Enciclopédia de Tito 1:1-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

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Versão Versículo
ARA Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade,
ARC PAULO, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
TB Paulo, servo de Deus, apóstolo de Jesus Cristo segundo a fé dos escolhidos de Deus e o pleno conhecimento da verdade que é segundo a piedade,
BGB Παῦλος δοῦλος θεοῦ, ἀπόστολος δὲ Ἰησοῦ Χριστοῦ κατὰ πίστιν ἐκλεκτῶν θεοῦ καὶ ἐπίγνωσιν ἀληθείας τῆς κατ’ εὐσέβειαν
BKJ Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade,
LTT Paulo, um escravo de Deus e um apóstolo de Jesus Cristo conforme a fé dos eleitos de Deus e conforme o pleno- conhecimento de a Verdade que é segundo a dedicação- no- seguir- a- Deus,
BJ2 Paulo, servo de Deus, apóstolo de Jesus Cristo para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade conforme a piedade,
VULG Paulus servus Dei, Apostolus autem Jesu Christi secundum fidem electorum Dei, et agnitionem veritatis, quæ secundum pietatem est

tt 1: 2

Versão Versículo
ARA na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos
ARC Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos:
TB na esperança da vida eterna, que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos,
BGB ἐπ’ ἐλπίδι ζωῆς αἰωνίου, ἣν ἐπηγγείλατο ὁ ἀψευδὴς θεὸς πρὸ χρόνων αἰωνίων
BKJ em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes do começo do mundo,
LTT (Apoiado) sobre a esperança da vida eterna (a qual prometeu Aquele que não pode mentir 1507, Deus, antes dos tempos dos séculos,
BJ2 na esperança da vida eterna prometida antes dos tempos eternos pelo Deus que não mente,
VULG in spem vitæ æternæ, quam promisit qui non mentitur, Deus, ante tempora sæcularia :

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Versão Versículo
ARA e, em tempos devidos, manifestou a sua palavra mediante a pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador,
ARC Mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;
TB mas, em seus tempos, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o preceito de Deus, nosso Salvador,
BGB ἐφανέρωσεν δὲ καιροῖς ἰδίοις, τὸν λόγον αὐτοῦ ἐν κηρύγματι ὃ ἐπιστεύθην ἐγὼ κατ’ ἐπιταγὴν τοῦ σωτῆρος ἡμῶν θεοῦ,
BKJ mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador.
LTT mas a manifestou ao Seu ① próprio tempo), ① comp. 1Ti 2:6; 6:15. a saber, a Sua Palavra ① na pregação, da qual (pregação) eu fui encarregado- confiado, segundo o mandamento do nosso Salvador, Deus 1508;
BJ2 e que, no tempo próprio, manifestou sua palavra por meio da proclamação de que fui encarregado por ordem de Deus, nosso Salvador,
VULG manifestavit autem temporibus suis verbum suum in prædicatione, quæ credita est mihi secundum præceptum Salvatoris nostri Dei :

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Versão Versículo
ARA a Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador.
ARC A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum, graça, misericórdia, e paz da parte de Deus Pai, e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
TB a Tito, meu verdadeiro filho segundo a fé que nos é comum: graças da parte de Deus Pai e da de Cristo Jesus, nosso Salvador.
BGB Τίτῳ γνησίῳ τέκνῳ κατὰ κοινὴν πίστιν· χάρις ⸀καὶ εἰρήνη ἀπὸ θεοῦ πατρὸς καὶ ⸂Χριστοῦ Ἰησοῦ⸃ τοῦ σωτῆρος ἡμῶν.
BKJ A Tito, meu próprio filho, segundo a fé comum: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus o Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.
LTT A Tito, meu verdadeiro filho segundo a Fé ① (que temos) em comum: Graça, misericórdia 1509, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o Pai), e de o Senhor Jesus Cristo (o nosso Salvador).
BJ2 a Tito, meu verdadeiro filho na fé comum, graça e paz da parte de Deus e de Cristo Jesus, nosso Salvador.
VULG Tito dilecto filio secundum communem fidem, gratia, et pax a Deo Patre, et Christo Jesu Salvatore nostro.

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Versão Versículo
ARA Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi:
ARC Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
TB Por essa causa, te deixei em Creta, a fim de que regulasses o que ainda faltava e que estabelecesses presbíteros em cada cidade, assim como eu te ordenei:
BGB Τούτου χάριν ⸀ἀπέλιπόν σε ἐν Κρήτῃ ἵνα τὰ λείποντα ἐπιδιορθώσῃ, καὶ καταστήσῃς κατὰ πόλιν πρεσβυτέρους, ὡς ἐγώ σοι διεταξάμην,
BKJ Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas que ainda restam e estabelecesses anciãos em cada cidade, como já te mandei:
LTT Por esta causa te deixei em Creta: a fim de que, àquelas coisas (que ainda estão) faltando, pusesses em boa ordem; bem como estabelecesses 1510, em cada cidade, presbíteros ①, do- modo- como eu te ordenei:
BJ2 Eu te deixei em Creta para cuidares da organização[b] e ao mesmo tempo para que constituas presbíteros[c] em cada cidade,
VULG Hujus rei gratia reliqui te Cretæ, ut ea quæ desunt, corrigas, et constituas per civitates presbyteros, sicut et ego disposui tibi,

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Versão Versículo
ARA alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.
ARC Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
TB se alguém é inculpável, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.
BGB εἴ τίς ἐστιν ἀνέγκλητος, μιᾶς γυναικὸς ἀνήρ, τέκνα ἔχων πιστά, μὴ ἐν κατηγορίᾳ ἀσωτίας ἢ ἀνυπότακτα.
BKJ Aquele que for irrepreensível, marido de uma só esposa, tendo filhos crentes, não acusados de libertinagem ou rebeldia.
LTT Se algum- varão é irrepreensível, de exatamente uma esposa sendo o marido ①, filhos tendo que sejam crentes- fiéis ((filhos) não (passíveis de estar) sob acusação de dissolução ②, nem insubordinados).
BJ2 cada qual devendo ser, como te prescrevi, homem irrepreensível, esposo de uma única mulher, cujos filhos tenham fé e não possam ser acusados de dissolução nem de insubordinação.
VULG si quis sine crimine est, unius uxoris vir, filios habens fideles, non in accusatione luxuriæ, aut non subditos.

tt 1: 7

Versão Versículo
ARA Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância;
ARC Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
TB Pois é necessário que o bispo seja inculpável, como despenseiro de Deus, que não seja obstinado, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem amigo de sórdidas ganâncias;
BGB δεῖ γὰρ τὸν ἐπίσκοπον ἀνέγκλητον εἶναι ὡς θεοῦ οἰκονόμον, μὴ αὐθάδη, μὴ ὀργίλον, μὴ πάροινον, μὴ πλήκτην, μὴ αἰσχροκερδῆ,
BKJ Porque o bispo deve ser irrepreensível, como administrador de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de lucro desonesto;
LTT Porque é necessário o pastor- superintendente ① irrepreensível ser como escravo- despenseiro- distribuidor - da- casa de Deus, não ser soberbo- agradador- de- si- mesmo, nem ser iracundo, nem colado- ao- lado- de- suco- de- uva ②, nem ser espancador, nem cobiçoso- de- não- honrosos- ganhos;
BJ2 Porque é preciso que, sendo ecônomo das coisas de Deus, o epíscopo seja irrepreensível, não presunçoso, nem irascível, nem beberrão ou violento, nem ávido de lucro desonesto,
VULG Oportet enim episcopum sine crimine esse, sicut Dei dispensatorem : non superbum, non iracundum, non vinolentum, non percussorem, non turpis lucri cupidum :

tt 1: 8

Versão Versículo
ARA antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si,
ARC Mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante;
TB mas que seja hospitaleiro, amigo do bem, circunspecto, justo, que se governe a si mesmo,
BGB ἀλλὰ φιλόξενον, φιλάγαθον, σώφρονα, δίκαιον, ὅσιον, ἐγκρατῆ,
BKJ mas amante da hospitalidade, amante dos bons, sóbrio, justo, santo, temperante;
LTT Mas ser hospitaleiro ①, amigo- dos- homens- bons ②, sóbrio- autocontrolado, justo, santo, autocontrolado- moderado (em tudo) ③,
BJ2 mas seja hospitaleiro, bondoso, ponderado, justo, piedoso, disciplinado,
VULG sed hospitalem, benignum, sobrium, justum, sanctum, continentem,

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Versão Versículo
ARA apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem.
ARC Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.
TB sempre mantendo a palavra fiel, que é segundo a doutrina, a fim de poder exortar na sã doutrina e convencer aos que contradizem.
BGB ἀντεχόμενον τοῦ κατὰ τὴν διδαχὴν πιστοῦ λόγου, ἵνα δυνατὸς ᾖ καὶ παρακαλεῖν ἐν τῇ διδασκαλίᾳ τῇ ὑγιαινούσῃ καὶ τοὺς ἀντιλέγοντας ἐλέγχειν.
BKJ retendo firme a fiel palavra, que lhe foi ensinada, para que seja capaz, pela sã doutrina, tanto de admoestar como de convencer os contradizentes.
LTT Apegando-se (conforme (tem recebido) a (sã) doutrinação) à fiel Palavra ①, a fim de que poderoso seja ele, tanto para exortar dentro de a sã doutrina, como para, àqueles que estão contradizendo, convencer (do erro)- reprovar.
BJ2 de tal modo fiel na exposição da palavra que seja capaz de ensinar a sã doutrina como também de refutar os que a contradizem.
VULG amplectentem eum, qui secundum doctrinam est, fidelem sermonem : ut potens sit exhortari in doctrina sana, et eos qui contradicunt, arguere.

tt 1: 10

Versão Versículo
ARA Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão.
ARC Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
TB Pois há muitos insubordinados, loquazes e impostores, principalmente entre os que são da circuncisão,
BGB Εἰσὶν γὰρ πολλοὶ ⸀καὶ ἀνυπότακτοι, ματαιολόγοι καὶ φρεναπάται, μάλιστα οἱ ἐκ ⸀τῆς περιτομῆς,
BKJ Porque há muitos desordenados, faladores e enganadores vãos, principalmente os da circuncisão,
LTT Porque há muitos e insubordinados faladores- de- coisas- sem- nenhum- valor e enganadores- de- mentes (principalmente aqueles provenientes- de- dentro- da circuncisão).
BJ2 Com efeito, há muitos insubmissos, palavrosos e enganadores, especialmente no partido da circuncisão,
VULG Sunt enim multi etiam inobedientes, vaniloqui, et seductores : maxime qui de circumcisione sunt :

tt 1: 11

Versão Versículo
ARA É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância.
ARC Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.
TB aos quais é preciso tapar-lhes a boca; porque pervertem famílias inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganho.
BGB οὓς δεῖ ἐπιστομίζειν, οἵτινες ὅλους οἴκους ἀνατρέπουσιν διδάσκοντες ἃ μὴ δεῖ αἰσχροῦ κέρδους χάριν.
BKJ aos quais convém tapar a boca; que destroem casas inteiras, ensinando coisas que não convém, por causa da ganância do lucro.
LTT Aos quais é necessário pôr- anteparo- sobre- as- bocas 1511. Os quais a casas- famílias inteiras transtornam, ensinando coisas que não se deve, por causa de cobiça- por- detestavelmente- vergonhoso ganho.
BJ2 aos quais é preciso calar, pois estão pervertendo famílias inteiras, e, com objetivo de lucro ilícito, ensinam o que não têm direito de ensinar.
VULG quos oportet redargui : qui universas domos subvertunt, docentes quæ non oportet, turpis lucri gratia.

tt 1: 12

Versão Versículo
ARA Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta, que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos.
ARC Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos.
TB Um dentre eles, próprio profeta seu, disse:
BGB εἶπέν τις ἐξ αὐτῶν, ἴδιος αὐτῶν προφήτης, Κρῆτες ἀεὶ ψεῦσται, κακὰ θηρία, γαστέρες ἀργαί·
BKJ Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos.
LTT Disse algum homem proveniente- de- dentro- deles mesmos (os cretenses), a saber, um profeta deles próprios: "Os cretenses sempre são mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos ①."
BJ2 Um dos seus próprios profetas[d] disse: "Os cretenses são sempre mentirosos, animais ferozes, comilões vadios".
VULG Dixit quidam ex illis, proprius ipsorum propheta : Cretenses semper mendaces, malæ bestiæ, ventres pigri.

tt 1: 13

Versão Versículo
ARA Tal testemunho é exato. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé
ARC Este testemunho é verdadeiro. Portanto repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé,
TB Esse testemunho é verdadeiro. Por essa razão, repreende-os asperamente, para que sejam sãos na fé
BGB ἡ μαρτυρία αὕτη ἐστὶν ἀληθής. δι’ ἣν αἰτίαν ἔλεγχε αὐτοὺς ἀποτόμως, ἵνα ὑγιαίνωσιν ἐν τῇ πίστει,
BKJ Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé,
LTT Este testemunho é verdadeiro; por esta causa, repreende-os ① severamente, a fim de que sejam sãos em a Fé ②,
BJ2 Este testemunho é verdadeiro; repreende-os, portanto, severamente, para que sejam sãos na fé,
VULG Testimonium hoc verum est. Quam ob causam increpa illos dure, ut sani sint in fide,

tt 1: 14

Versão Versículo
ARA e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade.
ARC Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.
TB e não deem ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade.
BGB μὴ προσέχοντες Ἰουδαϊκοῖς μύθοις καὶ ἐντολαῖς ἀνθρώπων ἀποστρεφομένων τὴν ἀλήθειαν.
BKJ não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.
LTT Não dando atenção às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens (aqueles homens que estão voltando- as- costas e- se- desviando- para- longe- de a verdade).
BJ2 e não fiquem dando ouvidos a fábulas judaicas ou a mandamentos de homens desviados da verdade.
VULG non intendentes judaicis fabulis, et mandatis hominum, aversantium se a veritate.

tt 1: 15

Versão Versículo
ARA Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.
ARC Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis: antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.
TB Tudo é puro para os que são puros; mas, para os corrompidos e incrédulos, não há nada puro; pelo contrário, tanto a sua mente como a sua consciência são contaminadas.
BGB ⸀πάντα καθαρὰ τοῖς καθαροῖς· τοῖς δὲ μεμιαμμένοις καὶ ἀπίστοις οὐδὲν καθαρόν, ἀλλὰ μεμίανται αὐτῶν καὶ ὁ νοῦς καὶ ἡ συνείδησις.
BKJ Para os puros, todas as coisas são puras, mas para os contaminados e infiéis, nada é puro; antes, até sua mente e consciência estão contaminadas.
LTT Em verdade, todas as comidas são puras para os puros; mas, para aqueles homens tendo sido contaminados e (os quais são) descrentes- infiéis, nada é puro; ao contrário, tem sido contaminado até- mesmo o entendimento e a consciência deles.
BJ2 Para os puros, todas as coisas são puras;[e] mas para os impuros e descrentes, nada é puro: tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas.
VULG Omnia munda mundis : coinquinatis autem et infidelibus, nihil est mundum, sed inquinatæ sunt eorum et mens et conscientia.

tt 1: 16

Versão Versículo
ARA No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra.
ARC Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra.
TB Confessam que conhecem a Deus, mas, pelas suas obras, o negam, sendo abomináveis, desobedientes e réprobos para toda boa obra.
BGB θεὸν ὁμολογοῦσιν εἰδέναι, τοῖς δὲ ἔργοις ἀρνοῦνται, βδελυκτοὶ ὄντες καὶ ἀπειθεῖς καὶ πρὸς πᾶν ἔργον ἀγαθὸν ἀδόκιμοι.
BKJ Eles professam que conhecem a Deus, mas com as obras o negam, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.
LTT A Deus eles professam ① ter conhecido, mas, com as obras deles, O negam, sendo abomináveis, e descrentes- desobedientes, e, para toda a boa obra, reprovados.
BJ2 Afirmam conhecer a Deus, mas negam-no com os seus atos, pois são abomináveis, desobedientes e incapazes para qualquer boa obra.
VULG Confitentur se nosse Deum, factis autem negant : cum sint abominati, et incredibiles, et ad omne opus bonum reprobi.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:1

I Crônicas 6:49 E Arão e seus filhos queimavam perfumes sobre o altar do holocausto e sobre o altar do incenso, para toda obra do lugar santíssimo e para fazer expiação por Israel, conforme tudo quanto Moisés, servo de Deus, tinha ordenado.
João 10:26 Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
Atos 13:48 E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.
Romanos 1:1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,
II Coríntios 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia:
Efésios 2:8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus.
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
Colossenses 2:2 para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus ? Cristo,
II Tessalonicenses 2:13 Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,
I Timóteo 1:4 nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
I Timóteo 2:4 que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
I Timóteo 6:3 Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
II Timóteo 2:23 E rejeita as questões loucas e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
Tito 2:11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
II Pedro 1:3 Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude,
II Pedro 3:11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade,
I João 2:23 Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:2

Números 23:19 Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
I Samuel 15:29 E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem, para que se arrependa.
Provérbios 8:23 Desde a eternidade, fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra.
Mateus 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Mateus 25:46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.
Marcos 10:17 E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Marcos 10:30 que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições, e, no século futuro, a vida eterna.
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 5:39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
João 6:54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 6:68 Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna,
João 10:28 e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.
João 17:2 assim como lhe deste poder sobre toda carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.
João 17:24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo.
Atos 15:18 que são conhecidas desde toda a eternidade.
Romanos 1:2 o qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras,
Romanos 2:7 a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção;
Romanos 5:2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 5:4 e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
Romanos 5:21 para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Romanos 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 16:25 Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto,
Colossenses 1:27 aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória;
I Tessalonicenses 2:15 os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido, e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens.
I Tessalonicenses 5:8 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor e tendo por capacete a esperança da salvação.
I Timóteo 6:12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.
I Timóteo 6:19 que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
II Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus,
II Timóteo 1:9 que nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos,
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
II Timóteo 2:13 se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.
II Timóteo 2:15 Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Tito 3:7 para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.
Hebreus 6:17 Pelo que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento,
I Pedro 1:3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
I Pedro 1:20 o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós;
I João 2:25 E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.
I João 3:2 Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.
I João 5:11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.
I João 5:20 E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Judas 1:21 conservai a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna.
Apocalipse 13:8 E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
Apocalipse 17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:3

Isaías 12:2 Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o Senhor Jeová é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.
Isaías 45:15 Verdadeiramente, tu és o Deus que te ocultas, o Deus de Israel, o Salvador.
Isaías 45:21 Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isso desde a antiguidade? Quem, desde então, o anunciou? Porventura, não sou eu, o Senhor? E não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador, não há fora de mim.
Daniel 8:23 Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, se levantará um rei, feroz de cara, e será entendido em adivinhações.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Daniel 11:27 Também esses dois reis terão o coração atento para fazerem o mal e a uma mesma mesa falarão a mentira; ela, porém, não prosperará, porque o fim há de ser no tempo determinado.
Habacuque 2:3 Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
Marcos 13:10 Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações:
Marcos 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Lucas 1:47 e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
Atos 10:36 A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos),
Atos 17:26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
Romanos 5:6 Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Romanos 10:14 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
Romanos 16:26 mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé,
I Coríntios 9:17 E, por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Efésios 1:10 de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;
Efésios 2:17 E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto;
Efésios 3:5 o qual, noutros séculos, não foi manifestado aos filhos dos homens, como, agora, tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas,
Filipenses 1:13 De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e por todos os demais lugares;
Colossenses 1:6 que já chegou a vós, como também está em todo o mundo; e já vai frutificando, como também entre vós, desde o dia em que ouvistes e conhecestes a graça de Deus em verdade;
Colossenses 1:23 se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro.
I Tessalonicenses 2:4 mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração.
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
I Timóteo 1:11 conforme o evangelho da glória do Deus bem-aventurado, que me foi confiado.
I Timóteo 2:3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,
I Timóteo 2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
I Timóteo 4:10 Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
II Timóteo 1:10 e que é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho,
Tito 2:10 não defraudando; antes, mostrando toda a boa lealdade, para que, em tudo, sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.
Tito 2:13 aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
Tito 3:4 Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
Apocalipse 14:16 E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:4

Lucas 2:11 pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
João 4:42 E diziam à mulher: Já não é pelo que disseste que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
Romanos 1:7 A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Romanos 1:12 isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, tanto vossa como minha.
II Coríntios 2:13 não tive descanso no meu espírito, porque não achei ali meu irmão Tito; mas, despedindo-me deles, parti para a Macedônia.
II Coríntios 4:13 E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
II Coríntios 7:6 Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito;
II Coríntios 7:13 Por isso, fomos consolados pela vossa consolação e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.
II Coríntios 8:6 de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
II Coríntios 8:16 Mas graças a Deus, que pôs a mesma solicitude por vós no coração de Tito;
II Coríntios 8:23 Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.
II Coríntios 12:18 Roguei a Tito e enviei com ele um irmão. Porventura, Tito se aproveitou de vós? Não andamos, porventura, no mesmo espírito, sobre as mesmas pisadas?
Gálatas 2:3 Mas nem ainda Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.
Efésios 1:2 a vós graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
Colossenses 1:2 aos santos e irmãos fiéis em Cristo que estão em Colossos: graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
I Timóteo 1:1 Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do Senhor Jesus Cristo, esperança nossa,
II Timóteo 1:2 a Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso.
Tito 1:3 mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador,
II Pedro 1:1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:
II Pedro 1:11 Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
II Pedro 2:20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.
II Pedro 3:2 para que vos lembreis das palavras que primeiramente foram ditas pelos santos profetas e do mandamento do Senhor e Salvador, mediante os vossos apóstolos,
II Pedro 3:18 antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!
I João 5:14 E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:5

I Crônicas 6:32 E ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cantares, até que Salomão edificou a Casa do Senhor em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no seu ministério.
Eclesiastes 12:9 E, quanto mais sábio foi o Pregador, tanto mais sabedoria ao povo ensinou; e atentou, e esquadrinhou, e compôs muitos provérbios.
Isaías 44:7 E quem chamará como eu, e anunciará isso, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? Este que anuncie as coisas futuras e as que ainda hão de vir.
Atos 2:11 e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
Atos 11:30 O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo.
Atos 14:23 E, havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.
Atos 27:7 E, como por muitos dias navegássemos vagarosamente, havendo chegado apenas defronte de Cnido, não nos permitindo o vento ir mais adiante, navegamos abaixo de Creta, junto de Salmona.
Atos 27:12 E, como aquele porto não era cômodo para invernar, os mais deles foram de parecer que se partisse dali para ver se podiam chegar a Fenice, que é um porto de Creta que olha para a banda do vento da África e do Coro, e invernar ali.
Atos 27:21 Havendo já muito que se não comia, então, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó varões, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perdição.
I Coríntios 11:34 Mas, se algum tiver fome, coma em casa, para que vos não ajunteis para condenação. Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco.
I Coríntios 14:40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.
Colossenses 2:5 Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito, estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
I Timóteo 1:3 Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
II Timóteo 2:2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:6

Gênesis 18:19 Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.
Levítico 21:7 Não tomarão mulher prostituta ou infame, nem tomarão mulher repudiada de seu marido, pois o sacerdote santo é a seu Deus.
Levítico 21:14 Viúva, ou repudiada, ou desonrada, ou prostituta, estas não tomará, mas virgem dos seus povos tomará por mulher.
I Samuel 2:11 Então, Elcana foi-se a Ramá, à sua casa; porém o menino ficou servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli.
I Samuel 2:22 Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
I Samuel 2:29 Por que dais coices contra o sacrifício e contra a minha oferta de manjares, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
I Samuel 3:12 Naquele mesmo dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa; começá-lo-ei e acabá-lo-ei.
Provérbios 28:7 O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos comilões envergonha a seu pai.
Ezequiel 44:22 E eles não se casarão nem com viúva nem com repudiada, mas tomarão virgens da linhagem da casa de Israel ou viúva que for viúva de sacerdote.
Malaquias 2:15 E não fez ele somente um, sobejando-lhe espírito? E por que somente um? Ele buscava uma semente de piedosos; portanto, guardai-vos em vosso espírito, e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade.
Lucas 1:5 Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote, chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; o nome dela era Isabel.
Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
I Tessalonicenses 5:14 Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 3:12 Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas.
Tito 1:10 Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:7

Gênesis 49:6 No seu secreto conselho, não entre minha alma; com a sua congregação, minha glória não se ajunte; porque, no seu furor, mataram varões e, na sua teima, arrebataram bois.
Levítico 10:9 Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,
Provérbios 14:17 O que presto se ira fará doidices, e o homem de más imaginações será aborrecido.
Provérbios 15:18 O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta.
Provérbios 16:32 Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade.
Provérbios 31:4 Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte.
Eclesiastes 7:9 Não te apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira abriga-se no seio dos tolos.
Isaías 28:7 Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo.
Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Ezequiel 44:21 E nenhum sacerdote beberá vinho quando entrar no átrio interior.
Mateus 24:45 Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o Senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Lucas 12:42 E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos, para lhes dar a tempo a ração?
I Coríntios 4:1 Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.
Efésios 5:18 E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito,
Filipenses 1:1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos:
I Timóteo 3:1 Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
II Timóteo 2:24 E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
Tito 1:5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei:
Tito 2:3 As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem,
Tiago 1:19 Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
I Pedro 4:10 Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
I Pedro 5:2 apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
II Pedro 2:10 mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as dominações. Atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades;
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:8

I Samuel 18:1 E Sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.
I Reis 5:1 E enviou Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), porquanto Hirão sempre tinha amado a Davi.
I Reis 5:7 E aconteceu que, ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se alegrou e disse: Bendito seja hoje o Senhor, que deu a Davi um filho sábio sobre este tão grande povo.
Salmos 16:3 Digo aos santos que estão na terra e aos ilustres em quem está todo o meu prazer:
Amós 5:15 Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei o juízo na porta; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, tenha piedade do resto de José.
II Coríntios 6:4 Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,
I Tessalonicenses 2:10 Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
I Timóteo 6:11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
II Timóteo 2:22 Foge, também, dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.
II Timóteo 3:3 sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
I João 3:14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte.
I João 5:1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:9

Jó 2:3 E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero e reto, temente a Deus, desviando-se do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o consumir sem causa.
Jó 27:6 À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me remorderá o meu coração em toda a minha vida.
Provérbios 23:23 Compra a verdade e não a vendas; sim, a sabedoria, e a disciplina, e a prudência.
Atos 18:28 Porque com grande veemência convencia publicamente os judeus, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo.
I Coríntios 14:24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
I Tessalonicenses 5:21 Examinai tudo. Retende o bem.
II Tessalonicenses 2:15 Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
I Timóteo 1:10 para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros e para o que for contrário à sã doutrina,
I Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
I Timóteo 1:19 conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé.
I Timóteo 4:9 Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação.
I Timóteo 6:3 Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
II Timóteo 1:13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus.
II Timóteo 2:2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
II Timóteo 2:25 instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade
II Timóteo 4:3 Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
Tito 1:11 aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância.
Tito 2:1 Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Tito 2:7 Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade,
Judas 1:3 Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
Apocalipse 2:25 Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.
Apocalipse 3:3 Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.
Apocalipse 3:11 Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:10

Atos 11:2 E, subindo Pedro a Jerusalém, disputavam com ele os que eram da circuncisão,
Atos 15:1 Então, alguns que tinham descido da Judeia ensinavam assim os irmãos: Se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.
Atos 15:24 Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras e transtornaram a vossa alma (não lhes tendo nós dado mandamento),
Atos 20:29 Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.
Romanos 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
II Coríntios 11:12 Mas o que eu faço o farei para cortar ocasião aos que buscam ocasião, a fim de que, naquilo em que se gloriam, sejam achados assim como nós.
Gálatas 1:6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho,
Gálatas 2:4 E isso por causa dos falsos irmãos que se tinham entremetido e secretamente entraram a espiar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus, para nos porem em servidão;
Gálatas 3:1 Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?
Gálatas 4:17 Eles têm zelo por vós, não como convém; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles.
Gálatas 5:1 Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão.
Efésios 4:14 para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.
Filipenses 3:2 Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão!
II Tessalonicenses 2:10 e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
I Timóteo 1:4 nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
I Timóteo 1:6 Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas,
I Timóteo 6:3 Se alguém ensina alguma outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade,
II Timóteo 3:13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
II Timóteo 4:4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Tiago 1:26 Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
I João 2:18 Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.
I João 4:1 Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
Apocalipse 2:6 Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
Apocalipse 2:14 Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:11

Salmos 63:11 Mas o rei se regozijará em Deus; qualquer que por ele jurar se gloriará; porque se tapará a boca dos que falam mentira.
Salmos 107:42 Os retos veem isto e alegram-se, mas todos os iníquos fecham a boca.
Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Jeremias 8:10 Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades, a quem as possua; porque, desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade.
Ezequiel 13:19 Vós me profanastes entre o meu povo, por punhados de cevada e por pedaços de pão, para matardes as almas que não haviam de morrer e para guardardes vivas as almas que não haviam de viver, mentindo, assim, ao meu povo que escuta a mentira.
Ezequiel 16:63 para que te lembres, e te envergonhes, e nunca mais abras a tua boca, por causa da tua vergonha, quando me reconciliar contigo de tudo quanto fizeste, diz o Senhor Jeová.
Miquéias 3:5 Assim diz o Senhor contra os profetas que fazem errar o meu povo, que mordem com os seus dentes e clamam: Paz! Mas contra aquele que nada lhes mete na boca preparam guerra.
Miquéias 3:11 Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Lucas 20:40 E não ousavam perguntar-lhe mais coisa alguma.
João 10:12 Mas o mercenário, que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa.
Romanos 3:19 Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
II Coríntios 11:10 Como a verdade de Cristo está em mim, esta glória não me será impedida nas regiões da Acaia.
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
II Timóteo 3:6 Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,
Tito 1:7 Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;
Tito 1:9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
Tito 3:10 Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o,
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:12

Atos 2:11 e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.
Atos 17:28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Romanos 16:18 Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos símplices.
I Timóteo 4:2 pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
II Pedro 2:12 Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção,
II Pedro 2:15 os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça.
Judas 1:8 E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as autoridades.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:13

Levítico 19:17 Não aborrecerás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo e nele não sofrerás pecado.
Salmos 119:80 Seja reto o meu coração para com os teus estatutos, para que eu não seja confundido. Cafe.
Salmos 141:5 Fira-me o justo, será isso uma benignidade; e repreenda-me, será um excelente óleo, que a minha cabeça não rejeitará; porque continuarei a orar a despeito das maldades deles.
Provérbios 27:5 Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto.
II Coríntios 7:8 Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo;
II Coríntios 13:10 Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.
I Timóteo 4:6 Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
I Timóteo 5:20 Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor.
II Timóteo 4:2 que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
Tito 2:2 Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, no amor e na paciência.
Tito 2:15 Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:14

Isaías 29:13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;
Mateus 15:9 Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
Marcos 7:7 Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
Gálatas 4:9 Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Colossenses 2:22 As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens;
I Timóteo 1:4 nem se deem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
II Timóteo 4:4 e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
Hebreus 12:25 Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus,
II Pedro 2:22 Deste modo, sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama.
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:15

Provérbios 21:4 Olhar altivo, coração orgulhoso e até a lavoura dos ímpios são pecado.
Ageu 2:13 E disse Ageu: Se alguém, que se tinha tornado impuro pelo contato com um corpo morto, tocar nalguma destas coisas, ficará isso imundo? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Ficará imunda.
Zacarias 7:5 Fala a todo o povo desta terra e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?
Mateus 15:18 Mas o que sai da boca procede do coração, e isso contamina o homem.
Lucas 11:39 E o Senhor lhe disse: Agora, vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e maldade.
Atos 10:15 E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou.
Romanos 14:14 Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.
Romanos 14:20 Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo.
Romanos 14:23 Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.
I Coríntios 6:12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
I Coríntios 8:7 Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.
I Coríntios 10:23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
I Coríntios 10:25 Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência.
I Coríntios 10:31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.
I Coríntios 11:27 Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
I Timóteo 4:3 proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
I Timóteo 6:5 contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho. Aparta-te dos tais.
Hebreus 9:14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 10:22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tito 1:16

Números 24:16 fala aquele que ouviu os ditos de Deus e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, caído em êxtase e de olhos abertos:
I Samuel 15:22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.
I Samuel 15:24 Então, disse Saul a Samuel: Pequei, porquanto tenho traspassado o dito do Senhor e as tuas palavras; porque temi o povo e dei ouvidos à sua voz.
Jó 15:16 Quanto mais abominável e corrupto é o homem, que bebe a iniquidade como a água?
Isaías 29:13 Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;
Isaías 48:1 Ouvi isto, casa de Jacó, que vos chamais pelo nome de Israel e saístes das águas de Judá, que jurais pelo nome do Senhor e fazeis menção do Deus de Israel, mas não em verdade nem em justiça.
Isaías 58:2 Todavia, me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos; como um povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus,
Jeremias 6:30 Prata rejeitada lhes chamarão, porque o Senhor os rejeitou.
Ezequiel 33:31 E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.
Oséias 8:2 E a mim clamarão: Deus meu! Nós, Israel, te conhecemos.
Romanos 1:28 E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém;
Romanos 2:18 e sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes, sendo instruído por lei;
Efésios 5:6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
I Timóteo 1:9 sabendo isto: que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas,
I Timóteo 5:8 Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel.
II Timóteo 3:5 tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
I João 2:4 Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade.
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Apocalipse 21:8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.
Apocalipse 21:27 E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1508

Tt 1:3 "NOSSO SALVADOR, DEUS": "Pode se referir a Deus-Pai, chamado de o Salvador em Tt 3:4 comparado com Tt 1:6, Aquele que, pela Sua providência, é o Salvador de todos os homens, e, pela Sua graça especial, o é de todos os eleitos, em ambos os casos através do Seu Filho Jesus Cristo, lembrando que foi por Deus-Pai que o apóstolo foi indicado e separado para a pregação do evangelho, e por quem este evangelho foi confiado. Ou, muito mais, [pode se referir a] o Senhor Jesus Cristo, que é verdadeiramente e propriamente Deus, o grande Deus e nosso Salvador (Tt 2:13), e Que é o único Salvador de todos os pecadores perdidos, e foi Quem pessoalmente apareceu a Paulo e o fez serviçal de a Palavra, dedicado ao Seu evangelho, e lhe deu mandamento e ordens para o pregar entre os gentios At 26:15-18." Gill.


 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


 ①

 1510

Tt 1:5 "Estabelecesses... presbíteros": A13 2:3-14:23 mostram que o autor da escolha dos presbíteros (os pastores e diáconos) é o Espírito Santo; o processo é Ele guiar todos os membros da assembleia local através do voto (por erguer de mãos); Tito apenas os ensinou e encorajou a fazer isso; e o verbo "estabelecer" não implica nenhum cerimonial fixo (muito menos as ordenações por "imposição de mãos superiores e que conferem poder.")


 ①

 ①

 ②

"dissolução": natureza (ou maneira de viver) de perdido.


 ①

 ②

 ①

 ②

KJB, Young.


 ③

 ①

Palavra de Deus, ESCRITA ou em CARNE.


 1511

Tt 1:11 "PÔR- ANTEPARO SOBRE AS BOCAS": não por violência, mas expondo suas enganações e, pela verdade, deixando-os sem fala que convença ninguém.


 ①

"ventres preguiçosos": glutões preguiçosos que querem encher os seus estômagos, mas não trabalhar.


 ①

repreende os crentes cretenses sendo atraídos pelo mal.


 ②

 ①

KJB.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO

48-95 d.C.
CARTAS DO IMPÉRIO ROMANO
Várias cartas do Império Romano foram preservadas. Além das cartas dos estadistas romanos Cícero (106-46 a.C.) e Plínio (61-112 d.C.), foram encontrados, entre outros registros escritos, os papiros de Oxyrhynchus (atual Behnesa), no Egito, e tábuas para escrever de Vindolanda (Chesterholm), próximo ao muro de Adriano, no norte da Inglaterra. Muitas das cartas encontradas no Egito foram escritas em grego comum, usado por homens e mulheres do povo na região oriental do Império Romano. Estas cartas esclarecem diversas palavras e expressões empregadas pelos autores das 21 cartas preservadas do Novo Testamento

As CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
As 21 cartas do Novo Testamento foram escritas por apóstolos e outros líderes da igreja para indivíduos e igrejas. As cartas às sete igrejas da província da Asia também se encontram preservadas no livro de Apocalipse. O conjunto mais extenso de escritos desse tipo é constituído pelas cartas de Paulo. Os apóstolos Pedro e João escreveram duas e três cartas, respectivamente. Apesar da identidade exata de Tiago e Judas ser incerta, é bastante provável que ambos fossem irmãos de Jesus. O escritor da carta aos Hebreus não se identifica; uma vez que critérios estilísticos parecem eliminar Paulo como possível autor, há quem sugira Barnabé ou Apolo.' Hebreus é o texto mais artístico do Novo Testamento e segue o padrão definido pelos retóricos gregos. Várias cartas do Novo Testamento não eram apenas missivas, mas sim, "epístolas", um novo tipo de literatura bíblica em que as doutrinas centrais da fé cristã são apresentadas de forma detalhada e bem argumentada.

AS CARTAS DE PAULO
Nas Bíblias modernas, as cartas de Paulo (com exceção de sua carta aos gálatas) são apresentadas numa ordem decrescente de extensão que não corresponde à sequência histórica.


OUTRAS CARTAS DO NOVO TESTAMENTO
É mais difícil estabelecer uma ordem cronológica para as outras cartas do Novo Testamento. A mais antiga provavelmente é a de Tiago, escrita antes de 50 d.C., e as mais recentes, as três de João, escritas, talvez, entre 85 e 95 d.C. Somente I Pedro especifica os locais de destino: "Aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia" (1Pe 1:1), todos locais na atual Turquia. Somente João traz o nome de um destinatário: "Ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade" (3jo 1). O grego de II Pedro é considerado, com frequência, inferior ao de I Pedro, mas é interessante observar que, em sua primeira carta, Pedro diz ter contado com a ajuda de Silas. As cartas do Novo Testamento são de importância inestimável, pois é em suas linhas que as doutrinas da fé cristã encontram sua expressão mais clara e detalhada.

Onde as cartas de Paulo foram escritas
Onde as cartas de Paulo foram escritas
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
A última viagem de Paulo O mapa mostra um itinerário conjetural da viagem feita por Paulo entre 63-65 d.C. após o primeiro encarceramento em Roma.
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto
O Papiro Chester Beatty II (P46), datado de c. 200 d.C., mostrando o início da carta de Paulo aos Efésios; as palavras "em Éfeso" não aparecem no texto

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

tt 1:1
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.



tt 1:15
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Página: 83
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“… mas nada é puro para os contaminados e infiéis.” — PAULO (Tt 1:15)


O homem enxerga sempre, através da visão interior. Com as cores que usa por dentro, julga os aspectos de fora.

Pelo que sente, examina os sentimentos alheios. Na conduta dos outros, supõe encontrar os meios e fins das ações que lhe são peculiares.

Daí, o imperativo de grande vigilância para que a nossa consciência não se contamine pelo mal.

Quando a sombra vagueia em nossa mente, não vislumbramos senão sombras em toda parte.

Junto das manifestações do amor mais puro, imaginamos alucinações carnais.

Se encontramos um companheiro trajado com louvável apuro, pensamos em vaidade.

Ante o amigo chamado à carreira pública, mentalizamos a tirania política.

Se o vizinho sabe economizar com perfeito aproveitamento da oportunidade, fixamo-lo com desconfiança e costumamos tecer longas reflexões em torno de apropriações indébitas.

Quando ouvimos um amigo na defesa justa, usando a energia que lhe compete, relegamo-lo, de imediato, à categoria dos intratáveis.

Quando a treva se estende, na intimidade de nossa vida, deploráveis alterações nos atingem os pensamentos. Virtudes, nessas circunstâncias, jamais são vistas. Os males, contudo, sobram sempre. Os mais largos gestos de bênção recebem lastimáveis interpretações.

Guardemos cuidado toda vez que formos visitados pela inveja, pelo ciúme, pela suspeita ou pela maledicência.

Casos intrincados existem nos quais o silêncio é o remédio bendito e eficaz, porque, sem dúvida, cada Espírito observa o caminho ou o caminheiro segundo a visão clara ou escura de que dispõe.



tt 1:16
Caminho, Verdade e Vida

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 116
Página: 247
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis e desobedientes, e reprovados para toda boa obra.” — PAULO (Tt 1:16)


O Espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo, tem papel muito mais alto que o de simples campo para novas observações técnicas da ciência instável do mundo.

A Terra, até agora, no que se refere às organizações religiosas, tem vivido repleta dos que confessam a existência de Deus, negando-O, porém, através das obras individuais.

O intercâmbio dos dois mundos, visível e invisível, de maneira direta, objetiva esse reajustamento sentimental, para que a luz divina se manifeste nas relações comuns dos homens.

Como conciliar o conhecimento de Deus com o menosprezo aos semelhantes?

As antigas escolas religiosas, à força de se arregimentarem como agrupamentos políticos do mundo, sob o controle do sacerdócio, acabaram por estagnar os impulsos da fé, em exterioridade que aviltam as forças vivas do espírito.

A doutrina consoladora da sobrevivência e da comunicação entre os habitantes da Terra e do Infinito, com bases profundas e amplas no Evangelho, floresce entre as criaturas com características de nova revelação, para que o homem seja, nas atividades vulgares, real afirmação do bem que nasce da fé viva.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

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Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 25
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:13-17

13. Depois veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser mergulhado por ele.


14. Mas João objetava-lhe: "Eu é que preciso ser mergulhado por ti e tu vens a mim"?


15. Respondeu-lhe Jesus: "Deixa por agora; porque assim nos convém cumprir toda justiça". Então ele anuiu.


16. E Jesus tendo mergulhado, saiu logo da água; e eis que se abriram os céus e viu o espírito de Deus descer como pomba sobre ele,


17. e uma voz dos céus disse: "Este é meu filho amado, com quem estou satisfeito".


MC 1:9-11

9. Naqueles dias veio Jesus de Nazaré da Galileia, e foi mergulhado por João no Jordão.


10. Logo ao sair da água, viu os céus se abrirem e o espírito, como pomba, descer sobre ele.


11. E ouviu-se uma voz dos céus: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo".


LC 3:21-22

21. Quando todo o povo havia sido mergulhado, tendo sido Jesus também mergulhado, e estando a orar, o céu abriu-se


22. e o espírito santo desceu como pomba sobre ele em forma corpórea, e veio uma voz do céu: "Tu és meu Filho amado, estou satisfeito contigo. "


Pela cronologia que estudamos, o Mergulho de Jesus deve ter ocorrido cerca de dois a três meses antes da Páscoa do ano 29 (782 de Roma), tendo Jesus perto de 35 anos (Santo Irineu, Patrologia Graeca, vol. 7, col. 783 e seguintes, diz que "no batismo" tinha Jesus 30 anos; no início de sua missão, 40 anos; e à sua morte, 50 anos; baseia-se em motivos místicos e em JO 8:57). A expressão de Lucas "cerca de 30 anos" apenas serve para justificar que Jesus já tinha a idade legal (30 anos) para começar sua" vida pública".


As igrejas orientais celebram, desde o 4. º século, a data do mergulho a 6 de janeiro, no mesmo dia em que comemoram a visita dos magos ou epifania (Duchesne, Origines du culte chrétien, 4. ª edição, páginas 263 e 264).


Pela tradição, parece que o ato foi celebrado na margem direita (ou ocidental) do Jordão, nas cercanias de Jericó.


Os "Pais" da igreja buscam "razões" para o mergulho ou "batismo" de Jesus: para dar exemplo ao povo; por humildade; para autorizar o mergulho de João, aprovando-o: para provocar o testemunho do Espírito, revelando-se ao Batista; para santificar as águas do Jordão com sua presença e com os fluídos que saíam de seu corpo; para confirmar a abolição do rito judaico do "batismo"; para aprovar o rito joanino, etc. João procurou evitar o mergulho de Jesus. O verbo diekóluen está no imperfeito de repetição: "esforçava-se por evitá-lo", com várias razões, dizendo: "eu é que devo ser mergulhado por ti".


João conhecia Jesus perfeitamente. Com efeito, sendo Isabel e Maria "parentas" (primas?), tendo Maria" se apressado a visitar Isabel" em sua gravidez, e com ela morando durante três meses, é evidente que as relações entre as duas famílias eram de intimidade, e Jesus e João se hão de ter encontrado várias vezes, embora, pela prolongada ausência de Jesus (dos 12 aos 35 anos) e pela estada de João no deserto, talvez se não tivessem visto nos, últimos anos.


A resposta de Jesus é incisiva: "deixa por enquanto". A necessidade, salientada por Jesus, de "cumprir toda justiça", tem o sentido de "realizar tudo o que está previsto com justeza", ou "fazer tudo direito como convém".


E João anuiu, realizando o mergulho de Jesus, com o que demonstrou também verdadeira humildade (não a falsa humildade, que se recusa a ajudar um superior, dando-se "como indigno" ...) : houve a tentativa de recusa sincera, mas logo a seguir, dadas as razões, houve anuência, sem afetação.


Agora chegamos aos fatos, que enumeramos para facilitar o comentário: 1) Jesus mergulha e sai imediatamente (eythys) da água. Aqui chamamos a atenção do leitor para o mergulho (batismo) que não era por aspersão nem por derramamento de água na cabeça, mas era realmente mergulho, tanto que Jesus "sai da água", onde havia mergulhado totalmente (com cabeça e tudo), costume que se manteve na igreja católica até, pelo menos, o século XI, notando-se que só era conferido a pessoas adultas, acima da idade da razão. Cirilo de Jerusalém (Catecismo, 20,2) ao discursar aos recém "batizados", diz: "à vossa entrada (no batistério) tirastes a túnica, imagem do homem velho que despistes. Assim desnudados, imitáveis a nudez de Cristo na Cruz... coisa admirável: estáveis nus diante de todos e não tínheis acanhamento: éreis a imagem de nosso primeiro pai, Adão". E na vida de. João Crisóstomo (Patrologia Graeca, vol. 47, col. 10) Paládio escreve: " Era Sábado-santo. A cerimônia do batismo ia começar e os catecúmenos nus esperavam o momento de descer na água. Foi quando irrompeu um bando de soldados que invadiu a igreja para expulsar os fiéis. Corre o sangue e as mulheres fogem nuas, pois lhes não permitiram apanhar suas roupas".


Lucas acrescenta: "estando Jesus a orar", coisa que esse evangelista de modo geral registra (cfr.


LC 5:16; LC 6:12; LC 9:18; LC 11:1; LC 22:24), talvez compreendendo o grande valor da prece e demonstrando que, em todas as ocasiões mais graves, Jesus elevava seu pensamento em prece.


Figura "O MERGULHO DE JESUS" - Desenho de Bida, gravura de L. Massad 2) os céus se abriram - céus ou ar atmosférico. Como se abriram? Daria ideia de que algo tivesse sido visto por trás da abertura. O que? Ou seria apenas uma luz mais forte que tivesse aparecido, dando a impressão de abertura? Marcos usa a expressão "os céus se fenderam" ou "rasgaram" (mesmo termo que se emprega para roupa ou rede que se rompe), verbo que também hoje se diz: "um raio rasgou os céus". Por aqui se vê que céu ou céus exprime a atmosfera, e não um lugar de delícias. 3) é visto o Espírito (Marcos e João), o Espírito de Deus (Mateus), o Espírito o Santo (Lucas). Mas de que forma foi percebido o Espírito? 4) "com a forma (Lucas: corporalmente) de uma pomba". Os quatro evangelistas empregam a conjunção comparativa "COMO". Nenhum deles diz que ERA uma pomba, mas que era COMO uma pomba. O advérbio "corporalmente" (somatikó) empregado por Lucas indica a razão de haver sido comparado o Espírito a uma pomba: era a aparência do corpo de uma pomba. Trata-se da shekinah, luz que desce em forma de V muito aberto: tanto assim que todas as figurações artísticas, desde os mais remotos tempos, apresentam uma pomba de frente, e de asas abertas, e jamais pousada e de asas fechadas. Os artistas possuem forte intuição. 5) descer sobre ele ("e permanecer", João). Todas essas ocorrências narradas (que numeramos de 2 a 5) são fenômenos físicos de vidência. A luz não estava parada, mas se movimentava, descendo sobre Jesus. Essa descida é que empresta a forma maior profundidade ao centro e maior elevação dos lados fazendo que pareça (imagem óptica bem achada) uma pomba em voo. O Espírito desceu sobre Jesus, sem forma, como uma luz que descia. Nele penetrou e permaneceu. Mas parecia, ou era como uma pomba. 6) e ouviu-se uma voz do céu. A própria atmosfera vibrou noutro fenômeno físico de audiência, desta vez com rumor de voz humana, que emitiu um som e articulou palavras claras, audíveis e compreendidas:

"este é meu Filho amado, com quem estou satisfeito", isto é, que aprovei, que me agradou.


Tendo-o chamado "meu Filho", deve supor tratar-se de um Espírito Superior ao de Jesus, que O amava como um pai ama o filho.


A expressão é de carinho. Comum ser dado e recebido esse tratamento por parte de pessoas que não são pais e filhos: sacerdotes assim tratam os fiéis, professores a seus alunos, superiores a seus subordinados, mais velhos a mais moços. E nas reuniões mediúnicas, então, é quase de praxe que assim o "espíritos" tratem os encarnados. Não significa, em absoluto, que a voz tenha sido de DEUS-PAI, simplesmente porque DEUS ABSOLUTO não é antropomórfico, não possui atributos humanos (em que idioma falaria Deus?).


Todos os fenômenos narrados são manifestações de efeitos físicos (vidência e audiência) que frequentemente ocorrem em reuniões espiritistas, com as mesmas características, percebidas por médiuns videntes e clariaudientes: céu que se abre, luzes que descem, vozes que falam. Para quem está habituado a assistir a essas cenas, elas se tornam naturais e familiares, embora sempre impressionem profundamente, pelas revelações que trazem. Autores antigos gregos e romanos, são férteis em narrativas desse gênero.


Quem percebeu esses fenômenos? Apenas João ou todos os presentes? Mateus e Marcos dão-nos a impressão de que só João viu e ouviu. Lucas nada diz: apresenta o fato. O evangelista João coloca as palavras na boca do Batista, como única testemunha ocular, não acenando à voz.


JO 1:29-34

29. No dia seguinte, viu João a Jesus que vinha a ele e disse: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo!


30. Este é o mesmo de quem eu disse: Depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu ;


31. eu não o sabia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, é que eu vim mergulhar na água".


32. E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele.


33. Eu não o sabia, mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me: "Aquele sobre quem vires descer o Espirito e ficar sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo".


34. E eu vi e testifiquei que ele é o Escolhido de Deus.


Mantivemos separado o texto de João, embora houvesse repetição de algumas cenas, porque a narrativa diverge dos sinópticos.


Em primeiro lugar, o evangelista que tanta importância dá à numerologia, assinala "no dia seguinte", reportando-se ao interrogatório do sinédrio, coisa de que os outros não cogitam. Não há necessidade, cremos, de interpretar ao pé da letra. Diríamos: "na segunda etapa". Mais adiante (versículo 35) ele repetirá a mesma expressão com o mesmo sentido, revelando então os três passos da evolução do caso: Primeiro, o interrogatório da personalidade (João), estabelecendo seus limites reais; segundo, o mergulho na individualidade, que passa a agir através da personalidade; terceiro, a transferência dos discípulos (de João) que abandonam também a personalidade, para aderirem à individualidade (Jesus).


Mas voltemos ao texto.


João viu Jesus vir até ele. Essa narrativa é posterior ao mergulho de Jesus, contado logo após, como fato já vivido anteriormente (vers’ 32, 33). E ele atesta diante dos discípulos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o erro do mundo".


Que significará "Cordeiro de Deus"? Seria uma alusão ao cordeiro pascal? ou ao "Servo de Yahweh" (ebed YHWH) segundo Isaías: "como um cordeiro levado à matança e como uma ovelha diante do tosquiador" (IS 53:7) ?


Ao cordeiro se atribuía a qualidade de "expiar os pecados do mundo", coisa que jamais foi atribuída a Jesus (cfr. Strack-Billerbeck, Kommentar zum neuen Testament aus Talmud und Midrasch München, 1924, tomo 2, pág. 368). A semelhança com Isaías é mais aparente que real. Além disso, o verbo empregado por João "tirar o erro" (airein) para esclarecer a verdade, é bem diverso do utilizado por Isaías (pherein) "tomar sobre si o erro, para expiá-lo como vítima". Nem pode admitir-se que, nessa época, se cogitasse de um Messias sofredor. Não obstante, alguns hermeneutas explicam, pelo sentido interno, que no momento da teofania (manifestação divina) do mergulho, João tenha compreendido todo o alcance da missão sacrificial de Jesus, tendo-lhe então aplicado a expressão "Cordeiro de Deus" no sentido exato de Isaías (veja capítulo 52:13-15 e 53:1-12).
Recordemos, de passagem que o latim AGNUS (cordeiro), como símbolo de pureza, aproxima-se de IGNIS (fogo) que, em sânscrito, língua-máter do latim, é AGNÍ com o sentido de fogo purificador, fogo do holocausto. Logo a seguir, João repete a frase sibilina que costumava dizer a seus discípulos: "depois de mim vem um homem, que começou antes de mim, porque existia primeiro que eu". Analisemo-la. " Homem", no. sentido de macho, de varão (ανηρ) . "Vem depois de mim" (οπισω µου), com significado temporal, isto é, aparecerá entre vós depois de mim"; e segue "que começou antes de mim", quer dizer "nasceu na eternidade, tornou-se ser" (γεγονεν, no perfeito) antes de mim (εµπροσθεν µου) .
Alguns interpretam "que me superou", ou "que passou à minha frente". E dá a razão: "porque existia primeiro que eu " (οτι πρωτος µου ην) . Clara aqui a reencarnação, ou, pelo menos, a preexistência dos espíritos. Jesus, COMO HOMEM, existia antes de João: então, COMO HOMEM, tomou corpo. E a conclusão lógica é que, se ficar provado que UM SÓ homem existiu antes do nascimento, fica automaticamente provada a preexistência PARA TODOS. E se a preexistência de UM SÓ espírito for comprovada, ele só poderá nascer na Terra por meio da "encarnação". E se pode realizar esse feito uma vez, poderá realizá-lo quantas vezes quiser ou de que necessitar para sua evolução.

Depois, concedendo uma explicação aos discípulos, o Batista revela-lhes por que fez essas afirmativas.


"Eu não o sabia, mas vim mergulhar na água para que ele fosse manifestado a Israel".


As traduções vulgares trazem "eu não o conhecia". Mas o verbo ηδειν do texto (mais-que-perfeito do perfeito presente do indicativo οιδα do verbo ειδω e portanto com sentido de imperfeito do indicativo), tem o significado primordial de "saber", ou "estar informado".

Então o Batista confessa que não tinha informação ou conhecimento total da missão de seu parente Jesus, mas que tinha vindo à Terra (reencarnado) para que ele, o Messias, pudesse manifestar-se. O testemunho do mergulho de Jesus era imprescindível para que João o reconhecesse como Messias, e como tal o apresentasse ao povo. Com isso, compreendemos melhor a frase de Jesus em Mateus: "deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça", isto é, ajustar-nos ao que está previsto.


E continuam os esclarecimentos, dando o motivo por que soube de que se tratava "vi o Espirito descer do céu COMO pomba e PERMANECER sobre ele" . O pormenor de que o Espírito (não "santo" nem de "Deus", concordando com Marcos) "permaneceu" sobre Jesus, parece ser valioso e será repisado adiante.


Repete: "eu não o sabia", e explica: "mas aquele que me enviou para mergulhar na água, disse-me". A notícia de que "alguém" enviou João Batista à Terra (logo preexistência e reencarnação) é de suma importância e confirma as palavras do evangelista JO 1:6. Quem será esse "alguém" que enviou João à Terra? Acreditamos que o próprio Jesus (Yahweh) antes de encarnar, firmando-lhe na memória um fato típico que não seria esquecido: aquele sobre quem vires descer o Espírito e permanecer sobre ele, esse é o que mergulha num espírito santo" (em grego sem artigo). O sinal foi cumprido no mergulho de Jesus, que o evangelista supõe conhecido e dele não fala.


E conclui: "eu vi e testifiquei que esse é o Escolhido de Deus". As traduções vulgares trazem "Filho de Deus", lição dos manuscritos Borgianus (T), século 5. º; Freerianus (W), século 5. º; Seidelianus II (H), Mosquensis (VI) e Campianus (M) do século 9. º. Mas preferimos a lição o "Escolhido de Deus" (О Εκλεκτος του Θεου), porque é atestada por mais antigos e importantes manuscritos: Papyrus Oxhirincus (Londres, do século 3. º), pelo sinaítico (séc. 4. º), Vercellensis (séc. 4. º), Veronensis (séc. 4. º), e pelas versões siríacas sinaítica (séc. 4. º) e curetoniana (séc. 5. º), pela sahídica, assim como pela Vetus Latina (codex Palatinus, séc. 4. º), bem como por Ambrósio, que foi bispo de Milão no século 4. º.

Além disso, a expressão "Escolhido de Deus" é muito empregada no grego dos LXX e em o Novo Testamento (cfr. IS 43:20; SL 105:4; Sap. 3:9; 2CR 8:15; MT 20:16; MT 22:14; MT 24:22, MT 24:24, MT 24:31; MC 13:20, MC 13:22, MC 13:27; LC 18:7; LC 23:35; JO 1:34 (este); RM 8:33 e RM 16:13; CL 3:12; 1TM 5:21; 2TM 2:10; TT 1:1; 1PE 1:1; 1PE 2:4, 1PE 2:6, 1PE 2:9; 2 JO 1, 13; AP 17:14).


Temos, pois, razões ponderáveis para aceitar nossa versão, que dá a medida das coisas nesse momento: João viu e deu testemunho, de que Ele, Jesus, era o "escolhido de Deus" para a missão de Messias, o Enviado Crístico.


No mergulho de Jesus, encontramos farto material de estudo.


Diz a Teosofia que, no momento do mergulho, o "espírito" de Jesus saiu do corpo, deixando-o para que nele entrasse, como entrou, o "espírito" do Cristo, que aí permaneceu até o momento da crucifica ção.


A ideia está expressa de maneira incompreensível. Mas assim mesmo, através dessas palavras, percebemos a realidade do que houve.


Jesus, como personalidade, manifestou tão grande humildade, que se aniquilou a si mesmo. E o aniquilamento da personalidade, pela renúncia a qualquer vaidade e orgulho, foi tão grande, que não mais agiu daí por diante. E isso fez que, através de Jesus, só aparecesse e só agisse o seu Cristo Interno, isto é, a Sua individualidade Crística, o Eu divino. Essa é a meta de todas as criaturas: "quem quiser seguir-me, negue-se a si mesmo" (MT 16:24), anule sua personalidade, com a humildade máxima, e então poderá seguir a mesma estrada que Jesus, que a viveu antes para dar-nos o exemplo vivo e palpitante de humildade e aniquilamento.


João Batista é o protótipo da personalidade já espiritualizada.


Nasce antes de Jesus, o que exprime que a evolução da personalidade se dá antes da individualidade.


João é "a voz que clama preparando o caminho para o Senhor", ou seja, para a individualidade. Daí dizer (JO 3:30): "é necessário que Ele (Jesus, a individualidade) cresça, e que eu (João, a personalidade) diminua". Não fora esse o sentido, haveria contradição com o que foi antes dito: "é tão grande, que não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias". Se já era tão superior a João, porque teria que CRESCER? E se João era tão pequeno, por que teria que DIMINUIR? Não seria o caso de João dever progredir, aperfeiçoar-se, CRESCER, para tornar-se grande como Jesus? A meta não é o crescimento espiritual? Mas aí se trata é da oposição entre a personalidade e a individualidade: para que a segunda CRESÇA só há um caminho: é fazer que a primeira DIMINUA até ANULARSE.


Só assim podemos compreender essa frase de João. O intelecto iluminado de João percebe a Luz da Verdade, a Bondade do Amor e o Fogo do Poder de Cristo, e o anuncia como o "Cordeiro de Deus", pregando a necessidade da metánoia, isto é, da "reforma mental", a fim de perceber o "reino de Deus" que, diz ele, "se aproxima de vós", ou melhor, porque estais prestes a penetrar os mistérios recônditos do Eu Supremo.


O conhecido "batismo" deve ser entendido no sentido real e pleno da palavra original grega: MERGULHO.


Com efeito, é o mergulho consciente na presença de Deus dentro de nós, em nosso coração, mergulho esse que dá o desenvolvimento pleno à individualidade, ao Espírito.


João, a personalidade, só realiza o "mergulho na água", isto é, o mergulho exterior; mas Jesus (a individualidade) veio exemplificar-nos o mergulho "no fogo" (AGNÍ) da Centelha de Deus em nosso coração - por isso, em nossos comentários acenamos à semelhança da raiz latina AGNUS (cordeiro), em grego "Amnós", com o sânscrito "agní" - e "no Espírito", ou seja, no Eu profundo, nosso verdadeiro Eu espiritual que é o Cristo Cósmico.


ESPÍRITO


Vamos aproveitar para esclarecer a distinção que fazemos das diversas acepções da palavra ESPÍRITO.


Ora o escrevemos entre aspas e com inicial minúscula: o "espírito", e queremos então referir-nos ao termo comum de espírito desencarnado, isto é, ao espírito da criatura que ainda está preso à personalidade, com um rótulo, ou seja, um NOME: por exemplo, o "espírito" de João, o "espírito" de Antônio, etc. Doutras vezes escrevemos a palavra com inicial maiúscula: o Espírito, e com isso significamos a individualidade, ou seja, o trio superior composto de Centelha Divina, Mente e Espírito, mas sem nome, não sujeito a tempo e espaço. Então, quando o Espírito se prende à personalidade, passa a ser o "espírito" de uma criatura humana, encarnada ou desencarnada. O Espírito é o que está em contato com o Eu Profundo, enquanto o "espírito" está em contato com o "eu" pequeno, que tem um nome. Somos forçados a fazer estas distinções para que as ideias fiquem bem claras. Além desses, temos o "Espírito" de Deus, ou o "Espírito" Santo, que é a manifestação cósmica da Divindade, também chamado o Cristo Cósmico, de que todos somos uma partícula, um reflexo; em nós, o Cristo é denominado "Cristo Interno" ou Centelha Divina, e é a manifestação divina em cada um de nós. Não se pense, entretanto, que a reunião de todas as Centelhas divinas ou "mônadas" das criaturas forme o Cristo Cósmico. Não! Ele está imanente (dentro de todos nós), mas é INFINITO e, portanto, é transcendente a todos, porque existe ALÉM de todos infinitamente. O mergulho de que falamos exprime, em primeiro lugar, o ENCONTRO do "espírito" (personalístico) com o seu próprio Esp írito (individualidade), e depois disso, em segundo lugar, a absorção do Espírito no mais recôndito de seu EU profundo, ou seja, a UNIFICAÇÃO do Espírito com o Cristo Interno, com sua consequente INTEGRAÇÃO com o Cristo Cósmico.


Quando a criatura dá esse mergulho profundo, o Espírito de Deus "desce sobre ele e nele permanece", porque a união é definitiva e absorvente. Para conseguir-se o mergulho, temos que ir ao encontro de Deus em nosso coração, mas também temos que aguardar que Deus desça a nós, ou seja, temos que esperar a "ação da graça", para então realizar-se o Encontro Sublime.


A forma de pomba, percebida pelo Batista e por ele salientada, simboliza a paz interior permanente, essa "paz que o mundo não dá" (JO 14:27). E a Voz divina o revela aos ouvidos internos do mensageiro, como o "Filho Amado", como o "escolhido", confessando-se satisfeito com ele.


Esse mergulho foi compreendido por Paulo de Tarso. Escreveu ele: "todos quantos fostes mergulhados em Cristo, vos revestistes de Cristo" (GL 3:27). Desde que o homem mergulha em seu íntimo, passa a ser revestido do Cristo Interno, como foi Jesus. Quase que o interior se torna exterior, e a personalidade, ao anular-se, cede lugar à individualidade que começa a manifestar-se externamente:

"não sou mais eu (personalidade) que vivo: é Cristo (individualidade) que vive em, mim" (GL 2:20).


E acrescenta: "agora Cristo será engrandecido em meu corpo (personalidade), quer pela vida, quer pela morte, pois para mim o viver é Cristo, e o morrer (a personalidade) é lucro" (FP 1:20-21) . E explica: "por isso nós, de agora em diante, não conhecemos a ninguém segundo a carne (a personalidade): ainda que tenhamos conhecido a Cristo segundo a carne, agora, contudo, não O conhecemos mais desse modo; se alguém está em Cristo, é nova criatura; passou o que era velho e se fez novo (2CO 5:16-17). Esclarece mais: "pois morrestes (na personalidade) e vossa vida está escondida com Cristo em Deus " (CL 3:3). E Pedro Apóstolo, localizando a Centelha divina no coração, aconselha: " santificai Cristo em vossos corações" (1PE 3:15).


Nesse estado, após o mergulho interno no coração, a criatura passa a ser o "escolhido" ou o "Filho de Deus", porque purificou (santificou) seu coração de todo apego personalístico ("bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus", MT 5:8), e estão com a "pomba" da paz divina permanente, pacificando-se e pacificando a todos ("bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados Filhos de Deus", MT 5:9). E assim perdem o apego a pai, mãe, esposa, filhos e a si mesmos, e seguem ao Cristo Interno em seus corações ("quem ama - ou se apega - a seu pai ou mãe ou filho ou filha mais do que a mim (Cristo), não é digno de mim... o que acha sua vida (personalística) perdê-laá (porque morrerá um dia), mas o que perde (renuncia) sua vida (personalística) por minha causa, achá-la-á, MT 10:37-39).


O homem que atingiu esse ápice sublime, no mergulho dentro de seu Espírito e do Fogo da Centelha,

"tira o erro do mundo"(liquidai seu carma) e, por seu exemplo de amor e de humildade, revela a todos o Caminho certo, o Caminho Crístico, que leva à Verdade e à Vida (João,14:6).


Paulo ainda explica: "ou ignorais que todos os que fomos mergulhados em Cristo Jesus, mergulhamos na morte dele"? (RM 6:3). Quer dizer, os que tomam contato com a Individualidade, fizeram a personalidade perecer "crucificada na carne" (a Cruz é o símbolo do corpo - de pernas juntas e braços abertos - e exprime o quaternário inferior da personalidade: corpo denso, duplo etérico, corpo astral e intelecto). Por isso: "num só Espírito (Cristo) fomos todos nós mergulhados num corpo" (1CO 12:13). A comparação do mergulho no Espírito é feita, exemplificando-se com o ato oposto, quando o "espírito" mergulha num corpo (reencarnação): assim como ao nascer o "espírito" mer gulha na carne, assim nós todos, embora ainda crucificados na carne, teremos que mergulhar a personalidade no Espírito e no Fogo, fazendo que essa personalidade se aniquile, se anule, pereça.


Com isso, com a anulação da personalidade, será tirado o "erro" do mundo, porque ninguém mais terá pruridos de vaidade, nem sentirá o amor-próprio ferido, nem se magoará, porque SABE que nada externo poderá atingir seu verdadeiro EU, que está em Cristo. Teremos o perdão em toda a sua amplitude, a ausência de raivas e ódios, reinando apenas o Amor e a Humildade em todos. O adversário será dominado. O adversário (diabo ou satanás) é a própria personalidade vaidosa e cheia de empáfia de cada um de nós. Liquidada a personalidade, acaba a separação e acaba o erro no mundo.


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Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 3:16-21


16. Deus teve, pois, tanta predileção pelo mundo, que deu seu Filho, o Unigênito, para que todo o que nele crê, ao invés de perder-se, tenha a vida imanente.


17. Pois Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja preservado por meio dele.


18. Quem nele crê não é julgado; o que não crê, já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.


19. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois eram más suas obras,


20. porque todo o que faz coisas inferiores aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam inculpadas;


21. mas aquele que faz a verdade, chega-se para a luz, para que sejam manifestadas suas obras, porque foram feitas em Deus.


Neste ponto, o evangelista toma a palavra para comentar os ensinos de Jesus a Nicodemos. Os verbos são empregados agora no passado, e suas primeiras palavras ουτως γαρ são as que geralmente iniciam seus comentários pessoais (cfr. 2:25; 4:8; 5:13, 20; 6:6, 33; 13:11).
Convida-nos João a buscar a razão íntima dos ensinamentos: o amor de Deus, que é universal, e não apenas restrito aos elementos de uma determinada religião: Deus ama O MUNDO τον κοσµον.
Interessante observar o verbo utilizado no início do versículo. Em grego há três verbos que exprime "amar" : φιλειν, que é "amar de amizade, querer bem"; εραν, que significa "amar de amor, apaixonarse"; e αγαπειν que quer dizer "amar com preferência, ter predileção por". Neste trecho, é empregado esse último: "ter predileção ou carinho especial pelo mundo".

Tanto assim, que (oração consecutiva) deu seu Filho, aquele Filho Unigênito que é a própria manifesta ção divina nos universos ilimitados, o Cristo C6smco, para que "todo aquele que nele crê", e que viva a sua vida, não se perca. mas obtenha uma vida divina IMANENTE na perfeita união.


VIDA "ETERNA" = VIDA IMANENTE


A tradução corrente das palavras gregas ξωη αιωνιος é "VIDA ETERNA".

No entanto, essa interpretação não nos parece correta. Senão vejamos.


1. º - Se esse fora o sentido: "quem crer nele terá a vida eterna, isto significaria que, quem não cresse não teria a vida eterna, e portanto deveria ter seu "espírito" destruído, aniquilado (morte do espírito).


Mesmo se admitíssemos o "castigo eterno" (absurdo inconcebível), mesmo assim o espírito teria a vida eterna, embora não crendo em Jesus. Então, que "promessa" seria essa, que vantagem traria o fato de crer em Cristo?


2. º - Poderia admitir-se que Jesus aceitava, com isso, a doutrina dos fariseus, tão bem esplanada por Josefo (Ant. Jud. 18, 1, 3): "Os fariseus acreditam que possuem um vigor imortal e os virtuosos terão o poder de ressuscitar e viver de novo"; e mais (Bell. Jud. 2, 5, 11): "Ensinam os fariseus que as almas são imortais; que as almas dos justos passam, depois desta vida, para outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos eternamente". Quando fala do suicídio, repete essa mesma teoria (Bell. Jud. 2, 5, 14): "Os corpos de todos os homens são, sem dúvida, mortais e feitos de matéria corruptível; mas a alma é sempre imortal e é uma partícula de Deus, que habita em nossos corpos... Recordam (os fariseus) que todos os espíritos puros, quando partem desta vida, obtêm um lugar mais santo no céu, donde, no transcurso dos tempos, são novamente enviados em corpos puros; ao passo que as almas dos que cometeram sua auto-destruição, são condenadas à região tenebrosa do hades".


Realmente, em linhas gerais, os livros do Novo Testamento confirmam e reproduzem as crenças dos fariseus. Mas não é só isso que está na promessa, pois isso seria obtido mesmo sem crer em Jesus, por qualquer fariseu sincero.


A solenidade da repetição dessa promessa, feita 45 vezes em o Novo Testamento, sobretudo por João (25 vezes), por Paulo (9 vezes), por Lucas Ev. e At. (5 vezes), por Mateus (3 vezes), por Marcos (2 vezes) e por Judas (1 vez), parece exprimir algo mais profundo e de grande importância.


Tentemos compreender, pesquisando o sentido do adjetivo empregado, assim como do substantivo do qual se originou.


O substantivo que exprime ETERNO, em grego, é άίδιος assim definido por Platão (Definições, 411a):
τό иατά πάντα Χρόνον иαί πρότερον όν иαί νύν µή έφθαρµένον, ou seja, "o que é anterior, e através de todo o tempo e agora, não podendo ser destruído".

Em outras palavras: "o que não tem princípio nem fim".


O advérbio άεί (sempre) também é colocado com a ideia de eternidade: ό άεί Χρόνος = o tempo eterno (Platão, Fedon, 103e).
Outro substantivo αίών - que é correntemente traduzido como "eterno" - aparece assim definido por Aristóteles: το τέλος τό πε ριέиον τόν τής έиάστου ζωής Χρόνον ... αίών έиάστου иέиλεται (Arist., Do Céu, 1,9,15), isto é: "o período que abarca o tempo da vida de cada um, chama-se o "aiôn" dele (a permanência na Terra).

Realmente, "aiôn" tem seu paralelo em latim aiuom (aevum), que deu, em português, a palavra "evo".


Desse substantivo originou-se o adjetivo αίώνιος, ος, ογ a que o "Greek-English Lexicon" (Oxford) dá os seguintes sentidos (jamais aparecendo "eterno", que realmente não tinha): " I - uma vida, a vida de alguém (sentido mais comum nos poetas) cfr. Homero, Odisseia, 5:160; Ilíada, 5:685 e 24:725;

Herodoto, 1, 32; Ésquilo, Prometeu, 862; Eumênides, 315; Sófocles, Ajax, 645.


2. uma época, uma geração, cfr. Ésquilo, Tebas, 744: Demócrito, 295, 2 ; Platão, Axíolos, 370 c.


3. uma parte da vida, cfr. Eurípedes, Andrômaca, 1215.


II - 1. longo espaço de tempo, uma idade (lat. aevum) cfr. Menandro, Incert 7; usado especialmente com preposiçõe "pelas idades, pelas gerações" ; cfr. Hesiodo, Teogonia, 609; Ésquilo, Suplicantes, 582 e 574; Agamemnon, 554; Platão, Timeu 37 d; Aristóteles, do Céu, 1. 19. 14; Licurgo, 155, 42; Filon, 2. 608.


2. um espaço de tempo claramente definido e destacado, uma era, uma idade. período, o "mundo presente" em oposição ao" mundo futuro"; cfr. MT 13:22; LC 16:8. Nesse sentido também usado no plural cfr. Romanos, 1:25: Filipenses, 4:20;


Efésios, 3:9; 1 Coríntios 2:7 e 1 Coríntios 2:1 Coríntios 10:11. etc. ".


Ora, "eterno" é filosoficamente, outra coisa; é o QUE ESTA FORA do tempo, como diz Aristóteles (Física, 4. 12, 221 b) : ώστε φανερόν ότι τά άεί όντα,ή άεί όντα, ούи έστιν έν Χρόνω: ού γάρ περιέΧεται
ύπό Χρόνον, ούδε µετρείται τό εί-ναι αύτών ύπό τού Χρόνου: σηµείον δέ τούτου ότι ούδε πάσΧει ούδεν ύπό τού Χρόνου ώς ούи όντα ένΧρόνω - que significa: "Vê-se, portanto, que os seres eternos, enquanto seres eternos, não estão no tempo, porque o tempo não os envolve, nem mede a existência deles; a prova é que o tempo não tem efeito sobre eles, porque eles não estão no tempo".

Quando se fala de "eterno" em grego, são as palavras que aparecem.


Mas há um trecho importante de Platão (Timeu, 37 e 38) em que sentimos bem a diferença entre αιδιος e αιωνιος . Vamos citá-lo na íntegra e no original, para bem compreender-se o sentido, e para quc os conhecedores controlem a veracidade do que afirmamos.
Ώς δέ иινηθέν αύτό иαί ζών ένόησεν τών άϊδίων θεών γεγο-νός άγαλµα ό γεννήσας πατήρ, ήγάσθη τε
иαί εύφρανθείς έτι δή µάλλον όµοιον πρός τό παράδειγµα έπενόησεν άπεργάσασθαι. Κα-θάπερ ούν αύτό τυγχάνει ζώον άίδιον όν,иαί τόδε τό πάν ούτως είς δύναµιν έπεχείρξσε τοίούτον άποτελεϊν. Н µέν ούν τού ζώ-ου φύσις έτύγχανεν ουσα αίώνιος, иαί τούτο µέν δή τώ γεννετώ παντελώς προσαπτειν ούи ή δυνατονúείиώ δ’έπενόει иίνητόν τί να αίώνος ποιήσαι, иαί διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος
αίώνος έν ένί иατ’διαиοσµών άµα ούρανόν ποιεί µένοντος αίώνος έν ένί иατ’άριθµόν ίούσαν αίώνιον είиόνα, τούτον όν δή χρονον ώνοµάиαµεν. Нµέρας γάρ иαρ иαί νύиτας иαί µήνας иαί ένιαυτούς, ούи όντας πρίν ουρανον γενέσθαι, τόδε άµα έиείνω συνισταµένω τήν γένεσιν αύτών µηχανάται-ταΰτα δέ πάντα µέ-ρη χρόνου, иαί τό τ’ήν τό τ’έσται χρόνου γεγονότα είδη, & δή φέροντες λανθάνοµεν έπί τήν άίδιον αύσίαν ούи όρθώς. Λέγοµεν γάρ δή ώς ήν έστιν τε иαί έσται, τή δέ τό έστιν µόνον иατά τόν άγηθή λόγον προσήиει, τό δέ ήύ τό τ’έσται περί τήν έν χρόνω γένεσιν ίοϋσαν πρέπει λέγεσθαι-
иινήσεις γάρ έστον, τό δέ άέί иατά ταύτα έχον άиινήτως ούτε πρεσβύτερον ούτε νεώτε-ρον προσήиει γίγνεσθαι διά χρόνου ούδε γενέσθαι ποτέ ούδέ γε γονέναι νϋν ούδ’ είς αύθις έσεσθαι, τό παράπαν τε ούδέν όσα γε-νεσις τοϊς έν αίσθήσει φεροµένοις προσήψενάλλά χρόνου ταϋτα αίώνα µιµουµένου иαί
иατ’άριθµόν иυиλουµένου γέγονεν είδη-иαί πρός τούτοις έτι τά τοιάδε, τό τε γεγονός είναι γεγονός
иαί τό γιγνόµενον είναι γιγνόµενον, έτι τε τό γενεσοµενον εί-ναι γενεσοµενον иαί τό µή όν µή όν είναι, ών ούδέν άиριβές λέγοµεν ... χρόνος δ’ ούν µετ’ ούρανοϋ γέγονεν, άµα ίνα γεννη-θέντες άµα
иαί λυθώσιν, άν ποτε λύσις τις αύτών γίγνηται, иαί иατά τό παράδειγµα τής διαιωνίας φύσεως, ίν’ ώς όµοιότατος, αύ τώ иατά δύναµιν ή τό µέν γάρ δή παράδειγµα πάντα αίώνά έσ-τιν όν, ό δ’ αύ διά τέλους τόν άπαντα χρονον γεγονώς τε иαί ών иαί έσοµενος.
Eis a tradução literal, em que traduzimos αιωνιος por "permanente", para compreendermos bem as diferenças. Platão explica, pela boca de Timeu, qual a diferença entre eternidade e tempo, e fala na criação do tempo juntamente com o "céu", isto é, com a abóbada celeste. Esclarece que a eternidade é estável, imóvel, permanente em realidade, ao passo que o tempo imita essa permanência. com uma" permanência " relativa. Eis o texto: " Quando então o Pai Genitor percebeu que este (mundo), que foi a joia dos deuses eternos, se movia e vivia, ficou admirado e, alegrando-se, concebeu elaborá-lo ainda mais semelhante ao modelo. E como ele é um Vivente Eterno, e este é O TODO, empreendeu aperfeiçoá-lo dentro do possível. Sendo porém permanente a natureza do Vivente, não seria possível em vista disso igualar totalmente a ela o que teve princípio. Doutro lado, tinha feito uma imagem móvel do permanente e, organizando juntamente o céu, faz uma imagem permanente ritmada segundo o número, de acordo com a permanência imutável do UM, e isto é o que chamamos tempo.

Com efeito, não existindo os dias, as noites, os meses e os anos antes de ter sido produzido o céu, ele os produziu então juntamente com a constituição do mesmo. Todas essas coisas, porém, são parte do tempo, e o passado e o futuro são aspectos do tempo que evolui, e não percebemos que (falamos) impropriamente quando os aplicamos à essência eterna. Com efeito, dizemos que (ela) "era", "é" e "será"; mas uma única palavra verdadeiramente lhe convém: "é"; "era" e "será" só devem ser ditos a respeito da evolução que se processa no tempo, porque são movimentos; o eterno, porém, sendo imutável, não cabe (ser) mais velho, nem mais moço, nem evoluir através do tempo, nem ter aparecido outrora, nem ter acabado de aparecer agora, nem retroceder, nem (ter) qualquer qualidade que a evolução atribuiu às coisas que são percebidas, porque estes são aspectos pertencentes ao tempo, que imita a permanência e que gira segundo o número.


Além disso, estas outras expressões "o evoluído é (como se fora) mesmo evoluído", "o que evoluirá, evoluirá mesmo", "o não-ser é mesmo não-ser", são expressões inexatas... Então, o tempo evolui com o céu, para que, tendo nascido juntos, juntos também sejam dissolvidos – caso um dia se dê a dissolução dos mesmos - e (o tempo foi feito) segundo o modelo da natureza permanente, para que seja o mais semelhante possível a ela. Com efeito, o modelo é todo permanente, mas este (o tempo) é para sempre um tempo inteiro de passado, presente e futuro".


Agora vejamos o emprego dessas palavras em o Novo Testamento.


I - O substantivo αιδιος só aparece duas vezes:

1) na Epístola de Paulo aos Romanos (Romanos 1:20) "o Poder e a Divindade dele são eternos".


2) na Epístola de Judas (6-7), numa frase que é iniciada dizendo que Jesus salvou do Egito os israelitas (logo, sentido simbólico), e prossegue: "prendeu os anjos nos cárceres eternos sob a treva; Sodoma e Gomorra suportando a justiça do fogo permanente".


II - O substantivo αιων aparece 120 vezes, empregado com os sentidos: a) os séculos, isto é, uma época, um lapso de tempo (92 vezes);

MT 6:13; MT 21:19; MC 3:29; MC 11:14; Lc. 1:33. 55, 70; JO 4:14; 8:35 (2x), 51; 52; 10:28; 11:26; 12:34;


13:8; 14:6; AT 3:21; AT 15:18; RM 1:25;, 9:5; 11:36; 16:27; 1CO 2:7; 1CO 8:13; 1CO 10:11; 2CO 9:9; 2CO 11:31;


GL 1:5; EF 2:7; EF 3:9, EF 11:21 (2x); FP 4:20 (2x); CL 1:26; 1TM 1:17 (3x); 2TM 4:18 (2x); HB 1:2, HB 1:8 (2x); 5:6; 6:20; 7:17, 21, 24, 28; 11:13; 13:8, 21 (2x); 1PE 1:25; 1PE 4:11 (2x); 5:11 (2x); 1 JO
2:17; 2 JO 2; Jud. 13, 25 (2x); AP 1:6 (2x), 18 (2x); 4:9 (2x); 10 (2x); 5:13 (2x); 7:12 (2x); 10:6

(2x); 11:15 (2x); 14:11 (2x); 15:3, 7 (2x); 19:3 (2x); 20:10 (2x); 22:5 (2x).


b) o século, com o significado de "o mundo material" (em oposição ao mundo espiritual), ou com o sentido de "uma geração" – 28 vezes: MT 12:32; MT 13:22, MT 13:39, MT 13:40. 49; 24:3; 21:20; MC 4:19; MC 10:30; Lc. 16:8; 18:30; 20:34,35; RM 12:2; 1CO 1:20; 1CO 2:6 (2x), 8; 3:18; 2CO 4:4; EF 1:21; EF 2:2; 1TM 6:17; 2 Tim. - 4:20; TT 2:12; HB 6:5;


9:26; 1PE 3:18.


III - o adjetivo αιωνιος é empregado, ao lado de vários substantivos, qualificando-os, em 72 lugares: Uma única vez aparece com o sentido que pode ser interpretado como "eterno", usado por Paulo, em Romanos (Romanos 16:26) ao lado do substantivo "Deus" : Κατ’επιταγεν του αιωνιου θεου (segundo o preceito do Deus sempiterno), em oposição ao que escreve na 2. ª Coríntios (os 4:4) : o θεος του αιωνιος τουτου "o deus deste século", isto é, deste mundo.

Eis os sentidos : a) futuro, ou seja, no século ou na época vindoura, na vida seguinte, 19 vezes: MT 18:8; MT 25:41; MT 25:46; MC 3:29; LC 16:9; RM 16:25; 2 Th. 1:9; 2:16; 2TM 2:10; HB 5:9;


6:2; 9:12, 14, 15; 13:20; 1PE 5:10; 2PE 1:11; Jud. 7; Ap. 14:16.


b) permanente ou perene, no sentido de durar muito tempo, quase um século, 5 vezes:

2CO 4:17, 2CO 4:18; 5:1; 1TM 6:16; Film. 15.


c) os tempos atuais, ou seja, este século, 2 vezes:

2TM 1:9; TT 1:2.


d) com o substantivo VIDA (cujo sentido estudaremos agora), 45 vezes: MT 19:16, MT 19:29; 25:46; MC 10:17, MC 10:30; Lc. 10:25; 18:18. 30; AT 13:46 48; JO 3:15, 16, 36; 4:14,36;


5:24,39; 6:27, 40,47, 51, 54. 58, 68; 10:28; 12:25, 50; 17:2, 3; RM 2:7; RM 5:21; RM 6:22, RM 6:23; GL 6:8; 1 Tim. 1:16; 6:12; TT 1:2; TT 3:7; 1 JO 1:2; 2:25; 3:15; 5:11, 13, 20; Jud. 21.


O sentido de ζωή αίώνιος é dado pelo próprio Jesus, no evangelho de João, que é o que emprega mais vezes a expressão (25 vezes, contra 20 em todos os demais livros do novo Testamento). Lemos aí:
αύτη δέ έστιν ή αίώνιος ζωή, ϊνα γινώσиωσιν σέ, τόν µόνον άληθινόν θεόν, иαί όν άπέστειλας
‘Ιησοϋν χριστόν ou seja, "a vida IMANENTE é esta: 1) que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e

2) a quem enviaste, Jesus Cristo".


Por aí verificamos que a ζωήûαίώνιος NÃO É uma vida QUE DURA ETERNAMENTE (todas as vidas têm essa qualidade); não se refere à DURAÇÃO da vida, mas a uma QUALIDADE ESPECIFICA, que reside no CONHECIMENTO DA VERDADE TEOLÓGICA. E, ao conhecer essa verdade, haverá então a unificação total com o Cristo (cfr. JO 17:11,21,22), que dá a IMANÊNCIA perfeita, que resultar á na liberdade (cfr. JO 8:32) dos filhos de Deus (cfr. RM 8:21), que existe onde está o Espírito do Cristo (cfr. 1CO 10:29).
Paulo também explica qual a origem dessa VIDA IMANENTE, quando esclarece aos Romanos (Romanos 6:23):
τά γάρ όψώνα τής άµαρ-τίας θάνατος, τό δέ χαρισµα τοϋ θεοϋ ζωή αίώνιος, έν χριστώ ‘Ιησοϋ τώ
иυρίω ήµώ

ν isto é, "o salário do erro é a morte, a recompensa de Deus é a VIDA PERMANENTE em Cristo Jesus, o Senhor nosso".


Depois de tudo isso, podemos perceber a profundidade do sentido de "zoé aiónios".


É a VIDA PERMANENTE ou IMANENTE EM CRISTO. Em outros termos, é a união total do "eu" pequeno com o EU profundo, do "espírito" personalístico, com o Espírito ou Individualidade. A crença em Cristo, baseada no CONHECIMENTO e na CONVICÇÃO (fé), produzirá seus efeitos com a "nega ção da personalidade" (cfr. MT 16:24), que fica absorvida pela individualidade, pelo Cristo, que passa a "viver em nós" (cfr. GL 2:20 e GL 2:2CO 13:5). É o MERGULHO na Divindade, na qual nos dissolvemos, e isso se realiza através do Cristo.


Pelo oposição dos termos, salienta-se o significado: o erro nos trouxe a condição de encarnados, sujeitos à morte, e por isso o "salário do erro é o a morte". Mas a recompensa de Deus é o tirar-nos, quando nós o quisermos (por nosso esforço), desse cativeiro, dando-nos a VIDA IMANENTE de unifica ção com o Cristo, não mais sujeita a reencarnações e à morte.


Concluindo, pois, temos que "zoé aiónios": a) não pode ser vida "eterna" (como duração), de que todos participam; b) não pode ser vida "futura" (como reencarnação) porque todos os espíritos a vivem; c) não pode ser a vida "espiritual" (do "espírito") porque todos a têm, na alegria ou na dor.


Então, resta que é uma vida diferente dessas todas.


Por isso, compreendemos que só pode ser a vida NO REINO DE DEUS ou no REINO DOS CÉUS, que é a VIDA IMANENTE em Cristo.


Portanto, o melhor adjetivo para traduzir "aiónios", quando ao lado do substantivo VIDA, é IMANENTE, embora essa tradução não se encontre nos dicionários de grego.


No entanto, o sentido cabe perfeitamente. O latim manere significa "ficar". Com o preverbo PER, dá ideia de tempo ou duração; com o preverbo IN, exprime penetração, interiorização, união interna e íntima, "dentro de". Os dois são, pois, um mesmo verbo: MANERE, formando dois compostos: PERmanere e INmanere; e os sentidos também correspondem: a PERmanência é "ficar durante algum tempo" e a Imanência é "ficar dentro de", ou "penetrar em algo e lá permanecer".


Passemos ao versículo 17. Afirma o evangelista que Deus enviou seu Filho NÃO para julgar o mundo, mas para encaminhá-lo na direção certa.


Parece, à primeira vista, haver contradição entre essa frase e o que se diz logo adiante (5:22): "o Pai a ninguém julga, mas entregou todo julgamento ao Filho", acrescentando-se (5:27) : "Ele Lhe deu o poder de julgar, porque é Filho do Homem". Também em Mateus se descreve o Filho a julgar 25:31-3.


Entretanto, a contradição é mais aparente que real. Uma coisa é dizer que "o Filho julgará", ou "que o julgamento Lhe foi entregue", e outra, totalmente diferente, é dizer que foi essa a CAUSA da descida do Filho. Neste passo que comentamos, afirma-se que a RAZÃO de Sua vinda NÃO FOI o julgamento da humanidade (embora isto Lhe tenha sido colocado nas mãos), mas a missão de tirar a humanidade do caminho errado (αφεσις αµαρτιων) para orientá-la pelo caminho certo (σω-ζειν), isto é, para "preserv á-la" ou "salvá-la".

O sentido dos versículos seguintes (18-21) é bastante claro na sua interpretação literal, não carecendo de comentários.


Nesse trecho verificamos que mais clara se torna a linguagem mística de João.


O mundo - expresso pela palavra "cosmo (que significa "ordem" ou "harmonia do universo") - é a manifestação visível do Cristo Cósmico, ou seja, do "Filho Unigênito". Portanto, a própria exterioriza ção do Cosmo é, já de per si, uma doação que o Pai faz de seu "FILHO UNIGÊNITO".


Recordemos. Já falamos que Deus é O ESPÍRITO (JO 4:24), isto é, O AMOR, o qual, ao expandirse e manifestar-se, assume a atitude de PAI, ou VERBO (Logos, Palavra) isto é, O AMANTE, e que o resultado de sua manifestação ou exteriorização é O FILHO, que é o Universo em sua totalidade absoluta, e que, portanto, é realmente UNIGÊNITO, ou seja, o AMADO.


Por tudo isso, vemos que o CRISTO (CÓSMICO) é o FILHO UNIGÊNITO que está dentro de todos (sendo então chamado CRISTO INTERNO ou mônada divina).


Ora, todos aqueles espíritos que, por sua evolução, chegam a compreender, a buscar e a conseguir a Consciência Cósmica (ou consciência do Cristo Cósmico) também denominada União com o Cristo Interno - porque acreditaram nas palavras do Manifestante divino esses conseguirão a VIDA IMANENTE, a vida UNA com a Divindade que está em todos e em tudo, vida que flui internamente de dentro deles como fonte de água viva (cfr. JO 4:14). Esses não mais "se perderão" na ilusão da mat éria "satânica" ou opositora, a ela regressando constantemente vida após vida, mas empreenderão o caminho libertador da evolução sem fim.


E Jesus, o maior Manifestante da Divindade entre as criaturas terrenas - a quem Bahá’u’lláh denomin "Sua Santidade o Espírito" não veio para julgar os homens: apontou o caminho com Suas palavras e, muito mais, com Seus exemplos. Mas deixou as criaturas livres para escolher a estrada longa ou curta, larga ou estreita. A finalidade de Sua encarnação foi, apenas, conservar ou preservar o mundo, dando-lhe Seus exemplos, ensinando-lhe Sua doutrina, e derramando sobre o globo terrestre o Seu sangue vivificador.


No entanto, aqueles que não creem e se apegam à matéria (ao opositor ou satanás) já se julgam a si mesmos por sua própria atitude; ao renegar o Espírito ("mas aquele que se rebelar contra o Espírito, o Santo, não será libertado nem neste século (aiõni) nem no futuro", MT 12:33, cfr. MC 3:29 e LC 12:10) renunciam espontaneamente à evolução e, nem nesta encarnação nem na próxima, poder ão ser libertados do carma. Com efeito, a base ou o barema do julgamento é que a Luz Cristônica baixou até o mundo na Manifestação de Jesus; mas os homens preferiram as trevas à Luz. E justificase a preferência: suas obras (de separatismo, sectarismo, divisão, concorrência, egoísmo, ambição material, ódios, etc.) são más, ou seja, não sintonizam com o Amor que é Deus. Já aqueles que agem e vivem a Verdade, se aproximam vibracionalmente da Luz e deixam que suas obras se manifestem, porque, sendo realizadas em união total com o Amor (com Deus), são obras boas.


Mas, por que diz "crer NO NOME do Unigênito Filho de Deus" (vers. 18) ? O nome é a identificação da essência que se manifesta. Trata-se, portanto, de crer na manifestação do Filho de Deus, que é a Força Crística exteriorizada nos Universos (cfr. "seja santificado o Teu Nome", MT 6:9) a ela unindose a criatura através da "infinitização" própria, realizando a "consciência cósmica". O "nome" exprime, pois, a realidade mesma do Cristo divino que está em nós.


tt 1:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:24-28


24. Jesus disse então o seus discípulos: "Se alguém quer vir após mim, neguese a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


25. Porque aquele que quiser preservar sua alma. a perderá; e quem perder sua alma por minha causa, a achará.


26. Pois que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou que dará o homem em troca de sua alma?


27. Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus mensageiros, e então retribuirá a cada um segundo seu comportamento.


28. Em verdade vos digo, que alguns dos aqui presentes absolutamente experimentarão a morte até que o Filho do Homem venha em seu reino. MC 8:34-38 e MC 9:1


34. E chamando a si a multidão, junto com seus discípulos disse-lhes: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.


35. Porque quem quiser preservar sua alma, a perderá; e quem perder sua alma por amor de mim e da Boa-Nova, a preservará.


36. Pois que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?


37. E que daria um homem em troca de sua alma?


38. Porque se alguém nesta geração adúltera e errada se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, também dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na glória de seu Pai com seus santos mensageiros". 9:1 E disse-lhes: "Em verdade em verdade vos digo que há alguns dos aqui presentes, os quais absolutamente experimentarão a morte, até que vejam o reino de Deus já chegado em força".


LC 9:23-27


23. Dizia, então, a todos: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me.


24. Pois quem quiser preservar sua alma, a perderá; mas quem perder sua alma por amor de mim, esse a preservará.


25. De fato, que aproveita a um homem se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar-se ou causar dano a si mesmo?


26. Porque aquele que se envergonhar de mim e de minhas doutrinas, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória, na do Pai e na dos santos mensageiros.


27. Mas eu vos digo verdadeiramente, há alguns dos aqui presentes que não experimentarão a morte até que tenham visto o reino de Deus.


Depois do episódio narrado no último capítulo, novamente Jesus apresenta uma lição teórica, embora bem mais curta que as do Evangelho de João.


Segundo Mateus, a conversa foi mantida com Seus discípulos. Marcos, entretanto, revela que Jesu "chamou a multidão" para ouvi-la, como que salientando que a aula era "para todos"; palavras, aliás, textuais em Lucas.


Achava-se a comitiva no território não-israelita ("pagão") de Cesareia de Filipe, e certamente os moradores locais haviam observado aqueles homens e mulheres que perambulavam em grupo homogêneo.


Natural que ficassem curiosos, a "espiar" por perto. A esses, Jesus convida que se aproximem para ouvir os ensinamentos e as exigências impostas a todos os que ambicionavam o DISCIPULATO, o grau mais elevado dos três citados pelo Mestre: justos (bons), profetas (médiuns) e discípulos (ver vol. 3).


As exigências são apenas três, bem distintas entre si, e citadas em sequência gradativa da menor à maior. Observamos que nenhuma delas se prende a saber, nem a dizer, nem a crer, nem a fazer, mas todas se baseiam em SER. O que vale é a evolução interna, sem necessidade de exteriorizações, nem de confissões, nem de ritos.


No entanto, é bem frisada a vontade livre: "se alguém quiser"; ninguém é obrigado; a espontaneidade deve ser absoluta, sem qualquer coação física nem moral. Analisemos.


Vimos, no episódio anterior, o Mestre ordenar a Pedro que "se colocasse atrás Dele". Agora esclarece: " se alguém QUER ser SEU discípulo, siga atrás Dele". E se tem vontade firme e inabalável, se o QUER, realize estas três condições:

1. ª - negue-se a si mesmo (Lc. arnésasthô; Mat. e Mr. aparnésasthô eautón).


2. ª - tome (carregue) sua cruz (Lc. "cada dia": arátô tòn stáurou autoú kath"hêméran);

3. ª - e siga-me (akoloutheítô moi).


Se excetuarmos a negação de si mesmo, já ouvíramos essas palavras em MT 10:38 (vol. 3).


O verbo "negar-se" ou "renunciar-se" (aparnéomai) é empregado por Isaías (Isaías 31:7) para descrever o gesto dos israelitas infiéis que, esclarecidos pela derrota dos assírios, rejeitaram ou negaram ou renunciaram a seus ídolos. E essa é a atitude pedida pelo Mestre aos que QUEREM ser Seus discípulos: rejeitar o ídolo de carne que é o próprio corpo físico, com sua sequela de sensações, emoções e intelectualismo, o que tudo constitui a personagem transitória a pervagar alguns segundos na crosta do planeta.


Quanto ao "carregar a própria cruz", já vimos (vol. 3), o que significava. E os habitantes da Palestina deviam estar habituados a assistir à cena degradante que se vinha repetindo desde o domínio romano, com muita frequência. Para só nos reportarmos a Flávio Josefo, ele cita-nos quatro casos em que as crucificações foram em massa: Varus que fez crucificar 2. 000 judeus, por ocasião da morte, em 4 A. C., de Herodes o Grande (Ant. Jud. 17. 10-4-10); Quadratus, que mandou crucificar todos os judeus que se haviam rebelado (48-52 A. D.) e que tinham sido aprisionados por Cumarus (Bell. Jud. 2. 12. 6); em 66 A. D. até personagens ilustres foram crucificadas por Gessius Florus (Bell. Jud. 2. 14. 9); e Tito que, no assédio de Jerusalém, fez crucificar todos os prisioneiros, tantos que não havia mais nem madeira para as cruzes, nem lugar para plantá-las (Bell. Jud. 5. 11. 1). Por aí se calcula quantos milhares de crucificações foram feitas antes; e o espetáculo do condenado que carregava às costas o instrumento do próprio suplício era corriqueiro. Não se tratava, portanto, de uma comparação vazia de sentido, embora constituindo uma metáfora. E que o era, Lucas encarrega-se de esclarecê-lo, ao acrescentar "carregue cada dia a própria cruz". Vemos a exigência da estrada de sacrifícios heroicamente suportados na luta do dia a dia, contra os próprios pendores ruins e vícios.


A terceira condição, "segui-Lo", revela-nos a chave final ao discipulato de tal Mestre, que não alicia discípulos prometendo-lhes facilidades nem privilégios: ao contrário. Não basta estudar-Lhe a doutrina, aprofundar-Lhe a teologia, decorar-Lhe as palavras, pregar-Lhe os ensinamentos: é mister SEGUILO, acompanhando-O passo a passo, colocando os pés nas pegadas sangrentas que o Rabi foi deixando ao caminhar pelas ásperas veredas de Sua peregrinação terrena. Ele é nosso exemplo e também nosso modelo vivo, para ser seguido até o topo do calvário.


Aqui chegamos a compreender a significação plena da frase dirigida a Pedro: "ainda és meu adversário (porque caminhas na direção oposta a mim, e tentas impedir-me a senda dolorosa e sacrificial): vai para trás de mim e segue-me; se queres ser meu discípulo, terás que renunciar a ti mesmo (não mais pensando nas coisas humanas); que carregar também tua cruz sem que me percas de vista na dura, laboriosa e dorida ascensão ao Reino". Mas isto, "se o QUERES" ... Valerá a pena trilhar esse áspero caminho cheio de pedras e espinheiros?


O versículo seguinte (repetição, com pequena variante de MT 10:39; cfr. vol. 3) responde a essa pergunta.


As palavras dessa lição são praticamente idênticas nos três sinópticos, demonstrando a impress ão que devem ter causado nos discípulos.


Sim, porque quem quiser preservar sua alma (hós eán thélei tên psychên autòn sõsai) a perderá (apolêsei autên). Ainda aqui encontramos o verbo sôzô, cuja tradução "salvar" (veja vol. 3) dá margem a tanta ambiguidade atualmente. Neste passo, a palavra portuguesa "preservar" (conservar, resguardar) corresponde melhor ao sentido do contexto. O verbo apolesô "perder", só poderia ser dado também com a sinonímia de "arruinar" ou "degradar" (no sentido etimológico de "diminuir o grau").


E o inverso é salientado: "mas quem a perder "hós d"án apolésêi tên psychên autoú), por minha causa (héneken emoú) - e Marcos acrescenta "e da Boa Nova" (kaì toú euaggelíou) - esse a preservará (sósei autén, em Marcos e Lucas) ou a achará (heurêsei autén, em Mateus).


A seguir pergunta, como que explicando a antinomia verbal anterior: "que utilidade terá o homem se lucrar todo o mundo físico (kósmos), mas perder - isto é, não evoluir - sua alma? E qual o tesouro da Terra que poderia ser oferecido em troca (antállagma) da evolução espiritual da criatura? Não há dinheiro nem ouro que consiga fazer um mestre, riem que possa dar-se em troca de uma iniciação real.


Bens espirituais não podem ser comprados nem "trocados" por quantias materiais. A matemática possui o axioma válido também aqui: quantidades heterogêneas não podem somar-se.


O versículo seguinte apresenta variantes.


MATEUS traz a afirmação de que o Filho do Homem virá com a glória de seu Pai, em companhia de Seus Mensageiros (anjos), para retribuir a cada um segundo seus atos. Traduzimos aqui dóxa por "glória" (veja vol. 1 e vol. 3), porque é o melhor sentido dentro do contexto. E entendemos essa glória como sinônimo perfeito da "sintonia vibratória" ou a frequência da tônica do Pai (Verbo, Som). A atribui ção a cada um segundo "seus atos" (tên práxin autoú) ou talvez, bem melhor, de acordo com seu comportamento, com a "prática" da vida diária. Não são realmente os atos, sobretudo isolados (mesmo os heroicos) que atestarão a Evolução de uma criatura, mas seu comportamento constante e diuturno.


MARCOS diz que se alguém, desta geração "adúltera", isto é, que se tornou "infiel" a Deus, traindo-O por amar mais a matéria que o espírito, e "errada" na compreensão das grandes verdades, "se envergonhar" (ou seja "desafinar", não-sintonizar), também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier com a glória do Pai, em companhia de Seus mensageiros (anjos).


LUCAS repete as palavras de Marcos (menos a referência à Boa Nova), salientando, porém, que o Filho do Homem virá com Sua própria glória, com a glória do Pai, e com a glória dos santos mensageiros (anjos).


E finalmente o último versículo, em que só Mateus difere dos outros dois, os quais, no entanto, nos parecem mais conformes às palavras originais.


Afirma o Mestre "alguns dos aqui presentes" (eisin tines tõn hõde hestótõn), os quais não experimentar ão (literalmente: "não saborearão, ou mê geúsôntai) a morte, até que vejam o reino de Deus chegar com poder. Mateus em vez de "o reino de Deus", diz "o Filho do Homem", o que deu margem à expectativa da parusia (ver vol. 3), ainda para os indivíduos daquela geração.


Entretanto, não se trata aqui, de modo algum, de uma parusia escatológica (Paulo avisa aos tessalonicenses que não o aguardem "como se já estivesse perto"; cfr. 1. ª Tess. 2: lss), mas da descoberta e conquista do "reino de Deus DENTRO de cada um" (cfr. LC 17:21), prometido para alguns "dos ali presentes" para essa mesma encarnação.


A má interpretação provocou confusões. Os gnósticos (como Teodósio), João Crisóstomo, Teofilacto e outros - e modernamente o cardeal Billot, S. J. (cfr. "La Parousie", pág. 187), interpretam a "vinda na glória do Filho do Homem" como um prenúncio da Transfiguração; Cajetan diz ser a Ressurreição;


Godet acha que foi Pentecostes; todavia, os próprios discípulos de Jesus, contemporâneos dos fatos, não interpretaram assim, já que após a tudo terem assistido, inclusive ao Pentecostes, continuaram esperando, para aqueles próximos anos, essa vinda espetacular. Outros recuaram mais um pouco no tempo, e viram essa "vinda gloriosa" na destruição de Jerusalém, como "vingança" do Filho do Homem; isso, porém, desdiz o perdão que Ele mesmo pedira ao Pai pela ignorância de Seus algozes (D. Calmet, Knabenbauer, Schanz, Fillion, Prat, Huby, Lagrange); e outros a interpretaram como sendo a difusão do cristianismo entre os pagãos (Gregório Magno, Beda, Jansênio, Lamy).


Penetremos mais a fundo o sentido.


Na vida literária e artística, em geral, distinguimos nitidamente o "aluno" do "discípulo". Aluno é quem aprende com um professor; discípulo é quem segue a trilha antes perlustrada por um mestre. Só denominamos "discípulo" aquele que reproduz em suas obras a técnica, a "escola", o estilo, a interpretação, a vivência do mestre. Aristóteles foi aluno de Platão, mas não seu discípulo. Mas Platão, além de ter sido aluno de Sócrates, foi também seu discípulo. Essa distinção já era feita por Jesus há vinte séculos; ser Seu discípulo é segui-Lo, e não apenas "aprender" Suas lições.


Aqui podemos desdobrar os requisitos em quatro, para melhor explicação.


Primeiro: é necessário QUERER. Sem que o livre-arbítrio espontaneamente escolha e decida, não pode haver discipulato. Daí a importância que assume, no progresso espiritual, o aprendizado e o estudo, que não podem limitar-se a ouvir rápidas palavras, mas precisam ser sérios, contínuos e profundos.


Pois, na realidade, embora seja a intuição que ilumina o intelecto, se este não estiver preparado por meio do conhecimento e da compreensão, não poderá esclarecer a vontade, para que esta escolha e resolva pró ou contra.


O segundo é NEGAR-SE a si mesmo. Hoje, com a distinção que conhecemos entre o Espírito (individualidade) e a personagem terrena transitória (personalidade), a frase mais compreensível será: "negar a personagem", ou seja, renunciar aos desejos terrenos, conforme ensinou Sidarta Gotama, o Buddha.


Cientificamente poderíamos dizer: superar ou abafar a consciência atual, para deixar que prevaleça a super-consciência.


Essa linguagem, entretanto, seria incompreensível àquela época. Todavia, as palavras proferidas pelo Mestre são de meridiana clareza: "renunciar a si mesmo". Observando-se que, pelo atraso da humanidade, se acredita que o verdadeiro eu é a personagem, e que a consciência atual é a única, negar essa personagem e essa consciência exprime, no fundo, negar-se "a si mesmo". Diz, portanto, o Mestre: " esse eu, que vocês julgam ser o verdadeiro eu, precisa ser negado". Nada mais esclarece, já que não teria sido entendido pela humanidade de então. No entanto, aqueles que seguissem fielmente Sua lição, negando seu eu pequeno e transitório, descobririam, por si mesmos, automaticamente, em pouco tempo, o outro Eu, o verdadeiro, coisa que de fato ocorreu com muitos cristãos.


Talvez no início possa parecer, ao experimentado: desavisado, que esse Eu verdadeiro seja algo "externo".


Mas quando, por meio da evolução, for atingido o "Encontro Místico", e o Cristo Interno assumir a supremacia e o comando, ele verificará que esse Divino Amigo não é um TU desconhecido, mas antes constitui o EU REAL. Além disso, o Mestre não se satisfez com a explanação teórica verbal: exemplificou, negando o eu personalístico de "Jesus", até deixá-lo ser perseguido, preso, caluniado, torturado e assassinado. Que Lhe importava o eu pequeno? O Cristo era o verdadeiro Eu Profundo de Jesus (como de todos nós) e o Cristo, com a renúncia e negação do eu de Jesus, pode expandir-se e assumir totalmente o comando da personagem humana de Jesus, sendo, às vezes, difícil distinguir quando falava e agia "Jesus" e quando agia e falava "o Cristo". Por isso em vez de Jesus, temos nele O CRISTO, e a história o reconhece como "Jesus", O CRISTO", considerando-o como homem (Jesus) e Deus (Cristo).


Essa anulação do eu pequeno fez que a própria personagem fosse glorificada pela humildade, e o nome humano negado totalmente se elevasse acima de tudo, de tal forma que "ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na Terra e debaixo da terra" (Filp. 2:10).


Tudo isso provocou intermináveis discussões durante séculos, por parte dos que não conseguiram penetrar a realidade dos acontecimentos, caracterizados, então, de "mistério": são duas naturezas ou uma? Como se realizou a união hipostática? Teria a Divindade absorvido a humanidade?


Por que será que uma coisa tão clara terá ficado incompreendida por tantos luminares que trataram deste assunto? O Eu Profundo de todas as criaturas é o Deus Interno, que se manifestará em cada um exatamente na proporção em que este renunciar ao eu pequeno (personagem), para deixar campo livre à expressão do Cristo Interno Divino. Todos somos deuses (cfr. Salmo 81:6 e JO 10:34) se negarmos totalmente nosso eu pequeno (personagem humana), deixando livre expansão à manifestação do Cristo que em todos habita. Isso fez Jesus. Se a negação for absoluta e completa, poderemos dizer com Paulo que, nessa criatura, "habita a plenitude da Divindade" (CL 2:9). E a todos os que o fizerem, ser-lhes-á exaltado o nome acima de toda criação" (cfr. Filp. 2:5-11).


Quando isto tiver sido conseguido, a criatura "tomará sua cruz cada dia" (cada vez que ela se apresentar) e a sustentará galhardamente - quase diríamos triunfalmente - pois não mais será ela fonte de abatimentos e desânimos, mas constituirá o sofrimento-por-amor, a dor-alegria, já que é a "porta estreita" (MT 7:14) que conduzirá à felicidade total e infindável (cfr. Pietro Ubaldi, "Grande Síntese, cap. 81).


No entanto, dado o estágio atual da humanidade, a cruz que temos que carregar ainda é uma preparação para o "negar-se". São as dores físicas, as incompreensões morais, as torturas do resgate de carmas negativos mais ou menos pesados, em vista do emaranhado de situações aflitivas, das "montanhas" de dificuldades que se erguem, atravancando nossos caminhos, do sem-número de moléstias e percalços, do cortejo de calúnias e martírios inomináveis e inenarráveis.


Tudo terá que ser suportado - em qualquer plano - sem malsinar a sorte, sem desesperos, sem angústias, sem desfalecimentos nem revoltas, mas com aceitação plena e resignação ativa, e até com alegria no coração, com a mais sólida, viva e inabalável confiança no Cristo-que-é-nosso-Eu, no Deus-

Imanente, na Força-Universal-Inteligente e Boa, que nos vivifica e prepara, de dentro de nosso âmago mais profundo, a nossa ascensão real, até atingirmos TODOS, a "plena evolução crística" (EF 4:13).


A quarta condição do discipulato é também clara, não permitindo ambiguidade: SEGUI-LO. Observese a palavra escolhida com precisão. Poderia ter sido dito "imitá-Lo". Seria muito mais fraco. A imitação pode ser apenas parcial ou, pior ainda, ser simples macaqueação externa (usar cabelos compridos, barbas respeitáveis, vestes talares, gestos estudados), sem nenhuma ressonância interna.


Não. Não é imitá-Lo apenas, é SEGUI-LO. Segui-Lo passo a passo pela estrada evolutiva até atingir a meta final, o ápice, tal como Ele o FEZ: sem recuos, sem paradas, sem demoras pelo caminho, sem descanso, sem distrações, sem concessões, mas marchando direto ao alvo.


SEGUI-LO no AMOR, na DEDICAÇÃO, no SERVIÇO, no AUTO-SACRIFÍCIO, na HUMILDADE, na RENÚNCIA, para que de nós se possa afirmar como Dele foi feito: "fez bem todas as coisas" (MC 7. 37) e: "passou pela Terra fazendo o bem e curando" (AT 10:38).


Como Mestre de boa didática, não apresenta exigências sem dar as razões. Os versículos seguintes satisfazem a essa condição.


Aqui, como sempre, são empregados os termos filosóficos com absoluta precisão vocabular (elegantia), não deixando margem a qualquer dúvida. A palavra usada é psychê, e não pneuma; é alma e nã "espírito" (em adendo a este capítulo daremos a "constituição do homem" segundo o Novo Testamento).


A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo denso e as sensações do duplo etérico. Daí a definição da resposta 134 do "Livro dos Espíritos": "alma é o espírito encarnado", isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.

Aí está, pois, a chave para a interpretação do "negue-se a si mesmo": esse eu, a alma, é a personagem que precisa ser negada, porque, quem não quiser fazê-lo, quem pretender preservar esse eu, essa alma, vai acabar perdendo-a, já que, ao desencarnar, estará com "as mãos vazias". Mas aquele que por causa do Cristo Interno - renunciar e perder essa personagem transitória, esse a encontrará melhorada (Mateus), esse a preservará da ruína (Marcos e Lucas).


E prossegue: que adiantará acumular todas as riquezas materiais do mundo, se a personalidade vai cair no vazio? Nada de material pode ser-lhe comparado. No entanto, se for negada, será exaltada sobre todas as coisas (cfr. o texto acima citado, Filp. 2:5-11).


Todas e qualquer evolução do Espírito é feita exclusivamente durante seu mergulho na carne (veja atrás). Só através das personagens humanas haverá ascensão espiritual, por meio do "ajustamento sintônico". Então, necessidade absoluta de consegui-lo, não "se envergonhando", isto é, não desafinando da tônica do Pai (Som) que tudo cria, governa e mantém. Enfrentar o mundo sem receio, sem" respeitos humanos", e saber recusá-lo também, para poder obter o Encontro Místico com o Cristo Interno. Se a criatura "se envergonha" e se retrai, (não sintoniza) não é possível conseguir o Contato Divino, e o Filho do Homem também a evitará ("se envergonhará" dessa criatura). Só poderá haver a" descida da graça" ou a unificação com o Cristo, "na glória (tônica) do Pai (Som-Verbo), na glória (tônica) do próprio Cristo (Eu Interno), na glória de todos os santos mensageiros", se houver a coragem inquebrantável de romper com tudo o que é material e terreno, apagando as sensações, liquidando as emoções, calando o intelecto, suplantando o próprio "espírito" encarnado, isto é, PERDENDO SUA ALMA: só então "a achará", unificada que estará com o Cristo, Nele mergulhada (batismo), "como a gota no oceano" (Bahá"u"lláh). Realmente, a gota se perde no oceano mas, inegavelmente, ao deixar de ser gota microscópica, ela se infinitiva e se eterniza tornando-se oceano...

Em Mateus é-nos dado outro aviso: ao entrar em contato com a criatura, esta "receberá de acordo com seu comportamento" (pláxin). De modo geral lemos nas traduções correntes "de acordo com suas obras". Mas isso daria muito fortemente a ideia de que o importante seria o que o homem FAZ, quando, na realidade, o que importa é o que o homem É: e a palavra comportamento exprime-o melhor que obras; ora, a palavra do original práxis tem um e outro sentido.


Evidentemente, cada ser só poderá receber de acordo com sua capacidade, embora todos devam ser cheios, replenos, com "medida sacudida e recalcada" (cfr. Lc. 5:38).


Mas há diferença de capacidade entre o cálice, o copo, a garrafa, o litro, o barril, o tonel... De acordo com a própria capacidade, com o nível evolutivo, com o comportamento de cada um, ser-lhe-á dado em abundância, além de toda medida. Figuremos uma corrente imensa, que jorra permanentemente luz e força, energia e calor. O convite é-nos feito para aproximar-nos e recolher quanto quisermos.


Acontece, porém, que cada um só recolherá conforme o tamanho do vasilhame que levar consigo.


Assim o Cristo Imanente e o Verbo Criador e Conservador SE DERRAMAM infinitamente. Mas nós, criaturas finitas, só recolheremos segundo nosso comportamento, segundo a medida de nossa capacidade.


Não há fórmulas mágicas, não há segredos iniciáticos, não peregrinações nem bênçãos de "mestres", não há sacramentos nem sacramentais, que adiantem neste terreno. Poderão, quando muito, servir como incentivo, como animação a progredir, mas por si, nada resolvem, já que não agem ex ópere operantis nem ex opere operatus, mas sim ex opere recipientis: a quantidade de recebimento estará de acordo com a capacidade de quem recebe, não com a grandeza de quem dá, nem com o ato de doação.


E pode obter-se o cálculo de capacidade de cada um, isto é, o degrau evolutivo em que se encontra no discipulato de Cristo, segundo as várias estimativas das condições exigidas:

a) - pela profundidade e sinceridade na renúncia ao eu personalístico, quando tudo é feito sem cogitar de firmar o próprio nome, sem atribuir qualquer êxito ao próprio merecimento (não com palavras, mas interiormente), colaborando com todos os "concorrentes", que estejam em idêntica senda evolutiva, embora nos contrariem as ideias pessoais, mas desde que sigam os ensinos de Cristo;


b) - pela resignação sem queixas, numa aceitação ativa, de todas as cruzes, que exprimam atos e palavras contra nós, maledicências e calúnias, sem respostas nem defesas, nem claras nem veladas (já nem queremos acenar à contra-ataques e vinganças).


c) - pelo acompanhar silencioso dos passos espirituais no caminho do auto-sacrifício por amor aos outros, pela dedicação integral e sem condições; no caminho da humildade real, sem convencimentos nem exterioridades; no caminho do serviço, sem exigências nem distinções; no caminho do amor, sem preferências nem limitações. O grau dessas qualidades, todas juntas, dará uma ideia do grau evolutivo da criatura.


Assim entendemos essas condições: ou tudo, à perfeição; ou pouco a pouco, conquistando uma de cada vez. Mas parado, ninguém ficará. Se não quiser ir espontaneamente, a dor o aguilhoará, empurrandoo para a frente de qualquer forma.


No entanto, uma promessa relativa à possibilidade desse caminho é feita claramente: "alguns dos que aqui estão presentes não experimentarão a morte até conseguirem isso". A promessa tanto vale para aquelas personagens de lá, naquela vida física, quanto para os Espíritos ali presentes, garantindo-selhes que não sofreriam queda espiritual (morte), mas que ascenderiam em linha reta, até atingir a meta final: o Encontro Sublime, na União mística absoluta e total.


Interessante a anotação de Marcos quando acrescenta: O "reino de Deus chegado em poder". Durante séculos se pensou no poder externo, a espetacularidade. Mas a palavra "en dynámei" expressa muito mais a força interna, o "dinamismo" do Espírito, a potencialidade crística a dinamizar a criatura em todos os planos.


O HOMEM NO NOVO TESTAMENTO


O Novo Testamento estabelece, com bastante clareza, a constituição DO HOMEM, dividindo o ser encarnado em seus vários planos vibratórios, concordando com toda a tradição iniciática da Índia e Tibet, da China, da Caldeia e Pérsia, do Egito e da Grécia. Embora não encontremos o assunto didaticamente esquematizado em seus elementos, o sentido filosófico transparece nítido dos vários termos e expressões empregados, ao serem nomeadas as partes constituintes do ser humano, ou seja, os vários níveis em que pode tornar-se consciente.


Algumas das palavras são acolhidas do vocabulário filosófico grego (ainda que, por vezes, com pequenas variações de sentido); outras são trazidas da tradição rabínica e talmúdica, do centro iniciático que era a Palestina, e que já entrevemos usadas no Antigo Testamento, sobretudo em suas obras mais recentes.


A CONCEPÇÃO DA DIVINDADE


Já vimos (vol, 1 e vol. 3 e seguintes), que DEUS, (ho théos) é apresentado, no Novo Testamento, como o ESPÍRITO SANTO (tò pneuma tò hágion), o qual se manifesta através do Pai (patêr) ou Lógos (Som Criador, Verbo), e do Filho Unigênito (ho hyiós monogenês), que é o Cristo Cósmico.


DEUS NO HOMEM


Antes de entrar na descrição da concepção do homem, no Novo Testamento, gostaríamos de deixar tem claro nosso pensamento a respeito da LOCALIZAÇÃO da Centelha Divina ou Mônada NO CORA ÇÃO, expressão que usaremos com frequência.


A Centelha (Partícula ou Mônada) é CONSIDERADA por nós como tal; mas, na realidade, ela não se separa do TODO (cfr. vol. 1); logo, ESTÁ NO TODO, e portanto É O TODO (cfr. JO 1:1).


O "TODO" está TODO em TODAS AS COISAS e em cada átomo de cada coisa (cfr. Agostinho, De Trin. 6, 6 e Tomás de Aquino, Summa Theologica, I, q. 8, art. 2, ad 3um; veja vol. 3, pág. 145).


Entretanto, os seres e as coisas acham-se limitados pela forma, pelo espaço, pelo tempo e pela massa; e por isso afirmamos que em cada ser há uma "centelha" ou "partícula" do TODO. No entanto, sendo o TODO infinito, não tem extensão; sendo eterno, é atemporal; sendo indivisível, não tem dimensão; sendo O ESPÍRITO, não tem volume; então, consequentemente, não pode repartir-se em centelhas nem em partículas, mas é, concomitantemente, TUDO EM TODAS AS COISAS (cfr. l. ª Cor. 12:6).


Concluindo: quando falamos em "Centelha Divina" e quando afirmamos que ela está localizada no coração, estamos usando expressões didáticas, para melhor compreensão do pensamento, dificílimo (quase impossível) de traduzir-se em palavras.


De fato, porém, a Divindade está TODA em cada célula do corpo, como em cada um dos átomos de todos os planos espirituais, astrais, físicos ou quaisquer outros que existam. Em nossos corpos físicos e astral, o coração é o órgão preparado para servir de ponto de contato com as vibrações divinas, através, no físico, do nó de Kait-Flake e His; então, didaticamente, dizemos que "o coração é a sede da Centelha Divina".


A CONCEPÇÃO DO HOMEM


O ser humano (ánthrôpos) é considerado como integrado por dois planos principais: a INDIVIDUALIDADE (pneuma) e a PERSONAGEM ou PERSONALIDADE; esta subdivide-se em dois: ALMA (psychê) e CORPO (sôma).


Mas, à semelhança da Divindade (cfr. GN 1:27), o Espírito humano (individualidade ou pneuma) possui tríplice manifestação: l. ª - a CENTELHA DIVINA, ou Cristo, partícula do pneuma hágion; essa centelha que é a fonte de todo o Espirito, está localizada e representada quase sempre por kardia (coração), a parte mais íntima e invisível, o âmago, o Eu Interno e Profundo, centro vital do homem;


2. ª - a MENTE ESPIRITUAL, parte integrante e inseparável da própria Centelha Divina. A Mente, em sua função criadora, é expressa por noús, e está também sediada no coração, sendo a emissora de pensamentos e intuições: a voz silenciosa da super-consciência;


3. ª - O ESPÍRITO, ou "individualização do Pensamento Universal". O "Espírito" propriamente dito, o pneuma, surge "simples e ignorante" (sem saber), e percorre toda a gama evolutiva através dos milênios, desde os mais remotos planos no Antissistema, até os mais elevados píncaros do Sistema (Pietro Ubaldi); no entanto, só recebe a designação de pneuma (Espírito) quando atinge o estágio hominal.


Esses três aspectos constituem, englobamente, na "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi, o "ALPHA", o" espírito".


Realmente verificamos que, de acordo com GN 1:27, há correspondência perfeita nessa tríplice manifesta ção do homem com a de Deus: A - ao pneuma hágion (Espírito Santo) correspondente a invisível Centelha, habitante de kardía (coração), ponto de partida da existência;


B - ao patêr (Pai Criador, Verbo, Som Incriado), que é a Mente Divina, corresponde noús (a mente espiritual) que gera os pensamentos e cria a individualização de um ser;


C - Ao Filho Unigênito (Cristo Cósmico) corresponde o Espírito humano, ou Espírito Individualizado, filho da Partícula divina, (a qual constitui a essência ou EU PROFUNDO do homem); a individualidade é o EU que percorre toda a escala evolutiva, um Eu permanente através de todas as encarnações, que possui um NOME "escrito no livro da Vida", e que terminará UNIFICANDO-SE com o EU PROFUNDO ou Centelha Divina, novamente mergulhando no TODO. (Não cabe, aqui, discutir se nessa unificação esse EU perde a individualidade ou a conserva: isso é coisa que está tão infinitamente distante de nós no futuro, que se torna impossível perceber o que acontecerá).


No entanto, assim como Pneuma-Hágion, Patêr e Hyiós (Espírito-Santo, Pai e Filho) são apenas trê "aspectos" de UM SÓ SER INDIVISÍVEL, assim também Cristo-kardía, noús e pneuma (CristoSABEDORIA DO EVANGELHO coração, mente espiritual e Espírito) são somente três "aspectos" de UM SÓ SER INDIVÍVEL, de uma criatura humana.


ENCARNAÇÃO


Ao descer suas vibrações, a fim de poder apoiar-se na matéria, para novamente evoluir, o pneuma atinge primeiro o nível da energia (o BETA Ubaldiano), quando então a mente se "concretiza" no intelecto, se materializa no cérebro, se horizontaliza na personagem, começando sua "crucificação". Nesse ponto, o pneuma já passa a denominar-se psychê ou ALMA. Esta pode considerar-se sob dois aspectos primordiais: a diánoia (o intelecto) que é o "reflexo" da mente, e a psychê propriamente dita isto é, o CORPO ASTRAL, sede das emoções.


Num último passo em direção à matéria, na descida que lhe ajudará a posterior subida, atinge-se então o GAMA Ubaldiano, o estágio que o Novo Testamento designa com os vocábulos diábolos (adversário) e satanás (antagonista), que é o grande OPOSITOR do Espírito, porque é seu PÓLO NEGATIVO: a matéria, o Antissistema. Aí, na matéria, aparece o sôma (corpo), que também pode subdividir-se em: haima (sangue) que constitui o sistema vital ou duplo etérico e sárx (carne) que é a carapaça de células sólidas, último degrau da materialização do espírito.


COMPARAÇÃO


Vejamos se com um exemplo grosseiro nos faremos entender, não esquecendo que omnis comparatio claudicat.


Observemos o funcionamento do rádio. Há dois sistemas básicos: o transmissor (UM) e os receptores (milhares, separados uns dos outros).


Consideremos o transmissor sob três aspectos: A - a Força Potencial, capaz de transmitir;


B - a Antena Emissora, que produz as centelas;


C - a Onda Hertziana, produzida pelas centelhas.


Mal comparando, aí teríamos:

a) - o Espirito-Santo, Força e Luz dos Universos, o Potencial Infinito de Amor Concreto;


b) - o Pai, Verbo ou SOM, ação ativa de Amante, que produz a Vida


c) - o Filho, produto da ação (do Som), o Amado, ou seja, o Cristo Cósmico que permeia e impregna tudo.


Não esqueçamos que TUDO: atmosfera, matéria, seres e coisas, no raio de ação do transmissor, ficam permeados e impregnados em todos os seus átomos com as vibrações da onda hertziana, embora seja esta invisível e inaudível e insensível, com os sentidos desarmados; e que os três elementos (Força-
Antena e Onda) formam UM SÓ transmissor o Consideremos, agora, um receptor. Observaremos que a recepção é feita em três estágios:

a) - a captação da onda


b) - sua transformação


c) - sua exteriorização Na captação da onda, podemos distinguir - embora a operação seja uma só - os seguintes elementos: A - a onda hertziana, que permeia e impregna todos os átomos do aparelho receptor, mas que é captada realmente apenas pela antena;


B - o condensador variável, que estabelece a sintonia com a onda emitida pelo transmissor. Esses dois elementos constituem, de fato, C - o sistema RECEPTOR INDIVIDUAL de cada aparelho. Embora a onda hertziana seja UMA, emitida pelo transmissor, e impregne tudo (Cristo Cósmico), nós nos referimos a uma onda que entra no aparelho (Cristo Interno) e que, mesmo sendo perfeita; será recebida de acordo com a perfeição relativa da antena (coração) e do condensador variável (mente). Essa parte representaria, então, a individualidade, o EU PERFECTÍVEL (o Espírito).


Observemos, agora, o circuito interno do aparelho, sem entrar em pormenores, porque, como dissemos, a comparação é grosseira. Em linhas gerais vemos que a onda captada pelo sistema receptor propriamente dito, sofre modificações, quando passa pelo circuito retificador (que transforma a corrente alternada em contínua), e que representaria o intelecto que horizontaliza as ideias chegadas da mente), e o circuito amplificador, que aumenta a intensidade dos sinais (que seria o psiquismo ou emoções, próprias do corpo astral ou alma).


Uma vez assim modificada, a onda atinge, com suas vibrações, o alto-falante que vibra, reproduzindo os sinais que chegam do transmissor isto é, sentindo as pulsações da onda (seria o corpo vital ou duplo etérico, que nos dá as sensações); e finalmente a parte que dá sonoridade maior, ou seja, a caixa acústica ou móvel do aparelho (correspondente ao corpo físico de matéria densa).


Ora, quanto mais todos esses elementos forem perfeitos, tanto mais fiel e perfeito será a reprodução da onda original que penetrou no aparelho. E quanto menos perfeitos ou mais defeituosos os elementos, mais distorções sofrerá a onda, por vezes reproduzindo, em guinchos e roncos, uma melodia suave e delicada.


Cremos que, apesar de suas falhas naturais, esse exemplo dá a entender o funcionamento do homem, tal como conhecemos hoje, e tal como o vemos descrito em todas as doutrinas espiritualistas, inclusive

—veremos agora quiçá pela primeira vez - nos textos do Novo Testamento.


Antes das provas que traremos, o mais completas possível, vejamos um quadro sinóptico:
θεός DEUS
πνεϋµα άγιον Espírito Santo
λόγος Pai, Verbo, Som Criador
υίός - Χριστό CRISTO - Filho Unigênito
άνθρωπος HOMEM
иαρδία - Χριστ

ό CRISTO - coração (Centelha)


πνεϋµα νους mente individualidade
πνεϋµα Espírito
φυΧή διάγοια intelecto alma
φυΧή corpo astral personagem
σώµα αίµα sangue (Duplo) corpo
σάρ

ξ carne (Corpo)


A - O EMPREGO DAS PALAVRAS


Se apresentada pela primeira vez, como esta, uma teoria precisa ser amplamente documentada e comprovada, para que os estudiosos possam aprofundar o assunto, verificando sua realidade objetiva. Por isso, começaremos apresentando o emprego e a frequência dos termos supracitados, em todos os locais do Novo Testamento.


KARDÍA


Kardía expressa, desde Homero (Ilíada, 1. 225) até Platão (Timeu, 70 c) a sede das faculdades espirituais, da inteligência (ou mente) e dos sentimentos profundos e violentos (cfr. Ilíada, 21,441) podendo até, por vezes, confundir-se com as emoções (as quais, na realidade, são movimentos da psychê, e não propriamente de kardía). Jesus, porém, reiteradamente afirma que o coração é a fonte primeira em que nascem os pensamentos (diríamos a sede do Eu Profundo).


Com este último sentido, a palavra kardía aparece 112 vezes, sendo que uma vez (MT 12:40) em sentido figurado.


MT 5:8, MT 5:28; 6:21; 9:4; 11:29; 12:34 13-15(2x),19; 15:8,18,19; 18;35; 22;37; 24:48; MC 2:6, MC 2:8; 3:5;


4:15; 6;52; 7;6,19,21; 8:11; 11. 23; 12:30,33; LC 1:17, LC 1:51, LC 1:66; 2;19,35,51; 3:5; 5:22; 6:45; 8:12,15;


9:47; 10:27; 12:34; 16:15; 21:14,34; 24;25,32,38; JO 12:40(2x); 13:2; 14:1,27; 16:6,22 AT 2:26, AT 2:37, AT 2:46; AT 4:32; 5:3(2x); 7:23,39,51,54; 8;21,22; 11;23. 13:22; 14:17; 15:9; 16;14; 21:13; 28:27(2x);


RM 1:21, RM 1:24; 2:5,15,29; 5:5; 6:17; 8:27; 9:2; 10:1,6,8,9,10; 16:16; 1. ª Cor. 2:9; 4:5; 7:37; 14:25; 2. ª Cor. 1:22; 2:4; 3:2,3,15; 4:6; 5:12; 6:11; 7:3; 8:16; 9:7; GL 4:6; EF 1:18; EF 3:17; EF 4:18; EF 5:19; EF 6:5, EF 6:22;


Filp. 1:7; 4:7; CL 2:2; CL 3:15, CL 3:16, CL 3:22; CL 4:8; 1. ª Tess. 2:4,17; 3:13; 2. ª Tess. 2:17; 3:5; 1. ª Tim. 1:5; 2. ª Tim.


2:22; HB 3:8, HB 3:10, HB 3:12, HB 3:15; HB 4:7, HB 4:12; 8:10; 10:16,22; Tiago, 1:26; 3:14; 4:8; 5:5,8; 1. ª Pe. 1:22; 3:4,15; 2. ª Pe. 1:19; 2:15; 1; 1. ª JO 3;19,20(2x),21; AP 2:23; AP 17:17; AP 18:7.


NOÚS


Noús não é a "fonte", mas sim a faculdade de criar pensamentos, que é parte integrante e indivisível de kardía, onde tem sede. Já Anaxágoras (in Diógenes Laércio, livro 2. º, n. º 3) diz que noús (o Pensamento Universal Criador) é o "’princípio do movimento"; equipara, assim, noús a Lógos (Som, Palavra, Verbo): o primeiro impulsionador dos movimentos de rotação e translação da poeira cósmica, com isso dando origem aos átomos, os quais pelo sucessivo englobamento das unidades coletivas cada vez mais complexas, formaram os sistemas atômicos, moleculares e, daí subindo, os sistemas solares, gal áxicos, e os universos (cfr. vol. 3. º).


Noús é empregado 23 vezes com esse sentido: o produto de noús (mente) do pensamento (nóêma), usado 6 vezes (2. ª Cor. 2:11:3:14; 4:4; 10:5; 11:3; Filp. 4:7), e o verbo daí derivado, noeín, empregado

14 vezes (3), sendo que com absoluta clareza em João (João 12:40) quando escreve "compreender com o coração" (noêsôsin têi kardíai).


LC 24. 45; RM 1:28; RM 7:23, RM 7:25; 11:34; 12:2; 14. 5; l. ª Cor. 1. 10; 2:16:14:14,15,19; EF 4:17, EF 4:23; Filp.


4:7; CL 2:18; 2. ª Tess. 2. 2; 1. ª Tim. 6:5; 2. ª Tim. 3:8; TT 1:15;AP 13:18.


PNEUMA


Pneuma, o sopro ou Espírito, usado 354 vezes no N. T., toma diversos sentidos básicos: MT 15:17; MT 16:9, MT 16:11; 24:15; MC 7:18; MC 8:17; MC 13:14; JO 12:40; RM 1:20; EF 3:4, EF 3:20; 1. ª Tim. 1:7;


2. ª Tim. 2:7; HB 11:13

1. Pode tratar-se do ESPÍRITO, caracterizado como O SANTO, designando o Amor-Concreto, base e essência de tudo o que existe; seria o correspondente de Brahman, o Absoluto. Aparece com esse sentido, indiscutivelmente, 6 vezes (MT 12:31, MT 12:32; MC 3:29; LC 12:10; JO 4:24:1. ª Cor. 2:11).


Os outros aspectos de DEUS aparecem com as seguintes denominações:

a) - O PAI (ho patêr), quando exprime o segundo aspecto, de Criador, salientando-se a relação entre Deus e as criaturas, 223 vezes (1); mas, quando se trata do simples aspecto de Criador e Conservador da matéria, é usado 43 vezes (2) o vocábulo herdado da filosofia grega, ho lógos, ou seja, o Verbo, a Palavra que, ao proferir o Som Inaudível, movimenta a poeira cósmica, os átomos, as galáxias.


(1) MT 5:16, MT 5:45, MT 5:48; MT 6:1, MT 6:4, MT 6:6, MT 6:8,9,14,15,26,32; 7:11,21; 10:20,29,32,33; 11:25,27; 12:50; 13:43; 15:13; 16:17,27; 18:10,14,19,35; 20:23; 23:9; 24:36; 25:34:26:29,39,42,53; MC 8:25; MC 11:25, MC 11:32; MC 11:14:36; LC 2:49; LC 2:6:36;9:26;10:21,22;11:2,13;12:30,32;22:29,42;23:34,46;24:49;JO 1:14, JO 1:18; JO 1:2:16;3:35;4:21,23;5:1 7,18,19,20,21,22,23,26,36,37,43,45,46,27,32,37,40,44,45,46,57,65;8:18,19,27,28,38,41,42,49,54;10:1 5,17,18,19,25,29,30,32,35,38;11:41;12:26,27,28,49,50;13:1,3;14:2,6,7,8,9,10,11,13,16,20,21,24,26,28, 31,15:1,8,9,10,15,16,23,24,26;16:3,10,15,17,25,26,27,28,32;17:1,5,11,21,24,25; 18:11; 20:17,21;AT 1:4, AT 1:7; AT 1:2:33;Rom. 1:7;6:4;8:15;15:6;1. º Cor. 8:6; 13:2; 15:24; 2. º Cor. 1:2,3; 6:18; 11:31; Gól. 1:1,3,4; 4:6; EF 1:2, EF 1:3, EF 1:17; EF 2:18; EF 2:3:14; 4:6; 5:20; FP 1:2; FP 2:11; FP 4:20; CL 1:2, CL 1:3, CL 1:12:3:17; 1. 0 Teõs. 1:1,3; 3:11,13; 2° Tess. 1:1 2; : 2:16; 1. º Tim. 1:2; 2. º Tim. 1:2; TT 1:4; Flm. 3; HB 1:5; HB 12:9; Tiago 1:17, Tiago 1:27:3:9; 1° Pe. 1:2,3,17; 2. º Pe. 1:17, 1. º JO 1:2,3; 2:1,14,15,16, 22,23,24; 3:1; 4:14; 2. º JO 3,4,9; Jud. 9; AP 1:6; AP 2:28; AP 3:5, AP 3:21; 14:1. (2) MT 8:8; LC 7:7; JO 1:1, JO 1:14; 5:33; 8:31,37,43,51,52,55; 14:23,24; 15:20; 17:61417; 1. º Cor. 1:13; 2. º Cor. 5:19; GL 6:6; Filp. 2:6; Cor. 1:25; 3:16; 4:3; 1. º Tess. 1:6; 2. º Tess. 3:1; 2. º Tim. 2:9; Heb. : 12; 6:1; 7:28; 12:9; Tiago, 1:21,22,23; 1. ° Pe. 1:23; 2. º Pe. 3:5,7; 1. º JO 1:1,10; 2:5,7,14; AP 19:13.


b) - O FILHO UNIGÊNITO (ho hyiós monogenês), que caracteriza o CRISTO CÓSMICO, isto é, toda a criação englobadamente, que é, na realidade profunda, um dos aspectos da Divindade. Não se trata, como é claro, de panteísmo, já que a criação NÃO constitui a Divindade; mas, ao invés, há imanência (Monismo), pois a criação é UM DOS ASPECTOS, apenas, em que se transforma a Divindade. Esta, além da imanência no relativo, é transcendente como Absoluto; além da imanência no tempo, é transcendente como Eterno; além da imanência no finito, é transcendente como Infinito.


A expressão "Filho Unigênito" só é usada por João (1:14,18; 13:16,18 e 1. a JO 4:9). Em todos os demais passos é empregado o termo ho Christós, "O Ungido", ou melhor, "O Permeado pela Divindade", que pode exprimir tanto o CRISTO CÓSMICO que impregna tudo, quanto o CRISTO INTERNO, se o olhamos sob o ponto de vista da Centelha Divina no âmago da criatura.


Quando não é feita distinção nos aspectos manifestantes, o N. T. emprega o termo genérico ho theós Deus", precedido do artigo definido.


2. Além desse sentido, encontramos a palavra pneuma exprimindo o Espírito humano individualizado; essa individualização, que tem a classificação de pneuma, encontra-se a percorrer a trajetória de sua longa viagem, a construir sua própria evolução consciente, através da ascensão pelos planos vibratórios (energia e matéria) que ele anima em seu intérmino caminhar. Notemos, porém, que só recebe a denominação de pneuma (Espírito), quando atinge a individualização completa no estado hominal (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 79: "Os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente, isto é, de noús).


Logicamente, portanto, podemos encontrar espíritos em muitos graus evolutivos, desde os mais ignorantes e atrasados (akátharton) e enfermos (ponêrón) até os mais evoluídos e santos (hágion).


Todas essas distinções são encontradas no N. T., sendo de notar-se que esse termo pneuma pode designar tanto o espírito encarnado quanto, ao lado de outros apelativos, o desencarnado.


Eis, na prática, o emprego da palavra pneuma no N. T. :

a) - pneuma como espírito encarnado (individualidade), 193 vezes: MT 1:18, MT 1:20; 3:11; 4:1; 5:3; 10:20; 26:41; 27:50; MC 1:8; MC 2:8; MC 8:12; MC 14:38; LC 1:47, LC 1:80; 3:16, 22; 8:55; 23:46; 24. 37, 39; JO 1:33; JO 3:5, JO 3:6(2x), 8; 4:23; 6:63; 7:39; 11:33; 13:21; 14:17, 26; 15:26; 16:13; 19-30, 20:22; AT 1:5, AT 1:8; 5:3; 32:7:59; 10:38; 11:12,16; 17:16; 18:25; 19:21; 20:22; RM 1:4, RM 1:9; 5:5; 8:2, 4, 5(2x), 6, 9(3x), 10, 11(2x),13, 14, 15(2x), 16(2x), 27; 9:1; 12:11; 14:17; 15:13, 16, 19, 30; 1° Cor. 2:4, 10(2x), 11, 12; 3:16; 5:3,4, 5; 6:11, 17, 19; 7:34, 40; 12:4, 7, 8(2x), 9(2x), 11, 13(2x); 14:2, 12, 14, 15(2x), 16:32; 15:45; 16:18; 2º Cor. 1:22; 2:13; 3:3, 6, 8, 17(2x), 18; 5:5; 6:6; 7:1, 13; 12:18; 13:13; GL 3:2, GL 3:3, GL 3:5; 4:6, 29; 5:5,16,17(2x), 18, 22, 25(2x1); 6:8(2x),18; EF 1:13, EF 1:17; 2:18, 22; 3:5, 16; 4:3, 4:23; 5:18; 6:17, 18; Philp. 1:19, 27; 2:1; 3:3; 4:23; CL 1:8; CL 2:5; 1º Tess. 1:5, 6; 4:8; 5:23; 2. º Tess. 2:13; 1. º Tim. 3:16; 4:22; 2. º Tim. 1:14; TT 3:5; HB 4:12, HB 6:4; HB 9:14; HB 10:29; HB 12:9; Tiago, 2:26:4:4; 1. º Pe. 1:2, 11, 12; 3:4, 18; 4:6,14; 1. º JO 3:24; JO 4:13; JO 5:6(2x),7; Jud. 19:20; AP 1:10; AP 4:2; AP 11:11.


b) - pneuma como espírito desencarnado:


I - evoluído ou puro, 107 vezes:


MT 3:16; MT 12:18, MT 12:28; 22:43; MC 1:10, MC 1:12; 12:36; 13. 11; LC 1:15, LC 1:16, LC 1:41, LC 1:67; 2:25, 27; 4:1, 14, 18; 10:21; 11:13; 12:12; JO 1:32; JO 3:34; AT 1:2, AT 1:16; 2:4(2x), 17, 18, 33(2x), 38; 4:8; 25, 31; 6:3, 10; 7:51, 55; 8:15, 17, 18, 19, 29, 39; 9:17, 31; 10:19, 44, 45, 47; 11:15, 24, 28; 13:2, 4, 9, 52; 15:8, 28; 16:6, 7; 19:1, 2, 6; 20:22, 28; 21:4, 11; 23:8, 9; 28:25; 1. º Cor. 12:3(2x), 10; 1. º Tess. 5:9; 2. º Tess. 2:2; 1. ° Tim. 4:1; HB 1:7, HB 1:14; 2:4; 3:7; 9:8; 10:15; 12:23; 2. º Pe. 1:21; 1. ° JO 4:1(2x), 2, 3, 6; AP 1:4; AP 2:7, AP 2:11, AP 2:17, AP 2:29; 3:1, 6, 13, 22; 4:5; 5:6; 14:13; 17:3:19. 10; 21. 10; 22:6, 17.


II - involuído ou não-purificado, 39 vezes:


MT 8:16; MT 10:1; MT 12:43, MT 12:45; MC 1:23, MC 1:27; 3:11, 30; 5:2, 8, 13; 6:7; 7:25; 9:19; LC 4:36; LC 6:18; LC 7:21; LC 8:2; LC 10:20; LC 11:24, LC 11:26; 13:11; AT 5:16; AT 8:7; AT 16:16, AT 19:12, AT 19:13, AT 19:15, AT 19:16; RM 11:8:1. ° Cor. 2:12; 2. º Cor. 11:4; EF 2:2; 1. º Pe. 3:19; 1. º JO 4:2, 6; AP 13:15; AP 16:13; AP 18:2.


c) - pneuma como "espírito" no sentido abstrato de "caráter", 7 vezes: (JO 6:63; RM 2:29; 1. ª Cor. 2:12:4:21:2. ª Cor. 4:13; GL 6:1 e GL 6:2. ª Tim. 1:7)


d) - pneuma no sentido de "sopro", 1 vez: 2. ª Tess. 2:8 Todavia, devemos acrescentar que o espírito fora da matéria recebia outros apelativo, conforme vimos (vol. 1) e que não é inútil recordar, citando os locais.


PHÁNTASMA, quando o espírito, corpo astral ou perispírito se torna visível; termo que, embora frequente entre os gregos, só aparece, no N. T., duas vezes (MT 14:26 e MC 6:49).

ÁGGELOS (Anjo), empregado 170 vezes, designa um espírito evoluído (embora nem sempre de categoria acima da humana); essa denominação específica que, no momento em que é citada, tal entidade seja de nível humano ou supra-humano - está executando uma tarefa especial, como encarrega de "dar uma mensagem", de "levar um recado" de seus superiores hierárquicos (geralmente dizendo-se "de Deus"): MT 1:20, MT 1:24; 2:9, 10, 13, 15, 19, 21; 4:6, 11; 8:26; 10:3, 7, 22; 11:10, 13; 12:7, 8, 9, 10, 11, 23; 13:39, 41, 49; 16:27; 18:10; 22:30; 24:31, 36; 25:31, 41; 26:53; 27:23; 28:2, 5; MC 1:2, MC 1:13; 8:38; 12:25; 13:27, 32; LC 1:11, LC 1:13, LC 1:18, LC 1:19, 26, 30, 34, 35, 38; 4:10, 11; 7:24, 27; 9:26, 52; 12:8; 16:22; 22:43; 24:23; JO 1:51; JO 12:29; JO 20:12 AT 5:19; AT 6:15; AT 7:30, AT 7:35, AT 7:38, AT 7:52; 12:15; 23:8, 9; RM 8:38; 1. ° Cor. 4:9; 6:3; 11:10; 13:1; 2. º Cor. 11:14; 12:7; GL 1:8; GL 3:19; GL 4:14; CL 2:18; 2. º Tess. 1:7; 1. ° Tim. 3:16; 5:21; HB 1:4, HB 1:5, HB 1:6, HB 1:7, 13; 2:2, 5, 7, 9, 16; 12:22; 13:2; Tiago 2:25; 1. º Pe. 1:4, 11; Jud. 6; AP 1:1, AP 1:20; 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 5, 7, 9, 14; 5:2, 11; 7:1, 11; 8:2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 13; 9:1, 11, 13, 14, 15; 10:1, 5, 7, 8, 9, 10; 11:15; 12:7, 9, 17; 14:6, 9, 10, 15, 17, 18, 19; 15:1, 6, 7, 8, 10; 16:1, 5; 17:1, 7; 18:1, 21; 19:17; 20:1; 21:9, 12, 17; 22:6, 8, 16. BEEZEBOUL, usado 7 vezes: (MT 7. 25; 12:24, 27; MC 3:22; LC 11:15, LC 11:18, LC 11:19) só nos Evangelhos, é uma designação de chefe" de falange, "cabeça" de espíritos involuído.


DAIMÔN (uma vez, em MT 8:31) ou DAIMÓNION, 55 vezes, refere-se sempre a um espírito familiar desencarnado, que ainda conserva sua personalidade humana mesmo além túmulo. Entre os gregos, esse termo designava quer o eu interno, quer o "guia". Já no N. T. essa palavra identifica sempre um espírito ainda não-esclarecido, não evoluído, preso à última encarnação terrena, cuja presença prejudica o encarnado ao qual esteja ligado; tanto assim que o termo "demoníaco" é, para Tiago, sinônimo de "personalístico", terreno, psíquico. "não é essa sabedoria que desce do alto, mas a terrena (epígeia), a personalista (psychike), a demoníaca (demoniôdês). (Tiago, 3:15)


MT 7:22; MT 9:33, MT 9:34; 12:24, 27, 28; 10:8; 11:18; 17:18; MC 1:34, MC 1:39; 3:15, 22; 6:13; 7:26, 29, 30; 9:38; 16:9, 17; LC 4:33, LC 4:35, LC 4:41; 7:33; 8:2, 27, 29, 30, 33, 35, 38; 9:1, 42, 49; 10:17; 11:14, 15, 18, 19, 20; 13:32; JO 7:2; JO 8:48, JO 8:49, JO 8:52; 10:20, 21; AT 17:18; 1. ª Cor. 10:20, 21; 1. º Tim. 4:1; Tiago 2:16; Apoc 9:20; 16:24 e 18:2.


Ao falar de desencarnados, aproveitemos para observar como era designado o fenômeno da psicofonia: I - quando se refere a uma obsessão, com o verbo daimonízesthai, que aparece 13 vezes (MT 4:24;


8:16, 28, 33; 9:32; 12:22; 15:22; Marc 1:32; 5:15, 16, 18; LC 8:36; JO 10:21, portanto, só empregado pelos evangelistas).


II - quando se refere a um espírito evoluído, encontramos as expressões:

• "cheio de um espírito (plêrês, LC 4:1; AT 6:3, AT 6:5; 7:55; 11:24 - portanto só empregado por Lucas);


• "encher-se" (pimplánai ou plêthein, LC 1:15, LC 1:41, LC 1:67; AT 2:4; AT 4:8, AT 4:31; 9:17; 13:19 - portanto, só usado por Lucas);


• "conturbar-se" (tarássein), JO 11:33 e JO 13:21).


Já deixamos bem claro (vol 1) que os termos satanás ("antagonista"), diábolos ("adversário") e peirázôn ("tentador") jamais se referem, no N. T., a espíritos desencarnados, mas expressam sempre "a matéria, e por conseguinte também a "personalidade", a personagem humana que, com seu intelecto vaidoso, se opõe, antagoniza e, como adversário natural do espírito, tenta-o (como escreveu Paulo: "a carne (matéria) luta contra o espírito e o espírito contra a carne", GL 5:17).


Esses termos aparecem: satanãs, 33 vezes (MT 4:10; MT 12:26; MT 16:23; MC 1:13; MC 3:23, MC 3:26; 4:15; 8:33; LC 10:18; LC 11:18; LC 13:16; LC 22:3; JO 13:27, JO 13:31; AT 5:3; AT 26:18; RM 16:20; 1. º Cor. 5:5; 7:5; 2. º Cor. 2:11; 11:14; 12:17; 1. ° Tess. 2:18; 2. º Tess. 2:9; 1. º Tim. 1:20; 5:15; AP 2:9, AP 2:13, AP 2:24; 3:9; 12:9; 20:2, 7); diábolos, 35 vezes (MT 4:1, MT 4:5, MT 4:8, MT 4:11; 13:39; 25:41; LC 4:2, LC 4:3, LC 4:6, LC 4:13; 8:12; JO 6:70; JO 8:44; JO 13:2; AT 10:38; AT 13:10; EF 4:27; EF 6:11; 1. º Tim. 3:6, 7, 11; 2. º Tim. 2:26; 3:3 TT 2:3; HB 2:14; Tiago, 4:7; 1. º Pe. 5:8; 1. º JO 3:8, 10; Jud. 9; AP 2:10; AP 12:9, AP 12:12; 20:2,10) e peirázôn, duas vezes (MT 4:3 e MT 4:1. ª Tess. 3:5).


DIÁNOIA


Diánoia exprime a faculdade de refletir (diá+noús), isto é, o raciocínio; é o intelecto que na matéria, reflete a mente espiritual (noús), projetando-se em "várias direções" (diá) no mesmo plano. Usado 12 vezes (MT 22:37; MC 12:30: LC 1:51; LC 10:27: EF 2:3; EF 4:18; CL 1:21; HB 8:10; HB 10:16; 1. ª Pe. 1:13; 2. ª Pe. 3:1; 1. ª JO 5:20) na forma diánoia; e na forma dianóêma (o pensamento) uma vez em LC 11:17. Como sinônimo de diánoia, encontramos, também, synesis (compreensão) 7 vezes (MC 12:33; LC 2:47; 1. ª Cor. 1:19; EF 3:4; CL 1:9 e CL 2:2; e 2. ª Tim. 2:7). Como veremos logo abaixo, diánoia é parte inerente da psychê, (alma).


PSYCHÊ


Psychê é a ALMA, isto é, o "espírito encarnado (cfr. A. Kardec, "Livro dos Espíritos", resp. 134: " alma é o espírito encarnado", resposta dada, evidentemente, por um "espírito" afeito à leitura do Novo Testamento).


A psychê era considerada pelos gregos como o atualmente chamado "corpo astral", já que era sede dos desejos e paixões, isto é, das emoções (cfr. Ésquilo, Persas, 841; Teócrito, 16:24; Xenofonte, Ciropedia, 6. 2. 28 e 33; Xen., Memoráveis de Sócrates, 1. 13:14; Píndaro, Olímpicas, 2. 125; Heródoto, 3. 14; Tucídides, 2. 40, etc.) . Mas psychê também incluía, segundo os gregos, a diánoia ou synesis, isto é, o intelecto (cfr. Heródoto, 5. 124; Sófocles, Édipo em Colona, 1207; Xenofonte, Hieron, 7. 12; Plat ão, Crátilo, 400 a).


No sentido de "espírito" (alma de mortos) foi usada por Homero (cfr. Ilíada 1. 3; 23. 65, 72, 100, 104;


Odisseia, 11. 207,213,222; 24. 14 etc.), mas esse sentido foi depressa abandonado, substituído por outros sinônimos (pnenma, eikôn, phántasma, skiá, daimôn, etc.) .


Psychê é empregado quase sempre no sentido de espírito preso à matéria (encarnado) ou seja, como sede da vida, e até como a própria vida humana, isto é, a personagem terrena (sede do intelecto e das emoções) em 92 passos: Mar. 2:20; 6:25; 10:28, 39; 11:29; 12:18; 16:25, 26; 20:28; 22:37; 26:38; MC 3:4; MC 8:35, MC 8:36, MC 8:37; 10:45; 12:30; 14:34; LC 1:46; LC 2:35; LC 6:9; LC 9:24(2x), 56; 10:27; 12:19, 20, 22, 23; 14:26; 17:33; 21:19; JO 10:11, JO 10:15, JO 10:17, JO 10:18, 24; 12:25, 27; 13:37, 38; 15:13; AT 2:27, AT 2:41, AT 2:43; 3:23; 4:32; 7:14; 14:2, 22; 15:24, 26; 20:10, 24; 27:10, 22, 37, 44; RM 2:9; RM 11:3; RM 13:1; RM 16:4; 1. º Cor. 15:45; 2. º Cor. 1:23; 12:15; EF 6:6; CL 3:23; Flp. 1:27; 2:30; 1. º Tess. 2:8; 5:23; HB 4:12; HB 6:19; HB 10:38, HB 10:39; 12:3; 13:17; Tiago 1:21; Tiago 5:20; 1. º Pe. 1:9, 22; 2:11, 25; 4:19; 2. º Pe. 2:8, 14; 1. º JO 3:16; 3. º JO 2; AP 12:11; AP 16:3; AP 18:13, AP 18:14.


Note-se, todavia, que no Apocalipse (6:9:8:9 e 20:4) o termo é aplicado aos desencarnados por morte violenta, por ainda conservarem, no além-túmulo, as características da última personagem terrena.


O adjetivo psychikós é empregado com o mesmo sentido de personalidade (l. ª Cor. 2:14; 15:44, 46; Tiago, 3:15; Jud. 19).


Os outros termos, que entre os gregos eram usados nesse sentido de "espírito desencarnado", o N. T.


não os emprega com essa interpretação, conforme pode ser verificado:

EIDOS (aparência) - LC 3:22; LC 9:29; JO 5:37; 2. ª Cor. 5:7; 1. ª Tess. 5:22.


EIDÔLON (ídolo) - AT 7:41; AT 15:20; RM 2:22; 1. ª Cor. 8:4, 7; 10:19; 12; 2; 2. ª Cor. 6:16; 1. ª Tess.


1:9; 1. ª JO 5:21; AP 9:20.


EIKÔN (imagem) - MT 22:20; MC 12:16; LC 20:24; RM 1:23; 1. ª Cor. 11:7; 15:49 (2x) ; 2. ª Cor. 3:18; 4:4; CL 1:5; CL 3:10; HB 10:11; AP 13:14; AP 14:2, AP 14:11; 15:2; 19 : 20; 20 : 4.


SKIÁ (sombra) - MT 4:16; MC 4:32; LC 1:79; AT 5:15; CL 2:17; HB 8:5; HB 10:1.


Também entre os gregos, desde Homero, havia a palavra thumós, que era tomada no sentido de alma encarnada". Teve ainda sentidos diversos, exprimindo "coração" quer como sede do intelecto, quer como sede das paixões. Fixou-se, entretanto, mais neste último sentido, e toda, as vezes que a deparamos no Novo Testamento é, parece, com o designativo "força". (Cfr. LC 4:28; AT 19:28; RM 2:8; 2. ª Cor. 12:20; GL 5:20; EF 4:31; CL 3:8; HB 11:27; AP 12:12; AP 14:8, AP 14:10, AP 14:19; 15:1, 7; 16:1, 19; 18:3 e 19:15)


SOMA


Soma exprime o corpo, geralmente o físico denso, que é subdividido em carne (sárx) e sangue (haima), ou seja, que compreende o físico denso e o duplo etérico (e aqui retificamos o que saiu publicado no vol. 1, onde dissemos que "sangue" representava o astral).


Já no N. T. encontramos uma antecipação da moderna qualificação de "corpos", atribuída aos planos ou níveis em que o homem pode tornar-se consciente. Paulo, por exemplo, emprega soma para os planos espirituais; ao distinguir os "corpos" celestes (sómata epouránia) dos "corpos" terrestres (sómata epígeia), ele emprega soma para o físico denso (em lugar de sárx), para o corpo astral (sôma psychikôn) e para o corpo espiritual (sôma pneumatikón) em 1. ª Cor. 15:40 e 44.


No N. T. soma é empregado ao todo 123 vezes, sendo 107 vezes no sentido de corpo físico-denso (material, unido ou não à psychê);


MT 5:29, MT 5:30; 6:22, 25; 10:28(2x); 26:12; 27:58, 59; MC 5:29; MC 14:8; MC 15:43; LC 11:34; LC 12:4, LC 12:22, LC 12:23; 17:37; 23:52, 55; 24:3, 23; JO 2:21; JO 19:31, JO 19:38, JO 19:40; 20:12; Aros. 9:40; RM 1:24; RM 4:19; RM 6:6, RM 6:12; 7:4, 24; 8:10, 11, 13, 23; 12:1, 4; 1. º Cor. 5:13; 6:13(2x), 20; 7:4(2x), 34; 9:27; 12:12(3x),14, 15(2x), 16 (2x), 17, 18, 19, 20, 22, 23, 24, 25; 13:3; 15:37, 38(2x) 40). 2. 0 Cor. 4:40; 5:610; 10:10; 12:2(2x); Gól. 6:17; EF 2:16; EF 5:23, EF 5:28; Ft. 3:21; CL 2:11, CL 2:23; 1. º Tess. 5:23; HB 10:5, HB 10:10, HB 10:22; 13:3, 11; Tiago 2:11, Tiago 2:26; 3:2, 3, 6; 1. º Pe. 2:24; Jud. 9; AP 18:13. Três vezes como "corpo astral" (MT 27:42; 1. ª Cor. 15:14, duas vezes); duas vezes como "corpo espiritual" (1. º Cor. 15:41); e onze vezes com sentido simbólico, referindo-se ao pão, tomado como símbolo do corpo de Cristo (MT 26:26; MC 14:22; LC 22:19; RM 12:5; 1. ª Cor. 6:15; 10:16, 17; 11:24; 12:13, 27; EF 1:23; EF 4:4, EF 4:12, EF 4:16; Filp. 1:20; CL 1:18, CL 1:22; 2:17; 3:15).


HAIMA


Haima, o sangue, exprime, como vimos, o corpo vital, isto é, a parte que dá vitalização à carne (sárx), a qual, sem o sangue, é simples cadáver.


O sangue era considerado uma entidade a parte, representando o que hoje chamamos "duplo etérico" ou "corpo vital". Baste-nos, como confirmação, recordar que o Antigo Testamento define o sangue como "a alma de toda carne" (LV 17:11-14). Suma importância, por isso, é atribuída ao derramamento de sangue, que exprime privação da "vida", e representa quer o sacrifício em resgate de erros e crimes, quer o testemunho de uma verdade.


A palavra é assim usada no N. T. :

a) - sangue de vítimas (HB 9:7, HB 9:12, HB 9:13, HB 9:18, 19, 20, 21, 22, 25; 10:4; 11:28; 13:11). Observe-se que só nessa carta há preocupação com esse aspecto;


b) - sangue de Jesus, quer literalmente (MT 27:4, MT 27:6, MT 27:24, MT 27:25; LC 22:20; JO 19:34; AT 5:28; AT 20:28; RM 5:25; RM 5:9; EF 1:7; EF 2:13; CL 1:20; HB 9:14; HB 10:19, HB 10:29; 12:24; 13:12, 20; 1. ª Pe. 1:2,19; 1. ª JO 1:7; 5:6, 8; AP 1:5; AP 5:9; AP 7:14; AP 12:11); quer simbolicamente, quando se refere ao vinho, como símbolo do sangue de Cristo (MT 26:28; MC 14:24; JO 6:53, JO 6:54, JO 6:55, JO 6:56; 1. ª Cor. 10:16; 11:25, 27).


c) - o sangue derramado como testemunho de uma verdade (MT 23:30, MT 23:35; 27:4; LC 13:1; AT 1:9; AT 18:6; AT 20:26; AT 22:20; RM 3:15; HB 12:4; AP 6:10; 14,: 20; 16:6; 17:6; 19:2, 13).


d) - ou em circunstâncias várias (MC 5:25, MC 5:29; 16:7; LC 22:44; JO 1:13; AT 2:19, AT 2:20; 15:20, 29; 17:26; 21:25; 1. ª Cor. 15:50; GL 1:16; EF 6:12; HB 2:14; AP 6:12; AP 8:7; AP 15:3, AP 15:4; 11:6).


SÁRX


Sárx é a carne, expressão do elemento mais grosseiro do homem, embora essa palavra substitua, muitas vezes, o complexo soma, ou seja, se entenda, com esse termo, ao mesmo tempo "carne" e "sangue".


Apesar de ter sido empregada simbolicamente por Jesus (JO 6:51, JO 6:52, JO 6:53, JO 6:54, 55 e 56), seu uso é mais literal em todo o resto do N. T., em 120 outros locais: MT 19:56; MT 24:22; MT 26:41; MC 10:8; MC 13:20; MC 14:38; LC 3:6; LC 24:39; JO 1:14; JO 3:6(2x); 6:63; 8:15; 17:2; AT 2:7, AT 2:26, AT 2:31; RM 1:3; RM 2:28; RM 3:20; RM 4:1; RM 6:19; RM 7:5, RM 7:18, RM 7:25; 8:3, 4(2x), 5(2x), 6, 7, 8, 9, 13(2x); 9:358; 11:14; 13:14; 1. º Cor. 1:2629; 5:5; 6:16; 7:28;10:18; 15:39(2x),50; 2. º Cor. 1:17; 4:11; 5:16; 7:1,5; 10:2,3(2x); 1:18; 12:7; GL 2:16, GL 2:20; 3:3; 4:13, 14, 23; 5:13, 16, 17, 19, 24; 6:8(2x), 12, 13; EF 2:3, EF 2:11, EF 2:14; 5:29, 30, 31; 6:5; CL 1:22, CL 1:24; 2:1, 5, 11, 13, 18, 23; 3:22, 24; 3:34; 1. º Tim. 3:6; Flm. 16; HB 5:7; HB 9:10, HB 9:13; 10:20; 12:9; Tiago 5:3; 1. º Pe. 1:24; 3;18, 21; 4:1, 2, 6; 2. º Pe. 2:10, 18; 1. º JO 2:16; 4:2; 2. º JO 7; Jud. 7, 8, 23; AP 17:16; AP 19:21.


B - TEXTOS COMPROBATÓRIOS


Respiguemos, agora, alguns trechos do N. T., a fim de comprovar nossas conclusões a respeito desta nova teoria.


Comecemos pela distinção que fazemos entre individualidade (ou Espírito) e a personagem transitória humana.


INDIVIDUALIDADE- PERSONAGEM


Encontramos essa distinção explicitamente ensinada por Paulo (l. ª Cor. 15:35-50) que classifica a individualidade entre os "corpos celestiais" (sómata epouránia), isto é, de origem espiritual; e a personagem terrena entre os "corpos terrenos" (sómata epígeia), ou seja, que têm sua origem no próprio planeta Terra, de onde tiram seus elementos constitutivos (físicos e químicos). Logo a seguir, Paulo torna mais claro seu pensamento, denominando a individualidade de "corpo espiritual" (sôma pneumatikón) e a personagem humana de "corpo psíquico" (sôma psychikón). Com absoluta nitidez, afirma que a individualidade é o "Espírito vivificante" (pneuma zoopioún), porque dá vida; e que a personagem, no plano já da energia, é a "alma que vive" (psychê zôsan), pois recebe vida do Espírito que lhe constitui a essência profunda.


Entretanto, para evitar dúvidas ou más interpretações quanto ao sentido ascensional da evolução, assevera taxativamente que o desenvolvimento começa com a personalidade (alma vivente) e só depois que esta se desenvolve, é que pode atingir-se o desabrochar da individualidade (Espírito vivificante).


Temos, pois, bem estabelecida a diferença fundamental, ensinada no N. T., entre psychê (alma) e pneuma (Espírito).


Mas há outros passos em que esses dois elementos são claramente distinguidos:

1) No Cântico de Maria (LC 1:46) sentimos a diferença nas palavras "Minha alma (psychê) engrandece o Senhor e meu Espírito (pneuma) se alegra em Deus meu Salvador".


2) Paulo (Filp. 1:27) recomenda que os cristãos tenham "um só Espírito (pneuma) e uma só alma (psychê), distinção desnecessária, se não expressassem essas palavras coisas diferentes.


3) Ainda Paulo (l. ª Tess. 5:23) faz votos que os fiéis "sejam santificados e guardados no Espírito (pneuma) na alma (psychê) e no corpo (sôma)", deixando bem estabelecida a tríade que assinalamos desde o início.


4) Mais claro ainda é o autor da Carta dos Hebreus (quer seja Paulo Apolo ou Clemente Romano), ao


. utilizar-se de uma expressão sintomática, que diz: "o Logos Divino é Vivo, Eficaz; e mais penetrante que qualquer espada, atingindo até a divisão entre o Espirito (pneuma) e a alma (psychê)" (HB 4:12); aí não há discussão: existe realmente uma divisão entre espírito e alma.


5) Comparando, ainda, a personagem (psiquismo) com a individualidade Paulo afirma que "fala não palavras aprendidas pela sabedoria humana, mas aprendidas do Espírito (divino), comparando as coisas espirituais com as espirituais"; e acrescenta, como esclarecimento e razão: "o homem psíquico (ho ánthrôpos psychikós, isto é, a personagem intelectualizada) não percebe as coisas do Espírito Divino: são tolices para ele, e não pode compreender o que é discernido espiritualmente; mas o homem espiritual (ho ánthrôpos pneumatikós, ou, seja, a individualidade) discerne tudo, embora não seja discernido por ninguém" (1. ª Cor. 2:13-15).


Portanto, não há dúvida de que o N. T. aceita os dois aspectos do "homem": a parte espiritual, a tríade superior ou individualidade (ánthrôpos pneumatikós) e a parte psíquica, o quaternário inferior ou personalidade ou personagem (ánthrôpos psychikós).


O CORPO


Penetremos, agora, numa especificação maior, observando o emprego da palavra soma (corpo), em seu complexo carne-sangue, já que, em vários passos, não só o termo sárx é usado em lugar de soma, como também o adjetivo sarkikós (ou sarkínos) se refere, como parte externa visível, a toda a personagem, ou seja, ao espírito encarnado e preso à matéria; e isto sobretudo naqueles que, por seu atraso, ainda acreditam que seu verdadeiro eu é o complexo físico, já que nem percebem sua essência espiritual.


Paulo, por exemplo, justifica-se de não escrever aos coríntios lições mais sublimes, porque não pode falar-lhes como a "espirituais" (pnenmatikoí, criaturas que, mesmo encarnadas, já vivem na individualidade), mas só como a "carnais" (sarkínoi, que vivem só na personagem). Como a crianças em Cristo (isto é, como a principiantes no processo do conhecimento crístico), dando-lhes leite a beber, não comida, pois ainda não na podem suportar; "e nem agora o posso, acrescenta ele, pois ainda sois carnais" (1. ª Cor. 3:1-2).


Dessa forma, todos os que se encontram na fase em que domina a personagem terrena são descritos por Paulo como não percebendo o Espírito: "os que são segundo a carne, pensam segundo a carne", em oposição aos "que são segundo o espírito, que pensam segundo o espírito". Logo a seguir define a "sabedoria da carne como morte, enquanto a sabedoria do Espírito é Vida e Paz" (Rom, 8:5-6).


Essa distinção também foi afirmada por Jesus, quando disse que "o espírito está pronto (no sentido de" disposto"), mas a carne é fraca" (MT 26:41; MC 14:38). Talvez por isso o autor da Carta aos Hebreus escreveu, ao lembrar-se quiçá desse episódio, que Jesus "nos dias de sua carne (quando encarnado), oferecendo preces e súplicas com grande clamor e lágrimas Àquele que podia livrá-lo da morte, foi ouvido por causa de sua devoção e, não obstante ser Filho de Deus (o mais elevado grau do adeptado, cfr. vol. 1), aprendeu a obediência por meio das coisas que sofreu" (Heb, 5:7-8).


Ora, sendo assim fraca e medrosa a personagem humana, sempre tendente para o mal como expoente típico do Antissistema, Paulo tem o cuidado de avisar que "não devemos submeter-nos aos desejos da carne", pois esta antagoniza o Espírito (isto é constitui seu adversário ou diábolos). Aconselha, então que não se faça o que ela deseja, e conforta os "que são do Espírito", assegurando-lhes que, embora vivam na personalidade, "não estão sob a lei" (GL 5:16-18). A razão é dada em outro passo: "O Senhor é Espírito: onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2. ª Cor. 3:17).


Segundo o autor da Carta aos Hebreus, esta foi uma das finalidades da encarnação de Jesus: livrar a personagem humana do medo da morte. E neste trecho confirma as palavras do Mestre a Nicodemos: "o que nasce de carne é carne" (JO 3:6), esclarecendo, ao mesmo tempo, no campo da psicobiologia, (o problema da hereditariedade: dos pais, os filhos só herdam a carne e o sangue (corpo físico e duplo etérico), já que a psychê é herdeira do pneuma ("o que nasce de espírito, é espírito", João, ibidem). Escreve, então: "como os filhos têm a mesma natureza (kekoinônêken) na carne e no sangue, assim ele (Jesus) participou da carne e do sangue para que, por sua morte, destruísse o adversário (diábolos, a matéria), o qual possui o império da morte, a fim de libertá-las (as criaturas), já que durante toda a vida elas estavam sujeitas ao medo da morte" (HB 2:14).


Ainda no setor da morte, Jesus confirma, mais uma vez, a oposição corpo-alma: "não temais os que matam o corpo: temei o que pode matar a alma (psychê) e o corpo (sôma)" (MT 10:28). Note-se, mais uma vez, a precisão (elegantia) vocabular de Jesus, que não fala em pneuma, que é indestrutível, mas em psychê, ou seja, o corpo astral sujeito a estragos e até morte.


Interessante observar que alguns capítulos adiante, o mesmo evangelista (MT 27:52) usa o termo soma para designar o corpo astral ou perispírito: "e muitos corpos dos santos que dormiam, despertaram".


Refere-se ao choque terrível da desencarnação de Jesus, que foi tão violento no plano astral, que despertou os desencarnados que se encontravam adormecidos e talvez ainda presos aos seus cadáveres, na hibernação dos que desencarnam despreparados. E como era natural, ao despertarem, dirigiram-se para suas casas, tendo sido percebidos pelos videntes.


Há um texto de Paulo que nos deixa em suspenso, sem distinguirmos se ele se refere ao corpo físico (carne) ou ao psíquico (astral): "conheço um homem em Cristo (uma individualidade já cristificada) que há catorze anos - se no corpo (en sômai) não sei, se fora do corpo (ektòs sômatos) não sei: Deus

sabe foi raptado ao terceiro céu" (l. ª Cor. 12:2). É uma confissão de êxtase (ou talvez de "encontro"?), em que o próprio experimentador se declara inapto a distinguir se se tratava de um movimento puramente espiritual (fora do corpo), ou se tivera a participação do corpo psíquico (astral); nem pode verificar se todo o processo se realizou com pneuma e psychê dentro ou fora do corpo.


Entretanto, de uma coisa ele tem certeza absoluta: a parte inferior do homem, a carne e o sangue, esses não participaram do processo. Essa certeza é tão forte, que ele pode ensinar taxativamente e sem titubeios, que o físico denso e o duplo etérico não se unificam com a Centelha Divina, não "entram no reino dos céus", sendo esta uma faculdade apenas de pneuma, e, no máximo, de psychê. E ele o diz com ênfase: "isto eu vos digo, irmãos, que a carne (sárx) e o sangue (haima) NÃO PODEM possuir o reino de Deus" (l. ª Cor. 15:50). Note-se que essa afirmativa é uma negação violenta do "dogma" da ressurreição da carne.


ALMA


Num plano mais elevado, vejamos o que nos diz o N. T. a respeito da psychê e da diánoia, isto é, da alma e do intelecto a esta inerente como um de seus aspectos.


Como a carne é, na realidade dos fatos, incapaz de vontades e desejos, que provêm do intelecto, Paulo afirma que "outrora andávamos nos desejos de nossa carne", esclarecendo, porém, que fazíamos "a vontade da carne (sárx) e do intelecto (diánoia)" (EF 2:3). De fato "o afastamento e a inimizade entre Espírito e corpo surgem por meio do intelecto" (CL 1. 21).


A distinção entre intelecto (faculdade de refletir, existente na personagem) e mente (faculdade inerente ao coração, que cria os pensamentos) pode parecer sutil, mas já era feita na antiguidade, e Jerem ías escreveu que YHWH "dá suas leis ao intelecto (diánoia), mas as escreve no coração" (JR 31:33, citado certo em HB 8:10, e com os termos invertidos em HB 10:16). Aí bem se diversificam as funções: o intelecto recebe a dádiva, refletindo-a do coração, onde ela está gravada.


Realmente a psychê corresponde ao corpo astral, sede das emoções. Embora alguns textos no N. T.


atribuam emoções a kardía, Jesus deixou claro que só a psychê é atingível pelas angústias e aflições, asseverando: "minha alma (psychê) está perturbada" (MT 26:38; MC 14:34; JO 12:27). Jesus não fala em kardía nem em pneuma.


A MENTE


Noús é a MENTE ESPIRITUAL, a individualizadora de pneuma, e parte integrante ou aspecto de kardía. E Paulo, ao salientar a necessidade de revestir-nos do Homem Novo (de passar a viver na individualidade) ordena que "nos renovemos no Espírito de nossa Mente" (EF 4:23-24), e não do intelecto, que é personalista e divisionário.


E ao destacar a luta entre a individualidade e a personagem encarnada, sublinha que "vê outra lei em seus membros (corpo) que se opõem à lei de sua mente (noús), e o aprisiona na lei do erro que existe em seus membros" (RM 7:23).


A mente espiritual, e só ela, pode entender a sabedoria do Cristo; e este não se dirige ao intelecto para obter a compreensão dos discípulos: "e então abriu-lhes a mente (noún) para que compreendessem as Escrituras" (LC 24:45). Até então, durante a viagem (bastante longa) ia conversando com os "discípulos de Emaús". falando-lhes ao intelecto e provando-lhes que o Filho do Homem tinha que sofrer; mas eles não O reconheceram. Mas quando lhes abriu a MENTE, imediatamente eles perceberam o Cristo.


Essa mente é, sem dúvida, um aspecto de kardía. Isaías escreveu: "então (YHWH) cegou-lhes os olhos (intelecto) e endureceu-lhes o coração, para que não vissem (intelectualmente) nem compreendessem com o coração" (IS 6:9; citado por JO 12:40).


O CORAÇÃO


Que o coração é a fonte dos pensamentos, nós o encontramos repetido à exaustão; por exemplo: MT 12:34; MT 15:18, MT 15:19; Marc 7:18; 18:23; LC 6:45; LC 9:47; etc.


Ora, se o termo CORAÇÃO exprime, límpida e indiscutivelmente, a fonte primeira do SER, o "quarto fechado" onde o "Pai vê no secreto" MT 6:6), logicamente se deduz que aí reside a Centelha Divina, a Partícula de pneuma, o CRISTO (Filho Unigênito), que é UNO com o Pai, que também, consequentemente, aí reside. E portanto, aí também está o Espírito-Santo, o Espírito-Amor, DEUS, de que nosso Eu é uma partícula não desprendida.


Razão nos assiste, então, quando escrevemos (vol. 1 e vol. 3) que o "reino de Deus" ou "reino dos céus" ou "o céu", exprime exatamente o CORAÇÃO; e entrar no reino dos céus é penetrar, é MERGULHAR (batismo) no âmago de nosso próprio EU. É ser UM com o CRISTO, tal como o CRISTO é UM com o PAI (cfr. JO 10. 30; 17:21,22, 23).


Sendo esta parte a mais importante para a nossa tese, dividamo-la em três seções:

a) - Deus ou o Espírito Santo habitam DENTRO DE nós;


b) - CRISTO, o Filho (UNO com o Pai) também está DENTRO de nós, constituindo NOSSA ESSÊNCIA PROFUNDA;


c) - o local exato em que se encontra o Cristo é o CORAÇÃO, e nossa meta, durante a encarnação, é CRISTIFICAR-NOS, alcançando a evolução crística e unificando-nos com Ele.


a) -


A expressão "dentro de" pode ser dada em grego pela preposição ENTOS que encontramos clara em LC (LC 17:21), quando afirma que "o reino de Deus está DENTRO DE VÓS" (entòs humin); mas tamb ém a mesma ideia é expressa pela preposição EN (latim in, português em): se a água está na (EM A) garrafa ou no (EM O) copo, é porque está DENTRO desses recipientes. Não pode haver dúvida. Recordese o que escrevemos (vol. 1): "o Logos se fez carne e fez sua residência DENTRO DE NÓS" (JO 1:14).


Paulo é categórico em suas afirmativas: "Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito Santo habita dentro de vós" (1. ª Cor. 3:16).


Οΰи οίδατε ότι ναός θεοϋ έστε иαί τό πνεϋµα τοϋ θεοϋ έν ϋµϊν οίиεί;

E mais: "E não sabeis que vosso corpo é o templo do Espírito Santo que está dentro de vós, o qual recebestes de Deus, e não pertenceis a vós mesmos? Na verdade, fostes comprados por alto preço. Glorificai e TRAZEI DEUS EM VOSSO CORPO" (1. ª Cor. 6:19-20).


Esse Espírito Santo, que é a Centelha do Espírito Universal, é, por isso mesmo, idêntico em todos: "há muitas operações, mas UM só Deus, que OPERA TUDO DENTRO DE TODAS AS COISAS; ... Todas essas coisas opera o único e mesmo Espírito; ... Então, em UM Espírito todos nós fomos MERGULHADOS en: UMA carne, judeus e gentios, livres ou escravos" (1. ª Cor. 12:6, 11, 13).


Καί διαιρέσεις ένεργηµάτων είσιν, ό δέ αύτός θεός ό ένεργών τα πάντα έν πάσιν... Дάντα δέ ταύτα ένεργεί τό έν иαί τό αύτό πνεύµα... Кαί γάρ έν ένί πνεύµατι ήµείς πάντες είς έν σώµα έβαπτίσθηµεν,
είτε ̉Ιουδαίοι εϊτε έλληνες, είτε δούλοι, εϊτε έλεύθεροι.
Mais ainda: "Então já não sois hóspedes e estrangeiros, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus, superedificados sobre o fundamento dos Enviados e dos Profetas, sendo a própria pedra angular máxima Cristo Jesus: em Quem toda edificação cresce no templo santo no Senhor, no Qual tamb ém vós estais edificados como HABITAÇÃO DE DEUS NO ESPÍRITO" (EF 2:19-22). " Αρα ούν ούиέτι έστε ζένοι иαί πάροιиοι, άλλά έστε συµπολίται τών άγίων иαί οίиείοι τού θεού,
έποιиοδοµηθέντες έπί τώ θεµελίω τών άποστόλων иαί προφητών, όντος άиρογωνιαίου αύτού Χριστόύ
#cite Іησού, έν ώ πάσα οίиοδοµή συναρµολογουµένη αύζει είς ναόν άγιον έν иυρίώ, έν ώ иαί ύµείς
συνοιиοδοµείσθε είς иατοιиητήεριον τού θεού έν πνεµατ

ι.


Se Deus habita DENTRO do homem e das coisas quem os despreza, despreza a Deus: "quem despreza estas coisas, não despreza homens, mas a Deus, que também deu seu Espírito Santo em vós" (1. ª Tess. 4:8).


Тοιγαρούν ό άθετών ούи άνθρωπον άθετεί, άλλά τόν θεόν τόν иαί διδόντα τό πνεύµα αύτού τό άγιον είς ύµάς.

E a consciência dessa realidade era soberana em Paulo: "Guardei o bom depósito, pelo Espírito Santo que habita DENTRO DE NÓS" (2. ª Tim. 1:14). (20)


Тήν иαλήν παραθήиην φύλαζον διά πνεύµατος άγίου τού ένοιиούντος έν ήµϊ

ν.


João dá seu testemunho: "Ninguém jamais viu Deus. Se nos amarmos reciprocamente, Deus permanecer á DENTRO DE NÓS, e o Amor Dele, dentro de nós, será perfeito (ou completo). Nisto sabemos que permaneceremos Nele e Ele em nós, porque DE SEU ESPÍRITO deu a nós" (1. ª JO 4:12-13).


θεόν ούδείς πώποτε τεθέαται: έάν άγαπώµεν άλλήλους, ό θεός έν ήµϊν µένει, иαί ή άγάπη αύτοϋ τε-
τελειωµένη έν ήµϊν έστιν. Εν τουτω γινώσиοµεν ότι έν αύτώ µένοµεν иαί αύτός έν ήµϊν, ότι έи τοϋ
πνεύµατος αύτοϋ δέδώиεν ήµϊ

ν.


b) -


Vejamos agora os textos que especificam melhor ser o CRISTO (Filho) que, DENTRO DE NÓS. constitui a essência profunda de nosso ser. Não é mais uma indicação de que TEMOS a Divindade em nós, mas um ensino concreto de que SOMOS uma partícula da Divindade. Escreve Paulo: "Não sabeis que CRISTO (Jesus) está DENTRO DE VÓS"? (2. ª Cor. 13:5). E, passando àquela teoria belíssima de que formamos todos um corpo só, cuja cabeça é Cristo, ensina Paulo: "Vós sois o CORPO de Cristo, e membros de seus membros" (l. ª Cor. 12:27). Esse mesmo Cristo precisa manifestar-se em nós, através de nós: "vossa vida está escondida COM CRISTO em Deus; quando Cristo se manifestar, vós também vos manifestareis em substância" (CL 3:3-4).


E logo adiante insiste: "Despojai-vos do velho homem com seus atos (das personagens terrenas com seus divisionismos egoístas) e vesti o novo, aquele que se renova no conhecimento, segundo a imagem de Quem o criou, onde (na individualidade) não há gentio nem judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro ou cita, escravo ou livre, mas TUDO e EM TODOS, CRISTO" (CL 3:9-11).


A personagem é mortal, vivendo a alma por efeito do Espírito vivificante que nela existe: "Como em Adão (personagem) todos morrem, assim em CRISTO (individualidade, Espírito vivificante) todos são vivificados" (1. ª Cor. 15:22).


A consciência de que Cristo vive nele, faz Paulo traçar linhas imorredouras: "ou procurais uma prova do CRISTO que fala DENTRO DE MIM? o qual (Cristo) DENTRO DE VÓS não é fraco" mas é poderoso DENTRO DE VÓS" (2. ª Cor. 13:3).


E afirma com a ênfase da certeza plena: "já não sou eu (a personagem de Paulo), mas CRISTO QUE VIVE EM MIM" (GL 2:20). Por isso, pode garantir: "Nós temos a mente (noús) de Cristo" (l. ª Cor. 2:16).


Essa convicção traz consequências fortíssimas para quem já vive na individualidade: "não sabeis que vossos CORPOS são membros de Cristo? Tomando, então, os membros de Cristo eu os tornarei corpo de meretriz? Absolutamente. Ou não sabeis que quem adere à meretriz se torna UM CORPO com ela? Está dito: "e serão dois numa carne". Então - conclui Paulo com uma lógica irretorquível - quem adere a Deus é UM ESPÍRITO" com Deus (1. ª Cor. 6:15-17).


Já desde Paulo a união sexual é trazida como o melhor exemplo da unificação do Espírito com a Divindade. Decorrência natural de tudo isso é a instrução dada aos romanos: "vós não estais (não viveis) EM CARNE (na personagem), mas EM ESPÍRITO (na individualidade), se o Espírito de Deus habita DENTRO DE VÓS; se porém não tendes o Espírito de Cristo, não sois Dele. Se CRISTO (está) DENTRO DE VÓS, na verdade o corpo é morte por causa dos erros, mas o Espírito vive pela perfeição. Se o Espírito de Quem despertou Jesus dos mortos HABITA DENTRO DE VÓS, esse, que despertou Jesus dos mortos, vivificará também vossos corpos mortais, por causa do mesmo Espírito EM VÓS" (RM 9:9-11). E logo a seguir prossegue: "O próprio Espírito testifica ao nosso Espírito que somos filhos de Deus; se filhos, (somos) herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo" (RM 8:16). Provém daí a angústia de todos os que atingiram o Eu Interno para libertar-se: "também tendo em nós as primícias do Espírito, gememos dentro de nós, esperando a adoção de Filhos, a libertação de nosso corpo" (RM 8:23).


c) -


Finalmente, estreitando o círculo dos esclarecimentos, verificamos que o Cristo, dentro de nós, reside NO CORAÇÃO, onde constitui nosso EU Profundo. É ensinamento escriturístico.


Ainda é Paulo que nos esclarece: "Porque sois filhos, Deus enviou o ESPÍRITO DE SEU FILHO, em vosso CORAÇÃO, clamando Abba, ó Pai" (GL 4:6). Compreendemos, então, que o Espírito Santo (Deus) que está em nós, refere-se exatamente ao Espírito do FILHO, ao CRISTO Cósmico, o Filho Unigênito. E ficamos sabendo que seu ponto de fixação em nós é o CORAÇÃO.


Lembrando-se, talvez, da frase de Jeremias, acima-citada, Paulo escreveu aos coríntios: "vós sois a nossa carta, escrita em vossos CORAÇÕES, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifesto que sois CARTA DE CRISTO, preparada por nós, e escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo; não em tábuas de pedra, mas nas tábuas dos CORAÇÕES CARNAIS" (2. ª Cor. 3:2-3). Bastante explícito que realmente se trata dos corações carnais, onde reside o átomo espiritual.


Todavia, ainda mais claro é outro texto, em que se fala no mergulho de nosso eu pequeno, unificandonos ao Grande EU, o CRISTO INTERNO residente no coração: "CRISTO HABITA, pela fé, no VOSSO CORAÇÃO". E assegura com firmeza: "enraizados e fundamentados no AMOR, com todos os santos (os encarnados já espiritualizados na vivência da individualidade) se compreenderá a latitude, a longitude a sublimidade e a profundidade, conhecendo o que está acima do conhecimento, o AMOR DE CRISTO, para que se encham de toda a plenitude de Deus" (EF 3:17).


Кατοιиήσαι τόν Χριστόν διά τής πίστεως έν ταϊς иαρδίαις ύµών, έν άγάπη έρριζωµένοι иαί τεθεµελιωµένοι, ϊνα έζισγύσητε иαταλαβέσθαι σύν πάσιν τοϊςάγίοιςτί τό πλάτος иαί µήиος иαί ύψος
иαί βάθος, γνώσαι τε τήν ύπερβάλλουσαν τής γνώσεως άγάπην τοϋ Χριστοϋ, ίνα πληρωθήτε είς πάν τό πλήρωµα τού θεοϋ.

Quando se dá a unificação, o Espírito se infinitiza e penetra a Sabedoria Cósmica, compreendendo então a amplitude da localização universal do Cristo.


Mas encontramos outro ensino de suma profundidade, quando Paulo nos adverte que temos que CRISTIFICAR-NOS, temos que tornar-nos Cristos, na unificação com Cristo. Para isso, teremos que fazer uma tradução lógica e sensata da frase, em que aparece o verbo CHRIO duas vezes: a primeira, no particípio passado, Christós, o "Ungido", o "permeado da Divindade", particípio que foi transliterado em todas as línguas, com o sentido filosófico e místico de O CRISTO; e a segunda, logo a seguir, no presente do indicativo. Ora, parece de toda evidência que o sentido do verbo tem que ser O MESMO em ambos os empregos. Diz o texto original: ho dè bebaiôn hemãs syn humin eis Christon kaí chrísas hemãs theós (2. ª Cor. 1:21).


#cite Ο δέ βεβαιών ήµάς σύν ύµίν είς Χριστόν иαί χρίσας ήµάς θεό

ς.


Eis a tradução literal: "Deus, fortifica dor nosso e vosso, no Ungido, unge-nos".


E agora a tradução real: "Deus, fortificador nosso e vosso, em CRISTO, CRISTIFICA-NOS".


Essa a chave para compreendermos nossa meta: a cristificação total e absoluta.


Logo após escreve Paulo: "Ele também nos MARCA e nos dá, como penhor, o Espírito em NOSSOS CORAÇÕES" (2. ª Cor. 1:22).


#cite Ο иαί σφραγισάµενος ήµάς иαί δούς τόν άρραβώνα τόν πνεύµατος έν ταϊς иαρδϊαις ήµώ

ν.


Completando, enfim, o ensino - embora ministrado esparsamente - vem o texto mais forte e explícito, informando a finalidade da encarnação, para TÔDAS AS CRIATURAS: "até que todos cheguemos à unidade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, ao Homem Perfeito, à medida da evolução plena de Cristo" (EF 4:13).


Мέρχι иαταντήσωµεν οί πάντες είς τήν ένότητα τής πίστοως. иαί τής έπιγνώσεως τοϋ υίοϋ τοϋ θεοϋ,
είς άνδρα τελειον, είς µέτρον ήλιиίας τοϋ πληρώµατος τοϋ Χριστοϋ.
Por isso Paulo escreveu aos Gálatas: "ó filhinhos, por quem outra vez sofro as dores de parto, até que Cristo SE FORME dentro de vós" (GL 4:19) (Тεиνία µου, ούς πάλιν ώδίνω, µέρχις ού µορφωθή Χριστός έν ύµϊ

ν).


Agostinho (Tract. in Joanne, 21, 8) compreendeu bem isto ao escrever: "agradeçamos e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos", (Christus facti sumus); e Metódio de Olimpo ("Banquete das dez virgens", Patrol. Graeca, vol. 18, col. 150) escreveu: "a ekklêsía está grávida e em trabalho de parto até que o Cristo tome forma em nós, até que Cristo nasça em nós, a fim de que cada um dos santos (encarnados) por sua participação com o Cristo, se torne Cristo". Também Cirilo de Jerusalém ("Catechesis mystagogicae" 1. 3. 1 in Patr. Graeca vol. 33, col. 1. 087) asseverou: " Após terdes mergulhado no Cristo e vos terdes revestido do Cristo, fostes colocados em pé de igualdade com o Filho de Deus... pois que entrastes em comunhão com o Cristo, com razão tendes o nome de cristos, isto é, de ungidos".


Todo o que se une ao Cristo, se torna um cristo, participando do Pneuma e da natureza divina (theías koinônoí physeôs) (2. ª Pe. 1:3), pois "Cristo é o Espírito" (2. ª Cor. 3:17) e quem Lhe está unido, tem em si o selo (sphrágis) de Cristo. Na homilia 24,2, sobre 1. ª Cor. 10:16, João Crisóstomo (Patrol.


Graeca vol. 61, col. 200) escreveu: "O pão que partimos não é uma comunhão (com+união, koinônía) ao corpo de Cristo? Porque não disse "participação" (metoché)? Porque quis revelar algo mais, e mostrar uma associação (synápheia) mais íntima. Realmente, estamos unidos (koinônoúmen) não só pela participação (metéchein) e pela recepção (metalambánein), mas também pela UNIFICAÇÃO (enousthai)".


Por isso justifica-se o fragmento de Aristóteles, supra citado, em Sinésio: "os místicos devem não apenas aprender (mathein) mas experimentar" (pathein).


Essa é a razão por que, desde os primeiros séculos do estabelecimento do povo israelita, YHWH, em sua sabedoria, fazia a distinção dos diversos "corpos" da criatura; e no primeiro mandamento revelado a Moisés dizia: " Amarás a Deus de todo o teu coração (kardía), de toda tua alma (psychê), de todo teu intelecto (diánoia), de todas as tuas forças (dynameis)"; kardía é a individualidade, psychê a personagem, dividida em diánoia (intelecto) e dynameis (veículos físicos). (Cfr. LV 19:18; DT 6:5; MT 22:37; MC 12:13; LC 10:27).


A doutrina é uma só em todos os sistemas religiosos pregados pelos Mestres (Enviados e Profetas), embora com o tempo a imperfeição humana os deturpe, pois a personagem é fundamentalmente divisionista e egoísta. Mas sempre chega a ocasião em que a Verdade se restabelece, e então verificamos que todas as revelações são idênticas entre si, em seu conteúdo básico.


ESCOLA INICIÁTICA


Após essa longa digressão a respeito do estudo do "homem" no Novo Testamento, somos ainda obrigados a aprofundar mais o sentido do trecho em que são estipuladas as condições do discipulato.


Há muito desejaríamos ter penetrado neste setor, a fim de poder dar explicação cabal de certas frases e passagens; mas evitamo-lo ao máximo, para não ferir convicções de leitores desacostumados ao assunto.


Diante desse trecho, porém, somos forçados a romper os tabus e a falar abertamente.


Deve ter chamado a atenção de todos os estudiosos perspicazes dos Evangelhos, que Jesus jamais recebeu, dos evangelistas, qualquer título que normalmente seria atribuído a um fundador de religião: Chefe Espiritual, Sacerdote, Guia Espiritual, Pontífice; assim também, aqueles que O seguiam, nunca foram chamados Sequazes, Adeptos, Adoradores, Filiados, nem Fiéis (a não ser nas Epístolas, mas sempre com o sentido de adjetivo: os que mantinham fidelidade a Seus ensinos). Ao contrário disso, os epítetos dados a Jesus foram os de um chefe de escola: MESTRE (Rabbi, Didáskalos, Epistátês) ou de uma autoridade máxima Kyrios (SENHOR dos mistérios). Seus seguidores eram DISCÍPULOS (mathêtês), tudo de acordo com a terminologia típica dos mistérios iniciáticos de Elêusis, Delfos, Crotona, Tebas ou Heliópolis. Após receberem os primeiros graus, os discípulos passaram a ser denominado "emissários" (apóstolos), encarregados de dar a outros as primeiras iniciações.


Além disso, é evidente a preocupação de Jesus de dividir Seus ensinos em dois graus bem distintos: o que era ministrado de público ("a eles só é dado falar em parábolas") e o que era ensinado privadamente aos "escolhidos" ("mas a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus", cfr. MT 13:10-17 ; MC 4:11-12; LC 8:10).


Verificamos, portanto, que Jesus não criou uma "religião", no sentido moderno dessa palavra (conjunto de ritos, dogmas e cultos com sacerdócio hierarquicamente organizado), mas apenas fundou uma ESCOLA INICIÁTICA, na qual preparou e "iniciou" seus DISCÍPULOS, que Ele enviou ("emissários, apóstolos") com a incumbência de "iniciar" outras criaturas. Estas, por sua vez, foram continuando o processo e quando o mundo abriu os olhos e percebeu, estava em grande parte cristianizado. Quando os "homens" o perceberam e estabeleceram a hierarquia e os dogmas, começou a decadência.


A "Escola iniciática" fundada por Jesus foi modelada pela tradição helênica, que colocava como elemento primordial a transmissão viva dos mistérios: e "essa relação entre a parádosis (transmissão) e o mystérion é essencial ao cristianismo", escreveu o monge beneditino D. Odon CaseI (cfr. "Richesse du Mystere du Christ", Les éditions du Cerf. Paris, 1964, pág. 294). Esse autor chega mesmo a afirmar: " O cristianismo não é uma religião nem uma confissão, segundo a acepção moderna dessas palavras" (cfr. "Le Mystere du Culte", ib., pág. 21).


E J. Ranft ("Der Ursprung des Kathoíischen Traditionsprinzips", 1931, citado por D . O. Casel) escreve: " esse contato íntimo (com Cristo) nasce de uma gnose profunda".


Para bem compreender tudo isso, é indispensável uma incursão pelo campo das iniciações, esclarecendo antes alguns termos especializados. Infelizmente teremos que resumir ao máximo, para não prejudicar o andamento da obra. Mas muitos compreenderão.


TERMOS ESPECIAIS


Aiôn (ou eon) - era, época, idade; ou melhor CICLO; cada um dos ciclos evolutivos.


Akoueíu - "ouvir"; akoueín tòn lógon, ouvir o ensino, isto é, receber a revelação dos segredos iniciáticos.


Gnôse - conhecimento espiritual profundo e experimental dos mistérios.


Deíknymi - mostrar; era a explicação prática ou demonstração de objetos ou expressões, que serviam de símbolos, e revelavam significados ocultos.


Dóxa - doutrina; ou melhor, a essência do conhecimento profundo: o brilho; a luz da gnôse; donde "substância divina", e daí a "glória".


Dynamis - força potencial, potência que capacita para o érgon e para a exousía, infundindo o impulso básico de atividade.


Ekklêsía - a comunidade dos "convocados" ou "chamados" (ékklêtos) aos mistérios, os "mystos" que tinham feito ou estavam fazendo o curso da iniciação.


Energeín - agir por dentro ou de dentro (energia), pela atuação da força (dybamis).


Érgon - atividade ou ação; trabalho espiritual realizado pela força (dynamis) da Divindade que habita dentro de cada um e de cada coisa; energia.


Exêgeísthaí - narrar fatos ocultos, revelar (no sentido de "tirar o véu") (cfr. LC 24:35; JO 1:18; AT 10:8:15:12, 14).


Hágios - santo, o que vive no Espírito ou Individualidade; o iniciado (cfr. teleios).


Kyrios - Senhor; o Mestre dos Mistérios; o Mistagogo (professor de mistérios); o Hierofante (o que fala, fans, fantis, coisas santas, hieros); dava-se esse título ao possuidor da dynamis, da exousía e do érgon, com capacidade para transmiti-los.


Exousía - poder, capacidade de realização, ou melhor, autoridade, mas a que provém de dentro, não "dada" de fora.


Leitourgia - Liturgia, serviço do povo: o exercício do culto crístico, na transmissão dos mistérios.


Legómena - palavras reveladoras, ensino oral proferido pelo Mestre, e que se tornava "ensino ouvido" (lógos akoês) pelos discípulos.


Lógos - o "ensino" iniciático, a "palavra" secreta, que dava a chave da interpretação dos mistérios; a" Palavra" (Energia ou Som), segundo aspecto da Divindade.


Monymenta - "monumentos", ou seja, objetos e lembranças, para manter viva a memória.


Mystagogo – o Mestre dos Mystérios, o Hierofante.


Mystérion - a ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação; donde, o ensino revelado apenas aos perfeitos (teleios) e santos (hágios), mas que devia permanecer oculto aos profanos.


Oikonomía - economia, dispensação; literalmente "lei da casa"; a vida intima de cada iniciado e sua capacidade na transmissão iniciática a outros, (de modo geral encargo recebido do Mestre).


Orgê - a atividade ou ação sagrada; o "orgasmo" experimentado na união mística: donde "exaltação espiritual" pela manifestação da Divindade (erradamente interpretado como "ira").


Parábola - ensino profundo sob forma de narrativa popular, com o verdadeiro sentido oculto por metáforas e símbolos.


Paradídômi - o mesmo que o latim trádere; transmitir, "entregar", passar adiante o ensino secreto.


Parádosis - transmissão, entrega de conhecimentos e experiências dos ensinos ocultos (o mesmo que o latim tradítio).


Paralambánein - "receber" o ensino secreto, a "palavra ouvida", tornando-se conhecedor dos mistérios e das instruções.


Patheín - experimentar, "sofrer" uma experiência iniciática pessoalmente, dando o passo decisivo para receber o grau e passar adiante.


Plêrôma - plenitude da Divindade na criatura, plenitude de Vida, de conhecimento, etc.


Redençãoa libertação do ciclo de encarnações na matéria (kyklos anánkê) pela união total e definitiva com Deus.


Santo - o mesmo que perfeito ou "iniciado".


Sêmeíon - "sinal" físico de uma ação espiritual, demonstração de conhecimento (gnose), de força (dynamis), de poder (exousía) e de atividade ou ação (érgon); o "sinal" é sempre produzido por um iniciado, e serve de prova de seu grau.


Sophía - a sabedoria obtida pela gnose; o conhecimento proveniente de dentro, das experiências vividas (que não deve confundir-se com a cultura ou erudição do intelecto).


Sphrágis - selo, marca indelével espiritual, recebida pelo espírito, embora invisível na matéria, que assinala a criatura como pertencente a um Senhor ou Mestre.


Symbolos - símbolos ou expressões de coisas secretas, incompreensíveis aos profanos e só percebidas pelos iniciados (pão, vinho, etc.) .


Sótería - "salvação", isto é, a unificação total e definitiva com a Divindade, que se obtém pela "redenção" plena.


Teleíos - o "finalista", o que chegou ao fim de um ciclo, iniciando outro; o iniciado nos mistérios, o perfeito ou santo.


Teleisthai - ser iniciado; palavra do mesmo radical que teleutan, que significa "morrer", e que exprime" finalizar" alguma coisa, terminar um ciclo evolutivo.


Tradítio - transmissão "tradição" no sentido etimológico (trans + dare, dar além passar adiante), o mesmo que o grego parádosis.


TRADIÇÃO


D. Odon Casel (o. c., pág. 289) escreve: "Ranft estudou de modo preciso a noção da tradítio, não só como era praticada entre os judeus, mas também em sua forma bem diferente entre os gregos. Especialmente entre os adeptos dos dosis é a transmissão secreta feita aos "mvstos" da misteriosa sôtería; é a inimistérios, a noção de tradítio (parádosis) tinha grande importância. A paraciação e a incorporação no círculo dos eleitos (eleitos ou "escolhidos"; a cada passo sentimos a confirmação de que Jesus fundou uma "Escola Iniciática", quando emprega os termos privativos das iniciações heléntcas; cfr. " muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos" - MT 22. 14), características das religiões grecoorientais. Tradítio ou parádosis são, pois, palavras que exprimem a iniciação aos mistérios. Tratase, portanto, não de uma iniciação científica, mas religiosa, realizada no culto. Para o "mysto", constitui uma revelação formal, a segurança vivida das realidades sagradas e de uma santa esperança. Graças a tradição, a revelação primitiva passa às gerações ulteriores e é comunicada por ato de iniciação. O mesmo princípio fundamental aplica-se ao cristianismo".


Na página seguinte, o mesmo autor prossegue: "Nos mistérios, quando o Pai Mistagogo comunica ao discípulo o que é necessário ao culto, essa transmissão tem o nome de traditio. E o essencial não é a instrução, mas a contemplação, tal como o conta Apuleio (Metamorphoses, 11, 21-23) ao narrar as experiências culturais do "mysto" Lúcius. Sem dúvida, no início há uma instrução, mas sempre para finalizar numa contemplação, pela qual o discípulo, o "mysto", entra em relação direta com a Divindade.


O mesmo ocorre no cristianismo (pág. 290).


Ouçamos agora as palavras de J. Ranft (o. c., pág. 275): "A parádosis designa a origem divina dos mistérios e a transmissão do conteúdo dos mistérios. Esta, à primeira vista, realiza-se pelo ministério dos homens, mas não é obra de homens; é Deus que ensina. O homem é apenas o intermediário, o Instrumento desse ensino divino. Além disso... desperta o homem interior. Logos é realmente uma palavra intraduzível: designa o próprio conteúdo dos mistérios, a palavra, o discurso, o ENSINO. É a palavra viva, dada por Deus, que enche o âmago do homem".


No Evangelho, a parádosis é constituída pelas palavras ou ensinos (lógoi) de Jesus, mas também simbolicamente pelos fatos narrados, que necessitam de interpretação, que inicialmente era dada, verbalmente, pelos "emissários" e pelos inspirados que os escreveram, com um talento superior de muito ao humano, deixando todos os ensinos profundos "velados", para só serem perfeitamente entendidos pelos que tivessem recebido, nos séculos seguintes, a revelação do sentido oculto, transmitida quer por um iniciado encarnado, quer diretamente manifestada pelo Cristo Interno. Os escritores que conceberam a parádosis no sentido helênico foram, sobretudo, João e Paulo; já os sinópticos a interpretam mais no sentido judaico, excetuando-se, por vezes, o grego Lucas, por sua convivência com Paulo, e os outros, quando reproduziam fielmente as palavras de Jesus.


Se recordarmos os mistérios de Elêusis (palavra que significa "advento, chegada", do verbo eléusomai," chegar"), ou de Delfos (e até mesmo os de Tebas, Ábydos ou Heliópolis), veremos que o Novo Testamento concorda seus termos com os deles. O logos transmitido (paradidômi) por Jesus é recebida (paralambánein) pelos DISCÍPULOS (mathêtês). Só que Jesus apresentou um elemento básico a mais: CRISTO. Leia-se Paulo: "recebi (parélabon) do Kyrios o que vos transmiti (parédote)" (l. ª Cor. 11:23).


O mesmo Paulo, que define a parádosis pagã como "de homens, segundo os elementos do mundo e não segundo Cristo" (CL 2:8), utiliza todas as palavras da iniciação pagã, aplicando-as à iniciação cristã: parádosis, sophía, logo", mystérion, dynamis, érgon, gnose, etc., termos que foram empregados também pelo próprio Jesus: "Nessa hora Jesus fremiu no santo pneuma e disse: abençôo-te, Pai, Senhor do céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e hábeis, e as revelaste aos pequenos, Sim, Pai, assim foi de teu agrado. Tudo me foi transmitido (parédote) por meu Pai. E ninguém tem a gnose do que é o Filho senão o Pai, e ninguém tem a gnose do que é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quer revelar (apokalypsai = tirar o véu). E voltando-se para seus discípulos, disse: felizes os olhos que vêem o que vedes. Pois digo-vos que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram" (LC 10:21-24). Temos a impressão perfeita que se trata de ver e ouvir os mistérios iniciáticos que Jesus transmitia a seus discípulos.


E João afirma: "ninguém jamais viu Deus. O Filho Unigênito que esta no Pai, esse o revelou (exêgêsato, termo específico da língua dos mistérios)" (JO 1:18).


"PALAVRA OUVIDA"


A transmissão dos conhecimentos, da gnose, compreendia a instrução oral e o testemunhar das revelações secretas da Divindade, fazendo que o iniciado participasse de uma vida nova, em nível superior ( "homem novo" de Paulo), conhecendo doutrinas que deveriam ser fielmente guardadas, com a rigorosa observação do silêncio em relação aos não-iniciados (cfr. "não deis as coisas santas aos cães", MT 7:6).


Daí ser a iniciação uma transmissão ORAL - o LOGOS AKOÊS, ou "palavra ouvida" ou "ensino ouvido" - que não podia ser escrito, a não ser sob o véu espesso de metáforas, enigmas, parábolas e símbolos.


Esse logos não deve ser confundido com o Segundo Aspecto da Divindade (veja vol. 1 e vol. 3).


Aqui logos é "o ensino" (vol. 2 e vol. 3).


O Novo Testamento faz-nos conhecer esse modus operandi: Paulo o diz, numa construção toda especial e retorcida (para não falsear a técnica): "eis por que não cessamos de agradecer (eucharistoúmen) a Deus, porque, recebendo (paralabóntes) o ENSINO OUVIDO (lógon akoês) por nosso intermédio, de Deus, vós o recebestes não como ensino de homens (lógon anthrópôn) mas como ele é verdadeiramente: o ensino de Deus (lógon theou), que age (energeítai) em vós que credes" (l. ª Tess. 2:13).


O papel do "mysto" é ouvir, receber pelo ouvido, o ensino (lógos) e depois experimentar, como o diz Aristóteles, já citado por nós: "não apenas aprender (matheín), mas experimentar" (patheín).


Esse trecho mostra como o método cristão, do verdadeiro e primitivo cristianismo de Jesus e de seus emissários, tinha profunda conexão com os mistérios gregos, de cujos termos específicos e característicos Jesus e seus discípulos se aproveitaram, elevando, porém, a técnica da iniciação à perfeição, à plenitude, à realidade máxima do Cristo Cósmico.


Mas continuemos a expor. Usando, como Jesus, a terminologia típica da parádosis grega, Paulo insiste em que temos que assimilá-la interiormente pela gnose, recebendo a parádosis viva, "não mais de um Jesus de Nazaré histórico, mas do Kyrios, do Cristo ressuscitado, o Cristo Pneumatikós, esse mistério que é o Cristo dentro de vós" (CL 1:27).


Esse ensino oral (lógos akoês) constitui a tradição (traditio ou parádosis), que passa de um iniciado a outro ou é recebido diretamente do "Senhor" (Kyrios), como no caso de Paulo (cfr. GL 1:11): "Eu volo afirmo, meus irmãos, que a Boa-Nova que preguei não foi à maneira humana. Pois não na recebi (parélabon) nem a aprendi de homens, mas por uma revelação (apokálypsis) de Jesus Cristo".


Aos coríntios (l. ª Cor. 2:1-5) escreve Paulo: "Irmãos, quando fui a vós, não fui com o prestígio do lógos nem da sophía, mas vos anunciei o mistério de Deus. Decidi, com efeito, nada saber entre vós sen ão Jesus Cristo, e este crucificado. Fui a vós em fraqueza, em temor, e todo trêmulo, e meu logos e minha pregação não consistiram nos discursos persuasivos da ciência, mas numa manifestação do Esp írito (pneuma) e do poder (dynamis), para que vossa fé não repouse na sabedoria (sophía) dos homens, mas no poder (dynamis) de Deus".


A oposição entre o logos e a sophia profanos - como a entende Aristóteles - era salientada por Paulo, que se referia ao sentido dado a esses termos pelos "mistérios antigos". Salienta que à sophia e ao logos profanos, falta, no dizer dele, a verdadeira dynamis e o pnenma, que constituem o mistério cristão que ele revela: Cristo.


Em vários pontos do Novo Testamento aparece a expressão "ensino ouvido" ou "ouvir o ensino"; por exemplo: MT 7:24, MT 7:26; 10:14; 13:19, 20, 21, 22, 23; 15:12; 19:22; MC 4:14, MC 4:15, MC 4:16, MC 4:17, 18, 19, 20; LC 6:47; LC 8:11, LC 8:12, LC 8:13, LC 8:15; 10:39; 11:28; JO 5:24, JO 5:38; 7:40; 8:43; 14:24; AT 4:4; AT 10:44; AT 13:7; AT 15:7; EF 1:13; 1. ª Tess. 2:13; HB 4:2; 1. ª JO 2:7; Ap. 1:3.


DYNAMIS


Em Paulo, sobretudo, percebemos o sentido exato da palavra dynamis, tão usada nos Evangelhos.


Pneuma, o Espírito (DEUS), é a força Potencial ou Potência Infinita (Dynamis) que, quando age (energeín) se torna o PAI (érgon), a atividade, a ação, a "energia"; e o resultado dessa atividade é o Cristo Cósmico, o Kosmos universal, o Filho, que é Unigênito porque a emissão é única, já que espaço e tempo são criações intelectuais do ser finito: o Infinito é uno, inespacial, atemporal.


Então Dynamis é a essência de Deus o Absoluto, a Força, a Potência Infinita, que tudo permeia, cria e governa, desde os universos incomensuráveis até os sub-átomos infra-microscópicos. Numa palavra: Dynamis é a essência de Deus e, portanto, a essência de tudo.


Ora, o Filho é exatamente o PERMEAADO, ou o UNGIDO (Cristo), por essa Dynamis de Deus e pelo Érgon do Pai. Paulo já o dissera: "Cristo... é a dynamis de Deus e a sophía de Deus (Christòn theou dynamin kaí theou sophían, 1. ª Cor. 1:24). Então, manifesta-se em toda a sua plenitude (cfr. CL 2:9) no homem Jesus, a Dynamis do Pneuma (embora pneuma e dynamis exprimam realmente uma só coisa: Deus): essa dynamis do pneuma, atuando através do Pai (érgon) toma o nome de CRISTO, que se manifestou na pessoa Jesus, para introduzir a humanidade deste planeta no novo eon, já que "ele é a imagem (eikôn) do Deus invisível e o primogênito de toda criação" (CL 1:15).


EON


O novo eon foi inaugurado exatamente pelo Cristo, quando de Sua penetração plena em Jesus. Daí a oposição que tanto aparece no Novo Testamento Entre este eon e o eon futuro (cfr., i. a., MT 12:32;


MC 10:30; LC 16:8; LC 20:34; RM 12:2; 1. ª Cor. 1:20; 2:6-8; 3:18:2. ª Cor. 4:4; EF 2:2-7, etc.) . O eon "atual" e a vida da matéria (personalismo); O eon "vindouro" é a vida do Espírito ó individualidade), mas que começa na Terra, agora (não depois de desencarnados), e que reside no âmago do ser.


Por isso, afirmou Jesus que "o reino dos céus está DENTRO DE VÓS" (LC 17:21), já que reside NO ESPÍRITO. E por isso, zôê aiónios é a VIDA IMANENTE (vol, 2 e vol. 3), porque é a vida ESPIRITUAL, a vida do NOVO EON, que Jesus anunciou que viria no futuro (mas, entenda-se, não no futuro depois da morte, e sim no futuro enquanto encarnados). Nesse novo eon a vida seria a da individualidade, a do Espírito: "o meu reino não é deste mundo" (o físico), lemos em JO 18:36. Mas é NESTE mundo que se manifestará, quando o Espírito superar a matéria, quando a individualidade governar a personagem, quando a mente dirigir o intelecto, quando o DE DENTRO dominar o DE FORA, quando Cristo em nós tiver a supremacia sobre o eu transitório.


A criatura que penetra nesse novo eon recebe o selo (sphrágis) do Cristo do Espírito, selo indelével que o condiciona como ingresso no reino dos céus. Quando fala em eon, o Evangelho quer exprimir um CICLO EVOLUTIVO; na evolução da humanidade, em linhas gerais, podemos considerar o eon do animalismo, o eon da personalidade, o eon da individualidade, etc. O mais elevado eon que conhecemos, o da zôê aiónios (vida imanente) é o da vida espiritual plenamente unificada com Deus (pneuma-dynamis), com o Pai (lógos-érgon), e com o Filho (Cristo-kósmos).


DÓXA


Assim como dynamis é a essência de Deus, assim dóxa (geralmente traduzida por "glória") pode apresentar os sentidos que vimos (vol. 1). Mas observaremos que, na linguagem iniciática dos mistérios, além do sentido de "doutrina" ou de "essência da doutrina", pode assumir o sentido específico de" substância divina". Observe-se esse trecho de Paulo (Filp. 2:11): "Jesus Cristo é o Senhor (Kyrios) na substância (dóxa) de Deus Pai"; e mais (RM 6:4): "o Cristo foi despertado dentre os mortos pela substância (dóxa) do Pai" (isto é, pelo érgon, a energia do Som, a vibração sonora da Palavra).


Nesses passos, traduzir dóxa por glória é ilógico, não faz sentido; também "doutrina" aí não cabe. O sentido é mesmo o de "substância".


Vejamos mais este passo (l. ª Cor. 2:6-16): "Falamos, sim da sabedoria (sophia) entre os perfeitos (teleiois, isto é, iniciados), mas de uma sabedoria que não é deste eon, nem dos príncipes deste eon, que são reduzidos a nada: mas da sabedoria dos mistérios de Deus, que estava oculta, e que antes dos eons Deus destinara como nossa doutrina (dóxa), e que os príncipes deste mundo não reconheceram. De fato, se o tivessem reconhecido, não teriam crucificado o Senhor da Doutrina (Kyrios da dóxa, isto é, o Hierofante ou Mistagogo). Mas como está escrito, (anunciamos) o que o olho não viu e o ouvido não ouviu e o que não subiu sobre o coração do homem, mas o que Deus preparou para os que O amam.


Pois foi a nós que Deus revelou (apekalypsen = tirou o véu) pelo pneuma" (ou seja, pelo Espírito, pelo Cristo Interno).


MISTÉRIO


Mistério é uma palavra que modificou totalmente seu sentido através dos séculos, mesmo dentro de seu próprio campo, o religioso. Chamam hoje "mistério" aquilo que é impossível de compreender, ou o que se ignora irremissivelmente, por ser inacessível à inteligência humana.


Mas originariamente, o mistério apresentava dois sentidos básicos:

1. º - um ensinamento só revelado aos iniciados, e que permanecia secreto para os profanos que não podiam sabê-lo (daí proveio o sentido atual: o que não se pode saber; na antiguidade, não se podia por proibição moral, ao passo que hoje é por incapacidade intelectual);


2. º - a própria ação ou atividade divina, experimentada pelo iniciado ao receber a iniciação completa.


Quando falamos em "mistério", transliterando a palavra usada no Novo Testamento, arriscamo-nos a interpretar mal. Aí, mistério não tem o sentido atual, de "coisa ignorada por incapacidade intelectiva", mas é sempre a "ação divina revelada experimentalmente ao homem" (embora continue inacessível ao não-iniciado ou profano).


O mistério não é uma doutrina: exprime o caráter de revelação direta de Deus a seus buscadores; é uma gnose dos mistérios, que se comunica ao "mysto" (aprendiz de mística). O Hierofante conduz o homem à Divindade (mas apenas o conduz, nada podendo fazer em seu lugar). E se o aprendiz corresponde plenamente e atende a todas as exigências, a Divindade "age" (energeín) internamente, no "Esp írito" (pneuma) do homem. que então desperta (egereín), isto é, "ressurge" para a nova vida (cfr. "eu sou a ressurreição da vida", JO 11:25; e "os que produzirem coisas boas (sairão) para a restauração de vida", isto é, os que conseguirem atingir o ponto desejado serão despertados para a vida do espírito, JO 5-29).


O caminho que leva a esses passos, é o sofrimento, que prepara o homem para uma gnose superior: "por isso - conclui O. Casel - a cruz é para o cristão o caminho que conduz à gnose da glória" (o. c., pág. 300).


Paulo diz francamente que o mistério se resume numa palavra: CRISTO "esse mistério, que é o Cristo", (CL 1:27): e "a fim de que conheçam o mistério de Deus, o Cristo" (CL 2:2).


O mistério opera uma união íntima e física com Deus, a qual realiza uma páscoa (passagem) do atual eon, para o eon espiritual (reino dos céus).


O PROCESSO


O postulante (o que pedia para ser iniciado) devia passar por diversos graus, antes de ser admitido ao pórtico, à "porta" por onde só passavam as ovelhas (símbolo das criaturas mansas; cfr. : "eu sou a porta das ovelhas", JO 10:7). Verificada a aptidão do candidato profano, era ele submetido a um período de "provações", em que se exercitava na ORAÇÃO (ou petição) que dirigia à Divindade, apresentando os desejos ardentes ao coração, "mendigando o Espírito" (cfr. "felizes os mendigos de Espírito" MT 5:3) para a ele unir-se; além disso se preparava com jejuns e alimentação vegetariana para o SACRIF ÍCIO, que consistia em fazer a consagração de si mesmo à Divindade (era a DE + VOTIO, voto a Deus), dispondo-se a desprender-se ao mundo profano.


Chegado a esse ponto, eram iniciados os SETE passos da iniciação. Os três primeiros eram chamado "Mistérios menores"; os quatro últimos, "mistérios maiores". Eram eles:

1 - o MERGULHO e as ABLUÇÕES (em Elêusis havia dois lagos salgados artificiais), que mostravam ao postulante a necessidade primordial e essencial da "catarse" da "psiquê". Os candidatos, desnudos, entravam num desses lagos e mergulhavam, a fim de compreender que era necessário "morrer" às coisas materiais para conseguir a "vida" (cfr. : "se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer dá muito fruto", JO 12:24). Exprimia a importância do mergulho dentro de si mesmo, superando as dificuldades e vencendo o medo. Ao sair do lago, vestia uma túnica branca e aguardava o segundo passo.


2 - a ACEITAÇÃO de quem havia mergulhado, por parte do Mistagogo, que o confirmava no caminho novo, entre os "capazes". Daí por diante, teria que correr por conta própria todos os riscos inerentes ao curso: só pessoalmente poderia caminhar. Essa confirmação do Mestre simbolizava a "epiphanía" da Divindade, a "descida da graça", e o recem-aceito iniciava nova fase.


3 - a METÂNOIA ou mudança da mente, que vinha após assistir a várias tragédias e dramas de fundo iniciático. Todas ensinavam ao "mysto" novato, que era indispensável, através da dor, modificar seu" modo de pensar" em relação à vida, afastar-se de. todos os vícios e fraquezas do passado, renunciar a prazeres perniciosos e defeitos, tornando-se o mais perfeito (téleios) possível. Era buscada a renovação interna, pelo modo de pensar e de encarar a vida. Grande número dos que começavam a carreira, paravam aí, porque não possuíam a força capaz de operar a transmutação mental. As tentações os empolgavam e novamente se lançavam no mundo profano. No entanto, se dessem provas positivas de modifica ção total, de serem capazes de viver na santidade, resistindo às tentações, podiam continuar a senda.


Havia, então, a "experiência" para provar a realidade da "coragem" do candidato: era introduzido em grutas e câmaras escuras, onde encontrava uma série de engenhos lúgubres e figuras apavorantes, e onde demorava um tempo que parecia interminável. Dali, podia regressar ou prosseguir. Se regressava, saía da fileira; se prosseguia, recebia a recompensa justa: era julgado apto aos "mistérios maiores".


4 - O ENCONTRO e a ILUMINAÇÃO, que ocorria com a volta à luz, no fim da terrível caminhada por entre as trevas. Através de uma porta difícil de ser encontrada, deparava ele campos floridos e perfumados, e neles o Hierofante, em paramentação luxuosa. que os levava a uma refeição simples mas solene constante de pão, mel, castanhas e vinho. Os candidatos eram julgados "transformados", e porSABEDORIA DO EVANGELHO tanto não havia mais as exteriorizações: o segredo era desvelado (apokálypsis), e eles passavam a saber que o mergulho era interno, e que deviam iniciar a meditação e a contemplação diárias para conseguir o "encontro místico" com a Divindade dentro de si. Esses encontros eram de início, raros e breves, mas com o exercício se iam fixando melhor, podendo aspirar ao passo seguinte.


5 - a UNIÃO (não mais apenas o "encontro"), mas união firme e continuada, mesmo durante sua estada entre os profanos. Era simbolizada pelo drama sacro (hierõs gámos) do esponsalício de Zeus e Deméter, do qual nasceria o segundo Dionysos, vencedor da morte. Esse matrimônio simbólico e puro, realizado em exaltação religiosa (orgê) é que foi mal interpretado pelos que não assistiam à sua representação simbólica (os profanos) e que tacharam de "orgias imorais" os mistérios gregos. Essa "união", depois de bem assegurada, quando não mais se arriscava a perdê-la, preparava os melhores para o passo seguinte.


6 - a CONSAGRAÇÃO ou, talvez, a sagração, pela qual era representada a "marcação" do Espírito do iniciado com um "selo" especial da Divindade a quem o "mysto" se consagrava: Apolo, Dyonisos, Isis, Osíris, etc. Era aí que o iniciado obtinha a epoptía, ou "visão direta" da realidade espiritual, a gnose pela vivência da união mística. O epopta era o "vigilante", que o cristianismo denominou "epískopos" ou "inspetor". Realmente epopta é composto de epí ("sobre") e optos ("visível"); e epískopos de epi ("sobre") e skopéô ("ver" ou "observar"). Depois disso, tinha autoridade para ensinar a outros e, achando-se preso à Divindade e às obrigações religiosas, podia dirigir o culto e oficiar a liturgia, e também transmitir as iniciações nos graus menores. Mas faltava o passo decisivo e definitivo, o mais difícil e quase inacessível.


7 - a PLENITUDE da Divindade, quando era conseguida a vivência na "Alma Universal já libertada".


Nos mistérios gregos (em Elêusis) ensinava-se que havia uma Força Absoluta (Deus o "sem nome") que se manifestava através do Logos (a Palavra) Criador, o qual produzia o Filho (Kósmo). Mas o Logos tinha duplo aspecto: o masculino (Zeus) e o feminino (Deméter). Desse casal nascera o Filho, mas também com duplo aspecto: a mente salvadora (Dionysos) e a Alma Universal (Perséfone). Esta, desejando experiências mais fortes, descera à Terra. Mas ao chegar a estes reinos inferiores, tornouse a "Alma Universal" de todas as criaturas, e acabou ficando prisioneira de Plutão (a matéria), que a manteve encarcerada, ministrando-lhe filtros mágicos que a faziam esquecer sua origem divina, embora, no íntimo, sentisse a sede de regressar a seu verdadeiro mundo, mesmo ignorando qual fosse.


Dionysos quis salvá-la, mas foi despedaçado pelos Titãs (a mente fracionada pelo intelecto e estraçalhada pelos desejos). Foi quando surgiu Triptólemo (o tríplice combate das almas que despertam), e com apelos veementes conseguiu despertar Perséfone, revelando lhe sua origem divina, e ao mesmo tempo, com súplicas intensas às Forças Divinas, as comoveu; então Zeus novamente se uniu a Deméter, para fazer renascer Dionysos. Este, assumindo seu papel de "Salvador", desce à Terra, oferecendose em holocausto a Plutão (isto é, encarnando-se na própria matéria) e consegue o resgate de Perséfone, isto é, a libertação da Alma das criaturas do domínio da matéria e sua elevação novamente aos planos divinos. Por esse resumo, verificamos como se tornou fácil a aceitação entre os grego, e romanos da doutrina exposta pelos Emissários de Jesus, um "Filho de Deus" que desceu à Terra para resgatar com sua morte a alma humana.


O iniciado ficava permeado pela Divindade, tornando-se então "adepto" e atingindo o verdadeiro grau de Mestre ou Mistagogo por conhecimento próprio experimental. Já não mais era ele, o homem, que vivia: era "O Senhor", por cujo intermédio operava a Divindade. (Cfr. : "não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim", GL 2:20; e ainda: "para mim, viver é Cristo", Filp. 1:21). A tradição grega conservou os nomes de alguns dos que atingiram esse grau supremo: Orfeu... Pitágoras... Apolônio de Tiana... E bem provavelmente Sócrates (embora Schuré opine que o maior foi Platão).


NO CRISTIANISMO


Todos os termos néo-testamentários e cristãos, dos primórdios, foram tirados dos mistérios gregos: nos mistérios de Elêusis, o iniciado se tornava "membro da família do Deus" (Dionysos), sendo chamado.


então, um "santo" (hágios) ou "perfeito" (téleios). E Paulo escreve: "assim, pois, não sois mais estran geiros nem peregrinos, mas sois concidadãos dos santos e familiares de Deus. ’ (EF 2:19). Ainda em Elêusis, mostrava-se aos iniciados uma "espiga de trigo", símbolo da vida que eternamente permanece através das encarnações e que, sob a forma de pão, se tornava participante da vida do homem; assim quando o homem se unia a Deus, "se tornava participante da vida divina" (2. ª Pe. 1:4). E Jesus afirmou: " Eu sou o PÃO da Vida" (JO 6. 35).


No entanto ocorreu modificação básica na instituição do Mistério cristão, que Jesus realizou na "última Ceia", na véspera de sua experiência máxima, o páthos ("paixão").


No Cristianismo, a iniciação toma sentido puramente espiritual, no interior da criatura, seguindo mais a Escola de Alexandria. Lendo Filon, compreendemos isso: ele interpreta todo o Antigo Testamento como alegoria da evolução da alma. Cada evangelista expõe a iniciação cristã de acordo com sua própria capacidade evolutiva, sendo que a mais elevada foi, sem dúvida, a de João, saturado da tradição (parádosis) de Alexandria, como pode ver-se não apenas de seu Evangelho, como também de seu Apocalipse.


Além disso, Jesus arrancou a iniciação dos templos, a portas fechadas, e jogou-a dentro dos corações; era a universalização da "salvação" a todos os que QUISESSEM segui-Lo. Qualquer pessoa pode encontrar o caminho (cfr. "Eu sou o Caminho", JO 14:6), porque Ele corporificou os mistérios em Si mesmo, divulgando-lhes os segredos através de Sua vida. Daí em diante, os homens não mais teriam que procurar encontrar um protótipo divino, para a ele conformar-se: todos poderiam descobrir e utir-se diretamente ao Logos que, através do Cristo, em Jesus se manifestara.


Observamos, pois, uma elevação geral de frequência vibratória, de tonus, em todo o processo iniciático dos mistérios.


E os Pais da Igreja - até o século 3. º o cristianismo foi "iniciático", embora depois perdesse o rumo quando se tornou "dogmático" - compreenderam a realidade do mistério cristão, muito superior, espiritualmente, aos anteriores: tornar o homem UM CRISTO, um ungido, um permeado da Divindade.


A ação divina do mistério, por exemplo, é assim descrita por Agostinho: "rendamos graças e alegremonos, porque nos tornamos não apenas cristãos, mas cristos" (Tract. in Joanne, 21,8); e por Metódio de Olímpio: "a comunidade (a ekklêsía) está grávida e em trabalho de parto, até que o Cristo tenha tomado forma em nós; até que o Cristo nasça em nós, para que cada um dos santos, por sua participação ao Cristo, se torne o cristo" (Patrol. Graeca, vol. 18, ccl. 150).


Temos que tornar-nos cristos, recebendo a última unção, conformando-nos com Ele em nosso próprio ser, já que "a redenção tem que realizar-se EM NÓS" (O. Casel, o. c., pág. 29), porque "o único e verdadeiro holocausto é o que o homem faz de si mesmo".


Cirilo de Jerusalém diz: "Já que entrastes em comunhão com o Cristo com razão sois chamados cristos, isto é, ungidos" (Catechesis Mystagogicae, 3,1; Patrol. Graeca,, 01. 33, col. 1087).


Essa transformação, em que o homem recebe Deus e Nele se transmuda, torna-o membro vivo do Cristo: "aos que O receberam, deu o poder de tornar-se Filhos de Deus" (JO 1:12).


Isso fez que Jesus - ensina-nos o Novo Testamento - que era "sacerdote da ordem de Melquisedec (HB 5:6 e HB 7:17) chegasse, após sua encarnação e todos os passos iniciáticos que QUIS dar, chegasse ao grau máximo de "pontífice da ordem de Melquisedec" (HB 5:10 e HB 6:20), para todo o planeta Terra.


CRISTO, portanto, é o mistério de Deus, o Senhor, o ápice da iniciação a experiência pessoal da Divindade.


através do santo ensino (hierôs lógos), que vem dos "deuses" (Espíritos Superiores), comunicado ao místico. No cristianismo, os emissários ("apóstolos") receberam do Grande Hierofante Jesus (o qual o recebeu do Pai, com Quem era UNO) a iniciação completa. Foi uma verdadeira "transmiss ão" (traditio, parádosis), apoiada na gnose: um despertar do Espírito que vive e experimenta a Verdade, visando ao que diz Paulo: "admoestando todo homem e ensinando todo homem, em toda sabedoria (sophía), para que apresentem todo homem perfeito (téleion, iniciado) em Cristo, para o que eu também me esforço (agõnizómenos) segundo a ação dele (energeían autou), que age (energouménen) em mim, em força (en dynámei)". CL 1:28-29.


Em toda essa iniciação, além disso, precisamos não perder de vista o "enthousiasmós" (como era chamado o "transe" místico entre os gregos) e que foi mesmo sentido pelos hebreus, sobretudo nas" Escolas de Profetas" em que eles se iniciavam (profetas significa "médiuns"); mas há muito se havia perdido esse "entusiasmo", por causa da frieza intelectual da interpretação literal das Escrituras pelos Escribas.


Profeta, em hebraico, é NaVY", de raiz desconhecida, que o Rabino Meyer Sal ("Les Tables de la Loi", éd. La Colombe, Paris, 1962, pág. 216/218) sugere ter sido a sigla das "Escolas de Profetas" (escolas de iniciação, de que havia uma em Belém, de onde saiu David). Cada letra designaria um setor de estudo: N (nun) seriam os sacerdotes (terapeutas do psicossoma), oradores, pensadores, filósofos;

V (beth) os iniciados nos segredos das construções dos templos ("maçons" ou pedreiros), arquitetos, etc. ; Y (yod) os "ativos", isto é, os dirigentes e políticos, os "profetas de ação"; (aleph), que exprime "Planificação", os matemáticos, geômetras, astrônomos, etc.


Isso explica, em grande parte, porque os gregos e romanos aceitaram muito mais facilmente o cristianismo, do que os judeus, que se limitavam a uma tradição que consistia na repetição literal decorada dos ensinos dos professores, num esforço de memória que não chegava ao coração, e que não visavam mais a qualquer experiência mística.


TEXTOS DO N. T.


O termo mystérion aparece várias vezes no Novo Testamento.


A - Nos Evangelhos, apenas num episódio, quando Jesus diz a Seus discípulos: "a vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus" (MT 13:11; MC 4:11; LC 8:10).


B - Por Paulo em diversas epístolas: RM 11:25 - "Não quero, irmãos, que ignoreis este mistério... o endurecimento de Israel, até que hajam entrado todos os gentios".


Rom. 16:15 - "conforme a revelação do mistério oculto durante os eons temporais (terrenos) e agora manifestados".


1. ª Cor. 2:1 – "quando fui ter convosco... anunciando-vos o mistério de Deus".


1. ª Cor. 2:4-7 - "meu ensino (logos) e minha pregação não foram em palavras persuasivas, mas em demonstração (apodeíxei) do pneúmatos e da dynámeôs, para que vossa fé não se fundamente na sophía dos homens, mas na dynámei de Deus. Mas falamos a sophia nos perfeitos (teleiois, iniciados), porém não a sophia deste eon, que chega ao fim; mas falamos a sophia de Deus em mistério, a que esteve oculta, a qual Deus antes dos eons determinou para nossa doutrina". 1. ª Cor. 4:1 - "assim considerem-nos os homens assistentes (hypêrétas) ecônomos (distribuidores, dispensadores) dos mistérios de Deus".


1. ª Cor. 13:2 - "se eu tiver mediunidade (prophéteía) e conhecer todos os mistérios de toda a gnose, e se tiver toda a fé até para transportar montanhas, mas não tiver amor (agápé), nada sou". l. ª Cor. 14:2 - "quem fala em língua (estranha) não fala a homens, mas a Deus, pois ninguém o ouve, mas em espírito fala mistérios". 1. ª Cor. 15:51 - "Atenção! Eu vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados".


EF 1:9 - "tendo-nos feito conhecido o mistério de sua vontade"

EF 3:4 - "segundo me foi manifestado para vós, segundo a revelação que ele me fez conhecer o mistério (como antes vos escrevi brevemente), pelo qual podeis perceber, lendo, minha compreensão no mistério do Cristo".


EF 3:9 - "e iluminar a todos qual a dispensação (oikonomía) do mistério oculto desde os eons, em Deus, que criou tudo".


EF 5:32 - "este mistério é grande: mas eu falo a respeito do Cristo e da ekklésia.


EF 9:19 - "(suplica) por mim, para que me possa ser dado o logos ao abrir minha boca para, em público, fazer conhecer o mistério da boa-nova".


CL 1:24-27 - "agora alegro-me nas experimentações (Pathêmasin) sobre vós e completo o que falta das pressões do Cristo em minha carne, sobre o corpo dele que é a ekklêsía, da qual me tornei servidor, segundo a dispensação (oikonomía) de Deus, que me foi dada para vós, para plenificar o logos de Deus, o mistério oculto nos eons e nas gerações, mas agora manifestado a seus santos (hagioi, iniciados), a quem aprouve a Deus fazer conhecer a riqueza da doutrina (dóxês; ou "da substância") deste mistério nas nações, que é CRISTO EM VÓS, esperança da doutrina (dóxês)".


CL 2:2-3 - "para que sejam consolados seus corações, unificados em amor, para todas as riquezas da plena convicção da compreensão, para a exata gnose (epígnôsin) do mistério de Deus (Cristo), no qual estão ocultos todos os tesouros da sophía e da gnose".


CL 4:3 - "orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus abra a porta do logos para falar o mistério do Cristo, pelo qual estou em cadeias".


2. ª Tess. 2:7 - "pois agora já age o mistério da iniquidade, até que o que o mantém esteja fora do caminho".


1. ª Tim. 3:9 - "(os servidores), conservando o mistério da fé em consciência pura".


1. ª Tim. 2:16 - "sem dúvida é grande o mistério da piedade (eusebeías)".


No Apocalipse (1:20; 10:7 e 17:5, 7) aparece quatro vezes a palavra, quando se revela ao vidente o sentido do que fora dito.


CULTO CRISTÃO


Depois de tudo o que vimos, torna-se evidente que não foi o culto judaico que passou ao cristianismo primitivo. Comparemos: A luxuosa arquitetura suntuosa do Templo grandioso de Jerusalém, com altares maciços a escorrer o sangue quente das vítimas; o cheiro acre da carne queimada dos holocaustos, a misturar-se com o odor do incenso, sombreando com a fumaça espessa o interior repleto; em redor dos altares, em grande número, os sacerdotes a acotovelar-se, munidos cada um de seu machado, que brandiam sem piedade na matança dos animais que berravam, mugiam dolorosamente ou balavam tristemente; o coro a entoar salmos e hinos a todo pulmão, para tentar superar a gritaria do povo e os pregões dos vendedores no ádrio: assim se realizava o culto ao "Deus dos judeus".


Em contraste, no cristianismo nascente, nada disso havia: nem templo, nem altares, nem matanças; modestas reuniões em casas de família, com alguns amigos; todos sentados em torno de mesa simples, sobre a qual se via o pão humilde e copos com o vinho comum. Limitava-se o culto à prece, ao recebimento de mensagens de espíritos, quando havia "profetas" na comunidade, ao ensino dos "emissários", dos "mais velhos" ou dos "inspetores", e à ingestão do pão e do vinho, "em memória da última ceia de Jesus". Era uma ceia que recebera o significativo nome de "amor" (ágape).


Nesse repasto residia a realização do supremo mistério cristão, bem aceito pelos gregos e romanos, acostumados a ver e compreender a transmissão da vida divina, por meio de símbolos religiosos. Os iniciados "pagãos" eram muito mais numerosos do que se possa hoje supor, e todos se sentiam membros do grande Kósmos, pois, como o diz Lucas, acreditavam que "todos os homens eram objeto da benevolência de Deus" (LC 2:14).


Mas, ao difundir-se entre o grande número e com o passar dos tempos, tudo isso se foi enfraquecendo e seguiu o mesmo caminho antes experimentado pelo judaísmo; a força mística, só atingida mais tarde por alguns de seus expoentes, perdeu-se, e o cristianismo "foi incapaz - no dizer de O. Casel - de manterse na continuação, nesse nível pneumático" (o. c. pág. 305). A força da "tradição" humana, embora condenada com veemência por Jesus (cfr. MT 15:1-11 e MT 16:5-12; e MC 7:1-16 e MC 8:14-11; veja atrás), fez-se valer, ameaçando as instituições religiosas que colocam doutrinas humanas ao lado e até acima dos preceitos divinos, dando mais importância às suas vaidosas criações. E D. Odon Casel lamenta: " pode fazer-se a mesma observação na história da liturgia" (o. c., pág. 298). E, entristecido, assevera ainda: "Verificamos igualmente que a concepção cristã mais profunda foi, sob muitos aspectos, preparada muito melhor pelo helenismo que pelo judaísmo. Lamentavelmente a teologia moderna tende a aproximar-se de novo da concepção judaica de tradição, vendo nela, de fato, uma simples transmiss ão de conhecimento, enquanto a verdadeira traditio, apoiada na gnose, é um despertar do espírito que VIVE e EXPERIMENTA a Verdade" (o. c., pág. 299).


OS SACRAMENTOS


O termo latino que traduz a palavra mystérion é sacramentum. Inicialmente conservou o mesmo sentido, mas depois perdeu-os, para transformar-se em "sinal visível de uma ação espiritual invisível".


No entanto, o estabelecimento pelas primeiras comunidades cristãs dos "sacramentos" primitivos, perdura até hoje, embora tendo perdido o sentido simbólico inicial.


Com efeito, a sucessão dos "sacramentos" revela exatamente, no cristianismo, os mesmos passos vividos nos mistérios grego. Vejamos:
1- o MERGULHO (denominado em grego batismo), que era a penetração do catecúmeno em seu eu interno. Simbolizava-se na desnudação ao pretendente, que largava todas as vestes e mergulhava totalmente na água: renunciava de modo absoluto as posses (pompas) exteriores e aos próprios veículos físicos, "vestes" do Espírito, e mergulhava na água, como se tivesse "morrido", para fazer a" catarse" (purificação) de todo o passado. Terminado o mergulho, não era mais o catecúmeno, o profano. Cirilo de Jerusalém escreveu: "no batismo o catecúmeno tinha que ficar totalmente nu, como Deus criou o primeiro Adão, e como morreu o segundo Adão na cruz" (Catechesis Mistagogicae,

2. 2). Ao sair da água, recebia uma túnica branca: ingressava oficialmente na comunidade (ekklêsía), e então passava a receber a segunda parte das instruções. Na vida interna, após o "mergulho" no próprio íntimo, aguardava o segundo passo.


2- a CONFIRMAÇÃO, que interiormente era dada pela descida da "graça" da Força Divina, pela" epifanía" (manifestação), em que o novo membro da ekklêsía se sentia "confirmado" no acerto de sua busca. Entrando em si mesmo a "graça" responde ao apelo: "se alguém me ama, meu Pai o amará, e NÓS viremos a ele e permaneceremos nele" (JO 14:23). O mesmo discípulo escreve em sua epístola: "a Vida manifestou-se, e a vimos, e damos testemunho. e vos anunciamos a Vida Imanente (ou a Vida do Novo Eon), que estava no Pai e nos foi manifestada" (l. ª JO 1:2).


3- a METÁNOIA (modernamente chamada "penitência") era então o terceiro passo. O aprendiz se exercitava na modificação da mentalidade, subsequente ao primeiro contato que tinha tido com a Divindade em si mesmo. Depois de "sentir" em si a força da Vida Divina, há maior compreensão; os pensamentos sobem de nível; torna-se mais fácil e quase automático o discernimento (krísis) entre certo e errado, bem e mal, e portanto a escolha do caminho certo. Essa metánoia é ajudada pelos iniciados de graus mais elevados, que lhe explicam as leis de causa e efeito e outras.


4- a EUCARISTIA é o quarto passo, simbolizando por meio da ingestão do pão e do vinho, a união com o Cristo. Quem mergulhou no íntimo, quem recebeu a confirmação da graça e modificou seu modo de pensar, rapidamenle caminha para o encontro definitivo com o Mestre interno, o Cristo.


Passa a alimentar-se diretamente de seus ensinos, sem mais necessidade de intermediários: alimentase, nutre-se do próprio Cristo, bebe-Lhe as inspirações: "se não comeis a carne do Filho do Homem e não bebeis seu sangue, não tendes a vida em vós. Quem saboreia minha carne e bebe meu sangue tem a Vida Imanente, porque minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue é

verdadeiramente bebida. Quem come minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (JO 6:53 ss).


5- MATRIMÔNIO é o resultado do encontro realizado no passo anterior: e o casamento, a FUSÃO, a união entre a criatura e o Criador, entre o iniciado e Cristo: "esse mistério é grande, quero dizê-lo em relação ao Cristo e à ekklêsia", escreveu Paulo, quando falava do "matrimônio" (EF 5:32). E aqueles que são profanos, que não têm essa união com o Cristo, mas antes se unem ao mundo e a suas ilusões, são chamados "adúlteros" (cfr. vol. 2). E todos os místicos, unanimemente, comparam a união mística com o Cristo ti uma união dos sexos no casamento.


6- a ORDEM é o passo seguinte. Conseguida a união mística a criatura recebe da Divindade a consagra ção, ou melhor, a "sagração", o "sacerdócio" (sacer "sagrado", dos, dotis, "dote"), o "dote sagrado" na distribuição das graças o quinhão especial de deveres e obrigações para com o "rebanho" que o cerca. No judaísmo, o sacerdote era o homem encarregado de sacrificar ritualmente os animais, de examinar as vítimas, de oferecer os holocaustos e de receber as oferendas dirigindo o culto litúrgico. Mais tarde, entre os profanos sempre, passou a ser considerado o "intemediário" entre o homem e o Deus "externo". Nessa oportunidade, surge no Espírito a "marca" indelével, o selo (sphrágis) do Cristo, que jamais se apaga, por todas as vidas que porventura ainda tenha que viver: a união com essa Força Cósmica, de fato, modifica até o âmago, muda a frequência vibratória, imprime novas características e a leva, quase sempre, ao supremo ponto, à Dor-Sacrifício-Amor.


7- a EXTREMA UNÇÃO ("extrema" porque é o último passo, não porque deva ser dada apenas aos moribundos) é a chave final, o último degrau, no qual o homem se torna "cristificado", totalmente ungido pela Divindade, tornando-se realmente um "cristo".


Que esses sacramentos existiram desde os primeiros tempos do cristianismo, não há dúvida. Mas que não figuram nos Evangelhos, também é certo. A conclusão a tirar-se, é que todos eles foram comunicados oralmente pela traditio ou transmissão de conhecimentos secretos. Depois na continuação, foram permanecendo os ritos externos e a fé num resultado interno espiritual, mas já não com o sentido primitivo da iniciação, que acabamos de ver.


Após este escorço rápido, cremos que a afirmativa inicial se vê fortalecida e comprovada: realmente Jesus fundou uma "ESCOLA INICIÁTICA", e a expressão "logos akoês" (ensino ouvido), como outras que ainda aparecerão, precisam ser explicadas à luz desse conhecimento.


* * *

Neste sentido que acabamos de estudar, compreendemos melhor o alcance profundo que tiveram as palavras do Mestre, ao estabelecer as condições do discipulato.


Não podemos deixar de reconhecer que a interpretação dada a Suas palavras é verdadeira e real.


Mas há "mais alguma coisa" além daquilo.


Trata-se das condições exigidas para que um pretendente possa ser admitido na Escola Iniciática na qualidade de DISCÍPULO. Não basta que seja BOM (justo) nem que possua qualidades psíquicas (PROFETA). Não é suficiente um desejo: é mistér QUERER com vontade férrea, porque as provas a que tem que submeter-se são duras e nem todos as suportam.


Para ingressar no caminho das iniciações (e observamos que Jesus levava para as provas apenas três, dentre os doze: Pedro, Tiago e João) o discípulo terá que ser digno SEGUIDOR dos passos do Mestre.


Seguidor DE FATO, não de palavras. E para isso, precisará RENUNCIAR a tudo: dinheiro, bens, família, parentesco, pais, filhos, cônjuges, empregos, e inclusive a si mesmo: à sua vontade, a seu intelecto, a seus conhecimentos do passado, a sua cultura, a suas emoções.


A mais, devia prontificar-se a passar pelas experiências e provações dolorosas, simbolizadas, nas iniciações, pela CRUZ, a mais árdua de todas elas: o suportar com alegria a encarnação, o mergulho pesado no escafandro da carne.


E, enquanto carregava essa cruz, precisava ACOMPANHAR o Mestre, passo a passo, não apenas nos caminhos do mundo, mas nos caminhos do Espírito, difíceis e cheios de dores, estreitos e ladeados de espinhos, íngremes e calçados de pedras pontiagudas.


Não era só. E o que se acrescenta, de forma enigmática em outros planos, torna-se claro no terreno dos mistérios iniciáticos, que existiam dos discípulos A MORTE À VIDA DO FÍSICO. Então compreendemos: quem tiver medo de arriscar-se, e quiser "preservar" ou "salvar" sua alma (isto é, sua vida na matéria), esse a perderá, não só porque não receberá o grau a que aspira, como ainda porque, na condição concreta de encarnado, talvez chegue a perder a vida física, arriscada na prova. O medo não o deixará RESSUSCITAR, depois da morte aparente mas dolorosa, e seu espírito se verá envolvido na conturbação espessa e dementada do plano astral, dos "infernos" (ou umbral) a que terá que descer.


No entanto, aquele que intimorato e convicto da realidade, perder, sua alma, (isto é, "entregar" sua vida do físico) à morte aparente, embora dolorosa, esse a encontrará ou a salvará, escapando das injunções emotivas do astral, e será declarado APTO a receber o grau seguinte que ardentemente ele deseja.


Que adianta, com efeito, a um homem que busca o Espírito, se ganhar o mundo inteiro, ao invés de atingir a SABEDORIA que é seu ideal? Que existirá no mundo, que possa valer a GNOSE dos mistérios, a SALVAÇÃO da alma, a LIBERTAÇÃO das encarnações tristes e cansativas?


Nos trabalhos iniciáticos, o itinerante ou peregrino encontrará o FILHO DO HOMEM na "glória" do Pai, em sua própria "glória", na "glória" de Seus Santos Mensageiros. Estarão reunidos em Espírito, num mesmo plano vibratório mental (dos sem-forma) os antigos Mestres da Sabedoria, Mensageiros da Palavra Divina, Manifestantes da Luz, Irradiadores da Energia, Distribuidores do Som, Focos do Amor.


Mas, nos "mistérios", há ocasiões em que os "iniciantes", também chamados mystos, precisam dar testemunhos públicos de sua qualidade, sem dizerem que possuem essa qualidade. Então está dado o aviso: se nessas oportunidades de "confissão aberta" o discípulo "se envergonhar" do Mestre, e por causa de "respeitos humanos" não realizar o que deve, não se comportar como é da lei, nesses casos, o Senhor dos Mistérios, o Filho do Homem, também se envergonhará dele, considerá-lo-á inepto, incapaz para receber a consagração; não mais o reconhecerá como discípulo seu. Tudo, portanto, dependerá de seu comportamento diante das provas árduas e cruentas a que terá que submeter-se, em que sua própria vida física correrá risco.


Observe-se o que foi dito: "morrer" (teleutan) e "ser iniciado" (teleusthai) são verbos formados do mesmo radical: tele, que significa FIM. Só quem chegar AO FIM, será considerado APTO ou ADEPTO (formado de AD = "para", e APTUM = "apto").


Nesse mesmo sentido entendemos o último versículo: alguns dos aqui presentes (não todos) conseguirão certamente finalizar o ciclo iniciático, podendo entrar no novo EON, no "reino dos céus", antes de experimentar a morte física. Antes disso, eles descobrirão o Filho do Homem em si mesmos, com toda a sua Dynamis, e então poderão dizer, como Paulo disse: "Combati o bom combate, terminei a carreira, mantive a fidelidade: já me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia - e não só a mim, como a todos os que amaram sua manifestação" (2. ª Tim. 4:7-8).


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Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 19
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 26:59-68


59. Mas os principais sacerdotes e o sinédrio todo procuravam um falso testemunho contra Jesus a fim de condená-lo à morte,

60. e não acharam (embora) muitas testemunhas falsas se tenham apresentado. Finalmente apareceram duas,

61. dizendo: Ele disse: posso destruir o Santuário de Deus e em três dias reedificá-lo.

62. E levantando-se o Sumo-Sacerdote disselhe: Nada respondes? Que testificam eles contra ti?

63. Mas Jesus calava. E O Sumo-Sacerdote disselhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.

64. Disse-lhe Jesus: "Tu o disseste; além disso digo-vos: desde agora vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo sobre as nuvens do céu".

65. Então o Sumo-Sacerdote rasgou seu manto dizendo: Blasfemou! Que ainda temos necessidade de testemunhas? Vedes que agora ouvistes a blasfêmia!

66. Que vos parece? Respondendo, eles disseram: É réu de morte.

67. Então cuspiram-lhe no rosto e deram socos e esbofetearam,

68. dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem te bateu?

LC 22:63-71


63. E os homens que o guardavam zombavam dele, batendo

64. e, pondo-lhe urna venda, perguntavam dizendo: Profetiza: quem é que te bateu?

65. E blasfemando diziam muitas (coisas) con-

Mar. 14:55-65
55. Mas os principais sacerdotes e todo o sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus para condená-lo à morte e não acharam,

56. pois muitos testemunhavam falsamente contra ele, mas seus testemunhos não eram concordantes.

57. E levantando-se davam falso testemunho contra ele, dizendo:

58. Nós lhe ouvimos dizer: eu destruirei este santuário manufaturado, e em três dias edificarei outro não manufaturado.

59. E nem assim era concordante o testemunho deles.

60. E levantando-se o Sumo-Sacerdote no meio, interrogou Jesus dizendo: Não respondes nada? Que testificam estes contra ti?

61. Mas ele calava e não respondeu nada De novo o Sumo-Sacerdote interrogou-o e disselhe: Tu és o Cristo o Filho do Bendito?

62. E Jesus disse: "Eu sou, e vereis o filho do homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".

63. E o Sumo-Sacerdote, rasgando sua túnica, disse: Que temos ainda necessidade de testemunhas?

64. Ouvistes a blasfêmia. Que vos parece? E todos os julgaram ser réu de morte.

65. E Começaram alguns a cuspir nele e, cobrindolhe o rosto, a esbofeteá-lo, dizendolhe: Profetiza! E os guardas retiraram-no a pauladas.

67. dizendo: Se tu és o Cristo, dize-nos. Respondeu-lhes: "Se vos disser, não acreditareis,

68. e se vos interrogar, não me respondereis.

69. Desde agora estará o filho do homem sentaSABEDORIA DO EVANGELHO tra ele.

66. E quando se fez dia, reuniu-se o Conselho dos Anciãos do Povo, dos principais sacerdotes e dos escribas e o retiraram para o sinédrio deles do à direita do poder de Deus".

70. Disseram todos: Então tu és o Filho de Deus? E ele retrucou-lhes: "Vós dizeis que eu sou".

71. Então disseram: Ainda temos necessidade de testemunhas? Pois nós mesmos ouvimos de sua boca.



Mateus afirma que era procurada uma "testemunha falsa", mas a expressão de Marcos é mais fiel à realidade: era procurada uma testemunha contra Jesus, mas que, para eles, fosse verdadeira. Daí a dificuldade de encontrá-la. Muitos apareciam com as mais variadas afirmativas, embora fosse impossível colocá-las de acordo.


E o Deuteronômio (Deuteronômio 17:6) exigia textualmente: "Com a palavra de duas ou três testemunhas se fará matar quem deve morrer; não será morto com a palavra de uma só testemunha".


Finalmente surgiram duas, cujas acusações coincidiram basicamente, embora lhes diferisse a forma, conforme deduzimos dos textos de Mateus e Marcos. Dizia um: "posso destruir", revelando a capacidade de fazê-lo; o outro diz: "destruirei", afirmativa clara de intenção subversiva dolosa. O primeiro falava de reconstrução material: "posso destruir e reedificar"; o segundo distinguia o "Santuário manufaturado" (feito por mãos de homens) e a reconstrução de outro espiritualmente edificado. Portanto, a concordância não era absoluta: apenas coincidiam na ideia fundamental. A frase proferida por Jesus (JO 2:19) dizia: "se o destruirdes" ... e o evangelista assevera que se referia ao "santuário de seu corpo físico".


Instigado a pronunciar-se a respeito da acusação, Jesus permaneceu calado, o que causou admiração a Caifás, habituado a súbitos e raivosos gritos de protesto do réu, interessado em defender-se a qualquer preço.


Nada obtendo por esse caminho, coloca-se o Sumo-Sacerdote na posição de seu cargo e coage a vítim "pelo Deus vivo" a declarar se é, ou não, o "Cristo, o Filho de Deus".


FILHO DE DEUS


Aqui dividem-se os exegetas, afirmando uns (Loisy "Les Evangiles Sinoptiques", t. 2, pág. 604; M.


Maillet, "Jesus, Fils de Dieu", pág. 52; Strack e Billerbeck, o. c., pág. 1. 006, etc.), que a designação" Cristo" e "Filho de Deus" representam uma unidade, com o sentido único de "Messias".


Outros (Buzy, "Evangile selon Saint Marc", pág. 358; Durand, "Evangile selon Saint Matthieu", pág.,
444; Prat, "Jesus-Christ, sa vie, sa doctrine, son oeuvre", t. 2, pág. 349, etc.) acham que a pergunta é dupla:
1. ª se é o Cristo (Messias);
2. ª se é o Filho de Deus no sentido metafísico e teológico, ou seja, se é a "segunda pessoa da santíssima Trindade".

Estes últimos não observaram o anacronismo dessa interpretação, pois a teoria da Trindade só se foi plasmando lentamente, chegando ao ponto atual séculos mais tarde. Mas aqui só nos interessa estudar o sentido, na época, da expressão "Filho de Deus" e seu desenvolvimento nas primeiras décadas, a fim de provar que Caifás jamais pôde entender sua pergunta nesse segundo sentido.


O mosaísmo era estritamente monoteísta, não admitindo qualquer sombra de multiplicidade de "aspectos" na Divindade. Portanto é historicamente inadmissível que o Sumo-Sacerdote colocasse essa questão em termos teológicos, perguntando a um homem se era "Filho de Deus" sensu stricto.


O judaísmo aceitava essa expressão alegoricamente, isto é, era possível a qualquer um ser "Filho de Deus" por ADOÇÃO, inclusive quando a aplicavam ao Messias esperado, pois se baseavam no Salmo (2:7) que cantava: "Tu és meu filho, eu hoje te serei". E qualquer judeu, sem nenhum perigo de blasf êmia, podia declarar-se "Filho de Deus" em sentido amplo, como empregou Pedro (MT 16:16) para afirmar que Jesus era "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (cfr. vol. 4).


A partir daí temos, pois, três sentidos que se foram superpondo no decurso dos séculos:
a) FILHO DE DEUS em sentido metafórico ou alegórico, segundo o pensamento judaico: filho POR ADOÇÃO;
b) FILHO DE DEUS no sentido físico ou material (carnal), por influência do paganismo: um Deus fecundava uma mulher, produzindo um filho;
c) FILHO DE DEUS no sentido metafísico ou teológico: consubstancial com a Divindade.

I - FILHO POR ADOÇÃO


Nos "Atos dos Apóstolos" encontramos Jesus apresentado como "um homem de quem Deus deu testemunho e através do qual fez prodígios e sinais" (AT 2:22). Em Atenas, Paulo diz que Jesus é "o homem pelo qual Deus decidiu discriminar a humanidade" (AT 17:31). Era, pois, o Filho de Deus no sentido metafórico: "Sirvo a Deus, pregando seu Filho" (RM 1:9); "Deus vos chamou à sociedade de seu filho Jesus, o Cristo" (1CO 1:9): "o Cristo Jesus, Filho de Deus, que vos pregamos" (2CO

1:19), etc. ; tudo isso decorre do Salmo citado "Tu és meu filho, eu hoje te gerei", composto em homenagem de um príncipe macabeu (João Hircan?) mas atribuído a Jesus desde os primórdios por Seus discípulos (cfr. AT 13:33 e HB 1:5 e HB 5:5). Para os primeiros cristãos, esse Salmo foi a patente da realeza de Jesus como filho de David.


Mas essa filiação divina é encontrável em outros passos do Antigo Testamento, tendo sido sempre interpretada como filiação ADOTIVA, não sendo considerado blasfêmia dizer-se, nesse sentido, Filho de Deus, como não o era afirmar-se o "Messias".


No Êxodo 4:22-3 lemos "Assim diz YHWH: Israel é meu filho primogênito... deixa ir meu filho".


No Deuteronômio (Deuteronômio 14:1), falando a todo o povo, está: "Sois filhos de YHWH vosso Deus". Isaías (63:16) escreveu: "Pois tu és nosso Pai... agora, YHWH, és nosso Pai". Em Jeremias (Jeremias 31:9) YHWH assevera: "Tornei-me Pai de Israel". No livro da Sabedoria, de Salomão, o autor descreve vividamente, no capítulo 2, o comportamento das criaturas do Antissistema, que infalivelmente investem contra as do Sistema (então como agora), dizendo entre outras coisas: "Cerquemos o justo porque é inútil para nós e contrário às nossas obras... ele diz ter conhecimento de Deus e se diz Filho de Deus" 2:12-3.


E, logo a seguir: "Ele julga-nos de pouca valia e se afasta de nosso modo de viver como de coisas imundas e prefere as sendas dos bons, glorificando-se de ter Deus como Pai. Vejamos, pois, se são verdadeiras suas palavras e verifiquemos qual será seu fim, e saberemos o resultado: se, com efeito, é verdadeiro Filho de Deus, Ele o receberá e o livrará das mãos dos adversários" (Sab. 2:16-18). Tamb ém no Eclesiástico (4:11) lemos as palavras do mestre ao discípulo: "E tu serás obediente como um Filho do Altíssimo " e mais à frente (36:14): "Apiada-se de Israel, que igualaste a teu filho primogênito".


YHWH, pois, o Deus dos judeus, era Pai de todos os israelitas e, por extensão, de todos os homens, no pensamento de Paulo (cfr. RM 1:7; 1CO 1:3; 2CO 1:2; EF 1:2; Filp. 1:2; CL 1:3; 2. ª Tes. 1:2; GL 1:3; 1. ª Tim. 1:2; Tito, 1:4, etc.) Ainda em meados do 2. º século Justino escreve a Tryphon, o judeu (Diál. 48, 2; Patrol. Gr. vol. 6, col. 581; cfr. Lagrange, "Le Messianisme", pág. 218): "Entre vós reconhecem que Jesus é o Cristo (Messias), mesmo afirmando que ele é homem nascido de homens (ánthrôpon ex anthrôpôn genómenon).


II - FILHO CARNAL DE DEUS


Até o final do 1. º século, a maioria dos cristão provinha do judaísmo, mas a partir daí inverte-se a situa ção, e o número dos de origem "pagã" supera de muito o dos do judaísmo.


Ora, na mitologia do paganismo era comum encontrarem-se deuses que possuíam sexualmente mulheres mortais (geralmente virgens), dando origem a filhos: os semi-deuses, os heróis, os grandes vultos.


Facílimo foi adaptar essa concepção divina a Maria, supostamente possuída por um deus, para dar nascimento a um semi-deus, fato que Lucas (proveniente do paganismo e não do judaísmo) aceitou com facilidade, sendo reproduzida a cena com o seguinte diálogo (LC 1:34-35): "Como será, pois não conheço homem? - Um Espírito Santo virá sobre ti e o Poder do Altíssimo te cobrirá, POR ISSO o menino que nascerá de ti será chamado Filho de Deus".


Então Jesus passou a ser considerado fisicamente Filho de Deus, que nessa situação recebeu o nome d "Espírito-Santo".


Como se teria processado a concepção, a penetração do sêmen no útero de Maria? Na cena do mergulho ("Batismo") o Espírito Santo é apresentado numa forma semelhante a uma pomba, que afirma ser Jesus seu Filho. Teria sido essa forma apresentada também para a concepção de Jesus no ventre de Maria, à imitação da forma de cisne, assumida por júpiter para fecundar Leda’?


O mesmo Justino diz a Tryphon (1. ª Apol. 33, 4) que a concepção se deu sem que Maria perdesse a virgindade (kyophorêsai parthênon oúsan pepoiêkê).


Mas o judeu Tryphon objeta: "Nas fábulas gregas diz-se que Danae, ainda virgem, deu à luz Perseu, porque Júpiter a possuíra sob a forma de uma chuva de ouro. Devias envergonhar-te de narrar a mesma coisa. Seria melhor dizeres que teu Jesus era um homem como os outros e demonstrar, pelas Escrituras, se puderes, que ele é o Cristo, porque sua conduta conforme a lei e perfeita lhe mereceu essa dignidad " (Diál. 67,2).


A isso Justino responde (Apol. 54, 2) com argumento fraco e infantil: "Sabendo os demônios, pelos profetas, que o Cristo devia vir, apresentaram muitos pretensos filhos de Júpiter, pensando que conseguiriam fazer passar a história de Cristo como uma fábula semelhante à invenção dos poetas".


Então, para os pagãos que chegavam ao cristianismo, era fácil aceitar que, como Júpiter o fazia, tamb ém o Deus dos judeus podia ter relações sexuais com Maria para gerar Jesus. (Notemos que a raiz de Júpiter - IAO pater - é a mesma de IAU-hé).


Logicamente a interpretação pagã de filho carnal de Deus era superior à ideia de simples filho adotivo, defendida pelos judeus.


III - FILHO CONSUBSTANCIAL DE DEUS


O terceiro passo, que eleva Jesus a filho consubstancial de Deus é iniciado ainda pelo próprio Justino, figura que teve larga repercussão no segundo século da era cristã. Nasceu ele na cidade de Flávia Neápolis, a antiga e famosa cidade de Siquém, no ano 100, e aos trinta anos ingressou no cristianismo. Em suas obras (o "Diálogo" e as duas "Apologias", a l. ª, ou grande e a 2. ª ou pequena) assistimos a toda a elaboração da doutrina teológica que predominaria mais tarde na igreja cristã romana.


Para Justino, depois de certo tempo, Jesus passa a ser Filho de Deus no sentido metafísico, ainda não eterno, como o Pai, pois foi gerado em determinado momento da eternidade, quando então recebe, legitimamente, o título de "Filho" (2. ª Apol. 6,3): "Seu Filho, o único que deve ser chamado Filho; (ho mónos legómenos kyrios hyiós), o Verbo que estava com Deus antes das criaturas (ho lógos prò tôn poiematôn kaì synón), que foi gerado quando, no início, fez e elaborou todas as coisas por meio dele (kaì gennômenos hóte tên archên di"autoú pánta éktise).

Teófilo ("Ad Aulólicum", 2, 22 e 2, 10) tenta explicar como e quando foi o Verbo gerado, e diz que a voz ouvida por Adão só pode ter sido o Verbo de Deus, que também é Filho, e "existe de toda eterni dade, envolvido (endiathêton) no seio de Deus. Quando Deus quis criar o mundo, gerou o Verbo proferindoo (tòn lógon êgénnêse prophorikón) e fazendo dele o primogênito de toda a criação".


Mas tudo isso ocorria um século depois do interrogatório de Caifás, que jamais poderia compreender nem admitir o atributo de Filho de Deus, a não ser por adoção, como todo o povo israelita.


Concluindo, vemos que a pergunta do Sumo-Sacerdote NÃO PODE ser interpretada como filiação nem física nem metafísica do Inefável, mas apenas como filiação ADOTIVA, como aposto gramatical de MESSIAS.


* * *

Em Mateus a resposta é "Tu o disseste"; em Marcos é mais categórico: "Eu sou". Até aí, nada poderia ter ocorrido, nenhuma acusação poderia ser levantada, e o réu não apresentava motivos de condenação à morte.


Lucas registra o diálogo de modo diferente, com a pergunta que supõe pedido de esclarecimento: se Jesus é, ou não é, o Messias. E este responde com lógica que: se ele disser que é o Messias, eles não acreditarão; e se fizer perguntas esclarecedoras, eles não responderão.


Mas, de uma forma ou de outra, a frase acrescentada, e coincidente nos três sinópticos é que provocou celeuma e atraiu a condenação à morte como blasfêmia:

—"Desde agora vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu".


Ao ouvir as ousadas assertivas daquele operário altivo, porque cônscio de sua realidade, mas na condição humilhante de prisioneiro algemado, a irritação e o despeito foram incontroláveis no Sumo-

Sacerdote, pois a vítima se dizia, com firmeza tranquila e segurança absoluta, muito superior a ele, autoridade máxima da religião israelita.


E sua reação foi a tradicional: "rasgou suas túnicas’, hábito que vigorava entre os judeus em sinal de protesto, de luto, de dor (cfr. NM 14:6; 2SM 13:19; Esd. 9:3; JÓ 1:20 e JÓ 2:12; JR 36:24 e AT 14:14).


As túnicas (em Mateus tà imátia, em Marcos toús chitônas, no plural porque era hábito vestirem duas ou três nos dias frios, uma por cima da outra), eram rasgadas pela costura (descosturadas violentamente) a partir da gola, por cerca de um palmo (30 cm).


Com a palavra do acusado, afirmando-se não apenas o Messias mas o "Senhor de David", pois fora convidado por YHWH a sentar-se à sua direita; e atribuindo que a ele se referia a visão de Daniel, perdiam valor as testemunhas trazidas. A confissão "blasfematória" era evidente. E triunfante, o Sumo-

Sacerdote aproveita a palavra do réu e consulta o Sinédrio: "Que vos parece"? A resposta veio, parece, unânime e pronta: "É réu de morte"!


Essa condenação não aparece em Lucas. Tendo-o apresentado, no início de seu Evangelho, segundo a concepção pagã, como filho carnal de Deus, podia chegar, neste ponto, à conclusão lógica. E depois da afirmativa de Jesus, de que "se sentaria à direita do Poder de Deus", fazem a indagação ilativa: " Então és Filho de Deus"? Ao que Jesus responde, confirmando-o, embora indiretamente: "Vós dizeis que eu sou"!


A expressão "desde agora" (em Mateus ap"árti, em Marcos apò toú nún) é a afirmação da dignidade que seria conquistada com seu sacrifício; "vereis" (ópsesthe) refere-se a uma visão espiritual; a alusão à sua vinda com as nuvens do céu não aparece em Lucas.

A citação de sentar-se à direita do Poder (isto é, de Deus), é baseada no Salmo (110:1) que reza: "Diz o Senhor ao meu Senhor, senta-se à minha direita, até que ponha teus inimigos como escabelo a teus pés". Essa assertiva era demais forte, pois assim igualava-se a YHWH, assegurando que tinha lugar de honra ao lado dele; já na Festa dos Tabernáculos, em outubro, escapara de ser apedrejado por ter dado a entender a mesma coisa (JO 10:33).


A segunda parte decalca as palavras de Daniel (Daniel 7:13) quando confessa: "Vi nas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu um como Filho do Homem, que se chegou até o Ancião dos Dias".


Essa mesma afirmativa já fora feita perante seus discípulos, quando o Mestre lhes falava das dores do "últimos tempos" (cfr. MT 24:30 e MC 13:26; ver vol. 7).


Depois da condenação, o ódio do Antissistema se derrama como metal liquefeito sobre ele, retirado do Sinédrio para aguardar sua ida ao palácio do Procurador Romano: só este tinha poder para ratificar e executar a sentença de morte.


Como fosse voz corrente de que se tratava de um profeta, os guardas (alguns comentadores dizem ter sido os próprios componentes do Sinédrio) cobrem-lhe os olhos com um pano e pedem que adivinhe quem bateu: confusão ainda hoje corrente entre profeta (médium) e adivinho. Nessas horas extravaza o violento e desumano instinto de sadismo dos seres ainda animalizados da humanidade, que batem, socam, cospem, maltratam, revelando a perversidade inata que ainda conservam.


Como sempre, descobrimos preciosa lição que, infelizmente, não é ainda bem compreendida por grande parte da humanidade, e de modo especial contra ela se rebelam os que se encontram a meio caminho da jornada evolutiva: os que já superaram quase toda a fase negativa do Antissistema e dele começam a destacar-se, mas ainda não se firmaram no campo do Sistema, que só agora penetram em passos ainda inseguros e hesitantes.


Dessa forma, negam-se a aceitar, e positivamente não entendem, por que os bons são encarniçadamente perseguidos neste planeta. A alegação baseia-se no escândalo de observar que os Espíritos Superiores não tomam a defesa dos bons, salvando-os das mãos dos maus. Gostariam que as virtudes celestiais fulminassem os perversos, tal como João e Tiago, os "Boanerges" (cfr. MC 3:17), queriam que Jesus fizesse descer fogo sobre a aldeia que se recusou recebê-lo! O próprio Jesus que PODIA solicitar doze legiões de defensores, preferiu submeter-se à Lei e ao que é natural no Antissistema, conforme está descrito no já citado cap. 2 do Livro da Sabedoria, cuja leitura e meditação aconselhamos.


Os dois pólos, negativo e positivo, que constituem respectivamente o Antissistema e o Sistema, encontramse emborcados, como dois funis, um ligado ao outro pela boca mais larga. Tudo o que num é bom, no outro é mau, e vice-versa, em posição absolutamente invertida e contrária.


E como as criaturas encarnam na Terra rigorosamente segundo sua tônica vibratória, pela Lei Universal de sintonia, a maioria da humanidade se encontra na zona intermediária entre Sistema e Anti-

Sistema. Os que, em seu íntimo, já renunciaram ao mal, mas ainda não atingiram degraus mais elevados do Sistema, encarnam nessa faixa em que predomina o divisionismo egoísta, e sofrem o atrito doloroso que arranca do ferro a ferrugem e o fogo consumidor que separa da ganga o ouro puro. E se alguém, dos degraus mais elevados, resolve sacrificar-se e imiscuir-se nas zonas mais baixas para qualquer trabalho regenerador, inevitavelmente terá que submeter-se à situação ambiental predominante, sofrendo os mesmos impactos, embora não no mereça.


Mas não poderia caminhar-se na Senda evolutiva pela trilha do AMOR, sem necessidade de mergulhar no negro abismo do sofrimento? Teoricamente, sim; mas cremos que somente nos planos mais elevados, onde reine o amor de modo absoluto, sem sombras sequer de egoísmo (nem pessoais, nem familiares, nem grupais), pois é o egoísmo que gera o sofrimento. Quem não se libertou totalmente do egoísmo, é automaticamente atraído para o ambiente egoísta, onde predominam ódio, concorrência desleal, violência, falsidade, engano, maldade, mentira, perseguições e destruição.


Descendo das altitudes sublimes, Jesus resolveu, voluntariamente, embrenhar-se no cipoal das paixões de uma humanidade ainda animalizada, a fim de indicar o caminho da libertação. Além dos ensinos teóricos, mister era-lhe dar o exemplo prático de como agir, e por isso resolveu viver e experimentar (páthein) em Si mesmo todas as dificuldades por que deveriam passar aqueles que O seguissem.


E como soara a hora de ascender mais um posto na escala evolutiva, e como para esse passo importante era indispensável sujeitar-se a fim exame rigoroso, a fim de comprovar sua coragem e avaliar sua força, aproveitou-se desse ensejo para executar os dois planos de uma vez; e baixando suas vibra ções o mais que pôde, revestiu o escafandro de carne, para permanecer pregado ao solo do planeta.


Ipso facto, caiu em cheio no ambiente do Antissistema, preparado para receber todo o choque que isso lhe provocaria. Para avaliarmos bem melhor o que passou, imaginemos que um de nós humanos, no ponto atual em que se encontra a humanidade, encarnasse conscientemente numa vara de porcos e agisse de modo diferente deles; que não sofreria? Muito, sem dúvida; mas de certo menos, do que sofreu Jesus na humanidade!


Entre as feras humanas do Antissistema Jesus prosseguiu tranquilamente sua trajetória, até chegar a hora aprazada, quando então se submeteu às provas previstas para sua ascensão. O "Alto-Comando" do Antissistema foi todo mobilizado para essa ocasião. E o exemplo que essa vítima do amor imenso que nos dedica deu a todos nós, mantendo a dignidade, foi dos mais sublimes, calando quando a pergunta era feita fora das normas legais, e corajosamente respondendo quando o indagante possuía autoridade para fazê-lo.


Mas diante do sofrimento, não abriu a boca, como previra Isaías 53:7-3: "Ele foi oprimido, contudo humilhou-se a si mesmo e não abriu a boca. Como o cordeiro que é levado ao matadouro e como a ovelha que é muda diante dos que as tosquiam, assim não abriu ele a boca. Pela opressão e pelo juízo foi ele arrebatado, e quanto à sua geração, quem considerou que ele foi cortado da terra dos viventes?


Por causa da transgressão de meu povo foi ele ferido. Deram-lhe a sepultura com os ímpios e com o rico esteve em sua morte, embora não tenha cometido violência nem houvesse dolo em sua boca".


No entanto, outra consideração que deduzimos dessa lição in artículo mortis (quase poderíamos dizer), é a coragem indômita de afirmar a Verdade acima de tudo. Não se utilizou da desculpa da modéstia, para negar Sua qualidade real. E isso causa tremenda irritação entre os homens ainda envolvidos pela atmosfera do pólo negativo, não só porque não podem dizer o mesmo de si mesmos, com porque não podem admitir que haja seres, iguais externamente a eles, e no entanto espiritual e culturalmente superiores. A inveja e o egoísmo não admitem superioridade nos outros.


E quando não existe a arma da violência, em virtude de maior evolução dos meios sociais humanos, outras armas talvez piores são utilizadas: a maledicência e a calúnia, as campanhas de arrasamento moral dos seres de fato superiores, a fim de desmoralizá-los perante a opinião pública.


O exemplo de Jesus, o Mestre incomparável, é claro e insofismável: à pergunta se era Filho de Deus, ou seja, se pertencia ao Sistema, responde altaneiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois a expressão EU SOU, em hebraico, é exatamente YHWH, o nome impronunciável, a não ser pelo próprio Sumo-Sacerdote uma vez por ano.


Paremos um instante em profunda meditação. De olhos fechados para a neiramente: "EU SOU". A resposta deve ter soado, especialmente se foi - e deve ter sido - proferida em hebraico, como uma afirmativa insustentável, pois matéria que nos circunda, revejamos a cena: aquele operário cansado, algemado, simples, cercado de adversários ferrenhos, está diante do Sumo-Sacerdote, paramentado a rigor, no trono de sua gloriosa posição suprema. E o réu, cabeça erguida, pronuncia o Nome Indizível diante de todos, afirmando-se ser aquele que todos acreditavam ser o "Deus dos judeus", o Espírito-

Guia da raça, o Supremo Ser para eles, e acrescenta, além disso, as frases do Salmo - de que fora convidado para sentar-se à direita do Altíssimo - do grande profeta Daniel, de que viria, com as nuvens do céu. Que espanto inenarrável deve ter percorrido aquela assembleia, como um arrepio de medo, diante da inqualificável ousadia daquela figura já abatida pela noite indormida, mas, segundo eles, ridiculamente altiva, a proferir uma legítima blasfêmia, imperdoável e merecedora da imediata condenação à morte: "é réu de morte"!


Essa atuação teve numerosos imitadores: por muito menos que isso, a igreja romana queimou muitos homens nas fogueiras da inquisição de triste memória. Nenhuma autoridade humana pode admitir que um ser, socialmente inferior, se diga espiritualmente superior, com autoridade mais elevada que a concedida pelos homens. Nenhum elemento do Antissistema aceitará, jamais, que um homem igual a eles, confesse possuir categoria mais elevada, ainda que pelos exemplos de suas obras se possa deduSABEDORIA DO EVANGELHO zir a realidade da afirmativa. Isso porque o Antissistema não aprendeu a lição de Jesus: "Conhecereis as árvores pelos seus frutos: nenhuma árvore má produzirá bons frutos, e nenhuma árvore boa produzirá maus frutos" (MT 12:33). Até hoje, o Antissistema pretende julgar a árvore por ela mesma: se é alta ou baixa, frondosa ou raquítica, reta ou torta, lisa ou espinhosa, sem levar em consideração os frutos que produza. Essa maneira de julgar tem produzido numerosos hipócritas no seio da humanidade.


Estejamos todos preparados para dar testemunho certo daquilo que realmente somos, diante de quem quer que seja, empregando o mesmo método utilizado por Jesus diante do tribunal religioso dos judeus.


Quando acossados pela maledicência e pela calúnia, proferidas por aqueles que não possuem autoridade moral para fazê-lo, saibamos calar, pois o silêncio é a melhor resposta; soframos em silêncio, orando por aqueles que, mal informados, se deixam levar pelo ódio inato que os mina como chama oculta. Um dia, quando na mesma posição, experimentarão as mesmas acusações.


Quando interrogados por quem tenha o direito legal de fazê-lo, a respeito daquilo que realmente somos, respondamos corajosamente, de acordo com a consciência límpida que tivermos a nosso respeito, sem nos deixarmos levar pelo orgulho, mas também sem nos escondermos por trás da bandeira esfarrapada de uma falsa modéstia: quem sabe e tem consciência de saber, esse é sábio verdadeiro.


Mas, se a vida nos trouxer a felicidade de não sermos colocados no fogo cruzado dos adversários do polo negativo, caminhemos tranquilos, sem esquecer-nos de agradecer ao Pai por essa felicidade sem nome, de não sermos atacados e despedaçados.


De qualquer forma, em qualquer circunstância, recordemos que o que de fato vale, é o fruto que produzirmos em benefício da humanidade, são as lições escritas ou faladas, e sobretudo é a lição do exemplo de desprendimento e de bondade, de perdão e de amor para com todos. Poderão atingir nossa personagem terrena, mas nosso Eu verdadeiro jamais será atingido: foi maltratado, batido, cuspido, ridiculizado o corpo físico de Jesus, mas Seu Eu profundo, o Cristo, não foi tocado, nem até Ele chegaram as ofensas animalescas da violência e do despeito de homens involuídos cheios de ódio.


Essa lição, que Jesus nos ensinou com Seu exemplo sublime, é sempre oportuna para todos os que vivemos no ambiente do pólo negativo, e que, por vezes, acossados pela vaidade de nosso pequeno eu mesquinho, gostaríamos de ripostar aos que nos acusam, devolvendo ofensa por ofensa, e procurando defender-nos das acusações gratuitas: Jesus calava e em Seu coração suplicava que o Pai lhes perdoasse, "pois não sabiam o que diziam".


Obrigado, Mestre, pela lição do Teu exemplo!


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Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 10
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 11:37-41


37. Tendo acabado de falar, pediu-lhe um fariseu que almoçasse com ele; e havendo entrado, reclinou-se à mesa.

38. Vendo isto, o fariseu estranhou, porque não se lavou antes do almoço.

39. O Senhor, porém, disse-lhe: "Agora vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas vosso interior está cheio de rapina e maldade 40. Insensatos, acaso quem fez o exterior não fez também o interior?

41. Dai, porém, em esmolas o conteúdo, e eis que todas as coisas são limpas para vós".



Este trecho, privativo de Lucas, arma o cenário de uma série de invectivas, em que Jesus demonstra toda a falsidade dos fariseus. escribas e doutores da lei, falando sem constrangimento, "resistindo-lhes na cara" (cfr. GL 2:11), com tal autoridade e firmeza, que ninguém ousou retrucar nem desmentir.


Vê-lo-emos no próximo capítulo.


"Um" fariseu. sem citação de nome, sem identificação possível, um dentre a grande coletividade, após ouvir-Lhe as palavras, pede que aceite almoçar em sua casa. Jesus acede. Entra-lhe no lar e reclina-se à mesa: o fariseu de estranhar; Jesus, o conhecido Rabbi, não fizera as abluções ritualísticas! Já o caso fora anteriormente discutido e explicado (cfr. MT 15:1-20; MC 7:1-23; vol. 4).


Essas abluções ritualísticas constituíam praxe rigorosa entre os fariseus (pharusim = separados), que as exageravam, exigindo-as de todos sem exceção, no trato diário, sempre que se chegavam à mesa; ao passo que o prescrito em LV 15:11-12 estabelece sua necessidade apenas para os homens vitimados por doença venérea. Todavia, de medo hipócrita de ser contaminados sem sabê-lo exigiam eles a ablução das mãos e de todos os recipientes que serviam à alimentação.


O Mestre vai direto ao assunto, mostrando que não é o recipiente físico material (prato ou copo) que necessitam de limpeza. mas o "interior", o âmago, o coração deles, que se revela, no entanto, cheio de" rapina e maldade". Jesus revela perceber que essa exigência rígida constitui um "transfert" psicológico, em que a criatura descarrega no objeto todo o peso da própria consciência, para com isso sentir-se aliviada. Com Sua frase franca, lançando-lhes em rosto o epíteto magistralmente escolhido e que se adapta de pleno ao caso: "insensatos"! (asynetoi, isto é, "sem inteligência").


São proferidas, a seguir, duas frases aparentemente enigmáticas: "quem fez o interior, também fez o exterior". É uma oposição entre duas coisas distintas mas que, pelo jogo psicológico, vinham a constituirse, no fundo, uma só: o interior dos homens e o exterior dos pratos, dos copos, dos recipientes, dos" vasos". Ora, a comparação é válida, mesmo no estilo escriturístico, conforme podemos verificar na literatura posterior, em que o "corpo" físico é considerado o "vaso" da alma, e o homem, o "vaso" da Divindade: "Esse (Paulo) é para mim um vaso de eleição" (AT 9:15); "será um vaso de honra, santificado e útil ao Senhor" (2. ª Tim. 2:21); "para que cada um de vós saiba possuir o vaso em santificação e honra" (1. ª Tess. 4:4); "temos esse tesouro em vasos frágeis" (2. ª Cor. 4:7).


A segunda frase é: "dai porém em esmolas o conteúdo (tà enónta) e todas as coisas são limpas para vós". Observamos o processo de superação dos convencionalismos, por meio do trabalho de doação de si. A interpretação corrente, que atribui a essas palavras o sentido de dar "o que está dentro dos pratos e copos" - ou, pior ainda, a tradução da Vulgata: quod súperest, "o que é supérfluo" - como se houvesse referência à doação de bens materiais ou alimentos, constitui uma distorsão da ideia básica, que vem sendo desenvolvida no contexto, ou seja, a oposição entre o exterior dos recipientes e o interior do homem. Conservando-se o mesmo teor interpretativo, verificamos que a doação em esmolas do "conteúdo" da criatura, de sua própria pessoa, de suas vibrações de amor desinteressado, em benefício "dos demais, fará que se esqueçam seus próprios problemas, anulando-se traumas e fobias, e promovendo a tranquilidade da paz interna, a única que pode garantir a pureza de todas as coisas: "tudo é limpo para os limpos" (Tito, 1:15).


A lição que se depreende deste trecho vem de encontro a muitas teorias esposadas por muitas seitas religiosas, sistemas filosóficos e mesmo doutrinas esotéricas.


A distinção estabelecida entre o "recipiente" e o "interior" faz-nos compreender, logo de início, que os termos são usados em sentido metafórico: trata-se do corpo, vaso do Espírito, que é seu interior. Com efeito, a "pureza legal" reteria-se unicamente ao corpo físico-denso: corrimentos, fluxos sanguíneos muliebres (menstruação) ou de ambos os sexos (hemorroidas), poluições seminais masculinas (espermatorreia), contatos sexuais com emissão espermática, ou seja, tudo o que estava ligado às partes genitais; ou então, aos casos de cadáveres, que também tornavam "legalmente impuros" os que deles tratavam ou neles tocavam. Tudo isso era, inclusive, extensivo aos que tivessem contatos com os próprios impuros ou com os objetos em que eles tocassem. Essas regras higiênicas tinham razão de ser: evitar o alastramento das doenças venéreas (pelo que também foram proibidas as carnes "remosas", isto é, causadoras de irritações cutâneas e dermatoses), e o perigo de contágio de enfermidades que pudessem ser transmissíveis, sobretudo depois da rápida deteriorização dos cadáveres no clima quente palestiniano. Daí serem "legalmente impuras" também as doenças julgadas contagiosas. Tudo, como vemos, relacionado com o corpo físico-denso.


Na realidade, já se falara antes da limpeza do coração (cfr. Salmo 23:4), na limpeza do mal (cfr. IS

1:16), na limpeza da alma (2CR 3:16). Essa a limpeza do interior a que se refere Jesus (cfr. MT 5:8) em oposição à outra.


E o que se deduz deste trecho é uma lição em que o Mestre demonstra que não é a limpeza de corpo que vale, mas a do Espirito. E justamente a tendência de muitas seitas é a de considerar "pecado" o ato físico, sem dar a devida importância ao Espírito, quando o oposto foi ensinado por Jesus: haja limpeza espiritual, que o ato físico pouca importância tem (cfr. 1. ª Cor. 7:9). Muito mais que o contato físico dos sexos, o que importa são os pensamentos a esse respeito (cfr. MT 5:28 e MT 15:19; MC 7:21). Não é o ato carnal que torna impuro: é a criação mental. De nada adianta guardar uma castidade física e nutrir pensamentos libidinosos. Será melhor realizar logo o ato e aliviar-se, que arder de desejos incontidos perdendo a paz espiritual, como afirmou Paulo aos coríntios (1CO 7:9).


A explicação dessa teoria é dada categoricamente: quem fez o exterior (Com os órgãos sexuais, para serem santamente usados, dentro do amor), também fez o interior, que se revela o único responsável, como guia do conjunto Homem. Não é bastante a pureza exterior; com maior razão, requer-se a interior.


De nada adianta lavar e purificar o exterior, o "recipiente", sem que o mesmo suceda com o" conteúdo", que precisa estar "limpo" de maldade e rapina.


Ora, o contrário da rapina e da maldade, é a generosidade e a bondade. Então, para combater os vícios primordiais da usura e do egoísmo, que "sujam" a criatura, o ideal será fazer a doação do próprio Espírito em atos de socorro, de iluminação, de conforto, de assistência. Quem organizar sua vida sem ambição egoísta, sem enclausuramento em si mesmo, mas aprender a dedicar-se integralmente ao próximo, com auto-doação plena, verá que tudo é puro para si, não apenas de pureza "legal", mas de pureza real, que nada consegue manchar.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

CRETA

Atualmente: CRETA
Ilha: Região insular da Grécia com área de 8.330 km 2 , população de 501:082, cuja capital atual é Iráklion. Foi o lugar de parada do apóstolo Paulo em sua viagem à Roma no ano 60 d.C. Os minóicos construíram cidades e palácios em Creta há cerca de 3000 a.C. Foi na ilha de Creta que surgiu uma cultura chamada de Civilização Minóica. Hoje a região é representada por ruínas de palácios construídos por volta de 2.000 a.C., e que foram reconstruídos várias vezes devido aos sucessivos terremotos que atingiram a ilha. É provável que cada palácio tenha sido o centro de um pequeno reino. Os marinheiros minóicos comercializavam bens e produtos manufaturados com o Egito e outros reinos do Oriente Médio. Essa civilização exerceu uma profunda influência cultural sobre as comunidades do Mar Egeu. Por volta de 1200 a.C., desencadeou-se uma migração de povos guerreiros. Esses povos, chamados pelos egípcios de povos do mar, vieram de ilhas do Mar Mediterrâneo e do Mar Egeu, com suas famílias e estabeleceram-se no litoral leste e sul do Mediterrâneo. Guerrearam com os hititas e egípcios e finalmente, estabeleceram-se no litoral de Israel atual a partir de Gaza até Ascalon, Azoto e Gate. Foram os adversários mais terríveis dos israelitas no tempo dos Juizes e de Saul, primeiro rei de Israel. Paulo esteve em Creta. Atos 27:7
Mapa Bíblico de CRETA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Introdução ao Livro de Tito
As EPÍSTOLAS PASTORAIS

A Primeira e a Segunda Epístolas a

TIMÓTEO

A Epístola a

TITO

Introdução

A PRIMEIRA E A SEGUNDA EPÍSTOLAS A TIMÓTEO E A EPÍSTOLA A TITO
A. Epístolas Pastorais

Estes escritos conhecidos por "Epístolas Pastorais", compreendendo a Primeira e a Segunda Epístola a Timóteo e a Epístola a Tito, diferem consideravelmente dos outros escritos atribuídos a Paulo em dois pontos: os destinatários são pessoas e o estilo é pre-dominantemente pastoral. Todas as outras epístolas de Paulo, com exceção da Epístola a Filemom, são dirigidas a igrejas e, na maioria dos casos, são exemplos do trabalho do pastor-presidente em aconselhar, exortar e disciplinar o rebanho sobre o qual tem super-visão. Mas as Epístolas Pastorais são dirigidas a pessoas que são pastores. Estas cartas são exemplos do trabalho supervisor do pastor-presidente que se dirige aos que são pas-tores-assistentes. Esta distinção é fator básico para determinar as características das Epístolas Pastorais, ação que tem provocado muito debate entre os estudiosos e levanta-do a idéia de que estas cartas não são da lavra de Paulo.

A designação "pastorais", apesar de sua conveniência óbvia, não foi aplicada a estas cartas desde tempos imemoriais, mas é de origem relativamente recente. E verdade que Tomás de Aquino (século XIII) foi o primeiro a mencionar esse termo denominativo, mas foi só no início do século XVIII que as cartas receberam o nome de "Epístolas Pastorais". Esta maneira de referir-se a elas tornou-se habitual quando esta designação foi adotada pelo afamado comentarista Dean Alford, em 1849.

O nome apelativo "pastorais" é apropriado dentro de certos limites. O tema central das cartas é o que veio ser chamado "cura das almas", visto que era esse ministério que estava sendo feito em Éfeso e Creta por, respectivamente, Timóteo e Tito. Paulo está aconselhando, avisando, exortando e incentivando seus filhos no evangelho, os quais agora são seus assistentes no pastoreio das igrejas. Pela riqueza do seu conhecimento da fé e por sua experiência em lidar com pessoas e igrejas de tipos diversos, ele dá a estes jovens ministros advertências e orientações. Mas as Epístolas Pastorais possuem a limi-tação de não serem "manuais de teologia pastoral", para usar a frase de Donald Guthrie.' Muitos dos tópicos essenciais a tais manuais estão omitidos destas cartas. Elas lidam vigorosamente apenas com alguns dos assuntos enfrentados por um pastor — assuntos que eram de suma importância para essas igrejas em particular, e nada mais. Na verda-de, estas cartas visam, com toda a probabilidade, apenas complementar a instrução oral do apóstolo dada a estes jovens ministros. Este fato deve ser mantido em mente ao ler-mos qualquer uma das cartas de Paulo, sobretudo às dirigidas a igrejas que o próprio Paulo fundou. Por trás da instrução teológica e religiosa nas epístolas há a pregação extensa do apóstolo, e por trás de muitas análises aparentemente incompletas nas epís-tolas devemos presumir que houve um conjunto de ensino coerente dado pelo apóstolo em discurso oral.

Embora as Epístolas Pastorais sejam limitadas na área que abrangem, resta o fato de que o conteúdo ajusta-se perfeitamente ao campo da teologia pastoral, tornando ade-quada a designação "pastorais".

B. Autoria

  • A Interpretação Tradicional
  • A interpretação de que Paulo é o autor destas epístolas não deve ser empurrada para o lado como algo insignificante. As epístolas reivindicam a autora paulina, fato declarado abertamente na saudação de cada carta; e apesar da tendência atual de desconsiderar tal evidência, o ônus da prova ainda fica com os que menosprezam essa informação. No lado da autenticidade destas epístolas está o fato de que, desde os dias mais antigos da igreja, elas são` reputadas obra de Paulo. Alfred Plummer coloca a idéia objetivamente com estas palavras: "As evidências concernentes à aceitação geral de que elas são da autoria de Paulo são abundantes e positivas, e vêm desde os tempos anti-gos".2 É significativo que a autoria paulina começou a ser questionada somente no início do século XVII. Guthrie foi extraordinariamente objetivo quando disse: "Se a base da objeção [à autoria paulina] é tão forte quanto afirmam [seus proponentes], tem de haver alguma razão adequada para explicar a falta extraordinária de discernimento por parte dos estudiosos cristãos no transcurso de um período tão longo".3

  • O Ataque à Autoria Paulina
  • Apesar da força convincente das evidências que indica a autoria paulina destas car-tas, certos expositores insistem em provar que estas evidências não são dignas de confi-ança. O ataque na autenticidade das Epístolas Pastorais é efetivado em, pelo menos, quatro frentes:

    1) A dificuldade em ajustá-las à carreira de Paulo conforme nos mostram a literatura do Novo Testamento;

    2) a incompatibilidade dessas cartas com a organiza-ção das igrejas segundo se acredita ter existido durante a vida de Paulo;

    3) os temas doutrinários das Epístolas Pastorais que, dizem, diferem radicalmente dos ensinos nas outras epístolas de Paulo; e

    4) as supostas diferenças de vocabulário existentes entre as Epístolas Pastorais e as cartas de Paulo às igrejas.

    a) O primeiro ataque é o problema histórico: Como estas cartas se ajustam ao que conhecemos da carreira de Paulo? Nosso conhecimento dessa carreira baseia-se em grande parte em At, com material suplementar valioso derivado dos próprios escritos de Paulo. Não nos esqueçamos, porém, que Atos não afirma ser uma biografia de Paulo. Na verdade, Saulo de Tarso (como era inicialmente conhecido em Atos) só é men-cionado depois de Atos 7:58. A história da sua surpreendente conversão a Cristo é narra-da no capítulo 9; e sua plena aceitação como líder cristão não ocorre até os capítulos 11 e 13. Não há a mínima tentativa de informar o leitor sobre sua infância e mocidade. Sua presença proeminente em cena durante o desenrolar de Atos deve-se ao fato de que o seu ministério era o mais excelente de qualquer um dos apóstolos e de que Lucas, o autor de Atos, era participante de grande parte da atividade de Paulo. Lucas conclui sua narrati-va de Paulo quase tão abruptamente quanto a começou, deixando o apóstolo na decisão de sua primeira prisão em Roma — encarceramento que terminou com sua absolvição. Não há evidência em Atos de que a morte de Paulo tenha ocorrido logo depois dos acon-tecimentos ali narrados.

    Os oponentes da autoria paulina das Epístolas Pastorais argumentam que "é impos-sível encaixar estas epístolas na estrutura da história de Atos".4 Se houvesse evidências de que os acontecimentos finais relatados em Atos coincidissem com os acontecimentos finais da vida de Paulo, esta seria realmente uma objeção fatal. Mas não há tais evidên-cias e basear argumentos somente no silêncio de Atos sobre os anos finais da vida do apóstolo é construir argumentações em fundamentação arenosa.

    É muito provável que o apóstolo foi absolvido e liberto da primeira prisão em Roma e desfrutou alguns anos de liberdade e liderança cristã. E há motivos para crer que, em suas novas atividades, ele tenha realizado o grande desejo de visitar a Espanha (Rm 15:28). W. J. Lowstuter resume o assunto: "Não há razão válida que negue a libertação e não existe prova que a conteste. As Epístolas Pastorais pressupõem uma libertação. Isto nos permite manusear muito razoavelmente as diversas referências históricas que, do contrário, seriam muito difíceis de explicar. Em liberdade, ele visitou suas antigas igre-jas, renovou contatos com antigos trabalhos, abriu novos trabalhos em Creta, Dalmácia e Gália, planejou passar o inverno em Nicópolis, deixou a capa e livros em Trôade [ver Mapa 1] para lhe serem enviados pouco tempo depois ao ser lançado novamente na pri-são, e de um segundo aprisionamento em Roma escrever que sua carreira estava comple-ta e o seu caso não tinha esperança segundo os tribunais imperiais".5

    b) O segundo ataque à autenticidade das Epístolas Pastorais se prende ao problema eclesiástico: a pretensa incompatibilidade destas epístolas com a organização da igreja do século I. Dizem que as Epístolas Pastorais exprimem um estado organizacional avan-çado na igreja que, por definição, só poderia existir em meado do século II. As orientações dadas nestas epístolas concernentes à nomeação de bispos e diáconos e as qualificações estabelecidas para estes ofícios, a autoridade que Timóteo e Tito tinham para designar tais obreiros eclesiásticos, e o destaque que os anciãos (presbíteros) têm como guardiões e portadores da tradição são fatores, conforme argumentam, que indicam um período consideravelmente mais tardio que a época de Paulo. Além disso, as heresias contra as quais soam notas de advertência são, ao que parece, heresias gnósticas que se tornaram verdadeiramente ameaçadoras apenas no século II.

    Em resposta ao ataque, destaquemos que desde o mais antigo período do seu minis-tério Paulo se preocupava com a decência e a ordem nas igrejas que ele fundara. Lucas relata esse fato já na primeira viagem missionária, quando escreve que Paulo e Barnabé "[elegeram] anciãos em cada igreja" (At 14:23). Ao escrever a saudação aos crentes filipenses, Paulo a endereça "a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos" (Fp 1:1)..A preocupação de Paulo com as diversas ordens ministeri-ais é muito evidente em passagens como Efésios 4:11-12.

    O Novo Testamento dá impressivo testemunho do fato de que anciãos, bispos e diáconos estavam entre os mais antigos obreiros da igreja infante. Edwin Hatch entende que a organização das igrejas primitivas seguiu padrões que se tornaram comuns na organização das sociedades seculares. Ele disse: "Cada uma das associações, quer políti-ca ou religiosa, que enxameava o império tinha seu comitê de oficiais. Era, portanto, antecedentemente provável [...] que quando os gentios aceitaram o cristianismo e passa-ram a ser suficientemente numerosos numa cidade, eles exigiram algum tipo de organi-zação e que tal organização tomaria a forma que prevaleceu; essa organização não seria inteiramente (se é que seria) monárquica, nem inteiramente, embora essencialmente, democrática, mas haveria um executivo permanente composto de uma pluralidade de pessoas".6 Esta tendência evidencia-se na nomeação de Paulo de anciãos nas igrejas que ele organizou. Evidencia-se também no fato de que o presidente deste grupo de anciãos, o responsável financeiro e espiritual da igreja local, era conhecido em grego por episcopos ("bispo"). Seu dever, entre outros, era manter a integridade fiscal da igreja local. Consi-derando que a igreja tinha funções caridosas e religiosas, inclusive muitos em suas posi-ções estavam em necessidade medonha, a custódia dos fundos benevolentes da igreja era uma responsabilidade majoritária; e tal responsabilidade era da alçada do bispo.

    Para distribuir estes fundos aos necessitados, o bispo tinha ao seu lado um grupo de obreiros conhecido em grego por diakonoi ("diáconos"). O diaconato, que mais tarde foi estabelecido na igreja primitiva, foi claramente antecipado nos tempos do Novo Testa-mento quando os apóstolos em Jerusalém designaram "sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria", cujo dever era cuidar do "ministério cotidiano" de ajudar os necessitados(At 6:1-3). No fim das contas, era a prática na igreja que a distribuição desta ajuda fosse tarefa dos diáconos, enquanto que a responsabilidade fi-nal pertencia ao bispo, que agia como presidente e agente do presbitério da igreja. É verdade que ao longo dos séculos 2 e III estes ofícios sofreram mudanças significativas na igreja. Mas permanece o fato de que tais ofícios existiam nos dias do Novo Testamento e que os deveres ligados a eles eram essencialmente iguais em épocas posteriores. Por-tanto, o tipo de organização eclesiástica que as Epístolas Pastorais exprimem não nos leva necessariamente para além do período de Paulo.

    c) A terceira frente na qual os críticos atacam a autoria paulina é a doutrinária: Há diferenças doutrinárias radicais entre estas epístolas e os escritos mais antigos de Pau-lo, a ponto de tornar insustentável a interpretação de que as Epístolas Pastorais são obra de Paulo? Os que se apóiam nesse argumento para negar a autoria paulina citam o fato de que as doutrinas características do apóstolo, como "a paternidade de Deus" e "a união mística do crente com Cristo", ou a expressão exclusiva do apóstolo "em Cristo", não ocorrem nas Epístolas Pastorais. E o que aconteceu com o conceito paulino do Espí-rito Santo?, perguntam.

    Para responder ao ataque, ressaltemos que o propósito do apóstolo ao escrever as Epístolas Pastorais difere do propósito em quaisquer dos seus escritos anteriores. Nas primeiras epístolas, ele escreve como evangelista e mestre, e também como pastor do rebanho. Seu método é, em alguns casos, teológico (como em Romanos), corretivo (como nas epístolas a Corinto), preocupado em remover concepções errôneas perigosas (como nas epístolas a Tessalônica) e sempre exortativo. Mas nas Epístolas Pastorais, ele está bem afastado da responsabilidade pastoral. São jovens que estão liderando as tropas de combate da fé, e o papel de Paulo acha-se mais no campo da estratégia e direção. É verdade que ele se preocupa com a integridade da doutrina, como convém a "Paulo, o velho", quando escreve para homens de menos idade. É verdade que "a fé" veio a caracte-rizar a mensagem cristã e que declarações formalizadas de fé ocorrem nas Epístolas Pastorais com mais notabilidade do que nas cartas mais antigas de Paulo. Mas estas manifestam a situação variável nas igrejas e no empreendimento cristão total, bem como as mudanças psicológicas que acompanhavam o apóstolo à medida que avançava em anos. Em vista de todas estas considerações, é nada mais que implicância negar com base em diferenças doutrinárias a autoria do apóstolo destas cartas obviamente paulinas.

    Mas devemos enfrentar a questão no que tange às heresias contra as quais as Epís-tolas Pastorais emitem um sinal de perigo: Estes falsos ensinos pertencem necessaria-mente, como alegram certos comentaristas, ao período do século II e não ao do século I? Alfred Plummer fez um estudo cuidadoso do ensino que Paulo procura refutar. É assim que ele analisa:


    1) A heresia é de caráter judaico. Seus promotores `[querem] ser doutores da lei' (1 Tm 1.7). Entre eles há 'os da circuncisão' (Tt 1:10). Fundamentam-se em `fábulas judaicas' (Tt 1:14). As questões que levantam são 'debates acerca da lei' (Tt 3:9).

    2) A heresia também dá indicações de ser de caráter gnóstico. As passagens de I Timóteo 1:3-4 e Tito 1:14-3.9 nos informam que são 'fábulas' e 'genealogias'. Tra-tam-se de 'vãs contendas' (1 Tm 1.6), 'contendas de palavras' (1 Tm 6,4) e 'clamores vãos' (1 Tm 6.20). Ela ensina um asceticismo antinatural e em desacordo com as Escrituras (1 Tm 4.3,8). É a 'falsamente chamada ciência [gnosis]' (1 Tm 6.20).7

    Plummer cita Godet que observa que houve três fases distintas na relação entre o judaísmo e o cristianismo no século I. A primeira foi o período quando o judaísmo estava fora da igreja e lhe era oposto ao ponto de blasfêmia. A segunda fase foi o período quando o judaísmo procurou invadir a igreja, visando inserir a lei mosaica nela. A última fase foi o período quando o judaísmo se tornou uma heresia dentro da igreja. Neste terceiro período, declara Godet, "há revelações fingidas sobre nomes e genealogias de anjos; há o estabeleci-mento de regras ascéticas absurdas como deliberações de perfeição, ao mesmo tempo em que a imoralidade ousada deforma a vida mar.' É esta terceira fase que nos confronta nas Epístolas Pastorais, fase que obviamente ocorreu quando ainda o apóstolo estava vivo. Só nos resta concluir que, quaisquer que tenham sido as mudanças ocorridas na heresia gnóstica em anos subseqüentes, vemos essa heresia claramente prenunciada nos anos finais da vida do apóstolo e claramente desmascarada por ele nas Epístolas Pastorais.

    d) A quarta e última frente na qual a batalha se deu é a lingüística: As diferenças de vocabulário existentes entre as Epístolas Pastorais e as cartas de Paulo às igrejas são suficientes para enfraquecer a tese de que as Epístolas Pastorais são de origem paulina? Aqui o assunto gira em torno da ocorrência de uns 175 hápax (palavras que aparecem pela primeira vez na obra de um autor) nas três Epístolas Pastorais. Os críticos alegam que estas palavras são próprias do século II; caso esta alegação se comprove, mostra que a autoria é posterior aos dias de Paulo.

    A pesquisa descobriu que a linguagem das Epístolas Pastorais não contém nenhu-ma palavra que não ocorra em outro lugar na literatura cristã e secular de meado do século I; e quase a metade das palavras supostamente novas consta na Septuaginta (c. 200 a.C.). Estas alegações e outras semelhantes se baseiam na opinião de que a capaci-dade mental de Paulo não lhe dá nenhum crédito. Sua personalidade era fundamental e imaginativa, em concordância com as mudanças inerentes à influência crescente do cris-tianismo que invadia o mundo gentio, e inteiramente ciente dos perigos para a fé que tomava parte nessas mudanças. Falando objetivamente, N. J. D. White observa que "é provável que alguém assim sofra mudanças de perspectiva mental e seja possuído por novos ideais e concepções a ponto de desnortear as pessoas de mentes menos ágeis. E é lógico que isso exige novos pensamentos para a expressão de palavras e frases para as quais ninguém antes tivera uso. No caso de Paulo, esta não é suposição imaginária. A diferença entre o Paulo de Filipenses e o Paulo de I Timóteo não é maior que, talvez não tão grande quanto, entre o Paulo de Tessalonicenses e o Paulo de Efésios".9

    Isto não dizer que o apóstolo foi pessoalmente responsável por cada palavra empre-gada nestas epístolas ou, no que toca ao assunto, em qualquer uma de suas epístolas. J. N. D. Kelly' sugeriu que o fato de Paulo depender de um amanuense pode ter sido con-sideravelmente bem maior nas circunstâncias sob as quais as Epístolas Pastorais foram produzidas, e que isto explica facilmente as variações de estilo e vocabulário que os críti-cos crêem terem descoberto. Mas aceitar essa idéia de modo nenhum põe em dúvida a autenticidade destas epístolas.

    Esta rápida revisão das evidências pertinentes à autoria das Epístolas Pastorais deflagra a conclusão de que estas cartas são realmente da lavra de Paulo. O autor é um Paulo idoso e que enfrenta perigo mortal, inteiramente convicto de que o seu ministério se aproxima do fim e de que a tocha deve ser passada para mãos mais jovens e mais robustas. Mas a sua visão da meta do cristianismo não está de forma alguma obscureci-da e o seu compromisso com a tarefa cristã não diminuiu.

    C. Destinatário e Propósito

    O fato de as Epístolas Pastorais serem dirigidas a indivíduos e não a uma igreja ou grupo de igrejas as distingue de modo exclusivo nos escritos paulinos Timóteo e Tito eram jovens que mantinham lugar de extrema comunhão e ternura na confiança e senti-mento do apóstolo. Paulo os colocara, respectivamente, em Éfeso e Creta (ver Mapa 1), onde estavam assumindo a pesada responsabilidade de dirigir estas igrejas cristãs. Em ambas as situações, a igreja era uma pequena ilha de cristãos transformados cercada por vasto oceano de paganismo e corrupção moral. Manter a integridade do movimento cristão no meio desses ambientes era tarefa colossal. Paulo não conseguiu liberar a men-te e o coração dos acontecimentos que estavam ocorrendo nestes campos de batalha. Seu plano era uma viagem que o pusesse ao alcance destes dois pastores-assistentes a fim de vê-los para motivá-los e aconselhá-los. Mas algumas questões eram muito urgentes para esperar entrevistas pessoais e sobre estes assuntos ele dá conselhos escritos. Há bispos e

    diáconos a serem nomeados, os quais devem ser homens de integridade peculiar. Há falsos ensinos que ameaçam a unidade da fé, e o apóstolo se empenha em fazer o que puder para manter a visão dos seus jovens assistentes em foco nítido. Na segunda carta a Timóteo ele enfrenta o fato de que lhe resta pouco tempo de vida. Ele deixa com Timó-teo a confissão final de sua firme confiança em Cristo e a certeza de que, mesmo que o estado lhe destrua o corpo, não lhe debilitará a visão do futuro glorioso.

    D. Data Provável

    Estas epístolas foram escritas depois da libertação de Paulo da primeira prisão em Roma, libertação que provavelmente se deu em 61 ou 62 d.C. A tradição afirma que o apóstolo foi martirizado em 67 ou 68 d.C. As datas terminais desse período final na vida de Paulo são, assim, estabelecidas com um grau justo de certeza. Durante este período foram escritas as Epístolas Pastorais nesta ordem: I Timóteo, Tito e II Timóteo. A despei-to de certa discordância entre os peritos, esta é a seqüência provável.

    Logo após ser liberto, Paulo voltou a fazer campanhas por seu Cristo, embora só possamos conjeturar suas idas e vindas. É claro que Timóteo e Tito foram comissionados a servir na função de pastores, um em Éfeso e o outro em Creta. Entre suas novas res-ponsabilidades incluíam-se a seleção e nomeação de ministros para essas igrejas, o desmascaramento e erradicação das tendências heréticas, a direção e disciplina da fé e a conduta destes novos cristãos. As cartas de I Timóteo e Tito foram escritas durante o intervalo de liberdade que Paulo desfrutou entre as duas prisões romanas, talvez em 63 e 64 d.C., respectivamente. A carta de II Timóteo foi escrita durante a prisão final do apóstolo, cujo resultado ficava cada vez mais nítido, desta forma fixando a data em 66 ou 67 d.C. Temos aqui o que diríamos adequadamente que é a última vontade e testamento do grande apóstolo, o homem a quem Deissmann descreve como "o primeiro depois de Cristo" no começo da igreja cristã.


    Beacon - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    SEÇÃO

    SAUDAÇÃO

    Tito 1:1-4

    A Epístola a Tito é de tipo semelhante às cartas a Timóteo, cujo tema principal é o aconselhamento de um pastor-supervisor a um jovem pastor-presidente. Mas nesta car-ta, como naquelas a Timóteo, assuntos pessoais impulsionam assuntos pastorais. Embo-ra sua posição no Novo Testamento seja depois de II Timóteo, sua posição cronológica é, provavelmente, entre as duas cartas a Timóteo. Temos certeza de que Tito precede II Timóteo, porque o apóstolo ainda era homem livre quando escreveu esta carta sob estu-do. Mas se Tito precede ou sucede I Timóteo é difícil dizer.

    Em certas traduções, os quatro primeiros versículos da carta são um só período gramatical (ACF, AEC, BJ, RA, RC), ao passo que outras o dividem em duas (BAB, NVI), três (CH), quatro (NTLH) ou seis orações gramaticais (BV). A saudação é diferente por ser extensa e consideravelmente maior que as saudações das outras Epístolas Pastorais. Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade (1). O apóstolo se caracteriza por doidos de Deus, termo grego que significa, literalmente, "escravo" (BV). Talvez a tradução suavizadora servo seja mesmo mais adequada ao significado desejado por Paulo. Em outras cartas, ele se descreve por servo de Jesus Cristo (e.g., Rui 1.1), mas somente nesta ele diz que é servo de Deus.

    Unida com esta autodescrição servil está a caracterização adicional de apóstolo de Jesus Cristo, termo que em grego significa "enviado" ou "mensageiro". As frases que vêm depois desta designação são difíceis e intricadas, tanto no original grego como nas tradu-ções. Segundo a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade (1) são as frases-problema. Elas modificam o termo apóstolo? Ou dão as diretrizes e tema do ministério de apóstolo? Certa tradução adota a primeira interpreta-ção: "Marcado como está pela fé, conhecimento e esperança" (NEB) ; ao passo que outras favorecem a última: "Para promover a fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade" (RA; cf. BAB, BJ, NVI). Nós apoiamos a última interpreta-ção. O apostolado de Paulo não se mostra ou se verifica pela fé dos eleitos de Deus; pelo contrário, essa é motivada, nutrida e sustentada pelo ministério de apóstolo.

    Esta e a verdade que a reconhece nunca são um fim em si mesmas. Eles olham para um cumprimento glorioso: Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos (2). A expressão espe-rança da vida eterna, conforme é empregada aqui, não quer dizer que em seus labores o apóstolo seja sustentado por esta esperança; significa que a esperança da vida eterna é parte essencial da mensagem que o apóstolo está propagando. Esta é uma promessa que Deus fez antes dos tempos dos séculos (ou "antes do princípio do mun-do", BV; cf. NTLH). Da mesma maneira que Cristo é o "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8), assim esta promessa é feita a todas as pessoas que rece-bem a nova vida por Cristo Jesus. Trata-se de verdade inabalável, falada pelo Deus da verdade, o Deus, que não pode mentir.

    Agora são revelados este propósito e vontade eterna de Deus: Mas, a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o manda-mento de Deus, nosso Salvador (3). Aqui, como em toda referência neotestamentária à sua comissão divina, o apóstolo mostra como ficou tremendamente maravilhado por lhe ter sido confiada tamanha responsabilidade. Nós, que lhe sucedemos na posição de responsabilidade, não somos apóstolos como Paulo era, mas a nossa tarefa é de tal mag-nitude e importância que as outras atividades da vida tornam-se secundárias. Que ja-mais o ministro de Cristo permita pensamentos depreciadores ou afrontosos da comissão que o Senhor lhe deu.

    A Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador (4). Em At, Tito não é mencionado entre os assistentes de Paulo, embora seja mencionado várias vezes em I Coríntios, Gálatas e II Timóteo. Ele era grego e provavel-mente foi ganho para Cristo pelo ministério do apóstolo. Quando surgiu a controvérsia dos judaizantes, Lucas nos informa que os irmãos determinaram que "Paulo, Barnabé e alguns dentre eles subissem a Jerusalém aos apóstolos e aos anciãos sobre aquela ques-tão" (At 15:2). Paulo nos fala (Gl 2:3) que entre estes "alguns dentre eles" estava Tito (presumindo que se trate da mesma visita a Jerusalém). Mais tarde, este jovem aparece na segunda carta de Paulo aos Coríntios, onde há oito referências a ele, que o mostram como ajudante de confiança do apóstolo. Em II Timóteo 4:10, lemos que Tito estava em missão na Dalmácia. Na época da carta de Paulo a Tito, o jovem é o representante do apóstolo em Creta (ver Mapa 1), onde era evidentemente pastor da igreja cristã.

    Paulo se dirige a Tito por meu verdadeiro filho, segundo a fé comum, expres-são que é mais bem traduzida por "meu filho verdadeiramente nascido na fé que compar-tilhamos" (NEB). A bênção que se segue é de caráter tipicamente paulino, conferindo nota adicional de autenticidade a esta epístola: Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

    SEÇÃO II

    QUALIFICAÇÕES DE PRESBÍTEROS E BISPOS

    Tito 1:5-9

    O apóstolo passa a tratar imediatamente da razão que o levou a escrever a carta. Notamos a falta de uma declaração de estima ou gratidão a Tito como ocorre em 2 Timó-teo 1:3-5 (embora também não ocorra em I Timóteo). Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei (5). Os dizeres dão a entender que fazia pouco tempo que Paulo estivera em Creta acompanhado com Tito que lhe servia de assistente. Não há registro histórico em Atos que fale desta campanha cretense. O Livro de Atos termina abruptamente com os acontecimentos finais da pri-meira prisão de Paulo em Roma. Nossa tese, que torna possível a autoria paulina das Epístolas Pastorais, é que o apóstolo foi liberto do primeiro aprisionamento e continuou o seu trabalho. Embora não haja relato dos anos finais da vida do apóstolo, teria havido tempo suficiente para a ampla evangelização da ilha de Creta. O fato de Tito ter sido encarregado de ordenar presbíteros... de cidade em cidade mostra a extensão dessa atividade. O ministério de Paulo em Creta havia terminado recentemente; mas o após-tolo deixou ali Tito, seu assistente, para completar a tarefa de organizar as igrejas. A linguagem de Paulo dá a entender que nem tudo estava bem nas igrejas cretenses e que parte da tarefa de Tito era corrigir o que estava errado.

    Tito foi instruído a designar e ordenar presbitérios (ou "pastores", BV) para as igrejas. Esta prática estava de acordo com o costume do apóstolo. Já na primeira viagem missionária, Lucas nos informa que, "havendo-lhes por comum consentimento eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem havi-am crido" (Act 14:23). Há diferenças nas instruções de Paulo entre I Timóteo e Tito. Na primeira, já havia bispos no exercício do cargo, ao passo que na última, provavelmente por ser algo novo na igreja cretense, era a primeira ordenação de presbitérios.

    Em seguida, Paulo descreve o tipo de homens a ser selecionado para este cargo importante: Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes (6). Estas qualificações que os presbíteros têm de possuir são semelhantes à lista de qualificações para bispo em I Timóteo 3. Irrepreensível significa ter "caráter inatacável" (NEB), "integridade inquestionável" (CH). Esta é qualidade importantíssima. O minis-tro cristão deve ser pessoa que evita não só o mal, mas a própria aparência do mal. Sob todos os aspectos de conduta, ele tem de estar acima de repreensão. Suas relações matri-moniais não devem ter a mínima nódoa de escândalo. Muitos na igreja primitiva consi-deravam que marido de uma mulher era proibição de casar-se de novo por qualquer razão. A referência óbvia aqui é a casamentos duplos. As tradições cristãs de nossos dias não desaprovam o crente casar-se de novo após o falecimento da primeira esposa. Deve-mos tratar esta área com toda a discrição. O escândalo do divórcio tem envenenado tão completamente o fluxo da ordem social de nossos tempos, que devemos ser extremamen-te sensatos e cuidadosos nesta questão de segundo casamento, "para que o nosso minis-tério não caia em descrédito" (2 Co 6.3, NVI).

    Que tenha filhos fiéis (6) é expressão que requer algumas considerações. Seu ver-dadeiro significado foi capturado pela tradução: "que tenha filhos crentes" (BAB, RA; cf. NVI). A estipulação registrada em I Timóteo 3:4 diz apenas: "Tendo seus filhos em sujei-ção, com toda a modéstia". Mas aqui Paulo vai mais longe, insistindo que em Creta os homens separados para o cargo de presbítero têm de ser bem-sucedidos em entregar a fé cristã aos seus filhos É verdade que nenhum pai pode controlar ou determinar as deci-sões morais e espirituais dos filhos. Às vezes, apesar de nossos melhores e mais sinceros esforços, os filhos no livre exercício da vontade fazem escolhas que causam profundo sofrimento para os pais. Mas não há nada que recomende a sinceridade e devoção de um ministro piedoso que o fato de que seus filhos estão seguindo-o como ele segue Cristo.

    Que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes (6) é, de certo modo, alternativa a fiéis. Esta tradução esclarece a frase: "Não sujeitos à acusação de serem libertinos ou insubordinados" (RSV; cf. CH, NVI).

    Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância (7). O assunto desta lista adicional de qualificações é o bispo (no singular) e não os "presbíteros" (no plural). Barrett observa que "a mudança do plural (presbíteros) para o singular (bispo) é mais bem explicado não pela suposição de que em cada cidade havia um grupo de presbíteros e só um bispo, mas pela interpre-tação [...] de que, enquanto que presbítero descreve o cargo, bispo descreve sua função: Os presbíteros que você designar devem ter certas qualificações, pois o homem que exer-ce a supervisão tem de ser"' não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.

    A qualidade da irrepreensibilidade — "caráter inatacável" (6) — ocorre novamente, pois a responsabilidade do bispo é servir como despenseiro da casa de Deus (7). O termo despenseiro quer dizer, literalmente, "o administrador de uma casa ou família" (Kelly). O bispo era o gerente financeiro da igreja local e por isso, se por nenhuma outra razão, deve ser homem de extrema integridade.

    O apóstolo alista cinco defeitos que devem estar visivelmente ausentes no bispo (7). São falhas de caráter que, caso sejam toleradas em um líder eclesiástico, lhe causarão ruína certa. O soberbo é alguém propenso a ser "arrogante" (BAB), opinioso e teimoso. Característica como esta constituiria alta traição do espírito do Mestre. O iracundo seria indivíduo esquentado, vingativo e totalmente falto de paciência ("impacientes", BV), que é tão essencial ao servo de Cristo. Nem dado ao vinho ("beberrão", BJ) é expressão que sempre nos deixa surpresos num contexto como este. Contudo, era um problema muito sério na igreja do século I. A viticultura era abundante em todos os lugares ao longo da bacia mediterrânea, e a tentação de beber vinho e, daí, ficar bêbado vinha de todos os lados. Nem espancador ("violento", BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA) indica a tendência à ação violenta ou arbitrária, que com certeza ocorria ocasionalmente entre os líderes locais na igreja primitiva. Nem cobiçoso de torpe ganância ("nem ávido por lucro desonesto", NVI, cf. BJ, CH) é outra característica grosseira contra a qual Paulo adverte. Como guardião dos fundos monetários da igreja esta poderia se tor-nar fonte de tentação para o bispo.

    Para compensar esta lista de cinco defeitos a serem evitados, Paulo faz uma lista de seis virtudes a serem cultivadas pelos líderes da igreja: Mas dado à hospitalida-de, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante (8). Na lista de Paulo das qualificações de bispo registrada em I Timóteo 3:2 consta o dever da hospitalidade, quesito repetido aqui. Na função de líder da igreja, tornou-se responsabilidade do bis-po receber em casa os apóstolos e evangelistas visitantes que em suas viagens passas-sem por ali. Só nos tempos atuais o "quarto excedente" na casa foi substituído por hotéis para o alojamento de convidados. A hospitalidade cretense do século I era recur-so importante para o líder da igreja.

    Amigo do bem (8) tem o significado literal de "amante do bem" ou "reto" ("aman-te da bondade", RSV; "bondoso", BJ). Esta qualidade nos lembra a advertência de Pau-lo em Filipenses 4:8: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai". Seguir esta instrução é ser amante da bondade, característica que o ministro da igreja de Cristo deve se sobressair em excelência.

    O termo grego traduzido pela palavra moderado é de significação muito próxima de temperante (8) que consta nesta mesma lista de virtudes. Ambos os termos sugerem autodomínio ou autocontrole ("controlado", CH; "domínio próprio", NVI; "domínio de si", RA), a habilidade de lidar objetivamente com situações dificeis sem se deixar influenciar por preconceito. Barclay, em sua tradução, prefere a palavra "prudente" (NTLH), e cita a definição que Trench dá ao termo: "Controle total sobre as paixões e desejos, de forma que elas não recebam outras concessões além do que a lei e a reta razão admitirem e aprovarem".2 As qualidades denotadas pelas palavras justo e santo mostram idéias estritamente religiosas. Mas é provável que devamos entender justo não como referên-cia à posição do homem diante de Deus, por ter sido justificado pela fé pela graça, mas à sua habilidade de tratar com correção seus semelhantes, de administrar seu ofício com justiça escrupulosa e integridade inatacável. O termo santo é traduzido por "devoto" (NEB), conotando a qualidade de piedade (cf. "piedoso", AEC, BJ, RÃ), a qualidade da relação pessoal afetuosa e terna com Cristo. Mas Barclay afirma que o termo conota muito mais, "pois descreve o homem que reverencia as decências fundamentais da vida, as coisas que voltam além de qualquer lei ou regulamento feito pelo homem".3

    O apóstolo introduz no versículo 9 uma exigência adicional: Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admo-estar ("exortar", BAB, RA) com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. Este é um tema que aparece em I Timóteo, embora não com todo este grau de ênfase. Em I Timóteo 5:17, Paulo destaca os presbíteros que "trabalham na palavra e na doutrina" como "dignos de duplicada honra". Mas aqui, na Epístola a Tito, a competência nesta área é de todos os presbíteros. É a um ministério como este que Deus chama os homens quando os convoca a ir e pregar. É responsabilidade do pregador "oferecer Cristo aos homens", como Carlos Wesley gostava de dizer. Neste verso, ele des-creve liricamente esta tarefa central de pregar:

    Ofereço-lhe meu Salvador;

    Amigo de publicanos e Advogado:
    Seus méritos e morte, ele advoga por você;
    E intercede com Deus pelos pecadores na terra.

    Mas pregar Cristo e oferecê-lo às pessoas é conhecer seguramente a Palavra de Deus relativa a Cristo, mantê-la em consideração reverente e declarar sua verdade às pesso-as. Nestas Epístolas Pastorais, Paulo está vitalmente interessado na sã doutrina. Por essa época, a mensagem da igreja tomara forma em credos e fórmulas batismais. Vemos fragmentos dessas declarações de credo afloradas nas cartas a Timóteo. Cada nova gera-ção de líderes cristãos tem a necessidade de declarar novamente as doutrinas básicas da fé cristã e justificá-las na mente e consciência dos que as ouvem. Mas a sã doutrina também tem preceitos éticos, que mostram como todos os cristãos, homens e mulheres, moços e velhos, escravos e livres, devem viver em um mundo que rejeita Cristo. Tudo isto faz parte da tarefa de admoestar e convencer os contradizentes -- os que negam e contradizem a verdade.

    SEÇÃO III

    OS FALSOS MESTRES DEVEM SER REFUTADOS

    Tito 1:10-16

    Esta porção do capítulo mostra a razão para o senso de urgência que impregna a exortação do apóstolo a Tito a fim de que este empreenda o estabelecimento de uma liderança qualificada nas igrejas cretenses. Havia muito trabalho para os líderes faze-rem. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, princi-palmente os da circuncisão (10). Este versículo foi traduzido de forma a dar um signi-ficado um pouco mais exato: "Existem muitos, sobretudo entre os convertidos judeus, que estão fora de controle" (NEB; cf. NTLH). Não devemos entender que a frase os da circuncisão seja alusão à antiga controvérsia judaizante, da qual trata a carta de Pau-lo aos Gálatas. É referência aos judeus que se converteram à fé cristã. É lógico que muitos desses convertidos judeus recusavam aceitar os padrões de conduta prescritos para os cristãos. Ao descrevê-los, o apóstolo diz que são "de cabeça oca", de conversa fútil (cf. "palradores frívolos", RA). Tais práticas estão longe de serem inofensivas, pois os que se entregam a elas estão "enganando e sendo enganados".

    A advertência do apóstolo prossegue no versículo 11: Aos quais convém tapar a boca ("é preciso fazer com que eles parem de falar", NTLH; cf. RA) ; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganân-cia. Até este ponto da carta, nada é dito às claras sobre a natureza precisa deste falso ensino. Mais adiante, neste mesmo capítulo, começam a despontar algumas indica-ções. Mas a extensão perigosa da deserção da fé mostra-se claramente na observação de que casas inteiras estavam sendo desviadas. Como diz certa tradução, estes pro ponentes da falsidade "ensinam o que não têm direito de ensinar" (BJ; cf. CH). Todo ensino que deixa a pessoa pior do que antes é falsa. É lógico que a verdade deve atacar a mente das pessoas para fazê-las repensar algumas de suas idéias básicas. Como destaca Barclay: "O cristianismo não foge das dúvidas e questionamentos, mas enfren-ta-os de modo racional e justo. É certo que a verdade toma o homem mentalmente pelo cangote e o chacoalha; mas também é certo que o ensino que acaba em nada mais que dúvidas e questionamentos é ensino ruim".1 É óbvio que era contra ensino deste tipo que Paulo adverte. E para corroborar a condenação do apóstolo há o motivo que apóia estas atividades repreensíveis: eram feitas por torpe ganância. Esses enganadores eram movidos apenas pelo lucro. Não admira que o apóstolo declare que "é preciso fazer com que eles parem de falar"! (NTLH). Kelly mostra que esta tradução "preserva a metáfora vigorosa do grego, [...] que significa pôr uma focinheira, não simplesmente uma rédea, na boca de um animar.'

    O tom do versículo 12 é surpreendentemente franco, embora o apóstolo esteja falan-do sob forte provocação: Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos ("preguiçosos e ganancio-sos", CH). Há incerteza quanto à identidade deste seu próprio profeta. Clemente de Alexandria diz que ele era Epimênides de Cnossos, Creta, que viveu no século VI a.C. Se o verso é dele ou não, o julgamento relativo aos cretenses era, com ou sem razão, a opinião comumente aceita no século I. Kelly ressalta, concernente à "indecorosa reputa-ção de falsidade que os cretenses tinham no mundo antigo", que "isso era tão geral que o verbo `cretatizar' (gr. kretizein) era gíria de mentir ou enganar".3 O sentimento do após-tolo acerca da ameaça à existência e integridade das igrejas cretenses era tão forte que ele chegou a fazer esta citação. À primeira vista, este versículo insulta mais que pacifica. Talvez as pessoas que realmente eram essenciais para o futuro da igreja em Creta esta-riam dispostas a concordar que o julgamento do poeta era correto.

    Seja como for, Paulo concordava com o poeta, pois afirma de supetão: Este testemu-nho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de ho-mens que se desviam da verdade (13,14). Barclay mostra a conseqüência perturbadora da ênfase em fábulas judaicas e mandamentos de homens: "A grande característica da fé judaica era suas numerosas regras e regulamentos. Esta, essa e aquela coisa eram estigmatizadas e listadas como impuras; este, esse e aquele alimento eram considerados tabus; quando o judaísmo e o gnosticismo se uniram até o corpo se tornou imundo, e o casamento e os instintos naturais do corpo foram reputados maus. O resultado inevitá-vel disso foi o fazimento constante de longas listas de pecado. Era pecado tocar isto ou aquilo; era pecado casar-se e ter filhos. Coisas em si mesmas boas ou bastante naturais ficaram imundas e foram maculadas".4 Seria a esse legalismo ascético que os falsos mes-tres nas igrejas cretenses estariam degradando o cristianismo. Foi uma heresia notadamente semelhante a essa que Paulo denunciou na Epístola aos Colossenses.

    As próximas palavras do apóstolo confirmam a verdade desta diagnose do problema cretense: Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão conta-minados (15). Nesta passagem, Paulo está afirmando um princípio vitalmente impor-tante, mas sua generalização acarreta em possível abuso. "Já não ouvimos estas palavras mal empregadas?", pergunta G. H. Morrison, que responde: "O abuso mais comum dessas palavras ocorre assim. Alguém fala algo repulsivo, vulgar ou alusivamente inde-cente, e um amigo com coração zeloso protesta contra a declaração vil. Imediatamente, às vezes com um sorriso, muitas vezes em tom de desdém, ele é calado com 'todas as coisas são puras para os puros'. O diabo cita a Bíblia para seus próprios fins, e tal citação é a obra do diabo. [...] Há coisas que estão em todos os lugares e sempre são certas, e há coisas que estão em todos os lugares e são erradas, e pouca esperança resta para quem aprendeu a falsificar as coisas estabelecidas".5 Talvez as palavras de Paulo sejam, como defendem certos intérpretes, um provérbio popular. Mas devemos entendê-las no contex-to das "fábulas judaicas" e "mandamentos de homens" que o apóstolo denuncia. Essas palavras têm o mesmo significado aqui como na declaração de Jesus registrada em Mar-cos 7:15: "Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem".

    O apóstolo é igualmente enfático ao declarar o aspecto negativo deste princípio, e com aplicação particular aos falsos mestres em Creta. Para os contaminados e infiéis (15; a ordem em. que estes termos ocorrem é importante) tudo é impuro. Tais pessoas "tomam as coisas mais belas e encantadoras e as cobrem com uma camada de impureza encarvoada. Vêem um gracejo impuro, onde não há impureza. Mas quem tem a mente pura acha todas as coisas puras. E terrível ter esse filme de impureza e sujeira na men-te".6 Quem tem o entendimento depravado e a consciência cauterizada dificilmente consegue chegar à verdade.

    O apóstolo leva a denúncia a outro estágio: Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprova-dos para toda boa obra (16). Esta é linguagem forte jamais empregada por Paulo. O fato de ele falar com tanto vigor revela a profundidade do seu sentimento referente a estes dissimuladores que estavam subvertendo a obra de Cristo em Creta. Ainda que a influência má desses indivíduos fosse profunda e de longo alcance, eles afirmavam que eles (e provavelmente só eles) conheciam a Deus. Certos intérpretes vêem nisto prova de afirmação arrogante de típica autopositividade gnóstica. E é verdade que o princípio central do gnosticismo era a afirmação de um conhecimento especial de Deus, privilégio que era negado aos menos afortunados. Mas as evidências no versículo 14 mostram que os falsos ensinos em Creta eram de origem judaica e não gnóstica, embora houvesse certa mistura de influência gnóstica. É provável que Kelly tenha razão quando observa que "era motivo de orgulho especial dos judeus que, diferente do mundo pagão, eles conheciam a Deus conforme ele se revelara aos homens" (cf. Gl 4:8-1 Tes 4.5; 2 Ts 1.8). "Na medida em que os hereges cretenses eram judaizantes, é então possível que o após-tolo esteja criticando a suposição complacente de que eles eram uma elite que possuía conhecimento privilegiado de Deus": Mais verossímil é que essa falsa segurança, em que eles se apoiavam, se originava de uma mescla destes dois fatores.

    Mas, como percebia o apóstolo, essa confiança era totalmente infundada. O fato tan-gível de negam-no com as obras (16) é prova conclusiva da falsidade desses hipócritas. O texto de I João 2:6 estabelece uma norma que tem de orientar todos os que professam conhecer a Cristo: "Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou". Nos dizeres lancinantes da tradução de Phillips, a norma fica bem mais incisiva: "A vida de alguém que professa viver nele deve ser como a vida que Cristo teve" (CH). Estes mestres seguros de si não tinham absolutamente esse sinal, essa marca de identificação e propriedade. Na verdade, segundo Paulo os descreve, eles eram repugnantes. O pri-meiro adjetivo grego — traduzido por abomináveis — é derivado de "um substantivo grego que denota aquilo que causa horror e repugnância em Deus" (cf. "detestáveis", BAB, NVI). O termo desobedientes conota a atitude de insubordinação à liderança do apóstolo e, por conseguinte, ao modo em que ele lhes ensina a verdade de Deus. E a expressão reprovados para toda boa obra deve ser comparada com a frase de Paulo em II Timóteo 3:17, onde ele descreve que o perfeito homem de Deus é "perfeitamente instruído para toda boa obra". A vasta distância ética entre estes dois extremos torna desnecessária mais comentários.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 1 do Livro de Tito
    Introdução ao Livro Tito A conversão de Tito foi resultado da pregação de Paulo em Antioquia da Síria. A Paulo devemos também tudo quanto sabemos sobre o caráter, personalidade e ministério daquele seu amigo e colaborador, ao qual chama de “verdadeiro filho, segundo a fé comum” (Tt 1:4). O apóstolo o menciona em três das suas epístolas (2Co 2:13; 2Co 7:6-7; conforme Gl 2:1). Seguramente a sua presença ali representou um papel relevante em apoio às razões de Pedro, Paulo, Tiago e outros, frente àqueles que pretendiam que os gentios, para chegarem a ser cristãos, se submetessem à lei mosaica (At 15:1,At 15:5; conforme Gl 2:3). Passado um tempo, o apóstolo confiou a Tito missões tão delicadas como pôr ordem na igreja de Corinto (2Co 2:13; 2Co 7:6-7,2Co 7:13-14; 2Co 8:6,2Co 8:16,2Co 8:23; 2Co 12:18) e organizar a vida da comunidade cristã da ilha de Creta (Tt 1:5). Também visitou a Dalmácia, ao norte do litoral adriático (2Tm 4:10), visita sobre a qual não há informação. Paulo, que pensava passar o inverno em Nicópolis, rogou-lhe que fosse para lá, a fim de estar com ele (Tt 3:12). Conteúdo e estrutura A Epístola a Tito (= Tt), que lhe foi enviada quando se achava em Creta, está muito relacionada com I Timóteo no que diz respeito aos temas tratados e ao estilo literário. Depois da saudação inicial (Tt 1:1-4), Paulo instrui o seu discípulo sobre as condições pessoais que deverão ser achadas nos crentes, especialmente nos chamados a assumir responsabilidades na igreja. Insta também a repreender aos “insubordinados, palradores frívolos e enganadores, especialmente os da circuncisão” (Tt 1:10; conforme Tt 1:14). Desse modo, se refere, por um lado, a falsos mestres que com os seus ensinamentos transtornam “casas inteiras” (Tt 1:11) e, por outro, às atitudes hostis adotadas por alguns membros da numerosa colônia judaica de Creta (Tt 1:5-11). A má fama dos cretenses era proverbial. Paulo, citando a este respeito o poeta grego Epimênides (séc. VI a.C.), a quem chama de “profeta”, se expressa com dureza inusitada: “Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos” (Tt 1:12-16). Logo, abranda o tom das suas palavras para aconselhar Tito sobre questões pastorais e para animá-lo a conduzir-se sempre de forma exemplar perante todos os crentes, independentemente da idade, sexo ou condição social destes (Tt 2:7; conforme Tt 2:1-2). Os ensinamentos sobre a justificação e a salvação pela graça de Deus, e sobre a ação do Espírito Santo (Tt 2:11,Tt 2:14 e Tt 3:4-7) fundamentam a exortação do apóstolo para que Tito se mostre firme no governo e na edificação espiritual da igreja (Tt 3:1-3,Tt 3:8-11). A carta é concluída com algumas instruções pessoais e uma breve forma de bênção (Tt 3:12-15). Data e lugar de redação Não há informação precisa acerca do lugar e ocasião em que foi redigida a Epístola a Tito. Alguns pensam que pode ter sido enviada da Macedônia, em data anterior ao último e definitivo aprisionamento de Paulo, entre os anos 63:67 (ver a Introdução a I Timóteo). Esboço: Prólogo (Tt 1:1-4) 1. Qualificações dos líderes da Igreja (Tt 1:5-16) 2. Instrução a vários grupos (Tt 2:1-15) 3. Justificação por graça como fundamento da ética cristã (Tt 3:1-11) Epílogo (Tt 3:12-15)

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 1
    À saudação de costume (ver Rm 1:1-7, e a Introdução às Epístolas) se juntam certas declarações acerca de Deus e da vida eterna.

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 2
    2Tm 2:13.

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 3
    1Tm 2:6.Tt 1:3 Deus, nosso Salvador:
    Expressão típica das epístolas pastorais (1Tm 1:1; 1Tm 2:3; Tt 2:10; Tt 3:4).

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 4
    Tito:
    Cristão grego, companheiro e ajudante de Paulo (2Co 7:6; 2Co 8:6,2Co 8:16-17,2Co 8:23; Gl 2:1,Gl 2:3; 2Tm 4:10). Verdadeiro filho, segundo a fé comum:
    Ver 1Tm 1:2,

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 5
    Creta:
    Ilha do mar Mediterrâneo, situada ao sudeste da Grécia. Em At não se menciona o trabalho de Paulo em Creta, nem tampouco as circunstâncias em que deixou Tito ali.Fm 1:1.Fm 1:5-7 Presbíteros:
    Dirigentes de igrejas. Bispo (v. 7) se refere ao mesmo ofício; outra tradução possível:
    O que preside a comunidade (ver 1Tm 3:1, e At 20:28,).

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 6
    Conforme as listas de recomendações em 1Tm 3:2-13.Tt 1:6 Marido de uma só mulher:
    Ver 1Tm 3:2,

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 8
    Hospitaleiro:
    Ver 1Tm 3:2,

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 9
    Reto ensino:
    Expressão típica das epístolas pastorais; ver 1Tm 1:10,

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 10
    Os da circuncisão:
    Aqui, se refere a alguns judeus convertidos que insistiam na observância das leis e costumes judaicos (ver At 11:2,).

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 12
    Citação de Epimênides, poeta cretense do séc. VI a.C.

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 14
    Ver 1Tm 1:4, conforme 1Tm 1:6; 1Tm 4:7; 2Tm 2:14.Tt 1:14 1Tm 6:5; 2Tm 3:8; 2Tm 4:4. Mandamentos de homens:
    À luz do v. 15, isso se refere aos que proíbem o matrimônio e certos alimentos (1Tm 4:3-5), coisas que são puras porque foram dadas por Deus (Mt 15:11; Mc 7:18-19; Rm 14:14,Rm 14:20).

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 15
    Nada é puro:
    Conforme Ag 2:10-14.

    Champlin - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 16
    2Tm 3:5; conforme Mt 7:21; 1Jo 1:6; 1Jo 2:4.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Introdução ao Livro de Tito
    A Epístola do Apóstolo Paulo a

    TITO

    Autor Tito foi escrito por Paulo. Ver “Introdução a I Timóteo: Autor”.

    Data e Ocasião Tito, como 1 Timóteo, foi escrita enquanto Paulo estava ainda em sua quarta viagem missionária e provavelmente sua data está entre 62 e 64 d.C. Ver “Introdução a I Timóteo: Data e Ocasião”.

    Tito era um cristão gentio que foi provavelmente convertido por Paulo (1.4). O Novo Testamento provê pouca informação a respeito dele, e ele não é mencionado em Atos. Paulo levou-o a Jerusalém no princípio de seus trabalhos missionários, onde recusou que ele fosse circuncidado (Gl 2:1-3). Tito aparentemente trabalhou com Paulo em sua segunda e terceira viagens missionárias e parte da quarta. Ele era um confiável companheiro de Paulo, com quem Paulo podia contar em situações delicadas como aquela de Corinto (2Co 2:13; 7:6, 13,14; 8:6,16,23; 12:18). Tito mais tarde serviu como representante de Paulo na ilha de Creta (1,5) e na província de Dalmácia (2Tm 4.10).

    Paulo escreveu a Tito da Macedônia (3.12). Numa parte anterior de sua viagem, ele e Tito tinham estado envolvidos em atividade missionária na ilha de Creta. Quando Paulo partiu, deixou Tito para trás para continuar a obra (1.5). Nesta carta, Paulo escreveu a Tito para encorajá-lo a levar ao fim seu ministério na ilha. Especificamente, Paulo queria que Tito completasse a organização das igrejas (1.5-9), tratasse com os falsos mestres que estavam presentes (1.10-14; 3:9-11), e desse instruções às igrejas a respeito da conduta adequada (2.1 - 3.8). Quando um substituto chegasse, Tito deveria encontrar Paulo em Nicópolis (3.12).

    Características e Temas Assim como 1 Timóteo, Tito é digna de nota por sua informação a respeito da organização da igreja. Fornece uma longa lista de qualificações para o ofício de bispo e presbítero (1.6-9), bem como importante evidência de que os termos “bispo” e “presbítero” referem-se a um em vez de dois ofícios distintos.

    Também como 1 Timóteo, Tito exibe uma forte preocupação pela sã doutrina (1.9,13 2:1-2) e contem duas maravilhosas meditações teológicas sobre a graça que Deus estendeu em Jesus Cristo (2.11-14; 3:4-7). Estas incluem afirmações da Segunda Vinda de Cristo (2.13), da propiciação vicária de Cristo (2.14), da regeneração pelo Espírito Santo (3,5) e da justificação pela graça (3.5,7). Tito também afirma a divindade de Cristo de uma maneira contundente — o título “Salvador” é aplicado livremente e nos mesmos contextos, tanto a Deus (1.3; 2.10; 3,4) quanto a Cristo (1.4; 2.13 3:6) e 2.13 fala de “nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”.

    A preocupação de Paulo nesta carta quanto à sã doutrina é contrabalançada por uma ênfase na conduta cristã adequada. Para Paulo, as duas claramente caminham de mãos dadas. Em particular, ele destaca a qualidade de sobriedade mental (no grego, 1.8; 2.2, 4-6,
    12) e a importância de fazer o que é bom (2.7,14; 3.1,8,14)

    Dificuldades Interpretativas Paulo descreve a falsa doutrina em Creta como algo que tinha vindo de dentro da igreja (1.10,16). Era caracterizada por um interesse pelos mitos judaicos (1.14), genealogias e discussões sobre a lei (3.9), e mandamentos humanos (1.14). Os falsos mestres vieram de uma perspectiva estritamente judaico-cristã (1,10) e procuravam posições de liderança para ganho financeiro (1.11). Eles tinham sido eficientes em fazer o povo se desviar, e eram divergentes (1.10; 3.10).

    Virtualmente tudo o que Paulo diz em Tito sobre a falsa doutrina em Creta tem paralelos com o que ele diz em 1 e II Timóteo sobre a mesma em Éfeso (Introdução a II Timóteo : Dificuldades Interpretativas). Não é claro por que seria este o caso. Não há razão para crer que houvesse algum tipo de ligação direta entre as duas falsas doutrinas, ou que tudo o que estava sendo ensinado em um lugar, estivesse sendo ensinado no outro. Por outro lado, as falsas doutrinas nas duas áreas podem ter sido manifestações similares de um movimento sincretista mais geral no Império Romano, neste período (comparar com os problemas de que Paulo trata em suas cartas aos colossenses e efésios).
    A respeito da evidência para uma “quarta” viagem missionária de Paulo, ver “Intro-dução a I Timóteo: Dificuldades Interpretativas”.

    Esboço de Tito

    I. Saudação (1.1-4)

    II. Organizando as igrejas em Creta (1.5-16)
    A. Por que Paulo deixou Tito em Creta (1.5)
    B. Qualificações para presbíteros (1.6-9)
    C. Tratando com falsos mestres (1.10-16)
    III. Instruindo vários grupos (cap. 2)
    A. Instruções para Tito e para aqueles sob seu cuidado (2.1-10)
    B. As bases teológicas para a vida cristã (2.11-14)
    C. Encargo conclusivo para Tito (2.15)
    IV. Instruções sobre fazer o que é bom (3.1-11)
    A. Encargo inicial (3.1,2)
    B. Depravação humana sem Cristo (3.3)
    C. O pecador e sua experiência da graça de Deus (3.4-7)
    D. Encargo Final (3.8-11)
    V. Conclusão (3.12-15)



    Ensinamentos de Tito (2.15)

    Aos cretenses: ignorar as fábulas e os falsos mandamentos (1.14)

    Aos homens idosos: ser sóbrios, reverentes, temperantes, fiéis, sadios no amor e pacientes (2.2)

    Às mulheres idosas: ser reverentes, ensinar boas coisas, não caluniar nem beber muito vinho (2.3)

    Às jovens: ser discretas, puras, domésticas, e amar seus maridos e filhos (2.4,5)

    Aos jovens: ser sóbrios, fazer boas obras e manter a sã doutrina (2.6-8)

    Aos servos: ser obedientes e respeitosos aos mestres (2.9,10)


    Genebra - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    * 1:1-4 Saudação de abertura, composta de remetente, destinatário e bênção.

    * 1.1 servo de Deus. Alguém que pertence e que serve a Deus (Rm 1:1; Fp 1:1).

    apóstolo de Jesus Cristo. Alguém enviado como um representante oficial de Cristo (1Tm 1:1, nota).

    a fé... a piedade. Os objetivos do apostolado de Paulo.

    eleitos de Deus. Aqueles a quem Deus escolheu para crer em Cristo (2Tm 2.10).

    * 1.2 na esperança da vida eterna. As bênçãos asseguradas por Cristo (1Tm 1:1,16, nota; 2Tm 1.1).

    que não pode mentir. Uma afirmação da perfeita confiabilidade de Deus (Nm 23:19).

    prometeu antes dos tempos eternos. Uma afirmação do caráter eterno do decreto divino da redenção por meio de Cristo (2Tm 1.9).

    * 1.3 Deus, nosso Salvador. Como autor da aliança da graça, Deus é Salvador (2.10; 3.4; 1Tm 1:1; 2:3; 4:10).

    * 1.4 verdadeiro filho. Lit., "filho legítimo" (1Tm 1:2). Provavelmente indicando que Tito foi um dos convertidos de Paulo.

    Graça e paz. Ver nota em 1Tm 1:2.

    Cristo Jesus, nosso Salvador. Como mediador da aliança da graça, Cristo é Salvador (2.13 3:6; 2Tm 1.10). Ao longo desta carta, Paulo usa o título "Salvador" para Deus e para Cristo (v. 3, nota), indistintamente. Dessa maneira ele demonstra sua fé na divindade de Cristo (2.13).

    * 1:5-9 Paulo se dirige ao corpo da carta. Seu propósito é instruir a Tito sobre como este deverá agir em Creta na qualidade de representante de Paulo (Introdução: Data e Ocasião). Começa pela abordagem da organização eclesiástica.

    * 1.5 pusesses em ordem as coisas restantes. Como deixa claro a segunda parte do versículo, a organização das igrejas recém-formadas havia ficado por completar.

    presbíteros. Um grupo de pessoas encarregadas do cuidado geral de uma igreja local (At 14:23-20.17; 1Tm 5:17). O v. 7 esclarece que Paulo usou, de forma intercambiável, o termo “presbítero” e "bispo" (“bispo” significa supervisor, v. 7, referência lateral). Paulo discute as qualificações dos bispos em termos semelhantes em 1Tm 3:2-7, porém, com algumas diferenças. Ele não tenciona apresentar nenhuma dessas listas como se fosse completa. Seu propósito é simplesmente indicar as qualidades pessoais daqueles que haveriam de servir como líderes eclesiásticos.

    * 1.6 marido de uma só mulher. Refere-se, provavelmente, à fidelidade conjugal (1Tm 3:2, nota).

    * 1.7 o bispo. Isto é, um supervisor (ver referência lateral). A mudança casual de "presbítero" para "bispo" mostra que Paulo entende os dois termos como designação do mesmo ofício: "presbítero" sugerindo o caráter (maturidade espiritual) e "bispo" sugerindo o encargo (At 20:17-28).

    cobiçoso de torpe ganância. Ninguém deveria almejar a liderança eclesiástica visando ganho de dinheiro (v. 11; 1Tm 6:5,10). Por outro lado, Paulo efetivamente apoia o conceito de remuneração para certos líderes eclesiásticos (1Tm 5:17).

    * 1.8 sóbrio. Ou sensato. Uma ênfase relevante nesta carta (2.2,4-6,12).

    * 1.9 apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina. Como em suas cartas a Timóteo, Paulo está preocupado com que a sã doutrina que é segundo o evangelho seja transmitida e exista o comprometimento para com a mesma (1Tm 1:10, nota).

    exortar... convencer os que contradizem. Duas atribuições do presbítero que, em função dos falsos mestres em Creta, são de especial relevância: o ensino da sã doutrina e a refutação da que é falsa. Ver "Pastores e Cuidado Pastoral" em 1Pe 5:2.

    1:10-16 A afirmação de Paulo sobre a necessidade de refutar o falso ensino leva-o a comentar a respeito dos falsos mestres e indicar como Tito deve tratar com eles.

    1.10 os da circuncisão. Refere-se a pessoas oriundas de uma estrita perspectiva judaico-cristã (At 15:1-5; Gl 6:12,13). Ver Introdução: Dificuldades de Interpretação.

    1.11 pervertendo casas inteiras. Uma possível referência à atividade de falsos mestres nas igrejas locais que funcionavam em casas. Dai, a necessidade de melhor organização (v. 5).

    ensinando o que não devem. O ensino deles não era segundo a "sã doutrina" (v. 9).

    torpe ganância. Ver nota no v. 7.

    * 1.12 um seu profeta. Paulo cita Epimênides, um poeta e reformador religioso do século VI a.C., natural de Cnossos em Creta, conhecido por suas predições e sabedoria. Paulo não está colocando Epimênides no mesmo nível dos profetas do Antigo Testamento; ele simplesmente recorre para a estima que Epimênides desfrutava no mundo antigo.

    * 1.13 repreende-os... para que sejam. Refere-se aos falsos mestres (2Tm 2.25,26) e, provavelmente também aos seus seguidores.

    * 1.14 fábulas judaicas. Talvez uma referência às lendas do gênero sobre personagens do Antigo Testamento que são encontradas em muitos dos escritos apócrifos judaicos (1Tm 1:4; 4:7; 2Tm 4.4).

    mandamentos. Relacionados, provavelmente, àquelas interpretações peculiares da lei judaica que caracterizam os falsos mestres (3.9; 1Tm 1:7; 4:3).

    * 1.15 Todas as coisas são puras para os puros. Os falsos mestres, aparentemente, proibiram o uso de certas coisas (1Tm 4:3, nota). Ver a resposta de Paulo em 1Tm 4:3-5.

    * 1.16 o negam. O Novo Testamento ensina que a ausência de ações condizentes com a vida transformada leva a pessoa a duvidar da fé em Cristo (Mt 7:16-20; Tg 2:14-16; 1Jo 3:17).

    por suas obras. Paulo não condena apenas a doutrina dos falsos mestres mas também as suas ações (2Tm 3:2-5). Tanto a sã doutrina como ações condizentes com uma vida transformada são necessárias aos cristãos.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Introdução ao Livro de Tito
    2 Tmto

    DADOS ESSENCIAIS

    PROPÓSITO: Assessorar ao Tito em sua responsabilidade de fiscalizar as Iglesias na ilha de Giz

    AUTOR: Paulo

    DESTINATÁRIO: Tito, um grego convertido provavelmente pelo Paulo, (tinha chegado a ser um representante especial do Paulo na ilha de Giz) e todos os crentes em todas partes

    DATA: Ao redor do 64 D.C., quase ao mesmo tempo em que foi escrita 1 Tmmoteo, provavelmente da Macedônia quando Paulo viajou entre seus primeiro e segundo encarceramentos romanos

    MARCO HISTÓRICO: Paulo enviou ao Tito a organizar e fiscalizar as Iglesias em Giz e esta carta lhe diz como cumprir com seu trabalho.

    VERSÍCULO CHAVE: < Por esta causa te deixei na ilha de Giz, para que corrigisse o deficiente, e estabelecesse anciões em cada cidade, assim como eu te mandei > (1.5).

    PESSOAS CHAVE: Paulo, Tito

    LUGARES CHAVE: Giz, Nicópolis

    CARACTERÍSTICAS PARTICULARES:

    Tito é muito similar a 1 Tmmoteo com suas instruções aos líderes da igreja.

    O VAZIO que produz a partida de um importante líder, pode ser devastador para um movimento, organização ou instituição. Ao ter dependido de suas habilidades, estilo e personalidade, seus colaboradores e subordinados não sabem que rumo tomar ou competem por tomar o controle. Em seguida, a eficiência e a vitalidade se perdem, declinam e todo se acaba. Freqüentemente estes patrões se repetem nas Iglesias. Quando grandes oradores e professores se juntam, logo a igreja prospera: reanima-se, possui vitalidade e efetividade, vista-las se trocam para melhor e o povo é guiado ao Reino. Mas quando estes catalisadores se vão ou morrem, com eles se vai a condução e o coração da organização.

    A gente se reunia para escutar os ensinos do Paulo. Tinha educação, contido em seus prédicas, estava motivado e cheio do Espírito Santo. Este homem com fidelidade a sua crença proclamou as boas novas através de todo o Império Romano, vista-las foram transformadas e as Iglesias se estabeleceram. Mas Paulo sabia que a Igreja deve ser edificada sobre Cristo, não sobre uma pessoa, e além disso sabia que ao fim e ao cabo não estaria sempre para edificar, animar, disciplinar e ensinar. Por isso treinou a líderes jovens para assumir a liderança logo depois de sua partida. Paulo os exortou a centrar suas vidas e ministério na Palavra de Deus (2Tm 3:16-17) e treinar a outros para levar adiante o ministério (2Tm 2:2).

    Tito foi um crente grego. Ensinado e nutrido pelo Paulo, permaneceu diante dos líderes da igreja em Jerusalém como um exemplo vivente do que Cristo estava fazendo entre os gentis (Gl 2:1-3). Como Timoteo, foi o companheiro confiável do Paulo em suas viagens e um de seus amigos mais próximos. Mais tarde chegou a ser o embaixador especial do Paulo (2Co 7:5-16) e finalmente, o veedor das Iglesias em Giz (Tt_1:5). Lenta e cuidadosamente, Paulo ajudou ao Tito a desenvolver-se como cristão amadurecido e líder responsável pela igreja. A carta ao Tito é outro passo neste processo de discipulado. Como no caso do Timoteo, Paulo instruiu ao Tito em como organizar e guiar as Iglesias.

    Paulo começa com sua introdução e saudação acostumada e bosqueja a progressão da liderança: o ministério do Paulo (Tt_1:1-3), as responsabilidades do Tito (Tt_1:4-5) e os líderes aos que Paulo deve escolher e treinar (Tt_1:5). Paulo logo dá as qualidades destes anciões que vão pastorear a igreja (Tt_1:6-9) e faz um contraste entre eles e os falsos líderes e professores (Tt_1:10-16).

    Continuando, Paulo enfatiza a importância das boas obras, e diz ao Tito como relacionar-se com pessoas de diferentes idades (Tt_2:2-6). Também o precatória a ser um bom exemplo dos crentes amadurecidos (Tt_2:7-8) e ensinar com valor e convicção (Tt_2:9-15). Paulo logo enfoca as responsabilidades gerais dos cristãos na sociedade, Tito deverá recordar às pessoas isto (Tt_3:1-8) e evitar argumentos que dividem (Tt_3:9-11). Paulo conclui com alguns aspectos relacionados com o itinerário e saudações pessoais (Tt_3:12-15).

    A epístola do Paulo ao Tito é breve, mas é um elo importante no processo do discipulado que ajuda a um jovem a crescer na liderança da igreja. Ao ler esta epístola pastoral, você discernirá a organização e vida da igreja primitiva e encontrará princípios para aplicar na estrutura das Iglesias contemporâneas. Também verá a lição de como ser um líder cristão responsável. Leoa a epístola do Tito e determine, como Paulo, treinar homens e mulheres que guiem e ensinem a outros.

    Bosquejo

    1. Liderança na igreja (1.1-16)

    2. A maneira reta de viver na igreja (2.1-15)

    3. A maneira reta de viver na sociedade (3.1-15)

    Paulo demanda ordem na igreja e vida reta, em uma ilha conhecida por sua preguiça, gulodice, mentira e maldade. Os cristãos devem ser disciplinados como indivíduos e ordenados como igreja. Precisamos obedecer esta mensagem em nossos dias quando a disciplina não é tomada em conta ou recompensada por nossa sociedade. Embora outros não apreciem nossos esforços, devemos viver vistas retas, obedecer às autoridades e controlar nossa forma de falar. Devemos viver juntos, em paz, na igreja e ser exemplos viventes de nossa fé na sociedade.

    Megatemas

    TEMA

    EXPLICAÇÃO

    IMPORTÂNCIA

    Uma boa vida

    As boas novas de salvação são que não podemos ser salvos por viver uma vida boa, somos salvos só pela fé no Jesucristo. Mas o evangelho transforma a vida da gente, ao grau que em definitiva cheguem a realizar boas obras. Nosso serviço não nos salvará mas somos salvos para servir.

    Uma vida boa é um testemunho do poder do evangelho. Como cristãos devemos manifestar entrega e disciplina no serviço. Está você pondo sua fé em ação ao servir a outros?

    Caráter

    A responsabilidade do Tito em Giz consistia em estabelecer pastores (anciões) a fim de manter uma organização apropriada e disciplinada. Por esta razão, Paulo fez uma lista das qualidades necessárias para o presbitério. Sua conduta em seus lares revelou sua idoneidade para o serviço na igreja.

    Não alcançam os estudos nem a lealdade para chegar a ser o tipo de líder que Deus quer. Você deve ter domínio próprio, aptidão moral e espiritual e caráter cristão. Quem é você é tão importante como o que você possa fazer.

    Relacione na igreja

    O ensino na igreja esteve relacionada com diversos grupos. Os cristãos adultos tiveram que ensinar e ser exemplo aos homens e mulheres jovens. Cada idade e grupo tinha uma lição que aprender e papel que desempenhar.

    O viver com retidão e a relação correta correm em forma paralela com a doutrina correta. O trato nas relações com outros crentes é uma conseqüência de sua fé.

    Cidadania

    Os cristãos devem ser bons cidadãos na sociedade, não só na igreja. Os crentes devem obedecer às autoridades e trabalhar honestamente.

    A forma como cumpro com seus deveres cívicos é um testemunho ao mundo que observa. Sua vida em comunidade deve refletir o amor de Cristo tanto como sua vida de igreja o faz

    TITO 5AI A GIZ A tradição diz que depois de que Paulo fora solto de sua prisão em Roma (antes de seu segundo e último encarceramento romano), ele e Tito viajaram juntos por um tempo. detiveram-se em Giz, e quando chegou o tempo para que Paulo partisse, deixou ao Tito para que ajudasse às Iglesias ali.


    Matthew Henry - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    1:1 Paulo escreveu esta carta no lapso entre sua primeira e segunda prisão em Roma (antes escreveu 2 Tmmoteo) para assessorar ao Tito em seu trabalho com as Iglesias na ilha de Giz. Paulo tinha visitado Giz com o Tito e o deixou ali para ministrar (1.5). Giz foi um centro de treinamento para os soldados romanos. portanto, houve uma considerável influencia pagã nesta ilha pequena. Por esta razão, a igreja em Giz necessitou uma liderança sólida.

    1:1 Em uma frase curta, Paulo nos dá uma percepção clara de sua razão para viver. chama-se a si mesmo um servo (ou escravo) de Deus, isto é, um que está dedicado a obedecer a Deus. Esta obediência o conduziu a usar sua vida para pregar a mensagem de Cristo. Como descreveria você seu propósito na vida? A que oferece sua devoção? Para maior informação relacionada com o Paulo, veja-se em Feitos 9.

    1:1 Paulo se autotitulaba "apóstolo". Embora não tinha sido um dos primeiros doze, Deus o comissionou para levar as boas novas aos gentis (veja-se em At 9:1-16 os detalhes de seu chamado). A palavra apóstolo significa enviado. "Escolhido de Deus" se refere à eleição de Deus por seu povo, a Igreja.

    1:2 Aparentemente, a mentira era algo muito comum em Giz (1.12). Paulo deixa em claro ao começar de que Deus não minta. O fundamento de nossa fé é confiar na pessoa de Deus. Porque O é verdade, é a fonte de toda verdade e não pode mentir. Acreditar no nos conduz à piedade, um estilo de vida honorável (1.1). A vida eterna que Deus prometeu será nossa porque O cumpre com suas promessas. Construa sua fé sobre o fundamento do Deus confiável, que nunca minta.

    1:3 Deus é chamado "nosso Salvador" (1.3), tal como aconteceu com o Jesucristo (1.4). "Deus" se refere ao Pai. Jesus cumpriu com a obra de salvação ao morrer por nossos pecados e portanto é nosso Salvador. Deus planejou a obra de salvação e o perdão de nossos pecados. Tanto o Pai como o Filho atuaram para nos salvar de nossos pecados.

    1:4 Tito, um grego, foi um dos colaboradores do Paulo no que mais confiou e do que mais dependeu. Paulo enviou ao Tito a Corinto em várias missões especiais para ajudar à igreja em seus problemas (2 Corintios 7:8). Paulo e Tito também viajaram juntos a Jerusalém (Gl 2:3) e a Giz (Gl 1:5). Paulo deixou ao Tito ali para que guiasse em seu desenvolvimento às novas Iglesias sobre a ilha. A última vez que Paulo menciona ao Tito é em 2Tm 4:10, sua última carta registrada. Tito tinha a habilidade para liderar, portanto Paulo lhe deu a responsabilidade de conduzir, respirando-o a que usasse bem suas habilidades.

    1:5 Giz, uma ilha pequena no Mediterrâneo, tinha uma população numerosa de judeus. As Iglesias ali provavelmente foram fundadas por judeus de Giz, os que tinham estado em Jerusalém durante o Pentecostés (At 2:11) muito mais de trinta anos antes de que Paulo escrevesse esta carta.

    1:5 O trabalho que faltava era estabelecer um correto ensino e estabelecer anciões em cada cidade.

    1:5 Paulo tinha eleito anciões em várias Iglesias (At 14:23). O não podia permanecer em cada uma delas, mas conhecia que estas novas Iglesias necessitavam uma sólida liderança espiritual. Estes homens guiaram as Iglesias ensinando a sã doutrina, ajudaram aos crentes a maturar espiritualmente e os equiparam para viver pelo Jesus apesar da oposição.

    1.5-9 Paulo descreve brevemente as qualidades que um ancião devesse ter. O tinha dado instruções similares ao Timoteo para que as aplicasse na igreja do Efeso (vejam-se 1Tm 3:1-7; 1Tm 5:22). Note que grande parte das qualidades tem que ver com o caráter dos anciões, não com seu conhecimento ou habilidade. A forma de vida de uma pessoa e suas relações é uma janela aberta para ver seu caráter. Considere estas qualidades à medida que você avalia a uma pessoa para uma posição de liderança. Embora é certo que é importante ter um ancião ou um pastor que possa pregar com efetividade a Palavra de Deus, é ainda muito mais importante ter a um que possa viver a Palavra de Deus e ser um exemplo para que outros o possam seguir.

    1:10 "os da circuncisão" eram os judaizantes. Estes eram judeus que ensinavam que os gentis deviam obedecer todas as leis judias antes de poder chegar a ser cristãos. Isto confundiu a muitos novos cristãos. Paulo teve que escrever cartas a várias Iglesias para as ajudar a entender que os crentes gentis não tinham que ser judeus primeiro a fim de ser cristãos, Deus aceita a qualquer que vem ao em fé (vejam-se Rm 1:17; Gl 3:2-7). Embora o concílio de Jerusalém tinha lutado com estes assuntos (veja-se Feitos 15), os judeus devotos que rechaçaram acreditar no Jesus tratavam de causar problemas nas Iglesias cristãs. Os líderes cristãos deviam estar alertas e tomar ação sobre algo que dividisse aos cristãos.

    1.10-14 Paulo adverte ao Tito que devia velar por causa daqueles que ensinavam falsas doutrinas e guiavam a outros ao engano. Alguns falsos professores simplesmente estão confundidos, expõem suas opiniões equivocadas sem as analisar à luz da Bíblia. Outros têm móveis malignos, pretendem ser cristãos só porque podem obter mais dinheiro ("ganho desonesto"), ocupação adicional ou um sentimento de poder por ser um líder na igreja. Jesus e os apóstolos com freqüência admoestaram contra os falsos professores (vejam-se Mc 13:22; At 20:29; 2Ts 2:3-12; 2Pe 3:3-7) porque seus ensinos atacam os fundamentos da verdade e integridade sobre os quais a fé cristã é edificada. Você pode reconhecer aos falsos professores porque eles: (1) põem maior atenção em si mesmos que em Cristo; (2) pedem que você faça algo que vai comprometer ou diluir sua fé; (3) passam por cima a natureza divina de Cristo ou a inspiração da Bíblia; ou (4) exortam aos crentes para que tomem decisões apoiadas principalmente no discernimento humano antes que na oração e a direção bíblica.

    1:12 Paulo se refere a uma linha de um poema do Epiménides, um poeta e filósofo que viveu em Giz 600 anos antes. Alguns cretenses tinham tido uma má reputação e eram bem conhecidos por ser mentirosos. Paulo usou esta frase familiar para destacar que o ministério e liderança do Tito era muito necessário.

    1:15 Algumas pessoas vêem tudo bom a seu redor, enquanto que outros vêem só o mau. Qual é a diferença? Nossas almas devem ser filtros por meio dos quais é possível perceber o bom ou mau. Os puros (aqueles que têm a Cristo em controle de suas vidas) aprendem a ver a bondade e a pureza até em meio da maldade. Mas os corrompidos e incrédulos encontram o mau em tudo porque suas mentes e corações maus pintam dessa cor até quão bom vêem e ouvem. Aquilo com o que você escolha encher sua mente afetará a maneira em que pense e atue. Dirija seus pensamentos a Deus e a sua Palavra, e descobrirá a bondade mais e mais, até neste mundo mau. Encha sua mente com o que é bom e ficará muito pouco espaço para o que é mau (Fp 4:8).

    1:16 Muitas pessoas proclamam conhecer deus, ter nascido de novo. Como podemos saber que nos dizem a verdade? Não poderemos sabê-lo a ciência certa nesta vida, mas um aspecto de suas vidas nos dirá rapidamente o que eles valorizam e notaremos se suas vidas se mantêm ordenadas ao redor das prioridades do Reino. A forma em que vivemos diz muito a respeito do que acreditam (veja-se 1Jo 2:4-6). O que é o que a gente sabe a respeito de Deus e a respeito de sua fé ao observar sua vida?


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Introdução ao Livro de Tito
    Tito

    Esboço

    I. SAUDAÇÃO FORMAL E CUMPRIMENTO (Tt 1:1)

    A. A dignidade da Missão e Message (1: 1-3) Apostólico

    B. A Saudação a Tito (Fm 1:1: Fm 1:4)

    II. INSTRUÇÕES Quanto ao trabalho de Tito em Creta (Tt 1:5)

    C. Descrição dos desordeiros errorists em Creta (1: 10-14)

    D. "A Suprema Importância de caráter moral" (1: 15-16)

    E. Instruções Especiais para vários grupos (2: 1-10)

    1. Os homens na faixa etária (Tt 2:1)

    . 2 As mulheres com idades (Tt 2:3)

    . 4 A Young Men (2: 6-8)

    . 5 Os Servos Bond (2: 9-10)

    . III A GRAÇA DE DEUS: O TERRENO PARA EXORTAÇÕES a viver Santo (Tt 2:11)

    A. a manifestação da graça de Deus (Tt 2:11)

    B. A santificação envolve Disciplina e Denial (Tt 2:12)

    C. Santificação se prepara para o retorno de Cristo (2: 13-14)

    D. Preservação da doutrinais Ênfases (Tt 2:15)

    IV. Civil e Relações Públicas dos cristãos (Tt 3:1)

    A. Obrigações para a sociedade (3: 1-2)

    B. Estas obrigações são de origem divina (3: 3-7)

    V. DEUS salvação graciosa: o incentivo às boas obras (Tt 3:8)

    A. Coisas para afirmar e Coisas a evitar (3: 8-9)

    B. Como lidar com Incidências-Makers (3: 10-11)

    VI. SENTIDOS concluindo: OFICIAL PESSOAL E (Tt 3:12)

    A. Quanto colegas de trabalho (3: 12-13)

    B. Quanto aos cristãos de Creta (Tt 3:14)

    C. fé cristã: a base da Enduring Friendship (Tt 3:15 ), pode-se apreciar a persistência sério com que Whedon diz:

    Paulo insiste em um Evangelho que deve revelar-se na vida externa e caráter que deve dar honestidade para com o valete, pureza para os impuros, a humanidade à cruel, peaceableness para o turbulento, a civilização para o rude e grosseiro. ... Ele projetou o início do os marinheiros imprudentes, os montanheses selvagens, e os homens da cidade batota de Creta para um Cristianismo civilizado.

    A Epístola a Tito foi escrito perto ao mesmo tempo que eu Timotéo (cerca de ANÚNCIO 66-67).

    I. UMA BREVE BIOGRAFIA DE TITO

    Tudo o que podemos afirmar de Tito é adquirida a partir de epístolas de Paulo. Nada é dito sobre ele em Atos, e seu nome ocorre em nenhum lugar do Novo Testamento, além das cartas de Paulo. Ele era um gentio por nascimento ", um grego" (conforme Gl 2:1 ), que acompanhou Paulo aos cristãos gentios que permaneceram circuncidado. Depois Tito apareceu em Corinto como incidente comissário de Paulo para a correção de certos abusos lá (conforme 2Co 2:13. ; 2Co 7:6 ; 2Co 8:6 ; 0:18 ). Ao lidar com esses assuntos delicados Tito mostraram vigor e eficiência prática, qualidades que foram necessários para o bom desempenho de uma missão de Creta.

    Acredita-se que Tito pode ter sido um nativo de Antioquia. É geralmente admitiu que ele era mais jovem do que Paulo. Em vista da designação carinhosa de Paulo dele como meu verdadeiro filho (Tt 1:4 ). Ele era promover a organização das igrejas e para neutralizar os erros dos professores judaizantes. Creta era um campo difícil de trabalho, mas para a qual Tito estava bem qualificado. A última menção de seu nome é em 2Tm 4:10 , que fala de sua atribuição para a Dalmácia. A tradição diz que ele foi mais tarde o primeiro bispo de Creta.

    II. THE HISTORY OF CRETE

    Qualquer bom dicionário bíblico ou enciclopédia vai lançar muita luz sobre a história e reputação da ilha de Creta e de seus habitantes. Eles eram conhecidos por sua imoralidade, a instabilidade, e que encontra-se (conforme Tt 1:12 ). Albert Barnes tem um tratamento prolongado da ilha, seu povo, bem como a introdução do cristianismo para Creta, etc. Para incentivar Tito, no desempenho de sua tarefa difícil Paulo deu-lhe "um código de condensado de instrução na doutrina, moral e disciplina, que muito se assemelha a que na Primeira Epístola a Timóteo. "


    Wesley - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    I. SAUDAÇÃO FORMAL E SAUDAÇÕES (Tt 1:1)

    1 Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, eo conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, 2 na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos; 3 mas no tempo próprio manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;

    Esta saudação é diferente da dos 1 e II Timóteo (ver 1Tm 1:1 ), também é Deus, nosso Salvador (ver em 1Tm 1:1 ). Apostolado de Paulo tinha um duplo objectivo: (1) para produzir a fé que trouxe o dom da vida eterna (ver em 2Tm 1:1 ), e (2) para produzir prática piedade (ver em 1Tm 6:3 ), é provável que eles voltaram para evangelizar a ilha. Também é muito provável que Paulo e Tito havia trabalhado para estender o trabalho e organizar as igrejas, tanto quanto o tempo e as circunstâncias o permitissem. Quando deveres de Paulo exigiu sua presença em outros lugares que não houve tempo para realizar tudo o que precisava ser feito, neste contexto, portanto, ele deixou Tito em Creta "para ver a eficácia de arranjos completos para o culto e serviço da comunidade." Isto incluiu , entre outras coisas, para que se constituísse presbíteros em cada cidade , como Paulo havia lhe dado carga . (Sobre a questão dos direitos e qualificações dos líderes da Igreja, de que esta seção é basicamente uma repetição com algumas diferenças indicados, o leitor é remetido para 1Tm 3:1)

    6 . Se alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não são acusados ​​de dissolução nem são desobedientes 7 Para o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus; não obstinado, não irascível, não brawler, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; 8 mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, santo, controlada auto-; 9 retendo firme a palavra fiel que está de acordo com a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes.

    Irrepreensível, marido de uma só mulher ("um homem de caráter irrepreensível, fiel à sua esposa um", NEB; ver em 1Tm 3:2 ). Mas um novo requisito é adicionado em Tito: tenha filhos fiéis . "Um pai com filhos descrentes indica que ele ou era um recém-convertido ao cristianismo ou um cristão muito descuidado, portanto, não elegível para tal nomeação." Eles não devem ser acusados ​​de dissolução nem são desobedientes . A palavra motim sugere a conduta do Filho Pródigo (conforme Lc 15:13 ). É uma máxima apostólica que se um homem não pode governar a sua própria casa, ele não pode governar a Igreja de Deus (conforme 1Tm 3:5 ). Em 1Tm 3:4 , é "o poder do pai para manter a ordem na sua própria casa que é enfatizado; aqui a apresentação das crianças para disciplinar e moderação. "

    O bispo ...como despenseiro de Deus ("o agente de Deus nos assuntos de sua família", Phillips), ou o gerente da casa de Deus (conforme 1Tm 3:15 e nota) tem ambos os seus deveres e as suas exigências morais delineado. "O mordomo de um tal Senhor deve estar de acordo com o mais alto ideal de qualificações morais e espirituais." Não é obstinado, nem iracundo . Em vez de ser arrogante, auto-afirmativa, sem se importar com os direitos dos outros, ele está sob o controle de Deus, e, portanto, tem o controle adequado sobre si mesmo. Não cobiçoso de torpe ganância . Homem de Deus vive acima da tentação de se apropriar de uso pessoal que é contribuiu para ser administrado como caridade para com os necessitados. Ele também é hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, santo, temperante . Tal pessoa exemplifica santidade prática: em sua relação com Deus, consigo mesmo, dos outros e suas funções (ver comentários sobre o 1Tm 3:1 , 1Tm 3:9 ).

    Há ainda um direito que deve ser realizada em segurando a palavra fiel . Qualquer que seja a natureza e ferocidade dos errorists, Tito e todos os ministros verdadeiros devem não só acredito firmemente, mas com zelo preservar e proclamar as verdadeiras doutrinas do evangelho, como lhes foi ensinado pelos apóstolos como os administradores dos mistérios de Deus. Só assim eles vão poder tanto para exortar na sã doutrina , ou para edificar os crentes através da proclamação fiel da verdade, e convencer os contradizentes , ou "refutar os que o contradizem" (NVI). "Refutar as acusações, confundir o sofisma, e converter os contraditores; e, assim, defender a verdade "Uma comparação do verso. Tt 1:9 com Timóteo Tt 3:2)

    10 Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, 11 cuja preciso tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras coisas de ensino que não convém, por torpe ganância. 12 Um dentre eles, a seu próprio profeta, disse:

    Cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos.

    13 Este testemunho é verdadeiro. Para que repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, 14 não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade.

    Nestes versos Paulo revela por que ele pediu tão grande cautela sobre Tito na nomeação de anciãos sobre as igrejas. A situação em Creta era delicada de qualquer aspecto pode-se vê-lo. Albert Barnes observa incisivamente:

    Havia muitos enganadores lá, e o caráter dos cretenses era tal que havia um grande risco de que eles que professavam ser cristãos seria hipócrita e se colocar no presbitério que eles iriam fazer um grande prejuízo para a causa. [Há também] uma carga solene de Tito para repreendê-los fielmente por seus prevalecentes e característicos vícios e para evitar dar qualquer semblante àquele para o qual eles eram muito distinto. ...

    Ao assumir suas funções na Creta, Tito seria imediatamente confrontado por muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão . Estes errorists havia repudiado a autoridade apostólica e criar os seus próprios dogmas humanos. Eles estavam fora de controle, e muitos deles dobraram suas artes insidiosas para a dor da causa de Cristo. Alguns (por exemplo, Ellicott) pensam que eles eram membros da igreja ; outros sentiram que eles eram não (por exemplo, Lilley). Eles estavam perto o suficiente para o trabalho da igreja para saber o que foi ensinado. É provável que sua afinidade professada para o cristianismo, juntamente com o seu conhecimento professada de mistérios escondidos relacionados com o evangelho, deu-lhes apelo especial para muitos dos cretenses.

    As palavras de Horton, neste contexto, são interessantes:

    Os judaizantes foram os piores dos falsos mestres em Creta. ... Todo o caráter da heresia nos pontos Pastorais a um tipo de ensino judaico, como a dos essênios, que tinham invadido a igreja. E Tito, como um grego incircunciso, seria especialmente desagradável para eles.

    Cuja boca deve ser interrompido ("Tais homens devem ser controlada", NEB) "pelos argumentos irrespondíveis de controversialists ortodoxos", pois eles buscavam um retorno ao judaísmo. Tão eficaz foram os seus esforços que eles não só seduzidos indivíduos, mas também tinham derrubado casas inteiras , ou chateado "famílias inteiras" (ARA), que produzem os seus motivos eram média e sórdida "desastre mental e moral.": eles ensinaram para torpe ganância . "Quando este é o principal objetivo da vida de um mestre religioso, seu ensinamento acomoda naturalmente aos gostos dos homens."

    A natureza do gosto os cretenses 'foi descrita por um dos mesmos, a seu próprio profeta , geralmente considerada como Epimenides, contemporâneo de Solon (cerca de 600 AC ). mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos . Como mentirosos , eles eram faladores vãos, enganadores (conforme v. Tt 1:10 ): "Eles falam descontroladamente e levar as mentes dos homens extraviados" (NEB). Como feras , eles eram indisciplinados "homens rebeldes" (ARA), que perturbar a harmonia familiar e destruiu a segurança de casas. Comoventres preguiçosos , eles foram motivados pelo desejo de base para a auto-gratificação. Eles eram "como avessos a ação como bestas selvagens são após se empanturrar com suas presas." "Eles são como animais preguiçosos e vivendo apenas para encher seus estômagos."

    A acusação é grave, mas este testemunho é verdadeiro . A situação exige medidas severas se a causa de Cristo está a ser avançado e os errorists corrigido: repreende-os severamente para que eles sejam de som (ou "saudável", margem) na fé . O objetivo é muito mais do que ganhar uma controvérsia teológica: é para recuperar a mente dos homens do erro, para libertar os homens do más práticas do sedutor, e salvar suas almas da morte eterna. Isto é muito mais severa do que as direções Paulo deu Timóteo em 2Tm 2:25 (veja nota lá).

    Tito é advertir contra estes dando ouvidos a fábulas judaicas e mandamentos de homens que se desviam da verdade (sobre as fábulas ver 1Tm 1:4 e notas lá). Esses ensinamentos sempre levar a ruína moral. Eles podem desenvolver um ritualismo elaborado e cultivar sentimentalismo devoto, mas eles não produzem espiritualidade robusta.

    D. "a suprema importância do caráter moral" (1: 15-16)

    15 Para os puros todas as coisas são puros, mas para os que são corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. 16 Confessam que conhecem a Deus; mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra.

    Estes versos declarar que "não há uma diferença essencial nos personagens morais dos homens. Há alguns 'puro' e alguns 'contaminado', alguns 'sagrado' e alguns 'profano'. ... Isso por si só é alma pura cuja rege a simpatia é Deus e da verdade. ... "

    Para os puros todas as coisas são puras , não significa que "todas as coisas estão certas e lícito para um cristão, ou que tudo o que ele pode optar por fazer a vontade de ser considerada como pura." A referência aqui tem como principal objetivo mostrar que a doutrina pura é essencial para vida pura. A poluição interior do coração carnal não pode ser removido por uma distinção rigorosa entre assuntos de dieta, vestido, desvio-abstinência de sua utilização; ou pela observância de rituais, cerimônias e certos dias do festival. Pureza não vem através da observância ostentação de a lei . Ele vem somente através de "a verdade" (Jo 17:17 ). Ele não pode vir através de ascetismo rígido, ou por qualquer coisa que isola-o da expiação de Cristo (conforme He 13:12 ). A pureza exigida para ver a Deus é a que é mediante a santificação do coração e da vida pelo Espírito Santo, e não por obras humanas. Muitos dos que se gabam de sua cerimonial limpeza são contaminado em suas mentes para que eles "pensam de acordo com errado sistemática, e acredito que eles acreditam que, apesar de uma tendência de apreensão moral." A corrupção afeta mais de suas faculdades mentais; ele também chega para o reino moral. Sua consciência está contaminado . O poder de discriminação moral torna-se tão corrupto que seus julgamentos estão empenados, e as suas obras não são razoáveis. Isto resulta em que alguns se referem como uma falsa consciência . Quando este estágio é atingido sua profissão que conhecem a Deus ("reconhecer a Deus", NEB) é dada a mentira por suas obras . "Suas ações ignorar o Deus que exige santidade de vida." Eles se tornaram abomináveis, ou odioso aos olhos de Deus- réprobos para toda boa obra . Eles são "inúteis para qualquer boa ação" (NVI). "Sua obstinação detestável desqualifica-los para qualquer boa obra" (NEB).

    Este é o primeiro dos seis referências a "boa" funciona em Tito (conforme Tt 2:7 ; Tt 3:1 , Tt 3:14 ). Há também seis referências a tal em I Timóteo e dois em II Timóteo. Durante toda esta epístola a ênfase do apóstolo é que a sã doutrina deve reger a vida diária das pessoas que professam ser cristãos, independentemente da sua esfera de serviço na vida.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Introdução ao Livro de Tito
    Tito

    Esboço

    1. Saudação pessoal (1:1-4)
    2. A organização da igreja (1:5-16)
    3. Qualificação dos presbíteros (1:5-9)
    4. Características dos falsos mestres (1:10-16)
    5. A obrigação do cristão (2—3:11)
    6. Os santos idosos (2:1-3)
    7. Os homens e as mulheres jovens (2:4-8)
    8. Os servos (2:9-15)
    9. Os cidadãos (3:1-11)
    10. Admoestações finais (3:12-15)
    11. O homem

    Tito era um crente gentio (Cl 2:3), que Paulo ganhou para Cristo com seu ministério (Tt 1:4). O relato de Atos não o menciona nem uma vez, e sabemos pouco de seu passado. É provável que ele fosse um conver-tido do paganismo que o apóstolo recrutou para servir ao Senhor. Ele ajudou na coleta de oferta para os santos (2Co 2:1-47; 2Co 7:8-47; 2Co 7:5-47). Tito ajudava o após-tolo e ficou em Creta com a finalida-de de organizar a igreja (Tt 1:5) até que Paulo pudesse enviar Tíquico e Ártemas para a assumir (Tt 3:12). Tito estava em Roma por ocasião da segunda prisão de Paulo e, dali, via-jou para a Dalmácia em uma missão para o apóstolo (2Tm 4:10). Em 2Co 8:23, apresenta-se a ava-liação que Paulo fez de Tito.

    1. A carta

    Tornou-se necessário que Paulo es-crevesse para encorajar e instruir o dedicado Tito por causa de sua pres-sa em deixá-lo em Creta. Como Tt 1:12-56 mostra, não era muito fácil trabalhar com os cretenses. Não sabe-mos quem fundou a igreja cretense; no entanto, sabemos isto: a estrutura da igreja e a vida de seus membros caíram em descrédito. É provável que a igreja tenha sofrido influência de duas frentes: (1) os visitantes judai- zantes que misturavam graça e Lei; e (2) os cristãos ignorantes que abusa-vam da graça de Deus e a transforma-vam em licenciosidade. Paulo tinha muitos objetivos em mente ao escre-ver essa carta: (1) lembrar Tito de sua tarefa de organizar a igreja e designar presbíteros; (2) adverti-lo em relação aos falsos profetas; (3) encorajá-lo no pastoreio dos distintos tipos de pessoas da igreja; (4) enfatizar o ver-dadeiro significado da graça na vida do cristão; (5) explicar como lidar com os encrenqueiros da igreja.

    1. A ênfase

    Nessa breve carta, a repetição de al-gumas palavras ajuda-nos a entender o peso que estava no coração de Pau-lo. Observe que, acima de tudo, ele enfatiza as boas obras (1:16; 2:7,14; 3:1,5,8,14). Salvo pela graça signifi-ca salvo para praticar boas obras. A doutrina e a vida cristãs têm de ser sãs (1:9,13 2:1-2,8). Deve ser uma vida de piedade (1:1; 2:12), não de mun- danidade. A graça de Deus faz com que a pessoa tenha uma vida piedosa (1:4; 2:11 ss; 3:7,15). É provável que 3:8 seja o versículo-chave dessa car-ta: "Os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras".


    Wiersbe - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    Paulo inicia a carta com várias ad- moestações, às quais Tito deve pres-tar atenção a fim de cumprir seu ministério.

    I. A proclamação da Palavra (1:1 -4)

    Essa saudação formal é mais que a abertura da carta. É uma afirma-ção da posição da Palavra de Deus na vida da igreja local. Paulo era servo e apóstolo em conformidade com a fé da igreja (eleito, escolhido de Deus). O ministério dele estava diretamente ligado à igreja. Essa é a "fé" que judas chama de "fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 1:3), e que este, por sua vez, deu a Tito e a Timóteo.

    Em Creta, um dos problemas era o mau uso que faziam da graça de Deus. Os cretenses achavam que, se Deus salvou-os pela graça, estavam livres para pecar. Desde o início, Paulo refuta essa forma de pensar definindo a fé como a "verdade se-gundo a piedade". A palavra favorita de Paulo é piedade (1Tm 2:2; 1Tm 3:1 1Tm 3:6; 1Tm 4:7-54. Ele tem de ser "apegado à palavra fiel", e isso traz-nos à mente as "palavras fiéis" de Paulo em 1Tm 1:15; 1Tm 4:9, 2Tm 2:11 e Tt 3:8. Há duas razões para a obrigatoriedade do pastor conhecer a Palavra: (1) po-der ministrar aos santos; e (2) poder refutar os falsos mestres. "Contra-dizer" (v. 9) significa "falar contra, impugnar".

    1. A refutação dos falsos mestres (1:10-16)

    Satanás aparece com as falsas se-mentes e os falsos mestres sempre que Cristo semeia a boa semente (crentes). Em Creta, havia um gru-po de pessoas que contradiziam os ensinamentos de Paulo e ensinavam fábulas judaicas (legalismo) e man-damentos feitos pelo homem (tra-dicional ismo). Temos de ser sem-pre cautelosos com ensinamentos falsos. "Os da circuncisão" (v. 10) combateram Paulo de Jerusalém a Roma e ainda se opunham à ver-dade. Terminamos com doutrinas falsas quando se mistura a Lei com a graça. O apóstolo descreve esses mestres como "insubordinados, pal- radores frívolos e enganadores".

    Paulo até cita o famoso poeta Epimênides, que descreveu os cre- tenses como mentirosos, feras terrí-veis e "ventres preguiçosos" — uma descrição nada bonita! Na verdade, as pessoas da época de Paulo inven-taram uma nova expressão a partir da palavra "cretense" que signifi-cava "falar como um cretense, ou seja, mentir". Claro que Paulo não sugere que todos os cretenses eram glutões preguiçosos e mentirosos. Sem dúvida, havia muitas pessoas, da igreja ou não, que levavam uma vida decente.

    No versículo 15, Paulo ataca os falsos mestres ao falar contra as doutrinas-chave deles: as leis dieté- ticas e o asceticismo. Infelizmente, cristãos desinformados fizeram mui-to mau uso do versículo 7. Alguns cristãos o usaram para apoiar suas práticas pecaminosas, dizendo: "Se para os puros tudo é puro, então não estou fazendo nada de errado". Paulo não tinha nada desse tipo em mente quando ditou essas palavras. Ele lidava com o problema de ali-mentos puros e impuros, como tam-bém o fez em 1Tm 4:2-54. Ele ensina que o crente que conhece a Palavra do Senhor sabe que todos os alimentos são puros, mas o descren-te (e os falsos mestres) tem a men-te e a consciência impuras, e, por isso, para ele nada é puro. Na ver-dade, o herético macula o alimento, e não o contrário! O coração puro e a consciência boa criam a pure-za moral, não a dieta alimentar. EmMt 6:22-40, Jesus ensina isso; veja tambémRm 14:14.

    Como Tito devia tratar os falsos mestres? Ele devia unir-se a eles para conhecer o ponto de vista deles? Não! Ele devia calá-los (v. 11) e re-preendê-los com severidade (v. 13). Afinal, os ensinamentos deles esta-vam pervertendo famílias inteiras (v.

    1. . E a motivação deles era apenas a de ganhar dinheiro ("torpe ganân-cia"), não queriam honrar ao Senhor. O versículo 16 resume a situação: es-ses falsos mestres pregam uma coisa e praticam outra; suas obras negam a Cristo; eram abomináveis e deso-bedientes; nunca passariam no teste (isto é, seriam reprovados).

    Hoje, os falsos mestres atacam a igreja. Uma coisa é a pessoa se agarrar a uma doutrina falsa por ig-norância, e outra bem diferente é fa-zer isso e ensiná-la como se fosse a verdade de Deus. Devemos ter pena das pessoas ignorantes e ensinar- lhes a verdade com paciência, mas repreendermos e rejeitarmos os que deliberadamente ensinam doutrinas falsas. Se a igreja faz concessões em relação à verdade, as mentiras aca-bam por engolir a verdade.
    Observe a ênfase na "sã doutri-na" (v. 9, NVI) e em "sadios na fé" (v. 13). Paulo trata da "sã" doutrina em suas cartas a Timóteo. As doutri-nas falsas trazem doença espiritual ao corpo de Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Introdução ao Livro de Tito
    Epístola de Paulo a Tito Análise

    Paulo saúda a Tito, seu delegado apostólico , às igrejas de Creta, afetuosamente, como "verdadeiro filho, segundo a fé comum deles". Ele associa seu próprio apostolado com a promoção da "fé que é dos eleitos de Deus e o pleno conhecimento da verdade" (1:1-4).
    Paulo havia partido de Creta a fim de reformar a uma igreja fraca e corrupta. Ele escreve essa carta a fim de reafirmar os objetivos que ele teria de promover (1.5). Isso requer a inclusão de orientações gerais para a instalação de um liderança de anciãos qualificados, nas congregações (1:6-9), e para tratar de influências perniciosas do legalismo e da tendência de transformar tudo em mito, conforme se encontra no Talmude e nos Midrashins (1:10-16).
    Em vista desses problemas, Paulo esboça áreas específicas da responsabilidade moral cristã para o ministério de Tito junto a cada grupo e classe, livres e escravos, a fim de que possam cumprir as obrigações da verdadeira fé (2:1-10; 3.1, 2). Em duas belas passagens, Paulo relembra a Tito sobre importantes aspectos do evangelho. Na primeira (2:11-15) ele explica a necessária relevância da graça salvadora de Deus em Cristo para o comportamento cristão. Na segunda (3:3-7) ele apresenta um testemunho humilde sobre o que Deus fizera em sua própria vida por intermédio de Cristo, e que também pode fazer na vida do mais vil cretense que vier a confiar nele. Ele exorta acerca da pregação do evangelho e de como se deve evitar discussões com os legalistas judaicos (3:8-11). Paulo encerra com duas solicitações (3:12-15).

    Autor

    Não se pode ter certeza de onde foi que Paulo escreveu sua epístola a Tito. Provavelmente, Paulo estava em algum lugar da Ásia (Éfeso?), em cerca de 63 d.C., para onde fora, tendo vindo de Roma, depois que foi solto de seu primeiro aprisionamento. Partindo para o oriente, ele deixou Tito em Creta. Enviou esta epístola. E provavelmente por meio de Zenas e Apolo, que talvez estivessem a caminho de Alexandria. Não existe lingüística interna que dê apoio conclusivo às afirmativas que dizem que essa carta não é genuína; pelo seu conteúdo encontramos toda razão para crer que ela é autêntica.

    Deve Ter sido escrita mais ou menos no verão do ano de 65 d.C., pouco antes de 1 Timóteo.

    Tito é um proeminente jovem cristão associado com Paulo. Alguns suspeitam que ele era irmão de Lucas. Ele é usualmente considerado como o Tito de Gálatas 2, em crente gentio da igreja de Antioquia (da Síria) que se tornou o que serviu para testar a questão da controvérsia sobre a circuncisão na conferência de Jerusalém, em cerca de 48 d.C. Posteriormente, Tito prestou um precioso serviço a Paulo, reconciliando a igreja de Corinto, dividida pela dissensão. Assim é que ele veio a ajudar aos crentes cretenses como um líder e experimentado.


    Russell Shedd - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    1.1 Eleitos. No AT, o termo designa a escolha de Israel e sua missão no mundo; no NT, designa os crentes em Cristo (Rm 8:33; Cl 3:12; 2Tm 2:10; 1Pe 1:1).

    1.3 Tempos devidos. Paulo nos ensina, emGl 4:4; Rm 5:6; Ef 1:10 e no seu argumento nos caps. 1-3 de Romanos, que a encarnação de Cristo, veio no momento exato e mais oportuno. A história não é produto do acaso. Conforme Mc 1:15, "O tempo está cumprido", designando um plano preciso.

    1.4 De Deus Pai e de Cristo Jesus. Como é comum nas saudações das epístolas de Paulo, Cristo e Deus são colocados no mesmo plano, na mesma cláusula gramatical, indicando a divindade de Jesus Cristo.

    1:5-9 As qualidades do bispo são semelhantes às 1Tm 3:1-54.

    1.7 Qualidades negativas: arrogante, egocêntrico, inflexível; irascível, mergulhado em paixões baixas; dado ao vinho, intemperante; violento, disposto a golpear; cobiçoso, especialmente o mal de mercadejar com a própria fé, 1Tm 6:5; 1Pe 5:2; 2Co 12:16-47; Jo 12:6.

    • N. Hom. 1.9 Apegado à Palavra.
    1) A maneira errada: a) com a mentalidade judaizante (circuncisão), v. 10; b) com reverência aos mandamentos dos homens, v. 14.
    2) A maneira certa: a) reconhecendo a origem divina da Palavra, v. 3; 1Tm 6:3; b) com atenção às exortações dos crentes; v. 9; c) convencendo os opositores, v. 9;
    4) com domínio próprio, vv. 7 e 8.

    • N. Hom. 1.10 Três características dos hereges:
    1) Sua atitude: insubordinados contra a autoridade;
    2) Sua atividade: palradores frívolos, cabeças vazias, com discursos vãos;
    3) Sua ambição: enganadores. Vigaristas em matéria de religião.

    1.11 Calar. Expressão forte. Usada no sentido de "amordaçar cães”.

    1.12 Cretenses, sempre mentirosos. Originalmente dito por Epimênides de Creta (c. 600500 a.C.), conforme Clemente de Alexandria.

    1.14 Fábulas judaicas. Conforme 1Tm 1:4. Mandamentos de homens. Conforme 2:21-22, que sugere uma mistura de judaísmo legalista e gnosticismo.

    1.15 Puras. Em harmonia com o ensinamento de Cristo, coisas materiais em si mesmas não contaminam nem purificam o homem. A pureza é assunto do espírito e da consciência e não do cerimonialismo (Lc 11:41; Mc 7:15; Rm 14:20).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Introdução ao Livro de Tito
    Tito

    (Ver introdução de 1ªTimóteo)

    ANÁLISE
    I. SAUDAÇÕES (1:1-4)
    II. PRESBÍTEROS (1:5-16)

    1)    Sua nomeação, qualificações e responsabilidades (1:5-9)

    2)    O seu chamado para discernir falsos ensinos (1:10-16)
    III. O COMPORTAMENTO CRISTÃO (2.1—3.11)

    1)    Grupos diversos (2:1-10)

    2)    Um apelo à graça de Deus (2:11-15)

    3)    Em sociedade (3.1,2)

    4)    Mais um apelo à graça de Deus (3:3-7)

    5)    Conselho final (3:8-11)

    6) SAUDAÇÕES E RECADOS PESSOAIS (3:12-15)


    NVI F. F. Bruce - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16
    I. SAUDAÇÕES (1:1-4)    A forma em que Paulo se designa a si mesmo
    Entre as muitas questões práticas que o Servo de Deus — é singular, embora em autor trata nesta carta, estão três declarações outros lugares se refira a si mesmo como “es-doutrinárias breves, mas muito valiosas. Es- cravo de Jesus Cristo”. Ele é um cidadão livre, tão distribuídas uma em cada capítulo, es- e se orgulha disso, mas mesmo assim se gloria tando a primeira em conjunto com a saudação em ser escravo do seu Senhor celestial. Aqui inicial.    novamente ele faz menção do seu apostolado.

    A expressão “segundo à fé” (ARC) tem gerado algumas dificuldades. Provavelmente tem a intenção de transmitir a idéia “com o propósito de”, “para promover” ou “para garantir”, e nesse sentido a tradução na NVI aqui é apropriada: para levar os eleitos de Deus à fé. O objetivo diante dele é descrito, portanto, como a promoção da fé dos eleitos de Deus e pode abranger tanto o conduzir os eleitos de Deus à fé quanto desenvolver a fé naqueles que já pertencem ao povo de Deus. Também inclui conduzir essas pessoas ao conhecimento e à compreensão da verdade. Esse conhecimento, associado à piedade e conduzindo a ela, está em forte contraste com o v. 16. O objetivo final para eles é a esperança da vida eterna. Isso, sem dúvida, funciona como um incentivo poderoso no seu trabalho, pois não é uma esperança vaga ou incerta, mas firmemente fundamentada nos propósitos permanentes do Deus que não mente. Provavelmente está em vista aqui uma antítese com os cretenses mentirosos (v. 12).

    A mensagem que Paulo traz teve a sua origem antes dos tempos eternos, mas foi declarada No devido tempo, na encarnação e na auto-revelação divina que foi então introduzida. A verdade foi desvelada, e sua declaração foi então confiada ao apóstolo. Em cada uma das Epístolas Pastorais, ele se regozija nesse privilégio (lTm 1.11; 2m 1.11), e aqui ele o atribui, como em lTm 1.1, à direta ordem de Deus.

    Os parágrafos iniciais então não formam uma mera saudação apostólica, mas uma análise majestosa do grande propósito que abarca as épocas, que Paulo como servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo foi chamado a promover.

    Quando identifica o destinatário da carta no v. 4, Paulo conta que Tito foi levado à fé por meio dele (conforme lTm 1.2). Isso pode sugerir também que ele estava evidenciando aquelas características espirituais que o marcam como um verdadeiro sucessor do apóstolo. As várias referências a Tito em II Coríntios o retratam de fato como um verdadeiro filho em nossa fé comum. A NVI, junto com a ARA, corretamente omite “misericórdia” da oração que Paulo faz pelo seu colega. A mudança do título de “Cristo Jesus nosso Senhor” que ocorre em trechos paralelos para Cristo Jesus, nosso Salvador está em concordância com a ênfase da carta em Deus como Salvador. Usada em relação ao Pai e ao Filho, a expressão pode ter sido escolhida com a intenção de encorajar Tito diante de uma situação extraordinariamente difícil em Creta.

    II. PRESBÍTEROS (1:5-16)

    1) Sua nomeação, qualificações e responsabilidades (1:5-9)
    A impressão gerada pela expressão tê-lo deixado em Creta é que Paulo e Tito tinham trabalhado juntos na ilha até que Paulo achou necessário seguir adiante na sua jornada missionária. E impossível encaixar isso no breve chamado em Creta registrado em At 27:7-8, de modo que se pressupõe que essa visita foi feita depois da libertação do primeiro encarceramento em Roma (v. Introdução, p. 1753). As condições nas igrejas em Creta estavam longe de serem satisfatórias, mas Paulo não podia ficar mais tempo. Ele deu a Tito conselhos com respeito à ordenação da vida da igreja e, tendo-o deixado, agora lhe escreve para confirmar as instruções orais e munir Tito com uma palavra de autoridade para a execução dessas responsabilidades. Igrejas sem presbíteros devidamente constituídos são consideradas deficientes por Paulo. Duas coisas, no entanto, deveriam ser observadas: (a) que presbíteros não são necessários para a existência das igrejas, e (b) em concordância com orientações dadas em outro lugar (lTm 3.6;

    5.22), Paulo se negava a agir prematuramente na nomeação de líderes. Tito deve agora constituir presbíteros em cada cidade. O apóstolo especifica a necessidade de uma pluralidade de presbíteros, e a clara e definida nomeação deles. Ele então prossegue em listar as qualidades exigidas (v.comentário de lTm 3:2-7). Na sua vida familiar, o presbítero precisa mostrar lealdade para com sua esposa e exercer disciplina espiritual sobre seus filhos. “Filhos fiéis” (ARC; v. expressão idiomática semelhante em 1Co 4:17) pode bem representar o texto com mais exatidão do que o mais restrito filhos crentes. Nesse aspecto, ele precisa ser irrepreensível, como também na igreja em que ele, como encarregado, recebe a responsabilidade pela mordomia da obra de Deus. As cinco características negativas que seguem (v. 7) listam as cinco deficiências que facilmente podem ter persistido na vida dos cristãos cretenses que, até então, ainda não haviam vencido as fraquezas temperamentais da sua raça, um perigo que existe em todas as épocas. No v. 8, Paulo continua a enumerar as qualidades que deveriam ter substituído os males que acabam de ser listados. Ele também especifica que o presbítero se apegue firmemente à mensagem fiel e, nesse aspecto, insiste em que não se requeira dele somente uma fé tenaz e inabalável, mas que também haja firmeza adequada na conduta. Isso o capacita e qualifica para instruir na sã doutrina (v.comentário de lTm 1,10) e também a lidar com os que se opõem a ela.


    2) O
    seu chamado para discernir falsos ensinos (1:10-16)

    A necessidade dos elevados padrões exigidos dos presbíteros é colocada em perspectiva adequada enquanto Paulo descreve o caráter, as atividades e os ensinamentos daqueles que se opõem à obra de Deus (v. 10-16). No geral, esses oponentes parecem ser membros de igreja, pois pede-se a Tito que os silencie (v. 11), e Paulo expressa a esperança de que, se forem severamente repreendidos, sejam sadios na fé (v. 13). Por trás deles, no entanto, estavam mestres propagando lendas judaicas, homens que rejeitam a verdade (v. 14). Os componentes do primeiro grupo, que são chamados insubordinados, zombam da autoridade da palavra de Deus e dos mestres por ele designados. Eles falam livremente, mas sem proveito (conforme lTm 1.6; 2Tm 2:16), pois são enganadores. Cristãos judeus formam a seção mais ativa desses dissidentes, talvez porque sua herança nacional tenha produzido neles um senso de superioridade, ou em virtude da liberdade que tinham aprendido na sinagoga em tais questões. E provável que a técnica desses homens era semelhante à descrita em 2Tm 3:6, isto é, a circulação privada da heresia. Sem dúvida, o efeito destruidor do seu ensino foi particularmente evidente entre famílias cristãs. Detectando que eles subordinam a verdade às finanças, Paulo condena a motivação deles como sendo de mercenários e rejeita sua mensagem com a frase ensinando coisas que não devem. Ele prossegue e acrescenta que, sendo eles cretenses, estão apenas revelando características nacionais. Para descrevê-las, Paulo usa de tato ao citar Um dos seus próprios profetas. Essas linhas, atribuídas a Epimênides (em um contexto do qual outra citação é extraída em At 17:28a), expressam um veredicto com o qual Paulo concorda completamente. Sua declaração sugere uma opinião fundamentada em uma experiência pessoal não muito agradável. O propósito do tratamento que o apóstolo recomenda a esses homens é positivo, isto é, sua recuperação para que retornem à saúde espiritual.

    A fonte dupla do falso ensino é atribuída a lendas judaicas (conforme 1Tm 1:4) e a mandamentos de homens que rejeitam a verdade (conforme Cl 2:21,Cl 2:22). Foi provavelmente essa amálgama de regras judaicas e ascetismo gnóstico que levou Paulo a citar o princípio enunciado por Jesus (v. 15a, conforme Lc 11:41). A inferência aqui é que a pureza moral não é afetada por questões cerimoniais. J. N. D. Kelly faz a observação valiosa de que, “quando pessoas de hoje citam essa máxima, geralmente usam a palavra exclusivamente com o sentido moral e deduzem que o homem que é ele mesmo puro não necessita temer a contaminação por algo impuro. Essa é uma perigosa meia-verdade e distante do significado dado por Paulo”. A partir desse ponto, Paulo prossegue com frases de forte condenação para descrever os responsáveis por essas heresias. nada é puro para eles, pois as fontes do pensamento e da ação estão corrompidas. Eles são corruptos na vida, pois são incrédulos no coração. Suas pretensas afirmações de que conhecem a Deus, uma expressão que sugere uma origem semijudaica e semignóstica, não têm fundamento algum, pois por seus atos o negam. Paulo conclui sua descrição deles com três epítetos lancinantes: detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra (conforme 2Tm 2:21; 2Tm 3:17).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 1

    1. Servo de Deus está à frente, mas ao seu lado está a autoridade do apostolado. Em Romanos, em II Timóteo e aqui, o apóstolo declara dois aspectos do seu cargo ao mesmo tempo (Rm 1:1, Rm 1:5; 2Tm 1:1-3). Em outras passagens ele usa um ou outro. Aos filipenses ele foi um servo; aos gálatas e coríntios, que precisavam de repreensão e instrução autoritária, ele foi um apóstolo. Para Tito, que precisava especialmente de ser investido da autoridade de Paulo diante dos cretenses, ele é as duas coisas, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo. A fé que é dos eleitos de Deus é o corpo da verdade revelada e a promessa que o povo de Deus tem acalentado através dos séculos. Conhecimento. A idéia é paralela à fé que acabou de ser mencionada; ambas as idéias são governadas pelo segundo. Ambas, a fé e o conhecimento, tem a sua base em uma mensagem real que pode ser conhecida e crida. Verdade traz a implicação de "fiel revelação de Deus", pois Jesus disse, "Eu sou . . . a verdade". Isto é, segundo a piedade; uma palavra muitas vezes encontrada nas Epístolas Pastorais (1Tm 3:16, coment.).


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 4

    INTRODUÇÃO

    O tema desta epístola é parecido com o de todas as Pastorais, enfatizando a conexão da doutrina, confiada aos homens fiéis, com a santidade de vida. Nesta carta, Paulo liga de maneira memorável a graça, como a grande doutrina da salvação, às boas obras nas passagens de confronto, Tt 2:11-15 e Tt 3:4-8. Numa das passagens a graça aparece, na outra, a benignidade e o amor. Ambas destacam a bendita esperança (Tt 2:13; 3:7b); ambas terminam com a ênfase sobre as boas obras.

    COMENTÁRIO

    Tito 1

    I. Saudação. Tt 1:1-4.

    Os primeiros pronunciamentos de Paulo em suas epístolas revelam o seu ponto de vista e a sua atitude.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 2

    2. Esperança está em conexão do serviço e apostolado de Paulo; ele foi um apóstolo da esperança, a esperança da vida eterna, a qual Deus... prometeu antes dos tempos eternos, a nosso Salvador Jesus Cristo (2Tm 1:9), para nos ser entregue mediante a mensagem.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 3

    3. Em tempos devidos. Cons. 1Tm 2:6. Os eternos propósitos começaram a ser desfrutados pela história deste mundo através da pregação (a mensagem, coisa pregada). Mandato. Cons. 1Tm 1:1. Paulo foi um apóstolo por mandamento; por mandamento ele recebeu sua mensagem. Palavra é equivalente à promessa do versículo anterior. A idéia é que Deus cumpriu Sua promessa; Ele cumpriu a Sua palavra no Evangelho. Salvador é a grande palavra de amplo significado para Libertador; ambos, Deus e Cristo, foram assim chamados.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 4

    4. Filho. Um termo afetivo usado por Paulo falando de Timóteo, Tito e Onésimo. A fé comum era partilhada por Paulo, Tito e todos os cristãos. O apóstolo pode estar usando a analogia da herança: a fé é um patrimônio ou um fideicomisso que pertence a todos; Tito está sendo encarregado de administrá-lo. Misericórdia só foi acrescentada nas Epístolas Pastorais (veja 1Tm 1:2, coment.). Da parte de rege ambos, Deus e Senhor: juntos constituem a única fonte divina de todas as bênçãos. A E.R.A, omite corretamente Senhor: Cristo Jesus nosso Salvador.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 5

    II. A Missão de Tito: Pôr Algumas Coisas em Ordem. 1:5 - 3:11.

    A. A Tarefa e a Necessidade de Anciãos que Ensinam. Tt 1:5-10.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 9

    9. A E.R.A. é a preferível pela escolha nas palavras e na ordem: apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino, como para convencer (como em Jo 16:8) os que contradizem.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 10

    10. Insubordinados. Usado aqui, em Tt 1:6 e em 1Tm 1:9. A idéia é de incredulidade deliberada e rejeição da verdade. Palradores e enganadores (cons. verbo relacionado em Gl 6:3). Única ocorrência no N.T. Circuncisão. O Judaísmo incrédulo parecia aprofundar-se cada vez mais na completa rejeição da verdade. Um pouco depois João falou dos judeus chamando-os de "sinagoga de Satanás" (Ap 2:9; Ap 3:9).


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 10 até o 16


    2) Necessidade de Anciãos para Combater o Erro. Tt 1:10-16.

    Como sugere o versículo 9, a doutrina tem aplicação dupla:

    exortação e convicção – instruir os crentes e convencer os contradizentes.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 11

    11. É preciso fazê-los calar. A razão principal de se argumentar a favor da fé (apologética) é exortar e convencer. As evidências devem ser tão claramente apresentadas que os rejeitadores deverão pelo menos ser deixados sem desculpa ou resposta. Em Creta a situação foi agravada pelos judaizantes avarentos e outros falsos mestres, que subverteram casas inteiras no seu desejo de ganhar favor e ganho financeiro.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 12

    12. A observação é severa, mas vem das próprias fileiras dos cretenses. Paulo não se opunha a usar fragmentos de verdade colhidos entre os autores pagãos (At 17:28; 1Co 15:33). Ventres preguiçosos é o mesmo que glutões ociosos.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 13

    13. Tal testemunho é exato. Presumivelmente Paulo estivera na ilha por algum tempo e podia confirmar a declaração. Uma vez que os cretenses eram mentirosos, e estavam rejeitando a verdade, sua mensagem devia ser refutada. Mas Tito também devia repreender severamente (a mesma palavra "convencer" no v. 9) aqueles que se professavam crentes e lhes davam ouvidos. Isto esclarece que Paulo aqui desvia sua atenção dos incrédulos para os crentes professos.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 14

    14. Fábulas. Mitos. Mandamentos de homens, reminiscência de Mt 15:9, e sua fonte está em Is 29:13. Falsa autoridade e temor aos homens estão envolvidos na rejeição à verdade de Deus.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 15

    15. Aqui o ensinamento é paralelo ao de 1Tm 4:2-5. Todas as coisas deve ser tomado no contexto como equivalente a "cada criatura de Deus" (1Tm 4:3, 1Tm 4:4). Para aqueles que rejeitam a soberania de Deus, e adoram a criatura, todas as coisas são impuras, até mesmo suas mentes e consciências.


    Moody - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 16

    16. Professam (cons. 2Tm 3:5). As obras são .a prova decisiva da condição do coração (Mt 7:20; I Jo 4:20). Reprovados. Inaptos para qualquer boa obra.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Tito Capítulo 1 versículo 12
    TITO Tt 1:12 - Nesse versículo, Paulo não se envolve num paradoxo ou numa contradição?


    PROBLEMA:
    Paulo citou um cretense "que disse: Cretenses, sempre mentirosos..." (Tt 1:12). Mas se isso foi dito por um cretense, e se os cretenses são sempre mentirosos, então essa pessoa também mentiu. E se esse cretense mentiu quando disse que os cretenses são sempre mentirosos, então os cretenses nem sempre mentem, e há uma mentira na Escritura. Se, por outro lado, esse cretense falou a verdade a respeito dos cretenses, então não é sempre que os cretenses mentem, pelo menos esse cretense não mentiu. Seja como for, por incorporar essa afirmação à Escritura, o apóstolo parece ter incluído nela uma mentira.

    SOLUÇÃO: Paulo deve ter visto esse dilema, e depressa acrescentou: "Tal testemunho é exato" (v. 13). Em outras palavras, os cretenses geralmente mentem, mas pelo menos nessa ocasião particular um cretense proferiu uma verdade, quando caracterizou os cretenses como mentirosos. Dessa forma o paradoxo é quebrado, e nenhuma mentira é então incluída na Escritura.

    TITO l:12 - Paulo não dá esse poeta pagão como inspirado, pelo simples fato de fazê-lo parte da Escritura?

    PROBLEMA:
    Os cristãos acreditam que somente a Bíblia é a Palavra de Deus (2Tm 3:16). Contudo, o apóstolo Paulo cita poetas pagãos em pelo menos três ocasiões. Mas ao fazer isso ele parece estar então considerando essas fontes como sendo inspiradas, tal como acontece quando ele cita as Escrituras do AT como sendo a Palavra de Deus (conforme Mt 4:4,Mt 4:7,Mt 4:10).

    SOLUÇÃO: Paulo não está citando essa fonte não cristã como sendo inspirada, mas simplesmente como sendo uma verdade. Toda verdade é um i verdade de Deus, não importa quem a tenha dito. Caifás, o sumo sacerdote judeu, proferiu uma verdade acerca de Cristo (Jo 11:49).

    A Bíblia usa com freqüência fontes não inspiradas (conforme Nu 21:14; Js 10:13; 1Rs 15:31). Por três vezes Paulo cita pensadores não cristãos (At 17:28; 1Co 15:33; Tt 1:12). Judas refere-se a verdades encontradas em livros não canônicos (Jd 1:9). A Bíblia, porém, nunca faz tais citações como tendo autoridade da parte de Deus, mas simplesmente por conterem a verdade que é citada.

    As frases usuais, tais como "assim disse o Senhor"(conforme Is Is 7:7; Jr 2:5) ou "está escrito" (Mt 4:4,Mt 4:7,Mt 4:10) nunca são encontradas quando há citações dessas fontes não inspiradas. Não obstante, verdade é verdade, onde quer que seja encontrada. E não há razão alguma, portanto, para que um autor bíblico, por direção do Espírito Santo, não possa utilizar uma verdade seja de que fonte for


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Introdução ao Livro de Tito
    AS EPÍSTOLAS A TIMÓTEO E A TITO

    INTRODUÇÃO

    I. AUTORIA

    Em contraste com a Epístola aos Hebreus, que não traz no texto nenhuma indicação clara do seu autor, estas três epístolas declaram abertamente terem sido escritas pelo apóstolo Paulo. Há evidência externa, primitiva e bastante forte, em apoio disto, não havendo evidência igual contra esse fato. A incerteza de hoje em dia sobre este ponto deve-se inteiramente a considerações internas e teóricas: estas considerações são de pouco proveito, visto não levarem a uma conclusão e apenas criarem hesitação e desconfiança. Embora o seu tema e, ainda mais, o seu vocabulário possam usar-se em argumento contra a possibilidade da autoria de Paulo, nenhum desses raciocínios é decisivo. Muito ainda se pode dizer sobre o outro lado da questão, e muitos eruditos de responsabilidade têm ainda aceitado a autoria paulina. Parece-nos, pois, mais prudente que façamos o mesmo, sem tentar dizer, pormenorizadamente, tudo quanto pode ser dito de ambos os lados; tal discussão não é a finalidade precípua deste comentário.

    As próprias epístolas não somente endossam esta atitude, como também exortam com instância que não nos demos a debates que não produzem efeitos satisfatórios, e que não somente não trazem benefícios positivos, como podem servir para minar em alguns a sua fé. (Ver 1Tm 1:4; 1Tm 6:20-54; Tt 3:9). Tais epístolas apresentam de igual modo, incidentalmente, muitos traços pessoais que assentam em Paulo e se apropriam às suas circunstâncias, de modo que não podem deixar de ser genuínas. Sobretudo, documentos que se apresentam como canônicos, mas que não o são, cedo deixarão de ser considerados como tais, como registos divinamente inspirados do ensino apostólico; e, por conseqüência, quem quer que alimente tais dúvidas sobre estas epístolas faria melhor se deixasse de fazer comentários pormenorizados em torno da permanente significação cristã das mesmas. Seria melhor que omitissem tais documentos do seu Cânon atuante das Escrituras, até que as dúvidas se lhes dissipassem e eles estivessem mais bem persuadidos do assunto. Quanto a nós, aceitamo-las como paulinas, e desejamos com o auxílio de Deus procurar entendê-las deste modo.

    II. DATA

    Concorda-se geralmente ser impossível colocar estas epístolas nos limites da vida de Paulo, segundo a conhecemos dos At. Para que tenham explicação, elas requerem a aceitação da hipótese, da qual com efeito fornecem a evidência mais decisiva, de que Paulo foi solto da prisão referida no fim dos Atos (cfr. Fp 2:24; Fm 1:22; 2Tm 3:1) de que essa espécie de mal recrudescerá cada vez mais à medida que esta dispensação avançar para o seu fim. Pela linguagem pitoresca da parábola de Cristo, sabia-se que na igreja visível o joio haveria de surgir em meio ao trigo, e que ambos amadureceriam e se desenvolveriam amplamente, até ocorrer a inevitável separação, rejeição e colheita do dia do juízo.

    Estas epístolas particulares deixam claro que esse mal irromperá de dentro da igreja professa, quando os homens cessarem de prestar à verdade uma lealdade cordial, obediência submissa e consciente, voltando-se eles a inquirições que só geram presunção e desassossego espiritual, antes que fé e firmeza na piedade. Tais questões são em si mesmas tolas e sem proveito; e enredam aqueles que as procuram com viva irreverência. As lucubrações deles conduzem alguns à pretensão arrogante de uma falsa ciência, no fundamento da qual se opõem à verdade e abandonam a atitude simples de fé na mesma. E assim se tornam de mente corrompida, faltos de entendimento, morbidamente absorvidos numa espécie de investigação e controvérsia que só produz contenda. Ver 1Tm 1:4-54, 1Tm 1:19; 1Tm 3:9; 1Tm 6:3, 1Tm 6:5, 1Tm 6:20-54, Tt 1:14, Tt 1:16; Tt 3:9-56.

    É característico de tais homens substituírem a Palavra e o propósito revelado de Deus pelas fantasias e mandamentos de homens. Por exemplo, requerem a renúncia do casamento e a abstinência de certos alimentos, quando Deus, que criou todas as coisas, criou também tais alimentos para serem usados no espírito de oração agradecida (1Tm 4:3-54). Ora, por pensarem que o corpo humano é por demais material e, pois, bastante mau para ter um destino eterno na ressurreição, asseveram que esta ressurreição de que trata a fé cristã é um avivamento espiritual que já ocorreu (2Tm 2:18). Pior ainda, tais pessoas não só se tornam insensíveis à verdade, como no fim se tornarão vítimas de espíritos enganadores e suas doutrinas perversas (1Tm 4:1-54). Semelhante mal propaga-se danosamente como moléstia maligna, e requer nada menos do que completo afastamento dele (2Tm 2:16-55).

    Esses que resistem à verdade estão além do alcance da redenção (Tt 1:15-56). No interesse do bem-estar espiritual dos verdadeiros crentes, os tais devem ser veementemente repreendidos e, se recusam ouvir, devem ser rejeitados de todo (Tt 3:10-56). Por outro lado, os que foram desencaminhados por eles e se deixaram prender pelas astúcias do diabo, necessitam de ser tratados com simpatia e paciência, a fim de serem recuperados para o verdadeiro serviço do Senhor (2Tm 2:24-55). Num e noutro caso não adiantam discussões cara a cara. A melhor resposta e antídoto para tal situação é uma exposição positiva da verdade.

    V. DESENVOLVIMENTO DE FORMAS DE DOUTRINA CRISTÃ E DE ORDEM ECLESIÁSTICA

    Nestas epístolas há sinais significativos de um processo de desenvolvimento. O conteúdo da fé condensa-se claramente em breves sumários confessionais, muitas vezes de tal modo compostos que apresentam um desafio moral. Assim é que encontramos numerosas "declarações fiéis" (1Tm 1:15-54; 1Tm 2:3-54); sobre Cristo como o único Mediador entre Deus e os homens; sobre Sua Pessoa e obra; sobre Sua humanidade e Sua morte, como preço de resgate, único e todo-suficiente meio de redenção, renovação espiritual e consagração a Deus e a Seu serviço (ver 1Tm 1:1; 1Tm 2:5-54; Tt 3:5-56).

    Há evidências de culto congregacional com ordem e mais bem regulamentado, o que se nota nas referências ao lugar necessário da leitura da Palavra de Deus, da exortação e do ensino (1Tm 4:13), das súplicas, orações, intercessões, ações de graças (1Tm 2:1). Há indícios de hinos, de fragmentos de credo e de liturgia, de doxologias (ver 1Tm 3:16; 1Tm 6:13-54; 2Tm 2:8, 2Tm 2:11, 2Tm 2:13; 2Tm 4:1; Tt 2:11-56; Tt 3:4-56). Dá-se orientação para a designação adequada de pessoas que sirvam na superintendência e no ministério, no cuidado pastoral e na exposição da Palavra; faz-se um aviso claro e circunstanciado do perigo que existe nas nomeações apressadas e imprudentes. Cada congregação local ou igreja é reconhecida como família de Deus, destinada por Deus para ser guardiã e testemunha da verdade. Tais congregações ficarão firmes e fiéis em face de perigos de dentro e de fora se somente prestarem diligente atenção a esse procedimento adequado (1Tm 3:15). Todavia, sublinhando toda essa orientação detalhada e expressa predominantemente na mesma, está a percepção de que o que mais importa, sobretudo, não é o sistema, e sim o homem; a ênfase principal não é feita ao ofício ou às formas, mas ao genuíno caráter cristão e à conduta coerente.


    Francis Davidson - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 4
    I. COMUNICAÇÃO E SAUDAÇÃO PESSOAIS Tt 1:1-56. Paulo escreve, constrangido pela obrigação do seu serviço a Deus, e pela autoridade da comissão de Cristo. Tal serviço e tal comissão têm por objetivo trazer à fé em Cristo, e ao pleno conhecimento da verdade, aqueles que Deus escolhera para salvar. (Cfr. At 13:48; 1Ts 1:4-52). Note-se que é uma parte essencial da obra apostólica instruir na verdade, e que essa verdade é revelada em Cristo. Veja-se Mt 28:19-40; Jo 1:14; Ef 1:13; Ef 4:20-49. Para ser entendida e usufruída, essa verdade requer um espírito de piedade (1), isto é, genuína reverência para com Deus. O fundamento da confiança, tanto no apóstolo ou pregador da verdade, como naquele que recebe o ensino, é a esperança da vida eterna (2). O alicerce desta confiança foi lançado antes do começo da história do mundo, sendo baseado na promessa de Deus, que não pode enganar ou mentir. Cfr. Nu 23:19; He 6:18. Note-se a garantia seguríssima da palavra de um tão grande Deus. Deus anunciou a Sua palavra claramente aos homens, tendo chegado o tempo apropriado (1Tm 2:6), por meio da mensagem do evangelho. Sua proclamação, diz Paulo, me foi confiada (3) por ordem direta e pessoal de Deus, que efetua a nossa salvação. No vers. 4, Paulo, judeu por nascimento, saúda a Tito, um grego (Gl 2:3), trazido à fé, que ambos agora partilham em uma intimidade familiar. Podemos concluir do vers. 4 que Tito devia a sua conversão a Paulo.

    Francis Davidson - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 5 até o 9
    II. QUALIFICAÇÕES DOS PRESBÍTEROS OU BISPOSTt 1:5-56. Vejam-se notas sobre essa passagem.

    Tito deve pôr em ordem (5) qualquer coisa que estivesse deficiente. Observa-se que os mesmos oficiais são chamados presbíteros (gr. presbyteroi) e bispos (gr. episkopoi). Este salienta a sua função de superintendente, enquanto aquele destaca a posição de prioridade. Pode haver pluralidade de tais oficiais em qualquer igreja. Cfr. At 20:17-28. A vida pessoal e familiar, bem como os bons antecedentes do candidato são fatores sumamente importantes na escolha, que depende do caráter e de reputação. Não acusados de dissolução nem desobedientes (6); a frase se aplica aos filhos do candidato. Note-se a clara indicação de que os filhos de um verdadeiro lar cristão não devem ser dissolutos nem insubordinados, mas crentes obedientes ao evangelho. O caráter irrepreensível é indispensável ao presbítero, pois tem que ser um bispo (7), isto é, tem de exercer a superintendência, sendo responsável perante Deus como mordomo da Sua casa, da Sua igreja. A palavra fiel (9), essencial à sã doutrina, é aquela que corresponde à doutrina apostólica. Paulo, a quem foi confiada essa palavra, deseja sobremaneira que as pessoas indicadas como despenseiros da mesma mensagem a retenham firmemente para si mesmas, e depois a conservem e propaguem com fidelidade. Cfr. 2Tm 2:2.


    Francis Davidson - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 10 até o 16
    III. AVISO ACERCA DE FALSOS MESTRES Tt 1:10-56 e avisos semelhantes pronunciados por Cristo. Precisa-se de bispos que possam expor o erro dos que se opõem à verdade (9). Há muitos que procuram desviar os homens por meio de falsos ensinos, e que devem ser silenciados. Outrossim, os crentes facilmente se inclinam para a mentira e licenciosidade, como deixa claro o testemunho acertado de um dos seus próprios poetas. Para os crentes em Creta manter a vida espiritual sadia, era muito necessário expor os falsos mestres e seus ensinos fantásticos, de origem puramente humana. Nestes casos, há uma conexão entre os pensamentos do coração e as coisas praticadas diariamente. O homem que, pela, incredulidade do coração, se torna intimamente corrupto, também corrompe tudo quanto toca na vida. Embora confessem a Deus com os lábios, os seus feitos proclamam que não O conhecem. Em verdade, à vista de Deus são abomináveis, por causa da desobediência e, por isso, reprovados nas suas obras.

    Os falsos mestres são desordenados (10), isto é, não se submetem à verdade divinamente revelada. Faladores vãos e enganadores (10). Ensinam coisas sem substância ou realidade (cfr. Rm 1:21-45). São capazes de desviar as mentes dos homens. Os mais perigosos são os judaizantes, que propagam ensinos tirados do Judaísmo (cfr. vers. 14). Devem ser silenciados, não somente por causa do perigo de famílias inteiras serem transtornadas na sua fé, mas também porque procuram lucro material enquanto propagam o erro.

    >Tt 1:12

    No vers. 12, Paulo cita uma linha do verso hexâmetro do filósofo cretense Epimênides, que escreveu cerca de 600 A. C. Em notável linguagem, Paulo o chama profeta, e endossa o seu testemunho como verdadeiro (13). Temos aqui autoridade bíblica para crermos que, em certo sentido restrito, as nações gentílicas tiveram os seus próprios profetas. Note-se a expressão ventres preguiçosos, ou glutões. É bem provável que a citação era bastante conhecida. É fato que os cretenses tinham, no mundo grego, uma reputação proverbial como mentirosos (12). Segue-se uma exposição radical e uma condenação aberta do caráter do falso ensino e dos que o propagam. Em contraste com o evangelho, que é "de Deus", que é a verdade, o ensino falso é dos homens e consiste de fábulas, ou mera ficção (14). Os mestres de tal ensino voltaram as costas à verdade. Quem dá ouvidos aos seus ensinos faz o mesmo (cfr. Is 29:13; Mq 7:6-33). Os mandamentos; provavelmente proibiam o uso de certas coisas como impuras (cfr. 1Tm 4:3; Cl 2:16-51). O vers. 15 significa que as coisas são puras ou não ao homem, de acordo com sua condição espiritual e moral. A impureza tem suas origens no homem interior, no íntimo do ser, não nas coisas exteriores (cfr. Mq 7:15). Reprovados (16); gr. adokimoi, "não aprovado", termo usado muitas vezes por Paulo.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Introdução ao Livro de Tito

    TITO

      

    Introdução
    Autoria

    Autoria de Paulo desta carta nunca foi seriamente questionada, nem tem a identidade de Tito. Como os dois homens haviam sido associados de longa data, Paulo apresentando-se como um "apóstolo de Jesus Cristo" ( 1: 1 ) foi unicamente por causa de crentes nas igrejas de Creta que não o conheciam. Este foi o próximo a última carta que Paulo escreveu.

    Beneficiário

    Parece provável que Tito entrou na vida de Paulo durante a segunda viagem missionária do apóstolo, embora, por algum motivo, Lucas não faz menção a ele no livro de Atos. Nós não sabemos onde ou como ele se converteu ou precisamente quando ou como ele conheceu e tornou-se associado com este grande apóstolo. Chamando-o de "meu verdadeiro filho na fé comum" de Paulo ( 1: 4 ) sugere que Tito, como Timóteo ( 1Tm 1:2 ) . Por outro lado, ele alegrou-se "para a alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos" ( 07:13 ). Tito não era simplesmente suplente de Paulo, mas foi o seu amado irmão e seu "companheiro e colaborador" ( 08:23 ).

    Tito acompanhou Paulo e Barnabé a Jerusalém para participar do Concílio de Jerusalém, durante a qual a questão da judaização foi resolvido de uma vez por todas ( Atos 15 ; Gal. 2: 1-3 ). Tito, de fato, foi o modelo de Paulo de um nascido de novo, cheio do Espírito Gentil converter, que não tinha necessidade de se identificar de alguma forma com o judaísmo religioso, seja através de circuncisão ou obediência à Lei de Moisés ( Gl 2:3 , Tt 1:14 ) e bem compreendido a posição oficial da Igreja sobre e argumentos contra a sua falso evangelho.

    Porque Tito tinha sido associado com Paulo por muitos anos antes de iniciar o seu ministério na ilha de Creta, é pouco provável que qualquer das doutrinas e normas mencionadas nesta epístola eram novos para ele. Como mencionado acima, ele tinha passado um ano ou assim com Paulo ministrar à igreja de Corinto, a igreja problema prototípico da época do Novo Testamento. Ele foi duas vezes encarregado de reunir uma coleção de que igreja para os crentes pobres em Jerusalém ( 2Co 8:6 ). Ele sabia em primeira mão os ensaios e as desilusões de liderar um grupo de crentes que estavam imaturo, egoísta, facções, e mundano. O próprio fato de que ele foi confiada a tais atribuições indica grande confiança de Paulo em sua doutrina, sua maturidade espiritual, sua liderança, sua confiabilidade, e seu verdadeiro amor por aqueles que ele conduziu. Este dever de construir igrejas em Creta que poderia efetivamente evangelizar a ilha demonstra o compromisso da Tito para alcançar os não convertidos com o evangelho.

    Mensagem

    A carta a Tito é muito parecido com duas cartas de Paulo a Timóteo e foi escrito pela mesma Proposito-de incentivar e fortalecer um jovem pastor a quem ele havia discipulado, em quem ele tinha grande confiança, e por quem tinha grande amor como um espiritual pai. Ele estava passando o bastão, por assim dizer, para aqueles jovens pastores que estavam ministrando em difíceis situações de Timoteo na igreja em Éfeso e Tito nas inúmeras igrejas na ilha de Creta. Ambos os homens tinham sido cuidadosamente treinados por este grande apóstolo, ambos foram altamente dotado pelo Espírito Santo, e ambos tinham provado a sua devoção incansável para Paulo e para a obra do Senhor. Os dois homens também enfrentou oposição formidável, de dentro e de fora da igreja.
    Esta carta foi projetado para instruir Tito, para instruir os outros anciãos na ilha de Creta que ministravam sob sua liderança, e para instruir os membros das diversas congregações. Também serviu para fazer backup de liderança de Tito com a autoridade de Paulo. Capítulo 1 incide sobre as qualificações de liderança da igreja, especificamente, sua teologia e seu caráter pessoal e conduta. Capítulo 2 centra-se no caráter e conduta dos membros da igreja entre si e capítulo 3 sobre o caráter e conduta de ambos os líderes e membros antes que o mundo descrente em que viviam e que eles testemunharam. Todos os três dessas áreas de preocupação são essenciais para o verdadeiro propósito da carta, que era construir igrejas fortes que seriam eficazes no evangelismo.

    Embora o livro de Tito não é tão doutrinal como algumas das outras cartas de Paulo, como os romanos, que, no entanto, contém muitos tesouros doutrinárias, incluindo algumas das doutrinas fundamentais da fé, como a salvação pela graça de Deus trabalhando através da fé do crente ( 3: 5-7 ). Embora a letra narra muitas realidades magníficas de salvação, é eminentemente prático, estabelecendo as obrigações e responsabilidades que temos como filhos de Deus e co-herdeiros de nosso Senhor Jesus Cristo ( 3: 7 ). A carta apresenta um guia compacto para o tipo de ministério cristão e da vida cristã pessoal que leva os não convertidos para a salvação.

    Tito é uma carta evangelístico cujo propósito último era o de preparar a igreja para o testemunho mais eficaz para os incrédulos na ilha de Creta. Paulo fala repetidamente de ambos, o Pai celestial ( 1: 3 ; 2:10 ; 3: 4 ) e de Jesus Cristo ( 1: 4 ; 2:13 ; 3: 6 ) como Salvador. Um dos propósitos para silenciar falsos mestres era para remover o veneno de suas idéias corruptos e de estar corrupto, que ameaçava não só a vida espiritual dos crentes em si, mas também a própria salvação daqueles a quem eles testemunharam. Paulo sabia que a verdade salvífica da mensagem do evangelho cai em ouvidos surdos quando aqueles proclamando-vidas ao vivo ímpios que mostram nenhuma evidência de redenção. Quando os cristãos vivem em pecado aberto, eles dificilmente pode esperar que os incrédulos a ouvir uma mensagem que pretende salvar os homens do pecado. Um dos testemunhos mais convincentes um cristão pode dar é o de uma, santa, a vida de doação justos. Foi por essa mesma razão que Paulo lembrou aos cristãos na ilha de Creta que o nosso Senhor "deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniqüidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras" ( 2:14 ). E foi por essa razão que o próprio Senhor ordenou: "Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" ( Mt 5:16 ).

    Deus é um Deus salvador, que salva as pessoas que eles possam viver uma vida religiosa, a fim de que os outros também possam ser salvos através da proclamação da verdade do evangelho apoiado pelo testemunho de vidas transformadas. Deus prova o seu poder salvador através de pessoas salvas. Embora Paulo estava falando em Tt 2:10 especificamente de bondslaves, a vida de cada cristão deve "ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador, em todos os aspectos. Porque a graça de Deus se manifestou", continua ele, " trazendo salvação a todos os homens " ( v. 11 , grifo do autor).

    As Igrejas em Creta

    Creta foi localizado no mar Mediterrâneo, ao sudeste da Grécia, ao sudoeste da Ásia Menor, e do norte da África. A ilha é cerca de 160 quilômetros de comprimento e largura varia dentro de 7-35 milhas. Devido à sua localização estratégica, Crete longo haviam sido expostos a civilização grega e romana, apesar da reputação de seus cidadãos por serem "mentirosos, bestas ruins, [e] ventres preguiçosos" ( Tt 1:12 ). Alguns dos judeus em Jerusalém no dia de Pentecostes eram de Creta e ouviram o evangelho pregado em sua própria língua ( At 2:11 ).Parece seguro afirmar que pelo menos alguns dos que ouviram foram convertidos, levado o evangelho de volta para Creta, e estabeleceu igrejas nascentes em suas cidades natais. Se isso for verdade, pode ter havido um número significativo de cristãos na ilha de Creta pelo tempo Paulo chegou lá.

    As igrejas na ilha de Creta eram novos, imaturos na fé, e sem dúvida pequeno, embora a sua adesão total pode ter sido considerável. A fim de supervisionar tantas congregações espalhadas por uma área tão grande, Tito, obviamente, iria precisar de ajuda, e primeira instrução de Paulo a esse chefe mais velho estava de nomear e ordenar outros anciãos em cada igreja ( 1: 5 ). A carta não só era um guia para si Tito, mas foi um documento escrito que atestou sua autoridade apostólica delegada. Quando Tito implementado fielmente as admoestações da carta, ele o fez com apostólica, e, portanto, divino, autoridade. Sua comissão por escrito da Paulo deixou claro que qualquer líder ou membro das igrejas que se opunham Tito seriam opostas Paulo e, portanto, opondo-se ao Senhor, que encomendou o apóstolo.

    As igrejas de Creta tinha atraído "muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão" ( 01:10 ), falsos mestres que não só ensinavam doutrinas ímpias, mas viviam vidas ímpios. Alguns desses homens pode ter sido entre os judeus a partir de Creta, que ouviram o evangelho no dia de Pentecostes, mas que não acreditam. E porque este ainda era um tempo formativo para muitos, se não a maioria, das igrejas na ilha de Creta, os crentes foram especialmente vulneráveis. Mesmo depois de ter o imenso privilégio de ensinamento e exemplo pessoal de Paulo, eles continuaram a precisar de líderes fiéis, que terão competência para cultivá-los ainda mais na verdade de Deus e ser modelos de vida piedosa.



    John MacArthur - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16

    1. Compromissos de um Líder Fiel (Tito 1:1-4)

    Paulo, um servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, para a fé dos escolhidos de Deus e do conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu longas eras atrás, mas no momento adequado manifestado, mesmo a Sua palavra, na pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador; a Tito, meu verdadeiro filho na fé comum: graça e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador. (1: 1-4)

    Os quatro primeiros versos desta carta, que formam a saudação, incluir uma frase longa, os envolvidos, e pungente. A saudação é um pouco mais formal do que em qualquer carta a Timóteo, mas o fim de todas as três cartas foi a mesma coisa, para encorajar e fortalecer um jovem pastor que tinha sucedido o apóstolo em um ministério difícil. Como se verá em toda esta carta, a ênfase está na obra salvífica de Deus (ambos Deus e Cristo são repetidamente chamado Salvador: 1: 3, 4; 2:10, 13 3:4-6). A saudação de abertura define este tema, centrando sobre a natureza do ministério evangélico.
    Porque Paulo havia passado muito menos tempo se em fundar e estabelecer as igrejas na ilha de Creta que ele tinha passado com a congregação única em Éfeso (onde Timoteo agora pastoreada), foi particularmente importante que os crentes nas igrejas de Creta entendido que Tito era não operar por conta própria, mas ministrado com a autoridade designada de Paulo. Tito foi o legado direto, o enviado, ou embaixador do apóstolo, enviados para Creta para fortalecer as igrejas com o propósito de evangelismo eficaz em que a cultura pagã. Qualquer pessoa, portanto, que atacou a autoridade e ensino de Tito seria atacar a autoridade divinamente delegada e ensinamento do próprio Paulo.

    Mas a declaração de abertura de Paulo sobre si mesmo (uma das representações mais claros de seu ministério em qualquer lugar do Novo Testamento) é muito mais do que uma declaração dogmática da autoridade apostólica. Embora tivesse sentimentos pessoais profundas e até mesmo certos objectivos pessoais no ministério, como seu desejo de levar o evangelho a Bitínia (At 16:7) —ele não escrevia sob o impulso da emoção ou desejo pessoal, muito menos de impulso, mas sob a compulsão de divinamente revelado absolutos do Senhor no poder do Espírito. Deus, que deseja salvar os pecadores, queria preparar Tito para a construção de congregações capazes de alcançar os perdidos.

    Nesta saudação ricos a Tito, Paulo revela cinco características fundamentais que nortearam sua vida e de seu serviço para o Senhor, os princípios fundamentais em que o serviço de cada líder dedicado na igreja de Cristo deve ser construída.

    Comprometida com Mestrey de Deus

    Paulo, um servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, (1: 1-A)

    A primeira característica é a de compromisso com a maestria de Deus. Acima de tudo, o apóstolo viu-se como um homem totalmente sob a autoridade divina, como expresso na frase de um servo de Deus.

    Como mencionado na introdução a este volume, o nome hebraico do apóstolo foi Saul, depois de o primeiro rei de Israel. Logo depois de sua conversão milagrosa e chamadas por Cristo, no entanto, ele passou a ser conhecido exclusivamente por seu nome grego, Paulos ( Paulo ).

    Com veracidade completo, Paulo poderia ter se identificado como um estudante brilhante, um líder judeu altamente educada, que também foi aprendido na literatura e na filosofia grega. Ele poderia ter ostentado sua cidadania romana herdada, uma vantagem extremamente valioso naquele dia. Ele poderia ter se gabava de sua vocação original como apóstolo dos gentios, que foi concedido o privilégio total e autoridade junto com os Doze. Ele poderia ter se gabava de ter sido "levado ao terceiro céu, no paraíso ..." (2Co 12:2), do seu dom dos milagres, e de ser escolhido como o autor humano de uma grande parte da Escrituras da nova aliança. Ele escolheu, em vez disso, a identificar-se acima de tudo como um servo de Deus.

    Doulos ( servo ) refere-se a pessoa mais servil na cultura dos dias de Paulo e é muitas vezes traduzida como "escravo". Paulo estava em completo, mas disposto, bondage para Deus. Ele não tinha vida, que ele chamava de seu próprio país, sem vontade própria, o propósito de sua autoria, ou plano de sua autoria. Tudo estava sujeito a seu Senhor. Em cada pensamento, cada respiração, e todo o esforço que ele estava sob o domínio de Deus.

    Porque Paulo se refere a si mesmo como um servo de Deus só aqui, em todas as outras vezes referindo-se a si mesmo como um servo de Cristo . (ver, por exemplo, Rm 1:1; Fp 1:1). Amos declarou: "Certamente o Senhor Deus não faz nada sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Am 3:7).

    Porque muitos dos falsos mestres nas igrejas na ilha de Creta eram judaizantes ", aqueles da circuncisão" (Tt 1:10;. Conforme v 14), Paulo pode ter desejado para afirmar sua autoridade como o servo de Javé (Jeová ), o nome da aliança do Deus de Israel.

    Há um sentimento geral em que cada crente no Senhor Jesus Cristo "foram libertados do pecado e escravizado a Deus", uma escravidão que resulta "em santificação, e por fim a vida eterna" (Rm 6:22). Ser cristão é ser um servo de Deus. Nós não somos o nosso próprio, mas "foram comprados por preço" (1Co 6:20), a ser "resgatados [não] com coisas corruptíveis, como prata ou ouro , ... mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo "(I Pedro 1:18-19.). E porque nós não pertencemos mais a nós mesmos, "não vivam mais para [nós], mas para Aquele que morreu e ressuscitou no [nosso] nome" (2Co 5:15).

    Direito específico de Paulo de Deus era para cumprir o seu servo por ser um apóstolo de Jesus Cristo (cf., por exemplo, Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1). Ele lembrou aos anciãos de Éfeso: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira, eo ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(At 20:24).

    Apostolos ( apóstolo ) carrega o significado básico de "mensageiro" e foi usado às vezes, até mesmo a pessoa mais humilde que carregava uma mensagem em nome de outra pessoa. Mas o termo foi usado na maioria das vezes de um mensageiro especial, um tipo de embaixador, que foi enviado com uma mensagem específica e falou com a autoridade de quem o enviou. A autoridade da mensagem, portanto, não deriva de o mensageiro, mas a partir do remetente.

    Acima de todas as coisas, Paulo era um embaixador do seu divino Senhor e Salvador, Jesus Cristo (conforme Atos 9:15-16; 22: 14-15; 26: 15-18). Assim como chamando a si mesmo um servo de Deus pode ter sido a intenção de estabelecer sua autoridade com os judeus nas igrejas na ilha de Creta, a sua referindo-se a si mesmo como um apóstolo de Jesus Cristo pode ter sido a intenção de estabelecer sua autoridade com os gentios nas igrejas lá .

    Todos os líderes eficazes, frutíferas, e genuinamente espirituais na 1greja de Cristo têm uma consciência profunda de que eles estão sob a autoridade divina. Isso torna-se consciência do controlador realidade das suas vidas. Eles não procuram cumprir agendas pessoais, criar fama pessoal, ou construir impérios pessoais. Eles estão satisfeitos e se sentem honrados pelo privilégio de estar totalmente sujeito ao Mestre que escolheu e enviou-os.

    Comprometida com a Missão de Deus

    para a fé dos escolhidos de Deus e do conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, na esperança da vida eterna, (1: 1b-2a)

    Por causa da devoção de Paulo para o domínio de Deus, ele tinha compromisso inabalável com a missão de Deus. É a mesma missão que se liga cada pregador e professor e, em um sentido mais geral, todos os líderes da igreja e até mesmo cada crente. Como visto neste texto, que a missão inclui evangelização, edificação e encorajamento.

    Evangelização

    para a fé dos escolhidos de Deus (1: 1b)

    Paulo primeiro reconheceu a sua responsabilidade para ajudar a trazer os eleitos de Deus, aqueles que são escolhidos de Deus, para salvar a fé em Jesus Cristo. Cerca de um ano depois que ele escreveu esta carta, o apóstolo disse a Timóteo: "Eu suportar todas as coisas para o bem daqueles que são escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus e com ele a glória eterna" (2Tm 2:10). Paulo foi chamado como um servo e apóstolo divina para proclamar a mensagem do evangelho, a fim de que os eleitos possam ser levados pelo Espírito Santo a fé, que é necessária para ativar, por assim dizer, a sua eleição por Deus. Como ele explicou aos crentes em Roma, "A fé vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" (Rm 10:17).

    A fé atua justificação, ato gracioso de Deus pelo qual Ele considera e declara como justos aqueles que colocaram a sua confiança em Seu Filho, Jesus Cristo. "Para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé lhe é imputada como justiça" (Rm 4:5., Rm 3:24). "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé", o apóstolo explica em sua carta à igreja de Éfeso; "E [mesmo] que [a fé é] não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2:8).

    Às vezes ouvimos até mesmo pastores evangélicos e professores dizem que o evangelho bíblico simples não é "relevante" para o homem moderno e precisa de ser reforçado e adornada por várias adaptações culturais para torná-lo mais atraente e aceitável. Mas como presunçoso é pensar que um instrumento humano imperfeito, pecador pode melhorar na própria mensagem de Deus para trazer os homens para Si! Quando o evangelho é pregado claramente àqueles que foram escolhidos, em algum momento, o Espírito Santo vai despertá-los e eles vão acreditar e entrar em todos os benefícios de sua eleição.
    Mesmo como um apóstolo, Paulo sabia que a poupança de  que ele foi chamado para pregar não poderiam ser produzidos ou reforçada por sua própria sabedoria, inteligência, poder de persuasão, ou estilo. Em sua primeira carta à igreja imatura e mundana em Corinto, ele lembrou-lhes que "nós pregamos Cristo crucificado, para os judeus uma pedra de tropeço, e aos gentios loucura, mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens, ea fraqueza de Deus é mais forte do que os homens "(1 Cor. 1: 23-25).. "Quando vim para vós, irmãos", acrescentou alguns versos mais tarde, "eu não vim com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado "(1 Cor. 2: 1-2). A verdade simples, mas infinitamente poderoso do evangelho de "Jesus Cristo, e este crucificado" nunca vai deixar de suscitar salvar a fé no momento oportuno em que foram escolhidos por Deus. A realidade da eleição divina é durante todo o Novo Testamento. É o alicerce de todo o edifício dos redimidos.

    Jesus disse aos Doze: "Vocês não me escolheram, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei" (Jo 15:16). Porque os judeus eram o povo escolhido de Deus original para evangelizar as nações sob a antiga aliança, "Era necessário que a palavra de Deus deve ser falado para você em primeiro lugar," Paulo e Barnabé disse judeus incrédulos em Antioquia da Pisídia. Mas "já que repudiar" o evangelho, eles continuaram ", e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que estão se voltando para os gentios. Porque assim o Senhor nos ordenou:" Eu Você colocado como uma luz para os gentios, que Você deve trazer a salvação para a extremidade da terra. " E os gentios, ouvindo isto, começou regozijo e glorificando a palavra do Senhor, e todos quantos haviam sido destinados para a vida eterna "(13 46:44-13:48'>Atos 13:46-48). A igreja, tomado de todas as nações (não excluindo judeus individuais), substituiu Israel como povo escolhido de Deus, até que "a plenitude dos gentios" foi concluído e Israel é restaurada (Rom. 11: 25-27). Deus escolheu os pecadores de todas as nações para salvar e trazer para si mesmo eternamente, um vasto ajuntamento de indivíduos eleitos.

    Como soberano divino do universo que Ele criou, Deus é capaz de dizer com perfeita justiça e retidão, "Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão" (Rm 9:15;. Cf . v. 18). Para aqueles que perguntam: "Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" as respostas apóstolo: "Quem é você, ó homem, para questionar a Deus? A coisa moldada não vou dizer para o modelador: 'Por que me fizeste assim', vai? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para fazer da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? " (Rm. 9: 19-21).

    Paulo lembrou os crentes em Éfeso que Deus "nos escolheu [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o tipo intenção de sua vontade "(Ef. 1: 4-5). Para os crentes em Tessalônica, ele disse: "Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" (2Ts 2:13). Ele disse a Timóteo: "Junte-se a mim em sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi concedido nós em Cristo Jesus desde toda a eternidade "(2 Tim. 1: 8-9).

    Pedro dirigiu sua primeira carta "para aqueles que residem como estrangeiros, dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, que são escolhidos de acordo com a presciência de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito" (1 Ped. 1: 1-2). Mais tarde, nessa carta, ele se refere a eles como "uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus" (1Pe 2:9).

    O dever de evangelização pode ser resumido como a pregação do evangelho de forma clara, por causa de que o Espírito Santo vai soberanamente e, milagrosamente, fazer com que o eleito crer e ser salvo. Esse é o ministério prioridade de todos os que são servos de Deus e mensageiros de Jesus Cristo.

    Edificação

    e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade, (1: 1-C)

    Segunda responsabilidade de Paulo no cumprimento de seu compromisso com a missão de Deus foi o de edificar aqueles que acreditavam, ensinando-lhes todo o conselho da Palavra de Deus, para que eles sejam santificados por o conhecimento da verdade.

    Conhecimento traduz epignosis , que se refere à percepção clara de uma verdade. Paulo tem em mente salvar a verdade, a verdade do evangelho que leva à salvação. É esse aspecto da verdade que ele menciona em sua primeira carta a Timóteo, no qual ele nos assegura que "Deus, nosso Salvador ... quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tim. 2: 3-4; 2Tm 2:252Tm 2:25).. Por outro lado, uma pessoa que não genuinamente buscar a Deus ou a Sua maneira de salvação é "sempre aprendendo [mas] nunca podem chegar ao conhecimento da verdade" que salva (2Tm 3:7; 1 Tim. 4: 7-8). Divina verdade e piedade são intrinsecamente relacionadas. Não importa o quão sincero nossas intenções pode ser, não pode obedecer à vontade de Deus, se não sabemos o que é. Nós não podemos ser piedoso, se não sabemos como é Deus eo que Ele espera daqueles que pertencem a Ele.

    Paulo disse aos anciãos de Éfeso que foi a palavra que iria construir-los (At 20:32). Jesus resumiu a relação entre a verdade ea santificação quando Ele disse a seu pai: "Consagra-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17:17).

    Assim, não há maneira de exagerar a importância da sã doutrina. "Se alguém defende uma doutrina diferente e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende" (1 Tim. 6: 3-4). "Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santificação", declara Paulo (1Ts 4:7). Em sua segunda carta, ele nos chama a "crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2Pe 3:18). Cada pastor e professor tem responsabilidade divina "para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus , para um homem maduro, à medida da estatura que pertence à plenitude de Cristo "(Ef. 4: 11-13).

    Como 1 e II Timóteo, a epístola de Tito contém numerosas advertências contra os falsos mestres e falsos ensinamentos. Além de ser provado errado quando realizada contra as verdades da Escritura, falso ensino também é exposta pela impiedade que inevitavelmente resulta em seu rastro. "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas," Jesus advertiu: "mas por dentro são lobos devoradores. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos, são eles? Mesmo assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus "(Mateus 7:15-17.). Tanto a verdade ea mentira pode ser discernido por aquilo que produzem. De Deus a verdade produz piedade. A transformação operada através de fé salvadora é visivelmente manifesta na conduta santa.

    Como observado acima, Deus "nos escolheu [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele" (Ef 1:4). O "Espírito Santo da promessa" não só nos sela em Jesus Cristo, mas também é "dada como penhor da nossa herança, tendo em vista a redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória "(13 49:1-14'>Ef. 1:13 —14, ênfase acrescentada; conforme 2Co 1:22).. "Porque, na verdade, enquanto estamos nesta casa, gememos," Paulo lembrou crentes de Corinto ", que está sendo sobrecarregado, porque nós não queremos ser despidos, mas para ser vestido, a fim de que o que é mortal seja absorvido por [eterna ] vida Ora, quem nos preparou para este fim é Deus, que nos deu. Espírito como penhor "(2 Cor. 5: 4-5, ênfase adicionada).

    A vida eterna é a realidade que permeia da salvação, e a esperança de que a vida dá aos crentes incentivo em uma infinidade de formas. É um incentivo para a santidade. "Amados, agora somos filhos de Deus", diz João ", e ainda não se manifestou ainda o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é . E todo aquele que tem esta esperança purifica-se a Ele, assim como Ele é puro "(I João 3:2-3).

    A esperança da vida eterna dá o incentivo para o serviço. Estamos certos de que "se alguém constrói sobre o fundamento [Jesus Cristo] com ouro, prata, pedras preciosas, ... ele deve receber uma recompensa" (1Co 3:12, 1Co 3:14). De longe, a maior recompensa será ouvir o nosso Mestre dizer: "Muito bem, servo bom e fiel" (Mt 25:21). Cada crente deve ser capaz de dizer com Paulo: "Eu pressionar a fim de que eu possa alcançar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus .... prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana para cima chamar de Deus em Cristo Jesus "(Fm 1:3). O "prêmio" quando somos chamados para cima é a semelhança de Cristo (I João 3:2-3), e enquanto estamos na terra é o "objetivo" que nós nos esforçamos para (1Jo 2:6, 10-11.). Nós sabemos "que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada a nós .... E não só isso, mas também nós mesmos, que os primeiros frutos do Espírito, mesmo que gememos em nós mesmos, esperando ansiosamentenossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo "(Rm 8:18, Rm 8:23, grifo do autor). Quem Deus escolheu Ele vai justificar, e quem Ele justifica Ele glorificará e fazer à imagem de Seu Filho (vv 29-30.). Este, esperança eterna gloriosa transcende toda a dor temporária.

    Comprometida com a mensagem de Deus

    que Deus, que não pode mentir, prometeu longas eras atrás, mas no momento adequado manifestado, mesmo a Sua palavra, (1: 2b-3a)

    Essa contemplação do conteúdo do ministério evangélico leva Paulo a um terceiro princípio fundamental do ministério, ou seja, o compromisso inflexível com a mensagem de Deus, a revelação divina Escritura. Esse compromisso é um corolário óbvio dos dois primeiros.Entendimento de domínio e missão soberana de Deus vem exclusivamente através das Escrituras. Nós sabemos sobre o seu povo escolhido, sobre sua exigência de fé para a salvação, sobre o conhecimento da verdade que conduz à piedade, e sobre a esperança da vida eterna somente através de Sua revelação graciosa. E nós sabemos que certas realidades profundas no tocante ao plano eterno de redenção dos pecadores, porque Deus inspirou homens para escrever essas realidades.
    Que Deus ... não pode mentir é auto-evidente, bem como scripturally atestada. O profeta Samuel lembrou os desobedientes Rei Saul que Deus, "a glória de Israel, não vai mentir" (1Sm 15:29). Porque Deus é a fonte ea medida de toda a verdade, é, por definição, "impossível que Deus minta" (He 6:18). Assim como "sempre que [o diabo] profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" (Jo 8:44), por isso é que, sempre que Deus fala a verdade, Ele fala de sua própria natureza, porque Ele é o Pai de verdade.

    Deus da verdade prometido longos séculos atrás que aqueles a quem Ele escolheu, aqueles que vêm a fé nEle através da Sua verdade que conduz à piedade, ter a certeza de esperança de vida eterna. idades há muito tempo não se refere à história da humanidade antiga. Na verdade, significa "antes dos tempos eternos." Deus reiterou seu plano de salvação e vida eterna a esses homens de Deus como Abraão, Moisés, Davi, e os profetas, mas a promessa original foi feita e ratificada na eternidade passada. O nosso Deus gracioso "nos chamou com uma santa vocação ... em Cristo Jesus desde toda a eternidade" (2Tm 1:9). Sua vontade eterna se manifestou em sua "aliança eterna [através de] Jesus, nosso Senhor" (He 13:20).

    O plano de redenção para os pecadores não veio depois que os homens caíram, mas antes que o homem foi mesmo criado. O Pai mostrou Seu perfeito amor ao Filho (conforme João 17:23-24, Jo 17:26) por prometendo-lhe a humanidade redimida que serviria e glorificá-lo para sempre. O papel do Filho era para ser o sacrifício pelos pecados dos eleitos, para que pudessem ser resgatados e levados para a glória. Diante de Deus, desde a maravilhosa promessa de perdão e céu para a humanidade pecadora, Ele havia dado uma promessa de Seu Filho amado. Essa é a promessa de que Jesus lembrou o Pai em sua oração em nosso nome: "Pai, quero que eles também, que me tens dado, estejam comigo onde eu estiver, para que vejam a minha glória que Tu tens me dado, pois que me amaste antes da fundação do mundo "(Jo 17:24). Um ano antes, Jesus afirmou que a promessa do dom de almas redimidas quando proclamou publicamente: "Tudo o que o Pai me dá virá a mim, e aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora .... Porque esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu mesmo o ressuscitarei no último dia "(Jo 6:37, Jo 6:40). Um dia glorioso na eternidade futura, quando nosso Senhor Jesus recebeu a promessa completo do pai para ele e todos os salvos são glorificados e fizeram como Jesus para servir e louvá-lo para sempre, o Filho, em um gesto de amor divino, dará tudo de volta ao Pai. Paulo registra esse momento futuro: "Quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também será submetido a daquele que a sujeitou todas as coisas a Ele, para que Deus seja tudo em todos" (1Co 15:28)..

    É surpreendente a considerar que aqueles que são resgatados são apanhados nesta magnífica aliança eterna que dois membros da Trindade fez uns com os outros, a fim de demonstrar o alcance infinito do seu amor um pelo outro. No momento adequado, que é , quando a Bíblia estava sendo escrito, que a aliança eterna, em conjunto com suas verdades relacionados, foi manifestado, mesmo a Sua Palavra. A única fonte dessa verdade monumental, a uma verdadeira mensagem sobre Deus, a única forma eficaz de encontrá-lo, o único forma de agradá-lo, e que a única esperança de ser para sempre com Ele são manifestados em Sua Palavra.

    Uma pergunta, portanto, como um pregador ou professor que profere o nome de Cristo pode proclamar outra coisa senão do próprio Deus Palavra. Seja qual for a verdade que precisamos para o evangelismo é encontrada em Sua Palavra. Essa Palavra é a única semente que dá a vida eterna (1 Ped . 1:23). Seja qual for a verdade que precisamos para edificar os crentes é encontrada em Sua Palavra (conforme 1 Ped. 2: 1-2). Toda a verdade devemos ensinar é encontrado em Sua Palavra (Jo 17:17; At 20:32). Essas verdades absolutas e todos os outros relacionados com a vida espiritual são encontrados ali e em nenhum outro lugar.

    Comprometida com o meio de Deus

    na pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador; (1: 3b)

    Um quarto princípio básico da vida e ministério de Paulo era o seu compromisso com meios próprios de Deus para cumprir o ministério para o qual ele foi called- a proclamação da Sua Palavra completa e inerrante.

    Proclamação traduz kērugma , que foi usado da mensagem que um arauto daria em nome do governante ou conselho da cidade sob a quem servia. No Novo Testamento, este termo (muitas vezes traduzida como "pregação") é sempre usado do público proclamação da Palavra de Deus, que, como o apóstolo acaba de salientar, leva os homens à fé salvadora, constrói-los em verdade divina, e fortalece —los para uma vida piedosa.

    É por essa razão que a pregação expositiva pregação sistemática e rigorosa do que explica o significado das Escrituras-é a única forma legítima de pregar. A responsabilidade do pregador não é para criar mensagens de sua própria sabedoria ou inteligência ou para manipular ou influenciar seus ouvintes por meio de sua própria capacidade de persuasão ou carisma, mas de interpretar, explicar e aplicar a Palavra de Deus como de forma clara e completa possível.
    Em seu excelente livro Rumo a uma teologia exegética, Walter C. Kaiser escreve:

    Não é nenhum segredo que a Igreja de Cristo não é de todo em bom estado de saúde em muitos lugares do mundo. Ela foi definhando porque ela foi alimentada, como a linha atual tem, "junk food"; todos os tipos de conservantes artificiais e todos os tipos de substitutos não naturais foram servido até ela. Como resultado, a desnutrição teológica e bíblica tem afligido a própria geração que tomou tais passos de gigante para se certificar de sua saúde física não está danificado usando alimentos ou produtos que são cancerígenas ou de outra forma prejudicial a seus corpos físicos. Simultaneamente, uma fome espiritual mundial resultante da ausência de qualquer genuína publicação da Palavra de Deus (Am 8:11) continua a correr solta e quase inabalável na maioria dos bairros da Igreja. ([Grand Rapids: Baker, 1981]., P 7)

    Embora a verdade do evangelho completo ainda não tinha sido revelado nos dias de Jonas, Jesus disse que era através da "pregação" ( kērugma ) daquele antigo profeta que "os homens de Nínive se arrependeu ..." (Mt 12:41). Ao longo de sua primeira prisão eo julgamento em Roma, "O Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu", Paulo testificou, "a fim de que através de mim a proclamação [ kērugma ] fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem "(2Tm 4:17). Ele lembrou os crentes de Corinto que "Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não veio a conhecer a Deus, Deus estava bem satisfeito pela loucura da pregação para salvar aqueles que crêem" (1Co 1:21 ; "mensagem pregada" traduz a palavra grega kērugma ). Mais tarde, em que epístola, Paulo novamente lembrou aos leitores que sua "mensagem e [sua] pregando [ kērugma ] não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder "(2: 4).

    O próprio Jesus iniciou seu ministério público pela pregação (Mt 4:17.), Exatamente como o profeta Isaías havia previsto (ver Lucas 4:17-21). O Senhor chamou Seus primeiros seguidores a "proclamar em todos os lugares do reino de Deus" (Lc 9:60). Depois de Pentecostes, os apóstolos "cessavam de ensinar e pregar Jesus como o Cristo" (At 5:42), assim como o Senhor tinha instruído (10:42). Paulo disse a Timóteo: "Prega a Palavra" (2Tm 4:2). Tanto como "um servo de Deus [Pai] e como apóstolo de Jesus Cristo [o Filho]" (Tt 1:1; conforme 1Tm 2:71Tm 2:7; e outras duas vezes na presente carta (2:10; 3: 4). Deus não está relutante para salvar, como são algumas divindades imaginárias que deve ser apaziguada por seus devotos e implorou para ser misericordioso. Jesus declarou que "Deus [Pai] amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo , mas para que o mundo fosse salvo por Ele "(João 3:16-17; conforme 1Jo 4:141Jo 4:14). Jesus também declarou que "se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3:5, 20-24) e a tristeza de Deus quando estão perdidos (ver Lucas 19:21-24).

    Comprometida com o Povo de Deus

    a Tito, meu verdadeiro filho na fé comum: graça e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador. (1: 4)

    O quinto princípio fundamental da vida de Paulo que é ilustrado aqui era o seu compromisso com o povo de Deus. Ele tinha devoção leal àqueles como Tito, seu verdadeiro filho na fé comum. Ele usou palavras quase idênticas de Timóteo (1Tm 1:1; conforme 2Tm 1:22Tm 1:2.). Alguns versos depois, ele elogia o jovem pastor, dizendo: "Graças a Deus, que coloca a mesma seriedade em seu nome no coração de Tito" (8:
    16) e chamá-lo de "meu parceiro e companheiro de trabalho entre vós" (v. 23).

    Ao longo da história, os líderes mais poderosos e eficazes na igreja ter sido envolvido no desenvolvimento de parceiros e colegas de trabalho que se estendem e perpetuam o ministério de Jesus Cristo. Embora Paulo era o mais altamente dotado dos apóstolos, ele nunca ministrou sozinho, nunca tentou exercer uma só mão ministério. Até sua morte, ele estava intimamente associada com uma surpreendentemente grande rede de pregadores, professores e outros líderes da igreja com quem ele era sócio de serviço. Ele estendeu-se através dos outros, sabendo que o Senhor não o chamou para funcionar sozinho. Ele percebeu a importância da delegação de competências e de preparar os outros para continuar o ministério.
    Todas as cartas de Paulo levar cumprimentos de e para amigos e colegas de trabalho. No último capítulo de sua carta à igreja de Roma, ele envia saudações aos vinte e sete homens e mulheres por nome e louva muitos outros que estão sem nome. Ele realmente amava seus irmãos na fé e os trabalhadores e construiu relacionamentos pessoais profundas com eles onde quer que fosse. Ele continuamente os encorajou e deu a si mesmo em sacrifício para satisfazer as suas necessidades.
    Como Timóteo, no entanto, Tito era especialmente querido por Paulo, seu pai espiritual e mentor. Podemos imaginar, mas profundo sentimento do apóstolo como ele escreveu assuringly para sua amada Tito, graça e paz [ para você ] da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador.

    Graça é o dom maravilhoso de Deus que traz a salvação e paz é a bênção maravilhosa que Ele concede a todos aqueles que Ele graciosamente salva. Por essa razão, a frase graça ea paz se tornou uma saudação comum entre os primeiros cristãos, uma prática talvez iniciada por Paulo.

    Para esta saudação, acrescentou de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Salvador, um credo simples, mas profunda, que atesta a origem do crente graça e paz. O apóstolo acaba de falar de "Deus, nosso Salvador" no verso anterior, e agora , no final da mesma frase, ele fala deCristo Jesus, nosso Salvador.

    Embora Deus torna-se o celestial Pai de todos aqueles que depositam sua fé em Cristo Jesus, a ênfase de Paulo aqui é sobre a relação única do Pai para "Seu Filho unigênito" (Jo 3:16) e sobre a verdade, mencionado acima, que o Pai e o Filho, Jesus Cristo, estão inseparavelmente ligadas na obra da salvação.


    2. As qualificações de um Pastor — Parte 1 ( Tito 1:5-9 )

    Por esta razão te deixei em Creta, para que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como já te, ou seja, se alguém está acima de qualquer suspeita, o marido de uma só mulher, tendo filhos que acreditam, não acusado de dissipação ou rebelião. Para o superintendente deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus, não obstinado, não irascível, não dado ao vinho, não briguento, não gostava de torpe ganância, mas hospitaleiro, amando o que é bom, sensato, justo, piedoso, auto sob controlo, segurando firme a fiel palavra, que é de acordo com a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem. ( 1: 5-9 )

    Seria útil para cada pastor de, ocasionalmente, ler o livro clássico de Richard Baxter O Reformed Pastor. Esse título não indica que ele lida com o que é comumente chamado de teologia reformada, mas sim refere-se à reforma espiritual e revitalização da vida pessoal de um pastor.Ele escreve:

    Quando suas mentes estão em um quadro celestial santo, suas pessoas são susceptíveis de participar dos frutos. Suas orações e louvores e doutrina será doce e celestial para eles. Eles provavelmente vai se sentir quando você tem sido muito com Deus. Aquilo que é mais em seus corações é provável que seja mais em seus ouvidos .... Quando eu deixar meu coração crescer frio, minha pregação é frio; e quando ele está confuso, minha pregação é confuso; e assim que eu muitas vezes pode observar também no melhor dos meus ouvintes que quando eu tenho crescido frio na pregação, têm crescido muito frio; e os próximos orações ouvi deles têm sido muito parecido com minha pregação ....
    O Irmãos, assistir, portanto, sobre os seus próprios corações; manter fora desejos e as paixões de inclinações mundanas. Mantenha-se a vida de fé, de amor, de zelo. Seja muito em casa e muito com Deus ....
    Guardai-vos, para que o seu exemplo contradiz sua doutrina, ... para que não desdizer com suas vidas o que você diz com suas línguas; e ser os maiores Estorvadores do sucesso de seus próprios trabalhos ....
    Um deles, mal-humorado, palavra nobre orgulhoso, uma disputa desnecessária, uma ação avarentos, pode cortar a garganta de muitos um sermão, e explodir o fruto de tudo o que você tem feito .... Deixe suas vidas condenar o pecado e persuadir os homens a dever . (. [Londres:. Banner da Verdade, 1983 ed], pp 61-63, 65)
    Padrões de Deus para a liderança na igreja são elevados, uma verdade básica e extremamente fundamental que muitas igrejas evangélicas hoje negar ou ignorar. Padrões do Novo Testamento para os pastores são muitas vezes reduzido, aplicado de forma seletiva, ou simplesmente desconsiderado. Algumas congregações e denominações escolher qualificações pastorais que parecem mais relevantes e adequadas para os tempos, que satisfazem as preferências pessoais, e que não entrem em conflito muito fortemente com as normas e práticas sociais contemporâneas. Alguns tomar a liberdade de renunciar padrões bíblicos quando eles gostam de um pastor e a aplicação dessas normas pode resultar em sua demissão. Nada é mais necessária na igreja do que a aplicação cuidadosa dos princípios bíblicos de liderança. No entanto, os líderes espirituais de som, qualificados são assustadoramente escassa nas igrejas contemporâneas.
    Nenhuma tendência na igreja é mais prejudicial para a obra de Cristo do que a de não ter disciplina e desqualificar permanentemente pastores que cometeram pecados morais brutas. E se um pastor é disciplinado e removido do ministério, muitas vezes ele é prontamente aceito de volta para a liderança logo que a publicidade negativa desaparece. Muitos dos mais conhecidos e mais visíveis os líderes da igreja hoje absolutamente não conseguem alcançar os padrões bíblicos. Enquanto crescia em popularidade e prestígio mundano, um líder pode espiritualmente e moralmente corrupto as próprias pessoas que ansiosamente apoiar e idolatrá-lo. Igrejas raramente pode sobreviver a uma falha de liderança. Um pastor que tenha afundado espiritualmente, doutrinariamente, ou moralmente, e não é disciplinado e removidos, inevitavelmente puxa muitos de seu povo com ele.

    Deus oferece perdão e restauração espiritual a todos os crentes, incluindo pastores e outros líderes da igreja, que sinceramente confessam seus pecados e renunciem, não importa o quão hediondo e público. Graciosa promessa de Deus é para todos os cristãos: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" ( 1Jo 1:9 ; 1Jo 5:31Co 13:6 é que apenas um homem cujo caráter atende aos padrões divinos devem ser autorizados a entrar ou permanecer no ministério. Tito foi selecionar esses homens para a liderança nas igrejas da ilha de Creta.

    O apóstolo menciona duas razões para deixar Tito em Creta. Primeiro, ele queria que o jovem pastor para pôr em ordem o que resta. O verbo epidiorthoō ( em ordem ) é composta de duas preposições, epi ("sobre") e dia ("através "), ligado ao orthoō ("endireitar"). É a partirorthos que derivam ortodontista, especialista dental que endireita e alinha os dentes tortos. Nos tempos antigos, o termo era usado para colocar ossos quebrados e endireitar membros dobrados, em função da especialidade médica que hoje chamamos de ortopedia.

    Tito foi carregado com a tarefa de corrigir e definir reta certas doutrinas (ver, por exemplo, 1: 10-11 , 13-14 ; 2: 1 ) e práticas (ver, por exemplo, 1:12 , 16 ; 3: 9 ), em as igrejas em Creta que se tornaram defeituosas. A frase de qualificação que resta indica que o próprio Paulo, e talvez outros, tinha realizado alguns dos corrigindo agora ele queria Tito para ser concluído. A julgar pelas advertências que se seguiram, os problemas eram ambos os líderes da igreja morais e teológicas e envolvidas.

    Também houve problemas de atitude e responsabilidade pessoal nas igrejas. Porque alguns dos homens mais velhos não estavam refletindo a maturidade que deveria ter vindo com a idade, Tito foi para admoestá-los "para ser temperado, digno, sensível, sãos na fé, no amor, na perseverança" ( 2: 2 ). Da mesma forma, ele foi para instruir as mulheres mais velhas "para ser reverentes em seu comportamento, fofocas não maliciosos, nem escravizadas a muito vinho, ensinando o que é bom" ( v. 3 ), para "incentivar os jovens a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem sensatas, puro, os trabalhadores em casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não pode ser desonrado "( vv. 4-5 ). Ele foi para aconselhar "os jovens a ser sensato" ( v. 6 ) e "exortar servos de estar sujeito a seus senhores em tudo, para ser bem agradável, não argumentativa" ( v. 9 ).

    O principal fator de tal correção foi constituísse presbíteros em cada cidade, como o apóstolo tinha dirigido -indicating que algumas das igrejas lá ainda não tinha sua própria liderança local qualificado. Porque muitos, se não todos, essas igrejas foram incomodados por "homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão" ( 1:10 ), e porque muitas das pessoas tinha se envolvido em "controvérsias tolas, genealogias e contendas e disputas sobre a Lei "( 3: 9 ), a necessidade de liderança espiritual de som e exemplo moral era mais urgente. Ambos os versos indicam que uma grande parte da controvérsia foi causada por judaizantes, judeus legalistas que tentaram impor as exigências cerimoniais da antiga aliança contra os cristãos, mesmo sobre aqueles que foram Gentil.

    Padrão de Paulo do ministério era levar homens e mulheres a Cristo, criai-os na fé, dar-lhes a resistência de esperança eterna, e fornecer-lhes líderes amorosos e espirituais. Esse padrão pode ser visto claramente no livro de Atos. Depois de Paulo e Barnabé "havia pregado o evangelho a [Derbe] e feito muitos discípulos, voltaram para Listra e Icônio e Antioquia, fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, e dizendo: 'Por meio muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus ". E quando eles tinham nomeado anciãos para eles em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido "( Atos 14:21-23 ).

    Elders traduz presbuteros , que se refere geralmente a qualquer homem mais velho. Mas o termo já tinha vindo a ser usado como um título oficial para líderes na igreja primitiva, como evidenciado pelos fatos que os anciãos estavam a ser nomeado e que eles estavam a ter o caráter espiritual mais nobre e possuir a capacidade de ensinar. Basta ser mais velho, mesmo mais velhos na fé-não qualifica um homem para a liderança na igreja.

    A partir de numerosas passagens do Novo Testamento, parece certo que ancião, (bispo), e pastor se referem ao mesmo escritório, os diferentes termos que indicam vários recursos do ministério, não diferentes níveis de autoridade, como algumas igrejas defendem. As qualificações para um episkopos (lit., um supervisor, ou, como às vezes traduzido, bispo) que Paulo dá em I Timóteo 3:1-7 são claramente paralelas às dada aqui para anciãos. Tanto neste primeiro capítulo de Tito ( 5 vv. , 7 ) e no capítulo 20 de Atos ( vv. 17 , 28 ), os títulos de presbuteros eepiskopos são usados ​​os mesmos homens. Em At 20:28 , Paulo usa a forma verbal de ainda outro título (pastor) para o mesmo grupo de homens. "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho", diz ele, "o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos [ episkopos ], para pastorear [ou 'pastor', poimaino ] a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue "( v. 28 ). Em Ef 4:11 , Paulo contíguo com os chamados divinos de pastor ( poimen ) e professor ( didaskalos ) como um único papel do ministério, que corretamente poderia ser chamado de pastor-professor.

    Embora a nomeação de anciãos foi uma das atribuições primárias de Tito em Creta, a escolha desses homens não foi deixada ao seu próprio julgamento humano e discrição. Ele foi buscar a liderança do Espírito Santo. No mesmo versículo ( At 20:28 ) apenas citado duas vezes acima, Paulo deixa claro que a seleção dos anciãos é uma prerrogativa divina do Espírito Santo ("o Espírito Santo vos constituiu bispos"). A partir de uma conta no início do livro de Atos, aprendemos que, como os profetas e mestres em Antioquia da Síria "estavam ministrando ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo:" Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que eu chamei-los '"( At 13:2 ). A nomeação de anciãos pelos apóstolos e por seus enviados, como Timóteo e Tito, sempre foi feito, enquanto procuram a mente e sabedoria do Espírito Santo. Sua vocação divina foi então afirmado pela igreja.

    Cada cidade sugere que grande parte da ilha havia sido evangelizada por Paulo e que um certo número de igrejas locais haviam sido estabelecidas. Como já te indica que Paulo estava reiterando a instrução anterior. Por esta confirmação por escrito de comando apostólica, as igrejas saberia que as nomeações por Tito foram feitas no âmbito de um mandato divino.

    Nos próximos quatro versos ( 6-9 ), Paulo menciona divinamente revelado e qualificações inegociáveis ​​para pastores (ou presbíteros ou bispos). Esses líderes da igreja devem ter reputação ilibada públicos ( v 6a. ) e deve qualificar em quatro áreas específicas: a moral sexual ( v 6b. ), a liderança da família ( v 6c. ), de caráter geral ( vv 7-8. ), e ensino habilidade ( v. 9 ). Um homem que não é qualificada em todas essas formas não é permitido ser um ancião.

    Reputação Pública

    ou seja, se alguém está acima de qualquer suspeita, ( 1: 6a )

    Anenklētos ( acima de qualquer suspeita ) é formado a partir do prefixo negativo um eo verbo enkaleō ("chamar em conta") e carrega a idéia de ser completamente inocente. Em seu Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento, WE Vine observa que este termo "não implica apenas absolvição, mas a ausência de um mesmo cargo ou da acusação contra uma pessoa." No sistema jurídico dos dias de Paulo, uma pessoa que estava anenklētos não estava sujeito até mesmo para acusação, muito menos julgamento. Estar acima de qualquer suspeita é de tal importância que Paulo repete esta qualificação no verso seguinte ( 7 ), onde ele se refere aos mesmos líderes da igreja como bispos. Ser "irrepreensível", também é exigido de diáconos ( 1Tm 3:10 ).

    No início da lista paralela de qualificações para os superintendentes já mencionadas acima, Paulo usa a palavra relacionada grego, anepilēptos , que também é traduzida como "acima de qualquer suspeita" ( 1Tm 3:2 ).

    Deus não chama todos os anciãos para ser empreendedores, homens que começam a ministérios e construí-las, nem que ele chama todos os anciãos para ser produtores, homens que realizam uma grande quantidade de trabalho na igreja, embora sejam coisas dignas. Nem ele chamar todos eles para serem gestores, adeptos de mobilizar outros em serviço do Senhor, apesar de que, também, é uma coisa digna. O Senhor faz, no entanto, chamar todos os anciãos para ser líderes piedosos, homens que por sua vida exemplar, bem como pelo seu ensino de som e pregando estabeleceu um padrão de virtude e devoção ao Senhor por outros crentes a seguir.

    EquivocAdãoente, muitos líderes da igreja ver seus papéis como o de promotor, empresário, executivo, psicólogo, entertainer, ou presidente. Mas esses papéis contrastam com as especificadas no Novo Testamento. Em II Timóteo 2 e 3 , Paulo usa oito números diferentes para representar os "homens fiéis" ( v. 2 ), que iria continuar o ministério. Eles deviam ser professores capazes ( v. 2 ), os soldados na ativa ( vv. 3-4 ), atletas que competem de acordo com as regras ( v. 5 ), os agricultores que trabalham duro ( v. 6 ), operários cuidadosas ( v. 15 ), os vasos úteis ( v. 21 ), e os servos de títulos ( v. 24 ). Nenhuma dessas imagens são glamourosas ou auto-engrandecimento. Todos eles exemplificam esforço diligente e auto-sacrifício. E eles são chamados de "homem de Deus" ( 3:17 ), um título do Antigo Testamento técnico para aquele cuja vocação é falar por Deus.

    Liderança piedosa e eficaz da igreja envolve muitas responsabilidades. Entre eles estão ganhando dos fiéis perdidos para Cristo, discipular e nutritivos, pregar e ensinar a sã doutrina, organização, tomada de decisão sábia, gestão cuidadosa dos fundos, a oração consistente e sério, a disciplina de membros pecadores, e ordenação de outros anciãos qualificados.

    Mas, apesar dessas responsabilidades nobres e impressionantes, Cristo não tinha a intenção o papel de pastor ou ancião para ser uma marca de status na aristocracia da igreja ou hierarquia. Como o próprio Senhor, em Sua encarnação, os líderes da igreja são, acima de tudo, para ser servos humildes e fiéis de Deus e de Seu povo. As últimas palavras de Jesus a Pedro antes de Sua ascensão incluída a carga tripla: "Apascenta as minhas ovelhas .... Pastoreia as minhas ovelhas .... Apascenta as minhas ovelhas" ( João 21:15-17 ). A palavra pastor, na verdade, significa "pastor", uma metáfora que o Senhor usou de Si mesmo. "Eu sou o bom pastor", disse Ele; "O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas .... Eu sou o bom pastor; e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me" ( Jo 10:11 , Jo 10:14 ; cf. v. 16 ). O escritor de Hebreus fala de Cristo como "o grande Pastor das ovelhas" ( He 13:20 ). Pedro fala de Deus como "o Pastor e Bispo das [nossas] almas" ( 1Pe 2:25. ) e como "o Supremo Pastor" ( 5: 4 ).

    Pastores nunca gozou de grande importância. Eles sempre foram nos degraus mais baixos da escada socioeconômica. O seu trabalho é importante e preenche uma função necessária, mas é semi-especializado na melhor das hipóteses, que consiste em tarefas rotineiras, repetitivas e sem glamour que a maioria das pessoas evitam. Se um pastor tem um coração de pastor, ele vai ser tão satisfeito e fiel com ministrando nas responsabilidades menos visíveis e menos atraentes como naqueles que são altamente visível e atraente.
    Durante a Última Ceia, Jesus

    levantou-se da ceia, e pôs de lado suas vestes; e tomando uma toalha, cingiu-se sobre Ele. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, ea enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido .... E assim, quando Ele lavou os pés, e tomou as suas vestes, e reclinou-se ? a tabela novamente, Ele lhes disse: "Você sabe o que eu fiz para você Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou, se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés. .., também vós deveis lavar os pés uns dos outros Porque eu vos dei o exemplo de que você também deve fazer o que eu fiz para você verdade, em verdade vos digo que, um escravo não é maior que seu senhor, nem é aquele que é enviado maior do que aquele que o enviou. Se você sabe essas coisas, você é abençoado, se você fazê-las ". ( Jo 13:4 , 13 12:43-13:17'>12-17 )

    No final do jantar, no entanto, "há também surgiu uma disputa entre [os discípulos], como a que um deles foi considerado para ser maior" ( Lc 22:24 ). Eles tinham totalmente esquecido a lição que o Senhor tinha tão graficamente os ensinava apenas um pouco antes. "E Ele [Jesus] disse-lhes:" Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados de "benfeitores" Mas não é assim com você, mas deixá-lo, que é o maior entre vós seja.como o mais novo, e o líder como o servo "( vv. 25-26 ).

    A marca de um líder piedoso na igreja é humilde, amoroso, serviço abnegado. O Senhor não chamá-los de ser celebridades ou personalidades carismáticas, muito menos dominador feitores, mas os servos muito opostas-altruísta que encontram a sua maior satisfação e alegria em imitar a devoção, sacrifício, humildade e amor de seu Senhor, o grande Pastor das ovelhas.

    Existem maneiras, é claro, em que o trabalho de um pastor, difere daquele de um pastor. Seu trabalho está longe de ser semi-especializado. Embora ele não tem que ser altamente educado ou talentoso, ele deve ser maduros na fé e exercer o dom espiritual que recebeu. Mesmo em uma pequena congregação um pastor pode enfrentar uma enorme diversidade de problemas e desafios. Cada pastorado exige esforço, energia, dedicação, paciência, persistência e sabedoria. Nas figuras Paulo usa em II Timóteo 2 e 3 , acima referido, um pastor / presbítero deve funcionar como um professor, soldado, atleta, agricultor, trabalhador, navio, bond servo, e homem de Deus. E essa lista não é exaustiva.

    Mas a ênfase na presente passagem é que um pastor, ou mais velho, não é qualificada com base em inteligência, educação, influência ou talento humano. Ele é qualificado com base em seu caráter moral e espiritual, e sua capacidade de transmitir a Palavra e sobre aqueles sozinho.Uma minoria dos servos de escolha de Deus ao longo da história têm sido altamente inteligente, bem-educado, e muito talentoso, qualidades que o Senhor escolheu para usar e abençoar. Como acabamos de observar, cada pastor deve ser hard-working. Mas essas não são as qualidades fundamentais que o Senhor exige. As qualidades fundamentais e indispensáveis ​​ele requer de pastores altamente qualificados e eminentes são os mesmos que aqueles que Ele exige dos mais simples, pastor iletrado que ministros no sertão primitivos de uma região rural ou em um país do terceiro mundo em desenvolvimento. Independentemente de onde e como ministro, para que estes sejam moralmente e espiritualmente puro. Apenas esses homens são dignos de ser líderes na 1greja de Cristo.

    Líderes da igreja de Cristo são também para funcionar como os pais em uma família. Paulo frequentemente referido aqueles sob seus cuidados como seus filhos na fé. "Nós provou ser brandos entre vós, como uma mãe que amamenta cuida com carinho de seus próprios filhos", ele lembrou os crentes em Tessalônica. "Tendo, portanto, um afeto Apaixonado por você", ele continuou, "nós estávamos bem o prazer de comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito querido por nós" ( 1 Ts. 2: 7-8 ; cf. v. 11 ). João refere-se àqueles a quem ele está escrevendo como "Meus filhinhos" ( 1Jo 2:1 ; cf. 1 Tessalonicenses 2: 7-12. ; 1Ts 5:12 ; 2Ts 3:92Ts 3:9. ).

    Estar acima de qualquer reprovação é ser uma característica ao longo da vida dos fiéis mais velho, supervisor, pastor-professor. Perto do fim de sua primeira carta a Timóteo, Paulo admoesta o jovem pastor de "manter o mandamento imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo" ( 6:14 ).

    Depois de perguntar retoricamente: "Ó Senhor, que podem permanecer em tua tenda? Quem habite em teu santo monte?" Davi responde sua própria pergunta, dizendo: "Quem anda com integridade, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração" ( Sl. 15: 1-2 ). "Integridade" traduz tamim , uma palavra hebraica que carrega a idéia de ser completo, som, perfeito, na posição vertical, sem mácula, e sem defeito.

    Foi a integridade de Jó para com Deus que ele firmemente mantida contra todas as acusações e adversidades. Deus mesmo disse: "a Satanás:" Você a meu servo Jó? Porque não há ninguém igual a ele na terra, um homem íntegro e reto temente a Deus e afastando-se do mal. E ele ainda mantém a sua integridade [de tummah , intimamente relacionado com Tamim ], embora você incitou-me contra ele, para arruiná-lo sem causa "( 2:3 ; cf. 31:6. ); ou seja, que pode evitar o julgamento e castigo de Deus? Em resposta, ele responde: "Aquele que anda em justiça, e fala com sinceridade, quem rejeita a avareza, e sacode as mãos para que eles não detêm suborno; aquele que tapa os ouvidos para ouvir falar de derramamento de sangue, e fecha os olhos para não ver sobre o mal "( v. 15 ).

    Davi declarou: ("Eu vou dar atenção à maneira irrepreensível Quando queres vir a mim Andarei em minha casa na sinceridade do meu coração.?" Sl 101:2. , declara Paulo); porque só "se alguém se purificar, ... será [ele] ser um vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, e preparado para toda boa obra" ( v. 21 ).

    Moralidade Sexual

    o marido de uma mulher, ( 1: 6b )

    A primeira qualificação específica de um ancião é ele ser o marido de uma mulher. O grego por trás dessa frase é mais literalmente traduzida como "um homem-mulher", ou "one-woman marido."

    Porque essa qualificação é tantas vezes mal interpretado, é importante notar uma série de coisas que não significam. Embora a poligamia é claramente proibida no Novo Testamento (cf. 1Co 7:2. ; 1Co 7:391Co 7:39. ; 1Tm 5:141Tm 5:14 ). Paulo também não está dizendo que um ancião ser casados. Se fosse esse o seu ponto, ele simplesmente poderia ter declarado tal. Mais significativamente, o próprio Paulo pode bem ter sido um ancião em Antioquia, antes que ele saiu para o papel de apóstolo (cf. At 13:1 ), Ele graciosamente permite que, em determinadas circunstâncias. Jesus declarou que o adultério de um dos cônjuges permitido o parceiro inocente para se casar novamente. "Eu digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério" ( Mt 5:32 ). Sob a orientação divina, Paulo ensinou que, se um "descrente [cônjuge] deixa, deixa ele [ou ela] sair, o irmão ou a irmã, não está sujeito à servidão, em tais casos, mas Deus chamou-nos para a paz" ( 1Co 7:15 ).

    Sendo o marido de uma mulher refere-se à singularidade da fidelidade de um homem para a mulher que é sua esposa e implica pureza sexual interior, bem como para o exterior. É bem possível, e muito comum, por um marido para se casar com apenas uma mulher ainda não ser um homem-mulher, porque ele tem desejos sexuais por outras mulheres além de sua esposa ou se engaja em comportamento impuro com outra mulher. Jesus deixou claro que "todo aquele que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela em seu coração" ( Mt 5:28 ). Um marido libidinoso, ou não, ele nunca comete adultério físico, moral, comete adultério se ele abriga o desejo sexual para fins que não a sua esposa mulheres. Ele não é um homem-mulher. Quando sua infidelidade se torna conhecido, ele é desclassificado.

    Um presbítero deve ter uma reputação imaculada, ao longo da vida para a devoção ao seu cônjuge e com a pureza sexual. Ele deve estar completamente livre de fornicação, adultério, divórcio e novo casamento (exceto após a morte de uma mulher), amantes, filhos ilegítimos, e todas essas manchas morais que mancham a reputação de Cristo e Sua Igreja. Quando uma igreja traz um homem moralmente corrompido em liderança ou o traz de volta para a liderança depois de grave pecado moral, fá-lo em grave contradição de normas e vontade de Deus.

    O escritor de Provérbios pergunta retoricamente: "Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que suas vestes se queimem? Ou um homem pode andar sobre brasas, e os seus pés não se queimem? Então, é aquele que vai para o seu vizinho de mulher, qualquer que nela tocar não ficará impune "( Pv 6:27-29. ). "Não é desprezado o ladrão se ele rouba para satisfazer a si mesmo quando está com fome", o escritor continua a dizer, "mas quando ele for encontrado, ele deve pagar sete vezes, ele deve dar a todos os bens de sua casa" ( vv . 30-31 ). Mas "aquele que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que quer destruir a si mesmo faz isso Ferimentos e desgraça ele vai encontrar, e sua reprovação não serão apagados." ( Pv 6:32-33. ). Ao contrário de um ladrão, um homem que comete adultério não tem como fazer a restituição de seu pecado e nunca pode ser livre de censura e, conseqüentemente, não pode nunca ser "acima de qualquer suspeita".

    Embora Reuben era de Jacó "primogênito" e era "preeminente em dignidade e preeminente no poder", ele se tornou "descontrolada como a água" e, assim, perdeu sua "preeminência, porque [ele] subiu para a cama [sua] do pai" e " contaminaram "( Gn 49:3-4 ). Esse homem nunca pode estar acima de qualquer suspeita.

    Ela deve ser cuidadosamente observado, no entanto, que um homem que nunca foi culpado de pecados sexuais não é necessariamente moral ou espiritualmente superior a um homem que foi totalmente confessou e foi perdoado deles. Isso não significa que um homem arrependido nunca será utilizada de forma eficaz pelo Senhor no serviço cristão. Significa simplesmente que só um homem sexualmente puro e fiel é qualificado para ser o pastor e exemplo na igreja de Cristo.

    Davi era "um homem segundo o coração [de Deus]" ( 1Sm 13:14 ; At 13:22 ), e ele "fez o que era reto aos olhos do Senhor, e não tivesse desviado de tudo o que Ele ordenou ele todos os dias da sua vida, exceto no caso de Urias, o hitita "( 1Rs 15:5 , ênfase adicionada).Ambos os homens piedosos foram especialmente amado e abençoado por Deus, mas ambos foram moralmente desqualificado como pastores espirituais do povo de Deus. Apesar de sua grande devoção ao Senhor e de fidelidade ao Seu serviço, a infidelidade sexual deu-lhes um estigma moral permanente.

    Apesar de seu apostolado e incomparável serviço a Cristo e Sua Igreja, Paulo sabia que ele mesmo não estava isenta de possível desqualificação. "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo", ele declarou, "para que, possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" ( 1Co 9:27 ). Mais cedo, nessa carta, ele declara que "qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? " ( 1 Cor. 6: 18-19 ). Paulo sabia que se ele sucumbiu à tentação sexual que ele já não teria uma vida que estava acima de qualquer suspeita e já não estaria qualificado para a liderança.

    Liderança Família

    ter filhos que acreditam, não acusado de dissipação ou rebelião. ( 1: 6c )

    A segunda qualificação específica para o presbiterato mencionado aqui é o da liderança da família. Um homem que não pode espiritual e moralmente levar sua própria família não é qualificado para liderar uma congregação inteira.
    Para saber se um homem é qualificado para a liderança na igreja, olhar primeiro para a sua influência sobre os seus próprios filhos. Se você quer saber se ele é capaz de levar os perdidos para a fé em Cristo e para ajudá-los a crescer na obediência e santidade , basta examinar a eficácia de seus esforços com seus próprios filhos.

    Crianças traduz teknon e refere-se a descendência de qualquer idade. Paulo acabou de se referir a Tito, um homem adulto, como o seu "verdadeiro filho [ teknon ] na fé "( v. 4 ). Sua imediatamente seguinte referência a dissipação sugere fortemente que ele tem em mente cultivada principalmente ou quase crescido crianças. Mesmo as crianças muito jovens podem crer em Cristo, e eles certamente podem ser rebelde. Mas eles não podem ser culpados de dissipação , em qualquer sentido normal da palavra.

    Pistos é um adjetivo verbal que significa passivamente "confiável", ou "fiéis" (como KJV ), e ativamente significa acreditar, como o prestado aqui. Alguns comentaristas acreditam que Paulo está usando apenas o sentido passivo aqui e é simplesmente referindo-se a crianças que são bem comportados, que pode ser de confiança para fazer o que é certo e são fiéis aos seus pais.

    No Novo Testamento pistos é usado passivamente da fidelidade de Deus (ver, por exemplo, 1Co 1:9 ; . 2Co 1:182Co 1:18 ), da fidelidade de Cristo (ver, por exemplo, 2Ts 3:3. ; He 3:2 ; . 1Tm 1:151Tm 1:15 ; . 2Tm 2:112Tm 2:11 ; Tt 1:9 ; 1Co 4:21Co 4:2 ; . Ef 6:21 ; Cl 1:7 , Ap 2:13 ; Ap 17:14 ). Os incrédulos nunca são referidos como fiéis. Esse fato por si só é um forte argumento para a prestação aqui de crianças que acreditam,ou seja, que colocaram sua fé em Jesus Cristo. Mesmo que a idéia era a de fidelidade para os pais, o uso de pistos nessas outras passagens que defendem sua referindo-se à fidelidade de crentes filhos. Na casa de um ancião, especialmente, uma criança que tem idade suficiente para ser salvo, mas não é, não podem ser considerados fiéis. Ele seria infiel no de longe a forma mais importante.

    Se as crianças de um homem são muito jovem para entender o evangelho e confiar em Jesus como Senhor e Salvador, então o padrão dado a Timóteo se aplica. Um supervisor, ou mais velho, "deve ser alguém que gere bem a própria casa, criando os filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus ?) "( 1 Tim. 3: 4-5 ; cf. v. 12 ). Como as crianças crescem e a questão não é mais o controle, os critérios mais exigentes em Tito 1 entram em jogo.

    Muitos homens cristãos que trabalham duro para suportar e gerenciar suas famílias extremamente falhas na condução de seus filhos para a salvação, a piedade, e ao serviço cristão. Não é que um pai fiel e conscienciosa é responsável pela rejeição do evangelho de seus filhos. Ele pode ter feito todos os esforços para ensinar-lhes a sua necessidade de salvação através da confiança em Jesus Cristo e estabeleceram um exemplo piedoso para eles seguirem. No entanto, esses homens não são qualificados para serem presbíteros, se eles não têm filhos , não só os que crêem , mas que também são acusados ​​de não dissipação ou rebelião. liderança espiritual de sucesso de suas próprias famílias é o seu campo de provas, por assim dizer, para a liderança espiritual na igreja, porque eles são para ser modelos de vida cristã.

    Asōtia ( dissipação ) carrega as idéias de prodigalidade, libertinagem, e até mesmo de distúrbios (como KJV ). Era de uso de bebedeiras em festivais pagãos (cf. Ef 5:18 ). Anupotaktos ( rebelião ) não neste contexto referem-se a insurreição política ou militar, mas sim para unruliness pessoal, recusa de reconhecer ou se submeter à autoridade adequada, dos pais ou da sociedade. Um homem cujos filhos são perdulários e rebelde, mesmo se eles são crentes genuínos, não está qualificado para pastorear ou de deveres dos outros anciãos.

    Não importa o quão piedoso e auto-dando um homem se pode estar a serviço do Senhor, filhos de seu que não acreditam e que são conhecidos por sua dissipação ou rebelião distrair a credibilidade da sua liderança. Se ele não pode trazer seus próprios filhos para a salvação e vida piedosa, ele não terá a confiança da igreja em sua capacidade de liderar outros incrédulos para a salvação ou para liderar sua congregação na vida piedosa. Filhos descrentes, rebeldes, ou perdulários vai ser um sério opróbrio sobre a sua vida e ministério.

    Com base em uma compreensão deficiente da eleição soberana de Deus, alguns intérpretes argumentam que Paulo não poderia segurar um homem responsável pelo fracasso de seus filhos para ser salvo se Deus não elegeu-los. Mas esse tipo de pensamento não é bíblica. Predestinação bíblica não é fatalismo ou determinismo. Eleição soberana de Deus, como claramente ensinado nas Escrituras, de modo algum atenua contra o ensino igualmente claro das Escrituras que a salvação vem somente através da fé pessoal em Jesus Cristo como Senhor e Salvador e que o Senhor usa crentes para testemunhar o evangelho aos incrédulos com o que eles dizem e pela forma como eles vivem.

    Jesus ordenou: "Brilhe a vossa luz diante dos homens de modo que, vendo as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" ( Mt 5:16 ). Uma vida que reflete a luz do evangelho atrai os homens para que a luz. Ele é usado para trazer a salvação para o perdido e glória ao Senhor. Depois do Pentecostes, os crentes em Jerusalém "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações .... E dia a dia perseveravam unânimes no templo, e partindo o pão de casa em casa, e tomavam suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor estava adicionando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos "( At 2:42 , 46 —47 ). Paulo testificou:

    Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu, que eu poderia ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não sendo eu mesmo sob a lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco;Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. ( 1 Cor 9, 19-22. ; cf. Rm 11:14. )

    Paulo sabia que tudo o que ele fez, assim como tudo o que ele disse, teve um impacto no desenho não-salvos para a salvação. Mais tarde, na mesma epístola que ele adverte: "Se, então, você comer ou beber ou o que quer que você faça, fazei tudo para a glória de Deus Dê sem ofensa nem a judeus ou gregos ou para a igreja de Deus;., Assim como eu também agradar a todos os homens em todas as coisas, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos "( 1 Cor 10: 31-33. ; cf. Fl 2: 15-16. ). "Amados," Pedro escreveu: "Exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que vos abstenhais das concupiscências carnais, que fazem guerra contra a alma. Mantenha o seu procedimento no meio dos gentios, para que naquilo em que falam contra vós como de malfeitores, eles pode, por conta de suas boas ações, uma vez que observá-los, glorifiquem a Deus no dia da visitação "( 1 Ped. 2: 11-12 ). Em ambas as duas últimas passagens apóstolos salientar a dupla exigência para a liderança, o sucesso negativa de não dar motivo de afronta, e no positivo de viver um exemplo piedoso. Paulo cobrado Timóteo, seu filho na fé e um ancião que ele havia nomeado em Éfeso: "No discurso, conduta, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam" ( 1Tm 4:12. ).

    Note-se que, assim como não é necessário para uma pessoa idosa a se casar, também não é necessário para uma pessoa idosa casada ter filhos. Mas onde não há casamento ou paternidade, um homem precisa provar sua liderança espiritual em outras áreas da vida familiar.

    Também deve-se notar que Paulo assume que, se uma pessoa idosa é casado, sua esposa é um crente. O comando "Não estar vinculado com os infiéis; para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas?" ( 2Co 6:14 ) tem implicações para o casamento e se aplica a todos os crentes, mas especialmente aos líderes da igreja. Em seu comentário sobre ter "o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas" ( 1Co 9:5)

    Carácter Geral

    Para o superintendente deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus, não obstinado, não irascível, não dado ao vinho, não briguento, não gostava de torpe ganância, mas hospitaleiro, amando o que é bom, sensato, justo, piedoso, auto sob controlo, segurando firme a fiel palavra, que é de acordo com a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem. (1: 7-9)

    Uma terceira categoria específica de qualificação para o presbitério é a de caráter geral. Nestes dois versos, Paulo enumera cinco negativos e seis atributos positivos que estão a marcar o pastor.

    Que Não Deve Ser Pastor

    Para o superintendente deve ser irrepreensível como despenseiro de Deus, não obstinado, não irascível, não dado ao vinho, não briguento, não gostava de torpe ganância, (1: 7)

    Como explicado no capítulo anterior, superintendente é um título alternativo para mais velho, o termo Paulo acabou de usar (v. 5) dos mesmos homens. Episkopos ( superintendente ) refere-se, literalmente, para aquele que vê, ou relógios, sobre os outros. Na antiga cultura grega, a palavra foi muitas vezes usado de deuses pagãos, que supostamente vigiado adoradores e mais de suas nações. Foi usado também de sacerdotes humanos que representavam uma divindade. Paulo usa o termo para enfatizar as responsabilidades de liderança que os pastores têm de cumprir.

    No papel de supervisor, os anciãos são os líderes e encarregados de educação da igreja espirituais e morais. Eles são "pastorear a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue" (At 20:28) e, tanto quanto no presente texto, devem "ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável , hospitaleiro, apto para ensinar "(1Tm 3:2, ênfase acrescentada;. conforme v 7). Usando o verbo relacionado episkopeō , Pedro exortou os seus "companheiros mais velhos" para "apascentar o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização, não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus, e não por torpe ganância, mas com ânsia " (1Pe 5:2).

    Paulo estipula novamente (ver v. 6), desta vez com um imperativo, que o supervisor deve estar acima de qualquer suspeita. Esta qualificação não é opcional, mas uma necessidade absoluta, porque, como observou várias vezes no capítulo anterior, os pastores não só deve ensinar verdade, mas também deve comprovAdãoente levam vidas que são exemplos piedosos para seus rebanhos.

    O superintendente cumpre o seu papel de liderança como despenseiro de Deus. Ele está sob compromisso divino pelo Espírito Santo (At 20:28) e, normalmente, recebe afirmação pela igreja (veja At 13:2). A igreja é a casa de Deus, e presbíteros / bispos / pastores sãomordomos de Deus naquela casa. A igreja pertence a Deus, mas Ele deu supervisão humana para anciãos, que, em seu nome e usando seus dons particular, são responsáveis ​​espiritualmente alimentação, chumbo, trem, conselho, disciplina e incentivar os membros da igreja. Alguns versos antes, Paulo lembrou a Timóteo da importância de um ancião está provando-se por gerir adequAdãoente a sua própria família: "Se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" (1Tm 3:5). "À medida que cada um recebeu um dom especial, empregá-lo em servir um ao outro", adverte Pedro ", como bons administradores da multiforme graça de Deus" (1Pe 4:10). Elders, como todos os outros crentes, não pertencem a si mesmos, mas "foram comprados por preço" (1Co 6:20), mas eles são exclusivamente "servos de Cristo e administradores dos mistérios de Deus" (1 Cor . 4: 1); e, Paulo continua a dizer, "é necessário de [lhes] como mordomos que [eles] ser encontrado fiel" (v. 2).

    O primeiro atributo negativo específico que deve caracterizar o idoso fiel é que ele é não obstinado. Obstinado traduz authadē , um adjetivo invulgarmente forte que denota um auto-interesse arrogante que afirma a sua própria vontade, com total desrespeito para como os outros podem ser afetados. Auto-interesse orgulhoso é, de uma forma ou de outra, a raiz de todo o pecado, porque não só ignora os interesses e bem-estar de outras pessoas, mas, ainda mais importante, ignora a vontade de Deus e substitui Seu propósito e glória com o do homem.

    Pedro descreve os extremos maus e final perigosa a que desenfreada auto-inevitavelmente leva, dizendo que o Senhor não só
    sabe livrar os piedosos da tentação [mas também sabe como] para manter os injustos sob castigo para o dia do juízo, e, especialmente, aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. Daring, obstinado [ authadē ], eles não tremem quando eles insultam majestades Angelicalais .... Estes [os homens], como animais irracionais, como criaturas de instinto de ser capturado e morto, injuriando onde eles não têm conhecimento, vai na destruição dessas criaturas também ser destruído, ... tendo os olhos cheios de adultério e que nunca parar de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, filhos malditos .... Estes são fontes sem água, névoas impulsionado por uma tempestade, para quem foi reservada a escuridão negra. Para falar palavras arrogantes de vaidade que seduzir por desejos carnais, por sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro. (II Pedro 2:9-10, 2Pe 2:12, 2Pe 2:14, 17-18)

    O mundo olha geralmente para o, pessoa agressiva auto-afirmativa para a liderança. Mas essas características desqualificar um homem para a liderança na igreja, onde um obstinado homem não tem lugar. Cada crente, e, certamente, todos os líderes da igreja, deve lutar continuamente a batalha contra carnal auto-vontade, auto-realização e auto-glória.

    Depois de repreender Tiago, João e sua mãe para procurar os locais de maior honra para esses dois homens ao lado de Jesus no seu reino, o Senhor disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes homens exercício . autoridade sobre eles Não é assim entre vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos "(Mt 20:25-28.).

    Em segundo lugar, um ancião qualificado é não irascível. Orgilos ( irascível ) não se refere a explosões ocasionais, por pior que aqueles são, mas a uma propensão para a raiva. O irascível pessoa é irascível. Ele tem um "pavio curto" e se irrita facilmente.

    "Servo do Senhor", por outro lado, "não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado" (2Tm 2:24). Ele não deve ser "belicoso, mas moderado, consensual" (1Tm 3:3). O pastor qualificado deve cuidadosamente proteger contra um espírito de hostilidade, ressentimento e raiva, mesmo quando tudo na igreja parece estar indo pelo caminho errado e as pessoas são críticas ou indiferente. Ele é um homem que pode delegar a responsabilidade para os outros, que não podem cumprir a tarefa da forma exata que ele o faria. Ele pode trabalhar com outros em bondade, paciência e gratidão. Ele pode permitir que pessoas dedicadas mas inexperientes à sua volta a falhar até que aprendam a ter sucesso. Seu próprio ego não é amarrado em tudo o que é feito na igreja. Ele é tão rápido para compartilhar em falhas dos outros como em seus sucessos. Ele alegremente se submete a Deus e serve a todos.

    Em terceiro lugar, um ancião qualificado é não dado ao vinho. paroinos ( viciado em vinho ) é uma palavra composta, de Pará ("at") e oinos ( vinho ), e, literalmente, significa "ser continuamente ao lado, ou na presença de, vinho. " Wine não é para ser sua companheira. Paulo usa a mesma palavra em sua primeira carta a Timóteo, no qual ele declara que os superintendentes não devem ser "viciado em vinho ou belicoso, mas moderado, consensual, livre do amor ao dinheiro" (1Tm 3:3). "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece" (Rm 14:21).

    Deus sempre chamou os líderes de seu povo com os padrões mais elevados do que os outros crentes. Ele instruiu Arão e os sumos sacerdotes, "não beber vinho, nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que você não pode morrer-it é um estatuto perpétuo nas vossas gerações "(Lv 10:9).

    O Nazirite com figuras notáveis ​​como Sansão, Samuel e João associada ao voto Batista-se um compromisso voluntário de serviço especial para o Senhor que exigia considerável abnegação. Deus ordenou a Moisés: "Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: 'Quando um homem ou uma mulher fizer um voto especial, o voto de nazireu, para dedicar-se ao Senhor, ele deve se abster de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre, seja feita a partir de vinho ou bebida forte, nem beberá qualquer suco de uva, nem comerá uvas frescas ou secas. Todos os dias da sua separação ele não deve comer nada do que é produzido pela videira, a partir do sementes, mesmo para a pele '"(Num. 6: 2-4). Com efeito, um Nazireu disse para si mesmo e para o mundo ", de bom grado renunciar conforto, reconhecimento pessoal, riqueza, popularidade, e qualquer outra coisa que impediria o meu mais alto nível de dedicação ao Senhor." Antes do nascimento de João Batista, o anjo disse a ele que seu pai, Zacarias,

    Pois ele será grande diante do Senhor, e não beberá vinho nem bebida alcoólica; e ele será cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe. E ele vai voltar muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E é ele quem vai como um precursor perante Ele [Cristo] no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para os filhos, e os rebeldes à atitude dos justos; de modo a tornar um povo preparado para o Senhor. (Lucas 1:15-17)

    O fato de que Paulo deu Timoteo o aconselhamento médico para "não mais beber água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1Tm 5:23) sugere fortemente que este jovem ancião normalmente não bebia bebidas alcoólicas de qualquer espécie. Embora a água não foi purificada e levou a alguma doença, Timoteo ainda estava relutante em quebrar essa abstinência até mesmo por motivos de saúde. Ele provavelmente temia que mesmo pequenas quantidades de vinho pode comprometer a sua mente e seu julgamento, até certo ponto e, assim, diminuir a sua fidelidade e eficácia na obra do Senhor.

    Em quarto lugar, um ancião qualificado é não briguento, não um fistfighter. Como desnecessária, visto que essa proibição parece ser, aparentemente, não era incomum nos tempos do Novo Testamento para os homens mesmo crescido para resolver disputas com os punhos ou com um pedaço de pau ou pedra. Ao contrário, todos os cristãos, especialmente aqueles em posições de liderança, "não convém contender, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, corrigindo com mansidão os que estão na oposição, se talvez Deus lhes conceda o arrependimento levando ao conhecimento da verdade "(2 Tim. 2: 24-25).

    Por extensão, combativo pode se referir a verbais, bem como luta física e brigas. É possível ferir uma pessoa mais profunda e permanentemente com palavras cruéis do que com um punho ou clube. Um ancião não deve ter nenhum papel na maldade, abusividade ou retaliação, não importa o quão cruelmente provocado. Quando surgem conflitos, ele deve se certificar de que eles são resolvidos de forma pacífica, razoável, e sem animosidade. "Se possível, quanto depender de vós," o apóstolo advertiu os crentes romanos, "estar em paz com todos os homens" (Rm 12:18).

    Em quinto lugar, um ancião qualificado é não gosta de torpe ganância, que traduz a única palavra aischrokerdē , um composto de aischros ("imundo, vergonhoso, base") e kerdos ("ganho, o lucro, a ganância"). Paulo está se referindo a uma pessoa que, sem honestidade ou integridade, busca de riqueza e prosperidade financeira a qualquer custo.

    Todos os cristãos, incluindo pastores, têm o direito de ganhar a vida para si e para suas famílias. Jesus disse que "o trabalhador é digno do seu salário" (Lc 10:7). A palavra tempo (honra) foi usado de valor monetário, bem como estima e, neste contexto, inclui, sem dúvida, a idéia de remuneração financeira.

    Mesmo durante a infância da igreja, falsos mestres tinham entrado no pastorado simplesmente para fazer uma vida fácil. Eles eram "homens de mente depravada e privados da verdade, cuidando [d] que a piedade é fonte de lucro" (1Tm 6:5), da mesma maneira que ele era freqüentemente usado no Antigo Testamento, os profetas (ver, por exemplo, 2Rs 1:9). Assim como aqueles na igreja primitiva, falsos profetas e mestres nos tempos do Antigo Testamento eram "pastores que [tinha] qualquer entendimento, eles ... todos voltados para o seu caminho, cada um para a sua ganância, para o último" (Is 56:11). Pedro advertiu pastores: "pastorear o rebanho de Deus no meio de vós", disse ele, "exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus, e não por torpe ganância, mas com vontade" (1Pe 5:1).

    O que um Pastor Must Be

    mas hospitaleiro, amando o que é bom, sensato, justo, piedoso, temperante, (1: 8)

    Virando-se para as características positivas de caráter geral, em primeiro lugar, um pastor deve ser hospitaleiro. Philoxenos ( hospitaleiro ) é um composto de philos ("amor") e xenos ("estranho"). Uma pessoa que é hospitaleiro dá ajuda prática para quem está em necessidade, amigo ou estranho, crente ou descrente. Ele oferece livremente seu tempo, seus recursos e seu encorajamento para atender às necessidades dos outros.

    Jesus elevou hospitalidade, dizendo: "Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, para que eles também convidá-lo em troca, e reembolso vir até você. Mas quando você dá um recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para recompensá-lo, porque você vai ser reembolsado na ressurreição dos justos "(Lucas 14:12— 14). O Senhor não estava, é claro, dizendo que nunca estamos a convidar amigos e parentes para uma refeição. Ele estava apontando que o verdadeiro teste de piedoso, hospitalidade doação não é o que fazemos para aqueles que gostam de estar perto ou que são susceptíveis de nos pagar de alguma forma, mas é o que fazemos para os outros unicamente de sincero preocupação com seu bem-estar.

    Paulo admoestou os cristãos da Galácia: "Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé" (Gl 6:10.). Ao mostrar "hospitalidade, ... alguns hospedaram anjos sem o saber" (He 13:2). Paulo falou de Deus como "apenas [ dikaios ] e justificador daquele que tem fé em Jesus "(Rm 3:26). João nos dá a promessa divina de que "se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo [ dikaios ] para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça "(1Jo 1:9; 1Jo 3:7, Pedro falou no Pentecostes de Cristo como "Santo" de Deus (At 2:27; conforme At 13:35). O escritor de Hebreus fala de Deus como nosso "sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (He 7:26).

    Em I Tessalonicenses, Paulo novamente conecta apenas e . devoto Usando as formas adverbiais, ele testemunhou que sua própria vida exibiu essas virtudes: "Vós sois testemunhas, e assim é Deus, como devotamente [ Ossious , 'holily'] e [retidão dikaios , 'forma justa, correta'] e irrepreensivelmente nos portamos para convosco crentes "(1Ts 2:10).

    Um cristão não pode alcançar a perfeição sem pecado nesta vida, mas todo pecado deve ser confessado. "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós" João declara. Mas, "se confessarmos os nossos pecados, [o Senhor] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (I João 1:8-9). Pela graça de Deus, misericórdia e poder, não apenas pastores, mas todos os crentes podem ser limpos "de toda injustiça." Assim como Paulo, eles podem viver "devoção e retidão", agradando assim o Senhor, ser um exemplo para os outros, e removendo motivo de escândalo na igreja.

    A sexta e última qualificação positiva de um pastor é ser auto-controlado. Ele vive uma vida exemplar do lado de fora, porque ele se submete ao controle do Espírito Santo no interior.

    Prestação de contas para outros crentes é de grande importância na igreja, incluindo a prestação de contas dos pastores para suas congregações. Embora Paulo adverte que a Igreja deve "Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas," quaisquer que sejam considerados culpados e que "Permaneceremos no pecado," deverão ser repreendidos "na presença de todos , para que também os outros tenham temor "(1 Tim. 5: 19-20).

    Mas a prestação de contas para a igreja não é argumento de Paulo aqui. Outros crentes não, é claro, saber sobre pecados ocultos. No entanto, esses pecados pode ser mais destrutivo de caráter e de serviço eficaz do que muitos pecados exteriores. Um pastor que não é auto-controlado, que não monitoram continuamente a sua própria vida, submetendo o seu pecado para a limpeza do Senhor e manter a consciência limpa, não está apto a conduzir o povo de Deus, não importa como exteriormente justos sua vida pode parecer . Se ele age certo somente quando os outros estão olhando, ele está fazendo exatamente isso-acting.

    auto-controlada pastor caminha com Deus na integridade do seu coração. Ele tem a graça de Deus de continuar trabalhando em sua vida na medida em que ele é maduro espiritualmente e moralmente pura. Ele deve ser capaz de dizer com Paulo: "Nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e, especialmente, em direção a você "(2Co 1:12).

    Não é que as normas básicas de Deus são mais altos para pastores e anciãos do que para os outros crentes. Cada crente é "ser perfeito, como [seu] Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48). O cristão que vive uma vida impura descuidado não perder a salvação. Mas o ponto aqui de Paulo é que um homem cristão que vive dessa maneira não perderá o direito de conduzir o povo de Deus. Nesse sentido, os padrões de Deus para pastores são mais elevados.

    Em suas Lições aos meus alunos, Charles Spurgeon escreve:

    [Se um pastor] foram chamados a uma posição comum, e para o trabalho comum, a graça comum talvez satisfazê-lo, embora mesmo, então seria uma satisfação indolente; mas sendo eleger para trabalhos extraordinários, e chamou a um lugar de perigo incomum, ele deve estar ansioso para possuir aquela força superior que por si só é suficiente para a sua estação. Seu pulso de piedade vital deve bater fortemente e regularmente; o olho da fé deve ser brilhante; o pé de resolução deve ser firme; a mão de atividade deve ser rápida; todo o seu homem interior deve estar no mais alto grau de sanidade. Diz-se dos egípcios que eles escolheram seus sacerdotes do mais erudito dos seus filósofos, e então eles estimados seus sacerdotes tão altamente, que eles escolheram os seus reis a partir deles. Exigimos a ter para os ministros de Deus a escolha de todo o exército cristão; esses homens de fato, que se a nação queria reis que não poderia fazer melhor do que elevá-los ao trono.
    Por algum trabalho que escolhemos nenhum, mas o forte; e quando Deus nos chama para o trabalho ministerial devemos esforçar-nos para obter a graça que pode ser reforçado em adequação a nossa posição, e não ser meros novatos levar pelas tentações de Satanás, para o prejuízo da igreja e da nossa própria ruína. Devemos permanecer equipado com toda a armadura de Deus, pronto para ser feitos de valor que não se espera de outros: a nós abnegação, auto-esquecimento, paciência, perseverança, paciência, virtudes devem ser diários, e que é suficiente para estas coisas ? Tivemos precisa viver muito perto de Deus, se nós nos aprovar em nossa vocação. ([Grand Rapids: Zondervan, 1955], pp. 8-9)

    Habilidade de Ensino

    retendo a palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem. (1: 9)

    Todas as qualificações Paulo tem mencionados até agora (vv. 6-8) tem a ver com caráter e atitudes espirituais, com o tipo de pessoa a pessoa idosa fiel é chamado a ser. No versículo 9 ele lida com o principal ministério de um fiel presbítero, ou seja, a de professor, o que é um ancião fiel é chamado a fazer. Ao longo das epístolas pastorais (1 e II Timóteo e Tito), o apóstolo repetidamente enfatiza a importância crítica de anciãos, ou superintendentes, com cuidado e de forma consistente pregação, ensino , e que guarda a verdade de Deus.

    Pregação e ensino são muito parecidos em termos de conteúdo e distinguem-se, principalmente, pela natureza da apresentação. A pregação é a proclamação pública da verdade, destina-se principalmente para mover a vontade dos ouvintes para responder. O ensino é dirigido mais para causar a mente para entender. Pregação envolve admoestação e exortação, ao passo que o ensino envolve iluminação e explicação. Muitas vezes, as duas funções se sobrepõem e se confundem, como eles são, em muitos trechos de cartas de Paulo, assim como em outras partes do Novo Testamento. Todos boa pregação tem elementos de explicação, e tudo de bom ensino inclui alguns exortação. Alguns anciãos têm claramente apenas um dos presentes, ao passo que outros têm tão claramente ambos. Embora diferentes em alguns aspectos, no entanto, ambos os presentes são cruciais para a igreja e têm o propósito comum de disseminar a Palavra de Deus.

    Por causa da pregação e ensino das Escrituras são dons espirituais, concedeu soberanamente em servos de Deus através do Espírito Santo:; e porque os pastores devem ser "capaz de ensinar" (1 Tim 3 (Rm 12:7 1Co 12:281Co 12:28..). .: 2; 2Tm 2:24), segue-se claramente que cada pessoa idosa é tão talentoso, de alguma forma e assim encomendado pelo Espírito Santo. A condição sine qua non do ministério é pregar e ensinar. Superdotação nesta área varia, claro, assim como os outros dons espirituais variam em grau de crente para crente. Mas a Escritura é inequívoca de que cada verdadeiro ancião é divinamente equipados para pregar e ensinar a Palavra de Deus.

    Como já mencionado, "anciãos que governam bem [deve] ser considerados dignos de dupla honra, especialmente os que labutam na pregação e no ensino" (1Tm 5:17). Frase de qualificação de Paulo ", especialmente aqueles" indica que, embora cada presbítero deve "trabalhar duro para pregar e ensinar," alguns deles não. A partir do contexto, parece óbvio que alguns presbíteros na igreja primitiva ficou aquém neste aspecto. "Trabalhe duro" traduz kopiaō , que carrega a idéia de esforço diligente, de labutar com auto-sacrifício máximo, a fim de cumprir plenamente a uma tarefa, até o ponto de exaustão, se necessário. Tem tanto a ver com a qualidade do trabalho como com a quantidade. É importante entender, porém, que essa qualidade não tem nada a ver com o tamanho ou a influência da congregação de um pastor. Ele nem é determinada pela habilidade natural ou dons espirituais. Um pastor com capacidades limitadas, que trabalha com dedicação sem reservas é tão dignos de dupla honra como um pastor igualmente-trabalhando duro com muito maiores dotes.

    A Fundação Necessary

    retendo a palavra fiel, que é de acordo com o ensino, (1: 9-A)

    A base para o ensino eficaz da Palavra é a própria compreensão do pastor e obediência a essa revelação. Ele deve ser inabalavelmente fiel às Escrituras.

    Antechō ( apegando ) significa "agarrar-se fortemente ou aderir a algo ou alguém." Falando de lealdade espiritual, Jesus disse: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou se dedicará [ antechō .] um e desprezará o outro Você não pode servir a Deus e Mamon "(Lc 16:13;. conforme Mt 6:24). Pregadores e professores de Deus são para se agarrar à palavra fiel com fervorosa devoção e empenho incansável.

    Palavra traduz logotipos , que se refere à expressão de um conceito, pensamento ou verdade. É freqüentemente usado da verdade revelada e vontade de Deus. Falando dos inimigos de Deus, Jesus disse: "Eles têm feito isso, a fim de que a palavra pode ser cumprida que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa" (Jo 15:25). Paulo falou de "palavra de promessa" de Deus a Abraão: "Neste momento eu virei, e Sara terá um filho" (Rm 9:9). Para judeus incrédulos em Jerusalém, nosso Senhor claramente identificada a Palavra de Deus com a Escritura, que diz: "Será que não foi escrito na vossa lei, 'Eu disse: Vós sois deuses'? Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus veio (ea Escritura não pode ser anulada), que você diz sobre Ele, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo: 'Vocês estão blasfemando,' porque eu disse: 'Eu sou o Filho de Deus "? (João 10:34-36, grifo do autor).

    No prólogo do livro do Apocalipse, João falou de si mesmo como alguém "que deu testemunho da palavra de Deus e do testemunho de Jesus Cristo" (Ap 1:2, Jo 1:14; conforme 1Jo 1:11Jo 1:1).

    Paulo falou da Escritura como "o tesouro que [tinha] sido confiada a" Timóteo (2Tm 1:14), e como "as sagradas letras, que são capazes de dar-lhe a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus . Toda a Escritura é inspirada por Deus ", continua ele," e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "(2 Tim. 3: 15-17). Paulo elogiou os anciãos de Éfeso para "a palavra de graça [de Deus], ​​que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados" (At 20:32). Pedro chamado Escritura "o leite puro da palavra", pelo qual os crentes "crescer em relação a salvação" (1Pe 2:2). Pregação e ensino são as principais responsabilidades dos mais velhos. Timóteo era para "ensinar e pregar esses princípios" que Paulo estabelecidos (1Tm 6:2;.. Conforme v 8); e ele cobrado Timóteo: "Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus Guard, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você.. ... E as coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, [isto é, o seu ensinamento apostólico de verdades reveladas por Deus], ​​estes confiar a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros "(vv. 13 —14; 2: 2). Timoteo era salvaguardar cuidadosamente e defender as coisas que ele tinha sido ensinado e, em seguida, foi para ensiná-los a outras pessoas idosas, que, por sua vez, iria ensiná-los a ainda outros anciãos, e assim por diante. Esse é o plano do Senhor para ensinar e pregar em sua igreja.

    Paulo passou a lembrar a Timóteo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino", bem como "para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2Tm 3:16). É a Palavra de Deus, sob a orientação e iluminação do Espírito Santo, que faz com que "o homem de Deus" —o líder espiritual, em particular, o pastor-professor-"perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (v. 17). Ele é divinamente comissionado para "pregar a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com muita paciência e instrução" (4: 2). Ele é "falar das coisas que são ajustadas para a sã doutrina" (Tt 2:1). Após a revelação de Deus foi concluída através de seus ensinamentos, ele foi gravado em o que hoje conhecemos como o Novo Testamento. Que a verdade é absolutamente confiável e suficiente.Ele não deve ser redigido, editado, atualizada ou modificada.

    O direito necessário

    que ele pode ser capaz tanto para exortar na sã doutrina e de refutar os que o contradizem. (1: 9b)

    Porque ele conhece pessoalmente profundamente e é exclusivamente fiel à Palavra de Deus, o pastor torna-se qualificado, sob a direção e força do Espírito Santo, para exercer o seu dom de pregar e ensinar a Palavra na igreja.
    Positivamente, o pastor é para exortar os crentes na sã doutrina. Ele é fortalecer o povo de Deus em seu conhecimento e obediência à Palavra. parakaleo ( para exortar ) significa "a exortar, suplico, e incentivar." Literalmente, significa "chamar ao lado de" com a Proposito de dar força e ajuda. O termo foi usado de advogado de defesa em um tribunal de justiça, o advogado que se declarou a causa do acusado.

    No discurso Cenáculo, Jesus se refere ao Espírito Santo como "outro Consolador [ parakletos ] ", ou advogado, que ficava ao lado do Doze depois que Jesus subiu ao Pai. Este "Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas", o Senhor prometeu: "e [irá] vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo 14:16 , Jo 14:26; conforme Jo 15:26; Jo 16:7).. Sem razoável homem cristão, sensata me atreveria a assumir o papel de pastor-professor em si mesmo, sem o chamado do Senhor. Nem ele tentar, quando divinamente chamado para cumprir o chamado de pregar e ensinar o que quer que idéias podem vir a sua própria mente. Ele vai pregar e ensinar nada, mas a sã doutrina.

    É por essa razão que a pregação e ensino deve ser expositiva, estabelecendo tão claramente, de forma sistemática, e completamente quanto possível, as verdades da Palavra de Deus e que só essas verdades. Como Ezra, o pastor fiel vai "definir o seu coração para estudar a lei do Senhor, e para praticá-lo, e para ensinar os seus estatutos e ordenanças" (Ed 7:10). Como Apolo, ele será "poderoso nas Escrituras" (At 18:24). O pastor que reconhece que somente a Escritura é inerrante e é o nosso único, completo e suficiente autoridade sabe exatamente o que ele é chamado para pregar e ensinar. Ele vai "prega a palavra, estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com grande paciência e doutrina" (2Tm 4:2). Essa é a prática de cada pregador e professor.

    Ao contrário do que é oferecido em muita pregação popular hoje, a Bíblia não é um recurso para a verdade, mas é a divinamente revelado fonte da verdade. Não é um texto complementar, mas o único texto. Suas verdades não são opcionais, mas obrigatória. O objetivo do pastor não é fazer Escritura relevantes para o seu povo, mas para que possam entender a doutrina, que se torna o fundamento da sua vida espiritual. A Bíblia é "user friendly" para aqueles que se submetem humildemente a sua verdade profunda.

    Pecadors será intolerante com as verdades desconfortáveis. Que é de se esperar. Por outro lado, eles vão querer ouvir mentiras confortáveis. Eles podem procurar o que é sensacional, entretenimento, construção de ego, não ameaçador, e popular. Mas o que pregamos é ditada por Deus, não pelas multidões que enfrentamos. Psiquiatra e escritor cristão João White já escreveu algumas palavras interessantes que precisam ser ouvidas:

    Até cerca de 15 anos atrás, a psicologia era vista pela maioria dos cristãos como hostil ao evangelho.

    [Mas hoje] deixar alguém que professa o nome de Jesus batizar psicologia secular e apresentá-la como algo compatível com a verdade das Escrituras, e a maioria dos cristãos são felizes para engolir cicuta teológica sob a forma de insights psicológicos.
    Nos últimos 15 anos tem havido uma tendência para as igrejas para colocar crescente dependência de conselheiros pastorais treinados .... Para mim, parece sugerir fraqueza ou indiferença para com a pregação expositiva dentro das igrejas evangélicas .... Por que temos a quem recorrer as ciências humanas em tudo? Por quê? Porque há anos que não conseguimos explicar toda a Escritura. Por causa de nossa exposição enfraquecida e nossas conversas tópicos superficiais temos produzido uma geração de ovelhas que não têm pastor cristão. E agora estamos condenando-nos mais profundamente do que nunca, o nosso recurso à sabedoria do mundo.
    O que eu faço como um psiquiatra e que os meus colegas psicólogos fazer em suas pesquisas ou sua orientação é infinitamente menor valor para os cristãos em dificuldades do que o que Deus diz em sua Palavra. Mas pastores pastorais, como a ovelha que orientar, estão a seguir (se é que posso mudar a minha metáfora para um momento) uma nova Flautista de Hamelin que está levando-os para as cavernas escuras de hedonismo humanista.
    A poucos de nós que estão profundamente envolvidos nas ciências humanas sentir como vozes clamando no deserto do humanismo ateu, enquanto as igrejas se voltam para a psicologia humanista como um substituto para o evangelho da graça de Deus. ( flertando com a Palavra[Wheaton, Ill .: Harold Shaw, 1982), pp. 114-17)

    Sobre esse mesmo problema, João Stott escreve:

    A pregação expositiva é uma disciplina mais exigente. Talvez seja por isso que é tão raro. Somente aqueles irá realizá-lo que estão dispostos a seguir o exemplo dos apóstolos e dizer: "Não é certo que devemos desistir de pregar a Palavra de Deus para servir às mesas .... Vamos nos dedicar à oração e ao ministério da Palavra "(At 6:2). A pregação sistemática da Palavra é impossível sem o estudo sistemático do mesmo. Não vai ser o suficiente para percorrer alguns versos em leitura diária da Bíblia, nem para estudar uma passagem só quando tivermos a pregar a partir dele. Não. Temos de nos mergulhar diariamente nas Escrituras. Não devemos apenas estudar, como através de um microscópio, as minúcias linguística de alguns versos, mas tomar o nosso telescópio e digitalizar os grandes extensões da Palavra de Deus, assimilando o seu grande tema da soberania divina na redenção da humanidade. "Ele é abençoado", escreveu CH Spurgeon, "para comer na própria alma da Bíblia até que, finalmente, você chegou a falar em linguagem bíblica, e seu espírito é aromatizado com as palavras do Senhor, de modo que o seu sangue é Bibline ea própria essência da Bíblia flui de você. " ( Retrato do Pregador . [Grand Rapids: Eerdmans, 1961], pp 30-31)

    O segundo dever do pastor que ensina fielmente é negativo. Não só ele é para exortar os crentes na sã doutrina, mas ele é também para refutar aqueles -especialmente aqueles dentro da igreja: que o contradizem saudável, a doutrina de preservação da vida, protegendo a vida.

    Pastores têm a obrigação de Deus para dar a seu povo uma compreensão da verdade que vai criar o discernimento necessário para protegê-los do erro ubíquo que incessantemente assalta-los. Antilegō ( refutar ) literalmente significa "falar contra". Pregadores e professores do Senhor são para ser polemistas contra doutrina doentia que passa sob o disfarce da verdade bíblica. Não muito tempo depois o próprio Paulo ministrou em Creta, "muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão," estavam causando problemas e confusão nas igrejas lá (Tt 1:10). Eles não estavam a ser ignoradas, muito menos tolerada, mas foi "ser silenciado porque eles [eram] perturbando famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, para o bem de torpe ganância" (v. 11). Eles estavam particularmente perigoso porque surgiu de dentro das congregações. "Confessam que conhecem a Deus", disse Paulo, "mas por seus atos o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" (v. 16).

    Até mesmo a igreja espiritualmente maduros em Éfeso não era imune a falsos ensinamentos. "Eu sei que depois da minha partida", Paulo advertiu os anciãos daquela igreja ", lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após eles "(Atos 20:29-30).

    Embora existam falsos mestres na igreja sob muitos disfarces, todos eles, de uma forma ou de outra, em contradição com a verdade bíblica. Eles são os inimigos da sã doutrina e, portanto, de Deus e Seu povo. Basta aceitar as Escrituras como a inerrante Palavra de Deus não protege contra seu mal entendido ou até mesmo sendo pervertida. Para dar certas percepções pessoais e decisões dos conselhos de igrejas igual autoridade ao lado Escritura é para contradizer Palavra-só de Deus, tão certo como está a negar a divindade de Cristo ou a historicidade de sua ressurreição. O aviso final das Escrituras é: "eu declaro a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tira do palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro "(Ap 22:18-19, grifo do autor).

    O duplo papel do pregador piedoso e professor é proclamar e defender a Palavra de Deus. Aos olhos do mundo e, tragicamente, aos olhos de muitos crentes genuínos, mas não ensinadas, para denunciar a falsa doutrina, especialmente se essa doutrina é dada sob o disfarce do evAngelicalalismo, é ser sem amor, julgamento, e divisiva. Mas comprometer a Escritura, a fim de torná-lo mais palatável e aos crentes ou descrentes, não é "falar a verdade em amor"-se aceitável (Ef 4:15). Ele está falando a mentira e é a coisa mais distante de amor divino. É uma maneira sutil, decepcionante, e perigoso para contradizer a própria Palavra de Deus. O pastor fiel deve ter nenhuma parte nela. Ele próprio tolera, e ele ensina seu povo a tolerar, apenas a sã doutrina.

    4. Homens que devem ser silenciadas (Tito 1:10-16)

    Porque há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, que devem ser silenciadas, porque eles são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, para o bem de torpe ganância. Um dentre eles, a seu próprio profeta, disse: "Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos." Este testemunho é verdadeiro. Por esta causa, condenai-as severamente que sejam sãos na fé, não prestar atenção a mitos e mandamentos de homens que se desviam da verdade judeu. Para os puros, todas as coisas são puras; mas para aqueles que estão corrompidos e incrédulos nada é puro, mas tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação. (1: 10-16)

    Uma das principais responsabilidades de Tito em supervisionar as igrejas na ilha de Creta foi para prepará-los para combater o falso ensino e de vida imoral de alguns dirigentes. Paulo cobrado Tito, e por ele, as igrejas, e não simplesmente para corrigir a sua falsa doutrina e denunciar o seu comportamento imoral, mas para silenciá-los e remover esses cânceres espirituais das bolsas.

    Esses falsos professores eram muito parecidos com os de Éfeso sobre quem Paulo havia advertido Timoteo. O jovem mais velho foi advertido para "instruir certos homens não ensinar doutrinas estranhas, nem de prestar atenção a fábulas e genealogias sem fim, que dão origem a mera especulação, em vez de promover a administração de Deus, que é pela fé", homens que tinham "virado de lado a discussão infrutífera, querendo ser doutores da Lei, mesmo que eles não entendem nem o que eles estão dizendo ou os assuntos sobre os quais eles fazem afirmações confiantes "(1 Tim. 1: 3-4, 6-7). Obviamente, o apóstolo acreditava que aqueles homens particulares pode ter sido aproveitável, talvez até mesmo como professores.

    Alguns dos falsos mestres em Creta, no entanto, foram além de recuperação, porque, como Paulo afirma, no final da presente passagem, "Confessam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação "(Tt 1:16).

    Em geral, a língua é uma força devastadora para o mal, e na boca dos falsos mestres que precisam ser silenciadas, que sempre foi um perigo grave, não apenas para o povo de Deus, mas também para a sociedade em geral. "A língua é uma pequena parte do corpo", Tiago nos lembra, "e ainda se gaba de grandes coisas. Oh! Quão grande bosque é incendiado por um pequeno incêndio, tais! E a língua é um fogo, o próprio mundo da iniqüidade; a língua está posta entre os nossos membros, como o que contamina todo o corpo, e inflama o curso da nossa vida, e é inflamada pelo inferno "(Tiago 3:5-6). Se nada for feito, a língua jorra a sujeira eo mal de um coração depravado e mente e podem causar danos imensuráveis. Nada melhor demonstra caída do homem e depravação do que as coisas más que saem de sua boca. "Com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios", diz Paulo daqueles que falam mal; suas bocas estão "cheia de maldição e amargura" (Rm 3:1; cf.. Sl 107:42.).

    Às vezes, Deus soberanamente silencia a língua de uma pessoa por motivo de doença ou morte. Às vezes, Ele escolhe para fechar uma boca blasfema por outros meios. Inúmeras vezes Ele silenciou a incômoda língua por graciosamente trazendo seu proprietário a Si mesmo na salvação. Às vezes, Ele diz a seu próprio povo o que Ele disse a Ezequiel, um de Seus servos escolha: "Eu vou fazer o seu stick de língua no céu da boca, de modo que você vai ser burro ... Mas quando eu falo com você, eu vai abrir a boca "(Ez. 3: 26-27). Chegará o dia em que Deus vai intervir e para sempre silenciar todos os pregadores falsos e professores.

    Enquanto isso, no entanto, é a tarefa da igreja, e, especialmente, de seus líderes piedosos, para silenciar aqueles que se associam com o Corpo de Cristo, em um esforço para perverter a verdade de Deus e confundir e corromper o seu povo. "Os homens maus e impostores irão proceder de mal a pior, enganando e sendo enganados", assegurou Paulo Timóteo (2Tm 3:13). Mas, como Timóteo, pastores fiéis e anciãos têm legitimidade ordens para "guardar o que foi confiado a [eles], evitando tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1Tm 6:20) .

    Primeiro, os líderes espirituais estão a opor-se falsos mestres, dominando-os com a verdade ensinada de forma clara, precisa e poderosa que aqueles que espalham erro hide em humilhação quando sua falsidade está exposto.

    Jesus combatido as mentiras e enganos de Satanás e de seus servos humanos ímpios, declarando a verdade divina. Ele frustrou Satanás no deserto por contrariar cada tentação com uma citação da Escritura (Mt 4:1-11.). Quando o saduceus descrente tentou confundir Jesus, pedindo-Lhe o que eles pensavam que era uma pergunta irrespondível sobre o casamento no céu, Ele "respondeu, e disse-lhes: 'Você está enganado, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus. Pois no ressurreição nem se casam, nem se dão em casamento; mas serão como anjos no céu "(Mt 22:29-30.). Simplesmente por dizer a verdade: "Ele tinha colocado os saduceus ao silêncio" (v. 34).

    Pensando que poderia ter sucesso onde os saduceus tinham falhado, os fariseus tinham um dos seus escribas ", um advogado, [pedir]-lhe uma pergunta, tentando-o," Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? "(Mat. 22 : 35-36). Ele respondeu que o maior mandamento era "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e de toda a tua alma e com toda tua mente", e que "um segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo' "(37 vv., 39). Ele, então, virou o jogo e os questionou sobre a relação do Messias ao rei Davi. Quando Ele ressaltou a partir da Escritura que sua resposta era defeituoso, "ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia para pedir-lhe outra pergunta" (v. 46).

    Falso professores não são, é claro, sempre silenciados pela verdade de Deus, certamente não de forma permanente. Após a ocasião que acabamos de mencionar, os escribas, fariseus, saduceus, e outros inimigos de Jesus parou de confrontá-lo diretamente, mas com dificuldade impediram que se lhe opunham. Nem falsos mestres hoje sempre ou permanentemente ser silenciado quando confrontado com a verdade de Deus. Ainda que a verdade será sempre a principal arma para combater a erro. A verdade é a arma espiritual que é capaz de destruir fortalezas e especulações (falsas ideologias) e "toda coisa altiva" que se levanta contra a verdade de Deus (conforme 2 Cor. 10: 4-5).

    Em segundo lugar, estamos a opor-se falsos mestres, revogando o seu direito de pregar, ensinar ou não ter uma liderança na igreja. Nos tempos modernos, que inclui a revogação se recusar a apoiar ou incentivar o ensino espúrio que eles vinculam através de revistas, livros, rádio, televisão, ministérios de fita, conferências, cargos de ensino, ou quaisquer outros meios.

    Em terceiro lugar, os falsos mestres são a oposição de crentes que vivem uma vida santa. Erro promove o pecado, e as pessoas que ensinam idéias ímpias inevitavelmente viver vidas ímpios. A verdade de Deus também se impugna quando aqueles que ensinam que a verdade não vivem de acordo. Por outro lado, uma vida justa fortalece a verdade, e isso "é a vontade de Deus que, ao fazer direito [podemos] emudecer a ignorância dos homens insensatos" (1Pe 2:15).

    Em Tito 1:10-16, Paulo primeiro dá uma descrição geral dos falsos mestres na igreja que estão a ser silenciadas (vv 10-13a.). Em seguida, ele especifica que a reação a esses homens deveriam ser (vv. 13b-14) e avalia a sua vida (vv. 15-16).

    A descrição dos homens que devem B e Silenciado

    Porque há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, que devem ser silenciadas, porque eles são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, para o bem de torpe ganância. Um dentre eles, a seu próprio profeta, disse: "Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos." Este testemunho é verdadeiro. (1: 10-13a)

    Ao descrever os falsos mestres que estavam a ser seguras e removidos das igrejas, os pontos apóstolo a sua proliferação (v. 10-A), o seu comportamento, que incluiu rebeldia, conversa fiada, e engano (v. 10b), o seu efeito sobre os crentes nas igrejas (v. 11-A), o seu motivo (v 11b.), e seu caráter, que estava mentindo, selvagem, e guloso (vv. 12-13a).

    Sua proliferação

    Pois há muitos (1: 10a)

    O fato de que não [ eram ] muitos falsos mestres nas igrejas de Creta fez responsabilidade de Tito a opor-se ainda mais urgente. Foi também por esse motivo, entre outros, que ele precisava de cuidado "constituísse presbíteros em cada cidade", como Paulo já havia dirigido (v. 5).Não importa o quão diligente e persuasivo Tito poderia ter sido, não um homem teria tido tempo para lidar com o crescente número de hereges e apóstatas. A maioria dos crentes nessas igrejas eram novos na fé e tinha pouca defesa contra a doutrina errônea.

    Paulo tinha dado aviso semelhante a Timóteo, dizendo que "o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos cauterizada a sua própria consciência como com um ferro em brasa "(1 Tim. 4: 1-2). Os "últimos dias" sobre o qual o Espírito falou já tinha começado.

    Talvez um ano depois de Paulo escreveu a Tito, Pedro advertiu igrejas em todo o império que "também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos siga sua sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e em sua ganância eles farão de vós negócio com palavras fingidas "(II Pedro 2:1-3.).

    O maior perigo espiritual sempre vem de dentro da igreja. "Rogo-vos, irmãos," Paulo aconselhou a igreja em Roma, "manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contra a doutrina que aprendestes, e afastai-vos deles. Porque os tais são escravos, não de nossa Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos incautos "(Rm 16:17-18.). Paulo advertiu os anciãos de Éfeso: "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês, que não pouparão o rebanho; e dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20:29-30).

    Por definição, dissensão vem de dentro de um grupo. Na igreja, enganadores disfarçar-se como crentes e como verdadeiros professores do evangelho. Em todos os custos e por todos os meios piedosos, devem ser silenciadas. O perigo de falsos evangelhos é tão grande que Paulo disse que, mesmo que ele "ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho diferente daquele que já vos pregamos, seja anátema" (Gl 1:8; conforme 1 Tm 4: 1-2.).

    Deus odeia toda mentira e do engano. "" Que nenhum de vós maquinam o mal no seu coração contra o outro, e não amo perjúrio; porque todas estas são o que eu odeio, diz o Senhor "(Zc 8:17; conforme Ml 3:5; 23:. Jr 23:2, Jr 23:21, Jr 23:32)

    Profetizam falsamente em nome de um falso deus é mau o suficiente, mas falsas profecias em nome do verdadeiro Deus é infinitamente pior. "Além disso, entre os profetas de Samaria vi uma ofensiva coisa: Eles profetizaram por Baal e levou o meu povo Israel desviou Também entre os profetas de Jerusalém vejo uma. horrível coisa: cometem adultérios, andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que ninguém se desviou de sua maldade Todos eles se tornaram para mim como Sodoma, e os seus habitantes como Gomorra ". (13 24:23-14'>Jer. 23: 13-14, grifo do autor). As mentiras dos profetas pagãos em Samaria foram ofensivo, mas os dos profetas pretensos do Senhor em Jerusalém foram horrível.

    Como muitos dos primeiros cristãos eram judeus, igrejas na época do Novo Testamento foram especialmente atormentado por aqueles da circuncisão, que é, por judeus dentro da igreja. Alguns deles, chamados judaizantes por causa de sua tentativa de obrigar todos os crentes para o legalismo judeu, quis impor Antigo Testamento normas cerimoniais e tradições às vezes até rabínicas. A partir de registros antigos é sabido que muitos judeus viviam na ilha de Creta (conforme At 2:11), e dos comentários do apóstolo aqui, alguns deles aparentemente eram judaizantes.

    Cerca de quinze anos antes, o Concílio de Jerusalém foi convocada para responder a "certas pessoas da seita dos fariseus, que [disse]: 'É necessário circuncidá-los e encaminhá-los a observar a Lei de Moisés" (At 15:5), um compromisso para o qual Paulo "resisti-lhe na face" (v. 11).

    Como Paulo observa mais adiante neste capítulo, os homens da circuncisão nas igrejas de Creta foram se espalhando "mitos e mandamentos de homens que se desviam da verdade judeus" (v. 14). E, embora eles "[professos] para conhecer a Deus, ... por seus atos, eles [negado] Ele, sendo detestável e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação" (v. 16). O apóstolo não descreve a forma exacta dessa heresia, e os dados não são importantes. Tudo falso ensino deve ser combatido, sob qualquer forma e em qualquer grau que se afasta da Escritura.

    Sua Effect

    que deve ser silenciado porque são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, (1: 11a)

    Esses hereges particulares, aparentemente, não estava fazendo mais do seu ensino durante os cultos ou outras reuniões da igreja, mas nas casas das pessoas. Várias razões para tal tática são óbvias. Por um lado, um grande grupo é mais provável que incluem crentes que são espiritualmente perspicaz e bem fundamentada na Escritura, fazendo falso ensino mais propensos a ser reconhecida e controvertida. Um pequeno grupo isolado como uma única família, por outro lado, não só é menos provável que incluem um crente biblicamente fundamentado, mas também, por causa do seu tamanho, é muitas vezes mais facilmente intimidados. É em grande parte por essas razões que muitos cultos se concentram em pessoa-a-pessoa e porta-a-porta ministérios para capturar convertidos. Falando apenas de tal atividade, Pedro escreveu que, "falando palavras arrogantes de vaidade," falsos mestres "seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que mal escapar os que vivem no erro" (2Pe 2:18) .

    Enganadores na igreja devem ser silenciadas, Paulo disse, porque eles estão atrapalhando famílias inteiras. Paulo alertou Timóteo sobre homens ímpios e imorais "que entram em domicílios e cativar as mulheres fracas sobrecarregados de pecados, levadas em por vários impulsos" (2Tm 3:6, 2Tm 2:16). Pedro nos diz que os líderes "ignorantes e instáveis" na igreja primitiva distorceu os ensinamentos de Paulo ", como eles também fazem o resto das Escrituras, para sua própria perdição" (2Pe 3:16).

    Sua motivação

    por uma questão de torpe ganância. (1: 11b)

    Talvez com algumas exceções fanáticos, falsos mestres continuar seu trabalho destrutivo para o bem de torpe ganância.

    Sórdida ganância refere-se principalmente ao lucro financeiro ilícitos. Os motivos e objetivos dos líderes ímpios estão em contraste direto com aqueles que são deuses. Considerando presbíteros piedosos são moralmente puro e fiel a suas esposas (6 v.), Os líderes ímpios são imorais e infiel. Os atributos pecaminosos de auto-vontade, um temperamento explosivo, o vício ao vinho, beligerância, e dinheiro de amor que deve não ser encontrado em idosos (vers.
    7) são as mesmas coisas que os homens ímpios acalentar. Por outro lado, as atitudes íntegras de auto-controle, a hospitalidade, e amar o que é bom, sensato, justo e temente a Deus, que são encontrados em presbíteros piedosos (v. 8) são coisas que os líderes ímpios repudiam e desprezar. Os fiéis palavra de som doutrina que presbíteros piedosos ensinar e defender é o que o ímpio procuram destruir. E é uma marca distinta dos falsos mestres que eles amam o dinheiro.

    Ao longo da história da igreja, falsos pregadores e professores têm usado suas posições e inclinado suas mensagens para promover a sua própria financeira ganho. Eles não só têm "um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas sobre palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas ", mas também" supor que a piedade é fonte de lucro "(1 Tim. 6: 4-5). "Piedade, na verdade, é um meio de grande ganho, quando acompanhadas por contentamento," Paulo continua a dizer (v. 6), mas isso não é o tipo de ganho que os falsos professores anseiam. Pedro avisa todos os pastores para "apascentar o rebanho de Deus no meio de vós, exercer a fiscalização não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de Deus, e não por torpe ganância" (1Pe 5:2). O espírito de bondade e humildade que caracteriza Paulo deve caracterizar todos os líderes na igreja de Cristo, como foi tão perfeitamente pelo próprio Senhor, em Sua encarnação. Todos os crentes, na verdade, são de "ter esta atitude em [si] que houve também em Cristo Jesus, [que] Ele mesmo esvaziou, assumindo a forma de um servo, tornando-se em semelhança de homens. E, sendo encontrado em forma de homem, humilhou-se, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Fm 1:2:

    Não estar vinculado com os infiéis; para que sociedade tem a justiça com a injustiça, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Ou o que a harmonia tem Cristo com Belial, ou que parte tem o fiel com o infiel? Ou que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque nós somos o templo do Deus vivo; assim como Deus disse: "Eu vou habitar neles e entre eles andarei;. e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo Por isso saí do meio deles e apartai-vos, diz o Senhor" e fazer. não tocar o que é impuro;. e eu vou recebê-lo E eu vou ser um pai para você, e você deve ser filhos e filhas para mim, diz o Senhor Todo-Poderoso ".

    Esse comando não deve ser associado com os incrédulos é no contexto de questões religiosas e espirituais. Só o mal é para ser adquirida, ligando-se com aqueles que ensinam ou praticar qualquer forma de religião falsa, precisamente o que os crentes de Corinto estavam fazendo (ver 1 Cor. 10: 20-21).

    Em especial para as igrejas na ilha de Creta, tal perigo veio de mitos e mandamentos de homens que se desviam da verdade judeu. O apóstolo deu um aviso quase idêntica a Timóteo, dizendo-lhe que não "prestar atenção a fábulas e genealogias sem fim, que dão subir para mera especulação, em vez de promover a administração de Deus mediante a fé "(1Tm 1:4; Mt 15:9). Em outras palavras, quando uma pessoa é puro de coração e mente, suas perspectivas sobre todas as coisas são puras, e que a pureza interior sempre produz pureza exterior.

    Legalismo judaico, como qualquer outra forma de legalismo, presume-se que uma pessoa pode tornar-se aceitável a Deus por meticulosamente observar certas cerimônias e tradições que foram considerados bons e obrigatória e por tão meticulosamente evitando aqueles que foram considerados mal. A idéia de que, por fazer ou não fazer certas coisas, uma pessoa é capaz, pela sua própria força e mérito, para agradar e reconciliar-se com Deus sempre foi a heresia básica da religião sacramental, sacerdotal ou ritualístico, qualquer que seja sua form— judaica, católica, protestante, ortodoxa, islâmica, ou outro. A heresia básica de todo sistema religioso falso é que faz a justiça. Paulo descreve aqueles que promovem essa heresia fundamental em sua carta à igreja de Roma, dizendo deles: "Porque não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rm 10:3). Quando Pedro perguntou-lhe para explicar o que quis dizer, o Senhor respondeu: "Você ainda está com falta de entendimento também? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem de da boca vêm do coração, e é isso que contamina o homem Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações Estas são as coisas que contaminam o homem;.. mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem "(vv. 15-20). Uma pessoa é moralmente e espiritualmente contaminado pelo pecado em seu coração e mente, não por coisas materiais, que ele manipula ou come.

    Não foi até vários anos após o Pentecostes que Pedro veio a compreender plenamente que a verdade. Depois de sua visão por três vezes da folha preenchida com animais impuros e o comando celestial para "Levanta-te, ... mata e come!" o apóstolo "foi muito perplexo em mente quanto ao que a visão que tinha visto pode ser" (Atos 10:10-17). Só depois ele obedeceu a ordem do Espírito para testemunhar a Cornélio, um gentio e um centurião romano, e observou a salvação do que o homem e sua família e seu ser cheio do Espírito Santo (vv 20-48.) Fez ele finalmente compreender que os gentios não estavam cerimonialmente "impuros" e que o evangelho foi oferecido como livremente para eles como para os judeus. "Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo", ele testemunhou mais tarde, "quem era eu que eu poderia estar no caminho de Deus?" (11:17).

    "Se já morremos com Cristo para os princípios elementares do mundo", Paulo perguntou crentes colossenses ", porque, como se você estivesse vivendo no mundo, você submeter-se a decretos, tais como, 'Não manuseie, não gosto, não toque! " (Que todos se referem a coisas destinadas a perecer com o uso) —em conformidade com os mandamentos e ensinamentos de homens? Estas são questões que têm, com certeza, a aparência de sabedoria, em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, mas não são de nenhum valor contra indulgência carnal "(Colossenses 2:20-23). "Tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão, pois é santificado por meio da palavra de Deus e pela oração" (I Timóteo 4:4-5.).

    Suas Vidas Outer

    Afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam, sendo abomináveis ​​e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação. (1:16)

    Só Deus, é claro, pode avaliar o coração de uma pessoa. Mas pela maneira como eles vivem, incrédulos geralmente trair sua incredulidade. Por suas palavras, eles professam conhecer a Deus, mas por seus atos o negam.

    As pessoas que confiam em suas obras a justiça também tendem a ter um ar de superioridade sobre eles, acreditando, como os antigos gnósticos gregos, que eles são "saber" sobre questões religiosas e viver em um nível acima de outras pessoas. Eles não só professam conhecer a Deus , mas para conhecê-lo melhor do que outros. A verdade, porém, é que eles não O conhecem em tudo, muito menos ter uma poupança de relacionamento com Ele. Por suas ações, eles negam, e (v. 15) por causa de sua incredulidade, Ele lhes nega (conforme Mt . 10:33). Eles sustentam "a uma forma de piedade, [mas] eles negaram o seu poder" (2Tm 3:5).

    Farisaicas falsos mestres não só são orgulhosos e se sentir superior aos outros, mas são absolutamente detestável e desobedientes, e sem valor para qualquer boa ação. A forma substantiva do adjetivo bdeluktos ( detestáveis ​​) foi usada por Jesus para descrever o Anticristo, "a abominação [ bdelugma ] da desolação que foi dito pelo profeta Daniel, está no lugar santo "(Mt 24:15). João declara que "nada imundo e ninguém que pratica abominação [ bdelugma ] e deitado, deve sempre entrar em-lo, mas apenas aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro "(Ap 21:27). detestáveis ​​falsos mestres não têm lugar no céu.

    Desobedientes vidas trair a fé professada em Deus. Os ímpios continuar a caminhar "de acordo com o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Ef 2:2). Eles são inúteis para qualquer boa ação. O prazo para oinútil é adokimos , que significa "desqualificados ou rejeitados" (conforme 2 Tm. 3: 8).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Introdução ao Livro de Tito

    TITO

    ÍNDICE

    TITO

    WILLIAM BARCLAY

    Título original em inglês: The Letter to Titus

    Tradução: Carlos Biagini





    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay

    Introduz

    e

    interpreta

    a

    totalidade

    dos

    livros

    do

    NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.

    PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO

    ÍNDICE

    Prefácio Introdução Geral

    Introdução às Cartas Paulinas Introdução às Cartas Pastorais

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    PREFÁCIO A 1 TIMÓTEO, 2 TIMÓTEO, TITO E FILEMOM

    Devo começar este Prefácio como tive que fazê-lo com todos os desta série de livros, expressando minha sincera gratidão à Junta de Publicações da Igreja da Escócia por me permitir, em primeiro lugar, começar com esta série de estudos e logo continuar com elas. Faltam-me palavras para agradecer em especial ao Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., D.D., convocador da Junta, e ao Rev. A. McCosh, M.A., S.T.M., encarregado de publicações, por sua paciência e alento constantes.

    Este volume tem como fim comentar a Primeira e Segunda Epístolas de Timóteo e a de Tito, que são conhecidas geralmente como Epístolas Pastorais, e a única carta pertencente à correspondência privada de Paulo que se encontrou, dirigida a Filemom.

    As Epístolas Pastorais foram infelizmente menosprezadas pelos leitores comuns da Bíblia. Mas são de grande interesse, devido ao fato de que nenhuma outra Carta no Novo Testamento nos dá uma imagem tão

    vívida da Igreja em crescimento. Nelas vemos os problemas de uma Igreja que é uma pequena ilha de cristianismo num mar de paganismo; e também vemos, como em nenhum outro lugar, os primeiros começos de

    seu ministério. Estas Cartas são interessantes por si mesmas, e quanto mais as estudamos, mais atrativas são. Foram descritas como sub— apostólicas, falou-se delas como a segunda geração do cristianismo, ou

    até dizer que estão por debaixo do nível das Cartas escritas durante o emocionante começo da Igreja. Mas o fato é que justamente por terem

    sido escritas quando a Igreja se estava convertendo numa instituição, falam-nos mais diretamente à nossa situação e condição.

    As Epístolas Pastorais foram afortunadas em seus Comentários. Existem vários volumes de importância realizados sobre o texto em

    grego. O de Walter Lock en el International Critical Commentary é um monumento de erudição inteligente e sóbria. O escrito por Sir Robert Falconer é-o menos, mas muito iluminado e comprimido numa extensão menor. O recente Comentário de E. K. Simpson está escrito com

    energia e com um domínio do vocabulário grego helenista que lhe assegurará um lugar entre os grandes Comentários. O trabalho realizado por P. N. Harrison representa toda uma vida de dedicação, e nenhum é

    melhor se quer examinar a linguagem das Cartas. Com respeito ao texto em inglês não se pode desprezar o velho Comentário de A. E. Humphreys na Bíblia de Cambridge. O Comentário bastante recente de

    B. S. Easton é excelente, em especial no que respeita ao significado das palavras. O realizado por E. F. Brown no Westminster Commentary é um volume único. Tem-se dito sempre que as Epístolas Pastorais são as mais

    úteis para o missionário moderno, devido ao fato de que descrevem a mesma situação das Igrejas jovens de hoje. E. F. Brown foi por muitos anos missionário na Índia, e várias vezes refere-se a paralelos modernos

    muito interessantes e adaptados às situações das Pastorais. De todos este Comentários é o mais útil para o pregador. O volume escrito por E. F. Scott no Moffatt Commentary é muito útil.

    Para mim as Epístolas Pastorais foram, ao menos até certo ponto,

    uma nova descoberta. Trabalhar nelas foi uma experiência absorvente; e oro para que este livro faça algo por reviver naqueles que o leiam os problemas e heroísmo da Igreja primitiva.

    Como já dissemos, Filemom é a única Carta pessoal de Paulo que ficou. Apesar de ser uma Carta muito breve, foi bendita em seus Comentários. Quase sempre a inclui em Comentários com Cartas mais

    longas. No caso de J. B. Lightfoot, ele a inclui com Colossenses. No

    International Critical Commentary está incluída com Filipenses, e é

    escrita por M. R. Vincent. No Moffatt Commentary está incluída com Colossenses e Efésios, e o comentarista é E. F. Scott. No Novo Testamento Grego de Cambridge está incluída com o comentário de C.

    F. D. Moule de Colossenses. Em todos os casos o encanto e beleza desta Carta obteve o melhor de seus comentaristas.

    A obra de E. J. Goodspeed baseado em Filemom é de uma

    importância especial, e a pode encontrar em seu Introducción al Nuevo Testamento. Suas conclusões foram estudadas e seguidas pelo C. L.

    Mitten. Também é importante Philemon among the Letters of Paul, por John Knox.

    Tão

    curta

    como

    é,

    não

    nenhuma

    outra

    Carta

    no

    Novo

    Testamento que como Filemom nos leve tão perto do coração de Paulo.

    É minha esperança que por meio do estudo destas Cartas possamos obter uma nova visão da Igreja e uma nova perspectiva da mente e o

    coração de Paulo.

    Trinity College, Glasgow,

    maio de 1956.

    William Barclay.

    INTRODUÇÃO GERAL

    Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.

    Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.

    Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo

    erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros

    do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que

    Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu

    trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS DE PAULO

    As cartas de Paulo

    No Novo Testamento não há outra série de documentos mais interessante que as cartas de Paulo. Isto se deve a que de todas as formas literárias, a carta é a mais pessoal. Demétrio, um dos críticos literários gregos mais antigos, escreveu uma vez: "Todos revelamos nossa alma nas cartas. É possível discernir o caráter do escritor em qualquer outro

    tipo de escrito, mas em nenhum tão claramente como nas epístolas" (Demétrio, On Style, 227).

    Justamente pelo fato de Paulo nos deixar tantas cartas, sentimos que o conhecemos tão bem. Nelas abriu sua mente e seu coração àqueles que

    tanto amava; e nelas, até o dia de hoje, podemos ver essa grande inteligência abordando os problemas da Igreja primitiva, e podemos sentir esse grande coração pulsando com o amor pelos homens, mesmo que estivessem desorientados e equivocados.

    A dificuldade das cartas

    E entretanto, é certo que não há nada tão difícil como compreender uma carta. Demétrio (em On Style,
    223) cita uma afirmação de Artimón, que compilou as cartas do Aristóteles. Dizia Artimón que uma carta deveria ser escrita na mesma forma que um diálogo, devido a que considerava que uma carta era um dos lados de um diálogo. Dizendo o de maneira mais moderna, ler uma carta é como escutar a uma só das pessoas que tomam parte em uma conversação telefônica. De modo que quando lemos as cartas de Paulo freqüentemente nos encontramos com uma dificuldade: não possuímos a carta que ele estava respondendo; não conhecemos totalmente as circunstâncias que estava enfrentando; só da carta podemos deduzir a situação que lhe deu origem. Sempre, ao ler estas cartas, nos apresenta um problema dobro: devemos compreender a carta, e está o problema anterior de que não a entenderemos se não captarmos a situação que a motivou. Devemos tratar continuamente de reconstruir a situação que nos esclareça carta.

    As cartas antigas

    É uma grande lástima que se chamasse epístolas às cartas de Paulo. São cartas no sentido mais literal da palavra. Uma das maiores chaves na interpretação do Novo Testamento foi o descobrimento e a publicação

    dos papiros. No mundo antigo o papiro era utilizado para escrever a maioria dos documentos. Estava composto de tiras da medula de um junco que crescia nas ribeiras do Nilo. Estas tiras ficavam uma sobre a outra para formar uma substância muito parecida com nosso papel de envolver. As areias do deserto do Egito eram ideais para a preservação do papiro, porque apesar de ser muito frágil, podia durar eternamente se não fosse atingido pela umidade. De modo que das montanhas de escombros egípcios os arqueólogos resgataram literalmente centenas de documentos, contratos de casamento, acordos legais, inquéritos governamentais, e, o que é mais interessante, centenas de cartas particulares. Quando as lemos vemos que todas elas respondiam a um modelo determinado; e vemos que as cartas de Paulo reproduzem exata e precisamente tal modelo. Aqui apresentamos uma dessas cartas antigas. Pertence a um soldado, chamado Apion, que a dirige a seu pai Epímaco. Escrevia de Miseno para dizer a seu pai que chegou a salvo depois de uma viagem tormentosa.

    "Apion envia suas saudações mais quentes a seu pai e senhor Epímaco. Rogo acima de tudo que esteja bem e são; e que. tudo parta bem para ti, minha irmã e sua filha, e meu irmão. Agradeço a meu Senhor Serapi [seu Deus] que me tenha salvado a vida quando estava em perigo no mar. logo que cheguei ao Miseno obtive meu pagamento pela viagem —três moedas de ouro. Vai muito bem. portanto te rogo, querido pai, que me escreva, em primeiro lugar para me fazer saber que tal está, me dar notícias de meus irmãos e em terceiro lugar, me permita te beijar a mão, porque me criaste muito bem, e porque, espero, se Deus quiser, me promova logo. Envio minhas quentes saudações a Capito, a meus irmãos, a Serenila e a meus amigos. Envio a você um quadro de minha pessoa pintado pelo Euctemo. Meu nome militar é Antônio Máximo. Rogo por sua saúde. Sereno, o filho de Agato Daimón, e Turvo, o filho do Galiano, enviam saudações. (G. Milligan, Seleções de um papiro grego, 36).

    Apion jamais pensou que estaríamos lendo sua carta a seu pai mil e oitocentos anos depois de havê-la escrito. Ela mostra o pouco que muda a natureza humana. O jovem espera que ser logo ascendido. Certamente

    Serenila era a noiva que tinha deixado em sua cidade. Envia á sua família o que na antiguidade equivalia a uma fotografia. Esta carta se divide em várias seções.

    1. Há uma saudação.
    2. Roga-se pela saúde dos destinatários.
    3. Agradece-se aos deuses.
    4. Há o conteúdo especial.
    5. Finalmente, as saudações especiais e os pessoais.

    Virtualmente cada uma das cartas de Paulo se divide exatamente nas mesmas seções. as consideremos com respeito às cartas do apóstolo.

    1. A saudação: Rm 1:1; 1Co 1:11Co 1:1; 2Co 1:12Co 1:1;

    Gl 1:1; Ef 1:1; Fp 1:1; Comesse guloseimas 1:1-2; 1

    Tessalonicenses Tt 1:1; 2Ts 1:1.

    1. A oração: em todos os casos Paulo ora pedindo a graça de Deus para com a gente a que escreve: Rm 1:7; 1Co 1:3; 2

    Coríntios Tt 1:2; Gl 1:3; Ef 1:2; Fp 1:3; Cl 1:2;

    1. Tessalonicenses Tt 1:3; 2Ts 1:3.
    2. O agradecimento: Rm 1:8; 1Co 1:41Co 1:4; 2Co 1:3

    Ef 1:3; Fp 1:3; 1 Tessalonicenses Tt 1:3; 2Ts 1:2.

    1. O conteúdo especial: o corpo principal da carta constitui o conteúdo especial.
    2. Saudações especiais e pessoais: Romanos 16; 1Co 16:19;
    3. Coríntios 1Co 13:13; Filipenses 4:21-22; Colossenses 4:12-15; 1

    Tessalonicenses 5:26.

    É evidente que quando Paulo escrevia suas cartas o fazia segundo a forma em que todos faziam. Deissmann, o grande erudito, disse a respeito destas cartas: "Diferem das mensagens achadas nos papiros do Egito não como cartas, mas somente em que foram escritas por Paulo." Quando as lemos encontramos que não estamos diante de exercícios acadêmicos e tratados teológicos, mas diante de documentos humanos escritos por um amigo a seus amigos.

    A situação imediata

    Com bem poucas exceções Paulo escreveu suas cartas para enfrentar uma situação imediata. Não são tratados em que Paulo se sentou a escrever na paz e no silêncio de seu estudo. Havia uma situação ameaçadora em Corinto, Galácia, Filipos ou Tessalônica. E escreveu para enfrentá-la. Ao escrever, não pensava em nós absolutamente; só tinha posta sua mente nas pessoas a quem se dirigia. Deissmann escreve: "Paulo não pensava em acrescentar nada às já extensas epístolas dos judeus; e menos em enriquecer a literatura sagrada de sua nação... Não pressentia o importante lugar que suas palavras ocupariam na história universal; nem sequer que existiriam na geração seguinte, e muito menos que algum dia as pessoas as considerariam como Sagradas Escrituras."

    Sempre devemos lembrar que não porque algo se refira a uma situação imediata tem que ser de valor transitivo. Todos os grandes

    cantos de amor foram escritos para uma só pessoa, mas todo mundo adora. Justamente pelo fato de as cartas de Paulo serem escritas para

    enfrentar uma situação ameaçadora ou uma necessidade clamorosa ainda têm vida. E porque a necessidade e a situação humanas não mudam, Deus nos fala hoje através delas.

    A palavra falada

    Devemos notar mais uma coisa nestas cartas. Paulo fez o que a maioria das pessoas faziam em seus dias. Normalmente ele não escrevia suas cartas; ditava-as e logo colocava sua assinatura autenticando-as. Hoje sabemos o nome das pessoas que escreveram as cartas. Em Rm 16:22, Tércio, o secretário, inclui suas saudações antes de finalizar a carta. Em 1Co 16:21 Paulo diz: “A saudação, escrevo-a eu, Paulo, de próprio punho.” Ou seja: Esta é minha própria assinatura, meu autógrafo, para que possam estar seguros de que a carta provém de mim. (Ver Cl 4:18; 2 Tessalonicenses Cl 3:17.)

    Isto explica muitas coisas. Às vezes é muito difícil entender a Paulo, porque suas orações começam e não terminam nunca; sua gramática falha e suas frases se confundem. Não devemos pensar que Paulo se sentou tranqüilo diante de um escritório, e burilou cada uma das frases que escreveu. Devemos imaginá-lo caminhando de um lado para outro numa pequena habitação, pronunciando uma corrente de palavras, enquanto seu secretário se apressava a escrevê-las. Quando Paulo compunha suas cartas, tinha em mente a imagem das pessoas às quais escrevia, e entornava seu coração em palavras que fluíam uma após outra em seu desejo de ajudar. As cartas de Paulo não são produtos acadêmicos e cuidadosos, escritos no isolamento do estudo de um erudito; são correntes de palavras vitais, que vivem e fluem diretamente de seu coração ao dos amigos aos quais escrevia.

    INTRODUÇÃO ÀS CARTAS PASTORAIS

    Cartas pessoais

    1 e II Timóteo e Tito se consideraram sempre um grupo separado de Cartas, distintas das outras Epístolas de Paulo. A razão mais óbvia é que só elas, junto com a pequena Carta a Filemom, estão dirigidas a pessoas, enquanto que o resto das Cartas paulinas o estão a Igrejas. O Cânon Muratoriano, que foi a primeira preparada oficial dos livros do Novo Testamento, diz que foram escritas "como expressão do sentimento e afeto pessoal". São Cartas privadas mais que públicas.

    Cartas

    eclesiásticas

    Mas logo se começou a ver, que apesar de que à primeira vista são Cartas pessoais e privadas, têm um significado e uma importância que vão mais além da mera referência pessoal. Em 1Tm 3:15 destaca-se o fim destas Cartas. São dirigidas a Timóteo para que “se eu tardar,

    fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade”. Estas Cartas foram escritas para assinalar a conduta própria daqueles que vivem na casa de Deus. De modo que, então, compreendeu-se que estas Cartas não só têm um significado pessoal, mas também têm o que se poderia chamar um significado eclesiástico. Assim, pois, o Cânon Muratoriano diz referindo-se a elas, que apesar de serem Cartas pessoais, escritas com afeto pessoal, "são ainda consideradas com respeito pela Igreja Católica, e na confecção da disciplina eclesiástica". Tertuliano disse que Paulo escreveu: "Duas cartas a Timóteo e uma a Tito, com respeito ao estado da Igreja (de ecclesiastico statu)". Não nos surpreende então que o primeiro nome que se lhes desse fora o de Cartas Pontifícias. Este tipo de cartas estão escritas pelo pontifex, o sacerdote, aquele que controla a Igreja.

    Cartas

    pastorais

    Mas pouco a pouco começaram a adquirir o nome pelo qual ainda são conhecidas — As Epístolas Pastorais. São Tomás de Aquino em 1274, escrevendo a respeito de 1 Timóteo disse: "Esta carta é como se fosse uma regra pastoral que o Apóstolo deu a Timóteo." Em sua Introdução à segunda Carta, escreve: "Na primeira Carta dá a Timóteo instruções sobre o ordem eclesiástica; na segunda refere-se ao cuidado pastoral que deve ser tão grande para estar dispostos a aceitar o martírio pelo cuidado do rebanho. Mas esta designação realmente se afirmou a partir do ano 1726, quando um grande erudito chamado Paul Anton deu uma série de conferências famosas a respeito delas, as quais chamou Epístolas Pastorais.

    Estas Cartas, pois, referem-se ao cuidado e organização da Igreja e do rebanho de Deus; dizem aos homens como devem comportar-se na

    comunidade de Deus; instrui-lhes a respeito de como administrá-la,

    como devem ser os líderes e pastores, e como enfrentar as ameaças que põem em perigo a pureza da fé e a vida cristãs.

    A Igreja em

    crescimento

    O interesse principal destas Cartas está em que nelas achamos um quadro da Igreja nascente como em nenhum outro lugar. Nessa época a Igreja era uma ilha num mar de paganismo. As mais perigosas infecções a ameaçavam por todos os lados. Seus integrantes estavam a um passo de sua origem e antecedentes pagãos. Teria sido muito fácil para eles escorregar e reincidir no estilo de vida pagão do qual provinham. Uma atmosfera poluente os rodeava. Algo muito interessante e significativo é que os missionários nos dizem que de todas as Cartas as Epístolas Pastorais falam mais diretamente à situação das Igrejas jovens. A situação que se expõe nestas Cartas se revalida diariamente na Índia, na África e na China. Estas Cartas não podem perder nunca seu interesse porque nelas vemos, como em nenhum outro lugar, os problemas que continuamente acossam a Igreja em crescimento.

    Antecedentes eclesiásticos das Pastorais

    Mas desde o princípio estas Cartas apresentaram problemas para os estudiosos do Novo Testamento. Muitos têm sentido que, tal como estão, não podem proceder diretamente da mão e da pena de Paulo. Este sentimento não é novo e pode comprovar do fato que Marcion, quem, apesar de ser herege, e ser primeiro em fazer uma lista dos livros do Novo Testamento, não as incluiu entre as Cartas de Paulo. Vejamos o que é o que faz duvidar de que provenham diretamente da mão de Paulo.

    Nestas Cartas nos confrontamos com a imagem de uma Igreja que conta com uma organização eclesiástica bastante desenvolvida. Há

    anciãos

    (1

    Timóteo

    5:1,

    17-19;

    Tito

    Fm 1:1:Fm 1:5-7);

    bispos,

    ou

    superintendentes ou supervisores (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:7-16); há

    diáconos (1 Timóteo 3:8-13). Lendo 1 Timóteo 5:17-18 nos inteiramos de que nessa época os presbíteros eram funcionários assalariados. Os anciãos que dirigiam bem deviam ser tidos em conta para lhes pagar um salário dobrado, como teria que traduzir-se, e se insiste a Igreja a lembrar que todo trabalhador merece seu pagamento. Vê-se ao menos o começo da ordem das viúvas que chegou a ser tão importante mais adiante na 1greja primitiva (1 Timóteo 5:2-16). Existe claramente dentro da Igreja uma estrutura bastante elaborada, que para alguns é muito para pertencer aos primeiros tempos em que Paulo viveu e trabalhou. Pareceria como se a Igreja tivesse dado os primeiros passos para chegar a ser a instituição altamente organizada que foi mais tarde e que é hoje.

    O período dos credos

    Até diz-se que nestas Cartas podemos ver o surgimento do período dos credos. A palavra mudou seu significado. Nos primeiros tempos, nas Cartas mais importantes de Paulo, fé sempre quis dizer numa pessoa; é a união pessoal mais íntima possível em amor, confiança, obediência com relação a Jesus Cristo. Mais tarde se converteu em num credo; chegou a ser a aceitação de certas doutrinas. Diz-se que nas Epístolas Pastorais podemos ver o surgimento desta mudança. Mais adiante virão homens que se separarão da fé e darão lugar às doutrinas de demônios (1Tm 4:11Tm 4:1).

    Um bom servo de Jesus Cristo deve alimentar-se com as palavras da e da boa doutrina (1Tm 4:61Tm 4:6). Os hereges são homens de

    mentes corruptas réprobas quanto à (2Tm 3:8). A tarefa de Tito é a de repreender os homens para que sejam sãos na fé (Tt 1:13). Isto se

    nota especialmente numa expressão que é peculiar às Pastorais. Timóteo vê-se obrigado a reter "o bom depósito que habita em nós" (2Tm 1:142Tm 1:14). A palavra paratheke que é utilizada nesta passagem significa

    depósito, no sentido de um depósito que se confiou a um banqueiro ou a alguém para que o guarde. É algo que, característica e essencialmente,

    foi confiado e que deve ser devolvido ou entregue absolutamente inalterado. O que quer dizer que se acentua a ortodoxia. Em lugar de ser uma relação próxima e pessoal com Jesus Cristo, como o era nos emocionantes e vibrantes dias da Igreja primitiva, a fé se converteu na aceitação de um credo ortodoxo. Ainda se sustenta que nas Pastorais nos encontramos com os ecos e fragmentos dos credos mais primitivos:

    “Deus foi manifestado em corpo, Justificado no Espírito,

    Visto pelos anjos, Pregado entre as nações,

    Crido no mundo,

    Recebido na glória.”

    (1Tm 3:161Tm 3:16, NVI).

    Isto indubitavelmente parece um fragmento de um credo para ser recitado e repetido.

    “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho” (2Tm 2:82Tm 2:8). Isto

    parece lembrar uma oração de um credo aceito.

    Dentro das Pastorais indubitavelmente há indicações de que começaram os dias da insistência na ortodoxia e na aceitação de credos,

    e que começaram a murchar-se os dias da primeira emocionante descoberta pessoal de Cristo.

    Uma heresia perigosa

    É evidente que no primeiro plano da situação em que se escreveram as Pastorais havia uma perigosa heresia que estava ameaçando o bem— estar da Igreja cristã. Se podemos distinguir os distintos rasgos característicos dessa heresia, poderemos chegar a identificá-la.

    Caracterizava-se por um intelectualismo especulativo. Questionava (1Tm 1:41Tm 1:4); os que estavam envolvidos deliravam a respeito de

    questões (1Tm 6:41Tm 6:4); tinha a ver com questões néscias e insensatas

    (2Tm 2:232Tm 2:23); deviam-se evitar estas questões (Tt 3:9). A palavra que em todos os casos se usa para questões é ekzetesis, que significa discussão especulativa. Esta heresia era obviamente o campo dos jogos intelectuais, ou melhor dizendo, os pseudo-intelectuais da Igreja.

    Outra característica era a vaidade. O herege é vaidoso, apesar de que na realidade não sabe nada (1Tm 6:41Tm 6:4). Existem indicações de que estes intelectuais se localizavam num plano acima dos cristãos comuns; na verdade, poderiam ter dito que a salvação total estava fora do alcance do homem comum e só aberta para eles. Há momentos em que as Epístolas Pastorais sublinham a palavra todos de uma maneira muito significativa. A graça de Deus, que traz salvação, manifestou-se a todos os homens (Tt 2:11). A vontade de Deus é que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2:41Tm 2:4). Os intelectuais tratavam de que as maiores bênçãos do cristianismo fossem possessão exclusiva de uns poucos escolhidos; e, em contradição a essa exclusividade, a verdadeira fé dá ênfase ao amor de Deus que abrange tudo.

    Dentro dessa heresia havia duas tendências opostas. Havia uma tendência ao ascetismo. Os hereges tentavam estabelecer leis especiais com respeito às comidas, esquecendo que tudo o que Deus criou é bom (1 Timóteo 4:4-5). Enumeravam muitas coisas que consideravam impuras, esquecendo-se de que para os puros todas as coisas são puras (Tt 1:15). Não é totalmente impossível que considerassem o sexo como algo sujo e que desprezassem o casamento, e até tentassem persuadir os que estavam casados a renunciarem a ele, porque em Tt 2:4 se afirma que os deveres singelos da vida conjugal estão vinculados ao cristão.

    Mas também é evidente que esta heresia terminava na imoralidade. Os hereges até invadiam as casas e induziam a mulheres fracas e

    insensatas à concupiscência e aos desejos carnais (2Tm 3:62Tm 3:6). Caracterizavam-se pela luxúria (2Tm 4:3). Professavam conhecer a

    Deus, mas eles próprios eram abomináveis (Tt 1:16). Estes hereges saíam para impor-se às pessoas, trabalhar para seu próprio proveito e

    fazer dinheiro com seus falsos ensinos. Para eles, obter lucros tinha a ver com a piedade (1Tm 6:51Tm 6:5); e ensinavam e enganavam para conseguir um lucro sujo (Tt 1:11). Por um lado esta heresia dava lugar a um ascetismo que não era cristão e por outro, produzia uma imoralidade que tampouco o era.

    Esta heresia estava caracterizada por palavras, lendas e genealogias. Estava cheia de conversas vãs e de argumentos inúteis (1Tm 6:201Tm 6:20). Produzia genealogias intermináveis (1Tm 1:4: Tito

    Tt 3:9). Também mitos e fábulas (1Tm 1:4; Tt 1:14).

    Em alguns aspectos e até certo ponto estava vinculada com o

    legalismo judeu. Entre seus devotos estavam os que pertenciam à circuncisão (Tt 1:10). A finalidade dos hereges era o ser mestre da Lei

    (1Tm 1:7). Inculcavam às pessoas fábulas judias e mandamentos de homens (Tt 1:14).

    Finalmente, estes hereges negavam a ressurreição do corpo. Diziam que qualquer ressurreição que o homem fosse experimentar já tinha sido efetuada com antecedência (2Tm 2:18). Esta

    provavelmente seja uma referência aos que sustentavam que não existia a ressurreição do corpo, e que o cristão experimentava uma ressurreição espiritual na experiência do batismo, quando morria com Cristo e

    ressuscitava novamente com Ele (Rm 6:4).

    Os

    primórdios

    do

    gnosticismo

    Existe então alguma heresia que abranja todo este material? Sim, e seu nome foi gnosticismo. Seu pensamento básico é que tudo é essencialmente mau e que só o espírito é bom. Esta crença tinha diversas conseqüências.

    O gnóstico cria que a matéria é tão eterna como Deus; e que quando Deus criou o mundo, teve que utilizar essa matéria essencialmente má.

    Isto teve conseqüências muito importantes para o pensamento. Significava que para eles Deus não era nem podia ser o criador direto do

    mundo. Para tocar essa matéria imperfeita tinha enviado uma série de emanações — que chamavam éons — cada vez mais afastadas do, até que no final obteve uma emanação ou éon tão distante que pôde manipular a matéria e criar o mundo. De modo que entre Deus e o homem se estendia uma escada e uma série de emanações. Cada uma delas tinha seu nome e sua genealogia. Assim, pois, o gnosticismo contava literalmente com intermináveis fábulas e genealogias. Se o homem queria chegar alguma vez a Deus tinha que subir por essa escada de emanações; e para obtê-lo necessitava um conhecimento especial que incluía toda classe de contra-senhas para poder passar cada degrau. Só uma pessoa de alto calibre intelectual podia ter esperança de adquirir esse conhecimento, conhecer as contra-senhas e chegar dessa maneira a Deus. A pessoa comum nunca podia escalar mais além dos degraus mais baixos do caminho em direção a Deus. Estava atada à Terra, e só o intelectual podia dominar essas especulações e adquirir o conhecimento e chegar a Deus.

    O que é pior, se a matéria era má em sua totalidade, então o corpo também o era. Disso surgem duas possíveis conseqüências opostas. Ou o

    corpo deve ser combatido, submetido, desprezado, tido em menos, o que resultava num ascetismo rigoroso, no qual se eliminavam dentro do

    possível todas as necessidades corporais, e se destruíam no possível todos os instintos, em especial o instinto sexual; ou, se o corpo for totalmente mau, podia-se sustentar que não importava o que se fizesse com ele; portanto seus instintos, desejos e luxúria podiam fartar-se e

    saciar-se e libertar-se, porque o corpo não tinha importância. O gnóstico portanto, convertia-se ou num asceta, ou num homem para quem a moral deixava de ter significação.

    E mais ainda, se o corpo for mau, então evidentemente não pode haver tal coisa como a ressurreição do corpo. Os gnósticos esperavam a destruição do corpo e não sua ressurreição.

    É evidente que isto encaixa acertadamente na situação das Epístolas Pastorais. No gnosticismo vemos o intelectualismo, a soberba intelectual,

    as fábulas e as genealogias, o ascetismo e a imoralidade, a negativa de contemplar a possibilidade de uma ressurreição corporal, que são todos elementos da heresia contra a qual foram escritas as Epístolas Pastorais.

    Falta localizar um só elemento desta heresia: o judaísmo e o legalismo de que falam estas Cartas. Mas isso também encontrou seu

    lugar. Algumas vezes o gnosticismo e o judaísmo davam-se as mãos, e conformavam o que se poderia chamar uma aliança profana. Já assinalamos que os gnósticos insistiam em que para ascender a escada

    até Deus era preciso um conhecimento muito especial; e que alguns deles sustentavam que para levar uma boa vida era essencial um ascetismo estrito. Alguns judeus proclamavam que precisamente a Lei judia e suas

    normas sobre os mantimentos proviam esse conhecimento especial e esse necessário ascetismo; de modo que houve momentos em que o judaísmo e o gnosticismo iam de mãos dadas.

    É evidente que a heresia que está no pano de fundo das Epístolas Pastorais é o gnosticismo. E há alguns que utilizaram este mesmo fato para tentar provar que Paulo não pôde havê-las escrito, porque, dizem, o

    gnosticismo não apareceu até muito mais tarde. É bem verdade que os grandes sistemas formais desta crença, conectados com nomes como Valentin e Basilides, não surgiram até o século II; mas estas grandes

    figuras só sistematizaram o que já existia. As idéias básicas estavam na atmosfera que rodeava a Igreja primitiva, já nos dias de Paulo. É fácil ver seu atrativo, e também é fácil ver que, se tivessem tido a oportunidade de florescer e desenvolver-se sem vigilância, poderiam ter transformado o

    cristianismo numa filosofia especulativa e destroçado a religião cristã. É fácil ver que ao enfrentar o gnosticismo a Igreja estava enfrentando um dos maiores perigos que ameaçaram a fé cristã.

    A linguagem das Pastorais

    Mas o argumento mais poderoso contra a origem paulina, vindo direto das Pastorais, é um fato que aparece muito claro na versão grega,

    mas não nas traduções. O número total de palavras nelas é de 902, das quais 54 são nomes próprios; e destas 902 palavras não menos de 306 nunca aparecem em outras Cartas de Paulo. Isto seria 36 por cento, ou seja que mais de um terço de seu vocabulário está totalmente ausente do que aparece nas outras Cartas de Paulo. O que é pior, 175 palavras destas Epístolas não aparecem em nenhuma outra parte do Novo Testamento. Por outro lado, é justo dizer que nas Epístolas Pastorais há 50 palavras que aparecem nas outras Cartas de Paulo, mas em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Além disso, é certo que quando as outras Cartas de Paulo e as Pastorais dizem a mesma coisa o fazem de diferente maneira, utilizando palavras e expressões distintas para expressar a mesma idéia.

    Também muitas das palavras favoritas de Paulo estão ausentes por completo das Pastorais. A palavra stauros (cruz) e stauroun (crucificar) aparecem 27 vezes nas outras Cartas de Paulo, e nunca nas Pastorais. Eleutheria e as palavras afins que têm que ver com liberdade aparecem 29 vezes nas outras Cartas de Paulo, e nunca nas Pastorais. Huios, que significa filho, e huiothesia, que significa adoção, aparecem 46 vezes nas outras Cartas e nunca nestas.

    Mais ainda, o grego é um idioma que tem muitas pequenas palavras chamadas partículas e enclíticas. Algumas vezes indicam um tom de

    voz. Todas as orações gregas estão unidas à oração que as precede, e estas pequenas palavras intraduzíveis são as uniões. Dessas partículas, enclíticos, preposições e pronomes, aparecem 112 nas outras Cartas de Paulo, que as utiliza um total de 932 vezes, mas não aparecem nunca

    nas Pastorais.

    Claramente aqui há algo que deve ser explicado. Devido à força do vocabulário e ao estilo, encontramos difícil crer que Paulo escreveu as Epístolas Pastorais no mesmo sentido em que escreveu suas outras Cartas.

    A atividade de Paulo nas Pastorais

    Mas talvez a dificuldade mais óbvia é que estas Cartas mostram a Paulo ocupado em atividades que não têm capacidade em sua vida tal como a conhecemos através do livro dos Atos. Claramente conduziu uma missão a Creta (Tt 1:5). E se propõe passar um inverno em Nicópolis que está no Epiro (Tt 3:12). É claro que na vida de Paulo tal como a conhecemos não há capacidade para esta missão e este inverno. Mas bem pode ser que justamente aqui tenhamos tropeçado com a solução do problema.

    Libertou-se a Paulo de seu encarceramento em Roma?

    Façamos uma pausa para resumir. Vimos que a organização da Igreja nas Pastorais é mais elaborada que em qualquer outra das Cartas de Paulo. Vimos que a ênfase na ortodoxia e em guardar o que se nos deu em custódia pareceria pertencer a uma segunda ou terceira geração de cristãos, quando a emoção da nova descoberta está desaparecendo, e quando a Igreja está a caminho de transformar-se numa instituição. Vemos que Paulo é descrito levando a cabo missões que não têm capacidade no esquema de sua vida que conhecemos através de Atos. Mas o estranho a respeito deste último livro é que deixa nas trevas tudo o que aconteceu a Paulo em Roma. Termina dizendo que Paulo viveu por dois anos numa espécie de semi-cativeiro pregando o evangelho abertamente e sem impedimento (Atos 28:30-31). Mas Atos não nos diz como terminou seu cativeiro, se terminou com a soltura de Paulo ou se foi condenado e executado. É certo que a crença geral é que terminou com sua morte, mas existe uma corrente de tradição, que não se pode desprezar, que nos diz que terminou com sua libertação que durou por dois ou três anos mais, voltando a ser encarcerado e executado finalmente em torno do ano 67 d.C.

    Consideremos esta questão, porque é de grande interesse. Não poderemos chegar a uma resposta segura, mas ao menos podemos investigar — ainda que fiquemos com a incógnita.

    Em primeiro lugar, é evidente que quando Paulo estava detento em Roma não considerava impossível sua soltura; em realidade pareceria

    como se a esperasse. Quando escreve aos filipenses do cárcere, diz-lhes que nesse momento envia a Timóteo, e logo continua: “E estou persuadido no Senhor de que também eu mesmo, brevemente, irei”

    (Fp 2:24). Quando escreveu a Filemom, enviando de volta o Onésimo, diz: “E, ao mesmo tempo, prepara-me também pousada, pois espero que, por vossas orações, vos serei restituído” (Filemom 22).

    Claramente Paulo estava preparado para ser libertado, quer o tenha sido quer não.

    Em segundo lugar, lembremos um plano que Paulo tinha muito

    perto de seu coração. Antes de ir a Jerusalém na viagem em que foi detido, escreveu à Igreja de Roma, e nessa Carta estava planejando uma visita a Espanha. Escreve: “Quando em viagem para a Espanha, pois espero que, de passagem, estarei convosco...”, “...passando por vós, irei à Espanha” (Rm 15:24,Rm 15:28). Nesse momento projetava visitar a Espanha e de passagem ir a Roma. Realizou alguma vez esta visita?

    Clemente de Roma, quando escreveu à Igreja de Corinto em cerca do ano 90 d.C, disse que Paulo tinha pregado o evangelho no Este e no Oeste; que tinha instruído a todo mundo (o Império romano) na verdade; e que foi à extremidade (terma, o término) do Ocidente antes de seu martírio. O que quis dizer Clemente ao referir-se à extremidade do Ocidente? Clemente escrevia de Roma, e para qualquer pessoa nessa cidade a extremidade do Ocidente não podia ser mais que a Espanha. Certamente parece que Clemente cria que Paulo tinha chegado a Espanha.

    O maior de todos os historiadores primitivos da Igreja foi Eusébio. Em seu relato da vida de Paulo escreve: "Lucas, que escreveu os Atos

    dos Apóstolos, terminou sua história dizendo que Paulo viveu dois anos

    completos em Roma como prisioneiro, e que pregou a palavra de Deus sem impedimentos. Então, depois de ter feito sua defesa, diz-se que o apóstolo saiu mais uma vez em seu ministério da pregação, e que ao voltar para a mesma cidade pela segunda vez, sofreu o martírio" (Eusébio, História Eclesiástica 2,22.2). Não diz nada a respeito da Espanha, mas conhece a história dá que Paulo tinha sido libertado de seu primeiro encarceramento em Roma.

    O Cânon Muratoriano, a primeira lista dos Livros do Novo Testamento, descreve o plano de Lucas ao escrever os Atos: "Lucas

    relatou o Teófilo fatos dos quais ele foi testemunha ocular, como também, num lugar à parte, evidentemente declara o martírio de Pedro

    (provavelmente se refira a Lucas 22:31-33); mas omite a viagem de Paulo de Roma a Espanha." Evidentemente o Cânon Muratoriano conhecia esta viagem do apóstolo.

    No século V dois dos grandes pais do cristianismo afirmam a existência da viagem de Paulo a Espanha. Crisóstomo em seu sermão sobre 2Tm 4:202Tm 4:20 diz: "São Paulo depois de sua estada em Roma

    partiu rumo a Espanha." São Jerônimo em seu Catálogo de escritores diz que Paulo "foi despedido por Nero para que pregasse o evangelho de Cristo no Ocidente".

    Sem dúvida alguma existe uma corrente da tradição que sustenta que Paulo viajou a Espanha.

    Este é um assunto sobre o qual teremos que tomar nossa própria decisão. O que nos faz duvidar da historicidade da viagem de Paulo a

    Espanha é que nesse país não há nem existiu nunca, tradição alguma de que Paulo trabalhasse, e pregasse ali; não existem histórias a respeito dele, nem lugares que tenham que ver com o seu nome. Seria realmente

    estranho que se tivesse apagado totalmente a lembrança dessa visita. Bem pode ter sido que toda a história a respeito da soltura e da viagem de Paulo ao ocidente surgisse simplesmente como uma dedução da

    intenção expressa por Paulo de visitar a Espanha em Romanos 15. Em termos gerais pode-se afirmar que a maioria dos estudiosos do Novo

    Testamento não pensam que Paulo tenha sido liberto da prisão; o consenso geral opina que a única coisa que livrou a Paulo do cárcere foi a morte.

    Paulo e as Epístolas Pastorais

    O que podemos dizer então a respeito da conexão de Paulo com estas Cartas? Se podemos aceitar a tradição da libertação de Paulo, e seu retorno à pregação e ao ensino, e de sua morte ao redor do ano 67 d.C., então poderemos crer que as Cartas tal como são provêm de sua mão. Mas, se não cremos nisso — e as evidências são em quase sua totalidade contrárias — diremos então que as Epístolas Pastorais não têm nada que ver com Paulo? Devemos lembrar que o mundo antigo não pensava nestas coisas da mesma maneira que nós. Não veria nada de mal em que se enviasse uma carta utilizando o nome de um grande mestre, se estava seguro de que a carta dizia as mesmas coisas que esse mestre teria dito sob as circunstâncias contemporâneas. Era algo natural e possível que um discípulo escrevesse no nome de seu mestre. Ninguém, nem no mundo nem dentro da Igreja, teria visto mal que diante de uma nova e ameaçadora situação um discípulo de Paulo a enfrentasse escrevendo em seu nome. Pensar que é algo falsificado é não compreender absolutamente a mentalidade do mundo antigo. Acaso vamos, então, ir completamente ao outro extremo e dizer que algum discípulo de Paulo enviou esta Carta em seu nome muitos anos depois de sua morte, e num momento em que a Igreja estava muito mais organizada que durante a vida de Paulo?

    A nosso entender, isso é precisamente o que não podemos dizer. É bastante incrível que um discípulo pusesse na boca de Paulo a afirmação

    de ser o primeiro dos pecadores (1Tm 1:151Tm 1:15). A tendência de um discípulo seria dar ênfase à santidade de Paulo, e não falar a respeito de

    seus pecados. Também é bastante incrível que qualquer que escrevesse no nome de Paulo desse a Timóteo o conselho simples e cotidiano de

    beber um pouco de vinho por causa de sua saúde (1Tm 5:231Tm 5:23). O texto de 2 Timóteo 4 é tão pessoal e tão cheio de detalhes íntimos e carinhosos, que ninguém a não ser Paulo pôde havê-lo escrito.

    Onde está a solução então? Bem pode ter sucedido algo como o seguinte. É óbvio que muitas das Cartas de Paulo se perderam.

    Evidentemente, além de suas importantes Cartas públicas, Paulo deve ter tido uma contínua correspondência privada e dela só possuímos uma Carta, a pequena Epístola a Filemom. Só ela escapou à destruição que é

    o destino de toda correspondência privada. Agora, pode ter acontecido que em tempos posteriores alguns fragmentos da correspondência de Paulo estivesse em mãos de algum mestre cristão. Este viu que a Igreja

    de seus dias e de sua localidade de Éfeso estava ameaçada por todos os lados. Havia heresias tanto dentro como fora dela. Ameaçava-a a queda de seu alto nível de pureza e verdade. Estava-se degenerando a qualidade

    de seus membros e de seus funcionários. Este mestre tinha em sua posse pequenas Cartas de Paulo que diziam exatamente as coisas que deviam ser ditas, mas, tal como estavam, eram muito breves e fragmentárias para

    ser publicadas. De modo que tomou e amplificou, dando-lhes uma significação suprema para sua própria situação e as enviou à Igreja.

    Nas Epístolas Pastorais ainda estamos ouvindo a voz de Paulo, e

    muitas vezes a ouvimos falar com uma intimidade pessoal única, mas pensamos que a forma das Cartas deve-se a um mestre cristão que evocou a ajuda e o espírito de Paulo quando a Igreja de seus dias necessitava a guia que só Paulo poderia ter-lhe dado.


    Barclay - Comentários de Tito Capítulo 1 do versículo 1 até o 16

    Tito 1

    As causas do apostolado — Tt 1:1-4

    O evangelho de um apóstolo — Tt 1:1-4 (cont.)

    O propósito e o momento de Deus — Tt 1:1-4 (cont.) Um colaborador fiel — Tt 1:1-4 (cont.)

    O ancião da igreja — Tt 1:5-7

    O que o ancião não deve ser — Tt 1:7

    O que o ancião deve ser — Tt 1:8-9

    Os falsos mestres de Creta — Tt 1:10-11 Uma má reputação — Tt 1:12

    Os puros de coração — Tt 1:13-16

    A vida feia e inútil — Tt 1:13-16 (cont.)

    AS CAUSAS DO APOSTOLADO

    Tito 1:1-4

    Quando Paulo encarregava uma tarefa a um de seus colaboradores, sempre começava estabelecendo seu próprio direito a falar, assinalando

    mais uma vez os fundamentos do Evangelho. De modo que Paulo começa aqui dizendo certas coisas a respeito de seu próprio apostolado.

    1. Seu apostolado ele o situava numa grande sucessão. No próprio início Paulo se chama a si mesmo “servo (doulos) de Deus”. Era um

    título que misturava a humildade e o orgulho legítimo. Significava que Paulo era uma possessão indiscutida de Deus; que a vida de Paulo estava totalmente submetida a Deus. Mas há orgulho nisto também; porque este

    mesmo título, servo de Deus, doulos deos, era o título que se dava aos profetas e aos grandes do passado. Moisés era "servo de Deus" (Js 1:2); e Josué, seu sucessor não poderia ter reclamado um título mais alto

    (Js 24:29). Foi aos profetas, os servos de Deus, que Deus revelou toda sua vontade e intenções (Am 3:7); foi a seus servos, os profetas, a quem Deus enviou repetidamente a Israel através de toda a história da

    nação (Jr 7:25).

    O título servo de Deus dava a Paulo o direito de incorporar-se a uma grande sucessão. Quando alguém entra na 1greja, não o faz a uma

    instituição que começou ontem; a Igreja tem séculos de história humana atrás de si e vai mais além da eternidade na mente e intenção de Deus. Quando alguém toma sobre si mesmo a pregação, ou o ensino, ou o serviço da Igreja, não o faz entrando em uma obra sem tradição.

    Caminha onde caminharam muitos santos. Estar dentro da Igreja de Deus é estar dentro de uma grande sucessão.

    1. Seu apostolado lhe dava uma grande autoridade. Era o enviado de Cristo. Paulo nunca pensou que sua autoridade provinha de sua

    própria inteligência e menos ainda de sua bondade moral. Ele falava na autoridade e com a autoridade de Cristo. Um enviado sempre leva sobre si uma autoridade delegada. A pessoa que prega o evangelho de Cristo ou ensina a verdade de Cristo, se estiver sua alma verdadeiramente

    dedicada, não fala sobre suas próprias opiniões, nem oferece suas próprias conclusões; vem com a mensagem de Cristo e com a palavra de Deus. O verdadeiro enviado de Cristo passou o momento dos

    possivelmente, dos melhor dito e dos é possível, e fala com o acento da segurança e da autoridade de alguém que sabe.

    O EVANGELHO DE UM APÓSTOLO

    Tito 1:1-4 (continuação)

    O que é pior, nesta passagem vemos a essência do evangelho de um

    apóstolo, e o central da tarefa de um apóstolo.

    1. Toda a mensagem do apóstolo está baseado na esperança da vida eterna. A oferta cristã não é nada menos que !a de uma vida nova.

    Várias vezes a frase vida eterna se repete nas páginas do Novo Testamento. A palavra que se utiliza para eterna é aionios. Estrita e apropriadamente só há uma pessoa em todo o universo a qual lhe pode

    aplicar esta palavra corretamente, e essa pessoa é Deus. A oferta cristã não é nada mais que o oferecimento de compartilhar a vida de Deus. É o oferecimento do poder de Deus para nossa frustração, de sua serenidade

    para nosso desassossego, de sua verdade para nossos questionamentos, de sua bondade para nosso fracasso moral, de sua alegria para nossa tristeza. O evangelho cristão não oferece em primeiro lugar aos homens um credo intelectual nem um código moral; oferece-lhes vida, a própria

    vida de Deus.

    1. Para capacitar um homem a entrar nessa vida é preciso duas coisas. O dever do apóstolo é despertar a nos homens. Com Paulo, a fé sempre significa uma coisa — a confiança total e absoluta em Deus. O primeiro na vida cristã é nos dar conta de que não podemos fazer nada mais que receber. Em todas as esferas da vida, não importa quão grande e apreciado seja o oferecimento, permanecerá inoperante até que o receba. O primeiro dever de um cristão é persuadir a outros a aceitar o oferecimento de Deus. Em última instância, nunca aproximaremos uma pessoa ao cristianismo por meio da discussão. Tudo o que podemos dizer é: "Prova e vê!"
    2. Mas, em segundo lugar, o dever de um apóstolo é equipar outros com conhecimento. A evangelização e a educação cristãs devem ir da

    mão. O pregador e o mestre cristãos devem ser uma e a mesma pessoa. A fé pode começar como uma resposta do coração, mas deve continuar até

    ser uma possessão da mente. O evangelho cristão deve ser pensado para esgotar-se. Nenhuma pessoa pode viver para sempre na crista de uma onda emocional. A vida cristã deve ser uma maneira cotidiana de amar

    mais e compreender melhor a Cristo.

    1. O resultado da fé e o conhecimento deve ser uma vida verdadeiramente religiosa. A fé deve sempre dar vida. O conhecimento

    cristão não é meramente intelectual; é conhecer como viver. Muitas pessoas foram grandes eruditos e seus ombros se dobraram sob o peso das distinções acadêmicas, mas foram completamente ineficazes para as coisas comuns da vida e fracassos totais em suas relações pessoais. Uma

    vida verdadeiramente religiosa é aquela em que a pessoa está numa relação correta com Deus, consigo mesmo e com seus semelhantes. É uma vida em que a pessoa pode confrontar tanto os grandes momentos

    como as tarefas cotidianas. É uma vida em que Jesus vive novamente.

    O dever de um cristão é oferecer aos homens a mesma vida do próprio Deus; despertar a fé nos corações e de aprofundar o

    conhecimento em suas mentes; capacitar os homens a viver de tal

    maneira que outros vejam o reflexo do Mestre é seu andar e conversação cotidianos.

    O PROPÓSITO E O MOMENTO DE DEUS

    Tito 1:1-4 (continuação)

    Esta passagem nos fala do propósito e o plano de Deus para o homem, e sua maneira de agir para seu lucro.

    1. O propósito de Deus para o homem foi sempre a salvação. Sua promessa de vida eterna existia antes que o mundo começasse. É muito importante notar que nesta passagem Paulo aplica a palavra Salvador

    tanto a Cristo como a Deus. Às vezes escutamos o evangelho de tal maneira que pareceria haver uma diferença entre o amável, amante e bom Jesus e o duro, sério e severo Deus. Às vezes até pareceria que existiu um contraste entre Jesus, aquele que ama as almas dos homens, e

    Deus, o juiz dos homens. Às vezes pareceria que Jesus fez algo para mudar a atitude de Deus para com os homens, persuadindo-o a deixar de lado sua ira e não castigá-los. Não há justificação para isto no Novo

    Testamento. Atrás de todo o processo de salvação está o amor eterno e imutável de Deus, e Jesus deveu falar aos homens a respeito desse amor. Deus é caracteristicamente o Deus Salvador, o Deus cujo último desejo é

    o de condenar os homens, e cujo primeiro desejo é salvá-los. Deus é o Pai que deseja apenas que seus filhos retornem ao lar, não para destroçá— los, senão para abraçá-los contra seu peito.

    1. Mas esta passagem faz algo mais que falar do propósito eterno de Deus; também fala do método de Deus. Diz-nos que Deus enviou sua mensagem no seu devido tempo. Isso significa que toda a história estava

    preparando-se para a vinda de Jesus. Não podemos ensinar nenhum conhecimento a ninguém até que esteja preparado para recebê-lo. Qualquer que tenha que aprender deve atravessar os níveis mais baixos do conhecimento antes de chegar aos mais altos. Em todo o

    conhecimento humano devemos começar do princípio. De modo que os homens deviam estar preparados para a chegada de Jesus.

    Toda a história do Antigo Testamento, todas as buscas e investigações dos filósofos gregos, eram formas de preparar-se para a

    chegada de Jesus. O Espírito de Deus se estava movendo tanto entre os judeus, o povo eleito, como entre outros, para que estivessem preparados para receber a seu Filho quando chegasse. O ensino dos profetas, a busca intelectual da verdade, por homens de todas as nações, era um processo

    divinamente inspirado que tinha como fim culminar na vinda de Jesus com a verdade perfeita de Deus para os homens. Assim como um menino é guiado durante sua escolaridade de nível em nível, assim o

    mundo foi educado para receber a verdade de Deus em seu Filho, quando Cristo viesse. Devemos considerar a toda a história como a educação dos homens por Deus.

    1. Mais ainda, o cristianismo veio a este mundo num momento em que era possível de maneira única que se espalhasse a mensagem. É uma simples verdade assinalar que nunca houve um momento na história em

    que fosse mais fácil para uma mensagem espalhar-se através de toda a Europa. Havia cinco elementos na situação mundial que facilitavam que o cristianismo se espalhasse.

    1. Virtualmente todo mundo falava grego. Isto não quer dizer que as nações tivessem esquecido seus idiomas próprios mas quase todos os homens falavam em grego tão bem como em seu próprio idioma. O grego era o idioma do comércio, das transações, da literatura. Se uma

    pessoa queria tomar parte na vida e na atividade públicas devia saber grego. Todos eram bilíngües. O mundo antigo utilizava seu próprio idioma para seus assuntos privados e o grego para suas atividades

    públicas. A primeira era do cristianismo foi uma das poucas na história em que um missionário não tinha nenhum problema idiomático que solucionar.

    1. Não havia fronteiras, pelo menos na prática. O Império Romano se estendia até os limites do mundo conhecido. O viajante estava dentro

    desse Império, não importa a que lugar se dirigisse. Atualmente, se uma pessoa tentasse cruzar a Europa, necessitaria um passaporte, senão seria detida nas fronteiras. Mas na primeira era do cristianismo um missionário podia mover-se sem problemas de um limite a outro do mundo conhecido.

    1. Era comparativamente fácil viajar. Na verdade, a maior parte dos viagens se faziam a pé, com a bagagem carregada sobre animais lentos. Mas os romanos tinham construído grandes caminhos de país a

    país e de continente a continente; tinham, em grande parte, limpado a terra de ladrões e o mar de piratas, e viajar era muito mais fácil que nunca antes.

    1. A primeiro hora do cristianismo foi uma das poucas nas quais o mundo esteve principalmente em paz. Se tivesse havido guerras na Europa, teria resultado impossível que um missionário viajasse. Mas a

    pax romana, a paz romana, dominava; e o viajante podia mover-se dentro do Império, seguro e tranqüilo.

    1. Era um mundo consciente de suas necessidades. As velhas

    crenças e religiões tinham fracassado; as novas filosofias estavam mais além do alcance da mente do povo comum. Os homens olhavam, como disse Sêneca, ad salutem, rumo à salvação. Eram cada vez mais conscientes de "sua fraqueza nas coisas necessárias". Buscavam "uma mão que os ajudasse a levantar-se". Buscavam "uma paz, não a proclamada por César, mas a de Deus". Nunca houve um momento em que os corações dos homens estivessem mais dispostos a receber a mensagem da salvação que traziam os missionários cristãos.

    Não foi acidental que o cristianismo aparecesse quando o fez. Veio no devido tempo de Deus. Toda a história tinha sido uma preparação e

    uma educação para ele; e as circunstâncias do momento eram tais que o caminho estava aberto para que a notícia se espalhasse.

    UM COLABORADOR FIEL

    Tito 1:1-4 (continuação)

    Não sabemos muito a respeito de Tito, a quem esta Carta se dirige, mas por diversas referências a ele, surge a descrição de um dos ajudantes

    mais valiosos e em quem Paulo mais confiava. Paulo o chama "verdadeiro filho", de modo que é muito provável que Paulo mesmo o tenha convertido, possivelmente em Icônio.

    Tito foi o acompanhante de uma época difícil e má. Quando Paulo visitou Jerusalém, uma Igreja que suspeitava dele e que estava preparada para desconfiar dele e ter aversão dele, foi Tito a quem levou com ele,

    junto a Barnabé (Gl 2:1). Um dos amigos de Dundas, o famoso escocês, disse a respeito dele: "Dundas não é um orador; mas sairá para acompanhar você no pior dos tempos". Tito era assim. Quando Paulo devia enfrentar algo, Tito estava a seu lado.

    Tito era o homem para qualquer tarefa dura. Quando o problema em Corinto tinha chegado a seu clímax, Paulo enviou Tito a esta Igreja com uma das Cartas mais severas que escreveu (2Co 8:16). Tito

    claramente tinha a fortaleza mental e a dureza de fibra que lhe permitia enfrentar e dirigir uma situação difícil. Há dois tipos de pessoas: as que podem fazer com que uma situação má piore, e as que conseguem fazer

    ordem do caos e paz da contenda. Tito era a pessoa para ser enviada a um lugar onde houvesse problemas.

    Tito tinha o dom da administração prática. Paulo o escolheu para

    organizar a coleta para os membros pobres da Igreja de Jerusalém (2Co 8:62Co 8:6, 2Co 8:10). É claro que Tito não tinha o dom da oratória, mas era um homem para a administração de tarefas práticas. A Igreja deveria agradecer a Deus pela gente a qual recorremos quando queremos que se faça bem um trabalho.

    Paulo chama Tito com certos grandes nomes.

    Chama-o seu verdadeiro filho. Isso deve significar que Paulo o tinha convertido, era seu filho na fé (Tt 1:4). Nada neste mundo dá

    mais prazer a um pregador e a um mestre que ver alguém a quem ele ensinou e capacitou, convertendo-se numa pessoa útil dentro da Igreja. Tito era o filho que trazia alegria ao coração de Paulo, seu pai na fé.

    Chama-o seu irmão (2Co 2:132Co 2:13) e companheiro e colaborador (2Co 8:232Co 8:23) O grande dia para um pregador ou um mestre é aquele em que seu filho na fé se converte em seu irmão na fé, quando aquele que

    ensinou, treinado e nutrido está capacitado para tomar seu lugar no trabalho

    da Igreja, não já como um menor mas sim como um igual.

    Diz que Tito procedia com o mesmo espírito (2Co 12:182Co 12:18). Paulo sabia que Tito consideraria as coisas da mesma maneira que ele o

    teria feito. Feliz é o homem que tem um lugar-tenente a quem pode confiar sua tarefa, seguro de que estará feita da mesma maneira em que

    ele teria gostado de fazê-la.

    Paulo dá a Tito uma grande missão. Envia-o a Creta para ser exemplo para os cristãos que ali havia (Tt 2:7). O maior elogio que

    Paulo outorgou a Tito foi o de enviá-lo a Creta, não a falar a respeito do que deveria ser um cristão, mas sim a mostrá-lo. Não poderia haver uma responsabilidade nem um carinho maior que esse.

    Foi feita uma sugestão muito interessante. 2Co 8:182Co 8:18 e 2Co 12:182Co 12:18 diz que quando Tito foi enviado a Corinto outro irmão o acompanhou. Na passagem anterior esse irmão é descrito como ao

    "irmão que todas as Igrejas elogiam". Identifica-se usualmente a esse irmão com Lucas; e sugeriu-se que Tito era o irmão de Lucas. É um fato estranho que nunca se mencione a Tito em Atos; mas sabemos que Lucas escreveu Atos, e que muitas vezes relata a história na primeira pessoa do

    plural: "Fizemos isto", ou "Fizemos aquilo, e sugeriu-se que nestas passagens inclui a Tito. Não podemos dizer como certo se tal sugestão é correta, mas certamente Tito e Lucas se parecem no fato de que ambos

    eram homens para o serviço prático.

    Na Igreja Ocidental Tito é lembrado em 4 de janeiro, e na Oriental em 25 de agosto.

    O ANCIÃO DA IGREJA

    Tito 1:5-7

    Já estudamos em detalhe as qualidades de um ancião tal como estão apresentadas por Paulo em 1 Timóteo 3:1-7. Portanto, não é necessário

    que as examinemos em detalhe novamente.

    Paulo tinha tido sempre o costume de ordenar anciãos nem bem se fundava uma igreja (At 14:23). Creta era uma ilha em que havia

    muitas cidades. Homero a chamava "Creta das cem cidades". A Igreja cristã necessita uma organização e líderes. Paulo tinha o princípio de que se devia alentar e treinar a suas pequenas igrejas para que pudessem

    serem suficientes a si mesmos o antes possível.

    Nesta lista esta lista repetida das qualidades de um ancião, acentua— se especialmente uma coisa. O ancião deve ser uma pessoa que tenha ensinado e treinado a sua própria família na fé. O Concílio de Cartago

    estabeleceu mais tarde: "Os bispos, os anciãos e os diáconos não serão ordenados em suas funções antes de ter feito com que todos os de sua casa sejam membros da Igreja". O cristianismo começa em casa. Não há

    virtude no homem nem na mulher que por estar tão ocupados na tarefa pública descuidam seu próprio lar. Todo o serviço da igreja no mundo não compensará a negligência na própria família.

    Paulo utiliza uma palavra muito vívida. A família de um ancião deverá ser tal que não se a possa acusar de dissolução. A palavra grega é asotia. O homem asotos é aquele incapaz de economizar; é o homem

    gastador e extravagante, que dedica seu caudal aos prazeres pessoais. É a palavra utilizada em Lc 15:13 para referir-se à vida desenfreada do filho pródigo. O homem que é asotos destrói sua riqueza e finalmente se

    arruína a si mesmo. Aristóteles, o maior dos mestres de ética da Grécia, sempre descreveu uma virtude como o meio entre dois extremos; a virtude para ele era sempre o feliz termo médio. Por um lado está a avareza, e por outro a asotia, a extravagância esbanjadora e egoísta. A

    casa de um ancião nunca deve ser culpada de dar mau exemplo de esbanjamento descuido e pródigo nos prazeres pessoais.

    Ainda mais, a família de um ancião não deve ser rebelde. Nada pode compensar a falta de controle paterno. A criação dos filhos, em

    última instância, está nas mãos do pai, e não há substitutos para a formação que só um pai pode dar. Falconer cita um dito a respeito da casa de Tomé Mouro: "Controla a sua família com facilidade: sem tragédias, sem discussões. Se for iniciada uma disputa, resolve-a em

    seguida. Toda sua casa respira felicidade, e tudo aquele que entra nela os encontra na melhor disposição de receber seu visita." O verdadeiro campo de formação para o ancião está tanto no lar como na 1greja.

    O QUE O ANCIÃO NÃO DEVE SER

    Tt 1:7

    Este é um resumo das qualidades que não deve possuir um ancião da Igreja; sua vida deverá estar livre delas. Cada uma das palavras utilizadas aqui é muito descritiva. Consideremos uma a uma.

    1. Não deve ser soberbo. A palavra grega é authades, que significa literalmente sentir prazer em si mesmo. O homem authades foi descrito como alguém que está tão contente consigo mesmo que não se agrada de

    ninguém, nem se preocupa com agradar a ninguém. R. C. Trench diz que tal pessoa: "Obstinadamente defende sua própria opinião, ou afirma seus próprios direitos, enquanto descuida os direitos, as opiniões e os

    interesses dos demais."

    Os escritores de ética gregos tinham muito a dizer a respeito desta falta de authadeia. Aristóteles, que definiu sempre a virtude como o

    termo médio entre os extremos, pôs num extremo o homem que agrada a todos (areskos) e no outro aquele que não agrada a ninguém (authades), e entre ambos o homem que tem na vida uma dignidade verdadeira e própria (semmos). Disse do authades que é a pessoa que não conversa

    nem se relaciona com ninguém. Eudemo disse que o authades era a

    pessoa que "não regula sua vida com respeito a outros, mas sim despreza". Eurípides disse que o authades era brusco com seus concidadãos porque discriminava segundo a cultura. Filodemo disse que sua personalidade estava composta por partes iguais de presunção, arrogância e desprezo. Sua presunção o fazia pensar muito de si mesmo, seu desprezo o fazia pensar que outros eram pouca coisa; e sua arrogância o fazia agir baseando-se em sua estimativa de si mesmo e não dos demais.

    Claramente a pessoa authades é desagradável. É uma pessoa intolerante, que condena tudo o que não pode compreender, que pensa que não há outra forma de fazer as coisas que não seja a sua, que crê que não existe outro caminho ao céu que não seja o seu, que descuida os sentimentos dos demais e despreza as crenças dos outros. Tal qualidade, como disse Lock: "É fatal para os homens livres." Nenhum homem cujo caráter seja depreciativo, arrogante e intolerante está capacitado para ser funcionário da Igreja.

    1. Não deve ser iracundo. A palavra grega é orgilos. Há duas palavras gregas que significam irritação. Uma é thumos, que vem de

    uma raiz que significa ferver. Thumos é a irritação que estala rapidamente, e se calma da mesma maneira, como o fogo na palha.

    Está

    orge, que é substantivo conectado com o adjetivo orgilos. Orge significa irritação crônica. Não é a irritação repentina, mas sim a ira que se alimenta para mantê-la desperta. Um rapto de irritação é algo desventurado; mas esta ira de longa vida, alimentada deliberadamente e

    mantida a propósito é ainda pior. O homem que nutre dentro de seu coração uma ira de longa vida contra outros não está preparado para ser funcionário da Igreja.

    1. Não deve ser dado ao vinho. A palavra em grego é paroinos, que significa literalmente ser indulgente com o vinho. Mas a palavra ampliou seu significado até que chegou a descrever toda conduta

    ultrajante. Os judeus, por exemplo, utilizavam-na para referir-se à conduta dos judeus que se tinham casado com mulheres midianitas; os

    cristãos para referir-se àqueles que tinham crucificado a Cristo. A palavra descreve o caráter do homem que, até em seus momentos sóbrios age com a falta de autocontrole e a atrocidade de um homem bêbado.

    1. Não deve ser espancador. A palavra é

      plektes, que significa literalmente espancador. Pareceria que na 1greja primitiva havia bispos

    muito ciumentos que corrigiam os membros que se desviavam do rebanho, com violência física, porque o Cânon Apostólico estabelecia: ''Ordenamos que se deponha o bispo que espanca um crente que tenha

    errado." Pelágio diz: "Não se pode espancar aquele que seja discípulo de Cristo, quem, ao ser golpeado, não respondeu com nenhum golpe." Os gregos mesmos ampliaram o significado desta palavra para incluir, não

    só a violência na ação, mas também a violência na palavra. A palavra chegou a referir-se a uma pessoa que intimida os seus semelhantes, e esta bem poderia ser a tradução em nossa passagem. O homem que abandona

    o amor e recorre à violência na ação ou na palavra não está preparado para ser um funcionário da Igreja cristã.

    1. Não deve ser ambicioso de lucros desonestos. A palavra é

    aischorokerdés, e descreve a pessoa que não se preocupa dos meios que usa para ganhar dinheiro, enquanto o faça. Acontece que os cretenses eram famosos por esta falta. Polibio disse: "São tão dados a obter lucros desonestos que entre os cretenses não se considera desonesto nenhum tipo de lucro." Plutarco disse referindo-se a eles que se apegavam ao dinheiro como as abelhas ao mel. Os cretenses consideravam os lucros materiais como muito mais importantes que a honestidade e a honra; não lhes importava quanto lhes havia custado seu dinheiro. O cristão sabe que há coisas que custam muito. O homem cujo único fim na vida é acumular bens materiais, deixando de lado como o faz, não está preparado para ser funcionário da Igreja cristã.

    O QUE O ANCIÃO DEVE SER

    Tito 1:8-9

    A passagem anterior estabelece as coisas que um ancião da Igreja não deve ser, e esta passagem estabelece o que deve ser. Estas

    qualidades necessárias se agrupam em três seções.

    1. Em primeiro lugar, estão as qualidades que um ancião da Igreja deve mostrar perante outras pessoas. Deve ser hospedador. Em grego a

    palavra é philoxenos, que significa literalmente amante das pessoas estranhas. No mundo antigo havia sempre muita gente que viajava. As pousadas antigas eram famosas por serem caras, sujas e imorais. Era

    essencial que o cristão que viajava encontrasse uma porta aberta nos lares da comunidade cristã. Até o dia de hoje não há ninguém que necessite mais da fraternidade cristã que o estranho num lugar desconhecido. A segunda palavra que se utiliza é philagathos, que

    significa amante das coisas boas, ou da gente boa, e que Aristóteles utiliza no sentido de altruísta ou seja, amante das boas ações. Não temos que escolher entre estes três significados, estão todos incluídos nesta

    palavra. O funcionário cristão deve ser uma pessoa cujo coração responda ao bem que há em toda pessoa, em qualquer lugar e em qualquer ação em que a encontre.

    1. Em segundo lugar, vem um grupo de termos que nos assinalam as qualidades que o funcionário cristão deve ter dentro de si mesmo. Deve ser sóbrio (sophron). Eurípides chama esta qualidade "o melhor

    dom que os deuses deram aos homens". Sócrates a chama "a pedra basal da virtude". Xenofonte diz que era o espírito que evitava o mal, não só quando o mal podia ser visto, mas também quando ninguém o podia

    perceber. Trench a define como "o domínio completo sobre as paixões e os desejos, de modo que não lhes seja permitido ir além do que a lei e a razão correta admitiam e passavam". É o adjetivo que se aplica à pessoa, como diziam os próprios gregos: "cujos pensamentos salvam". O

    funcionário cristão deve ser uma pessoa que utilize e controle

    sabiamente cada instinto e cada paixão de seu ser. Deve ser dikaios, que significa justo. Os gregos definiam o homem justo como aquele que dá aos homens e aos deuses o que lhes corresponde. O funcionário cristão deve ser tal que outorgue aos homens o respeito e a Deus a reverência que lhes corresponde. Deve ser santo (hosios). A palavra grega é difícil de traduzir, porque descreve o homem que reverencia a decência fundamental da vida, as coisas que vão além de qualquer lei ou norma feita pelo homem. Deve ser dono de si mesmo. A palavra grega é egkrates, que descreve a pessoa que obteve o completo autocontrole. Qualquer pessoa que sirva a outros deve, em primeiro lugar, dominar-se a si mesmo.

    1. Finalmente, há uma descrição das qualidades do funcionário cristão dentro da Igreja. Deve poder exortar os membros da Igreja. A marinha inglesa tem um regulamento que diz que nenhum oficial falará com desalento a nenhum outro oficial enquanto leva a cabo seus tarefas. Sempre há algo equivocado na religião, pregação ou ensino que tem o efeito de desalentar a outros. A função do verdadeiro mestre e pregador cristão não é a de levar o homem ao desespero mas sim a de alentá-lo na esperança. Deve poder convencer os que se opõem à fé. A palavra grega é elegchein e tem muito significado. Quer dizer lhe responder a uma pessoa de tal maneira que se veja obrigada a ver e admitir seus erros.

    Trench diz que significa: "Repreender a outra pessoa, com um desdobramento tão efetivo das armas vitoriosas da verdade, que o leve sempre à confissão de fé, ao menos à convicção de seu pecado."

    Demóstenes disse que descreveria a situação em que uma pessoa demonstra a verdade irrefutável das coisas que disse. Aristóteles disse que significa provar que as coisas não podem ser de outra maneira a que

    se assinalou. A resposta cristã significa muito mais que desafiar. Significa muito mais que jogar numa pessoa palavras irritantes e condenatórias. Significa falar a ela de tal maneira que veja o erro de seu

    caminho e aceite a verdade. O fim da reprimenda cristã não é a de

    humilhar mas sim a de permitir que a pessoa veja, reconheça e admita o dever e a verdade às quais foi cego ou desobediente.

    OS FALSOS MESTRES DE CRETA

    Tito 1:10-11

    Aqui

    temos

    uma

    descrição

    dos

    falsos

    mestres

    que

    estavam causando problemas em Creta. Os piores eram aparentemente judeus.

    Estes judeus tentavam persuadir os conversos cretenses de duas coisas. Uma era a idéia de que a simples história de Jesus e a Cruz não era suficiente, mas sim para ser realmente sábios necessitavam todas as

    histórias sutis, e as longas genealogias, e as alegorias elaboradas dos rabinos. O que é pior, ensinavam-lhes que a graça não é suficiente, mas sim para ser realmente bons teriam que ter em conta todas as normas e regulamentos a respeito das comidas e as lavagens que eram tão

    características no judaísmo. O perigo destes falsos mestres era que buscavam persuadir os homens, dizendo que necessitavam algo mais que Cristo e a graça para ser salvos. Eram intelectuais para aqueles que a

    verdade de Deus era muito simples e muito boa para ser certa.

    As características destes falsos mestres se mencionam uma por

    uma.

    Eram contumazes; eram soldados infiéis que não queriam obedecer

    as ordens. Não queriam aceitar a guia da Igreja; não queriam aceitar seu credo; não queriam aceitar o controle da Igreja. É perfeitamente certo

    que a Igreja não busca impor sobre os homens uma uniformidade de crenças, nem pede aos homens que abandonem suas próprias mentes e deixem que a Igreja pense por eles; mas há certas coisas em que a pessoa

    deve crer para ser cristão, e o maior destas é a suficiência de Cristo. Quando alguém questiona isto, deve ser silenciado na 1greja. Até dentro da Igreja Protestante não se eliminou a disciplina.

    Eram faladores de vaidades; a palavra é mataiologoi, e o adjetivo

    mataios, vão, vazio, inútil, era aplicado à adoração pagã. A idéia

    principal é que se refere a um tipo de adoração que não produz o bem na vida. Esta gente em Creta falava muito, mas toda sua conversa era ineficaz para levar alguém mais um passo perto da bondade. Os cínicos estavam acostumados a dizer que todo o conhecimento que não podia ser aproveitado pela virtude era vazio e vão. O mestre que simplesmente provê a seus alunos de um fórum para o prazer intelectual e a discussão especulativa ensina em vão.

    Eram

    enganosos.

    Em lugar

    de

    levar

    os

    homens

    à

    verdade, afastavam-nos dela. Em lugar de afirmar as pessoas na fé, lentamente as

    desgastavam.

    Seu ensino transtornava casas inteiras. Há duas coisas que devemos

    notar

    aqui.

    Em

    primeiro

    lugar,

    seu

    ensino

    era

    fundamentalmente trastornador. É certo que a verdade deve muitas vezes fazer com que se reconsiderem idéias aceitas. É certo que o cristianismo

    não escapa às dúvidas e às perguntas, mas sim as enfrenta de maneira justa. É certo que a verdade muitas vezes sacode o homem mentalmente; mas também é certo que o ensino que termina em nada mais que dúvida

    e questionamentos é um mau ensino. No verdadeiro ensino, da confusão mental deveria surgir no final uma segurança nova e maior. Em segundo lugar, transtornavam casas inteiras. Isto quer dizer que tinham uma má

    influência sobre a vida familiar. Qualquer ensino que tenda a desbaratar a família é falsa. A Igreja cristã está edificada sobre a base da família cristã.

    Seu ensino tinha como fim o lucro. Importava-lhes mais o que

    obteriam das pessoas a quem ensinavam que o que podiam semear nelas. Parry disse que esta é sem dúvida a tentação que espreita o mestre profissional. Quando um mestre ou um pregador considera sua função como uma forma de obter progresso e lucro pessoais, encontra-se numa condição perigosa.

    Devemos notar nesta passagem um ponto final. A estes homens é preciso fazê-los calar. Isto não implica que os deve silenciar pela

    violência ou a perseguição. A palavra grega utilizada (epistomizein)

    significa tampar a boca, mas converteu-se na palavra corrente para dizer silenciar uma pessoa com a razão. A maneira de combater o ensino falso é oferecer o verdadeiro e único ensino irrefutável de uma vida cristã.

    UMA REPUTAÇÃO

    Tt 1:12

    Ninguém tinha uma reputação pior no mundo antigo que os

    cretenses. Os povos de pior fama no mundo antigo eram os cretenses, os silicianos e os capadocios. Os cretenses eram famosos como bêbados, insolentes, mentirosos, indignos de confiança alguma e glutões.

    Sua avareza era proverbial. Polibio disse: "Os cretenses devido a sua avareza inata, vivem num estado perpétuo de disputa privada, contenda pública e luta civil... e em poucos lugares se encontrarão pessoas mais enganosas e falsas que os cretenses." Escreve a respeito

    deles: "O dinheiro é tão valorado entre eles, que não só se pensa que é necessário possuí-lo, mas sim é altamente recomendado fazê-lo; e em realidade a cobiça e a avareza são tão nativas em Creta, que são os

    únicos no mundo entre os que todas as afrontas têm que ver com lucros." Polibio nos fala a respeito de um certo pacto que um traidor chamado Bolis fez com um dirigente chamado Cambilo, que era também

    cretense. Bolis aproximou-se de Cambilo "com toda a sutileza de um cretense". "Este foi então o tema da discussão entre eles, num verdadeiro espírito cretense. Nunca tomaram em consideração salvar à pessoa em

    perigo, nem suas obrigações de honra para com aqueles que lhes tinham confiado a empresa, mas sim confinaram a discussão totalmente a questões de sua própria segurança e de sua própria vantagem. Como

    ambos eram cretenses não demoraram muito em chegar a um acordo unânime." O desprezo do historiador grego por estes cretenses se respira através de toda a passagem.

    Tão famosos eram os cretenses que os gregos chegaram a criar um

    verbo kretizein, ser cretino, que significava mentir e enganar; e tinham

    um provérbio: kretizein pros Kreta, ser cretino contra Creta, que significava contrapor mentira a mentira, assim como um diamante corta a outro.

    A citação que faz Paulo é em realidade do poeta grego chamado Epimênides. Viveu cerca do ano 600 a.C. e foi considerado como um dos

    sete sábios da Grécia. A primeira frase: "Os cretenses são sempre mentirosos", ficou famosa por meio de outro e igualmente famoso poeta chamado Calímaco. Em Creta havia um monumento que se chamava A

    Tumba de Zeus. Obviamente o maior dos deuses não podia morrer e ser enterrado numa tumba, e Calímaco citou isto como um exemplo perfeito da mentira cretense. Os cretenses eram famosos por serem mentirosos,

    enganadores, glutões e traidores.

    Aqui precisamente está o ponto bonito. Sabendo isto, e havendo-o experimentado, Paulo não diz a Timóteo: "Deixa-os sozinhos, não há

    esperança para eles e todos sabem." Diz: "São maus e todos sabem. Vá lá e converta-os." Há poucas passagens que demonstram desta maneira o otimismo do evangelista e missionário cristão, que se nega a considerar a

    ninguém como irremediável. Quanto maior é o mal, maior é o desafio. Os cristãos estão convencidos de que não há nenhum pecado demasiado grande para que a graça de Jesus Cristo o enfrente e o conquiste.

    OS PUROS DE CORAÇÃO

    13 56:1-16'>Tito13 56:1-16'> 13 56:1-16'>1:13-16

    A grande característica da fé judia era suas milhares de normas e regras. Isto, isso e aquilo era marcado e assinalado como impuro; esta, essa e aquela comida eram consideradas tabu; quando o judaísmo e o

    gnosticismo se uniam, até o corpo chegava a ser impuro, e o casamento e os instintos naturais do corpo eram considerados malignos. O resultado inevitável disto era que se criavam constantemente longas listas de pecados. Era pecado tocar isto ou aquilo; era pecado comer esta ou

    aquela comida; até chegou a ser pecado casar-se e ter filhos. As coisas

    que eram boas em si mesmos ou naturais se convertiam em corruptas e contaminadas. Este tipo de mentalidade simplesmente conseguiu converter coisas inocentes em pecados, porque à medida que se criavam mais normas e regras, mais longa se fazia a lista dos possíveis pecados.

    De modo que Paulo lança este grande princípio: para o puro todas as coisas são puras. Já havia dito isto ainda mais definidamente em Rm 14:20. Àqueles que estavam constantemente envoltos em questões de comidas puras e impuras disse: "Todas as coisas são puras." Poderia ser que a frase não fora só um provérbio; poderia ser que se tratasse de uma afirmação de Jesus. Quando Jesus estava falando a respeito destas inumeráveis normas e regras judias, disse: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina” (Mc 7:15).

    A mente interior e o coração do homem são os que fazem a diferença. Se alguém for puro em seu coração, todas as coisas são puras

    para ele. Se for impuro de coração, faz impuro tudo o que pensa, fala ou toca. Este era sem dúvida um princípio que os grandes clássicos tinham

    assinalado muitas vezes. Horácio disse: "Se a vasilha não for pura, tudo o que se entorne nela virá a ser amargo." Sêneca disse: "Assim como um estômago doente altera toda a comida que recebe, a mente escura

    converte tudo o que se possa fazer em sua carga e sua ruína. Aos homens maus não chega nada .que seja bom, não lhes chega nada que em realidade não os danifique. Mudam tudo o que tocam em sua própria natureza. E até coisas que seriam de lucro para outros se convertem em

    coisas perniciosas para eles." A pessoa que tem uma mente suja faz com que todas as coisas sejam sujas. Pode tomar as coisas mais bonitas e cobri-las de uma impureza indecente. Pode ver brincadeiras sujas onde

    não as há. Mas o homem cuja mente é pura encontra que todas as coisas são puras. É terrível ter na mente essa lente de sujeira e impureza.

    Diz-se que tanto a mente como a consciência destes homens estão

    corruptas. A pessoa chega a tomar suas decisões e a formar suas conclusões utilizando duas faculdades. Usa seu intelecto para pensar as

    coisas; usa sua consciência para escutar a voz de Deus. Mas se seu intelecto está torcido e desviado de tal maneira que vê coisas impuras em todas as partes, e se sua consciência está obscurecida e emudecida por seu consentimento contínuo com o mal, então nunca poderá tomar uma decisão correta.

    A pessoa deve manter a couraça branca de sua inocência sem mancha. Se deixar que a impureza infecte sua mente, verá todas as coisas através de uma névoa de sujeira. Sua mente manchará todo pensamento

    que penetra nela; sua imaginação converterá em paixões baixas tudo o que passa por ela; interpretará mal tudo; dará-lhe um duplo significado a cada afirmação; não poderá ver o mundo exceto através da sujeira de sua

    própria mente. Para escapar da impureza devemos caminhar sempre na presença de Jesus Cristo que tudo limpa.

    A VIDA FEIA E INÚTIL

    13 56:1-16'>Tito13 56:1-16'> 13 56:1-16'>1:13-16 (continuação)

    Quando uma pessoa chega a esta estado de impureza, poderá

    conhecer a Deus intelectualmente, mas sua vida é uma negação de seu conhecimento de Deus. Três coisas se destacam aqui a respeito de tal pessoa.

    1. É abominável. A palavra é bdeluktos. É uma palavra que se utiliza particularmente para referir-se aos ídolos e imagens pagãs. É a palavra da qual provém o substantivo bdelugma, abominação. Há algo

    repulsivo na pessoa com uma mente curiosa, inquisitiva e obscena, o tipo de pessoa que faz brincadeiras desprezíveis, e que é um mestre em insinuações sugestivas e sujas. Sempre há uma beleza simples e essencial

    na pura limpeza; e sempre há desgosto perante a presença daquilo que está manchado, sujo e impuro.

    1. É rebelde. Tal pessoa não pode obedecer a vontade de Deus. Sua consciência está obscurecida, converteu-se em tal coisa que com

    muita dificuldade pode ouvir a voz de Deus, e menos ainda obedecê-la.

    Fez-se incapaz para toda tarefa. Uma pessoa assim não pode ser nada mais que uma influência perniciosa e maligna, e portanto não está preparado para ser um instrumento na mão e propósito de Deus.

    1. Esta é outra forma de dizer que alguém se converteu num homem inútil para Deus e para seus semelhantes. A palavra que se utiliza

    para reprovado é interessante. É a palavra adokimos. Descreve uma moeda falsificada que está abaixo de seu peso. É usada para referir-se a um soldado covarde que reage com covardia na hora de prova da batalha.

    É usada para referir-se a um postulante que foi rechaçado, uma pessoa que os cidadãos consideraram como inútil e sem valor. Refere-se à pedra que os construtores desprezaram. Se uma pedra tinha uma falha, a

    assinalava com uma letra A maiúscula, referindo-se a adokimos, e era deixada a um lado, como imprestável para ocupar um lugar na construção.

    A prova última da vida é a utilidade, e se uma pessoa vive pensando e agindo de maneira impura, não é útil nem para Deus nem para seus semelhantes. Em lugar de ajudar na tarefa de Deus no mundo, estorva-a; e a inutilidade sempre chama o desastre.


    Dicionário

    Admoestar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto Censurar alguém a partir da observação de seu comportamento, sua maneira de pensar ou por uma falha cometida por esta pessoa etc; repreender.
    verbo bitransitivo Aconselhar alguém quanto à sua maneira de proceder, para que a corrija de alguma forma; advertir, avisar, prevenir.
    Pouco usual. Incitar uma pessoa para que esta se comporte de acordo com o que pode ser considerado apropriado; exortar.
    Etimologia (origem da palavra admoestar). Do latim admonestare.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Admoestar Censurar; repreender; aconselhar (Sl 19:11); (At 20:31); (1Ts 5:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Etimológico
    A palavra admoestar vem do latim admonere, que significa advertir ou corrigir alguém por um erro.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Censurar, repreender com brandura; aconselhar, exortar.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário de Sinônimos
    advertir, repreender, censurar, arguir, avisar, aconselhar, verberar, estigmatizar. – Admoestar (admonere, no qual figura a raiz men ou man, que sugere a ideia de “pensar”, “sentir”) é, “em termos brandos e amistosos, chamar atenção para alguma falta, fazer sentir uma inconveniência”. – Advertir é “admoestar mais formalmente e com certa autoridade”. – Repreender é advertir, “não só com autoridade, mas com energia e mesmo com certa arrogância e aspereza, ameaçando de castigo.” – Censurar é “repreender como por direito de função, e discutindo e mostrando a falta”. Em Roma, censor era o magistrado que exercia a censura, isto é, que vigiava sobre os costumes, etc. – Arguir, aqui, é “repreender acusando de vício, defeito ou falta, e como que invetivando”. – Avisar e aconselhar confrontam-se. Mas quem avisa dá à pessoa avisada conhecimento de coisas (faltas, circunstâncias, etc.) que ela ignorava, concorrendo assim para que essa pessoa se dirija melhor em alguma conjuntura; quem aconselha dá à pessoa que é aconselhada – ou porque espontaneamente se interesse por ela, ou porque se lhe pediu – uma noção clara do modo como essa pessoa se 16 Aliás, hoje não dizemos que o chefe de Estado admite o ministro ou embaixador, mas que recebe. 108 Rocha Pombo deve conduzir em certo caso. Segue-se que para aconselhar é preciso, ou se supõe, ter o conselheiro autoridade moral em relação ao aconselhado; e que para avisar basta que a pessoa que avisa tenha motivos especiais de cuidado (interesse a zelar, ou dever a cumprir) com a pessoa que é avisada. – Verberar (verberare, de verber, “açoite”) é “arguir fortemente, reprovar com acrimônia, repreender violentamente”. – Estigmatizar (formação vernácula de stigma “ferrete”, “marca”) é “verberar como indigna” (a coisa ou pessoa estigmatizada). Admoesta-se o filho ou o aluno, para que não repita a falta. Adverte o chefe da repartição a um empregado que não cumpre o seu dever; censura-lhe a desídia; e repreende-o se ele reincide na culpa. É de lamentar que o arguisse de males que não fez, ou de faltas que não cometeu. Avisa-se a um amigo de que alguma coisa se trama contra ele. Aconselha-se a um parente mais moço, ou com quem temos familiaridade, a que evite a companhia de um colega desmoralizado. Verbera-se uma injustiça do tribunal; um ato iníquo do mau governo. Estigmatiza-se a calúnia, ou o caluniador.
    Fonte: Dicio

    Ainda

    Dicionário Comum
    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.
    Fonte: Priberam

    Amigo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Indivíduo com quem se tem uma relação de amizade, de afeto, de companheirismo: tem muitos amigos.
    Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
    País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
    Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
    Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
    adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
    Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
    Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
    Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    do latim amicu, amigo, confidente, querido, favorável. O primeiro registro da palavra amigo em português foi feito pelo rei e poeta dom Dinis, o Lavrador (1261: 1325), fundador da primeira universidade portuguesa.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    Do Latim amicu.
    O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Um amigo chega e socorre, antes de sentir pena do outro. Um amigo esforça-se para entender a verdade que se oculta no que o companheiro não disse. Um amigo não constrange o parceiro nem se esforça por lhe arrancar confissões dolorosas; apenas espera, porque o tempo de uma relação fraterna é infinito, e a pressa pode afastar a oportunidade de novas e profundas descobertas.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro

    [...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    Amigo – é o que ampara em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Antes

    Dicionário Comum
    antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.
    Fonte: Priberam

    Apóstolo

    Dicionário da FEB
    Os apóstolos [...] são os condutores do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apóstolo Cada um dos 12 homens que Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da Igreja (Mt 10:2-4; Fp 2:20). Apóstolo quer dizer “mensageiro”, isto é, aquele que é enviado para anunciar a mensagem de Deus. Por anunciarem o evangelho, Paulo e alguns outros também foram chamados de apóstolos (1Co 15:9; At 14:14).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Cada um dos doze discípulos de Cristo, encarregados de pregar o Evangelho, os ensinamentos de Jesus.
    Missionário que deixa as vontades de lado para viver em função de propagar sua fé; pregador, missionário.
    Figurado Quem se dedica à propagação e defesa de uma doutrina: apóstolo do socialismo.
    expressão Ato dos apóstolos. O credo.
    Príncipe dos apóstolos. São Pedro.
    Apóstolo dos gentios ou dos pagãos. São Paulo.
    Etimologia (origem da palavra apóstolo). Do grego apóstolos.ou, "enviado".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    missionário, evangelizador; propagandista; anunciador, pregoeiro, precursor; núncio, mensageiro, emissário, enviado. – Apóstolo (do grego apostolos, “enviado, mensageiro de algum príncipe”) designa propriamente cada um dos doze discípulos de Jesus, por ele enviados a pregar a boa-nova a todas as nações. Por extensão, damos o nome de apóstolo àquele que exerce na terra funções, ou desempenha missão equivalente à daqueles discípulos. – Missionário é o que toma a si a propaganda de alguma causa sagrada. Aplica-se particularmente esta palavra para designar o sacerdote ou o clérigo que se incumbe de ir a terras de pagãos ensinar o Evangelho e instruir nas coisas cristãs. Por isso mesmo tem o vocábulo um valor peculiar, e não deve ser empregado senão em casos que recordem a grandeza moral dos antigos missionários. Não seria próprio dizer, por exemplo: missionário da revolta, da desordem, etc. No mesmo caso está evangelizador. Não se evangelizam senão grandes verdades, doutrinas de redenção, ideias excelentes, causas augustas. Quem seria capaz de dizer: evangelizar o erro, a perfídia, a ignorância? Evangelizador, apóstolo e missionário têm, portanto, lugar à parte no grupo. Se se deve admitir entre eles alguma distinção, é só esta, muito subtil, que resulta: de sugerir o vocábulo apóstolo o intento de fazer prosélitos, de chamar ao grêmio do Cristianismo; de encerrar a palavra missionário a ideia de que aquele que missiona toma uma tarefa como sacrifício, em obediência a algum voto; de exprimir evangelizador a ideia de que aquele que evangeliza não faz menos do que proclamar alguma coisa de que ele próprio está ufano e espantado. – Propagandista é termo comum e geral que designa “todo e qualquer indivíduo que se encarrega de inculcar ao maior número alguma coisa, naturalmente fazendo-lhe a apologia. Tanto se diz: propagandista da república, do socialismo, de um sistema filosófico, de uma escola literária, etc., como se diz: propagandista do casamento, propagandista de pílulas. – Anunciador significa apenas “aquele que anuncia”. Tanto pode ser anunciador de desgraças, como de felicidades. O pregoeiro faz mais que o simples anunciador: fala muito alto, grita em favor da coisa apregoada, e não cessa de chamar a atenção de todos para ela. – Precursor diz propriamente – “o que vai adiante de alguém anunciando-lhe a chegada”. Aplica-se também a coisas e a fenômenos. S. João Batista foi “o precursor de Jesus Cristo”. As refregas precur- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 201 soras do arrasamento... Aquele ar sereno precursor da saúde moral... Um gesto precursor de tormenta... – Núncio e mensageiro, aqui, seriam sinônimos perfeitos se mensageiro não encerrasse a ideia muito clara de que a mensagem não é própria de mensageiro, mas daquele que a enviou, em nome do qual ele vem. Esta ideia não se encerra necessariamente em núncio. – Emissário e enviado só se poderiam diferençar pela nobreza do vocábulo emissário. Ambos significam – “o que é mandado”; mas o emissário supõe-se que leva incumbência mais alta, e cujo sucesso se lhe confia. O enviado (esta palavra, aqui, diz simplesmente – “posto a caminho”) não faz mais do que cumprir estrictamente a ordem que leva.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra significa mais do que ‘mensageiro’: a sua significado literal é a de ‘enviado’, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. o apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador.
    i. Nos Evangelhos. S. Lucas diz-nos que o nome apóstolos foi dado aos doze por Jesus Cristo (6.13), e em mais quatro passagens o emprega a respeito dos discípulos (9.10, 17.5, 22.14, 24.10). Em cada um dos outros Evangelhos o termo ocorre uma só vez (Mt 10:2Mc 6:30Jo 13:16). Nos Atos e Epístolas, especialmente nos escritos de S. Paulo, é freqüente. A razão é clara: Jesus chamou alguns ‘discípulos’ para, de perto, viverem com Ele e irem aprendendo a Palavra do Evangelho, mas sempre com o fim de enviá-los por toda parte como Seus representantes. Daqui se depreende que as idéias essenciais do apostolado devem ser compreendidas em todas as relações do Mestre com os doze, embora o nome pertença propriamente aos casos em que o discípulo vai numa missão a qualquer ponto, quer para tratar de serviços temporais durante a vida de Cristo, quer para sustentar a obra evangélica depois da Sua morte. A idéia vem expressa com verdadeiro conhecimento e precisão de frase em S. Marcos, quando ali se diz que ‘chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar’ (Mc 3:13-14). Na significação do verbo enviar está incluída a de apóstolo (grego apostello). o estudo primário da significação de ‘apóstolo’, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão. Basta indicar aqui algumas das feições de cada especialidade, como se acha na simples e primitiva narração do Evangelho de Marcos
    (a): A Chamada. o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo é a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles ‘pescadores de homens’ Mc 1:16-20). Uma estranha autoridade se nota na maneira de chamar, correspondendo-lhe uma resposta imediata: estas características aparecem na posterior chamada de Levi (2.14), e mesmo na nomeação dos doze (3.13 a 19). Não é o caso de uma adesão gradual a qualquer doutrina nova, a algum novo Mestre: é o próprio Jesus que, para os fins da Sua missão, toma a iniciativa.
    (b): A Educação. Na primeira parte do Evangelho são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se menciona uma direta instrução do seu Mestre (4.10 a 25,35 a 41 – 6.7 a 11,31,47 a 52 – 8.14 a 21). Todavia, a sua convivência com Jesus já habilitou Pedro, como que falando por todos, a fazer a grande confissão: ‘Tu és o Cristo’ (8.29), confissão seguida da predição de Cristo, três vezes repetida, com respeito à Sua paixão (8.31, 9.31, 10.33), proporcionando-lhes, entrementes, lições sobre renúncia, humildade, e serviço. o que se pode depreender do que se lê em S. Marcos é que desde o tempo do ministério da Galiléia, e depois de terem saído desta província, Jesus consagrou-Se cada vez mais à instrução e educação dos doze. Esta conclusão é sustentada, com muitos pormenores adicionais, por S. Mateus e S. Lucas, e confirmada pelo maravilhoso discurso de Jesus (Jo 13:17).
    (c): A Missão. A missão temporária, de que se fala em Mc 6:7-13, ainda que, pelo que sabe-mos, não se acha repetida, pode ser considerada como típica. insiste-se na simplicidade do abastecimento, como sendo de grande conveniência para concentração em trabalho urgente. Esta confiança é, também, acentuada no grande discurso que vem em Mt 10 geia-se Lc 10:1-24 sobre a missão dos setenta). os discípulos são revestidos de autoridade por Jesus, e na sua volta referem ao Mestre tudo o que tinham feito e ensinado.
    ii. Nos Atos e Epístolas. A suprema autoridade dos apóstolos, na igreja Primitiva, acha-se indicada em At 1:1-11, e manifesta-se por todo o livro. Com a escolha de Matias para o lugar que Judas deixou pela sua traição, ficou completo o círculo dos doze. Este fato nos mostra que, para o apostolado, era essencialmente requerido que o eleito tivesse sido companheiro de Jesus desde o Seu batismo até à ascensão. Mas pelas exigências da igreja, que tomou logo grande desenvolvimento, e pela livre concessão do Espírito Santo, deixaram de ter aquela estreiteza os limites do apostolado. Por ato da igreja de Antioquia (At 13:1-3), Barnabé e Saulo foram constituídos apóstolos: é-lhes conferido esse titulo, em 14.4, 14. Paulo não somente reclama com firmeza aquela qualidade (Rm 1:1 – 1 Co 1.1 – 2 Co 1.1, etc. – 1 Co 9.1 – 2 Co 11.5 – Gl 1:1, etc.), mas associa com ele a Barnabé (Gl 2:9 – 2 Co 9.5,6). É provável que Paulo queira, também, aplicar aquele termo a Tiago, o irmão do Senhor 1Co 9:5 – 15.7 – Gl 1:19), a Silvano (1 Ts 2,6) – e mesmo a cristãos tão pouco conhecidos na história como Andrônico e Júnias (Rm 16:7). Mas esta extensão do círculo apostólico foi limitada por uma condição essencial: um apóstolo devia ter visto o Senhor 1Co 9:1), para poder testemunhar logo o objeto da fé da igreja, Cristo ressuscitado 1Co 15:8). Além disto, devia haver nele uma clara consciência da chamada divina e sua nomeação (Rm 1:1 – 1 Co 1.1, etc) e, servindo ao Senhor, os sinais de um apóstolo (2 Co 12.12 – 1 Co 9.2), etc. É em virtude destas combinadas aptidões que os apóstolos se acham primeiramente na ordem dos dons, que Deus concedeu à Sua igreja 1Co 12:28Ef 4:11). Eles conservavam-se numa relação espiritual com Jesus Cristo, que os fez depositários e autorizados pregadores da Sua Palavra (2 Pe 3.2, e repetidas vezes nos escritores da primitiva igreja: cf. Ef 2:20 e Ap 21:14). Em conformidade com isto, a prova da apostolicidade foi mais tarde requerida nos escritos, que por fim fizeram parte do Cânon do Novo Testamento.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Bem

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    Fonte: febnet.org.br

    Bestas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de besta

    bes·ta |é| |é| 2
    (latim balista, -ae, balista)
    nome feminino

    [Armamento] Arma antiga, composta por um arco e por um cabo muito tenso, com que se arremessavam setas e pelouros (ex.: besta de mão). = BALESTA, BALESTRA


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de besta.

    bes·ta |ê| |ê| 1
    (latim bestia, -ae, animal, fera)
    nome feminino

    1. Animal que se pode cavalgar. = CAVALGADURA

    2. Animal quadrúpede, híbrido e estéril, filho de burro e égua ou de cavalo e burra. = MACHO, MU, MUAR, MULO

    3. [Informal] Pessoa grande ou muito forte.

    4. [Informal, Depreciativo] Pessoa violenta ou grosseira. = ALIMÁRIA, ANIMAL

    5. O ser humano considerado sob o seu aspecto mais desfavorável ou mais brutal.

    adjectivo de dois géneros e nome feminino
    adjetivo de dois géneros e nome feminino

    6. [Informal, Depreciativo] Que ou quem se considera ter falta de inteligência. = BURRO, ESTÚPIDO, PALERMA, TOLO


    besta de roda
    A que trabalha nas noras, engenhos, etc.

    besta de tiro
    Animal que puxa um carro.

    besta quadrada
    [Informal, Depreciativo] Pessoa muito ignorante ou muito grosseira.

    metido a besta
    [Brasil, Informal] Que é arrogante, pretensioso ou vaidoso.


    Ver também dúvida linguística: pronúncia de besta.
    Fonte: Priberam

    Bispo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Bispo Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da doutrina e à pregação do evangelho. A palavra grega epíscopos, que é traduzida por “bispo”, quer dizer supervisor ou superintendente. Nos tempos apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja loc al e era também chamado de PRESBÍTERO (At 20:17-28); (1Tm 3:1-7); (Tt 1:5-9);
    v. ANCIÃO). Só mais tarde os bispos se tornaram responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    (No grego, episkopos, donde se deriva a palavra episcopal. Superintendente. Antes de ser aplicado este termo a um pastor da igreja cristã, empregava-se geralmente para designar o cargo de superintendente. E assim os operários empregados pelo rei Josias, nas obras do templo, tinham os seus superintendentes (2 Cr 34.12). Na parte judaica da igreja cristã havia ‘anciãos’ ou ‘presbíteros’ (At 11:30-15.2 – *veja também 14.23). os presbíteros a que se faz referência em At 20:17, são chamados, em At 20:28, ‘bispos’ ou superintendentes em razão do seu cargo. Em 1 Tm 3.2 a 7, o apóstolo Paulo particulariza as qualidades que devem revestir os que têm de desempenhar essa missão na igreja. ‘oração’ e ‘imposição das mãos’ eram funções características da sua ordenação. os bispos desempenhavam funções que compreendiam também o múnus pastoral (1 Tm 5.17). Quando a organização das igrejas cristãs nas cidades gentílicas envolvia a constituição de uma ordem distinta na superintendência pastoral, o título de ‘epíscopus’ apresentava-se logo conveniente e familiar – e foi tão prontamente adotado pelos gregos, como tinha sido o termo ‘ancião’ (presbítero) na igreja-mãe de Jerusalém. Por conseqüência, não há dúvida de que as palavras ‘ancião’ e ‘bispo’ eram primitivamente consideradas equivalentes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Padre que na 1greja Católica recebe, através da sagração, a plenitude do sacerdócio e que tem a direção espiritual de uma diocese.
    Em muitas Igrejas protestantes, dignidade eclesiástica.
    Peça de jogo de xadrez.
    Fonte: Priberam

    Boa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino [Informal] Jiboia. Designa as serpentes que pertencem ao gênero BOA, da família dos Boídeos. Cobra-papagaio; Cobra-de-veado.
    [Pejorativo] Boazuda. Diz-se da mulher que possuí um corpo que atrai, atraente.
    Inapropriado. Usado na Forma Red. das locuções substantivas em que concorda subentendidamente com o substantivo feminino.
    Estado de satisfação de alguém que usufrui de algum conforto ou benefício.
    Ironia. Utilizado para se referir à uma situação que dá trabalho, difícil: livrei-me de boa.
    Algo inusitado, surpreendente: ele tem uma boa para me contar.
    Observações ou críticas com propósito de ofender, comumente utilizado no plural: contei-lhe umas boas.
    Conviver de maneira pacífica: estamos de boa.
    Usualmente utilizada como cachaça ou aguardente.
    Etimologia (origem da palavra boa). Feminino de bom.
    Fonte: Priberam

    Boca

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
    Fonte: Priberam

    Boã

    Dicionário Bíblico
    dedo polegar
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Filho de Rúben, é mencionado somente em conexão com a “pedra de Boã” (Js 15:6; Js 18:17), um importante marco da fronteira entre Judá e Benjamim. Ele não é citado nas genealogias de Rúben.

    Autor: Paul Gardner

    Casa

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Sinônimos
    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
    Fonte: Priberam

    Casas

    Dicionário Comum
    fem. pl. de casa
    2ª pess. sing. pres. ind. de casar

    ca·sa
    (latim casa, -ae, cabana, casebre)
    nome feminino

    1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.

    2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA

    3. Cada uma das divisões de uma habitação. = CÓMODO, COMPARTIMENTO, DEPENDÊNCIA

    4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA

    5. Anexo a um edifício.

    6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).

    7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.

    8. Conjunto de despesas com a habitação.

    9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA

    10. Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou espectáculo (ex.: casa cheia).

    11. Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.: equipa da casa; jogar em casa).

    12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)

    13. Conjunto de pessoas que trabalham directamente com um chefe de estado (ex.: casa civil).

    14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).

    15. Cada uma das divisões resultantes da intersecção de linhas em tabela, tabuleiro, tabuada, mapa, etc.

    16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.

    17. Posição respectiva dos algarismos.

    18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA

    19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).

    20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).

    21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO


    casa comercial
    Estabelecimento onde se efectuamtransacções comerciais.

    casa da adova
    Antigo Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.

    casa da Joana
    [Informal] Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.

    casa da mãe Joana
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    Casa da Moeda
    Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.

    casa da sogra
    [Informal] O mesmo que casa da Joana.

    casa de banho
    Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal. = BANHEIRO, CASINHA

    casa de correcção
    Prisão de menores. = REFORMATÓRIO

    casa de farinha
    [Brasil] Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.

    casa de jantar
    Divisão de uma habitação geralmente usada para tomar as refeições. = SALA DE JANTAR

    casa de malta
    Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.

    casa de orate
    Casa de malucos. = HOSPÍCIO

    casa de passe
    Habitação onde se pratica a prostituição. = BORDEL, PROSTÍBULO

    casa de pasto
    Estabelecimento modesto onde se servem comidas.

    casa de penhores
    Casa onde se empresta dinheiro sobre objectos de valor.

    casa de tolerância
    Casa onde se pratica a prostituição.

    Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.

    casa lotérica
    [Brasil] Estabelecimento que comercializa lotarias ou onde se registam apostas (ex.: a família já foi dona de uma casa lotérica). = LOTÉRICA

    casa nocturna
    Estabelecimento de espectáculo ou de diversão aberto toda a noite.

    casa pia
    Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.

    casa professa
    Convento de religiosos professos.

    de casa e pucarinho
    [Portugal, Informal] Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).

    [Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).

    deitar a casa abaixo
    Fazer grande agitação a propósito de algo.

    estar de casa e pucarinha
    Ser hospedado e alimentado por alguém.

    sentir-se em casa
    Estar à vontade.


    ca·sar -
    (casa + -ar)
    verbo transitivo

    1. Unir por casamento.

    2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR

    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    3. Unir-se por casamento.

    4. Figurado Condizer, combinar.

    Fonte: Priberam

    Causa

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15

    Fonte: febnet.org.br

    Cidade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Circuncisão

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Circuncisão Cerimônia religiosa em que é cortada a pele, chamada prepúcio, que cobre a ponta do órgão sexual masculino. Os meninos israelitas eram circuncidados no oitavo dia após o seu nascimento. A circuncisão era sinal da ALIANÇA que Deus fez com o povo de Israel (Gn 17:9-14). No NT o termo às vezes é usado para designar os israelitas (Gl 2:8); (Cl 4:11);
    v. NTLH). Outras vezes significa a circuncisão espiritual, que resulta numa nova natureza, a qual é livre do poder das paixões carnais e obediente a Deus (Jr 4:4); (Rm 2:29); (Cl 2:11); (Fhp
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Circuncisão Remoção do excesso de prepúcio. Essa prática, conhecida em hebraico como “berit miláh” (aliança da circuncisão), é um dos mandamentos essenciais do judaísmo. Deve realizar-se no oitavo dia após o nascimento. Concluída a circuncisão, o menino recebia seu nome (ou nomes) hebraico. Os convertidos ao judaísmo deviam circuncidar-se e, em caso de já tê-lo feito, somente se lhes fazia brotar uma simbólica gota de sangue. Jesus foi circuncidado (Lc 1:21), mas o cristianismo posterior eximiu os convertidos desse rito e do cumprimento da Lei mosaica (At 15).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Esta cerimônia foi ordenada por Deus a Abraão e seus descendentes, como sinal do Pacto estabelecido entre o Senhor e o povo escolhido. o rito fazia parte da herança comum a hebreus, cananeus e outras nações da antigüidade, constituindo uma notável exceção os filisteus, que são expressamente designados como incircuncisos (em 1 Sm freqüentes vezes). Era condição necessária na nacionalidade judaica. Toda criança de sexo masculino devia receber a cincuncisão, quando chegasse ao oitavo dia do seu nascimento. igualmente os escravos, quer nascidos em casa ou comprados tinham de ser circuncidados. Nenhum estrangeiro podia comer o cordeiro na celebração da Páscoa, a não ser que todos os varões da sua família fossem circuncidados, tornando-se então, de fato, judeu (Êx 12:48). A obrigação de serem circuncidados os gentios que se convertiam ao Cristianismo foi uma questão que se levantou na igreja apostólica, dando causa a grandes inquietações. A paz da igreja de Antioquia foi perturbada pelos mestres judaizantes, que diziam aos gentios convertidos: ‘Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos’ (At 15:1) – mas os apóstolos e presbíteros decidiram, em Jerusalém, que os gentios estavam inteiramente livres de toda obrigação a respeito de qualquer rito judaico (At 15:22-29). A maneira de pensar do Apóstolo Paulo, neste assunto, pode ver-se em Gl 5:6Rm 3:30-4.9 a 12 – 1 Co 7.18,19 – Fp 3:2 – e também em At 16:3 e Gl 2:3. Todavia, o Cristianismo apoderou-se do significado espiritual da circuncisão. A qualificação de ‘incircunciso’ era, no Antigo Testamento, aplicada aos lábios, aos ouvidos e aos corações (Êx 6:12Jr 6:10 – e Lv 26:41). Declara-se, no Novo Testamento, que a verdadeira circuncisão é ‘do coração, no espírito, não segundo a letra’ (Rm 2:29). São os cristãos que pela sua fé constituem a circuncisão no sentido espiritual (Fp 3:3, cp com Gl 2:11).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    do latim Circum, em redor, e Caedere, cortar. Cortar ao redor
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Retirada completa do prepúcio, da pele que protege a ponta, glande, do pênis, geralmente por razões religiosas ou por higiene; circuncisão masculina.
    Religião Cerimônia religiosa que, sendo tradicional em determinadas culturas ou povos, tem a finalidade de remover o prepúcio como sinal de inclusão.
    Religião A cerimônia em que se festeja a circuncisão de Jesus Cristo.
    Por Extensão Em algumas culturas consideradas primitivas, a supressão ou retirada do clitóris e dos pequenos lábios do órgão genital de mulheres jovens; circuncisão feminina.
    Etimologia (origem da palavra circuncisão). Do latim circuncisio.onis.
    Fonte: Priberam

    Cobiçoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui uma vontade intensa de conseguir alguma coisa; ambicioso.
    Que contém ou é instigado pela cobiça: comportamento cobiçoso.
    substantivo masculino Indivíduo que cobiça intensamente alguma coisa.
    plural [Metafônico] Pronuncia-se: /cobiçósos/.
    Etimologia (origem da palavra cobiçoso). Cobiç
    (a): + oso.
    Fonte: Priberam

    Coisas

    Dicionário Comum
    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA

    Fonte: Priberam

    Como

    Dicionário de Sinônimos
    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
    Fonte: Dicio

    Dicionário Comum
    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
    Fonte: Priberam

    Comum

    Dicionário Comum
    adjetivo Que pertence a todos ou do que cada um pode fazer parte ou participar: escritório comum.
    Realizado em conjunto: refeição comum; quarto comum.
    Particular a um grande número de pessoas; geral: interesse comum.
    Caracterizado pela simplicidade; simples: sujeito comum.
    Muito banal ou frequente; habitual: problema comum.
    [Pejorativo] Que é insignificante; sem valor: uma pessoinha comum.
    Gramática Diz-se do substantivo que nomeia ou se aplica à classe da qual fazem parte os seres, as coisas: substantivo comum.
    substantivo masculino O que se apresenta em maior número; a maioria: recebe menos que o comum.
    O que não é anormal; corriqueiro: o comum é almoçar todos os dias.
    expressão Em comum. De modo coletivo: o lei foi feita em comum.
    Etimologia (origem da palavra comum). Do latim communis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    público, geral. – Comum, neste grupo, designa “aquilo que não é próprio de ninguém, mas a que todos têm direito”. Num prédio, a porta de entrada pode ser comum para os vários lanços do edifício; os mesmos lanços têm um corredor comum para as diferentes habitações; os rios, as fontes, os logradoiros, mesmo que não sejam públicos, podem ser de serventia comum a um grande número de pessoas. – Público designa “o que não é privado ou particular”. As ruas, os jardins das praças são públicos (de uso comum a todos os que vivem na cidade). – Público sugere ideia da coletividade, só dentro da qual há relações de ordem pública. Tudo quanto se refere à nação – isto é – ao conjunto dos homens que formam um agrupamento social – é público de sua mesma natureza: quer dizer – “comum, de direito, a todos”. – Geral é “o oposto a particular, o que diz respeito à totalidade, o que é comum a todos, o que abrange todas ou pelo menos o maior número de particularidades”. É preciso, portanto, distinguir entre público e geral: público só é aplicável às coisas que se referem à sociedade, ao Estado; geral aplicase a todos os casos em que, dentro do gênero, se quer designar o total ou a maior parte dos indivíduos. Entre dois correios (serviços postais) públicos, pode um ser geral, e outro não (desde que este último se circunscreva a uma certa zona). O serviço geral entende-se a todo o país; e aquele que um dos Estados da União fizesse para si, dentro dos respetivos limites, não seria geral, portanto. Mesmo que muitos Estados combinassem um serviço para si, não seria este geral, pois com este caráter só a União é que pode instituir e manter um semelhante serviço.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Comum
    1) Universal; que pertence a todos (Tt 1:4); (Jud 3:
    2)

    2) O mesmo que IMUNDO (At 10:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Conforme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
    Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
    Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
    Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
    Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
    Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
    Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
    conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
    [Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
    À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
    preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
    De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
    Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”
    Fonte: Dicio

    Conhecimento

    Dicionário Comum
    conhecimento s. .M 1. Ato ou efeito de conhecer. 2. Idéia, noção; informação, notícia. 3. Consciência da própria existência. 4. Ligação entre pessoas que têm algumas relações. 5. Co.M Documento correspondente ao embarque de certa mercadoria. S. .M pl. Saber, instrução, perícia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O pensamento espírita, neste ponto, não deixa margem para muita divagação. O conhecimento há de ser limitado, porque somos naturalmente limitados. Mas o Espírito progride em conhecimento e em moralidade, cedo ou tarde, como aprendemos em O Livro dos Espíritos – questão 192. Então, à medida que o Espírito desenvolve todo o seu potencial, não apenas intelectual, mas também moralmente, tem mais possibilidades de avançar no conhecimento. Se não pode chegar à essência absoluta das coisas porque não tem instrumentos adequados a este tipo de inquirição, pelo menos adquire uma visão mais lúcida e cada vez mais profunda e ampliada. O velho problema do conhecimento da coisa em si mesma dividiu muito os círculos filosóficos. Para uns, o conhecimento humano é todo exterior, pois ninguém chega à essência. Para outros, há possibilidades de ir além do aspecto formal. E onde a Doutrina Espírita nos deixa, a este respeito? Ela nos deixa exatamente neste ponto: embora reconhecendo a nossa incapacidade para chegar às últimas causas, temos meios de progredir no conhecimento e ultrapassar as restrições pela matéria. É questão de maturidade e perseverança, pois a verdade não está nos objetos nem tampouco nas fórmulas e nos conceitos: a verdade é luz interior!
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    [...] O conhecimento é progressivo, o que significa, em última análise, que se enriquece de experiências do passado e aquisições do presente. Os fatos são os mesmos, como são as mesmas as leis e a matéria-prima da experiência científica. Mas em cada época se aplicam reflexões novas ou se aduzem elementos renovadores. É o enriquecimento, de etapa em etapa.
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 35

    [...] é fruto de longa paciência, de ardorosa boa vontade e de profunda meditação.
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] [A aquisição do] conhecimento da verdade e do dever, que é o sustentáculo supremo, a mais necessária arma para as lutas da existência.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] é claridade que deve derruir a ignorância, começando em quem o conduz, e é sombra que se disfarça com certas excrescências morais que atestam a pequena evolução real do ser. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    Asas da evolução, o conhecimento e o amor constituem a força da sabedoria que liberta a criatura.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Esta palavra vem de uma base Indoeuropéia gn-, que gerou, em Grego, gnosis, "conhecimento" e seus derivados. Gnóme significava "razão, entendimento".
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Consciência

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Percepção dos fenômenos próprios da existência; opõe-se à inconsciência: perder a consciência.
    Capacidade para discernir; discernimento, bom senso: o juiz deve julgar com consciência.
    Noção do que se passa em nós; conhecimento: atriz teve consciência de que seu sucesso era passageiro.
    Sentimento do dever; moralidade: um homem sem consciência.
    Conjunto de valores morais que definem certos julgamentos, ações ou intenções relacionadas com alguém ou com si próprio: a corrupção machuca sua consciência.
    [Medicina] Condição do sistema nervoso central que ocasiona a caracterização precisa, o pensamento lógico e o comportamento coerente: ele perdeu a consciência e enlouqueceu.
    Compreensão ou interesse sobre certo ponto de vista, geralmente, refere-se ao contexto social e político.
    Etimologia (origem da palavra consciência). Do latim conscientia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 835

    É uma recordação intuitiva do progresso feito nas precedentes existências e das resoluções tomadas pelo Espírito antes de encarnar, resoluções que ele, muitas vezes, esquece como homem.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 127

    Segundo o Espiritismo, os estados de consciência, que estão impregnados pela tonalidade afetiva fundamental da alma, representam, na vida espiritual, os graus de evolução espiritual da personalidade e são prontamente reconhecíveis na tonalidade da aura bem como na densidade do corpo espiritual. Isso se deve ao fato de o corpo espiritual ser muito mais psíquico que somático, se é que se possa usar esse termo por analogia.
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2

    [...] A consciência total, a verdadeira consciência engloba a lembrança das nossas passadas existências e o conhecimento das nossas existências futuras. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] consciência vigilante [...] é Deus conosco.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 1

    [...] A única ventura real que existe na Terra, [...] a felicidade incorruptível que os bandidos não usurpam, e Deus valoriza, que o tempo não destrói, e os vermes não corroem [...] é a pureza da consciência, é a satisfação íntima por não haveres transgredido nenhum dos teus deveres morais, sociais e espirituais!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] representa apenas a zona da personalidade onde se realiza o labor da construção do Eu e de seu ulterior progresso. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    A consciência é um registro da Direção Divina, impelindo-nos a regular os batimentos do coração pelo ritmo da verdadeira fraternidade.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    A consciência é o juiz íntegro cuja toga não se macula, e cuja sentença ouviremos sempre, quer queiramos, quer não, censurando nossa conduta irregular. Esse juiz, essa voz débil, mas insopitável, é a centelha divina que refulge através da escuridão de nossa animalidade, é o diamante que cintila a despeito da negrura espessa do rude invólucro que o circunda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a idéia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15

    [...] é Justiça Divina dentro de nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    [...] [Situa-se] à feição de porta-voz do roteiro exato.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 84

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Consciência Voz interior que nos diz se um ato ou um pensamento é certo ou errado (27:6), RA; (1Tm 3:9).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Convencer

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Levar alguém a acreditar em alguma coisa, a partir de opiniões, argumentos, provas, fatos etc.: seu trabalho era convencer; convenceu-se da verdade.
    verbo pronominal e transitivo direto [Número] Persuadir de determinada coisa: convenceu-o a abandonar o emprego; convenceu-se de que devia tentar o vestibular.
    verbo transitivo direto Levar (alguém) a reconhecer uma verdade, apresentando provas ou argumentos: é difícil convencer um teimoso.
    Etimologia (origem da palavra convencer). Do latim convincere.
    Fonte: Priberam

    Creta

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Antigo Variação de greda.
    Etimologia (origem da palavra creta). Do latim creta.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Uma das maiores ilhas do mar Mediterrâneo, igualmente distante da Europa, Ásia e África, mas sempre considerada como fazendo parte da Europa. Era habitada por considerável número de judeus, alguns dos quais estavam em Jerusalém no célebre dia de Pentencoste (At 2:11) – por esta ilha, do lado sul, passou Paulo na sua viagem para Roma (At 27:7-13,
    21) – e, provavelmente, foi pelo mesmo Apóstolo visitada depois da sua primeira prisão em Roma (Tt 1:5) – foi campo dos trabalhos de Tito, que ali recebeu a epístola de Paulo, na qual são descritos os seus habitantes como gente sem lei e imoral (Tt 1:10-13). o seu próprio poeta Epimênides (600 a.C.) é citado contra eles (Tt 1:12). Tito foi muito venerado em Creta durante a idade Média. o nome da ilha é hoje geralmente Cândia.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Creta Ilha do mar Mediterrâneo (At 27:7-21). Nessa ilha Paulo e Tito fundaram uma igreja (Tt 1:5-14);
    v. CAFTOR).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Cretenses

    Quem é quem na Bíblia?

    Viviam em Creta, uma grande ilha na costa da Grécia. Um grande número de judeus vivia ali, desde 150 a.C. Por essa razão havia muitos cretenses em Jerusalém para a festa do Pentecostes, quando os apóstolos receberam o Espírito Santo e começaram a pregar. Atos 2:11 registra que cretenses e árabes ouviram “as maravilhas de Deus” proclamadas em sua própria língua. Claramente eles testemunharam um grande milagre, no qual Deus fez com que as palavras dos apóstolos fossem ouvidas e entendidas por todos os presentes, independentemente do dialeto nativo de cada um.

    Em Tito 1:12, Paulo disse deles: “Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos”. Ele fazia referência a Epimenides, um cretense que tinha escrito isso em 600 a.C. No contexto, o apóstolo falava a Tito sobre seu trabalho entre as igrejas em Creta e alertava contra os enganadores. Ele aplicou esse ditado a tais falsos mestres; entretanto, não fez a mesma aplicação generalizada sobre todos os cretenses, como fora a intenção de Epimenides. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Cristo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

    Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

    As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

    Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

    O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

    J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Ungido , (hebraico) – Messias.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
    Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

    Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] arquétipo do Amor Divino [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    [...] modelo, paradigma de salvação.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] médium de Deus [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

    Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

    Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

    O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

    [...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

    Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

    O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

    [...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

    [...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    [...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

    [...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos

    Fonte: febnet.org.br

    Quem é quem na Bíblia?

    (Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
    Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
    Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
    Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
    Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
    Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
    Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.
    Fonte: Priberam

    Dado

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.
    Fonte: Priberam

    Despenseiro

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Encarregado da despensa; aquele que, numa comunidade, é responsável pelo fornecimento e pela administração dos gêneros alimentícios; ecônomo.
    Aquele que é caridoso utilizando a generosidade alheia.
    [Informal] Móvel ou conjunto de prateleiras usado para organizar a despensa, o local onde ficam guardados os alimentos numa casa.
    Etimologia (origem da palavra despenseiro). Despensa + eiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o encarregado da despensa
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Despenseiro
    1) Pessoa encarregada da DESPENSA (Gn 43:16), RA).

    2) O cristão como administrador dos seus DONS (1Pe 4:10). 3 O obreiro como responsável por cuidar das coisas de Deus (1Co 4:1); (Tt 1:7).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Deus

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is 43:10-11). Tudo criou sem ajuda nem presença de ninguém (Is 44:24; 45,12). É o primeiro e o último (Is 44:6), clemente e misericordioso (Sl 111:4), o que cuida dos oprimidos (Sl 113:7), o que cura todas as dores e perdoa todas as iniqüidades (Sl 103:3).

    Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx 19:20) e que estabeleceu uma Aliança Eterna com Israel como povo seu. Ele que falou através dos profetas, ele que não pode ser representado por nenhum tipo de imagem, desenho ou pintura (Ex 20:4ss.) etc.

    Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn 12:2).

    Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc 12:29ss.), é o Deus dos patriarcas (Mt 22:32), é o único que pode receber culto e serviço (Mt 6:24; Lc 4:8). Para ele tudo é possível (Mt 19:26; Lc 1:37). Ainda que faça brilhar o sol sobre justos e injustos (Mt 5:45), só é Pai daqueles que recebem Jesus (Jo 1:12). Essa relação de paternidade entre Deus e os seguidores de Jesus explica por que ele é tratado como Pai (Mt 11:25ss.; Mc 14:36; Lc 23:34.46; Jo 11:41; 17, 1.5.11). A ele se deve dirigir no oculto do coração e sem usar contínuas repetições como os pagãos (Mt 6:4.
    18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt 6:26-32; 10,29-31; Lc 15). E podemos então chegar a conhecê-lo porque se nos revelou em Jesus (Jo 1:18).

    Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is 9:5-6); Deus se expressa em termos plurais (Gn 1:26-27; Is 6:8); o malak YHVH ou o anjo de YHVH não é senão o próprio YHVH (Jz 13:20-22) etc, expressões que foram interpretadas como sinais da revelação da Trindade.

    Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo 1:1; 20-28 etc.); afirma-se que o Filho de Deus é igual a Deus (Jo 5:18); ressalta-se que era adorado pelos primeiros cristãos (Mt 28:19-20 etc.), recebe a designação de “Verbo”, termo procedente dos targuns aramaicos para referir-se ao próprio YHVH (Jo 1:1) etc.

    Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.

    Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc 10:21-22, assim como as de auto-identificação que Jesus atribui a si, como a Jokmah hipostática dos Provérbios (Lc 7:35; 11,49-51) e como o “Kyrios” (Senhor) do Antigo Testamento (Lc 12:35-38; 12,43ss.). Essas passagens de fato fazem parte da fonte Q, o que indica sua antigüidade.

    m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]

    O nome mais geral da Divindade (Gn 1:1; Jo 1:1). Deus é o Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (v. TRINDADE). É santo, justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem. O ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “... nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28).

    ==========================

    NOMES DE DEUS

    Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:


    1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn 2:4);


    2) DEUS (Gn 1:1);


    3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 33:11);


    4) Pai (Is 63:16; Mt 6:8-9);


    5) SENHOR (propriamente dito - Sl 114:7);


    6) SANTO de ISRAEL (Is 1:4);


    7) ALTÍSSIMO (Gn 14:18);


    8) Todo-poderoso (Gn 49:25; 2Co 6:18);


    9) Deus Vivo (Os 1:10; 1Ts 1:9);


    10) Rei (Sl 24; 1Tm 6:15);


    11) Rocha (Dt 32:18; Is 30:29);


    12) REDENTOR (19:25);


    13) SALVADOR (Sl 106:21; Lc 1:47);


    14) Juiz (Gn 18:25; 2Tm 4:8);


    15) O Poderoso (Gn 49:24, RA; RC, Valente);


    16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap 22:13);


    17) ETERNO DEUS (Is 40:28);


    18) Pastor (Gn 49:24);


    19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7:9);


    20) O Deus de BETEL (Gn 31:13);


    21) O Deus Que Vê (Gn 16:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?
    Introdução

    (O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.

    Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).

    As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13:12).

    A existência do único Deus

    A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl 14:1-53.1; veja O tolo e o sábio). A existência de Deus é freqüentemente afirmada nos contextos que advertem contra a idolatria. Sempre é dada uma ênfase especial ao fato de que somente o Senhor é Deus e não existe nenhum outro. Deuteronômio 6:4 declara: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Deuteronômio 32:39 diz: “Vede agora que Eu sou, Eu somente, e não há outro Deus além de mim. Eu causo a morte, e restituo a vida; eu firo, e eu saro, e não há quem possa livrar das minhas mãos”. Por essa razão, a idolatria é considerada um grande pecado (cf. 1 Co 8.4). Envolver-se com ela é viver e acreditar na mentira, numa rejeição direta da revelação do único Deus verdadeiro. Esperava-se que o povo de Israel testemunhasse para as nações ao redor que existia apenas um único Senhor e que não havia nenhum outro deus. Isso seria visto especialmente no poder de Deus para proporcionar a eles os meios para vencerem as batalhas contra inimigos mais fortes, no tempo de paz, na extensão das fronteiras (contra o poder de outros assim chamados deuses) e em sua justiça e juízo sobre todos os que se desviavam dele, ou rejeitavam seus caminhos ou seu povo. As nações ao redor precisavam aprender com Israel que os seus deuses eram falsos e que na verdade adoravam demônios (1Co 10:20).

    Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo 90:2 diz: “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Em Isaías, lemos: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is 44:6). “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus. Eu te fortalecerei, ainda que não me conheças” (Is 45:5; veja também 45.21; etc.). Jeremias disse: “Mas o Senhor Deus é o verdadeiro Deus; ele mesmo é o Deus vivo, o Rei eterno. Do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” (Jr 10:10).

    No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1:14). Paulo argumentou em sua pregação para os atenienses: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28). O apóstolo fez um apelo aos habitantes de Listra, a fim de que reconhecessem a existência do único Deus verdadeiro, pois “não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas dos céus, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações” (At 14:17). Em Romanos 1:19-20, há o pressuposto de que mesmo os que são maus e rejeitam a Deus podem ser considerados em débito, “visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis”.

    Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses 1:17 descreve a preexistência de Cristo como “a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1:15). Tanto Deus, o Pai, como Jesus são considerados eternos em sua existência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1:8-11.15, 17; 2 Pe 3.8). Hebreus 13:8 também fala de Jesus: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje, e eternamente”.

    O Deus criador

    A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm 4:17; Hb 11:3). A Bíblia não admite a ideia do nada existindo lado a lado com o Senhor através da eternidade. Não há ensino, por exemplo, de que a matéria sempre existiu, ou que o mal sempre permaneceu como uma alternativa ao lado de Deus. O Todo-poderoso sempre existiu e sempre existirá; Ele é o Criador. O que existe traz outras coisas à existência. O racionalismo pode argumentar que, se algo existe, deve ter o poder da auto-existência dentro de si. A Bíblia mostra que o ser que auto-existe é Deus e somente Ele é o Senhor. Porque Deus existe, a vida veio à existência e surgiu a criação. No Senhor há vida e luz. Somente Ele tem a vida em si mesmo e habita na luz e na glória eternamente.

    O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis 1:2 descrevem a Palavra de Deus que traz tudo o que conhecemos à existência. Esses capítulos demonstram claramente que o Senhor já existia antes da criação e foi por meio de sua palavra e seu poder que o mundo veio à existência. Também revelam que Deus não iniciou simplesmente o processo e o concluiu, ou ainda não o concluiu, com o que conhecemos neste mundo hoje. Ele interferiu ativamente, várias vezes, para criar a luz, o sol, a lua, a água, a vegetação, os peixes, os mamíferos, os pássaros e a humanidade. Em Gênesis 1, essa obra ativa de Deus durante todo o período da criação pode ser notada nas duas frases: “E disse Deus: Haja...” e “E viu Deus que isso era bom”. Em Gênesis 2, a obra e as palavras do “Senhor Deus” são mencionadas repetidamente. O Salmo 33:4-9 personaliza a “palavra de Deus” como a que criou e “é reta e verdadeira; todas as suas obras são fiéis... Pela palavra do Senhor foram feitos os céus... Tema toda a terra ao Senhor... Pois ele falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu”. Jeremias afirma: “Pois ele (o Senhor) é o criador de todas as coisas, e Israel é a tribo da sua herança; Senhor dos Exércitos é o seu nome” (Jr 10:16-51.19; veja também 26:7; Sl 102:25-104.24; Ne 9:6; etc.).

    No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb 11:3). Louvor e adoração são devidos a Deus, o Pai, e a Jesus, a Palavra de Deus, pela criação e pelo seu contínuo sustento de todas as coisas criadas. Desde que a criação deriva sua vida e existência do próprio Deus, se o Senhor não a sustentasse, ela deixaria de existir (Ap 4:11; Jo 1:1-3; 1 Co 8.6; Cl 1:16-17; Hb 1:2-2 Pe 3.5; etc.).

    Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos 1:1-36 oferece a resposta adequada do crente na presença do Deus criador, sustentador e que existe por si: “Porque dele e por ele e para ele são todas as coisas. Glória, pois, a ele eternamente. Amém” (v.36).

    O Deus pessoal

    O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo 147:10-11 dá alguns sentimentos de Deus, como um ser pessoal: “Não se deleita na força do cavalo, nem se compraz na agilidade do homem. O Senhor se agrada dos que o temem, e dos que esperam no seu constante amor” (veja também Sl 94:9-10). Efésios 1:9-11 mostra como a vontade e os propósitos de Deus são especialmente colocados à disposição dos que Ele “escolheu”, aos quais ele “ama”. O Senhor é aquele que conhece seu povo (1Co 8:3) e pode ser chamado de “Pai” pelos que vivem por ele (v.6). A revelação de Deus em Jesus novamente mostra como Ele é um Deus “pessoal”, tanto no relacionamento de Cristo e do Pai (como o Filho faz a vontade do Pai e fala as suas palavras), como na maneira pela qual o Pai mostrou seu amor pelo mundo, quando deu “o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16-14:15-31; 15.9,10; etc.).

    O Deus providencial

    Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.

    Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn 8:22). Por outro lado, o Senhor mantém tal controle sobre a criação que pode suspender a colheita dos que vivem no pecado ou se rebelam contra Ele (Is 5:10). Nos dias do rei Acabe, de Israel, Deus suspendeu a chuva e o orvalho, por meio de “sua palavra”, como castigo sobre o monarca e o povo (1Rs 17:1). A fome foi extremamente severa, mas a providência particular e amorosa do Senhor por seu povo fez com que suprisse as necessidades do profeta Elias de maneira miraculosa (1Rs 17:18).

    A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Aqui vemos que não somente o cuidado soberano do Senhor sempre é feito segundo a sua vontade e seu propósito, mas também que esse desejo preocupa-se especialmente com seu povo, mediante o cuidado e a proteção. O poder de Deus é tão grande que em “todas as coisas” Ele trabalha para atingir seus fins. Tal entendimento da providência do Senhor leva à conclusão inevitável de que mesmo o que começou por meio do mal, ou emanado de nossos próprios desejos pecaminosos, pode ser revertido por Deus, enquanto Ele trabalha incessantemente para completar e realizar sua vontade. Essa fé e confiança no cuidado providencial do Senhor não eram conceitos novos nos dias de Paulo. Quando José foi capturado por seus irmãos e vendido como escravo para o Egito, não foi o acaso que finalmente o levou a ser governador egípcio, num momento em que o povo de Deus precisava ser preservado da fome terrível. Tudo foi parte da vontade do Senhor. Posteriormente, ao discutir o assunto com seus irmãos amedrontados, José disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida” (Gn 50:20). O cuidado providencial de Deus por Jó, quando Satanás desejava atacá-lo e destruí-lo, também é uma prova do poder soberano do Senhor, mesmo sobre o mundo dos espíritos, inclusive Satanás (1:2). Deus até mesmo controlou as ações do rei da Pérsia em favor de seu povo (Is 44:28-45:1-7).

    Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At 2:23-24). Esse desejo de Deus foi realizado “segundo as Escrituras”. Certamente o Senhor freqüentemente é visto agindo de maneira providencial e com poder soberano, de acordo com sua Palavra (Rm 5:6-1 Co 15.3; 2 Co 5.15).

    A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo 17:11-12, 24; Ef 1:3-14; Cl 1:12-14; etc.). A reflexão sobre a soberania do Senhor sobre tudo, seu poder total de realizar o que sua vontade determina, sua providência na natureza, na humanidade de modo geral e especialmente em relações aos redimidos, nos leva novamente a louvá-lo e bendizê-lo (Sl 13:9-13-16; 145.1, 13 16:1 Pe 5.7; Sl 103).

    O Deus justo

    A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.

    O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl 7:9-11). “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha retidão. Na angústia dá-me alívio; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (Sl 4:1-129.4; 2 Ts 1.6). É mediante sua justiça que Deus mostra misericórdia ao seu povo (Sl 116:4-6; 37.39).

    Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel 18:25 (também
    v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.

    Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm 7:12). Deuteronômio 32:4 resume a justiça do Senhor desta maneira: “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, e todos os seus caminhos são justiça. Deus é a verdade, e não há nele injustiça. Ele é justo e reto”.

    Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn 9:14; veja também Ed 9:15).

    Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23:5; Is 9:7-11.4; etc. veja Lc 1:75; At 22:14). Paulo falou sobre a obra de Cristo em termos da revelação da justiça de Deus. Na morte de Jesus, pode-se ver o juízo do Senhor sobre o pecado e a manifestação de seu amor e misericórdia sobre os que são perdoados. Deus não comprometeu nem sua justiça que exige a morte pelo pecado, nem sua aliança de amor para com o seu povo, que promete perdão e misericórdia. Desta maneira, o Senhor permanece justo e íntegro na salvação (Rm 1:17-2.5,6; 3.5, 20-26; etc.).

    Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap 15:3-16.7).

    O Deus amoroso

    É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm 10:12-1 Cr 19.13; Sl 119:68), porém, mais do que isso, ele é bom. Em outras palavras, a bondade é tão parte dele e de seu ser que o salmista disse: “Pois o teu nome é bom” (Sl 52:9-54.6; este vocábulo “nome” refere-se a todo o caráter do próprio Deus). Jesus disse: “Ninguém há bom, senão um, que é Deus” (Lc 18:19). Assim, se alguém deseja saber o que significa bondade e amor, deve olhar para o Senhor. I João 4:8-16 diz: “ Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor... E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor. Quem está em amor está em Deus, e Deus nele”.

    Deus é a fonte da bondade. Tiago 1:17 diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação”. O texto não só mostra que o Senhor é a fonte daquilo que é bom, como ensina que Deus é sempre bom. Não existe um lado “sombrio” no Senhor, nenhuma base para a visão oriental de que o bem e o mal existem lado a lado, e juntos formam algo chamado “deus”.

    A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl 33:5; Mt 5:45; At 17:25). Sua bondade, entretanto, é mais evidente em seu amor e fidelidade para com seu povo, a quem Ele protege, cuida e livra do juízo. Seu amor fiel por seu povo às vezes é chamado de “aliança de amor” ou “amor fiel”, pois Deus prometeu amar seu povo para sempre. Os israelitas repetidamente louvavam ao Senhor por seu amor eterno, extraordinário e não merecido, demonstrado através de toda a história de Israel (1Cr 16:34-2 Cr 5.13 7:3; Ed 3:11; Sl 118:1-29; Jr 33:11). É digno de nota como os vocábulos “bom” e “amor” aparecem juntos de maneira tão frequente, quando aplicados a Deus.

    Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm 3:25). O seu povo o louva acima de tudo pelo amor demonstrado em sua misericórdia e perdão dos pecados. Foi para a bondade do Senhor que o rei Ezequias apelou, quando pediu perdão pelo povo de Israel, que adorava a Deus sem ter passado pelo ritual da purificação. “Ezequias, porém, orou por eles, dizendo: O Senhor, que é bom, perdoe a todo aquele que dispôs o coração para buscar o Senhor...” (2Cr 30:18; Nm 14:19). O próprio Deus, ao falar por meio do profeta Oséias, adverte, a respeito da contínua rebelião do povo: “eu não tornarei mais a compadecer-me da casa de Israel, mas tudo lhe tirarei” (Os 1:6).

    A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João 3:16, expresse o sentimento desse dom de Deus: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O dom é ainda mais extraordinário, pois “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8; Tt 3:4-1 Jo 3:16). O povo de Deus sabe que não merece este sacrifício. A natureza do amor divino, dado a pessoas que não são merecedoras, freqüentemente é expressa por meio do vocábulo “graça”.

    O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm 5:5). Eles também experimentam o amor divino em seu cuidado providencial. Isso pode significar que o amor será em forma de disciplina (Ap 3:19), mas também representa o fato de que “todas as coisas” cooperam para o bem do povo de Deus, dos que são chamados segundo o seu propósito. Nada poderá separá-los do amor de Deus e de Cristo (Rm 8:28-35, 39; veja a seção anterior “O Deus providencial”). Ao meditar sobre sua graça a favor de todos, para os levar à salvação, eles o louvam pela maneira como os escolheu e os predestinou para serem filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade (Ef 1:4-6; 1 Jo 3:1). Essa grande obra de salvação é feita “segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (v. 9).

    “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2:4-5). O problema é como uma mente humana pode assimilar a profundidade desse amor, pois “excede todo o entendimento” (Ef 3:18-19).

    O Deus salvador

    O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is 45:21-43.11). Às vezes, o povo de Israel voltava-se para outras nações em busca de proteção e salvação; essa atitude, entretanto, invariavelmente falhava, ao passo que o Senhor ensinava que somente Ele era o Salvador (Dt 32:15-24; 1 Cr 16:34-36; Is 17:10).

    A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is 19:20-43.3; 45.15). Os homens e mulheres fiéis, mencionados no AT, todos conheceram a atividade salvadora e libertadora de Deus, tanto nas batalhas como no perdão dos pecados. O êxodo do Egito tornou-se o grande evento na história de Israel, que ofereceu às gerações futuras um memorial e uma ilustração da salvação e redenção operadas pelo Senhor. Deus redimiu seu povo do Egito porque o amava: “Mas porque o Senhor vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão forte, e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Dt 7:8).

    Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx 6:6; Dt 9:26; Sl 106:10). A libertação do Egito, porém, proporcionou também uma advertência, que mostra os acontecimentos no deserto para os que “esqueceram seu Deus”: “Pondo-os ele à morte, então o procuravam; voltavam, e de madrugada buscavam a Deus. Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, de que o Deus Altíssimo era o seu Redentor” (Sl 78:34-35; veja também 1 Cr 10:1-12). O próprio Deus mostrou a sua obra salvadora, ao levá-los do Egito para Canaã, e esperava fidelidade e serviço do seu povo redimido (Dt 13:5-15.15; 24.18; Os 13:4).

    Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt 21:8; Sl 31:5-34.22; 44.26; Is 54:5-59.20).

    Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is 59:20). Isaías olhava adiante, para o dia do advento do Messias, quando o povo o louvaria: “Graças te dou, ó Senhor. Ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolaste. Certamente Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei. O Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação. Vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (Is 12:1-3; veja Jr 23:6; Zc 9:9).

    Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21; Lc 1:46-47, 68-75; 2.11, 30-32, 38; etc.).

    O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc 3:6-19.9,10; At 4:12; Hb 2:10). De fato, os vocábulos “salvar” e “salvação” referem-se a toda a obra salvadora de Cristo, desde sua encarnação, morte e ressurreição, até sua glorificação. Sua obra salvadora é considerada como um acontecimento realizado em três tempos: passado (na cruz, quando os crentes foram “justificados”; Rm 5:1-8.24; Ef 2:8-2 Tm 1.9); presente (com a operação progressiva do Espírito Santo na vida do crente, no processo de santificação, 1 Co 1.18; 2 Co 2,15) e futuro (no dia do julgamento, quando os crentes serão salvos da justa ira de Deus e serão glorificados; Rm 5:9-10).

    A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    O Deus Pai

    Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt 32:18) — o que dificilmente seria considerada como uma ação masculina! A paternidade humana deriva de Deus e não vice-versa. Chamar Deus de “Pai” sem dúvida é correto do ponto de vista bíblico e, devidamente entendido, tem muito a dizer para corrigir os muitos abusos que são presenciados atualmente, cometidos pelos pais humanos.

    Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml 2:10; At 17:28-29; Hb 12:9). Segundo, a paternidade de Deus sobre Israel é mencionada ou subentendida. Como Pai, o Senhor tem o direito de ser obedecido. Deuteronômio 3:2-6 dá alguma indicação desse relacionamento: “Corromperam-se conta ele; já não são seus filhos, e isso é a sua mancha, geração perversa e depravada é. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu Pai, que te adquiriu, que te fez e te estabeleceu?” É o relacionamento pactual com seu povo que está especialmente em destaque aqui. O Senhor toma (cria) Israel, ao fazer dele o seu povo peculiar e ao adotá-lo amorosamente como pai, na esperança de receber de volta amor e obediência (Ml 1:6). Deus adverte Israel de que será rejeitado, se porventura desprezar seu Pai (v. 18). Assim, Israel é o seu “filho primogênito” e, se obedecer, receberá a proteção do Senhor. Por exemplo, Deus exige de Faraó: “Israel é meu filho, meu primogênito. Deixa ir o meu filho” (Êx 4:22-23; Os 11:1).

    O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías 1:2: “Criei filhos, e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim”. Tanto este profeta como Jeremias, entretanto, olham para o futuro, para um tempo em que o Senhor será o Pai de um filho que corresponde. Deus então mostrará a Israel seu cuidado e seu amor: “Guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho reto em que não tropeçarão, porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito” (Jr 31:9). Um filho humilde admitirá que o Pai tem direitos: “Mas agora, ó Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro, tu és o nosso oleiro; somos todos obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó Senhor, nem perpetuamente te lembres da iniqüidade. Olha, nós te pedimos, todos nós somos o teu povo” (Is 64:8-9; veja também 45.10,11; 63.16). Como Pai e Deus da Aliança, quando seu filho chamar, ele responderá: “Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, a rocha da minha salvação... O meu amor lhe manterei para sempre, e a minha aliança lhe será firme” (Sl 89:26-28).

    Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo 2:7 diz: “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (veja também Sl 89:26-27). Posteriormente, essas passagens sobre o filho assumiram um significado messiânico, quando as pessoas olhavam para o futuro, para o advento do rei ungido da linhagem de Davi. De fato, mais tarde foram aplicadas a Jesus Cristo (At 13:33; Hb 1:5).

    Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc 1:35), mas essa não é a única origem. O Pai anuncia claramente a condição de Jesus, em seu batismo: “Então ouviu-se esta voz dos céus: Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo” (Mc 1:11). Isso, porém, serviu apenas para confirmar publicamente o que já era verdade. De fato, o NT indica uma comunhão permanente entre o Deus Pai, como “pai”; e o Deus Filho, como “filho”. Esse relacionamento eterno é indicado em João 1:18: “Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou”. Em João 17 Jesus dirige-se a Deus como “Pai” e olha para o futuro, quando receberá novamente “a glória que me deste, porque me amaste antes da criação do mundo” (vv. 24,25; 1 Jo 4:9).

    O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo 14:6). Isso também aponta o caminho para a filiação a Deus para todos os cristãos.

    Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm 8:23; Ef 1:5), mediante a qual podem utilizar o nome mais pessoal de “Aba” (Papai), ao dirigir-se a Deus (Rm 8:14-17; Gl 4:6). É importante notar que em ambos os textos a “filiação” também está intimamente ligada à herança. Assim como Jesus, o Filho, é herdeiro da glória de Deus, Paulo diz que os filhos adotados são “co-herdeiros de Cristo, se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Rm 8:17). É possível para todo o que crê em Cristo conhecer o Pai (Gl 3:26), pois Jesus lhes revela (Jo 14:6-9). Cristo mostrou o Pai ao mundo: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem faz as obras” (v.10).

    Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo 3:1-2).

    Os nomes de Deus

    Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
    O Nome. Quando Gênesis 4:26 diz: “Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”, não quer dizer simplesmente que as pessoas aprenderam a usar o nome “Senhor”. O texto indica que elas começaram a adorar ao Senhor por tudo o que Ele é. Quando a Lei diz: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, pois o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão” (Êx 20:7), claramente tem em mente mais do que as ocasionais expressões irreverentes (embora, é claro, sua proibição esteja incluída no mandamento). A lei afirma que o próprio Senhor não deve ser considerado com desdém. Não pode ser tratado da mesma maneira que os ídolos pagãos, mencionados no mandamento anterior. Jamais deve ser invocado como um poder mágico ou ser referido numa adoração que não é centralizada exclusivamente nele.

    Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo 23:20, o “Nome” de Deus está presente no anjo enviado para liderar o povo de Israel. Também é correto concluir que tal ser trata-se de uma “teofania”, por meio da qual o Senhor de alguma maneira era experimentado ou visto na presença do anjo (veja Teofanias).

    Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs 5:11; Sl 17:7; Jl 2:32; Sf 3:9).

    Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt 18:17-22; 21.5; 1 Sm 17.45; 1 Rs 18.24; etc.). Quando os israelitas desejavam afirmar a presença de Deus com a Arca da Aliança, faziam isso mediante a invocação do “Nome do Senhor dos Exércitos” (2Sm 6:2). Salomão falava em construir um Templo “ao nome do Senhor” (1Rs 8:20). Dessa maneira, o nome é um meio de descrever a plenitude, a transcendência e a presença do próprio Deus.

    É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel 2:32 com Atos 2:21; Romanos 10:13). Assim como a autoridade e o poder de Deus são vistos em seu “nome”, o mesmo acontece com Jesus. É “no nome de Jesus” que as pessoas são desafiadas ao arrependimento, batismo e a receber perdão. A fé precisa ser “no nome de Jesus” (At 2:38-3.16; 9.21). É “no nome de Jesus” que os apóstolos curavam e a Igreja orava (At 3:6; Tg 5:14).

    Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
    El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn 33:20). Nas Escrituras, Ele é o “Deus do céu e da terra” (Gn 24:3); “o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”; o “Deus dos hebreus” (Êx 3:18); o “Deus dos deuses”; “Deus da verdade” (Sl 31:5) e, é claro, “Deus da glória” (Sl 29:3).

    A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm 23:19).

    O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn 17:1; Êx 6:3. Para mais detalhes, veja a seção “O Deus de Abraão”, no artigo sobre Abraão); “El Elyom” (Deus Altíssimo; Dt 32:8; Dn 7:18-22; etc.); “El Betel” (Deus de Betel; Gn 35:7); e “El Olam” (Deus Eterno; Gn 21:33; veja também Sl 90:2).
    Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx 6:3). Sem dúvida, os seguidores fiéis do Senhor já o conheciam por este nome antes da revelação da sarça ardente, mas com Moisés há mais revelações da fidelidade de Yahweh à aliança e de sua comunhão íntima com seu povo. O nome em si é derivado do verbo hebraico “ser”. Moisés imaginou pessoas que lhe perguntariam pelo nome do Deus que lhe apareceu, quando voltasse para seu povo. O Senhor lhe respondeu: “EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” (Êx 3:14; veja
    v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.

    Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
    Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm 7:28; Is 28:16-56.8; etc.).
    Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt 32:4-15, 18; 2 Sm 22.3, 47; Sl 62:7; Hc 1:12; etc.).
    Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes 6:24 diz que “o Senhor é paz”. Outros textos falam sobre Deus como “o Santo” ou “o Santo de Israel”, a fim de estabelecer um elo no AT entre a sua santidade e a necessidade de que o seu povo seja santo (6:10; Pv 9:10; Is 12:6). Deus também é conhecido como o “Rei” (veja Rei), o “Senhor Todo-poderoso”, “o Senhor é minha Bandeira”, entre outros.
    Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.


    A Trindade

    O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt 6:4). Embora o termo “trindade” não seja mencionado nas Escrituras, os cristãos sempre creram que somente ele pode fazer justiça à revelação bíblica da “plenitude” de Deus. Começando com o AT, os cristãos apontam indicações que pressagiam um ensino mais detalhado no NT. Muitas passagens conduzem para a pluralidade relacionada com o que é o “único Deus”. Muitos textos sugerem uma identificação do Messias que virá com o próprio Deus. Ele será chamado de Deus Poderoso, governará em completa soberania e será eterno — atributos divinos (Is 9:6-7; Sl 2; etc.). Mas indicações também estão presentes na compreensão da própria criação, no AT. Embora algumas pessoas neguem seu significado, é interessante notar que o Senhor refere-se a si mesmo com o termo plural “elohim” em certas passagens. Em Gênesis 1, é Deus quem cria, por meio de sua Palavra e pelo seu Espírito (Gn 1:1-3). Às vezes essa referência no plural parece ainda mais notável, feita de forma explícita com o uso de verbos e pronomes nas pessoas do plural; por exemplo, “Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gn 1:26-3.22; 11.7; Is 6:8). Existe também uma personalização da “Palavra de Deus” que criou os céus (Sl 33:6). Algo semelhante ocorre em Provérbios 8, onde a sabedoria do Senhor é personalizada como o próprio Deus que opera no mundo, concede vida e envolve-se com a própria criação (principalmente Pv 8:12-21).

    Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx 3:2-6; veja também Anjo do Senhor). Em Isaías 63:1014, o Espírito Santo é identificado como Agente de Deus. Esse tipo de evidência espera por sua interpretação mais completa no NT (veja também Teofanias).

    No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt 9:2-6). João 8 é especialmente esclarecedor sobre essa questão e traz uma série de declarações feitas por Jesus. Sua alegação de pertencer a Deus e ser enviado por Ele (vv. 14, 23), de partir para um lugar desconhecido dos líderes religiosos (v. 14), intimamente combinada com o uso da expressão “Eu Sou” e sua declaração de ter existido antes de Abraão (vv. 24, 28, 58, etc.), tudo isso ocasionou uma acusação de blasfêmia e a tentativa de apedrejamento — a punição para aquela transgressão (v. 59). Jesus aceitou a confissão de Pedro de que Ele era o Cristo (Mc 8:29-30) e alegou ter “todo” poder e autoridade antes de fazer uma das principais declarações trinitárias da Bíblia: “Ide... batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18).

    Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João 1:1-14 fala de Cristo como preexistente. Romanos 9:5 geralmente é destacado por alguns teólogos, mas provavelmente a leitura deveria ser essa: “Cristo, que é Deus sobre todos, seja louvado...” (veja também Cl 2:9; Hb 1:9-10; etc.). O Espírito Santo também é visto como Deus (veja At 5:3-4; Jo 15:26; Mc 3:29-2 Co 3.17; etc.).

    São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos 1:0-13, onde a confissão da fé em Cristo é provada como confissão de fé em Deus, por uma referência que aponta para o AT e menciona Yahweh. Vários textos merecem um exame cuidadoso, pois trazem o entendimento do AT sobre Yahweh ou aplicam declarações concernentes a Yahweh, no AT, e a Jesus, no NT. Por exemplo, veja João 1:2-41 (cf. Is 6:10); Atos 2:34-36; I Coríntios 1:30-31; 12.3; Filipenses 2:9-11 (cf. Is 45:23), etc.

    Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt 3:13-17). O mencionado em Mateus 28:19 é em nome das três pessoas da Trindade. Jesus referiu-se ao Espírito Santo como “outro Consolador”. Assim como o Pai enviou Cristo, Ele mandaria o Espírito Santo (Jo 14:15-23). Veja também a obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo na vida do crente (Ef 3:14-19).

    As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.

    Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).

    Conclusão

    O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico

    i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
    (a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn 20:13 – 1 Sm 4.8).
    (b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn 14:18) – El-Shaddai, ‘o Deus Todo-poderoso’ (Gn 17:1) – e entra na composição de muitos vocábulos hebraicos (por exemplo Eliabe, Micael).
    (c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
    (d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
    (e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is 30:11) merece ser aqui mencionado, porque ele nos manifesta o alto ensino moral dos profetas, fazendo ver aos israelitas que o Senhor, a Quem eles adoravam, estava muito afastado dos ordinários caminhos do homem, e portanto era necessário que o Seu povo fosse como Ele, odiando o pecado. É sob este título que o Senhor é reconhecido como uma pedra de toque não só da pureza cerimonial, mas também da pureza ética.
    (f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt 32:6os 11:1 – *veja Êx 4:22). De um modo semelhante é Ele chamado o Pai da geração davídica de reis, porque Ele a escolheu e a tornou suprema (2 Sm 7.14 – Sl 2:7-12 – 89.27). Mais tarde se diz que Deus Se compadece dos que o temem (isto refere-se particularmente aos israelitas e aos que aceitam a religião de israel), como um pai se compadece dos seus filhos (Sl 103:13Mt 3:17).
    ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
    (a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
    (b): Deus é um, e único (Dt 6:4, doutrina inteiramente aceita por Jesus Cristo, Mc 12:29). Porquanto se houvesse mais que uma Divindade, haveria, de certo, conflito entre esses seres todo-onipotentes. Por isso, contrariamente ao dualismo de Zoroastro, segundo o qual há dois seres supremos, um bom e outro mau, a Bíblia ensina que Deus tem a autoridade suprema mesmo sobre o mal (is 45:6-7). Este fato fundamental da Unidade de Deus não está em contradição com a doutrina cristã da Trindade, antes pelo contrário, a salvaguarda.
    (c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn 1:1At 17:24Ap 4:11 – e semelhantemente Jo 1:3 – Col 1.16, onde o imediato Agente é a Segunda Pessoa da Trindade). Todos os dias estamos aprendendo, com clareza de percepção, que a matéria não é coisa morta e sem movimento, que as próprias pedras tremem pela sua energia, sustentando a sua coesão pelas formidáveis e ativas forças que sem interrupção nelas operam. o nosso conhecimento, cada vez mais aperfeiçoado, sobre os métodos de Deus na Criação, leva-nos a um louvor cada vez mais elevado.
    (d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
    (1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is 40:22 – 42.5 – 1 Tm 6.16).
    (2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At 17:28 – *veja também Jo 1:3-4) – e Ele em nós está pelo simples fato de que sendo Espírito (Jo 4:24) é dotado de onipresença.
    iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo 4:24). (*veja Altar, Baal, igreja, Eloí, Espírito Santo, Jewá, Jesus Cristo, Senhor, Senhor dos Exércitos, Tabernáculo, Templo, Trindade, Adoração.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Etimológico
    Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
    Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
    Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
    Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
    Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
    Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
    Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
    Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
    Fonte: Priberam

    Dissolução

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Rompimento de um acordo: dissolução de casamento, de união estável.
    Ação de fazer com que alguma coisa fique sem efeito, nulo: dissolução de uma parceria, sociedade.
    Extinção de algo, sociedade, organização ou grupo, pelo afastamento, ou separação, de seus participantes: dissolução do governo.
    [Química] Mistura do soluto e do solvente que resulta numa solução; solução.
    [Química] Ação de diluir completamente um soluto num líquido: dissolução do sal em água.
    [Química] Separação dos elementos que constituem algo; decomposição: substância em dissolução.
    Figurado Imoralidade; depravação de costumes: dissolução moral.
    Ação ou efeito de dissolver, diluir por completo.
    Etimologia (origem da palavra dissolução). Do latim dissolutio.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Viver somente para prazer próprio; esbanjar a vida em prazeres tolos ou perversos.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Dissolução LASCÍVIA (Rm 13:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dissê

    Dicionário Comum
    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.

    Fonte: Priberam

    Doutrina

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Reunião dos fundamentos e/ou ideias que, por serem essenciais, devem ser ensinadas.
    Reunião dos preceitos básicos que compõem um sistema (religioso, político, social, econômico etc.).
    [Política] Reunião dos preceitos utilizados por um governo como base para sua ação (social ou política).
    Por Extensão Sistema que uma pessoa passa a adotar para gerir sua própria vida; norma, regra ou preceito.
    O conjunto do que se utiliza para ensinar; disciplina.
    Religião Crença ou reunião das crenças que são tidas como verdadeiras pelas pessoas que nelas acreditam; os dogmas relacionados à fé cristã; catecismo.
    [Jurídico] Reunião daquilo (ideias, opiniões, pensamentos, pontos de vista etc.) que é utilizado como base para formulação de teorias (exame ou análise) no âmbito jurídico; regra que, resultante de uma interpretação, é utilizada como padrão no exercício prático de uma lei.
    Etimologia (origem da palavra doutrina). Do latim doctrina.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Conjunto de princípios em que se baseia um sistema religioso, político ou filosófico. 2. Opinião em assuntos científicos
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Doutrina
    1) Conjunto de ensinamentos religiosos (Is 42:4; Mc 1:22).


    2) Um desses ensinamentos (1Co 14:26; 2Jo 10).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    E

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
    Fonte: Priberam

    Eleitos

    Dicionário Bíblico
    Escolhidos para um relacionamento ou função específica. O povo de Deus escolhido em Cristo antes da fundação do mundo (Ef. 1.4).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Entendimento

    Dicionário da FEB
    O entendimento fraternal [...] é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas profundezas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 58

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Do latim intendere, que significa “entender”, “reforçar” ou mesmo “estender”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Entendimento A capacidade de compreender as coisas (Pv 16:22; 1Jo 5:20).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    entendimento s. .M 1. Ato de entender. 2. Faculdade de conceber e entender as coisas; intelecto, inteligência. 3. Capacidade de julgar (de entender).
    Fonte: Priberam

    Espancador

    Dicionário Comum
    espancador (ô), adj. e s. .M 1. Que, ou o que espanca. 2. Desordeiro, rixento, valentão.
    Fonte: Priberam

    Esperança

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da FEB
    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Fiel

    Dicionário Comum
    adjetivo Que guarda fidelidade, que cumpre seus contratos; leal: fiel a suas promessas.
    Que não trai a pessoa com quem se relaciona: cônjuge fiel.
    Que possui fé, que acredita em algo ou em alguém.
    Religião Que acredita nos preceitos de uma religião: fiel católico.
    Que demonstra constância; constante, perseverante: amigo fiel.
    Feito ou dito com exatidão, perfeição; exato: história fiel.
    Que é idêntico a; conforme: cópia fiel.
    Em que se pode confiar; seguro: guia fiel.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que professa os preceitos de uma religião.
    Empregado que se sujeita sem reclamar; fâmulo.
    substantivo masculino Antigo Ajudante de tesoureiro.
    expressão Fiel da balança. Haste, fio, ponteiro que marca o perfeito equilíbrio da balança.
    Etimologia (origem da palavra fiel). Do latim fidele, "que guarda fidelidade".
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Fiel No ensinamento de Jesus, aquele que se mantém firme na fé (Mt 24:45; 25,21; Lc 12:42-46; 16,10-12). Sem essa perseverança, é impossível a salvação (Mt 24:13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Filho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Filhós

    Dicionário Comum
    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).
    Fonte: Priberam

    Firme

    Dicionário Comum
    adjetivo Que é sólido, estável: terreno firme.
    Que é resistente, compacto; que não cede com facilidade: muro firme.
    Que não hesita nem vacila; resoluto: falar em tom firme.
    Que se apresenta de modo constante, inabalável, perseverante: propósitos firmes, crença firme.
    Que expressa muita teimosia, que não desiste facilmente de algo; teimosia: sua vontade de vencer seguiu firme ao logo dos anos.
    Que se move equilibrada e precisamente: tinha uma memória firme.
    Que não desbota facilmente: o vestido mantém a cor firme.
    Que não se deixa influenciar nem persuadir; decidido: caráter firme.
    substantivo masculino [Regionalismo: Amazonas] Terreno que aparece mais elevado em meio a terras alagadiças ou igapós.
    Etimologia (origem da palavra firme). Do latim firmis.
    Fonte: Priberam

    For

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.
    Fonte: Priberam

    Fábulas

    Dicionário Bíblico
    histórias para iludir a fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15:6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática. 3. A fé, nos Evangelhos. Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do N.T. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9:29 – 13.58 – 15.28 – Me 5.34 a 36 – 9.23 – Lc 17:5-6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder – é a fé que obra maravilhas. Na passagem de Mc 11:22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no N.T., uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros evangelhos (Mt 9:2Lc 7:50): é a fé salvadora que significa Salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome ‘fé’ não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo ‘crer’. Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6:44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3:15-18 – 4.41 a 53 – 19.35 – 20.31, etc.). Em cada um dos evangelhos, Jesus Cristo proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em S. João do que nos evangelhos sinópticos, mas é bastante clara no último (Mt 18:6Lc 8:12 – 22.32). 4. A fé, nas epístolas de S. Paulo. Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não têm valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é a causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus, pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nós realmente estamos sendo justificados, somos santificados pela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai celestial por meio de Jesus Cristo. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do Espírito Santo (Ef 3:16-19, etc). 5. Fé e obras. Tem-se afirmado que há contradição entre S. Paulo e S. Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4:2Tg 2:21). Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que S. Paulo ensina a respeito da fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem (*veja Mt 16.
    17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5:6). Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias – ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta – Paulo louva uma fé
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19

    [...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3

    Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6

    [...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7

    Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11

    No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12

    [...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
    Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1

    No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11

    A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44

    A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25

    O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista

    Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23

    A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    [...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A fé é divina claridade da certeza.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16

    A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35

    [...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim

    Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5

    Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14

    A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28

    A fé significa um prêmio da experiência.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba

    [...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44

    [...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69

    [...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354

    A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação

    A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

    [...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141

    Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida

    1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt 15:28; Mc 11:22-24; Lc 17:5).


    2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm 1:16-17;
    v. CONVERSÃO).


    3) A doutrina revelada por Deus (Tt 1:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn 15:6) e que permite que o justo viva (Hc 2:4).

    Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo 3:16; 5,24 etc.) porque crer é a “obra” que se deve realizar para salvar-se (Jo 6:28-29). De fato, aceitar Jesus com fé é converter-se em filho de Deus (Jo 1:12). A fé, precisamente por isso, vem a ser a resposta lógica à pregação de Jesus (Mt 18:6; Jo 14:1; Lc 11:28). É o meio para receber tanto a salvação como a cura milagrosa (Lc 5:20; 7,50; 8,48) e pode chegar a remover montanhas (Mt 17:20ss.).

    A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
    Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
    Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
    Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
    Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
    Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
    [Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim fides.
    Fonte: Priberam

    Ganância

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ambição, cobiça ou desejo intenso, imoderado por bens e riquezas.
    Busca incessante pelo lucro; agiotagem, usura.
    Vontade intensa e permanente de possuir ou de ganhar mais do que os demais.
    Antigo Juro pago à pessoa para quem se deve; lucro que é consequência da prática do comércio.
    Antigo Ação ou efeito de ganhar.
    Etimologia (origem da palavra ganância). Do espanhol ganancia.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    ganho, lucro, interesse. – As três primeiras palavras do grupo diferençam- -se em que – ganância é “a utilidade ou interesse que se adquire pelo trato, pelo comércio, ou por outra coisa; e lucro significa o proveito ou utilidade que se tira da mesma coisa; e em linguagem mercantil, é o ganho que resulta de uma especulação, deduzidas as despesas. Lucra um homem dando a alugar um traste, uma cavalgadura, etc.: ganha pondo em giro um capital66. A ganância está nas probabilidades do comércio, e sujeita a leis; o lucro é próprio da mesma coisa, é uma consequência das utilidades que presta, e não está sujeito a nenhuma lei senão à do contrato que se fez. A ganância é sempre lícita e regulada pelas leis mercantis, como disse Vieira: “Quem dá a câmbio tem o seu capital seguro e as ganâncias; o lucro é sempre excessivo”. Daqui vem que a ganância tem um caráter generoso, sendo que o lucro sinala especulações usurárias67. – Ganho usa-se hoje em dia em lugar de ganância; mas com pouca razão, porque tendo ganância a significação clássica limitada ao interesse lícito e legal que provém de comércios, devia deixar- -se a ganho a significação lata de proveito ou interesse que vem de trabalho, de indústria, ou de qualquer produto da inteligência e atividade do homem. (Roq.). – Interesse é “todo proveito, utilidade, valor que resulta de um trabalho ou serviço, de um direito ou uma função”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ganância Ambição de ganhar e possuir; cobiça (Is 56:11; Tt 1:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Graça

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Graça
    1) O amor de Deus que salva as pessoas e as conserva unidas com ele (Sl 90:17); (Ef 2:5); (Tt 2:11); (2Pe 3:18)

    2) A soma das bênçãos que uma pessoa, sem merecer, recebe de Deus (Sl 84:11); (Rm 6:1); (Ef 2:7). 3 A influência sustentadora de Deus que permite que a pessoa salva continue fiel e firme na fé (Rm 5:17); (2Co 12:9); (He 12:28).

    4) Louvor; gratidão (Sl 147:7); (Mt 11:25).

    5) Boa vontade; aprovação MERCÊ (Gn 6:8); (Lc 1:30); 2.52).

    6) Beleza (Pv 31:30).

    7) Bondade (Zc 12:10).

    8) “De graça” é “sem
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    No A.T. significa favor, especialmente na frase ‘achar graça’ (Gn 6:8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede – algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6:14) – e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1:15Ef 2:8Rm 3:24 – 1 Co 15.10 – 2 Co 12.9).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] Chamamos graça aos meios dados ao homem para progredir, a luz que, sob qualquer forma e seja qual for o nome com que a designem, lhe é enviada e que ele tem a liberdade de aceitar ou de rejeitar, no uso da sua vontade pessoal.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] é a suprema expressão do amor de Deus.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Anos atrás, quando alguém perguntava "Qual é a sua graça?", o outro respondia dizendo o nome. O costume, porém, caiu em desuso. Experimente perguntar hoje a alguém, sobretudo jovem, qual é a graça dele. Talvez o rapaz ou a moça exiba alguma habilidade pessoal como dar uma de equilibrista, fazer-se de vesgo ou imitar Ademilde Fonseca cantando, em altíssima velocidade, a letra de Brasileirinho, a música adotada na coreografia de nossa campeã de ginástica Dayane dos Santos. Em tempos idos e vividos, a palavra graça significava nome na imposição do sacramento do batismo, que, segundo os católicos, cristianiza a pessoa concedendo-lhe a graça divina. Com ela, viria o próprio nome. Uma graça.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Oferta ou favor que se oferece ou se recebe de alguém; dádiva.
    Por Extensão De graça. Aquilo que se faz ou se recebe de modo gratuito, sem custos; cujo preço não é alto; que não possui motivo nem razão: fui ao cinema de graça; comprei um computador de graça; bateram-me de graça!
    Religião De acordo com o Cristianismo, ajuda que Deus oferece aos homens para que eles alcancem a salvação; bênção divina: a graça do perdão.
    Religião Condição da pessoa desprovida de pecados; pureza.
    Religião A compaixão divina que presenteia os indivíduos com favores: refez sua vida com a graça de Deus.
    Por Extensão Que é engraçado; em que há divertimento: o palhaço faz graça.
    Por Extensão Equilíbrio e delicadeza de formas, ações: ela atua com graça.
    Por Extensão Qualidade atrativa: este rapaz é uma graça.
    Gramática Tipo de tratamento formal: Vossa Graça.
    Etimologia (origem da palavra graça). Do latim gratia.ae.
    Fonte: Priberam

    Ha

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: calor, queimado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Homens

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.
    Fonte: Priberam

    Hospitalidade

    Dicionário Bíblico
    Conceder hospitalidade éum dever, reconhecido tanto no Antigo como no Novo Testamento. Era uma virtude patriarcal (Gn 18:3) – estava prescrita na Lei (Lv 19:33-34) – implicava responsabilidade pela segurança do hóspede (Gn 19:6-8) – e a sua violação tinha mais importância que um caso meramente pessoal (Jz 19:20). Ser hospitaleiro é considerado um dever cristão (Rm 12:13Hb 13:2 – 1 Pe 4.9), mais especialmente no caso de um bispo ou um superintendente (1 Tm 3.2). As circunstâncias em que se achava a igreja Primitiva tornavam os cristãos particularmente dependentes de tal auxilio.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hospitalidade Boa disposição de receber e tratar HÓSPEDE (Rm 12:13).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    hospitalidade s. f. 1. Ato de hospedar; hospedage.M 2. Qualidade de hospitaleiro. 3. Bom acolhimento.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Hospitalidade A prática da hospitalidade era muito respeitada entre os judeus da época de Jesus. Em várias ocasiões, o próprio Jesus teve demonstrações de hospitalidade (Lc 10:38-42; 14,1; 7,44; Mt 21:17). O ministério evangelizador de seus discípulos apóia-se, em parte, nessa hospitalidade (Mt 10:11ss.). Precisamente pelo caráter de sua missão, a hospitalidade a eles oferecida deve ser igual à concedida a Jesus, enquanto a recusa a ela só pode ser motivo de juízo condenatório (Mt 10:14-15). É bem provável que seja nesse contexto — e não no universalista em que às vezes se incorre — que devam ser interpretadas passagens como a de Mt 25:45.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Inteiras

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de inteirar
    fem. pl. de inteiro

    in·tei·rar -
    (inteiro + -ar)
    verbo transitivo

    1. Tornar inteiro. = COMPLETAR

    2. Acabar.

    verbo transitivo e pronominal

    3. Tornar ou ficar ciente; dar ou ficar a saber. = INFORMAR

    4. Pagar o resto de maior quantia a.


    in·tei·ro
    adjectivo
    adjetivo

    1. A que não falta nada. = COMPLETOINCOMPLETO

    2. Que não está partido nem rachado. = INCÓLUME, INTACTOQUEBRADO

    3. Que não é castrado.

    4. Perfeito, exacto.

    5. Figurado Que não se corrompe ou tem conduta exemplar. = AUSTERO, HONESTO, ÍNTEGRO

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    6. [Aritmética] Diz-se de ou número que não tem fracções.


    por inteiro
    De maneira total ou completa. = COMPLETAMENTE, INTEIRAMENTE, TOTALMENTE

    Fonte: Priberam

    Iracundo

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Iracundo Que se ira facilmente (Pv 15:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Iracível; colérico; agastado; furioso.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo Irado; que expressa ira; que tende a se irritar com facilidade.
    Irascível; que tem o gênio difícil ou se enraivece com facilidade.
    Por Extensão Furioso; que expressa uma raiva excessiva; repleto de rancor.
    Etimologia (origem da palavra iracundo). Do latim iracundus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Irrepreensível

    Dicionário Bíblico
    Correto; perfeito; imaculado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Irrepreensível Que não pode ser acusado de nenhuma falta (Fp 2:15).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    irrepreensível adj. .M e f. 1. Que não pode ser repreendido. 2. Correto. 3. Perfeito. 4. Imaculado.
    Fonte: Priberam

    Jesus

    Dicionário Comum
    interjeição Expressão de admiração, emoção, espanto etc.: jesus, o que foi aquilo?
    Ver também: Jesus.
    Etimologia (origem da palavra jesus). Hierônimo de Jesus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Salvador. – É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7:45Hb 4:8. – Em Cl 4:11 escreve S. Paulo afetuosamente de ‘Jesus, conhecido por Justo’. Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Não há dúvida de que Jesus é o mensageiro divino enviado aos homens J J para ensinar-lhes a verdade, e, por ela, o caminho da salvação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10, it• 18

    [...] Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 2

    [...] o pão de Deus é aquele que desceu do Céu e que dá vida ao mundo. [...] Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome e aquele que em mim crê não terá sede. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 15, it• 50

    [...] o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 625

    [...] é filho de Deus, como todas as criaturas [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, O filho de Deus e o filho do homem

    Jesus foi um Revelador de primeira plana, não porque haja trazido ao mundo, pela primeira vez, uma parcela da Verdade Suprema, mas pela forma de revestir essa Verdade, colocando-a ao alcance de todas as almas, e por ser também um dos mais excelsos Espíritos, para não dizer o primeiro em elevação e perfeição, de quantos têm descido à Terra, cujo governador supremo é Ele.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pról•

    Jesus Cristo é a paz – é a mansidão – é a justiça – é o amor – é a doçura – é a tolerância – é o perdão – é a luz – é a liberdade – é a palavra de Deus – é o sacrifício pelos outros [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    Jesus é o ser mais puro que até hoje se manifestou na Terra. Jesus não é Deus. Jesus foi um agênere.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 71

    Jesus é o centro divino da verdade e do amor, em torno do qual gravitamos e progredimos.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 24

    Jesus é o protótipo da bondade e da sabedoria conjugadas e desenvolvidas em grau máximo. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    Jesus Cristo é o Príncipe da Paz.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os pacificadores•••

    [...] conquanto não seja Deus, e sim um Espírito sublimado, Jesus Cristo é o governador de nosso planeta, a cujos destinos preside desde a sua formação. Tudo (na Terra) foi feito por Ele, e, nada do que tem sido feito, foi feito sem Ele diz-nos João 3:1.[...] autêntico Redentor da Huma-nidade.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 1

    Jesus, pois, é um desses Espíritos diretores e protetores de mundos, e a missão de dirigir a nossa Terra, com o concurso de outros Espíritos subordinados em pureza à sua pureza por excelência, lhe foi outorgada, como um prêmio à sua perfeição imaculada, em épocas que se perdem nas eternidades do passado. [...]
    Referencia: CIRNE, Leopoldo• A personalidade de Jesus• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jesus nos Evangelhos

    [...] espírito poderoso, divino missionário, médium inspirado. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    J [...] é, positivamente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] era um divino missionário, dotado de poderosas faculdades, um médium incomparável. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] Espírito protetor da Terra, anjo tutelar desse planeta, grande sacerdote da verdadeira religião.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes.
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    Jesus é nosso Irmão porque é filho de Deus como nós; e é nosso Mestre porque sabe mais que nós e veio ao mundo nos ensinar.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] é chamado Jesus, o Cristo, porque Cristo quer dizer o enviado de Deus.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    Jesus é o exemplo máximo dessa entrega a Deus, lição viva e incorruptível de amor em relação à Humanidade. Mergulhou no corpo físico e dominou-o totalmente com o seu pensamento, utilizando-o para exemplificar o poder de Deus em relação a todas as criaturas, tornando-se-lhe o Médium por excelência, na condição de Cristo que o conduziu e o inspirava em todos os pensamentos e atos. Sempre com a mente alerta às falaciosas condutas farisaicas e às circunstâncias difíceis que enfrentava, manteve-se sempre carinhoso com as massas e os poderosos, sem manter-se melífluo ou piegas com os infelizes ou subalterno e submisso aos dominadores de um dia... Profundo conhecedor da natureza humana sabia acioná-la, despertando os sentimentos mais profundos e comandando os pensamentos no rumo do excelso Bem. Vencedor da morte, que o não assustava, é o exemplo máximo de vida eterna, concitando-nos a todos a seguir-lhe as pegadas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Jesus, embora incompreendido no seu tempo, venceu a História, ultrapassou todas as épocas, encontrando-se instalado no mundo e em milhões de mentes e corações que o aceitam, o amam e tentam segui-lo. O sofrimento que experimentou não o afligiu nem o turbou, antes foi amado e ultrapassado, tornando-se mais do que um símbolo, a fiel demonstração de que no mundo somente teremos aflições.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    Jesus de Nazaré jamais desprezou ou subestimou as dádivas relevantes do abençoado planeta, nunca se recusando J J à convivência social, religiosa, humana... Participou das bodas em Caná, freqüentou a Sinagoga e o Templo de Jerusalém, aceitou a entrevista com Nicodemos, o almoço na residência de Simão, o leproso, bem como hospedou-se com Zaqueu, o chefe dos publicanos, escandalizando a todos, conviveu com os pobres, os enfermos, os infelizes, mas também foi gentil com todos aqueles que o buscavam, a começar pelo centurião, que lhe fora rogar ajuda para o criado enfermo, jamais fugindo da convivência de todos quantos para os quais viera... Abençoou criancinhas buliçosas, dialogou com a mulher da Samaria, desprezada, com a adúltera que seguia para a lapidação, libertando-a, participou da saudável convivência de Lázaro e suas irmãs em Betânia, aceitou a gentileza da Verônica na via crucis, quando lhe enxugou o suor de sangue... Jesus tipificou o ser social e humano por excelência, portador de fé inquebrantável, que o sustentou no momento do sacrifício da própria vida, tornando-se, em todos os passos, o Homem incomparável. Jamais agrediu o mundo e suas heranças, suas prisões emocionais e paixões servis, seus campeonatos de insensatez, sua crueldade, sua hediondez em alguns momentos, por saber que as ocorrências resultavam da inferioridade moral dos seus habitantes antes que deles mesmos. Apesar dessa conduta, demonstrou a superioridade do Reino de Deus, porque, permanente, causal e posterior ao périplo carnal, convidando os homens e as mulheres de pensamento, os que se encontravam saturados e sem roteiro, os sofridos e atormentados à opção libertadora e feliz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Aflições do mundo

    [...] é o Médico Divino e a sua Doutrina é o medicamento eficaz de que nos podemos utilizar com resultados imediatos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 23

    Jesus é ainda e sempre a nossa lição viva, o nosso exemplo perene. Busquemo-lo!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] Jesus é o amor inexaurível: não persegue: ama; não tortura: renova; não desespera: apascenta! [...] é a expressão do amor e sua não-violência oferece a confiança que agiganta aqueles que o seguem em extensão de devotamento.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] é a nossa porta: atravessemo-la, seguindo-lhe as pegadas ...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Nos bastidores da obsessão• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] Jesus na manjedoura é um poema de amor falando às belezas da vida; Jesus na cruz é um poema de dor falando sobre as grandezas da Eternidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 2

    [...] é a Vida em alta expressão de realidade, falando a todos os seres do mundo, incessantemente!... Sua lição inesquecível representa incentivo urgente que não podemos deixar de aplicar em nosso dia-a-dia redentor.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    J [...] é o guia divino: busque-o!
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 3, cap• 5

    [...] é a Verdade e a Justiça, a que todos nós aspiramos!
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 13

    [...] é sempre a verdade consoladora no coração dos homens. Ele é a claridade que as criaturas humanas ainda não puderam fitar e nem conseguiram compreender. [...]
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    De todos os Evangelhos se evola uma onda de perfume balsâmico e santificador a denunciar a passagem gloriosa e solene de um Arauto da paz e da felicidade no Além.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Veracidade dos Evangelhos

    [...] O Messias, o Príncipe da vida, o Salvador do mundo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Interpretação subjetiva

    [...] cognominado pelo povo de Grande profeta e tratado pelos seus discípulos como filho de Deus.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Identidade de Jesus

    [...] o instrutor geral, o chefe da escola universal em todas as épocas.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Supremacia de Jesus

    [...] O Consolador, O Espírito de Verdade a dirigir o movimento científico por todo o globo.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Materializações

    Paulo, que se tornou cristão, por ter visto Jesus em Espírito e dele ter recebido a Revelação, diz que Jesus, o Cristo, é a imagem da Substância de Deus, o Primogênito de Deus (o texto grego diz: a imagem de Deus invisível e o primeiro concebido de toda a Criação) – o que não quer dizer que este primeiro concebido, seja idêntico fisiologicamente ao homem terrestre.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Natureza de Jesus

    [...] é, ao mesmo tempo, a pureza que ama e o amor que purifica.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 22a efusão

    [...] foi o mais santo, o mais elevado, o mais delicado Espírito encarnado no corpo mais bem organizado que já existiu. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 23a efusão

    Espírito da mais alta hierarquia divina, Jesus, conhecedor de leis científicas ainda não desvendadas aos homens, mas, de aplicação corrente em mundos mais adiantados, formou o seu próprio corpo com os fluidos que julgou apropriados, operando uma materialilização muitíssimo mais perfeita que aquelas de que nos falam as Escrituras e do que as que os homens já pudemos presenciar em nossas experiências no campo do psiquismo.
    Referencia: MÍNIMUS• Os milagres de Jesus: historietas para a infância• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - cap• 1

    Jesus é o amigo supremo, em categoria especial, com quem nenhum outro pode ser confrontado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 4

    [...] o caminho, a verdade e a vida, e é por ele que chegaremos ao divino estado da pureza espiritual. Esse é o mecanismo da salvação, da justificação, da predestinação.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5

    esus – ensina Agasha – foi um exemplo vivo do que pregava. Ensinou aos homens a amarem-se uns aos outros, mas também ensinou que os homens haveriam de cometer muitos enganos e que Deus não os condenaria, mas lhe daria outras oportunidades para aprenderem.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 4

    Jesus Cristo, o mais sábio dos professores que o mundo já conheceu e o mais compassivo dos médicos que a Humanidade já viu, desde o princípio, permanece como divina sugestão àqueles que, no jornadear terrestre, ocupam a cátedra ou consagram a vida ao santo labor dos hospitais.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22

    Se lhe chamamos Senhor e Mestre, Divino Amigo e Redentor da Humanidade, Sol de nossas vidas e Advogado de nossos destinos, por um dever de consciência devemos afeiçoar o nosso coração e conjugar o nosso esforço no devotamento à vinha que por Ele nos foi confiada.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 45

    Sendo o Pão da Vida e a Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo era, por conseguinte, a mais completa manifestação de Sabedoria e Amor que a Terra, em qualquer tempo, jamais sentira ou conhecera. [...] A palavra do Mestre se refletiu e se reflete, salutar e construtivamente, em todos os ângulos evolutivos da Humanidade.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 11

    [...] o Verbo, que se fez carne e habitou entre nós.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 45

    Jesus, evidentemente, é o amor semfronteiras, que a todos envolve e fascina,ampara e magnetiza.O pão da vida, a luz do mundo, o guiasupremo.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Introd•

    [...] é o mais alto expoente de evolução espiritual que podemos imaginar [...].
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

    Nem homem, nem Deus, [...] mas, Espírito puro e não falido, um, na verdade, com o Pai, porque dele médium, isto é, veículo do pensamento e da vontade divinos, e, conseguintemente, conhecedor das leis que regem a vida moral e material neste e noutros planetas, ou seja, daquelas muitas moradas de que falava.
    Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, o fundador, o protetor, o governador do planeta terreno [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Espírito fundador, protetor e governador do mundo terrestre, a cuja formação presidiu, tendo, na qualidade de representante e delegado de Deus, plenos poderes, no céu, e na Terra, sobre todos os Espíritos que nesta encarnam [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] como filho, Ele, Jesus, não é Deus e sim Espírito criado por Deus e Espírito protetor e governador do planeta J terreno, tendo recebido de Deus todo o poder sobre os homens, a fim de os levar à perfeição; que foi e é, entre estes, um enviado de Deus e que aquele poder lhe foi dado com esse objetivo, com esse fim.
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] puro Espírito, um Espírito de pureza perfeita e imaculada, que, na santidade e na inocência, sem nunca haver falido, conquistou a perfeição e foi por Deus instituído fundador, protetor e governador da Terra [...].
    Referencia: RIBEIRO, Guillon• Jesus, nem Deus nem homem: Sua posição espiritual com relação a Deus e aos homens• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1978• -

    [...] Para S. Paulo, Jesus é um ser misterioso, sem pai, sem mãe, sem genealogia, que se manifesta aos homens como a encarnação duma divindade, para cumprir um grande sacrifício expiatório [...]. [...] Jesus Cristo é, realmente, aquele de quem disse o apóstolo Paulo: que proviera do mesmo princípio que os homens; e eis por que lhes chamava seus irmãos, porque é santo, inocente (innocens), sem mácula (impollutus), apartado dos pecadores (segregatus a peccatoribus) e perfeito por todo o sempre [...]. [...] Jesus a imagem, o caráter da substância de Deus, o qual não tendo querido hóstia, nem oblação, lhe formara um corpo para entrar no mundo; que Jesus era (nesse corpo e com esse corpo) “um espirito vivificante”.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    Jesus é um Espírito que, puro na fase da inocência e da ignorância, na da infância e da instrução, sempre dócil aos que tinham o encargo de o guiar e desenvolver, seguiu simples e gradualmente a diretriz que lhe era indicada para progredir; que, não tendo falido nunca, se conservou puro, atingiu a perfeição sideral e se tornou Espírito de pureza perfeita e imaculada. Jesus [...] é a maior essência espiritual depois de Deus, mas não é a única. É um Espírito do número desses aos quais, usando das expressões humanas, se poderia dizer que compõem a guarda de honra do Rei dos Céus. Presidiu à formação do vosso planeta, investido por Deus na missão de o proteger e o governar, e o governa do alto dos esplendores celestes como Espírito de pureza primitiva, perfeita e imaculada, que nunca faliu e infalível por se achar em relação direta com a divindade. É vosso e nosso Mestre, diretor da falange sagrada e inumerável dos Espíritos prepostos ao progresso da Terra e da humanidade terrena e é quem vos há de levar à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] Jesus é a ressurreição e a vida porque somente pela prática da moral que Ele pregou e da qual seus ensinos e exemplos o fazem a personificação, é que o Espírito chega a se libertar da morte espiritual, assim na erraticidade, como na condição de encamado.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    Eu sou a porta; aquele que entrar por mim será salvo, disse Jesus (João 10:9). Por ser o conjunto de todas as perfeições, Jesus se apresentou como a personificação da porta estreita, a fim de que, por uma imagem objetiva, melhor os homens compreendessem o que significa J J entrar por essa porta, para alcançar a vida eterna.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] é o médico das almas [...] capaz de curá-las todas do pecado que as enferma, causando-lhes males atrozes. Portador ao mundo e distribuidor do divino perdão, base da sua medicina, Ele muda a enfermidade em saúde, transformando a morte em vida, que é a salvação.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] como governador, diretor e protetor do nosso planeta, a cuja formação presidiu, missão que por si só indica a grandeza excelsa do seu Espírito, tinha, por efeito dessa excelsitude, o conhecimento de todos os fluidos e o poder de utilizá-los conforme entendesse, de acordo com as leis naturais que lhes regem as combinações e aplicações.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus é servo e bem-amado de Deus, pela sua qualidade de Espírito puro e perfeito. Deus o elegeu, quando o constituiu protetor e governador do nosso planeta. Nele se compraz, desde que o tornou partícipe do seu poder, da sua justiça e da sua misericórdia; e faz que seu Espírito sobre ele constantemente pouse, transmitindo-lhe diretamente a inspiração, com o mantê-lo em perene comunicação consigo.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus personifica a moral, a lei de amor que pregou aos homens, pela palavra e pelo exemplo; personifica a doutrina que ensinou e que, sob o véu da letra, é a fórmula das verdades eternas, doutrina que, como Ele próprio o disse, não é sua, mas daquele que o enviou. Ele é a pedra angular. [...]
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Jesus era o amor sem termo; Jesus era a caridade, Jesus era a tolerância! Ele procurava sempre persuadir os seus irmãos da Terra e nunca vencê-los pela força do seu poder, que, no entanto, o tinha em superabundância! Ora banqueteando-se com Simão, o publicano, ora pedindo água à mulher samaritana, repudiada dos judeus, ele revelava-se o Espírito amante da conciliação, a alma disposta aos sentimentos da verdadeira fraternidade, não distinguindo hereges ou gentios!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Sendo Jesus a personificação do Bem Supremo, é natural que busquemos elegê-lo por padrão de nossa conduta.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Mudança imperiosa

    Carta viva de Deus, Jesus transmitiu nas ações de todos os momentos a Grande Mensagem, e em sua vida, mais que em seus ensinamentos, ela está presente.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Natal

    Jesus não é um instituidor de dogmas, um criador de símbolos; é o iniciador do mundo no culto do sentimento, na religião do amor. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    [...] é a pedra angular de uma doutrina que encerra verdades eternas, desveladas parcialmente antes e depois de sua passagem pela Terra.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 19

    J Jesus é chamado o Justo, por encarnar em grau máximo, o Amor e a Justiça, em exemplificação para toda a Humanidade.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

    [...] encontramos em Jesus o maior psicólogo de todos os tempos [...].
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A mensagem matinal

    Jesus é a manifestação mais perfeita de Deus, que o mundo conhece. Seu Espírito puro e amorável permitiu que, através dele, Deus se fizesse perfeitamente visível à Humanidade. Esse o motivo por que ele próprio se dizia – filho de Deus e filho do Homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O filho do homem

    Jesus é a luz do mundo, é o sol espiritual do nosso orbe. Quem o segue não andará em trevas. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Fiat-lux

    Jesus é a história viva do homem.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Jesus e a história

    [...] é a única obra de Deus inteiramente acabada que o mundo conhece: é o Unigênito. Jesus é o arquétipo da perfeição: é o plano divino já consumado. É o Verbo que serve de paradigma para a conjugação de todos os verbos.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O Verbo Divino

    [...] é o Cristo, isto é, o ungido, o escolhido, Filho de Deus vivo.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    Jesus foi o maior educador que o mundo conheceu e conhecerá. Remir ou libertar só se consegue educando. Jesus acredita va piamente na redenção do ímpio. O sacrifício do Gólgota é a prova deste asserto. Conhecedor da natureza humana em suas mais íntimas particularidades, Jesus sabia que o trabalho da redenção se resume em acordar a divindade oculta na psiquê humana.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 8

    [...] Jesus é o Mestre excelso, o educador incomparável.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9

    [...] é o Cordeiro de Deus, que veio arrancar o mundo do erro e do pecado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 2

    [...] é a Luz do Princípio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. [...] é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    [Da] Comunidade de seres angélicos e perfeitos [...] é Jesus um dos membros divinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    É sempre o Excelso Rei do amor que nunca morre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 18

    [...] o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia mediúnica do Natal• Por diversos Espíritos• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 23

    Jesus é também o amor que espera sempre [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    J J [...] é a luminosidade tocante de todos os corações. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    [...] é a suprema personificação de toda a misericórdia e de toda a justiça [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 30

    [...] é sempre a fonte dos ensinamentos vivos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    [...] é a única porta de verdadeira libertação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 178

    [...] o Sociólogo Divino do Mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 32

    Jesus é o semeador da terra, e a Humanidade é a lavoura de Deus em suas mãos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 50

    Como é confortador pensar que o Divino Mestre não é uma figura distanciada nos confins do Universo e sim o amigo forte e invisível que nos acolhe com sua justiça misericordiosa, por mais duros que sejam nossos sofrimentos e nossos obstáculos interiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o mentor sublime de todos os séculos, ensinando com abnegação, em cada hora, a lição do sacrifício e da humildade, da confiança e da renúncia, por abençoado roteiro de elevação da Humanidade inteira.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o amor de braços abertos, convidando-nos a atender e servir, perdoar e ajudar, hoje e sempre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o trabalhador divino, de pá nas mãos, limpando a eira do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o lapidário do Céu, a quem Deus, Nosso Pai, nos confiou os corações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Guarda em tudo, por modelo, / Aquele Mestre dos mestres, / Que é o amor de todo o amor / Na luz das luzes terrestres.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Jesus é o salário da elevação maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o Cristo de Deus, sob qualquer ângulo em que seja visto, é e será sempre o excelso modelo da Humanidade, mas, a pouco e pouco, o homem compreenderá que, se precisamos de Jesus sentido e crido, não podemos dispensar Jesus compreendido e aplicado. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Estante da vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    [...] Tratava-se de um homem ainda moço, que deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível. Longos e sedosos cabelos molduravam-lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida. Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia, irradiava da sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5

    [...] é a misericórdia de todos os que sofrem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1

    [...] é o doador da sublimação para a vida imperecível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Jesus é o nosso caminho permanente para o Divino Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    J Jesus, em sua passagem pelo planeta, foi a sublimação individualizada do magnetismo pessoal, em sua expressão substancialmente divina. As criaturas disputavam-lhe o encanto da presença, as multidões seguiam-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase toda gente buscava tocar-lhe a vestidura. Dele emanavam irradiações de amor que neutralizavam moléstias recalcitrantes. Produzia o Mestre, espontaneamente, o clima de paz que alcançava quantos lhe gozavam a companhia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 110

    [...] é a fonte do conforto e da doçura supremos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3

    Na Terra, Jesus é o Senhor que se fez servo de todos, por amor, e tem esperado nossa contribuição na oficina dos séculos. A confiança dele abrange as eras, sua experiência abarca as civilizações, seu devotamento nos envolve há milênios...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 86

    [...] é a verdade sublime e reveladora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 175

    Jesus é o ministro do absoluto, junto às coletividades que progridem nos círculos terrestres [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Jesus é o coração do Evangelho. O que de melhor existe, no caminho para Deus, gira em torno dele. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 36

    [...] sigamos a Jesus, o excelso timoneiro, acompanhando a marcha gloriosa de suor e de luta em que porfiam incan savelmente os nossos benfeitores abnegados – os Espíritos de Escol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 86

    [...] excelso condutor de nosso mundo, em cujo infinito amor estamos construindo o Reino de Deus em nós.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 92

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Jesus 1. Vida. Não podemos entender os evangelhos como biografia no sentido historiográfico contemporâneo, mas eles se harmonizam — principalmente no caso de Lucas — com os padrões historiográficos de sua época e devem ser considerados como fontes históricas. No conjunto, apresentam um retrato coerente de Jesus e nos proporcionam um número considerável de dados que permitem reconstruir historicamente seu ensinamento e sua vida pública.

    O nascimento de Jesus pode ser situado pouco antes da morte de Herodes, o Grande (4 a.C.) (Mt 2:1ss.). Jesus nasceu em Belém (alguns autores preferem apontar Nazaré como sua cidade natal) e os dados que os evangelhos oferecem em relação à sua ascendência davídica devem ser tomados como certos (D. Flusser, f. f. Bruce, R. E. Brown, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que seja de um ramo secundário. Boa prova dessa afirmação: quando o imperador romano Domiciano decidiu acabar com os descendentes do rei Davi, prendeu também alguns familiares de Jesus. Exilada sua família para o Egito (um dado mencionado também no Talmude e em outras fontes judaicas), esta regressou à Palestina após a morte de Herodes, mas, temerosa de Arquelau, fixou residência em Nazaré, onde se manteria durante os anos seguintes (Mt 2:22-23).

    Exceto um breve relato em Lc 2:21ss., não existem referências a Jesus até os seus trinta anos. Nessa época, foi batizado por João Batista (Mt 3 e par.), que Lucas considera parente próximo de Jesus (Lc 1:39ss.). Durante seu Batismo, Jesus teve uma experiência que confirmou sua autoconsciência de filiação divina e messianidade (J. Klausner, D. Flusser, J. Jeremias, J. H. Charlesworth, m. Hengel etc.). De fato, no quadro atual das investigações (1995), a tendência majoritária dos investigadores é aceitar que, efetivamernte, Jesus viu a si mesmo como Filho de Deus — num sentido especial e diferente do de qualquer outro ser — e messias. Sustentada por alguns neobultmanianos e outros autores, a tese de que Jesus não empregou títulos para referir-se a si mesmo é — em termos meramente históricos — absolutamente indefendível e carente de base como têm manifestado os estudos mais recentes (R. Leivestadt, J. H. Charlesworth, m. Hengel, D. Guthrie, f. f. Bruce, I. H. Marshall, J. Jeremias, C. Vidal Manzanares etc.).

    Quanto à sua percepção de messianidade, pelo menos a partir dos estudos de T. W. Manson, pouca dúvida existe de que esta foi compreendida, vivida e expressada por Jesus na qualidade de Servo de Yahveh (Mt 3:16 e par.) e de Filho do homem (no mesmo sentido, f. f. Bruce, R. Leivestadt, m. Hengel, J. H. Charlesworth, J. Jeremias 1. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.). É possível também que essa autoconsciência seja anterior ao batismo. Os sinóticos — e subentendido em João — fazem referência a um período de tentação diabólica que Jesus experimentou depois do batismo (Mt 4:1ss. e par.) e durante o qual se delineara plenamente seu perfil messiânico (J. Jeremias, D. Flusser, C. Vidal Manzanares, J. Driver etc.), rejeitando os padrões políticos (os reinos da terra), meramente sociais (as pedras convertidas em pão) ou espetaculares (lançar-se do alto do Templo) desse messianismo. Esse período de tentação corresponde, sem dúvida, a uma experiência histórica — talvez relatada por Jesus a seus discípulos — que se repetiria, vez ou outra, depois do início de seu ministério. Após esse episódio, iniciou-se a primeira etapa do ministério de Jesus, que transcorreu principalmente na Galiléia, com breves incursões por território pagão e pela Samaria. O centro da pregação consistiu em chamar “as ovelhas perdidas de Israel”; contudo, Jesus manteve contatos com pagãos e até mesmo chegou a afirmar não somente que a fé de um deles era a maior que encontrara em Israel, mas que também chegaria o dia em que muitos como ele se sentariam no Reino com os patriarcas (Mt 8:5-13; Lc 7:1-10). Durante esse período, Jesus realizou uma série de milagres (especialmente curas e expulsão de demônios), confirmados pelas fontes hostis do Talmude. Mais uma vez, a tendência generalizada entre os historiadores atualmente é a de considerar que pelo menos alguns deles relatados nos evangelhos aconteceram de fato (J. Klausner, m. Smith, J. H. Charlesworth, C. Vidal Manzanares etc.) e, naturalmente, o tipo de narrativa que os descreve aponta a sua autencidade.

    Nessa mesma época, Jesus começou a pregar uma mensagem radical — muitas vezes expressa em parábolas — que chocava com as interpretações de alguns setores do judaísmo, mas não com a sua essência (Mt 5:7). No geral, o período concluiu com um fracasso (Mt 11:20ss.). Os irmãos de Jesus não creram nele (Jo 7:1-5) e, com sua mãe, pretendiam afastá-lo de sua missão (Mc 3:31ss. e par.). Pior ainda reagiram seus conterrâneos (Mt 13:55ss.) porque a sua pregação centrava-se na necessidade de conversão ou mudança de vida em razão do Reino, e Jesus pronunciava terríveis advertências às graves conseqüências que viriam por recusarem a mensagem divina, negando-se terminantemente em tornar-se um messias político (Mt 11:20ss.; Jo 6:15).

    O ministério na Galiléia — durante o qual subiu várias vezes a Jerusalém para as festas judaicas, narradas principalmente no evangelho de João — foi seguido por um ministério de passagem pela Peréia (narrado quase que exclusivamente por Lucas) e a última descida a Jerusalém (seguramente em 30 d.C.; menos possível em 33 ou 36 d.C.), onde aconteceu sua entrada em meio do entusiasmo de bom número de peregrinos que lá estavam para celebrar a Páscoa e que relacionaram o episódio com a profecia messiânica de Zc 9:9ss. Pouco antes, Jesus vivera uma experiência — à qual convencionalmente se denomina Transfiguração — que lhe confirmou a idéia de descer a Jerusalém. Nos anos 30 do presente século, R. Bultmann pretendeu explicar esse acontecimento como uma projeção retroativa de uma experiência pós-pascal. O certo é que essa tese é inadmissível — hoje, poucos a sustentariam — e o mais lógico, é aceitar a historicidade do fato (D. Flusser, W. L. Liefeld, H. Baltensweiler, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.) como um momento relevante na determinação da autoconsciência de Jesus. Neste, como em outros aspectos, as teses de R. Bultmann parecem confirmar as palavras de R. H. Charlesworth e outros autores, que o consideram um obstáculo na investigação sobre o Jesus histórico.

    Contra o que às vezes se afirma, é impossível questionar o fato de Jesus saber que morreria violentamente. Realmente, quase todos os historiadores hoje consideram que Jesus esperava que assim aconteceria e assim o comunicou a seus discípulos mais próximos (m. Hengel, J. Jeremias, R. H. Charlesworth, H. Schürmann, D. Guthrie, D. Flusser, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc). Sua consciência de ser o Servo do Senhor, do qual se fala em Is 53 (Mc 10:43-45), ou a menção ao seu iminente sepultamento (Mt 26:12) são apenas alguns dos argumentos que nos obrigam a chegar a essa conclusão.

    Quando Jesus entrou em Jerusalém durante a última semana de sua vida, já sabia da oposição que lhe faria um amplo setor das autoridades religiosas judias, que consideravam sua morte uma saída aceitável e até desejável (Jo 11:47ss.), e que não viram, com agrado, a popularidade de Jesus entre os presentes à festa. Durante alguns dias, Jesus foi examinado por diversas pessoas, com a intenção de pegá-lo em falta ou talvez somente para assegurar seu destino final (Mt 22:15ss. E par.) Nessa época — e possivelmente já o fizesse antes —, Jesus pronunciou profecias relativas à destruição do Templo de Jerusalém, cumpridas no ano 70 d.C. Durante a primeira metade deste século, alguns autores consideraram que Jesus jamais anunciara a destruição do Templo e que as mencionadas profecias não passavam de um “vaticinium ex eventu”. Hoje em dia, ao contrário, existe um considerável número de pesquisadores que admite que essas profecias foram mesmo pronunciadas por Jesus (D. Aune, C. Rowland, R. H. Charlesworth, m. Hengel, f. f. Bruce, D. Guthrie, I. H. Marshall, C. Vidal Manzanares etc.) e que o relato delas apresentado pelos sinóticos — como já destacou C. H. Dodd no seu tempo — não pressupõe, em absoluto, que o Templo já tivesse sido destruído. Além disso, a profecia da destruição do Templo contida na fonte Q, sem dúvida anterior ao ano 70 d.C., obriga-nos também a pensar que as referidas profecias foram pronunciadas por Jesus. De fato, quando Jesus purificou o Templo à sua entrada em Jerusalém, já apontava simbolicamente a futura destruição do recinto (E. P. Sanders), como ressaltaria a seus discípulos em particular (Mt 24:25; Mc 13; Lc 21).

    Na noite de sua prisão e no decorrer da ceia pascal, Jesus declarou inaugurada a Nova Aliança (Jr 31:27ss.), que se fundamentava em sua morte sacrifical e expiatória na cruz. Depois de concluir a celebração, consciente de sua prisão que se aproximava, Jesus dirigiu-se ao Getsêmani para orar com alguns de seus discípulos mais íntimos. Aproveitando a noite e valendo-se da traição de um dos apóstolos, as autoridades do Templo — em sua maior parte saduceus — apoderaram-se de Jesus, muito provavelmente com o auxílio de forças romanas. O interrogatório, cheio de irregularidades, perante o Sinédrio pretendeu esclarecer e até mesmo impor a tese da existência de causas para condená-lo à morte (Mt 26:57ss. E par.). O julgamento foi afirmativo, baseado em testemunhas que asseguraram ter Jesus anunciado a destruição do Templo (o que tinha uma clara base real, embora com um enfoque diverso) e sobre o próprio testemunho do acusado, que se identificou como o messias — Filho do homem de Dn 7:13. O problema fundamental para executar Jesus consistia na impossibilidade de as autoridades judias aplicarem a pena de morte. Quando o preso foi levado a Pilatos (Mt 27:11ss. e par.), este compreendeu tratar-se de uma questão meramente religiosa que não lhe dizia respeito e evitou, inicialmente, comprometer-se com o assunto.

    Convencidos os acusadores de que somente uma acusação de caráter político poderia acarretar a desejada condenação à morte, afirmaram a Pilatos que Jesus era um agitador subversivo (Lc 23:1ss.). Mas Pilatos, ao averiguar que Jesus era galileu e valendo-se de um procedimento legal, remeteu a causa a Herodes (Lc 23:6ss.), livrando-se momentaneamente de proferir a sentença.

    Sem dúvida alguma, o episódio do interrogatório de Jesus diante de Herodes é histórico (D. Flusser, C. Vidal Manzanares, f. f. Bruce etc.) e parte de uma fonte muito primitiva. Ao que parece, Herodes não achou Jesus politicamente perigoso e, possivelmente, não desejando fazer um favor às autoridades do Templo, apoiando um ponto de vista contrário ao mantido até então por Pilatos, preferiu devolver Jesus a ele. O romano aplicou-lhe uma pena de flagelação (Lc 23:1ss.), provavelmente com a idéia de que seria punição suficiente (Sherwin-White), mas essa decisão em nada abrandou o desejo das autoridades judias de matar Jesus. Pilatos propôs-lhes, então, soltar Jesus, amparando-se num costume, em virtude do qual se podia libertar um preso por ocasião da Páscoa. Todavia, uma multidão, presumivelmente reunida pelos acusadores de Jesus, pediu que se libertasse um delinqüente chamado Barrabás em lugar daquele (Lc 23:13ss. e par.). Ante a ameaça de que a questão pudesse chegar aos ouvidos do imperador e o temor de envolver-se em problemas com este, Pilatos optou finalmente por condenar Jesus à morte na cruz. Este se encontrava tão extenuado que, para carregar o instrumento de suplício, precisou da ajuda de um estrangeiro (Lc 23:26ss. e par.), cujos filhos, mais tarde, seriam cristãos (Mc 15:21; Rm 16:13). Crucificado junto a dois delinqüentes comuns, Jesus morreu ao final de algumas horas. Então, seus discípulos fugiram — exceto o discípulo amado de Jo 19:25-26 e algumas mulheres, entre as quais se encontrava sua mãe — e um deles, Pedro, até mesmo o negou em público várias vezes. Depositado no sepulcro de propriedade de José de Arimatéia, um discípulo secreto que recolheu o corpo, valendo-se de um privilégio concedido pela lei romana relativa aos condenados à morte, ninguém tornou a ver Jesus morto.

    No terceiro dia, algumas mulheres que tinham ido levar perfumes para o cadáver encontraram o sepulcro vazio (Lc 24:1ss. e par.). Ao ouvirem que Jesus ressuscitara, a primeira reação dos discípulos foi de incredulidade (Lc 24:11). Sem dúvida, Pedro convenceu-se de que era real o que as mulheres afirmavam após visitar o sepulcro (Lc 24:12; Jo 20:1ss.). No decorrer de poucas horas, vários discípulos afirmaram ter visto Jesus. Mas os que não compartilharam a experiência, negaram-se a crer nela, até passarem por uma semelhante (Jo 20:24ss.). O fenômeno não se limitou aos seguidores de Jesus, mas transcendeu os limites do grupo. Assim Tiago, o irmão de Jesus, que não aceitara antes suas afirmações, passou então a crer nele, em conseqüência de uma dessas aparições (1Co 15:7). Naquele momento, segundo o testemunho de Paulo, Jesus aparecera a mais de quinhentos discípulos de uma só vez, dos quais muitos ainda viviam vinte anos depois (1Co 15:6). Longe de ser uma mera vivência subjetiva (R. Bultmann) ou uma invenção posterior da comunidade que não podia aceitar que tudo terminara (D. f. Strauss), as fontes apontam a realidade das aparições assim como a antigüidade e veracidade da tradição relativa ao túmulo vazio (C. Rowland, J. P. Meier, C. Vidal Manzanares etc.). Uma interpretação existencialista do fenômeno não pôde fazer justiça a ele, embora o historiador não possa elucidar se as aparições foram objetivas ou subjetivas, por mais que esta última possibilidade seja altamente improvável (implicaria num estado de enfermidade mental em pessoas que, sabemos, eram equilibradas etc.).

    O que se pode afirmar com certeza é que as aparições foram decisivas na vida ulterior dos seguidores de Jesus. De fato, aquelas experiências concretas provocaram uma mudança radical nos até então atemorizados discípulos que, apenas umas semanas depois, enfrentaram corajosamente as mesmas autoridades que maquinaram a morte de Jesus (At 4). As fontes narram que as aparições de Jesus se encerraram uns quarenta dias depois de sua ressurreição. Contudo, Paulo — um antigo perseguidor dos cristãos — teve mais tarde a mesma experiência, cuja conseqüência foi a sua conversão à fé em Jesus (1Co 15:7ss.) (m. Hengel, f. f. Bruce, C. Vidal Manzanares etc.).

    Sem dúvida, aquela experiência foi decisiva e essencial para a continuidade do grupo de discípulos, para seu crescimento posterior, para que eles demonstrassem ânimo até mesmo para enfrentar a morte por sua fé em Jesus e fortalecer sua confiança em que Jesus retornaria como messias vitorioso. Não foi a fé que originou a crença nas aparições — como se informa em algumas ocasiões —, mas a sua experiência que foi determinante para a confirmação da quebrantada fé de alguns (Pedro, Tomé etc.), e para a manifestação da mesma fé em outros até então incrédulos (Tiago, o irmão de Jesus etc.) ou mesmo declaradamente inimigos (Paulo de Tarso).

    2. Autoconsciência. Nas últimas décadas, tem-se dado enorme importância ao estudo sobre a autoconsciência de Jesus (que pensava Jesus de si mesmo?) e sobre o significado que viu em sua morte. O elemento fundamental da autoconsciência de Jesus deve ter sido sua convicção de ser Filho de Deus num sentido que não podia ser compartilhado com mais ninguém e que não coincidia com pontos de vista anteriores do tema (rei messiânico, homem justo etc.), embora pudesse também englobá-los. Sua originalidade em chamar a Deus de Abba (lit. papaizinho) (Mc 14:36) não encontra eco no judaísmo até a Idade Média e indica uma relação singular confirmada no batismo, pelas mãos de João Batista, e na Transfiguração. Partindo daí, podemos entender o que pensava Jesus de si mesmo. Exatamente por ser o Filho de Deus — e dar a esse título o conteúdo que ele proporcionava (Jo 5:18) — nas fontes talmúdicas, Jesus é acusado de fazer-se Deus. A partir de então, manifesta-se nele a certeza de ser o messias; não, porém, um qualquer, mas um messias que se expressava com as qualidades teológicas próprias do Filho do homem e do Servo de YHVH.

    Como já temos assinalado, essa consciência de Jesus de ser o Filho de Deus é atualmente admitida pela maioria dos historiadores (f. f. Bruce, D. Flusser, m. Hengel, J. H. Charlesworth, D. Guthrie, m. Smith, I. H. Marshall, C. Rowland, C. Vidal Manzanares etc.), ainda que se discuta o seu conteúdo delimitado. O mesmo se pode afirmar quanto à sua messianidade.

    Como já temos mostrado, evidentemente Jesus esperava sua morte. Que deu a ela um sentido plenamente expiatório, dedu-Zse das próprias afirmações de Jesus acerca de sua missão (Mc 10:45), assim como do fato de identificar-se com o Servo de YHVH (13 53:12'>Is 52:13-53:12), cuja missão é levar sobre si o peso do pecado dos desencaminhados e morrer em seu lugar de forma expiatória (m. Hengel, H. Schürmann, f. f. Bruce, T. W. Manson, D. Guthrie, C. Vidal Manzanares etc.). É bem possível que sua crença na própria ressurreição também partia do Cântico do Servo em Is 53 já que, como se conservou na Septuaginta e no rolo de Isaías encontrado em Qumrán, do Servo esperava-se que ressuscitasse depois de ser morto expiatoriamente. Quanto ao seu anúncio de retornar no final dos tempos como juiz da humanidade, longe de ser um recurso teológico articulado por seus seguidores para explicar o suposto fracasso do ministério de Jesus, conta com paralelos na literatura judaica que se refere ao messias que seria retirado por Deus e voltaria definitivamente para consumar sua missão (D. Flusser, C. Vidal Manzanares etc.).

    3. Ensinamento. A partir desses dados seguros sobre a vida e a autoconsciência de Jesus, podemos reconstruir as linhas mestras fundamentais de seu ensinamento. Em primeiro lugar, sua mensagem centralizava-se na crença de que todos os seres humanos achavam-se em uma situação de extravio ou perdição (Lc 15 e par. no Documento Q). Precisamente por isso, Jesus chamava ao arrependimento ou à conversão, porque com ele o Reino chegava (Mc 1:14-15). Essa conversão implicava uma transformação espiritual radical, cujos sinais característicos estão coletados tanto nos ensinamentos de Jesus como os contidos no Sermão da Montanha (Mt 5:7), e teria como marco a Nova Aliança profetizada por Jeremias e inaugurada com a morte expiatória do messias (Mc 14:12ss. e par.). Deus vinha, em Jesus, buscar os perdidos (Lc 15), e este dava sua vida inocente como resgate por eles (Mc 10:45), cumprindo assim sua missão como Servo de YHVH. Todos podiam agora — independente de seu presente ou de seu passado — acolher-se no seu chamado. Isto supunha reconhecer que todos eram pecadores e que ninguém podia apresentar-se como justo diante de Deus (Mt 16:23-35; Lc 18:9-14 etc.). Abria-se então um período da história — de duração indeterminada — durante o qual os povos seriam convidados a aceitar a mensagem da Boa Nova do Reino, enquanto o diabo se ocuparia de semear a cizânia (13 1:30-36'>Mt 13:1-30:36-43 e par.) para sufocar a pregação do evangelho.

    Durante essa fase e apesar de todas as artimanhas demoníacas, o Reino cresceria a partir de seu insignificante início (Mt 13:31-33 e par.) e concluiria com o regresso do messias e o juízo final. Diante da mensagem de Jesus, a única atitude lógica consistiria em aceitar o Reino (Mt 13:44-46; 8,18-22), apesar das muitas renúncias que isso significasse. Não haveria possibilidade intermediária — “Quem não estiver comigo estará contra mim” (Mt 12:30ss. e par.) — e o destino dos que o rejeitaram, o final dos que não manisfestaram sua fé em Jesus não seria outro senão o castigo eterno, lançados às trevas exteriores, em meio de choro e ranger de dentes, independentemente de sua filiação religiosa (Mt 8:11-12 e par.).

    À luz dos dados históricos de que dispomos — e que não se limitam às fontes cristãs, mas que incluem outras claramente hostis a Jesus e ao movimento que dele proveio —, pode-se observar o absolutamente insustentável de muitas das versões populares que sobre Jesus têm circulado. Nem a que o converte em um revolucionário ou em um dirigente político, nem a que faz dele um mestre de moral filantrópica, que chamava ao amor universal e que olhava todas as pessoas com benevolência (já não citamos aqueles que fazem de Jesus um guru oriental ou um extraterrestre) contam com qualquer base histórica. Jesus afirmou que tinha a Deus por Pai num sentido que nenhum ser humano poderia atrever-se a imitar, que era o de messias — entendido como Filho do homem e Servo do Senhor; que morreria para expiar os pecados humanos; e que, diante dessa demonstração do amor de Deus, somente caberia a cada um aceitar Jesus e converter-se ou rejeita-lo e caminhar para a ruína eterna. Esse radicalismo sobre o destino final e eterno da humanidade exigia — e continua exigindo — uma resposta lara, definida e radical; serve também para dar-nos uma idéia das reações que esse radicalismo provocava (e ainda provoca) e das razões, muitas vezes inconscientes, que movem as pessoas a castrá-lo, com a intenção de obterem um resultado que não provoque tanto nem se dirija tão ao fundo da condição humana. A isso acrescentamos que a autoconsciência de Jesus é tão extraordinária em relação a outros personagens históricos que — como acertadamente ressaltou o escritor e professor britânico C. S. Lewis — dele só resta pensar que era um louco, um farsante ou, exatamente, quem dizia ser.

    R. Dunkerley, o. c.; D. Flusser, o. c.; J. Klausner, o.c.; A. Edersheim, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio: o Documento Q, Barcelona 1993; Idem, Diccionario de las tres...; A. Kac (ed), The Messiahship of Jesus, Grand Rapids, 1986; J. Jeremias, Abba, Salamanca 1983; Idem Teología...; O. Cullmann, Christology...; f. f. Bruce, New Testament...; Idem, Jesus and Christian Origins Outside the New Testament, Londres 1974; A. J. Toynbee, o. c.; m. Hengel, The Charismatic Leader and His Followers, Edimburgo 1981.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Justo

    Dicionário Comum
    justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


    2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


    3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

    ______________

    1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

    2 Idem

    L

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Justo
    1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


    2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


    3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


    4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
    v. JUSTIÇA 2, e 3).


    5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
    v. JUSTIÇA 1).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Bíblico
    Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

    O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    [...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150

    Fonte: febnet.org.br

    Mandamento

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Mandamento
    1) Ordem divina a ser obedecida pelas pessoas que temem a Deus. Sinônimos bíblicos: lei, estatuto, preceito, testemunho, juízo, ensinamento, etc. (Lv 26:14-15); Sl 119; (Jo 15:10-12).

    2) Ordem paterna ou materna (Pv 6:20). 3 O “novo mandamento” é o amor ao próximo, tomando-se como exemplo o amor sacrificial de Cristo por nós (Jo 13:34).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    mandamento s. .M 1. Ato ou efeito de mandar. 2. Mandado, orde.M 3. Voz de comando. 4. Cada um dos preceitos que constituem o decálogo. 5. Preceito da Igreja.
    Fonte: Priberam

    Mandamentos

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mandamentos Ver Dez Mandamentos.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Marido

    Dicionário Bíblico
    Adão foi o primeiro marido (Gn 2:22 – 3,6) – e a lei fundamental que diz respeito às relações entre homem e mulher é primeiramente estabelecida para Adão e Eva (Gn 2:24-25). Segundo a lei judaica, eram dez as obrigações que o marido tinha de cumprir com relação a sua mulher. A três destas obrigações se refere o Pentateuco (Êx 21:9-10). As outras sete compreendiam o seu dote – o seu tratamento em caso de doença – o resgate do cativeiro – o funeral – ser provida em casa do marido pelo tempo que ela ficasse viúva, e enquanto não lhe fosse paga a sua doação – a sustentação das filhas dela até que se casassem – e uma disposição para que seus filhos, além de receberem a parte da herança do pai, pudessem também compartilhar o que para ela estava estabelecido. Ao marido pertenciam todos os ganhos da sua mulher, e também aqueles bens que ela herdasse depois do seu casamento. Todavia, podendo o marido aproveitar-se dos frutos resultantes da administração do dote de sua mulher, era responsável por qualquer perda. Era ele o seu herdeiro universal. os deveres do marido são freqüentemente expostos nas epístolas, por exemplo: 1 Co 7.3 – Ef 5:25Cl 3:19 – 1 Pe 3.7. (*veja Casamento.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Marido Homem casado em relação à ESPOSA (Gn 3:6); (Ef 5:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Homem casado; esposo: estou com o meu marido há 30 anos.
    Indivíduo que se une em matrimônio a outra pessoa, ou que mantém com ela uma relação semelhante a do casamento; cônjuge.
    Aquele que se uniu a uma mulher pelo matrimônio.
    Etimologia (origem da palavra marido). Do latim maritus.i.
    Fonte: Priberam

    Mentir

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Dizer mentiras; falar como se fosse verdade algo que não é: enganar, iludir, ludibriar: mentia o salário; mentiu sobre o valor do carro; mentir vergonhosamente.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Esconder ou não querer mostrar; ocultar: mentia a razão do divórcio; mentiu ao chefe sobre o filho.
    verbo intransitivo Tornar-se ilegítimo; degenerar-se: a alma de um bom escritor não mente.
    verbo transitivo indireto Não cumprir o que se propôs fazer; faltar: mentir ao contrato firmado.
    verbo transitivo indireto e intransitivo Não fazer o que é esperado; falhar: o remédio mentia em muitos aspectos; aquele tratamento não mente!
    Etimologia (origem da palavra mentir). Do latim mentire.
    Fonte: Priberam

    Misericórdia

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Sentimento de pesar ou de caridade despertado pela infelicidade de outrem; piedade, compaixão.
    Ação real demonstrada pelo sentimento de misericórdia; perdão concedido unicamente por bondade; graça.
    Antigo Local onde os doentes, órfãos ou aqueles que padeciam, eram atendidos.
    Antigo Punhal que outrora os cavaleiros traziam à cintura no lado oposto da espada que lhes servia para matar o adversário, caso ele não pedisse misericórdia.
    Misericórdia divina. Atribuição de Deus que o leva a perdoar os pecados e faltas cometidas pelos pecadores.
    Bandeira de misericórdia. Pessoa bondosa, sempre pronta a ajudar o próximo e a desculpar-lhe os defeitos e faltas.
    Golpe de misericórdia. O Ferimento fatal feito com o punhal chamado misericórdia; o golpe mortal dado a um moribundo.
    Mãe de misericórdia. Denominação dada à Virgem Maria para designar a sua imensa bondade.
    Obras de misericórdia. Nome dado aos quatorze preceitos da Igreja, em que se recomendam diferentes modos de exercer a caridade, como: visitar os enfermos, dar de comer a quem tem fome etc.
    Estar à misericórdia de alguém. Depender da piedade de alguém.
    Pedir misericórdia. Suplicar caridade.
    Etimologia (origem da palavra misericórdia). Do latim misericordia.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Compaixão pela miséria alheia. indulgência, graça, perdão, piedade.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto, aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 4

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Misericórdia
    1) Bondade (Js 2:14, RA).


    2) Bondade, AMOR e GRAÇA de Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no auxílio, no atendimento a súplicas (Ex 20:6; Nu 14:19, RA; Sl 4:1). Essa disposição de Deus se manifestou desde a criação e acompanhará o seu povo até o final dos tempos (Sl 136, RA; Lc 1:50).


    3) Virtude pela qual o cristão é bondoso para com os necessitados (Mt 5:7; Jc 2:13).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Misericórdia O termo reúne em si o sentimento de compaixão (Mt 9:36; 14,14; 15,32; 20,34; Mc 9:22; Lc 10:33; 7,13 15:20) e, ocasionalmente, a fidelidade à Aliança. É este último sentido que explica, pelo menos em parte (comp. Jo 3:16), a busca do pecador por parte de Deus (Lc 1:54.72; Mt 5:7; 23,23). Deus é um Deus de misericórida (Lc 1:50) e essa virtude deve ser encontrada também nos discípulos de Jesus (Mt 9:13; 12,7; 18,23-35; Lc 6:36; 10,37).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Moderado

    Dicionário Comum
    moderado adj. 1. Medíocre em quantidade ou qualidade. 2. Que guarda o meio-termo entre os extremos. 3. Que está nas devidas proporções: Tamanho moderado. 4. Que tem comedimento, moderação ou prudência. 5. Não exagerado, não excessivo, razoável. 6. Temperado, suave, benigno: Clima moderado.
    Fonte: Priberam

    Mulher

    Dicionário Bíblico
    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
    Fonte: Priberam

    Não

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
    Fonte: Priberam

    Obra

    Dicionário Comum
    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Obras

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da FEB
    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Comum
    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.

    Fonte: Priberam

    Ordem

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.
    Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
    Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
    Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
    Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
    Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
    Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
    Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
    Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
    Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
    [Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
    Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
    Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
    [Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
    Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    A ordem é atestado de elevação. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22

    Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Pai

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Palavra

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
    14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Palavra
    1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


    2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


    3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


    4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


    5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

    [...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    [...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

    A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

    Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

    [...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário Etimológico
    Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
    Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
    Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
    Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
    Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
    Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
    Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
    Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
    Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
    Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
    Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
    Fonte: Priberam

    Parte

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.
    Fonte: Priberam

    Paulo

    Dicionário Bíblico
    Pequeno. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em At (13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Pode presumir-se que ele já era assim chamado nas suas relações com os gentios – mas depois deste incidente é sempre esse nome que o Apóstolo tem nos Atos e nas suas epístolas. o nascimento e família do futuro apóstolo habilitaram-no a chamar-se a si próprio ‘hebreu de hebreus’. Era de puro sangue judaico, da tribo de Benjamim (Rm 11:1Fp 3:5) – e nasceu em Tarso, na Cilícia (At 9:11 – 21.39 – 22.3), pelo ano 2 antes de Cristo, quando estava no seu auge o poder do imperador romano César Augusto. A sua educação foi caracteristicamente judaica. Quando rapaz, foi mandado para Jerusalém a fim de ser instruído por Gamaliel ‘segundo a exatidão da lei de nossos antepassados’, dizia ele (At 22:3). Tanto Gamaliel, como a própria família de Paulo, pertenciam à seita dos fariseus. Do seu mestre, pois, era natural que Paulo obtivesse um firme conhecimento da doutrina da ressurreição (At 23:6 – 26.5 – Fp 3:5). Com Gamaliel aprendeu ele, também, aquelas estreitas doutrinas do farisaísmo, ‘sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais’ (Gl 1:14). Além disto, sabia Paulo a arte de fazer tendas (At 20:34 – 1 Ts 2.9). Como Tarso era, naquele tempo, notável centro de instrução, quase tão célebre como Atenas ou Alexandria, foi ali, sem dúvida, que Paulo estudou os antigos poemas e a filosofia do tempo – e isso se deduz de algumas citações que ele faz (At 17:28 – 1 Co 15.35 – Tt 1:12). A erudição de Paulo era, desta forma, notável. Pela sua cultura estava ele em contato com o mundo grego – pelos seus privilégios de cidadão estava ele em contato político com o mundo romano – e pelo fato de que essa prerrogativa de cidadão romano era hereditária, tinha por conseqüência a sua família vantagens sociais. os seus parentes estavam muito espalhados, porque alguns deles viviam em Jerusalém (At 23:16), e outros, segundo uma certa interpretação, em Roma (Rm 16:11), os quais tinham aceitado o Cristianismo antes dele (Rm 16:7). Paulo é mencionado pela primeira vez nos At, na descrição que ali se faz do apedrejamento de Estêvão. Embora ele não apedrejasse, é certo que esteve guardando as vestes dos que estavam praticando o ato (At 7. 58 a 60 – 8.1). Foi um incidente que manifestamente deixou profunda impressão no seu espírito (At 22:20). Paulo entrou abertamente na obra da perseguição. E neste seu procedimento julgava ele que estava trabalhando para Deus, segundo as tradições de seus pais (At 22:3 – 26.9 – Gl 1:14). Pouco tempo depois Jerusalém já não era campo suficiente para o seu zelo, pois que os cristãos que ali viviam estavam, ou na prisão, ou escondidos, ou em fuga (At 9:1-2). Com probabilidade se pode dizer que Paulo foi eleito membro do Sinédrio, depois da morte de Estêvão, se ele já não o era. Como ele mesmo disse, não só exercia o poder de lançar na prisão, por missão daquele tribunal, mas também dava o seu voto quando matavam os cristãos (At 26:10). A morte de Estêvão trouxe em conseqüência a conversão de Paulo. Naquela sua missão de servir a Deus, como ele supunha, tomou o caminho de Damasco. Foi então, quando se dirigia para aquela cidade, que o perseguidor se transformou em discípulo de Jesus Cristo. o zelo que tinha mostrado contra o Cristianismo se mudou em apoio e auxílio aos perseguidos. o miraculoso acontecimento acha-se narrado por Lucas (At 9:1-19), e por Paulo nos seus discursos feitos ao povo de Jerusalém, depois da sua prisão (At 2L4 a
    16) – e mais tarde na presença de Agripa e de Festo em Cesaréia (At 26:10-18). o primeiro efeito do milagre foi o alívio que tiveram os cristãos de Damasco. Era bem conhecido o fim da sua ida àquela cidade – e o terror, que inspirava aquele fariseu, pode deduzir-se da relutância de Ananias em aproximar-se dele (At 9:13-14), e da incredulidade dos discípulos, quando Saulo lhes apareceu como correligionário nas sinagogas (At 9:21). A cegueira de Paulo e a sua inquietação, que Lucas nota nos Atos (9.18,19), foram uma preparação para a visita de Ananias e para nova revelação da vontade de Deus. Dignas de nota, também, são as palavras dirigidas a Ananias ‘pois ele está orando’ (At 9:11).Elas nos mostram o homem que tinha por hábito levantar o pensamento a Deus, nos atos da sua vida (At 16:25 – 20.36 – 21.5). As próprias palavras de Paulo nos fazem ver isso mesmo (Gl 1:16-17). A natureza da revelação do Senhor a Paulo é por ele explicada. É evidente que não se trata de uma mera impressão na sua alma durante qualquer arrebatamento. Ele sentiu a visível presença de Jesus Cristo. isto é sustentado em várias passagens, quer de uma forma positiva, quer incidentalmente. Na sua primeira epístola aos Coríntios, quando ele sustenta a validade do seu próprio apostolado, ele argumenta assim: ‘Não sou apóstolo? Não vi a Jesus, nosso Senhor?’ 1Co 9:1). E quando ele aduz, para prova, a verdade da ressurreição, o seu argumento é: ‘E apareceu a Cefas… depois foi visto por Tiago … e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo’ 1Co 15:5-8). Significativas são também, as palavras de Ananias: ‘Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas’ (At 9:17 – cp.com At 22:14). o direto e imediato caráter da sua chamada, sem a intervenção de qualquer agência humana, é outro ponto sobre o qual o próprio Paulo insistia muito, no decurso da sua vida apostólica. ‘Chamado para ser apóstolo’, ‘apostolo pela vontade de Deus’ (Rm 1:11Co 1:12Co 1:1Ef 1:1 – Cl l.1), são expressões que não usam os outros apóstolos, e com as quais Paulo se descreve a si próprio, quando a sua autoridade estava em perigo de ser contestada. Paulo foi aliviado da cegueira, de que tinha sido ferido por motivo da visão, pela oração de Ananias (At 9:18) – e, com a abertura dos seus olhos, nasceu na sua alma uma completa submissão à vontade de Deus, e o desejo de ser ‘Sua testemunha diante de todos os homens’ (At 22:14-15). Foi batizado, e
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Introdução e antecedentes

    Judeu, fariseu, encontrado pela primeira vez no livro de Atos com seu nome hebraico — Saulo (At 7:58-13.9). Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (atualmente sul da Turquia). Provavelmente nasceu uns dez anos depois de Cristo, pois é mencionado como “um jovem”, na ocasião do apedrejamento de Estêvão (At 7:58). Seu pai sem dúvida era judeu, mas comprou ou recebeu cidadania romana. Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por nascimento. Por isso, apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador César (At 22:25). A despeito de sua cidadania, ele foi criado numa família judaica devotada, da tribo de Benjamim. Recebeu uma instrução cuidadosa na lei judaica e tornou-se fariseu. Também descreveu a si mesmo como “hebreu de hebreus”. Foi criado de acordo com a judaísmo e circuncidado no oitavo dia de vida; portanto, era zeloso na obediência de cada ponto da lei mosaica (Fp 3:5-6).

    Paulo era tão zeloso da Lei e de sua fé que, em certa época de sua vida, provavelmente no início da adolescência, viajou para Jerusalém, onde foi aluno do mais famoso rabino de sua época. Posteriormente, disse aos líderes judeus: “E nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois” (At 22:3).

    Todos os mestres judaicos exerciam determinada função para sobreviver; por isso, não é de admirar que esse líder religioso altamente educado aprendesse também uma profissão com seu pai. Paulo era fabricante de tendas (At 18:3) e ocasionalmente a Bíblia menciona como exerceu essa função para se sustentar (1Co 4:12-2 Ts 3.8; etc.). Existem amplas evidências nessas e em outras passagens de que ele trabalhava, para não impor um jugo sobre as pessoas entre as quais desejava proclamar o Evangelho de Cristo (1Co 9:16-19). Além disso, dada a maneira como os professores itinerantes e filósofos esperavam ser sustentados pelas pessoas com alimentos e finanças, Paulo provavelmente não desejava ser considerado mais um aventureiro (1Ts 2:3-6).

    A vida e as viagens de Paulo

    Com a educação que possuía e a profissão de aceitação universal, é bem provável que Paulo já tivesse viajado bastante antes de se tornar cristão. Com certeza era fluente nas línguas grega, hebraica, latina e aramaica. É mencionado pela primeira vez em Atos, como responsável pelas vestes das multidões que apedrejaram Estêvão até à morte por causa da sua fé e seu compromisso com Cristo e o desejo de promover o Evangelho. “Também Saulo consentia na morte dele” (At 8:1).

    Perseguidor dos cristãos. A partir da morte de Estêvão, uma grande perseguição se levantou contra os seguidores de Cristo. As atividades zelosas de Saulo, como judeu, levaram-no a unir-se aos perseguidores. Não precisou ser forçado, mas ofereceu voluntariamente seus serviços aos líderes judaicos de Jerusalém. Sua perseguição foi tão violenta que a Bíblia diz: “Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8:3-1 Co 15.9; Fp 3:6). Em Atos 9:1, lemos que: “Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor”, pediu ao sumo sacerdote que lhe desse cartas, para que as levasse às sinagogas de Damasco, na Síria, a fim de também estabelecer a perseguição naquela cidade.

    A conversão de Paulo. A caminho de Damasco, uma luz muito forte brilhou do céu ao redor dele, e fez com que ele caísse por terra e ficasse cego. Enquanto isso, uma voz lhe disse: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Atônito, ele perguntou: “Quem és tu, Senhor?” A resposta que recebeu deixou-o realmente surpreso e apavorado: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9:4-5). Cristo então lhe disse que entrasse em Damasco e aguardasse outras instruções. Saulo esperou três dias, sem comer nem beber, na casa de Judas, onde aguardou a visita de Ananias (veja Ananias). Esse tempo sem comer nem beber provavelmente foi um jejum de arrependimento, pois a Bíblia diz que, quando o servo de Deus chegou, encontrou-o orando (v. 11).

    Ananias impôs as mãos sobre ele, ocasião em que sua visão foi restaurada. Imediatamente ele recebeu o Espírito Santo e foi batizado. Saulo ainda ficou vários dias na companhia dos cristãos de Damasco, sem dúvida para aprender o máximo que podia sobre Jesus. Entretanto, esse processo de aprendizado não demorou muito tempo: “E logo, nas sinagogas, pregava que Jesus era o Filho de Deus” (v. 20). Seu extraordinário entendimento teológico somado à mudança total de sua perspectiva sobre Cristo, permitiu que confundisse “os judeus que habitavam em Damasco, provando que Jesus era o Cristo” (v. 22). Provavelmente, depois de um tempo considerável como pregador naquela cidade, os judeus decidiram silenciar a mensagem dele, ao planejar assassiná-lo. Ele escapou durante a noite e voltou para Jerusalém, onde descobriu que era difícil unir-se aos demais discípulos de Cristo, pois naturalmente todos tinham medo dele. Barnabé levou-o à presença dos apóstolos, os quais lhe deram sua aprovação. Paulo pregava e discutia abertamente com os judeus, até que novamente sua vida foi ameaçada; os discípulos o levaram para Cesaréia, onde embarcou num navio para Tarso (At 9:29-30; Gl 1:18-24). A extraordinária rapidez da mudança no coração de Paulo e a velocidade com que entendeu as Escrituras sob uma nova luz e começou a pregar o Evangelho de Cristo proporcionam a mais dramática evidência da obra do Espírito Santo em sua vida, depois do encontro que teve com Cristo na estrada de Damasco. Ele próprio contou sobre sua experiência de conversão em duas ocasiões posteriores. Na primeira instância, em Atos 22, quando foi preso em Jerusalém e pediu para falar à multidão. Na segunda, em Atos 26, quando fazia sua defesa diante do rei Agripa.

    Chamado para os gentios. A rapidez com que Paulo dedicou-se a viajar pelos territórios gentílicos é mais uma indicação de que o Espírito Santo o guiava em direção ao seu chamado, ou seja, o de apóstolo entre os gentios. Ele menciona em suas cartas seu compromisso especial com Deus, para ser um ministro entre os povos (Rm 11:13; Gl 2:8-1 Tm 2.7). Embora Pedro fosse chamado para os judeus e Paulo para os gentios (Gl 2:8), sabemos que ambos pregavam em qualquer lugar onde tivessem uma oportunidade. Saulo, de fato, primeiramente visitava a sinagoga, em qualquer cidade em que chegasse. Ali ele pregava, onde havia muitas conversões, até ser expulso pelos judeus que se opunham (desta maneira, praticava o que ensinou em Romanos 1:16-2.9,10; etc.). Um dos primeiros trabalhos de Paulo entre os gentios, após ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém (Gl 1), foi iniciado por Barnabé, o qual o levou de Tarso para a cidade de Antioquia, situada no norte da Síria. A igreja já estava estabelecida naquela cidade e sem dúvida o amigo o envolveu naquele trabalho, devido ao ensino que ele era capaz de ministrar (At 11:19-30). O trabalho da igreja ali iniciara-se entre os judeus e posteriormente espalhara-se aos gentios (gregos), e a habilidade de Paulo para debater e o que já fizera previamente sem dúvida o ajudaram. Enquanto estava em Antioquia, o profeta Ágabo advertiu sobre um iminente período de fome na região da Judéia, de maneira que aquela igreja local concordou em levantar fundos para ajudar os irmãos carentes em Jerusalém; enviaram o dinheiro por intermédio de Paulo e Barnabé (v. 30).

    É muito difícil estabelecer uma cronologia exata da vida de Paulo nessa época, pois Atos e Gálatas dão informações parciais; o ministério entre os gentios, contudo, já estava estabelecido e o papel principal de Paulo foi visto quase imediatamente no trabalho em Antioquia. Ele e Barnabé deixaram a cidade dirigidos pelo Espírito Santo (At 13:2). Desse momento em diante a vida dele é vista constantemente em pleno movimento por todo o império. Às vezes, permanecia mais tempo em certa cidade e em outras ocasiões ficava apenas por um período bem curto de tempo; na maioria das vezes viajava de acordo com sua própria vontade; entretanto, especialmente nas últimas viagens, freqüentemente era escoltado por guardas a caminho da prisão, dos julgamentos e finalmente de Roma.

    A primeira viagem missionária. As viagens de Paulo são geralmente chamadas de “viagens missionárias”. A primeira, realizada provavelmente entre os anos 47:48 d.C., iniciou-se na terra natal de Barnabé, a ilha de Chipre. Atravessaram todo o território, anunciando o Evangelho. Quando chegaram a Pafos, Paulo teve oportunidade de proclamar a Palavra de Deus ao procônsul romano Sérgio Paulo (veja Sérgio Paulo). “Então o procônsul creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13:12). Esta conversão representa a confirmação final para Paulo de que ele realmente contemplaria gentios influentes tornar-se cristãos por meio de seu ministério. Talvez seja significativo que a partir desse momento Saulo começou a ser chamado por seu nome latino, Paulo (At 13:9). De Chipre, ele e Barnabé navegaram para Perge, na Ásia Menor (atual Turquia). Quando chegaram lá, João Marcos, que estivera com eles desde Antioquia, deixou o grupo e retornou a Jerusalém. Dali viajaram para o Norte, e passaram por Antioquia da Pisídia e Icônio, a leste, e Listra e Derbe, ao sul. Voltaram pelo mesmo caminho e navegaram de volta para Antioquia da Síria, partindo de Atalia. Os resultados do trabalho deles durante essa viagem variaram de lugar para lugar; toda a viagem está registrada em Atos 13:14. Os benefícios, entretanto, foram consideráveis, pois a segunda viagem envolveu a visita às igrejas que haviam fundado, “confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé” (At 14:22). Também advertiram os novos cristãos “que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”. Paulo e seus companheiros experimentavam essas tribulações em suas viagens, por meio do antagonismo não somente por parte dos gentios, mas também dos judeus, os quais criavam sérios problemas e diversas dificuldades. Mesmo assim, as igrejas foram bem estabelecidas por Paulo e Barnabé, fortes o suficiente para nomear líderes em cada uma, à medida que os missionários seguiam adiante.

    Quando voltaram a Antioquia, alguns mestres chegaram da Judéia com o argumento de que a verdadeira salvação dependia da circuncisão. Paulo e Barnabé discutiram acaloradamente com eles sobre a questão. A igreja da Antioquia decidiu então enviar os dois a Jerusalém para se reunir com os outros apóstolos, onde a questão seria tratada.

    O Concílio de Jerusalém. Os apóstolos e os líderes cristãos compareceram a tal reunião, que ficou conhecida como o “Concílio de Jerusalém” (At 15:1-35). Primeiro ouviram os relatórios de toda a obra de evangelização que era desenvolvida na Ásia Menor, em Antioquia e entre os gentios de modo geral e houve muito louvor a Deus. Alguns cristãos, entretanto, que antes foram fariseus, argumentaram que os convertidos entre os gentios deveriam ser circuncidados (At 15:5). Seguiu-se demorada discussão, até que Pedro se levantou para falar à assembléia. Em sua declaração, presumivelmente bem aceita pelos líderes (Tiago e os demais apóstolos), ele fez algumas observações interessantes. Destacou que ele próprio foi o primeiro a levar o Evangelho para os gentios (ao referir-se ao episódio da visão que teve e da viagem à casa de Cornélio, At 10). Depois apelou para o fato de que “Deus, que conhece os corações, deu testemunho a favor deles, concedendo-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós” (At 15:8). Em outras palavras, assim como a presença do Espírito Santo fora “manifesta” aos apóstolos no dia de Pentecostes em Jerusalém, quando falaram em línguas e louvaram a Deus (At 2:4-47), assim a presença do Espírito foi “manifesta” novamente entre os gentios, quando também falaram em outras línguas e louvaram a Deus. Naquela ocasião, Lucas registrou especificamente que aquilo acontecera para surpresa de todos os crentes circuncidados (At 10:45-46). Para Pedro, esta evidência fora suficiente para se tomar a iniciativa de batizar esses novos cristãos, não como alguma forma de comunidade cristã de segunda classe, mas na fé cristã plena, na qual os próprios apóstolos foram batizados (At 10:47-48).

    Desde que Deus “não fez diferença alguma entre eles e nós”, argumentou Pedro (At 15:9-11), seria totalmente impróprio insistir em que os convertidos entre os gentios fossem circuncidados. A circuncisão claramente não era uma exigência para alguém ser um cristão, pois a real marca do crente era a possessão do Espírito Santo. A salvação operava inteiramente pela fé na graça do Senhor Jesus Cristo (v. 11). Paulo e Barnabé também participaram da discussão e destacaram a grande obra da graça que se manifestava entre os gentios e os milagres que Deus operava entre eles. Tiago, entretanto, teve a sublime felicidade de dar a palavra final.

    Tiago levantou-se, expôs as Escrituras e mostrou como os profetas falaram sobre o tempo em que os gentios se voltariam para Deus. Concordou que os novos convertidos não eram obrigados a circuncidar-se, mas deviam demonstrar seu amor pelos cristãos judeus, ao abster-se da carne sacrificada aos ídolos e da imoralidade sexual (At 15:13-21). Desde que essa decisão não envolvia qualquer questão de princípio, todos concordaram e uma carta foi enviada às igrejas gentílicas, a fim de informar sobre a decisão do concílio. O grande significado dessa reunião foi a maneira como se estabeleceu definitivamente a legítima aceitação dos gentios como filhos de Deus. A defesa de Paulo da universalidade da mensagem do Evangelho prevalecera.

    A segunda e a terceira viagens missionárias. A segunda viagem durou de 49 a 52 d.C. (At 15:36-18.22). Ela foi muito importante, pois espalhou a Evangelho de maneira ainda mais ampla, tanto pela Ásia Menor como pela Europa. Infelizmente, porém, começou com uma diferença de opinião entre Paulo e Barnabé. O segundo queria levar João Marcos novamente com eles. Talvez o jovem tenha retornado a Jerusalém na primeira viagem devido às suas dúvidas sobre a pregação entre os gentios, mas não podemos determinar com certeza. Paulo achava que não deviam levá-lo; por isso Barnabé e João Marcos foram para Chipre, a fim de consolidar o trabalho ali, e Paulo foi para o Norte. Na companhia de Silas, passou por Tarso, na Cilícia, e visitou novamente as igrejas recém-fundadas em Derbe, Listra e Icônio.

    Em Listra, Paulo foi apresentado a um jovem, convertido ao cristianismo, que se tornou um de seus melhores amigos — Timóteo. Seu pai era grego, porém sua mãe era judia. Os líderes da igreja em Listra insistiram para que Paulo o levasse consigo e “davam bom testemunho dele” (At 16:1-2). Pertencente a uma família grega, isso significava que Timóteo não era circuncidado. Devido ao fato de sua mãe ser judia, Paulo achou que seria melhor para o ministério de Timóteo entre as comunidades judaicas se ele fosse circuncidado. Sob a orientação do apóstolo, Timóteo passou pela cerimônia da circuncisão (At 16:3). Aqui não há conflito no pensamento de Paulo com o antagonismo que demonstrou para com a circuncisão em sua carta aos Gálatas. Um judeu ser circuncidado para alcançar melhor seu próprio povo era uma coisa, mas obrigar os gentios a se circuncidar com base num entendimento equivocado de que precisavam ser “judeus” para receber a salvação era outra coisa bem diferente!

    A próxima etapa da viagem foi em um território novo. Fizeram uma caminhada por terra até Trôade, onde foram orientados “pelo Espírito de Jesus” para não trabalhar naquela região (At 16:7). Enquanto pregavam naquela cidade, numa noite, Paulo contemplou numa visão alguém que o chamava para ministrar a Palavra de Deus na Macedônia. Concluindo que era uma direção divina para a próxima etapa da viagem, atravessaram de barco para a província grega da Macedônia, onde pregaram em Neápolis, Filipos, Tessalônica e Beréia. Dali, navegaram para o sul e pregaram em Atenas e Corinto (onde ficaram por 18 meses), antes de atravessarem de volta para Éfeso, na Ásia Menor, e de lá navegarem para Cesaréia, Jerusalém e finalmente Antioquia, local de partida.

    A obra de evangelização expandiu-se rapidamente durante esta viagem. As igrejas estabelecidas na primeira viagem estavam bem firmes e cresciam cada vez mais em número (At 16:19). Havia muito encorajamento, mas também muita perseguição. Paulo testemunhou o estabelecimento bem-sucedido de muitas outras igrejas. Também viu os resultados da mensagem do Evangelho na vida de homens e mulheres que, sem dúvida, tornaram-se amigos especiais da equipe de missionários. Em Filipos, conheceram uma mulher de negócios chamada Lídia, que se converteu e hospedou o grupo em sua casa. Também testemunharam a incrível conversão do carcereiro, quando foram presos em Filipos (veja Carcereiro Filipense). Em Tessalônica testemunharam conversões como a de Jasom, o qual foi preso pela causa do Evangelho. Apreciaram imensamente a recepção que tiveram dos “nobres” moradores de Beréia, “pois de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17:11). Paulo e seus companheiros viram como a mensagem do Evangelho tocava os corações e as vidas de pessoas de diferentes classes sociais, quando “creram muitos deles, e também mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens” (v. 12).

    Em Atenas, Paulo testemunhou pelo menos algumas conversões, quando debateu com alguns dos maiores filósofos da época. De volta a Corinto, ele desenvolveu uma grande amizade com um casal de judeus que também fabricavam tendas e tornaram-se grandes cooperadores na obra de Cristo, ou seja, Áqüila e Priscila (At 18:1-3). Os dois o acompanharam na viagem de Corinto a Éfeso, onde ajudaram Apolo a entender mais claramente a verdade do Evangelho. Este então foi enviado à Grécia e desenvolveu seu ministério em Corinto. Enquanto isso, Paulo fez uma parada rápida em Éfeso e logo retornou a Cesaréia e Jerusalém, onde saudou a igreja e em seguida subiu para Antioquia.

    Em cada cidade em que pregava, Paulo encontrava severa resistência ao Evangelho. Em Filipos, foi preso junto com Silas por causa do antagonismo da multidão e só foram soltos depois da intervenção sobrenatural de Deus, a qual levou à conversão do carcereiro. Em Tessalônica outros irmãos foram presos porque o apóstolo não foi encontrado, quando o procuraram. Em Corinto, apesar da soltura imediata, Paulo foi atacado pelos judeus e levado diante do tribunal presidido por Gálio (veja Gálio).

    Paulo passou algum tempo em Antioquia antes de embarcar para a terceira viagem missionária, realizada no período entre os anos 53:57 d.C. (At 18:23-21.16). Nesta viagem, o apóstolo novamente dirigiu-se ao norte e oeste, por terra, e visitou outra vez as igrejas na Galácia e Frígia (Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia). Quando finalmente chegou em Éfeso, lemos que Paulo encontrou “alguns discípulos”. Eles tinham recebido apenas o batismo de João e, quando o apóstolo lhes falou sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, foram imediatamente batizados “em nome do Senhor Jesus” e o Espírito desceu sobre eles (At 19:1-7). Esse episódio dá uma indicação de que o trabalho do Batista tivera um alcance muito mais amplo do que o relato dos evangelhos poderia sugerir.

    Ao começar novamente a pregar na sinagoga, Paulo foi expulso e pregou para os gentios na cidade de Éfeso por dois anos (v. 10). Fica claro que muitos milagres acompanharam a proclamação do Evangelho, e uma breve menção disso é feita no
    v. 11. Um grande número de pessoas se converteu, quando muitos mágicos e pessoas adeptas da feitiçaria se converteram e entregaram seus livros de magia, os quais foram queimados publicamente. O
    v. 20 resume esse período de ministério: “Assim a palavra do Senhor crescia poderosamente, e prevalecia”.

    Foi durante esse período que ocorreu um grande tumulto em Éfeso. A cidade era famosa pelo templo da deusa Ártemis (veja Ártemis e Alexandre). O livro de Atos não relata em detalhes a perseguição que Paulo experimentou ali, mas provavelmente foi considerável (veja Rm 16:3-4; 1 Co 15.32; 2 Co 1:8-11). O apóstolo então enviou Timóteo e Erasto adiante dele para a Macedônia. Expressou sua intenção de viajar para Jerusalém via Macedônia e Acaia (At 19:21) e informou às pessoas que desejava muito ir até Roma.

    Foi durante essa viagem que Paulo se preocupou em angariar dinheiro para ajudar os crentes mais pobres de Jerusalém. Deu instruções às igrejas para que se unissem a ele nessa campanha, pois observava nisso um sinal de unidade da igreja e especialmente entre os convertidos judeus e gentios (Rm 15:25-32).

    Paulo navegou para a Macedônia e repetiu seu trajeto anterior por Filipos, Tessalônica e Beréia, a fim de encorajar os crentes. Uma rápida estadia na Grécia, talvez em Atenas, levou a mais perseguições; por isso, ele retornou à Macedônia antes de embarcar e navegar novamente para Trôade, onde continuou a pregar. Num antigo exemplo de reunião e culto no primeiro dia da semana (domingo), lemos que Paulo pregou depois que partiram o pão juntos. Ensinou até tarde da noite, pois partiria no dia seguinte. Devido ao calor da sala lotada e à hora avançada, um jovem chamado Êutico adormeceu sentado numa janela e caiu do terceiro andar, sendo levantado morto. Paulo o restaurou novamente à vida e continuou sua pregação (At 20:7-12).

    Na manhã seguinte Paulo viajou e passou por várias cidades portuárias no caminho para o sul, inclusive Mileto, onde se encontrou com os líderes da igreja em Éfeso. Ali, falou-lhes sobre os perigos dos falsos ensinos e a necessidade de vigiarem por si mesmos e pelo rebanho. Encomendou-os a Deus e disse-lhes que era compelido pelo Espírito Santo a ir até Jerusalém. A tristeza da despedida é descrita dramaticamente, quando todos se ajoelharam para orar juntos e perceberam que não veriam novamente o amado apóstolo (vv. 36-38). O restante da jornada é descrito rapidamente por Lucas em Atos 2:1-17. A única parada mais significativa foi em Cesaréia, onde o profeta Ágabo advertiu Paulo de que a perseguição o esperava em Jerusalém. Talvez seja importante notar que a declaração anterior de Paulo, que era compelido pelo Espírito Santo a visitar a cidade santa, teve prioridade sobre a advertência de Ágabo para não ir. Ao que parece, embora a profecia estivesse correta, sua interpretação estava equivocada. O profeta claramente esperava que Paulo desistisse de ir a Jerusalém, mas foi para lá que o apóstolo se dirigiu, o que culminou com sua prisão. Ao fazer isso, o apóstolo mostrou que estava pronto a morrer por Cristo, se fosse necessário (v. 13).

    Essa terceira jornada contemplou muitas pessoas convertidas e experimentou muito mais oposições e perseguições; mas também foi um tempo de grande encorajamento. Paulo teve oportunidade de conhecer muitos jovens envolvidos no ministério da Palavra de Deus. Entre os que foram mencionados durante essa viagem, estavam pessoas como “Sópatro de Beréia, filho de Pirro; e dos de Tessalônica, Aristarco e Segundo; Gaio de Derbe e Timóteo; e dos da Ásia, Tíquico e Trófimo” (At 20:4). Apesar de o apóstolo nunca mais retornar a muitos daqueles lugares, sabia que o trabalho continuaria nas mãos da nova geração de missionários e pastores fiéis ao Senhor.

    A prisão e o julgamento. Assim que Paulo chegou a Jerusalém, a profecia de Ágabo se cumpriu. Os judeus instigaram a oposição e o apóstolo foi preso para sua própria proteção, no meio de um tumulto contra ele que quase levou-o à morte (At 21:27-36). Paulo pediu permissão ao comandante romano para falar à multidão e aproveitou a oportunidade para mais uma vez pregar o Evangelho de Jesus, quando falou sobre sua própria conversão e chamado ao ministério para os gentios. Quando mencionou a salvação dos povos, novamente a turba se alvoroçou e o apóstolo foi conduzido com segurança à fortaleza. Foi obrigado a apelar para sua cidadania romana, a fim de não ser chicoteado. No dia seguinte o comandante romano convocou o Sinédrio e Paulo defendeu-se diante de seus acusadores (At 23). Inteligentemente, o apóstolo causou uma divisão entre seus acusadores, ao alegar que era julgado porque acreditava na ressurreição. Os fariseus, que também acreditavam, discutiram com os saduceus, que não aceitavam tal doutrina. Novamente, para sua própria proteção, o apóstolo foi levado à fortaleza. Naquela noite o Senhor lhe apareceu e o encorajou, ao dizer-lhe que deveria ir a Roma para testificar do Evangelho (At 23:11).

    Foi descoberto um complô para matar Paulo e o comandante do destacamento romano, Cláudio Lísias, decidiu transferi-lo para Cesaréia, onde seu caso seria examinado pelo governador Félix. O capítulo 24 de Atos descreve o julgamento do apóstolo diante de Félix, que pareceu interessado no que ouviu de Paulo acerca do “caminho”, mas que, em deferência aos judeus, manteve o apóstolo preso por mais dois anos. Quando Pórcio Festo assumiu o governo da província, os líderes judaicos lhe pediram que cuidasse do caso de Paulo. O novo governador fez menção de entregá-lo aos judeus, mas o apóstolo, sabedor de que não teria um julgamento justo em Jerusalém considerando a palavra do Senhor de que deveria ir a Roma, apelou para ser julgado pelo imperador César. Essa atitude de fato livrou-o totalmente do sistema legal judaico. Logo depois o rei Agripa visitou Cesaréia e Festo pediu-lhe que ouvisse o caso de Paulo. Novamente o apóstolo contou sobre sua conversão e testemunhou do Evangelho de Jesus Cristo. Enquanto Festo pensava que Paulo estivesse louco, Agripa pareceu tocado pelo que o apóstolo dissera, e até mesmo insinuou que por pouco não se tornara cristão (At 26:28). A conclusão de Agripa foi que Paulo tinha tudo para ser solto, se não tivesse apelado para Roma (v. 32).

    Paulo foi então transportado para Roma na condição de prisioneiro, sob a custódia de um centurião chamado Júlio (para mais detalhes, veja Agripa, Festo, Félix e Júlio). Depois de um naufrágio na ilha de Malta, o qual Paulo usou como uma oportunidade para pregar o Evangelho, finalmente o grupo chegou a Roma, onde o apóstolo foi colocado num regime de prisão domiciliar e tinha permissão para receber visitas (At 28). Durante dois anos vivendo nesse sistema (provavelmente por volta de 61—63 d.C.), Paulo continuou “pregando o reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum” (At 28:31).

    A morte de Paulo. Existem poucas indicações sobre o que aconteceu depois desse período de prisão domiciliar em Roma. É claro que Paulo aproveitou a oportunidade da melhor maneira possível para pregar o Evangelho, mas Lucas encerra seu livro neste ponto, ao estabelecer o direito legal para que a Palavra de Deus fosse pregada na capital do império. Existe muita discussão entre os estudiosos sobre o que aconteceu. Desde que as epístolas pastorais (veja abaixo) referem-se a eventos na vida do apóstolo que não são mencionados em Atos, pressupõe-se que Paulo realmente as escreveu. Então, muitos chegam à sublime conclusão de que o apóstolo foi declarado inocente das acusações e colocado em liberdade. Ele próprio dá a entender isso em Filipenses 1:19-25; 2.24. Provavelmente após sua absolvição ele acalentou o desejo de ir à Espanha (veja Rm 15:24-28). Este período também seria a época em que as cartas a Timóteo e Tito foram escritas. Quando o cristianismo foi considerado ilegal, Paulo foi preso novamente e levado de volta a Roma, onde escreveu II Timóteo. Seu período de liberdade provavelmente durou até por volta de 62 a 66 d.C. II Timóteo 4 é então o triste relato do que certamente foi o julgamento final do apóstolo, no qual foi condenado à morte (v. 18). Mesmo nesse triste capítulo, entretanto, percebe-se que Paulo aproveita todas as oportunidades para pregar (2Tm 4.17,18). A tradição diz que morreu em Roma, como mártir nas mãos do imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.

    Os escritos de Paulo

    O legado de Paulo para o mundo é enorme. Além do fato de ter levado a verdade do Evangelho a praticamente todo o mundo conhecido daquela época, também escreveu cartas muito significativas, as quais chegaram até nós como parte do cânon do Novo Testamento. Tais documentos são cheios de exposições sobre Jesus, o pecado, a salvação, a vida cristã, o futuro e a natureza da Igreja. Suas cartas não podem ser examinadas detalhadamente aqui e o resumo apresentado a seguir não faz justiça à profundidade dos ensinamentos que cada uma contém, mas talvez aguce o apetite do leitor e o leve a examiná-las mais detidamente. Em muitos aspectos as epístolas paulinas têm proporcionado o perfil para a Igreja através dos séculos. Embora sempre haja alguns críticos que questionem se o apóstolo realmente escreveu todas as epístolas atribuídas a ele, existem 13 escritas por Paulo no Novo Testamento. Por conveniência, vamos dividi-las em três grupos.

    As epístolas maiores e mais antigas. Incluem Gálatas, 1 e II Tessalonicenses, 1 e II Coríntios e Romanos. A primeira é a única carta na qual Paulo não tinha quase nada de positivo a dizer aos destinatários. Escreveu devido à sua grande preocupação, pois muitos gálatas já seguiam “outro evangelho”. O apóstolo temia pela salvação deles e pela pureza da doutrina da vida eterna somente pela graça, por meio da fé. Ao que parece, os que argumentavam que o cristão precisava primeiro tornar-se judeu para ser salvo tinham grande sucesso na difusão de suas ideias. Defendiam a necessidade da circuncisão, a guarda da Lei de Moisés e do sábado. Esses ideais iam diretamente contra o ensino de Paulo de que os gentios tornavam-se cristãos e eram “justificados” (declarados não culpados diante de Deus) por meio da fé em Jesus Cristo e ainda continuavam gentios (Gl 3:8-11,24; 5.4). Paulo disse aos gálatas: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema” (Gl 1:9). Declarava que eles eram todos filhos de Deus “pela fé em Cristo Jesus... desta forma não há judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3:26-29). Jesus livra da letra da lei e da sua punição, pois assim declarou Paulo: “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2:20). Esta existência em Jesus é uma vida composta de uma nova natureza, agora dirigida pelo Espírito de Cristo e conduzida ao objetivo da vida eterna (Gl 5:16-22,25; 6.8). Paulo afirmava que essas verdades eram para todos os que creem em Jesus Cristo, qualquer que fosse a nacionalidade, sexo ou classe social. O cristianismo nunca seria meramente uma facção do judaísmo. O fato de que as decisões do Concílio de Jerusalém não fazem parte das argumentações e do ensino de Paulo leva alguns a crerem que provavelmente a carta aos Gálatas foi escrita antes desta reunião (talvez em 49 d.C.). Outros colocam a data bem depois.

    As epístolas de 1 e II Tessalonicenses são bem conhecidas pelos ensinos que contêm sobre a segunda vinda de Cristo. De fato, na primeira das duas Paulo gasta um tempo considerável encorajando os cristãos na fé, na vida cristã e no testemunho (1Ts 4). Dá graças a Deus por eles, especialmente pela maneira como aceitaram a pregação no início, “não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que credes” (1Ts 2:13). O apóstolo apelou para que continuassem na fé, principalmente à luz da vinda de Cristo, a qual lhes proporcionaria grande esperança e alegria. Deveriam encorajar uns aos outros (1Ts 4:18) com a certeza de que Jesus voltaria e não deveriam lamentar pelos que morressem, como se fossem iguais ao resto do mundo sem esperança (1Ts 4:13). A segunda epístola provavelmente foi escrita durante a permanência de Paulo na cidade de Corinto. Novamente dá graças a Deus pela perseverança dos cristãos, pela fé e pelo amor que demonstravam uns aos outros (2Ts 1:3-12). Parte da carta, entretanto, é escrita para corrigir algumas ideias equivocadas sobre a volta de Cristo. Um fanatismo desenvolvera-se, o qual aparentemente levava as pessoas a deixar de trabalhar, a fim de esperar a iminente volta do Senhor (2Ts 2). Paulo insistiu em que os irmãos deveriam levar uma vida cristã normal, mesmo diante das dificuldades e perseguições. O fato de que Deus os escolheu e salvou por meio da operação do Espírito os ajudaria a permanecer firmes na fé (2Ts 2:13-15).

    As epístolas aos Coríntios provavelmente foram escritas durante a longa permanência de Paulo na cidade de Éfeso. A primeira carta trata de uma variedade de problemas que a igreja enfrentava. O apóstolo demonstrou preocupação pela maneira como os cristãos se dividiam em facções (1Co 1:12). Lembrou que não deveriam ir diante dos tribunais seculares para resolver suas diferenças (1Co 6). Ensinou-os sobre a importância de uma vida moralmente pura e lembrou que seus corpos eram santuário de Deus e o Espírito de Deus habitava neles (1Co 3:16-5:1-13). Tratou da questão prática sobre se deveriam ou não comer carne previamente oferecida a divindades pagãs e também discutiu sobre a maneira como os dons espirituais deviam ser usados na 1greja, ou seja, para a edificação e a manifestação do verdadeiro amor cristão no meio da comunidade (1Co 12:14). A ressurreição física de Cristo também é amplamente discutida em I Coríntios 15.

    Na época em que Paulo escreveu a segunda carta aos Coríntios, as supostas divisões na igreja estavam cada vez mais patentes. Ele, porém, preocupou-se com o seu próprio relacionamento com a igreja e discutiu sobre isso. É claro que alguns irmãos da comunidade o desrespeitavam, talvez mediante o argumento de que não era mais espiritual do que os líderes locais, os quais Paulo chama de “excelentes apóstolos” (2Co 11:5).

    Nesta carta, Paulo demonstrou como deveria ser a vida do verdadeiro cristão. Ao tomar sua própria vida como exemplo, mostrou que sofreu terríveis perseguições e dificuldades por causa de Cristo (2Co 10:12). Talvez não fosse o mais eloqüente dos oradores, mas fora chamado para o ministério do Evangelho e Deus tinha honrado seu trabalho. Muitas vezes sentiu-se enfraquecido e derrotado, mas a fé no Senhor Jesus Cristo e o desejo de completar seu chamado fizeram-no seguir adiante (veja especialmente 2 Co 4 e 5; 7). Lembrou os leitores sobre a glória do Evangelho (2Co
    3) e os encorajou a serem generosos na oferta para os pobres de Jerusalém (2Co 8).

    A carta aos Romanos provavelmente foi redigida na década de 50 d.C. É uma epístola escrita a uma igreja que o apóstolo nunca visitara. É cheia de louvores pela fé e pelo compromisso deles com Cristo. Seu tema principal enfatiza que a justificação se opera pela fé em Jesus, tanto para os judeus como para os gentios. Existe alguma discussão sobre o motivo que levou Paulo a escrever esta carta. Alguns dizem que estava consciente das divergências entre os convertidos judeus e gentios na igreja e a necessidade que tinham de uma ajuda pastoral. Outros alegam que a carta formou a base teológica para sua estratégia missionária de levar o Evangelho aos gentios e que o apóstolo esperava o apoio dos cristãos de Roma no seu projeto de viajar à Espanha. Existem outros motivos alegados. A própria carta enfatiza que todas as pessoas, tanto judeus como gentios, têm pecado (Rm 1:18-3.10,11; etc.). A salvação, entretanto, veio para todo o que tem fé em Jesus Cristo, “sem distinção”. Embora todos tenham pecado, os que crêem “são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:23-24). A razão para esta possibilidade de salvação para todos é vista na natureza vicária da morte de Cristo (Rm 3:24-26; veja Jesus). Judeus e gentios igualmente são herdeiros das ricas bênçãos da aliança de Deus, porque o Senhor é fiel em cumprir suas promessas. A justiça de Deus é vista na absolvição dos que são salvos pela graça, mas também na maneira como cumpriu as promessas feitas a Abraão, o grande exemplo de justificação pela fé (Rm 4). Nesta epístola, Paulo discutiu também sobre a vida cristã debaixo da direção do Espírito Santo, ou sobre o privilégio da adoção de filhos de Deus e a segurança eterna que ela proporciona (Rm 8). Paulo mencionou também como a nação de Israel encaixa-se no grande plano de salvação de Deus (Rm 9:11) e enviou instruções sobre como os cristãos devem viver para Cristo, como “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1-2).

    As epístolas da prisão. Essas cartas foram redigidas na prisão. Há alguma discussão sobre se todas foram escritas durante o tempo em que Paulo esteve preso em Roma ou durante um período em que ficou detido em Cesaréia. Se todas são do tempo da prisão na capital do império, elas foram elaboradas entre 62 e 63 d.C. Aqui estão incluídas as cartas aos Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom (para mais detalhes sobre Filemom, veja Filemom e Onésimo).

    A carta aos Efésios se inicia com uma das mais gloriosas passagens das Escrituras, pois descreve as grandes bênçãos que os cristãos experimentam por estarem “em Cristo”. Tais promessas foram planejadas por Deus desde antes da criação do mundo. Incluem o perdão dos pecados, a adoção para os que se tornam filhos de Deus, a alegria da glória de Deus e a posse do Espírito Santo como garantia da redenção e da plena herança da vida eterna (Ef 1). A epístola medita sobre essas bênçãos e o maravilhoso amor de Deus por seu povo, amor este que leva à grande demonstração da graça na salvação dos que têm fé em Jesus (Ef 2). A Igreja é o Corpo de Cristo, unida no chamado e no propósito (Ef 2:11-12). Portanto, o povo de Deus deve viver como filhos da luz, andar cheios do Espírito Santo, ser imitadores de Deus e testemunhas dele no meio das trevas do mundo ao redor (Ef 4:1-5.21). Paulo prossegue e expõe como certos relacionamentos específicos refletiriam o amor de Deus por seu povo (Ef 21. a 6.10). Depois insistiu em que os cristãos permanecessem firmes na fé e colocassem toda a armadura de Deus, liderados pelo Espírito e obedientes à Palavra do Senhor (Ef 6:1-18).

    Filipenses é uma carta de agradecimento. O apóstolo escreveu para agradecer aos cristãos de Filipos pela recente ajuda financeira que lhe enviaram (especialmente Fl 1 e 4:10-20). Os crentes daquela cidade aparentemente eram mantenedores fiéis do ministério de Paulo, e sua gratidão a Deus pela vida deles brilha por toda a carta. Os comentários pessoais sobre Epafrodito e sua enfermidade refletem o relacionamento pessoal que o apóstolo mantinha com esses irmãos. Paulo advertiu-os com relação aos judaizantes (Fl 3:1-11) e os desafiou a permanecer firmes e continuar a viver vidas “dignas de Cristo”, qualquer que fosse a situação que tivessem de enfrentar (Fl 1:27-30; 2:12-18; 3.12 a 4.1). A passagem teológica mais notável pode ser encontrada em Filipenses 2:1-11. O texto fala sobre a humildade de Cristo, uma característica que ninguém no mundo antigo e muito menos no moderno realmente aspira! Esta humildade demonstrada por Jesus, que acompanhou seu chamado até a cruz, proporciona a base e o exemplo ao apelo de Paulo para que os filipenses continuassem unidos em humildade, sem murmurações, enquanto cumpriam o próprio chamado. Esta vocação é resumida por Paulo em Filipenses 2:14-17. Deveriam resplandecer “como astros no mundo, retendo a palavra da vida”.

    Os cristãos de Colossos provavelmente eram, na maioria, gentios; portanto, foram os primeiros a se converter ao Evangelho por intermédio do ministério de Epafras (Cl 1:7-2.13). Pelo que Paulo diz, os eruditos inferem que, ao escrever esta carta, ele estava preocupado com algumas doutrinas falsas que haviam entrado na igreja. Talvez o ensino herético tenha diminuído a importância de Cristo, pois enfatizava demais a sabedoria humana. Talvez insistissem na adoção de certas práticas judaicas como a circuncisão e a guarda do sábado. A adoração de anjos provavelmente fazia parte das ideias, e possivelmente havia também uma ênfase no misticismo e nas revelações secretas. Em resposta a tudo isso, Paulo falou sobre a preeminência de Jesus sobre todas as coisas. Somente Ele é o cabeça da Igreja. É o Criador preexistente e o primeiro a ressuscitar dentre os mortos (Cl 1:15-23). Foi em Cristo que aquelas pessoas haviam morrido para o pecado e ressuscitado por Deus para uma nova vida. Foi “nele” que foram perdoadas. “Em Cristo” as leis do sábado e sobre comidas e bebidas foram consideradas redundantes, pois eram apenas “sombras” que esperavam a manifestação do Filho de Deus (Cl 2:16-19). O desafio para esses cristãos era que não se afastassem de Jesus, em busca de experiências espirituais por meio de anjos ou da obediência a preceitos legais; pelo contrário, conforme Paulo diz, “pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo em Deus” (Cl 3:2-3). Deveriam viver como escolhidos de Deus e filhos consagrados, a fim de que a palavra de Cristo habitasse neles abundantemente (Cl 3:15-17).

    As epístolas pastorais. Essas cartas são 1 e II Timóteo e Tito. São tradicionalmente chamadas de “pastorais” porque incluem instruções para os jovens pastores Timóteo e Tito, na liderança da igreja primitiva. Paulo desafiou esses líderes a estar vigilantes contra o falso ensino que rapidamente surgiria nas igrejas (1Tm 1:3-20; 2 Tm 3; Tt 1:1016; etc.). O apóstolo os exortou quanto à oração pública e deu instruções sobre o tipo de pessoa adequada para ocupar cargos de liderança nas igrejas (1Tm 3:1-13; Tt 1:6-9). Paulo também desejava que eles soubessem o que ensinar e como lidar com diferentes grupos de pessoas. O ensino deveria ser de acordo com as Escrituras e não comprometido por causa de pessoas que nem sempre gostavam do que ouviam (2Tm 3.14 a 4.5; Tt 2; etc.) A mensagem também precisava exortar contra as dissensões e a apostasia que seriam os sintomas dos “últimos dias” (1Tm 4:1-16; 6:3-10; 2 Tm 2.14 a 3.9; etc.).

    O ensino de Paulo

    Apenas alguns dos ensinamentos de Paulo foram mencionados aqui. O que motivou o apóstolo em seu ensino foi sua experiência pessoal na estrada de Damasco. Enquanto refletia sobre o que acontecera ali, chegara à conclusão de que aquela luminosidade o deixara cego a fim de que pudesse contemplar o poder de Deus. Jesus tinha essa glória; portanto, era Senhor, um ponto que enfatiza várias vezes, inclusive ao aplicar a Cristo declarações e ideias atribuídas a Yahweh no Antigo Testamento. O apóstolo reconheceu que, embora fosse judeu, precisava de salvação e perdão do pecado, e tais dádivas só podiam ser encontradas no sacrifício de Cristo, que morrera em seu lugar na cruz. Esta grande mensagem era para todas as pessoas, independentemente de raça ou antecedentes.

    Todos pecaram. Esse assentimento da situação difícil do homem serve como base da grande convicção que Paulo tinha de que todas as pessoas precisavam ouvir o Evangelho. Em Romanos 1:3 ele demonstra que os gentios (os pagãos) serão considerados culpados de rejeição para com Deus com base em sua revelação por meio da criação. O apóstolo argumenta assim: “Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis” (Rm 1:19-20). O pecado tem levado a mais transgressões, pois as pessoas se afastam de Deus em rebelião, de maneira que o Senhor as entrega a práticas infames que desejam realizar. O fim delas está claramente determinado: “Mas, segundo a tua dureza de coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” (Rm 2:5). Para o apóstolo, entretanto, falar de tal profundidade do pecado entre os gentios era uma coisa; mas ele prossegue e argumenta que os judeus estão na mesma situação, pois “para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2:11). A Lei de Moisés não pode salvar e Paulo argumenta que o verdadeiro judeu é o que o é interiormente: “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra, e cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” (v. 29). A vantagem do judeu reside no fato de que tem a Palavra de Deus, a Lei e as Escrituras do Antigo Testamento (Rm 3:2), ainda que essa mesma Lei aponte para a justiça de Deus e o juízo sobre o pecado. A Lei revela como os homens e as mulheres realmente são pecadores (Rm 3:20). As conclusões de Paulo, baseadas no que é ensinado nesses capítulos, são resumidas numa citação de vários livros da própria Lei na qual os judeus achavam que podiam confiar: “Não há um justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só” (Rm 3:10-12; veja Sl 14:1-3; 53:1-3). Portanto, o resultado desse pecado universal é claro, pois ninguém escapará da ira (do justo julgamento) de Deus. Por isso, o problema enfrentado por toda a humanidade é temível. Seja judeu ou gentio, o Senhor não fará distinção entre os pecadores.

    Cristo crucificado. Para o apóstolo, havia apenas uma resposta para essa questão, e ele a encontrara na pessoa de Jesus. Aonde quer que fosse, Paulo proclamava a Cristo. O Filho de Deus era a resposta para a situação de todas as pessoas, não somente para os judeus, mas também os gentios. Todos estão debaixo do julgamento de Deus e precisam de salvação, redenção e perdão. O Senhor, entretanto, jamais ignoraria sua justiça, ou seja, não expressaria amor por meio da supressão da justiça (veja Deus, Jesus). Deus é amor, mas é também justiça. Paulo aprendera que, em Cristo, a justiça perfeita de Deus foi revelada, mas a grande bondade, o amor, a misericórdia e a graça do Senhor também se manifestam em Jesus.

    Em Romanos 3:21-26 Paulo expôs que essa justiça de Deus é “pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem” (v. 22). Precisamente porque o Senhor não tem favoritismo, “pois todos pecaram”, homens e mulheres de todas as raças são “justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (v. 24). Jesus foi apresentado por Deus como sacrifício. A fé em Cristo significa entender que sua vida foi dada como um sacrifício de expiação pelos pecados e que, desta maneira, Deus permanece justo — o castigo pelo pecado foi pago na cruz. Paulo refere-se a esse sacrifício de maneiras diferentes em outros textos. Por exemplo, viu o sacrifício como “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). Também contemplou Jesus da seguinte maneira: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5:7).

    O argumento de Paulo de que judeus e gentios encontravam a salvação da mesma maneira está baseado no fato de que “há somente um Deus” para todos. Portanto, desde que Ele é justo e não faz distinção, a salvação será pela fé em Jesus Cristo para todo o que crer (Rm 3:29-30).

    Para o apóstolo, o advento de Cristo cumpriu o propósito de Deus para a salvação: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4:4-5). Sob a Lei, Cristo recebeu a punição sobre si e resgatou as pessoas da “maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3:13). O sacrifício de Jesus na cruz e a redenção que pagou para nós com seu próprio sangue tornaram-se o ponto principal da pregação de Paulo. Essas eram as boas novas: Jesus trouxe o perdão e recebeu a punição pelo pecado. O apóstolo assim resume sua pregação: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado” (1Co 1:23). Sua mensagem era “a palavra da cruz” (1Co 1:18).

    Justificação pela graça por meio da fé. O aceso a essa obra salvadora de Cristo na cruz era, para o apóstolo, inteiramente pela graça de Deus. Se a redenção fosse alcançada por meio da obediência à Lei, seria possível que as pessoas se orgulhassem de ter alcançado a própria salvação; Paulo, porém, tinha plena convicção de que era obra de Deus por seu povo e uma demonstração da sua graça (seu amor e misericórdia imerecidos) em favor do seu povo (Ef 2:9). Várias vezes o apóstolo insiste em que todos terão de comparecer diante do trono de Deus, e a única esperança do veredicto de “não culpado” (de justificado), quando enfrentassem o julgamento justo de Deus, estava na sua graça. Assim, a redenção vem pela graça e o indivíduo pode apropriar-se dela pela fé, que envolve um compromisso com a justiça de Deus e com seus caminhos justos em Cristo. A fé olha somente para Deus em busca da salvação e, desta maneira, o homem admite a própria incapacidade diante do Senhor, reconhece o pecado e a necessidade de perdão, e olha para Deus como o único que o pode perdoar.

    Essa justificação é conquistada à custa da morte de Cristo, e o pagamento da dívida foi confirmado por Deus na ressurreição de seu Filho (Rm 4:25-5.16,18; etc.). Nenhum outro custo é exigido. Os pecadores são justificados “gratuitamente pela graça”; “Pois é pela graça que sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Rm 3:24; Ef 2:5-8; etc.). Desde que a obediência à Lei não proporcionou a salvação, novamente Paulo mostra que os gentios também estão incluídos. Eles podem ter fé: “Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro a evangelho a Abraão, dizendo: Em ti serão benditas todas as nações” (Gl 3:8). Paulo não ensina somente sobre a justificação pela fé em Cristo como meio para alguém se tornar cristão. Deus salva a todos pela graça com um propósito: “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). Essa justificação pela graça significa que os que crêem têm acesso a todas as bênçãos que o Senhor prometeu ao seu povo, resumidas nas palavras “vida eterna”: “A fim de que, justificados por sua graça, sejamos feitos seus herdeiros segundo a esperança da vida eterna” (Ti 3.7).

    A vida no Espírito. De acordo com os escritos de Paulo, a operação do Espírito Santo permeia cada área da vida cristã e da Igreja. Ele primeiramente se manifesta na proclamação do Evangelho do Cristo crucificado. A pregação do apóstolo levava as pessoas à conversão porque, segundo ele, “a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder” (1Co 2:4). Esta obra do Espírito, segundo Paulo, era para que a fé se apoiasse inteiramente no poder de Deus (v. 5), “de sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17-1 Ts 1.5). O Espírito, entretanto, está ativo também na vida da pessoa que ouve a mensagem, pois “o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, pois lhe parecem loucura, e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14). Assim, o Espírito de Deus está ativamente presente na pregação do Evangelho e na vida do que ouve e se volta para Cristo.

    Os que exercem a fé são redimidos e justificados e sabem que não são mais condenados por Deus. “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). A evidência que eles têm da obra de Deus em suas vidas, segundo Paulo, está na posse do Espírito Santo. A vida no Espírito desta maneira traz ao crente muitas bênçãos e muitos desafios. Todos os que pertencem a Jesus possuem o Espírito de Cristo, e isso significa que são controlados pelo Espírito (Rm 8:9). É Ele quem garante a uma pessoa que ela pertence a Deus. De fato, este é o “selo de posse” de Deus, “o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2Co 1:22). Esse aspecto da função do Espírito como “um selo de garantia” é mencionado em numerosas ocasiões, especialmente quando Paulo pensa sobre o futuro, quando teria de enfrentar a morte, ou sobre a herança que um dia os cristãos receberão do Senhor (2Co 5:4-5; Ef 1:14; etc.).

    O Espírito Santo auxilia as pessoas na oração e leva as súplicas dos crentes fracos e falíveis diante do Pai (Rm 8:26-27). Desde que a vida cristã é vivida em comunidade, o Espírito também ajuda na vida corporativa da Igreja. Segundo Paulo, cada cristão recebe algum “dom do Espírito” com o qual ajuda outros crentes em seu progresso espiritual. Esses dons serão úteis na edificação de outras pessoas na fé, de maneiras variadas. O apóstolo não dá uma lista exaustiva de tais dons, mas menciona diversos, como demonstrar hospitalidade, falar em línguas, ensinar, repartir com liberalidade, profetizar e administrar (1Co 12:4-11; Rm 12:6-8). Intimamente ligado a esse trabalho que capacita todos os crentes a ter uma plena participação na vida da Igreja está o trabalho de promover a unidade cristã. Freqüentemente Paulo enfatiza essa tarefa do Espírito Santo. A unidade entre os crentes não é um acessório opcional, mas a essência da fé cristã, pois ela é proveniente da própria natureza de Deus: “Pois todos nós fomos batizados em um só Espírito, formando um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres; e a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13). Desta maneira, é tarefa de cada cristão procurar “guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz”, porque “há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos” (Ef 4:3-6).

    Um importante aspecto da operação do Espírito Santo na vida do crente é o de produzir a consciência do pecado, a necessidade do perdão e ajudar o indivíduo a viver em santidade e integridade para a glória de Deus. Esse processo efetuado pelo Espírito leva ao crescimento e é chamado de “santificação”. É papel do Espírito separar o crente da pecaminosidade e operar nele, para que ele produza uma existência cada vez mais semelhante à de Cristo. Em II Tessalonicenses 2:13 Paulo diz: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (veja também 1 Co 6.11). É esse trabalho do Espírito que os cristãos ignoram, para a própria perdição. O apóstolo insiste em que todos devem “viver no Espírito” e dessa maneira serão protegidos do mal que os cerca e do pecado: “Digo, porém: Andai no Espírito, e não satisfareis à concupiscência da carne. Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:16-17; Rm 8:13-15).

    Quando lemos os escritos de Paulo, observamos que é difícil encontrar uma obra do Espírito que nos deixe tão empolgados do que a que concede ao crente o direito de ser “filho de Deus”. Isso claramente tem que ver com o fato de sermos herdeiros de todas as bênçãos do Senhor, mas também com o relacionamento novo e pessoal com o Pai: “Porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4:6; veja Aba). Essa convivência é maravilhosamente libertadora: “Pois não recebestes o espírito de escravidão para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai” (Rm 8:15). De acordo com Paulo, o Espírito Santo é essencial para a própria existência do cristão. Ele inicia, confirma e desenvolve a fé, estabelece a unidade, vive no interior do crente, promove a santificação, garante o futuro, possibilita a vida em comunidade e cumpre muitas outras tarefas além dessas. Seu objetivo é cumprir a plena vontade de Deus na vida do cristão individualmente e na vida da Igreja de Deus.

    A vida depois da morte. Paulo tinha plena convicção da vida após a morte. Pressupunha que um dia todas as pessoas testemunhariam a volta do Senhor e enfrentariam seu julgamento (Rm 2:5-14.10; Fp 2:10). Naquele dia haverá uma separação entre as pessoas, que não dependerá de suas boas obras ou más ações, mas da experiência da graça de Deus que tiveram em suas vidas, pela fé (Rm 5:1-8.1). Uma das maiores alegrias que Paulo demonstrava como cristão era o fato de não temer a morte, pois cria que Jesus conduziu seus pecados sobre si na cruz, onde pagou por eles (Rm 8:1517). De fato, o apóstolo tinha plena confiança no futuro. Se morresse ou permanecesse vivo, estaria com o Senhor e continuaria a glorificá-lo (2Co 5:6-9). De todas as pessoas, Paulo estava consciente da fragilidade da vida humana. Em muitas ocasiões esteve próximo da morte e muitas vezes foi espancado e apedrejado (2Co 11:23-29). Falou em “gemer” e carregar um fardo nesse corpo, mas mesmo assim perseverava, ciente de que um dia o que é mortal será absorvido pela vida (2Co 5:4). Novamente o apóstolo voltou-se para o Espírito Santo dentro dele para a confirmação e a garantia dessas promessas futuras (v. 5).

    Embora Paulo deixasse claro que preferia estar com o Senhor do que sofrer perseguições por causa da fé, nunca se preocupou com o que viria depois da morte. Pelo contrário, sua absoluta convicção de que um dia, como Cristo, ele ressuscitaria dentre os mortos e herdaria a vida eterna deu-lhe um propósito para a existência. Deus o chamara para proclamar as boas novas de que Jesus morrera no lugar de todo o que cresse nele e ressuscitara dentre os mortos, sendo “as primícias” dos que dormem. A volta de Cristo e a ressurreição dos mortos levarão a uma mudança radical do corpo (1Co 15:20-35-44). Isso levou o apóstolo a declarar: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3:20-21).

    Existe muita discussão sobre o que Paulo imaginava a respeito do tempo da morte e o da ressurreição geral, na vinda de Cristo. Será que o apóstolo acreditava em alguma forma de “sono da alma”, no qual as pessoas entrariam em um tipo de inconsciência, no aguardo da vinda de Cristo? Ou será que acreditava na possibilidade de o espírito humano ir imediatamente à presença do Senhor? Não temos espaço aqui para examinar o ensino de Paulo detalhadamente, mas existem passagens que deixam claro o seu ponto de vista: após a morte, o homem interior (alma e espírito) é imediatamente conduzido à presença do Senhor. Ao falar novamente sobre seu desejo de servir a Deus, ao mesmo tempo em que desejava estar com Ele na eternidade, Paulo disse: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1:23; veja também 2 Co 5.3).

    Apesar de todas as suas implicações, para o apóstolo a morte significava “glória eterna”; “estar com o Senhor”; “vida”; “da parte de Deus um edifício, uma casa... eterna, nos céus” (2Co 4:17-5.1,4,8). Não é de estranhar, portanto, que pudesse declarar: “Portanto, nós não atentamos nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem. Pois as que se vêem são temporais, e as que não se vêem são eternas” (2Co 4:18).

    Conclusões

    Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã. Tudo isso só seria alcançado por meio do Espírito Santo, que vive no interior do crente para realizar os propósitos do Pai. Seu profundo amor pelos irmãos na fé e a maneira como sofria e entristecia-se com os pecados e sofrimentos deles são vistos não somente no modo como escreveu sobre os crentes, ou seja, com grande carinho e encorajamento, mas também em suas repetidas referências às orações que fazia por eles.

    Sua profunda convicção de que todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus e sua preocupação para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de que precisavam tão desesperadamente levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o Evangelho aos gentios. Para o apóstolo, Cristo era a única resposta.

    Ele era o foco e o poder da vida de Paulo e, acima de tudo, aquele que morreu para que ele recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no último dia. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paulo [Pequeno] - Nome romano de SAULO, APÓSTOLO dos GENTIOS, o maior vulto da Igreja primitiva (At 13:9). Israelita da tribo de Benjamim (Fp 3:5) e FARISEU (At 23:6), era cidadão romano por ter nascido em TARSO. Foi educado em Jerusalém aos pés de GAMALIEL (At 22:3); 26:4-5). De perseguidor dos cristãos (At 8:3), passou a ser pregador do evangelho, a partir de sua conversão (At 9). De Damasco foi à Arábia (Gl 1:17). Voltando para Damasco, teve de fugir (At 9:23-25). Em Jerusalém os cristãos tinham receio dele (At 9:26-28), mas Barnabé o levou aos apóstolos. Foi enviado a Tarso (At 9:30), e dali Barnabé o levou a Antioquia da Síria (At 11:19-30). Com vários companheiros Paulo realizou três viagens missionárias (Act 13—20). Em Jerusalém enfrentou a fúria dos opositores, indo parar em Cesaréia (At 21:17—23:) 35), onde compareceu perante Félix, Festo e Herodes Agripa II (Act 24—26). Tendo apelado para o Imperador, viajou para Roma, onde permaneceu preso durante 2 anos (At 27—28;
    v. os mapas das viagens missioná rias de Paulo: PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO, SEGUNDA VIAGEM DE PAULO, TERCEIRA VIAGEM DE PAULO, VIAGEM
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Paz

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Calma; estado de calmaria, de harmonia, de concórdia e de tranquilidade.
    Sossego; em que há silêncio e descanso.
    Falta de problemas ou de violência; relação tranquila entre pessoas.
    [Política] Circunstância em que certos países não estão em guerra ou conflito; anulação das hostilidades entre nações, estabelecida por acordos de amizade.
    [Psicologia] Calma interior; estado de espírito de quem não se perturba.
    Fazer as pazes. Reconciliar-se com quem se tinha brigado.
    Paz armada. Paz sustentada pelo temor que os inimigos têm um do outro.
    Etimologia (origem da palavra paz). Do latim pax.pacis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    A suprema paz é fruto do esforço despendido para desenvolver a inteligência e alcançar as culminâncias da bondade.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

    A suprema paz [...] é um estado de pureza de consciência e, para chegar a esse estado, o caminho é aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso espiritual, ainda não se decidiu a trilhar: o caminho do Amor e da Justiça!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 50

    P [...] a paz não é conquista da inércia, mas sim fruto do equilíbrio entre a fé no Poder Divino e a confiança em nós mesmos, no serviço pela vitória do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3

    [...] A paz tem que ser um reflexo de sentimentos generalizados, por efeito de esclarecimento das consciências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 79

    No campo da evolução, a paz é conquista inevitável da criatura.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Paz Tradução do hebraico “SHALOM”, que não significa apenas ausência de guerra, inimizade e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, prosperidade e bem-estar material e espiritual para todos (Sl 29:11; Jo 20:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Paz Estado de tranqüilidade e harmonia que não se limita à ausência de guerra (Lc 14:32), mas que procede, fundamentalmente, da ação do messias de Deus (Lc 1:79; 2,14). Precisamente por essas características, a paz de Jesus é muito diferente da oferecida pelo mundo (Mt 10:34; Jo 14:27). Está alicerçada na ressurreição de Jesus (Jo 20:19-23); Senhor e Deus (Jo 20:28) e, por isso, suporta até mesmo a perseguição (Jo 16:33). É essa paz concreta que os filhos de Deus (Mt 5:9) difundem e anunciam ao mundo (Lc 7:50; 10,5).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Paúlo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    substantivo masculino [Portugal] O mesmo que paúl.
    Cerrado para o gado.
    Fonte: Priberam

    Piedade

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Piedade
    1) Respeito pelas coisas religiosas e espírito de DEVOÇÃO (1Tm 4:8).


    2) COMPAIXÃO (Ez 7:4).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção.
    Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia.
    Religião Virtude que possibilita oferecer a Deus o culto que Ele merece.
    Etimologia (origem da palavra piedade). Do latim pietas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13, it• 17

    A piedade é amor, amor a Deus, amor, portanto, ao próximo, porque não se pode amar ao Pai sem amar a seus filhos. E o amor desperta a compaixão, à vista do infortúnio, da desgraça alheia.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    [...] A piedade é uma das mais belas modalidades do amor-abnegação, do amor-sacrifício, que jamais pede coisa alguma e distribui tudo quanto possui! [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 6, cap• 20

    Piedade é caridade para com nós mesmos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Liberando

    [...] [é uma] prece viva [...].
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Viver

    A piedade é a simpatia espontânea e desinteressada que se antepõe à antipatia gratuita ou despeitosa. Ela deve induzir-vos à prática do socorro moral e material, junto daqueles que no-la despertam, sem o que se torna infrutífera. [...] a piedade sincera [...] acatemo-la como força de renovação das almas e luz interior da verdadeira vida, eternizada por Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 96

    Fonte: febnet.org.br

    Pode

    Dicionário Comum
    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.
    Fonte: Priberam

    Poderoso

    Dicionário Comum
    adjetivo Que tem muito poder, grande influência.
    Que possui poder, força e influência; influente.
    Que pode dispor de grandes recursos.
    Que, numa sociedade, ocupa uma boa posição; bem colocado.
    Que ocasiona um efeito intenso, marcante; energético.
    Que faz com que alguém mude de opinião, de intenção: argumento poderoso.
    substantivo masculino Indivíduo que tem poder, que exerce sua influência econômica, social; quem é muito rico ou ocupa uma posição social de destaque.
    Etimologia (origem da palavra poderoso). Poder + oso.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: Shadai, forte
    Fonte: Dicionário Adventista

    Pregação

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Ação de pregar, de discursar sobre um tema religioso; sermão.
    Esse discurso de conteúdo religioso; prédica.
    Por Extensão Discurso que busca convencer alguém sobre determinado assunto.
    Por Extensão Conversa muito demorada ou enfadonha; lenga-lenga.
    [Popular] Ato de repreender; em que há censura, repreensão, admoestação; reprimenda.
    Etimologia (origem da palavra pregação). Pregar + ção.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] pregar o Evangelho do Reino dos Céus aos simples era pôr ao alcance de todos o conhecimento da imortalidade e do Pai comum. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O nobre cumprimento do dever com Jesus e com os homens é a melhor pregação. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 35

    A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 7

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Pregação Anúncio da mensagem divina, tanto no AT (Is 53:1) como no NT (1Co 1:21).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Preguiçosos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Presbíteros

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Profeta

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr 27:4). No NT, o profeta falava baseado na revelação do AT e no testemunho dos apóstolos, edificando e fortalecendo assim a comunidade cristã (At 13:1; 1Co 12:28-29; 14.3; Fp 4:11). A mensagem anunciada pelo profeta hoje deve estar sempre de acordo com a revelação contida na Bíblia. João Batista (Mt 14:5; Lc 1:76) e Jesus (Mt 21:11-46; Lc 7:16; 24.19; Jo 9:17) também foram chamados de profetas. Havia falsos profetas que mentiam, afirmando que as mensagens deles vinham de Deus (Dt 18:20-22; At 13:6-12; 1Jo 4:1).

    ====================

    O PROFETA

    O novo Moisés, o profeta prometido (Dt 18:15-18). Pode ser aquele que deveria anunciar a vinda do MESSIAS (Mt 11:9-10) ou então o próprio Messias (Mt 21:9-11; Lc 24:19-21; Jo 6:14; 7.40).

    =====================

    OS PROFETAS

    Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt 5:17). Esses livros são os seguintes: Js, Jz 1:2Sm, 1 e 2Rs 1s, Jr, Ez e os doze profetas menores. Embora o nosso AT contenha os mesmos livros que estão na Bíblia Hebraica, a ordem em que eles estão colocados não é a mesma.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário da FEB
    [...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4

    O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624

    Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis

    Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros.

    Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt 34:10), o período principal da atividade profética estende-se de Samuel (séc. XI a.C.) até Malaquias (séc. V a.C.). As fontes destacam dois tipos de profetas.

    O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.

    O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex 15:20), Débora (Jz 4:4) e Hulda (2Rs 2:14) e a não-judeus, como Balaão, Jó etc. Conforme os rabinos, a presença de Deus ou Shejináh abandonou Israel após a morte do último profeta (Yoma 9b), desaparecendo o dom de profecia depois da destruição do Templo (BB 12b).

    Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt 18:15-16, que surgiria no final dos tempos e que não seria inferior a Moisés, porque significaria o cumprimento das profecias anteriores (Jo 6:14ss.; Mc 13:22 e par.; Mt 13:57 e par.; 21,11; 21,46 e par.; Lc 7:39; 13,33; Jo 4:44). A isso acrescentem-se os textos em que se emprega a expressão Amém (mesmo não as limitando a um cariz profético). A expectativa desse “Profeta” devia ser comum na época de Jesus, como se deduz de Jo 1:21. Essa pessoa tem também um paralelo evidente na doutrina samaritana do “taheb” (o que regressa ou o restaurador), uma espécie de Moisés redivivo (Jo 4:19.25). Também nos deparamos com uma figura semelhante na teologia dos sectários de Qumrán e no Testamento dos Doze patriarcas, embora já apresentando essenciais diferenças.

    L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.

    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário Bíblico
    Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Próprio

    Dicionário Comum
    adjetivo Que faz referência a pessoa em questão; que pertence a essa pessoa: saiu em sua própria moto; vivia em apartamento próprio.
    Que se usa com um propósito certo; apropriado: utilize o questionário próprio.
    Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
    Em que há autenticidade; verdadeiro: significado próprio do texto.
    Pessoalmente; mesmo: o próprio presidente assinou o acordo.
    Gramática Diz-se do substantivo que nomeia uma pessoa ou ser, ente determinado; normalmente, escrito com inicial maiúscula: Maria (nome próprio).
    substantivo masculino Encarregado de levar e trazer mercadorias, mensagens; mensageiro.
    [Lógica] Aristotelismo. Determinação quantitativa que não faz parte da essência e/ou definição.
    substantivo masculino plural Próprios. Aquilo, bens, propriedades etc., que pertence ao Estado.
    Etimologia (origem da palavra próprio). Latim proprius.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário de Sinônimos
    mesmo. – Como adjetivos, estes dois vocábulos são empregados quase sempre indistintamente; e, no entanto, parece que é clara a diferença que se nota entre eles, pelo menos em casos como estes, por exemplo: “Irei eu próprio à sua casa” (quer dizer: irei eu em pessoa); “irei eu mesmo” (isto é – não irá, ou não mandarei outra pessoa).
    Fonte: Dicio

    Puro

    Dicionário Comum
    adjetivo Sem mistura, alteração ou modificação: vinho puro.
    Figurado Sem mácula; incorrupto: consciência pura.
    Que são se corrompeu pelo pecado, pelo mal; imaculado: alma pura.
    Que expressa honestidade, sinceridade; sincero: amizade pura.
    Que se apresenta de modo claro, transparente: dia puro.
    Desprovido de expressões estranhas; correto: estilo puro.
    Que nunca teve uma relação sexual, não fala sobre sexo ou se mantém virgem; casto: religioso puro.
    Sem culpa; livre: puro de qualquer crime.
    Que se apresenta incontestável, completo; absoluto: pura verdade.
    [Química] Corpo puro. Corpo de composição química invariável.
    Etimologia (origem da palavra puro). Do latim purus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Puro LIMPO (1Sm 21:5), RA; (Mc 7:19).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Puros

    Dicionário Comum
    masc. pl. de puro

    pu·ro
    adjectivo
    adjetivo

    1. Sem mistura; límpido; genuíno.

    2. Virginal; imaculado; inocente, casto.

    3. Verdadeiro; exclusivo; natural; único.

    4. Sincero; suave.

    5. Mero; vernáculo.

    6. Correcto, irrepreensível.

    7. Mavioso.

    8. Incontestável.

    9. Fiel, exacto.

    10. Que ainda não foi corrido (touro).


    à pura força
    À viva força.

    em pura perda
    Sem proveito algum.

    Confrontar: poro.
    Fonte: Priberam

    Ruins

    Dicionário Comum
    masc. e fem. pl. de ruim

    ru·im |u-ím| |u-ím|
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Mau.

    2. Que não presta.

    3. De sentimentos perversos.

    4. Danado.

    5. Funesto.

    Fonte: Priberam

    Salvador

    Dicionário Bíblico
    adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
    substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
    Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
    substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
    Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo, substantivo masculino Que, ou aquele que salva.
    substantivo masculino Aquele que tira alguém de uma situação crítica ou que se arrisca a perder a vida ou a razão de viver.
    Epíteto atribuído a Jesus Cristo, que veio ao mundo para salvar os homens. (Nesta acepção, escreve-se com maiúscula.).
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Veja Jesus.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Salvador Ver Salvação.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Salvador
    1) Título de Deus, que livra o povo e os fiéis de Israel de situações de perigo, perseguição e sofrimento (Is 45:14-15; Sl 17:7, RA).


    2) Título de Jesus Cristo, que salva as pessoas da condenação e do poder do pecado, dando-lhes uma vida nova de felicidade e de amor ao próximo (At 5:31; Tt 1:4). V. REDENTOR.

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Santo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Segundo

    Dicionário Comum
    numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
    adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
    Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
    Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
    Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
    [Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
    Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
    [Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
    [Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
    [Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
    preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
    conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
    Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
    advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
    Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: o segundo
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).

    Autor: Paul Gardner

    Seja

    Dicionário Comum
    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!
    Fonte: Priberam

    Sempre

    Dicionário Comum
    sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
    De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
    Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
    De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
    Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
    Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
    conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
    substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
    Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
    Fonte: Priberam

    Senhor

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...

    Autor: César Vidal Manzanares

    Ser

    Dicionário Comum
    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo

    Fonte: febnet.org.br

    Servo

    Dicionário Bíblico
    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.
    Fonte: Priberam

    Soberbo

    Dicionário Comum
    adjetivo Que possui ou denota soberba e arrogância; orgulhoso.
    Em que há grandiosidade; magnífico, majestoso: concerto soberbo.
    Excessivamente valorizado ou precioso; precioso: carros soberbos.
    Disposto de modo mais elevado que os demais: montanhas soberbas.
    substantivo masculino Quem se comporta com arrogância e presunção; presunçoso.
    Aquele que se acha superior e melhor que os demais; arrogante.
    Etimologia (origem da palavra soberbo). Do latim soperbus.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Orgulho excessivo; arrogância
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    | adj. 2 g. s. 2 g. s. m.
    SA | sigla
    S.A. | abrev.
    | s. f.
    | s. f.
    Será que queria dizer ou ?

    2
    (hotentote san)
    adjectivo de dois géneros, nome de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros, nome de dois géneros e substantivo masculino

    Etnologia O mesmo que bosquímano.

    Confrontar: cã.

    SA
    sigla

    Sigla de Sociedade Anónima.


    S.A.
    abreviatura

    Abreviatura de Sua Alteza.


    1
    (origem obscura)
    nome feminino

    [Regionalismo] Verme da carne de porco mal curtida. = VAREJA



    (de sinhá)
    nome feminino

    [Brasil] O mesmo que sinhá. = SENHORA

    Fonte: Priberam

    São

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
    Fonte: Priberam

    Sãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Tapar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Cobrir com tampa ou testo; tampar.
    Cobrir; esconder, encobrir.
    Fechar.
    Entupir; arrolhar: tapar um orifício.
    Tapar um buraco, suprir uma falta, remediar; pagar uma dívida.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    tapar
    v. 1. tr. dir. Cobrir com tampa; tampar. 2. tr. dir. Obstruir a entrada de. 3. tr. dir. Entupir. 4. tr. dir. Arrolhar, fechar. 5. tr. dir. Cercar com grade, muro, parede ou tapume. 6. tr. dir. Calar, fechar. 7. tr. dir. Encobrir, vendar. 8. pron. Estreitar-se, fechar-se. 9. tr. dir. e pron. Abrigar(-se), cobrir(-se), resguardar(-se).
    Fonte: Priberam

    Temperante

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Temperante Não exagerado; SÓBRIO (1Ti 3:2,11), RA; (Tt 1:8), RC; 2.2, RA).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tempo

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Etimológico
    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.
    Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

    Dicionário Bíblico
    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da FEB
    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Tempos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de tempo

    tem·po
    (latim tempus, oris)
    nome masculino

    1. Série ininterrupta e eterna de instantes.

    2. Medida arbitrária da duração das coisas.

    3. Época determinada.

    4. Prazo, demora.

    5. Estação, quadra própria.

    6. Época (relativamente a certas circunstâncias da vida, ao estado das coisas, aos costumes, às opiniões).

    7. Estado da atmosfera.

    8. [Por extensão] Temporal, tormenta.

    9. Duração do serviço militar, judicial, docente, etc.

    10. A época determinada em que se realizou um facto ou existiu uma personagem.

    11. Vagar, ocasião, oportunidade.

    12. Gramática Conjunto de inflexões do verbo que designam com relação à actualidade, a época da acção ou do estado.

    13. [Música] Cada uma das divisões do compasso.

    14. [Linguagem poética] Diferentes divisões do verso segundo as sílabas e os acentos tónicos.

    15. [Esgrima] Instante preciso do movimento em que se deve efectuar uma das suas partes.

    16. Geologia Época correspondente à formação de uma determinada camada da crusta terrestre.

    17. [Mecânica] Quantidade do movimento de um corpo ou sistema de corpos medida pelo movimento de outro corpo.


    a tempo
    De forma pontual ou dentro do prazo previsto.

    a seu tempo
    Em ocasião oportuna.

    com tempo
    Com vagar, sem precipitação; antes da hora fixada.

    dar tempo ao tempo
    Esperar ocasião.

    matar o tempo
    Entreter-se.

    perder o tempo
    Não o aproveitar enquanto é ocasião; trabalhar em vão; não ter bom êxito.

    perder tempo
    Demorar-se.

    tempo civil
    Tempo solar médio adiantado de doze horas. (O tempo civil conta-se de 0 a 24 horas a partir da meia-noite, com mudança de data à meia-noite.)

    tempo da Maria Cachucha
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (ex.: isso é do tempo da Maria Cachucha).

    tempo de antena
    Duração determinada de emissões de rádio ou de televisão difundidas no quadro da programação.

    tempo dos afonsinhos
    Tempos muito antigos ou antiquados, desactualizados (em alusão à época em que reinaram os primeiros Afonsos de Portugal) (ex.: ritual praticado desde o tempo dos afonsinhos). = ERA DOS AFONSINHOS

    tempo sideral
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do ponto vernal.

    tempo solar médio
    Tempo solar verdadeiro, sem as suas desigualdades seculares e periódicas. (O tempo médio conta-se de 0 a 24 horas a partir do meio-dia.)

    tempo solar verdadeiro
    Escala de tempo baseada no ângulo horário do centro do Sol.

    tempos primitivos
    Gramática Conjunto de tempos verbais de que os outros se formam pela mudança das desinências.

    tempo universal
    Tempo civil de Greenwich, em Inglaterra (sigla: T.U.).

    tempo universal coordenado
    Escala de tempo difundida pelos sinais horários (sigla internacional: UTC).

    tempos heróicos
    Aqueles em que viveram os heróis (século XX ao XII a. C.).

    Fonte: Priberam

    Testemunho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Tito

    Dicionário Comum
    Nome Grego - Significado: Dos gigantes.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Tito
    1) Cristão grego, companheiro e amigo de Paulo, seu pai na fé. Foi pastor em CRETA (Gl 2:1-3); (Tt 1:4-5). Seu nome é mencionado várias vezes em 2Co (2.13 7:6-16; 8.6,16,23; 12.18).

    2) General romano que tomou JERUSALÉM em 70 d.C. e que foi imperador de 79 a 81 d.C.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Quem é quem na Bíblia?

    Um dos maiores companheiros de ministério de Paulo. Era tão útil e confiável que o apóstolo o deixou em Creta e depois escreveu-lhe uma carta com as devidas instruções para a estruturação de uma igreja com liderança significativa, de maneira que ela depois pudesse andar sozinha. Assim, algumas das instruções mais detalhadas que temos sobre líderes (Tt 1:5-9), o papel dos anciãos (2:2), das mulheres mais idosas (2:3), das mais jovens (2:4,5), dos jovens (2:6-8) e dos escravos (2:9,10), chegam a nós por meio desta carta. Tito também era um competente mestre; por isso, Paulo o exortou a ensinar a sã doutrina (2:1,15). Precisava ser um modelo de caráter, pois o apóstolo queria que essas qualidades fossem ensinadas à comunidade de Creta.

    Obviamente, Paulo tinha Tito em elevada estima, pois sua chegada para ajudá-lo trouxe-lhe muita alegria e conforto (2Co 2:13-2Co 7:6). Este jovem também foi útil ao apóstolo em Corinto, onde ele o deixou para ajudar os cristãos da cidade numa variedade de assuntos, inclusive levantar fundos para ajudar as igrejas carentes (2Co 7:13-14;8:6-23). De fato, o apóstolo considerava Tito um grande mensageiro de Deus, cujo termo significa “apóstolo”, não no sentido técnico dos doze — mas uma forma atenuada de missionário, um servo comissionado a edificar a Igreja.

    Tito também é bem conhecido porque acompanhou Paulo e Barnabé numa reunião em Jerusalém onde foi discutido o papel dos gentios na 1greja. Era descendente de gregos; por isso, não foi forçado a circuncidar-se pelos dirigentes da conferência. (Alguns relacionam essa reunião com At 15, enquanto outros a ligam a At 11:29-30. A Bíblia não deixa este ponto claro.) Desta maneira, Tito tornou-se a principal ilustração do livre acesso dos gentios ao Evangelho. Não precisava tornar-se judeu para ser considerado um cristão.

    Tito tinha qualidades de um servo exemplar. Ele possuía um longo histórico de serviços prestados. Era fiel. Era digno de confiança. Podia receber responsabilidades e realizá-las adequadamente. Era suficientemente organizado para liderar outros e estabelecer novos grupos de líderes. Foi uma das figuras fundamentais da Igreja primitiva. D.B.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário Bíblico
    Amigo e companheiro de confiança de S. Paulo. Era grego de nascimento (Gl 2:3), e foi convertido ao Cristianismo por influência daquele Apóstolo, que lhe chamava seu ‘verdadeiro filho, segundo a fé comum’ (Tt 1:4 – cp com 1 Tm 1.2). Nada se sabe com respeito à sua família ou à sua terra natal. Pela primeira vez se fala de Tito, na ocasião em que acompanhava Paulo e Barnabé à cidade de Jerusalém (Gl 2:1 – e *veja At 15:2). Passados alguns anos, ele reaparece em conexão com a igreja de Corinto, de onde levou uma carta ao Apóstolo (2 Co 7.6 – um relatório ansiosamente esperado – 2 Co 2.13). o interesse que Tito tomou por aquela igreja parece ter sido notável (2 Co 8.23), sendo a sua pureza de motivos considerada como inquestionável (2 Co 12.17,18). Por determinação de Paulo ficou ele em Creta (Tt 1:5). Não há indício de qualquer visita do Apóstolo àquela ilha, a não ser o que se lê em At 27:7 – mas é possível que tivesse estado em Creta depois da sua primeira prisão em Roma. Tito teve que encontrar-se de novo com Paulo em Nicópolis (Tt 3:12). Depois deste fato, separou-se do Apóstolo para ir à Dalmácia (2 Tm 4.10). Nada se sabe com relação à sua vida posterior. Alguns o têm identificado com Justo, ao qual se faz uma referência em At 18. 7, e com Silas, mas o seu nome não aparece nos At.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Torpe

    Dicionário Comum
    adjetivo Que insulta os bons costumes; depravado: motivo torpe.
    Que causa nojo; que é nojento; asqueroso: ação torpe.
    Que contém mácula, mancha ou sujeira; enodoado.
    Etimologia (origem da palavra torpe). Do latim turpis.e.
    adjetivo Capaz de entorpecer; torpente, entorpecente: substância torpe.
    Que está ou permanece sob efeito de entorpecentes.
    Que demonstra timidez; acanhado, envergonhado: sujeito torpe.
    Etimologia (origem da palavra torpe). Forma regressiva de torpecer.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Torpe Nojento (Tt 1:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Sinônimos
    impudico, desonesto, obsceno, indecente, impuro, imoral, indecoroso, impudente, desvergonhado (desavergonhado), descarado; desfaçado. – É torpe o que é tão vil, imundo e asqueroso, baixo e hediondo que mata, por assim dizer, as próprias almas covardes. Torpe é o que abusa da inocência; o que perpetra a infâmia fugindo à luz; é o que mancha um templo, ou escandaliza um santuário. – Impudico é tudo o que aberra das leis do pudor e da decência; o que se não vexa de ser desonesto; o que não se envergonha de ser safado; o que faz ostentação do seu descaramento, e como que se ufana do escândalo que produz. – “Desonesto – escreve o mestre – é o que se opõe à castidade, à pudicícia, à pureza, etc.” – Obsceno diz muito mais Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 475 que desonesto na mesma ordem de ideias; porque a sua particular energia é significar o que é sujo, imundo, sórdido, torpe, etc. (do latim obscenus = ob+ coenum “lama, lodo”). O desonesto ofende a castidade, a pudicícia, a pureza. O obsceno viola abertamente estas virtudes; ajunta à desonestidade a torpeza, a imunda grosseria, e talvez a impudência. Desonesto dizemos de tudo quanto ofende a castidade: pensamentos, lembranças, vistas, ações, etc. Obsceno é mais próprio das coisas externas, e que se oferecem à vista; e por isso se diz particularmente das palavras, dos livros, dos painéis, dos gestos, das posturas, etc.; e se alguma vez dizemos também – pensamentos obscenos, é porque nos referimos à fantasia, quando ela nos representa imagens, que merecem essa qualificação”. – Impuro só se aplica ordinariamente no sentido moral para designar “o que é sujo, obsceno, sugerindo particularmente a ideia de estragado, corrompido”. Prazeres, desejos impuros; coração impuro. – Indecente é “o que se tem por desonesto por ser contrário ao decoro, aos bons costumes, à sã moral”. Palavras, gestos, atitude, atos indecentes. – Imoral – “contrário à moral, aos bons costumes”. – Indecoroso = “contrário ao decoro; que escandaliza, ofende a decência”. – Impudente = “que não tem pudor”. – Desvergonhado (ou desavergonhado) = “que não tem vergonha”. – Descarado = “cínico, sem compostura de homem digno”. – Desfaçado “de uma desvergonha desafrontada e ufana”.
    Fonte: Dicio

    Dicionário Bíblico
    Imoral; indecente; nojento; repugnante
    Fonte: Dicionário Adventista

    Verdade

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    Fonte: febnet.org.br

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).

    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).
    Autor: César Vidal Manzanares

    Verdadeiro

    Dicionário Comum
    adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.
    Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
    Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
    Que não é mentira nem fraude; autêntico.
    Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
    substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
    [Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
    Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.
    Fonte: Priberam

    Vida

    Dicionário Comum
    substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
    Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
    O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
    Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
    Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
    Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
    Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
    Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
    Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
    O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
    Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
    Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
    Fonte: Priberam

    Dicionário da FEB
    [...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

    A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

    [...] é um dom da bondade infinita [...].
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

    [...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] É a Criação... [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

    A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

    [...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

    A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

    [...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

    [...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

    [...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
    1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
    Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

    Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    [...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

    [...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

    [...] é grande fortuna para quem deve progredir.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

    Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

    A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

    [...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
    Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

    [...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

    [...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

    [...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

    [...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    [...] é amor e serviço, com Deus. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

    A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

    Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

    [...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

    A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

    [...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

    [...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

    A vida é sempre a iluminada escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    A vida é essência divina [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    A oportunidade sagrada é a vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

    [...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

    A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

    A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

    [...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

    A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

    [...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

    V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

    [...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

    [...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

    [...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

    A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Fonte: febnet.org.br

    Vinho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
    Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
    Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
    Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
    Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
    Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
    adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
    Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
    expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
    Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
    Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
    Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
    Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
    Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
    Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário de Jesus e Evangelhos
    Vinho Ver Álcool.
    Autor: César Vidal Manzanares

    Vãos

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Tito 1: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Paulo, um escravo de Deus e um apóstolo de Jesus Cristo conforme a fé dos eleitos de Deus e conforme o pleno- conhecimento de a Verdade que é segundo a dedicação- no- seguir- a- Deus,
    Tito 1: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1401
    doûlos
    δοῦλος
    escravo, servo, homem de condição servil
    (servant)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G1588
    eklektós
    ἐκλεκτός
    jardim, área cercada
    (a garden)
    Substantivo
    G1922
    epígnōsis
    ἐπίγνωσις
    conhecimento
    (knowledge)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2150
    eusébeia
    εὐσέβεια
    reverência, respeito
    (godliness)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3972
    Paûlos
    Παῦλος
    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas
    (Paulus)
    Substantivo - masculino dativo singular
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G652
    apóstolos
    ἀπόστολος
    escuridão, trevas
    (let darkness)
    Substantivo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δοῦλος


    (G1401)
    doûlos (doo'-los)

    1401 δουλος doulos

    de 1210; TDNT - 2:261,182; n

    1. escravo, servo, homem de condição servil
      1. um escravo
      2. metáf., alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para extender e avançar a sua causa entre os homens
      3. dedicado ao próximo, mesmo em detrimento dos próprios interesses
    2. servo, atendente

    Sinônimos ver verbete 5928


    ἐκλεκτός


    (G1588)
    eklektós (ek-lek-tos')

    1588 εκλεκτος eklektos

    de 1586; TDNT - 4:181,505; adj

    1. selecionado, escolhido
      1. escolhido por Deus,
        1. para obter salvação em Cristo
          1. cristãos são chamados de “escolhidos ou eleitos” de Deus
        2. o Messias é chamado “eleito”, designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível
        3. escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos

    ἐπίγνωσις


    (G1922)
    epígnōsis (ep-ig'-no-sis)

    1922 επιγνωσις epignosis

    de 1921; TDNT - 1:689,119; n f

    1. conhecimento preciso e correto
      1. usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas

    Sinônimos ver verbete 5894


    εὐσέβεια


    (G2150)
    eusébeia (yoo-seb'-i-ah)

    2150 ευσεβεια eusebeia

    de 2152; TDNT - 7:175,1010; n f

    reverência, respeito

    fidelidade a Deus, religiosidade


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    Παῦλος


    (G3972)
    Paûlos (pow'-los)

    3972 παυλος Paulos

    de origem latina; n pr m Paulo = “pequeno ou menor”

    Paulo era o mais famoso dos apóstolos e escreveu boa parte do NT, as 14 epístolas paulinas

    Paulo era representante ou procônsul de Chipre. É conhecido como homem prudente tanto na administração dos afazeres quanto como governador


    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπόστολος


    (G652)
    apóstolos (ap-os'-tol-os)

    652 αποστολος apostolos

    de 649; TDNT - 1:407,67; n m

    1. um delegado, mensageiro, alguém enviado com ordens
      1. especificamente aplicado aos doze apóstolos de Cristo
      2. num sentido mais amplo aplicado a outros mestres cristãos eminentes
        1. Barnabé
        2. Timóteo e Silvano

    Tito 1: 2 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    (Apoiado) sobre a esperança da vida eterna (a qual prometeu Aquele que não pode mentir 1507, Deus, antes dos tempos dos séculos,
    Tito 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G166
    aiṓnios
    αἰώνιος
    sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    (eternal)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G1680
    elpís
    ἐλπίς
    mover-se suavemente, deslizar, deslizar sobre
    (to speak)
    Verbo
    G1861
    epangéllō
    ἐπαγγέλλω
    anunciar que alguém está prestes a fazer ou fornecer algo
    (promised)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Médio - 3ª pessoa do plural
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2222
    zōḗ
    ζωή
    pingar
    ([that] water)
    Verbo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4253
    pró
    πρό
    trança, cacho
    (locks)
    Substantivo
    G5550
    chrónos
    χρόνος
    tempo, longo ou curto
    (time)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G893
    apseudḗs
    ἀψευδής
    ()


    αἰώνιος


    (G166)
    aiṓnios (ahee-o'-nee-os)

    166 αιωνιος aionios

    de 165; TDNT - 1:208,31; adj

    1. sem começo e nem fim, aquilo que sempre tem sido e sempre será
    2. sem começo
    3. sem fim, nunca termina, eterno

    Sinônimos ver verbete 5801


    ἐλπίς


    (G1680)
    elpís (el-pece')

    1680 ελπις elpis

    de uma palavra primária elpo (antecipar, usualmente com prazer); TDNT - 2:517,229; n f

    1. expectativa do mal, medo
    2. expectativa do bem, esperança
      1. no sentido cristão
        1. regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
    3. sob a esperança, em esperança, tendo esperança
      1. o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
      2. o que se espera

    ἐπαγγέλλω


    (G1861)
    epangéllō (ep-ang-el'-lo)

    1861 επαγγελλω epaggello

    de 1909 e a raíz de32; TDNT - 2:576,240; v

    1. anunciar que alguém está prestes a fazer ou fornecer algo
      1. prometer (por iniciativa própria) engajar voluntariamente
    2. professar
      1. uma arte, expressar habilidade para alguma coisa

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    ζωή


    (G2222)
    zōḗ (dzo-ay')

    2222 ζωη zoe

    de 2198; TDNT - 2:832,290; n f

    1. vida
      1. o estado de alguém que está cheio de vitalidade ou é animado
      2. toda alma viva
    2. vida
      1. da absoluta plenitude da vida, tanto em essência como eticamente, que pertence a Deus e, por meio dele, ao “logos” hipostático e a Cristo, em quem o “logos” assumiu a natureza humana
      2. vida real e genuína, vida ativa e vigorosa, devota a Deus, abençoada, em parte já aqui neste mundo para aqueles que colocam sua confiança em Cristo, e depois da ressurreição a ser consumada por novas bênçãos (entre elas, um corpo mais perfeito) que permanecerão para sempre.

    Sinônimos ver verbete 5821


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πρό


    (G4253)
    pró (pro)

    4253 προ pro

    preposição primária; TDNT - 6:683,935; prep

    1. antes

    χρόνος


    (G5550)
    chrónos (khron'-os)

    5550 χρονος chronos

    de derivação incerta; TDNT - 9:581,1337; n m

    1. tempo, longo ou curto

    Sinônimos ver verbete 5853


    ἀψευδής


    (G893)
    apseudḗs (aps-yoo-dace')

    893 αψευδης apseudes

    de 1 (como partícula negativa) e 5579; TDNT - 9:594,1339; adj

    1. sem mentira, verdadeiro

    Tito 1: 3 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    mas a manifestou ao Seu ① próprio tempo), ① comp. 1Ti 2:6; 6:15. a saber, a Sua Palavra ① na pregação, da qual (pregação) eu fui encarregado- confiado, segundo o mandamento do nosso Salvador, Deus 1508;
    Tito 1: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2003
    epitagḗ
    ἐπιταγή
    [o] mandamento
    ([the] commandment)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2540
    kairós
    καιρός
    uma cidade em Aser, aparentemente não distante de Sidom-Rabá
    (and Hammon)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2782
    kḗrygma
    κήρυγμα
    cortar, afiar, decidir, decretar, determinar, mutilar, mover, ser decisivo, ser mutilado
    (will move)
    Verbo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G4100
    pisteúō
    πιστεύω
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    G4990
    sōtḗr
    σωτήρ
    tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
    (of Mithredath)
    Substantivo
    G5319
    phaneróō
    φανερόω
    tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido,
    (it should be made manifest)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιταγή


    (G2003)
    epitagḗ (ep-ee-tag-ay')

    2003 επιταγη epitage

    de 2004; TDNT - 8:36,1156; n f

    1. injunção, mandato, comando

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    καιρός


    (G2540)
    kairós (kahee-ros')

    2540 καιρος kairos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:455,389; n m

    1. medida exata
    2. medida de tempo, maior ou menor porção de tempo, daí:
      1. tempo fixo e definido, tempo em que as coisas são conduzidas à crise, a esperada época decisiva
      2. tempo oportuno ou próprio
      3. tempo certo
      4. período limitado de tempo
      5. para o qual o tempo traz, o estado do tempo, as coisas e eventos do tempo

    Sinônimos ver verbete 5853


    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κήρυγμα


    (G2782)
    kḗrygma (kay'-roog-mah)

    2782 κηρυγμα kerugma

    de 2784; TDNT - 3:714,430; n n

    aquilo que é proclamado por um arauto ou clamador público, uma proclamação por arauto

    no NT, mensagem ou proclamação dos arautos de Deus ou Cristo


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    πιστεύω


    (G4100)
    pisteúō (pist-yoo'-o)

    4100 πιστευω pisteuo

    de 4102; TDNT - 6:174,849; v

    1. pensar que é verdade, estar persuadido de, acreditar, depositar confiança em
      1. de algo que se crê
        1. acreditar, ter confiança
      2. numa relação moral ou religiosa
        1. usado no NT para convicção e verdade para a qual um homem é impelido por uma certa prerrogativa interna e superior e lei da alma
        2. confiar em Jesus ou Deus como capaz de ajudar, seja para obter ou para fazer algo: fé salvadora
      3. mero conhecimento de algum fato ou evento: fé intelectual
    2. confiar algo a alguém, i.e., sua fidelidade
      1. ser incumbido com algo

    σωτήρ


    (G4990)
    sōtḗr (so-tare')

    4990 σωτηρ soter

    de 4982; TDNT - 7:1003,1132; n m

    1. salvador, libertador, preservador

      O nome era dado pelos antigos às divindades, esp. divindades tutelares, aos príncipes, reis, e em geral a homens que tinham trazido benefícios notáveis à sua nação. Em épocas mais corruptas, era conferido como forma de lisojeamento a personagens de influência


    φανερόω


    (G5319)
    phaneróō (fan-er-o'-o)

    5319 φανεροω phaneroo

    de 5318; TDNT - 9:3,1244; v

    1. tornar manifesto ou visível ou conhecido o que estava escondido ou era desconhecido, manifestar, seja por palavras, ou ações, ou de qualquer outro modo
      1. tornar atual e visível, perceptível
      2. tornar conhecido pelo ensino
      3. tornar manifesto, ser feito conhecido
      4. de uma pessoa
        1. expor à visão, tornar manifesto, mostrar-se, aparecer
      5. tornar-se conhecido, ser claramente identificado, totalmente entendido
        1. quem e o que alguém é

    Sinônimos ver verbete 5812


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Tito 1: 4 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Tito, meu verdadeiro filho segundo a Fé ① (que temos) em comum: Graça, misericórdia 1509, e paz, provenientes- de- junto- de Deus (o Pai), e de o Senhor Jesus Cristo (o nosso Salvador).
    Tito 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1103
    gnḗsios
    γνήσιος
    legitimatemente nascido, não espúrio
    (genuineness)
    Adjetivo - neutro acusativo singular
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1515
    eirḗnē
    εἰρήνη
    Paz
    (peace)
    Substantivo - Feminino no Singular nominativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2424
    Iēsoûs
    Ἰησοῦς
    de Jesus
    (of Jesus)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2839
    koinós
    κοινός
    comum
    (with defiled)
    Adjetivo - Dativo Feminino no Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3962
    patḗr
    πατήρ
    um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
    (unto Lasha)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4990
    sōtḗr
    σωτήρ
    tesoureiro do rei Ciro, da Pérsia
    (of Mithredath)
    Substantivo
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G5103
    Títos
    Τίτος
    o Rio
    (the river)
    Substantivo
    G5485
    cháris
    χάρις
    graça
    (favor)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5547
    Christós
    Χριστός
    Cristo
    (Christ)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio


    γνήσιος


    (G1103)
    gnḗsios (gnay'-see-os)

    1103 γνησιος gnesios

    do mesmo que 1077; TDNT - 1:727,125; adj

    1. legitimatemente nascido, não espúrio
    2. verdadeiro, genuíno, sincero

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἰρήνη


    (G1515)
    eirḗnē (i-ray'-nay)

    1515 ειρηνη eirene

    provavelmente do verbo primário eiro (juntar); TDNT - 2:400,207; n f

    1. estado de tranqüilidade nacional
      1. ausência da devastação e destruição da guerra
    2. paz entre os indivíduos, i.e. harmonia, concórdia
    3. segurança, seguridade, prosperidade, felicidade (pois paz e harmonia fazem e mantêm as coisas seguras e prósperas)
    4. da paz do Messias
      1. o caminho que leva à paz (salvação)
    5. do cristianismo, o estado tranqüilo de uma alma que tem certeza da sua salvação através de Cristo, e por esta razão nada temendo de Deus e contente com porção terrena, de qualquer que seja a classe
    6. o estado de bem-aventurança de homens justos e retos depois da morte

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    Ἰησοῦς


    (G2424)
    Iēsoûs (ee-ay-sooce')

    2424 Ιησους Iesous

    de origem hebraica 3091 ישוע; TDNT - 3:284,360; n pr m

    Jesus = “Jeová é salvação”

    Jesus, o filho de Deus, Salvador da humanidade, Deus encarnado

    Jesus Barrabás era o ladrão cativo que o judeus pediram a Pilatos para libertar no lugar de Cristo

    Jesus [Josué] era o famoso capitão dos israelitas, sucessor de Moisés (At 7:45; Hb 4:8)

    Jesus [Josué], filho de Eliézer, um dos ancestrais de Cristo (Lc 3:29)

    Jesus, de sobrenome Justo, um cristão judeu, cooperador de Paulo na pregação do evangelho (Cl 4:11)


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    κοινός


    (G2839)
    koinós (koy-nos')

    2839 κοινος koinos

    provavelmente de 4862; TDNT - 3:789,447; adj

    1. comum
    2. comum, i.e., ordinário, que pertence a generalidade
      1. para os judeus, impuro, profano, imundo leviticamente


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πατήρ


    (G3962)
    patḗr (pat-ayr')

    3962 πατηρ pater

    aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

    1. gerador ou antepassado masculino
      1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
      2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
        1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
      3. alguém avançado em anos, o mais velho
    2. metáf.
      1. o originador e transmissor de algo
        1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
        2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
      2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
      3. um título de honra
        1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
        2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
    3. Deus é chamado o Pai
      1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
      2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
        1. de seres espirituais de todos os homens
      3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
      4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
        1. por Jesus Cristo mesmo
        2. pelos apóstolos

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    σωτήρ


    (G4990)
    sōtḗr (so-tare')

    4990 σωτηρ soter

    de 4982; TDNT - 7:1003,1132; n m

    1. salvador, libertador, preservador

      O nome era dado pelos antigos às divindades, esp. divindades tutelares, aos príncipes, reis, e em geral a homens que tinham trazido benefícios notáveis à sua nação. Em épocas mais corruptas, era conferido como forma de lisojeamento a personagens de influência


    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    Τίτος


    (G5103)
    Títos (tee'-tos)

    5103 Τιτος Titos

    de origem latina e significado incerto; n pr m Tito = “enfermeira ou ama-seca”

    1. cristão gentio e companheiro de Paulo em algumas de suas viagens

    χάρις


    (G5485)
    cháris (khar'-ece)

    5485 χαρις charis

    de 5463; TDNT - 9:372,1298; n f

    1. graça
      1. aquilo que dá alegria, deleite, prazer, doçura, charme, amabilidade: graça de discurso
    2. boa vontade, amável bondade, favor
      1. da bondade misericordiosa pela qual Deus, exercendo sua santa influência sobre as almas, volta-as para Cristo, guardando, fortalecendo, fazendo com que cresçam na fé cristã, conhecimento, afeição, e desperta-as ao exercício das virtudes cristãs
    3. o que é devido à graça
      1. a condição espiritual de alguém governado pelo poder da graça divina
      2. sinal ou prova da graça, benefício
        1. presente da graça
        2. privilégio, generosidade

          gratidão, (por privilégios, serviços, favores), recompensa, prêmio


    Χριστός


    (G5547)
    Christós (khris-tos')

    5547 Ξριστος Christos

    de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

    Cristo era o Messias, o Filho de Deus

    ungido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    Tito 1: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Por esta causa te deixei em Creta: a fim de que, àquelas coisas (que ainda estão) faltando, pusesses em boa ordem; bem como estabelecesses 1510, em cada cidade, presbíteros ①, do- modo- como eu te ordenei:
    Tito 1: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1299
    diatássō
    διατάσσω
    ()
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G1930
    epidiorthóō
    ἐπιδιορθόω
    ()
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2525
    kathístēmi
    καθίστημι
    colocar, estabelecer, pôr
    (has set)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G2914
    Krḗtē
    Κρήτη
    a maior e mais fértil ilha do arquipélago do Mediterrâneo ou Mar Ageu, hoje a moderna
    (Crete)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3007
    leípō
    λείπω
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4172
    pólis
    πόλις
    medo, reverência, terror
    (and the fear)
    Substantivo
    G4245
    presbýteros
    πρεσβύτερος
    ancião, de idade,
    (elders)
    Adjetivo - Masculino no Plurak genitivo
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
    G5484
    chárin
    χάριν
    em favor de, para o prazer de
    (therefore)
    Preposição
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G620
    apoleípō
    ἀπολείπω
    um rei assírio que deportou outros povos para Samaria - provavelmente o rei
    (the Asnapper)
    Substantivo


    διατάσσω


    (G1299)
    diatássō (dee-at-as'-so)

    1299 διατασσω diatasso

    de 1223 e 5021; TDNT - 8:34,1156; v

    1. arranjar, apontar, ordenar, prescrever, dar ordem

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἐπιδιορθόω


    (G1930)
    epidiorthóō (ep-ee-dee-or-tho'-o)

    1930 επιδιορθοω epidiorthoo

    de 1909 e um derivativo de 3717; v

    1. terminar de organizar

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καθίστημι


    (G2525)
    kathístēmi (kath-is'-tay-mee)

    2525 καθιστημι kathistemi

    de 2596 e 2476; TDNT - 3:444,387; v

    1. colocar, estabelecer, pôr
      1. colocar alguém sobre algo (encarregá-lo de alguma coisa)
      2. apontar alguém para administrar um ofício
      3. estabelecer como, constituir, declarar, mostrar ser
      4. constituir, retribuir, fazer, causar ser
      5. conduzir ou levar a um certo lugar
      6. mostrar-se ou exibir-se
        1. apresentar-se

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    Κρήτη


    (G2914)
    Krḗtē (kray'-tay)

    2914 Κρητη Krete

    de derivação incerta; n pr loc Creta = “relativo à carne”

    1. a maior e mais fértil ilha do arquipélago do Mediterrâneo ou Mar Ageu, hoje a moderna

      Candia


    λείπω


    (G3007)
    leípō (li'-po)

    3007 λειπω leipo

    palavra raiz; v

    1. deixar, deixar para trás, renunciar a, ser deixado para trás
      1. ficar atrás, ser inferior
      2. ser destituído de, carecer de

        estar ausente, faltar



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πόλις


    (G4172)
    pólis (pol'-is)

    4172 πολις polis

    provavelmente do mesmo que 4171, ou talvez de 4183; TDNT - 6:516,906; n f

    1. cidade
      1. cidade nativa de alguém, cidade na qual alguém vive
      2. a Jerusalém celestial
        1. a habitação dos benaventurados no céu
        2. da capital visível no reino celestial, que descerá à terra depois da renovação do mundo pelo fogo
      3. habitantes de uma cidade

    πρεσβύτερος


    (G4245)
    presbýteros (pres-boo'-ter-os)

    4245 πρεσβυτερος presbuteros

    comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj

    1. ancião, de idade,
      1. líder de dois povos
      2. avançado na vida, ancião, sênior
        1. antepassado
    2. designativo de posto ou ofício
      1. entre os judeus
        1. membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
        2. daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
      2. entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
      3. os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus

    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu

    χάριν


    (G5484)
    chárin (khar'-in)

    5484 χαριν charin

    caso acusativo de 5485 como preposição; prep

    em favor de, para o prazer de

    por, pela amor de

    por esta razão, por esta causa


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    ἀπολείπω


    (G620)
    apoleípō (ap-ol-ipe'-o)

    620 απολειπω apoleipo

    de 575 e 3007; v

    1. partir, deixar para trás
    2. desertar ou desistir de

    Tito 1: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Se algum- varão é irrepreensível, de exatamente uma esposa sendo o marido ①, filhos tendo que sejam crentes- fiéis ((filhos) não (passíveis de estar) sob acusação de dissolução ②, nem insubordinados).
    Tito 1: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1135
    gynḗ
    γυνή
    esposa
    (wife)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1487
    ei
    εἰ
    se
    (If)
    Conjunção
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2192
    échō
    ἔχω
    ter, i.e. segurar
    (holding)
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G2228
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    G2724
    katēgoría
    κατηγορία
    acusação
    (accusation)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G410
    anénklētos
    ἀνέγκλητος
    deus, semelhante a deus, poderoso
    (unto God)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G435
    anḗr
    ἀνήρ
    com referência ao sexo
    (husband)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G5043
    téknon
    τέκνον
    candeeiro, candelabro
    (the lampstand)
    Substantivo
    G506
    anypótaktos
    ἀνυπότακτος
    mil
    (thousand)
    Substantivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G810
    asōtía
    ἀσωτία
    testículo
    (his testicles)
    Substantivo


    γυνή


    (G1135)
    gynḗ (goo-nay')

    1135 γυνη gune

    provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

    1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
    2. uma esposa
      1. de uma noiva

    εἰ


    (G1487)
    ei (i)

    1487 ει ei

    partícula primária de condicionalidade; conj

    1. se

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔχω


    (G2192)
    échō (ekh'-o)

    2192 εχω echo

    incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

    1. ter, i.e. segurar
      1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
    2. ter, i.e., possuir
      1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
      2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
    3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
    4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
      1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa


    (G2228)
    (ay)

    2228 η e

    partícula primária de distinção entre dois termos conectados; partícula

    1. ou ... ou, que

    κατηγορία


    (G2724)
    katēgoría (kat-ay-gor-ee'-ah)

    2724 κατηγορια kategoria

    de 2725; TDNT - 3:637,422; n f

    1. acusação

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    ἀνέγκλητος


    (G410)
    anénklētos (an-eng'-klay-tos)

    410 ανεγκλητος anegkletos

    de 1 (como partícula negativa)e um derivado de 1458; TDNT - 1:356,58; adj

    1. que não pode ser julgado, irreprovável, não acusado, irrepreensível

    Sinônimos ver verbete 5887


    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    ἀνήρ


    (G435)
    anḗr (an'-ayr)

    435 ανερ aner

    uma palavra primária cf 444; TDNT - 1:360,59; n m

    1. com referência ao sexo
      1. homem
      2. marido
      3. noivo ou futuro marido
    2. com referência a idade, para distinguir um homem de um garoto
    3. qualquer homem
    4. usado genericamente para um grupo tanto de homens como de mulheres

    τέκνον


    (G5043)
    téknon (tek'-non)

    5043 τεκνον teknon

    da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

    1. descendência, crianças
      1. criança
      2. menino, filho
      3. metáf.
        1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
        2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
        3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
        4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
        5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
      4. metáf.
        1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
        2. alguém que está sujeito a qualquer destino
          1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
        3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
        4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

          Deus

    Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


    ἀνυπότακτος


    (G506)
    anypótaktos (an-oo-pot'-ak-tos)

    506 ανυποτακτος anupotaktos

    de 1 (como um partícula negativa) e um suposto derivado de 5293; TDNT - 8:47,1156; adj

    1. não submisso
    2. que não pode se sujeitado ao controle, desobediente, insubordinado, teimoso

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ἀσωτία


    (G810)
    asōtía (as-o-tee'-ah)

    810 ασωτια asotia

    de um composto de 1 (como partícula negativa) e um suposto derivado de 4982; TDNT - 1:506,87

    1. vida dissoluta, descontrolada
    2. desperdício, prodigalidade

    Sinônimos ver verbete 5891


    Tito 1: 7 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque é necessário o pastor- superintendente ① irrepreensível ser como escravo- despenseiro- distribuidor - da- casa de Deus, não ser soberbo- agradador- de- si- mesmo, nem ser iracundo, nem colado- ao- lado- de- suco- de- uva ②, nem ser espancador, nem cobiçoso- de- não- honrosos- ganhos;
    Tito 1: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G146
    aischrokerdḗs
    αἰσχροκερδής
    filho de Bela e neto de Benjamim
    (to Adar)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1985
    epískopos
    ἐπίσκοπος
    supervisor
    (overseers)
    Substantivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3623
    oikonómos
    οἰκονόμος
    o administrador do lar ou dos afazeres do lar
    (manager)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G3711
    orgílos
    ὀργίλος
    ()
    G3943
    pároinos
    πάροινος
    torcer, segurar, virar, segurar com um movimento rotativo
    (And took hold)
    Verbo
    G410
    anénklētos
    ἀνέγκλητος
    deus, semelhante a deus, poderoso
    (unto God)
    Substantivo
    G4131
    plḗktēs
    πλήκτης
    cambalear, tremer, escorregar
    (and fallen in decay)
    Verbo
    G5613
    hōs
    ὡς
    como / tão
    (as)
    Advérbio
    G829
    authádēs
    αὐθάδης
    ()


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    αἰσχροκερδής


    (G146)
    aischrokerdḗs (ahee-skhrok-er-dace')

    146 αισχροκεδης aischrokerdes

    de 150 e kerdos (ganho); adj

    1. ansioso pelo lucro ilegítimo, ganancioso pelo dinheiro

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπίσκοπος


    (G1985)
    epískopos (ep-is'-kop-os)

    1985 επισκοπος episkopos

    de 1909 e 4649 (no sentido de 1983); TDNT - 2:608,244; n m

    1. supervisor
      1. pessoa encarregada de verificar se aqueles sob a sua supervisão estã fazendo corretamente o que têm que fazer, curador, guardião ou superintendente
      2. superintendente, líder, ou supevisor de um igreja cristã

    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκονόμος


    (G3623)
    oikonómos (oy-kon-om'-os)

    3623 οικονομος oikonomos

    de 3624 e a raiz de 3551; TDNT - 5:149,674; n m

    1. o administrador do lar ou dos afazeres do lar
      1. esp. um administrador, gerente, superintendente (seja nascido livre ou, como era geralmente o caso, um liberto ou um escravo) para quem o chefe da casa ou proprietário tinha confiado a administração dos seus afazeres, o cuidado das receitas e despesas, e o dever de repartir a porção própria para cada servo e até mesmo para as crianças pequenas
      2. o administrador de um fazenda ou propriedade territorial, um supervisor
      3. o superintendente das finanças da cidade, o tesoureiro da cidade ( ou do tesoureiro ou questor de reis)

        metáf. os apóstolos e outros mestres, bispos e supervisores cristãos


    ὀργίλος


    (G3711)
    orgílos (org-ee'-los)

    3711 οργιλος orgilos

    de 3709; TDNT - 5:382,716; adj

    1. inclinado à ira, irascível

    πάροινος


    (G3943)
    pároinos (par'-oy-nos)

    3943 παροινος paroinos

    de 3844 e 3631; adj

    1. dado ao vinho, bêbado

    ἀνέγκλητος


    (G410)
    anénklētos (an-eng'-klay-tos)

    410 ανεγκλητος anegkletos

    de 1 (como partícula negativa)e um derivado de 1458; TDNT - 1:356,58; adj

    1. que não pode ser julgado, irreprovável, não acusado, irrepreensível

    Sinônimos ver verbete 5887


    πλήκτης


    (G4131)
    plḗktēs (plake'-tace)

    4131 πληκτης plektes

    de 4141; n m

    brigão, pronto para um golpe

    pugnaz, contencioso, pessoa briguenta


    ὡς


    (G5613)
    hōs (hoce)

    5613 ως hos

    provavelmente do comparativo de 3739; adv

    1. como, a medida que, mesmo que, etc.

    αὐθάδης


    (G829)
    authádēs (ow-thad'-ace)

    829 αυθαδης authades

    de 846 e a raiz de 2237; TDNT - 1:508,87; adj

    1. orgulhoso, teimoso, obstinado, arrogante

    Tito 1: 8 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas ser hospitaleiro ①, amigo- dos- homens- bons ②, sóbrio- autocontrolado, justo, santo, autocontrolado- moderado (em tudo) ③,
    Tito 1: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1342
    díkaios
    δίκαιος
    levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
    (gloriously)
    Verbo
    G1468
    enkratḗs
    ἐγκρατής
    e trazido
    (and brought)
    Verbo
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3741
    hósios
    ὅσιος
    purificado de pecado, livre de iniqüidade, observando religiosamente cada obrigação
    (holy one)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
    G4998
    sṓphrōn
    σώφρων
    ser formoso, ser belo, ser próprio
    (becomes)
    Verbo
    G5358
    philágathos
    φιλάγαθος
    vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
    (vengeance shall be taken)
    Verbo
    G5382
    philóxenos
    φιλόξενος
    esquecer, privar
    (has made me forget)
    Verbo


    δίκαιος


    (G1342)
    díkaios (dik'-ah-yos)

    1342 δικαιος dikaios

    de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

    1. justo, que observa as leis divinas
      1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
        1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
        2. inocente, irrepreensível, sem culpa
        3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
          1. na verdade, apenas Cristo
        4. aprovado ou aceitado por Deus
      2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

    ἐγκρατής


    (G1468)
    enkratḗs (eng-krat-ace')

    1468 εγκρατης egkrates

    de 1722 e 2904; TDNT - 2:339,196; adj

    1. forte, robusto
    2. que tem poder sobre, possuído de (algo)
    3. que domina, controla, modera, restringe
      1. que se controla, temperado, continente

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    ὅσιος


    (G3741)
    hósios (hos'-ee-os)

    3741 οσιος hosios

    de afinidade incerta; TDNT - 5:489,734; adj

    1. purificado de pecado, livre de iniqüidade, observando religiosamente cada obrigação moral, santo, puro, piedoso

    Sinônimos ver verbete 5878


    σώφρων


    (G4998)
    sṓphrōn (so'-frone)

    4998 σωφρων sophron

    da raiz de 4982 e de 5424; TDNT - 7:1097,1150; adj

    de mente sã, equilibrado

    que freia os próprios desejos e impulsos, autocontrolado, moderado


    φιλάγαθος


    (G5358)
    philágathos (fil-ag'-ath-os)

    5358 φιλαγαθος philagathos

    de 5384 e 18; TDNT - 1:18,3; adj

    1. que ama a bondade

    φιλόξενος


    (G5382)
    philóxenos (fil-ox'-en-os)

    5382 φιλοξενος philoxenos

    de 5384 e 3581; TDNT - 5:1,661; adj

    1. hospitaleiro, generoso para as visitas

    Tito 1: 9 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Apegando-se (conforme (tem recebido) a (sã) doutrinação) à fiel Palavra ①, a fim de que poderoso seja ele, tanto para exortar dentro de a sã doutrina, como para, àqueles que estão contradizendo, convencer (do erro)- reprovar.
    Tito 1: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1319
    didaskalía
    διδασκαλία
    trazer novas, dar notícia, publicar, pregar, anunciar
    (the messenger)
    Verbo
    G1322
    didachḗ
    διδαχή
    vergonha
    (to your own shame)
    Substantivo
    G1415
    dynatós
    δυνατός
    capaz, forte, poderoso, potente
    (possible)
    Adjetivo - nominativo neutro no Plural
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1651
    elénchō
    ἐλέγχω
    habitantes de Gesur
    (of Geshuri)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2596
    katá
    κατά
    treinar, dedicar, inaugurar
    (do dedicated)
    Verbo
    G3056
    lógos
    λόγος
    do ato de falar
    (on account)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3870
    parakaléō
    παρακαλέω
    o nome primitivo de Betel e provavelmente o nome da cidade que fica próxima à
    ([was called] Luz)
    Substantivo
    G4103
    pistós
    πιστός
    tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo,
    (destruction them)
    Substantivo
    G472
    antéchomai
    ἀντέχομαι
    manter, reter, tolerar, resistir
    (he will be devoted to)
    Verbo - futuro do indicativo médio - 3ª pessoa do singular
    G483
    antilégō
    ἀντιλέγω
    falar contra, contradizer, opor-se
    (spoken against)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - neutro acusativo
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo


    διδασκαλία


    (G1319)
    didaskalía (did-as-kal-ee'-ah)

    1319 διδασκαλια didaskalia

    de 1320; TDNT - 2:160,161; n f

    1. ensino, instrução
    2. ensino
      1. aquilo que é ensinado, doutrina
      2. ensinamentos, preceitos

    διδαχή


    (G1322)
    didachḗ (did-akh-ay')

    1322 διδαχη didache

    de 1321; TDNT - 2:163,161; n f

    1. ensino
      1. aquilo que é ensinado
      2. doutrina, ensino a respeito de algo
    2. o ato de ensinar, instrução
      1. nas assembléias religiosas dos cristãos, fazer uso do discuro como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público

    δυνατός


    (G1415)
    dynatós (doo-nat-os')

    1415 δυνατος dunatos

    de 1410; TDNT - 2:284,186; adj

    1. capaz, forte, poderoso, potente
      1. poderoso em riqueza e influência
      2. forte na alma
        1. suportar calamidades e sofrimentos com coragem e paciência
        2. firme nas virtudes cristãs
    2. ser capaz (de fazer algo)
      1. poderoso, que se sobresai em algo
      2. ter poder para algo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐλέγχω


    (G1651)
    elénchō (el-eng'-kho)

    1651 ελεγχω elegcho

    de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v

    1. sentenciar, refutar, confutar
      1. generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
      2. por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
    2. achar falta em, corrigir
      1. pela palavra
        1. repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
        2. exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
      2. pela ação
        1. castigar, punir

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κατά


    (G2596)
    katá (kat-ah')

    2596 κατα kata

    partícula primária; prep

    abaixo de, por toda parte

    de acordo com, com respeito a, ao longo de


    λόγος


    (G3056)
    lógos (log'-os)

    3056 λογος logos

    de 3004; TDNT - 4:69,505; n m

    1. do ato de falar
      1. palavra, proferida a viva voz, que expressa uma concepção ou idéia
      2. o que alguém disse
        1. palavra
        2. os ditos de Deus
        3. decreto, mandato ou ordem
        4. dos preceitos morais dados por Deus
        5. profecia do Antigo Testamento dado pelos profetas
        6. o que é declarado, pensamento, declaração, aforismo, dito significativo, sentença, máxima
      3. discurso
        1. o ato de falar, fala
        2. a faculdade da fala, habilidade e prática na fala
        3. tipo ou estilo de fala
        4. discurso oral contínuo - instrução
      4. doutrina, ensino
      5. algo relatado pela fala; narração, narrativa
      6. assunto em discussão, aquilo do qual se fala, questão, assunto em disputa, caso, processo jurídico
      7. algo a respeito do qual se fala; evento, obra
    2. seu uso com respeito a MENTE em si
      1. razão, a faculdade mental do pensamento, meditação, raciocínio, cálculo
      2. conta, i.e., estima, consideração
      3. conta, i.e., cômputo, cálculo
      4. conta, i.e., resposta ou explanação em referência a julgamento
      5. relação, i.e., com quem, como juiz, estamos em relação
        1. razão
      6. razão, causa, motivo

        Em João, denota a essencial Palavra de Deus, Jesus Cristo, a sabedoria e poder pessoais em união com Deus. Denota seu ministro na criação e governo do universo, a causa de toda a vida do mundo, tanto física quanto ética, que para a obtenção da salvação do ser humano, revestiu-se da natureza humana na pessoa de Jesus, o Messias, a segunda pessoa na Trindade, anunciado visivelmente através suas palavras e obras. Este termo era familiar para os judeus e na sua literatura muito antes que um filósofo grego chamado Heráclito fizesse uso do termo Logos, por volta de 600 a.C., para designar a razão ou plano divino que coordena um universo em constante mudança. Era a palavra apropriada para o objetivo de João no capítulo 1 do seu evangelho. Ver Gill ou “Jo 1:1”.



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παρακαλέω


    (G3870)
    parakaléō (par-ak-al-eh'-o)

    3870 παρακαλεω parakaleo

    de 3844 e 2564; TDNT - 5:773,778; v

    1. chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
    2. dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc.
      1. admoestar, exortar
      2. rogar, solicitar, pedir
        1. esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho
      3. consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar
        1. receber consolação, ser confortado
      4. encorajar, fortalecer
      5. exortando, confortando e encorajando
      6. instruir, ensinar

    πιστός


    (G4103)
    pistós (pis-tos')

    4103 πιστος pistos

    de 3982; TDNT - 6:174,849; adj

    1. verdadeiro, fiel
      1. de pessoas que mostram-se fiéis na transação de negócios, na execução de comandos, ou no desempenho de obrigações oficiais
      2. algúem que manteve a fé com a qual se comprometeu, digno de confiança
      3. aquilo que em que se pode confiar
    2. persuadido facilmente
      1. que crê, que confia
      2. no NT, alguém que confia nas promessas de Deus
        1. alguém que está convencido de que Jesus ressuscitou dos mortos
        2. alguém que se convenceu de que Jesus é o Messias e autor da salvação

    ἀντέχομαι


    (G472)
    antéchomai (an-tekh'-om-ahee)

    472 αντεχομαι antechomai

    de 473 e a voz média de 2192; TDNT - 2:827,286; v

    1. manter, reter, tolerar, resistir
    2. opor-se frontalmente a; apegar-se com firmeza; unir-se a alguém ou algo, prestando cuidadosa atênção ao mesmo

    ἀντιλέγω


    (G483)
    antilégō (an-til'-eg-o)

    483 αντιλεγω antilego

    de 473 e 3004; v

    1. falar contra, contradizer, opor-se
    2. opor-se a alguém, recusar obedecer-lhe, declara-se contra ele, recusar manter qualquer tipo de relacionamento com

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    Tito 1: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Porque há muitos e insubordinados faladores- de- coisas- sem- nenhum- valor e enganadores- de- mentes (principalmente aqueles provenientes- de- dentro- da circuncisão).
    Tito 1: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1063
    gár
    γάρ
    primícias da figueira, figo temporão
    (as the earliest)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3122
    málista
    μάλιστα
    um filho de Recabe, líder dos recabitas, na época de Jeú e Acabe
    (Jonadab)
    Substantivo
    G3151
    mataiológos
    ματαιολόγος
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4061
    peritomḗ
    περιτομή
    circunciso
    (circumcision)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G4183
    polýs
    πολύς
    um habitante de Moresete
    (the Morasthite)
    Adjetivo
    G506
    anypótaktos
    ἀνυπότακτος
    mil
    (thousand)
    Substantivo
    G5423
    phrenapátēs
    φρεναπάτης
    tirar, separar, arrancar, quebrar, levantar, arrancar pela raiz
    (or broken)
    Verbo


    γάρ


    (G1063)
    gár (gar)

    1063 γαρ gar

    partícula primária; conj

    1. porque, pois, visto que, então

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μάλιστα


    (G3122)
    málista (mal'-is-tah)

    3122 μαλιστα malista

    plural neutro do superlativo do advérbio aparentemente primário “mala” (muito); adv superlativo

    1. especialmente, principalmente, acima de tudo

    ματαιολόγος


    (G3151)
    mataiológos (mat-ah-yol-og'-os)

    3151 ματαιολογος mataiologos

    de 3152 e 3004; TDNT - 4:524,571; n m

    1. papudo, conversador, alguém que fala coisas vazias e sem sentido


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    περιτομή


    (G4061)
    peritomḗ (per-it-om-ay')

    4061 περιτομη peritome

    de 4059; TDNT - 6:72,831; n f

    1. circunciso
      1. ato ou rito de circuncisão, “os da circuncisão” é um termo usado para referir-se aos judeus
        1. de cristãos congregados de entre os judeus
        2. estado de circuncisão
      2. metáf.
        1. de cristãos separados da multidão impura e verdadeiramente consagrados a Deus
        2. extinção de paixões e a remoção de impureza espiritual

    πολύς


    (G4183)
    polýs (pol-oos')

    4183 πολυς polus

    que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

    1. numeroso, muito, grande

    ἀνυπότακτος


    (G506)
    anypótaktos (an-oo-pot'-ak-tos)

    506 ανυποτακτος anupotaktos

    de 1 (como um partícula negativa) e um suposto derivado de 5293; TDNT - 8:47,1156; adj

    1. não submisso
    2. que não pode se sujeitado ao controle, desobediente, insubordinado, teimoso

    φρεναπάτης


    (G5423)
    phrenapátēs (fren-ap-at'-ace)

    5423 φρεναπατης phrenapates

    de 5424 e 539; n m

    1. impostor, sedutor

    Tito 1: 11 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Aos quais é necessário pôr- anteparo- sobre- as- bocas 1511. Os quais a casas- famílias inteiras transtornam, ensinando coisas que não se deve, por causa de cobiça- por- detestavelmente- vergonhoso ganho.
    Tito 1: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1163
    deî
    δεῖ
    chutar, dar pontapé em
    (and kicked)
    Verbo
    G1321
    didáskō
    διδάσκω
    carne
    (flesh)
    Substantivo
    G150
    aischrós
    αἰσχρός
    dracma, dárico - unidade de peso e valor (de ouro, dinheiro) igual a 128 grãos ou 4,32
    (and drams)
    Substantivo
    G1993
    epistomízō
    ἐπιστομίζω
    murmurar, rosnar, rugir, chorar em alta voz, lamentar, enfurecer, soar, fazer barulho,
    (being in an uproar)
    Verbo
    G2771
    kérdos
    κέρδος
    um filho de Calebe com sua concubina Efá n pr loc
    (Haran)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3624
    oîkos
    οἶκος
    casa
    (house)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G396
    anatrépō
    ἀνατρέπω
    Comida
    (food)
    Substantivo
    G5484
    chárin
    χάριν
    em favor de, para o prazer de
    (therefore)
    Preposição


    δεῖ


    (G1163)
    deî (die)

    1163 δει dei

    terceira pessoa do singular presente ativo de 1210; TDNT - 2:21,140; v

    1. é necessário, há necessidade de, convém, é correto e próprio
      1. necessidade encontrada na natureza do caso
      2. necessidade provocada pelas circunstâncias ou pela conduta de outros em relação a nós
      3. necessidade com referência ao que é requerido para atingir algum fim
      4. uma necessidade de lei e mandamento, de dever, justiça
      5. necessidade estabelecida pelo conselho e decreto de Deus, especialmente por aquele propósito seu que se relaciona com a salvação dos homens pela intervenção de Cristo e que é revelado nas profecias do Antigo Testamento
        1. relativo ao que Cristo teve que finalmente sofrer, seus sofrimentos, morte, ressurreição, ascensão

    Sinônimos ver verbete 5829 e 5940


    διδάσκω


    (G1321)
    didáskō (did-as'-ko)

    1321 διδασκω didasko

    uma forma prolongada (causativo) de um verbo primário dao (aprender); TDNT - 2:135,161; v

    1. ensinar
      1. conversar com outros a fim de instruir-los, pronunciar discursos didáticos
      2. ser um professor
      3. desempenhar o ofício de professor, conduzir-se como um professor
    2. ensinar alguém
      1. dar instrução
      2. instilar doutrina em alguém
      3. algo ensinado ou prescrito
      4. explicar ou expor algo
      5. ensinar algo a alguém

    αἰσχρός


    (G150)
    aischrós (ahee-skhros')

    150 αισκρος aischros

    do mesmo que 153; TDNT - 1:189,29; adj

    1. extremamente sujo, baixo, desonroso

    ἐπιστομίζω


    (G1993)
    epistomízō (ep-ee-stom-id'-zo)

    1993 επιστομιζω epistomizo

    de 1909 e 4750; v

    controlar o que se diz

    metáf. calar a boca, silenciar


    κέρδος


    (G2771)
    kérdos (ker'-dos)

    2771 κερδος kerdos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:672,428; n n

    1. ganho, vantagem

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    οἶκος


    (G3624)
    oîkos (oy'-kos)

    3624 οικος oikos

    de afinidade incerta; TDNT - 5:119,674; n m

    1. casa
      1. casa habitada, lar
      2. uma construção qualquer
        1. de um palácio
        2. a casa de Deus, o tabérnaculo
      3. qualquer lugar de habitação
        1. do corpo humano como habitação de demônios que o possuem
        2. de tendas, cabanas, e mais tarde, dos ninhos, estábulos, tocas de animais
        3. o lugar onde alguém fixou sua residência, habitação estabelecida de alguém, domicílio
    2. ocupantes de uma casa, todas as pessoas que formam uma família, um lar
      1. família de Deus, da Igreja Cristã, da igreja do Antigo e do Novo Testamento

        linhagem, família, descendentes de alguém

    Sinônimos ver verbete 5867 e 5944


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    ἀνατρέπω


    (G396)
    anatrépō (an-at-rep'-o)

    396 ανατρεπω anatrepo

    de 303 e a raiz de 5157; v

    1. derrubar, arruinar, destruir
    2. subverter

    χάριν


    (G5484)
    chárin (khar'-in)

    5484 χαριν charin

    caso acusativo de 5485 como preposição; prep

    em favor de, para o prazer de

    por, pela amor de

    por esta razão, por esta causa


    Tito 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os cretenses sempre são mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos ①."">Disse algum homem proveniente- de- dentro- deles mesmos (os cretenses), a saber, um profeta deles próprios: "Os cretenses sempre são mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos ①."
    Tito 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G104
    aeí
    ἀεί
    sempre
    (always)
    Advérbio
    G1064
    gastḗr
    γαστήρ
    útero
    (womb)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G2342
    thēríon
    θηρίον
    torcer, girar, dançar, contorcer-se, temer, tremer, trabalhar, estar em angústia, estar com
    (And he waited)
    Verbo
    G2398
    ídios
    ἴδιος
    pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
    (from sinning)
    Verbo
    G2556
    kakós
    κακός
    ser levedado, ser azedo
    (it was leavened)
    Verbo
    G2912
    Krḗs
    Κρής
    ()
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G4396
    prophḗtēs
    προφήτης
    nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    (prophet)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G5100
    tìs
    τὶς
    alguém, uma certa pessoa
    (something)
    Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
    G5583
    pseústēs
    ψεύστης
    mentiroso
    (a liar)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G692
    argós
    ἀργός
    um filho de Gade
    (and Areli)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    ἀεί


    (G104)
    aeí (ah-eye')

    104 αει aei

    de um nome primário arcaico (aparentemente significa duração continuada); adv

    1. perpetuamente, incessantemente
    2. invariavelmente, em toda e qualquer situação: quando de acordo com as circunstâncias algo é ou deve ser feito outra vez

    γαστήρ


    (G1064)
    gastḗr (gas-tare')

    1064 γαστηρ gaster

    de derivação incerta; n f

    1. barriga, ventre
    2. ventre, útero
    3. estômago
      1. um glutão; guloso, pessoa que se comporta como se fosse todo estômago

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    θηρίον


    (G2342)
    thēríon (thay-ree'-on)

    2342 θηριον therion

    diminutivo do mesmo que 2339; TDNT - 3:133,333; n n

    animal

    animal selvagem, besta selvagem, besta

    metáf. um ser bruto,lascivo, selvagem, feroz

    Sinônimos ver verbete 5846 e 5930


    ἴδιος


    (G2398)
    ídios (id'-ee-os)

    2398 ιδιος idios

    de afinidade incerta; adj

    1. que me pertence, próprio, peculiar a si mesmo

    κακός


    (G2556)
    kakós (kak-os')

    2556 κακος kakos

    aparentemente, uma palavra primária; TDNT - 3:469,391; adj

    1. de uma natureza perversa
      1. não como deveria ser
    2. no modo de pensar, sentir e agir
      1. baixo, errado, perverso

        desagradável, injurioso, pernicioso, destrutivo, venenoso

    Sinônimos ver verbete 5908


    Κρής


    (G2912)
    Krḗs (krace)

    2912 Κρης Kres

    de 2914; n pr m

    1. cretense, habitante da ilha de Creta

    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar

    προφήτης


    (G4396)
    prophḗtēs (prof-ay'-tace)

    4396 προφητης prophetes

    de um composto de 4253 e 5346; TDNT - 6:781,952; n m

    1. nos escritos gregos, intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas
    2. alguém que, movido pelo Espírito de Deus e, por isso, seu instrumento ou porta-voz, solenemente declara aos homens o que recebeu por inspiração, especialmente aquilo que concerne a eventos futuros, e em particular tudo o que se relaciona com a causa e reino de Deus e a salvação humana
      1. os profetas do AT, tendo predito o reino, obras e morte, de Jesus, o Messias.
      2. de João, o Batista, o arauto de Jesus, o Messias
      3. do profeta ilustre que os judeus esperavam antes da vinda do Messias
      4. o Messias
      5. de homens cheios do Espírito de Deus, que pela sua autoridade e comando em palavras de relevância defendem a causa de Deus e estimulam a salvação dos homens
      6. dos profetas que apareceram nos tempos apostólicos entre cristãos
        1. estão associados com os apóstolos
        2. discerniram e fizeram o melhor pela causa cristã e previram determinados eventos futuros. (At 11:27)
        3. nas assembléias religiosas dos cristãos, foram movidos pelo Santo Espírito para falar, tendo capacidade e autoridade para instruir, confortar, encorajar, repreender, sentenciar e motivar seus ouvintes
    3. poeta (porque acreditava-se que os poetas cantavam sob inspiração divina)
      1. de Epimênides (Tt 1:12)

    τὶς


    (G5100)
    tìs (tis)

    5101 τις tis

    τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

    Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

    Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

    ψεύστης


    (G5583)
    pseústēs (psyoos-tace')

    5583 ψευστης pseustes

    de 5574; TDNT - 9:594,1339; n m

    mentiroso

    quem perde a confiança

    homem falso e sem fé


    ἀργός


    (G692)
    argós (ar-gos')

    692 αργος argos

    de 1 (como partícula negativa) e 2041; TDNT - 1:452,76; adj

    1. livre de labor, em lazer
    2. preguiçoso, evitando o trabalho que deve realizar

    Sinônimos ver verbete 5814


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Tito 1: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Este testemunho é verdadeiro; por esta causa, repreende-os ① severamente, a fim de que sejam sãos em a Fé ②,
    Tito 1: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G156
    aitía
    αἰτία
    causa
    (cause)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G1651
    elénchō
    ἐλέγχω
    habitantes de Gesur
    (of Geshuri)
    Adjetivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G227
    alēthḗs
    ἀληθής
    então
    (Then)
    Advérbio
    G2443
    hína
    ἵνα
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3141
    martyría
    μαρτυρία
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Joram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G4102
    pístis
    πίστις
    (faith)
    Substantivo - feminino acusativo singular
    G5198
    hygiaínō
    ὑγιαίνω
    pingo
    (stacte)
    Substantivo
    G664
    apotómōs
    ἀποτόμως
    uma cidade próxima a Hebrom em Judá
    (and Aphekah)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    αἰτία


    (G156)
    aitía (ahee-tee'-a)

    156 αιτια aitia

    do mesmo que 154; n f

    1. causa, razão
    2. motivo por que alguém merece punição, crime
    3. indiciação, acusação

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἐλέγχω


    (G1651)
    elénchō (el-eng'-kho)

    1651 ελεγχω elegcho

    de afinidade incerta; TDNT - 2:473,221; v

    1. sentenciar, refutar, confutar
      1. generalmente com implicação de vergonha em relação à pessoa sentenciada
      2. por meio de evidências condenatórias, trazer à luz, expor
    2. achar falta em, corrigir
      1. pela palavra
        1. repreender severamente, ralhar, admoestar, reprovar
        2. exigir prestacão de contas, mostrar para alguém sua falta, exigir uma explicação
      2. pela ação
        1. castigar, punir

    Sinônimos ver verbete 5884


    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἀληθής


    (G227)
    alēthḗs (al-ay-thace')

    227 αλητης alethes

    de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

    1. verdadeiro
    2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

    ἵνα


    (G2443)
    hína (hin'-ah)

    2443 ινα hina

    provavelmente do mesmo que a primeira parte de 1438 (pela idéia demonstrativa, cf 3588); TDNT - 3:323,366; conj

    1. que, a fim de que, para que

    μαρτυρία


    (G3141)
    martyría (mar-too-ree'-ah)

    3141 μαρτυρια marturia

    de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

    1. testemunho
      1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

        o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πίστις


    (G4102)
    pístis (pis'-tis)

    4102 πιστις pistis

    de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

    1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
      1. relativo a Deus
        1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
      2. relativo a Cristo
        1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
      3. a fé religiosa dos cristãos
      4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
    2. fidelidade, lealdade
      1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

    ὑγιαίνω


    (G5198)
    hygiaínō (hoog-ee-ah'-ee-no)

    5198 υγιαινω hugiaino

    de 5199; TDNT - 8:308,1202; v

    1. estar são, estar bem, estar com boa saúde
    2. metáf.
      1. de cristãos cujas opiniões estão livres de qualquer contaminação de erro
      2. de alguém que mantém favor e é forte

    ἀποτόμως


    (G664)
    apotómōs (ap-ot-om'-oce)

    664 αποτομως apotomos

    de um derivado de um comparativo de 575 e temno (cortar); TDNT - 8:106,1169; adv

    1. brutamente, precipitadamente
    2. rispidamente, severamente, bruscamente

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Tito 1: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Não dando atenção às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens (aqueles homens que estão voltando- as- costas e- se- desviando- para- longe- de a verdade).
    Tito 1: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1785
    entolḗ
    ἐντολή
    ordem, comando, dever, preceito, injunção
    (commandments)
    Substantivo - Feminino no Plural genitivo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2451
    Ioudaïkós
    Ἰουδαϊκός
    sabedoria
    (of wisdom)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3454
    mŷthos
    μῦθος
    discurso, palavra, dito
    (to myths)
    Substantivo - Dativo Masculine Plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G4337
    proséchō
    προσέχω
    levar a, trazer para perto
    (Beware)
    Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G444
    ánthrōpos
    ἄνθρωπος
    homem
    (man)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G654
    apostréphō
    ἀποστρέφω
    virar; desviar
    (you shall turn away from)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular


    ἐντολή


    (G1785)
    entolḗ (en-tol-ay')

    1785 εντολη entole

    de 1781; TDNT - 2:545,234; n f

    1. ordem, comando, dever, preceito, injunção
      1. aquilo que é prescrito para alguém em razão de seu ofício
    2. mandamento
      1. regra prescrita de acordo com o que um coisa é feita
        1. preceito relacionado com a linhagem, do preceito mosaico a respeito do sacerdócio
        2. eticamente usado dos mandamentos da lei mosaica ou da tradição judaica

    Sinônimos ver verbete 5918


    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    Ἰουδαϊκός


    (G2451)
    Ioudaïkós (ee-oo-dah-ee-kos')

    2451 ιουδαικος Ioudaikos

    de 2453; TDNT - 3:356,372; adj

    1. judeu

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    μῦθος


    (G3454)
    mŷthos (moo'-thos)

    3454 μυθος muthos

    talvez do mesmo que 3453 (da idéia de instrução); TDNT - 4:762,610; n m

    1. discurso, palavra, dito
    2. narrativa, estória
      1. narrativa verdadeira
      2. ficção, fábula
        1. invenção, falsidade


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    προσέχω


    (G4337)
    proséchō (pros-ekh'-o)

    4337 προσεχω prosecho

    de 4314 e 2192; v

    1. levar a, trazer para perto
      1. trazer um navio à terra, e simplesmente atracar, aportar
    2. mudar a mente para, tentar ser solícito
      1. a uma pessoa ou algo: cuidar, prover para
    3. assistir a si mesmo, i.e., dar atênção a si mesmo
      1. dar atênção a, ter cuidado
    4. aplicar-se a, concentrar-se em, segurar ou apegar-se a uma pessoa ou uma coisa
      1. ser dado ou dedicado a
      2. devotar pensamento e esforço a

    ἄνθρωπος


    (G444)
    ánthrōpos (anth'-ro-pos)

    444 ανθρωπος anthropos

    de 435 e ops (o semblante, de 3700); com cara de homem, i.e. um ser humano; TDNT - 1:364,59; n m

    1. um ser humano, seja homem ou mulher
      1. genericamente, inclui todos os indivíduos humanos
      2. para distinguir humanos de seres de outra espécie
        1. de animais e plantas
        2. de Deus e Cristo
        3. dos anjos
      3. com a noção adicionada de fraqueza, pela qual o homem é conduzido ao erro ou induzido a pecar
      4. com a noção adjunta de desprezo ou piedade desdenhosa
      5. com referência às duas natureza do homem, corpo e alma
      6. com referência à dupla natureza do homem, o ser corrupto e o homem verdadeiramente cristão, que se conforma à natureza de Deus
      7. com referência ao sexo, um homem
    2. de forma indefinida, alguém, um homem, um indivíduo
    3. no plural, povo
    4. associada com outras palavras, ex. homem de negócios

    ἀποστρέφω


    (G654)
    apostréphō (ap-os-tref'-o)

    654 αποστρεφω apostrepho

    de 575 e 4762; TDNT - 7:719,1093; v

    1. virar; desviar
      1. tirar algo de alguém
      2. não permitir que alguém faça aliança com outra pessoa
      3. induzir ao erro
    2. voltar, retornar, trazer de volta
      1. colocar uma espada de volta na sua bainha
      2. Judas devolvendo dinheiro ao templo
    3. desviar-se, voltar, retornar
    4. desviar-se de, desertar

    Tito 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Em verdade, todas as comidas são puras para os puros; mas, para aqueles homens tendo sido contaminados e (os quais são) descrentes- infiéis, nada é puro; ao contrário, tem sido contaminado até- mesmo o entendimento e a consciência deles.
    Tito 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G2513
    katharós
    καθαρός
    porção, parcela
    (the smooth part)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3392
    miaínō
    μιαίνω
    tingir com outra cor, colorir
    (they should be defiled)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 3ª pessoa do plural
    G3563
    noûs
    νοῦς
    cálice n m
    (And the cup)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3762
    oudeís
    οὐδείς
    uma habitante (mulher) do Carmelo
    (Carmelitess)
    Adjetivo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4893
    syneídēsis
    συνείδησις
    consciência de algo
    (conscience)
    Substantivo - Feminino no Singular genitivo
    G571
    ápistos
    ἄπιστος
    firmeza, fidelidade, verdade
    (and his truth)
    Substantivo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    καθαρός


    (G2513)
    katharós (kath-ar-os')

    2513 καθαρος katharos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:413,381; adj

    1. limpo, puro
      1. fisicamente
        1. purificado pelo fogo
        2. numa comparação, como uma vinha limpa pela poda e bem preparado para carregar de frutas
      2. num sentido levítico
        1. limpar, o uso do que não é proibido, que não torna impuro
      3. eticamente
        1. livre de desejo corrupto, de pecado e culpa
        2. livre de qualquer mistura com o que é falso; genuíno, sincero
        3. sem culpa, inocente
        4. limpo de culpa de algo

    Sinônimos ver verbete 5840 e 5896


    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μιαίνω


    (G3392)
    miaínō (me-ah'-ee-no)

    3392 μιαινω miaino

    talvez verbo primário; TDNT - 4:644,593; v

    1. tingir com outra cor, colorir
    2. manchar, poluir, sujar, contaminar, ficar sujo
      1. manchar com pecados

    Sinônimos ver verbete 5864 e 5910


    νοῦς


    (G3563)
    noûs (nooce)

    3563 νους nous

    provavelmente da raiz de 1097; TDNT - 4:951,636; n m

    1. mente, incluindo igualmente as faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir, julgar, determinar
      1. faculdades mentais, entendimento
      2. razão no sentido mais estreito, como a capacidade para verdade espiritual, os poderes superiores da alma, a faculdade de perceber as coisas divinas, de reconhecer a bondade e de odiar o mal
      3. o poder de ponderar e julgar sobriamente, calmamente e imparcialmente

        um modo particular de pensar e julgar, i.e, pensamentos, sentimentos, propósitos, desejos

    Sinônimos ver verbete 5917



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὐδείς


    (G3762)
    oudeís (oo-dice')

    3762 ουδεις oudeis incluindo feminino ουδεμια oudemia e neutro ουδεν ouden

    de 3761 e 1520; pron

    1. ninguém, nada

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    συνείδησις


    (G4893)
    syneídēsis (soon-i'-day-sis)

    4893 συνειδησις suneidesis

    1. de uma forma prolongada de 4894; TDNT - 7:898,1120; n f
    2. consciência de algo

      alma como diferenciadora entre o que é moralmente bom e mal, impulsando para fazer o primeiro e evitar o último, glorificando um, condenando o outro

      1. consciência

    ἄπιστος


    (G571)
    ápistos (ap'-is-tos)

    571 απιστος apistos

    de 1 (como partícula negativa) e 4103; TDNT - 6:174,849; adj

    1. infiel, incrédulo, (que não é confiável, desleal)
    2. incrível
      1. de coisas
    3. incrédulo, descrente
      1. sem confiança (em Deus)

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    Tito 1: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    A Deus eles professam ① ter conhecido, mas, com as obras deles, O negam, sendo abomináveis, e descrentes- desobedientes, e, para toda a boa obra, reprovados.
    Tito 1: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    66 d.C.
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G18
    agathós
    ἀγαθός
    de boa constituição ou natureza.
    (good)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2316
    theós
    θεός
    Deus
    (God)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3670
    homologéō
    ὁμολογέω
    (Nifal) ser posto ou impelido num ou para um canto, esconder-se de vista, ser
    (do be removed into a corner)
    Verbo
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4314
    prós
    πρός
    pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
    (of Mezahab)
    Substantivo
    G545
    apeithḗs
    ἀπειθής
    ()
    G720
    arnéomai
    ἀρνέομαι
    negar
    (shall deny)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Médio - 3ª pessoa do singular
    G947
    bdelyktós
    βδελυκτός
    esmagar, rejeitar, pisar
    (will we tread them under)
    Verbo
    G96
    adókimos
    ἀδόκιμος
    não resistindo a teste, não aprovado
    (a depraved)
    Adjetivo - Masculino no Singular acusativo


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀγαθός


    (G18)
    agathós (ag-ath-os')

    18 αγαθος agathos

    uma palavra primitiva; TDNT 1:10,3; adj

    1. de boa constituição ou natureza.
    2. útil, saudável
    3. bom, agradável, amável, alegre, feliz
    4. excelente, distinto
    5. honesto, honrado

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    θεός


    (G2316)
    theós (theh'-os)

    2316 θεος theos

    de afinidade incerta; um deus, especialmente (com 3588) a divindade suprema; TDNT - 3:65,322; n m

    1. deus ou deusa, nome genérico para deidades ou divindades
    2. Deus, Trindade
      1. Deus, o Pai, primeira pessoa da Trindade
      2. Cristo, segunda pessoa da Trindade
      3. Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade
    3. dito do único e verdadeiro Deus
      1. refere-se às coisas de Deus
      2. seus conselhos, interesses, obrigações para com ele
    4. tudo o que, em qualquer aspecto, assemelha-se a Deus, ou é parecido com ele de alguma forma
      1. representante ou vice-regente de Deus
        1. de magistrados e juízes

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὁμολογέω


    (G3670)
    homologéō (hom-ol-og-eh'-o)

    3670 ομολογεω homologeo

    de um composto da raiz de 3674 e 3056; TDNT - 5:199,687; v

    1. dizer a mesma coisa que outro, i.e., concordar com, consentir
    2. conceder
      1. não rejeitar, prometer
      2. não negar
        1. confessar
        2. declarar
        3. confessar, i.e., admitir ou declarar-se culpado de uma acusação
    3. professar
      1. declarar abertamente, falar livremente
      2. professar a si mesmo o adorador de alguém

        louvar, celebrar


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πρός


    (G4314)
    prós (pros)

    4314 προς pros

    forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

    em benefício de

    em, perto, por

    para, em direção a, com, com respeito a


    ἀπειθής


    (G545)
    apeithḗs (ap-i-thace')

    545 απειθης apeithes

    de 1 (como partícula negativa) e 3982; TDNT - 6:10,818; adj

    1. não persuasível, não submisso, desobediente, obstinado

    ἀρνέομαι


    (G720)
    arnéomai (ar-neh'-om-ahee)

    720 αρνεομαι arneomai

    talvez de 1 (como partícula negativa) e a voz média de 4483; TDNT - 1:469,79; v

    1. negar
    2. negar alguém
      1. negar a si mesmo
        1. desconsiderar os seus próprios interesses ou provar falso para si mesmo
        2. agir de modo inteiramente diferente em relação a si mesmo
    3. negar, abnegar, repudiar
    4. não aceitar, rejeitar, recusar algo oferecido

    βδελυκτός


    (G947)
    bdelyktós (bdel-ook-tos')

    947 βδελυκτος bdeluktos

    de 948; TDNT - 1:598,103; adj

    1. abominável, detestável

    ἀδόκιμος


    (G96)
    adókimos (ad-ok'-ee-mos)

    96 αδοκιμος adokimos

    de 1 (como partícula negativa) e 1384; TDNT 2:255,181; adj

    1. não resistindo a teste, não aprovado
      1. propriamente usado para metais e moedas
    2. aquilo que quando testado, não é aprovado tal como deveria
      1. desqualificado para, desaprovado, falso, espúrio, condenado