.) e o começo do reinado de Belsazar (553 a.C.), Daniel aparentemente perdeu um pouco de sua influência no governo da Babilônia. Certamente, em certo sentido, ele menciona seu retorno aos negócios do rei (Dn 8:27) na conclusão de sua segunda visão, datada por volta de 551 a.C.; entretanto, no bem conhecido episódio da escrita na parede (Dn 5), que ocorreu na ocasião da derrota final da Babilônia pelos medos e persas (Dn 5:30-31; Dn 6:28), em 539 a.C., o rei Belsazar deu a entender que não conhecia Daniel pessoalmente (Dn 5:13-16), ou nem mesmo sabia sobre sua fama como intérprete de sonhos e de homem sábio durante o reinado de Nabucodonosor (Dn 5:11-12).

    É algo fantástico, além de indicar a proteção providencial de Deus na transição do poder, que Daniel e o Senhor novamente tenham recebido grande reconhecimento (Dn 5:29; Dn 6:2). Não somente o profeta foi exaltado contra sua vontade para ocupar a terceira posição mais elevada no império, mesmo após ter repreendido o rei por seu orgulho e interpretado a ameaçadora escrita na parede, dirigida a Belsazar (Dn 5:22-29); logo depois da vitória medo-persa sobre a Babilônia, Daniel foi também nomeado como um dos três administradores sobre o reino, pelo novo imperador, Dario, o medo. Foi um papel no qual o profeta rapidamente se destacou (Dn 6:1-3).

    Para evitar que Daniel fosse nomeado para o mais importante cargo administrativo por Dario, outros oficiais do governo medo-persa conspiraram contra ele, para tirá-lo do caminho a qualquer custo (Dn 6:4-5). Devido à conduta ética e ao compromisso religioso do profeta, seus companheiros arquitetaram um plano para persuadir o rei a decretar que, por um período de trinta dias, toda oração que não fosse dirigida ao rei seria considerada ilegal, e o culpado, punido com a morte na cova dos leões (Dn 6:6-9).

    Por causa de sua disposição de orar três vezes ao dia, mesmo sob risco da própria vida, Daniel foi imediatamente preso e jogado na cova dos leões (Dn 6:10-17). Deus o protegeu durante toda a noite, no meio dos leões. Na manhã seguinte, foi vindicado diante do rei Dario e restaurado à sua posição de autoridade (vv. 18-23,28). Os conspiradores foram então atirados às feras famintas (v. 24) e Dario fez um decreto adicional, a fim de ordenar que o povo tremesse e temesse “perante o Deus de Daniel” (v.26).

    Durante esse mesmo período (o primeiro ano de Dario; Dn 9:1), Daniel fez uma maravilhosa oração de arrependimento corporativo (Dn 9:3-20), pelo povo judeu. O tempo parece coincidir com a proclamação feita por Ciro, supremo imperador persa (Ed 1:1), quando permitiu que os judeus dispersos pelo império voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo (Ed 1:2-4). Como resultado da oração fervorosa, do jejum e do lamento de Daniel pelos pecados de seu povo (Dn 9:3-20), o velho profeta recebeu uma revelação assombrosamente detalhada das “setenta semanas” (Dn 9:24) decretadas por Deus para o futuro de Israel (Dn 9:24-27). Embora não haja um consenso com relação ao significado e ao cumprimento dessa profecia, parece altamente provável que este período seja um paralelo com o tempo acumulado durante o qual os judeus falharam em observar a lei do “descanso do sábado” ordenada por Deus (2Cr 36:20-21), referente à utilização da terra.

    Uns dois anos mais tarde (Dn 10:1), Daniel novamente lamentou, orou e jejuou, dessa vez por três semanas (Dn 10:2-3). Esse incidente talvez esteja relacionado com os eventos em Jerusalém, onde a reconstrução do Templo foi interrompida pelo medo e desânimo (Ed 4:4-24). A visão que se seguiu é o último evento registrado no livro de Daniel, onde nada mais é registrado nas Escrituras sobre o período final da vida do profeta.

    Fora de seu livro, o nome de Daniel aparece três vezes em Ezequiel (14:14,20; 28:3). Embora alguns atribuam tais referências a alguém de renome, que provavelmente viveu no tempo de Noé ou de Jó (14:14,20), é mais provável que se reportem ao Daniel contemporâneo de Ezequiel. Se as ocorrências em Ezequiel podem ser datadas em 592 a.C. (14:14,20; cf. 8:
    1) e 586 a.C. (28:3; cf. 26:1), haveria tempo suficiente para Daniel ter demonstrado sua justiça (14:14,20) e sabedoria concernente aos mistérios (28:3). Seu reconhecimento como o principal conselheiro na Babilônia e seu sólido compromisso com Deus já se teriam estabelecido solidamente por volta de 600 a.C. (Dn 1:2, esp. 2:1).

    A única menção do nome de Daniel no NT é em Mateus 24:15. No meio do discurso do monte das Oliveiras (Mt 24:25), Jesus faz uma referência à “abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel” (Mt 24:15). A maneira como Cristo fala aqui parece autenticar a exatidão histórica dos eventos e das visões registrados no livro de Daniel.

    Um tributo adicional à fé demonstrada por Daniel na cova dos leões está registrado em Hebreus 11:33. Seu nome não é citado, mas a falta de outro evento semelhante no AT, bem como o fato da menção estar próxima à referência a “apagar a força do fogo” (Hb 11:34), relacionada com Daniel cap 3, faz com que a identificação seja quase certa.

    Uma avaliação geral das contribuições de Daniel deve incluir o uso de superlativos. Ao recuperar-se do trauma causado pela invasão de seu lar em Judá, Daniel cresceu de forma notável, até ocupar posições nos mais altos escalões da autoridade imperial e ter influência tanto no Império Babilônico como no Medo-Persa, durante uma carreira que durou mais de 60 anos.

    Ainda assim, seu legado mais profundo está na esfera espiritual. Daniel foi o veículo da revelação divina, tanto para interpretar como para ter as visões mais detalhadas da profecia bíblica. Desde que essas manifestações ultrapassaram o período do exílio babilônico (geralmente datado de 605 a 539 a.C.), Daniel, mais do que qualquer outro personagem bíblico, demonstrou ser a figura intermediária entre o período do pré e o do pós-exílio, durante a reconstrução de Jerusalém e do Templo. Essa alegação é justificada, apesar de ele ter passado a maior parte da vida distante geograficamente de Judá. Daniel tinha influência por seu acesso aos corredores do poder, bem como por seu exemplo de piedade.

    Poucas pessoas na Bíblia exibiram a fé, a coragem, a vida de oração e a sabedoria que podem ser vistas de forma consistente na existência de Daniel. Tanto em seus dias (Ez 14:14-20) como na lembrança dos escritores bíblicos (Hb 11:33), seu estilo de vida como humilde conselheiro governamental, administrador e profeta do Deus verdadeiro é profundamente reverenciado e digno de ser seguido como exemplo.

    3. Daniel, líder levita da época do pós-exílio, citado como companheiro de regresso a Judá na leva de Esdras (Ed 8:2). Foi um dos que assinaram o documento de compromisso solene com Deus (Ne 10:6). Era descendente de Itamar.

    A.B.L.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Deus é meu juiz.
    Fonte: Priberam

    Davi

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Amado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Delaias

    Dicionário Bíblico
    a quem o Senhor fez livre
    Fonte: Dicionário Adventista

    Delaías

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos filhos de Elioenai, incluído na lista dos descendentes de Jeconias, o cativo (1Cr 3:17-24)1.


    2. Sacerdote escolhido por meio de sorteio para ser o 23º na ordem do ministério, durante o reinado de Davi (1Cr 24:5-18).


    3. Seus descendentes, juntamente com os de Tobias e Necoda, perfaziam um total de 652 pessoas e estavam entre os judeus que retornaram do exílio; contudo, não puderam provar que suas famílias faziam parte dos descendentes de Israel (Ed 2:60; em Neemias 7:62 o número é 642).


    4. Pai de Semaías, a quem Neemias visitou durante o tempo de grande oposição à obra de reconstrução do muro de Jerusalém (Ne 6:10).


    5. Um dos oficiais do rei Jeoiaquim, aos quais Micaías transmitiu as palavras do rolo de Jeremias (Jr 36:11-12). Pediu ao rei que não queimasse o texto sagrado, mas o rei não lhe deu ouvidos (Jr 36:25). Para mais detalhes, veja Micaías. M.P.

    Autor: Paul Gardner

    Eglá

    Dicionário Bíblico
    novilhas
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Uma das esposas do rei Davi. Ela teve um filho chamado Itreão, nascido em Hebrom (2Sm 3:5-1Cr 3:3).

    Autor: Paul Gardner

    Eliada

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Davi, que nasceu em Jerusalém (2Sm 5:16-1Cr 3:8; 1Cr 14:7).


    2. Pai de Rezom, que reinou sobre toda a Síria e foi adversário de Salomão (1Rs 11:23-25).


    3. Comandante valente e líder de 200 mil homens, durante o reinado de Jeosafá (2Cr 17:17).

    Autor: Paul Gardner

    Eliadá

    Dicionário Bíblico
    pelo qual Deus tem criado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Eliasibe

    Dicionário Bíblico
    Deus restaurou. 1. Sumo sacerdote, que fez inconveniente uso do templo, dando ali refúgio a um seu parente, Tobias, o amonita, excitando desse modo a ira de Neemias (Ne 13:4-7). o seu neto casou com a filha de Sambalá, o horonita (Ne 13:28). Ele aparece pela primeira vez auxiliando a reedificação dos muros da cidade (Ne 3). 2. Um sacerdote (1 Cr 24.12). 3. Um descendente da casa de Judá (1 Cr 3.24). 4. Um músico do templo (Ed 10:24). 5 (Ed 10:27). 6. (Ed 10:36). 7. Pai de Joanã (Ed 10:6Ne 12:22-23). Talvez o mesmo que o do número 1.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus restaura”). 1. Um dos sacerdotes que serviam no Tabernáculo durante o reinado de Davi. Era responsável pelo 13o turno de serviço (1Cr 24:12).


    2. Sumo sacerdote na época de Neemias, dirigiu a reconstrução da Porta das Ovelhas, no novo muro da cidade de Jerusalém. Era filho de Joiaquim. Existe uma indicação da influência que estrangeiros como Tobias tinham em Israel, e mesmo os sumos sacerdotes estavam associados a ele. Eliasibe era responsável pelos depósitos do Templo e cedera uma das câmaras para Tobias. Quando Neemias regressou da visita que fizera ao rei Artaxerxes, expulsou-o daquele lugar sagrado (Ne 3:21;12:10-23;13 4:28; Ed 10:5-6).


    3. Esdras 10:24 lista-o como um dos cantores israelitas que se casaram com mulheres estrangeiras e viviam com elas em Judá, após o retorno do exílio babilônico.


    4. Descendente de Zatu, foi um dos que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:27).


    5. Descendente de Bani, foi outro que se casou com mulher estrangeira (Ed 10:36).


    6. Filho de Elioenai, é listado em I Crônicas 3:24 como membro da linhagem real de Judá, depois do exílio. S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Eliasibe [Deus Restaura]

    Sumo sacerdote do tempo de Neemias (Ne 3:1-21; 13 4:7).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Elifelete

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos filhos de Davi, nascido em Jerusalém (2Sm 5:16-1Cr 3:6-8; 1Cr 14:7).


    2. Um dos “trinta heróis” de Davi (2Sm 23:34).


    3. Filho de Eseque, um dos descendentes de Benjamim, registrado na genealogia de I Crônicas 8:39.


    4. Um dos descendentes de Adonicão que regressou da Babilônia com Esdras, durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:13).


    5. Um dos descendentes de Hasum, listado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:33).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Deus, caminho da salvação. l Um dos filhos de Davi, nascido em Jerusalém (2 Sm 5.16). 2. outro filho de Davi (1 Cr 3.6. Cp.com *veja 8). 3. (2 Sm 23,34) – também chamado Elifal (1 Cr 11.35). 4. (1 Cr 8. 39). 5. (Ed 8:13). 6. (Ed 10:33).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Elioenai

    Dicionário Bíblico
    meus olhos são para Deus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Meselemias, um dos porteiros do Tabernáculo (1Cr 26:3).


    2. Um dos descendentes de PaateMoabe; voltou da Babilônia com Esdras, acompanhado de duzentos homens, durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:4).


    3. Descendente do rei Davi, listado como um dos três filhos de Nearias, em I Crônicas 3:23-24. Essa lista proporciona uma linhagem real para o reino de Judá depois do exílio babilônico.


    4. Um líder de clã da tribo de Simeão, mencionado em I Crônicas 4:36.


    5. Neto de Benjamim, filho de Bequer (1Cr 7:8).


    6. Descendente de Pasur, um dos que se casaram com mulheres estrangeiras, no tempo de Esdras (Ed 10:22).


    7. Descendente de Zatu, também listado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:27).


    8. Mencionado em Neemias 12:41, líder de uma família sacerdotal. Foi um dos tocadores de trombeta durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Elisama

    Dicionário Bíblico
    Deus que ouve
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu Deus ouve”).


    1. Filho de Amiúde e líder da tribo de Efraim durante o censo dos israelitas no deserto do Sinai. Liderava um grupo de 40:500 pessoas (Nm 1:10; Nm 2:18). Como representante de seu povo, levou as ofertas pacíficas quando o Tabernáculo foi dedicado ao Senhor (Nm 7:48-53). A enorme contribuição feita pelos efraimitas foi entregue no sétimo dia. Elisama também liderou sua tribo quando os israelitas partiram do Sinai e prosseguiram a caminhada rumo à Terra Prometida (Nm 10:22).


    2. Filho de Davi. Depois que ele conquistou Jerusalém e mudou-se de Hebrom para lá, tomou muitas mulheres como esposas e concubinas. Elisama foi um de seus muitos rebentos (2Sm 5:16-1Cr 3:8; 1Cr 14:7).


    3. Pai de Netanias e avô de Ismael, o assassino de Gedalias (2Rs 25:25; Jr 41:1).


    4. Filho de Jecamias e líder da tribo de Judá; era descendente de Jerameel (1Cr 2:41).


    5. Efraimita, ancestral de Josué. Seu pai foi Amiúde. Era pai de Num; portanto, avô de Josué (1Cr 7:26-27).


    6. Sacerdote, viveu nos dias do rei Jeosafá, de Judá. Nos primeiros anos de seu reinado, esse monarca serviu ao Senhor e enviou vários mestres e levitas para ensinar o povo sobre o Livro da Lei. Elisama foi um desses mestres (2Cr 17:8).


    7. Nos dias do rei Jeoiaquim, de Judá, foi secretário na corte. O rolo onde estavam escritas as profecias de Jeremias, o qual Baruque levou para o monarca, foi guardado na sala de Elisama, antes de ser lido diante do rei por Jeudi (Jr 36:21). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Ezequias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv 25:1). Sucedeu-lhe no trono, em 697 ou 686 a.C., o seu filho Manassés, que não correspondeu às boas qualidades do seu pai. (*veja Senaqueribe, isaías.) 2. Filho de Nearias, descendente da família real de Judá (1 Cr 3.23). 3. Este nome também se lê em Sf 1:1. Talvez Sofonias fosse um descendente do famoso rei. 4. Um exilado que voltou da Babilônia (Ed 2. 16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Ezequias, o rei.


    2. Mencionado em Sofonias 1:1, era pai de Amarias e um ancestral do profeta Sofonias, o que profetizou no tempo do rei de Josias, de Judá.


    3. Citado em conexão com Ater, em Esdras 2:16 e Neemias 7:21; ias 10:17. Os descendentes de Ater, através de Ezequias, voltaram do exílio na Babilônia com Zorobabel. O próprio Ezequias é listado como um dos líderes dos judeus que retornaram para Judá e assinaram o pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ezequias [Javé Dá Força]

    Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filha

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.
    Fonte: Priberam

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Gesur

    Dicionário Bíblico
    Pequeno reino ao oriente do Jordão, limitado ao norte pelo monte Hermom e ao sul pelo Basã (Js 12:5) – foi conquistado por Jair filho de Manassés (Dt 3:14-1 Cr 2.23), mas os habitantes não foram expulsos (Js 13:2-11.
    13) – esteve sob o governo de Talmai, cuja filha, casada com Davi, foi mãe de Absalão (2 Sm 3,3) – em Gesur se refugiou Absalão depois de haver matado o seu irmão Amnom (2 Sm 13 37:38 – 14.23,32 – 15.8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hagite

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “festivo”). Uma das esposas de Davi, mãe de Adonias (2Sm 3:4-1Rs 1:5-11; 1Rs 2:13-1Cr 3:2), o quarto filho do rei, que nasceu enquanto a corte de Davi estava em Hebrom. Posteriormente, Adonias tentou usurpar o trono.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    nascida numa festa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hananias

    Dicionário Bíblico
    o Senhor é clemente. Este nome é a forma original de Ananias. l. Um dos três jovens, pertencentes à tribo de Judá e membros da família real, os quais, sendo levados cativos para Babilônia, foram escolhidos para serem instruídos na ciência dos caldeus e postos ao serviço de Nabucodonosor. o seu nome foi mudado para Sadraque. Ele recusou-se a prestar culto à imagem de ouro (Dn 1:7 – 3.12). (*veja Daniel – Sadraque.)2. Chefe do 16º turno de músicos ao serviço do templo. Era um dos quatorze filhos de Hemã, o cantor, que se empregavam em exaltar pelas cornetas o poder de Deus (1 Cr 25.4,23). 3. Capitão do exército de Uzias (2 Cr 26.11). 4. Pai de Zedequias, era um dos príncipes do tempo de Jeoaquim (Jr 36:12). 5. Falso profeta de Gibeom, que no reinado de Zedequias anunciou, diante de Jeremias e de todo o povo, que dentro de dois anos haviam de voltar a Jerusalém os cativos e também todos os vasos do templo que Nabucodonosor tinha levado para Babilônia (Jr 28:1-17). Jeremias replicou profetizando, que em lugar de um jugo de madeira devia ser posto sobre o povo um jugo de ferro pelo espaço de setenta anos, e que o próprio Hananias morreria dentro de um ano por ter resistido à vontade do Senhor. 6. Avô de Jerias, um capitão que tinha a seu cuidado a porta de Benjamim. Ele prendeu Jeremias, porque tinham acusado este profeta de querer desertar para os caldeus (Jr 37:13). 7. Filho de Sasaque (1 Cr 8.24). 8. Filho de Zorobabel (1 Cr 3.19,21). 9. Um dos que tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:28). 10. indivíduo que acumulava os cargos de perfumista e de sacerdote (Ne 3:8). Ele estava encarregado de preparar o óleo sagrado e o incenso. 11. Homem que trabalhou nas obras dos muros de Jerusalém (Ne 3:30). Talvez o mesmo indivíduo que o de nº 9. 12. Principal da fortaleza de Jerusalém, ‘porque era homem fiel e temente a Deus’ (Ne 7:2). 13. o nome de uma família cujo chefe selou o pacto (Ne 10:23). 14. Sacerdote, quando Joaquim era sumo sacerdote, cerca do ano 480 a.C. (Ne 12:12-41).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor mostra graça ao favor”).


    1. Filho de Zorobabel, líder dos judeus depois do exílio babilônico; só é mencionado em I Crônicas 3:19-21.


    2. Descendente de Benjamim, mencionado apenas em I Crônicas 8:24, na genealogia do rei Saul.


    3. Filho de Hemã, mencionado em I Crônicas 25:4-23. Fazia parte do ministério profético com acompanhamento musical, durante o reinado de Davi. Para mais detalhes, veja Hemã.


    4. Um dos príncipes do rei (oficial da corte) Uzias, mencionado apenas em II Crônicas 26:11.


    5. Falso profeta, é mencionado oito vezes em Jeremias 28. Era filho de Azur, de Gibeom. Na presença do homem de Deus e de vários sacerdotes, Hananias profetizou que o domínio dos caldeus seria rápido. Tal mensagem foi muito bem aceita, por ser muito popular, mas era falsa. Jeremias mostrou o mal que Hananias causava por fazer o povo acreditar numa mentira e predisse a morte dele no decorrer de um ano (Jr 28:15-17). Sete meses depois ele morreu.


    6. Pai de um oficial judeu chamado Zedequias, na época do profeta Jeremias. Mencionado apenas em Jeremias 36:12.


    7. Avô do capitão da guarda em Jerusalém na época do profeta Jeremias. Mencionado apenas em Jeremias 37:13.


    8. Um dos companheiros de Daniel (Dn 1:6-19; Dn 2:17). Embora seu nome não seja citado explicitamente, sua atitude de fé, ao desobedecer ao rei Nabucodonosor e sobreviver à fornalha de fogo (Dn
    3) é homenageada no NT, em Hebreus 11:34. Veja Sadraque.


    9. Um dos culpados de ter-se casado com mulheres estrangeiras, no tempo de Esdras, depois do exílio. Mencionado apenas em Esdras 10:28.


    10. Um fabricante de perfume que ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 3:8).

    11. Possivelmente a mesma pessoa do item nº 10, ajudou na reconstrução dos muros e era responsável pela parte aci ma da Porta dos Cavalos (Ne 3:28-30).


    12. Mencionado em Neemias 7:2, era “maioral” da cidade de Jerusalém, “homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos”. Neemias o nomeou governador da cidade, juntamente com seu irmão Hanani.


    13. Líder dos judeus e um dos que selaram o pacto no tempo de Neemias (Ne 10:23).


    14. Líder de uma família sacerdotal no tempo de Neemias (Ne 12:12-41). Foi um dos tocadores de trombeta durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém. Possivelmente era descendente do personagem registrado no item no 3.

    A.B.L. e P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hananias [Javé É Amor] -

    1) Profeta falso que se opôs a Jeremias (Jr 28:2)

    2) Amigo de Daniel, conhecido também como Sadraque (Dn 1:6).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Hasadias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Jeová é benigno
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus é amor”). Citado na lista em I Crônicas 3:20, que menciona a linhagem real depois do exílio na Babilônia. Era um dos filhos de Zorobabel.

    Autor: Paul Gardner

    Hasubá

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Estimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “consideração”). Mencio-nado na lista de I Crônicas 3:20, que cita a linhagem real depois do exílio na Babilônia. Era um dos filhos de Zorobabel.

    Autor: Paul Gardner

    Hatus

    Dicionário Bíblico
    hebraico: congregado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos filhos de Semaías, descendente de Secanias, listado na linhagem real de Jeoiaquim (1Cr 3:22). Era um dos líderes de família que retornaram com Esdras para Judá, durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:2).


    2. Filho de Hasabnéias, ajudou a reparar o muro de Jerusalém (Ne 3:10).


    3. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo de adorar somente ao Senhor, depois do retorno do exílio na Babilônia (Ne 10:4).


    4. Um dos sacerdotes que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e Jesua (Ne 12:2). Possivelmente seja o mesmo citado no item 3.

    Autor: Paul Gardner

    Hebrom

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hebrom [Companhia] - Cidade muito antiga, situada 30 km ao sul de Jerusalém. Antes de ter esse nome, chamava-se Quiriate-Arba. Abraão, Isaque e Jacó apreciavam Hebrom, e ali ficava a sepultura da família (Gn 23:2-19); 35.27). Hebrom foi dada a Calebe (Js 14:6-15) e se tornou uma CIDADE DE REFÚGIO. Por 7 anos e meio foi sede do governo de Davi (2Sm 2:11). Em Hebrom se produzem excelentes uvas e azeitonas.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Confederação, companhia. l. Umadas mais antigas cidades do mundo, primeiramente chamada Quiriate-Arba, perto da qual estavam os carvalhais de Manre (Gn 13:18Nm 13:22Js 20:7). Está situada num vale aberto, cerca de 29 km. ao sul de Jerusalém (Nm 13:22). Era a residência predileta de Abraão, isaque e Jacó, e ali estava a sepultura da família (Gn 23 – 25.9 – 49.29 a 31). A caverna, que Abraão comprou, ainda lá se encontra, cercada pelas paredes de uma mesquita – e o moderno nome de Hebrom, el-Khalil (‘o amigo’), é o nome pelo qual Abraão é conhecido dos sectários de Maomé. Hebrom foi conquistada aos cananeus por Josué, e dada a Calebe (Js 10:36 – 11.21 – 12.10). Mais tarde foi cedida a Judá, aos sacerdotes e coatitas – e dela se fez uma cidade de refúgio (Js 15:54 – 21.11 – 20.7 – 15.13 – Jz 2:10). Foi aqui, também, que David estabeleceu o seu governo quando foi ungido rei de Judá, reinando nessa cidade pelo espaço de sete anos e meio (2 Sm 5.5). Abner foi sepultado em Hebrom, como o foi também a cabeça de is-Bosete (2 Sm 3.32 – 4.1,8,12). Foi este lugar o centro da revolta de Absalão (2 Sm 15.7 a 10), sendo depois fortificado pelo rei Roboão (2 Cr 11.10). os judeus, quando voltaram do cativeiro, reedificaram e ocuparam a cidade (Ne 11:25). Hebrom, ou antes, el-Khalil, é ainda um lugar de considerável população e importância, ocupando as rampas do vale, onde os espias colheram os magníficos cachos de uvas (Nm 13:23). As suas rampas são, ainda hoje, cobertas de vinhas, e ali se produzem as mais belas uvas e azeitonas de toda a Palestina. (*veja Manre.) 2. Cidade na fronteira de Aser, perto de Reobe (Js 19:28). Também foi chamada Abdom (*veja esta palavra). 3. Filho de Coate, filho de Levi (Êx 6:18Nm 3:19 – 1 Cr 6.2). 4. Acha-se numa lista de pessoas, cujos nomes são idênticos aos de alguns lugares ao sul de Judá (1 Cr 2.42,43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos quatro filhos de Coate e neto de Levi (1Cr 6:2-18; 1Cr 23:12-13). Foi um dos líderes de clã entre os coatitas (Nm 3:19).5

    2. Filho de Maressa e neto de Calebe (1Cr 2:42).

    Autor: Paul Gardner

    Hesede

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: misericórdia, bondade
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hodavias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Louvai a Jeová. l. Um descendente da casa real de Judá (1 Cr 3.24). 2. Homem da tribo de Manassés (1 Cr 5.24). 3. Um benjamita (1 Cr 9.7). 4. Um levita, que foi fundador da família dos bene-hodavias (Ed 2:40). Em Ed 3:9 é chamado Judá e Hodeva em Ne 7:43.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Hosama

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem ouvido”). Listado entre os descendentes da linhagem real, após o exílio. Era descendente do rei Davi e filho de Jeconias (em algumas traduções é chamado de Jeoiaquim), o rei cativo (1Cr 3:18).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    o Senhor já nos ouviu. Um dos filhos de Jeconias ou Joaquim, rei de Judá (1 Cr 3.18). Nada se diz a respeito dos filhos de Jeconias, quando se descreve a prisão de seu pai por Nabucodonosor, embora sejam mencionadas as suas mulheres e a sua mãe. Deve-se notar que o que está escrito em Jr 22:30 não é uma predição de que nenhum deles seria rei.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Ibar

    Dicionário Bíblico
    Quem ele escolhe
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “Deus escolhe”). Um dos filhos do rei Davi. Depois que conquistou Jerusalém e mudou-se de Hebrom para lá, ele tomou muitas esposas e concubinas. Ibar foi um dos seus muitos filhos (2Sm 5:15-1Cr 3:6; 1Cr 14:5).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Igal

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Quem Deus vingará
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, os quais lutavam ao seu lado. Era filho de Natã, procedente da região de Zobá (2Sm 23:36).

    2. Mencionado em I Crônicas 3:22 como descendente de Secanias e filho de Semaías. Pertencia à linhagem real de Jeoiaquim, depois do exílio na Babilônia.

    Autor: Paul Gardner

    Irmã

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Filha dos mesmos pais que outra pessoa; quem possui os mesmos pais que outra pessoa.
    Religião Mulher que fez votos religiosos; freira.
    Aquela que possui somente o mesmo pai ou a mesma mãe que outra pessoa; meia-irmã, irmã unilateral.
    Figurado Diz-se de duas coisas com relações e semelhanças profundas: a poesia e a pintura são irmãs.
    Figurado Aquela com quem se tem muita afinidade ou uma relação de amizade; amiga: minha prima é uma irmã para mim.
    Gramática Forma feminina de irmão.
    Etimologia (origem da palavra irmã). Do latim germana, feminino de germanus, "de mesma raça".
    Fonte: Priberam

    Itreão

    Quem é quem na Bíblia?

    O último dos seis filhos de Davi nascidos enquanto ele estava em Hebrom. Sua mãe era Eglá (2Sm 3:5-1Cr 3:3).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Fartura de gente
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jafia

    Dicionário Bíblico
    Ele fará que brilhe. 1. Cidade da fronteira de Zebulom, três quilômetros ao sul de Nazaré (Js 19:12). o seu nome moderno é Yafa. 2. o rei amorreu de Laquis, que foi derrotado por Josué (Js 10:3). 3. Um dos filhos de Davi que nasceram em Jerusalém (2 Sm 5.15 – 1 Cr 3.7).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Governante de Laquis, respondeu à convocação de Adoni-Zedeque para fazer parte de uma coalizão de reis que lutariam contra os gibeonitas, os quais haviam feito um tratado de paz com os israelitas. Quando Gibeom foi atacada, Israel prestou ajuda e derrotou a coalizão. Os reis fugiram para a caverna de Maquedá. Quando Josué os encontrou, mandou que a entrada do túnel fosse fechada com grandes pedras, deixou alguns guardas e prosseguiu na batalha. Quando os israelitas retornaram, o comandante hebreu ordenou que os reis fossem todos mortos (Js 10:3-28; Js 12:10-12). O Senhor encorajou Josué nas batalhas, a fim de demonstrar que os israelitas jamais deviam temer os inimigos (Js 10:8; veja 1:4-9).

    2. Um dos filhos do rei Davi. Depois que conquistou Jerusalém e a tornou a capital de seu reino, Davi mudou-se de Hebrom para lá e tomou muitas esposas e concubinas. Teve muitos filhos, entre os quais Jafia (2Sm 5:15-1Cr 3:7; 1Cr 14:6).

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jecamias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Quem Jeová ajunta
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Bíblico
    hebraico: jeová estabelecerá
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “que o Senhor estabeleça”).


    1. Filho de Salum e líder na tribo de Judá; era descendente de Jerameel.


    2. Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, como membro da linhagem real de Davi, retornou a Judá depois do exílio na Babilônia (1Cr 3:18).

    Autor: Paul Gardner

    Jeconias

    Quem é quem na Bíblia?

    Mencionado em Mateus 1:11-12, Jeconias é uma forma alternativa do nome Jeoiaquim, rei de Judá durante o exílio na Babilônia. É listado como descendente de Josias, na genealogia que estabelece a linhagem real de Jesus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Deus dê força
    Fonte: Dicionário Adventista

    Jeoaquim

    Dicionário Bíblico
    o Senhor eleva. irmão e sucessor de Jeoacaz, rei de Judá. Ele deveu a sua coroa a Faraó-Neco, que lhe mudou o nome, de Eliaquim em Jeoaquim (2 Rs 23.34 a 36). Por quatro anos foi tributário daquele monarca – mas, depois da batalha de Carquemis, em que Neco foi vencido por Nabucodonosor, foi Jeoaquim, e outros reis vassalos, compelido a aceitar a soberania do conquistador babilônio. Quatro anos depois da submissão da Judéia, revoltou-se o rei Jeoaquim contra o imperador da Babilônia (2 Rs 24,1) – mas este, passado pouco tempo, o atacou e capturou, sendo sua intenção levá-lo primeiramente para Babilônia (2 Cr 36.6): tomando, contudo, outra resolução, mandou-o matar. E assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes perturbações, foi Jeoaquim morto, sendo o seu corpo arremessado para fora das portas de Jerusalém, com indignação, como Jeremias o havia anunciado, pois tinha feito ver ao rei o perigo e a loucura de revoltar-se contra Nabucodonosor (Jr 22:18-19 – 26.23). o caráter do rei está descrito em poucas palavras em 2 Rs 23.37: ‘Fez ele o que era mau perante o Senhor’, sendo muitas das suas maldades a proteção que ele dava à idolatria e a perseguição aos profetas e sacerdotes (2 Cr 36.8 – Jr 26 – Ez 8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jeoaquim [Javé Firma] - Décimo oitavo rei de Judá, filho de Josias. Reinou 11 anos (609-598 a.C.), em lugar de JOACAZ. O faraó Neco mudou o seu nome de Eliaquim para Jeoaquim (2Rs 23:34—24:) 5). Jeoaquim queimou o rolo que continha uma mensagem de Jeremias (Jr 36).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jeorão

    Dicionário Bíblico
    o Senhor é engrandecido. A sua forma abreviada é Jorão. 1. Filho mais velho e sucessor de Josafá, rei de Judá (2 Rs 8.16). A rainha Atalia, filha de Acabe, incitou-o a praticar a idolatria e outros pecados, o que foi causa de grandes calamidades. Ele começou no trono a sua carreira assassinando todos os seus irmãos, a quem Josafá tinha afastado dos negócios do Estado, colocando-os nas cidades fortificadas de Judá. E aconteceu, como castigo das suas iniqüidades, que os edomitas, que por muito tempo haviam estado sujeitos aos reis de Judá, se revoltaram contra Jeorão, e estabeleceram a sua independência (2 Rs 8.20,21 – 2 Cr 21.8,9). Houve, depois disto, a invasão dos filisteus, assaltaram o palácio do rei, matando toda a família real e subordinados, escapando apenas o filho mais novo, Acazias, que foi levado para o cativeiro (2 Cr 22.1). Passados dois anos morreu o rei de uma terrível enfermidade, ‘sem deixar de si saudades’, sendo-lhe negada a sepultura no lugar dos sepulcros dos reis (2 Cr 21.19,20). 2. o filho de Acabe, Jorão, quando seu irmão Acazias, que tinha sucedido ao trono, morreu, não deixando filhos, veio a ser rei de israel (2 Rs 1.17 e 3.1). Continuou com Judá a aliança, que seu pai tinha realizado (1 Rs 22.44). Chamou Josafá, rei de Judá, e o rei de Edom, para o auxiliarem na guerra contra os moabitas. os aliados viram-se em grandes dificuldades por causa da falta de água, sendo Jorão censurado por Eliseu pela sua idolatria (2 Rs 3.14). o rei de israel e o seu exército retiraram-se do campo da guerra, quando o rei moabita ofereceu aos seus deuses em sacrifício o seu próprio filho (2 Rs 3.27). Ele próprio ‘tirou a coluna de Baal, que seu pai fizera’ (2 Rs 3.2). os casos em conexão com a cura de Naamã tornaram mais forte a sua reverência para com o Senhor, sendo, por isso, assegurada a amizade de Eliseu, amizade que lhe foi muito útil na guerra com a Síria (2 Rs 6). Mas durante o período de paz que se seguiu, caiu novamente Jorão na idolatria, censurando-o o profeta com toda a severidade. Foi castigado por Deus, que permitiu que Samaria fosse cercada pelos sírios. Em vez de arrepender-se e implorar o auxilio do Senhor, procurou Jorão matar Eliseu, que freqüentes vezes o tinha avisado (2 Rs 6.30 a 33). A cidade de Samaria foi salva,(2 Rs 7), depois de terem os seus habitantes praticado atos de canibalismo (2 Rs 6.29). Mas estavam contados os dias de Jorão nos seus esforços para reaver dos sírios a cidade de Ramote-Gileade, ficou ferido, retirando-se para Jezreel (2 Rs 8.29 – 9.14). Jeú, a quem ele tinha deixado em Ramote para a ocupar, revoltou-se, e dirigiu-se logo a Jezreel, onde matou a Jorão naquela mesma porção de terreno que Acabe tinha tirado a Nabote (1 Rs 21.21 e seguintes). Com a sua morte acabou a dinastia de onri. 3. Sacerdote que, por ordem de Josafá, foi ensinar nas cidades de Judá (2 Cr 17.8).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é exaltado”).

    1. Rei de Judá, o qual não deve ser confundido com o rei Jorão de Israel, de quem foi parente e contemporâneo. É também chamado de Jorão em algumas versões bíblicas.

    Jeorão foi sucessor do pai Josafá no trono de Judá, em 848 a.C., e reinou por oito anos, até 841 a.C. (1Rs 22:50-2Re 8:16-17; 2Cr 21). O veredito dos escritores é que foi um mau rei, incapaz de representar a dinastia de Davi (2Rs 8:18). Não há dúvida de que o seu casamento com Atalia, filha dos perversos Acabe e Jezabel, de Israel, foi um dos fatores que contribuíram para isso (2Rs 8:27). O resultado de tal matrimônio foi o parentesco de Jeorão, rei de Judá, com Jorão, filho de Acabe e seu sucessor no trono de Israel, de quem tornou-se cunhado. É interessante notar, entretanto, que o Senhor permaneceu fiel à sua aliança com Davi (2Sm 7:12-14) e não destruiu o reino de Judá, a despeito da perversidade desse rei (2Rs 8:19-2Cr 21:7).

    Depois de uma série de desastres, especialmente a revolta de Edom contra o controle de Judá, Jeorão morreu relativamente jovem, com 40 anos de idade. Seu epitáfio, lamentavelmente, declara: “Andou no caminho dos reis de Israel” (2Rs 8:18). Seu filho Acazias prosseguiu com o reinado de perversidade (vv. 25-27). A filha de Jeorão, entretanto, chamada Jeoseba, esposa do sacerdote Jeoiada, ajudou o marido a restaurar o trono a um rei fiel ao Senhor: Joás (2Rs 11:12-2Cr 22:11). E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jeorão [Javé É Alto] - Quinto rei de Judá, que reinou 8 anos (848-841 a.C.) depois de Josafá, seu pai (1Rs 22:51). Andou no caminho da idolatria, levado pela sua mulher, filha de Acabe (2Rs 8:16-24). Por isso teve morte horrível (2Ch 21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jerusalém

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jerusalém Tem-se interpretado o nome dessa cidade como “cidade da paz”. Na Bíblia, aparece pela primeira vez como Salém (Gn 14:18), com a qual costuma ser identificada. A cidade foi tomada pelos israelitas que conquistaram Canaã após a saída do Egito, mas não a mantiveram em seu poder. Pelo ano 1000 a.C., Davi tomou-a das mãos dos jebuseus, transformando-a em capital (2Sm 5:6ss.; 1Cr 11:4ss.), pois ocupava um lugar central na geografia do seu reino. Salomão construiu nela o primeiro Templo, convertendo-a em centro religioso e local de peregrinação anual de todos os fiéis para as festas da Páscoa, das Semanas e das Tendas. Em 587-586 a.C., houve o primeiro Jurban ou destruição do Templo pelas tropas de Nabucodonosor. Ao regressarem do exílio em 537 a.C., os judeus empreenderam a reconstrução do Templo sob o incentivo dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias; mas a grande restauração do Templo só aconteceu, realmente, com Herodes e seus sucessores, que o ampliaram e o engrandeceram. Deve-se a Herodes a construção das muralhas e dos palácios-fortalezas Antônia e do Palácio, a ampliação do Templo com a nova esplanada, um teatro, um anfiteatro, um hipódromo e numerosas moradias. O fato de ser o centro da vida religiosa dos judeus levou os romanos a fixarem a residência dos governadores em Cesaréia, dirigindo-se a Jerusalém somente por ocasião de reuniões populares como nas festas.

    No ano 70 d.C., aconteceu o segundo Jurban ou destruição do Templo, desta vez pelas mãos das legiões romanas de Tito. Expulsos de Jerusalém após a rebelião de Bar Kojba (132-135 d.C.), os judeus do mundo inteiro jamais deixaram de esperar o regresso à cidade, de forma que, em meados do séc. XIX, a maioria da população hierosolimita era judia. Após a Guerra da Independência (1948-1949), a cidade foi proclamada capital do Estado de Israel, embora dividida em zonas árabe e judia até 1967.

    Jesus visitou Jerusalém com freqüência. Lucas narra que, aos doze anos, Jesus se perdeu no Templo (Lc 2:41ss.) e várias foram as visitas que ele realizou a essa cidade durante seu ministério público (Lc 13:34ss.; Jo 2:13). A rejeição dos habitantes à sua mensagem fez Jesus chorar por Jerusalém, destinada à destruição junto com o Templo (Lc 13:31-35). Longe de ser um “vaticinium ex eventu”, essa visão aparece em Q e deve ser anterior ao próprio Jesus. Em Jerusalém, Jesus foi preso e crucificado, depois de purificar o Templo.

    O fato de esses episódios terem Jerusalém por cenário e de nela acontecerem algumas aparições do Ressuscitado e igualmente a experiência do Espírito Santo em Pentecostes pesou muito na hora de os apóstolos e a primeira comunidade judeu-cristã fixarem residência (At 1:11).

    J. Jeremías, Jerusalén en tiempos de Jesús, Madri 1985; C. Vidal Manzanares, El Judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; A. Edersheim, Jerusalén...; E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que naquele tempo (cerca de 1400 a.C.) era aquela povoação um lugar de alguma importância, cujo governador estava subordinado ao Egito. o nome aparece já com a forma de Jerusalém em Js 10:1. os judeus identificavam-na com Salém, de que Melquisedeque foi rei (Gn 14:18 – *veja também Sl 76. 2). os atuais habitantes, judeus e cristãos, conservam o nome de Yerusalim, embora sob o poder dos romanos fosse conhecida pelo nome de Aelia Capitolina, e seja pelos maometanos chamada El-Kuds, o Santuário, tendo ainda outros títulos, segundo as suas conexões. Quanto à sua situação estava Jerusalém entre as tribos de Judá e Benjamim, distante do Mediterrâneo 51 km, do rio Jordão 30 km, de Hebrom 32 km, e 58 km de Samaria. Acha-se edificada no alto de uma larga crista montanhosa, que atravessa o país de norte a sul, e está sobre duas elevações, que se salientam do platô para o sul, e são acessíveis apenas por estradas dificultosas. Esta proeminência está entre dois desfiladeiros, que tornam a aproximação difícil, a não ser pelo norte, e por isso constitui uma defesa natural. Do lado oriental está o vale de Cedrom, que também é chamado vale de Josafá. Ao sudoeste e pelo sul se vê outro desfiladeiro, o vale de Hinom. Estas duas ravinas unem-se no Poço de Jacó (Bir Eyab), numa profundidade de 200 metros, medida desde a parte superior do platô. A cidade, possuindo tais defesas naturais, as montanhas circunjacentes, e os profundos desfiladeiros, forma, assim, uma compacta fortaleza montanhosa (Sl 87:1 – 122.3 – 125.1,2). Com respeito à história de Jerusalém, começa no A.T.com o aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençoou Abraão (Gn 14:18-20 – *veja Hb 7:1). No cap. 10 de Josué, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas invasores. Josué prendeu e mandou executar os cinco reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém – mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jerusalém. Ela é nomeada entre ‘as cidades no extremo sul da tribo dos filhos de Judá’ (Js 15:21-63) – e é notada a circunstância de não terem podido os filhos de Judá expulsar. os jebuseus, habitantes daquela cidade, habitando juntamente os invasores com o povo invadido. A sua conquista definitiva está indicada em Jz 1:8. Mais tarde os jebuseus parece que fizeram reviver a sua confiança na fortaleza da sua cidade. Quando Davi, cuja capital era então Hebrom, atacou Jerusalém (2 Sm 5), os habitantes mofaram dele (2 Sm 5.6). A réplica de Davi foi fazer uma fala aos seus homens, que resultou na tomada da ‘fortaleza de Sião’. E então foi a capital transferida para Jerusalém, aproximadamente no ano 1000 a.C., vindo ela a ser ‘a cidade de Davi’. Para aqui trouxe este rei a arca, que saiu da casa de obede-Edom (2 Sm 6.12). Sendo ferido o povo por causa da sua numeração, foi poupada a cidade de Jerusalém (2 Sm 24,16) – e na sua gratidão comprou Davi a eira de Araúna, o jebuseu, e levantou ali um altar (2 Sm 24.25), preparando-se para construir naquele sítio um templo (1 Cr 22.1 a
    4) – mas isso só foi levado a efeito por Salomão (1 Rs 6.1 a 38). Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capita! das duas tribos, fiéis a Roboão (1 Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito (1 Rs 14,25) – e no tempo do rei Jeorão pelos filisteus e árabes (2 Cr 21.16,17) – e por Joás, rei de israel, quando o seu rei era Amazias (2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de israel, mas sem resultado (2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias (2 Rs 18.19 – 2 Cr 32 – is 36:37). Quando governava Manassés, os seus pecados e os do povo foram a causa da prisão do rei e da sua deportação para Babilônia (2 Cr 33.9 a 11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa (2 Cr 34.3 a 5). Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos (2 Rs 24.12 a 16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco – mas, por fim, foi tomada, sendo destruído o templo e os melhores edifícios, e derribadas as suas muralhas (2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o povo do seu cativeiro, sendo o templo reedificado, e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias (Ne 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12:11-22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais, o Egito e a Síria. Como efeito dessa situação raras vezes tinham os judeus uma paz duradoura. Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.C., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simão, o Justo, no ano 300 a.C., mais ou menos (Ecclus. 50). Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 (a.C.) – mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 19S. Foi depois tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor (Dn 11:31) – mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu. Pompeu apoderou-se dela em 65 a.C., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.C. : foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo. Com respeito ao lugar que ocupava Jerusalém na alma dos hebreus, *veja Sl 122:6 – 137.5,6 – is 62:1-7 – cp.com 1 Rs 8.38 – Dn 6:10 e Mt 5:35. A Jerusalém do N.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jerusalém [Lugar de Paz] - Cidade situada a uns 50 km do mar Mediterrâneo e a 22 km do mar Morto, a uma altitude de 765 m. O vale do Cedrom fica a leste dela, e o vale de Hinom, a oeste e ao sul. A leste do vale de Cedrom está o Getsêmani e o monte das Oliveiras. Davi tornou Jerusalém a capital do reino unido (2Sm 5:6-10). Salomão construiu nela o Templo e um palácio. Quando o reino se dividiu, Jerusalém continuou como capital do reino do Sul. Em 587 a.C. a cidade e o Templo foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25:1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram mais uma vez destruídos. Depois um novo Templo foi construído por Herodes, o Grande. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. O nome primitivo da cidade era JEBUS. Na Bíblia é também chamada de Salém (Gn 14:18), cidade de Davi (1Rs 2:10), Sião (1Rs 8:1), cidade de Deus (Sl 46:4) e cidade do grande Rei (Sl 48:2). V. os mapas JERUSALÉM NO AT e JERUSALÉM NOS TEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Jesaías

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos dois filhos de Hananias, descendente do rei Davi e de Zorobabel. Era da tribo de Judá e só é mencionado na genealogia de I Crônicas 3:21.


    2. Um dos filhos de Jedutum, listado entre os que foram separados para o ministério da profecia e da música, durante o reinado de Davi. Jedutum, Asafe e Hamã estavam sob a supervisão direta do rei (1Cr 25:3-6). Jesaías era o líder do oitavo grupo de músicos levitas e componentes do coral que ministravam no Tabernáculo (1Cr 25:15).


    3. Descendente de Eliezer, da tribo de Levi e membro de uma família que tinha responsabilidade pelos tesouros do Templo (1Cr 26:25). Era pai de Jorão.


    4. Filho de Atalias, retornou do exílio na Babilônia com Esdras (Ed 8:7). Era descendente de Elão.


    5. Levita, descendente de Merari. Esdras estava preocupado, pois não havia levitas no grupo que retornava a Jerusalém, após o exílio na Babilônia. Jesaías e outros levitas apresentaram-se para ir com eles e Esdras viu isso como “a boa mão de Deus” sobre eles (Ed 8:19). Veja Serebias.


    6. Pai de Itiel, da tribo de Benjamim. Mencionado em Neemias 11:7; seus descendentes se estabeleceram em Jerusalém após o exílio na Babilônia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Um a quem Jeová ajuda, ou salva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Joana

    Quem é quem na Bíblia?

    Esposa de Cuza, procurador do rei Herodes; foi curada por Jesus. Juntamente com outras mulheres, todas discípulas de Cristo, ajudava no sustento financeiro de Jesus e seus discípulos (Lc 8:2-3). Provavelmente acompanhou Cristo da Galiléia a Jerusalém, no final do ministério terreno do Filho de Deus. Sem dúvida era uma das que estavam presentes quando Jesus foi sepultado (Lc 23:55-56) e que visitaram o túmulo no domingo da ressurreição. No sepulcro, foram confrontadas por dois anjos, os quais lhes disseram que Cristo havia ressuscitado dentre os mortos. Joana e as outras foram e contaram aos apóstolos o que tinham visto (Lc 24:10). P.D.G

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: Graça divina.
    Fonte: Priberam

    Joanã

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é gracioso”).


    1. Sexto filho de Meselemias, do clã dos coraítas, da tribo de Levi. Listado como um dos “porteiros” do santuário. Foi nomeado no último período do reinado de Davi (1Cr 26:3).


    2. Da tribo de Judá, um dos oficiais do exército do rei Jeosafá. Tinha 280:000 homens sob suas ordens (2Cr 17:15). Provavelmente era o mesmo Joanã mencionado como pai de Ismael, o qual ajudou o sacerdote Jeoiada a colocar Joás no trono de Judá, quando a rainha Atalia foi morta (2Cr 23:1 chamado de Jeoanã).


    3. Pai de Azarias, um dos homens da tribo de Efraim que aconselharam o rei Peca e seus soldados a libertar os cativos judeus que foram levados por eles de Judá (2Cr 28:12). Para mais detalhes, veja Berequias, item 5.


    4. Filho de Eliasibe, proprietário da casa para onde Esdras se retirou para um tempo de oração e jejum e onde chorou pela falta de fidelidade dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia. Esdras estava especialmente preocupado pela maneira como tantos judeus haviam-se casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:6). Talvez seja o mesmo sacerdote Joanã mencionado em Neemias 12:22.


    5. Um dos descendentes de Bebai. Depois do retorno do exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens de Judá, inclusive alguns descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras tribos e até mesmo de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e todos fizeram um pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Joanã está listado em Esdras 10:28 como um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras.


    6. Filho de Tobias, que se casou com a filha de Mesulão, filho de Berequias. Tobias, amonita, tentou sistematicamente atrapalhar os planos de Neemias de reconstruir os muros de Jerusalém (Ne 6:18).


    7. Um dos sacerdotes de Judá nos dias de Joiaquim, na época da reconstrução de Jerusalém, depois do exílio na Babilônia. Era o líder da família de Amarias (Ne 12:13).


    8. Levita que tomou parte do coral que cantou na festa de dedicação dos muros de Jerusalém. A referida muralha fora destruída pelos caldeus, quando levaram os judeus para o exílio na Babilônia. Sob a liderança de Neemias, os muros foram finalmente inaugurados, em meio a muitos louvores a Deus (Ne 12:42). P.D.G.


    9. Um dos ancestrais de Jesus, listado na genealogia que vai de Cristo a Adão. Ele provavelmente era avõ de Zorobabel, embora não seja mencionado no Antigo Testamento (Lc 3:27).

    10. Filho de Careá (Jr 40:15-16; 2Rs 25:23), viveu no tempo do profeta Jeremias, quando Gedalias governava sobre Judá, como governador indicado pelos caldeus. Joanã estava entre os oficiais do exército que, ao tomar conhecimento da indicação de Gedalias, uniram-se a ele em Mispa, onde o alertaram que Baalis, rei dos amonitas, enviara Ismael, filho de Netanias, para assassiná-lo. Gedalias não acreditou em Joanã, o qual apresentou-se como voluntário para ir ao encontro de Ismael e matá-lo, a fim de evitar que o governador fosse assassinado; sua proposta, porém, não foi aceita (Jr
    40) e realmente Gedalias foi morto por Ismael (Jr 41).

    Joanã e os outros oficiais ouviram que Gedalias fora assassinado e Ismael voltara para o território de Amom com muitos cativos. Então reuniram suas tropas e foram em perseguição do assassino; alcançaram-no “ao pé das muitas águas que há em Gibeom” (Jr 41:12). Resgataram os prisioneiros, mas Ismael fugiu com mais oito homens (v. 15). Joanã, os oficiais e os prisioneiros soltos foram para Gerute Quimã, perto de Belém, com o objetivo de seguir dali para o Egito, a fim de escapar dos caldeus. Ali, perguntaram a Jeremias o que Deus planejara para eles (Jr 42:1-6). Prometeram obedecer ao que o Senhor lhes dissesse. Quando, porém, Deus lhes falou, por meio do profeta, que permanecessem em Judá (Jr 42:7-22), disseram que Jeremias havia mentido e foram para o Egito, levando o profeta com eles (Jr 43:2-4-7). O epitáfio de Joanã, filho de Careá, foi: “Não obedeceu Joanã, filho de Careá, nem nenhum de todos os oficiais dos exércitos, nem todo o povo, à voz do Senhor, para ficarem na terra de Judá” (v. 4).


    11. Listado entre os descendentes de Davi. Filho mais velho do rei Josias (1Cr 3:15). Aparentemente não foi o sucessor do pai no trono, a não ser que se chamasse também Jeoacaz (2Rs 23:30-31).


    12. Um dos sete filhos de Elioenai, fazia parte da linhagem real de Judá depois do exílio; portanto, descendente do rei Davi (1Cr 3:24).


    13. Filho de Azarias, da tribo de Levi; ele também teve um filho chamado Azarias (1Cr 6:9-10), o qual serviu como sacerdote no Templo de Salomão.


    14. Arqueiro ambidestro e habilidoso, da tribo de Benjamim, primeiro lutou no exército de Saul e depois transferiu-se para o grupo de Davi, em Ziclague (1Cr 12:4). Foi contado entre os “trinta” valentes do novo rei de Israel. Na mesma passagem, a Bíblia dá a ideia de que tais homens uniram-se a Davi não somente para estar no lado vencedor, mas porque “o Espírito de Deus” operou no coração deles.


    15. Famoso soldado da tribo de Gade que desertou do exército do rei Saul e uniu-se a Davi, em Ziclague. É o oitavo nome numa lista que descreve um grupo de soldados de maneira vívida como guerreiros muito valorosos. Foram comandantes que deram um notável apoio a Davi em suas batalhas (1Cr 12:12).


    16. Filho de Catã, foi um dos líderes de família que retornaram da Babilônia para Jerusalém com o profeta Esdras. Levou consigo 110 homens (Ed 8:12).


    17. Filho de Eliasibe, foi um proeminente levita, líder de família, no tempo de Neemias, durante o reinado de Dario, o persa (Ne 12:22-23). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    o Senhor é clemente. – outra forma de João. Filho de Azarias, o sumo sacerdote, no tempo de Salomão (1 Cr 6.9,10). – o filho mais velho de Josias, rei de Judá: morreu sendo ainda criança (1 Cr 3.15). – Príncipe da linha de Davi, depois da volta do Cativeiro (1 Cr 3.24). – Sumo sacerdote, que viveu aproximadamente no ano 370 a.C. Provavelmente o mesmo que Jonatã 10 (Ne 12:22-23). – Um benjamita, que foi um dos guerreiros de Davi (1 Cr 12.4). – Um guerreiro de Davi, e que era da tribo de Gade (1 Cr 12.12). – indivíduo de Efraim, que no tempo de Acaz se opôs a que os cativos fossem feitos escravos (2 Cr 28.12). – Um exilado que voltou com Esdras (Ed 8:12). – Filho de Eliasibe. Havia no templo uma câmara, chamada ‘câmara de Joanã’. Talvez o mesmo que o nº 4 (Ed 10:6). – Filho de Abias, o amonita (Ne 6:18). – o filho de Careá, e oficial do exército de Judá. Fugiu de Jerusalém quando a cidade foi atacada pelos caldeus, e refugiou-se entre os amonitas e moabitas, até que os invasores se retiraram, submetendo-se, então, ao novo governador de Jerusalém. Ele libertou os cativos, que eram conduzidos de Mispa por Gedalias (Jr 41:11-16). Fixou com outros capitães a sua residência em Tafnes – e depois disto perde-se de vista (2 Rs 25.23 – Jr 40:41-42,43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Josafá

    Dicionário Bíblico
    o Senhor julga. 1. Filho de Asa, que subiu ao trono de Judá na idade de trinta e cinco anos. o seu reinado foi de vinte e cinco anos (2 Cr 17.1). Prevaleceu contra Baasa, rei de israel, e pôs guarnições nas cidades de Judá e Efraim, as quais seu pai tinha conquistado. Ele também demoliu os lugares altos e postes-ídolos dos deuses pagãos, quanto ele pôde – e levou isto a efeito, pondo ao mesmo tempo em campo um número considerável de sacerdotes, levitas e príncipes, para que atravessassem a terra e ensinassem ao povo a lei. Ele manteve um grande exército, e era respeitado e temido pelos povos circunvizinhos, pagando-lhe tributo os filisteus e os árabes. Todavia, foi censurado por ter feito aliança com o idólatra Acabe, rei de israel (1 Rs 22.44 – 2 Cr 18.1 – 19.2). Josafá reparou as suas faltas, com os regulamentos e ordenações que estabeleceu nos seus domínios, tanto pelo que respeita aos negócios civis, como aos religiosos – com a sua vigilância pessoal e exemplo – com a nomeação de juizes honestos e hábeis – e com a regularização da vida disciplinar dos sacerdotes e levitas, mandando que cumprissem os seus deveres com pontualidade (2 Cr 19). Depois disto deu-lhe Deus, em resposta às suas orações, um completo triunfo sobre os moabitas, e os amonitas, e também sobre os meonianos, povo da Arábia Petréia. Josafá tentou juntamente com Acazias estabelecer uma esquadra – mas, tendo os navios naufragado em Eziom-Geber, abandonou essa idéia (2 Cr 20.35 a 37). o desastre tinha sido predito pelo profeta Eliezer, como castigo da sua insensata aliança com Acazias, rei de israel. o fim do seu reinado foi calmo e sossegado, estando a direção dos negócios nas mãos de seu filho Jeorão. Josafá foi, certamente, um homem piedoso e justo, mas faltou-lhe aquela firmeza de caráter, necessária para bem dirigir os negócios de Estado, sendo isso a causa das calamidades do seu reinado. Todavia, pela sua coragem e atividade ele era respeitado e temido. Foi sepultado no real sepulcro (1 Rs 22.51 – 2 Cr 21.1). 2. Cronista nas cortes de Davi e Salomão (2 Sm 8.16 – 1 Rs 4.3). os historiadores da corte eram, talvez, empregados pelos potentados orientais, a fim de, geralmente, narrarem as vitórias e outros notáveis acontecimentos dos respectivos reinados. (Et 6:1.) Pode também ser que a missão especial desses homens consistisse em auxiliar de contínuo o rei, fazendo-lhe lembrar as pessoas e os acontecimentos. 3. oficial do comissariado, no reinado de Salomão (1 Rs 4.17). 4. Sacerdote encarregado de tocar a trombeta diante da arca, quando esta era levada de obede-Edom para Jerusalém (1 Cr 15.24). 5. Pai de Jeú (2 Rs 9.2,14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem julgado”).


    1. Rei de Judá. Descrito como o que “fez o que era reto aos olhos do Senhor” (1Rs 22:43,; 2Cr 20:32; também era chamado de Jeosafá), sucedeu seu pai Asa no trono de Davi, em 870 a.C., depois de três anos de vice-regência (1Rs 15:24; cf. vv. 9,10). Sua reputação, entretanto, não foi totalmente irrepreensível, pois foi contemporâneo do perverso Acabe, rei de Israel (874 a 853 a.C.), e várias vezes fez alianças profanas com ele (1Rs 22:44). Um dos resultados lamentáveis dessa fraternidade foi o casamento da filha de Acabe, Atalia, com Jeorão, filho de Josafá (2Rs 8:27), um relacionamento que trouxe terríveis conseqüências para a vida espiritual, social e política do reino de Judá (2Rs 8:27-2Rs 9:27; 2Rs 10:14-2Rs 11:1-20; cf. 2Cr 22:2-3). Provavelmente foi uma dessas alianças entre os dois reinos que impediu Josafá de acabar totalmente com todos os vestígios da idolatria que foram deixados por seu pai Asa (1Rs 22:43; cf. 15:14).

    Esses detalhes, entretanto, não comprometem a imagem geral de Josafá, que emerge do registro sagrado, especialmente de II Crônicas 17:20, como um homem piedoso e dedicado aos propósitos da aliança do Senhor. “Não buscou aos baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, e andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel” (2Cr 17:3-4).O resultado foi a bênção pessoal e nacional, na forma de riqueza, honra e poder (vv. 5,11-13). Preocupado não somente com Judá, mas também com Israel, estabeleceu juízes por toda a terra (2Cr 19:4-7) e também deu instruções aos levitas e sacerdotes para ouvir o povo e julgar as questões concernentes ao Senhor, isto é, que estivessem relacionadas com o culto e com as causas civis (vv. 8-11).

    Provavelmente o melhor momento de Josafá seja o da questão da campanha militar de Israel e Judá contra os sírios, em Ramote-Gileade (1Rs 22:1-36; 2Cr 18:1-34). Embora posteriormente fosse repreendido por buscar amizade com Acabe, considerado um inimigo de Deus (2Cr 19:2), Josafá insistiu que nenhuma ação fosse feita antes que o Senhor fosse consultado (2Cr 18:4). Quando Acabe trouxe seus próprios profetas contratados para proferir suas mensagens, o rei Josafá recusou-se ouvi-los e insistiu em que um verdadeiro homem de Deus fosse trazido. Seu pedido foi atendido, com a apresentação do corajoso profeta Micaías (2Cr 18:6-8). Satisfeito de que o Senhor pelo menos tivesse falado, Josafá seguiu adiante e, a despeito da derrota da coalizão, foi preservado milagrosamente por Deus (v. 31). A história parece sugerir uma fraqueza em relação ao conformismo, mas também revela uma convicção interior inabalável, que chegou ao ponto de levar a uma decisão radical.


    2. Filho de Ailude, foi um “cronista”, na administração do rei Davi (2Sm 8:16-2Sm 20:24; 1Cr 18:15) e na do rei Salomão (1Rs 4:3). O trabalho, ao que parece, relacionava-se com o registro oficial dos eventos de interesse nacional.


    3. Filho de Paruá, foi superintendente de uma província no distrito de Issacar, responsável pela provisão de alimentos para o governo central de Salomão, durante um mês a cada ano (1Rs 4:17).


    4. Filho de Ninsi, era mais conhecido como o pai do rei Jeú, de Israel (2Rs 9:2-14), embora geralmente Jeú seja mencionado como “filho de Ninsi”; portanto, é omitido o nome de Josafá (2Rs 9:20; cf. 1Rs 19:16). E.M.


    5. Mitnita, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi, que lutavam ao seu lado (1Cr 11:43).


    6. Sacerdote cuja tarefa era tocar trombeta diante da Arca da Aliança, quando foi levada para Jerusalém pelo rei Davi (1Cr 15:24).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Josafá [Javé Julga]


    1) Quarto rei de Judá, que reinou de 870 a 848 a.C., depois de Asa, seu pai. Mandou ensinar ao povo a Lei do SENHOR (2Cr 17—20).


    2) Vale em que Deus julgará todas as nações no DIA DO SENHOR (Jl 3:2-12).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Josias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o Senhor sara. 1. Filho de Amom, a quem sucedeu no trono de Judá, tendo a idade de oito anos (2 Rs 21.26). Já nesta pouca idade ele manifestava a sua piedade (2 Rs 22.2 – 2 Cr 34.3). Quando chegou aos doze anos de idade, aboliu a idolatria no seu reino (2 Cr 34.3 e seguintes), e por toda parte ele destruiu os lugares altos, os postes-ídolos, as imagens, e outros sinais do culto pagão. Pessoalmente ele assistiu a esta purificação religiosa, pois ia percorrendo o país para bem observar tudo, somente voltando quando os seus propósitos estavam realizados. Feito isto, mandou examinar as obras do templo (2 Cr 34.8). Foi durante as reparações que o sumo sacerdote Hilquias achou o perdido Livro da Lei, cuja leitura produziu um notável efeito em Josias e no povo. Este livro pode ter sido uma cópia original da lei de Moisés (2 Cr 34.14), ou então do pacto que com o povo foi renovado nas planícies de Moabe, pois esses manuscritos tinham sido postos ao lado da arca (Dt 31:24-26) – ou, mais provavelmente, era uma cópia da parte central do Deuteronômio. É provável que durante os reinados de Manassés e Amom tivesse sido proibida a leitura da Lei, e geralmente posta de parte. As passagens que foram lidas ao rei impressionaram-no profundamente (2 Rs 22.11). Parecia que Josias nunca tinha ouvido essas palavras, embora muitas cópias da lei tivessem sido feitas sob a direção de Ezequias. Como explicação do fato supõe-se que o povo ficava satisfeito naquele tempo com uma espécie de ritual, observando exteriormente a religião – e por isso ignorava as ameaças e maldições da Lei contra os transgressores. Considerando as causas em relação a si próprio e ao seu povo, mandou Josias emissários à profetisa Hulda, para que esta dissesse se as declarações da Lei haviam de ter sua efetuação no país durante a sua vida. Hulda anunciou que havia de vir a ruína sobre o país, mas que o rei teria um fim pacifico (2 Cr 34.14 e seguintes). Determinou então Josias que se procedesse segundo as direções da lei – e para este fim convocou o povo, e com ele renovou o pacto (2 Cr 34.29 e seguintes). os planos de reforma tiveram da parte dos israelitas uma forte resistência, e por isso os zelosos e perseverantes esforços de Josias não deram resultado, sendo, portanto, o pais visitado por aquelas calamidades que tinham sido preditas (2 Rs 22.20). Faraó Neco andava em guerra com os assírios. Josias, que de algum modo estava ligado ao rei da Assíria, opôs-se com o seu exército ao rei do Egito, quando ele marchava ao longo da costa (2 Cr 35.20). Neco, na sua ansiedade de evitar qualquer conflito com o rei de Judá, desejando alcançar Carquemis (sobre o Eufrates) com as suas forças intatas, procurou afastar Josias da sua frente por meios pacíficos (2 Cr 35.21). Mas Josias estava firme nas suas determinações, e por conseqüência foi mortalmente ferido em Megido (2 Cr 35.23), tendo a idade de trinta e nove anos. Foi sepultado com todas as demonstrações de pompa e afeto nos túmulos dos reis. o profeta Jeremias, que deu começo à sua carreira pública no início do reinado de Josias, compôs uma bela elegia (que se perdeu), a qual durante muito tempo era cantada ou recitada todos os anos (2 Cr 35.25). 2. Filho de Sofonias, em cuja casa em Jerusalém recebeu Zacarias prata e ouro de Heldai e de outros, que tinham vindo da Babilônia com presentes para assistirem à solene coroação do sumo sacerdote Josué (Zc 6:9-15). Supõe-se ter sido tesoureiro do templo.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Veja Josias, rei de Judá.

    2. Um dos judeus que, depois do exílio na Babilônia, contribuíram com ouro e prata para as coroas do sacerdote Josué. Identificado como filho de Sofonias em Zacarias 6:10; provavelmente é o mesmo “Hem, filho de Sofonias”, do
    v. 14.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Josias [Javé Cura]

    Décimo sexto rei de Judá, que reinou 31 anos (640-609 a.C.) depois de Amom, seu pai (2Rs 21:26). Promoveu uma reforma religiosa, baseada no Livro da Lei (2Rs 22—23). Foi morto na batalha travada com o FARAÓ Neco, em Megido (2Rs 23:28-30).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jotão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Jotão [Javé É Justo]


    1) Filho de Gideão, que condenou os habitantes de Siquém quando estes proclamaram a Abimeleque como seu rei (Jz 9).


    2) Décimo primeiro rei de Judá, que reinou de 740 a 736 a.C., depois de seu pai Uzias. Os 16 anos de reinado mencionados em 2Rs 15:33 incluem o tempo em que Jotão foi regente (2Rs 15:5). Em seu tempo viveram os profetas Isaías (Is 1:1), Oséias (Os 1:1) e Miquéias (Mq 1:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o Senhor é perfeito. 1. o filho mais novo de Gideão, que escapou da mortandade, operada por Abimeleque em ofra. Quando Abimeleque foi coroado rei, proferiu Jotão a famosa parábola das árvores que escolheram um rei, querendo desta forma dar um aviso aos homens de Siquém. Ele fugiu para Beer para salvar a sua vida, e com essa fugida acaba a sua história (Jz 9:5-57). 2. Filho de Azarias, rei de Judá. Jotão governou, como regente, durante vinte e cinco anos, por causa da doença de seu pai, que era leproso, subindo ao trono depois desse período de tempo. Foi rei e homem de retidão, embora não tivesse abolido os lugares altos da idolatria. Como os amonitas não quisessem pagar os tributos, que lhes foram lançados por seu pai, ele os obrigou a isso pela força das armas. o seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a paz foi ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca. Foi contemporâneo do profeta isaías (2 Rs 15 – 2 Cr 27). 3. Um descendente de Calebe (1 Cr 2.47).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é perfeito”).


    1. Filho do rei Uzias e sua esposa Jerusa. Tinha 25 anos de idade quando começou a reinar e governou de 740 a 736 a.C. (2Rs 15:33-2Cr 27:1). Seguiu o pai, ao fazer “o que era reto aos olhos do Senhor” (2Rs 15:34); mas, mesmo assim, não erradicou completamente o culto pagão realizado nos “lugares altos”. Talvez achasse que não seria bom politicamente acabar com a adoração pagã, tão popular entre o povo.

    “Jotão se tornou poderoso, porque dirigiu os seus caminhos na presença do Senhor seu Deus” (2Cr 27:6); subjugou os amonitas e recebeu altas taxas e tributos deles durante os primeiros anos de seu reinado (v. 5). Governou em Jerusalém por 16 anos. Construiu um “portão superior” no Templo e várias defesas ao redor do reino (2Cr 27:3-4). Lamentavelmente, seu filho Acaz afastou-se do Senhor e seguiu as práticas dos reis de Israel. Assim como abençoara Jotão por sua obediência e fidelidade, da mesma maneira o Senhor castigou Acaz e todo o povo de Judá, por causa de seu pecado (2Cr 28; veja Is 7:1).

    Os profetas Isaías, Miquéias e Oséias desenvolveram seus ministérios durante o reinado de Jotão (Is 1:1; Os 1:1; Mq 1:1). Foi ancestral de Jesus, mencionado na genealogia que demonstra sua linhagem real, em Mateus 1:9.


    2. Filho de Jodai e descendente de Judá e de Calebe, mencionado em I Crônicas 2:47.


    3. Filho mais novo de Jerubaal (Gideão), mencionado em Juízes 9:21. Foi o único que escapou do massacre da família praticado pelos homens de Siquém. Assim que Gideão morreu, os israelitas voltaram à prática da adoração a Baal e recusaram-se a demonstrar qualquer generosidade para com família dele e seus descendentes (Jz 8:34-35). Abimeleque, filho de Gideão com uma concubina, foi para Siquém e conseguiu apoio para si. Com o dinheiro que lhe deram, contratou um grupo de bandidos, os quais sob suas ordens mataram todos os filhos de seu pai. Jotão escapou e subiu ao monte Gerizim, próximo de Siquém, e de lá transmitiu uma parábola para os habitantes da cidade. A narrativa falava sobre várias árvores que queriam ungir um rei sobre elas; as árvores úteis, contudo, recusaram a honra. Finalmente, o espinheiro aceitou. Jotão relacionou Abimeleque com aquele espinheiro, a fim de claramente indicar que no futuro ele se tornaria uma maldição para os habitantes de Siquém. Abimeleque governou aquela cidade por três anos (Jz 9:22); depois, porém, “enviou Deus um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém, os quais procederam aleivo-samente contra Abimeleque, para que a violência praticada contra os setenta filhos de Jerubaal, como também o sangue deles, recaíssem sobre Abimeleque” (vv. 23,24). A parábola de Jotão se cumpriu. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Joás

    Dicionário Bíblico
    l. Um descendente de Benjamim porBequer (1 Cr 7.8). 2. Um dos oficiais da casa de Davi (1 Cr 27.28). 3. Este e o seguinte nome são palavras diferentes das duas anteriores o Senhor é forte. Pai de Gideão, que manteve no seu próprio lugar um altar e um poste-ídolo a Baal. Todavia, quando Gideão, na obediência a Deus, derrubou o altar de Baal, defendeu Joás o filho contra os que se levantaram contra ele (Jz 6:31). 4. Filho de Acabe (1 Rs 22.26). 5. Rei de Judá. Foi o único dos filhos de Acazias que escapou ao massacre, que Atalia ordenara (2 Rs 11.2). Foi salvo por Joseba, e oculto no templo pelo espaço de seis anos. No fim deste tempo foi Joás, por meio de uma revolução, elevado ao trono de Salomão, sendo ele o único sobrevivente que descendia deste rei. Começou então, um período de prosperidade, sendo restabelecida a verdadeira religião. Mas, quando morreu Joiada, ele, influenciado por maus conselheiros, restaurou o culto de Baal, estabelecendo também postes-ídolos em honra de Astorete. Zacarias o censurou, mas Joás mandou que ele fosse apedrejado no vestíbulo do templo. Recebeu depois a recompensa da sua barbaridade. o pais foi saqueado por Hazael, rei da Síria – e Joás, tendo adoecido, foi morto na cama pelos seus criados (2 Cr 24.20 a 25). o seu reinado teve a duração de quarenta anos. Foi sepultado em Jerusalém, mas o seu corpo não foi levado para os sepulcros dos reis de Judá (2 Rs 11.2 e seg. – 2 Cr 24.25). 6. Rei de israel, Joás, ou também Jeoás, era filho de Jeoacaz, a quem sucedeu – e foi pai de Jeroboão ii (2 Rs 14.1). Em conseqüência de uma visita que Jeoás fez a Eliseu, já moribundo, prometeu-lhe o profeta que ele havia de alcançar três vitórias na luta com seus inimigos g Rs 13 14:19). Por três vezes derrotou Hadade, reconquistando algumas cidades que os sírios tinham tomado. Saiu, também, vitorioso numa guerra que teve com Amazias, rei de Judá (2 Cr 25 e seg.). A causa desta guerra foi extraordinária. Ele tinha tomado a soldo por 100 talentos de prata um exército de guerreiros de israel, com o fim de tomarem parte numa expedição contra Edom. Mas sendo persuadido a ir ao combate sem esses homens, mandou-os embora. Ficaram as tropas mercenárias enfurecidas com este procedimento, e, no caminho para as terras de israel, saquearam um certo número de cidades de Judá. Amazias, para vingar-se da afronta, declarou guerra a Joás. Este rei derrotou Amazias em Bete-Semes, derribou o muro de Jerusalém, e saqueou a cidade e o templo, levando para o seu pais alguns dos seus habitantes, como reféns. Ele morreu em Samaria (2 Rs 13.9 e seg. – 14.1 a 27 – 2 Cr 25 – os 1:1Am 1:1). 7. Um judaíta que aparentemente tinha domínio em Moabe (1 Cr 4.22). 8. Um dos heróis que foram auxiliar Davi em Zielague. Alcançou, por isso, o segundo posto no comando das tropas (1 Cr 12.3). JoBABE. Grito agudo. 1. Filho de Joctã (Gn 10:29 – 1 Cr 1.23). 2. Rei de Edom (Gn 36:33-34 – 1 Cr 1.44). 3. Rei de Madom, ao norte de Canaã, derrotado por Josué em Merom (Js 11:1). 4. Um benjamita (1 Cr 8.9). 5 Um benjamita (1 Cr 8.18).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem dado”).


    1. Filho de Bequer e neto de Benjamim (1Cr 7:8).


    2. Mencionado em I Crônicas 4:22, como líder na tribo de Judá. Junto com outros, é listado como membro do grupo de oleiros que viviam em Moabe.


    3. O abiezrita. Um anjo apareceu a Gideão, seu filho, quando este trabalhava no lagar, perto do “carvalho que está em Ofra” (Jz 6:11). Ali, o referido jovem foi desafiado a liderar os israelitas na vitória contra os midianitas. Joás interviu a favor do filho, quando Gideão destruiu um altar dedicado a Baal. Obviamente ele era um homem que permanecera fiel ao Senhor e ficou atônito, quando presenciou os homens de Belial no propósito de matar seu filho, por desejar obedecer a Yahweh (vv. 20-31). A fé demonstrada em sua resposta à multidão hostil é impressionante: “Contendereis vós por Baal? Livrá-lo-eis vós? Qualquer que por ele contender, ainda esta manhã será morto. Se é deus, por si mesmo contenda quando alguém lhe derrube o seu altar” (v. 31). Gideão prosseguiu em sua missão, até que finalmente tornou-se um dos maiores juízes de Israel.


    4. Arqueiro hábil e ambidestro, da tribo de Benjamim; filho de Semaá. Primeiro lutou no exército de Saul e depois uniu-se a Davi em Ziclague (1Cr 12:3).


    5. Um dos superintendentes durante o reinado de Davi. Era responsável pelos depósitos de azeite (1Cr 27:28).


    6. Rei de Judá, tinha sete anos de idade quando chegou ao trono, em 835 a.C. Era filho do rei Acazias e sua mãe chamava-se Zibia (2Rs 11:2-2Rs 12:1). Quando seu pai foi morto por Jeú, Atalia, sua avó, usurpou o poder. Mandou matar todos os descendentes da família real; Jeoseba, porém, tia do garoto, o escondeu no Templo, onde seu marido Jeoiada era o sumo sacerdote. Naquele local, o menino foi bem criado e conheceu a Lei do Senhor, até que Jeoiada decidiu que já tinha idade suficiente para ser apresentado ao povo e assumir o trono, com o apoio de alguns oficiais do exército (2Cr 24:1-3). “Então Jeoiada fez aliança entre o Senhor e o rei e o povo, que seriam o povo do Senhor. Fez também aliança entre o rei e o povo” (2Rs 11:17). Os judeus então derrubaram o templo dedicado a Baal. Enquanto Joás crescia e governava a nação, o escritor dos livros de Reis comenta: “Fez Joás o que era reto aos olhos do Senhor todos os dias em que o sacerdote Jeoiada o dirigia” (2Rs 12:2). Durante o tempo em que foi influenciado pelo sumo sacerdote, Joás ordenou que o Templo fosse reformado. Decidiu estabelecer um imposto para este propósito, como Moisés fizera no deserto (2Cr 24:9), mas os levitas não implementaram o projeto imediatamente (2Rs 12:7-2Cr 24:4-6). Posteriormente, muito dinheiro e diversos tesouros foram doados pelo povo e o Templo foi totalmente reformado e remobiliado. Enquanto Jeoiada viveu, os sacrifícios foram oferecidos regularmente no Templo do Senhor (2Cr 24:13-16).

    Durante esse período Joás casou-se com duas mulheres e teve vários filhos (2Cr 24:3). Lamentavelmente, assim que o fiel sacerdote Jeoiada morreu, o rei foi influenciado por outros líderes e não pelos sacerdotes e, como seus antecessores, envolveu-se com os cultos pagãos (2Cr 24:17-18). O Senhor enviou profetas para adverti-lo sobre os perigos de seus atos, mas ele não deu atenção. Um desses mensageiros foi Zacarias, filho do sacerdote Jeoiada. O Espírito do Senhor desceu sobre ele, o qual falou aos judeus, a fim de advertir que o povo e o rei desobedeciam aos mandamentos de Deus. Por isso, o Senhor os abandonaria, (2Cr 24:20). Ao invés de se arrependerem, apedrejaram Zacarias até a morte, no próprio átrio do Templo; o rei Joás foi responsabilizado ele mesmo por esta ação (vv. 21,22). Conforme registra o escritor de Crônicas: “Porque Judá havia deixado o Senhor, Deus de seu pais. Assim executaram os sírios os juízos de Deus contra Joás” (2Cr 24:24). Dentro de um ano os sírios invadiram Judá. Durante algum tempo o rei manteve-se fora de um conflito direto, pois enviou diversos presentes ao rei da Síria (2Rs 12:17-18), mas finalmente foi morto por um grupo de oficiais de Jerusalém, depois que muitos tesouros foram mandados para Damasco. Os oficiais o mataram porque havia ordenado a morte do profeta Zacarias (2Cr 24).

    Talvez mais do que com qualquer outro rei, a influência de um sacerdote fiel ao Senhor sobre a nação e seus governantes foi revelada nos primeiros anos do reinado de Joás. Jeoiada cumpriu tudo o que Deus esperava dele como sumo sacerdote. Instruiu fielmente o jovem rei nos caminhos do Senhor e liderou a nação, dos bastidores, numa adoração fiel a Deus. Esta deveria ser a função contínua dos sacerdotes; mas, assim como os reis, eram falíveis e, após a morte de Jeoiada, parece que não havia ninguém que o substituísse, em termos de influência espiritual na corte real. Joás era facilmente influenciável. Talvez fosse demasiadamente dependente de Jeoiada, e foi colocado no trono ainda muito criança. Ou talvez sua fé nunca tenha sido baseada num compromisso pessoal com o Senhor. Sem um rei ou um sacerdote fiel, o juízo de Deus sobre a nação veio rapidamente. As últimas palavras de Zacarias, antes de morrer, “O Senhor o verá, e o requererá” (2Cr 24:22) foram proféticas e se cumpriram logo depois. Após um reinado de 40 anos, Joás morreu de forma ignominiosa em 796 a.C.


    7. Em algumas versões da Bíblia o 12o rei de Israel (Jeoás) é também chamado de Joás. Para mais detalhes, veja Jeoás.


    8. Filho do rei Acabe, de Israel; foi o responsável pelo local onde o profeta Micaías ficou preso (1Rs 22:26-2Cr 18:25). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Joás [Javé Deu ? Javé Sustenta ?]

    Oitavo rei de Judá, que reinou 40 anos (835-796 a.C.). Tornou-se rei por iniciativa do sumo sacerdote Joiada, após ter sido salvo de Atalia pela tia Jeoseba, esposa de Joiada (2Rs 11). Sob a orientação de Joiada, Joás restaurou a religião de Javé; mas, depois da morte do sacerdote, Joás se desviou de Javé. Por isso foi derrotado pelos sírios e depois foi morto pelos seus próprios servos (2Cr 24:17-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jusabe

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Maaca

    Dicionário Bíblico
    opressão l. A filha que Naor, irmão de Abraão, teve da sua concubina Reumá (Gn 22:24). 2. Uma das mulheres de Davi, e mãe de Absalão (2 Sm 3.3 – 1 Cr. 3.2). 3. Um pequeno reino, nas faldas do Hermom, próximo de Basã, que coube a Manassés. Mas este não exterminou os seus habitantes (Dt 3:14Js 12:513 11:13). Juntou-se aos amonitas contra Davi (2 Sm 10.6,8 – 1 Cr 19.6,7) – é o mesmo que Abel-Bete-Maaca (2 Sm 20.14,15). 4. o pai de Aquis, que foi rei de Gate no princípio do reinado de Salomão (1 Rs 2.39). 5. A mulher de Roboão e mãe de Abias, rei de Judá (1 Rs 15.2 – 2 Cr 11.20). Durante o reinado do seu neto Asa, exerceu ela a influência de ‘Mãe do Rei’, e levou o povo para a idolatria (1 Rs 15.13 – 2 Cr 15.16). Foi, porém, afastada do poder, quando Asa empreendeu a sua reforma religiosa. 6. A concubina de Calebe, filho de Hezrom (1 Cr 2.48). 7. Uma mulher de Benjamim que casou com Maquir, filho de Manassés (1 Cr 7.15,16). 8. A mulher casada com Jeiel, que foi pai de Gibeom, de quem descendia a família de Saul (1 Cr 8.29 – 9.35). 9. o pai de Hanã, um dos guerreiros de Davi (1 Cr 11.43). 10. o pai de Sefatias, que foi governador de simeonitas no tempo de Davi (1 Cr 27.16).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Naor (irmão de Abraão) e sua concubina Reumá (Gn 22:24).


    2. Mãe de um dos filhos do rei Davi nascidos em Hebrom, chamado Absalão. Era filha do rei Talmai, de Gesur (2Sm 3:3-1Cr 3:2).


    3. Pai do filisteu Áquis, rei de Gate (1Rs 2:39).


    4. Filha de Absalão, foi esposa do rei Roboão, de Judá, e tornou-se a mãe de seu sucessor, Abias (1Rs 15:2). Roboão amava Maaca mais do que suas outras esposas. Por esta razão, nomeou Abias príncipe, preparou-o para a sucessão e enviou todos os outros filhos para outras cidades (2Cr 11:20-23; 2Cr 13:2). Abias rapidamente tornou-se um rei perverso, que não se devotava ao “Senhor seu Deus” (1Rs 15:3). Obviamente, Maaca seguia o filho na idolatria. Quando seu neto, Asa, chegou ao trono, foi um bom rei e dedicou-se ao Senhor; devido à sua idolatria, Maaca foi destituída de sua posição de rainha-mãe (1Rs 15:10-13; 2Cr 15:16).


    5. Concubina de Calebe, filho de Hezrom. Deu-lhe quatro filhos (1Cr 2:18-48).


    6. Mencionada em I Crônicas 7:15-16 entre os descendentes de Manassés. Seu marido foi Maquir, embora seja mencionado que ele era seu irmão no
    v. 15 (em algumas traduções). Teve um filho chamado Perez.


    7. Esposa de Jeiel, o qual viveu em Gibeom e é listado na genealogia que parte de Benjamim ao rei Saul (1Cr 8:29-1Cr 9:35).


    8. Pai de Hanã, o qual era um dos “guerreiros valentes” do rei Davi (1Cr 11:43).


    9. Pai de Sefatias, o qual foi oficial na tribo de Simeão durante o reinado de Davi (1Cr 27:16). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Malquirão

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Rei da Exaltação
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “meu rei é exaltado”). Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, fazia parte da linhagem real de Davi que retornou do exílio na Babilônia (1Cr 3:18).

    Autor: Paul Gardner

    Manassés

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Manassés
    1) Primeiro filho de JOSÉ 1, e Asenate (Gn 41:51).


    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de MANASSÉS 1, (Nu 32:33-42).


    3) Décimo quarto rei de Judá, que reinou de 687 a 642 a.C., depois de Ezequias, seu pai. Por ter apoiado a idolatria, Manassés e o povo de Judá foram castigados, mas ele se arrependeu (2Rs 21:1-18; 2Cr 33:1-20).

    ================

    V. ORAÇÃO DE MANASSÉS.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pret. imperf. conj. de manar

    ma·nar -
    (latim mano, -are, gotejar, espalhar-se, provir)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente. = BROTAR, DERRAMAR, FLUIR, JORRAR, SAIR

    verbo transitivo

    2. Figurado Dar origem a. = CRIAR, ORIGINAR

    3. Figurado Originar-se, provir, emanar.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Causando esquecimento. l. o filho mais velho de José (Gn 41:51). José apresentou os seus dois filhos a seu pai Jacó, já moribundo, para que os abençoasse. Jacó os adotou: mas o direito de nascimento foi dado a Efraim, embora fosse o mais novo (Gn 48:1-22). A tribo de Manassés saiu do Egito em número de 32.200 homens, compreendendo os de 20 anos para cima, e sendo Gamaliel o seu príncipe, que era filho de Pedazur (Nm 2:20-21). Esta tribo dividiu-se na Terra Prometida. Meia tribo de Manassés estabeleceu-se ao oriente do Jordão, possuindo o país de Basã, desde a ribeira de Jaboque para o norte – e a outra meia tribo de Manassés ficou ao ocidente do Jordão, e tinha as terras que ficavam entre Efraim, ao sul, e issacar, ao norte (Js 17:10). Gideão e Jefté eram manasseitas. À meia tribo do oriente do Jordão se juntaram Rúben e Gade preparando 120.000 homens, com toda a sorte de instrumentos de guerra, a fim de tomarem parte na coroação de Davi em Hebrom (1 Cr 12.37). Mas a prosperidade levou os manasseitas à idolatria, os quais receberam o seu castigo, sendo arrastados ao cativeiro por Pul e Tiglate-Pilneser (1 Cr 5.23 a 26). Houve membros da tribo de Manassés, que exerceram um papel importante nas diversas reformas religiosas (2 Cr 15.9 – 30.1 – 31.1 – 34.6). 2. o décimo-quinto rei de Judá. Era filho de Ezequias e tinha doze anos de idade, quando iniciou o seu reinado, que durou o espaço de cinquenta e cinco anos. Ele prestou culto aos ídolos de Canaã – reedificou os altos que o seu pai tinha destruído – levantou altares a Baal – e fez a construção de poste-ídolo. (*veja Bosques.) Mais ainda: edificou altares a todo o exército dos céus, nos pátios da casa de Deus – fez passar o seu filho pelo fogo em honra de Moloque – dedicava-se à magia, às adivinhações, aos augúrios, e a outras superstições – pôs um ídolo na casa de Deus – e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã. A todos estes crimes adicionou Manassés a crueldade, sendo derramados rios de sangue inocente em Jerusalém. Acrescentam as Crônicas que Deus o castigou por esses pecados, pois foi levado cativo para a Babilônia, onde se humilhou diante de Deus. Voltando a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os símbolos da idolatria, à exceção dos altos. ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de Judá. Manassés morreu em Jerusalém, e foi sepultado no jardim da sua casa (2 Rs 21 – 2 Cr 33 – Jr 15:4). A oração de Manassés, que está entre os apócrifos, é, sem dúvida, uma composição posterior. 3, 4. Pessoas que, nos dias de Esdras, tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:30-33). 5. No livro de Juizes (18,30) se diz que ‘Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés’ foi um dos sacerdotes consagrados ao culto daquela imagem, que para si os filhos de Deus levantaram. Não há duvida que em vez de Manassés se deve ler Moisés. No tradicional texto hebraico a letra n (suficiente para mudar um nome em outro, pois que somente se escrevem as consoantes), está escrita por cima da linha, sendo essa uma maneira de conservar a fama de Moisés. Pode ser, também, que tal idolatria fosse considerada mais natural num descendente do rei idólatra Manassés do que no ‘filho de Gérson, o filho de Moisés’.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “fazendo esquecer”).


    1. Filho de José, portanto neto de Jacó. Depois de ser honrado com um elevado posto na corte egípcia, José casou-se com Asenate, filha do sacerdote de Om, com quem teve dois filhos (Gn 41:50). Chamou o primogênito de Manassés, pois havia esquecido as trágicas circunstâncias que o levaram ao Egito. Chamou o segundo filho de Efraim, que quer dizer “frutífero”, pois o Senhor não apenas o livrara dos perigos, mas o fizera prosperar além da medida (Gn 41:51-52).

    Quando Jacó estava às portas da morte, José pediu-lhe que compartilhasse com seus dois filhos a bênção patriarcal. Ao apresentá-los ao pai, de acordo com a ordem da primogenitura, José colocou a mão direita de Jacó na cabeça de Manassés e a esquerda, na de Efraim. O patriarca, teimosa e deliberadamente, inverteu a posição das mãos. Desta maneira, concedeu os direitos de primogenitura a Efraim e não a Manassés (Gn 48). Esse ato alinhava-se com um tema comum na Bíblia: Deus, em sua graça, escolhe para a salvação e para seu serviço os que de acordo com a tradição humana são desprezados (cf. Gn 25:23; Rm 9:6-12).

    Efraim, portanto, foi abençoado e tornou-se progenitor de uma tribo que dominou Israel, no reino do norte (veja Efraim). Manassés, entretanto, de maneira alguma foi ignorado. De fato, a tribo que fundou dividiu-se posteriormente em duas partes: uma delas ocupou um vasto território na Transjordânia (Nm 32:33-42; Js 12:1-6) e a outra uma importante região ao norte de Efraim, que se estendia do mar Mediterrâneo até o rio Jordão (Js 17:1-13). Essa prosperidade refletiu a bênção pronunciada por Jacó para as tribos, quando falou sobre Efraim e Manassés na pessoa de José (Gn 49:22-26). Semelhantemente, Moisés descreveu a bênção dos dois em termos de prosperidade e poder (Dt 33:13-17).


    2. Pai de Gérson, é mencionado apenas em Juízes 18:30; provavelmente, trata-se de uma substituição feita posteriormente por um escriba, pois talvez o nome original fosse “Moisés”. O propósito da mudança aparentemente foi salvaguardar Moisés de ser lembrado como avô de Jônatas, o primeiro sacerdote do culto apóstata de Dã.


    3. Filho de Paate-Moabe, foi um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém e se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:30).


    4. Descendente de Hasum, foi também um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:33).


    5. Rei de Judá. Governou durante 55 anos (696 a 642 a.C.). Subiu ao trono com 12 anos de idade, após a morte de Ezequias, seu pai. Sua mãe chamava-se Hefzibá. O relato de seu reinado encontra-se em II Reis 21:1-18 e II Crônicas 33:1-20. Lamentavelmente, seu governo não começou da mesma maneira que o reinado do pai, com um grande avivamento. II Reis 21:2 afirma: “Fez o que era mau aos olhos do Senhor”. Essa maldade incluía idolatria e práticas pagãs, aprendidas com outras nações. Manassés não se limitou simplesmente a deixar a nação desviar-se, mas desempenhou um papel ativo na restauração dos cultos pagãos, abolidos no início do reinado de seu pai (2Cr 33:3). Erigiu altares pagãos na área do Templo e chegou a sacrificar um dos filhos no fogo (v. 6). Adorava as estrelas e envolveu-se com a feitiçaria, numa afronta direta às leis de Deus. Recusou-se terminantemente a dar ouvidos aos profetas enviados pelo Senhor, os quais o alertavam de que Deus enviaria uma terrível devastação sobre Jerusalém, por sua causa (vv. 10-15).

    Tanto a Bíblia como as inscrições assírias revelam que, durante a maior parte do tempo de seu reinado, Manassés esteve subjugado ao poder esmagador dos assírios. Finalmente, como juízo sobre ele, Deus permitiu que a Assíria invadisse novamente Judá. “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés, colocaram um gancho no seu nariz, amarraram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia” (2Cr 33:11). A partir deste ponto, o cronista registra que Manassés se arrependeu, o Senhor ouviu seu clamor e o reconduziu a Jerusalém, para o seu reino. “Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus” (2Cr 33:12-13). Depois que retornou à cidade santa, destruiu os altares pagãos e os ídolos e insistiu com o povo para adorar somente ao Senhor (vv. 15-17). O relato de Crônicas indica a profundidade da graça de Deus, ao perdoar um homem tão ímpio como Manassés, quando se arrependeu sinceramente de seus pecados.

    A tradição diz que Isaías foi morto no reinado de Manassés. Certamente ele profetizou nos dias de Ezequias; por isso, provavelmente tornou-se mártir por ter protestado contra o paganismo de

    Manassés, no início de seu reinado. Depois de tudo isso, esse rei voltou para os caminhos de Deus e levou o povo consigo. Não sabemos com clareza o que realmente mudou na nação e quanto tempo Manassés viveu após seu retorno do exílio. Provavelmente ele experimentou apenas um arrependimento superficial, pois seu filho Amom também foi um rei ímpio (v. 22) e, quando Josias subiu ao trono, apenas alguns anos mais tarde, havia pouquíssima adoração ao Senhor no país.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Meses

    Dicionário Comum
    substantivo masculino plural As doze partes que compõem o ano civil, cada uma com aproximadamente 30 dias, contados um após o outro: este ano trabalhei muitos meses; tive dois meses de férias.
    Etimologia (origem da palavra meses). Plural de mês, do latim mensis.is.
    Fonte: Priberam

    Mesulão

    Quem é quem na Bíblia?

    . 1. Avô de Safã, o secretário do rei Josias (2Rs 22:3).


    2. Filho de Zorobabel, listado como membro da linhagem real de Judá depois do exílio na Babilônia (1Cr 3:19).


    3. Membro da tribo de Gade que vivia em Basã (1Cr 5:13).


    4. Filho de Elpaal, listado entre os descendentes de Saul, da tribo de Benjamim (1Cr 8:12-17).


    5. Pai de Salu, benjamita, o qual estava entre os primeiros membros de sua tribo que se restabeleceram em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:7; Ne 11:7).


    6. Filho de Sefatias, também benjamita, o qual se estabeleceu em Jerusalém depois do exílio (1Cr 9:8).


    7. Filho de Zadoque e pai de Hilquias, listado em I Crônicas 9:11 como membro de uma família de sacerdotes da tribo de Levi (Ne 11:11).


    8. Listado em I Crônicas como filho de Mesilemite; portanto, membro de uma família sacerdotal da tribo de Levi (1Cr 9:10-13).


    9. Levita e músico talentoso, ajudou na supervisão dos trabalhadores na reforma do Templo no reinado de Josias (2Cr 34:12-13).


    10. Líder entre os judeus que retornaram com Esdras do exílio para Jerusalém. Ajudou a encontrar levitas para o serviço no Templo (Ed 8:16).


    11. Juntou-se a Jônatas e a Jaseías na oposição contra a determinação de Esdras de que os homens casados com mulheres estrangeiras deviam divorciar-se (Ed 10:15).


    12. Descendente de Bani, viveu no tempo de Neemias (Ed 10:29). Depois que Secanias confessou que muitos homens da tribo de Judá tinham-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações, Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto de servir ao Senhor (Ez 10:2). Mesulão foi um dos que tinhamse casado com mulheres estrangeiras.


    13. Filho de Berequias, foi um dos israelitas que ajudaram na reconstrução dos muros de Jerusalém depois do exílio na Babilônia, nas reformas realizadas por Neemias (Ne 3:4-30).


    14. Filho de Besodéias, trabalhou na reconstrução dos muros de Jerusalém, na seção perto da Porta Velha (Ne 3:6).


    15. Ficou ao lado de Esdras durante a leitura do livro da Lei (Ne 8:4). Provavelmente é um dos citados nesta lista.


    16. Um dos sacerdotes que selaram o pacto feito pelo povo, de servir a Deus, depois do retorno da Babilônia (Ne 10:7).


    17. Outro chefe do povo que também colocou seu selo sobre o pacto dos judeus de servir ao Senhor (Ne 10:20).


    18. Nos dias do sumo sacerdote Joiaquim, era o chefe da família sacerdotal de Esdras (Ne 12:13).


    19. Chefe da família sacerdotal de Ginetom, no tempo do sumo sacerdote Joiaquim (Ne 12:16).


    20. Um dos porteiros que guardavam os depósitos do Templo, na época do sumo sacerdote Joiaquim (Ne 12:25).


    21. Participou da celebração na dedicação dos muros de Jerusalém, quando os trabalhos de reforma foram concluídos (Ne 12:33). S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Amigo. 1. Um antepassado de Safã, escriba nos dias do rei Josias (2 Rs 22.3). 2. Filho de Zorobabel (1 Cr 3.19). 3. Chefe de uma família de Gade (1 Cr 5.13). 4. Um benjamita (1 Cr 8.17). 5. Um benjamita, cujo filho Salu foi um dos principais da tribo, estabelecida em Jerusalém, depois da volta do cativeiro (1 Cr 9.7 – Ne 11:7). 6. Um benjamita que viveu em Jerusalém, depois do cativeiro (1 Cr 9.8). 7. Um aronita, da família de Zadoque, cujos descendentes habitaram em Jerusalém (1 Cr 9.11 – Ne 11:11). 8. Sacerdote, antepassado de uma família que habitava em Jerusalém (1 Cr 9.12). 9. Um coatita, ou família de levitas coatitas, quando reinava Josias: pertencia à classe dos superintendentes das obras para a restauração do templo (2 Cr 34.12). 10. Um chefe, que voltou com Esdras da Babilônia. Auxiliou o trabalho da chamada dos levitas, que eram necessários para voltarem a Jerusalém (Ed 8:16). 11. Um dos principais, no tempo de Esdras, que ajudou Jônatas e Jaseías na anulação dos casamentos, que alguns do povo tinham contraído com mulheres estrangeiras (Ed 10:15). 12. Um dos que despediram as suas mulheres estrangeiras (Ed 10:29). 13. Certo homem, que ajudou a reedificar duas partes do muro de Jerusalém (Ne 3:4-30 – 6.18). 14. Um operário, que trabalhou na restauração da Porta Antiga de Jerusalém (Ne 3:6). 15. Era um daqueles que estavam à esquerda de Esdras, quando ele lia a lei do povo (Ne 8:4). 16. Sacerdote, ou família de sacerdotes, que selou o pacto com Neemias (Ne 10:7). 17. Um daqueles que selaram o pacto com Neemias (Ne 10:20). 18. Sacerdote da família de Esdras, que prestou o seu auxílio na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:13). 19. Um sacerdote (Ne 12:16). 20. Levita e porteiro do templo depois do exílio (Ne 12:25). 21. Um dos príncipes de Judá, que estavam com os que iam à direita, marchando sobre o muro de Jerusalém, quando da sua dedicação (Ne 12:33).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Nata

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte gordurosa do leite, que se forma à superfície e da qual se faz a manteiga.
    Figurado O que há de melhor em alguma coisa, especialmente num grupo social; escol, elite.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Parte gordurosa do leite, que se forma à superfície e da qual se faz a manteiga.
    Figurado O que há de melhor em alguma coisa, especialmente num grupo social; escol, elite.
    Fonte: Priberam

    Natá

    Dicionário Bíblico
    Dador. 1. Profeta que viveu nos reinados de Davi e Salomão. Dissuadiu o rei Davi de edificar o templo, fazendo ver que ainda não tinha chegado o tempo para essa obra. o fato da sua vida, de que conservamos melhor lembrança, é a repreensão que ele fez a Davi por causa do seu pecado com Bate-Seba, proferindo nessa ocasião a famosa parábola do rico e da cordeira do pobre (2 Sm 12.1 a 12). Natã, pela sua influência e intercessão, assegurou a sucessão de Salomão ao trono (1 Rs 1.8 a 4õ). 2. Filho de Davi e de Bate-Seba, e portanto irmão de Salomão (1 Cr 3.õ). Foi um dos antepassados de José, o marido de Maria (Lc 3:31). Tendo sido extinta a linha de Salomão em Joaquim ou Jeconias, que morreu sem descendência, tornou-se Salatiel, da casa de Natã, herdeiro do trono de Davi, e desta forma entrou nas tábuas genealógicas como ‘filho de Jeconias’. 3. o pai de Jigeal, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.26). 4. Um chefe na segunda expedição de Esdras, vindo da Babilônia. Ele foi enviado do acampamento, que estava no rio Aava, à colônia dos judeus em Casifia, com o fim de obter dali alguns levitas e netineus para o serviço do templo (Ed 8:16). 5. Pessoas com o nome de Natã também se mencionam em 1 Rs 4.5 – 1 Cr 2.36 – 11.38 – Ed 10:39Zc 12:12.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Natã

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “presente”).


    1. Veja Natã, o profeta.


    2. Filho do rei Davi, nascido em Jerusalém. Sua mãe foi Bate-Sua, filha de Amiel (2Sm 5:14-1Cr 3:5; 1Cr 14:4). Ele é mencionado novamente numa passagem messiânica em Zacarias 12:12, a qual revela o dia em que os descendentes de Davi e de Natã, chorando, buscarão o perdão do Senhor pela maneira como o trespassaram. Natã também é listado como filho de Davi na genealogia apresentada por Lucas, que vai de Jesus até Adão (Lc 3:31).


    3. Natã, de Zobá, pai de Igal, um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:36).


    4. Provavelmente é o mesmo relacionado no item 2. Era irmão de Joel, um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi (1Cr 11:38).


    5. Pai de dois importantes oficiais da corte de Salomão: Azarias, chefe dos intendentes distritais; e Zabude, ministro e amigo do rei (1Rs 4:5). Esta lista de oficiais enfatiza a estabilidade e a grandeza de Israel sob o reinado de Salomão.


    6. Mencionado em I Crônicas 2:36, era pai de Zabade e filho de Atai. Pertencia à tribo de Judá.


    7. Um dos judeus, chefe entre o povo, que se uniu a Esdras no retorno do exílio na Babilônia para Jerusalém e ajudou a encontrar levitas qualificados para acompanhá-los até Judá (Ed 8:16).


    8. Mencionado entre os descendentes de Binui. Na época do retorno do exílio, na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens de Judá, inclusive descendentes de sacerdotes, haviam-se casado com mulheres de outras tribos e de diversas nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e ao pacto de servir ao Senhor (Ed 10:2). Natã está listado em Esdras 10:39 como um dos judeus que se divorciaram das esposas estrangeiras. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Natã [Doador] -

    1) Filho de Davi e antepassado de Jesus (2Sm 5:14); (Lc 3:31)

    2) Profeta que viveu durante os reinados de Davi e Salomão (2Sm 7:12; (1Ki 1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Nearias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Um descendente de Davi (1 Cr 322, 23). 2. Um capitão simeonita, que desbaratou a parte restante dos amalequitas no monte Seir (1 Cr 4.42).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Mencionado em I Crônicas 3:22-23 como descendente de Secanias e filho de Semaías. Pertencia à linhagem real que viveu depois do exílio na Babilônia. Teve três filhos: Elioenai, Ezequias e Azricão.

    2. Filho de Isi, da tribo de Simeão, viveu no tempo do rei Ezequias, de Judá. Participou de uma invasão na região montanhosa de Seir (a leste do mar Morto), onde os remanescentes dos amalequitas foram mortos. Depois disso, seu povo estabeleceu-se naquela região (1Cr 4:42-43).

    Autor: Paul Gardner

    Nedabias

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Jeová e liberal
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Hebr. “o Senhor tem sido generoso”). Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, faz parte da linhagem real de Davi. Ao que parece, retornou para Judá depois do exílio na Babilônia (1Cr 3:18).

    Autor: Paul Gardner

    Nefegue

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “broto”).


    1. Um dos filhos de Jizar e neto de Coate. Era bisneto de Levi (Ex 6:21). Seu irmão Coré liderou uma rebelião contra Moisés.


    2. Filho de Davi. Depois que conquistou Jerusalém e mudou-se de Hebrom para lá, o novo rei tomou muitas esposas e concubinas. Nefegue foi um dos seus muitos filhos (2Sm 5:15-1Cr 3:7; 1Cr 14:6).

    Autor: Paul Gardner

    Nogá

    Dicionário Bíblico
    brilhando como esplendor
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb.“brilho”). Um dos filhos de Davi. Depois que conquistou Jerusalém e mudou-se de Hebrom para lá, o novo rei tomou muitas esposas e concubinas. Nogá foi um de seus muitos filhos (1Cr 3:7-1Cr 14:6).

    Autor: Paul Gardner

    Nove

    Dicionário Comum
    numeral Número que se segue ao oito na série de números naturais.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
    Nono dia do mês.
    Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
    [Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.
    Fonte: Priberam

    Obadias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “servo do Senhor”).


    1. Obadias, o profeta. Escritor do livro mais curto do Antigo Testamento, tem em comum com outros dois profetas (Jonas e Naum) o fato de enviar sua mensagem não para Israel nem para Judá, mas exclusivamente para uma nação estrangeira (ou a respeito dela). Neste caso, Obadias fala sobre o julgamento vindouro sobre Edom, a nação situada ao leste e ao sul do mar Morto e que teve suas origens em Esaú, irmão de Jacó (Ob 6:8-10, 18,19, 21; cf. Gn 36:1-8).

    A razão para a ameaça da ruína de Edom é sua violência contra seu irmão Jacó (v. 10); devido ao fato de que a relação dessa nação com Israel foi caracterizada pela violência por quase todo o período do Antigo Testamento, é impossível especificar a que acontecimento Obadias se refere e, portanto, determinar a data de seu ministério. Além disso, ele nada fala sobre sua família, sua residência ou onde escreveu seu livro. Talvez a referência a Sarepta (v. 20) favoreça uma data relativamente recente, especialmente se essa cidade relacionar-se a Sardes, na região da Média.

    O principal ponto teológico que pode destacar-se com relação a Obadias e seu ministério é o interesse universal do Senhor para com todos os povos, tanto para salvação como para julgamento, e sua soberania absoluta sobre toda a família das nações (v. 21).


    2. Contemporâneo do profeta Elias, mordomo do palácio do rei Acabe. Era um homem muito temente ao Senhor e salvou 100 profetas de Deus das perseguições de Acabe (1Rs 18:3-16). Não deve ser confundido com o relacionado no item 1.


    3. Um dos membros da linhagem real de Davi que viveu depois do exílio na Babilônia. Sua origem foi traçada através de Hananias, Zorobabel e Jeoiaquim (1Cr 3:21).


    4. Filho de Izraías, da tribo de Issacar. Descendente de Tola e Uzi (1Cr 7:3).


    5. Filho de Azel, da tribo de Benjamim. Descendia do rei Saul, através de seu filho Jônatas e de Meribe-Baal [Mefibosete] (1Cr 8:38-1Cr 9:44).


    6. Filho de Semaías, foi líder da comunidade de levitas em Jerusalém, após o exílio na Babilônia. Pertencia ao clã dos meraritas. Provavelmente esteve entre os porteiros do Templo e os guardas dos depósitos nos dias de Neemias (Ne 12:25).


    7. Um dos chefes da tribo de Gade que se tornou o segundo no comando das tropas de Davi, enquanto este ainda vivia em Ziclague (1Cr 12:9).


    8. Seu filho, Ismaías, liderou a tribo de Zebulom durante o reinado de Davi (1Cr 27:19).


    9. Um dos chefes da tribo de Judá enviado pelo rei Jeosafá junto com os levitas para ensinar o povo das cidades de Judá sobre a Lei do Senhor (2Cr 17:7).


    10. Levita do clã dos meraritas, supervisionou as obras no Templo durante as reformas do rei Josias (2Cr 34:12). Não deve ser confundido com o relacionado no item 6.


    11. Líder de uma família que retornou a Jerusalém com Esdras, após o exílio na Babilônia (Ed 8:9). Talvez seja o mesmo que assinou o pacto de renovação feito pelo povo no tempo de Neemias (Ne 10:5). E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obadias [Servo de Javé] -

    1) Administrador da casa do rei Acabe (1Rs 18:2-16).

    2) Profeta, também chamado de Abdias, que escreveu o livro que leva seu nome (Ob 1;
    v. OBADIAS, LIVRO DE).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Servo do Senhor. 1. Descendente de Zorobabel. os seus filhos são mencionados em 1 Cr 3.21. 2. Descendente de issacar, e um homem dos principais da sua tribo (1 Cr 7.3). 3. Descendente do rei Saul (1 Cr 8.38 – 9.44). 4. indivíduo pertencente ao coro do templo, no tempo de Neemias (1 Cr 9.16 – Ne 12:25). Em Ne 11:17 o seu nome é Abda. 5 Guerreiro de Gade, que se juntou a Davi em Ziclague (1 Cr 12.9). 6. Um daqueles príncipes de Judá, que no reinado de Josafá foram por ordem do rei ensinar nas cidades de Judá (2 Cr 17.7). 7. Um homem que voltou da Babilônia com Esdras (Ed 8:9). 8. Sacerdote, ou família de sacerdotes, que selou o pacto com Neemias (Ne 10. 5). 9. oficial de alta posição na corte de Acabe. Era oculto adorador do Senhor, e conseguiu retirar 100 profetas da vista odienta de Jezabel, escondendo-os numa cova. Elias o encontrou, e, apesar da timidez de obadias, lhe pediu que o levasse à presença de Acabe (1 Rs 18.3 a 16). Alguns o têm identificado com o profeta obadias. 10. o pai de ismaías (1 Cr 27.19). 11. Superintendente de trabalhadores, na restauração do templo (2 Cr 34.12).12. obadias, o profeta, e autor do livro que tem o seu nome. Nada se sabe a respeito da sua vida. No tempo de S.Jerônimo era coisa corrente a identificação do profeta com o servo de Acabe, ou o terceiro ‘capitão de cinqüenta’ (2 Rs 1.13). o Talmude afirma que obadias era um prosélito, natural de Edom.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Oel

    Dicionário Bíblico
    tenda, tabernáculo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb.“tenda”). Um dos vários filhos de Zorobabel, portanto descendente do rei Davi. Pertencia à tribo de Judá e só é mencionado na genealogia de I Crônicas 3:20.

    Autor: Paul Gardner

    Pedaías

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem redimido”).


    1. Pai de Zebida, a mãe do rei Jeoiaquim, de Judá (2Rs 23:36).


    2. Pai de Joel, o líder da tribo de Manassés durante o reinado de Davi (1Cr 27:20).


    3. Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, fazia parte da linhagem real de Davi. Parece ter retornado para Judá após o exílio na Babilônia. Foi pai de Zorobabel (1Cr 3:18-19).


    4. Filho de Parós, estava entre os judeus que colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 3:25).


    5. Um dos judeus que ficaram em pé ao lado de Esdras sobre um púlpito, quando o livro da Lei foi lido publicamente para os israelitas. Depois da leitura, o povo adorou ao Senhor, confessou os pecados e renovou o compromisso de servir a Deus (Ne 8:4).


    6. Filho de Colaías e pai de Joede, da tribo de Benjamim, foi ancestral de alguns dos judeus que se restabeleceram em Jerusalém após o exílio na Babilônia (Ne 11:7).


    7. Levita que viveu na época de Neemias e foi considerado particularmente fiel e digno de confiança; fez parte do grupo responsável pelo cuidado dos depósitos do Templo, onde eram armazenadas as ofertas do povo (Ne 13:13). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Pelaias

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Jeová ilustre
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pelatias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Libertação do Senhor. 1. Netode Zorobabel (1 Cr 3.21). 2. Um dos 500 simeonitas que derrotaram os amalequitas no monte Seir (1 Cr 4.42). 3. Nome de uma família, que selou o pacto (Ne 10:22). 4. Filho de Benaia – um daqueles contra quem Ezequiel profetizou. Ele morreu em conseqüência disso (Ez 11:1-13).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor livra”).


    1. Filho de Isi, da tribo de Simeão, viveu no tempo do rei Ezequias, de Judá. Participou da invasão na região montanhosa de Seir (a leste do mar Morto), quando os remanescentes dos amalequitas foram destruídos. Seu povo então se estabeleceu naquele território (1Cr 4:42-43).


    2. Um dos dois filhos de Hananias, descendente do rei Davi e de Zorobabel. Pertencia à tribo de Judá e é mencionado somente na genealogia de I Crônicas 3:21.


    3. Mencionado somente em Neemias 10:22, foi um dos líderes judaicos que retornaram do exílio na Babilônia e se uniram a Neemias num pacto para obedecer à Lei de Deus.


    4. Filho de Benaia, é mencionado em Ezequiel 11:1 como um dos líderes do povo judeu. O Senhor mostrou ao profeta que Pelatias e mais 25 companheiros seriam julgados e condenados, pois fizeram o povo se desviar com falsas profecias e conselhos perversos. Além do julgamento terrível que sempre é prometido nas Escrituras para os falsos profetas que fazem as pessoas desviar-se da vontade de Deus, o juízo sobre Pelatias era merecido também, porque os líderes estavam fazendo conforme os juízos das nações que estavam ao redor deles (v. 12). Enquanto o profeta ainda falava, Pelatias caiu morto, o que levou o profeta a perguntar ao Senhor se destruiria todos os remanescentes de Judá (v. 13). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Pelaías

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é maravilhoso”).


    1. Pelaías, filho de Elioenai, listado em I Crônicas 3:24 como membro da linhagem real, depois do exílio na Babilônia.


    2. Logo depois que os israelitas se estabeleceram nas cidades ao redor de Jerusalém, após o exílio na Babilônia, pediram a Esdras que lesse publicamente a Palavra de Deus. Pelaías foi um dos levitas que estavam presentes na leitura e depois “instruíram” o povo sobre o sentido da Lei e sua interpretação (Ne 8:7). Todos ouviram a mensagem e, na proporção em que compreendiam o significado do texto, começaram a chorar. Pelaías e os outros levitas encorajaram o povo a não angustiar-se, pois aquele dia era “consagrado ao Senhor”. Deviam louvar, pois “a alegria do Senhor é a vossa força” (v. 10). Quanto mais entendiam a Lei, mais se alegravam. Celebraram a Festa dos Tabernáculos, mediante a confissão de seus pecados como nação (Ne 9:4-5). Uma boa instrução é vital para que o povo adore a Deus de maneira apropriada. Antes do exílio os levitas e os líderes de Israel foram severamente castigados pelo Senhor por negligenciarem essa tarefa (veja Jr 23). Agora, de volta à pátria, fizeram o que nunca deveriam ter deixado de fazer e Deus abençoou-os grandemente.

    Pelaías também assinou o pacto feito pelo povo, sob a direção de Neemias, quando todos prometeram obedecer à Lei de Deus e adorar somente ao Senhor (Ne 10:10). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Primogênito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que é o primeiro filho do casal; o filho mais velho: qual a idade do seu primogênito?
    adjetivo Que é o primeiro filho em relação aos irmãos.
    Etimologia (origem da palavra primogênito). Do latim primogenitus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Eram diversos os privilégios que o primogênito ou o filho mais velho possuía. Era consagrado ao Senhor (Êx 22:29), e segundo a Lei devia ser remido por meio de uma oferta de valor até cinco siclos, dentro de um mês desde o seu nascimento. Era-lhe dada uma dobrada porção da herança que lhe cabia (Dt 21:17). o filho primogênito era, por via de regra, o sucessor do rei, no trono (2 Cr 21.3). Podiam, contudo, os privilégios inerentes à primogenitura ser perdidos por má conduta, como no caso de Esaú (Gn 27:37). Entre os animais era também votado a Deus o primogênito macho (Êx 13:2-12,13 – 22.29 – 34.19,20).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Filho primogênito o mesmo é que filho único, no verdadeiro sentido da palavra hebraica. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Primogênito O filho mais velho (Ex 13:2; Lc 2:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quarto

    Dicionário Comum
    numeral O último de uma série de quatro.
    Que tem o número quatro numa classificação.
    Cada uma das quatro partes em que se divide uma unidade: coube-lhe a quarta parte da herança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: um quarto filho
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos cristãos que se uniram a Paulo nas saudações finais em sua carta aos Romanos. O apóstolo referiu-se a ele como “irmão” (Rm 16:23).

    Autor: Paul Gardner

    Quatro

    Dicionário Comum
    numeral cardinal Três mais um.
    numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
    substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
    Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
    Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
    O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
    De quatro costados, inteiramente, totalmente.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    numeral cardinal Três mais um.
    numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
    substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
    Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
    Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
    O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
    De quatro costados, inteiramente, totalmente.
    Fonte: Priberam

    Quinto

    Dicionário Comum
    numeral Ordinal e fracionário correspondente a cinco: quinto artigo.
    substantivo masculino A quinta parte de um todo.
    Imposto de 20% que era cobrado pelo erário português das minas de ouro do Brasil.
    substantivo e masculino plural [Popular] O inferno.
    Fonte: Priberam

    Refaías

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    curado por Jeová
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor cura”).


    1. Filho de Isi, da tribo de Simeão, viveu no tempo do rei Ezequias, de Judá. Liderou uma invasão na região montanhosa de Seir (a leste do mar Morto), onde os remanescentes dos amalequitas foram mortos. Depois disso, seu povo estabeleceu-se naquela área (1Cr 4:42-43).


    2. Descendente do rei Davi e Zorobabel, da tribo de Judá, é mencionado na genealogia de I Crônicas 3:21.


    3. Neto de Issacar e filho de Tola, foi um soldado valente (1Cr 7:2).


    4. Filho de Bineá e descendente do rei Saul, da tribo de Benjamim. Foi pai de Eleazá e é mencionado na genealogia de Saul (1Cr 9:43).


    5. Filho de Hur, foi “maioral da metade de Jerusalém” e um dos líderes da obra de reconstrução dos muros de Jerusalém, sob a direção de Neemias (Ne 3:9). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Rei

    Dicionário Bíblico
    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
    Fonte: Priberam

    Reí

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.

    Autor: Paul Gardner

    Roboão

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Foi o filho e sucessor de Salomão (1 Rs 11.43). Tinha quarenta e um anos ao subir ao trono. Quando lhe foram pedir que diminuísse os impostos, lançados por seu pai, ele recusou, respondendo altivamente aos representantes do povo. As suas arrogantes palavras produziram a revolta das dez tribos e o estabelecimento do reino de israel, sob o domínio de Jeroboão. Roboão reuniu um exército de 180.000 homens com o fim de submeter os revoltosos – mas a expedição não se realizou em virtude das palavras proferidas pelo profeta Semaías, que declarou ser a separação dos reinos em conformidade com a vontade de Deus (1 Rs 12.24). o culto ao Senhor foi mantido em Judá, e por esta razão muitos levitas e piedosos israelitas emigraram do reino do Norte para o reino do Sul, desgostosos com o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão em Dã e Betel. (*veja Jeroboão 1.) Todavia, Roboão não removeu os elementos daquela lasciva idolatria, importada por seu pai (1 Rs 14.22 a 24). Esta imoralidade idolátrica foi castigada por uma invasão dos egípcios, sendo Roboão compelido a comprar a paz, com os tesouros de seu pai (1 Rs 14.25 a 28). Reinou Roboão dezessete anos, sucedendo-lhe Abião, seu filho e de Maaca.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o povo se expande”). O principal relato sobre a vida e as obras de Roboão, primeiro rei de Judá depois da divisão do reino, é encontrado em I Reis 11:43-12:24; 14:21-31; II Crônicas 10:12; I Crônicas 3:10. Era filho de Salomão e de sua esposa Naamá, amonita (1Rs 14:21-31, etc.).

    Como filho e sucessor do rei Salomão, Roboão esperava governar sobre todo o Israel, como fizera seu pai. No entanto, ele herdara muitos problemas e, na época da morte do filho de Davi, a situação no reino estava longe de ser estável. À medida que o poder e a riqueza de Salomão acumulavam-se, ele deixava de seguir ao Senhor de todo coração (1Rs 11:4). Seus casamentos com mulheres estrangeiras, realizados contra a Lei de Deus, foram os fatores que mais contribuíram para sua apostasia religiosa. Sem dúvida tais esposas, como a filha de Faraó, do Egito, por exemplo, foram tomadas por razões políticas e diplomáticas, a fim de assegurar a estabilidade do reino e a paz com as nações fronteiriças. Salomão, entretanto, precisava confiar em que o Senhor protegeria as fronteiras de Israel. O juízo de Deus veio rapidamente, por meio de inimigos que se levantaram contra a nação e atacaram e causaram problemas constantes a Salomão (vv. 14,23, etc.); o Senhor prometeu que o reino só seria dividido após sua morte.

    Além de tudo isso, o governo de Salomão exigia um sustento dispendioso, que ocasionava muito trabalho ao povo e o pagamento de pesados impostos para manter as enormes despesas da corte (veja 1Rs 4:9-15-24). Durante seu reinado, um de seus principais oficiais (veja Jeroboão I) rebelou-se sem sucesso e fugiu para o Egito. Quando Salomão morreu e seu filho Roboão tomou seu lugar, já havia um outro pretendente ao trono por perto.

    Depois de sua posse, Roboão foi a Siquém, onde os líderes de Israel lhe perguntaram se continuaria com a mesma política, ou seja, trabalho pesado e a cobrança de impostos altíssimos do povo. Os anciãos o aconselharam a ceder e governar mediante o favor da nação; ele, porém, ouviu seus amigos de infância e respondeu à multidão: “Assim que, se meu pai vos impôs jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo. Meu pai vos castigou com açoites; eu vos castigarei com escorpiões” (1Rs 12:11). Jeroboão, que havia retornado do Egito, imediatamente se rebelou e Roboão fugiu para Jerusalém. “Esta mudança vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito” (v. 15).

    Roboão governou apenas na parte sul do reino, conhecido como Judá, embora incluísse também a tribo de Benjamim. Ele fortificou várias cidades de seu território (1Rs 12:21-2Cr 11:5-12). Seu oficial responsável pelos trabalhos forçados, Adonirão, foi apedrejado; quando o rei se preparou para declarar guerra contra Jeroboão, o Senhor impediu a batalha, ao enviar o profeta Semaías, o qual disse ao povo que a divisão fora ocasionada por Deus; portanto, não deviam lutar uns contra os outros (1Rs 12:22-24).

    Roboão reinou durante 17 anos, de 931 a 913 a.C., mas não seguiu ao Senhor como Davi fizera. Ele próprio introduziu a idolatria na terra, ou então era fraco demais para impedir que isso acontecesse. Diversos altares foram construídos para deuses estranhos, e práticas proibidas pela Lei foram permitidas (1Rs 14:21-24). Como resultado, o rei Sisaque, do Egito, invadiu e atacou Jerusalém, saqueando os tesouros do Templo (2Cr 12:16). O reino foi diminuído em seu tamanho. O povo, entretanto, arrependeu-se e não foi destruído pelos egípcios, mas tornou-se vassalo deles (vv. 6-8).

    Ao resumir o reinado de Roboão, o cronista enfatiza como ele se arrependeu. “Deveras, em Judá ainda havia boas coisas” (2Cr 12:12). O culto ao Senhor era realizado no Templo e, como Jeroboão afastava-se cada vez mais de Deus, os levitas e sacerdotes do reino do Norte fugiram para Jerusalém (2Cr 11:13-14).

    Seu reino em grande parte do tempo enfrentou momentos de fraqueza. Roboão tentou ser forte no início e, assim, perdeu o controle sobre todas as tribos do Norte; parece que depois de algum tempo deixou que as coisas acontecessem ao seu redor sem intervir. Ainda assim, a verdadeira adoração foi praticada no meio da idolatria e ele “usou de prudência” nas decisões que tomou concernentes ao reino (2Cr 11:23). Sua salvação do desastre por causa do arrependimento serviu de exemplo para os reis que o seguiram.

    Roboão teve várias esposas e concubinas; a que amava, porém, era Maaca, filha de Absalão; o filho dela, Abias, foi o seu sucessor. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Roboão [Libertador do Povo] - Primeiro rei de JUDÁ 3. Reinou 17 anos (931-913 a.C.) em lugar de Salomão, seu pai. Roboão foi o causador da divisão de Israel, tendo lutado contra JEROBOÃO I e contra SISAQUE (1Ki 12—14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Safate

    Dicionário Bíblico
    -
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “julgado”).


    1. Um dos doze espias enviados por Moisés do deserto de Parã para observar a terra de Canaã (Nm 13:5). Foi escolhido um príncipe de cada tribo, e Safate, filho de Hori, representou Simeão. Para mais detalhes sobre a missão deles, veja Samua.


    2. Pai de Eliseu, da região de AbelMeolá. Elias recebeu instruções do Senhor para ungir o filho de Safate seu sucessor. Portanto, a partir daquele momento, aquele jovem seguiu o profeta, deixando seu pai e sua mãe (1Rs 19:16-19; 2Rs 3:11; Rs 6:31).


    3. Mencionado em I Crônicas 3:22 como descendente de Secanias e filho de Semaías. Pertencia à linhagem real de Jeoiaquim, depois do exílio na Babilônia.


    4. Líder de um dos clãs da tribo de Gade, vivia na região de Basã (1Cr 5:12).


    5. Filho de Adlai, foi um dos superintendentes no decorrer do reinado de Davi. Era o responsável pelo gado que ficava nos vales (1Cr 27:29).

    Autor: Paul Gardner

    Salomão

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt 1:7-16). Jesus referiu-se a ele como exemplo de sabedoria (Mt 12:42; Lc 11:31) e opulência (Mt 6:29; Lc 12:27). Sem dúvida, Jesus era mais do que Salomão (Mt 12:42; Lc 11:31) e, por isso, o cuidado que devia esperar do Pai era superior à magnificência do monarca israelita (Mt 6:28-34).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm 12:24);
    v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt 12:42; Lc 11:31) e onde o Templo de Salomão foi preservado nos nomes dados a partes do Santuário construído por Herodes (Jo 10:23; At 3:11; At 5:12). O Novo Testamento, entretanto, também menciona as conseqüências desastrosas desses aspectos gloriosos da vida de Salomão. Apesar de toda sua riqueza, Jesus disse aos seus ouvintes que ele não podia ser comparado com um lírio do vale (Mt 6:29; Lc 12:27), o qual mostra uma beleza que lhe foi dada pelo Pai celestial, amoroso e cuidadoso. Em contraste, o esplendor de Salomão demonstrava a ganância brutal do trono, o apoio de aliados pagãos e a adoração de outras divindades, além de um regime opressor que destruiu a confiança e a boa vontade das tribos do norte de Israel e que abusava dos súditos do reino o qual Davi criara. O mesmo pode ser dito do Templo de Salomão. O mais significativo quanto a ele, conforme Estêvão observou (At 7:47-48), era a tentativa perigosa de “domesticar” o Deus de Israel, ao colocá-lo dentro de uma “caixa”, sobre a qual o rei teria o controle para escolher a adoração e a obediência a Deus ou a outras divindades, ao seu bel-prazer.

    A história de Salomão está registrada em I Reis 1:11 e I Crônicas 28 a II Crônicas 9. Todos os textos registram o esplendor de seu reino. O relato de Reis, entretanto, também demonstra a queda gradual do rei na apostasia. Isso é demonstrado por meio da ênfase em três pronunciamentos de Deus, quando cada um deles introduz uma nova fase na vida de Salomão e mostra o julgamento do Senhor sobre o que acontecera. Para entender a vida e a obra desse grande personagem bíblico, examinemos as quatro partes da vida de Salomão, divididas pelas três aparições divinas: a garantia do trono para Salomão (1Rs 1:2); a sabedoria de Salomão e suas realizações (1Rs 3:8); a fama internacional de Salomão e a conseqüente apostasia (1Rs 9:11-8); e os oponentes de Salomão (1Rs 11:9-43).

    A garantia do trono

    De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm 10:1Rs 2). Num certo sentido, esse material justifica a legitimidade da escolha de Salomão como sucessor de Davi, apesar de não ser o filho mais velho.

    Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas 28:29, ele é ungido rei numa solenidade pública. Ali, é declarado o sucessor de Davi divinamente escolhido. Essa, porém, não é a visão de I Reis 1, a qual descreve uma cerimônia bem diferente, realizada às pressas e sem qualquer preparativo prévio. Crônicas mostra o que aconteceu exteriormente, quando Salomão foi feito rei “pela segunda vez”. I Reis 1 dá uma ideia do que realmente aconteceu nos bastidores.

    Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs 1:17-21). A própria declaração do profeta para Davi era um argumento de que Adonias desafiava a autoridade do rei: “Viva o rei Adonias!” (vv. 22-27). Existem, porém, dois problemas aqui. Primeiro, o fato de que em nenhum lugar antes a história menciona tal promessa feita a Bate-Seba. Mesmo no livro de Crônicas, onde Davi refere-se a Salomão como uma escolha feita por meio de revelação divina (1Cr 22:9), não há nenhuma menção anterior a isso. Perguntamo-nos até que ponto foi realmente revelação divina e até onde foi sugestão de Natã. Segundo, a afirmação do profeta de que o povo clamava “Viva o rei Adonias” não tem apoio no relatório dos vv. 5 a 9. A declaração esconde um pouco os detalhes, desde que os relatados por Bate-Seba e Natã foram confirmados pela descrição das ações de Adonias. Embora ele quisesse ser rei, em nenhum lugar o relato declara que foi proclamado, mas, sim, que ele simplesmente fazia os preparativos.

    De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs 2:13-25). Essas instruções introduzem a tarefa do novo rei de cumprir a última vontade de seu pai (1Rs 2:1-9,26-46). Mesmo assim, I Reis 2 é uma história terrível de vingança e matança. Perguntamo-nos que tipo de rei seria este, com um reinado que começava com tantos assassinatos. O fato de que Deus apareceria a ele e o abençoaria não seria devido a nenhum mérito de sua parte. Foi uma manifestação da graça divina e da fidelidade à aliança feita com Davi e seus descendentes, com a promessa de uma dinastia em Jerusalém (2Sm 7:4-17). Salomão era o herdeiro dessa dádiva.

    Sua sabedoria e realizações

    O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs 3:1). Ele se dedicou ao serviço do Senhor (v. 3). Viajou para o norte de Jerusalém. Em Gibeom, o Senhor apareceu-lhe em sonho e permitiu que escolhesse o que desejava receber. Salomão solicitou “um coração entendido” (v. 9), o qual é o centro da vontade. Ter um bom entendimento significa possuir um coração que ouve a Palavra de Deus e responde em obediência. Ele também precisava ouvir e atender às necessidades dos súditos. Salomão especificou o pedido com uma referência à habilidade de discernir “entre o bem e o mal”. Nesse contexto, isso significa mais do que o conhecimento do certo e do errado — antes, é algo disponível para todas as pessoas. Envolvia a habilidade de captar a essência de um problema e entender exatamente o que se passava na mente das pessoas ao redor. Envolvia a habilidade de reagir bem diante das situações mais difíceis e governar com sabedoria. Isso faz um contraste com os últimos dias de Davi e os eventos dos dois capítulos anteriores. Ele nada sabia a respeito da rebelião de Adonias. Não lembrava que escolhera Salomão, o qual foi apanhado no meio da política brutal do palácio e já começara a participar do mesmo jogo. Ali, porém, diante de Deus, buscou a habilidade de mudar o rumo e alterar o universo político de maneira que as virtudes do Senhor e da aliança divina fossem dominantes — em vez dos valores nos quais prevalecia a lei do mais forte.

    A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.

    A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs 4:1-21), sua corte (1Rs 4:22-28) e escreveu provérbios e outras literaturas sobre a sabedoria (1Rs 4:29-34; cf. Pv 1:1; Pv 10:1; Pv 25:1; Ct 1:1 e os títulos dos Sl 72:127). A maior demonstração da sabedoria de Salomão, entretanto, foi a construção do Templo do Senhor Deus de Israel. I Reis 5:7 contém os detalhes das negociações, dos preparativos, do início e fim da obra. A sua inauguração foi celebrada com a introdução da Arca da Aliança na parte santíssima da estrutura (1Rs 8:1-11). Esse ato foi seguido pela bênção de Salomão sobre o povo e sua oração dedicatória, onde falou das promessas que Deus fizera a Davi, seu pai, e intercedeu pelo bem-estar do povo e da terra (1Rs 8:12-66).

    A fama internacional e a consequente apostasia

    A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs 9:1). Desta vez a mensagem do Todo-poderoso compõe-se de advertências de juízo sobre o povo e o Templo, se Salomão e seus descendentes não seguissem a Deus de todo coração (vv. 6-9). Ainda assim a bênção do Senhor permanece e é prometida como resultado da obediência e do culto fiel (vv. 3-5). Novamente isso é exemplificado no livro de Reis por duas narrativas que descrevem as realizações internacionais, imperiais e religiosas de Salomão. Diferentemente, porém, dos relatos anteriores de seu sucesso incondicional, a última narrativa introduz um elemento de grande tensão. Os problemas começam a surgir, embora somente no final do segundo período a raiz causadora torne-se mais explícita.

    No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz 3:1-4). Salomão passaria no teste? Suas realizações religiosas são resumidas num breve comentário sobre como oferecia sacrifícios no Templo três vezes por ano (1Rs 9:25). Seria um relato louvável, desde que ele cumprisse o mandamento de Deus de ir diante do Senhor três vezes por ano (Ex 23:14). Para um rei, entretanto, oferecer holocaustos no lugar dos sacerdotes escolhidos por Deus era um pecado. O reino foi tirado de Saul por causa disso (1Sm 13:8-14).

    No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs 9:26-10:13). Embora fosse uma cena feliz, com a rainha maravilhada com a grandeza do reino de Salomão e agradecida ao Deus que ele adorava, também era um quadro que reunia dois governantes de dois países pagãos: ela e o rei de Tiro. Tal reunião seria condenada mais tarde pelos profetas como responsável pelos pecados dos reis de Jerusalém (Is 7). Do ponto de vista imperialista, a riqueza e a grandeza de Salomão são novamente enfatizadas com uma nota especial sobre seu trono, os tributos que recebia e suas defesas (1Rs 10:14-29). Ainda esses eventos, assim como a discussão anterior sobre o trabalho escravo, prefiguram o pedido que as tribos da região Norte de Israel fariam ao filho de Salomão para que reduzisse a intensidade do labor que era exigido deles (1Rs 12:4). No final, esse problema serviria de base para a divisão do reino. No campo religioso, as esposas estrangeiras de Salomão fizeram com que ele se desviasse de seguir ao verdadeiro Deus de Israel (1Rs 11:1-10). No final, o “coração entendido” de Salomão tornou-se um coração dividido (1Rs 11:4-9).

    Os oponentes de Salomão

    A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs 11:11-13). O reino seria dividido e tirado do controle da dinastia de Davi. Ainda assim, mesmo no juízo pela desobediência explícita de Salomão à aliança, o Senhor permaneceu misericordioso. A ameaça foi feita junto com a promessa de que isso não aconteceria durante sua vida e a dinastia de Davi não perderia totalmente o reino. Diferentemente das outras duas visitas do Senhor, esta não é seguida por exemplos de sabedoria e glória de Salomão. O ponto principal de sua história constitui-se de divisão e perda (1Rs 11:14-42). O império começou a desaparecer. Ao Sul, Hadade, o edomita, era apoiado pelo rei do Egito. Fomentou uma rebelião contra o filho de Davi. Ao Norte, Rezom, o sírio, criou um exército rebelde que operava a partir de Damasco. Dentro das próprias fronteiras de Israel, Jeroboão foi procurado por um profeta. Salomão o tinha nomeado superintendente do trabalho escravo na região norte do reino. O filho de Davi tentou matá-lo, mas ele fugiu para o Egito e permaneceu lá até a morte do rei de Israel. Embora algumas dessas rebeliões tivessem começado antes da terceira palavra de Deus a Salomão, os relatos de Reis as organizam com o obje1tivo de nos mostrar a verdadeira origem delas no coração do filho de Davi, ao adotar a deslealdade ao Deus de Israel.

    Resumo

    Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.
    Fonte: Priberam

    Salum

    Dicionário Bíblico
    -
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Sismai, descendente da tribo de Judá e da família de Jerameel (1Cr 2:40-41).


    2. Filho de Saul, da tribo de Simeão (1Cr 4:25).


    3. I Crônicas 6:12-13 e Esdras 7:2 o registram como sumo sacerdote, filho de Zadoque e pai de Hilquias.


    4. Quarto filho de Naftali (1Cr 7:13).


    5. Da tribo de Efraim, pai de Jeizquias, um dos líderes israelitas que se opuseram aos soldados que levaram os prisioneiros de Judá, no tempo do rei Peca. Jeizquias e os outros lembraram-lhes que tal atitude constituía pecado contra Deus (2Cr 28:12).


    6. II Reis 22:14 e II Crônicas 34:22 o mencionam como marido da profetisa Hulda. Seu pai chamava-se Ticvá, filho de Haras.


    7. Filho de Jabes, reinou sobre Israel após a morte do rei Zacarias. Governou apenas um mês. Foi morto por seu sucessor, Menaém (2Rs 15:8-16). A decadência geral da política em Israel naquele período é vista claramente pelos curtos períodos de reinado e pelos vários reis que foram assassinados.


    8. Quarto filho e sucessor do rei Josias. O Senhor não estava satisfeito com o seu reinado; por isso, enviou uma mensagem concernente a ele (1Cr 3:15; Jr 22:11-17). Também é chamado de Jeoacaz (veja 2Rs 23:30-35; 2Cr 36:1-4). Veja Jeoacaz.


    9. Jeremias 32 registra uma profecia concernente ao futuro de Judá. Deus usou o tio do profeta, chamado Salum, para dar início à mensagem. Ele enviou um recado a Jeremias, no qual pedia que seu sobrinho redimisse uma propriedade que pertencia legitimamente à sua família. O profeta comprou o campo, mesmo ciente de que a terra seria invadida pelos caldeus, a fim de demonstrar a sua fé de que um dia os judeus retornariam para Judá (Jr 32:6).


    10. Durante os anos do ministério de Jeremias, Salum era porteiro na casa do Senhor (Jr 35:4).


    11. I Crônicas 9:17 menciona-o como um dos primeiros a retornar para Judá depois do exílio na Babilônia. Era chefe de uma família de porteiros durante os anos em que Jerusalém estava em reconstrução (Ed 2:42; Ne 7:45). Provavelmente trata-se do mesmo personagem, também porteiro, mencionado em Esdras 10:24, que se casou com uma mulher estrangeira e depois se divorciou.


    12. Sob a liderança de Neemias, Salum, filho de Haloés, e suas filhas colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém. Ele também foi governador da parte de um distrito da cidade (Ne 3:12).


    13. Listado como um dos israelitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio. Posteriormente, divorciou-se (Ed 10:42). S.C.


    14. Filho de Col-Hozé, mencionado como um dos que colaboraram na reconstrução dos muros de Jerusalém, depois do retorno dos judeus do exílio na Babilônia, na época de Neemias. Governava o distrito de Mispa. Era o responsável pela Porta da Fonte; “este a edificou, e a cobriu, e lhe assentou as portas com os seus ferrolhos e trancas, como também o muro do tanque de Siloé” (Ne 3:15).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salum [Retribuição] -

    1) Décimo quinto rei de Israel. Matou Zacarias e reinou um mês em seu lugar, em 743 a.C. (2Rs 15:10-15).

    2) Filho de Josias. Esse Salum também é conhecido como JOACAZ (2Rs 23:30-31).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sealtiel

    Dicionário Bíblico
    hebraico: pedi a Deus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “escudo de Deus”). Pai de Zorobabel, líder do povo de Israel no regresso da Babilônia para Jerusalém depois do exílio. Era o filho mais velho de Jeoiaquim [Jeconias], rei de Judá (1Cr 3:17; Ed 3:2-8; Ed 5:2; Ne 12:1; Ag 1:14; Ag 2:2-23). Depois do exílio, Zorobabel tornou-se governador de Judá. Em I Crônicas 3:19 a Bíblia menciona que Pedaías, irmão de Sealtiel, era o pai de Zorobabel. É possível que essa diferença entre os relatos seja explicada por um casamento por levirato. Sealtiel é mencionado em ambas as genealogias do Novo Testamento que estabelecem a linhagem do Messias (Mt 1:12; Lc 3:27).

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sealtiel [Eu Pedi a Deus]

    Pai de ZOROBABEL (Ed 3:2; em Lc 3:27, Salatiel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Secanias

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor habita”).


    1. Listado como um dos descendentes de Zorobabel, pertencente à linhagem do rei Davi (1Cr 3:21-22).


    2. II Crônicas 31:14-15 menciona-o como um dos sacerdotes que, durante o reinado de Ezequias, ajudaram Coré na distribuição das ofertas entre as cidades dos sacerdotes.


    3. Esdras 8:3 menciona-o como um dos chefes de família que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras durante o reinado de Artaxerxes.


    4. Esdras 8:5 menciona outro Secanias, filho de Jaaziel, como chefe de uma família que retornou do exílio na Babilônia com Esdras durante o reinado de Artaxerxes.


    5. Neemias 12:3 menciona-o como um sacerdote que retornou com Zorobabel do exílio na Babilônia.


    6. Sacerdote que serviu no Templo durante o reinado de Davi. Era responsável pelo 10º turno de serviço (1Cr 24. 11).


    7. Enquanto Esdras orava e confessava os pecados do povo, Secanias, filho de Jeiel, revelou seus próprios pecados e os de outros líderes israelitas que tinhamse casado com mulheres estrangeiras durante o exílio (Ed 10:1-4).


    8. Neemias 3:29 menciona que Semaías, filho de Secanias, colaborou no trabalho de reconstrução dos muros de Jerusalém depois do retorno do exílio na Babilônia.


    9. Sogro de Tobias, o amonita (Ne 6:18). S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Jeová é seu habitante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Sefatias

    Dicionário Bíblico
    alguém que Jeová defende
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem julgado”).


    1. Quinto filho de Davi, nascido em Hebrom. Sua mãe foi Abital (2Sm 3:4-1Cr 3:3).


    2. Harufita, foi um dos bravos guerreiros da tribo de Benjamim que se uniu a Davi em Ziclague (1Cr 12:5).


    3. Filho de Maaca, foi oficial na tribo de Simeão durante o reinado de Davi (1Cr 27:16).


    4. Filho do rei Jeosafá, de Judá, e irmão de Jeorão, o qual, após subir ao trono, no lugar de seu pai, mandou matar todos os seus irmãos, inclusive Sefatias (2Cr 21:2).


    5. Jeremias 38:1-5 menciona-o como um dos conselheiros do rei; ele recomendou que o profeta fosse morto. Foi quem colocou Jeremias dentro de uma cisterna, onde ficou preso por algum tempo.


    6. Descendente de Parós, listado como chefe de uma das famílias que retornaram do exílio para Jerusalém com Neemias (Ed 2:4; Ed 8:8; Ne 7:9).


    7. Descendente de um dos servos de Salomão, listado como membro de uma das famílias que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém com Neemias (Ed 2:57; Ne 7:59).


    8. Pai de Mesulão, o qual estava entre os primeiros membros da tribo de Benjamim que se restabeleceram em Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:8).


    9. Descendente de Judá (Ne 11:3-4), está listado entre os que se estabeleceram em Jerusalém depois do exílio na Babilônia. S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Seis

    Dicionário Comum
    numeral Número cardinal formado de 6 unidades.
    Sexto.
    Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
    substantivo masculino O algarismo 6.
    Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
    Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.
    Fonte: Priberam

    Selomite

    Dicionário Bíblico
    1. Mãe do egípcio, cujo filhofoi apedrejado (Lv 24:11). 2. Filha de Zorobabel (1 Cr 3.19). 3. Um levita (1 Cr 23.9). Aqui é Selomote. 4. 1 Cr 23.18. 5. Tesoureiro do tabernáculo, nomeado no tempo do rei Davi (1 Cr 26.25,26,28). Também Selomote. 6. Filha (ou filho) de Roboão (2 Cr 11.20). 7. (Ed 8:10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “paz”).


    1. Levítico 24:11 menciona-a como a mãe de um homem que blasfemou contra o Senhor e foi apedrejado por toda a congregação de Israel. Era filha de Dibri, da tribo de Dã.


    2. Junto com seus parentes, foi encarregado de cuidar de todos os tesouros do reino, durante o governo de Davi (1Cr 26:20-28).


    3. Um dos filhos do rei Roboão e de sua esposa Maaca (2Cr 11:20).


    4. Filha de Zorobabel (1Cr 3:19).


    5. Listado como o primeiro filho de Izar, da tribo de Levi (1Cr 23:18). Provavelmente é o mesmo Selomote de I Crônicas 24:22.


    6. Listado como filho de Josifias e descendente de Bani. Foi chefe de uma família que retornou do exílio na Babilônia com Esdras (Ed 8:10). S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Semaias

    Dicionário Bíblico
    o Senhor ouviu. 1. Profeta do tempo de Roboão. Estava este último na intenção de conduzir o seu exército contra o revoltado reino de israel, quando recebeu de Semaías o aviso divino de que não fizesse guerra aos seus irmãos (1 Rs 12.22 – 2 Cr 11.2). Apareceu de novo para animar Judá durante o cerco de Jerusalém, feito por Sisaque (*veja esta palavra), rei do Egito (2 Cr 12.5,7). Ele também escreveu a história do reinado de Roboão (2 Cr 12.15). 2. Descendente de Davi (1 Cr 3.22). 3. Pai de Sinri, e príncipe de Simeão (1 Cr 4.37). 4. Chefe da tribo de Rúben (1 Cr 5.4). 5. Um merarita (1 Cr 9.14 – Ne 11:15). 6. Um levita (1 Cr 9. 16). 7. Coatita, que auxiliou a transportar a arca desde a casa de obede-Edom (1 Cr 15.8,11). 8. Levita e arquivista do tempo de Davi (1 Cr 24.6). 9. Um coatita (1 Cr 26.4 a 7). 10. Um levita (2 Cr 17.8). 11. Filho de Jedutum (2 Cr 29.14). 12. Um levita (2 Cr 31. 15). 13. Chefe levita (2 Cr 35.9). 14. indivíduo que voltou com Esdras (Ed 8:13). 15. Mensageiro de Esdras (Ed 8:16). 16. Sacerdote, que casou com mulher estrangeira (Ed 10:21). 17. Certo homem que casou com uma mulher estrangeira (Ed 10:31). 18. Reparador da muralha (Ne 3:29). 19. Adversário de Neemias (Ne 6:10). 20. Um sacerdote (Ne 10:8). 21. Um cooperador de Neemias (Ne 12:36). 22. Músico que deu graças, no ato da dedicação das muralhas (Ne 12:42) 23. Pai de Urias (Jr 26:20). 24. indivíduo que provocava hostilidade a Jeremias (Jr 29:24). 25. Pai de Delaías (Jr 36:12).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Semaías

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor ouve”).


    1. Listado como descendente de Simeão e um valente líder de seu clã (1Cr 4:37).


    2. Descendente de Joel, listado como um dos membros da tribo de Rúben (1Cr 5:4).


    3. Chefe de uma família da tribo de Levi, escolhida por Davi para levar a Arca da Aliança para Jerusalém (1Cr 15:8-11).


    4. Filho primogênito de Obede-Edom, da tribo de Levi, foi pai de homens valentes e extremamente diligentes no trabalho (1Cr 26:4-7).


    5. Profeta que exerceu seu ministério durante o reinado de Roboão (1Rs 12:22-2Cr 11:2). Advertiu o rei para não atacar Jeroboão, o qual iniciara seu governo sobre as dez tribos do Norte. Por meio de Semaías, Deus lembrou ao rei e a todo o povo de Judá que aquela divisão era obra dele (1Rs 12:24). Eles obedeceram à palavra do Senhor e não houve guerra entre os dois reinos II Crônicas 12:5 registra que Semaías foi à presença de Roboão e disse que ele, por ter abandonado a Deus, seria desprezado e entregue, juntamente com seu povo, nas mãos de Sisaque, faraó do Egito. Diante disso, os líderes se arrependeram e o Senhor suspendeu o juízo sobre Jerusalém. Ainda assim, Judá tornou-se vassalo do Egito e os tesouros do Templo foram saqueados por Sisaque (vv. 911). O v.15 diz que o profeta também foi cronista dos fatos registrados no reinado de Roboão.


    6. Um dos nove mestres enviados pelo rei Jeosafá para ensinar a Lei nas cidades de Judá (2Cr 17:8).


    7. Da família de Jedutum, foi um dos 14 levitas que participaram da purificação do Templo durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias, de Judá (2Cr 29:14).


    8. Membro de uma comissão de sacerdotes e levitas que distribuíram os dízimos e as ofertas entre as famílias dos sacerdotes, no reinado de Ezequias (2Cr 31:14-18).


    9. Um dos seis filhos de Secanias, mencionado numa lista de descendentes do rei Davi que viveram depois do exílio na Babilônia (1Cr 3:21-22).


    10. Pai de Urias (Jr 26:20), o que profetizou contra Jerusalém nos dias do rei Jeoiaquim.


    11. Neelamita, profetizou falsamente durante o exílio na Babilônia. Falou contra Jeremias, o qual dissera que o castigo duraria 70 anos. O profeta então respondeu que Semaías e sua família não voltariam para Judá, pois morreriam no exílio (Jr 29:24-27).


    12. Filho de Delaías, era um oficial da corte do rei Jeoiaquim que ouviu a leitura da profecia de Jeremias feita por Baruque. Mais tarde presenciou a queima do rolo que continha aquela mensagem (Jr 36:12).


    13. Filho de Hassube, listado como levita residente em Jerusalém, depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:14; Ne 11:15).


    14. Filho de Gala, também é listado como levita que retornou para Jerusalém depois do exílio na Babilônia (1Cr 9:16; chamado de Samua em Ne 11:17). Era pai de Obadias.


    15. Um dos líderes da tribo de Levi, ajudou a providenciar 5:000 cordeiros e 500 novilhos para os sacrifícios da Páscoa, no reinado de Josias (2Cr 35:9).


    16. Listado como um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Esdras. Era descendente de Adonicão (Ed 8:13).


    17. Descendente de Harim, listado como um dos sacerdotes que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio na Babilônia. Por orientação de Esdras, decidiu divorciar-se (Ed 10:21).


    18. Outro judeu listado como um dos que se casaram com mulheres estrangeiras depois do exílio na Babilônia (Ed 10:31).


    19. Filho de Secanias, listado como um dos colaboradores na obra de reconstrução dos muros de Jerusalém depois do exílio na Babilônia (Ne 3:29).


    20. Filho de Delaías, foi contratado por Sambalate e Tobias para amedrontar Neemias, na esperança de interromper a reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 6:10).


    21. Membro de uma família de sacerdotes. Assinou o pacto de um novo compromisso feito com o Senhor pelos que retornaram do exílio na Babilônia (Ne 10:8; Ne 12:6-18).


    22. Levita, participou da música na celebração realizada durante a dedicação dos muros de Jerusalém, quando as obras foram concluídas (Ne 12:34). É possível que seja o mesmo relacionado no item 21.


    23. Avô de Zacarias, listado como um dos que colaboraram com a música na celebração realizada na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12:35).


    24. Listado como um dos músicos que participaram da celebração realizada quando as obras de reconstrução dos muros de Jerusalém foram concluídas. Esdras liderou a festividade (Ne 12:36).


    25. Levita, músico, esteve ao lado de Neemias no Templo durante a festa de dedicação dos muros de Jerusalém (Ne12:42). Talvez seja um dos relacionados nos itens 22, 23 ou 24 acima. S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Semaías [Javé Ouve]

    Profeta do tempo de ROBOÃO (2Cr 11:1-4; 12:1-15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Senazar

    Dicionário Bíblico
    grego: folha de palmeira; persa: Deus lua, valei
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (“Sin protege” — deus da lua). Listado entre os descendentes do rei Jeoiaquim; portanto, fazia parte da linhagem real de Davi. Aparentemente, foi um dos que retornaram do exílio na Babilônia (1Cr 3:18); É também chamado pelo nome de Sesbazar (Ed 1:8; Ed 5:14).

    Autor: Paul Gardner

    Sete

    Dicionário Comum
    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Sexto

    Dicionário Comum
    numeral Ordinal e fracionário correspondente a seis.
    substantivo masculino Fração da unidade dividida por seis; a sexta parte.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sexto (ês), nu.M Ordinal e fracionário que corresponde a seis. S. .M A sexta parte.
    Fonte: Priberam

    Simei

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Simei [Javé É Famoso]

    Benjamita que insultou Davi, que o perdoou. Foi morto por Salomão (2Sm 16:5-14; 19:16-23; 1Rs 2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    1. Filho de Gérson (Nm 3:18 – 1 Cr 6.17,42 – 23.7 a 10 – Zc 12:13). 2. Benjamita, filho de Gera (2 Sm 16.5 – 19.16 a 23 – 1 Rs 2.8 a 44). Pertencia à casa de Saul, e vivia em Baurim. Quando Davi e suas tropas estavam passando por Baurim, foi este monarca insultado por Simei, que lhe chamou ‘homem de sangue’ (2 Sm 16.7,8), arremessando-lhe ao mesmo tempo pedras e lodo – e o amaldiçoava, dizendo que estava sendo castigado pela morte de Saul e de seus filhos. Davi proibiu que Abisai fosse fazer algum mal a Simei (2 Sm 16.9,10), perdoando-lhe mais tarde, e permitindo-lhe que residisse em Jerusalém. Quando Salomão, que tinha sido avisado pelo seu pai Davi, subiu ao trono (1 Rs 2.9), proibiu a Simei que saísse da cidade sob pena de morte. Passados três anos, Simei, indo em perseguição de alguns dos seus escravos, desobedeceu à ordem que lhe tinha sido dada, e foi morto por Benaia (1 Rs 2.36,46). 3. Um dos oficiais de Davi, que permaneceu fiel durante a usurpação de Adonias (1 Rs 1.8). 4. Um dos oficiais de Salomão (1 Rs 4.18). 5. Neto de Jeconias (1 Cr 3.19). 6. Um benjamita (1 Cr 4.26,27). 7. indivíduo de Rúben (1 Cr 5.4). 8. Um merarita (1 Cr 6.29). 9. Um benjamita (1 Cr 8.21). 10. Um levita (1 Cr 25.17). ll. Um homem de Ramá,e oficial de Davi (1 Cr 27.27). 12. Um dos filhos de Hemã (2 Cr 29.14). 13. Um levita do tempo de Ezequias (2 Cr 31.12,13). 14. Um levita (Ed 10:23). 15. indivíduo da família de Hasum (Ed 10:33). 16. Membro da família de Bani (Ed 10:38). 17. o avô de Mordecai (Et 2:5).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Levita, chefe da família dos gersonitas (Ex 6:17; Nm 3:18-21; 1Cr 6:17-1Cr 23:7-10; Zc 12:13). Foi ancestral de Asafe, o líder da música no reinado de Davi.


    2. Identificado como parente do rei Saul, Simei, filho de Gera, acompanhou Davi quando este fugia de seu filho Absalão. Ele atirava pedras no rei e em seus oficiais e o responsabilizava pela morte de Saul. Quando Davi retornou a Jerusalém, depois da rebelião e morte de Absalão, Simei foi ao encontro dele no rio Jordão, acompanhado pelos homens da tribo de Benjamim. Arrependeu-se por sua atitude anterior e ofereceu sua total cooperação e serviço ao rei (1Sm 28:29-2Sm 16:5-13; 2Sm 19:16-23).


    3. Mencionado como um dos homens que não aderiram à rebelião de Adonias (1Rs 1:8).


    4. Filho de Pedaías e irmão de Zorobabel (1Cr 3:19).


    5. Descendente de Simeão. Listado como filho de Zacur; foi pai de 16 filhos e seis filhas (1Cr 4:26-27).


    6. Membro da tribo de Rúben; portanto, descendente de Joel (1Cr 5:4).


    7. Filho de Libni, da tribo de Levi, pertencente ao clã dos meraritas (1Cr 6:29).


    8. Filho de Jaate e neto de Gérson, da tribo de Levi; foi ancestral de Asafe (1Cr 6:42).


    9. Descendente de Benjamim, listado na genealogia do rei Saul (1Cr 8:13-21 — chamado também de Sema).


    10. Membro da família de cantores levitas depois do exílio na Babilônia (1Cr 25:3-17).


    11. Ramatita, era superintendente das vinhas do rei Davi (1Cr 27:27).


    12. Durante o avivamento no reinado de Ezequias e a purificação do Templo, seus descendentes estavam entre os servidores do Templo (2Cr 29:14).


    13. No reinado de Ezequias, seus dois irmãos e Conanias foram encarregados de cuidar dos dízimos, contribuições e ofertas dedicados ao Templo (2Cr 31:12-13).


    14. Um dos levitas acusados de terse casado com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia. Por sugestão de Esdras, concordou em divorciar-se (Ed 10:23).


    15. Descendente de Hasum, também foi acusado de ter-se casado com mulher estrangeira depois do exílio na Babilônia (Ed 10:33).


    16. Filho de Binui, também foi acusado de ter-se casado com mulher estrangeira depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:38).


    17. Mencionado como ancestral de Mordecai, da tribo de Benjamim, o qual era primo da rainha Ester (Et 2:5). S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Simeia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: afamado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Siméia

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “ele tem ouvido”).


    1. Terceiro filho de Jessé; portanto, irmão do rei Davi. Jônatas, seu filho, foi mencionado como o que matou um gigante descendente de Rafa (2Sm 21:21-1Cr 20:7). Também chamado de Samá (1Sm 17:13, onde servia no exército do rei Saul). Jonadabe, outro seu filho, encorajou Amnom a cometer incesto com Tamar, irmã de Absalão (2Sm 13:3-32).


    2. Filho de Uzá, do clã dos meraritas, da tribo de Levi. Foi pai de Hagias (1Cr 6:30).


    3. Levita, do clã dos gersonitas; foi avô de Asafe, um dos líderes no ministério da música durante o reinado de Davi (1Cr 6:39).


    4. Filho de Miclote, listado na genealogia do rei Saul (1Cr 8:32). Em I Crônicas 9:38 é chamado de Simeão. Vivia perto de Jerusalém.

    Autor: Paul Gardner

    Sobabe

    Dicionário Bíblico
    hebraico: restaurado ou libertado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Calebe e de Azuba, listado na genealogia de Judá (1Cr 2:18).

    2. Um dos filhos de Davi. Depois que conquistou Jerusalém e mudou-se de Hebrom para lá, o novo rei de Israel tomou muitas esposas e concubinas, com as quais teve muitos filhos. Sobabe foi um deles e sua mãe chamava-se Bate-Sua, filha de Amiel (2Sm 5:14-1Cr 3:5; 1Cr 14:4).

    Autor: Paul Gardner

    Talmai

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Um dos três descendentes de Enaque, que viviam em Hebrom na época em que Canaã foi conquistada por Josué. Calebe liderou o ataque contra esta cidade e derrotou os três gigantes na batalha. Como resultado, ele e sua família receberam aquela parte do território como herança (Nm 13:22; Js 15:14; Jz 1:10). É particularmente interessante notar como o Senhor abençoou Calebe nessa conquista. Ele e Josué foram os únicos espias que retornaram de Canaã, demonstraram confiança no Senhor e creram que os gigantes seriam derrotados. Sua fé estava firmada em Deus e sua recompensa foi considerável (Nm 13:30; Nm 14:24).

    2. Rei de Gesur, um pequeno território a nordeste do mar da Galiléia (2Sm 3:3-1Cr 3:2). Era pai de Maaca, uma das esposas do rei Davi e mãe de Absalão. Foi para esse território que mais tarde ele fugiu, após matar o irmão Amnom, para se vingar do que ele fizera à sua irmã Tamar (2Sm 13:37). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pertencente ao sulco lavrador
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tamar

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Palmeira. 1. Foi mulher sucessivamente de Er e de onã, filhos de Judá, e mãe, por obra do próprio Judá, de Perez e Zerá, sendo pelo primeiro destes continuada a linha sagrada. Ela está entre os antepassados de Jesus Cristo (Gn 38:6-30Mt 1:3). 2. Filha de Davi, a qual foi ultrajada pelo seu irmão Amnom, e vingada pelo seu irmão Absalão (2 Sm 13 1:32 – 1 Cr 3.9). 3. Filha de Absalão, que provavelmente recebeu aquele nome em memória de Tamar, e que herdou a beleza desta sua tia, como de seu pai (2 Sm 14.27). 4. Local da fronteira sueste de Judá (Ez 47:19 – 48.28 – e provavelmente 1 Rs 9.18 – *veja Tadmor).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “palmeira”).


    1. Nora de Judá, foi esposa de Er e Onã. Depois de perder os dois filhos nos casamentos com Tamar, Judá teve medo de entregar seu terceiro filho como esposo da jovem viúva. Enviou-a de volta para seu pai, com a falsa promessa de que se casaria com seu filho mais novo quando este tivesse idade suficiente. Tamar descobriu a fraude de Judá e determinou em seu coração ter um filho dele. Disfarçouse de prostituta, chamou a atenção do sogro e este deitou-se com ela, sem descobrir sua identidade. Tamar exigiu que lhe desse um cabrito como pagamento; como garantia da dívida, ele deixou com ela seu selo com o cordão e seu cajado. Judá enviou o cabrito, mas os mensageiros não a localizaram; o assunto foi esquecido por um tempo, até ele ouvir falar que sua nora estava grávida. Mandou que ela fosse tirada para fora da cidade e queimada viva. Quando, porém, Tamar lhe mostrou seu selo e seu cajado, Judá poupou sua vida, confessou seu próprio engano e reconheceu que ela era mais justa do que ele. Tamar deu à luz gêmeos, os quais chamou de Perez e Zerá (Gn 38:6-11, 13, 24; Rt 4:12; Mt 1:3).


    2. Filha do rei Davi, irmã de Absalão (veja 2Sm 13:1-22; 1Cr 3:9). Ela foi enviada pelo pai para cuidar de seu meio irmão Amnom, que estava “doente”. Na verdade ele não estava doente, mas apaixonado pela linda jovem, embora fosse sua irmã por parte de pai. Ao aproveitar-se da bondade e vulnerabilidade dela, Amnom agarrou-a à força e a violentou. Depois acrescentou insulto ao seu pecado, recusando-se a recebê-la como esposa e expulsando-a de sua presença. A Bíblia diz que, depois de violentar a própria irmã, “era a aversão que sentiu por ela maior do que o amor com que a amara” (2Sm 13:15). Tamar ficou angustiada por causa daquela situação e, desolada, foi morar na casa de Absalão. Posteriormente, este se vingou, quando matou Amnom. A falta de autoridade de Davi sobre sua família, quando não tomou uma atitude diante da tragédia de Tamar, sem dúvida contribuiu para o desrespeito que mais tarde Absalão demonstrou para com o pai.


    3. Filha de Absalão. A Bíblia menciona que se tornou uma jovem extremamente bela (2Sm 14:27). S.C.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tamar [Palmeira] -

    1) Nora de Judá, de quem teve filhos gêmeos (Gn 38:2).

    2) Filha de Davi (2Sa 13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Terceiro

    Dicionário Comum
    numeral Ordinal de três; aquele que em ordem se segue ao segundo: terceiro filho.
    Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
    Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
    Terceira via, terceira cópia de um documento original.
    Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
    substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
    Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
    Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
    substantivo masculino plural Outras pessoas.
    [Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    terceiro nu.M Ordinal correspondente a três. S. .M 1. Terceira pessoa. 2. O que ocupa o terceiro lugar. 3. Intercessor, medianeiro, alcoviteiro. 4. dir. Pessoa estranha à formação de certo ato jurídico ou contrato. 5. Agr. Parceiro, na parceria agrícola à terça. S. .M pl. Outras pessoas.
    Fonte: Priberam

    Trinta

    Dicionário Comum
    numeral Três vezes dez.
    Trigésimo: capítulo trinta.
    substantivo masculino O número trinta.
    O trigésimo dia de um mês.
    Fonte: Priberam

    Três

    Dicionário Comum
    numeral Dois mais um; quantidade que corresponde a dois mais um (3).
    Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
    substantivo masculino O número três: escrevam um três.
    Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
    Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
    locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
    Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
    Fonte: Priberam

    Zedequias

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Justiça do Senhor. l. o último rei de Judá antes do cativeiro. Quando Nabucodonosor tomou Jerusalém, levou para Babilônia o rei Jeconias (Joaquim) com as suas mulheres, filhos, oficiais, e os melhores artífices da Judéia, e em seu lugar colocou seu tio Matanias, cujo nome ele mudou em Zedequias, e fê-lo prestar juramento de fidelidade. Zedequias fez o mal à vista do Senhor. No ano nono do seu reinado revoltou-se contra Nabucodonosor, que, por esse motivo, fez marchar um exército contra Jerusalém. Jeremias aconselhou Zedequias a que se rendesse, mas ele recusou. Tomada a cidade, fugiu Zedequias, mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à presença de Nabucodonosor, que então estava em Ribla da Síria, e ali viu matar os seus filhos, sendo-lhe depois tirados os seus próprios olhos. Carregado de cadeias, foi levado para Babilônia. No caso de Zedequias, duas predições que pareciam contraditórias foram harmonizadas. A primeira destas (Jr 32:4) afirma que Zedequias’ seria entregue nas mãos do rei de Babilônia, e com ele falaria boca a boca, e o veria face a face’ – a outra profecia (Ez 12:13) anuncia que ele será levado ‘a Babilônia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que venha a morrer ali’. o reino de Judá estava já no seu fim. 2. Profeta de Baal, na corte de Acabe. Quando Micaías, profeta do Senhor, o censurou pela sua falsa predição, o falso profeta lhe bateu na cara. A morte de Acabe em Ramote-Gileade confirmou a profecia de Mica (1 Rs 22 – 2 Cr 18). 3. Falso profeta, em Babilônia, entre os cativos que foram levados com Jeconias (Jr 29:21-22). Jeremias predisse o seu terrível destino. 4. Príncipe de Judá, nos dias de Jeoaquim (Jr 36:12). 5. Um indivíduo que assinou o pacto, e é mencionado logo depois do governador – mas só é mencionado neste caso. Pode ter sido um oficial persa, ou então qualquer personagem da família real de israel (Ne 10:1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor é minha justiça”).


    1. Filho de Quenaaná, foi um falso profeta que atuou durante os reinados de Jeosafá, de Judá, e Acabe, de Israel. Estes dois reis planejavam reconquistar a cidade de Ramote-Gileade, que se encontrava sob o domínio da Síria. Jeosafá sugeriu que primeiro se consultasse ao Senhor, para saber se Ele abençoaria o empreendimento (1Rs 22:1-5). Acabe convocou todos os profetas, os quais disseram que eles deviam ir à guerra, a fim de recuperar a cidade. Jeosafá, entretanto, perguntou se não havia outro mensageiro do Senhor, pois achou que aqueles provavelmente adorassem deuses pagãos. Relutante, o rei Acabe mandou que chamassem Micaías, filho de Inlá, o qual, segundo ele, só profetizava coisas ruins. Enquanto esperavam a chegada de Micaías, Zedequias profetizou, usando uns chifres de ferro, com os quais fez uma ilustração: “Com estes ferirás os siros, até de todo os consumir” (v.11; 2Cr 18:10). Quando, porém, chegou Micaías, este profetizou a derrota de Israel. Também informou aos reis que um “espírito mentiroso” fora colocado na boca dos outros profetas, para enganar Acabe e Israel. Zedequias então esbofeteou Micaías (1Rs 22:24). Os reis foram à batalha, quando Acabe foi morto e Israel, derrotado (vv. 35-38; 2Cr 18).

    As terríveis conseqüências para os falsos mensageiros eram sempre proclamadas pelos verdadeiros profetas (Ez 13:9; Jr 50:36; etc.) e, neste caso, Micaías pronunciou a queda de Zedequias (2Cr 18:24). As conseqüências para Israel, entretanto, eram igualmente temíveis por preferir ouvir os mentirosos, cuja mensagem era mais agradável, embora o povo soubesse que não falavam em nome do Senhor (veja 1Rs 22:7).

    Por toda a Bíblia, descobrimos que os profetas que traziam a verdade de Deus geralmente eram perseguidos. Micaías foi preso por causa de suas palavras (1Rs 22:27). Séculos mais tarde o apóstolo Paulo lembrou a Timóteo (2Tm 4:3-4) do perigo similar das pessoas que se cercariam de mestres, “segundo as suas próprias cobiças”, como “tendo coceira nos ouvidos”.


    2. Filho de Jeoiaquim, aparece na genealogia de Davi; pouco se sabe sobre ele (1Cr 3:16).


    3. Terceiro filho do rei Josias (1Cr 3:15), foi o último monarca de Judá. Subiu ao trono com 21 anos de idade e reinou em Jerusalém por 11 anos. Sua mãe chamava-se Hamutal, filha de Jeremias, de Libna (2Rs 24:18). Desde o início de seu governo, seguiu o mesmo caminho perverso de seus antecessores, Joaquim e Jeoiaquim. Subiu ao trono na condição de vassalo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, e foi colocado no trono no lugar de seu sobrinho, deportado para a Babilônia. Como sinal de sua subserviência aos caldeus, seu nome foi mudado de Matanias para Zedequias (2Rs 24:17-18).

    Apesar das advertências de Jeremias para Judá e as nações vizinhas de Moabe e Amom (Jr 27:1-11), Zedequias logo se rebelou contra a Babilônia. Provavelmente fez isso porque acreditava que uma coalizão entre essas nações contra os caldeus seria bem-sucedida; foi incentivado nessa ideia pelos falsos profetas (Jr 28:1-4; 37 e 38; veja também o item 4). Sua atitude fez com que Nabucodonosor marchasse contra Judá e sitiasse Jerusalém (2Rs 24:20-2Cr 36:13; Ez 17:13-18).

    Descrições dramáticas do terror daqueles dias em que a cidade foi sitiada são dadas em II Reis 25, II Crônicas 36 e Lamentações. Entretanto, os escritos dos profetas Jeremias e Ezequiel dão o maior número de informações sobre aqueles dolorosos dias do juízo de Deus sobre seu povo rebelde, levado a cabo por meio do Império Babilônico.

    Embora o rei da Babilônia tenha recuado por um breve período, para lutar contra os egípcios, logo voltou ao cerco e finalmente derrubou os muros de Jerusalém; seus exércitos entraram na cidade, mataram muitas pessoas e tomaram outras como prisioneiras. Zedequias e seus oficiais tentaram fugir, mas foram rapidamente capturados. Sua família foi morta diante dele; após ter seus olhos furados, foi levado preso para a Babilônia, onde faleceu (Jr 39:52-1-10; Ez 33:2Rs 25; etc.).

    Nos livros dos profetas, o caráter de Zedequias é questionado. Diante de um inimigo tão formidável como os caldeus, ele provou ser indeciso e incapaz de aceitar a palavra do Senhor, mesmo quando tinha certeza de que a mensagem de Deus era verdadeira. Por um lado, lemos que não dava a mínima atenção às palavras do Senhor proferidas por Jeremias (Jr 37:3), mas, por outro, a Bíblia diz que enviou mensageiros ao profeta, dizendo: “Roga por nós ao Senhor nosso Deus” (v. 3). Por um tempo o povo demonstrou arrependimento e prometeu obedecer ao Senhor, ao libertar os escravos; mas logo depois reinstituiu a escravidão e afastou-se do desejo de servir ao Senhor (Jr 34:8-22).

    A palavra do Senhor por intermédio de Jeremias ao rei e ao povo era uma mensagem extremamente difícil de ser aceita. O profeta, no entanto, disse ao rei que ele precisava admitir a conquista de Judá pelos caldeus e a ida do povo para o exílio (vv. 7-10). O rei e seus conselheiros achavam que Jeremias estava mancomunado com os caldeus e, no tempo certo, deixaria o país; por isso, Zedequias ordenou a prisão do profeta (vv. 11-21). O rei com certeza sabia que os pronunciamentos de Jeremias eram mensagens do Senhor, mas a verdade freqüentemente tem gosto desagradável e é inaceitável; foi o que, infelizmente, aconteceu neste caso (Jr 38:14-18).

    Em muitos aspectos Zedequias refletia o passado de Judá, pelo qual o reino seria castigado por Deus. Era uma história que mostrava um certo compromisso com o Senhor, às vezes mais, às vezes menos, mas sempre havia uma relutância em confiar completamente na ajuda de Deus. A queda de Jerusalém foi resultado do juízo do Todo-poderoso sobre seu povo e seus líderes. O cronista faz um resumo disso em II Crônicas 36:14: “Além disso, todos os chefes dos sacerdotes e o povo se tornavam cada vez mais infiéis, seguindo as abominações dos gentios e contaminando a casa do Senhor, que ele tinha consagrado em Jerusalém” (2Cr 24:20).


    4. Filho de Maaséias, vivia em Judá e mentiu durante o exílio na Babilônia. Foi severamente condenado pelo Senhor por intermédio do profeta Jeremias (Jr 29:21-22). Foi acusado junto com Acabe, filho de Colaías, de profetizar que o retorno do exílio na Babilônia seria rápido e também por cometer imoralidade e adultério.


    5. Fez parte do grupo que testemunhou o pacto solene de obediência à Lei de Deus, feito em Jerusalém nos dias de Neemias (Ne 10:1).


    6. Líder judeu para quem o rolo de Jeremias foi lido por Baruque. O documento advertia sobre o juízo iminente de Deus contra Judá e Jerusalém (Jr 36:12).

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zedequias [Justiça de Javé] -

    1) Profeta falso do tempo do rei Acabe (1Rs 22:11-25).

    2) Profeta falso do tempo de Jeremias (Jr 29:21-23).

    3) Vigésimo e último rei de Judá, que reinou 11 anos (598-587 a.C.) em lugar de Joaquim, seu sobrinho (2Rs 24:17). O rei Zedequias revoltou-se contra Nabucodonosor, que o derrotou e castigou cruelmente e destruiu Jerusalém (Jr 21:1-10); 37:1-21; 38:14-28; 2Rs 24:18—2
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Zorobabel

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o chefe da tribo de Judá, que com grande número de judeus voltou do cativeiro de Babilônia no primeiro ano de Ciro, sendo intitulado Tirsata. Antes de principiar a sua jornada, recebeu os vasos sagrados, que Nabucodonosor tinha levado do templo. os que voltaram, tendo recebido presentes de prata, ouro, gêneros e animais, foram também acompanhados de Josué, o sumo-sacerdote, e doutros sacerdotes e levitas, vindo também os chefes de família. o altar foi edificado sobre o antigo sítio, e foi restaurado o sacrifício diário. Todavia, a grandiosa obra de Zorobabel foi a reedificação do templo. Ciro fez-lhe ofertas de madeira, pedra e dinheiro, sendo a pedra do fundamento colocada com grande pompa e cerimônia religiosa. De novo foi ouvido aquele mesmo salmo de louvor a Deus que tinha sido cantado quando Salomão dedicou o seu templo. Mas levantaram-se obstáculos de várias espécies. os samaritanos reclamaram certa parte naquela obra, mas, sendo-lhes recusada, trataram de lhe fazer oposição. Além disso, arrefeceu o primeiro entusiasmo, e assim, por 16 anos, estiveram suspensos os trabalhos. Entretanto ia o povo edificando excelentes casas de habitação. Mas, no segundo ano de Dario, foram os judeus incitados à continuação da obra pelos proféticos discursos de Ageu e Zacarias. Então Zorobabel, Josué e todo o povo puseram decididamente mãos à obra, sendo assegurada a Zorobabel a proteção divina (Ag 2:23). No sexto ano de Dario estava o templo acabado, sendo efetuada a dedicação com grande regozijo. E restaurou também Zorobabel as ordens de sacerdotes e levitas, e tratou da sua subsistência. Também registrou oa que haviam voltado, segundo as suas genealogias (1 Cr 3.19; Ed 2:3-4,5; Ne 7:7-12.1,47; Ag 1:2; Zc 4:6-10).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “semente de Babilônia”). O nome sugere seu lugar de nascimento, como filho ou de Sealtiel (Ed 3:2-8; Ag 1:1; Mt 1:12) ou de Pedaías (1Cr 3:19), irmão de Sealtiel. Provavelmente foi adotado pelo tio depois da morte de Pedaías. Foi o primeiro governador de Judá depois do exílio na Babilônia, nomeado por Cambises ou Dario I, da Pérsia. Junto com o profeta Josua, Zorobabel liderou as obras de reconstrução do Templo de Jerusalém. Foi um trabalho feito sob a direção do Senhor, destinado a dar uma prova concreta de sua fidelidade contínua à aliança e apontar para adiante, a uma realidade ainda maior, ou seja, a residência do Senhor em pessoa no meio do seu povo (Ag 2:1-9). As referências a Zorobabel nas duas genealogias de Jesus, tanto em Mateus 1:12-13 como em Lucas 3:27, representam algo significativo no cumprimento da tipologia de Ageu 2:23, na qual Zorobabel serve como um protótipo de Jesus, o “anel de selar” escolhido do Senhor. E.M.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Zorobabel [Semente da Babilônia ?] - Filho de Sealtiel e neto do rei Joaquim (1Cr 3:17-20); (Mt 1:12). Em (1Cr 3:17-20) se diz que Zorobabel era filho de Pedaías e, portanto, sobrinho de Sealtiel. Essa aparente contradição pode ser explicada pelo fato de que possivelmente Sealtiel tenha morrido sem prole. Pedaías casou-se com a viúva, e assim nasceu Zorobabel, que se tornou filho de Sealtiel pela lei do LEVIRATO. Ou então a referência em Cr é a outra pessoa, um primo e xará de Zorobabel. Em 538 a.C. Zorobabel voltou do CATIVEIRO na qualidade de governador dos judeus. Restabeleceu o culto e reconstruiu o Templo (Ezr 2—
    5) com a ajuda de Ageu (Hag
    1) e

    2) e de Zacarias (Zec
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 3: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E estes foram os filhos de Davi, que lhe nasceram em Hebrom: o primogênito, Amnom, de Ainoã, a jizreelita; o segundo, Daniel, de Abigail, a carmelita;
    I Crônicas 3: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1060
    bᵉkôwr
    בְּכֹור
    primogênito, primeiro filho
    (his firstborn)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H1840
    Dânîyêʼl
    דָנִיֵּאל
    Daniel
    (Daniel)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2275
    Chebrôwn
    חֶבְרֹון
    uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20
    ([are] in Hebron)
    Substantivo
    H26
    ʼĂbîygayil
    אֲבִיגַיִל
    esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    (Abigail)
    Substantivo
    H293
    ʼĂchîynôʻam
    אֲחִינֹעַם
    esposa de Saul, filha de Aimaás
    ([was] Ahinoam)
    Substantivo
    H3159
    Yizrᵉʻêʼlîyth
    יִזְרְעֵאלִית
    uma moradora de Jezreel
    (Jezreelitess)
    Adjetivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3762
    Karmᵉlîyth
    כַּרְמְלִית
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H550
    ʼAmnôwn
    אַמְנֹון
    filho mais velho de Davi, estuprador de Tamar, morto por Absalão
    (was Amnon)
    Substantivo
    H8145
    shênîy
    שֵׁנִי
    segundo
    (the second)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    בְּכֹור


    (H1060)
    bᵉkôwr (bek-ore')

    01060 בכור b ekowr̂

    procedente de 1069; DITAT - 244a; n m

    1. primogênito, primeiro filho
      1. de homens e mulheres
      2. de animais
      3. substantivo de relação (fig.)

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    דָנִיֵּאל


    (H1840)
    Dânîyêʼl (daw-nee-yale')

    01840 דניאל Daniye’l em Ezequiel דניאל Dani’el

    procedente de 1835 e 410, grego 1158 δανιηλ; n pr m

    Daniel = “Deus é meu juiz”

    1. o segundo filho de Davi com Abigail, a carmelita
    2. o quarto dos grandes profetas, tomado como refém na primeira deportação para a Babilônia, por causa do dom da interpretação de sonhos, recebido de Deus, tornou-se o segundo no governo do império babilônico e permaneceu até o fim do mesmo estendendo-se para dentro do império persa. Suas profecias são a chave para a compreensão dos eventos do fim dos tempos. Destacado por sua pureza e santidade por seu contemporâneo, o profeta Ezequiel
      1. também, ’Beltessazar’ (1095 ou 1096)
    3. um sacerdote da família de Itamar que fez aliança com Neemias

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חֶבְרֹון


    (H2275)
    Chebrôwn (kheb-rone')

    02275 חברון Chebrown

    procedente de 2267; DITAT - 598i Hebrom = “associação” n pr loc

    1. uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20 milhas) ao norte de Berseba, próxima ao local onde Abraão construiu um altar n pr m
    2. o terceiro filho de Coate e neto de Levi
    3. um descendente de Calebe

    אֲבִיגַיִל


    (H26)
    ʼĂbîygayil (ab-ee-gah'-yil)

    026 ביגילא ’Abiygayil אביגל ’Abiygal

    procedente de 1 e 1524; n pr f Abigail = “meu pai é alegria”

    1. esposa de Nabal, depois esposa de Davi
    2. irmã de Davi

    אֲחִינֹעַם


    (H293)
    ʼĂchîynôʻam (akh-ee-no'-am)

    0293 אחינעם ’Achiyno am̀

    procedente de 251 e 5278; n pr f Ainoã = “meu irmão é encantador”

    1. esposa de Saul, filha de Aimaás
    2. esposa de Davi, mãe de Amnom, um jezreelita

    יִזְרְעֵאלִית


    (H3159)
    Yizrᵉʻêʼlîyth (yiz-reh-ay-leeth')

    03159 יזרעאלית Yizr e ̂ e’liyth̀

    procedente de 3158; adj f

    Jezreelita = veja Jezreel “semeado por Deus”

    1. uma moradora de Jezreel
      1. usado somente de Ainoã, uma esposa de Davi

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    כַּרְמְלִית


    (H3762)
    Karmᵉlîyth (kar-mel-eeth')

    03762 כרמלית Karm eliytĥ

    feminino de 3761; adj

    Carmelita = veja Carmelo “campos férteis”

    1. uma habitante (mulher) do Carmelo
    2. Abigail, a esposa de Davi, que veio do Carmelo

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    אַמְנֹון


    (H550)
    ʼAmnôwn (am-nohn')

    0550 אמנון ’Amnown ou אמינון ’Amiynown

    procedente de 539; n m Amnom = “fiel”

    1. filho mais velho de Davi, estuprador de Tamar, morto por Absalão
    2. um filho de Simão (do clã de Calebe)

    שֵׁנִי


    (H8145)
    shênîy (shay-nee')

    08145 שני sheniy

    procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj

    1. segundo
      1. segundo (o número ordinal)
      2. de novo (uma segunda vez)
      3. um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    I Crônicas 3: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O terceiro, Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; o quarto, Adonias, filho de Hagite;
    I Crônicas 3: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H138
    ʼĂdônîyâh
    אֲדֹנִיָּה
    quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
    (Adonijah)
    Substantivo
    H1650
    Gᵉshûwr
    גְּשׁוּר
    um povo
    (the Geshurites)
    Substantivo
    H2294
    Chaggîyth
    חַגִּית
    ()
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4601
    Maʻăkâh
    מַעֲכָה
    pai de Aquis, rei de Gate no início do reinado de Salomão
    (Maachah)
    Substantivo
    H53
    ʼĂbîyshâlôwm
    אֲבִישָׁלֹום
    Absalão
    (Absalom)
    Substantivo
    H7243
    rᵉbîyʻîy
    רְבִיעִי
    quarto
    (the fourth)
    Adjetivo
    H7992
    shᵉlîyshîy
    שְׁלִישִׁי
    terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
    (the third)
    Adjetivo
    H8526
    Talmay
    תַּלְמַי
    um dos 3 filhos do gigante Anaqe que foram mortos pelos homens de Judá
    (and the Talmai)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    אֲדֹנִיָּה


    (H138)
    ʼĂdônîyâh (ad-o-nee-yaw')

    0138 אדניה ’Adoniyah original (forma mais extensa) אדניהו ’Adoniyahuw

    procedente de 113 e 3050; n pr m Adonias = “meu senhor é Javé”

    1. quarto filho de Davi e rival de Salomão na disputa pelo trono
    2. Levita enviado por Josafá para ensinar a Lei
    3. um chefe do povo que cooperou com Neemias

    גְּשׁוּר


    (H1650)
    Gᵉshûwr (ghesh-oor')

    01650 גשור G eshuwr̂

    procedente de uma raiz não utilizada (significando juntar); n pr m Gesur = “observador orgulhoso”

    1. um povo
    2. uma terra na Transjordânia do norte

    חַגִּית


    (H2294)
    Chaggîyth (khag-gheeth')

    02294 חגית Chaggiyith

    procedente de 2291; n pr f Hagite = “festiva”

    1. uma esposa de Davi e mãe de Adonias

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מַעֲכָה


    (H4601)
    Maʻăkâh (mah-ak-aw')

    04601 מעכה Ma akah̀ ou מעכת Ma akath̀ (Jz 13:13)

    procedente de 4600;

    Maaca = “opressão” n pr m

    1. pai de Aquis, rei de Gate no início do reinado de Salomão
    2. pai de Hanã, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    3. um simeonita, pai de Sefatias, príncipe da sua tribo no reinado de Davi
    4. filho de Naor com a concubina Reumá n pr f
    5. filha do rei Talmai, de Gesur, esposa de Davi, e mãe de Absalão
    6. filha de Absalão, esposa do rei Roboão de Judá, e mãe do rei Abias, de Judá
    7. concubina de Calebe, o filho de Hezrom
    8. esposa de Maquir, da tribo de Manassés
    9. esposa de Jeiel, pai de Gibeão

      Maacate = “pressão (literalmente ela pressionou)” n pr

    10. um povo mercenário contratado para lutar contra Davi

    אֲבִישָׁלֹום


    (H53)
    ʼĂbîyshâlôwm (ab-ee-shaw-lome')

    053 אבישלום ’Abiyshalowm ou (reduzido) אבשׂלום ’Abshalowm

    procedente de 1 e 7965; n pr m Absalão = “meu pai é paz”

    1. sogro de Roboão
    2. terceiro filho de Davi, assassino do seu irmão mais velho Amnom, também líder de uma revolta contra o seu pai - Davi

    רְבִיעִי


    (H7243)
    rᵉbîyʻîy (reb-ee-ee')

    07243 רביעי r ebiy ̂ iỳ ou רבעי r ebi ̂ iỳ

    procedente de 7251; DITAT - 2107c; adj.

    1. quarto
      1. quarto
      2. quadrado
      3. quarta parte

    שְׁלִישִׁי


    (H7992)
    shᵉlîyshîy (shel-ee-shee')

    07992 שלישי sh eliyshiŷ

    ordinal procedente de 7969; DITAT - 2403b; adj

    1. terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
      1. numeral ordinal

    תַּלְמַי


    (H8526)
    Talmay (tal-mah'-ee)

    08526 תלמי Talmay

    procedente de 8525, grego 918 βαρθολομαιος; n. pr. m.

    Talmai = “sulcado”

    1. um dos 3 filhos do gigante Anaqe que foram mortos pelos homens de Judá
    2. filho de Amiúde, rei of Gesur, o qual tornou-se rei de Gesur mais tarde, e pai de Maaca, a mãe de Absalão e esposa de Davi

    I Crônicas 3: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O quinto, Sefatias, de Abital; o sexto, Itreão, de Eglá, sua esposa.
    I Crônicas 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H2549
    chămîyshîy
    חֲמִישִׁי
    maldade, malícia, malevolência, desejo de injuriar
    (trouble)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    H3507
    Yithrᵉʻâm
    יִתְרְעָם
    uma nuvem
    (a cloud)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    H37
    ʼĂbîyṭâl
    אֲבִיטָל
    entregar ou reconhecer, ou ser repeitado ou santificado
    (hallowed be)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Imperative Passive - 3ª pessoa do singular
    H5698
    ʻEglâh
    עֶגְלָה
    ()
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8203
    Shᵉphaṭyâh
    שְׁפַטְיָה
    a filho de Davi com Abital; 5o
    (Shephatiah)
    Substantivo
    H8345
    shishshîy
    שִׁשִּׁי
    sexto
    (the sixth)
    Substantivo


    חֲמִישִׁי


    (H2549)
    chămîyshîy (kham-ee-shee')

    02549 חמישי chamiyshiy ou חמשׂי chamishshiy

    ordinal procedente de 2568; DITAT - 686d; adj

    1. número ordinal, quinto

    יִתְרְעָם


    (H3507)
    Yithrᵉʻâm (yith-reh-awm')

    03507 יתרעם Yithr e ̂ am̀

    procedente de 3499 e 5971; n pr m Itreão = “proveito do povo”

    1. um filho de Davi com sua esposa Eglá; o sexto filho e nascido em Hebrom

    אֲבִיטָל


    (H37)
    ʼĂbîyṭâl (ab-ee-tal')

    037 אביטל ’Abiytal

    procedente de 1 e 2919; n pr f

    Abital = “meu pai é (o) orvalho”

    1. uma das esposas de Davi

    עֶגְלָה


    (H5698)
    ʻEglâh (eg-law')

    05698 עגלה Èglah

    o mesmo que 5697; n pr f Eglá = “uma novilha”

    1. uma esposa de Davi e mãe de Itreão

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שְׁפַטְיָה


    (H8203)
    Shᵉphaṭyâh (shef-at-yaw')

    08203 שפטיה Sh ephatyaĥ ou שׂפטיהו Sh ephatyahuŵ

    procedente de 8199 e 3050; n. pr. m. Sefatias = “o SENHOR julgou”

    1. a filho de Davi com Abital; 5o filho de Davi
    2. líder de uma família de exilados que retornaram da Babilônia com Zorobabel
    3. outro líder de uma família de exilados que retornaram d a Babilônia com Zorobabel
    4. um judaíta, filho de Maalalel e pai de Amarias
    5. um príncipe de Judá, filho de Matã e um dos conselheiros que aconselharam o rei Zedequias, de Judá, a que matasse o profeta Jeremias
    6. o harufita, um dos guerreiros de elite de Davi que se uniram a ele em Ziclague
    7. filho de Maaca e príncipe da tribo de Simeão na época de Davi
    8. filho do rei Josafá de Judá e irmão de seu sucessor Jeorão

    שִׁשִּׁי


    (H8345)
    shishshîy (shish-shee')

    08345 ששי shishshiy

    procedente de 8337; DITAT - 2336b; n. m./f.; adj.

    1. sexto
      1. sexto (número ordinal)
      2. um sexto (como fração)

    I Crônicas 3: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Estes seis filhos lhe nasceram em Hebrom, porque ali reinou sete anos e seis meses; e trinta e três anos reinou em Jerusalém.
    I Crônicas 3: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H2275
    Chebrôwn
    חֶבְרֹון
    uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20
    ([are] in Hebron)
    Substantivo
    H2320
    chôdesh
    חֹדֶשׁ
    no mês
    (in the month)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3389
    Yᵉrûwshâlaim
    יְרוּשָׁלַ͏ִם
    de Jerusalém.
    (of Jerusalem)
    Substantivo
    H4427
    mâlak
    מָלַךְ
    ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
    (reigned)
    Verbo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H7969
    shâlôwsh
    שָׁלֹושׁ
    três
    (three)
    Substantivo
    H7970
    shᵉlôwshîym
    שְׁלֹושִׁים
    trinta
    (thirty)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H8337
    shêsh
    שֵׁשׁ
    seis
    ([was] six)
    Substantivo


    חֶבְרֹון


    (H2275)
    Chebrôwn (kheb-rone')

    02275 חברון Chebrown

    procedente de 2267; DITAT - 598i Hebrom = “associação” n pr loc

    1. uma cidade no sul de Judá, aproximadamente a 30 km ao sul de Jerusalém e 30 km (20 milhas) ao norte de Berseba, próxima ao local onde Abraão construiu um altar n pr m
    2. o terceiro filho de Coate e neto de Levi
    3. um descendente de Calebe

    חֹדֶשׁ


    (H2320)
    chôdesh (kho'-desh)

    02320 חדש chodesh

    procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

    1. a lua nova, mês, mensal
      1. o primeiro dia do mês
      2. o mês lunar

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    יְרוּשָׁלַ͏ִם


    (H3389)
    Yᵉrûwshâlaim (yer-oo-shaw-lah'-im)

    03389 שלםירו Y eruwshalaim raramentê ירושׂלים Y eruwshalayim̂

    um dual (em alusão aos seus dois montes principais [a pontuação verdadeira, ao menos conforme a leitura antiga, parece ser aquele de 3390]), provavelmente procedente de (o particípio passivo de) 3384 e 7999, grego 2414 Ιεροσολυμα e 2419 Ιερουσαλημ; n pr loc Jerusalém = “ensino de paz”

    1. a cidade principal da Palestina e capital do reino unido e, depois da divisão, capital de

      Judá


    מָלַךְ


    (H4427)
    mâlak (maw-lak')

    04427 מלך malak

    uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v

    1. ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
      1. (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
      2. (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
      3. (Hofal) ser feito rei ou rainha
    2. aconselhar, tomar conselho
      1. (Nifal) considerar

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שָׁלֹושׁ


    (H7969)
    shâlôwsh (shaw-loshe')

    07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

    um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

    1. três, trio
      1. 3, 300, terceiro

    שְׁלֹושִׁים


    (H7970)
    shᵉlôwshîym (shel-o-sheem')

    07970 שלושים sh elowshiym̂ ou שׂלשׂים sh eloshiym̂

    múltiplo de 7969; DITAT - 2403d; n m

    1. trinta, trigésimo

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    שֵׁשׁ


    (H8337)
    shêsh (shaysh)

    08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

    um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

    1. seis
      1. seis (número cardinal)
      2. sexto (número ordinal)
      3. em combinação com outros números

    I Crônicas 3: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E estes lhe nasceram em Jerusalém: Simeia, e Sobabe, e Natã, e Salomão; estes quatro lhe nasceram de Bate-Sua, filha de Amiel.
    I Crônicas 3: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1340
    Bath-Shûwaʻ
    בַּת־שׁוּעַ
    a esposa de Urias, o qual Davi assassinou, depois de ter relações adúlteras com ela;
    (of Bath-shua)
    Substantivo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3389
    Yᵉrûwshâlaim
    יְרוּשָׁלַ͏ִם
    de Jerusalém.
    (of Jerusalem)
    Substantivo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H5416
    Nâthân
    נָתָן
    um filho de Davi com Bate-Seba
    (and Nathan)
    Substantivo
    H5988
    ʻAmmîyʼêl
    עַמִּיאֵל
    o espia da tribo de Dã que pereceu de praga por causa do seu relato negativo
    (Ammiel)
    Substantivo
    H702
    ʼarbaʻ
    אַרְבַּע
    e quatro
    (and four)
    Substantivo
    H7727
    Shôwbâb
    שֹׁובָב
    filho de Davi com Bate-Seba
    (and Shobab)
    Substantivo
    H8010
    Shᵉlômôh
    שְׁלֹמֹה
    filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos
    (and Solomon)
    Substantivo
    H8092
    Shimʻâʼ
    שִׁמְעָא
    filho de Davi com Bate-Seba
    (and the Shimma)
    Substantivo


    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    בַּת־שׁוּעַ


    (H1340)
    Bath-Shûwaʻ (bath-shoo'-ah)

    01340 בת שוע Bath-Shuwa ̀

    procedente de 1323 e 7771; n pr f Bate-Sua = “filha da riqueza”

    1. a esposa de Urias, o qual Davi assassinou, depois de ter relações adúlteras com ela; depois veio a ser a esposa de Davi e mãe de Salomão, Siméia, Sobabe, e Natã (grafia alternativa para ’Bate-Seba’)
    2. esposa de Judá

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    יְרוּשָׁלַ͏ִם


    (H3389)
    Yᵉrûwshâlaim (yer-oo-shaw-lah'-im)

    03389 שלםירו Y eruwshalaim raramentê ירושׂלים Y eruwshalayim̂

    um dual (em alusão aos seus dois montes principais [a pontuação verdadeira, ao menos conforme a leitura antiga, parece ser aquele de 3390]), provavelmente procedente de (o particípio passivo de) 3384 e 7999, grego 2414 Ιεροσολυμα e 2419 Ιερουσαλημ; n pr loc Jerusalém = “ensino de paz”

    1. a cidade principal da Palestina e capital do reino unido e, depois da divisão, capital de

      Judá


    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    נָתָן


    (H5416)
    Nâthân (naw-thawn')

    05416 נתן Nathan

    procedente de 5414, grego 3481 Ναθαν; n pr m

    Natã = “doador”

    1. um filho de Davi com Bate-Seba
    2. o profeta eminente na época de Davi e Salomão
    3. um homem de Zobá, pai de um dos soldados das tropas de elite de Davi
    4. pai de Azarias que supervisionava os oficiais de Salomão
    5. filho de Atai e pai de Zabade, da tribo de Judá
    6. irmão de Joel, da tribo de Judá
    7. um dos líderes que retornaram da Babilônia com Esdras
    8. um homem com uma esposa estrangeira na época de Esdras
    9. líder de uma família de Israel que deveria prantear ao olhar para aquele a quem traspassaram

    עַמִּיאֵל


    (H5988)
    ʻAmmîyʼêl (am-mee-ale')

    05988 עמיאל Àmmiy’el

    procedente de 5971 e 410; n pr m Amiel = “meu parente é Deus”

    1. o espia da tribo de Dã que pereceu de praga por causa do seu relato negativo
    2. pai de Maquir, de Lo-Debar
    3. pai de Bate-Seba; também ‘Eliã’
    4. o sexto filho de Obede-Edom e porteiro do templo

    אַרְבַּע


    (H702)
    ʼarbaʻ (ar-bah')

    0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

    procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

    1. quatro

    שֹׁובָב


    (H7727)
    Shôwbâb (sho-bawb')

    07727 שובב Showbab

    o mesmo que 7726; n. pr. m. Sobabe = “rebelde”

    1. filho de Davi com Bate-Seba
    2. um judaíta, filho de Calebe com sua esposa Azuba e neto de Hezrom

    שְׁלֹמֹה


    (H8010)
    Shᵉlômôh (shel-o-mo')

    08010 שלמה Sh elomoĥ

    procedente de 7965, grego 4672 σολομων; DITAT - 2401i; n pr m Salomão = “paz”

    1. filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos Cânticos

    שִׁמְעָא


    (H8092)
    Shimʻâʼ (shim-aw')

    08092 שמעא Shim a’̀

    em lugar de 8093; n. pr. m. Siméia = “fama”

    1. filho de Davi com Bate-Seba
      1. também Samua
    2. irmão de Davi, o 3o filho de Jessé
      1. também “Sama” e “Samá”
    3. um levita gersonita, pai de Beraquias, e avô de Asafe
    4. um levita merarita, filho de Uzá, e pai de Hagias

    I Crônicas 3: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Nasceram-lhe mais Ibar, Elisama, Elifelete,
    I Crônicas 3: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H2984
    Yibchar
    יִבְחַר
    ()
    H467
    ʼĔlîypheleṭ
    אֱלִיפֶלֶט
    filho mais novo de Davi
    (and Eliphalet)
    Substantivo
    H476
    ʼĔlîyshâmâʻ
    אֱלִישָׁמָע
    um príncipe efraimita no deserto
    (Elishama)
    Substantivo


    יִבְחַר


    (H2984)
    Yibchar (yib-khar')

    02984 יבחר Yibchar

    procedente de 977; n pr m Ibar = “Javé escolhe”

    1. um dos filhos de Davi, nascido em Jerusalém

    אֱלִיפֶלֶט


    (H467)
    ʼĔlîypheleṭ (el-ee-feh'-let)

    0467 אליפלט ’Eliyphelet ou (reduzido) אלפלט ’Elpelet

    procedente de 410 e 6405; n pr m Elifelete = “Deus é libertação”

    1. filho mais novo de Davi
    2. um dos soldados valentes de Davi
    3. um descendente benjamita de Jônatas
    4. um líder do clã de Adonicão
    5. descendente de Hasum

    אֱלִישָׁמָע


    (H476)
    ʼĔlîyshâmâʻ (el-ee-shaw-maw')

    0476 אלישמע ’Eliyshama ̀

    procedente de 410 e 8085; n pr m Elisama = “meu Deus ouviu”

    1. um príncipe efraimita no deserto
    2. um filho de Davi
    3. secretário de Jeoaquim
    4. um sacerdote que ensinou a lei
    5. um homem de Judá

    I Crônicas 3: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Nogá, Nefegue, Jafia,
    I Crônicas 3: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H3309
    Yâphîyaʻ
    יָפִיעַ
    uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
    (Japhia)
    Substantivo
    H5052
    Nôgahh
    נֹגַהּ
    ()
    H5298
    Nepheg
    נֶפֶג
    um dos filhos de Isar e neto de Coate, da tribo de Levi, na época do êxodo
    (and Nepheg)
    Substantivo


    יָפִיעַ


    (H3309)
    Yâphîyaʻ (yaw-fee'-ah)

    03309 יפיע Yaphiya ̀

    procedente de 3313;

    Jafia = “brilhante” n pr loc

    1. uma cidade junto à fronteira de Zebulom e Issacar
      1. talvez a atual ’Jafa’ n pr m
    2. o rei de Laquis na época da conquista de Canaã por Josué
    3. um filho de Davi com uma concubina

    נֹגַהּ


    (H5052)
    Nôgahh (no'-gah)

    05052 נגה Nogahh

    o mesmo que 5051, grego 3477 Ναγγαι; n pr m

    Nogá = “brilho”

    1. um dos 13 filhos de Davi nascido em Jerusalém

    נֶפֶג


    (H5298)
    Nepheg (neh'-feg)

    05298 נפג Nepheg

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando brotar; n pr m Nefegue = “broto”

    1. um dos filhos de Isar e neto de Coate, da tribo de Levi, na época do êxodo
    2. um dos filhos de Davi que nasceu em Jerusalém

    I Crônicas 3: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Elisama, Eliada, e Elifelete, nove ao todo.
    I Crônicas 3: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H450
    ʼElyâdâʻ
    אֶלְיָדָע
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    H467
    ʼĔlîypheleṭ
    אֱלִיפֶלֶט
    filho mais novo de Davi
    (and Eliphalet)
    Substantivo
    H476
    ʼĔlîyshâmâʻ
    אֱלִישָׁמָע
    um príncipe efraimita no deserto
    (Elishama)
    Substantivo
    H8672
    têshaʻ
    תֵּשַׁע
    nove
    (nine)
    Substantivo


    אֶלְיָדָע


    (H450)
    ʼElyâdâʻ (el-yaw-daw')

    0450 אלידע ’Elyada ̀

    procedente de 410 e 3045; n pr m

    Eliada = “Deus sabe”

    1. um filho de Davi
    2. um líder e soldado benjamita
    3. um arameu, o pai de um inimigo de Salomão

    אֱלִיפֶלֶט


    (H467)
    ʼĔlîypheleṭ (el-ee-feh'-let)

    0467 אליפלט ’Eliyphelet ou (reduzido) אלפלט ’Elpelet

    procedente de 410 e 6405; n pr m Elifelete = “Deus é libertação”

    1. filho mais novo de Davi
    2. um dos soldados valentes de Davi
    3. um descendente benjamita de Jônatas
    4. um líder do clã de Adonicão
    5. descendente de Hasum

    אֱלִישָׁמָע


    (H476)
    ʼĔlîyshâmâʻ (el-ee-shaw-maw')

    0476 אלישמע ’Eliyshama ̀

    procedente de 410 e 8085; n pr m Elisama = “meu Deus ouviu”

    1. um príncipe efraimita no deserto
    2. um filho de Davi
    3. secretário de Jeoaquim
    4. um sacerdote que ensinou a lei
    5. um homem de Judá

    תֵּשַׁע


    (H8672)
    têshaʻ (tay'-shah)

    08672 תשע tesha ̀ou (masc.) תשׂעה tish ah̀

    talvez procedente de 8159 com a idéia de uma volta para o seguinte ou o número dez completo; DITAT - 2550; n. m./f.

    1. nove
      1. nove (como número cardinal)
      2. nono (como número ordinal)
      3. em combinação com outros números

    I Crônicas 3: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Todos estes foram filhos de Davi, afora os filhos das concubinas e afora Tamar, irmã deles.
    I Crônicas 3: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H269
    ʼâchôwth
    אָחֹות
    irmã
    (and the sister)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H6370
    pîylegesh
    פִּילֶגֶשׁ
    concubina, amante
    (and his concubine)
    Substantivo
    H8559
    Tâmâr
    תָּמָר
    viúva de Er, o filho Judá; noiva de Selá, outro filho de Judá; esposa de Judá e mãe de
    (Tamar)
    Substantivo
    H905
    bad
    בַּד
    só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    (alone)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    אָחֹות


    (H269)
    ʼâchôwth (aw-khoth')

    0269 אחות ’achowth

    f irregular de 251; DITAT - 62c; n f

    1. irmã
      1. irmã (mesmos pais)
      2. meia-irmã (mesmo pai)
      3. parente
        1. (metáfora) referindo-se ao relacionamento de Israel e Judá
      4. amada
        1. noiva
      5. (fig.) referindo-se a uma ligação íntima
      6. outra

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    פִּילֶגֶשׁ


    (H6370)
    pîylegesh (pee-leh'-ghesh)

    06370 פילגש piylegesh ou פלגשׂ pilegesh

    de origem incerta; DITAT - 1770; n. f.

    1. concubina, amante
      1. concubina
      2. amante

    תָּמָר


    (H8559)
    Tâmâr (taw-mawr')

    08559 תמר Tamar

    o mesmo que 8558, grego 2283 θαμαρ; Tamar = “palmeira” n. pr. f.

    1. viúva de Er, o filho Judá; noiva de Selá, outro filho de Judá; esposa de Judá e mãe de Perez and Zera
    2. filha de Davi com Maaca, irmã de Absalão, e vítima do estupro de Amnom, seu meio irmão, outro filho de Davi
    3. filha de Absalão n. pr. l.
    4. um lugar na divisa sul de Gade

    בַּד


    (H905)
    bad (bad)

    0905 בד bad

    procedente de 909; DITAT - 201a; n m

    1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
      1. em separado, só, por si mesmo
        1. somente (adv)
        2. à parte de, além de (prep)
      2. parte
      3. partes (ex. membros, brotos), barras

    I Crônicas 3: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E filho de Salomão foi Roboão; de quem foi filho Abias; de quem foi filho Asa; de quem foi filho Jeosafá;
    I Crônicas 3: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H29
    ʼĂbîyâh
    אֲבִיָּה
    rei de Judá, filho e sucessor de Roboão
    (Abiah)
    Substantivo
    H3092
    Yᵉhôwshâphâṭ
    יְהֹושָׁפָט
    Josafá
    (Jehoshaphat)
    Substantivo
    H609
    ʼÂçâʼ
    אָסָא
    rei de Judá, filho de Abias, pai de Josafá
    (Asa)
    Substantivo
    H7346
    Rᵉchabʻâm
    רְחַבְעָם
    filho de Salomão e o 1o
    (Rehoboam)
    Substantivo
    H8010
    Shᵉlômôh
    שְׁלֹמֹה
    filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos
    (and Solomon)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אֲבִיָּה


    (H29)
    ʼĂbîyâh (ab-ee-yaw')

    029 אביה ’Abiyah אביהו ’Abiyahuw

    procedente de 1 e 3050, grego 7 Αβια; n pr m

    Abia ou Abias = “Javé é (meu) pai”

    1. rei de Judá, filho e sucessor de Roboão
    2. segundo filho de Samuel
    3. filho de Jeroboão I, rei de Israel
    4. filho de Bequer, um benjamita
    5. cabeça de uma casa sacerdotal (um dos 24 grupos levitas)
    6. cabeça de uma casa sacerdotal (período pós-exílico)
    7. esposa de Hezrom
    8. mãe de Ezequias (cf 21)

    יְהֹושָׁפָט


    (H3092)
    Yᵉhôwshâphâṭ (yeh-ho-shaw-fawt')

    03092 יהושפט Y ehowshaphat̂

    procedente de 3068 e 8199, grego 2498 Ιωσαφατ;

    Josafá = “Javé julgou” n pr m

    1. filho do rei Asa e ele próprio rei de Judá por 25 anos; um dos melhores, mais piedosos e prósperos reis de Judá
    2. filho de Ninsi e pai do rei Jeú do reino do norte, Israel
    3. filho de Ailude e cronista sob Davi e Salomão
    4. filho de Parua e um dos doze intendentes sob Salomão
    5. um sacerdote e trompetista na época de Davi n pr loc
    6. nome simbólico de um vale próximo a Jerusalém que é o lugar do juízo final; talvez a ravina profunda que separa Jerusalém do Monte das Oliveiras através do qual o Cedrom escoava

    אָסָא


    (H609)
    ʼÂçâʼ (aw-saw')

    0609 אסא ’Aca’

    de derivação incerta, grego 760 Ασα; n pr m

    Asa = “curador: nocivo (?)”

    1. rei de Judá, filho de Abias, pai de Josafá
    2. um levita

    רְחַבְעָם


    (H7346)
    Rᵉchabʻâm (rekh-ab-awm')

    07346 רחבעם R echab ̂ am̀

    procedente de 7337 e 5971, grego 4497 Ροβοαμ; n. pr. m.

    Roboão = “um povo aumentou”

    1. filho de Salomão e o 1o rei de Judá depois da cisão do reino de Israel

    שְׁלֹמֹה


    (H8010)
    Shᵉlômôh (shel-o-mo')

    08010 שלמה Sh elomoĥ

    procedente de 7965, grego 4672 σολομων; DITAT - 2401i; n pr m Salomão = “paz”

    1. filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos Cânticos

    I Crônicas 3: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    De quem foi filho Jorão; de quem foi filho Acazias; de quem foi filho Joás;
    I Crônicas 3: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H274
    ʼĂchazyâh
    אֲחַזְיָה
    rei de Israel, filho de Acabe
    (Ahaziah)
    Substantivo
    H3101
    Yôwʼâsh
    יֹואָשׁ
    filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    ([pertained] to Joash)
    Substantivo
    H3141
    Yôwrâm
    יֹורָם
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Joram)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אֲחַזְיָה


    (H274)
    ʼĂchazyâh (akh-az-yaw')

    0274 אחזיה ’Achazyah ou (forma alongada) אחזיהו ’Achazyahuw

    procedente de 270 e 3050; n pr m Acazias = “Javé (Yahu) mantêm (possui)”

    1. rei de Israel, filho de Acabe
    2. rei de Judá, filho de Jeorão

    יֹואָשׁ


    (H3101)
    Yôwʼâsh (yo-awsh')

    03101 יואש Yow’ash

    ou יאשׂ Yo’ash (2Cr 24:1)

    uma forma de 3060; n pr m Joás ou Jeoás = “dado pelo Senhor”

    1. filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
    2. filho do rei Jeoacaz e o décimo-segundo governante do reino do norte, Israel
    3. pai de Gideão
    4. um filho do rei Acabe
    5. um descendente de Selá, o filho de Judá; ou o filho de Selá ou o filho de Joquim
    6. filho de Semaá, o gibeatita, que recorreu a Davi em Ziclague

    יֹורָם


    (H3141)
    Yôwrâm (yo-rawm')

    03141 יורם Yowram

    uma forma de 3088, grego 2496 Ιωραμ; n pr m Jorão = “Javé é exaltado”

    1. filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a perversa Atalia que provavelmente foi quem o instigou a fim de que o culto a Baal fosse aceito em Judá
    2. filho do rei Acabe, do reino do norte, Israel, e, ele próprio, rei de Israel durante doze anos; foi assassinado por Jeú no mesmo terreno onde o seu pai tinha matado Nabote, cumprindo-se, assim, cada letra da profecia de Elias
    3. um levita na época de Davi e um antepassado de Selomite
    4. filho de Toí, rei de Hamate

    I Crônicas 3: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    De quem foi filho Amazias; de quem foi filho Azarias; de quem foi filho Jotão;
    I Crônicas 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3147
    Yôwthâm
    יֹותָם
    filho do rei Uzias, de Judá, com Jerusa; rei de Judá por dezesseis anos e contemporâneo
    (notwithstanding yet Jotham)
    Substantivo
    H558
    ʼĂmatsyâh
    אֲמַצְיָה
    um rei de Judá, filho de Joás, pai de Azarias
    (Amaziah)
    Substantivo
    H5838
    ʻĂzaryâh
    עֲזַרְיָה
    filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
    (Azariah)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יֹותָם


    (H3147)
    Yôwthâm (yo-thawm')

    03147 יותם Yowtham

    procedente de 3068 e 8535, grego 2488 Ιωαθαμ; n pr m

    Jotão = “Javé é perfeito”

    1. filho do rei Uzias, de Judá, com Jerusa; rei de Judá por dezesseis anos e contemporâneo de Isaías e do rei Peca, de Israel
    2. filho de Jadai e um descendente de Calebe e Judá
    3. filho mais novo de Gideão que escapou do massacre dos seus irmãos

    אֲמַצְיָה


    (H558)
    ʼĂmatsyâh (am-ats-yaw')

    0558 אמציה ’Amatsyah ou אמציהו ’Amatsyahuw

    procedente de 553 e 3050; n pr m Amazias = “Javé é poderoso”

    1. um rei de Judá, filho de Joás, pai de Azarias
    2. um sacerdote de Betel durante o reinado de Jeroboão II
    3. pai de Josa, da tribo de Simeão
    4. um cantor levita do tabernáculo nos dias de Davi

    עֲזַרְיָה


    (H5838)
    ʻĂzaryâh (az-ar-yaw')

    05838 עזריה Àzaryah ou עזריהו Àzaryahuw

    procedente de 5826 e 3050; n pr m Azarias = “Javé ajudou”

    1. filho do rei Amazias, de Judá, e ele próprio rei de Judá por 52 anos; também ‘Uzias’
    2. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor renomeou com Abede-Nego; um dos três amigos que juntamente com Daniel recusaram-se a ficar impuros comendo o alimento da mesa do rei, o que ia contra as leis de alimentares que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por recusarem-se a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor
      1. também, ‘Abede-Nego’ (5664 ou 5665)
    3. filho de Natã e um oficial de Salomão; talvez um neto de Davi e sobrinho de Salomão
    4. um profeta nos dias do rei Asa, de Judá
    5. filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 5
    6. outro filho do rei Josafá, de Judá, e irmão de 4
    7. um sacerdote, filho de Aimaás, neto de Zadoque e sumo sacerdote no reinado do rei Salomão
    8. o sumo sacerdote no reinado do rei Uzias, de Judá
    9. um sacerdote que selou a aliança com Neemias; provavelmente o mesmo que 18
    10. um levita coatita, pai de Joel no reinado do rei Ezequias, de Judá
    11. um levita merarita, filho de Jealelel no reinado do rei Ezequias, de Judá
    12. um levita coatita, filho de Sofonias e antepassado do profeta Samuel
    13. um levita que ajudou Esdras a instruir o povo na lei
    14. filho de Jeroão e um dos capitães do templo de Judá na época da rainha Atalia; provavelmente o mesmo que o 21
    15. filho de Maaséias que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
    16. um dos líderes que retornou da Babilônia com Zorobabel
    17. um homem que participou da dedicação do muro de Jerusalém na época de Neemias; provavelmente o mesmo que o 10
    18. filho de Joanã, um dos capitães de Efraim no reinado do rei Acaz, de Judá
    19. um judaíta, filho de Etã dos filhos de Zera
    20. um judaíta, filho de Jeú da família dos jerameelitas e descendente de Jara, o servo egípcio de Sesã; provavelmente um dos capitães da época da rainha Atalia e o mesmo que o 15
    21. um sacerdote, filho de Hilquias
    22. um sacerdote, filho de Joanã
    23. filho do rei Jeorão, de Judá; provavelmente um erro do copista para ‘Acazias’
    24. filho de Meraiote
    25. filho de Hosaías e um dos homens soberbos que confrontou Jeremias

    I Crônicas 3: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    De quem foi filho Acaz; de quem foi filho Ezequias; de quem foi filho Manassés;
    I Crônicas 3: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2396
    Chizqîyâh
    חִזְקִיָּה
    Ezequias
    (Hezekiah)
    Substantivo
    H271
    ʼÂchâz
    אָחָז
    rei de Judá, filho de Jotão, pai de Ezequias
    (Ahaz)
    Substantivo
    H4519
    Mᵉnashsheh
    מְנַשֶּׁה
    o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
    (Manasseh)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חִזְקִיָּה


    (H2396)
    Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

    02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

    procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

    1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
    2. tataravô do profeta Sofonias
    3. filho de Nearias, um descendente de Davi
    4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

    אָחָז


    (H271)
    ʼÂchâz (aw-khawz')

    0271 אחז ’Achaz

    procedente de 270, grego 881 Αχαζ; n pr m

    Acaz = “ele agarrou”

    1. rei de Judá, filho de Jotão, pai de Ezequias
    2. um benjamita, filho de Mica, e bisneto de Jônatas

    מְנַשֶּׁה


    (H4519)
    Mᵉnashsheh (men-ash-sheh')

    04519 מנשה M enashsheĥ

    procedente de 5382, grego 3128 Μανασσης; DITAT - 1217; n pr m

    Manassés = “levando a esquecer”

    1. o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
      1. a tribo descendente de Manassés
      2. o território ocupado pela tribo de Manassés
    2. filho do rei Ezequias, de Judá, e ele próprio, rei de Judá; ele foi a causa direta e imediata para o exílio
    3. um descendente de Paate-Moabe que mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
    4. um descendente de Hasum que mandou embora uma esposa estrangeira na época de

      Esdras


    I Crônicas 3: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    De quem foi filho Amom; de quem foi filho Josias.
    I Crônicas 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2977
    Yôʼshîyâh
    יֹאשִׁיָּה
    filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos;
    (Josiah)
    Substantivo
    H526
    ʼÂmôwn
    אָמֹון
    um rei de Judá, filho de Manassés
    (Amon)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יֹאשִׁיָּה


    (H2977)
    Yôʼshîyâh (yo-shee-yaw')

    02977 יאשיה Yo’shiyah ou יאשׂיהו Yo’shiyahuw

    procedente da mesma raiz que 803 e 3050, grego 2502 Ιωσισας; n pr m Josias = “aquele que Javé cura”

    1. filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos; seu reinado é digno de nota pelos grandes reavivamentos da adoração de Javé liderados por ele
    2. um exilado que retornou e filho de Sofonias em cuja casa se deu a coroação simbólica e solene de Josué, o sumo sacerdote, na época do profeta Zacarias

    אָמֹון


    (H526)
    ʼÂmôwn (aw-mone')

    0526 אמון ’Amown

    o mesmo que 525, grego 300 Αμων; n pr m

    Amom = “trabalhador hábil” ou “trabalhador capacitado”

    1. um rei de Judá, filho de Manassés
    2. um governador de Samaria
    3. um descendente de um servo de Salomão

    I Crônicas 3: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Josias foram: o primogênito, Joanã; o segundo, Jeoiakim; o terceiro, Zedequias; o quarto, Salum.
    I Crônicas 3: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1060
    bᵉkôwr
    בְּכֹור
    primogênito, primeiro filho
    (his firstborn)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2977
    Yôʼshîyâh
    יֹאשִׁיָּה
    filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos;
    (Josiah)
    Substantivo
    H3079
    Yᵉhôwyâqîym
    יְהֹויָקִים
    filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e
    (to Jehoiakim)
    Substantivo
    H3110
    Yôwchânân
    יֹוחָנָן
    um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    H6667
    Tsidqîyâh
    צִדְקִיָּה
    o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de
    (Zedekiah)
    Substantivo
    H7243
    rᵉbîyʻîy
    רְבִיעִי
    quarto
    (the fourth)
    Adjetivo
    H7967
    Shallûwm
    שַׁלּוּם
    filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel,
    (Shallum)
    Substantivo
    H7992
    shᵉlîyshîy
    שְׁלִישִׁי
    terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
    (the third)
    Adjetivo
    H8145
    shênîy
    שֵׁנִי
    segundo
    (the second)
    Substantivo


    בְּכֹור


    (H1060)
    bᵉkôwr (bek-ore')

    01060 בכור b ekowr̂

    procedente de 1069; DITAT - 244a; n m

    1. primogênito, primeiro filho
      1. de homens e mulheres
      2. de animais
      3. substantivo de relação (fig.)

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יֹאשִׁיָּה


    (H2977)
    Yôʼshîyâh (yo-shee-yaw')

    02977 יאשיה Yo’shiyah ou יאשׂיהו Yo’shiyahuw

    procedente da mesma raiz que 803 e 3050, grego 2502 Ιωσισας; n pr m Josias = “aquele que Javé cura”

    1. filho de Amom com Jedida que sucedeu seu pai no trono de Judá e reinou por 31 anos; seu reinado é digno de nota pelos grandes reavivamentos da adoração de Javé liderados por ele
    2. um exilado que retornou e filho de Sofonias em cuja casa se deu a coroação simbólica e solene de Josué, o sumo sacerdote, na época do profeta Zacarias

    יְהֹויָקִים


    (H3079)
    Yᵉhôwyâqîym (yeh-ho-yaw-keem')

    03079 יהויקים Y ehowyaqiym̂

    procedente de 3068 abreviado e 6965, cf. 3113; n pr m Jeoaquim = “Javé ergue”

    1. filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e reinou por onze anos antes de falecer com morte violenta ou em combate ou pelas mãos dos seus próprios súditos

    יֹוחָנָן


    (H3110)
    Yôwchânân (yo-khaw-nawn')

    03110 יוחנן Yowchanan

    uma forma de 3076, grego 2491 Ιοαννης; n pr m

    Joanã = “Javé honrou”

    1. um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    2. um capitão judaíta depois da queda de Jerusalém
    3. o filho mais velho do rei Josias
    4. um príncipe pós-exílico da linhagem de Davi
    5. pai de Azarias, sacerdote na época de Salomão
    6. um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    7. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    8. um exilado que retornou

    צִדְקִיָּה


    (H6667)
    Tsidqîyâh (tsid-kee-yaw')

    06667 צדקיה Tsidqiyah ou צדקיהו Tsidqiyahuw

    procedente de 6664 e 3050; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”

    1. o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim
    2. falso profeta na corte do rei Acabe, do reino do Norte (Israel)
    3. filho de Maaséias, um falso profeta na Babilônia
    4. filho de Hananias, um dos príncipes de Judá na época de Jeremias
    5. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias
    6. filho do rei Joaquim, de Judá

    רְבִיעִי


    (H7243)
    rᵉbîyʻîy (reb-ee-ee')

    07243 רביעי r ebiy ̂ iỳ ou רבעי r ebi ̂ iỳ

    procedente de 7251; DITAT - 2107c; adj.

    1. quarto
      1. quarto
      2. quadrado
      3. quarta parte

    שַׁלּוּם


    (H7967)
    Shallûwm (shal-loom')

    07967 שלום Shalluwm ou (forma contrata) שׂלם Shallum

    o mesmo que 7966; n pr m

    Salum = “retribuição”

    1. filho de Jabes, conspirador e assassino do rei Zacarias, do reino do norte, de Israel, encerrando a dinastia de Jeú; assumiu o trono e tornou-se o 15o rei do reino do norte; reinou por um mês e foi morto por Menaém
    2. o 3o filho do rei Josias, de Judá, e subseqüente rei de Judá; reinou por 3 meses antes de ser levado cativo para o Egito onde foi colocado em cadeias e depois morreu
      1. também ‘Jeoacaz’
    3. marido de Hulda, a profetiza, no reinado do rei Josias, de Judá. Talvez o mesmo que o 4
    4. tio do profeta Jeremias. Talvez o mesmo que o 3
    5. um simeonita, filho de Saul e neto de Simeão
    6. um judaíta, filho de Sisamai e pai de Jecamias na família de Jerameel
    7. um efraimita, pai de Jeizquias
    8. um filho de Naftali
    9. um levita coreíta, líder de uma família de porteiros do portão leste do templo
      1. talvez o mesmo que o 13
    10. filho de Haloés e governante de um distrito de Jerusalém; também reformador do muro de Jerusalém na época de Neemias
    11. um sacerdote, da família de Eleazar, filho de Zadoque e pai de Hilquias na linhagem familiar de Esdras
    12. um levite coreíta, filho de Coré, pai de Maaséias, e encarregado da obra do ministério. Talvez o mesmo que o 9
    13. um porteiro levita que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
    14. um levita e descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras

    שְׁלִישִׁי


    (H7992)
    shᵉlîyshîy (shel-ee-shee')

    07992 שלישי sh eliyshiŷ

    ordinal procedente de 7969; DITAT - 2403b; adj

    1. terceiro, um terço, terça parte, terceira vez
      1. numeral ordinal

    שֵׁנִי


    (H8145)
    shênîy (shay-nee')

    08145 שני sheniy

    procedente de 8138; DITAT - 2421b; n m/f; adj

    1. segundo
      1. segundo (o número ordinal)
      2. de novo (uma segunda vez)
      3. um outro, outro (algo distinto de alguma outra coisa)

    I Crônicas 3: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Jeoiakim foram: Jeconias, seu filho, cujo filho foi Zedequias.
    I Crônicas 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3079
    Yᵉhôwyâqîym
    יְהֹויָקִים
    filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e
    (to Jehoiakim)
    Substantivo
    H3204
    Yᵉkonyâh
    יְכׇנְיָה
    filho do rei Jeoaquim, de Judá, e rei de Judá por três meses e dez dias antes de entregar-se
    (Jeconiah)
    Substantivo
    H6667
    Tsidqîyâh
    צִדְקִיָּה
    o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de
    (Zedekiah)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יְהֹויָקִים


    (H3079)
    Yᵉhôwyâqîym (yeh-ho-yaw-keem')

    03079 יהויקים Y ehowyaqiym̂

    procedente de 3068 abreviado e 6965, cf. 3113; n pr m Jeoaquim = “Javé ergue”

    1. filho de Josias e o antepenúltimo rei de Judá; tornou-se vassalo de Nabucodonosor e reinou por onze anos antes de falecer com morte violenta ou em combate ou pelas mãos dos seus próprios súditos

    יְכׇנְיָה


    (H3204)
    Yᵉkonyâh (yek-on-yaw')

    03204 יהיכ נ Y ekonyaĥ e יכניהו Y ekonyahuŵ ou (Jr 27:20) יכוניה Y ekown ̂ eyaĥ

    procedente de 3559 e 3050, grego 2423 Ιεχονιας; n pr m

    Jeconias = “Javé estabelecerá”

    1. filho do rei Jeoaquim, de Judá, e rei de Judá por três meses e dez dias antes de entregar-se a Nabucodonosor; foi levado cativo para a Babilônia onde ficou preso durante os 36 anos seguintes; foi libertado por ocasião da morte de Nabucodonosor e viveu na Babilônia até a sua morte
      1. originariamente grafado ’Joaquim’

    צִדְקִיָּה


    (H6667)
    Tsidqîyâh (tsid-kee-yaw')

    06667 צדקיה Tsidqiyah ou צדקיהו Tsidqiyahuw

    procedente de 6664 e 3050; n. pr. m. Zedequias = “O SENHOR é justo”

    1. o último rei de Judá, que teve seu nome “Matanias” mudado por Nabucodosor; filho de Josias com a esposa Hamutal; colocado no trono por Nabucodonosor quando levou cativo seu sobrinho, o rei Joaquim
    2. falso profeta na corte do rei Acabe, do reino do Norte (Israel)
    3. filho de Maaséias, um falso profeta na Babilônia
    4. filho de Hananias, um dos príncipes de Judá na época de Jeremias
    5. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias
    6. filho do rei Joaquim, de Judá

    ‹Cativo›
    I Crônicas 3: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Jeconias (o mesmo que Assir ‹Cativo›) incluíram Sealtiel, seu filho,
    I Crônicas 3: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H3204
    Yᵉkonyâh
    יְכׇנְיָה
    filho do rei Jeoaquim, de Judá, e rei de Judá por três meses e dez dias antes de entregar-se
    (Jeconiah)
    Substantivo
    H617
    ʼAççîyr
    אַסִּיר
    um filho de Corá
    (Assir)
    Substantivo
    H7597
    Shᵉʼaltîyʼêl
    שְׁאַלְתִּיאֵל
    pai de Zorobabel
    (Salathiel)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    יְכׇנְיָה


    (H3204)
    Yᵉkonyâh (yek-on-yaw')

    03204 יהיכ נ Y ekonyaĥ e יכניהו Y ekonyahuŵ ou (Jr 27:20) יכוניה Y ekown ̂ eyaĥ

    procedente de 3559 e 3050, grego 2423 Ιεχονιας; n pr m

    Jeconias = “Javé estabelecerá”

    1. filho do rei Jeoaquim, de Judá, e rei de Judá por três meses e dez dias antes de entregar-se a Nabucodonosor; foi levado cativo para a Babilônia onde ficou preso durante os 36 anos seguintes; foi libertado por ocasião da morte de Nabucodonosor e viveu na Babilônia até a sua morte
      1. originariamente grafado ’Joaquim’

    אַסִּיר


    (H617)
    ʼAççîyr (as-sere')

    0617 אסיר ’Acciyr

    o mesmo que 616; n pr m Assir = “prisioneiro”

    1. um filho de Corá
    2. um filho de Ebiasafe
    3. um filho de Jeconias

    שְׁאַלְתִּיאֵל


    (H7597)
    Shᵉʼaltîyʼêl (sheh-al-tee-ale')

    07597 שאלתיאל Sh e’altiy’el̂ ou שׂלתיאל Shaltiy’el

    procedente de 7592 e 410, grego 4528 σαλαθιηλ; n. pr. m.

    Sealtiel ou Salatiel = “Solicitei de Deus”

    1. pai de Zorobabel
    2. filho do rei Joaquim ou Jeconias ou Conias, de Judá, e tio de Zorobabel

    I Crônicas 3: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E também Malquirão, Pedaías, Senazar, Jecamias, Hosama, e Nedabias.
    I Crônicas 3: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1953
    Hôwshâmâʻ
    הֹושָׁמָע
    ()
    H3359
    Yᵉqamyâh
    יְקַמְיָה
    um descendente de Judá, filho de Salum na linhagem de Alai
    (Jekamiah)
    Substantivo
    H4443
    Malkîyrâm
    מַלְכִּירָם
    um fogo
    (a fire)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    H5072
    Nᵉdabyâh
    נְדַבְיָה
    ()
    H6305
    Pᵉdâyâh
    פְּדָיָה
    pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
    (of Pedaiah)
    Substantivo
    H8137
    Shenʼatstsar
    שֶׁנְאַצַּר
    ()


    הֹושָׁמָע


    (H1953)
    Hôwshâmâʻ (ho-shaw-maw')

    01953 הושמע Howshama ̀

    procedente de 3068 e 8085; n pr m Hosama = “a quem Javé ouve”

    1. um dos filhos de Jeconias ou Jeoaquim, o penúltimo rei de Judá

    יְקַמְיָה


    (H3359)
    Yᵉqamyâh (yek-am-yaw')

    03359 יקמיה Y eqamyaĥ

    procedente de 6965 e 3050; n pr m Jecamias = “Javé ergue”

    1. um descendente de Judá, filho de Salum na linhagem de Alai
    2. um descendente de Davi e um dos sete que foram introduzidos na linhagem real em virtude da falha da mesma ocorrida na pessoa de Jeoaquim

    מַלְכִּירָם


    (H4443)
    Malkîyrâm (mal-kee-rawm')

    04443 מלכירם Malkiyram

    procedente de 4428 e 7311; n pr m Malquirão = “meu rei é elevado”

    1. filho do rei Jeoaquim, de Judá

    נְדַבְיָה


    (H5072)
    Nᵉdabyâh (ned-ab-yaw')

    05072 נדביה N edabyaĥ

    procedente de 5068 e 3050; n pr m

    Nedabias = “aquele a quem Javé impele”

    1. um dos filhos do rei Jeoaquim (Jeconias), de Judá

    פְּדָיָה


    (H6305)
    Pᵉdâyâh (ped-aw-yaw')

    06305 פדיה P edayaĥ ou פדיהו P edayahuŵ

    procedente de 6299 e 3050; n. pr. m. Pedaías = “o SENHOR resgatou”

    1. pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
    2. pai de Zorobabel e irmão de Sealtiel, o qual é geralmente chamado de pai de Zorobabel, provavelmente devido à falta de um herdeiro procedente de Sealtiel que estivesse em linha direta de sucessão

    שֶׁנְאַצַּר


    (H8137)
    Shenʼatstsar (shen-ats-tsar')

    08137 שנצר Shenatstsar

    aparentemente de origem babilônica; n. pr. m.

    Senazar = “líder esplêndido”

    1. um judaíta da linhagem real, filho ou neto do rei Jeoaquim, de Judá, e tio de Zorababel

    I Crônicas 3: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Pedaías foram: Zorobabel e Simei; e os filhos de Zorobabel foram 111: Mesulão, Hananias, e Selomite (irmã deles),
    I Crônicas 3: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2216
    Zᵉrubbâbel
    זְרֻבָּבֶל
    o líder da tribo de Judá no tempo do retorno do cativeiro babilônico no primeiro ano de
    (Zerubbabel)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    H2608
    Chănanyâh
    חֲנַנְיָה
    o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos
    (and Hananiah)
    Substantivo
    H269
    ʼâchôwth
    אָחֹות
    irmã
    (and the sister)
    Substantivo
    H4918
    Mᵉshullâm
    מְשֻׁלָּם
    avô de Safã, o escriba
    (of Meshullam)
    Substantivo
    H6305
    Pᵉdâyâh
    פְּדָיָה
    pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
    (of Pedaiah)
    Substantivo
    H8019
    Shᵉlômîyth
    שְׁלֹמִית
    um levita gersonita, filho de Zicri na época de Davi
    ([was] Shelomith)
    Substantivo
    H8096
    Shimʻîy
    שִׁמְעִי
    um benjamita, filho de Gera da casa de Saul na época deDavi
    (and Shimi)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    זְרֻבָּבֶל


    (H2216)
    Zᵉrubbâbel (zer-oob-baw-bel')

    02216 זרבבל Z erubbabel̂

    procedente de 2215 e 894, grego 2216 Ζοροβαβελ; DITAT - 578a; n pr m

    Zorobabel = “semeado na Babilônia”

    1. o neto do rei Jeoaquim e líder do primeiro grupo de exilados que retornou da Babilônia

    חֲנַנְיָה


    (H2608)
    Chănanyâh (khan-an-yaw')

    02608 חנניה Chananyah ou חנניהו Chananyahuw

    procedente de 2603 e 3050, grego 367 Ανανιας e 452 Αννας; n pr m

    Hananias = “Deus tem favorecido”

    1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
    2. um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
    3. um general no exército do rei Uzias
    4. pai de Zedequias na época de Joiaquim
    5. filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
    6. avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
    7. um líder de uma família de Benjamim
    8. filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
    9. um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
    10. um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
    11. cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
    12. governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
    13. dois israelitas pós-exílicos

    אָחֹות


    (H269)
    ʼâchôwth (aw-khoth')

    0269 אחות ’achowth

    f irregular de 251; DITAT - 62c; n f

    1. irmã
      1. irmã (mesmos pais)
      2. meia-irmã (mesmo pai)
      3. parente
        1. (metáfora) referindo-se ao relacionamento de Israel e Judá
      4. amada
        1. noiva
      5. (fig.) referindo-se a uma ligação íntima
      6. outra

    מְשֻׁלָּם


    (H4918)
    Mᵉshullâm (mesh-ool-lawm')

    04918 משלם M eshullam̂

    procedente de 7999; n pr m Mesulão = “amigo”

    1. avô de Safã, o escriba
    2. filho de Zorobabel
    3. um benjamita dos filhos de Elpaal
    4. um benjamita, pai de Salu
    5. um benjamita que viveu em Jerusalém depois do cativeiro
    6. um benjamita
      1. talvez o mesmo que o 3 ou o 4
    7. um gadita no reino do rei Jotão, de Judá
    8. filho de Berequias que auxiliou na reconstrução do muro de Jerusalém
    9. filho de Besodias que auxiliou Joiada filho de Paséia na restauração do antigo portão de Jerusalém
    10. um líder do povo que selou a aliança com Neemias
    11. pai de Hilquias e sumo sacerdote provavelmente no reinado do rei Amom, de Judá
      1. talvez o mesmo que ’Salum’
    12. um sacerdote, filho de Mesilemite ou Mesilemote, filho de Imer, e antepassado de Masai ou Amasias
    13. um sacerdote ou uma família de sacerdotes que selaram a aliança com Neemias
    14. um sacerdote, líder da família de Ginetom, e representante da casa de Esdras nos dias de Joiaquim, o filho de Jesua
    15. um sacerdote, um dos príncipes de Judá na dedicação do muro de Jerusalém
    16. um coatita ou uma família de levitas coatitas no reinado de Josias
    17. um levita, um dos líderes enviados para Ido para juntar os levitas e reuni-los à caravana que iria retornar logo para Jerusalém; um homem importante que auxiliou Esdras em abolir os casamentos que alguns do povo tinham realizado com esposas estrangeiras
    18. antepassado de uma família de porteiros ou levitas na época de Neemias
    19. um descendente de Bani que tinha uma esposa estrangeira e a despediu
    20. um dos homens que ficou de pé à esquerda de Esdras quando este leu a lei para o povo
      1. talvez o mesmo que o 17

    פְּדָיָה


    (H6305)
    Pᵉdâyâh (ped-aw-yaw')

    06305 פדיה P edayaĥ ou פדיהו P edayahuŵ

    procedente de 6299 e 3050; n. pr. m. Pedaías = “o SENHOR resgatou”

    1. pai de Zebida, a esposa do rei Josias e mãe do rei Jeoaquim, ambos de Judá
    2. pai de Zorobabel e irmão de Sealtiel, o qual é geralmente chamado de pai de Zorobabel, provavelmente devido à falta de um herdeiro procedente de Sealtiel que estivesse em linha direta de sucessão

    שְׁלֹמִית


    (H8019)
    Shᵉlômîyth (shel-o-meeth')

    08019 שמלית Sh elomiytĥ ou שׂלומית Sh elowmiytĥ (Ed 8:10)

    procedente de 7965; n pr m

    Selomite = “pacífico” n pr m

    1. um levita gersonita, filho de Zicri na época de Davi
      1. mesmo que 8013
    2. filho do rei Roboão, de Judá, com Maaca a neta de Absalão
    3. líder de uma família de exilados que retornou com Esdras n pr f
    4. uma mulher de Dã, filha de Dibri, e mãe de um filho que blasfemou contra Deus e foi apedrejado até a morte na época de Moisés
    5. filha de Zorobabel

    שִׁמְעִי


    (H8096)
    Shimʻîy (shim-ee')

    08096 שמעי Shim iỳ

    procedente de 8088, grego 4584 σεμει; n. pr. m.

    Simei = “renomado”

    1. um benjamita, filho de Gera da casa de Saul na época deDavi
    2. um benjamita, filho de Elá e intendente do rei Salomão no território da tribo de Benjamim
    3. o ramatita encarregado das vinhas de Davi
    4. filho de Gérson e neto de Levi
    5. um levita, filho de Jedutum e líder do 10o. turno de cantores na na época de Davi
    6. um levita dos filhos de Heman que tomou parte na purificação do templo na época do rei Ezequias, de Judá
    7. um levita, irmão de Cononias encarregado de receber os dízimos e ofertas no reinado de Ezequias, rei de Judá
    8. um levita que tinha uma esposa estrangeria na época de Esdras
    9. um judaíta, filho de Pedaías e irmão de Zorobabel
    10. um simeonita, filho de Zacur
    11. um rubenita, filho de Gog e pai de Mica
    12. um dos filhos de Hasum que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
    13. um dos filhos de Bani que tinha uma esposa estrangeira na época de Esdras
    14. um benjamita, filho de Quis, pai de Jair, e avô de Mordecai na época de Ester
    15. um levita, filho de Jaate, neto de Gérson, e bisneto de Levi
    16. um benjamita, pai de Adaías, Beraías, e Sinrate.

    I Crônicas 3: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Hasubá, Oel, Berequias, Hasadias, Jusabe-Hesede, cinco ao todo.
    I Crônicas 3: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1296
    Berekyâh
    בֶּרֶכְיָה
    um filho de Zorobabel
    (and Berechiah)
    Substantivo
    H169
    ʼÔhel
    אֹהֶל
    não purificado, sujo, imundo
    (unclean)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H2619
    Chăçadyâh
    חֲסַדְיָה
    cobrir-se
    (covers her head)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    H2807
    Chăshubâh
    חֲשֻׁבָה
    chave
    (keys)
    Substantivo - Feminino no Plural acusativo
    H3142
    Yûwshab Cheçed
    יוּשַׁב חֶסֶד
    ()


    בֶּרֶכְיָה


    (H1296)
    Berekyâh (beh-rek-yaw')

    01296 ברכיה Berekyah ou רכיהוב Berekyahuw

    procedente de 1290 e 3050, grego 914 βαραχιας; n pr m

    Berequias ou Baraquias = “Javé abençoa”

    1. um filho de Zorobabel
    2. um levita que retornou para o exílio
    3. pai de Mesulão, um dos líderes de Neemias que auxiliou na reconstrução dos muros de Jerusalém
    4. pai de Zacarias
    5. um levita gersonita, o pai de Asafe, o cantor, porteiro da arca
    6. um líder efraimita na época de Acaz

    אֹהֶל


    (H169)
    ʼÔhel (o'-hel)

    0169 אהל ’Ohel

    o mesmo que 168; n pr m Oel = “tenda”

    1. filho de Zerubabel

    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    חֲסַדְיָה


    (H2619)
    Chăçadyâh (khas-ad-yaw')

    02619 חסדיה Chacadyah

    procedente de 2617 e 3050; n pr m Hasadias = “Javé tem sido fiel”

    1. um filho de Zorobabel

    חֲשֻׁבָה


    (H2807)
    Chăshubâh (khash-oo-baw')

    02807 חשבה Chashubah

    procedente de 2803; n pr m Hasuba = “consideração”

    1. um filho de Zorobabel

    יוּשַׁב חֶסֶד


    (H3142)
    Yûwshab Cheçed (yoo-shab' kheh'-sed)

    03142 יושב חסד Yuwshab Checed

    procedente de 7725 e 2617; n pr m

    Jusabe-Hesede = “cujo amor é retribuído”

    1. filho de Zorobabel

    I Crônicas 3: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Hananias foram: Pelatias e Jesaías; os filhos de Refaías, os filhos de Arnã, os filhos de Obadias, e os filhos de Secanias.
    I Crônicas 3: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2608
    Chănanyâh
    חֲנַנְיָה
    o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos
    (and Hananiah)
    Substantivo
    H3470
    Yᵉshaʻyâh
    יְשַׁעְיָה
    o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os
    (Isaiah)
    Substantivo
    H5662
    ʻÔbadyâh
    עֹבַדְיָה
    ()
    H6410
    Pᵉlaṭyâh
    פְּלַטְיָה
    filho de Hananias e neto de Zorobabel
    (Pelatiah)
    Substantivo
    H7509
    Rᵉphâyâh
    רְפָיָה
    descendente de Zorobabel e de Davi
    (of Rephaiah)
    Substantivo
    H770
    ʼArnân
    אַרְנָן
    ser fraco, débil, estar sem força, sem energia
    ([those] ailing)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    H7935
    Shᵉkanyâh
    שְׁכַנְיָה
    um descendente de Zorobabel cujos descendentes retornaram do exílio com Esdras
    (of Shechaniah)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חֲנַנְיָה


    (H2608)
    Chănanyâh (khan-an-yaw')

    02608 חנניה Chananyah ou חנניהו Chananyahuw

    procedente de 2603 e 3050, grego 367 Ανανιας e 452 Αννας; n pr m

    Hananias = “Deus tem favorecido”

    1. o amigo piedoso de Daniel a quem Nabucodonosor colocou o nome de Sadraque; um dos três amigos que, juntamente com Daniel, se recusaram a ficar impuros comendo a comida da mesa do rei que era contra as leis de alimentação que Deus tinha dado aos judeus; também um dos três que foram lançados na fornalha ardente por terem recusado a ajoelhar-se diante de uma imagem de Nabucodonosor e foram salvos pelo anjo do Senhor. Veja também ‘Sadraque’ (7714 ou 7715)
    2. um dos 14 filhos de Hemã e líder do décimo sexto turno
    3. um general no exército do rei Uzias
    4. pai de Zedequias na época de Joiaquim
    5. filho de Azur, um benjamita de Gibeão e um falso profeta no reinado de Zedequias, rei de Judá
    6. avô de Jerias, o capitão da guarda no portão de Benjamim, que prendeu Jeremias com a acusação de estar fugindo para os caldeus
    7. um líder de uma família de Benjamim
    8. filho de Zorobabel de quem Cristo é descendente, também chamado de ’Joanã’ por Lucas
    9. um dos filhos de Bebai que retornou da Babilônia com Esdras
    10. um sacerdote, um dos que preparava os ungüentos sagrados e incenso, que construiu uma porção do muro de Jerusalém nos dias de Neemias
    11. cabeça do turno sacerdotal de Jeremias dos dias de Jeoaquim
    12. governador do palácio de Jerusalém sob Neemias e também, juntamente com Hanani, o irmão do governador, encarregado de guardar os portões de Jerusalém
    13. dois israelitas pós-exílicos

    יְשַׁעְיָה


    (H3470)
    Yᵉshaʻyâh (yesh-ah-yaw')

    03470 ישעיה Y esha ̂ yah̀ ou ישׂעיהו Y esha ̂ yahuẁ

    procedente de 3467 e 3050, grego 2268 Ησαιας; n pr m

    Isaías ou Jesaías = “Javé salvou”

    1. o profeta maior, filho de Amoz, que profetizou a respeito de Judá e Jerusalém durante os dias dos reis Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, de Judá; autor do livro profético com o seu nome; a tradição afirma que ele foi serrado ao meio dentro do tronco duma árvore pelo rei Manassés e este seria o incidente referido em Hb 11:37
    2. filho de Hananias, irmão de Pelatias, e neto de Zorobabel
    3. um benjamita
    4. um dos 6 filhos de Jedutum
    5. filho de Reabias, um descendente de Moisés através de Gérson, e um antepassado de um tesoureiro levita na época de Davi
    6. filho de Atalias e líder da casa de Elão que retornou com Esdras
    7. um líder dos descendentes de Merari que retornou com Esdras

    עֹבַדְיָה


    (H5662)
    ʻÔbadyâh (o-bad-yaw')

    05662 עבדיה ̀Obadyah ou עבדיהו ̀Obadyahuw

    part at de 5647 e 3050; n pr m Obadias = “servo de Javé”

    1. o 4o dos 12 profetas menores; nada pessoal se sabe dele mas é provável que tenha sido contemporâneo de Jeremias, Ezequiel e Daniel
      1. o livro profético de sua autoria; ele profetiza contra Edom
    2. pai de Ismaías, um dos líderes de Zebulom na época de Davi
    3. um levita merarita supervisor do trabalho de restauração do templo na época do rei Josias, de Judá
    4. líder da casa do rei Acabe, de Israel; um adorador devoto de Javé que, arriscando a sua própria vida, escondeu mais de 100 profetas durante a perseguição de Jezabel
    5. um descendente de Davi
    6. um líder da tribo de Issacar
    7. um benjamita, um dos 6 filhos de Azel e um descendente do rei Saul
    8. um levita, filho de Semaías e um descendente de Jedutum
    9. um líder gadita, o 2o dentre os gaditas com a face como de leão que juntou-se a Davi em Ziclague
    10. um príncipe de Judá na época do rei Josafá, de Judá
    11. um sacerdote, filho de Jeiel dos filhos de Joabe que retornaram do exílio com Esdras
    12. um porteiro na época de Neemias
    13. um dos homens que selaram a aliança com Neemias
      1. talvez o mesmo que o 12

    פְּלַטְיָה


    (H6410)
    Pᵉlaṭyâh (pel-at-yaw')

    06410 פלטיה P elatyaĥ ou פלטיהו P elatyahuŵ

    procedente de 6403 e 3050; n. pr. m. Pelatias = “O SENHOR livra”

    1. filho de Hananias e neto de Zorobabel
    2. um simeonita nos dias de Ezequias, rei de Judá, que era um dos capitães de 500 homens que derrotaram os amalequitas que escaparam
    3. um dos líderes do povo que selaram a aliança junto com Neemias
    4. filho de Benaías e um dos príncipes do povo contra os quais o SENHOR mandou Ezequiel profetizar condenação

    רְפָיָה


    (H7509)
    Rᵉphâyâh (ref-aw-yaw')

    07509 רפיה R ephayaĥ

    procedente de 7495 e 3050, grego 4488 Ρεσα; n. pr. m. Refaías = “curado pelo SENHOR”

    1. descendente de Zorobabel e de Davi
    2. um líder simeonita no reinado de Ezequias
    3. filho de Tola e neto de Issacar
    4. filho de Bineá e descendente de Saul
    5. filho de Hur e um administrador de Jerusalém na época de Neemias

    אַרְנָן


    (H770)
    ʼArnân (ar-nawn')

    0770 ארנן ’Arnan

    provavelmente procedente do mesmo que 769; n pr m

    Arnã = “leão da perpetuidade: ou um bode selvagem: Eu gritarei de alegria”

    1. um descendente de Davi

    שְׁכַנְיָה


    (H7935)
    Shᵉkanyâh (shek-an-yaw')

    07935 שכניה Sh ekanyaĥ ou (prolação) שׂכניהו Sh ekanyahuŵ

    procedente de 7931 e 3050; n. pr. m.

    Secanias = “o que habita com o SENHOR”

    1. um descendente de Zorobabel cujos descendentes retornaram do exílio com Esdras
    2. filho de Jehiel dos filhos de Elam e um dos que tinham esposa estrangeira na época de Esdras
    3. pai de Semaías que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
    4. filho de Ara, sogro de Tobias que se opôs a Neemias
    5. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
    6. um sacerdote na época de Ezequias, rei de Judá

    I Crônicas 3: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Secanias foram Semaías, e os filhos de Semaías: Hatus, e Jigeal, e Bariá, e Nearias, e Safate, seis ao todo.
    I Crônicas 3: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1282
    Bârîyach
    בָּרִיחַ
    serrar em pedaços ou em dois, dividir com uma serra
    (they were cut [to the heart])
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    H2407
    Chaṭṭûwsh
    חַטּוּשׁ
    um descendente de Davi, aparentemente um dos filhos de Secanias, na quarta ou quinta
    (Hattush)
    Substantivo
    H3008
    Yigʼâl
    יִגְאָל
    filho de José e um espia da tribo de Issacar
    (Igal)
    Substantivo
    H5294
    Nᵉʻaryâh
    נְעַרְיָה
    um dos 6 filhos de Semaías na linhagem da família real de Davi, da tribo de Judá, no
    (and Neariah)
    Substantivo
    H7935
    Shᵉkanyâh
    שְׁכַנְיָה
    um descendente de Zorobabel cujos descendentes retornaram do exílio com Esdras
    (of Shechaniah)
    Substantivo
    H8098
    Shᵉmaʻyâh
    שְׁמַעְיָה
    um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
    (Shemaiah)
    Substantivo
    H8202
    Shâphâṭ
    שָׁפָט
    filho de Hori e o príncipe de Simeão escolhido para observar a terra prometida
    (Shaphat)
    Substantivo
    H8337
    shêsh
    שֵׁשׁ
    seis
    ([was] six)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בָּרִיחַ


    (H1282)
    Bârîyach (baw-ree'-akh)

    01282 בריח Bariyach

    o mesmo que 1281; n pr m

    Barias = “algo ou alguém que foge” ou “fugitivo”

    1. filho de Semaías e descendente da família real de Judá

    חַטּוּשׁ


    (H2407)
    Chaṭṭûwsh (khat-toosh')

    02407 חטוש Chattuwsh

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; n pr m Hatus = “reunido”

    1. um descendente de Davi, aparentemente um dos filhos de Secanias, na quarta ou quinta geração de Zorobabel
      1. um homem que retornou com Esdras; talvez o mesmo que o 1 acima
      2. um homem que retornou com Zorobabel; talvez o mesmo que o 1 acima
    2. filho de Hasabnéias que ajudou a reparar os muros de Jerusalém com Neemias

    יִגְאָל


    (H3008)
    Yigʼâl (yig-awl')

    03008 יגאל Yig’al

    procedente de 1350; n pr m Igal ou Jigeal = “Ele redime”

    1. filho de José e um espia da tribo de Issacar
    2. filho de Natã de Zobá, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    3. um filho de Semaías e descendente de Zorobabel

    נְעַרְיָה


    (H5294)
    Nᵉʻaryâh (neh-ar-yaw')

    05294 נעריה Ne aryah̀

    procedente de 5288 e 3050; n pr m Nearias = “servo de Javé”

    1. um dos 6 filhos de Semaías na linhagem da família real de Davi, da tribo de Judá, no período posterior ao cativeiro
    2. filho de Isi e um dos capitães dos 500 simeonitas que, nos dias do rei Ezequias, de Judá, expulsaram os amalequitas do Monte Seir

    שְׁכַנְיָה


    (H7935)
    Shᵉkanyâh (shek-an-yaw')

    07935 שכניה Sh ekanyaĥ ou (prolação) שׂכניהו Sh ekanyahuŵ

    procedente de 7931 e 3050; n. pr. m.

    Secanias = “o que habita com o SENHOR”

    1. um descendente de Zorobabel cujos descendentes retornaram do exílio com Esdras
    2. filho de Jehiel dos filhos de Elam e um dos que tinham esposa estrangeira na época de Esdras
    3. pai de Semaías que restaurou parte do muro de Jerusalém na época de Neemias
    4. filho de Ara, sogro de Tobias que se opôs a Neemias
    5. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
    6. um sacerdote na época de Ezequias, rei de Judá

    שְׁמַעְיָה


    (H8098)
    Shᵉmaʻyâh (shem-aw-yaw')

    08098 שמעיה Sh ema ̂ yah or̀ שׂמעיהו Sh ema ̂ yahuẁ

    procedente de 8085 e 3050; n. pr. m. Semaías = “ouvido pelo SENHOR”

    1. um profeta do Senhor no governo de Roboão, rei de Judá
    2. o neelamita, um falso profeta na época do profeta Jeremias
    3. pai de Delaías, um dos príncipes de Judá na época do profeta Jeremias
    4. um morador de Quiriate-Jearim e pai de Urias, um profeta do Senhor na época do profeta Jeremias
    5. um judaíta, filho de Secanias, pai de Hatus, e descendente de Zorobabel
    6. um simeonita, pai de Sinri
    7. um rubenita, filho de Joel and pai de Gogue
    8. um levita morarita, filho de Hassube na época de Neemias
    9. um levita, filho de Galal e pai de Obadias
    10. um levita e líder da família dos filhos de Elizafã que foram encarregados de trazer a arca para Jerusalém na época de Davi
    11. um levita e escriba, filho de Natanael na época de Davi
    12. um levita, 1o filho de Obede-Edom na época de Davi
    13. um levita, descendente of Jedutum, o cantor na época do rei Ezequias, de Judá
    14. um levita, um dos mensageiros de Esdras a Ido
    15. um levita da época de Josafá, rei de Judá
    16. um levita, um dentre vários encarregados da distribuição das ofertas voluntárias trazidas a Deus para os seus irmãos levitas na época do rei Ezequias, de Judá
    17. um levita na época do rei Josias, de Judá
    18. líder de uma família de exilados que retornaram com Esdras
    19. um sacerdote, dos filhos de Harim, no tempo de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
    20. um israelita dos filhos de Harim, na época de Esdras, que tinha uma esposa estrangeira
    21. filho de Delaías, neto de Meetabel, e um falso profeta contratado por Tobias e Sambalate para dar orientação falsa a Neemias
    22. um sacerdote que selou a aliança juntamente com Neemias e participou da dedicação do muro
    23. um sacerdote que retornou do exílio com Zorobabel
    24. um líder do povo presente na dedicação dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    25. avô do sacerdote Zacarias que participou da dedicação do muro na época de Neemias
    26. outro dos sacerdotes que, na companhia de 25 sacerdotes, tomou parte na dedicação do muro na tempo de Neemias

    שָׁפָט


    (H8202)
    Shâphâṭ (shaw-fawt')

    08202 שפט Shaphat

    procedente de 8199; n. pr. m.

    Safate = “julgado” ou “ele tem julgado”

    1. filho de Hori e o príncipe de Simeão escolhido para observar a terra prometida
    2. pai do profeta Eliseu
    3. um judaíta, filho de Semaías e descendente de Zorobabel na linhagem real de Judá
    4. um líder da tribo de Gade
    5. filho de Adlai e líder dos pastores a serviço de Davi nos vales

    שֵׁשׁ


    (H8337)
    shêsh (shaysh)

    08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

    um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

    1. seis
      1. seis (número cardinal)
      2. sexto (número ordinal)
      3. em combinação com outros números

    I Crônicas 3: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Nearias foram: Elioenai, e Ezequias, e Azricão, três ao todo.
    I Crônicas 3: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2396
    Chizqîyâh
    חִזְקִיָּה
    Ezequias
    (Hezekiah)
    Substantivo
    H454
    ʼElyᵉhôwʻêynay
    אֶלְיְהֹועֵינַי
    um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    (Elioenai)
    Substantivo
    H5294
    Nᵉʻaryâh
    נְעַרְיָה
    um dos 6 filhos de Semaías na linhagem da família real de Davi, da tribo de Judá, no
    (and Neariah)
    Substantivo
    H5840
    ʻAzrîyqâm
    עַזְרִיקָם
    filho de Nearias e descendente de Zorobabel da linhagem real de Judá
    (and Azrikam)
    Substantivo
    H7969
    shâlôwsh
    שָׁלֹושׁ
    três
    (three)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חִזְקִיָּה


    (H2396)
    Chizqîyâh (khiz-kee-yaw')

    02396 חזקיה Chizqiyah ou חזקיהו Chizqiyahuw também יחזקיה Y echizqiyaĥ ou יחזקיהו Y echizqiyahuŵ

    procedente de 2388 e 3050, grego 1478 εζεκιας; n pr m Ezequias = “Javé é a minha força”

    1. décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
    2. tataravô do profeta Sofonias
    3. filho de Nearias, um descendente de Davi
    4. líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias

    אֶלְיְהֹועֵינַי


    (H454)
    ʼElyᵉhôwʻêynay (el-ye-ho-ay-nah'ee)

    0454 אליהועיני ’Ely ehow ̂ eynaỳ ou (forma contrata) אלועיני ’Elyow eynaỳ

    procedente de 413 e 3068 e 5869, grego 2069 Εσλι; n pr m Elioenai = “os meus olhos são para Javé”

    1. um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    2. dois homens com esposas estrangeiras durante o exílio; um deles era sacerdote
    3. um filho de Nearias
    4. um simeonita
    5. um benjamita, filho de Bequer

    נְעַרְיָה


    (H5294)
    Nᵉʻaryâh (neh-ar-yaw')

    05294 נעריה Ne aryah̀

    procedente de 5288 e 3050; n pr m Nearias = “servo de Javé”

    1. um dos 6 filhos de Semaías na linhagem da família real de Davi, da tribo de Judá, no período posterior ao cativeiro
    2. filho de Isi e um dos capitães dos 500 simeonitas que, nos dias do rei Ezequias, de Judá, expulsaram os amalequitas do Monte Seir

    עַזְרִיקָם


    (H5840)
    ʻAzrîyqâm (az-ree-kawm')

    05840 עזריקם Àzriyqam

    procedente de 5828 e part at de 6965; n pr m Azricão = “ajuda contra o inimigo”

    1. filho de Nearias e descendente de Zorobabel da linhagem real de Judá
    2. um benjamita, filho mais velho de Azel e descendente de Saul
    3. um levita, antepassado de Semaías na época de Neemias
    4. governador do palácio do rei Acaz, de Judá, e vítima de assassinato por Zicri

    שָׁלֹושׁ


    (H7969)
    shâlôwsh (shaw-loshe')

    07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

    um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

    1. três, trio
      1. 3, 300, terceiro

    I Crônicas 3: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E os filhos de Elioenai foram: Hodavias, Eliasibe, Pelaías, Acube, Joanã, Delaías, e Anani, sete ao todo.
    I Crônicas 3: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1003 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1806
    Dᵉlâyâh
    דְּלָיָה
    um sacerdote na época de Davi, líder do vigésimo terceiro turno
    (and Dalaiah)
    Substantivo
    H1937
    Hôwdᵉvâh
    הֹודְוָה
    girar em torno de algo
    (to lust after)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    H3110
    Yôwchânân
    יֹוחָנָן
    um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    H454
    ʼElyᵉhôwʻêynay
    אֶלְיְהֹועֵינַי
    um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    (Elioenai)
    Substantivo
    H475
    ʼElyâshîyb
    אֶלְיָשִׁיב
    um sacerdote no reinado de Davi
    (and Eliashib)
    Substantivo
    H6054
    ʻĂnânîy
    עֲנָנִי
    ()
    H6126
    ʻAqqûwb
    עַקּוּב
    filho de Elioenai e descendente de Davi por meio de Zorobabel
    (and Akkub)
    Substantivo
    H6411
    Pᵉlâyâh
    פְּלָיָה
    filho de Elioenai e um descendente de Davi na linhagem real
    (and Pelaiah)
    Substantivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דְּלָיָה


    (H1806)
    Dᵉlâyâh (del-aw-yaw')

    01806 דליה D elayaĥ ou (forma alongada) דליהו D elayahhuŵ

    procedente de 1802 e 3050; n pr m Delaías = “Javé tirou”

    1. um sacerdote na época de Davi, líder do vigésimo terceiro turno
    2. um filho de Semaías, um governador de Judá na época de Jeremias na corte de Jeoaquim
    3. o líder de uma família exilada, de origem incerta, que afirmava serem eles israelitas na época de Zorobabel
    4. um descendente de Zorobabel
    5. o filho de Meetabel e o pai de Semaías, um contemporâneo de Neemias

    הֹודְוָה


    (H1937)
    Hôwdᵉvâh (ho-dev-aw')

    01937 הודוה Howd evaĥ

    uma forma de 1938; n pr m Hodeva = “louvor de Javé”

    1. o líder de uma família levítica que retornou do exílio na época de Neemias

    יֹוחָנָן


    (H3110)
    Yôwchânân (yo-khaw-nawn')

    03110 יוחנן Yowchanan

    uma forma de 3076, grego 2491 Ιοαννης; n pr m

    Joanã = “Javé honrou”

    1. um sacerdote durante o sumo-sacerdócio de Joaquim que retornou com Zorobabel
    2. um capitão judaíta depois da queda de Jerusalém
    3. o filho mais velho do rei Josias
    4. um príncipe pós-exílico da linhagem de Davi
    5. pai de Azarias, sacerdote na época de Salomão
    6. um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    7. um gadita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
    8. um exilado que retornou

    אֶלְיְהֹועֵינַי


    (H454)
    ʼElyᵉhôwʻêynay (el-ye-ho-ay-nah'ee)

    0454 אליהועיני ’Ely ehow ̂ eynaỳ ou (forma contrata) אלועיני ’Elyow eynaỳ

    procedente de 413 e 3068 e 5869, grego 2069 Εσλι; n pr m Elioenai = “os meus olhos são para Javé”

    1. um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    2. dois homens com esposas estrangeiras durante o exílio; um deles era sacerdote
    3. um filho de Nearias
    4. um simeonita
    5. um benjamita, filho de Bequer

    אֶלְיָשִׁיב


    (H475)
    ʼElyâshîyb (el-yaw-sheeb')

    0475 אלישיב ’Elyashiyb

    procedente de 410 e 7725; n pr m Eliasibe = “Deus restaura”

    1. um sacerdote no reinado de Davi
    2. um descendente de Davi
    3. um sumo sacerdote na época de Neemias
    4. um cantor do templo que casou-se com uma estrangeira
    5. um descendente de Zatu
    6. um descendente de Bani

    עֲנָנִי


    (H6054)
    ʻĂnânîy (an-aw-nee')

    06054 ענני Ànaniy

    procedente de 6051; n pr m Anani = “minha nuvem”

    1. o 7o filho de Elioenai, descendente de Davi

    עַקּוּב


    (H6126)
    ʻAqqûwb (ak-koob')

    06126 עקוב Àqquwb

    procedente de 6117; n. pr. m. Acube = “traiçoeiro”

    1. filho de Elioenai e descendente de Davi por meio de Zorobabel
    2. um líder de uma família que returnou do exílio
    3. líder de uma família dos escravos do templo que retornou do exílio
    4. um porteiro levita
    5. um levita que ajudou Esdras a expor a lei ao povo
    6. um porteiro levita após o retorno do exílio

    פְּלָיָה


    (H6411)
    Pᵉlâyâh (pel-aw-yaw')

    06411 פליה P elayaĥ ou פלאיה P ela’yaĥ

    procedente de 6381 e 3050; n. pr. m.

    Pelaías = “O SENHOR faz maravilhas”

    1. filho de Elioenai e um descendente de Davi na linhagem real
    2. um sacerdote que ajudou Esdras a expor a lei ao povo e também assinou a aliança junto com Neemias

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc