Enciclopédia de I Pedro 1:1-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1pe 1: 1

Versão Versículo
ARA Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
ARC PEDRO, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia;
TB Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
BGB Πέτρος ἀπόστολος Ἰησοῦ Χριστοῦ ἐκλεκτοῖς παρεπιδήμοις διασπορᾶς Πόντου, Γαλατίας, Καππαδοκίας, Ἀσίας, καὶ Βιθυνίας,
BKJ Pedro, um apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros dispersos por todo o Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.
LTT  1616 Pedro, um apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos (judeus) peregrinos da dispersão 1617 (do Ponto, da Galácia, da Capadócia, da Ásia e da Bitínia),
BJ2 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos estrangeiros[a] da Dispersão:[b] do Ponto, da Galácia, da Capadócia, da Ásia e da Bitínia, eleitos
VULG Adam, Seth, Enos,

1pe 1: 2

Versão Versículo
ARA eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas.
ARC Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça, e paz vos seja multiplicada.
TB eleitos segundo a presciência de Deus Pai, na santificação do Espírito, para a obediência e para a aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.
BGB κατὰ πρόγνωσιν θεοῦ πατρός, ἐν ἁγιασμῷ πνεύματος, εἰς ὑπακοὴν καὶ ῥαντισμὸν αἵματος Ἰησοῦ Χριστοῦ· χάρις ὑμῖν καὶ εἰρήνη πληθυνθείη.
BKJ Eleitos segundo a presciência de Deus o Pai, através da santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
LTT (eleitos) como resultado do 1618 pré-conhecimento 1619 de Deus (o Pai), através ① da santificação de o Espírito (Santo), EM CONSEQUÊNCIA Da ② obediência ③ e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas!
BJ2 segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito, para obedecer a Jesus Cristo[c] e participar da bênção da aspersão do seu sangue. Graça e paz vos sejam concedidas abundantemente!
VULG Cainan, Malaleel, Jared,

1pe 1: 3

Versão Versículo
ARA Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
ARC Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo, dentre os mortos,
TB Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
BGB Εὐλογητὸς ὁ θεὸς καὶ πατὴρ τοῦ κυρίου ἡμῶν Ἰησοῦ Χριστοῦ, ὁ κατὰ τὸ πολὺ αὐτοῦ ἔλεος ἀναγεννήσας ἡμᾶς εἰς ἐλπίδα ζῶσαν δι’ ἀναστάσεως Ἰησοῦ Χριστοῦ ἐκ νεκρῶν,
BKJ Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, conforme a sua abundante misericórdia, nos gerou novamente para uma esperança viva, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos;
LTT Bendito seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele (Deus) como resultado da ① Sua abundante ② misericórdia nos havendo gerado de novo para uma esperança que está vivendo, através da ressurreição de Jesus Cristo para- fora- de- entre os mortos,
BJ2 Bendito seja[d] o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, em sua grande misericórdia, nos gerou de novo, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma esperança viva,
VULG Henoch, Mathusale, Lamech,

1pe 1: 4

Versão Versículo
ARA para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros
ARC Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós,
TB para uma herança incorruptível, imaculada e imarcescível, reservada nos céus para vós,
BGB εἰς κληρονομίαν ἄφθαρτον καὶ ἀμίαντον καὶ ἀμάραντον, τετηρημένην ἐν οὐρανοῖς εἰς ὑμᾶς
BKJ para uma herança incorruptível, imaculada, e que não desvanece, reservada no céu para vós,
LTT Para uma herança incorruptível e incontaminável e imarcescível ①, (já) tendo sido guardada nos céus para vós outros #,
BJ2 para uma herança incorruptível, imaculada e imarcescível, reservada nos céus para vós,
VULG Noë, Sem, Cham, et Japtheth.

1pe 1: 5

Versão Versículo
ARA que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
ARC Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo,
TB que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação prestes a se revelar no último tempo.
BGB τοὺς ἐν δυνάμει θεοῦ φρουρουμένους διὰ πίστεως εἰς σωτηρίαν ἑτοίμην ἀποκαλυφθῆναι ἐν καιρῷ ἐσχάτῳ.
BKJ que estais guardados pelo poder de Deus, através da fé, para a salvação que já está pronta para ser revelada no último tempo,
LTT Que, dentro de o poder de Deus estais sendo guardados, à conta da (vossa) fé, para dentro da salvação prestes a ser revelada no último tempo,
BJ2 os que, mediante a fé, fostes guardados pelo poder de Deus para a salvação prestes a revelar-se no tempo do fim.[e]
VULG Filii Japheth : Gomer, et Magog, et Madai, et Javan, Thubal, Mosoch, Thiras.

1pe 1: 6

Versão Versículo
ARA Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações,
ARC Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
TB Nela exultais, ainda que, agora, por um pouco de tempo, sendo necessário, haveis sido entristecidos por várias provações,
BGB ἐν ᾧ ἀγαλλιᾶσθε, ὀλίγον ἄρτι εἰ ⸀δέον λυπηθέντες ἐν ποικίλοις πειρασμοῖς,
BKJ na qual vos alegrais grandemente, embora agora, por um tempo, sendo necessário, estejais sob opressão por causa das muitas tentações,
LTT Na qual (salvação) vós exultais, ainda que por um pouco de tempo, agora (se sendo necessário está), havendo vós sido contristados em várias provações,
BJ2 Nisso deveis alegrar-vos, ainda que agora, se necessário, sejais contristados por um pouco de tempo, em virtude de várias provações,
VULG Porro filii Gomer : Ascenez, et Riphath, et Thogorma.

1pe 1: 7

Versão Versículo
ARA para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;
ARC Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
TB para que a prova da vossa fé, mais preciosa que o ouro que perece, mesmo quando provado pelo fogo, seja achada para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;
BGB ἵνα τὸ δοκίμιον ὑμῶν τῆς πίστεως ⸀πολυτιμότερον χρυσίου τοῦ ἀπολλυμένου διὰ πυρὸς δὲ δοκιμαζομένου εὑρεθῇ εἰς ἔπαινον καὶ ⸂δόξαν καὶ τιμὴν⸃ ἐν ἀποκαλύψει Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ para que a prova da vossa fé, sendo muito mais preciosa do que o ouro que perece, mesmo que provado com fogo, possa ser achada em louvor e honra e glória, na aparição de Jesus Cristo;
LTT A fim de que a prova da vossa fé (muito mais preciosa do que o ouro que está perecendo, embora através do fogo sendo comprovado) seja achada para louvor e honra e glória, na revelação de Jesus Cristo,
BJ2 a fim de que a autenticidade comprovada da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, cuja genuinidade é provada pelo fogo, alcance louvor, glória e honra por ocasião da Revelação de Jesus Cristo.
VULG Filii autem Javan : Elisa et Tharsis, Cethim et Dodanim.

1pe 1: 8

Versão Versículo
ARA a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória,
ARC Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso;
TB a quem, sem o terdes visto, amais; no qual, sem agora o verdes, mas crendo, exultais com gozo indizível e cheio de glória,
BGB ὃν οὐκ ⸀ἰδόντες ἀγαπᾶτε, εἰς ὃν ἄρτι μὴ ὁρῶντες πιστεύοντες δὲ ⸀ἀγαλλιᾶσθε χαρᾷ ἀνεκλαλήτῳ καὶ δεδοξασμένῃ,
BKJ ao qual, não o havendo visto, amais; em quem, embora não o vejais agora, e mesmo assim crendo, vos alegrais com gozo inenarrável e pleno de glória.
LTT A Quem, não O havendo vós visto #, amais; em Quem, embora agora não O vendo, mas crendo, vos alegrais com gozo inexprimível em palavras e (gozo) tendo sido glorificado,
BJ2 A ele, embora não o tenhais visto, amais; nele, apesar de o não terdes visto, mas crendo, vos rejubilais com uma alegria inefável e gloriosa,
VULG Filii Cham : Chus, et Mesraim, et Phut, et Chanaan.

1pe 1: 9

Versão Versículo
ARA obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.
ARC Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das almas.
TB alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.
BGB κομιζόμενοι τὸ τέλος τῆς πίστεως ⸀ὑμῶν σωτηρίαν ψυχῶν.
BKJ Recebendo o fim de vossa fé, a salvação das vossas almas.
LTT Recebendo o fim- propósito da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas;
BJ2 pois que alcançais o fim da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas.[f]
VULG Filii autem Chus : Saba, et Hevila, Sabatha, et Regma, et Sabathacha. Porro filii Regma : Saba, et Dadan.

1pe 1: 10

Versão Versículo
ARA Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada,
ARC Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
TB Desta salvação inquiriram e indagaram muito os profetas que profetizaram acerca da graça que devia vir a vós,
BGB Περὶ ἧς σωτηρίας ἐξεζήτησαν καὶ ἐξηραύνησαν προφῆται οἱ περὶ τῆς εἰς ὑμᾶς χάριτος προφητεύσαντες,
BKJ Salvação sobre a qual inquiriram os profetas e a buscaram diligentemente os que profetizaram sobre a graça que viria sobre vós.
LTT A respeito da qual salvação inquiriram e diligentemente esquadrinharam a Deus os profetas (aqueles a respeito da graça para convosco havendo profetizado)
BJ2 A respeito dessa salvação investigaram e pesquisaram os profetas que profetizavam a respeito da graça que vos era destinada,
VULG Chus autem genuit Nemrod : iste cœpit esse potens in terra.

1pe 1: 11

Versão Versículo
ARA investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam.
ARC Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.
TB indagando quando e que tempo era este que o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, ao testificar anteriormente os sofrimentos que haviam de vir a Cristo e as glórias que os seguiriam.
BGB ἐραυνῶντες εἰς τίνα ἢ ποῖον καιρὸν ἐδήλου τὸ ἐν αὐτοῖς πνεῦμα Χριστοῦ προμαρτυρόμενον τὰ εἰς Χριστὸν παθήματα καὶ τὰς μετὰ ταῦτα δόξας·
BKJ Buscando o tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, quando testificava de antemão os sofrimentos de Cristo, e a glória que se seguiria.
LTT Investigando para quem (ou para que natureza de tempo) indicava o Espírito de o Cristo (que estava dentro deles), quando de antemão testificando a respeito dos sofrimentos designados para o Cristo e a respeito das glórias depois desses sofrimentos.
BJ2 procurando saber a que tempo e a que circunstâncias se referia o Espírito de Cristo,[g] que estava neles, ao prenunciar os sofrimentos que haviam de sobrevir a Cristo e as glórias que viriam após.
VULG Mesraim vero genuit Ludim, et Anamim, et Laabim, et Nephtuim,

1pe 1: 12

Versão Versículo
ARA A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.
ARC Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho: para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
TB A eles foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles administravam essas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam atentar.
BGB οἷς ἀπεκαλύφθη ὅτι οὐχ ἑαυτοῖς ὑμῖν δὲ διηκόνουν αὐτά, ἃ νῦν ἀνηγγέλη ὑμῖν διὰ τῶν εὐαγγελισαμένων ⸀ὑμᾶς πνεύματι ἁγίῳ ἀποσταλέντι ἀπ’ οὐρανοῦ, εἰς ἃ ἐπιθυμοῦσιν ἄγγελοι παρακύψαι.
BKJ A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós eles ministravam estas coisas que agora vos são anunciadas por aqueles que vos pregaram o evangelho, pelo Espírito Santo enviado do céu; e a estas coisas os próprios anjos desejam contemplar.
LTT Aos quais (profetas) foi revelado que não para si mesmos, mas para nós, eles serviam estas coisas que agora vos foram anunciadas através daqueles vos havendo pregado- as- boas- novas (o evangelho) (em o Espírito Santo enviado para baixo proveniente- de- junto- do céu); para dentro das quais coisas os anjos desejam se- agachar- para- olhar.
BJ2 A eles foi revelado que não para si mesmo, mas para vós, exerciam esse ministério, que agora vos foi anunciado por aqueles que vos pregam o evangelho, pelo Espírito Santo enviado do céu, e ao qual os anjos desejam ardentemente perscrutar.
VULG Phetrusim quoque, et Casluim : de quibus egressi sunt Philisthiim, et Caphtorim.

1pe 1: 13

Versão Versículo
ARA Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.
ARC Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo;
TB Por isso, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.
BGB Διὸ ἀναζωσάμενοι τὰς ὀσφύας τῆς διανοίας ὑμῶν, νήφοντες τελείως, ἐλπίσατε ἐπὶ τὴν φερομένην ὑμῖν χάριν ἐν ἀποκαλύψει Ἰησοῦ Χριστοῦ.
BKJ Portanto, cingindo os lombos de vossa mente, sede sóbrios, e esperai até o fim pela graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo;
LTT Portanto, havendo vós cingido 1620 os lombos (prontos para trabalho ou luta) do vosso entendimento e sendo sóbrios- vigilantes, de- modo- completo ① ponde vossa esperança sobre a graça que vos está sendo trazida ② na revelação de Jesus Cristo,
BJ2 Por isso, com prontidão de espírito, sede sóbrios e ponde toda a vossa esperança na graça que vos será trazida por ocasião da Revelação de Jesus Cristo.
VULG Chanaan vero genuit Sidonem primogenitum suum, Hethæum quoque,

1pe 1: 14

Versão Versículo
ARA Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância;
ARC Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
TB Como filhos da obediência, não vos conformando com as cobiças que antes tínheis no tempo da vossa ignorância;
BGB ὡς τέκνα ὑπακοῆς, μὴ συσχηματιζόμενοι ταῖς πρότερον ἐν τῇ ἀγνοίᾳ ὑμῶν ἐπιθυμίαις,
BKJ como filhos obedientes, não vos moldando às concupiscências anteriores de vossa ignorância.
LTT Como filhos da obediência, não vos conformando com as anteriores concupiscências existindo dentro de vossa ignorância,
BJ2 Como filhos obedientes, não consintais em modelar a vossa vida de acordo com as paixões de outrora, do tempo da vossa ignorância.[h]
VULG et Jebusæum, et Amorrhæum, et Gergesæum,

1pe 1: 15

Versão Versículo
ARA pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento,
ARC Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
TB mas, assim como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos vós também santos em todo o vosso procedimento,
BGB ἀλλὰ κατὰ τὸν καλέσαντα ὑμᾶς ἅγιον καὶ αὐτοὶ ἅγιοι ἐν πάσῃ ἀναστροφῇ γενήθητε,
BKJ Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
LTT Mas, conforme Aquele (Deus) vos havendo chamado é santo, também vós mesmos, santos em toda a vossa conversação- e- maneira- de- viver ①, sede vós;
BJ2 Antes, como é santo aquele que vos chamou, tomai-vos também vós santos em todo o vosso comportamento,[i]
VULG Hevæumque et Aracæum, et Sinæum.

1pe 1: 16

Versão Versículo
ARA porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
ARC Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
TB porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.
BGB διότι γέγραπται ⸀ὅτι Ἅγιοι ⸀ἔσεσθε, ὅτι ἐγὼ ⸀ἅγιος.
BKJ Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
LTT Porquanto tem sido escrito: "Santos sede 1621, porque, Eu (Deus), santo sou." Lv 19:2
BJ2 porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.
VULG Aradium quoque, et Samaræum, et Hamathæum.

1pe 1: 17

Versão Versículo
ARA Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação,
ARC E, se invocais por Pai aquele que sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação:
TB Se invocais como Pai aquele que, sem se deixar levar de respeitos humanos, julga segundo a obra de cada um, vivei em temor durante o tempo da vossa peregrinação,
BGB Καὶ εἰ πατέρα ἐπικαλεῖσθε τὸν ἀπροσωπολήμπτως κρίνοντα κατὰ τὸ ἑκάστου ἔργον, ἐν φόβῳ τὸν τῆς παροικίας ὑμῶν χρόνον ἀναστράφητε·
BKJ E se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas julga segundo a obra de cada homem, andai durante o tempo da vossa peregrinação aqui em temor.
LTT E, se por Pai invocais Aquele (Deus) que, sem preferência por pessoas, está julgando segundo à obra de cada um, em temor o tempo da vossa peregrinação passai aqui,
BJ2 E se chamais Pai aquele que com imparcialidade julga a cada um de acordo com as suas obras, portai-vos com temor durante o tempo do vosso exílio.
VULG Filii Sem : Ælam, et Assur, et Arphaxad, et Lud, et Aram, et Hus, et Hul, et Gether, et Mosoch.

1pe 1: 18

Versão Versículo
ARA sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,
ARC Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
TB sabendo que fostes resgatados das vossas práticas vãs que, por tradição, recebestes de vossos pais, não por coisas corruptíveis, como o ouro ou a prata,
BGB εἰδότες ὅτι οὐ φθαρτοῖς, ἀργυρίῳ ἢ χρυσίῳ, ἐλυτρώθητε ἐκ τῆς ματαίας ὑμῶν ἀναστροφῆς πατροπαραδότου,
BKJ Porquanto vós sabeis que não fostes redimidos com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, de vossa vã maneira de viver, a qual recebestes dos vossos pais.
LTT Tendo sabido que não com coisas corruptíveis (como prata ou ouro) fostes resgatados para- fora- da vossa vã conversação- e- maneira- de- viver ① (a qual vos foi entregue- pelos- vossos- pais),
BJ2 Pois sabeis que não foi com coisas perecíveis, isto é, com prata ou com ouro, que fostes resgatados da vida fútil que herdastes dos vossos pais,
VULG Arphaxad autem genuit Sale, qui et ipse genuit Heber.

1pe 1: 19

Versão Versículo
ARA mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo,
ARC Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,
TB mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e imaculado,
BGB ἀλλὰ τιμίῳ αἵματι ὡς ἀμνοῦ ἀμώμου καὶ ἀσπίλου Χριστοῦ,
BKJ Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha,
LTT Mas (fostes resgatados) com o precioso sangue de o Cristo, como de um cordeiro sem- manchas- ou- falhas e incontaminado, o sangue de o Cristo;
BJ2 mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeitos e sem mácula,[j]
VULG Porro Heber nati sunt duo filii : nomen uni Phaleg, quia in diebus ejus divisa est terra ; et nomen fratris ejus Jectan.

1pe 1: 20

Versão Versículo
ARA conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós
ARC O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;
TB conhecido, na verdade, antes da fundação do mundo, mas manifestado no fim dos tempos por amor de vós,
BGB προεγνωσμένου μὲν πρὸ καταβολῆς κόσμου, φανερωθέντος δὲ ἐπ’ ⸀ἐσχάτου τῶν χρόνων δι’ ὑμᾶς
BKJ o qual foi verdadeiramente preordenado antes da fundação do mundo, porém manifestado nestes últimos tempos por vós.
LTT Tendo Ele (o Cristo), em verdade, sido preconhecido ① antes da fundação do mundo, mas havendo Ele sido feito manifesto nestes últimos tempos por- amor- a vós outros,
BJ2 conhecido antes da fundação do mundo, mas manifestado, no fim dos tempos, por causa de vós.
VULG Jectan autem genuit Elmodad, et Saleph, et Asarmoth, et Jare,

1pe 1: 21

Versão Versículo
ARA que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus.
ARC E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus;
TB que, por ele, tendes fé em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança fossem em Deus.
BGB τοὺς δι’ αὐτοῦ ⸀πιστοὺς εἰς θεὸν τὸν ἐγείραντα αὐτὸν ἐκ νεκρῶν καὶ δόξαν αὐτῷ δόντα, ὥστε τὴν πίστιν ὑμῶν καὶ ἐλπίδα εἶναι εἰς θεόν.
BKJ E por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória, para que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.
LTT Aqueles que, através dEle (Jesus), estais crendo para dentro de Deus (Aquele (Deus) havendo-O ressuscitado para- fora- de- entre os mortos, e glória Lhe havendo dado), de modo à vossa fé e esperança serem para dentro de Deus.
BJ2 Por ele, vós crestes em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória, de modo que a vossa fé e a vossa esperança[l] estivessem postas em Deus.
VULG Adoram quoque, et Huzal, et Decla,

1pe 1: 22

Versão Versículo
ARA Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente,
ARC Purificando as vossas almas na obediência à verdade, para caridade fraternal, não fingida; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;
TB Uma vez que tendes purificado as vossas almas na vossa obediência à verdade que leva ao amor não fingido dos irmãos, de coração amai-vos uns aos outros ardentemente,
BGB Τὰς ψυχὰς ὑμῶν ἡγνικότες ἐν τῇ ὑπακοῇ τῆς ⸀ἀληθείας εἰς φιλαδελφίαν ἀνυπόκριτον ⸀ἐκ καρδίας ἀλλήλους ἀγαπήσατε ἐκτενῶς,
BKJ Visto que vós tendes purificado as vossas almas pela obediência à verdade através do Espírito ao amor não fingido dos irmãos, vede para que ameis uns aos outros fervorosamente e com um coração puro.
LTT Uma vez as vossas almas tendo vós purificado na obediência à verdade, através de o Espírito 1622 (Santo), para o não fingido amor- característico- de- irmãos, então, provenientes- de- dentro- de coração puro, cada um (de vós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), amai-vos ardentemente;
BJ2 Pela obediência à verdade purificastes as vossas almas para praticardes um amor fraternal sem hipocrisia. Amai-vos uns aos outros ardorosamente e com coração puro.[m]
VULG Hebal etiam, et Abimaël, et Saba, necnon

1pe 1: 23

Versão Versículo
ARA pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.
ARC Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
TB sendo regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e permanece.
BGB ἀναγεγεννημένοι οὐκ ἐκ σπορᾶς φθαρτῆς ἀλλὰ ἀφθάρτου, διὰ λόγου ζῶντος θεοῦ καὶ ⸀μένοντος·
BKJ Tendo nascido novamente, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, que vive e permanece para sempre.
LTT Sendo de novo gerados (não provenientes- de- dentro- de semente corruptível, mas provenientes- de- dentro- da semente incorruptível) por- operação- de a Palavra ① de Deus, a Qual (Palavra) está vivendo e permanecendo para o sempre.
BJ2 Fostes regenerados, não de uma semente corruptível, mas incorruptível, mediante a Palavra viva de Deus, a qual permanece para sempre.[n]
VULG et Ophir, et Hevila, et Jobab : omnes isti filii Jectan.

1pe 1: 24

Versão Versículo
ARA Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor;
ARC Porque toda a carne é como erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor:
TB Pois:
BGB διότι πᾶσα σὰρξ ὡς χόρτος, καὶ πᾶσα δόξα ⸀αὐτῆς ὡς ἄνθος χόρτου· ἐξηράνθη ὁ χόρτος, καὶ τὸ ⸀ἄνθος ἐξέπεσεν·
BKJ Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. A erva seca e a sua flor cai.
LTT Porque toda carne é como erva, e toda a glória de homem é como a flor de erva. Murchou- secou a erva, e a sua flor caiu para longe,
BJ2 Com efeito, toda a carne é como erva e toda a sua glória como a flor da erva. Secou-se a erva e a sua flor caiu;
VULG Sem, Arphaxad, Sale,

1pe 1: 25

Versão Versículo
ARA a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.
ARC Mas a palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.
TB Mas a palavra do Senhor permanece eternamente.
BGB τὸ δὲ ῥῆμα κυρίου μένει εἰς τὸν αἰῶνα. τοῦτο δέ ἐστιν τὸ ῥῆμα τὸ εὐαγγελισθὲν εἰς ὑμᾶς.
BKJ Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que pelo evangelho vos é pregada.
LTT A Palavra, porém, de o Senhor (Jesus), permanece para o sempre. Ora, esta é a Palavra, aquela havendo sido pregada- pelas- boas- novas (o evangelho) a vós outros. Is 40:6-8
BJ2 mas a Palavra do Senhor permanece para sempre. Ora, é esta a Palavra que vos foi anunciada no evangelho.
VULG Heber, Phaleg, Ragau,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:1

Levítico 26:33 E vos espalharei entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas.
Deuteronômio 4:27 E o Senhor vos espalhará entre os povos, e ficareis poucos em número entre as gentes às quais o Senhor vos conduzirá.
Deuteronômio 28:64 E o Senhor vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra; e ali servirás a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; servirás à madeira e à pedra.
Deuteronômio 32:26 Eu disse que por todos os cantos os espalharia; faria cessar a sua memória dentre os homens,
Ester 3:8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as leis do rei; pelo que não convém ao rei deixá-lo ficar.
Salmos 44:11 Tu nos entregaste como ovelhas para comer e nos espalhaste entre as nações.
Ezequiel 6:8 Mas deixarei um resto, para que haja alguns que escapem da espada entre as nações, quando fordes espalhados pelas terras.
Mateus 4:18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores.
Mateus 10:2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Mateus 24:22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.
João 1:41 Este achou primeiro a seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo).
João 7:35 Disseram, pois, os judeus uns para os outros: Para onde irá este, que o não acharemos? Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos e ensinará os gregos?
João 11:52 E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 2:5 E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
Atos 6:9 E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão.
Atos 8:4 Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra.
Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 18:2 E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
Atos 18:23 E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 20:16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
I Coríntios 16:19 As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja que está em sua casa.
II Coríntios 1:8 Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos.
Gálatas 1:2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia:
Efésios 2:12 que, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
Efésios 2:19 Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;
II Timóteo 1:15 Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Tiago 1:1 Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que andam dispersas: saúde.
I Pedro 2:11 Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma,
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
Apocalipse 1:11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:2

Deuteronômio 7:6 Porque povo santo és ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há.
Isaías 55:7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
Isaías 65:9 E produzirei descendência a Jacó e a Judá, um herdeiro que possua os meus montes; e os meus eleitos herdarão a terra, e os meus servos habitarão ali.
Isaías 65:22 Não edificarão para que outros habitem, não plantarão para que outros comam, porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos até à velhice.
Daniel 4:1 Nabucodonosor, rei, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada!
Daniel 6:25 Então, o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e gente de diferentes línguas, que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada!
Mateus 24:22 E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.
Mateus 24:24 porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
Mateus 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Marcos 13:20 E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias.
Marcos 13:22 Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
Marcos 13:27 E ele enviará os seus anjos e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
João 15:16 Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda.
Atos 2:23 a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;
Atos 15:18 que são conhecidas desde toda a eternidade.
Atos 20:32 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 8:13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Romanos 8:29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Romanos 8:33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Romanos 9:23 para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,
Romanos 11:2 Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo:
Romanos 11:5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça.
Romanos 11:28 Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais.
Romanos 15:16 que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo.
Romanos 16:19 Quanto à vossa obediência, é ela conhecida de todos. Comprazo-me, pois, em vós; e quero que sejais sábios no bem, mas símplices no mal.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 6:11 E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus.
II Coríntios 10:5 destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo,
Efésios 1:4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor,
Colossenses 3:12 Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
Tito 1:1 Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
Hebreus 9:19 porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo,
Hebreus 10:22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
Hebreus 11:28 Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse.
Hebreus 12:24 e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
I Pedro 1:22 Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro;
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
II Pedro 1:2 graça e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
II João 1:1 O ancião à senhora eleita e a seus filhos, aos quais amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
II João 1:13 Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém!
Judas 1:2 a misericórdia, e a paz, e o amor vos sejam multiplicadas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:3

Êxodo 34:6 Passando, pois, o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade;
I Reis 8:15 E disse: Bendito seja o Senhor, o Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo:
I Crônicas 29:10 Pelo que Davi louvou ao Senhor perante os olhos de toda a congregação e disse: Bendito és tu, Senhor, Deus de nosso pai Israel, de eternidade em eternidade.
I Crônicas 29:20 Então, disse Davi a toda a congregação: Agora, louvai ao Senhor, vosso Deus. Então, toda a congregação louvou ao Senhor, Deus de seus pais; e inclinaram-se e prostraram-se perante o Senhor e perante o rei.
Salmos 41:13 Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, de século em século! Amém e amém!
Salmos 72:18 Bendito seja o Senhor Deus, o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas.
Salmos 86:5 Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para com todos os que te invocam.
Salmos 86:15 Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade.
Isaías 26:19 Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.
Jonas 4:2 E orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal.
João 1:13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
João 3:3 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
Romanos 4:25 o qual por nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa justificação.
Romanos 5:4 e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
Romanos 5:15 Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
Romanos 8:11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita.
Romanos 8:24 Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
I Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
I Coríntios 15:20 Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem.
II Coríntios 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação,
Efésios 1:3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo,
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 2:4 Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou,
Efésios 2:6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
Efésios 3:20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
I Tessalonicenses 4:13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
I Timóteo 1:14 E a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e o amor que há em Jesus Cristo.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 6:18 para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;
Tiago 1:18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
I Pedro 1:23 sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.
I Pedro 2:2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
I Pedro 3:21 que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;
I João 2:29 Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele.
I João 3:3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
I João 3:9 Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.
I João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
I João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
I João 5:4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
I João 5:18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:4

Salmos 31:19 Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens!
Isaías 40:7 Seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva.
Ezequiel 47:12 E junto do ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento, e a sua folha, de remédio.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Atos 20:32 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Romanos 8:17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
I Coríntios 15:52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Gálatas 3:18 Porque, se a herança provém da lei, já não provém da promessa; mas Deus, pela promessa, a deu gratuitamente a Abraão.
Efésios 1:11 nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade,
Efésios 1:14 o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Colossenses 1:5 por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Colossenses 1:12 dando graças ao Pai, que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
Colossenses 3:3 porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Tiago 1:11 Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
I Pedro 3:9 não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção.
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
Apocalipse 21:27 E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:5

I Samuel 2:9 Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
Jó 19:25 Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
Salmos 37:23 Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele deleita-se no seu caminho.
Salmos 37:28 Porque o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a descendência dos ímpios será desarraigada.
Salmos 103:17 Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;
Salmos 125:1 Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
Provérbios 2:8 para que guarde as veredas do juízo e conserve o caminho dos seus santos.
Isaías 45:17 Mas Israel é salvo pelo Senhor, com uma eterna salvação; pelo que não sereis envergonhados, nem confundidos em todas as eternidades.
Isaías 51:6 Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada.
Isaías 54:17 Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor.
Jeremias 32:40 E farei com eles um concerto eterno, que não se desviará deles, para lhes fazer bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim.
João 4:14 mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 12:48 Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último Dia.
João 17:11 E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
João 17:15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.
Romanos 8:31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Romanos 11:20 Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.
II Coríntios 1:24 não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé.
Gálatas 2:20 Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Efésios 3:17 para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor,
Filipenses 1:6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 1:3 lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
I Timóteo 6:14 que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;
II Timóteo 3:15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Hebreus 6:12 para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas.
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
I Pedro 1:13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
Judas 1:1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, queridos em Deus Pai e conservados por Jesus Cristo:
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:6

I Samuel 2:1 Então, orou Ana e disse: O meu coração exulta no Senhor, o meu poder está exaltado no Senhor; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
Jó 9:27 Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, mudarei o meu rosto e tomarei alento;
Salmos 9:14 para que eu conte todos os teus louvores às portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.
Salmos 34:19 Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
Salmos 35:10 Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem é como tu? Pois livras o pobre daquele que é mais forte do que ele; sim, o pobre e o necessitado, daquele que os rouba.
Salmos 69:20 Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei.
Salmos 95:1 Vinde, cantemos ao Senhor! Cantemos com júbilo à rocha da nossa salvação!
Salmos 119:28 A minha alma consome-se de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.
Salmos 119:75 Bem sei eu, ó Senhor, que os teus juízos são justos e que em tua fidelidade me afligiste.
Isaías 12:2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.
Isaías 61:3 a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
Isaías 61:10 Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Lamentações de Jeremias 3:32 Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias.
Mateus 5:12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Mateus 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Mateus 26:37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
Lucas 1:47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
Lucas 2:10 E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo,
Lucas 10:20 Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 16:33 Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.
Atos 14:22 confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 5:11 E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
Romanos 9:2 tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração.
Romanos 12:12 alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
I Coríntios 4:9 Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Coríntios 4:17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
II Coríntios 6:10 como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.
II Coríntios 11:23 São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.
II Coríntios 12:9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Filipenses 2:26 porquanto tinha muitas saudades de vós todos e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
I Tessalonicenses 1:6 E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,
Hebreus 11:35 As mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;
Hebreus 12:7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?
Tiago 1:2 Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações,
Tiago 1:9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
Tiago 4:9 Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:7

I Samuel 2:30 Portanto, diz o Senhor, Deus de Israel: Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão envilecidos.
Jó 23:10 Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro.
Salmos 66:10 Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata.
Provérbios 3:13 Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.
Provérbios 8:19 Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades, melhores do que a prata escolhida.
Provérbios 16:16 Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!
Provérbios 17:3 O crisol é para a prata, e o forno, para o ouro; mas o Senhor prova os corações.
Eclesiastes 5:14 Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má aventura; e, havendo algum filho, nada fica na sua mão.
Isaías 48:10 Eis que te purifiquei, mas não como a prata; provei-te na fornalha da aflição.
Jeremias 9:7 Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que eu os fundirei e os provarei; por que, de que outra maneira procederia com a filha do meu povo?
Jeremias 48:36 Por isso, soará como flautas o meu coração por Moabe; e como flautas soará o meu coração pelos homens de Quir-Heres; porquanto a abundância que ajuntou se perdeu.
Zacarias 13:9 E farei passar essa terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus.
Malaquias 3:3 E assentar-se-á, afinando e purificando a prata; e purificará os filhos de Levi e os afinará como ouro e como prata; então, ao Senhor trarão ofertas em justiça.
Mateus 19:28 E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Mateus 25:21 E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mateus 25:23 Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Lucas 12:20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?
Lucas 12:33 Vendei o que tendes, e dai esmolas, e fazei para vós bolsas que não se envelheçam, tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão, e a traça não rói.
João 5:44 Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros e não buscando a honra que vem só de Deus?
João 12:26 Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.
Atos 8:20 Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 2:29 Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
Romanos 5:3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência;
I Coríntios 3:13 a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
I Coríntios 4:5 Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
Tiago 1:3 sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.
Tiago 1:12 Bem-aventurado o varão que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Tiago 5:2 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas da traça.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
I Pedro 2:4 E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
I Pedro 2:7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
I Pedro 4:12 Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse;
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
II Pedro 1:4 pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo,
II Pedro 3:10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.
Judas 1:24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória,
Apocalipse 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!
Apocalipse 2:10 Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Apocalipse 3:10 Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.
Apocalipse 18:16 e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:8

Cântico dos Cânticos 1:7 Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: onde apascentas o teu rebanho, onde o recolhes pelo meio-dia, pois por que razão seria eu como a que erra ao pé dos rebanhos de teus companheiros?
Cântico dos Cânticos 5:9 Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? Que é o teu amado mais do que outro amado, que tanto nos conjuraste.
Cântico dos Cânticos 5:16 O seu falar é muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
Mateus 25:35 porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
João 8:42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente, me amaríeis, pois que eu saí e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.
João 14:15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.
João 14:21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.
João 14:24 Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.
João 16:22 Assim também vós, agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, ninguém vo-la tirará.
João 20:29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram!
João 21:15 E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Atos 16:34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
Romanos 14:17 porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Romanos 15:13 Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
I Coríntios 16:22 Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata!
II Coríntios 1:22 o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
II Coríntios 4:18 não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
II Coríntios 5:7 (Porque andamos por fé e não por vista.).
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
II Coríntios 9:15 Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.
II Coríntios 12:4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Gálatas 5:22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Efésios 1:13 em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;
Efésios 6:24 A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém!
Filipenses 1:25 E, tendo esta confiança, sei que ficarei e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé,
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Filipenses 4:4 Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos.
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
Hebreus 11:27 Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
I Pedro 1:6 em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações,
I Pedro 2:7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina;
I Pedro 5:4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
I João 4:19 Nós o amamos porque ele nos amou primeiro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:9

Romanos 6:22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Tiago 1:21 Pelo que, rejeitando toda imundícia e acúmulo de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:10

Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Provérbios 2:4 se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Daniel 9:3 E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.
Ageu 2:7 e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos.
Zacarias 6:12 E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor.
Mateus 13:17 Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram, e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Lucas 10:24 pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes e não o viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 7:52 Responderam eles e disseram-lhe: És tu também da Galileia? Examina e verás que da Galileia nenhum profeta surgiu.
Atos 3:22 Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser.
Atos 7:52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
Atos 10:43 A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Atos 13:27 Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se leem todos os sábados.
Atos 17:11 Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Atos 28:23 E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o Reino de Deus e procurava persuadi-los à fé de Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, desde pela manhã até à tarde.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Hebreus 11:40 provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.
I Pedro 1:11 indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
II Pedro 1:19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:11

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Gênesis 49:10 O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.
Salmos 22:1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido e não me auxilias?
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 69:30 Louvarei o nome de Deus com cântico e engrandecê-lo-ei com ação de graças.
Salmos 88:1 Senhor, Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Salmos 110:1 Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Isaías 9:6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Isaías 49:6 Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.
Isaías 52:13 Eis que o meu servo operará com prudência; será engrandecido, e elevado, e mui sublime.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Daniel 2:34 Estavas vendo isso, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou.
Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre.
Daniel 7:13 Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Zacarias 8:18 E a palavra do Senhor dos Exércitos veio a mim, dizendo:
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Zacarias 14:9 E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome.
Mateus 26:24 Em verdade o Filho do Homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 12:41 Isaías disse isso quando viu a sua glória e falou dele.
Atos 26:22 Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer,
Romanos 8:9 Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Gálatas 4:6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
II Pedro 1:21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
Apocalipse 19:10 E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:12

Êxodo 25:20 Os querubins estenderão as suas asas por cima, cobrindo com as suas asas o propiciatório; as faces deles, uma defronte da outra; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório.
Provérbios 1:23 Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.
Isaías 11:2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
Isaías 32:15 até que se derrame sobre nós o Espírito lá do alto; então, o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque.
Isaías 44:3 Porque derramarei água sobre o sedento e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes.
Isaías 53:1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?
Daniel 2:19 Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.
Daniel 2:22 Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz.
Daniel 2:28 Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas:
Daniel 2:47 Respondeu o rei a Daniel e disse: Certamente, o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador dos segredos, pois pudeste revelar este segredo.
Daniel 8:13 Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Daniel 10:1 No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar; e a palavra é verdadeira e trata de uma guerra prolongada; e ele entendeu essa palavra e teve entendimento da visão.
Daniel 12:5 E eu, Daniel, olhei, e eis que estavam outros dois, um desta banda, à beira do rio, e o outro da outra banda, à beira do rio.
Daniel 12:9 E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim.
Daniel 12:13 Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Amós 3:7 Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Zacarias 12:10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Mateus 11:25 Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
Mateus 11:27 Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 16:17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 2:26 E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor.
Lucas 9:6 E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda a parte.
Lucas 15:10 Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
João 15:26 Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim.
João 16:7 Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviar-vo-lo-ei.
Atos 2:2 e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
Atos 2:33 De sorte que, exaltado pela destra de Deus e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.
Atos 4:8 Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós, anciãos de Israel,
Atos 4:31 E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
Atos 8:25 Tendo eles, pois, testificado e falado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e, em muitas aldeias dos samaritanos, anunciaram o evangelho.
Atos 10:44 E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
Atos 16:10 E, logo depois desta visão, procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor nos chamava para lhes anunciarmos o evangelho.
Romanos 1:15 E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 10:15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
I Coríntios 2:10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
II Coríntios 1:22 o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações.
II Coríntios 6:6 na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
Gálatas 1:12 porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
Gálatas 1:16 revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue,
Efésios 3:10 para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,
I Tessalonicenses 1:5 porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
I Tessalonicenses 2:9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
Hebreus 2:4 testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas, e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
Hebreus 4:2 Porque também a nós foram pregadas as boas-novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Hebreus 11:39 E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa,
I Pedro 1:25 mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.
Apocalipse 5:11 E olhei e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões e milhares de milhares,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:13

Êxodo 12:11 Assim, pois, o comereis: os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a Páscoa do Senhor.
I Reis 18:46 E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu os lombos, e veio correndo perante Acabe, até à entrada de Jezreel.
II Reis 4:29 E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes; e, se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
Jó 38:3 Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu, responde-me.
Jó 40:7 Cinge agora os teus lombos como varão; eu te perguntarei a ti, e tu me responderás.
Isaías 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.
Jeremias 1:17 Tu, pois, cinge os teus lombos, e levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não desanimes diante deles, porque eu farei com que não temas na sua presença.
Lucas 12:35 Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas candeias.
Lucas 17:8 E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu?
Lucas 17:30 Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar.
Lucas 21:34 E olhai por vós, para que não aconteça que o vosso coração se carregue de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Romanos 13:13 Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.
Romanos 15:4 Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
I Coríntios 1:7 De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
I Coríntios 13:13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
Efésios 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
II Tessalonicenses 1:7 e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
II Timóteo 4:5 Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
II Timóteo 4:8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Hebreus 3:6 mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim.
Hebreus 6:19 a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até ao interior do véu,
Hebreus 9:28 assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.
Hebreus 10:35 Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
I Pedro 4:7 E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração.
I Pedro 5:8 Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
I João 3:3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:14

Atos 17:30 Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam,
Romanos 6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Efésios 2:2 em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência;
Efésios 4:18 entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração,
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Colossenses 3:5 Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;
I Tessalonicenses 4:5 não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
I Pedro 4:2 para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:15

Isaías 6:3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Mateus 5:48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus.
Lucas 1:74 de conceder-nos que, libertados das mãos de nossos inimigos, o servíssemos sem temor,
Romanos 8:28 E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto.
Romanos 9:24 os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?
II Coríntios 7:1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
Efésios 5:1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
Filipenses 1:27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
Filipenses 2:15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
Filipenses 3:14 prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Filipenses 3:20 Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
I Tessalonicenses 2:12 para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
I Tessalonicenses 4:3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
Tito 3:8 Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que creem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.
Tito 3:14 E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.
Hebreus 12:14 Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.
I Pedro 2:9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
I Pedro 2:12 tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.
I Pedro 3:16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em Cristo,
I Pedro 5:10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
II Pedro 3:11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
I João 3:3 E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.
Apocalipse 3:7 E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 6:10 E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:16

Levítico 11:44 Porque eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo; e não contaminareis a vossa alma por nenhum réptil que se arrasta sobre a terra.
Levítico 19:2 Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.
Levítico 20:7 Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor, vosso Deus.
Amós 3:3 Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:17

Gênesis 47:9 E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos; poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais, nos dias das suas peregrinações.
Deuteronômio 10:17 Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas;
I Crônicas 29:15 Porque somos estranhos diante de ti e peregrinos como todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e não há outra esperança.
II Crônicas 19:7 Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes.
Jó 34:19 Quanto menos àquele que não faz acepção da pessoa de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra de suas mãos.
Salmos 39:12 Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, e peregrino como todos os meus pais.
Provérbios 14:16 O sábio teme e desvia-se do mal, mas o tolo encoleriza-se e dá-se por seguro.
Provérbios 28:14 Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração virá a cair no mal.
Jeremias 3:19 Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás.
Sofonias 3:9 Porque, então, darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo espírito.
Mateus 6:9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Mateus 22:16 E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas à aparência dos homens.
Atos 10:34 E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;
Romanos 2:10 glória, porém, e honra e paz a qualquer que faz o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego;
Romanos 11:20 Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.
II Coríntios 1:2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
II Coríntios 5:6 Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor
II Coríntios 7:1 Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
II Coríntios 7:11 Porque quanto cuidado não produziu isso mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio.
Gálatas 2:6 E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram;
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,
Efésios 3:14 Por causa disso, me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Efésios 6:9 E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de pessoas.
Filipenses 2:12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor;
Colossenses 3:25 Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.
Hebreus 4:1 Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.
Hebreus 11:13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra.
Hebreus 12:28 Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade;
I Pedro 2:11 Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais, que combatem contra a alma,
I Pedro 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:18

Salmos 39:6 Na verdade, todo homem anda como uma sombra; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas e não sabem quem as levará.
Salmos 49:7 nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele
Salmos 62:10 Não confieis na opressão, nem vos desvaneçais na rapina; se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração.
Jeremias 4:11 Naquele tempo, se dirá a este povo e a Jerusalém: Um vento seco das alturas do deserto veio ao caminho da filha do meu povo, não para padejar, nem para alimpar.
Jeremias 9:14 Antes, andaram após o propósito do seu coração e após os baalins, como lhes ensinaram os seus pais.
Jeremias 16:19 Ó Senhor, fortaleza minha, e força minha, e refúgio meu no dia da angústia! A ti virão as nações desde os fins da terra e dirão: Nossos pais herdaram só mentiras e vaidade, em que não havia proveito.
Jeremias 44:17 antes, certamente, cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, queimando incenso à deusa chamada Rainha dos Céus e oferecendo-lhe libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes temos feito, nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém; e tivemos, então, fartura de pão, e andávamos alegres, e não vimos mal algum.
Ezequiel 20:18 Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos.
Amós 2:4 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Judá e por quatro, não retirarei o castigo, porque rejeitaram a lei do Senhor e não guardaram os seus estatutos; antes, se deixaram enganar por suas próprias mentiras, após as quais andaram seus pais.
Zacarias 1:4 E não sejais como vossos pais, aos quais clamavam os primeiros profetas, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertei-vos, agora, dos vossos maus caminhos e das vossas más obras. Mas não ouviram, nem me escutaram, diz o Senhor.
Mateus 15:2 Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.
Atos 7:51 Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim, vós sois como vossos pais.
Atos 19:34 Mas, quando conheceram que era judeu, todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios!
Romanos 1:21 porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
I Coríntios 3:20 E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos.
I Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
I Coríntios 7:23 Fostes comprados por bom preço; não vos façais servos dos homens.
Gálatas 1:4 o qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus, nosso Pai,
Efésios 4:17 E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido,
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
I Pedro 1:7 para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo;
I Pedro 4:3 Porque é bastante que, no tempo passado da vida, fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borracheiras, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:19

Êxodo 12:5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras
Isaías 53:7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Zacarias 13:7 Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos; fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos.
Mateus 20:28 bem como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Mateus 26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
João 1:29 No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
João 1:36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
Atos 8:32 E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
I Coríntios 5:7 Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.
Efésios 1:7 Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Colossenses 1:14 em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
Hebreus 9:12 nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
I Pedro 2:22 o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano,
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I João 2:2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
Apocalipse 1:5 e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
Apocalipse 5:6 E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete pontas e sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados a toda a terra.
Apocalipse 5:9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação;
Apocalipse 7:14 E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Apocalipse 14:1 E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o de seu Pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:20

Gênesis 3:15 E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Provérbios 8:23 Desde a eternidade, fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra.
Miquéias 5:2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Atos 3:25 Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.
Romanos 3:25 ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 1:4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor,
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Efésios 3:9 e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou;
Efésios 3:11 segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor,
Colossenses 1:26 o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos;
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
Tito 1:2 em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos,
Hebreus 1:2 a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
Hebreus 9:26 Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas, agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
I João 1:2 (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada),
I João 3:5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.
I João 3:8 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
I João 4:9 Nisto se manifestou 4o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:21

Salmos 42:5 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
Salmos 146:3 Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação.
Jeremias 17:7 Bendito o varão que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor.
Mateus 28:18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
João 3:34 Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
João 5:22 E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,
João 12:44 E Jesus clamou e disse: Quem crê em mim crê não em mim, mas naquele que me enviou.
João 13:31 Tendo ele, pois, saído, disse Jesus: Agora, é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.
João 14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
João 14:6 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
João 17:1 Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti,
Atos 2:24 ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:13 O Deus de Abraão, e de Isaque, e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto.
Atos 3:15 E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas.
Atos 4:10 seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
Romanos 4:24 mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus, nosso Senhor,
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
Efésios 1:12 com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que primeiro esperamos em Cristo;
Efésios 1:15 Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e o vosso amor para com todos os santos,
Efésios 1:20 que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus,
Filipenses 2:9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome,
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
Hebreus 2:9 vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
Hebreus 6:1 Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,
Hebreus 7:25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
I Pedro 1:11 indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir.
I Pedro 3:22 o qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:22

João 13:34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
João 15:3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado.
João 15:17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
João 17:17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
João 17:19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
Atos 6:7 E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
Atos 15:9 e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé.
Romanos 1:5 pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome,
Romanos 2:8 mas indignação e ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade;
Romanos 6:16 Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Romanos 8:13 porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Romanos 12:9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
II Coríntios 6:6 na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,
Gálatas 3:1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Gálatas 5:7 Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade?
Efésios 4:3 procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz:
Filipenses 1:9 E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
I Tessalonicenses 3:12 E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco;
I Tessalonicenses 4:8 Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo.
II Tessalonicenses 1:3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
I Timóteo 1:3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
I Timóteo 1:5 Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
I Timóteo 5:2 às mulheres idosas, como a mães, às moças, como a irmãs, em toda a pureza.
II Timóteo 1:14 Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.
Hebreus 5:9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
Hebreus 6:10 Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de amor que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 11:8 Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Hebreus 13:1 Permaneça o amor fraternal.
Tiago 2:15 E, se o irmão ou a irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano,
Tiago 4:8 Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.
I Pedro 2:17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei.
I Pedro 3:1 Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra,
I Pedro 3:8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis,
I Pedro 4:8 Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados,
I Pedro 4:17 Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
II Pedro 1:7 e à piedade, a fraternidade, e à fraternidade, o amor.
I João 3:11 Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros.
I João 3:14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
I João 3:23 E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
I João 4:7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
I João 4:12 Ninguém jamais viu a Deus; se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.
I João 4:20 Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
Apocalipse 2:4 Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:23

Jeremias 23:28 O profeta que teve um sonho, que conte o sonho; e aquele em quem está a minha palavra, que fale a minha palavra, com verdade. Que tem a palha com o trigo? ? diz o Senhor.
Malaquias 2:3 Eis que vos corromperei a semente e espalharei esterco sobre o vosso rosto, o esterco das vossas festas; e com ele sereis tirados.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
João 1:3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
João 1:13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
João 3:3 Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.
João 3:5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.
João 6:63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
Romanos 1:23 E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
I Coríntios 15:53 Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
Hebreus 4:12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Tiago 1:18 Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas.
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 1:25 mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.
I João 3:9 Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.
I João 5:18 Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:24

II Reis 19:26 Por isso, os moradores delas, com as mãos encolhidas, ficaram pasmados e confundidos; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes que se levante.
Salmos 37:2 Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a verdura.
Salmos 90:5 Tu os levas como corrente de água; são como um sono; são como a erva que cresce de madrugada;
Salmos 92:7 Brotam os ímpios como a erva, e florescem todos os que praticam a iniquidade, mas para serem destruídos para sempre.
Salmos 102:4 O meu coração está ferido e seco como a erva, pelo que até me esqueço de comer o meu pão.
Salmos 103:15 Porque o homem, são seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce;
Salmos 129:6 Sejam como a erva dos telhados, que se seca antes que a arranquem,
Isaías 40:6 Voz que diz: Clama; e alguém disse: Que hei de clamar? Toda carne é erva, e toda a sua beleza, como as flores do campo.
Tiago 1:10 e o rico, em seu abatimento, porque ele passará como a flor da erva.
Tiago 4:14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.
I João 2:17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Pedro 1:25

Salmos 102:12 Mas tu, Senhor, permanecerás para sempre, e a tua memória, de geração em geração.
Salmos 102:26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles, como uma veste, envelhecerão; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
Salmos 119:89 Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.
Isaías 40:8 Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.
Mateus 5:18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido.
Lucas 16:17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da Lei.
João 1:1 No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
I Coríntios 1:21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
I Coríntios 2:2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Efésios 3:8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo
Tito 1:3 mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
I Pedro 1:12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
I Pedro 1:23 sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre.
I Pedro 2:2 desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo,
II Pedro 1:19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
I João 1:1 O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida
I João 1:3 o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1616

1Pe 1:1 do cap. 1Pe 1:1) de Hebreus: em boa parte ela também se aplica ao presente livro


 1617

1Pe 1:1: "peregrinos": "παρεπιδήμοις, significa aqueles que habitam entre um povo que não é seu próprio povo;
"judeus": casa com os At 2:5 (judeus que peregrinavam em outros países mas tinham ido a Jerusalém para Pentecostes) e At 2:8-11 (alguns viviam como peregrinos em regiões aqui citadas)
"dispersão": "διασπορᾶς": a etnia israelita (particularmente a parte convertida) dispersa e vivendo entre as nações de todo mundo. Pedro, apóstolo para os judeus (Gl 2:7-9), está escrevendo da Judeia, em 64 dC, primariamente aos JUDEUS de todo o mundo, abertos ao evangelho. Aplica-se a nota preambular de Hebreus (releia-a). Na sua maior parte (particularmente ao falar sobre a salvação ou a 2ª vinda de o Cristo até à terra), as epístolas de Pedro aplicam-se direta e primariamente a: (A) o grupo misto, do período de transição de antes da Diáspora do ano 70, de judeus já salvos e judeus ainda no vestíbulo da salvação (sendo atraídos pelo Cristo mas ainda ligados ao Velho Testamento e ainda não estando realmente nEle); e (B) aqueles judeus que serão salvos durante os 7 anos da Tribulação, ou seus descendentes que serão salvos durante o Milênio.
Até João Calvino concorda com tudo isso João Calvino, em "Commentaries on the Catholic Epistles" em https://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom45.pdf


 1618

1Pe 1:2 "como resultado do": a preposição {2596 kata}, quando usada com o acusativo de qualquer substantivo (aqui, "eleitos") derivado de um verbo (aqui, "eleger"), como neste tipo de construção, deve ser traduzida como "em razão de", "por motivo de", "devido a", "por causa de", "fundado em", "com base em", "como um resultado de". Não deve ser traduzida como "em concordância com" nem como "não em contradição com". Isto não faria o menor sentido, nesta sentença. Ver W. Köhler, "kata," EDNT (Exegetical Dictionary of the New Testament), 2:253–54; BDF (F. Blass and A. Debrunner. A Greek Grammar of the New Testament and Other Early Christian Literature. Translated and revised by R. W. Fun), 120; BAGD (A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature. Revised and edited by F. W. Danker (Chicago/London: University of Chicago, 2000). Based on W. Bauer's Griechisch-deutsches Wörterbuch (second ed., 1979)), 405–8; Turner, Syntax, 26.


 1619

1Pe 1:2 "pré-conhecimento": não é 1Pe 1:2 (ver sua nota) que definitivamente resolve todas as questões sobre predestinação, preordenação, preeleição, etc. Não serve de prova final e definitiva pró (nem contra) calvinismo, nem arminianismo.
Admitimos que o verbo hebraico {03045 yada} (e mesmo o verbo grego {1097 ginwskw}) para "conhecer" pode, às vezes, significar "relacionar-se de modo muitíssimo profundo". No entanto, quanto ao GREGO, em todas as ocorrências no NT e em todos os escritos gregos a ele contemporâneos, SEMPRE, sem nenhuma exceção, o significado do verbo PRÉ-conhecer {4267 proginwoskw}, usado em At 26:5 ("de antemão conhecendo-me") e 2Pe 3:17 ("de antemão sabendo"), etc., não tem nenhum imperativo teológico (exceto se isto for preconcebido e desejado, e for imposto, numa eisegese (pões tua doutrina para dentro do texto) ao invés de exegese (tiras para fora do texto o que será tua doutrina) a não ser o único da sua base léxica: "pré-conhecer" sempre significa "saber previamente", "conhecer o fato de antemão". Semelhantemente com o substantivo aqui usado {4268 prognwsis = "pré-conhecimento"}. Ver "The Meaning Of ΠΡΟΓΙΝΩΣΚΩ ("To Foreknow")", Thomas R. Edgar, http://www.galaxie.com/article/7521. Eu pagaria um chocolate a quem me mostrasse um exemplo (na Bíblia ou na literatura grega da época, algo como "desmanchou o noivado quando soube que a noiva havia pré-conhecido outro homem") onde indiscutivelmente pré-conhecer e pré-conhecimento têm que ter outro significado que não seja "saber de antemão".


 ①

KJB e Thayer G1722 5.b.bb.


 ②

 ③

obediência de Jesus Cristo e do homem (ao crer).


 ①

1a. nota v. 1Pe 1:2.


 ②

ou "grande", ou "muita".


 ①

"imarcescível": que não se pode desvanecer, murchar. # "vós outros": Complutense, Erasmo, Beza 1598, Vulgata.


 #

"havendo visto": aoristo (não perfeito) do particípio. Beza 1589, 1598.


 1620

1Pe 1:13 "havendo vós cingido": "cingir-se" segura as longas vestes da frouxidão do descanso, e prepara para trabalho / luta / viagem.


 ①

ou "até- o- fim", como em Hb 6:11.


 ②

é presente passivo do particípio, mas KJB, Darby (Inglês e Francês), Diodati, Reina-Valera, RV-Gomez, Ostervald, Peshitta colocam no futuro, mesmo com itálicas: "que vos estará sendo trazida", referindo-se à segunda vinda de o Cristo.


 ①

 ①

 ①

KJB: "pré-ordenado".


 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

A SEGUNDA VIAGEM DE PAULO: FILIPOS E TESSALÔNICA

49 d.C.
SILAS SUBSTITUI BARNABÉ
De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo e Barnabé discordaram sobre a adequação de João Marcos como companheiro de trabalho, pois ele os havia desertado em Perge, na Panfília.' Assim, em 49 d.C., Paulo levou consigo Silas ao invés de Barnabé na viagem que fez pela Síria e Cilícia com o intuito de fortalecer as igrejas. Em Listra, ganharam um novo companheiro: Timóteo, filho de um pai grego e uma mãe judia que havia aceito o evangelho, e prosseguiram visitando as regiões da Frígia e Galácia.

TRÔADE
Impedidos pelo Espírito Santo de pregar nas províncias da Ásia e Bitínia, os missionários chegaram a Trade, uma cidade com um porto artificial, também chamada de Alexandria Troas. Ficava cerca de 20 km ao sul do local onde ficava Tróia, a cidade que serve de cenário para a Ilíada, o poema épico de Homero. Em Trôade, Paulo teve a visão na qual um homem macedônio suplicava que ele fosse à Macedônia e os ajudasse. A província da Macedônia abrangia grande parte da região correspondente hoje ao norte da Grécia. E possível que Lucas tenha se juntado ao grupo de colaboradores de Paulo em Trade, pois é a partir dessa cidade que o autor começa a fazer o seu relato na primeira pessoa do plural.

FILIPOS
Paulo e Silas atenderam à visão e navegaram para a ilha de Samotrácia, onde fica o monte mais alto das ilhas do mar Egeu, um vulcão extinto com 1.600 m de altura. No dia seguinte, chegaram à Europa e desembarcaram em Neápolis, atual porto grego de Kavala.
De Neápolis, Paulo e Silas se deslocaram uns 16 km para o interior, até uma cidade chamada Filipos (em homenagem a Filipe, pai de Alexandre, o Grande) que, na época, era uma colônia romana (Colonia Augusta Julia Philippensis). Seu fórum e teatro romanos, reconstruídos no século I, se encontram parcialmente preservados. Em Filipos, Paulo levou à fé em Cristo uma mulher chamada Lídia que comercializava tecido púrpura da cidade de Tiatira. Uma vez que esta cidade ficava no distrito de Lídia, na província da Ásia, "Lídia" provavelmente era o apelido da mulher.
Depois de livrar uma escrava de um espírito que lhe permitia prever o futuro e, com isso, suscitar a ira dos proprietários da jovem, Paulo e Silas foram arrastados até a praça da cidade e colocados diante das autoridades. Foram açoitados e encarcerados, mas foram libertos depois de um terremoto durante a noite e Paulo aproveitou a ocasião para levar o carcereiro a Cristo.

TESSALÔNICA
Os dois missionários continuaram sua jornada pela Macedônia, passando por Anfipolis e Apolônia até chegar à cidade portuária de Tessalônica, onde ficaram hospedados na casa de um cristão chamado Jasom. Ao ouvirem a mensagem de Paulo, os judeus se revoltaram e levaram Jasom e vários outros cristãos às autoridades da cidade. Sua alegação: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17:6), mostra a imagem que muitos tinham de Paulo e seus amigos. A palavra "autoridades" em Atos 17:8 é uma tradução do termo politarca (governante de uma cidade) e aparece também numa inscrição descoberta em 1835 num arco sobre a Via Egnatia do lado leste da cidade. A inscrição, datada do século II d.C., se encontra hoje no Museu Britânico. Desde essa descoberta, o termo politarca foi encontrado em mais dezesseis inscrições da Trácia e Macedônia, mas não era uma designação usada para oficiais das cidades de outras regiões do Império Romano. O fato de Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos, usar esse termo para descrever os oficiais de Tessalônica indica sua confiabilidade como historiador. O fórum romano de Tessalônica se encontra parcialmente preservado.

BERÉIA
Paulo e Silas fugiram de Tessalônica durante a noite e foram enviados cerca de 80 km ao sul, para a cidade de Beréia. Lucas comenta sobre seus habitantes: "Ora, estes de Beria eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim" (At 17:11). A mensagem de Paulo foi bem recebida em Beria e várias mulheres e homes gregos, bem como muitos judeus, aceitaram a Cristo. Porém, alguns judeus de Tessalônica foram a Beréia e incitaram o povo contra Paulo. Por isso, Paulo deixou Silas e Timóteo naquela cidade e partiu sozinho para Atenas.

 

Referências:

Atos 13:13

Atos 15:38

Atos 15:39-41

Atos 16:6-7

Atos 16:10

Atos 16:12

Paulo e Silas saíram de Trade e se dirigiram a Neapolis, passando antes pela ilha grega de Samotrácia.
Paulo e Silas saíram de Trade e se dirigiram a Neapolis, passando antes pela ilha grega de Samotrácia.
A segunda viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da segunda viagem de Paulo (parte dela com Silas) em 49-52 d.C., saindo da Antioquia, passando pela Turquia e norte da Grécia até Atenas, Corinto e Éfeso.
A segunda viagem de Paulo O mapa mostra o itinerário da segunda viagem de Paulo (parte dela com Silas) em 49-52 d.C., saindo da Antioquia, passando pela Turquia e norte da Grécia até Atenas, Corinto e Éfeso.
Parte de uma inscrição encontrada em Tessalônica que menciona autoridades locais conhecidas como politarcas (em grego). Datado do século I d.C.
Parte de uma inscrição encontrada em Tessalônica que menciona autoridades locais conhecidas como politarcas (em grego). Datado do século I d.C.
Fórum romano na cidade de Filipos; ao fundo, ruínas de uma igreja bizantina do século VI d.C.
Fórum romano na cidade de Filipos; ao fundo, ruínas de uma igreja bizantina do século VI d.C.

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)
ANTIOQUIA, NO ORONTES
Antioquia, uma cidade junto ao rio Orontes, chamada hoje de Antaquia (ou Antakya), no sudeste da Turquia, era uma grande cidade cosmopolita. Havia sido fundada por Seleuco I, em c. 300 a.C., e o nome era homenagem a Antíoco, o pai de Seleuco I. Nesse lugar os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.' De lá, como Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos registra, Saulo e Barnabé iniciarem sua primeira viagem missionária ao mundo gentio. Grande parte da cidade antiga de Antioquia foi destruída num terremoto em 526 d.C., mas o aqueduto de Trajano (98-117 .C.) e mosaicos de várias casas luxuosas sobreviveram. O museu de Antakya possui a segunda maior coleção de mosaicos romanos do mundo.
Em 47 d.C., Saulo e Barnabé, comissionados pelo grupo de líderes de várias origens étnicas da igreja de Antioquia, partiram de Selêucia (ad Pieria), o porto de Antioquia e atual vila de Cevlik, rumo a Chipre. A obra arquitetônica mais interessante da cidade, um aqueduto subterrâneo dos imperadores Tito e Vespasiano, foi construída várias décadas depois da visita de Saulo e Barnabé.

CHIPRE
Conhecida no Antigo Testamento como Elisá, Chipre era a terra natal de Barnabé. Saulo e Barnabé chegaram a Salamina, do lado leste da ilha, onde pregaram aos judeus nas sinagogas. Um teatro e um ginásio romano do século I ainda podem ser vistos naquele lugar. Os dois missionários viajaram pela ilha até chegar a Pafos, na costa oeste. Esta cidade era a capital administrativa do procônsul romano Sérgio Paulo. Foi nesse local que Saulo, agora chamado pelo nome romano de Paulo, confrontou um mágico chamado Barjesus ou Elimas e usou o poder de Deus para cegá-lo temporariamente. Admirado com os Paulo, Antioquia de Pisídia era uma colônia romana (Caesarea Antiocheia) e, portanto, abrigava um contingente de soldados aposentados que haviam se assentado ali a receberem terras e a cidadania romana. Em seu primeiro sábado naquele local, Paulo se dirigiu à sinagoga para levar sua mensagem primeiramente aos judeus. No sábado seguinte quase todos os habitantes da cidade compareceram para ouvir a palavra do Senhor e, tomados de inveja, os judeus levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de lá. Sacudindo simbolicamente a pó dos pés para mostrar que haviam se eximido de qualquer responsabilidade, Paulo e Barnabé deixaram a cidade e viajaram cerca de 120 km até Icônio, atravessando os montes Sultan.

ICÔNICO, LISTRA E DERBE
Pouca coisa sobreviveu do passado romano de Icônio, a atual cidade turca de Konya, situada junto a uma planície fértil. Mais uma vez, houve oposição e, ao serem informados de uma intriga contra eles, Paulo e Barnabé fugiram para as cidades de Listra e Derbe, na Licaônia. Listra (perto da atual Hatunsaray) era uma colônia romana a cerca de 30 km de Icônio (Konya), separada desta pelos montes da região. Em Listra Paulo curou um homem paralítico de nascença. Aclamados como os deuses Hermes e Zeus, Paulo e Barnabé tiveram grande dificuldade em impedir a multidão de adorá-los. Voltaram a enfrentar oposição quando alguns judeus de Antioquia e Icônio granjearam o apoio da multidão. Paulo foi apedrejado e arrastado para fora da cidade, tido como morto. Mas, quando os discípulos estavam reunidos ao seu redor, o apóstolo se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe, identificada por uma inscrição como Kerti Höyük, a cerca de 100 km de Listra. Paulo pregou em Derbe e fez muitos discípulos. Em seguida, os missionários voltaram às cidades que haviam se mostrado hostis, Listra, Icônio e Antioquia, para fortalecer os discípulos e incentivá-los a permanecerem firmes na fé.
Posteriormente, voltaram a Perge e, de lá, parà Atália, a atual cidade turca de Antália, de onde navegaram, supostamente passando por Selêucia, de volta a Antioquia no Orontes. Lucas registra: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:27).

Referências:

Atos 11:26

Atos 4:36

Atos 13:5

Atos 13:13

Atos 14:5-6

A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Joanna de Ângelis

1pe 1:7
Convites da Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Página: 189
Divaldo Pereira Franco
Joanna de Ângelis

Confundem-no com arrojo de improviso, arrebatamento, e muitos asseveram que a intrepidez é sua mais valiosa expressão.


Arrivistas, anarquistas, irresponsáveis que se fazem vítimas de desmandos mentais são identificados por valiosos quando não passam, quase sempre, de insensatos ou temerários.


O valor não se revela apenas no momento do gesto audaz, na situação opcional, no instante crítico. Muitos fatores decorrentes da emotividade estimulada podem conduzir o homem a uma atuação arrojada ou de fuga, de que não se pode liberar, sem que isso lhe traduza a força moral de que é dotado.


Homens que se notabilizaram em façanhas guerreiras, fizeram-nas impulsionados pelas alucinações da ira ou da ferocidade interior, incapazes de uma vida pacífica, longe das refregas em que se alçaram às culminâncias da glória.


Pessoas que salvaram vidas em circunstâncias especiais, talvez não hajam refletido antes da decisão que as celebrizaram.


Sem qualquer demérito para esses lídimos construtores do progresso e do bem, o valor é um estado de ânimo alentado, a prolongar-se paulatinamente cada dia e a toda hora, com firmeza no ideal do bem, embora as dificuldades a vencer e os óbices a transpor.


O cristão decidido talvez se oferecesse ainda hoje ao martirológio pela Causa da Fé. . .


Todavia, permanecer fiel no mundo de turbações, enfrentando acrimônias e torpezas com elevação de espírito, somente será possivel se dotado do valor da fé para não desanimar nem se corromper.


O valor é disposição conscientemente adotada para o sacrifício.


Revela-se na intimidade do lar, onde se caldeiam necessidades espirituais, no ajustamento familial, entre espíritos díspares;


no labor da oficina onde se adquire o pão, mediante a firmeza nos atos de austeridade moral, em cujo convívio se arregimentam ou exteriorizam paixões; nas relações sociais, em cuja esfera se cruzam interesses nem sempre elevados, mantendo continência e fraternidade; nas atividades religiosas e comunitárias sob a égide da caridade, sem descer aos melindres, nem tricas mui comuns, que engendram infelizes processos de desgastes de forças e desagregação do trabalho. . .


A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar desculpado e de amar não obstante desaires e desencantos, revela o cristão, o legítimo homem de valor.


Narram as tradições apostólicas que na arena romana, após repudiado pelas feras, Inácio de Antióquia, depois de haver orado, confabulou com um Emissário Divino. Lamentando não ser aceito em holocausto pelo Senhor, do Mensageiro escutou, comovido:


– “Jesus espera de ti muito mais. Morrer, agora, é fácil e rápido. Ele deseja, porém, que morras – vivendo a cada instante, sob as injunções da impiedade, da ingratidão e de outras lutas em que a tua fé e o teu valor darão testemunho demorado da tua fidelidade, por longo e tormentoso tempo". . .



Emmanuel

1pe 1:9
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 92
Página: 197
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” — PEDRO (1Pe 1:9)


“Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.

O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.

Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.

Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.

Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.

O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.

Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.

A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.



1pe 1:9
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 59
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Alcançando o fim da vossa fé, que é a salvação das vossas almas.” — PEDRO (1Pe 1:9)


“Qual a finalidade do esforço religioso em minha vida?” Esta é a interrogação que todos os crentes deveriam formular a si mesmos, frequentemente.

O trabalho de autoesclarecimento abriria novos caminhos à visão espiritual.

Raramente se entrega o homem aos exercícios da fé, sem espírito de comercialismo inferior. Comumente, busca-se o templo religioso com a preocupação de ganhar alguma coisa para o dia que passa.

Raciocínios elementares, contudo, conduziriam o pensamento a mais vastas ilações.

Seria a crença tão somente recurso para facilitar certas operações mecânicas ou rudimentares da vida humana? Os irracionais, porventura, não as realizam sem maior esforço? Nutrir-se, repousar, dilatar a espécie, são característicos dos próprios seres embrionários.

O objetivo da fé constitui realização mais profunda. É a “salvação” a que se reporta a Boa Nova, por excelência. E como Deus não nos criou para a perdição, salvar, segundo o Evangelho, significa elevar, purificar e sublimar, intensificando-se a iluminação do espírito para a Vida Eterna.

Não há vitória da claridade sem expulsão das sombras, nem elevação sem suor da subida.

A fé representa a bússola, a lâmpada acesa a orientar-nos os passos através dos obstáculos; localizá-la em ângulos inferiores do caminho é um engano de consequências desastrosas porque, muito longe de ser uma alavanca de impulsão para baixo, é asa libertadora a conduzir para cima.




Bezerra de Menezes

1pe 1:22
Bezerra, Chico e Você

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Francisco Cândido Xavier
Bezerra de Menezes

Os textos evangélicos nos confirmam sempre os imperativos inolvidáveis que fulguram por ápices do caminho de ascensão para a Vida Imperecível:

   “amai” (1Pe 1:22)

   “amar sempre”

   “amemos” (1Jo 4:7)

   “ama o próximo como a ti mesmo” (Lv 19:18)

   “que amemos incessantemente” (1Pe 1:22)

   “o amor nos cobre a multidão das faltas”… (1Pe 4:8)


E ensinando-nos o verbo sublime, a plataforma do Cristo é inconfundível.

Entretanto, quase sempre, somos aqueles filhos de Deus na Terra buscando “ser amados” e, comprazendo-nos nisso, as dificuldades se nos ampliam constantemente.

Falamos a vós outros, de modo geral; conhecendo embora os anseios pessoais multiformes que nos caracterizam.

Se possível, seríamos, com a maior satisfação, aquele mensageiro das boas novas, de ordem particular, para cada um dos corações amigos que se congregam conosco para os mesmos objetivos.

Ainda assim, queridos amigos, urge considerar que a mensagem do Evangelho nos serve a todos.

Cada qual de nós pode retirar dela as derivações construtivas de que necessitamos para a edificação íntima a que nos cabe atender.

Amemos e penetraremos os pórticos das realizações que demandamos na caminhada espiritual.



De mensagem recebida em 18.11.1972.



[O título original dessa mensagem é “Presença da Lei” alteramo-lo para “Presença da Lei no verbo sublime do amor” porque define melhor seu conteúdo. K. J.]



Espíritos Diversos

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O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 38
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


O Espiritismo não nos abre o caminho da deserção do mundo.

Se é justo evitar os abusos do século, não podemos chegar ao exagero de querer viver fora dele. Usufruamos a vida que Deus nos dá, respirando o ar das demais criaturas, nossas irmãs.

Para seguir a própria consciência, podemos dispensar a virtude intocável que forja a santidade ilusória.

Não sejamos sombras vivas, nem transformemos nossos lares em túmulos enfeitados por filigranas de adoração.

Nossa fé não é campo fechado à espontaneidade. Encarnados e desencarnados precisamos ser prudentes, mas isso não significa devamos reprimir expansões sadias e não nos abracemos uns aos outros. A abstinência do mal não impõe restrições ao bem.

Assim como a virtude jactanciosa é defeito quanto qualquer outro, a austeridade afetada é ilusão semelhante às demais.

Não façamos da vida particular uma torre de marfim para encastelar os princípios superiores, ou estrado de exibição para entronizar o ponto de vista.

A convicção espírita não é insensível ou impertinente. A inflexibilidade, no dever, não exige frieza de coração. Fujamos ao proselitismo fanatizante, mas, nem por isso, cultivemos nos outros a aversão por nossa fé.

Se o papel de vítima é sempre o melhor e o mais confortável, nem por isso, a título de representá-lo, podemos forçar a nossa existência, transformando em verdugos, à força, as criaturas que nos rodeiam.

Não sejamos policiais do Evangelho, mas candidatemo-nos a servidores cristãos.

Nem caridade vaidosa que agrave a aspereza do próximo, nem secura de coração que estiole a alegria de viver.

Quem transpira gelo, dentro em breve caminhará em atmosfera glacial.

A crença aferrolhada no orgulho desencadeia desastres tão grandes quanto aqueles criados pelo materialismo.

Não sejamos companhias entediantes.

Um sorriso de bondade não compromete a ninguém.

A fé espírita reside no justo meio-termo do bem e da virtude.

Nem o silêncio perpétuo da meia-morte, que destrói a naturalidade, nem a fala medrosa da inibição a beirar o ridículo.

Nem olhos baixos de santidade artificiosa, nem anseio inexperiente de se impor a todo preço.

Nem cumplicidade no erro, na forma de vício; nem conivência com o mal, na forma de aparente elevação.

Fé espírita é libertação espiritual. Não ensina a reserva calculada que anula a comunicabilidade, constrangendo os outros, nem recomenda a rigidez de hábitos que esteriliza a vida simples. Nem tristeza sistemática, nem entusiasmo pueril.

Abstenhamo-nos da falsa ideia religiosa, suscetível de repetir os desvios de existências anteriores, nas quais vivemos em misticismo acabrunhante. Desfaçamos os tabus da superioridade mentirosa, na certeza de que existe igualmente o orgulho de parecer humilde.

O Espiritismo nos oferece a verdadeira confiança, raciocinada e renovadora; eis por que o espírita não está condenado a atividade inexpressiva ou vegetante. Caridade é dinamismo do amor. Evangelho é alegria. Não é sistema de restringir as ideias ou tolher as manifestações, é vacinação contra o convencionalismo absorvente.

Busquemos o povo — a verdadeira paixão de Jesus —, convivendo com ele, sentindo-lhe as dores, e servindo-o sem intenções secundárias, conforme o “amai-vos uns aos outros” (1Pe 1:22) — a senda maior de nossa emancipação.




(Psicografia de Waldo Vieira)



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

1pe 1:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 9:1-8


1. Jesus entrou numa barca, atravessou para o outro lado e foi para sua cidade.


2. E trouxeram-lhe um paralítico em maca. Vendo Jesus a confiança deles, disse ao paralítico: "Tem ânimo, filho; teus erros foram resgatados".


3. Ora, alguns escribas disseram consigo: "Esse homem blasfema".


4. Mas Jesus, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: "Por que pensais coisas más em vossos corações?


5. Pois que é mais fácil? dizer: foram resgatados teus erros, ou dizer: levanta-te e caminha?


6. Ora, para que saibais que o filho do homem tem, sobre a Terra, poder para resgatar os erros" - disse ao paralítico - "levanta-te, toma tua maca e vai para tua casa".


7. E ele levantou-se e foi para sua casa.


8. Vendo isso, as multidões temeram e glorificaram a Deus, que dera tal poder aos homens.


MC 2:1-12


31. Alguns dias depois, foi de novo Jesus a Cafarnaum, e soube-se que ele estava em casa.


32. Muitos afluíram ali, a ponto de já não haver lugar nem junto à porta; e ele lhes falava a Palavra.


33. E trouxeram-lhe um paralítico carregado por quatro homens.


34. E não podendo chegar a ele através da multidão, destelharam o teto no lugar em que ele estava e, feita uma abertura, arriaram o estrado em que jazia o paralítico.


35. Vendo Jesus a confiança deles, disse ao paralítico: "Filho, teus erros foram resgatados".


36. Estavam, porém, sentados ali alguns escribas que raciocinavam em seus Corações:


37. "Por quê este profere blasfêmias? quem pode resgatar erros senão só um (que é) Deus"?


38. Mas Jesus, percebendo logo em seu Espírito que eles assim raciocinavam dentro de si, perguntou-lhes: "Por quê raciocinais sobre estas coisas em vossos corações?


39. Que é mais fácil? dizer ao paralítico: foram resgatados teus erros? ou dizer: levanta-te, toma teu estrado


40. Ora, para que saibais que o filho do homem tem, sobre a Terra, o poder de resgatar erros" - disse ao paralítico


41. "A ti te digo: levanta-te, toma teu estrado e vai para tua casa".


42. Então no mesmo instante levantou-se ele, e tomando seu estrado retirou-se à vista de todos; de modo que todos ficaram atônitos e glorificavam a Deus, dizendo: "Nunca vimos coisa semelhante"! erros" - disse ao hemiplégico - "A ti te digo, levantate, toma tua maca e vai para tua casa".


LC 5:17-26


17. E ocorreu num daqueles dias em que ele estava ensinando, e achavam-se sentados perto nele fariseus e doutores da lei vindos de todas as aldeias da Galileia, da Judeia e de Jerusalém; e a força do Senhor estava nele para curá-los.


18. Vieram uns homens, trazendo na maca um hemiplégico e procuravam introduzilo e pô-lo diante de Jesus.


19. Não achando por onde introduzilo através da multidão, subiram ao terraço e, por entre os tijolos, o desceram na maca para o meio de todos, diante de Jesus.


20. E vendo este a confiança deles, disse: "Homem, teus erros foram resgatados".


21. Começaram os escribas e os fariseus a raciocinar, dizendo: "Quem é este que profere blasfêmias? Quem pode resgatar erros senão só um (que é) Deus"?


22. Mas Jesus, percebendo-lhes os raciocínios, disse-lhes: "Que raciocinais vossos corações?


23. Que é mais fácil? dizer: teus erros foram resgatados? ou dizer: levanta-te e caminha?


24. Ora, para que saibais que o filho do homem tem sobre a Terra poder para resgatar e caminha?


25. Imediatamente levantou-se, diante deles, tomou a maca em que jazia e partiu para sua casa, glorificando a Deus.


26. Todos ficaram atônitos, glorificaram a Deus e encheramse de temor, dizendo: "Hoje vimos coisas extraordinárias"!


Mateus coloca essa cura depois da viagem a Gadara (Marcos antes dela) e depois do Sermão do Monte (Lucas antes dele). Sabemos, porém, que não havia preocupação da cronologia dos fatos, pois os evangelistas procuravam apenas transmitir às gerações porvindouras os ensinamentos profundos de Jesus, intencionalmente ocultos no véu da letra, exatamente para que cada um neles bebesse somente aquilo que sua capacidade pudesse suportar.


Em Mateus aparece a anotação de que JESUS foi à "sua cidade". Embora nessa época ainda não estivesse residindo há um ano, o que lhe daria direito de ser "filho da cidade", contudo deve ter ficado no ouvido do autor a expressão, já que o Evangelho foi escrito muito tempo depois.


O ambiente da cena é mais minucioso em Marcos e Lucas: a casa cheia de gente, que extravasava da sala para o alrendre, amontoando-se mais na porta. Jesus a falar, sentindo em si, como está dito pelo médico, "a força do Senhor para curar". A expressão é sintomática, sobretudo quando expressa por um médico. Essa "força do Senhor" talvez manifeste o excesso de fluídos magnéticos prontos a exteriorizarse (coisa que ocorre até independente da vontade ou do conhecimento da criatura, tal como sucedeu com a "hemorroíssa". MC 5:30, Lc- 8:45).


Ao chegarem os quatro amigos a carregar um paralítico (Lucas não emprega o termo popular "paralítico", mas o técnico, no particípio, correspondente a "hemiplégico"), encontraram a entrada totalmente bloqueada, com as atenções dos circunstantes voltadas para dentro, a fim de não perderem uma palavra.


A resolução é instantânea: enveredam pela escada lateral externa, que conduz ao terraço, como em quase todas as casas da Palestina. Terraço plano, construído com traves de madeira, cruzadas largamente, e sobre elas quadrados chatos de terra cozida ("telhas") - Estas são afastadas e, pelo espaço assim conseguido, o leito foi descido com cordas até diante de Jesus.


Este dirige-se ao enfermo, animando-o e usando, para chamá-lo, o termo de carinho que os pais usavam com os filhos: τέиνον.
Vem então o reconhecimento oficial de que o carma havia sido esgotado άφέωνται, no perfeito dóricoj ônico, e não no presente, nos três evangelistas e em todos os manuscritos, o que afasta a hipótese de não obstante, as traduções o reproduzem sempre pelo presente... Assim, a expressão άφέωνται σοί αί άµαρτίαι σου exprime exatamente: "foram resgatados teus erros", ou, na linguagem moderna: "está liquidado teu carma".
Dissemos, na pág. 51 do vol. 1, que a frase έν άφέσει άµαρτιών αύτώ

ν significava "na rejeição ou expuls ão dos próprios erros". Continuando nossas meditações, chegamos hoje à conclusão de que essa rejeição dos erros" se refere ao resgate do carma. Não basta rejeitá-los pela vontade, nem tampouco deixar de praticá-los de agora em diante. O indispensável é RESGATÁ-LOS, de acordo com a Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma) plenamente válida no trecho que comentamos, quando Jesus declara que o sofrimento da paralisia já resgatou os erros do paciente, já o libertou do carma.


A Lei de Causa e Efeito (Lei do Carma), "cada um receberá de acordo com suas obras", está repetida à saciedade no Antigo e Novo Testamento, em pelo menos 30 passos, vejam-se os passos: DT 7:9-10; DT 24:16; 2RS 14-6; 2CR. 25:4; JÓ 34:11; Salmo, 28:4; 62:12; PV 12:14;


24:12; 24:29; Isaias, 3:11; JR 31:29-30; Lament. 3:64, EZ 18:1-32; EZ 35:20; Ecles 15:15; MT 3:10;


7:19; 16:27; 18:8-9; Rom 2:6; 1CO 3:14; 2CO 5:10; 2CO 9:6; 2CO 11:15; MT 3:10; MT 7:19; MT 16:27; MT 18:8-9;


RM 2:6; 1CO 3:14; 2CO 5:10; 2CO 9:6; 2CO 11:15; Gal. 6:4; EF 6:8; CL 3:25; 2TM 4:14; 1PE 1:17;


Tiago, 2:24; AP 2:23; AP 20:12 e AP 22:12.


Não é, pois, a Lei do Carma uma "invenção" moderna, mas uma verdade revelada em todo o decorrer das Escrituras.


Quanto à convicção de que as enfermidades de uma existência são o resultado de erros cometidos na mesma ou em existência anterior, também as Escrituras nos dão frequentes ensinamentos, bastando citar: "eu era um menino de boa índole, coube-me em sorte uma alma boa, ou melhor, sendo bom, entrei num corpo sem defeitos" (Sab. 15:19-20); e ainda: "pensais que esses galileus (que foram sacrificaSABEDORIA DO EVANGELHO dos por Pilatos) eram os maiores transgressores da Galileia e por isso sofreram essas coisas? Eu vos digo: NÃO. Mas enquanto não vos reformeis, todos sereis castigados dessa maneira" (LC 13:2-3); e mais, em JO 9:2, quando por ocasião do cego de nascença "foi ele que pecou (e só poderia tê-lo feito em existência anterior) ou seus pais"?; e outra vez: "se tua mão ou teu pé ... ou teu olho te são pedra de tropeço, corta-os e lança-os de ti: melhor te é entrares NA VIDA, manco, aleijado e cego" ... (MT 18:8-9); ora, ninguém suporá que na vida espiritual haverá aleijões: é evidente que se trata de entrar na VIDA TERRENA aleijado e cego, o que, explica esses defeitos nos recém-nascidos.


Fora das Escrituras: SIPHRA, ao comentar LV 14:15 diz que a lepra e o castigo da má língua, à qual, porém, SABBATH (33b) atribui como efeito a difteria. O Talmud (em Tianith, 16a) diz claramente: "só o arrependimento não basta, se não houver mudança de vida". E no Sanhedrim (90a): "Todos os julgamentos do Santo Único (bendito seja!) tem por base: tal ato, tal retribuição".


Era, portanto, generalizada (e correta) a crença de que a doença constituía o resultado cármico de erro, praticados na mesma vida ou em vida anterior, tanto que Rabbi Alexandrai escreveu: "o doente não se ergue de sua enfermidade, senão quando Deus lhe haja perdoado seus pecados, pois está escrito: ’é Ele que perdoa todos os pecados e cura todas as doenças’ (Salmo 103:3)". Estão certos Strack e Billerbeck quando escrevem em seu "Comentário sobre o Novo Testamento segundo o Talmud" (tomo 1, pág.


495): "têm razão os anotadores do Talmud quando concluem: perdão primeiro, cura depois".


Os escribas (e Lucas acrescenta os "doutores" da Galileia, da Judeia e Jerusalém) acreditavam nesse" perdão", nessa declaração autorizada de "carma liquidado" ou "resgate concluído", mas julgavam só Deus pudesse fazê-lo. Daí o pensamento que se projetou de seus cérebros em formas mentais: "esse (homem) blasfema"! O pensamento, confirma-o Jesus mais uma vez, proveio do coração. Não o diz simplesmente porque os israelitas "acreditavam que a sede da mente estivesse no coração (cfr. Dhorme, L’emploi métaphorrique des noms de parties du corps, pág. 122), mas porque, na realidade, é DO CORAÇÃO que provém os pensamentos, já que o coração é sede da mente (origem dos pensamentos) ao passo que o cérebro é a sede do intelecto (que analisa e raciocina). Jamais podemos acreditar que Jesus pudesse ter ensinado errado, só para conformar-se ou não contrariar uma "ignorância" da época: o Mestre só podia ensinar CERTO, porque sabia o que dizia. Podia conformar-se com o vocabulário de sua época, mas não com erros.


Jesus, entretanto, em Quem, mais do que em qualquer outro, brilhava conscientemente a Centelha Divina, que agia em todo o Seu esplendor e potencialidade, demonstra-lhes outro poder, ainda não desenvolvido nos homens comuns: o de LER os pensamentos. E declara abertamente que o faz, numa demonstra ção de poder: "por que pensais coisas más em vossos corações"? E a seguir, coloca-os num dilema, difícil de solucionar: "que é mais fácil"? A cena é descrita pelos três evangelistas com a mesma vivacidade, contendo um anacoluto violento, natural na linguagem falada, mas forçado na linguagem escrita. Todavia, o testemunho tríplice prova a absoluta fidelidade à cena.


’Levanta-te". O levantar-se atesta a cura de alguém que viera carregado por 4 homens. Não satisfeito, Jesus leva a demonstração (sêmeion) de Seu poder ao máximo. Levantar-se, apenas, poderia parecer um passe de sugestão. Mas, quase com ironia, vem a segunda parte: "carrega tua maca, e regressa a casa". Tudo isso, sem sequer tocá-lo; simples ordens verbais. Daí o grupo de pessoas que assistia à cena ter ficado estupefato e, após o espanto, ter louvado a Deus pelo Poder que conferia a um homem.


Ainda uma vez, como já o fizera com Nicodemos em particular, Jesus aplica a si, agora publicamente, o título de "Filho do Homem" (em hebraico bar’enascha e em aramaico bar nasha), que já foi explicado (vol. 1, pág 154/155).


A expressão "coisas extraordinárias" (parádoxa) é termo próprio de Lucas. O adjetivo "atônito" corresponde a échstasis, literalmente’ "extáticos", ou seja, "fora de si".


Mas há ensinamentos mais profundos.


Muitas criaturas (personalidades) tornam-se paralíticas ou hemiplégicas na estrada evolutiva, por estarem presas ao passado de erros. Embora os sofrimentos lhes estejam resgatando, ou já hajam resgatado, o carma, calculam que muito lhes falta. Param, então, aguardando uma palavra superior a fim de prosseguir. Típico o exemplo desse paralítico que, ao tomar contato com o Cristo, é por ele tratado carinhosamente, com a declaração de que deve readquirir o entusiasmo da jornada, pois seu carma havia terminado.


Observemos a lição em alguns pormenores. O paralítico está estacionado na evolução por desânimo, sem saber nem poder mover-se. Quatro amigos o conduzem, na qualidade de "guias". Não podem penetrar pela porta normal, das sensações e emoções, a trilha palmilhada pela multidão de ritualistas e religiosos comuns, porque aí a massa se acotovela e impede a passagem. Todos aí querem buscar o Cristo para conseguir "milagres". Então os "guias" sobem mais um pouco pela "escada externa" (fora das religiões dogmáticas) e encontram o caminho certo: abrem um vão "no teto" (no cérebro, pela compreensão dos ensinamentos verdadeiros) e o fazem merguhar no coração, onde ele ficará diante do Cristo Interno, na Consciência Cósmica.

Os companheiros de jornada percebem o caminho novo e diferente, e rebelam-se intimamente, porque, no nível evolutivo em que se acham, não lhes é possível entender um caminho diferente do seu. E lançam "excomunhão" sobre o próprio Cristo que age com o paralítico. O Mestre não se perturba e demonstra, por fatos concretos e irrecusáveis, que esse é o caminho (os fatos psíquicos enchem milhares de páginas de livros em todos os idiomas, mas os "escribas" e os "doutores" das diversas confissões religiosas e científicas continuam a querer ignorá-los, a excomungar o Cristo, chamando-o "diabo", porque age sem ser por intermédio deles; e procuram destruir, unidos aos profanos - "herodianos" essa força crística que opera sábia e livremente).


Ao paralítico cabe uma só providência daí por diante: erguer-se reanimado, tomar seu leito (seu corpo) e regressar para sua casa (para o ambiente espiritual que lhe é próprio), sem dar ouvidos aos murmúrios dos despeitados e ignorantes dessas coisas. É o que ele faz. E essa subida espiritual é realizada COMO PROVA de que o Cristo Interno tem razão. Mas, apesar disso, os "doutores" e os "sacerdotes" não aceitam essa sabedoria nem essa santidade, porque não floresceram segundo os "modelos" que eles estabeleceram, e porque não proliferaram no "jardim fechado" que eles mantêm, controlam e dominam.


Mas, que importa isso ao "paralítico"? Ele segue seu caminho "glorificando a Deus", juntamente com todos os que são sinceros discípulos do Cristo.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÁSIA

Atualmente: ÁSIA
Continente asiático
Mapa Bíblico de ÁSIA


BITÍNIA

Atualmente: TURQUIA
Província romana próxima ao Mar Negro. Atos 16:7
Mapa Bíblico de BITÍNIA


CAPADÓCIA

Região. Atos 2:9
Mapa Bíblico de CAPADÓCIA


GALÁCIA

Atualmente: TURQUIA
Província romana. As igrejas de Antioquia, Icônio, Listra e Derbe, localizavam-se na região sul. (Atos 13:49)
Mapa Bíblico de GALÁCIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de I Pedro

A Primeira Epístola de

PEDRO

Introdução

A Primeira Epístola de Pedro tem sido descrita como "Epístola da Esperança", "Epís-tola da Coragem" e "Epístola da Esperança e Glória". Ela também pode ser chamada de "Epístola da Vida Santa", porque enfatiza o fato de que a santidade de vida é mais impor-tante do que o livramento do sofrimento. Suas lições mais distintas são:

1) que os verda-deiros filhos de Deus estão sujeitos a sofrimentos imerecidos, mas que apesar dessas perseguições, por meio da graça e do poder de Deus, permanecerão firmes; e,

2) que eles irão se conduzir em santidade, independentemente da situação que tiverem de enfren-tar. Pedro lembra que o caminho cristão é um caminho de santidade como foi exemplificado pela vida de Cristo durante sua jornada aqui na terra.

A. Autoria

Esta epístola afirma ter sido escrita por Pedro, o apóstolo, e foi universalmente acei-ta como tal pela Igreja Primitiva. Renan, citado por Marcos Dods, afirma que a Primeira Epístola de Pedro foi "o livro mais antigo e mais unanimamente aceito como autêntico".1 O bispo Thomas A. Horne diz que a veracidade e autenticidade de I Pedro "nunca foram contestadas".2 Tanto a evidência externa quanto a interna argumentam fortemente a favor da autoria petrina.3

Com referência à autoria de I Pedro, Charles Bigg declara com ousadia: "Não há livro do Novo Testamento que possua um testemunho melhor, mais primitivo e mais forte do que I Pedro".4 A maioria dos estudiosos dos nossos dias concorda que Pedro escreveu essa epístola. A principal incerteza, no entanto, diz respeito à parte que coube a Silvano nesse escrito (cf. 5.12).

B. Destinatários

Esta carta "encíclica" foi evidentemente destinada para todo o corpo de Cristo que habi-tava a região da Ásia Menor, ao norte dos montes Taurus. Eles provavelmente eram con-vertidos de Paulo e incluíam tanto judeus quanto gentios. Alguns consideram que os judeus formavam a maioria. Outros acham que havia mais gentios do que judeus (cf. I Pedro 1.14; 2:9-10; 3.6; 4.3). Dods diz que os convertidos gentios ao cristianismo sempre tinham uma certa familiaridade com os ensinamentos do Antigo Testamento e um conhecimento dos seus personagens. Sua conclusão é: "Na verdade, pode-se considerar como certa a idéia de que a carta foi endereçada a todos os cristãos que habitavam aquela região. Também é aceito como certo que as igrejas cristãs dessas regiões eram compostas de gentios e judeus".5

Stephen W. Paine sugere que alguns que tiveram acesso a essa carta podem ter sido gentios que ouviram o sermão de Pedro em Pentecostes (cf. At 2:9) e "sem dúvida voltaram para a terra natal deles como colonizadores espirituais".6Andrew F. Walls sugere que essa carta foi enviada a essa parte da Ásia Menor que não foi evangelizada por Paulo. Seu ponto de vista toma por certo que a carta de Paulo aos Gálatas foi enviada aos habitantes do sul da Galácia.7

A visão de Bo Reicke é que aqueles da região do sul da Galácia não são mencionados porque já eram mais proximamente relacionados à igreja em Antioquia do que à congre-gação de Roma.' Algumas autoridades teológicas declaram que I Pedro foi endereçada às mesmas pessoas às quais Tiago escreveu, visto que elas estavam dispersas e rodeadas por aflições cruéis e tentações impetuosas. Essa epístola pode ter sido escrita antes da perseguição oficial do estado, durante um tempo em que os cristãos estavam se defron-tando com um ostracismo social inspirado por judeus fanáticos e pagãos hostis. Parece que esses crentes estavam sofrendo porque:
a) eram judeus;
b) eram cristãos; e
c) eram considerados apóstatas pelos judeus.'
John H. Kerr cita Canon Cook ao defender que as orientações gerais e especiais em I Pedro justificam igualmente a conclusão "de que mesmo tendo os israelitas em mente, o tolerante batizador de Cornélio apresentou seu pensamento mais profundo e sério a um corpo no qual não há nem judeu nem gentio, porque todos são um em Cristo"?'

C. Data e Lugar

Há uma ampla divergência de opinião em relação ao tempo e o lugar da composição dessa epístola. Devido à falta de espaço, podemos apenas mencionar as fontes em que esses pontos são considerados em detalhes e citar brevemente as conclusões dos estudi-osos conservadores.

W. H. Bennett, depois de considerar meticulosamente as objeções à autoria de Pedro e a data em que ele podia ter escrito a epístola, conclui que "a data provável foi entre 64-66 d.C."." Earle sugere que a data da composição dessa carta ocorreu em 64 d.C." E. G. Selwyn discute a questão da data detalhadamente e a coloca no final do ano 63 d.C. ou no início de 64 d.C." A conclusão de William Barclay é que ela foi escrita logo após o grande fogo em Roma durante o reinado de Nero e em conexão com a primeira perseguição aos cristãos.' Portanto, parece razoável datar o livro entre 63 e 65 d.C.

O lugar de onde o livro de I Pedro foi escrito também despertou muita controvér-sia. "Babilônia" (5,13) tem sido interpretada de três maneiras. Alguns argumentam que essa epístola foi escrita de uma pequena cidade com esse nome ao norte do Egito e que era o local de um posto avançado do exército romano. Um número razoável de estudiosos zelosos afirma que a epístola foi escrita na Babilônia, junto ao rio Eufrates, na Mesopotâmia. A maioria das autoridades teológicas acredita que ela foi escrita na cidade de Roma, que Pedro envolveu com uma expressão alegórica. O testemunho geral da antiguidade, que tem um peso significativo, é que ela foi escrita naquela cidade. Eusébio, Jerônimo e outros teólogos afirmam categoricamente que I Pedro foi escrita em Roma.

Kuhn declarou que essa só pode ser uma referência à capital imperial. Ele cita como razões "a aplicação geral de Roma na exegese primitiva, com apenas algumas poucas exceções; [e] a falta de qualquer evidência de que Pedro chegou a ficar ou trabalhar na terra da Babilônia, em comparação com a sólida historicidade da sua estada e martírio em Roma"." Neare toma o caminho inverso e entende que a epístola foi escrita em uma região à qual é destinada, por um presbítero que usou um pseudônimo.' Mas existe um consenso de que I Pedro foi escrita em Roma.

  1. Natureza e Estilo

Discussões recentes têm se concentrado em torno da questão se 1 Pedro é uma carta, uma liturgia para o culto batismal, uma combinação dessas duas posições ou um discurso batismal.' Ela certamente é epistolar na forma. Sua introdução, saudação e conclusão têm marcas comuns de uma epístola.' Ela freqüentemente exibe "digres-sões, recapitulações, ênfases repetidas e efusões espontâneas na forma de relatos, in-vocações, e assim por diante".19

O estilo da escrita expressa a veemência e fervor do espírito de Pedro. Embora não denuncie nenhuma heresia em especial, a epístola revela o conhecimento completo que Pedro tinha do cristianismo. Ele escreve com uma forte segurança e convicção da verda-de dos seus ensinamentos. As referências à vida e ensinamentos de Cristo são discretas, mas claras. A epístola está repleta de referências à experiência pessoal de Pedro; no entanto, esse que era um dos líderes no círculo apostólico exorta e testifica sem parecer estar mandando. Todavia, Merrill C. Tenney chama a atenção a "uma corrente contínua de ordens", consistindo de 34 imperativos que indicam que Pedro estava "falando do seu coração, não escrevendo um ensaio formal".'

Joseph Benson cita uma frase de Blackwall ressaltando que Pedro escreveu com "tal rapidez e vivacidade de estilo, com tal omissão nobre de algumas das conseqüências e sutilezas gramaticais formais, ainda que preservando sua verdadeira razão e analogia natural [...] que você malmente consegue perceber as pausas do seu discurso e distinções dos seus pontos finais. Uma excelência nobre e uma liberdade apropriada é o que distin-gue Pedro: uma pessoa devota e sensata não pode lê-lo sem uma atenção solene e um interesse tremendo"•21

Selwyn vê em 1 Pedro uma mistura dos elementos sacerdotal, profético e místico em "uma disposição de autoridade serena" que permeia toda a epístola, e ela "não é menos eficaz por ser discreta".'

  1. O Alvo da Epístola

Com um tom enérgico, Pedro insta os cristãos dispersos à coragem, paciência, espe-rança e santidade de vida diante dos maus tratos dos seus inimigos. Merrill C. Tenney expressa de maneira sucinta o alvo da epístola como sendo mostrar aos cristãos "como viver sua redenção em um mundo hostil".23 Isso envolve o desempenho apropriado de todos os deveres pessoais, civis e religiosos. Somente dessa forma eles poderiam desfru-tar a aprovação divina e refutar as acusações falsas e difamadoras que seus inimigos estavam apresentando contra eles, visto que eles não se comprometiam com as práticas idólatras comuns daqueles que viviam no meio deles.

A lealdade aos princípios de Cristo inevitavelmente faz com que os cristãos sejam perseguidos até certo ponto e, em certos momentos, a perseguição se torna bastante severa. Pedro, ciente de quão violenta e inflamada uma perseguição podia se tornar, os conclama, à luz da glória indubitável além da provação do sofrimento, a manter sua fé cristã apesar da imerecida repreensão, perseguição e mesmo morte. Os cristãos podem ser "triunfantes diante das dificuldades".

"Pedro sabe disso. Ele quer que seus amigos cristãos na Ásia Menor o saibam — e o demonstrem".' A fidelidade aos princípios de Cristo no meio das suas provações im-petuosas os firmaria em santidade e os ajudaria a prezar sua herança futura, que é radiante com a glória visível de Cristo. Não há um esforço para negar a perseguição, mas o alvo é lembrá-los de que a perseguição suportada com paciência resulta em bem-aventurança e glória.

F. A Teologia

A teologia de I Pedro é muito simples e traz uma semelhança marcante com os sermões do livro de Atos e a teologia do início da Igreja primitiva. A cristologia da epísto-la está clara. Ela destaca o "Servo" apresentado em Isaías 53, mas não deixa de ressaltar a subseqüente exaltação de Cristo. A esperança escatológica é mantida em um foco níti-do, com "o horizonte da glória pairando sobre os santos sofredores à medida que continu-am sua peregrinação". Macknight chama nossa atenção a "alguns mistérios profundos"' encontrados nessa epístola. Esses, no entanto, não obscurecem a beleza marcante dos seus ensinamentos cristãos que provam que o evangelho recebido era "a verdadeira gra-ça de Deus" na qual deveriam permanecer firmes (5.12).

G. Semelhança com as Epístolas de Paulo

Uma fonte de objeção a Pedro como autor dessa epístola é uma certa semelhança de linguagem e estrutura com algumas epístolas de Paulo, particularmente Romanos e Efésios. Há, no entanto, diversas situações bastante claras da individualidade de Pedro. Essa epístola se harmoniza com as características pessoais de Pedro e seus discursos registrados no livro de Atos. A epístola de I Pedro apresenta algumas semelhanças com porções dos escritos de João bem como de Paulo, mas não tem sido sugerido que Pedro imitou João.' O teólogo alemão Gotthard Victor Lechler declarou: "É melhor aderir à opinião de que aqui e ali algumas palavras de Paulo flutuavam diante da mente de Pedro, acreditando que isso é, no entanto, compatível com a independência espiritual de Pedro; porque é apressado tornar semelhanças desse tipo um motivo para admitir imedi-atamente a falta de independência ou a contradição de perspectivas".'

Esboço

I. INTRODUÇÃO, 1.1

II. SANTIDADE PROPOSTA, 1:2-12

  1. A Trindade Divina Envolvida, 1.2
  2. Uma Esperança Viva e Bem Fundamentada, 1.3
  3. Uma Herança Gloriosa, 1.4,5
  4. Constância nas Provações, 1:6-9
  5. Um Desafio para Homens e Anjos 1:10-12

III. SANTIDADE ORDENADA, 1:13-16

  1. Uma Ordem que Requer Atenção, 1.13,14
  2. Uma Ordem Baseada no Caráter de Deus, 1.15
  3. Uma Ordem Reforçada pelo Motivo mais Elevado, 1.16

IV. SANTIDADE PROVIDENCIADA, 1:17-21

  1. Um Padrão de Julgamento, 1.17
  2. Um Preço Infinito, 1.18,19
  3. Um Plano Eterno, 1.20
  4. A Apropriação por Meio da Fé Pessoal, 1.21

V. SANTIDADE EXPERIMENTADA, 1:22-25

  1. Pureza por Meio da Obediência à Verdade, 1.22a
  2. Pureza por Meio de uma Operação do Espírito, 1.22b
  3. Pureza que se Expressa por Meio de um Amor Fervoroso, 1.22c
  4. Pureza Assegurada pela Palavra de Deus, 1:23-25

VI. SANTIDADE EXEMPLIFICADA, 2:1-3.17

  1. Coisas Deixadas de Lado, 2.1
  2. Anseio pela Palavra de Deus, 2.2,3
  3. Oferecendo Sacrifícios Espirituais 2:4-5
  4. Um Caráter Transformado, 2:6-10
  5. Abstinência dos Desejos Carnais 2:11-12
  6. Submissão às Autoridades Civis 2:13-16
  7. Cumprindo Todas as Obrigações Éticas, 2.17
  8. Persistência Paciente do Sofrimento Imerecido, 2:18-20
  9. "A Imitação de Cristo", 2:21-25
  10. Retidão no Relacionamento Matrimonial, 3:1-7
  11. O Cumprimento de Obrigações Sociais 3:8-14
  12. Um Testemunho Coerente, 3:15-17

VII. SANTIDADE TRIUNFANTE, 3:18-22

  1. O Sofrimento não Impede o Propósito de Deus, 3.18
  2. Um Interlúdio: A Descida de Cristo até o Hades, 3.19,20
  3. Do Sofrimento até a Glória, 3.21,22

VIII. SANTIDADE SUPERIOR, 4:1-19

  1. Dedicação à Vontade de Deus, 4.1,2
  2. Incompreensão Superada, 4:3-6
  3. Sobriedade e Vigilância, 4.7
  4. Caridade para com os Ofensores, 4.8
  5. Demonstrando Hospitalidade, 4.9,10
  6. A Glória de Deus em Todas as Coisas, 4.11
  7. Participando dos Sofrimentos de Cristo, 4:12-16
  8. Sem Medo do Exame de Deus, 4:17-19

IX. SANTIDADE EM AÇÃO, 5:1-9

  1. Relacionamentos Oficiais na 1greja, 5:1-4
  2. Relacionamentos Pessoais em Toda a Comunidade, 5:5-7
  3. Resistência Constante ao Adversário, 5.8,9

X. SANTIDADE E GLÓRIA ETERNA 5:10-11

  1. Deus Inicia o Chamado à Santidade, 5.10a
  2. O Alvo é a Glória Eterna 5:10b
  3. Santidade e Esperança Testadas pelo Sofrimento, 5.10c
  4. Um Processo com Vista à Eternidade, 5.10d
  5. Doxologia, 5.11

XI. CONCLUSÃO, 5:12-14

  1. Uma Carta com Propósito, 5.12
  2. Saudações da Igreja, 5.13
  3. O Sinal da Irmandade, 5.14a
  4. Oração pela Paz, 5.14b

Beacon - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO 1

INTRODUÇÃO

I Pedro 1:1

O autor dessa carta identifica-se como Pedro, apóstolo de Jesus Cristo. Em II Pedro 1:1, ele se autodenomina "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo". Para um estudo mais aprofundado da designação de Pedro como "Simão" e "Cefas", cf. João 1:40-42. Doremus A. Hayes descreveu Pedro como "Um homem amável [...] um homem ativo [...] um homem leal [...] uma rocha [...] um homem em crescimento [...] e o apóstolo da esperança"."

Essa epístola é dirigida aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia — todas as províncias localizadas ao sul do mar Negro (veja mapa 1). Esses estrangeiros são membros da Igreja cristã que foram chamados ("esco-lhidos") desse inundo (cf. Mt 24:22-24; Rm 8:33). Eles "são forasteiros" (ARA) nos terri-tórios designados. Veja uma discussão mais completa das questões em relação à autoria e destino de I Pedro na 1ntrodução.

SEÇÃO II

SANTIDADE PROPOSTA

I Pedro 1:2-12

A. A TRINDADE DIVINA ENVOLVIDA, 1.2

  1. A Questão da Eleição (1.
    - 2a)

A questão da eleição apresenta um problema para a Igreja cristã por causa das interpretações conflitantes dos teólogos antigos e modernos a respeito desse assunto. Não se pode negar que a Bíblia ensina acerca da eleição. Benjamin Field31 descreve três tipos de eleições nas Escrituras:

1) A eleição do indivíduo para realizar alguma obra especial ou particular (Dt 21:5-1 Sm 2.27,28; Jr 1:5; Lc 6:13; At 9:15) ;

2) A eleição de nações ou grupos de pessoas a privilégios religiosos elevados (Dt 4:37-7.6; 10.15; Is 41:8-9) ;

3) Uma eleição pessoal de indivíduos para se tornarem filhos de Deus e herdeiros da glória eterna (1.2; 2 Ts 2:13-14). Essa última eleição não implica em uma "exclusão de outros cristãos de bênçãos preciosas semelhantes; nem garante que sua salvação seja irrevogavelmente segura; eles continuam num estado de provação, e sua eleição pode ser considerada inútil [...] por meio da descrença e [pode] resultar em nada"."

"A eleição e a predestinação de Deus [...] são sua provisão graciosa e um propósito para salvar todo aquele que crê no Senhor Jesus Cristo, e não uma predeterminação arbitrária daqueles que podem crer"."

  1. A Santidade Proposta (1.2ab)

A eleição deles era segundo a presciência de Deus Pai; i.e.: de acordo com "o conhecimento compreensivo de Deus dos seus próprios planos e obras, de maneira que a presciência é praticamente equivalente ao seu propósito deliberado e perspicaz".'

A santificação aqui proposta inclui tanto o processo quanto o resultado dessa ope-ração do Espírito Santo, por meio da qual o coração da pessoa é purificado do mal moral e o caráter da pessoa é totalmente ajustado à vontade de Deus. O propósito eterno de Deus é que o homem seja como Ele (cf. Ef 1:4). Nessa condição moral, Ele criou o homem (cf. Gn 1:26-27). Há um momento decisivo em relação a essa obra divina, no qual em um instante "o coração é purificado de todo pecado e enchido com o amor puro de Deus e do homem" (João Wesley). A santidade aqui proposta é operada pelo Espírito Santo, que ministra o "estado de graça" provido por meio do sangue de Jesus Cristo. Não é uma perfeição absoluta que impede a possibilidade de aperfeiçoamento, mas é a restauração da imagem divina na alma do homem, de tal forma que tanto seu caráter quanto o seu serviço são aceitáveis a Deus. Essa santidade é a aptidão para a vida e serviço e não um caráter final no sentido de ser um estado que não pode ser aperfeiçoado. Ela dá à vida pureza, poder, beleza e harmonia."

3. A Garantia do seu Alcance (1,2)

Essa santificação se origina em Deus Pai. Ela é provida pela morte redentora de Jesus Cristo. Ela é operada pela ação eficaz do Espírito. Esse envolvimento da Trinda-de indica a importância dessa purificação interior e pessoal do coração e garante sua realização quando o homem se entrega completamente à vontade e serviço de Deus e exercita a apropriação da fé por meio do sangue de Jesus Cristo. A saudação de Pedro a esses cristãos indica a convicção de que o gozo pessoal da graça da santidade concedi-da resulta na multiplicação da paz.

B. UMA ESPERANÇA VIVA E BEM FUNDAMENTADA, 1.3

Ao escrever aos cristãos que estavam experimentando provações tremendas e priva-ções indescritíveis, Pedro não só os lembra do propósito e poder de Deus revelados na salvação assegurada a eles pela Trindade (v. 2), mas os encoraja a enfrentar o futuro com ousadia santa, porque a salvação deles será aperfeiçoada. Bendito seja [...] Deus, que, como Pai de nosso Senhor Jesus Cristo "é a fonte máxima da nossa regeneração; e, por meio da sua ressurreição garante nossa bem-aventurança futura; e, entrementes, nos mantém a salvo dos perigos desta vida presente"."

O capítulo 1 trata basicamente da fé corno fundamento e apoio para a obediência e paciência. A fé ajuda os cristãos a crer, a obediência os encaminha a fazer e a paciência os conforta no sofrimento. A sua fé deve estar fundamentada na sua redenção e salvação por meio de Jesus Cristo, na herança da imortalidade que lhes foi comprada pelo sangue dele e na evidência e estabilidade do direito que têm a ela.
Assim como a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos era o primeiro passo em direção à sua glória e à exaltação que se segue, assim a regeneração é "o funda-mento e o primeiro passo de todos esses privilégios do cristão que são conseqüência do estado da graça"." Além disso, a ressurreição do Senhor Jesus é "a pedra fundamental da nossa esperança [...] uma prova da imortalidade da alma [...] uma garantia de que todos que estão unidos com Ele serão ressurretos".38 A morte de Cristo manifesta seu amor. Sua ressurreição manifesta seu poder e aptidão para salvar. Portanto, sua ressurreição é fundamental para a esperança e confiança do cristão. Pedro, como testemunha ocular da ressurreição do nosso Senhor, seguiu sua saudação aos cristãos dispersos com uma doxologia que exibe "o conteúdo e a base da fé cristã" e que permeia o Novo Testa-mento, a saber, a "esperança da ressurreição dos mortos". Essa ressurreição é baseada no triunfo de Cristo sobre a morte que afasta o olhar do homem e se concentra em Deus. Esse concentrar-se em Deus é o segredo da esperança cristã"?'

  1. UMA HERANÇA GLORIOSA, 1.4,5

A "grande misericórdia" de Deus (v.
3) revela o seu caráter benéfico, que é a fonte da esperança cristã. "A ressurreição" de Cristo testifica da aceitação de Deus do seu sacrifí-cio e é a base da sua exaltação mediadora. O objeto central da esperança do crente é uma herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação...

Como filhos de Deus, os crentes são herdeiros de Deus. Há uma herança guardada para eles. Diferente de tesouros terrenos que murcham, essa herança espiritual é incor-ruptível. Ela conserva sua perfeição imutável porque não contém sementes de deterio-ração. Ela é incontaminável, "incapaz de ser maculada ou de ser desfrutada por qual-quer alma poluída".4° Em vez de murchar ela permanece num frescor perpétuo, que nun-ca se deteriora quanto ao seu valor, graça ou beleza. Essa herança é mantida absoluta-mente segura para os crentes que estão sendo guardados para ela. Essa herança espi-ritual eterna, que não pode ser violada pela perseguição, encoraja os crentes a permane-cerem firmes na fé, independentemente dos seus sofrimentos.

Isso requer fé no poder de Deus, que guarda os seus contra todos os inimigos. Ele tem a capacidade de preservar todo crente que se compromete com o poder divino. Essa é a causa eficiente de preservação, ao passo que a fé do homem é o meio eficaz. Nesse caso, a se refere a ser guardado, em vez de fé para a salvação. A salvação aqui é a salvação final no céu. Essa salvação está prestes para se revelar no último tempo. Não é algo a ser preparado agora ou a partir de agora, portanto, "sujeito a nunca ser realizado, mas um fato concluído, pronto e esperando para ser manifestado no momento certo"» Há segurança para o crente. Ela é para a eternidade, mas ela não é uma segu-rança incondicional. Essa salvação requer fé, que envolve consentimento mental e com-promisso pessoal.

  1. CONSTÂNCIA NAS PROVAÇÕES, 1:6-9

Que a alegria e a tristeza podem coexistir na vida cristã é algo revelado pela grande-za do propósito da salvação e a preciosidade do maravilhoso Salvador. Pedro garante aos seus leitores que há uma "herança" aguardando os cristãos e que essas diversas tenta-ções que causaram sofrimento são permitidas para provar que a sua fé é real. A serenida-de nessas crises, embora possa parecer que estivessem sendo provados pelo fogo (7), significaria a aprovação pelo próprio Senhor com louvor, e honra, e glória na sua revelação. O problema do sofrimento sempre tem desnorteado os cristãos, mas o cami-nho para a glória passa por resistência ou oposição. Além disso, provações e sofrimentos "raramente vêm isolados, mas são numerosos e aparecem de diferentes direções" (Matthew Henry). Esse processo purifica a alma pela separação de qualquer impureza e a manifes-tação da integridade da fé cristã em Jesus Cristo e no amor a Ele.

Nessa epístola, Pedro está cumprindo a comissão do seu Mestre: "confirma teus irmãos" (Lc 22:32). Ele tinha visto Jesus, mas é provável que ninguém nas igrejas a quem escreveu esta epístola O tivessem visto. Pedro os louva por crerem no Cristo cruci-ficado, ressurreto e não visto e pelo amor deles que é o fruto da verdadeira fé. A firmeza, apesar de provações severas, os capacitaria a alegrarem-se com gozo inefável e glori-oso, alcançando o fim da sua fé, a salvação da alma (8,9). A firmeza deles diante da perseguição provaria a realidade da sua fé e os fortaleceria de tal forma que a linguagem humana não conseguiria expressar a alegria deles em serem salvos de todo pecado e qualificados a desfrutar das bênçãos que Cristo concederá aos fiéis na sua volta.

E. UM DESAFIO PARA HOMENS E ANJOS 1:10-12

A salvação da qual inquiriram e trataram diligentemente os profetas (10) é o produto direto da graça de Deus: seu favor imerecido, que o homem não podia garantir por conta própria, mas sem o qual estava desesperançado. A fonte dessa revelação que os profetas profetizaram era o Espírito de Cristo (11), o Espírito Santo. A salvação profe-tizada é agora um fato experimentado, com glórias indescritíveis reservadas para aque-les que estão "mediante a fé, [...] guardados na virtude de Deus" (v. 5).

Em Pentecostes, e depois, Pedro referia-se aos profetas (cf. At 2:16-21, 25-31; 3.24). O grande tema dos profetas era a graça que Deus tinha provido para o mundo por meio do dom da salvação a todo aquele que cresse em Jesus Cristo (cf. Jo 3:16-2 Pe 3.9). Os profetas que investigavam e examinavam diligentemente revelavam um profundo interesse acerca do tema que escreviam e falavam. A salvação da qual pro-fetizavam transcendia tudo que conheciam e experimentaram. Eles "procuram o sig-nificado das profecias que anunciavam, da mesma forma que os mineradores procu-ram o precioso minério".'

Os profetas centralizaram seu interesse acerca do tempo ou que ocasião de tem-po o Espírito de Cristo [...] indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir e a glória que se lhes havia de seguir (11). Eles queri-am saber o tempo exato e a natureza desse tempo. "Eles queriam saber mais a respeito daquilo que escreviam e entender melhor o que escreviam".' Eles desejavam saber as condições e circunstâncias em que Cristo iria vir. Esses homens de Deus também esta-vam aturdidos pela natureza e relação dos sofrimentos e subseqüente glória associados com a vinda do Messias. Os profetas, bem como esses cristãos dispersos, estavam aturdi-dos com o problema em como os sofrimentos e a glória podiam ser reconciliados. Quanto tempo deve decorrer entre essas duas situações? O interesse no propósito gracioso de Deus era tão grande que os anjos desejam bem atentar (12) esse mistério. Foi revela-do aos profetas que as coisas que ministravam não eram para si mesmos. Eles eram os administradores de um estado que os crentes em Cristo deveriam desfrutar.

Os versículos 10:12 deixam claro o apelo do apóstolo à constância e alegre persistência nas provações. Valia a pena esperar pela salvação, visto que ela foi o cumprimento do ensino dos profetas e que havia despertado um interesse intenso nos profetas e anjos. Os cristãos podem ser perseguidos e desprezados, no entan-to, eles são "os herdeiros de todas as épocas"; por eles homens inspirados haviam sofrido ao longo dos séculos, bem como nos seus próprios dias. Eles teriam de sofrer por um tempo; eles não sabiam quanto tempo as suas provações iriam du-rar ou quanto tempo teriam de esperar até serem libertos pela nova revelação de

Cristo

Os cristãos devem suportar com paciência as suas incertezas, como
ocorre com os tempos e as estações, lembrando que eles compartilham dessa igno-rância com os anjos (Me 13,32) que conheciam menos ainda acerca do evangelho do que os leitores da epístola."

Mas eles estavam certos de uma coisa: seu sofrimento presente seria substituído pela glória futura se mantivessem uma fé firme em Jesus Cristo, o Salvador e Exemplo deles.

SEÇÃO III

SANTIDADE ORDENADA

I Pedro 1. 13- 16

A. UMA ORDEM QUE REQUER ATENÇÃO, 1.13,14

Em vista dessa grande salvação com sua esperança viva e herança incorruptível, o homem não pode escapar da obrigação de viver uma vida santa. Incerteza e atraso não devem seduzi-los de volta à velha vida da qual haviam sido salvos. Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios ("perfeitamente sere-nos", Berk.) e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo (13), i.e., na sua segunda vinda. Eles devem preparar-se para agir, dispondo-se a um esforço ao concentrar-se inteiramente nas suas circunstâncias e obedecendo às ordens de Deus. Eles deveriam cuidar para que suas mentes não esti-vessem voltadas para as importunações, medos e preconceitos mundanos. O sucesso na vida cristã requer a cooperação do intelecto, das faculdades morais e espirituais. Para estar preparado para o retorno do Senhor eles devem ser filhos obedientes (14), não conformados com as maneiras e a moralidade daqueles que viviam entre eles. Seu caráter e conduta devem ser compatíveis com a sua fé cristã. Phillips tra-duz o versículo 14b da seguinte maneira: "Não permitam que seu caráter seja amol-dado pelos desejos dos dias da sua ignorância". Visto que foram gerados "de novo" (v. 3), eles participam da natureza do seu Pai, que é santidade (cf. Mt 5:48). Essa nova maneira de vida requer um abandono daquilo que eram e faziam no passado e uma transformação naquilo que não tinham sido.

  1. UMA ORDEM BASEADA NO CARÁTER DE DEUS, 1.15

O lado negativo em relação à santidade é apresentado no versículo 14. O lado positivo é aqui apresentado em que devemos nos amoldar a um novo padrão. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos. Deus chama; é dever do homem responder. Deus apresenta o Padrão; é responsabilidade do homem adotá-lo. Deus é o Modelo de toda santidade (cf. 1 Jo 2:6). O elevado privilégio e destino glorioso dos "eleitos" (v.
2) os obriga a seguir diligentemente o exemplo do Santo que os chamou (cf. Ef 5:1).

O que está no coração se manifestará na vida. Dessa forma, a verdadeira santida-de se revelará em cada fase do viver diário: em toda a vossa maneira de viver. "Sejam santos em cada área da vida" (Phillips). "Sejam santos em toda a sua conduta" (RSV). A verdadeira santidade é a vitalidade relacionada aos aspectos civis, religiosos, pessoais e públicos da vida — a todos os relacionamentos humanos. Santidade e ética não podem estar separadas, porque a verdadeira conduta ética é moldada de acordo com o caráter de Deus.

  1. UMA ORDEM REFORÇADA PELO MOTIVO MAIS ELEVADO, 1:16

A santidade de Deus é o motivo supremo para a santidade do homem: Sede santos, porque eu sou santo (16). A ordem de Deus para ser santo (cf. Lv 11:44-46; 19.2;20.7,
26) mostra que \Ele propõe que aqueles que Ele chama devem ser sua possessão, não partilhada com ninguém. Ele é o Pai deles; o céu é o lar deles (cf. v. 4) ; e a vida deles na terra é passageira (cf. v. 1). Portanto, o caráter que os qualifica para o céu deve ser semelhante ao dEle (cf. 2 Co 3:17-18). Essa qualificação não é alcançada por uma separa-ção ritual da impureza, nem por uma consagração formal ao serviço divino, mas pelo compartilhar da santidade de Deus por meio de Cristo (cf. Hb 12:10-13.12; 1 Jo 1:7). Por meio da apropriação pessoal das promessas e provisões da expiação, os crentes são feitos "participantes da natureza divina" (2 Pe 1.4).

Santidade é a escolha de Deus para a condição moral do homem. Por causa da natu-reza de Deus, é justo que o homem se assemelhe a Ele. Ele é o Criador. Por causa da natureza do homem, é possível que ele seja "parecido" com Deus. A possibilidade de nos tornarmos santos determina nosso dever de ser santo. Quando consideramos a natureza de Deus, a vontade de Deus, o chamado de Deus, a ordem de Deus, a promessa de Deus, a provisão, o poder de Deus e os propósitos eternos de Deus, a conclusão inevitável é que sem santidade não conseguiremos agradá-lo (cf. Hb 12:14).

SEÇÃO IV

SANTIDADE PROVIDENCIADA

I Pedro 1:17-21

  1. UM PADRÃO DE JULGAMENTO, 1:17

A santidade de Deus cria uma reverência respeitosa em todos os verdadeiros crentes. Ele não é somente nosso Pai, mas também nosso Juiz. Sua santidade garante que sua mise-ricórdia não deve se tornar uma indulgência nem sua justiça urna opressão. Sem acepção de pessoas (imparcialidade), julga segundo a obra de cada um. Todo pecado é comple-tamente ofensivo a Deus, que por causa da sua santidade odeia o pecado, por causa da sua bondade se inclina para resgatar o homem do pecado, pela sua sabedoria compreende como a salvação do pecado pode ser cumprida e, pelo seu poder, é capaz de alcançá-lo. Por-tanto, visto que a santidade é um atributo básico de Deus e é coerente com o seu propósito para o homem, todos os peregrinos da terra deveriam viver em temor para que no dia do julgamento não sejam condenados por um Juiz santo que não pode desculpar o pecado ou aprovar um ser profano. Esse temor reverente é o oposto da indiferença para com a santi-dade e a segurança carnal que caracteriza tanta gente que professa ser cristã. É a impos-sibilidade moral de o homem amar a Deus e intencionalmente rejeitar a santidade que o traz de volta a um cumprimento de tudo que pertence à sua natureza como Deus a fez.

  1. UM PREÇO INFINITO, 1.18,19

Tanto o preço infinito por meio do qual a redenção se tornou possível quanto o julga-mento imparcial de Deus reforçam o dever da santidade. Não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados [...] mas com o precioso sangue de Cristo. Prata e ouro, embora altamente estimados pelo homem, são corruptíveis e desaparecerão (cf. v. 7). Têm-se em mente aqui os valores eternos. Muitos ainda vivem de acordo com a vã [...] tradição recebida dos seus ancestrais e aguardam a salvação por meio de "uma rotina de ritualismo insensível" ou boas obras. No caso dos judeus, eles confiavam no seu relacionamento terreno como "filhos de Abraão" para a sua salvação. Os gentios colocavam sua esperança nos muitos deuses do politeísmo, cujo favor eles achavam que podia ser comprado com prata e ouro. Nos dois casos, seu modo de vida era aprovado (sancionado) pela moralidade e religião convencionais.'

A palavra resgatados é uma das figuras favoritas da obra de Cristo. Seu ponto prin-cipal reside "no pagamento de um preço, o estado infeliz do pecador e seu livramento"." O objetivo dessa redenção não é somente livrar da miséria eterna, mas do amor ao pecado e do seu poder. Wuest ressalta que prata e ouro estão na forma diminutiva, "referindo-se a pequenas moedas de prata e ouro que eram usadas para resgatar escravos da escravi-dão".' Mas os crentes sabem que seu livramento não é proporcionado por uma redenção "corruptível". O ingresso em uma herança incorruptível não pode ser assegurado dessa forma. Isso ocorre pelo precioso sangue de Cristo. Este é o primeiro uso da palavra precioso por Pedro, que ocorre diversas vezes em sua epístola. A redenção é valiosa, porque ela ocorre por intermédio da morte sacrificial de Cristo, cujo sangue é mantido em alta honra; ela é "essencial e intrinsecamente preciosa porque é o sangue de Deus (At 20:28), visto que a divindade se encarnou em forma humana. Por esse motivo, ele é altamente honrado por Deus, o Pai"." O preço infinito e o benefício inestimável da salva-ção fornecem uma nova razão para o homem aspirar à santidade em caráter e conduta.

  1. UM PLANO ETERNO, 1.20

A provisão de um plano de salvação não era uma coisa nova ou uma explicação posterior de Deus. Todo o sistema debaixo do qual os judeus haviam sido ensinados tinha isso como seu significado. Por meio de figuras e sombras, profetas e sacerdotes, Deus buscou prepará-los para esse "acontecimento na eternidade", quando Cristo encarnou, foi crucificado, ressuscitou e foi glorificado. Mas, antes da fundação do mundo, Deus nos escolheu "nele [...] para que fôssemos santos" (Ef 1:4). Assim, "a personalidade e obra de Cristo não eram o resultado natural do desenvolvimento do mundo nem um decreto de Deus subitamente formado num determinado tempo".' Mas Ele foi [...] manifestado na plenitude do tempo de Deus. "A dispensação cristã, o ponto e período na história da vinda de Cristo, é aqui considerado como o clímax e consumação das eras anteriores (cf. Hb 1:1-2; 9,26) "." (Veja também Rm 16:25-26; Gl 4:4-5; Ef 1:9-10; 3:9-11; Cl 1:26-2 Tm 1.9,10; Tt 1:2-3; Ap 13:8).

  1. APROPRIAÇÃO POR MEIO DA FÉ PESSOAL, 1.21

Por ele, a Encarnação de Deus e nosso único Mediador, cremos em Deus, que o ressuscitou dos mortos e lhe deu glória. "Sem Cristo só nos restava ter medo de Deus; ao passo que por meio dele cremos e esperamos e amamos" (Wesley). Nossa fé e esperança estão depositadas somente em Deus. Ele não é um deus tal como os gentios o conhecem, nem mesmo o Deus que Israel conhecia como o Libertador do Egito, mas o Deus de poder e glória suprema, o "Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (v. 3; cf. At 2:22-36).

Somente por meio de Cristo o homem pode ser salvo (cf. At 4:12). Para que essa salvação se torne uma realidade pessoal deve haver uma fé apropriada (cf. Hb 11:6), que inclui consentimento intelectual com o fato de a morte, ressurreição e glorificação de Cristo proverem salvação. Também deve haver um compromisso pessoal com Cristo, para que os benefícios da sua expiação sejam concedidos à alma pelo Espírito Santo. Ao ressuscitar e exaltar Cristo, Deus demonstrou sua aceitação da pessoa e obra de Cristo. Dessa forma, à luz da morte redentora de Cristo e da aceitação de Deus do seu sacrifício em nosso lugar, somos desafiados a vir a Deus em fé e esperança, que são sustentadas pela graça apesar do sofrimento (cf. vv. 3, 13, 21).

SEÇÃO V

SANTIDADE EXPERIMENTADA

I Pedro 1:22-25

A. PUREZA POR MEIO DA OBEDIÊNCIA À VERDADE, 1.22A

Os crentes são chamados à santidade (cf. 1 Ts 4.7), que envolve obediência à verda-de. Jesus Cristo declarou: "Eu sou [...] a verdade". Ele também orou ao Pai que seus seguidores fossem santificados "na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17:17). "A Palavra de Deus, operando no coração do crente como verdade e luz, é a razão formal da santificação".' Pode-se dizer que o processo da purificação começou quando a pessoa aceita a verdade em relação a Cristo e se submete às suas exigências. Bennett não consi-dera a verdade em primeiro lugar as regras específicas deixadas por Cristo e seus após-tolos e, sim, "um termo abrangente que engloba todos os meios por intermédio dos quais a vontade de Cristo pode ser conhecida — seu ensinamento e exemplo, a influência do seu caráter e obra, e do seu Espírito [...] A submissão a esse tipo de autoridade envolve uma completa separação de tudo que foi indigno no seu estilo de vida anterior".'

O processo tem a crise da purificação em vista. Antes e depois dessa crise, deve haver uma obediência contínua à verdade. Esse não é um processo de crescimento muito extenso ou nunca completado"," mas é uma experiência instantânea atestado pelo teste-munho do Espírito Santo e "o fruto do Espírito" (Gl 5:22-23). Essa purificação é tanto negativa, deixando toda malícia (cf. 2.1), quanto positiva, revestindo-se do que é bom e crescendo nisso. A purificação é algo a mais além daquilo que começou na regeneração (cf. v.

3) e envolve uma resposta momento a momento em relação à revelação do Espírito no que tange à vontade de Deus.

  1. PUREZA POR MEIO DE UMA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO, 1.22B

O Agente divino na purificação do coração é o Espírito Santo (cf. At 2:1-4; 15.8,9; Rm 15:16-2 Ts 2.13; 2 Pe 1.2). "Embora o grego [de Atos 15:9] não seja idêntico, o significado é essencialmente o mesmo de 'tendo purificado suas almas', que Pedro aqui diz ser o resultado da 'obediência à verdade' (1,22) "." "O Espírito", diz John Wesley, "concede li-vremente tanto obediência quanto pureza de coração".

A purificação do coração é uma obra interna e subjetiva; portanto, como uma opera-ção espiritual ela requer a ação do Espírito de Deus. Ele está associado tão intimamente com a aplicação dos méritos da morte expiatória de Cristo pela santificação do coração que geralmente se refere a Ele como o Espírito Santo. Sua obra também é testemunhar que a purificação é uma realidade (cf. 1 Jo 3:24-4.13).

  1. PUREZA QUE SE EXPRESSA POR MEIO DE UM AMOR FERVOROSO, 1.22c

O produto de um coração puro é a caridade fraternal, não fingida. A nova natu-reza se expressa por meio de um amor "não hipócrita" (NASB, margem), porque o cora-ção foi purificado do egoísmo e ódio. Esse amor uns pelos outros é fervoroso, sincero e constante, "com plena capacidade de amar". Não há nada superficial ou meramente sen-timental a esse respeito, porque ele vem de um coração "puro de qualquer mancha de desejo profano ou paixão imoderada" (Wesley). Walls declara que a palavra grega ektenos não sugere cordialidade ou ternura, mas "plena intensidade".' Isso é possível porque os puros têm uma nova fonte de vida, uma nova natureza e um novo poder que os impele a converter o dever em ação.

  1. PUREZA ASSEGURADA PELA PALAVRA DE DEUS, 1:23-25

O próprio Jesus descreveu o início da vida cristã como sendo de novo gerados (23; cf. Jo 3:1-8). Os pecadores estão "mortos em ofensas" (Ef 2:1) ; desta forma, eles precisam de um renovo de vida ou um renascimento espiritual. Pedro descreveu isso como gerados "de novo" (v. 3), e Tito chama essa experiência de "lavagem da regeneração" (3.5). Por meio da nova geração, os cristãos entram em um novo relacionamento como "filhos de Deus" (1 Jo 3:1-2). A natureza espiritual desse novo relacionamento não vem de semen-te corruptível, como ocorre em todas as gerações humanas, mas da incorruptível, pela palavra de Deus. Esse novo nascimento é efetuado pelo Espírito de Deus (cf. Jo 3:5-8), por meio das verdades vivas e eternas da mensagem do evangelho 1Co 4:15), que permanece para sempre. A "palavra viva" e a "viva esperança" (v.
3) estão vital-mente relacionados.

A santificação começa na regeneração. "O novo princípio de vida conferido pelo Espírito Santo é o princípio de santidade"." Assim, falamos dela como santificação inicial, que é parcial em vez de inteira. Mas a palavra do Senhor que permanece para sempre (25) garante que toda a santificação é realizável como uma experiên-cia de crise depois da regeneração, um ponto em que Pedro, Paulo e João concordavam perfeitamente (cf. Ef 1:13-1 Tes 5.23,24; 1 Jo 1:7-9). A verdade a respeito da santidade está depositada sobre um fundamento seguro.

Acerca de toda carne é como erva (24), Wesley comenta: "Cada criatura humana é passageira e murcha como a erva. E toda a glória dela — a sabedoria, força, riqueza e justiça. Como a flor — a parte de menor duração de vida dela".' Mas a palavra (25) -boas-novas por meio das quais os crentes são levados a um novo relacionamento e uma nova vida espiritual — permanece para sempre. O propósito de Deus é criar filhos que serão semelhantes a Ele. Esse propósito será cumprido apesar da oposição satânica e fragilidade humana.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de I Pedro
Introdução ao Livro No ano 63 a.C., o general romano Pompeu conquistou Jerusalém. Desde então, os judeus, levados pelo profundo ódio e desprezo que Roma lhes inspirava, começaram a chamá-la de “Babilônia”, o nome da antiga cidade que evocava neles a imagem de um mundo pagão, blasfemo e corrupto. A Igreja, como os judeus, também utilizou o nome de Babilônia para simbolizar a poderosa Roma imperial (conforme Ap 14:8; Ap 16:19; Ap 17:5; Ap 18:2,Ap 18:10,Ap 18:21). E assim Pedro se refere a ela quando transmite aos destinatários da sua carta a saudação da igreja “que se encontra em Babilônia” (1Pe 5:13).Data e lugar de redação A Primeira Epístola de Pedro (= 1Pe) não oferece dados que permitam identificar os seus leitores imediatos. Somente diz que viviam como “forasteiros” nos territórios de “Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1Pe 1:1), cinco regiões do centro e Norte da Ásia Menor (atualmente Turquia). Tratava-se, provavelmente, de pequenos grupos cristãos, compostos por convertidos de origem gentílica e que faziam parte da “Diáspora” ou “Dispersão”. Em geral, esses grupos deviam a sua criação à obra missionária do apóstolo Paulo e dos seus colaboradores (1Pe 1:14,1Pe 1:18; 1Pe 2:9-10; 1Pe 4:3). Ainda que não tenhamos indicações precisas acerca do tempo de composição desta carta, acredita-se que foi muito próximo do ano 64, em Roma, pouco antes da grande perseguição que Nero desencadeou contra os cristãos daquela cidade. Propósito O texto de I Pedro está redigido em um grego de notável nível literário. Em 1Pe 5:12, aparece um dado interessante: “Por meio de Silvano... vos escrevo”. Isso pode significar que, mesmo que Pedro seja o autor e assinante do texto, para a sua redação contou com um secretário erudito. E, visto que Silvano é a forma latina do nome aramaico Silas, é possível supor que aqui se trata daquele que foi companheiro de viagem e colaborador de Paulo (At 15:22-18.5; conforme também 2Co 1:19; 1Ts 1:1; 2Ts 1:1). O objetivo principal desta epístola é animar os seus leitores a manterem, em meio a aflições e perseguições, uma conduta pura, digna daqueles que professam a fé em Jesus Cristo (1Pe 1:6-7; 1Pe 2:12; 1Pe 3:17; 1Pe 4:1,1Pe 4:4,1Pe 4:12-16,1Pe 4:19). Junto a esse objetivo primordial, os ensinamentos que a carta contém aparecem antes de mais nada como o indispensável suporte de uma exortação pastoral. Conteúdo e estrutura Depois de uma breve saudação (1Pe 1:1-2), o autor introduz o tema geral do plano da redenção preparado por Deus (1Pe 1:10-12) para aqueles que põem a sua fé em Jesus Cristo, uma fé que é “muito mais preciosa do que o ouro” (1Pe 1:7) e cuja meta “é a salvação da alma” (1Pe 1:9). Dirige depois uma série de conselhos e recomendações aos crentes (1Pe 1:13-10), que são “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” para anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9). O autor alenta os cristãos a atuar de tal maneira, que em tudo sejam exemplo (1Pe 2:11-6), inclusive em situações em que a sua boa conduta poderia parecer incompreensível à vista do mundo e trazer sobre eles menosprezo e hostilidade. Esta seção contém também conselhos referentes ao cumprimento do dever nos diversos casos que estabelecem as relações humanas (1Pe 2:13-14,1Pe 2:17-18; 1Pe 3:1-7) e ao comportamento que corresponde a uma verdadeira comunhão fraternal no âmbito da igreja (1Pe 3:8-11). Esta comunhão tem como base o amor e deve ser objeto da maior solicitude porque “o fim de todas as coisas está próximo” (1Pe 4:7). A parte final desta seção inclui uma nova exortação para manter firme o testemunho da fé. Os crentes, sendo “co-participantes dos sofrimentos de Cristo”, também o serão da sua gloriosa revelação (1Pe 4:12-19). Alguns conselhos a pastores e responsáveis pela igreja (1Pe 5:1-4) e outros aos crentes em geral (1Pe 5:5-11), mais algumas breves saudações da parte da igreja “que se encontra em Babilônia... e de meu filho Marcos” (1Pe 5:13-14), põem ponto final à epístola. Esboço: Prólogo (1Pe 1:1-2) 1. Regenerados para uma viva esperança (1Pe 1:3-12) 2. Conselhos e recomendações aos crentes (1Pe 1:13-10) a. Chamado a uma vida santa (1Pe 1:13-3) b. Chamado a aproximar-se da Pedra Viva (1Pe 2:4-8) c. Chamado a proclamar as virtudes de Cristo (1Pe 2:9-10) 3. Exortação à vida cristã exemplar (1Pe 2:11-6) a. Vivendo como servos de Deus (1Pe 2:11-25) b. Vivendo como servos na família (1Pe 3:1-7) c. Vivendo como servos na conduta diária (1Pe 3:8-11) d. Participando nos sofrimentos de Cristo (1Pe 4:12-19) 4. Recomendações aos anciãos e jovens (1Pe 5:1-11) Epílogo (1Pe 5:12-14)

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 1
Pedro:
At 1:15,1Pe 1:1 Apóstolo:
Ver Mt 10:1-2,1Pe 1:1 Forasteiros:
Conforme Fp 3:20; He 11:13; He 13:14.1Pe 1:1 Províncias romanas da Ásia Menor (parte da atual Turquia).

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 2
Conforme Rm 8:29-30.1Pe 1:2 Aspersão:
Conforme Ex 24:6-8; He 9:12-14; He 12:24 e ver Rm 3:25, Notar a tripla menção:
de Deus Pai, do Espírito e de Jesus Cristo (ver 2Co 13:13,).1Pe 1:2 O sangue de Jesus Cristo:
Referência à morte redentora de Cristo na cruz. Conforme 1Pe 1:19; He 9:14.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 3
Viva esperança:
A esperança é viva porque é baseada na ressurreição de Jesus Cristo, princípio de uma vida nova para os crentes. Conforme Jo 11:25-26.1Pe 1:3 Conforme 1Pe 1:23; Jo 3:3-7; Rm 6:4-13.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 4
Herança:
Termo que no AT refere-se especialmente a Canaã, a terra prometida ao povo de Deus; no NT, é aplicado à salvação que Deus outorga aos que nele confiam e que constitui o fundamento da esperança cristã, tema que sobressai nesta carta (1Pe 1:13,1Pe 1:21; 1Pe 3:5,1Pe 3:15). Ver Mt 5:5,; conforme Rm 8:17; Gl 3:29.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 7
Conforme Rm 5:3-5; Jc 1:2-3; 1Pe 4:12. O ouro é provado ou refinado mediante o fogo, que tira a sujeira ou impureza e deixa o metal puro. Refere-se especialmente à perseguição que os cristãos estavam sofrendo ou iriam sofrer pelas mãos da autoridade romana.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 8
Jo 20:29.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 9
A salvação da vossa alma:
A palavra alma na linguagem bíblica pode significar também pessoa ou vida. Conforme 1Pe 1:22.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 10
Conforme Mt 13:17.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 11
Rm 8:9; Gl 4:6.1Pe 1:11 Conforme Is 53; Lc 24:26-27.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 12
Conforme At 2.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 14
Tínheis anteriormente na vossa ignorância:
Refere-se aos pagãos que, antes, não conheciam o verdadeiro Deus, nem a Lei revelada ao povo de Israel. Conforme Ef 2:3; Ef 4:17-18.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 16
Lv 11:45; Lv 19:2; conforme Mt 5:48.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 17
Pai:
Ver Lc 11:2, (conforme Sl 89:26; Is 64:8).1Pe 1:17 Dt 10:17; Rm 2:11; Ef 6:9; Cl 3:25; a mesma idéia aparece no discurso de Pedro em At 10:34.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 18
Fostes resgatados:
A libertação da escravidão do pecado não é obtida pagando um preço material, mas mediante o sacrifício de Cristo. Ver Mt 20:28, conforme Rm 3:24-25; 1Tm 2:6.1Pe 1:18 Fútil:
Esta palavra pode aludir aos ídolos que o AT chama de “nada” ou inúteis (Is 41:29; Jr 8:19).

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 19
Cordeiro:
Ver Jo 1:29, Alusão ao cordeiro sem defeito e sem mácula, o qual era oferecido na Páscoa (Ex 12:5; 1Co 5:7) ou em outras ocasiões (Ex 29:38-42). Conforme Ap 5:12; Ap 13:8.1Pe 1:19 Pelo precioso sangue... o sangue de Cristo:
Ver 1Pe 1:2,

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 22
Tendo purificado a vossa alma:
Ver 1Pe 1:9,1Pe 1:22 Em diversos manuscritos aparece:
mediante o Espírito.1Pe 1:22 Jo 13:34; Rm 12:9-10.

Champlin - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 25
Is 40:6-8; este texto também é citado em Jc 1:10-11.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Introdução ao Livro de I Pedro
A Primeira Epístola de Pedro

Autor:

O autor se identifica como sendo "Pedro, apóstolo de Jesus Cristo" (1.1). O fato de que ele é o apóstolo bem conhecido dos evangelhos e de Atos é confirmado tanto por evidências internas como externas. O autor descreve a si próprio como "testemunha dos sofrimentos de Cristo" (5.1), e existem vários ecos do ensinamento e dos feitos de Jesus na epístola (p.ex. 5.2, 3; Jo 21:15-17). Vários paralelos de pensamentos e frases entre I Pedro e os discursos de Pedro em Atos dão ainda apoio adicional à autoria de Pedro (p.ex., 2.7, 8; At 4:10-11).

O testemunho externo de 1 Pedro, como sendo uma genuína epístola de Pedro é amplo, primitivo, e claro; não existe evidência de que a autoria tivesse sido atribuída a outra pessoa em tempo algum. Além do possível testemunho de 2 Pe 3.1 (nota), Irineu (c. 185 d.C.; Contra Heresias 4.9.2), Tertuliano (c. 160-225 d.C.), Clemente de Alexandria (c. 150-215 d.C.), e Orígenes (c. 185-253 d.C.) todos atribuíram a epístola a Pedro. Até a época de Eusébio (c. 265-339 d.C.) não existiu questionamento da sua autenticidade (História Eclesiástica 3.3.1).

Ainda que os argumentos para a autoria de Pedro sejam fortes, objeções lingüísticas e históricas têm surgido nos últimos dois séculos. Diz-se que o grego de 1 Pedro é refinado demais e muito influenciado pela Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para um pescador galileu sem instrução como Pedro (At 4:13). Alega-se que as perseguições citadas na epístola (4.12-19; 5:6-9) refletem uma situação posterior à vida de Pedro.

Nenhuma dessas objeções é conclusiva contra a autoria de Pedro. Em resposta à objeção lingüística, várias asseverações podem ser feitas. A Galiléia do primeiro século era bilíngüe (aramaico e grego), e é provável que um pescador comercial tenha conhecido a linguagem do comércio. A descrição de Pedro e João como sendo "homens iletrados e incultos" em At 4:13 pode se referir somente à sua falta de treinamento formal nas Escrituras. Os trinta anos que se passaram entre os dias de Pedro como pescador, e o tempo em que a epístola foi escrita, representariam ampla oportunidade para que ele melhorasse a sua proficiência no grego. Finalmente, o possível papel de Silvano como seu auxiliar (5,12) poderia ser a razão do estilo mais suave de 1 Pedro, comparando com 2 Pedro.

Com respeito às objeções históricas, os sofrimentos de que Pedro fala, poderiam ser explicados tanto pelo assédio hostil local e esporádico, que era a experiência rotineira dos cristãos primitivos desde os dias dos apóstolos, quanto pela perseguição nos dias de Domiciano (c. 95 d.C.) ou de Trajano (c. 111 d.C.).

Data e Ocasião:

Conforme 5.13, Pedro estava na "Babilônia" quando ele escreveu a epístola. Várias identificações do local têm sido sugeridas, entre elas (a) um posto militar no Egito, (b) a própria antiga cidade da Mesopotâmia, e (c) Roma. Várias evidências apoiam esta última alternativa. Sabe-se que Marcos, que acompanhava Pedro quando ele escreveu esta carta (5.13), estava com Paulo em Roma (Cl 4:10; Fm 24). Roma é muitas vezes vista como sendo a "Babilônia" do livro de Apocalipse (Ap 17:5, 9). Esta interpretação tem sido geralmente aceita desde o século dois. O testemunho uniforme da história da igreja primitiva é de que Pedro estava em Roma no final da sua vida.

Se Roma é o lugar de origem, a epístola deve ter sido escrita entre 60 e 68 d.C.. O primeiro limite é estabelecido pela familiaridade de Pedro com os livros de Efésios e Colossenses (conforme 2.18 com Cl 3:22; e 3:1-6 com Ef 5:22-24), e o segundo limite pela tradição de que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo em Roma, no máximo até 68 d.C..

Enquanto que a introdução (a "Dispersão", 1.1 e nota) e as freqüentes citações e referências ao Antigo Testamento na epístola parecem indicar que os destinatários eram cristãos judeus (assim concorda Calvino), existem indicações mais fortes de que a maioria era de origem pagã. A referência em 1.18, por exemplo, ao "fútil procedimento que vossos pais vos legaram" dificilmente se encaixaria a judeus. Além disso, os pecados relacionados em 4.3 são tipicamente pagãos.

Podemos ver, da carta, que os leitores estavam sofrendo perseguições pela sua fé (1.6, 7; 3:13 17:4-12-19; 5.8, 9). Mas nada na carta indica perseguição oficial ou legislativa ou requer uma data de composição posterior à década de 60. Os seus sofrimentos eram as tribulações comuns aos cristãos do primeiro século, e incluíam insultos (4.4,
14) e acusações falsas de má conduta (2.12; 3.16). Espancamentos (2.20), ostracismo social, violência esporádica e ações policiais locais podem também ter ocorrido.

Características e Temas:

Pedro escreve para encorajar cristãos perseguidos e confusos e para exortá-los a permanecer firmes na sua fé (5.12). Para este fim ele repetidamente direciona os seus pensamentos às alegrias e glórias de sua herança eterna (1.3-13 4:13-5.1,
4) e os instrui sobre o comportamento cristão correto no meio de sofrimento injusto (4.1, 19). Ainda que seja dirigida primariamente aos cristãos perseguidos, os princípios que Pedro ensina se aplicam a todo tipo de sofrimento, não importa a causa, desde que não seja ocasionado pelo próprio pecado. Baseado nesta epístola, Pedro tem sido, com justiça, chamado de "o apóstolo da esperança" (conforme 1.3, 13 21:3-15). A exortação central da epístola toda pode ser resumida na frase "crer e observar" (conforme 4.19).

Esboço de 1 Pedro

I.

Saudações (1.1, 2)

II.

A salvação certa do cristão (1.3-12)

III.

As implicações da salvação (1.13—3.12)

A.

Santidade pessoal (1.13-16)

B.

Temor reverente (1.17-21)

C.

Amor mútuo (1.22—2.3)

D.

Condição de membro na comunidade espiritual (2.4-10)

E.

O cristão e os relacionamentos sociais (2.11—3.12)

1.

O mundo em geral (2.11, 12)

2.

O estado (2.13-17)

3.

O lar (2.18—3.7)

4.

Resumo (3.8-12)

IV.

O sofrimento e o serviço cristão (3.13—5.11)

A.

A benção de sofrer pela justiça (3.13-22)

B.

Vivendo para a glória de Deus (4.1-11)

C.

Sofrendo como cristão (4.12-19)

D.

Humildade e atenção no sofrimento (5.1-11)

1.

A liderança fiel e humilde (5.1-4)

2.

Humildade e atenção (5.5-9)

3.

Promessa de força e vindicação (5.10, 11)

V.

Saudações finais (5.12-14)

Mapa da página 1969 em arquivo

Uma Carta aos Cristãos no Exterior.

A primeira epístola de Pedro é endereçada aos "forasteiros da Dispersão, no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia, e Bitínia". Escrevendo de Roma (indicado pelo nome "Babilônia" em 1Pe 5:13), o autor os encoraja a serem fortes na fé enquanto enfrentam as perseguições.


Comportamento Cristão Numa Sociedade Pagã (2.11,12)

Os cristãos sãos exortados a ser...

Porque...

Bons cidadãos (2.13,14)

Os insensatos serão emudecidos (2.15)

Servos submissos (2.18)

Cristo é o nosso exemplo (2.21)

Esposas submissas (3.1)

Alguns maridos descrentes serão alcançados pelo seu bom procedimento (3.1,2)

Maridos dignos (3.7)

Suas orações serão ouvidas (3.7)

Irmãos compassivos (3.8)

Receberão a bençào por herança (3.9)


Genebra - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
*

1.1 Pedro. Esse nome, que significa "pedra", foi dado por Jesus (Mt 16:18; Jo 1:42), antecipando o papel do discípulo na igreja primitiva. O nome hebraico que havia recebido provavelmente foi "Simeão" ou, no grego, "Simão". "Cefas" (Jo 1:42; 1Co 1:12) é a transliteração da palavra aramaica para "pedra".

apóstolo. Ver nota em 2Co 1.1.

forasteiros. Ver referência lateral. Essa palavra (ela reaparece em 2,11) enfatiza a natureza temporária da estada de um viajante num lugar. Na qualidade de forasteiros, os cristãos vivem no mundo, mas sua verdadeira pátria está no céu (Fp 3:20; 13 58:11-16'>Hb 11:13-16) e sua esperança está alicerçada lá.

da Dispersão. Essa palavra (grego diáspora) era um termo técnico entre judeus de fala grega aplicada a judeus que viviam fora da Palestina (Jo 7:35). Possivelmente ela é usada aqui figuradamente para descrever cristãos como povo que está longe de sua verdadeira terra natal.

Ponto. Embora I Pedro tenha o caráter duma carta geral (como Tiago, II Pedro, I João, Judas), ela difere das outras cartas gerais pois especifica as regiões onde os leitores viviam.

* 1.2 eleitos. Pedro lembra os leitores da sua posição privilegiada e segura como alvos da escolha soberana, graciosa e eterna de Deus para serem o seu povo em e através de Jesus Cristo (2.9,10).

presciência. Inclui a escolha soberana, amorosa, eficaz de Deus bem como seu propósito (Rm 8:29, nota). O verbo correspondente ("conhecido... antes") é aplicado a Cristo no v. 20.

em santificação do Espírito. Observe a ligação íntima entre o amor eletivo do Pai e a obra do Espírito de aplicar a redenção aos eleitos (2Ts 2.13). Essa "santificação" inclui todas as operações do Espírito de retirar pecadores do pecado (incluindo a regeneração e a fé) e purificá-los para o serviço de Deus (santificação no seu sentido progressivo).

obediência. O ato inicial de obediência é a fé em Cristo (Jo 6:28,29), e o elemento fundamental de toda obediência é a fé contínua. Sugerir que a eleição está na base da presciência de Deus (isto é, mera previsão) da fé, introduziria uma contradição neste versículo, pois a eleição é "para" a fé ou objetivando fé (obediência), e não por causa dela (Ef 1:3,4; 2Tm 1.9).

do sangue de Jesus Cristo. A aspersão de sangue fazia parte do culto ritual do Antigo Testamento. Em geral, o aparecimento de sangue anuncia a morte de uma vítima. O sangue de Abel clamou por vingança (Gn 4.10) e o sangue de Cristo clama por perdão (Lc 23.34; Hb 12:24). No culto do Antigo Testamento, a morte da vítima estabelece uma aliança, e a aspersão dá participação aos adoradores, tornando-os publicamente sujeitos aos benefícios e responsabilidades da aliança (Êx 24.8).

graça e paz. Essa saudação também é uma bênção e teria relevância especial para cristãos sofredores. Graça é o favor amoroso de Deus em Cristo aos pecadores enquanto que paz é a condição objetiva de estar bem com Deus através de Cristo (Rm 5:1,2), juntamente com tudo quanto provém desse relacionamento. Este versículo proclama as três pessoas do único Deus que abençoa. Ver "Um e Três: a Trindade" em Is 44.6.

* 1.3 segundo a sua muita misericórdia. Isso enfatiza que a salvação está inteiramente alicerçada sobre a iniciativa amorosa de Deus.

nos regenerou. Embora o verbo usado aqui e em 1.23 não ocorra em nenhuma outra parte do Novo Testamento, o pensamento é freqüentemente encontrado (Jo 1:12,13; 3.3-8; Tt 3:5; Tg 1.18).

viva esperança. Uma palavra chave nesta carta é "esperança" (1.13 21:3-15). Na Bíblia, esperança não é incerteza ou expressão de desejo, mas uma expectativa confiante de futura bênção, baseada em fatos e promessas. "Viva" indica o caráter imortal e permanente dessa esperança.

* 1.4 herança. Como filhos de Deus através do novo nascimento, cristãos são herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm 8:16,17). Sua herança é chamada "salvação" (v. 5; Hb 1:14).

*

1.5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé. Este versículo enfatiza tanto a prioridade da graça divina quanto a importância da ação humana que resulta da graça. Fé é dom de Deus, mas crentes são responsáveis pelo exercício dessa fé, ou firme confiança, na batalha espiritual (5.8,9; Ef 6.16; Fp 2:12,13). A força da proteção de Deus é expressa através dum termo militar, aqui traduzido por "guardados", com o significado de defesa vigilante de uma fortaleza.

salvação. Aqui a palavra significa futura libertação completa e final do pecado, e pleno usufruto de glória eterna (v. 9; 4.13 14:5-1,4).

no último tempo. O retorno de Cristo e a manifestação final de seu poder e glória.

* 1.6 se necessário. Embora Deus nunca tente ninguém a pecar (Tg 1:13), ele permite ou envia provações quando necessário e na correta medida para fortalecimento da fé (v. 7).

* 1:7 Isso explica porque é "necessáro" que venham provações (v. 6; conforme Rm 5:3,4; Tg 1:2-4).

apurado por fogo. Da maneira que os homens usam fogo para purificar metais preciosos, assim Deus usa provações para diferenciar fé genuína de profissão superficial e, ao mesmo tempo, fortalecer a fé (23:10).

redunde em louvor, glória e honra. O propósito final das provações é a recompensa da glorificação (5.1,4).

na revelação de Jesus Cristo. A segunda vinda de Cristo (v. 5; 4.13 5:1; 1Co 4:3-5).

* 1.9 obtendo. Os crentes já desfrutam de certos elementos essenciais da salvação (p.ex., a paz e a comunhão com Deus), mas a plena posse espera o retorno de Cristo (v. 5).

alma. Aqui significa "a si mesmo" ou "pessoa"; compare o mesmo uso em 3.20.

*

1.11 qual a ocasião. Os profetas sabiam que o Messias viria (Is 7.14; 9:6; 11:1), mas não sabiam quando ou como (conforme Dn 12.6,9).

pelo Espírito de Cristo. Essa frase específica aparece somente aqui e em Rm 8:9 (conforme At 16:6-7; Gl 4.6; Fp 1:19). O Espírito Santo é chamado assim porque ele é enviado por Cristo (Jo 15:26) e porque, após a ressurreição, Cristo e o Espírito agem como um só, aplicando redenção ao crente. Ver notas em Rm 8:10; 1Co 15.45.

* 1.12 A eles foi revelado. Pedro não diz como ou quando os profetas aprenderam que estariam, na verdade, servindo gerações futuras.

coisas... anunciadas. Os sofrimentos e as glórias de Cristo (v. 11) são o conteúdo do evangelho (Lc 24:25-27,45-47). Os eventos preditos pelos profetas são os que se cumpriram em Cristo e foram transmitidos à igreja pelos mensageiros do evangelho.

Espírito Santo enviado do céu. A origem da mensagem do evangelho é Deus. O mesmo Espírito que inspirou os profetas orientou os mensageiros do evangelho. O Antigo e o Novo Testamentos formam uma unidade centrada em Cristo e sua salvação.

anjos anelam perscrutar. Seres celestiais estão muitíssimo interessados na redenção, mas seus conhecimentos e suas experiências da mesma são limitados. O plano de Deus lhes é revelado através da Igreja (Ef 3.10).

* 1.13 cingindo o vosso entendimento. Como diríamos "aperte o cinto" ou "arregasse suas mangas". Pedro pede que nos preparemos para um exercício espiritual vigoroso e firme.

* 1.15 aquele que vos chamou. A graciosa iniciativa de Deus efetivamente nos chama à nova vida em Cristo.

santos. Assim como Israel no Antigo Testamento foi separado por Deus dentre as nações vizinhas para ser santo, assim também a igreja deve ser separarada do pecado para servir a Deus (2.9; Lv 19:2). O modelo cristão e a motivação para santificação é a absoluta perfeição moral do próprio Deus (v. 16; Mt 5.48; Ef 5.1).

*

1:17 Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga. Embora os cristãos não serão condenados pelos seus pecados (2.24; Is 53.4,5), eles serão julgados como cristãos por suas ações e recompensados de acordo (Rm 14:10-12; 1Co 3:12-15). Porém, a recompensa prometida não está baseada exatamente sobre mérito; embora é concedida de acordo com as obras, ainda assim a recompensa é graciosa. Agostinho chamou isso de Deus coroando os seus próprios dons.

portai-vos. Ver referência lateral. A palavra grega sugere aqueles que vivem num lugar como estrangeiros não-naturalizados e enfatiza a peregrinação temporária do cristão no mundo.

com temor. Deus é tanto Pai como juiz, e os crentes devem aproximar-se dele com humilde reverência e respeito (Sl 34.11).

* 1.18 resgatados. Libertos da escravidão do pecado mediante o pagamento de um preço (Rm 8:2; Gl 3.13; Ef 1:7). O preço da redenção é o sangue de Cristo (v. 19).

fútil procedimento que vossos pais vos legaram. O vazio e a futilidade do culto pagão é tema frequente nos escritores bíblicos (Jr 2.5; At 14:15). Embora o Novo Testamento condene certas tradições judaicas que faziam acréscimos às exigências da lei do Antigo Testamento (Mc 7:8-13), aqui Pedro parece ter em mente o paganismo gentílico (1.14; 4.3).

* 1.19 cordeiro. O cordeiro é do sistema sacrificial do Antigo Testamento, especialmente a Páscoa (Êx 12.3; Is 53.7; Jo 1:29).

sem defeito e sem mácula. Para ser aceitável, um sacrifício tinha que ser isento de qualquer defeito (Lv 22:20-25). A vida santa de Cristo qualificou-o para morrer pelos pecados de outrem (Hb 4:15; 7:26,27).

*

1:20

conhecido... antes. Lit., "pré-conhecido" (v.2 nota).

antes da fundação do mundo. Cristo foi escolhido como o Redentor dos eleitos na eternidade passada (Jo 17:24; Ef 1.4).

fim dos tempos. Inclui todo o período entre a primeira e a segunda vinda de Jesus (At 2:17; Hb 1:2).

* 1.21 por meio dele, tendes fé em Deus. Na qualidade de mediador entre Deus e a humanidade, Cristo provê o único acesso a Deus (Jo 14:6). O Pai é revelado em Cristo (Jo 1:18), e a morte redentora de Cristo abriu o caminho que dá acesso a Deus (3.18).

*

1:23 Amor genuíno e perseverante por outros (v. 22) somente é possível por causa do amor que Deus nos mostrou primeiro ao efetuar em nós o novo nascimento em Cristo (Jo 13:35; 1Jo 4:7-11).

regenerados. Ver nota em 1.3; "Regeneração: O Novo Nascimento" em Jo 3:3.

corruptível... incorruptível. Pedro compara e contrasta a procriação humana com o poder vivificante da palavra de Deus (Lc 8.11).

mediante a palavra de Deus. A palavra de Deus é usada pelo Espírito Santo como um instrumento que leva pecadores ao conhecimento da graça de Deus em Jesus Cristo (Hb 4:12; Tg 1.18).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Introdução ao Livro de I Pedro
1 Peedro

DADOS ESSENCIAIS

PROPÓSITO: Animar a quão cristãos sofriam

AUTOR: Pedro

DESTINATÁRIOS: Aos cristãos judeus que tinham sido expulsos de Jerusalém e pulverizados por toda o Ásia Menor e a todos os crentes em qualquer lugar

DATA: Ao redor do 62 aos 64 D.C., possivelmente de Roma

MARCO HISTÓRICO: Pedro esteve provavelmente em Roma quando a grande perseguição começou sob o imperador Nerón. (Por último, Pedro foi executado durante essa perseguição.) Em todo o Império Romano, os cristãos foram torturados e assassinados por sua fé, e a igreja de Jerusalém se pulverizou por todo mundo do Mediterrâneo.

VERSÍCULO CHAVE: < Para que submetida a prova sua fé[...] seja achada em louvor, glória e honra quando for manifestada Jesucristo > (1.7).

PESSOAS CHAVE: Pedro, Silvano, Marcos

LUGARES CHAVE: Jerusalém, Roma e as regiões do Ponto, Galacia, Capadocia, Ásia Menor e Bitinia

CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

Pedro empregou várias imagens que eram muito especiais para ele porque Jesus as tinha usado quando revelou certas verdades ao Pedro. O nome do Pedro (que significa < pedra >) o deu Jesus. A concepção do Pedro da Igreja, uma casa espiritual composta de pedras vivas edificadas sobre Cristo como fundamento, veio de Cristo. Jesus animou ao Pedro a cuidar da igreja assim como o faz o pastor com as ovelhas. Por isso não é estranho ver o Pedro usar pedras vivas (2.5-9), pastores e ovelhas (2.25; 5.2,
4) para descrever a Igreja.

ESMAGADOS, curvados, devastados, rasgados: estas ondas de sentimentos alagam a quem sofre, cegando toda visão de esperança e ameaçando destruindo-os. O sofrimento tem muitas formas: mau trato físico, enfermidade lhe debilitem, ostracismo social, perseguição. A dor e a angústia tentam à pessoa a retirar-se, render-se, dar-se por vencido.

Muitos cristãos do primeiro século sofreram, foram maus tratos e perseguidos por acreditar e obedecer ao Jesucristo. Começando em Jerusalém e em mãos de seus irmãos judeus, os casos de perseguição se repetiram por todo mundo, em qualquer lugar que havia cristãos, e teve sua culminação quando Roma determinou eliminar do império a quem não se inclinava ante o César... < os de Cristo >.

Pedro conheceu a perseguição de primeira mão. Foi golpeado e encarcerado, e foi ameaçado muitas vezes. ele tinha visto morrer a irmãos na fé e tinha visto a igreja dispersa. Mas conhecia cristo, e nada podia comover sua confiança em seu Senhor ressuscitado. Foi nesse contexto pessoal que Pedro escreveu à igreja pulverizada e que sofria por sua fé, lhes dando ânimo e esperança, e exortando-a a seguir sendo fiel a Cristo.

Pedro começa lhe dando graças a Deus por sua salvação (1.2-6). Explica a seus leitores que as provas serviriam para aperfeiçoar sua fé (1.7-9). Deviam acreditar apesar das circunstâncias ao igual a muitos em épocas passadas acreditaram no plano de salvação de Deus, até os profetas do passado que escreveram a respeito disto sem entendê-lo. Mas agora essa salvação se revelou no Jesucristo (1.10-13).

Em resposta a tão grande salvação, Pedro ordena a seus leitores que levem uma vida Santa (1.14-16), confiem e temam com reverencia a Deus (1.17-21), sejam sinceros e amorosos (2.1-3) e cheguem a ser semelhantes a Cristo (2.1-3).

Jesucristo, escolhida-a< e preciosa pedra do ângulo > sobre a qual se edifica a Igreja (2.4, 6), também é a pedra desprezada que nos desobedientes causa seu tropeço e queda (2.7, 8). Mas a Igreja, edificada sobre essa pedra, é sacerdócio santo (2.9, 10).

Depois Pedro esclarece como deviam viver nos tempos difíceis (2.11-4.11). Os cristãos deviam ser irrepreensíveis (2.12-17) ao imitar a Cristo em todas suas funções sociais: amos e servos, maridos e algemas, membros do Iglesias e vizinhos (2.18-3.17). Jesucristo deve ser nosso exemplo de obediência a Deus em meio de grande sofrimento e dor (3.18-4.11).

Pedro esboça a atitude correta que deve imperar quando vem a perseguição: esperá-la (4.12), ser agradecidos pelo privilégio de sofrer por Cristo (4.13-18) e confiar em Deus para a liberação (4.19).

A seguir Pedro dá algumas instruções especiais: os anciões devem alimentar ao rebanho de Deus (5.1-4), os jovens têm que submeter-se aos majores (5.5,
6) e todos têm que confiar em Deus e resistir a Satanás (5.7-11).

Pedro conclui apresentando ao Silvano e mandando saudações dele mesmo, possivelmente da igreja em Roma e do Marcos (5.12-14).

Quando você sofre por fazer o bem, recorde que seguir a Cristo é uma entrega que costa. Quando for açoitado por sua fé, regozije-se de que tenha sido tomado em conta como digno de sofrer pela causa de Cristo. ele sofreu por nós; como discípulos deles, não devemos esperar menos. Ao ler 1 Peedro, tenha em mente que as provas virão a sua vida para desencardir sua fé. Quando chegarem, permaneça fiel a Deus.

Bosquejo

1. As grandes bênções de Deus a seu povo (1.1-2.10)

2. A conduta do povo de Deus no meio do sofrimento (2.11-4,19)

3. O pastoreio do povo de Deus no meio do sofrimento (5.1-14)

Pedro escreveu aos cristãos judeus que sofriam perseguição por sua fé. Escreveu-lhes para consolá-los com a esperança da vida eterna e exortá-los a seguir levando uma vida Santa. Os que sofrem por ser cristãos chegam a estar unidos com Cristo em seu sofrimento. Ao sofrer, devemos recordar que Cristo é nossa esperança no meio do sofrimento como também nosso exemplo de como permanecer fiel no sofrimento.

Megatemas

TEMA

EXPLICAÇÃO

IMPORTÂNCIA

Salvação

Nossa salvação é um dom bondoso de Deus. ele nos escolheu porque nos amou. Mediante sua morte, Jesucristo pagou o castigo de nosso pecado, e o Espírito Santo nos desencardiu quando creímos. A vida eterna é um privilégio maravilhoso para quem confia em Cristo.

Nossa segurança está em Deus. Se agora experimentarmos gozo ao nos relacionar com Cristo, quanto mais será nosso gozo quando ele volte e o vejamos cara a cara. Dita esperança deve nos motivar a servir a Cristo com grande entusiasmo.

Perseguição

Pedro lhes dá consolo e esperança aos crentes fiéis. Devemos esperar que nos ridicularize e rechace e que soframos por ser cristãos. A perseguição nos faz muito mais fortes porque desencarde nossa fé. Se dependermos dele, podemos nos enfrentar victoriosamente à perseguição como o fez Cristo.

Os cristãos ainda sofrem por suas crenças. Devêssemos esperar perseguição, mas sem nos atemorizar. O fato de que vamos viver eternamente com Cristo deve nos dar a confiança, paciência e esperança que nos mantenha firmes até ao ser perseguidos.

Família de Deus

Somos privilegiados ao pertencer à família de Deus, uma comunidade com Cristo como o fundador e o fundamento. Todos nesta comunidade estão relacionados, todos somos irmãos, a todos Deus ama por igual.

Como Cristo é o fundamento de nossa família, devemos ser devotos, leais e fiéis a ele. Ao lhe obedecer, mostramos que somos seus filhos. Devemos aceitar o chamado a viver de maneira diferente à sociedade que nos rodeia.

Vida familiar

Pedro anima às esposas dos incrédulos a submeter-se à autoridade deles a fim de ganhá-los para Cristo. Precatória a todos os membros da família a tratar a outros com simpatia, amor, compaixão e humildade.

Devemos tratar a nossos familiares com amor. Embora isso não é fácil, a disposição para servir é a melhor maneira de influir em nossos seres queridos. Para ganhar fortaleza se requer auto-disciplina e submissão; deve-se pedir em oração a ajuda de Deus.

Julgamento

Deus julgará a todos com perfeita justiça. Todos enfrentaremos a Deus. ele castigará aos ateliês de iniqüidade e aos que perseguem o povo de Deus. Quem o ama serão premiados com vida eterna em sua presença.

Como todos somos responsáveis diante de Deus, podemos deixar em suas mãos o julgamento de outros. Não devemos odiar nem resentirnos com quem nos persegue. Tomemos em conta que seremos responsáveis pela forma em que vivemos cada dia.

AS Iglesias DAS CARTAS DO Pedro Pedro dirigiu sua carta às Iglesias localizadas na Bitinia, Ponto, Ásia, Galacia e Capadocia. Paulo tinha evangelizado muitas dessas regiões; outras tinham 1glesias que foram fundadas por quão judeus estiveram em Jerusalém no dia do Pentecostés e ouviram a poderosa mensagem do Pedro (veja-se At 2:9-11).


Matthew Henry - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
1:1 O apóstolo Pedro escreveu esta carta para animar e fortalecer a quão crentes enfrentavam provas e perseguição sob o imperador Nerón. Em grande parte do primeiro século, a perseguição não era a regra em todo o Império Romano. Os soldados não procuravam os cristãos para torturá-los. Os cristãos, entretanto, podiam esperar perseguição social e econômica de três fontes principais: os romanos, os judeus e seus próprios familiares. Todos seriam mal entendidos. Alguns seriam perseguidos; outros seriam torturados e inclusive condenados a morte.

O estado legal dos cristãos no Império Romano não era muito claro. Muitos romanos seguiam pensando que os cristãos eram uma seita judia. Como a religião judia era legal, consideravam o cristianismo também legal, sempre e quando os cristãos cumprissem com as leis do império. Entretanto, se os cristãos se negavam a adorar ao imperador ou a inscrever-se no exército, ou se participavam de distúrbios civis (tal como o que ocorreu no Efeso segundo At 19:23ss), podiam ser castigados pelas autoridades civis.

A muitos judeus não gostava que lhes associasse no legal com os cristãos. Tal como o consigna Feitos, freqüentemente os judeus maltrataram aos cristãos, expulsaram-nos da cidade ou tentaram pôr em seu contrário aos funcionários romanos. Saulo, mais tarde o grande apóstolo Paulo, foi ao começo um perseguidor judeu dos cristãos.

Outra fonte de perseguição foram os próprios familiares dos cristãos. Sob a lei romana, a cabeça do lar tinha autoridade absoluta sobre todos seus membros. A menos que o homem que dirigia o lar fora cristão, a esposa, os filhos e os criados cristãos podiam confrontar o sofrimento extremo. Se eram expulsos, não achariam sítio aonde dirigir-se salvo a igreja; se eram golpeados, nenhum tribunal defenderia seus direitos.

A carta de 1 Peedro pôde haver-se escrito sobre tudo para os novos cristãos e para os que planejavam batizar-se. Devia advertir-se os a respeito do que tinham por diante e requeriam as palavras de fôlego do Pedro para lhes ajudar a enfrentar sorte experiência. Esta carta é ainda de ajuda para quão cristãos enfrentem provas. Muitos discípulos de Cristo em todo do mundo vivem sob governantes muito mais repressivos que o Império Romano do primeiro século. Em todas partes os cristãos estão sujeitos a maus entendidos, ridicularizados e até hostilizados por seus amigos incrédulos, empregadores e membros da família. Ninguém está livre de catástrofes, dor, enfermidade e morte, provas que, como a perseguição, fazem-nos depender por completo da graça de Deus. Para os leitores de hoje, como também para os leitores originais do Pedro, o tema desta carta é a esperança.

1:1 Pedro (também chamado Simón e Cefas) foi um dos doze discípulos escolhidos pelo Jesus (Mc 1:16-18, Jo 1:42) e, com o Jacóo e João, formou o grupo íntimo que Jesus selecionou para uma preparação e uma comunhão especiais. Pedro foi um dos primeiros em reconhecer que Jesucristo era o Messías, o Filho de Deus, e Jesus lhe deu um posto de liderança especial na igreja (Mt 16:16-19, Lc 22:31-32; Jo 21:15-19). Embora durante o julgamento do Jesus Pedro negou conhecê-lo, logo se arrependeu e chegou a ser um grande apóstolo. Para maior informação sobre o Pedro, veja-se Mateus 27.

1:1 Esta carta está dirigida aos expatriados da dispersão" ou aos cristãos judeus que foram pulverizados pelo mundo como conseqüência da perseguição aos crentes em Jerusalém e seus arredores. Os primeiros crentes e líderes da Igreja primitiva foram judeus. Quando se fizeram cristãos, não renunciaram a sua herança judia, assim como nós não renunciamos a nossa nacionalidade quando começamos a seguir a Cristo. devido à perseguição, estes crentes foram pulverizados por todo mundo romano (menciona-se esta dispersão em At 8:1-4). A perseguição não deteve a difusão do evangelho; pelo contrário, serve para que entrasse em todo o império. Assim entre as Iglesias às que Pedro escreveu também se incluiu cristãos gentis.

1:2 Pedro animou a seus leitores mediante a firme declaração de que eles tinham sido escolhidos Por Deus o Pai. Em uma época unicamente a nação do Israel pôde dizer que era o povo escolhido de Deus; mas por meio de Cristo todos os crentes, judeus e gentis, pertencem a Deus. A salvação e segurança radicam na eleição livre e misericordiosa do Deus onipotente. Nem provas nem perseguição podem privar da vida eterna que O dá a quem acredita em seu nome.

1:2 Este versículo menciona às três pessoas da Trindade: Deus o Pai, Deus o Filho (Jesucristo) e Deus o Espírito Santo. Os três se dedicam a obter nossa salvação. O Pai nos escolheu antes que nós o escolhêssemos ao (Ef 1:4). Jesucristo o Filho morreu por nós sendo até pecadores (Rm 5:6-10). O Espírito Santo obra em nossa vida para nos dar salvação e nos aparta (santifica) para o serviço a Deus (2Ts 2:13).

1:3 O termo renascer se refere ao nascimento espiritual (regeneração), o ato do Espírito Santo de levar crentes à família de Deus. Jesus empregou este termo quando explicou ao Nicodemo o que é a salvação (veja-se João 3).

1.3-6 Necessita você fôlego? As palavras do Pedro oferecem gozo e esperança em tempos de problemas, e ele apóia sua confiança no que Deus está fazendo por nós no Jesucristo. Chama uma esperança viva da vida eterna (1.3). Nossa esperança não é sozinho futurista; a vida eterna começa quando acreditam em Deus e unimos a sua família. Por muita aflição ou prova que estejamos passando na vida, sabemos que não é nossa experiência definitiva. Finalmente viveremos com Cristo para sempre.

1:4 Os judeus tinham cuidadoso a sua herança na terra prometida do Canaán (Nu 32:19; Dt 2:12; Dt 19:9). Os cristãos agora olham a sua herança familiar na eterna cidade de Deus. Deus reservou essa herança que nunca se desvanecerá nem decairá; tampouco será manchada pelo pecado. O melhor é que você tem uma herança se confiar em Cristo como seu Salvador.

1:5 Deus nos ajudará a permanecer fiéis a nossa fé sem importar os momentos difíceis que confrontemos. O "tempo último" é o dia do julgamento de Cristo descrito em Rm 14:10 e Ap 20:11-15. Poderíamos ter que suportar dificuldades, perseguição ou morte violenta, mas se tem que danificar nossa alma se tivermos aceito o dom de salvação de parte de Cristo. Sabemos que receberemos a recompensa prometida.

1:6 por que foram os cristãos objeto de perseguição? (1) negaram-se a adorar ao imperador como um deus e portanto lhes considerava ateus e traidores. (2) negaram-se a adorar nos templos pagãos, de modo que os negócios nos templos perdiam dinheiro onde muitos se convertiam ao cristianismo. (3) Não apoiaram os ideais de Roma do ego, poder e conquista; e os romanos rechaçaram o ideal cristão do serviço altruísta. (4) Puseram ao descoberto e rechaçaram a terrível imoralidade da cultura pagã.

1:6, 7 Pedro menciona o sofrimento várias vezes nesta carta: 1.6, 7; 3:13 17:4-12-19; 5.9. Quando ele fala de provas, não se refere aos desastres naturais nem aos castigos de Deus, a não ser à reação de um mundo incrédulo às pessoas de fé. Todos os crentes se enfrentam esse tipo de provas quando deixam que sua luz brilhe em meio das trevas. Devemos aceitar as provas como parte do processo de refinamento que consome as impurezas, e nos prepara para nossa reunião com Cristo. As provas nos ensinam a ser pacientes (Rm 5:3-4; Jc 1:2-3) e nos ajudam a crescer para ser a classe de pessoas que Deus quer que sejamos.

1:7 Se esquenta o ouro para que subam as impurezas e assim poder as tirar, e deste modo se esquenta o aço. De igual maneira, nossas provas, dificuldades e perseguições fortalecem nossa fé e nos fazem úteis para Deus.

1.10-12 Embora o plano de salvação foi um mistério para os profetas do Antigo Testamento, mesmo assim sofreram perseguição por sua fé em Deus e alguns até a morte. Alguns cristãos judeus ao ler a carta do Pedro, por contraste, viram o Jesucristo por si mesmos e deduziram por que tinha vindo. Apoiaram sua confiança na morte de Cristo e em sua ressurreição. Com seu conhecimento pessoal de Cristo, sua fé chegaria a ser muito mais sólida que a dos profetas do Antigo Testamento.

1:11 O Espírito de Cristo é outro nome que se dá ao Espírito Santo. Antes que Cristo deixasse seu ministério na terra para voltar para céu, prometeu enviar ao Espírito Santo, o Consolador, para ensinar, ajudar e guiar a seus seguidores (Jo 14:15-17, Jo 14:26; Jo 16:7). O Espírito Santo falaria do Jesucristo e revelaria sua glória (Jo 15:26; Jo 16:14). Os profetas do Antigo Testamento, que escreveram sob a inspiração do Espírito Santo (2Pe 1:20-21), descreveram a vinda do Messías. Os apóstolos do Novo Testamento, inspirados por meio do Espírito mesmo, pregaram sobre o Senhor crucificado e ressuscitado.

1:13 O iminente retorno de Cristo deve nos motivar a viver para O. Isso significa estar mentalmente vigilantes ("rodeiem os lombos de seu entendimento"), disciplinados ("sede sóbrios"), e concentrados ("esperem por completo"). Está você preparado para encontrar-se com Cristo?

1.14-16 O Deus do Israel e da igreja cristã é santo; O determina as normas para a moralidade. A diferença dos deuses romanos, O não é belicoso, adúltero nem rancoroso. A diferença dos deuses populares dos cultos pagãos no primeiro século, O não é sanguinário nem promíscuo. O é um Deus de misericórdia e justiça que cuida pessoalmente de cada um de seus discípulos. Nosso Deus santo espera de nós que o imitemos ao aplicar suas normas morais elevadas. Assim como O, devemos ser misericordiosos e justos, e também nos sacrificar por outros.

1:15, 16 Depois que as pessoas dedicam sua vida a Cristo, até sentem certa atração por seus costumes passados. Pedro nos diz que devemos ser como nosso Pai celestial, Santos em cada coisa que fazemos. Santidade significa manter-se totalmente devotos ou dedicados a Deus, separados para seu uso especial, e separados do pecado e de sua influência. Devemos nos manter apartados e ser diferentes, não nos mesclando com a multidão. Não devemos ser diferentes solo pelo fato de sê-lo. O que nos faz diferentes som as virtudes de Deus aplicadas a nossa vida. Nossas prioridades devem ser as Do. Todo isso vai em contraste direto com nossos costumes anteriores (1.14). Não podemos chegar a ser Santos por nossos próprios esforços, por isso Deus nos dá seu Espírito Santo para nos ajudar a ser obedientes e nos dá poder para vencer o pecado. Não use a desculpa de que não pode evitar cometer pecado. lhe peça a Deus que lhe ajude a ser sacado das garras do pecado.

1:17 "Em temor" não é o temor do escravo a seu amo insensível a não ser o respeito de um crente a seu Deus todo-poderoso. Já que Deus é o juiz de toda a terra não devemos passá-lo por alto nem tratá-lo com indiferença, nem supor que nossa posição privilegiada como filhos de Deus nos dá a liberdade de fazer o que quisermos. Não devemos ser filhos mimados a não ser filhos agradecidos e respeitosos a nosso Pai celestial.

1:18, 19 Um escravo era "redimido" quando alguém pagava o dinheiro para comprar sua liberdade. Deus pagou por nosso resgate para nos liberar da tirania do pecado, não com dinheiro a não ser com o sangue precioso de seu próprio Filho (Rm 6:6-7; 1Co 6:20; Cl 2:13-14; Hb 9:12). Não podemos escapar do pecado por nossos próprios meios; somente a vida do Filho de Deus pode nos liberar.

1:20 O sacrifício de Cristo por nossos pecados não foi uma reflexão tardia, nem algo que Deus decidiu fazer quando o mundo estava fora de controle. Esse plano o estabeleceu o onisciente e eterno Deus antes que fora criado o mundo. Que bênção deveu ter sido para os crentes judeus inteirar-se de que a vinda de Cristo e sua obra de salvação foram planejadas Por Deus muito antes de que começasse o mundo. Isso lhes deu a segurança de que a lei não foi descartada porque não deu resultados, mas sim porque tanto a lei como a vinda de Cristo eram parte do plano eterno de Deus.

1:22 O amor não fingido implica uma entrega desinteressada; por essa razão, uma pessoa egoísta não pode amar de verdade. O amor de Deus e seu perdão nos libera da possibilidade de nos olhar a nós mesmos e nos motiva a satisfazer as necessidades de outros. Ao sacrificar Cristo sua vida, provou-nos que em realidade nos ama. Agora você pode amar a outros seguindo seu exemplo e entregando-se de um modo altruísta.

1:24, 25 Ao fazer referência a Is 40:6-8, Pedro recorda a quão crentes tudo nesta vida -bens, lucros, pessoas- finalmente se murchará e desaparecerá. Solo são permanentes a vontade de Deus, sua Palavra e sua obra. Devemos evitar a cobiça do temporal e temos que concentrar nosso tempo, dinheiro e energias no permanente: a Palavra de Deus e nossa vida eterna em Cristo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Introdução ao Livro de I Pedro
Primeiro e Segundo Pedro

por Charles S. Bola

Prefácio do Editor de Primeiro e Segundo Pedro

A exposição da Primeira e Segunda Epístolas de Pedro para a Commentary Wesleyan Bíblia é por Dr. Charles S. Ball. Dr. Ball é um nativo de Ohio, onde cursou o ensino médio e mais tarde se formou no Instituto Bíblia Cleveland (agora Malone College). Em seguida, ele ganhou o Th.B. grau de Marion College, a AB de Friends University, eo MA de Winona Lake School of Theology. Ele foi agraciado com o honorário de Doutor em Divindade por William Penn College. Dr. Bola também estudou no Seminário Teológico Asbury, Instituto Bíblico Garret, e da Universidade Estadual de Iowa.

Dr. Bola servido 1942-1946 como presidente e professor Amigos Bible College, Haviland, Kansas; como professor adjunto da Bíblia em Friends University, Wichita, Kansas, 1946-1950; e como presidente da William Penn College, em Oskaloosa, Iowa, 1950-1958.

Por um período de cerca de cinco anos Dr. Bola pastoreou Amigos igrejas em Ohio. Posteriormente, ele pastoreou Metodista, amigos, e Evangélica e igrejas reformadas em Kansas e Oklahoma em uma base de alimentação para cerca de três anos. Ele tem sido em grande demanda como orador em igrejas, conferências de jovens, conferências bíblicas, e reuniões evangelísticas.

A partir de 1958-1964 Dr. Bola pastoreou Leste Whittier (Califórnia) Friends Church onde o ex-vice-presidente Richard Nixon é membro. Atualmente é pastor da Igreja Newberg Amigos em Newberg, Oregon.

Eminentemente qualificado por formação e experiência para a sua missão na equipe da dos contribuintes Commentary Wesleyan Bíblia , Dr. Bola tem exibido uma maestria incomum dessas epístolas, e ele apresenta o seu significado e mensagem para a Igreja de hoje, em um estilo que é interessante , lúcido e comandante do mais profundo respeito dos leitores. Sua exposição é erudito sem ser pedante, e sua experiência prática no ministério acrescenta riqueza de sabor às suas interpretações, tornando-os relevantes para a situação atual e as necessidades dos homens espiritual.

CHAS. W. CARTER,

Presidente e Editor Geral

Wesleyan Comentário Bíblico

Esboço I Pedro

I. INTRODUÇÃO E SAUDAÇÃO (1Pe 1:1.)

A. O autor e seus leitores (1Pe 1:1)

. 1 ressurreição de Cristo assegura aos nossos 1nheritance (1: 3-5)

. 2 Trials Presente preparar para a salvação final (1: 6-9)

. 3 profetas fiéis Proclamado o sofrimento de Cristo e glória (1: 10-12)

B. A realização da Graça de Deus (1: 13-25)

. 1 Christian Santidade é o padrão de Deus (1: 13-16)

. 2 Sacrifício de Cristo era caro e adequada (1: 17-21)

. 3 Palavra de Deus Quicken e purificar (1: 22-25)

C. Os resultados da graça de Deus (2: 1-10)

. 1 A Comunidade Santo Fundada (2: 1-3)

. 2 A Spiritual Temple erguida (2: 4-8)

. 3 O Sacerdócio Real Proclamado (2: 9-10)

III. A PRÁTICA DA relacionamentos cristãos (1Pe 2:11)

1. Como a peregrinos e forasteiros (1Pe 2:11)

2. Antes de Homens e diante de Deus (1Pe 2:12)

B. As Atitudes e Conduta de cidadãos cristãos (2: 13-17)

. 1 o princípio da obediência ao Estado (2: 13-14)

. 2 o testemunho que Silencia Críticos e honra a Deus (2: 15-17)

C. as atitudes e conduta dos funcionários cristãos (2: 18-25)

. 1 o princípio da obediência ao Masters (2: 18-20)

2. O exemplo de Cristo, que sofreu Silenciosamente (2: 21-25)

D. As atitudes e Conduta de esposas e maridos cristãos (3: 1-7)

. 1 relacionamento da mulher ao marido (3: 1-2)

. 2 o adorno da pessoa de One (3: 3-4)

. 3 O Exemplo de piedosas mulheres do passado (3: 5-6)

4. altos padrões de Maridos (1Pe 3:7)

1. Os Princípios para as atitudes e ações (3: 8-9)

. 2 A Exortação do Sl 34:1)

. 3 O sofrimento por causa da justiça (3: 13-17)

. 4 O Exemplo do Salvador Sofredor (3: 18-22)

F. A certeza da perseguição e da segurança da graça de Deus (4: 1-11)

. 1 A Preparação para qualquer eventualidade (4: 1-6)

2. A Plenitude de sustentar Grace (4: 7-11)

. IV da participação em recursos espirituais (1Pe 4:1)

. 1 A participação em experiências de Cristo (4: 12-14)

. 2 a manutenção dos padrões cristãos (4: 15-16)

. 3 O Compromisso com a Vontade de Deus (4: 17-19)

B. Considerações finais e exortações (5: 1-11)

. 1 As responsabilidades e recompensas de Elders (5: 1-4)

2. Christian humildade e Exaltação de Deus (5: 5-7)

. 3 A fidelidade pessoal e Christian Fellowship (5: 8-9)

. 4 Perfeição cristã e perseverança final (5: 10-11)

V. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO (1Pe 5:12)

A. Silvano e do autor (1Pe 5:12)

B. Saudações da Igreja, Marcos e Pedro (5: 13-14a)

C. A Bênção (1Pe 5:14 ).Assim, Pedro reconhece a assistência de Silvano, que provavelmente foi o responsável pelo excelente grego evidente neste literatura do Novo Testamento.

A autoria petrino tem o testemunho da Igreja a partir do fim do primeiro século até os tempos modernos. AM Hunter diz: "De fato, não há nenhum livro do Novo Testamento, que tem início ou melhor atestado, e as tentativas de abalar a força de que as provas (por exemplo, Streeter, A Igreja Primitiva) não conseguiram. "Esta evidência externa é tão Já em Clemente de Roma, que, escrevendo ca . AD 95 ", ecoa a linguagem de I Pedro." Outra testemunha precoce pode ser atribuída a reflexos da linguagem da I Pedro por Policarpo. A falta de referências a I Pedro no Fragmento Muratoriano provavelmente foi devido à natureza fragmentária do presente documento, que até o final do século II lista os livros canônicos. A Primeira Epístola de Pedro foi aceite como verdadeira por Irineu da Gália, Clemente de Alexandria, Tertuliano de África (tudo no século II), por Orígenes do terceiro século, e Eusébio na primeira parte do século IV.

Argumentos contra este ponto de vista são as seguintes: (1) A carta foi escrita principalmente para os gentios, na Ásia Menor e Pedro foi o apóstolo dos judeus. (2) A perseguição foi descrito em uma data posterior do que o tempo de Pedro. (3) O grego na carta era boa demais para um pescador. (4) A maior parte do pensamento é Pauline. (5) As citações do Antigo Testamento são da Septuaginta. (6) Pedro teria refletido o ensinamento do Senhor mais extensivamente.

Estes argumentos, porém formidável, não são irrefutáveis. (1) Pedro ministraram aos gentios em Cesaréia (At 10:24) e falou a seu favor em Jerusalém (At 11:2 ; At 15:7 ). (2) O surto de perseguição sob Nero em Roma, em 64 AD poderia ter incentivado a perseguição nas províncias referidas na epístola. (3) Se Silvanus foi o autor da carta, ele poderia ter sido responsável tanto para o bom grego e do uso da Septuaginta. (4) Embora existam ecos de Romanos, Efésios e I e II Tessalonicenses, por que não pôde Pedro ter sido familiarizados com estas epístolas? E, pode ser lembrado, Silvanus era um companheiro de Paulo durante vários anos. Além disso, por que não pôde Pedro tiveram acesso a fontes similares? Ele era um homem muito viajado em anos posteriores. Não é Efésios geralmente considerado uma carta encíclica para as igrejas da Ásia Menor? (5) No que diz respeito omissão de citações e referências para os ensinamentos do Senhor, seria de pensar que aquele que foi responsável por grande parte do material para o Evangelho de Marcos teria citado seu Senhor mais na epístola. Mas inúmeras referências e paralelos ao ensinamento de Cristo na primeira carta de Pedro não deve ser esquecida. Algumas dessas passagens são listados por Hunter. EH Plumptre lista um grande número em seu comentário na Bíblia Cambridge série. Aqueles que argumentam sobre o fato de algumas citações de Jesus "não conseguem reconhecer que era Sexta-feira Santa, Páscoa e Pentecostes, que fez Pedro apóstolo". (6) A semelhança entre o conteúdo dos sermões de Pedro em Atos e o pensamento no epístola também argumentam em favor de sua autoria.

Certamente, a assunção de EF Scott deve ser rejeitado-que Pedro deixou cair no esquecimento e não poderia ter escrito as epístolas que levam o seu nome, porque ele "foi vítima de uma tragédia moral ... e se permitiu ser capturado pelas forças de reação."

O trabalho de FW Beare é geralmente considerado o mais formidável do que se opõem a autoria de Pedro, mas acredita comentário de EG Selwyn para apresentar suporte adequado para a visão tradicional. Rees observa: "'on pontos' Selwyn ganha sobre Beare"; e Hunter diz: "Com os argumentos de Selwyn em sua volta, ninguém precisa se envergonhar de manter a crença de que Pedro está por trás desta carta notável."

Partindo do princípio de que o autor era Simão Pedro do Novo Testamento, se sabe muito sobre ele. Ele era um galileu nativa e um pescador de profissão que foi apresentado a Jesus por seu irmão André (Jo 1:40 , Jo 1:41 ). Embora seu nome era Simon, ele é mais conhecido por seu nome de batismo, Pedro (Jo 1:42 ). Ele, com André, pesca à esquerda na ordem de Cristo para tornar-se "pescador de homens" (Mt 4:18. ; Mc 1:16 ; Lc 5:10 , Lc 5:11 ). Como um líder natural, ele era o porta-voz do Twelve (Mt 16:16. , Mt 16:19:27 ; Mc 10:28 ; Jo 6:67 , Jo 6:68 ).

Ele estava perto de Jesus, estando no círculo íntimo com Tiago e João (Mc 5:37 ; Mc 9:2 ). Os quatro Evangelhos contêm muitas referências à sua proeminência durante o ministério de Cristo na terra. Sua negação de seu Mestre foi premeditado (Lc 22:56 ), e seu arrependimento foi rápida e genuína (Lc 22:62 ). Após a ressurreição, ele foi um dos primeiros a visitar o túmulo vazio (Jo 20:3 ), e ele foi recommissioned na Galiléia pelo Senhor ressuscitado (Jo 21:15 ).

Após a ascensão de Cristo, Pedro começou a carreira como um apóstolo. Quando o Novo Testamento foi escrito, o seu nome liderado todas as listas dos discípulos (Mt 10:2. ; Mc 3:16 ; Lc 6:14 ; At 1:13 ). Os doze primeiros capítulos de Atos retratá-lo como o líder na 1greja primitiva a partir da reunião de oração no Cenáculo em Jerusalém (At 1:13 , At 1:15) para a sua libertação da prisão e voo para Cesaréia (At 12:19 ). Ele também desempenhou um papel significativo na Conferência de Jerusalém que concedeu a liberdade a partir de rituais pagãos Mosaico (At 15:7 ).

A partir desse momento, o registro bíblico da vida de Pedro é escassa. Paulo refere-se a ele, aliás, em 1Co 9:5) . (2) Várias referências são feitas para a segunda vinda de Cristo, que era muito forte crença na 1greja primitiva (1Pe 1:5 , 1Pe 1:13 ; 1Pe 2:13 ; 1Pe 4:13 ; 1Pe 5:1 ). (3) organização da Igreja ainda é muito simples, porque as únicas oficiais mencionados são anciãos (1Pe 5:1 ). Estevão Paine diz: "Havia uma tradição cedo e forte para a residência de Pedro em Roma durante a última parte de sua vida."

Zahn afirma que qualquer ideia que Pedro estava em Roma para "20-25 anos não aparece até depois do início do século IV." Ele também acreditava que Pedro não ir a Roma até que Paulo estava lá; que toda a sua residência e do martírio foram durante o intervalo entre as duas prisões de Paulo; e que há "indícios de que Pedro foi crucificado no final do verão ou no outono do ano de 64 ..., a fim de satisfazer a fúria de Nero."

Portanto, parece que eu Pedro foi escrito a partir de Roma em algum momento entre AD 62 e 64, possivelmente em 63.

III. OCASIÃO E DESTINO

Com a mudança de atitudes em relação aos cristãos sob Nero, as igrejas podem ter ficado apreensivo do seu futuro. Eles foram confrontados com problemas desconcertantes e era natural que eles se voltam para os seus dirigentes por respostas e direção. "Eu Pedro foi escrito em resposta a esta situação como isso afetou as igrejas do norte da Ásia Menor." É possível que os líderes da Igreja que estavam em Roma conferido um com o outro e concordou que Pedro deve escrever a carta com a ajuda de Silvano e com a bênção da igreja que enviou saudações (1Pe 5:13 ).

A carta foi dirigida aos cristãos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia, Bitínia (1Pe 1:1 ), ele certamente tem gentios em mente.

IV. MENSAGEM E ANÁLISE

Enquanto o tema do sofrimento permeia a epístola (1: 6-7 ; 3: 13-17 ; 4: 12-19 ; 1Pe 5:9 ; 1Pe 3:18 ; 1Pe 4:1 ; 1Pe 5:1 e 1Pe 4:12 e Amen em 1Pe 4:11 e 1Pe 5:11 parecem separar as divisões principais da epístola. Pelo menos, este é o esquema que o contorno segue.


Wesley - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
I. INTRODUÇÃO E SAUDAÇÃO (1Pe 1:1. ; Jo 1:42 ; Jo 21:15) para escrever aos cristãos em dificuldades como um "vigário de Cristo para a Igreja". O termo apóstolo ", um delegado com poderes, aquele que representa a pessoa que encomendou a ele." Comissário de Pedro era Jesus Cristo , e ele nunca se refere a Ele em suas epístolas meramente pelo seu nome humano Jesus , mas sempre como Jesus Cristo -que é uma reminiscência de grande confissão de Pedro: "Tu és o Cristo" (Mt 16:16 ). Para ele, Ele sempre foi "o Messias", "o Ungido", e "Nomeado One" -uniquely diferente de qualquer outro homem e profeta que já viveu.

O destino da carta foi para os eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. O eleito foi "um título que pertencia a Israel e só Israel", mas é evidente que Pedro tem uma interpretação mais ampla em mente. O sentido desta palavra na epístola de Pedro é que "todos os privilégios que outrora pertenceram a Israel agora pertencia à Igreja Cristã." Com Erdman pode-se dizer: "O que nos emocionar é a crença de que as bênçãos que lhes são atribuídos pertencem a nós, se nós pertencemos a Cristo. "A eleitos são os cristãos que agora são o verdadeiro povo de Deus, escolhidos dentre o mundo e chamados a ser dele. Eles têm um lugar especial no amor e os planos de Deus para o mundo, como fez o antigo Israel (1Pe 2:9 ); eles eram uma vez Ninguém (1Pe 2:10 ); Eles também para o tempo passado ... forjado a vontade dos gentios (1Pe 4:3. ; Sf 3:10. ; Jo 7:35 ; Jc 1:1 Tessalonicenses 2: 13-14.) .

Cristãos tornam-se, de facto, os eleitos ... em santificação do Espírito . O Espírito Santo, como o agente da Trindade, torna real no coração dos crentes o que o Pai tem planejado eo Filho tem prestado. Aqui e em sucessivas versículos (1: 15-16 ), Pedro declara a santidade de coração e vida a ser critério de Deus para o Seu povo. Barnes afirma acertadamente que "todas as evidências que qualquer homem pode ter que ele está entre os eleitos é que ele é praticamente um homem santo, e deseja tornar-se mais e mais. "Ele é um dos eleitos" apenas medida em que ele tem santidade de coração e vida e não mais "Paulo também enfatizou a mesma verdade, quando escreveu:". Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade "( 2Co 2:13. ).

O terceiro aspecto, em síntese da teologia de Pedro é a obra expiatória de Cristo e resposta do homem: a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo . "Para pertencer a Deus é obedecer a Jesus Cristo." A obediência é essencial para a fé cristã, e um cristão é aquele que aceita o senhorio de Jesus Cristo em todas as áreas de sua vida. Rees afirma que o "sinal e prova de estar entre os 'eleitos' não é um vazio de lábios de quão seguro estamos uma vez que temos crido, mas sim como somos sensíveis ao princípio e prática da obediência ao Salvador temos confiado. "A referência à aspersão do sangue parece ser uma comparação com Moisés polvilhar os filhos de Israel com "o sangue da aliança" em Ex 24:5 . Assim, a antiga aliança foi inaugurada e ratificado por aspersão as pessoas coletivamente. O novo é inaugurada e continuada por aspersão do sangue de Jesus Cristo sobre os crentes individualmente. "Além disso, é de salientar que a aspersão do sangue é mencionado por último. Isso possivelmente sugere que a virtude de limpeza da morte de Cristo está disponível, e será necessário, até o fim da nossa peregrinação terrena. "" Pedro não se envergonha do sangue de Cristo ", e também não devemos ser, por isso é o único base para a nossa redenção e salvação (1: 18-19 ).

C. A saudação e saudação (1Pe 1:2)

3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível , reservada nos céus para vós, 5 que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. 6 na qual exultais, ainda que agora por um breve tempo, se necessário, que têm sido colocar a dor em ensaios múltiplos, 7 para que a prova da vossa fé, sendo mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo: 8 a quem, não havendo visto ye amor; no qual, sem agora vereis não, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória: 9 alcançando o fim da vossa fé, até mesmo a salvação de seus . almas 10 em relação ao qual a salvação os profetas procurou e procurou diligentemente, que profetizaram da graça que deve vir até você:11 Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos de Cristo e as glórias que deve segui-los. 12 Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas até você através deles que pregavam o evangelho a você pelo Espírito Santo enviado do céu; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.

A primeira seção da epístola cai naturalmente em três divisões com o Pai a figura central nos versículos 3:5 , o Filho em 6-9 , e "o espírito ... que inspirou os profetas do passado e agora inspira missionários cristãos" em 10 12 .

1 . ressurreição de Cristo assegura aos nossos 1nheritance (1: 3-5)

A passagem é aberta com uma tremenda doxologia para o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo ". Apóstolo supera o fervor do salmista", pelo qual a palavra Bem-aventurados não é o utilizado nas bem-aventuranças de Mt 5:3 (onde o significado original dos gregos seculares makarios significava "próspero"), mas a palavra eulogētos da qual nós temos as nossas palavras "elogiar" e "elogio." Esta palavra significa "para louvar, para comemorar com louvor". "O Apóstolo recorda os três escuro dias em que a vida que ele deu foi pior do que a morte ", mas as glórias do dia de Páscoa mudou tudo isso para ele. Então, com isso em sua memória, ele elogia a Deus ... que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos . A ressurreição de Cristo trouxe aos seus discípulos um conforto imediato e uma esperança viva.

Tanto o fato e fruto do novo nascimento são anunciados na passagem. Para "ter nascido de novo" (RSV) - "tudo o mais que isso significa, isso significa que, quando um homem se torna um cristão não entra em sua vida uma mudança tão radical e tão decisivo que ele só pode ser dito para nascer de novo. "A declaração de Pedro lembra do discurso de Jesus com Nicodemos em que discutiu a necessidade, mistério e realidade do novo nascimento (Jo 3:3 ). Este novo nascimento "leva os homens na família de Deus, como herdeiros, e deles é uma herança celestial." O fruto desta nova vida e relação é expressa de uma forma tríplice por três expressões paralelas: para uma viva esperança ..., para uma herança ..., para a salvação .

Pedro contrasta a antiga herança com a herança dos cristãos. A palavra para a herança é klēronomia "que é usada regularmente no Antigo Testamento grego para a herança de Canaã, a Terra Prometida". Mas os leitores de Pedro, especialmente qualquer um que eram judeus, tinha "já renunciou a sua parte na herança terrena de Israel" e " este pensamento de uma herança certeza iria dar-lhes conforto e equilíbrio. "Ele não pode ser corrompido como a terra foi nos dias de Noé, nem imundas como Canaã era por abominações, nem como o Templo era pelos pagãos, nem suas flores ou frutas desaparecer. Esta é uma herança incorruptível, e imaculada, e imarcescível .

Com a ressurreição de Cristo garantir a herança, e do novo nascimento tornando crentes herdeiros, que, no entanto, está reservada nos céus para vós, que pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé . "Não é apenas a herança guardada para os herdeiros, herdeiros da mesma forma são guardados para a herança." Mas "Deus pode guardar nenhum de nós, apesar de seu" poder ", a menos que haja um esforço correspondente de nossa parte, que é aqui chamado de 'faith'-combinando as noções de fidelidade firme e confiabilidade ".

Outra grande palavra introduzida nesta passagem é a salvação . Esta é uma das muitas palavras, que o cristianismo assumiu ao longo do paganismo e interpretadas de forma mais rica e profunda. Heathen divindades, deusas e reis eram muitas vezes dado o título de "Salvador". A proteção, livramentos, curas de saúde e inúmeros benefícios que conferiu aos seus súditos, seja na realidade ou na imaginação, foram referidos como os feitos de a ". salvador" Mas como Beare disse muito bem: "no uso cristão-lo [a salvação] tem o significado mais profundo e abrangente que abraça em si todos os grandes pensamentos cristãos de cura (espiritual ou física ...), a reconciliação, a libertação (especialmente do poder dos demônios), a redenção, a imortalidade, e o triunfo universal final de Deus. "Este" salvação "fornece tudo o cristão precisa agora e tudo o que está preparada para se revelar no último tempo .

2. Trials Presente Prepare-se para final de Salvação (1: 6-9)

Aqui Pedro vem a agarra pela primeira vez com o problema dos leitores do sofrimento, que recebe consideração e comentar várias vezes na epístola (3: 13-17 ; 4: 12-19 ; 1Pe 5:9)

Para Pedro, o testemunho dos profetas era autoritário e final. No dia de Pentecostes, ele apelou para Joel e Davi (At 2:16 ; 25-28 ). Posteriormente ele citou Moisés (At 3:22 ), e também disse: "Sim e todos os profetas, desde Samuel e os que seguiram, a todos quantos falaram, também anunciaram estes dias" (At 3:24 ). Em relação a referências de Pedro aos profetas, Professor Moorehead disse: "Ele estava em nenhuma perda para descobrir o Messias nas palavras dos profetas. Ele viu neles previsões inconfundível do seu advento, seus sofrimentos, e Suas glórias. "E este discernimento espiritual dos profetas foi atribuída ao Espírito Santo, chamado o Espírito de Cristo ... neles . Inspirado pelo Espírito Santo, Pedro, em se referindo aos profetas e suas mensagens "traz para a frente com deliberação e habilidade o pensamento da unidade dos dois Testamentos."

Pedro chama também a atenção dos seus leitores o fato de que eles estavam em uma posição mais favorável do que os profetas, porque eles eram os destinatários desta salvação e gospel . Para não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas . Além disso, mesmo os seres celestiais, como anjos desejam bem atentar "o que Deus está fazendo aqui na terra para a salvação dos homens."

Com notas de mistério e vitória, Pedro fecha sua exposição sobre a revelação da graça de Deus que retrata o ministério do Pai, do Filho e do Espírito Santo e comanda a fé e perseverança daqueles que acreditam.

B. A REALIZAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS (1: 13-25)

13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; 14 Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em o tempo de vossa ignorância; 15 mas, como aquele que vos chamou é santo, sede também vós santos em toda maneira de viver; 16 porque está escrito: Sereis santos; . porque eu sou santo 17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, passar o tempo da vossa peregrinação com medo: 18 sabendo que fostes resgatados, não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, da vossa vã maneira de vida, transmitida de vossos pais, 19 mas com precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo: 20 que foi conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, mas foi manifestado no fim dos tempos por amor de vós, 21 que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos, e lhe deu glória; de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Dt 22:1)

Ao concluir sua exposição sobre a graça redentora de Deus, Pedro voltou à exortação exortando a plena participação nos benefícios do que a graça. Os homens podem ficar cara a cara com a vontade de Deus e as disposições de Cristo por eles, mas, até que a obediência e fé são exercidas, nem um pouco da graça divina é experimentado pessoalmente. Providência e prevenient a graça de Deus pode participar homens por causa de sua grande misericórdia, mas todos os anjos do céu e os santos na terra não pode causar a Deus para violar o livre arbítrio Ele tem dado aos homens pelo qual eles fazem e escolher seus próprios destinos. Por isso, a preocupação de Pedro que eles respondem positivamente e completamente aos padrões de Deus para a fé e conduta; e, portanto, seu uso do termo por isso no início de sua exortação à santidade.

A passagem, em seguida, continua com uma alusão à forma de costume vestido no Oriente Próximo. cingindo está no aoristo no grego que sugere que "uma vez por todas" eles devem cingir as suas mentes e manter as atitudes mentais necessárias para espiritual vitória e pureza. Por isso, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo; Como filhos obedientes . "Uma vez que agora desfrutar de uma nova relação com Deus, uma nova liberdade em Cristo, e uma nova vida no Espírito, cabe a nós dar-lhes expressão ativa em obediência à vontade de Deus."

A leitura marginal, está sendo trazido , traz a sensação de o particípio presente no texto grego melhor do que a tradução para ser levado , o que pode ser interpretado como sugerindo apenas uma experiência futura. Wuest comentários nesta particípio: "A imagem na palavra usada é desta graça que está sendo trazido para nós agora."

O apelo à santidade é negativo e positivo. O aspecto negativo lembra sua antiga vida de pecado, de acordo com suas concupiscências que antes havia no tempo de sua ignorância . O seu "ex-padrão de moral e opiniões já não é o seu guia." Ele também era "um axioma judaica que os gentios eram ignorantes (At 17:30 ; . Ef 4:17 ). "O aspecto positivo do comando é baseada na santidade do próprio Deus. "Não os impulsos errantes de desejo, mas o caráter do próprio Deus é inspirar e orientar o comportamento daqueles que Ele chamou à Sua comunhão."

As crenças que os homens acerca de suas divindades sempre determinar o seu comportamento. Barnes salientou "que os homens em todos os lugares vai imitar o Deus a quem eles adoram. ... Eles vão considerar o que ele faz tão bem. Eles vão tentar subir mais alto do que o Deus a quem eles adoram, e eles vão praticar livremente o que é suposto fazer ou aprovar. "Ao contrário dos multidão de deuses do paganismo e do paganismo que cheiram com impureza e sensualidade, o Deus da Bíblia é Aquele moralmente perfeito e santo. Para aceitar nada menos do que o objetivo de seus propósitos santos, como revelado e declarou no Antigo e no Novo Testamento, é um insulto, tanto para o amor redentor de Deus uno e trino e elevado é o destino proposto para o homem. "A igreja não de imponência no mundo, em grande parte porque não há bastante diferença entre as pessoas de dentro e os de fora para atacar um contraste." O maior incentivo para a santidade pessoal é a santidade de Deus. Sua santidade é o atributo básico de Sua natureza. Sem ele, o Seu amor pode ser parcial; Seu poder perigoso; Suas promessas quebradas. Mas Sua santidade governa todas as suas perfeições e ações. Por um lado, isso implica a liberdade completa do mal; e, por outro, a perfeição moral absoluta. Em Deus não é a ausência de tudo o impuro e profano; e, por outro lado, Nele culmina tudo o que é santo, justo e bom. Ele, portanto, odeia o pecado e impureza e, ao mesmo tempo em que Ele ama a justiça e pureza.

No clímax do apelo de Pedro aos seus leitores, ele cita Lv 11:44 , introduzindo a passagem com a fórmula familiar Novo Testamento: porque está escrito . AT Robertson apontou que o indicativo perfeito passivo de grafo pode ser traduzido como "ele está escrito." O uso Apostólica de escrituras do Antigo Testamento mostra que o critério de Deus não mudou. "A imagem desfigurada, em que nem mesmo a inscrição pode ser rastreada, será novamente revelado em plena clareza eo crente purgado de toda a corrupção do pecado pela graça e ajuda daquele que diz" Sede perfeitos ", porque Ele ama a fazer -nos assim. "

Rees, ao comentar sobre as muitas passagens bíblicas sobre a santidade, diz que, embora as razões para tantas referências são inúmeras, "todos eles vêm para baixo a este em caráter definitivo: Deus é santo e a paixão do seu coração, realizada em foco pungente no Calvário , é a criação de uma família de crianças que, de fato, ser como ele. "

Vincent menciona que a palavra traduzida como maneira de viver (KJV, "conversa"; RSV, "conduta") é "uma palavra favorita com Pedro, usada oito vezes nas duas epístolas." Originalmente significava "voltando-se em um lugar, indo e para trás há cerca de um do negócio; e assim, seu modo de vida e de conduta. "" Conversation ", usado na KJV é muito limitada no seu significado de ser uma boa tradução hoje. "Conduta" ou "modo de vida" são muito melhores. Um autor observa que "uma santidade interior que não se manifesta exteriormente, vai resistir ao teste de nem Deus, nem o homem." A graça no coração resultará em graciosidade na vida. A pureza do coração vai produzir santidade na vida.

Sacrifício de Cristo 2. era caro e adequada (1: 17-21)

Em continuidade ao tema de apropriar-se da graça de Deus, Pedro agora faz a sua apelação com base na obra redentora de Cristo. Mas antes de interpretar mais a redenção de Cristo, ele parece dizer: Recordo-lhe que peço a Deus que Ele vai exigir de você na vida diária e no juízo tudo o que Ele, como nosso Pai, proposto como soberano, e Cristo, Seu Filho , desde como Salvador. Portanto passar o tempo da vossa peregrinação com medo de "Cristianismo não é religião sentimental do Pai, que incentiva a presunção e descuido moral."

A primeira razão para acatar a ordem de Deus é que "Deus não é apenas o nosso Pai, mas o nosso Juiz. ... A segunda razão é o fato de que nosso resgate do poder do pecado tem sido assegurado em tão grande custo," o sangue de Cristo. ' "

Pedro, então, coloca toda a cristandade em dívida com ele por um dos maiores trechos de resgate do Novo Testamento. Quando ele escreve fostes resgatados , ele usa uma palavra que significa "para definir livre mediante o pagamento de um resgate." O preço do resgate pago pela libertação de todos os homens do cativeiro ou da morte é contrastado com prata e ouro, os metais mais preciosos comumente pago humano resgates. Os escravos podiam poupar dinheiro que ganhou para comprar sua própria liberdade. "Mas, enquanto a prata eo ouro poderia comprar a liberdade, foi impotente para efetuar a liberdade do domínio do pecado." Na escrita do precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mancha , que é uma reminiscência do Servo Sofredor deIsaías 52:53 e o Cordeiro Pascal "sem mácula" de Ex 12:5)

A palavra de Deus (também referida como a verdade, a palavra do Senhor , e a palavra de boas novas ), é o meio ou instrumento que Deus usa tanto no novo nascimento e santificação. Alguns comentaristas têm interpretado a declaração, visto que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade , como uma referência ao batismo com água. O termo purificado sugere o ritual de purificação como praticada tanto sobre as pessoas e embarcações no Antigo Testamento, e a mesma palavra é encontrado na Septuaginta em Js 3:5 ; At 21:24 , At 21:26 e At 24:18 . No entanto, neste contexto, parece mais apropriado para interpretar como uma experiência de purificação moral e espiritual, e não como um exercício de cerimonial ou ritualístico, pois emite em um amor fraternal, não fingido . Um recorda resumo dos resultados permanentes do batismo com o Espírito Santo de Pedro, se em cima de judeus ou gentios: "Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho dando-lhes o Espírito Santo, mesmo quando ele a nós; e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé "( At 15:8 ).

O termo original traduzida unfeigned é uma forma negativa da palavra para "hipócrita", que significa literalmente "um ator" ou "aquele que desempenha um papel." Por isso, o seu amor dos irmãos (philadelphia no grego) já não é um ato, mas é uma "sincera" (RSV) ou amor não fingido . Moffatt cita uma citação interessante de Marcus Aurelius, que disse: "uma disposição amigável é invencível, se é genuíno e não um sorriso afetado ou desempenhando um papel (hypocrisis)." Agora eles são capazes de amar uns aos outros com o coração fervorosamente .

Estes novos ideais e os relacionamentos são o resultado do novo nascimento. Eles foram gerados de novo ... por meio da palavra de Deus que vive e permanece . O novo nascimento produz uma nova vida; eo cristão é um homem mudado e refeito. A mudança é provocada pela fé em Jesus Cristo. Mas a fé tem de ter, pelo menos, um mínimo de verdade sobre o qual para descansar. "Portanto, a fé vem do que é ouvido, e que é ouvido vem pela pregação de Cristo" (Rm 10:17 ). Daí, a importância de a palavra de boas-novas que foi pregado .

Como ilustração da diferença entre o que é corruptível ea semente incorruptível , Pedro cita Is 40:6 . A carne é como a erva , e todas as coisas temporais e materiais mudar e passar. "As relações terrestres deve perecer com toda a carne e sua glória;parentesco espiritual habita, porque se baseia na relação da parentela a Deus. "

Há uma história no sentido de que Martin Luther foi uma vez perguntou se ele achava que seus pecados foram perdoados e para essa pergunta ele deu esta resposta:

Não, mas eu estou tão certo como

Há um Deus no céu;

Pois, os sentimentos vêm e sentimentos vão,

Sentimentos estão enganando;

Estou confiando na palavra de Deus,

Nada mais vale a pena acreditar.

Apesar de todo o meu coração deve sentir-se condenado

Por falta de algum sinal doce,

Há Alguém maior do que o meu coração,

Cuja palavra não pode ser quebrado.

Eu vou confiar em Sua Palavra infalível

Até alma e Sever corpo.

Para que todos os outros devem passar,

Sua palavra permanece para sempre .

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Introdução ao Livro de I Pedro
1-II Pedro

Esboço

I Pedro

Saudação (1:1 -2)

I. A graça de Deus na salvação (1:3—2:10)

  1. Viver em esperança (1:3-12)
  2. Viver em santidade (1:13-21)
  3. Viver em harmonia (1:22—2:10)
  4. A graça de Deus na submissão (2:11—3:12)
  5. Submissão à autoridade (2:11-17)
  6. Submissão aos senhores (2:18-25)
  7. Submissão em casa (3:1-7)
  8. Submissão na igreja (3:8-12)
  9. A graça de Deus no sofrimento (3:13—5:11)
  10. Torne Cristo o Senhor de sua vida (3:13-22)
  11. Tenha a atitude de Cristo (4:1-11)
  12. Glorifique o nome de Cristo (4:12-19)
  13. Aguarde o retorno de Cristo (5:1-6)
  14. Dependa da graça de Cristo (5:7-11) Despedida (5:12-14)
  15. Pedro
  16. Explicação: o conhecimento de Cristo (1)
  17. O dom do conhecimento (1:1-4)
  18. O crescimento em conhecimento (1:5-11)
  19. Os fundamentos para o conhecimento (1:12-21)
  20. Averiguação: os falsos mestres (2)
  21. A condenação deles (2:1 -9)
  22. O caráter deles (2:10-17)
  23. As alegações deles (2:18-22)
  24. Exortação: o verdadeiro cristão (3)
  25. "Amados [...] recordem" (3:1-7)
  26. "Amados [...] não [...] esqueçam" (3:8-10)
  27. "Amados [...] empenhem-se" (3:11-14)
  28. "Amados [...] acautelem-se" (3:15-18)
  29. O autor

O apóstolo Pedro é o autor das duas cartas que levam seu nome. Pedro dava continuidade ao cumprimen-to à ordem que Cristo lhe dera para "apascentar" as ovelhas (Jo 21:15-43). Em 1Pe 5:13, é provável que a Babilônia a que o apóstolo se refere seja Roma (veja Ap 17:5,Ap 17:18), cidade em que Pedro esteve pouco antes de morrer a fim de ministrar às igrejas sofredoras (2Pe 1:12-61). Não há evi-dências históricas ou bíblicas de que, como a tradição afirma, Pedro fundou a Igreja Romana e foi "bispo" dela Pv 25:0).

  1. A situação

Em outubro de 64 d.C., Nero ini-ciou uma perseguição terrível aos cristãos. Ela era mais severa na cida-de de Roma, em que Nero queimou cristãos vivos a fim de iluminar seus jardins à noite. Os estudiosos acredi-tam que Paulo foi liberto na primave-ra de 64 e viajou para a Espanha (Rm 15:28), deixando Pedro ministrando aos crentes da cidade. Paulo deve ter deixado Marcos e Silvano e empre-endido a viagem à Espanha com ou-tros companheiros, já que a menção a eles sugere que estavam em Roma com Pedro (1Pe 5:12-60). Em julho, Nero queimou Roma e, em outubro, iniciou a perseguição à igreja.

Pedro sabia que o "fogo ardente" (4:12ss) se espalharia de Roma para as províncias romanas e queria en-corajar os santos desses lugares. Pau-lo não estava disponível para fazer isso; portanto, Pedro, inspirado pelo Espírito, escreveu essas duas cartas às igrejas da Ásia Menor fundadas por Paulo (1Pe 1:1 e 2Pe 3:1). Pedro queria preparar esses crentes para as difíceis provações que estavam a ca-minho (4:12ss; 5:9-10), embora eles já tivessem sofrido perseguição pes-soal ali (1Pe 1:6-60; 1Pe 3:13-60).

O estudo minucioso Dt 1:0 e 1Pe 1:3). Eis outros paralelos: 1 Pe-Dt 1:12/ Ef 3:5,Ef 3:10; 1Pe 2:2 / Ef 4:13,Ef 4:15; 1Pe 4:10 / Ef 4:7,Ef 4:11; 1Pe 4:11 / Ef 3:6,Ef 3:21.

  1. O tema

O tema principal Dt 1:0).


Wiersbe - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
Os versículos 1:2 apresentam a sau-dação que identifica Pedro, o após-tolo (enviado com uma comissão), como o autor da carta. Nem aqui nem em 5:1 ss, ele reivindica qualquer ou-tro título para si mesmo. Seus leitores são "forasteiros", isto é, "cidadãos estrangeiros" em uma terra estranha. Sob o ponto de vista político, isso está correto, pois eram judeus que es-tavam longe da terra natal, e também sob o aspecto espiritual, pois a pátria deles está no céu (Fp 3:20). "Disper-são" significa "espalhados", como as sementes que o lavrador espalha pelo solo. Os crentes são as sementes de Deus (Mt 13:38), e ele as planta onde quer. Às vezes, ele usa a per-seguição para espalhar a semente (At 8:0; At 11:19ss). O versículo 2 apresen-ta um esboço do plano da salvação: somos escolhidos pelo Pai, separados pelo Espírito para a fé e purificados pelo sangue de Cristo. O Pai esco-lheu você em Cristo antes da criação do mundo (Ef 1:4); o Filho salvou-o quando morreu por você, todavia sua entrega ao Espírito é necessária para selar a transação.

Agora, Pedro descreve como os crentes devem viver neste mundo hostil:

I. Viver em esperança (1:3-12)

O não-salvo "não tem esperança" (Ef 2:12), porém o crente possui uma esperança viva porque tem um Salvador vivo. Cristo é nossa Espe-rança (1Tm 1:1), e aguardamos seu breve retorno. O cristão não traba-lha para ter essa esperança; ela faz parte de seu direito espiritual inato. Nascemos de novo Jo 3:5) para essa esperança viva.

Essa esperança não apenas está viva, como é duradoura (vv. 4-5). Ela está reservada no céu, onde não pode ser corrompida ("incorruptí-vel"), ter mácula ou perder sua be-leza e deleite. O crente também é guardado (como por um soldado) pelo Senhor, além de ter essa es-perança reservada para ele. Somos guardados pelo poder de Deus por causa da fé que temos nele. A se-gurança eterna fundamenta-se na fidelidade de Deus, não na fé dos homens. O crente é salvo e conti-nua a ser salvo todos os dias (por intermédio da santificação) e será totalmente salvo quando Cristo re-tornar (Rm 8:15-45). A conclusão (aperfeiçoamento) de nossa fé é a salvação total do crente (v. 9) que habitará um novo corpo.

Entretanto, o crente passará por testes até o retorno de Cristo. Não se pode confiar na fé que não pode ser testada. Todavia, nosso sofrimento durará apenas "por breve tempo" à medida que o Senhor vê nossa fé ("se necessário"; v. 6), mas a glória será eterna. O versículo 7 compa-ra o julgamento de nossa fé com o teste de pureza do ouro. A palavra "confirmado" significa "aprovado". O dr. Kenneth Wuest sugere que essa comparação é como o pros-pector que manda testar o minério. O ensaiador dá a ele um certificado em que afirma que o minério con-tém ouro. Esse certificado represen-ta a aprovação do minério e vale muito mais que a pequena amostra de minério que foi testada. Nossa fé é testada da mesma forma, uma "amostra" de cada vez, e a apro-vação dela significa que depois do teste receberemos mais riquezas. O sofrimento que passamos resulta em mais glórias quando Cristo retornar. Nós o amamos ainda mais ao saber-mos disso.

Nos versículos 10:12, Pedro lem-bra-nos que os profetas do Antigo Testamento falavam dessa salvação de que desfrutamos. No entanto, eles não tinham a compreensão total da época ou das circunstân-cias em que isso aconteceria. Eles viram a cruz e o reino, mas não previram esse lapso de tempo, esta era presente da igreja.

II. Viver em santidade (1:13-21)

Essa esperança viva deve fazer-nos viver de forma santa (1Jo 3:1-62). Devemos "cingir o nosso entendi-mento" e não deixar os pensamen-tos correrem soltos (veja Ex 12:11). Outro motivo para a vida separada é a ordem da Palavra (Lv 11:44; 19:2;

20:7). A ordem para que sejamos "santos" não se refere à perfeição sem pecado, pois essa condição é impossível de ser atingida nesta vida (1Jo 1:8-62). Isso significa ser sepa-rado para Deus. Se somos filhos do Senhor, devemos nos parecer com nosso Pai.

O julgamento do Senhor é o terceiro motivo para viver em san-tidade (v. 17). O Senhor disciplina seus filhos hoje e testa suas obras no tribunal de Cristo (1Co 3:1 ss). Ele trata todos os filhos da mesma ma-neira, não tem favoritos.

Os versículos 18:21 apresen-tam o quarto motivo para a vida de-vota: o preço que Cristo pagou na cruz. Nossa vida era vazia e sem sentido ("fútil"; v. 18) antes de ser-mos salvos, mas agora, por intermé-dio dele, ela é plena e feliz. Nossa salvação não foi comprada com di-nheiro, mas com o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus sem má-cula (Jo 1:29). Muito tempo antes de termos nascido, Deus planejou a morte de Cristo, mas ele, em sua graça, incluiu-nos nesse plano! Te-mos de ser agradecidos, e não há forma melhor de mostrar nossa gra-tidão que nos entregando totalmen-te a ele (1Co 6:15-46).

  • Viver em harmonia (1:22-25)
  • A salvação dá-nos essa esperança viva, o desejo por uma vida santa e uma comunhão maravilhosa com o povo de Deus. O Espírito do Se-nhor ama-nos e levou-nos para Cris-to; esse mesmo Espírito plantou em nós o amor pelo povo de Deus (Rm 5:5; e veja 1Jo 3:16ss). No versícu-lo 22, Pedro usa duas palavras para "amor", uma significa amor frater-nal e a outra, amor divino (agape). O cristão possui amor fraternal, mas precisa demonstrar energia espiritu-al e amar os outros da mesma forma que Deus o ama. Cabe ao cristão, controlado pelo Espírito, demons-trar amor agape pelos outros, pois até os não-salvos podem mostrar o amor fraternal.

    Pedro gosta do verbo regenerar e usa-o em 1:3 e 1:23. Somos rege-nerados para a esperança viva, pela graça de Deus, e para o amor pelo seu povo, pela Palavra do Senhor. Ele, como Jesus na parábola do se-meador (Mt 13:1-40,Mt 13:18-40. Tudo que fazemos em obediência à Palavra dura para sempre! Contudo, o que fazemos na energia da car-ne parece belo por um tempo, mas logo morre.

    A harmonia cristã é uma bên-ção para o Senhor, para a igreja e para os crentes (SI 133). Elaverá har-monia se todos os crentes obedece-rem à Palavra e praticarem o amor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de I Pedro
    Primeira Epístola de Pedro

    Análise

    Esta bela carta foi escrita aos crentes da Ásia, Menor a fim de estimulá-los a uma exultante alegria em face da perseguição. Sua intenção era que circulasse entre os crentes de herança predominantemente gentia, em congregações localizadas em províncias do império romano onde o jugo imperial tinha a possibilidade de ser mais severo. A perseguição não era algo desconhecido para a Igreja. Desde a primeira perseguição contra Estêvão e a dispersão que se seguiu, ate às tribulações constantes experimentadas por Paulo por onde quer que ele fosse, os primitivos cristãos conheciam o desgaste e a tensão do antagonismo. Agora a ira do louco imperador, Nero, estava prestes a explodir em Roma, às, expensas da Igreja. Por conseguinte, o apóstolo Pedro procurou preparar a Igreja da Ásia Menor para o desastre iminente nessas províncias orientais, onde a opressão indubitavelmente chegaria, partindo de seu centro de irradiação, de Roma. No espírito de um pastor fiel e de um superintendente de almas, Pedro enviou essa epístola pastoral a fim de confirmar o seu rebanho na consoladora esperança da vinda do Espírito. Enraizando-se nas paixões de Cristo, cumpria-lhes absterem-se das paixões da carne ainda que se encontrassem no seio de uma sociedade hostil, seus sofrimentos por amor à justiça na realidade se transformariam numa bênção.

    Autor

    Essa epístola da parte de Pedro, provavelmente, foi enviada de Roma aos crentes da Ásia Menor algum tempo entre 62 e 69 d.C. Há uma notável afinidade de pensamento entre essa epístola e a epístola de Paulo aos Romanos (56-57 d.C.), e a epístola anônima aos Hebreus (60 d.C..?). Provavelmente ambas as epístolas eram conhecidas por Pedro em Roma.


    Russell Shedd - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
    1.2 Para obediência. Esse é o propósito de nossa eleição, i.e., conformidade com a vontade divina (Rm 8:29; Ef 2:10). • N. hom. O significado da aspersão, na Bíblia.
    1) Purificação (conforme Nu 19:9 e He 9:13);
    2) Selo da .aliança (conforme Êx 24:3-8 com He 12:24);
    3) Consagração ao serviço de sacerdote (conforme Êx 29:21 com He 10:19-58; 1Pe 2:5, 1Pe 2:9),

    1.4 Incorruptível. O termo também descreve:
    1) Deus (Rm 1:23);
    2) a nossa coroa (1Co 9:25). Sem mácula. Refere-se a Cristo (He 7:26) e à religião genuína (Jc 1:27). Imarcescível. Só aparece aqui e em 5.4, falando da coroa de glória que não murcha.

    1.5 Guardados (gr phroureõ). Usado no passivo é uma clara afirmação do poder de Deus aplicado na preservação dos santos A: mesma palavra grega ocorre só mais três vezes: 2Co 11:32; Gl 3:23 e Fp 4:7.

    1.6.8 Exultais. Significa alegria e agitação no louvor a Deus (conforme Sl 51:12; Is 12:3, Is 12:6) e na vinda escatológica do Messias (1Pe 4:13; Jd 1:24).

    1.8 "Teu, coração pode possuí-lO ainda que teu olho não possa".
    1.13 Cingindo. Estar atento para agir pela graça concedida e contra as tentações da ignorância da vida antiga (conforme Rm 12:2). Esperai inteiramente. (gr teleiõs: "até ao fim”, "perfeitamente". Não esmorecer até Cristo voltar (conforme 1.3).

    • N. Hom. 1:14-22 Procedimento característico do cristão:


    1) Obediência a Deus (22), em lugar da antiga vida de rebelião (14);
    2) Santidade, separado para o Seu serviço (15, 16), em vez de fútil procedimento (18; Rm 8:20);
    3) Temor de Deus (conforme 2Co 7:1), em lugar de indiferença ante Seu julgamento (17);
    4) Amor fraternal genuíno, em: lugar de afeição hipócrita (22).

    1.18,19 Estes vv. mostram como o sacrifício infinitamente precioso do sangue de Cristo não pode perder seu valor ou eficácia. A fé, valorizada pelo sofrimento, excede ao ouro e prata (7). Cordeiro. É uma menção ao cordeiro pascal que redimiu os primogênitos (Êx 12:13; conforme 1Co 5:7). O sangue imaculado do Cordeiro é capaz de purificar as nossas almas quando nelas aspergido (22; conforme 2); cumprindo-se assim a intenção divina em sermos "sem mácula e irrepreensíveis" (2Pe 3:14).

    1.22 Amor Fraternal.
    1) Sua fonte - a alma purificada;
    2) Sua maneira - seguindo a verdade;
    3) Sua natureza - genuíno, de coração e ardente (conforme 4.8; gr ektenõs, da raiz ekteinõ, "alargar", "estender", cf.Mt 8:3; Mt 12:13; donde significa "intensivamente", especialmente em oração, conforme Lc 22:44 e At 12:5).

    1.23 Regeneração é a operação de: Deus "mediante a ressurreição de Cristo" (1,3) aplicada pelo Espírito (Jo 3:5; Jo 1:13). Aqui faz-se menção à semente viva da palavra criadora de Deus, idêntica à do evangelho (25. Tg 1:18. conforme Tt 3:5).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de I Pedro
    I Pedro

    G. J. POLKINGHORNE

    As cartas de I Pedro e I João são as únicas entre as Epístolas Gerais cuja autoridade nunca foi questionada pela igreja primitiva. Todos os mais antigos e melhores manuscritos contêm o nome de Pedro no primeiro versículo. Os discursos de Pedro em Atos têm paralelos cla-ros com o pensamento e a linguagem dessa carta. Em 2Pe 3:1, vemos que esta carta sugere a existência de uma carta anterior, que, evidentemente, pode não ser a nossa carta (conforme comentário na passagem). Entre os escritos não-canônicos antigos que evidenciam conhecimento de IPedro, estão os de Barnabé, Clemente de Roma, Hermas e Policarpo, para mencionar somente os testemunhos mais evidentes. Apesar desse leque de apoio, a autoria de Pedro tem sido questionada. Os motivos principais são esboçados e brevemente considerados a seguir: 1. Linguagem. Tem-se afirmado que a linguagem e o estilo mostram conhecimento e habilidades além do alcance de um pescador galileu. Embora não possamos imaginar qual seria o potencial em Cristo de um homem como Pedro e também possamos lembrar que ele viveu numa região bilíngüe, precisamos fazer a concessão de que o grego excelente de um tipo literário que mostra familiaridade com o uso clássico provavelmente não venha da mão de Pedro, apesar da ocorrência de semitismos. Podemos reconhecer a veracidade dessa objeção sem descartar a idéia da autoria de Pedro ao aceitarmos a hipótese de que Silas (conforme 5,12) foi mais do que “carteiro” ou até amanuense e foi incumbido de considerável responsabilidade no esboço e formulação da carta. Semelhanças com outras partes do NT em que Silas participou, como At 15:23-29 e as cartas aos tessalonicenses, são citadas em apoio a essa sugestão.

    Outra faceta desse problema de linguagem é a diferença de estilo entre 1 e II Pedro. Já Jerônimo (falecido em 420 d.C.) sugeriu a solução de que dois amanuenses foram usados para as duas obras. Guthrie (New; Testament Introduction, Hebrews to Revelation, p. 181), depois de cuidadosa análise da questão, concluiu que “o tipo de relação que há entre as duas epístolas não impede que seja mantida a tradição da autoria de Pedro”.

    2.    Perseguição. As muitas referências à perseguição, especialmente a Dt 4:16 ao sofrimento por causa “desse nome”, são usadas para indicar uma data depois da morte de Pedro quando a perseguição formal e oficial dos cristãos foi instituída por sua mera profissão de fé. A resposta a isso é dupla: Em primeiro lugar, que a perseguição a que a carta faz alusão não é necessariamente formal e oficial, mas provavelmente só esporádica e não oficial. Em segundo lugar, que Atos (e.g., 5.41;

    11,26) mostra como os primeiros cristãos foram desafiados a sofrer pelo Nome em si.
    3.    Dependência de Paulo. Argumenta-se que o principal dos apóstolos não dependeria tanto das idéias de Paulo, nem citaria tão extensamente os seus escritos. Podemos contestar se de fato houve citação dos escritos de Paulo (conforme adiante). Mesmo assim, admitir um fundamento comum com Paulo não resulta em fazer concessões para que isso seja inevitavelmente fatal para a autoria de Pedro. Não poderia Pedro aceitar honrosamente aquilo que Deus revelou ao seu irmão apóstolo? Não obstante, faltam algumas ênfases paulinas significativas, notavelmente a justificação pela fé, a liberdade da lei, o Novo Adão, a obra do Espírito e o conceito da união mística com Cristo. Por outro lado, a referência aos espíritos em prisão (3,19) e a interpretação da obra de Cristo em ternos do Servo Sofredor de Isaías são conceitos não-paulinos. Isso não serve para sugerir que há divergência de doutrina, mas simplesmente que há individualidade na apresentação.
    4. Recordações do Senhor Jesus. Argumenta-se que Pedro teria incluído muito mais recordações do Senhor Jesus do que as que encontramos nessa carta. Não prescrevem os críticos quantas exatamente seriam necessárias, mas duas considerações podem ser mencionadas. Em primeiro lugar, há muito mais alusões às palavras e obras do Senhor aqui do que nas cartas de Paulo. Em segundo lugar, pode haver mais alusões dessas do que podemos perceber tendo somente os quatro evangelhos como balizas.
    Concluindo, pode-se dizer que o questionamento da autoria de Pedro não pode ser considerado suficientemente forte para anular a franca atribuição da autoria a ele no texto. (Mais informações podem ser obtidas nas obras de Selwyn e Beare citadas na bibliografia; tb. Guthrie, New Testament IntroductionHebrems to Revelation.)

    Afinidades literárias
    Pedro cita com freqüência do AT, quase invariavelmente da LXX. Em relação ao NT, além das recordações do Senhor e dos paralelos com os discursos de Pedro em Atos já mencionados, há muitas semelhanças com outras cartas, especialmente Tessalonicenses, Romanos, Efésios, Tiago e Hebreus. Os estudiosos têm debatido, sem conclusões unânimes, as razões para essas semelhanças — foi Pedro que citou as outras cartas, ou elas citaram Pedro, ou estavam todos citando outros documentos, e.g., liturgias, hinos, catecismos etc.?
    Data
    Selwyn provavelmente está certo ao datar a composição da carta entre a morte de Tiago, o irmão do Senhor, em 62 d.C., e o início da perseguição realizada por Nero em 64 d.C. O primeiro incidente tornou pública a ruptura entre a igreja e a sinagoga e expôs os cristãos à perseguição ao retirar deles privilégios especiais concedidos à religião judaica pelas autoridades romanas, enquanto as expectativas do segundo incidente — a perseguição de Nero — forneceu o ensejo para a composição da carta. Notícias do início da dolorosa provação parecem ter chegado ao autor antes de terminar a carta e ocasionaram a exortação em 4:12-19.
    Lugar de composição

    Babilônia (5,13) não pode ser a cidade junto ao Eufrates, que após 41 d.C. foi pouco habitada e com que Pedro tinha pouca conexão. Nem se pode levar a sério a hipótese de ser uma guarnição romana no Egito. Deve significar Roma, conforme Ap 17:0,Dt 1:18; Dt 2:9,Dt 2:10; Dt 4:3,Dt 4:4. Pedro se dirige a eles agora como um novo homem em Cristo Jesus, os herdeiros espirituais das promessas feitas a Israel.

    O propósito da carta

    Muitos estudiosos consideram a obra um sermão batismal posteriormente adaptado a uma carta. O discurso batismal vai Dt 1:3 a

    4.11, com o batismo sendo realizado entre
    1.21    e 22, enquanto 4.12—5.14 é ou um discurso a toda a congregação após a cerimônia, ou um acréscimo inserido na época da compilação da carta. Os comentários em 2.2ss;
    3.21    e 4.11 discutem algumas das evidências geralmente citadas. Consulte uma reflexão mais ampla em NBD, verbete “Pedro, Primeira Epístola de”, e Guthrie, op. cit., p. 121-5.

    Para este autor, parece preferível considerar incidentais as referências ao batismo e entender a obra como uma carta circular enviada aos cristãos que já estavam suportando sofrimentos e que esperavam ser provados ainda mais. Ele os exorta à coragem, esperança e fidelidade e dirige a atenção do coração deles ao grande Exemplo de sofrimento suportado com mansidão, o Senhor Jesus Cristo. O trecho Dt 4:12,Dt 4:13 pode ser interpretado como um resumo dessa idéia.

    Em toda a carta, o sofrimento é descrito como essencial para o cristianismo. Os profetas o predisseram para Cristo (1,11) cuja cruz foi tanto redentora quanto exemplar (1.18,19; 2:21-24; 3.18,19): redentora no fato de que a ressurreição e glória que resultou para ele (1.3,21) significam salvação segura para o seu povo (1.5); exemplar no fato de que os cristãos devem compartilhar tanto a vergonha quanto a glória (4.13). Daí concluímos que o sofrimento faz parte da vontade de Deus para os cristãos (4,19) — embora Satanás queira obter vantagem por meio dele (5,8) — e pode resultar em glória para Deus (4,16) especialmente ao depurar o caráter deles (1.7); assim, deve ser aceito com alegria (4.13), ainda mais porque vai ser breve (5.10). Por isso, eles precisam se submeter não somente à mão de Deus na disciplina (4.17; 5.6), mas também às autoridades humanas (2.13), fazendo o bem
    (3,17) e considerando a perseverança na perseguição um tipo de sacrifício espiritual (2.5) aceitável a Deus por meio de Jesus Cristo.
    O desenvolvimento das idéias não facilita a elaboração de um esboço breve, mas o esboço a seguir é uma proposta para servir como base para a exposição.

    ANÁLISE

    I. A POSIÇÃO DO CRISTÃO (1.1—2.10)


    1)    Essa posição deriva de Deus (1:1-9)

    2)    A estabilidade dessa posição no desígnio de Deus (1:10-12)

    3)    A santidade apropriada a essa posição cristã (1:13-21)

    4)    O amor como expressão da posição cristã (1.22—2.3)

    5)    A posição sacerdotal do cristão (2:4-10)

    II. A SUBMISSÃO DO CRISTÃO (2.11—3.12)


    1)    Introdução (2.11,12)

    2)    A submissão civil do cristão (2:13-17)

    3)    A submissão dos escravos cristãos (2:18-25)

    4)    Esposas e maridos (3:1-7)

    5)    Uma palavra final acerca da submissão cristã (3:8-12)

    III. O SOFRIMENTO DO CRISTÃO (3.13—4.19)


    1)    O tipo de perseverança (3:13-17)

    2)    O justo sofrimento de Cristo e sua vindicação (3:18-22)

    3)    A santidade de conduta é exigida dos cristãos (4:1-7)

    4)    A conduta cristã na comunidade dos irmãos (4:8-11)

    5)    A prova de fogo (4:12-19)

    W. EXORTAÇÕES E SAUDAÇÕES FINAIS (5:1-14)


    1)    Exortações aos presbíteros e aos irmãos mais jovens (5:1-5)

    2)    Uma exortação geral à submissão a Deus (5:6-11)

    3)    Saudação final (5:12-14)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25
    I. A POSIÇÃO DO CRISTÃO (1.1—2.10)

    Ao escrever a cristãos que estão enfrentando uma prova de fogo (4.12), o apóstolo dirige a mente deles à base inabalável da sua posição, ao propósito eterno de Deus Pai, à obra de Cristo historicamente concluída e à obra exteriormente verificável do Espírito. Essa concentração nos fatos objetivos explica a relativa escassez de ensino acerca dos aspectos mais subjetivos da obra do Espírito. “A espada brandida do tirano e a juba en-sangüentada do leão” podem até diminuir a alegria do cristão, mas são impotentes para anular a eleição divina e a obra concluída no Calvário.


    1) Essa posição deriva de Deus (1:1-9)

    Com freqüência nessa carta, a Igreja é apresentada como o novo Israel de Deus, e são desenvolvidos paralelos e contrastes com a posição e a experiência do antigo Israel. A Igreja, como sua predecessora, é constituída de peregrinos dispersos na sua experiência terrena mesmo que sejam escolhidos, pré-conhecidos, santificados, obedientes e aspergidos das misericórdias de Deus. A Igreja, como a dispersão judaica (Jo 7:35; Jc 1:1), está espalhada no mundo, mas é unida em si mesma, e desfruta da bênção divina. Aliás, toda a Trindade divina está ativa a seu favor. A função de Deus Pai é a da escolha de acordo com o pré-conhecimento. O pré-conhecimento deve ser entendido, como em Rm 8:28-45Ef 1:3-49, menos como um “conhecimento de antemão” e mais como um ativo “prestar atenção a”, uma eterna intenção de abençoar. O v. 20 e At 2:23 demonstram que ele foi concebido e executado em Cristo. Deus Espírito age para tornar realidade a escolha do Pai ao chamar o crente à companhia dos redimidos. santificadora: Significa “separar para o serviço de Deus” (NTLH: “um povo dedicado a ele”), e não “tornar semelhante a Cristo”, uma expressão nas Escrituras que com freqüência tem uma conotação diferente do uso teológico comum. Semelhantemente, o novo nascimento (nos regenerou) no v. 3 (cf.

    1,23) não é primariamente uma referência à regeneração do indivíduo, mas uma descrição da formação do novo Israel. Lembra as profecias de Is 66:8; Ez 36 e 37, usadas pelo próprio Salvador em Jo 3:0,8 e descrevem como o novo Israel é de forma semelhante levado ao relacionamento com Deus. Como naquele tempo o povo prometeu obediência aos mandamentos do livro da aliança e foi aspergido do sangue do sacrifício, assim agora o crente promete obediência a Cristo e obtém o benefício do seu sangue. Mais uma vez, o pensamento é concreto, apontando para um tempo conhecido quando foi tomada uma decisão para a obediência e o povo se apoderou do sangue, daí a expressão “aspergir”, e não “derramar”. A saudação do v. 2, combinando a “graça” grega com a “paz” hebraica, reflete a natureza mista das igrejas. Essa comunidade mista é forjada em um novo homem por meio de um processo comparado ao novo nascimento por mais um fato fora do alcance do perseguidor, a ressurreição de Jesus Cristo. Por meio disso, eles são conduzidos, assim como foi o antigo povo de Deus, a uma herança, mas a uma herança que é celestial, e não terrena, e que jamais poderá perecer, macular-se ou perder o seu valor, i.e., “não pode ser tocada pela morte, não pode ser manchada pelo mal, não pode ser enfraquecida pelo tempo” (F. W. Beare).

    Uma segurança dupla está associada a essa herança. Ela mesma é guardada, o tempo perfeito no grego indica um ato passado com conseqüências duradouras, e prestes a ser revelada (conforme Jo 14:2 acerca da promessa do Salvador de ir prepará-la), enquanto os crentes são protegidos, o tempo presente indica um processo contínuo — são protegjdos pelo poder de Deus\

    Por isso, as diversas provações que têm permissão para assolá-los não são perigosas, sendo designadas simplesmente para depurar o caráter deles, como um metal precioso é refinado, pelo fogo. v. 7. louvor, glória e honra: Podem ser interpretados também de forma legítima como devidos ao cristão protegido ou ao Deus protetor.

    O v. 6 prenunciou o tema da alegria que é agora desenvolvido. Ali, a palavra Nisso é de significado incerto; pode referir-se a um antecedente específico, ou a “Deus” (v. 3) ou a “no último tempo” (v. 5) ou a todas as circunstâncias dos v. 3-5, em que a expressão seria uma indicação de resumo: “e assim”. A expressão grega ocorre também em

    3.19 (“no qual”) — conforme comentário ali — e em 4.4, em que a NVI a ignora na tradução (ARA: “Por isso”).
    O que era ambíguo no v. 6 fica claro no v. 8. E a confiança deles em enxergar a glória revelada de Cristo que os capacita a se alegrar em meio às tribulações. Já seu amor por Cristo e a preciosidade da comunhão espiritual trazem ao seu coração uma alegria que é indizível e gloriosa (melhor seria traduzir com Alford: “já glorificada”) e que é descrita como a salvação das suas almas. Como tal, é preparatória para a “salvação prestes a ser revelada no último tempo” (v. 5) e semelhante à “garantia da nossa herança”, de Ef 1:14 e talvez à ressurreição obtida, de Fp 3:11. Conforme também comentário de 1Pe 4:1,1Pe 4:7,1Pe 4:14.


    2) A estabilidade dessa posição no desígnio de Deus (1:10-12)

    Uma prova de que a graça do cristão é de fato o desígnio e o propósito eterno de Deus é agora apresentada, visto que os profetas falaram dela. Pedro não afirma que está se referindo a profetas do AT, de forma que alguns comentaristas interpretaram suas palavras como referência a profetas cristãos. O v. 11 é então interpretado como referente aos “sofrimentos da estrada para Cristo”, i.e., os sofrimentos dos cristãos, e não do próprio Cristo; então o v. 12 trata da união do judeu e do gentio no evangelho, i.e., “eles não estavam servindo à sua própria raça (judaica), mas a vocês, gentios”. Obtém-se um significado muito mais simples se entendermos que a intenção do autor era a referência a profetas do AT. Com freqüência, os sofrimentos e a glória de Cristo são combinados como aqui — conforme 3.18; 4.13 5:1 —, e o v. 12 assume o sentido de “eles não estavam servindo à sua própria geração, mas à geração presente”.

    Assim, o Espírito de Deus que falou por meio de pregadores que proclamavam o evangelho na Ásia Menor já tinha falado anteriormente no AT. Esses profetas, percebendo que o Espírito queria dizer mais por meio de suas palavras do que eles podiam compreender, investigaram seus escritos na busca do significado mais profundo. Ez 8:15,Ez 9:3 é um exemplo desse processo em ação, enquanto Is 53:0,Rm 8:18; 2Co 1:72Tm 2:12. O sofrimento por causa da justiça, então, não é um desastre imprevisto assaltando o cristão sem a vontade de Deus. Ao contrário, tudo faz parte do planejamento e da trama dos seus propósitos — a mesma rota pela qual o Filho do seu amor realizou a maravilhosa redenção, o caminho garantido pelo qual seus muitos filhos devem ser conduzidos à glória.


    3) A santidade apropriada a essa posição cristã (1:13-21)

    Com base nesse fundamento doutrinal que estabeleceu, o apóstolo prossegue de forma tipicamente neotestamentária para erigir uma superestrutura ética. O cristão não pode permitir que a pressão de fora determine o seu comportamento. Ele precisa agir de acordo com a luz que há nele. Particularmente, ele deve ser santo em todas as coisas (v. 13-21) e, dentro da fraternidade da fé, deve ser amável (1.22—2.3).
    O novo Israel, assim como o antigo, precisa ser santo. Para os membros desse novo
    Israel, a santidade é encorajada pela esperança (v. 13), compelida pelo caráter de Deus (v. 14-17) e reforçada pelo sacrifício de Cristo (v. 18-21).
    A esperança é mais do que uma aspiração vaga e amorfa. Exige que “os lombos do vosso entendimento” sejam cingidos (ARC; NVI: estejam com a mente preparada, prontos para agir), isto é, que as barras das roupas soltas sejam firmadas por um cinto para o trabalho pesado ou a atividade enérgica. Essas foram as condições em que a primeira Páscoa teve de ser comida (Ex 12:11). Ao usar essa metáfora, talvez Pedro tenha lembrado das palavras que o seu Senhor lhe dirigiu registradas em Jo 21:18. Assim, abstendo-se dos prazeres debilitadores do paganismo a que antigamente se haviam entregado, eles precisam direcionar todo o seu ser para questões eternas.

    Eles já não são mais ignorantes. Conhecem o caráter de Deus. Ele não é meramente santo; é na verdade “O Santo” (conforme Is 12:6;Is 41:16). Esse caráter, que eles têm em comum com seus predecessores da antiga aliança, precisam refletir (Lv 11:44; 19:2; 20:7). Por isso, eles não devem pressupor que, porque chamam Deus de “Nosso Pai”, o seu relacionamento como filhos vai fazer que ele os favoreça no julgamento. Eles precisam saber que o seu julgamento é fundamentado imparcialmente nas obras realizadas. Como aqueles que a certa altura vão ter de prestar contas a ele (conforme Rm 14:12; 2Co 5:10), precisam conduzir uma vida de reverência, isto é, o temor do respeito, e não do pavor.

    v. 17. jornada terrena: A palavra assim traduzida aqui é semelhante à que é traduzida por “estrangeiros” em 2.11.

    Mais um incentivo ao comportamento correto é apresentado nos v. 18-21 — o sacrifício precioso de Cristo. Sua antiga forma de viver que seus pais lhes tinham passado é descrita como vazia (ARA: “fútil”; ARC: “vã”). Com freqüência no AT, “vaidade” está associada a ídolos — conforme Jr 8:19; Jr 10:14,Jr 10:15 — de forma que evidentemente os leitores de Pedro tinham herdado formas pagãs de viver dos seus ancestrais, uma inferência confirmada com a expressão “idolatria repugnante” em

    4.3. Dessas formas pagãs, eles tinham sido redimidos por meio de um sangue tão precioso que fez o ouro e a prata parecerem coisas perecíveis, sejam eles símbolos de riqueza humana ou da religião humana (conforme Mt 2:11Ex 30:1 lss; Ez 7:19). Logicamente, a palavra “redimir” suscita a questão a quem o preço foi pago, mas na época do NT esse aspecto da palavra se perde de vista, e em nenhum lugar das Escrituras essa pergunta é respondida em relação à redenção provida por Cristo.

    A descrição do Salvador como um cordeiro sem mancha e sem defeito direciona a mente para as prescrições da lei levítica — conforme Lv 22:19ss —, mas não fica claro que tipo de sacrifício estava em vista aqui. O cordeiro da Páscoa (Ex 12), como o sacrifício pelo qual Israel foi liberto da escravidão e separado para o Senhor, é ricamente significativo no contexto. Assim também é o cordeiro em Is 53:0 usa uma palavra semelhante. regenerados: Como em 1.3, refere-se principalmente à palavra de Deus ao fazer da igreja toda um novo homem sem de forma alguma excluir a experiência individual de cada membro. Mais uma vez, a ênfase concreta é evidente, visto que a Palavra de Deus é descrita como a causa formal da sua nova vida. Aqui há algo que é imperecível (lit. “incorruptível”), vivendo e perseverando, não importa o que o perseguidor tenta fazer.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 1

    INTRODUÇÃO

    O Escritor. Esta carta pretende ser escrita pelo apóstolo Pedro (1Pe 1:1). O autor também se intitula um ancião e testemunha dos sofrimentos de Cristo (1Pe 5:1). Ele escreve com a ajuda de um Silvano (1Pe 5:12) e fala de um Marcos que está com ele (1Pe 5:13).

    Ao tratar com qualquer manuscrito antigo, presume-se de início que o escritor é inteligente e honesto. Suas declarações sobre assuntos aparentemente dentro do seu âmbito de conhecimento, e particularmente qualquer afirmação sobre si mesmo e suas atividades, são consideradas dignas de crédito. A dita obra literária é estudada então em busca de consistência interna, e as obras de autores contemporâneos e posteriores são esquadrinhadas em busca de referências diretas a este autor ou à sua obra e de possíveis alusões à mesma, citações dela, ou quaisquer outras evidências de conhecê-la. A pressuposição original de autenticidade e exatidão não se altera até que estes estudos adicionais revelem qualquer evidência que force o contrário.

    Com referência às Escrituras Sagradas, há para os mestres cristãos um outro fator importante que opera em seus estudos. A igreja histórica sempre tem crido firmemente que as obras canônicas, além de serem o resultado do registro cuidadoso de homens honestos, também personificam o elemento do milagre divino; elas são "inspiradas por Deus" (2Tm 3:16), e algumas vezes até chegam a transcender a compreensão dos seus autores humanos (1Pe 1:10-12).

    I Pedro declara explicitamente que foi escrita pelo apóstolo Pedro, e parece que não houve considerações sobre o conteúdo ou estilo que possam refutar tal reivindicação. Na verdade, ela contém declarações aqui e acolá que fortemente fazem lembrar expressões de Pedro conforme registradas em Atos. A referência que o escritor faz ao Pai como juiz que julga "Sem acepção de pessoas" (1Pe 1:17) faz lembrar as palavras de Pedro a Cornélio e ao grupo de gentios na casa dele (At 10:34). A alusão a Deus como tendo ressuscitado Cristo dos mortos (I Pe. l 1 21, e outras) faz lembrar que o apóstolo foi uma das testemunhas características da ressurreição em Atos (At 2:32; At 3:15; At 10:40). E a proclamação de Cristo como a "principal pedra de esquina" profeticamente vista por Isaías, em 1Pe 2:7,1Pe 2:8, assemelha-se muito às palavras de Pedro ao Sinédrio em At 4:11.

    Mestres têm apontado para a semelhança com as obras paulinas (Harnack achava que I Pedro era demasiadamente imbUída do espírito do Cristianismo paulino para ser obra de Pedro), a relação da epístola com Tiago e sua indubitável afinidade com Hebreus. Mas outros mestres, principalmente Dr. Charles Bigg (St. Peter and St. Jude, no International Critical Commentary), argumentam que tais semelhanças podem ser interpretadas como reflexo de Pedro nesses outros escritos tanto quanto o inverso, que podem muito bem ser consideradas como pontos de vista e modo de falar comuns entre os cristãos dos tempos apostólicos, e que nada existe no fato que lance dúvidas sobre a individualidade do escritor de I Pedro ou que indique que este escritor não seja o apóstolo Pedro, conforme indica o primeiro versículo da epístola.

    As referências à perseguição e sofrimento, tão destacadas em I Pedro, foram estudadas mais detalhadamente pelos mestres para verificar como correspondem ao que se conhece da história das perseguições dos cristãos primitivos. Dr. S.J. Case ("Peter, Epistles of", em HDAC) destaca três ondas principais nas perseguições primitivas: durante os reinados de Nero (54-68 A.D.), Domiciano (81-96 A.D.) e Trajano (98117 A.D.). Ele segue os mestres que consideram I Pedro refletindo não apenas um estágio avançado e severo de perseguição, mas uma perseguição que se espalhou às províncias da Ásia Menor mencionada em 1Pe 1:1.

    Referindo-se à correspondência de Plínio com o imperador Trajano, a qual versava sobre o castigo imposto aos cristãos durante o domínio de Plínio (que começou em 111 A.D.) sobre Ponto e Bitínia, duas das províncias às quais I Pedro foi dirigida, Case a considera como o cenário que melhor corresponde às declarações de I Pedro sobre perseguição. Para seguir esta linha de raciocínio até a conclusão, colocando a origem desta epístola durante o reinado de Trajano, seria tarde demais para ser obra de S. Pedro. O próprio Dr. Case, à vista das outras linhas de evidência, não adota esta conclusão.

    Outros mestres interpretam I Pedro como uma advertência antecipada contra a perseguição que se aproximava, para a qual as coisas já estavam se movimentando. Bigg destaca que as perseguições primitivas foram grandemente inspiradas pelo Sinédrio judeu, mas que os romanos logo perceberam que ali estava um tipo de vida incompatível com o paganismo, o qual, do seu ponto de vista, tinha de ser impedido. A perseguição de Paulo e Silas em Filipos parece que foi nesta base e sem instigação judia. Os missionários prejudicaram o"ganha-pão dos adivinhos pagãos. E a lei romana protegia ó direito de cada homem de ganhar o seu pão sem interferência.

    Dr. Bigg sente que I Pedro pertence a este estágio precoce da oposição pagã, antedatando até mesmo a perseguição de Nero que se seguiu ao incêndio de Roma (64 A.D.), do qual Nero acusou os cristãos. Certamente esta data precoce não é impossível nem irracional, e harmoniza-se melhor com a reivindicação da autoria de Pedro para a epístola. Isto não significa, é claro, que as cartas de Plínio a Trajano não contenham itens que nos ajudem grandemente em nosso estudo da perseguição conforme vista em I Pedro.

    Evidências externas apóiam fortemente a autenticidade desta epístola. Embora Irineu (130-216 mais ou menos) fosse o primeiro que conhecemos a citar Pedro pelo nome, os mestres do Novo Testamento encontraram alusões ai Pedro e seus paralelos na Epístola de Barnabé (cerca de 80 A.D.), na obra de Clemente de Roma (95-97 A.D.), no Pastor de Hermas (começo do segundo século) e nas posteriores obras patrísticas. Policarpo, que sofreu o martírio em 155 AD., cita I Pedro, embora sem mencionar o nome do seu autor.

    Eusébio (cerca de 324 A.D.) diz que Papias (que escreveu em cerca de 130-140A.D.) "usou o testemunho da primeira epístola de João e semelhantemente de Pedro" (Ecclesiastical History, 3.39.17). Ele coloca I Pedro entre os livros aceitos sem dúvidas por toda a igreja. Mais ainda, I Pedro encontra-se na versão siríaca da Bíblia chamada Peshita, e nas versões cóptica, etíope, armênia e árabe. Suas confirmações externas são realmente fortes e corroboram a reivindicação desta epístola ser da autoria do apóstolo Pedro.

    Época e Lugar. A época e o lugar quando e onde I Pedro foi escrita, admitindo sua autoria petrina, estão intimamente relacionadas. 1Pe 5:13 dá a impressão de que a epístola foi escrita na "Babilônia". Havia uma colônia de refugiados assírios com este nome no Egito, no lugar onde está hoje localizada a moderna Cairo. Mas durante o primeiro século não passava de um posto militar, e a tradição não apóia que Pedro tenha morado ali.

    Sabe-se que a Babilônia sobre o Eufrates abrigou uma congregação judia em 36 A.D., e durante o Pentecostes havia judeus da Babilônia em Jerusalém. É bem possível que tenha havido- ali uma igreja cristã subseqüentemente. Mas lá pelo fim do reinado de Calígula (41 A.D.) a colônia judia da Babilônia foi dispersa por violenta perseguição e massacre. Parece bastante improvável que esta epístola fosse escrita de lá.

    Há uma antiga e forte tradição que defende a residência de Pedro em Roma durante a última parte de sua vida. Esta idéia era generalizadamente defendida por toda a igreja antes da Reforma. Não é impossível, entretanto, que os reformadores, quando insistiram na Babilônia Assíria ao interpretar a referência de Pedro em 1Pe 5:13, fossem motivados parcialmente pela sua oposição às declarações de que o papado romano descendia de Pedro. Mas o uso simbólico dos nomes do V.T. para cidades conhecidas era bem próprio dos tempos apostólicos. Paulo comparava Jerusalém com Hagar e o Monte Sinai (Gl 4:25). Em Ap 11:8 Jerusalém é chamada de "Sodoma e Egito", e em Ap 17:18 está claro que a senhora de escarlate denominada "Babilônia" é uma referência à Roma. Para os destinatários de I Pedro, que deveriam saber imediatamente, através do remetente, de onde vinha a carta, não haveria problemas sobre esta discretamente velada referência à Roma.

    A chegada de Pedro à Roma foi calculada por Chase (op. cit.) em cerca do fim do ano 63 A.D. Lightfoot a coloca no começo do ano 64 A.D. A chegada de Paulo à Roma como prisioneiro ocorreu mais cedo, em 61 ou 62 A.D. A tradição diz que Paulo foi libertado depois de dois anos em Roma, e que II Timóteo foi escrita um pouco antes de sua execução, mais tarde, fora de Roma, que assim fica datada de 67 ou 68 A.D. Esta segunda prisão é discutida, entretanto, e aqueles que a contestam colocam II Timóteo em cerca de dois anos depois da chegada de Paulo a Roma e estipulam-lhe a data de 63 ou 64 A.D. Isto seda um pouco antes do martírio de Paulo, e por ocasião da pretendida chegada de Pedro á Roma. É interessante notar que Marcos, que foi chamado a Roma por Paulo (2Tm 4:11), estava com Pedro quando esta primeira epístola foi escrita, como também Silas, o amigo de Paulo e seu excompanheiro de viagem (1Pe 5:12, 1Pe 5:13).

    A epístola, então, poderia muito bem ter sido escrita de Roma em mais ou menos na ocasião do início da perseguição de Nero em 64 AD. Colocá-la logo após o começo desta perseguição parece receber o apoio da clara referência da epístola ao ardente cadinho do sofrimento.

    A Mensagem da Epístola. Escrita aos cristãos das cinco províncias da Ásia Menor, a epístola foi endereçada aos . leitores dirigindo-se a. eles como se fossem viajantes dispersos e estrangeiros, uma figura muito familiar ã Israel e tiranizada, mas também inteiramente aplicável aos muitos leitores cristãos gentios de Pedro. Que ele tinha estes cristãos gentios em mente está absolutamente visível na carta. Ele files lembra que, embora antigamente "não éreis povo", eram agora o povo de Deus (1Pe 2:10). Ele descreve sua vida passada vivida na concupiscência dos gentios (1Pe 4:3, 1Pe 4:4).

    E por que este interesse da parte de Pedro? Muitas daquelas províncias da Ásia ouviram seu sermão no Pentecostes (At 2:9), e muitos sem dúvida voltaram para casa como colonizadores espirituais. Mais tarde Paulo desenvolveu trabalho evangelístico na Ásia, mas de maneira limitada, tendo sido proibido pelo Espírito Santo de trabalhar intensivamente (At 16:6-8) naquela região. Talvez por causa do esplêndido começo já feito pelo Evangelho nessas localidades.

    Pedro podia bem se lembrar das injunções do seu Senhor, "Quando te converteres, confirma teus irmãos" (Lc 22:32), e novamente, "Amasme? . . . Apascenta os meus cordeiros" (Jo 21:15-17). "Quando te converteres", realmente! Pois o Pedro anterior ao Pentecostes, longe de ser uma rocha espiritual, era um composto vacilante de lealdade humana a Cristo e interesses próprios traiçoeiros. "Não a cruz! " fora o seu conselho ao seu Senhor (Mt 16:22). E quando Jesus caminhava na direção desse instrumento de dor, na vontade de Seu Pai, Ele o fez sem a companhia de Pedro.

    Mas o Pentecostes, com a poderosa plenitude do Espírito, operou mudança radical. E agora Pedro, que já sofrera espancamento e enfrentara a morte nas mãos de Herodes, adianta-se para encorajar e fortalecer seus queridos irmãos da Ásia a enfrentarem o iminente Calvário que ele – talvez já envolvido nas cruéis perseguições de Nero – estaria vendo se aproximar deles.

    COMENTÁRIO

    1Pe 1:1, 1Pe 1:2.

    1. Pedro, apóstolo de Jesus Cristo. Humanamente falando, esta é uma proclamação direta da autoria da epístola. Só uma única pessoa poderia se identificar assim, o apóstolo Pedro. Negar essa reivindicação é caracterizar a epístola como "fraude sagrada" e levantar sedas dúvidas sobre como uma carta assim escrita poderia ser usada para orientação ética e espiritual. Aos . . . forasteiros da Dispersão. O grego poderia ser assim traduzido, aos estrangeiros residentes na dispersão. Eles não eram pessoas estranhas a Pedro, mas temporariamente residentes nas províncias da Ásia Menor mencionada por Pedro. Sua verdadeira cidadania estava no céu (cons. Fp 3:20, gr.). O apóstolo, escrevendo especialmente para conforto desses peregrinos, alguns dos quais sem dúvida convertidos em resultado do seu sermão no Pentecostes, tomou imediatamente conhecimento da separação e até mesmo do ostracismo que os marcava entre seus vizinhos. A expressão "dispersão" estava cheia de significado pungente para os judeus dispersos. Pedro adapta esta figura aos seus leitores gentios.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 2

    2. Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai. O Espírito Santo ajudou Pedro, até em suas palavras introdutórias, a antecipar um firme fundamento para o conforto que ia dar a esses cristãos que se sentiam cada vez mais sozinhos. Eles eram, na verdade, aqueles que foram escolhidos e preferidos por Aquele cujo favor é todo-importante. Como em outras passagens do N.T., a doutrina da eleição foi colocada em compatibilidade com a responsabilidade pessoal, conforme qualificada pela presciência de Deus (veja Rm 8:29), e operando na vida real através de santidade concedida (santificação do Espírito, 2Ts 2:13). O resultado é obediência a Deus e purificação de corrupção incidental através da contínua aspersão do sangue de Jesus Cristo (He 12:24). Aos seus queridos irmãos assim saudados, Pedro deseja graça (a palavra grega sugere a saudação gentia Kaire! "Alegre-se!") e paz (reminiscência da saudação oriental Shalom! "Paz!"). Observe, também, a inclusão de referência a todas as três pessoas da Trindade nesta saudação.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 3

    3. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Começando adequadamente com esta atribuição de louvor e crédito a Deus, a fonte de todo benefício, Pedro começa a esboçar um quadro de riqueza espiritual para os seus leitores, uma riqueza que permanece firme à disposição deles apesar de todas as provações e indignidades. Primeiro vem o fato do novo nascimento, visto que Deus nos regenerou (gr.), segundo a sua muita misericórdia, com a resultante posse de uma viva esperança, esta esperança e certeza centralizando-se no fato inteiramente comprovado e muitas vezes proclamado da ressurreição de Cristo.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 3 até o 12

    B. Conforto nos Fatos Compreendidos pelo Evangelho de

    Cristo. 1Pe 1:3-12.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 4

    4. O resultado de um novo nascimento é uma nova herança, que foi descrita como incorruptível (indestrutível), sem mácula (sem mancha), imarcescível (fresca) e reservada (vigiada) nos céus para vós outros. Para os leitores de Pedro, que já tinham renunciado à sua parte na herança terrena de Israel, a prometida terra dos antepassados, e que também trilham de passar pela proscrição e privação dos bens terrenos (veja He 10:34), este pensamento da verdadeira herança daria conforto e equilíbrio. Como isto nos faz lembrar as advertências de nosso Senhor aos seus discípulos para que convertessem suas propriedades terrenas em verdadeiras riquezas ! (por exemplo, Lc 12:33,Lc 12:34).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 5

    5. Que sois guardados pelo poder de Deus. Esta herança guardada é "para vós que estais guardados" (isto é, por uma guarnição militar). A palavra para guardados é a mesma palavra grega usada por Paulo em Fp 4:7 - "E a paz de Deus ... guardará os vossos corações e os vossos sentimentos". Mediante a fé. Esta é a resposta do cristão diante da provisão de Deus (cons. He 10:38, He 10:39). Para salvação preparada, para revelar-se no último tempo. Aqui está uma salvação já desfrutada, o significado pleno daquilo que aguarda uma revelação final (gr. apocalypse).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 6

    6. Nisso exultais, embora, no presente por breve tempo . . . contristados. Aqui está a alegria do cristão, independente das circunstâncias, paradoxal para o mundo. Esta é a razão por que Paulo e Silas podiam cantar com as costas laceradas. Deveria se enfatizar que esta alegria não é simplesmente uma antecipação intelectual das possessões futuras mas uma apropriação presente da riqueza de Deus mediante o Espírito Santo. Alegria é um elemento do fruto do Espírito (Gl 5:22). Por várias provações ou tentações (gr., peirasmos). Eram mais do que as vicissitudes comuns à vida. Aqui está uma referência ao peso das perseguições, além das que já estavam sendo experimentadas pelos cristãos.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 7

    7. O valor da vossa fé. Esta palavra usada para valor está intimamente relacionada com a idéia de aprovação. O resultado final, não o processo, está em foco. Esta demonstração da qualidade eterna da sua fé demonstrada brilhantemente como resultado das provações, excede de longe o brilho do ouro que passou pelo fogo, em sua natureza perecível, e será achada em louvor, glória e honra na (ou pela) revelação de Jesus Cristo. Há um significado duplo aqui. Além desta provação da fé ser achada compensadora para os cristãos na vinda de Cristo, ela presentemente é para a glória de Cristo por causa de Sua revelação (gr., apocalypsis) no sofrimento deles (cons. Paulo em Gl 3:1). Compare estas referências à segunda vinda de Cristo nos versículos 5:7 com aquelas do sermão de Pedro no Templo (At 3:20, At 3:21) e em sua mensagem na casa de Cornélio (At 10:42).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 8

    8. A quem . . . amais; no qual . . . exultais. Cristo pessoalmente, apropriado pela fé, é a alegria inefável do crente (veja também Cl 1:27).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 9

    9. Obtendo o fim da vossa fé, a salvação. Esta não é uma referência ao futuro mas ao presente. No seu amor e fé em Cristo, eles tinham Aquele que é a salvação e a alegria (Jo 17:3).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 10

    10. A respeito desta que os profetas indagaram. Literalmente, eles buscaram e investigaram. Eles estavam intrigados com o plano da salvação de Deus.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 11

    11. Investigando . . . os sofrimentos referentes a Cristo, e sobre as glórias. A idéia de salvação accessível através de um Messias sofredor era um mistério para a totalidade dos judeus (Cl 1:26, Cl 1:27). A introdução de Pedro às profecias da glória mediante o sofrimento deviam ter grandemente encorajado seus leitores. Era o caminho profetizado nas Escrituras, o caminho trilhado pelo seu Senhor, e o caminho que eles mesmos estavam sendo convocados a percorrer.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 12

    12. Não para si mesmos, (os profetas) mas para vós outros ministravam. Um importante princípio na inspiração. Deus tem, às vezes, revelado através das Escrituras Sagradas mistérios além da compreensão dos escritores (cons. Dn 12:8, Dn 12:9). Aqui, então, está um evangelho que foi dado pelos profetas, proclamado pelos pregadores investidos com o Espírito Santo, objeto da admiração dos anjos.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 13

    C. Conforto na Santidade de Vida Divinamente Adquirida. 1Pe 1:13-25.

    13. Por isso, cingindo o vosso entendimento. Ele os exorta a se sentirem encorajados na tomada de consciência do amor de Deus (cons. He 12:12, He 12:13). Sede sóbrios. Uma injunção para considerar os fatos sensatamente, sem excesso de emoção e pânico (repetido em 1Pe 4:7; 1Pe 5:8). Esperai inteiramente (perfeitamente, com maturidade). A paciência cristã tem uma qualidade espiritual. É a "paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai" (1Ts 1:3). Na graça que vos está sendo trazida (gr., que está sendo efetuada). Sem dúvida não podemos compreender isto inteiramente. Certamente inclui a redenção do corpo (Fp 3:21; Rm 8:23). Compare com a declaração do versículo 5 acima. Pode ser uma referência à graça. ministrada divinamente aos mártires na hora da morte.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 14

    14. Como filhos obedientes (E.R.C.). Literalmente, filhos da obediência (E.R.A.). Não vos amoldeis (cons. Rm 12:2). Os desejos da vida cristã foram mudados; mas se o cristão não vigiar, ele pode ainda ser "atraído e engodado pela sua própria concupiscência" (Jc 1:14).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 15 até o 16

    15, 16. Segundo é santo aquele que vos chamou. A iminente volta de Cristo, a preciosa esperança do crente, também é um forte incentivo à santidade (I Jo 3:3). Pois Cristo é santo. Lembre-se da embaraçosa conscientização de Pedro de seu próprio pecado e atraso quando subitamente foi confrontado com o Cristo ressurreto quando estava pescando no Mar da Galiléia uma certa manhã (Jo 21:7). Isto faz pensar em uma situação semelhante quando pela vez primeira foi chamado pelo Senhor (Lc 5:8). Procedimento, comportamento. Sede santos. Este era um mandamento muito bem conhecido de todos quantos conheciam o Pentateuco (Lv 11:44; Lv 20:7; cons. 5:48).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 17

    17. Se invocais como Pai. Pedro está falando com pessoas que oram e clamam a Deus por livramento da injusta perseguição, mas que deveriam perceber que o próprio Deus é um juiz. Com temor. Esta percepção produzirá um cuidado santo. O sábio se conhece pelo que é e a quem ele teme (Mt 10:28).


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 18 até o 19

    18,19. Não foi mediante coisas corruptíveis . . . que fostes resgatados. Aquelas eram pessoas simples e pobres. Pela segunda vez (cons. v. 7) Pedro se refere desdenhosamente à riqueza temporal quando comparada com a herança da salvação que não tem preço. Do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram. Pelo precioso sangue . . . de Cristo. A palavra precioso (gr., timios) é peculiaridade de Pedro. A ausência de pecado no Cordeiro, ou Seu sofrimento vicário, forneceram a base para uma nova e celestial escala de valores.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 20 até o 21

    20,21. Conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo . . . manifestado. O sofrimento de Cristo não foi uma emergência. Foi o melhor dos planos de Deus à vista do pecado do homem. Isto seria um pensamento confortador para os Santos que estavam, agora eles mesmos, sob grande pressão. De vós. Melhor, através de vós. Cristo realmente foi manifesto através deles quando confiaram e esperaram no mesmo Deus que O ressuscitou dos mortos.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 22

    22. Tendo purificado as vossas almas. Pedro apela para a autenticidade da conversão deles, uma realidade bem percebida pelos seus leitores. Eles já tinham sido purificados. Essa mudança de coração produzira "o amor fraternal, não fingido" (gr., philadelphia). Ele os exorta a seguir e praticar o mesmo princípio: amai-vos de coração uns aos outros ardentemente.


    Moody - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 23 até o 25

    23-25. Fostes regenerados ... mediante a palavra de Deus. Como a regeneração parece frágil à mente humana, quando repousa, como o faz, apenas na palavra de Deus. Mas Pedro cita a grande afirmação de Isaías de que esta aparentemente frágil e invisível entidade – a Palavra de Deus - sobreviverá a todos os fenômenos naturais (Is. 40: 6-8). E esta é a palavra que dá significado à fé deles e a eles próprios.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de I Pedro Capítulo 1 versículo 2
    1Pe 1:2 - Somos santificados pela verdade de Deus ou pelo Espírito de Deus?


    PROBLEMA:
    Pedro fala nesse texto sobre "santificação do Espírito", mas Jesus orou: "Santifica-os na verdade" (Jo 17:17). Como somos então separados para Deus: por seu Espírito ou por sua verdade?

    SOLUÇÃO: Somos santificados pela verdade de Deus, que provém do Espírito de Deus. O Espírito de Deus é a causa ativa (pela qual Deus opera em nosso coração), e a verdade de Deus é a causa instrumental (por meio da qual Deus opera em nosso coração). Em resumo, Deus é a fonte, e a verdade de Deus é o meio da nossa santificação.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de I Pedro
    AS EPÍSTOLAS GERAIS DE PEDRO

    I PEDRO

    INTRODUÇÃO

    I. AUTORIA

    Embora, de vez em quando, se ponha em dúvida a autoria desta epístola, aceita-se geralmente que se trata de um documento autêntico, da lavra do apóstolo Pedro, aquele mesmo Pedro que conhecemos através dos Evangelhos e dos At. As dificuldades alegadas para se aceitar a autoria desse apóstolo baseiam-se na correção da linguagem e do estilo e na sua forma bastante idiomática, o que não podia ser obra de um pescador galileu, "iletrado e ignorante", para quem o grego era idioma estranho. Outra objeção que se faz funda-se na semelhança notável que certas partes desta epístola têm com algumas das epístolas de Paulo. Tais dificuldades se dissipam à vista de 1Pe 5:12. O papel desempenhado por Silvano na redação desta carta não pode ser ignorado. Ele é mencionado em 1Ts 1:1 e 2Ts 1:1 como colaborador de Paulo e Timóteo na produção destas duas epístolas. O Silvano das epístolas é o mesmo Silas que se menciona nos At (veja-se At 15:18). No primeiro século era costume generalizado empregarem-se escribas ou amanuenses na redação de documentos; os deveres e privilégios dessa classe de funcionários parecem ter sido consideráveis. Atuando na qualidade de amanuense, Silvano seria o responsável pelo teor literário, arranjo e estilo da epístola. As idéias foram de Pedro; a linguagem e o estilo foram contribuição de Silvano. A cooperação que este prestou a Paulo, na qualidade de amanuense, responde à objeção feita à autoria de Pedro, baseada essa objeção na semelhança dos pensamentos e expressões daquele apóstolo, como se vêem em alguns dos seus escritos.

    Objeção mais séria está no seguinte argumento: se Pedro foi o autor da epístola que traz o seu nome, devia-se esperar maior número de referências aos fatos da vida terrena de nosso Senhor, visto como o autor gozou o privilégio de conviver intimamente com seu Mestre. (Este ponto é defendido tenazmente por Beare em seu comentário). Contudo, depois da ascensão e do Pentecostes, os apóstolos se dispunham mais a olhar o cumprimento futuro da gloriosa esperança da segunda vinda do seu Senhor do que olhar retrospectivamente para os fatos de Sua vida terrena que culminaram na crucifixão.

    Não temos dúvida em concluir que a epístola ora diante dos nossos olhos é obra de Pedro, portadora de sua autoridade e testemunho apostólicos, ao passo que a forma literária da mesma é da lavra de Silvano. Quem desejar um estudo amplo e satisfatório do assunto veja a obra First Epistle of St. Peter, de Selwyn (Macmillan, 1946), Introdução, págs. 9-16, 27 e segs., e Essay II, págs. 363-466.

    II. ONDE FOI ESCRITA

    A vista da declaração de 1Pe 5:13, deduz-se que a epístola foi escrita em "Babilônia". Nos tempos apostólicos conheciam-se duas cidades com este nome. Uma ficava no Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo. A Igreja Copta ainda é de parecer que essa é a Babilônia referida na epístola; todavia, não parece haver bom fundamento para essa idéia. A Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado. Judeus, em número considerável, ainda moravam em Babilônia. Muito se tem escrito a favor e contra este parecer. Forte objeção a este ponto de vista vem do fato de que não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.

    Uma terceira opinião é que o termo "Babilônia" aí se emprega como símbolo de Roma. Existe uma tradição, do segundo século, em abono desta idéia. Roma é chamada Babilônia em Ap 17:0 Jerusalém é denominada "Sodoma", sendo a idéia a seguinte: Jerusalém trazia então as marcas da impiedade relacionada com a Sodoma de Gn 18 e 19. Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade. Pode bem ser que empregasse o termo "Babilônia" em vez de Roma por uma medida de prudência, doutra sorte a carta, caindo por inadvertência nas mãos de algum funcionário romano, este ao ler o pós-escrito se ofenderia, o que não podia deixar de ser possível, e isto então desse lugar a duras conseqüências para os cristãos. A opinião de que o termo "Babilônia" usa-se aqui para significar Roma era aceita universalmente na era cristã primitiva e ainda hoje se tem como plausível.

    III. DATA

    Perseguições aos cristãos, na segunda metade do primeiro século, eram coisa tão comum que as palavras de Pedro podiam aplicar-se a qualquer década daquele período. Pouco aproveita, portanto, procurar deduzir de seus termos e de sua mensagem, com alguma exatidão, a data da epístola.

    Porém, no cap. 1Pe 1:1, Pedro dirige-se aos seus leitores chamando-os "eleitos, forasteiros da Dispersão" nas regiões que menciona. O uso do termo "Dispersão" indica que os cristãos, a quem Pedro escrevia, davam valor à sua nacionalidade judaica e gozavam dos muitos privilégios que os funcionários do Império Romano tornaram extensivos aos judeus. O martírio de Tiago, irmão de nosso Senhor, ocorreu, segundo Josefo, em 62 A. D. e foi isto que tornou inevitável a separação entre o Cristianismo e o Judaísmo, abrindo caminho à tempestade de perseguições que tão cedo haveriam de ameaçar os cristãos. Dentro de dois anos, a partir da morte de Tiago, os privilégios até então gozados foram cassados aos cristãos, passando o Cristianismo a ser considerado ilegal. Historiadores romanos, como Tácito e Suetônio, deixam claro que em Roma, no ano 64 A. D., crescia a indisposição contra os cristãos. Foi fácil Nero encontrar apoio para as acusações que alardeou contra eles, especialmente a de serem incendiários. Ora, Pedro ensina claramente que aos cristãos cumpre estar sujeitos a toda ordenação humana por amor do Senhor e considerar as autoridades civis como divinamente designadas para governá-los (1Pe 2:13-60). Tal exortação não seria feita depois, senão antes que a perseguição neroniana os alcançasse. Sendo assim, a carta deve ter sido escrita antes do verão de 64 A. D. Outrossim, parece mais que provável que referências como aquelas feitas à ressurreição (1Pe 1:3-2.21) e à morte de Cristo como cordeiro sem defeito (1Pe 1:19), indicavam a intenção de que a carta fosse lida nas cerimônias da páscoa, na Ásia, naqueles dias. Neste caso, a epístola teria sido escrita na segunda metade do ano 63 A.D., a tempo de ser recebida pelos destinatários na páscoa de 64 A. D., antes que a tempestade de perseguições de Nero caísse sobre eles.

    IV. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS

    Esta é essencialmente a epístola da esperança, esperança viva, fundada na ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. É portadora da certeza de uma herança gloriosa, descrita como incorruptível, incontaminada e imarcescível. Pedro coloca estes pensamentos, acerca da viva esperança e da herança gloriosa, no princípio de sua carta, para encorajar seus companheiros de fé com as consolações do evangelho, a fim de que permaneçam firmes no dia da prova de fogo, suportando pacientemente seus sofrimentos e triunfando sobre as perseguições, aflições e tentações.


    Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 2
    I. SAUDAÇÃO 1Pe 1:1-2

    Chamando a si mesmo pelo novo nome que Cristo lhe deu (cfr. Mt 16:18), Pedro saúda seus leitores declarando seu ofício e autoridade de apóstolo de Jesus Cristo (1). Como Selwyn faz notar, Pedro escreveu na qualidade de apóstolo, com aquela autoridade apostólica de que tanto precisavam aqueles a quem se dirigia, em tempo de provação para eles, a prova de fogo que estava para chegar (ainda não havia chegado). O termo "apóstolo" significa pessoa comissionada ou delegada, e assim combina as idéias de autoridade, capacidade e garantia. A autoridade, porém, não é propriamente sua. Recebeu-a de Cristo, a quem deve sua chamada e perante quem afinal é responsável. Sua carta é dirigida aos eleitos (2), isto é, os chamados por Deus. O termo emprega-se nos LXX em referência ao povo escolhido de Deus, sendo que a eleição foi um fato que caracterizou a Israel em sua generalidade (cfr. Dt 4:37; Dt 7:6; Dt 14:2). O mesmo pensamento passou para o Novo Testamento. No cap. 1Pe 2:9 os cristãos são declarados "raça eleita". A eleição depende inteiramente de Deus e não de alguma idoneidade ou ato especial da parte dos eleitos. No caso em apreço, os eleitos eram pessoas do vulgo, pertencentes em sua maioria à classe dos escravos.

    Diz que o fundamento da eleição é a presciência de Deus Pai (2). O pensamento aí envolve a idéia de plano e propósito divinos, tendo em vista escolher e chamar. Em santificação do Espírito (2). A eleição ocorre sempre por meio de um agente e tem um desígnio. Santificação significa separar ou pôr à parte, do uso comum para o serviço de Deus. Isto é obra do Espírito Santo. A eleição do Pai na eternidade torna-se efetiva pela obra do Espírito Santo no tempo, o qual opera na alma, separando-a para Deus. O propósito da eleição, segundo declara, é para a obediência (2). A eleição envolve dever e obrigação, tanto quanto privilégio. A obediência é uma exigência divina e uma conseqüência inevitável da eleição. A aspersão do sangue de Jesus Cristo (2) diz respeito ao estabelecimento do novo concerto entre Deus e Seu povo pela morte de Cristo, e a ratificação dele pelo Seu sangue. Pedro aí faz alusão ao sacrifício do concerto de Ex 24.

    Mas não eram somente eleitos, eram também forasteiros da Dispersão, espalhados por toda a Ásia Menor ao norte da cordilheira do Tauro. "Dispersão" tornara-se um termo técnico para significar os judeus que se achavam espalhados pelo mundo, fora da Palestina. Aqui, entretanto, Pedro lhe dá aplicação mais ampla, referindo os cristãos, de modo geral, nas províncias nomeadas. Com toda probabilidade, as pessoas aí visadas eram em sua maioria gentios e escravos. São chamados "forasteiros" (peregrinos), termo que indica a transitoriedade da moradia deles. Graça e paz vos sejam multiplicadas (2). Ordinariamente a saudação grega era charein (veja-se At 15:23; At 23:26; Jc 1:1). Charis, derivada da mesma raiz, veio em substituição e tornou-se um termo técnico do evangelho, sendo traduzida por "graça", e significando o favor gratuito, livre, não merecido, de Deus, Seu amor em ação, em Jesus Cristo, a favor dos pecadores. A saudação hebraica, tanto nos encontros como nas despedidas, era shalom ("paz"). É o que resulta da graça, e inclui reconciliação e descanso, embora estas idéias secundárias venham depois do sentido básico.


    Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 3 até o 12
    II. A GRANDE SALVAÇÃO1Pe 1:3-60: ver também Lm 3:22). Novo nascimento (Jo 3:3-43) é o título que se pode dar a todas as bênçãos que acompanham ou decorrem da grande salvação. Somos gerados de novo para uma viva esperança (3), isto é, esperança que jamais pode ser extinta. Note-se que é a ressurreição de Jesus Cristo (3) que nos faz nascer para a esperança, mesmo até no caso de Pedro, quando ele foi tirado do desespero que lhe sobreveio no julgamento e crucifixão de Jesus, desespero que se expressou na tríplice negação de seu Senhor. Quando ele soube que Cristo ressuscitara, infundiu-se-lhe uma viva esperança. A ressurreição é um dos pontos essenciais, indispensáveis, do evangelho. Sua importância vem enfatizada em 1Co 15:0; Dt 19:10; cap. 24). No vers. 4 Pedro contrasta essa velha herança com a herança do cristão. A velha esteve sujeita a destruição pelos exércitos invasores, que lhes roubaram sua terra. A herança cristã é incorruptível. O apóstolo usa freqüentemente esta palavra (1Pe 1:18-60; 1Pe 3:4; 1Pe 5:4). Veja-se também Lc 12:33. É sem mácula. A herança terrena dos judeus por vezes veio a contaminar-se com o pecado de Israel. A do cristão está reservada nos céus, onde nada entra que possa contaminar (Ap 21:27). Não murcha. Canaã muitas vezes estivera sujeita à devastação da mangra e dos ventos cálidos do Oriente, que freqüentemente traziam pragas de gafanhotos, assim como seca (2Cr 6:28; Dt 28:22-5; 1Rs 8:37; Jl 4:9; Ag 2:17). A herança do cristão está fora do alcance da praga das variações. A palavra grega reservada é um termo militar (gr, tereo; "guardar") e sugere vigilância constante. Nenhum dano pode sobrevir à herança, porque está guardada em segurança, ou está conservada no céu, além do alcance dos poderes terrenos ou dos seus malefícios. Porém não somente a herança está guardada para os herdeiros; estes de igual modo estão guardados para a herança. Estão guardados pelo poder de Deus (5), que é muito mais forte do que a força dos perseguidores. Esta guarda divina opera na experiência do crente mediante a fé.

    >1Pe 1:5

    Salvação preparada para revelar-se no último tempo (5). A salvação não somente é uma bênção presente, por meio da qual recebemos perdão, justificação, santificação e outros dons divinos; atingirá sua plenitude somente quando formos apresentados sem defeito diante do trono, feitos semelhantes a Cristo, perfeitos sem falta de nada. Tal salvação, em seu sentido mais amplo, está preparada agora e aguarda sua manifestação no último tempo (cfr. 1Jo 2:18; Jd 1:18). A luz da natureza escatológica desta epístola, a frase em apreço pode ser considerada equivalente a "o fim de todas as coisas" (1Pe 4:7).

    O apóstolo passa a referir às provações que os cercavam. Mesmo no meio de tais provações e perseguições, eles podiam regozijar-se grandemente na posse segura da salvação. Esta parece ser a força do sentido do vocábulo nisso (6). Melhor tradução talvez seja "portanto", isto é, em conclusão das considerações que acabam de ser feitas. Porque têm essa viva esperança, herança, salvaguarda e salvação perfeita é que podem alegrar-se grandemente, embora que por breve tempo estejam contristados por várias provações (6). Seus sofrimentos eram passageiros apenas e não eram para comparar com a glória que lhes pertencia em Cristo. Estavam contristados por causa da variedade, intensidade e freqüência de suas provações. Cumpre-lhes todavia lembrar que as provações têm um propósito e a fé não se tem por genuína enquanto não é provada pelo sofrimento. A prova da vossa fé (7). A palavra grega dokimion Hort traduz por "o que é aprovado como genuíno" em vossa fé. Refere àquilo que resta, depois de destruído o que é falso. Como o ouro é provado e purificado pelo fogo, assim é testada a fé. Somente o que suporta o teste é de genuína qualidade. Porém mesmo o ouro, depois de assim purificado, ainda pertence ao mundo das coisas perecíveis. A fé, por outro lado, purificada pelo sofrimento, ocupa seu lugar entre as coisas imperecíveis. Daí ser muito mais preciosa do que o ouro que, mesmo purificado, perece. Na revelação de Jesus Cristo (7). Toda a provação e sofrimento necessário ao processo de refinamento parecerão nada em comparação com o louvor, a honra e a glória, que serão a recompensa. A quem, não havendo visto, amais (8). Se bem que não tivessem tido o privilégio de ver e conhecer a Cristo em carne, como Pedro o tivera, apesar disso a fé triunfava sobre esta falta de conhecimento visual e assim podiam alegrar-se. O gozo deles era indizível, isto é, profundo demais para ser expresso por palavras, e já estava marcado com o esplendor do céu, onde eles iriam vê-Lo face a face (cfr. 1Co 13:12). Através das provações que sobre eles pesavam, ligavam-se pela fé a Cristo e assim eram capazes de alegrar-se no cuidado e livramento dEle. Obtendo (9) implica receber e apropriar-se, ou fazer seu. O fim da vossa fé (9) refere a realização e coroamento da confiança deles. Já sentiam um antegozo dessa perfeita salvação, que haveriam de gozar em sua plenitude logo mais. A grandeza e a glória desta salvação têm como apoio dois fatos. Primeiro, os escritores do Velho Testamento apontavam para ela; segundo, os anjos anelavam perscrutá-la.

    >1Pe 1:10

    Os profetas (10). Os homens do Velho Testamento olhavam para o tempo futuro, quando as promessas de Deus, que eles haviam recebido acerca da salvação do Seu povo, seriam cumpridas. Olhavam para o Messias que havia de vir redimir Seu povo Israel. Os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada (10). Hort cita At 11:23 e aplica as palavras aí à graça demonstrada na admissão dos gentios na 1greja Cristã. Todavia, não parece haver motivo para essa limitação, e não seja antes a frase aplicável a todo o transbordamento da graça na vida e experiência cristã deles, de que a admissão dos mesmos na 1greja Cristã era apenas um exemplo. Investigando atentamente qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava (11). Nos tempos do Velho Testamento reconhecia-se que os profetas falavam sob a inspiração do Espírito (cfr. 2Sm 2:32; Is 61:1), assim como na era cristã (2Pe 1:21). Note-se que o Espírito Santo é chamado aqui "o Espírito de Cristo" (cfr. At 16:7; Rm 8:9; Gl 4:6; Fp 1:19). Estas passagens mostram que os escritores do Novo Testamento foram movidos pelo Espírito de Cristo, sendo interessante que o mesmo se diz do Espírito que inspirou os profetas do Velho Testamento (cfr. He 3:7; Hb 9:8-10.15). Ele veio glorificar a Cristo e falar dEle. Estivera nos profetas como o Espírito da revelação, comunicando verdades que eles não podiam prever ou descobrir por si, e como o Espírito de inspiração, propiciando ajuda espiritual na enunciação e declaração da verdade. Diz dos profetas que estes investigaram atentamente, isto é, nas Escrituras deles, a fim de acharem quando e em que condições o Messias viria. Fora-lhes revelado que Ele viria como o Servo Sofredor (cfr. Is 53:0, onde a referência é à ressurreição, e em 2Pe 1:17, onde a glória aludida é a da transfiguração. O resultado dessa investigação intensa deles foi outra revelação de que no seu trabalho de profetas do Messias estavam servindo não à sua própria geração, mas àquela à qual Pedro agora se dirige. Note-se que os que lhes pregaram o evangelho (12) foram inspirados e capacitados a proclamar as boas novas pelo mesmo Espírito Santo que inspirou os profetas a escrever.

    >1Pe 1:12

    Coisas essas que anjos anelam perscrutar (12). Não só os profetas, como também os anjos estão ansiosos por compreender o mistério. "A palavra traduzida "perscrutar" ou atentar, embora possa significar simplesmente "inclinar-se para olhar" (cfr. Lc 24:12; Jo 20:11), muitas vezes sugere um olhar furtivo, sendo provável que o sentido aqui seja que os anjos querem com muito prazer espiar a bem-aventurança de nossa salvação, mas que realmente não podem fazê-lo porque ela está além da apreensão deles" (First Epistle of Peter, por C. E. B, Cranfield).


    Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 13 até o 21
    III. CONVITE À SANTIDADE1Pe 1:13-60; 1Pe 3:1, 1Pe 3:6; 1Pe 4:17). O primeiro dever do homem sempre foi obedecer a Deus, guardando-Lhe os mandamentos e fazendo-Lhe a vontade (Lv 18:4-5). Cristo, em Seus ensinos, deu ênfase a isto constantemente. A obediência manifesta-se em a pessoa não se amoldar às paixões que tinha anteriormente na ("no tempo de") sua ignorância (14). A paixão (concupiscência) é inclinação natural que se torna bravia, vencendo toda resistência e impondo sua vontade imperiosa. As velhas concupiscências pagãs, de outrora ("o tempo de vossa ignorância", sugerindo que os destinatários da carta eram na maior parte gentios), continuavam a atraí-los insidiosamente. Obedecendo a Cristo, livrar-se-iam dos ardis de tais paixões, se estivessem preparados a deixá-las para trás, evitando amoldar-se a elas.

    >1Pe 1:15

    Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós (15). Esta exortação vem reforçada por uma citação de Levítico (Lv 11:44), livro este cuja palavra-chave é "santidade" (cfr. Lv 19:2; Lv 20:7, 26). No Velho Testamento o sentido fundamental da palavra "santo" é separado, retirado do uso ordinário e posto à parte para uso sagrado. O pensamento latente na exortação parece ser que o Deus Santo os escolhera para serem povo Seu, portanto, devem igualmente ser santos, se querem gozar de Sua comunhão (cfr. a frase neo-testamentária "chamados para ser santos"). Procedimento (15); "vida". Tal santidade expressar-se-á na conduta externa. Se invocais como Pai aquele que... julga (17). O argumento é o seguinte: visto como afirmam que Deus é seu Pai, e O invocam assim em oração, devem respeitar Sua autoridade. Ele é Pai; é também Juiz, e Seu julgamento é imparcial, sem acepção de pessoas (17). Daí exorta o apóstolo a que se portem com temor durante o tempo da peregrinação deles-não mero temor do castigo do Juiz, mas temor de ofender ao Pai.

    >1Pe 1:18

    Todavia, o motivo mais sério e mais forte do temor é o fato da redenção. Resgatados (18); gr. elytrothete, significando libertos contra pagamento do preço do resgate. O substantivo lytron significa o preço pago; aqui não é dinheiro, mas o sangue de Cristo (19), que "veio dar Sua vida em resgate de muitos" (Mt 20:28; Mc 10:45; veja-se também 1Tm 2:6). O apóstolo provavelmente tinha em mente o livramento de Israel do cativeiro, quando referiu a libertação dos cristãos de sob a escravidão do pecado. Se assim foi, devia ele ter em mente o Cordeiro Pascoal, ao empregar a frase como de cordeiro sem defeito e sem mácula (19; ver Êx 12:5). A referência a prata e ouro pode ser alusão à alforria de escravos. Qualquer escravo podia economizar dinheiro por ele ganho com vistas à compra de sua liberdade. Alguns daqueles a quem esta carta foi dirigida provavelmente esperavam fazer assim. Mas, enquanto prata e ouro podiam comprar essa liberdade, eram impotentes para efetuar a libertação do domínio do pecado. Nada menos que o sangue de Cristo, o Cordeiro de Deus, era suficiente para realizar isto. Fútil procedimento (18); isto é, tradicional maneira de vida, sem conteúdo, vazia; vida sem propósito ou direção.

    >1Pe 1:20

    Conhecido antes da fundação do mundo (20). A redenção foi uma parte do eterno propósito de Deus. Na plenitude do tempo Cristo Se manifestou para tirar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. Note-se como vem traduzido na ARA-"manifestado no fim dos tempos, por amor de vós". "Com estas palavras por amor de vós" o escritor focaliza para os leitores todo o conselho divino da redenção" (Selwyn). O evangelho é essencialmente pessoal. Que, por meio dele, tendes fé em Deus (21). Mediante Cristo nós cremos e por Ele também nos conservamos leais a Deus.

    >1Pe 1:21

    Como um sinal de estar satisfeito com a obra acabada de Cristo e de ser ela adequada à nossa redenção, Deus o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória (21). Hort vê estas palavras em correspondência com Is 52:13. Deus é o autor divino da ressurreição (cfr. At 3:15; At 4:10; At 5:30; At 10:40). De sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus (21); isto é, este é o propósito que Deus teve em manifestar o Cristo (20). Note-se como a fé e a esperança estão intimamente entrelaçadas nesta epístola.


    Francis Davidson - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 22 até o 25
    1Pe 1:22

    b) Necessidade de crescimento espiritual (1Pe 1:22-60 que serve para contrastar a transitoriedade da vida humana e de tudo quanto é humano, embora gloriosos, com a Palavra de Deus sempre viva e eterna. Toda carne é como a erva e não pode resistir à devastação do tempo. Por outro lado, permanece a eterna verdade de Deus, a qual é viva e doadora de vida. São estas as boas novas de Jesus Cristo e de Sua obra redentora, que lhes têm sido declaradas por Seus arautos.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de I Pedro

    I PEDRO

     

    Introdução a I Pedro

    Ao longo dos quase dois milênios de existência, a Igreja de Jesus Cristo tem sido nenhum estranho ao sofrimento. O choque de verdade com o erro, do reino da luz com o reino das trevas, e dos filhos de Deus com os filhos do diabo inevitavelmente resulta em grave conflito.Oposição, rejeição, ostracismo, escárnio, desprezo, perseguição, até mesmo o martírio ter sido o monte de crentes através dos séculos. Que o sistema mundial mal desabafa sua fúria sobre a igreja não deve surpreender ninguém, pois é assim que ele tratou o Senhor Jesus Cristo.Descrevendo a perseguição Seus seguidores iriam experimentar, Jesus apontou a verdade axiomática, "O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. É o suficiente para o discípulo que ele tornar-se como o seu mestre, e o escravo como o seu mestre. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles vão difamar os membros de sua família "(Mat. 10: 24-25)!.

    Séculos antes de seu nascimento, Isaías previu que Cristo seria "desprezado, eo mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado no sofrimento" (Is 53:3). Jesus claramente disse aos discípulos que Ele iria sofrer e ser morto. Mt 16:21 registra que "Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (conforme 17 : 12; Mc 8:31; Mc 9:12; Lc 9:22; Lc 17:25; Lc 22:15; Lc 24:26, Lc 24:46; At 1:3; At 17:3; He 2:10, He 2:18; He 5:8; 1Pe 1:111Pe 1:11; 1Pe 2:21, 1Pe 2:23; 1Pe 4:1 registra que

    como [Pedro e João] estavam falando ao povo, os sacerdotes, o capitão da guarda do templo e os saduceus veio até eles, ressentidos porque eles estavam ensinando o povo e proclamando em Jesus a ressurreição dentre os mortos. E eles impuseram as mãos sobre eles e colocá-los na prisão até o dia seguinte, pois já era tarde.
    No dia seguinte, o Sinédrio ordenou-lhes que parassem de pregar em nome de Jesus (4: 5-21). Destemido, os apóstolos continuaram a pregar o evangelho, e, como resultado, "o sumo sacerdote levantou-se, juntamente com todos os seus associados (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja. Eles impuseram as mãos sobre os apóstolos e colocá-los em uma cadeia pública "(5: 17-18). Milagrosamente libertado da prisão, eles foram para o templo e retomou a pregação do evangelho (5: 19-25). Transportado perante o Sinédrio uma segunda vez, os apóstolos foram mais uma vez condenada a parar de pregar em nome de Jesus, uma ameaça pontuado desta vez com uma surra (5: 26-40). A, pregador poderoso negrito Estevão enfrentou a oposição (6: 9-11), prisão, julgamento perante o Sinédrio (6: 12-7: 56), e do martírio (7: 57-60). A primeira perseguição que visa a igreja como um todo eclodiu na sequência do martírio de Estêvão (8: 1-4; 9: 1-2; 11:19). Ele foi liderado pelo jovem incendiário judeu, Saulo de Tarso, que se tornaria o apóstolo Paulo. Mais tarde, o ímpio rei Herodes matou Tiago, irmão de João e preso Pedro-só para ver o último milagrosamente libertado da prisão por um anjo (12: 1-11).

    Depois de sua conversão dramática quando estava a caminho de Damasco (9: 3-18), Paulo, uma vez mais cruel perseguidor da Igreja, tornou-se seu missionário mais zeloso. O Senhor estabeleceu o curso de seu ministério quando Ele disse Ananias, "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" (At 9:16). E sofrem ele fez, quase desde o momento de sua conversão (conforme Atos 9:20-25). Como ele viajou por todo o Império Romano que proclama corajosamente a fé que uma vez tentou destruir, Paulo enfrentou aflição contínua e oposição implacável (Atos 14:5-6, 19-20; 16: (Gl 1:23). 16-40; 17: 5-9, 13 14:18-32; 18: 12-17; 19: 9, 21-41; 20: 3, 22-23; 21: 27-36; 23: 12-24: 9; 25: 10-11; 27: 1-28: 28; conforme 1Ts 2:2; 2: 9-10.; 2Tm 3:11). Não surpreendentemente, o sofrimento é um dos principais temas em suas epístolas (8 por exemplo, Rom: 17-18; 2 Cor. 1: 5-7; Fp 1:29; 3:.. 8-10; 1Ts 2:141Ts 2:14;. 2Ts 1:52Ts 1:5; Marcos 3:16-19.; 13 42:6-16'>Lc 6:13-16; At 1:13). Pedro e seu irmão André (que o apresentou a Jesus [João 1:40-42]) administrava uma empresa de pesca no Mar da Galiléia (Mt 4:18; Lc. 5: 1-3). Eles foram originalmente a partir da aldeia de Betsaida (Jo 1:44), mas mais tarde mudou-se para a maior cidade próxima de Cafarnaum (Mc 1:21, Mc 1:29). Negócio dos irmãos foi um sucesso, o que lhes permitiu ter uma casa espaçosa em Cafarnaum (Mc 1:29, 32-33; Lc 4:38). Pedro era casado; Jesus curou a mãe-de-lei (Lucas 4:38-39); e sua esposa o acompanhou em suas viagens missionárias (1Co 9:5.] [Mt 13:55.] Simon de Cirene, que foi elaborado para carregar a cruz de Jesus "[. Mt 27:32], Simão, o fariseu, em cuja casa Jesus comeu uma refeição [Lucas 7:36-40]; Simon, o pai de Judas 1scariotes [Jo 6:71]) nome completo de Pedro era Simão Barjonas (Mt 16:17), literalmente " Simão, filho de Jonas "(ou João; conforme Jo 1:42). Em sua primeira reunião, Jesus nomeou-o Cephas (Jo 1:42; conforme 1Co 1:121Co 1:12; 1Co 3:22; 9:. 1Co 9:5; 1Co 15:5 Gal, 2:. 9, 11,
    14) , que é aramaico para "rock"; "Pedro" é seu equivalente grego (Jo 1:42).

    Pedro foi chamado às vezes "Simon" em contextos seculares ou neutros (por exemplo, em referência à sua casa [Mc 1:29; Lc 4:38], a mãe-de-lei [Mc 1:30; Lc 4:38], ou o seu negócio [Lc 5:3]). Nesses momentos, o uso do nome não tinha implicações espirituais. Mas, mais significativamente, Pedro foi chamado de "Simon" para marcar as principais falhas em sua vida, aqueles momentos em que ele estava agindo como seu auto não regenerado.

    Em Mateus 17:24-25 ele confiantemente garantiu aos coletores de impostos que Jesus iria pagar o imposto de duas dracmas cobrado para a manutenção do templo. Lembrando-lhe que, como Filho de Deus, Ele era isento do pagamento do imposto, Jesus dirigiu a Pedro como "Simon" (v. 25). Entristecido com a incapacidade de Pedro para ficar acordado com ele durante sua agonia no Getsêmani, Jesus lhe disse: "Simon, você está dormindo? Você não poderia manter o relógio por uma hora? "(Mc 14:37). Depois de usar o seu barco de pesca como uma plataforma a partir da qual a ensinar as multidões, Jesus disse a Pedro: "Faz-te ao águas profundas e lança as redes para a pesca" (Lc 5:4) .

    Depois da ressurreição, Jesus chamou Pedro "Simon" pela última vez. Cansado de esperar para que o Senhor aparecer (Mt 28:7) não foram autorizados a voltar a ser coletores de peixes ", e naquela noite não apanharam nada" (Jo 21:3), e três vezes ele reafirmou o seu amor pelo Senhor.

    Algumas semanas mais tarde, o Espírito Santo desceu sobre Pedro e os demais apóstolos, e desde então o "Rock" fez jus ao seu nome. Ele tomou a iniciativa de encontrar um substituto para Judas 1scariotes (Atos 1:15-26), destemidamente pregou o evangelho (2: 14-40; 3: 12-26), realizado curas milagrosas (3: 1-9; 5: 12-16), corajosamente enfrentaram as autoridades judaicas (4: 8-20), e membros, sem hesitar, disciplinados Pecador igreja (5: 1-11). Foi Pedro que confrontou Simão, o mágico, sem rodeios dizendo-lhe: "O teu dinheiro seja contigo para perdição, porque você pensou que poderia obter o dom de Deus com dinheiro!" (At 8:20). Foi por meio do ministério de Pedro de que as portas da igreja foram abertas para os gentios (Atos 10:1-11: 18).

    Depois de sua aparição no Concílio de Jerusalém (Atos 15:7-12), Pedro todos, mas desaparece do registro histórico do Novo Testamento, até que ele escreveu suas epístolas. A partir de relato de Paulo sobre sua confrontação, é evidente que Pedro visitou Antioquia (Gal. 2: 11-21), bem como a referência à facção Pedro em Corinto (1Co 1:12) sugere que ele pode ter visitado aquela cidade bem . Como observado acima, Paulo aludido viagens missionárias de Pedro em 1Co 9:5). Também não é provável que Pedro estava em Roma durante a primeira prisão de Paulo, uma vez que ele não é mencionado na Prisão Epístolas (Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemom), que foram escritos na época. Pedro provavelmente chegou a Roma depois da libertação de Paulo de sua primeira prisão romana.Foi lá que ele, como Paulo, sofreu o martírio em conexão com a perseguição de Nero. Desde Nero morreu em AD 68, crucificação de Pedro de cabeça para baixo, como a tradição se mantém, sem dúvida, ocorreu antes dessa data.

    Apesar da circulação de falsificações que se propõem a ser escrito por Pedro (por exemplo, o Evangelho de Pedro, os Atos de Pedro, e do Apocalipse de Pedro), a igreja primitiva nunca duvidou de que o apóstolo escreveu I Pedro. A primeira afirmação de que vem em II Pedro, que o próprio Pedro descrito como a segunda carta que dirige aos seus leitores (2Pe 3:1. No entanto, as semelhanças entre uma epístolas Pedro e Paulo não são tão grandes como para exigir dependência literária, especialmente entre dois homens que ensinavam a mesma verdade apostólica (conforme At 2:42). EG Selwyn sabiamente adverte,

    O vocabulário do NT não é muito grande um; e o número de palavras que se encontram disponíveis para a expressão de uma ideia particular não é ilimitada. Paralelos verbais, por isso, muitas vezes não têm outra razão que não o fato de que a palavra em questão era a palavra óbvia e natural para usar nas circunstâncias. Nem são os próprios infinitamente numerosas ideias; para que façam parte de, ou derivam, um Evangelho definitiva ... que foi a raison d'être da Igreja Cristã e sua fé. ( A Primeira Epístola de São Pedro [London: Macmillan, 1961], 8)

    Outros argumentam que Pedro, um companheiro de Jesus, teria incluído reminiscências mais pessoais do Senhor em sua epístola. Mas é precisamente a presença de tais reminiscências em II Pedro que faz com que os críticos de rejeitar a sua autenticidade (conforme II Pedro 1:16-18; 2Pe 3:2; Jo 5:5). Em um tema relacionado, I Pedro contém marcante paralelos ao sermões de Pedro registrados em Atos (conforme 1: 10-12 com At 3:18; At 1:17 com At 10:34; At 1:20 com At 2:23, At 2:1: 21 com At 2:32; At 2:4 com At 4:11; At 3:22 com At 2:33; At 4:5; o uso de xulon ["cruz"; lit., "madeira "], em 2:24 e At 5:30 e 10:39).

    Outro argumento apresentado por aqueles que rejeitam petrino autoria é que a perseguição em vista em I Pedro teve lugar sob o imperador Trajano ( AD 98-117). Isso, é claro, estava bem após vida de Pedro, e, portanto, ele não poderia ser o autor desta epístola. Eles observam que Plínio, governador romano da Bitínia, escreveu ao imperador Trajano, pedindo, em parte, "se o nome [Cristão] em si, mesmo se inocente de crime, deve ser punido, ou apenas os crimes associados a esse nome" (citado em Henry Bettenson, Documentos da Igreja Cristã [Londres:. Oxford Univ de 1967], 3). Eles vêem isso como pano de fundo para a admoestação de Pedro ", mas se alguém sofre como cristão, ele é não ter vergonha, mas é glorificar a Deus neste nome" (4:16). Mas o conceito de sofrimento para o nome de Cristo não era nova para I Pedro; que foi introduzida pelo próprio Jesus. Em Mc 13:13 Ele alertou Seus seguidores: "E sereis odiados de todos por causa do meu nome." Depois de ser espancado pelo Sinédrio, os apóstolos "seguiram o seu caminho a partir da presença do Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome "(At 5:41; conforme At 9:16; Mt 5:11; Mt 10:22; Mt 24:9 como "iletrados e incultos". Um argumento corolário é que Pedro, não um falante nativo da língua grega, não teria citado a partir da Septuaginta, como o escritor de 1 Pedro faz.

    Há boas respostas para cada uma destas alegações. Primeiro, alguns têm exagerado as afinidades clássicos da Grécia, de 1 Pedro. Em segundo lugar, a carta contém expressões semitas consistentes com fundo judaico de Pedro. Em terceiro lugar, Pedro era da Galiléia, que mesmo nos dias de Isaías era conhecido como "Galiléia dos gentios" (Is 9:1) e seu companheiro galileus André e Filipe tinham nomes gregos. Mateus e Tiago, também galileus, escreveu livros do Novo Testamento em grego excelente. Em quarto lugar, Pedro escreveu esta carta, depois de três décadas de viajar e ministrar entre as pessoas em grande parte de língua grega, o que teria lhe deu ainda maior proficiência em grego. Em quinto lugar, era natural para Pedro citar a Septuaginta, uma vez que era a versão a maioria de seus leitores estavam familiarizados. Em sexto lugar, a frase "iletrados e incultos" em At 4:13 não significa que Pedro era analfabeto, mas sim que ele era um leigo, sem formação rabínica (conforme Jo 7:15). Também não são estudiosos os únicos capazes de produzir obras literárias; por exemplo, João Bunyan, autor de uma das maiores obras no idioma Inglês, O Peregrino, foi um funileiro humilde (aquele que reparado utensílios domésticos). Finalmente, era comum que os escritores antigos para usar um amanuense, ou secretário, para ajudá-los a escrever seus livros. Embora ele fosse um estudioso altamente educado (At 26:24), Paulo fez uso de tal amanuense (Rm 16:22;. Conforme 1Co 16:21;. Cl 4:18;. 2Ts 3:172Ts 3:17) . Pedro também usou um por escrito I Pedro, ditando sua carta a Silvanus (5:12), que podem ter, sob a supervisão de Pedro, suavizadas estilo literário do apóstolo.

    Aqueles que negam a autoria de Pedro alegam que um Pedro era ou uma carta anônima que o nome dele de alguma forma tornou-se ligado a, ou então o trabalho pseudepigráfica de um "falsário piedoso", que anexa o nome de Pedro à sua carta, na tentativa de investi-lo com autoridade apostólica . Mas tais alegações ilusórias são repletas de dificuldades avassaladoras. Aqueles que afirmam a carta foi originalmente anônimo argumentam que a sua introdução e conclusão foram adicionados mais tarde para fazer parecer como se Pedro tivesse escrito. Mas é difícil imaginar como uma carta que tinha sido circulando anonimamente repente poderia ter tido o nome de Pedro adicionado a ele, sem levantar suspeitas nas igrejas em que foi abordado. Nem há qualquer evidência de que um antigo manuscrito Pedro nunca circulou sem a sua introdução e conclusão.
    Outra versão da view "falsificador piedoso" sustenta que um indivíduo usou o nome de Pedro, não para enganar, mas como um artifício literário inofensivo seus leitores teriam entendido. Mas que as tarifas não uma teoria melhor, como Donald Guthrie observa:
    É impossível distinguir um caso inteligível para o uso de pseudonimato em I Pedro. O fato de que o objetivo do autor é o incentivo significa que as relações pessoais entre leitores e escritor iria desempenhar um papel muito mais importante do que a autoridade apostólica. Por que não o autor, se não Pedro, publicar seus encorajamentos em seu próprio nome? Não parece haver nenhuma resposta satisfatória para esta pergunta. A epístola lida com nenhuma heresia que poderia ter exigido autoridade apostólica para refutá-la. Além disso, a menção de Silas e Marcos não pode ser considerada como parte da maquinaria pseudepigráfica, por um pseudo-Pedro certamente evitar associar tão estreitamente com Pedro aqueles que, de acordo com Atos e as epístolas paulinas, foram associados de Paulo. ( Novo Testamento Introdução [4 rev. ed .; Downers Grove, Ill .: InterVarsity, 1990], 778)

    A alegação de que pseudonimato era um artifício literário aceitou também é falso; a igreja primitiva não aprovava os chamados falsos piedosos. Paulo advertiu de falsas cartas que pretendiam vir dele: e ele tomou medidas para autenticar suas cartas (1Co 16:21; Cl 4:3cf .; 2 Ts.) (2Ts 2:2, At 19:26). E outros podem ter sido fundada por aqueles que foram convertidos no dia de Pentecostes (conforme At 2:9). Pedro também pode ter ministrado nessas regiões, embora não haja nenhum registro de que em Atos. As congregações consistia principalmente de gentios (conforme 1:14, 18; 2: 9-10; 4: 3-4), mas, sem dúvida, incluídos alguns cristãos judeus também.

    Data e local da escrita

    Três possíveis localizações foram sugeridos para a "Babilônia" a partir do qual Pedro escreveu (5:13). Alguns defendem a antiga cidade de Babilônia, na Mesopotâmia, mas que a região foi pouco povoada na época de Pedro. É pouco provável que ele, Marcos e Silvanus Teria sido tudo lá ao mesmo tempo. Outros apontam para a Babilônia, no rio Nilo, no Egito. Ele, no entanto, era pouco mais que um posto militar romano, e, novamente, é altamente improvável que Pedro (junto com Marcos e Silvanus) teria tomado a residir lá. "Babilônia" é mais provável um nome enigmático para Roma, escolhido por causa de deboche da capital imperial e idolatria (que vai caracterizar a Babilônia do fim dos tempos; conforme Ap 17:18). Com a perseguição que aparece no horizonte, Pedro teve o cuidado de não prejudicar os cristãos em Roma, que pode ter enfrentado mais dificuldades se a sua carta tinha sido descoberto pelas autoridades romanas. A forte associação de Pedro com a Roma no início da tradição apoia ainda mais a visão de que o apóstolo escreveu I Pedro de Roma.

    A data mais provável para I Pedro é um pouco antes da perseguição de Nero, que se seguiu ao grande incêndio que devastou Roma no verão de AD 64. A ausência de qualquer referência ao martírio torna menos provável que a carta foi escrita depois que começou a perseguição, uma vez que numerosos cristãos que até então têm sido condenado à morte.


    Tema e Propósito

    Propósito expresso de Pedro, por escrito, sua epístola era que seus leitores se manter firme na verdadeira graça de Deus (5:
    12) em face da escalada de perseguição e sofrimento. Para esse fim, ele lembrou-lhes de sua eleição e a esperança certa de sua herança celestial, delineou os privilégios e bênçãos do conhecimento de Cristo, deu-lhes instruções sobre como se comportar em um mundo hostil, e apontou-lhes o exemplo do sofrimento de Cristo. Pedro queria que seus leitores a viver triunfante no meio da hostilidade sem abandonar a esperança, a tornar-se amargo, perder a fé em Cristo, ou esquecer Sua segunda vinda. Quando eles são obedientes à Palavra de Deus, apesar de antagonismo do mundo, vida dos cristãos vai dar testemunho da verdade do evangelho (2:12; 3: 1, 13-17).

    Esboço

  • Saudação (1: 1-2)
  • Os cristãos que sofrem deve se lembrar de seus Grande Salvação (1: 3-2: 10)
  • A certeza da sua salvação (1: 3-12)
  • Ele é preservada pelo poder de Deus (1: 3-5)
  • É comprovado pelos julgamentos de Deus (1: 6-9)
  • Foi previsto pelos profetas de Deus (1: 10-12)
  • As conseqüências de sua salvação (1: 13 2:10)
  • A prioridade de santidade (1: 13-23)
  • O poder da Palavra (1: 24-2: 3)
  • O sacerdócio de crentes (2: 4-10)
  • Os cristãos que sofrem deve se lembrar seu exemplo Antes Homens (2: 11-4: 6)
  • Viver Honrosamente perante incrédulos (2: 11-3: 7)
  • Submissão na esfera cívica (2: 11-17)
  • Apresentação no local de trabalho (2: 18-25)
  • Submissão na família (3: 1-7)
  • Viver Honrosamente Antes Crentes (3: 8-12)
  • Viver honrosamente em meio ao sofrimento (3: 13 4:6)
  • O princípio de sofrimento para a justiça (3: 13-17)
  • O modelo de sofrimento para a justiça (3: 18-22)
  • O propósito de sofrimento para a justiça (4: 1-6)
  • Os cristãos que sofrem deve se lembrar Seu Senhor Voltará (4: 7-5: 11)
  • As responsabilidades de Vida Cristã (4: 7-11)
  • A realidade do sofrimento cristão (4: 12-19)
  • Os requisitos para a Liderança Cristã (5: 1-4)
  • A realização de Cristão Victory (5: 5-11)
  • Conclusão (5: 12-14)

  • John MacArthur - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25

    1. Os Elementos da Eleição ( I Pedro 1:1-2 )

    Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que residem como estrangeiros, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, que são escolhidos de acordo com a presciência de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para obedecer Jesus Cristo e aspersão do sangue: Graça e paz vos sejam dadas de maneira completa. ( 1: 1-2 )

    Mesmo que seja o ponto de partida da história da redenção, pode parecer surpreendente para começar uma epístola com referência à doutrina da eleição, mas é exatamente isso que o apóstolo Pedro faz (cf. Ef 1:1-5. e Tito 1:1-2 , onde Paulo começa da mesma forma). E ele faz isso sem hesitação, após as identificações de abertura, com a frase que são escolhidos ( v. 1 ). Assim, ele abre sua carta por escrito de uma das doutrinas mais controversos e odiados e fazê-lo sem consciência de si, sem desculpas, nenhum esforço para atenuar, e nenhuma explicação ou diferimento de argumentos opostos. Ele afirma esta verdade da eleição soberana para o que é, uma realidade reconhecida e acreditava entre os apóstolos e na igreja. Ainda assim, hoje esta, sem dúvida, a verdadeira doutrina é questionada por muitos e desprezado por muitos outros.Arthur W. Pink, o professor de Bíblia de origem britânica e escritor prolífico teológica que morreu em 1952, escreveu o seguinte sobre a opinião das pessoas da soberania de Deus e, por implicação, a doutrina subsidiária da eleição divina:

    Estamos bem conscientes de que o que nós escrevemos está em oposição aberta ao grande parte do ensino que está em curso tanto na literatura religiosa e nos púlpitos representativos da terra. Nós concedemos livremente que o postulado da soberania de Deus com todos os seus corolários está em desacordo direto com as opiniões e pensamentos do homem natural, mas a verdade é que o homem natural é bastante incapaz de pensar sobre essas questões: ele não é competente para formar uma estimativa adequada do caráter de Deus e formas, e é por isso que Deus nos deu uma revelação de Sua mente, e em que a revelação Ele claramente declara: "Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos do que seus pensamentos "( Is 55:8 ). Tendo em vista esta escritura, é de se esperar que grande parte do conteúdo da Bíblia conflitos com os sentimentos da mente carnal, que é inimizade contra Deus.Nosso apelo, então, não é com as crenças populares do dia, nem para os credos das igrejas, mas com a Lei e Testemunho de Jeová. Tudo o que pedimos é um exame imparcial e atencioso do que temos escrito, e que, feita em espírito de oração à luz da lâmpada da Verdade. ( A Soberania de Deus, rev ed.. [Edinburgh: Banner da Verdade, 1961], 19; itálico no original)

    Conforme análise ainda relevante do Pink revela, é imperativo que os cristãos compreender e apreciar este ensinamento mais importante e crucial. Pedro se desdobra as implicações teológicas e práticos da eleição divina sob sete títulos: a condição da eleição, a natureza da eleição, a fonte da eleição, a esfera da eleição, o efeito da eleição, a segurança da eleição, e as vantagens de eleição.

    A Condição da Eleição

    Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, Para aqueles que residem como estrangeiros, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, ( 1: 1 a)

    Pedro, o autor inspirado, identifica-se como um apóstolo de Jesus Cristo. Outros versículos do Novo Testamento também identificar Pedro como um apóstolo e, além disso, ao colocar o seu nome na cabeça de cada lista dos apóstolos de Jesus ( Mt 10:2 ; Lc 6:14 ; At 1:13 ), enfatizam que ele era o líder dos Doze.

    A intenção de Pedro nesta primeira parte de sua saudação não era apenas para identificar seus leitores quanto à sua origem celestial, como eleitos de Deus, mas também em relação à sua condição de residentes como terrenos. O apóstolo descreve seus leitores na sua condição terrena como aliens. Parepidēmois ( aliens ) pode designar as pessoas que são residentes temporários, ou que sejam estrangeiros ou refugiados (cf. Gn 23:4 ; Ex 22:21 ; Sl . 119: 19 ; At 7:29 ; He 11:13. ). O apóstolo identifica-los ainda mais como pessoas que estavamespalhados por toda várias localidades. Espalhadas traduz diáspora, a partir do qual raiz outro termo Inglês, dispersão, deriva. Comentários, obras teológicas e obras sobre a história da Bíblia, muitas vezes transliterá diáspora e usá-lo como sinônimo de dispersão. Em suas outras duas aparições do Novo Testamento, diáspora é um termo técnico referindo-se a dispersão dos judeus em todo o mundo pelos cativeiros assírios e babilônicos. As duas vezes a palavra tem o artigo definido ( Jo 7:35 ; Jc 1:1 ; He 13:14 ). Especificamente, ele estava se dirigindo à igreja no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, todas as províncias da Ásia Menor (atual Turquia) no momento. Pontus foi no extremo norte, e judeus peregrinos de lá estavam em Jerusalém durante a extraordinária eventos de Pentecostes ( At 2:9 ). Galácia estava no centro da Ásia Menor e continha as cidades de Derbe , Listra, e Icônio, onde Paulo ministrou várias vezes ( Atos 14:1-13 ; 16: 1-5 ; At 18:23 ). Capadócia foi localizado na porção leste da Ásia Menor, ao norte da Cilícia, e também é mencionado em conexão com os At 2:9 .) e é mencionado doze outros lugares em Atos Bitínia foi localizada no noroeste da Ásia Menor, perto do Bósforo, o estreito que separa as seções europeus e asiáticos da Turquia moderna. Esta província é mencionado apenas um outro lugar no Novo Testamento, quando o Espírito Santo, durante a segunda viagem missionária de Paulo, proibiu-o de entrar nela ( At 16:7 ;. rachaduras 2 —3). E havia outros lugares notáveis ​​na Ásia Menor, como Colossos, que Pedro nem sequer é mencionada. Então, ele estava escrevendo para um grande número de crentes espalhados como estrangeiros espirituais por toda parte, uma região pagã hostil.

    Pedro dirigiu um público tão grande, porque a perseguição romana dos cristãos tinha varrido por todo o Império. Os crentes em todo lugar iriam sofrer (cf. Lc 21:12 ; Lc 1:29 Phil. ; Tiago 1:1-3 ). O apóstolo queria aqueles crentes que lembrar que, no meio de potencialmente grande sofrimento e dificuldades, eles ainda eram os escolhidos de Deus, e que, como tal, eles poderiam enfrentar a perseguição na esperança triunfante (cf. 4:13 , 16 , 19 ; Rom . 8: 35-39 ; 2Tm 3:11 ; Heb. 10: 34-36 ).

    A Natureza da Eleição

    que são escolhidos de ( 1: 1 b)

    Como aliens espirituais, a coisa mais importante para os leitores de Pedro não era a sua relação com a terra, mas a sua relação com o céu. Descrevendo esperança de Abraão, o escritor de Hebreus disse: "Ele estava olhando para a cidade que tem fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus" ( 11:10 ; cf. vv 13-16. ; João 14:1-3 ; Fp 3:20 ).

    Entendendo que a verdade, Pedro identifica seu público como aqueles que são escolhidos ( eklektos ). O apóstolo reafirma esse conceito em 2: 9 : "Vocês são uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, de modo que você pode proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua . maravilhosa luz "alusões de Pedro Velho Testamento em que o verso deixam claro que ele sabia que Deus tinha soberanamente escolheu Israel:" Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu para ser um povo para a Sua própria posse de todos os povos que há sobre a face da terra "( Dt 7:6 ). Ele disse aos tessalonicenses: "Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" ( 2Ts 2:13 ; Rom. 8: 29-30 ; 1Co 1:271Co 1:27. ; Ef 1:4-5. ; Ef 2:10 ;Cl 3:12 ; 1Ts 1:41Ts 1:4 ); "'Eu não falo de todos vocês. Eu sei o que eu ter escolhido '"( 13:18 ; cf. Lc 10:20 ; Lc 18:7. , ver também vv 24. , 31 ; Mc 13:20 ).

    Deus escolheu as pessoas para fora de todo o mundo ( Ap 5:9 ; At 15:14 ) pertencer a Ele, e da igreja é que as pessoas (cf. Rm 8:1 ; . Ef 5:27 ). Ao longo do Novo Testamento esta verdade fundamental da eleição é claramente apresentado ( 2: 8-9 ; Mt 24:22. , Mt 24:24 , Mt 24:31 ; Lc 18:7 ; Tito 1:1-2 ; Jc 2:5 )

     
    Manifestei o teu nome aos homens que me deu fora do mundo; Eram teus e tu os deste a mim, e eles guardaram a tua palavra ... Enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo-os em teu nome que me deste; e eu guardava-os e nenhum deles morreram, mas o filho da perdição, para que a Escritura seria cumprida ... Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estiver, para que eles vejam a minha glória que me deste, para me amaste antes da fundação do mundo. ( 17: 6 , 12 , 24 )

    Os escolhidos são expressões de amor do Pai para com o Filho. Todos os que o Pai dá o Filho recebe; eo Filho mantém-los e levanta-los para a vida eterna. Em princípio, Jesus revelou aos Seus discípulos no Cenáculo: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei para que você iria e deis fruto, eo vosso fruto permaneceria, de modo que tudo o que pedirdes de Pai em meu nome, ele pode dar a você '"( Jo 15:16 ). Jo 5:21 diz: "Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer . "Lucas narrou a eleição soberana de Deus da igreja em Antioquia da Pisídia, durante a primeira viagem missionária de Paulo:

    Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram: "Era necessário que a palavra de Deus ser falado para vocês [judeus] em primeiro lugar; desde que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que estão se voltando para os gentios. Por isso, o Senhor nos ordenou: "Eu Você colocado como uma luz para os gentios, que você pode trazer a salvação para o fim da terra". "Quando os gentios, ouvindo isto, eles começaram a se alegrar e glorificando a palavra do Senhor ; e todos os que haviam sido destinados para a vida eterna. E a palavra do Senhor foi sendo espalhado por toda a região. ( 13 46:44-13:49'>Atos 13:46-49 )

    Paulo escreveu claramente a verdade que a eleição é completamente o resultado de propósito e graça soberana de Deus: "que [o Senhor] nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade "( 2Tm 1:9 ,

    E nós sabemos que Deus faz com que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Para aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou.

    João enfatiza ainda mais a eternidade da eleição no final do Novo Testamento, quando ele observa que o Livro da Vida existia antes da fundação do mundo ( Ap 13:8 , Ap 20:15 ; Ap 21:27 ). Desde a eternidade passada, Deus tem tido um grande corpo de crentes em mente a quem Ele escolheu para amar ( 1Jo 4:10 ; cf. Rm 10:20. , para salvar do seu pecado () Ef. 2: 1-5 ; Cl . 2:13 ), e em conformidade com a imagem de Seu Filho ( Rm 8:29. ; 1 Cor. 1: 7-9 ; 2Co 3:182Co 3:18 ; Jude 24-25 ). E cada um desses nomes, de todas as nacionalidades e todos os períodos da história, Deus especificamente garantidos na propósito eterno antes que o mundo começou.

    A fonte da Eleição

    segundo a presciência de Deus Pai, ( 1: 2 a)

    Uma explicação popular para a eleição por aqueles que não podem aceitar a escolha soberana de Deus com base em nada além de sua própria vontade resulta de um entendimento com defeito de presciência. De acordo com esse entendimento, o termo significa simplesmente previsão ou conhecimento sobrenatural do futuro. Os defensores dizem que Deus, em Sua onisciência olhou para baixo nos corredores do tempo e vi que iria crer no evangelho e que não o faria. Ele, então, escolheu para a salvação todos aqueles que Ele sabia que iria escolher a acreditar e garantiu que eles iriam chegar ao céu. Mas há pelo menos três razões tal interpretação da presciência não é bíblico. Primeiro de tudo, ele faz o homem soberano na salvação em vez de Deus, embora Jesus afirmou soberania Dele e do Pai, quando Ele disse aos discípulos: "Você não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi" ( Jo 15:16 ; cf. Rom. 9 : 11-13 , Rm 9:16 ). Em segundo lugar, dá ao homem crédito indevido de sua própria salvação, o que lhe permite partilhar a glória que pertence somente a Deus. A passagem salvação familiar, Efésios 2:8-9 , quebra essa noção: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é o dom de Deus; não como resultado de obras, para que ninguém se glorie "(grifo do autor; cf. 1Co 1:29. , 1Co 1:31 ). Terceiro homem, ele assume caído pode buscar a Deus. Rm 3:11 , citando Salmos 14:1-3 e 53: 1-3 , afirma claramente: "Não há quem entenda, não há quem busque a Deus" (cf. Ef 2:1 ; cf. Rom . 5: 8 ).

    Qualquer tipo de definição centrada no homem da presciência é incompatível com a soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas: "Lembre-se das coisas passadas passado muito tempo, porque eu sou Deus, e não há outro; Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim, que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que não foram feitas, dizendo: 'Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha vontade "( Isa. 46: 9-10 ; cf. Is 14:24 , Is 14:27 ; 42:1-2 ; Sl 115:3. ).

    O uso da palavra grega prestados presciência no versículo 2 , também prova que não pode significar simplesmente conhecimento de eventos e atitudes futuras. prognóstico ( presciência ) refere-se eterno, predeterminado, amoroso e intenção salvífica de Deus. Em 1:20 , Pedro usou o verbo relacionado "foi conhecido," uma forma de proginōskō, em referência ao conhecimento de Deus desde a eternidade passada que Ele enviaria o Seu Filho para redimir os pecadores. O uso deste verbo não pode significar Ele olhou para a história futura e viu que Jesus iria escolher para morrer, então ele o fez o Salvador. Da mesma forma que Deus, o Pai de antemão conheceu Seu plano para a crucificação de Cristo desde antes da fundação do mundo ( At 2:23 ; cf. 1Pe 2:61Pe 2:6. , Nu 31:35 ; Jz 21:12. ; cf. Gn 19:8 ). Quanto Cristo Servo, Isaías 49:1-2 declara: "Ouvi-me, ó ilhas, e prestar atenção, você povos de longe. O Senhor chamou-me desde o ventre; do corpo de minha mãe Ele nomeou-me. Ele fez a minha boca como uma espada afiada, na sombra da sua mão, ele tem ocultado Me; . e Ele também fez-me uma seta de seleção, ele escondeu-me na sua aljava "Deus tinha uma relação pré-determinada com o profeta Jeremias:" Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você nascer, Eu te consagrei; Te dei um profeta para as nações "( Jr 1:5. ). Certamente, Jesus sabia que tais pessoas eram, mas Ele nunca "sabia"-los no sentido de que Ele havia determinado uma relação salvadora com eles. Esse tipo de relacionamento é reservado para as Suas ovelhas: "Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me" ( Jo 10:14 ; cf. vv 16. , 26-28 ; 17: 9-10 , 20-21 ). Salvação presciência, então, envolve Deus predeterminar a conhecer alguém por ter um íntimo, poupando relacionamento, por isso a escolha deles desde a eternidade passada para receber Seu amor redentor.

    A esfera da Eleição

    pela obra santificadora do Espírito ( 1: 2 b)

    O desenrolar da escolha dos eleitos feito na eternidade passada de Deus começa no tempo pela obra santificadora do Espírito. A obra santificadora engloba tudo o que o Espírito produz na salvação: (fé . Ef 2:8 ), a regeneração ( Tt 3:5 ) . Assim, a eleição, o plano de Deus, torna-se uma realidade na vida do crente através da salvação, a obra de Deus, que o Espírito Santo realiza.

    Santificar o trabalho ( hagiasmō ) refere-se a separação, consagração e santidade. Primeiro Pedro 2: 9-10 ilustra o princípio: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de que você pode proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; para você uma vez que não eram um povo, mas agora sois povo de Deus; você não tinha recebido misericórdia, mas agora você recebeu misericórdia ". Na salvação a obra santificadora do Espírito coloca os crentes sem pecado a Deus, separa-los das trevas para a luz, os diferencia de incredulidade à fé, e felizmente os separa um amor do pecado e leva-los a um amor à justiça ( João 3:3-8 ; Rm 8:2. ; cf. 1 Cor 2: 10-16. ; Ef 2:1 ; Ef 5:8 ).

    Anos antes, no Concílio de Jerusalém, Pedro expressou o mesmo princípio:

    Depois de ter havido muito debate, Pedro levantou-se e disse-lhes: "Irmãos, vós sabeis que, nos primeiros dias, Deus me elegeu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do evangelho e cressem. E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles dando-lhes o Espírito Santo, assim como ele, também a nós; . e não fez distinção alguma entre nós e eles, purificando os seus corações pela fé "( Atos 15:7-9 )

    O Espírito Santo pela fé purificados os corações dos gentios convertidos. Isso ressalta novamente que a salvação é obra do Espírito ( João 3:3-8 ; cf. Rm 15:16. ; 1Co 6:111Co 6:11. ; 1 Tessalonicenses 1: 4-6. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ; Tt 3:5 ; 2Co 7:12Co 7:1. ; . Heb 0:14 ; cf. Ef 4:24. , Ef 4:30 ; 2Tm 4:182Tm 4:18. ). Paulo diz que Deus escolheu os crentes "que [eles] seria santos e irrepreensíveis diante dele" ( Ef 1:4. ; : Gl 4:6. ; 12-13: Phil 2. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ; 12 Heb. : 14 ).

    O Efeito da Eleição

    obedecer a Jesus Cristo ( 1: 2 c)

    A obediência a Jesus Cristo é o efeito ou subproduto da eleição divina. Ef 2:10 diz: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas." Para uma para obedecer a Jesus Cristo, então, é o equivalente de ser salvo. Paulo chamou de "obediência da fé" ( Rm 1:5 ; cf. Rom. 7: 14-25 ), mas, no entanto, há um padrão de obediência em suas vidas como eles através de Cristo tornam-se servos da justiça ( Rom 6. : 17-18 ; cf. Rom 8: 1-2. ; 2Co 10:52Co 10:5 )

    Todos esses exemplos-lhes a fé, amor e esperança em Cristo; sua imitação de Paulo, e do Senhor; seu comportamento exemplar diante dos outros; sua proclamação da Palavra; seu giro de ídolos; sua espera para Cristo demonstrou a sua regeneração genuína. (Primeira Epístola de João torna um caso ainda mais extenso para a verdadeira salvação, resultando em obediência a Cristo [ 2: 3-5 ; 3: 6-10 , 24 ; 5: 2-3 ].)

    Na glorificação vem a realização do propósito da eleição e do trabalho final de santificação, quando os crentes se tornam completamente conformados com Cristo ( Rm 8:29. ; 1Jo 3:21Jo 3:2 ), em que Jesus disse que não iria expulsar ou perder aqueles que verdadeiramente confiam nEle, mas criá-los todos no dia final. Deus indica que a segurança na medida em que os eleitos são polvilhados com Sua [de Cristo] sangue. metáfora de Pedro aqui olha para trás, para o tempo do Antigo Testamento quando o sangue era aspergido sobre o povo de Israel. Esse evento é significativo o suficiente para que a carta aos Hebreus menciona especificamente uma vez e uma vez por alusão ( 9: 19-20 ; 0:24 ). A seguinte passagem em Êxodo descreve o evento notável:

    Em seguida, veio Moisés, e relatou ao povo todas as palavras do Senhor e todos os estatutos; e todo o povo respondeu a uma voz e disse: "Todas as palavras que o Senhor tem falado, faremos!", escreveu Moisés para baixo todas as palavras do Senhor. Então ele se levantou de madrugada, e edificou um altar ao pé da montanha com doze colunas, segundo as doze tribos de Israel. Ele enviou alguns jovens dos filhos de Israel, e eles ofereceram holocaustos e sacrificaram touros jovens como ofertas pacíficas ao Senhor. Moisés tomou metade do sangue, e pô-la em bacias, e a outra metade do sangue aspergiu sobre o altar. Então ele pegou o livro da aliança e lê-lo na audiência do povo; e eles disseram: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e vamos ser obediente!" Então, Moisés tomou o sangue e aspergiu sobre o povo, e disse: "Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez com você de acordo com todas estas palavras "(. 24: 3-8 )

    Moisés tinha acabado de voltar do Monte Sinai e oralmente avaliação ao povo a lei de Deus receberam lá. Como diz o texto, que respondeu muito respeitosamente, comprometendo-se a obedecer a tudo o que Deus necessária. Isso começou o acordo de tomada de aliança entre Deus e seu povo (cf. Ex. 19: 3-20: 17 ). Sob a inspiração do Espírito Santo, Moisés registrou todas as palavras da lei, apenas recitado. Quando ele terminou na manhã seguinte, ele construiu um altar ao pé da montanha para simbolizar a vedação da aliança entre Deus e as pessoas. Para representar o envolvimento de toda a nação, o altar foi constituída de doze pilhas de pedras (pilares), um para cada uma das doze tribos. Para proporcionar ainda mais as pessoas a oportunidade de expressar a sua determinação de obedecer a Lei, Moisés ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas de touros jovens. Moisés colocou metade do sangue dos animais sacrificados morto em grandes bacias, ea outra metade ele espirrou no altar de Deus. Então Moisés leu para o povo as palavras da lei, ele havia gravado na noite anterior e eles novamente, jurou obediência.Depois disso, Moisés respingou nas pessoas com o sangue restante das bacias, assim, visualmente e cerimonialmente fazendo promessa de obediência do povo e promessa de Deus oficial. Derramar sangue foi uma demonstração concreta de que dois partidos tinha feito um compromisso vinculativo (cf. Gênesis 15:9-18 ; Jer. 34: 18-19 ). Israel fez uma promessa de obediência a Deus, mediada através do sacrifício. O sangue espirrou no altar representado acordo de Deus para revelar a Sua lei, e o sangue aspergido sobre o povo significava o seu consentimento para obedecer.

    O Espírito Santo compara essa promessa única para o pacto inerente à fé salvadora em Jesus Cristo, o que implica uma promessa semelhante a obedecer à Palavra do Senhor. Quando os crentes confiar no sacrifício expiatório de Cristo para eles, eles não são apenas aceitar o benefício da Sua morte em seu nome. Eles também estão submetendo ao Seu senhorio soberano (cf. Mt 7:24-27. ; 1Ts 1:91Ts 1:9 ; Tiago 1:21-23 ). E o sangue de Cristo, derramado na cruz, age como um selo para que a aliança. Na verdade, a noite antes de morrer, quando instituiu a Ceia do Senhor, Jesus repetiu 'palavras de Moisés Ex 24:8. ). Inerente a Nova Aliança foi a promessa de que o Senhor viria e resgatar os pecadores e que iria responder, mantendo a Sua Palavra.

    Pedro afirma que quando os crentes foram espiritualmente polvilhado com Cristo sangue, eles entraram em um pacto de obediência. Anos antes, Pedro e os outros apóstolos que se refere à verdade de obediência quando disse aos líderes judeus: "Ele é o único a quem Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados . E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem "( Atos 5:31-32 ).

    Recapitulando analogia do Antigo Testamento: o sangue aspergido sobre o altar de Deus simbolizada Seu compromisso com o perdão (totalmente realizado na morte sacrificial de Cristo), eo sangue aspergido sobre o povo simbolizava a sua intenção de obedecer à lei de Deus (mais plenamente realizado quando os cristãos andar no Espírito e obedecer à Palavra). Primeiro João 2:3-6 é inequívoca sobre esta apresentação:

    Nisto conhecemos o que temos vindo a conhecê-Lo, se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: "Eu vim a conhecê-lo", e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, ea verdade não está nele; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus tem realmente sido aperfeiçoado. Nisto conhecemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve-se a caminhar na mesma maneira como Ele andou.

    Como uma moeda tem dois lados, o novo pacto tem dois lados: a salvação e obediência. Como resultado da eleição divina, filhos de Deus são salvos do pecado e dado o desejo de obedecer a Ele, e Ele promete para perdoá-los quando eles não fazê-lo. O mesmo sangue de Jesus Cristo que selou a nova aliança mantém na limpeza espiritualmente os pecados dos cristãos quando eles desobedecem (cf. He 7:25. ; 9: 11-15 ; 10: 12-18 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ; Rm 9:16 ). Uma vez compreendido, eleição esmaga o orgulho de alguém moral e religiosa, que é uma bênção, porque Deus dá graça aos humildes ( 5: 5 ; Pv 3:34. ).

    Em segundo lugar, a eleição é um Deus-exaltação, doutrina aumentando adoração porque dá toda a glória a Ele. Eleição deixa claro que o pecador fé, arrependimento e capacidade de obedecer a Deus vem dEle (cf. Sl 110:3 ). Só Deus pode conceder o perdão ao seu povo quando eles pecam ( Pv 20:9 ; At 4:12 ; 1 Timóteo 2: 5-6. ). O eleito acabaria por perecer para sempre, como todos os outros pecadores, se Deus não tivesse escolhido eles (cf. Rm 9:29. ). Sl 65:4 ), desde antes da fundação do mundo e na eternidade futura.

    Em quarto lugar, a eleição é vantajoso porque promete cristãos uma eternidade de privilégios espirituais. Expressão do apóstolo Paulo de oração de louvor e gratidão a Deus, que abre sua carta aos Efésios, é um resumo adequado de muitos desses privilégios.

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, que sermos santos e irrepreensíveis diante dele . Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos nossos pecados, segundo as riquezas da sua graça que Ele derramou sobre nós. Em toda a sabedoria e discernimento Ele fez-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, com vista a uma administração adequada para a plenitude dos tempos, isto é, a soma de todas as coisas em Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra. Nele também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de que nós, que foram os primeiros a esperança em Cristo seria para o louvor da Sua glória. Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória. ( Ef 1:3-14. ; cf. 1 Pedro 2: 9-10 )

    Finalmente, a doutrina da eleição é um poderoso incentivo para uma vida santa. Conhecendo Deus separá-los por causa de seu amor especial para eles é uma motivação a mais eficaz para os crentes a viver para a glória de Deus. Esse princípio foi, sem dúvida, na mente de Paulo quando ele exortou aos Colossenses: "Então, como aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados, colocar em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência; suportando uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, quem quer que tenha uma queixa contra alguém; assim como o Senhor vos perdoou, assim também deve você "( Colossenses 3:12-13 ). Sua gratidão a Deus por Sua eleição deles deve obrigar os fiéis a uma vida de obediência e santidade.

    Se os cristãos ignoram a doutrina da eleição, eles não conseguem entender as glórias da redenção, eles não conseguem honrar a soberania de Deus e de Cristo, e eles não conseguem apreciar o imenso privilégios espirituais que são deles. Crentes de hoje em dia, assim como aqueles no tempo de Pedro, não precisa ser ignorante de eleição, porque Deus quer que eles saibam o que a Sua graça tem proporcionado, e por todos os ensinamentos das escrituras é motivo para oferecer-Lhe o louvor que Ele merece (cf. Sl. 19: 7-9 ; Sl 119:7 )

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança que não se corrompe e imaculada e vai não desaparecer, reservada nos céus para vós, que são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. ( 1: 3-5 )

    O apóstolo Pedro segue a introdução de sua primeira carta com uma doxologia arrebatadora sobre a maravilha da salvação. Ele considerou essencial para iniciar o corpo da carta com este hino jubiloso de louvor na medida em que os crentes se dirigiu a perseguição de que são alvo de Roma. A passagem é um hino de adoração projetado para encorajar os cristãos que vivem em um mundo hostil a olhar o passado de seus problemas temporais e exultar em sua herança eterna.
    Doxologia de Pedro tem componentes que ajudam a todos os crentes louvar a Deus de forma mais inteligente. Para ajudar a igreja a entender a sua herança eterna e abençoar e adorar a Deus mais plenamente, Pedro dispõe sobre cinco características relevantes: a fonte, o motivo, a apropriação, a natureza ea segurança de herança do crente.

    A fonte da herança do Crente

    Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, ( 1: 3 a)

    Pedro assume que é necessário para que os crentes abençoe Deus. A intenção é tão implícito que o texto grego omite a palavra ser, que os tradutores acrescentou. (No original, a frase literalmente começa: "Bendito o Deus", que transmite a expectativa do Pedro que seu público "graças a Deus", como a fonte de toda a herança espiritual.) O apóstolo adora a Deus e implora os outros a fazer o mesmo.

    Pedro chama-lo ainda mais o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, uma frase que identificou Deus de uma forma distintamente cristã. Historicamente, os judeus tinham louvou a Deus como seu criador e redentor do Egito. Sua criação enfatizou Seu poder soberano no trabalho e Sua redenção de Israel do Egito Seu poder salvador no trabalho. Mas aqueles que se tornaram cristãos eram para abençoar Deus como o Pai do seu Senhor Jesus Cristo.

    Com uma exceção (quando o pai abandonou na cruz, Mt 27:46 ), cada vez que o registro Evangelhos que Jesus dirigiu a Deus, Ele o chamou de "Pai" ou "Meu Pai". Ao fazê-lo, Jesus estava rompendo com a A tradição judaica que raramente chama Deus Pai, e sempre em um coletivo em vez de sentido pessoal (por exemplo, 32 Dt: 6. ; . Is 63:16 ; Is 64:8. ; Jr 31:9 ). Mais tarde, em resposta ao pedido de Filipe que Ele revelar o Pai, Jesus disse: "Quem me vê a mim vê o Pai" ( Jo 14:9 ). O Pai eo Filho mutuamente compartilhar a mesma de vida está intimamente e eternamente igual ao outro, e ninguém pode conhecer verdadeiramente um sem realmente conhecer o outro (cf. Mt 11:27. ; Lc 10:22 ). Nenhuma pessoa pode reivindicar a conhecer a Deus, a menos que ele sabe como Aquele revelado em Jesus Cristo, Seu Filho. Jesus mesmo disse: "Eu sou o caminho, ea verdade, ea vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se você me tivesse conhecido, teria conhecido a meu Pai; a partir de agora o conheceis, eo tendes visto "(João 14:6-7 ).

    Em seus escritos, o apóstolo Paulo também declarou o Pai eo Filho para ser da mesma essência: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 2Co 1:3. ; Mt 10:32 ; 11: 25-27 ; Mt 16:27 ; Mt 25:34 ; Mt 26:39 ; Mc 14:36 ​​; Lucas 10:21-22 ; Lc 22:29 ; Lc 23:34 ; Lc 3:35 João ; 5: 17-23 ; 6:32 , 37 , 44 ; 08:54 ; 10:36 ; 12:28 ; 15: 9 ; 17: 1 ; Rm 15:6. ; cf. Jo 14:23 ; Jo 15:16 ; Jo 16:23 ; 1Jo 4:141Jo 4:14 ; Ap 1:6:. , Mt 5:45 , Mt 5:48 ; Mt 6:1 ;Mt 10:20 ; Mt 13:43 ; Mt 23:9 ; Lc 12:30 , Lc 12:32 ; Jo 20:17 ; Rm 1:7 ; Gl 4:6 ; Ef 4:6. ; He 12:9 ; 1Jo 2:131Jo 2:13 também expressa essa generosidade divina: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) "(cf. Tt 3:5. ). Todos os crentes foram uma vez nessa condição miserável, impotente, agravada por um coração enganoso ( Gn 6:5 ; Ec 9:3 ), a mente corrompida ( Rom. 8: 7-8 ; 1Co 2:141Co 2:14 ), e maus desejos ( Ef 4:17-19. ; Ef 5:8 ), que os fez escravos do pecado, dirigiu-se para o justo castigo no inferno . Por isso eles precisavam de Deus, em misericórdia, para mostrar compaixão para com a sua condição desesperada, perdida e remediá-lo (cf. Is 63:9 ; Mc 5:19 ; Lc 1:78 ; Rm 9:15-16. , Rm 9:18 ; 11: 30-32 ; 1Tm 1:131Tm 1:13. ; 1Pe 2:101Pe 2:10 ).

    Misericordia não é o mesmo que a graça. Misericordia diz respeito a condição miserável de um indivíduo, enquanto graça diz respeito a sua culpa, o que causou essa condição. A misericórdia divina leva o pecador da miséria para a glória (a mudança de condição), e da graça divina leva-lo da culpa à absolvição (a mudança de posição, ver Rm 3:24. ; Ef 1:7. , Ez 18:32 ; Mateus 23:37-39. ). Isso se manifesta claramente durante sua encarnação como Jesus curou as doenças das pessoas ( Mt 4:23-24. ; Mt 14:14 ; Mt 15:30 ; Mc 1:34 ; Lc 6:17-19 ). Ele poderia ter demonstrado sua divindade de muitas outras maneiras, mas Ele escolheu curas porque melhor ilustrou o coração compassivo, misericordioso de Deus para com os pecadores que sofrem a miséria temporal da sua condição caída (cf. Mt 9:5-13. ; Marcos 2:3-12 ). Curas de Jesus, que quase banidos doença de Israel, eram a prova de que o que o Antigo Testamento diz a respeito de Deus, o Pai ser misericordioso ( Ex 34:6. ; 07:18 Mic. ) era verdade.

    Além de mesmo a possibilidade de qualquer mérito ou merecimento por parte do pecador, Deus concede a misericórdia a quem Ele vai: "Ele [Deus] diz a Moisés:" Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu tenho compaixão. " Assim, pois, não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia "( Rm. 9: 15-16 ). Fora de Sua infinita compaixão e livre, abundante e ilimitada misericórdia, Ele optou por conceder vida eterna, não foi por causa de qualquer coisa que poderia fazer ou pecadores merecem ( Ex 33:19. ; Rom. 9: 11-13 ; Rm 10:20 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ). Sua analogia gráfica implícita uma resposta negativa à questão da existência ou não os pecadores poderiam mudar suas naturezas (cf. 17: 9 ).Natureza pecaminosa da humanidade deve ser alterada ( Marcos 1:14-15 ; Jo 3:7 ; cf. Gn 6:5 ; 17: 9-10 ; . Rom 1: 18— 2: 2 ; 3: 10-18 ), mas só Deus, trabalhando através do Seu Espírito Santo, pode transformar o coração do homem pecador ( Jeremias 31:31-34. ; João 3:5-6 , Jo 3:8 ; Atos 2:38— 39 ; cf. . Ez 37:14 ; At 15:8. ; 1Jo 5:41Jo 5:4 ).

    Jesus efetivamente explicou a necessidade de regeneração-o novo nascimento a Nicodemos, um professor judeu proeminente.

    Ora, havia um homem dos fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus; este homem veio ter com Jesus de noite e disse-lhe: "Rabi, sabemos que Você veio de Deus como um professor; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. "Jesus respondeu, e disse-lhe:« Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. ", disse Nicodemus —lhe: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer, pode? "Jesus respondeu:" Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, eo que é nascido do Espírito é espírito. Não se surpreender que eu disse a você: "Você precisa nascer de novo." O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. "Disse-lhe Nicodemos:" Como pode ser isso? "Jesus respondeu, e disse-lhe:" Tu és mestre de Israel e não entende essas coisas? Verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado; para que todo aquele que crê vontade nele tenha a vida eterna. ( João 3:1-15 )

    Para ilustrar os meios de o novo nascimento, Jesus referiu-se ao episódio da serpente de bronze ( Num. 21: 4-9 ), uma narrativa do Antigo Testamento Nicodemos teria conhecido bem. Quando os israelitas mordido de cobra no deserto reconheceu o seu pecado e do juízo de Deus sobre eles para ele e olhou para os meios que Ele previstas para entregá-los (a serpente de bronze em um poste), eles receberam a cura física de suas mordidas venenosas. Por analogia, se os pecadores iriam experimentar a libertação espiritual, eles devem reconhecer sua condição espiritual como envenenado por seus pecados e experiência de salvação da morte espiritual e eterna, olhando para o Filho de Deus e confiando nele como seu Salvador. Jesus cortou para o núcleo de auto-justiça de Nicodemos e lhe disse o que todos os pecadores precisam ouvir, que são espiritualmente regenerado somente pela fé em Jesus Cristo (cf. Jo 1:12-13 ; Tt 3:5 ).

    Pedro passa a declarar que os resultados de reabilitação na crentes recebendo uma esperança viva. O mundo incrédulo sabe esperanças apenas morrendo ( 8:13 ; 10:28 Prov. ; . Ef 2:12 ), mas os crentes têm uma vida, esperança imorredoura ( Sl 33:18. ; Sl 39:7 ; He 6:19. ) que virá para a realização completa, final, e gloriosa ( Rm 5:2 ). É uma esperança de que Pedro descreveu mais tarde, quando ele escreveu, "de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça" ( 2Pe 3:13 ). Essa esperança é o que levou Paulo a dizer aos Filipenses: "Para mim, o viver é Cristo eo morrer é lucro" ( Fp 1:21 ). Na esperança dos crentes a morte se torna realidade a sua entrada na gloriosa presença de Deus e da comunhão sem impedimentos alegre cheio, com a Trindade, os anjos, e de outros santos ( Rom. 5: 1-2 ; . Gl 5:5 ; cf. Jo 14:19 ). Paulo instruiu os coríntios sobre as ramificações vitais da ressurreição: "Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é inútil; você ainda estais nos vossos pecados "( 1Co 15:17 ). Mesmo que se esperava em Cristo nesta vida, mas não além disso, ele estaria perdido ( v. 19 ). No entanto, Cristo ressuscitou dentre os mortos, para sempre garantir viva esperança do crente no céu por finalmente vencendo a morte (vv. 20-28 , 47-49 , 54-57 ).

    A Natureza da Herança do crente

    para uma herança que não se corrompe e imaculada e não irá desaparecer, ( 1: 4 a)

    A palavra-chave de toda esta passagem é a herança, que é riqueza passou para baixo, ou um legado que se recebe como um membro de uma família. O conceito tem raízes no Antigo Testamento, que os cristãos judeus em público de Pedro teria facilmente identificados com. Na verdade, a mesma raiz grega ( klēronomia ), rendeu herança aqui, é usado na Septuaginta para falar das parcelas do Canaã atribuídos por Deus para cada tribo em Israel, exceto Levi (cf. Num. 18: 20-24 ; 13 32:6-13:33'>Josh. 13 32:33 ). Veja Nu 26:54 , Nu 26:56 (a forma verbal aparece em 53 vv., 55 ); 34: 2 (onde é usado de toda a Terra Prometida como herança coletiva de Israel; cf. Dt 12:9 (da parte das tribos Transjordânia de terra). A palavra também é usada inúmeras vezes de outros tipos de herança (por exemplo, a herança individual das filhas de Zelofeade [ Num. 27: 7-11 ]). Klēronomia é muitas vezes traduzida como "posse" em traduções para o inglês do Antigo Testamento.

    O Antigo Testamento afirma repetidamente que sob a antiga aliança do povo de Deus, a nação de Israel, recebeu uma herança ( Num 26: 53-56. ; Nu 34:2 ; Dt 3:28. ; Dt 26:1 ; Js 14:1 ; 1Cr 16:181Cr 16:18. ; Sl 105:11. ). Pedro disse a seus leitores que, assim como Israel recebeu uma herança terrena, a terra de Canaã, para que a igreja recebe uma herança espiritual no céu ( At 20:32 ; At 26:18 ; . Ef 1:11 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ; Cl 3:24 ; He 9:15 ). O apóstolo lembrou-lhes que, no meio de sua perseguição eles devem louvar a Deus e esperar pacientemente por Sua eterna prometida herança ( 04:13 ; 24:13 Matt. ; Heb. 12: 2-3 ; cf. Rm 6:18 ; Rm 8:18 ; Rm 12:12 ). Portanto, ele queria aumentar o seu conhecimento (e de todos os crentes) da bênção eterna, que é já o deles por promessa em Cristo (cf. Rm 8:16-17. ; 1 João 3:2-3 ). Até então, Deus está em processo de amadurecimento Seus filhos e conforme o seu comportamento para que ele seja cada vez mais consistente com a sua herança espiritual (cf. 4: 12-13 , 19 ; 05:10 ; Hb. 12: 5-12 ; Tiago 1:2-4 ; Jc 5:11 ). As palavras de Pedro lembrar da exortação de Paulo aos Colossenses se concentrar em que a herança: "Portanto, se você tiver sido ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra "( Colossenses 3:1-2 ; cf. . Mt 6:33 ; 1 João 2:15-17 ).

    Pedro acrescenta três termos descritivos para definir melhor o tipo de crentes herança obter: ela é imperecível e imaculada e não vai desaparecer. Imperecível ( aphtharton ) refere-se ao que não é corruptível, não é passível de morte, ou não sujeitos à destruição. Ao contrário dos israelitas herança terrena que veio e se foi por causa de seus pecados, os crentes 'herança espiritual nunca estará sujeita à destruição. Herança dos crentes no céu, ainda a ser revelado no futuro, é um tesouro glorioso que nunca será perdido.

    Imaculada ( amianton ) descreve as coisas que são unstained ou não poluído. Tudo na criação caída está manchada e poluída pelo pecado ( Rom. 8: 20-22 ; 1Jo 5:191Jo 5:19 ), e, portanto, tudo é falho. Isso é o que o apóstolo Paulo se referiu quando escreveu: "Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente" ( Rm 8:22 ). Todos herança terrena está contaminada, mas não os imaculados crentes de herança têm em Jesus Cristo (cf. Fm 1:3 ). É impecável e perfeito.

    Finalmente, a herança do crente não vai desaparecer. Essa frase traduz a palavra amaranton, que foi utilizado em grego secular para descrever uma flor que não murchar ou morrer. O termo neste contexto, sugere que os crentes têm uma herança que nunca perderá a sua magnificência. Nenhum dos elementos decadência do mundo pode afetar o reino dos céus ( Lc 12:33 ; cf. Ap 21:27 ; Ap 22:15 ). Nenhum dos estragos do tempo ou os males do pecado pode tocar herança do crente, porque é em um reino sem pecado intemporal (cf. Dt 26:15.; Sl 89:29. ; 2Co 5:12Co 5:1. )

    O céu é o lugar mais segura em todo o universo. O apóstolo João caracteriza como um lugar onde "nada imundo, e ninguém que pratica abominação e mentira, nunca entrará nela, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro" ( Ap 21:27 ; cf .22: 14-15 ).

    Não só é a herança divinamente guardado, aqueles que a possuem são também protegidos pelo poder de Deus de fazer qualquer coisa para perder ou ser cortada a partir dele. De Deus o poder é sua onipotência soberana que protege continuamente os seus eleitos. Se Deus é para os crentes, ninguém pode opor-se com sucesso a eles ( Rom. 8: 31-39 ; Jd 1:24 ; Colossenses 1:21-23 ; He 3:6 ; Jc 2:17 , 20-26 ; 1Jo 5:41Jo 5:4. ; Jo 10:28 ; Fp 1:6 ).

    Esta segurança para o crente e sua herança tanto olhar para além desta vida e da história humana , para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Salvação ( sōtērian ) significa "resgate" ou "libertação", e aqui ela denota a vida plena, final, eterno Deus ainda não consumada. O Novo Testamento revela implicitamente uma cronologia tríplice para a salvação. O aspecto passado de salvação é a justificação; se trata quando se acredita em Cristo ( Rom. 10: 9-10 , 14-17 ) e é entregue a partir da pena do pecado. O presente aspecto da salvação é a santificação. Os crentes estão continuamente a ser entregue a partir do poder do pecado ( 1Jo 1:9 ). Sempre que um crente morre, Deus completamente e, finalmente, o livra da presença do pecado (cf. He 9:28 ) e leva-o instantaneamente em sua herança eterna em Sua presença celeste. Paulo eloquentemente expressa a Timóteo a sua confiança pessoal na certeza da sua herança futuro: "O Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém "( 2Tm 4:18. ; cf. At 26:18 ; . Ef 1:11 , Ef 1:14 , Ef 1:18 ; Cl 1:12 ).

    O livro de Hebreus tem muito a dizer sobre a herança futura do crente. Em referência aos anjos, o escritor pergunta retoricamente: "Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para prestar serviço para o bem daqueles que hão de herdar a salvação?" ( 01:14 ). Mais tarde, o escritor diz que isso a respeito de Cristo e da nova aliança: "Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, aqueles que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( 9:15 ; cf. v 28. ).

    O aspecto futuro da salvação é particularmente dito ser pronto, isto é, completo e já aguarda a chegada do crente. Mas futuro salvação está também ligada à extremidade da história humana. Pedro diz que é para ser revelada no último tempo. Deus não vai fazer herança dos crentes totalmente concluída até o último episódio da história da redenção, ou seja, o retorno de Jesus Cristo (cf. Mt 25:34 ). Após o arrebatamento, todos os crentes recebem recompensas no tribunal de Cristo:

    Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada homem se tornará evidente; para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada no fogo, eo fogo vai testar a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele receberá uma recompensa. ( I Coríntios 3:11-14. ; cf. 2Co 5:102Co 5:10 ; 2Tm 4:12Tm 4:1 )

    E a plenitude da herança eterna do cristão será realizado no final do reino milenar, quando Deus cria o novo céu e nova terra ( Ap 21:1-27 ):

    Então ele me mostrou o rio da água da vida, claro como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da sua rua. Em ambos os lados do rio estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações. Não haverá mais ser qualquer maldição; e do trono de Deus e do Cordeiro estará nele, e Seus servos O servirão; eles vão ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas. E lá não será mais qualquer noite; e eles não terão necessidade da luz de uma lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles; e eles reinarão para todo o sempre. ( Apocalipse 22:1-5 )

    Assim como originalmente o próprio Senhor foi a herança dos levitas ( Js 13:33. ), a tribo sacerdotal de Israel, por isso Ele é também a herança do sacerdócio real de Cristo ( 1Pe 2:9. ; cf. 73: 23-26 ). O profeta Jeremias, mesmo no meio dos momentos mais difíceis, agarrou com firmeza o mesmo conceito: "O Senhor é a minha parte", diz a minha alma: 'Portanto, eu tenho esperança n'Ele "( Lm 3:24. ). Os cristãos também são herdeiros de Deus com Cristo: "O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo" ( Rom. 8: 16-17 ).

    Os cristãos possuem alguns dos benefícios da salvação nesta vida, mas a grande plenitude da redenção ainda está por vir. Deus prometeu glórias insondáveis ​​na perfeição eterna do céu que um dia será a experiência consciente de cada crente. Ele é a fonte de herança do crente; ele veio por causa de Sua misericórdia e pelos meios de graça do novo nascimento; e continua a ser perfeito e eternamente seguro, uma realidade todos os crentes podem fixar sua esperança diante.












    3. A Alegria da Salvação ( I Pedro 1:6-9 )

    Neste vocês exultam, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, pode ser redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo como resultado de sua fé a salvação das vossas almas. ( 1: 6-9 )

    Um dos capítulos mais preciosas em todos os Evangelhos é Lucas 15 Lá Cristo diz a três parábolas memoráveis.: a história da ovelha perdida ( . vv 4-7 (), a história da moeda perdida . vv 8-10 ), e a história dos perdidos (pródigo) filho ( vv. 11-32 ). Cada parábola representa a salvação, cada retrata uma alma perdida perdoados e reconciliados com Deus. E cada parábola termina com uma celebração de alegria tremenda na recuperação do que foi perdido, o que ilustra a resposta do céu para a salvação de um pecador ( 15: 6 , 9 , 32 ).

    A salvação genuína e verdadeira alegria caminham juntas e não se limitam a habitantes celestiais. O objetivo de Pedro neste texto é ter os crentes a entender a alegria que deve ser a sua própria expressão constante à luz da salvação eterna. Esta alegria reflete o que Pedro certamente sabia da revelação do Antigo Testamento. O salmista tinha muito a dizer sobre a alegria eo crente: "O mande sua luz e sua verdade, deixe-me conduzir; levem-me elas ao teu santo monte e para seus lugares de moradia. Então irei ao altar de Deus, a Deus a minha grande alegria; e sobre a lira eu louvo, ó Deus, meu Deus "( Sl 43:3-4. ; cf. Sl 4:7 ; Sl 9:2 ; Sl 37:4 ) . O profeta Isaías escreveu: "E os resgatados do Senhor voltará e vêm com júbilo a Sião, com eterna alegria sobre as suas cabeças. Eles vão encontrar alegria e alegria, a tristeza eo gemido fugirão "( 35:10 Isa. ; cf. 61:10 ). O evangelho de Lucas chama palavra do nascimento de Cristo "boas novas de grande alegria" ( 2:10 ), e Paulo elogiou os tessalonicenses para receber sua mensagem evangelística "com a alegria do Espírito Santo" ( 1Ts 1:6. ).

    Pedro escreveu cedo sobre o tema da alegria e do crente, porque seus leitores necessário o lembrete e o incentivo como eles enfrentaram perseguição severa. Mais tarde, em 2:12 , ele os exortou: "Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles podem por causa de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorificar a Deus." A implicação clara é que, embora os destinatários desta carta foram sofrendo injustamente, eles devem esperar tais maus tratos e suportá-lo com alegria e paciência (cf. 2: 18-21 ; 3: 9 , 14-15 , 17 ; 4: 1 , 12 , 14 , 16 , 19 ; 05:10 ). À luz da bem-aventurança da salvação, não há dificuldades terrestres deve ter diminuído a sua alegria (cf. Hab 3: 17-18. ; Mt 5:11-12. ; Jc 1:2. ; Rm 14:17 ; 05:22 Gal. ; Fp 1:25. ; Fp 4:41Cr 16:27 ; 1Cr 29:17 ; 1Cr 3:12 Ezra ; Ne 8:10. ; 8:19 ; Sl 5:11. ; Sl 16:11 ; Sl 43:4. ; Is 51:11 ;Mt 13:44 ; Mt 25:21 ; Lc 24:52 ; Jo 16:24 ; At 13:52 ; Jd 1:24 ; He 12:2 , 29-32 , Lc 2:38 ; Lc 24:52 ;Jo 15:11 ; Jo 16:22 ; Jo 17:13 ; 1Ts 1:61Ts 1:6 ; 14: 26-27 ; Jo 16:33 ). Mere felicidade vem de eventos externos positivos, mas a alegria da salvação resulta da confiança profundamente arraigada que se possui a vida eterna do Deus vivo através do Cristo crucificado e ressuscitado (cf. Fm 1:3 ; 13 62:5-14'>113 62:5-14'> João 5:13-14 ), que alegria será plenamente realizado na glória do céu.

    Pedro dá cinco perspectivas sobre a alegria de modo que os crentes podem triunfar mesmo nas circunstâncias mais adversas. Ele destaca a realidade de que a alegria deriva de confiança em uma herança protegida, em uma fé comprovada, em uma honra prometido, em uma comunhão pessoal com Cristo, e em um presente de libertação.

    Confiança em um Herança Protegida

    Neste exultais, ( 1: 6 a)

    Neste remete para a passagem anterior ( 1: 3-5 )., que detalhou a primeira grande verdade que traz alegria cristãos, ou seja, a sua herança eterna protegido Greatly alegrar (de agalliaō ) é uma intensa, expressiva termo que significa ser supremamente e abundantemente happy-uma felicidade que não é experimental, nem com base nas circunstâncias ou sentimentos superficiais. Jesus usou em Mt 5:12 , além de a palavra mais comum para se alegrar ( chairo ). Com esse uso, Ele intensificou o significado de seu comando a Seus discípulos. De fato, nesse versículo os tradutores da Bíblia Rei Tiago rendeu a palavra ". Satisfeito por ser superior" No Novo Testamento, agalliaō sempre se refere a espiritual, em vez de alegria temporal e, geralmente, tem referência a um relacionamento com Deus (cf. 1: 8 ; 04:13 ; Lc 1:47 ; Lc 10:21 ;At 2:26 ; At 16:34 ; Ap 19:7). Por um curto período de tempo, os incrédulos que se alegram e os discípulos se lamentar como resultado da morte do Salvador (cf. Mt 27:39. , Mt 27:44 ; Mc 14:27 ; 16: 10-11 , Mc 16:14 ; Lc 24:17 , 36 —39 ). Mas quando Ele ressuscitou dos mortos e os discípulos viram, sua tristeza se transformaram em alegria ( Lc 24:12 , Lc 24:32 , 52-53 ; cf. Jo 21:7 ; 14: 1-4 ) se tornou credível.

    Todos os crentes têm o Espírito Santo habita ( João 14:16-17 ; At 1:8. ; 1Co 12:13 ; 1Co 3:14 Gal. ; 1Jo 2:27 ; 1Jo 3:24 ; cf. Jo 14:26 ; Jo 16:13 ; At 6:5. ), que serve como um penhor ou selo para garantir a sua herança eterna:

    Nele, você também, depois de ouvir a mensagem da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo também crido, fostes selados nEle com o Espírito Santo da promessa, que é dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a a redenção da possessão de Deus, para o louvor da Sua glória. ( 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ; cf. Ef 4:30 )

    O autor de Hebreus também se concentra em protegida herança do crente espiritual ( 4: 1-10 ; 6: 9-12 , 19-20 ; 9: 11-15 ; 11: 13-16 ), e encoraja seus leitores judeus a fazerem o mesmo em meio ao sofrimento:

    Mas lembre-se dos dias passados, em que, depois de ser iluminados, suportastes grande combate de aflições, em parte por ser feito um espetáculo público através de injúrias e tribulações, e em parte por se tornar participantes com os que assim foram tratados. Para você mostrou simpatia para os prisioneiros e aceitastes com alegria a apreensão de sua propriedade, sabendo que você tem para si mesmos uma melhor posse e duradoura. Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. ( 10: 32-36 )

    Não importa o que as circunstâncias difíceis e perseguições que enfrentam, os fiéis exultam por causa da esperança futuro que deriva da ressurreição de Cristo ( 1: 3 ; 1 Cor. 15: 51-57 ; cf. Rm 5:2 ) e a realidade atual da habitação do Espírito ( 1: 2 ), garantindo um protegido, herança eterna (cf. Heb. 10: 32-36 ).

    Confiança em um Fé Provada

    ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, ( 1: 6 b-7-A)

    Pedro próxima volta-se para uma fonte de alegria que tem ramificações práticas imensas para os crentes-confiança em uma fé provada. Em vez de permitir que provações e perseguições para roubar a sua alegria e estragar a sua expectativa de futuro bênção no céu, os crentes genuínos com uma perspectiva bíblica sabemos que tais sofrimentos, na verdade, pode adicionar à sua alegria como eles experimentam a graça e antecipar o futuro.
    No restante do versículo 6 o apóstolo lista quatro características concisas da dificuldade que Deus usa para provar a fé dos crentes. Primeiro, ele declara que os seus problemas estão agora por um pouco de tempo. Eles são transitórios (cf. Sl 30:5 ; Rm 8:18 ), literalmente "para uma temporada", que significa vai passar rapidamente, como faz o seu tempo na terra. Paulo chama de "momentânea, leve tribulação" ( 2Co 4:17 ), em relação ao "eterno peso de glória."

    Em segundo lugar, os problemas vêm se necessário; isto é, quando eles servem a um propósito na vida dos crentes (cf. 5:6-7 ; At 14:22 ; 1Ts 3:31Ts 3:3 ), desmamá-los longe das coisas mundanas e apontá-los para o céu ( Jo 16:33 ; Ap 14:13 ; cf. Job 19:25-26 ), ensiná-los a valorizar a bênção de Deus, em oposição a dor da vida ( 4:13 ; Rom. 8: 17-18 ), capacitá-los para ajudar os outros ( 2 Cor. 1: 3-7 ; He 13:3. ; cf. 5:17 ; Lucas 15:16-18 ; Heb. 12: 5-12 ), e para ajudar a fortalecer o caráter espiritual ( Rm 5:3. ; Tiago 1:2-4 ; Jc 5:11 ). Mais tarde nesta carta Pedro resume o benefício dos problemas, "Depois de ter sofrido por um pouco de tempo, o Deus de toda graça, que vos chamou à sua eterna glória em Cristo, Ele mesmo perfeito, confirmar, fortalecer e estabelecer-lo" ( 5 : 10 ).

    Em terceiro lugar, Pedro com o termo foi afligido reconhece que o problema inegavelmente traz dor (cf. Gn 3:16-19 ; . Sl 42:7 ; 89: 30-32 ). afligido não se refere apenas à dor física, mas também a angústia mental, incluindo tristeza, tristeza, decepção e ansiedade. Pelo projeto de Deus, o problema precisa ser dolorosa, a fim de aperfeiçoar os crentes para uma maior utilidade espiritual (cf. Sl 34:19. ; Sl 78:34 ; Sl 119:71 ; 11: 3-4 ; 2 Cor . 12:10 ).

    Em quarto lugar, as notas Apóstolo, em versículo 6 que os cristãos experimentam diversas provações; problemas vir de várias formas ( Jc 1:2 ). A graça de Deus é suficiente para cada julgamento humano.

    Esses elementos simplesmente declarou implicitamente reiterar por que problemas não deve diminuir a alegria dos crentes, e da primeira metade do versículo 7 estados a razão explicitamente: eles se alegram de modo que a prova da [sua] fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece, embora testado pelo fogo. Esta perspectiva sobre problemas não só não diminui alegria, mas, na verdade, produz alegria triunfante, uma vez que a experiência valida a fé dos cristãos. Proof ( dokimion ) foi usado para descrever o ensaio de metal. O processo de ensaio descobre pureza de um metal e determina o seu verdadeiro conteúdo e vale a pena depois de todas as impurezas foram fundidos longe ( Nm 31:22-23. ; cf. Pv 17:3 ). (Ele não faz, porque Ele precisa descobrir quem é um verdadeiro crente, mas para que os crentes vão ganhar alegria e confiança em sua fé comprovada [conforme Abraão em Gênesis 22:1-19 , eo exemplo das sementes em águas rasas e solos espinhosos em 13 5:40-13:7'>Mat. 13 5:7 .]) A frase adjetiva prova da vossa fé, mais precisamente "o resíduo testado de sua fé", capta a essência do processo de ensaio espiritual.

    Além de Abraão, o Antigo Testamento contém vários outros exemplos de como Deus colocou a fé de seu povo à prova. Ex 16:4 ; 28:15-16 ; . Sl 19:10 ; cf. 2Rs 23:352Rs 23:35 ; 2Rs 2:11 Matt. ), e em tempos antigos, era a base para a maioria das transações monetárias (cf. Ez 27:22. ; Mt 10:9 ; cf. 13 44:4-21'>4: 13-21 ; 5: 17-29 , 40-41 ). Alegraram-se, não só porque Deus considera-los dignos de sofrer por causa da justiça, mas também, sem dúvida, por causa da confiança que ganhou em passar no teste. Eles haviam percorrido um longo caminho desde os dias em que Jesus advertiu-os para a sua "pouca fé" ( Mt 8:26. ; cf. Mt 16:8 ; Lc 8:25 ; Lc 17:5 , 50-52 ), e quando Pedro O negou três vezes ( Lucas 22:54-62 ).

    Confiança em uma Honra Prometida

    pode ser encontrada redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; ( 1: 7 b)

    Discussão de fé comprovada na primeira parte do apóstolo versículo 7 , na verdade, leva em seu ponto principal na segunda metade, ou seja, que os crentes se alegrar com a perspectiva de uma honra prometido. A verdadeira fé acabará por vir através de todas as dificuldades e as provações da vida e obter honra eterna de Deus.

    O foco de Pedro não é sobre os cristãos 'Deus honrando (embora eles vão, cf. Mateus 28:16-17. ; Jo 4:23 ; Jo 9:38 ; Ap 4:10-11 ), mas em Seu louvor deles. Deus concederá crentes louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo. Incrivelmente, crentes, que nesta vida são chamados a dar honra ao Senhor sempre, pode por sua fidelidade em ensaios provocar louvor do Senhor na vida por vir (cf. 1Sm 2:26. ; Sl 41:11. ; Sl 106:4 ; Pv 12:2 ). Perto da conclusão de Sua parábola dos talentos, Jesus disse aos discípulos:

    Seu mestre lhe disse: "Muito bem, servo bom e fiel. Você foi fiel com algumas coisas, vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor. "Além disso, o que recebera dois talentos, e disse:" Mestre, o senhor confiou-me dois talentos. Veja, eu ganhei mais dois talentos. "Seu mestre lhe disse:" Muito bem, servo bom e fiel. Você foi fiel com algumas coisas, vou colocar você no comando de muitas coisas; entra no gozo do teu senhor. "( Mateus 25:21-23. ; cf. Mt 24:47 ; Mt 25:34 ; Lc 22:29 ; 2Tm 4:82Tm 4:8 ). Que Deus louvar a fé salvadora e fidelidade genuína em dificuldade é verdadeiramente surpreendente, na medida em que ambos são dons de Sua graça e poder, em primeiro lugar ( Ef 2:8. ). Tal louvor para os crentes demonstra Sua generosidade supremo (cf. Ex 34:6. , Rm 2:10 ). Glória pode relacionar melhor com o Deus a Cristo vai dotar cada crente com ( Jo 17:22 ; Rm 9:23 ; . 2Co 3:182Co 3:18; . Fp 3:21 ; Cl 3:4 ; 1Jo 3:21Jo 3:2 ), eo apóstolo João diz: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos como Ele é" ( 1Jo 3:2 .

    Segundo a graça de Deus que me foi dada, como sábio arquiteto lancei o fundamento, e outro edifica sobre ele. Mas cada homem deve ter cuidado como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada homem se tornará evidente; para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada no fogo, eo fogo vai testar a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele receberá uma recompensa. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo. (Cf. 9:25 ; 2Co 5:10 ; Cl 3:24 ; Jc 1:12 ; 1Pe 5:41Pe 5:4. ; 1 Cor. 1: 7-8 ; 2Ts 1:52Ts 1:5 )

    Nenhuma destas passagens, no entanto, indicam que os crentes têm que esperar até o retorno de Cristo antes que ele encontra sua fé genuína. A realidade de sua fé já é validada por seus fiéis duradouro de provas e testes. É uma verdade surpreendente que quando Jesus voltar para a sua própria, não só eles vão servi-Lo com alegria, mas também Ele graciosamente servir e honrá-los.

    Confiança em um comunhão pessoal com Cristo

    e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória, ( 1: 8 )

    Amor e confiança são os dois ingredientes fundamentais em qualquer relação significativa. Neste versículo, o apóstolo exalta estes dois aspectos como essenciais para o relacionamento dos crentes com Cristo e vitais para a alegria que resulta. Ele também reflete pathos genuíno e humildade pessoal com estas palavras, com base no seu passado, experiência pessoal como um dos Doze.

    Excluindo Judas 1scariotes ( Mt 26:14. , Mt 26:16 ; Lucas 22:47-48 ), Pedro foi o único discípulo que exibiu a violação mais flagrante de fé e confiança em seu Senhor. Não muito tempo depois de negação de Cristo (três vezes de Pedro Lucas 22:54-62 ), Jesus confrontou e três vezes perguntei-lhe, ("Do You Amor Me?" João 21:15-22 ). Na humilde fashion ele refletiu sobre aquela época e, por implicação elogiou seus leitores perseguidos por sua relação com Cristo. Pedro, embora ele era o líder dos apóstolos e viveu com Jesus por três anos, em um momento crucial não conseguiu sustentar o seu amor e confiança Nele. Em contraste marcante, seus leitores, embora eles tinham não visto, manteve um amor verdadeiro para e forte confiança em Jesus no meio de ameaçar perseguição e sofrimentos.

    A palavra amor ( agapate ) é o amor da vontade, a forma mais nobre de amor. O tempo presente indica que o público de Pedro constantemente amava seu Senhor, que o amor define a essência do ser cristão. Pedro ressalta esse fato mais tarde na carta, "A vós, pois, que acredito que ele [Cristo] é preciosa" ( 2: 7 , NVI ; cf. 1Co 16:22 ; . Ef 6:24 ; 1Jo 4:191Jo 4:19 ) . A verdadeira alegria flui de um amor para o Mestre invisível, Aquele a quem os crentes também obedecem (cf. Jo 14:21 ).

    Pedro próxima elogia fé e confiança dos seus leitores em Cristo. Obviamente, para crer nEle anda de mãos dadas com amá-Lo. A alma que ama a Cristo não pode deixar de acreditar nele, e a alma que acredita que não pode ajudar, mas o amor. Embora os cristãos não O vemos agora, ainda que crêem nEle. Jesus disse a Tomé: "Porque me viste, você acredita ? Bem-aventurados os que não viram e creram "( Jo 20:29 ; cf. He 11:1 ; cf. 2Cr 20:202Cr 20:20. ; At 24:14 ), que retrata-o em toda a Sua glória e leva os crentes a amá-Lo (cf. He 11:6. ; Sl 16:11 ). Assim, o amor e confiança são os dois elementos que se ligam os crentes a uma comunhão viva com Jesus Cristo.

    Essa relação maravilhosa causado leitores de Pedro para exultam com alegria indizível e cheia de glória. Inexpressible ( aneklalētō ) significa literalmente Aqueles que vivem em comunhão pessoal com Cristo experimentar uma "maior do que a fala." alegria tão divino que não pode comunicá-la; humanamente falando, tal alegria está além do alcance de opinião e de expressão. E que a alegria também é cheio de glória ( doxazo ), que significa "para tornar mais alto louvor" e da qual doxologia deriva. Em sua comunhão com o Senhor, os crentes têm tanto um amor sobrenatural (cf. Gl 5:22. ; 2Ts 3:52Ts 3:5 ) e um transcendant alegria (cf. Ec 2:26. ; Sl 4:7 ; Jd 1:24. ; Ef 1:7 ), a condenação ( Rm 8:1 ), ignorância ( Rm 10:3 ), angústia, confusão, falta de esperança ( 1Co 15:17. ).

    Não há realmente nenhuma razão para que os crentes perdem a sua alegria quando eles podem tocar em todas as presentes e futuras realidades espirituais mencionados neste fé passagem presente comprovada, a comunhão com Cristo, e libertação; e uma herança futura e honra prometeu protegida. Como Jesus assegurou aos apóstolos: "Estas coisas vos tenho dito para que a minha alegria esteja em vós, ea vossa alegria seja completa" ( Jo 15:11 ).

    4. A grandeza da Salvação ( I Pedro 1:10-12 )

    Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a você fez pesquisas cuidadosas e inquéritos, procurando saber o que pessoa ou tempo o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir . Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu, as coisas em que os anjos anseiam observar. ( 1: 10-12 )

    A história começou num dia de verão no final do século XIX, quando uma cidade Inglês menino estava em uma visita a Escócia rural. Naquela tarde, o rapaz foi nadar em um lago pequeno campo. Depois de nadar a uma boa distância da costa, uma cãibra grave agarrou-o de modo que ele não poderia continuar nadando. Ele estava com muita dor e logo gritou no topo de sua voz para pedir ajuda. Um garoto de fazenda trabalhando em um campo nas proximidades ouviu gritos do menino cidade e correu o mais rápido que podia para o lago. Lá, o garoto de fazenda jogou fora de sua camisa, mergulhou na água, nadou até a cara da cidade em perigo, e trouxe-o de forma segura para a costa.
    Vários anos mais tarde, os dois rapazes se encontraram novamente. O garoto da cidade, ainda cheio de gratidão que o outro garoto tinha salvado sua vida, ficou emocionado ao ver o garoto de fazenda novamente e perguntou-lhe o que a carreira do menino tinha decidido a prosseguir.O garoto de fazenda disse que ele tinha escolhido uma carreira na medicina. Desde os pais do menino cidade foram bastante ricos e foram grande dívida para com o outro garoto para salvar a vida de seu filho, ao saber da escolha da carreira do garoto de fazenda, eles imediatamente prometeu pagar a sua educação médica. Seguiram-se frente à sua promessa e o jovem passou a ter uma carreira brilhante na investigação científica.
    Em 1928, esse garoto de fazenda, então tanto um médico e bacteriologista, descobriu o famoso penicilina droga milagrosa. Em 1945, ele dividiu o prêmio Nobel com dois outros cientistas para a descoberta e desenvolvimento de que antibiótico. Aquele garoto escocês fazenda virou investigador científico, que morreu em 1955, foi Alexander Fleming.
    O garoto da cidade resgatado também ganhou grande notoriedade. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele contraiu uma pneumonia fatal. Ele se recuperou em um hospital depois de receber penicilina, o que significava que, indiretamente, o garoto de fazenda de uma só vez Alexander Fleming tinha salvado sua vida duas vezes. O nome do menino cidade era Winston Churchill, o famoso tempo de guerra britânico primeiro-ministro e do mundo político. Curiosamente, assim como Fleming, Churchill ganhou um prêmio Nobel. Mas, em seu exemplo, ele ganhou o prêmio de 1953 na literatura por seus escritos incisivas sobre a história da Segunda Guerra Mundial.
    É maravilhoso para salvar uma vida, e ainda mais maravilhoso para salvar a vida de alguém duas vezes, especialmente quando o salvou foi uma pessoa tão influente como Winston Churchill. Mas as contribuições que trabalham duro, abnegados de Alexander Fleming não são nada em comparação com a grandeza de salvar almas eternas das pessoas. Que grande salvação é o coração da preocupação do apóstolo Pedro nesta passagem. Ele queria que seu público acreditar que se concentrar em cheio, de resgate final a partir de pecado, de Satanás, a morte eo inferno que Deus tão graciosamente escolheu para dar-lhes pela fé em Seu Filho, Jesus Cristo. Pedro celebra a grandeza de salvação, lembrando a seus leitores que não importa como as circunstâncias difíceis ou quão grave é a perseguição, eles podem confiantemente mantêm a esperança da salvação eterna.
    Quase não há outra palavra como abençoado, esperançoso, consolação, ou assegurando como salvação. A mensagem da Bíblia é que mesmo que o homem não pode salvar-se da eterna, condenando conseqüências de seu pecado ( Gn 2:17 ; Jr 2:22 ; Jo 3:19 ; Rm 6:23. ;Ef 2:1-3. ; Cl 2:13 ; 2 Tm. 2: 25-26 ), Deus pode e vai resgatar da condenação todos aqueles que confiam nEle e crer em Sua Palavra ( Mateus 11:28-30. ; Lc 19:10 ; João 1:12-13 , Jo 1:29 ; 3: 14-17 ; At 10:43 ; . Ef 1:7 ; Jc 1:18 ). O apóstolo Paulo escreveu: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós" ( Rm 5:8 ; 13 53:2-14'>213 53:2-14'> Tessalonicenses 2: 13-14. ; Ap 13:8 ; Mateus 20:18-19. ; Jo 1:17 ; Atos 2:22-24 ; 13 23:44-13:32'>13 23:32). Paulo anteriormente declarado aos crentes romanos: "Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ). E Deus foi fiel a ordenar pregadores de anunciar que a obra de Jesus Cristo é o único meio de salvar os pecadores (cf. 13 1:44-13:3'>Atos 13:1-3 ; Rom. 10: 14-17 ; 1 Cor 1: 21-25. ). Como discutido no capítulo anterior deste volume, Pedro notou a alegria da igreja na gloriosa dádiva da salvação ( 1: 6-9 ). Não importa o quanto as suas circunstâncias adversas, os cristãos nunca devem parar de se alegrar com a grandeza de sua salvação: "Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome; proclamar boas novas de Sua salvação de dia em dia "( Sl 96:2 ; Sl 21:1 ; Sl 71:23 ; 1Cr 16:231Cr 16:23. ; Is 25:9 ; 1Co 6:201Co 6:20 ; 1Ts 5:161Ts 5:16. ; Ap 5:9. ; Am 3:7 ), a verdade da salvação era a sua maior paixão. De Moisés a Malaquias, todos os profetas do Antigo Testamento eram fascinados pelas promessas de salvação. No entanto, eles não se limitou a desejar para receber que a salvação; eles realmente obteve. Mas eles receberam o dom da salvação de Deus sem ver a sua plena realização (cf. Heb. 11: 39-40 ), sem ver Jesus Cristo ou de ter um relacionamento com ele. Embora os profetas escreveram de Messias, eles nunca totalmente compreendido tudo o que estava envolvido na vida, morte e ressurreição de Cristo.

    O foco do estudo intenso dos profetas na tentativa de compreender a pessoa e obra de Cristo foi centrada na graça que viria aos pecadores através Dele. Preocupações Salvação principalmente o ato divino de salvar os pecadores (cf. Mt 20:28. ; Lucas 24:46-47 ; João 12:32-33 ;Tt 3:7 ), enquanto graça engloba o motivo por trás de toda a obra salvadora de Deus (cf. At 20:32 ; Rm 5:15. ; Ef 2:5. ). Os profetas procuraram entender de Deus a graça e misericórdia em Cristo, o Seu perdão, bondade, favor imerecido, e bênção derramou sobre pecadores indignos. Eles sabiam que a promessa de Deus de uma salvação pela graça que viria estendida muito além de Israel para incluir pessoas de todas as nações da terra ( Is 45:22. ; Is 49:6 ; cf. Jo 10:16 ; Rom. 15: 9-12 ; 1Jo 2:21Jo 2:2 ; Ap 7:9 ; Sl 116:5 ). No Antigo Testamento, Ele era gentil com aqueles que acreditaram antes de Cristo vir (cf. Sl 84:11 ), e desde então ele é misericordioso para todos os que crêem ( Jo 1:14 ).

    Noé recebeu a graça da parte do Senhor ( Gn 6:8 demonstra: "Se alguma vez ter a capa de seu próximo como uma promessa, você deve devolvê-lo a ele antes o sol se põe, pois essa é a única cobertura; é a sua capa para o seu corpo. O que mais ele deve dormir? E virá sobre isso quando ele grita para mim, eu vou ouvi-lo, porque sou misericordioso "(cf. 33:19 ; Gn 43:29 ). O profeta Jonas, mesmo enquanto ele lutava para aceitar os ninivitas arrependimento, reconheceu a graça de Deus: "Ele orou ao Senhor e disse:" Por favor, Senhor, não foi isso o que eu disse quando eu ainda estava no meu próprio país? Portanto, a fim de evitar esta fugi para Társis, pois eu sabia que és um Deus clemente e compassivo, lento para a ira e grande em benignidade, e que se arrepende do calamidade "( Jn 4:2. ; Sl 3:8. , 6-7 ; Jn 2:9. )

    O profeta revela a provisão de Deus de salvação para todas as nações. Isaías e os outros profetas não viu que Gentil salvação realizado (cf. Rom. 15: 8-12 ; Ef 3:4-7. ), mas eles sabiam Messias efetivá-la ( Is 53:4-5. ). Eles escreveram sobre uma salvação graça que era muito mais extensa do que qualquer coisa que eles tinham observado (cf. Dt 32:43. ; 2Sm 22:502Sm 22:50. ; Sl 18:49. ; Sl 117:1 , Is 11:10 ; Is 28:16 ; 65: 1-2 ; Jr 17:7 ; Os 2:23 ), e as profecias contidas vários fatos básicos, alguns dos quais foram mais tarde citado por escritores do Novo Testamento, como o apóstolo Paulo (eg, Rm. 9: 25-26 , Rm 9:33 ; 10: 11-13 , Rm 10:20 ; 15: 8-12 , 20-21 ). Em primeiro lugar, as profecias declarou que o Messias iria sofrer. Salmo 22 descreve a Sua crucificação, e Isaías 53 descreve outros detalhes do seu sofrimento. Em segundo lugar, os escritores do Antigo Testamento profetizou que o Messias iria triunfar. O salmista diz que Deus irá definir Seu Rei, Jesus Cristo, no seu santo monte, onde Cristo, então, governar com uma vara de ferro ( Sl. 2: 6-9 ). Sl 16:10 diz que Deus não permitirá que o Seu Santo submeter-se a decadência e Cristo ressuscitou dos mortos e ascender ao céu 40 dias mais tarde ( Lucas 24:1-12 ; Atos 1:2-9 ). O profeta Isaías escreveu que o governo estaria nos ombros de Messias e Ele seria um Deus poderoso, reinando do trono de Davi ( Isaías 9:6-7. ). Em terceiro lugar, os profetas previu um Messias que salvaria. Isaías deu mandato do Messias: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a proclamar liberdade aos cativos ea liberdade aos prisioneiros; para proclamar o ano favorável do Senhor "( Isaías 61:1-2. ). Jesus ler essas palavras para a congregação em sua sinagoga cidade natal e proclamou-se o cumprimento deles ( Lucas 4:16-21 ).

    Embora os profetas do Velho Testamento sabiam que seus escritos descreveu um futuro manifestação da salvação graça, o seu desejo de compreender essas profecias ainda era tão convincente e penetrante que fez pesquisas cuidadosas e inquéritos em seus próprios escritos. Esses dois termos enfatizar a intensidade com que os profetas haviam mergulhou em suas profecias e diligência com que os tinham investigado a compreender melhor a magnitude da salvação graça.

    Como Jesus disse aos seus discípulos: "Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, e ouvir o que ouvis e não ouviram" ( Mt 13:17 ; Hc 1:2 ).

    Pedro indica ainda que os profetas do Antigo Testamento não estavam interessados ​​apenas na doutrina geral da salvação ou o ensino geral sobre Messias. Eles procuraram para saber mais precisamente qual pessoa viria como salvador, juiz, profeta, sacerdote e rei, e durante o que época ou era ( tempo ) que a vinda iria ocorrer. As consultas foram sobre quem e quando. (Deve-se notar aqui que os crentes de hoje enfrentam regularmente as mesmas perguntas sobre profecias do Novo Testamento do futuro. Eles podem conhecer os eventos reveladas nas Escrituras, mas as identidades exatas de pessoas-chave envolvidas e quando precisamente determinados eventos ocorrerá é um curso em andamento de estudo para todos os interessados ​​em escatologia.) João Batista, o último profeta do Antigo Testamento e precursor de Cristo, fornece um exemplo clássico curiosidade pesquisa entre os profetas. Os discípulos de João já sabia sobre o ministério de Jesus (cf. Mt 9:14 ), e havia relatado a ele sobre isso ( Lc 7:18 ). No entanto, João queria saber com certeza se Jesus era o Messias previsto:

    Quando Jesus acabou de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e pregar nas cidades deles. Ora, quando João, enquanto estava preso, ouviu falar das obras de Cristo, mandou dizer por seus discípulos e disse-lhe, ("Você é o esperado, ou devemos esperar outro?" Matt 11.: 1-3 )

    Em resposta, Jesus deu-Suas credenciais que preencheram profecia do Antigo Testamento (cf. Is 29:18-19. ; 35: 5-10 ; Is 61:1 ). Mesmo que o Espírito Santo inspirou-o a declarar que, ele ainda ponderou seu significado e queria saber se de fato Jesus era o Messias ( Lucas 7:18-23 ).

    Se a grandeza da salvação ainda está por vir foi o intenso estudo, preocupante de todos os profetas, então ele deve ser tão precioso, se não mais, para os crentes de hoje que têm a revelação plena.

    A salvação foi o tema da inspiração do Espírito

    o Espírito de Cristo dentro deles estava indicando como Ele predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir. Foi revelado a eles que eles não estavam servindo-se, mas você, ( 1:11 b-12-A)

    As profecias do Espírito Santo revelou aos profetas foram divinamente inspirados e gravado sob Sua superintendência (cf. Jr 1:9 ; Ez 2:7 ). E o tema geral dessas profecias era duplo: os sofrimentos de Cristo e as glórias a seguir. O Antigo Testamento refere-se aos sofrimentos de Cristo em passagens como Salmo 22:1-31 ; 13 23:53-12'>Isaías 52:13-53: 12 ; Daniel 9:24-26 ; e Zc 12:10 ; Zc 13:7 ; Lucas 24:25-27 ; Ap 19:10 ). As glórias de seguir, incluindo verdades tais como a ressurreição, ascensão e entronização de Cristo, aparece em passagens como Isaías 9:6-7 ; Dn 2:44 ; 13 27:7-14'>7: 13-14 ; e Zacarias 2:10-13 ; 14: 16-17 .

    Que Pedro usou a frase Espírito de Cristo dentro de si (cf. Rm 8:9 ; cf. 2Tm 3:162Tm 3:16 ). O Espírito estava indicando ( edēlou, "tornando plain") para eles como Ele previu (promarturomenon, "testemunhou antemão") que estava por vir. Ele estava claramente testificando aos profetas sobre a salvação de Deus que seria plenamente realizados por meio de Jesus Cristo (conforme a KJV e NVI rendering, "predizer").

    O Espírito também deixou claro que a busca dos profetas nunca seria totalmente satisfeito porque a mensagem completa do evangelho não poderia ser revelado durante esse tempo. Pedro indicou esta realidade quando escreveu: foi revelado a eles que eles não estavam servindo a si mesmos. No Pentateuco, Moisés profetiza sobre a vinda do Profeta, que na verdade era o Messias: "O Senhor vosso Deus levantará para você um profeta como me do meio de ti, de seus compatriotas, você deve ouvi-lo "( Dt 18:15. ; cf. Nu 24:17. ). Moisés e os outros profetas estavam olhando em frente para o ponto culminante da obra salvadora de Cristo em um segmento futuro da história da redenção (cf. Heb 1: 1-2. ). O escritor de Hebreus oferece uma visão adicional, "Todos estes morreram na fé, sem receber as promessas, mas vendo-as e saudando-as a partir de uma distância" ( He 11:13. ; cf. . vv 39-40 ).

    Ainda assim as profecias tinha imenso valor (cf. Lc 1:70 ; At 3:18 ; . 1Ts 5:201Ts 5:20 ; 2Pe 1:192Pe 1:19 ), embora a sua realização não foi para os profetas do Antigo Testamento para testemunhar. Eles vez olhou para a frente para um momento em que a obra salvadora do Messias iria abraçar os crentes de todas as nações em novas bênçãos da aliança ( Pss 22: 27-28. ; 72: 8-17 ; cf. . Is 42:6 ; 62: 1-3 , 11-12 ; 66: 12-13 ). Eles viviam na esperança, assim como os cristãos fazer que antecipam Segundo do seu Senhor Vinda. Santos do Antigo Testamento foram salvos pela fé em Deus, baseado no fato de que o Messias Jesus, no futuro, levará o juízo cheio de Deus por seus pecados ( Isa. 53: 4-6 ). Deus sempre foi a aplicação da nova aliança, sempre pela graça oferecendo perdão dos pecados para aqueles que se arrependeram e creram, embora a nova aliança não foi ratificado até a cruz. Crentes do Antigo Testamento foram salvos por uma graça futuro, os do Novo Testamento por uma carência de no passado Cruz é o pináculo da redenção.

    A salvação foi o tema da pregação dos Apóstolos

    nestas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que pregavam o evangelho, a vós pelo Espírito Santo enviado do céu ( 1:12 b)

    O Espírito Santo inspirou não só os profetas do Antigo Testamento, mas também apóstolos do Novo Testamento, que levou o evangelho plenamente revelado como o tema de sua pregação. Essas coisas novamente se refere à salvação graça que estava por vir, especificamente para a pessoa de Cristo eo presente proclamação do evangelho. Anos antes Pedro anunciou estas verdades no sermão apostólico registrado pela primeira vez, entregue no dia de Pentecostes ", disse Pedro-lhes:" Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados; e você vai receber o Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos e para todos os que estão longe, tantos quantos o Senhor, nosso Deus, chamar "( Atos 2:38-39 ; cf. . 2Co 6:22Co 6:2. ; cf. Rom 1: 16-17. )

    Salvação é o tema do exame dos Anjos

    -coisas em que os anjos anseiam observar. ( 01:12 c)

    Crentes de saber o que os anjos sabem e experiência no domínio espiritual e invisível. Escritura indica algumas das coisas que os anjos não se opor (demônios, Dn 10:13. ; Jd 1:9. ; 9: 21-23 ; Dn 10:11 ; 12: 6-7 ; Mt 2:13. ; Lc 1:19Lc 1:28 ; 2: 10-14 ; e executar outro serviço divino, 1Rs 19:5 ; Mt 4:11. ; 13 39:40-13:42'>13 39:42 ; Atos 12:7-11 ; He 1:14. ). Os cristãos desejam ter santidade eterna e experiência glória e comunhão com a Trindade como os anjos eleitos fazer. Mas, inversamente, os anjos me pergunto o que é como para experimentar a graça e glória da salvação e do perdão de Deus do pecado. Na verdade, Pedro diz, eles estão continuamente buscando com fascínio em grandeza de salvação.

    Coisas denota as muitas características da salvação em que os anjos anseiam observar. Longo traduz epithumousin, que descreve ter um forte desejo ou impulso avassalador que não é facilmente satisfeito. O termo indica que o interesse dos anjos na salvação não é meramente lunático ou uma curiosidade incidental, mas uma forte paixão com eles. Olhe ( parakupsai ) significa, literalmente, para esticar a cabeça para a frente ou se abaixar. Outra forma de a mesma palavra denota que o apóstolo João fez no túmulo de Jesus ", e, abaixando-se, viu os panos de linho ali deixados" ( Jo 20:5 ; Heb . 1: 6 ; Apocalipse 5:11-12 ; 7: 11-12 ; cf. Ne 9:6 ).

    Não é que os anjos foram não envolvido no plano de salvação de Deus. Eles anunciaram o nascimento de Cristo ( Lucas 1:26-35 ; 2: 10-14 ), ministrou a ele durante seu tempo de teste ( Mt 4:11 ; Lc 22:43 ), estava junto ao túmulo quando Ele ressuscitou dos mortos ( Mateus 28:5-7. ; Marcos 16:4-7 ; Lucas 24:4-7 ), com a presença de Sua ascensão ao céu ( Atos 1:10-11 ), e agora servi-Lo por ministrar a todos os crentes ( 3: 22 ; He 1:14 ). Deus fez Seus anjos testemunhas do que ocorre no corpo de Cristo. Eles se alegram e louvar a Deus sempre que Ele salva um pecador ( Lc 15:7 ). Eles estavam assistindo o apóstolo Paulo e os outros apóstolos ( 1Co 4:9 ).

    Embora os anjos nunca vai experimentar a redenção, o livro do Apocalipse contém um retrato fascinante de seu interesse por ela:

    E Ele [Cristo, o Cordeiro] veio e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. Logo que tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um segurando uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um cântico novo, dizendo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e comprado por Deus com seus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação. Você fez-los a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus; e eles reinarão sobre a terra "E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos seres viventes e dos anciãos.; eo número deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, honra, glória e louvor." ( Ap 5:7-12 )

    Os santos anjos irá juntar-se a canção de redenção, mesmo que não tenha experimentado a salvação. Eles foram testemunhas da grandeza da salvação de Deus, e eles muito tempo para olhar mais para ele para que eles possam louvar e glorificar-Lo mais.

    Não importa como as provações da vida são difíceis, os cristãos podem enfrentá-los triunfante por causa da grandeza da graça de Deus, dando-lhes a salvação que os profetas estudados, o Espírito Santo inspirou, os apóstolos pregaram, e os anjos continuam a investigar.


    5. A resposta do crente para com a Salvação ( 13 60:1-17'>I Pedro 1:13-17 )

    Portanto, preparar suas mentes para a ação, mantenha sóbrio no espírito, corrigir a vossa esperança na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes havia que eram o seu em sua ignorância, mas, como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: "Sede santos, porque eu sou santo." Se você tratar como Pai aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada um, comportar-vos com temor durante o tempo de sua estadia na terra; ( 1: 13-17 )

    Em Sua parábola do mordomo fiel, Jesus disse aos seus ouvintes: "De todos os que muito foi dado, muito será exigido" ( Lc 12:48 ). Esse princípio certamente também se refere a resposta dos cristãos na sua salvação. Uma vez que nenhum dom é maior do que o dom de Deus de perdão e salvação em Jesus Cristo, nada pode exigir uma resposta maior.

    Em versículos 1:12 , o apóstolo Pedro descreveu lugar supremo da salvação em plano preestabelecido de Deus, explicou a sua maravilhosa promessa da herança eterna, e proclamou a sua grandeza intrínseca. Em seguida, no verso 13 Pedro muda para o modo imperativo. Ele move-se de descrever e explicar a natureza da salvação para comandar aqueles que o receberam em matéria de obrigações e responsabilidades coloca a salvação divina em todos os que o receberam. Estas obrigações podem ser resumidos em três palavras: esperança, santidade e honra.

    Os crentes devem responder com esperança

    Portanto, preparar suas mentes para a ação, mantenha sóbrio no espírito, corrigir a vossa esperança na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo. ( 01:13 )

    A conjunção de transição , pois, move o leitor de instrução para aplicação, de fato a inferência. Ele direciona os crentes para a principal ênfase deste versículo, que é o de corrigir a sua esperança. Elpisate é um imperativo aoristo ativo pelo qual Pedro exorta os crentes em moda militar para um tipo de ação decisiva, a uma esperança que é um ato obrigatório da vontade , não meramente um sentimento emocional. Eles são ordenados a viver com expectativa, antecipando com "uma esperança viva" a sua "herança ... reservada nos céus ... para se revelar no último tempo" ( 1: 3, 4 , 5 ).

    A esperança genuína é uma realidade espiritual vital, uma das três virtudes supremas da vida cristã ( 1Co 13:13 ). Basicamente definido, a esperança é a atitude do cristão para o futuro ( At 24:15 ; Tt 1:2 ; Tt 3:7. ; Gl 5:5 ). A principal diferença entre as duas atitudes é que a fé envolve confiar em Deus no presente ( Rm 1:17. ; Rm 3:28 ; 2Co 5:72Co 5:7 ; 1Tm 6:121Tm 6:12. ; Jc 1:6. ; Rm 15:13 ; Cl 1:23 ; Hb 6:19-20. ).

    Os crentes devem a sua esperança exclusivamente a graciosidade e fidelidade (de Deus Sl 33:18. ; Sl 39:7 ). Ele forneceu a perfeita salvação em Cristo ( Isaías 45:21-22. ; João 3:14-16 ; At 4:12 ; Rm 1:16-17. ; 2Tm 1:102Tm 1:10. ; cf. 1Tm 1:11Tm 1:1. ; Jo 1:29 ; Ef 1:7 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ). Deus tem sido fiel no passado, está sendo fiel no presente, e será fiel a todas as Suas promessas para o futuro ( Sl 89:33. ; Sl 119:90 ; cf. 1Co 10:131Co 10:13 ; 2Ts 3:32Ts 3:3 ; Rm 4:18. ; 1Ts 1:31Ts 1:3 ; Sl 13:5 ; Sl 65:5 ) e, assim, glorifica o seu nome (cf. Sl 5:11. ; Sl 33:21 ). A esperança bíblica afirma a integridade da promessa de Deus e declara que Ele é um pacto mantendo Deus ( Dt 7:9 )

    O patriarca esperava na promessa de Deus de que Ele lhe daria um filho, e apesar de ter sido "esperança contra toda esperança" (humanamente impossível), a sua fé ficou mais forte para a glória de Deus. Deus é honrado quando ele é confiável.
    O recurso final do crente esperança é a graça de ser trazido. Pedro usou o particípio presente pheromenēn, mas os tradutores expressá-lo como futuro, reconhecendo a construção gramatical grega que indica a garantia absoluta de um acontecimento futuro, referindo-se a ele como se ele já estavam acontecendo. O contexto exige claramente para tal utilização do presente, porque o evento para ser trazido é o futuro revelação ( apokalupsei, "revelação") de Jesus Cristo -His Segunda Vinda. Pedro pediu a seus leitores a sonhar com ele como se fosse uma realidade presente (ver também 1: 7 ; 04:13 ; cf. 1Co 1:7. ; Fp 3:20-21. ; Cl 3:4 )

    Pedro não comandar os cristãos a fixar sua atenção sobre os fenômenos surpreendentes da Segunda Vinda, como descrito para a sua compreensão em Apocalipse, as profecias do Antigo Testamento, e o Sermão do Monte ( Matt. 24-25 ). Nem ele aqui reiterar as recompensas que irão receber, tal como anteriormente referido em 1: 3-4 (cf. Ap 22:12 ). Ao contrário, ele exorta-os e todos os crentes para ver todas estas coisas do ponto de vista de sua indignidade absoluta e ver a realização de todas essas promessas na glória eterna como a graça de ser trazido para eles. Ponto do apóstolo é que, assim como a salvação inicial era todo de Deus a graça ( Ef 2:5 ; 2Tm 1:92Tm 1:9 ), assim também será o seu ponto culminante em sua glorificação e da vida eterna no céu. Assim como eles não mereciam redenção de suas almas ( Ef 2:9. ; 13 49:1-14'>Ef 1:13-14. ), ou o perdão dos pecado ( Ef 1:7 ), eles não merecem a redenção de seus corpos pecadores ( Rm 8:23. ; cf. Gl 1:4. ), ou os privilégios de perfeição eterna e bem-aventurança celestial e comunhão com o Pai (cf. Ap 7:16-17 ). Seja qual for o eleito recebe de Deus sempre deriva de seu propósito gracioso, não o seu valor ou mérito.

    No início do versículo 13 , dois modificar frases participiais descrever como os crentes devem fixar sua esperança. Primeiro, Pedro diz a seus leitores para preparar suas mentes para a ação. Prepare literalmente significa "cingir" e pode se referir a apertar o cinto, apertando-se um cabo ou corda, ou amarrar algo para baixo, em preparação para uma determinada ação. Nos tempos antigos, este conceito se refere à coleta de até do próprio robe ( Ex 12:11. ; 1Rs 18:461Rs 18:46 ; 2Rs 4:292Rs 4:29 ; 2Rs 9:1 Jer. ). Se uma pessoa queria mudar rapidamente e facilmente, muitas vezes ele iria puxar os cantos de sua veste-se através de seu cinto ou faixa para amarrar os cantos no lugar. Pedro metaforicamente se aplica este processo para a mente. Ele exorta os crentes a puxar em todas as pontas soltas de suas vidas, ou seja, para disciplinar seus pensamentos (cf. Rm 12:2 ), separar-se do mundo do pecado obstáculos (cf. 2 Tm 2: 3-5. ; He 12:1. ). Implícita na frase "tendo cingidos os vossos lombos com a verdade" é mais uma vez o conceito de usar um cinto. Na verdade, uma tradução mais literal de "verdade" seria "cinturão de veracidade." A primeira coisa que um soldado romano tinha antes de ir para a batalha foi colocado em seu cinto e amarrar o seu manto de modo que suas pontas soltas não impediria sua eficácia em combate. Quando ele cingiu o seu manto, indicou o soldado estava falando sério sobre a preparação para a vida e morte de combate corpo-a-corpo. Pedro está dizendo que os crentes devem ter a mesma abordagem para viver a vida cristã (cf. Jc 4:7 ).

    Segunda frase participial de Pedro comanda sua audiência também para manter sóbrio no espírito, não significando, literalmente, para se embriagar, que é o de perder o controle de pensamento e ação. Metaforicamente isso significa não perder o controle espiritual ao absorver sistema pecaminoso do mundo. Conota todo o reino da firmeza espiritual ou auto-controle: ter clareza da mente e da disciplina de coração, sendo responsável por uma de prioridades e equilibrar a sua vida de modo a não estar sujeito à influência controladora e corruptor de seduções da carne (cf . Mt 16:26. ; Mt 18:7 ; Rm 12:2. ; 1Co 2:12 ; 1Co 3:19 ; Gl 4:3 ; Ef 2:2 ; Cl 2:8 ; . 1Tm 6:201Tm 6:20 ; Tt 2:12 ; Jc 1:27 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ; Cl 3:16 ).

    Se um cristão encontra nada mais atraente do que a comunhão com Jesus Cristo ( 2Tm 4:10. ; Jc 4:4 ). Esse tipo de esperança é a resposta certa para aqueles que receberam grande dom da salvação de Deus.

    Os crentes devem responder em Santidade

    Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes havia que eram o seu em sua ignorância, mas, como é santo aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em todo o seu comportamento; porque está escrito: "Sede santos, porque eu sou santo." ( 1: 14-16 )

    Os crentes que vivem em antecipação do retorno de Cristo e considerando o seu pleno significado serão motivados a viver em santidade. O apóstolo João diz: "E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro" ( 1Jo 3:3 , Jo 14:21 ; Jo 15:10 ; Rm 6:17. ; Ef 2:10. ; 1 João 5:2-3 ; cf. Lc 6:46 ) e distingue os cristãos de não-cristãos, chamados de "filhos da desobediência" ( Ef 2:2 ; Rm 1:28-32. ; 8: 7-8 ; Ef 2:2 ; Tt 3:3. ; Gl 6:1 ), porque seus espíritos resgatados estão encarcerados em corpos carnais, onde o pecado ainda habita ( Rm 7:18. , Rm 7:25 ; 8: 12-13 ; cf. Mc 14:38). Tendo em vista essa realidade, Pedro chama-los para ser santo. A obediência é um resultado inevitável da salvação ( Ef 2:10. ; Ef 4:24 ; 1Ts 4:71Ts 4:7. ; Rm 12:1. , Ef 5:8 ; Colossenses 3:12-13 ; Heb 0:14. ; 2Pe 3:11. ). As paixões que caracterizaram que o ex-vida incluem desejos pecaminosos e pensamentos, anseios mal, apetites descontrolados, impulsos sensuais, e todas as outras motivações e impulsos injustos que obrigam o não regenerado (cf. 1 Cor. 6: 9-11 ; Gl 5:19. —24 ; Ef 5:3-5. ; 1 Tessalonicenses 4: 4-5. ). Para os crentes, esses antigos desejos ... eram deles na ignorância, antes que eles foram salvos e quando não sabia de nada (cf. At 26:18 ; Ef 2:1 ) e judeus (cf. Rom. 10: 2-3 ). Regeneração cria uma nova vida ( 2Co 5:17 ), que tem tanto o desejo como o poder de viver dignamente. Palavras inspiradas de Paulo em Colossenses 3:1-10 ecoar o chamado de Pedro à santidade:

    Portanto, se você tem sido ressuscitados com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas coisas que estão na terra. Porque vós morrestes ea vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também será revelado com Ele na glória. Considero, portanto, os membros do seu corpo terreno como morto à imoralidade, impureza, paixão lasciva, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria. Pois é por causa dessas coisas que a ira de Deus virá sobre os filhos da desobediência, e neles você também andou uma vez, quando você estava vivendo nelas. Mas agora você também, colocá-los todos de lado: ira, da cólera, da malícia, da maledicência, e linguagem ultrajante de sua boca. Não minta para o outro, desde que você deixou de lado o velho homem com suas práticas malignas, e vos vestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
    Pedro, então, apresenta o padrão positivo de santidade como a própria perfeição de o Santo que chamou os crentes, ou seja, o próprio Deus. Negativamente, devem parar de viver pecaminosamente como fizeram antes da regeneração; positivamente, eles estão a ser santos ... em todos os seus comportamentos. No Sermão da Montanha, Jesus estabeleceu este mesmo padrão: "Portanto, você deve ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito" ( Mt 5:48. ; cf. Ef 5:1 ; 1Jo 1:81Jo 1:8 ).

    Chamada de Pedro para a santidade não era novo, mas ecoou a do Antigo Testamento, como ele indica através da introdução de uma citação do Antigo Testamento com a frase comum porque está escrito (cf. Mc 1:2 ; Jo 6:31 ; . Rm 1:17 ), seguindo-se a citação,"Sede santos, porque eu sou santo", derivado de Lv 11:44 ; Lv 19:2 ; Dt. 7: 6-8 ). Em Levítico 11:43-45 Ele também declarou,

    "Não vos tornar detestável através de qualquer das coisas pululantes que pululam; e você não deve fazer-vos impuros com eles para que você se torna impuro. Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Portanto santificai-vos, e sede santos, porque eu sou santo. E você não deve fazer-vos impuros com qualquer uma das coisas pululantes que pululam na terra. Pois eu sou o Senhor, que vos fiz subir da terra do Egito para ser o vosso Deus; assim sereis santos, porque eu sou santo. "

    A razão dominante, convincente para o povo de Deus a viver em santidade é o seu relacionamento com Deus: "Então o Senhor falou a Moisés, dizendo:" Falai a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: "Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo "'" ( Lev. 19: 1-2; cf. vv. Como os filhos de Israel foram chamados a amar e servir a Deus e ao separar-se da imoralidade e impureza, os crentes hoje devem atender ao chamado soberano de suportar Sua imagem ( Cl 3:10 ; cf. Rm 8:29 ; 1Co 15:491Co 15:49 ; . 2Co 3:182Co 3:18 ) e obedecer aos Seus mandamentos para ser santo desde o Santo identificou-se com eles em uma obra eternamente glorioso da graça salvadora.

    Os crentes devem responder em Honra

    Se você tratar como Pai aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada um, comportar-vos com temor durante o tempo de sua estadia na terra; ( 01:17 )

    Inseparavelmente ligada à obrigação dos crentes para responder a salvação na esperança e santidade é a sua responsabilidade de honrar a Deus. A frase comportar-vos de medo, que significa "reverência", "admiração" e "respeito" para com Deus é o comando nesta frase. Esperança e santidade produzir uma vida de adoração, o mais fundamental de virtudes espirituais: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, eo conhecimento do Santo é entendimento" ( . Pv 9:10 ; cf. 14:26 —27 ; Pv 15:33 ; Pv 19:23 ; Pv 18:21 Ex. , Lv 25:17. ; Dt 5:29. ; Dt 6:13 , Dt 6:24 ; Dt 10:12 ;Dt 4:24 Josh. ; 12 1 Sam.: 14 , 24 ; Sl 19:9 ; Sl 33:8 ; Sl 118:4. ; Hb 12. : 28— 29 ; 1Pe 2:171Pe 2:17 ; Ap 14:7. ).Essa é a forma adequada para os santos de recorrer a Deus.

    Mas Pedro não queria que os crentes a esquecer que apesar de terem um relacionamento íntimo com o Pai celestial, devem realizar -se em santidade durante o tempo de sua estadia na terra , porque Deus é também aquele que julga imparcialmente segundo a obra de cada um ( 1 Cor 3: 10-15. ; 2 Cor 5: 9-10. ; Heb. 12: 5-6 ; cf. . Ef 6:9 )

     

    Mas, para mim, é uma coisa muito pequena para que eu possa ser examinado por você, ou por qualquer tribunal humano; na verdade, eu nem sequer me examinar. Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor.Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus. ( 1 Cor. 4: 3-5 )

     

    Por isso, também temos como nossa ambição, seja em casa ou ausente, para ser agradável a Ele. Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim. ( 2 Cor. 5: 9-10 )

    . Mas essa advertência a respeito de Deus como juiz de crentes não se limita à sua recompensa futura Primeira Pedro 4:17 diz: "É hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o resultado para aqueles que não obedecem ao evangelho de Deus "Às vezes, essa obra de Deus como juiz de Sua igreja traz Sua disciplina direta, tal como indicado na? Hebreus 12:5-11 ,

    Você esquecidos da exortação que é dirigida a você como filhos: "Meu filho, não consideram levemente a disciplina do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; para aqueles a quem o Senhor ama Ele disciplina, e Ele açoita a todo filho a quem recebe "É para disciplina que perseverais.; Deus vos trata como filhos; pois que filho há a quem o pai não corrige? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, então você está filhos ilegítimos e não filhos. Além disso, tínhamos pais terrenos que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo como bem lhes parecia, mas Ele nos disciplina para o nosso bem, para que possamos compartilhar Sua santidade. Toda disciplina no momento não parece ser alegre, mas de tristeza; ainda para aqueles que têm sido por ela exercitados, depois produz um fruto pacífico de justiça.
    Em outros momentos, essa disciplina de Deus é indireta, realizada pela Igreja, como Jesus instruiu os discípulos:

    Se teu irmão pecar, vai, e repreende-o em privado; Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas se ele não ouvi-lo, tomar um ou dois com você, para que pela boca de duas ou três testemunhas cada fato pode ser confirmado. Se ele se recusar a ouvi-los, dize-o à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra terá sido desligado no céu. Mais uma vez eu digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que, porventura, será feito por eles por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. ( Mateus 18:15-20. )

    O verdadeiro amor e adoração a Deus são marcados por entender que Ele é amoroso, gentil e generoso Pai do cristão, mas também o seu santo, o juiz disciplinar. Como crentes realizar -se diante dos seus assuntos presença oniscientes, tanto em tempo e na eternidade. O testemunho de Paulo aos crentes de Tessalônica é um padrão para todos os crentes:

    Vós sois as testemunhas, e assim é Deus, como devoção e retidão e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes; assim como você sabe como estávamos exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você ia a pé de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória. ( I Tessalonicenses 2:10-12. )











    6. A Maravilhosa Redenção ( I Pedro 1:18-21 )

    sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro da vossa vã maneira de vida herdado de seus antepassados, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. Pois Ele foi conhecido antes da fundação do mundo, mas tem aparecido nestes últimos tempos por causa de vocês que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus. ( 1: 18-21 )

    O puritano Tomé Watson observou com razão que a redenção foi a maior obra de Deus: "Grande foi a obra da criação, mas maior é a obra da redenção; a tarifa é mais para nos redimir do que fazer-nos; no único houve, mas o falar de uma palavra, na outra o derramamento de sangue. Lc 1:51 . A criação foi, mas o trabalho dos dedos de Deus. Sl 8:3 )

    Vida do Cordeiro foi o preço necessário para poupar a vida de primogênito da família israelita. O cordeiro era uma ilustração divinamente ordenado, e seu sacrifício tipificada a morte sacrificial de um substituto inocente que redimiu aqueles em cativeiro. Este evento da Páscoa tornou-se imediatamente o símbolo da redenção substitutiva ( 1 Cor. 5: 7-8 ). Deus decretou ainda que Israel celebrar anualmente Páscoa para lembrar perpetuamente a nação de Sua libertação poderosa dela do Egito ( Deut. 16: 2-3 , 5-7 ) e para apontar as pessoas para o verdadeiro Cordeiro que seria um dado dia e ascensão novamente como o sacrifício substitutivo perfeito e final para redimir os pecadores com o Seu sangue (cf. . Mt 26:28 ; Jo 1:29 ; 1 Cor 11: 25-26. ; Hb 9:11-12. , He 9:28 ).

    Os israelitas se lembrou da primeira Páscoa como maior demonstração do poder redentor up para que o tempo de Deus: "Na tua benignidade Você levou o povo que resgataste" ( Ex 15:13. ; cf. Dt 7:8 ; Sl 78:35. ; 106: 10-11 ; Is 63:9. ; Ef 1:7 ; Tt 2:14 ; Tt 3:5. ).

    Diante dessa realidade, Pedro estabelecido quatro traços que caracterizam a todos, incluindo os remidos, antes da sua redenção.
    A primeira característica de todos os pecadores não resgatados é o que o versículo 14 deste capítulo chamadas "luxúrias" ("as concupiscências que antes havia." epithumiais ) são convincentes, paixões condução, geralmente para o mal (cf. 4: 2-3 ; . Mt 5:28 ; . Ef 4:22 ;. 1Ts 4:51Ts 4:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4 ; Jd 1:16 ). O termo imaginação, usado frequentemente na literatura cristã mais antiga, mas raramente nos escritos contemporâneos e traduções da Bíblia, lança luz adicional sobre o significado da luxúria. Renderização do Rei Tiago 5ersion de Gn 6:5 descreve o trabalho da imaginação pecaminosa: " Mas cada um é tentado, quando ele é levado e seduzido pela sua própria concupiscência. Em seguida, a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e quando o pecado é consumado, gera a morte. " Jr 3:17 diz: "Naquele tempo chamarão a Jerusalém o trono do Senhor; e todas as nações serão reunidas a ela, em nome do Senhor, a Jerusalém: nem eles andarão mais após o propósito do seu coração maligno "( NVI ; cf. Jr 7:24. ; Jr 9:14 ; Jr 11:8 ; Jr 16:12 ; Jr 18:12 ; Jr 23:17 na KJV ).

    A carne controla a imaginação do unredeemed (cf. 1Co 2:14. ; 2 Cor 4: 3-4. ), e se não for mantida sob controle, ele também pode afetar o crente imaginação (cf. Mc 14:38 ; . Rm 13:14 ; . Gl 5:24 ; Fp 3:3 ). A imaginação pecaminosa consiste principalmente de mentiras e distorções sobre si mesmo, relações pessoais, a realização pessoal, a natureza geral das coisas, e Deus (cf. Jr 17:9 ; Rm 7:23. ; 8: 6-8 ). Tais percepções falsas levam as pessoas a todos os tipos de comportamento pecaminoso, o que resulta em sentimentos de culpa miseráveis. Portanto, uma vez que Deus redimiu os crentes de, uma imaginação lascivo mal, então eles devem proteger suas mentes ( Sl 25:20. ; Sl 39:1 ; Lc 21:34 ; 2Jo 1:82Jo 1:8. )

    O versículo 14 identifica segundo lugar bondage do unredeemed como "ignorância", que refere-se à ausência de entendimento espiritual. Ignorância espiritual dos líderes judeus levaram Jesus a repreendê-los desta maneira:

    Por que você não entende o que estou dizendo? É porque você não pode ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e você quer fazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. ( João 8:43-44 ; cf. Jo 17:25 )

    O apóstolo Paulo quem melhor resumiu tais benightedness em Ef 4:18 , quando ele disse que a não resgatados são "obscurecidos no entendimento, separados da vida de Deus por causa da ignorância que há neles, por causa da dureza de seu coração" (cf . 2: 1-3 , 12 ; Rm 1:28 ; 1Co 2:141Co 2:14 ; . Gl 4:8 ).

    O verso desta passagem abertura refere-se à terceira característica caracterizando a não resgatados, a sua vã maneira de viver, que identifica a existência vã, inútil e sem valor. Não importa o que eles podem pensar, cada homem ou mulher não remido está vivendo uma vida fútil.Mesmo as realizações grandiosas incrédulos parecem alcançar são inúteis do ponto de vista da eternidade. Jesus deixou isso bem claro, por meio de duas perguntas penetrantes aos seus discípulos: "Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? "( Mt 16:26 ).

    Paulo reconheceu a futilidade da vida não resgatados quando ele proibiu o povo de Listra de adorar Barnabé e ele. "Os homens, por que você está fazendo essas coisas? Nós também somos homens da mesma natureza, como você, e pregai o evangelho, a vós que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há "( At 14:15. ; 6: 20-21 ; Rm 8:20 ; 1Co 3:201Co 3:20. ). Paulo também exortou os crentes de Éfeso a abandonar tais vã maneira de viver: "Então, digo isto, e testifico no Senhor, para que você anda não mais apenas como os gentios a pé também, na verdade da sua mente" ( . Ef 4:17 ).

    Aqui também uma quarta característica da condição perdida do não redimido, tradição ou seja religioso, identificado como ideias herdadas de seus . antepassados ​​Os fariseus e seus seguidores eram adeptos de primeira linha a essa tradição sem valor, o que levou a repreensão dura de Jesus deles: "vós, hipócritas, justamente profetizou Isaías acerca de vocês: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens "( Mateus 15:7-9. ; 23: 1-4 ). A religião tradicional, se é o judaísmo apóstata ou o paganismo em sua multiplicidade de formas, é uma característica da escravidão do pecado (cf. Is 29:13. ; Mt 15:3 ; Marcos 7:8-9 , Mc 7:13 ; Gl 1:14 ; Cl 2:8 ; Rom. 1: 18-32 ; Gl 5:19-21. ; . Ef 5:5 ). A partir desta bondage só Deus pode libertar as almas. Salmo 107 imagens este drasticamente:

    Havia aqueles que habitavam nas trevas e na sombra da morte, presos na miséria e cadeias, porque eles haviam se rebelado contra as palavras de Deus, e desprezaram o conselho do Altíssimo. Portanto humilhou o coração com trabalho; tropeçaram e não havia ninguém para ajudar.Então clamaram ao Senhor na sua angústia; Ele os livrou das suas angústias. Tirou-os das trevas e na sombra da morte e quebrou suas bandas apart. Dêem graças ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois Ele quebrou portas de bronze e barras de ferro cortadas em pedaços. ( . vv 10-16 ; cf. . Pv 20:9 ; Is 61:1 ; Gal. 4: 3-5 ; 13 51:2-14'>Colossenses 2:13-14 )

    Como Deus Resgatar os crentes ?

    Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo. ( 1:18 a, 19)

    Salmo 49:7-8 diz: "Nenhum homem algum pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele, para a redenção da sua alma é caro, e ele deve parar de tentar sempre." Na verdade, o preço "para a resgate de [a] alma é caro. "Pedro apelou aos conhecimentos básicos de seus leitores que não havia nada disponível para a humanidade que pudesse atender a esse preço. Knowing enfatiza que os crentes sabem que não foi com coisas corruptíveis. preços da Redenção não era um valioso-mercadoria terrena como prata ou ouro. Mas por que fez Pedro neste contexto sequer mencionar os metais premiado? Neste caso, ele possivelmente lembrou passagem do Velho Testamento sobre o dinheiro do resgate Deus exigiu que os israelitas a pagar (cf. Ex 30:13. , Ex 30:15 para a ação de numeração todos os homens em idade militar):

    O Senhor também falou a Moisés, dizendo: "Quando você toma um censo dos filhos de Israel a numerá-los, em seguida, cada um deles dará um resgate para si mesmo ao Senhor, quando você numerá-las, de modo que não haverá praga entre eles, quando você numerá-las. Isto é o que todo mundo que é numerada dará: metade de um shekel de acordo com o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras), metade de um shekel como uma contribuição para o Senhor. Todo mundo que é numerada, a partir de 20 anos ou mais de idade, deve dar o contributo para o Senhor. O rico não deve pagar mais e os pobres não devem pagar menos do que a metade shekel, quando você dá a contribuição para o Senhor, para fazer expiação por vós. Você deve pegar o dinheiro da expiação dos filhos de Israel e deve dar-lhe para o serviço da tenda da congregação, que pode ser um memorial para os filhos de Israel perante o Senhor, para fazer expiação por vós. "( Ex. 30 : 11-16 )

    A obtenção de um censo era um pecado e considerado como uma falta de confiança em Deus. Por que uma ocasião, quando Deus ordenou um censo, Ele exigia uma cerimônia de purificação para a limpeza. Por que os israelitas iria cancelar a punição implícita no censo. Quando Israel fez um censo em desobediência direta a ordem de Deus para não fazê-lo, o que significa um ato de desconfiança pecaminosa em Seu poder, como fez Davi em 1Cr 21:1. ; Nu 6:14. ; 28: 3-4 ; Dt 15:21. ; Dt 17:1 ). No cordeiro sacrificial ou qualquer outro sacrifício de animais jamais poderia realmente tirar o pecado, como Hebreus 10:1-10 deixa claro:

    Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados. Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta não têm desejado, antes, um corpo me preparaste; em holocaustos e sacrifícios pelo pecado ter tomado nenhum prazer. "Então eu disse: Eis-me aqui (no rolo do livro está escrito de mim) para fazer a tua vontade, ó Deus '." Depois de dizer acima, "Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado Você não desejado, nem você tem tomado prazer neles "(que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse:" Eis que eu vim para fazer a tua vontade ". Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo . Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. (Cf. 9: 24-26 ; 10:11 , 14 )

    Esses sacrifícios todos mostraram os efeitos mortais do pecado e imaginou a idéia de um substituto final levando o pecador lugar-cumprida no sacrifício de Jesus Cristo "uma vez por todas." Que Jesus foi absolutamente e perfeitamente sem mácula nem mancha é o claro testemunho da Escritura , especialmente a respeito da doutrina da imputação, como consta em 2Co 5:21 : "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo":

    A imputação fala de um ajuste de contas legal. Imputar culpa a alguém é atribuir culpa a conta dessa pessoa. Da mesma forma, para imputar a justiça é para contar a pessoa justa. A culpa ou a justiça assim imputada é uma realidade completamente objetiva; ele existe totalmente além da pessoa a quem é imputada. Em outras palavras, a pessoa a quem é imputada a culpa não é assim realmente fez culpado no sentido real. Mas ele é contabilizado como culpado em um sentido legal. É um ajuste de contas, não uma reconstrução real do caráter da pessoa.

    A culpa dos pecadores foi imputada a Cristo. Ele não estava em qualquer sentido, na verdade, contaminado com culpa. Ele foi apenas reconhecido como culpado no tribunal do céu, e a pena de todos os que a culpa foi executada contra ele. Pecado foi imputado, não comunicada, a ele.
    Esta é uma afirmação notável: "[Deus] fez Aquele que não conheceu pecado , o fez pecado por nós. "Não se pode dizer que Cristo tornou-se um pecador. Não se pode dizer que Ele cometeu nenhum pecado, que seu personagem foi contaminado, ou que Ele levou o nosso pecado em qualquer sentido que não seja por imputação legal.

    Cristo não tinha capacidade para pecar. Ele foi impecável. Este mesmo versículo mesmo diz: "[Ele] não conheceu pecado." Ele foi impecável. Ele teve que ser impecável, a fim de servir como o substituto perfeito. Ele era santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores ( He 7:26). Ele era sem pecado ( He 4:15 ). Se o pecado tinha manchado Seu caráter em qualquer sentido, se ele havia se tornado um verdadeiro pecador-Ele teria então sido digno de pena do pecado Ele mesmo e, portanto, não qualificado para processar o pagamento para os pecados dos outros. O perfeito Cordeiro de Deus não poderia ser outro que não impecáveis. Assim, a frase "[Deus] fez com que Ele ... para ser pecado" não pode significar que Cristo foi manchada com o pecado atual.

    O que significa é simplesmente que a culpa de nossos pecados foi imputado a ele, contado a seu relato. Muitas Escrituras ensinam esse conceito: "Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, foi esmagado por nossas iniqüidades" ( Is 53:5 ). Ele carregou "os pecados de muitos" ( He 9:28 ).

    Assim, em 2Co 5:21 , significado simples de Paulo é que Deus tratou Cristo como se Ele fosse um pecador. Ele imputada nossa culpa para Ele e exigiu dele a penalidade para o pecado, mesmo que o próprio Cristo não conheceu pecado.

    A culpa Ele levou não foi sua culpa, mas Ele levou-o como se fosse o seu próprio. Deus colocou a culpa na conta de Cristo e fez pagar a pena por isso. Toda a culpa de todos os pecados de todos os que poderia ser salvo foi imputada a Jesus Cristo, contado a seu relato como se Ele fosse culpado de tudo isso. Então Deus derramou toda a fúria de toda a sua ira contra todos os que o pecado, e Jesus experimentou tudo. Isso é o que este versículo quer dizer quando diz que Deus fez de Cristo pecado por nós. (John Macarthur, a liberdade eo poder do Perdão[Wheaton, Ill .: Crossway, 1998], 25-26; ênfase no original)

    Uma vez que todo pecado é uma violação da santa lei de Deus e de uma dívida contraída para Ele, Ele é o único a quem o preço deve ser pago. Só o credor pode determinar os termos do resgate ou do resgate. O preço não foi pago a Satanás como alguns sugeriram, como se ele tivesse sido ofendido e precisava ser compensado pelos pecados contra ele. Todo pecado é contra Deus, e Ele estabelece os termos do resgate. O preço Ele exigiu que o pagamento era a vida de seu próprio Filho ( At 20:28 ; Romanos 3:24-25. ; Gal. 4: 4-5 ; . Ef 1:7 ; 13 56:2-14'>Tito 2:13-14 ).

    O sangue de Cristo é o sangue mais precioso de todos, porque Ele era a única pessoa totalmente perfeito que já viveu (cf. Jo 1:14 , Jo 1:27 ; Heb 4: 14-15. ; 7: 26-28 ). O escritor de Hebreus capturou a essência de Cristo como o Mediador perfeito e Sumo Sacerdote da Nova Aliança, tornada possível pela Sua morte como o sacrifício perfeito:

    Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Heb. 9: 11-15 ; cf. He 4:15 )

    Em muitas outras passagens do Novo Testamento afirma a mesma verdade da singularidade da morte expiatória de Jesus ( 3:18 ; Jo 1:29 ; 1Co 1:301Co 1:30 ; Gl 3:13. ; Ap 1:51Pe 2:4 ; Ap 14:4 ). "Sem derramamento de sangue não há perdão" ( v. 22 ). Se Cristo não tivesse literalmente derramou seu sangue em sacrifício pelos pecados dos crentes, eles não poderiam ter sido salvas. Esta é uma razão crucificação foi o meio pelo qual Deus ordenou Cristo deveria morrer; foi a exibição mais vívido, visível da vida sendo derramado como o preço pelos pecados.

    Bloodshed foi também o projeto de Deus para quase todos os sacrifícios do Antigo Testamento. Eles foram sangrou até a morte, em vez de pauladas, estrangulado, sufocado, ou queimados. Deus projetou que a morte sacrificial foi a ocorrer com a perda de sangue, porque "a vida da carne está no sangue" ( Lv 17:11 ).

    O literal sangue de Cristo derramado foi violentamente na crucificação. Aqueles que negam esta verdade ou tentar espiritualizar a morte de Cristo é culpado de corromper a mensagem do evangelho. Jesus Cristo sangrou e morreu no mais completo sentido literal, e quando Ele ressuscitou dos mortos, Ele foi literalmente ressuscitado. Negar a realidade absoluta das verdades é anulá-los (cf. 1 Cor. 15: 14-17 ).

    O significado da crucificação, no entanto, não está totalmente expressa na sangramento sozinho. Não havia nada de sobrenatural no sangue de Jesus que santificou aqueles que tocava. Aqueles que açoitado Ele poderia ter sido manchada de sangue. Ainda que a aplicação literal do sangue de Jesus não fez nada para purgar seus pecados. Teve o Senhor sangrado sem morrer, o resgate não poderia ter sido realizado. Se a expiação tinha sido parado antes que os salários completos do pecado tinha sido satisfeito, o derramamento de sangue de Jesus teria sido em vão. Se o sangue por si só poderia redimir os pecadores, por que Jesus não apenas sangrar e não morrer? Ele não o fez porque o "derramamento de sangue" na Escritura é uma expressão que significa mais do que apenas o sangramento.

    O significado bíblico nesta matéria é facilmente perceptível. Romanos 5:9-10 esclarece o ponto; dois versos lado aqueles a lado mostram que para ser "justificados pelo seu sangue" ( v. 9 ) é o mesmo que ser "reconciliados com Deus pela morte de seu Filho" ( v. 10 ). O elemento crítico na salvação é a morte sacrificial de Cristo em nome dos pecadores. O derramamento do seu sangue era a manifestação visível da sua vida que está sendo derramado em sacrifício, e Escritura usa constantemente o termo "derramamento de sangue", como uma metonímia para morte expiatória ( He 9:22. ; He 12:4 ; He 10:19 ; He 11:28 ; He 13:12 , He 13:20 ; Ex 12:7 , 22-23 ; Ex 23:18 ; Ex 30:10 ; Ex 34:25 ; Ex 16:27 Lev. ; 17: 11 ; . Dt 0:27 ; Mt 26:28 ; At 20:28 ; Rm 3:25. ; 1Co 11:251Co 11:25. ; Ef 1:7 ; Cl 1:20 ; 1Pe 1:191Pe 1:19 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ; At 17:3 ; 13 49:2-16'>Ef 2:13-16. ; Ap 5:9 ).

    É importante notar também que, embora Cristo derramou Seu sangue, as Escrituras não dizem que Ele sangrou até a morte; ela ensina, sim, que Ele voluntariamente entregou o espírito ( Jo 10:18 ). No entanto, mesmo que a morte física não poderia ter trouxe a redenção para além de sua morte espiritual, pela qual ele foi separado do Pai (cf. Mt 27:46 ), suportando a culpa completa de todos os pecados de todos os que poderia ser salvo.

    É evidente, porém Cristo derramou Seu sangue literal, muitas referências ao sangue não estão destinados a ser tomado no sentido literal. A interpretação estritamente literal não pode, por exemplo, explicar passagens como João 6:53-54 : "Em verdade, em verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos . Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. "Seria igualmente difícil explicar como o sangue físico se entende emMt 27:25 ("o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos "); At 5:28 ("[Você] a intenção de trazer o sangue desse homem em cima de nós"); 18: 6 ("O seu sangue caia sobre suas próprias cabeças"); 20:26 ("Eu sou inocente do sangue de todos os homens "); e 1Co 10:16 ("Não é o cálice de bênção ... uma participação no sangue de Cristo?").

    Tentando fazer literal toda referência ao sangue de Cristo pode levar a erro grave. A doutrina católica romana conhecida como transubstanciação, por exemplo, ensina que o vinho da comunhão é milagrosamente mudou para o sangue real de Cristo, e que aqueles que participam dos elementos na massa, literalmente, cumprir as palavras de Jesus em Jo 6:54 : "Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. "

    Alguns afirmam que o sangue de Cristo nunca foi verdadeiramente humano. No entanto, eles insistem em literalizando cada referência Novo Testamento para o sangue de Jesus. Eles erroneamente ensinam que o sangue físico de Cristo foi de alguma forma preservado após a crucificação e levado para o céu, onde ele está agora, literalmente, aplicada à alma de cada cristão de salvação.
    Os crentes não são salvos por alguma aplicação celeste mística de sangue literal de Jesus. Nada nas Escrituras indica que o sangue literal de Cristo está preservada nos céus e aplicado aos crentes individuais. Quando Pedro aqui disse santos são redimidos pelo sangue, ele não estava falando de uma bacia de sangue no céu. O apóstolo significava que eles são salvos pela morte sacrificial de Cristo.
    (Da mesma forma, quando Paulo se gloriava na Cruz . Gl 6:14 ), ele não quis dizer as vigas de madeira literais; ele estava falando de todos os elementos da obra redentora. Assim como a Cruz é uma expressão que inclui toda a obra expiatória de Cristo, por isso é o sangue. Não é o líquido real que purifica os crentes do pecado, mas a obra da redenção realizada em Cristo derramando seu sangue em morte.

    Por Quem Será que Deus Resgatar os crentes?

    Pois Ele foi conhecido antes da fundação do mundo, mas tem aparecido nestes últimos tempos ... que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, ( 1:20 a, 21a)

    Nesta seção Pedro descreve mais detalhAdãoente a singularidade do Cordeiro precioso, Jesus Cristo. O primeiro aspecto que é o seu predeterminação. Que Ele foi conhecido ( proegnōsmenou ), literalmente "ele ter sido conhecido de antemão", indica claramente que Deus planejou para enviar o Filho como Redentor encarnado antes da fundação do mundo. O Pai não reagir à queda com uma correção de última hora ; antes da queda, mesmo antes da criação-He predeterminado para enviar seu Filho como Salvador ( At 2:23 ; 4: 27-28 ; . 2Tm 1:92Tm 1:9. ; Ef. 1: 5-11 ). Mesmo os inimigos de Jesus de entre os governantes judeus, como eles estavam zombando diante da cruz, parecia reconhecer que Deus tinha um Messias predeterminado, "Salvou os outros; deixá-lo salvar a si mesmo se este é o Cristo de Deus, Sua Chosen One "( Lc 23:35 ). Infelizmente para eles, os líderes se recusaram a reconhecer que Jesus era que um escolhido para ser o sacrifício pelo pecado.

    O precioso Cordeiro, em segundo lugar, é único por causa de sua encarnação. O verbo rendeu apareceu ( phanerōthentos ) contém a idéia de fazer algo claro ou manifesto e é um aoristo passivo, o que denota um evento histórico, neste contexto, o Filho se tornar humano (cf. Gal. 4: 4-5 ). Em sua rica passagem sobre a humildade de Cristo, Paulo resume a encarnação:

    Quem, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não considerou a igualdade com Deus uma coisa que deve ser aproveitada, mas se esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens. , Achado na forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. ( Filipenses 2:6-8. ; cf. Jo 1:14 ; Gl 4:4 ). A palavra grega paravezes ( Chronon ) refere-se a um ponto cronológica no calendário de eventos de Deus. Anos antes, Pedro usou uma expressão semelhante quando ele citou o Antigo Testamento para descrever o dia de Pentecostes milagre da vinda do Espírito Santo: "Isto é o que foi dito pelo profeta Joel: 'E será que na última dias, "Deus diz:" que eu derramarei do meu Espírito sobre toda a humanidade '"( Atos 2:16-17 ; cf. 1Tm 4:11Tm 4:1 , At 2:32 ; At 3:15 ; At 4:10 ; At 13:33 ; At 17:31 ; At 26:23 ;Rm 4:25. ; 1 Cor 15: 20-26. ). Em sua saudação de abertura aos Romanos, Paulo concisa resume da ressurreição significado: "quem foi declarado Filho de Deus com poder, pela ressurreição dos mortos, de acordo com o Espírito de santidade, Jesus Cristo, nosso Senhor" ( 1 Rom: 4. ).

    Em quarto lugar, Pedro recorda aos crentes que o Cristo é único, porque no final, culminando afirmação, Deus lhe deu a glória. Essa frase aponta para a ascensão ( Mc 16:19 ; Lucas 24:50-51 ; Atos 1:9-11 ), quando Cristo voltou para o céu dos céus e da glória que Ele tinha desfrutado com o Pai desde toda a eternidade ( 03:22 ; Lc 24:26 ; João 17:4-5 ; Ef. 1: 20-21 ; cf. . Sl 68:18 ). Escrevendo sobre a superioridade de Cristo, o autor de Hebreus referido Sua ascensão como a recompensa por sua obra redentora perfeito: "Mas nós vemos que foi feito por um pouco menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento de morte, foi coroado de glória e de honra "( He 2:9 ; He 12:2 Ele atribui soberania absoluta sobre tudo:

    Por esta razão, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, daqueles que estão no céu, na terra e debaixo da terra, e que toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

    O porque Deus Resgatar os crentes?

    para o bem de vocês que por ele credes em Deus, ... de modo que a vossa fé e esperança estejam em Deus. ( 01:20 b, 21b)

    Como que para ressaltar uma verdade já claro, Pedro reiterou para seus leitores que a obra redentora de Cristo foi por causa de você, o que significa todos os redimidos. Esta ênfase que Jesus morreu em nome do remidos é explicado neste volume em comentários sobre 02:24 e 03:18capítulos 15:19, respectivamente (cf. Is 53:4-6. ; 2Co 5:212Co 5:21 ; 2Co 8:9 ; At 4:12 ; cf. Jo 3:36 ; Jo 10:7 ; 1Co 1:41Co 1:4 ; 2 João 9:11 ), não há outro caminho para Deus ( Jo 14:6. )

    Também deve ser considerado que a expressão por meio dele pode não apenas indicar o caminho para salvar a crença em Deus, mas o poder de crer no evangelho. Em 1Co 3:5 ).

    Desde a redenção por meio Dele produz crentes em Deus, é óbvio que a salvação é apropriada pela fé ( Mc 1:15 ; Mc 16:16 ; Jo 6:29 ; Jo 20:31 ; At 11:21 ; At 13:39 , At 13:48 ; At 16:31 ; Rm 3:28. ; Rm 5:15 ; 10: 9-10 , 14-15 , Rm 10:17 ; Ef 2:8-9. ). A fé salvadora inclui tanto a crença emum, é verdade, e viver Deus ( He 10:39. ; He 11:6 ). Contida na frase crentes em Deus é tudo o que está implícito na verdadeira fé salvadora.

    O fim do versículo 21, revela o último bênção, dupla de Redenção para que os crentes a fé ea esperança será em Deus. A fé permite aos crentes que confiar em Deus para a graça necessária no meio das atuais circunstâncias da vida, lutas, e ansiedades ( 5: 7 ; . Sl 5:11 ; Sl 31:1 ; Pv 29:25. ; Is 26:3 , Dt 1:13, nos capítulos 2:5 neste volume; cf. . Sl 146:5 ; He 6:11 ). O salmista liga esperança e redenção desta forma: "Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois Ele vai me receber" ( Sl 49:15. ). Os crentes têm uma esperança inabalável de que um dia Deus irá criá-los da sepultura e recebê-los à glória final. O apóstolo Paulo lembrou os romanos que segura esperança dos crentes inclui redenção do corpo: "Nós mesmos, com as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo" ( Rm 8:23; cf. Fm 1:3 )

    Desde que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas por um amor sincero aos irmãos, fervorosamente ameis uns aos outros com o coração, para você ter nascido novamente, não de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através da vida e duradouro palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( 1: 22-25 )

    Uma anedota do início de 1900 ilustra bem como os cristãos devem ser gratos pelo que Cristo fez por eles. Enquanto em um andaime de três andares em um canteiro de obras, um dia, um engenheiro de construção tropeçou e caiu em direção ao chão, no que parecia ser um prumo fatal. Logo abaixo do andaime, um operário olhou para cima, assim como o homem caiu, percebi que ele estava exatamente onde o engenheiro iria pousar, se preparou, e absorveu todo o impacto da queda do outro homem. O impacto ligeiramente ferido o engenheiro, mas gravemente ferido o trabalhador. A colisão brutal fraturou quase todos os ossos do seu corpo, e depois de ter recuperado a partir desses ferimentos, ele foi severamente desativado.
    Anos mais tarde, um repórter perguntou ao ex-trabalhador da construção como o engenheiro o havia tratado desde o acidente. O homem deficientes disse ao repórter: "Ele me deu a metade de tudo o que ele possui, incluindo uma parte de seu negócio. Ele está constantemente preocupado com as minhas necessidades e nunca deixa-me querer por nada. Quase todos os dias ele me dá algum sinal de agradecimento ou lembrança. "
    Muitas vezes os crentes, ao contrário do engenheiro grata na história-esqueça que no Calvário havia um substituto que pegou o impacto total do seu peso pecaminoso e resgatou-los como eles arremessado em direção a uma eternidade no inferno. Deus derramou a Sua ira sobre o sacrifício perfeito ( 01:19 ; cf. He 4:15. ; 7: 26-27 ), o Seu Filho sem pecado, que "foi ferido por causa das [suas] transgressões, foi esmagado por [seu] iniqüidades; a correção para a [sua] bem-estar caiu sobre ele, e pelas Sua flagelação [eles] sarados "( Is 53:5 ; Gal. 1: 3-4 ; Hb. 10 : 9-10 ; 1Pe 2:241Pe 2:24 ). Cristo se sacrificou para todos os que crêem, e cada um, certamente, deve ser consumido com gratidão demonstrável a Ele para que o amor, o que levou cada um para manifestar o amor a Ele acima do que é natural. Além de que o amor pelo Salvador é o amor mútuo compartilhada com todos os outros que foram resgatados da morte eterna. O apóstolo Pedro o chama de amor sincero dos irmãos.

    Nesta passagem, pode-se colocar quatro perguntas básicas Este texto respostas para explicar esse amor sobrenatural: Quando foram crentes capazes de amar? Quem são os crentes a ama? Como são crentes para amar? E por que os crentes a amar?

    Quando os crentes são capazes de amar?

    Desde que você tem em obediência à verdade purificado as vossas almas ( 01:22 a)

    Escritura repetidamente deixa claro que a pessoa não convertida está longe de ter a capacidade de demonstrar o amor verdadeiro ( Jo 5:42 ; 1Jo 2:91Jo 2:9 ; 1Jo 3:10 ; 1Jo 4:20 ; cf. 14:4 , Jo 15:25 ; Rom. 8: 7-8 ; 1Co 2:141Co 2:14. ; 2Co 3:52Co 3:5 ). Eles estavam preocupados com os detalhes minuciosos de religião externa e ainda não (e não poderia) amor (conforme manifesta de Deus Jo 5:42 ; 1 João 3:16-17 ). Em contraste, Jesus declarou que o amor marca sem erro os crentes: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros" ( Jo 13:35 ; cf. Jo 14:21 ; 2Co 5:142Co 5:14 ), Ele também lhes deu novos recursos para o presente e futuro ( 2Co 5:17 ; cf. Rom. 6: 3-14 ; Cl 3:8-10 ; 2 Pedro 1: 4-9 ). Ezequiel olhou para a frente a esta realidade espiritual quando ele profetizou que Deus faria para os crentes sob a nova aliança:

    Então espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; Vou purificar de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos. Além disso, eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. Porei o meu Espírito em vocês e farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos. ( Ezequiel 36:25-27. ; cf. Jer. 31: 31-34 ; . Mt 26:28 ; Jo 3:5 ; Tt 3:5. , 30-31 ; cf. Sl 37:39. ; Pv 20:9. ; Ef. 5: 25-26 ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ; Tt 2:14 ; Tt 3:5 ; At 15:9 ; At 26:18 ; Rm 3:22 , 25-28 ; Rm 4:5. ; Gl 3:11 , Gl 3:24 , Gl 3:26 ; Ef 2:8. ; 2 Tm 3:. 2Tm 3:15 ). Mas, junto com a purga do pecado que vem através de fé salvadora ( Atos 15:8-9 ), ele se referia à obediência à verdade, um elemento inerente à fé que salva (cf. Jo 3:36 ; Rm 10:10 ; Ef. 2: 8-10 ; . He 5:9 ). Então, Pedro não esqueceu a fé em relação à salvação; ele simplesmente definiu a fé. Ele reiterou para seus leitores a verdade Dt 1:2. ; cf. Rm 1:5 ; Rm 15:18 ; Rm 16:19 , Rm 16:26 ; 2Co 9:132Co 9:13. ).

    A fé não é uma obra humana iniciada de obediência ( Ef 2:8 ; 2: 14-26 ; 1 João 2:3-6 ; 3: 7-9 , 1Jo 3:24 ) e manifestar o amor de Deus para os outros (cf. I João 2:10-11 ; 3: 10— 11 , 14-17 ; 4: 7-8 , 1Jo 4:16 , 1Jo 4:20 ).

    A quem os crentes devem amar?

    por um amor sincero dos irmãos ( 1:22 b)

    Na salvação, crentes se tornam membros do corpo de Cristo, a Igreja, que, em seguida, torna-se o alvo de sua capacidade nova, capacitado pelo Espírito Santo para o amor ( Rm 5:5 , 1Jo 3:23 ; cf. Jo 15:12 ; Fp 1:9 ; 4: 7-8 ; 5: 1-2 ).Este amor dos irmãos ( Filadélfia ) é ser sincero ( anupokriton, "sem hipocrisia"). Sabendo do perigo da hipocrisia, Paulo admoestou os romanos, "O amor seja sem hipocrisia" ( Rm 12:9. ; He 13:1 , 1Jo 3:18 ), que substitui todas as limitações terrenas e considerações (cf. 1 Cor 10: 23-30. ). Deus pode usar a unidade em amor dos crentes para atrair um mundo perdido e despertá-lo para a sua necessidade de salvação (cf. 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; 1 Cor. 10: 31-33 ).

    Como são crentes para o Amor?

    fervorosamente ameis uns aos outros com o coração, ( 01:22 c)

    O verbo Novo Testamento bem conhecido Ágape expressa o tipo ideal de amor, aquele que é exercido pela vontade e não a emoção, não determinado pela beleza ou conveniência de o objeto, mas pela intenção nobre de quem ama. Fervorosamente ( ektenōs ) é um termo que significa fisiológica de se esticar para o limite mais distante da capacidade de um músculo. Metaforicamente, a palavra significa ir tudo para fora, para chegar ao ponto mais distante de algo ( Lc 22:44 ; At 12:5. ; Matt. 22: 37-39 ; . Ef 4:32 ; . 1Tm 1:51Tm 1:5 ; 1Co 13:81Co 13:8 ; Gl 5:14 ; 1Ts 1:31Ts 1:3 ), porque é um fruto do Espírito Santo que habita. Paulo disse aos Gálatas que, se eles viveram por esse Espírito, veriam o Seu fruto em suas vidas:

    Caminhe pelo Espírito, e você não vai realizar o desejo da carne ... Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio; Contra estas coisas não há lei. Agora, aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. ( Gl 5:16. , 22-25 ; cf. Ef 5:15-21. )

    Por que os crentes devem amar?

    para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( 1: 23-25 ​​)

    Os crentes devem amar uns aos outros em toda a extensão porque é consistente com a nova vida em Cristo. O apóstolo João escreveu: "Aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama o filho nascido dele. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e observar os seus mandamentos "( I João 5:1-2 ; cf. 1Jo 3:14 ; 1Jo 4:7. )

    A verdade de que o texto é realmente um "seca". Ou seja, Paulo não está falando do batismo nas águas, mas de imersão espiritual em Cristo Jesus, simbolizado pelo batismo em água. Imersão em Cristo significa que os crentes são colocados na sua morte, pelo qual eles morrem para a velha vida e Deus os considera como a participação na ressurreição de Cristo, pelo qual eles compartilham nova vida Nele. Assim, o novo nascimento implica uma radical transformação completa, e decisivo que tem de ser descrita em termos extremos de morte e novo nascimento ( 2Co 5:17 ). Crentes "colocados no novo, o qual, à semelhança de Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade da verdade" ( Ef 4:24. ; cf. Rm 6:6 ). Aqueles que são nascidos de novo ir de ser sem Deus, sem lei, e egoísta ( Romanos 3:9-18. ; 8: 7-8 ) para manifestar verdadeiro arrependimento, confiança e amor. O Espírito Santo ilumina-los a discernir a verdade espiritual ( I Coríntios 2:14-15. ; 2Co 4:62Co 4:6 ) não mais do que bebês cooperar em seus partos naturais. Jesus disse a Nicodemos: "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito "( Jo 3:8 ; Ef 2:4-5. ; Fp 2:13. ).

    Semente representa a fonte da vida. Tudo o que vem à vida na ordem criada começa com uma semente, a fonte básico de vida que inicia existência de plantas e animais. Mas nada no mundo material tem a capacidade de produzir a vida espiritual e eterna. Assim, Deus se não efetivar o novo nascimento usando semente corruptível. Em contraste com a forma como um pai terreno inicia nascimento humano com sua corruptível semente, Deus inicia o nascimento espiritual com um imperecível semente. Tudo o que cresce a partir de sementes naturais é uma criação soberana de Deus ( Gênesis 1:11-12 ), mas tudo acaba morrendo ( Is 40:8 ). No entanto, os pecadores nascer de novo de ganho Espírito a vida eterna de Deus. Isso é porque ele usa a semente imperecível de os vivos e duradouro palavra de Deus. As palavras de Pedro ecoou o que Tiago anteriormente escreveu a seus leitores sobre o novo nascimento ", no exercício de sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que que seria uma espécie de primeiros frutos entre as Suas criaturas "( Jc 1:18 ; cf. Rm 10:17 ).

    Para reforçar seu ponto de vista, Pedro citou Is 40:6 , que contém um princípio bíblico familiar sobre a transitoriedade da vida (conforme Jó 14: 1-2 ; Sl 39:4 .) Toda a carne refere-se a todos os seres humanos e animais, e grama refere-se à grama selvagem da paisagem típica do Oriente Médio. A frase glória como a flor da erva denota a beleza daquele cenário em que as flores coloridas (cf. Mt 6:28-29. ) ocasionalmente subir acima da grama. Então Pedro observou que se algo é tão comum como grama ou como excepcionalmente bonito como flor, eventualmente murcha ou cai fora -é morre. A vida humana é breve neste mundo. As pessoas passam, como a erva seca sob um vento leste fulminante. Em suas sepulturas, os pobres e analfabetos de qualquer influência são iguais ao ricas e escolarizadas de grande influência (cf. 3:17-19 ). Em Cristo, no entanto, se as pessoas são comuns ou raros, eles nunca se deteriorar ou morrer espiritualmente. Em vez disso, eles são como a palavra do Senhor , que dura para sempre.

    Essa economia de palavra é o evangelho, como a escolha de Pedro de palavras indica. Ele usou Rhema por palavra (em vez dos habituais logos, a mais ampla referência às Escrituras), o que denota declarações específicas. Preached é euangelisthen, a partir da mesma raiz da palavra que significa "boas novas", ou "o evangelho". Ele está se referindo e, em seguida, para a mensagem especial do evangelho, que a verdade bíblica, que, quando se acredita, é a imperecível semente produzir nova vida que também dura para sempre.

    Embora os crentes possuem uma nova vida em Jesus Cristo e da capacidade de amar de uma maneira transcendente, divino, a presença contínua da sua carne não remido (cf. Rom. 7: 14-25 ) faz com que eles não conseguem amar como deveriam. Assim, como em todos os assuntos de obediência, o Novo Testamento contém uma série de outras exortações para que os crentes amor genuinamente ( Jo 13:34 ; Jo 15:12 ; Rom 0:10. ; Fp 1:9 ; 1Jo 4:7 ). Essas são advertências para a igreja para fazer o que, pela graça e poder de Deus, já é capaz de fazer. A chamada neste texto é para os santos de manifestar um amor eterno por companheiros de fé, o que é consistente com uma nova vida imperecível em Jesus Cristo pelo poder da palavra do evangelho que em si é imperecível.



    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de I Pedro

    ÍNDICE

    Prefácio

    Introdução Geral

    Introdução a Primeira Pedro

    Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5

    PREFÁCIO A TIAGO, 1 E II PEDRO

    A Epístola de Tiago sofreu longamente por causa das severas críticas de que foi objeto por parte de Martinho Lutero. Não é possível esquecer facilmente que Lutero a chamou "uma simples epístola de palha", afirmando, além disso, que não pôde encontrar nela a Cristo (Os Prefácios Bíblicos de Lutero, inclusive o Prefácio a Tiago, podem ser encontrados em Reformation Writings of Martin Luther, vol. II, traduzidos por Bertram Lee Woolf). Inevitavelmente a pessoa se aproxima de Tiago sentindo que se trata de um dos livros menos importantes do Novo Testamento. Entretanto, em meu caso particular, quanto mais me aproximei da Epístola de Tiago tanto mais significativa resultou para mim esta breve carta. E. U. Blackman cita este veredicto de Marty a respeito de Tiago: "A Epístola é uma obra mestra de vigorosa e reverente simplicidade". Pode ocorrer que algum leitor comece o estudo de Tiago como um dever mas que — assim como eu — o termine como um deleite.

    A Epístola de Tiago foi afortunada quanto a comentaristas. Em primeiro lugar estão os comentários do texto grego. O de J. B. Mayor, nos Comentários Macmillan, é uma das maiores obras deste gênero na língua inglesa. O de J. H. Ropes no International Criticai Commentary é um modelo de equilibrada e metódica erudição. O de W. O. E. Oesterley no Expositor's Greek Testament é muito útil e, tal como se pode esperar de seu erudito autor, é especialmente esclarecedor com respeito ao pensamento e às crenças judias que formam o pano de fundo da Carta. O de A. Carr en el Cambridge Greek Testament for Schools and Colleges é de menores proporções mas, mesmo assim, muito proveitoso.

    Em segundo lugar temos os comentários ao texto inglês. No Moffatt Commentary James Moffatt preparou o volume correspondente às Epístolas Gerais, das que Tiago forma parte. Trata-se de um trabalho muito útil, ainda que algo superficial. Dentre os comentários de bem recente publicação o de R. V. G. Tasker nos Tyndale Commentaries representa uma erudição conservadora em sua melhor expressão e é de grande utilidade. O volume correspondente nos Torch Commentaries, por E. C. Blackman, é um dos mais destacados dessa série. O comentário por B. S. Easton em The Interpreter’s Bible é estimulante e inspirador.

    Para mim mesmo Tiago foi um redescobrimento. Tenho a esperança de que o presente Comentário possa também ajudar a outros a descobrir esta Epístola.

    Primeira e Segunda Pedro são Cartas muito distintas. Por sua calidez e simplicidade. Primeira Pedro é uma das mais apreciadas Epístolas do Novo Testamento. Pelo contrário, Segunda Pedro (assim como Judas, com a qual está estreitamente relacionada) é um Livro principalmente esquecido. Segunda Pedro e Judas se movem num mundo em grande medida desconhecido para nós, mundo este estranho até mesmo para o estudioso da Bíblia. Grande parte das figuras e alegorias, assim como a do pensamento e ilustrações destas Epístolas, não são tiradas do Antigo Testamento mas sim da literatura escrita no período intermediário entre os dois Testamentos. Esta literatura é quase desconhecida para nós, mas naquele então era imensamente popular. Por tal razão nossas explicações a respeito do texto de Segunda Pedro tiveram que ser um tanto extensas. Sei que requererá certo esforço mover-se através de Segunda Pedro, mas também sei que tal esforço será, em definitiva, amplamente justificado.

    As duas Epístolas de Pedro e a de Judas são com freqüência encaradas junto nos Comentários. As três Epístolas são tratadas num só volume no International Critical Commentary por C. Bigg, volume este que é produto de erudição sadia ainda que conservadora. Deste modo aparecem num mesmo volume, por E. H. Plumptre na Cambridge Bible for Schools and Colleges, obra que hoje é antiga, mas ainda está cheia de esclarecedora sabedoria. Também são encaradas junto por James Moffatt no volume sobre The General Epistles del Moffatt Commentary.

    Sobre Primeira Pedro há dois notáveis comentários modernos. O denso trabalho de E. G. Selwyn nos Macmillan Commentaries já ocupou seu lugar entre os grandes comentários em língua inglesa. O comentário de F. W. Beare é muito mais radical em suas conclusões, mas reveste singular importância. Pessoalmente tenho uma especial dívida de gratidão com a breve exposição de C. E. B. Cranfield, obra mestra de sucinta mas lúcida e iluminadora exposição. Minha dívida para com tal obra faz-se evidente em cada página de meu próprio livro. Em The Interpreter’s Bible a exposição a cargo de A. M. Hunter é definidamente proveitosa. No Cambridge Greek Testament for Schools and Colleges há um avultado e útil volume sobre Primeira Pedro escrito por G. W. Blenkin.

    A bibliografia sobre Segunda Pedro é muito menos abundante. Os Comentários Macmillan incluem um extenso volume sobre Segunda Pedro, junto com Judas, escrito por J. B. Mayor. Trata-se de um monumento de erudição neotestamentária e clássica comparável com o volume que o mesmo autor dedicou a Tiago. No Cambridge Greek Testament for Schools and Colleges há um excelente ainda que breve volume escrito por M. R. James.

    Nada jamais diminuirá o atrativo de Primeira Pedro. Por sua parte, pode ser que Segunda Pedro não tenha a mesma fascinação, mas poucos livros há no Novo Testamento que melhor nos capacitem para perceber os insidiosos ataques que foram feitos contra a doutrina e contra a ética cristãs em dias da Igreja primitiva. Contra tais ataques os escritores do Novo Testamento tiveram que erigir suas defesas, razão pela qual este documento bíblico resulta de suma importância.

    É minha esperança e meu rogo a Deus que esta exposição capacite aos quais a leiam para valorizar e apreciar mais as epístolas aqui comentadas.

    William Barclay.

    Trinity College,

    Glasgow, março de 1956.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO A PRIMEIRA PEDRO

    As Epístolas Gerais ou Universais

    Primeira Pedro pertence ao grupo de Cartas do Novo Testamento conhecidas com o nome de Epístolas gerais ou universais (católicas). Duas explicações podem dar-se a respeito destes títulos.

    1. Sugeriu-se que estas Epístolas foram chamadas universais (católicas) ou gerais porque iam dirigidas à Igreja em geral, diferente das Cartas de Paulo que foram enviadas a congregações individuais, particulares. Mas não é assim. Por exemplo: Tiago está destinada a uma comunidade muito específica, embora amplamente espalhada: as doze tribos que estão dispersas (Jc 1:1). Não é necessária uma observação detida para advertir que a Segunda e a Terceira Epístolas de João estavam destinadas a comunidades muito definidas; e ainda que I João não tem destinatário determinado, é evidente que foi escrita tendo em mente as necessidades de uma comunidade específica e os perigos a que esta se acha submetida. A própria I Pedro foi escrita para os estrangeiros dispersos através do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia (1Pe 1:1). É verdade que estas Epístolas gerais têm um alcance mais amplo que as Cartas de Paulo, mas nem por isso pode-se dizer que foram dirigidas à Igreja em geral dado que, como se vê, todas elas têm em mente uma comunidade definida.
    2. Vejamos agora a segunda explicação com relação ao nome dado a estes escritos. Sugeriu-se que estas Cartas foram chamadas universais ou gerais devido ao fato de que foram aceitas como Escritura por toda a Igreja, diferente de um grande número de epístolas que somente desfrutaram de uma autoridade local e temporária mas que nunca figuraram na categoria de Escritura. Na época em que estas epístolas foram redigidas se registrava na 1greja uma grande atividade quanto à publicação de cartas. Ainda hoje possuímos muitas das epístolas que datam daquela época. Por exemplo, a Carta de Clemente de Roma a Corinto; a Carta de Barnabé, as Cartas de Inácio e as Cartas do Policarpo. Todas elas eram muito apreciadas para as igrejas às quais iam dirigidas, mas nunca se considerou que sua autoridade se estendesse à Igreja em geral; pelo contrário, estas Cartas gerais ou universais foram obtendo gradualmente um lugar na Escritura e chegaram a ser aceitas por toda a Igreja. Esta é, pois, a verdadeira explicação do nome que lhes foi dado.

    A Carta afetuosa

    De todas estas Epístolas gerais talvez pudesse dizer-se que I Pedro é a melhor conhecida e a mais apreciada e lida. Ninguém jamais duvidou quanto a seu atrativo e encanto. Moffat escreve a respeito disto: "O belo espírito da pastoral resplandece através de qualquer tradução do texto grego. Afetuosa, amante, modesta e humilde são os quatro adjetivos que Isaak Walton emprega para referir-se às epístolas de Tiago, de João e de Pedro, mas é I Pedro a que os merece especialmente".

    Está escrita como fruto do amor do pastor que deseja ajudar a seu povo que atravessa por tempos difíceis e ao qual esperam coisas ainda piores. "A nota dominante — diz Moffat — é o permanente alento que dá a seus leitores para que se mantenham firmes em sua conduta, sua inocência e seu caráter." Tem-se dito que a característica distintiva de 1 Pedro é seu calidez. E. J. Goodspeed escreveu: "Primeira Pedro é uma das mais comovedoras peças da literatura do período da perseguição". Até o dia de hoje esta Carta é uma das mais fáceis de ler de todo o Novo Testamento, porque nunca perdeu sua atração para com os sentimentos humanos.

    A dúvida moderna

    Até tempos relativamente recentes poucos teriam abrigado dúvida a respeito da autenticidade de 1 Pedro. Renan — que de modo nenhum era um crítico conservador — escreveu: "A Primeira Epístola [de Pedro] é um dos escritos do Novo Testamento que desde tempos mais remotos e em forma mais unânime foram citados como genuínos". Não obstante, em época mais próxima a paternidade literária de Pedro com relação a esta Epístola foi repetidamente posta em tela de juízo.

    O mais recente comentário em inglês, o de F. W. Beare, publicado em 1947, chega ao extremo de afirmar: "Não pode haver dúvida quanto a que 'Pedro' é um pseudônimo". Quer dizer, Beare não duvida de que outra pessoa escreveu esta Carta sob o nome do apóstolo. Com toda honestidade prosseguiremos considerando este ponto de vista, embora de nossa parte não o compartilhamos de modo nenhum. Primeiro, exporemos o ponto de vista tradicional e que nós aceitamos sem vacilações de nenhuma espécie. Quer dizer: que I Pedro foi escrita de Roma, pelo próprio Pedro, em torno do ano 67 de nossa era, imediatamente depois da perseguição dos cristãos ordenada por Nero, aos seguidores de Cristo residentes naquelas partes da Ásia Menor que se mencionam no começo da mesma.

    Qual é, pois, a evidência em favor de uma data tão anterior e, portanto, em favor também da tese de que Pedro é o autor da mesma?

    A Segunda Vinda

    Quando vamos à Epístola em si encontramos que ela se acha intensa e profundamente interessada na Segunda Vinda. A espera da

    Segunda Vinda de Cristo ocupa o primeiro plano de seu pensamento. Os cristãos estão sendo guardados para a salvação que será revelada no último tempo (Os 1:5); aqueles que guardem a fé serão salvos do juízo vindouro (Os 1:7). Têm que esperar a graça que virá com a revelação de Jesus Cristo (1Pe 1:13). Aguarda-se o dia da visitação (1Pe 2:12); o fim de todas as coisas está próximo (1Pe 4:17). Aqueles que sofrem com Cristo também se alegrarão com Ele quando sua glória for revelada (1Pe 4:13); o juízo tem que começar pela casa de Deus (1Pe 4:17); o próprio autor está seguro de participar ele mesmo da glória vindoura (1Pe 5:1). Quando aparecer o Príncipe dos Pastores os cristãos fiéis receberão uma coroa de glória (1Pe 5:4). Desde o começo até o fim da Carta a Segunda Vinda se apodera do primeiro plano na mente do autor. Este é o motivo para perseverar na fé, para viver lealmente uma vida cristã e para suportar corajosamente os sofrimentos que já estão padecendo e os outros que ainda virão.

    Agora, não seria justo dizer que a Segunda Vinda alguma vez desapareceu das crenças cristãs. O que na verdade pode-se dizer é que foi deixando de ocupar um primeiro plano à medida que passava o tempo e o retorno não se produzia. É significativo, por exemplo, que em Efésios — que é uma das últimas Epístolas de Paulo — não se menciona a Segunda Vinda. Nesta base, portanto, é razoável supor que I Pedro é um escrito que nos chega dos dias em que os cristãos viviam excitados esperando a Volta do Senhor em qualquer momento.

    Simplicidade de organização

    É evidente, além disso, que I Pedro nos vem de uma época quando a organização da Igreja era muito simples. Não há menção de diáconos. Menos ainda se menciona episkopos, o bispo, que começa a surgir nas epístolas pastorais e chega a ser proeminente nas cartas de Inácio durante a primeira metade do século II. Os únicos dirigentes mencionados são os anciãos: "... os anciãos que estão entre vós, eu ancião também com eles" (1Pe 5:1, Reina 5alera Revisada 1995). Também nesta base é razoável supor que I Pedro nos chega de uma época anterior.

    A teologia da Igreja primitiva

    O mais significativo de tudo é que a teologia desta epístola é a mesma teologia da Igreja mais primitiva. E. G. Selwyn fez um detalhado estudo deste aspecto, demonstrando além de toda dúvida que as idéias teológicas de 1 Pedro são, precisamente, as mesmas que encontramos registradas nos sermões de Pedro nos primeiros capítulos de Atos.

    A pregação da Igreja primitiva estava baseada em cinco idéias principais. Uma das maiores contribuições de C. H. Dodd ao estudo científico do Novo Testamento foi sua formulação destes cinco princípios. São idéias que formam o esquema de todos os sermões da igreja primitiva tal como os temos em Atos. E estas idéias são fundamento e base do pensar de todos os escritores neotestamentários. Para resumir estas idéias básicas se utilizou o nome kerygma, que significa o anúncio ou a proclamação que faz um arauto.

    Estas são as idéias fundamentais que a Igreja proclamou em seus primeiros dias. Tomaremos essas idéias uma após outra e, depois de cada uma delas estabeleceremos, primeiro, as referências às mesmas nos primeiros capítulos de Atos e, depois, as referências em I Pedro. Então faremos o sugestivo descobrimento de que as idéias fundamentais dos sermões da Igreja primitiva — muitos dos quais foram pregados por Pedro — e a teologia de 1 Pedro são precisamente as mesmas. Não é demais esclarecer que não pretendemos que as mensagens de Atos sejam, palavra por palavra, uma espécie de versão taquigráfica dos sermões tal como foram pregados. Mas o que sim cremos é que estes sermões de Atos apresentam adequadamente a substância da mensagem dos primeiros pregadores.

    (1) O tempo do cumprimento chegou; a idade messiânica começou. Esta é a última palavra de Deus. Inaugurou-se uma nova ordem e os escolhidos são convocados a unir-se à nova comunidade. Atos 2:14-16; 3:12-26; 4:8-12; 10:34-43; 1Pe 1:31Pe 1:3, 10-12; 1Pe 4:7.

    1. Esta nova era chegou através da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o que é o cumprimento concreto das profecias do Antigo Testamento e é, portanto, o resultado do definido conselho e presciência de Deus. Atos 2:20-31; 13 44:3-14'>3:13-14; At 10:43; 1 Pedro 1:20-21.
    2. Em virtude da ressurreição, Jesus foi exaltado à mão direita de Deus e é o chefe messiânico do novo Israel. Atos 2:22-26; At 3:13; At 4:11; 5:30-31; 10:39-42; 1Pe 1:211Pe 1:21; 1Pe 2:7; 1Pe 2:24; 1Pe 3:22.
    3. Estes eventos messiânicos alcançarão logo sua culminação com a volta de Cristo em glória, e com o juízo dos vivos e os mortos. Atos 3:19-23; At 10:42; 1Pe 1:51Pe 1:5, 1Pe 1:7, 1Pe 1:13; 1Pe 4:5, 1Pe 4:13, 10-18; 1Pe 5:1, 1Pe 5:4.
    4. Estes atos são a base de uma apelação a! arrependimento e do oferecimento do perdão, o Espírito Santo e a promessa da vida eterna. Atos 2:38-39: 3:19; At 5:31; At 10:43; 13 60:1-25'>113 60:1-25'> Pedro 1:13-25; 2:1-3; 4:1-5.

    Estas cinco declarações são os cinco princípios fundamentais da pregação da Igreja primitiva. E assim ficaram registrados nos sermões de Pedro segundo os capítulos iniciais de Atos. E estas são também as idéias predominantes em I Pedro. A concordância é tão aproximada e tão coerente que com toda probabilidade podemos ver a mesma mão e a mesma mentalidade em ambos os casos.

    As citações dos pais

    Até podemos adicionar outro ponto que reforça a evidência em favor de uma data muito anterior para I Pedro. Desde tempos muito remotos os pais e mestres da Igreja começaram a citar esta Epístola. A primeira pessoa que a mencionou por nome foi Irineu, quem viveu desde

    1. ano 130 d.C. até bem avançado no século seguinte. Duas vezes cita ele
    2. Pedro 1Pe 1:8: “a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória”. E em outra ocasião cita 1Pe 2:16 com seu mandamento de não usar a liberdade como cobertura de malícia. Mas já antes disto os pais da Igreja citavam a Pedro sem mencioná-lo por nome. Clemente de Roma, escrevendo ao redor do ano 95 d.C, fala de "o precioso sangue de Cristo" (1Pe 1:19). Policarpo, que foi martirizado em 155 D.C., cita repetidamente a Pedro, ainda que não o menciona por nome. Podemos selecionar três passagens que mostram quão claramente Policarpo utiliza as palavras de Pedro.

    Portanto, cinjam vossos lombos, sirvam a Deus em temor... creiam naquele que levantou o Senhor Jesus Cristo dentre os mortos, e lhe deu glória (Policarpo; Aos Fp 2:1).

    Por isso, cingindo o vosso entendimento... que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória (1Pe 1:13, 1Pe 1:21).

    Cristo Jesus que levou os nossos pecados em seu próprio corpo sobre o madeiro, que não pecou nem se achou engano em sua boca (Policarpo 8:1).

    O qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca... carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados (1Pe 2:22, 1Pe 2:24).

    Tendo sua conversação sem mancha entre os gentios (Policarpo 10:2).

    Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios (1Pe 2:12).

    Não pode haver dúvida de que Policarpo está citando a Pedro, embora não o nomeie. Agora, é preciso que transcorra certo tempo para que um livro adquira tal autoridade e familiaridade que possa ser chamado quase inconscientemente e para que seu vocabulário fique entretecido com a linguagem da Igreja. Por conseguinte, também por este detalhe podemos considerar I Pedro como um escrito pertencente à época mais anterior da Igreja.

    Ocupamo-nos que este assunto com certa amplitude e em detalhe devido ao fato de que cremos que é importante enfrentar os argumentos daqueles que afirmam que Pedro nada tem que ver com a Carta que leva seu nome.

    A excelência do grego

    Entretanto, ao defender a paternidade literária de Pedro com relação a esta Carta há uma questão que devemos encarar: trata-se da excelência do grego em que foi escrita a mesma. O grego aqui empregado é de tão distinguida qualidade que parece impossível que possa ter sido obra de um pescador galileu. Os eruditos em Novo Testamento estão unânimes em elogiar o grego desta epístola.

    F. W. Beare expressa: "A Carta é obviamente obra de um homem de letras, adestrado na arte da retórica e capaz de utilizar um vocabulário variado e erudito. Trata-se de um estilista de extraordinária capacidade que escreveu algumas das passagens de mais delicioso grego de todo o Novo Testamento, muito mais fluido e literário que o do bem preparado Paulo". Moffatt refere-se à "linguagem plástica e ao gosto pela metáfora" que revela esta Epístola. Mayor opina que I Pedro não tem igual em todo o Novo Testamento pela "sustentada sublimidade de seu ritmo". Bigg comparou certas frases de 1 Pedro com o estilo do Tucídides. Selwyn se referiu a "a ternura à maneira de Eurípides" que pode achar-se em I Pedro e a habilidade para cunhar e utilizar palavras compostas tal como o teria feito Tosquio. O grego desta Carta não desmerece quando cotejado com o dos melhores estilistas dessa língua. Enfrentamos, pois, aqui, uma verdadeira dificuldade. É difícil, por não dizer impossível, imaginar a Pedro escrevendo assim em grego.

    Mas a própria Carta dá sua própria solução a este problema. Na breve passagem de conclusão o próprio Pedro diz: “Por meio de Silvano ... vos escrevo resumidamente” (1Pe 5:12). "Por conduto do Silvano" — em grego dia Silouanou — é uma frase pouco freqüente. Significa que Silvano foi o agente ou instrumento de Pedro para escrever esta Carta. Em realidade implica que Silvano foi muito mais que o simples secretário, taquígrafo ou amanuense de Pedro; antes, sugere que aquele teve muito que ver com a redação da própria mesma.

    Enfoquemos isto sob dois ângulos. Primeiro, investiguemos o que se sabe a respeito de Silvano. (A evidência está mais plenamente desenvolvida na seção onde estudamos 1Pe 5:12). O Silvano de 1 Pedro é muito provavelmente a mesma pessoa que leva esse nome nas Epístolas de Paulo, e também a que aparece com o nome do Silas no relato de Atos, dado que Silas é a forma abreviada e mais familiar de Silvano. Examinemos então estas passagens. Ao fazê-lo encontramos com que Silas — ou Silvano — não era uma pessoa vulgar, mas sim uma figura diretriz na vida e nas decisões da Igreja primitiva.

    Silvano era profeta (At 15:32); foi um dos "varões principais entre os irmãos" no concílio de Jerusalém e um dos escolhidos para apresentar as decisões desse concilio à igreja de Antioquia (At 15:22, At 15:27). Foi escolhido por Paulo para que o acompanhasse em sua segunda viagem e esteve com ele tanto em Filipos como em Corinto (Atos 15:37— 40; At 16:19, At 16:25, At 16:29; At 18:5; 2Co 1:192Co 1:19). Aparece associado com Paulo nas saudações iniciais nas Cartas aos tessalonicenses (1Ts 1:1; 2Ts 1:1). E finalmente nos encontramos com o fato de que era possuidor da cidadania romana (At 16:37). Silvano, pois, era um personagem destacado na 1greja primitiva e não o ajudante, mas antes, um colega de Paulo. Por outro lado, dada sua condição de cidadão romano há pelo menos a possibilidade de que fosse um homem com uma preparação e uma cultura de um nível que Pedro jamais teria podido alcançar.

    Adicionemos agora uma segunda linha de pensamento. Numa situação missionária, quando um missionário pode falar de modo aceitável o idioma do país mas não é capaz de escrevê-lo bem, é comum que faça uma destas duas coisas se deseja enviar uma mensagem: a) Escreve-o no melhor estilo que pode e pede logo a uma pessoa nativa com pleno domínio desse idioma que corrija os enganos e depure o estilo ou, b) se o missionário tiver algum colega ou conselheiro em quem pode confiar plenamente, manifesta-lhe o que deseja dizer e deixa que ele o expresse em forma escrita, depois o revisa e, finalmente, aprova o resultado.
    Bem podemos imaginar que este foi o papel de Silvano com relação a I Pedro. Ou ele corrigiu e poliu o grego necessariamente imperfeito de Pedro; ou, dado que Silvano era um homem tão eminente, pode ter ocorrido que o apóstolo lhe tenha expresso o que desejava dizer e lhe tenha permitido redigi-lo para ele, aprovando posteriormente o resultado e adicionando um parágrafo pessoal para concluir.

    Quando Pedro diz que Silvano foi seu instrumento ou agente para escrever esta Carta está dando solução ao problema que apresenta a excelência do grego com que a mesma está redigida. Em outras palavras: o pensamento pertence ao apóstolo, mas o estilo é o de Silvano. E assim, face à excelente qualidade do grego, não é necessário negar que a Epístola seja obra do próprio Pedro.

    Os destinatários da Epístola

    Os destinatários da Carta são os expatriados ("os que vivem como estrangeiros" [B.J] e terá que lembrar que o cristão é sempre estrangeiro e arrivista na Terra) espalhados por todo o Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.
    É certo que quase todas estas palavras tinham uma dupla significação. Por um lado, referiam-se a antigos reinos. Por outro lado, tinham que ver com províncias romanas às quais deu esses mesmos nomes antigos, ainda que nem sempre os antigos reinos e as novas províncias cobriam idêntico território. O Ponto nunca foi uma província. Originalmente tinha sido o reino de Mitrídates, parte de cujo território foi incorporado à Bitínia e parte à Galácia. Galácia originalmente tinha sido o reino dos galos na área de três cidades: Ancira, Pessinus e Tavium, mas os romanos a tinham expandido convindo-a numa unidade administrativa muito mais extensa, incluindo setores da Frígia, Pisídia,

    Licaônia e Isauria. O reino da Capadócia se converteu em província romana no ano 17 d.C, voltando virtualmente para sua forma original. O termo "a Ásia" não se refere ao continente desse nome tal como hoje o entendemos. Tinha sido um reino independente cujo último monarca, Átalo III, legou-o como obséquio a Roma no ano 133 a.C. Abrangia o centro da Ásia Menor e estava circundado ao Norte por Bitínia, ao sul pela Licia e ao Este pela Frígia e pela Galácia. Na linguagem popular "a Ásia" significava aquela parte da Ásia Menor que se estende ao longo das costas do Mar Egeu.

    Não sabemos por que se mencionam aqui particularmente estes distritos. Mas uma coisa é evidente: abrangiam uma extensa área com uma população muito numerosa, e o fato de que tenham sido selecionados é uma das melhores provas da enorme atividade missionária da Igreja primitiva, totalmente além dos trabalhos missionários de Paulo.
    Todos estes distritos se acham no ângulo Nordeste da Ásia Menor. Por que são mencionados junto e nessa ordem, é algo que não sabemos. Entretanto, um olhar ao mapa nos mostrará que se o portador desta Epístola — que provavelmente tenha sido o próprio Silvano — navegou da Itália desembarcando em Sinope, no nordeste da Ásia Menor, uma excursão por estas províncias seria um percurso circular que o levaria de volta ai ponto de partida a Sinope. Desde Sinope, em Bitínia, iria rumo ao Sul, à Galácia, e ainda mais ao sul, à Capadócia; então giraria a oeste para a Ásia, e novamente ao norte, à Bitínia; depois tomaria rumo ao Este chegando assim de volta a Sinope.
    É evidente pela própria Epístola que os destinatários da mesma eram principalmente gentios. Não há menção alguma das questões da Lei, assunto este que surgia sempre que havia um pano de fundo judeu. A condição anterior dos destinatários tinha sido a de pecadores carnais e luxuriosos (1Pe 1:14; 1Pe 4:3-4). Entretanto, durante mais algum tempo os romanos seguiram considerando os seguidores de Cristo como se fossem uma seita judia e, portanto, não os incomodavam.

    Mas a mudança chegou nos dias de Nero, e podemos rastrear quase cada detalhe da história. Em 19 de julho do ano 64 d.C. estalou o grande incêndio de Roma. Era esta uma cidade de ruas estreitas e com altos edifícios de madeira e existia um verdadeiro perigo que fosse arrasada. O fogo ardeu durante três dias e três noites; depois foi dominado e, novamente, estalou com extraordinária violência. O povo romano não tinha dúvida quanto a quem era o responsável pela catástrofe. Clara e rotundamente culparam a Nero, o imperador. Nero tinha a obsessão de edificar, e criam que ele deliberadamente tinha tomado medidas necessárias para destruir a cidade e poder assim reedificá-la. A culpabilidade de Nero ficará sempre em dúvida, mas o certo é que ele observou aquele inferno da torre de Mecenas e se manifestou encantado com o esplendor e o colorido das chamas. Abertamente dizia-se que os que tentavam sufocar o fogo eram impedidos em sua tarefa enquanto que, ao contrário, havia homens que se dedicavam a reavivar as chamas quando estas pareciam ter sido já dominadas. O povo estava afligido. Os monumentos históricos e os antiqüíssimos santuários desapareceram. O templo de Lua, o Ara Máxima, o grande altar, o templo do Júpiter Stator, o santuário de Vesta, a própria morada dos deuses romanos tinham desaparecido. Além disso, o povo ficou sem moradia e, conforme o sugere Farrar, eram "uma irmandade de desventurados".
    O povo estava amargamente ressentido. Nero precisava desviar a suspeita que recaía sobre ele, era necessário encontrar um cabrito emissário. Tácito, o historiador romano, relata-nos os acontecimentos:

    Nem a ajuda humana em forma de dádivas imperiais nem os intentos de apaziguar os deuses puderam apagar a sinistra versão de que o incêndio era produto das ordens do próprio Nero. E assim, com a esperança de dissipar o rumor, ele falsamente transferiu a acusação fazendo-a recair sobre uma classe de gente a qual o vulgo dava o nome de cristãos, e aqueles que eram aborrecidos pelas abominações que perpetravam. O fundador da seita, um tal Cristo, de nome, tinha sido executado por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério, e a perigosa superstição, ainda que dominada no momento, tinha ressurgido não só em Judéia — foco original desta peste — mas também até na própria Roma, onde se junta e se pratica tudo o que é vergonhoso e tudo o que é horrível. (Tácito, Anais 15:44).

    É evidente que Tácito não tinha dúvida alguma quanto à inocência que Nero os escolheu como cabritos emissários para cobrir seu próprio crime.
    Mas então surge uma pergunta: Por que Nero escolheu os cristãos, e como foi possível insinuar sequer que eles eram responsáveis pelo incêndio de Roma? Há duas possíveis respostas a esta interrogante:
    (1) Os cristãos eram já suspeitos por causa de sua origem e de certos escândalos que lhes foram atribuídos.

    1. Os cristãos, segundo a opinião popular, estavam relacionados com os judeus. O anti-semitismo não é coisa nova. Os judeus sempre tinham sido odiados. Fácil era para as turfas romanas atribuir qualquer crime aos judeus e, por extensão, aos cristãos.
    2. A Ceia do Senhor era uma prática secreta, ao menos num sentido. Estava aberta unicamente aos membros da Igreja. E certas frases relacionadas com este ato davam abundantes motivos para escandalizar aos pagãos. Por exemplo, havia expressões com relação a comer o corpo e beber o sangue de alguém. E isto era já suficiente para que circulasse o rumor de que os cristãos eram canibais. Com o tempo o rumor se desenvolveu até converter-se numa história que assegurava que os cristãos tinham matado e comido a um gentio ou a um menino recém— nascido. Na mesa do Senhor os cristãos se beijavam uns aos outros com o beijo de paz (1Pe 5:14). A reunião era chamada ágape, a festa do amor. Isto era suficiente para difundir murmurações quanto a que os encontros de cristãos eram orgias de vício e luxúria desenfreados. Assim, pois, não era difícil que surgissem calúnias.
    3. Sempre se acusou aos cristãos de interferir nas relações familiares. Havia muito de verdade neste acusação, pois o cristianismo certamente se voltou uma espada que dividia as famílias quando algum membro destas aceitava a Cristo e outros não o aceitavam. Uma religião que dividia os lares estava destinada a tornar-se impopular.
    4. Era bem verdade que os cristãos falavam enfaticamente com relação a um dia iminente, quando o mundo seria dissolvido em chamas. Muitos pregadores cristãos tinham sido ouvidos pregando a respeito da Segunda Vinda e da dissolução por fogo de todas as coisas (Atos 2:19— 20). Não era difícil, então, culpar pelo incêndio o povo que falava dessa maneira.

    Como vemos, havia numerosas circunstâncias que podiam ser desvirtuadas e convertidas em falsas acusações contra os cristãos, especialmente por qualquer que estivesse mal disposto para com eles e desejasse prejudicá-los.

    (2) A fé judia sempre tinha apelado especialmente às mulheres. Isto era pelas elevadas normas morais hebréias num mundo em que não existia a castidade. Portanto, numerosas mulheres da nobreza tinham abraçado a fé judia. Sendo assim, os judeus não vacilavam em pressionar estas mulheres para que elas influíssem em seus maridos contra os cristãos. Um exemplo concreto disso foi o incidente que protagonizaram Paulo e seus companheiros em Antioquia da Pisídia. Mediante esse tipo de mulheres os judeus incitaram medidas repressivas contra Paulo (At 13:50). Dois dos favoritos da corte de Nero eram prosélitos do judaísmo: Alituro, seu ator preferido; ou Popea, seu amante. É muito provável que através deles os judeus tenham influenciado sobre ele para que tomasse medidas contra os cristãos.

    Em todo caso, lançou-se a culpa nos cristãos pelo incêndio e assim estalou uma selvagem perseguição. E não foi esta uma simples perseguição realizada mediante recursos legais. O que Tácito chama uma ingens multitudo (uma enorme multidão) de cristãos, pereceu pelos procedimentos mais sádicos. Nero fazia melar com breu os cristãos e ordenava que lhes fosse posto fogo e os usava assim como tochas vivas para iluminar seus jardins. Era-lhes costurado a pele de animais selvagens e logo soltava seus cães de caça para que os destroçassem, arrancando-lhes membro a membro quando ainda tinham vida.

    Tácito escreve:

    A sua morte se adicionava toda classe de vexames. Eram cobertos com peles de bestas e depois destroçados pelos cães e assim pereciam. Ou eram pregados em cruzes ou condenados às chamas e queimados para que servissem de iluminação quando já a luz diurna se extinguiu. Nero oferecia seus jardins para o espetáculo e participava de uma exibição no circo misturando-se com a multidão vestido como um auriga ou permanecendo de pé sobre seu carro. Daqui que até os criminais que mereciam um castigo severo e exemplificador, tivessem compaixão. Porque aqueles não estavam sendo destruídos por razões de bem público, como se pretendia, senão para alimentar a crueldade humana (Tácito, Anais 15:44).

    O mesmo trágico relato faz mais tarde em sua Crônica o historiador cristão Sulpicio Severo:

    Enquanto isso, quando já o número de cristãos era muito grande, aconteceu que Roma foi destruída por um incêndio enquanto Nero encontrava-se apostado em Antium. Mas a opinião de todos culpou ao imperador pela tragédia do incêndio, porque se cria que desta maneira ele tentava buscar para si a glória de edificar uma nova cidade. E verdadeiramente Nero não podia de modo nenhum evitar a acusação de que o incêndio foi devido a ordens delas. Portanto, desviou a acusação para com os cristãos e, como conseqüência disto, as mais cruéis tortura foram infligidas aos inocentes. Ai! Até se inventaram novas modalidades de morte, e assim, cobertos com peles de bestas selvagens, pereceram devorados pelos cães, outros muitos foram crucificados, mortos por fogo e, não poucos, foram separados especialmente com o propósito de que ao cair a noite fossem consumidos pelo fogo servindo como iluminação. Desta maneira começou a manifestar-se a crueldade contra os cristãos. Posteriormente, além disso, sua religião foi proibida mediante leis promulgadas a tal efeito e através de decretos se determinou abertamente que não era lícito ser cristão.

    Os cristãos pereceram, e pereceram vítimas de um delírio de selvageria desatada contra eles.
    A verdade é que esta perseguição originalmente esteve reduzida a Roma, mas já tinha sido franqueada a porta à crueldade. Os cristãos tinham sido, por assim dizer, "descobertos", e em todo lugar eram vítimas prontas para sofrer o ataque das turbas.
    Escreve Moffatt:

    Depois que a onda neroniana passou sobre a capital, seu impulso se sentiu nas longínquas costas das províncias; a dramática publicidade do castigo deve ter difundido o nome de cristão urbi et orbi, na latitude e longitude de todo o Império; os provincianos logo terão sabido dele e quando desejavam um estalo similar de crueldade às custas dos fiéis cristãos, a única coisa que precisavam era que algum procônsul gratificasse seus desejos e que algum destacado discípulo lhes servisse como vítima.

    Desde então os seguidores de Cristo deveriam viver sob constante ameaça. As turbas das cidades provinciais sabiam o que tinha ocorrido em Roma. Sempre circulavam relatórios escandalosos e calúnias contra os cristãos. Havia ocasiões em que o povo desejava sangue e se desenfreava num linchamento. Houve governadores dispostos a açular as turbas para satisfazer sua própria sede de sangue. Não era a lei romana a que ameaçava aos cristãos, mas sim a brutalidade coletiva.

    Desde esse momento o seguidor de Cristo estaria em perigo de morte. Durante anos podia não acontecer nada mas, de repente, uma faísca provocava a explosão e estalava o terror. Esta é a situação como pano de fundo de 1 Pedro. E em vista disso o apóstolo faz uma chamada a seu povo para que tenha esperança e coragem, convida-os a viver aquela amante e íntima vida cristã que é a única coisa que pode desmentir os caluniadores que os atacam e tirar-lhes todo fundamento para justificar os excessos cometidos contra eles. A Primeira Epístola de Pedro não foi escrita para refutar uma heresia teológica, senão para fortalecer a homens e mulheres cujas vidas estavam em perigo.

    As Dúvidas

    Exibimos plenamente os argumentos que tendem a provar que Pedro é realmente o autor desta primeira Carta que leva seu nome. Mas, como já dissemos, nos últimos tempos não poucos eruditos de primeira ordem opinaram que esta Epístola não pôde ter sido obra de Pedro. Ainda que não concordemos com este ponto de vista, temos o dever de nos informar sobre quais são os fundamentos dessa posição, embora seja apenas para cotejá-lo com nossa própria convicção e com as razões que a sustentam. A versão do ponto de vista não compartilhado por nós e que temos que apresentar aqui está principalmente tirada do capítulo sobre I Pedro em The Primitive Church, por B. H. Streeter.

    Estranhos silêncios

    Bigg escreve em sua introdução: "Não há livro no Novo Testamento que tenha mais anterioridade, melhor e mais sólida certificação [que I Pedro]". É verdade que Eusébio, o grande erudito do século IV, historiador da Igreja e do Novo Testamento, classifica I Pedro entre os livros a respeito dos quais não há nem houve nunca, disputa alguma, e que universalmente foram aceitos na 1greja primitiva como integrando a Escritura (Eusébio, História Eclesiástica 3.25.2). Mas devem notar-se algumas coisas.

    1. Em realidade Eusébio chama a atenção a determinadas citações de antigos escritores para apoiar sua própria posição quanto a que I Pedro era aceita universalmente. Mas isto nunca o faz com relação aos Evangelhos ou às Cartas de Paulo. O mesmo fato de que Eusébio se sinta chamado a oferecer evidências em favor de seu ponto de vista sobre a formação de 1 Pedro pode ser considerado como indício de que nesta ocasião sentiu a necessidade de demonstrar a solidez de sua posição, esta necessidade que não existia no caso de outros livros do Novo

    Testamento. Havia uma dúvida na mente de Eusébio? A pretendida aceitação universal de 1 Pedro não seria depois de tudo, tão unânime?

    1. Em seu livro The Canon of the New Testament, Westcott havia já feito notar que ainda que na igreja primitiva ninguém questiona o direito de 1 Pedro a ser parte do Novo Testamento, mesmo assim são surpreendentemente poucos os pais que a citam e, ainda mais surpreendente, muito poucos dos pais primitivos no Ocidente ou em Roma a citam. Tertuliano cita copiosamente da Escritura. Em suas obras há 7.258 citações do Novo Testamento e somente duas delas pertencem a I Pedro. Isto é muito sugestivo. Se Pedro foi quem escreveu esta Carta e se a escreveu de Roma, teríamos esperado que tal Epístola fosse bem conhecida e profusamente usada pela Igreja do Ocidente.
    2. A mais antiga lista oficial conhecida de livros do Novo Testamento é a que leva o nome de Cânon Muratori, assim chamada pelo cardeal Muratori que foi quem a descobriu. É a lista de nomes oficial de livros do Novo Testamento tal como era aceita na 1greja de Roma ao redor do ano 170 D.C. É um fato extraordinário que I Pedro não apareça absolutamente nessa lista. É verdade que o Cânon Muratori, tal como o possuímos, é defeituoso e que pode ter havido nele originalmente alguma referência a I Pedro. Mas este argumento se debilita seriamente perante o que segue agora.
    3. É um fato que I Pedro não figurava no Novo Testamento da Igreja da Síria nem mesmo em época tão tardia como o ano 373 d.C. Não obteve entrada nele até que foi preparada a versão siríaca do Novo Testamento conhecida como Peshitto, em torno do ano 400. A verdade é que a Peshitto chegou a ser o Novo Testamento sírio oficial, mas antes disso I Pedro não formava parte do Novo Testamento sírio. Agora sabemos que foi Taciano quem introduziu os livros do Novo Testamento na 1greja de fala siríaca, e que ele os levou a Síria de Roma quando foi a Edessa e fundou a Igreja ali no ano 172 d.C. Poderia, portanto, argüir-se que o Cânon Muratori é correto tal como o possuímos e que I Pedro não formava parte do Novo Testamento da Igreja romana em época tão anterior como o ano 170 d.C. Este teria sido um fato muito chamativo, especialmente se foi Pedro quem escreveu a Carta e se em realidade a escreveu de Roma.

    Quando se reúnem todos estes fatos, certamente parece haver alguns estranhos silêncios com relação a I Pedro, e a certificação de sua origem não parece tão sólida como geralmente se dá por sentado.

    Primeira Pedro e Efésios

    Mais ainda, há uma definida relação entre I Pedro e Efésios. Há muitos pensamentos e expressões paralelos entre as duas. Selecionamos os seguintes paralelos como exemplo de similitude:

    Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1Pe 1:3).

    Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo (Ef 1:3).

    Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo (1Pe 1:13).

    Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça (Ef 6:14).

    [Jesus Cristo] conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós (1Pe 1:20).

    ...como nos escolheu nele [Jesus Cristo] antes da fundação do mundo ... (Ef 1:4).

    ... o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes (1Pe 3:22).

    ... em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir (Efésios 1:20-21).

    Além disso, aduz-se que exortações aos escravos, aos maridos e às esposas em I Pedro e em Efésios são muito similares. O argumento aqui é que I Pedro está citando a Efésios. Agora, embora I Pedro possa ter sido escrita lá pelo ano 64 d.C., as Cartas de Paulo não foram reunidas e compiladas até cerca do ano 90 d.C; e se Pedro escrevia também no ano 64 d.C, como é que conhecia a Epístola aos Efésios?

    Este é um argumento para o qual há mais de uma resposta.

    1. As exortações aos escravos, aos maridos e às esposas formam parte do ensino ético geral da Igreja repartida a todos os conversos em todas as congregações. Pedro não estava tomando emprestado de Paulo, mas sim ambos estavam recorrendo ao tesouro comum.
    2. Todas as similitudes mencionadas podem explicar-se partindo do fato do que havia certas frases e certas linhas de pensamento que eram universais dentro da Igreja primitiva. Por exemplo, a expressão "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", formava parte da linguagem devocional generalizado na 1greja dos primeiros anos e tanto Pedro como Paulo a conheceriam e se deleitariam em usá-la sem por isso estar copiando um do outro,
    3. Embora houvesse citações recíprocas de modo nenhum isso significa que I Pedro cita de Efésios, bem pode ser precisamente o inverso, porque I Pedro é muito mais singela que Efésios.
    4. Finalmente, até no caso de que I Pedro citasse de Efésios, se Pedro e Paulo estavam em Roma ao mesmo tempo, é perfeitamente possível que Pedro tenha visto uma cópia de Efésios antes de ser enviada à Ásia Menor e tenha discutido com Paulo as idéias da mesma.

    Resumindo: ao argumento de que I Pedro tem que ser posterior devido ao fato de que citação de Efésios nos parece muito duvidoso, precário e, possivelmente, bastante equivocado.

    “Eu ancião também com eles”

    Aduz-se que Pedro não pôde ter escrito a frase "...aos anciãos que estão entre vós, eu ancião também com eles" (1Pe 5:1). Afirma-se que Pedro em realidade não era um ancião e que, por conseguinte, não pôde ter-se dado a si mesmo tal nome. Pedro era um apóstolo, e a função de apóstolo era muito distinta da do ancião. O apóstolo era caracteristicamente um homem cuja tarefa e cuja autoridade, não estavam confinadas a uma congregação, mas sim seus escritos circulavam alcançando a toda a Igreja. Pelo contrário, o ancião era o dirigente de uma congregação local. O apóstolo não estava restringido a congregação alguma e se trasladava de um lugar a outro percorrendo as regiões onde a Igreja se achava estabelecida; mas a própria essência da função de ancião é que este se achava reduzido, atribuído a uma determinada congregação e seu trabalho se realizava ali.

    Isto é muito certo. Não obstante, deve lembrar-se que entre os judeus não havia ofício tão geralmente respeitado como o de ancião. O ancião era um homem que desfrutava do respeito de toda a comunidade, a quem esta buscava como conselheiro em seus problemas e juiz em suas desavenças. Pedro, como judeu, não se teria sentido fora de lugar ao chamar-se a si mesmo ancião; e apresentar-se assim evitava a pretensão consciente de autoridade que o título de apóstolo pudesse ter comprometido e, cortês e gentilmente, identificava-se com o povo ao qual se estava dirigindo.

    Testemunha dos sofrimentos de Cristo

    Objeta-se que Pedro não pôde honestamente ter-se chamado a si mesmo uma testemunha dos sofrimentos de Cristo porque depois da detenção no jardim todos os discípulos abandonaram a Jesus e fugiram (Mt 26:56). E além do discípulo amado, nenhum dos outros discípulos foi testemunha da cruz (João 19:26-27). Testemunha da ressurreição pôde certamente ter-se chamado Pedro a si mesmo, e na verdade uma das funções do apóstolo era ser testemunha da ressurreição (At 1:22), mas não era testemunha da cruz. Num sentido isto é inegável. Não obstante, Pedro não está aqui afirmando ter sido testemunha da crucificação mas sim dos sofrimentos de Cristo. E certamente que ele viu Cristo sofrer. Viu-o sofrer a conseqüência do contínuo rechaço pelos homens, e também nos dilaceradores momentos da Última Ceia, na agonia no horto, e naquele instante em que ele — o próprio Pedro — depois de ter negado a Jesus, viu que este se voltava para Ele e o olhou (Lc 22:61). Bem pode dizer-se que naquele olhar, depois da negação, reuniam-se todos os sofrimentos de um coração quebrantado. É uma crítica prosaica e insensível e pedestre a que nega a Pedro o direito de afirmar que tinha sido testemunha dos sofrimentos de Cristo.

    Perseguição pelo nome

    O maior argumento, entretanto, em favor de uma data posterior para I Pedro é aquele que se deriva de suas referências à perseguição. sustenta-se que na época de 1 Pedro elas implicam que ser cristão era considerado um ato criminal, que os cristãos eram levados perante os tribunais não por alguma falta ou delito cometidos, mas sim simplesmente por ser cristãos. Primeira Pedro fala a respeito de ser vituperados pelo nome de Cristo (1Pe 4:14); fala dos sofrimentos do cristão (1Pe 4:16). Tendo isto em conta aduz-se que essa etapa da perseguição não foi alcançada até depois do ano 100 d.C. Argúi-se que desde cedo na história da Igreja os seguidores de Cristo eram castigados e perseguidos como malfeitores, como os perseguiu Nero acusando-os de terem incendiado Roma; que desde cedo os cristãos eram acusados de conduzir-se em forma criminal e que até muito mais tarde não foram passíveis de castigo e perseguição sem outro motivo que o de ser seguidores de Cristo. Não há dúvida alguma de que essa era a lei pelos idos do ano 112 d.C.

    Nessa época Plínio era governador de Bitínia. Plínio era amigo pessoal do imperador Trajano e tinha, de algum modo, a habilidade de transferir todas suas dificuldades ao imperador para que este as solucionasse. Em Bitínia também tinha aparecido o problema dos cristãos. Plínio sabia muito bem que aqueles eram cidadãos inofensivos e respeitosos da lei e que suas práticas não tinham relação alguma com atos criminais. Eles mesmos lhe diziam que "costumavam reunir-se em determinado dia, antes do amanhecer, para cantar um hino a Cristo como Deus, e que se tinham comprometido mediante juramento, não para cometer crimes, e sim para não cometer roubo, nem furto, nem adultério nem quebrantar sua palavra dada e para não negar nenhum depósito quando lhes era demandado".
    Plínio aceitava tudo isto; mas quando eram levados perante sua presença os fazia uma só pergunta. "Perguntei-lhes se eram cristãos. Àqueles que assim o confessaram lhes voltei a perguntar pela segunda e pela terceira vez ameaçando-os com castigo. Aos que persistiram ordenei que fossem levados para execução." O único crime daquelas gente era ser cristãos.
    A resposta de Trajano é que este é o proceder correto, e que qualquer que negue ser cristão e assim o demonstre oferecendo sacrifício aos deuses, deve ser posto em liberdade imediatamente. Desta correspondência surge nitidamente que estava circulando uma copiosa informação adversa aos cristãos e que o imperador determinou que nenhuma carta anônima de informação tinha que ser aceita nem tomada em conta (Plínio, Cartas 96 e 97).

    Agora, aduz-se que esta etapa da perseguição não começa até o tempo de Trajano, e que dado que I Pedro implica uma situação em que o simples fato de ser seguidor de Cristo é um crime, esta epístola tem que ser, pelo menos, de época tão avançada como a que corresponde ao imperador Trajano.

    A única maneira em que podemos esclarecer isto é esboçando o desenvolvimento da perseguição e o motivo da mesma no Império Romano. Para isto podemos estabelecer um fato básico e seguir três desenvolvimentos do mesmo.

    1. Sob o sistema romano as religiões estavam divididas em duas classes. Existiam as religiones licitae, quer dizer, religiões permitidas, que eram reconhecidas pelo Estado e para as quais estava aberta a todos a possibilidade de praticá-las e as apoiá-las. Por outro lado, existiam as religiones illicitae, ou seja as que eram proibidas pelo Estado e cuja prática era ilegal para todos. Se alguém as praticava seu processamento era imediato e era uma questão policial. Qualquer que praticasse uma religio illicita era considerado tão criminoso como um bandido ou um assassino. Imediatamente se convertia num proscrito e automaticamente estava sob condenação. Deve notar-se que a tolerância romana era muito ampla e que qualquer religião que não afetasse a moralidade pública ou a ordem civil podia ter a segurança de ser permitida. Os romanos não se caracterizavam por ser perseguidores, antes pelo contrário, eram instintivamente tolerantes.
    2. O judaísmo era uma religio licita. No começo, como é natural, os romanos não conheciam a diferença entre judaísmo e cristianismo. Este último, pelo que entendiam, era simplesmente uma seita do judaísmo e, se havia tensão e hostilidade entre eles, isso era uma rixa religiosa particular que não incumbia ao governo romano. Devido a isto no começo o cristianismo não correu perigo de perseguição. Desfrutava da mesma liberdade de culto que o judaísmo, era considerado como uma religio licita, uma religião permitida.
    3. As medidas tomadas por Nero mudaram por completo o estado de coisas. Não importa como tenha começado — e muito provavelmente começou por causa da deliberada ação dos judeus — o governo romano descobriu que o judaísmo e o cristianismo eram muito distintos. É verdade que Nero primeiro perseguiu os cristãos não por serem cristãos, mas sim porque os acusava de ter incendiado Roma. Mas o fato é que o governo tinha descoberto que o cristianismo era uma religião independente.
    4. A conseqüência foi imediata e inevitável. O cristianismo foi imediatamente classificado como religio illicita, religião proibida e imediatamente, ipso facto, todo cristão ficou fora da lei, convertido num criminoso, e isto não porque tivesse cometido algum crime, mas simplesmente por ser cristão. Mediante o historiador romano Suetônio recebemos evidência direta de que isso foi precisamente o que aconteceu. Suetônio oferece uma espécie de lista de reformas legislativas empreendidas por Nero:

    Durante seu reinado muitos abusos foram severamente castigados e reprimidos, e foram promulgadas não poucas leis novas; estabeleceu-se um limite aos gastos; os banquetes públicos foram reduzidos a uma distribuição de mantimentos; proibiu-se a venda nos botequins de toda classe de viandas cozidas, com exceção dos legumes (enquanto que anteriormente toda classe de guloseimas eram expostas ali para sua venda). Impôs-se castigo aos cristãos, uma classe de homens entregues a uma nova e daninha superstição. Acabou-se com as diversões dos condutores de carros que, com base numa prolongada imunidade, pretendiam o direito de brincar de correr por toda parte e divertir-se extorquindo e roubando o povo. Os atores de pantomima e seus sequazes foram expulsos da cidade.

    Citamos integralmente esta passagem porque é uma prova de que no tempo de Nero o castigo aos cristãos se tinha tornado mais ou menos um simples procedimento policial. É muito evidente que não é necessário aguardar até o tempo de Trajano para que o simples fato de ser seguidor de Cristo fosse considerado como um crime. Em qualquer tempo posterior a Nero toda pessoa era passível de castigo e até de morte simplesmente por levar o nome de cristão.
    Isto não significa que a perseguição fosse constante, contínua e coerente. Mas o que sim significa é que qualquer cristão estava exposto a ser executado em qualquer momento e isto como um simples procedimento policial. Em determinada região o seguidor de Cristo podia viver a metade de sua vida, ou até toda ela, em paz; enquanto que em outra região podiam produzir-se estalos de perseguição cada poucos meses. Isto dependia principalmente de dois fatores. Dependia do próprio governador, quem podia eximir os cristãos de toda moléstia ou, pelo contrário, podia pôr em movimento a lei contra eles. Dependia também dos informantes. Talvez o governador não desejava agir contra os cristãos, mas se lhe era apresentada alguma denúncia contra eles, tinha que proceder. Havia ocasiões em que as turbas iam à rua desejosas de sangue, tempos em que abundavam as denúncias e em que os cristãos era massacrados para diversão dos romanos.
    Se podemos comparar coisas pequenas com coisas grandes, poderíamos dizer que a posição legal dos cristãos e a atitude da lei romana daquela época pode ser assemelhada com a situação que prevalece hoje em muitas partes do mundo moderno. Quer dizer, há certos regulamentos e disposições legais que não são cumpridos de maneira uniforme e constante. Por exemplo, há disposições que proíbem estacionar um carro na rua a noite inteira sem ter alguma luz acesa. Entretanto, regras deste tipo freqüentemente são passadas por alto durante longo tempo. Mas se as autoridades policiais decidem iniciar uma operação contra tais infratores ou se isso terminar por converter-se em tema de murmurações sobre o descumprimento da lei, ou se alguém apresenta uma queixa ou formula uma denúncia, então a lei entra em vigor e o castigo ou as sanções correspondentes são aplicados.
    Algo assim era a condição dos cristãos no Império. Tecnicamente estavam fora da lei, ainda que de fato bem pudesse ser que não se tomasse nenhuma ação legal contra eles. Não obstante, uma espécie de espada de Dâmocles estava sempre pendente sobre os seguidores de Cristo. Ninguém sabia quando poderia apresentar una-se denúncia contra eles; ninguém sabia quando um governador podia tomar medidas repressivas contra eles; todo cristão estava em permanente perigo de ser morto em qualquer momento. E deve ser claramente entendido que tal estado de coisas prevaleceu constantemente a partir das medidas repressivas tomadas por Nero. Até aquele tempo as autoridades romanas não tinham advertido que o cristianismo era uma nova religião; depois disso souberam e, desde então, automaticamente, o cristão se tornou um proscrito.

    Observemos agora a situação tal como descrita em I Pedro. As pessoas às quais o apóstolo se dirige estão sofrendo múltiplas provas (1Pe 1:6). A fé deles é suscetível de ser submetida à prova do fogo, como o metal (1Pe 1:7). Evidentemente estão padecendo uma campanha de difamação (1Pe 2:12, 1Pe 2:15; 1Pe 3:16; 1Pe 4:4). Nesses mesmos dias estão em meio de um transbordamento de perseguição por ser cristãos (1Pe 4:12, 1Pe 4:14, 1Pe 4:16; 1Pe 5:9). É natural esperar sofrimentos e, portanto, não devem surpreender-se (1Pe 4:12). De toda maneira, essa situação lhes dá oportunidade de sofrer por causa da justiça (1Pe 3:14, 1Pe 3:17) e de ser participantes dos sofrimentos de Cristo (1Pe 4:13). Agora, não há necessidade de chegar até a época de Trajano para encontrar esta situação. É um estado de coisas no qual os cristãos se encontraram diariamente em todas partes do Império e em qualquer época depois que foi descoberta sua existência pelas medidas punitivas de Nero. As circunstâncias de perseguição apresentadas em I Pedro não têm por que nos obrigar a situar a data desta Carta posteriormente à morte do apóstolo.

    Honrai o rei

    Continuaremos tratando os argumentos daqueles que não crêem que Pedro tenha sido o autor desta Epístola. Aduz-se que no estado de coisas que prevalecia em tempos de Nero, o apóstolo nunca poderia ter escrito “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem ... temei a Deus, honrai o rei” (1Pe 2:13-17. Todo o

    ensino do Novo Testamento — exceto no Apocalipse onde Roma é condenada e amaldiçoada — insiste em que o cristão tem que ser um súdito leal, e que pela excelência de sua conduta como cidadão tem que demonstrar a falsidade das acusações que se fazem contra ele (1Pe 2:15). Até em épocas de perseguição, o seguidor de Cristo assumia plenamente sua obrigação de ser um bom cidadão, e sua única defesa contra a perseguição era mostrar mediante a excelência de sua cidadania que não era merecedor de tal tratamento. Não é de modo nenhum impossível que Pedro tenha escrito isto.

    Um sermão e uma pastoral

    Qual é, então, o ponto de vista daqueles que não podem admitir que I Pedro seja obra do próprio Pedro?
    Primeiro, sugerem que a introdução (1Pe 1:1-2), e também a exortação de Paulo ao despedir-se dos anciãos de Éfeso recomendando que tivessem do rebanho cuidado sobre o qual o Espírito Santo os tinha feito provedores (At 20:28). Tudo isto indica que as lembranças que I Pedro desperta são do Quarto Evangelho, das Cartas de João e da Epístola de Paulo aos Efésios. O Quarto Evangelho e as Cartas de João foram provavelmente escritas em Éfeso, e Éfeso estava na Ásia Menor.

    Pareceria que à medida que vamos estudando este problema todos os caminhos conduzissem à Ásia Menor.

    A ocasião da publicação de 1 Pedro

    Assim, dando como certo que I Pedro tenha tido sua origem na Ásia Menor, podemos sugerir uma ocasião em que pôde ser escrita? Foi escrita em tempos de perseguição. Agora, sabemos pelas cartas de Plínio que em Bitínia, ao redor do ano 112 D.C. houve uma severa perseguição dos cristãos. Bitínia é certamente uma das províncias mencionadas na introdução de 1 Pedro e bem podemos conjeturar então que esta foi escrita para dar alento aos cristãos nessas duras circunstâncias. Pode ser que naquele momento alguém de alguma Igreja da Ásia Menor tivesse encontrado nestes dois documentos um comovedor e desafiante sermão batismal e uma palavra de alento para tempos de prova, e os tivesse dado a conhecer sob o nome de Pedro. Já dissemos que naquela época isto não teria sido considerado fraude. Tanto para os gregos como para os judeus era prática normal atribuir a certos livros o nome de grandes escritores do passado. No mundo antigo este era um procedimento normal e não reprovável.

    O autor de 1 Pedro

    Se Pedro não foi quem escreveu I Pedro, é possível conjeturar quem pode ter sido seu autor? Vejamos se é possível reconstruir algumas das particularidades essenciais requeridas para tal autor. Conforme o que já demos por concedido, tal autor teria que vir da Ásia Menor. Baseando-nos em I Pedro propriamente dito, teria que ser um ancião e também uma testemunha ocular dos sofrimentos de Cristo (1Pe 5:1). Há alguém que preencha estes requisitos?

    Papias, bispo do Hierápolis em torno do ano 170 D.C. — e que passou sua vida reunindo toda a informação que pôde adquirir a respeito da Igreja primitiva — nos fala de seus métodos e de suas fontes:

    "Não vacilarei tampouco em, junto com minhas próprias interpretações, manifestar-te tudo o que diligentemente aprendi e lembrei dos anciãos, garantindo sua veracidade... Além disso, se acontecia que chegava alguém que tinha sido um cabal seguidor dos anciãos, eu lhe perguntava a respeito dos afirmações deles, quer dizer: quanto ao que disseram André ou Pedro, ou Filipe ou Tomé ou Tiago, ou João ou Mateus, ou qualquer outro dos discípulos do Senhor; e também quanto ao que disseram Aristeu ou o presbítero João e os discípulos do Senhor. Porque me parecia que as coisas tiradas de livros não seriam tão úteis como as próprias palavras de alguém que ainda estava conosco."

    Aqui temos mencionado a um ancião com o nome de Aristeu, que era discípulo de Jesus e, portanto, testemunha de seus sofrimentos. Há algo que o relacione com 1 Pedro?

    Aristeu de Esmirna

    Quando recorremos às Constituições Apostólicas encontramos que um dos primeiros bispos de Esmirna se chamava Aristón — que é o mesmo nome que Aristeu. Agora, quem é aquele que mais cita a I Pedro? Não é outro senão Policarpo, um bispo posterior de Esmirna. Que outra coisa mais natural então que Policarpo citasse aquilo que bem podia ter sido o devocionário clássico da Igreja de Esmirna? É possível que I Pedro seja realmente um sermão batismal e uma carta pastoral de Aristeu de Esmirna?

    Avancemos um passo mais. Vamos às Cartas enviadas às sete Igrejas que temos no Apocalipse e leiamos a dirigida a Esmirna: “Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2:10).

    Pode ser esta a mesma perseguição que aquela outra que originalmente esteve no pano de fundo de 1 Pedro? E foi por causa desta perseguição que Aristeu, o bispo de Esmirna, escreveu primeiro a carta pastoral que posteriormente se converteu em parte de 1 Pedro?

    Tal é a sugestão que faz B. H. Streeter. Este opina que I Pedro está composta por um sermão batismal e por uma carta pastoral escritos por Aristeu, bispo de Esmirna. Originalmente essa carta pastoral teria sido escrita para consolar e fortalecer o povo de Esmirna no ano 90 d.C. quando a perseguição mencionada no Apocalipse ameaçava a Igreja. Estes escritos de Aristeu teriam chegado a ser os clássicos devocionais e os mais apreciados legados da Igreja de Esmirna. Algo mais de vinte anos depois uma perseguição de alcances muito maiores estalou em Bitínia e se estendeu através de todo o norte da Ásia Menor. Então alguém teria lembrado a carta e o sermão de Aristeu e, considerando que isso era precisamente o que a Igreja necessitava para tais tempos de prova, os teria dado a publicidade sob o nome de Pedro, o grande apóstolo.

    Uma Carta do apóstolo

    Acabamos de expor integralmente ambos os pontos de vista quanto à origem, à data e ao autor de 1 Pedro. Não há duvida com relação ao interessante e engenhoso da teoria produzida por B. H. Streeter. Tampouco é possível duvidar de que aqueles que crêem necessária uma data posterior apresentaram argumentos perante os quais temos que nos deter e meditar. Não obstante, por nossa parte não vemos razão alguma para duvidar quanto a que a Epístola seja certamente obra do próprio

    Pedro. Tampouco duvidamos de que foi escrita não muito depois do grande incêndio de Roma e da primeira perseguição de seguidores de Cristo, e que o propósito deste escrito era encorajar os cristãos da Ásia Menor para que pudessem resistir firmemente a crescente onda da perseguição com que o inimigo tentava envolvê-los e lhes arrebatar a fé.


    Barclay - Comentários de I Pedro Capítulo 1 do versículo 1 até o 25

    I Pedro 1

    O povo eleito e a dispersão — 1Pe 1:1-2

    Sucede várias vezes no Novo Testamento que a verdadeira grandeza e maravilha de uma determinada passagem não reside unicamente em sua superfície nem naquilo que expressa abertamente. O mais extraordinário reside nas idéias e nas convicções que há como pano de fundo, as quais inspiraram a escrever essa passagem. Este é precisamente o caso desta passagem.
    É evidente que esta Carta foi escrita a pessoas de origem gentílica. Pessoas que tinham sido libertadas da vã maneira de viver recebida de seus antepassados (1Pe 1:18). Aqueles que num tempo não eram povo agora tinham chegado a ser nada menos que povo de Deus (1Pe 2:10). Em tempos anteriores tinham andado nos desejos e nas concupiscências dos gentios (1Pe 4:3). Mas o digno de nota nesta passagem é que toma palavras e conceitos que originalmente tinham sido aplicados só aos judeus, à nação escolhida, e agora os usa com referência aos gentios, àqueles que antes tinham sido considerados como excluídos da misericórdia divina.
    Certa vez se disse que "Deus criou os gentios para servir como combustível para o fogo do inferno". Havia-se dito que assim como a melhor das serpentes tem que ser esmagada, assim também o melhor dos gentios tem que ser destruído. Numa época se pretendeu que dentre todas as nações da Terra Deus amava unicamente a Israel. Mas agora a misericórdia, os privilégios e a graça de Deus foram estendidos por toda a Terra e alcançam a todos os homens, até àqueles que nunca puderam ter esperado tal coisa.
    (1) Pedro chama àqueles aos quais escreve os eleitos, o povo eleito de Deus. Houve um tempo em que este título pertencia a Israel e somente a Israel: “Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra” (Dt 7:6, conforme Dt 14:2). O profeta fala assim: “Israel meu escolhido” (Is 45:4). O salmista fala de “vós, descendentes de Abraão, seu servo, vós, filhos de Jacó, seus escolhidos” (Sl 105:6, Sl 105:43). Houve um tempo em que se podia falar de Israel como do povo escolhido por Deus, com exclusão de todas as demais nações.

    Entretanto, a nação israelita fracassou no cumprimento dos propósitos divinos, pois ao enviar Deus o Seu filho ao mundo os israelitas o rechaçaram e o crucificaram. Quando Jesus relatou a parábola dos lavradores maus, Ele mesmo advertiu que a herança seria tirada de Israel e dada a outros (Mt 21:41; Mc 12:9; Lc 20:16). O Senhor da vinha entregaria a vinha a outros. Esta é a base para o grande conceito neotestamentário da Igreja cristã como verdadeiro Israel, como novo Israel, o Israel de Deus (conforme Gl 6:16). Todos os privilégios que uma vez pertenceram a Israel pertencem agora à Igreja cristã. A Igreja, com seus membros procedentes de todas as nações do mundo, é o povo escolhido; a misericórdia de Deus alcançou até os confins da Terra, e todos os povos viram a glória e experimentaram a graça de Deus.

    1. Mas há aqui outra palavra que uma vez pertenceu exclusivamente a Israel. A introdução expressa literalmente: "aos expatriados da dispersão (diáspora) no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, escolhidos..." (1Pe 1:1-2 (continuação)

      O que acabamos que ver significa que dois grandes títulos nos pertencem como cristãos:
      (1) Somos o povo eleito de Deus. Nisto há elevação. Indubitavelmente que não pode haver maior elogio e privilégio que o de ser eleitos por Deus. A palavra eklektos pode descrever qualquer coisa especialmente escolhida; pode especificar frutos ou artigos especialmente selecionados, objetos escolhidas por causa de sua esmerada fabricação; tropas especialmente selecionadas para alguma operação militar arriscada ou para cumprir alguma façanha singular. Temos a honra de ter sido especialmente escolhidos por Deus. Mas nisto há também desafio e responsabilidade. Deus nos escolhe para servirmos. A honra que Deus concede ao homem é a honra de ser utilizado para seus planos e propósitos. O fato de sermos escolhidos significa que a honra e a obra de Deus são confiadas a nossas mãos. E foi precisamente nisto onde os judeus fracassaram e nós temos que estar alerta para evitar que a tragédia de um fracasso igual marque nossas vidas.

      (2) Somos os exilados da eternidade. Isto não significa que temos que nos retirar do mundo, mas sim devemos estar no mundo no sentido mais real e, ao mesmo tempo, não ser do mundo também no sentido mais real. Sabiamente tem-se dito que o cristão tem que estar afastado do mundo ainda que nunca deve estar afastado do mundo. Em qualquer parte do mundo onde o judeu exilado se estabelecia, sua vista era posta em direção a Jerusalém. Nos países estrangeiros suas sinagogas estavam edificadas de tal maneira que ao entrar nelas o adorador já estava dando a face para Jerusalém. Por muito útil que sua cidadania pudesse ser ao país onde estava residindo, sua maior lealdade era sempre para com Jerusalém.

      A palavra grega que designa tal classe de morador de um país estrangeiro é paroikos. Um paroikos é alguém que está longe de seu lar, em terra estranha e cujos pensamentos sempre voltam à sua pátria. Esta residência chamava-se parohkia, e desta palavra se deriva (através do latim) nosso vocábulo paróquia. Os cristãos em qualquer lugar, a paróquia em qualquer lugar, são um grupo de pessoas cujos olhos se voltam para Deus, e cuja lealdade está mais além: “Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir” (He 13:14).

      É necessário repetir que isto não significa retirar-se do mundo. O que sim significa é que o cristão vê todas as coisas à luz da eternidade, considera a vida como uma viagem para Deus. É isto o que decide o valor e a importância que atribui a cada coisa, é isso o que decide sua conduta. Esta é a pedra de toque e a dinâmica de sua vida.
      Há uma famosa afirmação não escrita de Jesus: "O mundo é uma ponte; o homem sábio cruzará por ela mas não edificará sua casa sobre ele". Este é o pensamento que há como pano de fundo da seguinte passagem famosa da Epístola do Diogneto, uma das obras mais conhecidos da época pós-apostólica: "Para o resto da humanidade, não é seu país o que caracteriza aos cristãos, nem seu idioma nem seus costumes... Habitam em cidades tanto gregas como bárbaras, cada um tal segundo sua sorte, seguindo os costumes da região com relação a veste e alimentação e, em geral, nas coisas externas. Mas mesmo assim manifestam esplêndida e abertamente o paradoxal caráter de sua própria condição. Habitam a terra de seu nascimento mas o fazem como residentes temporários; participam de todas as responsabilidades de sua cidadania e sofrem todas as desvantagens do estrangeiro. Toda terra estrangeira é sua terra nativa, e toda terra nativa é para eles uma terra estrangeira... Passam seus dias sobre a Terra, mas sua cidadania está nos céus".

      Seria muito errado crer que tudo isto faz do seguidor de Cristo um mau cidadão do país em que vive. O cristão considera tudo à luz da eternidade. Por isto é o melhor cidadão; pois só à luz do eterno podem-se ver os genuínos valores de cada coisa.

      Nós, como cristãos, como povo de Deus, somos os exilados da eternidade. E nisso reside tanto nosso incalculável privilégio como nossa iniludível responsabilidade.

      OS TRÊS GRANDES ATOS DA VIDA CRISTÃ

      I Pedro 1:1-2 (continuação)

      No versículo 2 nos encontramos com três grandes atos da vida cristã.

      1. O cristão é eleito segundo a presciência de Deus. G, E. B. Cranfield tem um belo comentário sobre esta frase: "Se toda nossa atenção se concentrar na hostilidade ou na indiferença do mundo, ou no exíguo de nosso progresso na vida cristã, bem podemos nos desalentar. Em tais momentos é necessário sermos lembrados que fomos escolhidos segundo a presciência de Deus Pai. A Igreja não é uma simples organização humana ainda que, é obvio, também é isso. Sua origem não obedece à vontade carnal nem ao idealismo humano; tampouco procede das aspirações ou os planos dos homens, mas sim do eterno propósito de Deus". Quando estivermos abatidos bem podemos nos lembrar a nós mesmos que a Igreja cristã chegou a ter vida segundo o propósito e o plano divinos, e se for fiel e obediente a Deus nunca poderá fracassar em forma definitiva.
      2. O cristão é eleito em santificação do Espírito, Disse Lutero: "Por minha própria razão ou por minhas próprias forças não posso crer em Jesus Cristo nem ir a Ele." Para o cristão o Espírito Santo é essencial em cada aspecto de sua vida espiritual e em cada passo que nela dê. É o Espírito Santo que desperta em nós os primeiros fracos desejos e anelos de Deus e de sua bondade. É o Espírito Santo aquele que nos convence de pecado e aquele que nos conduz à cruz onde somos perdoados. É o Espírito Santo aquele que nos capacita a andar em santidade e ficar livres dos pecados que nos tinham sujeitos e alcançar as virtudes que são fruto do Espírito. É o Espírito Santo quem nos dá a segurança de que nossas faltas são perdoadas e que Jesus Cristo é Senhor. O princípio, o centro e o fim da vida cristã são todos eles obra do Espírito Santo.
      3. Os cristãos são escolhidos para obedecer e ser aspergidos com o sangue de Jesus Cristo. No Antigo Testamento há três ocasiões em que se menciona o aspergimento com sangue. Bem pudesse ser que essas três ocasiões tenham estado presentes na lembrança de Pedro e que tenham tido algo que contribuir ai pensamento que serve de fundo a estas palavras.
      4. Quando um leproso era curado, ele era aspergido com sangue de ave (Levítico 14:1-7). O aspergimento com sangue é, portanto, símbolo de limpeza. Mediante o sacrifício de Cristo o cristão é limpo de pecado.
      5. O aspergimento com sangue formou parte do ritual para apartar Arão e os sacerdotes (Êxodo 29:20-22; Lv 8:30). O aspergimento era sinal de consagração para servir a Deus. O cristão é afastado especialmente para que sirva a Deus e não só no templo, mas também no mundo.
      6. Mas a grande figura do aspergimento vem da aliança de relações entre Israel e Deus. Na aliança, Deus, por sua própria e livre vontade, aproximou-se de Israel para que eles pudessem ser seu povo e Ele o Deus deles. Mas essa relação dependia dos israelitas aceitarem as condições da aliança e obedecessem a lei. A obediência era uma condição sine qua non da aliança, e deixar de obedecer equivalia ao fracasso da aliança de relações entre Deus e Israel. Por isso que o livro da aliança foi lido a Israel e o povo se comprometeu dizendo: “Tudo o que falou o SENHOR faremos” (Ex 24:3). E como objeto desta relação de obediência do povo para com Deus, Moisés tomou a metade do sangue do sacrifício e aspergiu com ela o altar, e com a outra metade aspergiu o povo (Êxodo 24:1-8). O aspergimento era para obedecer. Mediante o sacrifício de Jesus Cristo seus seguidores são chamados a uma nova relação com Deus na qual todas as faltas do passado lhes são perdoadas e eles se comprometem a obedecer daí em diante. Mediante Cristo o cristão é purificado e afastado, e se compromete a obedecer pelo resto de seus dias.

      O cristão é chamado segundo o propósito de Deus. Mediante a obra do Espírito Santo sua vida é elevada rumo ao Pai celestial. Mediante o aspergimento do sangue de Cristo, é purificado de sua vida passada e consagrado a obedecer a Deus daí em diante.

      O NOVO NASCIMENTO DO CRISTÃO

      I Pedro 1:3-5

      Gastaremos longo tempo para nos apropriar das riquezas desta passagem. Poucos lugares há no Novo Testamento onde se reúnam e apareçam juntas tão grandes e fundamentais idéias cristãs.
      Começa com uma doxologia, mas esta doxologia é distinta. Para um israelita a oração mais comum era "Bendito tu, ó Deus", "Bendito és tu, ó Deus, que despertas os mortos", é a forma típica da oração judia. O cristão toma essa oração, mas introduz uma diferença. Começa exclamando "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". O cristão não está orando a um Deus remoto, distante e desconhecido; está dirigindo-se ao Deus que é o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; está orando a um Deus que é como Jesus e, a quem, mediante este, podemos ir com infantil confiança e ousadia.
      Esta passagem começa com a idéia do novo nascimento. O cristão é alguém que renasceu; foi gerado por Deus para uma nova e distinta classe de vida. Além de qualquer outra coisa que possa significar, isto significa que quando um homem se converte em seguidor de Cristo chega a sua vida uma mudança tão radical e tão decisiva que somente pode dizer que nasceu de novo. O mesmo se tornou tão distinto e a existência é tão diferente para ele que a única coisa que pode dizer é que a vida começou completamente de novo. Esta idéia de renascer corre através de todo o Novo Testamento. Buscaremos agora reunir tudo o que ali se diz a respeito.

      1. O novo nascimento cristão se produz pela vontade e pela obra de Deus (Jo 1:13; Jc 1:18). Não é algo que o homem obtém, assim como tampouco obtém seu próprio nascimento físico; é algo que lhe sucede pela vontade, pela graça e pelo poder de Deus.
      2. Outra maneira de expressar o mesmo quer dizer que este renascer é obra do Espírito Santo (João 3:1-15). Sucede com o homem não por seu próprio esforço, mas sim quando se rende para ser possuído, ocupado e recriado pelo Espírito que opera dentro dele.
      3. Este novo nascimento é operado mediante a palavra de verdade (Jc 1:18, 1Pe 1:23). No princípio foi a palavra de Deus a que criou os céus, a Terra e todas as coisas que neles há. Deus falou, e o caos transformou-se em mundo, e esse mundo foi provido com e para a vida. São a palavra criadora de Deus em Jesus Cristo e no Livro de Deus os que operam este renascer na vida do homem.
      4. O resultado deste renascer é que aquele que o experimentou se torna as primícias da nova criação (Jc 1:18). Este renascer eleva o homem acima deste mundo de espaço e de tempo, acima deste mundo de mudança e decadência, acima deste mundo de pecado e de derrota e o conduz, agora e aqui, a um vivo contato com a eternidade e com a vida eterna.
      5. Quando o homem renasce, renasce para uma viva esperança (1Pe 1:3). Paulo descreve o mundo pagão como um mundo sem esperança (Ef 2:12).

      Sófocles escreveu: "Não nascer é, inquestionavelmente, a melhor fortuna. Em segundo lugar o melhor seria isto: logo que a pessoa nasceu deveria voltar a toda pressa para o lugar de onde veio". Para os pagãos o mundo era um lugar onde todas as coisas murchavam e corrompiam um mundo que em si mesmo podia ser prazenteiro mas que não se dirigia senão a uma tenebrosa eternidade. Para o mundo antigo a característica cristã era a esperança. Essa esperança obedecia a duas causas:

      1. O cristão cria ter nascido não de uma semente corruptível, mas incorruptível (1Pe 1:23). Tinha em si mesmo algo da própria semente de Deus, e, por conseguinte, uma vida que nem o tempo nem a eternidade poderiam destruir.
      2. O cristão tinha sempre consigo a Jesus Cristo — estava identificado com Ele — e Jesus Cristo tinha vencido a própria morte, portanto não havia nada do que pudesse atemorizar-se.
      3. O novo nascimento do cristão é um renascer à justiça (1Jo 2:29; 1Jo 3:9; 1Jo 5:18). Neste novo nascimento é purificado de si mesmo, dos pecados que o prendem e dos hábitos que o atam; fica emancipado do pecado e lhe é concedido um poder que o capacita a andar em justiça. Isto não quer dizer que quem renasceu não voltará a pecar; o que quer dizer é que cada vez que caia serão dados poder e graça para levantar-se novamente.
      4. O renascer do cristão é um renascer ao amor (1Jo 4:7). Porque a vida de Deus está nele, é purificado do egoísmo essencial da existência sem Cristo, limpo da amargura implacável do egocentrismo, e há nele algo do amor compassivo e sacrificial da vida de Deus.
      5. Finalmente, o novo nascimento do cristão é um renascer para a vitória (1Jo 5:4). A vida deixa de ser uma derrota e começa a ser uma vitória: vitória sobre si mesmo, sobre o pecado, sobre Satanás e sobre as circunstâncias. Porque a vida de Deus está nele, o cristão tem descoberto o segredo e o poder da vida vitoriosa.

      A GRANDE HERANÇA

      I Pedro 1:3-5 (continuação)

      Além disso, o cristão entrou em possessão de uma grande herança, em grego kleronomia. Aqui temos uma palavra com uma prodigiosa história. Este vocábulo é usado regularmente no Antigo Testamento grego para referir-se à herança de Canaã, a Terra Prometida. Várias vezes o Antigo Testamento refere-se à terra que Deus deu a seu povo como herança para a possuíres (Dt 15:4; Dt 19:10). Para nós a palavra herança tende a significar algo em que entraremos um dia e que possuiremos no futuro. Mas na forma em que a Bíblia usa este vocábulo significa, antes uma possessão já estável e segura. Para os judeus a grande herança, a grande possessão firme e determinada, o grande legado era a Terra Prometida.

      Mas herança cristã é maior ainda. Pedro usa três grandes palavras com três grandes figuras no pano de fundo de cada uma delas para descrever a herança cristã. É incorruptível. Em grego isto é afthartos, palavra que certamente significa incorruptível e imperecível, mas além disso, pode significar não assolada por nenhum exército inimigo. Muitíssimas vezes a terra da Palestina tinha sido saqueada pelos exércitos invasores; sobre seu território se combateu duramente e tinha sido arrasada e destruída. Mas o cristão possui uma paz, uma alegria, uma segurança e uma serenidade que nenhum exército invasor pode assolar nem destruir. É sem mácula (em grego amiantos) e o verbo correspondente do qual se deriva este adjetivo é miainein, significa corromper, contaminar, com malvada impureza. Em repetidas ocasiões a terra da Palestina tinha sido contaminada pelo culto a deuses falsos (Jr 2:7, Jr 2:23; Jr 3:2, Ez 20:43). As coisas que contaminam freqüentemente tinham deixado seus rastros até na mesma Terra Prometida, mas o cristão tem uma pureza e uma santidade que o pecado do mundo não pode corromper. É imarcescível, em grego amarantos. Na Terra Prometida, como em qualquer outra parte, até as mais belas flores se murcham os mais esplêndidos pimpolhos morrem. Mas o cristão é elevado a um mundo onde não há mudança nem deterioração; um mundo onde sua paz, sua alegria e sua serenidade não são tocadas pelas mudanças nem pelas circunstâncias variáveis da vida.

      Qual é, então, esta maravilhosa herança que possui o cristão renascido? Pode haver muitas respostas secundárias a esta pergunta, mas há somente uma resposta definitiva — a herança do cristão não é outra coisa senão o próprio Deus. O salmista havia dito: “O SENHOR é a porção da minha herança” (Sl 16:5). Deus é sua porção para sempre (Salmo 73:23-26). “A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele” diz o profeta em Lm 3:24.

      Devido ao fato de que o cristão possui a Deus e é possuído por Deus, tem a herança incorruptível, incontaminada e imarcescível.

      PROTEGIDO NO TEMPO E SEGURO NA ETERNIDADE

      I Pedro 1:3-5 (continuação)

      A herança do seguidor de Cristo, o pleno gozo de Deus, está aguardando-o no céu. E sobre isto Pedro tem duas grandes coisas a dizer.

      1. Em nossa viagem através deste mundo rumo à eternidade, somos guardados pelo poder de Deus mediante a fé. A palavra que Pedro usa em grego é frourein um termo militar. Significa que nossa vida está guarnecida por Deus, que Deus age como o sentinela de todos os nossos dias. O homem que tem fé nunca duvida, mesmo quando não possa ver que Deus monta guarda entre as sombras para proteger os seus. Não é que Deus nos salve dos problemas e das aflições da vida, mas sim nos capacita a enfrentá-los, a suportá-los, a vencê-los e a seguir adiante.
      2. A salvação final, a libertação última será revelada no último tempo. Temos aqui dois conceitos que são as verdadeiras bases do pensamento do Novo Testamento.

      A Novo Testamento fala freqüentemente do último dia, ou dos últimos dias ou do último tempo. Como pano de fundo disto temos a idéia judia do tempo. Os judeus dividiam o tempo em duas idades. Havia a idade presente, a qual era totalmente má e estava sob o absoluto domínio do mal e a idade vindoura que seria a idade áurea de Deus. Em meio destas duas idades se elevava o Dia do Senhor durante o qual o mundo ia ser destruído e reconstruído, e quando viria o juízo. A este tempo intermédio é ao que os judeus chamavam "os últimos dias" ou "o último tempo". Mais singelo será dizer que quando o Novo Testamento fala dos últimos dias refere-se a quando o tempo e o mundo, tal como os conhecemos hoje, terão fim.
      Devemos lembrar sempre que não nos é concedido saber quando chegará esse momento, nem o que então sucederá. Mas sim podemos compilar o que o Novo Testamento expressa a respeito desses últimos tempos.

      1. Os cristãos criam estar vivendo já nesses últimos dias. "Já é o último tempo", diz João aos seus (1Jo 2:18). O autor de Hebreus fala da plenitude da revelação que em Cristo alcançou os homens nestes últimos dias (He 1:2). Tal como o viam os primitivos cristãos, Deus tinha invadido o tempo e o fim se estava apressando.
      2. Os últimos tempos teriam que ser tempos de derramamento do Espírito de Deus sobre os homens (At 2:17). Os primitivos cristãos também viram o comprimento disso no Pentecostes e na 1greja cheia do Espírito.
      3. Era convicção generalizada entre os primitivos cristãos que antes do fim as potências do mal fariam uma espécie de último assalto e então surgiriam toda classe de mestres falsos e mentirosos (2Tm 3:1; 1Jo 2:18; Jd 1:18, Jo 6:40, Jo 6:44, Jo 6:54, Jo 6:11:24).
      4. Inevitavelmente seria um tempo quando se exerceriam o juízo e a justiça divinos e os inimigos de Deus encontrariam sua justa condenação e castigo (Jc 5:3, Jo 12:48).

      Tais são as idéias que operam na mente dos escritores do Novo Testamento quando usam expressões tais como últimos tempos ou últimos dias.

      Evidentemente, para muitas pessoas esses seriam tempos de terror, mas para o cristão, pelo contrário, nesse tempo não há terror, mas sim salvação e libertação. Para o seguidor de Cristo o que tem que ser revelado não é terror, mas sim salvação. Temos que lembrar sempre que a palavra sozein significa salvar, em muito mais do que poderíamos chamar o sentido teológico do termo. É a palavra usada usualmente para significar ser salvo de um perigo, e curar-se de uma enfermidade.

      Charles Bigg, em seu Comentário, assinala que no Novo Testamento os vocábulos sozein. salvar, e soteria, salvação, têm quatro esferas de significados distintos mas intrinsecamente relacionados. (a)

      Descrevem a libertação de um perigo (Mt 8:25). (b) Descrevem a libertação de uma enfermidade (Mt 9:21). c) Descrevem a libertação da condenação de Deus (Mt 10:23; Mt 24:13). (d) Descrevem a libertação da enfermidade e do poder do pecado (Mt 1:21). A salvação é algo multifacético. Nela há libertação do perigo, da enfermidade, da condenação e do pecado. E isto e nada menos que isto é o que o cristão pode esperar confiantemente no final.

      O SEGREDO DA PERSEVERANÇA

      I Pedro 1:6-7

      Agora é quando Pedro chega à real situação em que se acham seus leitores na vida. Seu cristianismo os tinha feito sempre impopulares mas agora estavam encarando a ameaça de uma quase segura perseguição. Era evidente que a tormenta logo estalaria e que a vida ia ser uma experiência cruel. Aqui, em vista da ameaçadora situação Pedro lembra— os de três razões pelas quais poderão suportar qualquer coisa que lhes sobrevenha.

      1. Poderão suportar qualquer prova devido àquilo em que depositaram sua esperança. No final lhes está reservada a magnífica e esplêndida herança. No final há para eles alegria e vida com Deus. No final há para eles resgate, salvação, libertação. Em realidade assim é como Westcott entende a frase no tempo último (en kairó escató), Preferimos entender que a frase significa no tempo quando o mundo tal como o conhecemos chegue a seu fim; mas a frase grega pode significar quando o pior chega ao pior, quando chega a crise, quando se chega ao limite da resistência. Então — diz Westcott — quando as coisas chegaram a seu limite, é quando se desdobrará o poder salvador de Cristo. De toda maneira, o significado último é o mesmo. Para o cristão a perseguição, os problemas, as aflições não constituem o fim; mais além de todo isso está a glória. Alimentado pela esperança dessa glória o cristão pode suportar tudo o que a vida acumule sobre ele. Sucede às vezes que alguém que está doente tem que sofrer uma dolorosa operação ou um delicado tratamento mas, de bom grado e teimosamente, aceita a dor e o desconforto por causa da saúde renovada e fortalecida que lhe está aguardando no além. É um fato básico da vida que o homem pode aceitar e sofrer qualquer coisa enquanto tem algo em que depositar sua esperança — e o cristão tem a esperança da alegria final e definitiva.
      2. Poderão suportar qualquer coisa que lhes sobrevenha se lembrarem que todo contratempo é em realidade uma prova. Antes que o ouro chegue a ser puro tem que ser tratado, provado e purificado por meio do fogo. Os contratempos que sobrevêm ao homem são para provar sua fé e como resultado sua fé pode emergir mais forte, mais limpa e mais firme que antes. Os rigores a que é submetido o atleta não têm o propósito de esgotar suas forças, mas capacitá-lo a desenvolver cada vez mais sua fortaleza e sua capacidade de resistência. Neste mundo os contratempos e as aflições não têm por objeto nos subtrair forças, mas sim nos dar mais força.

      Com relação a isto há um fato muito sugestivo na linguagem que usa Pedro. Diz que no momento o cristão pode sofrer diversas provas. A palavra empregada em grego é poikilos que, literalmente, significa multicolorido. Agora, Pedro usa essa palavra mais uma vez e somente uma, e a outra ocasião em que a emprega é para descrever a graça de Deus (1Pe 4:10). Nossos problemas e contratempos podem ser multicoloridos mas também o é a graça de Deus. Não há cor na situação humana que a graça de Deus não seja capaz de enfrentar. Não importa o que a vida nos esteja fazendo, na graça de Deus há aquilo que nos capacita a enfrentá-lo e a vencê-lo. Há uma graça para enfrentar cada prova, e não há prova que não tenha sua graça.

      1. Poderão suportar qualquer coisa porque no final, quando Jesus Cristo apareça, receberão dEle louvor, glória e honra. Poderão enfrentar qualquer coisa na segurança de que algum dia, quando Jesus aparecer o escutarão dizer: "Muito bem!" É freqüente que nesta vida façamos grandes esforços e cumpramos excelentes tarefas não por receber algum pagamento, mas por ouvir alguém nos dirigir uma palavra de elogio. Experiências como esta significam para nós muito mais que qualquer outra coisa. Assim também o cristão suporta porque sabe que no final escutará a seu Mestre dizer-lhe "Muito bem!".

      Aqui temos, pois, o segredo da resistência quando a vida se torna dura e a fé se torna difícil. Podemos resistir devido à grandeza daquilo para com o que estamos olhando em esperança, porque toda prova é ocasião para provar, fortalecer e purificar nossa fé, porque no final Jesus Cristo nos está aguardando para dizer "Muito bem!" a todos os seus fiéis servidores.

      NAO VISTO, MAS CONHECIDO

      I Pedro 1:8-9

      Pedro está traçando aqui um contraste implícito entre ele mesmo e seus leitores. Teve o grande privilégio de ter conhecido a Jesus e ter andado junto a Ele nos dias de sua vida terrestre. Seus leitores não tinham desfrutado dessa alegria. Mas ainda não tendo conhecido nunca a Jesus na carne, amavam-no; e ainda que não o viam com os olhos físicos o contemplavam, entretanto, com os olhos da fé, e criam. E esta crença os conduzia a uma alegria inexprimível e revestida de glória, porque até aqui e agora esta fé dava-lhes a segurança do bem-estar definitivo de suas almas.
      E. G. Selwyn distingue em seu comentário quatro etapas na apreensão de Cristo pelo homem.

      1. A primeira é a etapa da esperança e do desejo, a etapa daqueles que através das idades esperaram e sonhou com a vinda do Rei. Como Jesus mesmo disse a seus discípulos. “Muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram” (Lucas 10:23-24). Eram dias de esperanças e de sonhos, de ansiedade e de expectações que nunca foram plenamente cumpridas.
      2. A segunda etapa foi a daqueles que conheceram Jesus na carne. Nesta estava pensando Pedro aqui. Era o que estava pensando quando disse a Cornélio: “Nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém” (At 10:39). Eram aqueles que tinham andado com Jesus e de cujo testemunho depende nosso conhecimento da vida e das palavras de Jesus.
      3. Em cada nação, povo e época há aqueles que vêem a Jesus com os olhos da fé. Jesus disse a Tomé: “Porque me viste, Tomé, creste; bem— aventurados os que não viram e creram!” (Jo 20:29). Esta maneira de ver a Jesus só é possível devido ao fato de que Ele não é alguém que viveu e morreu e que agora existe somente como personagem de um livro; Jesus viveu e morreu mas segue vivendo para sempre jamais. Tem-se dito que "nenhum apóstolo jamais lembrava a Jesus". Isto significa que Jesus não é uma simples lembrança; é uma pessoa cuja presença podemos experimentar e com quem podemos nos encontrar de uma maneira real.
      4. Por último temos a visão beatífica. João confiava em que veríamos Jesus Cristo tal como Ele é (1Jo 3:2). Por sua vez, Paulo expressa: “Agora vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face” (1Co 13:12). Se o olho da fé persevera, chegará o dia em que se converterá no órgão d« a vista, e veremos face a face e conheceremos tal como somos conhecidos.

      A PREDIÇÃO DA GLÓRIA

      I Pedro 1:10-12

      Novamente temos aqui uma passagem de rico conteúdo. A maravilha da salvação que ia chegar aos homens em Cristo era tal que os profetas investigaram e inquiriram a respeito dela. Era uma maravilha tal que até os anjos desejavam captar ainda que tão somente fosse uma olhada dela. Esta passagem tem muito que nos dizer a respeito de como receberam os profetas sua mensagem e a respeito de como eles escreveram e falaram. Há poucas porções da Escritura que tenham mais para nos informar com relação a como os homens de Deus escreveram e como foram inspirados.

      1. Duas coisas nos dizem a respeito dos profetas. Primeiro, que buscaram e inquiriram quanto à salvação que deveria chegar. Segundo, que o Espírito de Cristo disse a verdade de Cristo. Temos aqui expressa a grande verdade de que a inspiração depende de duas coisas: a mente inquisitiva do homem e o Espírito revelador de Deus. Costuma-se às vezes dizer que os homens que escreveram a Bíblia não tiveram outra relação com o que escreviam do que a que pode ter a pena guiada pela mão de alguém com o que este escreve. que eram como penas na mão de Deus, que eram como flautas sopradas pelo Espírito de Deus ou como liras através de cujas cordas movia-se o Espírito de Deus. Quer dizer, que os escritores da Bíblia eram considerados não mais que como instrumentos quase inconscientes nas mãos de Deus. Mas esta passagem nos reparte o grande ensino de que a verdade de Deus vem somente ao homem que a busca, que a inspiração vem quando a revelação do Espírito de Deus encontra-se com a busca da mente do homem. Em toda inspiração há um elemento humano e um elemento divino; é ao mesmo tempo produto da busca da mente do homem e da revelação do Espírito de Deus.

      Além disso, esta passagem nos diz que o Espírito Santo, o Espírito de Cristo sempre esteve ativo no mundo. Em qualquer lugar que os homens entreveram a beleza, em qualquer lugar que captaram a verdade, em qualquer lugar que tiveram ânsias de Deus, ali estava o Espírito de Cristo. Nunca houve tempo algum em nação alguma em que o Espírito de Cristo não estivesse impulsionando os homens a buscarem a Deus, guiando-os para que pudessem encontrá-lo. Às vezes os homens foram cegos e surdos, às vezes interpretaram mal essa guia, às vezes captaram só fragmentos dela porque não podiam tomar mais, mas sempre o Espírito revelador estava ali para encontrar-se com os homens e para guiar a mente inquisitiva.

      1. Esta passagem nos conta o que os profetas disseram. Eles relataram os sofrimentos e a glória de Cristo. Passagens tais como o Salmo 22 e 13 23:53-12'>Isaías 52:13-53:12 encontram sua consumação e seu cumprimento nos sofrimentos de Cristo. Outras passagens como os Salmos 2; 16:8-11; e 110 acham seu cumprimento na glória e no triunfo de Cristo. Não é necessário pensar que os profetas previram realmente o homem Jesus em seu aspecto físico. O que sim previram era que chegaria um tempo em que seus sonhos e suas visões seriam cumpridos.
      2. Esta passagem diz em nome de quem falassem os profetas. Foi a mensagem da gloriosa libertação operada por Deus o que eles trouxeram para a humanidade. Foi esta uma libertação que eles (os profetas) nunca viram nem experimentaram. Às vezes Deus concede a alguém uma visão, mas lhe diz "Ainda não!" Deus tomou a Moisés e o levou a Pisga e dali lhe mostrou a Terra Prometida e lhe disse: “Eu te faço vê-la com os próprios olhos; porém não irás para lá” (Deuteronômio 34:1-4).

      Conta-se de um faroleiro cego, que ao anoitecer acendia o sistema de iluminação público indo de farol em farol medindo seu caminho e levando a outros a luz que ele nunca veria.

      Os profetas sabiam que era um extraordinário privilégio receber a visão ainda que o cumprimento e a consumação da mesma estivessem reservados para outros que ainda teriam que vir.

      A MENSAGEM DO PREGADOR

      I Pedro 1:10-12

      Mas, além disso esta passagem nos conta não só as visões dos profetas, mas também nos dá a mensagem do pregador. Foram os pregadores os que levaram a mensagem de salvação aos leitores da Carta de Pedro.

      1. Diz-nos que a pregação é o anúncio da salvação, é entregar o evangelho, as boas novas. A pregação pode ter em diferentes ocasiões muitas notas e muitos aspectos mas, fundamentalmente, é a proclamação do evangelho. O pregador pode às vezes advertir, ameaçar e condenar, pode levar os homens a lembrarem do juízo e a ira de Deus mas, basicamente, além de todo o resto, a mensagem do pregador é o anúncio da salvação.
      2. Diz-nos que a pregação se realiza mediante o Espírito Santo enviado do céu. A mensagem do pregador não é sua própria, mas é-lhe dada. Ele entrega, não suas próprias opiniões, pontos de vista ou preconceitos, mas sim apresenta a verdade que lhe foi dada pelo Espírito Santo. Assim como o profeta, também ele terá que buscar e inquirir. Tendo estudado e aprendido terá que esperar então que a voz e a direção do Espírito venham sobre ele.
      3. Diz-nos que a mensagem do pregador tem que ver com coisas das quais os anjos desejaram ter ainda que fosse tão somente um vislumbre. Não há razão que possa justificar a trivialidade na pregação. Não há desculpa para uma mensagem com inclinações terrestres, sem afeto, falto de interesse e emoção. A salvação que Deus oferece é algo tão extraordinário que até os anjos desejaram vê-la.
      4. pregador deve sempre aparecer perante seus ouvintes com a mensagem de Deus e a inspiração do Espírito Santo.

      A NECESSÁRIA FORÇA DA FÉ CRISTÃ

      1. Pedro 1Pe 1:13

      Pedro esteve falando daquela grandeza e daquela glória que o cristão pode aguardar com esperança. Mas o seguidor de Cristo nunca deve perder-se em sonhos a respeito do futuro; sempre tem que ser firme na batalha do presente. Por isso Pedro faz três desafios a seus leitores.
      (1) Diz-lhes: cingindo os lombos do vosso entendimento. Esta é uma expressão deliberadamente vívida. No Oriente os homens levavam longas vestimentas flutuantes que os impediam de avançar com rapidez ou desenvolver um trabalho intenso. Em torno da cintura usavam um largo cinturão ou cinto e quando era necessário cumprir uma tarefa intensa cortavam o comprido de suas flutuantes vestes levantando-as e sujeitando-as com o cinturão para ter assim liberdade de movimentos. Uma expressão equivalente para nós seria "arregaçar as mangas" ou tirar a jaqueta ou casaco para ter assim maior comodidade para o trabalho. Aqui, então, Pedro está exortando a seus leitores para que estejam preparados para o mais intenso esforço mental. Nunca devem contentar— se com uma fé medíocre e negligente. Têm que decidir-se a pensar as coisas em todas as suas dimensões e implicações. Nunca devem conformar-se com uma cômoda e superficial aceitação da fé. Devem pensar com profundidade. Pode ser que tenham que descartar algumas coisas. Pode ser que cometam erros. Mas o que restar eles o possuirão de tal maneira que nada nem ninguém poderá jamais arrebatar-lhe

      1. Diz-lhes que sejam sóbrios. A palavra grega — como a nossa — tem dois significados. Pode significar que devem abster-se da embriaguez no sentido literal do termo; e também pode significar que devem ser constantes, perseverantes e firmes em seu pensamento. Não devem nunca embriagar-se com licores nem com pensamentos intoxicantes; devem manter um juízo são, equilibrado e sólido. É fácil que o cristão seja levado sucessivamente por uma variedade de entusiasmos repentinos. É possível ter uma mentalidade que rapidamente se intoxica com a última moda e com o mais recente entusiasmo. Pedro está apelando a seus leitores para que mantenham a estabilidade essencial do homem que sabe o que crê.
      2. Diz-lhes que ponham sua esperança na graça que lhes será dada quando Jesus Cristo venha. A característica destacada do cristão é que vive em esperança. E precisamente porque vive em esperança é que pode suportar as provas do presente. Qualquer pessoa pode suportar a luta e o esforço apresente se tiver a certeza de que tudo isso o está conduzindo a algum lugar. Essa é a forma em que o atleta aceita seu duro treinamento e o estudante sua prolongada aprendizagem. O esforço, a disciplina e a luta chegam a ter significado devido àquilo a que conduzem. De maneira que para o cristão o melhor sempre está ainda por vir. O cristão pode viver agradecido por todas as misericórdias do passado, resolvido a enfrentar o desafio do presente e com a esperança certa de que em Cristo o melhor está ainda por chegar.

      A VIDA SEM CRISTO E A VIDA CHEIA DE CRISTO

      I Pedro 1:14-25

      Esta passagem pode ser enfocada de três ângulos diferentes. Vamos considerá-los um após outro.

      1. Jesus Cristo Redentor e Senhor

      Aqui se dizem três coisas com relação a Jesus Cristo como Redentor e Senhor.

      1. Jesus Cristo é o Emancipador mediante o qual os homens são libertados da escravidão do pecado e da morte. É o Cordeiro sem defeito e sem mancha (V. 19). Quando Pedro refere-se assim a Jesus, sua mente recorre a duas figuras do Antigo Testamento. Está olhando retrospectivamente a Isaías 53 com sua descrição do Servo Sofredor mediante cujos padecimentos o povo seria salvo e curado. E acima de tudo estava lembrando a figura do cordeiro pascal (Ex 12:5).

      Naquela noite para sempre memorável quando deixaram a escravidão do Egito, ordenou-se aos filhos de Israel tomar um cordeiro e sacrificá-lo marcando com seu sangue os postes e o batente de suas portas; e quando o anjo da morte visse o sangue do cordeiro sobre os postes das portas à medida que ia passando através da terra dando morte aos primogênitos dos egípcios, passaria por alto essa casa e seus habitantes seriam salvos. Esta figura do cordeiro pascal contém dois pensamentos gêmeos: ser emancipados da escravidão e ser libertados da morte. Não importa como o interpretemos, o fato básico é que foram necessárias a vida e a morte de Jesus Cristo para libertar os homens da escravidão do pecado e da morte, e para lhes dar vida e os levar de volta a Deus.

      1. Jesus Cristo é o eterno propósito de Deus. Antes da fundação do mundo já foi destinado para a obra que devia fazer (V. 20). Aqui há um grande pensamento que é repetido em Ap 13:8, onde lemos: "o cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo". Este é um pensamento de infinito valor. Às vezes tendemos a pensar em primeiro Deus como Criador e depois como Redentor. Pensamos em que Deus criou o mundo e, depois, quando as coisas saíram mal, buscou algum modo de resgatar o mundo mediante Jesus Cristo. Mas aqui temos a majestosa visão de um Deus que foi Redentor antes de ser Criador. O poder e o propósito redentores de Deus, o amor redentor de Deus não são medidas de emergência às quais Ele se viu compelido quando as coisas foram mal. O divino propósito redentor se remonta a tempos anteriores à criação. Deus é Redentor tão eternamente como é Criador. Seu amor, assim como o seu poder, vai além do tempo.
      2. Mas a ilação do pensamento de Pedro é característica de todo o Novo Testamento. Jesus Cristo não só é o Cordeiro que foi sacrificado, mas também é o Ser ressuscitado e triunfante a quem Deus glorificou. Os pensadores neotestamentários raramente separam a cruz e a ressurreição; quase nunca pensam no sacrifício de Cristo sem pensar em seu triunfo.

      Edward’s, em seu livro That they might have Life, conta-nos que uma ocasião analisou muito cuidadosamente o relato da Paixão e da Ressurreição com objeto de encontrar uma maneira representá-la num drama. Depois deste pormenorizado estudo começou a ter certa convicção. "Comecei a sentir explica Rogers — que havia algo sutil e tragicamente equivocado em qualquer ênfase sobre a agonia da cruz que empalidecesse o resplendor da ressurreição, em toda sugestão que foi o sofrimento suportado, antes, que o amor triunfante foi o que assegurou a salvação do homem". Pergunta Rogers para onde se voltam os olhos do cristão ao começar a Quaresma. O que é que vêem predominantemente? "São as trevas cobrindo a Terra a meio-dia? O torvelinho de dor e de angústia que gira em torno da cruz? Ou é o deslumbrante e misterioso brilho que surge da tumba vazia ao amanhecer? E acrescenta depois: "Há formas da mais zelosa e devota pregação e teologia evangélicas que comunicam a impressão de que de algum modo a crucificação eclipsou a ressurreição e de que todo o propósito de Deus em Cristo foi completado no Calvário. A verdade, que só com grave risco espiritual pode ser obscurecida, é que a crucificação não pode ser interpretada e entendida exceto à luz da ressurreição".

      Através de sua morte Jesus emancipou os homens da escravidão do pecado e da morte; mas através da ressurreição lhes dá uma vida que é tão glorioso e indestrutível como a sua própria. Através de sua triunfante ressurreição "temos fé e esperança em Deus (V. 21).

      Nesta passagem vemos Jesus como o grande libertador e emancipador, funções que cumpre à custa de sua própria vida e pagando o preço da cruz do Calvário. Aqui vemos Jesus como o eterno propósito redentor divino, propósito este que é mais antigo que o tempo. Aqui vemos Jesus triunfante sobre a morte e glorioso Senhor da vida, doador de uma vida a qual a morte não pode obstruir nem afetar, doador de uma esperança que ninguém pode arrebatar.

      1. A vida sem Cristo

      Nesta passagem Pedro destaca três características da vida sem Cristo, três características da existência dentro do mundo, antes que Cristo penetre na vida.

      1. É uma vida de ignorância (V. 14). O mundo pagão estava sempre apanhado pela impossibilidade de conhecer a Deus; no máximo os homens podiam conjeturar e andar tateando em torno do mistério de Deus. "É difícil — comenta Platão — investigar e encontrar o Criador e Pai do universo; e ainda que se fosse encontrado seria impossível expressá-lo em termos compreensíveis para todos". Até o filósofo tem dificuldade de encontrar a Deus, e ao homem comum é impossível entendê-lo. Aristóteles falou de Deus como da primeira causa sonhada por todos os homens mas por ninguém conhecida. Não era tanto que o mundo antigo duvidasse da existência de um Deus ou de deuses, mas sim que cria que tais deuses eram virtualmente de impossível conhecimento e eles não mostravam interesse algum nem no homem nem no universo. Num mundo sem Cristo, Deus era mistério e poder, mas nunca amor. Não havia ninguém a quem tender os braços em busca de ajuda nem dirigir a vista com esperança.
      2. Era uma vida dominada pelo desejo (v. 1Pe 1:14). Ao ler os anais da história social do mundo ao qual veio o cristianismo não se pode menos que assombrar-se e ficar afligido pela descarada carnalidade que caracterizava sua vida. Era um mundo em que havia uma pobreza desesperador no extremo inferior da escala social mas em cuja cúpula, segundo lemos, celebravam-se banquetes que teriam hoje custado muitos milhares de dólares. Ali eram servidos miolos de perus reais e línguas de rouxinóis, onde o imperador Vitélio fazia pôr sobre as mesas dois mil peixes e sete mil aves. A castidade tinha sido esquecida.

      Marcial fala de mulheres que tinham chegado a ter dez maridos. Juvenal refere-se a uma mulher que em cinco anos tinha tido oito maridos. Jerônimo nos conta que havia em Roma uma mulher que ao casar-se por vigésima terceira vez o fez com um homem que, por sua vez, já tinha estado unido em matrimônio com outras vinte mulheres.
      Tanto na Grécia como em Roma a homossexualidade era tão comum que o viver contra natura tinha chegado a considerar-se como algo natural. Era um mundo dominado pelo desejo. Seu propósito era encontrar novos e mais selvagens meios de gratificar sua luxúria. Era uma civilização dominada pelo desejo desenfreado.

      1. Era uma vida caracterizada pela futilidade. O problema fundamental do mundo antigo era que carecia de rumo. Catulo escreve a sua Lésbia advogando pelos deleites do amor; discute com ela como apanhar o fugaz deleite. "O Sol pode levantar-se e voltar a se pôr; mas uma vez que nossa breve luz se extingue já não fica nada senão uma longa noite da qual alguma vez despertaremos". Se o homem tinha que morrer como um cão, por que não podia viver também como um cão? A vida era uma coisa inútil, sem outros prazeres a oferecer senão os prazeres momentâneos, com uns poucos anos à luz do Sol e, depois disto, o eterno nada. Não havia nada pelo qual viver e nada pelo qual morrer. O presente sempre é fútil quando nada há depois dele, e o terrestre carece de significado quando nada há do outro lado da morte.

      No pensamento de Pedro, a vida sem Cristo é uma vida de ignorância, de desejo e de futilidade; é uma existência despojada de significado e a que não se subtrai a não ser ao prazer fugaz do instante que passa.

      1. A vida cheia de Cristo

      Nesta passagem Pedro acha três características da vida cheia de Cristo, para cada uma das quais encontra razões compulsivas.
      (1) A vida cheia de Cristo é uma vida de obediência e de santidade (vv. 1Pe 1:14-16). A citação que Pedro faz está tomada de Isaías 40:6-8, e o segundo significado é aquele que melhor se adapta aqui. Não importa como tomemos, o significado é que o cristão é renascido e refeito. Porque é renascido, a vida de Deus está nele. A grande característica da vida de Deus é o amor, e o cristão tem que mostrar em sua vida o amor de Deus pelos homens.

      O cristão é o homem que vive a vida cheia de Cristo, vive a vida que é diferente; leva uma vida que sempre lembra sua obrigação, a vida que é feita bela pelo amor de Deus que lhe deu origem.


    Dicionário

    Acepção

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentido em que uma palavra é empregada; significado.
    Gramática Refere-se a cada um dos muitos sentidos encontrados em palavras ou frases cuja significação pode variar de acordo com o contexto em que elas estão inseridas.
    Antigo Ação ou efeito de receber; recepção.
    Etimologia (origem da palavra acepção). Do latim acceptio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Escolha; seleção
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    significação, sentido. – Acepção dizemos dos “vários sentidos em que uma palavra pode ser empregada”. – Significação é “o valor semântico da palavra, o que ela diz por si mesma, a ideia que exprime”. – Sentido é “o valor da palavra conforme a aplicação que tem na frase; ou o valor da frase ou do discurso, regulado pela disposição das palavras”.
    Fonte: Dicio

    Agora

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
    Fonte: Priberam

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Alma

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Amor

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Amor Ver Ágape, Sexo.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Etimológico
    Do latim, amare, amor.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
    Fonte: Priberam

    Anjos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de anjo

    an·jo
    (latim angelus, -i)
    nome masculino

    1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

    2. Figurado Criancinha.

    3. Pessoa de muita bondade.

    4. Figura que representa um anjo.

    5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

    6. Mulher formosa.


    anjo custódio
    Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

    anjo da paz
    Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


    Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

    Os anjos no Antigo Testamento

    A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


    Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
    Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

    Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

    Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

    Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


    Os anjos como executores do juízo de Deus
    Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

    Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


    Anjos interlocutores
    Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


    Os anjos e o louvor a Deus
    Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

    Os anjos no período intertestamentário

    Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
    4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

    Os anjos no Novo Testamento

    No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
    Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
    O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

    Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


    Os anjos e a tentação de Jesus
    Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


    Os anjos e o tema do testemunho
    Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


    Os anjos e o dia do Senhor
    Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


    Os anjos em cenas de morte e ressurreição
    Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

    Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


    Os anjos em outras referências nos evangelhos
    Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

    Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


    Os anjos no livro de Atos
    Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


    Os anjos nas cartas de Paulo
    Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

    Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

    Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


    Os anjos no livro de Hebreus
    Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


    Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
    O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


    Os anjos no livro de Apocalipse
    Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

    A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

    Sumário

    A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.

    Autor: Paul Gardner

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Apóstolo

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Aspersão

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de aspergir, de borrifar molhando superficialmente com água: batismo por aspersão.
    Religião Benção ou purificação com água benta: aspersão de santos, de fiéis.
    Etimologia (origem da palavra aspersão). Do latim aspersione, "borrifo".
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Aspersão Ato de ASPERGIR (1Pe 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Atentar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto Fazer um atentado contra algo ou alguém; cometer um crime: atentou contra a vida do juiz.
    Figurado Não respeitar; tratar alguém de maneira ofensiva: atentava contra a bondade dos pais.
    verbo transitivo direto e intransitivo Irritar; provocar aborrecimento: atentava o pai para ir ao cinema; algumas crianças estão atentando.
    verbo transitivo direto Empreender; colocar em funcionamento: atenta abrir uma padaria.
    Etimologia (origem da palavra atentar). Do latim attemptare.
    verbo transitivo indireto Ter preocupação ou cuidado por: atente para a vida.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Observar atentamente: atentava a palestra; atentava para a palestra.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Levar em consideração; pensar de modo reflexivo acerca de: atenta pouco a conselhos; atenta pouco para conselhos; nunca atentava, nem agia.
    Etimologia (origem da palavra atentar). Atento + ar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Atentar
    1) Ver (Dt 26:7).


    2) Dar atenção (Pv 16:20).


    3) Fixar a atenção (2Co 4:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Bendito

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bendito
    1) Abençoado (Gn 12:3; Is 19:25).


    2) Feliz (Jz 5:24; Lc 13:35).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Aquele a quem se abençoou, Abençoado, Bom, Feliz.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Que foi alvo de bênçãos; abençoado, louvado.
    Que expressa generosidade ou busca sempre fazer o bem; generoso.
    Repleto de felicidade, de alegria e contentamento; feliz, oportuno: bendito dia em que te conheci!
    substantivo masculino Religião Oração que principia por esta palavra.
    [Regionalismo: Minas Gerais] Inseto que, quando em repouso, junta as patas dianteiras lembrando uma pessoa orando; louva-a-deus.
    Etimologia (origem da palavra bendito). Do latim benedictus.
    Fonte: Priberam

    Bitinia

    Dicionário Bíblico
    Distrito e província romana, na Ásia Menor – é, agora, uma parte da moderna Anatólia. Limita-se ao norte pelo mar Negro, ao oriente pelas províncias do Ponto e Galácia, ao sul pela da Ásia, e ao ocidente pelo mar de Mármora. Houve, provavelmente, cristãos nesta parte da Ásia Menor, numa época primitiva, porque os habitantes do Ponto são mencionados em At 2:9. S. Paulo desejou ir ali na sua segunda viagem missionária (At 16:7). Acha-se incluída nas províncias, às quais enviou Pedro a sua primeira epístola (1 Pe 1.1). Plínio, o moço, que foi governador da Bitínia, no ano 111 (d. C.), testemunha a pureza e firmeza dos cristãos daquela província (ou do Ponto) numa notável carta enviada a seu senhor, o imperador Trajano. Bitínia foi um Estado independente até que Nicomedes iii, o último dos seus reis, saiu dali por vontade dos romanos no ano 74 a. C. Quase cem anos mais tarde, quando tinha sido expulso o Sultão do Ponto, Bitínia se reuniu ao Ponto e Pafiagônia, formando uma província romana, governada por um ‘procônsul’. Quando Plínio escreveu a carta, a que nos referimos, já o Cristianismo tinha feito grandes progressos, e tão consideráveis, que os templos e o culto pagãos tinham sido muitíssimo desprezados. o sacerdócio e aqueles que viviam dos sacrifícios tinham sofrido com a decadência da sua religião. E eis a razão por que os cristãos eram atrozmente perseguidos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bitínia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bitínia PROVÍNCIA romana que ficava ao norte da ÁSIA. O Espírito Santo proibiu Paulo de pregar lá (At 16:6-10), mas no século I já havia cristãos nessa região (1Pe 1:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Capadócia

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Província oriental da Ásia Menor, limitada ao sul e oriente pela cordilheira do Tauro, e pela corrente superior do Eufrates. Nos tempos primitivos estendia-se mais para o Norte, até ao mar Negro – mas, no tempo dos apóstolos, achava-se dividida em duas províncias romanas, Ponto e Capadócia, achando-se esta perto do monte Tauro. É uma região elevada e plana, cortada por cadeias de montanhas, famosa pelos seus pastos para criação de gado, sendo, também, rica em searas. A sua metrópole era Cesaréia, situada perto do monte Argeu, a mais alta montanha da Ásia Menor. Alguns judeus da Capadócia achavam-se em Jerusalém entre os ouvintes do primeiro sermão de Pedro (At 2:9) – e alguns dos cristãos ali residentes pertenciam ao número dos leitores da sua primeira epístola (1 Pe 1.1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Capadócia PROVÍNCIA romana que ficava na parte leste da ÁSIA MENOR (At 2:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Carne

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Conhecido

    Dicionário Comum
    conhecido adj. 1. Que muitos conhece.M 2. De que se tem conhecimento; sabido. 3. Experimentado, versado. 4. Ilustre.
    Fonte: Priberam

    Coração

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16:6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15:8; Mc 7:6), a origem do pensamento (Mc 2:6.8; Lc 3:15) e do entendimento (Lc 24:25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22:37; Mc 12:30; Lc 10:27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24:32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6:52). Quem decidiu seguir Jesus tem um coração puro (Mt 5:8) e nele reina a paz (Jo 14:1.27).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Coração
    1) Órgão que bombeia o sangue (Ex 28:29).

    2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn 6:5), dos sentimentos (1Sm 1:8) e da vontade (Sl 119:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez 13:2os 7:11Lc 8:15At 16:14).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.
    Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
    Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
    Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
    Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
    Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
    Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
    expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
    Coração de leão. Grande coragem.
    Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
    Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
    Abrir o coração. Fazer confidências.
    Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
    Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
    De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
    Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
    [Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
    [Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
    Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo

    [...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas

    [...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração

    Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    Fonte: febnet.org.br

    Cordeiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Filhote de ovelha; anho.
    Figurado Pessoa dócil.
    Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.
    Cordeiro pascal, cordeiro imolado anualmente pelos israelitas para comemorar a saída do Egito.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    São diversas as palavras que no A.T. se traduzem por ‘cordeiro’. A mais livremente usada, especialmente em Levítico e Números, refere-se ao cordeiro macho. o cordeiro pascal tanto podia ser um cordeiro, como um cabrito (Êx 12:5), visto como a respectiva palavra hebraica se aplica aos dois animais. o cordeiro aparecia notavelmente entre os sacrifícios ordenados pela Lei. Era oferecido todos os dias (Êx 29:38Nm 28:3) – e designadamente no sábado (Nm 28:9 – cp com Ez 46:4-13 -) – na Páscoa (Êx 12:5), no Pentescoste (Lv 23:18), na Festa dos Tabernáculos (Nm 29:13), eem outras ocasiões. No N.T. há três palavras gregas traduzidas como ‘cordeiro’. o cordeiro aparece como símbolo de inocência e da impotência no Antigo e Novo Testamento (is 11:6-53.7 – cp com Lc 10:3, e At 8:32). (*veja Sacrifício, e Cordeiro de Deus.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cordeiro
    1) Filhote ainda novo da ovelha; carneirinho. Sua carne servia de alimento e era usada nos SACRIFÍCIOS (Ex 29:39).

    2) Jesus, o Cordeiro de Deus (Jo 1:29).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Corruptível

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se conseguiu corromper; que pode ser alvo de corrupção; corrompível.
    Etimologia (origem da palavra corruptível). Do latim corruptibilis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Corruptível Que se estraga (1Pe 1:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cristo

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Céu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Espaço infinito no qual se localizam e se movem os astros.
    Parte do espaço que, vista pelo homem, limita o horizonte: o pássaro voa pelo céu.
    Reunião das condições climáticas; tempo: hoje o céu está claro.
    Local ou situação feliz; paraíso: estou vivendo num céu.
    Religião Deus ou a sabedoria ou providência divina: que os céus nos abençoem.
    Religião Local para onde vão as boas almas: o reino dos Céus.
    Religião A reunião dos anjos, dos santos que fazem parte do Reino de Deus.
    Por Extensão Atmosfera ou parte dela situada acima de uma região na superfície terrestre.
    expressão A céu aberto. Ao ar livre: o evento será a céu aberto.
    Mover céus e terras. Fazer todos os esforços para obter alguma coisa.
    Cair do céu. Chegar de imprevisto, mas numa boa hora: o dinheiro caiu do céu.
    Etimologia (origem da palavra céu). Do latim caelum; caelus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Segundo os judeus, havia pelo menos três céus: o primeiro era a região nublada do ar, onde voam os pássaros, que por isso mesmo são chamados ‘as aves dos céus’ (35:11). É a este que se referem aquelas passagens em que se fala do orvalho do céu, das nuvens do céu, e do vento do céu. o segundo céu era aquela parte do espaço, onde luzem o Sol, a Lua, e as estrelas, e que se chama o ‘firmamento’, ou a expansão do céu (Gn 1:8). o terceiro, segundo pensavam os judeus, achava-se simbolizado pelo Santo dos Santos, e era a Casa de Deus e dos santos anjos. Foi este o céu, donde veio Cristo, e para o qual subiu depois da Sua ressurreição (At 1:11), e donde há de vir outra vez (1 Ts 4.16). A este mesmo céu foi Paulo arrebatado (2 Co 12.2). Não é como os outros céus, perceptíveis à vista humana (Jo 3:12-13Hb 8:1 – e 9.24). Alguns judeus distinguiam sete céus (Testamento dos doze Patriarcas, Levi 2 e 3 – Livro dos Segredos de Enoque, 3.21). Com respeito ao céu, como eterna morada dos remidos, sabemos que é um lugar, que foi para eles preparado por Jesus Cristo (Jo 14:2) – um lugar de felicidade 1Co 2:9), e de glória (2 Tm 2,11) – e é, também, um repouso, em que se está livre de toda inquietação (Hb 4:10-11). Chama-se ‘reino’ (Mt 25:34Tg 2:5 – 2 Pe 1,11) – Paraíso (Lc 23:43Ap 2:7) – uma herança (1 Pe 1,4) – cidade (Hb 11:10). Nesta abençoada morada servem os remidos a Deus, inteiramente livres do mal da alma e do corpo (Ap 7:15-16), em completa alegria e felicidade (Sl 16:11), vida essa acima da nossa compreensão 1Co 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Em geral, a palavra céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego coilos, côncavo, porque o céu parece uma imensa concavidade. Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. [...] Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão – estar no sétimo céu – para exprimir perfeita felicidade. [...] A teologia cristã reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo, o espaço em que giram os astros, e o terceiro, para além deste, é a morada do Altíssimo, a habi-tação dos que o contemplam face a face.[...]As diferentes doutrinas relativamente aoparaíso repousam todas no duplo errode considerar a Terra centro do Uni-verso, e limitada a região dos astros
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3, it• 1 e 2

    [...] é o espaço universal; são os plane-tas, as estrelas e todos os mundos supe-riores, onde os Espíritos gozamplenamente de suas faculdades, sem astribulações da vida material, nem as an-gústias peculiares à inferioridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1016

    [...] O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos [...].
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 4, cap• 1

    [...] o Céu que Deus prometeu aos que o amam é também um livro, livro variado, magnífico, cada uma de cujas páginas deve proporcionar-nos emoções novas e cujas folhas os séculos dos séculos mal nos consentirão voltar até a última.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 6a efusão

    O Céu de Jesus é o reinado do Espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal, ergue altaneiro vôo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Céu de Jesus

    O Céu representa uma conquista, sem ser uma imposição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] em essência, é um estado de alma que varia conforme a visão interior de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu

    [...] o céu começará sempre em nós mesmos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Céu e inferno

    Toda a região que nomeamos não é mais que uma saída gloriosa com milhões de portas abertas para a celeste ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Céu – esferas espirituais santificadas onde habitam Espíritos Superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Céu
    1) Uma das grandes divisões do UNIVERSO (Gn 1:1).


    2) Lugar onde moram Deus, os seres celestiais e os salvos que morrem (Is 66:1; Mt 24:36; 2Co 5:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Céu 1. No evangelho de Mateus, no plural, perífrase empregada no lugar de Deus como, por exemplo, o Reino de Deus é descrito como o Reino dos céus (Mt 5:10; 6,20; 21,25; Lc 10:20; 15,18.21; Jo 3:27).

    2. Morada de Deus, de onde envia seus anjos (Mt 24:31; Lc 22:43); faz ouvir sua voz (Mt 3:17; Jo 12:28); e realiza seus juízos (Lc 9:54; 17,29ss.).

    3. Lugar onde Jesus ascendeu após sua ressurreição (Mc 16:19; Lc 24:51).

    4. Destino dos que se salvam. Ver Vida eterna.

    m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dada

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se ofereceu; que foi ofertado; gratuito.
    Que se comunica com facilidade; muito sociável; comunicativo: pessoa dada.
    Que tem propensão para; inclinado: dado aos vícios.
    Que realiza por hábito, afeição: dado ao cinema.
    Que se combinou por antecipação; combinado: dada situação.
    pronome indefinido Que é determinado: em um dado momento, todos foram embora.
    Etimologia (origem da palavra dada). Feminino de dado.
    adjetivo Que diz respeito ao movimento dadá (movimento artístico niilista); dadaísta.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que faz parte desse movimento.
    Etimologia (origem da palavra dada). Forma derivada de dadaísta.
    substantivo feminino Enfermidade atribuída, pela crendice popular, ao mau-olhado; quebranto.
    [Medicina] Tumor que ataca as mamas de mulheres que amamentam.
    Veterinária. Abesesso no úbere das vacas.
    Antigo Ato ou efeito de dar; dádiva.
    Etimologia (origem da palavra dada). Do latim data; de datus, a, um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: inclinado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dentre

    Dicionário Comum
    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.
    Fonte: Priberam

    Deus

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dispersos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de disperso
    masc. pl. part. pass. de dispersar

    dis·per·so |é| |é|
    (latim dispersus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Espalhado.

    2. Disseminado.

    3. Destroçado.

    4. Posto em debandada.


    dis·per·sar -
    (disperso + -ar)
    verbo transitivo

    1. Proceder à dispersão de.

    2. Causar dispersão.

    3. Pôr em debandada.

    verbo intransitivo e pronominal

    4. Espalhar-se, ir cada qual para seu lado.

    5. Debandar.

    Fonte: Priberam

    Durante

    Dicionário Comum
    preposição Que expressa duração num determinado período de tempo: viajei durante as férias.
    Num espaço de tempo; em certo momento ou circunstância: trabalho durante a manhã.
    No momento ou situação de: visitei o presidente durante a palestra.
    Etimologia (origem da palavra durante). Do latim durans.antis.
    Fonte: Priberam

    Déu

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.
    Fonte: Priberam

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eleitos

    Dicionário Bíblico
    Escolhidos para um relacionamento ou função específica. O povo de Deus escolhido em Cristo antes da fundação do mundo (Ef. 1.4).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Entendimento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58

    Fonte: febnet.org.br

    Enviado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Portador, mensageiro, emissário; delegado: enviado plenipotenciário.
    Fonte: Priberam

    Erva

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Botânica Planta folhosa, esper-matófita, anual, bianual ou perene, que conserva o caule sempre verde e tenro, ao contrário do lenhoso (árvores e arbustos).
    Botânica Planta de pastagem ou forragem em geral.
    Culinária Nome comum da salsa, da cebolinha, do coentro, do manjericão e do alecrim, usados como temperos na culinária.
    [Popular] Designação comum dada ao dinheiro.
    [Gíria] Nome comum de maconha.
    expressão Erva daninha. Planta tóxica de pastagem.
    Erva daninha. Figurado. Pessoa ou coisa que prejudica.
    Etimologia (origem da palavra erva). Do latim herba.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A vegetação dos prados, que na linguagem bíblica é chamada ‘a erva do campo’. Logo no princípio da primavera ela cresce vistosa e abundante, secando depressa quando chega o calor do verão e, por isso, frequentes vezes se toma como emblema da fragilidade da natureza transitória da vida humana, e da fortuna (8:12Salmos 37:2 – 90.5 – Isaías 40:6-7). Os prados da Palestina ficam sem cor no inverno estando completamente apagados todos os vestígios da sua beleza de primavera.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Escrito

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Qualquer coisa escrita.
    Ato, convenção escrita: entre pessoas honradas, a palavra dada vale por um escrito, por uma obrigação escrita.
    substantivo masculino plural Obra literária: os escritos de Voltaire.
    Fonte: Priberam

    Esperança

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Espírito

    Dicionário Bíblico
    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.

    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Espírito Santo.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da FEB
    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Espírito Ver Alma.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.
    Fonte: Priberam

    Evangelho

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, cuja significação é ‘boas novas’, ou ‘boa mensagem’, aplica-se às quatro inspiradas narrações da vida e doutrinas de Jesus Cristo, compreendidas no N.T. (Mateus, Marcos, Lucas, João) – e, também, à revelação da graça de Deus, que Cristo veio pregar, e que se manifesta na Sua vida, morte e ressurreição, significando para os homens salvação e paz. Por diferentes nomes é conhecido o Evangelho: o Evangelho da graça, porque provém do livre amor de Deus (At 20:24) – o Evangelho do Reino, pois que trata do reino da graça e da glória (Mt 4:23) – o Evangelho de Cristo, porque Jesus é o seu autor e assunto (Rm 1:16 – 15,19) – o Evangelho da Paz e salvação, pois que as suas doutrinas promovem o nosso bem-estar presente e conduzem à gloria eterna (Ef 1:13 -6,15) – o glorioso Evangelho, porque nele se expõem as gloriosas perfeições de Deus (2 Co 4,4) – e o Evangelho eterno, visto que foi planejado desde a eternidade, é permanente, e de efeitos eternos (Ap 14:6). *veja cada Evangelho sob o nome de seu autor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. [...] Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] manancial de luz e de vida em todas as idades da Humanidade e para todas as humanidades.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] É a fé, o amor e a justiça. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] divina pedra de toque da Religião e da Moral [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] o mais perfeito código de conduta que se conhece [...].
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1

    No Evangelho de Jesus, encontramos todas as luzes e recursos inestimáveis para resolver os problemas da afeição mal dirigida, das fraquezas do sentimento e da viciação sexual. Se a Ciência cuida do corpo, o Evangelho orienta e ilumina o Espírito.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] a mensagem do Evangelho, que é luz para os que tateiam nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperança para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 10

    Evangelho é seta a indicar o caminho.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Esforço

    [...] a obra imortal de Jesus Nazareno [...] é ela o código por excelência de toda a moralidade una e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 2

    [...] é o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dele se ocupar.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Exórdio

    Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo da evolução planetária, e, como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da Verdade relativa que cada época comporta.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    O Evangelho é caminho, porque, seguindo-o, não nos perderemos nas sombrias veredas da incompreensão e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito, as luminosas trilhas da evolução e do progresso – da ascensão e da felicidade que se não extingue. O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios. Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é Vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna. Aquele que crê em Jesus epratica os seus ensinos viverá – mesmoque esteja morto.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    [...] é o fundamento da ordem e doprogresso.O Evangelho é Amor – na sua mais ele-vada expressão.Amor que unifica e constrói para aEternidade.Amor que assegura a perpetuidade detodos os fenômenos evolutivos.[...] Somente o Evangelho aproximaráos homens, porque ele é Caridade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    O Evangelho, comentado à luz do Es-piritismo, é o mais autêntico roteiro deque podemos dispor, hoje e sempre, paraa equação, pacífica e feliz, dos proble-mas humanos. Com ele, tudo é clarida-de e paz, alegria e trabalho, harmonia eentendimento, luz e progresso. [...]Com ele, a inteligência e a cultura edificampara a vida que não perece, descortinandoos panoramas da perfeição.[...] Com ele, a fortuna constrói o pro-gresso, estimula a prosperidade, esten-de as bênçãos do socorro fraterno àquelesque a velhice pobre e a infância desvali-da colocam à margem da felicidade
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - Conclusão

    [...] O Evangelho é a bússola que oscaminheiros prudentes não abandonam[...]
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evangelho – bússola doscaminheiros

    [...] é a bússola dos Espíritos, [...] é oparadigma incontroverso da Verdade E E Epara o nosso ciclo de evolução intelectual e moral [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 3

    Padrão eterno de inigualável sabedoria, o Evangelho é que há de nortear a Humanidade para seus altos destinos. [...]
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    Os Evangelhos foram e serão sempre o livro do progresso, a fonte da luz e da verdade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O Evangelho é também Poesia Divina da Sabedoria e do Amor, a estender-se no mundo em cânticos de fraternidade e serviço.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    O Evangelho é o livro do coração; cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus Cristo: consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a essência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais, porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da Humanidade.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo é o código de toda a sabedoria de que se pode revestir a humana criatura, para a vida e para as vidas: mas o sagrado código, obra do Mestre divino, imutável em sua essência, na essência de seus puríssimos ensinamentos, reveste-se do especialíssimo caráter de uma eterna variedade na forma que o acomoda a todas as idades, a todos os progressos da Humanidade. É uma luz que cresce em intensidade, a par e à medida que os olhos da alma humana adquirem maior capacidade para suportá-la.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Assim, a única profilaxia eficaz contra a obsessão é a do Evangelho.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 1

    [...] O Evangelho de Jesus é o norteador seguro para que os desavisados não se fiem somente na Ciência sem ética e na Filosofia sem a moral cristã.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 2

    [...] é expressão e aplicação das leis universais e imutáveis de Deus. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    [...] O Evangelho do Cristo, código supremo para o entendimento da vida, é simbolizado pelo amor ao Criador e à criatura, como caminho para a redenção do Espírito eterno.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 33

    O Evangelho de Jesus é o grande repertório de ensinamentos para a busca da sabedoria e da paz. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 36

    O Evangelho é o repositório das normas e regras necessárias ao progresso espiritual. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    O Evangelho do Cristo, entendido em espírito, é o código que permite a compreensão dos mecanismos das leis morais da vida, resumidas em uma palavra – Amor.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 33

    [...] O maior tratado de psicologia espontânea que podemos conhecer. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    [...] é um cântico de sublimadas esperanças no caminho das lágrimas da Terra, em marcha, porém, para as glórias sublimes do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] O Evangelho do Cristo é o transunto de todas as filosofias que procuram aprimorar o espírito, norteando-lhe a vida e as aspirações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 66

    [...] O Evangelho é código de paz e felicidade que precisamos substancializar dentro da própria vida!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    [...] é a construção de um mundo novo pela edificação moral do novo homem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] É uma luz para a nossa existência neste mundo mesmo, que devemos transformar em Reino de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 2

    [...] livro mais vivaz e mais formoso do mundo, constituindo a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    O Evangelho é roteiro iluminado do qual Jesus é o centro divino. Nessa Carta de Redenção, rodeando-lhe a figura celeste, existem palavras, lembranças, dádivas e indicações muito amadas dos que lhe foram legítimos colaboradores no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 171

    [...] Código de ouro e luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    [...] O Evangelho é a luz eterna, em torno da qual nos cabe o dever de estruturar as nossas asas de sabedoria e de amor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    Expressão autêntica da biografia e dos atos do Divino Mestre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 20

    Para as horas de amargura, / Para as dívidas da sorte, / o Evangelho é a luz da vida / que esclarece além da morte.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho não é um livro simplesmente. É um templo de idéias infinitas – miraculosa escola das almas – estabelecendo a nova Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Evangelho de Jesus [é o] roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Evangelho é, por isso, viveiro celeste para a criação de consciências sublimadas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    O Evangelho é serviço redentor, mas não haverá salvação para a Humanidade sem a salvação do Homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    [...] fonte real da Medicina preventiva, sustentando as bases do equilíbrio físio-psíquico.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    E E EO Evangelho é o roteiro para a ascensão de todos os Espíritos em luta, o aprendizado na Terra para os planos superiores do Ilimitado. De sua aplicação decorre a luz do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    O Evangelho, todavia, é livro divino e, enquanto permanecemos na cegueira da vaidade e da ignorância, não nos expõe seus tesouros sagrados. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    [...] o Evangelho de Amor, que é, sem dúvida, o Livro Divino em cujas lições podemos encontrar a libertação de todo o mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Ainda e sempre o Evangelho do Senhor / É a mensagem eterna da Verdade, / Senda de paz e de felicidade, / Na luz das luzes do Consolador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Eterna mensagem

    [...] confere paz e liberdade. É o tesouro do mundo. Em sua glória sublime os justos encontrarão a coroa de triunfo; os infortunados, o consolo; os tristes, a fortaleza do bom ânimo; os pecadores, a senda redentora dos resgates misericordiosos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Evangelho é amor em sua expressão mais sublime. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] Seu Evangelho [de Jesus] de perdão e amor é o tesouro divino dos sofredores e deserdados do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] a palavra evangelho significa boas notícias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 1

    [...] O Evangelho do Cristo é o Sol que ilumina as tradições e os fatos da Antiga Lei. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    O Evangelho é o Livro da Vida, cheio de contos e pontos divinos, trazidos ao mundo pelo Celeste Orientador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - Pontos e contos

    [...] O Evangelho de Nosso Senhor não é livro para os museus, mas roteiro palpitante da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] é mensagem de salvação, nunca de tormento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    [...] é a revelação pela qual o Cristo nos entregou mais amplo conhecimento de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Atualidade espírita

    [...] celeiro divino do nosso pão deimortalidade.[...] O Evangelho é o Sol da Imortali-dade que o Espiritismo reflete, com sa-bedoria, para a atualidade do mundo
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Brilhe vossa luz

    Além disso, é o roteiro do otimismo divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 120

    [...] não é apenas um conjunto brilhante de ensinamentos sublimes para ser comentado em nossas doutrinações – é código da Sabedoria Celestial, cujos dispositivos não podemos confundir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luta continua

    [...] representa uma glorificada equipe de idéias de amor puro e fé transforma dora, que Jesus trouxe à esfera dos homens, erguendo-os para o Reino Divino.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    O Evangelho – o livro-luz da evolução – é o nosso apoio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 48

    Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 62

    O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Evangelho
    1) A mensagem de salvação anunciada por Jesus Cristo e pelos apóstolos (Rm 1:15). “Evangelho” em grego quer dizer “boa notícia”.
    2) Nome dado a cada um dos quatro primeiros livros do NT: MATEUS, MARCOS, LUCAS e JOÃO. Esses livros apresentam a vida e os ensinos de Jesus Cristo.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Doutrina de Jesus Cristo: pregar o Evangelho.
    Livros que contêm essa doutrina, a vida e história de Cristo, e que fazem parte do Novo Testamento.
    Figurado Coisa que merece fé e confiança: sua palavra é um evangelho.
    Figurado Conjunto de princípios que servem de base a uma doutrina: o evangelho da democracia.
    Fonte: Priberam

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Fim

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Circunstância que termina outra: fim de um livro.
    Extremidade no tempo e no espaço: fim do ano.
    Interrupção de; cessação: o fim de uma luta.
    Perda da existência; morte, desaparecimento: sentir chegar o fim.
    Objetivo para o qual se tende; intenção: alcançar seus fins.
    Parte que está no final de; final: fim de semana.
    O que motiva ou determina algo; motivo, razão: fins lucrativos.
    Destino: o fim do homem.
    expressão Pôr fim a. Terminar, concluir: pôs fim ao casamento.
    locução prepositiva A fim de. Com a intenção de; para: casou a fim de ser feliz.
    locução adverbial Por fim. Finalmente: por fim, apresento os resultados da tese.
    Etimologia (origem da palavra fim). Do latim finis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O fim é aquilo que se pretende realizar na vida real, quer no campo empírico, quer no meio social, quer na educação. Por exemplo, o fim do educador espírita é o desenvolvimento da espiritualidade do educando. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

    Fonte: febnet.org.br

    Fingido

    Dicionário Comum
    fingido (ê), adj. 1. Falso, hipócrita. 2. Artificial, simulado.
    Fonte: Priberam

    Flor

    Dicionário Bíblico
    As flores abundam na Palestina, embora muito poucas sejam mencionadas na Bíblia. À sua beleza se refere o Cantares de Salomão (2,12) e Mateus (6.28). Também há referências às flores, como emblemas da natureza transitória da vida humana, em 14:2Sl 103:15is 28:1-40.6 e Tg 1:10.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Flor
    1) Órgão de reprodução das plantas (Sl 103:15).


    2) “Flor da idade” é a juventude, a mocidade (1Co 7:36).


    3) “Fina flor” é o grupo mais alto da sociedade (Ez 23:7, RA).


    4) “Flor de farinha” é a farinha mais fina (Gn 18:6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Órgão reprodutor dos vegetais fanerogâmicos.
    Planta de flores: a cultura das flores.
    Produto pulverulento obtido pela sublimação ou decomposição: flor-de-enxofre.
    Objeto ou desenho que representa uma flor.
    Figurado Tempo em que um ser tem toda a força, todo o vigor: estar na flor da idade.
    A parte mais fina, mais sutil de algumas substâncias: a flor da farinha.
    A nata, o escol, a parte mais apreciada de um todo: a flor dos rapazes da vila.
    A parte externa do couro.
    Tudo que nos sorri ao espírito, que encanta nossa alma.
    Pessoa amável, gentil, delicada.
    Fina flor, escol.
    Flor artificial, imitação da flor natural, de papel, pano ou metal.
    Flores de retórica, ornamento poético, elegâncias da frase.
    À flor de, à superfície, ao nível de: raízes à flor da terra.
    Presa à haste por um pedúnculo, na base do qual se acha uma bráctea, uma flor completa compõe-se de: um perianto, em que se distingue um cálice externo formado de sépalas, e uma corola, formada de pétalas, muitas vezes coloridas e odorantes; um androceu, formado nos órgãos masculinos, ou estames, cuja antera contém os sacos de pólen; um gineceu, ou pistilo, órgão feminino, cujo ovário, encimado por um estilete e um estigma, é provido de óvulos. Após a fecundação, o ovário produz um fruto, enquanto cada óvulo produz uma semente. Em numerosos vegetais, as flores são incompletas, seja pela redução do perianto (gimnospermas, apétalas), seja pela ausência dos estames ou do pistilo (flores unissexuadas).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Órgão reprodutor dos vegetais fanerogâmicos.
    Planta de flores: a cultura das flores.
    Produto pulverulento obtido pela sublimação ou decomposição: flor-de-enxofre.
    Objeto ou desenho que representa uma flor.
    Figurado Tempo em que um ser tem toda a força, todo o vigor: estar na flor da idade.
    A parte mais fina, mais sutil de algumas substâncias: a flor da farinha.
    A nata, o escol, a parte mais apreciada de um todo: a flor dos rapazes da vila.
    A parte externa do couro.
    Tudo que nos sorri ao espírito, que encanta nossa alma.
    Pessoa amável, gentil, delicada.
    Fina flor, escol.
    Flor artificial, imitação da flor natural, de papel, pano ou metal.
    Flores de retórica, ornamento poético, elegâncias da frase.
    À flor de, à superfície, ao nível de: raízes à flor da terra.
    Presa à haste por um pedúnculo, na base do qual se acha uma bráctea, uma flor completa compõe-se de: um perianto, em que se distingue um cálice externo formado de sépalas, e uma corola, formada de pétalas, muitas vezes coloridas e odorantes; um androceu, formado nos órgãos masculinos, ou estames, cuja antera contém os sacos de pólen; um gineceu, ou pistilo, órgão feminino, cujo ovário, encimado por um estilete e um estigma, é provido de óvulos. Após a fecundação, o ovário produz um fruto, enquanto cada óvulo produz uma semente. Em numerosos vegetais, as flores são incompletas, seja pela redução do perianto (gimnospermas, apétalas), seja pela ausência dos estames ou do pistilo (flores unissexuadas).
    Fonte: Priberam

    Fogo

    Dicionário Bíblico
    Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

    Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

    [...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

    O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
    Fogueira, incêndio, labareda, lume.
    Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
    Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
    Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
    Fuzilaria, guerra, combate.
    Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
    Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
    Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
    Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
    Fazer fogo, acender.
    Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
    Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
    Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
    Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
    A fogo lento, pouco a pouco.
    Tocar fogo na canjica, animar.
    Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
    interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
    substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Fraternal

    Dicionário Comum
    adjetivo Fraterno; característico de irmãos ou irmãs; relacionado com irmãos.
    Que ocorre entre pessoas unidas como irmãos: amor fraternal.
    Que revela ou mostra consideração, afeição ou amizade: relação fraternal.
    Caridoso; em que há ou demonstra caridade, benfeitoria: associação fraternal.
    Etimologia (origem da palavra fraternal). Fraterno + al.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    De, ou próprio de irmão
    Fonte: Dicionário Adventista

    Fundação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de fundar, de erigir, estabelecer: a fundação de uma academia.
    Conjunto dos trabalhos necessários para assentar solidamente uma construção: começar as fundações de um edifício.
    Criação, por via de doação ou legado, de uma instituição de interesse público.
    Essa própria instituição; algumas fundações são geralmente criadas com doações de particulares ou com recursos do Estado.
    plural Fundações.
    Etimologia (origem da palavra fundação). Do latim fundatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Fundação
    1) Colocação de pedra fundamental (2Cr 8:16)

    2) Criação (Mt 25:34).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Galacia

    Dicionário Bíblico
    branco lácteo ou áspero
    Fonte: Dicionário Adventista

    Galácia

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Galácia PROVÍNCIA romana situada no centro-norte da ÁSIA MENOR, onde hoje está a Turquia. A Galácia foi visitada por Paulo (At 18:23) e ali havia várias igrejas (1Co 16:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Glorioso

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glorioso Que tem a majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Is 63:15); (Lc 13:17).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Que conquistou a glória, recoberto de glória: vida gloriosa.
    Que é motivo de orgulho, de vaidade: mereceu um prêmio e está glorioso.
    De gloriosa memória, diz-se de pessoa que, após a morte, é lembrada por boas ações ou feitos notáveis.
    Fonte: Priberam

    Glória

    Dicionário de Sinônimos
    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
    Fonte: Priberam

    Gozo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Satisfação; expressão de prazer; ação de gozar, de desfrutar.
    Deleite; condição de satisfação que resulta de uma atividade qualquer.
    Utilização ou posse de algo: o gozo de um benefício, de um direito.
    Graça; o que é divertido; o que causa riso: aquele filme foi um gozo.
    [Brasil] Prazer obtido por meio de relações sexuais.
    [Brasil] Orgasmo; momento máximo de prazer.
    Etimologia (origem da palavra gozo). Do espanhol gozo; pelo latim gaudiim.ii.
    adjetivo Vira-lata; diz-se do cão sem raça.
    substantivo masculino Esse cão sem raça ou muito pequeno.
    Etimologia (origem da palavra gozo). De origem questionável.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    gosto; sabor, paladar, ressaibo, ranço. – Antes de tudo, notemos que os dois primeiros vocábulos do grupo são subjetivos, e os outros objetivos. Entre gozo e gosto, na acepção em que se tornam sinônimos, há uma notável diferença. – Gosto significa “prazer, satisfação, grata disposição de alma”; gozo indica prazer tão intenso que chega a ser delícia: é como “um gosto intensificado, uma profunda e suave alegria da alma”. O primeiro, gozo, é ainda mais subjetivo que o segundo, gosto. Dizemos, por exemplo, que uma certa substância tem mau gosto (em vez de mau sabor): e neste, e em casos tais, gosto já não é sinônimo de gozo, e passa a ser sinônimo apenas dos outros do grupo. Ainda assim, é preciso notar que se atribui a gosto um sentido que tem apenas analogia com o sentido que lhe é próprio. Neste sentido, gosto é o sentido pelo qual percebemos o sabor de qualquer substância. É só por figura que tomamos gosto como significando a impressão que nos dá a substância: isto tem gosto de fel (equivalendo a – isto em nosso gosto produz a impressão do fel). No mesmo caso está o vocábulo paladar: agrada-nos ao paladar, tem um paladar agradável. O paladar é o mesmo gosto; apenas menos extenso, e mais preciso. O termo gosto pode ser aplicado figuradamente em referência a todas as artes, em geral a todas as coisas que dependam de escolha ou preferência, e paladar nem sempre. – Sabor é a propriedade que tem a substância de impressionar-nos o paladar. Propriamente, sabor é a propriedade de impressionar agradavelmente, tanto que não seria próprio dizer – mau sabor, nem – bom sabor; entendendo-se que o sabor é sempre bom. Só o uso tem autorizado aquelas formas na linguagem vulgar. E a prova de que sabor indica sensação agradável produzida no órgão do gosto, temo- -la no adjetivo saboroso. – Ressaibo é como se disséssemos “gosto ligeiro, não bem definido ou acentuado, não intenso”. – Ranço entra aqui figuradamente, com uma significação análoga à que lhe é própria; isto é; de “sabor acre, gosto desagradável de substância que começou a corromper-se”. Esta linguagem tem uns ranços de arcaísmo...
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] o verdadeiro gozo não reside na posse transitória dos tesouros da Terra, mas sim na conquista das riquezas imperecíveis do espírito.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Grande

    Dicionário Comum
    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
    Fonte: Priberam

    Graça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Herança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Bem, direito ou obrigação transmitidos por disposição testamentária ou por via de sucessão.
    Legado, patrimônio.
    Figurado Condição, sorte, situação que se recebe dos pais.
    Genét. Conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes; hereditariedade.
    Herança jacente, aquela que fica sob a guarda, conservação e administração de um curador, por não haver herdeiros conhecidos.
    Herança vacante, a que se devolve ao Estado se, praticadas todas as diligências legais, não aparecerem herdeiros.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21:17). Quando não havia filhos, mas somente neste caso, as filhas partilhavam na herança, imposta a condição de que haviam de casar com homens da sua própria tribo (Nm 36:6 e seg.). Não havendo filhos nem filhas, ia a propriedade do morto para o seu irmão, e na falta deste para o tio paterno, e finalmente para o parente mais próximo. Uma interessante feição da lei mosaica acerca da herança era a disposição de que, se uma mulher enviuvasse, e não tivesse filhos, o parente mais próximo do seu falecido marido tinha o direito de casar com ela – se ele não quisesse recebê-la por mulher, então tinha o mesmo direito o que estivesse mais próximo em parentesco (Rt 3:12-13 – 4). Neste caso era obrigado o novo marido pelo ‘direito da herança’ a remir a propriedade da sua mulher, quando esta tivesse deixado de a possuir (Jr 32:7). Deve ser lembrado que todas as leis relativas à propriedade da terra foram estabelecidas com o fim de evitar que saíssem esses bens da posse da família (Dt. 21.15 a 17). As leis referentes ao ano do jubileu deviam ter o mesmo objetivo, isto é, o de rigorosamente fixar as propriedades rurais numa certa linha de herdeiros. Desta maneira a sucessão na posse era um fato de direito, e não de escolha. os filhos, na verdade, tinham o direito de reclamar a sua herança antes da morte do pai, contanto que estivessem todos de acordo. isto era assim com respeito aos bens pessoais, de que o proprietário podia dispor como quisesse. A este costume se refere a parábola do filho pródigo (Lc 15).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Herança
    1) Propriedades ou bens recebidos de um antepassado após a sua morte (1Rs 21:3)

    2) Figuradamente, a terra de Canaã, dada por Deus ao seu povo (1Rs 8:36); o próprio Javé (Sl 16:5); o reino de Deus com todas as suas bênçãos presentes e futuras (He 9:15); (Rm 8:17); (1Pe 1:)
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Homem

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.
    Fonte: Priberam

    Honra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Princípio de conduta de quem é virtuoso, corajoso, honesto; cujas qualidades são consideradas virtuosas.
    O sentimento próprio dessa pessoa: manteve a honra como presidente.
    Posição de destaque: diretor de honra.
    Ação de adorar ou cultuar uma divindade ou santo; adoração: celebração em honra de Santa Rita de Cássia.
    Característica daquela que é pura ou casta; castidade.
    Comportamento que denota consideração: a honra de uma dança.
    substantivo feminino plural Respeito por pessoas que merecem destaque; homenagem: o professor é digno de todas as honras.
    expressão Dama de Honra. Designação da criança, geralmente menina, que carrega as alianças na cerimônia de casamento; daminha.
    Etimologia (origem da palavra honra). Forma regressiva de honrar.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Honra
    1) Respeito próprio que resulta em um bom nome e na estima pública (Pv 3:35); (Rm 2:7)

    2) Homenagem às qualidades de alguém (Et 6:3); (Rm 13:7). 3 Salário (1Tm 5:17), RC).

    4) “Preferir em honra” quer dizer alguém dar preferência aos outros, estimando-os acima de si mesmo (Rm 12:10); “vaso ou utensílio para honra” quer dizer “instrumento para propósitos
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Ignorância

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Condição da pessoa que não tem conhecimento da existência ou da funcionalidade de algo: ignorância dos acontecimentos contemporâneos.
    Estado da pessoa desprovida de conhecimentos; sem cultura; condição de quem não tem estudo: ignorância literária.
    Comportamento carregado de grosseria; quem se comporta de maneira incivil; grosseria: o chefe é de uma ignorância gigantesca na maneira como expressa suas ideias.
    Etimologia (origem da palavra ignorância). Do latim ignorantia.ae ou ignoratio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A ignorância é tão estulta que, mesmo quando nos fere e flagela, não compreende sua função: a de nos ajudar no desprendimento de nossa limitação, operando em nós sublimação espiritual.
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - Rendilhas espirituais

    A ignorância é o maior flagelo do nosso mundo, o que melhor lhe caracteriza a inferioridade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 32a efusão

    [...] é filha do orgulho, deriva deste, e o orgulhoso se julga sempre bastante sábio. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Um dos flagelos do mundo, / Em toda a atualidade, / É a ignorância dos homens / No sentido da humildade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a ignorância a magia negra de todos os infortúnios. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - A escola

    A ignorância é apenas uma grande noite que cederá lugar ao sol da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é mãe das misérias, das fraquezas, dos crimes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    Fonte: febnet.org.br

    Imaculado

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem pecados.
    Característica do que é castiço ou puro.
    Sem mancha ou quaisquer impurezas: brancura imaculada.
    Figurado Sem mancha moral: inocência imaculada.
    Etimologia (origem da palavra imaculado). Do latim immaculatus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Que não tem mácula ou mancha de pecado, puro, inocente.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Imaculado Sem mancha (Ct 5:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Incontaminado

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não é contaminado, não manchado, puro.
    Limpo, imaculado.
    Etimologia (origem da palavra incontaminado). In + contaminado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Incontaminado Que está livre de CONTAMINAÇÃO 2, (Jc 1:27, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Incontaminável

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não se pode contaminar.
    Etimologia (origem da palavra incontaminável). In + contaminar + vel.
    Fonte: Priberam

    Incorruptível

    Dicionário Comum
    incorruptível adj. .M e f. 1. Insuscetível de corrupção. 2. Que não se deixa subornar; íntegro, reto.
    Fonte: Priberam

    Inefável

    Dicionário Comum
    adjetivo Que não pode ser nomeado, designado ou descrito, por ser naturalmente complexo, intenso ou belo; indescritível.
    Por Extensão Que provoca grande prazer ou contentamento; inebriante.
    Por Extensão Que não se pode descrever por palavras; inenarrável.
    Figurado Designação de Deus: o Inefável que está acima de todos.
    Etimologia (origem da palavra inefável). Do latim ineffabilis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra inefável vem do adjetivo em latim ineffabilis, que significa alguma coisa indescritível, que não pode ser expressa por palavras.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Que não se exprimir com palavras; indizível
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Inefável INDIZÍVEL (2Co 9:15); 12.4).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Jesus

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Lombos

    Dicionário Comum
    lombo | s. m. | s. m. pl.

    lom·bo
    nome masculino

    1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

    2. Costas, dorso; lombada, lomba.


    lombos
    nome masculino plural

    3. Região lombar; zona dos rins.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Costas; dorso
    Fonte: Dicionário Adventista

    Louvor

    Dicionário Bíblico
    hebraico: elogio
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato de louvar, de exaltar e glorificar algo ou alguém; exaltação, glorificação: os fiéis cantam louvores aos céus.
    Expressão de enaltação; ação de elogiar, enaltecer as boas qualidades ou feitos de; elogio: o aluno tirou dez com louvor!
    Homenagem que se presta a algo ou alguém; honra: a rainha escreveu uma frase em louvor ao soldado morto em guerra.
    Expressão de agradecimento, de referência por; gratidão: merece louvor a iniciativa de empresas que fazem caridade.
    Etimologia (origem da palavra louvor). Forma Der. de louvar.
    Fonte: Priberam

    Maneira

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Maís

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
    Fonte: Priberam

    Mediante

    Dicionário Comum
    adjetivo Que pode ser utilizado como intermediário.
    preposição Através de; com a intervenção de: mediante a sua solicitação, eu quero ser ressarcido.
    Com a assistência (ajuda) de: mediante uma cirurgia, conseguiu diminuir o estômago.
    Em consequência de; em razão de: ele vai conseguir o emprego mediante indicação.
    substantivo masculino O tempo que decorre entre duas situações, circunstâncias, ações ou épocas.
    substantivo feminino [Música] O terceiro grau da escola diatônica.
    Etimologia (origem da palavra mediante). Do latim medians.antis.
    Fonte: Priberam

    Misericórdia

    Dicionário Bíblico
    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Mortos

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

    V. NECROMANCIA.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. part. pass. de matar
    masc. pl. part. pass. de morrer
    masc. pl. de morto

    ma·tar -
    (latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

    2. Abater (reses).

    3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

    4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

    verbo transitivo

    5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

    6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

    7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

    8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

    9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

    10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

    11. Saciar (ex.: matar a sede).

    12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

    13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

    14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

    15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

    16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

    17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

    18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

    verbo pronominal

    19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

    20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

    21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


    a matar
    Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


    mor·rer |ê| |ê| -
    (latim vulgar morere, do latim morior, mori)
    verbo intransitivo

    1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

    2. Secar-se.

    3. Extinguir-se, acabar.

    4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

    5. Não vingar.

    6. Não chegar a concluir-se.

    7. Desaguar.

    8. Cair em esquecimento.

    9. Definhar.

    10. Perder o brilho.

    11. Ter paixão (por alguma coisa).

    12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

    nome masculino

    13. Acto de morrer.

    14. Morte.


    mor·to |ô| |ô|
    (latim mortuus, -a, -um)
    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

    adjectivo
    adjetivo

    2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

    3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

    4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

    5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

    6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

    7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

    8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

    9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

    10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

    11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

    12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


    não ter onde cair morto
    [Informal] Ser muito pobre.

    nem morto
    [Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

    Plural: mortos |ó|.
    Fonte: Priberam

    Mundo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.
    Fonte: Priberam

    Murchar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Enfraquecer; perder a força e o ânimo: o assalto murchou-lhe a coragem; o entusiasmo murchou-se após o salário.
    Secar; deixar de ter vida, vigor, energia ou força: o calor murchou a roseira; as flores murcharam; algumas plantas murcham-se no verão.
    Figurado Desbotar-se; não possuir brilho, luminosidade e cor: o excesso de uso fez murchar a cor da pintura; a cor da sua roupa murchou-se.
    verbo intransitivo Cair; deixar de possuir sustentação, ou rigidez, física: os orelhas do cavalo murcharam.
    Etimologia (origem da palavra murchar). Murcho + ar.
    Fonte: Priberam

    Necessário

    Dicionário de Sinônimos
    preciso, forçoso, conveniente, indispensável, útil, urgente. – “Necessitar indica maior urgência que precisar”; daí a diferença entre necessário e preciso. – Necessário exprime necessidade; e preciso exprime pouco mais que conveniente, pouco menos que necessário. Conveniente diz apenas – “que é de desejar, que será acertado, que está no interesse de...” – Forçoso sugere ideia da força, do império com que se impõe a coisa, de que se trata. – É necessário trabalhar para viver. É preciso que se não falte à repartição amanhã. – É forçoso dispensar um empregado tão pouco assíduo. – É conveniente não sair sem necessidade quando chove. – Indispensável = “que é absolutamente necessário; aquilo sem que não é possível passar”. “Tenho menos que o necessário, pois conto apenas com o indispensável para não morrer de fome” – Útil = “que convém no momento; que serve para alguma coisa; que em certo caso é de proveito”. – Urgente = “que convém, que é necessário e até indispensável no instante preciso”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Excessivamente importante; essencial.
    Que não se pode dispensar; indispensável: alimentação necessária à vida.
    Que não pode ser evitado; que não se pode prescindir; inevitável: a separação foi necessária.
    Que precisa ser realizado: foi necessário mudar de escola.
    [Filosofia] Diz-se daquilo que não se pode separar por uma hipótese, essência ou proposição.
    [Filosofia] Segundo os estoicos, diz-se da premissa que, caracterizada como verdadeira, não pode ser considerada falsa.
    [Linguística] Diz-se da essência do signo linguístico que une, de modo arbitrário, a coisa ao nome, o significante ao significado e, se estabelecendo de modo imutável ao falante, pode impedir a ocorrência de alterações ao signo.
    Etimologia (origem da palavra necessário). Do latim necessarius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Novo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obediência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de quem obedece, de quem é submisso, dócil.
    Disposição para obedecer.
    Ato pelo qual alguém se conforma com ordens recebidas.
    Autoridade, mando, domínio.
    Licença dada por escrito a um religioso para passar de um convento a outro.
    Um dos três votos dos monges, que consiste em obedecer cegamente às ordens do superior eclesiástico.
    Obediência passiva, submissão cega às ordens recebidas.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] é o consentimento da razão. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9, it• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obediência Nos evangelhos, a obediência não se identifica com o cumprimento exterior de alguns mandamentos, mas com a adesão de fé a Jesus (Mt 8:27; Mc 4:41). Em contraposição, a rejeição (Mt 18:7; Mc 5:36) e a resistência a ele (Lc 1:17) são desobediências.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Obra

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Ocasião

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Circunstância favorável para o desenvolvimento de alguma coisa: a ocasião para o assunto ainda não apareceu.
    Momento; intervalo de tempo: naquela ocasião venceu o oponente.
    Conjuntura; reunião de acontecimentos que ocorrem num certo momento: ocasião difícil para a agricultura.
    Motivo; aquilo que causa a existência ou o desenvolvimento de algo: a ocasião do divórcio foi a traição do esposo.
    Etimologia (origem da palavra ocasião). Do latim occasio.onis.
    Fonte: Priberam

    Ouro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Pai

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Palavra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paz

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    País

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
    Fonte: Priberam

    Pedro

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Rocha, pedra.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    pedra, rocha
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Originalmente chamado de Simão, era filho de João (Jo 1:42) e irmão de André (Mt 4:18; Jo 6:8). Pedro era casado e sua esposa o acompanhou em suas viagens (Mt 8:14-1Co 9:5). Antes de ser chamado por Jesus, trabalhava com seu pai como pescador (Mc 1:16-20).

    Pedro não fora educado religiosamente e possuía forte sotaque da região da Galiléia (Mt 26:33). Era, portanto, considerado como ignorante e sem estudos pelos líderes judaicos de Jerusalém (At 4:13).

    A vocação de Pedro

    Pedro sempre encabeça a lista dos discípulos de Jesus, não porque tenha sido o primeiro a ser chamado, mas — como as discussões nas seções seguintes indicarão — devido ao fato de ser líder entre os discípulos. Em Mateus 10:2 lemos: “O primeiro, Simão, chamado Pedro” (também em Mc 3:16; Lc 6:14). Fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos de Cristo, no qual encontravam-se também Tiago e João (Mc 5:37; Mc 9:2; Mc 13:3; Lc 8:51).

    Pedro era um discípulo dedicado, que buscava exercitar a fé, embora demonstrasse um pouco de volubilidade, como revelou o incidente em que Jesus andou sobre a água (Mt 14:28). Ele admitia sua ignorância e a própria pecaminosidade (Mt 15:15; Lc 5:8; Lc 12:41) e, quando tinha dúvidas, fazia muitas perguntas (Jo 13:24). Apesar de receber uma revelação divina a respeito da identidade de Jesus, rejeitou qualquer noção quanto à sua morte, uma atitude que Cristo atribuiu ao próprio diabo. A motivação dele foi considerada de origem terrena, isto é, seu conceito do Messias era que se tratava de um governador terreno, em cujo reino talvez imaginasse a si mesmo no desempenho de um papel importante (Mt 16:23; Mc 8:33). Esteve presente com Tiago e João na Transfiguração (Mc 9:7; Lc 9:28) e ouviu a voz de Deus confirmando que Jesus era seu Filho amado (um incidente do qual deu testemunho em 2Pe 1:18) e exigindo obediência aos ensinos de Cristo (Mt 17:1-6). Pedro aprendeu a importância de os discípulos de Jesus pagarem os impostos aos reis terrenos, não porque tivessem a obrigação, mas porque o não pagamento causaria uma dificuldade para a promoção do Evangelho (Mt 17:27). Questionou sobre o perdão e foi advertido a respeito do que aconteceria com o discípulo que não perdoasse e a tortura que experimentaria (Mt 18:21-35). Foi rápido ao lembrar a Jesus que os discípulos abandonaram tudo para segui-lo e recebeu a promessa de que os doze se sentariam em tronos para julgar Israel (Mt 19:27-30; Mc 10:28; Lc 18:28). Inicialmente não permitiu que Jesus lavasse seus pés e depois pediu que banhasse também suas mãos e sua cabeça, como sinal de limpeza (Jo 13:6-10).

    Pedro é lembrado por contradizer Jesus quando este falou que os discípulos o negariam. Assim como os outros, replicou que estava disposto a morrer e jamais negaria o Mestre (Mt 26:33-35; Mc 14:29; Lc 22:34; Jo 13:36-38). Falhou em vigiar e orar junto com Jesus, apesar do aviso de que o espírito estava preparado, mas a carne era fraca (Mt 26:37-44; Mc 14:33-41). No momento da prisão de Cristo, numa atitude impetuosa, cortou a orelha de Malco, empregado do sumo sacerdote (Jo 18:10). No pátio da casa de Caifás, a determinação de Pedro entrou em colapso, não diante de um tribunal, mas da pergunta de uma jovem empregada. A enormidade de sua negação, em cumprimento à profecia de Jesus de que ela aconteceria antes do amanhecer do dia seguinte, fez com que ele chorasse amargamente (Mt 26:58-69-75; Mc 14:54-66-72; Lc 22:54-62; Jo 18:15-18-25-27). Diante do túmulo vazio, as mulheres receberam instruções de dizer aos discípulos e a Pedro que veriam Jesus na Galiléia (Mc 16:7). Foi ele que a seguir correu ao túmulo vazio e teve dúvida sobre o que tudo aquilo significava (Lc 24:12; Jo 20:2-10). Quando estava no lago de Genesaré, com alguns dos outros discípulos, Jesus apareceu-lhes e mostrou que estava vivo. Pedro, que na ocasião estava no mar, lançou-se na água quando João identificou que era o Senhor e foi em direção ao Mestre. A instrução que Jesus deu da praia sobre o local onde deveriam atirar as redes resultou numa pesca abundante. Depois da refeição, Cristo questionou Pedro sobre o nível de seu amor por ele. Diante da afirmação de sua lealdade, Pedro recebeu a ordem de cuidar do povo de Deus e alimentá-lo espiritualmente. Na mesma ocasião ele foi informado sobre a forma de sua própria morte — por meio da qual Deus seria glorificado (Jo 21:19). Segundo a tradição, tal fato ocorreu em Roma.

    O apostolado de Pedro

    Depois da pergunta feita por Jesus, sobre como as pessoas o viam e o que os próprios discípulos pensavam dele, Pedro foi o primeiro a confessar que Cristo era o Messias prometido no Antigo Testamento. Além disso, reconheceu que era o Filho do Deus vivo e que tinha as palavras de vida eterna (Mt 16:16; Jo 6:68). Essa verdade não se desenvolveu por dedução ou por algum meio humano, mas como revelação do Deus Pai. De acordo com Jesus, esse entendimento de Pedro seria uma grande bênção não somente porque constituía a verdadeira base do Evangelho para entender quem é Jesus, mas também porque esta seria a mensagem que ele proclamaria (Mt 16:17-19). Num jogo de palavras, Cristo disse a Simão que seu nome seria mudado para “Pedro”, para descrever seu papel como apóstolo. Jesus disse que seria “sobre esta pedra” que sua Igreja seria edificada (“Sobre esta pedra” é uma tradução equivocada da frase. Na construção original em grego o verbo é seguido por um particípio que, neste caso, é usado no sentido de construir algo em frente de e não sobre algo). Seria “diante desta pedra” (petros) que Jesus edificaria sua Igreja (assembléia). Israel havia-se reunido numa assembléia solene diante do monte Sinai para ouvir a Palavra de Deus, isto é, “o Livro da Aliança”, lido por Moisés. Os israelitas endossaram a leitura e foram formalmente constituídos como povo de Deus, depois da salvação do Egito (Ex 24:1-11). Assim também a Palavra de Deus, isto é, o Evangelho na boca de Pedro, seria o meio pelo qual os judeus que abraçassem a salvação oferecida por Jesus constituiriam o povo de Deus naquela assembléia. Jesus, entretanto, disse a Pedro que “as portas do inferno”, isto é, as hostes malignas, jamais prevaleceriam contra a Igreja, pois tal é o poder concedido por Jesus. Pedro foi o apóstolo dos judeus na Palestina, possivelmente em Corinto (1Co 1:12) e também na Babilônia [que a tradição diz ser Roma] (2Pe 5:13).

    De fato vemos esta promessa de Jesus cumprir-se em Atos, pois foi Pedro quem proclamou o Evangelho no dia de Pentecostes, quando aproximadamente 3:000 judeus de Jerusalém e da diáspora foram salvos. Seu discurso demonstrou seu conhecimento do Antigo Testamento, quando citou Joel 2:28-32 como explicação para o fenômeno de judeus de diferentes partes do Império Romano ouvirem as “grandezas de Deus”, isto é, o Evangelho, proclamadas em sua própria língua materna. No mesmo discurso, ele mencionou também o Salmo 16:8-11, para mostrar que a morte jamais alcançaria vitória sobre Jesus e que o derramamento do Espírito Santo era a prova de que Jesus fora exaltado como Senhor, conforme o Salmo 110:1 dizia que Ele seria (At 2:1-42).

    Novamente Pedro foi o pregador que explicou à multidão que o milagre da cura do coxo na Porta Formosa não fora operado por ele, mas pelo poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Foi esse Senhor que glorificara seu servo Jesus cujo sofrimento fora predito por todos os profetas. Pedro proclamou que Jesus era aquele sobre o qual Moisés falou em Deuteronômio 18:15-19 e que os que se recusassem a aceitá-lo seriam destruídos. Ele declarou que a bênção sobre todas as famílias da Terra, conforme predito na promessa abraâmica em Gênesis 12:3, agora realizara-se na morte e ressurreição de Cristo. Os judeus, portanto, eram os primeiros a ter a oportunidade de receber essa bênção, por meio dos arrependimento dos pecados. Em face do interrogatório por parte dos líderes judaicos, Pedro declarou que o milagre fora operado no nome do Senhor Jesus, o Messias ressurrecto, a pedra rejeitada que é mencionada no Salmo 118:22, a única em que a salvação estava alicerçada. A tentativa dos líderes de silenciar Pedro e João falhou quando ambos declararam que não podiam ficar em silêncio, pois o papel deles como apóstolos os compelia a dar testemunho do que tinham visto e ouvido (At 3:1-4:22).

    Cornélio, um homem temente a Deus, foi o primeiro gentio a ouvir o Evangelho, por meio da pregação de Pedro. Tal palavra foi declarada como a mensagem da paz enviada por Jesus, o Messias, que se tornou Senhor de todos, após sua morte e ressurreição. Cristo deu aos discípulos a tarefa de testemunhar que Ele era o que Deus apontou como juiz dos vivos e dos mortos. Jesus tinha assegurado a remissão dos pecados para todo aquele que cresse nele, como todos os profetas testificaram que aconteceria (At 10:34-44).

    Foi Pedro também quem declarou aos líderes da Igreja na Judéia que Deus concedera a salvação também aos gentios mediante a pregação da Palavra de Deus, oferecida por Jesus Cristo. Sua relutância natural em levar-lhes o Evangelho, pois era judeu, foi vencida pela visão divina e as circunstâncias miraculosas pelas quais os mensageiros de Cornélio foram dirigidos até a casa onde ele estava hospedado (At 10:1-23; At 11:1-18). Aconselhou a assembléia reunida em Jerusalém a discutir a questão polêmica da circuncisão dos novos cristãos e da obediência deles às leis judaicas. Segundo Pedro, não deviam tentar a Deus, ao colocar sobre os gentios convertidos o jugo da Lei que nem os próprios judeus conseguiam carregar. Declarou que os gentios foram salvos pela graça de Deus, da mesma maneira que os judeus cristãos (At 15:7-11).

    Foi Pedro quem liderou os procedimentos para a eleição de Matias (At 1:15-26). O livro de Atos mostra também que ele tomou a iniciativa e falou contra a fraude de Ananias e Safira (At 5:1-4). Foi liberto da prisão e da morte certa de maneira sobrenatural em Atos 12:1-20; na cidade de Jope, um milagre foi operado por meio dele, ou seja, a ressurreição de Dorcas (At 10:36-43).

    Os escritos de Pedro

    De acordo com Papias, um escritor cristão do século II, o evangelho de Marcos reflete o ensino de Pedro. Realmente, de acordo com a tradição, este jovem evangelista [Marcos] atuou como escriba, pois registrou tudo o que este apóstolo ensinou. Certamente existem incríveis paralelos entre este evangelho e as linhas gerais da vida e do ministério de Jesus na pregação de Pedro ao centurião Cornélio. Em Marcos, o Evangelho de Jesus começa na Galiléia, depois da pregação de João Batista e da unção do Espírito Santo. O ministério de Cristo foi descrito a Cornélio em termos de fazer o bem, curar os oprimidos pelo diabo, a crucificação e a ressurreição (At 10:36-43). Certamente o sermão de Pedro, o qual é apenas um resumo geral em Atos, forma um paralelo surpreendente com os eventos narrados no evangelho de Marcos.

    I Pedro descreve seu autor como “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” e “testemunha das aflições de Cristo” (1Pe 1:1-1Pe 5:1); a carta é endereçada aos cristãos dispersos na região que atualmente é o norte da Turquia. Foi escrita por Silvano (1Pe 5:12; para mais detalhes, veja Silas, Silvano).

    Uma das características dessa carta é o uso do Antigo Testamento; Pedro não somente citou passagens específicas como escolheu situações idênticas àquelas enfrentadas pelos cristãos, para apoiar seus argumentos. Ele faz a mesma coisa em seus discursos em Atos. De fato, ao começar esta carta, declara que os cristãos são os “eleitos” de Deus dispersos, não na Babilônia, como os israelitas ficaram enquanto aguardavam o retorno para Jerusalém, mas espalhados pelas províncias do Império Romano, até que recebessem a herança eterna no céu.

    Numa forte introdução trinitariana, Pedro descreveu a obra do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, que assegurava a salvação (1Pe 1:2). Depois, explicou sistematicamente a maneira como cada membro da Trindade contribuía nessa obra (1Pe 1:3-12). Esse fundamento da fé capacitaria os cristãos a esperar com confiança pela herança no céu.

    Pedro falou ao povo disperso de Deus sobre o modus vivendi, em face da suspeita e do antagonismo. Assim como Jeremias 29:7 descreve em uma situação similar, jamais deviam ser autoindulgentes, mas sim buscar o bem-estar da cidade em que vivessem. Se fizessem isso, apresentariam um estilo de vida de boas obras, o qual confirmaria o Evangelho quando fosse pregado para os outros (1Pe 2:11-12). Com esse tema principal, Pedro examinou sistematicamente várias esferas da vida, e em cada uma delas exortou os crentes a fazer o bem — ou seja, na vida civil, nas situações domésticas, no casamento e na sociedade em geral (1Pe 2:13-3:12).

    Pedro deu grande ênfase à obra de Cristo como exemplo de amor e vida cristã (1Pe 1:18ss). Baseou-se nos sofrimentos de Jesus, a fim de demonstrar que ninguém deve desistir diante das presentes adversidades, mas, sim, sempre fazer o bem, o verdadeiro significado da vida cristã (1Pe 3:14-4:2). Era a vontade de Deus que assim fosse, ou seja, que silenciassem as acusações sem fundamento lançadas contra eles e encomendassem a alma ao Todo-poderoso (1Pe 2:15-1Pe 4:19).

    Num mandamento que lembrava a comissão de Jesus — “apascenta minhas ovelhas” (Jo 21:15-17), semelhantemente Pedro convocou os líderes cristãos a exercer o ministério, não contra a vontade ou por ganância, nem como um meio de dominar outras pessoas, mas, sim, liderar pelo exemplo e ser assim recompensados pelo sumo Pastor (1Pe 5:1-4). Os membros mais jovens, bem como toda a congregação, foram exortados a se humilhar sob a poderosa mão de Deus, a fim de receber a promessa de que a ansiedade e o sofrimento são dessa maneira suportados. O Senhor sempre usa tais adversidades para desenvolver maior estabilidade em suas vidas cristãs (1Pe 5:5-11).


    1. Pedro é referida como a carta que fala sobre a verdadeira graça de Deus (cf At 15:11) na qual os cristãos são exortados a permanecer firmes (1Pe 5:12), a despeito das dificuldades e da discriminação que sofriam. Não deviam ceder às indulgências da natureza humana, porque tais atividades no final seriam julgadas com imparcialidade pelo Pai (1Pe 1:17-1Pe 2:11; 1Pe 4:3-4).


    2. Pedro foi escrita para os cristãos descritos como os que obtiveram uma fé idêntica à dos apóstolos, por meio da “justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 1:1). Os destinatários foram os mesmos da primeira carta, conforme Pedro diz: “Esta é a segunda carta que vos escrevo” (2Pe 3:1). Sua ênfase é sobre o crescimento na vida cristã e a importância do registro do seu testemunho nos eventos da vida de Cristo para refutar o falso entendimento. A declaração feita sobre a morte sugere que sua vida terrena estava próxima do fim (2Pe 1:14-15; cf. Jo 21:19-20).

    A confiabilidade das “grandíssimas e preciosas promessas de Deus” seria a base da confiança dos cristãos na salvação (2Pe 1:2-4). Pedro declarou que o desenvolvimento da vida cristã não era automático, mas exigia fé nas promessas do Senhor. Bondade, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade e fraternidade eram virtudes que deviam abundar dentro do contexto essencial da fé, para que o conhecimento de Jesus como Senhor não fosse improdutivo. A abundância de tais atributos garantiria a entrada jubilosa do cristão no céu (2Pe 1:4-11)..

    A ênfase na lembrança do testemunho apostólico da transfiguração e a palavra do próprio Deus a respeito de seu Filho tinha como objetivo refutar as fábulas inventadas, semelhantemente ao uso que Pedro fazia das Escrituras do Antigo Testamento. Havia falsos mestres na comunidade cristã cujo estilo de vida e a maneira como exploravam os cristãos eram detalhadamente descritos com a ajuda dos incidentes tirados do Antigo Testamento (2Pe 2). Os falsos mestres perturbavam os cristãos com zombarias sobre a demora da vinda de Cristo, o ensino-padrão sobre a certeza dela e a necessidade de vigilância (2Pe 3:1-13; cf. Mc 13).

    Existe uma importante referência aos ensinos de Paulo como textos canônicos, pois Pedro indicou que eram mal empregados, assim como as “outras Escrituras” (2Pe 3:14-16). A despeito do incidente em Antioquia, quando evitou comer junto com os gentios depois da chegada de outros judeus, Pedro não alimentou nenhum ressentimento contra o apóstolo Paulo pela maneira justificada como repreendeu sua atitude. De fato, referiu-se a ele como “nosso amado irmão Paulo”, o qual falava segundo a sabedoria divina que lhe fora dada (2Pe 3:15; cf. Gl 2:11-14; cf. At 10:9-16; At 11:1-8).

    Como um apóstolo que recebera a responsabilidade de apascentar as ovelhas do Senhor, Pedro permaneceu fiel à sua tarefa e concluiu sua última carta com a exortação para que os cristãos crescessem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pe 3:18).

    Pedro foi indicado por Jesus como o principal apóstolo entre os judeus, papel que desempenhou ao estabelecer a Igreja de Cristo por meio da pregação do Evangelho e apascentar fielmente o rebanho de Deus até o final de sua vida. B.W.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pedro [Pedra] - APÓSTOLO (Mc 3:13-19), também chamado de Simão e Cefas (Jo 1:42). Era pescador (Mc 1:16). Episódios de sua vida são mencionados em (Mc 1:16-18); (Lc 5:1-11); 8:40-56; (Mt 8:14-15); 14:28-33; 16:13 23:17-1-13 26:36-46,69-75; (Lc 24:34); (Jo 18:10-18), 25-27; 21:1-23; At 1:13—5.42; 8:14-25; 10.1—11.18; 12:1-19; 15:1-11; (1Co 9:5); (Gl 1:18); 2:6-14. Segundo a tradição, foi morto entre 64 e 67 d.C., no tempo de NERO. V. PEDRO, P
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pedro Tradução grega da palavra aramaica Kepha (rocha). Discípulo de Jesus também chamado Simão ou Simeão (At 15:14; 2Pe 1:1). Filho de João (Jo 1:42) ou Jonas (Mt 16:17), com seu irmão André, dedicava-se à pesca na Galiléia (Mt 4:18).

    Natural de Betsaida (Jo 1:44), residia com sua família em Cafarnaum (Mc 1:29ss.; Mt 8:14; Lc 4:38). Esteve ligado a João Batista (Jo 1:35-42) antes de seguir Jesus. Fez parte do grupo dos Doze e, mais especificamente, dos três discípulos mais próximos de Jesus (Mt 17:1; Mc 5:37; 9,2; Lc 8:51 etc.). Convencido da messianidade de Jesus (foi essa a confissão que levou Jesus a falar de sua Igreja edificada sobre a fé em sua pessoa como messias e Filho de Deus), Pedro resistiu, no entanto, à visão do messias sofredor que Jesus tinha (Mt 16:18ss.) e chegou mesmo a negar seu Mestre no momento de sua prisão (Mt 26:69ss. e par.). A princípio, Pedro não acreditou no anúncio da ressurreição de Jesus (Lc 24:11), mas ver o túmulo vazio (Lc 24:12; Jo 20:1-10) e a aparição de Jesus no domingo da ressurreição (Lc 24:34; 1Co 15:5), assim como aparições de que outros discípulos falavam mudaram radicalmente sua vida.

    Apenas algumas semanas depois da morte de Jesus, Pedro convertera-se em uma pessoa disposta a confrontar-se com as autoridades judias que, durante a época de Herodes Agripa, estiveram a ponto de executá-lo (At 12).

    Embora a comunidade judeu-cristã de Jerusalém fosse dirigida por todos os apóstolos em seus primeiros tempos, não há dúvida de que Pedro atuava como porta-voz da mesma (At 2:4). Juntamente com João, foi ele quem legitimou a evangelização fora da Judéia (Samaria, At 8; o litoral, At 9:32ss.) e deu o primeiro passo para a evangelização dos não-judeus (At 10:11). Parece ter sido bom seu relacionamento com Paulo (Gl 1:2), exceto um incidente em Antioquia em que Pedro agiu contra as suas convicções para não causar escândalo aos judeus.

    Durante os anos 40:50, a Igreja de Jerusalém esteve sob a direção de Tiago e não de Pedro (At 12:17; 15,13 21:18; Gl 2:9.12), mas este estava presente no Concílio de Jerusalém, no qual apoiou as idéias de Paulo.

    Temos muito poucos dados sobre esse período final de sua vida: quase um quarto de século. Com segurança, desenvolveu um ministério missionário (1Co 9:5), durante o qual, possivelmente, trabalhou em Corinto (1Co 1:12) para, logo mais, concluí-lo com o martírio (Jo 21:19). Considera-se a possibilidade de ter visitado Roma, embora não seja provável que fosse ele o fundador da comunidade dessa cidade. Mais plausível é a tradição que considera sua execução durante a perseguição empreendida por Nero. Das obras que se lhe atribuem, é sua — sem dúvida — a primeira epístola que leva seu nome. Tem-se questionado a autenticidade da segunda, mas o certo é que o livro do Novo Testamento com o qual tem maiores coincidências é exatamente a primeira carta de Pedro. As lógicas diferenças entre ambas as obras não devem ser levadas a extremo, pois dependem não tanto da diversidade de autores como de gênero literário: a primeira é uma epístola e a segunda, uma forma de testamento. Tampouco pode ser descartada a possibilidade de a segunda ser de Pedro, mas ter recebido sua forma final da escrita de um copista.

    Quanto aos Atos de Pedro, o Apocalipse de Pedro e o Evangelho de Pedro não são, realmente, de sua autoria. Tem-se ressaltado a possibilidade de o evangelho de Marcos apresentar, substancialmente, o conteúdo da pregação de Pedro, já que João Marcos aparece como seu intérprete em algumas fontes.

    C. P. Thiede, o. c.; W. H. Griffith Thomas, El apóstol...; f. f. Bruce, Acts...; Idem, New Testament...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; O. Cullmann, Peter, Londres 1966; R. f. Brown e outros, Pedro...; R. Aguirre

    (ed.), Pedro en la Iglesia primitiva, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Peregrinação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Viagem que alguém faz para um santuário ou para um lugar de devoção; romaria.
    Viagem a terras distantes: saiu em peregrinação pela terra santa.
    Figurado Penosa movimentação por vários lugares, imposta por trabalhos e obrigações.
    Etimologia (origem da palavra peregrinação). Peregrinar + ção.
    Fonte: Priberam

    Pessoas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de pessoa

    pes·so·a |ô| |ô|
    (latim persona, -ae, máscara, personagem)
    nome feminino

    1. Criatura humana.

    2. Personagem.

    3. Disposição ou figura do corpo.

    4. Personalidade, individualidade.

    5. Gramática Categoria gramatical que indica uma das três circunstâncias de relação do sujeito, com marcas na flexão verbal e nos pronomes pessoais (ex.: os pronomes eu e nós correspondem à primeira pessoa).

    6. [Jurídico, Jurisprudência] Ser moral ou jurídico.


    em pessoa
    Sem ser através de outra pessoa ou entidade. = PESSOALMENTE

    pessoa colectiva
    [Jurídico, Jurisprudência] Organização que corresponde a uma unidade jurídica com direitos e obrigações, composta por um conjunto de pessoas ou por uma massa de bens.

    pessoa de qualidade
    Pessoa distinta.

    pessoa física
    [Jurídico, Jurisprudência] Indivíduo humano enquanto sujeito de direitos e de deveres.

    pessoa individual
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    pessoa jurídica
    [Jurídico, Jurisprudência] Associação, entidade ou instituição, com existência jurídica e devidamente autorizada a funcionar.

    pessoa moral
    O mesmo que pessoa jurídica.

    pessoa natural
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    pessoa singular
    [Jurídico, Jurisprudência] O mesmo que pessoa física.

    por interposta pessoa
    Por intermédio de alguém, não directamente.PESSOALMENTE

    primeira pessoa
    Gramática Emissor, locutor ou falante.

    segunda pessoa
    Gramática Aquele para quem se fala ou escreve ou que é interlocutor.

    terceira pessoa
    Gramática Aquele que não é nem locutor nem interlocutor.

    Fonte: Priberam

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Ponto

    Dicionário Bíblico
    País junto do mar. o território a nordeste da Ásia Menor, adjacente ao mar Negro. É limitado ao sul pela Capadócia – ao oriente pela Cálquida – e ao ocidente pela Paflagônia e Galácia. Em tempos mais antigos fazia parte da Capadócia, quando esta era uma satrapia da Pérsia. No ano 480 (a.C.), contribuiu com 100 navios para a armada de Xerxes. Quase quatrocentos anos mais tarde, Mitrídates, o Grande, alargou os limites do Ponto, e auxiliou os gregos na guerra contra os citas, estendendo-se então a sua influência até ao Danúbio. Dentro dalguns anos, porém, ele perdeu uma parte considerável do seu território, tornando-se o Ponto uma província romana, cerca do ano 64 (a.C.). Nos últimos tempos da vida de Paulo, a parte nordeste formava a província da Bitínia e Ponto, ao passo que o resto do território estava compreendido na vasta província da Galácia. Era a residência de certo número de judeus, que estavam em Jerusalém no grande dia de Pentecoste, vivendo Áqüila também ali, bem como os cristãos a quem Pedro se dirige na sua epístola (At 2:9 – 18.2 – 1 Pe 1.1).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ponto PROVÍNCIA romana situada no Norte da ÁSIA MENOR (At 2:9; 18.2; 1Pe 1:1).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Sinal de pontuação que indica a pausa final de uma frase.
    Gramática Sinal ortográfico empregado após uma palavra abreviada (ponto abreviativo), ou sobre as letras i e j.
    Figurado Questão, assunto: insista sobre esse ponto; estado, situação: encontrar-se no mesmo ponto; período, grau: estar no ponto mais alto da carreira.
    Figurado Modo de considerar as coisas; opinião pessoal: este é o meu ponto.
    [Literatura] Em literatura, recurso de o autor falar sobre o que está narrando de modo abrangente, conspectivo.
    Lugar determinado; lugar de parada de veículos de transporte coletivo, para embarque e desembarque de passageiros: ponto de partida, de chegada, de saída etc.
    Furo feito num tecido com agulha enfiada de linha, retrós etc., para coser; pedaço de linha compreendido entre dois furos da agulha no fio costurado; tipo de bordado que se faz no tecido com uma agulha enfiada com linha de seda, de lã etc.: ponto de cruz.
    [Matemática] Figura geométrica sem dimensões; intersecção de duas linhas.
    [Música] Sinal colocado à direita de uma nota ou de uma pausa, para aumentar da metade a duração dessa nota ou dessa pausa.
    Culinária Grau de cozimento da calda do açúcar, conveniente à preparação da massa de certos doces.
    Unidade empregada para aquilatar o aproveitamento de um aluno, o valor de um atleta etc.; nota.
    Unidade de cálculo das vantagens do seguro de velhice em alguns regimes de aposentadoria.
    Sinal gráfico empregado em diversas técnicas e ciências, para diversos fins.
    expressão Pontos cardeais. O norte, o sul, o leste e o oeste.
    Ponto de fusão, de ebulição, de liquefação, temperatura em que um corpo entra em fusão, em ebulição, ou se liquefaz.
    Entregar os pontos. Render-se ao adversário, desistir.
    Pôr os pontos nos ii (ou is). Recompor a verdade de uma situação, sem omissões ou disfarces.
    Em ponto. Exatamente, precisamente: às onze horas em ponto.
    A ponto de, quase, prestes: o Ministério esteve a ponto de cair.
    De ponto em branco. Com apuro, com esmero.
    Assinar o ponto. Escrever o nome em livro próprio, existente nas repartições públicas, para controle de presença.
    [Popular] Dormir no ponto. Não agir no momento oportuno.
    Ponto de vista. Lugar onde fica o observador; local de onde se vê melhor (uma paisagem, uma construção etc.).
    Etimologia (origem da palavra ponto). Do latim punctum, i "picada".
    Fonte: Priberam

    Porquanto

    Dicionário Comum
    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.
    Fonte: Priberam

    Prata

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.
    Fonte: Priberam

    Preciosa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Mulher afetada e pretensiosa na linguagem e nas maneiras.
    Preciosa ridícula: O mesmo que preciosa.
    Etimologia (origem da palavra preciosa). Feminino de precioso.
    Fonte: Priberam

    Precioso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem alto preço; de grande valor: joias preciosas.
    Figurado Com grande apreço ou estimação: meu filho é o meu bem mais precioso.
    Que tem muita utilidade, valia; útil: auxílio precioso.
    Que é raro, relevante, necessário: meu trabalho é precioso.
    Repleto de ornamentação; afetado: escrita preciosa.
    Etimologia (origem da palavra precioso). Do latim pretiosus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    precioso (ô), adj. 1. De alto preço ou grande valor. 2. Importante, valiosíssimo. 3. Afetado, presumido.
    Fonte: Priberam

    Presciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ciência, saber ou conhecimento do futuro, de eventos futuros.
    Pressentimento; ação de pressentir, de suspeitar, de sentir antecipadamente.
    Conhecimento inato, instintivo e anterior à instrução formal, acadêmica.
    [Teologia] Religião. Saber que Deus possui de tudo o que está por vir e certamente acontecerá.
    Etimologia (origem da palavra presciência). Do latim praescientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A faculdade de pressentir as coisas porvindouras é um dos atributos da alma e se explica pela teoria da presciência [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17, it• 20

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Presciência Capacidade de conhecer o futuro (Is 46:9-10).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Que sabe antes
    Fonte: Dicionário Adventista

    Prestes

    Dicionário Comum
    prestes adj. .M e f., sing. e pl. 1. Disposto, pronto. 2. Preparado. 3. Que se acha quase ou a ponto de acontecer; próximo. Adv. Depressa, prontamente.
    Fonte: Priberam

    Prova

    Dicionário Etimológico
    A palavra prova, tão freqüente e pertinente dos textos matemáticos, tem sua origem na palavra latina probo que significa honesto, correto. O verbo probare implica julgar com honestidade. Aoc difficile est probatu: isto é difícil de provar.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    A prova é um remédio infalível para a nossa inexperiência. A Providência pro P cede para conosco como mãe precavida para com seu filho. Quando resistimos aos seus apelos, quando recusamos seguir-lhe os conselhos, ela deixa-nos sofrer decepções e reveses, sabendo que a adversidade é a melhor escola da prudência.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] Cada momento de socorro aos semelhantes, no capítulo da bondade e da tolerância é, realmente, glorioso minuto de prova benemérita, no qual poderemos desenvolver nossa capacidade máxima de assimilação do Evangelho Salvador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [Provas são] lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou conscientes em transatas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e reaprender.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40

    Fonte: febnet.org.br

    Provado

    Dicionário Comum
    provado adj. 1. Demonstrado, confirmado. 2. Experimentado. 3. Sabido, reconhecido, incontestável.
    Fonte: Priberam

    Puro

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Puro LIMPO (1Sm 21:5), RA; (Mc 7:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem mistura, alteração ou modificação: vinho puro.
    Figurado Sem mácula; incorrupto: consciência pura.
    Que são se corrompeu pelo pecado, pelo mal; imaculado: alma pura.
    Que expressa honestidade, sinceridade; sincero: amizade pura.
    Que se apresenta de modo claro, transparente: dia puro.
    Desprovido de expressões estranhas; correto: estilo puro.
    Que nunca teve uma relação sexual, não fala sobre sexo ou se mantém virgem; casto: religioso puro.
    Sem culpa; livre: puro de qualquer crime.
    Que se apresenta incontestável, completo; absoluto: pura verdade.
    [Química] Corpo puro. Corpo de composição química invariável.
    Etimologia (origem da palavra puro). Do latim purus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Ressurreição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Volta à vida; ação de retornar da morte.
    Religião Páscoa; festa anual cristão que celebra o retorno à vida de Jesus Cristo.
    Figurado Reaparecimento do que ou de quem, supostamente, estava esquecido: ressurreição do escritor, de uma obra.
    [Popular] Cura repentina e não esperada.
    Figurado Energia, vigor, disposição ou vida nova.
    Pintura. O que representa a ressurreição de Jesus Cristo.
    Ação ou efeito de ressuscitar.
    Etimologia (origem da palavra ressurreição). Do latim resurrectio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    […] a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4, it• 4

    [...] Racionalmente, pois não se pode admitir a ressurreição da carne, senão como uma figura simbólica do fenômeno da reencarnação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1010

    Segundo os textos, a ressurreição tomada no sentido espiritual é o renascimento na vida de além-túmulo, a espiritualização da forma humana para os que dela são dignos, e não a operação química que reconstituísse elementos materiais; é a purificação da alma e do seu perispírito [...].
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] dogma dos judeus antigos e de algumas correntes cristãs pela qual, no final dos tempos, os despojos de todos os corpos humanos, já dispersos e reduzidos a pó, seriam novamente reunidos para a reconstituição daqueles corpos, e novamente unidos substancialmente às respectivas almas para o julgamento final de Deus. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 5

    [...] “A ressurreição para a vida” é o renascimento, a reencarnação, mediante os quais o Espírito reinicia a marcha ascensional pela via do progresso. “A ressurreição para a condenação” é o renascimento, a reencarnação, pelos quais o Espírito repete suas provas “nos mundos de expiação”, recomeça a obra mal feita.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Estas palavras – ressuscitar e ressurreição – [Jesus] sempre as empregou figuradamente, num sentido oculto aos homens e em acepções diversas, conforme aos lugares, aos casos, às circunstâncias; conforme se tratava de uma morte aparente, ou de dar um ensino. Nunca, porém, as empregou [...] no sentido que os homens as atribuíam, de acordo com o estado de suas inteligências, com as suas impressões, tradições e preconceitos, no da volta do Espírito a um cadáver, a uma podridão, depois de ocorrida a morte real.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A ressurreição é a volta definitiva do Espírito à sua pátria eterna. Verifica-se, quando ele chega a tal grau de elevação, que não mais se vê obrigado a habitar mundos onde a reencarnação se opera segundo as leis de reprodução, como ainda se dá na Terra. Aquele, que haja transposto essa fase de encarnações materiais, não mais pode morrer.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a
    23) – a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a
    36) – o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13 20:21) – Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5:35-42Lc 8:49-56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7:11-15) – e a Lázaro (Jo 11:1-44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42) – e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (14:13-15Sl 49:15 – 73.24 – is 26:14-19Dn 12:2) – diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49:14 – cp.com is 26:14) – mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37:1-14os 6:2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11:23-24 – cp.com At 24:15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12:27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22:23 a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5:28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo 6:39-44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4:2Rm 6:5-8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4). Mas em Rm 8:11 achamos:’ [Deus }… vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.’ A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5:21 – 6.39 – 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento de S. Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra
    (a): que é real –
    (b): que esse corpo é, em qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre –
    (c): e que de algum modo é o resultado deste. (*veja Ressurreição de Jesus Cristo, imortalidade da alma.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ressurreição
    1) Volta de um morto à vida (At 1:22).


    2) Volta à vida, no final dos tempos, de todos os mortos (At 24:15).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Ressurreição Crença que no futuro os seres humanos receberão uma nova vida física, com um novo corpo que se levantará dentre os mortos. O Antigo Testamento contém essa crença (Is 26:19; Ez 37:1-14; Dn 12:2-3), ligando-a também à idéia de um prêmio e um castigo, eternos e conscientes, para os salvos e os condenados. Durante o período do Segundo Templo, a doutrina foi-se delineando mais detalhadamente, constituindo um dos pontos controvertidos entre os saduceus — que a negavam — e o restante do judaísmo (fariseus, essênios, judeu-cristãos etc.).

    Jesus reafirmou a crença na ressurreição (Mt 22:23-33 e par.), que significará para os seres humanos a condenação ou a bem-aventurança eternas (Jo 5:29) e na vida realizou alguns milagres relacionados com a ressurreição (Mc 5:21-24; 35-43 e par.; Lc 7:11-17; Jo 11:1-44), embora seja evidente que medeie enorme distância entre estas ressurreições — que não evitaram, mais tarde, a morte de seus beneficiários — e a que terá lugar na consumação dos séculos. Conforme os evangelhos, o próprio Jesus ressuscitou corporalmente: não apenas um espírito, mas com carne e osso (Lc 24:39) e em cujo corpo se podiam reconhecer os vestígios da crucifixão (Jo 20:24-29). O único caso em que não se reconheceu a ressurreição, o evangelista atribui-o ao espiritual cerrar de olhos de suas testemunhas (Lc 24:16.30-32). As aparições de Jesus ressuscitado — das quais 1Co 15:1ss. oferece-nos um breve resumo — abrangeram centenas de pessoas, das quais, duas décadas mais tarde, muitas ainda estavam vivas, provocando não apenas a transformação de seus discípulos — aterrorizados ainda umas horas antes (Jo 20:19) — mas também a conversão de seus irmãos que não acreditavam nele (Jo 7:5; At 1:14) e de adversários resolutos como Paulo.

    Segundo os evangelhos, Jesus predisse sua ressurreição. Esse final, longe de constituir um “vaticinium ex eventu”, ajusta-se com a descrição do Servo de YHVH — com o qual Jesus identificava-se — aquele que, depois de entregar sua vida como expiação pelo pecado, ressuscitaria (conforme o texto no rolo de Isaías de Qumrán ou na Bíblia dos LXX).

    R. E. Brown, The Virginal Conception and Bodily Resurrection of Jesus, Nova York 1973; J. Grau, Escatología...; P. Lapide, The Resurrection of Jesus: A Jewish Perspective, Minneapolis 1983; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Wenham, Easter Enigma, Grand Rapids 1984; E. Charpentier, Cristo ha resucitado, Estella 91994; m. Gourgues, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Revelar

    Dicionário da FEB
    [...] do latim revelare, cuja raiz, velum, véu, significa literalmente sair de sob o véu – e, figuradamente, descobrir, dar a conhecer uma coisa secreta ou desconhecida. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1, it• 2

    Revelar significa tirar o véu, mostrar, tornar conhecido o que é secreto, mas todo conhecimento deve ser progressivo e ajustado às mentalidades a que se destina.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, Notícia histórica

    Fonte: febnet.org.br

    Revelação

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Revelação Como ninguém jamais pôde conhecer a Deus, ele se revelou de maneira definitiva através do Logos, que é Deus (Jo 1:1), e se encarnou em Jesus (Jo 1:18). Ele é o único que conhece o Pai (Lc 10:21 ss.; Mt 11:25-27), revelando-o em sua vida e em seu ensinamento, muitas vezes por parábolas (Mt 13:35; Mc 4:11).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Ação divina que comunica aos homens os desígnios de Deus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Revelação
    1) Ato pelo qual Deus torna conhecido um propósito ou uma verdade (Lc 2:32, RA; Rm 16:25,
    v. NTLH; 2Co 12:1; Gl 1:12; Fp 3:3).


    2) Ato pelo qual Deus faz com que alguma coisa seja claramente entendida (Rm 2:5, RA,
    v. NTLH).


    3) Explicação ou apresentação de verdades divinas (Sl 119:130, RA; 1Co 14:26).


    4) A segunda vinda de Cristo (1Pe 1:7).


    5) Outro título para o livro de APOCALIPSE (v. NTLH).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] conjunto de comunicações extraterrenas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    A revelação é sempre progressiva e na razão do estado de necessidade da Humanidade; suas fases são tão variadas como as do gênero humano na sucessão dos séculos. [...] Hoje, a revelação é um grande caudal cujas águas cobrem a Terra de um a outro confim.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Para nós, revelação significa simplesmente ação de levantar um véu e descobrir coisas ocultas.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] As revelações são formas de auxílio e despertamento das criaturas que, através do conhecimento de aspectos da verdade, funcionam como alavancas do progresso moral e intelectual.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 1

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    inspiração. – Segundo Roq. – Revelação “significa em geral a manifestação de alguma verdade secreta ou oculta; e em linguagem teológica, a manifestação, que Deus faz ao homem, de verdades que se não podem conhecer pelas forças da razão, ou por meios puramente naturais. A inspiração é a ilustração ou movimento sobrenatural com que Deus inclina a vontade do homem a fazer alguma ação boa. A revelação ilustra o entendimento; a inspiração move e leva a vontade. Revelam-se fatos, verdades, doutrinas; inspiram-se sentimentos, desejos, afetos, resoluções. As doutrinas contidas nas sagradas Escrituras são reveladas, porque Deus manifestou a seus autores fatos e verdades que eles não podiam alcançar pelas luzes da razão. Os sagrados Escritores foram inspirados para escrevê-las, isto é, o Espírito Santo os ilustrou interiormente, moveu a escrever, e dirigiu sua pena em tudo que escreveram para ensino e santificação dos homens”.
    Fonte: Dicio

    Salvação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    substantivo feminino Ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo.
    Algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável: o professor foi sua salvação.
    Religião Libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo.
    Felicidade, contentamento infinito e eterno obtido após a morte.
    Ajuda que liberta de uma situação muito difícil; redenção.
    Saída de uma circunstância complicada para outra mais fácil; triunfo.
    Etimologia (origem da palavra salvação). Do latim salvatio.onis.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Salvar-se [...] é aperfeiçoar-se espiritualmente, a fim de não cairmos em estados de angústia e depressão após o transe da morte. É, em suma, libertar-se dos erros, das paixões insanas e da ignorância. [...]
    Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] iluminação de si mesma [da alma], a caminho das mais elevadas aquisições e realizações no Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 225

    Ensinar para o bem, através do pensamento, da palavra e do exemplo, é salvar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A salvação é contínuo trabalho de renovação e de aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    Salvação – libertação e preservação do espírito contra o perigo de maiores males, no próprio caminho, a fim de que se confie à construção da própria felicidade, nos domínios do bem, elevando-se a passos mais altos de evolução.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvação Num primeiro sentido, ser salvo de um perigo, seja uma tempestade (Mt 8:25), uma enfermidade (Mt 9:21ss.), uma perseguição (Lc 1:71-74) etc. Por antonomásia, o termo refere-se à salvação eterna. Em ambos os casos, é obtida mediante a fé, sem a qual não há nem salvação da enfermidade (Mc 10:52; Lc 17:19; 18,42) nem tampouco vida eterna (Jo 3:16; 5,24; 20,31). Essa fé — unida à perseverança (Mt 10:22; 24,13; Mc 13:13) — vincula a pessoa com Jesus (nome que significa YHVH salva), que se entregou à morte pela humanidade (Mc 10:45). Ele é o Salvador (Mt 1:21; Lc 2:11). O anúncio dessa salvação constitui o núcleo essencial da pregação evangélica (Mc 16:16).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; G. E. Ladd, Theology...; E. P. Sanders, Paul and...; E. “Cahiers Evangile”, Liberación humana y salvación en Jesucristo, Estella 71991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvação
    1) Ato pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo (Is 26:1), opressão (Lm 3:26); (Ml 4:2), sofrimento (2Co 1:6), etc.
    2) Ato e processo pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus (Lc 19:9-10); (Eph 1:3,13). A salvação deve ser desenvolvida pelo crente (Fp 2:12), até que seja completada no fim dos tempos (Rm 13:11); (1Pe 1:5); 2.2). V. REDENÇÃO, SALVADOR e VIDA ETERNA.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Sangue

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
    Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
    Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
    Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
    Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
    Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
    Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
    [Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
    Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
    Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Sangue
    1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

    2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
    v. NTLH).

    3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
    v. NTLH).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

    L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Santificação

    Dicionário da FEB
    A santificação em alicerces do saber e da virtude é obra de crescimento, de esforço, de luta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conheçamo-nos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santificação Ato, estado e processo de se tornar SANTO (Rm 6:19-22; 1Ts 4:1-7). É realizada na vida do salvo pela ação do Espírito Santo (2Ts 2:13; 1Pe 1:2).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Processo solene em que o papa declara alguém já falecido como santo, concedendo-lhe o culto sem restrições; esse processo chamado de canonização.
    Exaltação; atribuição de valor ou elevação a algo ou alguém.
    Ação de celebrar algo por meio de rituais religiosos: santificação de um apartamento.
    Ação ou efeito de santificar ou de se santificar.
    Etimologia (origem da palavra santificação). Do latim sanctificatio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    As palavras do A.T. que se traduzem por santificação, santificar, e santo, implicam uma separação. o fato fundamental, indicado pelo uso destas palavras, é a santidade do próprio Deus. Ele é santo, é o Santo de israel (2 Rs 19.22 – Sl 71:22is 1:4), e é requerida a santidade em todos aqueles que são Dele (Lv 11:44-45 – 19.2 – 21.8 – Js 24:19Sl 22:3is 6:3). E da mesma forma tanto as pessoas como as coisas que estão associadas com o Santíssimo Deus, tendo sido separadas para o Seu serviço, adquirem uma relativa santidade. São pessoas, e coisas santas, estão santificadas. Estas mesmas palavras são do mesmo modo aplieadas ao sétimo dia (Gn 2:3Ne 8:11), ao lugar da sarça ardente (Êx 3:5), ao tabernáculo (Êx 29:44), a Arão e seus filhos (Êx 28:41Lv 8:30), aos seus vestidos (Êx 28:2), ao óleo da unção (Êx 30:25), à convocação (Êx 12:16), ao templo (2 Cr 7.16), ao jejum (Jl 1:14 – 2.15), etc. Este pensamento de separação mostra no A.T. que aqueles objetos e pessoas foram aprovados, quer dizer, santificados, como representando a operação do Espírito Santo dentro do homem (is 62:12Ez 37:28). No N.T. fala Jesus Cristo de Si próprio como sendo Aquele ‘a quem o Pai santificou’ (Jo 10:36), isto é, a quem o Pai consagrou, separou para a Sua obra de redenção – e a Si mesmo Se santificou para que os Seus discípulos fossem santificados na verdade (Jo 17:17-19). Todo o Seu ensinamento está em oposição às formas de justiça, expressas na exterior obediência à Lei. No ensino dos apóstolos a palavra santificar tem o sentido não somente de pôr de parte, ou consagrar (como no caso da mulher ou do marido incrédulo 1 Co 7.14), mas também o de purificação e direção do homem pela obra do Espírito Santo (Rm 15:16 – 2 Ts 2.13 – 1 Pe 1.2). os resultados desta obra são expostos por S. João nas palavras ‘andar na luz’ (1 Jo 1:7), ‘guardar os mandamentos’ de Deus (1 Jo 2:3) – e por S. Paulo nas expressões ‘agradar a Deus’ (1 Ts 4.1), ‘viver de modo digno do Senhor’ (Cl 1:10), ‘corações confirmados em santidade, na presença de nosso Deus’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus’ (2 Co 7.1), etc. (*veja Justificação, Santos.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Santo

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Santos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra no A.T. representadas palavras hebraicas, significando uma delas
    (1). piedoso (Sl 30:4, e freqüentes vezes nos Salmos, e também em 1 Sm 2.9 – 2 Cr 6.41 – Pv 2:8) – e a outra
    (2). separado, aplicando-se o termo aos anjos (Sl 89:5-7), e aos homens (Dt 33:3 – cp.com o vers. 2 – Sl 16:3 – 34.9 – Dn 7:18, etc.). É esta última palavra, no seu equivalente grego, que no N.T. é adotada com uma designação característica da comunidade cristã (At 9:13Rm 1:7 – 1 Co 1.2 – 2 Co 1.1, etc.). E assim, por aquela expressão se indica, em primeiro lugar, a chamada e estado do crente cristão – e, em segundo lugar, as qualidades próprias do crente, as quais derivam de tão alto privilégio. A Escritura não autoriza, de nenhum modo, a limitação da palavra a pessoas de especial santidade. (*veja Santificação.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    masc. pl. de santo

    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.

    Fonte: Priberam

    Sede

    Dicionário Comum
    sede s. f. 1. Base, apoio, suporte: S. de válvula. 2. Lugar onde reside um governo, um tribunal, uma administração, ou onde uma empresa comercial tem o seu principal estabelecimento. 3. Capital de diocese ou paróquia. 4. Lugar onde se passam certos fatos. 5. Anat. Ponto central ou região onde se realiza certa ordem de fenômenos fisiológicos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Lugar onde fica o governo, os setores administrativos e o tribunal de: em Brasília está a sede do governo brasileiro.
    Por Extensão Local em que uma organização, empresa ou companhia tem seu estabelecimento mais importante; cidade-sede.
    Figurado Ponto central, mais importante: o córtex cerebral é a sede da inteligência e da memória.
    Local utilizado para se sentar; cadeira ou assento.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sedes.is.
    substantivo feminino Sensação causada pela falta de água no organismo; secura.
    Por Extensão Desejo excessivo; vontade desmedida; ambição: ele tinha sede de poder.
    Por Extensão Pressa exagerada; afobação: tinha sede de ir embora da festa.
    Etimologia (origem da palavra sede). Do latim sitis.is.
    Fonte: Priberam

    Seguir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Acompanhar alguém; andar juntamente com outra pessoa; caminhar na mesma direção que alguém ou ir na mesma velocidade que esta pessoa; perseguir: é preciso seguir o professor durante a viagem; ela seguiu os passos de seu pai; os policiais seguiram os bandidos.
    Ter como padrão ou exemplo; imitar: não siga os maus exemplos.
    Possuir a mesma opinião de; aderir: seguiu o movimento cristão.
    Permanecer próximo; estar em continuidade ou sequência com: ao redor do texto, seguem-se correções do revisor.
    Observar: seguir as tendências da moda.
    Possuir como profissão: ela seguirá a carreira de professora.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Estar na posição seguinte a; suceder: a fama seguia seu talento; nunca se perca, siga o caminho certo; ao exame seguiu-se o cansaço.
    verbo transitivo direto e intransitivo Caminhar na direção certa: seguir a estrada do mar.
    verbo intransitivo Prosseguir numa direção; continuar: o técnico pediu para que o time seguisse.
    Não permanecer no mesmo lugar: o anfitrião seguiu antes dos convidados.
    Ter como resultado; resultar: da pobreza seguiu-se a fome.
    Etimologia (origem da palavra seguir). Do latim sequire.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Seguir Ver Discípulos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Semente

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.
    O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
    Esperma, sêmen.
    Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
    Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A semente é a palavra de Deus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4

    Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Sempre

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Temor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Reverência; respeito; veneração
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Tempos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de tempo

    tem·po
    (latim tempus, oris)
    nome masculino

    1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

    2. Medida arbitrária da duração das coisas.

    3. Época determinada.

    4. Prazo, demora.

    5. Estação, quadra própria.

    6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

    7. Estado da atmosfera.

    8. [Por extensão] Temporal, tormenta.

    9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

    10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

    11. Vagar, ocasião, oportunidade.

    12. Gramática Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

    13. [Música] Cada uma das divisões do compasso.

    14. [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

    15. [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

    16. Geologia Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

    17. [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


    a tempo
    De forma pontual ou dentro do prazo previsto.

    a seu tempo
    Em ocasião oportuna.

    com tempo
    Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

    dar tempo ao tempo
    Esperar ocasião.

    matar o tempo
    Entreter-se.

    perder o tempo
    Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

    perder tempo
    Demorar-se.

    tempo civil
    Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

    tempo da Maria Cachucha
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

    tempo de antena
    Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

    tempo dos afonsinhos
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal) (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). = ERA DOS AFONSINHOS

    tempo sideral
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

    tempo solar médio
    Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

    tempo solar verdadeiro
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

    tempos primitivos
    Gramática Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

    tempo universal
    Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

    tempo universal coordenado
    Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

    tempos heróicos
    Aqueles em que viveram os heróis (século XX ao XII a. C.).

    Fonte: Priberam

    Tradição

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Costume transmitido de geração a geração ou aquilo que se faz por hábito; costume: as tradições de uma região.
    Herança cultural, legado passado de uma geração para outra: não concordava com tradições que violavam os direitos dos animais.
    Transmissão oral de doutrinas, de lendas, de costumes etc., durante longo espaço de tempo, de geração para geração.
    Religião.Transmissão oral, às vezes registrada por escrito, dos fatos ou das doutrinas religiosas.
    [Jurídico] Entrega material de um bem móvel, objeto de uma transferência de propriedade.
    Ação ou efeito de transmitir, de fazer a transferência entre uma coisa e outra.
    Etimologia (origem da palavra tradição). Do latim traditio.onis, "ato de entregar".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tradição é mais dinâmica do que parece à primeira vista. Traditio, em latim, é a ação de entregar, de transmitir algo a alguém, de confiar algo valioso a outra pessoa. Uma pessoa tradicional é aquela que recebeu (e precisar transmitir depois) um conhecimento, uma herança ou uma responsabilidade do passado.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tradição
    1) Informações, costumes, crenças e práticas religiosas transmitidas oralmente de GERAÇÃO 2, a geração. Os fariseus davam mais valor às tradições do que à LEI 2, (Mt 15:1-20).


    2) Crenças e práticas religiosas das pessoas em geral, isto é, dos não-judeus (Cl 2:8).


    3) As verdades ensinadas pelo apóstolo Paulo (1Co 11:2, RA; 2Ts 2:15; 3.6).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Tradição Os evangelhos evidenciam uma atitude de Jesus claramente contrária às tradições da lei oral, porque considerava que elas desvirtuavam o conteúdo das Escrituras (Mt 15:2-6; Mc 7:3ss.). Isso foi motivo de conflito com os escribas e fariseus.

    C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; P. Lenhardt e m. Collin, La Torá oral de los fariseos, Estella 1991.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Verdade

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Vir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Dirigir-se ou ser levado de um local para outro, normalmente para o lugar onde estamos ou para seus arredores: a minha mãe virá a Minas Gerais; o aparelho virá de barco; abatido, vinha-se para o sofá e dormia.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Caminhar-se em direção a: os cães vêm à margem da praia; escutava o barulho do navio que vinha.
    Chegar para ficar por um tempo maior: o Papa vem ao Brasil no próximo ano; o Papa virá no próximo ano.
    Regressar ou retornar ao (seu) lugar de origem: o diretor escreverá a autorização quando vier à escola; a empregada não vem.
    Estar presente em; comparecer: o professor solicitou que os alunos viessem às aulas; o diretor pediu para que os alunos viessem.
    verbo transitivo indireto Ser a razão de; possuir como motivo; originar: sua tristeza vem do divórcio.
    Surgir no pensamento ou na lembrança; ocorrer: o valor não me veio à memória.
    Espalhar-se: o aroma do perfume veio do quarto.
    Demonstrar aprovação; concordar com; convir.
    Demonstrar argumentos: os que estavam atrasados vieram com subterfúgios.
    Alcançar ou chegar ao limite de: a trilha vem até o final do rio.
    Ter como procedência; proceder: este sapato veio de Londres.
    verbo intransitivo Estar na iminência de acontecer: tenho medo das consequências que vêm.
    Tomar forma; surgir ou acontecer: o emprego veio numa boa hora.
    Progredir ou se tornar melhor: o aluno vem bem nas avaliações.
    Aparecer em determinada situação ou circunstância: quando o salário vier, poderemos viajar.
    Aparecer para ajudar (alguém); auxiliar: o médico veio logo ajudar o doente.
    Andar ou ir para acompanhar uma outra pessoa; seguir: nunca conseguia andar sozinha, sempre vinha com o pai.
    Chegar, alcançar o final de um percurso: sua encomenda veio no final do ano.
    verbo predicativo Começar a existir; nascer: as novas plantações de café vieram mais fracas.
    Etimologia (origem da palavra vir). Do latim veniere.
    Fonte: Priberam

    Virtude

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Boa conduta; em conformidade com o correto, aceitável ou esperado, segundo uma religião, moral, ética.
    O que segue os preceitos do bem, de normas morais.
    Uma característica moral própria: a virtude da solidariedade.
    Efetivação dessa virtude: a virtude não o deixa corromper.
    Qualquer característica boa ou aceitável: uma virtude patriótica.
    Aptidão para realizar os próprios objetivos eficazmente, com conhecimento e mérito (usado no plural): um médico de muitas virtudes.
    Qualidade própria para produzir certos efeitos; propriedade: só o homem tem a virtude de pensar.
    Expressão da castidade feminina: sempre foi uma mulher que preservava sua virtude.
    Modo de vida regrado e austero: um pai que se orgulha em virtude.
    substantivo feminino plural Religião O segundo dos cinco coros que compõe a ordem dos anjos.
    locução prepositiva Em virtude de. Pelo motivo de: em virtude do atraso, o show será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra virtude). Do latim virtus.utis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Disposição firme e constante para a pratica do bem; qualidade própria para produzir certos efeitos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, V V são qualidades do homem virtuoso. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17, it• 8

    Toda virtude tem seu mérito próprio, porque todas indicam progresso na senda do bem... Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. A sublimidade da virtude, porém, está no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem pensamento oculto. A mais meritória é a que assenta na mais desinteressada caridade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 893

    A melhor das virtudes é a que estiver fundada na caridade mais desinteressada.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    [...] A virtude é o conjunto de todas as qualidades essenciais do homem de bem. [...]
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 75

    Compreendeis o que era a virtude que saía de Jesus. Eram os fluidos que, por ato de sua vontade e do seu poder magnético, ele dirigia sobre os doentes e notadamente sobre os que dele se aproximavam.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] não é uma voz que fala, e, sim, um poder que irradia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    A virtude é divino passaporte para o paraíso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Conto simples

    Virtude eleita e sublime / Que em solidão se consome / É diamante belo e frio / Que não nos sacia a fome.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 3

    [...] Jesus ensinou a virtude como esporte da alma [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 2

    [...] é sempre sublime e imorredoura aquisição do espírito nas estradas da vida, incorporada eternamente aos seus valores, conquistados pelo trabalho no esforço próprio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 253

    Virtude é o resultado de experiências incomensuravelmente recapituladas na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Virtude
    1) Qualidade de excelência moral (Fp 4:8).


    2) Poder (1Pe 2:9).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Visto

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Permissão; documento que permite a entrada e permanência num país estrangeiro, geralmente anexada ao passaporte.
    Endosso; carimbo, selo ou assinatura que autenticam um documento como verdadeiro, após ser verificado por uma autoridade competente.
    adjetivo Observado; que se viu, enxergou, observou: não tinha visto esse filme.
    Considerado; que se tem em consideração.
    Versado; conhecedor de um assunto: filósofo visto em metafísica.
    locução conjuntiva Visto que. Uma vez que: não foi ao jogo, visto que não tinha dinheiro.
    Visto como. Tendo em conta a maneira como: visto como se expressa, tem medo da censura.
    Pelo visto. A partir do que é conhecido, daquilo que se tem conhecimento: pelo visto, ele não vai se casar.
    Etimologia (origem da palavra visto). Do latim vistus; videre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    visto adj. 1. Percebido pelo sentido da vista. 2. Aceito, recebido (bem ou mal). 3. Considerado, reputado. S. .M Abonação assinada por quem a concede, para tornar um ato autêntico ou válido.
    Fonte: Priberam

    Viva

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Exclamação de aplauso ou felicitação: dar vivas ao campeão.
    interjeição Exprime aplauso, alegria, felicitação.
    Fonte: Priberam

    Viver

    Dicionário da FEB
    [...] no sentido elevado da palavra, é entrar, gradualmente, na posse de Deus, por uma luz sempre mais viva, por um amor sempre mais ardente; é crescer em potencialidade, avançar na alegria, pelo desenvolvimento indefinido da nossa indestrutível personalidade; é encaminhar-nos para o êxtase pelo enlevo. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    Viver é escolher e por isso é que, em nosso caso, os roteiros da evolução espiV V ritual estão pontilhados de testes. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, pt• 1, cap• 5

    Ah, viver é sorrir nas próprias dores, / Chorar – na luz dos próprios esplendores, / E não saber que o faz. / É lutar cada hora, cada instante, / Guardando, na batalha esfuziante, / O coração em paz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nova luz

    [...] no sentido exato, é evolver, e ninguém evoluirá sem esforço.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Dinâmica da resignação

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    verbo intransitivo Ter vida ou existência; existir: o doente ainda vive.
    Durar, perdurar, subsistir: vive a arte grega, atravessando séculos e padrões estéticos.
    Aproveitar a vida: com tanto dinheiro, não sabe viver.
    Comportar-se em vida: viver santamente.
    Habitar, residir, morar: vive na Europa há dez anos.
    Estar frequentemente (em algum lugar ou em companhia de alguém): a beata vive na igreja; vive com os amigos.
    verbo transitivo Passar (a vida): vive uma vida tranquila.
    Viver de, alimentar-se, sustentar-se de: vive exclusivamente de vegetais; obter a subsistência exclusiva ou principalmente de: vive de rendas.
    Viver com, ser amasiado com: vive com fulana.
    Viver para, fazer de uma atividade ou de uma pessoa o objetivo de sua vida: vive para a música; viver para os filhos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. f.
    | interj.
    Será que queria dizer ou ?


    adjectivo feminino
    adjetivo feminino

    de vão.



    (forma do verbo ir)
    interjeição

    Exclamação usada para encorajamento ou incentivo (ex.: vá, vamos embora).

    Fonte: Priberam

    ásia

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir
    3ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir

    a·sir -
    verbo transitivo

    Agarrar; empunhar.

    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A origem da palavra "Ásia" não é consensual mas é geralmente atribuída à palavra babilônica asu (sair ou subir), referindo-se ao sol. Uma vez que o sol nasce a oriente na perspectiva da Babilônia nasceria do lado do continente asiático. Numa outra perspectiva o nome Ásia provém do nome dado pelos Gregos às planícies de Éfeso na Anatólia (a parte asiática da Turquia e que significa em Grego «nascer-do-sol) e mais tarde abarcou todas as terras para lá da região.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Província romana, que compreendiaapõe-nas a parte ocidental do que hoje é conhecido com o nome de península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi um tanto alterada, vindo a Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um procônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. os ‘príncipes da Ásia’ (At 19:31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ásia PROVÍNCIA romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em (Rev 1—3:) Sua capital era Éfeso (At 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no NT, é sempre essa província .
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    último

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é mais recente ou moderno na ordem cronológica: os últimos descobrimentos foram muito importantes.
    Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
    Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
    Atual, presente: última moda.
    Decisivo: cabe a ele a última palavra.
    substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
    Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    último adj. 1. Que vem depois de todos. 2. extremo, derradeiro, final. 3. Moderníssimo, recentíssimo. 4. Que fica de resto, de sobra; restante. S. .M 1. Pessoa ou coisa que vem depois de todas as outras. 2. O que sobrevive a outros. 3. O mais recente. 4. O mais vil, o pior, o mais desprezível. 5. O resto.
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Pedro 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

     1616 Pedro, um apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos (judeus) peregrinos da dispersão 1617 (do Ponto, da Galácia, da Capadócia, da Ásia e da Bitínia),
    I Pedro 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1053
    Galatía
    Γαλατία
    uma cidade no sudoeste de Judá
    (to Beth-shemesh)
    Substantivo
    G1290
    diasporá
    διασπορά
    joelho
    (my knees)
    Substantivo
    G1588
    eklektós
    ἐκλεκτός
    jardim, área cercada
    (a garden)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2587
    Kappadokía
    Καππαδοκία
    uma região na Ásia Menor, cercada pelo império de Roma, ao norte pelo Ponto, ao oeste
    (Cappadocia)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3927
    parepídēmos
    παρεπίδημος
    o nome de um rei desconhecido a quem sua mãe dedicou as máximas de prudência
    (Lemuel)
    Substantivo
    G4074
    Pétros
    Πέτρος
    um povo descendente do filho de Jafé que também habitou o território da Média n pr loc
    (and Madai)
    Substantivo
    G4195
    Póntos
    Πόντος
    preeminência, abundância, lucro, superioridade
    (profit)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo
    G773
    Asía
    Ἀσία
    A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
    (Asia)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G978
    Bithynía
    Βιθυνία
    província Romana na Ásia Menor, cercada pelo Mar Negro, Propontis, Mísia, Frígia,
    (Bithynia)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    Γαλατία


    (G1053)
    Galatía (gal-at-ee'-ah)

    1053 γαλατια Galatia

    de origem estrangeira; n pr loc Galácia = “terra de Galis”

    1. a província romana da Galácia deve ser descrita em poucas palavras como a região central da península da Ásia Menor, cercada ao norte pela Bitínia e Paflagônia; ao leste por Ponto; ao sul pela Capadócia e Licaônica; ao oeste pela Frígia

    διασπορά


    (G1290)
    diasporá (dee-as-por-ah')

    1290 διασπορα diaspora

    de 1289; TDNT - 2:98,156; n f

    1. dispersão; diáspora
      1. dos Israelites dispersados entre nações estrangeiras
      2. dos cristãos espalhados entre os gentis

    ἐκλεκτός


    (G1588)
    eklektós (ek-lek-tos')

    1588 εκλεκτος eklektos

    de 1586; TDNT - 4:181,505; adj

    1. selecionado, escolhido
      1. escolhido por Deus,
        1. para obter salvação em Cristo
          1. cristãos são chamados de “escolhidos ou eleitos” de Deus
        2. o Messias é chamado “eleito”, designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível
        3. escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    Καππαδοκία


    (G2587)
    Kappadokía (kap-pad-ok-ee'-ah)

    2587 Καππαδοκια Kappadokia

    de origem estrangeira; n pr loc

    Capadócia = “província dos bons cavalos”

    1. uma região na Ásia Menor, cercada pelo império de Roma, ao norte pelo Ponto, ao oeste pela Armênia Menor, ao sul pela Cilícia e Comagene, ao oeste pela Licaônica e Galácia

    παρεπίδημος


    (G3927)
    parepídēmos (par-ep-id'-ay-mos)

    3927 παρεπιδημος parepidemos

    de 3844 e a raiz de 1927; TDNT - 2:64,49; adj

    alguém que vem de um país entrangeiro para uma cidade ou região para residir lá junto aos nativos

    pessoa estranha, refugiado

    que reside por pouco tempo no estrangeiro, forasteiro

    no NT, metáf. com referência ao céu como pátria, alguém que reside por pouco tempo na terra


    Πέτρος


    (G4074)
    Pétros (pet'-ros)

    4074 πετρος Petros

    aparentemente, palavra primária; TDNT - 6:100,835; n pr m

    Pedro = “uma rocha ou uma pedra”

    1. um dos doze discípulos de Jesus

    Πόντος


    (G4195)
    Póntos (pon'-tos)

    4195 ποντος Pontos

    de origem latina; n pr loc Ponto = “o mar”

    1. região ao leste da Ásia Menor, limitada pelo Mar Euxino, Armênia, Capadócia, Galácia, e Paflagônia

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    Ἀσία


    (G773)
    Asía (as-ee'-ah)

    773 Ασια Asia

    de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

    1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje

    Βιθυνία


    (G978)
    Bithynía (bee-thoo-nee'-ah)

    978 βιθυνια Bithunia

    de derivação incerta; n pr loc

    Bitínia = “ímpeto violento”

    1. província Romana na Ásia Menor, cercada pelo Mar Negro, Propontis, Mísia, Frígia, Galácia, e Paflagônia

    I Pedro 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (eleitos) como resultado do 1618 pré-conhecimento 1619 de Deus (o Pai), através ① da santificação de o Espírito (Santo), EM CONSEQUÊNCIA Da ② obediência ③ e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas!
    I Pedro 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G38
    hagiasmós
    ἁγιασμός
    consagração, purificação
    (sanctification)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4129
    plēthýnō
    πληθύνω
    aumentar, multiplicar
    (is to be multiplied)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4268
    prógnōsis
    πρόγνωσις
    refúgio, abrigo
    (of a shelter)
    Substantivo
    G4473
    rhantismós
    ῥαντισμός
    ungido, expansão
    (the anointed)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5218
    hypakoḗ
    ὑπακοή
    obediência, complacência, submissão
    (obedience)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo


    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    ἁγιασμός


    (G38)
    hagiasmós (hag-ee-as-mos')

    38 αγιασμος hagiasmos

    de 37; TDNT 1:113,14; n m

    1. consagração, purificação
    2. o efeito da consagração
      1. santificação de coração e vida

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πληθύνω


    (G4129)
    plēthýnō (play-thoo'-no)

    4129 πληθυνω plethuno

    de outra forma de 4128; TDNT - 6:279,866; v

    1. aumentar, multiplicar
      1. ser aumentado, (ser multiplicado) multiplicar

        ser aumentado, multiplicar


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    πρόγνωσις


    (G4268)
    prógnōsis (prog'-no-sis)

    4268 προγνωσις prognosis

    de 4267; TDNT - 1:715,119; n f

    preconhecimento

    presciência, prognóstico


    ῥαντισμός


    (G4473)
    rhantismós (hran-tis-mos')

    4473 ραντισμος rhantismos

    de 4472; TDNT - 6:976,984; n m

    1. aspersão (purificação)
      1. sangue da aspersão
        1. i.e., ungido pela aspersão (servindo para purificar)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὑπακοή


    (G5218)
    hypakoḗ (hoop-ak-o-ay')

    5218 υπακοη hupakoe

    de 5219; TDNT - 1:224,34; n f

    obediência, complacência, submissão

    obediência em resposta aos conselhos de alguém, obediência demonstrada na observação dos princípios do cristianismo


    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    I Pedro 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Bendito seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele (Deus) como resultado da ① Sua abundante ② misericórdia nos havendo gerado de novo para uma esperança que está vivendo, através da ressurreição de Jesus Cristo para- fora- de- entre os mortos,
    I Pedro 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1656
    éleos
    ἔλεος
    (Pual) ter chovido sobre n m
    (rained on)
    Verbo
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G2128
    eulogētós
    εὐλογητός
    um filho Jealelel, um descendente de Judá e irmão de Zifa n pr loc
    (Ziph)
    Substantivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G313
    anagennáō
    ἀναγεννάω
    regenerar, renascer, nascer de novo
    (having begotten again)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G386
    anástasis
    ἀνάστασις
    perpétuo, constante, perene, que flui
    (in strength)
    Adjetivo
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἔλεος


    (G1656)
    éleos (el'-eh-os)

    1656 ελεος eleos

    de afinidade incerta; TDNT - 2:477,222; n n

    1. misericórdia: bondade e boa vontade ao miserável e ao aflito, associada ao desejo de ajudá-los
      1. de pessoa para pessoa: exercitar a virtude da misericórdia, mostrar-se misericordioso
      2. de Deus para os homens: em geral, providência; a misericórdia e clemência de Deus em prover e oferecer aos homens salvação em Cristo
      3. a misericórdia de Cristo, pela qual, em seu retorno para julgamento, Ele abençoará os verdadeiros cristãos com a vida eterna

    Sinônimos ver verbete 5913


    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    εὐλογητός


    (G2128)
    eulogētós (yoo-log-ay-tos')

    2128 ευλογητος eulogetos

    de 2127; TDNT - 2:764,275; adj

    1. abençoado, louvado

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    ἀναγεννάω


    (G313)
    anagennáō (an-ag-en-nah'-o)

    313 αναγενναω anagennao

    de 303 e 1080; TDNT - 1:673,114; v

    1. regenerar, renascer, nascer de novo
    2. metáf. ter passado por uma transformação da mente, que leva a uma nova vida que procura conformar-se à vontade de Deus

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀνάστασις


    (G386)
    anástasis (an-as'-tas-is)

    386 αναστασις anastasis

    de 450; TDNT - 1:371,60; n f

    1. ato de levantar, levantar-se (p.e. de um assento)
    2. ressurreição dos mortos
      1. de Cristo
      2. de todos os homens no fim desta presente época
      3. a ressurreição de certas pessoas históricas que tiveram a vida restaurada (Hb 11:35)

    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Pedro 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Para uma herança incorruptível e incontaminável e imarcescível ①, (já) tendo sido guardada nos céus para vós outros #,
    I Pedro 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G263
    amárantos
    ἀμάραντος
    ()
    G2817
    klēronomía
    κληρονομία
    herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    (inheritance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G283
    amíantos
    ἀμίαντος
    filho de Abinadabe que abrigou a arca
    (and Ahio)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5083
    tēréō
    τηρέω
    נדן
    (your gifts)
    Substantivo
    G862
    áphthartos
    ἄφθαρτος
    incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
    (imperishable)
    Adjetivo - neutro acusativo singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμάραντος


    (G263)
    amárantos (am-ar'-an-tos)

    263 αμαραντος amarantos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 3133; adj

    1. que não desvanece, imarcescível, perene (Ver 262)

    Sinônimos ver verbete 5886


    κληρονομία


    (G2817)
    klēronomía (klay-ron-om-ee'-ah)

    2817 κληρονομια kleronomia

    de 2818; TDNT - 3:767,442; n f

    1. herança, propriedade recebida (ou a ser recebida) por herança
    2. o que é dado para alguém como uma posse
      1. a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo
      2. a parte que um indivíduo terá na eterna bem-aventurança

    ἀμίαντος


    (G283)
    amíantos (am-ee'-an-tos)

    283 αμιαντος amiantos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 3392; TDNT - 4:647,593; adj

    1. não manchado, não corrompido, puro, imaculado
      1. livre daquilo pelo qual a natureza de uma coisa é deformada e depreciada, ou a sua força e vigor é debilitada

    Sinônimos ver verbete 5896


    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τηρέω


    (G5083)
    tēréō (tay-reh'-o)

    5083 τηρεω tereo

    de teros (relógio, talvez semelhante a 2334); TDNT - 8:140,1174; v

    1. atender cuidadosamente a, tomar conta de
      1. guardar
      2. metáf. manter, alguém no estado no qual ele esta
      3. observar
      4. reservar: experimentar algo

    Sinônimos ver verbete 5874


    ἄφθαρτος


    (G862)
    áphthartos (af'-thar-tos)

    862 αφθαρτος aphthartos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
      1. de coisas
    2. imortal
      1. do que morreu mas ressuscitou

    Sinônimos ver verbete 5886


    I Pedro 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Que, dentro de o poder de Deus estais sendo guardados, à conta da (vossa) fé, para dentro da salvação prestes a ser revelada no último tempo,
    I Pedro 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1411
    dýnamis
    δύναμις
    potência
    (power)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2092
    hétoimos
    ἕτοιμος
    preparado, pronto
    (ready)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5432
    phrouréō
    φρουρέω
    (P
    (with them by banishing)
    Verbo
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δύναμις


    (G1411)
    dýnamis (doo'-nam-is)

    1411 δυναμις dunamis

    de 1410; TDNT - 2:284,186; n f

    1. poder, força, habilidade
      1. poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve
      2. poder para realizar milagres
      3. poder moral e excelência de alma
      4. poder e influência própria dos ricos e afortunados
      5. poder e riquezas que crescem pelos números
      6. poder que consiste em ou basea-se em exércitos, forças, multidões

    Sinônimos ver verbete 5820


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    ἕτοιμος


    (G2092)
    hétoimos (het-oy'-mos)

    2092 ετοιμος hetoimos

    de um substantivo antigo heteos (aptidão); TDNT - 2:704,266; adj

    1. preparado, pronto
      1. de coisas
        1. preparado, à mão
        2. oportuno, propício
      2. de pessoas
        1. pronto, preparado
          1. para fazer algo
          2. para receber alguém

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    φρουρέω


    (G5432)
    phrouréō (froo-reh'-o)

    5432 φρουρεω phroureo

    de um composto de 4253 e 3708; v

    1. guardar, proteger através de uma guarda militar, seja para evitar invasão inimiga, ou para impedir a fuga dos habitantes de uma cidade sitiada
    2. metáf.
      1. sob o controle da lei mosaica, para que ele não possa escapar de seu poder
      2. proteger através da ação de guardar, manter
      3. pelo ato de vigiar e guardar, impedir que alguém alcance algo

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    I Pedro 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Na qual (salvação) vós exultais, ainda que por um pouco de tempo, agora (se sendo necessário está), havendo vós sido contristados em várias provações,
    I Pedro 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G21
    agalliáō
    ἀγαλλιάω
    ()
    G3076
    lypéō
    λυπέω
    um sacerdote durante o sumo sacerdócio de Joiaquim que retornou com Zorobabel
    (and Johanan)
    Substantivo
    G3641
    olígos
    ὀλίγος
    uma cidade da Babilônia incluída entre as cidades de Ninrode
    (and Calneh)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3986
    peirasmós
    πειρασμός
    experimento, tentativa, teste, prova
    (temptation)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G4164
    poikílos
    ποικίλος
    várias cores, multicor
    (various)
    Adjetivo - Dativo Feminino no Plural
    G737
    árti
    ἄρτι
    refeição, subsistência, ração
    (And his allowance)
    Substantivo


    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀγαλλιάω


    (G21)
    agalliáō (ag-al-lee-ah'-o)

    21 αγαλλιαω agalliao

    de agan (muito) e 242; TDNT 1:19, *; v

    1. exultar, regozijar-se extremamente, estar cheio de alegria, ter alegria excessiva.

    λυπέω


    (G3076)
    lypéō (loo-peh'-o)

    3076 λυπεω lupeo

    de 3077; TDNT - 4:313,540; v

    tornar triste

    afetar com tristeza, causar aflição, magoar

    afligir, ofender

    tornar alguém preocupado, fazê-lo receoso

    Sinônimos ver verbete 5932


    ὀλίγος


    (G3641)
    olígos (ol-ee'-gos)

    3641 ολιγος oligos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:171,682; adj

    1. pouco, pequeno, limitado
      1. de número: multidão, quantidade, ou tamanho
      2. de tempo: curto
      3. de grau ou intensidade: leve, desprezível

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πειρασμός


    (G3986)
    peirasmós (pi-ras-mos')

    3986 πειρασμος peirasmos

    de 3985; TDNT - 6:23,822; n m

    1. experimento, tentativa, teste, prova
      1. tentação, prova: a tentação gerada nos gálatas pela condição física do apóstolo, já que a mesma serviu para testar o amor dos gálatas por Paulo (Gl 4:14)
      2. tentação da fidelidade do homem, integridade, virtude, constância
        1. sedução ao pecado, tentação, seja originada pelos desejos ou pelas circunstâncias externas
        2. tentação interna ao pecado
          1. da tentação pela qual o diabo procurou desviar Jesus, o Messias, de sua divina jornada
        3. da condição das coisas, ou um estado mental, pelo qual somos seduzidos ao pecado, ou a um desvio da fé e santidade
        4. adversidade, aflição, aborrecimento: enviado por Deus e servindo para testar ou provar o caráter, a fé, ou a santidade de alguém
      3. Deus sendo tentado (i.é., julgado) pelos homens
        1. rebelião contra Deus, pela qual seu poder e justiça são colocados à prova e desafiados a serem demonstrados

    ποικίλος


    (G4164)
    poikílos (poy-kee'-los)

    4164 ποικιλος poikilos

    de derivação incerta; TDNT - 6:484,901; adj

    várias cores, multicor

    de vários tipos


    ἄρτι


    (G737)
    árti (ar'-tee)

    737 αρτι arti

    de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
    2. neste instante, neste exato momento, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    I Pedro 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A fim de que a prova da vossa fé (muito mais preciosa do que o ouro que está perecendo, embora através do fogo sendo comprovado) seja achada para louvor e honra e glória, na revelação de Jesus Cristo,
    I Pedro 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1381
    dokimázō
    δοκιμάζω
    testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    (to discern)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1383
    dokímion
    δοκίμιον
    ação de provar
    (testing)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1868
    épainos
    ἔπαινος
    Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico
    (of Darius)
    Substantivo
    G2147
    heurískō
    εὑρίσκω
    o pai de Eliézer, o líder dos rubenitas no reinado de Davi
    (and Zichri)
    Substantivo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4186
    polýtimos
    πολύτιμος
    assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    (their territory)
    Substantivo
    G4442
    pŷr
    πῦρ
    rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo depois da batalha
    (Melchizedek)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5092
    timḗ
    τιμή
    lamento, lamentação, cântico de lamentação
    (and wailing)
    Substantivo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5553
    chrysíon
    χρυσίον
    rochedo, penhasco, rocha
    (the rock)
    Substantivo
    G602
    apokálypsis
    ἀποκάλυψις
    chorar, gemer
    (shall groan)
    Verbo
    G622
    apóllymi
    ἀπόλλυμι
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δοκιμάζω


    (G1381)
    dokimázō (dok-im-ad'-zo)

    1381 δοκιμαζω dokimazo

    de 1384; TDNT - 2:255,181; v

    1. testar, examinar, provar, verificar (ver se uma coisa é genuína ou não), como metais
    2. reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso

    δοκίμιον


    (G1383)
    dokímion (dok-im'-ee-on)

    1383 δοκιμιον dokimion

    um suposto derivado de 1382; TDNT - 2:255,181; n n

    1. ação de provar
    2. aquilo pelo qual algo é testado ou provado, teste

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔπαινος


    (G1868)
    épainos (ep'-ahee-nos)

    1868 επαινος epainos

    de 1909 e a raíz de134; TDNT - 2:586,242

    1. aprovação, recomendação, louvor

    εὑρίσκω


    (G2147)
    heurískō (hyoo-ris'-ko)

    2147 ευρισκω heurisko

    forma prolongada de uma palavra primária ευρω heuro, que (junto com outra forma cognata ευρεω heureo hyoo-reh’-o) é usada em todos os tempos exceto no presente e imperfeito; TDNT - 2:769,*; v

    1. descobrir, encontrar por acaso, encontrar-se com
      1. depois de procurar, achar o que se buscava
      2. sem procura prévia, achar (por acaso), encontrar
      3. aqueles que vêm ou retornam para um lugar
    2. achar pela averiguação, reflexão, exame, escrutínio, observação, descobrir pela prática e experiência
      1. ver, aprender, descobrir, entender
      2. ser achado, i.e., ser visto, estar presente
      3. ser descoberto, reconhecido, detectado; revelar-se, do caráter ou estado de alguém, de como é percebido por outros (homens, Deus, ou ambos)
      4. obter conhecimento de, vir a conhecer, Deus

        descobrir por si mesmo, adquirir, conseguir, obter, procurar


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πολύτιμος


    (G4186)
    polýtimos (pol-oot'-ee-mos)

    4186 πολυτιμος polutimos

    de 4183 e 5092; adj

    1. muito valioso, de grande preço

    πῦρ


    (G4442)
    pŷr (poor)

    4442 πυρ pur

    palavra raiz; TDNT - 6:928,975; n n

    1. fogo

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τιμή


    (G5092)
    timḗ (tee-may')

    5092 τιμη time

    de 5099; TDNT - 8:169,1181; n f

    1. avaliação pela qual o preço é fixado
      1. do preço em si
      2. do preço pago ou recebido por uma pessoa ou algo comprado ou vendido
    2. honra que pertence ou é mostrada para alguém
      1. da honra que alguém tem pela posição e ofício que se mantém
      2. deferência, reverência

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    χρυσίον


    (G5553)
    chrysíon (khroo-see'-on)

    5553 χρυσιον chrusion

    diminutivo de 5557; n n

    1. ouro, tanto aquele que se encontra na natureza como aquele que é extraído
    2. aquele que foi fundido ou forjado
      1. de uma moeda de ouro
      2. de ornamentos dourados
      3. de coisas preciosas feitas de ouro

    ἀποκάλυψις


    (G602)
    apokálypsis (ap-ok-al'-oop-sis)

    602 αποκαλυψις apokalupsis

    de 601; TDNT - 3:563,405; n f

    1. ato de tornar descoberto, exposto
    2. uma revelação de verdade, instrução
      1. concernente a coisas antes desconhecidas
      2. usado de eventos nos quais coisas, estados ou pessoas até agora não presentes na mente das pessoas se tornam parte da sua realidade
    3. manifestações, aparecimento

    ἀπόλλυμι


    (G622)
    apóllymi (ap-ol'-loo-mee)

    622 αποολλυμι apollumi

    de 575 e a raiz de 3639; TDNT - 1:394,67; v

    1. destruir
      1. sair inteiramente do caminho, abolir, colocar um fim à ruína
      2. tornar inútil
      3. matar
      4. declarar que alguém deve ser entregue à morte
      5. metáf. condenar ou entregar a miséria eterna no inferno
      6. perecer, estar perdido, arruinado, destruído
    2. destruir
      1. perder

    I Pedro 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Quem, não O havendo vós visto #, amais; em Quem, embora agora não O vendo, mas crendo, vos alegrais com gozo inexprimível em palavras e (gozo) tendo sido glorificado,
    I Pedro 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1392
    doxázō
    δοξάζω
    pensar, supor, ser da opinião
    (they should glorify)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G21
    agalliáō
    ἀγαλλιάω
    ()
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3708
    horáō
    ὁράω
    ira, irritação, provocação, aflição
    (of the provocation)
    Substantivo
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G412
    aneklálētos
    ἀνεκλάλητος
    Esses
    (these)
    Pronome
    G5479
    chará
    χαρά
    alegria
    (joy)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G737
    árti
    ἄρτι
    refeição, subsistência, ração
    (And his allowance)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοξάζω


    (G1392)
    doxázō (dox-ad'-zo)

    1392 δοξαζω doxazo

    de 1391; TDNT - 2:253,178; v

    1. pensar, supor, ser da opinião
    2. louvar, exaltar, magnificar, celebrar
    3. honrar, conferir honras a, ter em alta estima
    4. tornar glorioso, adornar com lustre, vestir com esplendor
      1. conceder glória a algo, tornar excelente
      2. tornar renomado, causar ser ilustre
        1. Tornar a dignidade e o valor de alguém ou de algo manifesto e conhecido

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἀγαλλιάω


    (G21)
    agalliáō (ag-al-lee-ah'-o)

    21 αγαλλιαω agalliao

    de agan (muito) e 242; TDNT 1:19, *; v

    1. exultar, regozijar-se extremamente, estar cheio de alegria, ter alegria excessiva.

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ὁράω


    (G3708)
    horáō (hor-ah'-o)

    3708 οραω horao

    propriamente, fitar [cf 3700]; TDNT - 5:315,706; v

    1. ver com os olhos
    2. ver com a mente, perceber, conhecer
    3. ver, i.e., tornar-se conhecido pela experiência, experimentar
    4. ver, olhar para
      1. dar atênção a, tomar cuidado
      2. cuidar de, dar atênção a

        Eu fui visto, mostrei-me, tornei-me visível

    Sinônimos ver verbete 5822


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    ἀνεκλάλητος


    (G412)
    aneklálētos (an-ek-lal'-ay-tos)

    412 ανεκλαλητος aneklaletos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 1583; adj

    1. inexprímivel, inefável

    χαρά


    (G5479)
    chará (khar-ah')

    5479 χαρα chara

    de 5463; TDNT - 9:359,1298; n f

    1. alegria, satisfação
      1. a alegria recebida de você
      2. causa ou ocasião de alegria
        1. de pessoas que são o prazer de alguém

    ἄρτι


    (G737)
    árti (ar'-tee)

    737 αρτι arti

    de um derivado de 142 (cf 740) através da idéia de suspensão; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. agora mesmo, neste momento, imediatamente
    2. neste instante, neste exato momento, já

    Sinônimos ver verbete 5815


    I Pedro 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Recebendo o fim- propósito da vossa fé, a saber, a salvação das vossas almas;
    I Pedro 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G2865
    komízō
    κομίζω
    estar quebrantado, estar abalado, estar quebrado, estar abolido, estar com medo
    (be discouraged)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5056
    télos
    τέλος
    fim
    ([the] end)
    Substantivo - neutro acusativo singular
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    κομίζω


    (G2865)
    komízō (kom-id'-zo)

    2865 κομιζω komizo

    da palavra primária komeo (atender, i.e., tomar conta de); v

    1. cuidar de, tomar conta de, providenciar
    2. pegar ou levar para cuidar e preservar
    3. levar, conquistar
    4. carregar, conduzir, trazer, levar para si próprio, levar o que é seu, trazer de volta
      1. receber, obter: a bênção prometida
      2. receber de volta o que já era previamente seu, conseguir de volta, receber de volta, recuperar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    τέλος


    (G5056)
    télos (tel'-os)

    5056 τελος telos

    da palavra primária tello (estabelecer um ponto definitivo ou objetivo); TDNT - 8:49,1161; n n

    1. fim
      1. término, o limite no qual algo deixa de ser (sempre do fim de um ato ou estado, mas não do fim de um período de tempo)
      2. fim
        1. o último em uma sucessão ou série
        2. eterno
      3. aquilo pelo qual algo é terminado, seu fim, resultado
      4. o fim ao qual todas as coisas se relacionam, propósito

        taxa (i.e., imposto indireto sobre bens)

    Sinônimos ver verbete 5941


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    I Pedro 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A respeito da qual salvação inquiriram e diligentemente esquadrinharam a Deus os profetas (aqueles a respeito da graça para convosco havendo profetizado)
    I Pedro 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1567
    ekzētéō
    ἐκζητέω
    uma memorial de pedras empilhadas por Jacó e Labão a fim de certificar a sua aliança;
    (Galeed)
    Substantivo
    G1830
    exereunáō
    ἐξερευνάω
    ()
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4012
    perí
    περί
    um dos soldados das tropas de elite de Davi
    (Mebunnai)
    Substantivo
    G4395
    prophēteúō
    προφητεύω
    profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
    (did we prophesy)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4991
    sōtēría
    σωτηρία
    salvação
    (salvation)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκζητέω


    (G1567)
    ekzētéō (ek-zay-teh'-o)

    1567 εκζητεω ekzeteo

    de 1537 e 2212; TDNT - 2:894,300; v

    1. procurar, pesquisar
    2. procurar, i.e. investigar, inspecionar
    3. procurar para si próprio, mendigar, pedir auxílio ou caridade, suplicar
    4. exigir de volta, requerer

    ἐξερευνάω


    (G1830)
    exereunáō (ex-er-yoo-nah'-o)

    1830 εξερευναω exereunao

    de 1537 e 2045; TDNT - 2:655,255; v

    1. procurar saber, procurar ansiosa e diligentemente

      Indagar, investigar completamente (usado originalmente para descrever um cachorro farejando algo com seu nariz). Os profetas procuravam descobrir o tempo do aparecimento do Messias.


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    περί


    (G4012)
    perí (per-ee')

    4012 περι peri

    da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

    1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

    προφητεύω


    (G4395)
    prophēteúō (prof-ate-yoo'-o)

    4395 προφητευω propheteuo

    de 4396; TDNT - 6:781,952; v

    1. profetizar, ser um profeta, proclamar por inspirações divinas, predizer
      1. profetizar
      2. com a idéia de prever eventos futuro que pertencem esp. ao reino de Deus
      3. proclamar, declarar, algo que pode apenas ser conhecido por revelação divina
      4. irromper sob impulso repentino em discurso ou louvor sublime dos conselhos divinos
        1. sob tal impulso, ensinar, refutar, reprovar, admoestar, confortar outros
      5. agir como um profeta, cumprir o ofício profético

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    σωτηρία


    (G4991)
    sōtēría (so-tay-ree'-ah)

    4991 σωτηρια soteria

    feminino de um derivado de 4990 como (propriamente, abstrato) substantivo; TDNT - 7:965,1132; n f

    1. livramento, preservação, segurança, salvação
      1. livramento da moléstia de inimigos
      2. num sentido ético, aquilo que confere às almas segurança ou salvação
        1. da salvação messiânica

          salvação como a posse atual de todos os cristãos verdadeiros

          salvação futura, soma de benefícios e bênçãos que os cristãos, redimidos de todos os males desta vida, gozarão após a volta visível de Cristo do céu no reino eterno e consumado de Deus.

          Salvação quádrupla: salvo da penalidade, poder, presença e, mais importante, do prazer de pecar. (A.W. Pink)


    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    I Pedro 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Investigando para quem (ou para que natureza de tempo) indicava o Espírito de o Cristo (que estava dentro deles), quando de antemão testificando a respeito dos sofrimentos designados para o Cristo e a respeito das glórias depois desses sofrimentos.
    I Pedro 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1213
    dēlóō
    δηλόω
    fazer manifesto
    (it was shown)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2045
    ereunáō
    ἐρευνάω
    ()
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G3326
    metá
    μετά
    .. .. ..
    (.. .. ..)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3804
    páthēma
    πάθημα
    aquilo que alguém sofre ou sofreu
    (passions)
    Substantivo - nominativo neutro no Plural
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4169
    poîos
    ποῖος
    lareira
    (the burning)
    Substantivo
    G4303
    promartýromai
    προμαρτύρομαι
    ()
    G5101
    tís
    τίς
    Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?
    (who)
    Pronome interrogativo / indefinido - nominativo masculino singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δηλόω


    (G1213)
    dēlóō (day-lo'-o)

    1213 δηλοω deloo

    de 1212; TDNT - 2:61,148; v

    1. fazer manifesto
    2. fazer conhecido por associação, declarar
    3. dar-se a entender, indicar, significar

    Sinônimos ver verbete 5831


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐρευνάω


    (G2045)
    ereunáō (er-yoo-nah'-o)

    2045 ερευναω ereunao ou εραυναω eraunao

    aparentemente de 2046 (por meio da idéia de inquirir); TDNT - 2:655,255; v

    1. pesquisar, examinar


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    μετά


    (G3326)
    metá (met-ah')

    3326 μετα meta

    preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

    1. com, depois, atrás


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πάθημα


    (G3804)
    páthēma (path'-ay-mah)

    3804 παθεμα pathema

    de um suposto derivado de 3806; TDNT - 5:930,798; n n

    1. aquilo que alguém sofre ou sofreu
      1. externamente, sofrimento, infortúnio, calamidade, mal, aflição
        1. dos sofrimentos de Cristo
        2. também as aflições que cristãos devem suportar pela mesma causa que Cristo pacientemente sofreu
      2. de um estado interno, aflição, paixão

        ato de suportar, sofrer, aturar


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ποῖος


    (G4169)
    poîos (poy'-os)

    4169 ποιος poios

    da raiz de 4226 e 3634; pron

    1. de que tipo ou natureza

    προμαρτύρομαι


    (G4303)
    promartýromai (prom-ar-too'-rom-ahee)

    4303 προμαρτυρομαι promarturomai

    de 4253 e 3143; TDNT - 4:510,564; v

    1. predizer
    2. testemunhar de antemão
      1. fazer conhecido, predizer

    τίς


    (G5101)
    tís (tis)

    5101 τις tis

    τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Possui relação com τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Pedro 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aos quais (profetas) foi revelado que não para si mesmos, mas para nós, eles serviam estas coisas que agora vos foram anunciadas através daqueles vos havendo pregado- as- boas- novas (o evangelho) (em o Espírito Santo enviado para baixo proveniente- de- junto- do céu); para dentro das quais coisas os anjos desejam se- agachar- para- olhar.
    I Pedro 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1247
    diakonéō
    διακονέω
    o filho
    (the son)
    Substantivo
    G1438
    heautoû
    ἑαυτοῦ
    cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
    (cut down)
    Verbo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1937
    epithyméō
    ἐπιθυμέω
    girar em torno de algo
    (to lust after)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
    G2097
    euangelízō
    εὐαγγελίζω
    Esse
    (this)
    Pronome
    G312
    anangéllō
    ἀναγγέλλω
    outro
    (another)
    Adjetivo
    G32
    ángelos
    ἄγγελος
    anjo / mensageiro
    (angel)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3568
    nŷn
    νῦν
    um benjamita mencionado somente no título do Sl 7.1
    (of Cush)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3772
    ouranós
    οὐρανός
    cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
    (be cut off)
    Verbo
    G3879
    parakýptō
    παρακύπτω
    os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
    (and the Levites)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G601
    apokalýptō
    ἀποκαλύπτω
    um pássaro impuro
    (the heron)
    Substantivo
    G649
    apostéllō
    ἀποστέλλω
    ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    (having sent forth)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    διακονέω


    (G1247)
    diakonéō (dee-ak-on-eh'-o)

    1247 διακονεω diakoneo

    de 1249; TDNT - 2:81,152; v

    1. ser um servo, atendente, doméstico, servir, atender
      1. ministrar a alguém, render ofícios ministériais a
        1. ser servido ou ministrado a
      2. atender a mesa e oferecer comida e bebida para os convidados
        1. de mulheres preparando comida
      3. ministrar i.e. fornecer alimento e necessários para a vida
        1. aliviar as necessidades de alguém (p.e. por meio de recolhimento de donativos), prover ou cuidar de, distribuir (as coisas necessárias para sustentar a vida)
        2. cuidar do pobre e doente, o que caracteriza o ofício de um diácono
        3. em igrejas cristãs, servir como diácono
      4. ministrar
        1. participar de qualquer evento que possa servir aos interesses de outros
        2. ministrar uma coisa para alguém, servir alguém ou suprir alguma necessidade

    ἑαυτοῦ


    (G1438)
    heautoû (heh-ow-too')

    1438 εαυτου heautou

    (incluindo todos os outros casos)

    de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

    1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιθυμέω


    (G1937)
    epithyméō (ep-ee-thoo-meh'-o)

    1937 επιθυμεω epithumeo

    de 1909 e 2372; TDNT - 3:168,339; v

    1. girar em torno de algo
    2. ter um desejo por, anelar por, desejar
    3. cobiçar, ansiar
      1. daqueles que procuram coisas proibidas

    εὐαγγελίζω


    (G2097)
    euangelízō (yoo-ang-ghel-id'-zo)

    2097 ευαγγελιζω euaggelizo

    de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v

    1. trazer boas notícias, anunciar boas novas
      1. usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
        1. de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
      2. usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
      3. boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
      4. proclamar boas notícias
        1. instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

    ἀναγγέλλω


    (G312)
    anangéllō (an-ang-el'-lo)

    312 αναγγελλω anaggello

    de 303 e a raiz de 32; TDNT - 1:61,10; v

    1. anunciar, fazer conhecido
    2. reportar, trazer notícias, relatar

    ἄγγελος


    (G32)
    ángelos (ang'-el-os)

    32 αγγελος aggelos

    de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

    1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

    νῦν


    (G3568)
    nŷn (noon)

    3568 νυν nun

    partícula primária de tempo presente; TDNT - 4:1106,658; adv

    1. neste tempo, o presente, agora

    Sinônimos ver verbete 5815



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    οὐρανός


    (G3772)
    ouranós (oo-ran-os')

    3772 ουρανος ouranos

    talvez do mesmo que 3735 (da idéia de elevação); céu; TDNT - 5:497,736; n m

    1. espaço arqueado do firmamento com todas as coisas nele visíveis
      1. universo, mundo
      2. atmosfera ou firmamento, região onde estão as nuvens e se formam as tempestades, e onde o trovão e relâmpago são produzidos
      3. os céus siderais ou estrelados

        região acima dos céus siderais, a sede da ordem das coisas eternas e consumadamente perfeitas, onde Deus e outras criaturas celestes habitam


    παρακύπτω


    (G3879)
    parakýptō (par-ak-oop'-to)

    3879 παρακυπτω parakupto

    de 3844 e 2955; TDNT - 5:814,784; v

    1. inclinar-se a algo a fim de olhar para ele
    2. olhar com a cabeça reclinada para frente
    3. examinar com o corpo curvado
    4. inclinar-se e examinar
    5. metáf. examinar cuidadosamente, inspecionar com curiosidade
      1. de alguém que seria informado sobre algo

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποκαλύπτω


    (G601)
    apokalýptō (ap-ok-al-oop'-to)

    601 αποκαλυπτω apokalupto

    de 575 e 2572; TDNT - 3:563,405; v

    1. descobrir, revelar o que estava escondido ou oculto
      1. expor, tornar descoberto
    2. tornar conhecido, tornar manifesto, trazer à luz o que antes era desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5812


    ἀποστέλλω


    (G649)
    apostéllō (ap-os-tel'-lo)

    649 αποστελλω apostello

    de 575 e 4724; TDNT - 1:398,67; v

    1. ordenar (alguém) ir para um lugar estabelecido
    2. mandar embora, despedir
      1. permitir que alguém parta, para que alcance a liberdade
      2. ordenar a partida de alguém, enviar
      3. expulsar

    Sinônimos ver verbete 5813


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Pedro 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Portanto, havendo vós cingido 1620 os lombos (prontos para trabalho ou luta) do vosso entendimento e sendo sóbrios- vigilantes, de- modo- completo ① ponde vossa esperança sobre a graça que vos está sendo trazida ② na revelação de Jesus Cristo,
    I Pedro 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1271
    diánoia
    διάνοια
    um líder gileadita que ajudou Davi a derrotar a rebelião de Absalão
    (and the Barzillai)
    Substantivo
    G1352
    dió
    διό
    portanto / por isso
    (Therefore)
    Conjunção
    G1679
    elpízō
    ἐλπίζω
    esperar
    (will hope)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G328
    anazṓnnymi
    ἀναζώννυμι
    brandura, suavidade
    (at my leisure)
    Advérbio
    G3525
    nḗphō
    νήφω
    ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito
    (we should be sober)
    Verbo - presente do subjuntivo ativo - 1ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3751
    osphŷs
    ὀσφῦς
    uma capital dos hititas a nordeste de Israel, junto ao rio Eufrates, capturada pelo faraó
    (at Carchemish)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5049
    teleíōs
    τελείως
    em direção a
    (toward)
    Prepostos
    G5342
    phérō
    φέρω
    carregar
    (was brought)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G602
    apokálypsis
    ἀποκάλυψις
    chorar, gemer
    (shall groan)
    Verbo


    διάνοια


    (G1271)
    diánoia (dee-an'-oy-ah)

    1271 διανοια dianoia

    de 1223 e 3563; TDNT - 4:963,636; n f

    1. mente como centro das habilidades intelectuais, afetivas e volitivas
    2. entendimento
    3. mente, i.e. espírito, meio de expressão do pensamentos e do afeto
    4. pensamentos, tanto bons quanto maus

    Sinônimos ver verbete 5917


    διό


    (G1352)
    dió (dee-o')

    1352 διο dio

    de 1223 e 3739; conj

    1. portanto, por esse motivo, por causa de

    ἐλπίζω


    (G1679)
    elpízō (el-pid'-zo)

    1679 ελπιζω elpizo

    de 1680; TDNT - 2:517,229; v

    1. esperar
      1. num sentido religioso, esperar pela salvação com alegria e completa confiança
    2. esperançosamente, confiar em

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    ἀναζώννυμι


    (G328)
    anazṓnnymi (an-ad-zone'-noo-mee)

    328 αναξωννυμι anazonnumi

    de 303 e 2224; v

    1. cingir-se
    2. metáf. estar preparado
      1. metáfora derivada da prática dos orientais que para movimentar-se com mais naturalidade, estavam acostumados, quando iniciando uma jornada ou engajando-se a algum trabalho, a ajustar suas vestes longas e ondeantes ao redor de seus corpos e prendê-las com um cinto de couro.

    νήφω


    (G3525)
    nḗphō (nay'-fo)

    3525 νηφω nepho

    de afinidade incerta; TDNT - 4:936,633; v

    ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito

    ser moderado, controlado, circunspecto



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὀσφῦς


    (G3751)
    osphŷs (os-foos')

    3751 οσφυς osphus

    de afinidade incerta; TDNT - 5:496,736; n f

    1. quadril (lombo)
      1. cingir, cercar, os lombos
    2. lombo, (dois) quadris
      1. o lugar onde os hebreus achavam que o poder generativo residia (sêmen)

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    τελείως


    (G5049)
    teleíōs (tel-i'-oce)

    5049 τελειως teleios

    de 5046; adv

    1. perfeitamente, completamente

    φέρω


    (G5342)
    phérō (fer'-o)

    5342 φερω phero

    verbo primário (para o qual outras palavras e aparentemente não cognatas são usadas em determinados tempos apenas, especialmente, οιω oio; e ενεγκω enegko; TDNT - 9:56,1252; v

    1) carregar

    1. levar alguma carga
      1. levar consigo mesmo
    2. mover pelo ato de carregar; mover ou ser transportado ou conduzido, com sugestão de força ou velocidade
      1. de pessoas conduzidas num navio pelo mar
      2. de uma rajada de vento, para impelir
      3. da mente, ser movido interiormente, estimulado
    3. carregar, i.e., sustentar (guardar de cair)
      1. de Cristo, o preservador do universo
  • carregar, i.e., suportar, agüentar o rigor de algo, agüentar pacientemente a conduta de alguém, poupar alguém (abster-se de punição ou destruição)
  • trazer, levar a, entregar
    1. mudar para, adotar
    2. comunicar por anúncio, anunciar
    3. causar, i.e., gerar, produzir; apresentar num discurso
    4. conduzir, guiar

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀποκάλυψις


    (G602)
    apokálypsis (ap-ok-al'-oop-sis)

    602 αποκαλυψις apokalupsis

    de 601; TDNT - 3:563,405; n f

    1. ato de tornar descoberto, exposto
    2. uma revelação de verdade, instrução
      1. concernente a coisas antes desconhecidas
      2. usado de eventos nos quais coisas, estados ou pessoas até agora não presentes na mente das pessoas se tornam parte da sua realidade
    3. manifestações, aparecimento

    I Pedro 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Como filhos da obediência, não vos conformando com as anteriores concupiscências existindo dentro de vossa ignorância,
    I Pedro 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1939
    epithymía
    ἐπιθυμία
    desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria
    (desires)
    Substantivo - nominativo Feminino no Plural
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4386
    próteron
    πρότερον
    antes, prévio
    (before)
    Adjetivo - neutro acusativo singular - comparativo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G4964
    syschēmatízō
    συσχηματίζω
    freio
    (and my bridle)
    Substantivo
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G52
    ágnoia
    ἄγνοια
    falta de conhecimento, ignorância
    (ignorance)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5218
    hypakoḗ
    ὑπακοή
    obediência, complacência, submissão
    (obedience)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιθυμία


    (G1939)
    epithymía (ep-ee-thoo-mee'-ah)

    1939 επιθυμια epithumia

    de 1937; TDNT - 3:168,339; n f

    1. desejo, anelo, anseio, desejo pelo que é proibido, luxúria

    Sinônimos ver verbete 5845 e 5906


    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρότερον


    (G4386)
    próteron (prot'-er-on)

    4386 προτερον proteron

    neutro de 4387 como advérbio (com ou sem o art.); adj

    1. antes, prévio
      1. de tempo, anterior

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    συσχηματίζω


    (G4964)
    syschēmatízō (soos-khay-mat-id'-zo)

    4964 συσχηματιζω suschematizo

    de 4862 e um derivado de 4976; v

    1. conformar-se (i.e., mente e caráter de alguém) ao padrão de outro, (moldar-se de acordo com)

    Sinônimos ver verbete 5873


    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἄγνοια


    (G52)
    ágnoia (ag'-noy-ah)

    52 αγνοια agnoia

    de 50; TDNT 1:116,18; n f

    1. falta de conhecimento, ignorância
      1. das coisas divinas
      2. cegueira moral

    ὑπακοή


    (G5218)
    hypakoḗ (hoop-ak-o-ay')

    5218 υπακοη hupakoe

    de 5219; TDNT - 1:224,34; n f

    obediência, complacência, submissão

    obediência em resposta aos conselhos de alguém, obediência demonstrada na observação dos princípios do cristianismo


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    I Pedro 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas, conforme Aquele (Deus) vos havendo chamado é santo, também vós mesmos, santos em toda a vossa conversação- e- maneira- de- viver ①, sede vós;
    I Pedro 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2564
    kaléō
    καλέω
    chamar
    (you will call)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G391
    anastrophḗ
    ἀναστροφή
    [sua] conduta
    ([your] conduct)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καλέω


    (G2564)
    kaléō (kal-eh'-o)

    2564 καλεω kaleo

    semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

    1. chamar
      1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
      2. convidar
    2. chamar, i.e., chamar pelo nome
      1. dar nome a
        1. receber o nome de
        2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
      2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
      3. saudar alguém pelo nome

    Sinônimos ver verbete 5823


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναστροφή


    (G391)
    anastrophḗ (an-as-trof-ay')

    391 αναστροφη anastrophe

    de 390; TDNT - 7:715,1093; n f

    1. modo de vida, conduta, comportamento, postura

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Pedro 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

     1621, porque, Eu (Deus), santo sou." Lv 19:2">Porquanto tem sido escrito: "Santos sede 1621, porque, Eu (Deus), santo sou." Lv 19:2
    I Pedro 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1125
    gráphō
    γράφω
    Foi escrito
    (it has been written)
    Verbo - Pretérito Perfeito ou passivo - 3ª pessoa do singular
    G1360
    dióti
    διότι
    cisterna, fonte
    (from a cistern)
    Substantivo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G40
    hágios
    ἅγιος
    Abimeleque
    (Abimelech)
    Substantivo


    γράφω


    (G1125)
    gráphō (graf'-o)

    1125 γραφω grapho

    palavra primária; TDNT - 1:742,128; v

    1. escrever, com referência à forma das letras
      1. delinear (ou formar) letras numa tabuleta, pergaminho, papel, ou outro material
    2. escrever, com referência ao conteúdo do escrito
      1. expressar em caracteres escritos
      2. comprometer-se a escrever (coisas que não podem ser esquecidas), anotar, registrar
      3. usado em referência àquelas coisas que estão escritas nos livros sagrados (do AT)
      4. escrever para alguém, i.e. dar informação ou instruções por escrito (em uma carta)
    3. preencher com a escrita
    4. esboçar através da escrita, compor

    διότι


    (G1360)
    dióti (dee-ot'-ee)

    1360 διοτι dioti

    de 1223 e 3754; conj

    1. por causa de, porque
    2. pois

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    ἅγιος


    (G40)
    hágios (hag'-ee-os)

    40 αγιος hagios

    de hagos (uma coisa grande, sublime) [cf 53, 2282]; TDNT 1:88,14; adj

    1. algo muito santo; um santo

    Sinônimos ver verbete 5878


    I Pedro 1: 17 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, se por Pai invocais Aquele (Deus) que, sem preferência por pessoas, está julgando segundo à obra de cada um, em temor o tempo da vossa peregrinação passai aqui,
    I Pedro 1: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1538
    hékastos
    ἕκαστος
    cabeça, eleição, crânio
    (for every man)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1941
    epikaléomai
    ἐπικαλέομαι
    um levita na época de Esdras e Neemias
    (Hodijah)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2919
    krínō
    κρίνω
    separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    (to sue)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo passivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G390
    anastréphō
    ἀναστρέφω
    virar de pernas pro ar, virar
    (having returned)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
    G3940
    paroikía
    παροικία
    morar próximo ou com alguém
    (visit)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5401
    phóbos
    φόβος
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G678
    aprosōpolḗptōs
    ἀπροσωπολήπτως
    lateral, canto, principal
    (the nobles)
    Substantivo


    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    ἕκαστος


    (G1538)
    hékastos (hek'-as-tos)

    1538 εκαστος hekastos

    como se um superlativo de hekas (longe); adj

    1. cada, todo

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπικαλέομαι


    (G1941)
    epikaléomai (ep-ee-kal-eh'-om-ahee)

    1941 επικαλεομαι epikaleomai

    voz média de 1909 e 2564; TDNT - 3:496,*; v

    1. colocar um nome em, dar um sobrenome
      1. deixar-se dar um sobrenome
    2. receber o sobrenome de outra pessoa
    3. depositar algo sobre alguém
      1. clamar sobre ou contra alguém; criticar
      2. atribuir algo a alguém como um crime ou repreensão; incriminar ou repreender
      3. intimar alguém por causa de alguma acusação, processar alguém por um crime
      4. responsabilizar alguém por, acusar alguém de
    4. invocar
      1. requerer para si mesmo, em favor de si mesmo
        1. alguém como um auxiliar
        2. como minha testemunha
        3. como meu juíz
        4. recorrer
    5. invocar pelo ato de pronunciar o nome de Jeová
      1. expressão que encontra a sua explicação no fato de que orações dirigidas a Deus normalmente começam com uma invocação do nome divino

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κρίνω


    (G2919)
    krínō (kree'-no)

    2919 κρινω krino

    talvez uma palavra primitiva; TDNT - 3:921,469; v

    1. separar, colocar separadamente, selecionar, escolher
    2. aprovar, estimar, preferir
    3. ser de opinião, julgar, pensar
    4. determinar, resolver, decretar
    5. julgar
      1. pronunciar uma opinião relativa ao certo e errado
        1. ser julgado, i.e., ser chamado à julgamento para que o caso possa ser examinado e julgado
      2. julgar, sujeitar à censura
        1. daqueles que atuam como juízes ou árbitros em assuntos da vida comum, ou emitem julgamento sobre as obras e palavras de outros
    6. reinar, governar
      1. presidir com o poder de emitir decisões judiciais, porque julgar era a prerrogativa dos reis e governadores
    7. contender juntos, de guerreiros ou combatentes
      1. disputar
      2. num sentido forense
        1. recorrer à lei, processar judicialmente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ἀναστρέφω


    (G390)
    anastréphō (an-as-tref'-o)

    390 αναστρεφω anastrepho

    de 303 e 4762; TDNT - 7:715,1093; v

    1. virar de pernas pro ar, virar
    2. voltar
    3. mover-se para lá e pra cá, girar em torno de si mesmo, permanecer por pouco tempo residindo em um lugar
    4. metáf. conduzir a si mesmo, comportar-se, viver

    παροικία


    (G3940)
    paroikía (par-oy-kee'-ah)

    3940 παροικια paroikia

    de 3941; TDNT - 5:841,788; n f

    morar próximo ou com alguém

    estadia por pouco tempo, habitar num terra estranha

    metáf. a vida do ser humano aqui na terra é semelhante a uma residência temporária


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φόβος


    (G5401)
    phóbos (fob'-os)

    5401 φοβος phobos

    da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

    1. medo, temor, terror
      1. aquilo que espalha medo

        reverência ao próprio marido


    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    ἀπροσωπολήπτως


    (G678)
    aprosōpolḗptōs (ap-ros-o-pol-ape'-tos)

    678 απροσωπολημπτως aprosopoleptos

    de um composto de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de um suposto composto de 4383 e 2983, [cf 4381]; TDNT - 6:779,950; adv

    1. sem acepção de pessoas, imparcial

    I Pedro 1: 18 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tendo sabido que não com coisas corruptíveis (como prata ou ouro) fostes resgatados para- fora- da vossa vã conversação- e- maneira- de- viver ① (a qual vos foi entregue- pelos- vossos- pais),
    I Pedro 1: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G3084
    lytróō
    λυτρόω
    libertar pelo pagamento de resgate
    (to redeem)
    Verbo - presente infinitivo intermediário
    G3152
    mátaios
    μάταιος
    privado de força, verdade, sucesso, resultado
    (vanities)
    Adjetivo - Genitivo Neutro no Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G391
    anastrophḗ
    ἀναστροφή
    [sua] conduta
    ([your] conduct)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3970
    patroparádotos
    πατροπαράδοτος
    ()
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5349
    phthartós
    φθαρτός
    ()
    G5553
    chrysíon
    χρυσίον
    rochedo, penhasco, rocha
    (the rock)
    Substantivo
    G694
    argýrion
    ἀργύριον
    prata
    (money)
    Substantivo - neutro acusativo singular


    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    λυτρόω


    (G3084)
    lytróō (loo-tro'-o)

    3084 λυτροω lutroo

    de 3083; TDNT - 4:349,543; v

    1. libertar pelo pagamento de resgate
    2. redimir, liberar através do pagamento de resgate
      1. liberar
      2. tornar-se livre pelo pagamento de um resgate
      3. redimir
      4. livrar: de qualquer tipo de maldade, interno e externo

    μάταιος


    (G3152)
    mátaios (mat'-ah-yos)

    3152 ματαιος mataios

    da raiz de 3155; TDNT - 4:519,571; adj

    privado de força, verdade, sucesso, resultado

    inútil, sem propósito



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    ἀναστροφή


    (G391)
    anastrophḗ (an-as-trof-ay')

    391 αναστροφη anastrophe

    de 390; TDNT - 7:715,1093; n f

    1. modo de vida, conduta, comportamento, postura

    πατροπαράδοτος


    (G3970)
    patroparádotos (pat-rop-ar-ad'-ot-os)

    3970 πατροπαραδοτος patroparadotos

    de 3962 e um derivado de 3860 (no sentido de transmitir ou legar); adj

    1. transmitido pelos pais ou antepassados

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φθαρτός


    (G5349)
    phthartós (fthar-tos')

    5349 φθαρτος phthartos

    de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. corruptível, que perece

    χρυσίον


    (G5553)
    chrysíon (khroo-see'-on)

    5553 χρυσιον chrusion

    diminutivo de 5557; n n

    1. ouro, tanto aquele que se encontra na natureza como aquele que é extraído
    2. aquele que foi fundido ou forjado
      1. de uma moeda de ouro
      2. de ornamentos dourados
      3. de coisas preciosas feitas de ouro

    ἀργύριον


    (G694)
    argýrion (ar-goo'-ree-on)

    694 αργυριον argurion

    neutro de um suposto derivado de 696; n n

    1. prata
    2. dinheiro
    3. uma moeda de prata, pedaço de prata, moeda hebraica antiga de prata

    I Pedro 1: 19 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas (fostes resgatados) com o precioso sangue de o Cristo, como de um cordeiro sem- manchas- ou- falhas e incontaminado, o sangue de o Cristo;
    I Pedro 1: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G129
    haîma
    αἷμα
    sangue
    (blood)
    Substantivo - neutro neutro no Singular
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G286
    amnós
    ἀμνός
    pai de Josafá, cronista de Davi
    (of Ahilud [was])
    Substantivo
    G299
    ámōmos
    ἄμωμος
    sem defeito
    (blameless)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G5093
    tímios
    τίμιος
    de grande valor, precioso
    (honored)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G784
    áspilos
    ἄσπιλος
    fogo
    (burning)
    Substantivo


    αἷμα


    (G129)
    haîma (hah'-ee-mah)

    129 αιμα haima

    de derivação incerta; TDNT - 1:172,26; n m

    1. sangue
      1. de homem ou animais
      2. refere-se à sede da vida
      3. daquelas coisas que se assemelham a sangue, suco de uva
    2. derramamento de sangue, ser espalhado pela violência, morte violenta, assassinato

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ἀμνός


    (G286)
    amnós (am-nos')

    286 αμνος amnos

    aparentemente uma palavra primária; TDNT - 1:338,54; n m

    1. cordeiro

    ἄμωμος


    (G299)
    ámōmos (am'-o-mos)

    299 αμωμος amomos

    de 1 (como partícula negativa) e 3470; TDNT - 4:830,619; adj

    1. sem defeito
      1. como um sacrifício sem mancha ou defeito
    2. moralmente: sem defeito, perfeito, irrepreensível

    Sinônimos ver verbete 5887


    τίμιος


    (G5093)
    tímios (tim'-ee-os)

    5093 τιμιος timios que inclue o comparativo τιμιωτερος timioteros e o superlativo τιμιωτατος timiotatos de 5092; adj

    de grande valor, precioso

    mantido em honra, estimado, especialmente querido


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἄσπιλος


    (G784)
    áspilos (as'-pee-los)

    784 ασπιλος aspilos

    de 1 (como partícula negativa) e 4695; TDNT - 1:502,85; adj

    1. limpo
    2. metáf.
      1. livre de censura, impecável
      2. livre de vício, puro

    I Pedro 1: 20 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tendo Ele (o Cristo), em verdade, sido preconhecido ① antes da fundação do mundo, mas havendo Ele sido feito manifesto nestes últimos tempos por- amor- a vós outros,
    I Pedro 1: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2078
    éschatos
    ἔσχατος
    um dos dois reis de Midiã que comandaram a grande invasão da Palestina e finalmente
    (Zebah)
    Substantivo
    G2602
    katabolḗ
    καταβολή
    geada, inundação, granizo (significado incerto)
    (with frost)
    Substantivo
    G2889
    kósmos
    κόσμος
    puro, limpo
    (clean)
    Adjetivo
    G3303
    mén
    μέν
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G4267
    proginṓskō
    προγινώσκω
    estrangulamento, sufocamento
    (strangling)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ἔσχατος


    (G2078)
    éschatos (es'-khat-os)

    2078 εσχατως eschatos

    superlativo, provavelmente de 2192 (no sentido de contigüidade); TDNT - 2:697,264; adj

    1. extremo
      1. último no tempo ou no lugar
      2. último numa série de lugares
      3. último numa suceção temporal
    2. último
      1. último, referindo-se ao tempo
      2. referente a espaço, a parte extrema, o fim, da terra
      3. de posição, grau de valor, último, i.e., inferior

    καταβολή


    (G2602)
    katabolḗ (kat-ab-ol-ay')

    2602 καταβολη katabole

    de 2598; TDNT - 3:620,418; n f

    1. lançamento
      1. a injeção ou o depósito do sêmen viril no útero
      2. da semente de plantas e animais

        fundamento (lançamento de uma fundação)


    κόσμος


    (G2889)
    kósmos (kos'-mos)

    2889 κοσμος kosmos

    provavelmente da raiz de 2865; TDNT - 3:868,459; n m

    1. uma organização ou constituição apta e harmoniosa, ordem, governo
    2. ornamento, decoração, adorno, i.e., o arranjo das estrelas, ’as hostes celestiais’ como o ornamento dos céus. 1Pe 3:3
    3. mundo, universo
    4. o círculo da terra, a terra
    5. os habitantes da terra, homens, a família humana
    6. a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo
    7. afazeres mundanos, conjunto das coisas terrenas
      1. totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
    8. qualquer conjunto ou coleção geral de particulares de qualquer tipo
      1. os gentios em contraste com os judeus (Rm 11:12 etc)
      2. dos crentes unicamente, Jo 1:29; 3.16; 3.17; 6.33; 12.47; 1Co 4:9; 2Co 5:19

    Sinônimos ver verbete 5921


    μέν


    (G3303)
    mén (men)

    3303 μεν men

    partícula primária; partícula

    1. verdadeiramente, certamente, seguramente, de fato


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    προγινώσκω


    (G4267)
    proginṓskō (prog-in-oce'-ko)

    4267 προγινοσκω proginosko

    de 4253 e 1097; TDNT - 1:715,119; v

    1. ter conhecimento de antemão
    2. prever
      1. daqueles que Deus elegeu para a salvação

        predestinar


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    I Pedro 1: 21 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aqueles que, através dEle (Jesus), estais crendo para dentro de Deus (Aquele (Deus) havendo-O ressuscitado para- fora- de- entre os mortos, e glória Lhe havendo dado), de modo à vossa fé e esperança serem para dentro de Deus.
    I Pedro 1: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1325
    dídōmi
    δίδωμι
    bato, uma unidade de medida para líquidos, com cerca de 40 litros, igual ao efa que é a
    (baths)
    Substantivo
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1453
    egeírō
    ἐγείρω
    despertar, fazer levantar
    (having been awoken)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3498
    nekrós
    νεκρός
    ser deixado, sobrar, restar, deixar
    (the remainder)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    δίδωμι


    (G1325)
    dídōmi (did'-o-mee)

    1325 διδωμι didomi

    forma prolongada de um verbo primário (que é usado com uma alternativa em muitos dos tempos); TDNT - 2:166,166; v

    1. dar
    2. dar algo a alguém
      1. dar algo a alguém de livre e espontânea vontade, para sua vantagem
        1. dar um presente
      2. conceder, dar a alguém que pede, deixar com que tenha
      3. suprir, fornecer as coisas necessárias
      4. dar, entregar
        1. estender, oferecer, apresentar
        2. de um escrito
        3. entregar aos cuidados de alguém, confiar
          1. algo para ser administrado
          2. dar ou entregar para alguém algo para ser religiosamente observado
      5. dar o que é dever ou obrigatório, pagar: salários ou recompensa
      6. fornecer, doar
    3. dar
      1. causar, ser profuso, esbanjador, doar-se a si mesmo
        1. dar, distribuir com abundância
      2. designar para um ofício
      3. causar sair, entregar, i.e. como o mar, a morte e o inferno devolvem o morto que foi engolido ou recebido por eles
      4. dar-se a alguém como se pertencesse a ele
        1. como um objeto do seu cuidado salvador
        2. dar-se a alguém, segui-lo como um líder ou mestre
        3. dar-se a alguém para cuidar de seus interesses
        4. dar-se a alguém a quem já se pertencia, retornar
    4. conceder ou permitir a alguém
      1. comissionar

    Sinônimos ver verbete 5836


    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐγείρω


    (G1453)
    egeírō (eg-i'-ro)

    1453 εγειρω egeiro

    provavelmente semelhante a raíz de 58 (pela idéia de estar em controle das próprias faculdades); TDNT - 2:333,195; v

    1. despertar, fazer levantar
      1. despertar do sono, acordar
      2. despertar do sono da morte, chamar de volta da morte para a vida
      3. fazer levantar de um assento ou cama etc.
      4. levantar, produzir, fazer aparecer
        1. fazer aparecer, trazer diante do público
        2. levantar-se, insurgir-se contra alguém,
        3. levantar i.e. fazer nascer
        4. de construções, levantar, construir, erigir

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    νεκρός


    (G3498)
    nekrós (nek-ros')

    3498 νεκρος nekros

    aparentemente de uma palavra primária nekus (cadáver); TDNT - 4:892,627; adj

    1. propriamente
      1. aquele que deu o seu último suspiro, sem vida
      2. falecido, morto, alguém de quem a alma esta no céu ou inferno
      3. destituído de vida, sem vida, inanimado
    2. metáf.
      1. espiritualmente morto
        1. destituído de vida que reconhece e é devotada a Deus, porque entreguou-se a transgressões e pecados
        2. inativo com respeito as feitos justos
      2. destituído de força ou poder, inativo, inoperante


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Pedro 1: 22 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Uma vez as vossas almas tendo vós purificado na obediência à verdade, através de o Espírito 1622 (Santo), para o não fingido amor- característico- de- irmãos, então, provenientes- de- dentro- de coração puro, cada um (de vós) a (cada um de todos) os outros (irmãos), amai-vos ardentemente;
    I Pedro 1: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1619
    ektenōs
    ἐκτενῶς
    um dos heróis do exército de Davi n pr loc
    (a Gareb)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G240
    allḗlōn
    ἀλλήλων
    um outro
    (one another)
    Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
    G25
    agapáō
    ἀγαπάω
    com respeito às pessoas
    (You shall love)
    Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
    G2513
    katharós
    καθαρός
    porção, parcela
    (the smooth part)
    Substantivo
    G2588
    kardía
    καρδία
    coração
    (in heart)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G48
    hagnízō
    ἁγνίζω
    um rubenita, filho de Eliabe no êxodo
    (and Abiram)
    Substantivo
    G505
    anypókritos
    ἀνυπόκριτος
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    G5218
    hypakoḗ
    ὑπακοή
    obediência, complacência, submissão
    (obedience)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5360
    philadelphía
    φιλαδελφία
    vingança
    (full)
    Substantivo
    G5590
    psychḗ
    ψυχή
    ficar tempestuoso, enfurecer
    (and was very troubled)
    Verbo


    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐκτενῶς


    (G1619)
    ektenōs (ek-ten-oce')

    1619 εκτενως ektenos

    de 1618; adv

    1. seriamente, fervorosamente, intensamente de um verbo que significa “estender a mão.”, assim significa ser estendido — sério, resoluto, tenso.

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἀλλήλων


    (G240)
    allḗlōn (al-lay'-lone)

    240 αλληλων allelon

    gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

    1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

    ἀγαπάω


    (G25)
    agapáō (ag-ap-ah'-o)

    25 αγαπαω agapao

    Talvez de agan (muito) [ou cf 5689 עגב]; TDNT 1:21,5; v

    1. com respeito às pessoas
      1. receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente
    2. com respeito às coisas
      1. estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas

    Sinônimos ver verbete 5914


    καθαρός


    (G2513)
    katharós (kath-ar-os')

    2513 καθαρος katharos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj

    1. limpo, puro
      1. fisicamente
        1. purificado pelo fogo
        2. numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
      2. num sentido levítico
        1. limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
      3. eticamente
        1. livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
        2. livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
        3. sem culpa, inocente
        4. limpo de culpa de algo

    Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


    καρδία


    (G2588)
    kardía (kar-dee'-ah)

    2588 καρδια kardia

    forma prolongada da palavra primária kar (Latim, cor “coração”); TDNT - 3:605,415; n f

    1. coração
      1. aquele orgão do corpo do animal que é o centro da circulação do sangue, e por isso foi considerado como o assento da vida física
      2. denota o centro de toda a vida física e espiritual

      1. o vigor e o sentido da vida física
      2. o centro e lugar da vida espiritual
        1. a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços
        2. do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência
        3. da vontade e caráter
        4. da alma na medida em que é afetada de um modo ruim ou bom, ou da alma como o lugar das sensibilidades, afeições, emoções, desejos, apetites, paixões
      3. do meio ou da parte central ou interna de algo, ainda que seja inanimado


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    ἁγνίζω


    (G48)
    hagnízō (hag-nid'-zo)

    48 αγνιζω hagnizo

    de 53; TDNT 1:123,19; v

    1. cerimonialmente
      1. tornar puro, purificar, limpar
    2. moralmente

    ἀνυπόκριτος


    (G505)
    anypókritos (an-oo-pok'-ree-tos)

    505 ανυποκριτος anupokritos

    de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 5271; TDNT - 8:570,1235; adj

    1. não fingido, franco, sincero

    ὑπακοή


    (G5218)
    hypakoḗ (hoop-ak-o-ay')

    5218 υπακοη hupakoe

    de 5219; TDNT - 1:224,34; n f

    obediência, complacência, submissão

    obediência em resposta aos conselhos de alguém, obediência demonstrada na observação dos princípios do cristianismo


    φιλαδελφία


    (G5360)
    philadelphía (fil-ad-el-fee'-ah)

    5360 φιλαδελφια philadelphia

    de 5361; TDNT - 1:144,22; n f

    amor de irmãos ou irmãs, amor fraterno

    no NT, o amor que cristãos cultivam uns pelos outros como irmãos


    ψυχή


    (G5590)
    psychḗ (psoo-khay')

    5590 ψυχη psuche

    de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

    1. respiração
      1. fôlego da vida
        1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
          1. de animais
          2. de pessoas
      2. vida
      3. aquilo no qual há vida
        1. ser vivo, alma vivente
    2. alma
      1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
      2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
      3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

    I Pedro 1: 23 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Sendo de novo gerados (não provenientes- de- dentro- de semente corruptível, mas provenientes- de- dentro- da semente incorruptível) por- operação- de a Palavra ① de Deus, a Qual (Palavra) está vivendo e permanecendo para o sempre.
    I Pedro 1: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2198
    záō
    ζάω
    viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    (shall live)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G313
    anagennáō
    ἀναγεννάω
    regenerar, renascer, nascer de novo
    (having begotten again)
    Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino singular
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G4701
    sporá
    σπορά
    ()
    G5349
    phthartós
    φθαρτός
    ()
    G862
    áphthartos
    ἄφθαρτος
    incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
    (imperishable)
    Adjetivo - neutro acusativo singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ζάω


    (G2198)
    záō (dzah'-o)

    2198 ζαω zao

    um verbo primário; TDNT - 2:832,290; v

    1. viver, respirar, estar entre os vivos (não inanimado, não morto)
    2. gozar de vida real
      1. ter vida verdadeira
      2. ser ativo, abençoado, eterno no reino de Deus
    3. viver i.e. passar a vida, no modo de viver e de agir
      1. de mortais ou caráter
    4. água viva, que tem poder vital em si mesma e aplica suas qualidades à alma
    5. metáf. estar em pleno vigor
      1. ser novo, forte, eficiente,
      2. como adj. ativo, potente, eficaz

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.


    ἀναγεννάω


    (G313)
    anagennáō (an-ag-en-nah'-o)

    313 αναγενναω anagennao

    de 303 e 1080; TDNT - 1:673,114; v

    1. regenerar, renascer, nascer de novo
    2. metáf. ter passado por uma transformação da mente, que leva a uma nova vida que procura conformar-se à vontade de Deus

    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém


    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    σπορά


    (G4701)
    sporá (spor-ah')

    4701 σπορα spora

    de 4687; TDNT - 7:536,1065; n f

    1. semente

    φθαρτός


    (G5349)
    phthartós (fthar-tos')

    5349 φθαρτος phthartos

    de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. corruptível, que perece

    ἄφθαρτος


    (G862)
    áphthartos (af'-thar-tos)

    862 αφθαρτος aphthartos

    de 1 (como partícula negativa) e um derivado de 5351; TDNT - 9:93,1259; adj

    1. incorruptível, não sujeito à corrupção ou decadência, imperecível
      1. de coisas
    2. imortal
      1. do que morreu mas ressuscitou

    Sinônimos ver verbete 5886


    I Pedro 1: 24 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque toda carne é como erva, e toda a glória de homem é como a flor de erva. Murchou- secou a erva, e a sua flor caiu para longe,
    I Pedro 1: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1360
    dióti
    διότι
    cisterna, fonte
    (from a cistern)
    Substantivo
    G1391
    dóxa
    δόξα
    uma cidade levítica de Benjamim, atual ’El-Jib’, que se localiza a 8 quilômentros (ou 5
    (of Gibeon)
    Substantivo
    G1601
    ekpíptō
    ἐκπίπτω
    cair fora de, cair de, desmoronar
    (fell off)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 3ª pessoa do plural
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3583
    xēraínō
    ξηραίνω
    fazer seco, secar, murchar
    (were dried up)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G438
    ánthos
    ἄνθος
    cidade em Naftali
    (from Allon)
    Substantivo
    G4561
    sárx
    σάρξ
    carne
    (flesh)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G5528
    chórtos
    χόρτος
    ser insensato, ser um néscio
    (done foolishly)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διότι


    (G1360)
    dióti (dee-ot'-ee)

    1360 διοτι dioti

    de 1223 e 3754; conj

    1. por causa de, porque
    2. pois

    δόξα


    (G1391)
    dóxa (dox'-ah)

    1391 δοξα doxa

    da raíz de 1380; TDNT - 2:233,178; n f

    1. opinião, julgamento, ponto de vista
    2. opinião, estimativa, seja boa ou ruim, a respeito de alguém
      1. no NT sempre opinião positiva a respeito de alguém, que resulta em louvor, honra, e glória
    3. esplendor, brilho
      1. da lua, sol, estrelas
      2. magnificência, excelência, preeminência, dignidade, graça
      3. majestade
        1. algo que pertence a Deus
        2. a majestade real que pertence a Ele como supremo governador, majestade no sentido da perfeição absoluta da divindade
        3. algo que pertence a Cristo
          1. a majestade real do Messias
          2. o interior absolutamente perfeito ou a excelência pessoal de Cristo; a majestade
        4. dos anjos
          1. como transparece na sua aparência brilhante exterior
    4. a mais gloriosa condição, estado de exaltação
      1. da mesma condição de Deus Pai no céu, para a qual Cristo foi elevado depois de ter concluído sua obra na terra
      2. a condição de gloriosa bem-aventurança à qual os cristãos verdadeiros entrarão depois do retorno do seu Salvador do céu

    ἐκπίπτω


    (G1601)
    ekpíptō (ek-pip'-to)

    1601 εκπιπτω ekpipto

    de 1537 e 4098; TDNT - 6:167,846; v

    1. cair fora de, cair de, desmoronar
    2. metáf.
      1. cair de algo, perdê-lo
      2. perecer, cair
        1. cair de um lugar onde não se pode permanecer
        2. cair de um posição
        3. cair sem forças, cair no chão, estar sem vigor
          1. da promessa divina de salvação

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    ξηραίνω


    (G3583)
    xēraínō (xay-rah'-ee-no)

    3583 ξηραινω xeraino

    de 3584; v

    1. fazer seco, secar, murchar
    2. tornar seco, ser seco, estar murcho
      1. de plantas
      2. do amadurecimento de safras
      3. de fluidos
      4. dos membros do corpo

        definhar, consumir-se, i.e., uma mão murcha



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ἄνθος


    (G438)
    ánthos (anth'-os)

    438 ανθος anthos

    um palavra primária; n n

    1. flor

    σάρξ


    (G4561)
    sárx (sarx)

    4561 σαρξ sarx

    provavelmente da mesma raiz de 4563; TDNT - 7:98,1000; n f

    1. carne (substância terna do corpo vivo, que cobre os ossos e é permeada com sangue) tanto de seres humanos como de animais
    2. corpo
      1. corpo de uma pessoa
      2. usado da origem natural ou física, geração ou afinidade
        1. nascido por geração natural
      3. natureza sensual do homem, “a natureza animal”
        1. sem nenhuma sugestão de depravação
        2. natureza animal com desejo ardente que incita a pecar
        3. natureza física das pessoas, sujeita ao sofrimento

          criatura viva (por possuir um corpo de carne), seja ser humano ou animal

          a carne, denotando simplesmente a natureza humana, a natureza terrena dos seres humanos separada da influência divina, e por esta razão inclinada ao pecado e oposta a Deus


    χόρτος


    (G5528)
    chórtos (khor'-tos)

    5528 χορτος chortos

    aparentemente, palavra primária; n m

    1. lugar onde a grama cresce e animais pastam
    2. grama, pastagem, feno, alimento para animais
      1. de verdes pastos
      2. de plantações em crescimento

    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    I Pedro 1: 25 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Palavra, porém, de o Senhor (Jesus), permanece para o sempre. Ora, esta é a Palavra, aquela havendo sido pregada- pelas- boas- novas (o evangelho) a vós outros. Is 40:6-8
    I Pedro 1: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    64 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1519
    eis
    εἰς
    (A
    (disputed)
    Verbo
    G165
    aiṓn
    αἰών
    para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    (ages)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2097
    euangelízō
    εὐαγγελίζω
    Esse
    (this)
    Pronome
    G2962
    kýrios
    κύριος
    antes
    (before)
    Prepostos
    G3306
    ménō
    μένω
    respirar, ofegar, arfar
    ([that] mourns herself)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4487
    rhēma
    ῥῆμα
    contar, calcular, numerar, designar, falar, indicar, preparar
    (number)
    Verbo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἰς


    (G1519)
    eis (ice)

    1519 εις eis

    preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

    1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

    αἰών


    (G165)
    aiṓn (ahee-ohn')

    165 αιων aion

    do mesmo que 104; TDNT - 1:197,31; n m

    1. para sempre, uma idade ininterrupta, tempo perpétuo, eternidade
    2. os mundos, universo
    3. período de tempo, idade, geração

    Sinônimos ver verbete 5921


    εὐαγγελίζω


    (G2097)
    euangelízō (yoo-ang-ghel-id'-zo)

    2097 ευαγγελιζω euaggelizo

    de 2095 e 32; TDNT - 2:707,*; v

    1. trazer boas notícias, anunciar boas novas
      1. usado no AT para qualquer tipo de boas notícias
        1. de jubilosas notícias da bondade de Deus, em particular, das bênçãos messiânicas
      2. usado no NT especialmente de boas novas a respeito da vinda do reino de Deus, e da salvação que pode ser obtida nele através de Cristo, e do conteúdo desta salvação
      3. boas notícias anunciadas a alguém, alguém que tem boas notícias proclamadas a ele
      4. proclamar boas notícias
        1. instruir (pessoas) a respeito das coisas que pertencem à salvação cristã

    κύριος


    (G2962)
    kýrios (koo'-ree-os)

    2962 κυριος kurios

    de kuros (supremacia); TDNT - 3:1039,486; n m

    1. aquele a quem uma pessoa ou coisas pertence, sobre o qual ele tem o poder de decisão; mestre, senhor
      1. o que possue e dispõe de algo
        1. proprietário; alguém que tem o controle da pessoa, o mestre
        2. no estado: o soberano, príncipe, chefe, o imperador romano
      2. é um título de honra, que expressa respeito e reverência e com o qual servos tratavam seus senhores
      3. título dado: a Deus, ao Messias

    Sinônimos ver verbete 5830


    μένω


    (G3306)
    ménō (men'-o)

    3306 μενω meno

    palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

    1. permanecer, ficar
      1. em referência a lugar
        1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
        2. não partir
          1. continuar a estar presente
          2. ser sustentado, mantido, continuamente
      2. em referência ao tempo
        1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
          1. de pessoas, sobreviver, viver
      3. em referência a estado ou condição
        1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

          esperar por, estar à espera de alguém



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ῥῆμα


    (G4487)
    rhēma (hray'-mah)

    4487 ρημα rhema

    de 4483; TDNT - 4:69,505; n n

    1. aquilo que é ou foi proferido por viva voz, algo falado, palavra
      1. qualquer som produzido pela voz e que tem sentido definido
      2. fala, discurso
        1. o que alguém falou
      3. uma série de palavras reunidas em uma sentença (uma declaração da mente de alguém feita em palavras)
        1. expressão vocal
        2. qualquer dito em forma de mensagem, narrativa
          1. de acordo com alguma ocorrência
    2. assunto do discurso, objeto sobre o qual se fala
      1. na medida em que é um assunto de narração
      2. na medida em que é um assunto de comando
      3. assunto em disputa, caso em lei

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu