Enciclopédia de Mateus 18:1-35
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1868
- Da Manjedoura A Emaús
- A Verdade Responde
- Mediunidade E Sintonia
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos
- Trilha de Luz
- Instrumentos do Tempo
- Livro da Esperança
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus
- Seara dos Médiuns
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse
- Caminho, Verdade e Vida
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas
- Fonte Viva
- Rumo Certo
- Segue-me
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários aos Atos dos Apóstolos
- Paulo e Estêvão
- Hora Certa
- Trevo de Idéias
- Perante Jesus
- Doutrina de Luz
- Há dois mil anos...
- Mais Perto
- Mãos Unidas
- Monte Acima
- Paz
- Refúgio
- Religião dos espíritos
- Roteiro
- Cinquenta Anos Depois
- Vinha de Luz
- Amigo
- Atenção
- Indulgência
- Justiça Divina
- Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo
- Palavras de Vida Eterna
- Boa Nova
- Lázaro Redivivo
- Relatos da Vida [FEB]
- Luz do Mundo
- Há Flores no Caminho
- Pelos Caminhos de Jesus
- Mensagem do Amor Imortal (A)
- O Evangelho dos Humildes
- Nascer e Renascer
- Mãe Antologia Mediúnica
- Ceifa de Luz
- Amor, Imbatível Amor
- Encontro com a Paz e a Saúde
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Rejubila-te Em Deus
- Dimensões da Verdade
- Oferenda
- No Limiar do Infinito
- Florações Evangélicas
- O Evangelho por Dentro
- As Chaves do Reino
- Religião Cósmica
- Luz Imperecível
- Sentinelas da Luz
- Abençoando Nosso Brasil com Jesus e por Jesus
- Alma e Coração
- Chico Xavier: Exemplo de Amor...
- Fé
- O Espírito da Verdade
- Cartas do Alto
- Família
- Educandário de Luz
- Luz no Lar
- Registros Imortais
- À Luz da Oração
- Mãos Marcadas
- Passos da Vida
- Irmãos Unidos
- Missionários da Luz
- Conduta Espírita
- Entre a Terra e o Céu
- Libertação
- Estudando o Evangelho
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Nas Pegadas do Mestre
- Na Seara do Mestre
- Estude e Viva
- Nos Bastidores da Obsessão - Novo Projeto
- 100 Anos de Chico Xavier
- Fotos da Vida
- Janela Para a Vida
- Lealdade
- Evangelho de Chico Xavier, O
- Páginas do Coração
- Realmente 414…
- Sementeira de Luz
- Sentinelas da Alma
- Setenta Vezes Sete
- Somente Amor
- Nosso Mestre
- Sabedoria do Evangelho - Volume 4
- Sabedoria do Evangelho - Volume 6
- Sabedoria do Evangelho - Volume 8
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Sabedoria do Evangelho - Volume 2
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 1
- Presença de Chico Xavier
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas da Bíblia Haroldo
- Notas LTT
- Gematria
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- O Evangelho Segundo o Espiritismo
- Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1868
- Da Manjedoura A Emaús
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- Paulo e Estêvão
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- Doutrina de Luz
- Há dois mil anos...
- Mais Perto
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- Monte Acima
- Paz
- Refúgio
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- Roteiro
- Cinquenta Anos Depois
- Vinha de Luz
- Amigo
- Atenção
- Indulgência
- Justiça Divina
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- Lázaro Redivivo
- Relatos da Vida [FEB]
- Luz do Mundo
- Há Flores no Caminho
- Pelos Caminhos de Jesus
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- O Evangelho dos Humildes
- Nascer e Renascer
- Mãe Antologia Mediúnica
- Ceifa de Luz
- Amor, Imbatível Amor
- Encontro com a Paz e a Saúde
- Jesus e o Evangelho (Série Psicologica Joanna de Ângelis Livro 11)
- Rejubila-te Em Deus
- Dimensões da Verdade
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Perícope
mt 18: 1
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? |
| ARC | NAQUELA mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus? |
| TB | Naquela hora, chegaram-se os discípulos a Jesus e perguntaram: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? |
| BGB | Ἐν ἐκείνῃ τῇ ὥρᾳ προσῆλθον οἱ μαθηταὶ τῷ Ἰησοῦ λέγοντες· Τίς ἄρα μείζων ἐστὶν ἐν τῇ βασιλείᾳ τῶν οὐρανῶν; |
| HD | Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus, dizendo: Quem é, então, o maior no Reino dos Céus? |
| BKJ | Naquela mesma hora chegaram-se a Jesus os seus discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino do céu? |
| LTT | |
| BJ2 | Nessa ocasião, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos Céus?" |
| VULG |
mt 18: 2
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. |
| ARC | E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, |
| TB | Jesus, chamando para junto de si um menino, pô-lo no meio deles |
| BGB | καὶ ⸀προσκαλεσάμενος παιδίον ἔστησεν αὐτὸ ἐν μέσῳ αὐτῶν |
| HD | Chamando uma criancinha, colocou-a {de pé} no meio deles, |
| BKJ | E Jesus, chamando uma criancinha, colocou-a no meio deles, |
| LTT | E, havendo Jesus chamado a Si um menininho, o pôs no meio deles, |
| BJ2 | Ele chamou perto de si uma criança, colocou-a no meio deles |
| VULG | Et advocans Jesus parvulum, statuit eum in medio eorum, |
mt 18: 3
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | E disse: |
| ARC | E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. |
| TB | e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. |
| BGB | καὶ εἶπεν· Ἀμὴν λέγω ὑμῖν, ἐὰν μὴ στραφῆτε καὶ γένησθε ὡς τὰ παιδία, οὐ μὴ εἰσέλθητε εἰς τὴν βασιλείαν τῶν οὐρανῶν. |
| HD | e disse: Amém vos digo: Se não vos voltardes e vos tornardes como as criancinhas, de modo nenhum entrareis nos Reino dos Céus. |
| BKJ | e disse: Na verdade eu vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como criancinhas, de modo algum entrareis no reino do céu. |
| LTT | E disse: |
| BJ2 | e disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo algum entrareis no Reino dos Céus. |
| VULG | et dixit : Amen dico vobis, nisi conversi fueritis, et efficiamini sicut parvuli, non intrabitis in regnum cælorum. |
mt 18: 4
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus. |
| TB | Quem, pois, se tornar humilde como este menino, esse será o maior no reino dos céus. |
| BGB | ὅστις οὖν ταπεινώσει ἑαυτὸν ὡς τὸ παιδίον τοῦτο, οὗτός ἐστιν ὁ μείζων ἐν τῇ βασιλείᾳ τῶν οὐρανῶν· |
| HD | Portanto, aquele que se diminuir como esta criancinha, esse é o maior no Reino dos Céus. |
| BKJ | Portanto, todo aquele que se humilhar como esta criancinha, esse é o maior no reino do céu. |
| LTT | |
| BJ2 | Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. |
| VULG | Quicumque ergo humiliaverit se sicut parvulus iste, hic est major in regno cælorum. |
mt 18: 5
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E qualquer que receber em meu nome um menino tal como este, a mim me recebe. |
| TB | Aquele que receber um menino, tal como este, em meu nome a mim é que recebe; |
| BGB | καὶ ὃς ⸀ἐὰν δέξηται ⸂ἓν παιδίον τοιοῦτο⸃ ἐπὶ τῷ ὀνόματί μου, ἐμὲ δέχεται. |
| HD | E quem receber em meu nome uma criancinha com esta, recebe a mim. |
| BKJ | E quem receber em meu nome uma criancinha, tal como esta, recebe a mim. |
| LTT | |
| BJ2 | E aquele que receber uma criança como esta |
| VULG | Et qui susceperit unum parvulum talem in nomine meo, me suscipit : |
mt 18: 6
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar. |
| TB | mas quem puser uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que creem em mim, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no fundo do mar. |
| BGB | Ὃς δ’ ἂν σκανδαλίσῃ ἕνα τῶν μικρῶν τούτων τῶν πιστευόντων εἰς ἐμέ, συμφέρει αὐτῷ ἵνα κρεμασθῇ μύλος ὀνικὸς ⸀εἰς τὸν τράχηλον αὐτοῦ καὶ καταποντισθῇ ἐν τῷ πελάγει τῆς θαλάσσης. |
| HD | Quem escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, é melhor para ele que seja pendurada uma mó de asno ao redor do seu pescoço, e se afunde na profundeza do mar. |
| BKJ | Mas, quem ofender um destes pequeninos que creem em mim, seria melhor para ele que pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que se afogasse no fundo do mar. |
| LTT | |
| BJ2 | Caso alguém escandalize um destes pequeninos que crêem em mim, melhor será que lhe pendurem ao pescoço uma pesada mó e seja precipitado nas profundezas do mar. |
| VULG | qui autem scandalizaverit unum de pusillis istis, qui in me credunt, expedit ei ut suspendatur mola asinaria in collo ejus, et demergatur in profundum maris. |
mt 18: 7
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! |
| TB | Ai do mundo por causa dos tropeços! Porque é necessário que apareçam tropeços; mas ai do homem por quem vem o tropeço! |
| BGB | οὐαὶ τῷ κόσμῳ ἀπὸ τῶν σκανδάλων· ἀνάγκη ⸀γὰρ ἐλθεῖν τὰ σκάνδαλα, πλὴν οὐαὶ τῷ ⸀ἀνθρώπῳ δι’ οὗ τὸ σκάνδαλον ἔρχεται. |
| HD | Ai do mundo por causa dos escândalos , pois há necessidade de virem os escândalos, contudo ai daquele homem por meio de quem vêm os escândalos. |
| BKJ | Ai do mundo, por causa das ofensas! Pois é necessário que venham ofensas; mas ai do homem por quem vem a ofensa! |
| LTT | |
| BJ2 | Ai do mundo por causa dos escândalos! É necessário que haja escândalos, mas ai do homem pelo qual o escândalo vem! |
| VULG | Væ mundo a scandalis ! Necesse est enim ut veniant scandala : verumtamen væ homini illi, per quem scandalum venit. |
mt 18: 8
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti: melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. |
| TB | Se a tua mão ou o teu pé te serve de pedra de tropeço, corta-o e lança-o de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. |
| BGB | Εἰ δὲ ἡ χείρ σου ἢ ὁ πούς σου σκανδαλίζει σε, ἔκκοψον ⸀αὐτὸν καὶ βάλε ἀπὸ σοῦ· καλόν σοί ἐστιν εἰσελθεῖν εἰς τὴν ζωὴν ⸂κυλλὸν ἢ χωλόν⸃, ἢ δύο χεῖρας ἢ δύο πόδας ἔχοντα βληθῆναι εἰς τὸ πῦρ τὸ αἰώνιον. |
| HD | Assim, se a tua mão ou teu pé te escandaliza , corta-a e lança-a de ti. É melhor para ti entrar na vida mutilado ou coxo do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno. |
| BKJ | Portanto, se a tua mão ou o teu pé te ofender, corta-o, e lança-o para longe de ti; é melhor para ti entrar na vida coxo ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. |
| LTT | |
| BJ2 | Se a tua mão ou o teu pé te escandaliza, |
| VULG | Si autem manus tua, vel pes tuus scandalizat te, abscide eum, et projice abs te : bonum tibi est ad vitam ingredi debilem, vel claudum, quam duas manus vel duos pedes habentem mitti in ignem æternum. |
mt 18: 9
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti. Melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno. |
| TB | Se o teu olho te serve de pedra de tropeço, arranca-o e lança-o de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado na Geena de fogo. |
| BGB | καὶ εἰ ὁ ὀφθαλμός σου σκανδαλίζει σε, ἔξελε αὐτὸν καὶ βάλε ἀπὸ σοῦ· καλόν σοί ἐστιν μονόφθαλμον εἰς τὴν ζωὴν εἰσελθεῖν, ἢ δύο ὀφθαλμοὺς ἔχοντα βληθῆναι εἰς τὴν γέενναν τοῦ πυρός. |
| HD | E, se o teu olho te escandaliza, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para ti entrar na vida com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no Geena do fogo. |
| BKJ | E, se o teu olho te ofender, arranca-o, e lança-o para longe de ti; é melhor para ti entrar na vida com um olho só, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno. |
| LTT | |
| BJ2 | E, se o teu olho te escandaliza, arranca-o e atira-o para longe de ti. Melhor é que entres com um olho só para a Vida do que, tendo dois olhos, seres atirado na geena de fogo. |
| VULG | Et si oculus tuus scandalizat te, erue eum, et projice abs te : bonum tibi est cum uno oculo in vitam intrare, quam duos oculos habentem mitti in gehennam ignis. |
mt 18: 10
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus. |
| TB | Vede, não desprezeis um destes pequeninos; porque vos digo que os seus anjos nos céus veem incessantemente a face de meu Pai celestial . |
| BGB | Ὁρᾶτε μὴ καταφρονήσητε ἑνὸς τῶν μικρῶν τούτων, λέγω γὰρ ὑμῖν ὅτι οἱ ἄγγελοι αὐτῶν ἐν οὐρανοῖς διὰ παντὸς βλέπουσι τὸ πρόσωπον τοῦ πατρός μου τοῦ ἐν ⸀οὐρανοῖς. |
| HD | Vede, não desprezeis nenhum destes pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos veem sempre a face de meu Pai que {está} nos céus. |
| BKJ | Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu sempre veem a face de meu Pai que está no céu. |
| LTT | |
| BJ2 | Não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus vêem continuamente a face |
| VULG | Videte ne contemnatis unum ex his pusillis : dico enim vobis, quia angeli eorum in cælis semper vident faciem Patris mei, qui in cælis est. |
mt 18: 11
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido. |
| TB | [Porque o Filho do homem veio salvar o que havia perecido.] |
| HD | Porque o filho do homem veio salvar o que está perdido. |
| BKJ | Portanto o Filho do homem veio salvar o que estava perdido. |
| LTT | |
| BJ2 | [11] |
| VULG | Venit enim Filius hominis salvare quod perierat. |
mt 18: 12
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou? |
| TB | Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixa as noventa e nove e vai aos montes procurar a que se extraviou? |
| BGB | τί ὑμῖν δοκεῖ; ἐὰν γένηταί τινι ἀνθρώπῳ ἑκατὸν πρόβατα καὶ πλανηθῇ ἓν ἐξ αὐτῶν, οὐχὶ ⸀ἀφήσει τὰ ἐνενήκοντα ἐννέα ἐπὶ τὰ ὄρη ⸀καὶ πορευθεὶς ζητεῖ τὸ πλανώμενον; |
| HD | Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desviar, não deixará as noventa e nove sobre os montes, indo procurar a que está se desviando? |
| BKJ | O que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, ele não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou? |
| LTT | |
| BJ2 | Que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da extraviada? |
| VULG | Quid vobis videtur ? si fuerint alicui centum oves, et erravit una ex eis : nonne relinquit nonaginta novem in montibus, et vadit quærere eam quæ erravit ? |
mt 18: 13
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, se porventura a acha, em verdade vos digo que maior prazer tem por aquela do que pelas noventa e nove que se não desgarraram. |
| TB | Se acontecer achá-la, em verdade vos digo que se regozija mais por causa desta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. |
| BGB | καὶ ἐὰν γένηται εὑρεῖν αὐτό, ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι χαίρει ἐπ’ αὐτῷ μᾶλλον ἢ ἐπὶ τοῖς ἐνενήκοντα ἐννέα τοῖς μὴ πεπλανημένοις. |
| HD | E se vier a encontrá-la, amém vos digo que se alegra por ela mais do que pelas noventa e nove, que não estão desviadas. |
| BKJ | E, se porventura a encontra, na verdade eu vos digo que ele se regozijará mais com aquela ovelha, do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. |
| LTT | |
| BJ2 | Se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram. |
| VULG | Et si contigerit ut inveniat eam : amen dico vobis, quia gaudet super eam magis quam super nonaginta novem, quæ non erraverunt. |
mt 18: 14
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. |
| TB | Assim, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que pereça um destes pequeninos. |
| BGB | οὕτως οὐκ ἔστιν θέλημα ⸀ἔμπροσθεν τοῦ πατρὸς ⸀ὑμῶν τοῦ ἐν οὐρανοῖς ἵνα ἀπόληται ⸀ἓν τῶν μικρῶν τούτων. |
| HD | Assim, não é da vontade de vosso Pai que {está} nos céus que se perca nenhum destes pequeninos. |
| BKJ | Assim também, não é a vontade de vosso Pai que está no céu, que se pereça um destes pequeninos. |
| LTT | |
| BJ2 | Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca. |
| VULG | Sic non est voluntas ante Patrem vestrum, qui in cælis est, ut pereat unus de pusillis istis. |
mt 18: 15
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; |
| TB | Se teu irmão pecar, vai repreendê-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhado terás teu irmão; |
| BGB | Ἐὰν δὲ ἁμαρτήσῃ ⸂εἰς σὲ⸃ ὁ ἀδελφός σου, ⸀ὕπαγε ἔλεγξον αὐτὸν μεταξὺ σοῦ καὶ αὐτοῦ μόνου. ἐάν σου ἀκούσῃ, ἐκέρδησας τὸν ἀδελφόν σου· |
| HD | Se o teu irmão pecar contra ti, vai arguí-lo entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhaste teu irmão. |
| BKJ | Além disso, se teu irmão pecar contra ti, vai, e diz-lhe a sua culpa entre ti e ele somente; se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. |
| LTT | |
| BJ2 | Se o teu irmão pecar, |
| VULG |
mt 18: 16
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. |
| TB | mas, se não te ouvir, leva ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, por boca de duas ou três testemunhas, toda questão fique decidida. |
| BGB | ἐὰν δὲ μὴ ἀκούσῃ, παράλαβε μετὰ σοῦ ἔτι ἕνα ἢ δύο, ἵνα ἐπὶ στόματος δύο μαρτύρων ἢ τριῶν σταθῇ πᾶν ῥῆμα· |
| HD | Mas, se não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas {pessoas} para que, pela boca de duas ou três testemunhas , seja estabelecida toda a questão. |
| BKJ | Se, porém, ele não te ouvir, então leva contigo mais um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada palavra seja confirmada. |
| LTT | |
| BJ2 | Se não te ouvir, porém, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda questão seja decidida pela palavra de duas ou três testemunhas. |
| VULG | Si autem te non audierit, adhibe tecum adhuc unum, vel duos, ut in ore duorum, vel trium testium stet omne verbum. |
mt 18: 17
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera o como um gentio e publicano. |
| TB | Se ele recusar ouvi-los, dize-o à igreja; e, se também recusar ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano. |
| BGB | ἐὰν δὲ παρακούσῃ αὐτῶν, εἰπὸν τῇ ἐκκλησίᾳ· ἐὰν δὲ καὶ τῆς ἐκκλησίας παρακούσῃ, ἔστω σοι ὥσπερ ὁ ἐθνικὸς καὶ ὁ τελώνης. |
| HD | E, se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja. Se, também, se recusar a ouvir a igreja, considera-o como gentio e publicano. |
| BKJ | E, se ele recusar ouvi-los, dize-o à igreja; mas se recusar ouvir a igreja, seja ele para ti como um homem gentio e um publicano. |
| LTT | |
| BJ2 | Caso não lhes der ouvido, dize-o à Igreja. |
| VULG | Quod si non audierit eos : dic ecclesiæ. Si autem ecclesiam non audierit, sit tibi sicut ethnicus et publicanus. |
mt 18: 18
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. |
| TB | Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu; e tudo o que desligardes sobre a terra será desligado no céu. |
| BGB | ἀμὴν λέγω ὑμῖν, ὅσα ⸀ἐὰν δήσητε ἐπὶ τῆς γῆς ἔσται δεδεμένα ⸀ἐν οὐρανῷ καὶ ὅσα ἐὰν λύσητε ἐπὶ τῆς γῆς ἔσται λελυμένα ⸁ἐν οὐρανῷ. |
| HD | Amém vos digo que tudo que ligardes sobre a terra, estará ligado nos céus; e tudo que desligardes sobre a terra, estará desligado nos céus. |
| BKJ | Na verdade eu vos digo: Tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. |
| LTT | |
| BJ2 | Em verdade vos digo: tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu. |
| VULG | Amen dico vobis, quæcumque alligaveritis super terram, erunt ligata et in cælo : et quæcumque solveritis super terram, erunt soluta et in cælo. |
mt 18: 19
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. |
| TB | Ainda vos digo mais que, se dois de vós sobre a terra concordarem em pedir alguma coisa, ser-lhes-á feita por meu Pai, que está nos céus. |
| BGB | Πάλιν ⸀ἀμὴν λέγω ὑμῖν ὅτι ἐὰν δύο ⸂συμφωνήσωσιν ἐξ ὑμῶν⸃ ἐπὶ τῆς γῆς περὶ παντὸς πράγματος οὗ ἐὰν αἰτήσωνται, γενήσεται αὐτοῖς παρὰ τοῦ πατρός μου τοῦ ἐν οὐρανοῖς. |
| HD | Novamente, {amém} vos digo que se dois de vós estiverem de acordo, sobre a terra, a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, lhes acontecerá da parte de meu Pai que {está} nos céus; |
| BKJ | Ainda eu vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está no céu. |
| LTT | |
| BJ2 | Em verdade ainda vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. |
| VULG | Iterum dico vobis, quia si duo ex vobis consenserint super terram, de omni re quamcumque petierint, fiet illis a Patre meo, qui in cælis est. |
mt 18: 20
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí, estou eu no meio deles. |
| TB | Pois, onde dois ou três estão congregados em meu nome, ali estou eu no meio deles. |
| BGB | οὗ γάρ εἰσιν δύο ἢ τρεῖς συνηγμένοι εἰς τὸ ἐμὸν ὄνομα, ἐκεῖ εἰμι ἐν μέσῳ αὐτῶν. |
| HD | pois onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou no meio deles. |
| BKJ | Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles. |
| LTT | |
| BJ2 | Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles." |
| VULG | Ubi enim sunt duo vel tres congregati in nomine meo, ibi sum in medio eorum. |
mt 18: 21
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? |
| ARC | Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? |
| TB | Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes? |
| BGB | Τότε προσελθὼν ⸂αὐτῷ ὁ Πέτρος εἶπεν⸃· Κύριε, ποσάκις ἁμαρτήσει εἰς ἐμὲ ὁ ἀδελφός μου καὶ ἀφήσω αὐτῷ; ἕως ἑπτάκις; |
| HD | Então, aproximando-se Pedro, disse-lhe: Senhor, quantas vezes meu irmão pecará contra mim e o perdoarei? Até sete vezes? |
| BKJ | Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes o meu irmão pecará contra mim, e eu o perdoarei? Até sete vezes? |
| LTT | |
| BJ2 | Então Pedro chegando-se a ele, perguntou-lhe: "Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes?" |
| VULG |
mt 18: 22
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | Respondeu-lhe Jesus: |
| ARC | Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete. |
| TB | Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. |
| BGB | λέγει αὐτῷ ὁ Ἰησοῦς· Οὐ λέγω σοι ἕως ἑπτάκις ἀλλὰ ἕως ἑβδομηκοντάκις ἑπτά. |
| HD | Jesus lhe diz: Não te digo que até sete, mas até setenta {vezes} sete. |
| BKJ | Jesus lhe disse: Eu não te digo que até sete vezes; mas até setenta vezes sete. |
| LTT | Diz-lhe Jesus: |
| BJ2 | Jesus respondeu-lhe: "Não te digo até sete, mas até setenta e sete vezes. |
| VULG | Dicit illi Jesus : Non dico tibi usque septies : sed usque septuagies septies. |
mt 18: 23
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; |
| TB | Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. |
| BGB | Διὰ τοῦτο ὡμοιώθη ἡ βασιλεία τῶν οὐρανῶν ἀνθρώπῳ βασιλεῖ ὃς ἠθέλησεν συνᾶραι λόγον μετὰ τῶν δούλων αὐτοῦ· |
| HD | Por isso, o Reino dos Céus é semelhante a um homem rei que quis ajustar contas com os seus servos. |
| BKJ | Portanto, o reino do céu é semelhante a certo rei, que quis acertar contas com os seus servos. |
| LTT | |
| BJ2 | Eis porque o Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu acertar contas com os seus servos. |
| VULG | Ideo assimilatum est regnum cælorum homini regi, qui voluit rationem ponere cum servis suis. |
mt 18: 24
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; |
| TB | Tendo começado a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos . |
| BGB | ἀρξαμένου δὲ αὐτοῦ συναίρειν ⸀προσηνέχθη ⸂αὐτῷ εἷς⸃ ὀφειλέτης μυρίων ταλάντων. |
| HD | Ao começar a ajustar {as contas}, foi trazido a ele um devedor de dez mil talentos. |
| BKJ | E, começando a acertá-las, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. |
| LTT | |
| BJ2 | Ao começar o acerto, trouxeram-lhe um que devia dez mil talentos. |
| VULG | Et cum cœpisset rationem ponere, oblatus est ei unus, qui debebat ei decem millia talenta. |
mt 18: 25
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. |
| TB | Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu senhor que fossem vendidos — ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, e que se pagasse a dívida. |
| BGB | μὴ ἔχοντος δὲ αὐτοῦ ἀποδοῦναι ἐκέλευσεν αὐτὸν ὁ ⸀κύριος πραθῆναι καὶ τὴν ⸀γυναῖκα καὶ τὰ τέκνα καὶ πάντα ὅσα ⸀ἔχει καὶ ἀποδοθῆναι. |
| HD | Não tendo ele {com que} pagar , o senhor ordenou que fossem vendidos ele, a mulher, as crianças, e tudo quanto tinha, para que fosse pago. |
| BKJ | Porém, não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos ele, e sua esposa e seus filhos, e tudo que ele tinha, e que o pagamento fosse feito. |
| LTT | |
| BJ2 | Não tendo este com que pagar, o senhor ordenou que o vendessem, juntamente com a mulher e com os filhos e todos os seus bens, para o pagamento da dívida. |
| VULG | Cum autem non haberet unde redderet, jussit eum dominus ejus venundari, et uxorem ejus, et filios, et omnia quæ habebat, et reddi. |
mt 18: 26
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. |
| TB | O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei tudo. |
| BGB | πεσὼν οὖν ὁ δοῦλος προσεκύνει αὐτῷ λέγων· ⸀Μακροθύμησον ἐπ’ ⸀ἐμοί, καὶ πάντα ⸂ἀποδώσω σοι⸃. |
| HD | Então, prosternando-se, o servo o reverenciava, dizendo: Sê longânime para comigo, e tudo te pagarei. |
| BKJ | Então o servo se prostrou, e o adorou, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, e eu tudo te pagarei. |
| LTT | |
| BJ2 | O servo, porém, caiu aos seus pés e, prostrado, suplicava-lhe: "Dá-me um prazo e eu te pagarei tudo". |
| VULG | Procidens autem servus ille, orabat eum, dicens : Patientiam habe in me, et omnia reddam tibi. |
mt 18: 27
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. |
| TB | O senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir e perdoou-lhe a dívida. |
| BGB | σπλαγχνισθεὶς δὲ ὁ κύριος τοῦ δούλου ἐκείνου ἀπέλυσεν αὐτόν, καὶ τὸ δάνειον ἀφῆκεν αὐτῷ. |
| HD | O senhor daquele servo, compadecendo-se , liberou-o e perdoou-lhe a dívida. |
| BKJ | Então, movido de compaixão, o senhor do servo soltou-o e perdoou-lhe a dívida. |
| LTT | |
| BJ2 | Diante disso, o senhor, compadecendo-se do servo, soltou-o e perdoou-lhe a dívida. |
| VULG | Misertus autem dominus servi illius, dimisit eum, et debitum dimisit ei. |
mt 18: 28
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele sufocava o, dizendo: Paga-me o que me deves. |
| TB | Tendo saído, porém, aquele servo, encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe: Paga o que me deves. |
| BGB | ἐξελθὼν δὲ ὁ δοῦλος ἐκεῖνος εὗρεν ἕνα τῶν συνδούλων αὐτοῦ ὃς ὤφειλεν αὐτῷ ἑκατὸν δηνάρια, καὶ κρατήσας αὐτὸν ἔπνιγεν λέγων· ⸀Ἀπόδος εἴ τι ὀφείλεις. |
| HD | Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos , que lhe devia cem denários e, agarrando-o, o estrangulava, dizendo: Paga, se algo me deves. |
| BKJ | Saindo, porém, este servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e, lançando mão dele, tomou-o pela garganta, dizendo: Paga-me o que tu me deves. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas, quando saiu dali, esse servo encontrou um dos seus companheiros de servidão, que lhe devia cem denários |
| VULG | Egressus autem servus ille invenit unum de conservis suis, qui debebat ei centum denarios : et tenens suffocavit eum, dicens : Redde quod debes. |
mt 18: 29
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. |
| TB | Este, caindo-lhe aos pés, implorava: Tem paciência comigo, que te pagarei. |
| BGB | πεσὼν οὖν ὁ σύνδουλος ⸀αὐτοῦ παρεκάλει αὐτὸν λέγων· Μακροθύμησον ἐπ’ ⸀ἐμοί, καὶ ἀποδώσω σοι. |
| HD | Assim, prosternando-se, o seu conservo rogava-lhe , dizendo: Sê longânime para comigo, e te pagarei. |
| BKJ | Então o seu conservo, caindo-lhe aos pés, pediu-lhe, dizendo: Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo. |
| LTT | |
| BJ2 | O companheiro, caindo aos seus pés, rogava-lhe: "Dá-me um prazo e eu te pagarei". |
| VULG | Et procidens conservus ejus, rogabat eum, dicens : Patientiam habe in me, et omnia reddam tibi. |
mt 18: 30
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. |
| TB | Ele, porém, não o atendeu; mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, até que pagasse a dívida. |
| BGB | ὁ δὲ οὐκ ἤθελεν, ἀλλὰ ἀπελθὼν ἔβαλεν αὐτὸν εἰς φυλακὴν ἕως ⸀οὗ ἀποδῷ τὸ ὀφειλόμενον. |
| HD | Ele, porém, não queria; mas saiu e lançou-o na prisão, até que pagasse o que estava devendo. |
| BKJ | Ele, porém, não quis; antes, lançou-o na prisão, até que pagasse a dívida. |
| LTT | |
| BJ2 | Mas ele não quis ouvi-lo; antes, retirou-se e mandou lançá-lo na prisão até que pagasse o que devia. |
| VULG | Ille autem noluit : sed abiit, et misit eum in carcerem donec redderet debitum. |
mt 18: 31
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Vendo pois os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. |
| TB | Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimo tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. |
| BGB | ἰδόντες ⸀οὖν οἱ σύνδουλοι αὐτοῦ τὰ γενόμενα ἐλυπήθησαν σφόδρα, καὶ ἐλθόντες διεσάφησαν τῷ κυρίῳ ἑαυτῶν πάντα τὰ γενόμενα. |
| HD | Vendo, pois, os seus conservos o que acontecera, entristeceram-se muito, e vieram relatar ao seu senhor tudo o que acontecera. |
| BKJ | Vendo, pois, os seus conservos o que foi feito, entristeceram-se muito, e foram contar a seu senhor tudo o que foi feito. |
| LTT | |
| BJ2 | Vendo os seus companheiros de servidão o que acontecera, ficaram muito penalizados e, procurando o senhor, contaram-lhe todo o acontecido. |
| VULG | Videntes autem conservi ejus quæ fiebant, contristati sunt valde : et venerunt, et narraverunt domino suo omnia quæ facta fuerant. |
mt 18: 32
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste, |
| TB | Então, o seu senhor, chamando-o, disse-lhe: Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste; |
| BGB | τότε προσκαλεσάμενος αὐτὸν ὁ κύριος αὐτοῦ λέγει αὐτῷ· Δοῦλε πονηρέ, πᾶσαν τὴν ὀφειλὴν ἐκείνην ἀφῆκά σοι, ἐπεὶ παρεκάλεσάς με· |
| HD | Então, o seu senhor, convocando-o, lhe disse: Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, quando me rogaste. |
| BKJ | Seu senhor então, chamando-o, disse-lhe: Servo perverso, perdoei-te toda aquela dívida, porque tu me suplicaste. |
| LTT | |
| BJ2 | Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: "Servo mau, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me rogaste. |
| VULG | Tunc vocavit illum dominus suus : et ait illi : Serve nequam, omne debitum dimisi tibi quoniam rogasti me : |
mt 18: 33
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? |
| TB | não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti? |
| BGB | οὐκ ἔδει καὶ σὲ ἐλεῆσαι τὸν σύνδουλόν σου, ὡς κἀγὼ σὲ ἠλέησα; |
| HD | Não devias tu, igualmente, ter misericórdia do teu conservo, como eu também tive misericórdia de ti? |
| BKJ | Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu conservo, como eu também tive misericórdia de ti? |
| LTT | |
| BJ2 | Não devias, também tu, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?" |
| VULG | nonne ergo oportuit et te misereri conservi tui, sicut et ego tui misertus sum ? |
mt 18: 34
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. |
| TB | Irou-se o seu senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. |
| BGB | καὶ ὀργισθεὶς ὁ κύριος αὐτοῦ παρέδωκεν αὐτὸν τοῖς βασανισταῖς ἕως οὗ ἀποδῷ πᾶν τὸ ⸀ὀφειλόμενον. |
| HD | E, irando-se , o seu senhor o entregou aos carcereiros até que pagasse tudo o que estava devendo. |
| BKJ | E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que ele pagasse tudo o que lhe devia. |
| LTT | |
| BJ2 | Assim, encolerizado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a sua dívida. |
| VULG | Et iratus dominus ejus tradidit eum tortoribus, quoadusque redderet universum debitum. |
mt 18: 35
| Versão | Versículo |
|---|---|
| ARA | |
| ARC | Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas. |
| TB | Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vós, do íntimo do coração, não perdoar a seu irmão. |
| BGB | Οὕτως καὶ ὁ πατήρ μου ὁ ⸀οὐράνιος ποιήσει ὑμῖν ἐὰν μὴ ἀφῆτε ἕκαστος τῷ ἀδελφῷ αὐτοῦ ἀπὸ τῶν καρδιῶν ⸀ὑμῶν. |
| HD | Assim vos fará meu Pai {que está} nos céus, se não perdoardes, de coração, cada um ao seu irmão. |
| BKJ | Assim também meu Pai celeste fará convosco, se de coração não perdoardes cada um as ofensas do seu irmão. |
| LTT | |
| BJ2 | Eis como meu Pai celeste agirá convosco, se cada um de vós não perdoar, de coração, ao seu irmão. " |
| VULG | Sic et Pater meus cælestis faciet vobis, si non remiseritis unusquisque fratri suo de cordibus vestris. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 18:1
Referências Cruzadas
| Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
| Mateus 5:19 | |
| Mateus 7:21 | |
| Mateus 20:20 | Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido. |
| Mateus 23:11 | |
| Marcos 9:33 | E chegou a Cafarnaum e, entrando em casa, perguntou-lhes: |
| Marcos 10:14 | Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: |
| Marcos 10:35 | E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que pedirmos. |
| Lucas 9:46 | E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. |
| Lucas 22:24 | E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. |
| Romanos 12:10 | Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. |
| Filipenses 2:3 | Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. |
| I Reis 3:7 | Agora, pois, ó Senhor, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. |
| Jeremias 1:7 | Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás. |
| Mateus 19:13 | Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. |
| Marcos 9:36 | E, lançando mão de uma criança, pô-la no meio deles e, tomando-a nos seus braços, disse-lhes: |
| Salmos 51:10 | Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. |
| Salmos 131:2 | Decerto, fiz calar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada para com sua mãe, tal é a minha alma para comigo. |
| Isaías 6:10 | Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado. |
| Mateus 5:18 | |
| Mateus 5:20 | |
| Mateus 6:2 | |
| Mateus 6:5 | |
| Mateus 6:16 | |
| Mateus 13:15 | |
| Mateus 19:14 | Jesus, porém, disse: |
| Mateus 19:23 | Disse, então, Jesus aos seus discípulos: |
| Marcos 4:12 | |
| Marcos 10:14 | Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: |
| Lucas 13:24 | |
| Lucas 18:16 | Mas Jesus, chamando-as para si, disse: |
| Lucas 22:32 | |
| João 1:51 | E disse-lhe: |
| João 3:3 | Jesus respondeu e disse-lhe: |
| João 3:5 | Jesus respondeu: |
| Atos 3:19 | Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. |
| Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
| Atos 28:27 | Porquanto o coração deste povo está endurecido, e com os ouvidos ouviram pesadamente e fecharam os olhos, para que nunca com os olhos vejam, nem com os ouvidos ouçam, nem do coração entendam, e se convertam, e eu os cure. |
| I Coríntios 14:20 | Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia e adultos no entendimento. |
| Tiago 5:19 | Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, |
| I Pedro 2:2 | desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo, |
| II Pedro 1:11 | Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. |
| Salmos 131:1 | Senhor, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim. |
| Isaías 57:15 | Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos. |
| Mateus 18:1 | Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus? |
| Mateus 20:26 | |
| Mateus 23:11 | |
| Marcos 10:43 | |
| Lucas 9:48 | e disse-lhes: |
| Lucas 14:11 | |
| Tiago 4:10 | Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. |
| I Pedro 5:5 | Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. |
| Mateus 10:40 | |
| Mateus 25:40 | |
| Mateus 25:45 | |
| Marcos 9:37 | |
| Marcos 9:41 | |
| Lucas 9:48 | e disse-lhes: |
| Lucas 17:1 | E disse aos discípulos: |
| João 13:20 | |
| Gálatas 4:14 | E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne; antes, me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. |
| Salmos 105:15 | Não toqueis nos meus ungidos e não maltrateis os meus profetas. |
| Zacarias 2:8 | Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória, ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. |
| Zacarias 13:7 | Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos. |
| Mateus 18:10 | |
| Mateus 18:14 | |
| Marcos 9:42 | |
| Lucas 17:1 | E disse aos discípulos: |
| Atos 9:5 | E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: |
| Romanos 14:13 | Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. |
| Romanos 14:21 | Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. |
| Romanos 15:1 | Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. |
| I Coríntios 8:9 | Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. |
| I Coríntios 10:32 | Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. |
| II Tessalonicenses 1:6 | se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, |
| Gênesis 13:7 | E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra. |
| I Samuel 2:17 | Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor. |
| I Samuel 2:22 | Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação. |
| II Samuel 12:14 | Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá. |
| Mateus 13:41 | |
| Mateus 23:13 | |
| Mateus 26:24 | |
| Marcos 13:7 | |
| Lucas 17:1 | E disse aos discípulos: |
| João 17:12 | |
| Atos 1:16 | Varões irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus; |
| Atos 1:18 | Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram. |
| Romanos 2:23 | Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? |
| I Coríntios 11:19 | E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós. |
| II Tessalonicenses 2:3 | Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, |
| I Timóteo 4:1 | Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, |
| I Timóteo 5:14 | Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa e não deem ocasião ao adversário de maldizer. |
| I Timóteo 6:1 | Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. |
| II Timóteo 3:1 | Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; |
| II Timóteo 4:3 | Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; |
| Tito 2:5 | a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. |
| Tito 2:8 | linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. |
| II Pedro 2:2 | E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade; |
| II Pedro 2:15 | os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça. |
| Judas 1:4 | Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. |
| Judas 1:11 | Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá. |
| Apocalipse 2:14 | |
| Apocalipse 2:20 | |
| Apocalipse 19:20 | E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. |
| Deuteronômio 13:6 | Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu amor, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais, |
| Isaías 2:20 | Naquele dia, os homens lançarão às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata e os seus ídolos de ouro, que fizeram para ante eles se prostrarem. |
| Isaías 30:22 | E terás por contaminadas as coberturas das tuas esculturas de prata e a coberta das tuas esculturas fundidas de ouro; e as lançarás fora como um pano imundo e dirás a cada uma delas: Fora daqui! |
| Isaías 33:14 | Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas? |
| Ezequiel 18:31 | Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós um coração novo e um espírito novo; pois por que razão morreríeis, ó casa de Israel? |
| Mateus 5:29 | |
| Mateus 14:3 | Porque Herodes tinha prendido João e tinha-o manietado e encerrado no cárcere por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe; |
| Mateus 15:30 | E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, |
| Mateus 25:41 | |
| Mateus 25:46 | |
| Marcos 9:43 | |
| Lucas 14:26 | |
| Lucas 14:33 | |
| Lucas 16:24 | |
| Lucas 18:22 | E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: |
| Romanos 13:12 | A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz. |
| Filipenses 3:8 | E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo |
| II Tessalonicenses 1:8 | como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; |
| Apocalipse 14:10 | também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. |
| Apocalipse 20:15 | E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. |
| Apocalipse 21:8 | Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. |
| Mateus 5:22 | |
| Mateus 5:29 | |
| Mateus 16:26 | |
| Mateus 18:8 | |
| Mateus 19:17 | E ele disse-lhe: |
| Mateus 19:23 | Disse, então, Jesus aos seus discípulos: |
| Marcos 9:47 | |
| Lucas 9:24 | |
| Atos 14:22 | confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. |
| Hebreus 4:11 | Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência. |
| Apocalipse 21:27 | E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. |
| Gênesis 32:1 | E foi também Jacó o seu caminho, e encontraram-no os anjos de Deus. |
| II Samuel 14:28 | Assim, ficou Absalão dois anos inteiros em Jerusalém e não viu a face do rei. |
| I Reis 22:19 | Então, disse ele: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi o Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda. |
| II Reis 6:16 | E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. |
| Ester 1:14 | e os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, Memucã, os sete príncipes dos persas e dos medos, que viam a face do rei e se assentavam os primeiros no reino) |
| Salmos 15:4 | aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda. |
| Salmos 17:15 | Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar. |
| Salmos 34:7 | O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. |
| Salmos 91:11 | Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. |
| Zacarias 4:10 | Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra. |
| Zacarias 13:7 | Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos. |
| Mateus 1:20 | E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. |
| Mateus 2:13 | E, tendo-se eles retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar. |
| Mateus 2:19 | Morto, porém, Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu, num sonho, a José, no Egito, |
| Mateus 12:20 | não esmagará a cana quebrada e não apagará o morrão que fumega, até que faça triunfar o juízo. |
| Mateus 18:6 | |
| Mateus 18:14 | |
| Mateus 24:31 | |
| Lucas 1:19 | E, respondendo o anjo, disse-lhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado a falar-te e dar-te estas alegres novas. |
| Lucas 10:16 | |
| Lucas 16:22 | |
| Atos 5:19 | Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse: |
| Atos 10:3 | Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio! |
| Atos 12:7 | E eis que sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias. |
| Atos 12:15 | E disseram-lhe: Estás fora de ti. Mas ela afirmava que assim era. E diziam: É o seu anjo. |
| Atos 12:23 | No mesmo instante, feriu-o o anjo do Senhor, porque não deu glória a Deus; e, comido de bichos, expirou. |
| Atos 27:23 | Porque, esta mesma noite, o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, |
| Romanos 14:1 | Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. |
| Romanos 14:10 | Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. |
| Romanos 14:13 | Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. |
| Romanos 14:21 | Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. |
| Romanos 15:1 | Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. |
| I Coríntios 8:8 | Ora, o manjar não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais, e, se não comemos, nada nos falta. |
| I Coríntios 9:22 | Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns. |
| I Coríntios 11:22 | Não tendes, porventura, casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisso não vos louvo. |
| I Coríntios 16:11 | Portanto, ninguém o despreze, mas acompanhai-o em paz, para que venha ter comigo, pois o espero com os irmãos. |
| II Coríntios 10:1 | Além disso, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco; |
| II Coríntios 10:10 | Porque as suas cartas, dizem, são graves e fortes, mas a presença do corpo é fraca, e a palavra, desprezível. |
| Gálatas 4:13 | E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne. |
| Gálatas 6:1 | Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. |
| I Tessalonicenses 4:8 | Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo. |
| I Timóteo 4:12 | Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. |
| Hebreus 1:14 | Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? |
| Apocalipse 8:2 | E vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. |
| Mateus 9:12 | Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: |
| Mateus 10:6 | |
| Mateus 15:24 | E ele, respondendo, disse: |
| Lucas 9:56 | |
| Lucas 15:24 | |
| Lucas 15:32 | |
| Lucas 19:10 | |
| João 3:17 | |
| João 10:10 | |
| João 12:47 | |
| I Timóteo 1:15 | Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. |
| I Reis 21:17 | Então, veio a palavra do Senhor a Elias, o tisbita, dizendo: |
| Salmos 119:176 | Desgarrei-me como a ovelha perdida; busca o teu servo, pois não me esqueci dos teus mandamentos. |
| Isaías 53:6 | Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. |
| Jeremias 50:6 | Ovelhas perdidas foram o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as deixaram desviar; de monte em outeiro andaram, esqueceram-se do lugar de seu repouso. |
| Ezequiel 34:6 | As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procure, nem quem as busque. |
| Ezequiel 34:12 | Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e as farei voltar de todos os lugares por onde andam espalhadas no dia de nuvens e de escuridão. |
| Ezequiel 34:16 | A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo. |
| Ezequiel 34:28 | E não servirão mais de rapina aos gentios, e a besta-fera da terra nunca mais as comerá; e habitarão seguramente, e ninguém haverá que as espante. |
| Mateus 12:11 | E ele lhes disse: |
| Mateus 21:28 | |
| Mateus 22:42 | dizendo: |
| Lucas 15:4 | |
| João 10:11 | |
| I Coríntios 10:15 | Falo como a sábios; julgai vós mesmos o que digo. |
| I Pedro 2:25 | Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma. |
| Salmos 147:11 | O Senhor agrada-se dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia. |
| Isaías 53:11 | O trabalho da sua alma ele verá e ficará satisfeito; com o seu conhecimento, o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. |
| Isaías 62:5 | Porque, como o jovem se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão contigo; e, como o noivo se alegra com a noiva, assim se alegrará contigo o teu Deus. |
| Jeremias 32:37 | Eis que eu os congregarei de todas as terras, para onde os houver lançado na minha ira, e no meu furor, e na minha grande indignação; e os tornarei a trazer a este lugar e farei que habitem nele seguramente. |
| Miquéias 7:18 | Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade e que te esqueces da rebelião do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade. |
| Sofonias 3:17 | O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. |
| Lucas 15:5 | |
| Lucas 15:23 | |
| João 4:34 | Jesus disse-lhes: |
| Tiago 2:13 | Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo. |
| Isaías 40:11 | Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os braços, recolherá os cordeirinhos e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente. |
| Zacarias 13:7 | Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos. |
| Mateus 5:16 | |
| Mateus 6:9 | |
| Mateus 6:32 | |
| Lucas 12:32 | |
| João 6:39 | |
| João 10:27 | |
| João 17:12 | |
| João 21:15 | E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: |
| Romanos 8:28 | E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto. |
| I Coríntios 8:11 | E, pela tua ciência, perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. |
| Efésios 1:5 | e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, |
| II Timóteo 2:10 | Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. |
| Hebreus 12:13 | e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado. |
| I Pedro 1:3 | Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, |
| II Pedro 3:9 | O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. |
| Levítico 6:2 | Quando alguma pessoa pecar, e transgredir contra o Senhor, e negar ao seu próximo o que se lhe deu em guarda, ou o que depôs na sua mão, ou o roubo, ou o que retém violentamente ao seu próximo; |
| Levítico 19:17 | Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo e nele não sofrerás pecado. |
| Salmos 141:5 | Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que a minha cabeça não rejeitará; porque continuarei a orar a despeito das maldades deles. |
| Provérbios 11:30 | O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas sábio é. |
| Provérbios 25:9 | Pleiteia a tua causa com o teu próximo mesmo e não descubras o segredo de outro; |
| Mateus 18:35 | |
| Lucas 17:3 | |
| Romanos 12:21 | Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. |
| I Coríntios 6:6 | Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis. |
| I Coríntios 8:12 | Ora, pecando assim contra os irmãos e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. |
| I Coríntios 9:19 | Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. |
| II Coríntios 7:12 | Portanto, ainda que vos tenha escrito, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus. |
| Gálatas 6:1 | Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. |
| Colossenses 3:13 | suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. |
| I Tessalonicenses 4:6 | Ninguém oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também, antes, vo-lo dissemos e testificamos. |
| II Tessalonicenses 3:15 | Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão. |
| Tiago 5:19 | Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, |
| I Pedro 3:1 | Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, |
| Números 35:30 | Todo aquele que ferir a alguma pessoa, conforme o dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma só testemunha não testemunhará contra alguém para que morra, |
| Deuteronômio 17:6 | Por boca de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha, não morrerá. |
| Deuteronômio 19:15 | Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio. |
| I Reis 21:13 | Então, vieram dois homens, filhos de Belial, e puseram-se defronte dele; e os homens, filhos de Belial, testemunharam contra ele, contra Nabote, perante o povo, dizendo: Nabote blasfemou contra Deus e contra o rei. E o levaram para fora da cidade e o apedrejaram com pedras, e morreu. |
| João 8:17 | |
| II Coríntios 13:1 | É esta a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, será confirmada toda palavra. |
| I Timóteo 5:19 | Não aceites acusação contra presbítero, senão com duas ou três testemunhas. |
| Hebreus 10:28 | Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. |
| I João 5:7 | Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. |
| Apocalipse 11:3 | E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. |
| Esdras 6:21 | Assim, comeram a Páscoa os filhos de Israel que tinham voltado do cativeiro, com todos os que a eles se apartavam da imundícia das nações da terra, para buscarem o Senhor, Deus de Israel. |
| Ezequiel 11:12 | E sabereis que eu sou o Senhor, porque nos meus estatutos não andastes, nem executastes os meus juízos; antes, fizestes conforme os juízos das nações que estão em redor de vós. |
| Mateus 5:46 | |
| Mateus 6:7 | |
| Mateus 11:19 | |
| Mateus 21:31 | |
| Lucas 15:1 | E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. |
| Lucas 18:11 | |
| Lucas 19:2 | E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico. |
| Atos 6:1 | Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. |
| Atos 15:6 | Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. |
| Romanos 16:17 | E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. |
| I Coríntios 5:3 | Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, |
| I Coríntios 5:9 | Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; |
| II Coríntios 2:6 | basta ao tal esta repreensão feita por muitos. |
| II Coríntios 6:14 | Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? |
| Efésios 4:17 | E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, |
| Efésios 5:11 | E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. |
| II Tessalonicenses 3:6 | Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. |
| II Tessalonicenses 3:14 | Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. |
| I Timóteo 6:5 | contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais. |
| II João 1:10 | Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. |
| III Joao 1:9 | Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe. |
| Mateus 16:19 | |
| João 20:23 | |
| Atos 15:23 | E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, Síria e Cilícia, saúde. |
| I Coríntios 5:4 | em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, |
| II Coríntios 2:10 | E a quem perdoardes alguma coisa também eu; porque o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás, |
| Apocalipse 3:7 |
| Mateus 5:24 | |
| Mateus 7:7 | |
| Mateus 21:22 | |
| Marcos 11:24 | |
| João 14:13 | |
| João 15:7 | |
| João 15:16 | |
| João 16:23 | |
| Atos 1:14 | Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos. |
| Atos 2:1 | Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; |
| Atos 4:24 | E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há; |
| Atos 6:4 | Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra. |
| Atos 12:5 | Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus. |
| Efésios 6:18 | orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos |
| Filipenses 1:19 | Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo, |
| Tiago 5:14 | Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; |
| I João 3:22 | e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. |
| I João 5:14 | E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. |
| Apocalipse 11:4 | Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. |
| Gênesis 49:10 | O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos. |
| Êxodo 20:24 | Um altar de terra me farás e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo lugar onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti e te abençoarei. |
| Zacarias 2:5 | E eu, diz o Senhor, serei para ela um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória. |
| Mateus 28:20 | |
| João 8:58 | Disse-lhes Jesus: |
| João 20:19 | Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: |
| João 20:26 | E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: |
| I Coríntios 5:4 | em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, |
| I Tessalonicenses 1:1 | Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. |
| Apocalipse 1:11 | que dizia: |
| Apocalipse 2:1 | |
| Apocalipse 21:3 | E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. |
| Mateus 18:15 | |
| Lucas 17:3 |
| Gênesis 4:24 | Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete. |
| Isaías 55:7 | Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar. |
| Miquéias 7:19 | Tornará a apiedar-se de nós, subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. |
| Mateus 6:11 | |
| Mateus 6:14 | |
| Marcos 11:25 | |
| Romanos 12:21 | Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. |
| Efésios 4:26 | Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. |
| Efésios 4:31 | Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. |
| Colossenses 3:13 | suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. |
| I Timóteo 2:8 | Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. |
| Mateus 3:2 | e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. |
| Mateus 13:24 | Propôs-lhes outra parábola, dizendo: |
| Mateus 13:31 | Outra parábola lhes propôs, dizendo: |
| Mateus 13:33 | Outra parábola lhes disse: |
| Mateus 13:44 | |
| Mateus 13:47 | |
| Mateus 13:52 | E ele disse-lhes: |
| Mateus 25:1 | |
| Mateus 25:14 | |
| Mateus 25:19 | |
| Lucas 16:1 | E dizia também aos seus discípulos: |
| Lucas 19:12 | Disse, pois: |
| Romanos 14:12 | De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. |
| I Coríntios 4:5 | Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. |
| II Coríntios 5:10 | Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal. |
| I Crônicas 29:7 | e deram para o serviço da Casa de Deus cinco mil talentos de ouro, e dez mil dracmas, e dez mil talentos de prata, e dezoito mil talentos de cobre, e cem mil talentos de ferro. |
| Esdras 9:6 | E disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus, porque as nossas iniquidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. |
| Salmos 38:4 | Pois já as minhas iniquidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças. |
| Salmos 40:12 | Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam, de modo que não posso olhar para cima; são mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça, pelo que desfalece o meu coração. |
| Salmos 130:3 | Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? |
| Lucas 7:41 | |
| Lucas 13:4 | |
| Lucas 16:5 | |
| Lucas 16:7 |
| Êxodo 21:2 | Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça. |
| Levítico 25:39 | Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e se vender a ti, não o farás servir serviço de escravo. |
| II Reis 4:1 | E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor a levar-me os meus dois filhos para serem servos. |
| Neemias 5:5 | Agora, pois, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos, como seus filhos; e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e até algumas de nossas filhas são tão sujeitas, que já não estão no poder de nossas mãos; e outros têm as nossas terras e as nossas vinhas. |
| Neemias 5:8 | E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder. |
| Isaías 50:1 | Assim diz o Senhor: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor, a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas prevaricações vossa mãe foi repudiada. |
| Lucas 7:42 |
| Mateus 8:2 | E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. |
| Mateus 18:29 | |
| Lucas 7:43 | E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: |
| Romanos 10:3 | Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. |
| Juízes 10:16 | E tiraram os deuses alheios do meio de si e serviram ao Senhor; então, se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel. |
| Neemias 9:17 | E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz, e na sua rebelião levantaram um chefe, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu os não desamparaste, |
| Salmos 78:38 | Mas ele, que é misericordioso, perdoou a sua iniquidade e não os destruiu; antes, muitas vezes desviou deles a sua cólera e não deixou despertar toda a sua ira, |
| Salmos 86:5 | Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam. |
| Salmos 86:15 | Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade. |
| Salmos 145:8 | Piedoso e benigno é o Senhor, sofredor e de grande misericórdia. |
| Oséias 11:8 | Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como Admá? Pôr-te-ia como Zeboim? Está mudado em mim o meu coração, todos os meus pesares juntamente estão acesos. |
| Deuteronômio 15:2 | Este, pois, é o modo da remissão: que todo credor, que emprestou ao seu próximo uma coisa, o quite; não a exigirá do seu próximo ou do seu irmão, pois a remissão do Senhor é apregoada. |
| Neemias 5:7 | E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento. |
| Neemias 5:10 | Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho. |
| Neemias 10:31 | e de que, trazendo os povos da terra no dia de sábado algumas fazendas e qualquer grão para venderem, nada tomaríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e livre deixaríamos o ano sétimo e toda e qualquer cobrança. |
| Isaías 58:3 | dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu o não sabes? Eis que, no dia em que jejuais, achais o vosso próprio contentamento e requereis todo o vosso trabalho. |
| Ezequiel 45:9 | Assim diz o Senhor Jeová: Basta já, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a assolação, e praticai juízo e justiça, e tirai as vossas imposições do meu povo, diz o Senhor Jeová. |
| Mateus 20:2 |
| Mateus 6:12 | |
| Mateus 18:26 |
| I Reis 21:27 | Sucedeu, pois, que Acabe, ouvindo estas palavras, rasgou as suas vestes, e cobriu a sua carne de pano de saco, e jejuou; e dormia em cima de sacos e andava mansamente. |
| I Reis 22:27 | e direis: Assim diz o rei: Metei este homem na casa do cárcere e sustentai-o com o pão de angústia e com a água de amargura, até que eu venha em paz. |
| Gênesis 37:2 | Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai. |
| Salmos 119:136 | Rios de águas correm dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei. Tsadê. |
| Salmos 119:158 | Vi os transgressores e me afligi, porque não observam a tua palavra. |
| Jeremias 9:1 | Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo. |
| Marcos 3:5 | E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: |
| Lucas 14:21 | |
| Lucas 19:41 | E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, |
| Romanos 9:1 | Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo): |
| Romanos 12:15 | Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. |
| II Coríntios 11:21 | Envergonhado o digo, como se nós fôssemos fracos, mas, no que qualquer tem ousadia (com insensatez falo), também eu tenho ousadia. |
| Hebreus 13:3 | Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo. |
| Hebreus 13:17 | Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil. |
| Mateus 25:26 | |
| Lucas 19:22 | |
| Romanos 3:19 | Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. |
| Mateus 5:44 | |
| Mateus 6:12 | |
| Lucas 6:35 | |
| Efésios 4:32 | Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. |
| Colossenses 3:13 | suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. |
| Mateus 5:25 | |
| Mateus 18:30 | |
| Lucas 12:58 | |
| II Tessalonicenses 1:8 | como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; |
| Tiago 2:13 | Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo. |
| Apocalipse 14:10 | também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. |
| Provérbios 21:2 | Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações. |
| Provérbios 21:13 | O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido. |
| Jeremias 3:10 | E, contudo, nem por tudo isso voltou para mim a sua aleivosa irmã Judá com sincero coração, mas falsamente, diz o Senhor. |
| Zacarias 7:12 | Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o Senhor dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas precedentes; donde veio a grande ira do Senhor dos Exércitos. |
| Mateus 6:12 | |
| Mateus 6:14 | |
| Mateus 7:1 | |
| Marcos 11:25 | |
| Lucas 6:37 | |
| Lucas 16:15 | E disse-lhes: |
| Tiago 2:13 | Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa sobre o juízo. |
| Tiago 3:14 | Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. |
| Tiago 4:8 | Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. |
| Apocalipse 2:23 |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
KJB: "ao redor do."
Mt
1) Foste TU o ofendido?
2) Ademais, o ofensor fui EU?
3) Ademais, já foste direta e somente ao ofensor? Se a resposta não for 100% "sim" a alguma (basta 1!) dessas 3 perguntas, então, amigo, não quero ouvir 1 mm dessa estória, por favor!"
- Estas instruções não me atrapalham 1 mm na minha obrigação de expor e denunciar e combater doutrinas e erros e pecados GERAIS (pecados gerais estão em oposição a ofensas pessoais a MIM, por crente da assembleia de que EU sou membro), todos esses pecados sendo intensa e largamente plantados e regados em assembleias como um TODO, tanto na minha como em outras. Nestes casos, não preciso ir primeiramente conversar durante dias (nem 1 segundo, sequer) com um lobo, para, só depois de ser eu permitido, dar o alarme às ovelhas!
- Outras notas sobre versos mal usados por ecumênicos e turma do "não ataquemos nada nem ninguém": 1Sm
- Ver artigos sob http://solascriptura-tt.org/SeparacaoEclesiastFundament/.
ajuntamento local biblicamente organizado e reunindo-se regularmente. Nota Mt
Mt
Mt
- Referiu-se ao poder de DISCERNIR coisas já tendo sido determinadas por Deus, não ao poder de DETERMINÁ-LAS. Exemplos: discernir que a parte cerimonial da Lei (circuncisões, sacrifícios, etc.) não se aplicaria à dispensação das assembleias; discernir quem realmente creu e foi salvo, e quem somente finge ou pensa que o foi.
- "CONCORDAREM": completa harmonia com Deus (e a Bíblia). E com todos os irmãos da assembleia local que também esteja em harmonia com Deus (e a Bíblia).
os discípulos, v. Mt
Mt
"miríade" é 10.000 ou algo inumerável.
talento: 6.000 denários, onde 1 denário = 1 jornal, salário por 1 dia do trabalhador braçal. 10.000 talentos = salário mensal de 2.300.000 trabalhadores.
denário: 1 dracma = salário de 1 dia (1 jornal) de trabalho braçal. 100 denários 4 salários mensais de trabalhadores.
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
três (3)
A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.
Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.
Dois (2)
A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.
três (3)
A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.
Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A DIVISÃO DO REINO
Roboão, o sucessor de Salomão, rejeitou com insolência o conselho dos anciãos, preferindo seguir as instruções de um círculo de conselheiros mais jovens. Suas palavras: "Se meu pai vos impôs jugo pesado, eu ainda vo-lo aumentarei; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões" (1Rs
As palavras das dez tribos do norte de Israel sinalizaram um acontecimento importante da história do Antigo Testamento: a divisão do reino, em 930 a.C.
CONSEQUÊNCIAS GEOGRÁFICAS
Com a separação das dez tribos do norte, restaram apenas Judá e Benjamim para dar continuidade à linhagem de Davi em Jerusalém. Simeão provavelmente deve ser incluído no reino do sul, pois seu território ficava no meio de Judá. Os israelitas voltaram à divisão do tempo de Davi, considerando "Israel" e "Judá" separadamente, talvez em função do encrave jebuseu de Jerusalém no centro do país antes de Davi tomar a cidade.
ISRAEL E JUDÁ SEGUE RUMOS DIFERENTES
Semaías, um profeta do Senhor, evitou a eclosão de uma guerra civil. As tribos do norte, sob Jeroboão, fundaram seu próprio reino, Israel, também chamado de "Efraim" (em função de sua tribo principal) pelo profeta Oséias e de "casa de José pelo profeta Amós (Am
O ALTO EM DÁ
Resquícios dos centros religiosos de Jeroboão em Da (Iell el- Oadi) foram encontrados no nível IVA. A ausência de qualquer vestígio de um bezerro de ouro não surpreende. Porém, uma estrutura com 18 m de comprimento, construída sobre uma pedra lavrada, talvez fizesse parte do "alto". Três depósitos foram encontrados e, em um deles, dois potes grandes de mantimentos com capacidade para mais de 300 I, decorado com serpentes em relevo. Indícios de um altar e de um suporte para incenso foram descobertos num pátio. Também foi encontrada uma bacia embutida onde provavelmente era colocada a água para as libações.
A cronologia dos reinos divididos (930-586 a.C.)
UM ESCLARECIMENTO
O livro de Reis registra a história de Israel (o reino do norte) até o exílio na Assíria em 722 a.C.e a história de Judá (o reino do sul, centralizado em Jerusalém) até o exílio na Babilônia em 586 a.C. Enquanto o autor focaliza os dois reins alternadamente durante esse período, procuramos, à medida do possível, manter suas histórias separadas para minimizar a confusão. Essa tarefa é dificultada por nomes semelhantes como Jeorão de Judá e Jorão de Israel, Joás de Judá e Jeoás de Israel. Além do mais, o mesmo rei é chamado por nomes diferentes, como, por exemplo, Uzias ou Azarias de Judá. Felizmente, Acazias de Israel não foi contemporâneo de Acazias de Judá!
SINCRONISMO
Até mesmo uma leitura superficial do livro de Reis revela um grande número de informações que deveria facilitar a tarefa de elaborar uma cronologia detalhada. Os reis de Israel, por exemplo, costumam ser associados à cronologia dos reis de Judá e vice-versa: "No décimo quinto ano de Amazias, filho de Joás, rei de Judá, começou a reinar em Samaria Jeroboão, filho de Jeoás, rei de Israel" (2Rs
UM PONTO DE REFERÊNCIA EXTERNO
Sem dúvida, um ponto de referência externo é extremamente útil. Esse ponto de referência pode ser encontrado na cronologia dos assírios. Na Assíria, costumava-se registrar os anos de forma padronizada, conforme o rei da época e seus oficiais, chamados de epônimos. O ponto fixo dessas listas é um eclipse solar ocorrido durante o mandato do epônimo Bur-sagale, no reinado de Ashurdan Ill, rei da Assíria, um acontecimento que pode ser datado astronomicamente de 15 de junho de 763 a.C. De posse dessa informação, podemos calcular as datas dos reis da Assíria de 910 a.C. em diante.
DIFERENÇAS NA MANEIRA DE CALCULAR
A Bíblia coloca os dois anos do reinado de Acazias e os doze anos do reinado de Jorão entre Acabe e Jeú, dando a impressão de que o total foi de quatorze anos. No entanto, se Acabe morreu em 853 a.C. depois de ter contato com o rei Salmaneser Ill da Assíria em seu sexto ano de reinado (853 a.C). e se Jeú consentiu em pagar tributo a Salmaneser no décimo oitavo ano de reinado deste último (841 a.C.), então só há espaço para doze anos. Essa aparente discrepância pode ser explicada pelo fato de que os povos da antiguidade contavam os anos de forma inclusiva, isto é, a parte de um ano era contada como um ano inteiro. Assim, temos um ano inteiro mais one anos inteiros, totalizando os doze anos registrados.
No entanto, não é tão simples quanto parece, pois 1srael e Judá usavam métodos diferentes para calcular os anos de reinado. Para começar, Israel adotava a prática dos egípcios e contava o primeiro ano do rei a partir da sua entronização. Judá, pelo contrário, seguia a prática assíria e contava o primeiro ano do rei somente a partir do ano novo após sua entronização. O período entre a posse do rei e o final do ano civil é, às vezes, chamado de "o ano da ascensão ao trono". Esta prática continuou até o começo do século VIll a.C, quando Judá adotou o outro método.
Como se isto não bastasse, parece que havia dois calendários em uso, um começando na primavera e outro no outono!
CO-REGÊNCIA
Esta é uma forma de governo sugerida no próprio livro de Reis: "No ano quinto do reinado de Jorão, filho de Acabe, rei de Israel, reinando ainda Josafá em Judá, começou a reinar Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá. (2Rs
RESUMINDO
Quando todos os fatores acima são levados em consideração, surge uma estrutura cronológica 99% confiável. No caso dos problemas que não são solucionados pelas explicações acima, outros fatores podem ser considerados. Não devemos, por exemplo, desconsiderar emendas a texto (como em II Reis
O reino dividido:
Israel e Judá Depois da morte de Salomão em 930 a.C., seu reino se dividiu em duas partes. O reino de Israel, ao norte, era centralizado em Samaria e foi governado por uma sucessão de dinastias de curta duração. O reino de Judá, ao sul, era centralizado em Jerusalém e foi governado por uma dinastia ininterrupta de descendentes de Davi.
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (GnA área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

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DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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32 d.C., depois da Páscoa |
Mar da Galileia; Betsaida |
Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego |
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Região de Cesareia de Filipe |
Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição |
Mc |
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Talvez Mte. Hermom |
Transfiguração; Jeová fala |
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Região de Cesareia de Filipe |
Cura menino endemoninhado |
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Galileia |
Profetiza novamente sua morte |
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Cafarnaum |
Moeda na boca de um peixe |
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O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou |
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Galileia–Samaria |
Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino |
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DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
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32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas) |
Jerusalém |
Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo |
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Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença |
Jo |
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Provavelmente Judeia |
Envia os 70; eles voltam alegres |
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Judeia; Betânia |
Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta |
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Provavelmente Judeia |
Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente |
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Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas |
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Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus |
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Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel |
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No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento |
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32 d.C., Festividade da Dedicação |
Jerusalém |
Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão |
Dinheiro e pesos

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Gera (1⁄20 siclo) 0,57 g 10 geras = 1 beca |
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Beca 5,7 g 2 becas = 1 siclo |
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Pim 7,8 g 1 pim = 2⁄3 siclo |
Peso de um siclo Siclo 11,4 g 50 siclos = 1 mina |
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Mina 570 g 60 minas = 1 talento |
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Talento 34,2 kg |
![]() Darico (moeda persa de ouro) 8,4 g |
![]() Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze) 1⁄2 quadrante |
![]() Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze) 2 léptons |
![]() Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze) 4 quadrantes |
![]() Denário (moeda romana de prata) 64 quadrantes 3,85 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Dracma (moeda grega de prata) 3,4 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Didracma (moeda grega de prata) 2 dracmas 6,8 g = Salário de dois dias |
Tetradracma de Antioquia Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro) Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata) 4 dracmas 13,6 g = Salário de quatro dias |
![]() Mina 100 dracmas 340 g = salário de cerca de cem dias de trabalho |
![]() Talento 60 minas 20,4 kg = salário de cerca de 20 anos de trabalho |
![]() Libra romana 327 g João 12:3, nota “Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno” |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
| Das instruções de Jesus, Todas de beleza infinda, A do perdão sem cessar Certo, há de ser a mais linda. |
| Caridade pura e simples É constante na Lei do Bem, Deve entender e servir, Sem nada exigir de ninguém. |
| Estamos todos reunidos Mantendo princípios sãos, Aprendendo de uns para os outros Que todos somos irmãos. Felizes, oramos juntos Num templo de amor e luz, Agradeçamos, contentes, A proteção de Jesus. |
(Página recebida pelo Médium Francisco Cândido Xavier, em 01/08/1998, no Grupo Espírita da Prece - Uberaba/MG)
Alma e Coração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
Mencionamos com muita frequência que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo. Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma. Dentre eles, os mais implacáveis são o , que nos tolhe a visão espiritual, impedindo que vejamos as necessidades daqueles que mais amamos; o , que não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio; a , que nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros; o , que nos impele aos precipícios da inércia; a , que nos situa na indisciplina; o de sofrer, que nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no espírito, corroendo-nos as energias e depredando-nos a estabilidade mental.
Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão somente o auxílio de Deus com o laborioso esforço de nós mesmos.
Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos Jesus que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes, (Mt 18:21) e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos — todos eles nascidos nas trevas da ignorância — prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”, (Jo 8:32) o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação.
(Reformador, abril 1969, p. 86)
Chico Xavier: Exemplo de Amor...
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
O trabalho do perdão não é tão simples assim. Não vem de anos, nem de meses.
O Senhor nos ensinou que o perdão deve ser setenta vezes sete vezes. (Mt 18:21)
As restantes oportunidades de quatrocentos e setenta podem dar ao ofendido situações de ofensor.
E dão ensejo e tempo para que a pessoa melindrada consiga recursos de elevação para que lhe seja facultada a faculdade de amar, compreender, aprender o caminho de elevação, reconhecer e esquecer sobrepondo-se aos meios de renovar e esquecer.
Quem perdoa, acende uma luz, atraindo a presença de Jesus.
Mensagem recebida no Grupo Espírita da Prece em 10/07/1999
Fé
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 10
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
Trata-se de remédio real do espírito. Sem ele:
a paz carece de base;
o amor não existiria;
o trabalho cairia em frustração;
a fé não desabrocha;
a paciência não surge;
a união se faria impraticável;
a solidariedade não funciona;
a esperança não encontraria razão de ser;
o lar não subsistiria;
a civilização se ergueria em bases de crueldade.
Desse recurso todos necessitamos; e de tão alta significação se nos faz no cotidiano que a Sabedoria da Vida não permite se efetue aquisição dele em mercados do mundo, a fim de que esteja ao alcance de todos, já que deve nascer em nós mesmos, no laboratório do coração.
Esse remédio é o perdão recíproco.
E semelhante medicamento se mostra de tal modo importante, nos assuntos de vivência e convivência, que Jesus — o Divino Médico da Alma — prescreve para cada infestação de ofensa que se lhe aplique a virtude não sete vezes, mas, setenta vezes sete vezes. (Mt 18:21)
(Médium: Francisco C. Xavier)
O Espírito da Verdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 88
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos
Francisco Cândido Xavier
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —
Luís Borges, denodado tarefeiro da Causa Espírita, em São Paulo, atravessava calmamente a Avenida São João, na capital bandeirante, quando foi alvejado por um tiro de revólver, estabelecendo-se o rebuliço.
Populares e guardas. Assobios e exclamações.
Pobre moço desconhecido e armado foi preso e trazido à presença da vítima.
Borges mostrava-se assustado, mas sereno. A bala atingira simplesmente o livro que sobraçava de mão encostada ao peito. E esse livro era “O Evangelho segundo o Espiritismo”, com que se dirigia a certa reunião em favor de um enfermo.
— Peço desculpas. O tiro foi casual — rogou o jovem, pálido.
Os policiais, contudo, retinham-no, furiosos.
Luís Borges, no entanto, buscando a paz, abriu o volume chamuscado e falou:
— Vejamos a mensagem do Evangelho.
E ante o assombro geral, leu, na página aberta, as belas referências do capítulo X, “Bem-aventurados os que são misericordiosos” ()
— “Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: — Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão quando houver pecado contra mim? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: — Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:21)
Quando Borges terminou a ligeira leitura, o moço preso ajoelhou-se na rua e começou a soluçar. Só então explicou que ali se achava de tocaia para assassinar o próprio irmão que o havia prejudicado num processo de herança e prometeu desistir de semelhante propósito para sempre.
(Psicografia de Waldo Vieira)
João Marcos Weguelin
Cartas do Alto
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 60
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Compreendemos a expectativa angustiosa dos companheiros sinceros à face das imposições da lei humana e esperamos unicamente do Cristo a inspiração e a providência necessárias à execução dos nossos deveres evangélicos nos Círculos da carne, ou fora de suas expressões, mas em serviço, nas atividades terrestres.
O esforço sacrificial é crescente e seria desnecessário acentuar que os amigos desencarnados não podem indicar o caminho a seguir. Nossas estradas se identificam e entrelaçam em quase todas as características, e se os campos de ação diferem na estrutura essencial, nós, os trabalhadores, somos os mesmos.
Semelhantes afirmativas não constituem linguagem sibilina ou propósito de escapar ao exame direto do assunto. É, sim, respeito à lei universal da responsabilidade e do testemunho consciencial do discípulo no trabalho que foi chamado a cumprir. Estamos em luta e podemos esperar o assédio do mal e aquele “escândalo necessário”. (Mt 18:7) Entre o “fermento dos fariseus” (Mt 16:6) e o “pretório” onde os “Pilatos” (Mt 27:1) se multiplicam, o discípulo segue negando-se a si mesmo e carregando a cruz redentora. Este é, ainda, o caminho.
Nas emergências em curso, queremos lembrar que não existem dispositivos humanos que coíbam o ato de dar no instituto comum de fraternidade humana, ou que impeçam a oração sincera na manifestação universal dos melhores sentimentos das criaturas.
Recordando esse imperativo da vida, somos de parecer, igualmente, que se nunca deveremos negar a Deus o que é de Deus, sempre haverá um meio de atender a César (Mt 22:21) no capítulo de suas exigências mutáveis, em cada fase das grandes experiências coletivas.
Eis a razão pela qual consideramos que, se for necessário, devem os cristãos voltar às portas fechadas das catacumbas, mas que não apaguem a luz confiada às suas mãos.
Entendemos a complexidade das obrigações cometidas aos discípulos novos, em vista da leviandade com que se vão rotulando, com o nome de Espiritismo, imensas absurdidades e extravagâncias. É nesse acervo de incompreensões e intoxicações psíquicas que os discípulos fiéis encontrarão o seu testemunho, porque, na Terra, o justo suportará o peso das injustiças, qual aconteceu ao Mestre divino em sua passagem pelo mundo.
Nessa movimentação, porém, a liberdade entre os aprendizes é apanágio de cada um e cada qual deve ponderar quanto às suas possibilidades de testemunhar, como e quando, razão por que não podemos dizer “Marchemos cantando”, mas “Sigamos vigiando”. A hora não é de entusiasmos e sim de prudência; não é de inquietação, mas sim de oração ativa. De nós, nada temos, no entanto estou certo de que Jesus não nos faltará com o necessário ao cumprimento do nosso dever.
Esperamos que a sua misericórdia nos conceda, a nós, os companheiros desencarnados, a iluminação precisa para que possamos cooperar com o teu esforço e dos demais partícipes das grandes responsabilidades da Casa de Ismael.
É a súplica do menor dos teus irmãos,
Reformador — Agosto de 1976.
Referência às perseguições sofridas pela FEB. As edições de Reformador dos meses de outubro de 1974, página 308, e de março de 1976, páginas 67-68, aludem ao assunto.
Referência às perseguições sofridas pela FEB. Vide nota anterior.
Em referindo-se a Guillon Ribeiro, presidente da FEB em 1937.
Família
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Em plena vida espiritual, além do caminho estreito da carne, sempre realizamos o inventário de nossas aquisições no mundo.
Em semelhantes ocasiões, invariavelmente nos escandalizamos à frente de nós mesmos e rogamos, então, a Divina Providência a graça do retorno à matéria mais densa, sem as vantagens terrestres que nos serviram de perda. (Mt 18:8)
É por isso que renascemos no mundo com singulares inibições congeniais.
Aqui, é um cego que pediu a medicação da sombra para curar antigos desvarios da visão.
Ali, é um surdo que solicitou o silêncio nos ouvidos, como bênção de reajuste da própria alma.
Mais além, somos defrontados pelo leproso que implorou do Céu a vestimenta de feridas e aflições, como remédio purificador da personalidade transviada do verdadeiro bem.
Mais adiante, encontramos o aleijado de nascença, que suplicou a mutilação natural por serviço valioso de autocorrigenda.
Doenças e amarguras, dificuldades e dores são meios de que nos valemos para a justa reparação de nossa vida, em nós ou fora de nós.
[Assim pois,] atendamos ao aviso do Evangelho, no passo em que nos adverte o Senhor: “Caminhai, enquanto tendes luz”. (Jo 12:35)
Enquanto se vos concede no mundo a felicidade de permanência no corpo físico — templo e formação das nossas asas espirituais para a vida eterna — não procureis o escândalo, a distância de vosso círculo individual!
Escandalizemo-nos conosco, quando a nossa conduta estiver contrária aos princípios superiores que abraçamos.
Estranhemos nossos pensamentos, nossas palavras e nossos atos, quando não se afinem com o Mestre da Cruz, cujo modelo procuramos, e, assim, amanhã não teremos a lamentar maiores faltas, alcançando a vitória sobre nós mesmos, em paz com a nossa própria consciência, em plena Vida Imperecível que nos espera ante o [nosso] Mestre e Senhor.
Essa mensagem, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] foi publicada em março de 1954 pela FEB no Reformador e é também a 116ª lição do 4º volume do livro “”
Educandário de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
“Em verdade vos digo que se dois dentre vós, sobre a Terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.” — JESUS (Mt 18:19)
Aceitar-nos na condição de obreiros chamados por Jesus a servir e servir.
Compreendermo-nos em lide como sendo uma só família na intimidade do lar, esquecendo-nos pelo rendimento da obra.
Acreditar — mas acreditar mesmo — que nada conseguiremos de bom, perante o Senhor, sem humildade e paciência, tolerância e compreensão, uns diante dos outros.
Situar a mente e o coração na lavoura do bem comum.
Fazer o que se deve, mas prestar apoio discreto e desinteressado aos companheiros na desincumbência das responsabilidades que lhes competem.
Associarmo-nos ao esforço geral do grupo no cumprimento do programa de ação, traçado a benefício do próximo, sem esperar pedidos ou requisições de concurso fraterno.
Observamos, todos nós, que nos achamos na Seara de Jesus, não porque aí estejam laços queridos ou almas abençoadas de nosso tesouro afetivo, a quem desejamos agradar e a quem realmente devemos ajudar, quanto nos seja possível, mas, acima de tudo, para trabalhar por nós e para nós mesmos, aproveitando as novas concessões que o Senhor nos fez por acréscimo de misericórdia, a fim de que se nos melhore o gabarito espiritual nos empreendimentos de resgate e elevação.
Caminhar para a frente, desculpando-nos com entendimento mútuo quanto às próprias fraquezas, sem melindres e sem queixas que apenas redundam em complicações e perda de tempo.
Agir e servir sem menosprezar as tarefas aparentemente pequeninas, como sejam: colaborar na limpeza, transmitir um recado, ouvir atenciosamente os irmãos mais necessitados que nós mesmos, ou socorrer uma criança.
Cada um de nós, na equipe de ação espírita, é peça importante nos mecanismos do bem.
Jamais esquecer-nos de que o maior gênio não consegue realizar-se sozinho e que, por isso mesmo, Jesus nos trouxe à edificação do Reino de Deus, valorizando o princípio da interdependência e a lei da cooperação.
(Reformador, setembro 1968, p. 197)
Luz no Lar
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 9
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Se a tempestade nos devasta as plantações, não nos esqueçamos do Espaço Divino do Lar, onde o canteiro de nossa boa vontade, na vinha do Senhor, deve e pode florir para a frutificação, a benefício de todos.
Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho.
O lar é o coração do organismo social.
Em casa, começa nossa missão no mundo.
Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos.
Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.
Fujamos à frustração espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus.
O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo.
Não há serviço da fé viva, sem aquiescência e concurso do coração.
Se possível, continuemos trabalhando sob a tormenta, removendo os espinheiros da discórdia ou transformando as pedras do mal em flores de compreensão, suportando, com heroísmo, o clima do sacrifício, mas, se a ventania nos compele a pausas de repouso, não admitamos o bolor do desânimo nos serviços iniciados.
Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promessa do Evangelho Redentor, “onde estiverem dois ou três corações reunidos em Seu Nome”, (Mt 18:20) aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre.
Registros Imortais
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
31ª reunião | 30 de maio de 1957
: Arnaldo Rocha, Ênio Santos, Elza Vieira, Geraldo Benício Rocha, Geni Pena Xavier, Edmundo Fontenele, Aderbal Nogueira Lima, Zínia Orsine Pereira, Waldo Vieira, , Francisco Teixeira de Carvalho, Francisco Gonçalves e Lucília Xavier Silva.
Depois que o Espírito atravessa as fronteiras da morte poderá compreender, com mais intensidade, o grande valor e os suaves benefícios de uma prece brotada do coração.
A criatura que ora com sinceridade e fé representa uma fonte de luz a se derramar sobre todos os que sofrem, iluminando os aflitos, enxugando as lágrimas dos que choram e curando as chagas dos que padecem.
A prece é luz, é calor, é vida. E de quantos modos, meus amigos, poderemos orar?
Aquele que recebe uma afronta ou calúnia, e eleva o seu coração ao Pai, pedindo-Lhe perdão para o instrumento da sua dor, está em verdadeira prece.
Quando alguém se curva, submisso, ao peso de uma grande dor moral ou física, ou se cala à frente da ingratidão ou do desengano, está, também, orando.
Haverá maior prece do que a daquele que agasalha em seus braços e no seu lar a frágil criancinha órfã e desamparada?
Tudo isso é prece que aclara a nossa estrada, suaviza as nossas angústias, ilumina os nossos Espíritos!
Busquemos esclarecimento às nossas incertezas, o bálsamo às nossas dores e o alimento para as nossas almas na fonte luminosa da oração.
O Mestre disse que onde duas ou mais pessoas se achassem reunidas em seu nome estaria no meio delas. (Mt 18:20) A promessa é sublime, a tocar-se de esplendor!
Que os nossos atos de caridade, os nossos exemplos de paz, de tolerância e de união, que os nossos pensamentos de amor e fraternidade sejam preces contínuas, para que a nossa sementeira de luz corresponda aos anseios e à esperança daqueles que, amorosamente, nos dirigem!
Oremos, pois, meus amigos, em todos os instantes da nossa vida. Oremos com os pensamentos, com as nossas palavras e obras, porque assim encontraremos a grande luz que nos conduzirá os corações àquele que é o pastor de todas as ovelhas, o nosso amado e divino Mestre!
Comunicação recebida pela médium Zínia Orsine Pereira, do Grupo Meimei, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
À Luz da Oração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Voltando a casa, algumas horas transcorreram tocadas para nós de singular expectativa; entretanto, à noitinha, Saldanha manifestou o propósito de visitar o filho hospitalizado.
Com espanto, reparei que o nosso Instrutor lhe pedia permissão para que o acompanhássemos.
O perseguidor de Margarida, algo surpreso, acedeu, indagando, porém, quanto ao móvel de semelhante solicitação:
— Quem sabe se poderemos ser úteis? — Respondeu Gúbio, otimista.
Não houve relutância.
Guardadas rigorosas precauções por parte de Saldanha, que se fez substituir, junto à doente, por Leôncio, um dos dois implacáveis hipnotizadores, rumamos para o hospício.
Entre variadas vítimas da demência, relegadas a reajuste cruel, a posição de Jorge era de lamentar. Encontramo-lo de bruços, no cimento gelado de cela primitiva. Mostrava as mãos feridas, coladas ao rosto imóvel.
O genitor, que até ali se nos afigurara impermeável e endurecido, contemplou o filho com visível angústia nos olhos velados de pranto e elucidou com infinita amargura na voz:
— Está, certamente, repousando depois de crise forte.
Não era, contudo, o rapaz tresloucado e abatido quem mais inspirava compaixão. Agarradas a ele, ligadas ao círculo vital que lhe era próprio, a mãezinha e a esposa desencarnadas absorviam-lhe os recursos orgânicos. Jaziam igualmente estiradas no chão, letárgicas quase, como se houvessem atravessado violento acesso de dor.
Irene, a suicida, trazia a destra jungida à garganta, apresentando o quadro perfeito de quem vivia sob dolorosa aflição de envenenamento, ao passo que a genitora enlaçava o enfermo, de olhos parados nele, exibindo ambas sinais iniludíveis de atormentada introversão. Fluidos semelhantes a massa viscosa cobriam-lhes todo o cérebro, desde a extremidade da medula espinhal até os lobos frontais, acentuando-se nas zonas motoras e sensitivas.
Concentradas nas forças do infeliz, como se a personalidade de Jorge representasse a única ponte de que dispunham para a comunicação com a forma de existência que vinham de abandonar, revelavam-se integralmente subjugadas pelos interesses primários da vida física.
— Estão loucas, — informou Saldanha, na intenção evidente de ser agradável, — não me compreendem, nem me reconhecem, embora me fixem. Guardam o comportamento de crianças, quando fustigadas pela dor. Corações de porcelana, quebrados facilmente.
E franzindo o sobrecenho, transtornado agora por insofreável rancor, acrescentou:
— Raras mulheres sabem conservar a fortaleza nas guerras de revide. Em geral, sucumbem rapidamente, vencidas pela ternura inoperante.
Nosso orientador, desejando anular as vibrações de cólera no companheiro, cortou-lhe o rumo das impressões destrutivas, confirmando, pesaroso:
— Demoram-se, efetivamente, em profunda hipnose. Nossas irmãs não conseguiram, por enquanto, ultrapassar o pesadelo do sofrimento, no transe da morte, qual acontece ao viajante que inicia a travessia de vasta corrente de águas turvas, sem recursos para alcançar a outra margem. Ligadas ao filho e esposo, objeto que lhes centralizou, nas horas finais do corpo denso, todas as preocupações afetivas, combinaram as próprias energias com as forças torturadas dele e aquietam-se, aflitivamente, no centro dos fluidos que lhes constituem criação individual, como acontece ao “Bombyx mori” imobilizado e dormente sob os fios, tecidos por ele mesmo.
O obsessor de Margarida registrou as observações, demonstrando indisfarçável surpresa no olhar e acentuou, mais calmo:
— Por mais que eu me procure insinuar, gritando-lhes meu nome aos ouvidos, não conseguem entender-me. Em verdade, movem-se e se lastimam, através de longas frases desconexas, mas a memória e a atenção parecem mortas. Se insisto, carregando-as, a custo, ansioso por infundir-lhes vida nova com que me possam auxiliar na vingança, vejo baldado todo esforço, porquanto regressam imediatamente para Jorge, logo que as suponho livres, num impulso análogo ao das agulhas que um ímã recolhe a distância.
— Sim, — corroborou o nosso diretor, — mostram-se temporariamente esmagadas de pavor, desânimo e sofrimento. Pela ausência de trabalho mental contínuo e bem coordenado, não expeliram as “forças coagulantes” do desalento, que elas mesmas produziram, inconformadas, ante os imperativos da luta normal na Terra e entregaram-se, com indiferença, a deplorável torpor, dentro do qual se alimentam das energias do enfermo. Drenado incessantemente nas reservas psíquicas, o doente, hipnotizado por ambas, vive entre alucinações e desesperos, naturalmente incompreensíveis para quantos o rodeiam.
Com sincera disposição de servir, Gúbio sentou-se no piso cimentado e, num gesto de extrema bondade, acomodou no regaço paternal as cabeças das três personagens daquela cena comovente de dor, e, endereçando olhar amigo ao algoz da mulher que pretendia salvar, que o observava espantadiço, indagou:
— Saldanha, permite-me algo fazer em benefício dos nossos?
A fisionomia do perseguidor modificou-se. Aquele gesto espontâneo do nosso orientador desarmava-lhe o coração, emocionando-o nas fibras mais íntimas, a julgar pelo sorriso que lhe inundou o semblante até então desagradável e sombrio.
— Como não? — Falou quase gentil… — É o que procuro realizar inutilmente.
Impressionado com a lição que recebíamos, contemplei a paisagem ao redor, cotejando-a com a da câmara em que Margarida experimentava aflição e tortura. Os impedimentos aqui eram muito mais difíceis de vencer. O cubículo transbordava imundície. Nas celas contíguas, entidades de repugnante aspecto se arrastavam a esmo. Mostravam algumas características animalescas, de pasmar. A atmosfera para nós se fizera sufocante, saturada de nuvens de substâncias escuras, formadas pelos pensamentos em desequilíbrio de encarnados e desencarnados que perambulavam no local, em deplorável posição.
Confrontando as situações, monologava mentalmente: por que motivo singular não operara nosso orientador no quarto da simpática senhora, que amava por filha espiritual, para entregar-se, ali, sem reservas, ao trabalho de assistência cristã? Vendo-lhe, porém, a solicitude na solução do problema afetivo que atormentava o adversário, entendi, pouco a pouco, através da ação do mentor magnânimo, a beleza emocionante e sublime do ensinamento evangélico: “Ama o teu inimigo, ora por aqueles que te perseguem e caluniam, (Mt 5:44) perdoa setenta vezes sete”. (Mt 18:21)
Gúbio, sob nosso olhar comovido, afagava a fronte das três entidades sofredoras, parecendo liberar cada uma dos fluidos pesados que as entorpeciam, em profundo abatimento. Decorrida meia hora na evidente operação magnética de estímulo, endereçou novo olhar ao verdugo de Margarida, que lhe analisava os mínimos gestos com dobrada atenção, e interrogou:
— Saldanha, não te agastarias se eu orasse em voz alta?
A pergunta obteve os efeitos de um choque.
— Oh! Oh!… — Fez o interpelado, surpreendido, — acreditas em semelhante panaceia?
Mas, sentindo-nos, de pronto, a infinita boa vontade, aduziu, confundido:
— Sim… sim… se querem…
Nosso Instrutor valeu-se daquele minuto de simpatia e, alçando o pensamento ao Alto, deprecou, humilde:
— Senhor Jesus!
Nosso Divino amigo…
Há sempre quem peça pelos perseguidos, mas raros se lembram de auxiliar os perseguidores!
Em toda parte, ouvimos rogativas em benefício dos que obedecem, entretanto, é difícil surpreendermos uma súplica em favor dos que administram.
Há muitos que rogam pelos fracos para que sejam, a tempo, socorridos; no entanto, raríssimos corações imploram concurso divino para os fortes, a fim de que sejam bem conduzidos.
Senhor, tua justiça não falha.
Conheces aquele que fere e aquele que é ferido.
Não julgas pelo padrão de nossos desejos caprichosos, porque o teu amor é perfeito e infinito…
Nunca te inclinas-te tão somente para os cegos, doentes e desalentados da sorte, porque amparas, na hora justa, os que causam a cegueira, a enfermidade e o desânimo…
Se salvas, em verdade, as vítimas do mal, buscas, igualmente, os pecadores, os infiéis e os injustos.
Não menoscabaste a jactância dos doutores e conversaste amorosamente com eles no templo de Jerusalém.
Não condenaste os afortunados e, sim, abençoaste-lhes as obras úteis.
Em casa de Simão, o fariseu orgulhoso, não desprezaste a mulher transviada, ajudaste-a com fraternas mãos.
Não desamparaste os malfeitores, aceitaste a companhia de dois ladrões, no dia da cruz.
Se Tu, Mestre, o Mensageiro Imaculado, assim procedeste na Terra, quem somos nós, Espíritos endividados, para amaldiçoarmo-nos, uns aos outros?
Acende em nós a claridade dum entendimento novo!
Auxilia-nos a interpretar as dores do próximo por nossas próprias dores.
Quando atormentados, faze-nos sentir as dificuldades daqueles que nos atormentam para que saibamos vencer os obstáculos em teu nome.
Misericordioso amigo, não nos deixes sem rumo, relegados à limitação dos nossos próprios sentimentos…
Acrescenta-nos a fé vacilante, descortina-nos as raízes comuns da vida, a fim de compreendermos, finalmente, que somos irmãos uns dos outros.
Ensina-nos que não existe outra lei, fora do sacrifício, que nos possa facultar o anelado crescimento para os mundos divinos.
Impele-nos à compreensão do drama redentor a que nos achamos vinculados.
Ajuda-nos a converter o ódio em amor, porque não sabemos, em nossa condição de inferioridade, senão transformar o amor em ódio, quando os teus desígnios se modificam, a nosso respeito.
Temos o coração chagado e os pés feridos na longa marcha, através das incompreensões que nos são próprias, e nossa mente, por isto, aspira ao clima da verdadeira paz, com a mesma aflição por que o viajor extenuado no deserto anseia por água pura.
Senhor, infunde-nos o Dom de nos ampararmos mutuamente.
Beneficiaste os que não creram em Ti, protegeste os que te não compreenderam, ressurgiste para os discípulos que te fugiram, legaste o tesouro do conhecimento divino aos que te crucificaram e esqueceram…
Por que razão, nós outros, míseros vermes do lodo ante uma estrela celeste, quando comparados contigo, recearíamos estender dadivosas mãos aos que nos não entendem ainda!!…
O Instrutor imprimira tocante inflexão aos últimos lances da rogativa.
Elói e eu tínhamos os olhos turvos de lágrimas, tanto quanto Saldanha que recuara, aterrado, para um dos ângulos escuros da cela triste.
Gúbio transformara-se, gradualmente. As vibrações vigorosas daquela súplica, que arrancara ao próprio coração, expulsaram as partículas obscuras de que se havia tocado, quando penetrávamos a colônia penal em que conhecêramos Gregório, e sublimada luz brilhava-lhe agora no semblante que o pranto de amor e compunção irisava com intraduzível beleza. Parecia ocultar desconhecido alampadário no peito e na fronte, que despediam raios luminosos de intenso azul, ao mesmo tempo que formoso fio de claridade incompreensível o ligava com o Alto, perante nosso aturdido olhar.
Findo o intervalo, fez incidir toda a luminosidade que o envolvia sobre as três criaturas que asilava no regaço e exorou:
— É para eles, Senhor, para os que repousam aqui em densas sombras, que te suplicamos a bênção!
Desata-os, Mestre da caridade e da compaixão, liberta-os para que se equilibrem e se reconheçam…
Ajuda-os a se aprimorarem nas emoções do amor santificante, olvidando as paixões inferiores para sempre.
Possam eles sentir-te o desvelado carinho, porque também te amam e te buscam, inconscientemente, embora permaneçam supliciados no vale fundo de sentimentos escuros e degradantes…
Nesse ponto, o orientador interrompeu-se. Intensos jorros de luz projetavam-se em torno dele, atirados por mãos invisíveis aos nossos olhos. Com perceptível emotividade, Gúbio aplicou passes magnéticos em cada um dos três infelizes e, em seguida, falou ao rapaz encarnado:
— Jorge, levanta-te! Estás livre para o necessário reajustamento.
O interpelado arregalou os órgãos visuais, parecendo acordar de pesadelo angustioso. Inquietação e tristeza desapareceram-lhe do rosto, celeremente. Num impulso maquinal, obedeceu à ordem recebida, erguendo-se com absoluto controle do raciocínio.
A interferência do benfeitor quebrara os elos que o prendiam às parentas desencarnadas, liberando-lhe a economia psíquica.
Presenciando o acontecimento, Saldanha gritou, em lágrimas:
— Meu filho! Meu filho!…
O doente não registrou as exclamações nascidas do entusiasmo paterno, mas procurou o leito singelo onde se aquietou com inesperada serenidade.
Vencido nos melhores sentimentos de que era detentor, o algoz de Margarida aproximou-se do nosso dirigente, com as maneiras de uma criança humilhada que reconhece a superioridade do mestre, mas antes que pudesse tomar-lhe as mãos, para osculá-las talvez, pediu-lhe Gúbio, sem afetação:
— Saldanha, acalma-te. Nossas amigas despertarão agora.
Afagou a cabeça de Iracema e a infortunada mãe de Jorge voltou a si, gemendo:
— Onde estou?!…
Reparando, no entanto, a presença do marido, ao lado, nomeou-o por apelido carinhoso de família e bradou, desvairada de emoção:
— Socorre-me! Onde está nosso filho? Nosso filho?
Passou, logo após, para a fraseologia particular de quem reencontra um ser amado, depois de ausência longa.
O obsessor da doente que nos interessava de mais perto, tangido nas fibras recônditas do ser, derramava agora abundantes lágrimas e buscava o olhar de Gúbio, instintivamente, rogando-lhe, sem palavras, medidas salvacionistas.
— Em que mau sonho me demorei? — Indagava a desventurada irmã, chorando convulsivamente, — que cela imunda é esta? Será verdade que já atravessamos o túmulo?
E, em crise de desespero, acrescentava:
— Temo o demônio! Temo o demônio! Ó Deus meu! Salva-me, salva-me!…
Nosso Instrutor dirigiu-lhe palavras encorajadoras e indicou-lhe o filho que descansava, bem ao nosso lado.
Recompondo-se, gradualmente, ela perguntou a Saldanha porque emudecera, faltando à palavra amorosa e confiante de outro tempo, ao que o verdugo de Margarida respondeu, significativamente:
— Iracema, eu ainda não aprendi a ser útil… Não sei confortar ninguém.
A essa altura, a sofredora mãe, então desperta, passou a interessar-se pela companheira de infortúnio, que fazia a mão direita movimentar-se sobre a garganta. Crendo a custo tratar-se da nora, que se lhe fizera irreconhecível, apelou aflita:
— Irene! Irene!
Interveio Gúbio com o poder de despertamento que lhe era peculiar, distribuindo vigorosas energias aos centros cerebrais da criatura que continuava abatida.
Transcorridos alguns instantes, a nora de Saldanha ergueu-se, num grito terrível.
Sentia dificuldade em articular a voz. Sufocava-se, ruidosamente, presa de angústia infinita.
Nosso orientador, vigilante, segurou-lhe ambas as mãos com a destra e com a mão esquerda ministrou-lhe recursos magnético-balsâmicos sobre a glote e, sobretudo, ao longo das papilas gustativas, acalmando-a, de alguma sorte.
Embora despertada, a suicida não mostrava a relativa consciência de si mesma. Não guardava a menor ideia de que seu corpo físico se desfizera no túmulo. Era o tipo da sonâmbula perfeita, acordando de súbito.
Adiantou-se na direção do esposo, reintegrado nas próprias faculdades e exclamou, estentórica:
— Jorge, Jorge! Ainda bem que o veneno não me matou! Perdoa-me o gesto impensado… Curar-me-ei para vingar-te! Assassinarei o juiz que te condenou a tão cruéis padecimentos!
Observando, ao contrário do que esperava, que o esposo não reagia, implorou:
— Ouve! Atende-me! Onde dormi tanto tempo? Nossa filha! Onde está?
O interpelado, todavia, que se lhe desligara da influência direta nos centros perispirituais, prosseguiu na mesma atitude fleumática e impassível de quem ajuizava com dificuldade a própria situação.
Foi ainda Gúbio quem se abeirou de Irene, elucidando:
— Aquieta-te, minha filha!
— Sossegar-me? Eu? — Protestou a infortunada, — não posso! Quero tornar a casa… Esta grade me asfixia… Cavalheiro, por quem é! Reconduza-me ao lar. Meu esposo permanece encarcerado injustamente… Estará por certo dementado… Não me escuta, não me atende. Por minha vez, sinto a garganta carcomida de veneno mortal… quero minha filha e um médico!
Nosso orientador, contudo, respondeu-lhe com voz triste, não obstante acariciar-lhe a fronte assustadiça:
— Filha, as portas de tua casa no mundo cerraram-se para tua alma com os olhos do corpo que perdeste. Teu esposo jaz liberado dos compromissos do matrimônio carnal e tua filha, desde muito, foi acolhida em outro lar. É indispensável, pois, que te refaças, de modo a prestar-lhes todo o serviço que desejas.
A desditosa criatura rojou-se de joelhos, soluçando.
— Então, morri? A morte é uma tragédia pior que a vida? — Clamou, desesperada.
— A morte é simples mudança de veste elucidou Gúbio, sereno, — somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
E adoçando a voz para conversar na condição de um pai, prosseguiu, comovido:
— Porque atiraste fora o remédio salvador, esfacelando o vaso sagrado que o continha? Nunca ouviste o choro dos que padeciam mais que tu mesma? Jamais te inclinaste para registrar as aflições que vinham de mais fundo? Porque não auscultaste o silencioso martírio daqueles que não possuem mãos para reagir, pernas pare andar, voz para suplicar?
— A revolta consumiu-me… — explicou a desventurada.
— Sim, — confirmou o Instrutor, solícito, — um momento de rebeldia põe um destino em perigo, como diminuto erro de cálculo ameaça a estabilidade dum edifício inteiro.
— Infeliz de mim! — Suspirou Irene, aceitando a amargosa realidade, — onde estava Deus que me não socorreu a tempo?
— A pergunta é inoportuna, — esclareceu nosso dirigente bondosamente. — Procuraste saber, antes, onde te encontravas a ponto de te esqueceres tão profundamente de Deus? A bondade do Senhor nunca se ausenta de nós. Se transparecia da bendita oportunidade terrena que te conduzia à vitória espiritual, reside também agora nas lágrimas de contrição que te encaminham à regeneração salutar. Admito que possas, em breve, alcançar semelhante bênção; entretanto, cavaste enorme precipício entre a tua consciência e a harmonia divina, que precisarás transpor efetuando a própria recomposição. Por algum tempo, experimentarás a consequência do ato impensado. Colher fruto imaturo é praticar violência. Intoxicaste a matéria delicada sobre a qual se estruturam os tecidos da alma e poucas circunstâncias te atenuam a gravidade da falta. Não percas, porém, a esperança e dirige os passos na direção do bem. Se o horizonte, por vezes, se faz mais longínquo, nunca se torna inatingível.
E encorajando-a, paternalmente, acentuou:
— Vencerás, Irene; vencerás.
A interlocutora, entre o desapontamento e a rebelião, não parecia interessada em reter os elevados conceitos ouvidos. Desviando a atenção da verdade que a feria, fundo, identificou a presença de Saldanha, passando a gritar medrosamente.
Gúbio interferiu, acalmando-a.
A companheira de Jorge, todavia, dominado o temor infantil, regressou à intemperança mental, pousou no sogro os olhos atormentados e inquiriu:
— Sombra ou fantasma, que procuras aqui? Porque não vingaste o filho infeliz? Não te dói tanta infâmia inútil? Não disporás, acaso, de armas, com que possas ferir o juiz desalmado que nos conspurcou a vida? Cessa, então, com a morte o devotamento dos pais? Descansarás, porventura, em algum céu, contemplando Jorge, assim, reduzido a frangalhos? Ou ignoras a realidade cruel? Que razões te compelem à mudez das estátuas? Porque não buscaste, sem repouso, a justiça de Deus, que não se encontra na Terra?
As perguntas semelhavam-se a golpes de ferro em brasa.
O perseguidor de Margarida recebia-as por vergastadas no íntimo, porquanto extrema indignação lhe empalideceu o semblante. Hesitava, quanto à atitude a assumir, mas, reconhecendo-se diante de um condutor amoroso e sábio, procurou o olhar de Gúbio, rogando-lhe cooperação em silêncio, e o nosso Instrutor tomou, por ele, a palavra.
— Irene, — exclamou, melancólico, — a certeza da vida vitoriosa, acima da morte, não te infunde respeito ao coração? Supões estejamos subordinados a um poder que nos desconhece? Perante a verdade nova que te surpreende a alma, não percebes a infinita sabedoria de um Supremo Doador de todas as bênçãos? Onde se encontra a felicidade da vingança? O sangue e as lágrimas de nossos inimigos apenas aprofundam as chagas que nos abriram nos corações. Acreditas que a legítima consagração de um pai deva traduzir-se através da dilaceração ou do homicídio, da perseguição ou da cólera? Saldanha veio até este cárcere, por amor, e eu creio que as mais nobres conquistas dele lhe retornam à superfície da personalidade, triunfantes e renascentes!… Não lhe precipites a ternura paterna no abismo do desespero, de cujas trevas procuras inutilmente fugir.
A desditosa mulher silenciou, soluçante, enquanto o sogro enxugava as lágrimas que as observações generosas de Gúbio lhe haviam arrancado.
Foi então que Iracema se declarou exausta e suplicou a dádiva dum leito.
O nosso orientador convidou Saldanha a se pronunciar.
Se Jorge melhorara, ambas as senhoras desencarnadas exigiam socorro urgente. Não seria lícito abandoná-las àquele clima de desintegração das melhores energias morais.
— Perfeitamente, — concordou o obsessor de Margarida, sob intensa modificação, — conheço os celerados que aqui se reúnem, e agora que Iracema e Irene tornaram à consciência que lhes é própria, preocupa-me a gravidade do assunto.
Nosso dirigente explicou-lhe que poderíamos abrigá-las numa organização socorrista, não distante, mas, para levarmos a efeito semelhante medida, não poderíamos olvidar-lhe a permissão.
Saldanha aceitou contente e agradeceu, desapontado. Sentia-se estimulado ao bem, através da palavra cordial de nosso orientador e revelava-se disposto a não perder o mínimo ensejo de corresponder-lhe à dedicação fraterna.
Depois de alguns minutos, ausentávamo-nos do hospício conduzindo as irmãs enfermas a recolhimento adequado, onde Gúbio as internou com todo o prestígio de suas virtudes celestes, ante o visível espanto de Saldanha que não sabia como exprimir-se no reconhecimento a extravasar-lhe da alma.
Ao retornarmos, cabisbaixo e humilhado o perseguidor de Margarida perguntou, timidamente, quais eram as armas justas num serviço de salvação, ao que o nosso orientador retrucou atenciosamente:
— Em todos os lugares, um grande amor pode socorrer o amor menor, dilatando-lhe as fronteiras e impelindo-o para o Alto, e, em toda parte, a grande fé, vitoriosa e sublime, pode auxiliar a fé pequenina e vacilante, arrebatando-a às culminâncias da vida.
Saldanha não voltou à palavra e fizemos a maior parte do caminho em significativo silêncio.
Mãos Marcadas
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 30
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
O impulso de odiar, quando não extirpado de nossa alma, será sempre fator de desequilíbrio.
Primeiramente, leva à grande perturbação.
Da grande perturbação, conduz à doença.
Da doença, transporta à agressividade exagerada,
Da agressividade exagerada, leva à delinquência potencial.
Da delinquência potencial, é capaz de sair para loucura e crime, angústia ou queda, pela fermentação da culpa.
E, na fermentação da culpa, o espírito pode atravessar muitos séculos em reencarnações de tratamento ou reajuste.
Capacitemo-nos de que não vale odiar, de nenhum modo, e em tempo algum, de vez que somos Espíritos eternos que Deus criou e não nos é lícito olvidar que Deus nos ama e sustenta, ampara e abençoa, promovendo recursos, tanto em nosso favor, quanto em favor dos outros, até que todos atinjamos as fontes da perfeição e da alegria.
À face disso, toda vez que o impulso de odiar se nos reponte do ser, retornemos ao ensinamento do perdão, no Evangelho, e indaguemos de Jesus, nos recessos de nós próprios: — Senhor, quantas vezes, por dia, devo mostrar amor aos meus semelhantes?
E a voz dele decerto se nos repercutirá no imo do coração: — “Não digo que mostres amor tão somente uma vez, mas setenta vezes sete vezes”. (Mt 18:21)
Passos da Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Em todos os males que nos assoberbam a vida, apliquemos as indicações curativas do Evangelho.
Conflitos e queixas à frente do próximo:
— Amemo-nos uns aos outros, qual o Divino Mestre nos amou. (Jo 15:12)
Desinteligências em casa:
— Lembremo-nos de que se não procuramos compreender e nem amparar os que nos partilham o círculo doméstico, estaremos negando a própria fé. (1tm 5:8)
Provocações e insultos:
— Exoremos a Divina Misericórdia para quantos nos perseguem ou injuriam. (Mt 5:43)
Incompreensões no campo da convivência:
— Com quem nos exija a jornada de mil passos, caminhemos mais dois mil. (Mt 5:41)
Calúnias e sarcasmos:
— O Senhor recomenda se perdoe cada ofensa setenta vezes sete. (Mt 18:21)
Provas e contratempos:
— Orar sempre e trabalhar sem desânimo, na edificação do bem de todos. (Lc 18:1)
Perturbações íntimas:
— Onde colocamos os nossos interesses, aí se nos vincula o coração. (Mt 6:21)
Ocasiões de críticas e reproches:
— Com a medida que julgamos os outros, seremos julgados também nós. (Mt 7:2)
Reivindicações e reclamações:
— Busquemos o Reino de Deus e sua justiça e tudo mais de que necessitemos ser-nos-á acrescentado. (Mt 6:33)
Adversários ferrenhos ou implacáveis:
— Amemos os nossos inimigos, observando que lições nos trazem eles, a fim de que possamos aproveitá-las, porque, se amamos tão somente os que nos amam que haverá nisso demais? (Mt 5:44)
Arrastamentos e paixões:
— Vigiemos a nós mesmos para que não venhamos a resvalar para as margens da senda que nos cabe trilhar. (Mt 26:41)
Anseio de orientação e conselho:
— Tudo o que quisermos que os outros nos façam, façamos nós igualmente a eles. (Mt 7:12)
Provavelmente, na arena das inquietações e tribulações terrestres, terás tentado as mais diversas receitas, traçadas por autoridades humanas, à busca de equilíbrio e paz, segurança e felicidade, sem atingir os resultados a que aspiras… Entretanto, não esmoreças. Uma fórmula existe que jamais falha, na garantia de nosso próprio bem: experimenta Jesus.
Irmãos Unidos
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Diversos
João Marcos Weguelin
Disse o Cristo: “Há muitas moradas na casa do Pai.” (Jo 14:2)
Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica, a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.
Disse o Cristo: “Necessário é nascer de novo.” (Jo 3:7)
Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.
Disse o Cristo: “Se a tua mão te escandalizar, corta-a; ser-te-á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos, ires para o inferno.” (Mt 5:30)
Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reporta às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.
Disse o Cristo: (Lc 14:26) “Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo.”
Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendidos e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.
Disse o Cristo: “Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:22)
Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o Reino dos Céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão ê dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.
Disse o Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)
Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.
Cristo revela.
Kardec descortina.
Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa libertação.
André Luiz
Missionários da Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 12
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Dispúnhamo-nos, Alexandre e eu, a regressar à nossa sede espiritual de trabalho, quando o orientador foi procurado por um companheiro de elevada expressão hierárquica, que me saudou igualmente, demonstrando grande apreço e carinho.
— Serei breve, — disse ele ao meu instrutor, que o atendia, solícito, — o tempo não me permite longas conversações.
E, modificando a expressão fisionômica, acentuou:
— Lembra-se de Segismundo, nosso velho amigo?
— Como não? — Redarguiu o interpelado, — ambos lhe devemos significativos favores de outro tempo.
— Pois bem, — tornou o visitante, — Segismundo necessita colaboração urgente. Reconheço que você não é especialista em trabalhos referentes à reencarnação. No entanto, sinto-me compelido a recorrer ao concurso dos amigos.
O novo companheiro fez pequeno intervalo e continuou:
— Não se esqueceu você de que o nosso amigo, não obstante os rasgos de generosidade, assumiu compromissos muito sérios no passado?
— Sim, sim, — respondeu o orientador, — o drama dele vive ainda em nossa memória.
— Segismundo, presentemente, — prosseguiu o outro, — voltará ao rio da vida física. A situação assim o exige e não devemos perder a oportunidade de encaminhá-lo ao necessário resgate. Segundo está informado, Raquel, a pobre criatura que ele desviou, em nossa época de laços afetivos mais fortes, e Adelino, o infeliz marido que o nosso irmão assassinou em lamentável competição armada, já se encontram na Crosta desde muito e, há quatro anos, religaram-se nos elos do matrimônio. Tudo está preparado a fim de que Segismundo regresse à companhia da vítima e do inimigo do pretérito, no sentido de santificar o coração. Será ele, de conformidade com a permissão de nossos Maiores, o segundo filhinho do casal. Todavia, estamos lutando com grandes dificuldades para localizá-lo. Infelizmente, Adelino, que lhe será o futuro pai transitório, repele-o com calor, tão logo surgem as horas de sono físico, trabalhando contra os nossos melhores propósitos de harmonização. Em vista disso, o trabalho preparatório da nova experiência tem sido muito moroso e desagradável.
— E Segismundo? — Indagou o mentor, preocupado, — qual a sua atitude dominante?
Herculano, o mensageiro que nos visitava, informou com fraternal interesse:
— A princípio, animava-se da melhor esperança. Agora, porém, que o rival antigo lhe oferece pensamentos de ódio e ciúme, olvidando compromissos assumidos em nossa Esfera de ação, sente-se novamente desventurado e sem forças para reparar o mal. De outras vezes, enche-se-lhe a tristeza de profunda revolta e, nesse estado negativo, subtrai-se à nossa cooperação eficiente.
O visitante fez ligeira pausa e acrescentou, com inflexão de rogativa:
— Não poderá você ajudar-nos nesse difícil processo de reencarnação? Lembro-me de que sua amizade dividia-se entre ambos. Quem sabe se a sua intervenção afetuosa conseguiria convencer Adelino?
— Conte comigo, — redarguiu o orientador, atenciosamente, — farei quanto estiver em minhas possibilidades para que não se perca o ensejo em vista.
Ante o sorriso de satisfação do outro, Alexandre concluiu:
— Na próxima semana, estarei a seu lado para conversar espiritualmente com Adelino e solucionar o problema da reaproximação. Estejamos confiantes no auxílio divino.
Herculano agradeceu e despediu-se comovidamente.
A sós com o mentor devotado e amigo, comecei a meditar na possibilidade de contribuir igualmente no caso que se me deparava. Nunca tivera oportunidade de acompanhar, de perto, um processo de reencarnação, estudando os ascendentes espirituais nas questões da embriologia. Não seria interessante, para mim, utilizar a experiência? Nesse propósito, dirigi-me ao instrutor, sem falar, porém, da minha pretensão em sentido direto:
— Notável para mim a solicitação de hoje, — exclamei. — Longe estava de pensar, no mundo, na multiplicidade de tarefas atribuídas aos benfeitores e missionários desencarnados. A extensão do serviço em nosso campo de ação assombraria a qualquer mortal.
— Sem dúvida, — respondeu o mentor, atencioso, — os trabalhos se desdobram em todas as direções. O pedido de Herculano vem focalizar um dos mais importantes problemas da felicidade humana: o da aproximação fraternal, do perdão recíproco, da semeadura do amor, através da lei reencarnacionista.
Alexandre meditou alguns momentos e continuou:
— O caso é típico. O drama de Segismundo é demasiadamente complexo para ser comentado em poucas palavras. Basta, todavia, recordar que ele, Adelino e Raquel são os protagonistas culminantes de dolorosa tragédia, ocorrida ao tempo de minha última peregrinação pela Crosta. Em seguida a uma paixão desvairada, Adelino foi vítima de homicídio; Segismundo, do crime; e Raquel, do prostíbulo. Desencarnaram, cada um por sua vez, sob intensa vibração de ódio e desesperação, padecendo vários anos, em zonas inferiores. Mais tarde, por intercessão de amigos redimidos, os antigos cônjuges obtiveram a volta ao corpo físico, a fim de santificarem os laços sentimentais e se reaproximarem dos antigos adversários. Mas, como acontece quase sempre, os heróis na promessa fraquejam na realização, porque se apegam muito mais aos próprios desejos que à compreensão da Vontade Divina. De posse dos bens da vida física, nega-se Adelino a perdoar, recapitulando erradamente as lições do passado. Antes mesmo da reencarnação do antigo transviado, já se manifesta contrário a qualquer auxílio. Sempre o velho círculo vicioso — quando fora da oportunidade bendita de trabalho terrestre e vendo a extensão das próprias necessidades, desvela-se o companheiro em prometer fidelidade e realização, mas, logo que se apossa do tesouro do corpo físico, volta ao endurecimento espiritual e ao menosprezo das leis de Deus.
Calou-se o mentor, por alguns instantes, acentuando em seguida:
— Buscarei, porém, chamá-los à recordação dos compromissos.
Neste ínterim, entendendo que a oportunidade era preciosa, solicitei:
— Ser-me-ia possível acompanhá-lo? Creio que aproveitaria muito. Poderia talvez adquirir valores significativos para o serviço do próximo e para meu benefício pessoal. Ignoro até quando me será permitido estudar em sua companhia e estimarei o aproveitamento integral de semelhante oportunidade.
Alexandre sorriu, compassivo, e falou:
— Não tenho objeções. Entretanto, não creio deva seguir os trabalhos sem algum conhecimento prévio do assunto. Em toda edificação verdadeiramente útil, não podemos prescindir da base. Temos bons amigos no Planejamento de Reencarnações, serviço muito importante em nossa colônia espiritual, diretamente relacionado com as atividades do Esclarecimento. Nessa instituição, durante alguns dias, você terá uma ideia aproximada de nossa tarefa, portas a dentro de semelhantes trabalhos. Grande percentagem de reencarnações na Crosta se processa em moldes padronizados para todos, no campo de manifestações puramente evolutivas. Mas outra percentagem não obedece ao mesmo programa. Elevando-se a alma em cultura e conhecimentos, e, consequentemente, em responsabilidade, o processo reencarnacionista individual é mais complexo, fugindo à expressão geral, como é lógico. Em vista disso, as colônias espirituais mais elevadas mantêm serviços especiais para a reencarnação de trabalhadores e missionários.
As explicações eram sedutoras e relevantes e, compreendendo a importância dos esclarecimentos para meu pobre espírito, Alexandre continuou:
— Quando me refiro a trabalhadores, falo dos companheiros não completamente bons e redimidos, mas daqueles que apresentam maior soma de qualidades superiores, a caminho da vitória plena sobre as condições e manifestações grosseiras da vida. Em geral, como acontece a nós outros, são entidades em débito, mas com valores de boa vontade, perseverança e sinceridade, que lhes outorgam o direito de influir sobre os fatores de sua reencarnação, escapando, de certo modo, ao padrão geral. Claro que nem sempre tais alterações se verificam em condições agradáveis para a experiência futura. Os serviços de retificação representam tarefas enormes.
E desejando imprimir fortemente em meu espírito a noção da responsabilidade, o instrutor prosseguiu, tornando mais grave a inflexão da voz:
— O problema da queda é também uma questão de aprendizado e o mal indica posição de desequilíbrio, exigindo restauração e corrigenda. A evolução confere-nos poder, mas gastamos muito tempo, aprendendo a utilizar esse poder harmonicamente. A racionalidade oferece campo seguro aos nossos conhecimentos; entretanto, André, quase todos nós, trabalhadores da Terra, nos demoramos séculos no serviço de iluminação íntima, porque não basta adquirir ideias e possibilidades, é preciso ser responsável, e nem é justo tenhamos tão somente a informação do raciocínio, mas também a luz do amor.
— Daí as lutas sucessivas em continuadas reencarnações da alma, — exclamei, vivamente impressionado.
— Sim, — continuou meu amável interlocutor, — temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeiçoa. A reencarnação é o meio, a educação divina é o fim. Por isso mesmo, a par de milhões de semelhantes nossos que evolvem, existem milhões que se reeducam em determinados setores do sentimento, porquanto, se já possuem certos valores da vida, faltam-lhes outros não menos importantes.
Identificando-me a dificuldade para compreender-lhe o ensinamento de maneira integral, meu orientador voltou a dizer:
— Embora na condição de médico do mundo, acredito que você não tenha sido completamente estranho aos estudos evangélicos.
— Sim, sim, — retruquei, — tenho as minhas recordações nesse sentido.
— Pois bem, o próprio Jesus nos deixou material de pensamento para o assunto em exame, quando nos asseverou que se a nossa mão ou os nossos olhos fossem motivos de escândalo deveriam ser cortados ao penetrarmos no templo da vida. (Mt 18:8) Compete-nos transferir a imagem literal para a interpretação simples do espírito. Se já falimos muitas vezes em experiências da autoridade, da riqueza, da beleza física, da inteligência, não seria lógico receber idêntica oportunidade nos trabalhos retificadores.
Compreendera claramente onde Alexandre pretendia chegar com os seus esclarecimentos amigos.
— É para a regulamentação de semelhantes serviços que funciona em nossa colônia espiritual, por exemplo, o Planejamento de Reencarnações, onde você terá ocasião de recolher ensinamentos preciosos.
E, atendendo-me às necessidades como pai afetuoso, apresentou-me o instrutor, no dia imediato, à imponente instituição.
Constituía-se o movimentado centro de serviço de vários prédios e numerosas instalações. Árvores acolhedoras enfileiravam-se através de extensos jardins, imprimindo encantador aspecto à paisagem. Reconheci logo que o instituto se caracterizava por grande movimento. Entidades insuladas ou em pequenos grupos iam e vinham, estampando atencioso interesse na expressão fisionômica. Pareciam sumamente despreocupadas de nossa presença ali, porque, quando não passavam sozinhas, ao nosso lado, engolfadas em profundos pensamentos, iam em grupos afetuosos, alimentando discretas conversações, muito graves e absorventes, ao que me parecia. Muitos desses irmãos, que passavam junto de nós, empunhavam reduzidos rolos de substância semelhante ao pergaminho terrestre, relativamente aos quais não possuía eu, até então, a mais leve notícia.
Alexandre, porém, como sempre, veio em socorro de minha estranheza, explicando, bondosamente:
— As entidades sob nossos olhos são trabalhadores de nossa Esfera, interessados em reencarnações próximas. Nem todos estão diretamente ligados a semelhante propósito, porque grande parte está em trabalho de intercessão, obtendo favores dessa natureza para amigos íntimos. Os rolos brancos que conduzem são pequenos mapas de formas orgânicas, elaborados por orientadores de nosso Plano, especializados em conhecimentos biológicos da existência terrena. Conforme o grau de adiantamento do futuro reencarnante e de acordo com o serviço que lhe é designado no corpo carnal, é necessário estabelecer planos adequados aos fins essenciais.
— E a lei da hereditariedade fisiológica? perguntei.
— Funciona com inalienável domínio sobre todos os seres em evolução, mas sofre, naturalmente, a influência de todos aqueles que alcançam qualidades superiores ao ambiente geral. Além do mais, quando o interessado em experiências novas no Plano da Crosta é merecedor de serviços “intercessórios”, as forças mais elevadas podem imprimir certas modificações à matéria, desde as atividades embriológicas, determinando alterações favoráveis ao trabalho de redenção.
A essa altura da palestra esclarecedora, Alexandre convidou-me a transpor o limiar.
Achamo-nos, em breve, num dos gabinetes extensos do edifício principal, onde um dos numerosos amigos do orientador veio atender-nos atenciosamente.
Apresentou-me Alexandre ao Assistente Josino, que me recebeu com extrema gentileza e fidalguia de trato. Esclareceu o instrutor o objetivo de nossa visita. Desejava me fosse conferida a possibilidade de visitar a instituição de planejamento, quantas vezes me fosse possível durante a semana em curso, em vista da minha necessidade de adquirir noções seguras, referentemente ao trabalho de auxílio nas atividades reencarnacionistas. O Assistente prometeu a melhor boa vontade. Conduzir-me-ia a colegas dele, para que me não faltassem minúcias de conhecimento, exporia suas próprias experiências à minha observação, para que eu retirasse delas o máximo proveito e, por fim, quanto estivesse ao seu alcance, guiaria meus impulsos no aprendizado.
Felicitavam-me o íntimo as melhores e mais confortadoras impressões, não só pela recepção carinhosa, senão também pelo ambiente educativo. Não longe de nós, em luminosos pedestais, descansavam duas maravilhas da estatuária, a figuração delicada de um corpo masculino e outro modelo feminino, singularmente belos pela perfeição anatômica, não somente da forma em si, mas também de todos os órgãos e as mais diversas glândulas. Através de disposições elétricas, ambas as figurações palpitavam de vida e calor, exibindo eflúvios luminosos, quais os homens e mulheres mais evolvidos na Esfera carnal.
Identificando-me a admiração, Alexandre sorriu e disse ao Assistente Josino, com o propósito de fazer-se ouvido por mim:
— Talvez André não conheça bastante o nosso respeito e gratidão ao aparelho físico terrestre.
— Em verdade, — ajuntei, — ignorava, até agora, que o corpo carnal fosse, entre nós, objeto de tamanhos cuidados. Não sabia que a nossa colônia contasse com instituição desse teor.
— Como não, meu amigo? — Interferiu o Assistente, com inflexão de carinho, — o corpo físico na Crosta Planetária representa uma bênção de Nosso Eterno Pai. Constitui primorosa obra da Sabedoria Divina, em cujo aperfeiçoamento incessante temos nós a felicidade de colaborar. Quanto devemos à máquina humana pelos seus milênios de serviço a favor de nossa elevação na vida eterna? Nunca relacionaremos a extensão de semelhante débito.
E, fixando os modelos que me provocavam assombro, acentuou:
— Todo o nosso zelo, no serviço de reencarnação, permanece muito aquém do quanto deveríamos realizar em benefício do aprimoramento da máquina orgânica.
Embora hesitante, ousei perguntar:
— Todos os núcleos de espiritualidade superior mantêm círculos de trabalho dessa natureza?
Foi Alexandre quem respondeu, com a delicadeza habitual:
— Em todas as colônias de expressão elevada, essas tarefas são desempenhadas com infinito carinho. O auxílio à reencarnação de companheiros nossos traduz o nosso reconhecimento ao aparelho físico que nos tem proporcionado tantos benefícios, através do tempo.
Recordei, porém, que o meu pai terrestre, um dia, voltara à experiência carnal, procedendo das zonas francamente inferiores, e indaguei:
— E aqueles que regressam à Crosta, partindo das regiões mais baixas, terão o mesmo generoso auxílio?
Desejando imprimir à pergunta a mais viva sinceridade, acrescentei:
— Meu genitor, na derradeira romagem terrestre, voltou, faz algum tempo, à Esfera carnal em condições bem amargas…
Alexandre interrompeu-me o curso da frase, ponderando:
— Compreendemos. Se era ele criatura de razão esclarecida, embora não iluminada, permanecia após a morte em estado de queda e não deve ter voltado à bendita oportunidade da escola física sem o trabalho “intercessório” e forte ajuda de corações bem-amados de nosso Plano. Nesse caso, terá recebido a cooperação de benfeitores, situados em posições mais altas, que lhe terão endossado as promessas no serviço regenerador. Se ele foi, porém, criatura em esforço puramente evolutivo, circunstância essa na qual não teria regressado em condições amargurosas, contou ele naturalmente com o abençoado concurso dos trabalhadores espirituais que velam, na Crosta, pela execução dos trabalhos reencarnacionistas, em processos naturais.
Em face dos esclarecimentos do instrutor, entendi as diferenças e tranquilizei o coração.
Fosse porque a palestra escalpelara melindroso assunto de família humana, fosse pelo propósito de me deixarem a sós com as minhas profundas reflexões naquele extenso gabinete de serviço, o orientador e o assistente entraram em silêncio, compelindo-me a rebuscar novos motivos de conversação para o meu aprendizado.
Passei então a observar detidamente os modelos masculino e feminino, não longe de meus olhos. Muito gentil, Josino pousou a destra, de leve, nos meus ombros, e falou-me:
— Aproxime-se das criações educativas. Você lucrará muito, observando de perto.
Não contive um gesto de agradecimento e afastei-me dos dois respeitáveis amigos, acercando-me das figurações ali expostas. Detive-me na contemplação do molde masculino, que apresentava absoluta harmonia de linhas, qual arte helênica de sabor antigo.
O modelo, estruturado em substância luminosa, constituía, a meu parecer, a mais primorosa obra anatômica até então sob minha análise. Semelhava-se aquela figura humana, imóvel, a qualquer coisa divinal.
Fixei-lhe as minuciosidades com espanto. Nunca vira semelhante perfeição de minudências fisiológicas. Toda a musculatura estava, ali, formada em fibras radiosas. Desde o frontal ao ligamento anular do tarso, viam-se fios de luz simbolizando as regiões diversas da musculatura em geral. Determinadas fibras, todavia, como as que se localizavam na zona orbicular das pálpebras, no triangular dos lábios, no grande peitoral, no pectíneo, nas eminências tenar e hipotenar até o extensor dos dedos, eram mais brilhantes. Do exame de superfície, passei a observações mais profundas, identificando as disposições maravilhosas das figuras representativas da circulação linfática e sanguínea. Oh! Os órgãos estavam todos ali, vibrando em obediência a dispositivos elétricos para demonstrações educativas. Os vasos para o sangue venoso apresentavam-se em luz acinzentada, ao passo que as regiões do sangue arterial figuravam-se em cor encarnada.
Surpreendido, rendi silencioso preito de admiração à Sabedoria Divina, que nos concede o sublime aparelho físico terrestre para as nossas aquisições eternas.
Impressionava-me a composição perfeita dos vasos distribuídos em torno do tronco celíaco, à maneira de pequenos rios de luz, destacando-se em expressão a luminosidade das cavas superior e inferior, das jugulares externa e interna, das artérias e veias axilares, da veia porta, das artérias esplênica e mesentérica superior, da aorta descendente, dos vasos ilíacos e dos gânglios da virilha.
Cobrindo as maravilhas orgânicas, estava o sistema nervoso, semelhando-se a capa radiante estruturada em fios tenuíssimos de luz feérica. A região do cérebro parecia uma lâmpada em azul suavíssimo, cuja luminosidade se ligava em sentido direto ao cerebelo, descendo em seguida pela medula espinhal até o plexo sagrado, onde o foco brilhante adquiria expressão mais intensa, para atenuar-se, depois, no grande ciático.
Transferi minhas observações para a forma feminina, igualmente radiosa, concentrando meu potencial analítico sobre o sistema endocrínico, disposto à maneira de constelação, entre as peças orgânicas. Desde a epífise, situada entre os hemisférios cerebrais, até os núcleos procriadores, as glândulas pareciam formar belo sistema luminoso, semelhantes a pequenos astros de vida, congregados em sentido vertical, qual antena rútila atraindo a luz procedente de Mais Alto. Cada qual apresentava sua forma específica, suas expressões vibratórias, suas características particulares, diversificando-se, igualmente, a cor de cada uma, embora recebessem todas, a seu modo, a coloração da epífise, semelhante a pequenino sol azulado, mantendo em seu campo de atração magnética todas as demais, desde a hipófise à região dos ovários, como o nosso astro de vida, garantindo a coesão e o movimento da sua grande família de planetas e asteróides.
Minha estupefação não tinha limites.
É forçoso confessar, porém, que minha surpresa se distendia muito mais, ao fixar os eflúvios brilhantes que emanavam dos centros genitais, semelhando-se, em conjunto, a minúsculo santuário cheio de luz.
Como eu dirigisse ao meu instrutor um olhar de indagação, seus esclarecimentos não se fizeram esperar.
— Na Crosta, — disse-me Alexandre, sorrindo, após reaproximar-se de mim, — em sentido geral ainda existe muita ignorância acerca da missão divina do sexo. Para nós, porém, que desejamos valorizar as experiências, a paternidade e a maternidade terrestres são sagradas. A faculdade criadora é também divindade do homem. O útero maternal significa, para nós outros, a porta bendita para a redenção; para grande número de pessoas na Esfera do Globo, a visão celestial é símbolo de repouso e alegria sem fim, enquanto, para muitos de nós, a visão terrestre significa trabalho edificante e salutar. Não alcançaremos, porém, a terra prometida do serviço redentor, sem o concurso das forças criadoras associadas, do homem e da mulher.
Compreendi, com novo espírito, o caráter sublime das energias sexuais e recordei-me, compadecidamente, de todos os encarnados que ainda não conseguiram edificar o respeito e o entendimento, relativos aos sagrados órgãos procriadores. Meu orientador, entretanto, como antena receptora de todas as minhas emissões mentais, advertiu-me, bondoso:
— Relegue ao esquecimento qualquer expressão das reminiscências menos construtivas. Os que ultrajam o sexo, escrevendo, agindo ou falando, já são grandes infelizes por si mesmos.
Guardei a lição e abençoei a nova experiência que começava.
Despediu-se Alexandre, deixando-me na grande instituição de planejamento, onde o Assistente Josino, ocupado nos encargos de seu ministério, me confiou aos cuidados de Manassés, um irmão dos serviços informativos da casa, que me acolheu prazerosamente, cercando-me de gentileza e carinho.
Senti imediatamente que o meu aprendizado ali se iniciava com imenso proveito. Manassés era um livro volante. Seus pareceres e informes traduziam valiosos ensinamentos.
Aproximando-nos dos pavilhões de desenho, onde numerosos cooperadores traçavam planos para reencarnações incomuns, foi o meu novo companheiro procurado por uma entidade simpática que lhe pedia informações. Manassés apresentou-ma, otimista. Tratava-se dum colega que, depois de quinze anos de trabalho nas atividades de auxílio, regressaria à Esfera carnal para a liquidação de determinadas contas. O recém-chegado parecia hesitante. Via-se-lhe o receio, a indecisão.
— Não se deixe dominar pelas impressões negativas, — dirigia-se Manassés a ele, infundindo-lhe bom ânimo. — O problema do renascimento não é assim tão intrincado. Naturalmente, exige coragem, boas disposições.
— Entretanto, — exclamava o interlocutor, algo triste, — temo contrair novos débitos ao invés de pagar os velhos compromissos. É tão penoso vencer na experiência carnal, em vista do esquecimento que sobrevem à encarnação…
— Mas seria muito mais difícil triunfar guardando a lembrança, — redarguiu Manassés, incontinenti.
Prosseguindo, sorridente, acrescentou:
— Se tivéssemos grandes virtudes e belas realizações, não precisaríamos recapitular as lições já vividas na carne. E se apenas possuímos chagas e desvios para rememorar, abençoemos o olvido que o Senhor nos concede em caráter temporário.
Esforçou-se o outro para esboçar um sorriso e objetou:
— Conheço-lhe o otimismo; quisera ser igualmente assim. Voltarei confiante no concurso fraterno de vocês.
E modificando o tom de voz, indagou:
— Pode informar se o meu modelo está pronto?
— Creio que poderá procurá-lo amanhã, — tornou Manassés, bem disposto; — já fui observar o gráfico inicial e dou-lhe parabéns por haver aceitado a sugestão amorosa dos amigos bem orientados, sobre o defeito da perna. Certamente, lutará você com grandes dificuldades nos princípios da nova luta, mas a resolução lhe fará grande bem.
— Sim, — disse o outro, algo confortado, — preciso defender-me contra certas tentações de minha natureza inferior e a perna doente me auxiliará, ministrando-me boas preocupações. Ser-me-á um antídoto à vaidade, uma sentinela contra a devastação do amor-próprio excessivo.
— Muito bem! — Respondeu Manassés, francamente otimista.
— E pode informar-me ainda a média de tempo conferida à minha forma física futura?
— Setenta anos, no mínimo, — redarguiu meu novo companheiro, contente.
O outro fixou uma expressão de reconhecimento, enquanto Manassés continuava:
— Pondere a graça recebida, Silvério, e, depois de tomar-lhe a posse no Plano físico, não volte aqui antes dos setenta. Trate de aproveitar a oportunidade. Todos os seus amigos esperam que você volte, mais tarde, à nossa colônia, na gloriosa condição de um “completista”.
O interpelado mostrou um raio de esperança nos olhos, agradeceu e despediu-se.
As últimas observações de Manassés acenderam-me curiosidade mais forte. Não contive a indagação que me vagueava no pensamento e perguntei sem rebuços:
— Meu amigo, que significa a palavra “completista”?
Ele sorriu, complacente, e retrucou, bem-humorado:
— É o título que designa os raros irmãos que aproveitaram todas as possibilidades construtivas que o corpo terrestre lhes oferecia. Em geral, quase todos nós, em regressando à Esfera carnal, perdemos oportunidades muito importantes no desperdício das forças fisiológicas. Perambulamos por lá, fazendo alguma coisa de útil para nós e para outrem, mas, por vezes, desprezamos cinquenta, sessenta, setenta por cento e, frequentemente, até mais, de nossas possibilidades. Em muitas ocasiões, prevalece ainda, contra nós, a agravante de termos movimentado as energias sagradas da vida em atividades inferiores que degradam a inteligência e embrutecem o coração. Aqueles, porém, que mobilizam a máquina física, à maneira do operário fidelíssimo, conquistam direitos muito expressivos em nossos Planos. O “completista”, na qualidade de trabalhador leal e produtivo, pode escolher, à vontade, o corpo futuro, quando lhe apraz o regresso à Crosta em missões de amor e iluminação, ou recebe veículo enobrecido para o prosseguimento de suas tarefas, a caminho de Círculos mais elevados de trabalho.
Semelhante notícia representava para mim valiosa revelação. Nada mais legítimo que dotar o servidor fiel de recursos completos. E lembrei-me dos desregramentos de toda a sorte a que se entregam as criaturas humanas, em todos os países, doutrinas e situações, complicando os caminhos evolutivos, criando laços escravizantes, enraizando-se no apego aos quadros transitórios da existência material, alimentando enganos e fantasias, destruindo o corpo e envenenando a alma. Num transporte de justificada admiração, redargui:
— Recordando o cativeiro dos Espíritos encarnados no plano da sensação, consola-nos saber que há um prêmio aos raríssimos homens que vivem na sublime arte do equilíbrio espiritual, mesmo na carne.
— Sim, — disse Manassés, aprovando-me com o olhar, — por mais estranho que possa parecer, semelhantes exceções existem no mundo. Passam, frequentemente, para cá, entre os anônimos da Crosta, sem fichas de propaganda terrestre, mas com imenso lastro de espiritualidade superior.
E dando-me a impressão de que desejava esclarecer-me, relativamente a ele mesmo, acrescentou:
— Há muitos anos me esforço para conseguir a condição dos “completistas”; no entanto, até agora continuo em fase de preparação…
Compreendi que Manassés, tanto quanto eu, trazia regular bagagem de recordações menos felizes, com respeito ao uso que fizera do corpo terreno nas experiências passadas e procurei modificar a orientação da palestra:
— Sabe de algum “completista” que tenha regressado à Crosta? — Interroguei.
— Sim.
— Naturalmente, — continuei, curioso, — terá escolhido um organismo irrepreensível.
Meu novo companheiro mostrou significativa expressão fisionômica e acentuou:
— Nenhum dos que tenho visto partir, embora os méritos de que se encontravam revestidos, escolheram formas irrepreensíveis, quanto às linhas exteriores. Solicitaram providências em favor da existência sadia, preocupando-se com a resistência, equilíbrio, durabilidade e fortaleza do instrumento que os deveria servir, mas pediram medidas tendentes a lhes atenuarem o magnetismo pessoal, em caráter provisório, evitando-se-lhes apresentação física muito primorosa, ocultando, assim, a beleza de suas almas para a eficiente garantia de suas tarefas. Assim procedem, porquanto, vivendo a maioria das criaturas no jogo das aparências, quando na Crosta Planetária, incumbir-se-iam elas próprias de esmagar os missionários do Bem, se lhes conhecessem a verdadeira condição, através das vibrações destruidoras da inveja, do despeito, da antipatia gratuita e das disputas injustificáveis. Em vista disso, os trabalhadores conscientes, na maioria das vezes, organizam seus trabalhos em moldes exteriores menos graciosos, fugindo, por antecipação, ao influxo das paixões devastadoras das almas em desequilíbrio.
Entendi a extensão do esclarecimento e meditava na grandeza dos princípios espirituais que regem a experiência humana, quando Manassés acrescentou, após longa pausa:
— As mentes juvenis, quais crianças do mundo, brincam com o fogo das emoções; todavia, os Espíritos amadurecidos, mormente quando chegam à situação de “completistas”, abandonam toda experiência que os possa distrair no caminho de realização da Vontade Divina.
Em seguida, convidado pelo meu novo amigo, penetrei numa das dependências consagradas aos serviços de desenho. Pequenas telas, demonstrando peças do organismo humano, estavam ordenadamente em todos os recantos. Tinha a impressão fiel de que me encontrava num grande centro de anatomistas, cercados de auxiliares competentes e operosos. Espalhavam-se desenhos de membros, tecidos, glândulas, fibras, órgãos de todos os feitios e para todos os gostos.
— Como sabe, — observou Manassés, cuidadoso, — no serviço de recapitulação ou de tarefas especializadas na superfície do Globo, a reencarnação nunca pode ser vulgar. Para isso, trabalham aqui centenas de técnicos em questões de Embriologia e Biologia em geral, no sentido de orientar as experiências individuais do futuro de quantos irmãos se ligam a nós no esforço coletivo.
Sentindo espontânea veneração, contemplei os servidores que se inclinavam atenciosos, arquitetando o porvir de muitos companheiros. Como era complexa a oportunidade de renascer! Que atividades intensas exigia dos benfeitores espirituais! Ao meu gesto de estranheza, respondeu Manassés numa síntese expressiva:
— Você não ignora que os homens ainda selvagens ou semi-selvagens, embora utilizando os recursos sempre sagrados da Natureza, edificam suas habitações em moldes mais simples e rudimentares; todavia, o homem que já atingiu certo padrão de ideal, desenvolvendo faculdades superiores, constrói o lar, organizando plantas prévias.
Indicando o quadro interior, extremamente movimentado, acrescentou, sorridente:
— Não estamos aqui senão cogitando, igualmente, de projetos para futuras habitações carnais. O corpo humano não deixa de ser a mais importante moradia para nós outros, quando compelidos à permanência na Crosta. Não podemos esquecer que o próprio Divino Mestre classificava-o como templo do Senhor. (2Pe 1:14)
Impressionado, seguia atenciosamente os trabalhos em curso. Dispúnhamo-nos a seguir adiante, quando uma irmã, de porte muito respeitável, se aproximou saudando Manassés afetuosamente. Ele respondeu com gentileza e apresentou-ma:
— É nossa irmã Anacleta.
Cumprimentei-a, sentindo-lhe a simpatia pessoal.
— Trata-se de uma das nossas trabalhadoras mais corajosas, — acentuou o funcionário do trabalho de informações.
A senhora sorriu, algo contrafeita por se ver focalizada na opinião franca do companheiro. Todavia, Manassés, com o otimismo que lhe era característico, prosseguiu:
— Imagine que voltará à Esfera do Globo, em breves dias, em tarefa de profunda abnegação por quatro entidades que, há mais de quarenta anos, se debatem em regiões abismais das zonas inferiores.
— Não vejo nisso abnegação alguma, — atalhou a senhora, sorrindo, — cumprirei tão somente um dever.
E fixando-me, desassombrada e serena, asseverou:
— As mães que não completaram a obra de amor que o Pai lhes confia junto dos filhos amados, devem ser bastante fortes para recomeçarem os serviços imperfeitos. Esse o meu caso. Não se deve mencionar sacrifício onde existe apenas obrigação.
Interessava-me a história daquela irmã despretensiosa e simpática e, por isso mesmo, animei-me a perguntar-lhe:
— Regressará, então, dentro em breve? De qualquer maneira, sua resolução traduz devotamento e bondade. Não posso esquecer que também minha mãe voltou ao Círculo da carne, tangida por sublime dedicação.
Notei que os olhos dela se encheram de lágrimas discretas, que não chegaram a cair, emocionada talvez com a minha observação sincera. Estendeu-me a destra; gentilmente, e, dando a ideia de que não desejava continuar em conversação relativa ao assunto, disse-me, comovida:
— Muito grata pelo conforto de suas palavras. Mais tarde, ao se lembrar de mim, ajude-me com o seu pensamento amigo.
Nesse ponto da ligeira palestra, Manassés indagou:
— Já recebeu todos os projetos?
— Sim, — respondeu ela, — não somente os que se referem aos meus pobres filhos, mas também a planta relativa à minha própria forma futura.
— Está satisfeita?
— Muitíssimo! — Redarguiu a dama. — Na lei do Pai, a justiça está cheia de misericórdia e continuo na condição de grande devedora.
Em seguida, despediu-se, calma e afável.
Manassés compreendeu-me a curiosidade e explicou:
— Anacleta é um exemplo vivo de ternura e devotamento, mas voltará às lutas do corpo a fim de operar determinadas retificações no coração materno. Por imprevidência dela, noutro tempo, os quatro filhos, que o Senhor lhe confiara, caíram desastradamente. A pobrezinha albergava certas noções de carinho que não se compadecem com a realidade. Seu esposo era homem probo e trabalhador e, apesar de abastado, nunca se esqueceu dos deveres que lhe prendiam as atividades de homem de bem ao campo da sociedade em geral. Caracterizava-se por uma energia sempre construtiva, mas a esposa, embora devotadíssima, contrariava-lhe a influência do lar, viciando o afeto de mãe com excessos de meiguice desarrazoada. E, como consequência indireta, quatro almas não encontraram recursos para a jornada de redenção. Três rapazes e uma jovem, cuja preparação intelectual exigira os mais árduos sacrifícios, caíram muito cedo em desregramentos de natureza física e moral, a pretexto de atenderem a obrigações sociais. E tão degradantes foram esses desregramentos que perderam muito cedo o templo do corpo, entrando em regiões baixas, em tristes condições. Anacleta, contudo, voltando ao campo espiritual, compreendeu o problema e dispôs-se a trabalhar afanosamente para conseguir, não só a reencarnação de si própria, senão também a dos filhos que deverão segui-la nas provas purificadoras da Crosta.
— Quantos anos gastou para obter semelhante concessão? — Perguntei, impressionado.
— Mais de trinta.
— Imagino-lhe os sacrifícios futuros! — Exclamei.
— Sim, — esclareceu Manassés, — a experiência ser-lhe-á bem dura, porque dois dos rapazes deverão regressar na condição de paralíticos, um na qualidade de débil mental e, para auxiliá-la na viuvez precoce, terá tão somente a filha, que, por si mesma, será também portadora de prementes necessidades de retificação.
Ia dizer de minha profunda surpresa, diante do mecanismo de introdução ao serviço reencarnacionista, quando outra irmã se acercou de nós, procurando por Manassés.
Depois das saudações afetivas, explicou-se ela, gentil, dirigindo-se ao meu novo amigo:
— Desejo sua obsequiosa interferência na retificação do meu plano.
E abrindo pequeno mapa, onde se via desenhado com extrema perfeição um organismo de mulher, acentuou:
— Veja bem o meu projeto para o sistema endocrínico. Sei que os amigos me favoreceram, planejando-o com muita harmonia nas menores disposições; entretanto, desejaria modificações…
— Em que sentido? — Indagou o interpelado, surpreso.
A recém-chegada indicou os pontos do projeto onde se localizava o colo e falou:
— Fui advertida por benfeitores daqui, no sentido de não me apresentar na Crosta, dentro de linhas impecáveis para a forma física e, em razão disso, para que eu tenha mais probabilidades de êxito em meu favor, na tarefa que me proponho desempenhar, estimaria que a tireóide e as paratireóides não estivessem tão perfeitamente delineadas. Como sabe, Manassés, minha tarefa não será fácil. Devo reaver um patrimônio espiritual de grandes proporções. Preciso fugir de qualquer possibilidade de queda e a perfeita harmonia física me perturbaria as atividades.
O novo companheiro endereçou-me expressivo olhar e disse-lhe:
— Tem razão. A sedução carnal é imenso perigo, não só para aqueles que emitem a sua influenciação, como também para quantos a recebem.
— Prefiro a fealdade corpórea, — tornou ela. — Não estou interessada num corpo de Vênus e, sim, na redenção de meu Espírito para a Eternidade.
Manassés prometeu interpor os seus bons ofícios, e, tão logo se despediu da nova interlocutora, passou a mostrar-me as mais interessantes figurações de órgãos do corpo humano.
Admirava, tomado de profunda impressão, aqueles gráficos numerosos que se alinhavam, com absoluta ordem, demonstrando o cuidado espiritual que precede o serviço de reencarnações, quando o meu amigo ponderou:
— A medicina humana será muito diferente no futuro, quando a Ciência puder compreender a extensão e complexidade dos fatores mentais no campo das moléstias do corpo físico. Muito raramente não se encontram as afecções diretamente relacionadas com o psiquismo. Todos os órgãos são subordinados à ascendência moral. As preocupações excessivas com os sintomas patológicos aumentam as enfermidades; as grandes emoções podem curar o corpo ou aniquilá-lo. Se isso pode acontecer na Esfera de atividades vulgares das lutas físicas, imagine o campo enorme de observações que nos oferece o Plano espiritual, para onde se transferem, todos os dias, milhares de almas desencarnadas, em lamentáveis condições de desequilíbrio da mente. O médico do porvir conhecerá semelhantes verdades e não circunscreverá sua ação profissional ao simples fornecimento de indicações técnicas, dirigindo-se, muito mais, nos trabalhos curativos, às providências espirituais, onde o amor cristão represente o maior papel.
Desejando, porém, prosseguir nos esclarecimentos, quanto ao serviço reencarnacionista, Manassés tomou pequeno gráfico e, apresentando-me as linhas gerais, acentuou:
— Aqui temos o projeto de futura reencarnação dum amigo meu. Não observa certos pontos escuros, desde o cólon descendente à alça sigmóide? Isso indica que ele sofrerá uma úlcera de importância, nessa região, logo que chegue à maioridade física. Trata-se, porém, de escolha dele.
E porque extrema curiosidade me vagueasse nos olhos, Manassés explicou:
— Esse amigo, faz mais de cem anos, cometeu revoltante crime, assassinando um pobre homem a facadas; logo que se entregou ao homicídio, como acontece muitas vezes, a vítima desencarnada ligou-se fortemente a ele, e da semente do crime, que o infeliz assassino plantou num momento colheu resultados terríveis por muitos anos. Como não ignora, o ódio recíproco opera igualmente vigorosa imantação e a entidade, fora da carne, passou a vingar-se dele, todos os dias, matando-o devagarinho, através de ataques sistemáticos pelo pensamento mortífero. Em suma, quando o homicida desencarnou, por sua vez, trazia o organismo perispiritual em dolorosas condições, além do remorso natural que a situação lhe impusera. Arrependeu-se do crime, sofreu muito nas regiões purgatoriais e, depois de largos padecimentos purificadores, aproximou-se da vítima, beneficiando-a em louváveis serviços de resgate e penitência. Cresceu moralmente, tornou-se amigo de muitos benfeitores, conquistou a simpatia de vários agrupamentos de nosso Plano e obteve preciosas intercessões. Entretanto… a dívida permanece. O amor, contudo, transformou o caráter do trabalho de pagamento. O nosso amigo, ao voltar à Crosta, não precisará desencarnar em espetáculo sangrento, mas onde estiver, durante os tempos de cura completa, na carne que ele outrora menosprezou, carregará a própria ferida, conquistando, dia a dia, a necessária renovação. Experimentará desgostos, em virtude do sofrimento físico pertinaz, lutará incessantemente, desde a eclosão da úlcera até o dia do resgate final no aparelho fisiológico; entretanto, se souber manter-se fiel aos compromissos novos, terá atingido, mais tarde, a plena libertação.
Enquanto fixava no projeto minha melhor atenção, Manassés continuava:
— Segundo observamos, a justiça se cumpre sempre, mas, logo que se disponha o Espírito à precisa transformação no Senhor, atenua-se o rigorismo do processo redentor. O próprio Pedro nos lembrou, há muitos séculos, que “o amor cobre a multidão dos pecados”. (1Pe 4:8)
Examinei, impressionado, a planta educativa e, porque não encontrasse palavras bastante claras para pintar minha admiração, silenciei comovidamente.
Compreendendo-me o estado dalma, o companheiro continuou:
— São inúmeros os projetos de corpos futuros em nossos setores de serviço. Depreende-se, da maioria deles, que todos os enfermos na carne são almas em trabalho da ingente conquista de si próprias. Ninguém trai a Vontade de Deus, nos processos evolutivos, sem graves tarefas de reparação, e todos os que tentam enganar a Natureza, quadro legítimo das leis divinas, acabam por enganar a si mesmos. A vida é uma sinfonia perfeita. Quando procuramos desafiná-la, no círculo das notas que devemos emitir para a sua máxima glorificação, somos compelidos a estacionar em pesado serviço de recomposição da harmonia quebrada.
E, durante alguns dias, ali permaneci na instituição benemérita, compreendendo que a existência humana não é um ato acidental e que, no plano da ordem divina, a justiça exerce o seu ministério, todos os dias, obedecendo ao alto desígnio que manda ministrar os dons da vida “a cada um por suas obras”. (Sl 62:12)
Vide . — Nota do Autor espiritual.
Conduta Espírita
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Página: 49
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem provocar alarido ou perturbações.
O templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores.
Dedicar a melhor atenção aos doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da oração.
Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos.
Evitar aplausos e manifestações outras, as quais, apesar de interpretarem atitudes sinceras, por vezes geram desentendimentos e desequilíbrios vários.
O silêncio favorece a ordem.
Com espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para visitantes e pessoas fisicamente menos capazes.
O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.
Coibir-se de evocar a presença de determinada entidade, no curso das sessões, aceitando, sem exigência, os ditames da Esfera Superior no que tange ao bem geral.
A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.
Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e valor.
A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos.
Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos.
Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas.
Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas.
Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.
Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas, à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios.
A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo.
Entre a Terra e o Céu
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 6
Francisco Cândido Xavier
André Luiz
Propúnhamo-nos seguir o caso de Zulmira, não só para cooperar, a favor de suas melhoras, mas também para registrar os ensinamentos possíveis, e, solicitando o concurso de Clarêncio, dele ouvimos judiciosas ponderações.
— Sim, — disse, — para auxiliar em processos dessa natureza, é preciso marchar para a frente, mas, para compreender o serviço que nos compete e avançar com segurança, é necessário voltar à retaguarda, armando-nos de lições que nos esclareçam.
Não sabíamos como interpretar-lhe a palavra, entretanto, ele mesmo nos socorreu, explicando, depois de ligeira pausa:
— Para realizarmos um estudo geral da situação, convém o contato com outras personagens do drama que se desenrola. Ser-nos-á interessante, para isso, uma visita ao pequeno Júlio, no domicílio espiritual em que estagia.
— Oh! Será um prazer! — Clamei, contente.
— Poderíamos seguir agora? — Perguntou Hilário, encantado.
O Ministro refletiu por segundos e observou:
— Nas responsabilidades que esposamos, não é aconselhável indagar por indagar. Procuremos o objetivo, a utilidade e a colaboração no bem. Não nos achamos em férias e sim em trabalho ativo.
Pensou, pensou… e aduziu:
— Sei que amanhã, à noite, Eulália deve acompanhar duas de nossas irmãs encarnadas à visitação dos filhinhos que as precederam na grande viagem da morte e que se encontram no mesmo sitio em que Júlio se demora asilado. Poderemos substituir nossa cooperadora no serviço a fazer. Seguiremos em lugar dela. Prestaremos assistência às nossas amigas e examinaremos a situação da criança.
Anotando a preciosa lição de trabalho que aquelas expressões encerravam, aguardamos a noite próxima, com ansiedade. Na hora aprazada, descemos à matéria densa, em busca das irmãs que seguiriam conosco.
Deixou-nos o Ministro numa casinha singela de remota região suburbana, depois de informar-nos:
— Aqui reside nossa irmã Antonina, com três dos quatro filhos que o Senhor lhe confiou. Incapaz de vencer as tentações da própria natureza, o marido abandonou-a há quatro anos para comprometer-se em delituosas aventuras. A dona da casa, porém, não desanimou. Trabalha com diligência numa fábrica de tecidos e educa os rebentos do lar com acendrado amor ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus. Tem sabido resgatar com valor as dívidas que trouxe do pretérito próximo. Perdeu, há, meses, o pequeno Marcos, de oito anos, atacado de fulminante pneumonia, e com ele se encontrará, depois da prece que proferirá com os pequeninos. Trarei comigo a outra companheira de nossa viagem. Quanto a vocês, auxiliem nas orações e nos estudos de Antonina, até que eu volte, de modo a seguirmos todos juntos.
Hilário e eu penetramos a sala desataviada e estreita.
Uma senhora ainda jovem, mas extremamente abatida, achava-se de pé, junto de três lindas crianças, dois rapazinhos entre onze e doze anos e uma loura pequerrucha, certamente a caçula da família que pousava na mãezinha os belos olhos azuis.
Num recanto do compartimento humilde, triste velhinho desencarnado como que se colocava à escuta.
Dona Antonina colocou sobre a toalha muito alva dois copos com água pura, tomou um exemplar do Novo Testamento e sentou-se.
Logo após, falou carinhosamente:
— Se não me falha a memória, creio que a prece de hoje deve ser feita por Lisbela.
A pequenita levou as minúsculas mãos ao rosto, apoiou graciosamente os cotovelos sobre a mesa e, cerrando os olhos, recitou:
— Pai Nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na Terra como nos Céus, o pão nosso de cada dia dai-nos hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores, não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos de todo mal, porque vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre. Assim seja. (Mt 6:9)
Lisbela abriu os olhos, de novo, e procurou silenciosamente a aprovação maternal.
Dona Antonina sorriu, satisfeita, e exclamou:
— Você orou muito bem, minha filha.
E dividindo agora a atenção com os dois meninos, entregou o Evangelho a um deles, convidando:
— Abra, Henrique. Vejamos a mensagem cristã para os nossos estudos da noite.
O rapazinho escolheu o texto, ao acaso, restituindo o livro às mãos maternais.
A genitora, emocionada, leu os versículos vinte e um e vinte e dois do capítulo dezoito das anotações do apóstolo Mateus: (Mt 18:21)
— “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: — Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: — Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.”
Calou-se dona Antonina, como quem aguardava a manifestação de curiosidade dos jovens aprendizes.
O pequeno Henrique, iniciando a conversação, perguntou, com simplicidade:
— Mãezinha, porque Jesus recomendava um perdão, assim tão grande?
Demonstrando vasto treinamento evangélico, a senhora replicou:
— Somos levados a crer, meus filhos, que o Divino Mestre, em nos ensinando a desculpar todas as faltas do próximo, inclinava-nos ao melhor processo de viver em paz. Quem não sabe desvencilhar-se dos dissabores da vida, não pode separar-se do mal. Uma pessoa que esteja parada em lembranças desagradáveis caminha sempre com a irritação permanente. Imaginemos vocês na escola. Se não conseguirem esquecer os pequeninos aborrecimentos nos estudos, não poderão aproveitar as lições. Hoje é um colega menos amigo a preparar lamentável brincadeira, amanhã é uma incorreção do guarda enfadado em razão de algum equívoco. Se vocês imobilizarem o pensamento na impaciência ou na revolta, poderão fazer coisa pior, afligindo a professora, desmoralizando a escola e prejudicando o próprio nome e a saúde. Uma pessoa que não sabe desculpar vive comumente isolada. Ninguém estima a companhia daqueles que somente derramam de si mesmos o vinagre da queixa ou da censura.
Nessa altura do ensinamento, dona Antonina fitou o primogênito e perguntou:
— Você, Haroldo, quando tem sede preferiria beber a água escura de um cântaro recheado de lodo?
— Ah! Isso não, — replicou o mocinho muito sério, — escolherei água pura, cristalina…
— Assim somos também, em se tratando de nossas necessidades espirituais. A alma que não perdoa, retendo o mal consigo, assemelha-se ao vaso cheio de lama e fel. Não é coração que possa reconfortar o nosso. Não é alguém capaz de ajudar-nos a vencer nas dificuldades da vida. Se apresentamos nossa mágoa a um companheiro dessa espécie, quase sempre nossa mágoa fica maior. Por isso mesmo, Jesus aconselhava-nos a perdoar infinitamente, para que o amor, em nosso espírito, seja como o Sol brilhando em casa limpa.
Expressivo intervalo fez-se notar.
O jovem Haroldo, de semblante apoquentado, interferiu, indagando:
— Mas a senhora crê, mãezinha, que devemos perdoar sempre?
— Como não, meu filho?
— Ainda mesmo quando a ofensa seja a pior de todas?
— Ainda assim.
E, observando-o, inquieta, dona Antonina acentuou:
— Porque tratas deste assunto com tamanha preocupação?
— Refiro-me ao papai, — disse o menino algo triste, — papai abandonou-nos quando mais precisávamos dele. Seria justo esquecer o mal que nos fez?
— Oh! Meu filho! — Comentou a nobre mulher, — não te detenhas nesse problema. Porque alimentar rancor contra o homem que te deu a vida? Como condená-lo se não sabemos tudo o que lhe aconteceu? Seria realmente melhor para o nosso bem estar se ele estivesse conosco, mas, se devemos suportar a ausência dele, que os nossos melhores pensamentos o acompanhem. Teu pai, meu filho, com a permissão do Céu, deu-te o corpo em que aprendes a servir a Deus. Por esse motivo, é credor de teu maior carinho. Há serviços que não podemos pagar senão com amor. Nossa dívida para com os pais é dessa natureza…
Recordando talvez que a família se achava num curso de formação cristã, a dona da casa acrescentou:
— Um dia, quando Moisés, o grande profeta, foi ao monte receber a revelação divina, uma das mais importantes determinações por ele ouvidas do Céu foi aquela em que a Eterna Bondade nos recomenda: — “Honrarás teu pai e tua mãe”. (Ex 20:12) A Lei enviada ao mundo não estabelece que devamos analisar a espécie de nossos pais, mas sim que nos cabe a obrigação de honrá-los com o nosso amoroso respeito, sejam eles quais forem.
A reduzida assembleia recolhia as explicações, de olhos felizes e iluminados.
Haroldo mostrou-se conformado, todavia, ainda ponderou:
— Compreendo, mãezinha, o que a senhora quer dizer. Entretanto, se papai estivesse junto de nós, talvez que Marcos não tivesse morrido. Teríamos o dinheiro suficiente para tratá-lo.
Dona Antonina enxugou, apressada, as lágrimas que lhe caíram, espontâneas, ante a evocação do filhinho, e continuou:
— Seria um erro permitir a queda de nossa confiança no Pai Celestial. Marcos partiu ao encontro de Jesus, porque Jesus o chamava. Nada lhe faltou. Rogo a vocês não darmos curso a qualquer ideia triste, em torno da memória do anjo que nos precedeu. Nossos pensamentos acompanham no Além aqueles que amamos.
Nesse ponto da conversação, Lisbela inquiriu, graciosa:
— Mãezinha, Marcos nos vê?
— Sim, minha filha, — esclareceu dona Antonina, emocionada, — ele nos ajuda em espírito, pedindo a Jesus forças e bênçãos para nós. Por nossa vez, devemos auxiliá-lo com as nossas preces e com as nossas melhores recordações.
Dona Antonina, porém, pareceu asfixiada por enormes saudades. Enquanto os meninos comentavam com interesse os ensinamentos da noite, demorava-se absorta, mentalizando a imagem do pequenino…
Quando o relógio assinalou o fim do culto, solicitou a Henrique fizesse a oração de encerramento.
O petiz repetiu a prece dominical, rogando ao Senhor abençoasse a mãezinha, e o trabalho terminou.
A dona da casa repartiu com os pequenos alguns cálices da água cristalina que Hilário e eu magnetizáramos e, logo após, pensativa e saudosa, retirou-se com os filhinhos para a câmara em que se recolheriam todos juntos.
Voltando a casa, algumas horas transcorreram tocadas para nós de singular expectativa; entretanto, à noitinha, Saldanha manifestou o propósito de visitar o filho hospitalizado.
Com espanto, reparei que o nosso Instrutor lhe pedia permissão para que o acompanhássemos.
O perseguidor de Margarida, algo surpreso, acedeu, indagando, porém, quanto ao móvel de semelhante solicitação:
— Quem sabe se poderemos ser úteis? — Respondeu Gúbio, otimista.
Não houve relutância.
Guardadas rigorosas precauções por parte de Saldanha, que se fez substituir, junto à doente, por Leôncio, um dos dois implacáveis hipnotizadores, rumamos para o hospício.
Entre variadas vítimas da demência, relegadas a reajuste cruel, a posição de Jorge era de lamentar. Encontramo-lo de bruços, no cimento gelado de cela primitiva. Mostrava as mãos feridas, coladas ao rosto imóvel.
O genitor, que até ali se nos afigurara impermeável e endurecido, contemplou o filho com visível angústia nos olhos velados de pranto e elucidou com infinita amargura na voz:
— Está, certamente, repousando depois de crise forte.
Não era, contudo, o rapaz tresloucado e abatido quem mais inspirava compaixão. Agarradas a ele, ligadas ao círculo vital que lhe era próprio, a mãezinha e a esposa desencarnadas absorviam-lhe os recursos orgânicos. Jaziam igualmente estiradas no chão, letárgicas quase, como se houvessem atravessado violento acesso de dor.
Irene, a suicida, trazia a destra jungida à garganta, apresentando o quadro perfeito de quem vivia sob dolorosa aflição de envenenamento, ao passo que a genitora enlaçava o enfermo, de olhos parados nele, exibindo ambas sinais iniludíveis de atormentada introversão. Fluidos semelhantes a massa viscosa cobriam-lhes todo o cérebro, desde a extremidade da medula espinhal até os lobos frontais, acentuando-se nas zonas motoras e sensitivas.
Concentradas nas forças do infeliz, como se a personalidade de Jorge representasse a única ponte de que dispunham para a comunicação com a forma de existência que vinham de abandonar, revelavam-se integralmente subjugadas pelos interesses primários da vida física.
— Estão loucas, — informou Saldanha, na intenção evidente de ser agradável, — não me compreendem, nem me reconhecem, embora me fixem. Guardam o comportamento de crianças, quando fustigadas pela dor. Corações de porcelana, quebrados facilmente.
E franzindo o sobrecenho, transtornado agora por insofreável rancor, acrescentou:
— Raras mulheres sabem conservar a fortaleza nas guerras de revide. Em geral, sucumbem rapidamente, vencidas pela ternura inoperante.
Nosso orientador, desejando anular as vibrações de cólera no companheiro, cortou-lhe o rumo das impressões destrutivas, confirmando, pesaroso:
— Demoram-se, efetivamente, em profunda hipnose. Nossas irmãs não conseguiram, por enquanto, ultrapassar o pesadelo do sofrimento, no transe da morte, qual acontece ao viajante que inicia a travessia de vasta corrente de águas turvas, sem recursos para alcançar a outra margem. Ligadas ao filho e esposo, objeto que lhes centralizou, nas horas finais do corpo denso, todas as preocupações afetivas, combinaram as próprias energias com as forças torturadas dele e aquietam-se, aflitivamente, no centro dos fluidos que lhes constituem criação individual, como acontece ao “Bombyx mori” imobilizado e dormente sob os fios, tecidos por ele mesmo.
O obsessor de Margarida registrou as observações, demonstrando indisfarçável surpresa no olhar e acentuou, mais calmo:
— Por mais que eu me procure insinuar, gritando-lhes meu nome aos ouvidos, não conseguem entender-me. Em verdade, movem-se e se lastimam, através de longas frases desconexas, mas a memória e a atenção parecem mortas. Se insisto, carregando-as, a custo, ansioso por infundir-lhes vida nova com que me possam auxiliar na vingança, vejo baldado todo esforço, porquanto regressam imediatamente para Jorge, logo que as suponho livres, num impulso análogo ao das agulhas que um ímã recolhe a distância.
— Sim, — corroborou o nosso diretor, — mostram-se temporariamente esmagadas de pavor, desânimo e sofrimento. Pela ausência de trabalho mental contínuo e bem coordenado, não expeliram as “forças coagulantes” do desalento, que elas mesmas produziram, inconformadas, ante os imperativos da luta normal na Terra e entregaram-se, com indiferença, a deplorável torpor, dentro do qual se alimentam das energias do enfermo. Drenado incessantemente nas reservas psíquicas, o doente, hipnotizado por ambas, vive entre alucinações e desesperos, naturalmente incompreensíveis para quantos o rodeiam.
Com sincera disposição de servir, Gúbio sentou-se no piso cimentado e, num gesto de extrema bondade, acomodou no regaço paternal as cabeças das três personagens daquela cena comovente de dor, e, endereçando olhar amigo ao algoz da mulher que pretendia salvar, que o observava espantadiço, indagou:
— Saldanha, permite-me algo fazer em benefício dos nossos?
A fisionomia do perseguidor modificou-se. Aquele gesto espontâneo do nosso orientador desarmava-lhe o coração, emocionando-o nas fibras mais íntimas, a julgar pelo sorriso que lhe inundou o semblante até então desagradável e sombrio.
— Como não? — Falou quase gentil… — É o que procuro realizar inutilmente.
Impressionado com a lição que recebíamos, contemplei a paisagem ao redor, cotejando-a com a da câmara em que Margarida experimentava aflição e tortura. Os impedimentos aqui eram muito mais difíceis de vencer. O cubículo transbordava imundície. Nas celas contíguas, entidades de repugnante aspecto se arrastavam a esmo. Mostravam algumas características animalescas, de pasmar. A atmosfera para nós se fizera sufocante, saturada de nuvens de substâncias escuras, formadas pelos pensamentos em desequilíbrio de encarnados e desencarnados que perambulavam no local, em deplorável posição.
Confrontando as situações, monologava mentalmente: por que motivo singular não operara nosso orientador no quarto da simpática senhora, que amava por filha espiritual, para entregar-se, ali, sem reservas, ao trabalho de assistência cristã? Vendo-lhe, porém, a solicitude na solução do problema afetivo que atormentava o adversário, entendi, pouco a pouco, através da ação do mentor magnânimo, a beleza emocionante e sublime do ensinamento evangélico: “Ama o teu inimigo, ora por aqueles que te perseguem e caluniam, (Mt 5:44) perdoa setenta vezes sete”. (Mt 18:21)
Gúbio, sob nosso olhar comovido, afagava a fronte das três entidades sofredoras, parecendo liberar cada uma dos fluidos pesados que as entorpeciam, em profundo abatimento. Decorrida meia hora na evidente operação magnética de estímulo, endereçou novo olhar ao verdugo de Margarida, que lhe analisava os mínimos gestos com dobrada atenção, e interrogou:
— Saldanha, não te agastarias se eu orasse em voz alta?
A pergunta obteve os efeitos de um choque.
— Oh! Oh!… — Fez o interpelado, surpreendido, — acreditas em semelhante panaceia?
Mas, sentindo-nos, de pronto, a infinita boa vontade, aduziu, confundido:
— Sim… sim… se querem…
Nosso Instrutor valeu-se daquele minuto de simpatia e, alçando o pensamento ao Alto, deprecou, humilde:
— Senhor Jesus!
Nosso Divino amigo…
Há sempre quem peça pelos perseguidos, mas raros se lembram de auxiliar os perseguidores!
Em toda parte, ouvimos rogativas em benefício dos que obedecem, entretanto, é difícil surpreendermos uma súplica em favor dos que administram.
Há muitos que rogam pelos fracos para que sejam, a tempo, socorridos; no entanto, raríssimos corações imploram concurso divino para os fortes, a fim de que sejam bem conduzidos.
Senhor, tua justiça não falha.
Conheces aquele que fere e aquele que é ferido.
Não julgas pelo padrão de nossos desejos caprichosos, porque o teu amor é perfeito e infinito…
Nunca te inclinas-te tão somente para os cegos, doentes e desalentados da sorte, porque amparas, na hora justa, os que causam a cegueira, a enfermidade e o desânimo…
Se salvas, em verdade, as vítimas do mal, buscas, igualmente, os pecadores, os infiéis e os injustos.
Não menoscabaste a jactância dos doutores e conversaste amorosamente com eles no templo de Jerusalém.
Não condenaste os afortunados e, sim, abençoaste-lhes as obras úteis.
Em casa de Simão, o fariseu orgulhoso, não desprezaste a mulher transviada, ajudaste-a com fraternas mãos.
Não desamparaste os malfeitores, aceitaste a companhia de dois ladrões, no dia da cruz.
Se Tu, Mestre, o Mensageiro Imaculado, assim procedeste na Terra, quem somos nós, Espíritos endividados, para amaldiçoarmo-nos, uns aos outros?
Acende em nós a claridade dum entendimento novo!
Auxilia-nos a interpretar as dores do próximo por nossas próprias dores.
Quando atormentados, faze-nos sentir as dificuldades daqueles que nos atormentam para que saibamos vencer os obstáculos em teu nome.
Misericordioso amigo, não nos deixes sem rumo, relegados à limitação dos nossos próprios sentimentos…
Acrescenta-nos a fé vacilante, descortina-nos as raízes comuns da vida, a fim de compreendermos, finalmente, que somos irmãos uns dos outros.
Ensina-nos que não existe outra lei, fora do sacrifício, que nos possa facultar o anelado crescimento para os mundos divinos.
Impele-nos à compreensão do drama redentor a que nos achamos vinculados.
Ajuda-nos a converter o ódio em amor, porque não sabemos, em nossa condição de inferioridade, senão transformar o amor em ódio, quando os teus desígnios se modificam, a nosso respeito.
Temos o coração chagado e os pés feridos na longa marcha, através das incompreensões que nos são próprias, e nossa mente, por isto, aspira ao clima da verdadeira paz, com a mesma aflição por que o viajor extenuado no deserto anseia por água pura.
Senhor, infunde-nos o Dom de nos ampararmos mutuamente.
Beneficiaste os que não creram em Ti, protegeste os que te não compreenderam, ressurgiste para os discípulos que te fugiram, legaste o tesouro do conhecimento divino aos que te crucificaram e esqueceram…
Por que razão, nós outros, míseros vermes do lodo ante uma estrela celeste, quando comparados contigo, recearíamos estender dadivosas mãos aos que nos não entendem ainda!!…
O Instrutor imprimira tocante inflexão aos últimos lances da rogativa.
Elói e eu tínhamos os olhos turvos de lágrimas, tanto quanto Saldanha que recuara, aterrado, para um dos ângulos escuros da cela triste.
Gúbio transformara-se, gradualmente. As vibrações vigorosas daquela súplica, que arrancara ao próprio coração, expulsaram as partículas obscuras de que se havia tocado, quando penetrávamos a colônia penal em que conhecêramos Gregório, e sublimada luz brilhava-lhe agora no semblante que o pranto de amor e compunção irisava com intraduzível beleza. Parecia ocultar desconhecido alampadário no peito e na fronte, que despediam raios luminosos de intenso azul, ao mesmo tempo que formoso fio de claridade incompreensível o ligava com o Alto, perante nosso aturdido olhar.
Findo o intervalo, fez incidir toda a luminosidade que o envolvia sobre as três criaturas que asilava no regaço e exorou:
— É para eles, Senhor, para os que repousam aqui em densas sombras, que te suplicamos a bênção!
Desata-os, Mestre da caridade e da compaixão, liberta-os para que se equilibrem e se reconheçam…
Ajuda-os a se aprimorarem nas emoções do amor santificante, olvidando as paixões inferiores para sempre.
Possam eles sentir-te o desvelado carinho, porque também te amam e te buscam, inconscientemente, embora permaneçam supliciados no vale fundo de sentimentos escuros e degradantes…
Nesse ponto, o orientador interrompeu-se. Intensos jorros de luz projetavam-se em torno dele, atirados por mãos invisíveis aos nossos olhos. Com perceptível emotividade, Gúbio aplicou passes magnéticos em cada um dos três infelizes e, em seguida, falou ao rapaz encarnado:
— Jorge, levanta-te! Estás livre para o necessário reajustamento.
O interpelado arregalou os órgãos visuais, parecendo acordar de pesadelo angustioso. Inquietação e tristeza desapareceram-lhe do rosto, celeremente. Num impulso maquinal, obedeceu à ordem recebida, erguendo-se com absoluto controle do raciocínio.
A interferência do benfeitor quebrara os elos que o prendiam às parentas desencarnadas, liberando-lhe a economia psíquica.
Presenciando o acontecimento, Saldanha gritou, em lágrimas:
— Meu filho! Meu filho!…
O doente não registrou as exclamações nascidas do entusiasmo paterno, mas procurou o leito singelo onde se aquietou com inesperada serenidade.
Vencido nos melhores sentimentos de que era detentor, o algoz de Margarida aproximou-se do nosso dirigente, com as maneiras de uma criança humilhada que reconhece a superioridade do mestre, mas antes que pudesse tomar-lhe as mãos, para osculá-las talvez, pediu-lhe Gúbio, sem afetação:
— Saldanha, acalma-te. Nossas amigas despertarão agora.
Afagou a cabeça de Iracema e a infortunada mãe de Jorge voltou a si, gemendo:
— Onde estou?!…
Reparando, no entanto, a presença do marido, ao lado, nomeou-o por apelido carinhoso de família e bradou, desvairada de emoção:
— Socorre-me! Onde está nosso filho? Nosso filho?
Passou, logo após, para a fraseologia particular de quem reencontra um ser amado, depois de ausência longa.
O obsessor da doente que nos interessava de mais perto, tangido nas fibras recônditas do ser, derramava agora abundantes lágrimas e buscava o olhar de Gúbio, instintivamente, rogando-lhe, sem palavras, medidas salvacionistas.
— Em que mau sonho me demorei? — Indagava a desventurada irmã, chorando convulsivamente, — que cela imunda é esta? Será verdade que já atravessamos o túmulo?
E, em crise de desespero, acrescentava:
— Temo o demônio! Temo o demônio! Ó Deus meu! Salva-me, salva-me!…
Nosso Instrutor dirigiu-lhe palavras encorajadoras e indicou-lhe o filho que descansava, bem ao nosso lado.
Recompondo-se, gradualmente, ela perguntou a Saldanha porque emudecera, faltando à palavra amorosa e confiante de outro tempo, ao que o verdugo de Margarida respondeu, significativamente:
— Iracema, eu ainda não aprendi a ser útil… Não sei confortar ninguém.
A essa altura, a sofredora mãe, então desperta, passou a interessar-se pela companheira de infortúnio, que fazia a mão direita movimentar-se sobre a garganta. Crendo a custo tratar-se da nora, que se lhe fizera irreconhecível, apelou aflita:
— Irene! Irene!
Interveio Gúbio com o poder de despertamento que lhe era peculiar, distribuindo vigorosas energias aos centros cerebrais da criatura que continuava abatida.
Transcorridos alguns instantes, a nora de Saldanha ergueu-se, num grito terrível.
Sentia dificuldade em articular a voz. Sufocava-se, ruidosamente, presa de angústia infinita.
Nosso orientador, vigilante, segurou-lhe ambas as mãos com a destra e com a mão esquerda ministrou-lhe recursos magnético-balsâmicos sobre a glote e, sobretudo, ao longo das papilas gustativas, acalmando-a, de alguma sorte.
Embora despertada, a suicida não mostrava a relativa consciência de si mesma. Não guardava a menor ideia de que seu corpo físico se desfizera no túmulo. Era o tipo da sonâmbula perfeita, acordando de súbito.
Adiantou-se na direção do esposo, reintegrado nas próprias faculdades e exclamou, estentórica:
— Jorge, Jorge! Ainda bem que o veneno não me matou! Perdoa-me o gesto impensado… Curar-me-ei para vingar-te! Assassinarei o juiz que te condenou a tão cruéis padecimentos!
Observando, ao contrário do que esperava, que o esposo não reagia, implorou:
— Ouve! Atende-me! Onde dormi tanto tempo? Nossa filha! Onde está?
O interpelado, todavia, que se lhe desligara da influência direta nos centros perispirituais, prosseguiu na mesma atitude fleumática e impassível de quem ajuizava com dificuldade a própria situação.
Foi ainda Gúbio quem se abeirou de Irene, elucidando:
— Aquieta-te, minha filha!
— Sossegar-me? Eu? — Protestou a infortunada, — não posso! Quero tornar a casa… Esta grade me asfixia… Cavalheiro, por quem é! Reconduza-me ao lar. Meu esposo permanece encarcerado injustamente… Estará por certo dementado… Não me escuta, não me atende. Por minha vez, sinto a garganta carcomida de veneno mortal… quero minha filha e um médico!
Nosso orientador, contudo, respondeu-lhe com voz triste, não obstante acariciar-lhe a fronte assustadiça:
— Filha, as portas de tua casa no mundo cerraram-se para tua alma com os olhos do corpo que perdeste. Teu esposo jaz liberado dos compromissos do matrimônio carnal e tua filha, desde muito, foi acolhida em outro lar. É indispensável, pois, que te refaças, de modo a prestar-lhes todo o serviço que desejas.
A desditosa criatura rojou-se de joelhos, soluçando.
— Então, morri? A morte é uma tragédia pior que a vida? — Clamou, desesperada.
— A morte é simples mudança de veste elucidou Gúbio, sereno, — somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
E adoçando a voz para conversar na condição de um pai, prosseguiu, comovido:
— Porque atiraste fora o remédio salvador, esfacelando o vaso sagrado que o continha? Nunca ouviste o choro dos que padeciam mais que tu mesma? Jamais te inclinaste para registrar as aflições que vinham de mais fundo? Porque não auscultaste o silencioso martírio daqueles que não possuem mãos para reagir, pernas pare andar, voz para suplicar?
— A revolta consumiu-me… — explicou a desventurada.
— Sim, — confirmou o Instrutor, solícito, — um momento de rebeldia põe um destino em perigo, como diminuto erro de cálculo ameaça a estabilidade dum edifício inteiro.
— Infeliz de mim! — Suspirou Irene, aceitando a amargosa realidade, — onde estava Deus que me não socorreu a tempo?
— A pergunta é inoportuna, — esclareceu nosso dirigente bondosamente. — Procuraste saber, antes, onde te encontravas a ponto de te esqueceres tão profundamente de Deus? A bondade do Senhor nunca se ausenta de nós. Se transparecia da bendita oportunidade terrena que te conduzia à vitória espiritual, reside também agora nas lágrimas de contrição que te encaminham à regeneração salutar. Admito que possas, em breve, alcançar semelhante bênção; entretanto, cavaste enorme precipício entre a tua consciência e a harmonia divina, que precisarás transpor efetuando a própria recomposição. Por algum tempo, experimentarás a consequência do ato impensado. Colher fruto imaturo é praticar violência. Intoxicaste a matéria delicada sobre a qual se estruturam os tecidos da alma e poucas circunstâncias te atenuam a gravidade da falta. Não percas, porém, a esperança e dirige os passos na direção do bem. Se o horizonte, por vezes, se faz mais longínquo, nunca se torna inatingível.
E encorajando-a, paternalmente, acentuou:
— Vencerás, Irene; vencerás.
A interlocutora, entre o desapontamento e a rebelião, não parecia interessada em reter os elevados conceitos ouvidos. Desviando a atenção da verdade que a feria, fundo, identificou a presença de Saldanha, passando a gritar medrosamente.
Gúbio interferiu, acalmando-a.
A companheira de Jorge, todavia, dominado o temor infantil, regressou à intemperança mental, pousou no sogro os olhos atormentados e inquiriu:
— Sombra ou fantasma, que procuras aqui? Porque não vingaste o filho infeliz? Não te dói tanta infâmia inútil? Não disporás, acaso, de armas, com que possas ferir o juiz desalmado que nos conspurcou a vida? Cessa, então, com a morte o devotamento dos pais? Descansarás, porventura, em algum céu, contemplando Jorge, assim, reduzido a frangalhos? Ou ignoras a realidade cruel? Que razões te compelem à mudez das estátuas? Porque não buscaste, sem repouso, a justiça de Deus, que não se encontra na Terra?
As perguntas semelhavam-se a golpes de ferro em brasa.
O perseguidor de Margarida recebia-as por vergastadas no íntimo, porquanto extrema indignação lhe empalideceu o semblante. Hesitava, quanto à atitude a assumir, mas, reconhecendo-se diante de um condutor amoroso e sábio, procurou o olhar de Gúbio, rogando-lhe cooperação em silêncio, e o nosso Instrutor tomou, por ele, a palavra.
— Irene, — exclamou, melancólico, — a certeza da vida vitoriosa, acima da morte, não te infunde respeito ao coração? Supões estejamos subordinados a um poder que nos desconhece? Perante a verdade nova que te surpreende a alma, não percebes a infinita sabedoria de um Supremo Doador de todas as bênçãos? Onde se encontra a felicidade da vingança? O sangue e as lágrimas de nossos inimigos apenas aprofundam as chagas que nos abriram nos corações. Acreditas que a legítima consagração de um pai deva traduzir-se através da dilaceração ou do homicídio, da perseguição ou da cólera? Saldanha veio até este cárcere, por amor, e eu creio que as mais nobres conquistas dele lhe retornam à superfície da personalidade, triunfantes e renascentes!… Não lhe precipites a ternura paterna no abismo do desespero, de cujas trevas procuras inutilmente fugir.
A desditosa mulher silenciou, soluçante, enquanto o sogro enxugava as lágrimas que as observações generosas de Gúbio lhe haviam arrancado.
Foi então que Iracema se declarou exausta e suplicou a dádiva dum leito.
O nosso orientador convidou Saldanha a se pronunciar.
Se Jorge melhorara, ambas as senhoras desencarnadas exigiam socorro urgente. Não seria lícito abandoná-las àquele clima de desintegração das melhores energias morais.
— Perfeitamente, — concordou o obsessor de Margarida, sob intensa modificação, — conheço os celerados que aqui se reúnem, e agora que Iracema e Irene tornaram à consciência que lhes é própria, preocupa-me a gravidade do assunto.
Nosso dirigente explicou-lhe que poderíamos abrigá-las numa organização socorrista, não distante, mas, para levarmos a efeito semelhante medida, não poderíamos olvidar-lhe a permissão.
Saldanha aceitou contente e agradeceu, desapontado. Sentia-se estimulado ao bem, através da palavra cordial de nosso orientador e revelava-se disposto a não perder o mínimo ensejo de corresponder-lhe à dedicação fraterna.
Depois de alguns minutos, ausentávamo-nos do hospício conduzindo as irmãs enfermas a recolhimento adequado, onde Gúbio as internou com todo o prestígio de suas virtudes celestes, ante o visível espanto de Saldanha que não sabia como exprimir-se no reconhecimento a extravasar-lhe da alma.
Ao retornarmos, cabisbaixo e humilhado o perseguidor de Margarida perguntou, timidamente, quais eram as armas justas num serviço de salvação, ao que o nosso orientador retrucou atenciosamente:
— Em todos os lugares, um grande amor pode socorrer o amor menor, dilatando-lhe as fronteiras e impelindo-o para o Alto, e, em toda parte, a grande fé, vitoriosa e sublime, pode auxiliar a fé pequenina e vacilante, arrebatando-a às culminâncias da vida.
Saldanha não voltou à palavra e fizemos a maior parte do caminho em significativo silêncio.
Martins Peralva
Tenho ainda muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora;
quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade.
JESUS.
As palavras de Jesus não passarão, porque serão verdadeiras em todos os tempos. Será eterno o seu código moral, porque consagra as condições do bem que conduz o homem ao seu destino eterno.
ALLAN KARDEC.
A passagem de Jesus pela Terra, os seus ensinamentos e exemplos deixaram traços indeléveis, e a sua influéncia se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje Ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou, sofreu.
LEON DENIS.
Irradiemos os recursos do amor, através de quantos nos cruzam a senda, para que a nossa atitude se converta em testemunho do Cristo, distribuindo com os outros consolação e esperança, serenidade e fé.
BEZERRA DE MENEZES.
O Espiritismo, sem Evangelho, pode alcançar as melhores expressões de nobreza, mas não passará de atividade destinada a modificar-se ou desaparecer, como todos os elementos transitórios do mundo.
EMMANUEL.
Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação de nossa vida com o seu Evangelho Redentor.
ANDRÉ LUIZ.
Cairbar Schutel
Parábolas e Ensinos de Jesus
Categoria: Livro Espírita
Ref: 3666
Capítulo: 15
Página: -
Cairbar Schutel
“Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa as noventa e nove e vai aos montes procurar a que se extraviou? E se acontecer achá-la, em verdade vos digo que se regozija mais por causa desta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram.
Assim não é da vontade do vosso Pai que está nos Céus que pereça nenhum desses pequeninos. "
(Mateus, XVIII, 12-14 – Lucas, XV, 3-7.)
Esta imaginosa parábola parece ser o solene protesto da má interpretação que os sacerdotes têm dado à palavra do Cristo. Não há muito, escreveu-nos um padre romano ser estultícia negar as penas eternas do Inferno, quando nos Evangelhos encontramos, no mínimo, quinze vezes a confirmação dessa eternidade; e conclui que ela não é ensino da Igreja, mas ensino do próprio Evangelho.
Jesus previa certamente que seus ensinos e pensamento íntimo seriam desnaturados pelos homens constituídos em agremiações religiosas, e quis, de certa forma, deixar bem patente aos olhos de todos que Ele não poderia ser Representante de um Deus que, proclamando o amor e a necessidade indispensável do perdão cara remissão dos pecados, impusesse, aos filhos por Ele criados, castigos infindáveis, eternos.
A parábola mostra bem claramente que as almas transviadas não ficarão perdidas no labirinto das paixões, nem nas furnas onde medram os abrolhos. Como a ovelha desgarrada, elas serão procuradas, ainda mesmo que seja preciso deixar de cuidar daquelas que atingiram já uma altura considerável, ainda mesmo que as noventa e nove ovelhas fiquem estacionadas num local do monte, os encarregados do rebanho sairão ao campo em procura da que se perdeu.
O Pai não quer a morte do ímpio; não quer a condenação do mau, do ingrato, do injusto, mas sim a sua regeneração, a sua salvação, a sua vida, a sua felicidade.
Ainda que seja preciso, para a regeneração do Espírito, nascer ele na Terra sem mão ou sem pé entrar na vida manco ou aleijado; ainda que lhe seja preciso renascer no mundo sem os olhos, por causa dos “tropeços", por causa dos “escândalos", a sua salvação é tão certa como a da ovelha que se havia perdido e lembrada na parábola, porque todos esses pobres que arrastam o peso da dor, os seus guias e protetores os assistem para conduzi-los ao porto seguro da eterna bonança.
Leitor amigo: quando vos falarem os sacerdotes, de Inferno eterno, perguntai-lhes que relação tem a Parábola da Ovelha Perdida com esse dogma monstruoso, que desnatura e inutiliza todos os atributos divinos.
Vinícius
"Havia um homem rico, vestido de púrpura e linho, que se banqueteava esplendidamente todos os dias. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que costumava deitar-se à sua porta, desejando fartar-se das migalhas que de tão lauta mesa caíam, mas ninguém lhas dava; e os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Sucedeu morrer este mendigo. Vieram os anjos e levaram-no ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado no Hades. E, achando-se em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão e Lázaro em seu seio. E, gritando, disse: Pai Abraão, compadece-te de mim; manda Lázaro que, molhando a ponta do seu dedo, venha refrigerar-me a língua, pois sou atormentado nestas chamas. Respondeu Abraão: Filho, lembra-te do passado, quando gozavas teus bens, enquanto que Lázaro não tinha senão males e dores; por isso, está ele consolado, e tu em tormentos. Demais, entre nós e vós, medeia um abismo: os de cá não podem transpô-lo, passando para lá, nem os de lá podem fazê-lo, transportando-se para cá. Disse então, o rico: "Eu te rogo, nesse caso, que o mandes a casa de meu pai, onde tenho cinco irmãos, a fim de que os advirta para não suceder virem eles também parar neste lugar de tormentos. Retorquiu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas: ouçam-nos. Mas, objetou o rico, se lhes falar algum dentre os mortos, eles atenderão, mudando de caminho. Não creias, contestou Abraão: Se eles não aceitam as Escrituras, tão-pouco se persuadirão pela voz dos mortos. "
(Evangelho.)
Vemos representados nesta parábola os dois extremos: opulência e miséria. Ricos e pobres são espíritos em provação. A indigência é uma prova dura. A riqueza é uma prova perigosa. É mais fácil vencer nas privações e no infortúnio que no fausto e nas grandezas. Por isso Lázaro venceu, e o rico sucumbiu. A pobreza gera certas virtudes: a paciência, a humildade e a fé; daí as probabilidades de êxito. A riqueza oblitera os sentimentos, desenvolve o egoísmo, acirra o orgulho, tornando o homem licencioso, amigo de bebedices e deleites: dai a origem das falências. A pobreza revigora o caráter, espiritualiza. Os grandes cabedais entibiam, afrouxam a vontade, e animalizam a criatura.
É o que nos ensinam as duas personagens que figuram nesta parábola.
Os espíritos são submetidos a provas por vários motivos que redundam sempre em benefício dos mesmos: a) para se conhecerem, descobrindo as falhas do caráter, isto é, as qualidades a conquistar, e os defeitos a corrigir;
b) para desenvolverem as energias latentes e os atributos de que são dotados, especialmente o da vontade;
c) para terem oportunidades de ascender na senda do progresso, galgando planos elevados.
Lázaro fortificou-se na dor: resistiu, venceu, subiu. O mesmo rico, apesar de sucumbir, tirou sérios proveitos da própria queda. Acordou para a realidade, arrependeuse, humilhou-se, e mostrou interesse pela sorte dos irmãos; numa palavra: as cordas de seus sentimentos despertaram. Ele viu Lázaro. Não viu os demais. Certamente não era Lázaro o único habitante da celestial mansão; mas, cumpria que o rico o visse, porque fora sobre ele que incidira a dureza do seu coração. O algoz deve ver e reconhecer sua vítima.
Os efeitos de nosso proceder durante a existência atual vão refletir-se na outra vida. O rico banqueteava-se, ria, folgava. Lázaro gemia, chorava resignadamente. Vem a morte e a ambos arrebata, porque a morte é inexorável. O corpo para o túmulo, a alma para o Juízo. A consciência é a faculdade que o Espírito possui de refletir sobre si mesmo a luz da divina justiça. Cada um traz consigo o seu juiz. Por isso o rico se viu envolvido nas chamas devoradoras do remorso, enquanto que Lázaro fruía o repouso do justo.
Semelhantes comdições, fruto e consequência de causas opostas, não podiam confundirse: eram bem distintas. Daí o dizer de Abraão: Entre nós medeia um abismo. Abismo de ordem moral, visto como Abraão e o rico se viam e conversavam. Para o espírito culpado ou falido se reabilitar não basta o arrependimento, que é o primeiro passo a dar; é necessária a reparação. Portanto, o rico não podia ser atendido em seu pedido. Cumprialhe voltar à Terra, e reparar o mal. "Quem com ferro fere, com ferro será ferido. " "O Pai perdoa, o Filho perdoa, mas o Espírito Santo não perdoa. " A consciência exige que se esgote o cálice do pecado. Só se apaga de todo a lembrança dolorosa do mal praticado, depois de substituída pela reminiscência grata e suave do bem. Eis o que se infere das palavras de Abraão: Os daqui não passam para lá, nem os de lá passam para cá.
Os anjos inspiram os homens quando eles se põem em condições de os receber. Se o orgulho os cega, o egoísmo os embota e a má fé os envolve, a luz sideral não pode atingi-los. Mister, então, se torna que os desperte a reação forte e dura de suas mesmas ações, como sucedeu ao rico desta parábola. De tal sorte, aquele outro pedido seu não podia ser satisfeito, conquanto ele o fizesse na melhor intenção, porque a lei não se altera. Seus irmãos não atenderiam à voz de além-túmulo, como não atendiam às Escrituras.
Tais são os muitos e relevantes ensinamentos que, à luz da Nova Revelação, transparecem deste belo e sugestivo apólogo de Jesus Cristo.
(MATEUS, 18:20.)
Eis como Jesus descreveu a sua igreja, na divina simplicidade que a caracteriza.
É universal, por isso que está onde quer que se reúnam dois ou três corações fiéis, invocando-lhe o nome.
Não tem chefe na Terra, visto como esse chefe é Jesus mesmo, cuja presença é implorada do Céu.
É Igreja Viva, porquanto resulta da comunhão espiritual dos crentes irmanados na mesma fé.
Independe de templos de pedra, feitura de mãos humanas, porque tem no Universo o seu eterno e majestoso tabernáculo.
O seu objetivo não é o domínio do mundo.
O seu reino não é deste plano. Por isso, não pretende posições de relevo ou destaque na sociedade terrena. Sua finalidade é tornar o homem livre, por meio da iluminação interior. "Onde há, pois, o Espírito do Cristo, aí há liberdade. "
A força da Igreja Cristã se exerce no recôndito das almas. Sua influência reformadora verifica-se no indivíduo.
Age no recesso dos corações, purificando os sentimentos e plasmando os caracteres.
Seu culto é interno, de natureza toda espiritual. Nada tem de comum com o exibicionismo e as exterioridades gentílicas. Sua obra é silenciosa e construtiva; não explode em ruidosas manifestações. Remodela, transforma e aperfeiçoa o Espírito.
Ninguém poderá dizer sobre a Igreja de Jesus: "Ei-la acolá! Vede a sua pompa e o seu fastígio", por isso que os esplendores de sua luz estão no interior do homem, cuja razão ela ilumina e cuja consciência santifica.
Tais são os característicos inconfundíveis da Igreja Cristã, revelados hoje pelos "Espíritos do Senhor, que são as virtudes do Céu".
Quem tiver olhos de ver, veja.
Andre Luiz
Estude e Viva
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 53
Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Andre Luiz
Observemos o ensinamento do Cristo, acerca do perdão.
Note-se que o Senhor afirma, convincente: — “Se o vosso irmão agiu contra vós…” (Mt 18:15) Isso quer dizer que Jesus principia considerando-nos na condição de pessoas ofendidas, incapazes de ofender; ensina-nos a compreender os semelhantes, crendo-nos seguros no trato fraternal.
Nas menores questões de ressentimento, sujeitemo-nos a desapaixonado autoexame.
Quem sabe a reação surgida contra nós terá nascido de ações impensadas, desenvolvidas por nós mesmos?
Se do balanço de consciência estivermos em débito para com os outros, tenhamos suficiente coragem de solicitar-lhes desculpas, diligenciando sanar a falta cometida e articulando serviço que nos evidencie o intuito de reparação.
Se nos sentimos realmente feridos ou injustiçados, esqueçamos o mal. Na hipótese de o prejuízo alcançar-nos individualmente e tão somente a nós, reconheçamo-nos igualmente falíveis e ofertemos aos nossos inimigos imediatas possibilidades de reajuste. Se, porém, o dano em que fomos envolvidos atinge a coletividade, cabendo à justiça e não a nós o julgamento do golpe verificado, é claro que não nos compete louvar a leviandade. Ainda assim, podemos reconciliar-nos com os nossos adversários, em espírito, orando por eles e amparando-os, por via indireta, a fim de que se valorizem para o bem geral nas tarefas que a vida lhes reservou.
De qualquer modo, evitemos estragar o pensamento com o vinagre do azedume. Nem sempre conseguimos jornadear, nas sendas terrestres, junto de todos, porquanto, até que venhamos a completar o nosso curso de autoburilamento no instituto da evolução universal, nem todos renasceremos simultaneamente numa só família e nem lograremos habitar a mesma casa.
Sigamos, assim, de nossa parte, vida afora, em harmonia com todos, embora não possamos a todos aprovar, entendendo e auxiliando, desinteressadamente, aqueles diante dos quais ainda não possuímos o dom de agradar em pessoa, e rogando a Bênção Divina para aqueles outros junto de quem não nos será lícito apoiar a delinquência ou incentivar a perturbação.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO PRÓXIMO CAPÍTULO
Aprendizado evolutivo — Balanço de consciência — Jesus e perdão — Na esfera das ações humanas — Problema de harmonia — Reconciliação
Manoel Philomeno de Miranda
Nos Bastidores da Obsessão - Novo Projeto
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Divaldo Pereira Franco
Manoel Philomeno de Miranda
Para o espírita decidido, a tranquilidade de consciência, ante o dever retamente cumprido, é o melhor prêmio que ele pode oferecer a si mesmo.
Esse era o estado que nos dominava, enquanto estavam em curso as tarefas a que os problemas da família Soares nos convocaram e que, por mercê de Deus, fôramos honrados pela oportunidade de servir.
Não poucas vezes nos surpreendíamos empolgados pelas evocações, que, conquanto não tivessem toda a clareza que gostaríamos de experimentar, se nos apresentavam em painéis de recordação agradável. Mesmo quando a memória registrava os fatos com as tintas sombrias de pesadelos, em que à receio assomava incontrolável, lembrávamo-nos do Mestre Inconfundível, do que Lhe custara descer aos homens e experimentar sem queixa a convivência com as paixões humanas, suportando o fardo pesado das incompreensões dos que O cercavam, acostumados conforme viviam com as questiúnculas do imediatismo. O estoicismo do amor de Jesus dava-nos forças e coragem para prosseguir, sentindo a felicidade de viver entre os dois mundos que se interpenetram e cujas fronteiras mais não são do que uma fimbria divisória, um claro-escuro de tênues colorações difíceis de definir e delimitar. Nesse sentido e sob outros vários aspectos o Espiritismo se nos apresenta como o roteiro de segurança para o equilíbrio do espírito do homem. Desfazendo as ilusões da matéria e vencendo as sombras transitórias que vedam as visões do Mundo Espiritual, apresenta-nos as causas reais de cujos efeitos e somente neles, até agora, se há detido o pensamento da pesquisa tecnológica; suas asseverações rigorosamente filosóficas conseguiram avançar além da própria Filosofia no seu conjunto classicista, porque, em saindo da interrogação pura e simples, da indagação meramente vazia e das conjunturas das hipóteses, traz das realidades metafísicas as soluções morais e vitais para o enigma-homem, que se deixa de quedar perturbado pelas incógnitas diversas, para palmilhar a senda dos fatos, de cujo contexto extrai a realidade ontológica legítima que o capacita a avançar intimorato, embora as circunstâncias, condições e climas morais sob cuja constrição evolute na direção do Infinito. Sim, porque não são os homens apenas que realizam espontaneamente incursões no além-túmulo, mas, e principalmente, os vitoriosos da sepultura vencida que retornam, cantando a ressurreição da vida após a lama e a cinza do corpo, a repetirem incessantemente a lição imorredoura do Cristo, na manhã gloriosa do domingo, logo após a sua morte, como Astro fulgurante, atestando desse modo a indestrutibilidade do espírito e, consequentemente, as sucessivas transformações da vida para atingir a sublimação. Religião do amor e da esperança, pábulo eucarístico pelo qual o homem pode comungar com a imortalidade, é o lenitivo para a saudade do desconforto ante a ausência dos seres amados que o túmulo arrebatou, mas não lhes conseguiu silenciar a voz; esperança dos padecentes que sofrem as ácidas angústias de hoje, compreendendo serem elas o resultado da própria insânia do passado, porém, com os olhos fitos na esplendorosa visão do amanhã, que lhes está nas mãos apressar e construir; praia de paz, na qual repousam em dinâmica feliz os nautas aflitos e cansados do trânsito difícil no mar das lutas carnais; santuário de refazimento através da prece edificante; escola de almas, que aprendem no estudo das suas informações preciosas e das suas lições insuperáveis a técnica de viver para fruirem a bênção de morrer nobremente; hospital de refazimento para os trânsfugas do dever, que nele encontram o bálsamo para a chaga física, mental ou moral; todavia, recebem a diretriz para amar e perdoar, a fim de serem perdoados e amados pelos que feriram e infelicitaram; "colo de mãe" generosa é o amparo da orfandade, preparando-a para o porvir luminoso, já que ninguém é órfão do amor do Nosso Pai; abrigo da velhice, portal que logo abrirá de par-em-para aduana da Imortalidade; oficina de reeducação onde a miséria desta ou daquela natureza encontra a experiência do trabalho modelador de caracteres a serviço das fortunas do amor; traço de união entre a criatura e o Criador, religando-os e reaproximando-os, até que a plenitude da paz possa cantar em cada criatura, à semelhança do que o Apóstolo das Gentes afirmava: «Já não sou eu o que vivo, mas é o Cristo que vive em mim...) (Gl 2:20) As altas responsabilidades consequentes do conhecimento do Espiritismo forjam homens verazes, cristãos legítimos. Neles não há campo para a coexistência pacífica do erro com a retidão, da mentira com a verdade, da dissimulação com a honestidade, da lealdade com a hipocrisia, da maledicência com a piedade fraternal, da ira com o amor... Compreendendo que ser espírita é traçar na própria conduta o comportamento do Cristo, a exemplo de todos aqueles que O seguiram, e consoante preceitua o eminente apóstolo Allan Kardec, o aprendiz da lição espírita é alguém em combate permanente pela própria transformação moral, elevação espiritual e renovação mental, com vistas à perfeição que a todos nos acena e espera.
Sem dúvida, sentíamos a fragilidade das nossas fracas forças e buscávamos na prece o refúgio, e na meditação o refazimento, haurindo energias e vitalidade para atravessar bem os dias do trabalho superior no qual nos encontrávamos, e cujo êxito, em grande parte, dependia da contribuição que pudéssemos oferecer. Com muita propriedade se assevera que a insegurança de uma muralha está na pedra que se encontre mal colocada; arrancada esta, mais fácil se faz conseguir-se deslocar outra, e assim sucessivamente.
Pairando sempre sobre todos nós o Espírito do Senhor, convinha-nos e nos convém não desfalecer na luta.
Com tais pensamentos irrigando-nos a mente, no encontro imediato à excelente entrevista mantida com o irmão Teofrastus, pela psicofonia cristalina do médium Morais, o Benfeitor Saturnino elucidou-nos de que as operações espirituais em andamento, com o consequente deslocamento do diretor do Anfiteatro, em breve se refletiriam entre os demais componentes dos diversos Grupos de Espíritos Infelizes ligados ao mal, de maneira negativa, e que, logo se refizessem do choque, arremeteriam violentos, tentando uma revanche injustificável, perniciosa e de resultados para eles sempre mais danosos.
Convinha que nos mantivéssemos nos padrões do Cristo para, resguardados, por nossa vez resguardarmos os resultados superiores da empresa da luz.
Devidamente esclarecidos e também fortificados, continuamos nas tarefas habituais, da propaganda espírita, quando, uma semana depois, começamos a experimentar, quase todos nós, os encarnados participantes do labor abençoado, singular melancolia e alguns traços de irritabilidade no comportamento...
Não ignorávamos que algumas das técnicas de que se utilizam os perseguidores de encarnados atormentados que buscam o concurso do Espiritismo são, em diversos casos: o aumento da agressão às suas vítimas a fim de lhes darem ideias falsas de que a frequência às sessões lhes acarretaram maior dose de sofrimento, inspirando-as a debandarem, após o que, então, cessam de inopino a constrição obsessiva, fazendo crer que a melhora decorreu do abandono àqueles compromissos repentinos, para voltarem mais ferozes, mais cruéis, mais implacáveis quando tais pacientes, invigilantes quase sempre, lhes favorecem o campo fisiológico e psíquico com recursos adequados à continuação dolorosa da perseguição insana. De outras vezes agem de maneira bem característica: logo que seus clientes começam a honesta participação no estudo. e na tarefa espiritista da própria libertação, seja porque a modificação no campo mental lhes impede o intercâmbio com a mesma facilidade, seja por tática de estratégia belicosa, afastamse temporàriamente os perseguidores, permanecendo, porém, em contínua vigília; os incautos, logo experimentam a falsa liberação, reconhecem a desnecessidade do conhecimento clarificador e se dizem comprometidos com programas sociais e de outra ordem, transferindo para o futuro os deveres espirituais, e partem, lépidos, a gozar... Afirmam-se reconhecidos ou consideram a coincidência da cura, exatamente quando passaram a examinar o problema sob a luz do Espiritismo, mas lamentam as circunstâncias que os obrigam a um temporário afastamento... Quando a questão já lhes parece vencida, sem que as dívidas tenham sido necessariamente resgatadas, desde que nada fizeram por corresponder à confiança da Vida, eis que os verdugos perseverantes, que os seguem, retornam vigorosos e mais constringentes se fazem, com altas doses de fereza, sem que os obsidiados contem com quaisquer recursos a seu favor, considerando que nada providenciaram para a hora da aflição e do desconforto...
Não desconhecíamos que em todo processo de desobsessão, se a vigilância, a oração e o jejum moral são condições essenciais, o otimismo e o bom-humor não podem ser relegados para trás.
Tristeza é nuvem nos olhos da saúde e irritabilidade é tóxico nos tecidos da paz...
Contudo, experimentávamos certas sombras psíquicas investindo insistentes, constantes.
Convocados a uma reunião extraordinária, a palavra de Saturnino, sempre pronta e luminosa, veio em nosso socorro. Como tudo são lições e a aprendizagem tem maior valor quando o aluno é coparticipante do ensinamento, nele atuando, o venerável Benfeitor nos admoestou bondosamente, conclamando-nos à «resistência contra o mal», do ensinamento evangélico, e corroborando a advertência anterior, de que as investidas da Organização logo se fariam sentir, conforme era de esperar. Levantássemos o espírito e marchássemos irmanados de maneira a nos sustentarmos uns nos outros, repetindo, ainda, cristianíssimo: «Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu Nome, eu com elas estarei», da inesquecível lição de São Mateus, no Capítulo 18, versículo 20 (Mt 18:20).
A oração em conjunto, a reunião de pensamentos, consegue a bênção da fraternidade e esta a do socorro recíproco. É muito fácil arrebentar-se uma vara isolada, mas não se pode fazer o mesmo a um feixe...
A família Soares, completou o amoroso Desencarnado, estava sendo convidada a novas aflições necessárias à própria evolução e a melhor entendimento das responsabilidades imortalistas.
Sendo a dor a melhor forma de o homem entender as realidades da vida por enquanto, era bem certo que o sofrimento faria o seu mister.
Terminada a reunião, quando já nos recolhêramos ao lar, Petitinga chamou-nos ao telefone, convidando-nos a demandar o lar dos Soares, onde infeliz acontecimento transcorrera, e Dona Rosa, muito aflita, lhe solicitara urgente visita.
Quando chegamos à residência do Sr.
Mateus Soares, encontramos os familiares tomados de superlativa amargura. Dona Rosa e a filha Amália haviam retornado do Hospital do Pronto Socorro, onde se encontrava internado o chefe do lar, que fora submetido a delicada cirurgia de emergência.
Dona Rosa, compreensivelmente aflita, esclareceu que recebera informação, de pessoa amiga, de que o Sr. Mateus fora levado à pressa para aquele nosocômio, nas primeiras horas da noite, como vítima de uma cena de sangue. Não possuía detalhes que esclarecessem a situação. O agressor, que fazia parte do grupo de amigos do descuidado genitor de Mariana, era frequentador habitual do local em que o esposo se demora noites a dentro, na desenfreada jogatina. O delegado de Polícia dali saíra havia poucos minutos e se fizera sucinto nos esclarecimentos.
Dissera haver prendido o antagonista, que se apresentava alcoolizado, e que ficaria retido até à abertura do necessário inquérito, enquanto o estado do Sr. Mateus, inspirando cuidados no Hospital, se definia.
Interrogado quanto às causas da agressão, o policial dissera que essas surgiram numa discussão de pequena monta, travada pelos dois, O Sr. Mateus acusara o adversário de estar jogando com cartas marcadas e utilizando de processos desonestos, o que dera início à acalorada discussão, que redundou no intempestivo e lamentável golpe de punhal, que o acusado aplicara certeiro, como se conduzido por mão poderosa que lhe acionasse as forças, considerando ser, também, um homem de quase 60 anos de idade. Isso dera razões ao delegado para fechar a casa que funcionava com "jogos de azar" proibidos pela Polícia.
A sua visita ao lar dos Soares tinha o objetivo de colher dados que o pudessem ajudar com alguns antecedentes que aclarassem diversos ângulos da questão, tais como se era do conhecimento familiar alguma rixa antiga, de altercações anteriores...
Surpreendida dolorosamente pela quase tragédia que ainda poderia colimar com a desencarnação do Sr. Mateus, a nobre senhora se encontrava vencida por angustiante expectativa. Só no dia seguinte poderia visitar o esposo, agora em pósoperatório.
Fora acalmada no Pronto Socorro, por gentil estudante de Medicina, interno, que acompanhara a cirurgia e lhe explicara das boas perspectivas do operado, que, embora de organização fisiológica já cansada, estava até o momento reagindo muito bem.
Recorria a Petitinga, rogando-lhe a inspiração e o auxílio, pois que, com a notícia que lhe chegara ao lar abruptamente, Mariana fora acometida de um choque nervoso cruel e, desde então, estava inquieta, olhar desvairado, com sintomas que lhe pareciam alarmantes.
Todos se encontravam assustados com o acontecimento da agressão ao genitor e preocupados com o estado da jovem.
Conduzidos à peça em que se encontrava Mariana, bondosamente atendida por Amália, não tivemos dúvidas em verificar a presença de agressores espirituais interessados em criar pânico e perturbação na família aturdida.
O ambiente psíquico traduzia a intoxicação violenta por fluídos de baixo teor vibratório, o que nos dava a impressão de um local asfixiante, abrasador e constringente.
Muito sereno, Petitinga aproximou-se do leito em que a jovem se encontrava semidesfalecida, muito pálida, e, depois de alguns breves minutos de recolhimento profundo, tocou as têmporas da moça, chamando-a, paternal:
— Mariana, filha, desperte...
Procure reagir a esse estado, que lhe pode ser de consequências maléficas...
Não pôde continuar.
A jovem, como se fora acionada por invisível catapulta, ergueu-se de um salto e, transfigurada pela irrupção do fenômeno mediúnico, ficou de pé, em atitude desafiadora, desgrenhada, e avançou, ameaçadora, na direção do venerando servidor do Cristo, com os punhos cerrados.
Por um momento, tivemos a antevisão de um desforço físico, inimaginável. Muito junto ao apóstolo espírita estacou e, atirando a cabeça para trás, estrugiu ruidosa e chocante gargalhada, em que revelava fúria e zombaria armazenadas, furiosamente libertadas.
Petitinga integérrimo, tranquilo, sem arredar-se do lugar, falou, bondoso:
— Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Seja bem-vindo, meu irmão.
Este, como qualquer momento, é sempre precioso instante de buscar a paz. Eis-nos que aqui estamos para tal, para ajudá-lo no que nos esteja ao alcance...
— Ajudar-me? — revidou, colérico.
— Não me parece que seja eu aquele que neste recinto necessita da ajuda, nestas circunstâncias. Os senhores, no entanto, creio, precisam de urgente socorro, isto sim!
— Engana-se, meu amigo. Estamos socorridos pela Divina Providência, socorro esse que constatamos graças à sua presença entre nós, presença esclarecedora, convincente, que nos traz o elo para entender os acontecimentos transcorridos nestas últimas horas, envolvendo a família que nos agasalha no seu Lar.
— Sim, sem dúvida — assentiu, furioso. — Aqui estamos obedecendo a ordens. Trata-se de um desforço justo e esperado, não? Certamente que os senhores deveriam estar aguardando a resposta dos nossos Chefes à intromissão nefanda que realizaram em nossos programas.
Ou acreditam que tudo continuaria a correr em águas de rios tranquilos? Não é da lei, que toda ação produz uma reação equivalente? Portanto, não há porque esperar outra coisa...
— Estamos perfeitamente esclarecidos — apostrofou Petitinga. — Ocorre, todavia, que a direção do ataque errou o alvo. Não somos nada, nós, as criaturas humanas. Espíritos em débito, caminhamos cansadamente pelos impositivos do ressarcimento difícil. Companheiros da dor, todos nós, somos herdeiros do Amor de Nosso Pai.
Obedecendo às instruções que dimanam da Vida Abundante e que nos foram lecionadas por Jesus Cristo, Ele deveria ser-lhes a meta e não nós outros, caminheiros sofridos como você próprio, marchando na busca dEle.
— Nada queremos com Ele — revidou, com estridente desafio, em que expressões vulgares traduziam o estado primitivo de realizações morais do contendor.
— Nosso compromisso é com vocês e saberemos como revidar à altura a ousadia de que se revestem.
Insistimos, no entanto — voltou a expor o doutrinador valoroso —, em explicar, que nos encontramos sob o comando do Cristo e que, na impossibilidade de você se dirigir a Ele, mas chegando-se até nós, indiretamente avança na Sua direção. Conquanto as nossas limitações, problemas múltiplos e ausência de mérito, não estamos à margem dos auxílios da Espiritualidade Superior.
Neste momento mesmo em que lhe falamos, já nos sentimos amparados suficientemente para interromper a entrevista de violência, porquanto nobre Mensageiro do Senhor prontificou-se a assisti-lo e tranquilizá-lo, encaminhando-o como do nosso desejo, a Jesus...
— Que petulância! — arremeteu, desassisado. —Assistir-me e tranquilizar-me. Melhor do que me encontro é impossível... Quanto aos senhores, sim, fazem-se necessários muitos auxílios para saírem da «enrascada» em que se envolveram.
Tenham em mente que, representando a luz como pretendem, estamos dispostos àverificação... — Mas a luz dimana do Alto — conviu, Petitinga porque tudo nos vem do Alto.
— É o que veremos desde já — explodiu, arrogante.
— Na impossibilidade de no momento atingirmos esse Alto... ficaremos cá em baixo, e iremos derrubar os postes que sustentam as falsas lâmpadas, arrebentando-as, destruindo os vasos luminosos e fazendo que a escuridão retorne aos sítios em que ela imperava, gloriosa...
Falava com sarcasmo cruel, e sem dissimular a ira chasquinava cinicamente. Imperturbável, Petitinga, redarguiu:
—Lamento a sua situação: preferência da treva àluz, do erro à verdade, do engano à lucidez... Cada um, porém, tem o direito de viver e respirar o clima, contemplando a paisagem que melhor lhe apraz...
Contudo, advertimo-lo quanto à presença do generoso Benfeitor paternal que lhe poderá ajudar com segurança. Confie nele e deixe-se conduzir tranquilamente. Jesus fará o resto.
— Não esqueçam, senhores — ameaçou —, isto são apenas os começos.
A nossa vingança não terá limite. Estejam preparados para o revide pelas portas largas da agressão.
Gargalhando, infeliz, desligou-se da médium que, inexperiente nos processos sutis da psicofonia atormentada como aquela, por pouco não caiu, não fosse a vigilância de José Petitinga, sempre atento e calmo.
Conduzida ao leito e assistida por passes calmantes, Mariana recobrou a razão e, sem compreender exatamente o que acontecera, com as ideias turbilhonadas, prorrompeu em choro lenificador.
Dona Rosa, crucificada por amarguras contínuas, envolveu a filha num abraço de ternura e acalmou-a com a emoção de que são possuidoras as mulheres cujas vidas as transformam em sacrários através da maternidade enobrecida.
A jovem asserenou e dormiu nos braços envolventes da mãe devotada.
Perguntei a Petitinga se não seria necessária a aplicação de passes. Fitando a moça adormecida no seio materno, o bondoso e preclaro amigo, informou:
— Miranda, a maior transfusão de forças que se conhece é aquela que se faz através do amor. E a mais exuberante fonte de amor que vige na Terra se encontra no coração fervoroso de uma mãe afetuosa e cumpridora dos seus deveres.
A menina Mariana dormirá tranquilamente, mesmo porque a presença dos Mentores, que nos assistiram nesta casa, afastou já os comensais da perturbação e fomentadores da desordem. Estejamos confiantes.
Dona Rosa e Amália, sempre gentis, agradeceram comovidas e saímos.
Petitinga prometeu retornar no dia imediato.
A noite estava muito calma e escasseava o movimento nas ruas.
Raros veículos passavam ruidosamente e o céu se encontrava bordado de diamantes estelares. Como sopravam ventos brandos que nos chegavam do mar a regular distância, resolvemos caminhar até o local da condução que nos separaria.
— Confesso — iniciei a conversação — que receei você fosse atingido por um golpe do nosso infeliz irmão.
A ameaça acompanhada do gesto ousado e fratricida assustou-me...
Sorriso espontâneo aflorou no amigo dileto. Após reflexionar um pouco, esclareceu-me:
—Miranda, a serviço de Jesus nada devemos temer! É claro que nós não devemos expor à temeridade, criando situações embaraçosas e perfeitamente desnecessárias. Não ignoramos que nossos Irmãos Maiores nos esclareceram e advertiram quanto às agressões de que seríamos vítimas. Ora, convém considerar que tais arremetidas já estão em curso. Experimentamos, nós próprios, os sinais constrangedores de influenciações negativas, nos últimos dias, até que. a palavra sábia do nosso Instrutor nos alertasse para a questão. É natural, portanto, que esse estado de coisas fosse tomar corpo onde as possibilidades de êxito poderiam suceder melhor. Não que nos consideremos em condições superiores ao nosso próximo. Ocorre, no entanto, que na família Soares os membros que não privam dos ideais elevados da vida são muitos, a iniciar pelo genitor da casa, que, vinculado a cerebrações infelizes desde há muito, prefere a situação insana em que se demora à comunhão libertadora que lhe tem sido acenada inúmeras vezes. Não crê você que o problema de Mariana deveria chamar-lhe a atenção? O drama de Marta, a outra filha, inquieta, em conúbios de infelicidade mereciam exame? No entanto, o nosso Mateus, conturbado em si mesmo, é espírito portador de enfermidade íntima de longo curso, que caminhará demoradamente até encontrar o horizonte claro da renovação...
Silenciou por alguns momentos, e prosseguiu:
—O campo, portanto, na família, é excelente para agressões de baixo teor espiritual e vibratório. Vivendo o clima da jogatina, o nosso irmão foi vítima de Entidades infelizes que armaram a mão do seu opositor para lhe roubarem a vida. Assim, atingiriam a família em libertação da obsessão cruel de que padecem muitos dos seus membros, provocariam escândalo e esmagariam de dor a senhora Rosa, verdadeiro anjo de renúncia em clima de belicosidades...
Depois nos atingiriam, também, emocionalmente, prejudicando grandemente os labores dos nossos Benfeitores Espirituais. Ante o choque provocado pela cena, a menina Mariana entrou em sintonia com o sicário que a espreitava, esperando, e incorporou-a, inconsequente...
Dando maior ênfase ao ensinamento, continuou:
— Como você não ignora, tudo está previsto. Merece considerar que o problema da desobsessão tem longo curso, O simples afastamento da entidade perseguidora não é fator de paz naquele que se lhe vinculava. Em processos obsessivos quais o de Mariana, há sempre uma mediunidade latente que oferece recursos de sintonia psíquica entre perseguidor e perseguido. Com o afastamento do primeiro, as possibilidades medianímicas do segundo se dilatam, sendo necessário educar, disciplinar, instruir o médium para que este adquira os recursos que o capacitem à defesa própria, aos cuidados contra as ciladas bem urdidas de outros Espíritos infelizes ou levianos, enfim, que preparem o seareiro em potencial para o labor na gleba imensa do Cristo, na qual escasseiam, ainda agora, trabalhadores diligentes e devotados...
«Quanto à agressão de que parecia que eu seria a vítima, não vi razões para preocupar-me.
Em tarefa do Cristo, conquanto as minhas imensas imperfeições, confio nEle...
«Além disso, quando estamos a serviço da verdade, geramos e emitimos vibrações que nos defendem de todo o mal. » Chegáramos ao local de despedida.
Apertamo-nos as mãos e separamo-nos.
No dia imediato, retornamos ao lar dos Soares, ànoite, e fomos informados de que o chefe da família estava com excelentes possibilidades de recuperação, embora Dona Rosa, acabrunhada, se referisse ao estado espiritual e moral do esposo como dos mais lastimáveis.
Dissera-lhe, ele, que logo recuperasse a saúde saberia desforçar-se do agressor. Pouco se lhe dava com o que ocorresse consigo mesmo, mas lavaria em sangue o seu nome, a sua honra... Retornara, pois, do Nosocômio, inquieta, aflita, confiando na Providência Divina que saberia encontrar solução justa para caso tão complexo.
A veneranda senhora definhava, e seu rosto sulcado pela dor inspirava-nos profunda piedade fraternal. Carinhosamente estimulada por Petitinga, de suas mãos recebeu a transfusão de abundante energia refazente, pelo recurso do passe.
Não padeciam dúvidas de que, vendo fracassados os seus planos de desdita, eliminando a vida física do senhor Mateus, os facínoras espirituais estavam a atormentá-lo, gerando as raízes perigosas do ódio, em cujas malhas, imprevidente e leviano, se emaranhava.
Perturbado, seria presa mais fácil ainda para uma tragédia imprevisível, após a recuperação da saúde.
No domingo imediato, quando da reunião pública de exposição doutrinária na União Espírita Baiana, verificamos mais uma vez as artimanhas de que se fazem objeto os Espíritos trevosos.
Petitinga assomara à tribuna doutrinária e pregava. A sua palavra harmoniosa vibrava em tons de consolo, reportando-se ao estudo de «O Evangelho segundo o Espiritismo», no Capítulo 10, Instruções dos Espíritos: PERDÃO DAS OFENSAS, a excelente mensagem de Simeão, ditada em Bordéus, em 1862.
O recinto estava saturado de emoções superiores e algumas pessoas tinham os olhos coroados de lágrimas. Num intervalo natural da explicação, conhecido senhor de respeitável família local, obsesso contumaz, adentrou-se pela sala pública da sessão e, com o semblante fortemente congesto, avançou na direção da tribuna, ruidosamente, e bradou, referindo-se a Petitinga:
— Hipócrita! Quem és para pregar? Imperfeito como tu, como te atreves a falar da verdade e ensinar pureza, possuindo largas faixas de desequilíbrio íntimo, que ocultas dos que te escutam? Dize!
Todos fomos dominados por estranho constrangimento e um silêncio tumular se abateu sobre o auditório.
Petitinga, empalidecendo, levantou os olhos claros e transparentes, fitou o arrogante obsessor que tomara a boca do atormentado cavalheiro, e respondeu, humilde:
—Tens toda a razão e eu o reconheço.
O tema em pauta, hoje, que o caro irmão não ouviu, se refere exatamente ao «Perdão das ofensas»...
— Não te evadas covardemente — descarregou o infeliz opositor.
— Refiro-me às condições morais de que se devem revestir os que ensinam o que chamas a verdade, e que te faltam... Desafio-te a que abandones a tribuna religiosa ou abandones a vida que levas...
O assombro colocava-nos em estupor. Indubitavelmente, a entidade loquaz e enferma desejava criar condições de suspeição quanto à conduta ilibada, transparente e nobre do Evangelizador, e o desafiava a um duelo verbal negativo e pernicioso. De fé inquebrantável, no entanto, e sereno, o lecionador da Doutrina Espírita, sem trair na voz as emoções que o visitavam, esclareceu, com tocante sentimento da mais pura humildade:
— Irmãos: o amigo espiritual tem toda a razão e não me posso furtar ao dever de necessários quão inadiáveis esclarecimentos. Ensinou o Mestre que nos confessássemos uns aos outros, prática essa vigente entre os primeiros cristãos e que o tempo esmaeceu e deturpou dolosamente. Nunca me atrevi, nunca experimentei coragem para dizer aos companheiros sobre as minhas próprias dificuldades. Agora, utilizando-me do auxílio do irmão que me faculta ensejo, digo da luta intensa que travo n"alma para servir melhor ao Senhor, tentando, cada dia, aprimorar-me intimamente, lapidando grossas arestas e duras angulações negativas da minha personalidade enferma. Depois de ter conhecido Jesus, minha alma luta denodadamente contra o passado sombrio, nem sempre logrando êxito na ferrenha batalha de superação dos velhos padrões de ociosidade e crime em que viveu, na imensa noite dos tempos.
Abandonar, todavia, o arado, porque tenho as mãos impróprias, quando a erva má grassa e escasseiam obreiros, não o farei nunca!
«Elegi, desde há muito, a desencarnação no grabato da aflição superlativa e do abandono total; fiel, no entanto, à luta redentora que me facultava a Doutrina de Jesus, à partida para o Mundo da Consciência Livre, cercado de carinho e conforto, ternura e compreensão, longe, porém, do serviço libertador... Prefiro a condição de enfermo ajudando doentes, a ser ocioso buscando a saúde para poder ajudar com eficiência, enquanto se desgastam corpos e almas ao relento da indiferença de muitos, que as minhas mãos calejadas podem socorrer. Miserabilidade socorrendo misérias maiores, à posição falsa daquele que recebeu o talento e o sepultou, conforme nos fala a Parábola do Senhor. Embora imperfeito, deixo luzir minha alma quando contemplo a Grande Luz; vasilhame imundo, aromatizo-me ao leve rocio do perfume da fé; espírito infeliz, mas não infelicitador, banho-me na água lustral da esperança cristã...
Perdoa-me, Senhor, na imperfeição em que me demoro e ajudame na redenção que persigo... » O auditório, compungido e emocionado, atendido por vibrações superiores, chorava comovido, e lágrimas transparentes adornavam a face do servidor do Cristo, rutilando singularmente naquela manhã de sol.
Inesperadamente, o perturbador espiritual arrojou ao assoalho o seu instrumento, e, dominado por crua emotividade, bradou:
— Perdoa-me, tu! A tua humildade vence-me a braveza, velhinho bom! Deus, meu! Deus, meu! Blasfemo! O ódio gratuito cega-me.
Perdoa-me, velhinho bom, e ajuda-me com a tua humildade a encontrar-me a mim mesmo. Infeliz que sou. Tudo mentira, mendacidade inditosa, a que me amarga os lábios. Ajuda-me, velhinho bom, na minha infelicidade...
Petitinga desceu os degraus da tribuna, aproximou-se do sofredor e, falando-lhe bondosamente, envolveu o médium com gesto de carinho, convidando-o a sentarse.
— Perdoe-nos o Senhor de nossas vidas! — Falou em discreto pranto.
E levantando a voz, rogou:
— Oremos todos a Jesus, pelo nosso irmão sofredor, por todos nós, os sofredores.
Raras vezes na vida física presenciara cena mais comovedora.
Era como se o Mundo Excelso baixasse àTerra e os homens pudéssemos transitar no rumo daquele mundo onde reside a felicidade...
Retornando à calma, o médium, ignorando o que se passara, teve um gesto de espanto por encontrar-se ali.
Esclarecido em poucas palavras pelo pregador, este retornou à tribuna, e como se nada houvera ocorrido deu curso à preleção.
À hora regulamentar, os trabalhos foram encerrados, enquanto a cidade, lá fora, cheia de sons e músicas do dia e da faina dos homens, se deixava inundar da luz do sol.
Carlos Antônio Baccelli
| Pensando na bondade de nosso Pai e Criador, Podemos sentir a Sabedoria e a Beleza. E Ele nos mostra a Lei do Perdão por toda parte, Em toda a imensidão da Natureza. Parte-se a terra espontaneamente, Sem correção de barrancos e sem reclamar, Tolerando desprezo e desatenção E deixa o rio passar. O rio é a casa dos peixes, Chega o pescador de rede à mão, Embora estranhando o invasor, Não lhe dá somente um peixe e sim, um largo feixe. O homem atira bomba na pedreira Que se magoa e quase que se arrasa, Mas acompanha o agressor e lhe premia, Construindo-lhe em paz a própria casa. O homem aproxima-se da árvore produtiva Ferindo-a de todo a golpes brutos, A árvore silenciosa não responde E lhe entrega, sem preço, os próprios frutos. A abelha trabalhadora faz o mel Que ela considera puro e raro, Vem o homem e lhe furta, os favos lindos Para vendê-los na rua muito caro. Perdoemos, irmãos, a falta alheia, A lembrar que temos nós também as nossas, Às vezes faltas simples E muitas vezes faltas das mais grossas. Recordemos Jesus que nos ensina, Que precisamos nós, em qualquer parte, Do socorro fiel da Compaixão Divina, E que o perdão deve ser dado sempre, Não uma vez só ou sete vezes, E sim setenta vezes sete. (Mt 18:21) |
Augusto Cezar Netto
Fotos da Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Augusto Cezar Netto
Nathan, um inteligente rapaz israelita, estimava escrever rolos rápidos, ao tempo de Jesus, para venda a leitores ávidos de notas e informações ligeiras, qual ocorre aos nossos repórteres da atualidade.
Apressado, o nosso noticiarista alcançou grande ajuntamento de povo, e, encontrando um amigo, o colega Efraim, perguntou-lhe se Jesus de Nazaré estava ali.
O companheiro confirmou, acrescentando:
— Temos aqui, na multidão, nesta periferia de Jerusalém, três mestres de Israel que estão partindo, em direções opostas, atendendo a fé viva que divulgam e sabemos que um deles é um homem fanático e agressivo, considerado louco e difícil. Você observe…
Nathan não esperou por novos esclarecimentos e adentrou na massa popular, tentando satisfazer os próprios objetivos, quando fitou Jesus, não longe e, fascinado pela personalidade do Senhor, achegou-se a ele, indagando curioso:
— Rabi, qual é o primeiro mandamento da Lei de Deus?
O Cristo respondeu, com paciência:
— Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. (Dt 6:5)
— E como nos cabe amar a Deus? O Mestre replicou, aceitando o diálogo:
— O amor de Deus, na essência, abrange todos os homens, induzindo-nos a amar o próximo, como a nós mesmos. (Lv 19:18)
— E quem é o meu próximo?
— É qualquer criatura de Deus, especialmente as que se encontrem mais infelizes.
Como saberei isso?
— O discernimento te mostrará quem deve receber a tua cooperação.
— Mas, habitualmente, todos temos inimigos. E se algum inimigo, em provação, dispensar-me de qualquer auxílio?
— Encontrarás com discrição os meios precisos para auxiliá-lo no anonimato.
— Rabi, além desse tipo de adversários, surpreendemos aqueles que francamente nos perseguem e caluniam. O que nos compete fazer nessas condições?
— Perdoá-los sem restrições.
— Mas, se na hora do insulto, o agressor atingir algum irmão seu, chegando a matá-lo?
— Perdoar e orar por ele.
— E se a vítima for meu pai?
— Perdoar sempre, rogando a Deus que o abençoe.
— Então a desforra não é justa?
— Não. Antes de tudo, precisamos preservar a paz.
— E se a nossa família, por perseguição, estiver prejudicada?
— Fazer silêncio e perdoar.
— Silêncio? Como sustentar isso, se os seguidores de Moisés, na Lei Antiga, nos recomendavam cobrar dente por dente? (Ex 21:24)
— Moisés ensinou-nos lições que devemos respeitar, no entanto, agora, estamos na Lei do Amor que estabelece o perdão para as faltas alheias, não apenas uma vez, mas setenta e sete vezes. (Mt 18:21)
— E como proceder para reconstituir o patrimônio familiar?
— Trabalhando sempre.
— E devo trabalhar inclusive para os que me feriram?
— Sim e sempre.
— Rabi, e como agir, se recuperar a posição financeira dos meus?
— Naturalmente, retirarás a quantia que te for necessária à sustentação e o dinheiro desnecessário aplicá-lo-ás em obras de beneficência ou saberás distribuí-lo com os teus irmãos em tribulação e penúria.
— Então, não posso acumular o que é meu, considerando o futuro?
— O futuro pertence a Deus e não seria justo acumulares o que não te pertence, já que todos os bens de que dispomos pertencem originalmente a Deus.
— Rabi, é uma falta grave ser rico?
— Não. A riqueza vem de Deus por empréstimo aos homens, com o fim de estender as boas obras e se algum dia tiveres a fortuna nas próprias mãos, tens a obrigação de administrá-la sabiamente.
— E mesmo rico, precisarei trabalhar?
— Trabalhar e servir sempre.
O entrevistador sorriu e despediu-se, procurando Efraim.
Ao encontrá-lo, observou:
— Onde estão os outros mestres de Israel?
O amigo esclareceu: — Já partiram.
Nathan coçou a cabeça e falou, sarcástico:
— Desta vez perdi a minha intuição, porque se o Rabi que interroguei agora é Jesus de Nazaré, ele está positivamente louco.
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier
Janela Para a Vida
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Fernando Worm e Francisco Cândido Xavier
Certa noite de novembro de 1971, de repente vi-me frente aos altos muros de Jerusalém. O núcleo cristão da cidade velha preparava-se para as festividades natalinas, iluminando feericamente alguns prédios e templos, as torres e o mercado.
Embora ali comparecesse com a credencial única de mero viajor daquelas eleitas regiões do Planeta, causou-me natural perplexidade a consciência de que a poucos passos de mim estavam a Porta de Damasco, a Porta de Santo Estêvão, a antiga pretoria de Pilatos, a Via Dolorosa, o Santo Sepulcro, os templos sagrados de judeus e muçulmanos, o Getsemane no Monte das Oliveiras e todos aqueles históricos locais cujos nomes, desde pequenino, eu me acostumara a ouvir intermitentemente.
Os registros históricos informam que a cidade murada foi tomada e destruída pelos romanos no ano 70 da nossa era. No rastro das hordas de Tito, a dramática Jerusalém prosseguiu sendo invadida e saqueada primeiramente pelos persas de Khosro, em 614; depois pelos árabes, em 637; pelos Cruzados de Godefroi de Bouillon, em 1099; por Saladino, em 1187; por Frederico II, em 1229; por tropas franco-inglesas, em 1917. Internacionalizada pela Organização das Nações Unidas em 1947, foi então dividida pela linha de armistício entre árabes e judeus em 1948; novamente invadida e anexada à Jerusalém nova após a “Guerra dos Seis Dias”, a estranha cidade murada dos Patriarcas prossegue na rota de seu dramático destino de marco de disputa entre povos irmãos, cultuando religiões que ali tiveram sua origem comum.
Dois dias após a chegada às semi-áridas terras da antiga Judeia e Samaria, desci a Jericó, visitando depois Belém, Hebron, a desembocadura do rio Jordão no mar Morto e a região adjacente no deserto de Neguef.
A enganosa calma que se observava na região só era quebrada pela passagem ruidosa de veículos militares, ou pela visão dos campos de refugiados, com cercas divisórias de arame farpado, além dos destroços de tanques de guerra ao longo da rodovia que desce em direção ao mar Morto.
Continuava a não existir ali a paz entre os homens. Não bastaram dois milênios de desencontros após a passagem do Nazareno sob o mesmo céu cintilantemente azul, pregando incessantemente a tolerância e o amor, a busca da perfeição e a necessidade de perdoar-nos uns aos outros.
Árabes viam com ressentimento seus irmãos judeus, enquanto cristãos peregrinavam pelos santuários do Cristianismo como quem pisa chão alheio.
A tensão dominante, visível no relacionamento das comunidades conterrâneas, inconscientemente fazia com que nos lembrássemos das vozes ressoantes do Cristo, desde aquelas terras de antanho: “Perdoai-vos setenta vezes sete vezes; (Mt 18:21) Sede misericordiosos;(Lc 6:36) Amai os vossos inimigos; (Mt 5:44) Bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; (Mt 5:9) Não separeis o que Deus juntou; (Mt 19:6) Pedi e obtereis”. (Lc 11:9)
Não, ali não se achava o Cristo. Ou seu Espírito ali ainda não chegara, depois de tudo e de tanto tempo. Passaram-se anos.
Do regresso lembro apenas ter ouvido de alguém esta perene afirmativa: “É mais fácil encontrar o Cristo no coração de uma criatura animada pela fé do que no silencioso e subterrâneo tumulto de Jerusalém”.
Decorridos quatro anos dessa viagem, eis que um dia circunstâncias inesperadas me levam a tomar parte numa peregrinação a bairros humildes de Uberaba, no preparo de matéria jornalística.
Numa das moradas com paredes de barro e piso de chão batido, fomos encontrar uma senhora enferma, de aproximadamente 70 anos de idade, dividindo a casa com outra amiga, também anciã e de saúde abalada.
A paralisia atingira todo um lado de seu corpo, prejudicando a faculdade da fala de tal forma que ela, embora ouvindo perfeitamente, só respondia através de sinais mímicos.
Por meio desses sinais emitidos com dificuldade, ela inicialmente demonstrou júbilo pela presença da caravana de irmãos, que fraternalmente a visitava, para em seguida, enquanto um médium da comitiva fazia a prece de agradecimento e súplica a Deus, emitir através de seus olhos uma luminosidade estática, cuja transcedente descrição eu só poderia tentar se conhecesse a linguagem dos anjos. Era como uma antevisão celestial da presença irradiante do próprio Deus.
Naquele olhar vasado de amor sublimado, naquelas encarquilhadas e trêmulas mãos em prece, estava o Cristo redivivo dos Evangelhos de sempre.
Menos de um ano depois desse significativo episódio, quase ao fim de um dia de intenso trabalho, adentrei-me pelo paço de uma igreja a fim de desfrutar da paz, do reconfortante silêncio e das vibrações das preces ali existentes.
Quase ao meu lado, uma senhora de meia-idade orava com visível fervor e concentração.
De seus olhos, voltados para o Mais Alto, fulgia o mesmo luminescente olhar da enferma de Uberaba: pareciam verter lágrimas de iluminado amor.
Saímos do templo quase ao mesmo tempo, de forma que pude observar quando, deparando-se com um menino que descia a rua fronteira transido de frio, tirou de seus ombros a manta que a agasalhava, colocando-a sobre os ombros da criança.
Novamente, ali estava o Cristo redivivo.
Em outra ocasião, ainda em Uberaba, uma caravana de fiéis do “Grupo Espírita da Prece” com Chico Xavier à frente, lia o Evangelho sob uma densa chuva, pés imersos no barro campesino, antes de fazer a distribuição de gêneros para centenas de criaturas nas quais a subnutrição era visível, algumas comendo o alimento ali mesmo.
Pontos luminosos na Terra, propiciando a revivência daquele mesmo Jesus dos tempos primevos do Cristianismo.
A constatação se impunha desde logo: a presença viva do Cristo tanto pode estar na aparente solidão de um velho que tenha o coração aquecido pela fé em Deus, quanto no aconchego de uma catedral; tanto na prece de uma mãe aflita pelo seu rebento, quanto na súplica inocente de uma criança orando; no gesto de boa vontade de uma criatura para com outra menos favorecida ou na esperança convicta em Deus de um moribundo à míngua de recursos médicos num humilde tugúrio, embora assistido pelo consolo do Mundo Espiritual Maior.
“Onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.” (Lc 6:45)
Preciosos ensinamentos hauridos ao correr de um caminho e de um tempo longo e frutífero, que não devo esquecer:
Um sábio me falou isto:
— “O Cristo em Jerusalém?…
Não vive lá! Jesus Cristo
Está, onde esteja o bem”.
Enquanto me concentrava na redação desta breve introdução, lia em horas disponíveis um compêndio tratando da Astronomia e do Universo em expansão. Recolho nas páginas admiráveis desse compêndio os seguintes dados científicos:
O observatório de Monte Palomar, nos Estados Unidos, consegue abranger, numa única chapa fotográfica, dez mil bilhões de sóis; a Via-Láctea, à qual pertencemos, é composta de 200 mil estrelas, sendo o nosso Sol uma dessas estrelas, de tamanho apenas mediano, embora 109 vezes maior do que a Terra — pelo Equador. Cada galáxia contém centenas, de milhares, ou milhões, ou bilhões de estrelas, sendo que o raio desse observatório permite entrever um bilhão de galáxias. A luz viaja a uma velocidade de 300.000 km/s e a luz do Sol, nessa velocidade, necessita de oito minutos para chegar à Terra; a Constelação Andrômeda, uma das mais próximas da nossa Via Láctea necessita de 680.000 anos-luz até tocar nosso planeta, existindo galáxias cujas distâncias são superiores a milhões de bilhões de anos-luz. Quase ao fim de uma longa existência de pesquisa debruçado sobre a imensidão cósmica, e sentindo a proximidade da morte, exclama Isaac Newton: “Ignoro o que o mundo pensa de mim, mas tenho a impressão de nunca haver sido, em toda a minha vida, senão um garotinho brincando à beira do mar e se divertindo com descobrir, aqui e ali, uma pedrinha mais polida ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o grande oceano da Verdade se estendia, pleno de mistérios, diante de meus olhos. Há um Ser Infinito que governa tudo, é Deus quem dirige o balé do Universo”. A Cosmologia comprovou que o Universo se move em contínua expansão, enquanto as galáxias se afastam rapidamente umas das outras em direção a rumos desconhecidos.
Uma única colher das de café, se contivesse massa dos chamados espaços ou “buracos negros”, onde a matéria fica concentrada ao extremo, pesaria em torno de um bilhão de toneladas.
Os “quasar” do espaço, ou nebulosas gasosas dotadas das luminosidades azul e ultravioleta, de intensidade espantosa e com cauda de luz saindo de um dos flancos, embora não sejam classificadas como cometa, estrela ou planeta, emitem sinais de radioeletricidade com frequência e potência desconcertantes.
Também numa colher das de café existem 50 quatrilhões de átomos, sem falar nos sub-átomos.
O macrocosmo e o microcosmo contêm enigmas de estonteante grandeza, harmonia e equilíbrio perfeitos! Observando tudo isso, analisando, medindo e comparando, os sábios e astrônomos que se debruçam sobre a mais ampla das ciências — a Cosmologia — após um esforço desesperado de compreensão abrangente, afirmam, entre perplexos e desiludidos: “Nada sabemos acerca da origem e da razão de ser do Universo e de tudo o que nele há”. Depois que os homens aprenderam a se orientar pelos astros, a Cosmologia, teoricamente, tornou-se uma ciência inútil!
A grande janela aberta para o Céu por Copérnico, Tycho Brahe, Kepler e Galileu, Newton é William Herschel, de repente se revela um espetáculo tão grandioso quanto vazio de sentido. “Por que tudo isso? Para que existem esses bilhões de mundos aparentemente estéreis, mudos e despovoados? Para onde vão as galáxias? Por que esses bilhões de astros anódinos — e conhecemos apenas uma fração deles — não respondem aos nossos sinais e interpelações?”
Renova-se, através das gerações, afirmativa de Jesus quando diz que Deus confunde os sábios com aquilo que revela aos simples pela graça da fé. “Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito.” (Jo 14:2)
Outro dia, numa reunião fraterna de amigos no Hospital Espírita de Porto Alegre, presentes o professor Cícero Marcos Teixeira, os doutores Nei da Silva Pinheiro e José Jorge da Silva, e este vosso servidor, considerava-se a grandiosidade de Deus relembrando a célebre frase de Santo Agostinho: “Que absurdo não crer!”
“Janela Para a Vida” constitui uma das tentativas de iluminar ao menos parte dos múltiplos problemas e indagações que fazem também perplexo o ser humano perquiridor das razões que teriam, determinado a origem do homem, sua presença e finalidade neste planeta.
Através das respostas do Benfeitor Emmanuel — a Mediunidade com Jesus — novas luzes para enfocar problemas emergentes descem até nós sempre por acréscimo da Misericórdia Divina do Pai.
Mudam os tempos e as circunstâncias e, com eles, às vezes sem o perceber, mudamos nós também.
Janela Para a Vida deseja fazer parte desse esforço de conscientização individual e coletiva que aproxima o homem de Deus, visando à autotransformação para melhor.
Através das luzes do Mundo Maior, tenta colocar frente à frente a involução e a evolução, a dúvida e a resposta, o amargor e a esperança, a obscuridade e a luminescência Divina, objetivando sintonizar a mente humana com os enigmas da vida, na busca do sentido real da existência.
Longa e difícil é a caminhada evolutiva, desde a mônada até o Arcanjo, desde o profundo sono da inconsciência nos reinos inferiores da Natureza até o cósmico despertar do Espírito para a essência de tudo o que existe nos Dois Planos da Vida: Deus.
Sabemos que é nas asas do amor e do conhecimento que a alma humana alça o voo definitivo para as cumeadas do Mundo Maior.
Num futuro não previsível, o Evangelho será a Lei Maior para a Humanidade inteira.
Isto pode parecer utopia de um escriba alienado das realidades da existência terrena. Entretanto, se formos considerar o progresso alcançado pelos seres humanos, principalmente a partir do século XIX até esta parte, nos campos filosóficos, científico e religioso, constataremos que há motivos para grandes esperanças quanto ao futuro da Humanidade.
Enquanto esse amanhecer do Espírito não chega, cabe-nos prosseguir na gradual conscientização da senda evolutiva que a todos, sem exceções, convoca e condiciona, sempre sob as luzes infinitas e misericordiosas do Alto.
Guaíba, 23 de julho de 1979.
Hércio Marcos C. Arantes
Lealdade
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 5
Francisco Cândido Xavier
Maurício Garcez Henrique
Hércio Marcos C. Arantes
“Acontece que a autoridade da Justiça considerou válido o meu depoimento e claramente fiquei muito feliz com isso”
Querido papai, querida mamãe e querida tia, abençoem-me.
Aconteceu o inesperado. Quando lhes trouxe as minhas notícias de filho saudoso, desconhecia o futuro de minhas pobres palavras. Queria, de minha parte, unicamente abraçar os pais queridos e mostrar às queridas irmãs a intensidade de meu afeto e, com isso, contar a verdade em torno do meu afastamento do corpo físico. Sinceramente, propunha-me a falar o que sucedeu, sem fantasiar nenhuma circunstância, porque não era justo que eu largasse um amigo a quem estimo tanto, o nosso prezado José Divino, entregue a acusações que não merece. Eu seria muito ingrato se não descrevesse os fatos como estão em minha memória. O amigo não teve a mínima intenção de me ferir e fui eu mesmo, quem começou a lidar com a arma, talvez na ideia de mostrar conhecimento do assunto. O resultado é esse que conhecemos.
Fiz o que pude para fortalecer o companheiro, de modo a que a total ausência de culpa nele aparecesse no processo que se formou.
A princípio, conduzido para Anápolis por meu avô Henrique e acolhido no lar de nossa irmã Terezona, encontrei tempo a fim de refletir sobre o desastre de que fui, involuntariamente, o provocador. Eu, que me dispunha a ensinar ao Divino a arte de atirar, fui vítima de minha própria leviandade.
Acontece que recebi muitas visitas em Anápolis. Não posso me alongar demasiadamente no assunto, mas resumo este tópico de minha experiência, esclarecendo que recebi a visita de dois amigos que eu não conhecia e que, por solidariedade, buscaram-me reconfortar. Ambos haviam voltado para a vida espiritual em acidentes qual me ocorreu. São eles os irmãos Henrique Gregoris e Izídio da Silva.
O Izídio me falou que perdera o corpo numa competição, na qual fora ele o responsável pelo volante, informando que fizera muita força para inocentar o amigo que se lhe fizera companheiro. Alegou que pairava muitas dúvidas sobre a culpabilidade no caso, quando fora ele que pusera o velocímetro fora de órbita. Disse-me que não tivera paz enquanto não conseguira dar a explicação necessária aos familiares queridos.
E o Henrique me comunicou que ele e outros amigos se achavam empenhados em uma campanha contra o ódio e me convidava a esclarecer, quando fosse possível, a minha participação na ocorrência infeliz com toda sinceridade do meu coração. Foi o que fiz.
Acontece que a autoridade da Justiça considerou válido o meu depoimento e claramente fiquei muito feliz com isso, porque tanto eu, quanto o José, falamos a verdade.
Depois da sentença, muitos amigos Espirituais passaram a me visitar e estou ignorando a extensão do assunto, mas pedindo a Jesus para que a liberdade do meu amigo, positivamente merecida por ele, seja mantida.
Há dias, em companhia do Henrique e do Izídio, compareci a uma reunião de instrutores responsáveis pela condução dos assuntos públicos e me senti tão pequenino, quanto uma criança num palácio, completamente deslocada quanto ao que se passava. Mas pensando em algum possível encontro nosso, tomei nota de alguns nomes com os amigos que mencionei, para dar a meu pai e à mamãe a importância do acontecimento. Disseram-me no salão que ali se reuniam missionários veneráveis da Justiça e do Progresso no Estado de Goiás, que pediam a bênção de Jesus para que o amor ao próximo reine sobre a Terra.
A grande reunião estava presidida por um senhor cuja bondade irradiava dele em forma de simpatia. Não posso chamá-los por irmãos porque conservo comigo o respeito que meu pai me ensinou a cultivar perante qualquer autoridade.
Esse senhor que orientava aquele encontro tem o nome de Dr. João Augusto de Pádua Fleury. Um sacerdote de nome Monsenhor Joaquim Vicente de Azevedo fez uma prece que nos comoveu a todos e, logo após, discorreu sobre a sentença justa do nobre Juiz que anotou o meu caso, dizendo-nos a todos que a deliberação assumida pela autoridade da Vara Cível em Campinas, junto à Goiânia, não interessava apenas aos espíritas que já se encontram habituados aos testemunhos de imortalidade da alma e sim a todas as faixas do Cristianismo, fazendo luz nos tempos de materialismo sombrio que se estendem sobre a Terra e rogou a Jesus para que a resolução judiciária seja abençoada, a fim de que as criaturas, hoje sofrendo tanto no mundo pela descrença, se capacitem de que a vida imperecível da alma, tão maravilhosamente atestada pela ressurreição de Jesus Cristo, não é uma ilusão e de que todos responderemos pelos nossos próprios atos perante as Leis de Deus, seja na existência humana, ou seja depois da morte.
No salão estavam pessoas muito respeitáveis e escrevi alguns nomes em documento comigo para recordar no instante oportuno, qual o faço agora. Achavam-se na reunião o Dr. Augusto Jungman, o Dr. Francisco da Luz Bastos, o Dr. Jovelino de Campos, o Dr. Adalberto Pereira da Silva, o Dr. Laudelino Gomes, o Dr. João Bonifácio Gomes de Siqueira, e tantos outros que se me faz difícil anotar. Todos eles se mostravam satisfeitos por haver nascido em Goiás uma luz da verdade contra os sentimentos negativos que separam os homens uns dos outros. O Dr. Augusto Jungman observou que mesmo havendo algum recurso da Promotoria contra a sentença justa, o exemplo estava patenteado em documento para que ninguém desconheça que a Justiça na Terra precisa ser um reflexo da Justiça Divina. Aí está a súmula das ocorrências.
O amigo Henrique está em minha companhia e me solicita dizer à sua mãe Dona Augustinha que ele hoje se absteve de escrever para que eu tente explicar o que se passou e o que se passa conosco. Diz ele que os pais queridos desejam uma fórmula de nossa parte, a fim de se conduzirem sensatamente no trato com jornalistas e interessados no caso e estamos solicitando aos queridos pais, ele também inclusive à sua mamãe presente, esclarecerem que se nós consideramos sem culpa os companheiros do Plano Físico que ficaram envolvidos conosco, que viemos para cá inesperadamente, nossos pais por amor a nós, efetivamente nos respeitam a sinceridade e o modo de pensar. Entendemos nós todos que os nossos familiares sofreram e sofrem ainda com a perda de nossa presença nas atividades de ordem material; entretanto, sabemos que nos amam suficientemente para não considerarem diferentes ou mentirosos, depois dos problemas da morte, da morte que não altera o coração e o caráter de ninguém. Rogamos aos familiares queridos abençoarem os nossos comunicados, sem fazerem causa comum com qualquer pessoa interessada em escândalo e sensacionalismo. Se fôssemos nós, os companheiros que permanecessem no mundo, dando motivo à desencarnação desse ou daquele companheiro, com que reconhecimento receberíamos a notícia de que estávamos sendo justificados! Por isso, contamos com a solidariedade de nossos parentes, declarando sempre que, se desculpamos ou se esclarecemos as questões afetas à luta em que vimos envolvidos, estamos por eles respeitados, já que não nos interessamos em agravar as provações e os sofrimentos de quem quer que seja.
Estes argumentos nesta longa carta que escrevo com o auxílio de meu avô e do amigo Henrique, representam o que desejaríamos esclarecer.
Que Jesus nos auxilie a todos a exemplificar a verdade e o bem, ainda mesmo quando sejamos ridicularizados.
Pedimos à Divina Providência iluminar sempre o espírito reto e nobre desse valoroso Juiz de nossa terra, que sabe honrar o coração humano e entender quão necessário se faz o respeito aos sofrimentos alheios. Deus o abençoe e engrandeça na elevada missão que aceitou, no sentido de honorificar a Justiça com a verdade para evidenciar as nossas responsabilidades na vida.
Querido papai, em seu coração sempre encontrei o meu melhor amigo. Creia na sinceridade de seu filho e abençoe-me sempre.
Com a querida mamãe, com a querida tia e com a nossa irmã Dona Augustinha, receba, querido pai, o respeito e toda gratidão de seu filho,
“Não estamos cogitando de proselitismo e sim de renovação espiritual para aqueles de ânimo e raciocínio amadurecidos para a nova época”
Meu prezado Orimar:
Deus vos ilumine.
Não estranhe o posicionamento a que você se viu conduzido pelas circunstâncias. Por trás das ocorrências construtivas existem alavancas de luz manejadas por Mentores da Vida Comunitária, que objetivam o melhoramento do relacionamento entre os homens.
Quando forças inabordáveis determinaram a sua transferência para Goiânia, de “nosso lado”, o julgamento do jovem Maurício está previsto, com o intuito de acordarmos através da Justiça os novos tempos para as verdades simples da vida.
O progresso tecnológico influenciou de tal modo a cultura cristã, impondo-lhe tantas deformidades pelo quase desapreço da Ciência pela Religião, que as mais nobres inteligências se deixam comandar por ilusões que depredam, de certo modo, todos os ingredientes para a edificação da Terra Melhor de Amanhã.
Poderes enormes são movimentados, em torno da civilização no sentido de se lhe reajustarem os valores e esperamos que as investigações chamadas parapsicológicas possam canalizar para a mente humana a reafirmação dos princípios simples e básicos do Cristianismo. Em verdade, conflitos gigantescos se travam em toda parte, nos quais o materialismo ousadamente se sobrepõe à fé para confundir-lhe os ensinamentos.
Os problemas das comunicações de massa estão exigindo episódios e tarefas que nos reabilitem, no mundo físico, a confiança em Deus e o imperativo da prática das lições de Jesus e por isso mesmo, o processo em que você atuou se elevou à condição de instrumento destinado a despertar milhares de criaturas, sob a hipnose de lamentáveis enganos.
Não se impressione quanto à carga de observações que, sem dúvida, lhe pesará mais intensivamente nos ombros, de vez que muitos companheiros temem a penetração da temática espiritual na Jurisprudência. Efetivamente, a sentença que você exarou com segurança dispensava o concurso da mensagem mediúnica, na qual a “vítima” inocenta o “acusado”.
Entretanto, amigos presentes se detiveram a examinar as folhas 100 e 170 no julgado, induzindo seu espírito analítico e honesto a destacar a importância de ambos os textos para confirmação do seu natural ponto de vista e o resultado benéfico que surgirá de tudo é evidente. Unicamente aqui é que os nossos olhos conseguem divisar as dificuldades de múltiplas ações criminais, em que a penalogia dominante poderia apresentar agentes de misericórdia e compreensão que não comprometessem tanto as vias da comunidade, especialmente dos mais jovens, por vezes segregados indevidamente em longos períodos de isolamento carcerário, sem maiores razões.
Agradecemos a sua coragem, assumindo atitude, perante as declarações do “vivo” e do suposto “morto” a destacar-lhe a importância. Creia que não estamos cogitando de proselitismo e sim de renovação espiritual para aqueles de ânimo e raciocínio amadurecidos para a nova época, que aliás, ao que nos parece, ainda vem muito longe.
Continue estudando quanto possível todos os assuntos que se reportem à sobrevivência da criatura para além da experiência terrestre, porquanto pressionado cortesmente pelos próprios colegas, você será invejavelmente chamado a novos testemunhos de convicção cristã, porquanto é a Doutrina Cristã que se encontra em jogo, nos acontecimentos difíceis dos tempos que correm.
Uma penalogia mais completa se realiza no mundo sobre os alicerces da reencarnação e muitas provas sob nossa atenção na Terra não passam de sentenças cominadas por autoridades que não se domiciliam na Terra, e que conservam consigo o poder de organizar e deliberar sobre o destino e dor no caminho dos seres.
Agradecemos a honestidade com que você não desertou da verdade dos fatos, quando poderia claramente contorná-los.
Aqui se identificam conosco muitos amigos, no mesmo regozijo por seu destemor sem imprudência e pelo seu equilíbrio sem omissão, que lhe valem agora o apreço e o carinho de milhões de pessoas.
Prossigamos.
Em nossa companhia se acham amigos de elevado discernimento espiritual, quais sejam os nossos companheiros Dr. João Augusto de Pádua Fleury, Eduardo Cunha de Bastos, Luiz de Bastos, Monsenhor Joaquim Vicente de Azevedo, Basílio Martins Braga de Serradourada, Dr. Manoel do Couto, Dr. Joaquim Gomes Machado, Gregório Braz Abrantes, Padre Olímpio Pitaluga, Dr. Laudelino, o médico, Dr. João Nunes da Silva e tantos outros amigos e familiares, incluindo o seu irmão Eno Omar, o irmão Argenta, o amigo Henrique Gregoris, o próprio Maurício Garcez Henrique, o irmão Antenor Amorim, o Dr. Luiz do Couto e muitos associados de ideal que se nos afinam com os propósitos de encorajá-lo em sua nova estrada para a frente. Decerto não lhe pedimos uma devoção crônica ao assunto, suscetível de parecer uma introdução ao fanatismo e sim a mente aberta para os horizontes das realidades espirituais, cuja luz, verdadeiras legiões de obreiros do bem tentam hoje acender no caminho das criaturas.
Persista em sua firmeza de caráter e sigamos em frente na certeza de que a revivescência dos ensinos de Jesus é na atualidade um tema a ser reexaminado e anatomizado com prudência e carinho, a fim de que não venhamos a perder tantas conquistas espirituais laboriosamente conquistadas pelo homem, de século a século.
O nosso mentor e amigo Dr. João Augusto de Pádua Fleury foi o seu principal companheiro na apreciação do processo Maurício e nos recomenda-lhe seja dito que toda a sua argumentação em torno do artigo 150 do Código Penal está estruturada com absoluta segurança, para afastar qualquer intenção de culpabilidade ao acusado, pelo que deve o seu pensamento descansar sobre a base legal de sua declaração absolvendo o réu e cumprimenta em você um colega dedicado ao bem e digno por seu próprio caráter para receber o impacto das atuais atenções públicas, permanecendo em sua posição de defensor do bem e julgador de qualquer incidente ligado aos problemas da periculosidade no homem, e o espírito de equidade a iluminar-lhe as resoluções.
Todos rogamos ao Senhor — O Justo Juiz — por sua paz extensivamente à família querida e aos amigos dedicados, permanecendo todos nós a postos, nas lides edificantes em que nos reconhecemos engajados pelos Poderes Maiores que nos governam a vida, a fim de, analisando os processos do campo social, melhorem, quanto possível, os padrões da fé viva em Deus e na dignidade humana.
Que Deus o abençoe e fortaleça, conduza e inspire são os nossos votos.
Adalberto Pereira da Silva.
“O amor vence a morte e vencerá sempre em qualquer ocorrência da vida, porque o amor traduz a presença de Deus.”
“Veia”, abençoe-me. Estamos aqui, firmes na fé.
Dias agitados os nossos de agora. Tantas questões por estudar, tantos apontamentos a fazer. E creia que o problema deslocou muita poeira nos dois Planos.
Refiro-me ao caso Maurício. Ninguém diria que o mocinho que visitei em Anápolis, se convertesse num ponto para tantas interrogações. Gostei do modo simples adotado por ele para descrever a realidade. Tudo espontâneo. Tudo claro.
O nosso respeitado Juiz agiu ao modo de alguém que se visse subitamente fascinado pela verdade pura. Incapaz de evitá-la, ante a nobreza da consciência, o nosso magistrado, num momento de abençoada luz, associou a verdade com a justiça e, sem nenhum propósito de parecer herói ou santo, lavrou a sentença incluindo nela a verdade sem atavios que o interessara.
O assunto, efetivamente, é cativante, mas não posso avançar nessa gleba. Tenho receio de temperar alguma frase com o molho do bom humor com que Deus me fez nascer, e prefiro que o nosso amigo Maurício e os amigos de sua causa se manifestem.
Não posso e nem devo desfigurar a seriedade, em cujo clima o diálogo dos companheiros se desdobra. Aguardemos. Posso, entretanto, dizer que estou contente com a campanha antiódio, na qual me alistei.
Mãe, se desvincularmos os nossos olhos da paisagem na vida física, orientando as nossas pesquisas para o Além, encontraremos uma vastidão de circunstâncias a espraiar-se em qualquer caso, facultando-nos novas interpretações de culpa e culpados.
Você, “Veia”, já pôde vislumbrar, em nossos diálogos, que atravessei doloroso período de luta e sofrimento, ao retomar certas reminiscências.
Aí, no Plano das formas da natureza material, a mente descansa na amnésia temporária e aqui, as terapêuticas para o trato real de nossas necessidades de paz, incluem atitudes que se devem tomar com certas dificuldades de nossa parte.
Eu nunca entendi tanto, quanto agora, aquele ensinamento do Cristo, quando declara o nosso Divino Mestre: (Mt 5:25) “Reconcilia-te com o teu inimigo, enquanto estás a caminho com ele”.
Parece que em minhas extravagâncias de rapaz não memorizava o que você dizia, em casa, a nosso favor, mas tudo o que aprendi de seus lábios e de seus exemplos está gravado na lembrança.
Você, querida “Veia”, por ilações sucessivas e nos registros de nossos diálogos, já reconheceu, há muito tempo, que fui constrangido a pacificar o meu relacionamento na Vida Espiritual com o querido papai Gastão.
A natureza é uma oficina de Deus em que todas as peças da experiência humana são refundidas quando necessário. A reencarnação me parece um macete nas mãos dos Orientadores de nossos caminhos.
O amor não é somente aquele poder citado no Evangelho que nos cobre todas as faltas; é igualmente o véu que nos esconde uns dos outros, a fim de que todos os nossos resgates se processem, com a tranquilidade precisa.
Bendita a hora em que a sua mão assinou o pedido de encerramento da apelação da sentença em que, espiritualmente, me achava envolvido.
Agradeci tanto ao Mário Lúcio, fiquei tão emocionado com a adesão do nosso amigo Dr. Wanderley, que muita gente, inclusive corações dos mais nossos, ficaram sem perceber o motivo de minha euforia.
É que com a sua mão que amo tanto, eu mesmo assinei a solicitação que dissipava o grilhão no qual iríamos novamente perder muito tempo, adquirindo, talvez, neblina e cegueira para os nossos próprios olhos por longos dias.
Continuei o movimento e, quanto se me faz possível, com o apoio do meu amigo, o papai Gastão e de outros companheiros dos quais me fizera devedor em épocas passadas, procuro atuar na reconciliação possível de todos os ofendidos e ofensores.
Só com o esquecimento das falhas cometidas contra nós é que dissolveremos as pedras da estrada, suscetíveis de ferir-nos ainda. Quem quiser acalente espinhos no coração.
Você e eu não mais. Estamos num grande momento de nossa vida. Percebemos hoje que os sofredores e os infelizes são nossos irmãos verdadeiros. É preciso haver chorado muito para reconhecer essa verdade com o coração.
Conhecíamos noutro tempo os enfermos do corpo, os abandonados, os que se apresentassem certidão de infortúnio para terem direito à nossa esmola quase sempre arrogante e destrutiva, os últimos das filas nos interesses econômicos e sociais.
Hoje, porém, Dona Augustinha, estamos com a visão interna funcionando. Mais tristes do que os mendigos mais tristes são os nossos companheiros do mundo, tantas vezes bem apessoados e altamente distintos, que carregam culpas e remorsos no coração!
Aquele que estende a mão para recolher migalha do que podemos distribuir dorme tranquilamente ante o céu estrelado, sob cobertores de papel ou descansa sobre uma calçada esquecida ao abandono; entretanto, os irmãos que se reconhecem atormentados por dúvidas e arrependimentos, unicamente a custa dos poderosos tranquilizantes que lhes prejudicam a saúde é que conseguem a fuga artificial de si mesmos, para despertarem no dia seguinte, mais agoniados e desditosos, até se precipitarem nas doenças de caráter obscuro que os matriculam em sanatórios e casa de repouso físico, que às vezes, lhes precedem a instalação nos gabinetes da morte prematura.
Lutei muito, querida mãe, para compreender isso, e hoje peço a Deus para que todas as criaturas se amem umas às outras, declarando perdoadas as faltas reais ou as imaginárias que se atribuem a muitos de nossos irmãos e irmãs da jornada terrestre.
Sei que a realização, por enquanto, na Terra, é muito difícil, mas sei também que a Divina Providência nos fará desmemoriados no mundo, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, até que aprendamos sinceramente, com teoria e prática, a lei divina do perdão das ofensas.
Ainda uma vez, agradeço o carinho com que a sua dedicação me ouviu, agindo publicamente, ao meu lado, para que eu pudesse voltar a ser o seu filho, sempre mais seu e mais livre para dedicar ao seu carinho todo o meu amor, diante do Pai Altíssimo.
Entendo que os agrupamentos sociais “por aí” por muito tempo ainda caminharão na base do “toma lá, dá cá”, numa espécie de maiorias, daquelas que as leis antigas criaram com os princípios do “olho por olho” e do “dente por dente”, (Ex 21:23) mas estamos agora descartados de semelhantes processos de vivência infeliz.
Os errados são irmãos que necessitam de apoio, os delinquentes são enfermos da alma, ingratos são paralíticos da memória e as inteligência perversas são criaturas enganadas por si próprias, de que as Leis de Deus se encarregarão.
Agradeço a você, mãe do coração, por me haver compreendido. Sabia, de minha parte, que não recorreria debalde à sua proteção. Estamos livres para obedecer a Jesus, estamos independentes para escravizar-nos ao Divino Mestre que nos ensinou a desculpar qualquer ofensa setenta vezes sete vezes. (Mt 18:21)
Isso tudo é raciocínio que me ocorre, diante do caso do nosso amigo Maurício que soube participar de nosso empreendimento.
Deus é amor para todos e, buscando agradecer a Deus pelo amor que recebemos, devemos de nossa parte cooperar sempre mais com o apoio aos infelizes que, um dia, devem ser felizes ou tão felizes quanto somos.
Peço dizer ao Luiz Antônio que a nossa querida Toca foi transportada para a Vida Maior na condição de uma criança de Deus, regressando ao lar que deixara iluminado e feliz na retaguarda.
Toca foi na Terra esse exemplo de flor oculta que preferia resguardar-se na singeleza e no serviço para conquistar a verdadeira paz.
Quanto ao nosso Rogério, rogo a você, querida “Veia”, dizer aos nossos amigos Aziz e Walquíria que o irmão Alcides tutelou-o na Vida Espiritual.
Lembro-me de sua emoção na manhã de sete de agosto último, quando o seu coração percebeu conosco que o Rogério estava de partida. Eu mesmo pedi para que você voltasse a casa para não se recordar com tamanha intensidade do filho que era ali, eu mesmo, a preocupar-me com o seu estado de espírito.
A mãezinha de nossa estimada Walquíria recebeu o pequenino e grande amigo nos braços carinhosos, e depois o amigo Alcides o retomou sob seus cuidados especiais.
O amor vence a morte e vencerá sempre em qualquer ocorrência da vida, porque o amor traduz a presença de Deus.
Comigo se encontram o Izídio, que abraça a irmã Laudelina, e o nosso amigo Alvicto, que reafirma à irmã Lélia a sua assistência constante.
O Oscar e o Guimarães estão conosco e todos formamos uma corrente de preces rogando a Deus a paz em auxílio a todos.
E agora, Dona Augusta, é a hora do ponto final. Não direi pra você que será ele pontilhado de lágrimas, porque será hoje burilado com partículas de luz. Estamos ricos de paz e amor, e isso agora é tudo o que seu filho ansiava conquistar.
Abraços ao Eduardo, a quem desejo sucesso nas tarefas escolhidas, e às irmãs e aos irmãos que as desposaram, todo o meu afetuoso agradecimento.
E agora, querida “Veia”, enquanto o Izídio pede à irmã Lau que faça a entrega da melodia do “João de Barro” () à sua querida mãe Dona Leila, peço ao seu carinho ouvir a canção do seu “Menino da Porteira” () que você me auxiliou a abrir para o lado das terras iluminadas de Jesus-Cristo, com a extinção de todo e qualquer ressentimento em meu coração.
Sou agora o Menino da Porteira Aberta para a Bênção de Deus. Graças a Deus e a você, esse hoje é o meu melhor título.
O nosso amigo Alvicto abraça a irmã Lélia e todos somos gratos a quantos aqui nos facultam a possibilidade de escrever esta carta.
“Veia” querida, sou tão pobre de tudo que, se tenho alguma riqueza, essa é a sua dedicação para com seu filho. Sou um Espírito ainda empobrecido que adquiriu imensa fortuna no amor com que você me acolhe.
Receba assim seu filho que vive em seu coração e vem de tão longe, em me referindo ao passado, para agradecer tudo o que o seu carinho representa em meus passos.
Mãe, o filho pródigo da parábola foi recebido pelo devotado pai a que se referia Jesus, pois sou eu o filho pródigo que nunca se afastou de você.
Guarde-me na bênção de suas preces e Deus a recompensará por ser a esperança sempre viva e o amor cada vez mais belo e mais presente para o seu filho, sempre o seu filho do coração,
“Muito grato pela imagem dos dois corações substituindo os pratos da balança no símbolo da Justiça.”
Querido papai e querida mãezinha Dejanira, abençoem-me.
Venho agradecer a alegria que me deram, concordando comigo em tudo o que eu disse para esclarecer a minha situação. Parece-me que cresci em responsabilidade e estou orgulhoso de ter os pais a quem Deus me confiou, que souberam ouvir-me com o coração e não com as dúvidas e os tumultos do mundo.
Agradeço por todas as demonstrações de carinho e confiança com que me acompanharam nessa jornada luminosa da verdade. O nosso amigo Dr. Orimar de Bastos, será recompensado pelo bem que me fez, reconhecendo-me a palavra de rapaz honesto e leal à verdade. O tempo nos doará muitas alegrias.
Às irmãs queridas e a todos os nossos, os meus votos de felicidade. Entrei numa vida nova, na qual espero a possibilidade de lhes ser útil.
Papai e mamãe, graças a Deus, vencemos.
Muito grato pela imagem dos dois corações substituindo os pratos da balança no símbolo da Justiça. Fiquei muito feliz com as alegrias que colocaram em meu íntimo.
Os nossos amigos Lúcio Dallago e Henrique, e vovô Henrique e outros amigos estão em minha companhia e abraçam a todos os corações, aos quais nos sentimos vinculados.
Querido papai e querida mãezinha Dejanira, Deus os faça sempre felizes. Muitos beijos do filho sempre grato, sempre o filho do coração,
Terceira Carta — psicografada pelo médium Francisco C. Xavier em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, MG, a 22/9/1979.
Quarta Carta — Psicografada por Francisco C. Xavier, em Uberaba, Minas, a 9/11/1979.
Carlos Baccelli
Em Pedro Leopoldo, fomos procurado por uma senhora sofredora que era casada havia dezoito anos. Tinha lições difíceis para dar; seu esposo e seus dois filhos eram complicados; era obrigada a pensar em perdão, em bondade e em compaixão muitas vezes por dia. Ela pedia a Emmanuel uma orientação. Ele respondeu que ela deveria continuar perdoando sempre. Ela replicou que já estava cansada, doente, ao que o nosso Benfeitor redarguiu, lembrando que existiam milhões de pessoas no mundo cansadas e doentes também. Emmanuel recordou o que disse Jesus a Pedro (Mt 18:21) — Perdoarás setenta vezes sete. Aquela irmã respondeu, então: — Olhe, meu caro amigo, eu já fiz as contas e eu já ultrapassei, em dezoito anos, o número quatrocentos e noventa… Depois de uma breve pausa, Emmanuel lhe falou, por fim: — Mas você se esqueceu de uma coisa: É perdoar setenta vezes sete cada ofensa…
Irmã Candoca
Páginas do Coração
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 1
Francisco Cândido Xavier
Irmã Candoca
Mensagem recebida em 26 de outubro de 1949.
Meu companheiro querido, que Jesus nos abençoe em nossos novos propósitos de elevação e serviço.
Sinto-me extremamente satisfeita pela oportunidade de novo entendimento contigo, aqui, neste recinto da caridade cristã e espero em nosso Divino Mestre que as alegrias desta hora persistam em nossos corações, sustentando-nos a disposição de marchar para a vitória do bem.
Realmente, o nosso júbilo é semelhante a um ramo incompleto de flores, porque à distância de nossa fé se agitam os filhos de nosso amor, órfãos da crença viva que ilumina e santifica o Espírito; entretanto, nosso cântico de agradecimento ao Senhor não é menos harmonioso, porque confiamos no futuro que nos reunirá em outro lar no mundo da fraternidade e da luz, onde nossos sonhos de ventura se realizarão, sem lágrimas e sem morte.
Somos felizes, meu querido, porque uma compreensão diferente raiou dentro de nós. A visão espiritual libertou-se e navegamos agora em pleno mar da experiência na direção da família maior, constituída por todos aqueles que lutam ao nosso lado, entre as dificuldades e as dores, entre os desenganos e as sombras do caminho.
Agora, nossos filhos respiram em toda parte. Onde se faça ouvir um gemido de criança abandonada e onde se agite o coração de um velhinho desencantado e abatido, aí se encontram tutelados de nosso amor, em nome do Cristo amoroso e soberano. Nossa mais sublime felicidade, hoje o reconheço, não foi aquela dos dias de júbilo terrestre, quando nossas esperanças se concretizavam, depois de trabalhos ingentes, em comum, mas sim a de agora em que nossa alma se inclina para a verdade, à maneira de viajantes sequiosos da fonte cristalina.
e, graças a Deus, a centelha de claridade divina desceu também às profundidades do teu ser e, como sempre, estamos juntos na grande jornada.
Como é doce sentir a tua esperança nesses dias de renovação!
Meu amado companheiro, enriquece a bagagem do bem para que o porto de chegada te ofereça o repouso restaurador.
Maravilhosa é a colheita para o trabalhador que se utilizou do dia para semear com o Cristo de Deus.
A existência na Terra é uma lavoura d’Ele, nosso Mestre e Senhor. Os bens e as ilusões se confundem nas cinzas, quando não gastamos os recursos e os anseios do coração na obra salvadora do bem. Tenho visto aqui os que sobem descendo e compreendo com exatidão a glória daqueles que descem subindo. O mundo vulgar não pode entender o serviço cristão da caridade sem interesse.
É preciso haver lutado e sofrido muito para alcançar o domínio das alturas espirituais, em que descortinamos as verdadeiras lições da vida. Não te doa a observação daqueles que ferem por não saber a realidade em toda a sua amplitude. Na Terra, nem sempre o conforto abre as fontes da gratidão e do reconhecimento.
Muitos daqueles que mais amamos no mundo se esquecem da Lei Divina, quando a fartura lhes enche a estrada de aspirações satisfeitas. É imprescindível desculpar setenta vezes sete vezes, seguindo a recomendação do Mestre, (Mt 18:21) cada ofensa da jornada, a fim de que a serenidade presida os nossos cometimentos redentores.
Sigamos, assim mesmo, entre obstáculos e lutas.
A caridade, para ser genuinamente grande, precisa partir com alguma coisa de nós mesmos, de nossa própria vida. E, em nossos corações com Jesus, perdoar sempre os que não nos compreendem para ajudar aqueles que esperam por nós, é serviço espiritual dos mais difíceis, contudo dos mais agradáveis, porque no roteiro do Evangelho é necessário tenhamos a coragem de negar a nós mesmos, tomar a cruz que nos cabe e seguir ao encontro do Salvador Crucificado.
Os espinhos se transformarão em flores e as trevas em luzes.
A experiência e a dor são as mestras da vida.
Desse modo, conto com a tua firmeza de ânimo no esforço da ascensão. Cá em baixo imperam o engano e a fantasia que obscurecem os olhos de quase todos, mas a realidade aguarda o momento de demonstrar-se plena à contemplação de cada um.
Estou muito contente com os nossos trabalhos espirituais e permaneço convencida de que prosseguiremos juntos edificando o bem com Jesus, em favor de todos os nossos companheiros de esforço evolutivo. No Centro e em nossa tarefa particular, muito confortadores são os resultados de nossa plantação e peço-te confiar sempre mais em meu carinho e dedicação.
Agradece, por mim, à nossa Maria quanto vem fazendo por nosso bem-estar. Ela representa para o meu coração uma flor de paciência e alegria a cujo devotamento ambos somos cativos pela ternura e pela compreensão com que nos assiste dentro da luta purificadora.
Suplico à Nossa Mãe Santíssima abençoe todos os nossos e abraçando-te com toda a minha alma reconhecida, sou a companheira de sempre que conserva o coração ao teu lado.
Autores diversos
Realmente 414…
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 19
Francisco Cândido Xavier
Autores diversos
Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas, até setenta vezes sete. — Mateus (Mt 18:21)
Quando o assunto do perdão entrou a interessar os discípulos, o Divino Mestre teve esta observação:
O perdão não deve ser doado três vezes, mas de sete a sete mil vezes.
De inesperado, o Mestre não se referiu a horas e dias, a semanas ou meses, mas sim, às três vezes multiplicadas por mil, apresentando-nos ao mesmo tempo, ainda o perdão capaz de dissolver todas as dissensões.
Observemos a paciência do Senhor para nos entregar ideias capazes de liquidar todas as nossas dificuldades nas relações uns com os outros de antemão. Para em relação ao ódio e a criminalidade, a oportunidade para nós até sete vezes ao tempo, solucionarmos nossas desavenças e ainda há de descobrir meios de sossegar as nossas almas a tempo necessário de compreendermos uns aos outros.
(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, na noite de 22/01/2000, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece — Uberaba — MG)
[NOTA - Esta mensagem recebida através da psicografia, com o médium prestes a comemorar seus 90 anos de idade física, foi muito difícil de ser transcrita conforme pode ser observado através do fac-símile da página psicografada que acompanha o original impresso.]
Wanda Amorim Joviano
Sementeira de Luz
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 151
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano
30|08|1944
Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, enchendo-lhes o espírito de coragem e paz no caminho de luta purificadora.
Continuemos em nossa comunhão com o Cristo, através de nosso intercâmbio espiritual — .
Não creiam que vivamos aqui sem preocupações intensas e fortes. A fadiga que nos surpreende, por vezes, não é bem o cansaço que derruba as forças do espírito encarnado, mas é também exaustão, esgotamento, necessidade de energias novas. Grande é a luta e só o Evangelho é a fonte regeneradora. As surpresas aqui são de molde a espantar os próprios espíritas, no tocante a trabalho e realização. Ai daqueles que não trazem, pelo menos, a alfabetização primária do espírito em serviço!
É cruel encontrar-se o homem desencarnado sem ideal, sem bússola, sem instrumento, sem roteiro! Por isso, aceitem as lutas como bênçãos! A criatura muito favorecida pelas facilidades atrofia-se espiritualmente muito depressa. A tempestade saneia, a dor corrige, o trabalho educa, a perseverança aprende, o sofrimento agravado purifica sempre. É preciso levar esses ensinamentos em conta para sabermos como extrair os tesouros da experiência.
Aqui também, onde estamos, o serviço não é diverso. Em toda parte defronta-nos o estado evolutivo de cada um. O ignorante não é mau deliberadamente, mas porque não sabe. O fraco recua nos grandes momentos, porque lhe falta forças. O infeliz se revolta, não por perversidade, mas porque é pobre de confiança e fé. Não é muito mais feliz o que sabe, o que se fortalece e o que espera, compreendendo as bênçãos de Deus? Não será felicidade conhecer o local escuro, onde se demora esse ou aquele irmão, no sentido de lhe ser útil de alguma sorte? Um dia, vocês verão isso aqui com uma intensidade de pasmar aos homens mais experientes! Creem que posso exercer meu ministério de educador modesto, junto das entidades ignorantes, sem tolerar-lhes a condição inferior e ouvir-lhes os remoques? Impossível! A paisagem é bela e divina no Mais Além, no lar espiritual a que me recolho para renovar forças, mas no plano de movimentação e utilidade imediata dos conhecimentos adquiridos os problemas são os mesmos, e talvez ainda mais fortes!
Imaginemos uma escola frequentada por carvoeiros estranhos à organização familiar e às noções de higiene. Precisamos alcançar resultados que animem, necessitamos começar, é imprescindível semear a luz, mas não podemos fazê-lo à distância dos quadros relativos ao carvão. A posição dos alunos é ponto de partida na obra educativa. Cada lição tem seu dia, como cada fruto, o seu tempo. Seria desarrazoado ensinar, por exemplo, os dez mandamentos a dez esfomeados, em desespero. Primeiramente, há que dar-lhes algum pão. Esta é a situação de quem se propõe a qualquer serviço edificante na Terra. Não se fará se exigirmos que todos os beneficiários do serviço sejam reconhecidos e compreendedores. A maioria é terra por desbravar. Sem levarmos em conta a ignorância e a enfermidade espiritual da maioria dos homens, torna-se impossível servi-los. Por esta razão, nunca será lembrado sem proveito o ensinamento do “perdoai setenta vezes sete”. (Mt 18:21) De minha parte, as minhas recapitulações ultrapassam, de muito, o número, e cada recapitulação na vida humana significa sublime concessão do Senhor ao devedor em dificuldade. Jesus é o modelo. Se o seu pensamento orientador e divino ainda é repelido por tanta gente, por que criarmos idolatria com o mínimo que já conseguimos? Entreguemos a ele o nosso trabalho! Ele saberá tudo dispor.
Relativamente à viagem, meu filho, não deixe de levar os seus remédios. É sempre útil conduzir conosco esses bons amigos das “fábricas celulares”. São indispensáveis à boa ordem. Não deixe de incluir o Lachesis. Maria e Wanda vão bem, todavia, de vez em quando, devem usar os preventivos da gripe. Ganha-se muito.
Por hoje, não me é possível ir mais longe. Que o Senhor abençoe a vocês, são os votos sinceros do papai que não os esquece.
Meimei
Observa: toda a Natureza, por livro de Deus, em qualquer parte, parece um cântico de louvor ao auxílio.
Ignoro se já pensaste nas primeiras árvores da Terra, inclinando-se para as aves fatigadas, a fim de que aprendessem a entretecer os próprios ninhos, nos braços fortes que lhes estendiam.
Nem sei se já meditaste na piedade das flores primitivas do mundo para com as abelhas cansadas e famintas, convidando-as pelo próprio perfume, a lhes retirarem as pequeninas sobras de alimento nas corolas acolhedoras, a fim de que não tombassem na exaustão, quando à procura de recursos que lhes facultassem o fabrico do mel.
Até hoje, as árvores não se queixam dos pássaros que lhes deixam os ramos menos limpos e as flores não protestam contra as abelhas quando lhes aparecem, através de sucessivos enxames, a lhes dilapidarem as pétalas nutrientes.
Árvores e abelhas sabem, instintivamente, que a Divina Previdência não lhes faltará com a chuva a lavar-lhes todas as folhas e com o acréscimo de seiva, destinado a reajustar-lhes o sustento.
Não será semelhante lição dos agentes simples da natureza determinada mensagem da vida, concitando-nos à prática da bondade, de uns para com os outros?
Onde estiveres, compadece-te de teus irmãos. Esse precisa apoiar-se em teus ombros para a caminhada difícil, aquele te aguarda o concurso fraterno, de modo a manter-se de pé, na marcha dos dias.
Abençoa e socorre sempre.
Em muitas ocasiões, penso que o ensinamento do Cristo, acerca do perdão, (Mt 18:21) se revestiu de outras derivações no campo das atitudes.
Algum dos companheiros, haverá perguntado ao Senhor:
— Mestre, quantas vezes, devo auxiliar aos meus irmãos?
E, decerto, Jesus terá respondido:
— Não te digo que auxilies uma vez, mas setenta vezes sete vezes.
Simonetti, Richard
Setenta Vezes Sete
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 2
Simonetti, Richard
Simonetti, Richard
No terceiro ano de apostolado, que seria o último, Jesus peregrinou pela Peréia, uma|
das regiões administrativas da Palestina.
Solo árido, era menos populosa que a Judeia, a Galileia e a Samaria.
Os evangelistas não fazem referências específicas às cidades visitadas, mas, como sempre, significativas lições foram ministradas.
Ainda em Cafarnaum, na Galileia, o Mestre abordou um de seus temas prediletos - o perdão.
Em benefício da causa, os cristãos não deveriam guardar ressentimentos, mágoas, rancores...
Falava, em certo momento, a respeito do assunto, quando Simão Pedro fez a famosa pergunta:
—Senhor, quantas vezes terei de perdoar ao meu irmão que pecar contra mim? Será até sete vezes?
Segundo a orientação rabínica, razoável perdoar as ofensas até três vezes.
Revelando ter assimilado os novos princípios, Pedro, num rasgo de boa vontade, cogitou de elevar esse limite.
Jesus foi além:
—Não te digo sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Evocava o Velho Testamento.
Quando Caim matou seu irmão Abel, por inveja, Jeová, por castigo, o condenou a vagar sem destino.
... Fugitivo e errante serás pela terra (Gênesis: 4-12).
Caim lamuriou-se.
Se partisse sozinho, sem proteção, poderia ser morto por algum desconhecido.
Temor infundado.
Se existiam apenas Adão e Eva; se os dois tiveram como filhos Abel e Caim; se Caim matou Abel, quem poderia ameaçá-lo?
Surpreendentemente, Jeová não levou em consideração esse disparate e proclamou que se alguém o matasse seria castigado até sete vezes.
Caim partiu.
Posteriormente, em outra dessas incríveis contradições do Velho Testamento, encontrou uma mulher e com ela se casou.
Depois fundou uma cidade.
Uma cidade!
De onde vieram seus habitantes?
De onde veio a mulher de Caim?
Seriam tripulantes de um disco voador?
Os primeiros extraterrestres?
Caim deixou uma descendência.
Seu tataraneto, Lameque, era casado com duas mulheres, Ada e Zilá, numa dessas liberalidades de Jeová com os homens.
Podiam ter tantas mulheres quantas pudessem sustentar, o que não era difícil naqueles tempos recuados.
Não havia indústria da moda, nem cosméticos...
Lameque era um indivíduo de maus bofes, desses que não levam desaforo para casa.
Certa feita, disse às esposas (Gênesis, 4:23-24):
. Matei um homem por me ferir, e um rapaz por me pisar. Se Caim seria vingado sete vezes, com certeza Lameque o será setenta vezes sete.
O troglodita exprimia o espírito de sua época.
Espírito de revide, de não levar desaforo para casa, institucionalizado na expressão olho por olho, dente por dente, atribuída a Moisés (Êxodo, 21:24).
Jesus inverte sua proposta e inaugura um novo tempo, com o perdoar setenta vezes sete, que equivale a perdoar sempre.
Os Lameques da vida não passam de pessoas com tendência para fazer meleca.
No livro Ação e Reação, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo IX, diz Silas, dedicado médico da espiritualidade:
—A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem...
A bobeira de um minuto pode resultar em decênios de sofrimentos para consertar os estragos que fazemos em nossa biografia espiritual, quando não exercitamos o perdão.
Dois condôminos de um prédio discutiram sobre vagas na garagem coletiva.
Irritaram-se.
Gritaram. Ofenderam-se, com a inconsequência de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala.
Como não poderia faltar, cada qual "homenageou" a genitora do outro, atribuindo-lhe aquela profissão pouco recomendável.
Finalmente, o mais forte agrediu o mais fraco.
O mais fraco sacou uma arma e fuzilou o mais forte.
Resultado: Um para o cemitério, outro para a prisão.
Ambos comprometeram-se infantilmente.
O morto retomou prematuramente à vida espiritual, interrompendo seus compromissos, situando-se em lamentáveis desajustes.
O assassino assumiu débitos cujo resgate lhe exigirá muitas lágrimas e atribulações.
Isso sem falar nas famílias desamparadas...
E se cônjuge e filhos se comprometerem em vícios e desajustes, favorecidos pela ausência do chefe da casa, tudo isso lhes será debitado.
Não raro, esses desentendimentos geram insidiosas obsessões.
O morto transforma-se em verdugo, empolgado pelo desejo de fazer justiça com as próprias mãos.
E ninguém pode prever até onde irão os furiosos combates espirituais entre os dois desafetos, um na Terra, outro no Além.
Tudo isso por quê?
Porque erraram na escolha do verbo de suas ações.
Usaram o verbo revidar.
O certo seria o verbo relevar.
Relevar sempre!
Revidar jamais!
Lição elementar, nos ensinos de Jesus.
No livro No Mundo Maior, de André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo X, diz Calderaro, sábio mentor:
—O ódio diariamente extermina criaturas no mundo, com intensidade e eficiência mais arrasadoras que as de todos os canhões da Terra troando a uma vez.
E mais poderoso, entre os homens, para complicar os problemas e destruir a paz, que todas as guerras conhecidas pela Humanidade no transcurso dos séculos.
Essas judiciosas observações não dizem respeito apenas às pessoas que revidam ofensas.
Falam também àquelas que, tendo vontade de esganar um ofensor, engolem a própria ira.
Bebem o veneno destilado pelo ódio, candidatando-se ao desajuste. O ressentimento mina nossas energias e enfraquece os mecanismos imunológicos.
Há uma quantidade imensa de males físicos e psíquicos resultantes do auto-envenenamento, quando cultivamos mágoas no lar, na rua, no local de trabalho...
O perdão evita que nos nutramos de nosso próprio veneno.
Há alguns equívocos.
As pessoas afirmam perdoar.
No entanto, há sempre o "mas", anunciando variadas formas de revide.
Rancor:
• Perdoo, mas não esqueço o mal que me fez! Condenação:
• Perdoo, mas não quero vê-lo nunca mais! Menosprezo:
• Perdoo, mas lamento ter me envolvido com esse infeliz sem eira nem beira!
Maldição:
• Perdoo, mas Deus há de castigá-lo!
Pretensão:
• Perdoo, mas antes lhe direi umas verdades!
Em qualquer dessas alternativas destilamos o ressentimento que nos envenena.
Melhor mesmo é não ter que perdoar.
Não é difícil.
A fórmula mágica chama-se compreensão.
Ninguém é intrinsecamente mau. Somos todos filhos de Deus.
Não podemos exigir das pessoas mais do que podem dar.
Há mais fragilidade que intencionalidade nos prejuízos que nos causam.
A compreensão dispensa o perdão.
Quem compreende não se ofende.
Era o que Jesus fazia.
Maria Dolores Meimei
Somente Amor
Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Maria Dolores Meimei
Emaranhas-te, algumas vezes, no cipoal da incompreensão de seres queridos.
Aqui, é um filho que se te afigura inacessível às diretrizes de renovação; mais além, é um coração amado que parece não mais te suportar os convites ao bom senso .
Não insistas com intimações palavrosas. Ameaças e desafios assemelham-se a marteladas sobre pregos de fixação.
Oferece-lhes bondade e simpatia, quando te não consigam entender, mas não os encarceres nas linhas de teus pensamentos.
Se pessoas queridas fogem de ti, inconformadas com a vida em tua casa mental, abençoa-as com serenidade e continua agindo e servindo na execução dos ideais superiores que abraças.
E se, um dia, te retomarem à convivência, buscando trabalhar perto de ti, quanto se te faça possível, abre-lhes os braços; e se te solicitam a intercessão para que venham a servir noutros caminhos, não vaciles ajudá-las, a fim de que retomem o esforço de elevação do qual se afastaram transitoriamente.
Perdão não é apenas uma joia na boca e sim a aceitação dos outros, na condição em que ainda se encontrem, com a sincera disposição de colocar-nos em lugar deles, não somente para avaliar-lhes a situação, mas também para sabermos quanto estimaríamos recolher, na situação dos que erram, a tolerância da generosidade alheia.
Sigamos o próprio caminho, sem impedir que os semelhantes escolham estradas diferentes das nossas. Certa feita, recomendou Jesus ao Apóstolo:
— “Perdoarás não apenas uma vez, mas setenta vezes sete vezes”. (Mt 18:22)
Isso quer dizer também que à frente dos nossos irmãos que nos firam ou nos ofendam, cabe-nos abençoá-los e auxiliá-los, tantas vezes quantas se fizerem necessárias.
Referências em Outras Obras
Huberto Rohden
Chegaram-se a Jesus os discípulos com esta pergunta: "Quem é o maior no reino dos céus?
Ao que Jesus chamou uma criança, colocou-a ao meio deles e disse: "Em verdade, vos digo, se não vos converterdes e vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos céus. Mas, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus" (Mt. 18, 1-4).
CARLOS TORRES PASTORINO
Sabedoria do Evangelho - Volume 4
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 18:1-5
1. Naquela hora chegaram-se os discípulos a Jesus perguntando: "Quem é, então, o maior no reino dos céus"?
2. 2 E tendo chamado Jesus uma criancinha, colocou-a no meio deles
3. e disse: "Em verdade vos digo que se não vos modificardes e não vos tornardes como as criancinhas: não podeis entrar no reino dos céus.
4. Quem, portanto, se diminua como esta criancinha, esse é o maior no reino dos céus,
5. e quem receba uma criancinha assim em meu nome, me recebe".
MC 9:33-37
33. E chegaram a Cafarnaum; e estando ele em casa perguntoulhes: "Sobre que pensáveis no caminho"?
34. Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam conversado entre si qual (deles era) maior.
35. E sentando-se, chamou os doze e disse-lhes: "Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servidor de todos".
36. E tomando uma criancinha, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse-lhes:
37. "Quem quer que receba uma criancinha assim em meu nome, a mim me recebe; e quem quer que me receba, não recebe a mim, mas aquele que me enviou".
LC 9:46-48
46. Surgiu um pensamento neles, sobre qual deles seria o maior.
47. Mas Jesus vendo o pensamento de seus corações, tomou uma criancinha e colocou-a junto de si e disselhes:
48. "Quem quer que receba esta criancinha em meu nome, a mim me recebe; e quem quer que me receba, recebe aquele que me enviou". Pois aquele que for menor dentre todos vós, esse será grande".
Como se dá com frequência, embora sendo o mais curto no cômputo total, o Evangelho de Marcos é o que apresenta mais pormenores e maior vivacidade; neste trecho, em poucas palavras ele situa a cena, esclarecendo que realmente "residia" em Cafarnaum; e, após citar o nome dessa que Mateus chamou "a sua cidade" (cfr. MT 9:1; vol. 2), acrescenta: estando em sua casa (en têi oikíai).
Mateus inverteu a ordem dos outros dois, e atribui a iniciativa da conversa aos discípulos, que se teriam dirigido ao Mestre com uma indagação teórica; parece, com isso, querer desculpara ambição do grupo, do qual ele mesmo fazia parte. Apresenta, pois, o colegiado acercar Jesus, e a perguntar inocentemente, como ávidos de conhecimento: "então, quem é o maior no reino dos céus"? Observemos que, pelo tom, não se trata deles, pessoalmente, mas é uma questão de tese. A resposta do Rabbi, no entanto, é fielmente transcrita, concordando com a dos outros dois intérpretes.
Marcos, ao invés, dá a iniciativa a Jesus, que lhes pergunta maliciosamente (tal como em Lucas) "em que pensavam eles no caminho" ... E Lucas explica a seus leitores que o Mestre "lera o pensamento" que neles surgira.
Antes de prosseguir, seja-nos lícito estranhar que, nas traduções deste trecho, aparece em Lucas "surgiu uma DISCUSSÃO entre eles... e Jesus lendo o PENSAMENTO deles" ... Ora, no original, a mesSABEDORIA
ma palavra dialogismos aparece nos dois versículos seguidos. Por que razão é ela traduzida de dois modos diferentes (e tão diferentes!), a primeira como discussão e a segunda como pensamento, à dist ância de duas linhas e no mesmo episódio? Não conseguimos perceber o móvel dessas "nuanças sutis".
Também em Marcos a pergunta é feita com o verbo dialogízein (no texto dielogízesthe, "pensáveis"). Mas logo a seguir aparece o verbo dieléchthêsan (aoristo depoente de dialégomai) pròs allêlous, que se traduz: "conversavam uns com os outros". Mas de uma conversa em pequenos grupos, que entre si sussurravam um descontentamento, deduzir-se que se tratava de uma DISCUSSÃO, a dist ância é grande...
O descontentamento já vinha grassando há tempos entre eles, como sempre ocorre entre discípulos, que se julgam mais competentes ou pelo menos mais "espertos" que o mestre, para "ver" as coisas e resolvê-las com acerto. Apesar de Jesus lhes haver ensinado que "o discípulo não é maior que seu mestre" (cfr. MT 10:24; LC 6:40; vol. 3), eles eram humanos e achavam, talvez, que a escolha de Jesus e a "autoridade" que conferira a Pedro, não estava cem por cento perfeita: outros melhores havia.
E eram relembrados "fatos": Jesus se hospedara em casa de Pedro (que morava com seu irmão André, as esposas de um e de outro, e os filhos; cfr MC 1:29, vol. 2) quando podia ter escolhido uma casa mais tranquila, maior, mais cômoda... Quando chegou a época de pagar a didracma (MT 17:27; vol.
3) Jesus recorre a um expediente "fora do normal" para pagar por si e por Pedro, sem pensar em fazêlo pelos "outros", nem mesmo por André ... Havia desagradado o encargo de cada um dos outros pagar por si mesmo, embora o gesto elegante de Jesus se justificasse plenamente, em relação ao discípulo que o hospedava em seu próprio lar, naturalmente arcando com todas as despesas de alimentação, vestuário, etc. Sem dúvida, Pedro podia fazê-lo com folga, já que não devia ser pequena a receita que percebia da "companhia de pesca", de que ele e André tinham sociedade com Zebedeu (cfr. vol. 2).
Mas havia mais: o Mestre tinha até mudado o nome dele para Kêphas (Pedro), sendo-lhe conferidas prerrogativas de chefe sobre os outros (ver acima). Ora, tudo isso, e talvez outras coisas que desconheçamos, tinham deflagrado uma crise de ciúmes e ambições ocultas, algumas mal disfarça das (como veremos mais tarde a de Judas Iscariotes que, julgando não ter o próprio Jesus capacidade e dinamismo suficientes para sua tarefa messiânica, entrou em entendimentos com o Sinédrio para que assumisse a direção da obra, ficando Jesus apenas com o encargo de dar ensinamentos espirituais e fazer "milagres").
Então, quem REALMENTE seria o CHEFE, após o tão anunciado assassinato do Mestre? Pedro podia ser o mais velho, mas seria o mais sábio? seria o administrador mais competente? seria o mais fiel int érprete das ideias? seria o mais culto? o mais prudente? Prudente? ... Não fora Pedro repreendido por Jesus, que o chamara "antagonista"? Não fracassara na tentativa imprudente de pretender imitar o Mestre andando sobre as águas? Com esse seu temperamento vivo e emotivo, não estava sempre a intervir inoportunamente, nos momentos mais impróprios? ... Tudo porque Jesus ainda não dera a "chave" para resolver a questão, que só foi revelada após sua paixão, quando, por três vezes seguidas perguntou a Pedro "se O amava" (cfr. JO 21:15-17). O AMOR VERDADEIRO do discípulo pelo Mestre é o que realmente decide sobre a escolha do sucessor.
Cada um dos outros julgava-se com alguma qualidade superior a Pedro, pretendendo que essa qualidade o predispunha melhor ao posto de chefe... "afinal, quem era DE FATO o maior entre eles"?
Uma solução direta e radical do caso poderia provocar mágoas em Seus escolhidos. Com a sabedoria profunda e delicada de sempre, Jesus resolve apresentar aos doze uma parábola em ação, de compreens ão mais pronta e fixação mais duradoura que as de simples narrativa.
Chama uma "criancinha". Quem era? Curiosidade ociosa. Jesus acha-se ’"em casa", ou seja, na casa de Pedro, com quem morava também André. Qual a criancinha que lá havia para ser chamada? A resposta mais pronta é que deveria tratar-se de um dos filhos ou filhas de Pedro ou de André. Que Pedro tinha filhos, parece não haver dúvidas, pois a tradição o diz e mesmo alguns "Pais da igreja" o atestam (cfr. Clemente de Alexandria, Strom. 3. 6. 52, Patrol. Graeca, vol. 8, col. 1156 e Jerônimo, Adv. Jov., 1. 26, Patrol. Lat. vol. 23, vol. 245). Mas qual prova teríamos da criancinha? Os outros discípulos também deviam ter filhos, podendo tratar-se de algum deles (segundo a tradição, o único discípulo que não contraiu matrimônio foi o evangelista João, que, à época da morte de Jesus devia contar entre 20 e 21 anos). Mas havia também o grupo das discípulas que acompanhavam o Mestre (MC 15:41). É verdade que as narrativas evangélicas calam sistematicamente o fato de estar alguém casado; a não ser o aceno à sogra de Pedro (MT 8;14; MC 1;30; LC 4:38; vol. 2), não se fala em nenhum casamento, nem do Mestre, nem dos discípulos. Só algumas figuras a látere aparecem como formando casais.
No século 9. º afirmaram que a criancinha teria sido Inácio de Antióquia, mas sem qualquer prova (teria sido revelação mediúnica?). De qualquer forma, não importa quem tenha sido o garotinho; o que conta é o fato. Vamos a ele.
Jesus chama uma Criancinha e a "carrega ao colo" ou "a abraça". O particípio enagkalisámenos, do verbo enagkalízomai, é composto de en + agkálê, que exprime "nos braços recurvados", podendo exprimir uma ou outra das traduções. Entre todos aqueles homens, a ternura de Jesus pela criança é emocionante.
E Ele a apresenta como modelo a ser imitado, numa lição que nos foi transmitida em duas variantes.
MATEUS: "se não nos modificardes e vos tornardes (eàn mê straphête kaí genêsthê, ou seja, "voltardes a ser") crianças, NÃO PODEIS entrar no reino dos "céus".
E continua: "quem se diminuir será o maior". O verbo tapeinôsei exprime exatamente "diminuir-se" ou" tornar-se pequeno"; diríamos, em linguagem moderna, "miniaturizar-se". Não é, pois, da humildade que aqui se trata, já que a criança não é humilde: é pequena. A oposição, na parábola, é salientada entre a pequenez, a simplicidade e a sinceridade (Sinceridade no sentido etimológico: "isento, puro, sem mistura". Tanto que os antigos - cfr. Donato, Ad Ev. 177 - faziam derivar a palavra da expressão "sinecera".
Horácio - Epod. 2, 15 - escreveu: aut pressa puris mella condit ámphoris, que o Pseudo Acron comenta: hoc est, favos premit, ut ceram séparet et mel sincerum réparet. E Donato conclui: sincerum, purum, sine fuco et simplex est, ut mel sine cera) da criança, e a ambição, o orgulho, e o egoísmo que tomavam vulto no coração deles. Esse mesmo termo foi empregado por Paulo (FP 2:8), testificando que, Jesus "se diminuiu (apequenou-se, etapeínôsen), tornando-se obediente até a morte".
MARCOS acrescenta uma frase: "quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos", lição que voltar á na parábola do banquete (cfr. LC 14:7-11), e além disso: "o servidor de todos. Essas ideias voltam em MT 20:26-27 e MC 10:43-44; e também de si mesmo disse o próprio Jesus (MT 20:28): "o Filho do Homem veio para SERVIR, e não para SER SERVIDO".
O mesmo conceito aparece sob outra forma em Lucas: "o que dentre vos for o menor de todos, esse será grande".
Terminada a lição do "apequenamento" e do "serviço", os três sinópticos concordam na conclusão, que se resume numa garantia para o futuro: "quem recebe uma criancinha assim EM MEU NOME (epí tôi onómati mou, ou seja, "por minha causa") é a mim que recebe". Trata-se, portanto, de uma delegação ampla de credenciais, feita em caráter geral a todas as crianças em todos os tempos, para representá-Lo como embaixadores perante todos os adultos da humanidade.
E essa delegação vai ampliada mais ainda, quando confessadamente declara o Mestre que Ele apenas sub-delega, pois "quem O recebe, recebe Aquele que O enviou". Marcos utiliza um hebraísmo típico genuíno e, confessamo-lo, saborosíssimo: "e quem me recebe, não é a mim (propriamente) que recebe, mas Aquele que me enviou".
Os hermeneutas dividem-se em três grupos principais, a fim de esclarecer que crianças são essas:
1. simbolizariam os próprios discípulos enviados por Jesus, conforme a regra estabelecida no cap. 12 da Didachê, que ordena aos cristãos que recebam "quem quer que venha em nome do Senhor";
2. seriam o símbolo de todas as crianças, que devem ser acolhidas sempre pelos adultos;
3. seriam não apenas as crianças assim classificadas por causa de sua idade física, mas, além delas, todas as crianças intelectuais ou morais, os "espíritos-novos" (embora adultos na idade do corpo), que não tivessem alcançado desenvolvimento e amadurecimento mental.
De qualquer forma, entende-se com a lição que, por menor que seja a criatura, devemos sempre consider á-la como legítimo representante na Terra do Cristo e, por conseguinte, que devemos tratá-la como o faríamos pessoalmente ao próprio Mestre Jesus.
Tolstoi bem o compreendeu em seu conto: "A Visita de Jesus".
A luta titânica da personagem para prevalecer sobre todos os que a cercam é constante e insaciável.
Mesmo nas escolas espiritualistas (para não dizer "sobretudo nelas" ...) manifesta-se com força incalculável e renascente.
A tentação vencida pela individualidade (Jesus, vol. 1) ainda não o fora pelas personagens que a serviam.
Nas outras atividades (pintura, música, literatura, poesia, técnica, ciência, etc.) o valor de cada um é avaliável pelos "de fora", que aplaudem, apupam ou ficam indiferentes. No espiritualismo nada disso se dá. A evolução é INTERIOR, invisível e inapreciável de fora. Só um Mestre que possua o dom de penetrar no âmago dos discípulos poderá dizer qual o melhor (ou "o maior", no dizer do texto evangélico). As exterioridades enganam. Ninguém pode julgar ninguém nesse campo: "não julgueis e não sereis julgados" (MT 7:1 e LC 5:37; vol. 2).
Exatamente contra esse preceito investiram as personagens (discípulos) ao darem acolhida em seus corações à ambição de cada um ser "o maior".
No sentido profundo é indiferente que o tema parta da personagem, que pretenda enaltecer-se diante da individualidade, ou desta, que resolva ensinar o caminho certo àquela. O que vale é a lição que recebemos, definitiva e clara.
Que é, em última análise, a personagem transitória diante da individualidade eterna? Um recémnascido a balbuciar sons desconexos! ... Com o exemplo dado - a criancinha - está evidente o ensino: se a personagem não se diminuir, não se miniaturizar, não poderá ser dado o "mergulho" dentro do" reino dos céus", ou seja, do coração. Essa miniaturização tem que ir até a grandeza de um ponto adimensional, embora isto signifique precisamente infinitizar-se, pois também o infinito é adimensional.
Difícil em linguagem daquela época, uma explicação assim clara. Mas o exemplo dado não deixa margem a dúvidas e as palavras também são de limpidez absoluta: há necessidade de modificação, de voltar a ser como as criancinhas: sem isso NÃO SE PODE penetrar no coração para unificar-se com o Cristo Interno.
O maior ou menor será julgado em relação AO REINO DOS CÉUS, isto é, à maior ou menor unificação com o Cristo, e não em relação a dons e faculdades da personagem. Não são a agudeza intelectual, o desenvolvimento da cultura, as atividades mentais nem físicas, a força emocional, os dons artísticos, numa palavra, não são as qualidades personalísticas que decidirão sobre a grandeza de uma criatura, mas única e exclusivamente seu grau de união com o Cristo é que medirá sua evolução. Daí não terem sido escolhidos os expoentes da época para discípulos de Jesus, mas somente aqueles cuja evolução lhes permitia atingirem o maior grau de unificação com o Mestre único (cfr. MT 23:10) de todos nós.
Desde que se diminua, não terá dificuldade em tornar-se o "servidor de todos" (cfr. MT 23:11), o" diácono" que serve sem exigir pagamento, nem recompensa, nem retribuição, nem gratidão. Servir desinteressadamente, e continuar servindo com alegria, mesmo se observar indiferença; sem contar os benefícios prestados, ainda que receba grosserias; sem magoar-se porque, depois de ajudar com sacrifício e sofrimento, dando de si, o recebedor passa por nós e não nos cumprimenta, e faz até que nos não conhece... Pequenino, diminuído, como invisível micróbio que nos ajuda a viver, oculto em nossas entranhas, e de cuja existência nem sequer tomamos conhecimento.
Realmente assim agem as crianças: prestam favores e não esperam o "muito obrigado": viram as costas e seguem seu caminho. Servem, e passam.
A segunda parte da lição é valiosa, tanto para as personagens quanto para a individualidade.
Para as personagens, além das interpretações que vimos acima, há outros pormenores a considerar.
Pode tratar-se (e trata-se evidentemente) da acolhida em nome do Cristo das crianças que encontramos abandonadas ou desarvoradas, em qualquer idade física que se encontrem, a qualquer religião a que pertençam, qualquer que seja a pigmentação da pele (como fez, por exemplo, Albert Schweitzer).
Outra interpretação - e cremos que de suma importância - refere-se às crianças que chegam através da carne; cada filho que recebemos, em nome ou por causa do Mestre, é como se a Ele mesmo recebêssemos.
E ao recebê-Lo é realmente ao Pai que recebemos, pois a Centelha divina lá está naquele pequenino templo da Divindade. Essa interpretação mostra-nos a linha de comportamento a ser seguida pelos discípulos: jamais recusar receber uma criancinha entre nossos braços, e não preocuparnos com o caminho por que chegam até nós.
Há ainda a considerar a relação existente entre individualidade eterna (e adulta) e a personagem (recémcriada, infantil) que recebemos a cada nova encarnação. A individualidade tem que receber, em nome do Cristo que em nós habita, a personagem que lhe advém pela necessidade cármica, aceitandoa com as deficiências que tiver, e amando-a com o mesmo amor; sabendo perdoar-lhe os desvios e desmandos que servirão maravilhosamente para exercitar a humildade; educando-a e dirigindo-a pelo melhor caminho que lhe proporcione evolução mais rápida; compreendendo que a personagem reproduz EXATAMENTE a necessidade maior do Espírito naquele momento da evolução, e portanto sem rebelar-se contra qualquer coisa que lhe não pareça perfeita e que lhe traga dificuldades e embaraços.
Mais. Na linguagem iniciática, o trecho assume novos matizes.
Consideremos a Escola Iniciática que Jesus criara para os doze, revelando-lhes, de acordo com o grau evolutivo de cada um, os "mistérios" que viera desvendar.
Nas antigas Escolas, os graus eram comparados às idades das criaturas. Assim, a pergunta dos discípulos como relata Mateus, visava a conhecer qual o caminho para atingir as mais altas culminâncias da perfeição; quais as características dos maiores na senda evolutiva. E Jesus vê-se constrangido a esclarecê-los. Leva em conta que três deles (Pedro, Tiago e João) estão em grau mais elevado que os outros, pois cursavam o quarto plano iniciático (em nossa hipótese); ao passo que os demais estavam em planos mais baixos, talvez ainda no terceiro ou no segundo nível.
Serve-se, então, da terminologia típica das iniciações nos mistérios gregos (mais uma vez) e recordalhes que o primeiro passo é o da "infância", segundo essa terminologia: CRIANÇAS (iniciantes dos primeiros planos) quando ainda estavam em busca do "mergulho" e da "confirmação"; HOMENS FEITOS, os iniciados que já haviam superado o terceiro grau (vencendo as tentações e dominando a matéria) e o quarto grau (obtendo a união com o Cristo Interno); esses eram chamados també "perfeitos" (teleios) ou "santos" (hágios).
Para confirmar o que afirmamos, basta ler 1. ° Cor. 3:1-3; e 13:11, e também EF 4:13-14: "até que todos cheguemos à unidade da fé, e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito (ou perfeito), à medida da evolução plena do Cristo, para que não sejamos mais meninos, jogados de um lado para outro, e levados ao redor por todos os ventos de doutrina, etc. ".
Recordemo-nos, ainda, da conhecida pergunta da Esfinge, sobre as três idades do homem.
Nessa interpretação, "tornar-se como criancinha" é rejeitar toda cultura externa, toda "a sabedoria do mundo, que é estultice" (1. ª Cor. 3:19), para recomeçar a caminhada em outra direção; diríamos ainda: fazer tábula rasa de tudo o que se aprendeu, a fim de poder penetrar os segredos dos "mistérios do reino". Com efeito, se alguém pretender entrar na Escola Iniciática da Espiritualidade Superior, trazida por Jesus, a primeira coisa a fazer é tomar-se como criança intelectual, nada sabendo da sabedoria deste eon, para poder reaprender tudo de novo, como as crianças fazem, da Vida Espiritual, conquistando, dessarte, a verdadeira sabedoria de Deus.
Notemos ainda que os três evangelistas empregam o verbo déchomai, que se traduz "receber", mas no sentido de "ouvir", aceitar (um ensino) (cfr. Lidell
& Scott, "Greek-English Lexicon", ad verbum). Não se trata, pois, só de "receber como hóspede em casa", mas de "aceitar o ensino" (cfr. o termo correspondente em aramaico, Kabel). Teríamos: quem aceitar o ensino de um desses meus discípulos (que se tornaram criancinhas) por minha causa é como se a mim mesmo ouvisse e aceitasse; e quem aceitar um ensino eatá aceitando o ensino do Pai que me enviou.
Responsabilidade pesadíssima dos intérpretes da Boa-Nova!
Sabedoria do Evangelho - Volume 6
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 18:15-35
LC 17:3-4
Grande lição aqui se apresenta a nós, esclarecendo a regra pela qual devemos pautar nossa vida prática em relação a nossos companheiros de jornada.
Alguns códices importantes (Sinaítico, Vaticano) versões (manuscritos coptos saídico e boaídico) e pais (Orígenes, Cirilo, Basílio, Jerônimo) não registram as palavras "contra ti", que aparecem em D, K, L, X, delta, theta, pi, alguns minúsculos, versões bizantinas, ítala, Vulgata, siríaca e pais Cipriano e Hilário.
Poderiam ser mantidas por dois motivos:
1. º o texto fala de erros "contra ti" (cfr. vers. 21);
2. º se a ação do irmão não diz respeito a nós, nada teríamos com isso.
No entanto, parece melhor suprimi-las, porque o trecho se refere mesmo à correção fraterna. Se algum irmão errar, mesmo que não seja contra nós, devemos buscar corrigi-lo. Lógico que deve tratar-se de erro grave, que afete a evolução dele ou o bom nome da instituição a que pertence.
A lei mosaica (LV 19:17-18) já estipulava; "Não aborrecerás teu irmão em teu coração; não deixarás de repreender teu próximo, e não levarás sobre ti um erro por causa dele. Não te vingarás nem guardar ás ressentimento contra os filhos de teu povo, mas amarás a teu próximo como a ti mesmo: eu sou YHWH". E os bons israelitas obedeciam a esse preceito; "Se tens companheiros que te repreendem e outros que te louvam, ama o que te repreende e despreza o que te louva; pois o que te repreende te conduz à vida do mundo futuro, e o que te louva te leva fora desse mundo" (Rabbi Meir, in Strack e Billerbeck, tomo 1, pág. 787).
Se o irmão atende, tê-lo-emos conquistado para o caminho certo, como afirma Jerônimo (Patrol. Lat. v. 26, col. 131): si quidem audíerit, lucrifácimus ánimam ejus, et per alterius salutem, nobis quoque acquíritur salus, isto é; "se em verdade nos ouvir, lucraremos a alma dele e, pela salvação do outro, adquire-se também a salvação para nós".
Se não atender à nossa admoestação, convoquemos testemunhas, depois levemos o caso à comunidade e depois, se nada disso adianta, coloquemo-lo de lado, tratando-o com toda a consideração e amor, como devemos fazer ao estrangeiro, mas não com a intimidade do "irmão".
A razão de tudo isso é dada: tudo o que ligamos a nós neste plano, permanecerá ligado no mundo astral, antes e depois do desencarne; e de tudo o que nos liberarmos neste plano terráqueo, permaneceremos desligados e liberados no plano astral. Ora, é de todo interesse que se não constituam liames entre nós e pessoas erradas, que poderão envolver-nos em seu carma negativo por complacência culposa de nossa parte.
As palavras que acabamos de citar, e que pertencem de direito a este trecho, foram transportadas para o vers. 16 do cap. 16 do mesmo Mateus, como comprovamos exaustivamente no vol. 4 e seguintes.
No entanto, é neste versículo que se baseia a igreja romana para justificar seu direito de "excomungar".
Passa a seguir o Mestre, sem transição, para uma das comprovações de que, o que ligarmos na Terra, será ligado "no céu": se duas pessoas concordarem sobre determinado assunto, tudo o que pedirem lhes será feito.
Strack e Billerbeck (I, 793) cita: "Rabbi Acha bar Chanina dizia: que se são ouvidas as preces feitas na sinagoga, no momento em que a comunidade ora, isso decorre do midrasch de Job (ob 36:5): "Deus não despreza a multidão", e do Salmo (55:19): "Ele libertará em paz minha alma do combate que me é feito, porque a multidão (da comunidade em prece) estava em torno de mim".
O fato de o Cristo de Deus afirmar que onde há criaturas reunidas em Seu nome, Ele está no meio delas, tem precedente na crença judaica da presença da Chekinah, que permanecia entre aqueles que falam sobre a Torah". como dizia Rabi Chanina bar Teradjon. E acrescentava: "Deus é dito máqôm ("O lugar") porque está em todos os lugares".
Depois desse desvio, que confirma que o perdão deve ser dado (cfr. MT 6:14-15), vem o ensino exemplificado com uma parábola, desenvolvida por ocasião de uma pergunta de esclarecimento feita por Pedro: quantas vezes perdoar?
Simão Pedro, acostumado ao sistema de seu povo de perdoar até três vezes, julga-se extremamente generoso propondo fazê-lo até SETE vezes. Mas Jesus, sem impressionar-se, calmamente estende para setenta vezes sete, NO MESMO DIA: éôs hebdomêkontákis heptá.
Jerônimo comenta: ut toties peccanti fratri dimítteret in die, quoties ille peccare non possit, ou seja: "para que tantas vezes se perdoe ao irmão que erre num dia, quantas ele nem possa errar" (Patrol. Lat.
vol. 26, col. 132). E João Crisóstomo: tò ápeiron kaí diênekés kaí aeí, isto é: "ao infinito, incessantemente, sempre" (Patrol. Graeca, vol. 58, col. 589).
Quanto à parábola, anotemos que o ensino principal, que é uma ilustração nos vers. 14 e 15 do cap. 6 de Mateus: se não perdoarmos aos nossos companheiros da Terra, não obteremos o perdão.
Quanto aos dados. O servo devia 10. 000 talentos. Um talento equivalia a 6. 000 dracmas (ou 6. 000 den ários). Então, 10. 000 talentos são 60. 000. 000 de dracmas, quantia realmente elevada, em comparação com os 100 denários (100 dracmas). Lembremos que a dracma (ou o denário, moedas equivalentes, a primeira grega, a segunda latina) era o preço normal de um dia de salário de um trabalhador braçal.
Chamado para prestar contas e condenado por insolvência confessada, prostra-se aos pés do credor (o rei) e pede paciência. O resultado é o perdão da dívida, a anulação do débito. Mas ao defrontar-se com um colega de serviço (syndoúlos) que lhe deve a quantia de cem denários, perde o controle, avança sobre ele, tenta sufocá-lo e de nada adianta ouvir do companheiro as mesmas palavras que ele mesmo havia proferido diante do rei: impiedosamente o condena à prisão.
Os outros servos não se conformam com essa atitude e vão contar acena triste "com pormenores" ao rei. Este se aborrece e vê que o perdão dado foi errado e o entrega não a simples carcereiros, mas aos carrascos (basanístais = experimentadores).
A lei mosaica (EX 22:3) só permitia que fosse vendido o ladrão insolvável, ou então (LV 25:39) permitia aceitar a escravidão voluntária de um israelita extremamente pobre, mas que deveria ser tratado com humanidade, e ser libertado no primeiro ano de jubileu.
Os teólogos, aplicando a parábola a Deus, dizem que nossos débitos para com a Divindade são imensos, em comparação com as dívidas feitas pelos homens entre si. Mas surge-lhes a dúvida: se Deus pode modificar uma decisão Sua e condenar, depois que perdoou. Tomás de Aquino (Summa Theol, III. ª, q. 88, art. 1-4) alega que o segundo castigo veio por causa das agravantes, e não pela revivescência da falta já perdoada. Mas nada isso interessa ao ensino, que se destina a prescrever o perdão entre os homens, como salienta João Crisóstomo (Patrol. Graeca vol. 58, col. 589).
Mas há outros ensinos mais profundos a deduzir deste trecho. Para estudá-los, dividamos os dois assuntos principais.
CORREÇÃO FRATERNA - Não percamos de vista que Jesus deu essas instruções aos discípulos (MT 18:1 e LC 17:1). Ora, os discípulos eram os filiados à "Assembleia do Caminho", já em graus mais elevados, pois davam, entre si, o tratamento de "irmão" (vol. 5). Todo o trecho, pois, assim como a parábola que se segue, refere-se estritamente aos membros da Fraternidade Iniciática entre si, e nada absolutamente tem que ver com os que se acham fora.
O primeiro ensino, pois, é que o irmão tem a obrigação de chamar a atenção do irmão que erra. Não é deixado livre de fazê-lo ou não: "se errar... vai avisá-lo". Mas esse primeiro passo deve manter-se secreto, e jamais será divulgado. Se ouvir nosso aviso, e mudar sua forma de agir, é um irmão que ganhamos em nosso convívio, pois não terá que deixar a fraternidade.
Mas pode dar-se o caso de não sermos atendidos. Chamemos, então, o testemunho de mais um ou dois (que somados a nós farão duas ou três testemunhas) a fim de solucionar o caso. Trata-se, portanto, não de uma ofensa feita a nós, mas de um erro que acarreta consequências danosas ao próprio ou à comunidade.
Caso persista o erro, deve-se avisar a comunidade, a corporação ou ekklêsía a que ambos pertencem.
Far-se-á, já neste ponto, uma admoestação oficial, buscando reconquistar aquele que se está transviando do caminho (hamartolós).
São, pois, três advertências. Se após as três persistir o desvio da conduta, deve então esse "irmão" ser considerado alienígena ou estrangeiro, ou "publicano", isto é, novamente profano, saindo da comunidade a que pertencia a fim de não trazer prejuízos a todo o conjunto. Mas nem por isso deve ser maltratado nem desprezado: antes, como preceitua a lei, o estrangeiro deve ser tratado com delicadeza e consideração. Apenas não participará dos mistérios.
Verificamos, então, que há dois comportamentos: ligar ou soltar, amarrar ou desprender. E qualquer dos dois atos é realizado não apenas na Terra, mas também "no céu", ou seja, no mundo espiritual, em todos os planos: astral, mental e espiritual.
O ensino é de importância capital, pois ficamos sabendo que as ações do mundo físico têm repercussão bem maior do que poderia supor-se. Uma ligação com determinada criatura reflete-se no mundo espiritual e perdura além do plano terrestre-denso. E o mesmo ocorre se houver um desligamento.
O ensinamento (que verificamos tratar-se de uma repetição: "Novamente vos digo" ...) traz uma consequência de sumo interesse: se houver ligação e sintonia vibratória perfeitas entre duas criaturas, a força daí redultante é tão poderosa que é capaz de atrair tudo o que for pedido. O Pai reside em cada um de seus filhos. Mas se houver união plena entre dois, concordância total, sintonia absoluta, em qualquer assunto (perì pantòs prágmatos) não importa qual, a obtenção é garantida por parte do Pai" que está nos céus". Não há dúvida de que duas mentalizações são mais eficientes que uma só. E as duas notas emitidas em uníssono movimentam as forças que modificam o curso dos acontecimentos.
Confortadora promessa, perigosa: porque também a mentalização do erro surtirá efeito...
A razão disso é dada pelo Cristo Divino, que se vinha manifestando em Sua qualidade de Mestre único: "onde duas ou três pessoas estão reunidas em meu nome, aí estou no meio deles". E a razão científica do fato prende-se a que, embora a presença crística seja constante e integral em todos os lugares e situações, inclusive dentro de cada pessoa, no entanto, se houver uma ligação entre duas ou três pessoas, forma-se uma corrente mais fortalecida, que poderá movimentar forças magnéticas ambientes mais poderosas com repercussões nos diversos pianos espirituais; da mesma forma que uma bateria é muito mais forte que uma pilha isolada. Dessa maneira a presença é mais sentida e essa própria conscientização aumenta a força de cada um. Isso mesmo já era ensinado nas Escolas Judaicas (Kábbalah), que dava o nome de Chekinah a esse acréscimo perceptível da presença real do FOHAT divino entre as criaturas. Diziam, então, que era a "presença de Deus".
PERDÃO - Entra Pedro (o símbolo das "emoções") com a pergunta de quantas vezes terá que perdoar ao "irmão" que faz algo contra ele. Não se trata mais de erro (desvio da rota certa) no sentido evolutivo, mas de algo pessoal entre os membros da corporação.
Isso, diz o Cristo de Deus, não apresenta a menor importância. São criancices. E o número de sete vezes (num dia!) é julgado pouco pelo Mestre, que o amplia para setenta vezes mais (cfr. vol. 4 e vol. 5), o que significa sempre. O Espírito que já entrou na linha evolutiva conscientemente, não pode estar perdendo tempo com essas questiúnculas das personagens. Não dá relevo a picuinhas e a pirraças.
Para ele não importam ofensas nem calúnias: segue em frente, sempre para o alto, e tudo o que possa ocorrer "contra ele", isto é, contra a personagem, bate de raspão e perde-se no espaço, sem deixar sequer mossa nem arranhão por mais leve que seja. Então, PERDOE SEMPRE, sem nem contar as vezes. Seja sempre a rocha que não se abala pelo choque das ondas. Deixe que os profanos sejam como a areia, que vai e vem com as ondas do mar.
Essa é a razão de ter sido assemelhado o Reino de Deus a um homem-rei, designação típica do hierofante, do "rei" da Escola Iniciática, a suma autoridade para os membros da fraternidade. A escolha do hierofante como modelo, é típica, pois refere-se à autoridade do Rei do Mundo, que o hierofante representa para seus discípulos em cada comunidade. Em relação ao hierofante os irmãos são designados como servos, pois a ele devem obediência irrestrita e sem discussões, pois se se entregaram à sua direção, é porque nele reconhecem o Mestre que penetra os mais recônditos segredos dos corações.
A parábola fala de um débito de 10. 000 talentos, imagem de uma dívida evidentemente espiritual, e não material. A comparação das conquistas espirituais com "talentos" foi feita, também, em outra parábola (cfr. MT 25:14-30; LC 19:11-27).
Encontramos, pois, que a interpretação nos revela que o Rei ensinara os mistérios em sua maior profundidade a esse servo, dando-lhe conhecimentos vastos. Mas quando lhe foi "pedir contas" do que lhe devia, como lição "passada para estudo", verificou que ainda não aprendera, e continuava devendo.
Julgou-o incapaz, e sua vontade inicial foi "prendê-lo a ele, à mulher e aos filhos", isto é, colocá-lo, com todos os seus veículos, novamente na prisão do mundo profano, afastando-o do convívio dos demai "irmãos" seus conservos. Não apenas a ele (ou seja ao Espírito) se referia a restrição que as condições impunham, mas a todos aqueles que formavam o ser e que atrapalhavam sua evolução.
No entanto, em vista de sua humildade, resolveu esperar mais, "perdoando-lhe a dívida" naquele momento, para que mais tarde verificasse se realmente tinha conseguido aprender.
Ao sair dali, entretanto, esse mesmo servo encontra outro a quem havia dado noções (100 denários, quase nada) de espiritualismo. Pede as contas, e verifica que seu companheiro não havia aproveitado.
Nesse ponto, perde o controle emocional, agarra-o e procura sufocá-lo, naturalmente com palavras violentas, e manda que vá para a prisão do mundo. Por aí vê-se que realmente tinha autoridade dentro da fraternidade, confirmando que o débito alto se referia a aprendizado mais profundo.
Os companheiros estranham o fato e - verificando a inutilidade do aviso em particular e com testemunhas - levam logo o ocorrido ao conhecimento do hierofante. Comprova, então, o rei que realmente o primeiro não havia compreendido, nem mesmo aprendido a lição. Resolve, pois, entregá-lo aos "experimentadores" (basanístais), ou seja, às provações cármicas do mundo, que terão que experimentá-lo normalmente, até que a custa própria e por experiência vivida, aprenda que "deve fazer aos outros o que quer que os outros lhe façam" (MT 7:12).
A lição é singela e clara na letra e no espírito: dar, para receber. Amar para ser amado. Perdoar para ser perdoada. "A medida com que medirdes, essa será usada convosco" (MT 7:2; vol. 2).
Cientificamente, temos que considerar a lei das frequências vibratórias. Se estamos na frequência do perdão, estendendo-o aos outros, nós mesmos nos beneficiamos dessa onda tranquila. Mas se saímos da faixa do perdão e caímos na da cobrança impulsiva, sintonizamos com essa frequência mais baixa, onde também nos será cobrado. Não há necessidade, hoje, de levar o problema ao "sobrenatural", nem de envolver Deus no processo puramente humano, para saber se Ele pode ou não anular um ato de perdão já concedido. Com a eletrônica, atualmente, vemos que o indivíduo é que se situa, vibratoriamente, numa ou noutra faixa, à sua vontade, recebendo o que transmite. Qualquer rádio-amador sabe disso.
A personificação de um fato científico era indispensável há dois mil anos. Mas hoje atrapalha, mais que ajuda, porque as mentes pouco habituadas à ciência e os intelectos viciados em imaginar figuras antropomórficas da Divindade, continuam acreditando que existe uma "pessoa", sentada num trono de ouro, a fazer o julgamento e a lavrar sentenças.
Não há, pois, razão, para discutir se Deus volta atrás de uma sentença! A criatura recebe o choque de retorno, porque desce suas vibrações ao plano das emoções (plano animal, lei da justiça), tanto assim que, figuradamente, o credor avança para o devedor e tenta estrangulá-lo; descendo de plano, caiu na armadilha cármica.
Isso porque Deus, imutável e perfeito, nem sequer pode ser ofendido, pois não é atingido por qualquer espécie de ação humana, nem pode "perdoar": a criatura é que se coloca no plano da libertação cármica, por sua própria vibração interna, ou se lança, por descontrole emocional no plano da justiça, na lei de causa e efeito.
Daí a ordem de "perdoar setenta vezes sete", ou seja, SEMPRE. Porque uma só vez que não se perdoe acarreta a entrada na vibração baixa da vingança ou do ressentimento. Por isso já fora dito: "se estiveres apresentando tua oferta no altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão, e depois vai apresentar tua oferta" (MT 5:23-24). Porque qualquer questão com o "irmão" provoca baixa de vibrações.
Se temos obrigações de "amar os inimigos" (MT 5:44), muito maior é o dever em relação aos irmãos de comunidade.
Sabedoria do Evangelho - Volume 8
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 12
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 26:36-46
MC 14:32-42
LC 22:40-46
JO 18:1
Aqui temos o primeiro ato do drama, ao levantar-se o sipário: o candidato, a sós, enfrenta intelectualmente as provas que são mostradas à personagem, pois só a individualidade tivera delas conhecimento total antes da reencarnação. A personagem conhecia o que a esperava, mas não em seus pormenores.
O termo kôríon é diversamente traduzido: como "lugar" (Loisy Lagrange), como "domínio" (Crampon, Durand, Jouon) como "propriedade" (Buzy, Denis) como "sítio" (Pirot); mas João, que conhecia bem o local, em vez do genérico kôríon, especifica que se trata de um kêpos, isto é, um "jardim".
Ficava a cerca de cem metros ao norte, devendo tratar-se de uma propriedade particular, pertencente a um amigo do Mestre, pelo que tinha Ele ali livre acesso. Mateus e Marcos citam o nome, Getsemani (hebr. gath shemanim) que significa "lagar de azeite". Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26 col. 197), julgando que o original era gê’shemani, traduz como "vale fertilíssima" (vallis pinguissima).
O local devia ser solitário e ficava em frente à porta dourada do templo, situando-se para lá (perán) do Cedron, ou seja, na margem oriental, no ponto do vale em que a torrente, virando para sudoeste, cava um precipício nos flancos do Ophel.
Pirot (vol. 9 pág. 576) escreve: "Descobertas arqueológicas recentes, em confronto com antigos peregrinos, permitiram reencontrar com toda a certeza o lugar exato da agonia e o da traição de Judas (cfr. Vincent et Abel, "Jérusalem Nouvelle", pág. 301-327; 1006-1013, Orfali. "Gethsemani"). É necessário distinguir nitidamente com os mais antigos autores (Eusébio de Cesareia, o Peregrino de Bordeaux, S.
Cirilo de Jerusalém e, mais tarde, o diâcono Pedro, 1037, o higúmeno Daniel. Ernoul, 1228) o lugar em que Jesus orou e o em que foi preso. A gruta, erradamente chamada da agonia, deve chamar-se agora "gruta da traição"; ficava separada do jardim de Getsemani pelo caminho em escada, intacto ainda no século IX, que permitia, por 537 degraus talhados na rocha, ir do fundo do Cedron ao cimo do monte das Oliveiras. A gruta da traição, de forma oval bastante irregular, tem no conjunto 17 m de comprimento, 9 m de largura e 3,50 m de altura. A abóbada rochosa é sustentada por seis colunas, das quais três são de alvenaria. O próprio rochedo foi encontrado por ocasião das escavações empreendidas para encontrar os alicerces da basílica erigida entre 380 e 390. Esse rochedo, que se pretendeu encaixar na basílica primitiva por causa de seu caráter eminentemente sagrado, já que foi consagrado pela oração do Mestre divino e regado com seu adorável sangue, impusera a esta (basílica) uma orienta ção sensivelmente diferente da que foi adotada nas últimas restaurações. Nesse rochedo, pois, - onde desde o final do século IV os sacerdotes oferecem o cálice do Senhor, aí mesmo onde seu sangue, misturado ao suor, caiu gota a gota (LC 22:43-44). Graças a esse mole rochoso, situado a cem metros ao sul da gruta da traição e a 15 m acima da torrente de Cedron, numa distância de mais ou menos 8 m e numa largura de 3,80 m - é que se encontra o lugar exato da oração de Jesus, e pôde conservar-se nos três primeiros séculos sem nenhum monumento comemorativo, apesar do desbastamento da madeira do monte das Oliveiras, em 70, e dos reviramentos de toda espécie, que tornaram essa colina, a acreditarse no historiador Josefo, totalmente irreconhecível. Se a lembrança do lugar da agonia tivesse ficado ligada a esta ou àquela oliveira, teríamos tido um ponto de referência absolutamente precário.
Mas o bloco que fazia parte integral da montanha, podia transmitir através dos séculos essa recordação sagrada, não obstante as mais selvagens devastações. A restauração da basílica da agonia, cuja primeira pedra foi colocada a 17-10-1919 pelo cardeal Giustini, foi acabada em 1926.
O fato desenrola-se com naturalidade. Jesus manda-os sentar-se (kathísate) em grupo, a fim de isolarse na prece, e leva consigo os mesmo três discípulos que o acompanhavam nos momentos solenes: Pedro, Tiago e João.
A frase do vers. 45 em Mateus é apresentada interrogativamente em grego. Muito melhor que imperativos afirmativos, que teriam sentido irônico, não concebível em circunstâncias de tamanha apreensão.
A indagação, ao contrário, é séria: "estais dormindo agora, quando o Filho do Homem vai ser entregue" ? E logo a seguir apressa-os: "Levantai-vos, vamos, pois chegou o que me vai entregar. "
Os versículos 43 e 44 de Lucas faltam no papiro 75, em aleph (1. ª cópia), em A, T, W, 1071 e nos pais: Marcion, Clemente, Orígenes (segundo Hilário), Atanásio, Ambrósio (segundo Epifânio e Jerônimo), Cirilo e João Damasceno.
São assinalados com asterisco nos códices delta (3. ª cópia), pi (3. ª cópia) e outros menos importantes.
Mas aparecem nos códices aleph (1. ª mão), D, K, L, X, delta (1. ª mão), theta (1. ª mão), pi, psi (1. ª mão), família 1 e nos pais: Justino, Irineu, Hipólito, Dionísio, Ario (segundo Epifânio), Eusébio, Hilário, Cesário Nazianzeno, Gregório Nazianzeno, Dídimo, Pseudo-Dionísio, Epifânio, Critóstomo, Agostinho, Teodoreto, Leôncio, Cosmos e Fecundo.
Compreende-se a omissão, em vista das críticas que provocava, pois constituía uma prova da fraqueza humana natural, na pessoa de Jesus, além de também atestar sua não-divindade: não seria concebível um Deus Absoluto temeroso ante o sacrifício físico.
Outra anotação a fazer é que a palavra grega thrómboi (donde provém nossa "trombose") não exprime absolutamente "gotas", como aparece nas traduções vulgares, e sim "coágulos, grumos". O suor não era constituído de sangue, que gotejava, mas era uma substância que a pele de Jesus exsudava através dos poros e que, COMO se fossem pequenos coágulos de sangue, caíam por terra. O advérbio hôsei não é, como afirmam os hermeneutas, "indicativo", mas simples "comparativo": era COMO SE FORAM coágulos de sangue. "pareciam ser" coágulos de sangue, mas não eram.
No entanto, Irineu (Haer. 3. 22. 2, Patrol. Graeca vol. 7, vol. 957) e Agostinho (In SL 140. 4, Patrol, Lat.
vol. 37. vol. 1817) afirmam que se tratava de verdadeiro sangue.
Seja sangue, ou apenas coágulos, como diremos, trata-se de irrespondível prova contra os docetas, que afirmavam que Jesus não tinha corpo nem sangue físicos, mas era apenas um "fantasma", que fingia estar encarnado, mas não estava. Na epístola aos hebreus (hebreus 5:7) está claro: "nos dias de sua carne", confirmando João (João 1:4) que diz que "o verbo se fez carne", e que afirma em sua Epístola (1. ª, 4:2) que se conhecerá o espírito que vem de Deus, quando disser que Jesus veio em carne. E na 2. ª epístola, v. 7, insiste: "muitos sedutores tem aparecido no mundo, que não confessam que Jesus Cristo veio em carne: esse é sedutor e anticristo. "
Esse estudo foi feito em amplitude por Azpeitia-Gutierrez, "Estudio Apologetico y Médico", Zaragoza,
1944; por L. Picchini, "La Sudorazione di Cristo", Roma, 1953; e Riquelme Salazar. "Examen Médico de la Vida y Pasión de Jesucristo", Madrid, 1953.
Anotemos ainda a palavra agônía, empregada por Lucas no original, mas não na interpretemos como a nossa "agonia" em português, ou seja, o estado típico daqueles que entram em coma. Em grego, esse termo exprime "luta". Aqui, portanto, o "entrar em agonia" significa iniciar a luta da personagem fraca contra a própria fraqueza. Sustentado pela individualidade, o homem. nos grandes momentos trágicos, entra em luta titânica e sem tréguas contra a covardia da personagem, que quer evitar a todo custo o sofrimento moral ou físico. Nessa agonia, isto é, nessa luta, que produz ansiedade e angústia, é que se decide qual o mais forte, qual das duas sairá vencedora: se a individualidade, haverá avanço evolutivo; se a personagem, a derrota está à vista.
Não é sem razão que Mateus e Marcos dão o nome de Getsemani ao jardim a que Jesus se recolheu para orar. Todos os indícios da interpretação foram deixados sabiamente consignados por escrito, para que a humanidade pudesse, quando disso fosse capaz, descobrir a realidade e compreender o significado profundo dos atos do Mestre inconfundível.
Observamos que Jesus não estava no "jardim fechado", ou seja, na Galileia, e sim na Judeia. Mas vai para um "jardim". E o nome desse jardim significa "lagar de azeite", ou seja, o instrumento que esmaga as azeitonas, para delas cavar o azeite, tal como o corpo de Jesus seria esmagado pela dor, para que se produzisse o azeite, o líquido com que se sagravam os sumos-sacerdotes e os reis.
E esse sofrimento, segundo testifica a epístola aos hebreus 5:7-3 O elevou ao grau de sumosacerdote da Ordem de Melquisedec, tornando-o o CRISTO, isto é, "UNGIDO", exatamente com o azeite sagrado da unção sacerdotal. Não poderia haver indicação mais clara da ação espiritual que se estava realizando no globo terráqueo.
Da mesma forma que na Transfiguração havia sido dado um passo iniciático, aqui se iniciava o processo para o passo seguinte. Então havia mister de "duas ou três testemunhas" (cfr. DT 19:15; MT 18:16 e MT 18:2CO 13:1). Foram escolhidas as mesmas testemunhas que haviam presenciado sua transfiguração gloriosa, Pedro, Tiago e João, a fim de que agora vissem sua luta (agonia). Eles que haviam testemunhado a manifestação da Individualidade no Tabor, precisavam ver, e comparar com aquela, a manifestação de Sua personagem transitória, diante do programa de provas por que deveria passar heroicamente.
Para preveni-los do a que assistiriam, avisa-os desde o início que "Sua alma" (psychê) - portanto Sua personagem que não deve absolutamente confundir-se com a individualidade (pneuma) - "está triste até a morte". O que exprime o alcance indizível da ânsia por que foi tomada. Pode-lhes, pois, que fiquem "despertos", a fim de ajudar Seu eu menor a firmar Sua personagem conturbada pelos grandes sofrimentos que terá que suportar sem um gemido.
No entanto, os olhos dos discípulos estavam "pesados", e os evangelistas esclarecem "por causa da tristeza". Hoje a expressão empregada seria outra: fisicamente achavam-se exaustos pela perda de fluidos magnéticos.
O mesmo ocorrera por ocasião da Transfiguração, quando diz Lucas: "Pedro e seus companheiros estavam oprimidos de sono, mas conservavam-se despertos" (LC 9:32: vol. 4. º, pág. 111).
Aqui, a grande perda de substância ectoplasmática, unida à tristeza apreensiva da hora, à tensão opressiva e à expectativa dolorosa, não deixaram que resistissem fisicamente.
Jesus recomenda-lhes que permaneçam despertos (gregoreíte) para que "não entrem na provação", ou seja, para que não sejam apanhados desprevenidos pelas provas a que seriam submetidos. Nesses momentos, é indispensável haver dinamismo ativo, e não estaticismo passivo e muito menos relaxamento no sono, pois se o Espírito (pneuma, individualidade) tem boa-vontade (prós thymos), a carne (sarx, o corpo da personagem) é frágil e pode sucumbir.
Jesus afasta-se dele. Lucas diz textualmente "é arrancado deles (apespáthê ap’autôn): trata-se do Espírito que força o corpo a isolar-se, para que sozinho suporte o impacto, embora a criatura goste sempre de sofrer acompanhada. Já à distância, o corpo rui por terra, na posição do desânimo e da súplica: ajoelha-se (theis tà gónata) e curva o rosto até o chão (épiptein epi tês gês, em Marcos: ou épesen epì prósôpon autoú, em Mateus), e começa a orar.
Mateus cita-lhe as palavras das três vezes que orou, pois nas três exprimiu o mesmo pensamento: "Se é possível, afasta de mim esta taça": é a ânsia da personagem que teme arrostar a dor física. Mas logo a seguir acrescenta: "Mas não como quero eu, e sim como queres tu: faça-se a Tua vontade, não a minha".
Aqui verificamos nitidamente a dualidade de vontades, entre a personagem e a individualidade, entre o Filho e o Pai, entre Jesus e Deus (Melquisedec). Como pode explicar-se isto, de quem dissera: "Eu e o Pai somos um"? e "faço apenas a vontade do Pai"?
As duas frases, e outras semelhantes, nós o vimos a seu tempo, foram proferidas pelo CRISTO, através de Jesus, com o qual estava identificada Sua individualidade. Não pela personagem terrena de Jesus, não por Seus veículos físicos. Seu Espírito (pneuma) já identificara, mas não Sua personagem (psychê) de fato, "a carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus" (1CO 15:50). Tudo é claro e luminoso, e não há contradições nos Evangelhos.
Apesar de tudo isso, fortemente influenciada e dominada pelo Espírito a personagem se conforma e aceita que a vontade do Pai, que era também a de Seu Eu profundo, seja realizada, e que prevaleça sobre a vontade fraca e temerosa. Então essa prece, proferida três vezes pelo homem Jesus, demonstra o esforço que Sua personagem física fazia para sintonizar e concordar com a vontade do Espírito e, por conseguinte, com a vontade do Pai. Ao falar com os discípulos, cujo físico se achava enfraquecido pela perda de energia, Ele também esclarece esse mesmo ponto: "O Espírito tem boa-vontade, mas a carne é fraca.
Isso se passava com Ele nesses momentos e Ele o verificava em experiência pessoal ali mesmo vivida e sentida.
Lucas, na qualidade de médico, e portanto mais conhecedor dos fenômenos que se passavam no corpo físico e no astral, e mais afastado do drama, tendo-se informado de tudo com pormenores, anota dois fatos de que os outros não falam.
O primeiro e a aparição de um espírito desencarnado, que se materializa para "confortá-lo". Lucas di-lo ággelos (mensageiro). Como explicar essa materialização?
Já havíamos assinalado que Pedro, Tiago e João foram os chamados para acompanhar a Transfiguração e, dissemo-lo a seu tempo (cfr. vol. 4), deviam ser médiuns de efeitos físicos, escolhidos exatamente para proporcionarem ectoplasma. O que ocorreu lá, ocorre agora aqui e ocorrerá na "ascensão".
O ectoplasma abundantemente fornecido possibilitou a materialização do espírito.
Mas não foi só: houve também o segundo fenômeno assinalado por Lucas.
Aqui entra o tão citado e estudado "suor de sangue" a que a medicina chama hematidrose: vimos que thrómboi não exprime "gotas", e sim "coágulos" ou "grumos", quer de sangue, de leite, gordura, etc.
Muitos esforçam-se em provar que, nas grandes angústias, é possível que as capilares do derma possam, por exosmose, exteriorizar gotículas de sangue. Mas não nos convence essa explicação, em primeiro lugar porque a luta e a angústia de Jesus não devem ter sido tão apavorantes que causassem esse efeito violento e raro; em segundo lugar, porque, onde há explicação mais simples e plausível, não deve buscar-se outra mais complicada e difícil.
Compreendemos que esses coágulos formados por Seu suor, ou seja, pelo que parecia ser "suor", eram pequenas cristalizações de ectoplasma.
Sabemos, sem qualquer dúvida, que ectoplasma é proveniente do sangue, e melhor que nós devia sabêlo Lucas. Sabemos ainda que o ectoplasma se exterioriza, na mediunidade de efeitos físicos, por todos os orifícios do corpo: boca, narinas, ouvidos, anus, vagina, meato urinário e ainda pelo umbigo e pelos poros de todo o corpo, sendo tanto mais abundante, quanto maiores forem os orifícios, como é lógico.
Que o ectoplasma dos discípulos foi abundante, comprova-o o sono irresistível (e anotemos de passagem que realizaram uma sessão de materialização após bebido vinho). Mas também do corpo de Jesus deve ter-se exteriorizado, como o demostra o fato de ter sido interpretado como "suor". Mas não se afastou do corpo, antes, envolveu-o, sendo que, porém alguns coágulos caíram ao chão.
Outro argumento que nos induz a crer que se trata de ectoplasma, é que todos sabemos que se apresenta, na escuridão, com fraca luminescência fosfórea, coisa que não ocorre com o suor aquoso, nem mesmo com a hematidrose. E para ter sido anotado, nessa noite escura, observando-se que "caía por terra", era preciso que houvesse algo a iluminá-lo: sua própria fosforescência.
Mas por que e para que se teria produzido tal fenômeno?
Não cremos que tenha sido pelo pavor, mas sim pelo merecimento da personagem de Jesus, sempre pronta a obedecer e que, nesse mesmo instante, soubera aceitar com resignação a prova dolorosa.
Esse merecimento fez que o espírito materializado o confortasse e ajudasse de duas maneiras eficientes:
1. ª) recobrindo a superfície do corpo de Jesus com aqueles pequenos cristais de ectoplasma, localizados provavelmente sob a pele, a fim de embotar os terminais nervosos, com o objetivo de diminuir a violência das dores e contusões, preparando rápida recuperação dos tecidos epiteliais;
2. ª) cauterizando por antecipação os capilares da epiderma e do derma, a fim de que o sangue não esvaísse com demasiada abundância, mas logo coagulasse.
Com efeito, pelas narrativas não se fala em sangue abundante: houve algum sangue com a intromissão dos cravos nos pés e nos pulsos, e correu "um pouco de sangue com água" na chaga do lado; mas pelo que verificamos no "Sudário de Turim", o sangue não teve a abundância que seria de esperar, não tendo tido caráter hemorrágico, o que teria causado esvaimento total, dificultando-lhe a recuperação de Seu corpo.
Verificamos, pois, que em todo o trecho continuam as lições através dos fatos, dando-nos oportunidade de aprender novas propriedades do ectoplasma, até agora por nós insuspeitadas. O inciso de Lucas "orou mais fervorosamente e tornou-se o suor dele como coágulos de sangue, caindo ao chão" é que nos revelou não se tratar de hematidrose, ou suor de sangue provocado pela angústia, e sim um fenômeno benéfico, como resultado imediato da prece.
O fato de Lucas falar em thrómboi, "coágulos", alertou-nos para a circunstância específica da cristalização do ectoplasma, coisa que ainda não lemos nas obras técnicas do Espiritismo moderno. Essa cristalização talvez provoque efeitos medicinais ainda desconhecidos, que supusemos ser o embotamento dos terminais nervosos e mais rápida coagulação do sangue, para evitar o esvaimento hemor rágico. Pareceu-nos lógica essa explicação, restando agora apenas ser comprovada nos laboratórios dos pesquisadores que se dedicam ao estudo nas sessões de efeitos físicos.
Assim fortalecido e fisicamente preparado, regressa definitivamente aos discípulos, e pergunta-lhes por que ainda estão a dormir, se já está chegando o discípulo que vai entregá-lo nas mãos dos profanos para o sacrifício: Ele já estava pronto para iniciar a prova.
Mas que eles orassem, porque também a provação deles estava para chegar: que permanecessem despertos (acordados) e em oração, a fim de não sucumbirem.
Cabe a nós todos o mesmo aviso, em qualquer situação, mas sobretudo quando assoberbados por ataques que visam a experimentar nossas forças.
Não percamos de vista, outrossim, a energia do Espírito a dominar a personagem, e a necessidade absoluta de aceitação por parte de nosso eu pequeno de TUDO QUANTO VENHA SOBRE NÓS: tudo é necessário e "tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus" (RM 8:28). Quantas vezes aquilo que nos revolta, seria um passo à frente em nossa evolução, e perdemos a oportunidade! Estejamos despertos, atentos, bem acordados, e permaneçamos em oração, para aproveitar todas as ocasiões de subir.
Sabedoria do Evangelho - Volume 7
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 25:31-46
Ainda prosseguem as previsões para o fim do ciclo. Anuncia o Mestre que "o Filho do Homem virá em sua substância". Neste versículo, o grego dóxa é traduzido como "glória" duas vezes nos textos vulgares.
Analisando-se o contexto, todavia, verificamos que poderia ser dado esse sentido apenas lato sensu; mas que ideia faríamos daquele que encarnou o Amor mais sublime com a maior humildade, se ao invés de chegar com a simplicidade característica dos Grandes Espíritos, pretendesse impor-se pelo aparato pomposo de uma glória ostentatória, para esmagar as pobres criaturas com sua presença? Os seres inferiores podem impressionar-se com isso - as fêmeas dos irracionais deixam-se levar pela belez "gloriosa" ou pela bela voz dos machos - mas repugna-nos admitir que um Espírito superior e divino aderisse a esse critério tão animalesco, tentando ofuscar pela emoção da forma majestosa. Daí termos traduzido dóxa por "SUBSTÂNCIA" neste passo.
Mas no mesmo versículo há pela segunda vez a mesma palavra, na expressão "ele se sentará sobre o trono de sua glória" (grego dóxa, hebraico, kissê hakkabôd). Ora, se no primeiro caso preferimos aquele sentido: "em sua substância", isto é, EM PESSOA, ELE MESMO, e não mais seus emissários e mensageiros (COM os quais se apresentará, metà aggélôn autoú), neste segundo passo, devendo ele presidir à separação de bons e maus, o sentido mais consentâneo é "trono de sua decisão", legítimo significado de dóxa (cfr. Parmênides, 1, 30 e 8, 51; Ésquilo, Persae, 28; Sófocles, Fragmenta 235; e Trachiniae, 718; Platão, Górgias, 472 e; Filebo, 41 b).
Ao assentar-se no "trono de sua decisão" (veremos o sentido mais profundo adiante), todos os povos (pánta tà éthnê) se Lhe reunirão em torno, conforme foi escrito também em Joel (Joel 4:29) e Zacarias (14:2).
Utilizará, então, o método empregado pelos pastores ("fará COMO"), o que oferece significado especial que procuraremos estudar, a fim de "separar uns dos outros" (aphorísei autoús ap"allêlois).
Vem a seguir o discurso dirigido aos da direita, em que é salientado o grande, o inestimável, o único valor que conta: a misericórdia em relação aos desgraçados de qualquer espécie: "felizes os misericordiosos porque eles obterão misericórdia" (MT 5:7).
E as "obras de misericórdia" são enumeradas uma a uma: alimentar os famintos abeberar os sedentos vestir os nus assistir os enfermos visitar os presos.
Conforme comprovamos, referem-se todas à matéria física, ao corpo e ao conforto moral; nenhuma se dirige à parte espiritual, reservada apenas aos "discípulos" da Escola. Trata-se de verdadeiro resumo dos objetivos da "Assistência Social" ou da Caridade.
A misericórdia, no ambiente israelita era sobretudo moral e corporal e vem citada como necessária em diversos passos (GN 21:23; JS 2:14 e JS 11:20; 2SM 10:2; 2SM 3:8 e 2SM 3:2SM 9:1; JÓ 31:18; EC 18:12; ZC 7:9, etc.) ; a misericórdia dá honra a quem na recebe (PV 14:31); mas deve ser acompanhada de constância e justiça (JS 2:14; PV 3:3; PV 14:22; PV 16:6 e PV 20:28). Numa frase citada por Jesus (MT 9:13 e 12:7) é dito que a misericórdia tem mais valor que os sacrifícios (Oséas, 6:6; EC 35:4; cfr. ainda: MT 15:5, MT 15:6 e MC 7:10-13). As parábolas do "bom samaritano" (LC 10:30-37) e do perdão (MT 18:23-35) são exemplos de misericórdia e da ausência dela. Paulo de Tarso e João recomendam que os cristãos tenham "vísceras de misericórdia" (Flp. 2:1; CL 3:12 e CL 3:1JO 3:17).
Os que praticaram e viveram essas "obras de misericórdia" são os chamados, porque "escolhidos pelo Pai " para tomar parte no reino "preparado desde a constituição do mundo". Admirados, perguntarão quando tiveram oportunidade de fazer tudo isso, se jamais O encontraram na Terra. E a resposta é que" tudo o que se faz a um desses meus irmãos pequeninos necessitados, é feito a Ele mesmo". Lição magnífica e oportuna.
Já aos "da esquerda", são eles convidados a afastar-se, infelizes que são, "para o fogo do eon, destinado ao adversário e seus mensageiros". Sentido algo enigmático, que tentaremos analisar. O que os tornou" infelizes" foi, exatamente, o contrário das obras de misericórdia: A avareza que não reparte de sua mesa com os famintos;
O egoísmo que, rodeado de bebidas finas, não pensa na sede dos desgraçados;
O orgulho mal entendido, que não abre sua porta a estranhos;
A vaidade que exige para si trajos luxuosos, deixando sem roupa os mendigos;
O comodismo que não sai de seu conforto para estender a mão e abrir seu coração aos enfermos; e A dureza de coração que não se apiada dos que sofrem nos cárceres, castigados por descontroles emocionais.
A resposta é o reverso da medalha da que foi dada aos primeiros.
E vemos sempre a referência "a estes meus irmãos (IRMÃOS!) mais pequeninos (enì toútôn tôn adélphôn mou tôn elachístôn). Repete-se, como um refrão, que os homens, por menores que sejam, por mais desgraçados, por mais atrasados, são SEUS IRMÃOS: "quem faz a vontade do Pai é meu irmão, minha irmã, minha mãe" (MT 12:50 e MC 3:35); "são meus irmãos os que fazem a vontade do Pai" (LC 8:21); "ide avisar a meus irmãos" (MT 28:10) e os humildes são seus irmãos pequeninos, Dele que "é o primogênito entre muitos irmãos" (RM 8:29); e mais: "quem vos recebe, me recebe" (MC 10:40); "quem recebe a uma destas criancinhas em meu nome é a mim mesmo que recebe" (MT 18:5).
Não vimos aí, em absoluto, um DEUS EM SUA GLÓRIA, como quiseram fazer-nos crer durante dois milênios, mas um irmão mais velho, cheio de carinho e ternura, de cuidados verdadeiramente maternais para com os IRMÃOZINHOS mais pequeninos! Vemos um amor aconchegante, que se preocupa com os sofrimentos até do físico e sente em si mesmo os efeitos dos benefícios recebidos por eles e a amargura das portas que se fecham diante deles; lembramo-nos do anexim popular: "quem meu filho beija, minha boca adoça". Mas o Mestre nem fala de filhos ("um só é vosso Pai, a ninguém na Terra chameis de Pai", MT 23:9) e sim, igualando-se a eles, em irmãos menores, ainda pequeninos, dignos de toda atenção e amor.
Os que desprezam "seus irmãos mais pequeninos" são ditos katêraménoi, isto é, "infelizes"; mas observamos que, enquanto os misericordiosos são "abençoados pelo PAI", os duros de coração se desgraçam a si mesmos. A estes está reservado o "fogo do eon" (tò pyr aiônion), que é a labareda do sofrimento no percurso lento e doloroso de mais um eon ou ciclo de evolução. Trata-se do fogo purificador, que faz a catarse dos espíritos, aquele "fogo inextinguível que queimará a palha" das imperfeições (MT 3:12) e que atinge a todos os que são "lançados na fornalha de fogo" (MT 13:42) das reencarnações cármicas dolorosas.
Esse fogo foi preparado para o adversário (diábolos) e seus mensageiros desde a criação do mundo, pois desde aí começou o funcionamento da grande lei de causa e efeito.
A consequência final é que os misericordiosos irão participar da "vida imanente" (eis zôên aiônion) enquanto os endurecidos irão para o "sofrimento imanente" (eis kólasin aiônion) em segura oposição de resultados. Também poder-se-iam traduzir as expressões por: "vida do eon" e "sofrimento do eon".
Muito temos que aprender nas sábias e profundas lições do Evangelho. Vejamos inicialmente as previsões exteriores.
Todas as vezes que o Filho do Homem aparece em Sua própria substância, e não através de intermediários, essa presença assinalará fundamental modificação na tônica vibratória do planeta: é como se Ele sentasse em seu "trono da decisão", para firmar o tom de seu diapasão na energia sonora (o Som, a Palavra criadora ou Verbo ou Logos do Pai), pelo qual será testada a sintoma intrínseca dos seres.
O fenômeno da separação "à direita e à esquerda" - como costumam fazer os pastores ao separar os bodes das ovelhas, nas épocas em que não deve haver procriação - não é religioso, nem místico, nem teológico: é CIENTÍFICO.
Desde que a chegada do Filho do Homem em Sua substância faça que o planeta evolua, elevando sua tônica vibratória, automaticamente ocorrerá que os espíritos que sintonizarem com esse diapasão elevado, nela permanecerão, enquanto os que tiverem tons mais baixos serão atraídos para planetas de tônica vibratória mais baixa, ou seja, de menor evolução, sendo, portanto, "deportados" da Terra (cfr. PV 2:21-22 "pois os justos habitarão a Terra e os perfeitos permanecerão nela, mas os sem misericórdia serão suprimidos da Terra e os perversos serão arrancados dela"; e mais adiante PV 10:30 "o justo não será removido no eon, mas o sem misericórdia não habitará a Terra").
Como vemos, o julgamento ou "juízo" no final do ciclo (ou separação dos bons dos maus) será uma ação automaticamente científica, de acordo com a lei física das sintonias vibratórias intrínsecas de cada ser não havendo, pois, nenhuma possibilidade de enganos, nem de privilégios, nem de valorizações por estar rotulado nesta ou naquela religião, com este ou aquele cargo.
Exemplificando grosseiramente: a Terra tem atualmente (suponhamos!) uma vibração de número 30, tal como grande parte (dois terços, segundo Zacarias 13:8) de seus moradores. Ao elevar-se a vibração da Terra para o número 50, só conseguirão permanecer nela aqueles espíritos cuja vibração intrínseca seja de número 50 (que são os que hoje se sentem tão mal neste ambiente de falsidades, ódios, guerras e violências); e todos os que tiverem vibração número 30, serão automaticamente atraídos por outro planeta que também tenha vibração número 30. Exatamente isso ocorreu quando para a Terra vieram tantos espíritos, ao ser vibratoriamente elevado seu planeta de origem na Constelação do Cocheiro (cfr. Francisco Cândido Xavier "A Caminho da Luz", FEB, 1941, 2. ª ed. pág. 27).
Podemos dar outro exemplo: suponhamos que o planeta seja um rádio-receptor, e o espírito uma estação transmissora. O planeta que esteja ligado na sintonia de 800 kilohertz, atrairá espíritos dessa mesma sintonia (tal como o rádio-receptor atrai as ondas da Rádio Ministério da Educação). Mas se esse planeta muda sua agulha para a sintonia de 1. 400 kilohertz, os espíritos de 800 não mais são ali recebidos: só os que possuem a sintonia de 1. 400 kilohertz o serão. No entanto, aqueles de 800 irão para outro planeta que tenha essa sintonia.
Prosseguindo na interpretação do trecho quanto à parte externa, vemos que a grande chave determinante da sintonia é a MISERICÓRDIA que tira de si para dar aos outros, ou seja, o AMOR em toda a extensão ampla de suas consequências. Como escreveu H. Rohden: "não é o saber, não é o ter, não é o falar nem o fazer: o que vale é o SER".
Achada conforme a sintonia dos "justos" e dos "perfeitos", estes terão sua recompensa numa evolução menos atribulada de dores, porque isenta de ódios e violências, ao passo que os sem misericórdia continuarão alhures a série de encarnações de resgate, de purificação, de aprendizado: "o fogo inextinguível do Amor que purifica e eleva".
Se, no entanto, trouxermos a análise para a vida espiritual interna, de acordo com a interpretação que vimos dando nos últimos capítulos, veremos que o sentido ainda aqui é perfeito.
Todas às vezes que o Filho do Homem nasce, com Sua própria substância, na criatura, acompanhado de todos os seus mensageiros, ou seja, de Suas características, para assumir o bastão de comando como regente supremo, ele decide a respeito de todos os atos dessa criatura.
Quando o Filho do Homem assume o comando ("senta em seu trono decisão"), já o eu pequeno personalístico desapareceu, aniquilando-se em sua nulidade temporária, e o Homem Novo, já então Filho do Homem (veja vols. 1, 5 e 6) é o Senhor absoluto do terreno. Esse é o significado da expressão "trono da decisão": o Eu supremo passa a governar o eu menor e a decidir realmente por ele; o Cristo se substitui à personagem transitória; o Pai age através do Filho (cfr. JO 14:11 "as obras que faço, é o Pai que as faz", etc. veja vol. 6).
Uma vez estabelecido em seu "trono de decisão" na criatura. o Filho do Homem terá a tarefa precípua, que não lhe é difícil, de discernir os espíritos, e o fará de acordo com rigorosa justiça por sua sintonia interna. O diapasão regulador será a bondade intrínseca que se exterioriza em favor dos menos aquinhoados, com esquecimento de si mesmo.
Aqueles que sintonizarem, serão acolhidos como irmãos, enquanto os dissintonizados serão afastados de seu círculo para a indispensável catarse de seus erros.
Também terá que agir assim o Filho do Homem em relação a seus veículos de revestimento temporário.
Se estes (físico, etérico, astral e intelectual) tiverem contribuído não só para a evolução da humanidade com a assistência carinhosa aos irmãos pequeninos, que estão abaixo de nós, mas também para a evolução do Eu profundo? cuidando de alimentá-lo, de saciar sua sede, (tanto física, quanto moral, intelectual, emotiva e espiritualmente); buscando recebê-lo quando ainda era considerad "estrangeiro" porque desconhecido; vestindo-o com as matérias dos diversos planos, quando ele ain da se mantinha "naquela condição nua de puro espírito", no dizer de Paul Brunton; e visitando-o periodicamente com os esforços continuados de encontrá-lo, quando ainda enfermo pelo "desejo" de unir-se, mas "preso" às contingências de não poder violar o livre-arbítrio, - nesses casos, os veículos" inferiores" terão sua recompensa, mantendo-se todos em contato íntimo e permanente até mesmo sem experimentar a morte (cfr. JO 11:25-26 "quem sintoniza comigo, mesmo se estiver morto, viverá, e quem vive e sintoniza comigo, não morrerá no eon"; e mais, JO 3:15 e JO 3:36; 5:24; 6:35, 40, 47; e 14:12) e sem ser sequer julgado (JO 3:18).
Se, ao contrário, tiver sido grande a oposição dos veículos em obter a sintonia com o Filho do Homem, resistindo a todos os apelos e chamados e egoisticamente debruçando-se para fora, sem mesmo praticar as "obras de misericórdia" em relação aos "irmãos pequeninos", os veículos serão destruídos pela morte, tendo que passar pelo fogo purificador do sofrimento, que não se extingue durante o eon até a catarse integral.
Digno de meditação o trecho. E quem o fizer, encontrará ainda mais pormenores para seu aprendizado e edificação.
Sabedoria do Evangelho - Volume 2
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO
JO 3:16-21
16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.
17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.
18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,
20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;
21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.
Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".
Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.
VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE
A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".
No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.
1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).
Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?
2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".
Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.
A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.
Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.
O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".
Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".
O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).
Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".
Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;
Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.
2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.
3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.
II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.
2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;
Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".
Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".
Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.
Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δέπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατδιαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατάριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τήν τό τέσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τέσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατάριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ ούν µετ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.
Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.
Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".
Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.
I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:
1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".
2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".
II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);
MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;
13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;
GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6
(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).
b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;
9:26; 1PE 3:18.
III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατεπιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.
Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;
6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.
b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:
2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.
c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:
2TM 1:9; TT 1:2.
d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;
5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.
O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e
2) a quem enviaste, Jesus Cristo".
Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ
ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".
Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".
É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.
Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.
Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.
Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.
Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.
Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.
No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".
Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.
Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.
Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".
O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.
Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.
O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".
Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.
Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).
Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.
E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.
No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.
Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.
Sabedoria do Evangelho - Volume 5
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 33
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 14:7-11
Depois da chegada à casa do fariseu, e do parênteses da cura do hidrópico, dirigem-se todos para os triclínios, a fim de se reclinarem, para participar do ágape. Vimos que os convivas eram pessoas selecionadas: fariseus e doutores da lei. Jesus também os observa. E vê que à porfia, buscam os "primeiros lugares", isto é, os mais próximos do anfitrião. E aproveita para, delicadamente, dar um ensinamento de humildade. Da mesma forma que curou o hidrópico do corpo, quer agora curar-lhes a hidropisia do espírito.
A lição foi dada com tato, tomando como exemplo um convite para "casamento", onde o rigor da escolha dos lugares é maior que numa refeição informal como aquela. Aconselha, pois, que procurem ocupar os últimos lugares, de modo que (hína tem aqui mais sentido consecutivo que final: se alguém vai para o último lugar a fim de que seja chamado para o primeiro, isso seria uma falsa humildade, e não podemos admitir que Jesus haja ensinado a ser hipócrita) de modo que o dono da casa, se o achar digno, o convide a ocupar lugar mais honroso.
Aqui, sim, dóxa tem exatamente o sentido de "glória", isto é, boa reputação, boa opinião (cfr. vol. 1, vol. 3 e vol. 4).
A razão é dada pela frase que Jesus gostava de repetir: "o que se exalta será humilhado, o que se humilha será exaltado", que já vinha do Antigo Testamento (p. ex., IS 10:33) e fora dito pela Mãe de Jesus (LC 1:52) e pelo próprio Mestre (MT 18:14 e MT 23:12). A lição era boa para os fariseus que, em geral, faziam questão dos primeiros lugares e de outras honrarias (cfr. LC 11:43).
O ensino primordial é que devemos ser humildes. Mas humildade nada tem que ver com humilhação.
Podemos e devemos evitar que nos humilhem, em público ou em particular, pois isso nenhuma vantagem nos trará ao progresso espiritual. Mas sim, SER humildes. Se, fora de nosso controle, nos vier a humilhação, o humilde não sofrerá com isso, nem a julgará humilhação, mas justiça: aceitará calado, considerando que realmente nada vale e, portanto, qualquer que seja o modo com que for tratado, isso lhe parecerá justo. Mas não se procure ser humilhado, pois isso talvez revele o cúmulo do orgulho disfarçado.
O fato, também, de buscar com toda a naturalidade os últimos lugares, deve ser sincero e real, respondendo a uma convicção e necessidade e não com o intuito de ser engrandecido pelo dono da casa.
Essa lição serve, às maravilhas, para os aprendizes da iniciação e para "iniciados" que, pelo fato de estarem entre profanos, julgam merecer acatamento e distorções especiais, em virtude de seus conhecimentos e do caminho que já percorreram na senda.
Aviso oportuno, que deve permanecer sempre presente: na personagem transitória nada somos e nada valemos. Qualquer honraria que nos chegue, seja recebida como um acréscimo de bondade da pessoa que a presta a nós, e não atribuída a merecimento pessoal.
Difícil, mas necessário ser assim. Não nos julguemos merecedores de graças especiais, de favores da espiritualidade e dos encarnados: por mais que tenhamos feito ou realizado, "somos sempre servos inúteis, que fizemos apenas o que devíamos fazer" (LC 17:10).
Sabedoria do Evangelho - Volume 1
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO
13. Depois de haverem partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, dizendo: "levanta-te, toma contigo o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e fica ai até que eu te chame; pois Herodes há de procurar o menino para matá-lo".
14. José levantou-se, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito,
15. e ali ficou ate a morte de Herodes, para que se cumprisse o que dissera o Senhor pelo profeta: "Do Egito chamei a meu filho".
Novamente José é advertido em sonhos por um espirito (anjo do Senhor), ordenando-lhe este a fuga para o Egito. Nesse país havia duas grandes e florescentes colônias israelitas, em Alexandria e em Heliópolis.
O Egito distava cerca de seis dias de viagem (perto de 250 milhas, a maioria das quais através de terras desertas). Era, porém, local seguro e lá também se refugiaram Jeroboatão (pretendente ao trono de Salom ão), o profeta Jeremias, Onias IV fundador do Templo Israelita de Leontópolis e outros.
Mateus não dá pormenores da viagem, que aparecem numerosos nos evangelhos apócrifos (Pseudo-
MT 18 a 24; Pseudo-Tomé, texto latino, cap. 1; evangelho árabe da infância, 10 a 25).
Não se sabe o local em que ficou a família de Jesus. Uma tradição antiga copta indica o Cairo. Nada de certo, porém.
Aí ficaram os três até a morte de Herodes. Sabemos que este faleceu sete dias antes da Páscoa, em março-abril do ano 4 A. C., ou seja, 750 de Roma.
Nascido em 747 (7 A. C.), Jesus teria então permanecido cerca de 3 anos no Egito, o que coincide com os dados de certos apócrifos (Pseudo-Mateus cap. 26; Pseudo-Tomé, texto latino, cap. 4; evangelho árabe da infância cap. 25 e 26).
A frase "Do Egito chamei meu filho" está no texto hebraico de Oséas (11:1).
Diversas anotações podem ser feitas em torno da viagem de Jesus ao Egito.
A "fuga" se dá à noite. O intelecto (José), iluminado pelo Alto (anjo) leva consigo a intuição (Maria) e o recém-nascido Homem-Novo (Jesus) e adentra-se pela noite do isolamento, a fim de favorecer o crescimento da "criança". Esta, enquanto nova e indefesa, não deve, não pode, permanecer no bulício das cidades: tal como a semente, que para germinar mergulha na noite do solo, assim o recémmanifestado Cristo necessita da solidão e do silêncio para desenvolver-se. Era mister fugir do "mundo" (Herodes) que desejava matá-lo, para que não fosse sufocada a plantinha ainda tenra e frágil.
Outra interpretação: todos os espíritos, na senda evolutiva, necessitam passar alguma (ou "algumas") fases na Terra, enclausurados, longe do bulício, treinando a meditação e o mergulho em si mesmos. Daí a existência de eremitérios e mosteiros, mantidos pelas religiões, para ajudar a esses que se encontram nessa fase. Sob esse aspecto, a viagem de Jesus pode ter significado a necessidade de isolamento entre irmãos que não fossem do próprio sangue (exatamente o que ocorre nos mosteiros e conventos). Essa reclusão temporária (relativamente à vida eterna do espírito) serve para educá-lo a sair do egoísmo familiar (consanguíneo) exercitando-se no amor aos não consanguíneos. (Não nos referimos, aqui, à pessoa de Jesus: estamos falando que o exemplo de Jesus ao fugir para o Egito, pode representar a fuga de nossos espíritos para longe da família carnal).
FIGURA "A FUGA PARA O EGITO" - Pintura de Bida, gravura de Braequemond Há outro ensinamento.
Após a permanência na escola de profetismo de Belém (mediunismo), o espírito precisa ir além, para sintonizar não mais com outros espíritos (sobretudo do plano astral), mas para vibrar em uníssono com as noúres divinas.
Então, depois da estada em Belém, e de ter passado pelo exame dos "magos", e de ter sofrido persegui ção da matéria e do mundanismo (Herodes), o espírito, vitorioso nessas provas, dá um passo além e segue, promovido, para outro santuário mais avançado.
Exatamente na cidade de Heliópolis havia outro templo iniciático, onde os candidatos de "envergadura" se exercitavam no espiritualismo mais profundo.
O novo ser, nascido do Encontro Deslumbrante, é ainda dirigido pelo intelecto (José) que recebe as ordens do Alto. A intuição (Maria), embora desenvolvida, ainda é fraca (mulher) e não chega ao ponto de poder agir sozinha. E o Homem-Novo, recém-nascido, é muito criança para poder andar por si. O intelecto (o órgão mais desenvolvido na anterior evolução, no estágio "homem") é que recebe o encargo de levá-los e dirigí-los até que, "morto Herodes" (isto é, liquidados os carmas materiais) possa ele caminhar pelos próprios pés e governar-se; e isso ele o fará já na qualidade de "Filho do Homem". Verificamos que é assim, porque o primeiro a desaparecer da cena do Evangelho é José o intelecto - e também a intuição é deixada de lado e admoestada quando quer intervir. Então, o Filho do Homem, agindo por si, manifesta o Cristo em toda a Sua plenitude e assombra o mundo.
Esse trajeto tem que ser seguido por todas as criaturas, através de suas vidas sucessivas. Jesus foi o EXEMPLO e o MODÊLO, e Sua vida na Palestina é um resumo vivo do que são, e do que serão, nos futuros milênios, as nossas vidas.
Assim como o homem revive, em cada vida, todas as suas anteriores etapas evolutivas, para só então recomeçar um novo passo na jornada do aperfeiçoamento, assim a última vida de Jesus nos apresenta, em uma só encarnação, o modelo de todas as nossas presentes e futuras etapas evolutivas.
EVOLUÇÃO ANIMAL-HOMINAL
Com efeito, quando o homem desce ao plano da matéria para nova experiência reencarnatória, sua ligação primeira se faz no óvulo, ainda na trompa ou Canal de Falópio. Note-se, porém, que o espírito NÃO ENTRA no óvulo: apenas SE LIGA, permanecendo de fora, a ele preso apenas pelo "cordão de prata" (EC 12:16).
Do óvulo, ele irradia suas vibrações que vão atrair o espermatozoide: e exatamente AQUELE espermatoz óide que é portador dos genes que sintonizam vibratoriamente com o espírito, e que portanto lhe poderá fornecer um corpo especificamente apropriado a essa etapa evolutiva desse espírito: com as qualidades e deficiências requeridas pelo estado evolutivo do espírito. Dizemos ATRAI, no mesmo sentido em que poderíamos afirmar que um aparelho de rádio, sintonizado nos 800 kilociclos, atrai as ondas hertzianas da Rádio Ministério da Educação e Cultura. "Atrai", pois, tem o sentido preciso de" sintonizar e receber".
Mas o espermatozoide, "alimentado" por essas vibrações sintônicas, recebe as energias indispensáveis para progredir em sua viagem, até o óvulo, passando à frente de seus concorrentes.
Dizíamos que o espírito "se liga" ao óvulo e, desde esse momento, passa a relembrar, ou melhor, a" refazer" todas as fases evolutivas por que haja passado desde seu ingresso na fase animal.
Começa como célula simples (protozoário unicelular = óvulo) e se vai desenvolvendo na mesma ordem sucessiva que há seguido durante milhões e milhões de anos. Logicamente sua evolução foi aquática, e por isso ele a revive mergulhado no líquido amniótico.
Mas essa revivescência, embora nos pareça lenta, é relativamente relampejante: o espírito revive em cada segundo de vida intra-uterina, milênios de vidas remotas, enquanto atravessava as fases animais, sem fixar, no entanto, exatamente as diversas formas da espécie.
Na fase correspondente à sua entrada na família dos sáurios, surge no feto o "olho pineal", como fase inicial da futura glândula do mesmo nome, e que lhe assinala a caracterização como individualidade personificada.
Terminada a "revisão" de toda a sua evolução animal, a criança rompe as barreiras da animalidade pura e passa ao estado hominal: nesse ponto preciso ocorre o nascimento. Surge o novo Adão (ADAM = homem) que é "expulso do paraíso" da irresponsabilidade animal (veja pág. 19, último parágrafo) e começa a ter que "comer o pão com o suor de seu rosto": respiração e alimentação não são mais "aproveitadas" da mãe. A criança é que tem que "esforçar-se" por si mesma. Vimos que, quando no estágio animal, o espírito era ainda irresponsável, agindo em perfeita harmonia com a Mente Cósmica Universal, porque o intelecto não intervinha para atrapalhar. Na" revisão " dessa fase, o feto vive em perfeita simbiose com a mãe, da qual tira tudo. " Expulso desse paraíso" animal, o recém-nascido chega ao reino hominal. Mas ainda não ao estado atual de "homo sapiens": vai antes reviver todo o desenvolvimento, desde o plano de homoide, ao homúnculo, ao "pithecânthropus erectus" (quando passa do engatinhar ao caminhar erecto), até chegar ao "homo sapiens" e às últimas vivências na Terra.
Quando atinge os sete anos, mais ou menos - a idade da razão - é que, então, recordada toda a escala evolutiva, o espírito penetra integralmente o novo corpo e inicia a nova jornada que se lhe abre ante o horizonte. Até então, o espírito permanece fora do corpo, comandando através do "cordão de prata"
todo o desenvolvimento de seu veículo físico. Por esse motivo é que a criança manifesta as características de primitivismo: egoísmo, destrutibilidade, etc.
Uma comprovação de tudo isso é o que se passa com espíritos mais evoluídos.
Realmente, quanto mais adiantado o espírito na escala, mais rapidamente percorre as etapas anteriores.
E se, em suas recentes vivências na Terra esses espíritos revelaram desenvolvimento de genialidade em qualquer ramo, aparecem as "crianças-prodígio", revivescência clara da última ou das últimas encarnações. Daí verificarmos que esses "prodígios" se revelam sempre antes do uso da razão.
Ao atingirem essa idade, em que se inicia a fase "atual", pode o espírito fazer florescer e progredir suas qualidades, e até desenvolvê-las mais ainda. No entanto, pode dar-se que a atual existência não apresente possibilidades de evolução maior. E vemos que, com frequência, a criança prodígio não atinge, em sua vida posterior, o que dela se esperava: não conseguiu adiantar-se com o mesmo ritmo.
E na idade madura é pessoa "comum". Quebrou o ritmo ascensional, quer por cansaço, quer por falta de ambiente propício, quer por motivos cármicos. Não houve, porém, regresso, mas diminuição ou afrouxamento ("rallentissement") na caminhada.
Compreendendo assim as coisas, descobrimos que a vida de Jesus em Sua última romagem terrena, foi o modelo que teremos que seguir, no estado posterior de "Filhos do Homem", verdade que já foi revelada por Paulo ao Efésios (Efésios 4:13) "até que TODOS CHEGUEMOS à plenitude da estatura de Cristo".
Barbosa, Elias
Meu companheiro querido, que Jesus nos abençoe em nossos novos propósitos de elevação e serviço.
Sinto-me extremamente satisfeita pela oportunidade de novo entendimento contigo, aqui, neste recinto da caridade cristã e espero em nosso Divino Mestre que as alegrias desta hora persistam em nossos corações, sustentando-nos a disposição de marchar para a vitória do bem.
Realmente, o nosso júbilo é semelhante a um ramo incompleto de flores, porque à distância de nossa fé se agitam os filhos de nosso amor, órfãos da crença viva que ilumina e santifica o Espírito; entretanto, nosso cântico de agradecimento ao Senhor não é menos harmonioso, porque confiamos no futuro que nos reunirá em outro lar no mundo da fraternidade e da luz, onde nossos sonhos de ventura se realizarão, sem lágrimas e sem morte.
Somos felizes, meu querido, porque uma compreensão diferente raiou dentro de nós. A visão espiritual libertou-se e navegamos agora em pleno mar da experiência na direção da família maior, constituída por todos aqueles que lutam ao nosso lado, entre as dificuldades e as dores, entre os desenganos e as sombras do caminho.
Agora, nossos filhos respiram em toda parte. Onde se faça ouvir um gemido de criança abandonada e onde se agite o coração de um velhinho desencantado e abatido, aí se encontram tutelados de nosso amor, em nome do Cristo amoroso e soberano. Nossa mais sublime felicidade, hoje o reconheço, não foi aquela dos dias de júbilo terrestre, quando nossas esperanças se concretizavam, depois de trabalhos ingentes, em comum, mas sim a de agora em que nossa alma se inclina para a verdade, à maneira de viajantes sequiosos da fonte cristalina.
e, graças a Deus, a centelha de claridade divina desceu também às profundidades do teu ser e, como sempre, estamos juntos na grande jornada.
Como é doce sentir a tua esperança nesses dias de renovação!
Meu amado companheiro, enriquece a bagagem do bem para que o porto de chegada te ofereça o repouso restaurador.
Maravilhosa é a colheita para o trabalhador que se utilizou do dia para semear com o Cristo de Deus.
A existência na Terra é uma lavoura d’Ele, nosso Mestre e Senhor. Os bens e as ilusões se confundem nas cinzas, quando não gastamos os recursos e os anseios do coração na obra salvadora do bem. Tenho visto aqui os que sobem descendo e compreendo com exatidão a glória daqueles que descem subindo. O mundo vulgar não pode entender o serviço cristão da caridade sem interesse.
É preciso haver lutado e sofrido muito para alcançar o domínio das alturas espirituais, em que descortinamos as verdadeiras lições da vida. Não te doa a observação daqueles que ferem por não saber a realidade em toda a sua amplitude. Na Terra, nem sempre o conforto abre as fontes da gratidão e do reconhecimento.
Muitos daqueles que mais amamos no mundo se esquecem da Lei Divina, quando a fartura lhes enche a estrada de aspirações satisfeitas. É imprescindível desculpar setenta vezes sete vezes, seguindo a recomendação do Mestre, (Mt 18:21) cada ofensa da jornada, a fim de que a serenidade presida os nossos cometimentos redentores.
Sigamos, assim mesmo, entre obstáculos e lutas.
A caridade, para ser genuinamente grande, precisa partir com alguma coisa de nós mesmos, de nossa própria vida. E, em nossos corações com Jesus, perdoar sempre os que não nos compreendem para ajudar aqueles que esperam por nós, é serviço espiritual dos mais difíceis, contudo dos mais agradáveis, porque no roteiro do Evangelho é necessário tenhamos a coragem de negar a nós mesmos, tomar a cruz que nos cabe e seguir ao encontro do Salvador Crucificado.
Os espinhos se transformarão em flores e as trevas em luzes.
A experiência e a dor são as mestras da vida.
Desse modo, conto com a tua firmeza de ânimo no esforço da ascensão. Cá em baixo imperam o engano e a fantasia que obscurecem os olhos de quase todos, mas a realidade aguarda o momento de demonstrar-se plena à contemplação de cada um.
Estou muito contente com os nossos trabalhos espirituais e permaneço convencida de que prosseguiremos juntos edificando o bem com Jesus, em favor de todos os nossos companheiros de esforço evolutivo. No Centro e em nossa tarefa particular, muito confortadores são os resultados de nossa plantação e peço-te confiar sempre mais em meu carinho e dedicação.
Agradece, por mim, à nossa Maria quanto vem fazendo por nosso bem-estar. Ela representa para o meu coração uma flor de paciência e alegria a cujo devotamento ambos somos cativos pela ternura e pela compreensão com que nos assiste dentro da luta purificadora.
Suplico à Nossa Mãe Santíssima abençoe todos os nossos e abraçando-te com toda a minha alma reconhecida, sou a companheira de sempre que conserva o coração ao teu lado.
Candida Pierrotti Knorich.
Francisco Cândido Xavier, “”, pelo Espírito de Irmã Candóca, Estabelecimento Gráfico Knorich — Irmãos Knorich & Cia. Ltda., São Paulo, 1951, págs. 9-12. A mensagem foi recebida na noite de 26 de outubro de 1949, dirigida ao Sr. Ricardo Knorich, já desencarnado. [A partir da 2ª edição o livro foi publicado pela Lake]
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
AI
Atualmente: ISRAELCidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
QUARTO DISCURSO:
A COMUNIDADE CRISTÃ
A. O CRISTÃO E As CRIANÇAS, Mateus 18:1-14
1. O Maior no Reino (Mateus 18:1-4)
A importância dessa breve seção sobre a humildade pode ser entendida pelo fato de ser encontrada nos três Evangelhos Sinóticos (cf. Mac 9:33-37; Lc
Marcos nos dá o cenário dessa seção. Os discípulos haviam discutido durante todo o trajeto para Cafarnaum sobre quem seria o maior (Mc
Ao responder à pergunta deles, Jesus chamou a si uma criança (2). Temos aqui uma visão da ternura do Mestre. As crianças não tinham medo dele; ao contrário, senti-am-se atraídas pela sua pessoa.
Solenemente, Ele disse (Em verdade vos digo) que não poderiam entrar no Reino dos céus se não vos converterdes (3). Essa palavra quer dizer, literalmente, "voltar-se". Abbott-Smith sugere para essa passagem o sentido metafórico de "mudança".' Thayer sugere "abandonar o curso de sua própria conduta, isto é, mudar o seu pensamento".' Arndt e Gingrich dizem que essa expressão, nesse contexto, significa "abandonar, mu-dar interiormente, ser convertido".3 No grego, a expressão de modo algum tem um du-plo sentido negativo, com a finalidade de aumentar a ênfase. Ela tem a conotação de "nunca deverá (ou, de maneira alguma) entrar". Os discípulos estavam falando sobre quem seria o maior no Reino. Jesus disse: "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus". Os discípulos precisavam "mudar" sua atitude, "abandonar" seus pensamentos orgulhosos e ambiciosos. Lukyn Williams observa: "A conversão mencionada aqui está restrita a uma mudança do atual estado de espírito — através de uma nova direção dada aos pensamentos e desejos".4 Shank traduz essa frase: "A não ser que estejais completamente mudados em atitude e vos tornado como criancinhas".'
No versículo 4, o Mestre responde diretamente a pergunta dos discípulos: Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus. Em outras palavras, a principal característica da grandeza de um cristão é a humildade. Não um impressionante desempenho, mas a humildade. Não é de admirar que lemos no Antigo Testamento: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor" (Is
A humildade de uma criança consiste principalmente em um estado de confiança e dependência. Essa é a atitude que Deus deseja que seus filhos adotem em relação a Ele. O estado de espírito moderno que prevalece atualmente, de auto-suficiência e de sabedo-ria mundana e sofisticada, é inimigo de uma autêntica espiritualidade.
2. Uma Advertência Solene (Mateus 18:5-6)
Enquanto Jesus segurava a criancinha em seus braços (cf. Mac 9.36), Ele usou a situação para dar uma lição objetiva. Disse Ele aos seus discípulos: E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe (5). Isso revela o profundo cuidado do Mestre para com as crianças. Em seguida, encontramos a admirável verdade. Aquele que rejeita uma criança está rejeitando a Cristo.
No versículo 6, Jesus foi ainda mais longe nesta advertência. Ele falou sobre qual-quer um que escandalizar — "fizer tropeçar", "enganar" — um destes pequeninos que crêem em mim. Nos Evangelhos Sinóticos essa última frase só é encontrada aqui e na passagem paralela em Marcos
Existe uma considerável diferença de opiniões entre os comentaristas, se os pequeninos ainda se referem a crianças ou se aqui Jesus está transmitindo a idéia de novos convertidos. Talvez devêssemos aceitar as duas interpretações e aplicações — as crianças e aqueles que têm um espírito igual ao de uma criança.
Cristo declarou que se alguém levasse alguma delas a errar, melhor lhe fora -literalmente, "seria mais proveitoso" — que uma mó de azenha ou uma pedra de moinho, isto é, uma grande mó puxada volta por volta por um asno — fosse pendurada em seu pescoço e ele se submergisse na profundeza do mar. Williams oferece o seguinte comentário: "Parece que o castigo foi reservado para os maiores criminosos -e o tamanho dessa pedra iria impedir qualquer chance de o corpo se erguer novamente até a superfície, e ser sepultado pelos amigos — uma consideração que, na mente dos pagãos, aumentava incrivelmente o horror desse tipo de morte".6 É difícil conceber como Jesus poderia ter dado um aviso mais solene sobre o horror de levar um cristão novo ou fraco a errar e ser seduzido pelo pecado por causa da influência de alguém. A necessidade de uma vida consistentemente santa deve despertar a nossa atenção como as luzes que piscam no cruzamento de uma estrada de ferro. Faremos bem em dar atenção a esse aviso.
3. A Gravidade do Pecado (Mateus 18:7-10)
Ai do mundo (7) — ou "Cuide-se o mundo" (veja Mateus 11,21) — por causa dos escândalos (skandalon). Esta é uma das palavras mais difíceis de se traduzir no Novo Testamento (veja os comentários sobre 5.29). Mas, trata-se de um termo muito forte, muito mais forte do que a palavra "escândalo" em nosso idioma, que se originou deste termo grego. Lenski diz que o substantivo skandalon e o verbo skandalizo "vão além da idéia de tropeçar (um erro do qual alguém pode se levantar) e sempre denotam a destruição espiritual":
Jesus indicou que os laços que prendem os incautos sempre existirão. Mas, ai da-quele homem que for responsável por colocar a armadilha.
É difícil pensar como Cristo poderia ter retratado a gravidade do pecado com maior nitidez do que o fez nos versículos
Se o teu olho te escandalizar, arranca-o. Jesus não estava defendendo uma mutilação física literal, embora isso seja melhor do que ficar eternamente condenado ao fogo do inferno (9). O idioma grego diz "Geena (inferno) de fogo" que significa "Geena (inferno) ardente". Qualquer que seja o aspecto do inferno, vale a pena pagar qualquer preço para não irmos para lá.
Estes dois versículos (8-9) são paralelos muito próximos ao texto em 5:29-30, exceto que a palavra pé não é mencionada. Observamos que, nesses últimos versículos, as pala-vras deveriam ser entendidas de forma figurada, sugerindo uma íntima associação ou associações (pessoas ou coisas) que podem seduzir as pessoas a pecar. William escreve: "Metaforicamente, essa expressão significa tudo que é tão caro e tão necessário quanto esses importantes membros".8 Quaisquer amizades ou atividades prejudiciais devem ser eliminadas de forma drástica e imediata.
Na verdade, pé, mão e olhos representam a própria pessoa em suas várias formas de expressão. Toda vez que os pés se desviam do caminho, isso acontece porque o coração também se desviou. Uma personalidade santa terá pés, mãos e olhos santos. Portanto, Jesus está insistindo para que o próprio ser seja rejeitado a fim de se tornar totalmente santificado através da purificação de seu egoísmo pecaminoso. Somente quando nos tor-narmos dispostos para a vida, e formos dessa maneira "podados", é que poderemos nos aproximar da verdadeira semelhança com Cristo. Renunciar àquilo que parece ser o nosso direito natural, seja representado pelo pé, mão, ou pelos olhos, seria certamente o resultado de uma personalidade deformada. Mas, é melhor salvar um eu deformado do que perder um eu "completo". Se não houvesse pecado no coração, o pé, a mão e os olhos não se tornariam, tão facilmente, instrumentos do pecado.
Três pensamentos podem ser sugeridos aqui:
1) a mão é o símbolo do que fazemos;
2) o pé é o símbolo de aonde vamos; e
3) o olho é o símbolo do que vemos. Tudo isso deve ser mantido sob cuidadoso controle.
Jesus se volta novamente para os pequeninos (10; cf. 6). Ele diz que seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai. Carr diz: "Nessas palavras, nosso Senhor reafirma a crença judaica nos anjos da guarda", mas também observa: "A reserva com que é tratada a doutrina no NT contrasta com a extravagância generalizada da crença oriental sobre o assunto".'
4. A Parábola da Ovelha Desgarrada (Mateus 18:12-14) "
Essa história, que também pode ser chamada de parábola da busca da ovelha, é encontrada em Lucas
O pastor do Oriente ama suas ovelhas (12) — cada uma delas. Somente um coração cheio de amor pode levar um homem a arriscar sua vida à noite nos montes infestados de animais selvagens, a fim de procurar uma única ovelha que tenha se desgarrado do rebanho. Mas o amor não conhece limites.
Quando o pastor encontra a sua ovelha perdida, ele se alegra mais com ela do que com as outras noventa e nove ovelhas que se não desgarraram (13). A aplicação que Jesus fez dessa parábola mostra que não é desejo de seu Pai que um destes pequeninos (cf. 6,
10) se perca (14). "Os mais jovens e os mais doentes de seu rebanho são tão queridos a Ele quanto os mais fortes."'
Essa parábola nos dá um quadro impressionante da própria missão de Jesus na terra. Ele veio em busca das ovelhas perdidas. Este foi o seu objetivo por todos os lugares onde passou.
B. O CRISTÃO E SEU IRMÃO, Mateus 18:15-35
1. A Disciplina na 1greja (Mateus 18:15-20)
Até esse ponto do capítulo, Jesus havia advertido contra o perigo de levar alguém a tropeçar, a pecar contra o próximo. Agora, na segunda parte, Ele trata do outro lado do cenário. O que você deve fazer se o seu irmão (companheiro ou membro da igreja) trans-gredir — a palavra grega aqui é pecar (hamartese) — contra você? A resposta é: vai e repreende-o entre ti e ele só (15). Repreende-o com o sentido de comunicar à pessoa a sua falta, corresponde a uma palavra no grego, elenxon. Ela significa "conde-nar" (o mesmo sentido de João
Se o transgressor ouvir, ganhaste a teu irmão — isto é, "conseguiste persuadi-lo a ter uma mente melhor — para Cristo"." Nesse ínterim, a infeliz questão ainda não se tornou pública, o que teria como resultado as pessoas assumindo diferentes lados, e, dessa forma, dando início a uma disputa que poderia terminar com a divisão da igreja. A melhor ocasião de lidar com essa situação é quando ela ainda é restrita, e antes de se tornar grande demais para ser administrada.
Se o irmão se recusar a ouvir, então convoque duas ou três testemunhas para que tudo que for dito seja confirmado (16). Muitas vezes isso se torna necessário para proteger alguém contra a calúnia lançada pelo oponente. Se ele se recusar a ouvir esse comitê, então toda a igreja deverá ser comunicada (17). Se não ouvir a igreja, deve ser excluído. Esse parece ser o significado da última parte do versículo 17.
A palavra igreja só é encontrada em outro lugar nos Evangelhos em Mateus 16.18 -"Edificarei a minha igreja", em uma referência à igreja de Jesus Cristo em todo o mundo. "Aqui, essa expressão se refere à congregação local, que representa a igreja como um todo, atuando, naturalmente, através de seus ministros."'
Anteriormente (Mateus 16.19), Jesus havia dito a Pedro que tudo que ele ligasse na terra seria ligado no céu, e tudo que desligasse na terra seria desligado no céu. Agora, Ele dá a mesma autoridade aos doze apóstolos (18). Isso mostra que Pedro não tinha um lugar permanente de singular proeminência. Para o significado de ligar e desligar veja as notas sobre 16.19. Aqui, o contexto indica claramente que Jesus está cuidando da disci-plina na igreja. A disciplina imposta pela igreja, dentro de um espírito de amor e da forma como Jesus ordenou, recebe a aprovação de Deus.
O versículo 19 deve estar relacionado com esse assunto. A oração feita por dois cren-tes sinceros irá ligar ou desligar os assuntos do Reino. Quanta responsabilidade isso transfere aos cristãos, que devem orar de acordo com a vontade de Deus! A palavra grega traduzida como concordar é symphoneo. Seu significado literal é "concordar quanto ao som" (phone), "estar em harmonia". Ela veio a ser usada, como aqui, no sentido de "con-cordar juntamente". O uso desse termo nessa passagem sugere "uma sinfonia de ora-ções" que transmite uma alegre harmonia aos ouvidos de Deus.
Um culto da Igreja — por menor que seja o grupo, ou por mais humilde que seja o lugar — não representa apenas um encontro de pessoas, mas um encontro de pessoas com Deus (20). Mesmo que apenas dois ou três se reúnam em meu nome (disse o Senhor Jesus), a Presença Divina está prometida.
2. Perdão Ilimitado (Mateus 18:21-22)
Evidentemente, Pedro esteve pensando no que Jesus havia dito sobre um irmão que peca "contra ti" (15). Ele queria saber quantas vezes tinha que perdoar esse irmão. Ele achou que estava sendo muito generoso quando sugeriu: Até sete? (21). "A lei rabínica dizia que ninguém deveria pedir o perdão de seu próximo mais do que três vezes."'
A resposta do Mestre deve ter sido muito perturbadora: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete (22). Alguns tentaram traduzir o texto como "setenta e sete vezes" (Goodspeed). Mas a tradução tradicional parece ser a melhor. Jesus gostava mui-to de utilizar hipérboles, com já vimos em outras passagens.
Parece óbvio que Jesus não pretendia que Pedro entendesse a sua resposta dentro de um estrito sentido matemático. Ele não quis dizer: "Perdoe 490 vezes e depois desista". Ao contrário, Ele quis dizer claramente que o perdão deveria ser ilimitado. Buttrick entendeu o espírito dessa expressão, quando o Senhor disse setenta vezes sete: "Pode-mos fazer a conta 'em nossa mente'. Mas essa é uma aritmética celestial: 'devemos fazê-la em nosso coração' "r
3. A Parábola do Credor Incompassivo (Mateus 18:23-35)
Como Mateus está apresentando Jesus como Rei, inúmeras parábolas que ele registrou se referem a um rei (cf. Mateus 22,2) ou ao Reino dos céus (c. 13). Essa admirável parábola só é encontrada no Evangelho de Mateus.
Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a... (23) — essa é virtualmente a mesma fórmula introdutória encontrada, várias vezes, no capítulo 13. Aqui havia um certo rei que quis fazer contas com os seus servos. Ele descobriu um deles que lhe devia dez mil talentos (24). Como um talento valia cerca de mil dólares americanos, esse valor alcançava "dez milhões de dólares" (Goodspeed). Era uma soma incrível. Mas deve-mos reconhecer que esses servos eram importantes oficiais da corte de um monarca ori-ental. Os documentos que os arqueólogos descobriram dos períodos assírio e babilônio indicam que esses homens lidavam com imensas somas de dinheiro. Mas também deve-mos reconhecer que Jesus pode ter usado novamente uma hipérbole. O que o Senhor estava procurando salientar é a completa falta de esperança de pagarmos o incomensu-rável débito gerado pelos nossos pecados, até que fossem perdoados por Deus. Simboli-zar esse débito seria impossível, mesmo que esses números fossem representados de uma forma absurdamente exagerada.
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que o homem, sua mulher e seus filhos fossem vendidos como escravos (25). Esse era o costume daqueles tempos no trato com os devedores. Mas o homem implorou misericórdia (26) e seu senhor perdoou toda a sua dívida (27).
O servo perdoado, deixando a presença de seu senhor, encontrou um de seus compa-nheiros que lhe devia cem dinheiros ou "cem denários" (28). Esta era uma moeda ro-mana, chamada denarius. Ela é mencionada dezesseis vezes no Novo Testamento, mais freqüentemente do que qualquer outra moeda.
Na versão KJV em inglês, ela sempre foi traduzida como "penny" ou "pence" e valia cerca de vinte centavos de dólar (americano). Portanto, cem pences seria o equivalente a "vinte dólares americanos" (Goodspeed) — uma soma insignificante comparada àquela que o oficial da corte devia ao rei. No entanto, esse servo agarrou o companheiro pela garganta e exigiu o pagamento imediato daquela dívida. Quando o conservo implorou que lhe fosse dado algum prazo para pagar, o credor o recusou, e mandou que ele fosse lançado na prisão.
Naturalmente, os outros servos se revoltaram por essa injusta atitude, e levaram o assunto ao conhecimento do rei. O primeiro oficial foi rapidamente convocado para com-parecer à presença real, e recebeu o castigo que merecia. O Senhor Jesus advertiu: As-sim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas (35).
Essa parábola traz uma vívida advertência a cada cristão. Cada crente recebeu o perdão de uma dívida incalculável de pecados, que nunca teria possibilidade de pagar. No entanto, alguns cristãos confessos guardam rancor durante anos contra algum companheiro membro da igreja, por causa de uma palavra ou ação insignificante que pode ter sido pronunciada ou realizada por inocência ou ignorância. O ensino é perdoar de coração; isto é, conceder um verdadeiro perdão. Isso significa "perdoar e esquecer"! Uma pessoa não pode abrigar o ódio em seu coração e ser, ao mesmo tempo, um verda-deiro cristão.
Champlin
Aplica-se aos crentes humildes e sensíveis como as crianças (Mt
Pedra superior dos moinhos antigos, que, movida por um asno, rodava sobre a pedra inferior.
Ver Mc
Isto é, os pecadores. Conforme Lc
Outra tradução possível:
setenta e sete vezes. O uso de um múltiplo de sete, número que simbolizava a perfeição, é uma forma de dizer que não deve haver limites para o perdão. Conforme Lc
Genebra
18.1-35
Este capítulo é o quarto dos cinco grandes discursos, em Mateus (Introdução: Características e Temas).
* 18:3
como crianças. Jesus faz esta comparação não porque se imagina que as crianças sejam inocentes, mas porque elas são dependentes de outros e, voluntariamente, aceitam deles aquilo que não podem obter por si mesmas.
* 18.5 E quem receber. Uma vez que os seguidores de Jesus devem tornar-se “como crianças”, os “pequeninos” representam quaisquer discípulos. A resposta aos discípulos de Jesus é uma resposta ao próprio Jesus, e levar um discípulo a pecar é delito grave (v. 6).
* 18:7 A depravação humana universal resultará em escândalos inevitáveis (“porque é inevitável que venham”), porém, a responsabilidade individual (“ai do homem pelo qual vem o escândalo”) não é diminuída pela ocorrência corriqueira do pecado.
* 18.8-9 Ver notas em 5.1—7.29 e 5.29.
*
18:10
seus anjos. As Escrituras ensinam que anjos guardam e ministram ao povo de Deus (Sl
* 18.12-14
A preocupação por uma só não é às expensas das noventa e nove, mas indica o compromisso de Deus com cada discípulo, e sua especial preocupação por um que se extravia ou está em perigo. Deus elege, busca e preserva não somente sua igreja como um todo, mas cada indivíduo dentro da igreja. Ezequiel
* 18:15
Se teu irmão pecar. Estes três estágios para tratar com o cristão em pecado constituem o coração de toda disciplina eclesiástica. O objetivo é levar ao arrependimento, enquanto procura reduzir a consciência pública do referido pecado ao mínimo. Em hipótese alguma deve este assunto ser propagado ao mundo em geral. Ver nota teológica “Disciplina Eclesiástica e Excomunhão”, índice.
* 18:17
igreja. O uso da palavra “igreja” por Jesus pode parecer prematuro, porém, só se a “igreja” estiver divorciada de suas bases no Antigo Testamento. Na tradução grega do Antigo Testamento (A Septuaginta) a “assembléia” do povo de Deus é chamada ekklesia, ou “igreja”. O uso de Jesus de Dt
considera-o como gentio e publicano. Tais indivíduos devem ser cortados da comunhão e suspensos das plenas relações sociais com outros cristãos. Paulo aplica esta disciplina em 1Co 5 e 1Tm
* 18:18
Ver nota em 16.19.
* 18.19-20
Estes versículos devem ser tomados no seu contexto mais amplo, como tratando ainda da disciplina na igreja. O verso 19 é uma posterior aplicação do v. 18, e o v. 20 afirma que Jesus está presente para validar a atividade judicial da igreja.
* 18.23-35
Ver 5.7 e 7.2. Os que conhecem a misericórdia de Deus devem agir segundo o princípio da misericórdia. Se não mostrarem misericórdia, mas insistir na justiça, não receberão misericórdia, mas justiça. Um coração que não perdoa é um coração não perdoado, e está sujeito ao tormento até que pague toda a dívida (v. 34; 6.12, nota). Um coração verdadeiramente perdoado é resultado do renascimento espiritual (Jo
* 18:24
talentos. Um talento era a mais alta unidade monetária da moeda corrente, e era equivalente a seis mil denários ou dracmas (v. 28, nota). Uma tal soma de dinheiro era praticamente incontável e ilustra a enorme dívida do pecado em que todos temos incorrido, diante de Deus.
* 18:28
cem denários. O denário romano era o salário de um dia para o trabalhador (20,2) e era equivalente à dracma grega (At
Matthew Henry
Wesley
A pergunta dos discípulos (v. Mt
O amor de Jesus para as crianças é mostrada na sua declaração de que qualquer um que receber (bem-vindo) uma criança foi, na realidade recebê-lo (v. Mt
Jesus, então, advertiu contra escândalos ("delitos", KJV). A palavra grega skandalon , como já observado (ver em Mt
Jesus advertiu que essas "armadilhas" que viria, mas ai aquele através de quem eles vieram (v. Mt
A aplicação destes versos é clara. Qualquer coisa que é uma fonte de tentação mortal deveria ser eliminada.
Estes pequeninos (v. Mt
A Parábola da Ovelha Perdida (. Vv 12-14) também é encontrada em Lc
O pastor Oriental sabia todas as suas ovelhas e os conhecia pelo nome. Para perder uma era quase como perder seu próprio filho. A imagem do pastor indo para as montanhas, onde as ovelhas pastavam tinha durante o dia, para buscar o perdido é uma parábola de busca de Jesus para as ovelhas perdidas da raça humana sobre as montanhas do seu ministério terrestre-Tentação, Transfiguração , Getsêmani, no Calvário.
Deus não pretende ou deseja que toda a criança deve ser perdida (v. Mt
Esta seção antecipa o momento em que não haveria congregações locais de crentes. Ele dá o ensino fundamental em como "delitos" na igreja devem ser tomadas de cuidados.
As instruções são simples e precisa. Se teu irmão pecar contra ti [não você contra ele], vai, e repreende-o entre ti e ele só. É quase desnecessário dizer que, se essa primeira regra obedecida a grande maioria dos "igreja fusses "nunca iria acontecer. Se o infractor se recusa a ouvir, o ofendido deve tomar uma ou duas testemunhas ao longo de mais uma conferência privada, para que eles possam verificar o que é realmente dito. Se ele se recusar a ouvir esta "comissão", então, mas não antes de o então o assunto deve ser levado para a igreja. Se ele não vai pagar qualquer atenção para os esforços pacíficos da congregação que ele deve ser tratado como um outsider- o gentio e publicano (v. Mt
A palavra igreja ocorre apenas três vezes nos Evangelhos, todos em Mateus (duas vezes aqui no v. Mt
A palavra grega é ekklesia , que significa, literalmente, uma congregação de "chamados para fora". Ele foi usado para um conjunto de cidadãos livres, que votam em uma cidade-estado grega. Mas o fundo mais significativo para o seu significado no Novo Testamento é a sua utilização na Septuaginta (tradução grega do OT) para a "congregação" de Israel. A Septuaginta foi a Bíblia da igreja apostólica. Então, aqui ele se refere à congregação do povo de Deus.
No versículo 18, Jesus repete o que Ele havia dito a Pedro (Mt
O versículo 19 parece ser uma projeção deste pensamento. Um pacto entre duas pessoas sinceras, fervorosas orando na vontade de Deus num sentido se liga a Deus para atender o pedido. Este paradoxo é terra santa e requer um delicado equilíbrio de pensamento entre a soberania divina ea liberdade humana. Mas a declaração aqui é clara e enfática.
O parágrafo termina com uma bela promessa de que onde dois ou três estão reunidos em nome de Cristo, Ele estará presente (v. Mt
A implicação do versículo 15 é que se deve perdoar um irmão ofendido, se ele se arrepender. Pedro queria saber quantas vezes ele teve que perdoar essa pessoa: Até sete vezes? A resposta de Jesus foi surpreendente: até setenta vezes sete (v. Mt
Para ilustrar esta lei do perdão Jesus contou a parábola marcante do Servo Unmerciful (vv. Mt
O servo encontrou um conservo que lhe devia cem shillings (v. Mt
Wiersbe
- Lições sobre grandiosidade (Mt
18: )1-40 - A pergunta dos discípulos (v. 1)
Talvez a recente experiência de Pe-dro, Tiago e João no monte da trans-figuração, ou a de Pedro com a taxa do templo, tenha instigado essa per-gunta. Decerto, os outros discípulos pensaram que Jesus tinha "favoritos" e os negligenciava. Claro, devemos louvar os discípulos por sua fé na palavra de Cristo de que haveria um reino e de que eles estariam nele. Contudo, buscar posição e grande-za não é algo espiritual (veja Rm
- O objeto da lição (vv. 2-6)
Cristo usa a criança para ilustrar a grandiosidade. A honra vem da hu-mildade, Temos de nos humilhar an-tes que Deus nos exalte (1Pe
- A advertência (vv. 7-10)
Com "pequeninos" (v. 10), Jesus re-fere-se não apenas às crianças, mas aos filhos de Deus que são "filhinhos" do Senhor (1Jo
- A parábola (vv. 11-14)
Se comparar o versículo 11 com Lu-cas 19:10, você notará que falta o verbo "buscar". Cristo fala a respeito das "crianças", e as crianças, embo-ra sejam perdidas quando chegam à idade em que são responsáveis, podem não ser tão propensas a se extraviar como os adultos. Contudo, ainda serão salvas pelo bom Pastor. Essa passagem inteira adverte-nos de não ofender (v. 6) nem desprezar ív.
10) as crianças, ou deixá-las pe-recer sem Cristo (v. 14). Ele dá diver-sas razões por que as crianças são importantes: elas são um exemplo da verdadeira grandeza (v. 4); elas representam Cristo (v. 5); os anjos as representam diante do Pai (v. 10); Cristo quer salvá-las (v. 11); e o Pai deseja que sejam salvas (v. 14).
É uma coisa perigosa para os pais (ou outro adulto) fazer com que as crianças tropecem e percam o ca-minho da salvação. É muito impor-tante ter um bom exemplo em casa. Muitos pais apóstatas e adultos com mente mundana terão de prestar muitas contas no julgamento!
- Lições sobre o perdão (Mt
18: )15-40
Cristo está lidando com "assuntos familiares" e, agora, muda das crian-ças para o relacionamento entre ir-mãos. Se todos os cristãos fossem perfeitos, não haveria necessidade de dar essas instruções; contudo, como somos falhos e pecadores, precisamos saber como manter a fa-mília da igreja feliz e santa.
- A disciplina da igreja (vv. 15-20)
O padrão está claro: primeiro, uma entrevista individual, depois arranjar duas ou três testemunhas e, a seguir, apresentar o assunto para a igreja. Observe o objetivo disso: "Ganha[r] a teu irmão" (v. 15). A disciplina da igreja é motivada pelo amor: procu-ramos ajudar um irmão pecador. A partir do momento em que Cristo está no meio da igreja (v. 20), é im-portante que a igreja seja obediente e pura. Nossa atitude não deve ser a de policial que prende um crimino-so, mas a do médico que tenta curar uma ferida no corpo de Cristo, uma ferida que, se não for tratada, espa-lhará doença e morte.
O versículo 18 indica que o ministério de "ligar e desligar" diz respeito à aplicação da Palavra de Deus em assuntos de disciplina. Em 1Co
A lição da parábola é clara: se o rei perdoa uma dívida Dt
O amor pelo irmão é uma das evidências de que a pessoa foi salva (1Jo
Russell Shedd
18-8,9 Qualquer capacidade física, mental ou espiritual que nos leve ao afastamento de Deus, deixa de cumprir sua principal finalidade e é, até, um empecilho mortal.
18.10 A referência aos pequeninos pode ser tanto à criança como aos neófitos na fé., O escândalo e o desprezo a estes novos teria efeito negativo no exemplo ou ensino, afastando-os da fé. O provocador de escândalos receberá o mais severo julgamento de Deus (6.7). Seus anjos. Os anjos têm um ministério especial de cuidar dos que não podem cuidar de si mesmos (conforme He 1:14).
18:12-14 A parábola da ovelha perdida reforça ainda mais a doutrina do terno cuidado que Deus tem para com cada indivíduo simples e humilde. É possível que Jesus resuma aqui uma parábola, por Ele contada em outras circunstâncias mais pormenorizadamente (Lc
18.14 Da vontade de vosso Pai. O pai deseja que todos sejam salvos. Mandou Seu Filho ao imundo para salvar, e não para condenar. O homem que vai para a inferno, vai porque desde já consente, direta ou indiretamente, nisso (25.41), e não porque Deus o quer (1Tm
18.15- 17 A disciplina da igreja:
1) Ouve testemunhas;
2) Trata da vida moral dos crentes, do "irmão":
3) Visa à recuperação de um faltoso (conforme Gl
4) Os membros devem exortar-se mutuamente e em particular;
5) Outros membros podem ser consultados;
6) Só no caso de não haver arrependimento é que o caso deveria ser encaminhado às autoridades da igreja;
7) Caso haja desrespeito à igreja, o culpado deve ser excluído da comunhão e tratado como a um pagão (o que não deixa de estar dentro do objetivo do amor). • N. Hom. A prova da verdadeira conversão é a humildade perante Cristo e perante os homens (18.3 e 10); a prova da inimizade a Cristo também está no fato de alguém fazer a algum outro tropeçar na fé
18.16- 20 Jesus dá grande importância à verdadeira união na igreja. A disciplina impõe-se pela unidade da ação. A oração atinge seu pleno valor quando feita em conjunto pelos crentes. A congregação reúne em nome de Cristo é a que O tem em seu meio; O ponto comum e central da fé, a pessoa de Jesus Cristo é Sua autoridade, Sua palavra, Seu amor, e sendo Ele, assim, o alvo e o estimulador da fé cristã. Ele é o fator básico da unidade.
18.19 O verdadeiro entendimento entre os seres humanos é raro. Jesus só exige um acordo entre duas pessoas, mas a Sua oração é que este acordo cristão seja estendido a todos os crentes do mundo (Jo
18.21 Até sete vezes? Pedro quis ser generoso, pois as tradições dos rabinos falavam em perdoar até três vezes. A resposta de Jesus, tomando-se em consideração, o que Pedro disse, significa que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos.
18:23-25 A parábola do credor sem compaixão, ensina a Pedro o motivo pelo qual deve-se perdoar sem limites. Deus perdoou-nos tanta coisa ao nos conceder o dom gratuito da Salvação em Cristo, que qualquer ofensa que outro ser humano possa praticar contra nós, é irrisória, em comparação a isto. Perdoá-lo seria o mínimo que poderíamos fazer, refletindo, assim, algo da bondade divina que tem sido derramada em nossas vidas (6.14, 15).
18.24 Talentos. Cada um valia 6.000 denários, e seu conteúdo em prata valeria, hoje, acima de sete mil cruzeiros, embora na época se comprasse muito mais em mercadorias. A soma total era de 60 milhões de denários. • N. Hom. O verdadeiro perdão:
1) Jesus ensinou-nos a perdoar sempre;
2) Isto refere-se especialmente a ofensas praticadas contra nós mesmos;
3) Pelo fato de também sermos: pecadores, não nos compete julgar com demasiado rigor às faltas do nosso próximo;
4) Deus, finalmente, julgará a todos segundo Sua reta justiça: que será de nós se não praticarmos misericórdia? (Jc 2:13).
NVI F. F. Bruce
V.comentário de Mc
v. 4. quem se faz humilde como esta criança-. “O sentido não é quem se humilha como se humilha essa pequena criança, mas quem se humilha até que seja como é esta pequena criança” (Tasker).
A importância dos pequeninos (18:6-14)
Nessa seção, os v. 8,9 interrompem a conexão entre os v. 6,7, e 10-14. Eles são uma repetição Dt
O fato de que os retratos sentimentais de anjos da guarda das crianças nos causam aversão não é razão para rejeitarmos o significado literal da frase os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste.... É verdade, sem dúvida, que “o anjo, portanto, simboliza a relação do crente com Deus” (M’Neile), mas, em vista da crença judaica contemporânea quase universal em anjos da guarda, é quase impossível não enxergar uma confirmação do conceito por parte de Jesus, embora não de muitos enfeites fantasiosos dela. Assim, não temos base para dizer que “os seus anjos são seus correlativos, ou suas cópias espirituais, que sempre têm acesso à presença do Pai” (Tasker). Isso parece ser uma dedução inválida de alguns ditados rabínicos.
Acerca dos v. 12,13, conforme comentário de Lc
15:1-7. O uso da parábola aqui mostra que devemos incluir “cobradores de impostos e pecadores” arrependidos entre os pequeninos. A evidência dos manuscritos é claramente contrária à inserção do v. 11 aqui (cf. Lc
A forma de a igreja tratar do pecador (18:15-20)
Essa seção sempre deveria ser lida à luz dos v. 10-14. Estamos tratando da contrapartida humana ao amor divino em ação.
v. 15. Se o seu irmão pecar contra você: A evidência dos manuscritos não está clara, mas parece melhor omitir contra você (assim a NEB). As palavras podem bem ter sido inseridas para desencorajar a idéia de que Jesus estava dando carta branca ao intrometido. Se alguém por acaso tiver prazer em realizar essa tarefa, isso já é evidência de que não está apto para ela. Visto que todo pecado causa prejuízo, o cristão não deve ser indiferente ao pecado do seu irmão. O tratamento pessoal deveria causar um mínimo de desconforto e dá menor publicidade ao pecado. As duas ou três testemunhas (conforme Dt
No seu contexto original, os v. 19,20 mostram as duas ou três pessoas do v. 16 se preparando para a sua tarefa — somente quando elas tiverem sido ignoradas, toda a igreja é incluída na ação. concordarem (symphõneõ) sugere uma harmonia que pode ser gerada somente por muita oração e estudo detalhado de cada caso. Os que se engajarem nisso podem ter certeza da presença de Cristo com eles. v. 20. se reunirem [...] em meu nome. A tradução “para o meu nome” (J. N. Darby) é mais literal, mas praticamente incompreensível. eis to onoma nos papiros significa “por causa de”, “no interesse de”, “para a possessão de”, i.e., eles se encontram como propriedade consciente de Jesus. Enquanto o v. 10 pode ser usado corretamente como uma palavra de encorajamento àqueles que se encontram em pequenos grupos por causa da consciência, não fornece base alguma para aqueles que pensam que, ao usarem uma fórmula verbal, tornaram-se prediletos de Deus.
Perdão (18:21-35)
Pedro, evidentemente, percebia que, se um discípulo errante deveria se reconciliar com Deus, tinha de se reconciliar com seus companheiros discípulos também, kté sete vezes: A idéia encontrada em alguns comentários mais antigos de que os rabinos fixaram o número de vezes em que um homem tinha de ser perdoado em três é baseada em uma compreensão errônea da regra de que, se o transgressor pedisse perdão três vezes na presença de testemunhas, tinha de recebê-lo. Pedro, provavelmente, estava escolhendo sete como o número perfeito, mas limitado. A resposta de Jesus inverteu a bravata orgulhosa de Lameque (Gn
A parábola que ilustra o ensino é ambientada na corte de algum potentado oriental, onde o ouro flui como água e os cortesãos são chamados de “servos” (douloi), i.e., escravos.
v. 28. cem denários: Nenhuma bagatela, pois representava cem dias de salário de um trabalhador braçal (conforme 20.2). Não é a soma implicada, mas a disparidade entre as somas que é o centro da parábola. Tasker sugere a proporção de 2 ou 3 milhões de libras (esterlinas) para 200 ou 300 libras. M’Neile sugere uma disparidade de 600.000 para um. Jesus não sugeriu que as dívidas que têm conosco os que pecam contra nós não sejam graves — muitas vezes são —, mas, comparadas com as nossas dívidas com Deus, não são praticamente nada. Acerca do v. 35, conforme 6.15.
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
Mt
2-4. Chamando uma criança, ele advertiu os discípulos, dizendo que se não deixassem de pensar grandes coisas de si mesmos, seu problema não seria o de grandeza relativa, mas de entrada no reino dos céus (o reino messiânico que eles esperavam que estabelecesse). A ausência do orgulho da posição é o aspecto da infância aqui referido. Para se entrar no reino de Cristo, um homem deve compreender sua imperfeição pessoal, e sua inteira dependência do Senhor. Deve experimentar o novo nascimento (Jo
8,9. Assim, é necessário tomar as medidas mais drásticas para evitar-se a ofensa (Veja Mt
12-14. A importância de até mesmo o mais humilde crente está ilustrada pela parábola da Ovelha Perdida. Considerando que o pastor se preocupa grandemente por uma simples ovelha desgarrada, como é grande a nossa obrigação de não desprezar essas infelizes. Esta parábola foi usada em outra ocasião (Lc
15-20. Instruções sobre o procedimento em relação aos ofensores.
19,20. A promessa de que a oração será atendida se ao menos dois de vós concordarem fornece uma prova adicional de que as decisões tomadas através de oração pela congregação, nas questões de disciplina, serão divinamente aprovadas. Essa promessa relativa à oração de comum acordo deve ser considerada à luz de outros ensinamentos de Cristo sobre o assunto (conf. I Jo
21-35. Instruções sobre o perdão.
25-27. Entretanto, prostrando-se diante do rei, obteve um cancelamento completo da divida (em grego, empréstimo); pela graça do rei não foi considerado um desfalque.
28-30. Saindo da presença do rei, o servo perdoado foi acertar as contas com um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros (denarius, equivalente ao salário de um dia, Mt
31-33. Não devias tu, igualmente, compadecer-se? Certamente os pecadores que experimentaram o perdão de Deus devem demonstrar um espírito idêntico para com os outros, especialmente porque as ofensas que os homens cometem uns contra os outros são infinitamente menores quando comparadas coma enormidade do débito para com Deus.
34,35. O entregou aos verdugos. Eis aí o ponto crítico da interpretação. Não pode se referir à eterna ruína de alguém que foi verdadeiramente salvo, pois entraria em conflito com os mais claros ensinamentos de outras passagens. Não pode se referir também a algum purgatório contrário às Escrituras. Mas o fato de que o servo foi perdoado torna impossível que ele fosse um crente simplesmente professo. Entretanto, se encaramos os tormentos como males temporais com os quais o Pai celeste aflige os crentes que não perdoam, as dificuldades anteriores são evitadas. Verdugos (basanistaî) deriva-se do verbo basanizô, o qual se usa para descrever doenças (Mt
Francis Davidson
Os vers. 8-9 constituem um parêntese no tema geral e falam dos escândalos, lit. "ciladas". Repetem substancialmente os vers. 29-30. Mão, pé e olho, respectivamente, as ações, a conduta e os desejos. O fogo eterno.... o fogo do Inferno (8-9). A segunda morte. Ver 5.22 n.
No vers. 10 o tema da humildade continua, onde se expressa a idéia de que a falta de humildade constitui uma ofensa. Seus anjos sempre vêem a face de meu Pai (1). Esta é mais uma razão para honrar e não desprezar as crianças. É uma alusão aos anjos de guarda que acompanham a toda criança, pelo menos de toda criança piedosa. Seu ministério é explicado em He 1:14, que descreve os anjos na presença do Pai dos Céus, onde esperam suas ordens a respeito das crianças. Alguns consideram que se refere à representação exata da criança, já presente no mundo espiritual da realidade. O termo é empregado neste sentido em At
Os melhores manuscritos omitem o vers. 11. É lamentável perder do contexto este lindo verso tão bem conhecido, mas a omissão é justa. Se fosse parte do original, teria sido difícil omiti-lo. De outro lado, não é difícil compreender que este verso, tirado de Lc
Teu irmão (15). É provável que esta palavra não se limita ao irmão na fé, mas tem um sentido mais amplo. Repreende-o (15). É preciso que reconheça o seu erro. A última parte do vers. 16 vem de Dt
John MacArthur
98. Entrar no reino (Mateus
Naquela época, os discípulos aproximaram-se de Jesus, dizendo: "Quem é o maior no reino dos céus?" E Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles, e disse: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus. Quem quer que, em seguida, se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus ". (18: 1-4)
Escritura descreve e identifica o povo de Deus por muitos nomes. Mas com mais freqüência do que qualquer outra coisa que estamos chamados filhos e filhos da promessa, filhos do dia, filhos da luz, filhos amados, queridos filhos, e filhos de Deus.
Como crentes podemos nos alegrar com a maravilhosa verdade de que, por meio de Cristo, nos tornamos filhos de Deus, adotado pela graça. Consequentemente, nós carregamos a imagem da família de Deus e são co-herdeiros com Jesus Cristo de tudo Deus possui. Nós gostamos de Deus de amor, carinho, proteção, energia e outros recursos em abundância para toda a eternidade.
Mas há um outro lado para sermos filhos, e nas Escrituras crentes também são referidas como as crianças no sentido de que somos incompletos, fraco, dependente, subdesenvolvido, não qualificado, vulnerável e imatura.
Mateus 18 incide sobre essas, imperfeito, qualidades infantis imaturas que os crentes demonstram como eles mutuamente desenvolver em conformidade com a plenitude da estatura de Jesus Cristo.
Este capítulo é um único discurso ou sermão de nosso Senhor sobre o tema específico da infantilidade do crente, falando diretamente para a realidade de que somos filhos espirituais com todos os pontos fracos que a infância implica. É também essencial para ver que o capítulo ensina a Igreja, como um grupo de crianças espiritualmente imperfeita, como se dar bem uns com os outros. Não é exagero dizer que este é o único grande discurso nosso Senhor nunca deu em vida entre as pessoas resgatadas em sua igreja. Infelizmente, porque ele tem sido largamente mal interpretada, suas riquezas profundas muitas vezes ter sido perdida. Vamos tentar recuperar essas verdades que são tão vital, poderoso, e que a Igreja necessita em cada época e lugar.
A primeira lição neste sermão magistral é que todo mundo que entra no reino faz isso como uma criança (vv. 1-4). Jesus, então, ensina que todos nós no reino devem ser tratados como crianças (vv. 5-9), cuidada como crianças (vv. 10-14), disciplinado como filhos (vv. 15-20), e perdoado quando crianças (vv. 21-35).
O cenário para o sermão é indicado pela frase naquela época , que se refere a um período logo após Jesus disse a Pedro para ir para o mar da Galiléia e recuperar a moeda da boca do peixe (17:27). Enquanto Pedro estava pagando o imposto com a moeda ou, mais provavelmente, só depois que ele voltou, o resto vieram os discípulos a Jesus , possivelmente na casa de Pedro em Cafarnaum.
As duas cenas estão intimamente ligados no tempo e no pensamento. No mesmo dia, os discípulos receberam a lição de ser cidadãos do mundo eles receberam uma série de lições sobre as questões relacionadas a ser filhos de Deus.
O ensinamento do Senhor foi solicitado pelos próprios discípulos, que lhe fez uma pergunta muito egoísta que traiu suas ambições pecaminosas. Aprendemos com Marcos e Lucas que a pergunta, Quem é o maior no reino dos céus? resultou de um argumento Doze estava tendo entre si ", como a que um deles pode ser o maior" (Lc
Sua reticência envergonhada mostra que eles sabiam que o que estavam fazendo era inconsistente com o que seu Mestre estava ensinando sobre a humildade Mas o fato de que eles, no entanto, estavam discutindo sobre suas fileiras relativos no reino mostra que eles estavam fazendo pouco esforço para aplicar o que tinha sido ensinou. Eles eram tão orgulhoso, egoísta, auto-suficiente, e ambicioso como sempre. À luz do que tinham vindo a discutir ea forma como eles formulada a pergunta a Jesus, é óbvio que eles esperavam que Ele para citar uma delas como a maior .
Assim como eles tinham ouvido falar, mas realmente não aceitou o que Jesus estava ensinando sobre a humildade, que também tinha ouvido falar, mas realmente não aceito o que Ele estava ensinando sobre o reino . Muito parecido com aqueles a quem Isaías foi enviado para pregar (Is
Vários meses após esta lição em Cafarnaum, a sua ambição egoísta ainda era muito evidente. Provavelmente, por iniciativa de seus filhos, a mãe de Tiago e João perguntaram a Jesus: "Command que em seu reino estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda" (Mateus
Deve ter sido especialmente doloroso para Jesus que, assim como na ocasião registrada no capítulo 18, este pedido egoísta veio imediatamente após ele previu Seu sofrimento e morte (20,19). Não há nenhuma indicação de simpatia, de consolação, ou tristeza a respeito do que o seu Senhor estava prestes a suportar em seu nome e em nome de todo o mundo. E, na noite antes de morrer, enquanto Ele estava comendo a Última Ceia com eles, eles ainda estavam discutindo sobre sua própria grandeza (Lc
O resto dos discípulos pode ter sido ciúmes de Pedro, sabendo que ele era o mais íntimo com Jesus e foi sempre o seu principal porta-voz. Pedro era um dos três privilégio de testemunhar a transfiguração de Jesus, e somente Pedro tinha caminhado sobre a água ou teve o seu imposto Templo milagrosamente fornecido. Mas também foi só Pedro, que tinha sido dito por Jesus: "Para trás de mim, Satanás" (Mt
O ensino aqui é desesperAdãoente necessária na igreja de hoje, onde a ambição egoísta é generalizada e obrigação de cumprir o nosso dever de companheiros de filhos de Deus é rotineiramente ignoradas.
Como todos nós, os discípulos precisavam lições repetidas em humildade, e aqui Jesus usou uma criança como sua ilustração. E Ele chamou uma criança para si mesmo e apresentou diante deles .
Paidion identifica um muito jovem criança , às vezes até mesmo uma criança. Este particular criança foi talvez uma criança, apenas idade suficiente para correr para Jesus quando Ele chamou -o a Si mesmo . Como o grupo era provavelmente na casa de Pedro, a criança pode ter pertencido à família de Pedro e já foi bem conhecido por Jesus. Em qualquer caso, ele prontamente respondeu e se permitiu ser levado para os braços de Jesus (Mc
A essência da primeira lição está no versículo três: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus . Essa é uma exigência absoluta e de longo alcance de importância suprema. A entrada no reino demandas infantilidade de Cristo. Não há outra maneira de receber a graça da salvação do que como uma criança.
O reino dos céus , uma frase Mateus usa cerca de 32 vezes, é sinônimo com o reino de Deus. Tornou-se comum para os judeus no final da época do Antigo Testamento, e especialmente durante o período intertestamental, para substituir, por temor a palavra céu para o tetragrama hebraico YHWH ), nome da aliança de Deus (rendido frequentemente como Yahweh, ou Jeová). Usado dessa forma, o céu era simplesmente outra maneira de dizer a Deus . Ambas as frases referem-se a regra de Deus, reino dos céus enfatizando a esfera eo caráter de Seu governo, eo reino de Deus enfaticamente apontando para o governante Si mesmo. Deus governa Seu reino com os princípios celestiais e bênçãos celestiais e em poder celestial, majestade e glória entrar no reino significa ficar sob o domínio soberano de Deus.
Nosso Senhor está falando diretamente sobre a entrada de reino de Deus pela fé, através da salvação que resultará em bênçãos futuras milenar e glória eterna. A frase "entrar no reino dos céus" é usado três vezes no livro de Mateus (ver também 07:21; 19: 23-24) e, em cada caso, se refere à salvação pessoal. É a mesma experiência de entrar na vida (18:
8) e entrar na alegria do Senhor (25:21).
O fato de que uma pessoa deve entrar no reino assume que ele é nascido fora dele sob o domínio de Satanás, e que ele não é, naturalmente, um cidadão celeste sob o domínio de Deus. O propósito do evangelho é para mostrar aos homens como eles podem entrar no reino e se tornam seus cidadãos, que se deslocam a partir do reino das trevas para o reino do Filho amado de Deus (Cl
Um segundo componente da fé que concede entrada para o reino é o reconhecimento da falência espiritual. Isso, também, é uma obra de Deus, não o homem, porque é o Espírito Santo, que convence do pecado (João
Quando Jesus chamou as pessoas para segui-Lo, Ele estava chamando-os para a salvação (conforme Mt
Aquele que entra o reino de Deus também está disposta a fazer confissão pública de seu desejo de seguir o Senhor. "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens," Jesus disse: "Eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (10: 32-33).
Aquele que entra o reino de Deus está ciente de sua necessidade de ser abnegado. Jesus disse: "Quem não toma a sua cruz e siga-Me depois não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la." (10: 38— 39).
Além disso, na apresentação de Mateus da fé que salva é o componente de persistência. A mulher cananéia com a filha possuído pelo demônio não desistiu quando Jesus em primeiro lugar ignorado ela, quando os discípulos queriam mandá-la embora, ou mesmo quando Jesus lembrou-lhe que ela não era um israelita, um dos eleitos de Deus. Ela estava disposta a tomar sobras mesmo do Senhor e não iria desistir até que Ele havia encontrado sua necessidade. Em resposta a sua persistência infantil, Jesus disse: "Ó mulher, sua fé é grande, faça-se para você como você deseja" (15,28).
Todos esses componentes da fé que Deus concede para a salvação pode ser resumido na primeira lição Jesus ensina-a lição de humildade.
É impossível perder o fato de que esse ensino é direcionado para os discípulos e implica que eles precisavam ouvir e aceitar isso. E a partir do argumento de entre eles que levou essa lição de Jesus, é óbvio que eles não estavam vivendo de acordo com o seu padrão de humildade. Eles estavam se manifestando orgulho e egoísmo. Pode ser que alguns deles ainda não estavam no reino (certamente este convite era pertinente ao sedento de poder faminto de dinheiro Judas), e aqueles que estavam no reino havia permitido que sua carne caiu para dominar suas atitudes. Isso faz com que a declaração importante que, mesmo que os nossos corações estão em linha com esses princípios de fé salvadora genuína no tempo que Deus graciosamente concede-nos, caímos frequentemente e facilmente ao poder do pecado que ainda está em nós.
Como Ele tomou o menino nos braços e segurou-se diante dos discípulos, o Senhor reuniu todos os elementos de salvação: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céu ".
A frase são convertidos traduz um passivo aorista de strephō , que em outras partes do Novo Testamento sempre é traduzido com uma idéia de "viragem" ou "se virar". Isso significa fazer um rosto sobre e ir na direção oposta. Pedro usou uma forma de o termo duas vezes em sua mensagem pouco depois de Pentecostes, como ele chamou os seus ouvintes a "arrepender-se, pois, e voltar, de que seus pecados sejam cancelados away" e declarou de Jesus que "Deus suscitou a seu Servo, mandaram— abençoá-los, convertendo cada um de vocês das suas maldades "(At
Para ser convertido requer que as pessoas tornam-se como crianças , Jesus explicou. Uma criança pequena é simples, dependente, indefesa, não afetado, despretensioso, sem ambição. As crianças não são sem pecado ou naturalmente altruísta, e eles exibem sua natureza caída desde a mais tenra idade. Mas eles são, no entanto, ingênuo e despretensioso, confiando dos outros e sem ambição de grandeza e grandeza.
"Ele é a pessoa que se humilha como esta criança ", declarou Jesus," que é o maior no reino dos céus . " O verbo atrás humildes é tapeinoō , que tem o significado literal de fazer baixa. Aos olhos de Deus, aquele que se abaixa é aquele que é elevado; aquele que verdadeiramente se considera ser o menos é o que Deus considera ser o maior . "O maior dentre vós será vosso servo", Jesus disse aos fariseus hipócritas. "E quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado" (Mateus
Tiago apresenta um convite para a salvação que unarguably reitera o que o Senhor exige nesta passagem de Mateus:
Todavia, dá maior graça. Por isso, diz: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago
99. O perigo de causar um cristão de Pecado (Mateus
"E aquele que receber um destes meninos em meu nome a mim me recebe, mas quem fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim a tropeçar, é melhor lhe fora que uma pedra de moinho heavy ser pendurado no pescoço, e que ele se afogou no profundeza do mar.
"Ai do mundo por causa de seus tropeços Pois é inevitável que tropeços vir;! Mas ai daquele homem por quem o escândalo vem E se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança— de você, é melhor você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti.. É melhor para você entrar na vida com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no inferno de fogo (18: 5-9).
Tenho quatro filhos que são preciosos para mim. Eu os amo profundamente e sou zeloso pelo seu bem-estar, especialmente o bem-estar espiritual. O meu desejo mais profundo é que eles continuamente crescer na semelhança de Cristo, em conformidade com a mente ea vontade do Senhor. Eu sinto uma sensação quase dolorosa de responsabilidade e compromisso para proteger meus filhos de toda forma de mal e perigo. De tempos em tempos, quando as pessoas e influências vêm em suas vidas que eu conheço seria prejudicial a eles, eu fiz o meu melhor para protegê-los contra esses perigos. Como qualquer pai normal, tenho grande apreço por aqueles que ajudar meus filhos e grande indignação para aqueles que os prejudicam.
A maioria dos pais são mais grato pelo que é feito em nome e em benefício de seus filhos do que para qualquer coisa que poderia ser feito para si. Da mesma forma, a maioria dos pais acham mais fácil perdoar uma ofensa contra si do que um contra seu filho. Os pais são gratos aos amigos, professores, e outros que incentivar, apoiar e criar seus filhos. Eles se irritarem, no entanto, por um jovem que faz sua filha grávida, um suposto amigo que induz o filho a experimentar drogas, ou um professor incrédulo que tenta levar seu filho ou filha longe de sua fé cristã.
Deus é o modelo perfeito desse tipo de preocupação dos pais, porque Ele sempre foi muito preocupado com a maneira como seus filhos são tratados. É de extrema importância para ele que ser protegida e alimentada. Ele, portanto, promete bênção para aqueles que tratam bem seus filhos e dá terrível aviso para aqueles que deles causar danos.
Esta atitude de Deus para com Seus filhos vai todo o caminho de volta para quando Ele chamou pela primeira vez para si uma nação dos lombos de Abraão e disse que ele e seus descendentes, "Abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei "(Gn
Recebe é de dechomai , o que significa que, deliberada e prontamente tomar algo ou alguém a si mesmo. O termo foi usado frequentemente de acolher convidados de honra e satisfação das suas necessidades, com especial atenção e Gentilza. Principal ponto de Jesus aqui é que a forma como uma pessoa, crente ou não crente, trata os cristãos é a maneira como ele trata Jesus Cristo. Quando alguém recebe com o coração aberto um cristão como um convidado de honra e amigo, ele recebe a Cristo como seu convidado e amigo. Quando ele trata qualquer cristão com ternura e bondade, ele trata Cristo da mesma forma.
Nosso Senhor ensinou enfaticamente essa unidade entre Ele e Seu povo quando Ele disse: "Quando o Filho do Homem vier em sua glória e todos os anjos com ele", Jesus disse, "então se assentará em seu trono glorioso." Depois de crentes que colocam, a ovelha, à sua direita e os incrédulos, os cabritos, à esquerda,
o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque tive fome, e me destes de comer;. Eu estava com sede e me destes de beber; fui estrangeiro, e você convidou-me dentro; nu, e vestistes-me; eu estava doente, e visitastes-me;. Eu estava na prisão e fostes ver-me " Então os justos lhe responderão, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome e alimentar, ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e convidá-lo, ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos te visitar? " E o Rei, respondendo, disse-lhes: «Em verdade vos digo que, na medida em que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo o menor deles, que você fez para mim." (Mt
Jesus acusou os líderes judeus não apenas com ser hipócrita e pecaminoso em si, mas com os outros líderes em pecado por meio de suas tradições humanas. Embora eles não eram culpados de adultério, no sentido de ter um caso extraconjugal, muitos deles tornaram-se próprios adúlteros e promoveu adultério por outros através de sua tradição de permitir um marido repudiar sua mulher, sem causa legítima.Quem quer que "se divorciar de sua mulher, a não ser por causa de falta de castidade" Jesus declarou: "faz com que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério" (Mt
A igreja de Pérgamo foi indiciado pelo Senhor porque tolerado membros que detinham "a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos, e para cometer atos de imoralidade" (Ap
Um marido hoje pode sugerir a sua esposa: "Vamos adicionar esta dedução para a nossa declaração de imposto de renda. Realmente não se qualificar, mas ninguém nunca vai saber e, além disso todo mundo faz isso." Ao fazer isso, ele comete um pecado duplo induzindo sua esposa para acompanhá-lo na fraude. Uma pessoa pode falar um colega de trabalho para se juntar a ele em inflar os relatórios de despesas da empresa e embolsando a diferença. Essa pessoa também comete o pecado duplo Jesus está advertindo contra aqui. Um homem pode seduzir uma mulher cristã ou levá-la para assistir imoral entretenimento, enquanto em uma data.
Esses exemplos e muitos mais se qualificaria como formas de levar uma criança de Deus para o pecado. É incrível como somos relutantes para expor nossas crianças físicas para o mal e como estamos ansiosos para protegê-los. Mas muitas vezes não estamos tão ansiosos para proteger todas as outras crianças da família do Senhor.
Os filhos de Deus também pode ser causado a tropeçar indiretamente. Essa é a ampla categoria de perigo sobre o qual Paulo adverte especificamente os pais, dizendo: "não provoqueis vossos filhos à ira" (Ef
Mesmo quando uma pessoa se não está pecando, é possível para ele levar os outros ao pecado. Por descuido exibindo sua liberdade em Cristo através da participação em uma atividade que não é em si um pecado, e é perfeitamente adequado para um cristão forte, é possível fazer com que irmãos e irmãs mais fracos para tropeçar . Se eles seguirem o exemplo do crente maduro enquanto ainda está sendo condenado em suas próprias consciências imaturas que a prática é errada, eles são levados ao pecado. Embora a prática em si pode não ser pecado, torna-se pecaminoso para o cristão mais fraca porque é feito contra o que ele acredita ser o certo, e, portanto, contra a sua consciência.
Muitos crentes na igreja primitiva saiu do judaísmo estrito, em que era proibido comer carne de porco, de qualquer forma. Eles também foram usados para observar vários dias santos, especialmente o sábado. Depois de se tornar cristãos era difícil romper com esses regulamentos cerimoniais da Antiga Aliança que tinha sido incutiu neles como exigido por Deus, e muitos não poderia trazer-se a comer carne de porco ou para trabalhar no sábado. Muitos outros cristãos, por outro lado, saiu do paganismo pontuação, onde as práticas demoníacas e os piores tipos de imoralidade eram partes integrantes de sua religião. Para eles, qualquer coisa associada com esses ritos pagãos era abominável e repugnante, e para comer um pedaço de carne que uma vez que tinha sido oferecido em um altar pagão era impensável.
Essa é a questão Paulo cobre totalmente em Romanos 14 e I Coríntios 8 (ver o volume de 1 Corinthians nesta série comentário), um problema agravado pelo julgamento justiça própria em ambos os lados. Os crentes gentios criticou crentes judeus mais fracos para ainda se recusando a tocar carne de porco ou fazer qualquer tipo de trabalho no sábado, enfatizando o fato de que, em Cristo, eles haviam sido libertados de tais restrições cerimoniais. Os crentes judeus criticaram os crentes mais fracos gentios por se recusar a comer carne oferecida aos ídolos pagãos, enfatizando o fato de que eles agora sabia que essas divindades pagãs não eram deuses em tudo e que, em qualquer caso, a própria carne não poderia ser espiritualmente ou moralmente contaminante.
A preocupação importante, Paulo disse a ambos os lados, não era nem comer ou não comer certos alimentos, nem observar ou não observar determinados dias. O mais importante, de longe, foram as consciências dos seus companheiros crentes. Enquanto alguém acredita que uma prática é errado, para ele, é errado, porque sua intenção é a de fazer o mal, mesmo que a prática pode não ser errado em si mesmo. Até que sua consciência cresce para o lugar onde ele pode honestamente aceitar fazê-lo, a prática deve ser evitada. Não só isso, mas aqueles que não compartilham dessa inibição particular, deverá respeitar aqueles que o têm. Caso contrário, eles podem causar o irmão a cometer o pecado, indo contra a sua consciência. Na verdade, o cristão mais forte se deve abster-se da prática, se isso iria ajudar a proteger a consciência de um crente mais fraco. Em resumo, Paulo diz: "Na verdade tudo é limpo, mas eles são mal para o homem que come e dá ofensa. É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece. A fé que você tem, tem como sua própria convicção diante de Deus Feliz é aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque não come de fé;.. e tudo o que não é de fé é pecado "(Rm
Um cristão fraco, que é continuamente oferecido uma atividade que ofende a sua consciência é provável ou, eventualmente, para ir junto e fazer o que ele acredita que é errado, e, assim, revelar um motivo de desobediência e, assim, ir contra a sua consciência, ou a reagir contra a atividade e ir mais profunda no legalismo. Em ambos os casos, ele é causado a tropeçar espiritualmente, e qualquer um que contribui para o seu tropeço, Jesus diz, seria melhor morto.
Assim como muitos nos últimos dias vai se surpreender que haviam servido ao Senhor por meio de servir o seu povo, muitos outros vão se surpreender que eles haviam se oposto ao Senhor por não servir o seu povo. Para as cabras incrédulos à sua esquerda o Senhor vai dizer,
"Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e me destes nada para comer; tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro e você não convidou-me dentro; estava nu, e não me vestistes; enfermo, e na prisão e não fostes visitar-me ". Em seguida, eles próprios também vai responder, dizendo: "Senhor, quando te vimos com fome ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não cuidar de você?" Então Ele lhes responderá, dizendo: "Em verdade vos digo que, na medida em que você não fez isso para um dos menos um desses, você não fez isso para mim." E irão estes para o castigo eterno. (Mt
Em vez de induzir os outros ao pecado, devemos levá-los a crescer em justiça. Em vez de fazer mau uso de nossa liberdade para a nossa própria satisfação, devemos estar dispostos a restringir nossa liberdade, sempre fazê-lo pode ajudar um irmão mais fraco. Em vez de definir um exemplo do mal, devemos dar o exemplo de Cristo. Em vez de provocar os outros a ponto de raiva e revolta, devemos estimulá-los a amar e boas obras.
William Barclay conta a história de um homem velho em seu leito de morte, que foi terrivelmente perturbada. Quando perguntado o que estava incomodando, ele respondeu: "Quando éramos meninos em jogo um dia em uma encruzilhada revertemos uma placa de sinalização, e eu nunca deixou de me pergunto quantas pessoas foram enviadas na direção errada por isso que fizemos." Tais atos ir o tempo todo na vida da igreja como crentes enviar outros sinais crentes que os levam no caminho para o pecado. Isso é extremamente grave. Quão sério é visto no versículo seguinte.
"Ai do mundo por causa de seus tropeços" Jesus passou a avisar. "Por que é inevitável que tropeços vir, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!"
Ai era uma palavra de maldição e condenação. O mundo está sob maldição, não só por causa de seu próprio pecado de Deus, mas por causa das espirituais e morais obstáculos que coloca nos caminhos de Seus filhos. Parece não haver fim de livros, revistas, filmes, programas de TV, e comumente aceita práticas e atitudes para enganar e corromper aqueles que pertencem a Deus. O mundo está em constante criação de armadilhas pecado e suas vítimas preferidas são filhos de Deus.
É uma característica de caída do mundo, e é inevitável que tais obstáculos vêm e continuam a vir até à vinda do Senhor. Mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! Jesus já tinha estabelecido a gravidade desse delito, declarando-o Seria melhor para a pessoa culpada de ter sido atirado ao mar e se afogou. Melhor morto do que para conduzir um dos pequeninos do Senhor desviado. Agora Ele acrescenta que tais delitos trazer o juízo de Deus.
Um dos homens jovens em nosso ministério deficientes igreja veio a mim um domingo e disse que tinha feito uma coisa ruim. "Eu fiquei bêbado", ele explicou com remorso. Após a interrogá-lo, descobri que, como uma brincadeira, seu irmão e alguns amigos tinham forçado bebidas alcoólicas em sua garganta até que ele estava bêbado. Mas a pior tragédia não era a sua embriaguez, mas a culpa que ele foi feito para sofrer. Ele pensou que era responsável por tornar-se embriagado e tinha pedido a Jesus para o perdão, mas ele estava tão envergonhado que ele se perguntou se o Senhor iria perdoá-lo. Assegurei-lhe que Jesus totalmente compreendido e lhe tinha perdoado, embora, é claro, a culpa não era dele em tudo. E aqueles que foram culpados por sua embriaguez e consciência ferida estavam em perigo de julgamento de Deus.
A Prevenção
E se a tua mão ou teu pé te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti; é melhor para você entrar na vida aleijado ou coxo, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer tropeçar, arranca-o e lança-o de ti. É melhor para você entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno de fogo. (18: 8-9)
O Senhor é, obviamente, falando em sentido figurado, porque não faz parte de nosso corpo físico nos leva a pecar, e remoção de qualquer parte que não iria manter-nos de pecar. A questão é que uma pessoa deve fazer o que for necessário, não importa como extremo e doloroso que seja, para não pecar si ou para manter-se de fazer os outros ao pecado. Nada vale a pena manter se, de qualquer forma que conduz ao pecado. E a implicação aqui é que não há superação graça disponível para a vitória sobre a tentação e pecado.
Esta é uma repetição, com ligeira alteração, da exortação nosso Senhor deu em Mateus
Aqui Jesus aponta o caminho para a libertação do pecado coração. À primeira Seu conselho parece incongruente com o que Ele acaba de ser dito. Se o problema está no coração, o que é bom arrancar um olho ou cortar uma mão? Se o olho direito foram perdidos, a esquerda vai continuar a olhar com intenção impura, e se a mão direita foram cortadas, a esquerda ainda permaneceria para realizar atos pecaminosos.
Obviamente, Jesus está falando em sentido figurado dessas coisas, físicas ou não, que fazem com que sejamos tentados ou tornar-nos mais suscetíveis à tentação. Na cultura judaica, o olho direito e mão direita representada melhores e mais preciosas faculdades de uma pessoa. O olho direito representou o melhor de visão e melhores habilidades da uma mão direita. A lição de Jesus é que devemos estar dispostos a desistir de tudo o que é necessário até mesmo as coisas mais queridas que possuímos, se fazendo que ajudará a proteger-nos do mal. Nada é tão valioso quanto para valer a pena preservar à custa da justiça. Esta mensagem forte não é, obviamente, deve ser interpretado de forma de madeira, literal, para que o Senhor parece estar defendendo a mutilação. Mutilação não vai purificar o coração. A intenção dessas palavras é simplesmente para pedir dramático rompimento dos impulsos pecaminosos em nós que nos empurram para a ação do mal (conforme Mateus
Se algum hábito, situação, relação, ou qualquer outra coisa te faz tropeçar , Jesus disse, deve ser permanentemente abandonado. Grande perigo muitas vezes requer medida drástica. Mesmo se um sacrifício leva uma pessoa a ser figurativamente aleijado e ser cego em um olho -financially, social, profissional, ou de qualquer outra forma, que é infinitamente melhor do que ser lançado no fogo eterno do inferno.
Esta declaração quase proverbial é uma exortação geral apelando para medidas drásticas contra o pecado. Apesar de apenas os incrédulos estão em perigo de inferno, os crentes podem entender a partir dessa declaração a gravidade do pecado e de levar outros ao pecado. A melhor prevenção contra causando outros ao pecado está a fazer qualquer sacrifício é necessário para proteger a si mesmo do pecado. "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo", disse Paulo, "para que, possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" (1Co
100. O cuidado dos filhos de Deus (Mateus
Veja que você não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo, que os seus anjos no céu eis incessantemente a face de meu Pai que está nos céus. [Porque o Filho do homem veio salvar o que se havia perdido.] O que você acha? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se acontece que ele acha, em verdade vos digo que, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer. (18: 10-14)
Um elemento essencial para a compreensão do plano redentor de Deus é a verdade que somente aqueles que vêm a Ele através de Cristo na fé infantil pode entrar em Seu reino. Apenas aqueles que o Senhor humilha em completa dependência Ele vai se tornar Seus filhos e herdeiros, portanto conjuntas com Jesus Cristo (18 de Matt:. 4; Rm
O "os sábios segundo a carne", a quem Paulo se refere são os intelectuais, aqueles cuja aprendizagem é muito acima do que a pessoa média. O "poderoso" inclui aqueles que têm político, militar ou poder financeiro e que, assim, exercer o controle sobre a vida de muitas outras pessoas. O "nobre" são a elite social, aqueles que herdaram ou alcançado status social elevado. Sentindo-se orgulhoso, superior, e de auto-satisfação, a maioria dessas pessoas não sentem necessidade de Deus, especialmente se vier a Ele exigiria humildade infantil e entregando confiança nas suas capacidades humanas, realizações e posições.
É trágico que muitos cristãos estão ansiosos para ganhar o rico, famoso e poderoso a Cristo, não tanto por causa do Senhor ou para próprio bem dessas pessoas como para a suposta benção seus testemunhos daria à causa da evangelização. No entanto, não é a grandeza humana de uma pessoa, mas a sua humildade espiritual que o Senhor honra e abençoa. É o poder de Deus que chama e ganha os homens a Si mesmo, e os instrumentos humanos que Ele deseja para usar em que o trabalho não é o grande, mas o humilde. Uma testemunha humano que atrai a atenção para si mesmo chama a atenção para longe de Cristo.
Até que uma pessoa está disposta a se tornar um dos de Cristo pequeninos (Mt
É natural para o mundo a ressentir-se cristãos e para olhar para baixo sobre eles. Mas não é aceitável para os cristãos a olhar um para o outro dessa forma. No entanto, ainda temendo a carne decaída, a igreja sempre foi tentado a imitar as formas e atitudes do mundo, o que acontece quando qualquer do povo de Deus se sentir superior aos outros.
Cristãos desprezar uns aos outros de muitas maneiras diferentes. Nós desprezo um pelo outro quando ostentar nossa liberdade antes de crentes mais fracos, levando-os a ir contra a sua consciência ou a exagerar e cair mais fundo no legalismo. "Não deixe o que come conta com desprezo aquele que não come, e não seja aquele que não come julgá-lo que come, porque Deus o acolheu" (Rm
Os cristãos também desprezar uns aos outros quando eles mostram parcialidade. Estamos nunca para manter "a fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, com uma atitude de favorecimento pessoal" (Jc 2:1). Essa sempre foi a atitude do Senhor e sempre foi a atitude que Ele espera de Seu povo. O crente que agrada ao Senhor e que sinceramente honre é aquele que honra a todos os outros que pertencem a Ele (Sl. 15: 1-4). Ele nunca olha para baixo em outros filhos de Deus, por mais insignificante que possa parecer.
Da mesma forma, o crente que agrada ao Senhor não dá honra especial a um companheiro cristão por causa da riqueza, posição elevada, ou influência. Isso, também, tem sido sempre uma tentação para os cristãos. Tiago advertiu os crentes na igreja primitiva:
Se um homem entra em sua montagem com um anel de ouro e vestido com roupas finas, e também vem em um homem pobre com roupas sujas, e você prestar atenção especial para a pessoa que está vestindo as roupas finas, e dizer: "Você se senta aqui em um bom lugar ", e você diz para o homem pobre," Você fica lá, ou sentar-se por escabelo dos meus pés, "você não fez distinção entre vós mesmos e se tornam juízes com maus motivos? Ouvi, meus amados irmãos: não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Mas você tem desonrado o pobre homem. Não é o rico que você oprimir e pessoalmente arrastá-lo em tribunal? Não blasfemam eles o bom nome pelo qual você foi chamado? Se, no entanto, você está cumprindo a lei real, de acordo com a Escritura, "Amarás o teu próximo como a si mesmo", você está fazendo bem. (Tiago
Uma terceira maneira crentes desprezam companheiros crentes é retendo a ajuda de quem precisa. Quando Paulo confrontou esse problema na igreja de Corinto, ele repreendeu com as palavras: "Quando você se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, pois em sua comendo, cada um toma a sua própria ceia primeiro, e um tem fome e outro é bêbado. O que! Você não tem casas em que para comer e beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhar aqueles que nada têm? O que posso dizer para você? Quer que eu te louvo? Neste eu não vou louvor vós "(1 Cor. 11: 20-22). Essa situação corresponderia a uma igreja de hoje ter uma ceia de festa americana antes de um serviço de comunhão, com aqueles que trouxeram comida comer tudo e não compartilhar com aqueles que não tinha nenhuma. Para fazer tal coisa é mostrar desprezo pela igreja de Deus e para Seus filhos mais pobres.
As exortações de Tiago
A quarta forma crentes desprezam companheiros crentes é ridicularizando sua aparência física. Tal insensível, sem coração crítica foi dirigida contra Paulo por alguns dos membros soberbos, mundanos na igreja de Corinto, que disse que "suas cartas são graves e fortes, mas a sua presença pessoal é inexpressivo, ea sua palavra desprezível" (2Co
Durante uma das campanhas britânicas Dwight L. Moody, ele foi repetidamente ridicularizado na imprensa por sua falta de bom Inglês e seu estilo caseiro. Quando pediu para falar na Universidade de Cambridge, o epítome do intelectualismo e sofisticação britânica, Moody aparentemente decidiu capitalizar sobre essa imagem, a fim de ganhar a atenção do público. Seu comentário sem dúvida, também teve o efeito de apontando para cima a superficialidade e irrelevância da crítica de sua gramática. Ele abriu sua mensagem com as palavras: "Não deixe que ninguém nunca lhe dizer Deus não te amo, porque Ele faz."
Crentes desprezar os outros crentes, quando eles são indiferentes ou julgamento de um companheiro crente que tropeça espiritualmente. Quando um irmão ou irmã cai em pecado, especialmente se o pecado é público e bem conhecido, há uma tentação de escrevê-los fora, dizendo, na prática, se não em palavras, "Ele sabia melhor e ele fez sua escolha. Deixe-o viver com as conseqüências. Até que ele muda, eu vou ficar no comprimento do braço. " Mas o conselho de Paulo é o contrário. "Irmãos", ele escreveu aos Gálatas: "Mesmo se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado Urso um do outro. fardos, e, assim, cumprir a lei de Cristo "(Gal. 6: 1-2). Caminho de Cristo para os Seus seguidores é que eles humildemente ajudar um irmão pecador, percebendo que eles, também, poderia cair na mesma ou igualmente ruim pecado e que é somente pela graça de Deus, se não o fizerem.
Os crentes também desprezar outros crentes por se ressentir um companheiro cristão que enfrenta sua pecaminosidade. Em vez de enfrentar e arrependendo-se de um pecado que é trazido a sua atenção e ser grato a quem os enfrenta, o antigo eu, muitas vezes torna-os contra-atacar e cobrar a outra pessoa com ser crítico, hipócrita, legalista e hipócrita. Mesmo quando a disciplina da igreja é realizada em conformidade cuidado com as Escrituras e é feito graciosamente e no amor, muitas vezes é ressentido. Paulo advertiu os crentes de Corinto não a ressentir-se e desprezar Timoteo se ele veio a eles (1 Cor. 16: 10-11), sem dúvida, porque ele iria enfrentá-los sobre muitos dos pecados para os quais Paulo teve muitas vezes, inclusive na referida carta, confrontou-os. O apóstolo também aconselhou Tito para não permitir que aqueles sob seus cuidados a desconsiderar ele para exortar e repreendê-los (Tt
Uma sétima forma crentes desprezam outros crentes está tirando proveito deles para ganho pessoal. Embora Paulo estava se referindo especificamente à imoralidade sexual, sua advertência aos Tessalonicenses aplica-se a tirar partido de um companheiro crente de qualquer forma-financeira, social, ou qualquer outro. Um cristão não deve "defraudar seu irmão", em qualquer sentido ", porque o Senhor é vingador de todas estas coisas" (1Ts
Nenhum destes textos, no entanto, nem qualquer outra Escritura ensina-a idéia de um anjo da guarda individual de cada crente, como a tradição judaica nos dias de Jesus ensinou e como muitas pessoas ainda acreditam e ensinam. Quando Pedro bateu à porta da casa de Maria depois que ele foi milagrosamente libertado da prisão, uma criada chamada Rode respondidas. Ao ver Pedro ela estava tão feliz que ela esqueceu de abrir o portão. Quando ela relatou sua presença para os fiéis reunidos dentro, foi, provavelmente, a noção de anjos da guarda individuais que estava por trás de sua insistência de que ela só tinha visto "o anjo de Pedro" (Atos
Em Mt
O fato de que Deus Todo-Poderoso está tão preocupado com o cuidado de seus filhos amados que Ele tem de anjos em sua presença pronto para ser despachado em seu auxílio demonstra claramente como crentes valioso são e como inimaginavelmente perversos é olhar com desdém para alguém a quem Deus tão altamente prêmios.
Como indicado por colchetes no NASB texto, versículo 11 ( Pois o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido ) não é encontrado nos melhores manuscritos iniciais deste evangelho. A frase quase idêntica, no entanto, está em Lc
Relação dos crentes a Cristo
O que você acha? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará as noventa e nove nas montanhas e ir procurar o que é desviada? E se acontece que ele acha, em verdade vos digo que, ele se alegra mais do que com as noventa e nove que não se extraviaram. (18: 12-13)
Como está implícito, embora não declarado, nesta passagem, uma segunda razão são os crentes a não desprezar uns aos outros é a sua relação com Jesus Cristo. O Senhor tinha acabado de dizer que "quem receber um destes meninos em meu nome a mim me recebe" (v. 5). Todo crente verdadeiro, não importa quão jovem, imaturo, infiel, desinteressante, ou privados de é um com Jesus Cristo, comprou com o seu próprio sangue precioso. Portanto, para olhar para baixo em qualquer cristão e consideram que ele é inútil e inútil é desprezar o próprio Cristo. "Aquele que ouve você ouve a Mim," Jesus disse a setenta quando Ele lhes encomendou, "e quem vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita rejeita aquele que me enviou" (Lc
Os fariseus e os escribas consideradas as classes mais baixas e sem instrução a ser moralmente e religiosamente inferior e vale pouco, se algum, de sua atenção. Jesus, por outro lado, não iria quebrar uma cana agredidas ou colocar para fora um pavio fumegante (Mt
É que gracioso preocupação, divina que Jesus ilustra aqui na parábola da ovelha perdida. O que você acha? era uma frase comum utilizada pelos professores para obter os seus alunos a refletir cuidadosamente sobre o que estava sendo ensinado.
Embora nenhum dos Doze é identificado como um pastor de profissão, cada judeu palestino estava familiarizado com os pastores e seus caminhos. Nesta história hipotética, Jesus falou de um homem que era um pastor e que tinha cem ovelhas , um dos que se extraviaram. No terreno acidentado da Palestina havia muitas ravinas, voçorocas, cavernas e fendas em que uma ovelha poderia passear ou cair."Quando o pastor descobre uma ovelha está faltando", Jesus perguntou: "será que ele não deixa as noventa e nove nos montes e ir procurar o que é desviada?"
A idéia parece implícito que o pastor sentiu a ausência do ovelha perdida, sem ter que verificar todo o rebanho. O pastor sabia que suas ovelhas intimamente, tanto como um rebanho e individualmente (conforme a analogia de João
A partir desta parábola, vemos que o amor de Cristo, ilustrada na do pastor, é pessoal e individual. Não importa qual ovelha se perde. O Senhor está igualmente preocupado por qualquer um deles . Ele é tanto conscientes e preocupados quando um crente pobres nas favelas vagueia dEle como quando um líder de igreja respeitado tropeça em pecado.
A parábola ilustra também a verdade de que o cuidado do Senhor para o Seu povo é paciente. Ele é infinitamente paciente com seu obstinado, loucura pecado e Ele não vai desistir de uma única, mesmo que essa pessoa poderia ser o menos promissor e menos fiéis de todos os Seus filhos.
Também vemos aqui cuidados busca de Deus. Ele não espera por uma ovelha perdida para voltar por conta própria, mas, pessoalmente, vai tão longe para o deserto como necessário para encontrar e resgatá-lo. O Salvador é infinitamente mais ansioso e determinado para a restauração do que é mesmo o crente mais arrependido.
Se um pastor humano pode apresentar tanta preocupação para cada ovelha sob seu cuidado, quanto mais o Senhor Jesus Cristo, "o grande Pastor das ovelhas através do sangue da aliança eterna" (He 13:20), cuidados no um único de seu povo vai espiritualmente enganados? E quando Ele encontra e restaura-lo para si mesmo, quanto mais alegria celeste está lá sobre ele ... do que com as noventa e nove que não se extraviaram?
Em outra ocasião, Jesus usou a mesma parábola para ensinar a preocupação de Deus para os incrédulos. "Eu digo a você", ele explicou, "que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lucas
Há uma alegria especial expressa pelas ovelhas que se encontra, não porque é mais valorizado ou amado do que os outros, mas porque o seu perigo, dificuldades e grande necessidade suscitar preocupação especial do pastor carinhoso. Da mesma forma, quando uma criança em uma família está doente, especialmente se ele está gravemente doente, a mãe vai dedicar muito mais tempo e atenção a ele do que para as outras crianças, muitas vezes mais do que todos os demais juntos. E quando a criança finalmente recebe bem, a mãe não se alegrar para as crianças que foram saudável o tempo todo, mas para aquele que estava doente e sofrimento. E se os irmãos e irmãs são amoroso, eles também se alegrará na restauração de seu irmão.
Durante vários dias, no outono de 1987, o mundo inteiro teve sua atenção e compaixão fixo em uma menina, não exatamente dois anos de idade, que estava preso em um poço abandonado eixo no oeste do Texas, durante três dias. Quando, depois de muito trabalho árduo, perfuração difícil, e escavação meticulosa, ela foi finalmente resgatado, houve júbilo por toda a terra, e ela foi enviada milhares de cartas e apresenta-se como ela se recuperou no hospital. Não era que ela era mais precioso ou digno de inúmeras outras meninas, mas que a sua necessidade naquele momento era tão grande.
Porque o Senhor Jesus tem essa terna compaixão em todos os seus pequeninos carentes, de modo que o seu bem-estar lhe traz grande alegria, devemos nos encontrar em santo temor de nunca olhar para baixo em tais pessoas.
Relação dos crentes para o Pai
Assim, não é da vontade de vosso Pai que está nos céus, que um destes pequeninos perecer. (18:14)
Uma terceira razão são os crentes a não desprezar uns aos outros é a sua relação com o seu Pai que está nos céus , que se junta ao Filho e os anjos em regozijo ao longo de um crente que é restaurada.
Embora apollumi ( perecer ), muitas vezes levou a idéia de destruição total ou morte, às vezes, como aqui, se refere à ruína ou perda não-permanente. Em Rm
O perecer dos quais Jesus fala aqui relaciona-se com o progresso espiritual na vida cristã. Deus, o Pai não quer que um único de seus pequeninos para ser ferido ou prejudicado espiritualmente, mesmo que por um breve tempo. Quando Seus filhos cair em pecado destrói a sua utilidade para Ele e para a igreja e ele enfraquece a sua felicidade e sua relação para com Ele e uns aos outros.
Pedro diz aos crentes que eles devem lançar todos os seus cuidados de Deus, porque Ele graciosamente cuida deles (1Pe
E se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (18: 15-20)
O desejo de Deus para Seus filhos aqui na terra é a pureza de vida. É impossível estudar as Escrituras com atenção e não ser esmagadoramente convencido de que Deus procura acima de tudo para o seu povo, para sermos santos e que Ele é ofendido pelo pecado de qualquer tipo. Citando diretamente o mandamento de Deus para o Seu povo da Antiga Aliança de Israel, Pedro escreveu o mesmo comando para a igreja de Cristo: "Sede santos, porque eu sou santo" (1Pe
Porque Deus é tão preocupado com a santidade do Seu povo, eles devem ser igualmente preocupado. A igreja não pode pregar e ensinar a mensagem que ele não vive e ter qualquer integridade diante de Deus, ou mesmo perante o mundo. No entanto, em muitas igrejas, onde não há tolerância para o pecado, em princípio, há muita tolerância para ela na prática. E quando a pregação se separa de vida, torna-se separados ambos da integridade e da eficácia espiritual e moral. Ela promove a hipocrisia em vez de santidade. Divorciar ensino bíblico da vida diária é compromisso da pior espécie. Ela corrompe a igreja, entristece o Senhor, e desonra a Sua Palavra e do Seu nome.
Não é de estranhar, portanto, que a disciplina pública para o pecado é raro na igreja hoje. Onde há pouco desejo genuíno de pureza também haverá pouca vontade de lidar com impureza. A declaração interpretou e aplicou errAdãoente de Jesus que não devemos julgar para não sermos julgados (Mt
Durante esse tempo, um casal chamado Ananias e Safira venderam uma parte de sua propriedade, e prometeu a Deus que eles iriam dar a todos os lucros para os apóstolos para uso na igreja. Em algum lugar no processo, no entanto, eles decidiram manter volta uma parte do dinheiro prometido para si próprios. A fim de não aparecer menos generosos do que os seus irmãos na fé, no entanto, eles falsamente informou que eles estavam dando o valor total. Quando o Senhor revelou a duplicidade de Pedro, primeiro ele confrontou o marido. "Ananias", ele perguntou: "por que encheu Satanás o teu coração a mentir para o Espírito Santo, e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o possuías, se não teu? E depois foi vendido, não foi sob o seu controle? Por que é que formaste este desígnio em teu coração? Você não mentiu aos homens, mas a Deus. ' E quando ouviu estas palavras, Ananias caiu e deu seu último suspiro. " Várias horas depois, Safira veio aos apóstolos, não sabendo o que havia acontecido com seu marido. Quando Pedro perguntou-lhe se a propriedade foi vendida para o preço reivindicado por seu marido, ela confirmou sua mentira e sofreu seu destino. Não surpreendentemente, "um grande temor em toda a igreja, e em todos os que ouviram estas coisas" (Atos
O egoísmo de Ananias e Safira foi deplorável, mas o seu grande pecado foi em mentir sobre o que tinham feito, não só para a Igreja, mas a Deus. Neste caso em particular no início da igreja, Deus tomou a disciplina diretamente em suas próprias mãos e demonstrou antes de tudo como o pecado é para ser tratado através da remoção dos infratores da igreja e da terra! A pureza da igreja não só foi protegido, fazendo o povo de Deus com mais medo do pecado, mas também por ajudar a manter fora da comunhão aqueles que não eram verdadeiros crentes (v. 13).
Mesmo nos tempos apostólicos, a intervenção divina direta e grave, na correção, aparentemente, era raro, embora Paulo relata que alguns dos crentes de Corinto se tornou fraco, doente, e até mesmo morreram como resultado de imoralidade e desrespeito pela sacralidade da mesa do Senhor (1Co
O Senhor sempre disciplinado Seu povo, e Ele sempre instruiu Seu povo a se disciplinar. Crentes do Antigo Testamento foram orientados a não "rejeitar a disciplina do Senhor, ou detestar Sua repreensão, para quem o Senhor ama Ele reprova, assim como o pai, ao filho a quem quer bem" (Prov. 3: 11-12). Assim como os pais humanos disciplinar seus filhos por amor, a fim de torná-los melhor, por isso Deus faz com Seus filhos. Os pais humanos sabem que a instrução para seus filhos sem execução é fútil. As crianças não só deve ser informado o que é certo, mas deve ser levado a fazer o que é certo, pela correção, repreensão, e muitas vezes a punição. "Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho, mas aquele que o ama o disciplina com diligência" (Pv
Depois de citar o provérbio (3: 11-12) mencionado acima, o escritor aos Hebreus diz:
É para disciplina que perseverais; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça. (Heb. 12: 7-11)
É uma ilusão pensar que a igreja pode tomar uma posição firme verbal contra o pecado sem impor essa posição entre os seus membros e, ao mesmo tempo esperar que eles estão em conformidade com as normas da santidade de Deus. Crianças físicas não responder a essa abordagem na disciplina, e nem filhos espirituais. Por causa do pecado restante da carne, os cristãos ainda têm uma forte inclinação para a desobediência. Sem aplicação de suas normas, a santidade nunca vai florescer. É por isso que a disciplina é tão essencial para o bem-estar espiritual de uma igreja.
As ações tolas, pretensiosos, e às vezes imorais de algumas figuras altamente visíveis na igreja evangélica hoje ter causado evAngelicalalismo para se tornar um provérbio entre muitos cristãos liberais e no mundo em geral. Essa falta de integridade é muitas vezes com razão, descrito como o epítome da superficialidade auto-indulgência religioso e hipocrisia.
É com a responsabilidade da igreja para se manter puro que Jesus lida em Mateus
Nos versículos
A pessoa que recebe Disciplina
E se teu irmão pecar, (18: 15a)
A pessoa a ser disciplinado é um irmão que pecados . Neste contexto, como em muitos outros lugares na Escritura, irmão se refere a qualquer companheiro cristão, seja homem ou mulher. O candidato a disciplina de confronto é qualquer cristão que pecados . A implicação é que ele é um pecado que continua na vida de alguém e é não confessado.
A, referência não qualificada geral para o seu irmão é absolutamente inclusiva, permitindo sem exceções. Todo filho de Deus, seja jovem ou velho, homem ou mulher, educados ou não, rico ou pobre, líder ou seguidor, é para ser confrontado quando ele ou ela pecados .
Pecados é de hamartano , que tem o significado literal de "errar o alvo" e é o verbo básico Novo Testamento para o pecado, errando o alvo de padrões de Deus. Assim como a categoria do pecador é incluído, portanto, é a categoria de pecado. Qualquer pecado, por qualquer crente, exige disciplina da igreja. Todo pecado é uma ofensa contra a santidade de Deus e corrompe a santidade do Seu povo. Ele mars companheirismo de um crente com Deus e sua comunhão com outros crentes.
Como refletido na Rei Tiago 5ersion e várias outras traduções, alguns dos manuscritos antigos mais confiáveis do Evangelho de Mateus acrescentar a frase "contra você", depois de pecados , o que indica um crime cometido diretamente contra um companheiro cristão. Pergunta de Pedro no versículo 21 sobre o perdão daqueles que pecam contra nós dá suporte à inclusão de "contra você", como faz o ensinamento do Senhor sobre a repreensão e perdoar em Lucas
Em ambos os casos, no entanto, a responsabilidade básica é a mesma, porque uma pessoa pode ser pecado contra tanto directa como indirectamente. Se ele é amaldiçoado, abusado, iludido, enganado, ou semelhante, o pecado contra ele é direto e óbvio. Nesse caso, o irmão ou irmã de ofensa não é apenas a ser repreendido por aquele que é ofendido, mas também perdoado se ele se arrepender. A pessoa que é pecado contra deve abordar o infrator em um espírito de humildade e mansidão, e seu motivo de repreensão deve ser a restauração do irmão ou irmã para a santidade. Ele nunca deve vir de um espírito de vingança. Ele deve manifestar um espírito de amor e perdão, mesmo quando ele está repreendendo, e ele deve estar profundamente preocupado com o dano espiritual a ser sofrido pelo irmão que pecou e ter um desejo genuíno para ele ser restaurado para a santidade e sua conseqüente bênção.
Repreensão de um irmão pecador deve ser realizada assim que o delito é conhecido, a fim de transformar o crente pecar do seu pecado, o mais rapidamente possível e também para ajudar a dirigir fora ressentimento e amargura pelo ofendido. Essas emoções destrutivas também são pecados, e eles tendem a apodrecer enquanto uma ruptura no relacionamento continua por resolver. Quanto mais tempo o pecado continua, mais difícil se torna para ser abandonado pelo pecador e ser perdoado por um pecado contra. Deus chama Seus filhos sempre "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" eles (Ef
Mas, em um sentido mais amplo, os crentes são pecado contra por qualquer pecado cometido por qualquer outro crente. Sempre que um crente comete um pecado, todos os outros crentes são indiretamente pecado contra. "Um pouco de fermento" afeta todos (ver 1Co
Um cristão que não está muito preocupado com trazendo um companheiro cristão volta do seu pecado precisa-se de ajuda espiritual. Indiferença soberbo, para não mencionar o desprezo hipócrita, não tem parte na vida de um cristão espiritual, nem sentimentalismo ou covardia que se escondem por trás de falsa humildade. O cristão espiritual nem condena e nem justifica um irmão pecador. Sua preocupação é para a santidade ea bênção do irmão ofensor, a pureza e integridade da igreja, e a honra e glória de Deus.
Pelo menos três coisas são necessárias para a efetiva realização da primeira etapa privado de enfrentar um companheiro cristão sobre o pecado. O primeiro é o requisito básico para a vontade de ir e repreende o irmão pecador em privado . Se ele não ouvir, devemos então estar disposto a tomar mais um ou dois crentes com a gente e confrontá-lo novamente (v. 16). E se ele ainda se recusa a ouvir, devemos estar dispostos a relatar sua impenitência para toda a igreja (v. 17).
Deus não zombar de seus filhos, exigindo deles tudo o que, por seu poder, ele não permite que eles façam. Nenhum cristão, portanto, tem uma desculpa para não dar início à disciplina da igreja, quando é necessário, porque Deus irá fornecer a necessária sabedoria, discernimento e coragem quando um sincero desejo está presente.
Nem todo crente é dado o dom da pregação ou ensino ou evangelismo ou ajuda. Mas todo crente é dado o comando para ir e reprovar um irmão ou irmã que está pecando. Isso faz parte da obra de Deus, e é um ministério tão certo como qualquer outro. Em nossos dias, é um ministério muito necessária e muito negligenciado. A ausência de que pode muito bem ser o problema mais grave e debilitante na igreja deste século. Todos os crentes são chamados desta forma a ser ministros de santidade, ajudando proteger a pureza e integridade do Corpo de Cristo. Quando eles disciplina ministro em um espírito de amor, Gentilza e humildade podem ser armas eficazes nas mãos de Deus para purificar a igreja e restabelecer seus filhos caídos.
O Senhor ordenou a Israel: "Você não deve ir sobre como um caluniador entre o teu povo, e não para agir contra a vida de seu vizinho são;. Eu sou o Senhor Você não deve odiar o seu compatriota em seu coração." Mas, o Senhor passou a dizer "você pode certamente reprovar teu próximo" (Lev. 19: 16-17). Falta de vontade de reprovar um crente pecar é uma forma de ódio por ele, e não amá-lo o suficiente para adverti-lo do perigo espiritual. Não reprovar um irmão pecador pode fazer-lhe mais mal do que caluniar ele. Terrível como é, calúnia afeta principalmente a reputação da outra pessoa e seus sentimentos.Deixar de ajudá-lo a enfrentar e confessar seu pecado, no entanto, contribui para a sua ruína espiritual. A pessoa que afirma ser muito amoroso para repreender o seu irmão ou irmã em Cristo é simplesmente enganados. Ele não é muito amoroso, mas também indiferente. O cristão amoroso, como o Pai Celestial amoroso e amorosos pais terrenos, deseja a disciplina adequada daqueles que ele ama (ver Heb. 12: 5-11).
Aos olhos de grande parte do mundo e até mesmo aos olhos de muitos crentes imaturos, essa decisão seja considerada sem amor. Mas a disciplina dada no caminho certo expressa a mais profunda espécie de amor, amor que se recusa a fazer nada para salvar um irmão do pecado impenitente e suas conseqüências. Amor que pisca para o pecado, ou que está mais preocupado para a calma superficial na igreja do que para a sua pureza espiritual não é o tipo de amor de Deus. Amor que tolera o pecado não é amor, mas sentimentalismo mundana e egoísta.
Para pregar o amor para além da santidade de Deus é ensinar algo diferente do amor de Deus. Sem despertar ou renascimento da igreja já ocorreu para além de forte pregação da santidade de Deus e a chamada correspondente para os crentes a abandonar o pecado e voltar aos padrões de pureza e justiça do Senhor. Nenhuma igreja que tolera conhecido o pecado em seus membros terão crescimento espiritual ou evangelismo eficaz. Apesar de que a verdade, no entanto, tal tolerância é padrão na igreja hoje, em todos os níveis.
A História tem visto excessos na pregação que é comumente conhecido como o fogo do inferno e condenação, mas que não é perigo hoje da igreja. A partir do século XIX, houve um distanciamento da pregação contundente da santidade de Deus e Sua demanda de santidade em homens. Mesmo em muitas igrejas e organizações evangélicas ênfase foi deslocada para a pregação quase exclusivo do amor de Deus, com pouca ou nenhuma referência a sua ira e julgamento.
Comentando sobre a igreja contemporânea, Richard Lovelace escreve:
Toda a igreja era ... evitando o retrato bíblico do Deus soberano e santo que estava irritado com o ímpio todos os dias e cuja ira permanece sobre aqueles que não vai receber o Seu Filho. Compartimentar esta imagem em um canto unvisited de sua consciência, a igreja substituído um novo deus, que era a projeção de bondade grandmotherly misturado com a delicadeza e cativante de um Jesus que mal necessário para morrer pelos nossos pecados. Muitas congregações americanas eram, na verdade, pagando os seus ministros para protegê-los do verdadeiro Deus .... Ele é parcialmente responsável não só para o colapso espiritual geral da Igreja neste século, mas também para uma grande quantidade de [evangelística] fraqueza ; em um mundo em que o Deus soberano e santo emprega regularmente pragas, fome, guerras, doenças e morte, como instrumentos para punir o pecado e trazer a humanidade ao arrependimento, a imagem idólatra de Deus como pura benevolência não pode realmente ser acreditado, e muito menos temido e adorado na forma prescrita por tanto do Antigo Testamento e Novo Testamento. ( dinâmica da vida espiritual [Downers Grove, Ill .: InterVarsity 1979], pp. 83-84)
A crença em um Deus que é todo amor e sem ira, toda a graça e não há justiça, tudo o perdão e nenhuma condenação é idolatria (adoração de um falso deus inventado por homens), e inevitavelmente leva ao universalismo-o que, naturalmente, é o que muitas igrejas liberais pregam há gerações. A salvação se torna sem sentido, porque o pecado que Deus tem vista não precisa ser perdoado. O sacrifício de Cristo na cruz se torna uma farsa porque Ele deu Sua vida por nenhum propósito redentor. Não só isso, mas torna-se desculpando impossível explicar a pergunta comum sobre o porquê de um Deus amoroso permite a dor, o sofrimento, a doença ea tragédia. Removendo santo ódio de Deus pelo pecado castra o evangelho e dificulta um pouco do que ajuda o evangelismo.
Profundamente consciente do perigo de confundir estímulo emocional para o despertar espiritual, em seu Treatise on Afetos religiosos Jonathan Edwards observou:
Caída natureza humana é um terreno fértil para uma religiosidade carnal que é impiedosamente "espiritual", mas em última análise, enraizada no amor-próprio. Experiências de alta emocionais, discurso religioso efusiva, e até mesmo louvando a Deus e experimentar o amor de Deus e do homem pode ser egoísta e auto-motivado. Em contraste com isso, as experiências de renovação que são genuinamente do Espírito Santo é Deus-centrado na personagem e baseada no culto, uma apreciação do valor e da grandeza de Deus divorciada do interesse próprio. Tais experiências genuínas criar humildade no convertido em vez de orgulho e questão de uma nova criação e um novo espírito de mansidão, doçura, perdão e misericórdia. Eles deixam o crente fome e sede de justiça, em vez de saciado com a auto-congratulação.
O verdadeiro evangelismo e renascimento não tem nada a ver com a construção de auto-estima, auto-aceitação, e se sentir bem sobre si mesmo. Eles não têm nada a ver com a saúde ganhando, riqueza e felicidade carnal. Eles têm muito a ver com o reconhecimento de uma pecaminosidade, indignidade, fraqueza e desamparo e muito a ver com humilde gratidão infinita paciência, misericórdia e graça de Deus.
Richard Lovelace novamente observa que "a maioria das congregações de cristãos professos hoje estão saturados com uma espécie de bondade mortos e respeitabilidade ética que tem suas raízes motivacionais na carne e não no Espírito Santo. Superfície justiça não brota da fé e da ação renovadora espiritual mas a partir de orgulho religioso e conformidade condicionada a tradição como uma forma de piedade que nega o poder. " Ele descreve como a religião como "piedade falsa"
Mais e mais nos evangelhos Jesus proclamou que Ele veio à terra apenas para fazer a vontade do Pai celestial (ver, por exemplo, Jo
Falando aos crentes, Tiago escreveu: "Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante Seja miserável e lamentar e chorar;.. O vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará "(Tiago
Um segundo requisito para a disciplina eficaz é zelo. Quando Jesus veio a Jerusalém para a Páscoa e encontrou mercadores do Templo que exploram o povo e profanando a casa de Deus com a venda de animais e trocar dinheiro "Ele fez um azorrague de cordas e expulsou todos do templo, com as ovelhas e os bois e Ele derramou as moedas dos cambistas e derrubou as mesas; e aos que vendiam as pombas Ele disse: 'Tirai daqui estas coisas; parar de fazer casa de meu Pai uma casa de comércio "(13
Um terceiro requisito para a disciplina eficaz é a pureza pessoal. Um crente que não está preocupado com a sua própria pureza não terá vontade obediente ou zelo justo para ajudar a proteger a pureza da igreja. Nem pode ele ser efetivamente usado pelo Senhor em ajudar os outros lidar com o seu pecado se ele não está disposto a lidar com o seu próprio. Sua preocupação com outros pecados dos cristãos pode ser forte, mas vai ser criticar e censurar, não humilde e amorosa. Para esses crentes, o Senhor diz: "Por que você repara no cisco que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho ', e eis que o log está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão "(Mateus 7. : 3-5).
Quando uma igreja se move com sinceridade e humildade para fazer cumprir a santidade e pureza entre os seus membros, em virtude de que muito movimento é no processo de auto-purificação, porque os crentes que realmente desejam a pureza da igreja vai primeiro confrontar o pecado na sua própria vive e determinar ao Senhor para trazer pureza lá. Os cristãos podem se tornar ministros de santidade apenas como eles mesmos são santos
O propósito da disciplina
Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. (18: 15c)
O propósito da disciplina é a restauração espiritual dos membros caídos eo conseqüente fortalecimento da igreja e glorificação do Senhor. Quando um pecador irmão é repreendido e ele vira do seu pecado e é perdoado, ele se ganhou de volta a comunhão com o Corpo e com a sua cabeça, Jesus Cristo.
O objetivo da disciplina é para não jogar as pessoas fora da igreja ou para alimentar o orgulho farisaico de quem administra a disciplina. É para trazer o pecado irmão de volta. "Aquele que ganha almas sábio é", o escritor de Provérbios declarado (11:30). Paulo admoesta os cristãos: "Se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi o tal com espírito de mansidão; cada um que olha para si mesmo, para que você também tentado" (Gl
Won é de kerdainō ; que era originalmente um termo de comércio referente ao ganho financeiro ou lucro. Aqui se refere à parte de trás de ganhar algo de valor que está perdido, ou seja, um errante irmão .Como Jesus tinha acabado ensinou na parábola da ovelha perdida, Deus valoriza muito cada um de Seus filhos, e quando um deles se desvia Ele não vai descansar até que a criança perdida é encontrada e devolvida ao redil. Não é a Sua vontade "que um destes pequeninos perecer" (v. 14). Também não deve ser a vontade dos cristãos que, mesmo um de seus irmãos ou irmãs na fé perece. Quando eles estão perdidos para a irmandade, um valioso tesouro está perdido, e, como nosso Pai celestial, não devemos nos contentar até que sejam restaurados. Cada pessoa que se tornou um com o grande Pastor deve-se refletir que o coração de Pastor.
Quando um membro da igreja cai em pecado, a irmandade como um todo e cada um dos outros membros individualmente sofre perda, porque nenhum crente individual no Corpo é reproduzível. Cada crente é um indivíduo único e é excepcionalmente talentoso. As pessoas vão para grandes comprimentos para recuperar a riqueza material que está perdido. Para quão maior comprimentos os cristãos devem ir para recuperar um tesouro espiritual mais valioso do que qualquer posse terrena?
Igrejas, bem como indivíduos cristãos são tentados a dizer de um irmão em pecado, de fato, se não em palavras, "Nós não temos que se envolver. É sua vida, a sua decisão, e sua responsabilidade. Ele é responsável diante de Deus, e que ele é e faz é apenas entre ele e Deus. " Essa atitude pode soar amorosa e espiritual na superfície, mas não se coaduna com as Escrituras. Ele reflete a indiferença ímpios, não preocupação amorosa para o irmão que caiu.
O Processo e da Place de Disciplina
Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. E se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. (18: 16-17)
Como já se referiu, o processo de disciplina começa com um crente individual vai confidencialmente a um irmão pecador e repreendendo-o (v 15).. As três etapas subsequentes são mencionados nos versículos
Se um irmão pecador não escuta a quem tem repreendeu-o em privado, o próximo passo no processo de disciplina é ter mais um ou dois crentes ao longo, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado . Este procedimento básico para a confirmação de fatos em uma disputa ou em uma acusação de delito havia sido estabelecida por Moisés (Dt
No âmbito da instrução de Jesus aqui, no entanto, se o testemunho das duas ou três testemunhas torna-se necessário, não é só para confirmar que o pecado foi cometido, mas, além disso, para confirmar que o crente pecar foi devidamente repreendido e que ele tem ou não se arrependeu. Deve-se esperar que o um ou dois que são trazidos ao longo de enfrentar o pecador não terá que se tornar públicostestemunhas contra ele antes que o resto da igreja, mas que a sua repreensão adicionada será suficiente para induzir uma mudança de coração no irmão agressor que a repreensão inicial não causa.
Os guardas contra abusos e injusta acusação de disciplina são para proteger os líderes da igreja, bem como outros crentes. "Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas," Paulo cobrado Timoteo. Mas, "aqueles que continuam no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Tim. 5: 19-20).
Se a segunda fase do processo de disciplina deixa de trazer arrependimento, se ele não ouvir a dois ou três, então eles estão a dizer-lhe para a igreja . A primeira é a repreensão para ser totalmente privado e o segundo semi-privado, mas o terceiro é o de ser público, antes da igreja . O irmão ou irmã está a ser apresentado a toda a congregação de ser mais repreendido e incentivados a se arrepender. Toda a igreja é responsável para chamar essa pessoa de volta para a santidade.
Ele tem sido o costume em nossa igreja, após promulgação desta terceira etapa, a indicar claramente à congregação que eles são a perseguir a pessoa agressiva e suplicar-lhe para se arrepender antes de a quarta etapa torna-se necessário. Esse procedimento crucial e potente, muitas vezes chama o pecador ao arrependimento e obediência.
Este grande passagem também indica que o local para a disciplina é dentro da igreja . ekklesia ( igreja ) é aqui usado no seu sentido básico, não-técnico de uma congregação ou montagem. Na literatura grega secular ele foi usado de reuniões da cidade, encontros locais de cidadãos convocados por seus governantes para ouvir anúncios oficiais ou cerimônias governamentais testemunha. No contexto do ensino de Jesus, neste momento em Seu ministério igreja refere-se a qualquer grupo de pessoas resgatadas que montem em Seu nome (v. 20).
Alguns comentaristas afirmam que Jesus estava se referindo à sinagoga judaica, que também tem o significado de raiz de montagem ou congregação. Mas Jesus sempre usou outro termo ( sunagoge ) quando se refere a uma sinagoga, que, em qualquer caso, nunca teria reunidos em Seu nome. E embora ele freqüentemente ensinei na sinagoga e chamou os adoradores lá para crer Nele, Seu propósito não era de rever ou reformar a sinagoga, mas para estabelecer seu próprio ekklesia , igreja.
Sem estrutura organizacional é mencionado ou intimado aqui. A referência não é uma comissão, conselho ou outro grupo de líderes, mas para todo o corpo. Não há nenhum tribunal superior para além da congregação local em que a disciplina é para ser administrado. Nenhum bispo, cardeal, sínodo, conferência, ou conselho tem a responsabilidade de disciplina. Para delegar a disciplina de um indivíduo ou grupo para além da igreja local é ir além da Palavra de Deus. Se um local de igreja é composta por um punhado de crentes ou de vários milhares de membros, se é uma congregação urbano altamente organizada ou de um grupo informal de cinco ou seis crentes em um campo missionário remoto, que é o lugar onde, e apenas quando, a disciplina é a ser administrado.
Mesmo menos justificada está tomando disciplina eclesiástica ou queixas a um tribunal secular para resolução. Paulo indiciado fortemente Corinthian cristãos que fizeram isso. "Será que qualquer um de vocês", escreveu ele, "quando ele tem um caso contra o seu próximo, se atrevem a ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos? Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? E se o mundo é julgado por você, você não é competente para constituir os menores cortes de lei? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais, assuntos desta vida? " (1 Cor. 6: 1-3).
O quarto e último passo na disciplina da Igreja é o ostracismo. Se um crente pecar se recusa a ouvir também a igreja , ele deve ser banido da irmandade. Que ele seja para você, Jesus disse, como um gentio e publicano. Ambos foram vistos como marginais desprezados.
Um não-judeu que adorava o verdadeiro Deus e que se tornou identificado com o judaísmo era comumente chamado de um temente a Deus (conforme At
Jesus não era atraente ao preconceito judaico. Ele veio para salvar todos os homens, e entre os seus seguidores mais fervorosos e fiéis eram antigos coletores de impostos, tais como Mateus e Zaqueu e gentios, como o centurião que lhe pediu para se curar seu servo paralisado. Ponto de Jesus era que um crente que persiste em impenitência é para ser colocado para fora da igreja e tratado como, um outsider impenitente descrente.
Quando um homem na igreja de Corinto se recusou a abandonar uma relação incestuosa com sua madrasta, Paulo ordenou que ele fosse removido do seu meio (1 Cor. 5: 1-2). Tolerância de seu pecado tinha chegado ao ponto de arrogância. Apesar de nenhum dos outros membros aparentemente engajados em que a imoralidade particular, o seu sentimento pervertido da liberdade levou-os a defender o direito do homem para continuar no pecado. "Em nome de nosso Senhor Jesus", Paulo passou a dizer: "Quando vocês estiverem reunidos, e eu com vocês em espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus, eu decidi entregar tal homem a Satanás para a destruição de sua carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. O orgulho de vocês não é bom. Você não sabe que um pouco de fermento leveda toda a massa? " (Vv. 4-6). Influência maligna do homem, descrito por Paulo como fermento, havia corrompido a sensibilidade moral de toda a igreja.
Persistentemente crentes que não se arrependem devem ser totalmente banido da comunhão da igreja. Eles não são mais para conhecer a bem-aventurança da empresa da igreja e encorajamento. Porque eles voluntariamente rejeitar os padrões do evangelho, eles fazem naufrágio de sua fé. Quando Himeneu e Alexandre não abandonaria seu uso profano do nome do Senhor, Paulo "entregue [eles] a Satanás, para que possam ser ensinados a não blasfemar" (1Tm
A etapa final da disciplina não é opcional. Que ele seja traduz um imperativo presente e é, portanto, um comando. Paulo deu um comando semelhante aos Tessalonicenses: "mandamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, para que você mantenha distante de todo irmão que leva uma vida desregrado e não segundo a tradição que de nós recebestes" (2Ts
Mas colocar um membro impenitente a comunhão não é o fim do processo de disciplina. Ele não deve terminar até que o irmão quer se arrependeu ou morreram. No que diz respeito ao bem-estar da igreja está em causa, o propósito de colocar o irmão para fora é proteger a pureza da comunhão e para dar um testemunho de justiça para o mundo ver. Mas, tanto quanto o bem-estar do próprio irmão está em causa, o propósito do ostracismo não é punir, mas para despertar, e, portanto, deve ser feito de amor humilde e nunca em um espírito de superioridade hipócrita "Não considerá-lo como um inimigo ", diz Paulo," mas admoestai-o como irmão "(2Ts
Para não ter comunhão ou mesmo contacto social com o irmão impenitente não exclui todo o contato. Quando há oportunidade para repreendê-lo e tentar chamá-lo de volta, deve ser tomada a oportunidade.Na verdade, essas oportunidades deve ser procurado. Mas, o contacto deve ser para o propósito de advertência e nenhum outro.
A quarta etapa do processo de disciplina é, portanto, de colocar para fora e para chamar back-to manter o irmão pecador fora da comunhão até que se arrependa, mas também para manter a chamá-lo de volta na esperança de que ele vai.
Administrando disciplina nunca é prerrogativa de uma única pessoa em uma igreja, não importa qual a sua posição ou qualificações. Uma das primeiras igrejas tinham tais disciplinadoras nomeado um Diótrefes auto-nomeados, a quem João descrito como um "que ama estar em primeiro lugar." "Por esta razão, se eu for", o apóstolo disse: "Eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele não somente deixa de receber os irmãos, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo, e coloca-los para fora da igreja "(III João
Um homem aparentemente foi colocado para fora da igreja de Corinto, depois de ter causado grande tristeza para Paulo e os outros lá por causa do seu pecado. Mas "suficiente para uma tal esta repreensão feita pela maioria", disse Paulo, "a fim de que, pelo contrário, você deveria perdoar e consolá-lo, para que de alguma forma, um tal ser esmagada pela tristeza excessiva. Por isso peço-lhe para reafirmar o seu amor por ele "(2 Cor. 2: 5-8). Quando um crente se arrepende, ele deve ser recebido de volta para a comunhão e não realizada no comprimento do braço como um membro de segunda classe. Ele é para ser perdoado e abraçou, assim como o Salvador perdoou e abraçou o filho pródigo Pedro quando ele retornou de sua desobediência (João
A Autoridade de Disciplina
Em verdade vos digo que tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra será desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (18: 18-20)
Para enfatizar a confiança absoluta de que ele estava prestes a dizer, Jesus declarou: "Em verdade eu vos digo." Essa frase, que o Senhor usou muitas vezes, deve sempre ser observado com cuidado especial, porque introduz um ensino de importância incomum.
O trabalho de disciplina deve ser feita com o maior cuidado. Feito de forma errada ou no espírito errado, pode causar grandes danos, fomentando o farisaísmo e legalismo, assim como a disciplina não for feito em tudo causa grande dano ao permitir que a influência do pecado a se espalhar como fermento.
Promessas de Jesus nos versículos
Jesus estava aqui continuando a Sua instrução sobre disciplina na igreja. Ele não estava falando sobre petições a Deus pelas bênçãos especiais ou privilégios, e menos ainda Ele estava ensinando que a igreja ou qualquer um de seus líderes tem poder para absolver os pecados de seus membros. Ele estava declarando que a igreja tem um mandato divino para disciplinar seus membros quando eles se recusam a arrepender-se.
Os rabinos às vezes falava de um princípio ou ação como sendo ligado no céu ou desligado no céu para indicar, respectivamente, que era proibido ou permitido à luz da Palavra revelada de Deus. Um judeu daquele dia teria entendido que Jesus não quis dizer que os homens poderiam dobrar a vontade de Deus para a sua própria, mas que Deus (aqui chamado de céu , um substituto comum entre os judeus para o nome da aliança de Deus, o Senhor, ou Jeová) teve um princípio expresso com o qual a igreja deve estar em conformidade.
A construção gramatical na passagem também esclarece o seu significado. Como em Mt
Perfeito passivos também são usados em Jo
Alguns anos atrás, um homem me disse que acreditava que ele estava indo para o céu, porque ele estava seguindo o sistema religioso prescrito por um culto popular. Porque as crenças bizarras desse grupo eram totalmente contrários ao evangelho, eu disse a ele que ele estava perdido, ainda estava em seus pecados, e não poderia ser destinado ao céu. Com base na sua própria confissão comparada com a Palavra de Deus, o homem não poderia ter sido salvo. Para dizer a ele que ele ainda estava preso em seus pecados não era para julgar o coração de maneira sobrenatural, nem soberanamente condená-lo, mas simplesmente afirmar que a própria Palavra de Deus diz claramente sobre ele e sobre cada pessoa que espera vir a Deus por qualquer outro caminho do que a confiança em Seu Filho.
Obviamente, este é um ministério sério na igreja e que pode ser abordado com grande relutância. "Quem somos nós para fazer esse tipo de trabalho?" pedimos. "Que autoridade que temos para essas fortes relações com os irmãos na fé? Nós somos pecadores, também." Mas quando a igreja administra a disciplina de acordo com o padrão de Mateus
O Senhor dá nenhum comando sem dar o poder e autoridade necessários para obedecê-la. Nestes três versos culminando com a instrução de Jesus sobre disciplina na igreja, aprendemos que, quando o povo de Deus, procuram sinceramente para purificar Sua Igreja, em seu caminho, eles têm a energia, aprovação e autoridade tanto do Pai e do Filho.
Jesus primeiro assegura seu povo que o Pai age com eles quando eles trabalham para purificar a Igreja: Mais uma vez eu digo que, se dois de vós se unirem sobre a terra (referindo-se a duas testemunhas de v. 16) sobre qualquer coisa que eles podem pedir (na busca da pureza da igreja) , deve ser feito por eles por meu Pai que está nos céus . Sempre que os actos de igreja em nome de Deus e de acordo com a Sua Palavra nas questões relacionadas com o pecado, Ele age em seu nome por confirmar e fortalecer suas decisões e ações fiéis.
Concordo é de sumphōneō , o que significa, literalmente, ao som juntos e é o termo da qual nós temos sinfonia. Se até mesmo dois dos seguidores de Jesus estão de acordo uns com os outros de que um crente pecar tem ou se arrependeu ou se recusaram a se arrepender, eles podem ter certeza eles também estão de acordo com o Pai que está nos céus.
Como já mencionado, para interpretar este versículo como crentes promissores um cheque em branco para qualquer coisa que eles poderiam concordar em pedir a Deus não só não se encaixa no contexto da disciplina na igreja, mas não a violência para o resto da Escritura. Tal interpretação é equivalente a magia, no qual Deus está automaticamente obrigado a deferir o pedido mais tolo ou pecaminoso, simplesmente porque dois de seus filhos conspiram para pedir a Ele por isso. A idéia voa em face da soberania de Deus e enfraquece completamente os inúmeros mandamentos bíblicos para a submissão dos crentes obedientes à Sua vontade.
Jesus também assegura o seu povo que Ele mesmo atua com eles quando eles trabalham para purificar a igreja: Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. Não só o Pai confirmar disciplina quando ele é administrado de acordo a Sua Palavra, mas o Filho acrescenta Sua própria confirmação divina.
Este versículo também é frequentemente mal interpretada, mas não com tal erro grave como nas interpretações errôneas dos dois versículos anteriores. Para usar esta declaração para reivindicar a presença do Senhor em um pequeno culto ou reunião de oração não se encaixa no contexto da disciplina na igreja e é supérfluo. Cristo está sempre presente com o seu povo, mesmo com um crente solitário totalmente separado de outros cristãos por muros da prisão ou por centenas de quilômetros.
O contexto exige que a dois ou três são testemunhas no processo de disciplina. Para pedir ou fazer qualquer coisa de Deus em nome de não se pronunciar seu nome, mas para perguntar e para trabalhar de acordo com a Sua vontade e caráter divino. Para as testemunhas se reuniram em Seu nome é, portanto, para que eles tenham fielmente realizado seu trabalho de verificar o arrependimento ou impenitência de um irmão em pecado ou irmã em nome do Senhor. Quando a igreja se reúne em nome do Senhor e por Sua causa e glória, ele deve ser envolvido no ministério de auto-purificação sob o seu poder e autoridade, e com a Sua confirmação celestial e parceria.
Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão de persuasão e não liberal que foi pego nos terrores da Alemanha nazista, escreveu um livro intitulado Vida Together . Nela, ele dá algumas reflexões profundas sobre a necessidade de restauração de um irmão pecador à comunhão da igreja.
Pecado exige ter um homem por si mesmo. Ele retira-lo da comunidade. Quanto mais isolado é uma pessoa, o mais destrutivo será o poder do pecado sobre ele, e quanto mais ele se torna profundamente envolvido nele, o mais desastroso é o seu isolamento. Pecado quer permanecer desconhecido. Ele evita a luz. Na escuridão do não expresso envenena todo o ser de uma pessoa. Isso pode acontecer, mesmo no meio de uma comunidade piedosa. Na confissão, a luz do evangelho invade a escuridão e isolamento do coração. O pecado deve ser trazido para a luz. O unexpressed deve ser falado abertamente e reconhecido. Tudo o que é segredo e oculto é manifestada. É uma luta dura até que o pecado é admitido abertamente, mas Deus quebra portas de bronze e barras de ferro (107 Ps: 16.).
Uma vez que a confissão do pecado é feita na presença de um irmão Cristão, o último reduto de auto-justificação é abandonado. O pecador se rende; ele dá-se todo o seu mal. Ele dá o seu coração a Deus, e ele encontra o perdão de todos os seus pecados, na comunhão de Jesus Cristo e do seu irmão. O expresso, reconheceu o pecado perdeu todo o seu poder. Foi revelado e julgados como pecado. Já não se pode rasgar a comunhão em pedaços. Agora, o companheirismo carrega o pecado do irmão. Ele não está mais sozinho com seu mal para ele abandonar seu pecado dele. Agora ele está na comunidade de pecadores que vivem, pela graça de Deus e da cruz de Jesus Cristo .... O pecado oculto o separavam do companheirismo, fez toda a sua aparente comunhão uma farsa; o pecado confessado o ajudou a definir a verdadeira comunhão com os irmãos em Jesus Cristo. ([New York: Harper & Row, 1954], 112-13)
102. Aprendendo a perdoar (Mateus
Então Pedro, aproximando e disse-lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes?" Jesus lhe disse: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Por isso, o reino dos céus é semelhante a um certo rei que quis ajustar contas com os seus servos. E quando ele tinha começado a liquidá-los, não foi levado a ele um que lhe devia dez mil talentos. Mas desde que ele não tinha os meios para pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha e pagamento a ser feito. O escravo, portanto, caindo, prostrou-se diante dele, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei tudo. " E o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida Mas aquele escravo saiu e encontrou um dos seus companheiros escravos que lhe devia cem denários;. E ele agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pay de volta o que você deve. " Então o seu companheiro escravo caiu e começou a suplicar-lhe, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei.' Ele não estava disposto no entanto, mas fui e jogou-o na prisão, até que pagasse o que lhe era devido. Então, quando seus co-escravos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então, convocando-o , o seu senhor lhe disse: 'Você escravo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração ". (18: 21-35)
O perdão não é natural ao homem. Porque é tão estranho para carnal natureza humana, as pessoas acham que é muito difícil de perdoar os outros. Rei Luís XII da França articulou o sentimento de muitas pessoas, quando ele disse: "Nada cheira tão doce como o corpo morto de seu inimigo."
No entanto, nada tão caracteriza a nova natureza dos cristãos como o perdão, porque nada tão caracteriza a natureza do seu Senhor. Palavras mais marcantes e humanamente incompreensível de Jesus da cruz foram: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc
Não é difícil perdoar as crianças, ea maioria das pessoas, especialmente os pais, fazê-lo quase que instintivamente. Entendemos que as crianças são desinformados, inexperiente e imatura. Nós esperamos que eles façam algumas coisas que são irreverente, mas tendem a tolerar essas coisas e perdoá-los, mesmo quando eles nos magoaram profundamente. É difícil guardar rancor contra uma criança. Essa analogia também deve ser verdade em um sentido espiritual, porque todos os crentes são as crianças, como Jesus aponta repetidamente em Mateus 18.
Embora José tinha sido terrivelmente prejudicado por seus irmãos invejosos quando eles o venderam como escravo, ele não tinha nenhum rancor. Anos mais tarde, quando eles estavam no meio de uma grande fome, e ele era a única pessoa que poderia ajudá-los, ele foi rápido para oferecer o seu perdão, para abraçá-los no amor, para fornecer o alimento necessário, e até mesmo dar-lhes a magnífica região de Goshen para se viver. Quando tinham implorou seu perdão e caído antes dele, "disse-lhes:" Não tenha medo, estou eu em lugar de Deus? E quanto a você, você quis dizer o mal contra mim , mas Deus o tornou em bem, a fim de trazer este resultado atual, para preservar muitas pessoas vivas Então, por isso, não tenha medo;. Estou disposto a dar para você e seus pequeninos ". Assim ele os consolou e falou ao coração "(Gn
Uma das razões que Davi era um homem segundo o coração de Deus era o seu próprio coração perdoador e misericordioso. Embora o rei Saul tentou várias vezes matar Davi com uma lança e perseguiu implacavelmente nas colinas de Judá com o seu exército, Davi não só se recusou a prejudicar Saul porque ele era o ungido do Senhor, mas até se recusou a abrigar qualquer ódio contra ele (Ver 1 Sam . 24: 6, 12; 26:11). Em outro exemplo, embora Davi foi à primeira enfurecido pela recusa ingrato de Nabal para dar comida e provisões para os homens de Davi que tinham ajudado a proteger Nabal, ele foi convencido pela esposa de Nabal, Abigail, de reter vingança. Davi não puniu Nabal e era grato a Abigail por trazê-lo para os seus sentidos. "Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que hoje te enviou ao meu encontro," ele disse a ela ", e bendito seja o seu discernimento, e bendita sejas tu, que me manteve este dia de derramamento de sangue, e de vingar-me por minha própria mão "(1 Sam. 25: 32-33). Quando Simei pediu perdão a Davi por ter amaldiçoado e pedras jogado com ele, Davi foi rápido para mostrar-lhe misericórdia, apesar da insistência de seus oficiais que o homem merecia ser condenado à morte (2 Sam. 19: 22-23; conforme 16 : 5-6).
O perdão reflete a maior virtude humana, pois reflete Então, claramente, o caráter de Deus. Uma pessoa que perdoa é uma pessoa que emula um caráter divino. Nada mais demonstra o amor de Deus como o Seu perdão. Uma pessoa que não perdoa é, portanto, uma pessoa com falta de caráter de Deus e sem amor cristão, não importa como sua teologia ortodoxa ou como exteriormente impecável sua moral parece ser. Um cristão que não vai abrir mão de uma atitude de ódio, ressentido com alguém que tem prejudicado a ele é uma pessoa que não conhece nem a verdadeira glória da sua humanidade redimida nem a verdadeira glória da divindade da graça de Deus. Um cristão perdoa é uma contradição de estar de sua nova natureza em Cristo. É fundamental para o coração de Deus para perdoar, e só o cristão que irradia perdão irradia verdadeira piedade.
Considerando-se o perdão de outra direção, os cristãos precisam perdoar porque eles próprios precisam de perdão. Eles são filhos espirituais e, como todas as crianças, são ignorantes, fracos, egoístas, desobedientes, e regularmente na necessidade de perdão, tanto da parte de Deus e uns com os outros. Perdoar é uma questão de dar e receber da vida.
O perdão é, portanto, a chave para a unidade espiritual na igreja, porque é a chave para o amor e a chave para todos os relacionamentos significativos. Só o perdão pode quebrar as barreiras que o pecado continuamente e, inevitavelmente, ergue entre pessoas, incluindo o povo de Deus. "Discrição do homem fá-lo tardio em irar-se, e é a sua glória está em esquecer uma transgressão" (Pv
Nesta parte de encerramento do Seu ensinamento sobre os crentes como filhos (Mat. 18), Jesus dá uma declaração poderosa e sóbria da necessidade para os crentes a perdoar. Assim como uma pessoa entra e é considerado grande no reino, tornando-se apenas como uma criança (vv. 3-4) e, uma vez no reino, deve ser protegido como uma criança (vv. 5-9), cuidada para como uma criança pequena (vv. 10-14), e disciplinado como uma criança pequena (vv. 15-20), assim também, Jesus diz agora, ele deve ser perdoado como uma criança pequena. Nos versículos
O Inquérito sobre o perdão
Então Pedro, aproximando e disse-lhe: "Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete vezes?" (18:21)
Pedro sabia que a natureza humana e quantas vezes as pessoas precisam de perdão, muitas vezes pelo mesmo crime. Ele entendeu a tendência humana de cometer um pecado, ser perdoado, e em seguida, confirmar em pouco tempo o mesmo pecado ou algum outro igualmente tão ruim.
À luz do ensinamento de Jesus sobre a disciplina na igreja, Pedro perguntou quantas vezes os cristãos como um corpo e como indivíduos eram obrigados a perdoar outros crentes que persistiram na ilegalidade. Quantas vezes eles devem ser autorizados a se arrepender e ser restaurado à comunhão?
Como apontado no capítulo anterior, o ensinamento de Jesus sobre a disciplina inclui tanto as ofensas diretas e indiretas. Os crentes devem repreender um irmão cometer ou irmã para qualquer pecado. E eles são para trazer o infrator perante a igreja, se isso for necessário porque cada pecado não só é diretamente contra Deus, mas é também direta ou indiretamente contra a Igreja e cada crente individual. "Tenha em seu guarda", disse Jesus em outra ocasião. "Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe" (Lc
Pergunta de Pedro foi:?.? "Será que o perdão tem um limite Admitindo-se que uma pessoa que comete um delito e se arrepende deve ser perdoado e restaurado algumas vezes Mas e se ele cai continuamente no pecado, uma e outra vez Quantas vezes deve eu lhe perdoarei ? "
Talvez para demonstrar como magnânimo ele achava que era, Pedro sugeriu um limite de sete vezes , o que era mais que o dobro do permitido pela tradição judaica. Usando referências no livro de Amós (veja 1: 3, 6, 9, 11, 13; conforme Jó
Pedro, pois, provavelmente pensou que Jesus ficaria impressionado com a sugestão aparentemente generosa de até sete vezes . Em comparação com a tradição judaica, foi generoso e, sem dúvida, foi baseada na crescente entendimento de Pedro do ensinamento de Jesus e do exemplo pessoal de compaixão e misericórdia. Percebendo que a graciosidade do Senhor estava em contraste marcante com o legalismo egocêntrico dos escribas e fariseus, Pedro dobraram sua estreito limite para o perdão e acrescentou mais uma vez para uma boa medida.
A extensão do perdão
Jesus lhe disse: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (18: 21-B-22)
Pedro ainda estava pensando como os escribas e fariseus e como a natureza humana caída é sempre inclinado a pensar. Ele estava pensando em termos mensuráveis e limitadas do direito, e não os termos imensuráveis e ilimitadas de graça. Lei mantém contar; graça não. Por isso Jesus disse-lhe: "Eu não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete."
O Senhor não estava estendendo o limite legal de perdão. Ele não estava falando de lei ou limites. Por setenta vezes sete Ele não quis dizer 490. Ele simplesmente pegou no número de Pedro e multiplicaram por si só e, em seguida, por dez, indicando um número que, para todos os efeitos práticos, foi além da conta. A manutenção de registos não está a ser considerado, e um cristão com um coração que perdoa pensa nada sobre isso. Ele perdoa a ofensa ou o centésimo milésimo tão prontamente e graciosamente como o primeiro-porque essa é a maneira como ele é perdoado por Deus.
Talvez Jesus tinha em mente jactância arrogante de Lameque que "se Caim é vingado sete vezes, então Lameque setenta vezes sete" (Gn
Mesmo que um irmão "pecar contra ti sete vezes por dia", o Senhor disse em outra ocasião ", e retorna a você sete vezes, dizendo:" Estou arrependido ', perdoe-lhe "(Lc
Desse ponto em paralelo do perdão, Paulo declarou que os cristãos devem ser "perdoar [de] uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (Ef
O Exemplo do Perdão
Por esta razão, o reino dos céus é semelhante a um certo rei que quis ajustar contas com os seus servos. E quando ele tinha começado a liquidá-los, lá foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. Mas desde que ele não tinha os meios para pagar o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha, e reembolso a ser feita. Por isso, o escravo caindo, prostrou-se diante dele, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei tudo. " E o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida. Mas aquele escravo saiu e encontrou um dos seus companheiros escravos que lhe devia cem denários; e ele agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: 'Pague-o que deve. "Então o seu companheiro escravo caiu e começou a suplicar-lhe, dizendo: 'Tenha paciência comigo, e eu te pagarei.' Ele não estava disposto no entanto, mas fui e jogou-o na prisão, até que pagasse o que lhe era devido. Então, quando seus co-escravos viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido.Em seguida, convocando-o, o seu senhor lhe disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? ' E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração ". (18: 23-35)
Esta parábola é tão grave que muitas pessoas concluem que o princípio Jesus ensina com que não poderia aplicar-se a crentes. Mas, assim como às vezes é necessário para que um pai lidar duramente com uma criança persistentemente desobediente, é também, por vezes, necessário para o Senhor para lidar duramente com sua família desobediente. O escritor de Hebreus lembrou seus leitores de que o Senhor havia ensinado seu povo quase mil anos antes: "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6). Alguns dos crentes coríntios tinham se tornado tão imoral e impenitente que Deus colocá-los em Sickbeds e até mesmo levado alguns a morrer (1Co
Jesus apresenta a parábola especificamente afirmando que é sobre o reino dos céus , cuja verdadeira cidadania inclui apenas os crentes. Não só isso, mas ele diz a parábola , por essa razão , isto é, como uma resposta direta à pergunta de Pedro sobre perdoar um irmão (v. 21), que por sua vez era uma resposta ao seu ensinamento sobre a disciplina dentro da igreja (vv. 15-20). Pedro-se, obviamente, era um crente, e sua referência ao "irmão" indica um companheiro cristão, especialmente à luz do fato de que o capítulo 18 se concentra em crentes, "pequeninos que crêem [Nele]" do Senhor (v 6;. Cf . v. 10). Jesus está ilustrando a necessidade de os crentes a perdoar uns aos outros.
Como já visto em Mateus 13, muito do ensinamento do Senhor sobre o reino dos céus foi dada na forma de parábolas. No presente parábola Jesus apresenta a atitude de Deus, o certo rei , a respeito do perdão e por seus súditos, os escravos. Os cidadãos do reino de Deus também são filhos de sua família celestial, e a parábola fala de Deus tanto como Senhor, representada pelo rei , e como Pai celestial (v. 35).
Escravos é usado aqui no sentido mais amplo daqueles em submissão a um soberano, como todos os assuntos de monarquias antigas eram, independentemente de sua posição ou riqueza. Todos os cidadãos de um antigo reino eram escravos no sentido de que eles devidos total fidelidade ao rei , que normalmente tinha poder de vida e morte sobre eles. Nesse sentido, os nobres eram tanto do rei escravos como eram os servos mais humildes. Esses extremos são sugeridas na parábola, indicando que a sua verdade se aplica a todos os crentes, todos os cidadãos do reino dos céus . O primeiro escravo era, obviamente, de alto escalão e, provavelmente, possuía fortuna pessoal considerável, enquanto o co-escravo a quem ele se recusou a perdoar a dívida foi talvez relativamente pobre.
Um rei geralmente nomeados governadores, ou sátrapas, sobre as várias províncias do seu reino, e sua principal responsabilidade era coletar impostos em seu nome. Foi, provavelmente, no que diz respeito a esses impostos que o rei ... queriam acertar as contas , e o homem que lhe devia o rei dez mil talentos foi, provavelmente, um tal oficial de coleta de impostos. Em qualquer caso, ele era uma pessoa com grande responsabilidade que devia uma grande quantia de dinheiro para o rei.
A ocasião foi talvez o tempo regular e periódica que o rei tinha estabelecido para acertar as contas com seus governadores. A idéia de uma prestação de contas final de fim de vida, representando o julgamento final de Deus, não corresponde à maneira como um governante recolhidas normalmente impostos de seus funcionários. Também não se ajustar ao fato de que o homem perdoado continuou com relações normais com os outros homens. A contabilidade não poderia representar o julgamento final de Deus, porque, depois que ele foi julgado, o homem não teria tido mais oportunidade ou de perdoar ou ser perdoado.
Assim como "setenta vezes sete" (v. 22) representa um número ilimitado de vezes, dez mil talentos representa uma quantidade ilimitada de dinheiro. Porque os valores monetários mudar tanto de um ponto na história para outra, nunca é possível calcular com precisão quanto uma determinada moeda de uma sociedade antiga valeria a pena em moeda moderna. E isso não é necessário fazer o ponto. Mas os registros históricos dão luz sobre o imenso valor que dez mil talentos teria nos dias de Jesus.
A partir de documentos históricos do tempo que tenha sido determinado que a receita total anual arrecadado pelo governo romano de Edom, Judéia, Samaria e da Galiléia era de cerca de 900 talentos. Com base nestes dados, dez mil talentos ascendeu a mais de 11 anos de impostos provenientes destes quatro províncias. Desde o Antigo Testamento, aprendemos que a quantidade total de ouro dada para o uso no Templo foi de pouco mais de 8.000 talentos (1Cr
Embora Murias significa, literalmente, dez mil , porque era o maior prazo numérica na língua grega que também foi usado no sentido figurado para representar um vasto número, incontável. Nesse sentido, tem a mesma conotação que o Inglês miríade , que é derivada dela. Murias é, portanto, às vezes traduzida como "incontáveis" (1Co
Essa dívida incalculável, impagável representam a dívida para o pecado que todo homem deve a Deus. Quando o Espírito Santo convence uma pessoa de seu pecado (Jo
Porque o homem da parábola de Jesus não tinha os meios para pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido, junto com sua esposa e filhos e tudo o que tinha, e reembolso a ser feita. O homem não só desviou o que pertencia à rei, mas consumido em si mesmo até que nada foi deixado. Esse é o estado do pecador à falência! O pagamento a ser feito a partir das receitas da venda de sua família à servidão e resgatar todos os seus bens pessoais não teria pago uma fração da dívida, mas foi exigido como um castigo e assim o rei poderia obter pelo menos uma parte do que ele era devido.
Assim como a quantidade de dinheiro impagável na parábola é uma imagem de dívida impagável do homem pelo pecado, o castigo mencionado aqui faz pensar do inferno, onde os condenados vão passar a eternidade pagando pelo impagável. A glória roubado de Deus pelo homem não pode ser reembolsado pelo homem e, portanto, mesmo depois de passar uma eternidade no inferno, uma pessoa não seria mais perto de pagar sua dívida e estar apto para o céu do que quando entrou. A falência espiritual absoluta de cada filho de Adão torna impossível para ele pagar a dívida ilimitada ele incorreu por causa do seu pecado.
Pelos padrões daquele dia o rei da parábola tinha sido gracioso apenas pelo seu não exigir uma prestação de contas anterior. De uma forma infinitamente maior Deus é misericordioso para com o pecador mais endurecido apenas no que lhe permite continuar a viver. A própria vida é um grande dom da misericórdia divina.
Mas haverá um dia, e muitas vezes muitos dias, quando cada homem enfrenta o Rei para dar conta de que ele está fazendo com a sua vida. Esta não é uma imagem de um dia do julgamento final, mas de um tempo de condenação quando os homens são feitos para enfrentar o seu pecado e da necessidade de salvação. Ela retrata os momentos em que o evangelho é pregado ou se lê a Escritura ou um testemunho pessoal é dado a eles. Eles são confrontados com a realidade de que eles têm de dar a Deus uma prestação de contas para a sua vida pecaminosa.
Percebendo sua culpa indesculpável e sentindo a bondade do rei, o escravo, pois, caindo, prostrou-se diante dele . Sua caindo e prostrando-se era mais do que a homenagem habitual dado um rei. Foi um ato de submissão total, de lançar-se completamente sobre a misericórdia do monarca, o homem era culpado, condenado, devastada, e genuinamente arrependido. Ele não tinha nenhuma defesa e ofereceu nenhum.
Da mesma forma, o pecador confrontados pelo Espírito Santo com o evangelho ea convicção de seu pecado deve reconhecer que ele está culpados e condenados diante de Deus. E da mesma forma que sua única esperança é se humilhar, confessar seu pecado, e lançou-se à misericórdia de Deus em Jesus Cristo. Todo pecador deve ser esmagada por seu pecado, como que o homem foi oprimido por sua dívida.Ele deve ter a atitude do cobrador de impostos que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc
Como o homem jazia quebrado aos pés do rei, ele não percebeu que ele nunca poderia ter pago a dívida não importa o quão longo e duro ele trabalhou. Mas sua terrível situação levou o apelo desesperado: "Tenha paciência comigo ", e, em seguida, a promessa irrealista," eu te pagarei tudo . " Impossible como a perspectiva era, ele, no entanto, implorou por uma chance de fazer bom em sua dívida. Seu entendimento foi falho, mas sua atitude foi certa.
Quando o primeiro condenado por seus pecados, as pessoas são muitas vezes inclinados a fazer promessas a Deus similares ao que o homem deu ao rei. Uma pessoa sob convicção, por vezes, vai dizer "Eu tenho a moldar a minha vida e ser uma pessoa melhor. Devo virar uma nova folha, fazer algumas resoluções, e reformar a mim mesmo." Ele reconhece seu pecado e sinceramente quer fazer as pazes, mas não percebendo que ele não pode.
Comentando sobre o servo nesta parábola, Martinho Lutero escreveu,
Antes de o rei chamou-o para dar conta, ele não tinha consciência, não sente a dívida, e teria ido para a direita junto, fez mais dívida, e não se importou nada sobre isso, mas agora que o rei avalia com ele, ele começa a sentir a dívida . Por isso, é com a gente. A parte maior não se preocupa sobre o pecado, continua firmemente, não teme a ira de Deus. Essas pessoas não podem vir para o perdão dos pecados, para que eles não percebem que eles têm pecados. Eles dizem que, de fato, com a boca que tem pecado; mas se eles estavam falando sério sobre isso que eles falam muito de outra forma. Este servo, também, diz, antes de o rei avalia com ele, tanto que eu devo ao meu senhor, ou seja, dez mil talentos; ... Mas agora que o acerto de contas é realizada, e suas ordens-lhe senhor, sua esposa, seus filhos, e tudo a ser vendido, agora ele sente. Assim, também, nós sentimos a sério quando os nossos pecados são revelados no coração, quando o registro de nossas dívidas é realizada antes de nós .... Então nós exclamar: Eu sou o homem mais infeliz, não há ninguém como infeliz como eu em a terra! Esse conhecimento faz com que um homem humilde de verdade, funciona contrição, para que se possa vir para o perdão dos pecados.
O rei sabia muito bem que, apesar de suas boas intenções, o servo nunca poderia fazer o que ele prometeu; mas ele não reprovou o homem para sua oferta tolo e inútil. Pelo contrário, o senhor daquele servo teve compaixão e soltou-o e perdoou-lhe a dívida .
Aqui está uma visão extraordinária do amor solidário de Deus para com o pecador arrependido genuinamente que se lança em sua misericórdia. O homem só pediu paciência para que ele possa tentar reembolsar o rei, mas em vez disso o rei soltou-o e perdoou-lhe a dívida . Isso é o que Deus faz com a dívida do pecado daqueles que vêm a Ele em humilde penitência e sincero.
Deve-se notar que esta parábola não se destina a apresentar todos os aspectos da salvação. Obviamente a pessoa e obra de Cristo e da essência da fé salvadora em que o trabalho não são retratados. O objetivo de nosso Senhor aqui foi para ilustrar o assunto do perdão entre os crentes, ea história é limitada a essa idéia. Ele simplesmente descreve um homem com uma dívida impagável, que procurou misericórdia e foi dada em abundância.
Daneion ( dívida ) significa literalmente "empréstimo", o que implica que em sua graciosidade o rei considerou a fortuna desviado um empréstimo e, em seguida, perdoou -o. Ainda mais graciosamente Deus perdoar o pecador que confessa o seu pecado e confia em Jesus Cristo. No momento em que uma pessoa reconhece a pecaminosidade de seu pecado e se volta para o único Salvador do pecado, sua montanha de dívidas para com Deus é pago na íntegra para sempre.
Não foi até o filho pródigo chegou ao fundo absoluto da vida que ele enfrentou até sua tolice ímpios. Ele havia abandonado seu pai e sua família e viveu uma vida completamente egoísta e debochado em uma terra estrangeira e pagã. E quando o dinheiro se foi, por isso foram a sua vida elevado e seus supostos amigos. O único trabalho que ele poderia encontrar era o concebível mais degradante para um judeu porcos slopping. Enquanto no chiqueiro que ele "caiu em si" e disse para si mesmo: "Quantos empregados de meu pai têm pão mais do que o suficiente, mas eu estou morrendo aqui com fome! Vou me levantar e ir para o meu pai, e vai dizer-lhe: 'Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho;. faze-me como um dos teus empregados' "Mas, mesmo antes que o filho disse essas palavras para o seu pai ", enquanto ele ainda estava longe, seu pai o viu e sentiu compaixão por ele, e correu e abraçou-o e beijou-o." O pai não repreender ou repreendê-lo, nem ele aceitar a oferta do filho para ser apenas um mercenário. Ao contrário, ele comandou "seus escravos: 'Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha, e colocar um anel no dedo e sandálias nos pés; e trazer o novilho gordo, matá-lo, e vamos comer e ser feliz; para este meu filho estava morto e voltou à vida novamente, estava perdido e foi encontrado '"(Lucas
Um comentarista sugere que quando o pai saiu correndo ao encontro de seu filho que ele deve ter tido para reunir-se a sua longa túnica sob os braços e, assim, expor suas roupas de baixo, uma grande vergonha para um mais velho, homem digno desse dia. Mas o pai não tinha nenhuma preocupação, mas para se reunir com seu amado filho a quem ele havia dado como morto.
De uma forma infinitamente maior, Deus permitiu que fosse humilhado como Ele veio à terra, esvaziando "a Si mesmo, tomando a forma de um servo" (Fm
Paulo instruiu Tito para lembrar aos crentes sob seus cuidados "para difamar ninguém, para ser controverso, moderados, mostrando toda a consideração por todos os homens." Ele, então, dá a razão Deus ordena as virtudes de seus filhos:
Porque também nós éramos outrora insensatos nós mesmos, desobedientes, extraviados, servindo a várias paixões e deleites, gastando a nossa vida em malícia e inveja odiosos e odiando um ao outro. Mas quando apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador e Seu amor pela humanidade apareceu, Ele nos salvou, e não com base em ações que nós temos feito em justiça, mas segundo a sua misericórdia pela lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo, a quem Ele derramou sobre nós ricamente através de Jesus Cristo, nosso Salvador herdeiros, que, sendo justificados pela sua graça, fôssemos feitos de acordo com a esperança da vida eterna. (Tito
A lição de Jesus na parábola é o mesmo que Paulo aqui: Aqueles que foram graciosamente, totalmente, e permanentemente perdoados por Deus por seus pecados imensuráveis contra ele são a agir como os filhos divinos e herdeiros eles se tornaram, refletindo o amor e compaixão de seu Pai celestial. Eles são a "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou [eles]" (Ef
Os crentes ainda tem a capacidade de dar forma aos pecadores, maneiras rancorosas de sua humanidade não redimida, mas "mesmo assim", diz Paulo, "vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. Por isso não deixe o pecado reine em vosso corpo mortal que você deve obedecer às suas concupiscências "(Rm. 6: 11-12).
Sabendo da grande dívida do primeiro escravo tinha sido perdoado pelo rei e seu posterior tratamento de seu escravo endividados, os co-escravos estavam compreensivelmente indignado que este homem seria, na verdade, colocar-se acima do rei, agindo como se tivesse um direito a ser menos clemente e misericordioso do que o seu soberano. Portanto, quando eles viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e veio e relatou ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
Os cristãos devem ser profundamente entristecido quando um irmão é implacável, porque a sua dureza de coração, não só tende a levar o infrator mais no pecado, mas também provoca dissensão e divisão dentro da igreja, mancha sua testemunho perante o mundo, e profundamente entristece o próprio Senhor .
Os outros escravos foram ao rei com a terrível história, esperando que a ação apropriada seria tomada contra o credor implacável. Esta característica da parábola faz uma visão interessante sobre a responsabilidade do crente, não só para seguir os passos de disciplinar um irmão pecador, mas a Pedido ao próprio Senhor para agir em correção e purgar o filho em pecado ungracious de Deus.
Como seria de esperar, o rei ficou furioso quando soube da notícia, e convocando-o, o seu senhor lhe disse: "Servo mau, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicou. Você não devia ter tido misericórdia do seu co-escravo, assim como eu tive compaixão de ti? "
Quando um cristão permite restante pecado para controlar uma atitude ou ação, ele está sendo mau, porque o pecado é sempre pecado, cometida por um crente ou descrente. O pecado da falta de perdão é, em alguns aspectos ainda mais perverso em um crente, porque ele tem infinitamente maior motivação e poder de perdoar do que uma pessoa que nunca experimentou a graça redentora de Deus. Como uma pessoa pode aceitar a misericórdia de Deus para todo o seu pecado, uma dívida impagável, e depois não perdoar uma pequena ofensa cometida contra si mesmo?
Não é que o rei espera o primeiro escravo para dar seu subordinado a chance de pagar a dívida, mas que ele esperava que ele tem tido misericórdia do seu companheiro de escravos e de perdoar a dívida integralmente até mesmo como o rei teve misericórdia de o escravo perdoado e perdoou a dívida por completo. Novamente, o princípio de Ef
E o seu senhor, mudou-se com raiva, entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Na ocasião anterior, o fundamento do primeiro escravo para a paciência havia se mudado o rei a compaixão e perdão. Agora a recusa do homem de perdoar seu conservo mudou o rei a raiva.
Porque Ele é santo e justo, Deus está sempre movido de cólera no pecado, incluindo o pecado de seus filhos. Paulo expressou algo deste tipo de ira justa para com os membros da igreja que não se arrependem de Corinto quando ele perguntou se eles estavam indo para continuar no pecado e fazê-lo chegar a eles com uma vara (1Co
Deus tem santa indignação sempre que um cristão peca (conforme Sl 6; Atos
Alguns comentaristas afirmam que o primeiro escravo foi reencumbered com a dívida que ele tinha sido perdoado e ficou obrigado a pagar tudo de volta. Mas essa interpretação irremediavelmente convoluções a parábola, fazendo tanto a salvação temporária ou o perdão condicional em seu comportamento subseqüente. Ambas as visões são indesejáveis. Além disso, a dívida original foi dito ser impagável eo homem ainda estava sem recursos, por isso não faria sentido para voltar a atribuir-lhe a dívida com a prestação que deve ser pago integralmente. É muito melhor para ver o reembolso simplesmente como o dever próprio um crente deve ao Senhor. Neste caso, isso significaria perdoar seu irmão qualquer ofensa.
Deus não castiga Seus filhos por ódio, mas por amor. "Aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe" (He 12:6).
Isso é o que Jesus inequivocamente declarado ponto da parábola: Assim será a meu Pai celeste também fazer para você, se cada um de vós não perdoar a seu irmão do seu coração . O crente não perdoa ( você ) vai satisfazer a Deus somente por oferecer o seu próprio perdão para aqueles que pecam contra ele, mais especialmente seu irmão em Cristo.
Jesus não está falando aqui do perdão que traz a salvação, dizendo que só Deus salva aqueles que estão perdoando. Isso seria obras justiça. Ele está falando de pessoas perdoando uns aos outros depois de terem experimentado a Sua graça livre. Aqueles que são salvos, transformado, dada uma nova natureza em Cristo, e ter a habitação do Espírito Santo geralmente vai se manifestar que a vida mudou por ter uma atitude de perdão (ver Mateus
Como mencionado anteriormente, se o primeiro homem não representa um cristão, uma pessoa que tenha sido perdoado por Deus para a sua dívida imensurável do pecado, a instrução no contexto da parábola rompe completamente. Jesus estava falando para os Doze, que não só eram crentes, mas apóstolos. Todos os crentes, não importa qual a sua posição ou realizações na igreja pode ser, são responsabilizados perdoar todas as ofensas contra eles cometidos por irmãos, pela simples razão de que eles próprios já foram perdoados uma dívida incalculável por Deus. Eles são esperados para refletir o perdão de Deus, porque eles têm experimentado o perdão de Deus.
Crentes experimentar dois tipos de perdão de Deus. A primeira é uma vez por todas e é permanente. Quando alguém confia em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, todos os seus pecados-passado, presente e futuro, estão perdoados judicialmente, total e eternamente. Mas porque os crentes ainda estão sujeitos às tentações e fraquezas da carne, eles caem em pecado, mesmo depois de serem salvos. Para que o pecado que precisa de perdão diário de Deus e de limpeza, não para preservar a sua salvação, mas para restaurar o relacionamento quebrado com o Senhor que o pecado causa. Jesus tinha esses dois aspectos do perdão em mente quando disse: "Ele que se banhou precisa de lavar senão os pés, mas está completamente limpa, e você está limpo" (Jo
Perdão uns dos outros crentes "não tem poder para absolver ou limpar o pecado como o perdão de Deus foi absolvido e continua a limpar a deles. Não obstante o seu perdão do outro deve refletir os dois tipos de perdão que recebemos de Deus. Eles são de ter em seus corações um espírito interno, general do perdão que está pronto para perdoar mesmo antes de saber de um pecado cometido contra eles e se ou não a pessoa pediu ou nunca pede perdão. Que o perdão deve ser constante e imutável, o que reflecte um amor divinamente capacitado que Pedro diz que "cobre uma multidão de pecados" (1Pe
Perdão genuíno que é do seu coração é confiar perdão, perdão que vê o irmão ofendido assim como ele era antes de pecar. Se realmente perdoar uma pessoa, nós confio nele, assim como nós confiava nele antes. Não segure o delito sobre sua cabeça ou até mesmo em nossas mentes, pensando que ele provavelmente vai pecar novamente.
Embora o pecado contra Deus, a igreja, e um irmão companheiro em Cristo pode trazer dor de longa duração e sofrimento, e por vezes, perda mesmo permanente de uma intimidade, uma vez acalentado; o caminho para a restauração completa pode ser pavimentada com generosidade e confiança. Por exemplo, para confiar uma pessoa perdoada com algo que é caro e importante para você é, talvez, a mais segura evidência de que o perdão é realmente a partir do coração . Se a ofensa estava roubando, o infrator pode novamente ser confiada com algo precioso. Se a infracção foi se esquivando da responsabilidade que ele pode ser dado outro trabalho importante a fazer. Mesmo se o crime foi calúnia, novamente ele pode ser confiável com a sua reputação e tornar-se um amigo que está completamente amado e totalmente confiável.
Perdoar não é necessariamente esquecer. Embora a pessoa verdadeiramente perdoar irá se recusar a me debruçar sobre um crime, há lembretes às vezes contínuos de que não podemos controlar. Perdão nem envolver desculpar uma ofensa pecaminoso. O pecado é sempre pecado, e verdadeiro amor e misericórdia nunca tentar fazer com que o pecado nada, mas o que é. Mas o perdão implica acabar com a amargura, raiva e ressentimento que não só não retire um pecado, mas sim completá-lo.
Coração perdão não é possível para o crente em seu próprio poder. O perdão genuíno não é natural, mas sobrenatural e só é possível como habitação do Espírito Santo capacita. Apenas como nós "andar no Espírito" é que somos capazes de não "realizar o desejo da carne", o que, entre outras coisas, é a realização de um rancor em vez de perdoar. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne, porque estes estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (Gl
O grande comentarista William Arnot contou a seguinte conta para ilustrar como os crentes são capacitados a obedecer à ordem de perdoar uns aos outros. Após vadeando um rio, um viajante em Burma descobriu que seu corpo estava coberto de pequenas sanguessugas, ocupada chupando o sangue. Seu primeiro impulso foi o de retirá-los, mas o seu servo lhe advertiu contra ela, explicando que para fazer isso deixaria parte das sanguessugas enterrados na pele e causar infecção grave. O nativo preparado um banho quente para o homem e acrescentou algumas ervas à água que irritou, mas não matar os sanguessugas. Um por um, eles voluntariamente caiu. "Cada lesão imperdoável rankling no coração é como uma sanguessuga sugando o sangue da vida", Arnot passa a explicar. "Determinação humana Mere ter feito com ele não rejeitará o mal embora Você precisa banhar todo o seu ser em misericórdia redentora de Deus;. E essas criaturas peçonhentas vai deixar imediatamente ir a sua espera."
Quando alguém diz ou faz algo contra nós que parece imperdoável, é útil fazer uma oração como esta: "Ó Deus, me colocar no coração de perdão, para que eu possa comungar com Você na plenitude da comunhão, alegria e não experimentar a correção que vem quando você não perdoa-me porque eu não vou perdoar um irmão ou irmã em Cristo. Que eu lembre-se que para todos que vezes peca contra mim se multiplicaram pequei contra ti, e tu sempre me perdoado . Em nenhum momento qualquer do meu pecado me fez perder a minha vida eterna, por isso, ninguém mais do pecado deve levá-los a perder o meu amor e minha misericórdia para com eles ".
Barclay
As relações pessoais
A mente de um menino — Mat. 18:1-4
Cristo e o menino — Mat. 18:5-7Mt
A tremenda responsabilidade — Mat. 18:5-7Mt
A extirpação cirúrgica — Mat. 18:8-9 O pastor e a ovelha extraviada — Mat. 18:12-14 Em busca do empedernido — Mat. 18:15-18 O poder da presença — Mat. 18:19-20 Como perdoar — Mat. 18:21-35
AS RELAÇÕES PESSOAIS
Mateus 18 é um capítulo de grande importância para a ética cristã porque trata das qualidades que deveriam caracterizar (a) relações pessoais dos cristãos. Trataremos essas relações em detalhe à medida que estudemos o capítulo seção por seção. Mas antes de embarcar nessa tarefa será necessário analisar o capítulo em sua totalidade. Destacam-se nele sete qualidades que deveriam estar presentes nas relações pessoais dos cristãos. .
- Primeiro e sobretudo, está a qualidade da humildade (vs. Mt
18: 1-4 Aqui nos deparamos com uma pergunta muito reveladora seguida por uma resposta igualmente reveladora. Os discípulos perguntaram quem era o maior no reino dos céus. Jesus tomou um menino e disse que a menos que se fizessem como um menino, não entrariam no reino dos céus. A pergunta dos discípulos é a seguinte: "Quem será o maior no reino dos céus?" e o mesmo fato de ter formulado essa pergunta demonstra que não tinham a menor idéia do que era o reino dos céus. Jesus disse: "Se não vos tornardes." Ao empregar esta forma de dirigir-se a eles, implicava que lhes estava fazendo uma advertência: a direção que levavam era errada e a menos que dessem uma volta completa em seu caminho se afastavam do Reino em vez de aproximar-se dele. Na vida o importante é aquilo para o qual o homem se dirige; e se se dirige para o cumprimento de sua ambição pessoal, a aquisição de poder pessoal, o prazer de prestígio pessoal, a exaltação de si mesmo, significa que aponta exatamente na direção oposta à do reino dos céus porque ser cidadão do Reino significa esquecer-se por completo de si mesmo, apagar e fazer desaparecer o eu, ocupar o eu em uma vida que tende para o serviço e não para o poder. Enquanto o homem considera seu próprio eu como o mais importante do mundo, está dando as costas ao Reino e se alguma vez quiser alcançá-lo terá que dar-se volta e olhar na direção contrária.
De maneira que Jesus tomou um menino. Segundo uma tradição, esse menino chegou a ser Ignácio de Antioquia, que em tempos posteriores foi um grande servo da igreja, um escritor importante e por último um mártir para Cristo. A lenda surge do fato de que Ignácio recebesse o apelido de Teophoros que significa levado por Deus ou carregado por Deus, e, segundo conta a tradição, recebeu esse nome porque Jesus o carregou sobre seus joelhos. Pode ser que foi assim. Talvez seja mais provável que tenha sido Pedro quem fez a pergunta e que Jesus tenha tomado um filho do próprio Pedro e o tenha posto no meio, porque sabemos que Pedro era casado (Mt8: ; 1Co14 9: 1Co5 9: ).5 De maneira que Jesus disse que no menino vemos as características que deveriam assinalar a quem pertence ao Reino. Há muitas características belas em um menino: o poder de maravilhar-se, antes de que se acostume à maravilha do mundo e lhe seja indiferente; o poder de perdoar e esquecer, inclusive quando os adultos e os pais o tratam de maneira injusta, coisa que fazem freqüentemente; a inocência, que, como diz Richard Glover em um frase muito bonita, faz com que o menino só tenha que aprender, não desaprender; tenha que fazer, não desfazer. Não há dúvida que Jesus estava pensando nestas coisas; mas por mais maravilhosas que sejam, não eram as únicas a ocuparem sua mente. O menino tem três grandes qualidades que o convertem no símbolo daqueles que são cidadãos do Reino.
- Primeiro e sobretudo, está a qualidade que é a chave de toda a passagem: sua humildade. O menino não sente vontade de fazer-se notar; antes quer desaparecer no anonimato. Não procura a preeminência, prefere permanecer na escuridão. Só abandona sua modéstia instintiva quando cresce e começa a penetrar no mundo competitivo, com sua luta feroz pelas recompensas e os postos importantes.
- Temos a dependência do menino. Para o menino, o estado de dependência é um estado perfeitamente natural. Nunca pensa que deve enfrentar a vida sozinho e em seu próprio benefício. Sente-se muito satisfeito em sua dependência absoluta daqueles que o querem e se preocupam com ele. Se os homens aceitassem o fato de sua dependência de Deus sua vida se veria enriquecida por um novo poder e uma nova paz.
- Vemos a confiança do menino. O menino é instintivamente dependente, e na mesma forma confia em que seus pais satisfarão suas necessidades. Quando somos meninos não podemos comprar nossa própria comida ou manter nosso lar, ou comprar a roupa; mas jamais duvidamos de que seremos alimentados e vestidos, de que sempre teremos refúgio, calor e conforto quando voltarmos para casa. Quando somos meninos empreendemos uma viagem sem nos passar pela cabeça pagar a passagem e sem ter idéia a respeito de como chegar à meta, mas jamais imaginamos duvidar de que nossos pais nos farão chegar aonde queremos.
A humildade do menino é o modelo da conduta do cristão para o próximo, e a dependência e confiança do menino são o modelo da atitude do cristão para com Deus, o Pai de todos nós.
CRISTO E O MENINO
Devemos ter presente ao ler esta passagem certa dificuldade que se apresenta em sua interpretação. Como já vimos com freqüência, Mateus costuma reunir os ensinos de Jesus sob certos grandes títulos. Organiza de forma sistemática os ensinos de Jesus. Na primeira parte deste capítulo, como acontece aqui, reúne o ensino de Jesus sobre os meninos, e o que devemos lembrar é que os judeus empregavam a palavra menino em dois sentidos. Empregavam-na em sentido literal para referir-se a um menino pequeno; mas em geral se denominava filhos ou meninos os discípulos de um professor. De maneira que a palavra menino também se refere a alguém que recém se inicia na fé, alguém que logo começou a crer, alguém que ainda não está amadurecido e não se estabeleceu na fé, alguém que logo entrou no bom caminho e a quem se pode desviar com facilidade. E nesta passagem o menino significa freqüentemente tanto a criatura jovem como o principiante no caminho cristão.
Jesus diz que qualquer que receba a um desses meninos em seu nome, recebe a Ele.
A palavra em meu nome pode significar uma destas duas coisas.- Pode querer dizer por amor a mim, por minha causa. O cuidado dos meninos é algo que se leva a cabo nada menos que por Jesus Cristo. Ensinar um menino, educá-lo no caminho em que deve andar, é algo que se faz não só pelo menino, mas também pelo próprio Jesus Cristo.
- Pode significar com uma bênção. Pode querer dizer receber o menino e invocar sobre ele o nome de Jesus. Aquele que leva a Jesus e sua bênção a um menino, leva a cabo uma tarefa digna de Cristo.
Receber o menino também é uma frase que pode ter mais de um sentido.
(1) Pode significar nem tanto receber a um menino como receber a uma pessoa que tem essa qualidade da humildade que caracteriza o menino. Neste mundo tão competitivo é muito fácil prestar mais atenção à pessoa que é belicosa, agressiva, auto-suficiente e confiante em si mesma. É fácil dar mais importância à pessoa que, no sentido mundano da palavra, triunfou na vida. Pode ser que Jesus diga nesta passagem, que a pessoa mais importante não é a que escala posições, e a que subiu à copa da árvore empurrando a qualquer um que se tenha posto no caminho, e sim a pessoa calada, humilde, singela, que tem o coração de um menino.
- Pode significar dar as boas-vindas ao menino, proporcionar a ele o cuidado, o amor e os ensinos que requer para converter-se em um homem bom. Ajudar a um menino a viver bem e conhecer a Deus é ajudar a Jesus Cristo.
- Mas esta frase pode ter um sentido maravilhoso. Pode significar que se deve ir a Cristo em um menino. Ensinar a meninos desobedientes, inquietos, pode ser uma tarefa cansativa. Satisfazer as necessidades físicas do menino, lavar sua roupa, curar suas feridas e consolar suas tristezas, guisar suas comidas pode parecer, com muito freqüência, como uma tarefa muito pouco romântica. A cozinha, a pia de lavar e a mesa de costura não são elementos muito bonitos, mas não há ninguém neste mundo que ajude mais a Jesus Cristo que a professora do menino e que a mãe atarefada e ocupada em sua casa. Os tais descobrirão uma glória no cotidiano se no menino às vezes têm uma visão de Jesus Cristo.
A TREMENDA RESPONSABILIDADE
Mateus
18: , Mt5-7 18: (continuação)10 Mas a chave desta passagem é o terrível peso da responsabilidade que impõe sobre cada um de nós.
(1) Sublinha o horror de conduzir outro ao pecado. Pode-se com verdade afirmar que ninguém peca sem um convite e quem o convida costuma ser outro homem. A pessoa sempre deve enfrentar sua primeira tentação ao pecado; o homem sempre deve receber o primeiro estímulo para fazer o incorreto, sempre deve experimentar seu primeiro empurrão para o caminho que leva ao proibido. Os judeus consideravam que o pecado mais imperdoável era ensinar outro a pecar. E seu ponto de vista se apoiava no seguinte: os pecados de uma pessoa se podem perdoar, porque em certo sentido suas conseqüências são limitadas, mas se ensinarmos alguém a pecar, ele por sua vez pode ensinar a outro, e fica em movimento uma série de pecados sem um fim previsível. Não há nada mais terrível neste mundo que destroçar a inocência de alguém. E se o homem tem um resto de consciência, não haverá nada que o torture mais.Alguém relata a história de um ancião moribundo. Não havia dúvida que estava profundamente preocupado. Por fim obtiveram que dissesse qual era seu problema. "Quando éramos meninos", disse, "um dia viramos os cartazes em um cruzamento de caminhos de maneira que indicavam a direção contrária, e jamais pude deixar de pensar quanta gente terá tomado o caminho errado por nossa ação." O maior dos pecados é induzir outra pessoa a pecar.
(2) Esta passagem sublinha o terror do castigo daqueles que ensinam outros a pecar. Quando compreendemos seu significado, vemos que se preocupa em apontá-lo. Se alguém ensinar outra pessoa a pecar, seria melhor que se pendurasse uma pedra de moinho ao redor do pescoço e que se afogasse nas profundezas do mar. O termo que se emprega para dizer pedra de moinho neste caso é mulos onikos. Os judeus moíam o trigo apertando-o entre duas pedras circulares. Isto se fazia nas casas, e estes moinhos se podiam ver em qualquer choça. A pedra superior, que girava sobre a inferior, tinha um cabo e geralmente era de um tamanho adequado para ser movida sem dificuldade pela mulher da casa porque em geral era ela quem moía o trigo para o uso cotidiano.Mas um mulos onikos era uma pedra de moer de um tamanho tal que se necessitava um asno para movê-la (onos é a palavra grega que significa asno e mulos moinho) e fazê-la girar. O próprio tamanho da pedra do moinho dá uma idéia do caráter tremendo da condenação. Além disso, no texto grego diz, nem tanto que seria melhor que o homem se afogasse nas profundidades do mar, como que se afogasse em alto mar. O judeu sentia temor do mar; para ele o céu era um lugar onde não haveria mais mar (Ap
21: ). O homem que fazia outro pecar convinha que se afogasse longe, no lugar mais solitário e deserto que se pudesse imaginar. Ainda mais, a mesma figura de afogar-se implicava algo horrível para o judeu. Às vezes os romanos castigavam uma pessoa afogando-a, mas os judeus jamais. Para o judeu era um sinal de destruição total. Quando os rabinos ensinavam que era preciso destruir por completo objetos pagãos e gentios diziam que era preciso "jogá-los ao mar".1 Josefo (Antiguidades dos Judeus 14.15,10) relata uma história terrível a respeito de uma rebelião na Galiléia durante a qual os galileus tomaram prisioneiros a quem apoiava a Herodes e os afogaram nas profundezas do mar da Galiléia. A mesma frase seria para o judeu uma imagem de destruição e aniquilação total. As palavras de Jesus estão escolhidas com cuidado e premeditação para assinalar o destino que espera ao homem que ensina outro a pecar.
(3) Esta passagem contém uma advertência para calar qualquer evasão possível. O nosso é um mundo manchado pelo pecado e cheio de tentações, ninguém pode entrar no mundo sem experimentar tentações e sem enfrentar ocasiões de pecar. Isto é particularmente válido no caso de alguém que sai de uma casa muito protegida na qual nunca experimentou más influências.
Jesus diz: "Isso é verdade, este mundo está cheio de tentações, é certo que isso é inevitável em um mundo onde que entrou o pecado, mas isso não diminui no mais mínimo a responsabilidade do homem que é causa de tropeço para uma pessoa mais jovem ou alguém que recém se inicia na fé." Sabemos que este é um mundo cheio de tentações, de maneira que o dever do cristão consiste em tirar os obstáculos, nunca em ser quem os ponha no caminho de outros. Isso significa que não só é um pecado pôr um obstáculo no caminho de outro, mas também é um pecado pôr essa pessoa em uma situação, circunstância ou ambiente em que possa encontrar tal obstáculo. Nenhum cristão pode sentir-se satisfeito vivendo entorpecido em sua complacência em uma civilização onde existem condições de vida e de alojamento nas quais uma pessoa jovem não tem nenhuma possibilidade de escapar às seduções do pecado.- Por último, esta passagem sublinha a importância suprema da criatura. "Seus anjos", disse Jesus, "vêem sempre o rosto de meu pai que está nos céus." Na época de Jesus os judeus acreditavam em uma angelologia muito desenvolvida. Cada país tinha seu anjo; cada uma das forças naturais, como o vento, o raio, o trovão e a chuva tinham seu anjo; inclusive foram tão longe, afirmando com singular beleza que cada fibra de pasto tinha seu anjo. De maneira que também acreditavam que cada menino tinha seu anjo da guarda. Mais ainda, dizer que estes anjos contemplam o rosto de Deus no céu significa que os anjos sempre têm acesso direto a Deus. Trata-se da imagem de uma grande corte real onde só os cortesãos, ministros e oficiais favoritos têm acesso direto ao rei. Aos olhos de Deus os meninos são tão importantes que seus anjos custódios sempre têm acesso à íntima presença de Deus.
Para nós, o grande valor que tem o menino sempre deve residir nas possibilidades que encerra. Tudo depende de como se acostume e eduque essa criatura. Pode acontecer que as possibilidades nunca se realizem; podem afogar-se e perder-se, o que se poderia ter empregado com um fim bom pode desviar-se para maus propósitos, ou podem liberar-se de maneira tal que uma nova onda de poder invada a Terra.
No século XI o Duque Roberto da Borgonha era um dos grandes cavalheiros e guerreiros. Estava por sair em uma campanha. Tinha um bebê que era seu herdeiro, e antes de partir foi a todos os barões e nobres a corte para que jurassem fidelidade ao pequeno em caso de algo acontecer a ele. Chegaram com suas plumas ao vento e as armaduras reluzentes e se ajoelharam diante do menino. Um dos barões sorriu ao aproximar-se. O duque Roberto lhe perguntou qual era a razão de seu sorriso. O nobre respondeu: "O menino é tão pequeno." "Sim", disse o duque, "é pequeno — mas crescerá." Com efeito, foi isso que aconteceu, porque esse menino se converteu no Guilherme, o Conquistador da Inglaterra.Em cada menino há possibilidades infinitas para o bem e para o mal. A responsabilidade suprema do pai, do professor, da igreja consiste em velar para que essas possibilidades para o bem se cumpram. Afogá— las, deixá-las dormir, torcê-las para o mal, é pecado.
A EXTIRPAÇÃO CIRÚRGICA
Esta passagem pode ser interpretada em dois sentidos. Pode-se tomá-la em um sentido puramente pessoal. Pode significar que para escapar ao castigo de Deus vale a pena qualquer sacrifício e renúncia.
Devemos ter bem claro o que significa esse castigo. Aqui é chamado castigo eterno. Esta palavra, eterno, aparece com freqüência nas idéias judaicas de castigo. O termo é aionios. O livro de Enoque fala do juízo eterno, do juízo para sempre, do castigo e a tortura para sempre, do fogo que queima para sempre. Josefo denomina prisão eterna no inferno. O Livro de Jubileus menciona uma maldição eterna. O Livro de Baruque diz que "não haverá oportunidade de retornar, nem um limite no tempo."
Existe um relato rabínico sobre o rabino Jocanan Ben Zaccai que chorava amargamente ante a perspectiva da morte. Quando lhe perguntaram por que, respondeu: "Agora choro sobretudo porque estão por me conduzir perante o Rei dos reis, ao Santo, bendito seja Ele que vive e permanece para sempre jamais, cuja ira, se a experimentar, é uma ira eterna; e se me ata, sua atadura é eterna, e se me mata, é uma morte eterna; a quem não posso aplacar com palavras nem abrandar com riquezas."
Todas estas passagens empregam o termo eterno. Mas devemos cuidar de ter em mente o significado desta palavra. O significado literal de aionios é pertencente às eras; há uma só pessoa a quem se pode aplicar esta palavra corretamente, e essa pessoa é Deus. Na palavra aionios há muito mais que uma mera descrição do que não tem fim. O castigo que é aionios é um castigo que corresponde a Deus infligir, e que só Deus pode dar. Quando pensamos em um castigo só podemos dizer: "Acaso o juiz de toda a Terra não fará justiça?" Nossas imagens humanas e nosso esquema temporário falham, estão nas mãos de Deus.Mas temos uma chave. Esta passagem fala do inferno de fogo, que no original é o Geena de fogo. Geena é o vale do Hinom. Tratava-se de um vale que estava ao pé da montanha de Jerusalém. Era um lugar maldito porque, na época do reino, os judeus renegados tinham sacrificado ali seus filhos no fogo ao deus pagão Moloque. Josias o tinha convertido em um lugar maldito. Mais tarde se converteu no depósito de lixo de Jerusalém; era uma espécie de incinerador gigante. Nele havia sempre lixo ardendo e estava rodeado permanentemente por fumaça e mau cheiro. Agora, o que era este Geena, este vale do Hinom? Era o lugar onde se atirava tudo o que era inútil e ali era destroçado. Quer dizer que o castigo de Deus se dirige aos inúteis, a aqueles que não fazem nenhuma contribuição à vida, os que freiam a vida em lugar de fazê-la avançar, os que fazem que a vida se arraste em lugar de elevá-la, os que se convertem em cargas e obstáculos para outros em lugar de ser motivos de inspiração. O Novo Testamento assinala uma e outra vez que a inutilidade evoca o desastre. O homem inútil, aquele que é uma má influência para outros, o homem que não pode justificar o mero fato de sua existência, está em perigo de receber o castigo de Deus se não extirpar de sua vida, como se se tratasse de uma intervenção cirúrgica, todas aquelas coisas que o convertem em uma pessoa inútil e em um obstáculo para outros.
Mas também pode acontecer que não se deva tomar esta passagem tanto em um sentido pessoal e sim com relação à Igreja. Mateus já empregou esta frase de Jesus em outro contexto, em Mt
5: . Pode haver uma diferença aqui. Toda a passagem trata sobre meninos, e possivelmente em forma especial sobre meninos na fé. Pode ser que esta passagem diga o seguinte: "Se em sua Igreja há alguém que é uma má influência, alguém que é um mau exemplo para os que são jovens na fé, se houver alguém cuja vida e cuja conduta fazem mal ao corpo da Igreja, é preciso extirpá-lo, extraí-lo e jogá-lo fora." A Igreja é o Corpo de30 Cristo; portanto, se esse corpo tiver que ser são e proporcionar saúde, deve extirpar-se o que tenha germes de uma infecção cancerosa e venenosa.
Há uma coisa sobre a qual não há dúvida: em qualquer pessoa e em qualquer igreja aquilo que é ocasião de pecado deve extirpar-se, por mais dolorosa que seja a operação, porque se lhe permitimos crescer o castigo será mais grave. Pode ser que nesta passagem se sublinhe tanto a necessidade da auto-renúncia para o indivíduo cristão como a necessidade de disciplina para a Igreja cristã.
O PASTOR E A OVELHA EXTRAVIADA
Sem dúvida esta é a mais simples das parábolas de Jesus visto que é o simples relato da ovelha perdida e do pastor que a busca. Na Judéia era tragicamente fácil as ovelhas se extraviarem. A terra para o pastoreio se encontra na região montanhosa que se estende como uma espinho dorsal pelo centro do país. Esta planície montanhosa é estreita, só tem alguns quilômetros de largura. Não há paredes que formem algum tipo de cerco ou borda. No melhor dos casos, o pasto é escasso. De maneira que é muito possível que as ovelhas se dispersem, e se se separam do pasto da planície para os terrenos baixos e gargantas a ambos os lados é mais que provável que terminem em algum penhasco do qual não podem sair para nenhum lado e que fiquem abandonadas ali até que morram.
Os pastores da Palestina eram especialistas em encontrar suas ovelhas. Eram capazes de seguir a pista da ovelha perdida durante vários quilômetros, e desafiavam precipícios e escarpados para devolvê-la ao redil.
Na Palestina, na época de Jesus, era costume os rebanhos pertencerem a uma comunidade; seu dono não era um indivíduo, mas sim uma aldeia. De maneira que em geral havia dois ou três pastores com as ovelhas. É por isso que o pastor podia deixar as noventa e nove.Se as tivesse abandonado, sem um guardião ou um vigilante, à volta teria encontrado muito mais extraviadas, mas podia deixá-las a cargo de seus companheiros enquanto procurava a que se perdeu. Os pastores sempre faziam os esforços mais árduos e sacrificados para achar uma ovelha perdida. A norma estabelecia que, na medida do possível, se não se podia trazer a ovelha viva pelo menos era preciso levar a lã ou os ossos para demonstrar como havia morrido e que de fato tinha morrido.
Podemos imaginar que outros pastores retornariam à aldeia ao entardecer com seus rebanhos e anunciariam que um deles ainda estava na montanha procurando a que se extraviou. Podemos imaginar que os olhos dos habitantes dessa aldeia se dirigiriam uma e outra vez para as montanhas em busca do pastor que não tinha retornado a sua casa. E também podemos imaginar a exclamação de alegria quando o viam avançar pelo caminho principal da aldeia com o animal perdido sobre os ombros. E podemos imaginar que toda a aldeia se congregaria a seu redor com a maior alegria para ouvir o relato da ovelha perdida e achada. Neste pastor temos a imagem preferida de Jesus para referir-se a Deus e a seu amor.
Esta parábola nos ensina muitas coisas sobre o amor de Deus.
- O amor de Deus é um amor individual. As noventa e nove não eram suficientes; uma ovelha estava na montanha e o pastor não podia descansar até que a houvesse devolvido ao redil. Por mais numerosa que seja a família, o pai não pode desfazer-se de um só; não há um por quem ele não se importe. Deus é assim; não pode sentir-se feliz até que não reuniu até a última ovelha perdida.
- O amor de Deus é um amor paciente. As ovelhas são criaturas proverbialmente tolas. A ovelha não podia culpar a ninguém mais que a si mesma pelo perigo em que se colocou. Os homens têm certa tendência a ser impaciente com os insensatos. Quando estão em dificuldades tendemos a afirmar: "É culpa deles; eles o buscaram; não tenha lástima de nenhum tolo." Graças a Deus, Ele não é assim. A ovelha podia ter
sido tola, mas de qualquer modo o pastor estava disposto a arriscar sua vida por ela. Os homens podem ser tolos, mas Deus ama até ao homem tolo que é o único culpado da dificuldade em que se encontra, de seu pecado e de sua tristeza.
- O amor de Deus é um amor que busca. O pastor não se contentou esperando que a ovelha voltasse; saiu a procurá-la. Isso é o que os judeus não podiam entender, nem podem entender até agora, a respeito da idéia cristã de Deus. O judeu estava disposto a reconhecer que se o pecador voltava, arrastando-se em forma miserável a sua casa, Deus o perdoaria. Mas nós sabemos que Deus é muito mais maravilhoso que isso, porque em Jesus Cristo Deus veio buscar aqueles que se separam do redil. Deus não se contenta esperando até que os homens voltem para lar, sai para buscá-los, custe o que custar.
- O amor de Deus é um amor que se alegra. Aqui não há nada mais que alegria. Não há recriminações; não se trata de receber com ressentimento e com ar de superioridade. Com freqüência aceitamos a um homem penitente, mas o fazemos com um sermão sobre moral e com uma indicação muito clara de que deve ver-se a si mesmo como um ser detestável. Também o confrontamos com a afirmação de que já não temos nada a ver com ele e que não temos a menor intenção de voltar a depositar nossa confiança nele. É humano não esquecer nunca o passado de alguém e lembrar sempre seus pecados. Deus põe nossos pecados a suas costas e quando voltamos para ele tudo é alegria.
- O amor de Deus é um amor protetor. É o amor que busca e salva. Pode haver um amor que arruína; pode haver um amor que abranda, mas o amor de Deus é um amor protetor que salva os homens para que possam servir a seu próximo, um amor que converte o extraviado em alguém sábio, o fraco em uma pessoa forte, o pecador em alguém puro, o cativo do pecado no homem livre da santidade, o vencido pela tentação em vencedor do pecado.
EM BUSCA DO EMPEDERNIDO
Esta é uma das passagens mais difíceis de interpretar de todo o evangelho de Mateus. Sua dificuldade radica no fato indubitável de que não parece certo, não soa como tendo saído de boca de Jesus. É muito mais parecida com as regulamentações de uma comissão eclesiástica do que com as palavras de Jesus Cristo.
Podemos ir mais longe. Não é possível que Jesus o haja dito na forma em que o lemos na atualidade. É muito legalista para tratar-se de um frase de Jesus; poderiam ser as palavras de qualquer rabino judeu. Jesus não pôde haver dito a seus discípulos que levassem o assunto à Igreja, porque esta não existia, e todo o tom da passagem implica uma igreja muito desenvolvida e organizada com um sistema de disciplina eclesiástica. A passagem se refere aos coletores de impostos e aos gentios como estranhos irredimíveis. Jesus era acusado pelo fato de ser amigo dos coletores de impostos e dos pecadores, e jamais falou deles como estranhos sem esperanças. Sempre falou deles com amor e compreensão, e inclusive os elogiou (veja-se Mt
9: 0ss.; Mt1 11: ; Lc19 18: 0ss.; e em especial Mt1 21: ss.). Ali se diz textualmente que os publicanos e as prostitutas entrarão no Reino adiante das pessoas religiosas ortodoxas da época. E, por último, todo o tom da passagem indica que há um limite para o perdão, que chaga um momento em que outros podem abandonar a um companheiro como se se perderam as esperanças de salvá-lo; trata-se de um conselho inimaginável nos lábios de Jesus. E o último versículo, onde se fala de atar e desatar, parece dar à Igreja o poder de reter e perdoar os pecados. Há muitas razões que nos fazem pensar que, tal como está, esta não pode ser uma repetição das palavras de Jesus e que se deve tratar de uma adaptação de algo que Jesus disse, adaptação feita pela Igreja nos anos posteriores quando a disciplina da Igreja se apoiava mais em normas e regulamentações que na caridade e no perdão.31 Mas embora seja indubitável que a passagem não é um resumo exato do que Jesus disse, tampouco se pode duvidar de que se remonta a algo que Jesus disse. Podemos então nos remontar mais à frente do relato e chegar ao mandamento que Jesus pronunciou? Em seu sentido mais amplo o que Jesus dizia era o seguinte: "Se alguém pecar contra vocês não poupem nenhum esforço para solucionar os problemas entre vocês e ele." Em essência, a passagem significa que jamais devemos tolerar nenhuma situação em que haja uma ruptura das relações pessoais entre nós e outro membro da comunidade cristã. Suponhamos que algo anda mal, o que devemos fazer para solucioná-lo? Esta passagem nos apresenta todo um esquema de ação para solucionar as relações interrompidas dentro da comunidade cristã.
- Se sentirmos que alguém nos ofendeu, devemos expressar nossa queixa imediatamente. O pior que podemos fazer a respeito de uma ofensa é alimentá-la dentro de nós. Isso é fatal. Pode envenenar a vida e o pensamento até que cheguemos ao ponto de não pensar mais que em nosso sentimento de ofensa pessoal. Qualquer sentimento desse tipo deve manifestar-se em forma aberta, enfrentá-lo e expressá-lo, e mais de uma vez o próprio fato de pô-lo em palavras nos demonstrará a futilidade e trivialidade de todo o assunto. Há momentos em que sofrer em um silêncio carregado de rancor é o pior que se pode fazer.
- Em segundo lugar, se sentirmos que alguém nos ofendeu devemos ir vê-lo pessoalmente. O escrever cartas provocou mais problemas que quase qualquer outra coisa. Uma carta se pode ler e interpretar mal, pode transmitir inconscientemente um tom que jamais esteve no espírito de seu autor. Se tivermos alguma diferença de opinião com alguém, há uma só forma de solucioná-lo: cara a cara. A palavra falada freqüentemente pode solucionar uma disputa que a palavra escrita só teria exacerbado.
- Se uma reunião particular e pessoal não obtém seu objetivo, devemos ir acompanhados de alguma pessoa prudente. Dt
19: o expressa assim: "Não se tomará em conta a uma só testemunha contra nenhum em qualquer delito nem em qualquer pecado, em relação com qualquer ofensa cometida. Só pelo testemunho de duas ou três testemunhas se manterá a acusação." Essa é a frase em que pensa Mateus. Mas neste caso o fato de levar uma testemunha não significa que se trata de demonstrar a alguém que pecou. O objetivo que se persegue ao levar duas ou três pessoas prudentes é ajudar no processo de reconciliação. Pode acontecer que nós sejamos, e não o outro, aqueles que estamos errados. Os homens costumam odiar mais àquelas pessoas a quem feriram, e pode acontecer que nada do que digamos chegue a convencer ao outro. Mas ao falar sobre o problema em presença de pessoas prudentes, amáveis e pormenorizadas criamos um clima novo no qual pelo menos se dá a possibilidade de que nos vejamos "como outros nos vêem". Os rabinos tinham uma frase muito sábia: "Não julgue sozinho, porque ninguém pode julgar sozinho, exceto Um (Deus)."15 - Se isso também fracassar, devemos levar nosso problema pessoal à comunidade cristã. Por que? Porque os problemas nunca se resolvem indo à justiça ou por meio de discussões não cristãs. O legalismo não soluciona nada, não faz mais que criar mais dificuldades. As relações pessoais só podem resolver-se em uma atmosfera de oração cristã, de amor e companheirismo cristãos. É evidente que isso supõe que a comunidade cristã seja cristã e que trata de julgar as coisas, não à luz de um manual de práticas e procedimentos, mas à luz do amor.
- Agora é que chegamos à parte difícil da passagem. Mateus diz que se isso tampouco dá resultado devemos considerar o homem que nos ofendeu como um pagão e um publicano. Já vimos que a primeira impressão dessa frase é que se deve abandonar essa pessoa como alguém irrecuperável e sem esperanças. Isso é exatamente o que Jesus não quis e não pôde querer dizer. Jamais poderia ter estabelecido limites ao perdão humano. O que quis dizer então? Vimos que quando fala de coletores de impostos e pecadores sempre o faz com simpatia e generosidade e mostrando avaliação por suas qualidades positivas. Pode ser que o que disse Jesus fosse algo parecido com o seguinte: "Uma vez que tenham feito tudo isto, quando tiverem dado todas as oportunidades possíveis ao pecador e quando permanece contumaz e teimoso, podem pensar que não é melhor que um publicano renegado ou até que um gentio sem deus. Bem, possivelmente tenham razão. Mas eu não descobri que os coletores de impostos, os gentios e os pecadores sejam pessoas sem esperanças. Minha experiência me demonstra que eles também têm um coração ao que se pode chegar, como Mateus e Zaqueu que se converteram em meus melhores amigos. Embora o pecador contumaz se pareça com um publicano e com um gentio, vocês ainda podem ganhá-lo assim como o fiz eu." Não se trata, de fato, de uma ordem de abandonar a um homem; é um desafio para ganhá-lo com o amor que pode chegar até ao coração mais duro. Não se trata de uma afirmação no sentido de que alguns homens são irrecuperáveis; pelo contrário, afirma que Jesus Cristo não encontrou nenhum homem irrecuperável — e nós tampouco devemos fazê-lo.
- Por último nos encontramos com a afirmação a respeito de atar e desatar. Trata-se de uma frase difícil. Não pode significar que a Igreja pode reter e perdoar pecados e estabelecer nessa forma o destino das pessoas no tempo ou na eternidade. O que pode significar é que as relações que estabelecemos com nosso próximo duram, não só no tempo, mas também continuam na eternidade; por isso, devemos solucioná-las.
O PODER DA PRESENÇA
Aqui nos deparamos com uma das frases de Jesus cujo significado devemos aprofundar e compreender, ou não restará mais que dor no coração e uma grande desilusão. Jesus diz que se duas pessoas chegarem a um acordo sobre qualquer assunto sobre o qual orar, eles o receberão das mãos de Deus. Se se deve tomar a frase em sentido literal e sem condições nem qualificações, fica falsa. São inumeráveis as ocasiões em que duas pessoas concordaram em orar pelo bem-estar físico ou espiritual de um ser querido e sua oração não recebeu resposta no sentido literal do termo. Em inúmeras oportunidades o povo de Deus decidiu orar pela conversão de seu país, ou pela dos pagãos e pela vinda do Reino e sua oração ainda está muito longe de ter recebido algum tipo de resposta. As pessoas chegam a um acordo a respeito de uma oração comum, e oram com desespero, e não recebem o que pedem. Não tem sentido recusar enfrentar os fatos, e só se pode fazer um mal se se acostumar as pessoas a esperar algo que não acontece. Mas quando chegamos a compreender o sentido das palavras de Jesus, encontramo— nos com uma profundidade preciosa.
- Primeiro e sobretudo, significa que a oração nunca deve ser egoísta, e que a oração egoísta não pode receber resposta alguma. Não se espera que oremos por nossas necessidades, com nossos pensamentos enfocados sobre nós mesmos e ninguém mais; temos que orar como membros de uma comunidade, apoiados sobre um acordo, recordando que a vida e o mundo não estão organizados para nós como indivíduos, e sim para a comunidade como um tudo. Aconteceria com muita freqüência que, se nossa oração recebesse uma resposta, defraudaria a oração de outra pessoa. Mais de uma vez nossa oração para obter algum êxito implicaria inevitavelmente no fracasso de outro. A oração efetiva deve ser a oração apoiada num acordo do que se tirou por completo toda concentração egoísta sobre nossas necessidades e desejos.
- Quando a oração não é egoísta, sempre recebe uma resposta. Mas aqui, como em todas as partes, devemos lembrar a lei essencial da oração. Essa lei estabelece que na oração recebemos, não a resposta que desejamos, mas a resposta que em sua sabedoria e em seu amor Deus considera como a mais positiva para nós. Pelo simples fato de sermos seres humanos com corações, temores, e esperanças e desejos humanos, a maior parte de nossas orações são escapistas. Oramos para nos salvar de alguma prova, de alguma dor, de alguma frustração, ou de alguma situação difícil e dolorosa. E a resposta de Deus nunca consiste em nos oferecer uma escapatória, mas uma vitória. Deus não nos proporciona a oportunidade de escapar a uma situação humana; permite-nos aceitar o que não podemos compreender. Permite-nos suportar o que seria insuportável sem sua ajuda; permite-nos enfrentar o que não poderíamos enfrentar sem Ele, dá-nos sabedoria para tratar as coisas que não poderíamos dominar sem Ele. O exemplo perfeito de tudo isto é Jesus no Getsêmani. Jesus orou para ser livrado da espantosa situação que enfrentava; não foi liberto dela, mas recebeu o poder de enfrentá-la, de suportá-la e de vencê-la. Quando oramos sem egoísmo, Deus envia sua resposta, mas sempre se trata da resposta de Deus, não necessariamente a nossa.
- Jesus passa a afirmar que quando dois ou três estão reunidos em seu nome, Ele está em meio deles. Os judeus estavam acostumados a repetir: "Onde dois se sintam e se ocupam com o estudo da Lei, a glória de Deus está com eles." Podemos aplicar esta grande promessa de Jesus em dois campos.
- Podemos transladá-la à esfera da Igreja. Jesus está tão presente na pequena congregação como na reunião multitudinária. Está tão presente na reunião de oração ou no círculo de estudo bíblico com seu punhado de pessoas como no estádio repleto de gente. Jesus Cristo não é escravo do número. Está presente em qualquer lugar onde se reúnam corações fiéis, por poucos que sejam, porque se dá por inteiro a cada indivíduo.
- Podemos transladar a à esfera do lar. Uma das primeiras interpretações desta passagem assinalava que os dois ou três eram o pai, a mãe e o filho e que Jesus estava presente, hóspede invisível de cada lar.
Há pessoas que nunca entregam o melhor que têm exceto nas assim chamadas grandes ocasiões; mas para Jesus Cristo cada oportunidade em que dois ou três estão reunidos em seu nome é uma grande ocasião.
COMO PERDOAR
É muito o que devemos ao fato de que Pedro não tivesse freio na língua. Uma e outra vez Pedro soltava a fala e sua impetuosidade extraiu ensinos imortais de boca de Jesus. Nesta oportunidade Pedro pensava que era muito generoso e que agia bem. Perguntou a Jesus quantas vezes devia perdoar a seu irmão e logo respondeu a sua própria pergunta, sugerindo que devia perdoar sete vezes. Pedro tinha suas razões para fazer esta afirmação. Os rabinos ensinavam que um homem deve perdoar três vezes a seu irmão.
O rabino José Ben Hanina dizia: "Aquele que roga a seu vizinho que o perdoe não deve fazê-lo mais de três vezes." O rabino José Ben Jehuda dizia: "Se alguém cometer uma ofensa uma vez, perdoam-no, se cometer uma ofensa pela segunda vez, perdoam-no, se cometer uma ofensa pela terceira vez, perdoam-no, se a cometer pela quarta vez, não o perdoam." Encontravam a prova bíblica da correção desta medida em Amós. Nos primeiros capítulos de Amós se estabelece uma série de condenações para diferentes nações: Por três transgressões e por quatro (Am1: , Am3 1: , Am6 1: , Am9 1: , Am11 1: ; Am13 2: , Am1 2: , Am4 2: ). Disto se deduziu que o perdão de Deus se estende a três ofensas e que se aproxima do pecador com algum castigo na quarta. Não se podia pensar que um homem fosse mais piedoso que Deus de maneira que se limitava o perdão a três ofensas. Pedro pensava que estava indo muito longe porque toma as três vezes rabínicas, multiplica-as por dois, adiciona uma e sugere, muito satisfeito consigo mesmo, que bastará perdoar sete vezes. Pedro esperava receber uma felicitação, mas a resposta de Jesus é que o cristão deve perdoar setenta vezes sete, que, de fato, não há limite para o perdão.6 Depois Jesus relatou a história do servo a quem se perdoou uma grande dívida e saiu e tratou sem misericórdia a outro servo que lhe devia uma soma que era uma fração infinitesimal da que ele mesmo devia: por esta falta de misericórdia recebeu uma condenação total. Esta parábola ensina algumas lições que Jesus nunca se cansava de repetir.
- Ensina a lição que percorre todo o Novo Testamento — o homem deve perdoar para ser perdoado. Quem não perdoa a seu próximo, não pode pretender que Deus o perdoe. "Bem-aventurados os misericordiosos", disse Jesus, "porque eles alcançarão misericórdia" (Mt
5: ). Depois de ensinar sua oração aos homens, Jesus ampliou uma das petições contidas nela: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mat. 6:14-15). Como o expressa Tiago: “O juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia” (Jc 2:13). O perdão humano e o divino devem ir de mãos dadas.7 - E por que deve ser assim? Um dos pontos centrais desta parábola é a comparação entre as duas dívidas. O primeiro servo devia 10.000 talentos a seu senhor; um talento equivaleria a 560 dólares, portanto 10.000 talentos eram
5: dólares. É uma dívida incrível. Era superior ao orçamento total da província inteira. Este orçamento, que correspondia a Iduméia, Judéia e Samaria somava só 600 talentos; o ingresso total de uma província rica como Galiléia, só chegava a 300 talentos. Encontramo-nos com uma dívida que superava o resgate de um rei. Esta foi a dívida que foi perdoada ao servo. A dívida que seu companheiro lhe devia era ínfima: 100 denários; um denário equivalia a menos de um centavo de dólar, portanto a dívida não chegava a somar 10 dólares. Era quase um para 500.000 de sua própria dívida.600-000
A. R. S. Kennedy elaborou esta imagem muito vívida para estabelecer o contraste entre as duas dívidas. Se as dívidas fossem pagas em moedas de meio centavo de dólar, a dívida de 100 denários se podia levar no bolso. A dívida de dez mil talentos precisaria ser levada por um exército de umas 8.600 pessoas, cada um com um saco de moedas de meio centavo, de uns trinta quilos de peso; e partindo a um metro de distância formaria uma fila de quase nove quilômetros. O contraste entre as dívidas é esmagador. E o que se deve destacar é que nada do que os homens nos façam pode comparar-se com o que nós fazemos a Deus, e se Deus nos perdoou nossas dívida, nós devemos perdoar as dívidas de nosso próximo. Nada do que nós temos que perdoar se pode comparar em forma vaga ou remota com o que nos perdoou .
Fomos perdoados de uma dívida que está além de todo pagamento — porque o pecado do mundo provocou a morte do próprio Filho de Deus — e, sendo assim, devemos perdoar a outros como Deus nos perdoou, ou não podemos esperar encontrar misericórdia alguma.
Notas de Estudos jw.org
Pedra de moinho
As pedras de moinho eram usadas para moer grãos e para extrair azeite das azeitonas. Pedras pequenas podiam ser giradas manualmente, mas outras eram tão grandes que era preciso usar um animal para girá-las. Talvez tenha sido uma pedra de moinho grande, parecida com a mostrada aqui, que os filisteus obrigaram Sansão a girar. (Jz
Pedra superior e pedra inferior de moinho
Moinhos grandes, como o mostrado aqui, eram movidos por um animal de carga, como um jumento. Eles eram usados para moer grãos ou para esmagar azeitonas. A pedra superior podia ter até 1,5 metro de diâmetro e era girada sobre a pedra inferior, que era ainda maior.
Texto(s) relacionado(s): MtVale de Hinom (Geena)
O vale de Hinom, chamado de Geena em grego, é um vale profundo e estreito que se estendia do sul ao sudoeste da Jerusalém antiga. Na época de Jesus, esse local era usado para queimar lixo. Por isso, ele servia bem para simbolizar a destruição total.
Texto(s) relacionado(s): Mtestão sempre vendo a face do meu Pai: Ou: “sempre têm acesso ao meu Pai”. Visto que apenas as criaturas espirituais têm acesso à presença de Deus no céu, apenas elas podem ver a face dele. — Ex
O pastor e suas ovelhas
A vida de pastor nem sempre era fácil. Ele trabalhava ao ar livre, tanto no calor e como no frio. Às vezes, passava noites sem dormir. (Gn
como homem das nações e como cobrador de impostos: Ou seja, como as pessoas com quem os judeus não tinham nenhum contato desnecessário. — Compare com At
já terá sido amarrado . . . já terá sido solto: A construção verbal grega usada aqui é incomum (futuro do verbo grego para “ser” usado junto com o particípio perfeito passivo dos verbos gregos para “amarrar” e “soltar”). Essa construção verbal indica que os discípulos só tomariam uma decisão (‘amarrar’ ou ‘soltar’) depois que essa decisão já tivesse sido tomada “no céu”. Não indica que o céu confirmaria ou aprovaria uma decisão tomada na terra. Os discípulos tomariam decisões baseadas em princípios já estabelecidos no céu. Eles receberiam do céu a orientação necessária para que suas decisões “na terra” estivessem realmente de acordo com a decisão já tomada “no céu”. — Veja também a nota de estudo em Mt
Dicionário
Acha
Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn
2) Grito de dor (Pv
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
Ainda
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
Aleijado
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Antes
Apresentado
adjetivo Característica daquele que se mostra, exibicionista.
Arranca
(derivação regressiva de arrancar)
1.
2. Ramo ou galho que se separou de uma árvore ou de um arbusto.
3. Ramo grosso que parte do tronco de uma árvore. = PERNADA
4. [Brasil] Colheita da mandioca.
(origem duvidosa)
1. Desapegar com esforço.
2. Extrair.
3. Obter pela força ou pela astúcia.
4. Fazer sair.
5. Tirar por força.
6. Extirpar.
7. Puxar arrebatadamente por.
8. Partir com ímpeto e subitamente.
9. Cair.
10. Sair por si do seu lugar.
Assim
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Azenha
Etimologia (origem da palavra azenha). Do árabe as-sâniya.
Aí
(Heb. “meu irmão”).
1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr
2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr
Boca
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Busca
Empenho para encontrar ou para descobrir alguma coisa.
Pesquisa muito detalhada; investigação.
Dedicação para alcançar, conseguir alguma coisa; tentativa.
Indivíduo ou animal que procura e levanta a caça; buscante.
interjeição Comando de voz dado ao cão para que ele persiga a caça.
expressão Dar busca em. Percorrer algum lugar para procurar algo ou alguém.
Etimologia (origem da palavra busca). Forma regressiva de buscar.
Causa
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Celestial
Religião Que diz respeito à divindade; divino.
Sobre-humano; sobrenatural, supremo.
Por Extensão De coloração semelhante à cor do céu: azul celestial.
Etimologia (origem da palavra celestial). Celeste + i + al.
Cem
Usa-se enfaticamente como número indeterminado: já lhe disse isso cem vezes!
Cem por cento (ou cento por cento), inteiramente, completamente: cem por cento brasileiro.
Coisa
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.
Como
Compaixão
Sentimento de piedade com o sofrimento alheio; comiseração, piedade.
Sentimento de pena; dó: sentia compaixão pelos pobres.
Etimologia (origem da palavra compaixão). Do latim compassio.onis.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7
A compaixão é um sentimento enriquecedor, especialmente para aquele que a sente, porque se amplia na direção de todos sem qualquer reserva ou discriminação. A vida é o seu campo de ação, no qual se expande como um recurso de paciência e de misericórdia em relação às demais formas consoante se expresse. Acima da piedade fraternal, a compaixão é mais ampla, podendo ser essa virtude ampliada a um grau maior, sem a pena que se dedica a alguém, tornando-o incapaz de levantar-se, quando caído, ou de prosseguir, se desfalecente [...].
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
A compaixão irrompe a qualquer momento especial, em situação específica de dor que chama a atenção, necessitando de expressar-se em solidariedade e entendimento acima das paixões servis. Enternece, sem diminuir a força de seu poder espiritual, apaziguando as ansiedades pessoais e as do outro.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
Compaixão é a porta que se nos abre no sentimento para a luz do verdadeiro amor, entretanto, notemos: ninguém adquire a piedade sem construí-la.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15
Companheiro
Pessoa com quem se tem uma relação celebrada pelo casamento ou nos moldes de um casamento; esposo.
Aquele que faz companhia, que acompanha alguém em alguma coisa.
adjetivo Que acompanha, faz companhia: cão companheiro.
Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal, entre amigos: companheiro, traga mais uma cerveja!
Etimologia (origem da palavra companheiro). Companha + eiro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
C C
Referencia:
Comparar
verbo bitransitivo e pronominal Estar diante de outra coisa ou pessoa para estabelecer paralelos, analogias, semelhanças; confrontar-se, igualar-se: comparava ideologias políticas a opiniões religiosas; comparava-se a um super-herói.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Assumir como semelhante, igual, análogo; igualar, equiparar: comparar a inflação brasileira; comparar um filho com outro.
Etimologia (origem da palavra comparar). Do latim comparare.
Conservos
Contas
1. As quatro operações.
2. Rosário.
3. Terço (do rosário).
contas do Porto
Aquelas em que cada um paga a sua parte da despesa comum.
(derivação regressiva de contar)
1.
2. Execução e resultado de qualquer operação aritmética.
3. Cálculo.
4. Importância de uma despesa.
5. Papel em que se escreveu a conta.
6. Enumeração de débitos ou créditos, ou de ambos a par.
7. Saldo.
8. Número determinado; soma total.
9. Contagem.
10. Dívida.
11. Vantagem, conveniência.
12. Cuidado, cautela.
13. Responsabilidade.
14. Suposição.
15. Estimação; opinião.
16. Indícios, informação.
17. Relação, narração.
18. Pequena esfera com um furo por onde pode ser enfiado um fio, geralmente para bordar, fazer colares, rosários, etc.
19. Número de fios que deve ter um tecido.
20. Figurado Pessoa que não se deixa ver.
21. Pessoa muito acanhada.
22.
Rosário;
23. Negócios mútuos.
à conta de
Por causa de.
=
POR CONTA DE
A pretexto de. = POR CONTA DE
afinal de contas
Em conclusão, por fim.
=
AFINAL
dar conta do recado
Ser capaz de cumprir uma tarefa.
dar conta
Aperceber-se.
fazer de conta
Fingir, simular.
fechar contas
Saldar ou pagar as contas.
levar em conta
O mesmo que ter em conta.
por conta
Para diminuir o débito.
por conta de
Por causa de.
Para deduzir a.
A cargo de, às custas de.
Por incumbência de.
por conta própria
De forma independente (ex.: trabalhar por conta própria).
prestar contas
Explicar ou justificar as despesas (ex.: fez as compras, mas depois teve de prestar contas).
Explicar ou justificar
ter em conta
Pensar ou examinar com alguma atenção; levar em consideração.
=
ATENDER, ATENTAR, CONSIDERAR
(latim computo, -are, calcular)
1. Determinar o número, o valor, a quantidade. = COMPUTAR
2. Calcular.
3. Ter o número de.
4. Levar em conta.
5. Incluir.
6. Ter tenção de.
7. Narrar, referir.
8. Fazer contas.
9. Esperar, ter confiança.
10. Entrar em conta; incluir-se; dizer-se.
Coração
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Corta
Coxo
Por Extensão Que não apresenta estabilidade; que balança ou está torto.
Por Extensão Diz-se do móvel que não tem equilíbrio: mesa coxa.
Figurado Que não está perfeito; incompleto: curso coxo.
substantivo masculino Indivíduo que coxeia ou manca.
Etimologia (origem da palavra coxo). A palavra coxo deriva do latim "coxus,i", que manca.
Criança
Figurado Pessoa muito jovem; quem não atingiu a idade adulta.
Figurado Infantil; pessoa sem experiência; quem é ingênuo, inocente.
Filho ou filha de alguém: tenho três crianças.
adjetivo Que se comporta infantil e imaturamente: meu pai é muito criança.
Etimologia (origem da palavra criança). Criar + ança.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 385
[...] a personalidade da criança alberga um Espírito reencarnante, com vastíssimo repositório de material psíquico, formado através da evolução da alma, ao passar, por eras incontáveis, pelos vastos reinos mineral, vegetal e animal. Essa evolução culminou com a espécie humana, mas não pára aí, estando destinada a atingir os níveis denominados angélicos. Sim, o Espiritismo ensina que a mente humana ainda está nos seus primórdios evolutivos e alberga em si as forças teleológicas que a impulsionarão para as culminâncias das consciências cósmicas, após milênios de futura evolução.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 10
[...] As crianças são a esperança do mundo, a encarnação do progresso, uma vez que tenham quem as guie pela espinhosa senda da vida.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] A meninice é o símbolo da pureza, excetuados alguns espíritos rebeldes. As crianças, na sua generalidade, são as for mosas flores da vida. O delicado aroma de suas almas purifica a atmosfera deste mundo, infeccionada pelos vícios e crimes do homem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
À frase de Emmanuel: – “A criança é o futuro”, acrescentamos: – “Será o que dela fizermos, tornando-se o futuro que teremos”.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - q• 8
[...] um espírito em recomeço, momentaneamente em esquecimento das realizações positivas e negativas que traz das vidas pretéritas, empenhado na conquista da felicidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 23
A criança é um Espírito portador de muitas experiências transitando no reino infantil, com tendências boas e más, com equipamentos saudáveis ou não, muito necessitada de assistência continuada e de orientação incessante.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Violência humana
[...] Para nós, uma criança que sofre é um Espírito encarnado a expiar faltas cometidas em anterior existência. Uma criança que vem ao mundo, ainda que por efeito de um crime, é um Espírito criado desde muito tempo, que tenta o desempenho de nova tarefa e sofre nova prova. Uma criança que morre é um Espírito cujo envoltório se destrói e que procurará outro, seja aqui, seja algures, depois de ter sido para seus pais motivo da conquista de novos méritos, pelas aflições que lhes causou.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão
A criança é o futuro da Doutrina Espírita. Cumpre-nos orientá-la muito seriamente, com o máximo de responsabilidade e critério doutrinário, a fim de que, em vez de espírita fiel e útil, não a tornemos espírita personalista e sofisticado com os ensinos adulterados que lhe fornecermos. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - O grande compromisso
[...] A criança é o símbolo da inocência. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
A criança é uma lúcida promessa, / Convidando-te ao templo do amor puro. / Em todo berço a vida recomeça, / Procurando a vitória do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
Parece-me que a capacidade de aprender e a de idealizar, muito mais do que a ausência de impulsos sexuais, como querem alguns, é que tornaram a criança, aos olhos de Jesus, um modelo ideal para nos ensinar a abrir as portas do crescimento individual. A intenção de Jesus, ao apresentar-nos a criança por modelo, não era, portanto, recomendar a abstinência sexual como roteiro para o céu. Era, na verdade, mostrar-nos como cultivar um estado mental compatível com a aprendizagem do amor. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] A criança é um Espírito reencarnado, possui uma extensa bagagem de conhecimentos e experiências e, além disso, sua ligação com os pais antecede o seu nascimento. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] entendemos que a criança é um Espírito que possui seus próprios arquivos internos, compostos de experiências de muitas existências, somadas às impressões colhidas da psicosfera em que se encontra imersa na encarnação atual, psicosfera esta criada, predominantemente, pela qualidade dos pensamentos dos adultos que a rodeiam. Dessa ambiência invisível aos nossos olhos físicos, convém destacar a importância das energias que emanam dos pais, pela ligação psíquica forte que existe entre a criança e seus genitores.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
Segundo Emmanuel [O Consolador, q. 109], até aos sete anos de idade, o Espírito reencarnado se encontra em fase de adaptação à nova vida, e, por não existir uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, é uma individualidade extremamente suscetível de receber as influências exteriores, a fim de consolidar os princípios renovadores para trilhar um caminho novo na vida. Daí a responsabilidade maior dos pais que precisam estar atentos às necessidades de seus filhos nessa fase. O que precisa ficar bem claro, contudo, é que não é a quantidade de tempo junto à criança que determina a qualidade do relacionamento com ela. A mãe que trabalha fora pode estabelecer uma relação rica e produtiva com seu filho, mesmo no limitado tempo que tem para estar com ele.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
A criança é a sementeira do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança
A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal. Planta nascente – é a árvore do futuro, que produzirá segundo o nosso auxílio à sementeira. Livro em branco – exibirá, depois, aquilo que gravarmos agora nas páginas. Luz iniciante – brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração. Barco frágil – realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A criança
1. Nepios. Criança de pouca idade, que ainda é amamentada e, por isso, símbolo dos simples que reconhecem a messianidade de Jesus (Mt
2. Brefos. Criança ainda no ventre materno (Lc
44) ou recém-nascida (Lc
3. Pais ou paidion. Criança de sete a catorze anos (Lc
Crianças
Céu
2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt
3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc
4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.
m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn
2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2
[...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016
[...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1
[...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão
O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus
O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2
[...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu
[...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8
Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
Declarar
verbo transitivo direto e bitransitivo Apresentar algo ao fisco, para fiscalização: declarar bens; declarar dinheiro na alfândega.
verbo transitivo direto e pronominal Admitir judicialmente como verdadeiro; reconhecer: declarar o menino como filho; declarou-se incapaz de cuidar dos filhos.
Nomear alguém ou si próprio para alguma coisa; nomear, designar: declarou o filho como embaixador; declarou-se CEO da própria empresa.
Anunciar solenemente; proclamar, nomear, eleger: declarar os responsáveis pelas demissões; os candidatos se declararam aptos para o cargo.
verbo pronominal Tornar público um sentimento: eles se declaram antes do casamento.
Demonstrar uma posição contrária ou favor; revelar-se.
Etimologia (origem da palavra declarar). Do latim declarare.
Desgarrar
v. 1. tr. dir. Náut. Desviar do rumo (o navio). 2. Intr. Náut. Apartar-se do rumo. 3. tr. ind., Intr. e pron. Desviar-se do rumo; do bom caminho; extraviar-se, desencaminhar-se, tresmalhar-se.
Dez
Representado pelo número 10: sapato de número dez.
Diz-se do elemento dez, numa lista, numa série: camisa dez.
Que corresponde a essa quantidade; diz-se da medida que pode ser contada: gastou dez dias para chegar na cidade.
substantivo masculino e feminino A designação desse número: o dez estava incompreensível no texto.
Etimologia (origem da palavra dez). Do latim decem.
Dinheiros
(latim denarius, -ii, denário, moeda de prata que valia dez asses)
1.
Meio de troca, sob a forma de moedas ou notas, usado na aquisição de bens, na compra de serviços, de mão-de-obra, ou noutras
2. Nota ou moeda usada como meio de troca (ex.: não tinha dinheiro na carteira).
3. Tudo o que pode ter um valor pecuniário (ex.: tem em casa muito dinheiro em obras de arte).
4. Qualquer montante pecuniário.
5. [Por extensão] Riqueza, fortuna (ex.: teve de trabalhar muito para ter o dinheiro que tem hoje).
6.
Economia
Moeda divisionária que corresponde à centésima parte da libra esterlina.
=
7. [Numismática] Antiga moeda romana.
8. [Numismática] Antiga moeda portuguesa de cobre.
dinheiro papel
Notas do banco.
dinheiro trocado
Número de moedas de pouco valor que em conjunto constitui valor igual ao de uma só moeda ou nota.
=
TROCO
dinheiro vivo
Dinheiro em notas ou em moedas (ex.: não aceitam cheques nem cartões, só dinheiro vivo).
reduzir a dinheiro
Vender.
Discípulos
Nos evangelhos, o termo indica a pessoa chamada por Jesus (Mc
Os discípulos de Jesus são conhecidos pelo amor existente entre eles (Jo
Mesmo que tanto os apóstolos como o grupo dos setenta e dois (Mt
E. Best, Disciples and Discipleship, Edimburgo 1986; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Nova York 1981; J. J. Vicent, Disciple and Lord, Sheffield 1976; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; J. Dupont, El Mensaje de las Bienaventuranzas, Estella 81993; J. Zumstein, Mateo, el teólogo, Estella 31993.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dize
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Dois
Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Duas
Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.
Dívida
Tipo de dever (obrigação) moral adquirido pelo recebimento de um bem e/ou favor: dívida para com os avós.
Dívida Externa. Economia. O valor total da dívida de um país com seus credores estrangeiros.
Dívida Certa. Jurídico. O valor que se deve regulamentado em documento.
Dívida Ativa. Jurídico. O valor em dinheiro que se tem a receber de alguém.
Dívida de Gratidão. Obrigação moral em relação à pessoa para quem se deve favores.
Etimologia (origem da palavra dívida). Do latim debita.
O judaísmo do Segundo Templo aceitava a comparação que considerava Deus um credor, na sua qualidade de Criador e juiz universal, e o homem um devedor, porque transgredia, com seus pecados, a ordem divina. Na opinião de alguns judeus, essa situação poderia ser revertida pela prática das boas obras (Lc
E
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Entrar
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.
Então
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Escandalizar
verbo transitivo direto e pronominal Ofender-se; sentir-se magoado, ofendido; fazer com que alguém se sinta ofendido, humilhado: os palavrões escandalizaram o professor; escandalizou-se com as ofensas dos alunos.
verbo transitivo direto Fazer com que algo se torne mais intenso, grave: o frio escandalizou seus machucados.
Etimologia (origem da palavra escandalizar). Do latim scandalizare.
Escutar
Dar atenção a. /.
Andar indagando.
Perceber.
verbo intransitivo Prestar atenção, para ouvir alguma coisa: pode falar, que eu escuto.
Etimologia (origem da palavra escutar). Do latim auscultare.
Escândalo
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8, it• 12
Nos últimos tempos, muitos que acreditavam tropeçaram e apostataram (Mt
Estado de perplexa indignação suscitado por palavra ou ato reprovável: com grande escândalo do auditório.
Procedimento desabrido que causa vexame ou constrangimento; altercação, querela; algazarra, tumulto: dar escândalo em público.
Estou
(forma do verbo estar)
[Portugal]
Expressão usada para atender o telefone ou iniciar uma chamada
(latim sto, stare, estar de pé, estar imóvel, ficar firme)
1. Achar-se em certas condições ou em determinado estado (ex.: a caixa está danificada; ele está uma pessoa diferente; estou sem paciência; está claro que há divergências entre nós).
2. Experimentar determinado sentimento (ex.: estou contente). = SENTIR-SE
3. Ter atingido um certo grau ou qualidade (ex.: a execução está perfeita; isto está uma porcaria).
4. Achar-se em certa colocação, posição ou postura, sujeita a alteração ou modificação (ex.: a equipa está em segundo lugar no campeonato; estou sentado porque esta menina cedeu-me o lugar).
5. Ter certo vestuário, ornamento ou acessório (ex.: os convivas estão em traje de gala).
6. Apresentar determinado estado de saúde (ex.: o paciente está pior; estou bem, obrigado; como está o seu marido?).
7.
Sair pelo preço de ou ter um valor (ex.: a banana está a
8.
Achar-se, encontrar-se num dado momento ou num determinado espaço (ex.: estamos no início do ano
9. Ter determinada localização (ex.: o Brasil está na América do Sul; o Funchal está a mais de 900 km de Lisboa). = FICAR, LOCALIZAR-SE, SITUAR-SE
10. Ter chegado a ou ter atingido determinada situação ou ocasião (ex.: estamos num ponto de viragem; estou com problemas; o carro está à venda).
11. Ser presente; marcar presença (ex.: não estava ninguém na sala). = COMPARECER
12.
Ter uma relação
13. Haver, existir, verificar-se determinado estado (ex.: estão 29 graus à sombra; ainda está chuva?). [Verbo impessoal] = FAZER
14. Partilhar a mesma habitação (ex.: depois da separação dos pais, esteve vários anos com a avó). = COABITAR, MORAR, RESIDIR
15. Ter data marcada (ex.: a consulta está para dia 8).
16. Pertencer a um grupo, a uma corporação ou a uma classe especial (ex.: ele está nos bombeiros voluntários; estamos no partido há muito tempo). = INTEGRAR
17. Seguir uma carreira ou um percurso escolar ou profissional (ex.: ele está na função pública; esteve 30 anos na carreira diplomática; está em medicina).
18. Empregar-se ou ocupar-se durante certo tempo (ex.: estou num curso de especialização; o rapaz está num restaurante da praia).
19. Fazer viagem ou visita a (ex.: estivemos em Londres no mês passado). = VISITAR
20. Conversar com ou fazer companhia a (ex.: está com um cliente; ela esteve com uma amiga com quem não falava há anos).
21. Não desamparar; ficar ao lado ou a favor de (ex.: estou convosco nesta luta; estamos pelos mais fracos). = APOIAR
22. Ter vontade ou disposição (ex.: ele hoje não está para brincadeiras).
23. Ficar, permanecer ou esperar (ex.: eu estou aqui até vocês voltarem).
24. Depender (ex.: a decisão está no supervisor).
25. Ter o seu fundamento ou a sua base em (ex.: as qualidades estão nos gestos, não nas palavras; o problema está em conseguirmos cumprir o prazo). = CONSISTIR, RESIDIR
26.
Ser próprio do
27. Condizer ou combinar bem ou mal, com alguma coisa (ex.: a roupa está-lhe bem; isto está aqui bem). = FICAR
28. [Pouco usado] Usa-se seguido de oração integrante introduzida pela conjunção que, para indicar uma opinião (ex.: estou que isto não é grave). = ACHAR, CRER, ENTENDER, JULGAR, PENSAR
29.
Usa-se seguido de gerúndio ou da preposição a e infinitivo, para indicar continuidade da
30. Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar que algo se vai realizar (ex.: não sei o que está para vir; está para acontecer uma surpresa).
31.
Usa-se seguido da preposição para e infinitivo, para indicar vontade ou intenção de realizar certo
32.
Usa-se seguido da preposição por e infinitivo, para indicar que a
33.
Usa-se seguido de particípio, para formar uma voz passiva cuja
34. Modo de ser num determinado momento. = CONDIÇÃO, ESTADO
35. A posição de imobilidade, a postura, a atitude.
está bem
Expressão usada para consentir, anuir, concordar (ex.: está bem, podem sair).
=
SIM
não estar nem aí
[Informal]
Não ligar a ou não se interessar por algo (ex.: ele não está nem aí para os que os outros possam pensar).
Eterno
Religião Deus, segundo algumas religiões: Pai Eterno.
adjetivo Que não terá fim; que se inicia, mas não se acaba; infinito: a vida não é eterna, você irá morrer.
Sem começo nem fim: será que o universo será sempre eterno?
Que parece não ter fim; que cansa pela duração: eternas discussões.
Que não se altera, mantendo-se sempre do mesmo jeito; inalterável.
Figurado Que está continuamente junto de alguém: não desiste da sua eterna ironia.
Figurado Que nunca será deixado de lado ou esquecido; inesquecível: seu amor por ela é eterno.
Etimologia (origem da palavra eterno). Do latim aeternus.a.um.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
[...] a palavra eterno parece simplesmente significar: longa duração. O termo hebraico ôlam, traduzido por eterno, tem como raiz o verbo âlam, ocultar. Exprime um período cujo fim se desconhece. O mesmo acontece à palavra grega aion e à latina aeternitas. Tem esta como raiz aetas, idade. Eternidade, no sentido em que o entendemos hoje, dir-se-ia em grego aidios e em latim sempiternus, de semper, sempre. [...] As penas eternas significam então: sem duração limitada. Para quem não lhes vê o termo são eternas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] Eterno só o invisível o é, porque o que é visível e tangível deriva de causas invisíveis. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 13
1) Que não tem começo nem fim (Gn
2) Antigo (Sl
Face
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.
1) Rosto (Lm
2) Presença (2Ts
Fara
Fazer
Construir ou produzir algo através da ordenação de seus elementos constituintes: fazer pão, um prédio, uma escola etc.
Elaborar alguma coisa através da utilização de variados elementos: faziam roupas.
Realizar ou pôr em prática algum ato reprovável: fazia muitas bobagens.
Alcançar certa idade: Pedro fará 30 anos amanhã.
Dar forma ou vida a; criar: faziam novos vestidos para a coleção.
Livrar-se dos dejetos orgânicos: fazer cocô.
Demandar esforços para conseguir alguma coisa; esforçar.
Ter passado determinado tempo: faz dois meses que ele se foi.
Indicar o tempo atmosférico: hoje faz muito calor.
Ter o peso idêntico a; equivaler: dez e dez faz vinte.
Realizar certo trabalho; ter como ocupação: fez sua faculdade em São Paulo.
Passar por determinado trajeto; percorrer: fazer 20 Km de bicicleta.
Realizar certo esporte ou ação esportiva: fazer academia.
Gramática Possuir como terminação; ter como forma flexionada: troféu faz troféus.
Dispor de determinada maneira; arrumar: é preciso fazer a cama.
Modificar a aparência para melhor: fazer o cabelo.
Ter como constituição; constituir: estampa que faz um vestido horrível.
verbo transitivo indireto Ser utilizado de determinada maneira: na escola, a professora fez de diretora.
verbo pronominal [Informal] Comportar-se de maneira livre; agir de acordo com seus princípios: o camelô se fez com muito trabalho.
Insistir durante certo período; reinar: fez-se barulho no salão de festas.
Quebrar ou ficar em partes menores: a garrafa fez-se em cacos.
verbo transitivo direto e bitransitivo Preparar ou organizar com antecipação, tendo em conta certo propósito, utilização ou finalidade: fazia as refeições para os alunos.
Gerar ou fazer nascer: alguns animais fazem filhotes.
Instituir algo através da promulgação de um acordo: fazer um tratado de lei.
Criar intelectualmente; compor: fazer uma melodia; o poeta lhe fez uma poesia.
Dar seguimento a; executar: fazer caridade; faça-me a bondade de ficar em silêncio.
Ser a razão de algo; provocar: os amigos lhe fizeram muito mal.
Passar os seus pertences para outra pessoa ou para uma organização; doar.
Expressar-se através de gestos ou comportamentos: fazer que sim com o pescoço.
Demonstrar por meio de palavras: fez um ótimo texto.
Realizar determinada ação: fez uma dança em torno de si próprio.
Ter determinada ocupação: ele fica o dia inteiro sem fazer nada.
verbo transitivo indireto predicativo e intransitivo Agir de determinada forma; comportar-se: faça o que tiver de fazer.
verbo transitivo direto e pronominal Atribuir determinado aspecto a; fingir: faz-se de coitado.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Ser o motivo de que uma pessoa fique de certa maneira: o vício fez o morto; o conhecimento fez o professor.
verbo transitivo direto predicativo e transitivo indireto predicativo Mudar a essência de: queria fazer do filho um médico.
verbo bitransitivo Avaliar ou determinar o valor de: faço este vestido por 10 reais.
Utilizar algo de determinada maneira: fazia da inteligência o seu maior trunfo.
Etimologia (origem da palavra fazer). Do latim facere.
Feito
Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Filho
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Filhós
Fogo
C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7
Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a
[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009
O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
Fora
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
Generoso
Próprio da pessoa que age ou pensa sem interesses próprios.
Abundante; em quantidade excessiva.
Perdulário; que oferece muito dinheiro a: é rico, mas generoso.
Fecundo; diz-se do solo, ou terreno, muito fértil.
Enologia. Diz-se do vinho de excelente qualidade e, geralmente, com um teor alcoólico elevado.
Pl.metafônico. Pronuncia-se: /generósos/.
Etimologia (origem da palavra generoso). Do latim generosus.a.um.
Gentio
Religião Quem não é judeu nem professa o judaísmo.
Por Extensão Pessoa incivilizada; selvagem.
adjetivo Que é pagão ou não professa a fé cristã: hábitos gentios.
Etimologia (origem da palavra gentio). De origem controversa.
substantivo masculino Quantidade excessiva de pessoas; multidão.
Etimologia (origem da palavra gentio). Gente + io.
Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn
v. IMAGEM DE DEUS).
2) Os seres humanos; a humanidade (Gn
4) Ser humano na idade adulta (1Co
5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm
6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27
O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•
Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18
[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2
Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4
Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade
Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15
Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1
[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro
O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39
Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2
Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa
[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17
Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20
O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16
O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22
[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável
[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2
[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão
Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão
[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21
[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3
O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude
[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37
Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7
[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12
[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15
O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor
No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro
Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde
Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29
Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte
O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo
Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133
[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46
(1). Adam (Gn
(2). ish (Gn
(3). Enosh (Gn
(4). Geber (Êx
(1). Aner (Lc
(2). Anthropos (Mt
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
Hora
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
2. Momento concreto em que se dá um acontecimento (Mt
3. Divisão do dia. Do nascer do sol ao seu ocaso, contavam-se dez horas que, logicamente, variavam na duração, de acordo com o período do ano, podendo ser aumentada ou diminuída em onze minutos. A primeira hora correspondia às 6h (Mt
- 13h) (Jo
- 18h) (Jo
- 17h) (Mt
Oportunidade, ensejo: esperar a hora propícia.
Momento favorável: o dinheiro chegou bem na hora.
Momento de importância ou de destaque: o Modernismo teve sua hora.
Qualquer espaço de tempo marcado; horário: você chega a que horas?
Carga horária a ser cumprida por um funcionário: você fez quantas horas?
Antigo Na Antiguidade, a duodécima parte do dia, excluindo-se a noite.
expressão Hora de aperto. Momento difícil.
Hora extra. Hora de trabalho prestada além do expediente ou do tempo contratado.
Horas contadas. Pouco tempo de vida que se supõe restar a alguém.
Hora extrema. Hora da morte de alguém.
Hora h. Momento oportuno.
Hora legal. Hora oficial adotada pela vida civil.
Hora local ou do lugar. Hora referida ao meridiano do lugar.
Hora solar. Hora calculada pelo movimento do Sol.
Hora santa. Devoção da vigília de preces diante do Santíssimo Sacramento.
Horas canônicas. Horas regulares em que padres e freiras devem rezar o Ofício Divino.
Horas mortas. Diz-se das altas horas da noite ou da madrugada.
Hora civil, hora solar média ou verdadeira. Aquela contada de zero a 24 (meia-noite).
Militar Hora H. Hora marcada para determinada operação.
Estar pela hora da morte. Estar muito caro.
Hora da onça beber água. Momento crítico ou hora perigosa.
Etimologia (origem da palavra hora). Do grego horas.as.
Humilde
adjetivo Modesto; que tem noção de suas limitações; que não se valoriza nem é vaidoso: banqueiro humilde.
Que demonstra obediência, respeito ou submissão: ações humildes.
Simples; que não é pretensioso; sem ambição: sonhos humildes.
Que não é rico; cuja situação econômica é modesta: povo humilde.
Gramática Superlativo Abs.Sint. Humildíssimo, humílimo ou humilíssimo.
Etimologia (origem da palavra humilde). Forma regressiva de humildar.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Somente os fortes são humildes
HUMILIORES Humiliores eram as pessoas de condição humilde sem qualquer título de dignidade social [que viviam na época de Jesus].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 10
H H
Referencia:
Igreja
A palavra aparece nos evangelhos somente em duas ocasiões (Mt
Este último aspecto também leva a pensar que Jesus identificou essa Igreja com o verdadeiro Israel. Dentro dela, os discípulos vivem sob o governo de Jesus, o messias, conforme as normas do Reino. Isso supõe uma vida conduzida pela obediência a Deus, pelo perdão mútuo e pela contínua reconciliação e que deve buscar nessa Igreja orientação para sua conduta (Mt
A. Cole, o. c.; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; ERE, III; Blaiklock, o. c.; P. Bonnard, o. c.
1) Grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros (Rm
2) A totalidade das pessoas salvas em todos os tempos (Ef
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] A igreja é uma árvore colossal, cujos frutos nem sempre foram os melhores [...].
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 23
A Igreja ideal será aquela que reúna todas as qualidades boas e repila de si todas as más. A que acompanhe e acarinhe a Ciência, como a sua melhor evangelizadora, apropriando-se dos trabalhos que ela insensivelmente realiza na senda da verdade, ao mesmo tempo que mantenha os princípios espirituais do culto à mesma verdade, de que a Ciência conquista a demonstração.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3
[...] a verdadeira Igreja é invisível, porque se compõe de todas as almas retas, que só Deus conhece!
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 11a efusão
Assume, então, o Cristianismo um aspecto mais amplo e ocupa mais largo espaço. Vê-se que a Igreja, na Terra, não é mais do que pequena parte do Reino Divino, que contém, em si, não só todas as raças e todos os sistemas de religião daqui, como também o império das glórias e forças interestelares, em cuja simples contemplação o coração desfalece e o alcance da imaginação humana se perde nos infinitos incomensuráveis, pulsando, cheio de amor, pela Luz Única e Inefável.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Notas gerais
[...] As igrejas são sempre santas em seus fundamentos e o sacerdócio será sempre divino, quando cuide essencialmente da Verdade de Deus; mas o sacerdócio político jamais atenderá a sede espiriI tual da civilização. Sem o sopro divino, as personalidades religiosas poderão inspirar respeito e admiração, não, porém, a fé e a confiança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 43
Catolicismo; reunião dos cristãos católicos.
Clero; grupo de pessoas que têm autoridade eclesiástica.
Figurado Comunidade ou união de pessoas que possuem os mesmos ideais, as mesmas opiniões.
Igreja Católica. Aquela que abrigam os fiéis ao catolicismo.
Igreja Ortodoxa. Da qual fazem parte a Igreja grega e os que integram a Igreja oriental.
Igreja Matriz. Cuja jurisdição se estende ao restante das igrejas de mesma circunscrição.
Ser casado na igreja verde. Viver com alguém sem estar casado.
Etimologia (origem da palavra igreja). Do grego ekklesia.as.
Indignado
Inferno
Figurado Lugar onde se tem de sofrer muito.
Lugar de desordem e de confusão: esta casa é um inferno.
substantivo masculino plural Mitologia Os 1nfernos, morada das almas depois da morte.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 9 e 10
[...] Inferno se pode traduzir por uma vida de provações, extremamente dolorosa, com a incerteza de haver outra melhor [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1014
[...] o verdadeiro inferno é um estado de consciência em que esta se acha como que de todo anulada, não permitindo se aprecie o mais ligeiro resquício de bem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7
O dogma do inferno – de uma região horrível de dores, sem esperança, sem termo, síntese de todas as dores, de todas as agonias, de todas as angústias, de todos os suplícios que possam conceber o coração mais desumano, a mais requintada crueldade, é, como o dogma do diabo, uma grande blasfêmia e a negação de Deus, em sua bondade, sua misericórdia, em sua justiça, em sua sabedoria, e, pode-se acrescentar, em sua imensidade, pois que não se concebe a presença da divina substância na tenebrosa região do crime eterno e do desespero sem-fim. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos
[...] A desarmonia entre a razão e a consciência, efeito sempre das nossas tendências sensuais, é o inferno. [...]
Referencia: AQUINO• O inferno, ou, A barqueira do Júcar: novela mediúnica• Dirigido por José Maria Fernandez Colavida• Trad• de Guillon Ribeiro• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15
[...] [é] (tal qual o céu) como um estado de consciência.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 24
[...] não é outra coisa senão o remorso e a ausência do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2
O inferno [...] é construção nossa e vive conosco, enquanto perseverarmos no desrespeito ao Código Divino do Amor. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 3
O inferno é a nossa consciência; é o remorso que nos acompanha sempre, depois que cometemos um crime, e enquanto o não resgatarmos.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• À margem do Espiritismo: refutação à crítica feita à parte filosófica do Espiritismo• Prefácio de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O inferno não existe
[...] Um inferno racional pode constituir freio, por ser possível acreditar-se nele; mas um inferno que revolta a consciência já não é um inferno, porque nele ninguém mais crê. Nem mesmo os bons cristãos se acham persuadidos da realidade de semelhante inferno, razão pela qual se lhes permite que sejam tolerantes, visto não ser fácil viver em paz com gente tida por condenada.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 16a efusão
[...] estado consciencial. Na concepção teológica, é um lugar onde as almas sofrem eternamente; na 1 I concepção espírita, é um estado d’alma, transitório, efêmero.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 50
[...] Por inferno [Jesus] designava, veladamente, as penas que os Espíritos culpados sofrem, primeiro, na erraticidade e, depois, reencarnando na Terra ou em mundos inferiores, de provações e expiação. [...] é a consciência do culpado e o lugar, qualquer que este seja, onde expia suas faltas.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
A geena, o inferno, é a imensidade onde, quando errante, o Espírito culpado passa pelos sofrimentos ou torturas morais apropriados e proporcionados às faltas que haja cometido. Aquele termo abrange também, na sua significação, as terras primitivas e todos os mundos inferiores, de prova e expiação, onde, pela encarnação ou reencarnação, se vêem lançados os Espíritos culpados, e onde o corpo que os reveste por si só também é para eles uma geena, como o são, na erraticidade, aqueles sofrimentos ou torturas morais.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O inferno, como já vimos, é a consciência do culpado e o lugar onde ele sofre a expiação de seus crimes, qualquer que seja esse lugar. Onde quer que o Espírito se ache presa de contínuas torturas, quer encarnado, quer desencarnado, é o seu inferno, termo de que Jesus usava alegoricamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] o inferno exterior, que nada mais é que o reflexo de nós mesmos, quando, pelo relaxamento e pela crueldade, nos entregamos à prática de ações deprimentes, que nos constrangem à temporária segregação nos resultados deploráveis de nossos próprios erros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante o centenário
[...] nas zonas infernais propriamente ditas, apenas residem aquelas mentes que, conhecendo as responsabilidades morais que lhes competiam, delas se ausentaram, deliberadamente, com o louco propósito de ludibriarem o próprio Deus. O inferno [...] pode ser [...] definido como vasto campo de desequilíbrio, estabelecido pela maldade calculada, nascido da cegueira voluntária e da perversidade completa. Aí vivem domiciliados, às vezes por séculos, Espíritos que se bestializaram, fixos que se acham na crueldade e no egocentrismo. Constituindo, porém, larga província vibratória, em conexão com a Humanidade terrestre, de vez que todos os padecimentos infernais são criação dela mesma, estes lugares tristes funcionam como crivos necessários para todos os Espíritos que escorregam nas deserções de ordem geral, menosprezando as responsabilidades que o Senhor lhes outorga. Dessa forma, todas as almas já investidas no conhecimento da verdade e da justiça e por isso mesmo responsáveis pela edificação do bem, e que, na Terra, resvalam nesse ou naquele delito, desatentas para com o dever nobilitante que o mundo lhes assinala, depois da morte do corpo estagiam nestes sítios por dias, meses ou anos, reconsiderando as suas atitudes, antes I da reencarnação que lhes compete abraçar, para o reajustamento tão breve quanto possível. [...] o inferno, como região de sofrimento e desarmonia, é perfeitamente cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a caminho da Vida Superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas, como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale delas para ajudá-los a valorizar a saúde. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
[...] a rigor, existe para controlar o trabalho regenerativo na Terra. [...] [...] O inferno para a alma que o erigiu em si mesma é aquilo que a forja constitui para o metal: ali ele se apura e se molda convenientemente...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3
O inferno, a rigor, é obra nossa, genuinamente nossa, mas imaginemo-lo, assim, à maneira de uma construção indigna e calamitosa, no terreno da vida, que é criação de Deus. Tendo abusado de nossa razão e conhecimento para gerar semelhante monstro, no Espaço Divino, compete-nos a obrigação de destruí-lo para edificar o Paraíso no lugar que ele ocupa indebitamente. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
[...] O inferno é uma criação de almas desequilibradas que se ajuntam, assim como o charco é uma coleção de núcleos lodacentos, que se congregam uns aos outros. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
[...] o inferno é a rede de pensamentos torturados, em que nos deixamos prender, com todos aqueles que nos comungam os problemas ou as aflições de baixo nível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
[...] o inferno tem o tamanho da rebeldia de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno
[...] é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritas diante da morte
O inferno, por isto mesmo, é um problema de direção espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] é construção mental em nós mesmos. O estacionamento, após esforço destrutivo, estabelece clima propício aos fantasmas de toda sorte, fantasmas que torturam a mente que os gerou, levando-a a pesadelos cruéis. Cavamos poços abismais de padecimentos torturantes, pela intensidade do remorso de nossas misérias íntimas; arquitetamos penitenciárias sombrias com a negação voluntária, ante os benefícios da Providência. Desertos calcinantes de ódio e malquerença estendem-se aos nossos pés, seguindo-se a jornadas vazias de tristeza e desconsolo supremo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 8
Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, I I na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração. O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital, em que a diagnose terrestre encontrará realmente todas as doenças catalogadas na patologia comum, inclusive outras muitas, desconhecidas do homem, não propriamente oriundas ou sustentadas pela fauna microbiana do ambiente carnal, mas nascidas de profundas disfunções do corpo espiritual e, muitas vezes, nutridas pelas formas-pensamentos em torturado desequilíbrio, classificáveis por larvas mentais, de extremo poder corrosivo e alucinatório, não obstante a fugaz duração com que se articulam, quando não obedecem às idéias infelizes, longamente recapituladas no tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19
Céu, Espírito, Inferno.
Ira
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel
2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.
Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm
2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm
Irmão
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?
Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6
[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.
Irã
Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn
Jesus
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18
[...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2
[...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50
[...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625
[...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem
Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•
Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71
Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24
Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual
Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••
[...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1
Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos
[...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento
Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo
[...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23
Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
[...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2
[...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
J [...] é o guia divino: busque-o!
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5
[...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13
[...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos
[...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva
[...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus
[...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus
[...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações
Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus
[...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão
[...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão
Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1
Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4
[...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4
Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45
Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11
[...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45
Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•
[...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2
Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -
[...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
[...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa
Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal
Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo
[...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19
J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal
Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem
Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux
Jesus é a história viva do homem.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história
[...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino
[...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2
Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8
[...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
[...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2
[...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•
[Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18
[...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23
Jesus é também o amor que espera sempre [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
[...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30
[...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] é a única porta de verdadeira libertação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178
[...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32
Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50
Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Jesus é o salário da elevação maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
[...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5
[...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1
[...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110
[...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3
Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86
[...] é a verdade sublime e reveladora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175
Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36
[...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86
[...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92
O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt
Exceto um breve relato em Lc
Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt
Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt
O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc
Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc
Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo
Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr
Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc
Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc
No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc
O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co
Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).
2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc
Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.
Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc
3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc
Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt
À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.
R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.
Ver também: Jesus.
Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
Lançado
Que acabou de ser inserido no mercado: o celular será lançado amanhã.
Arremeçado com a ajuda de um macanismo específico; atirado: foguete lançado no espaço.
Que se anotou num documento ou livro próprio; registrado: notas lançadas.
substantivo masculino Conteúdo do vômito; o que se vomitou; vômito.
Etimologia (origem da palavra lançado). Particípio de lançar.
Leva
Certa quantidade de alguma coisa; lote, grupo, remessa.
Quantidade de coisas, pessoas ou animais que são transportados ao mesmo tempo: a primeira leva do gado chegará amanhã.
[Náutica] Ato de levantar as âncoras do navio.
[Náutica] Cabo fino que, ao passar por um furo na costa do navio, prende os agnanéus das portas.
[Popular] Andadura do cavalo.
Antigo Alistamento militar cujos indivíduos se apresentavam algemados em dupla.
Etimologia (origem da palavra leva). Forma regressiva de levar.
Ligado
Em que há conexão ou corrente elétrica; conectado: fios ligados.
Que mantém uma relação; relacionado: teoria ligada à prática.
[Informal] Extremamente concentrado ou atento: aluno ligado na aula.
[Informal] Que está sob o efeito de entorpecentes; drogado.
Figurado Com relações ou vínculos que deixam alguém preso a algo.
Cuja consistência se tornou homogênea: substância ligada.
substantivo masculino [Música] Modo de reproduzir uma melodia sem interrupções.
Etimologia (origem da palavra ligado). Do latim ligatus.a.um.
Longe
Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
De longe em longe, a longos intervalos.
locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.
Maior
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
adjetivo Superior; que está acima de outro; que supera ou excede outro em grandeza, tamanho, intensidade, duração: São Paulo é maior que Belo Horizonte.
Que tem mais idade; que é mais velho que outro: aluno maior de 18 anos.
Pleno; que está completo; que se apresenta acabado.
Etimologia (origem da palavra maior). Do latim major.
Malvado
Perverso.
substantivo masculino [Popular] Diabo.
Mar
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus
O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js
2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt
3) MONSTRO (Jó
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O MAR
V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).
Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.
Meio
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Melhor
Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.
Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn
2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.
Misericórdia
Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4
1) Bondade (Js
2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex
3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt
Mister
Trabalho, ocupação profissional ou ofício: o ator era ótimo no seu mister.
O que é forçoso e necessário; obrigatório: é mister cumprir a lei.
Circunstância ou estado de quem precisa de algo; necessidade.
Por Extensão Homem muito bonito; aquele que obteve o primeiro lugar num concurso de beleza: mister universo.
Etimologia (origem da palavra mister). A palavra mister deriva do latim "mister,um", com o sentido de "necessidade, ofício, trabalho, técnica".
1) Ocupação; trabalho (1Cr
2) Necessidade (At
Modo
Forma particular de agir, de se portar, de pensar, de falar ou de realizar algo: fazer as coisas ao seu modo; modo de uma receita; modo de falar.
Disposição específica que algo ocupa num espaço; posição.
Meio usado para obter, para alcançar ou para conseguir alguma coisa.
[Matemática] Raiz quadrada ou constante pela qual os logaritmos devem ser multiplicados, numa base, para obter outros em outra base; módulo.
[Filosofia] Forma de silogismo determinada pela quantidade e qualidade das proposições.
Geologia Composição mineralógica de uma rocha magmática.
Disposição de uma rocha magmática.
[Música] Disposição dos tons numa escala diatônica.
[Música] Padrão que impõe o ritmo que se segue de maneira repetida numa composição.
Gramática Variação verbal que indica o comportamento da pessoa que fala, em relação à ação que está anunciando.
[Jurídico] Maneira pela qual um ato ou contrato jurídico deve ser cumprido; cláusula que especifica essa maneira: modus.
substantivo masculino plural Jeito de se comportar; moderação, compostura: pessoa sem modos.
locução conjuntiva De modo que. De sorte que, de maneira que; logo.
locução prepositiva A modo de. Como; à guisa de.
Etimologia (origem da palavra modo). Do latim modus, “medida, modo”.
Montes
Montês
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
Movido
Mulher
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Mundo
1) A terra (Sl
2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs
3) A raça humana (Sl
4) O universo (Rm
5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo
6) Os habitantes do Império Romano (Lc
2. O lugar onde o ser humano habita (Mt
3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo
4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração
[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40
2) – e em Hebreus
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
Mão
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (Jó
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm
Mãos
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".
Mó
Pedra de amolar instrumentos cortantes ou perfurantes; rebolo.
Pedra de amolar instrumentos cortantes ou perfurantes; rebolo.
Nome
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os
Nove
substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
Nono dia do mês.
Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
[Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.
Noventa
Etimologia (origem da palavra noventa). Do latim vulg *novaginta, por nonaginta, sob a influência de novem.
Não
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Olho
Percepção operada pelo olho; olhar.
Figurado Excesso de atenção, cuidado, perspicácia: estou de olho!
Figurado Indício de qualidades, defeitos e sentimentos.
Figurado O que distingue, esclarece; luz, brilho: olhos do espírito.
locução adverbial A olho. Calcular pela visão, sem pesar nem medir.
A olho nu. Sem auxílio de instrumento óptico; apenas com os olhos.
A olhos vistos. Com toda a evidência; de modo que todos veem.
expressão Abrir o olho. Estar atento; observar.
Abrir os olhos. Cair em si; perceber.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Abrir os olhos de alguém. Mostrar a verdade.
Ter olho em alguém. Vigiar alguém atentamente.
Ter bom olho. Ser perspicaz; descobrir no primeiro golpe de olhar.
Ter olhos de gato. Ver no escuro.
Ter olho de águia, de lince. Enxergar com acurácia.
Ver com bons olhos. Ver algo ou alguém com simpatia e afeição.
Ver com maus olhos. Ver com aversão, com desconfiança.
Ver com os olhos do coração. Desculpar os defeitos de alguém.
Não tirar os olhos de. Não desviar o olhar de algo ou alguém.
Não ver senão pelos olhos de. Não ter vontade própria.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Falar com os olhos. Revelar no olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar com atenção e interesse; cobiçar.
Não pregar olho. Não dormir.
Dormir com um olho aberto e outro fechado. Fingir que dorme; desconfiar.
Fechar os olhos. Morrer.
(Provérbio) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Pessoa medíocre que, entre pessoas ignorantes ou de posição inferior, pretende passar por grande homem ou muito esperto.
(Provérbio) Olho por olho, dente por dente. Vingança.
Etimologia (origem da palavra olho). Do latim oculus.i.
Olhos
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.
Ouvir
Oferecer atenção; atender, escutar: o prefeito não ouve os moradores do município.
Escutar os conselhos, as razões de; considerar: você precisa ouvir seus pais.
[Jurídico] Receber o depoimento; inquirir: ouvir as testemunhas.
Dar uma resposta positiva em relação a; responder sim: ele ouviu os meus conselhos.
verbo intransitivo Ser reprovado; receber uma repreensão: se não se comportar direito, vai ouvir!
Etimologia (origem da palavra ouvir). Do latim audire.
Ovelhas
Paga
Remuneração.
Recompensa.
Remuneração.
Recompensa.
Pagar
verbo transitivo direto e bitransitivo Reembolsar alguém em relação a algo emprestado por essa pessoa; restituir: paguei a minha esposa pelo dinheiro que me emprestou.
verbo transitivo indireto Ser alvo de algum castigo, consequência ruim, que resulta de um ato danoso ou em razão de um mal feito a alguém; expiar: ainda paga pelos erros do pai.
verbo pronominal Ter uma sensação reconfortante que compensa uma situação ou ato ruim; indenizar-se: paguei-me ao ver meus filhos felizes.
expressão Pagar Caro. Ser alvo das consequências de alguma coisa: pagou caro pela traição.
Etimologia (origem da palavra pagar). Do latim pacare.
Pai
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Palavra
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Parece
(latim tardio *parescere, do latim pareo, -ere, aparecer)
1. Dar mostras ou sinais; assemelhar-se.
2. Afigurar-se.
3. Levar a crer.
4. Assemelhar-se, ser conforme (ex.: ele parece-se com o pai; esta música parece-se a outra que já ouvi).
5. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDER, ENTENDIMENTO, OPINIÃO
6. Forma de pensar ou de avaliar. = JUÍZO, OPINIÃO, VOTO
7. Opinião baseada em argumentos (ex.: parecer favorável, parecer técnico).
8.
Fisionomia e disposição do corpo (ex.: ele tinha bom parecer).
=
ao parecer
O mesmo que ao que parece.
ao que parece
Segundo as aparências.
=
APARENTEMENTE
parecer bem
Ser agradável à vista; ser conveniente ou decente.
parecer mal
Ser desagradável à vista; não ser conveniente ou não ser decente.
tomar parecer
Receber ou pedir conselho.
Pecar
Por Extensão Cometer um erro; falhar em alguma forma: pecava contra a ética; em matéria de literatura, peca em excesso.
verbo transitivo indireto Incidir; estar sujeito a; ser reincidente em: peca sempre da mesma forma.
Condenar; ser passível de críticas; ser alvo de condenação: peca pelos excessos.
Etimologia (origem da palavra pecar). Do latim pecare.
verbo intransitivo Tornar-se estúpido; não se desenvolver ou definhar.
Etimologia (origem da palavra pecar). De origem questionável.
Pedro
Natural de Betsaida (Jo
Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).
Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At
Durante os anos
Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co
Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.
C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre
(ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.
Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo
Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt
A vocação de Pedro
Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus
Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt
Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt
O apostolado de Pedro
Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt
De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel
Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio
Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At
Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At
Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At
Os escritos de Pedro
De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At
I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe
Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.
Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe
Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias
Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe
Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo
1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At
2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe
A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe
A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe
Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe
Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe
Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.
Pequeninos
(pequeno + -ino)
1. Muito pequeno.
2. Menino.
Sinónimo Geral:
PEQUENINHO, PEQUENITO
Perca
Perdido
Pescoço
Colo; garganta; cachaço.
Por Extensão Gargalo.
Pode
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
Porventura
Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.
Prazer
Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
Sensação de satisfação sexual.
Ação de se divertir; em que há divertimento.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12
[...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4
Presença
Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.
Prisão
Cativeiro; condição de quem está preso: a prisão deixou-o traumatizado.
Presídio; casa de detenção: passou a maioria da sua vida na prisão.
Por Extensão Clausura; local fechado, geralmente escuro: sua casa é uma prisão sem saída.
Figurado Laço; o que limita ou acaba com a liberdade de: o vício era a sua prisão.
Figurado O que prende a atenção: a televisão é uma prisão para algumas crianças.
Por Extensão Corrente; o que é utilizado para atar, prender, aprisionar.
Prisão domiciliar. Detenção de alguém em sua residência, geralmente por problemas de saúde.
Etimologia (origem da palavra prisão). Do latim prehensio.onis.
Referencia: Ó, Fernando do• Apenas uma sombra de mulher• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Profundeza
Lugar excessivamente fundo; profundo: as profundezas dos mares.
Precipício muito profundo; abismo: profundeza sem fim.
Figurado O mais profundo em alguém; âmago, intimidade.
Etimologia (origem da palavra profundeza). Profundo + eza.
Publicano
v. MATEUS e ZAQUEU).
Pé
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Designação da pata, falando-se de animais.
Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
Parte da cama oposta à cabeceira.
Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
[Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
[Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
Etimologia (origem da palavra pé). Do latim pes, pedis.
Pés
2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc
3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc
4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt
5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt
6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo
Pê
Pós
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Quis
1. Um dos filhos de Jeiel e sua esposa Maaca. Foi um dos ancestrais de Quis, pai de Saul; é mencionado em I Crônicas
2. Pai do rei Saul, da tribo de Benjamim (1Cr
3. Um levita do clã de Merari; filho de Mali e pai de Jerameel (1Cr
4. Outro levita do clã dos meraritas. Viveu na época do rei Ezequias, de Judá, e talvez descenda do personagem do item anterior. Foi chamado para fazer parte da equipe que trabalhou na purificação do Templo, durante o avivamento ocorrido no reinado de Ezequias (2Cr
5. Benjamita, foi bisavô de Mordecai, que, junto com a rainha Ester, foi responsável pela preservação do povo judeu (Et
Pai de SAUL (1Sm
Receber
Ter comunicação de: receber notícias agradáveis da família.
Obter como recompensa, favor: receber um prêmio, um voto de louvor.
verbo transitivo direto Entrar na posse de; passar a possuir: receber uma herança.
[Jurídico] Recolher o que lhe é devido: receber uma herança, indenização.
Fazer cobranças; cobrar: mandei receber a conta.
Acolher como visita, hóspede; hospedar: receber em casa um amigo.
Ser alvo de; sofrer, suportar: recebeu pesada pena por seu crime.
Beneficiar-se de; tirar de: a Lua recebe do Sol a sua luz.
Aceitar sem contestar: receber uma notícia.
Religião Incorporar uma entidade do plano espiritual: receber um santo.
verbo transitivo direto e intransitivo Dar festas; fazer reuniões em casa para os amigos: receber convidados; esta família recebe com frequência.
expressão Religião Receber ordens. Tornar-se sacerdote.
Religião Receber batismo. Batizar-se.
Receber grau. Concluir um curso; diplomar-se, doutorar-se.
Receber em casamento ou em matrimônio. Contrair núpcias com alguém.
Etimologia (origem da palavra receber). Do latim recipere.
v. 1. tr. dir. Aceitar, tomar (presente ou pagamento). 2. tr. dir. Admitir. 3. tr. dir. Cobrar. 4. tr. dir. Entrar na posse de. 5. tr. dir. Obter por remessa. 6. tr. dir. Ser alvo de (homenagem, honras, sacrifícios etc.). 7. tr. dir. Conseguir ou obter o gozo de. 8. tr. dir. Obter por concessão legal, por despacho ou em virtude de um direito. 9. tr. dir. Fazer bom ou mau acolhimento a. 10. Intr. Dar recepções ou audiências; acolher visitas. 11. tr. dir. Ser vítima de; sofrer. 12. pron. Casar-se.
Rei
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reino
G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.
Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
[Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
[Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
[Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Salvar
v. 1. tr. dir. Pôr a salvo; livrar da morte, tirar de perigo, preservar de dano, destruição, perda, ruína etc. 2. tr. dir. Livrar da perda. 3. tr. dir. Evitar a derrota: O goleiro salvou o jogo. 4. pron. pôr-se a salvo; escapar-se, livrar-se de perigo iminente. 5. tr. dir e pron. Conservar(-se) salvo ou intacto. 6. tr. dir. Dar saudação a; saudar, cumprimentar. 7. Intr. Saudar com salvas de artilharia. 8. tr. dir. Defender, livrar, poupar, preservar. 9. pron. Escapar da morte; curar-se. 10 tr. dir. Teol. Trazer ao seio da Igreja; livrar das penas do inferno: S. uma alma. 11. pron. Alcançar a bem-aventurança ou a salvação eterna.
Conservar, guardar, poupar, defender, preservar: salvar uma parte da herança.
Conservar intacto: salvar a honra.
Dar a salvação a, livrar da danação eterna: Cristo salvou os homens.
Reservar alguma coisa para uso posterior.
Informática Gravar um arquivo em disco para preservá-lo.
Se
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.
Seja
Sempre
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
Senhor
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
Sera
Seres
Descendente de Manassés e líder de sua tribo. Era filho de Maquir e de sua esposa Maaca (1Cr
Servo
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
1) Empregado (Mt
2) ESCRAVO (Gn
3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
Servos
(latim servus, -i, escravo)
1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.
2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor. ≠ SUSERANO
3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL
4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.
5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens. ≠ LIVRE
6. Que tem a condição de criado ou escravo.
7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.
Será
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
Sete
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
Setenta
Que representa essa quantidade: página número setenta.
Que ocupa a septuagésima posição: página sessenta.
Que expressa ou contém essa quantidade: setenta anos.
substantivo masculino Representação gráfica que se faz dessa quantidade; em arábico: 70; em número romano: LXX.
Etimologia (origem da palavra setenta). Do latim septuaginta.
Sé
Sô
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: só.
Etimologia (origem da palavra sô). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.
Tal
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.
Tem
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Ter
Ser o dono ou usufruir de; possuir: ele tem dois carros; ele não teve herança.
Possuir a autoridade ou o domínio sobre: tinha um povo.
Deter a posse de alguma coisa para uso próprio: ela não tem computador.
Conseguir por meio de pagamento: tive o carro por uma pechincha.
Portar, carregar consigo: você tem uma caneta?
Passar pela experiência de; experienciar: tive a alegria de conhecê-la.
Possuir como elemento; apresentar: certas bicicletas têm amortecedores.
Expressar certa quantidade ou comprimento: o prédio de três andares tem 12 metros.
Ser composto por: este CD tem 25 músicas.
Possuir a ajuda de: não temos muitos funcionários.
Medir o tempo de vida ou a idade de: minha filha tem 10 anos.
Descrever os que ainda estão vivos ou mortos: não tinha avô paterno; tinha sete filhos para educar.
Possuir determinada ocupação; possuir: tinha o cargo de professor.
Fazer com que se realize; efetuar: ainda teremos dois convidados.
Ser o motivo ou razão de: o professor têm muitos alunos.
Usufruir de determinado
(s): direito
(s): ou benefício(s): não teve seus direitos respeitados; temos o direito de participar.
Possuir qualquer tipo de vínculo: o casal têm dois filhos.
Receber certa informação: tivemos esta semana avisos de contas.
Proceder; comportar-se com: tenha atenção aos obstáculos.
Sentir: tinha muita fome!
Assumir certa opinião: tinha um ponto de vista irônico.
Receber em sua residência: tive-a em minha casa semana passada.
verbo transitivo direto e bitransitivo Permanecer em certo local ou posição; conservar: queria ter deitado.
Guardar de modo particular; conseguir para si: no futuro, ainda terei um amor; tenho-a nas lembranças.
Ser o alvo dos ensinamentos de outrem: nunca teve aulas de inglês.
Passar a ter o conhecimento de; sentir: tinha muito amor.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Demonstrar ou definir-se por: tinha serenidade; tinha um humor horrível.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e bitransitivo Trazer por um instante: tinha os cabelos presos.
verbo transitivo direto , transitivo direto predicativo e pronominal Fazer considerações acerca de; julgar-se: tenho que você foi o melhor candidato; sua mãe sempre a tivera como inteligente.
verbo transitivo direto e predicativo Colocar à disposição de: eu tenho dinheiro a oferecer.
verbo bitransitivo Estar relacionado com: o assunto tem a ver com o tema.
Obter por meio de transferência; herdar: da mãe teve a sabedoria.
Carregar junto de si: tinha um sofrimento imenso.
verbo pronominal Estar ou passar a estar em certo local; passar: teve-se em viagens.
Demonstrar uma dedicação excessiva a; apegar-se: nunca se teve aos avós.
Valer-se de; expressar valor ou interesse por: tem-se em excesso à igreja.
substantivo masculino plural Teres. Aquilo que se possui; bens ou posses.
Etimologia (origem da palavra ter). Do latim tenere.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 10
[...] matéria-prima, o substratum definitivo de todos os movimentos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O éter do espaço é o elo conector. No mundo material, ele é a realidade fundamental, substancial. No mundo espiritual, as realidades da existência são outras e muito mais elevadas; porém, quanto ao modo por que atua o éter, mal podemos presentemente suspeitar.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
O éter do espaço pode agora ser tido como um grande elo a ligar o mundo da matéria ao do espírito; é a substância comum a ambos esses mundos. Ambos se contêm dentro dela, dela fazendo parte e sendo dela formados. [...]
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] fluido que gerou tudo o que existe. Sem ele nada existiria, e com ele tudo pode ser produzido. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O éter cósmico
O éter, ou fluido cósmico universal, que envolve toda a criação.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
Se, como desencarnados, começamos a examiná-lo na sua essência profunda, para os homens da Terra o éter é quase uma abstração. De qualquer modo, porém, busquemos entendê-lo como fluido sagrado da vida, que se encontra em todo o cosmo; fluido essencial do Universo, que, em todas as direções, é o veículo do pensamento divino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 20
Terra
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
Tinha
v. NTLH).
Tornar
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
Três
Que ocupa a terceira posição; terceiro: capítulo três.
substantivo masculino O número três: escrevam um três.
Terceiro dia de um mês: o 3 de julho.
Representação gráfica desse número; em arábico: 3; em número romano: III.
locução adverbial A três por dois. A cada instante: eles brigam a três por dois.
Etimologia (origem da palavra três). Do latim tres.tria.
Vai
[Química] Símbolo químico do irídio.
(latim eo, ire)
1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se. ≠ VIR
2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos). ≠ VIR
3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).
4. Andar, caminhar, seguir.
5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).
6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).
7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR
8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).
9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).
10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR
11.
Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a
12. Seguir junto. = ACOMPANHAR
13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).
14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).
15.
16.
Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário
17.
Deixar de funcionar (ex.:
18. Morrer.
19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIR ≠ CHEGAR
20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).
21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE
22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).
23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).
24.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o
ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão).
=
VIR ABAIXO
ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.
ir dentro
[Portugal, Informal]
Ser preso.
ou vai ou racha
[Informal]
Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários.
=
CUSTE O QUE CUSTAR
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
Verdade
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Vida
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Vontade
Capacidade individual de escolher ou desejar aquilo que bem entende; faculdade de fazer ou não fazer determinadas ações.
Capricho; desejo repentino: menino cheio de vontades!
Desejo físico ou emocional: vontade de dormir; vontade de se apaixonar.
Empenho; manifestação de entusiasmo e de determinação: guardou sua vontade para o vestibular.
Deliberação; decisão que uma pessoa expõe para que seja respeitada.
Prazer; expressão de contentamento: dançava com vontade.
Etimologia (origem da palavra vontade). Do latim voluntas.atis.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 131
A vontade é a participação consciente, esclarecida e responsável da alma que deseja sinceramente melhorar, depois de muito sofrer e de reconhecer suas grandes imperfeições, seus graves erros e imensas deficiências. O trabalho de vencer a si mesmo não é tarefa fácil.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma força considerável, por meio da qual, eles [os Espíritos] agem sobre os fluidos; é pois, a vontade que determina as combinações dos fluidos [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 3
[...] faculdade máter, cuja utilização constante e esclarecida tão alto pode elevar o homem. A vontade é a arma por excelência que ele precisa aprender a utilizar e incessantemente exercitar.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
V [...] é a faculdade soberana da alma, a força espiritual por excelência, e pode mesmo dizer-se que é a essência da sua personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 32
[...] é a maior de todas as potências; é, em sua ação, comparável ao ímã. A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência. [...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
[...] é, certamente, uma energia de ordem intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] é uma faculdade essencialmente imaterial, diferente do que se entende geralmente por propriedades da matéria.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 5
[...] uma das maiores potencialidades que existe no ser humano: a vontade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 5
[...] é atributo essencial do Espírito, isto é, do ser pensante.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6
[...] é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina. [...] é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu livre-arbítrio. [...]
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 6
[...] O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ligeiros comentários•••
[...] é a força principal do caráter, é, numa palavra, o próprio homem. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum corda
[...] Todos temos a vontade por alavanca de luz, e toda criatura, sem exceção, demonstrará a quantidade e o teor da luz que entesoura em si própria, toda vez que chamada a exame, na hora da crise.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Exames
[...] a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 113
A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vontade é sagrado atributo do espírito, dádiva de Deus a nós outros para que decidamos, por nós, quanto à direção do próprio destino.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 57
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐν
(G1722)
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μαθητής
(G3101)
de 3129; TDNT - 4:415,552; n m
- aprendiz, pupilo, aluno, discípulo
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
προσέρχομαι
(G4334)
τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ὥρα
(G5610)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 9:675,1355; n f
- certo tempo definido ou estação fixada pela lei natural e que retorna cada ano
- das estações do ano, primavera, verão, outono, inverno
as horas do dia (limitadas pelo erguer e pôr do sol), um dia
a décima segunda parte das horas do dia, uma hora, (as doze horas do dia são contadas do nascer até o pôr do sol)
qualquer tempo definido, momento
ἄρα
(G686)
provavelmente de 142 (devido a idéia de tirar uma conclusão); part
- portanto, assim, então, por isso
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
ἐν
(G1722)
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
προσκαλέομαι
(G4341)
voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v
convocar
chamar para si
- ordenar a vir
- metáf.
- diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
- diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
στρέφω
(G4762)
reforçado da raiz de 5157; TDNT - 7:714,1093; v
- virar, girar
- virar-se (i.e., voltar as costas para alguém
2a) de alguém que não mais se importa com o outro)
- metáf. mudar a conduta de, i.e., mudar a mente de alguém
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅστις
(G3748)
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὗτος
(G3778)
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
ταπεινόω
(G5013)
de 5011; TDNT - 8:1,1152; v
- tornar baixo, rebaixar
- aplainar, reduzir a um plano
- metáf. rebaixar à condição humilde, reduzir a circunstâncias mais pobres
- designar alguém a uma posição ou lugar mais baixo
- humilhar
- ser categorizado abaixo de outros que são honrados ou recompensados
- humilhar-se ou rebaixar-se por uma vida humilde
- abaixar, deprimir
- da alma que machuca o orgulho de alguém
- ter uma opinião modesta de si mesmo
- comportar-se de um modo modesto
- destituído de toda arrogância
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
δέχομαι
(G1209)
voz média de um verbo primário; TDNT - 2:50,146; v
- levar consigo
- segurar, pegar
- pegar, receber
- usado para um lugar que recebe alguém
- receber ou conceder acesso a, um visitante, não recusar relação ou amizade
- receber com hospitalidade
- receber na família de alguém para criá-lo ou educá-lo
- de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir
- receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar
- receber i.e. tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar
- receber, obter
- aprender
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
παιδίον
(G3813)
do dimin. de 3816; TDNT - 5:636,759; n n
- criancinha, menino pequeno, menina pequena
- infantes
- crianças, pequeninos
- infante
- de uma criança (menino) recentemente nascido
- de uma criança mais avançada; de uma criança com mais idade;
- metáf. crianças (como crianças) no intelecto
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐν
(G1722)
θάλασσα
(G2281)
provavelmente prolongado de 251; n f
- o mar
- usado para o mar em geral
- usado especificamente do Mar Mediterrâneo ou Mar Vermelho
ἵνα
(G2443)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καταποντίζω
(G2670)
κρεμάννυμι
(G2910)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 3:915,468; v
- pendurar, suspender
- ser suspenso, pender
- usado de alguém pendurado numa cruz
- usado da Lei e dos Profetas, que podem ser sumarizados ou dependem de dois preceitos
ἄν
(G302)
uma partícula primária; partícula
- não tem um equivalente exato em Português
μικρός
(G3398)
incluindo o comparativo
- pequeno, pouco
- de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
- de espaço
- de idade: menor por nascimento, mais moço
- de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
- de quantidade: i.e., número, soma
- de posição ou influência
μύλος
(G3458)
em última instância, provavelmente da raiz de 3433 (da idéia de dureza); n m
- pedra de moinho
- um grande moinho que consiste de duas pedras, uma pedra superior e uma inferior
- a pedra “inferior” era estacionária, mas a superior era movimentada por um burro
moinho, barulho feito por um moinho
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀνικός
(G3684)
de 3688; adj
- de ou para um jumento, movido por um jumento
- estas bestas eram freqüentemente empregadas para mover pedras de moinho
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὗτος
(G3778)
πέλαγος
(G3989)
de afinidade incerta; n n
mar
alto mar, profundeza (onde os navios navegam)
Sinônimos ver verbete 5931περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πιστεύω
(G4100)
de 4102; TDNT - 6:174,849; v
- pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
- de algo que se crê
- acreditar, ter confiança
- numa relação moral ou religiosa
- usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
- confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
- mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
- confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
- ser incumbido com algo
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
συμφέρω
(G4851)
τράχηλος
(G5137)
provavelemte de 5143 (pela idéia de mobilidade); n m
- estar pronto para enfrentar o mais iminente perigo a vida
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
κόσμος
(G2889)
provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m
- uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
- ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
- mundo, universo
- o círculo da terra, a terra
- os habitantes da terra, homens, a família humana
- a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
- afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
- totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
- qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
ἀνάγκη
(G318)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐαί
(G3759)
exclamação primária de tristeza; interj
- exclamação de pesar, tristeza, preocupação como: ai de mim! meu Deus!
πλήν
(G4133)
de 4119; adv
além disso, além de, mas, todavia
salvo, exceto, somente
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σκάνδαλον
(G4625)
provavelmente de um derivado de 2578; TDNT - 7:339,1036; n n
- a vara móvel ou gancho de uma armadilha, vara de armadilha
- armadilha, cilada
- qualquer impedimento colocado no caminho e que faz alguém tropeçar ou cair, (pedra de tropeço, ocasião de tropeço) i.e., pedra que é causa de tropeço
- fig. aplicado a Jesus Cristo, cuja pessoa e ministério foi tão contrário às expectativas dos judeus a respeito do Messias, que o rejeitaram e, pela sua obstinação, fizeram naufragar a própria salvação
qualquer pessoa ou coisa pela qual alguém (torna-se presa) afoga-se no erro ou pecado
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
ἐκκόπτω
(G1581)
αἰώνιος
(G166)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
κυλλός
(G2948)
do mesmo que 2947; adj
- torto
- dos membros do corpo
- injuriado, incapacitado
deformado, mutilado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πούς
(G4228)
palavra primária; TDNT - 6:624,925; n m
- pé, pata
- freqüentemente, no oriente, coloca-se o pé sobre o derrotado
- dos discípulos ouvindo a instrução de seu mestre, diz-se que estão aos seus pés
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
χείρ
(G5495)
talvez da raiz de 5494 no sentido de seu congênere, a raiz de 5490 (pela idéia de cavidade para apertar); TDNT - 9:424,1309; n f
- pela ajuda ou ação de alguém, por meio de alguém
- fig. aplica-se a Deus simbolizando sua força, atividade, poder
- em criar o universo
- em sustentar e preservar (Deus está presente protegendo e ajudando)
- em castigar
- em determinar e controlar os destinos dos seres humanos
χωλός
(G5560)
aparentemente, palavra primária; adj
- coxo
- privado de um pé, aleijado
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γέεννα
(G1067)
de origem hebraica 1516 and 2011; TDNT - 1:657,113; n f
- “Geena” ou “Geena de fogo” traduz-se como inferno, isto é, o lugar da punição futura. Designava, originalmente, o vale do Hinom, ao sul de Jerusalém, onde o lixo e os animais mortos da cidade eram jogados e queimados.
É um símbolo apropriado para descrever o perverso e sua destruição futura.
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
εἰσέρχομαι
(G1525)
de 1519 e 2064; TDNT - 2:676,257; v
- ir para fora ou vir para dentro: entrar
- de homens ou animais, quando se dirigem para uma casa ou uma cidade
- de Satanás tomando posse do corpo de uma pessoa
- de coisas: como comida, que entra na boca de quem come
- metáf.
- de ingresso em alguma condição, estado das coisas, sociedade, emprego
- aparecer, vir à existência, começar a ser
- de homens, vir perante o público
- vir à vida
- de pensamentos que vêm a mente
ἐξαιρέω
(G1807)
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ζωή
(G2222)
de 2198; TDNT - 2:832,290; n f
- vida
- o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
- toda alma viva
- vida
- da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
- vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καλός
(G2570)
de afinidade incerta; TDNT - 3:536,402; adj
- bonito, gracioso, excelente, eminente, escolhido, insuperável, precioso, proveitoso, apropriado, recomendável, admirável
- bonito de olhar, bem formado, magnífico
- bom, excelente em sua natureza e características, e por esta razão bem adaptado aos seus objetivos
- genuíno, aprovado
- precioso
- ligado aos nomes de homens designados por seu ofício, competente, capaz, tal como alguém deve ser
- louvável, nobre
- bonito por razão de pureza de coração e vida, e por isso louvável
- moralmente bom, nobre
- digno de honra, que confere honra
- que afeta a mente de forma prazenteira, que conforta e dá suporte
μονόφθαλμος
(G3442)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀφθαλμός
(G3788)
de 3700; TDNT - 5:375,706; n m
olho
metáf. olhos da mente, faculdade de conhecer
πῦρ
(G4442)
palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n
- fogo
σκανδαλίζω
(G4624)
de 4625; TDNT - 7:339,1036; v
- colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar e cair, metáf. ofender
- seduzir ao pecado
- fazer uma pessoa começar a desconfiar e abandonar alguém em quem deveria confiar e obedeçer
- provocar abandono
- estar ofendido com alguém, i.e., ver no outro o que eu desaprovo e me impede de reconhecer sua autoridade
- fazer alguém julgar desfavoravelmente ou injustamente a outro
- como aquele que tropeça ou cujos os pés ficam presos, se sente irritado
- deixar alguém irritado com algo
- tornar indignado
- estar aborrecido, indignado
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐν
(G1722)
καταφρονέω
(G2706)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
μικρός
(G3398)
incluindo o comparativo
- pequeno, pouco
- de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
- de espaço
- de idade: menor por nascimento, mais moço
- de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
- de quantidade: i.e., número, soma
- de posição ou influência
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὗτος
(G3778)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
πρόσωπον
(G4383)
de 4314 e ops (rosto, de 3700); TDNT - 6:768,950; n n
- face
- a fronte da cabeça humana
- semblante, expressão
- o rosto, na medida em que é o orgão de visão, e (pelos seus vários movimentos e variações) o índex dos pensamentos e sentimentos íntimos
- aparência que alguém apresenta pela sua riqueza ou propriedade, sua posição ou baixa condição
- circunstâncias e condições externas
- usado nas expressões que denotam ter consideração pela pessoa em julgamento e no tratamento às pessoas
aparência externa de coisas inanimadas
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σώζω
(G4982)
de uma palavra primária sos (contração da forma arcaica saos, “seguro”); TDNT - 7:965,1132; v
- salvar, manter são e salvo, resgatar do perigo ou destruição
- alguém (de dano ou perigo)
- poupar alguém de sofrer (de perecer), i.e., alguém sofrendo de uma enfermidade, fazer bem, curar, restaurar a saúde
- preservar alguém que está em perigo de destruição, salvar ou resgatar
- salvar no sentido técnico usado na Bíblia
- negativamente
- livrar das penalidade do julgamento messiânico
- livrar dos males que dificultam a recepção do livramento messiânico
υἱός
(G5207)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 8:334,1206; n m
- filho
- raramente usado para filhote de animais
- generalmente usado de descendente humano
- num sentido restrito, o descendente masculino (alguém nascido de um pai e de uma mãe)
- num sentido amplo, um descendente, alguém da posteridade de outro,
- os filhos de Israel
- filhos de Abraão
- usado para descrever alguém que depende de outro ou que é seu seguidor
- aluno
- filho do homem
- termo que descreve a humanidade, tendo a conotação de fraqueza e mortalidade
- filho do homem, simbolicamente denota o quinto reino em Dn 7:13 e por este termo sua humanidade é indicada em contraste com a crueldade e ferocidade dos quatro reinos que o precedem (Babilônia, Média e Pérsia, Macedônia, e Roma) tipificados pelas quatro bestas. No livro de Enoque (séc. II), é usado para Cristo.
- usado por Cristo mesmo, sem dúvida para que pudesse expressar sua messianidade e também designar a si mesmo como o cabeça da família humana, o homem, aquele que forneceu o modelo do homem perfeito e agiu para o benefício de toda humanidade. Cristo parece ter preferido este a outros títulos messiânicos, porque pela sua discrição não encorajaria a expectativa de um Messias terrestre em esplendor digno de reis.
- filho de Deus
- usado para descrever Adão (Lc 3:38)
- usado para descrever aqueles que nasceram outra vez (Lc 20:36) e dos anjos e de Jesus Cristo
- daqueles que Deus estima como filhos, que ele ama, protege e beneficia acima dos outros
- no AT, usado dos judeus
- no NT, dos cristãos
- aqueles cujo caráter Deus, como um pai amoroso, desenvolve através de correções (Hb 12:5-8)
- aqueles que reverenciam a Deus como seu pai, os piedosos adoradores de Deus, aqueles que no caráter e na vida se parecem com Deus, aqueles que são governados pelo Espírito de Deus, que repousam a mesma tranqüila e alegre confiança em Deus como os filhos depositam em seus pais (Rm 8:14; Gl 3:26), e no futuro na bem-aventurança da vida eterna vestirão publicamente esta dignidade da glória dos filhos de Deus. Termo usado preeminentemente de Jesus Cristo, que desfruta do supremo amor de Deus, unido a ele em relacionamento amoroso, que compartilha seus conselhos salvadores, obediente à vontade do Pai em todos os seus atos
ἀπόλλυμι
(G622)
de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v
- destruir
- sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
- tornar inútil
- matar
- declarar que alguém deve ser entregue à morte
- metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
- perecer, estar perdido, arruinado, destruído
- destruir
- perder
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δοκέω
(G1380)
uma forma prolongada de um verbo primário,
- ser da opinião de, pensar, supor
- parecer, ser considerado, reputado
- parece-me
- Penso, julgo
- Parece bom para, agradou a mim, eu determinei
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἑκατόν
(G1540)
de afinidade incerta; n indecl
- cem
ἐννέα
(G1767)
número primário; n indecl
- nove
ἐννενηκονταεννέα
(G1768)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ζητέω
(G2212)
de afinidade incerta; TDNT - 2:892,300; v
- procurar a fim de encontrar
- procurar algo
- procurar [para descobrir] pelo pensamento, meditação, raciocínio; investigar
- procurar, procurar por, visar, empenhar-se em
- procurar, i.e., requerer, exigir
- pedir enfaticamente, exigir algo de alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄρος
(G3735)
οὐχί
(G3780)
intensivo de 3756; partícula
- não, de nenhum modo, de forma alguma
πλανάω
(G4105)
de 4106; TDNT - 6:228,857; v
- fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
- perder-se, vagar, perambular
- metáf.
- desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
- ser induzido ao erro
- ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
- desviar-se ou afastar-se da verdade
- de heréticos
- ser conduzido ao erro e pecado
πορεύομαι
(G4198)
voz média de um derivado do mesmo que 3984; TDNT - 6:566,915; v
- conduzir, transportar, transferir
- persistir na jornada iniciada, continuar a própria jornada
- partir desta vida
- seguir alguém, isto é, tornar-se seu adepto
- achar o caminho ou ordenar a própria vida
πρόβατον
(G4263)
provavelmente de um suposto derivado de 4260; TDNT - 6:689,936; n n
- qualquer quadrúpede, animal domesticado acostumado a pastar, gado pequeno (op. gado grande, cavalos, etc.), mais comumente uma ovelha ou uma cabra
- ovelha, este é sempre o sentido no NT
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}τίς
(G5101)
τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
ἐννέα
(G1767)
número primário; n indecl
- nove
ἐννενηκονταεννέα
(G1768)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μᾶλλον
(G3123)
neutro do comparativo do mesmo que 3122; adv comparativo
- mais, a um grau maior, melhor
- muito mais (longe, disparado)
- melhor, mais prontamente
- mais prontamente
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
πλανάω
(G4105)
de 4106; TDNT - 6:228,857; v
- fazer algo ou alguém se desviar, desviar do caminho reto
- perder-se, vagar, perambular
- metáf.
- desencaminhar da verdade, conduzir ao erro, enganar
- ser induzido ao erro
- ser desviado do caminho de virtude, perder-se, pecar
- desviar-se ou afastar-se da verdade
- de heréticos
- ser conduzido ao erro e pecado
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
χαίρω
(G5463)
verbo primário; TDNT - 9:359,1298; v
regozijar-se, estar contente
ficar extremamente alegre
- estar bem, ter sucesso
- em cumprimentos, saudação!
- no começo das cartas: fazer saudação, saudar
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἔμπροσθεν
(G1715)
ἐν
(G1722)
θέλημα
(G2307)
da forma prolongada de 2309; TDNT - 3:52,318; n n
- o que se deseja ou se tem determinado que será feito
- do propósito de Deus em abênçoar a humanidade através de Cristo
- do que Deus deseja que seja feito por nós
- mandamentos, preceitos
vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação
ἵνα
(G2443)
μικρός
(G3398)
incluindo o comparativo
- pequeno, pouco
- de tamanho: daí, de estatura, de comprimento
- de espaço
- de idade: menor por nascimento, mais moço
- de tempo: curto, breve, curto espaço de tempo, sem demora!
- de quantidade: i.e., número, soma
- de posição ou influência
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὗτος
(G3778)
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπόλλυμι
(G622)
de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v
- destruir
- sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
- tornar inútil
- matar
- declarar que alguém deve ser entregue à morte
- metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
- perecer, estar perdido, arruinado, destruído
- destruir
- perder
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐλέγχω
(G1651)
de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v
- sentenciar, refutar, confutar
- generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
- por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
- achar falta em, corrigir
- pela palavra
- repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
- exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
- pela ação
- castigar, punir
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτάνω
(G264)
κερδαίνω
(G2770)
de 2771; TDNT - 3:672,428; v
- ganhar, adquirir, obter ganho
- metáf.
- de ganho provindo de evitar ou escapar do mal ( “não envolver-se”, resguardar-se”. Daí, “ser poupado”)
- ganhar alguém, i.e, conquistá-lo para o reino de Deus, ganhar alguém para a fé em Cristo
- ganhar o favor e a comunhão com Cristo
μεταξύ
(G3342)
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὑπάγω
(G5217)
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀκούω
(G191)
uma raiz; TDNT - 1:216,34; v
- estar dotado com a faculdade de ouvir, não surdo
- ouvir
- prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito
- entender, perceber o sentido do que é dito
- ouvir alguma coisa
- perceber pelo ouvido o que é dito na presença de alguém
- conseguir aprender pela audição
- algo que chega aos ouvidos de alguém, descobrir, aprender
- dar ouvido a um ensino ou a um professor
- compreender, entender
ἔτι
(G2089)
talvez semelhante a 2094; adv
- ainda
- de tempo
- de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
- de uma coisa que continua no presente
- até, agora
- com negativas
- não mais, já não
- de grau e crescimento
- até, ainda
- além, mais, além disso
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
ἵνα
(G2443)
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
μάρτυς
(G3144)
de afinidade incerta; TDNT - 4:474,564; n m
- testemunha
- num sentido legal
- num sentido histórico
- alguém que presencia algo, p. ex., uma contenda
- num sentido ético
- aqueles que por seu exemplo provaram a força e genuidade de sua fé em Cristo por sofrer morte violenta
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
παραλαμβάνω
(G3880)
- de 3844 e 2983; TDNT - 4:11,495; v
tomar a, levar consigo, associá-lo consigo
- um associado, companheiro
- metáf.
- aceitar ou reconhecer que alguém é tal como ele professa ser
- não rejeitar, não recusar obediência
- receber algo transmitido
- ofício a ser cumprido ou desempenhádo
- receber com a mente
- por transmissão oral: dos autores de quem a tradição procede
- pela narração a outros, pela instrução de mestres (usado para discípulos)
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ῥῆμα
(G4487)
de 4483; TDNT - 4:69,505; n n
- aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
- qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
- fala, discurso
- o que alguém falou
- uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
- expressão vocal
- qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
- de acordo com alguma ocorrência
- assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
- na medida em que é um assunto de narração
- na medida em que é um assunto de comando
- assunto em disputa, caso em lei
στόμα
(G4750)
provavelmente reforçado de um suposto derivado da raiz de 5114; TDNT - 7:692,1089; n n
- boca, como parte do corpo: de seres humanos, de animais, de peixe, etc.
- visto que os pensamentos da alma de alguém encontram expressão verbal pela sua boca, o “coração” ou “alma” e a boca eram diferenciados
- fio de uma espada
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τρεῖς
(G5140)
número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f
- três
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἐθνικός
(G1482)
de 1484; TDNT - 2:372,201; n m
- adaptado ao gênio ou costumes de um povo, peculiar a uma nação, nacional
- condizente aos modos ou linguagem de estrangeiros, estranho, forasteiro
- no NT o que característico da natureza de pagãos, o que é estranho à adoração do Deus verdadeiro, gentílico
- pagão, gentil
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐκκλησία
(G1577)
de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f
- reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
- assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
- assembléia dos israelitas
- qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
- num sentido cristão
- assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
- grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
- aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
- totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
- assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
παρακούω
(G3878)
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
τελώνης
(G5057)
de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m
- arrendatário ou cobrador de taxas
- entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre
cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.
ὥσπερ
(G5618)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
δέω
(G1210)
uma raíz; TDNT - 2:60,148; v
- atar um laço, prender
- atar, prender com cadeias, lançar em cadeias
- metáf.
- Satanás é dito prender uma mulher torta por meio de um demônio, como seu mensageiro, tomando posse da mulher e privando-a de ficar reta
- atar, colocar sob obrigações, da lei, dever etc.
- estar preso a alguém, um esposa, um esposo
- proibir, declarar ser ilícito
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
ἐν
(G1722)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
λύω
(G3089)
palavra raiz; TDNT - 2:60 e 4:328,543; v
- libertar alguém ou algo preso ou atado
- bandagens para os pés, sapatos
- de um marido ou esposa unidos pelos laços do matrimônio
- de um homem solteiro, tenha sido casado ou não
- soltar alguém amarrado, i.e., desamarrar, livrar de laços, tornar livre
- de alguém amarrado (envolvido em bandagens)
- amarrado com cadeias (um prisioneiro), tirar da prisão, deixar ir
- desatar, desfazer, dissolver, algo amarrado, atado, ou compactado
- uma assembléia, i.e., despedir, dissolver
- leis, que tem uma força que obriga, são semelhantes a laços
- anular, subverter
- por de lado, privar de autoridade, seja pelo preceito ou ato
- declarar ilegal
- soltar o que está compactado ou construído junto, dissolver, demolir, destruir
- dissolver algo coerente em partes, destruir
- metáf., derrubar, por de lado
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
γῆ
(G1093)
contraído de um palavra raíz; TDNT - 1:677,116; n f
- terra arável
- o chão, a terra com um lugar estável
- continente como oposto ao mar ou água
- a terra como um todo
- a terra como oposto aos céus
- a terra habitada, residência dos homens e dos animais
- um país, terra circundada com limites fixos, uma área de terra, território, região
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
αἰτέω
(G154)
ἐν
(G1722)
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἀμήν
(G281)
de origem hebraica 543
- firme
- metáf. fiel
- verdadeiramente, amém
- no começo de um discurso - certamente, verdadeiramente, a respeito de uma verdade
- no fim - assim é, assim seja, que assim seja feito. Costume que passou das sinagogas para as reuniões cristãs: Quando a pessoa que lia ou discursava, oferecia louvor solene a Deus, os outros respondiam “amém”, fazendo suas as palavras do orador. “Amém” é uma palavra memorável. Foi transliterada diretamente do hebraico para o grego do Novo Testamento, e então para o latim, o inglês, e muitas outras línguas. Por isso tornou-se uma palavra praticamente universal. É tida como a palavra mais conhecida do discurso humano. Ela está diretamente relacionada — de fato, é quase idêntica — com a palavra hebraica para “crer” (amam), ou crente. Assim, veio a significar “certamente” ou “verdadeiramente”, uma expressão de absoluta confiança e convicção.
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὅτι
(G3754)
neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj
- que, porque, desde que
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
πάλιν
(G3825)
provavelmente do mesmo que 3823 (da idéia de repetição oscilatória); adv
- de novo, outra vez
- renovação ou repetição da ação
- outra vez, de novo
outra vez, i.e., mais uma vez, em adição
por vez, por outro lado
παρά
(G3844)
palavra raiz; TDNT - 5:727,771; prep
- de, em, por, ao lado de, perto
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
περί
(G4012)
da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep
- a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a
πρᾶγμα
(G4229)
de 4238; TDNT - 6:638,927; n n
- aquilo que foi feito, obra, fato consumado
- o que é feito ou está sendo realizado
- espec. negócio, transação comercial
- assunto, questão, afazer
- espec. num sentido forense, questão de lei, caso, processo
aquilo que é ou existe, coisa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συμφωνέω
(G4856)
de 4859; TDNT - 9:304,1287; v
concordar
concordar com alguém em fazer uma barganha, fazer um acordo, chegar a um acordo, barganhar
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γάρ
(G1063)
partícula primária; conj
- porque, pois, visto que, então
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰμί
(G1510)
primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v
- ser, exitir, acontecer, estar presente
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἐκεῖ
(G1563)
de afinidade incerta; adv
- lá, em ou para aquele lugar
ἐμός
(G1699)
ἐν
(G1722)
ἤ
(G2228)
partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula
- ou ... ou, que
μέσος
(G3319)
de 3326; adj
meio
centro
no meio de, entre
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὄνομα
(G3686)
de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n
nome: univ. de nomes próprios
o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém
pessoas reconhecidas pelo nome
a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão
οὗ
(G3757)
caso genitivo de 3739 como advérbio; pron
- onde
συνάγω
(G4863)
- reunir com
- retirar, recolher
- de peixes
- de uma rede na qual são pescados
- juntar, reunir, fazer encontrar-se
- juntar-se, unir (aqueles previamente separados)
- reunir por meio de convocação
- estar reunido, i.e., reunir-se, encontrar-se, unir-se
- trazer consigo
- para dentro de casa, i.e., receber com hospitalidade, entreter
τρεῖς
(G5140)
número primário (plural); TDNT - 8:216,1188; n f
- três
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἑπτάκις
(G2034)
de 2033; TDNT - 2:627,249; adv
- sete vezes
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτάνω
(G264)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
Πέτρος
(G4074)
aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m
Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
- um dos doze discípulos de Jesus
ποσάκις
(G4212)
multiplicativo de 4214; adv
- quão freqüente
προσέρχομαι
(G4334)
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
ἑβδομηκοντάκις
(G1441)
de 1440; TDNT - 2:627,249; adv
- setenta vezes sete
- inúmeras ou incontáveis vezes
ἑπτά
(G2033)
número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl
- sete
ἑπτάκις
(G2034)
de 2033; TDNT - 2:627,249; adv
- sete vezes
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
Ἰησοῦς
(G2424)
de origem hebraica 3091
Jesus = “Jeová é salvação”
Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado
Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo
Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)
Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)
Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
διά
(G1223)
preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep
- através de
- de lugar
- com
- em, para
- de tempo
- por tudo, do começo ao fim
- durante
- de meios
- atrave/s, pelo
- por meio de
- por causa de
- o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
- por razão de
- por causa de
- por esta razão
- consequentemente, portanto
- por este motivo
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
λόγος
(G3056)
de 3004; TDNT - 4:69,505; n m
- do ato de falar
- palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
- o que alguém disse
- palavra
- os ditos de Deus
- decreto, mandato ou ordem
- dos preceitos morais dados por Deus
- profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
- o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
- discurso
- o ato de falar, fala
- a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
- tipo ou estilo de fala
- discurso oral contínuo - instrução
- doutrina, ensino
- algo relatado pela fala; narração, narrativa
- assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
- algo a respeito do qual se fala; evento, obra
- seu uso com respeito a MENTE em si
- razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
- conta, i.e., estima, consideração
- conta, i.e., cômputo, cálculo
- conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
- relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
- razão
- razão, causa, motivo
Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁμοιόω
(G3666)
de 3664; TDNT - 5:188,684; v
- ser feito como
- assemelhar, comparar
- ilustrar por comparação
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐρανός
(G3772)
talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m
- espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
- universo, mundo
- atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
- os céus siderais ou estrelados
região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam
οὗτος
(G3778)
ἄνθρωπος
(G444)
de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m
- um ser humano, seja homem ou mulher
- genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
- para distinguir humanos de seres de outra espécie
- de animais e plantas
- de Deus e Cristo
- dos anjos
- com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
- com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
- com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
- com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
- com referência ao sexo, um homem
- de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
- no plural, povo
- associada com outras palavras, ex. homem de negócios
συναίρω
(G4868)
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεία
(G932)
de 935; TDNT - 1:579,97; n f
- poder real, realeza, domínio, governo
- não confundir com um reino que existe na atualidade. Referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino
- do poder real de Jesus como o Messias triunfante
- do poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias
- um reino, o território sujeito ao governo de um rei
- usado no N.T. para referir-se ao reinado do Messias
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
μύριοι
(G3463)
plural de uma palavra aparentemente primária (que propriamente significa
‘muitíssimo’); adj
inumerável, incontável
dez mil
ὀφειλέτης
(G3781)
de 3784; TDNT - 5:565,746; n m
- alguém que deve a outro, devedor
- alguém atado por alguma obrigação, obrigado por algum dever
- alguém que ainda não indenizou quem ele prejudicou
- alguém que está em dívida com Deus ou contra quem Deus pode ordenar punição como algo devido, i.e., um pecador
προσφέρω
(G4374)
de 4314 e 5342 (que inclue seu substituto); TDNT - 9:65,1252; v
- levar a, conduzir a
- alguém que pode curar uma pessoa ou estar pronto a mostrá-la alguma gentileza, alguém que pode julgar uma pessoa
- trazer um presente ou algo, alcançar ou pegar algo para alguém
- juntar
- ser impelido em direção a alguém, atacar, assaltar
- conduzir-se em direção a alguém, tratar ou lidar com alguém
συναίρω
(G4868)
τάλαντον
(G5007)
de um suposto derivado da forma original de tlao (carregar, equivalente a 5342); n n
- escala de uma balança, balança, um par de escalas
- aquilo que é pesado, talento
- um peso que varia em diferentes lugares e tempos
- soma de dinheiro que pesa um talento e que varia em diferentes estados, de acordo com as mudanças nas leis que regulam o dinheiro
- o talento ático era igual a 60 minas áticas ou 6000 dracmas
- um talento de prata em Israel pesava cerca de 45 kg
- um talento de ouro em Israel pesava cerca de 91 kg
ἄρχομαι
(G756)
voz média de 757 (pela implicação de precedência); TDNT - 1:478,*; v
- ser o primeiro a fazer (algo), começar
- ser o chefe, líder, principal
- começar, fazer o começo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
γυνή
(G1135)
provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f
- mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
- uma esposa
- de uma noiva
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κελεύω
(G2753)
da palavra primária kello (incitar); v
- comandar, ordenar
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅσος
(G3745)
pela reduplicação de 3739; pron
- tão grande quanto, tão longe quanto, quanto, quantos, quem quer que
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πιπράσκω
(G4097)
forma reduplicada e prolongada de
- vender
- de preço, alguém para ser escravo
- do senhor para quem alguém é vendido como escravo
- metáf.
- vendido ao pecado, inteiramente dominado pelo amor ao pecado
- de alguém pago para submeter-se inteiramente à vontade de outro
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μακροθυμέω
(G3114)
do mesmo que 3116; TDNT - 4:374,550; v
- ser de um espírito paciencioso, que não perde o ânimo
- perseverar pacientemente e bravamente ao sofrer infortúnios e aborrecimentos
- ser paciente em suportar as ofensas e injúrias de outros
- ser moderado e tardio em vingar-se
- ser longânime, tardio para irar-se, tardio para punir
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
προσκυνέω
(G4352)
de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v
- beijar a mão de alguém, em sinal de reverência
- entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência
- no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar
- usado para reverência a pessoas e seres de posição superior
- aos sumo sacerdotes judeus
- a Deus
- a Cristo
- a seres celestes
- a demônios
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δάνειον
(G1156)
de danos (dom); n n
- empréstimo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
σπλαγχνίζομαι
(G4697)
voz média de 4698; TDNT - 7:548,1067; v
- ser movido pelas entranhas; daí, ser movido pela compaixão; ter compaixão (pois se achava que as entranhas eram a sede do amor e da piedade)
ἀπολύω
(G630)
- libertar
- deixar ir, despedir, (não deter por mais tempo)
- um requerente ao qual a liberdade de partir é dada por um resposta decisiva
- mandar partir, despedir
- deixar livre, libertar
- um cativo i.e. soltar as cadeias e mandar partir, dar liberdade para partir
- absolver alguém acusado de um crime e colocá-lo em liberdade
- indulgentemente conceder a um prisioneiro partir
- desobrigar um devedor, i.e. cessar de exigir pagamento, perdoar a sua dívida
- usado para divórcio, mandar embora de casa, repudiar. A esposa de um grego ou romano podia pedir divórcio de seu esposo.
- ir embora, partir
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δηνάριον
(G1220)
de origem latina; n n denário = “que contem dez”
- moeda romana de prata usada na época do NT. Recebeu este nome por ser equivalente a dez “asses”. Depois de 217 A.C., este número aumentou para dezesseis (cerca de 3.898 gramas). Era a principal moeda de prata do império romano.
Da parábola dos trabalhadores da vinha, tem-se a impressão de que o denário era costumeiramente o pagamento devido por um dia de trabalho. (Mt 20:2-13)
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἑκατόν
(G1540)
de afinidade incerta; n indecl
- cem
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐξέρχομαι
(G1831)
de 1537 e 2064; TDNT - 2:678,257; v
- ir ou sair de
- com menção do lugar do qual alguém sai, ou o ponto do qual ele parte
- daqueles que deixam um lugar por vontade própria
- daqueles que são expelidos ou expulsos
- metáf.
- sair de uma assembléia, i.e. abandoná-la
- proceder fisicamente, descender, ser nascido de
- livrar-se do poder de alguém, escapar dele em segurança
- deixar (a privacidade) e ingressar no mundo, diante do público, (daqueles que pela inovação de opinião atraem atenção)
- de coisas
- de relatórios, rumores, mensagens, preceitos
- tornar-se conhecido, divulgado
- ser propagado, ser proclamado
- sair
- emitido seja do coração ou da boca
- fluir do corpo
- emanar, emitir
- usado de um brilho repentino de luz
- usado de algo que desaparece
- usado de uma esperança que desaparaceu
εὑρίσκω
(G2147)
forma prolongada de uma palavra primária
- descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
- depois de procurar, achar o que se buscava
- sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
- aqueles que vêm ou retornam para um lugar
- achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
- ver, aprender, descobrir, entender
- ser achado, i.e., ser visto, estar presente
- ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
- obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus
descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρατέω
(G2902)
de 2904; TDNT - 3:910,466; v
- ter poder, ser poderoso
- ser o chefe, ser mestre de, governar
- ter a posse de
- tornar-se mestre de, obter
- segurar
- segurar, pegar, apoderar-se
- agarrar alguém a fim de mantê-lo sob domínio
- segurar
- segurar na mão
- manter preso, i.e., não se desfazer ou deixar ir
- manter cuidadosamente e fielmente
- tornar a segurar, reter
- da morte que continua a reter alguém
- controlar, reter
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὀφείλω
(G3784)
provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v
- dever
- dever dinheiro, estar em débito com
- aquilo que é devido, dívida
- metáf. a boa vontade devida
πνίγω
(G4155)
fortalecido de 4154; TDNT - 6:455,895; v
- sufocar, estrangular
- de espinhos que sufocam a semente no campo e impedem o seu crescimento
torcer o pescoço, estrangular
σύνδουλος
(G4889)
de 4862 e 1401; TDNT - 2:261,182; n m
- co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
- associado de um servo (ou escravo)
- alguém que com outros serve a um rei
- colega de alguém que é servo de Cristo na publicação do evangelho
- alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor, Jesus, e obedece seus mandamentos
- alguém que com outros está sujeito à mesma autoridade divina na administração messiânica
- de anjos como conservos dos cristãos
τὶς
(G5100)
τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)
Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μακροθυμέω
(G3114)
do mesmo que 3116; TDNT - 4:374,550; v
- ser de um espírito paciencioso, que não perde o ânimo
- perseverar pacientemente e bravamente ao sofrer infortúnios e aborrecimentos
- ser paciente em suportar as ofensas e injúrias de outros
- ser moderado e tardio em vingar-se
- ser longânime, tardio para irar-se, tardio para punir
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
παρακαλέω
(G3870)
de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v
- chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
- dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
- admoestar, exortar
- rogar, solicitar, pedir
- esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
- consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
- receber consolação, ser confortado
- encorajar, fortalecer
- exortando, confortando e encorajando
- instruir, ensinar
πίπτω
(G4098)
forma reduplicada e contraída de
- descender de um lugar mais alto para um mais baixo
- cair (de algum lugar ou sobre)
- ser empurrado
- metáf. ser submetido a julgamento, ser declarado culpado
- descender de uma posição ereta para uma posição prostrada
- cair
- estar prostrado, cair prostrado
- daqueles dominados pelo terror ou espanto ou sofrimento ou sob o ataque de um mal espírito ou que se deparam com morte repentina
- desmembramento de um cadáver pela decomposição
- prostrar-se
- usado de suplicantes e pessoas rendendo homenagens ou adoração a alguém
- decair, cair de, i.e., perecer ou estar perdido
- decair, cair em ruína: de construção, paredes etc.
- perder um estado de prosperidade, vir abaixo
- cair de um estado de retidão
- perecer, i.e, chegar ao fim, desaparecer, cessar
- de virtudes
- perder a autoridade, não ter mais força
- de ditos, preceitos, etc.
- ser destituído de poder pela morte
- falhar em participar em, perder a porção em
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
σύνδουλος
(G4889)
de 4862 e 1401; TDNT - 2:261,182; n m
- co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
- associado de um servo (ou escravo)
- alguém que com outros serve a um rei
- colega de alguém que é servo de Cristo na publicação do evangelho
- alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor, Jesus, e obedece seus mandamentos
- alguém que com outros está sujeito à mesma autoridade divina na administração messiânica
- de anjos como conservos dos cristãos
ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
θέλω
(G2309)
em tempos certos
- querer, ter em mente, pretender
- estar resolvido ou determinado, propor-se
- desejar, ter vontade de
- gostar
- gostar de fazer algo, gostar muito de fazer
- ter prazer em, ter satisfação
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
ὀφείλω
(G3784)
provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v
- dever
- dever dinheiro, estar em débito com
- aquilo que é devido, dívida
- metáf. a boa vontade devida
φυλακή
(G5438)
de 5442; TDNT - 9:241,1280; n f
- guarda, vigília
- ato de vigiar, ato de manter vigília
- manter vigília
- pessoas que mantêm vigília, guarda, sentinelas
- do lugar onde cativos são mantidos, prisão
- do tempo (da noite) durante o qual uma guarda era mantida, uma vigília, i.e., um período de tempo durante o qual parte da guarda estava em ação, e no fim do qual outros tomavam o seu lugar.
Como os gregos antigos geralmente dividiam a noite em três partes, assim, antes do exílio, os israelitas também tinham três vigílias durante a noite; subseqüentemente, no entanto, depois de se tornarem sujeitos aos romanos, adotaram o costume romano de dividir a noite em quatro vigílias
ἀπέρχομαι
(G565)
de 575 e 2064; TDNT - 2:675,257; v
- ir embora, partir
- partir a fim de seguir alguém, ir após ele, seguir seu partido, segui-lo como um líder
- passar, terminar, abandonar
- de deixar maldades e sofrimentos
- de coisas boas roubadas de alguém
- de um estado transitório das coisas
ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βάλλω
(G906)
uma palavra primária; TDNT - 1:526,91; v
- lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
- espalhar, lançar, arremessar
- entregar ao cuidado de alguém não sabendo qual será o resultado
- de fluidos
- verter, lançar aos rios
- despejar
- meter, inserir
γίνομαι
(G1096)
prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v
- tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
- tornar-se, i.e. acontecer
- de eventos
- erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
- de homens que se apresentam em público
- ser feito, ocorrer
- de milagres, acontecer, realizar-se
- tornar-se, ser feito
διασαφέω
(G1285)
de 1223 e saphes (limpar); v
- tornar claro ou evidente, explicar, expor, declarar
- de algo realizado, declarar i.e. contar, anunciar, narrar
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λυπέω
(G3076)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὁράω
(G3708)
propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v
- ver com os olhos
- ver com a mente, perceber, conhecer
- ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
- ver, olhar para
- dar atênção a, tomar cuidado
- cuidar de, dar atênção a
Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível
οὖν
(G3767)
aparentemente, palavra raiz; partícula
- então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
σύνδουλος
(G4889)
de 4862 e 1401; TDNT - 2:261,182; n m
- co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
- associado de um servo (ou escravo)
- alguém que com outros serve a um rei
- colega de alguém que é servo de Cristo na publicação do evangelho
- alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor, Jesus, e obedece seus mandamentos
- alguém que com outros está sujeito à mesma autoridade divina na administração messiânica
- de anjos como conservos dos cristãos
σφόδρα
(G4970)
plural neutro de sphodros (violento, de derivação incerta) como advérbio; adv
- excessivamente, muito
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
δοῦλος
(G1401)
de 1210; TDNT - 2:261,182; n
- escravo, servo, homem de condição servil
- um escravo
- metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
- dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
- servo, atendente
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκεῖνος
(G1565)
de 1563; pron
- ele, ela, isto, etc.
ἐπεί
(G1893)
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀφειλή
(G3782)
de 3784; TDNT - 5:564,746; n f
aquilo que é devido
dívida
metáf. obrigações: especificamente de dever conjugal
παρακαλέω
(G3870)
de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v
- chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
- dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
- admoestar, exortar
- rogar, solicitar, pedir
- esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
- consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
- receber consolação, ser confortado
- encorajar, fortalecer
- exortando, confortando e encorajando
- instruir, ensinar
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πονηρός
(G4190)
de um derivado de 4192; TDNT - 6:546,912; adj
- cheio de labores, aborrecimentos, fadigas
- pressionado e atormentado pelos labores
- que traz trabalho árduo, aborrecimentos, perigos: de um tempo cheio de perigo à fidelidade e à fé cristã; que causa dor e problema
- mau, de natureza ou condição má
- num sentido físico: doença ou cegueira
- num sentido ético: mau, ruim, iníquo
A palavra é usada no caso nominativo em Mt 6:13. Isto geralmente denota um título no grego. Conseqüentemente Cristo está dizendo, “livra-nos do mal”, e está provavelmente se referindo a Satanás.
προσκαλέομαι
(G4341)
voz média de 4314 e 2564; TDNT - 3:500,*; v
convocar
chamar para si
- ordenar a vir
- metáf.
- diz-se que Deus chama para si os gentios, que eram estrangeiros para ele, ao convidálos, pela pregação do evangelho para a comunhão com ele mesmo no reino do Messias
- diz-se que Cristo e o Santo Espírito chamam para si pregadores do evangelho, a quem decidiram confiar a tarefa que se relaciona com a expansão do evangelho
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído
δεῖ
(G1163)
terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v
- é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
- necessidade encontrada na natureza do caso
- necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
- necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
- uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
- necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
- relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão
ἐλεέω
(G1653)
κἀγώ
(G2504)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
σύνδουλος
(G4889)
de 4862 e 1401; TDNT - 2:261,182; n m
- co-escravo, alguém que serve o mesmo mestre com outro
- associado de um servo (ou escravo)
- alguém que com outros serve a um rei
- colega de alguém que é servo de Cristo na publicação do evangelho
- alguém que com outros reconhece o mesmo Senhor, Jesus, e obedece seus mandamentos
- alguém que com outros está sujeito à mesma autoridade divina na administração messiânica
- de anjos como conservos dos cristãos
ὡς
(G5613)
provavelmente do comparativo de 3739; adv
- como, a medida que, mesmo que, etc.
ἕως
(G2193)
de afinidade incerta; conj
- até, até que
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κύριος
(G2962)
de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m
- aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
- o que possue e dispõe de algo
- proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
- no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
- é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
- título dado: a Deus, ao Messias
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὀργίζω
(G3710)
de 3709; TDNT - 5:382,*; v
provocar, incitar a ira
ser provocado a ira, estar zangado, estar enfurecido
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
ὀφείλω
(G3784)
provavelmente da raiz de 3786 (da idéia de incremento); TDNT - 5:559,746; v
- dever
- dever dinheiro, estar em débito com
- aquilo que é devido, dívida
- metáf. a boa vontade devida
παραδίδωμι
(G3860)
de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v
- entregar nas mãos (de outro)
- tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
- entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
- entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
- entregar por traição
- fazer com que alguém seja levado por traição
- entregar alguém para ser ensinado, moldado
- confiar, recomendar
- proferir verbalmente
- comandos, ritos
- proferir pela narração, relatar
- permitir
- quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
- entregar-se, apresentar-se
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
ἀποδίδωμι
(G591)
de 575 e 1325; TDNT - 2:167,166; v
- entregar, abrir mão de algo que me pertence em benefício próprio, vender
- pagar o total, pagar a totalidade do que é dévido
- débito, salários, tributo, impostos
- coisas prometidas sob juramento
- dever conjugal
- prestar contas
- devolver, restaurar
- retribuir, recompensar num bom ou num mau sentido
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασανιστής
(G930)
de 928; TDNT - 1:561,96; n m
- aquele que tenta extrair a verdade pelo uso da tortura
- inquisidor, torturador; também usado para um carcereiro porque, sem dúvida, o serviço de torturar também era ordenado a ele
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἕκαστος
(G1538)
como se um superlativo de hekas (longe); adj
- cada, todo
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
καρδία
(G2588)
forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f
- coração
- aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
- denota o centro de toda a vida física e espiritual
- o vigor e o sentido da vida física
- o centro e lugar da vida espiritual
- a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
- do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
- da vontade e caráter
- da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
- do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐράνιος
(G3770)
de 3772; TDNT - 5:536,736; adj
- celestial
- que reside no céu
- que vem do céu
οὕτω
(G3779)
de 3778; adv
- deste modo, assim, desta maneira
πατήρ
(G3962)
aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m
- gerador ou antepassado masculino
- antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
- antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
- pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
- alguém avançado em anos, o mais velho
- metáf.
- o originador e transmissor de algo
- os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
- alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
- alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
- um título de honra
- mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
- membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
- Deus é chamado o Pai
- das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
- de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
- de seres espirituais de todos os homens
- de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
- o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
- por Jesus Cristo mesmo
- pelos apóstolos
ποιέω
(G4160)
aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v
- fazer
- com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
- ser os autores de, a causa
- tornar pronto, preparar
- produzir, dar, brotar
- adquirir, prover algo para si mesmo
- fazer algo a partir de alguma coisa
- (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
- (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
- (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
- tornar alguém manifesto, conduzi-lo
- levar alguém a fazer algo
- fazer alguém
- ser o autor de algo (causar, realizar)
- fazer
- agir corretamente, fazer bem
- efetuar, executar
- fazer algo a alguém
- fazer a alguém
- com designação de tempo: passar, gastar
- celebrar, observar
- tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
- cumprir: um promessa
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ἀπό
(G575)
partícula primária; preposição
- de separação
- de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
- de separação de uma parte do todo
- quando de um todo alguma parte é tomada
- de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
- de um estado de separação. Distância
- física, de distância de lugar
- tempo, de distância de tempo
- de origem
- do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
- de origem de uma causa
ἀδελφός
(G80)
de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
- um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
- tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
- qualquer companheiro ou homem
- um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
- um associado no emprego ou escritório
- irmãos em Cristo
- seus irmãos pelo sangue
- todos os homens
- apóstolos
- Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
ἀφίημι
(G863)
de 575 e hiemi (enviar, uma forma intensiva de eimi, ir); TDNT - 1:509,88; v
- enviar para outro lugar
- mandar ir embora ou partir
- de um marido que divorcia sua esposa
- enviar, deixar, expelir
- deixar ir, abandonar, não interferir
- negligenciar
- deixar, não discutir agora, (um tópico)
- de professores, escritores e oradores
- omitir, negligenciar
- deixar ir, deixar de lado uma dívida, perdoar, remitir
- desistir, não guardar mais
- permitir, deixar, não interferir, dar uma coisa para uma pessoa
- partir, deixar alguém
- a fim de ir para outro lugar
- deixar alguém
- deixar alguém e abandoná-lo aos seus próprios anseios de modo que todas as reivindicações são abandonadas
- desertar sem razão
- partir deixando algo para trás
- deixar alguém ao não tomá-lo como companheiro
- deixar ao falecer, ficar atrás de alguém
- partir de modo que o que é deixado para trás possa ficar,
- abandonar, deixar destituído









